Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO
AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA POR
COMPUTADOR NA PERSPECTIVA DA INVESTIGAÇÃO-
AÇÃO: TUTORIAL E CURSO A DISTÂNCIA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Tatiani Elenusa Silva de Oliveira
Santa Maria, RS, Brasil
2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA POR
COMPUTADOR NA PERSPECTIVA DA INVESTIGAÇÃO-
AÇÃO: TUTORIAL E CURSO A DISTÂNCIA
por
Tatiani Elenusa Silva de Oliveira
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Engenharia da Produção – Área de Concentração: Tecnologia da
Informação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como
requisito parcial para obtenção do grau de
Mestre em Engenharia da Produção
Orientador: Prof. Dr. Felipe Martins Müller
Santa Maria, RS, Brasil
2007
ads:
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção
A Comissão Examinadora, abaixo-assinado,
aprova a Dissertação de Mestrado
AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA POR
COMPUTADOR NA PERSPECTIVA DA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO:
TUTORIAL E CURSO A DISTÂNCIA
elaborada por
Tatiani Elenusa Silva de Oliveira
como requisito parcial para obtenção do grau de
Mestre em Engenharia da Produção
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Felipe Martins Müller, Prof. Dr.
(Presidente/Orientadora)
Roseclea Duarte Medina, Profª. Drª.
Carlos Gustavo Martins Hoelzel, Prof. Dr.
Santa Maria, 04 de junho de 2007
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me fornecido uma luz interior para concluir mais este desafio.
Ao PPGEP, pela oportunidade de estudo e pesquisa, possibilitando qualificar-
me como mestre em Engenharia de Produção.
Ao meu orientador, Prof. Felipe Martins Müller, pela dedicada orientação
deste trabalho, pela confiança em sua orientanda e pelos conselhos.
Ao prof. Fábio da Purificação de Bastos, pelas sugestões e pela colaboração
em vários momentos desta pesquisa.
Aos meus pais, Nildo e Fátima, pelo amor, pelo exemplo, pelo apoio e
dedicação sem limites.
Ao meu esposo, Juner, pelo companheirismo, pelo amor, carinho e,
principalmente, pelo incentivo.
Ao amigo e colega, Fabrício e André, pela amizade e pelas contribuições.
Não se mede o valor de um homem pelas
suas roupas ou pelos bens que possui. O
verdadeiro valor do homem é o seu caráter,
suas idéias e a nobreza dos seus Ideais.
(C. Chaplin)
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR NA
PERSPECTIVA DA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO: TUTORIAL E CURSO A DISTÂNCIA
AUTORA: TATIANI ELENUSA SILVA DE OLIVEIRA
ORIENTADORA: PROF. DR. FELIPE MARTINS MÜLLER
Data e Local da Defesa: Santa Maria, 04 de junho de 2007.
Com o rápido crescimento da educação à distância mediada pelas tecnologias da
Informação e Comunicação, as instituições vêm, cada vez mais, utilizando esta
modalidade de ensino como meio para democratizar o acesso ao conhecimento e
expandir oportunidades de aprendizagem ao longo da vida. Assim, torna-se
necessário levantar algumas considerações a respeito dos princípios teóricos e
metodológicos que devem orientar a elaboração e a realização de cursos à
distância, via Internet, e o papel do professor nesta modalidade de ensino.
ABSTRACT
Máster Dissertation
Post-Graduate Program in Production Engineering
Federal University of Santa Maria, RS, Brazil
MULTIMEDIA ENVIRONMENT TO COMPUTERMEDIATED EDUCATION FROM
NA ACTION-RESEARCH PERSPECTIVE: TUTORIAL AND COURSE IN THE
DISTANCE
AUTHOR: TATIANI ELENUSA SILVA DE OLIVEIRA
ADVISER: PROF. DR. FELIPE MARTINS MÜLLER
Data e Local da Defesa: Santa Maria, 04 de junho de 2007.
With the quick growth of distance education mediated by Information and
Communication Technologies, institutions have been gradually using this modality of
education as a means to access knowledge and expand opportunities of learning
along life and make them accessible to everybody. Thus, there is the need of taking
some considerations towards respect of theoretical and methodological principles
that have to guide the elaboration and accomplishment of distance courses through
Internet and the role of the teacher in this modality of teaching.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Modelagem conceitual dos operacionalizadores pedagógicos ........
FIGURA 2 – Visão geral do AMEM 2.0 ................................................................
FIGURA 3 – Tela de apresentação inicial do ambiente AMEM ............................
FIGURA 4 – Botão Cadastro do AMEM ...............................................................
FIGURA 5 – Formulário de cadastro ....................................................................
FIGURA 6 – Tela mensagem ...............................................................................
FIGURA 7 – Tela inicial do Amem ........................................................................
FIGURA 8 – Tela inicial do usuário comum .........................................................
FIGURA 9 – Tela para alteração da senha ..........................................................
FIGURA 10 – Tela para alteração de Dados Pessoais ........................................
FIGURA 11 – Tela para alteração de Formação ..................................................
FIGURA 12 – Tela Pasta Virtual ...........................................................................
FIGURA 13 – Tela Agenda Pessoal .....................................................................
FIGURA 14 – Tela Módulo Comunicação ............................................................
FIGURA 15 – Tela Caixa de Entrada ...................................................................
FIGURA 16 – Tela Escrever Mensagem ..............................................................
FIGURA 17 – Fóruns ............................................................................................
FIGURA 18 – Especificação do Fórum ................................................................
FIGURA 19 – Tela Notícias ..................................................................................
FIGURA 20 – Tela Mural ......................................................................................
FIGURA 21 – Tela Módulo Disciplinas .................................................................
FIGURA 22 – Tela Consultar Biblioteca por assunto ...........................................
FIGURA 23 – Tela Consultar Biblioteca ...............................................................
FIGURA 24 – Tela Módulo Ajuda .........................................................................
40
40
47
49
49
50
51
52
53
54
54
55
57
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
FIGURA 25 – Tela Tutorial ...................................................................................
FIGURA 26 – Navegando como usuário comum .................................................
FIGURA 27 – Tela Módulo Sair ............................................................................
FIGURA 28 – Tela para solicitação de matrícula .................................................
FIGURA 29 – Módulo Disciplinas .........................................................................
FIGURA 30 – Tela Aulas ......................................................................................
FIGURA 31 – Tela Especificação das Aulas ........................................................
FIGURA 32 – Tela Atividades ..............................................................................
FIGURA 33 – Tela Especificação das Atividades ................................................
FIGURA 34 – Tela Escrever Resposta .................................................................
FIGURA 35 – Tela Colaboração ...........................................................................
FIGURA 36 – Tela Lista de Participantes .............................................................
FIGURA 37 – Tela Ementa e programa da Disciplina ..........................................
FIGURA 38 – Módulo Disciplinas .........................................................................
FIGURA 39 – Tela Perfil de usuário .....................................................................
FIGURA 40 – Módulo Disciplinas .........................................................................
FIGURA 41 – Tela Minhas Disciplinas .................................................................
FIGURA 42 – Tela Opções Minhas Disciplinas ....................................................
FIGURA 43 – Tela Lista de Participantes .............................................................
FIGURA 44 – Tela Bibliografia .............................................................................
FIGURA 45 – Cadastrar Aula ...............................................................................
FIGURA 46 – Assistente Alterar Aula ...................................................................
FIGURA 47 – Excluir Aula ....................................................................................
FIGURA 48 – Agendar Aula .................................................................................
FIGURA 49 – Assistente para Agendar Aula .......................................................
FIGURA 50 – Cadastrar Colaboração ..................................................................
FIGURA 51 – Alterar Colaboração .......................................................................
FIGURA 52 – Excluir Colaboração .......................................................................
FIGURA 53 – Agendamento de Colaboração ......................................................
FIGURA 54 – Criação de Atividades ....................................................................
FIGURA 55 – Alterar Atividades ...........................................................................
FIGURA 56 – Excluir Atividades ...........................................................................
FIGURA 57 – Agendar Atividades ........................................................................
69
70
71
72
72
73
73
74
74
75
76
77
78
79
79
80
81
82
83
84
84
86
87
88
88
89
90
91
92
93
94
95
96
FIGURA 58 – Cadastrar Bibliografia Básica .........................................................
FIGURA 59 – Cadastrar Ementa/Programa .........................................................
FIGURA 60 – Alocar Professor na Disciplina .......................................................
FIGURA 61 – Matriz Dialógica Problematizadora (MDP) .....................................
FIGURA 62 – Edição da Matriz Dialógica Problematizadora (MDP) ....................
FIGURA 63 – Tela de Inclusão de elementos da MDP ........................................
FIGURA 64 – Tela para Inserir/Alterar elemento da MDP ...................................
FIGURA 65 – Tela de Relatórios ..........................................................................
FIGURA 66 – Tela Agendar Atividades ................................................................
FIGURA 67 – Tela Escolher data de agendamento .............................................
FIGURA 68 – Tela Registro de Aulas ...................................................................
FIGURA 69 – Tela Edição do Registro de Aulas ..................................................
FIGURA 70 – Tela Avaliar Atividades ..................................................................
FIGURA 71 – Tela Edição das Atividades ............................................................
FIGURA 72 – Tela Analisar Colaborações ...........................................................
FIGURA 73 – Tela Resumo das Colaborações ....................................................
FIGURA 74 – Tela Registro da MDP ....................................................................
FIGURA 75 – Tela Verificar Matricula ..................................................................
FIGURA 76 – Fóruns ............................................................................................
FIGURA 77 – Especificação do Fórum ................................................................
FIGURA 78 – Gerenciar Fórum ............................................................................
FIGURA 79 – Cadastrar Fórum ............................................................................
FIGURA 80 – Agendar um Fórum ........................................................................
FIGURA 81 – Notícias ..........................................................................................
FIGURA 82 – Cadastrar Notícia ...........................................................................
FIGURA 83 – Notícias Gerais Cadastradas .........................................................
FIGURA 84 – Tela Mural ......................................................................................
FIGURA 85 – Cadastrar Mural .............................................................................
FIGURA 86 – Alterar Mural ..................................................................................
FIGURA 87 – Murais Cadastrados .......................................................................
FIGURA 88 – Tela Módulo Administração ...........................................................
FIGURA 89 – Tela Cadastrar área do Conhecimento ..........................................
FIGURA 90 – Tela áreas cadastradas .................................................................
97
98
99
100
101
102
102
103
104
105
105
106
107
108
108
109
110
111
112
113
114
114
115
116
117
117
118
119
120
121
122
122
123
FIGURA 91 – Tela Cadastrar Curso .....................................................................
FIGURA 92 – Tela Edição do Cadastro de Curso ................................................
FIGURA 93 – Tela Cadastrar Disciplina ...............................................................
FIGURA 94 – Tela Cursos Cadastrados ..............................................................
FIGURA 95 – Tela Alocar Disciplinas no Curso ...................................................
FIGURA 96 – Tela Alocar Professor na Disciplina ...............................................
FIGURA 97 – Tela Alocar Professor na Turma ....................................................
FIGURA 98 – Etapas de Desenvolvimento ..........................................................
FIGURA 99 – Gerenciamento de usuários do AMEM ..........................................
FIGURA 100 – Modelo de uma MDP ...................................................................
FIGURA 101 – Lista de Atividades .......................................................................
FIGURA 102 – Atividade extraclasse ...................................................................
FIGURA 103 – Correio Eletrônico ........................................................................
FIGURA 104 – Solicitação de Matrícula ...............................................................
124
124
125
126
126
127
128
132
152
154
157
157
158
159
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Modelo Sistêmico ..........................................................................
137
LISTA DE ANEXOS
ANEXO A – Introdução ao AMEM ........................................................................
ANEXO B – Navegando como Administrador – Unidade 1 – Módulo meus
dados ...............................................................................................
ANEXO C – Navegando como Administrador – Unidade 2 – Módulo Biblioteca .
ANEXO D – Navegando como Administrador Unidade 3 Módulo Comunicão ..
ANEXO E – Navegando como Administrador Unidade 4 – Módulo Administrão ..
ANEXO F – Navegando como Administrador – Unidade 5 Módulo Disciplinas ....
ANEXO G – Navegando como Administrador – Unidade 6 – Ferramenta Ajuda
do AMEM .........................................................................................
ANEXO H – Navegando como Administrador – Unidade 7 – Ferramenta Sair do
AMEM ..............................................................................................
168
172
183
190
199
216
240
243
LISTA DE SIGLAS
AMEM
EDP
FAPERGS
IAE
MDP
UFSM
WWW
Ambiente Multimídia para Educação Mediada por Computador na
Perspectiva da Investigação-Ação
Educação Dialógica Problematizadora
Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão do Rio Grande do Sul
Investigação-Ação Educacional
Matriz Dialógica Problematizadora
Universidade Federal de Santa Maria
World Wide Web (Rede Mundial de Computadores)
SUMÁRIO
RESUMO ..............................................................................................................
ABSTRACT ..........................................................................................................
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................
LISTA DE QUADROS ..........................................................................................
LISTA DE ANEXOS .............................................................................................
LISTA DE SIGLAS ...............................................................................................
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................
1.1 Justificativa ...................................................................................................
1.2 Objetivos .......................................................................................................
1.2.1 Objetivo geral ..............................................................................................
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................
1.3 Estrutura de apresentação ..........................................................................
2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DE TECNOLOGIA ...............................
2.1 Educação a distância e os canais de comunicação .................................
2.2 Ensino a distância: Novo Paradigma .........................................................
3 DA ANÁLISE A ELABORAÇÃO DO TUTORIAL .............................................
3.1 Critérios para a avaliação de um Software ................................................
3.2 Mecanismos de avaliação de Softwares ....................................................
3.3 Tutorial: definições, funcionalidades e metodologia ................................
4 AMEM – AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA
POR
COMPUTADOR ................................................................................................
4.1 Metodologia do AMEM .................................................................................
4.2 Modelagem conceitual do AMEM 2.0 ..........................................................
5 METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL INSTRUCIONAL
DE AJUDA À ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO NO AMEM 2.0 .......................
5
6
7
11
12
13
17
18
19
19
19
20
21
21
26
29
29
30
31
37
38
39
44
5.1 Tutorial AMEM 2.0 ........................................................................................
5.2 Apresentação do AMEM 2.0 ........................................................................
5.2.1 Quais as ferramentas necessárias para uso do AMEM? ............................
5.2.2 Quais são os usuários do AMEM? ..............................................................
5.2.3 Como faço para me cadastrar no AMEM? ..................................................
5.2.4 Como faço para acessar o AMEM? .............................................................
5.3 Navegando como usuário comum ..............................................................
5.3.1 Quais os recursos do Módulo Pessoal? ......................................................
5.3.2 Quais os recursos disponíveis no módulo Comunicação? ..........................
5.3.3 Quais são os recursos disponíveis no módulo Disciplinas? ........................
5.3.4 Como faço para efetuar consultas na biblioteca do AMEM? .......................
5.3.5 Ajuda ...........................................................................................................
5.3.6 Como funciona o recurso Sair? ...................................................................
5.4 Navegando como aluno ...............................................................................
5.4.1 Quais são os recursos disponíveis no módulo Disciplinas? ........................
5.5 Navegando como Professor ........................................................................
5.5.1 Navegando como professor de uma determinada disciplina .......................
5.5.1.1 Quais os recursos disponibilizados no Módulo Disciplinas? ....................
5.5.1.2 Como funcionam os recursos Operacionalizadores da Disciplina? .........
5.5.1.3 Informações da disciplina .........................................................................
5.5.2 Navegando como professor de uma turma .................................................
5.5.3 Quais os recursos do Módulo Comunicação? .............................................
5.5.4 Quais os recursos do Módulo Administração? ............................................
5.6 Navegando como administrador .................................................................
6 METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE CURSOS ON-LINE ....
6.1 Princípios norteadores do EAD ..................................................................
6.2 Organização do ensino EAD .......................................................................
6.3 Planejamento do EAD ..................................................................................
6.4 Metodologia de curso EAD AMEM 2.0 ........................................................
6.4.1 Usuário administrador .................................................................................
6.4.2 Como usuário Professor ..............................................................................
6.4.3 Como usuário Aluno ....................................................................................
6.4.4 Como usuário Comum .................................................................................
46
47
48
48
48
50
51
52
58
65
66
68
70
71
71
78
80
81
84
96
103
111
121
128
130
133
136
138
148
151
152
155
158
7 CONCLUSÕES .................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................
ANEXOS ..............................................................................................................
161
163
167
1 INTRODUÇÃO
A Educação a distância (EAD) é uma metodologia educacional, com grande
avanço tecnológico, que, através da convergência de diversas mídias de maneira
organizada e precisa, vem trazendo um maior desempenho do aluno na absorção do
conhecimento e ferramentas importantes para o ensino-aprendizagem. É um
conjunto de métodos, técnicas e recursos, colocados à disposição de pessoas que
desejem estudar em regime de auto-aprendizagem, com o objetivo de adquirir
formação, conhecimentos ou qualificação de qualquer nível.
O referido trabalho “Ambiente Multimídia para Educação Mediada por
Computador na perspectiva investigação-ação (DE BASTOS e MÜLLER, 1999) se
em tempos em que a comunicação a distância alcança níveis de interatividade e
percepção humana tão altos quanto os que sentimos quando conversamos com
alguém em modo presencial. Não poderíamos deixar de associar o uso das
tecnologias de comunicação, em especial aquelas associadas às redes de
computadores, a uma demanda pelo processo de ensino-aprendizagem. Os
processos educacionais estão ligados às formas de comunicação adotadas no
ambiente de instrução. Não geram conhecimentos sem antes, de forma ativa e de
mútua cooperação, promover a comunicação bidirecional entre aprendiz e tutor.
Essa mudança torna-se pertinente ao atual cenário, pois a sociedade da
informação está voltada para a produção intelectual com uso intensivo de
tecnologias. Concomitante a isso, vive-se, também, o processo de globalização que
tem alcançado grandes dimensões a partir da disseminação da informação. Nesse
contexto, a tecnologia de informação aponta para uma área que trata da utilização
adequada das ferramentas de informática juntamente com as cnicas de
organização e gestão, alinhadas com a estratégia de negócios, com o objetivo de
aumentar a competitividade da empresa (SPINOLA e PESSÔA, 1997).
A disponibilidade de novas tecnologias, com o aumento do conhecimento
sobre os processos cognitivos, a comunicação humana e a comunicação homem-
máquina e a facilidade crescente de manipulação da informação estão abrindo
inúmeras perspectivas para a educação.
Voltados para essa realidade, o ambiente AMEM Ambiente Multimídia para
Educação Mediada por Computador na perspectiva Investigação-Ação educacional
18
(MÜLLER et al., 2000), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi
concebido e construído baseado solidamente em uma concepção metodológica
clara e objetiva, onde o professor é levado a adotar uma prática pedagógica que
retrate a teoria da investigação-ação educacional (IAE) fundamentada na definição
do sistema. Dessa forma, busca-se potencializar as discussões entre os sujeitos da
ação e intensificar a troca de experiências entre os mesmos as quais retrate a
educação dialógica problematizadora (EDP).
1.1 Justificativa
No contexto da área educacional, a base teórica dos modelos instrucionais
afeta o a forma como a informação é comunicada ao aluno, mas também na
forma como o aluno compreende e constrói um conhecimento a partir de
informações apresentadas. Atualmente, existem duas aproximações que influenciam
o projeto instrucional: processamento de mbolos e o conhecimento. O
processamento de símbolos foi a forma de aproximação dominante até
recentemente, baseado no conceito que o professor pode transmitir informações aos
alunos através de um meio de comunicão.
O aluno compreende, armazena informações e a representa. Horton (1994)
modifica esta aproximação, adicionando dois novos fatores: o contexto do aluno
(ambiente, situação corrente e outras entradas sensoriais) e intelecto (memórias,
associações, emoções, interferências, raciocínios, curiosidade e interesse). O aluno
desenvolve uma representação e a usa para construir um conhecimento baseado
em seu conhecimento anterior e suas habilidades. O conhecimento localizado é
baseado em que o aluno ativamente constrói uma representação interna do
conhecimento através de interação com o material a ser apreendido (softwares de
educação a distância).
A questão de autoria, que nos interessa em particular, tem sido enfocada de
diversas formas: uma delas como procedimento de controle do aluno e delimitação
de temas no ambiente a distância, permitindo o sujeito participante administrar seu
ambiente de trabalho, apoderando-se de ferramentas para interagir com o mesmo.
Com esta investigação, pretendemos apresentar caminhos para uma melhor
utilização da informática no ensino a distância, contribuindo no que se refere à
integração de tecnologia de informação aplicada à educação em um contexto de
19
trabalho (professor x aluno).
Nesse contexto, a tecnologia de informação surge como uma área para se
tratar da utilização adequada das ferramentas de informática, comunicação e
automação, juntamente com as cnicas de organização e gestão, alinhadas com a
estratégia de negócios, com o objetivo de aumentar a competitividade da empresa
(SPINOLA e PESSÔA, 1997).
Atualmente, o ambiente AMEM, versão 2.0 encontra-se em fase de
implantação, sendo utilizado no ensino de disciplinas de graduação e pós-
graduação. Apesar de terem sidos feitos vários testes para avaliar a
operacionalidade antes da implantação, faz-se necessário, ainda, realizar um estudo
para avaliá-lo como ferramenta de suporte didático-metodológico no processo
educativo, além de verificar a necessidade de um tutorial on-line. Dentre os
requisitos analisados na avaliação, a presença de uma orientação acompanhando o
software de modo à instrumentalizar o seu uso é fundamental. Esta deverá conter
justificativas para a importância de sua utilização no processo de ensino-
aprendizagem e sugestões de recursos adicionais para o seu uso em contexto
educativos variados, além de outros aspectos (OLIVEIRA et al., 2001).
Com este trabalho, pretende-se colaborar com a evolução do AMEM e,
conseqüentemente, aumentar a operacionalização e receptividade por parte dos
professores, que possuem ou não a ação orientada pelo todo de investigação-
ação e pela ação dialógica problematizadora.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
O objetivo deste trabalho é desenvolver um tutorial on-line para o AMEM,
versão 2.0, adequando os recursos oferecidos pelo ambiente às necessidades da
prática educacional orientada pelo método de investigação-ação e pela ação
dialógica problematizadora, e desenvolver uma proposta para a construção de um
curso de educação a distância, enfocando as diversas etapas, desde a concepção,
os recursos necessários até os agentes envolvidos.
1.2.2 Objetivos específicos
Realizar um estudo dos recursos oferecidos pelo AMEM, utilizando o processo
20
metodológico como apoio didático da ação;
Apoiar a formação continuada de professores;
Pesquisar o modo de apresentação de tutoriais em outros ambientes
educacionais;
Desenvolver o material instrucional para o tutorial on-line do AMEM;
Desenvolver uma proposta de curso a distância sobre o ambiente AMEM.
1.3 Estrutura de apresentação
Esta dissertação está estruturada da seguinte forma: no primeiro capítulo,
tem-se a introdução, contextualização, justificativa e objetivos que situam o leitor
sobre o assunto que será abordado; no capítulo 2, abordar-se-á a visão de diversos
autores sobre a educação a distância e o uso de tecnologias de comunicação; no
capítulo 3, apresentar-se-á uma revisão bibliográfica das concepções educacionais
do ambiente AMEM; no capítulo 4, apresentar-se-á a descrição da metodologia do
AMEM 2.0.
No capítulo 5, será desenvolvida a construção e desenvolvimento de um
tutorial on-line para o AMEM 2.0. No capítulo 6, será apresentada a descrição da
metodologia sobre o desenvolvimento de um curso on-line.
E, no capítulo 7, apresentar-se-ão as conclusões, contribuições, limitações e
recomendações para trabalhos futuros.
2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DE TECNOLOGIA
A educação a distância, ao longo do tempo, tem utilizado várias tecnologias
diferentes para servir de comunicação através dais quais é estabelecido o contato e
são realizadas as trocas de experiência e conhecimento entre professores e alunos.
Em decorrência dos avanços nos recursos de comunicação e informática, novas
tecnologias foram desenvolvidas e passaram a ser usadas como ferramenta da
educação a distância. Atualmente, o utilizados recursos que vão do correio
convencional à Internet. O uso dessas tecnologias por parte dos instrutores para
entrega do material instrucional compreende a televisão interativa, as redes de
computadores e os sistemas multimídias baseados em computador.
A característica básica do ensino a distância é que o mesmo pode assumir
variadas formas, que se distribuem ao longo de um continente, que o desde o
mais simples até os mais sofisticados arranjos, que incluem esquemas de interação
de comunicação através de redes informatizadas.
2.1 Educação a distância e os canais de comunicação
A história da educação a distância (EAD) é longa e muito antiga, cheia de
experiências, sucessos e fracassos.
A EAD tem sido adotada em diversos países e com várias possibilidades de
atuação como democratização do saber, formação e capacitação profissional,
capacitação e atualização de professores, educação aberta e continuada e
educação para cidadania (NUNES, 1994).
A característica principal da educação a distância é o estabelecimento de uma
comunicação de dupla-via, na qual o professor e o aluno não se encontram juntos no
mesmo espaço físico, necessitando de meios que possibilitem a comunicação entre
ambos. Existem várias denominações para EAD como, por exemplo, estudo aberto,
educação não tradicional, estudo por contrato, mas nenhuma delas serve para
descrevê-la com exatidão.
Segundo Nunes (1994, p. 4):
Esta pressupõe um processo educativo sistemático e organizado que exige
não somente a dupla via de comunicação, como também a instauração de
22
um processo continuado, onde os meios ou os multimeios devem estar
presentes na estratégia de comunicação. A escolha de determinado meio
ou multimeios vem em razão do tipo de público, custos operacionais e,
principalmente, eficácia para a transmissão, recepção, transformação e
criação do processo educativo.
Essa modalidade de educação o tem objetivo de substituir a educação
presencial, mas propiciar uma outra possibilidade de ensino-aprendizagem.
Geralmente, a opção pela EAD é feita por aquelas pessoas que têm dificuldade de
se engajar em um programa presencial no qual a necessidade de participar de
aulas em horários e locais fixos. As razões que levam a essa escolha são inúmeras,
como a distância geográfica, a idade, entre outros. Dessa forma, o ensino a distância
se configura como uma alternativa vvel de acesso ao conhecimento. Vários meios
foram utilizados para transferir conteúdo e permitir a comunicação entre professor e
alunos, desde a origem da EAD.
A década de 1980 marcou o início do uso das redes de computadores como
uma nova proposta para o EAD. Com a consolidação da Internet como meio
eficiente de comunicação, pesquisadores verificaram uma oportunidade de suporte a
inovações no processo educacional. Dessa forma, o trabalho de pesquisa de vários
educadores resultou na possibilidade de pessoas acessarem salas virtuais, grupos
de trabalho na rede, bibliotecas on-line num espaço compartilhado. Toda essa
tecnologia propiciou o surgimento das chamadas redes de aprendizagem, definidas
como grupos de pessoas que usam a rede para aprenderem juntas, no tempo e
ritmo mais adequados à sua tarefa (HARASIM et al., 1996).
Com o uso da Internet, novas possibilidades de transmissão de informação e
interação entre professores e alunos se tornaram viáveis. Os cursos passaram a
usar sistemas de hipertexto e de multimídia para confeccionar os documentos
destinados aos alunos. O correio eletrônico (e-mail) passou a ser usado como canal
de comunicação, bem como as salas de bate-papo (chat), que em sua maioria,
utiliza linguagem escrita para permitir a comunicação entre as pessoas.
Complementando o uso da Internet para apoiar EAD, muitas iniciativas surgiram no
mundo todo; a rede passou a ser usada como meio para suporte a cursos de ensino
a distância, com a rapidez na comunicação e os diversos recursos disponíveis.
Segundo Santos e Mendes (1999), o uso educacional apóia-se em diferentes
modalidades de pesquisa e desenvolvimento e pode ser classificado em seis
modalidades: 1) Aplicações hipermídia para fornecer instrução distribuída, 2) sites
23
educacionais, 3) sistemas de autoria para cursos a distância, 4) salas de aula
virtuais, 5) Frameworks para aprendizagem corporativa e 6) ambientes distribuídos
para a aprendizagem cooperativa.
As Telecomunicações e a Informática têm evoluído de tal forma que, além de
tornarem obsoletos muitos conceitos e técnicas tradicionais, tendem a introduzir
novas alternativas e novos modelos na sociedade da informação e do conhecimento
(SANTOS e MENDES, 1999).
São várias as instituições nacionais que trabalham com uma ou mais
categorias mencionadas anteriormente, a UFSC com o programa de pós-graduação
a distância (LED, 2000); a PUC-RJ com o ambiente AulaNet (AulaNet, 2000); a
Unicamp (IC e NIED), com o ambiente Teleduc (Teleduc, 2000); a UNIFESP com
rios cursos na área médica (UNIFESP Virtual, 2000), a UFRGS com cursos para a
formação de professores (PROPG, 2000), Programa Educacional pelo Ministério da
Educação (E-PROINFO, 1997), para promover o uso pedagógico da informática na
rede blica de ensino fundamental e médio. O E-ProInfo é desenvolvido pela
Secretaria de Educação a distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-
Estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação
Estaduais e Municipais; CEDERJ Centro de Educação Superior a Distância do
Estado do Rio de Janeiro, vinculado a SECTI - Secretaria Estadual de Cncia,
Tecnologia e Inovação, e as seis universidades públicas do Estado, UENF, UERJ,
UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO, programa de formação continuada.
As bases legais da educação a distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n9.394, de 20 de dezembro de
1996), pelo Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE
11/02/98), Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de
28/04/98) e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no
D.O.U. de 09/04/98). Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1, do Conselho Nacional
de Educação estabeleceu as normas para a pós-graduação lato e stricto sensu.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a
educação básica tem por finalidades: desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornece-lhes meios
para progredir no trabalho e em seus estudos posteriores.
Ela abrange três etapas: a educação infantil, que atende crianças de zero a
seis anos de idade; o ensino fundamental, com duração de oito anos; e o ensino
24
médio com duração mínima de três anos.
Os profissionais que trabalham nessa modalidade educacional têm como
tarefa a aplicação de propostas curriculares pré-estabelecidas pelo Estado que, nem
de longe, considera a realidade na qual a escola está inserida. Faz-se necessário,
no processo educacional, que o profissional da educação seja capaz de, juntamente
com o educando, num processo dialógico, construir conhecimentos através da
solidariedade, do esclarecimento dos fatos, com pensamento crítico-construtivo.
O ensino superior (Capítulo IV), segundo a LDB, tem por finalidades:
estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo; formar e dar formação continuada a profissionais de diversas
áreas; incentivar a pesquisa e a investigação científica; promover a extensão.
Os profissionais da educação atuantes nesse nível são, em sua maioria, pós-
graduados, o que significa dizer que foram formados para ensinar e pesquisar. As
aulas na graduação se dão, na maioria das vezes, com o repasse de conhecimentos
sem envolvimento da pesquisa, entendida como tarefa exclusiva da pós-graduação,
reconhecidamente, único lugar possível de construírem-se conhecimentos científicos
(DE BASTOS, 1999).
Quanto à formação de profissionais da educação, a LDB determina a criação
de "Institutos Superiores de Educação" (art. 63) que serão responsáveis pela
formação de professores para a educão básica (Inciso I); formação pedagógica
para aqueles que já tenham título e estejam interessados em lecionar na educação
básica (Inciso II) e pelos programas de formação continuada para todos os
profissionais da educação (Inciso III).
Esta criação está calcada em uma de suas diretrizes: a de que todos os
profissionais da educação básica devem ter nível superior. Pergunta-se, aqui, se a
qualidade oferecida por esses Institutos Superiores de Educação sepautada pela
trilogia ensino-pesquisa-extensão como nas universidades já que, dentre tantos
outros fatores, prevêem uma carga horária menor que a já oferecida.
A LDB define ainda, em seu texto, que os profissionais da educação atuantes
no ensino superior terão que ser formados em programas de mestrado ou
doutorado, prioritariamente. Se isto, por um lado, é limitador no aspecto da
escolaridade, por outro é salutar se pensarmos na integração entre ensino, pesquisa
e extensão.
Diversas iniciativas práticas têm sido trabalhadas de forma institucional
25
(governo federal, estados, municípios e universidades públicas). Dentre essas
iniciativas, podemos destacar:
Informatização de escolas;
Criação de telecentros;
Abertura de linhas de crédito especiais para compra de computadores e periféricos
por professores;
Criação de cursos a distância e de universidades virtuais;
Oferecimento de cursos de capacitação tecnológica para professores;
Investimento em pesquisas em EAD;
Requalificação profissional;
Outras iniciativas em projetos de menor porte para o que se convencionou chamar
de "inclusão digital".
