Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: PSIQUIATRIA
A IDADE DE INÍCIO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE E SUA ASSOCIAÇÃO COM O QUADRO
CLÍNICO EM ADULTOS
RAFAEL GOMES KARAM
PORTO ALEGRE
2008
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: PSIQUIATRIA
Dissertação de Mestrado
A IDADE DE INÍCIO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE E SUA ASSOCIAÇÃO COM O QUADRO
CLÍNICO EM ADULTOS
Rafael Gomes Karam
Orientador: Prof. Dr. Paulo Silva Belmonte de Abreu
Porto Alegre, dezembro de 2008
2
ads:
3
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Paulo Abreu, por me abrir as portas do mundo científico.
Obrigado pela tua aceitação e confiança.
Ao Dr. Eugenio Grevet, que apesar de não ser formalmente o meu co-
orientador, trabalhou comigo desde o início deste projeto com apoio e incentivo.
Obrigado por emprestar a tua inteligência e criatividade ao meu trabalho.
Ao Prof. Dr. Claiton Bau, pelo amor e competência com que viaja pela
ciência. Obrigado pela disponibilidade e dedicação que tiveste para com este
projeto.
Ao Prof. Dr. Luis Rohde, pela excelência com que coordena o PRODAH, e
pela importante participação na elaboração do artigo científico.
Ao PRODAH-A: nestes anos de convivência aprendi muito com vocês. Para
mim é um honra fazer parte deste time. Agradeço aos colegas Carlos Salgado,
Eduardo Vitola, Felipe Picon, Gregory Zeni, Katiane Kalil, Marcelo Victor e Nyvia
Sousa. Agradeço em especial à colega Nyvia, que com amizade e companheirismo
trilhou comigo o caminho do mestrado.
Aos colegas Aline Fischer, Christiane Ribas, Flávio Vicente e Thiago Pianca
pelo trabalho que realizaram.
Aos pacientes, pelos ensinamentos e por sua paciência.
3
4
Agradecimentos especiais
Aos meus pais, Paulo Ronaldo e Maria Zilma – a quem dedico esta conquista –
pelo amor, dedicação e incentivo que sempre me deram, por acreditarem no meu
potencial, e por estarem perto sempre que precisei. Aos meus irmãos, Sabrina e
Leonardo, por sua amizade e apoio: obrigado por vibrarem comigo. À Carolina, meu
amor, pela companheira que és: obrigado por fazer os meus dias mais felizes. Aos
meus amigos Daniel Spritzer e Mauro Leite: obrigado por fazerem com que eu os
confunda com minha família. Aos meus amigos, que participaram dos bons e maus
momentos da minha vida – nem sempre estamos perto fisicamente, mas sempre levo
vocês comigo.
4
5
Lista de abreviaturas
5-HTT - Gene da Proteína Transportadora de Serotonina
ADHD - Attention Deficit/Hyperactivity Disorder
ADRA2A - Gene do Receptor Adrenérgico Alfa-2A
AOC - Age of Onset Criteria
APA - American Psychiatric Association
ASRS - Adult Self-Report Scale
CID-10 - Classificação Internacional de Doenças, Décima Edição
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
DAT1 - Gene do Transportador da Dopamina
DβH - Gene da Dopamina β Hidroxilase
DRD4 - Gene do Receptor Dopaminérgico D4
DRD5 - Gene do Receptor Dopaminérgico D5
DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition
EEG - Eletroencefalograma
FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
FIPE - Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos
GAD - Generalized Anxiety Disorder
HCPA - Hospital de Clínicas de Porto Alegre
HTR1B - Gene do Receptor 1B de Serotonina
IQ - Intelligence Quotient
IRB - Institutional Review Board
K-SADS-E - Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia - Epidemiologic
Version 5
M.I.N.I. - Mini International Neuropsychiatric Interview
OCD - Obsessive-Compulsive Disorder
ODD - Oppositional Defiant Disorder
5
6
OHRP - Office for Human Research Protection
OMS - Organização Mundial da Saúde
PBA - Paulo Belmonte-de-Abreu
PRONEX - Programa de Apoio a Núcleos de Excelência
RS - Rio Grande do Sul
SCID-IV - Structured Clinical Interview for DSM-IV
SD - Standard Deviation
SNAP-IV - Swanson, Nolan and Pelham Rating Scale - version IV
SNAP25 - Gene da Proteína Associada ao Sinaptossoma de 25 kDa
SPSS - Statistical Package for the Social Sciences
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
USA - United States of America
WAIS-R - Wechsler Adult Intelligence Scale - Revised
WHO - World Health Organization
6
7
Sumário
Lista de abreviaturas........................................................................................... 05
1. Introdução...................................................................................................... 08
2. Revisão da literatura...................................................................................... 10
2.1. Caracterização do TDAH no adulto....................................................... 10
2.2. Diagnóstico............................................................................................ 14
2.2.1. Evolução histórica do diagnóstico............................................. 14
2.2.2. Sistemas atuais de classificação................................................ 16
2.2.3. Critério de idade de início .......................................................... 17
3. Justificativa ................................................................................................... 22
4. Objetivos ....................................................................................................... 23
5. Metodologia .................................................................................................. 24
6. Considerações éticas.................................................................................... 25
7. Referências da introdução e da revisão da literatura.................................... 26
8. Artigo............................................................................................................. 34
9. Discussão ..................................................................................................... 40
10. Referências da discussão........................................................................... 43
11. Anexos......................................................................................................... 44
Anexo A - Critérios diagnósticos do CID-10 para o transtorno hipercinético 44
Anexo B - Critérios diagnósticos do DSM-IV para o TDAH........................... 45
Anexo C - K-SADS......................................................................................... 46
Anexo D - SNAP-IV........................................................................................ 54
Anexo E - Escalas auto-aplicadas de Barkley............................................... 55
Anexo F - Termo de consentimento............................................................... 62
7
8
1. Introdução
Ao longo de sua história, o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(TDAH) passou por grandes transformações em nível conceitual, sendo que o
conhecimento sobre o mesmo evoluiu substancialmente. Atualmente existem
pesquisas sobre o TDAH em todo mundo, trazendo evoluções em diversas áreas
como neurobiologia, genética, epidemiologia e neuroimagem. Um fato que
colaborou para estes avanços foi a criação de critérios diagnósticos operacionais,
que possibilitaram uma maior acurácia no diagnóstico. Entretanto, ainda existem
controvérsias em relação aos atuais critérios diagnósticos. Dois temas recebem as
principais críticas: a falta de critérios ajustados para a população adulta, já que
foram baseados no comportamento de crianças; e a necessidade de uma idade
limite (7 anos) para que o prejuízo dos sintomas do TDAH esteja presente (critério
de idade de início).
O critério de idade de início foi introduzido através de uma decisão de comitê,
que objetivava facilitar o diagnóstico diferencial com problemas relacionados ao
estresse escolar e a sentimentos de inadequação. Entretanto, quando os trabalhos
de campo do DSM-IV foram realizados, evidenciou-se que o critério excluía uma
grande porcentagem de indivíduos com TDAH. Apesar disso, este critério foi
mantido na revisão do DSM-IV em 2000. Desde as pesquisas de campo, vários
estudos investigaram a validade e a consistência do mesmo em crianças e adultos.
Em crianças, não foi demonstrado que houvesse diferenças significativas quanto ao
prejuízo e características clínicas quando se comparavam indivíduos com inicio
precoce e tardio tanto em amostras clínicas como populacionais. Em adultos, ainda
há uma carência de informações quanto à influência da idade de início sobre o
TDAH e seus desfechos. Além disso, muitos estudos apresentavam limitações
importantes na metodologia utilizada. Dentre estas, a mais importante é a limitação
8
9
do tamanho amostral, que dificulta comparações entre os grupos nas características
de baixa prevalência.
O objetivo deste trabalho se concentra na investigação, em indivíduos
adultos com TDAH, da validade do critério de idade de início e sua influência na
apresentação clínica.
9
10
2. Revisão da literatura
2.1. Caracterização do TDAH no adulto
O TDAH é uma entidade clínica caracterizada por um padrão persistente de
prejuízo causado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade (APA,
1994). O indivíduo adulto com TDAH pode apresentar-se com um estilo de vida
desorganizado e caótico, com dificuldades em diversas áreas, como desempenho
educacional, relacionamentos sociais e afetivos, atividades profissionais e condução
de veículos (Spencer et al., 2002; Montano, 2004; Barkley et al., 2006). Trata-se de
um problema relevante de saúde pública (Lesesne et al., 2000) e representa um
grande custo econômico para pacientes, familiares e sociedade. Em 2005, Matza et
al. estimaram um custo para o sistema de saúde americano em torno de 4,7 bilhões
de dólares para mulheres e 8,5 bilhões de dólares para homens com TDAH.
Naquele país, os portadores de TDAH gastam em média os mesmos valores em
medicação que pacientes com depressão maior (Hinnenthal et al., 2005).
O TDAH é de um dos transtornos psiquiátricos mais comuns na infância e
sua prevalência varia conforme os critérios diagnósticos utilizados para sua
caracterização. Sua prevalência mundial é estimada em 5,29% em pessoas com
menos de 18 anos (Polanczyk et al., 2007). A prevalência do transtorno em adultos
foi estimada em 4,4% na população dos Estados Unidos (Kessler et al., 2006) e
entre 1% e 2,5% na população holandesa (Kooij et al., 2005). Um estudo
internacional realizado nas Américas, Europa e no Oriente Médio revelou que a
prevalência em adultos era de 3,4% e que países de baixa renda tinham uma
prevalência menor (1,9%) do que países com maior renda (4,2%) (Fayyad et al.,
2007).
Com relação ao gênero, o TDAH parece afetar na mesma proporção homens
e mulheres. Contudo, há uma grande variabilidade dependendo do tipo de amostra
10
11
estudada. Nos estudos clínicos com crianças, a maioria dos indivíduos afetados são
do sexo masculino, numa proporção de 6:1 a 9:1. Porém, estudos populacionais na
infância apresentam uma proporção mais equilibrada (2:1) (APA,1994; Gaub e
Carlson, 1997; Graetz et al., 2005). Esta diferença se deve possivelmente a um viés
de seleção nas amostras clínicas, já que nesta faixa etária, a procura por
atendimento ocorre principalmente por comportamentos disruptivos que são mais
comuns nos meninos. Em adultos, as amostras clínicas e populacionais apresentam
uma razão próxima a 1:1 (Biederman et al., 1994). Isso acontece porque a procura
por tratamento em adultos é devido, principalmente, a prejuizos no trabalho e na
vida acadêmica, e essas dificuldades afetam homens e mulheres na mesma
proporção (Biederman et al., 2004).
O início do transtorno se dá precocemente na vida do indivíduo. Durante
muito tempo acreditou-se que o TDAH fosse uma entidade que acometia crianças,
desaparecendo na adolescência ou no início da idade adulta. No entanto, nas
últimas décadas evidenciou-se que o TDAH é um transtorno psiquiátrico de início na
infância que pode persistir ao longo de toda a vida do indivíduo acometido (Weiss et
al., 1979; Mannuzza et al., 1998; Wender, 1995; Biederman & Faraone, 2004). A
persistência do TDAH na vida adulta oscila entre 50% a 70% dos casos. Contudo, a
permanência dos prejuízos nesta faixa etária pode chegar a 90% dos indivíduos
apesar da ausência do diagnóstico formal (Biederman et al., 2000; Faraone et al.,
2006c).
Pacientes com TDAH apresentam uma prevalência maior de comorbidades
do que pessoas sem TDAH. São exemplos os transtornos de conduta, de oposição
e desafio, de personalidade anti-social, decorrentes do uso de substâncias,
depressão maior e bipolaridade (McGough et al., 2005; Biederman et al., 2006;
Grevet et al., 2006). Este padrão de risco para comorbidades é semelhante em
11
12
adultos e crianças (Biederman et al., 1994; Biederman, 2004). De modo geral, cerca
de 70% dos indivíduos com TDAH apresentam pelo menos outra patologia
psiquiátrica (Biederman et al., 1993; Murphy e Barkley, 1996).
O TDAH é um transtorno clínico heterogêneo de etiologia multifatorial, sendo
resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais (Spencer et al.,
2002; Biederman, 2005). As evidências atuais obtidas a partir de estudos de
neuroimagem, neuropsicologia e neuroquimícos, além dos estudos genéticos, têm
sugerido fortemente o envolvimento de anormalidades nos circuitos fronto-estriatais
na fisiopatologia do TDAH (Bush et al., 2005; Kieling et al., 2008). De acordo com
essas investigações, o lobo frontal (córtex frontal e pré-frontal), os núcleos da base,
especificamente o striatum (caudado) e o globo pálido, parecem ter volume e
atividade diminuídos em pacientes com esta patologia. Há evidências muito
robustas para se considerar o TDAH um atraso do neurodesenvolvimento normal.
Um estudo conduzido por Shaw et al. (2007), acompanhou 223 pacientes com
TDAH e 223 controles dos 6 até os 17 anos. Nos dois grupos foram realizados
estudos seriados por ressonância magnética estrutural que demonstraram que
indivíduos com TDAH apresentavam um atraso na maturação do córtex pré-frontal
quando comparado com controles, e que este atraso tendia a se resolver no início
da idade adulta. Pacientes com TDAH apresentavam um padrão peculiar de
maturação no qual o córtex motor primário maturava mais rapidamente do que o
córtex pré-frontal lateral (responsável pela inibição cognitiva de estímulos)
acarretando em um aumento na atividade motora disrruptiva. O contrário foi
observado nos controles onde o sistema regulador maturava anteriormente.
No que se refere aos neurotransmissores implicados, evidências
farmacológicas e de estudos com animais favoreceram inicialmente a teoria
dopaminérgica do TDAH, onde um déficit de dopamina nas regiões corticais e do
12
13
striatum seria responsável pela manifestação dos sintomas desse transtorno (Levy,
1991). Posteriormente, refinamentos dessa teoria passaram a incluir as funções
noradrenérgicas (Swanson et al., 1998), uma vez que as regiões implicadas na
fisiopatologia do TDAH são ricas tanto em dopamina como em noradrenalina
(Faraone e Biederman, 1998; Biederman e Spencer, 1999). Além disso, a eficácia
clínica dos estimulantes usados no tratamento do TDAH provavelmente depende de
alterações em funções dopaminérgicas e noradrenérgicas (Seeman e Madras,
1998). Atualmente, acredita-se que o sistema serotoninérgico também esteja
implicado na fisiopatologia do TDAH, principalmente na desatenção (Grevet et al.,
2007).
A importância dos fatores genéticos na sua gênese é sustentada por estudos
familiares, em gêmeos e de genética molecular. A média da herdabilidade do TDAH
é uma das mais altas entre os transtornos psiquiátricos, e fica ao redor de 0,75
(Faraone et al., 2000; Wilens et al., 2004; Biederman, 2005). Diversos genes têm
sido propostos como candidatos no TDAH; entre eles, genes dos sistemas
dopaminérgico, noradrenérgico e serotoninérgico. São exemplos o gene do receptor
D4 de dopamina (DRD4), do receptor D5 (DRD5), da proteína transportadora de
dopamina (DAT1), do receptor adrenérgico alfa-2A (ADRA2A), da enzima
dopamina-beta hidroxilase (DβH), da proteína transportadora de serotonina (5-HTT),
do receptor 1B de serotonina (HTR1B) e o gene da proteína associada ao
sinaptossoma de 25 kDa (SNAP25) (Roman et al., 2003; Mick e Faraone, 2008;
Albayrak et al., 2008). No entanto, nenhum dos genes investigados até o momento
parece ser suficiente ou necessário para o desenvolvimento do transtorno.
Fatores ambientais também foram implicados, incluindo a exposição do feto
ao tabaco e ao álcool, baixo peso ao nascer, adversidades psicossociais, e
presença do TDAH em um progenitor (Mick et al., 2002; Biederman, 2005).
13
14
2.2. Diagnóstico
O diagnóstico do TDAH é fundamentalmente clínico, com base em critérios
do DSM-IV ou da CID-10 (Wilens et al., 2004). Exames de neuroimagem,
neurofisiológicos (EEG) e testes neuropsicológicos são ferramentas diagnósticas
promissoras, mas ainda estão reservadas para ambientes de pesquisa, uma vez
que não há nenhum achado que seja patognomônico do TDAH (Toone, 2004;
Wilens et al., 2004; Furman, 2005).
O diagnóstico do TDAH é categórico, sendo necessário estabelecer um
ponto de corte acima do qual os sintomas constituiriam uma síndrome específica. A
idéia do continuum supõe que existem níveis de comprometimento que ocorrem
virtualmente em qualquer pessoa; porém, com menor freqüência e/ou impacto que
em portadores de TDAH (Wender, 1995).
2.2.1. Evolução histórica do diagnóstico
A primeira observação do que hoje é chamado de TDAH pode ter sido
descrita em 493 A.C. por Hipócrates, que escreveu sobre crianças rápidas e
inquietas, porém com baixa tenacidade. Hipócrates teria atribuído esta condição a
uma sobreposição do fogo sobre a água (Adams, 1849). O quadro também não
escapou aos olhos de William Shakespeare, que fez referência a malady of
attention (doença da atenção) em King Henry VIII (Mash e Barkley, 2003).
A primeira descrição do TDAH como ele é visto nos dias de hoje data de
1798, através de Alexander Crichton, que descreveu uma síndrome muito parecida
com o TDAH com predomínio de desatenção conforme os critérios atuais do DSM-
IV (Palmer & Finger, 2001). Posteriormente, o pediatra inglês George Still
descreveu uma síndrome em crianças que tinham dificuldade para manter a
14
15
atenção e que eram demasiadamente ativas. Os sintomas foram atribuídos a um
defeito de controle moral (Still, 1902).
O interesse nesse transtorno apareceu nos Estados Unidos devido a uma
epidemia de encefalite, por volta de 1918. As crianças que sobreviviam a essa
infecção freqüentemente apresentavam seqüelas neurológicas, incluindo retardo
mental e sintomas de desatenção e hiperatividade. Porém, alguns anos depois,
observou-se casos de crianças que apresentavam uma síndrome semelhante,
porém não tinham relato de encefalite, tampouco de retardo mental. Essa síndrome
foi chamada de lesão cerebral mínima (Kessler, 1980).
Entre as décadas de 1950 e 1970, o foco deslocou-se da etiologia e rumou
para uma melhor caracterização do comportamento de hiperatividade e do pouco
controle de impulso, refletida em termos como hyperkinetic impulse disorder ou
hyperactive child syndrome (Burks, 1960; Chess, 1960). Em 1968, foi lançado o
DSM-II (APA), e sob a forte influência da psicanálise, todos os transtornos da
infância foram descritos como reações. No caso do TDAH, foi descrito como “A
reação hipercinética da infância” (Doyle, 2004). No DSM-III (APA, 1980), foram
estabelecidos critérios operacionais para a síndrome, e o transtorno de déficit de
atenção, como era chamado, foi categorizado através da presença ou ausência de
hiperatividade. Desatenção e hiperatividade eram representados em dois domínios
separados, e era possível obter-se o diagnóstico pela presença dos sintomas em
apenas uma das dimensões (Rohde, 2008). O conceito do transtorno modificou-se
no DSM-III-R (APA; 1986), quando foi proposto agrupar todos os sintomas em um
único domínio, contendo ainda impulsividade. Os critérios utilizados atualmente são
oriundos do DSM-IV (APA, 1994), e da CID-10 (OMS, 1993), e serão descritas com
detalhes na seção abaixo.
15
16
2.2.2. Sistemas atuais de classificação
A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial
da Saúde (OMS, 1993) (Anexo A) e o Manual Diagnóstico e Estatístico dos
Transtornos Mentais (DSM-IV) da Associação Norte-Americana de Psiquiatria (APA,
1994) (Anexo B) são atualmente os dois sistemas classificatórios mais utilizados na
psiquiatria. O DSM-IV é utilizado na grande maioria das pesquisas científicas em
TDAH, devido a sua maior operacionalidade. Quando comparados em relação ao
TDAH, a descrição e o nome do transtorno não são os mesmos nos dois manuais
diagnósticos.
Em 1994, no DSM-IV (APA), desatenção e hiperatividade/impulsividade
foram listados em dois domínios diferentes. O diagnóstico do TDAH passou a ser
feito através da presença de sintomas em um dos domínios ou em ambos (6 ou
mais dos 9 sintomas de desatenção e/ou 6 ou mais dos 9 sintomas de
hiperatividade), resultando em três possibilidades de subtipos: predominantemente
desatento, predominantemente hiperativo, e combinado. Segundo o DSM-IV, para o
diagnóstico ser realizado, os sintomas precisam estar associados a prejuízo
funcional em 2 áreas de funcionamento, além do prejuízo funcional ter iniciado
antes dos 7 anos de idade (critério de idade de início). O foco do presente trabalho,
o critério da idade de início, vem sendo criticado por diversos pesquisadores em
todo mundo (Applegate et al., 1997; Rohde et al., 2000; Hesslinger et al., 2003;
Faraone et al., 2006a,b) e será examinado com mais detalhes no item 2.2.3.
Na CID-10 (1993), onde recebe o nome genérico de Transtorno
Hipercinético, apresenta critérios mais restritivos, exigindo a presença simultânea
de sintomas de desatenção e hiperatividade para o estabelecimento do diagnóstico
de Perturbação da Atividade e Atenção (F90.0) inserido no grupo dos Transtornos
Hipercinéticos (F90). A utilização de diferentes critérios diagnósticos é uma das
16
17
principais razões para discrepâncias nas estimativas de prevalência do transtorno
(Polanczyk et al., 2007), e um conceito mais unificado do TDAH nos próximos
sistemas classificatórios trará avanços na prática clínica e nas pesquisas sobre o
transtorno (Rohde, 2008).
No diagnóstico do adulto, uma mudança que se faz necessária nas futuras
classificações nosológicas é a validação de perfis clínicos para essa faixa etária,
pois os critérios atuais são baseados nos comportamentos de crianças (Rohde,
2008).
Outras duas dificuldades aparecem para realizar o diagnóstico no adulto:
primeiro, os sintomas do TDAH podem parecer-se com os de vários outros
transtornos mentais. É necessário considerar o diagnóstico diferencial com
depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias,
esquizofrenia e transtornos de personalidade (McArdle, 2004). Por outro lado, a
maior parte desses transtornos também pode ser associada ao TDAH, podendo
dificultar o diagnóstico do mesmo (McArdle, 2004; Montano, 2004). Somado a isso,
temos a identificação relativamente recente desse transtorno, que provavelmente
faz com que ele seja menos divulgado do que outros transtornos mentais, tanto
entre a população geral quanto entre os profissionais de saúde mental (Fischer et
al., 2007).
2.2.3. Critério de idade de início
Como já foi mencionado, atualmente tanto o DSM-IV como a CID-10
possuem em seus critérios obrigatórios uma idade de início limite para o TDAH.
Entretanto, os manuais diferem na forma em que exigem o critério. Para o DSM-IV,
é necessário que os sintomas causem prejuízo significativo antes dos 7 anos de
idade, enquanto que a CID-10 exige um início dos sintomas do TDAH (transtorno
hipercinético) antes dos 6 anos de idade, sem mencionar a idade do prejuízo.
17
18
Embora seja amplamente aceito que o TDAH frequentemente surge em um
momento precoce na infância, esta definição para uma idade de início dos
sintomas/prejuízo tem sido motivo de estudo e questionamento (Barkley e
Biederman,1997; Faraone et al., 2006a,b; Rohde, 2008; Todd et al., 2008).
A idade de início limite como critério foi implementada pela primeira vez
nessas edições dos manuais, através da decisão de um comitê formado para criar
os critérios diagnósticos, porém não houve embasamento em pesquisa científica.
Clinicamente, acreditava-se que o critério de idade de início facilitaria o diagnóstico
diferencial entre o TDAH e o surgimento tardio de problemas de comportamento
e/ou desatenção relacionados a estresse escolar ou sentimentos de inadequação
(Barkley, 1982; Sergeant, 1988). Além disso, o desenvolvimento de guidelines para
pesquisas tinha como objetivo classificar uma síndrome mais homogênea (Barkley e
Biederman, 1997).
Embora a validade desse critério não tenha sido testada de nenhuma forma,
tanto a CID-10 quanto o DSM-IV adotaram esta idéia.
Em 1997, através dos estudos de campo do DSM-IV, Applegate et al.
concluíram que o critério de idade de início para o TDAH servia apenas para as
crianças com o subtipo hiperativo - o mais raro entre os 3 - e que utilizando a idade
limite, 18% das crianças com o subtipo combinado e 43% com o subtipo desatento
não seriam diagnosticadas. Outro achado importante deste estudo foi o fato de não
ter existido diferença no perfil de comorbidade e no grau de severidade entre os
indivíduos que iniciaram antes ou depois dos 7 anos de idade. Estes resultados
questionaram a validade do critério de idade de início, e alertaram para o risco de
redução da acurácia no diagnóstico do TDAH, principalmente para os subtipos
combinado e desatento.
18
19
A partir do estudo de Applegate, o critério de idade de início foi estudado em
várias partes do mundo, sendo os estudos iniciais realizados com crianças. Rohde
et al. (2000) examinaram o critério de idade de início em adolescentes de Porto
Alegre. No estudo, foram comparados indivíduos com TDAH de início antes dos 7
anos (início precoce - TDAH completo pelo DSM-IV), de início após os 7 anos (início
tardio – possuiam critérios para TDAH pelo DSM-IV, com exceção do critério de
idade de início), e indivíduos sem TDAH. Eles verificaram que os adolescentes com
TDAH de início precoce e de início tardio possuíam escores significativamente
maiores de sintomatologia de desatenção, de prejuízo pelos sintomas, e de
comorbidade com comportamento disruptivo, do que os adolescentes sem TDAH.
No entanto os dois grupos de indivíduos com TDAH não diferiram significativamente
em nenhuma variável. Em outro estudo, com 1422 crianças e adolescentes
(Willoughby et al., 2000), foi analisado o critério de idade de início em relação ao
subtipo de TDAH. No subtipo combinado, iniciar antes dos 7 anos foi associado com
maior risco de comorbidade com transtorno disruptivo do comportamento, e de
utilização de serviços de saúde mental. Nos indivíduos com o subtipo desatento não
houve diferença entre os grupos que iniciaram antes ou depois dos 7 anos.
Connor et al. (2003) encontraram que, em crianças, a idade de início estava
associada com perfis diferentes de comorbidades. Enquanto crianças com início
precoce apresentaram maiores escores de transtornos externalizantes, as de início
tardio mostraram-se mais associadas com transtornos internalizantes, tais como
sintomas de depressão e ansiedade.
Em adultos, os estudos clínicos existentes até o momento não identificaram
diferenças entre os grupos com diferentes idades de início do TDAH. O primeiro
estudo sobre idade de início em adultos foi realizado em 2003 por Hesslinger et al.,
entretanto os 50 indivíduos de sua amostra tiveram o início dos sintomas após os 6
19
20
anos de idade. Com isso, os dois grupos criados foram predominantemente de
indivíduos com início tardio. Neste trabalho, foi avaliado o nível de psicopatologia e
perfil de comorbidades, sem encontrar diferenças.
Faraone et al. (2006a,b) realizaram os estudos mais importantes em adultos
até o momento. Objetivando investigar a validade do diagnóstico em adultos com
TDAH que tiveram o início do prejuízo causado pelos sintomas após os 7 anos de
idade (início tardio), bem como a validade do diagnóstico em adultos com história
crônica de 3 ou mais sintomas de desatenção, ou 3 ou mais sintomas de
hiperatividade, sem ter preenchido critérios para o TDAH em nenhum momento de
suas vidas (TDAH subclínico). Foram então separados 4 grupos: TDAH precoce
(n=127), TDAH tardio (n=79), TDAH subclínico (n=41), e controles sem TDAH
(n=123). Foram avaliados o perfil neuropsicológico (Faraone et al., 2006a), prejuízo
funcional, perfil de comorbidades psiquiátricas, e padrão de transmissão familiar
(Faraone et al., 2006b). Observou-se que os indivíduos com início precoce e tardio
tiveram diferentes escores em relação aos subclínicos e aos controles, porém não
diferiram entre si. Estes estudos sugeriram que o diagnóstico em pacientes com
início tardio do TDAH é válido, aumentando porém as críticas sobre o atual critério
de idade de início.
O critério de idade de início também foi estudado em relação a sua
associação com a resposta ao tratamento. Foi analisada uma amostra de crianças e
adultos com início precoce e tardio, e evidenciou-se que os indivíduos com início
precoce não tinham uma melhor resposta ao metilfenidato que os de início tardio
(Reinhardt et al., 2007).
Além do debate sobre a validade do diagnóstico dos indivíduos que iniciam o
TDAH após os 7 anos, outra crítica ao critério de idade de início coloca que o viés
de lembrança (recall bias) pode piorar ainda mais a acurácia do diagnóstico
20
21
(Mannuzza et al., 2002). A situação seria mais grave em adultos, onde o tempo
decorrido desde o início do transtorno é maior (Todd et al., 2008).
Green et al. (1991) mostraram que a lembrança exata da idade de início dos
sintomas pelos pais tinha confiabilidade apenas moderada após o período de 1 ano.
Em estudos de coorte recente, familiares e pacientes (crianças e adolescentes com
TDAH) mostraram tendência a relatar idades de início mais tardias do que as
relatadas 5 anos antes. Levado isso em conta, 46% dos pacientes não
preencheriam o critério de idade de início na segunda avaliação (Todd et al., 2008).
Em adultos, esta questão toma proporções mais impressionantes. Mannuzza et al.
(2002) encontraram, em um estudo longitudinal, que apenas 27% dos adultos com
um diagnóstico confirmado de TDAH na infância seriam corretamente identificados
como tendo TDAH na infância baseados na avaliação quando adultos.
21
22
3. Justificativa
O TDAH é um transtorno psiquiátrico prevalente e com grande impacto na
saúde pública. O transtorno é intimamente relacionado à infância e adolescência,
tendo a maioria dos estudos nas últimas décadas sido realizados com amostras de
crianças e adolescentes. O número de estudos em adultos vem crescendo
substancialmente nos últimos anos, mas ainda existem muitos avanços que se
fazem necessários para uma melhor caracterização do transtorno nesta população.
As últimas edições dos manuais de classificação nosológicas mais utilizados
em psiquiatria apresentaram como critério necessário para o diagnóstico do TDAH
uma idade limite para o início dos sintomas/prejuízo. A inserção do critério de idade
de início foi feita através de uma decisão de comitê, sem validação científica.
Estudos subseqüentes apresentaram resultados que apontam para uma não
validade deste critério.
De qualquer maneira, a ampla maioria dos estudos até o momento foram
realizados com pacientes que iniciaram o prejuízo com o TDAH antes dos sete anos
de idade. Com isso, faz-se necessário uma maior investigação e caracterização do
grupo de indivíduos com TDAH de início tardio. A presença de diferentes
apresentações poderá sugerir a necessidade de diferentes abordagens para o
diagnóstico e tratamento.
22
23
4. Objetivos
4.1. Objetivo Geral
Avaliar se existem diferenças clínicas relevantes entre os pacientes adultos
que iniciaram o prejuízo pelo TDAH antes e depois dos 7 anos.
4.2. Objetivos Específicos
a) Verificar se o perfil dos pacientes adultos que iniciam o TDAH após os 7
anos é compatível com um quadro clínico esperado para o transtorno.
b) Caracterizar o grupo de pacientes adultos que iniciam o prejuízo com o
TDAH após os sete anos de idade.
23
24
5. Metodologia
5.1. Delineamento do estudo
Trata-se de um estudo transversal com amostragem por conveniência.
5.2. Amostra
Os dados coletados são provenientes de uma amostra constituída por
pacientes do Ambulatório de Déficit de Atenção/Hiperatividade de adultos do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
5.3. Critérios de inclusão
a) Diagnóstico de TDAH na infância e na vida adulta (foi flexibilizado o critério
de idade de início, permitindo o início do prejuízo até os 12 anos de idade);
b) Idade acima de 18 anos;
c) Capacidade de entender o termo de consentimento livre e esclarecido,
bem como a sua aceitação e assinatura.
5.4. Critérios de exclusão
a) Doença neurológica que afete a cognição (epilepsia, seqüela de acidente
vascular cerebral, e doenças degenerativas);
b) Transtorno psicótico atual ou no passado;
c) Quociente de Inteligência < 70 (Kaplan et al., 1991).
24
25
6. Considerações éticas
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de
Clinicas de Porto Alegre (n°07-126). Os pacientes ingressaram no estudo mediante
aceitação prévia, participaram de maneira voluntária e assinando um termo de
consentimento livre e esclarecido aprovado pelo comitê de ética do hospital (Anexo
F).
25
26
7. Referências bibliográficas da introdução e da revisão da literatura
Adams F. From Hippocrates: Aphorisms. In The Genuine Works of Hippocrates
(Translated from greek by Francis Adams). London, 1849.
Albayrak O, Friedel S, Schimmelmann BG, Hinney A, Hebebrand J. Genetic aspects in
attention-deficit/hyperactivity disorder. J Neural Transm 2008; 115:305-15.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders. Second Edition (DSM-II). Washington DC: American Psychiatric
Association; 1968.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders. Third Edition (DSM-III). Washington DC: American Psychiatric
Association; 1980.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders. Third Edition-Revised (DSM-III-R). Washington DC: American Psychiatric
Association; 1986.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders. Fourth Edition (DSM-IV). Washington DC: American Psychiatric
Association; 1994.
Applegate B, Lahey B, Hart E, Biederman J, Hynd G, Barkley R, et al: Validity of the age
of onset criterion for attention-deficit/hyperactivity disorder: A report from the DSM-IV
field trials. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 1997; 36:1211-21.
Barkley RA. Specific guidelines for defining hyperactivity in children. In: Advances in
Clinical Child Psychology, Vol 5. Lahey BB, Kazdin AE, eds. New York: Plenum,
1982.
Barkley RA, Biederman J: Toward a broader definition of the age-of-onset criterion for
attention-deficit hyperactivity disorder [see complements]. J Am Acad Chid Adolesc
Psychiatry 1997; 36: 1204-10.
26
27
Barkley RA, Fischer M, Smallish L, et al. Young adult outcome of hyperactive children:
adaptive functioning in major life activities. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry
2006; 45:192-202.
Biederman J, Faraone SV, Spencer T, Wilens T, Normand D, Lapey KA, Mick E,
Lehman BK, Doyle A. Patterns of psychiatric comorbidity, cognition, and
psychosocial functioning in adults with attention deficit hyperactivity disorder. Am J
Psychiatry 1993; 150:1792-8.
Biederman J, Faraone SV, Spencer T, Wilens T, Mick E, Lapey KA. Gender differences
in a sample of adults with attention deficit hyperactivity disorder. Psychiatry Res
1994; 53:13-29.
Biederman J, Spencer T. Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) as a
noradrenergic disorder. Biol Psychiatry 1999; 46:1234-42.
Biederman J, Mick E, Faraone SV. Age-dependent decline of symptoms of attention
deficit hyperactivity disorder: impact of remission definition and symptom type. Am J
Psychiatry 2000; 157:816-8.
Biederman J. Impact of comorbidity in adults with attention-deficit/hyperactivity disorder.
J Clin Psychiatry 2004; 65 Suppl 3:3-7.
Biederman J, Faraone SV. Attention deficit hyperactivity disorder: a worldwide concern.
J Nerv Ment Dis 2004; 192:453-4.
Biederman J, Faraone SV, Monuteaux MC, Bober M, Cadogen E. Gender effects on
attention-deficit/hyperactivity disorder in adults, revisited. Biol Psychiatry 2004;
55:692-700.
Biederman J. Attention-deficit/hyperactivity disorder: a selective overview. Biol
Psychiatry 2005; 57:1215-20.
27
28
Biederman J, Monuteaux MC, Mick E, Spencer T, Wilens TE, Silva JM, Snyder LE,
Faraone SV. Young adult outcome of attention deficit hyperactivity disorder: a
controlled 10-year follow-up study. Psychol Med 2006; 36:167-79.
Burks, H. The hyperkinetic child. Exceptional Children 1960; 27,18.
Bush G, Valera EM, Seidman LJ. Functional neuroimaging of attention-
deficit/hyperactivity disorder: a review and suggested future directions. Biol
Psychiatry 2005; 57:1273-84.
Chess, S. Diagnose and treatment of the hyperactive child. New York State Journal of
Medicine 1960; 60, 2379-85.
Connor EC, Edwards G, Fletcher KE, Baird J, Barkley RA, Steingard RJ. Correlates of
comorbid psychopathology in children with ADHD. J Am Acad Child Adolesc
Psychiatry 2003; 42:193-200.
Doyle R. The history of adult attention-deficit/hyperactivity disorder. Psychiatr Clin North
Am 2004; 27:203-14.
Faraone SV, Biederman J. Neurobiology of attention-deficit hyperactivity disorder. Biol
Psychiatry 1998; 44:951-8.
Faraone SV, Biederman J, Spencer T, Wilens T, Seidman LJ, Mick E, Doyle AE.
Attention-deficit/hiperactivity disorder in adults: an overview. Biol Psychiatry 2000;
48:9-20.
Faraone SV, Biederman J, Doyle A, Murray K, Petty C, Adamson JJ, Seidman L:
Neuropsychological studies of late onset and subthreshold diagnoses of adult
attention-deficit/hyperactivity disorder. Biol Psychiatry 2006a; 60:1081-7.
Faraone SV, Biederman J, Spencer TJ, Mick E, Murray K, Petty C, et al. Diagnosing
adult ADHD: are late onset and subthreshold diagnoses valid? Am J Psychiatry
2006b; 163:1720-9.
28
29
Faraone SV, Biederman J, Mick E. The age-dependent decline of attention deficit
hyperactivity disorder: a meta-analysis of follow-up studies. Psychol Med 2006c;
36:159-65.
Fayyad J, De Graaf R, Kessler R, Alonso J, Angermeyer M, Demyttenaere K, De
Girolamo G, Haro JM, Karam EG, Lara C, Lepine JP, Ormel J, Posada-Villa J,
Zaslavsky AM, Jin R. Cross-national prevalence and correlates of adult attention-
deficit hyperactivity disorder. Br J Psychiatry 2007; 190:402-9.
Fischer AG, Bau CH, Grevet EH, Salgado CA, Victor MM, Kalil KL, Sousa NO, Garcia C,
Belmonte-de-Abreu P. The role of comorbid major depressive disorder in the clinical
presentation of adult ADHD. J Psychiatr Res 2007; 41:991-6.
Furman L. What is attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD)? J Child Neurol 2005;
20:994-1003.
Gaub M, Carlson CL. Gender differences in ADHD: a meta-analysis and critical review.
J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 1997; 36:1036-45.
Graetz BW, Sawyer MG, Baghurst P. Gender differences among children with DSM-IV
ADHD in Australia. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2005; 44:159-68.
Green S, Loeber R, Lahey BB. Stability of mothers´ recall of the age of onset of their
child´s attention and hyperactivity problems. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry
1991; 30:135-7.
Grevet EH, Bau CH, Salgado CA, Fischer AG, Kalil K, Victor MM, Garcia CR, Sousa
NO, Rohde LA, Abreu PB. Lack of gender effects on subtype outcomes in adults with
attention-deficit/hyperactivity disorder. Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci 2006;
256:311-9.
Grevet EH, Marques FZ, Salgado CA, Fischer AG, Kalil KL, Victor MM, Garcia CR,
Sousa NO, Belmonte-de-Abreu P, Bau CH. Serotonin transporter gene
29
30
polymorphism and the phenotypic heterogeneity of adult ADHD. J Neural Transm
2007; 114:1631-6.
Hesslinger B, Tebartz van Elst L, Mochan F, Ebert D. Attention deficit hyperactivity
disorder in adults – early vs. late onset in a retrospective study. Psychiatry Res 2003;
119:217-23.
Hinnenthal JA, Perwien AR, Sterling KL. A comparison of service use and costs among
adults with ADHD and adults with other chronic diseases. Psychiatr Serv 2005; 56:
1593-9.
Kaplan E, Fein D, Morris R, Delis DC. WAIS-R: manual. San Antonio: The Psychological
Corporation, 1991.
Kessler, J. W. History of minimal brain dysfunction. Handbook of minimal brain
dysfunctions: A critical view (pp. 18–52). New York: 1980.
Kessler RC, Adler L, Barkley R, Biederman J, Conners CK, Demler O, Faraone. SV,
Greenhill LL, Howes MJ, Secnik K, Spencer T, Ustun TB, Walters EE, Zaslavsky AM.
The prevalence and correlates of adult ADHD in the United States: results from the
National Comorbidity Survey Replication. Am J Psychiatry 2006; 163:716-23.
Kieling C, Goncalves RR, Tannock R, Castellanos FX. Neurobiology of attention deficit
hyperactivity disorder. Child Adolesc Psychiatr Clin N Am 2008; 17:285-307.
Kooij JJ, Buitelaar JK, van den Oord EJ, Furer JW, Rijnders CA, Hodiamont PP. Internal
and external validity of attention-deficit hyperactivity disorder in a population-based
sample of adults. Psychol Med 2005; 35:817-27.
Lesesne C, Abramowitz A, Perou R, Brann E. Attention deficit/hyperactivity disorder: A
public health research agenda, 2000. Disponível em:
<http://www.cdc.gov/ncbddd/adhd/dadphra.htm> Acesso em 14 set. 2008.
Levy F. The dopamine theory of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). Aust N Z
J Psychiatry 1991; 25:277-83.
30
31
McArdle P. Attention-deficit hyperactivity disorder and life-span development. Br J
Psychiatry 2004; 184:468-9.
Mash EJ, Barkley RA. Child Psychopathology (2nd ed.). New York: Guilford
Publications, 2003.
Mannuzza S, Klein RG, Bessler A, Malloy P, LaPadula M. Adult psychiatric status of
hyperactive boys grown up. Am J Psychiatry 1998; 155:493-8.
Mannuzza S, Klein RG, Klein DF, Bessler A, Shrout P. Accuracy of adult recall of
childhood attention deficit hyperactivity disorder. Am J Psychiatry 2002; 159:1882-8.
Matza LS, Paramore C, Prasad M. A review of the economic burden of ADHD. Cost Eff
Resour Alloc 2005; 3:5.
Mick E, Biederman J, Prince J, Fisher MJ, Faraone SV. Impact of low birth weight on
attention-deficit hyperactivity disorder. J Dev Behav Pediatr 2002; 23:16-22.
Mick E, Faraone SV. Genetics of attention deficit hyperactivity disorder. Child Adolesc
Psychiatr Clin N Am 2008; 17:261-84.
McGough JJ, Smalley SL, McCracken JT, Yang M, Del'Homme M, Lynn DE, Loo S.
Psychiatric comorbidity in adult attention deficit hyperactivity disorder: findings from
multiplex families. Am J Psychiatry 2005; 162:1621-7.
Montano B. Diagnosis and treatment of ADHD in adults in primary care. J Clin
Psychiatry 2004; 65:18-21.
Murphy K, Barkley RA. Attention Deficit Hyperactivity Disorder Adults: Comorbidities and
Adaptive Impairments. Comp Psychiatry 1996; 37:393-401.
Organização Mundial da Saúde. CID-10 Classificação de transtornos mentais e de
comportamento: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Genebra: OMS; 1993.
Palmer ED, Finger S. An early description of ADHD (Inattention Subtype): Dr. Alexander
Crichton and ‘Menatl Restlessness’ (1798). Child Psychol Psychiatry Review 2001;
2:66-73.
31
32
Polanczyk G, Lima MS, Horta BL, Biederman J, Rohde LA. The Worldwide Prevalence
of ADHD: A systematic review and metaregression analysis. Am J Psychiatry 2007;
164:942–8.
Reinhardt MC, Benetti L, Victor MM, Grevet EH, Belmonte-de-Abreu P, Faraone SV,
Rohde LA. Is age-at-onset criterion relevant for the response to methylphenidate in
attention-deficit/hyperactivity disorder? J Clin Psychiatry 2007; 68:1109-16.
Rohde LA, Biederman J, Zimmermann H, Schmitz M, Martins S, Tramontina S.
Exploring ADHD age-of-onset criterion in Brazilian adolescents. Eur Child Adolesc
Psychiatry 2000; 9: 212-8.
Rohde LA. Is there a need to reformulate ADHD criteria in future classification systems?
Child Adolesc Psychiatr Clin N Am 2008; 17:405-20.
Roman T, Schmitz M, Polanczyk GV, Eizirik M, Rohde LA, Hutz MH. Is the alpha-2A
adrenergic receptor gene (ADRA2A) associated with attention-deficit/hyperactivity
disorder? Am J Med Genet B Neuropsychiatr Genet 2003; 120:116-20.
Seeman P, Madras BK. Anti-hyperactivity medication: methylphenidate and
amphetamine. Mol Psychiatry 1998; 3:386-96.
Sergeant J RDC for hyperactivity/attention disorder. In: Attention Deficit Disorder:
Criteria, Cognition, Intervention. Bloomingdale LM, Sergeant J, eds. New York:
Pergamon, 1988.
Shaw P, Eckstrand K, Sharp W, Blumenthal J, Lerch JP, Greenstein D, Clasen L, Evans
A, Giedd J, Rapoport JL. Attention-deficit/hyperactivity disorder is characterized by a
delay in cortical maturation. Proc Natl Acad Sci U S A 2007; 104:19649-54.
Spencer T, Biederman J, Wilens T, Faraone, SV. Overview and neurobiology of
Attention-deficit/hyperactivity disorder. J Clin Psychiatry 2002; 63:3-9.
Still G. The Goulstonian lectures on some abnormal physical conditions in children.
Lecture 1. Lancet 1902; 1:1008–82.
32
33
Swanson JM, Sergeant JA, Taylor E, Sonuga-Barke EJ, Jensen PS, Cantwell DP.
Attention-deficit hyperactivity disorder and hyperkinetic disorder. Lancet 1998; 351:
429-33.
Todd RD, Huang H, Henderson CA. Poor utility of the age of onset criterion for DSM-IV
attention deficit/hyperactivity disorder: recommendations for DSM-V and ICD-11. J
Child Psychol Psychiatry 2008; 49: 942-9.
Toone B. Attention deficit hyperactivity disorder in adulthood. J Neurol Neurosurg
Psychiatry 2004; 75:523-5.
Weiss G, Hetchman L, Perlman T, Hopkins J, Wener A. Hyperactives as young adults.
Arch Gen Psychiatry 1979; 36: 675-81.
Wender PH. Attention-Deficit Hyperactivity Disorder in adults. New York: Oxford
University Press, 1995.
Wilens TE, Faraone SV, Biederman J. Attention-deficit/hyperactivity disorder in adults.
JAMA 2004; 292:619-23.
Willoughby MT, Curran PJ, Costello EJ, Angold A. Implications of early versus late onset
of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms. J Am Acad Child Adolesc
Psychiatry 2000; 39:1512-9.
33
34
8. Artigo
Late-onset ADHD in adults: milder, but still dysfunctional
Aceito para publicação no Journal of Psychiatric Research.
34
Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional
Rafael G. Karam
a
, Claiton H.D. Bau
a,c,
*
, Carlos A.I. Salgado
a
, Katiane L.S. Kalil
a
, Marcelo M. Victor
a
,
Nyvia O. Sousa
a
, Eduardo S. Vitola
a
, Felipe A. Picon
a
, Gregory D. Zeni
a
, Luis A. Rohde
b
,
Paulo Belmonte-de-Abreu
a,b
, Eugenio H. Grevet
a
a
ADHD Outpatient Program Adult Division, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brazil
b
Department of Psychiatry, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil
c
Department of Genetics, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves, 9500, 91501-970 Porto Alegre, RS, Brazil
article info
Article history:
Received 19 July 2008
Received in revised form 27 September
2008
Accepted 2 October 2008
Available online xxxx
Keywords:
Attention-deficit/hyperactivity disorder
Adults
Age of onset
Diagnosis
Clinical profile
Diagnostic criteria
abstract
Objective: The requirement in classificatory systems that some impairment from attention-deficit/hyper-
activity disorder (ADHD) symptoms starts before 7 years of age (age of onset of impairment criteria
AOC) has been harshly criticized. Although there is evidence that late-onset ADHD is a valid diagnosis,
little is known about the role of age of onset of impairment on the clinical profile of adult patients.
Methods: The diagnoses of 349 adults with ADHD followed DSM-IV criteria. ADHD and oppositional defi-
ant disorder (ODD) were evaluated with the K-SADS-E, and other comorbidities with the SCID-IV and the
MINI. Subjects were divided in early and late-onset groups (age of onset of impairment between 7 and
12 years old). The effect of age of onset over clinical and demographic characteristics was tested by
regression models.
Results: Late-onset subjects were diagnosed later (P = 0.04), had a lower frequency of problems with
authority and discipline (P = 0.004), and lower scores in SNAP-IV (P < 0.001) and in Barkley’s scale for
problems in areas of life activities (P = 0.03). On the other hand, late-onset patients presented a higher
prevalence of comorbid general anxiety disorder (GAD) (P = 0.01). Both groups had a similar profile in
the remaining comorbidities and sociodemographic characteristics.
Conclusions: This study provides initial evidence that adults with late-onset ADHD have less severity,
lower frequency of externalizing symptoms and increased comorbidity with GAD, but similar profile in
other comorbidities. In addition, the data suggest that late-onset patients have a higher probability of
delayed diagnosis despite the significant impairment of their condition.
Ó 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
1. Introduction
Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is highly pre-
valent in children, adolescents and adults all over the world and
in different cultures (Kessler et al., 2006; Kooij et al., 2005;
Polanczyk and Rohde, 2007; Polanczyk et al., 2007). The diagnostic
and statistical manual for mental disorders 4th edition requires
the presence of several inattentive and/or hyperactive/impulsive
symptoms associated with impairment in at least two areas of
the person’s life for diagnosing ADHD (American Psychiatric Asso-
ciation, 1994). In addition, some of these symptoms should be
present and causing impairment before the age of 7. These diag-
nostic criteria are applicable for children, adolescents and adults.
Among all ADHD diagnostic criteria, the age of onset of impair-
ment has been the most criticized (McGee et al., 1992; Applegate
et al., 1997; Barkley and Biederman, 1997; Rohde et al., 2000;
Willoughby et al., 2000; Hesslinger et al., 2003; Faraone et al.,
2006a,b; Reinhardt et al., 2007; Todd et al., 2008). Results from
DSM-IV field trials have demonstrated that only a percentage of
cases fulfilling ADHD criteria had their illness onset before the
age of seven. By sustaining the age of onset criterion, 18% of the
subjects with the combined subtype would not have been diag-
nosed, while the lack of diagnosis would be around 43% in the inat-
tentive subtype (Applegate et al., 1997). Subsequent studies
(Rohde et al., 2000; Willoughby et al., 2000) failed to show any dif-
ferences in impairment between those children fulfilling the whole
criteria (full ADHD) and those lacking the age of onset criterion
(AOC).
On the other hand, it was previously observed that children ful-
filling the AOC had a higher prevalence of externalizing disorders,
while those without the AOC had a higher prevalence of internal-
izing disorders (Connor et al., 2003). A study with 50 adult outpa-
tients (Hesslinger et al., 2003) failed to find differences regarding
psychopathology or comorbid profile when considering different
ages of onset (but all of them older than 6 years-old). Accordingly,
0022-3956/$34.00 Ó 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
* Corresponding author. Address: Department of Genetics, Instituto de Biociên-
cias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves, 9500, 91501-
970 Porto Alegre, RS, Brazil. Tel.: +55 51 3308 6718; fax: +55 51 3308 7311.
E-mail address: [email protected] (C.H.D. Bau).
Journal of Psychiatric Research xxx (2008) xxx–xxx
Contents lists available at ScienceDirect
Journal of Psychiatric Research
journal homepage: www.elsevier.com/locate/jpsychires
ARTICLE IN PRESS
Please cite this article in press as: Karam RG et al., Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional, Journal of Psychiatric Re-
search (2008), doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
35
Faraone et al. (2006a,b) did not find differences in symptom sever-
ity, comorbidity or familial transmission between adult patients
with and without AOC. However, this study focused on differences
among ADHD patients from both age of onset groups and control
subjects. In fact, the number of late-onset patients in previous
studies was relatively small to allow the comparison between early
and late-onset ADHD on the frequency of most comorbid disorders.
In studies of ADHD age of onset, the role of gender has received
little attention. Gender differences in ADHD prevalence throughout
the life span bring questions not yet entirely elucidated. In the
Cohen et al. (1993) work, there is evidence that the decline in
symptoms is higher in males than in females. In the latest group,
there is a constant prevalence through different ages.
Considering all information currently available, there is lack of
sustainability for the AOC. However, little is known about the char-
acterization of adult patients with late-onset ADHD. The objective
of the present study is to evaluate, in a large adult ADHD sample,
whether patients with early-onset or late-onset of both genders
present differences related to the social-economic status, severity
of symptoms and comorbidity profile. The presence of differences
in outcomes would suggest the need for specific diagnostic or man-
agement approaches for each age of onset group.
2. Methods
2.1. Subjects
Subjects enrolled in this study were referred to the ADHD Out-
patient Program Adult Division at the Hospital de Clínicas de Por-
to Alegre (HCPA), which is the teaching hospital of the Federal
University of Rio Grande do Sul, Brazil. Inclusion criteria were:
(a) Native-Brazilian of European descent; (b) age 18 years or older;
(c) fulfillment of DSM-IV ADHD diagnostic criteria (American
Psychiatric Association, 1994), both currently and during child-
hood. Exclusion criteria were the presence of: (a) significant neuro-
logical disease that might affect cognition (e.g., epilepsy, sequelae
of cerebrovascular accidents and degenerative disorders); (b) cur-
rent or past history of psychosis; (c) IQ < 70 (Kaplan et al., 1991).
The project was carried out in accordance with the Declaration of
Helsinki and was approved by the Institutional Review Board
(IRB) of the hospital (IRB # 00000921; OHRP, USA). All patients
signed an informed consent.
2.2. Diagnostic procedures
The diagnostic procedures to check DSM-IV criteria for ADHD
were based in a three-step procedure: (a) clinical interview with
the patient conducted by a trained psychiatrist; (b) application of
the Portuguese version of the K-SADS-E to check current and past
ADHD and ODD diagnoses (Mercadante et al., 1995); (c) review of
each diagnosis derived through the K-SADS-E in a clinical commit-
tee chaired by an experienced psychiatrist (PBA), as already de-
scribed (Rohde, 2002; Grevet et al., 2005). Therefore, findings
generated by the KSADS-E applied in this study are not used as a
final diagnosis; they are also confirmed in a clinical committee
using DSM-IV criteria. Questions about symptomatology originally
designed for children were adapted for adults (Grevet et al., 2005).
Subjects needed to fulfill all DSM-IV criteria for ADHD with the
exception of age of onset of impairment. The interviewers in this
research were psychiatrists extensively trained in the application
of this research protocol. The Kappa coefficients for the K-SADS-E
ADHD diagnosis and subtypes during childhood and adulthood
were all above 0.9 (Grevet et al., 2005). Similarly to our results,
Magnússon et al. (2006) have also shown that the K-SADS has good
interrater reliability and construct validity when applied to adults.
The structured clinical interview for DSM-IV (American Psychiatric
Association, 1994) (SCID-IV) was carried out to evaluate current
and lifetime comorbid psychiatric disorders (First et al., 1998).
The diagnoses of conduct and anti-social personality disorder were
performed with the appropriate sections of the mini-international
neuropsychiatric interview (M.I.N.I.) (Sheehan et al., 1998). The
vocabulary and block design subtests of the Wechsler adult intelli-
gence scale revised (WAIS-R) (Wechsler, 1981) were used to
evaluate the cognitive performance.
2.3. Measures
A comprehensive protocol for the investigation of sociodemo-
graphic and medical history was applied for all subjects enrolled
in this study. This protocol was extensively described elsewhere
(Grevet et al., 2006; Kalil et al., 2008). The severity of current ADHD
and oppositional defiant disorder symptoms was assessed by a
Portuguese version of the Swanson, Nolan and Pelham rating scale
version IV (SNAP-IV) (Swanson et al., 2001; Mattos et al., 2006a).
More recently the adult self-report scale (ASRS) has also been vali-
dated
to
Portuguese (Mattos et al., 2006b), and for this reason
started to be used in our study. We now have data on both scales
for 40 patients, and the correlation is very good (r = 0.8; P < 0.0001).
Barkley’s current and childhood symptoms scales (self-report
forms) addressed current and past DSM-IV ADHD symptoms
(Barkley and Murphy, 1998). Additionally, the scale requires that
patients report how often their symptoms interfere in 10 areas of
life activities.
2.4. Age of onset
After the diagnostic interview, the patient and a parent or close
relative who has known the adult patient since he/she was a child
answered independently the Barkley’s scale on current or past
symptoms/impairment related to ADHD. At the end of this scale,
they were also asked to answer: How old was (he/she) when (he/
she) first started having problems because of these symptoms?
This question is similar to those used by others to investigate age
of onset of ADHD (Applegate et al., 1997; Faraone et al., 2006b).
Therefore, patients and close relatives were confronted with rele-
vant aspects of the patient’s disorder before they were asked on
the age when patients started to present the syndrome.
The consensus age of onset was obtained as follows: age of on-
set of impairment was asked for the patient and for a close relative.
The youngest age of symptoms impairment was considered as the
age of onset in this research. The reason is that there is a higher
tendency for biases towards informing older ages than towards
earlier ages (Todd et al., 2008). The study used 12 years as the
upper limit of age of onset, considering the view that ADHD is a
developmental disorder and in order to differentiate ADHD from
other disorders, such as depression and anxiety, which also have
onset during adolescence and include inattention among the list
of symptoms. This decision was also based on the recommenda-
tions of McGough and Barkley (2004) and on the findings suggest-
ing that 83% of patients with ADHD displaying problems with
onset latter than 7 years of age fulfill age of onset until 12 years-
old (see Faraone et al., 2006b).
The sample was divided in two groups: (a) early-onset patients,
fulfilling DSM-IV criteria for ADHD, including age of onset before
the age of 7 years; and (b) late-onset patients, fulfilling all DSM-
IV criteria for ADHD, except the AOC.
2.5. Statistical analyses
To test outcome differences between the two groups, we used a
two-step regression analysis for each dependent variable (clinical
2 R.G. Karam et al. / Journal of Psychiatric Research xxx (2008) xxx–xxx
ARTICLE IN PRESS
Please cite this article in press as: Karam RG et al., Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional, Journal of Psychiatric Re-
search (2008), doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
36
data, psychological and adaptative functioning). Continuous and
categorical outcomes were analyzed by linear and logistic regres-
sion, respectively. The first-step assessed the effect of age of onset,
gender and the interaction between age of onset and gender. If the
interactions were significant, they would be kept in the model,
with the main effect of age of onset and gender evaluated by the
same analysis. In other cases, the interaction terms were removed
to measure more precisely the main effect of age of onset. Since
gender is associated to several comorbidities (Grevet et al., 2006)
and there is some evidence that ADHD severity may be higher in
early-onset patients (Rucklidge and Tannock, 2002), we decided
to include gender and the SNAP-IV inattention and hyperactivity
scores as covariates in all analyses. This strategy also conserva-
tively protected analyses for potential differences in the frequency
of ADHD subtypes between groups.
All tests were two-tailed and significance level was set at 0.05.
The analyses were performed with the SPSS software, version 15.
3. Results
There were no significant age of onset by gender interaction ef-
fects in any variable assessed. Therefore, the interaction terms
were excluded in subsequent analyses leading to the analysis of
the mean effect of age of onset. The main effect of gender was re-
ported elsewhere (Grevet et al., 2006).
3.1. Demographics and medical, adaptative and psychological history
There was no female:male ratio difference between early and
late-onset groups (w = 0.003, P = 0.96). The early-onset ADHD con-
sisted of 47.1% females (n = 82) and 52.9% (n = 92) males, and late-
onset ADHD had 46.8% (n = 82) females and 53.2% (n = 93) males.
The mean age in the general sample was approximately 34 years
and did not differ between groups (t = 1.84, P = 0.07). The two
groups also did not differ in monthly income and years of schooling
(see Table 1).
The assessment of medical history revealed that the early-onset
group received ADHD diagnosis and any psychiatric treatment at
an earlier age than late-onset (t = 2.05, P = 0.04; t = 2.09, P = 0.04,
respectively). Contrastingly, both groups received pharmacological
and psychotherapic treatment at similar frequencies (Table 1).
Both groups displayed similar frequencies of past school prob-
lems, whereas early-onset ADHD had increased reports of prob-
lems with authority and discipline.
Table 1
Demographics and medical, psychological and adaptative history in adults patients
with ADHD by age of onset.
Early-onset Late-onset Analysis
d
(n = 174) (n = 175)
Mean
(±SD)
b
Mean
(±SD)
b
tp
Demographic and medical profile
Age (years) 33.20
(10.80)
35.40
(11.25)
1.84 0.066
Income (minimum wages/month)
a
4.23 (05.66) 6.00 (12.43) 1.60 0.109
Education (years) 13.62
(03.94)
14.23
(03.85)
1.40 0.163
Age at ADHD diagnosis (years) 29.45
(13.37)
32.45
(13.15)
2.05 0.041
Age at first psychiatric treatment
(years)
24.09
(12.74)
27.31
(13.38)
2.09 0.037
n (%)
c
n (%)
c
wp
Previous pharmacological treatment 106 (60.9) 96 (54.9) 0.66 0.416
Previous psychotherapy 100 (57.5) 99 (56.6) 0.00 0.986
Nicotine use (lifetime) 83 (47.70) 71 (40.6) 1.36 0.243
Head traumas 28 (16.10) 24 (13.7) 0.26 0.613
Bone fractures 77 (44.30) 80 (45.7) 0.14 0.704
School problems
Grade repetition 115 (66.10) 114 (65.1) 0.16 0.685
Attendance: suspension 59 (33.90) 46 (26.3) 1.79 0.181
Attendance: expulsion/discharge 24 (13.80) 16 (9.1) 0.97 0.326
Social problems
Authority and discipline 88 (50.60) 57 (32.6) 8.29 0.004
Law and police 24 (13.80) 17 (9.7) 1.34 0.247
Car accidents 78 (44.80) 70 (40) 0.68 0.410
Gender and SNAP-IV inattention and hyperactivity scores were included as covar-
iates in all analyses.
ADHD, attention-deficit/hyperactivity disorder.
a
Number of monthly minimum wages (multiples of the equivalent to 272 US
dollars).
b
Values in table represent means (standard deviation).
c
Frequency (%).
d
For binary outcomes we reported w (Wald chi-square scores) and for contin-
uous outcomes t scores.
Table 3
Lifetime psychiatric diagnoses in adult patients with ADHD by age of onset.
Comorbidities Early-onset Late-onset Analysis
b
(n = 174) (n = 175)
n (%)
a
n (%)
a
wp
Major depression 48 (27.60) 45 (25.70) 0.17 0.683
Bipolar disorder (I and II + ciclotymia) 26 (14.90) 33 (18.90) 1.70 0.193
Anxiety disorders 65 (37.40) 77 (44.00) 2.29 0.130
Panic disorder 6 (05.50) 10 (10.40) 0.25 0.613
Social phobia 16 (14.60) 19 (19.80) 1.97 0.160
OCD 41 (23.60) 33 (18.90) 0.15 0.692
GAD 24 (13.80) 39 (22.30) 6.33 0.012
Alcohol dependence 16 (09.20) 22 (12.60) 1.35 0.245
Alcohol abuse or dependence 26 (14.90) 29 (16.60) 0.36 0.549
Substance dependence 12 (06.90) 6 (03.40) 1.52 0.218
Substance abuse or dependence 19 (10.90) 16 (09.10) 0.005 0.944
ODD 79 (45.40) 70 (40.00) 0.55 0.459
Childhood conduct disorder 41 (23.60) 33 (18.90) 0.35 0.555
Anti-social personality disorder 18 (10.30) 10 (05.70) 1.41 0.234
Gender and SNAP-IV inattention and hyperactivity scores were included as covar-
iates in all analyses.
OCD, obsessive-compulsive disorder; GAD, generalized anxiety disorder; ODD,
oppositional defiant disorder; ADHD, attention-deficit/hyperactivity disorder.
a
Values in table represent frequency (%).
b
For binary outcomes we reported w (Wald chi-square scores) and p values
provided by logistic regression analyses.
Table 2
Severity measures in adult patients with ADHD by age of onset.
Severity measures Early-onset Late-onset Analysis
b
(n = 174) (n = 175)
Mean (±SD)
a
Mean (±SD)
a
tp
Snap-IV scores
Inattention 1.85 (0.54) 1.78 (0.54) À1.16 0.240
Hyperactivity 1.60 (0.71) 1.36 (0.72) À3.18 0.002
Impulsivity 1.65 (0.84) 1.48 (0.88) À1.89 0.059
ODD 1.06 (0.61) 0.81 (0.51) À4.11 <0.001
Total 1.52 (0.46) 1.34 (0.48) À3.65 <0.001
Barkley problem areas
Self-report last 6 months 1.78 (0.56) 1.64 (0.56) À8.89 0.374
Family report last 6 months 1.60 (0.64) 1.39 (0.66) À2.14 0.033
Gender was a covariate in all analyses. SNAP-IV inattention and hyperactivity scores
were included as covariates for Barkley problem areas.
ADHD, attention-deficit/hyperactivity disorder; SNAP-IV, Swanson, Nolan and Pel-
ham rating scale-version IV; ODD, oppositional defiant disorder.
a
Values in table represent means (standard deviation).
b
For continuous outcomes we reported t scores and p values provided by linear
regression analyses.
R.G. Karam et al. / Journal of Psychiatric Research xxx (2008) xxx–xxx
3
ARTICLE IN PRESS
Please cite this article in press as: Karam RG et al., Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional, Journal of Psychiatric Re-
search (2008), doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
37
3.2. Severity measures
Early-onset ADHD had higher SNAP-IV scores of hyperactivity
(t = À3.18, P = 0.002), oppositional defiant disorder (t = À4.11,
P < 0.001) and total impairment (t = À3.65, P < 0.001), and similar
scores of inattention and impulsivity (Table 2). Additionally, they
had also evidences of higher problems in functioning in life activity
for the last 6 months, reported by relatives (Table 2). The groups
did not differ in relation to the prevalence of each ADHD subtype
(w = 2.62, P = 0.11).
3.3. Comorbidities
Generalized anxiety disorder was the only psychiatric comor-
bidity associated to age of onset (higher rates in late-onset)
(w = 6.33, P = 0.01) (Table 3).
4. Discussion
The study of demographic, medical, psychiatric and adaptive
history of adult ADHD subjects according to age of onset of illness
provides initial evidence that approximately half of adults with
ADHD (those with late-onset) have a relatively milder form of
ADHD with delayed diagnosis. However, these individuals have
significant dysfunction, with a similar comorbidity and sociodemo-
graphic profile, including a higher prevalence of anxiety. Another
interesting finding is that the effect of age of onset is similar in
men and women.
Overall, patients from the early-onset group have a more exter-
nalizing profile, which is consistent with findings from Wil-
loughby et al. (2000) and Connor et al. (2003) studies in
children samples. This is the first study in adult ADHD revealing
increased problems with authority and discipline in early-onset
patients. Another finding observed in the present study was that
patients of the early-onset group sought psychiatric treatment
and received the ADHD diagnosis earlier than the late-onset
group. The results suggesting increased severity in hyperactivity
and ODD SNAP-IV scores in early-onset subjects, together with in-
creased problems in areas of life activities reported by relatives
are consistent with previous studies in childhood (McGee et al.,
1992; Applegate et al., 1997) where ADHD children with age of
onset before 7 years were more hyperactive and had more severe
outcomes. These results are in line with results from epidemiol-
ogic studies. Kessler et al. (2007) reviewed the evidence on the
outcomes of early age of onset for several mental disorders.
Early-onset is often found to be associated with greater disorder
severity, persistence, and lack of treatment response. Consistently
with this pattern, symptom severity was shown to be a significant
predictor of ADHD persistence (Kessler et al., 2005). On the other
hand, the increased prevalence of GAD in late-onset ADHD is in
accordance with the results from Connor et al. (2003) in children,
showing that late-onset was associated to increased rates of anx-
iety/depressive symptoms.
The interpretation of the present findings must be considered in
the context of some limitations. Our data cannot be extrapolated
for the general population, since this is a clinical sample of an out-
patient ADHD clinic at a tertiary care hospital. However, the pur-
pose of the present study was to increase the understanding of
the clinical aspects related to different ages of onset, instead of
comparing adult ADHD to a control group. Another limitation re-
fers to insufficient power in the study to compare some less preva-
lent psychiatric comorbidities between groups. The cross-sectional
design of the study also imposed restrictions on the inferences that
can be drawn. The hypotheses concerning the differences in clini-
cal profiles according to different age of onset of ADHD must be
confirmed by additional studies with longitudinal design and by
population-based studies (
Mannuzza et al., 2002).
This
study
provides additional support for recent claims
regarding the validity of ADHD diagnosis in adults with late-on-
set disorder (Barkley and Biederman, 1997; Hesslinger et al.,
2003; Faraone et al., 2006a,b, 2008; Rohde, 2008). A potential
application of knowing clinical aspects associated to late-onset
ADHD is related to evidences suggesting that some subgroups
of patients with ADHD seek for treatment, but do not have their
disorder recognized (Solanto, 2000). For example, ADHD patients
with comorbid major depression seek treatment earlier than
those who not suffer from major depression, but the opportunity
for an early ADHD diagnosis is usually lost (Fischer et al., 2007).
A parallel could be made between early/late-onset ADHD and
major depressive disorder/dysthymia. Dysthymic patients have
a milder and less recognized outcome than depressive individu-
als, despite having a similar load of impairment (Shelton et al.,
1997; Avrichir and Elkis, 2002). Similarly to dysthymic patients,
the group with late-onset ADHD has a milder clinical picture
and less externalizing symptoms, but similar overall impairment.
It is noteworthy that patients with late-onset ADHD have good
response to ADHD treatment (Reinhardt et al., 2007), further
suggesting the diagnostic validity. Taken together, these data
point to the need of further recognition, diagnosis and treatment
for ADHD patients whose problems started latter than 7 years of
age.
Potential conflict of interests
Professor Belmonte-de-Abreu receives research support in the
last 3 years from Bristol-Meyers-Squibb, Pfizer and Janssen-Cilag.
Dr. Grevet is on the speakers’ bureau of Novartis and Janssen-Cilag.
Dr. Rohde was on the speakers’ bureau and/or acted as consultant
for Eli-Lilly, Janssen-Cilag and Novartis in the last 3 years. Cur-
rently, his only industry related activity is taking part of the advi-
sory board/speakers bureau for Eli Lilly and Novartis (less than
U$10,000 per year and reflecting less than 5% of his gross income
per year). The ADHD and Juvenile Bipolar Disorder Outpatient Pro-
grams chaired by him received unrestricted educational and re-
search support from the following pharmaceutical companies in
the last 3 years: Abbott, Bristol-Myers Squibb, Eli-Lilly, Janssen-
Cilag and Novartis.
Contributors
Rafael G. Karam, Claiton H.D. Bau and Eugenio H. Grevet partic-
ipated in the study design and execution, planned the analyses,
performed the statistical analysis, and wrote portions of the
manuscript.
Carlos A.I. Salgado, Luis A. Rohde and Paulo Belmonte-de-Abreu
participated in study design and execution and provided clinical
comments to the manuscript.
Katiane L.S. Kalil, Marcelo M. Victor, Eduardo Vitola, Felipe A.
Picon, Gregory Zeni participated in the data collection and data
analysis and provided comments to the manuscript.
Role of funding source
Funding for this study was provided by the following Brazilian
funding agencies: CNPq, FAPERGS, FIPE-HCPA and PRONEX. These
agencies had no further role in study design; in the collection, anal-
ysis and interpretation of data; in the writing of the report; and in
the decision to submit the paper for publication.
4 R.G. Karam et al. / Journal of Psychiatric Research xxx (2008) xxx–xxx
ARTICLE IN PRESS
Please cite this article in press as: Karam RG et al., Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional, Journal of Psychiatric Re-
search (2008), doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
38
Acknowledgments
This study was supported by Conselho Nacional de Desenvolvi-
mento Científico e Tecnológico (CNPq), Programa de Apoio a Núcl-
eos de Excelência (PRONEX), Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) and Hospital de Clínicas
de Porto Alegre (HCPA). Aline G. Fischer, Christiane R. Garcia, Flávio
Vicente and Luciana Nerung helped in data collection of ADHD
patients.
References
American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental
disorders. fourth ed. (DSM-IV). Washington, DC: American Psychiatric
Association; 1994.
Applegate B, Lahey B, Hart E, Biederman J, Hynd G, Barkley R, et al. Validity of the
age of onset criterion for attention-deficit/hyperactivity disorder: a report from
the DSM-IV field trials. Journal of the American Academy of Child and
Adolescent Psychiatry 1997;36:1211–21.
Avrichir BS, Elkis H. Prevalence and underrecognition of dysthymia among
psychiatric outpatients in São Paulo, Brazil. Journal of Affective Disorders
2002;69:193–9.
Barkley RA, Biederman J. Toward a broader definition of the age-of-onset criterion
for attention-deficit hyperactivity disorder [see complements]. Journal of the
American Academy of Child and Adolescent 1997;36:1204–10.
Barkley RA, Murphy KR. Attention deficit hyperactivity disorder: a handbook for
diagnosis and treatment. second ed. New York: The Guilford Press; 1998.
Cohen P, Cohen J, Kasen S, Velez CN, Hartmark C, Johnson J, et al. An epidemiological
study of disorders in late childhood and adolescence–I. Age- and gender-
specific prevalence. Journal of Child Psychology and Psychiatry
1993;34:851–67.
Connor EC, Edwards G, Fletcher KE, Baird J, Barkley RA, Steingard RJ. Correlates of
comorbid psychopathology in children with ADHD. Journal of the American
Academy of Child and Adolescent Psychiatry 2003;42:193–200.
Faraone SV, Biederman J, Doyle A, Murray K, Petty C, Adamson JJ, et al.
Neuropsychological studies of late onset and subthreshold diagnoses of
adult attention-deficit/hyperactivity disorder. Biological Psychiatry 2006a;60:
1081–7.
Faraone SV, Biederman J, Spencer TJ, Mick E, Murray K, Petty C, et al. Diagnosing
adult ADHD: are late onset and subthreshold diagnoses valid? American Journal
of Psychiatry 2006b;163:1720–9.
Faraone SV, Kunwar A, Adamson J, Biederman J. Personality traits among ADHD
adults: implications of late-onset and subthreshold diagnoses. Psychological
Medicine 2008;30:1–9.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JB. Structured clinical interview for DSM-
IV axis I. Disorders, patient edition (SCID-I/P, Version 2.0, 8/98 revision). New
York: Biometric Research Department, New York State Psychiatric Institute;
.
Fischer AG, Bau CH, Grevet EH, Salgado CA, Victor MM, Kalil KL, et al. The role of
comorbid major depressive disorder in the clinical presentation of adult ADHD.
Journal of Psychiatric Research 2007;41:991–6.
Grevet EH, Bau CA, Salgado CA, Fischer A, Victor MM, Garcia C, et al. Interrater
reliability for diagnosis in adults of attention deficit hyperactivity disorder and
oppositional defiant disorder using K-SADS-E. Arquivos de Neuro-psiquiatria
2005;63:307–10.
Grevet EH, Bau CH, Salgado CA, Fischer AG, Kalil K, Victor MM, et al. Lack of gender
effects on subtype outcomes in adults with attention-deficit/hyperactivity
disorder. European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience
2006;256:311–9.
Hesslinger B, Tebartz van Elst L, Mochan F, Ebert D. Attention deficit hyperactivity
disorder in adults early vs. late onset in a retrospective study. Psychiatry
Research 2003;119:217–23.
Kalil KL, Bau CH, Grevet EH, Sousa NO, Garcia CR, Victor MM, et al. Smoking is
associated with lower performance in WAIS-R block design scores in adults
with ADHD. Nicotine & Tobacco Research 2008;10:683–8.
Kaplan E, Fein D, Morris R, Delis DC. WAIS-R: manual. San Antonio: The
Psychological Corporation; 1991.
Kessler RC, Adler LA, Barkley R, Biederman J, Conners CK, Faraone SV, et al. Patterns
and predictors of attention-deficit/hyperactivity disorder persistence into
adulthood: results from the national comorbidity survey replication.
Biological Psychiatry 2005;57:1442–51.
Kessler RC, Adler L, Barkley R, Biederman J, Conners CK, Demler O, et al. The
prevalence and correlates of adult ADHD in the United States: results from the
national comorbidity survey replication. American Journal of Psychiatry
2006;163:716–23.
Kessler RC, Amminger GP, Aguilar-Gaxiola S, Alonso J, Lee S, Ustün TB. Age of onset
of mental disorders: a review of recent literature. Current Opinion in Psychiatry
2007;20:359–64.
Kooij JJ, Buitelaar JK, Van Den Oord EJ, Furer JW, Rijnders CA, Hodiamont PP. Internal
and external validity of attention-deficit hyperactivity disorder in a population-
based sample of adults. Psychological Medicine 2005;35:817–27.
Magnússon P, Smári J, Siguroardóttir D, Baldursson G, Sigmundsson J, Kristjánsson
K, et al. Validity of self report and informant rating scales of adult ADHD
symptoms in comparison with a semistructured diagnostic interview. Journal of
Attention Disorders 2006;9:494–503.
Mannuzza S, Klein RG, Klein DF, Bessler A, Shrout P. Accuracy of adult recall of
childhood attention deficit hyperactivity disorder. American Journal of
Psychiatry 2002;159:1882–8.
Mattos P, Serra-Pinheiro MA, Rohde LA, Pinto D. A Brazilian version of the MTA-
SNAP-IV for evaluation of symptoms of attention-deficit/hyperactivity disorder
and oppositional-defiant disorder. Journal of Psychiatry of Rio Grande do Sul
2006a;28:290–7.
Mattos P, Segenreich D, Saboya E, Louzã M, Dias G, Romano M. Transcultural
adaptation of the adult self-report scale into Portuguese for evaluation of adult
attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD). Revista de Psiquiatria Clínica
2006b;33:188–94.
McGee R, Williams S, Feehan M. Attention deficit disorder and age of onset of
problem behaviors. Journal of Abnormal Child Psychology 1992;20:487–502.
McGough JJ, Barkley RA. Diagnostic controversies in adult attention deficit
hyperactivity disorder. American Journal Psychiatry 2004;161:
1948–56.
Mercadante MT, Asbahar F, Rosário MC, Ayres AM, Karman L, Ferrari MC, et al. K-
SADS, entrevista semi-estruturada para diagnóstico em psiquiatria da infância,
versão epidemiológica. São Paulo: FMUSP; 1995.
Polanczyk G, Horta B, Lima M, Biederman J, Rohde LA. The worldwide prevalence of
attention-deficit hyperactivity disorder: a systematic review and meta-
regression analysis. American Journal of Psychiatry 2007;164:942–8.
Polanczyk G, Rohde LA. Epidemiology of attention-deficit/hyperactivity disorder
across the lifespan. Current Opinion in Psychiatry 2007;20:386–92.
Reinhardt MC, Benetti L, Victor MM, Grevet EH, Belmonte-de-Abreu P, Faraone SV,
et al. Is age-at-onset criterion relevant for the response to methylphenidate in
attention-deficit/hyperactivity disorder? Journal of Clinical Psychiatry
2007;68:1109–16.
Rohde LA, Biederman J, Zimmermann H, Schmitz M, Martins S, Tramontina S.
Exploring ADHD age-of-onset criterion in Brazilian adolescents. European Child
& Adolescent Psychiatry 2000;9:212–8.
Rohde LA. ADHD in Brazil: the DSM-IV criteria in a culturally different population.
Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry
2002;41:1131–3.
Rohde LA. Is there a need to reformulate ADHD criteria in future classification
systems? Child and Adolescent Psychiatric Clinics of North America
2008;17:405–20.
Rucklidge
JJ,
Tannock R. Age of onset of ADHD symptoms. Journal of the American
Academy of Child and Adolescent Psychiatry 2002;41:496–7.
Sheehan DV, Lecrubier Y, Sheehan KH, Amorim P, Janavs J, Weiller E, et al. The mini-
international neuropsychiatric interview (MINI): the development and
validation of a structured diagnostic psychiatric interview for DSM-IV and
ICD-10. Journal of Clinical Psychiatry 1998;59:22–33.
Shelton RC, Davidson J, Yonkers KA, Koran L, Thase ME, Pearlstein T, et al. The
undertreatment of dysthymia. Journal of Clinical Psychiatry 1997;58:59–65.
Solanto MV. The predominantly inattentive subtype of attention-deficit/
hyperactivity disorder. CNS Spectrums 2000;5:45–51.
Swanson JM, Kraemer HC, Hinshaw SP, et al. Clinical relevance of the primary
findings of the MTA. Success rate based on severity of ADHD and ODD
symptoms at the end of treatment. Journal of the American Academy of Child
and Adolescent Psychiatry 2001;40:168–79.
Todd RD, Huang H, Henderson CA. Poor utility of the age of onset criterion for DSM-
IV attention deficit/hyperactivity disorder: recommendations for DSM-V and
ICD-11. Journal of Child Psychology and Psychiatry 2008;49:942–9.
Wechsler D. WAIS-R. Manual for the Wechsler adult intelligence scale, revised. San
Antonio: The Psychological Corporation; 1981.
Willoughby MT, Curran PJ, Costello EJ, Angold A. Implications of early versus late
onset of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms. Journal of the
American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 2000;39:
1512–9.
R.G. Karam et al. / Journal of Psychiatric Research xxx (2008) xxx–xxx
5
ARTICLE IN PRESS
Please cite this article in press as: Karam RG et al., Late-onset ADHD in adults: Milder, but still dysfunctional, Journal of Psychiatric Re-
search (2008), doi:10.1016/j.jpsychires.2008.10.001
39
40
9. Discussão
Nosso estudo avaliou em adultos com TDAH se iniciar o transtorno antes dos
7 anos poderia estar relacionado com desfechos clínicos diferentes do que se o
início fosse entre os 7 e os 12 anos de idade. Foram avaliadas diferenças relatadas
no perfil sócio-demográfico, em relação às comorbidades, e na severidade dos
sintomas, em ambos os gêneros.
De acordo com os resultados, os pacientes que iniciam após os 7 anos de
idade apresentam um quadro semelhante aos de início precoce, mas com algumas
características diferentes. O grupo com início tardio apresentou um TDAH menos
grave, porém disfuncional e com diagnóstico dificultado.
Verificamos que os indivíduos adultos que iniciam após os 7 anos
apresentam um perfil com menos externalização, tendo escores menores de
hiperatividade e transtorno de oposição desafiante no SNAP-IV, além de
apresentarem menos problemas com autoridade e disciplina que os indivíduos que
iniciaram antes dos 7 anos. Outro resultado relacionando o grupo de inicio tardio
com um perfil mais internalizante foi a maior prevalência de transtorno de ansiedade
generalizada. Talvez devido a este perfil, os indivíduos com início tardio tenham
procurado tratamento e recebido o diagnóstico de TDAH depois dos indivíduos com
início precoce. Estes achados alertam que grande parte dos indivíduos adultos com
TDAH possa estar passando despercebida, apesar do prejuízo. Um paralelo entre
os sujeitos de início tardio pode ser traçado com a distimia, um transtorno
psiquiátrico bastante prevalente e com prejuízo similar à depressão, porém menos
reconhecido (Shelton et al., 1997; Avrichir & Elkis, 2002).
É importante frisar que a presença de diferenças não invalida o diagnóstico
após os sete anos. Ao contrário, o dado nos diz que a restrição a uma idade de
início precoce negligencia uma porção considerável dos pacientes com um perfil
40
41
menos externalizador. Os resultados encontrados mostram grupos similares, mas
com diferenças que podem ser de suma importância para a detecção do grupo de
início tardio, que pode não estar sendo reconhecido apesar do prejuízo causado
pelo transtorno. A presença de diferenças nas apresentações clínicas pode colocar
a idade de início do TDAH como uma informação importante dentro da semiologia
psiquiátrica, e outros estudos visando a caracterização dos indivíduos que iniciam
após os 7 anos devem ser realizados.
O presente estudo também evidencia que o efeito da idade de início do
TDAH é similar em homens e mulheres, que não diferiram em nenhuma variável.
Este resultado aponta que o gênero não influencia a associação entre o quadro
clínico e a idade de início.
Como vimos, a idade limite atual de 7 anos não possui fundamentação
científica, e não deve permanecer nos próximos manuais de classificação. Com
isso, o foco da discussão passa a ser sobre a modificação que deve ser realizada,
sendo sido sugerida ora a manutenção de algum critério de início, ora a sua total
abolição (Barkley e Biederman, 1997; Faraone et al., 2006; Rohde, 2008; Todd et
al., 2008). Como o TDAH é um transtorno do desenvolvimento, é provável que uma
idade limite seja necessária. Há estudos sugerindo que este critério possa ser
redefinido com base nos 12 anos ou no início da puberdade (McGough e Barkley,
2004). Faraone et al. (2006), ao analisar a validade do atual critério de idade de
início, não colocaram uma idade limite para o início do TDAH, e verificaram que
83% dos indivíduos que iniciaram o TDAH após os 7 anos de idade, o fizeram até
os 12 anos. Como mencionamos na seção métodos do artigo científico, a definição
de uma idade limite é importante dentro do conceito de um transtorno do
desenvolvimento, bem como para diferenciar de outros transtornos como depressão
e ansiedade, que comumente possuem início na adolescência, e incluem
41
42
desatenção entre os sintomas possíveis. Nosso estudo utiliza uma grande amostra
com início do TDAH até os 12 anos, e colabora para a sugestão desta idade como
um limite válido. Porém, não podemos excluir a possibilidade de que um futuro
estudo com uma grande amostra de indivíduos, incluindo aqueles com idade de
início do transtorno após os 12 anos possa mostrar que estes pacientes também
possuem um diagnóstico válido.
As pesquisas em TDAH nos adultos avançaram de maneira importante a
partir da década de 90, mas ainda existem dificuldades significativas que pioram a
acurácia no diagnóstico do TDAH nesta faixa etária. Os resultados do nosso
trabalho contribuem para aumentar as evidências de que o atual critério de idade de
início possui fraca sustentação científica e que deve ser modificado nas próximas
edições dos manuais de classificações diagnósticas. Além disso, o tamanho
amostral do nosso estudo possibilitou uma melhor caracterização do grupo de
indivíduos que inicia o TDAH após os 7 anos de idade.
42
43
10. Referências bibliográficas da discussão
Avrichir BS, Elkis H. Prevalence and underrecognition of dysthimia among psychiatric
outpatients in São Paulo, Brazil. J Affect Disord 2002; 69:193-9.
Barkley RA, Biederman J: Toward a broader definition of the age-of-onset criterion for
attention-deficit hyperactivity disorder [see complements]. J Am Acad Chid Adolesc
Psychiatry 1997; 36: 1204-10.
Faraone SV, Biederman J, Spencer TJ, Mick E, Murray K, Petty C, et al. Diagnosing adult
ADHD: are late onset and subthreshold diagnoses valid? Am J Psychiatry 2006;
163:1720-9.
McGough JJ, Barkley RA. Diagnostic controversies in adult attention deficit hyperactivity
disorder. Am J Psychiatry 2004; 161:1948-56.
Rohde LA. Is there a need to reformulate ADHD criteria in future classification systems?
Child Adolesc Psychiatr Clin N Am 2008; 17:405-20.
Shelton RC, Davidson J, Yonkers KA, Koran L, Thase ME, Pearlstein T, Halbreich U. The
undertreatment of dysthymia. J Clin Psychiatry 1997; 58:59-65.
Todd RD, Huang H, Henderson CA. Poor utility of the age of onset criterion for DSM-IV
attention deficit/hyperactivity disorder: recommendations for DSM-V and ICD-11. J
Child Psychol Psychiatry 2008; 49: 942-9.
43
44
11. Anexos
Anexo A – Critérios diagnósticos do CID-10 para o transtorno hipercinético
F 90 - TRANSTORNOS HIPERCINÉTICOS (OMS, 1993)
Nota: O diagnóstico para pesquisa de transtorno hipercinético exige a presença inquestionável de níveis
anormais de desatenção, hiperatividade e inquietação, que são invasivas nas situações, persistentes ao longo
do tempo e não causadas por outros transtornos, como autismo e transtornos afetivos.
G1. Desatenção. Pelo menos seis dos seguintes sintomas de desatenção têm persistido por pelo menos
seis meses, em um grau que é mal- adaptativo e inconsistente com o nível evolutivo da criança:
(1) com freqüência falha em prestar atenção em detalhes ou comete erros por descuido em trabalhos escolares,
atividades laborais ou outras;
(2) com freqüência falha em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
(3) com freqüência parece não ouvir o que lhe está sendo dito;
(4) com freqüência falha em seguir instruções a termo ou em concluir trabalhos escolares, afazeres ou
obrigações no local de trabalho (não decorrente de oposição nem de falha em entender instruções);
(5) tem, com freqüência, comprometimento na organização de tarefas e atividades;
(6) com freqüência evita ou desgosta intensamente de tarefas tais como deveres escolares, que exigem
manutenção de esforço mental;
(7) com freqüência perde coisas necessárias para certas tarefas ou atividades, tais como anotações escolares,
Lápis, livros, brinquedos ou ferramentas;
(8) é, com freqüência, facilmente distraído por estímulos externos; com freqüência se esquece de coisas no
curso das atividades diárias.
G2. Hiperatividade. Pelo menos três dos seguintes sintomas de hiperatividade têm persistido por pelo menos
seis meses, em um grau que é mal-adaptativo e inconsistente como nível evolutivo da criança:
(1) com freqüência mexe desassossegadamente as mãos ou os pés ou se contorce no assento;
(2) levanta do lugar na sala de aula ou em outras situações nas quais é esperado que permaneça sentado;
(3) com freqüência corre excessivamente de lá para cá ou sobe nos objetos em situações nas quais isso é
inapropriado (em adolescentes ou adultos, apenas sentimentos de inquietação podem estar presentes);
(4) é com freqüência indevidamente barulhento em brincadeiras ou tem dificuldade de se ocupar tranqüilamente
em atividades de lazer;
(5) exibe um padrão persistente de atividade motora excessiva que não é substancialmente modificado por
contexto ou demandas sociais.
G3. Impulsividade. Pelo menos um dos seguintes sintomas de impulsividade tem persistido por pelo menos seis
meses, em um grau que é mal-adaptativo e inconsistente com o nível evolutivo da criança:
(1) com freqüência responde sem pensar, antes que as questões tenham sido completadas;
(2) com freqüência falha em esperar em ordem ou aguardar sua vez em jogos ou situações de grupo;
(3) com freqüência interrompe ou se impõe aos outros (por ex., intromete-se nas conversas ou jogos alheios);
(4) com freqüência fala excessivamente sem o devido respeito às restrições sociais.
G4. O início do transtorno não ultrapassa a idade de 6 anos.
G5. Invasividade. Os critérios devem ser satisfeitos para mais do que uma situação isolada. Por exemplo, a
combinação de desatenção e hiperatividade devem estar presentes tanto em casa quanto na escola quanto em
um outro ambiente onde a criança seja observada, tal como uma clínica. Evidências de comprometimento de
várias situações exigirão normalmente informações de mais de uma fonte; relatos dos pais a respeito do
comportamento na sala de aula, por exemplo, provavelmente não serão suficientes.
G6. Os sintomas de G1-G3 causam angústia clinicamente significativa ou comprometimento no funcionamento
social, escolar ou ocupacional.
G7. O transtorno não satisfaz os critérios para transtornos invasivos do desenvolvimento
(F84.-), episódio maníaco (F30.-), episódio depressivo (F32.-) ou transtornos ansiosos (F41.-).
44
45
Anexo B – Critérios diagnósticos do DSM-IV para o TDAH
A. Tanto (1) ou (2)
(1) Seis ou mais dos seguintes sintomas de desatenção persistiram pelo período mínimo de 6 meses, em grau mal
adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Desatenção:
(a) Freqüentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por omissão em atividades escolares, de
trabalho ou outros
(b) Freqüentemente tem dificuldades de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
(c) Freqüentemente parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra
(d) Freqüentemente não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres
profissionais (não é devido a comportamento opositor ou incapacidade de entender as instruções).
(e) Freqüentemente tem dificuldades para organizar tarefas e atividades
(f ) Freqüentemente evita, reluta, detesta se envolver em tarefas que exijam esforço mental continuo (como
tarefas escolares ou deveres de casa)
(g) Freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (p. ex., brinquedos, tarefas escolares,
lápis, livros ou outros materiais)
(h) Freqüentemente é distraído por estímulos ambientais alheios à tarefa
(i ) Freqüentemente é esquecido em atividades diárias
(2) Seis ou mais dos seguintes sintomas de Hiperatividade persistiram pelo período mínimo de 6 meses, em grau mal
adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Hiperatividade:
(a) Freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira
(b) Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em situações nas quais se espera que
permaneça sentado
(c) Freqüentemente corre ou escala em demasia em situações impróprias (em adolescentes ou adultos pode ser
apenas sensações subjetivas de inquietude)
(d) Freqüentemente tem dificuldades de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer
(e) Freqüentemente está "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor"
(f ) Freqüentemente fala em demasia
Impulsividade
(g) Freqüentemente dá respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completamente formuladas
(h) Freqüentemente tem dificuldades de esperar a sua vez
(i ) Freqüentemente interrompe ou se intromete em assuntos alheios (p.ex., em conversas ou brincadeiras)
B. Alguns sintomas de hiperatividade/impulsividade ou desatenção causadores de comprometimento estavam presentes antes dos sete anos de
idade.
C. Algum comprometimento causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos (p.ex., na escola e em casa).
D. Deve haver claras evidências de comprometimento clinicamente importante no funcionamento social, acadêmico ou oposicional.
E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno global do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno
psicótico, nem são melhor explicados por outro transtorno mental (p.ex., transtorno do humor, transtorno de ansiedade, transtorno
dissociativo ou transtorno de personalidade).
Codificar com base no tipo:
314.00 Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, tipo combinado: se tanto o critério A1 quanto o critério A2 são satisfeitos
durante os últimos seis meses.
314.01 Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, tipo predominantemente desatento: se o critério A1é satisfeito, mas o
Critério A2 não é satisfeito durante os últimos seis meses
314.02 Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, tipo predominantemente hiperativo/impulsivo: se o critério A2 é
satisfeito, mas o critério A1 não é satisfeito durante os últimos seis meses.
Nota para codificação:
Para indivíduos (em especial adolescentes e adultos) que atualmente apresentam sintomas que não mais
Satisfazem todos os critérios, especificar "em remissão parcial".
45
46
Anexo C – K-SADS (DSM-IV)
ATUAL
A
A
)
)
D
D
E
E
S
S
A
A
T
T
E
E
N
N
Ç
Ç
Ã
Ã
O
O
A1. INCAPACIDADE DE PRESTAR ATENÇÃO
AOS DETALHES
Você freqüentemente não consegue prestar atenção aos detalhes?
Você freqüentemente comete erros nas tarefas, no trabalho, durante outras atividades?
Você comete erros banais por falta de atenção?
0)Ausente 1) Presente
A2. DIFICULDADE EM MANTER
A ATEÃO (FOCO)
Você tem dificuldades em manter a atenção?
Você em geral tem problemas em fixar a atenção nas tarefas, em projetos ou em atividades recreativas? (ex. Ler por muito
tempo)
0)Ausente 1) Presente
A3. PARECE
NÃO OUVIR
Você freqüentemente parece não escutar o que lhe esta sendo dito?
Seus familiares, colegas e amigos freqüentemente se queixam que você parece não estar prestando atenção (devaneando)
ou não ouvindo o que lhe dizem?
As pessoas se queixam que você não ouve o que lhe dizem?
A4. NÃO SEGUE AS INSTRUÇÕES
Você freqüentemente não segue as instruções que lhe são dadas?
Você freqüentemente não consegue terminar uma tarefa, deveres ou obrigações no trabalho? (ex. seguir corretamente uma
receita, ler um manual de instruções?)
0)Ausente 1) Presente
A5. DIFICULDADES DE SE ORGANIZAR
Você freqüentemente tem dificuldades de se organizar em tarefas, no trabalho ou nas atividades?
0)Ausente 1) Presente
A6. EVITAÇÃO
OU DESAGRADO PROFUNDO POR TAREFAS MENTAIS
Você tem a tendência a evitar ou não gostar de tarefas que demandem esforço mental contínuo (ex. leitura, trabalhos
burocráticos, escrever, estudar)?
0)Ausente 1) Presente
A7. FREQÜENTEMENTE PERDE OU ESTRAVIA COISAS
Você perde coisas com freqüência? Especialmente aquelas que são necessárias para realizar tarefas e atividades (ex.
chaves, ferramentas, contas, material de escritório).
0)Ausente 1) Presente
A8. FACILMENTE DISTRAÍDO
Você se distrai facilmente por estímulos externos?
Qualquer coisa consegue lhe tirar a atenção do que está realizando?
( ex. Em lugares públicos não consegue conversar por se distrair facilmente)
0)Ausente 1) Presente
46
47
A9. MUITAS VEZES ESQUECE
Você se esquece facilmente de coisas que tem que realizar tais como encontros, pagar contas, entregar coisas no prazo
certo?
0)Ausente 1) Presente
B) HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
HIPERATIVIDADE
B1. IRREQUIETO
Você freqüentemente fica remexendo com suas mãos ou pés?
Você freqüentemente se contorce na sua cadeira?
0)Ausente 1) Presente
B2. DIFICULDADES EM PERMANECER SENTADO
Você tem dificuldade de ficar sentado por muito tempo em sua cadeira trabalhando, estudando, fazendo as refeições ou no
cinema?
0)Ausente 1) Presente
B3. HIPERATIVIDADE/INQUIETAÇÃO
Você sente a necessidade de ficar constantemente em movimento, ficar mexendo em coisas sem muita objetividade?
Você vivencia situações de inquietação? (ex. sensação subjetiva de inquietação)
0)Ausente 1) Presente
B4. DIFICULDADES DE REALIZAR ATIVIDADES DE LAZER CALMAMENTE
Você tem dificuldades em empreender atividades de lazer calmamente ou sozinho?
0)Ausente 1) Presente
IMPULSIVIDADE
B5. DISPARA RESPOSTAS
Você freqüentemente responde antes que alguém tenha acabado de fazer as perguntas (afobado)?
0)Ausente 1) Presente
B6. DIFICULDADES DE ESPERAR SUA VEZ
Você tem dificuldades de esperar em filas ou esperar a sua vez em atividades ou situações em grupo?
0)Ausente 1) Presente
B7. MUITAS VEZES “LIGADO NA TOMADA
” OU AGE COMO “SE TIVESSE UM MOTORZINHO DENTRO DE VOCÊ
Você freqüentemente se sente “ligado na tomada” ou como se “tivesse um motorzinho”?
0)Ausente 1) Presente
B8. FREQÜENTEMENTE FALA DEMAIS
Você fala demais o tempo todo, mais do que as outras pessoas? Isto é um problema para você?
47
48
0)Ausente 1) Presente
B9. INTERROMPE OU SE INTROMETE MUITAS VEZES
Você fala ou interrompe os outros quando estes estão falando, sem esperar que tenham terminado? Freqüentemente?
0)Ausente 1) Presente
C. CONTEXTOS
C1. COLÉGIO OU FACULDADE
Esses sintomas são percebidos no seu local de estudo? Você tem dificuldades no seu local de estudo?
0)Ausente 1) Presente
C2. TRABALHO
Esses sintomas são percebidos no seu local de trabalho? Você tem problemas no trabalho?
0)Ausente 1) Presente
C3. CASA
Esses sintomas são percebidos em casa? Você tem problemas em casa?
0)Ausente 1) Presente
Outros Exemplos de Contextos
Áreas
1.Em casa com minha família
2.Trabalho
3.Interações sociais
4.Atividades comunitárias
5.Nos estudos
6.Namoro ou casamento
7.Finanças
8.Condução de veículos
9.Lazer
10.Responsabilidades diárias
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
1) Seis (ou mais) dos sintomas de desatenção (A1 a A9)
0) Ausentes 1) Presentes OU/E
2) Seis (ou mais) dos sintomas de Hiperatividade/Impulsividade (B1 a B9).
0)Ausentes 1) Presentes
3) prejuízo em dois ou mais contextos;
0) Ausentes 1) Presentes
Diagnóstico TDAHA
0) Ausente 1) Sublimiar 2) Presente
Diagnóstico Subtipo
1) Desatento 2) Hiperativo 3) Combinado
48
49
K-SADS – FOLHA DE RESPOSTAS- (DSM-IV)
- ATUAL -
Nome do paciente:
Número:
A) DESATENÇÃO
A1. 0)Ausente 1) Presente
A2. 0)Ausente 1) Presente
A3. 0)Ausente 1) Presente
A4. 0)Ausente 1) Presente
A5. 0)Ausente 1) Presente
A6 0)Ausente 1) Presente
A7 0)Ausente 1) Presente
A8. 0)Ausente 1) Presente
A9. 0)Ausente 1) Presente
B) HIPERATIVIDADE
B1 0)Ausente 1) Presente
B2. 0)Ausente 1) Presente
B3. 0)Ausente 1) Presente
B4. 0)Ausente 1) Presente
IMPULSIVIDADE
B5. 0)Ausente 1) Presente
B6. 0)Ausente 1) Presente
B7. 0)Ausente 1) Presente
B8. 0)Ausente 1) Presente
B9 0)Ausente 1) Presente
C. CONTEXTOS
C1. 0)Ausente 1) Presente
C2. 0)Ausente 1) Presente
C3. 0)Ausente 1) Presente
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
1) Seis (ou mais) dos sintomas de desatenção (A1 a A9)
0) Ausentes 1) Presentes
OU/E
2) Seis (ou mais) dos sintomas de Hiperatividade/Impulsividade
(B1 a B9).
0)Ausentes 1) Presentes
3) prejuízo em dois ou mais contextos;
0) Ausentes 1) Presentes
Diagnóstico TDAHA
0) Ausente 1) Sublimiar 2) Presente
Diagnóstico Subtipo
1) Desatento
2) Hiperativo
3) Combinado
49
50
K-SADS (DSM-IV)
PASSADO
A
A
)
)
D
D
E
E
S
S
A
A
T
T
E
E
N
N
Ç
Ç
Ã
Ã
O
O
A1. INCAPACIDADE DE PRESTAR ATENÇÃO
AOS DETALHES
Você freqüentemente não conseguia prestar atenção aos detalhes?
Você freqüentemente cometia erros nas tarefas, nos temas de casa, no trabalho, durante outras atividades?
0)Ausente 1) Presente
A2. DIFICULDADES DE MANTER
A ATEÃO
Você tinha dificuldades em manter a atenção?
Você em geral tinha problemas em fixar a atenção nos temas de casa, nas tarefas, em projetos ou em atividades recreativas?
0)Ausente 1) Presente
A3. PARECIA
NÃO OUVIR
Você freqüentemente parecia não escutar o que lhe estavam dizendo?
Seus familiares, colegas e amigos freqüentemente se queixavam que você parecia não estar prestando atenção (devaneando) ou não
ouvindo o que lhe diziam?
As pessoas se queixavam que você não ouvia o que lhe diziam?
0)Ausente 1) Presente
A4. NÃO SEGUIA AS INSTRUÇÕES
Você freqüentemente não seguia as instruções que lhe eram dadas?
Você freqüentemente não conseguia terminar uma tarefa, os deveres de casa ou obrigações no trabalho?
0)Ausente 1) Presente
A5. DIFICULDADES DE ORGANIZAÇÃO
Você freqüentemente tinha dificuldades de se organizar nos temas, em tarefas, no trabalho ou atividades?
0)Ausente 1) Presente
A6. EVITAVA OU TINHA UM DESAGRADO PROFUNDO POR TAREFAS MENTAIS
Você tinha a tendência a evitar ou não gostar de tarefas que lhe demandavam esforço mental continuo (ex. temas, leitura, trabalhos
burocráticos, escrever, estudar)?
0)Ausente 1) Presente
A7. FREQÜENTEMENTE PERDIA OU ESTRAVIAVA COISAS
Você perdia coisas com freqüência? Especialmente aquelas que eram necessárias para realizar tarefas e atividades (ex. material escolar,
chaves, ferramentas)?
0)Ausente 1) Presente
A8. FACILMENTE DISTRAÍDO
Você se distraia facilmente por estímulos externos?
Qualquer coisa conseguia lhe tirar a atenção daquilo que estava realizando?
0)Ausente 1) Presente
50
51
A9. MUITAS VEZES ESQUECIA
Você facilmente se esquecia de coisas que tinham que ser realizadas tais como encontros, provas, entregar temas no prazo certo, pagar
contas, etc.?
0)Ausente 1) Presente
B) HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
HIPERATIVIDADE
B1. IRREQUIETO
Você freqüentemente ficava remexendo com suas mãos ou pés?
Você freqüentemente se contorcia na sua cadeira?
0)Ausente 1) Presente
B2. DIFICULDADES EM PERMANECER SENTADO
Você tinha dificuldade de permanecer sentado por muito tempo em sua cadeira em sala de aula, no trabalho, estudando, fazendo as
refeições ou no cinema?
0)Ausente 1) Presente
B3. HIPERATIVIDADE/INQUIETAÇÃO
Você freqüentemente subia nos móveis ou corria à toa em situações inadequadas? Sentia necessidade de ficar constantemente em
movimento, ficava mexendo em coisas sem muita objetividade? Você era muito inquieto?
0)Ausente 1) Presente
B4. DIFICULDADE DE REALIZAR ATIVIDADES DE LAZER CALMAMENTE
Você tinha dificuldade de brincar calmamente?
Você tinha dificuldade em empreender atividades de lazer calmamente ou sozinho?
0)Ausente 1) Presente
IMPULSIVIDADE
B5. DISPARAVA RESPOSTAS
Você freqüentemente respondia antes que alguém tivesse acabado de fazer as perguntas (era afobado)?
0)Ausente 1) Presente
B6. DIFICULDADE DE ESPERAR SUA VEZ
Você tinha dificuldade de esperar em filas ou esperar a sua vez em atividades ou situações em grupo?
0)Ausente 1) Presente
B7. MUITAS VEZES “LIGADO NA TOMADA
” OU AGIA COMO “SE TIVESSE UM MOTORZINHO DENTRO DE VOCÊ
Você freqüentemente se sentia “ligado na tomada” ou como se “tivesse um motorzinho dentro de você”?
0)Ausente 1) Presente
B8. FREQÜENTEMENTE FALA DEMAIS
Você falava demais o tempo todo, mais do que as outras pessoas? Isto era um problema para você?
51
52
0)Ausente 1) Presente
B9. INTERROMPIA OU SE INTROMETIA MUITAS VEZES
Você falava ou interrompia os outros quando estes estavam falando, sem esperar que tivessem terminado? Freqüentemente?
0)Ausente 1) Presente
C. CONTEXTOS
C1. ESCOLA
Esses sintomas eram percebidos no seu local de estudo? Você tinha dificuldades no seu local de estudo?
0)Ausente 1) Presente
C2. TRABALHO
Esses sintomas eram percebidos no seu local de trabalho? Você tinha problemas no trabalho?
0)Ausente 1) Presente
C3. CASA
Esses sintomas eram percebidos em casa? Você tinha problemas em casa?
0)Ausente 1) Presente
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
1) Idade de início até os 12 anos de idade;
0) Ausentes 1) Presentes
2) Seis (ou mais) dos sintomas de desatenção (A1 a A9)
0) Ausentes 1) Presentes
OU/E
3) Seis (ou mais) dos sintomas de Hiperatividade/Impulsividade (B1 a B9).
0)Ausentes 1) Presentes
4) prejuízo em dois ou mais contextos;
0) Ausentes 1) Presentes
Diagnóstico TDAHA
0) Ausente 1) Sublimiar 2) Presente
Diagnóstico Subtipo
1) Desatento 2) Hiperativo 3) Combinado
52
T
T
R
R
A
A
N
N
S
S
T
T
O
O
R
R
N
N
O
O
D
D
E
E
D
D
É
É
F
F
I
I
C
C
I
I
T
T
D
D
E
E
A
A
T
T
E
E
N
N
Ç
Ç
Ã
Ã
O
O
/
/
H
H
I
I
P
P
E
E
R
R
A
A
T
T
I
I
V
V
I
I
D
D
A
A
D
D
E
E
K-SADS – Folha de resposta - (DSM-IV)
PASSADO
Nome do paciente:
Número:
A
A
)
)
D
D
E
E
S
S
A
A
T
T
E
E
N
N
Ç
Ç
Ã
Ã
O
O
A1. 0)Ausente 1) Presente
A2. 0)Ausente 1) Presente
A3. 0)Ausente 1) Presente
A4. 0)Ausente 1) Presente
A5. 0)Ausente 1) Presente
A6 0)Ausente 1) Presente
A7 0)Ausente 1) Presente
A8. 0)Ausente 1) Presente
A9. 0)Ausente 1) Presente
B) HIPERATIVIDADE
B1 0)Ausente 1) Presente
B2. 0)Ausente 1) Presente
B3. 0)Ausente 1) Presente
B4. 0)Ausente 1) Presente
IMPULSIVIDADE
B5. 0)Ausente 1) Presente
B6. 0)Ausente 1) Presente
B7. 0)Ausente 1) Presente
B8. 0)Ausente 1) Presente
B9 0)Ausente 1) Presente
C. CONTEXTOS
C1. 0)Ausente 1) Presente
C2. 0)Ausente 1) Presente
C3. 0)Ausente 1) Presente
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
1) Idade de início até os 12 anos de idade;
0) Ausentes 1) Presentes
2) Seis (ou mais) dos sintomas de desatenção (A1 a
A9) 0) Ausentes 1) Presentes
OU/E
3) Seis (ou mais) dos sintomas de
Hiperatividade/Impulsividade (B1 a B9).
0)Ausentes 1) Presentes
4) prejuízo em dois ou mais contextos;
0) Ausentes 1) Presentes
Diagnóstico TDAHA
0) Ausente 1) Sublimiar 2) Presente
Diagnóstico Subtipo
1) Desatento
2) Hiperativo
3) Combinado
53
54
Anexo D – SNAP-IV
Nome do Paciente: ___________________________________________ Número:__________
Para cada item escolha a coluna que melhor descreve você:
MTA SNAP-IV
Nem um
pouco
Um pouco Bastante Demais
1 Falho em prestar atenção aos detalhes ou cometo erros por falta de
cuidado em trabalhos ou em tarefas
2 Tenho dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer
3 Pareço não escutar quando me falam diretamente
4 Não sigo instruções e falho em terminar tarefas ou obrigações.
5 Tenho dificuldades para organizar tarefas ou obrigações
6 Evito, não gosto ou reluto em envolver-me em tarefas que me exijam
manutenção de esforço mental.
7 Perco coisas necessárias para minhas atividades (chaves, livros, lápis,
material de trabalho, contas)
8 Sou distraído por estímulos do ambiente.
9 Sou esquecido nas atividades diárias
10 Sou Irrequieto com as mãos ou pés ou me remexe na cadeira
11 Abandono minha cadeira em situações nas quais esperam que permaneça
sentado
12 Sou inquieto, não consigo me manter em um mesmo lugar
13 Tenho dificuldade de me envolver silenciosamente em atividades de lazer
14 Estou a mil ou freqüentemente ajo como se estivesse “a todo vapor”.
15 Falo em demasia
16 Dou respostas precipitadas antes das perguntas serem completadas
17 Tenho dificuldade para aguardar minha vez
18 Interrompo ou me intrometo com os outros (ex. intrometo-me em
conversas)
19 Me descontrolo
20 Discuto com os outros
21 Ativamente desafio ou me recuso a seguir os pedidos dos chefes ou as
regras
22 Faço coisas para incomodar os outros de propósito
23 Culpo os outros pelos meus erros ou má conduta
24 Sou sensível ou facilmente incomodado pelos outros
25 Sou raivoso ou ressentido
26 Sou malvado ou vingativo
54
55
Anexo E - Escalas auto-aplicadas de Barkley
Escala de sintomas atuais – questionário pessoal
Nome ________________________ Número___ ___ ___ Data ___/___/_____
Instruções: Por favor, circule o número próximo a cada item que melhor descreva seu comportamento
durante os últimos 6 meses
.
Itens Nunca
ou rara-
mente
Algumas
vezes
Freqüen-
temente
Muito
freqüen-
temente
1. Não consigo dar a devida atenção a detalhes ou cometo
enganos por descuidos no meu trabalho
0 1 2 3
2. Sou inquieto com as mãos, os pés ou quando sentado 0 1 2 3
3. Tenho dificuldade em manter a atenção em tarefas ou
atividades de lazer
0 1 2 3
4. Levanto-me de minha cadeira em situações em que se
espera que fique sentado
0 1 2 3
5. Não presto atenção quando se dirigem a mim 0 1 2 3
6. Sinto-me inquieto 0 1 2 3
7. Não sigo instruções e não concluo tarefas 0 1 2 3
8. Tenho dificuldade em me envolver em atividades de lazer
em silêncio
0 1 2 3
9. Tenho dificuldade em organizar atividades e tarefas 0 1 2 3
10. Sinto-me “ligado na tomada” ou “movido a jato” 0 1 2 3
11. Evito, não gosto, ou reluto em fazer trabalhos que exigem
esforço mental prolongado
0 1 2 3
12. Falo demais 0 1 2 3
13. Perco coisas necessárias para tarefas e atividades 0 1 2 3
14. Respondo perguntas antes que sejam completadas 0 1 2 3
15. Distraio-me facilmente 0 1 2 3
16. Tenho dificuldade em esperar a minha vez 0 1 2 3
17. Sou esquecido nas atividades cotidianas 0 1 2 3
18. Interrompo os outros e sou intrometido 0 1 2 3
Que idade você tinha quando estes problemas com a atenção, impulsividade ou hiperatividade
começaram? _____ anos.
Em que extensão estes problemas que você acabou de assinalar interferem em sua capacidade nas seguintes
áreas:
Áreas Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüente-
mente
Muito freqüen-
temente
1.Em casa com minha família 0 1 2 3
2.Trabalho 0 1 2 3
3.Interações sociais 0 1 2 3
4.Atividades comunitárias 0 1 2 3
5.Nos estudos 0 1 2 3
6.Namoro ou casamento 0 1 2 3
7.Finanças 0 1 2 3
8.Condução de veículos 0 1 2 3
55
56
9.Lazer 0 1 2 3
10.Responsabilidades diárias 0 1 2 3
Instruções: circule o número que melhor descreve seu comportamento nos últimos 6 meses.
Comportamentos Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüente-
mente
Muito fre-
qüentemente
1. Perco as estribeiras 0 1 2 3
2. Discutir 0 1 2 3
3. Sou desafiador ou me recuso a seguir
regras
0 1 2 3
4. Deliberadamente irrito os outros 0 1 2 3
5. Culpo aos outros pelos meus erros ou
maus comportamentos
0 1 2 3
6. Os outros Irritam-me facilmente 0 1 2 3
7. Sou irritado e ressentido 0 1 2 3
8. Sou rancoroso ou vingativo 0 1 2 3
Escala de sintomas na infância (5 a 12 anos) questionário preenchido pelo paciente
Nome ________________________ Data ___/___/_____
Instruções: Por favor, circule o número próximo a cada item que melhor descreva seu comportamento
dos 5 aos 12 anos
.
Itens Nunca
ou
rarament
e
Algumas
vezes
Freqüent
e-mente
Muito
freqüen-
temente
1. Não consiguia manter atenção firme a detalhes ou cometia
enganos por descuido nos estudos
0 1 2 3
2. Era inquieto com mãos, pés ou ao sentar-me 0 1 2 3
3. Tinha dificuldade em manter a atenção em tarefas ou
atividades de lazer
0 1 2 3
4. Levantava-me de minha cadeira em situações em que se
esperava que ficasse sentado
0 1 2 3
5. Não ouvia quando se dirigiam a mim 0 1 2 3
6. Sentia-me inquieto 0 1 2 3
7. Não seguia instruções e não concluía tarefas 0 1 2 3
8. Tinha dificuldade em me manter em silêncio nas atividades
de lazer
0 1 2 3
9. Tinha dificuldade para me organizar em atividades e
tarefas
0 1 2 3
10. Sentia-me “ligado na tomada” ou “movido a jato” 0 1 2 3
11. Evitava, não gostava, ou relutava em fazer trabalhos que
exigiam esforço mental prolongado
0 1 2 3
12. Falava demais 0 1 2 3
13. Perdia objetos necessários para realizar tarefas e
atividades
0 1 2 3
14. Respondia a perguntas antes que fossem completadas 0 1 2 3
56
57
15. Distraia-me facilmente 0 1 2 3
16. Tinha dificuldade em esperar a minha vez 0 1 2 3
17. Era esquecido para realizar atividades cotidianas 0 1 2 3
18. Interrompia e era intrometido com os outros 0 1 2 3
Em que extensão estes problemas que você acabou de assinalar interferiam em sua capacidade nas seguintes
áreas quando você tinha de 5 a 12 anos
:
Áreas Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüen-
temente
Muito freqüen-
temente
1.Em casa com minha família 0 1 2 3
2.Trabalho 0 1 2 3
3.Interações sociais 0 1 2 3
4.Atividades comunitárias 0 1 2 3
5.Nos estudos 0 1 2 3
6.Namoro ou casamento 0 1 2 3
7.Finanças 0 1 2 3
8.Condução de veículos 0 1 2 3
9.Lazer 0 1 2 3
10.Responsabilidades diárias 0 1 2 3
Instruções: circule o número que melhor descreve seu comportamento
quando você tinha de 5 a 12 anos
Comportamentos Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüente
-mente
Muito
freqüen-
temente
1. Perdia as estribeiras 0 1 2 3
2. Discutia 0 1 2 3
3. Era desafiador ou me recusava a seguir regras 0 1 2 3
4. Deliberadamente irritava os outros 0 1 2 3
5. Culpava os outros pelos meus erros ou maus
comportamentos
0 1 2 3
6. Os outros Irritavam-me facilmente 0 1 2 3
7. Era irritado e ressentido 0 1 2 3
8. Era rancoroso ou vingativo 0 1 2 3
57
58
Escala de sintomas atuais
Questionário preenchido por familiar ou pessoa íntima
Nome ________________________ Data ___/___/_____
Identificação do informante ____________________________________
Instruções: Por favor, circule o número próximo a cada item que melhor descreva o comportamento do
paciente
durante os últimos 6 meses
.
Itens Nunca ou
rarament
e
Algumas
vezes
Freqüen-
temente
Muito
freqüen-
temente
1. Não consegue dar a devida atenção a detalhes ou
comete enganos por descuidos no seu trabalho
0 1 2 3
2. É inquieto com as mãos, os pés ou quando sentado 0 1 2 3
3. Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou
atividades de lazer
0 1 2 3
4. Levanta-se de sua cadeira em situações em que se
espera que fique sentado
0 1 2 3
5. Não presta atenção quando se dirigem a ele 0 1 2 3
6. Sente-se inquieto 0 1 2 3
7. Não segue instruções e não conclui tarefas 0 1 2 3
8. Tem dificuldade em se envolver em atividades de lazer
em silêncio
0 1 2 3
9. Tem dificuldade em organizar atividades e tarefas 0 1 2 3
10. Sente-se “ligado na tomada” ou “movido a jato” 0 1 2 3
11. Evita, não gosta, ou reluta em fazer trabalhos que
exigem esforço mental prolongado
0 1 2 3
12. Fala demais 0 1 2 3
13. Perde coisas necessárias para tarefas e atividades 0 1 2 3
14. Responde perguntas antes que sejam completadas 0 1 2 3
15. Distrai-se facilmente 0 1 2 3
16. Tem dificuldade em esperar sua vez 0 1 2 3
17. É esquecido nas atividades cotidianas 0 1 2 3
18. Interrompe os outros e é intrometido 0 1 2 3
Em que extensão estes problemas que você acabou de assinalar interferem na vida do paciente nas seguintes
áreas:
Áreas Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüen-
temente
Muito freqüen-
temente
1.Em casa com a família 0 1 2 3
2.Trabalho 0 1 2 3
3.Interações sociais 0 1 2 3
4.Atividades comunitárias 0 1 2 3
5.Nos estudos 0 1 2 3
6.Namoro ou casamento 0 1 2 3
7Finanças 0 1 2 3
8Condução de veículos 0 1 2 3
9.Lazer 0 1 2 3
10.Responsabilidades diárias 0 1 2 3
58
59
Instruções: circule o número que melhor descreve o comportamento
do paciente nos últimos 6 meses
Comportamentos Nunca ou
raramente
Algumas
vezes
Freqüente-
mente
Muito freqüen-
temente
1. Perde as estribeiras 0 1 2 3
2. Discute 0 1 2 3
3. É desafiador ou se recusa a
seguir regras
0 1 2 3
4. Deliberadamente irrita os outros 0 1 2 3
5. Culpa os outros pelos seus
erros ou maus comportamentos
0 1 2 3
6. Os outros Irritavam-no
facilmente
0 1 2 3
7. É irritado e ressentido 0 1 2 3
8. É rancoroso ou vingativo 0 1 2 3
escala de sintomas na infância (5 a 12 anos)
questionário preenchido por familiar ou pessoa íntima
Nome ________________________ Data ___/___/_____
Identificação do informante ____________________________________
Instruções: Por favor, circule o número próximo a cada item que melhor descreva o comportamento do
paciente
dos 5 aos 12 anos.
Itens Nunca
ou rara-
mente
Algumas
vezes
Fre-
qüente-
mente
Muito
fre-
qüen-
temente
1. Não conseguia manter atenção firme a detalhes ou cometia
enganos por descuido nos estudos
0 1 2 3
2. Era inquieto com mãos, pés ou ao sentar-se 0 1 2 3
3. Tinha dificuldade em manter a atenção em tarefas ou
atividades de lazer
0 1 2 3
4. Levantava-se de sua cadeira em situações em que se
esperava que ficasse sentado
0 1 2 3
5. Não prestava a atenção quando lhe dirigiam a palavra 0 1 2 3
6. Era inquieto 0 1 2 3
7. Não seguia instruções e não concluía tarefas 0 1 2 3
8. Tinha dificuldade em se manter em silêncio nas atividades
de lazer
0 1 2 3
9. Tinha dificuldade para se organizar em atividades e tarefas 0 1 2 3
10. Parecia “ligado na tomada” ou “movido a jato” 0 1 2 3
11. Evitava, não gostava, ou relutava em fazer trabalhos que
exigiam esforço mental prolongado
0 1 2 3
12. Falava demais 0 1 2 3
13. Perdia objetos necessários para realizar tarefas e
atividades
0 1 2 3
14. Respondia a perguntas antes que fossem completadas 0 1 2 3
15. Distraia-se facilmente 0 1 2 3
16. Tinha dificuldade em esperar sua vez 0 1 2 3
17. Era esquecido para realizar atividades cotidianas 0 1 2 3
18. Interrompia e era intrometido com os outros 0 1 2 3
59
60
Com que idade do paciente surgiram os problemas que você acabou de
assinalar? ______anos
Em que extensão estes problemas que você acabou de assinalar interferiam na capacidade do paciente
nas seguintes áreas, quando ele tinha de 5 a 12 anos:
Áreas Nunca ou
raramente
Algumas vezes Freqüen-
temente
Muito freqüen-
temente
1.Em casa com sua família 0 1 2 3
2.Trabalho 0 1 2 3
3.Interações sociais 0 1 2 3
4.Atividades comunitárias 0 1 2 3
5.Nos estudos 0 1 2 3
6.Namoro ou casamento 0 1 2 3
7.Finanças 0 1 2 3
8.Condução de veículos 0 1 2 3
9.Lazer 0 1 2 3
10.Responsabilidades diárias 0 1 2 3
Instruções: circule o número que melhor descreve o comportamento
quando o paciente tinha de 5 a 12 anos
Comportamentos Nunca ou
raramente
Algumas vezes Freqüente-
mente
Muito freqüen-
temente
1. Perdia as estribeiras 0 1 2 3
2. Discutia 0 1 2 3
3. Era desafiador ou se recusava
a Seguir regras
0 1 2 3
4. Deliberadamente irritava os
outros
0 1 2 3
5. Culpava os outros pelos seus
erros ou maus comportamentos
0 1 2 3
6. Os outros Irritavam-no
facilmente
0 1 2 3
7. Era irritado e ressentido 0 1 2 3
8. Era rancoroso ou vingativo 0 1 2 3
Instruções: Por favor, indique se o paciente apresentava alguma das seguintes características
entre os 5 e 18 anos
1. Freqüentemente provocava, ameaçava ou intimidava os outros Não Sim
2. Freqüentemente envolvia-se em lutas corporais Não Sim
3. Usava armas que poderiam causar sérios danos físicos aos outros
( e.g.: bastão, tijolo, garrafa quebrada, faca ou revólver )
Não Sim
4. Era fisicamente cruel para com os outros Não Sim
5. Era fisicamente cruel para com animais Não Sim
6. Cometia assaltos Não Sim
7. Forçava pessoas a manter relações sexuais Não Sim
8. Deliberadamente ateava fogo em objetos para causar sérios danos Não Sim
9. Deliberadamente destruía propriedade alheia Não Sim
10. Arrombava carros, prédios ou residências Não Sim
60
61
11. Freqüentemente mentia para obter vantagens, favores ou evitar
obrigações
Não Sim
12. Furtava objetos de valor Não Sim
13. Freqüentemente pernoitava fora de casa, apesar da proibição dos pais
( idade: ______ anos )
Não Sim
14. Fugiu de casa à noite pelo menos duas vezes, enquanto vivia com os
pais, em abrigos ou pensões protegidas. Quantas vezes? __________
Não Sim
15. "Matava aulas" freqüentemente. Com que idade? _________ anos Não Sim
61
62
Anexo F – Termo de consentimento
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Informação sobre o Estudo com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em Adultos
(TDAHA)
Prezado(a) Senhor(a):
Somos um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e pretendemos estudar a
relação entre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade no Adulto
(identificado com a sigla TDAHA) e outros transtornos psiquiátricos, bem como o impacto
do TDAHA na vida das pessoas. Este é um transtorno freqüente em adultos, acometendo
cerca de 3 em cada 100 pessoas. O TDAHA tende a prejudicar o rendimento e o progresso
da pessoa em diferentes áreas da vida, como trabalho e relacionamento social, mas
raramente é visto como transtorno (em geral as pessoas acham que é falta de força de
vontade, de caráter, etc.). É um problema que com freqüência também se associa a outros,
como uso de drogas e álcool ou alterações cíclicas de humor (altos e baixos, também
descritos como Transtorno Bipolar de Humor).
As pessoas selecionadas para o estudo serão submetidas a uma avaliação
psiquiátrica que será realizada através de uma entrevista clínica e complementada com
questionários sobre transtornos psiquiátricos. Se houver um diagnóstico psiquiátrico
(Síndrome Psiquiátrica) esse será comunicado ao paciente. Esforços serão feitos no
sentido de orientá-lo e encaminhá-lo para o tratamento adequado, dentro dos recursos do
HCPA e da comunidade. É importante colocar que o participante, mesmo após ingressar
no estudo, poderá decidir por abandoná-lo em qualquer parte do mesmo. Os resultados
desta pesquisa serão publicados em conjunto, sem mostrar o nome dos participantes. Em
caso de qualquer dúvida, os pacientes são orientados a entrar em contato com o
pesquisador Responsável, Dr. Paulo S. Belmonte de Abreu (fones 3316-8413 e 9191-1644)
ou os executores deste trabalho, Dr. Eugênio Horacio Grevet (fone 3333-3734) e Dr. Rafael
Gomes Karam (fone 9105-0252). Uma Cópia do Consentimento Informado ficará com o
paciente.
Porto Alegre, ____ de __________de 200__.
Eu, _______________________________________________________ recebi as
orientações necessárias para entender o presente estudo, assim como li a Informação do
mesmo.
_______________________ ______________________ _______________________
Paciente Responsável Pesquisador
62
K18i Karam, Rafael Gomes
A idade de início do transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade e sua associação com o quadro clínico
em adultos / Rafael Gomes Karam ; orient. Paulo Silva
Belmonte de Abreu. – 2008.
63 f.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-
Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria, Porto Alegre,
BR-RS, 2008.
1. Transtorno da falta de atenção com hiperatividade 2.
Diagnóstico clínico 3. Evolução clínica 4. Adulto 5. Idade de
início 6. I. Abreu, Paulo Silva Belmonte de II. Título.
NLM: WM 190
Catalogação Biblioteca FAMED/HCPA
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo