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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS
ALTERAÇÕES POST MORTEM
(PSEUDOPALEOPATOLOGIAS) EM FÓSSEIS DE
MAMÍFEROS PLEISTOCÊNICOS DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL, BRASIL
RENATO PEREIRA LOPES
ORIENTADOR: JORGE FERIGOLO
Porto Alegre, fevereiro de 2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS
ALTERAÇÕES POST MORTEM
(PSEUDOPALEOPATOLOGIAS) EM FÓSSEIS DE
MAMÍFEROS PLEISTOCÊNICOS DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL, BRASIL
RENATO PEREIRA LOPES
ORIENTADOR – Prof. Dr. Jorge Ferigolo
BANCA EXAMINADORA: Dra. Ana Maria Ribeiro (UFRGS)
Dr. Átila Augusto Stock Da Rosa (UFSM)
Dr. Francisco Sekiguchi de Carvalho Buchmann (UNESP)
Dissertação de Mestrado
apresentada como requisito
parcial para obtenção do Título
de Mestre em Geociências
Porto Alegre, 2009
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Lopes, Renato Pereira
Alterações post mortem (pseudopaleopatologias) em fósseis
de mamíferos pleistocênicos do estado do Rio Grande do Sul,
Brasil / Renato Pereira Lopes. - Porto Alegre : IGEO/UFRGS,
2009.
127 f. : il.
Dissertação (mestrado). - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Instituto de Geociências. Programa de Pós-
Graduação em Geociências. Porto Alegre, RS - BR, 2009.
Orientação: Prof. Dr. Jorge Ferigolo
1. Pseudopaleopatologia. 2. Tafonomia. 3. Quaternário. 4.
Pleistoceno. 5. Megafauna. I. Título.
_____________________________
Catalogação na Publicação
Biblioteca Geociências - UFRGS
Luciane Scoto da Silva CRB 10/1833
III
AGRADECIMENTOS
Ao Jorge Ferigolo, pela oportunidade de orientação e por todos os ensinamentos, o que
em muito contribuiu para o meu aprendizado.
À Ana Maria Ribeiro, por todas as informações e conversas, que ajudaram em muito
no enriquecimento do trabalho.
A todos os colegas da Seção de Paleontologia da FZB, Annie, Carolina, Ednair,
Elizete, Patrícia, Paulo e Rodrigo, pelo convívio e pela amizade.
Aos outros colegas e professores das Geociências, pelo intercâmbio de conhecimentos
e experiências.
E, finalmente, à CAPES e UFRGS pel oportunidade de desenvolvimento profissional e
intelectual.
IV
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................................V
ABSTRACT ........................................................................................................................... VI
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1
1.1. Tafonomia.......................................................................................................................2
1.2. Objetivos .........................................................................................................................3
2. MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................5
2.1. Material Estudado..........................................................................................................5
2.1.1. Procedência...............................................................................................................5
2.1.2. Abreviaturas.............................................................................................................5
2.1.3. Listagem do Material...............................................................................................6
3. CONTEXTO GEOLÓGICO DOS DEPÓSITOS............................................................11
3.1. Região da Campanha................................................................................................11
3.2. Arroio Chuí ...............................................................................................................12
3.3. Plataforma continental.............................................................................................13
4. RESULTADOS...................................................................................................................11
4.1. Fósseis da Região da Campanha..............................................................................11
4.2. Fósseis do Arroio Chuí..............................................................................................47
4.3. Fósseis da Plataforma Continental..........................................................................49
5. DISCUSSÃO.......................................................................................................................51
6. CONCLUSÕES...................................................................................................................59
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................62
ANEXO 1 - FIGURAS ...........................................................................................................74
ANEXO 2 – LISTAGEM DO MATERIAL.......................................................................103
V
RESUMO
Foram analisados fósseis de mamíferos terrestres provenientes de depósitos pleistocênicos do
Estado do Rio Grande do Sul, da Região da Campanha ( maioria do Arroio Touro Passo,
Município de Uruguaiana), Arroio Chuí e plataforma continental. A análise teve por objetivo
reconhecer e descrever alterações post mortem (pseudopaleopatologias) presentes nos fósseis
e relacioná-las a condições de preservação e ambientes deposicionais distintos. Foram
observadas variações na preservação entre os fósseis encontrados nos três depósitos,
relacionadas ao contexto geológico, condições paleo-climáticas e processos pós-
deposicionais. A ausência de fósseis de organismos de pequeno porte (como roedores) no
Chuí e Touro Passo parece resultar de procesos tafonômicos, embora a falta de amostragem
mais detalhada possa influenciar nesse padrão. Os fósseis do Arroio Touro Passo apresentam
elevado grau de intemperismo, relacionado a condições deposicionais e paleo-climáticas
distintas das observadas entre os fósseis do Arroio Chuí e plataforma. Os fósseis do Arroio
Chuí são predominantemente fragmentos, que indicam elevado grau de retrabalhamento pós-
deposicional, enquanto os do Touro Passo sofreram menor grau de retrabalhamento. Os
fósseis provenientes da plataforma continental apresentam alterações resultantes do
retrabalhamento em ambiente marinho, porém exibem características semelhantes às dos
fósseis do Arroio Chuí, indicando que foram originalmente preservados em sistemas fluviais.
Palavras-chave: Pseudopaleopatologia, Tafonomia, Quaternário, Pleistoceno, Megafauna
VI
ABSTRACT
Fossils of terrestrial mammals from pleistocenic deposits in the Rio Grande do Sul State, in
the Campanha Region, Arroio Chuí and continental platform have been analyzed. The
analysis aimed at recognizing and describing post mortem alterations
(pseudopaleopathologies) on the fossils and relate it to distinct preservation conditions and
depositional environments. Preservational variations among fossils from the threee deposits ,
related to the geological context, paleoclimatic conditions and postdepositional processes
were recorded. The absence of small-bodied taxa (such as rodents) at the Chuí and Touro
Passo creeks may be a result of taphonomic processes, althought this pattern may be related to
the lacking of detailed sampling. The fossils from the Touro Passo exhibit high degree of
weathering, related to depositional and paleoclimaic conditions different from those under
which the fossils from the Chuí and platform were preserved. Fossils from the Chuí Creek are
mostly fragments, indicating a high degree of postdepositional reworking, while those from
the Touro Passo were subject to less reworking. Fossils from the continental platform exhibit
alterations that resulted from reworking in marine environment; however, there are features
similar to those found in the fossils from Chuí, thus indicating that the former were originally
preserved in fluvial systems.
Keywords: Pseudopaleopathology, Taphonomy, Quaternary, Pleistocene, Megafauna
1. INTRODUÇÃO
Ossos são estruturas complexas, que contêm informações em diversos níveis
(isotópico, molecular, bioquímico e estrutural), cada qual apresentando relevância para
diversos tipos de estudos (HEDGES, 2002). Os ossos desempenham basicamente as funções
mecânicas de fornecer suporte para músculos e contrabalançar a gravidade, além de fornecer
espaço para a medula formadora de sangue e proteção para órgãos. Seu principal componente
protéico é o colágeno (cerca de 90%) e a hidroxiapatita, Ca
10
(PO
4
)
6
(OH)
2
, é o principal
componente mineralizado (ORTNER & PUTSCHARD, 1980).
O endoesqueleto dos vertebrados, constituído por ossos de formas e tamanhos
distintos, nem sempre fica preservado articulado após a morte. Isso ocorre apenas sob
condições muito específicas, como soterramento rápido ou deposição em corpos d'água
calmos (mares, lagoas) com fundo anóxico, caso contrário os elementos ósseos serão
desarticulados e dispersos por processos físicos. A desarticulação do esqueleto segue um
padrão definido, de acordo com o maior ou menor grau de articulação entre os elementos. Em
áreas semi-desérticas, o ressecamento dos tendões e ligamentos (mumificação), retarda a
desarticulação, podendo resultar no soterramento da carcaça completa (HILL, 1979).
Predadores/necrófagos também podem contribuir para a desarticulação, especialmente das
partes mais nutritivas, como membros (D’ANDREA & GOTTHARDT, 1984). Os principais
agentes que promovem a remoção e dispersão dos ossos são o transporte hidráulico e
predadores / necrófagos. Os elementos ósseos que sobrevivem à destruição inicial por todos
esses agentes, são submetidos ao soterramento, e então passam a ser sujeitos a diversos outros
processos, que resultam em alterações significativas em sua composição e micro-estrutura
(HEDGES, 2002), e levam à transformação do osso em fóssil.
A ocorrência de fósseis de mamíferos no Rio Grande do Sul é conhecida desde o final
do Século XIX. Durante suas viagens pelo estado, o naturalista alemão Friedrich von Huene
(1875-1969) relatou em carta ao naturalista argentino Florentino Ameghino (1854-1911)
haver encontrado placas da carapaça de xenartros cingulados, na praia do Município de Santa
Vitória do Palmar (OLIVEIRA, 1996). Ao longo do Século XX, esses fósseis têm sido objeto
de estudo de vários pesquisadores (PAULA COUTO, 1939; CUNHA, 1959; OLIVEIRA,
1992; RODRIGUES, 2003; RODRIGUES & FERIGOLO, 2004; SCHERER et al., 2007;
PITANA et al., 2005, entre outros); contudo, esses estudos têm focalizado basicamente a
2
identificação e classificação taxonômica do material. Há uns poucos estudos (SOLIANI JR.,
1973; BOMBIN, 1976; BUCHMANN, 2002; DA ROSA, 2003; LOPES et al., 2005) a
respeito dos depósitos em si nos quais os fósseis são encontrados; mas só alguns (LOPES et
al., 2001; 2004; LOPES et al., 2008) enfocando os aspectos da preservação desses restos.
1.1. Tafonomia
A compreensão das fases que afetam a transição dos restos de organismos da biosfera
para a litosfera constituem o objetivo da Tafonomia (EFREMOV, 1940). Essa transição é
marcada por processos que alteram as características físico-químicas dos restos orgânicos, e
são condicionados pela natureza do ambiente deposicional; portanto, as alterações post
mortem observadas nos fósseis são uma ferramenta para o reconhecimento de paleo-
ambientes (BRETT & BAIRD, 1986). Por envolver um amplo espectro de fatores ecológicos,
bioestratigráficos, evolutivos e ambientais, a Tafonomia é uma disciplina com diversas
aplicações para a paleoecologia (BEHRENSMEYER et al., 2000). Em anos recentes, os
pesquisadores têm dado maior ênfase aos aspectos aditivos e transformadores das alterações
post mortem sofridas pelos restos orgânicos, em oposição à perda de informações
paleoecológicas (BEHRENSMEYER & KIDWELL, 1985). O desenvolvimento da
Tafonomia experimental, sob condições controladas, em laboratório ou no próprio ambiente,
tem possibilitado avaliar a influência de processos como desarticulação, decomposição,
desidratação, necofagia e dinâmica de transporte na preservação de restos orgânicos
(ANDREWS, 1995; BRIGGS, 1995).
No caso específico dos vertebrados, o principal objeto de estudo da Tafonomia são os
elementos mineralizados (ossos, dentes), que têm maiores probabilidades de preservação após
a morte, e sua interação com o meio físico. Em anos recentes, a Tafonomia de Vertebrados
tem sido aplicada aos estudos paleo-ecológicos e paleo-ambientais a praticamente todo o
registro fóssil desde a Era Paleozóica até o Recente, possibilitando reconstituir episódios de
mortalidade catastrófica (ROGERS, 1990; TURNBULL & MARTILL, 1988; RYAN et al.,
2001; ABDALA et al., 2006), alteração de restos esqueletais por humanos (SELVAGGIO,
1994; LYMAN, 2005), ação de predadores (FERNÁNDEZ-JALVO, 1992; RYAN et al.,
1998; CARPENTER, 1988; MONTALVO et al., 2008) e até mesmo canibalismo entre
humanos (DEFLEUR et al., 1999).
3
Os processos que resultam na destruição post mortem do tecido ósseo,
independentemente da sua natureza (física, química, biótica ou abiótica), constituem as
pseudopaleopatologias. Um fator importante a ser considerado no estudo das alterações em
restos fossilizados, é a distinção entre alterações produzidas em vida (paleopatologias)
daquelas originadas após a morte (FERIGOLO, 1987; 1992). As alterações post mortem em
restos orgânicos resultam basicamente de dois conjuntos de processos (DONOVAN, 2002):
Físicos (ou bioestratinômicos) afetam os restos principalmente, mas não exclusivamente,
na fase pré-deposicional, entre a morte do organismo e seu soterramento final. Os fatores
causadores destas alterações podem ser de origem biótica (necrofagia, pisoteio,
crescimento de plantas, perfuração por insetos) ou abiótica (variações de temperatura e
umidade, intemperismo, transporte fluvial, etc.).
Químicos (ou diagenéticos) ocorrem após o soterramento final. Resultam da
precipitação/recristalização de minerais, variações no pH, atividade microbiana, pressão
do sedimento, etc.
Deve-se ressaltar que, ao longo do tempo geológico, os fósseis podem ser sujeitos a
retrabalhamento pós-deposicional, e conseqüentemente expostos a um conjuntos de processos
físico-químicos totalmente distintos daqueles da deposição inicial, levando a modificações
significativas em suas características.
1.2. Objetivos
O objetivo principal deste trabalho é uma análise das alterações post mortem, nos
restos de mamíferos pleistocênicos coletados em diferentes locais do Estado do Rio Grande
do Sul, e sua comparação visando avaliar as variações nas alterações físicas, relacionadas às
condições específicas de cada um dos paleo-ambientes deposicionais. A comparação deve
possibilitar o reconhecimento de semelhanças e diferenças na preservação entre os mesmos,
estabelecendo assim parâmetros para a identificação de paleo-ambientes em outros depósitos
que eventualmente venham a ser descobertos.
Embora diversos estudos tafonômicos tenham enfatizado a importância das alterações
físico-químicas nos ossos em escala microscópica (diagenéticas), como perda de porosidade,
alterações na cristalinidade, degradação protaica, modificações na matriz e ataque microbiano
(HEDGES & MILLARD, 1995; TURNER-WALKER & SYVERSEN, 2002; TUROSS,
4
2002; JANZ et al., 2004), este trabalho teve por enfoque a análise de alterações em escala
macroscópica, resultantes de agentes físicos e / ou biogênicos.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Material Estudado
2.1.1. Procedência
Os fósseis submetidos à análise fazem parte das coleções paleontológicas do Museu de
Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica (FZB, Porto Alegre - RS) e Universidade Federal
do Rio Grande (FURG, Rio Grande – RS). Os fósseis são provenientes da Região da
Campanha (no extremo oeste do Estado) e da Planície Costeira (Fig. 1).
Os fósseis da Campanha pertencem à coleção da FZB, são resultado de atividades de
coleta realizadas desde a década de 70, e têm sido objeto de diversos estudos taxonômicos
(OLIVEIRA, 1992; SCHERER, 2005; SCHERER et al., 2007). A grande maioria destes
fósseis é proveniente do Município de Uruguaiana, embora existam também alguns coletados
nos municípios de Alegrete, Dom Pedrito, Itaqui e Rosário do Sul. Nestas localidades existem
diversos afloramentos ao longo dos cursos d’água tributários do Rio Uruguai, em especial o
Arroio Touro Passo, em Uruguaiana (BOMBIN, 1976).
Os fósseis pertencentes à coleção paleontológica da FURG foram coletados durante 10
anos, em duas áreas distintas: ao longo da linha de costa, entre o estuário da Laguna dos Patos
e o Balneário Hermenegildo, e no Arroio Chuí. Os primeiros são provenientes de depósitos
fossilíferos localizados na plataforma continental, de onde são trazidos à praia pela ação das
tempestades de inverno (BUCHMANN, 2002).
2.1.2. Abreviaturas
Abreviaturas institucionais:
MCN-PV – Coleção de Paleovertebrados do Museu de Ciências Naturais, Fundação
Zoobotânica, Rio Grande o Sul.
LGP – Coleção Paleontológica da Universidade Federal do Rio Grande.
Variáveis apresentadas nas tabelas:
T.C. – Tamanho Corporal
G.V. – Grupo de Voorhies
Int. – Intemperismo
I.F. – Integridade Física
6
2.1.3. Listagem do Material
A relação dos espécimes analisados encontra-se no Anexo 2.
2.1.4. Método
Para a análise das feições resultantes de processos post mortem que afetaram os
fósseis, foi aplicado o método proposto por BEHRENSMEYER (1991). Este pressupõe que é
possível reconstituir a história deposicional dos restos esqueletais, através da caracterização
do contexto sedimentológico (análise do depósito fossilífero) e dos aspectos tafonômicos dos
fósseis. Estes são definidos através da análise quali-quantitativa de uma série de variáveis,
baseadas nas características físicas dos restos e cuja presença é relacionada aos processos post
mortem que agem sobre os esqueletos. A principal vantagem desse método é a padronização
de uma série de aspectos a serem observados, o que possibilita a comparação direta entre
fósseis de diferentes depósitos, revelando assim diferenças ou similaridades tafonômicas
relacionadas a condições deposicionais distintas ou semelhantes. Como não há dados precisos
de coleta em boa parte do material, o contexto deposicional do mesmo não pôde ser
determinado, o que será feito em estudos futuros. Estes fornecerão valiosas informações
paleo-ambientais.