Nos últimos anos, inúmeras ferramentas computacionais foram propostas e
desenvolvidas dentro de centros de pesquisa em todo o país e no mundo. Alguns
obtiveram mais sucesso e passaram a ser exploradas comercialmente, outras são
de uso restrito às instituições que as desenvolveram. Dessa forma, o professor não
precisa ser um conhecedor da área de informática para elaborar seu material
didático e ministrar um curso via rede. Esses ambientes possuem um conjunto de
ferramentas que podem ser divididas basicamente em três categorias:
administração, autoria e apoio aos alunos. Eles possuem recursos semelhantes para
editoração de material, comunicação e gerenciamento dos cursos. Tornaram-se
mais populares os ambientes para autoria e gerenciamento de cursos a distância na
Internet, o AulaNet (AulaNet, 2000), o Lotus Learning Space (Lotus, 2000), Teleduc
(Teleduc, 2000), E-proinfo, Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment
(Moodle, 2002), um sistema de administração de atividades educacionais destinado
à criação de comunidade on-line, em ambientes virtuais voltados para a
aprendizagem.
Com o avanço dos sistemas computacionais e das telecomunicações, novas
ferramentas estão sendo propostas, desenvolvidas e experimentadas em EAD.Com
isso, a comunicação entre os participantes dos cursos a distância propõe novas
formas de interação.
26
2.2 Ensino a distância: Novo Paradigma
Como define Aretio (1994):
O ensino a distância é um sistema tecnogico de comunicação bidirecional,
que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal, na sala de aula,
de professor e aluno, como meio preferencial de ensino, pela ação
sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de
organização e tutoria que propiciam a aprendizagem independente e flexível
dos alunos.
De acordo com Keegan (1991), os elementos necessários para uma definição
clara de ensino a distância são:
separação física entre professor e aluno, que distingue do presencial;
influência da organização educacional (como planejamento, sistemática, plano,
projeto, organização dirigida, entre outros que a diferencia da educação individual);
utilização de meios técnicos de comunicação, usualmente impressos, para unir o
professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos;
previsão de uma comunicação-diálogo, e da possibilidade de iniciativas de dupla
via;
possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização;
e participação de uma forma industrializada de educação.
Porém, tanto a distância como presencialmente, educar é colaborar para que
professores e alunos, nas escolas ou organizações, transformem suas vidas em
processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção do
pensamento, do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no
desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes
permitam encontrar seus espaços pessoais, tornando-se cidadãos realizados e
produtivos (MORAN, 2000).
A discussão sobre o futuro da educação é ampla e requer que os envolvidos
neste processo vislumbrem onde se quer chegar no futuro, tanto em nível
educacional como social, cultural e interpessoal. Reforça-se, pois, a necessidade de,
a partir dos processos educacionaisconstruídos, romper as barreiras do individual
para compartilhar saberes e experiências e principalmente, trabalhar conhecimentos
contextualizados, ligados à realidade e aos anseios dos alunos.
27
Uma nova postura foi imposta diante de todas essas transformações:
trabalhar a construção do conhecimento e não trabalhar em uma transmissão de
informações.
O uso de tecnologias para o ensino a distancia envolve, além da tecnologia
em si, vários agentes como: professor, aluno, tutor, entre outros. Esses agentes
estarão envolvidos em todo o processo de estruturação de ensino a distância, que
compreende uma série de etapas, que vão desde a concepção inicial de um produto
até a sua transformação em um efetivo serviço educacional.
Com o advento do ensino a disncia, formaram-se novos papéis para
professores e alunos, como:
Alunos: propondo iniciativa, motivação e disciplina;
Professor: propondo ser consultor, facilitador e colaborador.
O ensino a distância vem dando mostra de seus avanços, fruto do esforço
feito por alguns educadores e empreendedores.
Comprar e manter equipamentos apropriados, capacitar professores e
orientadores para usá-los eficientemente são condições necessárias, porém não
suficientes, para assegurar uma escola de qualidade no programa de ensino a
distância. outros fatores, muitos dos quais são mais afetivos, tais como
amistosidade do usuário e habilidade em implementar suporte ao aprendizado. Para
uma adoção, com sucesso, de tecnologia no ensino a distância, quatro condições
devem ser atendidas:
capacitação nas habilidades necessárias para trabalhar com tecnologia;
educação provendo visão e entendimento do estado de arte de desenvolvimentos
e aplicações;
suporte para experimentos e inovações;
tempo suficiente para aprender e praticar.
O modelo de educação a distância deverá mudar a formação intelectual e
educacional do corpo docente. É preciso que a formação dos professores seja
desenvolvida nesse novo paradigma complexo de interatividade, que significa
estabelecer uma relação entre múltiplos sujeitos, em múltiplos contextos, numa rede
interativa. Ainda, ressalta-se que a formação e a prática de uma educação complexa
que usa as novas tecnologias exigem muito mais esforço econômico, social e
28
pessoal.
Nesse capítulo foi possível mostrar as visões de alguns autores a respeito de
dois assuntos: educação a distância e o uso de tecnologias de comunicação
relacionados à construção e disponibilização de materiais instrucionais na Web, que
fundamentarão o desenvolvimento deste trabalho.
3 DA ANÁLISE A ELABORAÇÃO DO TUTORIAL
Este capítulo expõe alguns posicionamentos de autores quanto aos requisitos
e metodologia que devem ser considerados nas avaliações de programas (software)
ou ambientes educacionais. Aborda também os tipos e metodologias empregadas
na construção de um tutorial, uma vez que a presença de um tutorial ou manual de
ajuda é um dos critérios considerados na avaliação dos softwares e ambientes
educacionais.
3.1 Critérios para a avaliação de um Software
A evolução da educação a distância no mundo globalizado, aproveitando-se
dos meios de comunicação e tecnologias de informação, abre expectativas e
questionamentos. Nos países da América Latina, constata-se que, sem terem
resolvido o problema de leitura e da escrita, estão dando atenção para esses outros
emergentes. No sistema formal de educação, põe-se em questão a avaliação, seja
em termos de aproveitamento do aluno, ou de formação do professor. Na gestão
escolar da instituição cobra-se qualidade buscam-se alternativas para um modelo
que começa a manifestar ou provocar distorções pedagógicas profundas.
A avaliação formativa e continuada consiste em uma prática educativa
contextualizada, flexível, interativa, presente ao longo do curso de maneira contínua
e dialógica (FREIRE, 1980). Fundamenta-se em processos de aprendizagem, em
aspectos cognitivos, afetivos e relacionais, e em aprendizagens significativas e
funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso
para as quais continue a aprender. Este enfoque tem um princípio fundamental:
deve-se avaliar o que ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de
ensino-aprendizagem. Somente neste contexto, é possível falar de avaliação inicial
(avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao
finalizar um determinado processo didático). Avalia-se o conteúdo, seu tratamento, a
dinâmica da tarefa, o empenho da própria experiência na ação colaborativa, a
relação da temática com a própria prática, a aprendizagem antecipada por
simulações, a pertinência epistemológica dos tópicos abordados, o nível de
interatividade, as ferramentas e materiais de maneira integral e não separadamente.
30
Possibilitando ainda, a participação do aluno na avaliação. A avaliação educativa,
inserida em um projeto político pedagógico, postula a autonomia e a cooperação
como princípios básicos da educação.
Esse tipo de avaliação leva em consideração as etapas, crenças, valores
socioculturais implicados em relação a um contexto. Essa perspectiva cultural foi a
contribuição da sociologia da educação para uma melhor compreensão da prática
educativa e avaliativa. Nos últimos anos, a sociologia da educação tem a cultura
como um de seus fundamentos problemáticos para pensar nas mudanças sociais e
educativas.
Fourquim (1993), Gitlin e Smyth (1989), Freire (1980) e outros, muito
contribuíram com a idéia de pensar e interpretar os processos de mudança da
sociedade cultural e da educação. Essas referencias ajudam a pensar e
compreender que as tecnologias de informação, comunicação e ambientes de
cursos na Internet entram na escola como preocupação educativa e social.
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos
alunos, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um
elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. Este é o
sentido definitivo de um processo de avaliação formativa.
Segundo Hoffman (2000):
Avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão,
num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao
aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do mundo,
formando seus críticos libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.
3.2 Mecanismos de avaliação de Softwares
Considerando a educação realizada com software de produção na Internet,
constatamos que estes oferecem mecanismos de avaliação instrucionais, alguns
embutidos, e outros que permitem a participação ativa de integrantes dos cursos,
que pode cobrir os dois extremos que vão do tipo de avaliação para o controle até a
avalião formativa.
Os sistemas de avaliação embutidos nos softwares de produção tipo WebCT,
TopClass, AulaNet, entre outros, realizam um tipo de cartografia simultânea do
desempenho do aluno no curso. Mapeiam o desenvolvimento do aluno e do
31
professor nas suas atividades especificas como por exemplo: leitura de textos,
consulta da bibliografia, resposta a questionamentos ou desafios apresentados
como atividade escolar, respostas dadas nas classes. Vão deixando escrita uma
história mais ou menos linear do aluno, professor e dos técnicos administrativos. A
estrutura pedagógica entende que se trata de elementos para mapear o perfil do
aluno, ou melhor, para construir a identidade individual do aluno. Esses elementos
não esgotam nem fazem diferença significativa no momento da avaliação. Cabe
ainda salientar que a proposta avaliadora de privilegiar alguns dos aspectos que
seguem: nível de instrução atingido, de produção, de entendimento, de
compreensão, de pensamento, de interatividade, de resolução de problemas, de
solidariedade com a tarefa grupal, de dificuldades, de justa e de todos os
integrados.
Alguns elementos para a avaliação oferecidos por esses softwares: no
AulaNet, ambiente digital baseado na comunicação, coordenação e cooperação.
Tanto a agenda como as notícias do curso são mecanismos de coordenação
baseados em tempo; as provas trabalhadas e os exercícios estão baseados em
competências especificas do aluno. A avaliação baseada em provas consiste em o
aluno responder à prova; e o mecanismo de gerenciamento automático realiza a
correção desta. Esse tipo de avaliação é considerada formativa, enfatizando
aspectos cognitivos. Os trabalhos e exercícios possibilitam o debate, a criação de
projetos, compartilham experiências e participam do próprio processo de
aprendizagem.
Existem estratégias de ensino e avaliação apresentadas como sendo: de
diagnósticos, de apresentão de informação, de participação do aluno, de
avalião de testes e da ação/realização. O que não faltam são os desafios lúdicos
para estabelecer um clima de conflitos teóricos que desafiem o aluno a buscar uma
solução que o leve a participar da construção do conhecimento por meio de
desafios, reflexões, interações e ações.
3.3 Tutorial: definições, funcionalidades e metodologia
O referencial teórico-pedagógico adotado fundamenta-se nos princípios
básicos do construtivismo, cuja premissa essencial é a de que o individuo é agente
ativo de seu próprio conhecimento, isto é, ele constrói significados e define sentidos
32
de acordo com a representação que tem da realidade, a partir de suas experiências
e vivências em diferentes contextos. Estas representações sobre a realidade, no
entanto, estão constantemente abertas a mudanças e suas estruturas formam as
bases sobre as quais novos conhecimentos são construídos.
Este pressuposto assume o processo de que a formação tem como eixo
fundamental o pensamento crítico e produtivo do aluno, ou seja, baseia-se na
resolução de problemas do mundo real, em diversas instâncias. Esse constrói o seu
conhecimento a partir de uma enorme gama de informações e metodologias que ele
articula, mobiliza e usa, quando se depara com um problema que precisa ser
resolvido no exercício de sua atividade.
A investigação-ação procura envolver as pessoas, mostrando a importância
de se tornarem solidárias às necessidades de outras. Nesse sentido, a investigação-
ação se coloca como alternativa para a construção de uma tradição educacional de
produção de conhecimento.
As concepções de ensino vigentes no pensamento docente, via de regra,
estão relacionadas com a forma como se representam a aprendizagem, o papel do
professor, o pensamento do aluno e a natureza do conhecimento a ser ensinado.
A concepção cnica de ensino que emerge a partir deste quadro é a de um
tipo de processo que se desenvolve através de aulas expositivas teóricas,
antecedendo propostas de questões e exercícios, encadeando uma seqüência
aliceada na base epistemológica que prevê o provimento do saber teórico, para
posterior contextualização em situações práticas. A racionalidade prática implica
concepções que procurem levar em conta a complexidade da ação docente. Do
ponto de vista do prático, o professor é um facilitador do diálogo, da comunicação e
da participação entre pares. É incitador de projetos pessoais, valorizando os saberes
dos alunos, concebidos como sujeitos autônomos com identidades próprias (CARR e
KEMMIS, 1988).
O processo de ensino a distancia é desenvolvido em um ambiente de
interação que busca oferecer uma série de materiais e atividades: textos básicos,
lista, fóruns, exercícios, situação-problema gerado a partir do contexto e do processo
de trabalho do aluno. Configura-se, assim, um espaço aberto, permitindo a
participação ativa de todos os seus integrantes em condições de igualdade,
migrando-se da noção de curso inicial para a de programa de formação, estruturado
em unidades de aprendizagem/módulos que possibilitam ao aluno estabelecer sua
33
trajetória, baseado na realidade de seu processo de trabalho.
O processo de construção do material educativo busca uma postura de
aproximação com a realidade local vivenciada pelos alunos e profissionais
estabelecendo uma relação de busca que personaliza os estudos a partir de casos,
relatos e experiências. O material didático assume o papel de fio condutor, que
organiza o desenvolvimento e a dinâmica de todo o processo de ensino-
aprendizagem. No desenvolvimento de tutoriais a interdisciplinaridade pode ser
alcançada na apresentação de problemas reais enfrentados pelos alunos e seu
cotidiano e no desenvolvimento do seu processo de trabalho. É exatamente na
resolução de problemas concretos que as diversas disciplinas interagem entre si e
possibilitam ao aluno o desenvolvimento de novas competências profissionais.
O tutorial como um mecanismo de auxílio on-line e de fácil acesso, pode
aparecer nas mais variadas formas de apresentação (PEREIRA, 2002):
ajuda tradicional em conjunto com mecanismos de hipertexto: forma de auxilio
padrão com mecanismos de hipertextos, em que o usuário navega pelo texto da
ajuda de acordo com o seu interesse, como, o tutorial da AulaNet;
ajuda animada: mecanismo que utiliza animações para ensinar o uso de
programas ou sistema;
personagem assistente: personagens gráficos (bonecos, animais, objetos, entre
outros, que monitoram as ações do usuário e fornecem informações quando
necessário);
roteiros guiados: mecanismos que fornecem o caminho ao usuário com o intuito
da facilitar sua navegação no sistema;
ajudas inteligentes: mecanismos de auxilio que monitoram as ações do usuário, e,
de acordo com seu estado atual de interação no sistema, presta-lhe algum tipo de
ajuda.
Nesta perspectiva, o tutorial não precisa conter todos os conteúdos e todas as
possibilidades de aprofundamento da informação oferecida, que a lógica da
organização enciclopédica dos conhecimentos vem perdendo força a cada dia em
nossa sociedade, uma vez que as tecnologias de comunicação e de informação
possibilitam acesso rápido e difuso a conteúdos de alta qualidade. Desse modo,
mais importante que ofertar todos os conteúdos em um material didático, é oferecer
34
conceitos teóricos e estratégias metodológicas, em uma perspectiva interativa, que
motive o aluno a buscar conhecimentos e estimule a resolver as estratégias
pedagógicas, possibilitando, assim, o desenvolvimento de competências
profissionais.
A metodologia para o desenvolvimento de um tutorial, segundo Dick e Carey
apud Mendes (2001), está estruturada em quatro estágios, descritos a seguir com as
respectivas ações:
projeto: determinar as necessidades de instrução, analisar a audiência e
estabelecer as metas e os objetivos instrucionais;
desenvolvimento: criar um esboço do conteúdo, revisar o material existente e
organizar e desenvolver os conteúdos;
avaliação: rever metas e objetivos, planejar uma estratégia de avaliação, e coletar
e analisar dados da avaliação;
revisão: detectar os pontos fortes e fracos, elaborar um plano de revisão e ajustar
os conteúdos.
O material instrucional deve ser, cuidadosamente, elaborado segundo as
exigências da população-alvo. Deve ser discutido, criticado, reelaborado, nos
diversos momentos coletivos e individuais que integram o planejamento e a
execução das atividades propostas no ensino a distância. É na leitura, no
planejamento, na execução crítica que se constrói um ensino de qualidade, onde o
aprender a ler e contar seja um ato prazeroso para todos, onde dominar o
conhecimento, historicamente construído seja, efetivamente, um exercício de
cidadania (RAMOS, 2004).
Neste capítulo foi possível mostrar a caracterização de alguns ambientes de
educação baseados na Web relacionados à construção e disponibilidade de
materiais instrucionais que fundamentarão este trabalho.
As concepções educacionais norteadores que fundamentaram o
desenvolvimento do ambiente seguem um modelo didático-metodológico baseado
em três momentos pedagógicos: problematização inicial, a ação de investigação e a
aplicão do conhecimento, nesse contexto que a Educação Dialógica-
Problematizadora e a investigação-ação, como organizadores do trabalho escolar.
A investigação-ação é uma forma de indagação ligada à prática. A indagação
permite o conhecimento de suas dificuldades e de seus problemas. Através de
35
grupos de participantes possibita-se a potencialização daquelas ações direcionadas
a mudanças na realidade educativa. O diálogo ocasionado pelo grupo de
participantes segue a noção de diálogo, conforme Freire (1983), em que se
caracteriza o conhecimento sobre o objeto em questão, já que não é posvel
dialogar sobre o que o se conhece.
Essa busca do conhecimento, por um grupo, é um processo prático de ação e
troca porque envolve as transformações das práticas individuais e do grupo porque
ao mesmo tempo, que se preocupa em envolver os participantes de forma
democrática, nas decisões de ão, desperta uma contribuição crítica que possa
comprometer-se com a transformação das práticas individuais e em grupo onde
esses transformam as situações educativas nas quais os participantes atuam.
A transformação sobre a realidade reflete-se no planejamento resultante de
etapas e ações que constituem as etapas do ciclo de uma espiral: planejamento,
ação, observação e reflexão (CARR e KEMMIS, 1986). Cada etapa implica uma
ação retrospectiva e uma intenção prospectiva formando um ciclo da espiral auto-
reflexiva de conhecimento e ação.
O planejamento é uma ação organizada e que deve anteceder a ação
propriamente dita, sendo necessário um reconhecimento reflexivo da situação
educativa, de sua própria complexidade e importância, para construir a base do
planejamento de uma ão futura. Ele deve ajudar os professores a ir além de suas
atuais limitações e capaci-los a atuar mais adequadamente em uma dada situação.
A ação está guiada pela reflexão deliberativa em que se fundamenta,
possuindo um propósito educativo crítico; porém, caracteriza-se por ter um caráter
dinâmico e interativo, não pode ser controlada pelo seu plano de ão. A ação no
contexto de investigação-ação trata de uma ação observada.
A observão fundamenta-se em documentar os efeitos da ação criticamente
informada, procurando levantar informações suficientes para servir de base para a
reflexão, na qual dar-se-á a valorização da prática através de uma melhor
compreensão do contexto da situação.
A reflexão procura reconstruir e interpretar os acontecimentos da prática e
propõe modificações ao plano de ação, baseado nas evidências obtidas, construindo
uma nova ação.
Nesse ponto, é fundamental salientar que a problematização inicial é
apresentada aos alunos como um desafio inicial na forma de questões e/ou
36
situações para serem discutidas e debatidas por eles. Com isso, o professor tem o
papel de investigar suas visões de mundo, instigá-los e norteá-los no diálogo-
problematizador (FREIRE, 1983). É no momento seguinte, de organização do
conhecimento, que acontece o estudo sistematizado, sob a orientação do professor.
Conhecimento que será usado pelo aluno para analisar e interpretar o foco inicial do
estudo, assim como outras situações que não estejam diretamente ligadas àquele,
mas que são explicadas pelo mesmo conhecimento, caracterizando, com isso, o
momento de aplicação do conhecimento.
A investigação-ação caminha para um caráter emancipatório quando associa
a prática educacional à educação dialógica-problematizadora (EDP). Essas teorias
fundamentam a criação e desenvolvimento do AMEM.
4 AMEM – AMBIENTE MULTIMIDIA PARA EDUCAÇÃO MEDIADA
POR COMPUTADOR
O AMEM (Ambiente Multimídia para Educação Mediada por Computador) foi
concebido e construído baseado solidamente em uma concepção metodológica
clara e objetiva, onde o professor é levado a adotar uma prática pedagógica que
retrate a teoria investigação-ação fundamentadora da definição do sistema. Desta
forma, os docentes imbuídos da necessidade de estudar suas próprias práticas
através deste marco teórico reconhecem o ambiente como uma ferramenta única e
inovadora para suas próprias ações. É importante salientar que, ao contrário de
outros ambientes educacionais tradicionais, o AMEM não é apenas uma coleção de
ferramentas disponíveis. Atras dos operacionalizadores pedagógicos que podem
ser escolhidos (programação, atividade extraclasse, atividade de colaboração), o
professor pode organizar sua prática docente através da metodologia pedagógica
proposta (ARAÚJO e CORDENONSI, 2006).
A primeira versão do AMEM foi desenvolvida em 2002 utilizando as escolhas
tecnológicas de desenvolvimento foram o banco de dados MySQL, linguagem de
programação PHP, servidor Apache e sistema operacional Linux. A partir de
experiências criadas, com a utilização do ambiente, notaram-se algumas deficiências
com respeito à interface, desenvolvimento e modelagem do sistema, fazendo com
que fosse criada uma nova versão do projeto AMEM, ou seja, AMEM versão 2.0.
Nesta nova versão foi adotada a linguagem JSP (Java Server Pages) e o banco de
dados Postgres.
As escolhas das novas ferramentas tecnológicas foram baseadas em alguns
critérios: o JSP é uma ferramenta de desenvolvimento de aplicações Web
semelhante ao ASP (Microsoft Active Server Pages), porém, tem a vantagem da
portabilidade de plataforma podendo ser executado em outros Sistemas
Operacionais. Ela possibilita ao desenvolver sites produzir aplicações que permitam
acesso a Banco de Dados, o acesso a arquivo-texto, a captação de informações a
partir de formulários, sobre o visitante, servidor e até mesmo o uso de variáveis. Este
oferece a vantagem de ser facilmente codificado, auxiliando o desenvolvimento e
manutenção de uma aplicação. Além disso, permite separar a programação lógica
(parte dinâmica) da programação visual (parte estática), facilitando o
38
desenvolvimento de aplicações mais robustas, em que o programador e o designer
podem trabalhar no mesmo projeto, mas de forma independente. Outra
característica do JSP é produzir conteúdos dinâmicos que possam ser reutilizados.
A escolha do banco de dados Postgres baseou-se em ser um sistema de
banco de dados (SGBD) relacional e orientado a objetos que suporta instruções
SQL. Seu código fonte é aberto sendo disponível para utilização sem custos de
administração, suporte e licenciamento e, ao mesmo tempo, fornecendo alta
performance, confiabilidade e escalabilidade. No desenvolvimento do projeto AMEM
foi adotada a premissa de estarmos trabalhando com Software Livre e gratuito.
Houve uma remodelação da interface e uma nova modelagem do banco de
dados, adicionando funcionalidade ao sistema. Opinaram e participaram
educadores, projetistas, designers, professores e alunos diretamente na construção
e prototipação do ambiente.
4.1 Metodologia do AMEM
A Educação Dialógica-Problematizadora interpreta que a ação educacional
pode ser construída metodologicamente, conforme Angotti e Delizoicov (1990),
através dos seguintes momentos: problematização inicial, organização do
conhecimento e aplicação do conhecimento. A problematização inicial é apresentada
como um desafio na forma de questões e/ou situações que devem ser discutidas e
debatidas pelos alunos. No próximo momento, na organização do conhecimento, o
educador deve orientar a sistematização do mesmo, para a completa compreensão
do tema e do problema apresentado. Este deverá ser usado pelo aluno para analisar
o problema inicial e generalizá-lo para outras situações que são explicadas pelo
mesmo, o que caracteriza o terceiro momento, da aplicação deste.
Durante o desenvolvimento do ambiente, a teoria educacional Dialógica-
Problematizadora (DE BASTOS e MÜLLER, 1999) foi reorganizada pelo grupo de
pesquisa e apresentada em três momentos: desafio inicial, melhor solução
educacional no momento e desafio mais amplo. O modelo é ativado no início da aula
com um desafio inicial, que instiga os alunos a investigarem suas próprias visões de
mundo através de um desafio concreto e/ou um problema a ser resolvido. Através de
múltiplas interações entre aluno/educador e aluno/aluno, deve-se consolidar o
conhecimento cienfico através da codificação/decodificação da melhor solução
39
educacional no momento, sistematizada pelo educador. Desta forma, o educador
pode confrontar as visões de mundo dos alunos, tencionando as vies científicas e
cotidianas, rompendo-as e problematizando o desafio mais amplo, “que busca
avaliar processualmente a universalidade, validade e limitação do conhecimento
científico-tecnológico abordado na aula.” (DE BASTOS e MÜLLER, 1999).
Desse modo, o projeto AMEM procura consolidar a problematização dos
conteúdos escolares, desafiando educadores e alunos a trabalhar na escola com a
perspectiva da resolução de problemas científico-tecnológicos, sendo estruturado
nos módulos desenvolvidos que serão apresentados na próxima seção.
4.2 Modelagem conceitual do AMEM 2.0
Na nova versão do AMEM, os usuários podem assumir três perfis diferentes:
o de professor, de aluno, e o de administrador, encarregado da manutenção do
ambiente. Existem seis módulos principais: meus dados (onde o usuário tem acesso
às informações de caráter pessoal); comunicação (ferramentas para comunicação
síncrona e assíncrona); disciplinas (acesso às suas disciplinas e suas atividades
escolares); biblioteca (depósito dos materiais escolares), organizados pelo próprio
professor; ajuda (manual de uso das ferramentas do ambiente); e sair (finalização
das atividades no ambiente). Desta forma, o ambiente possibilita a criação,
participação e administração de cursos baseados na internet de forma operacional,
sem exigir do docente um amplo conhecimento das tecnologias envolvidas para
disponibilizar um curso interativo através da Internet.
Os operacionalizadores pedagógicos foram desenvolvidos em três
subsistemas: aulas, atividades e colaborações. A aula representa a estrutura
cronológica dos pontos que serão desenvolvidos pelo docente, tendo associada a
ela uma bibliografia disponível. Para cada ponto, é possível associar objetos de
aprendizagem previamente cadastrados no sistema. Já as atividades são
apresentadas na forma de problemas a serem resolvidas, sendo possível também
associar bibliografias ou objetos à atividade. Finalmente, a colaboração é usada pelo
professor para possibilitar ao aluno participação ativa no processo de
desenvolvimento da próxima aula (questão orientadora, disponibilização de
bibliografia, pré-programação, recebimento de sugestões,entre outros).
O modelo deste subsistema é apresentado na Figura 1.
40
FIGURA 1 – Modelagem conceitual dos operacionalizadores pedagógicos.
O AMEM 2.0 apresenta uma interface mais limpa e fácil de navegar. Uma
visão geral do sistema pode ser observada na Figura 2.
FIGURA 2 – Visão geral do AMEM 2.0.
Outro ponto importante da nova versão foi a readequação da interface,
principalmente no diz respeito a sua navegabilidade. Após utilizar a primeira versão,
uma gama de usuários achava a navegação no ambiente confusa e pouco intuitiva,
principalmente no grupo dos professores. Após analisar a interação que os usuários
realizavam com o ambiente e as sugestões apontadas por estes, algumas
conclusões foram discernidas, servindo como base para a nova reimplementação:
41
a entrada/saída explícita de uma turma: na primeira versão do ambiente AMEM,
ao escolher uma determinada turma no menu Disciplinas, todo o sistema se
alterava e passava a conter as ferramentas/informações exclusivas daquela turma.
Por exemplo, no menu Comunicação, seriam disponibilizados para o usuário as
notícias, murais, fóruns e salas de discussão da turma selecionada. Caso o
usuário, independente de qual seja, buscasse uma informação de outra turma, era
necessário sair explicitamente daquela turma através do menu Sair e escolher
uma nova turma no menu Disciplinas. Esta troca constante de perfil acarretava
uma sobrecarga cognitiva que se tornava onerosa para os usuários. Dependendo
da necessidade, caso o utilizador o tivesse certeza da turma sobre a qual ele
necessitava a informação, era necessário entrar e sair de cada uma das
disciplinas que o mesmo se encontrava matriculado (ou por que era responsável,
no caso do professor) até encontrar o que buscava. Além disso, foi relatado por
diversos docentes que, apesar da informação de sua localização estar presente na
interface durante todo o tempo, muitas vezes eles se encontravam perdidos no
ambiente, sem ter certeza de que o mesmo estivesse dentro de uma disciplina ou
de uma turma. Tal fato ocorria pois a barra de informações se localizava no canto
inferior do ambiente, o que tornava a visualização precária;
a necessidade de construir novos operacionalizadores pedagógicos, incluindo
também formas de utilização do ambiente que não estejam estritamente baseadas
na concepção pedagógica original. A criação e manutenção de novos
operacionalizadores pedagógicos, através da implementação de objetos
educacionais manipuláveis, se tornam um objetivo interessante por si mesmo e
fornece subsídios ferramental importante para os diversos aspectos das ações
educacionais dos professores. Ao mesmo tempo, propicia aos docentes, cujo
embasamento teórico-metodológico diverge do escolhido para o sistema, uma
gama maior de práticas educacionais que não são completamente atreladas ao
sistema original. Da mesma forma, a redefinição dos três operacionalizadores
pedagógicos como uma ferramenta importante, mas não única nem obrigatória,
liberta as correntes criadas pela instigação do professor à prática da investigação-
ação. Sendo assim, os operacionalizadores escolhidos pelos professores refletirão
suas escolhas pedagógicas, e não o contrário;
a nomenclatura ferramental disponível para os professores e alunos: Nesta
questão, é possível citar como principal barreira ao entendimento do sistema a
42
visualização e leitura dos operacionalizadores pedagógicos. Como apresentado
anteriormente, o AMEM 1.0 possuía três operacionalizadores: programação,
atividade extraclasse e colaboração. Estes três elementos eram agendados ao
mesmo tempo sob um encapsulador de alto nível, que era apresentado aos alunos
como atividades. Dessa forma, ao entrar no ambiente, os usuários tinham acesso
às atividades da turma e, ao selecionar uma determinada atividade, ele poderia
navegar pelos três operaciaonalizadores agendados. Na nova versão do ambiente,
os operacionalizadores foram renomeados para aula, atividade e colaboração,
sendo que estes são independentes entre si. O professor, se desejar, pode
realizar a conexão entre os mesmos, mas tal via não é obrigatória. A confusão
causada pela utilização de nomes parecidos para coisas distintas (atividade
extraclasse como um possível subelemento de atividade) da primeira versão, foi
eliminada na reimplementação. Outro elemento importante foi a troca da
programação por aula, sendo que esta é subdivida em diversos pontos:
a inserção de bibliografia disponível para os operacionalizadores aula e atividade.
Na versão atual do ambiente, é posvel associar qualquer bibliografia da
biblioteca do AMEM a uma aula ou a uma atividade a ser desenvolvida pelo aluno.
No operacionalizador colaboração, a bibliografia da aula cuja a tarefa de colaborar
que o professor está requisitando é disponibilizada para o aluno;
a diferenciação entre turmas e disciplinas: outro elemento cognitivo de difícil
entendimento por parte dos alunos estava relacionado à diferença entre turma e
disciplina. Apesar da grande maioria dos centros de estudo universitário
trabalharem fortemente utilizando disciplinas que podem manter uma ou mais
turmas dentro de um mesmo semestre (situação bastante comum no ensino
superior), para os alunos em geral era difícil perceber a diferenciação entre as
duas entidades. Tal fato era reforçado pela própria cultura universitária em geral
(instituição, professores e ambiente), os quais transmitem uma grande quantidade
de informações acerca das disciplinas de um determinado curso. Em quase
nenhum lugar é explicado ao aluno que, na verdade, ele efetua sua matrícula em
uma determinada turma daquela disciplina. Para que o ambiente representasse de
forma mais fidedigna a real interação aluno/universidade, a reimplementação do
ambiente buscou minimizar a utilização da palavra turma, mostrando ao aluno,
sempre que possível, informações da disciplina, mesmo quando estas se referiam
a uma turma específica. Para o professor tal distinção é crucial para seu
43
envolvimento com o ambiente mas, neste caso, usualmente o mesmo possui
experiência no desenvolvimento de suas atividades docentes, transitando entre as
turmas e disciplinas de forma mais satisfatória.
Considerando as questões levantadas anteriormente, foram construídos
novos modelos navegacionais para o ambiente através da análise de necessidades
(HOELZEL, 2004) dos usuários, buscando uma melhor navegabilidade do mesmo.
O levantamento dos dados e a análise foram baseados em uma análise
comparativa à primeira versão do AMEM. Partindo de experiências com a utilização
do ambiente, notaram-se deficiências à interface, desenvolvimento e modelagem do
sistema fazendo com que fosse criado o projeto AMEM versão 2.0, conforme
descrito nesta seção.
5 METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL
INSTRUCIONAL DE AJUDA À ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO NO
AMEM 2.0
A partir da análise da prática educacional com o suporte pedagógico do
AMEM 2.0, da avaliação formativa, observam-se situações que tanto alunos como
professores necessitam de ajuda para navegar pelo ambiente e desempenho de
suas funcionalidades.
As metodologias da instrução e da facilitação da aprendizagem, para serem
eficazes, devem ser definidas com base nos princípios básicos que regem a
aprendizagem de diferentes conteúdos por pessoas em diferentes níveis de
desenvolvimento cognitivo e emocional. É aqui que se situa geralmente o Design
Instrucional”.
Este capítulo mostrará os aspectos relativos à construção do material
instrucional sob a forma de um tutorial de acordo com a literatura estudada. Na
seqüência, será apresentada a metodologia usada para o desenvolvimento do
material instrucional do AMEM 2.0, sem deixar de considerar os aspectos técnicos e
pedagógicos do ambiente.
A construção do tutorial é dividida em quatro etapas: projeto,
desenvolvimento, avaliação e revisão, que se assemelham às da espiral auto-
reflexiva, pois nesse caso, após a revisão, se for necessário, também retorna-se ao
projeto para a realização de mudanças a fim de obter um melhoramento.
A metodologia se caracteriza por dividir o trabalho de criação de uma
aplicão em etapas, cada uma delas contendo um conjunto de atividades e
procedimentos que levem à resolução do problema.
O desenvolvimento de qualquer material instrucional envolve algumas etapas
de desenvolvimento categorizadas a seguir:
Análise: nessa fase é preciso considerar o produto a ser desenvolvido. É preciso
definir o tema, considerar as aplicações similares e os recursos dispoveis. São
feitas as coletas dos dados é preciso definir quem serão os usuários deste
material, o que se espera da aplicação.
Modelagem: Segundo Johnson-Laird (1997): “Modelagem é uma técnica que
permite a construção de modelos, com o objetivo de facilitar a compreensão, a
45
discussão e a aprovação de um sistema antes da sua construção real”.
Implementação: abrange a produção ou reutilização e digitalização das mídias. É o
processo de criar as mídias do projeto, incluindo textos e softwares específicos.
A fase final da implementação, na qual o programador utiliza um Sistema de
Autoria que ofereça os recursos necessários para integrar todas as mídias em uma
estrutura interativa permitindo a navegação, é a etapa de transferir os dados para o
computador. Depois de implementado é preciso testar exaustivamente, para corrigir
o que for necessário.
Avaliação e Manutenção: é a fase de testes, verificação das informações e
correção dos erros de conteúdo e de gramática. A avaliação deve ser feita durante
todas as fases do processo.
Baseada na proposta de correção de pontos críticos encontrados no ambiente
AMEM de acordo com a avaliação ergonômica segundo critérios de Bastien e Scapin
(1993) e com a aplicação de conhecimentos integrados do design de interfaces, da
ergonomia de interfaces e da usabilidade.
As características de funcionalidade e os princípios do design na concepção e
desenvolvimento de interfaces garantem consistência, facilidade de aprendizado e
minimização na possibilidade de ocorrência de erros para os usuários de ambientes
ensino a distância.
O designer alemão Gui Bonsiepe (1997, p. 49) fundamenta as contribuições
do design na concepção de interfaces como: observar, analisar e interpretar os
processos de trabalho; formular a funcionalidade de uso; inventar uma "metáfora"
para interfaces; organizar os comandos; definir a seqüência de ação (roteiro); design
dos componentes gráficos; estruturar o espaço de ação; design das transições entre
telas; design das paletas; design dos modelos; design da documentação e design de
tutoriais.
Para uma funcionalidade e legibilidade, a interface do ambiente deve ser
construída com unidades modulares que possibilitem a consistência de um padrão
visual, ou seja, com o mesmo layout, estilo de gráficos, convenção editorial e
organização hierárquica nas interfaces. A interface do ambiente deve ter a atenção
voltada para a experiência de seu usuário.
Os especialistas em usabilidade estudam como os usuários interagem com a
interface, através da condução de entrevistas, trabalhos com grupos de usuários e
46
análise de interfaces e protótipos, avaliam a qualidade da interface e então são
apresentadas as recomendações que garantem a qualidade de uso.
A usabilidade se dá pela aplicação de um método que avalia e valida a interface do
ambiente interativo. Esta avaliação pode ocorrer, em dois momentos distintos: na
concepção da interface e depois do desenvolvimento da interface do ambiente
(WINCKLER, 2001).
Quando a usabilidade é aplicada durante o processo de concepção da
interface vários problemas podem ser detectados e possibilita correções do tipo:
redução do tempo de acesso à informação, tornar informações facilmente
disponíveis aos usuários e evitar a frustação do usuário (WINCKLER, 2001).
Distribuição: para a distribuição é preciso definir o módulo de execução.
Toda aplicação hipermídia se caracteriza por utilizar os recursos da multimídia
e do hipertexto. Uma aplicação hipermídia educacional, ou seja, um tutorial on-line,
interativo usa múltiplas mídias que envolvem múltiplos sentidos dando suporte à
aprendizagem significativa, contextualizada, que ocorre quando os alunos estão
produzindo significados sobre o conteúdo abordado. Para cumprir a finalidade de
aprendizagem é preciso que seja bem planejado e obedeça às etapas para o
desenvolvimento de uma aplicação hipermídia. Essa forma de apresentação do
conteúdo, associada ao layout da interface, estabelece a estrutura da aplicação e
reflete a forma de consulta ao conteúdo do material instrucional.
5.1 Tutorial AMEM 2.0
Neste capítulo, apresentar-se-á o material instrucional do tutorial do AMEM
2.0, o qual foi obtido observando os aspectos metodológicos definidos no capítulo 3
e 4. Para otimizar a apresentação deste, realizaram-se algumas supressões no que
se refere à alteração e à exclusão de dados dos diversos formulários apresentados
no AMEM, pois essas ões alteração e exclusão assemelham-se
independentemente de estar trabalhando em um formulário de cadastro de usuário
ou de disciplinas, por exemplo. Por isso, os passos necessários para a efetivação
dessas duas ações serão apresentados somente uma vez no decorrer deste tutorial;
porém, salienta-se que essas supressões não fazem parte do conteúdo de ajuda
exibido ao usuário no ambiente.
47
Também, destaca-se que o tutorial encontra-se disponível no ambiente
(http://openpower-amem.ce.ufsm.br/amem/).
O material instrucional é composto por 5 (cinco) partes: apresentação inicial
do ambiente; navegando como usuário comum; navegando como aluno; navegando
como professor e, navegando como administrador. Cada parte aborda os recursos
por módulos do ambiente: Disciplinas, Comunicação, Meus Dados, Biblioteca,
Administração, Ajuda e Sair.
5.2 Apresentação do AMEM 2.0
O AMEM 2.0 é um Ambiente Multimídia para Educação Mediada por
Computador concebido e construído em uma concepção metodogica clara e
objetiva, onde o professor é levado a adotar uma prática pedagógica que retrate
Investigação-Ação, ou seja, uma educação dialógica-problematizadora.
A tela inicial do AMEM, mostra o pedido de login e senha para acessar o
ambiente e algumas informações sobre a concepção do ambiente.
FIGURA 3 – Tela de apresentação inicial do ambiente AMEM.
Os usuários só terão uma visão geral do sistema após realizarem o seu
cadastro no ambiente, caso contrário, não acessarão o ambiente.
48
5.2.1 Quais as ferramentas necessárias para uso do AMEM?
O AMEM requer alguns recursos necessários em nível de Hardware
(máquina) e software (programas).
Requisitos de hardware:
Microcomputador preferencialmente com resolução de 800x600 pixels ou
superior.
Requisitos de software:
Navegador via Web WWW (tais como Internet Explorer, Netscape Navigator,
Firefox, Mozilla).
Conexão com a Internet.
5.2.2 Quais são os usuários do AMEM?
O AMEM considera os seguintes usuários envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem:
Administrador:
É o responsável pela delegação do perfil de administrador para outros
usuários, além de ser responsável pela criação de novas disciplinas e atribuição de
seus respectivos professores, ou seja, responsável pela manutenção do sistema.
Aluno:
O usuário que possuir este perfil, terá acesso às disciplinas, atividades
propostas pelo professor e seus respectivos materiais didáticos, ou seja, às
ferramentas de comunicação disponibilizadas pelo professor.
Professor:
Possui a função de matricular alunos, criar turmas, atualizar o cadastro das
suas respectivas disciplinas, e seus conteúdos, além de propiciar meios para
comunicação e cooperação dos alunos, tanto intraturma, quanto interturmas.
5.2.3 Como faço para me cadastrar no AMEM?
Para você cadastrar-se no ambiente AMEM, siga os passos abaixo:
49
1º) Clique no botão de cadastro na tela inicial como mostra a Figura 4:
FIGURA 4 – Botão Cadastro do AMEM.
2º) Exibirá um formulário de cadastro do novo usuário do AMEM;
3º) Preencha os campos referentes aos dados pessoais (como nome, login, senha,
data de nascimento, e-mail) que são dados obrigatórios, representados por um
asterisco em vermelho, para efetivação do cadastro, além dos dados sobre sua
formação.
FIGURA 5 – Formulário de cadastro.
50
Existem dois formulários para serem preenchidos: o primeiro sobre
informações do usuário novo do AMEM; o segundo formulário sobre a sua formação.
4º) Após a edição dos dados sobre a formação (como Curso, Instituão, Tipo e
Situação);
5º) Clique no botão Cadastrar Novo Usuário, para a submissão do cadastro;
6º) Após a submissão dos dados, você receberá a seguinte mensagem, como
mostra a Figura 6.
FIGURA 6 – Tela mensagem.
7º) Caso ocorra algum erro no preenchimento do cadastro, o mesmo será reexibido
com os campos preenchidos incorretamente por você, exibindo uma mensagem
que caracteriza o tipo de erro e orienta-o na correção do campo. Após a
alteração dos campos solicitados para correção, pressione o botão Cadastrar
Novo Usuário para enviar o seu cadastro.
8º) O botão Voltar retorna para a Tela inicial do AMEM, cancelando a operação.
5.2.4 Como faço para acessar o AMEM?
Para entrar no AMEM, você deverá seguir alguns passos:
1º) Você deverá cadastrar-se;
2º) Digite o Login e a Senha, posterior ao cadastramento do usuário;
3º) Clique na opção Entrar no Ambiente;
51
FIGURA 7 – Tela inicial do Amem.
O ambiente no ato de identificação reconhece os tipos de usuários:
administrador, professor e usuário comum.
5.3 Navegando como usuário comum
Nesta opção serão tratadas as possibilidades de navegação oferecidas ao
perfil de usuário comum.
1º) Informe seu login e sua senha posterior ao cadastro;
2º) Será apresentada a tela inicial do AMEM que é de sua área pessoal, pois assim
vo poderá verificar seus compromissos na agenda além de ver se novas
mensagens.
52
FIGURA 8 – Tela inicial do usuário comum.
Todas as telas mostradas a você, enquanto estiver no ambiente,
apresentarão a mesma estrutura: um menu horizontal que acesso aos diferentes
módulos do ambiente (Disciplinas, Comunicação, Meus Dados, biblioteca, ajuda e
sair) e um menu lateral esquerdo que dá acesso às ferramentas disponíveis em cada
módulo. Além disso, cada menu lateral possui um título que indica o módulo e, ao
ser selecionado, exibe a tela do módulo em referência.
5.3.1 Quais os recursos do Módulo Pessoal?
As opções de navegação disponíveis no Módulo Pessoal para qualquer
usuário são as seguintes:
Mudar Senha: por essa opção você poderá alterar sua senha no AMEM;
Dados Pessoais: nessa opção você poderá alterar o seu cadastro;
Pasta Virtual: por essa opção você poderá enviar, ler mensagens e responder a
elas enviando-as para os demais usuários do AMEM;
Agenda Pessoal: oferece recursos para você gerenciar sua agenda pessoal,
podendo agendar, alterar e excluir compromissos, datas de avaliações, datas dos
Perfil
Usuário
Menu Horizontal
Menu Lateral
53
encontros presenciais, entre outros.
a) Como faço para mudar minha senha?
Para você alterar a sua senha, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Trocar Senha, no menu lateral;
3º) Digite sua senha atual e a nova senha.
4º) Clique no botão Salvar Senha para efetivar a alteração da senha; caso você
desista de alterar sua senha, clique no botão Voltar.
FIGURA 9 – Tela para alteração da senha.
b) Como faço para alterar meus dados cadastrais?
Se, depois de ter feito o cadastro para entrar no AMEM, voprecisar alterar
algum dado cadastral ou até mesmo completá-lo, poderá fazê-lo seguindo os
seguintes passos:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Dados Pessoais, que exibirá o seu cadastro como mostra a
Figura 10, permitindo que você altere ou edite o seu cadastro;
54
FIGURA 10 – Tela para alteração de Dados Pessoais.
3º) Clique na opção Salvar Dados Pessoais;
4º) Caso você deseje alterar ou incluir dados sobre a sua formação, clique na opção
Dados Pessoais [Formação], como mostra a Figura 11, caso contrário, clique
na opção Voltar;
FIGURA 11 – Tela para alteração de Formação.
5º) Clique na opção Cadastrar Novo Usuário.
6º) Clique no botão Voltar na tela de confirmação.
55
c) Como faço para manipular a Pasta Virtual?
A opção Pasta Virtual permite a você visualizar, incluir, excluir, alterar e
compartilhar dados e links através de suas pastas virtuais. Para manipular sua pasta
virtual, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual no menu lateral como mostra a Figura 12;
FIGURA 12 – Tela Pasta Virtual.
A lista de pasta virtual é atualizada toda vez que for efetuada uma inclusão,
alteração ou exclusão de uma pasta.
Como inserir uma nova Pasta Virtual?
Para você incluir uma nova Pasta Virtual, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral;
3º) Clique na opção Inserir Pasta, referenciada na Figura 12.
4º) Preencha os campos apropriados como o título da Pasta, descrição e o tipo de
compartilhamento (Compartilhado com professores, totalmente compartilhado e
não compartilhado);
5º) Clique na opção Próximo;
6º) Insira os arquivos ou endereços da Internet que você deseja disponibilizar na sua pasta;
7º) Clique na opção Finalizar o Assistente.
Inserir
Alterar
Alterar Compartilhamento
Excluir Pasta
56
Como alterar uma pasta virtual?
Para você alterar a Pasta Virtual criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral;
3º) Na lista de pastas criadas, escolha a pasta a qual você deseja alterar;
4º) Clique na opção Alterar Pasta, referenciada na Figura 12, para que o
conteúdo da pasta seja exposto para a edição dos dados;
5º) Clique na opção Salvar Alteração.
Como alterar o compartilhamento da pasta virtual?
Para você alterar o compartilhamento de uma Pasta Virtual criada, siga os
passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual no menu lateral;
3º) Na lista de pastas criadas, escolha a pasta na qual você deseja alterar o
compartilhamento;
4º) Clique na opção Alterar Compartilhamento, referenciada na Figura 12, para
que as opções de compartilhamento sejam expostas para seleção;
5º) Clique na opção Selecionar Compartilhamento.
6º) Pressione o botão OK na tela de confirmação.
Como excluir uma pasta Virtual?
Para excluir uma pasta virtual criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual no menu lateral;
3º) Na lista das pastas virtuais, escolha a pasta a qual você deseja excluir;
4º) Clique na opção Excluir Pasta, referenciada na Figura 12,
5º) Clique na opção OK na tela de confirmação para exclusão da pasta.
Como faço para manipular a agenda pessoal?
A opção Agenda permite a vo visualizar, incluir, excluir ou alterar seus
compromissos. Para manipular sua agenda, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral como mostra a FIGURA 13:
57
FIGURA 13 – Tela Agenda Pessoal.
A lista de compromissos é atualizada toda vez que for efetuada uma inclusão,
alteração ou exclusão de um compromisso.
Como incluir novos compromissos na agenda?
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral
3º) Clique na opção Inserir Compromisso como mostra a Figura 13.
4º) Preencha o campo apropriado com o dia do compromisso, respeitando a
formatação dd/mm/aaaa, ou seja, dois dígitos para dia, dois para mês e quatro
para ano, nesta ordem, separados por "/";
5º) Preencha o campo apropriado com o horário do compromisso, respeitando a
formatação hh:mm, ou seja, dois dígitos para hora e para minutos, separados por
":", nesta ordem;
6º) Escreva seu compromisso no campo apropriado;
7º) Clique na opção Salvar Compromisso.
Como alterar um compromisso já agendado?
Caso seja necessário fazer algum tipo de alteração (dia, horário ou
58
compromisso) em um compromisso já agendado:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral;
3º) Na lista de compromissos, clique na opção Alterar Compromisso referenciado
na Figura 13, para fazer com que o conteúdo do compromisso escolhido seja
exposto na área para edição;
4º) Altere todas as informações desejadas nos campos apropriados;
5º) Clique na opção Salvar Alteração
Como excluir um compromisso da agenda?
Para excluir um compromisso agendado:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral;
3º) Na lista dos compromissos, escolha o compromisso o qual você deseja excluir;
4º) Clique na opção Excluir Compromisso referenciado na Figura 13;
5º) Clique na opção OK na tela de confirmação
5.3.2 Quais os recursos disponíveis no módulo Comunicação?
No módulo Comunicação, você terá disponibilizado alguns recursos de
comunicação permitindo, receber ou enviar mensagens, participar de sala de
discussão e fóruns, etc.
Os recursos do Módulo Comunicação oferecidos são:
Correio: ferramenta disponibilizada para receber e enviar mensagens dentro do
AMEM;
Fórum: ferramenta que permite questionamentos sobre um determinado tema de
forma assíncrona;
Salas de Discussão: ferramenta que permite um intercâmbio maior entre os
alunos, pela quais vários alunos podem manterem uma conversa ncrona com
outros alunos;
Notícias: ferramenta que permite adicionar notícias no AMEM;
Mural: permite adicionar recados no AMEM.
59
a) Recursos do Correio
Como faço para receber e enviar mensagens?
Para receber e enviar mensagens, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral;
3º) Será exibida uma área para visualização das mensagens recebidas como mostra
a Figura 14:
FIGURA 14 – Tela Módulo Comunicação.
Como faço para ler minhas mensagens?
Para ler as mensagens recebidas, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral;
3º) Clique na opção Caixa de Entrada no menu lateral como mostra a Figura 15.
60
FIGURA 15 – Tela Caixa de Entrada.
4º) Clique no item De ou Assunto da mensagem, para que seja exibido o conteúdo
da mensagem. Juntamente com a mensagem recebida, você terá a data em que à
mesma foi postada e te opções de ações que você poderá realizar com a
mensagem.
As ações que poderão ser efetivadas sobre a mensagem serão as seguintes:
Botão Excluir: representado pelo ícone , que permite apagar a mensagem da
caixa de entrada.
Botão Responder Mensagem: representado pelo ícone , que permite que
vo encaminhe uma nova mensagem.
Como faço para criar uma nova mensagem?
Para criar uma nova mensagem, é necessário você clicar sobre o botão
Escrever Mensagem para que seja exibido na Figura 16:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral,
3º) Selecione a(s) pessoa(s) para quem você quer enviar a mensagem na listagem
exibida. Para deslocar-se pela listagem, pressione as setas de direção; com as
quais você poderá anexar, retirar ou esvaziar a lista de destinatários;
61
FIGURA 16 – Tela Escrever Mensagem.
4º) Escreva resumidamente o assunto da mensagem do campo destinado para o
assunto;
5º) Escreva sua mensagem no campo mensagem;
6º) Clique na opção Enviar Mensagem como mostra a Figura, confirmando o
envio da mensagem.
7º) Clique na opção OK para voltar à tela inicial da opção Mensagens.
Se você desistir de enviar a mensagem, pressione o botão Voltar, e, se você
quiser mudar sua mensagem e selecionar outros destinatários, pressione o botão
Esvaziar.
Como faço para acessar o Fórum?
O fórum é uma ferramenta de comunicação assíncrona, o necessita que as
pessoas estejam no ambiente simultaneamente - permite aos usuários do ambiente
discutir, debater, trocar informações sobre assuntos pertinentes ao processo de
ensino-aprendizagem.
Como faço para participar dos fóruns de discussão do ambiente?
Para participar de um fórum, siga os passos descritos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral,
62
3º) Clique na opção Fórum, a qual exibe uma tela listando todos os fóruns (ativos ou
fechados), se existir algum, como mostra a 17 (somente será possível participar
de fóruns que estiverem com a situação ativo).
FIGURA 17 –runs.
4º) Selecione o assunto do fórum de seu interesse clicando sobre o desejado, neste
caso é exibida uma tela listando todos os tópicos referentes ao assunto
escolhido, conforme mostra a Figura 18;
A próxima tela mostrará todas as mensagens relativas ao pico selecionado,
bem como quem e quando enviou, e a quantidade de respostas recebidas, como
mostra a Figura 18. Ainda, nesta mesma tela, existem opções para responder
mensagem, voltar à lista de tópicos ou à lista de fóruns; ou simplesmente ler a
mensagem.
Você pode notar que as mensagens mais recentes são colocadas no topo da
lista de mensagens.
63
FIGURA 18 – Especificação do Fórum.
Como faço para acessar o quadro de Notícias?
O recurso de comunicação Notícias serve para que os responsáveis por uma
disciplina ou o administrador divulguem acontecimentos, eventos, entre outros que
se fizerem necessários sob a forma de manchetes.
Para ler as notícias, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Notícias no menu lateral,
Surgia lista de todas as notícias existentes como mostra a Figura 19. Caso
não existam notícias, você será informado através de uma mensagem na tela.
64
FIGURA 19 – Tela Notícias.
Como faço para acessar o Mural?
O mural é usado, como um mecanismo de recados curtos relativo às
atividades desenvolvidas em aula, datas de encontros, formas de entrega das
atividades. Para ler os recados expostos no mural, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Mural no menu lateral,
Listará todos os recados existentes como mostra a Figura 20. Caso não
existam, você será informado através de uma mensagem na tela. Atenção, para
vo ler os avisos do mural relativos à sua turma, você precisa estar com o perfil de
aluno.
65
FIGURA 20 – Tela Mural.
5.3.3 Quais são os recursos disponíveis no módulo Disciplinas?
O módulo Disciplinas lista todas as disciplinas em que você está matriculado.
Caso você não esteja matriculado e ou não seja responsável por nenhuma
disciplina, será informado pelas mensagens de aviso exibidas.
É através deste módulo que você poderá fazer a opção por tornar-se aluno,
se optar por matricular-se em uma disciplina, ou por tornar-se professor se for
responsável por uma disciplina. A explicação detalhada de como usar as
ferramentas disponibilizadas para cada um desses perfis você encontrará em
Navegando como aluno e Navegando como professor.
Na seqüência, serão apresentadas as opções exibidas no menu lateral do
módulo Disciplina. Lembrando que estamos ainda com o perfil de usuário comum.
Como solicitar matrícula em alguma disciplina?
Para você solicitar a matrícula em alguma disciplina oferecida pelo AMEM,
siga os passos descritos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Solicitar matrícula no menu lateral;
Listará as disciplinas com matrículas abertas como mostra a Figura 21.
66
FIGURA 21 – Tela Módulo Disciplinas.
3º) Selecione a disciplina desejada, dentre as listadas;
4º) Clique no nome da Disciplina;
5º) Clique no botão Solicitar matrícula;
Um encaminhamento será enviado ao professor responsável pela disciplina,
vo terá que esperar uma resposta do professor;
Se, ao escolher a disciplina, o botão de Solicitar Matrícula não aparecer, é
porque a solicitação de matrícula está encerrada.
5.3.4 Como faço para efetuar consultas na biblioteca do AMEM?
Existem basicamente, duas maneiras de efetuar consultas à biblioteca do
AMEM:
1º) Pesquisando a bibliografia desejada por Assunto dentre as demais - caminho
mais longo;
2º) Realizando uma busca por uma bibliografia específica - caminho mais direto. A
seguir serão listados os passos necessários para efetuar consultas pelos dois
modos descritos acima.
Disciplinas com matrículas Abertas
67
a) Primeiro modo:
1) Para pesquisar o assunto de seu interesse dentre as categorias listadas na tela.
A tela com a lista dos assuntos poderá ser visualizada também pela seleção
das opções Consultar biblioteca por assunto, no menu lateral. Após a escolha do
assunto, serão exibidas todas as bibliografias existentes para o assunto escolhido
como mostra a Figura 22:
FIGURA 22 – Tela Consultar Biblioteca por assunto.
1) Clique sobre o assunto desejado, e aparecerá uma listagem de todas as
bibliografias referenciadas ao assunto.
2) Clique na opção Visualizar detalhes da bibliografia para você saber mas
informações sobre as bibliografias listadas.
b) Segundo modo:
1) Selecione a opção Consultar Biblioteca no menu lateral;
2) Para realizar uma busca ou procura por uma determinada bibliografia, preencha,
pelo menos, um dos campos (autor, título ou livre) solicitados;
3) Clique no botão Pesquisar;
4) Se a consulta retornar alguma bibliografia, esta será listada logo abaixo;
68
5) O título da bibliografia retornada aparece sublinhado, portanto, basta pressioná-lo
para ver as informações da referida bibliografia;
O campo identificado como livre irá fazer a pesquisa no resumo de todas as
bibliografias do AMEM.
FIGURA 23 – Tela Consultar Biblioteca.
5.3.5 Ajuda
Ao selecionar a opção Ajuda, no menu horizontal, será apresentada uma tela,
como mostrado na Figura 24, que exibe uma lista dos principais temas que agrupam
as dúvidas. Este módulo oferece recursos ao usuário como tirar dúvidas em um
tutorial on-line do ambiente AMEM. A seguir será descrito como usar todos esses
recursos.
69
FIGURA 24 – Tela Módulo Ajuda.
a) Como utilizar o tutorial on-line do AMEM?
O tutorial on-line apresenta um guia completo de como navegar pelo
Ambiente AMEM, nos diferentes perfis (usuário, aluno, professor e administrador).
Para ter acesso às opções de navegação, selecione a opção Tutorial,
conforme você desejar e necessitar como mostra Figura 25.
FIGURA 25 – Tela Tutorial.
Nesta opção serão tratadas as possibilidades de navegação oferecidas ao
perfil de cada usuário: usuário comum, aluno, professor e administrador. Em cada
perfil serão encontradas todas as possibilidades de questionamentos sobre os
recursos que o AMEM oferece, salientando a maneira de utilizar os recursos do
mesmo.
Opções de navegação no tutorial
70
FIGURA 26 – Navegando como usuário comum.
5.3.6 Como funciona o recurso Sair?
A opção Sair possibilita-lhe sair do ambiente AMEM.
Para efetivar sua saída do ambiente em qualquer local que você estiver no
AMEM, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Sair;
2º) Aparecerá um caixa de diálogo perguntando se realmente tem certeza que
deseja sair do AMEM. Caso você desista de sair do AMEM clique no botão
Cancelar e selecione um dos módulos (Disciplinas, Comunicação, Meus Dados,
Biblioteca e Ajuda) conforme desejar.
71
FIGURA 27 – Tela Módulo Sair.
5.4 Navegando como aluno
Ao entrar no ambiente AMEM, todo usuário, com exceção do administrador, é
um usuário comum. Esse perfil mudará quando o usuário optar por selecionar
uma turma na qual está matriculado neste caso o perfil passa a ser de aluno; ou por
selecionar uma disciplina que seja responsável; neste caso o perfil passa a ser de
professor.
Aqui descreveremos as opções de navegação exclusivas do usuário com
perfil de aluno; salienta-se que as demais não abordadas estão descritas na seção
6.2 e não mudam quando o perfil passa a ser de aluno.
5.4.1 Quais são os recursos disponíveis no módulo Disciplinas?
Para você ter acesso à disciplina, vodeve tornar-se um usuário com perfil
de aluno. Caso você não possua perfil de aluno, siga os passos a seguir.
1º) Clique na opção DISCIPLINAS no menu horizontal;
2º) Clique na opção Solicitar Matrícula para que você seja Aluno de uma
determinada disciplina, como mostra a Figura 28.
72
FIGURA 28 – Tela para solicitação de matrícula.
Se você estiver matriculado em alguma turma, a partir deste momento, seu
perfil passará a ser de aluno, exibindo as disciplinas em que você está matriculado.
3º) Clique no nome da disciplina em que você está matriculado no menu lateral;
Através da Figura na qual se pode observar que a atividade poderá ser
composta por três momentos: Aulas, Atividades e Colaborações.
FIGURA 29 – Módulo Disciplinas.
Observe que, no menu lateral existem algumas opções como: Início, Aulas,
Atividades, Colaboração, Lista de Participantes, Bibliografia, Ementa e Programa. As
opções encontradas serão propostas pelo Professor da Disciplina. O aluno
somente terá permissões de acesso às atividades e colaborações.
73
a) Como faço para acessar a programação de aulas?
Considerando que você já esteja com o perfil de aluno, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Aulas no menu lateral como mostra a Figura 30.
FIGURA 30 – Tela Aulas.
3º) Clique sobre o tulo da programação da aula para verificar a bibliografia
recomendada na qual foi trabalhado;
FIGURA 31 – Tela Especificação das Aulas.
b) Como faço para acessar a lista de atividades propostas?
Considerando que você já esteja com o perfil de aluno, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
74
2º) Clique na opção Atividades no menu lateral, como mostra a Figura 29. Caso
não existam propostas de atividades, a tela será exibida em branco como mostra
a Figura 32.
FIGURA 32 – Tela Atividades.
3º) Clique no título da Atividade para verificar a proposta da atividade.
FIGURA 33 – Tela Especificação das Atividades.
c) Como faço para responder uma atividade de colaboração?
As atividades de colaboração o na realidade, atividades extraclasse, isto é
não fazem parte das disciplinas propostas para o aluno. Para responder, uma
atividade, siga os passos abaixo:
75
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Atividades no menu lateral;
3º) Clique no Título da atividade para ter acesso ao enunciado da atividade;
referenciado na Figura 6.3.6;
4º) Clique na opção Escrever Resposta para responder à atividade proposta;
O campo destinado à edição da resposta somente será exibido se estiver
dentro do prazo definido pelo professor quando da composição da atividade.
5º) Clique na opção Salvar Resposta.
FIGURA 34 – Tela Escrever Resposta.
6º) Ou clique na opção Enviar Arquivo para localizar seu arquivo através da caixa
de diálogo e anexá-lo;
7º) Clique na opção Salvar Arquivo para enviar sua resposta da atividade proposta;
8º) Clique na opção OK na tela de confirmação
d) Como faço para colaborar com a programação da próxima aula?
Todo aluno tem a oportunidade de colaborar com a programação para a
próxima aula através da atividade de colaboração. Para colaborar com a próxima
aula siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Colaborações no menu lateral;
3º) Clique no título da colaboração para especificação da colaboração.
76
FIGURA 35 – Tela Colaboração.
4º) Escreva sua contribuição no campo para edição;
5º) Clique na opção Enviar;
6º) Clique na opção OK na tela de confirmação.
e) Como faço para saber qual a referência bibliográfica para a próxima aula?
Para você ter acesso ao material didático recomendado para a próxima aula,
siga os passos descritos a seguir, partindo do princípio que vo já tenha
selecionado uma das atividades extraclasse proposta pelo professor.
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Colaborações no menu lateral;
3º) Selecione a opção atividade de colaboração;
4º) Clique na atividade de colaboração para a mesma especificar a proposta da
atividade e listar o material bibliogfico recomendados, referenciada na Figura
35.
f) Como faço para saber quais são os participantes da disciplina?
Para consultar a lista de alunos matriculados na disciplina, siga os passos
abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Lista de Participantes no menu lateral como mostra a Figura
36.
77
FIGURA 36 – Tela Lista de Participantes.
Na lista dos participantes, você pode consultar alguns dados como login, e-
mail, tipo de perfil, e as ões que você mesmo pode executar como correio
eletrônico, consultar os dados pessoais e visualizar as pastas virtuais.
g) Como faço para consultar a ementa e programa da disciplina?
Toda disciplina possui características básicas de como e o que será
trabalhado. A ementa/programa especifica informações sobre disciplina, como os
objetivos, conteúdo a ser trabalhado dentro do contexto da disciplina.
Ementa é uma listagem dos conteúdos a serem trabalhados dentro da
disciplina e o programa é a indicação geral das bases de uma disciplina o seja, os
objetivos a serem atingidos dentro da disciplina.
Considerando que você já possua o perfil de aluno, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Ementa e Programa no menu lateral como mostra a Figura 37.
78
FIGURA 37 – Tela Ementa e programa da Disciplina.
5.5 Navegando como Professor
Aqui descreveremos as opções de navegação exclusivas do professor.
Salienta-se que as demais não abordadas estão descritas na seção 6.2 e não
mudam quando o perfil passa a ser de aluno, professor.
O perfil de professor somente é conferido pelo Administrador ou por outro
professor que esteja cadastrado no AMEM. O administrador também pode ser um
professor no AMEM.
1º) Selecione o módulo Disciplinas no menu horizontal que exibirá uma tela
semelhante ao da Figura 38.
79
FIGURA 38 – Módulo Disciplinas.
2º) Selecione a disciplina desejada dentre as que você é responsável. Seu perfil no
AMEM poderá ser comprovado no logotipo do ambiente destacado com uma
circunferência em vermelho exibido na Figura. O logotipo é alterado para facilitar
a identificação de seu perfil no ambiente.
FIGURA 39 – Tela Perfil de usuário.
Existem dois níveis para gerenciar quando se está navegando com o perfil de
professor:
a) Navegando como professor de uma determinada disciplina: Ocorre quando você
escolhe uma disciplina que ministra (passos descritos anteriormente), mas não
80
"entra" em nenhuma turma (não seleciona nenhuma turma). Nesse caso, todos os
runs, salas de discussão, notícias, avisos do mural criados por você irão
repercutir sobre a disciplina e, conseqüentemente, sobre todas as turmas dessa
disciplina.
b) Navegando como professor de uma determinada turma: Ocorre quando você,
após ter selecionado a disciplina desejada, seleciona uma determinada turma
pelo campo nome. Nesse caso todos os fóruns, salas de discussão, notícias e
avisos do mural criados por voserão visualizados somente pelos alunos da
turma selecionada.
5.5.1 Navegando como professor de uma determinada disciplina
Aqui serão tratadas todas as possibilidades de navegação oferecidas ao perfil
de professor. Iniciamos pela apresentação da primeira tela mostrada a você após
sua entrada no AMEM, que é sua área pessoal, onde vopoderá verificar seus
compromissos na agenda, além de verificar se a existência de novas mensagens no
correio como mostra a Figura 40.
FIGURA 40 – Módulo Disciplinas.
Os módulos oferecidos no AMEM apresentarão a mesma estrutura: um menu
horizontal que dá acesso aos diferentes dulos do ambiente (como Disciplinas,
Comunicação, Meus Dados, Biblioteca, Administração, Ajuda e Sair) e um menu
81
lateral esquerdo que acesso ás ferramentas disponíveis em cada módulo. Além
disso, cada menu lateral possui um título que indica o módulo e ao ser selecionado
exibe a tela inicial do módulo em referência.
5.5.1.1 Quais os recursos disponibilizados no Módulo Disciplinas?
1º) Clique no módulo Disciplinas, no menu horizontal;
O professor visualizará, no menu lateral as seguintes opções:
Minhas Disciplinas: através dessa opção o professor poderá obter informações a
respeito das disciplinas pelas quais voestará responsável, como mostra a Figura
41.
FIGURA 41 – Tela Minhas Disciplinas.
Para você obter mais informações a respeito da disciplina, siga os passos
abaixo:
1º) Clique sobre o nome da disciplina no menu lateral, onde você obterá mais
informações, como mostra a Figura 42.
Informações de Turmas Cadastradas: essa opção permite a vo consultar e
acessar as turmas que estão matriculados os alunos
82
Administração da Disciplina: essa opção permite a você operacionalizar a
disciplina como disponibilizar ferramentas de trabalho pelas quais é responsável.
Informações da Disciplina: opção que permite ao professor obter informações a
respeito da disciplina e quais objetos fazem parte deste contexto.
FIGURA 42 – Tela Opções Minhas Disciplinas.
a) Como visualizar as turmas cadastradas para uma disciplina?
Para listar e visualizar as turmas existentes para uma determinada disciplina,
é necessário apenas que você realize os passos descritos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique no título da disciplina no menu lateral, para exibir uma tela semelhante a
da Figura 42.
3º) Na opção Turmas, você terá uma lista das respectivas turmas cadastradas.
A seguir serão apresentadas as explicações quanto à forma de navegação da
opção Turmas.
a) Como consultar os alunos que estão matriculados na turma?
Para consultar a lista de alunos matriculados na turma, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Lista de Participantes, destacado com uma circunferência em
vermelho, no menu lateral, para verificar a lista de alunos cadastrados na turma
como mostra a Figura 43.
83
FIGURA 43 – Tela Lista de Participantes.
Na lista dos participantes, você pode consultar dados sobre os alunos
cadastrados (como login, e-mail, tipo de perfil) e as ações que o mesmo pode
executar (como correio eletrônico, consultar os dados pessoais e visualizar as
pastas virtuais).
b) Como consultar a bibliografia básica da disciplina?
Após ter criado a disciplina, é preciso definir a leitura recomendada sica
para a disciplina baseada na bibliografia básica do AMEM. Para isso, siga os passos
a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Turmas;
4º) Clique na opção Bibliografia;
Listará a bibliografia básica da disciplina e a Bibliografia Complementar da
Disciplina como mostra a Figura 44.
84
FIGURA 44 – Tela Bibliografia.
c) Como consultar a Ementa/Programa da disciplina?
Opção descrita na seção 5.4.1, Letra g).
5.5.1.2 Como funcionam os recursos Operacionalizadores da Disciplina?
Os operacionalizadores de uma disciplina são objetos que fazem parte da
Administração da Disciplina. Estes operacionalizadores são disponibilizados através
de três formas: Aula, Colaborações e Atividades.
FIGURA 45 – Cadastrar Aula.
85
Cadastrar Aulas
Esta atividade é composta pelas aulas ministradas para a disciplina.
Para cadastrar as aulas, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Aula, e aparecerá um assistente que ajudará no
cadastramento de uma aula;
5º) Preencha os campos com algumas informações necessárias sobre a aula. No
passo 1, informe a descrição do tipo de aula, como mostra a Figura 45.
6º) No passo 2, informe uma descrição da aula,e o tempo de duração da aula (pode
ser horas, minutos, segundos, dias, encontros), informem os pontos referentes a
cada aula;
7º) No passo 3, informe os objetos de aprendizagem da aula;
8º) No passo 4, anexe a bibliografia cadastrada na biblioteca recomendada para a
aula;
9º) No passo 5, selecione as questões da Matriz Dialógica Problematizadora que
deseje anexar à aula;
10º) Clique sobre o Botão Finalizar o Assistente, conferindo o resumo da aula
cadastrada.
A seguir, serão apresentadas algumas explicações quanto à forma de
navegação da opção Cadastrar Aula.
Como alterar uma aula cadastrada?
Para alterar qualquer um dos campos exibidos na área destinada ao
cadastramento da aula, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da aula (como Excluir aula, Alterar aula, Agendar
aula);
4º) Clique sobre a descrição da aula que deseja alterar, como mostra Figura 46.
86
FIGURA 46 – Assistente Alterar Aula.
O assistente para alteração de aulas será editado na tela. A alteração dos
dados editados será realizada passo a passo permitindo Salvar Alteração (em cada
etapa) até finalizar o Assistente.
5º) Caso vodeseje retornar para a listagem de aulas cadastradas clique na opção
Finalizar o Assistente.
Para excluir a aula cadastrada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na oão Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da aula (como Excluir aula, Alterar aula, Agendar
aula);
4º) Clique na Excluir Aula representada pelo ícone , ao lado da descrição da
aula. Aparecerá uma mensagem perguntando se realmente tem certeza de que
deseja apagar a aula cadastrada como mostra a Figura 47.
87
FIGURA 47 – Excluir Aula.
5º) Pressione o botão OK da caixa de mensagem e seus dados serão removidos.
Caso contrário, clique sobre a opção Cancelar (cancelando a operação de
exclusão).
Como agendar uma aula?
Para agendar uma aula, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da Disciplina desejada;
3º) Clique na opção Turma,
4º) Clique na opção Agendar Atividades,
Aparecerá a lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edão e manutenção da aula (como Excluir, Alterar);
5º) Clique na opção Novo Agendamento como mostra a Figura 48.
88
FIGURA 48 – Agendar Aula.
6º) Informe a data de início da atividade de colaboração e do término (que é
representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e final da atividade de
colaboração (representada pelo formato hh:mm) como mostra a Figura 49.
FIGURA 49 – Assistente para Agendar Aula.
7º) Clique no botão Próximo para verificar o enunciado do agendamento. Caso
deseje cancelar a operação, clique no botão Voltar (volta para a listagem de
colaborações).
Como faço para criar uma atividade de colaboração?
A atividade de colaboração é composta pelo envio de colaborações dos
89
alunos para a programação da próxima aula baseada em um agendamento, com
uma bibliografia recomendada.
Por essa opção de navegação, você poderá incluir, alterar ou excluir uma
atividade de colaboração. Além disso, você tem a possibilidade de definir a
indicão de textos recomendados como leitura.
A seguir serão apresentadas as explicações quanto à forma de navegação da
opção Editar atividade de colaboração.
Para você criar uma atividade de colaboração, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Colaboração, para cadastrar as atividades de
colaborações para a disciplina, como mostra a Figura 50.
FIGURA 50 – Cadastrar Colaboração.
5º) Preencha os campos com algumas informações necessárias sobre a atividade
de colaboração (como nome da atividade, questão orientadora que o aluno
deverá ter como embasamento da atividade e o agendamento da próxima aula);
6º) Clique no botão Salvar Colaboração para confirmar a inclusão da atividade de
colaboração.
90
Como faço para alterar uma atividade de colaboração?
Para alterar uma atividade de colaboração criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as atividades de colaborações cadastradas,
juntamente com algumas ações para edição e manutenção da atividade (como
Excluir, Alterar, Agendar uma atividade de colaboração);
4º) Clique sobre o nome da atividade de colaboração que deseja alterar como
mostra a Figura 51.
FIGURA 51 – Alterar Colaboração.
Aparecerá uma tela com a edição dos dados cadastrados, permitindo a
alteração dos campos (como título da atividade, questão orientadora e o
agendamento da próxima aula);
5º) Clique no botão Alterar Colaboração para efetivar a alteração;
6º) Clique no botão OK na tela de confirmação.
91
Excluir uma atividade de colaboração?
Para excluir uma atividade de colaboração, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da aula (como Excluir, Alterar, Agendar
colaborações);
4º) Clique na opção Excluir Colaboração representada pelo ícone , (excluir
colaboração) ao lado do nome da atividade colaborativa. Aparecerá uma
mensagem perguntando se realmente tem certeza que deseja apagar a atividade
de colaboração cadastrada como mostra a Figura 52.
FIGURA 52 – Excluir Colaboração.
5º) Clique no botão OK para efetivar a exclusão. Caso deseje cancelar a operação
clique na opção Cancelar.
6º) Clique no botão na tela de confirmação da exclusão.
92
Como faço para agendar uma atividade de colaboração?
Para agendar uma atividade de colaboração, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Turma,
4º) Clique na opção Agendar Colaboração;
Aparecerá a lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edão e manutenção da aula (como excluir e alterar);
5º) Clique na opção Novo Agendamento como mostra a Figura 53.
FIGURA 53 – Agendamento de Colaboração.
6º) Altere os campos necessários do assistente para agendamento de colaborações;
7º) Na etapa, selecione a turma para a qual a atividade será disponibilizada;
8º) Na etapa 2, informe a data de início da atividade de colaboração e do término
(que é representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e final da
atividade de colaboração (representada pelo formato hh:mm)
9º) Clique no botão Próximo para verificar o enunciado da colaboração. Caso
deseje cancelar a operação, clique no botão Voltar (volta para listagem de
colaborações).
Como faço para cadastrar atividades para a Disciplina?
A atividade pode ser entendida como uma tarefa (problema) que o aluno i
93
resolver. Por essa opção de navegação, vo poderá incluir, alterar ou excluir
atividades.
A seguir serão apresentadas às explicações quanto à forma de navegação da
opção Editar atividade.
Como faço para criar uma atividade?
Para criar uma atividade, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Atividade, para cadastrar atividades para a disciplina,
como mostra a Figura 54.
FIGURA 54 – Criação de Atividades.
5º) Será editado um Assistente para Criação de Atividades; na etapa 1, será
necessário informar o nome da Atividade, Descrição (enunciado da atividade),
possibilidade de resposta que será aceita pelo professor;
6º) Na etapa 2, adicione os objetos de aprendizagem que integram a atividade;
7º) Na etapa 3, adiciona bibliografia básica da disciplina para resolver as atividades;
8º) Na etapa 4, mostra o resumo da atividade. Clique no botão Finalizar
Assistente.
94
Como faço para alterar uma atividade?
Para alterar uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da atividade (como Excluir, Alterar, Agendar uma
atividade);
4º) Clique sobre o nome da atividade de colaboração que deseja alterar como
mostra a Figura 55.
FIGURA 55 – Alterar Atividades.
5º) O assistente para alteração da atividade será editado na tela. A alteração dos
dados editados será realizada passo a passo permitindo Salvar Alteração (em
cada etapa) até finalizar o Assistente. Caso você deseje retornar para a listagem
de aulas cadastradas, clique na opção Finalizar o Assistente.
6º) Pressione o botão Salvar Alteração para efetivar a alteração.
Excluir uma atividade:
Para excluir uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
95
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Aparecerá uma lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da atividade (como Excluir, Alterar, Agendar
uma atividade);
5º) Clique na opção Excluir Atividades, representada pelo ícone ao lado do
nome da atividade colaborativa. Aparecerá uma mensagem perguntando se
realmente tem certeza de que deseja apagar a atividade de colaboração
cadastrada, como mostra a Figura 56.
FIGURA 56 – Excluir Atividades.
6º) Clique no botão OK para efetivar a exclusão;
7º) Clique no botão OK na tela de confirmação de exclusão.
Como faço para agendar uma atividade ?
Para agendar uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Turma,
4º) Clique na opção Agendar Atividades
Aparecerá a lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edão e manutenção da aula (como Excluir, Alterar);
5º) Clique na opção Novo Agendamento como mostra a Figura 57.
96
FIGURA 57 – Agendar Atividades.
6º) Informe a data de início da atividade de colaboração e do término (que é
representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e final da atividade de
colaboração (representada pelo formato hh:mm).
7º) Clique no botão Próximo para verificar o enunciado do agendamento. Caso
deseje cancelar a operação, clique no botão Voltar.
5.5.1.3 Informações da disciplina
a) Como cadastrar a bibliografia básica para uma disciplina?
Para toda disciplina existe uma bibliografia básica que complementa o
conteúdo da disciplina. Vo terá um cadastro de bibliografia que poderá ser
referenciada a disciplina. Somente você teuma bibliografia sica da disciplina se
anteriormente você tiver um cadastro de bibliografia básica do AMEM.
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique na disciplina, no menu lateral;
3º) Na categoria Informações, você encontra a opção Cadastrar Bibliografia
Básica. Nesta categoria, você encontra uma listagem de bibliografia básica
sobre o tema;
4º) Selecione a bibliografia básica e clique na opção Anexar Bibliografia, para vo
referenciar a bibliografia básica da disciplina como mostra a Figura 58.
97
FIGURA 58 – Cadastrar Bibliografia Básica.
Após a inclusão da bibliografia básica da Disciplina, você poderá exclui - lá.
b) Como faço para Cadastrar a Ementa/Programa da Disciplina?
Toda disciplina possui características básica de como e o que será
trabalhada. A ementa/programa especifica informações sobre disciplina como os
objetivos, conteúdo a ser trabalhado dentro do contexto da disciplina.
Ementa é uma listagem dos conteúdos a serem trabalhados dentro da
disciplina e o programa é a indicação geral das bases de uma disciplina o seja, os
objetivos a serem atingidos dentro da disciplina.
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na disciplina, no menu lateral;
3º) Clique na opção Cadastrar Ementa/Programa.
4º) Digite a Ementa/Programa da disciplina, como mostra a Figura 59.
98
FIGURA 59 – Cadastrar Ementa/Programa.
5º) Clique sobre a opção Salvar Alterações, para efetivar o cadastro.
6º) Clique no botão Ok da tela de confirmação.
c) Como faço para Alocar Professor na Disciplina?
Esta opção permite alocar professores para ministrar a disciplina pertencente
ao curso, somente poderá ser alocado professor se a disciplina estiver cadastrada.
Para executar o processo de Alocação de Professor para a disciplina em
determinado curso, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Administração, no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Disciplina no menu lateral;
Lista as disciplinas cadastradas baseada na sua área de conhecimento;
3º) Clique no nome da disciplina cadastrada;
4º) Selecione o nome do professor para alocar na disciplina;
5º) Clique na opção Alocar Professor como mostra a Figura 60.
99
FIGURA 60 – Alocar Professor na Disciplina.
Se desejar excluir o professor alocado para a disciplina, clique no botão
Excluir (representado pelo ícone ).Para cancelar a operação clique no botão
Voltar.
d) Matriz Dialógica Problematizadora
A matriz dialógica problematizadora (MDP) é um instrumento de auxílio ao
professor, que tem por objetivo guiá-lo dentro dos propósitos estabelecidos para o
trabalho desenvolvido em aula. Serve para examinar e discutir um tema. Esta matriz
pode ajudar os professores a definirem os seus problemas dentro de orientações
educativas.
Os componentes básicos para qualquer situação educativa em uma matriz
dialógica são: professores, alunos, tema de estudo e contexto.
A elaboração da Matriz Dialógica Problematizadora contribui com nossas
investigações no âmbito da escolaridade.
Por essa opção de navegação, você poderá realizar a manutenção da matriz
dialógica problematizadora da disciplina, ou seja, vo poderá incluir, alterar ou
apagar cada um dos elementos (células) da MDP.
Como construir uma Matriz Dialógica Problematizadora (MDP)?
Para construir (criar) uma MDP, siga os passos a seguir:
100
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 61.
FIGURA 61 – Matriz Dialógica Problematizadora (MDP).
4º) Para editar o tema das discussões na MDP, o professor deverá fornecer o
contexto no qual será trabalhado dentro da mesma. Disponibiliza as
especificações direcionadas ao Professores, Estudantes, Tema e Contexto ao
qual a MDP está inserida, como mostra a Figura 59.
5º) Clique no item desejado, (1) Professores para introduzir a MDP ao universo dos
professores, no item (2) Estudantes para introduzir a MDP ao universo dos
estudantes, item (3) Tema para especificar a área de abrangência da MDP e o
item (4) Contexto, para especificar o contexto no qual a MDP está inserida.
101
FIGURA 62 – Edição da Matriz Dialógica Problematizadora (MDP).
a) Como incluir os Elementos da MDP?
Para inserir os elementos que fazem parte do MPD, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 61.
4º) Para escrever no elemento direcionado aos professores, você deve clicar na
célula 1A (refere-se a linha item (1) Professores e coluna A professores), clique
no link inserir elemento.
5º) Deve-se repetir esse processo para os elementos como: professores,
estudantes, temas e contexto que podem ser questionados na MDP. Caso
desista de salvar o conteúdo, pressione o botão Fechar.
102
FIGURA 63 – Tela de Inclusão de elementos da MDP.
Como alterar uma célula da MDP?
Uma matriz dialógica problematizadora (MDP) é alterada quando você altera
algum dos seus elementos (células) ou, ainda, quando você apaga o conteúdo de
algum desses elementos.
Para alterar a MPD, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 61.
4º) Clique sobre o elemento adicionado para edição da MDP. Informe os dados e
clique sobre o botão Salvar Alterações, como mostra a Figura 64.
FIGURA 64 – Tela para Inserir/Alterar elemento da MDP.
103
Como faço para consultar Relatórios?
Relatórios são informações coletadas de uma variedade de fontes. Para
extrair e visualizar algumas informações pertinentes à administração das respectivas
Turmas, Disciplinas, Alunos do AMEM, sigam os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Relatórios, como mostra a Figura 65.
FIGURA 65 – Tela de Relatórios.
4º) Clique no relatório que você deseja visualizar.
5º) Após a edição do Relatório voteopção de salvar a gina ou realizar a
impressão.
5.5.2 Navegando como professor de uma turma
a) Como consultar os alunos que estão matriculados na turma?
Opção descrita na seção 5.5.1.1 letra b.
b) Como faço para agendar uma atividade ?
Para agendar uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
104
3º) Clique na opção Turma,
4º) Clique na opção Agendar Atividades
Aparecerá a lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edão e manutenção da aula (como Excluir, Alterar);
5º) Clique na opção Novo Agendamento, como mostra a Figura 66.
FIGURA 66 – Tela Agendar Atividades.
7º) Informe a data de início da atividade de colaboração e do término (que é
representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e final da atividade de
colaboração (representada pelo formato hh:mm), como mostra a Figura 67.
8º) Clique no botão Próximo para verificar o enunciado do agendamento. Caso
deseje cancelar a operação, clique no botão Voltar.
105
FIGURA 67 – Tela Escolher data de agendamento.
c) Como Funciona o recurso Registro de Aulas?
O professor terá um controle do registro de aulas. O registro das aulas
será feito após o cadastro das aulas.
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Escolha a turma cadastrada;
4º) Clique na opção Registrar Aula;
Listará a programação das aulas agendadas juntamente com suas
respectivas datas e horários (iniciais e finais), como mostram a Figura 68.
FIGURA 68 – Tela Registro de Aulas.
106
5º) Clique sobre o título da aula agendada para editar o registro da aula, como
mostra a Figura 69.
FIGURA 69 – Tela Edição do Registro de Aulas.
6º) Após a inserção dos dados no registro, clique sobre o botão Salvar registro.
Como faço para alterar o registro das aulas?
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Selecione a turma desejada e clique na opção Registrar Aula, onde aparecerá a
programação das aulas agendadas juntamente com suas respectivas datas e
horários (iniciais e finais);
4º) Para alterar o registro das Aulas, clique sobre o nome da programação para
alterar o registro das aulas, como mostra a Figura 68.
5º) Após alterar os dados, clique na opção Salvar registro.
Como faço para excluir o registro das aulas?
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Selecione a turma desejada e clique na opção Registrar Aula, onde aparecerá a
programação das aulas agendadas juntamente com suas respectivas datas e
horários (iniciais e finais);
4º) Para excluir o registro das Aulas, escolha a programação desejada e clique na
107
opção Excluir registro das aulas (representado pelo ícone ), como mostra a
FIGURA 68.
5º) Clique na opção OK para efetivar a exclusão;
6º) Clique no botão OK na tela de confirmação.
Como funciona o recurso Avaliar Atividades?
O professor a partir de o recurso avaliar a atividade poderá avaliar se o
processo de ensino-aprendizagem foi receptivo por parte dos participantes.
Para o professor avaliar a atividade, siga os passos a seguir:
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Clique na opção Avaliar Atividades,
Listará a atividade juntamente com suas respectivas datas e horários (iniciais
e finais) de entrega;
FIGURA 70 – Tela Avaliar Atividades.
4º) Clique no título da atividade, onde você encontrará o nome do participante, qual
seu perfil, verificará se o aluno enviou ou não a atividade, como mostra a Figura
71.
108
FIGURA 71 – Tela Edição das Atividades.
Como funciona o recurso Analisar Colaborações?
O professor somente conseguirá avaliar as colaborações após o cadastro de
colaboração. O envio das colaborações deverá ser anterior à próxima aula para que
na aula presencial possam discutir sobre o tema.
Para o professor analisar as colaborações enviadas, siga os passos a seguir:
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Clique na opção Analisar Colaborações,
Listará todas as colaborações;
FIGURA 72 – Tela Analisar Colaborações.
109
4º) Clique no título da atividade, onde você encontrará nome do participante, seu
perfil, verificará a situação se o aluno enviou ou o a atividade, como mostra a
Figura 73.
FIGURA 73 – Tela Resumo das Colaborações.
Registrar Matriz Dialógica Problematizadora?
O professor terá um controle do registro da MDP. O registro só será feito após
o agendamento das aulas.
1º) Clique sobre a opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Turmas no menu lateral;
3º) Escolha a turma cadastrada;
4º) Clique na opção Registrar MDP;
Listará a programação das aulas agendadas juntamente com suas
respectivas datas e horários (iniciais e finais), como mostra a Figura 74.
110
FIGURA 74 – Tela Registro da MDP.
As ações permitidas sobre o MDP são de Alterar o registro ou excluí-lo.
Como funciona o recurso Verificar Matrícula?
Qualquer usuário poderá enviar ao professor uma solicitação de matrícula em
uma determinada turma. Essa solicitação é realizada através de uma justificativa
feita pelo aluno ao professor do porquê de seu interesse na disciplina. O professor,
então, deverá avaliar essas justificativas, aceitando ou recusando a matrícula.
Para navegar por esta opção, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Verificar Matrículas, no menu lateral,
3º) Clique na opção Solicitar Matrícula, pelo nome do aluno, juntamente com e-
mail, perfil, e ações;
4º) Selecione a solicitação de inscrição pelo campo matrícula;
5º) O professor retornará a resposta ao aluno.
Se aceitar a solicitação de inscrição do aluno, pressione o botão Autorizar
Matrícula dos Alunos Selecionados, se não aceitar a solicitação de inscrição do
aluno, pressione o botão Recusar Matrícula dos Alunos Selecionados;
6º) Clique na opção OK na tela de confirmação.
Excluir MDP
Alterar MDP
111
FIGURA 75 – Tela Verificar Matricula.
5.5.3 Quais os recursos do Módulo Comunicação?
No módulo Comunicação, você terá disponibilizado alguns recursos de
comunicação permitindo, receber ou enviar mensagens, participar de sala de
discussão e fóruns.
Assim como nos capítulos anteriores, este capítulo está estruturado pelos
módulos apresentados no AMEM: Meus Dados, Comunicação, Disciplinas,
Biblioteca, Administração, Ajuda e Sair. Salienta-se que estas opções apresentadas
ao usuário professor são comuns a outros perfis (usuário comum e aluno), por isso,
não serão tratadas aqui, por terem sido tratadas nas seções 5.3 e 5.4. Somente
serão tratadas as opções referentes somente ao Usuário Professor.
a) Recursos do Correio
Opção descrita na seção 5.3.2.
b) Como faço para acessar o Fórum?
O fórum é uma ferramenta de comunicação assíncrona, o necessita que as
pessoas estejam no ambiente simultaneamente - permite aos usuários do ambiente
discutir, debater, trocar informações sobre assuntos pertinentes ao processo de
ensino-aprendizagem.
Como faço para participar dos fóruns de discussão do ambiente?
Antes de mais nada, você tem que estar atento para a seguinte situação:
112
se você é aluno e quer participar do fórum criado para sua turma, para
visualizá-lo, é necessário que você esteja com o perfil de aluno;
se você é professor e quer participar do rum criado para a disciplina ou para a
turma, para visualizá-lo, é necessário que você esteja com o perfil de professor
ou com o perfil de professor dentro da turma, respectivamente.
Para participar de um fórum, siga os passos descritos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral,
3º) Clique na opção rum, a qual listará todos os fóruns (ativos ou fechados), se
existir algum, como mostra a Figura 76.
FIGURA 76 –runs.
4º) selecione o tópico de seu interesse clicando sobre o item desejado.
A próxima tela mostrará todas as mensagens relativas ao pico selecionado,
bem como quem e quando enviou, e a quantidade de respostas recebidas, como
mostra a Figura 77. Ainda, nesta mesma tela, existem opções para responder
mensagem, voltar à lista de tópicos ou à lista de fóruns; ou simplesmente ler a
mensagem.
Você pode notar que as mensagens mais recentes são colocadas no topo da
lista de mensagens.
113
FIGURA 77 – Especificação do Fórum.
Como faço para gerenciar um Fórum?
Gerenciar um fórum engloba ações como criar, alterar ou excluir fóruns
existentes, assim como criar, alterar ou excluir tópicos que serão debatidos nesses
fóruns. Essas ações são permitidas aos usuários com perfil de professor ou de
administrador.
Com o perfil que você está, você poderá gerenciar um fórum para uma
determinada disciplina, neste caso todos os alunos de todas as turmas criadas para
a disciplina poderão participar do fórum.
Portanto, antes de realizar qualquer ação de gerenciamento no fórum
certifique-se do seu perfil no ambiente. Ciente disso, veja a seguir a descrição dos
passos para realizar cada uma dessas ões.
Para criar um fórum, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Fórum no menu lateral,
Surgirá a lista de opções para cadastrar fóruns como mostra a Figura 78.
114
FIGURA 78 – Gerenciar Fórum.
3º) Selecione a opção Cadastrar Fóruns:
4º) Selecione a opção Novo como mostra a Figura 79.
FIGURA 79 – Cadastrar Fórum.
Para agendar um fórum, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicão no menu horizontal;
2º) Clique na opção Fórum no menu lateral,
3º) Escolha o item desejado na opção Agendar Fóruns: da Turma, da Disciplina, do
Ambiente.
4º) Clique na opção desejada;
115
5º) Clique na disciplina desejada;
Listará todas as turmas cadastradas para a referida disciplina;
6º) Agendar o Fórum para a turma cadastrada, preenchendo os seguintes campos:
Fóruns, Data Início e Data Fim;
7º) Clique na opção Cadastrar.
FIGURA 80 – Agendar um Fórum.
Como faço para acessar o quadro de Notícias?
O recurso de comunicação serve para que os responsáveis por uma disciplina
ou o administrador divulguem acontecimentos, eventos, entre outras notícias, que se
fizerem necessários sob a forma de manchetes.
Gerenciar um quadro de notícias engloba ações como criar, alterar ou excluir
notícias existentes. Essas ações só são permitidas aos usuários com perfil de
professor ou de administrador.Com o perfil que você está, você poderá gerenciar um
quadro de notícias para uma determinada disciplina, neste caso todos os alunos de
todas as turmas criadas para a disciplina poderão visualizar e ler a notícia que você
publicou.
Para ler as notícias, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Notícias no menu lateral;
116
FIGURA 81 – Notícias.
Como criar uma notícia?
Para criar e publicar uma notícia no quadro de notícias, siga os passos
abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Na categoria Cadastrar Notícias, no menu lateral, você poderá escolher o tipo
de notícia que será publicada no AMEM. As Notícias poderão ser do tipo Geral
(todos os usuários do AMEM), Tuma (Alunos cadastrados em uma turma), e
Disciplina (Todos os alunos de uma Disciplina);
3º) Clique na opção Cadastrar Notícia;
4º) Preencha os campos (como Título da notícia, descrição e validade da notícia)
como mostra a Figura 82.
117
FIGURA 82 – Cadastrar Notícia.
5º) Clique no botão Cadastrar Notícia. Caso deseje cancelar a operação, clique na
opção Voltar.
Como alterar uma notícia?
Para alterar qualquer campo (Titulo da notícia, validade da notícia ou fonte)
de uma notícia já existente, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Notícias no menu lateral;
Listará as notícias cadastradas, como mostra a Figura 83.
FIGURA 83 – Notícias Gerais Cadastradas.
118
3º) Clique no botão Alterar Notícias (representado pelo ícone );
4º) Os campos da notícia serão editados para alteração (Título, Descrição e
Validade da Notícia);
5º) Clique no botão Alterar Notícia.
6º) Clique no botão OK da tela de confirmação.
Para excluir uma notícia cadastrada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Notícias no menu lateral;
Listará as notícias cadastradas, como mostra a Figura 83.
3º) Clique no botão Excluir (representado pelo ícone );
4º) Clique no botão OK da tela para confirmar Exclusão.
Como faço para acessar o Mural?
O recurso de comunicação serve para que os responsáveis por uma disciplina
divulguem informações no mural. Gerenciar um mural engloba ações de criar, alterar
ou excluir notícias existentes.
Para ler as notícias do mural, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Mural no menu lateral;
FIGURA 84 – Tela Mural.
119
Para remover todos os murais do AMEM, clique na opção Remover Murais
Antigos.
Como cadastrar um mural?
