Aos amigos do Crato – René, Cícero, Cris, Ana Paula – pela companhia, hospedagem,
apoio moral e infinita amizade. Aos personagens ilustres do campo e de minha vida dedico este
cantinho de Adélia Prado: “É um chalé com alpendre, forrado de hera. Na sala, tem uma gravura de
Natal com neve. Não tem lugar pra esta casa em ruas que se conhecem, Mas afirmo que tem janelas,
Claridade de lâmpada atravessando o vidro...”
Aos professores do Departamento de Ciências Sociais que de algum modo interferiram em
meu aprendizado. O poeta heterônimo se faz anunciar: “Pôs-me as mãos sobre os ombros e dourou-
me, A fronte com o olhar; E esta febre de Além, que me consome, E este querer grandeza é seu
nome, Dentro em mim a vibrar” (Fernando Pessoa).
À amiga Juliana pelas correções e observações sempre relevantes neste percurso. Não
posso deixar de destacar a longa amizade que nos une. Para ela, uma tão somente Cecília:
“Plantaremos estes arbustos que darão flor apenas daqui a três anos. Plantaremos estas árvores que
darão fruto um dia, mas só depois de dez anos”.
À Klycia, estimada amiga, por ter acompanhado a escrita com tantas correções. À amiga poetisa
dedico aqui simplesmente Mário Quintana: “Poesia, a minha velha amiga... eu entrego-lhe tudo, a que os
outros não dão importância nenhuma... a saber: o silêncio dos velhos corredores, uma esquina, uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)”.
À Virginia pelas traduções em inglês e por sua doce e verdadeira amizade. Uma parte de
Drummond: “Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é ela, mas por
já se ter um amigo”.
Aos amigos Vinicius, Sâmia, Isa, Claudinha, Jhonhy, belzinha, companheiros de muitas farras.
Para eles um samba do Chico: “Tem mais samba no pranto de quem vê, Que o bom samba não tem
lugar nem hora, O coração de fora, Samba sem querer, Vem que passa, Teu sofrer, Se todo mundo
sambasse, Seria tão fácil viver” (Chico Buarque).
Às companheiras do INEGRA – Lane, Edite, Cícera, Alzira, Sena, Luciana, Rebeca
Sandra e Irismar, amigas irmãs, pela militância compartilhada. Ao grupo, a sensibilidade de Alzira
Rufino: “Sou negra ponto final, devolvo-me a identidade, rasgo a minha certidão, sou negra sem
reticências, sem vírgulas, sem ausências, sou negra balacobaco, sou negra, noite, cansaço, sou
negra, ponto final”.
Aos amigos do Mestrado que tanto contribuíram com formulações teóricas – Paula,
Lenildo, Ana Cláudia, Dani, Cíntia, Nágila, Kelma e tantos outros. “O que passou passou, Jamais
acenderás de novo o lume do tempo que apagou” (Ferreira Gular).
Ao Aimberê por toda a intensa ajuda em dois anos de trabalho. A este querido amigo, a
sutileza de Mário de Andrade: “Ninguém chega a ser um nesta cidade, As pombas se agarram nos
arranha-céus, faz chuva. Faz frio e faz angústia...Exigindo céu, paz e alguma primavera”.
À CAPES pelo apoio financeiro sem o qual dificilmente este trabalho teria se
concretizado. Neste trabalho trilhei caminhos ásperos de descobertas, aos quais voltarei certamente
em breve. Aqui finalizo com Luís Vaz de Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre
novas qualidades”.