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SILVA, C. R., 2009.
TABELA 4.2
Propriedades físico-químicas dos óleos
Viscosidade (cSt)
Tipo de Óleo
*Densidade
Relativa
T=20ºC T=40ºC T=100ºC
Valor Limite
NBR 15442
0,96 máximo 150 máximo 50 máximo 15 máximo
Algodão 0,9228±0,02 73,26±0,48 35,21±0,01 8,63±0,02
Algodão (N) 0,9207±0,00 66,81±0,09 33,98±0,09 8,04±0,00
Babaçu - - 29,36±0,01 6,68±0,00
Babaçu (N) - - 27,51±0,04 6,50±0,02
Girassol 0,9249±0,03 65,74±0,23 32,60±0,01 8,38±0,00
Girassol (N) 0,9249±0,00 70,16±0,13 32,15±0,09 8,14±0,00
Milho 0,9228±0,00 70,82±0,22 34,90±0,01 8,39±0,05
Milho (N) 0,9221±0,00 74,95±0,13 34,80±0,06 8,35±0,05
Soja 0,9202±0,03 66,67±0,29 32,18±0,01 8,21±0,00
Soja (N) 0,9239±0,00 67,99±0,27 31,60±0,00 8,27±0,02
Mineral 0,8797±0,01 20,9±0,00 9,35±0,01 2,74±0,00
* densidade óleo a 20ºC em relação à água pura a 4ºC
Mediante análise dos resultados apresentados na Tabela 4.2 verifica-se que as
viscosidades dos óleos vegetais são, mais que três vezes, superiores àquelas apresentadas pelo
óleo mineral. As densidades também são superiores a do óleo mineral. Estas duas
propriedades são muito importantes do ponto de vista da transferência de calor; seja por
convecção natural em pequenos transformadores ou por convecção forçada em unidades
maiores que dispõem de sistema de bombeamento de óleo. Valores de densidade e
viscosidade altos podem inibir a capacidade de dissipação de calor levando o equipamento a
sobrecargas de temperatura.
Em função das densidades e viscosidades superiores àquelas apresentadas pelo óleo
mineral, o uso de óleos vegetais como isolante para equipamentos elétricos pode requerer
mudanças no design e no sistema de bombeamento do fluido. É fato que, quanto maior a
densidade do óleo, maior será a massa necessária para o preenchimento do equipamento e,
além disso, menor a eficiência no arrefecimento em comparação com óleo mineral.