Para criar e publicar uma notícia no mural, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Mural no menu lateral;
3º) Na opção Cadastrar Mural, no menu lateral, você poderá escolher o tipo de
cadastro no mural. Os murais cadastrados serão do tipo Geral (todos os usuários
do AMEM), Tuma (alunos cadastrados em uma turma), e Disciplina (todos os
alunos de uma disciplina);
4º) Clique na opção Cadastrar Novo Mural como mostra a Figura 85.
5º) Preencha os campos como Título, descrição e validade da notícia (dia e hora);
6º) Clique na opção Cadastrar Mural. Caso deseje cancelar a operação, clique na
opção Voltar.
FIGURA 85 – Cadastrar Mural.
Como alterar um Mural?
Para alterar qualquer campo (Titulo, descrição e validade do mural), siga os
120
passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Mural no menu lateral;
3º) Listará os murais cadastrados;
4º) Clique na opção Alterar Mural (representado pelo ícone );
5º) Os campos do mural serão editados para alteração (Título, Descrição e Validade
do mural);
6º) Clique na opção botão Alterar Mural.
7º) Clique na opção OK da tela de confirmação
FIGURA 86 – Alterar Mural.
Como excluir um mural?
Para excluir um mural cadastrado, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Mural no menu lateral;
3º) Listará os murais cadastrados como mostra a Figura 87.
4º) Clique no botão Excluir Mural (representado pelo ícone );
5º) Clique no botão OK da tela para confirmar Exclusão.
121
FIGURA 87 – Murais Cadastrados.
5.5.4 Quais os recursos do Módulo Administração?
Este módulo permite ao Usuário do ambiente Professor/Administrador
ferramentas disponíveis que permitem manipular informações relacionadas à
administração das Disciplinas, Cursos, Turmas e Professores.
Este módulo oferece os seguintes recursos:
Cadastrar Área de Conhecimento
Cadastrar Cursos
Cadastrar Disciplinas
Alocar Disciplinas nos cursos
Alocar Professores na Disciplina
Cadastrar Turmas
Alocar Professores na Turma
Administração de Usuários
122
FIGURA 88 – Tela Módulo Administração.
a) Como faço para cadastrar Área de Conhecimento?
É utilizada para cadastrar o nome das áreas do conhecimento para expandir
os veis hierárquicos. A estrutura hierárquica é uma representação gráfica ou
descritiva das áreas que compõem as Unidades distribuídas.
A área de conhecimento projeta e organiza os relacionamentos em níveis
hierárquicos juntamente com o fluxo das informações essenciais.
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Área do Conhecimento no menu lateral como
mostra a Figura 89.
FIGURA 89 – Tela Cadastrar área do Conhecimento.
3º) Clique em [+] ou no nome da área para expandir os níveis hierárquicos.
123
4º) Clique em Cadastrar Grande Área para inserir uma nova área. Clique em X ao
lado do nome da área para remover o item, como mostra a Figura.
5º) Dentro da grande área cadastrada, você poderá cadastrar subáreas, basta você
clicar no sinal de + ao lado da grande área e você terá a opção novamente de
Cadastrar Área destacado com uma circunferência em vermelho, como mostra
a Figura 90.
FIGURA 90 – Tela áreas cadastradas.
Se desejar excluir a grande área juntamente com as subáreas, você deve
clicar no botão , ao lado do nome da respectiva grande área.
b) Como faço para cadastrar curso?
Permite a você cadastrar cursos em qualquer área.
Para cadastrar cursos, você deve seguir os seguintes passos:
1º) Clique no botão Administração no menu horizontal,
2º) Clique na opção Cadastrar Curso no menu lateral, como mostra a Figura 91.
124
FIGURA 91 – Tela Cadastrar Curso.
3º) Clique na opção Cadastrar novo Curso;
4º) Preencha os dados solicitados para cadastrar curso (como área de
Conhecimento, Nome do Curso, Descrição do Curso e ementário do Curso);
5º) Clique no botão Salvar Curso como mostra a Figura 92.
FIGURA 92 – Tela Edição do Cadastro de Curso.
Caso deseja cancelar a operação, clique sobre o Botão Voltar.
Após cadastrar o curso, você poderá alterá-lo ou excluí-lo (representado pelos
ícones e ), respectivamente; como mostra a Figura 91.
c) Como faço para Cadastrar Disciplinas?
125
Permite a você cadastrar disciplinas para determinados cursos.
Para cadastrar a disciplina, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Disciplinas no menu lateral;
3º) Clique na opção Cadastrar Nova Disciplina como mostra a Figura 93.
FIGURA 93 – Tela Cadastrar Disciplina.
4º) Clique na opção Salvar disciplina. Caso deseja cancelar a operação, clique
sobre o Botão Voltar.
Após cadastrar disciplina, você poderá alterá-lo e excluí-lo (representado
pelos ícones e ), respectivamente.
d) Como faço para alocar Disciplinas no Curso?
O professor pode incluir disciplinas pertencentes ao curso. Somente poderão
ser alocadas disciplinas se o curso estiver cadastrado.
Para executar o processo de Alocação de Disciplinas em determinado
curso, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Disciplinas no Curso no menu lateral;
Listará todos os cursos cadastrados como mostra a Figura 94.
126
FIGURA 94 – Tela Cursos Cadastrados.
3º) Clique no curso cadastrado desejado como mostra a Figura 95.
FIGURA 95 – Tela Alocar Disciplinas no Curso.
4º) Selecione a disciplina que será alocada para o curso em que deverá estar
cadastrada. Caso contrário, você deverá primeiramente Cadastrar a Disciplina,
para posterior alocação.
5º) Clique no botão Alocar disciplina. Caso deseje cancelar a operação, clique no
botão Voltar.
Após alocar disciplinas no curso, você poderá excluir a disciplina alocada para
o curso (representada pelo ícone ).
127
e) Como faço para Alocar Professor na Disciplina?
Esta opção permite alocar professores para ministrar a disciplina pertencente
ao curso; somente poderá ser alocado professor se a disciplina estiver cadastrada.
Para executar o processo de Alocação de Professor para a disciplina em
determinado curso, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Disciplina no menu lateral;
Lista as disciplinas cadastradas alocadas a um fim específico;
3º) Clique no nome da disciplina cadastrada;
4º) Selecione o nome do professor para alocar para a disciplina;
5º) Clique na opção Alocar Professor como mostra a Figura 96.
FIGURA 96 – Tela Alocar Professor na Disciplina.
Se desejar excluir o professor alocado um fim específico, clique no botão
Excluir (representado pelo ícone ).Para cancelar a operação, clique no botão
Voltar.
f) Como faço para Alocar Professor na Turma?
Para alocar professor para uma turma, deverá possuir a disciplina oferecida à
turma. Para alocação de professores, você deverá possuir o cadastro das Turmas.
Para executar o processo de Alocação de Professor em determinada turma,
128
siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Turma no menu lateral;
Listará todas as disciplinas cadastradas como mostra a Figura 97.
FIGURA 97 – Tela Alocar Professor na Turma.
3º) Clique no nome da disciplina para alocar o professor na turma;
Listará todas as Turmas Cadastradas;
4º) Clique na opção Definir Professores;
5º) Selecione o nome do professor e clique na opção Alocar Professor.
5.6 Navegando como administrador
Nesta seção, abordaremos e explicaremos todas as possíveis opções de
navegação apresentadas, exclusivamente, ao usuário com perfil de administrador.
Ao entrar no ambiente AMEM, existem apenas dois perfis posveis: usuário
comum ou administrador.
O professor pode assumir o perfil de administrador. A única diferença do
usuário professor para usuário administrador, o administrador pode realizar qualquer
manutenção (inclusão, alteração) em qualquer disciplina, em qualquer turma já o
professor pode realizar qualquer modificação ou inclusão na suas disciplinas e
suas turmas. O usuário aluno somente participa das turmas.
Assim como nos capítulos anteriores, este capítulo está estruturado pelos
129
módulos apresentados no AMEM: Meus Dados, Comunicação, Disciplinas,
Biblioteca, Administração, Ajuda e Sair. Salienta-se que estas opções apresentadas
ao usuário administrador são comuns a outros perfis (usuário comum, aluno,
professor) e, por isso, não serão tratadas aqui, por já terem sido tratadas em seções
5.3, 5.4, e 5.5.
6 METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE CURSOS ON-
LINE
A metodologia de ensino-aprendizagem e de avaliação são vitais para um
curso a distância. Este tem como objetivo repensar o papel do professor e do aluno
no processo de ensinar e aprender no qual deve ser constantemente revisado e
atualizado. Para que o processo de ensino-aprendizagem, bem como o de
avalião, sejam eficaz deve-se considerar o processo de reflexão sobre as
experiências individuais de cada participante juntamente com a abordagem teórica
das metodologias pedagógicas, as quais conduzirão ao autodesenvolvimento, à
aprendizagem colaborativa e às aulas com maior interação entre professores e
alunos.
A relação entre ensino e aprendizagem vem adquirindo importância em
algumas situações. Porém, o ensino não é restrito à sala de aula e nem a escola, o
único lugar onde a educação acontece, ou seja, a fonte de aprendizagem. Para ser
uma situação de ensino e aprendizagem, de acordo com Piletti (1997), basta que se
tenha uma atitude científica diante da realidade e esta postura é a geradora do
progresso tecnológico e educacional.
As teorias educacionais continuam a evoluir e, na atualidade uma maior
ênfase em processos educacionais envolvidos na construção do conhecimento em
sala de aula. Este processo, na opinião de Vasconcellos (1995), compreende
qualquer espaço físico onde haja interação direta entre professor e aluno, passando
pela prática, conteúdos, posições políticas e ideológicas, transmitindo e recebendo
afetos e valores.
Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas somente
orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-
se. O professor deve atualizar-se sem parar, precisa estar aberto para as
informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele. no
que se refere à aprendizagem, este é um processo individual que se realiza
internamente. Esse processo baseia-se na interação que a pessoa tem com o meio
ambiente, do qual recebe desafios permanentes. Tais desafios permitem elaborar
esquemas de solução que sejam satisfatórios à sua adaptação e à transformação do
meio (Pinheiro e Gonçalves, 2001; Wolff,2001). Com as definições apresentadas
131
conclui-se que aprendemos em todas as situações em nossas vidas. Mas, o que é
imperativo nos dias de hoje em que predomina a educação permanente e a
renovação incessante do conhecimento. E, para que estes objetivos sejam
alcançados, é necessário que a relação pedagógica seja elaborada com base
metodológica e planejamento adequado. Ao professor cabe o esforço reconstrutivo
agrupando todas as teorias modernas de aprendizagem. Um professor realmente
competente jamais aceitaria ser enquadrado numa teoria qualquer, porque imagina
ser capaz de fazer a própria” (Demo, 1997).
Ao relembrar que o indivíduo constrói o conhecimento através da interação
com o meio (natural, social e cultural), cabe ao professor conduzir a uma concepção
de ensino que enfatize a manipulação de materiais e idéias pelos alunos. De acordo
com Fiorentini (2002) e Pinheiro e Gonçalves (2001), o professor, neste ambiente,
deve escolher estratégias e procedimentos dinâmicos, ajustados aos interesses dos
alunos, com o objetivo de conquistar sua participação ativa durante as aulas, ou
seja, devem desafiar os alunos de forma que eles busquem constantemente
soluções aos problemas propostos.
Com base neste enfoque podemos compreender o papel dos professores no
processo educativo. No ensino ativo, segundo Pinheiro e Gonçalves (2001), o
professor atua como incentivador e orientador da aprendizagem, favorecendo a
participação dos alunos. Este estimula o aluno a observar, experimentar, criar e
executar, desenvolvendo desta forma capacidade crítica e reflexiva. Nesta
modalidade de ensino a prática pedagógica tem metas definidas e expressam
diferentes níveis de desempenho: capacidade de análise, síntese, relação,
comparação e avaliação.
Os objetivos considerados essenciais para planejar os componentes que
integram o produto tecnológico/educativo, são os quais:
Um projeto instrucional com objetivos bem definidos, publico alvo e expectativas
claras;
Design instrucional que valorize a interatividade, feedback técnico e afetivo;
colaboração e aprendizado ativo (contextualizado) e investigativo; adaptação aos
diferentes estilos de aprendizagem dos participantes.
Escolha de dias apropriadas que possam dar suporte ao ambiente a ser criado,
com uma boa relação de custos, vantagens e benefícios, tanto financeiros quanto
132
pedagógicos.
Avaliação Ergonômica que fundamenta os conhecimentos de design, ergonomia
de interfaces e cognitiva e usabilidade.
Desenvolvimento de material didático, normas administrativas, tutoriais e FAQS.
Os conteúdos devem ser apresentados para acesso on-line de forma estimulante
ao intelecto e aos sentidos, gerando curiosidade. Que seja objetivo, informe com
clareza, seja constantemente atualizado e use preferencialmente hipertexto e
multimídia.
Suporte técnico que garanta a resolução de problemas encontrados pelos alunos
no uso da ferramenta, para que estes problemas não desmotivem o participante
ou impeçam a aprendizagem;
Preparação adequada do instrutor que dará apoio e tutoria ao curso. Tratando-se
de um novo ambiente de aprendizagem, existem tempos diferenciados para
feedback, animação da comunidade discente e apoio afetivo e instrucional.
Ambientação dos alunos em relação às formas de interagir pessoal e
coletivamente e bom domínio dos recursos tecnológicos que darão suporte ao
curso.
Avaliação de Usabilidade no qual visa detectar o grau de satisfação, motivão e
dificuldades dos alunos na utilização do ambiente.
FIGURA 98 – Etapas de Desenvolvimento.
Com base na figura 98 as etapas de desenvolvimento são integradas e
relacionam-se.
133
a) Diagnóstico: etapa onde se determinam as necessidades ou características da
situação como: o que, para quem, como.
Baseia-se no levantamento dos limites e capacidades do público alvo , pré-
requisitos, contexto social, geográfico e tecnológico, expectativas do instrutor e, se
possível, dos alunos; elabora a formulação de objetivos gerais e específicos, define
conteúdos e cronograma de desenvolvimento e implantação do projeto.
b) Design Instrucional: fase de escolha de estratégia pedagógica (metodologia,
instrumentos e critérios de avaliação), estrutura a equipe multidisciplinar
(professor, conteudista, suporte técnico, designer gfico, webmaster,
administrador, pedagogo), elabora o story board do curso - esqueleto estrutural
do curso e o Design da interface Web. Desenvolve o layout para posterior
formatação do material didático (orientado à Web), FAQS (perguntas mais
freqüentes), tutoriais, bibliotecas virtuais; textos.
c) Pré-Implantação: fase que elabora treinamento de tutores e
auxiliares, planejamento da logística dos eventuais encontros presenciais,
formação de convênios e parcerias para atividades práticas (laboratórios, estágio
supervisionado, trabalhos em grupo); definição da metodologia e critérios de
avaliação da performance do curso e avaliação do lançamento do curso.
d) Implantação: fase de entrega, ambientação e manutenção do curso.
e) Pós-Curso: avaliação e acertos para cursos futuros.
Para avaliarmos a implementação de um projeto de Educação a distância,
este é constituído de inúmeros passos, aspectos e detalhes a serem considerados.
O enfoque abordado é aprofundar os questionamentos sobre a boa orientação do
uso do ambiente virtual de aprendizagem, das ferramentas de comunicação síncrona
e assíncrona, do eventual software integrado, e da própria dinâmica interacional dos
cursos on-line.
6.1 Princípios norteadores do EAD
Relacionamos alguns princípios-chave para a criação de cursos na
modalidade a distância dentro de uma perspectiva pedagógica que tenha como
suporte a interação e cooperação.
Em diferentes contextos, entendimentos variados para a expressão de
134
acessibilidade, que podem levar a propostas diferenciadas de design. Acessibilidade
tem sido associada ao compromisso de melhorar a qualidade de vida de pessoas.
Promover acessibilidade, em sentido amplo, é indispensável ao movimento
contemporâneo de inclusão digital, considerando um dos mecanismos para viabilizar
a inclusão social. A inclusão digital deve transcender aspectos relativos ao custo de
artefatos de computação, acesso físico indiscriminado a esses recursos e educação
para o uso da tecnologia. Já a acessibilidade aplicada aos recursos tecnológicos por
seres humanos deve ser entendida como o acesso à informação e à interação, de
maneira que usuários de diferentes perfis possam acessar e usar esses sistemas.
Acreditamos que esses princípios são orientações essenciais para construção
de projetos educacionais nessa modalidade.
1) Atividade: aprendizagem é um processo natural’ de adaptação humana. O ser
humano tem sobrevivido e evoluído porque é capaz de se adaptar e alterar o
meio ambiente.
A aprendizagem é processo humano amplamente expandido pela
curiosidade. Quando a aprendizagem é sobre as dimensões do seu contexto natural,
o ser humano interage com o ambiente e manipula os objetos que o circundam,
observando os efeitos de suas intervenções e construindo suas próprias
interpretações dos fenômenos e os resultados de suas manipulações. Na
aprendizagem formal ou informal, os alunos desenvolvem habilidades e
conhecimento que eles compartilham com os outros membros que têm aprendido e
praticado aquelas habilidades. Os alunos manipulam os objetos, ferramentas,
observando os efeitos de suas manipulações, o que significa dizer que a
aprendizagem real requer aprendizes ativos; a atividade exige um processo de
reestruturação e transformação por meio da ação intencional humana.
2) Construção: atividades necessárias, mas não suficientes para a aprendizagem
significativa. Os alunos devem refletir sobre as atividades e observar as lições que
delas advêm. Novas experiências originam uma dicotomia entre o que os alunos
observam e o que entendem. Eles devem refletir sobre o que manipulam e sobre
o que vêem através de seus esquemas. Estabelecem necessidades de
aprendizado. Os modelos mentais se constroem por meio de representações
expressas por palavras, escritos, imagens.
O “erro” é considerado como possibilidade de exploração, verificação e
135
transformação do conhecimento em modelos mais complexos. Esses modelos
tornam-se cada vez mais esveis à medida que aumentam os desafios. A natureza
estratégica da aprendizagem exige que os alunos sejam meta-dirigentes, construam
representações de conhecimento, adquiram um pensamento reflexivo e aprendam
estratégias de como aprender na aprendizagem contínua. Os alunos precisam gerar
e procurar metas pessoais que sejam pertinentes. Inicialmente, eles devem elaborar
metas a curto prazo. Com o passar do tempo, a compreensão pode ser refinada,
preenchendo perdas e faltas conceituais, solucionando inconsistências e
aprofundando a compreensão do assunto de forma que possam alcançar metas a
longo prazo. Os professores podem ajudá-los a criar metas de aprendizagem
significativas que sejam consistentes com aspirações pessoais e educacionais.
Como na EAD, o contingente dos educandos em geraltem idade adulta, os
ganhos de aprendizagem ocorrem também em uma relação de troca mais efetiva
entre seus conhecimentos teórico-práticos e os novos a serem apreendidos. A
contribuição freireana ou a sócio-cultural, é oportuna e pertinente, a partir das
categorias problematização e diálogo dos conhecimentos a respeito de um tema ou
situação geradores. No campo de estudos sobre a relação ensino e aprendizagem,
inúmeras pesquisas apoiadas neste referencial, tanto no Brasil, como em muitos
países do exterior (DELIZOICOV et al., 2003).
3) Intenção: quando os alunos são ativos e têm intenção de alcançar um objetivo,
provavelmente eles pensam e aprendem mais porque estão cumprindo suas
intenções. O objetivo final é ajudar os alunos a se tornarem mestres de suas
aprendizagens por meio da aquisição progressiva de capacidade de auto-
regulação da aprendizagem. Quando manifestam o que têm apreendido e
refletem sobre o processo, tornam-se beis no uso do conhecimento adquirido
em face de novas situações. A aprendizagem de um assunto complexo é efetiva
quando um processo intencional de construir conhecimento e experiências
significativas. A aprendizagem no ensino superior deve enfatizar o processo
intencional de construção de significados nas informações, experimentações e
nos seus próprios pensamentos. Os alunos devem ser ativos com auto-regulação,
assumindo responsabilidades pessoais na sua própria aprendizagem. Com o
decorrer do tempo, têm mais chances de tornarem-se hábeis na construção de
representações significativas por meio de conhecimento coerente.
136
4) Contexto: cometemos equívocos ao simplificar as idéias para transmiti-las de
forma mais simples aos alunos, removendo as idéias do seu contexto. O
conhecimento é separado da realidade e, em conseqüência, os alunos passam a
fracassar na resolução de problemas, porque as idéias foram aprendidas como
procedimentos de algoritmos sem qualquer contexto. Desse modo, os alunos não
aplicam essa informação a diferentes situações. Precisamos ensinar
conhecimentos relacionados à vida real, em contextos úteis, estimulando o uso
em novas situações, com o intuito de que os alunos utilizem tais idéias.
Cooperação: a construção do conhecimento é estimulada quando o aluno tem
oportunidade de interagir e cooperar, coordenar pontos de vista com outros colegas
nas tarefas instrucionais. As interações sociais, o respeito, a diversidade do
pensamento, o pensamento flexível e a competência social são objetivos
educacionais. Em contextos interativos e colaborativos de aprendizagem, os
indivíduos têm oportunidade de expor idéias e elevar o pensamento reflexivo
conduzindo-o a níveis mais altos de desenvolvimento cognitivo, social e moral, tendo
como conseqüência a melhora da auto-estima. As relações interpessoais possuem a
qualidade de estimular a estabilidade afetiva, na forma de: confiança, auto-respeito e
auto-aceitação, além do mais, provêm um clima positivo para aprender.
6.2 Organização do ensino EAD
Considerando EAD, sabemos que três pontos não são postos em prática, são
eles: relação de gestão institucional estreita e constante com os aprendentes; uma
apresentação dos conteúdos concebida em função das necessidades da conduta de
aprendizagem e de autonomia do aprendente e não apenas dos conteúdos; e um
acompanhamento pedagógico permanente dos estudantes (LINARD, 2002).
A seguir detalha-se os diferentes aspectos envolvidos em um sistema de
educação a distância.
137
QUADRO 1 – Modelo Sistêmico.
Tipo de
Curso
Design Implementação Interações Ambiente
Necessidades
dos Alunos
Design
Instrucional
Impresso Tutores Trabalho
Filosofia da
Instituição
Planejamento
do Curso
Vídeo/Áudio Administração
Residência
Especialistas
Produção dos
Materiais
Televisão/Rádio Colegas Sala de Aula
Estratégia
Pedagógica
Estratégias
de
Avaliação
Softwares
Centros de
Aprendizagem
Vídeo-Conferência
Redes de
Computadores
FONTE: Lisboa (2002, p. 2), adaptado de Moore e Kearsley (1996).
Podemos dizer que, de um modo geral, os sistemas de EAD apresentam:
a) estrutura de planejamento, assim como de preparação e veiculação de materiais
didáticos (impressos, audiovisuais ou on-line);
b) estrutura para serviços de apoio à aprendizagem dos cursos (tutoria, serviços de
comunicação, encontros presencias);
c) serviços de comunicação entre alunos/alunos, alunos/professor, aluno/tutor,
tutor/tutor;
d) avaliação definida e operacional;
e) estrutura física, tecnológica e de pessoal compatível com os cursos oferecidos;
f) estrutura de monitoramento e avaliação do sistema.
Bielshowisck (2004), ao analisar as questões básicas envolvidas em um
sistema de EAD, levanta as seguintes necessidades, a partir da sua experiência
como Diretor do CEDERJ.
1) apresentar objetivos claramente estabelecidos, ou seja, oferecer um projeto
político/pedagógico bem definido e consistente com seus propósitos;
2) utilizar um material didático impresso e, eventualmente, também em meios
138
digitais, com conteúdo sólido e preparado para o processo de educação a
distância;
3) contemplar uma solução clara para o sistema de tutoria, peça chave no sucesso
de um sistema de EAD;
4) dispor de plataformas tecnológicas adaptadas às necessidades da proposta e, ao
mesmo tempo, de elementos tecnológicos não excludentes, do ponto de vista do
acesso aos alunos;
5) indicar uma solução física e operacional que disponibilize espaços de
ensino/aprendizagem (laboratórios, biblioteca, entre outros.) próximos ao aluno;
6) contemplar um sistema consistente de avaliação;
7) dispor de uma equipe docente altamente qualificada, tanto do ponto de vista do
conteúdo específico, quanto no que concerne a pressupostos pedagógicos, uma
vez que esta equipe estará multiplicando seus conhecimentos, de forma
interativa, para um número de alunos muito maior que aquele praticado pelo
ensino presencial;
8) viabilizar uma infra-estrutura administrativa/operacional que garanta a eficácia de
todas as complexas etapas do processo.
6.3 Planejamento do EAD
O processo de planejamento de um curso de EAD estrutura-se em diferentes
veis, interdependentes.
1º nível: refere-se à concepção pedagica do curso e articula justificativa, objetivos,
contexto e clientela. É neste nível que se definem os conteúdos, sua seqüenciação e
a sua base metodológica, ou seja, os métodos e técnicas de ensino que serão
utilizados no curso.
2º nível: refere-se ao tratamento pedagógico dado ao material didático a ser utilizado
pelos alunos. Aqui se manifesta a preocupação com as formas de comunicação e
definem-se as estratégias da narrativa a serem aplicadas aos textos, a linguagem
audiovisual e as ferramentas auxiliares para o processo de aprendizagem, assim
como os instrumentos de mediação entre alunos, tutores e professores. Este vel
envolve, também, a discussão sobre as necessidades e períodos de encontros
presenciais.
3º nível: refere-se ao processo de avaliação do aluno, em que é explicitada a
139
sistemática de avaliação a ser adotada no curso. Alguns autores apontam outros
aspectos, que consideram essenciais para o planejamento de um curso em EAD,
como, por exemplo:
Identificação do objetivo e público alvo;
Definição da abordagem pedagógica e do modelo de curso;
Definição da estrutura curricular;
Definição do número de alunos, carga horária e duração do curso;
Definição dos recursos financeiros necessários para a operacionalização do curso;
Definição dos materiais didáticos;
Seleção dos meios de comunicação;
Planejamento das atividades de aprendizagem;
Planejamento da avaliação dos alunos e do curso;
Definição dos pré-requisitos;
Planejamento da formação do professor;
Planejamento da formação do aluno.
O planejamento de um curso na modalidade a distância vai gerar determinada
proposta pedagógica a partir de um processo que envolve compatibilização,
negociação e harmonização de diferentes perspectivas pedagógicas dos
proponentes do curso. Seja qual for a opção pedagógica do grupo, é importante
destacar a necessidade desta definição, pois será a base para a estruturação do
planejamento do curso como um todo. Na EAD, mais do que na modalidade de
educação presencial, o planejamento é crucial para o bom andamento e qualidade
do curso a ser realizado. A distância geográfica entre alunos e instituição de ensino,
exige que haja uma organização e projeção das atividades acadêmicas para um
período maior do que aquele necessário para atividades educacionais presenciais.
No entanto, essa necessidade não deve fazer com que o planejado se torne
algo imutável, impossível de ser alterado.
Baseado na autoria do Valente (2001):
O Projeto Pedagógico é, necessariamente, uma organização aberta.
Organização, porque procura articular as informações já conhecidas; e
aberta, porque precisa integrar outros aspectos que somente surgirão
durante a execução daquilo que foi projetado. Assim, o projeto é passível de
modificações a qualquer momento, é dinâmico. Qualquer modificação que
se faça no projeto não é arbitrária. Os ajustes são ditados pelo
140
aproveitamento e histórias dos alunos, e pelos objetivos que se pretende
atingir naquele dado momento. Ele serve de lastro, de referência, de fio
condutor que evita o “acaso” e “a camisa-de-força”. O Projeto é uma das
formas de organizar o trabalho pedagógico, compatibilizando sempre aquilo
que já se conhece e guardando espaço para incorporar de forma “natural”
elementos imprevisíveis, decorrentes de sua execução (VALENTE, 2001, p.
8).
O processo de planejamento de um curso de ensino aprendizagem pode ser
caracterizado em três diferentes etapas ou níveis hierárquicos. O primeiro nível
define a concepção e pressupostos fundamentais de estruturação logística e
pedagógica do curso. Define-se neste nível os conteúdos, aspectos didáticos, assim
como a sua plataforma metodológica. O segundo vel refere-se a abordagem
pedagógica do material a ser utilizado pelos alunos. O terceiro nível refere-se a
avalião da aprendizagem do aluno, aspecto de suma importância nos processos
de ensino-aprendizagem sejam na modalidade presencial ou a distância e
especialmente tratado nos projetos de ensino aprendizagem.
O foco que incidirá sobre o segundo nível a abordagem pedagógica na
elaboração do material didático. Um dos aspectos fundamentais na construção do
planejamento e logística de cursos EAD é, sem dúvida a validação do material
didático a ser utilizado pelos alunos. Compondo, junto aos recursos tecnogicos de
interação pedagógica, a interface entre os envolvidos no processo - alunos,
professores e tutores - assim como e entre estes e o conhecimento, o material
didático assume um papel de suma importância em EAD. Essa importância atribuída
ao material didático em EAD é enfatizada por diversos autores. Neder (2003), faz as
seguintes considerações, a respeito:
O processo de planejamento de um curso de ensino aprendizagem pode ser
caracterizado em três diferentes etapas ou níveis hierárquicos. O primeiro nível
define a concepção e pressupostos fundamentais de estruturação logística e
pedagógica do curso. Define-se neste nível os conteúdos, aspectos didáticos, assim
como a sua plataforma metodológica. O segundo vel refere-se a abordagem
pedagógica do material a ser utilizado pelos alunos. O terceiro nível refere-se a
avalião da aprendizagem do aluno, aspecto de suma importância nos processos
de ensino-aprendizagem sejam na modalidade presencial ou a distância e
especialmente tratado nos projetos de ensino aprendizagem.
O foco que incidirá sobre o segundo nível a abordagem pedagógica na
elaboração do material didático. Um dos aspectos fundamentais na construção do
141
planejamento e logística de cursos EAD é, sem dúvida a validação do material
didático a ser utilizado pelos alunos. Compondo, junto aos recursos tecnogicos de
interação pedagógica, a interface entre os envolvidos no processo - alunos,
professores e tutores - assim como e entre estes e o conhecimento, o material
didático assume um papel de suma importância em EAD. Essa importância atribuída
ao material didático em EAD é enfatizada por diversos autores. Neder (2003), faz as
seguintes considerações, a respeito:
A educação a distância é uma modalidade de ensino que, paradoxalmente,
por prescindir da relação face-a-face, exige um processo de interlocução
permanente e próprio. Na educação a distância, o aluno não vai estar
fisicamente presente em todos os momentos da relação ideológica. Mas
apesar da distância física, não pode deixar de existir o diálogo permanente.
O material didático é o instrumento para esse diálogo. Ele deve ser pensado
e concebido no interior de um projeto pedagógico e de uma proposta
curricular definidas claramente. (NEDER, 2003)
Percebe-se que o material didático assume um papel importante no ensino
aprendizagem. Segundo Neder (2003) é o instrumento para o diálogo permanente
entre alunos, professores e o conhecimento. Então, fica evidente que o material
didático precisa estar bem situado nos projetos pedagógicos, assim como deve
manter uma coerência interna com os pressupostos pedagógicos e respectivas
plataformas curriculares. De acordo com as finalidades no processo pedagógico,
pode ser utilizado como apoio às aulas presenciais ou pode ser usado diretamente
no ambiente virtual de aprendizagem. No primeiro caso os denominamos: material
impresso. O material utilizado no ambiente virtual de aprendizagem denominamos
de material web. Embora possam abordar conteúdos afins, as linguagens e padrões
comunicacionais utilizados na construção dessas duas categorias distintas de
material didático diferem-se, significativamente. A diferenciação leva em conta as
diferenças dos meios de veiculação e conseqüentemente de interação dos materiais
com os alunos. Ruiz e Cordero (1997) referem-se a preocupações que devem existir
na elaboração de material didático para a EAD, considerando principalmente as
definições das formas de comunicação e estratégias da narrativa a serem aplicadas
aos textos, assim como a linguagem audiovisual e as ferramentas auxiliares
utilizadas para o processo de ensino-aprendizagem. Outro aspecto a ser
considerado é a importância do contexto na elaboração de material didático em
EAD. É fundamental que os professores em EAD, ao elaborar os materiais didáticos,
142
estruturem seus discursos considerando os interesses e expectativas dos seus
alunos (Fiorentini, 2000). A autora citada, argumenta ainda que, na elaboração do
material didático:
Às mensagens, devem ser motivadoras, inteligíveis. Deve trazer um
equilíbrio dialógico entre o conhecimento cotidiano e conhecimento
científico, entre conteúdos disciplinares e conteúdos transversais, levando
em conta o saber (conhecimento de fatos, conceitos, teorias, princípios,
fundamentos, nomenclaturas, personagens etc.); o saber fazer (domínio de
habilidades); o saber ser (desenvolvimento de atitudes e valores); o saber
fazer junto (interações cooperativas com outros atores
sociais).(FIORENTINI, 2000)
Diante de tais perspectivas consideramos apropriado utilizar uma metodologia
de pesquisa em busca de delinear o estilo de material que produziríamos assim
como contribuir para a formação de uma cultura de produção tecnológica entre os
professores. Percebe-se que a abordagem da pesquisa-ação consiste em uma linha
de pesquisa associada a diversas formas de ação com o objetivo de promover
mudanças seria a mais viável para nossos objetivos.
Ao estabelecer uma situação problemática, os sujeitos envolvidos no
problema desejam a sua erradicação e, muitas vezes, as ações para a mudança
surgem no próprio grupo coletivo que se mobiliza para a alteração da situação-
problema. Em outros casos, pode ser necessária a contribuição de pesquisadores e
especialistas no diagnóstico e na mediação para a alteração da uma realidade que
se impõe, e estes assumem um papel de agentes de mudança. O pesquisador
exerce a sua função em meio a um jogo de distanciamento e implicação. De acordo
com Babier (2002):
A pesquisa-ação obriga o pesquisador de implicar-se. Ele percebe como
está implicado pela estrutura social na qual ele está inserido e pelo jogo de
desejos e de interesses de outros. Ele também implica os outros por meio
do seu olhar e de sua ação singular no mundo. Ele compreende então, que
as ciências humanas são, essencialmente, ciências de interações entre
sujeito e objeto de pesquisa. O pesquisador realiza que sua própria vida
social e afetiva está presente na sua pesquisa sociológica e que o
imprevisto está no coração da sua prática (Barbier, 2002, p.14).
Este período pode caracterizar-se por um intenso envolvimento dos
professores que passaram pelo processo de formação buscando favorecer, dentro
dos limites do tempo, a imersão em uma cultura tecnológica. Formação esta que se
143
deu concomitante com o planejamento e produção do conteúdo para os materiais
impresso e da WEB, tendo a colaboração da equipe de coordenadores de cursos e
da equipe de apoio a produção de material didático.
A elaboração do material didático deve partir da perspectiva das novas
modalidades comunicacionais contemporâneas, que potencialmente trazem
possibilidades de ressignificação da educação baseada na transmissão e
assimilão, na tentativa de não ficar preso às configurações do modelo educacional
tradicional. Incentivar a participação dos professores para construir uma cultura de
produção de material condizente com esta modalidade de ensino e instigar a
fundamental interação dos professores com as novas tecnologias da comunicação e
informação será um elemento presente na educação a distância.
A preparação de materiais didáticos de qualidade e o funcionamento das
tecnologias definidas para o curso é outro item que deve ser gerenciado. Como
analisa Alvana:
Se, por exemplo, optou-se pela utilização de materiais impressos, toda
uma organização necessária para a definição de tais materiais, das pessoas
ou equipes que trabalharão nesta elaboração, dos prazos para elaboração,
produção e sua distribuão. Se, por outro lado, optou-se por tutoria on-line,
deve-se assegurar que a rede de computadores esteja disponível e em
funcionamento, mantendo um sistema de manutenção constante (ALVANA,
2005, p. 4).
A elaboração do material didático tem como base os objetivos de
aprendizagem e, a partir daí, texto, os recursos multimídias, atividades devem se
orientar por eles. O termo hipertexto foi usado pela primeira vez por Theodore
Nelson, no fim dos anos 60, quando ele fez a demonstração de um aplicativo onde
tal recurso era explorado. Mas a idéia de um recurso que gera-se conexão entre
documentos é bem anterior e encontra em Vannevar Bush e seu texto. Partindo do
funcionamento do cérebro como metáfora, Bush defendia a necessidade de se
construir um dispositivo que organizasse a informação por associação e o por
ordenações lineares e hierárquicas como classes e subclasses, ordem alfabética ou
cronológica. Referenciando o ilustre matemático e físico, vy (2001, p. 28) observa
que a mente humana:
(...) pula de uma representação para outra ao longo de uma rede intrincada,
desenha trilhas que se bifurcam, tece uma trama infinitamente mais
144
complicada do que os bancos de dados de hoje ou os sistemas de
informação de fichas perfuradas existentes em 1945. Bush reconhece que
certamente não seria possível duplicar o processo reticular que embasa o
exercício da inteligência. Ele propõe apenas que nos inspiremos nele.
Considerando a Web em um ambiente virtual, configura-se uma rede de
dados e conteúdos que demanda um estudo aprofundado das características de
linguagem de tal meio, a fim de viabilizar ali efetividade de comunicação. Muitos são
os estudos dedicados ao critério linguagem em ambiente virtual, os quais discorrem
importantes conceitos, como interatividade, acessibilidade, amigabilidade, interface,
dentre outros. Para os propósitos desse trabalho, mais diretamente relacionados
com a criação de materiais didáticos, vamos chamar a atenção para três aspectos
imprescindíveis em qualquer tipo de publicação em ambiente virtual: navegação,
arquitetura e edição hipertextual e que podem favorecer ao aluno o processo de
aprendizagem.
a) Arquitetura do site: Hoje em dia, parece-nos bastante natural portar e folhear um
livro, começando por sua capa e título, ir para a última capa, passar pelas orelhas,
sumário, apresentação de autor ou autores, até chegar ao conteúdo propriamente
dito. Assim como a tradição editorial impressa pauta-se sobre uma série de
recursos cnicos de formatação, organização e distribuição da informação, o
hipertexto dispõe de alguns pressupostos que lhe garantem acesso, apesar do
ambiente virtual ser uma superfície intangível em seu todo. Lévy (2001, p. 37)
evidencia o fato de que:
referência espacial e sensoriomotora que atua quando seguramos um
volume nas mãos o mais ocorre diante da tela, onde somente temos
acesso direto a uma pequena superfície vinda de outro espaço, como que
suspensa entre dois mundos, sobre a qual é difícil projetar-se.
Uma importante função na organização de material didático para ambiente
virtual de característica hipertextual passa a ser, então, a concepção de uma
interface sobre a qual ao aluno seja facilitado a projetar-se. Partindo da mesma
lógica de edição de um texto, por exemplo tema, tópicos e sub-tópicos, organizam-
se os documentos segundo níveis de prioridade previamente definidos. Adota-se,
assim, na criação do material didático, o princípio de arquitetura de um site: o
desenho estruturado, esquematizado do tema a partir da interconexão com cada
vel de seu conteúdo, ou seja, os picos e sub-tópicos, que depois serão
145
transpostos para a tela em forma de botão ou link. Essa lógica deve considerar o
caminho e a rapidez com que o aluno chega ao conteúdo, ou seja, a navegação.
b) Navegação: Como num índice, os conteúdos são organizados a partir de um
menu de funções, geralmente denominado barra de navegação. Um cuidado
importante para com o aluno é que a barra esteja sempre visível, qualquer que
seja o nível de informação em que ele se encontra. Pode ser constituída de
botões ou apenas texto. Pode ser interessante deixar o respectivo botão da
página onde o aluno se encontra diferenciado dos demais, seja por cor ou tipo de
letra. Isso também auxilia o aluno a se situar no complexo documento que é o
hipertexto.Se o material tiver algum documento organizado por páginas, é
importante permitir-lhe a navegação através dos comandos de voltar e avançar,
mas também ofertar-lhe uma caixa com os números das páginas, para que ele
tenha agilidade em acessar a página específica que procura.
c) Edição hipertextual: O ambiente virtual é uma das manifestações mais potentes
da linguagem audiovisual. Embora de uso relativamente novo, os usuários
apontam algumas preferências quanto aos hábitos de uso do ambiente virtual.
Uma clássica é quanto ao tamanho da página. Se muito longa, obriga o usuário a
repetidos cliques sobre a barra de rolagem. Se muito curta, obriga-o a freqüentes
trocas de página através dos botões de avançar. Tanto uma quanto outra situação
têm implicações ergonômicas e trazem desconforto ao usuário, devendo por isso
mesmo serem evitadas.A leitura no monitor desgasta mais a visão que no papel;
neste, reflexão de luz; naquele, emissão luminosa. O uso das cores deve ser
bem dosado, visando minimizar os efeitos nocivos de tal emissão. Os extremos
como páginas muito claras ou muito escuras; escassez de contraste ou excesso
de brilho; dentre outros devem ser evitados.
Por permitir a transmissão de imagens estáticas e dinâmicas e de sons, estes
recursos também devem ser pensados quando da concepção de um material
didático para ambiente virtual e isso desde a preparação de seus conteúdos e
atividades. É imprescindível, porém, certificar-se da capacidade de recepção do
aluno. Se a maior parte dos alunos daquela disciplina não tiverem recursos potentes
de conexão, melhor é o usar ou usar como complemento, não como
obrigatoriedade para os estudos.
Todos esses elementos podem estar disponibilizados em primeiro plano ou
organizados em camadas mais profundas do hipertexto. Nesse caso, serão
146
acionados por meio de links, talvez a representação mais precisa do conceito de
hipertexto, um nó, na grande rede de informação, passar para outro ao mero toque
no mouse. Esse recurso pode ser aplicado sobre uma determinada palavra ou
expressão ou ainda sobre uma imagem e daí pode emergir outro texto. Enfim, todo
tipo de informação que favoreçam ao aluno a aprender em um ambiente complexo,
porém versátil em termos de linguagem.
Para organizar, planejar e produzir materiais didáticos inovadores e de
qualidade para EAD, é preciso priorizar e investir na capacitação dos professores
com vistas ao desenvolvimento de competências para a constituição de um material
que possibilite a aprendizagem significativa dos alunos.
Os cursos EAD, da mesma forma como funcionam os cursos presenciais,
necessitam de uma organização para o registro da vida acadêmica do aluno,
incluindo desde o modo como o aluno se inscreve nos cursos oferecidos, o processo
de seleção, o registro de sua efetiva participação e a avaliação. Entre os aspectos
mencionados acima, vale ressaltar a importância de estabelecer e operar uma
sistemática contínua de monitoramento e avaliação. Pois, como muito bem observa
Alvana:
Somente estabelecendo mecanismos para obter dados e acompanhar o
funcionamento do sistema, tanto no que se refere ao alcance dos objetivos
propostos, quanto no desenvolvimento dos processos, é que o gestor pode
buscar o aperfeiçoamento do sistema. E ressalta: Lembremos sempre que
estamos falando de sistemas complexos, que envolvem uma série de partes
que devem funcionar articuladamente. No momento que uma dessas partes
apresenta problemas, o todo pode ser comprometido. Assim, melhor
estabelecer, desde o início, alguns mecanismos que possibilitem a
identificação de problemas, de modo que estratégias possam ser definidas
para a sua imediata resolução (ALVANA, 2005, p. 4).
O sistema de avaliação e monitoramento é um processo contínuo de
verificação, que proporciona apoio e contribui para a obtenção de resultados no qual
deve mostrar os resultados atingidos pelos alunos. Os alunos poderão ser avaliados
através de apresentação de projetos, provas presenciais, participação em fóruns,
chats, entreoutros.
Segundo Gipps (1998), está ocorrendo uma mudança de paradigma na área
de avaliação, passando de um modelo de testes e exames que valoriza a medição
das quantidades aprendidas de conhecimentos transmitidos, para um modelo em
que os aprendizes terão oportunidade de demonstrar o conhecimento que
147
construíram, como construíram.
Com a mudança de paradigma na educação, observa-se a necessidade de
mudança na forma e no conceito da avaliação do aluno, que deixa de ser mero
instrumento de avaliação de aprendizagem, para se tornar parte do processo de
ensino/aprendizagem. A avaliação deve ser vista como um meio para a percepção,
para o diagnóstico e para a análise de problemas no aprendizado. Na modalidade de
Educação a Distância, de acordo com Otsuka et al (2002), por meio de uma
avaliação sistemática, formativa e contínua pode-se levantar indicadores que
revelam se a aprendizagem foi eficaz ou não. Isso se pelo
monitoramento/acompanhamento permanente através dos meios e métodos, o que
propicia a retroalimentação, fator indispensável em educação a distância. Dentro
deste contexto, alunos poderão retomar o caminho proposto para atingir o objetivo
de melhorar o seu desempenho, reabilitar-se e por fim adquirir conhecimento.
Os critérios de avaliação devem ser elaborados no momento de planejamento
do curso e explicitados para que os alunos tomem conhecimento de como serão
avaliados desde o início do curso. Segundo Aretio (1996), na avaliação a distância a
possibilidade de proporcionar ao aluno um processo de aprendizagem menos
dependente do professor e mais centrado no autoestudo. Isso permite uma maior
flexibilidade para organizar as atividades, o que se constitui numa das principais
vantagens indicadas pelos alunos de cursos a distância.
A avaliação em EAD pode ser realizada de três formas principais:
a) Presencial: a avaliação é feita por meio de uma prova, na presença do formador
ou de outra pessoa responsável, para garantir a legitimidade da mesma. São
realizadas com hora, data e local determinados;
b) A Distância: com aplicação de testes on-line: a avaliação é feita por meio de
mecanismos de testes on-line a serem respondidos e enviados posteriormente para
o formador por meio de e-mail ou de formurios de envio. O tempo e o local nesta
modalidade são de escolha do aluno, porém com datas, limites para entregar os
trabalhos e atividades. Normalmente são compostas por atividades que devem ser
respondidas e enviadas ao professor, através do correio eletrônico,runs;
c) Avaliação ao longo do curso (contínua): a avaliação é feita de modo contínuo,
baseada em componentes que forneçam subsídios para o formador avaliar seus
aprendizes de modo processual, tais como as atividades realizadas, os
148
comentários postados, as participações em grupos de discussão e em chats, as
mensagens postadas no correio, etc.
O processo de avaliação de um curso de EAD, podem ser divididos em
etapas distintas, a saber (MORGAN e O’REILLY, 1999; UNIREDE, 2003; PETERS,
1998):
Avaliação Institucionalizada que consiste na realização de análises
sistemáticas sobre cursos e projetos, visando a melhoria constante dos cursos a
distância oferecidos. Dentro desta categoria ainda existem três formas de avaliação:
Processo: avalia o desempenho dos cursos em andamento, permitindo-lhes
correções enquanto estão acontecendo;
Projeto: avalia a relevância e qualidade dos projetos de cursos a serem oferecidos
pela IES a partir de critérios pré-estabelecidos;
Produto: avalia o resultado final do curso oferecido, a partir da análise de dados
objetivos, tais como evasão, aprovação e reprovação.
Partindo da elaboração do projeto, as propostas e seus aspectos vão sendo
desenvolvidas envolvendo compatibilização, negociação e harmonização de
diferentes perspectivas pedagógicas. Sabemos que todos os cursos presenciais
como semipresenciais passam por uma fase de transformação. Podemos citar, como
exemplo, as licenciaturas que deverão ser reestruturadas a partir de 2006, à luz de
novas e controversas concepções da Prática como componente curricular e do
Estágio.
6.4 Metodologia de curso EAD AMEM 2.0
A proposta do curso on-line vem para preencher uma lacuna na sociedade no
que diz respeito à área de gestão do conhecimento, informação e documentação.
Estimula e capacita o aluno a planejar, projetar e gerenciar o ciclo de coleta,
tratamento, distribuão e contextualização da informação, aplicando conhecimentos
e tecnologias.
De acordo com os antecedentes, apresenta-se, a seguir, uma proposta
metodológica para a construção de cursos EAD. Esta prevê a superação de quatro
etapas: Planejamento, Design, Produção e Serviços.
Para redigir uma aula de auto-instrução, é preciso ter em mente algumas
149
considerações: conteúdos a serem desenvolvidos na aula, metas e objetivos claros e
precisos, blico-alvo, ou seja, alunos para quem se esescrevendo. O professor
não estará presente para esclarecer dúvidas, então tudo que desejar dizer ao seu
aluno deverá estar escrito. Dessa forma, estará ajudando seu aluno a criar uma
cultura de como estudar em um curso ministrado a distância. Assim, ele será capaz
de desenvolver seu próprio método de estudo.
A proposta inicial do curso AMEM 2.0, apresentar-seum manual de apoio
para alunos de ensino a distância. Nesta modalidade de ensino, esses dependem
fortemente de materiais de instrução especialmente preparados para o aprendizado
a distância.
A estrutura do curso propõe algumas sugeses como:
a) Ementa: AMEM - Ambiente Multimídia para Educação Mediada por Computador
que visa disponibilizar um ambiente de aprendizagem através da Internet, projetar
o ambiente de forma modular, potencializando integração e manutenção.
b) Objetivos:
Capacitar estudantes e profissionais atuantes na área de tecnologia da informação
a lidar com os recursos aplicados à informática e à Internet;
Analisar o processo de planejamento de um curso EAD;
Fornecer subsídios com relação a pressupostos teórico-práticos que possibilitem a
construção de uma ação docente de qualidade;
Oportunizar a reflexão continuada de professores sobre seus estudos,
pensamentos e prática;
Analisar o potencial pedagógico dos recursos tecnológicos.
c) Conteúdo Programático:
Ambiente Multimídia para Educação Mediada por Computador – AMEM
Introdução
Modelo Pedagógico
Recursos Necessários para o funcionamento do AMEM:
Ferramentas necessárias do AMEM: requisitos de hardware e software;
Usuários do Ambiente;
Recursos Tecnológicos do AMEM:
Acessar o AMEM.
150
Realizar cadastro no AMEM;
Módulo Pessoal: Dados Cadastrais, Pasta Virtual, Agenda Pessoal;
Módulo Comunicação: Correio, Notícias e Mural;
Módulo Disciplinas: Aulas, Atividade extraclasse, Atividade de Colaboração;
Módulo Biblioteca;
Módulo Ajuda;
Módulo Sair.
d) Avaliação:
A avaliação é prioritariamente formativa, com foco no processo de construção
da competência, e em função da análise dialogada e qualitativa no desempenho nas
atividades a distância e do plano de ação que constrói individualmente, partindo de
seu contexto de trabalho e ação.
A aprovação vincula-se à obtenção do conceito A (atingiu as expectativas) e a
reprovação ao conceito D (não atingiu as expectativas).
e) Procedimentos:
A disciplina terá duração de 60 horas/aula, distribuídas ao longo de 6
semanas.
Cada semana exige, no mínimo, 10 horas de dedicação sendo, 2 horas para
as atividades síncronas e 8 horas para as atividades assíncronas (o que inclui as
atividades independentes).
As aulas serão desenvolvidas a distância, numa abordagem dialógica com
base nos movimentos de sensibilização, tradução, construção e reconstrução do
conhecimento e avaliação da própria produção. O desenvolvimento do trabalho
incluirá: debate, consultas bibliográficas, estudos orientados e leituras, fóruns e salas
de discussão, relatos de experiências, elaboração,apresentação de atividades
diversas e participação nas atividades, sejam elas individuais ou em grupo, e auto-
avalião.
Partindo de algumas considerações, o curso considera como principal recurso
o usuário, objeto de trabalho em um ambiente EAD. O curso modelado e proposto
poderá ser disponibilizado para quatro (04) tipos de usuários. O primeiro usuário
poderá ser Administrador; o segundo professor; o terceiro Aluno; o quarto Usuário
comum. Nesse contexto, o curso abordará, na primeira etapa, o usuário
151
Administrador que permite ter acesso total sobre todos os recursos oferecidos pelo
AMEM; na segunda etapa, o curso podeser ministrado a um grupo de usuários
professores; na terceira etapa, a um grupo de usuários alunos e na quarta etapa, a
um grupo de usuários comuns.
Um sistema de auto-instrução deve aproximar o contato com seus
professores e tutores; portanto, o papel do material didático é fundamental no
processo de ensino aprendizagem. Para elaboração deste foi desenvolvido um
manual para o aluno, contendo instruções para a apresentação padronizada do
conteúdo do curso. Esse material será disponibilizado, em um primeiro momento, de
forma impressa devido à facilidade de manuseio, portabilidade e organização do
material. Esse material, disponibilizado no próprio ambiente AMEM, não é
apropriado pois não alcança os objetivos desejados já que o aluno o consegue
trabalhar as atividades de forma seqüencial no AMEM, sem ter um material de
instrução o qual ele possa ter como fonte de referência.
O material do curso do AMEM (em Anexo) está estruturado de maneira
seqüencial aos recursos que o ambiente oferece aos seus usuários, mas a finalidade
do curso é aplicar esses recursos disponíveis no ambiente, de forma que o aluno
consiga realizar a prática de ensino investigativo, utilizando o AMEM como objeto de
trabalho.
A seguir, para melhor compreensão, ilustraremos alguns exemplos de
aplicão no ambiente AMEM, como recurso prático de ensino investigativo.
6.4.1 Usuário administrador
O usuário administrador é responvel pela manutenção do ambiente: toda a
configuração do software e suporte aos usuários cadastrados: dando-lhes
permissões de professor, aluno ou novos administradores.
Ao acessar o ambiente AMEM, o usuário administrador possui recursos
disponibilizados ao seu perfil. Dessa forma, ele controla a comunicação em nível de
ambiente, disciplinas, turmas que são de responsabilidade dos professores. O
professor pode assumir o perfil de administrador. A única diferença do usuário professor
para usuário administrador, é que o administrador pode realizar qualquer manutenção
(inclusão, alteração) em qualquer disciplina, em qualquer turma; o professor só pode
realizar modificões ou inclusões nas suas disciplinas e suas turmas.
152
Como o usuário Administrador faz o gerenciamento de usuário do AMEM?
O gerenciamento exemplifica um recurso disponível ao usuário administrador
o qual permite gerenciar seus respectivos usuários.
Baseado no material de apoio, a melhor solução encontrada, no momento,
baseia-se nos itens categorizados a seguir:
1º) O usuário deverá cadastrar-se;
2º) Digitar o Login e a Senha;
3º) Selecionar a opção Entrar no Ambiente;
4º) Selecionar a opção Administrão de usuários encontrada no módulo Administração;
Serão listados todos os usuários que efetivaram cadastro no ambiente. O
administrador é o único usuário com direitos de restringir ou não qualquer usuário do
ambiente.
Este recurso encontra-se vinculado à opção de relatórios administrativos,
onde poderá disponibilizar informações a respeito do mero de usuários em relação
ao tipo de perfil.
FIGURA 99 – Gerenciamento de usuários do AMEM.
6.4.2 Como usuário Professor
Como montar a Matriz Dialógica Problematizadora (MDP)?
A Matriz MDP é um recurso do ambiente disponibilizado ao usuário professor
no processo de investigação-Ação Educacional. Através do material de apoio,
153
seguem-se as seguintes etapas:
1º) O usuário devecadastrar-se;
2º) Digitar o Login e a Senha;
3º) Selecionar a opção Entrar no Ambiente;
4º) Clicar na opção Minhas Disciplinas;
Serão listadas as disciplinas ministradas pelo professor.
5º) Clicar na opção MDP.
A MDP é formada por questões de investigação que organizam, de forma
sistêmica, todas as etapas da Investigação-Ação Educacional, e é preenchida
mediante o questionamento em cada interseção, tema em particular (coluna) em
relação ao predicado em particular (linha). Uma vez percorrida toda a matriz e
reavaliadas as anotações de forma sucessiva, começar-se-á a identificar-se-ão as
principais preocupações temáticas que receberam destaque nas respostas aos
questionamentos. O professor pode elaborar as dezesseis questões de pesquisa da
MDP relacionadas ao tema de estudo, contexto e sujeitos envolvidos na disciplina. A
Figura 100 apresenta um modelo de uma MDP retirada da disciplina Processamento
Estruturado de Documentos, ministrada pelo professor Andre Zanki Cordenonsi,
alocada no ambiente AMEM.
Essa tabela tem, em seus eixos, as quatro categorias básicas para a
compreensão de qualquer situação educativa: os professores; os estudantes; o tema
de estudo e o contexto, de modo a obter uma ferramenta de análise da situação
educativa.
154
Professores: Professores da Disciplina Processamento Estruturado de Documentos;
Estudantes: Estudantes do Curso de Ciência da Computação matriculados na Disciplina;
Tema: Ensino de Processamento Estruturado de Documento de XML;
Contexto: Contexto da Disciplina
FIGURA 100 – Modelo de uma MDP.
A MDP possui papel importante nas fases de planejamento e reflexão, pois
ela registra os problemas a resolver e permite a comparação com os resultados
alcançados e os ainda desejados. A fase de planejamento envolve todos os
participantes num primeiro momento, sendo que o professor, ao identificar o
problema que pretende investigar, com ou sem o auxílio da MDP, pode propor uma
ação. O rascunho de planejamento é compartilhado com outros colaboradores
(educadores, monitores, ou pessoas interessadas na ação e dispostas a auxiliar a
investigação) e, após alguns refinamentos, é aberto para todos os participantes,
alunos e professores, para que possam apresentar suas contribuições a fim de obter
um acordo e compromisso ético sobre os limites da prática, ou seja, a ação em
perspectiva (ANGULO, 1990, p. 42). A fase de planejamento não envolve somente
prospecção, mas também retrospecção, a fim de avaliar os problemas encontrados
nas ações anteriores com o objetivo de melhorar as ações futuras da investigação. A
ação, segundo Angulo (1990, p. 42), está guiada pelo planejamento acordado e pela
reflexão deliberativa em que esse se fundamenta de forma prospectiva. Avança para
a observão da prática e reflexão sobre a mesma com base no observado. Uma
vez que a ação é criticamente informada, isso a torna dinâmica e portanto não pode
155
ser completamente controlada pelo planejamento.
A observação tem por fim documentar os efeitos da ação crítica informada,
procurando levantar informações para a fase de reflexão a qual dará valorização da
prática. O desenvolvimento de conhecimento pelos investigadores ativos sobre sua
própria prática é desse tipo (CARR e KEMMIS, 1986, p. 189).
No AMEM, as fases de planejamento e ação da investigação-ação são
norteadas pelas concepções educacionais dialógico-problematizadoras freireanas
(FREIRE, 1987 e DE BASTOS, 1998) que seguem o modelo didático-metodológico
dos três momentos pedagógicos: problematização inicial; organização do
conhecimento e, aplicação do conhecimento, sistematizados por Angotti e Delizoicov
(1990). Esses três momentos pedagógicos foram reorganizados por De Bastos e
Müller (1999) como desafio inicial, melhor solução educacional no momento e
desafio mais amplo.
Esse modelo procura ativar, desde o início da aula, um desafio inicial que
busca investigar a visão de mundo dos alunos através de um desafio concreto ou de
um problema a resolver na problematização que querem inaugurar, consolidando-o
com o conhecimento científico-tecnológico atual para uma melhor solução
educacional no momento (MSEM), sistematizada pelo professor. Com isso, o
professor confrontará as contradições explicitadas pelas visões de mundo dos
alunos e tencionará as visões científico-tecnológica e cotidiana, rompendo as
situações limite vividas, para, ao final, problematizar um desafio mais amplo (DA),
que busca avaliar processualmente a universalidade, validade e limitação do
conhecimento científico-tecnológico abordado na aula (DE BASTOS e MÜLLER,
1999).
6.4.3 Como usuário Aluno
Como agendar uma atividade para o aluno?
Agendar uma atividade significa organizarmos os tempos didáticos, prevendo
seus adicionamentos.
O usuário aluno deve seguir os seguintes passos:
1º) O usuário deverá cadastrar-se;
2º) Digitar o Login e a Senha;
3º) Selecionar a opção Entrar no Ambiente;
156
4º) Clicar na opção Minhas Disciplinas;
Serão listadas as disciplinas na qual o aluno está matriculado;
5º) Clicar na disciplina desejada;
6º) Clicar na opção Atividades
Listará todas as atividades agendadas.
7º) Clique na atividade desejada.
Nesse momento é imprescindível cuidar de detalhes como, por exemplo,
associação correta dos nomes dados à programação das aulas. A atividade é
vinculada à aula propriamente dita. A especificação detalhada baseia-se em
programar a aula informando algumas considerações como: duração de cadapico,
referências bibliográficas.
Ao planejarmos e implementarmos atividades com os alunos, realizamos um
processo de ensino-investigativo que abrange os objetivos e programa da disciplina.
A atividade investiga a compreensão, por parte dos alunos, de conhecimentos
considerados pré-requisitos para o sucesso das atividades e da correlação existente
da disciplina com o mundo real; experimentamos a prática do diálogo delimitado pela
temática definida com o suporte do ambiente.
A lista de atividades da disciplina fica disponível ao aluno no momento em
que este acessa a disciplina em que está matriculado. o apresentadas
informações como: nome da atividade, data/hora de início, data/hora fim e a situação
em que se encontra a atividade como mostra a Figura 101. Dessa forma, o
estudante mantém sempre presente o fluxograma das atividades realizadas ao longo
do semestre, podendo optar por realizar aquelas que ainda estão ativas. Lembramos
que mesmo com as atividades encerradas, o estudante tem acesso à atividade como
mostra a Figura 102.
157
FIGURA 101 – Lista de Atividades.
FIGURA 102 – Atividade extraclasse.
Como acesso as mensagens no AMEM?
O mecanismo Mensagens é uma ferramenta de comunicação eletrônica no
AMEM, o qual integra a opção Correio.
O usuário aluno deve seguir os seguintes passos:
1º) O usuário devecadastrar-se;
2º) Digitar o Login e a Senha;
3º) Selecionar a opção Entrar no Ambiente;
158
4º) Clicar no Módulo Comunicação;
Serão listados os recursos oferecidos nesta categoria;
5º) Clicar na opção Correio.
Esse tem sido um dos mecanismos de comunicação mais utilizados ao longo
das disciplinas, por permitir, inclusive, a interação entre professores e estudantes
com o foco nos problemas escolares, de ensino-aprendizagem, mais particulares de
cada um. Os alunos têm acesso a sua caixa de entrada com as respectivas
informações sobre remetente, data e horário de envio. Podem, também, respondê-
las ou encaminhar novas mensagens, escolhendo o destinatário na lista de nomes
disponíveis.
FIGURA 103 – Correio Eletrônico.
6.4.4 Como usuário Comum:
Como faço para acessar o AMEM pela primeira vez?
Para entrar no AMEM, o usuário deverá seguir alguns passos:
1º) O usuário devecadastrar-se;
2º) Digitar o Login e a Senha;
3º) Selecionar a opção Entrar no Ambiente.
O ambiente no ato de identificação reconhece os tipos de usuários:
administrador, professor, aluno e usuário comum.
159
O usuário comum pode ser qualquer pessoa que acesse o ambiente. Deverá,
em um primeiro momento, efetivar o seu cadastro, para que se permita o acesso ao
ambiente.
O AMEM disponibilizará algumas funcionalidades a esse perfil (Comunicação,
Meus Dados, Biblioteca, Ajuda e Sair) que são de uso comum a todos os usuários
do ambiente (administrador, professor, aluno e usuário comum).
O usuário comum, quando acessar o ambiente, encontrará a opção
Disciplinas que pode torná-lo um aluno no ambiente, através da ação de solicitar
matrícula. Quando selecionada esta opção, o mesmo encontrará a lista de
disciplinas que se encontram com matrículas em aberto. Deverá encaminhar uma
solicitação de matrícula para a disciplina desejada e deveaguardar a resposta de
seu encaminhamento do professor responsável, o que pode ou não o tornar um
aluno no AMEM, como mostra a Figura 104.
FIGURA 104 – Solicitação de Matrícula.
A autora, pretende-se avaliar a adequação do ambiente de aprendizagem
construtivista desenvolvido face aos objetivos específicos do projeto. Esta avaliação
passará pela pesquisa sobre aspectos específicos das relações de aprendizagem
através de tecnologias. Dentro da perspectiva construtivista e comunicativa,
requer cuidados que garantam possibilidades de total ação do aluno em relação ao
material, bem como que todas as linguagens envolvidas estejam articuladas com o
objetivo da aprendizagem em questão. Isso implica, que os parâmetros pedagógicos
160
estejam claramente definidos, o se deixando influenciar a priori pela diversidade
de possibilidades do meio, mas tendo delas razoável conhecimento, para poder
decidir. De outro e em fuão disso, que os profissionais envolvidos com a produção
de material didático em ambiente virtual para EaD revigorem sua formação a partir
dessa articulação interdisciplinar da Educão com a Comunicação.
Aspectos do curso que serão investigativos como os problemas freqüentes
enfrentados em cursos baseado em trabalho colaborativo. Manter a coesão do curso
na medida em que os alunos estão envolvidos em seus trabalhos, motivação e
estruturação da colaboração, motivação e estruturação da comunicação e
manutenção da memória do grupo e organização e auto-avaliação. Também são
analisadas características de interatividade e comunicação dos materiais produzidos
como a exploração e leitura das ginas, respostas ao sistema, comunicação entre
aluno e tutor, e entre alunos, feedback, como são utilizados os fóruns e dificuldade
para representar o pensamento on-line e como se a argumentação e explanação
a distância.
7 CONCLUSÕES
Neste capítulo, apresentar-se-ão as principais conclusões derivadas do
desenvolvimento deste trabalho. O trabalho propõe a construção de um curso de
aplicão à distância. Difere-se de outras na literatura porque é baseada na prática
docente orientada pelas teorias-guias de Investigação-Ação Educacional e
Educação Dialógica Problematizadora.
As principais vantagens da proposta o facilidades para a consolidação do
conhecimento, a autonomia e o conforto da organização temporal do aluno no
aprendizado da disciplina, além de interações do aprendiz com seu instrutor, com
seus colegas e com o material didático.
A elaboração de materiais instrucionais em EAD é extremamente complexo
exigindo tratamento pedagógico cuidadoso para que possa alcançar seus objetivos
educacionais. Uma vez que diversos aspectos precisam ser observados, desde a
seleção de temas e conteúdos até a adequação dos mesmos em um ambiente
educacional de EAD, o planejamento do curso ocupa lugar central. Sem um
planejamento rigoroso e detalhado, desde a concepção até a oferta e avaliação, os
cursos de EAD podem estar fadados a fracassarem.
Quando se fala em centralidade do planejamento na realização de um curso
de EAD e na elaboração de seu material didático, chama-se a atenção para o fato
de que é sempre necessário definir a natureza do curso, pela compatibilização de
objetivos, justificativas, contexto e perfil da clientela. É esta compatibilização que
torna cada curso e cada material didático um reflexo desta particularidade.
Compreender esta dinâmica é fundamental para enfrentar, com sucesso, as
demandas crescentes de cursos em EAD.
Criar e desenvolver atividades educacionais interativas representa criar
mensagens para um novo paradigma de aprendizagem, no qual o aluno ao invés de
ouvir e assimilar, interage ativamente com a tecnologia. Cada fase da elaboração de
material didático usando novas ou velhas tecnologias tem seu papel específico, mas
não é uma atividade isolada, nem se desenvolve fora de contexto. O material
instrucional se baseia na investigação, devendo ser apoiada por pesquisa e
questionamento científico. Hoje, sob influência das teorias de aprendizagem e das
novas tecnologias de informação, precisa-se desenvolver uma base sólida de
162
conhecimento que sirva de orientação para a prática educacional vigente. O
fundamental é a conscientização de que não podemos adotar novos paradigmas
educacionais, desconsiderando paradigmas compatíveis de avaliação, quer seja
para elaboração de material, quer seja para qualquer outro aspecto educacional.
Temos de ter em mente que as tecnologias de ponta devem servir de apoio aos
projetos pedagógicos e não vice-versa.
As considerações apresentadas neste trabalho sobre os princípios
metodológicos para elaborar e realizar cursos online nos fazem reconhecer que o
processo de organização de um curso virtual deve priorizar primeiro o pedagógico e
depois o tecnológico. Os avanços tecnológicos contribuem para a utilização dos
mais variados recursos didáticos. Mas estes recursos didáticos sozinhos, não podem
transformar a educação em uma sociedade em transição, é necessário que os
professores assumam novos papéis e redimensionem suas práticas. Portanto, a
tecnologia deve se colocar a serviço da didática, o ambiente de aprendizagem deve
ser pensado a partir dos princípios pedagógicos da educação à distância.
Ainda, é importante salientar que o professor, ao planejar um curso virtual
deve: trabalhar a auto-estima do aluno; dar o feedback constantemente, pois o aluno
necessita deste; criar situações para o aluno desenvolver a criatividade; a tutoria
deve fazer um estudo de caso das dificuldades dos alunos e orientá-lo, porque,
diante de uma dificuldade, o aluno tende a abandonar. Um curso virtual, para atingir
suas metas, deve promover a comunicação, a cooperação, responsabilidade e a
autonomia como valores, não só da educão virtual, mas da educação como um
todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVANA, M. B. Gestão de sistemas de educação à distância. Programa Salto
para o Futuro, TV Escola, SEED/MEC, Brasília. Disponível em
<http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ead/ead0.htm>. Acesso em: 28 out.
2006.
ANGOTTI, J. A. P.; DELIZOICOV, D. N. Metodologia do ensino de cncias. São
Paulo: Cortez, 1990.
ANGULO, J. F. Investigación-acción y curriculum: una nueva perspectiva en la
investigación educativa. Investigación en la Escuela. n. 11. Sevilla, 1990.
ARAUJO, F. V.; CORDENONSI, A. Z.; OLIVEIRA, T. S.; MULLER, M. M.; DE
BASTOS, F. P. AMEM 2.0 (Re)Desenvolvimento de um ambiente cooperativo
baseado na concepção dialógica problematizadora. 2006.
ARETIO, L. G. Educación a distancia hoy. Madrid: UNED. Educación a distancia,
1994.
BARBIER, René. A pesquisa-Ação. Trad. Lucie Didio. Brasília: Plano, 2002
BASTIEN, C. & SCAPIN, D. Human factors criteria, principles, and
recommendations for HCI: methodological and standardization issues. (Internal
Repport). INRIA. 1993
BONSIEPE, Gui. Design: do Material ao Digital. FIESC/IEL. Florianópolis, 1997
CARR, W.; KEMMIS, S. Becoming Critical: Education, Knowledge and action
research. Brighton, UK: Falmer Press, 1986.
DE BASTOS, F. da P.; ANDRADE, S. G.; COSTA, L. F. M. Pesquisa ou
Investigação? As ações que queremos. A página da educação, 1999.
DE BASTOS, F. Investigação-Ação e Profissionalização de Professores.
UFSM/CE/PPGE/MEN.
164
DE BASTOS, F.; GRABAUSKA, C. J. Investigação-Ação Educacional: possibilidades
críticas e emancipatórias na prática educativa. Heuresis Revista Eletrônica de
Investigación Curricular y Educativa. v. 1, n. 2, 1998.
DE BASTOS; F. P., MÜLLER, F. M. Criando Desafios em Informática. In: Atas da
IV Escola de Verão sobre Investigação-Ação Educacional. UFSM, Santa Maria, RS,
1999.
FIORENTINI, L. E MORAIS, R., Linguagens e interatividade na educação a
distância. São Paulo: P&D, 2000
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1980.
______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GITLIN, A.; SMYTH, J. Teacher evaluation: educative alternatives. London: New
York and Philadelphia: Falmer Press, 1989.
HARASIM, L. et al. Learning networks: a field guide to teaching and learning online.
Cambridge: MIT Press, 1996, 329p.
HOELZEL, C. G. M. Análise do uso do conhecimento ergonômico em projeto de
ícones para interfaces humano-computador. Dissertação de Mestrado. UFSC,
2004.
HOELZEL, C. G. M. Design Ergonômico de Interfaces Gráficas Humano
Computador: Um modelo de Processo. Tese de Doutorado. UFSC, 2004.
HOFFMANN, J. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29. ed.
Porto Alegre: Mediação, 2000.
HORTON, W. The icon book: visual symbols for computer systems and
documentation. New York: John Wiley & Sons, 1994.
JOHNSON-LAIRD, P. N. Mental Models. Cognitive Science. Harvard Univers.
Press, Cambridge, Mass, 1997.
KEEGAN, D. Foundations of distance education. Londres: Routledge, 1991.
KEMMIS, S.; MCTAGGART, R. Como planificar la investigación-acción.3. ed.
Barcelona: Alertes, 1988.
LAUERMAN, Rosiclei A.C., Ambiente multimídia para educação mediada por
computador na perspectiva da investigação-ação: avaliação e tutorial. 2002.
Dissertação de Mestrado Engenharia de Produção Universidade Federalde Santa
Maria, Santa Maria, 2002.
165
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência – O Futuro do Pensamento na Era
da Informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2001.
MENDES, J. R. V. Proposta de construção de um tutorial como ferramenta
instrucional de apoio ao trabalho numa intranet corporativa. 2001. 102f.
Dissertação de Mestrado Engenharia de Produção Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2001.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Plano Nacional de Educação,
Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1998. Portal
do MEC. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/>. Acesso em: 23 ago. 2005.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.
MÜLLER, F. M. et al. AMEM Ambiente Multimídia para Educação Mediada por
Computador na Perspectiva da Investigação-Ação Educacional. Santa Maria,
UFSM, 2000. (Projeto aprovado edital 06/2000 - FAPERGS).
NEDER L. Curso de Extensão em Elaboração de Material Didático Impresso.
Ceará: Universidade Estadual do Ceará, 2003 (Notícia) Disponível em:
<http://www.necad.uece.br/tudoaler/noticias/noticia4.htm>.
NUNES, I. B. Noções de educação a distância. Disponível em
<http://www.intelecto.net/ead/ivonio1.html>. Acesso em: 20 mar. 2006.
OLIVEIRA, C. C. de. et al. Ambientes informatizados de aprendizagem: produção
e avaliação de software educativo. Campinas, SP: Papirus, 2001.
PEREIRA, A. P. M. et al. Mecanismos de auxílio a orientação e navegação em
sistemas hipermídia. Disponível em: <http://esin.ucpel.tche.br/sbie/98/anais/artigos/art48.html>.
Acesso em: 24 abr. 2006.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Proposta da Sociedade Brasileira. II
Congresso Nacional de Educação. Belo Horizonte, novembro de 1996.
RAMOS, F. C. S. O telecurso 2000: possibilidade de individualização no ensino a
distância. Dissertação de mestrado em Educação. UNIVERSO. 2004.
RUIZ, T. B. e CORDERO, J. M. Guia para el diseño, elaboración y evaluación de
material escrito, Brasília/ Madrid: UnB/ Uned, 1997. Apostila para o Curso de
Especialização em Educação Continuada e à Distância da Faculdade de Educação
da Universidade de Brasília, 1997/1998.
SANTOS, A.; MENDES, A. Concepção do conteúdo multimédia de um curso
sobre Redes LAN e WAN para Auto-formação. 1º Simpósio Ibérico de Informática
Educativa, Aveiro, set. 1999.
SPINOLA, M. de M.; PESSÔA, M. S. de P. Tecnologia de Informação. In:
CONTADOR, J. C. (org.). Gestão de Operações A engenharia de produção a
serviço da modernização da empresa. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1997.
166
WINCKLER, M. Avaliação de Sites Web. In.: Anais...4. Workshop sobre Fatores
Humanos em Sistemas Computacionais, IHC 2001, Florianópolis - SC, 15-17 de
outubro de 2001. (Mini-curso)
Sites educacionais citados:
AULANET. – <http://www.les.inf.puc-rio.br/aulanet/>
E-PROINFO – <http://www.eproinfo.mec.gov.br/>
MOODLE – <http://www.moodle.org>
TELEDUC – <http://teleduc.nied.unicamp.br/teleduc/>
UFSM, AMEM – <http://amem.ce.ufsm.br>
UNIFESP VIRTUAL – <http://www.virtual.epm.br/home/mapasite.htm>
ANEXOS
168
ANEXO A
INTRODUÇÃO AO AMEM
169
CAPÍTULO I
UNIDADE 1 – Ambiente Multimídia para Educação Mediada por Computador -
AMEM
Objetivos:
Realizar um estudo do EAD X AMEM;
Conhecer o modelo pedagógico do AMEM;
Estabelecer elementos constitutivos de um sistema de Educação a distância.
DI: Escreva o que você conhece sobre Educação a distância.
1.1 INTRODUÇÃO
Atualmente, vivemos numa sociedade fortemente dependente das tecnologias
de comunicação. Algumas pessoas vão mais além, alegando que não conseguiriam
viver se não existissem os recursos tecnológicos atuais como a Internet, por
exemplo. Não só as pessoas, como também o sucesso de grandes empresas
dependem desses recursos.
É preciso aprender a lidar com equipamentos, a trabalhar com aplicativos e
assimilar conceitos e vocabulário próprios de uma nova área. Para a maioria dos
professores, elas são absolutamente desconhecidas. Uma parcela muito pequena
teve algum contato ou usa com alguma freqüência estas tecnologias. E, mesmo para
estes, elas representam uma imensa novidade.
Ciente desses fatores, e procurando aproximar professores e alunos dessas
tecnologias, a UFSM desenvolveu um ambiente virtual colaborativo. Segundo
Magalhães "...ambientes virtuais colaborativos de aprendizagem são espaços
compartilhados de convivência que dão suporte à construção, inseão e troca de
informações pelos participantes. A construção desses espaços, que se interligam,
supõe canais de comunicação que permitam e garantam o acesso contínuo. Os
canais de comunicão bem como os espaços, devem ser diversificados, sob o
ponto de vista tecnológico, permitindo o uso de instrumentos da tecnologia em
situações síncronas e assíncronas, com variação dos processos de interação".
Sobre esse aspecto, Lévy diz o seguinte: "...Devemos construir novos
modelos do espaço dos conhecimentos que sejam emergentes, abertos, contínuos,
em fluxo, não lineares, se reorganizando de acordo com os objetivos ou os
170
contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva".
O aluno deve ser estimulado a ir além do conteúdo abordado em sala de aula,
participando ativamente do processo ensino-aprendizagem pesquisando,
questionando, relatando suas experiências. Tal prática, visa ao desenvolvimento das
capacidades de socialização e de aprendizagem colaborativa.
Hoje em dia, encontra-se disponível uma vasta literatura sobre o uso das
tecnologias de informação e comunicação, como diversas experiências relacionadas
ao desenvolvimento e implementação de ambientes educacionais, tanto no contexto
internacional quanto nacional.
Existe um sistema de mensagem para comunicação entre alunos e entre
alunos e professor, a participação em múltiplas listas de discussão e atividades
personalizadas para alunos. Os estudantes e professores são agrupados em classes
e o acesso ao material do curso, grupos de discussão e avisos são gerenciados
automaticamente, de forma que somente os participantes autorizados possam obtê-
lo.
1.2 Comunicação Mediada por computador
A Comunicação Mediada por Computador (CMC) é uma comunicação
interpessoal que utiliza a tecnologia computacional para transmitir, armazenar ou
apresentar informações.
A comunicação possui uma grande e variedade tipos de ferramentas que
podem prover uma interação do tipo um para um (comunicação privada), um para
muitos (dispersão), e muitos para muitos (discussão em grupo), capazes de oferecer
suporte à colaboração em ambientes de ensino, permitindo que haja interação entre
pessoas localizadas em espaços físicos diferentes e possibilitando a troca de idéias,
informações e conhecimentos de forma rápida e eficiente. As ferramentas de CMC
geralmente são divididas em duas grandes categorias: síncronas e assíncronas.
1.2.1 Ferramentas síncronas
A comunicação síncrona é realizada em tempo real, exigindo participação
simultânea de todos os envolvidos. Como exemplos de ferramentas síncronas,
podem-se citar: chat (Programa que permite a comunicação entre rios usuários,
através de uma janela comum onde tudo o que é escrito por cada participante pode
ser lido imediatamente por todos os outros). O IRC (Internet Relay Chat)
171
desenvolvido por Jarkko Oikarinen, em meados de 1980, é um dos mais populares
na Internet.
Outro exemplo é a videoconferência: Uma videoconferência consiste em uma
discussão em grupo ou pessoa a pessoa na quais os participantes estão em locais
diferentes, mas podem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em
um único local.
1.2.2 Ferramentas assíncronas
A comunicação assíncrona é realizada em tempos diferentes, não exigindo a
participação simultânea (em tempo real) dos envolvidos. Os participantes não
necessitam estar reunidos no mesmo local ou ao mesmo tempo, resultando em
maior flexibilidade de interação e acompanhamento.
Como exemplo de ferramenta assíncrona, citam-se: correio eletrônico (e-mail)
- a vantagem dessa ferramenta é que cada um pode enviar ou receber suas
mensagens e/ou arquivos de acordo com sua disponibilidade de tempo. Outro
exemplo é o fórum de discussão, essa ferramenta pode ser utilizada como um
espaço aberto para a disponibilização de opiniões críticas a respeito de tópicos
abordados por um grupo de trabalho ou estudo.
Exercício de compreensão: escreva o que você entende por Educação
Mediada por Computador, segundo o contexto trabalhado.
Atividades:
Quais as características fundamentais de um Ambiente de Educação a
distância?
No contexto trabalhado, todo ambiente de ensino a distância deve possuir
esses dois tipos de ferramentas. Quais são essas ferramentas?
DA: Pesquise alguns ambientes de ensino-aprendizagem. Cite 3 ambientes e
caracterize-os.
172
ANEXO B
NAVEGANDO COMO USUÁRIO ADMINISTRADOR
173
CAPÍTULO II
Unidade 1 – MÓDULO MEUS DADOS
Objetivos:
Realizar o Acesso ao AMEM;
Conhecer as ferramentas disponíveis ao usuário Professor;
Conhecer os recursos disponíveis no Módulo Meus Dados do AMEM.
DI: Escreva quais direitos que um perfil de usuário Administrador pode assumir?
1 Recursos disponíveis no AMEM
Ao entrar no AMEM, o usuário aborda todas as possíveis opções de
navegação de maneira ampla, exclusivamente, ao usuário com perfil de
administrador. Salienta-se que muitas das opções apresentadas ao usuário
administrador são comuns a outros perfis (como usuário comum, aluno e professor).
1.1 Módulo Meus Dados
As opções de navegação disponíveis no módulo Pessoal para qualquer
usuário são as seguintes: Mudar senha, Dados Pessoais, Pasta Virtual, Agenda
Pessoal
1.1.1 Mudar Senha
Para você alterar a sua senha siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Trocar Senha, no menu lateral;
3º) Digite sua senha atual e a nova senha.
174
FIGURA 1 – Trocar Senha.
4º) Clique no botão Salvar Senha para efetivar a alteração da senha. Caso você
desista de altera-lá, clique no botão Voltar, conforme a Figura 1.
1.1.2 Dados Pessoais
Se após de ter feito o cadastro para entrar no AMEM, você precisar alterar
algum dado cadastral ou até mesmo completá-lo, poderá fazê-lo seguindo os
seguintes passos:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Dados Pessoais que exibirá o seu cadastro como mostra a
Figura 2, permitindo que você altere ou edite o seu cadastro;
175
FIGURA 2 – Dados Pessoais.
3º) Clique na opção Salvar Dados Pessoais;
4º) Caso você desejar alterar ou incluir dados sobre a sua formação, clique na
opção Dados Pessoais [Formação], como mostra a Figura 3; caso contrário,
clique na opção Voltar.
FIGURA 3 – Dados Pessoais [Formação].
5º) Clique na opção Salvar Dados da Formação.
6º) Clique no botão OK na tela de confirmação.
176
1.1.3 Pasta Virtual
A opção Pasta Virtual permite a você visualizar, incluir, excluir, alterar e
compartilhar dados e links através de suas pastas virtuais. Para manipular sua pasta
virtual, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral, como mostra a Figura 4;
FIGURA 4 – Pasta Virtual.
A pasta virtual é atualizada toda fez que for efetuada uma inclusão, alteração
ou exclusão de uma pasta.
a) Inserir uma nova Pasta Virtual
Para você incluir uma nova Pasta Virtual, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral, como mostra a Figura 5.
3º) Clique na opção Inserir Pasta;
4º) Preencha os campos apropriados como o título da Pasta, descrição e o tipo de
compartilhamento (Compartilhado com professores, totalmente compartilhado e
não compartilhado);
177
FIGURA 5 – Assistente para Criação da Pasta Virtual.
5º) Clique na opção Próximo;
6º) 6º. Insira os arquivos ou endereços da Internet que você deseja disponibilizar na
sua pasta;
7º) Clique na opção Finalizar o Assistente.
b) Alterar uma Pasta Virtual
Para você alterar a Pasta Virtual criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral;
3º) Na lista de pastas criadas escolha a pasta a qual você deseja alterar;
4º) Clique na opção Alterar Pasta para que o conteúdo da pasta seja exposto para
edição dos dados;
178
FIGURA 6 – Alterar Pasta Virtual.
5º) Clique na opção Salvar Alteração.
c) Alterar o compartilhamento da Pasta Virtual
Para você alterar o compartilhamento de uma Pasta Virtual criada, siga os
passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral;
3º) Na lista de pastas criadas, escolha a pasta na qual você deseja alterar o
compartilhamento;
4º) Clique na opção Alterar Compartilhamento, para que as opções de
compartilhamento sejam expostas para seleção;
179
FIGURA 7 – Alterar Compartilhamento da Pasta.
5º) Clique na opção Selecionar Compartilhamento.
6º) Pressione o botão FECHAR na tela de confirmação.
d) Excluir uma Pasta Virtual
Para excluir uma pasta virtual criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Pasta Virtual, no menu lateral;
3º) Na lista das pastas virtuais, escolha a pasta a qual você deseja excluir;
4º) Clique na opção Excluir Pasta;
5º) Clique na opção OK na tela de confirmação para exclusão da pasta.
1.1.4 Agenda Pessoal
A opção Agenda permite a vo visualizar, incluir, excluir ou alterar seus
compromissos. Para manipular sua agenda, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral;
180
FIGURA 8 – Agenda Pessoal.
A lista de compromissos é atualizada toda fez que for efetuada uma inclusão,
alteração ou exclusão de um compromisso.
a) Incluir Compromissos
Para você incluir um novo compromisso na agenda, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral
3º) Clique na opção Inserir Compromisso.
181
FIGURA 9 – Inserir Compromisso.
4º) Preencha o campo apropriado com o dia do compromisso, respeitando a
formatação dd/mm/aaaa, ou seja, dois dígitos para dia, dois para mês e quatro
para ano, nesta ordem, separados por "/";
5º) Preencha o campo apropriado com o horário do compromisso, respeitando a
formatação hh:mm, ou seja, dois dígitos para hora e para minutos, separados por
”:”, nesta ordem;
6º) Escreva seu compromisso no campo apropriado;
7º) Clique na opção Salvar Compromisso.
b) Alterar Compromisso
Caso seja necessário fazer algum tipo de alteração (dia, horário ou
compromisso) em um compromisso já agendado, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal no menu lateral;
3º) Na lista de compromissos, clique na opção Alterar Compromisso para fazer com
que o conteúdo do compromisso escolhido seja exposto na área para edição;
4º) Altere todas as informações desejadas nos campos apropriados;
5º) Clique na opção Salvar Alteração.
182
c) Excluir Compromissos
Para excluir um compromisso agendado, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Meus Dados, no menu horizontal,
2º) Clique na opção Agenda Pessoal, no menu lateral;
3º) Na lista dos compromissos, escolha o compromisso o qual você deseja excluir;
4º) Clique na opção Excluir Compromisso.
5º) Clique na opção OK, na tela de confirmação
Exercício de Compreensão: Explique o que você entende por perfil de
Administrador no AMEM?
Atividades:
Baseado no texto, explore a importância de um administrador dentro de um
Ambiente de ensino aprendizagem.
Explique quais as ferramentas disponíveis no módulo Meus Dados.
183
ANEXO C
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
184
Unidade 2 – Módulo Biblioteca
Objetivos:
Realizar o Acesso ao AMEM;
Conhecer as ferramentas disponíveis ao usuário Professor;
Conhecer os recursos disponíveis no Módulo Meus Dados do AMEM.
DI: Escreva quais os perfis de usuários que o AMEM pode assumir?
2.1 Módulo Biblioteca
Existem basicamente duas maneiras de efetuar consultas à biblioteca do
AMEM:
1º) Pesquisando a bibliografia desejada por assunto dentre as demais - caminho
mais longo;
2º) Realizando uma busca por uma bibliografia específica - caminho mais direto. A
seguir, serão listados os passos necessários para efetuar consultas pelos dois
modos descritos acima.
Primeiro modo:
1) Para pesquisar o assunto de seu interesse dentre as categorias listadas na tela.
A tela com a lista dos assuntos poderá ser visualizada também pela seleção
das opções: consultar biblioteca por assunto, no menu lateral. Após a escolha do
assunto, serão exibidas todas as bibliografias existentes para o assunto escolhido,
como mostra a Figura 10.
185
FIGURA 10 – Consultar Biblioteca por Assunto.
2) Clique sobre o assunto desejado, e aparecerá uma listagem de todas as
bibliografias referenciadas ao assunto.
3) Clique na opção Visualizar detalhes da bibliografia para vo saber mais
informações sobre as bibliografias listadas.
Segundo modo:
1) Selecione a opção Consultar Biblioteca no menu lateral;
2) Para realizar uma busca ou procura por uma determinada bibliografia, preencha,
pelo menos, um dos campos (autor, titulo ou livre) solicitados;
3) Clique no botão Pesquisar;
4) Se a consulta retornar alguma bibliografia, essa será listada logo abaixo;
5) tulo da bibliografia retornado aparece sublinhado, portanto, basta pressioná-lo
para ver as informações da referida bibliografia;
O campo identificado como livre ifazer a pesquisa no resumo de todas as
bibliografias do AMEM.
186
FIGURA 11 – Consulta Biblioteca.
As informações oferecidas ao professor a respeito da Administração da
Biblioteca, serão categorizadas a seguir:
2.1.1 Cadastrar Assuntos na Biblioteca
a) Cadastrar Assuntos da Biblioteca
Para cadastrar novos assuntos na biblioteca, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Biblioteca no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Assuntos na Biblioteca no menu lateral;
3º) Descreva o assunto a ser cadastrado na biblioteca;
4º) Clique no botão Cadastrar novo Assunto, como mostra a Figura 12.
187
FIGURA 12 – Cadastrar Assunto na Biblioteca.
b) Alterar Assunto da Biblioteca cadastrada
1º) Clique na opção Biblioteca no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Assuntos na biblioteca no menu lateral;
3º) Escolha o assunto cadastrado;
4º) Clique no botão Alterar Assunto representado pela Figura na Figura 12;
5º) Aparecerão, na tela os dados (Descrição) editados;
6º) Informe os novos dados;
7º) Clique no botão Alterar o Assunto. Caso deseje cancelar a operação, clique no
botão Voltar (retorna para o cadastro de assuntos da biblioteca).
c) Excluir um assunto cadastrado na biblioteca
1º) Clique na opção Biblioteca, no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Assuntos na biblioteca, no menu lateral;
3º) Escolha o assunto cadastrado;
4º) Clique no botão Excluir Assunto representado pela Figura na Figura 12.
5º) Clique no botão OK, para efetivar a exclusão;
6º) Clique no botão OK, na tela de confirmação
2.1.2 Cadastrar Bibliografia na Biblioteca
Para cadastrar novos assuntos na biblioteca siga os passos abaixo:
188
1º) Clique na opção Biblioteca no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Bibliografia na Biblioteca no menu lateral;
FIGURA 13 – Cadastrar Bibliografia na Biblioteca.
3º) Clique na opção Cadastrar nova Bibliografia
4º) Descreva a nova bibliografia a ser cadastrada como: Título da bibliografia,
assunto, autor, descrição do livro, editora, volume, tipo de documento,
bibliografia disponível a todos os usuários, como mostra a Figura 14.
5º) Clique na opção Salvar Alterações.
189
FIGURA 14 – Cadastro da Bibliografia na biblioteca.
Atividades:
Existem dois processos de pesquisa bibliográfica no AMEM oferecido ao
usuário administrador. Quais são estes processos?
Cite as etapas do processo de cadastrar novas referências bibliográficas no AMEM.
DA: Dentro do contexto do AMEM, produzir um fragmento textual sobre a ferramenta
Biblioteca no AMEM para o Usuário Administrador.
190
ANEXO D
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
191
Unidade 3 – Módulo Comunicação
Objetivos:
Analisar e avaliar os métodos de execução do Ambiente AMEM;
Conhecer os recursos disponíveis no Módulo Comunicação do AMEM.
DI: Escreva o que você entende por recurso de comunicação em um ambiente de
ensino-aprendizagem.
3.1 Módulo Comunicação
No módulo Comunicação você terá disponibilizado alguns recursos de
comunicação, permitindo receber ou enviar mensagens, participar de sala de
discussão e fóruns, etc.
3.1.1 Correio Eletrônico
Ferramenta disponibilizada para receber e enviar mensagens dentro do
AMEM. Para receber e enviar mensagens, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral,
3º) Exibe uma área para visualização das mensagens recebidas como mostra a
Figura 15:
FIGURA 15 – Módulo Comunicação.
192
a) Ler mensagens recebidas
Para ler as mensagens recebidas, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Correio no menu lateral;
3º) Clique na opção Caixa de Entrada destacada, no menu lateral, como mostra a
Figura 16.
FIGURA 16 – Caixa de entrada.
4º) Clique no item De ou Assunto da mensagem, para que seja exibido o conteúdo
da mensagem. Juntamente com a mensagem recebida, você terá a data em que
a mesma foi postada e terá opção de ações que você poderá realizar com a
mensagem.
As ações que poderão ser efetivadas sobre a mensagem serão as seguintes:
Botão Excluir: representado pela imagem, permite apagar a mensagem da caixa de
entrada.
Botão Responder Mensagem: representado pela imagem, permite que você
encaminhe uma nova mensagem.
b) Criar nova mensagem
Para criar uma nova mensagem, é necessário você clicar sobre o botão
Escrever Mensagem para que seja exibida a seguinte Figura 17;
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
193
2º) Clique na opção Correio no menu lateral,
3º) Selecione a(s) pessoa(s) para quem você quer enviar a mensagem na listagem
exibida. Para deslocar-se pela listagem, pressione as setas de direção; onde
vo poderá retirar ou esvaziar a lista de destinatários;
FIGURA 17 – Escrever Mensagem.
4º) Escreva resumidamente o assunto da mensagem do campo destinado para o
assunto;
5º) Escreva sua mensagem no campo Mensagem;
6º) Clique na opção Enviar Mensagem, confirmando o envio da mensagem.
7º) Clique na opção OK para voltar à tela inicial da opção Mensagens.
FIGURA 18 – Confirmação da mensagem enviada.
Se você desistir de enviar a mensagem, pressione o botão Voltar, e, se você
quiser mudar sua mensagem e selecionar outros destinatários, pressione o botão
Esvaziar.
194
3.1.2 Notícias
O recurso de comunicação Notícias serve para que os responsáveis por uma
disciplina ou o administrador divulguem acontecimentos, eventos, entre outros, que
se fizerem necessários sob a forma de manchetes.
Para ler as notícias, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Notícias no menu lateral,
Lista todas as notícias existentes como mostra a Figura 19. Caso não existam
notícias, o usuário será informado através de uma mensagem na tela.
FIGURA 19 – Quadro de Notícias.
As informações oferecidas ao professor a respeito da Administração da
Notícia, serão categorizadas a seguir:
a) Cadastrar Notícias
Para criar e publicar uma notícia, no quadro de notícias, siga os passos
abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Notícias no menu lateral, destacada na Figura 19.
195
3º) Na categoria Cadastrar Notícias, no menu lateral, vopoderá escolher o tipo de
notícia que será publicada no AMEM. As notícias poderão ser do tipo Geral
(todos os usuários do AMEM), Tuma (alunos cadastrados em uma turma), e
Disciplina (todos os alunos de uma disciplina);
4º) Clique na opção Cadastrar Notícia;
5º) Preencha os campos (como: título da notícia, descrição e validade da notícia),
como mostra a Figura 20.
FIGURA 20 – Cadastro de Nova Notícia.
6º) Clique no botão Cadastrar Notícia. Caso deseje cancelar a operação, clique na
opção Voltar.
b) Alterar Notícia
Para alterar qualquer campo (titulo da notícia, validade da notícia ou fonte) de
uma notícia já existente, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Notícias no menu lateral;
Listará as notícias cadastradas, como mostra a Figura 21.
196
FIGURA 21 – Alterar Notícia
3º) Clique no botão Alterar Notícias (representada pelo ícone ), respectivamente
ilustrada na Figura 21.
Os campos da notícia serão editados para alteração (título, descrição e
validade da notícia);
4º) Clique no botão Alterar Notícia.
5º) Clique no botão OK da tela de confirmação.
c) Excluir Notícia
Para excluir uma notícia cadastrada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Notícias no menu lateral;
Listará as notícias cadastradas;
3º) Clique no botão Excluir Notícia (representada pelo ícone ), respectivamente
ilustrada na Figura 21;
4º) Clique no botão OK da tela para confirmar Exclusão.
3.1.3 Mural
O mural é usado como um mecanismo de recados curtos relativo às
atividades desenvolvidas em aula, datas de encontros, formas de entrega das
197
atividades.
Para ler os recados expostos no mural, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Comunicação no menu horizontal;
2º) Clique na opção Mural no menu lateral,
Lista todos os recados existentes como mostra a Figura. Caso não existam
recados no mural, o usuário será informado através de uma mensagem na tela. Mas
atenção, para você ler os avisos do mural relativos à sua turma, você precisa estar
com o perfil de aluno.
FIGURA 22 – Mural.
a) Cadastrar Mural
As informações oferecidas ao professor a respeito da Administração do Mural
são semelhantes as da Notícia, disponibilizando as categorias a seguir:
Na categoria Cadastrar Mural, no menu lateral, você poderá escolher o tipo de
notícia que será publicada no mural do AMEM. As notícias poderão ser do tipo Geral
(todos os usuários do AMEM), Tuma (alunos cadastrados em uma turma), e
Disciplina (todos os alunos de uma Disciplina);
b) Alterar Mural
Permite alterar qualquer campo (titulo da notícia, validade da notícia ou fonte)
de uma notícia no muralexistente.
198
Para alterar, siga os mesmos passos de Alterar Notícia no item 3.1.2.
c) Excluir Mural
Permite excluir uma notícia no mural já existente.
Para excluir, siga os mesmos passos de Excluir Notícia no item 3.1.2.
Atividades:
Cite os tipos de Comunicação síncrona e assíncrona que existem no AMEM,
conforme o texto.
Diferencie o recurso Mural do recurso Notícias.
DA: Produzir um fragmento textual sobre a ferramenta Comunicação do AMEM.
199
ANEXO E
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
200
Unidade 4 – Módulo Administração
Objetivos:
Analisar e avaliar os métodos de execução do Ambiente AMEM;
Conhecer os recursos disponíveis no Módulo Comunicação do AMEM.
DI: Escreva o que você entende por ferramentas que permitam manipular
informações relacionadas à administração das Disciplinas, Cursos, Turmas e
Professores.
4.1 Módulo Administração
Este módulo permite ao Usuário do ambiente Professor/Administrador
ferramentas dispoveis que permite manipular informações relacionadas à
administração das Disciplinas, Cursos, Turmas e Professores.
Este módulo oferece os seguintes recursos:
Cadastrar Área de Conhecimento
Cadastrar Cursos
Cadastrar Disciplinas
Alocar Disciplinas nos cursos
Alocar Professores na Disciplina
Cadastrar Turmas
Alocar Professores na Turma
Administração de Usuários
201
FIGURA 23 – Módulo Administração.
a) Área de Conhecimento
A Área de Conhecimento é utilizada para cadastrar o nome das áreas do
conhecimento para expandir os níveis hierárquicos das áreas cadastradas. A
estrutura hierárquica é uma representação gráfica ou descritiva das áreas que
compõem as Unidades, distribuídas em veis hierárquicos. Projeta e organiza os
relacionamentos dos níveis hierárquicos e o fluxo das informações essenciais.
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Área do Conhecimento no menu lateral como mostra
a Figura 23.
FIGURA 24 – Cadastrar Área de Conhecimento.
202
3º) Clique em [+] ou no nome da área para expandir os níveis hierárquicos.
4º) Clique em Cadastrar Grande Área para inserir uma nova área. Clique em X ao
lado do nome da área para remover o item como mostra a Figura 24.
5º) Dentro da Grande Área cadastrada, você poderá cadastrar subáreas, basta você
clicar no sinal de + ao lado da Grande Área e você terá a opção novamente de
Cadastrar Área destacado com uma circunferência em vermelho.
FIGURA 25 – Cadastrar Área.
Se desejar excluir a Grande Área juntamente com as subáreas, você deve
clicar no botão , ao lado do nome da respectiva Grande Área.
b) Cadastrar Curso
Permite cadastrar cursos em qualquer área.
Para cadastrar cursos, você deve seguir os seguintes passos:
1º) Clique no botão Administração no menu horizontal,
2º) Clique na opção Cadastrar Curso, no menu lateral, como mostra a Figura 26.
203
FIGURA 26 – Cadastrar Curso
3º) Clique na opção Cadastrar Novo Curso;
4º) Preencha os dados solicitados para cadastrar curso (como Área de
Conhecimento, Nome, Descrição e Ementário);
5º) Clique no botão Salvar Curso, como mostra a Figura 27.
FIGURA 27 – Editar Curso.
Caso deseja cancelar a operação, clique sobre o botão Voltar.
Após cadastrar curso, você poderá alterar o curso (representado pelo ícone
ou excluir o curso ).
204
c) Cadastrar Disciplina
Permite a você cadastrar disciplinas para determinados cursos.
Para cadastrar a disciplina, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Disciplinas no menu lateral;
3º) Clique na opção Cadastrar Nova Disciplina como mostra a Figura 28.
FIGURA 28 – Cadastrar Disciplinas.
4º) Clique na opção Salvar Disciplina. Caso deseja cancelar a operação, clique
sobre o botão Voltar.
Após cadastrar disciplina, você poderá alterar a disciplina (representado pelo
ícone ) ou excluir a disciplina (representado pelo ícone ).
d) Alocar Disciplinas no Curso
O professor pode incluir disciplinas pertencentes ao curso. Somente poderão
ser alocadas disciplinas se o curso já estiver cadastrado.
Para executar o processo de Alocação de disciplinas em determinado curso,
siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Disciplinas no Curso no menu lateral;
Listará todos os cursos cadastrados como mostra a Figura 29.
205
FIGURA 29 – Alocar Disciplinas no Curso.
3º) Clique no curso cadastrado desejado como mostra a Figura 30.
FIGURA 30 – Edição dos dados para Alocação.
4º) Selecione a Disciplina que será alocada para o curso que deverá estar
cadastrada. Caso contrário, vodeverá primeiramente Cadastrar a Disciplina,
para posterior alocação.
5º) Clique no botão Alocar Disciplina. Caso deseje cancelar a operação, clique no
botão Voltar.
206
Após alocar disciplinas no curso, você poderá excluir a disciplina alocada para
o curso (representado pelo ícone ).
e) Alocar Professor na Disciplina
Esta opção permite alocar professores para ministrar a disciplina pertencente
ao curso, somente poderá ser alocado professor se a disciplina estiver cadastrada.
Para executar o processo de Alocação de Professor para a disciplina em
determinado curso, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Disciplina no menu lateral;
3º) Lista as disciplinas cadastradas baseada na sua área de conhecimento;
4º) Clique no nome da disciplina cadastrada;
5º) Selecione o nome do professor para alocar na disciplina;
6º) Clique na opção Alocar Professor como mostra a Figura 31.
FIGURA 31 – Alocar Professor na Disciplina.
Se desejar excluir o professor alocado para a disciplina, clique no botão
Excluir (representado pelo ícone ). Para cancelar a operação, clique no botão
Voltar.
f) Cadastrar Turmas
Nesta opção de navegação, você poderá realizar a manutenção das turmas
207
criadas para uma determinada disciplina, ou seja, você poderá criar, alterar ou
excluir turmas.
A seguir serão apresentadas algumas explicações quanto à forma de
navegação da opção Cadastrar Turmas.
1 Criar uma Turma para a Disciplina
Para criar uma turma para uma determinada disciplina, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Turmas no menu lateral,
FIGURA 32 – Criar Turma.
3º) Preencha com os dados solicitados da Turma como: Disciplina, Nome, Data de
início (com o formato de dd/mm/aaaa ou seja dois dígitos para o dia, dois dígitos
para o s e quatro dígitos para o ano), Data final, a Data início das matrículas
e a data fim de matrícula.
208
FIGURA 33 – Assistente para Criação de Turmas.
4º) Clique na opção Finalizar o Assistente.
2 Alterar turma de uma disciplina
Para alterar os dados ou informações da turma como nome, início e fim de
matrícula, sigam os passos descritos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Turmas no menu lateral;
Aparecerá uma lista com as Turmas Cadastradas;
3º) Clique no nome da Turma para posterior alteração;
4º) Reescreva no(s) campo(s) que você deseja alterar;
5º) Pressione o botão para efetivar a alteração;
209
FIGURA 34 – Alterar Turmas.
3 Excluir Turmas de uma disciplina
Para excluir uma determinada turma de uma disciplina, siga os passos
abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Cadastrar Turmas no menu lateral;
Aparecerá uma lista com as Turmas Cadastradas;
3º) Selecione o nome da Turma para exclusão;
4º) Clique no botão para efetivar a exclusão.
Neste momento excluir-se-ão os seguintes itens:
Matricula dos alunos;
Programação das aulas, atividades e colaborações;
Respostas dos alunos sobre as aulas, atividades e colaborações;
Alocação dos professores nesta turma.
Caso você deseje cancelar a operação, clique sobre o botão Cancelar.
210
FIGURA 35 – Excluir Turmas.
g) Alocar Professor na Turma
Para alocar professor em uma turma, você deverá possuir a disciplina
oferecida à turma. Para alocação de professores para a turma, você devepossuir
o cadastro das turmas.
Para executar o processo de Alocação de Professor em determinada turma,
siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Turma no menu lateral;
Listará todas as disciplinas cadastradas como mostra a Figura 36.
211
FIGURA 36 – Alocar Professor na Turma.
3º) Clique no nome da Disciplina para alocar o professor na turma;
Listará todas as Turmas Cadastradas;
4º) Clique na opção Definir Professores;
5º) Selecione o nome do professor e clique na opção Alocar Professor.
h) Administração de Usuários
Os usuários do AMEM podem assumir alguns papéis sicos como:
Professor, Aluno e Administrador. Para você verificar a lista de usuários do AMEM,
siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Administração de Usuários no menu lateral;
Listará todos os usuários do AMEM.
3º) Caso deseja fazer uma busca rápida somente informe o nome do usuário e
clique sobre o botão Pesquisar.
As ações de edição e exclusão dos usuários são permitidas para Perfil de
Administrador e Professor.
212
FIGURA 37 – Administração de Usuários.
1 Editar um usuário do AMEM
Para edição de um usuário do ambiente, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Administração de Usuários no menu lateral;
Listará todos os usuários do AMEM.
3º) Caso deseja fazer uma busca rápida, somente informe o nome do usuário e
clique sobre o botão Pesquisar.
4º) Selecione o nome do usuário;
5º) Clique no ícone (alterar usuário) para editar o cadastro do usuário como
mostra a Figura 38.
213
FIGURA 38 – Editar Cadastro do Usuário.
6º) Edite os dados para posterior alteração;
7º) Clique na opção Salvar Alterações. Caso deseja cancelar a operação, clique no
botão Voltar.
2 Excluir um usuário do ambiente
Para excluir um usuário no ambiente, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Administração de Usuários no menu lateral;
Listará todos os usuários do AMEM.
3º) Caso deseja fazer uma busca rápida somente informe o nome do usuário e
clique sobre o botão Pesquisar.
4º) Selecione o nome do usuário;
5º) Clique no ícone (excluir usuário), este enviauma mensagem confirmando
exclusão. Se desejar abortar a operação clique sobre o botão Cancelar.
214
FIGURA 39 – Lista de usuários do Amem.
i) Relatórios do Ambiente
Os relatórios encontrados nesta opção são: Relatórios Pedagógicos e
Relatórios Administrativos. Esta ferramenta disponibiliza as informações que foram
registradas durante o período de aula, atividade e atividade de colaboração.
FIGURA 40 – Relatórios do Ambiente.
Alterar
215
Atividades:
Cite os tipos de recursos encontrados no módulo Administração, segundo o texto.
No módulo Administração, encontra-se o recurso Cadastrar Turmas e, nas
Informações da Disciplina, você encontra a mesma opção. Explique se as duas
opções.
DA: Produzir um fragmento textual sobre a ferramenta Alocar Disciplinas no Curso e
Alocar Professores na Disciplina e mencionar se existe uma inter-relação entre
ambas as opções.
216
ANEXO F
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
217
Unidade 5 – Módulo Disciplinas
Objetivos:
Realizar o Acesso ao AMEM;
Conhecer as ferramentas disponíveis ao usuário Professor;
Conhecer e utilizar os operacionalizadores pedagógicos de uma disciplina;
DI: Escreva o que você entende por Operacionalizadores Pedagógicos.
5.1 Módulos Disciplinas
Através dessa opção o administrador poderá obter informações de todas as
disciplinas oferecidas no AMEM.
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Escolha a disciplina desejada no menu lateral;
3º) Clique no nome da Disciplina;
FIGURA 41 – Módulo Disciplinas.
Para você obter mais informações a respeito da disciplina, siga os passos
abaixo:
4º) Clique sobre o nome da disciplina no menu lateral, onde você obterá mais
informações, como mostra a Figura 41.
218
Informações de Turmas cadastradas: essa opção permite a você consultar e
acessar as turmas que estão matriculadas.
Administração da Disciplina: essa opção permite a vooperacionalizar a sua
disciplina bem como disponibilizar ferramentas de trabalho pelas quais é
responsável.
Informações da Disciplina: opção que permite ao professor obter informações a
respeito da disciplina e de quais objetos fazem parte deste contexto.
FIGURA 42 – Disciplina.
5.1.1 Informações das turmas
Turmas cadastradas para uma disciplina
Para listar e visualizar as turmas existentes para uma determinada disciplina,
é necessário apenas que você realize os passos descritos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique no título da disciplina no menu lateral;
3º) Na opção Turmas, você terá uma lista das respectivas turmas cadastradas.
A seguir serão apresentadas as explicações quanto à forma de navegação da
opção Turmas.
219
a) Consultar Lista de Participantes na turma
Para consultar a lista de alunos matriculados na turma, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique na opção Lista de Participantes destacada com uma circunferência em
vermelho, no menu lateral para verificar a lista de alunos cadastrados na turma,
como mostra a Figura 43.
FIGURA 43 – Lista de Participantes.
Na lista dos participantes, você pode consultar alguns dados dos alunos
cadastrados (como login, e-mail, tipo de perfil) que o usuário possui e as ações que
o mesmo pode executar (como correio eletrônico, consultar os dados pessoais e
visualizar as pastas virtuais).
b) Consultar Lista de Participantes na turma
Após ter criado a disciplina, é preciso definir a leitura básica recomendada
para a disciplina baseada na bibliografia do AMEM. Para isso, siga os passos a
seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da Disciplina desejada;
3º) Clique na opção Turmas;
4º) Clique na opção Bibliografia;
5º) Você encontrará a lista da Bibliografia básica da disciplina e a Bibliografia
Complementar da Disciplina como mostra a Figura 44.
220
FIGURA 44 – Bibliografia cadastrada para a Turma.
c) Consultar Ementa/Programa da Disciplina
Ementa é uma listagem dos conteúdos a serem trabalhados dentro da
disciplina e o programa é a indicação geral das bases de uma disciplina o seja, os
objetivos a serem atingidos dentro da disciplina.
Após o cadastro da disciplina, é preciso cadastrar a ementa/programa da
disciplina. Para isso, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção DISCIPLINAS no menu horizontal;
2º) Clique na disciplina, no menu lateral;
3º) Clique na opção Cadastrar Ementa/Programa.
FIGURA 45 – Ementa/Programa da Disciplina.
221
5.1.2 Administração da Disciplina – Operacionalizadores da Disciplina
Os operacionalizadores de uma disciplina são objetos que fazem parte da
Administração da Disciplina. Estes operacionalizadores são disponibilizados através
de três formas: Aula, Colaborações e Atividades.
FIGURA 46 – Administração da Disciplina.
a) Cadastrar Aula
Esta atividade proporciona cadastrar as aulas elaboradas para a Disciplina.
Para cadastrar as aulas, siga os passos abaixo::
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da Disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Aula, e aparecerá um assistente que ajudará no
cadastramento de uma aula;
222
FIGURA 47 – Cadastrar Nova Aula.
5º) Preencha os campos com algumas informações necessárias sobre a aula. No
passo 1 informe a Descrição do tipo de aula, como mostra a Figura 48.
FIGURA 48 – Assistente para a Criação da Aula.
6º) No passo 2, informe uma descrição da aula,e o tempo de duração da aula
(podem ser horas, minutos, segundos, dias, encontros), informe os pontos
referentes a cada aula;
7º) No passo 3, informe os objetos de aprendizagem da aula;
8º) No passo 4, anexe a Bibliografia cadastrada na biblioteca recomendada para a
aula;
223
9º) No passo 5, selecione as questões da Matriz Dialógica Problematizadora que
deseje anexar à aula;
10º) Clique sobre o Botão Finalizar o Assistente, conferindo o resumo da aula
cadastrada.
A seguir, serão apresentadas algumas explicações quanto à forma de
navegação da opção Cadastrar Aula.
Alterar uma Aula cadastrada
Para alterar qualquer um dos campos exibidos na área destinada ao
cadastramento da aula, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da Disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas ações
para edição e manutenção da aula (como Excluir aula, Alterar aula, Agendar
aula);
5º) Clique sobre a descrição da aula que deseja alterar, como mostra a Figura 49.
FIGURA 49 – Alteração da Aula.
6º) O assistente para alteração de aulas será editado na tela. A alteração dos dados
224
editados será realizada passo a passo, permitindo Salvar Alteração (em cada
etapa) até finalizar o Assistente. Caso você deseje retornar para a listagem de
aulas cadastradas, clique na opção Finalizar o Assistente.
Excluir uma Aula Cadastrada
Para excluir a aula cadastrada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas
ações para edão e manutenção da aula (como excluir aula);
4º) Clique na opção Excluir Aula representada pela Figura ao lado da descrição
da aula. Aparecerá uma mensagem perguntando se realmente tem certeza de
que deseja apagar a aula cadastrada, como mostra a Figura 50.
FIGURA 50 – Excluir uma aula cadastrada.
5º) Pressione o botão OK da caixa de mensagem e seus dados serão removidos.
Caso contrário, clique sobre a opção Cancelar (cancelando a operação de
exclusão).
225
Agendar uma Aula
Para agendar a próxima aula, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Aula, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá a lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas ações
para edição e manutenção da aula (como agendar aula);
4º) Clique na opção Agendar Aula representada pelo ícone ao lado da descrição
da aula para fazer um novo agendamento;
5º) Na edição do agendamento de uma aula informe a turma, a data do início da aula
e do término (que é representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e
final da aula (representada pelo formato hh:mm), como mostra a Figura 51.
FIGURA 51 – Agendamento da Aula.
6º) Após edição dos dados, clique no botão Agendar Aula. Caso deseje cancelar a
operação, clique sobre o botão Voltar (volta para listagem de aulas).
b) Cadastrar Colaborações
A atividade de colaboração é composta pelo envio de colaborações dos
226
alunos para a programação da próxima aula baseada no agendamento da aula, e na
bibliografia recomendada.
Por essa opção de navegação, você poderá incluir, alterar ou excluir uma
atividade de colaboração. Além disso, você tem a possibilidade de definir a
indicão de textos recomendados como leitura.
A seguir, serão apresentadas as explicações quanto à forma de navegação
da opção Editar atividade de colaboração.
Criar uma Atividade de Colaboração
Para você criar uma atividade de colaboração, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Colaboração, para cadastrar as atividades de
colaborações para a disciplina, como mostra a Figura 52.
FIGURA 52 – Cadastrar Colaboração.
5º) Preencha os campos com algumas informações necessárias sobre a atividade de
colaboração (como nome da atividade, questão orientadora que o aluno deverá
ter como embasamento da atividade e o agendamento da próxima aula);
227
FIGURA 53 – Dados da nova colaboração.
6º) Clique no boo Salvar Colaboração para confirmar a inclusão da atividade de
colaboração.
Alterar a Atividade de Colaboração
Para alterar uma atividade de colaboração criada, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as atividades de colaborações cadastradas,
juntamente com algumas ações para edição e manutenção da atividade (como
Excluir, Alterar, Agendar uma atividade de colaboração);
4º) Clique sobre o nome da atividade de colaboração que deseja alterar;
Aparecerá uma tela com a edição dos dados cadastrados, permitindo
alteração dos campos (como título da atividade, questão orientadora e o
agendamento da próxima aula);
5º) Clique no botão Alterar Colaboração para efetivar a alteração;
6º) Clique no botão OK na tela de confirmação.
Excluir a Atividade de Colaboração
Para excluir uma atividade de colaboração, siga os passos abaixo:
228
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da aula (como Excluir, Alterar, Agendar
colaborações);
4º) Clique na opção Excluir Colaboração representada pelo ícone (Excluir
colaboração) ao lado do nome da atividade colaborativa. Aparecerá uma
mensagem perguntando se realmente tem certeza de que deseja apagar a
atividade de colaboração cadastrada como mostra a Figura 52.
5º) Clique no botão OK para efetivar a exclusão. Caso deseje cancelar a operação
clique na opção Cancelar.
6º) Clique no botão na tela de confirmação da exclusão.
Agendar uma Atividade de Colaboração
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da Disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Colaborações, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá a lista com as aulas cadastradas, juntamente com algumas ações
para edição e manutenção da aula (como Excluir aula, Alterar aula, Agendar aula);
4º) Clique na opção Agendar Colaboração representada pelo ícone ao lado do
nome da atividade para fazer um novo agendamento;
5º) Altere os campos necessários do assistente para agendamento de Colaborações;
6º) Na etapa 1, selecione a turma na qual a atividade será disponibilizada;
7º) Na etapa 2, informe a data de início da atividade de colaboração e do término
(que é representada pelo formato dd/mm/aaaa) e à hora de início e final da
atividade de colaboração (representada pelo formato hh:mm)
8º) Clique no botão Agendar Colaboração. Caso deseje cancelar a operação, clique
no botão Voltar (volta para a listagem de colaborações).
229
c) Cadastrar Atividades Extraclasse
A atividade extraclasse pode ser entendida como uma tarefa (problema) que o
aluno irá resolver. Por essa opção de navegação, você poderá incluir, alterar ou
excluir atividades extraclasses.
Criar uma Atividade ExtraClasse
Para criar uma atividade extraclasse, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
4º) Clique na opção Nova Atividade, para cadastrar atividades para a disciplina,
como mostra a Figura 54.
FIGURA 54 – Cadastrar Atividades.
230
FIGURA 55 – Edição da Atividade ExtraClasse.
Será editado um Assistente para Criação de Atividades,
5º) Na etapa 1, informe o nome da Atividade, Descrição (enunciado da atividade),
possibilidade de resposta que será aceita pelo professor;
6º) Na etapa 2, adicione os objetos de aprendizagem que integram a atividade;
7º) Na etapa 3, adicione bibliografia básica da disciplina para resolver as atividades;
8º) Na etapa 4, mostre o resumo da atividade extraclasse. Clique no botão Finalizar
Assistente.
Alterar Atividade ExtraClasse
Para alterar uma atividade extraclasse, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da atividade (como Excluir, Alterar, Agendar uma
atividade);
4º) Clique sobre o nome da atividade de colaboração que deseja alterar como
mostra a Figura 16.
231
FIGURA 56 – Alterar Atividade Extraclasse.
O assistente para alteração da atividade se editado na tela. A alteração dos
dados editados será realizada passo a passo permitindo Salvar Alteração (em cada
etapa) até finalizar o Assistente.
5º) Caso você deseje retornar para a listagem de aulas cadastradas clique na opção
Finalizar o Assistente.
6º) Pressione o botão Salvar Alteração para efetivar a alteração.
Excluir a atividade extraclasse
Para excluir uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá uma lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da atividade (como Excluir, Alterar, Agendar uma
atividade);
4º) Clique na opção Excluir Atividades representada pelo ícone Figura ao lado do
nome da atividade colaborativa. Aparecerá uma mensagem perguntando se
realmente tem certeza que deseja apagar a atividade de colaboração cadastrada
como mostra a Figura 55.
232
5º) Clique no botão OK para efetivar a exclusão;
6º) Clique no botão OK na tela de confirmação de exclusão.
Agendar uma Atividade Extraclasse
Para agendar uma atividade, siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Cadastrar Atividades, que se encontra na categoria de
Operacionalizadores;
Aparecerá a lista com as atividades cadastradas, juntamente com algumas
ações para edição e manutenção da atividade (como Excluir, Alterar, Agendar
atividades);
4º) Clique na opção Agendar Atividade representada pelo ícone ao lado do nome
da atividade para fazer um novo agendamento;
5º) Informe a data de início da atividade de colaboração e do término (que é
representada pelo formato dd/mm/aaaa) e a hora de início e final da atividade de
colaboração (representada pelo formato hh:mm);
6º) Clique no botão Agendar Atividade. Caso deseje cancelar a operação, clique no
botão Voltar (volta para listagem de colaborações)
5.1.3 Informações da Disciplina
a) Cadastrar Bibliografia Básica
Para toda disciplina existe uma bibliografia básica que complementa o
conteúdo desta. Você terá um cadastro de bibliografia que poderá ser referenciada à
disciplina. Você terá uma bibliografia básica da disciplina somente se anteriormente
vo tiver um cadastro de bibliografia básica do Amem.
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique na disciplina, no menu lateral;
3º) Na categoria Informações, você encontra a opção Cadastrar Bibliografia sica.
Nesta categoria, você encontra uma listagem de bibliografia básica sobre o tema.
4º) Selecione a bibliografia básica e clique na opção Anexar Bibliografia, para vo
referenciar a bibliografia básica da disciplina como mostra a Figura 57.
233
FIGURA 57 – Cadastrar Bibliografia Básica.
Após a inclusão da bibliografia básica da disciplina, você tepermissão para
excluí-la.
b) Cadastrar Programa/Ementa
Toda disciplina possui características básicas, isto é, para cada uma deve-se
ver como e o que será trabalhado. A ementa/programa especifica informações sobre
a disciplina, como: os objetivos e o conteúdo a ser trabalhado dentro do contexto da
disciplina.
Considere que a Ementa é uma listagem dos conteúdos a serem trabalhados
dentro da disciplina e o programa é a indicação geral das bases de uma disciplina ou
seja, os objetivos a serem atingidos dentro da disciplina.
1º) Clique na opção Disciplinas no menu horizontal;
2º) Clique no nome da disciplina no menu lateral;
3º) Clique na opção Cadastrar Ementa/Programa.
4º) Digite a Ementa/Programa da disciplina como mostra a Figura 58.
234
FIGURA 58 – Cadastrar Programa/Ementa.
5º) Clique na opção Salvar Alterações, para efetivar o cadastro.
6º) Clique no botão Ok da tela de confirmação.
c) Alocar Professor para a Disciplina
Esta opção permite alocar professores para ministrar a disciplina pertencente
ao curso. Somente poderá ser alocado professor se a disciplina estiver cadastrada.
Para executar o processo de Alocação de Professor para a disciplina em
determinado curso, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Administração no menu horizontal;
2º) Clique na opção Alocar Professor na Disciplina no menu lateral;
Lista as disciplinas cadastradas baseando-se na sua área de conhecimento;
3º) Clique no nome da disciplina cadastrada;
4º) Selecione o nome do professor para alocar na disciplina;
5º) Clique na opção Alocar Professor como mostra a Figura 59.
235
FIGURA 59 – Alocar Professor na Disciplina.
Se desejar excluir o professor alocado para disciplina clique no botão Excluir
(representado pelo ícone ). Para cancelar a operação clique no botão Voltar.
d) Matriz Dialógica Problematizadora
A matriz dialógica problematizadora (MDP) é um instrumento de auxílio ao
professor, que tem por objetivo guiá-lo dentro dos propósitos estabelecidos para o
trabalho desenvolvido em aula. Serve para examinar e discutir um tema. Esta matriz
pode ajudar os professores a definirem os seus problemas dentro de orientações
educativas.
Os componentes básicos para qualquer situação educativa em uma matriz
dialógica são: professores, alunos, tema de estudo e contexto.
A elaboração da Matriz Dialógica Problematizadora contribui com nossas
investigações no âmbito da escolaridade.
Por essa opção de navegação, você poderá realizar a manutenção da matriz
dialógica problematizadora da disciplina, ou seja, vo poderá incluir, alterar ou
apagar cada um dos elementos (células) da MDP.
Como construir uma Matriz Dialógica Problematizadora (MDP)?
Para construir (criar) uma MDP, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
236
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 60.
FIGURA 60 – Matriz Dialógica Problematizadora (MDP).
4º) Para editar o tema das discussões na MDP, o professor deverá fornecer o
contexto no qual será trabalhado dentro da mesma. Disponibiliza as
especificações direcionadas ao Professores, Estudantes, Tema e Contexto ao
qual a MDP está inserida, como mostra a Figura 60.
5º) Clique no item desejado, (1) Professores para introduzir a MDP ao universo dos
professores, no item (2) Estudantes para introduzir a MDP ao universo dos
estudantes, item (3) Tema para especificar a área de abrangência da MDP e o
item (4) Contexto, para especificar o contexto no qual a MDP está inserida.
237
FIGURA 61 – Edição da Matriz Dialógica Problematizadora (MDP).
Como incluir os Elementos da MDP?
Para inserir os elementos que fazem parte do MPD, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 60.
4º) Para escrever no elemento direcionado aos professores, você deve clicar na
célula 1A (refere-se a linha item (1) Professores e coluna A (professores), clique
no link inserir elemento).
5º) Deve-se repetir esse processo para os elementos como: professores, estudantes,
temas e contexto que podem ser questionados na MDP. Caso desista de salvar o
conteúdo, pressione o botão Fechar.
238
FIGURA 62 – Tela de Inclusão de elementos da MDP.
Como alterar uma célula da MDP?
Uma matriz dialógica problematizadora (MDP) é alterada quando você altera
algum dos seus elementos (células) ou, ainda, quando você apaga o conteúdo de
algum desses elementos.
Para alterar a MPD, siga os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Matriz Dialógica Problematizadora como mostra a Figura 60.
4º) Clique sobre o elemento adicionado para edição da MDP. Informe os dados e
clique sobre o botão Salvar Alterações, como mostra a Figura 63.
FIGURA 63 – Tela para Inserir/Alterar elemento da MDP.
239
e) Como faço para consultar Relatórios?
Relatórios são informações coletadas de uma variedade de fontes. Para
extrair e visualizar algumas informações pertinentes à administração das respectivas
Turmas, Disciplinas, Alunos do AMEM, sigam os passos a seguir:
1º) Clique na opção Disciplinas, no menu horizontal;
2º) Clique sobre o título da disciplina desejada;
3º) Clique na opção Relatórios, como mostra a Figura 64.
FIGURA 64 – Tela de Relatórios.
4º) Clique no relatório que você deseja visualizar.
5º) Após a edição do Relatório você terá opção de salvar a página ou realizar a
impressão.
Atividades de Compreensão: cite os tipos de ações para edição e
manutenção da Aula, colaboração e atividades, segundo o texto.
Atividades:
Produzir um fragmento textual versando as informações da disciplina.
No AMEM, crie uma atividade de colaboração. Explique as etapas para realizar
este processo.
240
ANEXO G
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
241
Unidade 6 – Ferramenta Ajuda do AMEM
Objetivos:
Analisar e avaliar os métodos de execução do Ambiente AMEM;
Conhecer os recursos disponíveis na opção Ajuda do AMEM.
6.1 Módulo Ajuda
A opção Ajuda oferece recursos ao usuário como tirar dúvidas em um tutorial
on-line do ambiente AMEM. A seguir será descrito como usar todos esses recursos.
Para efetivar o módulo Ajuda do AMEM siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Ajuda no menu horizontal;
2º) Selecione a opção desejada:
a) Como utilizar o tutorial on-line do AMEM?
b) Tutorial
FIGURA 65 – Tela Módulo Ajuda.
a) Como utilizar o tutorial on-line do AMEM?
O tutorial on-line apresenta uma explicação de como navegar pelo Ambiente
AMEM, nos diferentes perfis (usuário, aluno, professor e administrador).
Para ter acesso às opções de navegação, selecione a opção Tutorial,
conforme você desejar e necessitar como mostra Figura 66.
242
FIGURA 66 – Tela Tutorial.
Nesta opção serão tratadas as possibilidades de navegação oferecidas ao
perfil de cada usuário: usuário comum, aluno, professor e administrador. Em cada
perfil serão encontradas todas as possibilidades de questionamentos sobre os
recursos que o AMEM oferece, salientando a maneira de utilizar os recursos do
mesmo.
243
ANEXO H
NAVEGANDO COMO ADMINISTRADOR
244
Unidade 7 – Ferramenta Sair do AMEM
Objetivos:
7.1 Módulo Sair
A opção Sair possibilita-lhe sair do AMEM.
Para efetivar sua saída do AMEM siga os passos abaixo:
1º) Clique na opção Sair no menu horizontal;
2º) Clique no botão Ok, para confirmar sua saída do AMEM. Caso você desista de
sair do AMEM, clique no botão Cancelar retomando as opções do AMEM
(pessoal, comunicação, disciplinas, biblioteca e ajuda).
FIGURA 67 – Sair.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo