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Tabela 7. Número total de ramos (NR), diâmetro médio dos ramos (DR), comprimento do
maior ramo (CR) e massa fresca total média dos ramos (MFR) de 17 porta-enxertos de
videira em condições subtropicais, após nove meses do plantio, previamente à operação de
enxertia. Marechal Cândido Rondon-PR, Unioeste, 2008.
Porta-enxertos Variáveis analisadas*
NR DR (mm) CR (cm) MFR (g)
‘SO4’ 4,48 b 7,53 b 157,75 c 337,00 c
‘Teléki 8B’ 2,81 b 5,79 b 103,25 c 263,75 d
‘Harmony’ 2,83 b 8,86 a 114,50 c 428,25 b
‘Golia’ 4,32 b 6,12 b 120,75 c 414,00 b
‘IAC 313 Tropical’ 3,75 b 7,68 b 281,25 b 248,75 d
‘420 A’ 3,36 b 6,17 b 120,00 c 476,25 b
‘Paulsen’ 3,90 b 8,37 a 113,00 c 459,75 b
‘Riparia de Traviú’ 4,46 b 6,10 b 111,75 c 367,75 c
‘RR101-14’ 5,60 a 6,73 b 113,25 c 345,25 c
‘IAC 766 Campinas’ 4,96 b 8,25 a 253,75 b 336,00 c
‘IAC 572 Jales’ 7,10 a 8,33 a 345,00 a 600,50 a
‘99R’ 6,16 a 6,97 b 99,75 c 558,00 a
‘5C’ 4,25 b 6,99 b 111,50 c 437,50 b
‘Rupestris Du Lot’ 7,32 a 7,17 b 105,50 c 400,93 c
‘Kober 5BB’ 4,53 b 6,98 b 129,75 c 454,37 b
‘VR 043-43’ 5,83 a 9,52 a 146,50 c 344,37 c
‘IAC 571-6 Jundiaí’ 5,11 b 9,60 a 180,66 c 367,20 c
C.V. (%) 22,62 18,47 23,36 24,13
* Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P≤0,05).
Quanto à influência dos porta-enxertos no desenvolvimento do enxerto ‘BRS
Violeta’, as variedades 420 A, SO4, Harmony, Paulsen e IAC 766 Campinas, foram os
melhores com relação ao índice de brotação do enxerto entre 70% e 77,5% (Tabela 8). No
entanto, os últimos quatro citados, foram os que auxiliaram no maior sucesso no
desenvolvimento do enxerto, pois, além de propiciarem elevado índice de pegamento,
contribuíram para o maior diâmetro e comprimento médio do enxerto.
Terra et al. (2002), estudando o comportamento da ‘Niágara Rosada’ em diversos
porta-enxertos na região de Mococa-SP, por cinco anos consecutivos, verificaram que o porta-
enxerto ‘IAC 766 Campinas’ foi o que propiciou o maior desenvolvimento vegetativo.
No entanto, com relação ao desempenho produtivo, há uma relação direta entre as
variedades copas e porta-enxertos, com as condições locais de cultivo, não podendo se fazer
uma relação de vigor vegetativo com desempenho produtivo. Freire et al. (1991) avaliaram o
desempenho produtivo de plantas de ‘Thompson Seedless’ sobre alguns porta-enxertos no
submédio São Francisco, que resultou em produtividades de 16,1 t ha
-1
para plantas
enxertadas em ‘Harmony’ e 8,3 t ha
-1
para ‘IAC 313 Tropical’. Para a ‘Concord’, também na