As variáveis analisadas neste trabalho foram modificadas em relação às sugeridas por
BEHRENSMEYER (1991), devido a alguns aspectos particulares dos fósseis; contudo, a
própria autora ressalta que outra grande vantagem do método é a flexibilidade, pois pode ser
adaptado às necessidades do pesquisador através da adição ou remoção de determinadas
variáveis. No caso desta análise, por exemplo, foram reconhecidos apenas 3 estágios de
intemperismo, enquanto no método são previstos 6. A autora não propôs critérios para
diferenciar os a integridade física dos ossos; aqui, adotou-se o critério estabelecido por
LOPES et al. (2004, 2008). No caso dos fósseis aqui apresentados, foram consideradas as
seguintes variáveis:
Taxonomia: quando possível, os fósseis foram identificados ao menor nível
taxonômico possível, embora em muitos casos não tenha sido possível chegar além do nível
de Família, devido à má preservação ou ausência de caracteres diagnósticos.
Tamanho corporal: A proporção entre organismos de pequeno (menos de 5 kg),
médio (de 5 a 1000 kg) e grande porte (mais de 1000 kg), pode estar relacionada aos
7
processos post mortem que destroem preferencialmente material de organismos de pequeno
porte (BEHRENSMEYER, 1978; BEHRENSMEYER et al., 1979). Esta variável baseou-se
nas estimativas médias de massas corporais calculadas por FARIÑA et al. (1998).
Partes esqueletais: Os diferentes elementos esqueletais apresentam potenciais
distintos de transporte hidráulico, e determinadas partes são preferidas por
predadores/necrófagos em detrimento de outras. Dessa forma, a abundância relativa desses
elementos pode indicar a seleção por correntezas fluviais ou ação biótica. Os ossos são
classificados de acordo com seu potencial de transporte em três categorias, chamadas Grupos
de Voorhies (VOORHIES, 1969):
o Grupo I: Ossos facilmente transportados por correnteza fraca, devido à sua baixa
densidade e maior relação superfície/volume, como falanges, vértebras e
escápulas.
o Grupo II: Ossos com densidade e relação superfície/volume intermediária, como
fêmur, úmero, tíbia, rádio, ulna e costelas. Transportados por correntezas
intermediárias.
o Grupo III: Ossos que requerem correnteza de maior energia para seu transporte,
como crânios, dentes e mandíbulas.
Deve-se ressaltar que essas relações são válidas apenas para táxons semelhantes, pois
organismos diferentes podem apresentar partes esqueletais homólogas com potenciais de
transporte distintos. Via de regra, as proporções relativas entre os diferentes elementos de um
esqueleto, presentes em uma assembléia fossilífera, estão relacionadas ao grau de transporte
sofrido por esses restos. Assembléias onde predominam elementos pertencentes aos três
grupos indicam baixo grau de transporte (assembléia alóctone); o predomínio de elementos do
grupo III indica um depósito residual (assembléia autóctone), de onde os elementos mais
facilmente transportáveis foram removidos. Não apenas o transporte hidráulico pode
influenciar na representatividade das partes esqueletais em uma assembléia, mas também a
ação de predadores e necrófagos, que tendem a destruir ou remover as partes mais nutritivas,
como ossos longos, muito mais do que crânios (HAYNES, 1980; D’ANDREA &
GOTTHARDT, 1984).
Integridade física: Esta variável caracteriza o estado geral de preservação da estrutura
dos elementos esqueletais, indicada pela presença e extensão de fraturas. Estas podem ser
8
definidas como descontinuidades no tecido ósseo resultantes da aplicação de forças externas
que excedem a elasticidade ou resistência da estrutura (AUFDERHEIDE & RODRÍGUEZ-
MARTÍN, 1998). O conteúdo de água e proteína (colágeno) confere elasticidade aos ossos; o
que faz com que sejam distintos os padrões distintos de fratura entre ossos frescos e fósseis.
Nos primeiros, as margens fraturadas são irregulares (denteadas) e geralmente em um plano
espiral ao longo do eixo maior do osso; no segundo caso, as fraturas são planas e geralmente
transversais (REIF, 1971 apud HOLZ & SIMÕES, 2002). Em ossos fraturados após a
fossilização observam-se diferenças na coloração das fraturas em relação à superfície.
Diversos fatores podem levar a fraturas, entre eles predação, pisoteio (trampling) ou
transporte. Embora a metodologia proposta por BEHRENSMEYER (1991) não estabeleça
critérios definidos para qualificar esta variável, os fósseis foram considerados completos,
incompletos (quando menos de de 50% da estrutura do osso foi destruída por processos
físicos) ou fragmentos (quando mais de 50% da estrutura original do osso foi destruída).
Intemperismo: É o processo através do qual agentes químicos e físicos, agindo
diretamente sobre os restos ou no solo ao redor, separam e destroem os componentes
orgânicos e inorgânicos do osso, levando a fraturas superficiais. Estas parecem estar
relacionadas à degradação do colágeno pela radiação UV, uma vez que ossos expostos à
sombra demoram mais tempo para apresentar fraturas, e as partes que permanecem em
contato com o solo não as desenvolvem (TUROSS et al., 1989). Estas ainda podem ser
causadas pela cristalização de sais em solos alcalinos. Há dados sobre graus de intemperismo
em relação a ossos expostos na savana (BEHRENSMEYER, 1978) e em outros ambientes,
sob condições distintas como florestas temperadas (JANJUA & ROGERS, 2008) ou tropicais
(TAPPEN, 1994), o tempo decorrido entre a exposição dos ossos e o surgimento das fraturas
é distinto. Os fósseis foram classificados em estágios distintos de intemperismo, de acordo
com o aprofundamento e extensão das fraturas, seguindo o critério de BEHRENSMEYER
(1978), que considera o estágio mais avançado de intemperismo cobrindo uma área maior do
que 1 cm² da superfície do osso.
Abrasão: A abrasão superficial nos ossos é resultado da interação com o substrato e o
sedimento em suspensão. É um indicativo do tempo e da intensidade da interação superficial
entre o osso e o sedimento, mas não necessariamente da distância de transporte, uma vez que
os ossos podem ser transportados por vários quilômetros sem sofrer arredondamento, por
9
períodos de 10 anos ou mais (BEHRENSMEYER, 1982; ASLAN & BEHRENSMEYER,
1996). Em águas rasas, a abrasão mecânica é o principal agente de desgaste dos restos
esqueléticos (BRETT & BAIRD, 1986). Além disso, ossos fossilizados sofrem mais abrasão
do que ossos frescos (FERNÁNDEZ-JALVO & ANDREWS, 1992). A abrasão é
caracterizada pela remoção da camada externa do osso, expondo a estrutura esponjosa interna
e/ou pelo arredondamento observado nas extremidades, projeções ósseas e bordas fraturadas.
Esta variável foi classificada como grau 0 (sem sinais de abrasão), grau 1 (sinais de desgaste
pouco extensos ou profundos) ou grau 2 (sinais de abrasão profundos e extensos, ocupando a
maior parte da estrutura do osso). Contudo, deve-se ressaltar que sinais similares a desgaste
nas extremidades podem ser resultado do ressecamento de cartilagens (CAPILLA &
HENRIQUES, 2005). Sinais de osteoartrite (FERIGOLO, 1992) também podem ser
confundidos com evidências de abrasão.
Marcas superficiais: Diversos fatores biogênicos, como insetos (KAISER, 2000;
FEJFAR & KAISER, 2005; ROBERTS et al., 2007), predadores/necrófagos (HAYNES,
1980; ANDREWS & FERNÁNDEZ-JALVO, 1997; DOMÍNGUEZ-RODRIGO &
PIQUERAS, 2003), plantas (MONTALVO, 2002), ou humanos (SELVAGGIO, 1994;
BLUMENSCHINE et al., 1996; DEFLEUR et al., 1999), podem deixar marcas distintas nos
ossos. Sinais de dentes de mamíferos carnívoros aparecem na forma de furos ou sulcos bem
marcados, paralelos e agrupados, e são mais evidentes em ossos nasais, escápula,
extremidades distais do úmero, rádio e tíbia, extremidades distal proximal do fêmur, crista
ilíaca e sínfise púbica (HAYNES, 1980; D’ANDREA & GOTTHARDT, 1984). Embora seja
possível distinguir com relativa segurança marcas causadas por carnívoros e necrófagos
daquelas resultantes de ação humana, como cortes de ferramentas e fraturamento
(BLUMENSCHINE et al., 1996), marcas de dentes nos ossos não possibilitam distinguir o
agente causador a nível inter-específico, a menos que se conheça a variação intra-específica
na morfologia dentária e distribuição geográfica dos táxons (DOMÍNGUEZ-RODRIGO &
PIQUERAS, 2003). Outros agentes biogênicos causadores de marcas em ossos são insetos,
que utilizam materiais orgânicos para alimentação, moradia e reprodução. Coleópteros
(especialmente da Família Dermestidae) são comuns em carcaças, sendo encontrados desde
animais recém-mortos até ossos secos, e espécies distintas desses organismos são observadas
em diferentes estações do ano e em diferentes estágios da decomposição (MOURA et al.,
10
1997; BHARTI & SINGH, 2003). Os icno-traços feitos por insetos podem ser agrupados em
cinco categorias:
o Cubiculum (câmaras ovóides, atribuídas a larvas de besouros dermestídeos)
o Furos circulares e elípticos rasos (também atribuídos a besouros dermestídeos)
o Depressões rasas, na forma de incisões radiais (atribuídas a cupins e larvas de
mariposas tineídeas)
o Osteocallis (trilhas superficiais rasas atribuídas a besouros silfídeos e histerídeos)
o Túneis e cavidades subcorticais (atribuídas a insetos necrófagos).
3. CONTEXTO GEOLÓGICO DOS DEPÓSITOS
3.1. Região da Campanha
No extremo oeste do Rio Grande do Sul (Região da Campanha), os fósseis de
mamíferos são encontrados em camadas expostas ao longo de diversos cursos d’água que
integram a bacia hidrográfica do Rio Uruguai (Arroio Touro Passo, Rio Quaraí, Rio Ibicuí).
A geologia dos depósitos continentais quaternários do Rio Grande do Sul ainda é
pouco conhecida, em comparação com os da região costeira. Os depósitos continentais são
essencialmente de origem aluvial, que ocorrem isoladamente, dificultando a correlação
horizontal e vertical. A sedimentação e variação do volume d’água desses cursos fluviais é
condicionada pelas oscilações do nível de base do Rio Uruguai, e não apenas pelo regime
pluviométrico regional; dessa forma, em época de cheia do Uruguai, os tributários são sujeitos
à deposição de sedimentos, enquanto na seca ocorre erosão (DA ROSA, 2007). Apenas duas
unidades geológicas foram propostas para estes depósitos: a Formação Touro Passo
(BOMBIN, 1976) e a “Aloformação Guterres” (DA ROSA & MILDER, 2001).
O mais bem estudado destes depósitos fica no Arroio Touro Passo (Fig. 2), próximo à
Cidade de Uruguaiana. BOMBIN (1976) descreveu a geologia deste afloramento,
denominando Formação Touro Passo à seqüência sedimentar exposta ao longo das margens
do arroio de mesmo nome, estabelecendo a seção-tipo nas coordenadas 56°50’W x 29°40’S.
A bacia do arroio ocupa cerca de 800 km² e mede cerca de 55 km de extensão, entre os rios
Ibicuí e Quaraí.
Os sedimentos da Formação Touro Passo estão assentados discordantemente sobre
rochas basálticas alteradas da Formação Serra Geral. A formação é subdividida em dois
membros: o Membro Rudáceo, situado na base, contém fósseis muito fragmentados, e é
constituído por conglomerados cuja deposição é atribuída a um ambiente fluvial
anastomosado de alta energia. Acima deste está assentado o Membro Lamítico, constituído
por silte e argila, depositados em ambiente de planície de inundação (Fig. 3). Apresenta lentes
de areia siltosa e fósseis in situ. O Membro Lamítico apresenta em sua porção superior um
horizonte carbonático (horizonte IICCa), coberto por um nível de caliche com espessura
inferior a um metro, porém com extensão lateral da ordem de dezenas de metros. Este caliche
foi considerado por BOMBIN & KLAMT (1975) como formado sob o mesmo regime
climático responsável pela formação do Caliche Cordão da Planície Costeira.
12
Além de fósseis de mamíferos, são encontrados também restos de quelônios, moluscos
dulcícolas e troncos carbonizados. Datações por termoluminescência feitas na Formação
Touro Passo mostraram que sua deposição ocorreu entre 45 mil e 6 mil anos atrás,
aproximadamente (DA ROSA, 2003). Embora descritos às margens do Arroio Touro Passo, a
esta formação pode ser reconhecida em outras localidades, como às margens do Arroio Imbaá
(Uruguaiana), Sanga da Cruz (Alegrete) e afloramentos ao longo do Rio Quaraí (DA ROSA,
2007).
A “Aloformação Guterres” é caracterizada por depósitos aluviais caracterizados por
arenitos conglomeráticos finos e conglomerados. Embora estes sedimentos não apresentem a
deposição carbonática característica da Formação Touro Passo, exibem crostas ferruginosas
alaranjadas, cimentando a matriz conglomerática, e possivelmente constituídas por limonita.
Os depósitos asociados a esta unidade estendem-se m uma faixa de orientação SW-NE, entre
Pontal do Quaraí e a cidade de Itaqui (DA ROSA & MILDER, 2001).
3.2. Arroio Chuí
O Arroio Chuí (Fig. 4) nasce ao sul do Banhado do Taim, e seu curso segue
paralelamente à linha de costa ao longo da área topograficamente mais baixa situada entre
duas barreiras arenosas pleistocênicas: a Barreira II a oeste, com cerca de 325 mil anos, e a
Barreira III, a leste, com 123 mil anos (VILLWOCK & TOMAZELLI, 1995). Na altura da
Cidade do Chuí, o curso muda para leste, acompanhando o Lineamento do Chuí, até desaguar
no Oceano Atlântico. Entre o final da década de 60 e início de 70, no trecho ao norte da ponte
entre a Cidade de Santa Vitória do Palmer e Balneário do Hermenegildo, o curso do arroio foi
escavado para irrigação, expondo sedimentos fossilíferos ao longo das barrancas.
A estratigrafia do arroio foi descrita originalmente por SOLIANI JR. (1973), e re-
interpretada por BUCHMANN et al. (2001) e LOPES et al. (2005). A seqüência sedimentar
exposta ao longo da barrancas (Fig. 5) mostra na base uma camada constituída por sedimentos
arenosos, contendo icnofósseis Ophiomorpha nodosa e conchas marinhas. As estratificações
cruzada de baixo ângulo e plano-paralela, os icnofósseis e as conchas retrabalhadas, indicam
um ambiente praial (zona intermareal). A camada acima desta é composta por sedimentos
arenosos com cerca de 20 a 25% de sedimentos finos, e contém os fósseis de mamíferos in
situ. Nesta camada observam-se ainda lentes de areia rica em matéria orgânica, e níveis de
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sedimentos cimentados por óxido de ferro. Acima desta, há uma camada de sedimentos areno-
lamosos que não apresentou fósseis até o momento, apenas concentrações de matéria orgânica
atribuídas a restos vegetais. Esta camada é recoberta por um nível de carbonato, chamado
“Caliche Cordão” (DELANEY, 1965), sobre a qual estão o solo e vegetação atuais. Durante o
inverno, as chuvas e menor evaporação fazem com que o nível das águas do arroio aumente,
erodindo as barrancas. Durante o verão, a seca e a retirada de água para irrigação fazem com
que o nível baixe, expondo a camada fossilífera.
Os fósseis de vertebrados foram coletados nas barrancas do Arroio Chuí apenas no
trecho com cerca de 10 km de extensão que vai do norte da ponte na estrada que liga a cidade
de Santa Vitória do Palmar até balneário Hermenegildo; é possível que ocorram também ao
sul da ponte, mas não foram observados devido ao acúmulo de sedimentos e crescimento de
vegetação nas barrancas. Os fósseis são encontrados na camada fossilífera mostrada na figura
5 e também no sedimento aluvial acumulado na margem e leito do arroio, removidos das
barrancas pela erosão. Estes últimos ocorrem apenas isolados, enquanto na camada são
encontrados também restos desarticulados, porém asociados, e até mesmo articulados
(LOPES et al., 2001).
A estratigrafia observada ao longo das margens do arroio, e palinomorfos encontrados
nas lentes de areia escura, rica em matéria orgânica, associadas à camada fossilífera, indicam
que esta foi depositada em um sistema fluvial meandrante (LOPES et al., submetido).
Datações feitas em três dentes de mamíferos coletados diretamente da camada fossilífera
mostraram idades de 33.500 ± 8.000, 38.000 ± 2.000 e 42.000 ± 3.000 anos (LOPES et al.,
2008b), enquanto um incisivo de Toxodon platensis, coletado na fácies praial abaixo, revelou
idade de 226.000 ± 35.000 anos, inicando ser proveniente de depósitos mais antigos
retrabalhados.
3.3. Plataforma continental
A Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS) é a unidade geológica mais recente
dentre as que constituem o território do Estado. É constituída basicamente por sedimentos
siliciclásticos, com baixos teores de carbonato (predominantemente de origem biogênica),
silte e argila. Os sedimentos siliciclásticos são originários da erosão das rochas das unidades
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geológicas mais antigas, enquanto os ss sedimentos síltico-argilosos são resultado de
alterações diagenéticas (VILLWOCK & TOMAZELLI, 1995).
Entre o Plioceno e Holoceno, oscilações do nível do mar resultantes dos ciclos glaciais
modelaram a geomorfologia da costa gaúcha. Como resultado dessas oscilações foi formado
um sistema de leques aluviais, que constitui a porção mais antiga e interiorizada da PCRS, e
quatro sistemas deposicionais do tipo laguna-barreira. Cada um destes sistemas desenvolveu-
se através da formação de uma barreira arenosa costeira durante um episódio de máxima
transgressão marinha.
Devido à baixa declividade da plataforma continental adjacente à costa do Rio Grande
do Sul, durante os episódios de regressão do nível do mar a área emersa da PCRS
correspondia ao dobro da atual. Nos períodos regressivos (correspondentes aos máximos
glaciais), essa área foi ocupada por ambientes terrestres, como indicado por sedimentos
clásticos terrígenos (KOWSMANN & COSTA, 1974), concentrações de minerais pesados
(CORRÊA & ADE, 1987) e paleo-canais fluviais (ABREU & CALLIARI, 2005) presentes na
plataforma atual. Nessas áreas formaram-se os depósitos fossilíferos contendo vertebrados
terrestres, que são encontrados ao longo de praticamente toda a faixa litorânea do Rio Grande
do Sul. As idades obtidas em dentes de mamíferos, através de ressonância do spin do elétron
(REE), entre 650.000 ± 105.000 anos e 18.000 ± 3.000 anos, indicam que os fósseis provêm
de depósitos formados em épocas distintas, coincidentes com as regressões marinhas do
Quaternário (LOPES et al., 2008b), e estão sendo concentrados no ambiente praial atual pela
hidrodinâmica costeira, relacionados aos processos erosivos atuantes na costa
(DILLENBURG et al., 2004).
Esses depósitos ocorrem desde a zona de arrebentação até profundidades superiores a
50 metros (BUCHMANN, 2002). Ocorrências similares em depósitos marinhos são relatadas
na costa leste dos Estados unidos (WHITMORE et al., 1967; CUTLER, 1998). A maior
concentração dos fósseis na costa gaúcha é na porção sul (Buchmann, 1994), entre o Farol do
Albardão e o Balneário Hermenegildo, onde se encontram associados a depósitos de
bioclastos marinhos (FIGUEIREDO JR., 1975). A presença destes fósseis nas praias é
resultado da combinação entre a hidrodinâmica costeira (CALLIARI et al., 1998) e os
processos erosivos que atuam sobre a costa (DILLENBURG et al., 2004), retrabalhando os
depósitos fossilíferos submersos, e as tempestades de inverno, que removem os fósseis e
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bioclastos marinhos até a faixa litorânea, formando extensas concentrações chamadas de
“Concheiros” (Fig. 6)
Segundo informação dos moradores de Santa Vitória do Palmar e Chuí, os Concheiros
começaram a surgir no início da década de 70. FIGUEIREDO JR. (1975), descreveu as
concentrações de bioclastos como manchas esparsas, com poucos quilômetros de extensão,
largura em torno de 5 metros e espessura de aproximadamente 3 cm. ASP (1996), em um
levantamento sobre o potencial econômico desse material, descreveu a presença contínua de
bioclastos ao longo de 40 km de praia, com espessuras superiores a 2 metros. Observações ao
longo de 10 anos indicam que esses depósitos vêm aumentando em extensão e migrando para
o norte (Buchmann, comunicação verbal). Associados aos bioclastos, além dos fósseis de
mamíferos, também são encontrados fósseis de peixes teleósteos, elasmobrânquios, cetáceos,
equinodermos e crustáceos (LOPES, 2006), além de aves marinhas (LOPES et al., 2006) e
répteis (HSIOU & FORTIER, 2007).
4. RESULTADOS
Foram analisados os aspectos tafonômicos de 242 fósseis da Região da Campanha,
265 do Arroio Chuí e 255 da plataforma continental.
Os resultados das análises estão mostrados nas tabelas 1, 2 e 3. Algumas das variáveis
foram modificadas em relação às propostas oriinalmente por BEHRENSMEYER (1991):
embora a autora (BEHRENSMEYER, 1978) tenha reconhecido seis estágios de
intemperismo, desde ossos frescos até ossos irreconhecíveis, entre os fósseis do Rio Grande
do Sul, puderam ser reconhecidos apenas três estágios de intemperismo: estágio 0 (ossos sem
sinais de intemperismo); estágio 1 (apenas fraturas superficiais, na camada externa do osso)
ou estágio 2 (fraturas mais profundas, que atravessam o osso cortical expõem o osso
trabecular). Além disso, aqui foram incluídas na variável “marcas superficiais” alterações na
coloração e a presença de incrustações carbonáticas e ferruginosas.
4.1. Fósseis da Região da Campanha
Embora os fósseis sejam encontrados em diversos locais da Campanha, apenas no
Arroio Touro Passo (Município de Uruguaiana) foi encontrado material suficiente (185 entre
242 peças analisadas) para possibilitar uma comparação quali-quantitativa direta com os
fósseis da Plataforma e Arroio Chuí. O restante do material analisado consiste em poucos
exemplares, encontrados em outros locais, como Alegrete (1 dentário de Cervidae, MCN-
PV3345); Dom Pedrito (1 vértebra atribuída a Megatheriidae, MCN-PV0829); Itaqui (1 tíbia
atribuída a Mylodontidae, MCN-PV3229; 2 tíbias de Hemiauchenia, MCN-PV3233-3234, e 2
fêmures de Toxodon MCN-PV3230-3231); um lote de 30 ossos (MCN-PV1061) de um
mesmo indivíduo de Stegomastodon (MARCON, 2007) e um fêmur atribuído a Mylodon
(MCN-PV1424) de Rosário do Sul e, em outras localidades do Município de Uruguaiana, 1
fêmur (MCN-PV0219) e um lote de 8 fósseis (MCN-PV1940) de um Ursidae; 1 dentário de
Artiodactyla (MCN-PV2089); 1 tíbia (MCN-PV2090) e fêmur (MCN-PV2091) de
Glossotherium. Há ainda 8 fósseis de localidades não-especificadas. As descrições dos
resultados referem-se portanto aos fósseis do Touro Passo, exceto quando indicado.
TABELA 1 – Resultado da análise dos fósseis da Região da Campanha.
Espécime Taxonomia T.C. G.V. Int. I.F. Abras. Marcas Local
MCN-PV0839 Toxodon platensis Grande I 0 incompleto 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0841 Toxodon platensis Grande I 0 incompleto 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0854 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0857 Toxodon platensis Grande II 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0860 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0868 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0880 Toxodon platensis Grande II 1 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0885 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0893 Toxodon platensis Grande I 0 incompleto 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0901 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0909 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0928 Toxodon platensis Grande I 0 incompleto 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0942 Tardigrada II 1 incompleto 0 marcas de raízes Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0946 Toxodontidae Grande I 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0952 Toxodon platensis Grande II 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0977 Toxodontidae Grande 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0984 Toxodon platensis Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1018 Toxodon platensis Grande II 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1021 Toxodon platensis Grande II 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1029 Toxodon platensis Grande II 0 completo 0 incrustação ferruginosa Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1058 Toxodon platensis Grande II 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1471 Hemiauchenia paradoxa Médio III 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1482 Mylodontinae Grande II 2 completo 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1970 Toxodon platensis Grande III 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1970 Toxodon platensis Grande III 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
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MCN-PV1970 Toxodon platensis Grande III 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1973 ?Hemiauchenia paradoxa Médio II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1975a Palaeolama major Grande I 2 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1975b Palaeolama major Grande II 2 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1975c Camelidae Médio II 2 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1975d Palaeolama major Grande II 2 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1981 Cervidae Médio I 2 incompleto 1 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV1991? Cervidae Médio I 2 incompleto 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2065-a Cervidae Médio I 0 incompleto 0 incrustação ferruginosa Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2065-b Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2082a Palaeolama major Grande I 2 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2084 Tardigrada II 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2088 Camelidae II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2088? Camelidae? II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2097 Cervidae? III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2160 Macrauchenia patachonica Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2162 Tardigrada II 2 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2164-a Hemiauchenia paradoxa Médio I 2 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2164-b Hemiauchenia paradoxa Médio I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2164-c Hemiauchenia paradoxa Médio I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2164-d Hemiauchenia paradoxa Médio I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2298-a Cervidae? III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2298-b Cervidae? III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2298-c Cervidae Médio II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2918 Artiodactyla (Cervidae?) I 2 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2970 Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3025 Tardigrada? II 2 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3241 Tardigrada? III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
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MCN-PV3256 Cervidae III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3265 Camelidae? I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3266 Tardigrada I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3267 Camelidae? III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3278 Palaeolama major Grande I 2 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3281 Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3282 Cervidae Médio I 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3283 Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3284 Cervidae Médio I 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3334 Camelidae II 0 fragmento 1 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3421 Cervidae Médio I 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3422 Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV5664 Stegomastodon waringi Grande II 2 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV6945-a Camelidae Médio III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV6945-b Camelidae Médio III 2 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV6946 Palaeolama major Grande III 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV7927 Palaeolama major? Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062 Cervidae Médio III 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062 Cervidae Médio I 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062 Cervidae Médio I 2 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-a Cervidae? II 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-b Cervidae? I 2 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-c Cervidae? II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-d Cervidae? III 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-e Cervidae? I 0 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-f Cervidae? II 0 fragmento 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-g Cervidae? II 0 fragmento 0 incrustação ferruginosa Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV8062-h Cervidae? III 0 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
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MCN-PV3320 indet. I 2 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2077 Cervidae? III 1 incompleto 1 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3314 indet. I 1 incompleto 1 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
s/n indet. II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
s/n indet. I 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
s/n indet. II 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2189 Equus sp. Médio III 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV2163 Equus sp. Médio III 1 incompleto 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3268 Equus sp. Médio III 1 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3269 Equus sp. Médio III 1 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3274 Equus sp. Médio I 2 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV3275 Equus sp. Médio I 1 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
21
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
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MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1944 Pampatherium typum Médio I 2 completo 0 incrustação carbonática Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
23
MCN-PV 1942 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV 2081 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Touro Passo, Uruguaiana
MCN-PV0219 Ursidae II 2 incompleto 0 rizocreções Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-a Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-b Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-c Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-d Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-e Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-f Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV1940-g Ursidae I 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
24
MCN-PV1940-h Ursidae II 1 incompleto 0 incrustação carbonática Passo do Juquiry, Uruguaiana
MCN-PV2090 Glossotherium robustum Grande II 1 incompleto 1 Rio Quaraí, Uruguaiana
MCN-PV2091 cf. G. robustum Grande II 1 incompleto 0 incrustação carbonática Rio Quaraí, Uruguaiana
MCN-PV2089 Artiodactyla III 0 fragmento 0 Rio Pindaí-Mirim, Uruguaiana
MCN-PV1061-b Stegomastodon waringi Grande II 2 incompleto 1 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-d Stegomastodon waringi Grande II 2 fragmento 1 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-e Stegomastodon waringi Grande II 2 incompleto 1 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-g1 Stegomastodon waringi Grande II 2 incompleto 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-g2 Stegomastodon waringi Grande II 2 incompleto 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-I Stegomastodon waringi Grande II 0 incompleto 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
25
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1061-L Stegomastodon waringi Grande I 1 fragmento 0 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV1424 Mylodon? Grande II 1 incompleto 1 Campo Seco, Rosário do Sul
MCN-PV3229 Mylodontidae? II 2 incompleto 0 Rio Ibicuí, Itaqui
MCN-PV3233 Hemiauchenia paradoxa Médio II 2 incompleto 0 escuro Rio Ibicuí, Itaqui
MCN-PV3234 Hemiauchenia paradoxa Médio II 2 incompleto 0 escuro Rio Ibicuí, Itaqui
MCN-PV3230 Toxodon platensis Grande II 2 fragmento 1 incrustação ferruginosa Rio Ibicuí, Itaqui
MCN-PV3231 Toxodon platensis Grande II 2 fragmento 1 incrustação ferruginosa Rio Ibicuí, Itaqui
MCN-PV0829 ?Megatheriidae Grande I 2 completo 0 Dom Pedrito
MCN-PV3345 Cervidae Médio III 1 incompleto 0 escuro Lageado dos Fósseis, Alegrete
MCN-PV0951 Camelidae? III 1 fragmento 0 não-especificado
MCN-PV2173 Glossotherium robustum Grande II 2 fragmento 0 não-especificado
MCN-PV2937 Megatherium? Grande II 0 fragmento 0 incrustação ferruginosa não-especificado
MCN-PV3037 Camelidae I 1 incompleto 0 escuro não-especificado
MCN-PV3196 Camelidae III 1 fragmento 0 incrustação ferruginosa não-especificado
MCN-PV3427 Camelidae II 1 fragmento 0 incrustação ferruginosa não-especificado
MCN-PV8219 Stegomastodon waringi Grande II 2 incompleto 1 não-especificado
TABELA 2 – Resultado da análise dos fósseis do Arroio Chuí.
Espécime Taxonomia T.C. G.V. Int. I.F. Abras. Marcas Local
LGP-CH0001 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0002 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
26
LGP-CH0003 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0004 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0005 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0006 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0007 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0008 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0009 Indet. I 1 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0010 Indet. III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0011 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0012 Indet. I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0013 Indet. I 1 fragmento 0 ranhuras Arroio Chuí
LGP-CH0014 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0015 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0016 Cervidae? II 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0017 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0018 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0019 Indet. I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-CH0020 cf. Artiodactyla I 1 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0021 Cervidae Médio I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0022 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0023 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0024 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0025 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0026 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0027 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0028 Indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0029 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0030 Indet. ? ? fragmento 0 Arroio Chuí
27
LGP-CH0031 Indet. I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-CH0032 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0033 Indet. ? 0 fragmento 1 marcas de raízes Arroio Chuí
LGP-CH0034 Cervidae? I 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0035 Cervidae? I 2 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0036 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0037 Indet. I 0 completo 1 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0038 Indet. I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-CH0039 Indet. I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-CH0040 Indet. I 0 fragmento 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0041 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0042 Indet. II 1 fragmento 1 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0043 Glyptodontidae? II 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0044 Indet. I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0045 Tardigrada? I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-CH0046 Indet. I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0047 Indet. I 0 incompleto 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0048 Indet. I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0049 Indet. II 1 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0050 Indet. I 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0051 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0052 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0053 Indet. I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0054 Indet. I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0055 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0056 Indet. I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-CH0057 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0058 Indet. I 0 incompleto 0 escuro Arroio Chuí
28
LGP-CH0059 Indet. II 0 fragmento 1 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0060 Indet. II 1 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0061 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0062 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0063 Indet. I 0 fragmento 2 Arroio Chuí
LGP-CH0064 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0065 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0066 Toxodontidae Grande I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0066 Toxodontidae Grande I 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0067 Indet. I 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0068 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0069 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0070 Indet. ? 0 incompleto 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0071 Indet. I 0 fragmento 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0072 cf. Toxodontidae Grande II 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0073 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0074 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0075 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0076 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0077 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0078 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0079 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0080 Indet. II 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0081 Indet. I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0082 Indet. III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0083 Indet. ? 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0084 Indet. I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0085 cf. Stegomastodon Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
29
LGP-CH0086 Indet. I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0087 Cervidae? I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0088 cf. Artiodactyla I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0089 Indet. III 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0090 Indet. I 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0091 Indet. I 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0092 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0093 Indet. I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-CH0094 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0095 Indet. III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0096 Indet. ? 1 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0097 Indet. I 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0098 Indet. I 0 fragmento 1 marcas de raízes Arroio Chuí
LGP-CH0099 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0100 Indet. I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-CH0101 Indet. I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0102 Indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0103 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0104 cf. Megatheriidae Grande II 1 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0105 Indet. II 2 fragmento 1 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0106 Indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0107 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0108 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0109 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0110 Indet. ? 0 fragmento 0 escuro, polido Arroio Chuí
LGP-CH0111 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0112 Indet. ? 1 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0113 Indet. ? 0 fragmento 2 Arroio Chuí
30
LGP-CH0114 Indet. ? 1 fragmento 0 polido Arroio Chuí
LGP-CH0115 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0116 Indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0117 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0118 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0119 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0120 Indet. II 0 fragmento 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0121 Indet. II 0 fragmento 2 Arroio Chuí
LGP-CH0120 Indet. I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0121 Cervidae Médio I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-CH0122 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0123 Indet. ? 0 fragmento 1 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0124 Indet. I 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0125 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0126 Indet. ? 0 fragmento 1 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0127 Indet. I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-CH0128 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0129 Indet. ? 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0130 Indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0131 Indet. ? 2 fragmento 2 Arroio Chuí
LGP-CH0132 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0133 Tardigrada I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-CH0134 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0135 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0136 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0137 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0138 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0139 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
31
LGP-CH0140 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0141 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0142 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0143 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0144 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0145 indet. I 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0146 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0147 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0148 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0149 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0150 indet. I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0151 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0152 indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0153 Tardigrada III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0154 Indet. I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-CH0155 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0156 Indet. ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0157 indet. I 1 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-CH0158 indet. III 0 fragmento 2 Arroio Chuí
LGP-CH0159 cf. Toxodontidae Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0160 indet. I 0 fragmento 0 marcas de raízes Arroio Chuí
LGP-CH0161 indet. III 0 fragmento 2 Arroio Chuí
LGP-CH0162 indet. II 2 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0163 indet. II 1 fragmento 1 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-CH0164 indet. II 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0165 indet. II 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0166 indet. II 1 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0167 indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
32
LGP-CH0168 indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0169 indet. II 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0170 indet. II 1 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-CH0171 indet. I 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-CH0172 indet. II 1 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-CH0173 indet. II 1 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-E0003 Toxodon platensis Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-E0004 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-E0005 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-E0006 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-E0007 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 escuro Arroio Chuí
LGP-E0008 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-E0009 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-E0010 Toxodon sp. Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-E0011 Toxodon sp. Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-E0012 Toxodon sp. Grande III 1 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-E0013 Toxodon sp. Grande III 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-G0001 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-G0002 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-G0003 Stegomastodon waringi Grande I 0 fragmento 0 escuro, polido Arroio Chuí
LGP-G0004 Stegomastodon waringi Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-I0001 Cervidae indet. Médio II 1 incompleto 0 ranhuras; polido Arroio Chuí
LGP-I0002 Morenelaphus sp. Médio III 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-I0003 Morenelaphus sp. Médio III 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-I0004 Antifer sp. Médio III 0 fragmento 1 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
LGP-I0005 Morenelaphus sp. III 0 fragmento 0 incrustação carbonática Arroio Chuí
LGP-I0006 Morenelaphus sp. Médio III 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-I0007 Morenelaphus sp. Médio III 1 fragmento 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
33
LGP-I0008 Morenelaphus sp. Médio III 0 fragmento 1 Arroio Chuí
LGP-I0009 Morenelaphus sp. Médio III 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-I0010 Morenelaphus sp. Médio III 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-I0011 Cervidae indet. Médio I 1 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-I0012 Cervidae indet. Médio I 1 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-K0001 Hippidion principale Médio III 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-N0001 cf. Propraopus grandis Médio I 1 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-N0002 cf. Propraopus grandis Médio I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0001 cf. Neuryurus rudis Grande I 0 completo 2 Arroio Chuí
LGP-P0002 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0003 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 escuro Arroio Chuí
LGP-P0004 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 escuro Arroio Chuí
LGP-P0005 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0006 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0007 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0008 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-P0009 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 0 escuro Arroio Chuí
LGP-P0010 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0011 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0012a Glyptodon cf. clavipes Grande I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-P0012b Glyptodon cf. clavipes Grande I 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-P0013 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0014 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0015 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0016 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-P0017 Glyptodontidae Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0018 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-P0019 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 incrustação ferruginosa Arroio Chuí
34
LGP-P0020 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0021 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0022 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0023 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0024 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 0 escuro Arroio Chuí
LGP-P0025 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 2 Arroio Chuí
LGP-P0026 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-P0027 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-P0028 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0029 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-P0030 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0031 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0032 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0033 Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-P0034 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 escuro Arroio Chuí
LGP-P0035 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Arroio Chuí
LGP-P0036 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0037 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-P0162 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0163 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0164 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0165 cf. Glyptodon clavipes Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-P0166 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001a Mylodontidae indet. Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001b Mylodontidae indet. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001c Mylodontidae indet. Grande I 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001d Mylodontidae indet. Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001e Mylodontidae indet. Grande I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
35
LGP-Q0001f Mylodontidae indet. Grande ? 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001g Mylodontidae indet. Grande I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001h Mylodontidae indet. Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-Q0001i Mylodontidae indet. Grande I 0 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-Q0002a Mylodontidae indet. Grande III 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-Q0002b Mylodontidae indet. Grande III 1 fragmento 0 Arroio Chuí
LGP-Q0003 Mylodontidae indet. Grande I 0 completo 0 Arroio Chuí
LGP-Q0004 cf. Mylodon sp. Grande II 0 completo 1 Arroio Chuí
LGP-R0001 Megatheriidae Grande I 0 incompleto 1 Arroio Chuí
LGP-R0002 Megatheriidae Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-R0003 Megatheriidae Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
LGP-R0004 Megatheriidae Grande III 0 incompleto 0 Arroio Chuí
TABELA 3 – Resultado da análise dos fósseis da Plataforma Continental.
Espécime Taxonomia T.C. G.V. Int. I.F. Abrasão Marcas Local
LGP-E0014 Toxodon sp. Grande III 0 incompleto 1 hipoplasia Plataforma
LGP-E0015 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-E0016 Toxodon sp. Grande III 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-E0017 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-E0018 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 1 hipoplasia Plataforma
LGP-E0019 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-E0020 Toxodon sp. Grande III 0 fragmento 1 colonização Plataforma
LGP-E0021 Toxodon platensis II 0 completo 1 Plataforma
LGP-G0005 Stegomastodon waringi Grande III 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-G0013 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-G0018 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
36
LGP-G0019 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-G0020 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-G0028 Stegomastodon waringi Grande III 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-G0029 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-G0030 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-G0031 Stegomastodon waringi Grande III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-H0001 Camelidae I 0 completo 1 Plataforma
LGP-H0002 Camelidae I 0 completo 1 Plataforma
LGP-H0003 Camelidae I 0 completo 1 Plataforma
LGP-H0038 Artiodactyla III 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-H0041 Artiodactyla III 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-H0064 Artiodactyla III 0 completo 1 Plataforma
LGP-H0068 Artiodactyla III 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-H0074 Artiodactyla III 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-H0090 Artiodactyla III 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-H0093 Artiodactyla III 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-I0013 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0014 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0015 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0016 Cervidae Médio I 1 completo 1 Plataforma
LGP-I0017 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0018 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0019 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0020 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0021 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0022 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0023 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0024 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
37
LGP-I0025 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0026 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0027 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0028 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0029 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0030 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0031 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0032 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0033 Cervidae Médio I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-I0034 Cervidae Médio I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-I0035 Cervidae Médio I 0 completo 2 Plataforma
LGP-I0036 Cervidae Médio I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-I0037 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-I0038 Cervidae Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0003 Pampatherium sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0004 Holmesina sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0005 Holmesina sp. Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0006 cf. Holmesina sp. Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0007 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0008 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0009 Pampatherium sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0010 Pampatherium sp. Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0011 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0012 cf. Holmesina sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0013 Pampatherium sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0014 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0015 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0016 Pampatherium sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
38
LGP-N0017 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-N0018 Pampatherium typum Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0019 Holmesina paulacoutoi Médio I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-N0020 cf. Holmesina sp. Médio I 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-N0021 Pampatherium sp. Médio I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-N0022 cf. Holmesina sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0023 cf. Propraopus grandis Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-N0024 Pampatherium sp. Médio I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0038 cf. Neuryurus rudis Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0039 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0040 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0041 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0042 Glyptodon cf. clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0043 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0044 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0045 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0046 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0047 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0048 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0049 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0050 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0051 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0052 Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0053 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0054 Glyptodon sp.? Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0055 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0056 Glyptodon cf. clavipes Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0057 Glyptodon cf. reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Plataforma
39
LGP-P0058 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0059 Glyptodon cf. clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0060 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0061 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0062 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0063 cf. Neuryurus rudis Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0064 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0065 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0066 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0067 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0068 Glyptodon reticulatus Grande I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-P0069 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0070 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0071 cf. Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0072 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0073 cf. Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-P0074 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0075 cf. Glyptodon sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0076 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0077 Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0078 cf. Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0079 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0080 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0081 cf. Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0082 cf. Glyptodon clavipes Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0083 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0084 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0085 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
40
LGP-P0086 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0087 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0088 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0089 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0090 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0091 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0092 Glyptodon sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0093 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0094 Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0095 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0096 Glyptodon reticulatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0097 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0098 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0099 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0121 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0135 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0140 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0151 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0152 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0153 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0154 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0155 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0156 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0157 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0158 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0159 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0160 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0161 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
41
LGP-P0167 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0168 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0169 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0170 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0171 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0172 cf. Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0173 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0174 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0175 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0176 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0177 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0178 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0179 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0180 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0181 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 2 Plataforma
LGP-P0182 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0183 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0184 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0185 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0186 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0187 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0188 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0189 Panochthus tuberculatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0190 Doedicurus clavicaudatus Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0191 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0192 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
LGP-P0193 cf. Neothoracophorus sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-P0194 Panochthus tuberculatus Grande I 0 completo 1 Plataforma
42
LGP-P0196 cf. Glyptodon sp. Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0005 cf. Glossotherium Grande II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0006 cf. Glossotherium Grande II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0007 cf. Mylodon Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0008 cf. Glossotherium Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0009 cf. Glossotherium Grande II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0010 cf. Glossotherium Grande II 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0011 cf. Glossotherium Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0012 cf. Mylodon Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0013 cf. Glossotherium Grande I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-Q0014 cf. Glossotherium Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0015 cf. Mylodon Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0016 cf. Glossotherium Grande II 2 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0017 cf. Glossotherium Grande I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0018 cf. Glossotherium Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0019 cf. Mylodon Grande II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0020 cf. Glossotherium Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0021 cf. Mylodon Grande II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-Q0022 cf. Glossotherium Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0023 cf. Glossotherium Grande II 2 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0024 cf. Glossotherium Grande II 2 fragmento 2 Plataforma
LGP-Q0025 cf. Mylodon Grande II 2 fragmento 2 Plataforma
LGP-R0005 Megatheriidae Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-R0006 Megatheriidae Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0001 Tardigrada I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0002 Tardigrada I 0 completo 1 Plataforma
LGP-PC0003 cf. Mylodontidae Grande I 1 completo 1 Plataforma
LGP-PC0004 indet. II 2 incompleto 2 Plataforma
43
LGP-PC0005 cf. Mylodontidae Grande II 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0006 indet. II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0007 Tardigrada I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0008 Tardigrada I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0009 Tardigrada I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0010 Artiodactyla I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0011 Artiodactyla I 0 completo 2 Plataforma
LGP-PC0012 Artiodactyla I 1 completo 1 Plataforma
LGP-PC0013 Artiodactyla I 0 completo 1 Plataforma
LGP-PC0014 Artiodactyla I 0 completo 1 Plataforma
LGP-PC0015 Artiodactyla I 1 completo 2 Plataforma
LGP-PC0016 Artiodactyla I 1 completo 1 Plataforma
LGP-PC0017 Tardigrada III 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0018 Tardigrada III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0019 Tardigrada III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0020 Tardigrada III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0021 indet. I 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0022 indet. I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0023 indet. I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0024 cf. Macraucheniidae I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-PC0025 indet. I 0 incompleto 1 Plataforma
LGP-PC0026 indet. I 0 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0027 indet. I 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-PC0028 indet. I 0 fragmento 1 Plataforma
LGP-PC0029 cf. Gomphotheriidae Grande I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0030 cf. Cervidae II 1 fragmento 1 Plataforma
LGP-PC0031 cf. Cervidae Médio II 1 fragmento 1 Plataforma
LGP-PC0032 cf. Artiodactyla II 1 fragmento 2 Plataforma
44
LGP-PC0033 indet. II 1 fragmento 1 Incrust. carbonática Plataforma
LGP-PC0034 cf. Equidae Médio I 2 incompleto 1 Plataforma
LGP-PC0035 indet. II 2 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0036 cf. Tardigrada I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0037 indet. II 1 incompleto 1 Plataforma
LGP-PC0039 indet. I 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0040 indet. I 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0041 Tardigrada I 1 completo 1 Plataforma
LGP-PC0042 Cervidae Médio II 1 incompleto 1 Plataforma
LGP-PC0043 ?Cervidae I 2 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0044 cf. Toxodontidae Grande II 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0045 cf. Tardigrada III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0046 indet. II 1 incompleto 2 Plataforma
LGP-PC0047 Tardigrada III 0 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0048 cf. Toxodontidae Grande II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0049 indet. II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0050 indet. II 1 fragmento 2 Plataforma
LGP-PC0051 indet. ? 0 fragmento 2 Incrust. carbonática Plataforma
LGP-PC0052 indet. II 0 fragmento 2 Incrust. carbonática Plataforma
LGP-PC0053 indet. II 0 fragmento 2 Incrust. carbonática Plataforma
Os fósseis do Touro Passo incluem desde fragmentos até ossos completos, sendo
notável um conjunto de peças de um mesmo indivíduo de Toxodon platensis (Fig. 7),
encontrados semi-articulados e com aspecto de ossos recentes. Assim como no caso do Arroio
Chuí e Plataforma Continental, na Região da Campanha foram identificados apenas
herbívoros (xenartros, ungulados sul-americanos, artiodáctilos e proboscídeos), de médio (88
espécimes) e grande porte (66 espécimes). Com relação às Partes Esqueletais, foram
identificados desde partes facilmente transportadas por correntezas fracas, como costelas e
vértebras, até aquelas cujo transporte requer correntezas de elevada competência, como partes
do crânio e dentes. Os elementos mais abundantes correspondem ao grupo I (137 espécimes),
seguidos por ossos do grupo II (26) e III (22). Os mais numerosos são osteodermos da
carapaça de cingulados dos gêneros Pampatherium (57) e Glyptodon (35).
A análise da Integridade Física, mostrou predomínio de ossos completos (91) e
incompletos (56). A maioria dos fósseis completos é formada pelos osteodermos (69
exemplares). Os fragmentos apresentam proporções similares entre os três grupos (10 do
grupo I, 13 do II e 14 do III). As fraturas planas presentes nos fósseis incompletos e
fragmentos indicam que foram causadas após a fossilização. Com relação ao intemperismo,
72 fósseis foram classificados como estágio 0, 16 como estágio 1 e 97 como estágio 2. Os
fósseis que apresentam fraturas tanto do estágio 1 quanto 2 (Fig. 8), foram todas classificadas
apenas neste último, uma vez que os estágios de intemperismo são considerados etapas de
uma progressão. Ossos representativos do estágio 0 são predominantemente do grupo I e
incompletos, enquanto a maioria dos ossos do estágio 1 são do grupo III. Em alguns casos
foram observadas fraturas transversais ao eixo maior do osso (Fig. 9), cuja presença pode
estar relacionada à presença de incrustações carbonáticas (vide abaixo). Os dentes exibem
menos sinais de intemperismo quando comparados com ossos (Fig. 10). Nos fósseis
pertencentes a um mesmo indivíduo de Stegomastodon waringi (MCN-PV1061), provenientes
de Rosário do Sul, os elementos do grupo II de Voorhies apresentam-se mais intemperizados
do que do grupo I (predominantemente costelas); contudo, estes estão mais fragmentados em
relação ao grupo II.
Apenas 10 espécimes apresentam sinais de abrasão (grau 1), e não foram observados
sinais de abrasão grau 2. Não foram encontradas quaisquer marcas que pudessem ser
atribuídas à ação de predadores e/ou necrófagos. Em uma ulna de Tardigrada (MCN-PV0942,
46
Fig. 11) há sinais de raízes crescendo diretamente sobre o osso. Dentre os fósseis do Touro
Passo, 109 apresentam incrustação por carbonato, na superfície e / ou interior do osso (Fig.
12). Apenas 2 espécimes de estágio de intemperismo 0 apresentam esse tipo de incrustação,
enquanto 14 do estágio 1 e 82 do estágio 2 apresentam carbonato. Em alguns espécimes a
presença de carbonato está associada a um padrão reticulado de fraturas ao redor da estrutura
do osso (Fig. 13). Em vértebras de Ursidae (MCN-PV1940) foram observados moldes de
raízes, e um chifre de cervídeo (MCN-PV3256) (Fig. 14) apresenta rizocreções raízes (sensu
Klappa, 1980), ambas devido à precipiação de carbonato associado a raízes crescendo sobre
os fósseis, indicando que à época da precipitação do carbonato estavam recobertos por
vegetação ou soterrados a poucos centímetros da superfície. Os moldes de raízes são
formados pelo carbonato precipitado ao redor da raiz que, ao se decompor, deixa uma
cavidade interna; as rizocreções são preenchimento carbonático das cavidades deixadas pela
decomposição das raízes O carbonato também manteve unidos osteodermos de cingulados
(Fig. 15), impedindo que fossem completamente desarticulados e dispersos.
Um fêmur direito de Toxodon platensis (MCN-PV1029), uma vértebra (MCN-
PV2065-a) e um fragmento de úmero de Cervidae (MCN-PV8062-g) exibem incrustação
ferruginosa contendo grãos de quartzo e seixos mais grosseiros. Esse tipo de feição aparece
também em dois fragmentos de fêmur de Toxodon (MCN-PV3230-3231) provenientes de
Itaqui, um fragmento de fêmur atribuído a Megatherium (MCN-PV2937) e um dentário
(MCN-PV3196) e um fragmento de úmero (MCN-PV3427) de Camelidae de procedência
incerta (Fig. 16).
Em vértebras e em um úmero (MCN-PV1940) de Ursidae provenientes do Passo do
Juquiry (Uruguaiana) e um osso não-identificado (MCN-PV3314) coletados no Touro Passo,
observam-se perfurações com menos de 0,5 cm de largura, e galerias de maior diâmetro,
aparentemente feitos por larvas de coleópteros (Fig. 17). Duas tíbias de Hemiauchenia
paradoxa (MCN-PV3233 e 3234) de Itaqui e um dentário de Cervidae (MCN-PV3345) de
Alegrete, e um metatarsal (MCN-PV3037) de Camelidae de procedência incerta exibem
coloração escurecida, provavelmente devido à exposição subaquosa, como observado nos
fósseis coletados diretamente no leito do arroio Chuí, removidos da camada original (LOPES
et al., 2004).
47
4.2. Fósseis do Arroio Chuí
Foram analisados 265 fósseis, abrangendo desde fragmentos pequenos, não-
identificáveis e isolados, até peças completas e articuladas. A identificação taxonômica foi
bastante dificultada devido à grande quantidade de material muito fragmentado, não-
identificável. Os fósseis que puderam ser positivamente identificados pertencem apenas a
mamíferos herbívoros (xenartros, ungulados sul-americanos, artiodáctilos e proboscídeos) de
médio e grande porte, não tendo sido encontradas entre as amostras restos de carnívoros ou
roedores, embora tenham sido registrados neste depósito (OLIVEIRA et al., 2005; UBILLA
et al., 2008). Um úmero de milodontídeo (LGP-Q0004, Fig. 18) foi coletada em um canal
transversal, cerca de 50 m a leste do curso do arroio, porém no mesmo horizonte
estratigráfico, mostrando que a camada fossilífera tem grande extensão horizontal.
Dentre as amostras, foram identificadas partes esqueletais representativas dos três
Grupos de Voorhies, sendo 137 do grupo I, 29 do grupo II e 38 do grupo III. Foram
observados ainda 61 fragmentos que não puderam ser atribuídos a nenhum desses grupos.
Com relação à integridade física, 42 espécimes são completos, 70 incompletos e 153 são
fragmentos. A maior proporção de elementos do grupo I é constituída por elementos
completos, principalmente osteodermos de gliptodontídeos. A maioria dos fósseis dos grupos
II (23 espécimes) e III (28 espécimes) é constituída por fragmentos. A presença de um
segmento de quatro vértebras articuladas de preguiça terrícola (Família Mylodontidae),
associada a outras partes esqueletais do mesmo animal, como costelas e os ossículos dérmicos
(Fig. 19), indica que esses restos não foram transportados após a morte, ou que o transporte,
se ocorreu, foi antes da decomposição total dos tecidos moles (ligamentos, músculos, etc.) e
conseqüente desarticulação da carcaça.
A maioria dos ossos (211 espécimes) encontra-se sem sinais de intemperismo (estágio
0), seguidos por fósseis com estágio 1 de intemperismo (50). Apenas 4 fósseis apresentam
intemperismo estágio 2, na forma de profundas fraturas (Fig. 20). Enquanto a maioria dos
fósseis dos grupos I (36 espécimes) e III (22 espécimes) não apresentam sinais de
intemperismo, a maior proporção dos fósseis do grupo II (13 espécimes) apresenta estágio 1
de intemperismo. Esse padrão indica que a maioria dos restos foi soterrada em pouco tempo
após a morte do animal, ou que permaneceu protegida por tecidos, vegetação ou água até o
soterramento final.
48
As fraturas planas observadas nos fósseis do arroio Chuí sugerem que o
quebramento/fragmentação ocorreu como resultado de retrabalhamento pós-fossilização. Uma
tíbia de cervídeo (LGP-I0001; Fig. 21) apresenta extremidade proximal fraturada em um
padrão irregular que indica que a fratura ocorreu antes da fossilização, possivelmente
resultado da ação de predadores ou necrófagos. No caso de uma mandíbula de Toxodon
(LGP-E0003, Fig. 22), desenterrada diretamente da camada fossilífera, observam-se fraturas
planas, causadas provavelmente pela pressão do sedimento acumulado sobre a peça após o
soterramento. O espécime encontrava-se apoiado sobre o lado esquerdo, com a porção dorsal
voltada para o interior da camada; a ausência do ramo mandibular ascendente direito indica
que foi removido antes do soterramento final.
Dos 265 espécimes analisados, 196 não apresentam sinais de abrasão, 52 exibem
abrasão de grau 1 e apenas 17 de grau 2 (Fig. 23). Seis espécimes apresentam superfície
polida, indicando abrasão por sedimento fino.
Em um fragmento não-identificado (LGP-CH0033; Fig. 24), um fragmento de costela
(LGP-CH0098) e um de escápula (LGP-CH0160) aparecem marcas superficiais que indicam
o crescimento de raízes diretamente sobre os fósseis. A tíbia de cervídeo da figura 19 e um
fragmento de costela (LGP-CH0013) exibem ranhuras superficiais, agrupadas de forma
paralela, mas cuja origem não foi identificada. Não foram observadas outras marcas
superficiais que possam ter origem atribuída a agentes biogênicos, como perfurações causadas
por larvas de isetos, nem ranhuras ou marcas que possam ser atribuídas a necrófagos. A
ausência dessas características superficiais e de evidências da ação de necrófagos sugere que
os ossos foram rapidamente recobertos por água ou sedimento após a morte do animal.
Fósseis encontrados diretamente no leito do arroio, ou parcialmente expostas na
barranca, devido à erosão, exibem escurecimento devido à ação da água (Fig. 25). Um
fragmento de chifre de Cervidae (LGP-I0005) apresenta incrustação carbonática (Fig. 26).
Embora este espécime tenha sido coletado em sedimentos acumulados na margem, e não na
camada fossilífera, provavelmente foi originalmente depositado na camada carbonática
próximo à superfície e removido pela erosão. Outros 10 espécimes apresentam incrustação
por sedimento arenoso consolidado, cimentado por óxido de ferro (Fig. 27).
49
4.3. Fósseis da Plataforma Continental
Foram analisados 255 fósseis coletados ao longo da porção sul da linha de costa, na
área conhecida por “concheiros”. As características mais marcantes destes fósseis são a
extrema dureza e a coloração escura, variando de avermelhado a preto, o que sugere a
substituição do fosfato original por elementos como manganês e ferro em sua micro-estrutura,
resultante da exposição ao ambiente marinho.
Com relação ao tamanho corporal dos organismos, todos os fósseis analisados
compreendem herbívoros xenartros, artiodáctilos, perissodáctilos e proboscídeos, de médio
porte e grande porte. Embora organismos de pequeno porte, como roedores (RODRIGUES,
2003; RODRIGUES & FERIGOLO, 2004) sejam conhecidos neste depósito, não havia
espécimes entre as amostras analisadas.
A análise da partes esqueletais revelou a predominância de elementos do grupo I (192
espécimes), seguidos por 33 do grupo II e 9 do grupo III. A maioria dos espécimes do grupo I
é constituída por elementos menores, como osteodermos de cingulados, astrágalos e falanges
enquanto o grupo III é constituído predominantemente por dentes isolados.
Com relação à integridade física, 132 espécimes são completos, 86 incompletos e 48
são fragmentos. Assim como no caso das partes esqueletais, os fósseis do grupo I
predominam entre os completos (119 espécimes) e incompletos (66 espécimes). Entre os
fragmentos, contudo, foram registrados apenas 6 espécimes do grupo I, mas 21 espécimes do
grupo II e 20 do grupo III. Não foram observadas evidências conclusivas de fratura pré-
fossilização. O padrão plano, e a coloração distinta do restante do osso observada em diversas
fraturas, indicam que os ossos foram fraturados após a fossilização, devido ao
retrabalhamento pela hidrodinâmica marinha.
A maioria dos fósseis (210 espécimes) não apresenta sinais de intemperismo; 37
espécimes exibem estágio 1 de intemperismo e 8 espécimes estágio 2. Os fósseis do grupo II
constituem a menor proporção de espécimes sem sinais de intemperismo, porém são a maioria
dos espécimes que apresentam estágios I (21 espécimes) e II (6 espécimes). Os sinais de
intemperismo são mais evidentes ao longo do eixo maior dos ossos longos (Figura 28);
entretanto, em superfícies articulares convexas (como a cabeça de fêmur e de úmero,
côndilos) e côncavas, observam-se fraturas em um padrão reticulado (Fig. 29).
50
Todos os fósseis da plataforma exibem sinais de abrasão, sendo que 100 espécimes
exibem abrasão de grau 1 e 155 de grau 2. Entre os espécimes que apresentam grau 1, os do
grupo II ocorrem em menor proporção (6 exemplares) em relação aos grupos I (80 espécimes)
e III (14 espécimes). Enquanto nos elementos dos grupos I e III os sinais de abrasão ocorrem
ao redor de toda a superfície, nos ossos do grupo II estes estão concentrados mais nas
extremidades e projeções (Figura 30).
Não foram observadas marcas superficiais que pudessem ser atribuídas a agentes
biogênicos, como predadores, necrófagos, insetos ou plantas. Dois dentes de Toxodon
platensis exibem ranhuras transversais ao eixo maior, mas são de origem patológica,
indicando hipoplasia (FERIGOLO, 1992). Um fragmento de crânio de Toxodon platensis
(LGP-E0020) exibe colonização superficial por organismos marinhos incrustantes
(epiesqueletozoários sensu TAYLOR & WILSON, 2002), como esponjas, cracas, corais,
poliquetas e ostreídeos (Fig. 31). Este espécime não foi coletdo na praia, mas por um barco de
arrasto longe da costa, a profundidades superiores a 25 metros, abaixo da zona de ação das
ondas. Não foram observados sinais da ação de organismos perfurantes, como bivalves
mitilídeos, poliquetas ou esponjas clionídeas.
Entre as amostras, 4 espécimes estão associados a cimento carbonático, incrustados
em blocos de coquinas (Fig. 32) ou com coquina preenchendo suas cavidades (Fig. 33). A
coquina é formada pela cimentação de grãos de areia e fragmentos de conchas de moluscos
pela precipitação do carbonato de cálcio (CaCO3) sob regime climático mais quente que o
atual, em ambiente praial. O cimento carbonático exibe recristalização, indicando exposição
posterior à água doce (BUCHMANN, 2002). Em um dos fósseis, a recristalização e expansão
do cimento resultaram em fraturas (Fig. 34).
5. DISCUSSÃO
A fim de facilitar a visualização e comparação dos resultados entre os diferentes
depósitos fossilíferos, os resultados foram convertidos em porcentagens e plotados em
tafogramas (Fig. 35). Entre os fósseis dos três depósitos o predomínio é de herbívoros de
médio e grande porte. Enquanto no Touro Passo predominam fósseis de organismos de médio
porte, no Arroio Chuí e Plataforma a maior proporção é de organismos de grande porte. Na
plataforma continental, organismos de pequeno porte são representados por roedores, e são
relativamente bem conhecidos (RODRIGUES & FERIGOLO, 2004), enquanto no Arroio
Chuí até o momento só há um registro deste grupo (UBILLA et al., 2008). No Arroio Touro
Passo, ainda não foram encontrados fósseis desses organismos, o que pode ser resultado da
falta de prospecção mais detalhada, ou influência de fatores tafonômicos. Embora sejam
normalmente os mais numerosos em ecossistemas terrestres, organismos de pequeno porte são
mais suscetíveis à destruição por diversos processos, como predação, pisoteio e intemperismo,
que tendem a destruir seus restos antes do soterramento final, o que resulta em
tendenciamento nos levantamentos paleobiológicos (BEHRENSMEYER et al., 1979;
BEHENSMEYER, 1991).
Os fósseis dos três depósitos são predominantemente elementos do grupo I de
Voorhies. Os mais numerosos são osteodermos de cingulados, falanges, vértebras e costelas.
Nos três depósitos os osteodermos encontrados são predominantemente isolados, embora
ocorram osteodermos fusionados. No Arroio Touro Passo há osteodermos que permaneceram
associados devido à presença de cimentação carbonática. Entre os fósseis provenientes da
plataforma continental, a predominância de elementos do grupo I é uma combinação da
abundância desses fósseis e do maior potencial de transporte desde os depósitos submersos
até a praia, devido à sua forma compacta, que oferece menor resistência à ação das ondas,
enquanto ossos maiores são mais dificilmente transportados.
Ao longo de toda a extensão estudada da camada fossilífera do Arroio Chuí (cerca de
5 km), não se observou um padrão de seleção na distribuição das diferentes partes esqueletais:
elementos ósseos dos três grupos de Voorhies são encontrados em qualquer ponto. Uma vez
que os diferentes elementos do esqueleto são transportados por regimes hidráulicos de
diferentes intensidades, a ausência de seleção desses elementos indica que os restos foram
introduzidos em diversos locais ao longo do sistema fluvial, como mostram experimentos e
52
observações em ambientes atuais (BEHRENSMEYER, 1992; ASLAN &
BEHRENSMEYER, 1996). No Arroio Touro Passo, por outro lado, BOMBIN (1976) relatou
a maior ocorrência de fósseis em determinado ponto do curso, associada a um banco arenoso
na porção interna de um meandro. Esses locais são propícios à acumulação de restos devido à
redução do fluxo hidráulico (BEHRENSMEYER, 1982). A presença de fósseis de moluscos e
quelônios indica que o Membro Lamítico da Fm. Touro Passo originou-se em regime
hidrológico mais calmo que o atual, em ambiente preferencialmente lêntico e sujeito a menos
variações sazonais (BOMBIN, 1976); portanto, o potencial de transporte dos fósseis seria
limitado. Provavelmente o fluxo hídrico teria removido preferencialmente os ossos do grupo
I, acumulando-os em meandros, onde a diminuição na energia hidráulica promoveria sua
deposição. Isso teria sido o fator responsável pela menor proporção de elementos cranianos,
de remobilização mais difícil.
Tanto no Arroio Touro Passo quanto na Plataforma predominam ossos completos.
Assim como no caso das partes esqueletais, essa maior proporção é resultado da abundância
de elementos ósseos do grupo I de Voorhies, que são mais resistentes à fragmentação devido à
forma compacta. No caso da plataforma, a pequena proporção de fragmentos é resultado de
tendenciamento amostral, uma vez que são coletados preferencialmente os fósseis mais
completos ou que exibem caracteres diagnósticos mais claramente. Todos os fósseis dos três
depósitos exibem fraturas planas, que indicam fraturamento pós-fossilização, com exceção da
tíbia de cervídeo (LGP-I0001) encontrada no Arroio Chuí. Esta peça apresenta a extremidade
proximal fraturada de modo irregular, indicando que possa ter sido fraturada por algum
predador ou necrófago para a extração do tutano, ou sofreu pisoteio.
No Arroio Chuí, onde a amostragem foi feita de maneira mais uniforme,
independentemente do tamanho ou estado de preservação dos fósseis, predominam os
fragmentos, a maioria não-identificáveis. As fraturas planas presentes nos fósseis incompletos
e fragmentados do arroio indicam que sofreram intenso retrabalhamento. Em sistemas fluviais
soterramento final dos fósseis ocorre apenas quando deixam a zona ativa do canal e são
depositados em setores de baixa energia, como bancos, ou devido ao abandono de meandros
(BEHRENSMEYER, 1990). A presença na camada fossilífera do arroio de lentes de areia rica
em matéria orgânica, contendo palinomorfos característicos de ambiente lêntico, indica a
presença de meandros fluviais abandonados e "oxbow lakes". Em sistemas fluviais de
53
planície, a migração lateral dos meandros resulta em erosão de um lado da margem e
deposição de sedimento no lado oposto, formando os bancos arenosos (DAVIS jr., 1983;
BRIDGE, 1985). Como resultado do processo de migração do canal, fósseis também são
retrabalhados e fragmentados, sendo re-depositados em setores a jusante do curso.
No Arroio Touro Passo, a menor proporção de fragmentos sugere que os fósseis foram
menos sujeitos a retrabalhamento pós-deposicional. Assim como no caso da seleção das
partes esqueletais, a baixa dinâmica fluvial teria contribuído para a melhor preservação do
material. A fragmentação observada em grande parte dos elementos esqueletais do grupo III,
pode ter contribuído para sua maior representatividade em relação aos elementos do grupo II,
na medida que reduz seu tamanho e facilita o transporte. Na camada basal (Membro
Rudáceo), a presença de fósseis muito fragmentados, associados a conglomerados, indica alto
grau de retrabalhamento em um sistema fluvial de alta energia, considerado por BOMBIN
(1976) como um sistema anastomosado. Avaliando-se a integridade física em relação à
taxonomia, observa-se que ambos parâmetros parecem diretamente relacionados: dentre os
fósseis completos, 69% são de animais de grande porte (xenartros e toxodontídeos) e 31% de
médio porte (cervídeos e camelídeos); os incompletos compreendem 33% de grande porte e
67% de médio porte e os fragmentos incluem 15% de grande porte e 85% de médio porte. A
maioria dos fósseis completos e incompletos é do grupo I, enquanto os fragmentos são
predominantemente dos grupos II e III.
O intemperismo é um processo que depende do tempo de exposição subaérea e das
condições locais onde os restos ficam expostos, portanto varia de acordo com as
características dos diferentes ambientes. Diferenças significativas são observadas entre ossos
sujeitos à exposição subaérea em savanas e florestas tropicais (TAPPEN, 1994). Ossos de
indivíduos juvenis ou táxons com menos de 100 kg são mais suscetíveis ao intemperismo,
enquanto ossos menores (metacarpos, falanges, osteodermos) demoram mais tempo para
exibir altrações por intemperismo. Dentes não sofrem os efeitos o intemperismo da mesma
forma que ossos, embora fraturem facilmente (BEHRENSMEYER, 1978). De acordo com a
escala de intemperismo estabelecida por essa autora, os estágios reconhecidos entre os fósseis
aqui analisados permitem estimar que os restos que exibem sinais de intemperismo
permaneceram expostos por períodos inferiores a 5 anos. Nos fósseis dos três depósitos o
padrão de intemperismo observado é igual: em ossos longos e falanges, ocorrem fraturas
54
longitudinais, acompanhando o eixo maior do osso; em fósseis menores, como osteodermos, e
em superfícies articulares convexas (ex.: cabeça do fêmur e úmero) e côncavas (acetábulo), o
intemperismo aparece como fraturas reticuladas.
No Arroio Chuí e Plataforma Continental, predominam fósseis sem sinais de
intemperismo (estágio 0). Esse padrão indica que esses fósseis foram recobertos por água ou
sedimento relativamente logo após a morte. Segundo BEHRENSMEYER (1982), existem três
origens para os restos esqueletais preservados em canais fluviais: a) restos que foram
originalmente depositados nas planícies de inundação, e são levados para o canal pela erosão
das margens; b) restos levados para o canal principal por cursos tributários, e c) restos
depositados diretamente no canal. No primeiro caso, os fósseis são predominantemente do
grupo I, mais resistentes, e exibindo sinais de intemperismo devido ao tempo de exposição na
planície de inundação. A ausência desse padrão, mesmo entre fósseis de organismos maiores
e elementos do grupo II (que tendem a demorar mais para serem soterrados), sugere que os
fósseis do Arroio Chuí (e possivelmente os da plataforma) seguiram preferencialmente os
padrões “b” e “c”. A presença na camada fossilífera do arroio de elementos esqueletais
articulados e outros desarticulados, porém associados, permite inferir que a deposição ocorreu
diretamente no canal, antes da decomposição total dos tecidos. Levantamentos estratigráficos
mais detalhados devem revelar a existência ou não de cursos d'água tributários que possam ter
trazido os espécimes.
No Arroio Touro Passo, o padrão é distinto, com fósseis sem intemperismo (estágio 0)
e muito intemperizados (estágio 2) em proporções comparáveis, predominando sobre aqueles
pouco intemperizados (estágio 1). Uma vez que a maioria dos fósseis intempeizados apresenta
cimentação carbonática, preenchendo cavidades e/ou recobrindo a superfície, o clima e a
química do solo parecem ter influenciado nesta variável. A precipitação de carbonato ocorre
apenas na zona vadosa, ou seja, acima do nível do lençol freático, próximo à superfície
(JAMES, 1972). Sua presença na Região da Campanha seria resultado da alteração do
argilomineral montmorilonita, cuja presença foi registrada por BOMBIN (1976). O proceso
de transformação da montmorilonita em minerais que originam carbonatos ocorre sob
condições alcalinas em regime climático semi-árido e seco, com menos de 500 mm de
precipitação média anual (veja WATTS, 1980). Segundo datações feitas nesse depósito (veja
DA ROSA, 2003) a formação do carbonato poderia estar relacionada ao clima seco do último
55
máximo glacial. Em solos alcalinos, a precipitação e recristalização de sais sobre os ossos
podem levar a fraturas pela perda da camada externa (descamação) do osso
(BEHRENSMEYER, 1978; FERNÁNDEZ-JALVO et al., 2002). Como as fraturas
resultantes do intemperismo tendem a seguir o eixo mais longo do osso, a presença de fraturas
transversais parece resultar da cimentação carbonática. Apenas em fósseis associados ao
carbonato observa-se um padrão reticulado de fraturas ao longo de toda a superfície do fóssil.
A cristalização do carbonato também parece ter contribuído para alargar e aprofundar as
fraturas. Incrustação carbonática similar foi observada em um único espécime do Arroio Chuí.
A cimentação carbonática também é observada em alguns fósseis provenientes da
Plataforma. Contudo, sua origem é distinta do carbonato dos fósseis do Touro Passo, sendo
atribuída à precipitação do carbonato de cálcio em ambiente praial (BUCHMANN, 2002).
Esse processo só seria possível sob condições climáticas mais quentes (STODDART &
CANN, 1965), como ocorre no litoral nordeste do Brasil atualmente (BARROS et al., 2003;
GUERRA et al., 2005). A presença desse cimento, portanto, indica condições paleoclimáticas
diferentes das encontradas atualmente na região sul. A recristalização do cimento carbonático
indica influência de água doce após sua precipitação, devido à exposição em ambiente
subaéreo, relacionada às oscilações do nível do mar (BUCHMANN, 2002).
Alguns fósseis encontrados na Região da Campanha apresentam areia e seixos
cimentados por cimento ferruginoso, formando crostas superficiais e / ou preenchendo
cavidades internas, como descrito por DA ROSA (2007) (Fig. 15). Os grãos de quartzo
apresentam-se polidos e esféricos, devido a transporte fluvial; contudo, em dois espécimes
provenientes de Itaqui (MCN-PV3230-3231) há também seixos angulosos e sub-angulosos de
quartzo e calcedônia, além de nódulos de óxido de ferro arredondados. Crostas ferruginosas
como essas, formadas por óxidos de ferro, como limonita ou hematita, foram descritas em
alguns locais da Planície Costeira (DELANEY, 1965).
A origem desse tipo de cimento é atribuída ao intemperismo de silicatos ferrosos
como hornblenda, anfibólio, piroxênio e biotita presentes na rocha-fonte, produzindo óxidos
de fero como limonita e hematita (WALKER & HONEA, 1969). Embora a presença de
crostas ferruginosas em fósseis possa ser resultado da precipitação de ferro da rocha-fonte
intensificada pela decomposição orgânica (HUMING BAO et al., 1998), a existência de
níveis ricos em óxidos de ferro nas barrancas do Arroio Chuí pode indicar que sejam
56
resultado de processos pedogenéticos. Contudo, como os fósseis do arroio que apresentam
crostas ferruginosas são na maioria fragmentos retrabalhados, não se pode descartar uma
origem relacionada à decomposição. Inferências sobre a origem das incrustações ferruginosas
nos fósseis da Campanha são mais difíceis, pois não se conhece detalhadamente o contexto
sedimentológico em que ocorrem. Contudo, a presença dessas incrustações, associadas a
seixos, nos fósseis fragmentados de Itaqui, sugerem a deposição ou retrabalhamento em um
sistema fluvial de alta energia, seguido de dessecação e intemperismo subaéreo, que
possibilitou a oxidação dos minerais ferrosos e precipitação na forma de crostas. Uma vez que
a origem de incrustações ferruginosas está condicionada a fatores ambientais como
temperatura, sazonalidade e oscilações do lençol freático (HUMING BAO et al., 1998),
análises mineralógicas detalhadas nas incrustações encontradas nos fósseis podem ser
ferramentas úteis para reconstituições paleo-climáticas.
Nem todos os elementos esqueletais sofrem os efeitos do intemperismo da mesma
maneira. Em mandíbulas extremamente fraturadas e carbonatadas, os dentes apresentam-se
comparativamente melhor preservados. Em ambientes alcalinos, os tecidos com maior
quantidade de colágeno (ossos, dentina e raízes dentárias), sofrem maior alteração em
comparação com o esmalte (FERNÁNDEZ-JALVO et al., 2002). Além de carbonato nas
superfícies e cavidades, alguns fósseis do Touro Passo exibem também rizocreções (sensu
KLAPPA, 1980), acumulações de carbonato ao redor de raízes, que, após sua morte e
decomposição, deixam uma cavidade oca, o que pode ser confundido com túneis de
invertebrados. A associação do carbonato a raízes indica que à época da precipitação, estes
fósseis estavam recobertos por vegetação, ou enterrados muito superficialmente, ao alcance
das raízes.
Todos os fósseis da Plataforma exibem sinais de abrasão. Nas peças maiores
(elementos do grupo II), são observadas nas extremidades e processos ósseos. Devido ao
formato, ossos longos tendem a assentarem orientados na direção do fluxo, quando este é
unidirecional; no caso de fluxo bidirecional (como é o caso das ondas na zona intermareal),
orientam-se perpendicularmente, e são continuamente rolados (BEHRENSMEYER, 1991).
Nos elementos menores (osteodermos e falanges), toda a superfície exibe sinais de abrasão.
Estes fósseis, devido à forma compacta, oferecem menor resistência mecânica ao transporte, e
assim permanecem mais tempo sob a ação contínua das ondas na zona intermareal. O atrito
57
contra o fundo arenoso e o sedimento em suspensão são os principais fatores que promovem a
abrasão. Uma comparação entre fósseis coletados na praia do Cassino e Concheiros feita por
CARON (2004) mostra que os primeiros apresentam uma distribuição de tamanho normal
(unimodal), indicando maior grau de seleção, devido provavelmente a maior distância em
relação à área-fonte. Nos Concheiros, por outro lado, a distribuição é bimodal, com uma moda
composta por fragmentos pequenos (8 a 16 mm), muito retrabalhados, e outra por fósseis
maiores (32 a 64 mm) e mais bem-preservados, indicando que a área-fonte destes restos está
situada mais próxima à linha de praia. A presença de fósseis de aves marinhas, mais frágeis,
porém muito bem-preservados (LOPES et al., 2006), reforça essa hipótese. FIGUEIREDO Jr.
(1975), argumenta que muitos dos fósseis provenientes da plataforma continental foram
sujeitos à abrasão no passado, uma vez que estes depósitos situam-se a profundidades abaixo
do nível de base de ação das ondas de tempo bom, portanto sua remobilização ocorre apenas
durante eventos de tempestades, no inverno e outono. Um vez trazidos para o ambiente praial,
ficam sujeitos ao retrabalhamento pelas ondas que atuam durante o resto do ano.
Embora restos fossilizados sejam mais suscetíveis à abrasão do que ossos frescos
(FERNÁNDEZ-JALVO & ANDREWS, 1992), poucos fósseis do Arroio Chuí apresentam
sinais de abrasão, apesar do intenso retrabalhamento pós-deposicional indicado pela
fragmentação. Os fósseis maiores exibem sinais mais extensos de abrasão.
BEHRENSMEYER (1991) argumenta que fósseis menores tendem a ser transportados pela
correnteza juntamente com o sedimento em suspensão, portanto sofrem abrasão ao redor de
todas as superfícies; por outro lado, os ossos maiores, por oferecerem maior resistência à ação
hidrodinâmica, são mais suscetíveis à abrasão nas superfícies que ficam voltadas contra o
fluxo da água. No Arroio Touro Passo a proporção de fósseis com sinais de abrasão é ainda
menor. Nestes fósseis, esse padrão seria resultado da menor dinâmica fluvial, indicada pela
predominância de sedimentos lamosos, e também ao menor tempo de transporte desses restos,
entre sua remoção pela erosão das margens e re-deposição nos meandros. Sedimentos mais
finos tendem a polir a superfície dos fósseis em vez de desgastá-las, como no caso de grãos de
areia (BEHRENSMEYER, 1991).
Nos três depósitos foram identificados poucos fósseis contendo alterações na forma de
marcas ao longo da superfície. No Arroio Chuí, a tíbia de cervídeo da figura 22 e um
fragmento de costela, apresentaram essas feições, na forma de ranhuras paralelas, curtas e
58
pouco profundas. Não pôde ser atribuída uma origem conclusiva a estas marcas, mas
possivelmente sejam resultado do atrito com o sedimento do fundo. As marcas de raízes nos
fósseis do Arroio Chuí e Touro Passo podem ser atribuídas ao crescimento de vegetação na
interface sedimento / fóssil, portanto associadas à categoria ecológica Sphenoichnia
(MONTALVO, 2002).
A ausência de organismos incrustantes na maioria dos fósseis da plataforma indica que
encontram-se expostos à ação contínua da água em áreas rasas, ou recobertos por sedimento
até sua remoção e transporte para a praia. Fósseis das áreas mais profundas, por estarem
abaixo do nível de ação das ondas, permanecem estáveis, e portanto fornecem substrato para a
colonização por invertebrados marinhos.
6. CONCLUSÕES
1. O predomínio de táxons de médio e grande porte no Arroio Chuí e Touro Passo é
possivelmente resultado da falta de prospecção mais detalhada, voltada para a coleta de
fósseis de organismos de pequeno porte. Contudo, no caso do Touro Passo o intemperismo
e/ou precipitação de carbonato pode ter contribuído para a destruição desses fósseis.
2. A presença de elementos dos três grupos de Voorhies no Arroio Chuí e Arroio
Touro Passo indica que as assembléias fossilíferas aí encontradas são resultado da mistura de
elementos esqueletais depositados em épocas e locais diferentes ao longo dos respectivos
sistemas fluviais.
3. No Arroio Chuí os fósseis parecem ser originários de restos depositados diretamente
ou transportados para o canal (caminhos "b" e "c"). No Touro Passo, contudo, os fósseis
intemperizados parecem ter permanecido por mais tempo expostos na planície de inundação,
antes de serem transportados para o canal (caminho "a"), enquanto os restos mais bem-
preservados parecem ter sido introduzidos diretamente no canal (caminho "b").
4. A predominância de elementos esqueletais inteiros no Arroio Touro Passo e
Plataforma é resultado da grande quantidade de osteodermos de cingulados e falanges, que
sobrevivem mais à fragmentação pela ação hidráulica, enquanto a grande quantidade de
fragmentos no Arroio Chuí indica intenso retrabalhamento pós-deposicional. A menor
proporção relativa de elementos do grupo II entre os fósseis da Plataforma é resultado do
menor potencial de transporte dessas peças até a praia, devido ao seu peso elevado.
5. A escassez de fraturas pré-fossilização nos fósseis dos três depósitos não possibilita
caracterizar a ocorrência de processos ante mortem (predação) ou post mortem (necrofagia,
pisoteio), ocorridos antes do soterramento final e fossilização dos restos, embora no Touro
Passo alguns fósseis apresentem sinais de necrofagia por insetos (possivelmente larvas de
coleópteros) na forma de perfurações e galerias. A intensa fragmentação nos fósseis do Arroio
Chuí é resultante do retrabalhamento dos depósitos pela migração dos meandros fluviais,
enquanto no Touro Passo o menor retrabalhamento dos restos parece ser resultado da menor
dinâmica fluvial. A menor proporção relativa de fragmentos entre os fósseis provenientes da
Plataforma é resultado de tendenciamento, uma vez que as coletas ao longo da praia visam
apenas as peças mais bem-preservadas e/ou com estruturas diagnósticas.
60
6. No Arroio Chuí e Plataforma há poucos fósseis com sinal de intemperismo, e estes,
quando presentes, possibilitam estimar tempo de exposição subaérea dos restos inferior a 5
anos. A baixa proporção de fósseis com sinais de intemperismo indica que estes foram
recobertos por sedimento pouco tempo após a morte. No Arroio Touro Passo, os fósseis da
parte inferior do Membro Lamítico (abaixo do horizonte IICCa) seguem o mesmo padrão; já
os fósseis da porção superior apresentam sinais avançados de intemperismo (estágio 2),
indicando que permaneceram expostos por relativamente mais tempo na planície de
inundação. O intemperismo mais avançado está diretamente relacionado à presença de
incrustação carbonática nos restos: a precipitação do carbonato recobriu e preencheu os
fósseis intemperizados expostos na superfície ou soterrados a pouca profundidade,
expandindo as fraturas superficiais nos fósseis. Tanto este carbonato, quanto o cimento
carbonático encontrado nos fósseis da Plataforma, são indicativos de condições paleo-
climáticas diferentes das atuais na região, embora sejam resultado de mecanismos de origem
distintos. A presença de incrustações ferruginosas em fósseis do Arroio Chuí e Campanha
pode ser resultante de processos pedogenéticos ou precipitação de ferro resultante da
decomposição orgânica, também sob condições paleo-climáticas distintas.
7. A ausência de abrasão nos fósseis do Arroio Chuí indica que sofreram pouco
transporte entre a remoção e a re-deposição, apesar da grande fragmentação dos restos. No
Arroio Touro Passo o padrão é similar, porém parece estar condicionado pelo tipo de
sedimento, predominantemente fino e portanto menos abrasivo, e à menor dinâmica fluvial
responsável pela deposição do Membro Lamítico. Entre os fósseis da Plataforma a abrasão é
provavelmente resultante do retrabalhamento dos restos em ambiente praial (atualmente ou no
passado), após a remoção dos depósitos.
8. Não foram observadas marcas que possam ser atribuídas conclusivamente à ação de
predadores e/ou necrófagos, o que não possibilita concluir se houve ação alteração dos restos
por esses agentes. Contudo, tal hipótese não pode ser descartada, uma vez que esses agentes
podem ter levado à destruição dos restos esqueletais. A ausência dessas marcas nos fósseis
analisados reforça a hipótese de que sua deposição ocorreu diretamente no canal, pouco
tampo após a morte.
9. Diferenças nos graus de intemperismo e fragmentação observadas entre diferentes
partes esqueletais de um mesmo indivíduo de Stegomastodon waringi (MCN-PV1061)
61
indicam que a preservação pode estar mais relacionada às características dos ossos em si
(formato, tamanho) do que às condições ambientais locais. Contudo, variações nas condições
entre diferentes localidades resultam na preservação diferencial dos fósseis.
10. Similaridades observadas entre os fósseis da plataforma e dos depósitos
continentais (ex.: ocorrência de elementos dos três grupos de Voorhies, predomínio de fósseis
sem sinais de intemperismo) sugerem que os primeiros foram originalmente preservados em
sistemas fluviais, enquanto outras variáveis (elevada quantidade de elementos ósseos
completos, predomínio de fósseis com intensos sinais de abrasão) foram afetadas pelo
retrabalhamento posterior em ambiente marinho devido às oscilações do nível do mar que
retrabalharam esses sistemas.
A análise comparativa das alterações post mortem sofridas por fósseis de diferentes
depósitos possibilitou distinguir diferenças na preservação, tanto entre fósseis de sítios
distintos quanto em fósseis do mesmo sítio. Isto reflete diferenças nas características dos
paleo-ambientes deposicionais, como regime hidráulico, granulometria e clima; e condições
locais específicas presentes em cada sítio, como deposição no canal ou planície de inundação
e retrabalhamento pós-deposicional. A análise demonstrou a validade do método para avaliar
a origem de distintos depósitos fossilíferos, possibilitando o reconhecimento de parâmetros
tafonômicos que podem ser úteis no estudo de outros depósitos que eventualmente venham a
ser identificados.
Futuros estudos nesses locais devem incluir levantamentos geológicos mais
detalhados, análises sedimentológicas e mineralógicas nos sedimentos fossilíferos, coletas
mais minuciosas de fósseis, priorizando a determinação precisa do seu posicionamento
estratigráfico e seu contexto deposicional, além de coletas dirigidas à identificação de restos
de organismos menores, através de prospecção mais detalhada e peneiragem de sedimentos.
Tal esforço é imprescindível para a reconstituição paleo-ecológica desses depósitos
pleistocênicos que, juntamente com datações, análises palinológicas e indicadores paleo-
climáticos, devem possibilitar a visualização das mudanças paleo-ambientais ocorridas no Rio
Grande do Sul ao longo do Quaternário.
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ANEXO 1 - FIGURAS
75
Figura 1 – Localidades fossilíferas do Pleistoceno do Estado do Rio Grande do Sul: a –
Município de Uruguaiana; b – Município de Itaqui; c – Município de Alegrete; d –
Município de Rosário do Sul; e – Município de Dom Pedrito; f – Arroio Chuí (Município
de Santa Vitória do Palmar); g – Concheiros (Município de Santa Vitória do Palmar).
76
Figura 2 – Localização do Arroio Touro Passo, Município de Uruguaina, e aspecto do
afloramento (foto de DA ROSA, 2003).
77
Figura 3 – Estratigrafia da Formação Touro Passo (Modificado de BOMBIN, 1976).
78
Figura 4 – Localização do Arroio Chuí, Município de Santa Vitória do Palmar
(modificado de LOPES et al., 2005).
Figura 5 – Visão panorâmica e estratigrafia dos depósitos do Arroio Chuí, no Município
de Santa Vitória do Palmar (modificado de LOPES et al., 2005).
79
Figura 6 – Aspecto das concentrações fossilíferas chamadas “concheiros”, no Município
de Santa Vitória do Palmar (foto de Felipe Caron).
80
Figura 7 – Rádio (MCN-PV0857) e ulna (MCN-PV1021) de Toxodon do Arroio Touro
Passo, Município de Uruguaiana, excepcionalmente bem preservados (escala = 5 cm).
81
Figura 8 – Tíbia de Mylodontidae indet. (MCN-PV3229) mostrando sinais de
intemperismo estágio 1 (setas brancas) e estágio 2 (setas pretas) (escala = 5 cm).
Figura 9 – Tíbia de Palaeolama major (MCN-PV1975d; SCHERER, 2005) exibindo
fraturas longitudinais e transversais (escala = 5 cm).
82
Figura 10 – Dentário de Hemiauchenia paradoxa (MCN-PV1471; SCHERER, 2005)
mostrando diferenças no intemperismo entre os dentes e o osso (escala = 5 cm).
Figura 11 – Ulna de Tardigrada (MCN-PV0942) exibindo marcas de raízes, indicadas
pelas setas (escala = 5 cm).
83
Figura 12 – Vértebra de Macrauchenia patachonica (MCN-PV2160), fragmento de osso
longo (MCN-PV8062-c) e extremidade proximal de fêmur de ?Camelidae (MCN-
PV2088?) mostrando incrustação carbonática (escala = 5 cm).
84
Figura 13 – Tíbia direita de milodontíneo (MCN-PV1482; OLIVEIRA, 1992),
mostrando o padrão reticulado de fraturas associadas à incrustação carbonática (escala
= 5 cm).
85
Figura 14 – No alto, vértebras de Ursidae indet. (MCN-PV1940), exibindo moldes de
raízes (indicado pela seta). Embaixo, fragmento de chifre de Cervidae (MCN-PV3256),
parcialmente recoberto por rizocreções (escala = 5 cm).
86
Figura 15 – A) Osteodermos de Pampatherium typum (MCN-PV1944) e B) de
milodontídeo, mantidos associados devido à incrustação carbonática (escala = 5 cm).
87
Figura 16 – Fêmur de Toxodon platensis (MCN-PV1029), cabeça de fêmur de
Megatherium (MCN-PV2937) e fragmento de fêmur de T. platensis (MCN-PV3230),
mostrando incrustação ferruginosa (escala = 5 cm).
88
Figura 17 – Úmero de Ursidae indet. (MCN-PV1940) e osso não-identificado (MCN-
PV3314), mostrando perfurações feitas por insetos, provavelmente larvas de coleópteros.
89
Figura 18 – Úmero esquerdo de Mylodontidae indet. (LGP-Q0004), coletado em um
canal transversal ao Arroio Chuí, Município de Santa Vitória do Palmar, porém no
mesmo horizonte estratigráfico dos fósseis encontrados nas barrancas do arroio (à
esquerda, indicado pela seta) (escala = 10 cm).
90
Figura 19 - No alto, vértebras de Mylodontidae indet. (LGP-Q0001a-d; LOPES et al.,
2001) articuladas (escala = 5 cm); embixo, fragmento de costela do mesmo animal (LGP-
Q0001e), com osteodermos ainda associados (escala = 1 cm).
91
Figura 20– Fragmento de escápula, possivelmente de Cervidae (LGP-CH0035),
mostrando fraturas profundas, indicativas de estágio 2 de intemperismo (escala = 1 cm).
Figura 21 – Tíbia de Cervidae indet. (LGP-I0001), mostrando fratura pré-fossilização
na extremidade proximal (escala = 5 cm).
92
Figura 22 – Mandíbula de Toxodon platensis (LGP-E0003; LOPES et al., 2001): no alto,
o espécime ainda na camada, associado a um fragmento de costela (a) e escápula (b);
embaixo, após a remoção, mostrando fraturas pós-fossilização (escala = 10 cm).
93
Figura 23 – Corpo vertebral incompleto, não-identificado (LGP-CH0157), em vista
lateral, mostrando sinais de abrasão de grau 2 (escala = 5 cm).
94
Figura 24 – Fragmento ósseo não-identificado (LGP-CH0033) mostrando marcas de
crescimento de raízes, indicadas pelas setas (escala = 1 cm).
Figura 25 – Fragmento de osso longo não-identificado (LGP-CH0080), parcialmente
escurecido devido à exposição à água (escala = 5 cm).
95
Figura 26 – Fragmento de chifre de Morenelaphus sp. (LGP-I0005), com incrustações
carbonáticas, indicadas pelas setas (escala = 1 cm).
Figura 27 – Fragmento ósseo não-identificado (LGP-CH0112), exibindo incrustação de
sedimento ferruginoso (escala = 5 cm).
96
Figura 28 – Ulna atribuída a Toxodontidae indet. (LGP-PC0035), mostrando profundas
fraturas longitudinais, indicativas de intemperismo estágio 2 (escala = 5 cm).
97
Figura 29 – Fragmento distal de fêmur de Megatheriidae (LGP-R0006) e fragmento
distal de tíbia atribuída a Glossotherium, (LGP-Q0023) exibindo sinais de intemperismo
estágio 1, na forma de fraturas reticuladas (escala = 5 cm).
98
Figura 30 – Tíbia não-identificada (LGP-PC0046) exibindo áreas com abrasão intensa
(grau 2) nas extremidades, inicados pelas setas, enquanto o eixo do osso não apresenta
essas feições (escala = 5cm).
99
Figura 31 – Porção occipital de um crânio de Toxodon platensis (LGP-E0020; LOPES et
al., 2008a), exibindo colonização por organismos marinhos incrustantes (escala = 10 cm).
100
Figura 32 – Fóssil não-identificado (LGP-PC0051) incrustado em um bloco de coquina
(escala = 5 cm).
Figura 33 – Fragmento de osso longo (LGP-PC0052) com a cavidade interna preenchida
por coquina (escala = 5 cm).
101
Figura 34 – Fragmento de osso longo (LGP-PC0053) exibindo fraturas devido à
recristalização e expansão do cimento carbonático (escala = 5 cm).
102
Figura 35 – Tafogramas comparativos dos resultados das análises. No eixo Y, as
variáveis analisadas; no eixo X, as proporções de fósseis correspondentes a cada
variável, expressas em porcentagens.
ANEXO 2 – LISTAGEM DO MATERIAL
104
Região da Campanha:
Espécime Osso Taxonomia
MCN-PV0839 vértebra dorsal
Toxodon platensis
MCN-PV0841 vértebra dorsal
Toxodon platensis
MCN-PV0854 metacarpal II esquerdo
Toxodon platensis
MCN-PV0857 rádio direito
Toxodon platensis
MCN-PV0860 carpal esquerdo
Toxodon platensis
MCN-PV0868 metacarpal IV esquerdo
Toxodon platensis
MCN-PV0880 fêmur direito
Toxodon platensis
MCN-PV0885 metacarpal III esquerdo
Toxodon platensis
MCN-PV0893 vértebra dorsal
Toxodon platensis
MCN-PV0901 carpal esquerdo (unciforme)
Toxodon platensis
MCN-PV0909 carpal esquerdo (magno)
Toxodon platensis
MCN-PV0928 vértebra dorsal
Toxodon platensis
MCN-PV0942 ulna Tardigrada
MCN-PV0946 fragmento de pelve Toxodontidae
MCN-PV0952 fragmento de pelve
Toxodon platensis
MCN-PV0977 fragmento não-identificado
MCN-PV0984 carpal esquerdo (cubóide)
Toxodon platensis
MCN-PV1018 ulna direita
Toxodon platensis
MCN-PV1021 ulna esquerda
Toxodon platensis
MCN-PV1029 fêmur direito
Toxodon platensis
MCN-PV1058 tíbia esquerda
Toxodon platensis
MCN-PV1471 dentário direito
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV1482 tíbia direita Mylodontinae
MCN-PV1970 dente incisivo superior
Toxodon platensis
MCN-PV1970 dente incisivo superior
Toxodon platensis
MCN-PV1970 dente incisivo superior
Toxodon platensis
MCN-PV1973 fragmento de úmero (distal)
Hemiauchenia paradoxa?
MCN-PV1975a metatarsal
Palaeolama major
MCN-PV1975b rádio / ulna
Palaeolama major
MCN-PV1975c fragmento de fêmur (extremidade distal) Camelidae
MCN-PV1975d tíbia
Palaeolama major
MCN-PV1981 vértebra Cervidae
MCN-PV1991? vértebra Cervidae
MCN-PV2065-A vértebra Cervidae
MCN-PV2065-B vértebra Cervidae
MCN-PV2082a metatarsal
Palaeolama major
MCN-PV2084 tíbia Tardigrada
MCN-PV2088 fragmento de úmero (distal) Camelidae
MCN-PV2088? fragmento de fêmur (proximal) Artiodactyla (Cervidae?)
MCN-PV2097 fragmento de dentário Cervidae?
MCN-PV2160 vértebra
Macrauchenia patachonica
MCN-PV2162 fêmur Tardigrada
MCN-PV2164-A vértebra lombar
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV2164-B vértebra lombar
Hemiauchenia paradoxa
105
MCN-PV2164-C vértebra lombar
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV2164-D vértebra lombar
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV2298-A fragmento de mandíbula Cervidae?
MCN-PV2298-B fragmento de mandíbula Cervidae?
MCN-PV2298-C fragmento de galhada Cervidae
MCN-PV2918 metatarsal ou metacarpal Artiodactyla (Cervidae?)
MCN-PV2970 vértebra Cervidae
MCN-PV3025 úmero? Tardigrada?
MCN-PV3241 fragmento de calota craniana Tardigrada?
MCN-PV3256 fragmento de galhada Cervidae
MCN-PV3265 vértebra Camelidae?
MCN-PV3266 vértebra Tardigrada
MCN-PV3267 fragmento de mandíbula Camelidae?
MCN-PV3278 metatarsal
Palaeolama major
MCN-PV3281 vértebra Cervidae
MCN-PV3282 fragmento de vértebra Cervidae
MCN-PV3283 vértebra Cervidae
MCN-PV3284 fragmento de vértebra Cervidae
MCN-PV3334 fragmento de úmero (distal) Camelidae
MCN-PV3421 fragmento de vértebra Cervidae
MCN-PV3422 vértebra Cervidae
MCN-PV5664 fragmento de fêmur esquerdo
Stegomastodon waringi
MCN-PV6945-A fragmento de dentário Camelidae
MCN-PV6945-B dentário Camelidae
MCN-PV6946 fragmento de dentário
Palaeolama major
MCN-PV7927 sacro
Palaeolama major?
MCN-PV8062 fragmento de dente molar Cervidae
MCN-PV8062 fragmento de pelve Cervidae
MCN-PV8062 vértebra Cervidae
MCN-PV8062-A fragmento de ulna Cervidae?
MCN-PV8062-B fragmento de pelve Cervidae?
MCN-PV8062-C fragmento de osso longo Cervidae?
MCN-PV8062-D fragmento de dente molar Cervidae?
MCN-PV8062-E fragmento de metatarsal? Cervidae?
MCN-PV8062-F fragmento distal de rádio? Cervidae?
MCN-PV8062-G fragmento distal de ulna? Cervidae?
MCN-PV8062-H fragmento de dente molar Cervidae?
MCN-PV3320 escápula
MCN-PV2077 dentário Cervidae?
MCN-PV3314 carpal?
s/n fragmento de osso longo
s/n fragmento de costela
s/n fragmento de úmero?
MCN-PV2189 dente Equus sp.
MCN-PV2163 dente Equus sp.
MCN-PV3268 fragmento de mandíbula Equus sp.
MCN-PV3269 fragmento de mandíbula Equus sp.
106
MCN-PV3274 fragmento de metatarsal Equus sp.
MCN-PV3275 fragmento de metatarsal Equus sp.
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
107
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
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MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1944 osteodermo
Pampatherium typum
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV1942 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
MCN-PV 2081 osteodermo Glyptodon sp.
108
MCN-PV0219 fêmur Ursidae
MCN-PV1940-A vértebra Ursidae
MCN-PV1940-B vértebra Ursidae
MCN-PV1940-C vértebra Ursidae
MCN-PV1940-D vértebra Ursidae
MCN-PV1940-E vértebra Ursidae
MCN-PV1940-F vértebra Ursidae
MCN-PV1940-G sacro Ursidae
MCN-PV1940-H úmero Ursidae
MCN-PV2090 tíbia
Glossotherium robustum
MCN-PV2091 mur esquerdo cf. Glossotherium robustum
MCN-PV2089 fragmento de dentário Artiodactyla
MCN-PV1061-B tíbia esquerda
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-D fragmento de úmero direito
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-E rádio direito
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-G1 fêmur direito
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-G2 fêmur esquerdo (diáfise)
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-I metatarsal
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1061-L fragmento de costela
Stegomastodon waringi
MCN-PV1424 fêmur direito
Mylodon?
MCN-PV3229 tíbia Mylodontidae?
MCN-PV3233 tíbia direita
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV3234 tíbia esquerda
Hemiauchenia paradoxa
MCN-PV3230 fragmento de fêmur direito (distal)
Toxodon platensis
109
MCN-PV3231 fragmento de fêmur direito (proximal)
Toxodon platensis
MCN-PV0829 vértebra caudal Megatheriidae?
MCN-PV3345 dentário esquerdo Cervidae
MCN-PV0951 fragmento de crânio (occipital) Camelidae?
MCN-PV2173 fragmento de tíbia?
Glossotherium robustum
MCN-PV2937 fragmento de fêmur (cabeça) Megatherium sp.?
MCN-PV3037 metatarsal Camelidae
MCN-PV3196 fragmento de dentário Camelidae
MCN-PV3427 fragmento deúmero (distal) Camelidae
MCN-PV8219 ulna esquerda
Stegomastodon waringi
Arroio Chuí:
Espécime Osso Taxonomia
LGP-CH0001 fragmento não-identificado
LGP-CH0002 fragmento não-identificado
LGP-CH0003 fragmento não-identificado
LGP-CH0004 fragmento de costela (proximal)
LGP-CH0005 fragmento não-identificado
LGP-CH0006 fragmento não-identificado
LGP-CH0007 fragmento de escápula
LGP-CH0008 fragmento de costela
LGP-CH0009 falange
LGP-CH0010 fragmento de occipital
LGP-CH0011 carpal?
LGP-CH0012 falange
LGP-CH0013 fragmento de costela
LGP-CH0014 carpal?
LGP-CH0015 fragmento não-identificado
LGP-CH0016 fragmento de rádio (distal) Cervidae?
LGP-CH0017 fragmento não-identificado
LGP-CH0018 fragmento não-identificado
LGP-CH0019 falange?
LGP-CH0020 calcâneo Artiodactyla
LGP-CH0021 fragmento de metatarsal Cervidae
LGP-CH0022 fragmento de vértebra
LGP-CH0023 fragmento não-identificado
LGP-CH0024 fragmento de costela
LGP-CH0025 calcâneo?
LGP-CH0026 fragmento de costela
LGP-CH0027 vértebra
LGP-CH0028 fragmento de úmero
LGP-CH0029 vértebra lombar
LGP-CH0030 fragmento não-identificado
LGP-CH0031 vértebra (corpo)
LGP-CH0032 fragmento não-identificado
110
LGP-CH0033 fragmento não-identificado
LGP-CH0034 fragmento de metatarsal (distal) Cervidae?
LGP-CH0035 escápula Cervidae?
LGP-CH0036 fragmento de costela
LGP-CH0037 vértebra cervical
LGP-CH0038 carpal
LGP-CH0039 vértebra (corpo)
LGP-CH0040 fragmento de costela
LGP-CH0041 fragmento de costela
LGP-CH0042 fragmento de úmero (proximal)
LGP-CH0043 fragmento de sacro Glyptodontidae?
LGP-CH0044 vértebra (corpo)
LGP-CH0045 atlas Tardigrada?
LGP-CH0046 vértebra dorsal
LGP-CH0047 vértebra lombar
LGP-CH0048 vértebra (corpo)
LGP-CH0049 úmero?
LGP-CH0050 fragmento de costela
LGP-CH0051 fragmento de vértebra (proc. esp.)
LGP-CH0052 vértebra (corpo)
LGP-CH0053 vértebra (corpo)
LGP-CH0054 vértebra (corpo)
LGP-CH0055 fragmento não-identificado
LGP-CH0056 carpal
LGP-CH0057 fragmento não-identificado
LGP-CH0058 vértebra cervical
LGP-CH0059 fragmento de úmero (distal)
LGP-CH0060 fragmento de pelve?
LGP-CH0061 fragmento de vértebra (caudal)
LGP-CH0062 fragmento de costela
LGP-CH0063 fragmento de vértebra (proc. esp.)
LGP-CH0064 fragmento não-identificado
LGP-CH0065 fragmento de costela
LGP-CH0066 fragmento de escápula Toxodontidae
LGP-CH0067 fragmento de costela
LGP-CH0068 costela
LGP-CH0069 vértebra lombar (arco neural)
LGP-CH0070 não-identificado
LGP-CH0071 fragmento de costela
LGP-CH0072 fragmento de ulna cf. Toxodontidae
LGP-CH0073 fragmento de vértebra
LGP-CH0074 fragmento de vértebra
LGP-CH0075 fragmento de costela
LGP-CH0076 fragmento de costela
LGP-CH0077 fragmento de costela
LGP-CH0078 fragmento de vértebra
LGP-CH0079 fragmento não-identificado
111
LGP-CH0080 fragmento de osso longo
LGP-CH0081 costela (proximal)
LGP-CH0082 fragmento de occipital?
LGP-CH0083 não-identificado
LGP-CH0084 fragmento de sacro?
LGP-CH0085 vértebra lombar cf. Stegomastodon
LGP-CH0086 carpal
LGP-CH0087 fragmento de escápula Cervidae?
LGP-CH0088 calcâneo Artiodactyla
LGP-CH0089 fragmento de mandíbula?
LGP-CH0090 fragmento de costela
LGP-CH0091 fragmento de costela
LGP-CH0092 fragmento não-identificado
LGP-CH0093 falange
LGP-CH0094 fragmento não-identificado
LGP-CH0095 fragmento de dente
LGP-CH0096 fragmento não-identificado
LGP-CH0097 fragmento de costela
LGP-CH0098 fragmento de costela
LGP-CH0099 fragmento de costela
LGP-CH0100 disco vertebral
LGP-CH0101 carpal
LGP-CH0102 fragmento de costela
LGP-CH0103 carpal
LGP-CH0104 tíbia (proximal) cf. Megatheriidae
LGP-CH0105 fragmento de pelve (acetábulo)
LGP-CH0106 fragmento de pelve? (acetábulo)
LGP-CH0107 fragmento não-identificado
LGP-CH0108 fragmento não-identificado
LGP-CH0109 fragmento não-identificado
LGP-CH0110 fragmento de costela
LGP-CH0111 fragmento não-identificado
LGP-CH0112 fragmento não-identificado
LGP-CH0113 fragmento de vértebra lombar
LGP-CH0114 fragmento não-identificado
LGP-CH0115 fragmento não-identificado
LGP-CH0116 fragmento de pelve? (acetábulo)
LGP-CH0117 fragmento não-identificado
LGP-CH0118 fragmento não-identificado
LGP-CH0119 fragmento não-identificado
LGP-CH0120 fragmento de pelve? (acetábulo)
LGP-CH0121 fragmento de fêmur? (côndilo)
LGP-CH0120 calcâneo
LGP-CH0121 metatarsal Cervidae
LGP-CH0122 fragmento não-identificado
LGP-CH0123 fragmento de vértebra lombar
LGP-CH0124 fragmento de costela
112
LGP-CH0125 fragmento não-identificado
LGP-CH0126 fragmento de vértebra lombar
LGP-CH0127 vértebra (corpo)
LGP-CH0128 fragmento não-identificado
LGP-CH0129 fragmento não-identificado
LGP-CH0130 fragmento de úmero (distal)
LGP-CH0131 fragmento não-identificado
LGP-CH0132 fragmento não-identificado
LGP-CH0133 falange Tardigrada
LGP-CH0134 fragmento não-identificado
LGP-CH0135 fragmento não-identificado
LGP-CH0136 fragmento não-identificado
LGP-CH0137 fragmento não-identificado
LGP-CH0138 fragmento não-identificado
LGP-CH0139 fragmento não-identificado
LGP-CH0140 fragmento não-identificado
LGP-CH0141 fragmento não-identificado
LGP-CH0142 fragmento não-identificado
LGP-CH0143 fragmento não-identificado
LGP-CH0144 fragmento não-identificado
LGP-CH0145 fragmento de costela
LGP-CH0146 fragmento não-identificado
LGP-CH0147 fragmento não-identificado
LGP-CH0148 fragmento de vértebra cervical
LGP-CH0149 fragmento não-identificado
LGP-CH0150 carpal
LGP-CH0151 fragmento não-identificado
LGP-CH0152 fragmento não-identificado
LGP-CH0153 fragmento de dente molar Tardigrada
LGP-CH0154 carpal
LGP-CH0155 fragmento não-identificado
LGP-CH0156 fragmento não-identificado
LGP-CH0157 vértebra (corpo)
LGP-CH0158 fragmento de mandíbula?
LGP-CH0159 fragmento de crânio (parietal) cf. Toxodontidae
LGP-CH0160 fragmento de escápula
LGP-CH0161 fragmento de mandíbula
LGP-CH0162 fragmento de úmero (distal)
LGP-CH0163 fragmento de pelve
LGP-CH0164 fragmento de úmero (cabeça)
LGP-CH0165 ulna
LGP-CH0166 fragmento de osso longo
LGP-CH0167 fragmento de úmero (distal)
LGP-CH0168 fragmento de úmero (distal)
LGP-CH0169 fragmento de osso longo
LGP-CH0170 fragmento de osso longo
LGP-CH0171 fragmento de costela
113
LGP-CH0172 ulna
LGP-CH0173 fragmento de osso longo
LGP-E0003 Mandíbula
Toxodon platensis
LGP-E0004 fragmento de molar inferior Toxodon sp.
LGP-E0005 fragmento de molar superior Toxodon sp.
LGP-E0006 fragmento de molar superior? Toxodon sp.
LGP-E0007 fragmento de dente Toxodon sp.
LGP-E0008 fragmento de crânio (parietal-occipital) Toxodon sp.
LGP-E0009 fragmento de rádio (distal) Toxodon sp.
LGP-E0010 incisivo Toxodon sp.
LGP-E0011 molar Toxodon sp.
LGP-E0012 incisivo Toxodon sp.
LGP-E0013 fragmento de molar Toxodon sp.
LGP-G0001 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0002 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0003 fragmento de vértebra torácica
Stegomastodon waringi
LGP-G0004 molar
Stegomastodon waringi
LGP-I0001 tíbia Cervidae indet.
LGP-I0002 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0003 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0004 fragmento de galhada Antifer sp.
LGP-I0005 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0006 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0007 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0008 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0009 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0010 fragmento de galhada Morenelaphus sp.
LGP-I0011 astrágalo Cervidae indet.
LGP-I0012 vértebra caudal Cervidae indet.
LGP-K0001 fragmento de molar
Hippidion principale
LGP-N0001 osteodermo (cintura) cf. Propraopus grandis
LGP-N0002 osteodermo (cintura) cf. Propraopus grandis
LGP-P0001 osteodermos fusionados cf. Neuryurus rudis
LGP-P0002 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0003 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0004 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0005 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0006 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0007 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0008 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0009 osteodermo Glyptodon sp.
LGP-P0010 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0011 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0012a osteodermo Glyptodon cf. clavipes
LGP-P0012b osteodermo Glyptodon cf. clavipes
LGP-P0013 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0014 osteodermo
Glyptodon reticulatus
114
LGP-P0015 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0016 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0017 falange ungueal Glyptodontidae
LGP-P0018 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0019 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0020 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0021 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0022 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0023 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0024 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0025 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0026 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0027 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0028 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0029 osteodermo Glyptodon sp.
LGP-P0030 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0031 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0032 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0033 osteodermo
Glyptodon clavipes
LGP-P0034 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0035 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0036 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0037 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0162 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0163 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0164 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0165 osteodermo cf. Glyptodon clavipes
LGP-P0166 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-Q0001a vértebra dorsal Mylodontidae indet.
LGP-Q0001b vértebra dorsal Mylodontidae indet.
LGP-Q0001c vértebra dorsal Mylodontidae indet.
LGP-Q0001d vértebra dorsal Mylodontidae indet.
LGP-Q0001e costela com osteodermos Mylodontidae indet.
LGP-Q0001f fragmentos com osteodermos Mylodontidae indet.
LGP-Q0001g fragmento de costela Mylodontidae indet.
LGP-Q0001h osteodermos (lote) Mylodontidae indet.
LGP-Q0001i fragmento c/ osteodermos Mylodontidae indet.
LGP-Q0002a dente Mylodontidae indet.
LGP-Q0002b fragmento de mandíbula (2 dentes) Mylodontidae indet.
LGP-Q0003 osteodermos (lote) Mylodontidae indet.
LGP-Q0004 úmero esquerdo cf. Mylodon sp.
LGP-R0001 manúbrio Megatheriidae
LGP-R0002 molar Megatheriidae
LGP-R0003 molar Megatheriidae
LGP-R0004 molar Megatheriidae
115
Plataforma continental:
Espécime Osso Taxonomia
LGP-E0014 molar Toxodon sp.
LGP-E0015 fragmento de incisivo Toxodon sp.
LGP-E0016 incisivo Toxodon sp.
LGP-E0017 fragmento de incisivo Toxodon sp.
LGP-E0018 fragmento de molar Toxodon sp.
LGP-E0019 fragmento de molar Toxodon sp.
LGP-E0020 fragmento de crânio (occipital) Toxodon sp.
LGP-E0021 rádio
Toxodon platensis
LGP-G0005 pré-molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0013 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0018 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0019 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0020 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0028 molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0029 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0030 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-G0031 fragmento de molar
Stegomastodon waringi
LGP-H0001 astrágalo Camelidae
LGP-H0002 astrágalo Camelidae
LGP-H0003 astrágalo Camelidae
LGP-H0038 fragmento de molar Artiodactyla
LGP-H0041 molar Artiodactyla
LGP-H0064 molar Artiodactyla
LGP-H0068 molar Artiodactyla
LGP-H0074 molar Artiodactyla
LGP-H0090 molar Artiodactyla
LGP-H0093 fragmento de molar Artiodactyla
LGP-I0013 astrágalo Cervidae
LGP-I0014 astrágalo Cervidae
LGP-I0015 astrágalo Cervidae
LGP-I0016 astrágalo Cervidae
LGP-I0017 astrágalo Cervidae
LGP-I0018 astrágalo Cervidae
LGP-I0019 astrágalo Cervidae
LGP-I0020 astrágalo Cervidae
LGP-I0021 astrágalo Cervidae
LGP-I0022 astrágalo Cervidae
LGP-I0023 astrágalo Cervidae
LGP-I0024 astrágalo Cervidae
LGP-I0025 astrágalo Cervidae
LGP-I0026 astrágalo Cervidae
LGP-I0027 astrágalo Cervidae
LGP-I0028 astrágalo Cervidae
LGP-I0029 astrágalo Cervidae
116
LGP-I0030 astrágalo Cervidae
LGP-I0031 astrágalo Cervidae
LGP-I0032 astrágalo Cervidae
LGP-I0033 astrágalo Cervidae
LGP-I0034 astrágalo Cervidae
LGP-I0035 astrágalo Cervidae
LGP-I0036 astrágalo Cervidae
LGP-I0037 astrágalo Cervidae
LGP-I0038 astrágalo Cervidae
LGP-N0003 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0004 osteodermo Holmesina sp.
LGP-N0005 osteodermo Holmesina sp.
LGP-N0006 osteodermo cf. Holmesina sp.
LGP-N0007 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0008 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0009 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0010 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0011 osteodermo
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0012 osteodermo (cefálico) cf. Holmesina sp.
LGP-N0013 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0014 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0015 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0016 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0017 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0018 osteodermo
Pampatherium typum
LGP-N0019 osteodermo (cintura)
Holmesina paulacoutoi
LGP-N0020 fragmento de osteodermo cf. Holmesina sp.
LGP-N0021 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-N0022 osteodermo cf. Holmesina sp.
LGP-N0023 osteodermo cf. Propraopus grandis
LGP-N0024 osteodermo Pampatherium sp.
LGP-P0038 osteodermos fusionados cf. Neuryurus rudis
LGP-P0039 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0040 osteodermos fusionados
Panochthus tuberculatus
LGP-P0041 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0042 osteodermo Glyptodon cf. clavipes
LGP-P0043 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0044 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0045 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0046 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0047 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0048 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0049 osteodermos fusionados
Glyptodon reticulatus
LGP-P0050 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0051 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0052 osteodermo
Glyptodon clavipes
LGP-P0053 osteodermo
Panochthus tuberculatus
117
LGP-P0054 osteodermo marginal Glyptodon? sp.
LGP-P0055 osteodermo Glyptodon sp.
LGP-P0056 osteodermo Glyptodon cf. clavipes
LGP-P0057 osteodermo Glyptodon cf. reticulatus
LGP-P0058 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0059 osteodermo Glyptodon cf. clavipes
LGP-P0060 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0061 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0062 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0063 osteodermo cf. Neuryurus rudis
LGP-P0064 osteodermo cf. Panochthus tuberculatus
LGP-P0065 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0066 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0067 osteodermos fusionados
Panochthus tuberculatus
LGP-P0068 osteodermos fusionados
Glyptodon reticulatus
LGP-P0069 osteodermo caudal Glyptodon sp.
LGP-P0070 osteodermos fusionados
Panochthus tuberculatus
LGP-P0071 osteodermo marginal cf. Glyptodon sp.
LGP-P0072 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0073 osteodermo marginal cf. Glyptodon sp.
LGP-P0074 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0075 osteodermo cf. Glyptodon sp.
LGP-P0076 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0077 osteodermo
Glyptodon clavipes
LGP-P0078 osteodermo cf. Glyptodon clavipes
LGP-P0079 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0080 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0081 osteodermo cf. Glyptodon clavipes
LGP-P0082 osteodermo cf. Glyptodon clavipes
LGP-P0083 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0084 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0085 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0086 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0087 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0088 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0089 osteodermo cf. Panochthus tuberculatus
LGP-P0090 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0091 osteodermo Glyptodon sp.
LGP-P0092 osteodermo Glyptodon sp.
LGP-P0093 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0094 osteodermo caudal Glyptodon sp.
LGP-P0095 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0096 osteodermo
Glyptodon reticulatus
LGP-P0097 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0098 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0099 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0121 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
118
LGP-P0135 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0140 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0151 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0152 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0153 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0154 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0155 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0156 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0157 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0158 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0159 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0160 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0161 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0167 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0168 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0169 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0170 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0171 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0172 osteodermo cf. Glyptodon sp.
LGP-P0173 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0174 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0175 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0176 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0177 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0178 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0179 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0180 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0181 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0182 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0183 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0184 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0185 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0186 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0187 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0188 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0189 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0190 osteodermo
Doedicurus clavicaudatus
LGP-P0191 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0192 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0193 osteodermo cf. Neothoracophorus sp.
LGP-P0194 osteodermo
Panochthus tuberculatus
LGP-P0196 osteodermo cf. Glyptodon sp.
LGP-Q0005 tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0006 tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0007 astrágalo
cf. Mylodon
LGP-Q0008 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0009 tíbia cf. Glossotherium
119
LGP-Q0010 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0011 astrágalo cf. Glossotherium
LGP-Q0012 astrágalo cf. Mylodon
LGP-Q0013 astrágalo cf. Glossotherium
LGP-Q0014 astrágalo cf. Glossotherium
LGP-Q0015 astrágalo cf. Mylodon
LGP-Q0016 tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0017 astrágalo cf. Glossotherium
LGP-Q0018 astrágalo cf. Glossotherium
LGP-Q0019 tíbia cf. Mylodon
LGP-Q0020 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0021 tíbia cf. Mylodon
LGP-Q0022 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0023 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0024 fragmento de tíbia cf. Glossotherium
LGP-Q0025 fragmento de tíbia cf. Mylodon
LGP-R0005 fragmento de fêmur (distal) Megatheriidae
LGP-R0006 fragmento de fêmur (distal) Megatheriidae
LGP-PC0001 falange ungueal Tardigrada
LGP-PC0002 falange Tardigrada
LGP-PC0003 vértebra dorsal cf. Mylodontidae
LGP-PC0004 ulna
LGP-PC0005 fragmento de úmero cf. Mylodontidae
LGP-PC0006 fragmento de fêmur? (cabeça)
LGP-PC0007 falange Tardigrada
LGP-PC0008 falange ungueal Tardigrada
LGP-PC0009 falange ungueal Tardigrada
LGP-PC0010 falange Artiodactyla
LGP-PC0011 falange Artiodactyla
LGP-PC0012 falange Artiodactyla
LGP-PC0013 falange Artiodactyla
LGP-PC0014 falange Artiodactyla
LGP-PC0015 falange Artiodactyla
LGP-PC0016 falange Artiodactyla
LGP-PC0017 fragmento de mandíbula Tardigrada
LGP-PC0018 fragmento de maxila? Tardigrada
LGP-PC0019 fragmento de mandíbula Tardigrada
LGP-PC0020 fragmento de mandíbula Tardigrada
LGP-PC0021 fragmento de vértebra dorsal
LGP-PC0022 atlas
LGP-PC0023 vértebra (corpo)
LGP-PC0024 vértebra cervical cf. Macraucheniidae
LGP-PC0025 vértebra lombar
LGP-PC0026 vértebra dorsal
LGP-PC0027 fragmento de vértebra lombar
LGP-PC0028 fragmento de vértebra (proc. espinal)
LGP-PC0029 vértebra dorsal cf. Gomphotheriidae
120
LGP-PC0030 fragmento de tíbia (proximal) cf. Cervidae
LGP-PC0031 fragmento de tíbia (proximal) cf. Cervidae
LGP-PC0032 fragmento de tíbia (distal) cf. Artiodactyla
LGP-PC0033 fragmento de ulna (distal)
LGP-PC0034 metatarsal cf. Equidae
LGP-PC0035 ulna cf. Toxodontidae
LGP-PC0036 vértebra lombar cf. Tardigrada
LGP-PC0037 fêmur (distal)
LGP-PC0039 metacarpal
LGP-PC0040 fragmento de escápula
LGP-PC0041 falange Tardigrada
LGP-PC0042 tíbia (distal) Cervidae
LGP-PC0043 fragmento de escápula Cervidae?
LGP-PC0044 fragmento de fêmur (distal) cf. Toxodontidae
LGP-PC0045 fragmento de crânio cf. Tardigrada
LGP-PC0046 tíbia
LGP-PC0047 fragmento de mandíbula Tardigrada
LGP-PC0048 fragmento de fêmur (distal) cf. Toxodontidae
LGP-PC0049 fragmento de rádio (distal)
LGP-PC0050 fragmento de rádio (proximal)
LGP-PC0051 fragmento de indet.
LGP-PC0052 fragmento de osso longo
LGP-PC0053 fragmento de osso longo
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