xxvi
Hospedeiros relatados: Aerides, Ascocenda, Brassavola, Brassocattleya,
Brassolaeliocattleya, Bulbophyllum, Catasetum, Cattleya, Cycnoches, Cymbidium, Lycaste,
Oncidium, Phalaenopsis, Potinara, Sophrolaeliocattleya e Vanda.
Etiologia: o fungo é favorecido por temperatura na faixa de 25°C a 30°C. É um
patógeno vascular que infecta as plantas através das raízes ou ferimentos nos rizomas,
produzidos principalmente durante a divisão das plantas para propagação. Produz
clamidósporos, que são esporos de resistência ou sobrevivência.
Sintomas: A doença também é conhecida por “canela seca”, por originar-se
geralmente como uma podridão seca nas raízes das plantas, subindo pelo rizoma e atingindo o
pseudobulbo, onde geralmente tem evolução lenta. Por matar as gemas, a planta sofre um
longo processo de decadência, culminando com a morte após um ano ou mais. É facilmente
visível ao se cortar essa parte da planta. Freqüentemente, esta doença pode estar associada à
presença de nematóides que, ferindo as raízes, facilitam a colonização das plantas pelo fungo
patogênico (BERGMANN & ALEXANDRE, 1998). A infecção se dá geralmente por meio de
substrato, vasos e ferramentas de corte contaminadas (GIORIA et al., 2003).
3.4.1.3. Antracnose:
Agente etiológico: Colletotrichum gloeosporioides Penz.
Hospedeiros relatados: Aerides, Aliceara, Angraecum, Ansellia, Ascocenda,
Ascocentrum, Brassavola, Brassia, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Bulbophylum,
Catasetum, Cattleya, Cattleytonia, Cochleanthes, Cymbidium, Cyrtopodium, Dendrobium,
Doritis, Epicattleya, Epidendrum, Eria, Gongora, Gramatophyllum, Huntleya, Ionopsis,
Laelia, Laeliocattleya, Lycaste, Maxillaria, Miltonia, Neomoorea, Odontocidium,
Odontoglossum, Oncidium, Paphiopedilum, Peristeria, Pescatorea, Phaiocalanthe, Phaius,
Phalaenopsis, Phragmipedium, Pleurothallis, Renades, Rhynchostylis, Rodriguezia,
Schomboepidendrum, Schomburgkia, Sophrolaeliocattleya, Spathoglottis, Stanhopea,
Trichopilia, Vanda, Vandopsis, Vanilla, Vulstekeara, Wilsonara e Zygopetalum.
Etiologia: Fungo de distribuição mundial; porém, é encontrado com maior freqüência
em climas tropicais e subtropicais. Seu desenvolvimento é favorecido por umidade elevada,
períodos de dias encobertos e temperaturas entre 10°C e 20°C. A sua disseminação ocorre
basicamente com o auxílio da água, necessitando de ferimentos, injúrias mecânicas ou
causadas por frio, sol, etc., para ocorrer a infecção. O excesso de nitrogênio também favorece
o ataque desse patógeno.
Sintomas: O patógeno ataca todas as partes da planta, porém, geralmente os sintomas
são mais freqüentes nas folhas. Inicialmente ocorre uma descoloração parda em forma
circular levemente deprimida e bastante definida. A lesão aumenta rapidamente de tamanho
e, sob condições favoráveis, pode atingir todo o limbo foliar. O centro da lesão é sempre
deprimido, de coloração castanho-pardacenta e com inúmeros anéis concêntricos. Em flores o
sintoma é semelhante ao produzido por Botrytis cinerea (GIORIA et al., 2003).
3.4.1.4. Ferrugem:
Agentes etiológicos: Sphenospora kevorkianii Linder= Uredo nigropunctata P.Henn.;
Sphenospora mera Cumm; S. saphena Cumm.; Uredo epidendri P. Henn, Uredo
behnickiana P. Henn. e Hemileia oncidii Griffon & Malbl..