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não será considerada SOLICITAÇÃO DE RELATO e registrar-se-á unicamente a ocorrências da categoria
em questão.
(b) R
EPROVAÇÃO X SOLICITAÇÃO DE RELATO: Caso uma pergunta do terapeuta seja apresentada em
tom irônico ou desafiador, sugerindo uma crítica, descrença ou discordância do terapeuta com relação
ao cliente, categorize R
EPROVAÇÃO, e não SOLICITAÇÃO DE RELATO. *Nesse caso, categorize também
o respectivo qualificador T
OM EMOCIONAL.
(c) S
OLICITAÇÃO DE RELATO precede REPROVAÇÃO.Quando em dúvida entre SOLICITAÇÃO DE
RELATO e REPROVAÇÃO, dê preferência a SOLICITAÇÃO DE RELATO.
(d)
REPROVAÇÃO X FACILITAÇÃO: A verbalização “certo”, quando dita sarcasticamente, sugerindo
discordância, deve ser categorizada como R
EPROVAÇÃO.
(e) F
ACILITAÇÃO precede REPROVAÇÃO. Quando em dúvida entre REPROVAÇÃO e FACILITAÇÃO,
categorize F
ACILITAÇÃO.
(f)
REPROVAÇÃO X EMPATIA: Verbalizações tais como “é mesmo?” ou “não acredito”, quando
sugerirem descrença, no relato do cliente ou crítica ao seu comportamento, serão categorizadas como
R
EPROVAÇÃO, e não EMPATIA.
(g) R
EPROVAÇÃO X EMPATIA: Quando o terapeuta ri do relato de ações do cliente, não sugerindo
ironia, mas sim interesse em seu relato (ele ri com o cliente, e não do cliente), categorize E
MPATIA.
(h) R
EPROVAÇÃO X EMPATIA: Verbalizações exclamativas após o relato de alguma ação por parte do
cliente, quando apresentadas em tom sarcástico ou hostil, categorize como R
EPROVAÇÃO e não
E
MPATIA ou APROVAÇÃO. *nesse caso, categorize também o respectivo qualificador TOM
EMOCIONAL.
(i) R
EPROVAÇÃO X EMPATIA: Em caso de síntese ou paráfrase que explicita uma crítica ou aponta uma
falta ou erro do cliente, codificar como R
EPROVAÇÃO.
(j) R
EPROVAÇÃO X EMPATIA: quando uma verbalização na qual o terapeuta demonstra preocupação
pessoal com o cliente é acompanhada de explicação ou crítica, codifique apenas a categoria:
I
NTERPRETAÇÃO ou REPROVAÇÃO.
Ex: ¾ T: Fiquei preocupado com você a semana passada... [EMP] como é que ficaram as
coisas com seus pais? [SRE]
¾ T: O que me preocupa é a função que o álcool está exercendo em sua vida. O uso do álcool
em situações sociais é tranqüilo, mas você o está usando para alívio da ansiedade, como se
fosse um remédio. E essa função do álcool é perigosa porque favorece a dependência.[INT].
¾ T: Não é possível que você continue bebendo essa quantidade. Fico preocupado com as
conseqüências disso [REP].
(k) R
EPROVAÇÃO X EMPATIA X RECOMENDAÇÃO: Verbalizações nas quais o terapeuta revela sua
própria experiência com relação a um evento sendo discutido, quando tal relato sugere a solução de
algum problema em discussão ou da queixa sendo analisada, supõem a proposição do terapeuta como
um modelo e, portanto, serão categorizadas como R
ECOMENDAÇÃO. Quando o terapeuta revela
informações pessoais de forma a sugerir compreensão ou entendimento da experiência do cliente, será
categorizado E
MPATIA. Quando o terapeuta revela informações pessoais de forma a sugerir
concordância, será categorizado A
PROVAÇÃO. Verbalizações nas quais o terapeuta relata sua
experiência com relação a um evento, sugerindo que sua atuação foi melhor que a do cliente ou que, se
ele conseguiu solucionar o problema, o cliente também deveria conseguir serão categorizadas como
R
EPROVAÇÃO. Relatos do terapeuta de algum evento de sua própria experiência, quando não
sugerirem a solução de problema ou queixa, a compreensão ou entendimento da experiência do
cliente, ou desafios, serão categorizadas como O
UTRAS. (l) Quando em dúvida entre REPROVAÇÃO e
E
MPATIA, categorize OUTRAS VOCAL TERAPEUTA.
(l) R
EPROVAÇÃO X INFORMAÇÃO: Quando uma REPROVAÇÃO for acompanhada de descrição do
evento que foi alvo da reprovação, será registrada unicamente a ocorrência da categoria R
EPROVAÇÃO.