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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONOMIA
CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA
ROBERTO MAXIMIANO PEREIRA
ASPECTOS ECONÔMICOS DOS MODELOS DE COBRANÇA DA ÁGUA PELO
LANÇAMENTO DE EFLUENTES: A BACIA HIDROGRÁFICA
DO RIO PARAÍBA DO SUL
SALVADOR
2007
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ROBERTO MAXIMIANO PEREIRA
ASPECTOS ECONÔMICOS DOS MODELOS DE COBRANÇA DA ÁGUA PELO
LANÇAMENTO DE EFLUENTES: A BACIA HIDROGRÁFICA
DO RIO PARAÍBA DO SUL
Dissertação apresentada no Curso de Mestrado em
Economia da Universidade Federal da Bahia como
requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em
Economia.
Área de concentração: Economia Regional e
Meio Ambiente
Orientador: Prof. Dr. João Damásio de Oliveira Filho
SALVADOR
2007
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Ficha catalográfica elaborada por Joana Barbosa Guedes CRB 5-707
Pereira, Roberto Maximiano.
P436 Aspectos econômicos dos modelos de cobrança da água pelo
lançamento de efluentes: a Bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul /
Roberto Maximiano Pereira. – Salvador, 2007.
227 f. tab. il.
Dissertação (Mestrado em Economia) – Faculdade de Ciências
Econômicas da UFBA, 2007.
Orientador: Prof. Dr. João Damásio de Oliveira Filho.
1. Bacia do Rio Paraíba do Sul. 2. Cobrança pelo uso da água.3.
Lançamento de efluentes. 4. Impactos econômicos. 5. Matrizes de
relações Intersetoriais. I. Pereira, Roberto Maximiano. II. Título.
CDD – 333.91
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela vida. Agradeço aos meus pais, Mário Pereira e Maria Aparecida
Maximiano Pereira pelo amor, carinho, dedicação e apoio incondicional que me deram
durante toda a minha vida! À minha irmã Aline Maximiano Pereira pelo apoio, carinho e
incentivo nesta caminhada. Pela amizade, orientação, oportunidades, conselhos e
ensinamentos que me fazem crescer a cada dia, ao Prof. Dr. João Damásio de Oliveira Filho.
Aos meus amigos Luis Gustavo e Paulo Moreira pelos debates e apoio. Aos meus
companheiros de mestrado Warley Rogério e Rodnei Fagundes Dias pela boa convivência que
a vida me propiciou.
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, financiadora da bolsa de
mestrado que dispus ao longo de dois anos.
RESUMO
Esta dissertação visa simular os impactos econômicos dos acréscimos gerados pelos diferentes
modelos de cobrança pelo uso da água com especial atenção para o lançamento de efluentes
nas qualidades de Demanda Bioquímica por Oxigênio - DBO e Demanda Química por
Oxigênio - DQO na Bacia do Paraíba do Sul. A cobrança pelo uso da água é um instrumento
de gestão que possibilita aos gestores destes recursos, Comitês de Bacias e Agências de Bacia,
dirimir conflitos e regular as demandas pelo uso dos recursos hídricos tornando o uso mais
racional e propiciando a conservação da qualidade e da quantidade de água para seus usuários.
Este estudo está dividido em seis capítulos: um capítulo introdutório, um capítulo sobre os
aspectos gerais sobre a economia e sobre o cadastro de usuários de recursos hídricos; um
capítulo sobre matrizes de relações intersetoriais (MRI), um capítulo sobre cobrança pelo uso
da água, um capítulo sobre impactos dos modelos de cobrança sobre a economia e a
conclusão.
Palavras Chaves: Bacia do Rio Paraíba do Sul, Cobrança pelo uso da água, Lançamento de
efluentes, Impactos econômicos, Matrizes de relações intersetoriais (MRI).
ABSTRACT
This dissertation simulates the economics impacts of the additions generates by the differents
water charging uses and effluents discharging models take special attention on the
Biochemical demand by Oxygen – BDO and Chemical demand by Oxygen – CDO for the
Paraíba do Sul river basin. The water charging is management tools that make it possible to
the decision maker, The River basin committee and Water Agency, mitigate conflicts and
regulate the water resources demands, that's increase the rationality of water use and also the
in quality and quantity conservancy water to the water users. This dissertation has 6 chapters,
the first is introduction, the second describes the economy and the waters right list, the next
chapter is compilation of the Intersectorial Relation Matrix (MRI) approach, the following
chapter is about the water charging models and last chapter the economics impacts of the
additions generates by the differents water charging uses and effluents discharging models
and a conclusion.
Key Words: Paraíba do Sul River Basin, Water charging uses, Water charging effluents
discharging models, Economics impacts, Intersectorial relation matrix (MRI).
LISTA DE ABREVIATURAS
A Matriz de Coeficientes Técnicos da Economia
AGEVAP Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
ANA Agência Nacional de Águas
B Matriz a ser projetada pelo Método RAS
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIRD Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento
BR Brasil
C Cobrança/Custo
c Vetor de consumo intermediário setorial
CEIVAP Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
CERH/PR Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Paraná
CI Consumo Intermediário
CIF/FOB Cost, Freight, and Insurance / Free On Board
CMe Custo Médio
CMg Custo Marginal
CMgLP Custo Marginal de Longo Prazo
CMgRac Custo Marginal de Racionamento
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CONCLA Comissão Nacional de Classificação
Conj. Est. Conjunto dos Estados
CPF Cadastro de Pessoas Físicas
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
DQO Demanda Química de Oxigênio
EOB Excedente Operacional Bruto
ETE Estação de Tratamento de Esgotos
EUA Estados Unidos da América
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
GERI Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais
GESTIN Sistema de Gestão Integrada da Bacia do Rio Paraíba do Sul
h Vetor coluna Unitário
I Matriz Identidade
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
IDIP
i
Impactos Totais para Frente
IDIP
j
Impactos Totais para Trás
IDP
i
Impactos Diretos para Frente
IDP
j
Impactos Diretos para Trás
IIP
i
Impactos Indiretos para Frente
IIP
j
Impactos Indiretos para Trás
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
ISS Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
J Matriz de Alocação de Insumos aos Setores
L Matriz de Leontief
M Renda da Comunidade
m Vetor de produção intermediária setorial
MAC Método de Avaliação Contingente
MD Matriz dos Efeitos Diretos na Economia
MG Minas Gerais
MI Matriz dos Efeitos Indiretos na Economia
MPM Matriz do Produto dos Multiplicadores
MRI Matrizes de Relações Intersetoriais
MS Matriz de Market-Share
ONU Organização das Nações Unidas
P Matriz de Produção
p Preço
PBS Paraíba do Sul
PCT Modelos de Preço por Critérios Técnicos
PIA Pesquisa Industrial Anual
PIB Produto Interno Bruto
PPU Preço Público Unitário
PRODES Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas
PRODLIST Lista de Produtos e Serviços
PUB Preço Unitário Básico
PU Preço por Unidade
Q Matriz de Insumos
q Vetor de valores da produção setorial
q
p
Vetor de produção total de cada produto
Qq Matriz Q quadrada
q
s
Vetor de produção setorial
RAS Método Bi-proporcional de Construção de Matrizes
RJ Rio de Janeiro
RQqS Variante do Método Bi-proporcional de Construção de Matrizes RAS
SISCO Sistema de Controle de Outorgas
SIUP Serviços de Indústria de Utilidade Pública
SB Síntese - Bacia
SP São Paulo
UF Unidade de Federação
U
io
Coeficiente de Rasmussen de Ligação para Frente
U
oj
Coeficiente de Rasmussen de Ligação para Trás
Usos Vetor de Consumo Intermediário Nacional
VA Valor Adicionado
VBP Valor Bruto da Produção
V
io
Coeficiente de Rasmussen de Dispersão para Frente
V
oj
Coeficiente de Rasmussen de Dispersão para Trás
w
io
Índice Simples de Encadeamento Direto para Frente
w
oj
Índice Simples de Encadeamento Direto para Trás
x Quantidade
Z Matriz Inversa de Leontief
Z
io
Índice Simples de Encadeamento Direto e Indireto para Frente
Z
oj
Índice Simples de Encadeamento Direto e Indireto para Trás
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Mapa Político Administrativo da Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Figura 2 Construção das Matrizes de Relações Intersetoriais.
Figura 3 Modelos de Preço por Critérios Técnicos simulados.
Figura 4 Modelos de Preço por Critérios Microeconômicos e Modelo de Preço Ad Hoc.
Figura 5 Formação dos Impactos Diretos e Indiretos para Frente e para Trás.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Composição dos Setores Nível 80 do IBGE.
Quadro 2 Composição dos Setores Matrizes de Relações Intersetoriais para o Conjunto dos
Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Quadro 3 Agregação do Setor MRI para o setor Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Quadro 4 Parâmetros elaborados pelo Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais –
GERI.
Quadro 5 Parâmetros existentes no Cadastro de Usuários – GESTIN.
Quadro 6 Funções de Demanda Ordinária e “Tudo ou Nada”
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Distribuição percentual do PIB na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e
percentual do PIB da bacia em relação ao Sudeste e em relação ao Brasil.
Gráfico 2 Distribuição percentual da população na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul
e percentual da população da bacia em relação ao Sudeste e em relação ao
Brasil.
Gráfico 3 Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Gráfico 4 Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Gráfico 5 Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Gráfico 6 Coeficiente de Rasmussen de Ligação U
ij
Gráfico 7 Coeficiente de Rasmussen de Dispersão V
ij
Gráfico 8 Coeficiente de Rasmussen de Ligação com Bolhas U
ij
Gráfico 9 Coeficiente de Rasmussen de Dispersão com Bolhas V
ij
Gráfico 10 Matriz do Produto dos Multiplicadores - MPM Ranqueada Síntese Bacia do Rio
Paraíba do Sul
Gráfico 11 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 010 – Agropecuária
Gráfico 12 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 010 –
Agropecuária
Gráfico 13 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 029 - Extrativa Mineral, Petróleo e Gás
Gráfico 14 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 029 - Extrativa
Mineral, Petróleo e Gás
Gráfico 15 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 040 - Fabricação de Minerais Não-Metálicos
Gráfico 16 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 040 -
Fabricação de Minerais Não-Metálicos
Gráfico 17 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 059 - Metalurgia e Siderurgia
Gráfico 18 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 059 -
Metalurgia e Siderurgia
Gráfico 19 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 089 - Fabricação de Máquinas, Veículos, Peças e
Acessórios
Gráfico 20 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 089 -
Fabricação de Máquinas, Veículos, Peças e Acessórios
Gráfico 21 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 109 - Fabricação de Aparelhos, Equipamentos e
Materiais Elétricos e Eletrônicos
Gráfico 22 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 109 -
Fabricação de Aparelhos, Equipamentos e Materiais Elétricos e Eletrônicos
Gráfico 23 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 150 – Indústria do Papel e Gráfica
Gráfico 24 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 150 – Indústria
do Papel e Gráfica
Gráfico 25 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 170 - Fabricação de Elementos Químicos e Não-
Petroquímicos
Gráfico 26 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 170 -
Fabricação de Elementos Químicos e Não-Petroquímicos
Gráfico 27 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 189 - Indústria Petroquímica e Químicos Diversos
Gráfico 28 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 189 - Indústria
Petroquímica e Químicos Diversos
Gráfico 29 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 229 – Indústrias Têxtil, Vestuário e Calçados
Gráfico 30 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 229 – Indústrias
Têxtil, Vestuário e Calçados
Gráfico 31 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 259 - Indústrias de alimentos e Bebidas
Gráfico 32 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 259 - Indústrias
de alimentos e Bebidas
Gráfico 33 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 270 - Abate e Preparação de Carnes
Gráfico 34 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 270 - Abate e
Preparação de Carnes
Gráfico 35 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 280 - Indústria do Leite e Laticínios
Gráfico 36 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 280 - Indústria
do Leite e Laticínios
Gráfico 37 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 290 - Indústria do Açúcar e do Álcool
Gráfico 38 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 290 - Indústria
do Açúcar e do Álcool
Gráfico 39 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 329 - Indústrias Diversas
Gráfico 40 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 329 - Indústrias
Diversas
Gráfico 41 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 331 - Serviços de Indústria de Utilidade Pública
Gráfico 42 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 331 - Serviços
de Indústria de Utilidade Pública
Gráfico 43 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 340 - Construção Civil
Gráfico 44 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 340 -
Construção Civil
Gráfico 45 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 350 - Comércio
Gráfico 46 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 350 - Comércio
Gráfico 47 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 360 - Transporte
Gráfico 48 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 360 -
Transporte
Gráfico 49 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 379 - Comunicações e Instituições Financeiras
Gráfico 50 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 259 - Indústrias
de alimentos e Bebidas
Gráfico 51 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 390 - Serviços Prestados às Famílias
Gráfico 52 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 390 - Serviços
Prestados às Famílias
Gráfico 53 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 409 - Outros Serviços e Aluguéis
Gráfico 54 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 409 - Outros
Serviços e Aluguéis
Gráfico 55 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre o Valor Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos
para frente sobre o setor – 420 - Administração Pública
Gráfico 56 Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança
sobre os Insumos Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 420 -
Administração Pública
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Seleção dos maiores PIBs municipais da Bacia do Paraíba do Sul.
Tabela 2 Cadastro de Usuários de Água por Setor Bacia
Tabela 3 Distribuição das Declarações Filtradas por Setor Bacia e Tipo de
Empreendimento
Tabela 4 Demandas por água nos Setores da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Tabela 5 Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Abate e Preparação de
Carnes
Tabela 6 Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Leite e Laticínios
Tabela 7 Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Indústrias Alimentares e de
Bebidas
Tabela 8 Coeficientes de Rasmussen de Ligação U
ij
– Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Tabela 9 Coeficientes de Rasmussen de Dispersão V
ij
– Síntese Bacia do Rio Paraíba do
Sul
Tabela 10 Setores Chaves da Economia para a Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Tabela 11 Setores com baixo poder de encadeamento para a Região da Bacia do Rio
Paraíba do Sul
Tabela 12 Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço Itajaí-Açu
Tabela 13 Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço do Paraná
Tabela 14 Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço do Paraíba do Sul
Tabela 15 Demandas por Água Bruta e Carga de Efluentes Lançados (DBO e DQO), por
Setor Usuário, na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
20
2
ASPECTOS GERAIS SOBRE A ECONOMIA DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
22
2.1 PIB, POPULAÇÃO E PIB PER CAPTA NA BACIA DO RIO
PARAÍBA DO SUL 25
2.2 AGREGAÇÕES ECONOMICAS CRIADAS PARA A BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL 29
2.3 CADASTRO DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA
BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL 33
3
CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA PRODUTIVA DO
CONJUNTO DOS ESTADOS E DA REGIÃO DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
42
3.1 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE
RELAÇÕES INTERSETORIAIS 42
3.1.1
Modelo Básico de Insumo-Produto
42
3.1.2
As Tabelas de Recursos e Usos da Economia
44
3.1.3
As Matrizes de Relações Intersetoriais para o Brasil
46
3.2 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE MRI’S ESTADUAIS 50
3.3 CONSTRUÇÃO DOS VETORES PROXIES E DAS MATRIZES DE
RELAÇÕES INTERSETORIAIS SINTESE BACIA 56
3.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA MRIS SINTESE BACIA E
SEUS INDICADORES DE ENCADEAMENTO 61
3.4.1
Analise das Matrizes de Relações Intersetoriais Síntese Bacia do
Rio Paraíba do Sul
61
3.4.2
Indicadores de Encadeamento Síntese Bacia do Rio Paraíba do
Sul
67
3.4.3
Matriz do Produto dos Multiplicadores
80
4
SIMULAÇÃO DOS DIVERSOS MODELOS DE COBRANÇA
PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS
83
4.1 SUMÁRIO METODOLOGICO DOS MODELOS DE COBRANÇA
PELO USO DA ÁGUA ENSAIADOS 84
4.1.1
Modelos de Preço por Critérios Técnicos – Modelos PCTs
84
4.1.1.1 Modelo de Cobrança Itajaí-Açu 85
4.1.1.2 Modelo de Preço do Paraná 87
4.1.1.3 Modelo de Preço do Paraíba do Sul 89
4.1.2
Modelos de Preço Ad Hoc e a Política de Preço Igual ao Custo
Médio
90
4.1.3
Modelos de Preço por Critérios Microeconômicos
91
4.1.3.1 Teoria da Demanda e a Disposição a Pagar 92
4.1.3.2 O Método da Demanda Contingente 94
4.1.3.3 O Método da Demanda “Tudo ou Nada” 97
4.1.3.4 Metodologias de Preço Igual ao Custo Marginal 100
4.1.3.5 A Teoria do Second-Best e a Política de Preços Ótimos 105
4.2 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS DIRETOS RESULTANTES DA
COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA PELO LANÇAMENTO DE
EFLUENTES NOS SETORES DE ATIVIDADES ECONÔMICAS 109
5
SIMULAÇÃO DE IMPACTOS GERADOS PELOS
ACRÉSCIMOS DOS MODELOS DE COBRANÇA PELO USO
DA ÁGUA SOBRE A ECONOMIA REGIONAL E NACIONAL
112
6
CONCLUSÃO
150
REFERÊNCIAS
155
APÊNDICES
160
20
1 INTRODUÇÃO
Esta dissertação tem como objetivo simular os impactos diretos e indiretos, sobre a economia
regional e nacional, gerados pelos acréscimos nos custos de produção dos modelos de
cobrança pelo uso da água ensaiados para a Bacia do Rio Paraíba do Sul, considerando o
lançamento de efluentes, no que diz respeito à Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO e à
Demanda Química por Oxigênio – DQO.
Além desta introdução e da conclusão a dissertação está dividida em mais quatro capítulos e
apêndices.
O Capítulo 2 trata dos aspectos gerais sobre a economia da Bacia do Rio Paraíba do Sul, a
delimitação geográfica, população, produto interno bruto dos municípios da bacia e o PIB per
capta destes. Encontram-se também as agregações econômicas criadas a partir da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE do IBGE para os setores de
atividades da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, intitulados Setores Síntese Bacia.
Essa agregação é basilar para que o Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos, os diversos
Modelos de Cobrança pelo Uso da Água, os dados das Matrizes de Relações Intersetoriais
sejam comunicáveis e se unam na simulação dos impactos sobre a economia. Ainda neste
Capítulo encontra-se o Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba
do Sul e as respectivas demandas por água dos setores Síntese Bacia usuários.
O Capítulo 3 mostra a estrutura produtiva da região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do
sul. Para isso são usadas as Matrizes de Relações Intersetoriais. A partir das MRI’s para o
Brasil, para o ano de 2003, são construídas as MRI’s para o Conjunto dos Estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e a partir destas matrizes chega-se ao conjunto de Proxies
das MRI’s Síntese Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Os resultados gerados pelas
MRI’s Síntese Bacia e os indicadores de encadeamento caracterizam os setores de atividades
econômicas da região.
O Capítulo 4 caracteriza a cobrança pelo uso da água pelo lançamento de efluentes, cujos
modelos ensaiados nesta dissertação para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul são em
número de oito: o Modelo de Preço pelo Uso da Água Itajaí-Açú, o Modelo de Preços do
21
Estado do Paraná, o Modelo de Preços do Paraíba do Sul, o Modelo de Preço Ótimo, o
Modelo de Preço de Demanda, o Modelo de Preço pelo Custo Marginal de Longo Prazo, o
Modelo de Preço pelo Custo Marginal de Racionamento e o Modelo de Preços pelo Custo
Médio. Além dos Modelos de Preços são calculados os Acréscimos na Produção gerados por
estes Modelos de Preços, todos os acréscimos calculados são normalizados para somarem
R$25.000.000,00, que representa uma receita hipotética estimada para cobrir 25% dos
investimentos planejados anualmente para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Esta
normalização dos acréscimos possibilita a comparação destes em cada setor de atividade
econômica.
O Capítulo 5 reúne as informações dos outros capítulos e as sintetiza em impactos
econômicos, diretos e indiretos, dos Acréscimos nos Custos de Produção gerados pelos
Modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes sobre o Valor Bruto
de Produção Regional e sobre os Insumos Nacionais. Em outras palavras, impactos para frente
e para trás, sobre a cadeia produtiva rebatidos nas Matrizes de Relações Intersetoriais Síntese
Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul possibilitando desmembrar os impactos em:
Impactos Diretos, Impactos Indiretos e a parcela referente ao Acréscimo da Cobrança.
Complementar a esta dissertação, encontra-se quatro apêndices. O Apêndice A trás o Valor
Adicionado e o PIB Municipal para a região da Bacia do Rio Paraíba do Sul. O Apêndice B
reúne informações das Matrizes de Relações Intersetoriais em três níveis: MRI’s Brasil,
MRI’s Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e MRI’s Síntese
Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. No Apêndice C são encontradas as tabelas com os
cálculos dos Modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes e os
Acréscimos gerados por estes Modelos. O Apêndice D mostra os impactos econômicos
gerados pelos Acréscimos dos Modelos de Cobrança pelo Uso da Água sobre a Economia
Regional e Nacional.
22
2 ASPECTOS GERAIS SOBRE A ECONOMIA, AGREGAÇÕES UTILIZADAS E
CADASTRO DE USUÁRIOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA
DO SUL
A bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul encontra-se localizada na Região Hidrográfica do
Atlântico Sudeste, segundo a Divisão Hidrográfica Nacional, possui uma área drenada de
55.500 km
2
sendo, 13.900 km
2
no Estado de São Paulo, 20.700 km
2
em Minas Gerais e
20.900 km
2
no Estado do Rio de Janeiro. Segundo o Livro da Bacia
1
a instância superior na
bacia é o Comitê para a Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP,
instituído em março de 1996 e formalmente instalado em dezembro de 1997 e, cuida do
planejamento e da gestão dos recursos hídricos desta bacia. A Figura 1 mostra o Mapa
Político Administrativo da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Ainda segundo esse Livro, a criação da Agência de Bacia no Paraíba do Sul foi no contexto
da criação da Agência Nacional de Águas – ANA, em 2000, pela consolidação da gestão dos
recursos hídricos nesta bacia e pelo lançamento do Programa de Despoluição de Bacias
Hidrográficas PRODES que, com o aporte, pela União, de subsídios de até 50% do custo de
capital necessário à implantação de estações de tratamento de esgotos (ETE’s), pagos após
estes empreendimentos estarem em funcionamento e com 50% oriundos de instâncias locais e
regionais e da cobrança pelo uso da água, principalmente por esta última, deu impulso a
CEIVAP para criar a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba
do Sul – AGEVAP com função de Agência de Bacia na implementação da cobrança pelo uso
da água.
No que diz respeito ao início da cobrança pelo uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio
Paraíba do Sul, de acordo com Carvalho (2005, p. 95):
O dia 30 de março de 2003 é considerado o dia do início da cobrança pelo uso dos
recursos hídricos na bacia do rio Paraíba do Sul, já que nesse dia venceu a primeira
fatura emitida pela Agência Nacional de Águas segundo a Deliberação CEIVAP
Nº24 de 31/03/2004. Apesar de ter sua implantação deliberada em 2001, para ter
início em 2002. Essa cobrança foi possível e justificada porque foi elaborado um
Programa Inicial de Investimentos aprovado pela Deliberação CEIVAP nº 02/00 e,
mesmo não tendo uma Agência de Água da bacia, o art. 4º da Lei nº 9.984, de 2000
dá competência para a Agência Nacional de Águas implementar a cobrança.
1
Para maiores detalhes consultar CEIVAP – ANA (2001).
23
Figura 1 – Mapa Político Administrativo da Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Fonte: CEIVAP, 2007.
24
A região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul abrange um total de 180 municípios em
três Estados do Sudeste do Brasil
2
.
Os municípios mineiros pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul são: Além
Paraíba, Antônio Carlos, Antônio Prado de Minas, Aracitaba, Argirita, Astolfo Dutra, Barão
de Monte Alto, Barbacena, Belmiro Braga, Bias Fortes, Bicas, Bocaina de Minas, Bom
Jardim de Minas, Carangola, Cataguases, Chácara, Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto,
Desterro do Melo, Divinésia, Divino, Dona Eusébia, Ervália, Estrela Dalva, Eugenópolis,
Ewbank da Câmara, Faria Lemos, Fervedouro, Goiana, Guarani, Guarará, Guidoval,
Guiricema, Itamarati de Minas, Juiz de Fora, Laranjal, Leopoldina, Lima Duarte, Mar de
Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Mercês, Miradouro, Mirai, Muriaé, Olaria,
Oliveira Fortes, Orizânia, Paiva, Palma, Passa-Vinte, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada,
Pedro Teixeira, Pequeri, Piau, Pirapetinga, Piraúba, Recreio, Rio Novo, Rio Pomba, Rio
Preto, Rochedo de Minas, Rodeiro, Rosário da Limeira, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa
Bárbara do Tugúrio, Santana de Cataguases, Santana do Deserto, Santa Rita de Jacutinga,
Santa Rita de Ibitipoca, Santo Antônio do Aventureiro, Santos Dumont, São Francisco do
Glória, São Geraldo, São João Nepomuceno, São Sebastião da Vargem Alegre, Senador
Cortes, Silveirânia, Simão Pereira, Tabuleiro, Tocantins, Tombos, Ubá, Vieiras, Visconde do
Rio Branco e Volta Grande, perfazendo um total de 88 municípios.
Os municípios fluminenses pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul são:
Aperibé, Areal, Barra do Piraí, Barra Mansa, Bom Jardim, Cambuci, Comendador Levy
Gasparian, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cardoso Moreira, Carmo, Cordeiro, Duas
Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Italva, Itaocara, Itaperuna, Itatiaia, Laje do Muriaé,
Macuco, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, Natividade, Nova Friburgo, Paraíba do Sul,
Paty do Alferes, Petrópolis, Pinheiral, Piraí, Porciúncula, Porto Real, Quatis, Resende, Rio
Claro, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de
Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto,
São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Teresópolis, Trajano de Morais, Três Rios,
Valença, Varre-Sai, Vassouras e Volta Redonda, num total de 53 municípios.
2
Para maiores detalhes consultar CEIVAP – ANA (2001).
25
Os municípios paulistas Aparecida, Arapeí, Areias, Arujá, Bananal, Caçapava, Cachoeira
Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá, Guarulhos, Igaratá,
Itaquaquecetuba, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Mogi das Cruzes, Monteiro
Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz,
Redenção da Serra, Roseira, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, São José do Barreiro,
São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, Silveiras, Taubaté e Tremembé, somando e 39
municípios.
2.1 PIB, POPULAÇÃO E PIB PER CAPTA NA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL
O Produto Interno Bruto - PIB, a população e o PIB per capta são três indicadores que
revelam alguns aspectos no que diz respeito à distribuição da renda na Bacia Hidrográfica do
Rio Paraíba do Sul. A base de dados do PIB dos municípios calculado pelo IBGE
3
é a base de
trabalho usada aqui para o ano de 2003. A soma dos PIBs municipais em cada trecho da bacia
hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (trecho mineiro, fluminense e paulista) foi utilizada para
calcular o PIB total da Bacia. A contribuição ao PIB nacional de cada trecho da Bacia foi
calculada utilizando-se da soma total dos PIBs municipais. Para a obtenção do PIB de cada
trecho da bacia foram somados os PIBs dos municípios pertencentes àquele trecho que
compõem a bacia do Rio Paraíba do Sul. Para os cálculos estaduais foram somados os PIBs
dos municípios do estado, para o PIB do sudeste a soma dos PIBs dos quatro estados que
compõem a região, da mesma forma foi feito para os dados populacionais. O PIB per capta é
obtido através da divisão entre o PIB e a população da região, ou município.
Os gráficos a seguir mostram a distribuição da população e do PIB internamente, entre as
regiões que compõem a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, trecho mineiro, fluminense e
paulista, e dessa bacia em relação ao restante da região Sudeste e no que diz respeito ao
Brasil. Os gráficos 1 e 2 ilustram a repartição percentual desses dados.
3
PIB dos Municípios Brasileiros do IBGE
26
8,72%
42,66%
48,62%
Bacia trecho mineiro Bacia trecho fluminense Bacia trecho paulista
11,97%
88,03%
Bacia Resto do Sudeste
6,60%
93,40%
Bacia Resto do Brasil
Gráfico 1 – Distribuição percentual do PIB na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e percentual do PIB da
bacia em relação ao Sudeste e em relação ao Brasil.
Fonte: Base de dados do PIB municipal IBGE para o ano de 2003.
19,43%
33,22%
47,35%
Bacia trecho mineiro Bacia trecho fluminense Bacia trecho paulista
10,57%
89,43%
Bacia Resto do Sudeste
4,50%
95,50%
Bacia Resto do Brasil
Gráfico 2 – Distribuição percentual da população na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e percentual da
população da bacia em relação ao Sudeste e em relação ao Brasil.
Fonte: Base de dados do PIB municipal IBGE para o ano de 2003.
Embora o trecho mineiro possua o maior número de municípios, 88 no total de 180, ele
representa apenas 8,72% do PIB e 19,43% da população e menor PIB per capta R$5.720,47.
27
O trecho fluminense composto por 53 municípios responde por 42,66% do PIB e por 33,22%
da população e possui a maior relação do PIB per capta com R$16.369,35. O trecho paulista
concentra apenas 39 municípios porem responde por 48,62% do PIB e por 47,35% da
população e o PIB per capta é da ordem de R$13.091,71.
O PIB da bacia representa aproximadamente 12% do PIB total produzido na região Sudeste
do Brasil e 10,57% da população desta região. Em relação ao Brasil o PIB da bacia alcançou
6,60% em 2003 e correspondia a 4,50% da população.
A Tabela 1 apresenta a seleção dos maiores PIBs municipais, todos ultrapassam um bilhão de
reais a preços correntes para o ano de 2003, a população desses municípios e respectivos PIB
per capta. Além desses dados para a bacia hidrográfica, para os estados que compõem a
bacia, para o conjunto dos estados, para a região Sudeste e para o Brasil.
Da Tabela 1 podemos inferir que no estado de Minas Gerais, apenas o município de Juiz de
Fora ultrapassou a barreira do 1 bilhão de reais, em 2003, em relação municipal e corresponde
a 41,01% do PIB e 30,97% da população do trecho mineiro da Bacia e a 3,58% do PIB e
6,02% da população de toda a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
No estado do Rio de Janeiro, 9 dos 53 municípios possuíam PIB superior a 1 bilhão de reais,
em 2003, correspondendo a 82,37% do PIB e 55,89% da população do trecho fluminense da
bacia. Merece destaque o município de Campos dos Goytacazes que possuía 38,30% do PIB e
15,65% da população do trecho fluminense da bacia e a 16,34% do PIB e 5,20% da população
total da bacia.
No estado de São Paulo 9 municípios do trecho paulista da bacia possuíam PIB superior a 1
bilhão de reais e representam 91,40% do PIB e a 84,36% da população do trecho paulista da
bacia. Os municípios de Guarulhos e São José dos Campos participam com respectivamente
com 32,04% e 27,70% do PIB do trecho paulista e a 31,09% e 15,15% da população do
trecho paulista da bacia. Em relação à bacia como um todo, Guarulhos e São José dos Campos
possuíam, em 2003, respectivamente 15,58% e 13,47% do PIB e 14,72% e 7,17% da
população.
28
Tabela 1 – Seleção dos maiores PIBs municipais da Bacia do Paraíba do Sul.
Município – Estado PIB População PIB per capita
Juiz de Fora – MG 3.674.196,82 485.127 7.573,68
Barra Mansa – RJ 2.040.595,57 173.675
11.749,51
Campos dos Goytacazes – RJ 16.793.820,38 419.267
40.055,19
Nova Friburgo – RJ 1.359.491,04 175.954
7.726,40
Petrópolis – RJ 2.268.057,53 298.970
7.586,24
Piraí – RJ 1.081.524,15 23.333
46.351,70
Porto Real – RJ 1.954.048,95 13.835
141.239,53
Resende – RJ 2.924.652,29 112.767
25.935,36
São João da Barra – RJ 1.922.993,92 28.274
68.012,80
Volta Redonda – RJ 5.769.946,82 250.770
23.008,92
Caçapava – SP 1.171.409,22 80.160
14.613,39
Guaratinguetá – SP 1.253.106,51 108.980
11.498,50
Guarulhos – SP 16.010.382,55 1.186.703
13.491,48
Itaquaquecetuba – SP 1.347.859,27 316.153
4.263,31
Jacareí – SP 3.292.239,35 202.264
16.276,94
Mogi das Cruzes – SP 2.344.834,90 353.076
6.641,16
Pindamonhangaba – SP 2.246.190,22 135.615
16.562,99
São José dos Campos – SP 13.843.270,32 578.106
23.945,90
Taubaté – SP 4.163.691,66 259.051
16.072,86
Municípios mais importantes 85.462.311,47 5.202.080 16.428,49
Trecho Mineiro da Bacia 8.959.668,50 1.566.246 5.720,47
Trecho Fluminense da Bacia 43.844.133,33 2.678.428 16.369,35
Trecho Paulista da Bacia 49.970.006,29 3.816.919 13.091,71
Bacia do Paraíba do Sul 102.773.808,12 8.061.593 12.748,57
Minas Gerais 144.544.822,41 18.751.174 7.708,57
Rio de Janeiro 190.384.406,46 15.024.965 12.671,20
São Paulo 494.813.615,58 39.210.662 12.619,36
Conjunto dos Estados MG RJ SP 829.742.844,45 72.986.801 11.368,40
Sudeste 858.722.538,88 76.282.758 11.257,10
Brasil 1.556.181.873,32 178.985.306 8.694,47
Fonte: Base de dados do PIB dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade monetária utilizada –
R$1.000,00 para o PIB e R$1,00 para o PIB per capita, para a população foi utilizada o número de habitantes.
Os 19 municípios com PIB superior a 1 bilhão de reais respondiam por 83,16% do PIB
repartido em 3,58% para o trecho mineiro, município de Juiz de Fora, 35,14% correspondiam
aos 9 municípios do trecho fluminense da bacia e 44,44% aos 9 municípios do trecho paulista
no ano de 2003. Com respeito à população os 19 municípios citados na tabela 1
representavam 64,53% da população da bacia em 2003. O PIB per capta desses municípios
em conjunto era de R$16.428,49, maior que o PIB per capta da bacia que era de R$12.748,57
que é maior que o PIB per capta do Sudeste R$11.257,10 e maior que o do Brasil
R$8.694,47.
29
Os municípios de Porto Real, São João da Barra e Campos dos Goytacazes no estado do Rio
de Janeiro possuíam em 2003 as maiores relações de PIB per capta, respectivamente com
R$141.239,53, R$68.012,80 e R$40.055,19.
2.2 AGREGAÇÕES ECONÔMICAS CRIADAS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO
RIO PARAÍBA DO SUL
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE do IBGE é utilizada para
classificar as empresas entre os segmentos de atividades econômicas. A compatibilização das
atividades usuárias de águas e das atividades econômicas existentes na bacia do rio Paraíba do
Sul é fundamental na realização de trabalho sobre cobrança pelo uso da água entre os setores
de atividades econômicas. Utilizar a mesma classificação apresenta diversas vantagens
principalmente por permitir a comparabilidade dos dados produzidos pelas diversas fontes. A
CNAE une as informações sobre usos dos recursos hídricos e a economia regional numa só
base.
Neste trabalho é utilizado o Código CNAE 1.0. Segundo a CONCLA
4
, a apresentação das
atividades que compõem a CNAE segue a hierarquia de seção, divisão, grupo e classes. A
seção é a categoria mais agregada da CNAE com 17 seções codificadas pelas letras que vão
de A até Q. A divisão é a desagregação das seções e o número de divisões varia de seção para
seção; a divisão é codificada com dois dígitos – chamada CNAE 2-dígitos. O número de
grupos dentro das divisões também é variável e aos códigos são acrescidos mais um dígito –
chamado CNAE 3-dígitos. Dentro dos grupos são formadas as classes que também são
variáveis e são acrescidas de mais um dígito – denominado de classificação CNAE 4-dígitos.
Para um maior detalhamento podem-se classificar os produtos também através do IBGE. A
classificação dos produtos segue as regras do PRODLIST enquanto as atividades seguem as
regras do CNAE. Segundo o IBGE “existe estreita vinculação entre as classificações de
produtos e de atividades: não só são os produtos que caracterizam as atividades, como seu nível
de detalhamento leva a diferentes avaliações da homogeneidade nas estruturas de produção e
4
Comissão Nacional de Classificação – CONCLA.
30
consumo; por outro lado, classificações mais agregadas de atividades tornam assemelhados bens
e serviços quanto à sua origem e destino
5
.”
A classificação do IBGE na construção das Matrizes de Relações Intersetoriais – MRIs para o
Brasil é a base para a construção e atualização das MRIs Brasil, MRIs conjunto dos Estados
de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e a partir destas MRIs e com dados do PIB dos
municípios que compõem a bacia do rio Paraíba do Sul, foram construídas as proxies dos
vetores que compõem as MRIs Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul, através do auxílio da
técnica “Shift-Share” que será apresentada no capítulo sobre Matrizes de Relações
Intersetoriais. Dessa forma é possível a avaliação dos impactos diretos e indiretos da cobrança
do uso do recurso água sobre a economia. Essas matrizes foram referenciadas às matrizes do
IBGE de forma a utilizar a mesma classificação de produtos, com modificações nas
agregações das atividades e setores econômicos. Como base, tornou-se imperioso a utilização
da classificação das MRIs-Brasil, adotada desde 1985 pelo IBGE e com as devidas adaptações
aos dados estaduais e municipais foram construídos mais dois tipos de agregações, as
chamadas agregação Setor MRI e a agregação Setor Bacia.
A classificação “setor IBGE” constitui-se de 43 setores de atividades econômicas
(denominado Nível 80)
6
que foram compatibilizados com a CNAE 4-dígitos. Através de
tradutores produzidos pelo IBGE e por Oliveira Filho et alli (2004d) foi possível através da
classificação CNAE 4-dígitos chegar ao nível de agregação para as MRIs-Brasil que atendam
as especificidades dos dados estaduais e municipais disponíveis e compatíveis com a
pesquisa. Foi possível chegar a uma agregação com 38 setores de atividades para as MRIs-
Brasil e MRIs conjunto dos Estados e a uma agregação de 23 setores para as MRIs Sínteses
Bacia.
Os setores Nível 80 das Tabelas de Recursos e Usos do IBGE servem de referência para
compor as agregações necessárias para a construção dos setores MRIs para o conjunto dos
Estados. O quadro 1 mostra a composição setor nível 80 do IBGE e o quadro 2 mostra as
agregações para a Matriz de Relações Intersetoriais para o Conjunto dos Estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
5
Metodologia do Sistema de Contas Nacionais, para maiores detalhes consultar o Textos para discussão nº 8 do
IBGE, 1997b.
6
Consultar a Série de Relatórios Metodológicos sobre Matriz de insumo Produto Brasil, vol. 18 do IBGE, 1997a.
31
01 Agropecuária 24 Fabricação de calçados
02 Extrativa mineral 25 Indústria do café
03 Extração de petróleo e gás 26 Beneficiamento de produtos vegetais
04 Minerais não-metálicos 27 Abate de animais
05 Siderurgia 28 Indústria de laticínios
06 Metalurgia não-ferrosos 29 Indústria de açúcar
07 Outros metalúrgicos 30 Fabricação de óleos vegetais
08 Máquinas e tratores 31 Outros produtos alimentares
10 Material elétrico 32 Indústria diversas
11 Equipamentos eletrônicos 33 Serviços industriais de utilidade pública
12 Automóveis, caminhões e ônibus 34 Construção civil
13 Outros veículos e peças 35 Comércio
14 Madeira e mobiliário 36 Transportes
15 Papel e gráfica 37 Comunicações
16 Indústria da borracha 38 Instituições financeiras
17 Elementos químicos 39 Serviços prestados às famílias
18 Refino do petróleo 40 Serviços prestados às empresas
19 Químicos diversos 41 Aluguel de imóveis
20 Farmacêutica e de perfumaria 42 Administração pública
21 Artigos de plástico 43 Serviços privados não-mercantis
22 Indústria têxtil 46 Dummy financeiro
23 Artigos do vestuário
Quadro 1 – Composição dos Setores Nível 80 do IBGE.
Fonte: Tabela de Recursos e Usos do IBGE.
01
Agropecuária
23
Artigos do vestuário
02 e 03
Extrativas
24
Fabricação de calçados
04
Minerais não-metálicos
25
Indústria do café
05
Siderurgia
26
Benef. produtos vegetais
06
Metalurgia não-ferrosos
27
Abate de animais
07
Outros metalúrgicos
28
Indústria de laticínios
08
Máquinas e tratores
29
Indústria de açúcar
10
Material elétrico
30
Fabricação de óleos vegetais
11
Equipamentos eletrônicos
31
Outros produtos alimentares
12
Automóveis, caminhões e ônibus
32
Indústrias diversas
13
Outros veículos e peças
33
SIUP
14
Madeira e mobiliário
34
Construção civil
15
Papel e gráfica
35
Comércio
16
Indústria da borracha
36
Transporte
17
Elementos químicos
37
Comunicações
18 e 19
Ref. petróleo e Quim. diversos
38 e 46
Instituições financeiras
20
Farmacêutica e de perfumaria
39
Serviços prestados às famílias
21
Artigos de plástico
40, 41, 43
Outros Serv. e Alugueis
22
Indústria têxtil
42
Administração pública
Quadro 2 – Composição dos Setores Matrizes de Relações Intersetoriais para o Conjunto dos Estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte: Agregação própria feita com base na Tabela de Recursos e Usos do IBGE.
Foram agregados os setores 02 – Extrativa Mineral com o setor 03 – Extração de Petróleo e
Gás, pois não haviam dados estaduais desagregados para estes setores. O mesmo aconteceu
com os setores 18 – Refino de Petróleo com o setor 19 – Químicos Diversos que, para o
Estado de Minas Gerais não possui dados desagregados. O Dummy financeiro, setor 46 foi
32
incorporado no setor 38 – Instituições Financeiras. Os setores 40 – Serviços prestados às
empresas, 41 – Aluguel de Imóveis e 43 – Serviços Privados Não-Mercantis foram agregados,
pois estes setores apresentam usos pouco significativos de água bruta em suas atividades. O
Quadro 3 a seguir mostra a agregação do setor MRI para o Setor Bacia.
Setor
MRI
Descrição Setor MRI
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
01 Agropecuária 010 Agropecuária
02 + 03 Extrativa mineral 029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
04 Minerais não-metálicos 040 Fabr Min Não-Metál
05 Siderurgia 059 Metalurgia e Siderurgia
06 Metalurgia não-ferrosos 089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
07 Outros metalúrgicos 109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
08 quinas e tratores 150 Ind de Papel e Gráfica
10 Material elétrico 170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
11 Equipamentos eletrônicos 180 + 199 Refino Petróleo e Ind Petroq
12 Automóveis, caminhões e ônibus 229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
13 Outros veículos e peças 259 Ind Aliment e Bebidas
14 Madeira e mobiliário 270 Abate Prep de Carnes
15 Papel e gráfica 280 Leite e Laticínios
16 Indústria da borracha 290 Ind do Açúcar
17 Elementos químicos 329 Ind Diversas
18 + 19 Refino do petróleo + Quimicos diversos 331 SIUP
20 Farmacêutica e de perfumaria 340 Construção Civil
21 Artigos de plástico 350 Comércio
22 Indústria têxtil 360 Transporte
23 Artigos do vestuário 379 Comunicações e Inst Financeiras
24 Fabricação de calçados 390 Serviços prestados às famílias
25 Indústria do café 409 Outros Serviços e Alugueis
26 Beneficiamento de produtos vegetais 420 Adm Pública
27 Abate de animais
28 Indústria de laticínios
29 Indústria de açúcar e do alcool
30 Fabricação de óleos vegetais
31 Outros produtos alimentares
32 Indústrias diversas
33 Serviços industriais de utilidade pública
34 Construção civil
35 Comércio
36 Transportes
37 Comunicações
38 + 46 Instituições financeiras + Dummy financeiro
39 Serviços prestados às famílias
40+41+4
3
Outros Serviços e Aluguéis
42 Administração pública
Quadro 3 – Agregação do Setor MRI para o setor Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Fonte: Agregação própria feita com base na Tabela de Recursos e Usos do IBGE.
A agregação do Setor MRI para o Setor Bacia reflete uma agregação quanto ao uso que se faz
do recurso água. Os setores 180 – Refino de Petróleo com o setor 199 – Químicos Diversos
incluindo Indústria Farmacêutica e de Perfumaria e Artigos de Plástico foram agregados no
setor 189 – Petroquímicos e Químicos Diversos pois, para o Estado de Minas Gerais, esses
dados não se encontravam de forma desagregada.
33
2.3 CADASTRO DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO
PARAÍBA DO SUL
A metodologia de construção do Cadastro de Usuários do Rio Paraíba do Sul é a utilizada
pelo GERI e para a sua descrição será feita a transcrição desta a partir do Relatório Final 2007
(OLIVEIRA FILHO, 2007).
Para definir as atividades econômicas na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul foi necessário
classificar cada empresa usuária de água, pois os dados sobre as outorgas restringiam-se ao
nome do empreendimento, ao CNPJ, ou ao CPF e à finalidade econômica de cada empresa
outorgada. Inicialmente foi realizada uma classificação preliminar de acordo com a
classificação Gênero utilizada pelo IBGE. Esta agregação inicial forneceu subsídios para a
definição dos segmentos econômicos existentes nas bacias hidrográficas para (através da
agregação das informações sobre captação de águas e lançamentos de efluentes, DBO e DQO)
distinguir os principais segmentos usuários do recurso água. Com isto foi possível definir uma
versão preliminar dos segmentos a serem analisados nas bacias. A partir dessa versão
preliminar partiu-se para uma classificação mais consistente dos usuários do recurso água.
O Cadastro de Usuários de Água da Bacia do Rio Paraíba do Sul apresentado foi fruto de
trabalho de coleta, filtragem e classificação dos dados sobre os usos significantes de água
desta Bacia. Este Cadastro foi elaborado pelo Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais –
GERI/UFBa e será usado aqui como base para os cálculos de cobrança pelo lançamento de
efluentes nas qualidades de DBO e DQO na Bacia do Rio Paraíba do Sul. O GERI, em agosto
de 2006, apresentou uma proposta de Cadastro de Usuários construída a partir de dados
disponibilizados pelo Sistema de Gestão Integrada da Bacia do Paraíba do Sul – GESTIN.
Através do site da Agência Nacional de Águas – ANA os dados foram coletados, um a um, e
trabalhados pela equipe do GERI. Para maior consistência, as informações foram solicitadas
diretamente à ANA, sendo estas encaminhadas em formato de planilha eletrônica. Os dados,
assim obtidos, foram refinados e classificados por atividade econômica e setorialmente
agregados para estudos.
Por ocasião da instituição da cobrança pelo uso da água na Bacia Hidrográfica do Paraíba do
Sul, a Agência Nacional de Águas – ANA – integrada aos demais Órgãos Gestores de
34
Recursos Hídricos dos Estados que compõe a Bacia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo – implementaram o cadastramento de usuários com a finalidade de regularizá-los,
através do preenchimento de formulários específicos por finalidade de uso.
O cadastramento foi disponibilizado para inscrição e consulta de informação via Internet
através do link do Sistema de Gestão Integrada da Bacia do Paraíba do Sul (GESTIN) na
home-page da ANA. A base de dados constituída integraliza também dados do Sistema de
Controle e Outorgas (SISCO) da ANA e encontra-se no momento em processo de migração
para uma nova base, de âmbito nacional definida como CNARH – Cadastro Nacional de
Usuários de Recursos Hídricos, ainda não disponibilizada para consulta on-line. O cadastro
original enviado pela ANA consta de 5.655 informações de empreendimentos foram
incorporadas 15 informações que chegaram ao site do GESTIN até 27 de junho de 2006.
Após o resgate dos dados, foram feitas as primeiras análises das informações, permitindo
observar que:
a) O Sistema revela inconsistência na totalização dos dados admitindo a possível duplicidade
de registro de declarações segundo critérios de dominialidade. O Sistema GESTIN
permite ainda observar a existência de muitas declarações encaminhadas para registro em
mais de uma finalidade de uso, exigindo filtragem também com base nesse critério.
b) O Sistema GESTIN não atualiza os dados dos declarantes: as retificações não substituem
as declarações retificadas. Para corrigir esta distorção, os registros foram classificados
também por ponto de captação e lançamento, sem agregação por CPF ou CNPJ, de forma
a permitir o cruzamento das informações de coordenadas dos pontos para eliminação das
informações já retificadas.
c) O Sistema não obriga o preenchimento dos quadros relacionados ao uso de recursos
hídricos, resultando em várias declarações onde apenas constam dados gerais. Estas foram
também identificadas e eliminadas da base de dados.
O Cadastro de Usuários foi classificado segundo o critério de “Setor Bacia” – cuja construção
foi feita pelo GERI – considerando os segmentos econômicos de maior relevância na Bacia
35
Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, de acordo com Oliveira Filho et alli (2004d). Desta
forma, foram identificados como relevantes vinte e três segmentos para a bacia hidrográfica
do Paraíba do Sul e concluída a definição dos segmentos econômicos para o estudo. Vale
ressaltar que esta desagregação é consistente com a classificação Nível 80 das MRIs-Brasil e
com a classificação CNAE.
O Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia do Paraíba do Sul, construído com
base no GESTIN – após correção das inconsistências – disponibilizou um conjunto relevante
de informações relacionadas a vazões e volumes médios captados e lançados, totalizados por
empreendimento e desagregados por ponto. Essa base de dados tornou possível ainda a
construção de outras 6 variáveis relevantes nesta dissertação:
a) Volume Médio Mensal Consumido Total (m³/s): Calculado com base na diferença entre
captação e lançamento, ressalvado os seguintes casos: a declaração é cadastrada apenas
para lançamento (consumo = 0); o volume de efluentes supera o volume de captação,
evidenciando uso de água na diluição de efluentes ou mesmo existência de barragens de
armazenamento (consumo = captação); não existem informações de captação (consumo =
lançamento).
b) Volume Médio Mensal de Efluente Bruto Total (m³/s): Corresponde a diferença entre o
volume de efluente total e o volume de efluente tratado, sendo atribuído o valor 0 (zero)
quando este é superior aquele.
c) Carga Potencial Bruta de DBO
5
Total (Kg/dia): Esta variável pressupõe o não tratamento
de todo efluente emitido pelo usuário, sendo calculada pela multiplicação da
Concentração Mensal Média de DBO
5
no Efluente Bruto e o Volume Médio Mensal de
Efluente Bruto Total.
d) Carga Remanescente de DBO
5
Total (Kg/dia): Corresponde a porção residual de poluente
após tratamento adicionada a parcela que é lançada na forma bruta. É o produto resultante
da multiplicação dos dados de Concentração Mensal Média de DBO
5
no Efluente Tratado
e Volume Mensal Médio de Efluente Tratado.
36
e) Carga Potencial Bruta de DQO Total (Kg/dia): Esta variável pressupõe o não tratamento
de todo efluente emitido pelo usuário, sendo calculada pela multiplicação da
Concentração Mensal Média de DQO no Efluente Bruto e o Volume Médio Mensal de
Efluente Bruto Total.
f) Carga Remanescente de DQO Total (Kg/dia): Corresponde a porção residual de poluente
após tratamento, adicionada a parcela que é lançada na forma bruta. É o produto resultante
da multiplicação dos dados de Concentração Mensal Média de DQO no Efluente Tratado
e Volume Mensal Médio de Efluente Tratado.
As variáveis Carga Potencial Bruta de DQO Total (Kg/dia) e Carga Remanescente de DBO5
Total (Kg/dia) disponibilizadas pelo sistema foram recalculadas para corrigir possíveis
distorções resultantes da triagem dos dados. Utilizou-se a mesma fórmula identificada no
Sistema GESTIN.
As informações que existem no Cadastro de Usuários da Bacia do Rio Paraíba do Sul
(GESTIN) e as que foram elaboradas pelo GERI estão enumeradas nos quadros 4 e 5 a seguir.
Número Descrição Número Descrição
1 7 Efluente Bruto Md (m³/mês)
2 Setor-Bacia 8 Cg DBO Potencial (Kg/mês)
3 Descrição Setor-Bacia 9 Cg DBO Rem (Kg/mês)
4 CNAE 10 Cg DQO Potencial (Kg/mês)
5 Descrição CNAE 11 Cg DQO Rem (Kg/mês)
6 Consumo Md (m³/mês)
Quadro 4 – Parâmetros elaborados pelo Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI.
Fonte: Oliveira Filho et alli (2007).
37
Número Descrição Número Descrição
1 UF 61 Conc Sol Sedim Br Med Mes
2 Munic Empreed 62 Conc Sol Sedim Trat Inst Max
3 Nome Emp 63 Conc Sol Sedim Trat Med Mes
4 CNPJ/CPF Emp 64 Conc Fluoretos Br Inst Max
5 Endereço Emp 65 Conc Fluoretos Br Med Mes
6 Tipo Emp 66 Conc Fluoretos Trat Inst Max
7 Modalidades Uso 67 Conc Fluoretos Trat Med Mes
8 Categoria da Declaração 68 Conc Cianetos Br Inst Max
9 Dados Outorga Existente 69 Conc Cianetos Br Med Mes
10 Data Envio da Declaração 70 Conc Cianetos Trat Inst Max
11 Nome/Rao Social Req 71 Conc Cianetos Trat Med Mes
12 CNPJ/CPF Req 72 Conc Ol e Grax Br Inst Max
13 Endereço Req 73 Conc Ol e Grax Br Med Mes
14 Fone Req 74 Conc Ol e Grax Trat Inst Max
15 Fax Req 75 Conc Ol e Grax Trat Med Mes
16 E-mail Req 76 Conc Met Pes Br Inst Max
17 Cg Bruta DBO5 Tot (kg/mês) 77 Conc Met Pes Br Med Mes
18 Cg Rem
DBO
5 Tot (kg/mês) 78 Conc Met Pes Trat Inst Max
19 Denom Pt Cap 79 Conc Met Pes Trat Med Mes
20 Coord Pt Cap 80 Conc As Br Inst Max
21 Nome CH Cap 81 Conc As Br Med Mes
22 Dom CH Cap 82 Conc As Trat Inst Max
23 Vz Cap Md Mes At (m³/h) 83 Conc As Trat Med Mes
24 Vz Cap Max Inst At (m³/h) 84 Conc Cd Br Inst Max
25 Vol Cap Md Mes At (m³/mês) 85 Conc Cd Br Med Mes
26 Vz Cap Md Mes Fut (m³/h) 86 Conc Cd Trat Inst Max
27 Vz Cap Max Inst Fut (m³/h) 87 Conc Cd Trat Med Mes
28 Vol Cap Md Mes Fut (m³/mês) 88 Conc Cr Br Inst Max
29 Denom Pt Lanç 89 Conc Cr Br Med Mes
30 Coord Pt Lanç 90 Conc Cr Trat Inst Max
31 Nome CH Lanç 91 Conc Cr Trat Med Mes
32 Dom CH Lanç 92 Conc Cu Br Inst Max
33 Inform 93 Conc Cu Br Med Mes
34 Tipo de Trat 94 Conc Cu Trat Inst Max
35 Efic Trat 95 Conc Cu Trat Med Mes
36 Vz Efl Md Mes (m³/h) 96 Conc Hg Br Inst Max
37 Vz Efl Max Inst (m³/h) 97 Conc Hg Br Med Mes
38 Vol Md Mes Lanc (m³/mês) 98 Conc Hg Trat Inst Max
39 Vol Md Mes Trat (m³/mês) 99 Conc Hg Trat Med Mes
40 Conc Md Mes DBO5 Efl Br (mg/L) 100 Conc Ni Br Inst Max
41 Conc Inst Max DBO5 Efl Br (mg/L) 101 Conc Ni Br Med Mes
42 Conc Md Mes
DBO
5 Efl Trat (mg/L) 102 Conc Ni Trat Inst Max
43 Conc Inst Max
DBO
5 Efl Trat 103 Conc Ni Trat Med Mes
44 Conc DQO Br Inst Max 104 Conc Pb Br Inst Max
45 Conc DQO Br Med Mes 105 Conc Pb Br Med Mes
46 Conc
DQO
Trat Inst Max 106 Conc Pb Trat Inst Max
47 Conc
DQO
Trat Med Mes 107 Conc Pb Trat Med Mes
48 Conc Fosforo Br Inst Max 108 Conc Zn Br Inst Max
49 Conc Fosforo Br Med Mes 109 Conc Zn Br Med Mes
50 Conc Fosforo Trat Inst Max 110 Conc Zn Trat Inst Max
51 Conc Fosforo Trat Med Mes 111 Conc Zn Trat Med Mes
52 Conc Nitrog Br Inst Max 112 Conc Amônia Br Inst Max
53 Conc Nitrog Br Med Mes 113 Conc Amônia Br Med Mes
54 Conc Nitrog Trat Inst Max 114 Conc Amônia Trat Inst Max
55 Conc Nitrog Trat Med Mes 115 Conc Amônia Trat Med Mes
56 Conc Sol Susp Br Inst Max 116 Conc Colif Fecais (N/100 ml) Br Inst Max
57 Conc Sol Susp Br Med Mes 117 Conc Colif Fecais (N/100 ml) Br Med Mes
58 Conc Sol Susp Trat Inst Max 118 Conc Colif Fecais (N/100 ml) Trat Inst Max
59 Conc Sol Susp Trat Med Mes 119 Conc Colif Fecais (N/100 ml) Trat Med Mes
60 Conc Sol Sedim Br Inst Max
Quadro 5 – Parâmetros existentes no Cadastro de Usuários – GESTIN.
Fonte: Oliveira Filho et alli (2007).
38
Não sendo obrigatório o preenchimento de todos os campos do cadastro pelos usuários de
água, muitos destes parâmetros não possuem informações.
A Tabela 2 mostra uma comparação entre os dados de usuários disponibilizados pelo GESTIN
e os dados filtrados pelo GERI. Na maioria dos casos verificou-se a inexistência de
informações sobre os empreendimentos, constando apenas os dados gerais e dados
quantitativos.
Tabela 2 – Cadastro de Usuários de Água por Setor Bacia
MG RJ SP MG RJ SP
010 Agropecuária
558 170 3.208 11 66 268
029 Ext. Mineral
11 87 14 10 58 13
040 Fabr Min Não-Metál
1 71 21 - 65 20
059 Metalurgia
9 48 27 8 48 25
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
2 31 59 2 29 58
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
- - 19 - - 19
150 Ind de Papel e Gráfica
6 6 16 6 4 16
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
- - 3 - - 2
180 Refino Petróleo e Ind Petroq
- - 1 - - 1
199 Fabr Prod Quim Diversos
3 12 34 3 11 32
229 Ind Têxtil
23 22 15 23 20 15
259 Ind Aliment e Bebidas
5 25 20 4 23 19
270 Abate Prep de Carnes
- 3 1
- 3 1
280 Leite e Laticínios
11 13 7 11 12 7
290 Ind do Açúcar
- 14 - - 14 -
329 Ind Diversas
8 11 9 8 8 8
331 SIUP
83 149 99 83 116 67
332 Geração de energia elétrica
17 25 2 1 2 -
340 Construção Civil
1 6 1 1 2 1
350 Comércio
42 24 27 6 15 13
360 Transporte
5 5 7 5 5 5
370 Comunicação
- - 1 - - -
380 Instituições financeiras
- - 1 - - 1
390 Serviços prestados às famílias
5 2 13 3 1 6
400 Serviços prestados às empresas
1 1 6 1 - 2
410 Aluguel de imóveis
13 9 150 - - 30
420 Adm Pública
103 78 85 103 78 81
430 Serviços privados não mercantis
90 10 5 59 6 2
997 822 3.851 348 586 712
Total
Total Geral 5.670 1.646
Dados GESTIN Dados Filtrados - GERI
Descrição por Setor Bacia
Setor
Bacia
Fonte: Cadastro GESTIN/GERI trabalhado pelo autor.
Os casos que mais chamam atenção estão nos setores de Agropecuária; Geração de Energia
Elétrica e Aluguéis de Imóveis. Uma observação especial sobre a Geração de Energia
39
Elétrica: as informações que são trabalhadas no decorrer desta dissertação são referentes à
Geração de Energia Termelétrica, uma vez que as declarações sobre a Geração de Energia
Hidroelétrica descrevem apenas os dados gerais dos estabelecimentos.
A Tabela 3 descreve a distribuição das declarações filtradas por Setor-Bacia e por tipo de
empreendimento para os dados da Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Tabela 3 – Distribuição das Declarações Filtradas por Setor Bacia e Tipo de Empreendimento
010 Agropecuária
80 244 - - 21
345
029 Ext. Mineral
- - 79 1 1
81
040 Fabr Min Não-Metál
- - 84 - 1
85
059 Metalurgia
- - 78 - 3
81
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
- - 83 1 5
89
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
- - 19 - -
19
150 Ind de Papel e Gráfica
- - 24 1 1
26
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
- - 2 - -
2
189 Petroquímica e Quim Diversos
- - 43 - 4
47
229 Ind Têxtil
- - 47 - 11
58
259 Ind Aliment e Bebidas
- - 44 - 2
46
270 Abate Prep de Carnes
-
- 3 - 1
4
280 Leite e Laticínios
- - 29 1 -
30
290 Ind do Açúcar
3 - 11 - -
14
329 Ind Diversas
- - 19 1 4
24
331 SIUP
- - - 265 4
269
340 Construção Civil
- - 1 - 3
4
350 Comércio
- - 7 - 27
34
360 Transporte
- - 2 - 13
15
379 Comunicação e Inst. Financeiras
- - 1 - -
1
390 Serviços prestados às famílias
- 1 - - 9
10
409 Outros Serviços e Alugueis
8 4 5 51 32
100
420 Adm Pública
2 2 -
230 28
262
93 251 581 551 170 1.646 Total
Ind.
3
Abas.
4
Outr.
5
Total
Setor
Bacia
Descrição por Setor Bacia
Irr.
1
Des.
2
Fonte: Dados do GESTIN trabalhados pelo autor.
1 - Irrigação;
2 – Dessedentação e Criação Animal;
3 – Indústria \ Mineração;
4 – Abastecimento Público e\ou Esgotamento Sanitário;
5 – Outros Usos.
Uma informação importante que pode ser extraída desta Tabela é que o abastecimento público
e / ou esgotamento sanitário está distribuído em três Setores-Bacias: o setor 331 – Serviços de
Indústria de Utilidade Pública (SIUP); o setor 420 – Administração Pública; e o setor 409 –
Outros Serviços e Aluguéis. Este último setor reflete a agregação de três setores IBGE,
40
conforme mostrado no Quadro 1, sendo o setor 43 – Serviços Privados Não-Mercantis
responsável pela parcela que reflete os números de abastecimento público e / ou esgotamento
sanitário. Os dados de Geração de Energia Elétrica (3 usinas termoelétricas) foram agregados
aos dados de SIUP, pois estes setores encontram-se agregados no que diz respeito a economia
regional (setores IBGE Nível 80 das Tabelas de Recursos e Usos e setores MRIs Conjunto
dos Estados).
As demandas de água agregadas por Setor-Bacia são apresentadas na tabela 4. Essas
demandas vão servir para os cálculos nos diversos modelos de preços que serão ensaiados
nesta dissertação.
Tabela 4 – Demandas por água nos Setores da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Vz Cap Md
Mes At (m³/s)
Vol Cap Md
Mes At (m³/s)
Vz Efl Md
Mes (m³/s)
Vol Md Mes
Lanc (m³/s)
010 Agropecuária
4,8269 1,1116 20,0809 0,0928
029 Ext. Mineral
0,5729 0,2237 42,0852 41,8398
040 Fabr Min Não-Metál
0,8629 0,2812 17,4674 0,1732
059 Metalurgia
6,6430 6,6792 5,3367 5,1577
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,4742 0,2603 0,1966 0,1577
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,1348 0,0985 0,0412 0,0219
150 Ind de Papel e Gráfica
2,2959 2,1634 1,7051 1,6011
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,0267 0,0133 0,0001 0,0001
189 Petroquimica e Quim. Diversos
0,9401 0,7282 1,7572 0,3661
229 Ind Têxtil
0,7476 0,6453 0,5200 0,4578
259 Ind Aliment e Bebidas
0,7698 0,6748 0,5359 0,4339
270 Abate Prep de Carnes
0,0298 0,0157 0,0211 0,0097
280 Leite e Laticínios
0,1720 0,1192 2,8811 0,0757
290 Ind do Açúcar
2,0387 1,5121 1,8751 1,3984
329 Ind Diversas
8,3475 6,8895 0,0208 0,0150
331 SIUP
13,0398 12,6905 6,9738 6,8765
340 Construção Civil
0,0003 0,0001 0,0002 0,0001
350 Comércio
0,2481 0,1058 0,1480 0,0633
360 Transporte
0,0613 0,0037 0,0042 0,0015
379 Comunicação e Inst. Financeiras
0,0002 0,0002 0,0000 0,0000
390 Serviços prestados às famílias
0,0234 0,0093 0,0076 0,0032
409 Outros Serviços e Aluguéis
0,7988 0,6378 1,6507 0,0081
420 Adm Pública
4,0857 3,8816 12,1284 2,8652
47,1402 38,7451 115,4374 61,6185
TOTAL
41
Tabela 4 - Demandas por água nos Setores da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Vol Md Mes
Trat (m³/s)
Consumo
Md (m³/s)
Efluente Bruto
Md (m³/s)
010 Agropecuária
0,0914 1,0800 0,0015
029 Ext. Mineral
0,1718 0,0699 41,6696
040 Fabr Min Não-Metál
0,1676 0,1611 0,0063
059 Metalurgia
5,0760 6,4490 0,0817
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,1576 0,1635 0,0026
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,0219 0,0929 0,0001
150 Ind de Papel e Gráfica
1,5855 0,7803 0,0191
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,0000 0,0133 0,0001
189 Petroquimica e Quim. Diversos
0,3552 0,3731 0,0109
229 Ind Têxtil
0,4522 0,5300 0,0062
259 Ind Aliment e Bebidas
0,3310 0,2620 0,1029
270 Abate Prep de Carnes
0,0097 0,0067 -
280 Leite e Laticínios
0,0629 0,0758 0,0166
290 Ind do Açúcar
1,1865 0,6577 0,5789
329 Ind Diversas
0,0149 6,8772 0,0000
331 SIUP
1,3603 9,2899 5,5176
340 Construção Civil
0,0001 0,0000 -
350 Comércio
0,0149 0,0506 0,0484
360 Transporte
0,0015
0,0031 0,0001
379 Comunicação e Inst. Financeiras
0,0000 0,0002 -
390 Serviços prestados às famílias
0,0008 0,0064 0,0026
409 Outros Serviços e Aluguéis
0,0020 0,6300 0,0061
420 Adm Pública
0,2643 2,0162 2,6341
11,3281 29,5889 50,7052
TOTAL
Tabela 4 – Demandas por água nos Setores da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Cg DBO
Potencial
(
K
g
/Dia
)
Cg DBO Rem
(Kg/dia)
Cg DQO
Potencial
(
K
g
/dia
)
Cg DQO Rem
(Kg/dia)
010 Agropecuária
55,95 54,99 - -
029 Ext. Mineral
27,42 12,63 59,68 59,17
040 Fabr Min Não-Metál
6.417,29 1.222,44 1.943,31 245,43
059 Metalurgia
15.210,97 1.482,77 4.268,39 2.502,52
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
4.788,85 299,85 4.729,45 502,33
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
98,01 9,10 180,35 15,17
150 Ind de Papel e Gráfica
85.871,33 6.034,86 195.500,27 32.922,24
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
- - - -
189 Petroquimica e Quim. Diversos
16.964,53 2.165,26 54.744,57 8.779,47
229 Ind Têxtil
4.990,76 859,59 12.703,21 3.517,44
259 Ind Aliment e Bebidas
29.440,45 1.033,57 61.061,32 3.337,44
270 Abate Prep de Carnes
905,29 37,75 1.518,88 93,60
280 Leite e Laticínios
8.507,30 2.314,03 12.959,78 418,43
290 Ind do Açúcar
17.868,67 4.642,27 - -
329 Ind Diversas
2.050,94 165,73 2.109,22 174,76
331 SIUP
139.478,86 111.699,00 8.090,03 1.563,72
340 Construção Civil
-
- - -
350 Comércio
824,51 145,45 1.439,73 313,68
360 Transporte
118,44 65,59 3,80 3,61
379 Comunicação e Inst. Financeiras
0,31 0,07 0,46 0,12
390 Servos prestados às famílias
160,99 156,44 371,25 371,25
409 Outros Serviços e Aluguéis
81,07 8,62 156,11 22,56
420 Adm Pública
66.266,30 61.968,94 11.161,24 7.957,42
400.128,24 194.378,93 373.001,05 62.800,34
TOTAL
Fonte: Dados do GESTIN trabalhados pelo autor
42
3 CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA PRODUTIVA DO CONJUNTO DOS
ESTADOS E DA REGIÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO
SUL
3.1 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE RELAÇÕES
INTERSETORIAIS
A metodologia para a construção de Matrizes de Relações Intersetoriais e dos indicadores de
encadeamento dos setores da economia encontra-se dividida em cinco partes. A primeira parte
descreve brevemente o modelo básico de insumo-produto. A segunda parte descreve o banco
de dados utilizado para a construção das MRIs. A terceira parte trata da construção das MRIs
para o Brasil. A quarta parte descreve como estas MRIs são utilizadas para gerar
aproximações estaduais de MRIs através do método bi-proporcional conhecido como RAS,
utilizando uma variação deste na ausência de dados sobre a produção intermediária. A quinta
parte descreve como as MRIs para o conjunto dos Estados são utilizadas para gerar
aproximações para a região da Bacia através do método Shift-Share e do método bi-
proporcional, RAS modificado na ausência de dados sobre a produção intermediária chega-se
as MRIs Síntese Bacia. A sexta parte descreve a metodologia de construção de indicadores de
encadeamento dos setores da economia dando maior ênfase na adoção dos coeficientes de
Rasmussen e na identificação dos setores chaves da economia.
3.1.1 Modelo Básico de Insumo-Produto
De acordo com a metodologia utilizada pelo GERI (OLIVEIRA FILHO, 2007), e adotada
nesta dissertação, o modelo adotado aqui tem as seguintes características:
“O modelo de insumo-produto foi proposto pela primeira vez na década de 30 por
Wassily Leontief. Partindo do sistema de equações do equilíbrio geral de Walras
7
e
utilizando dados da economia real
8
, Leontief estabeleceu que uma economia
7
Walras constrói um modelo de equações matemáticas que considera a interdependência entre todas as variáveis
econômicas e que o mercado livre é capaz de levar este mercado interdependente ao equilíbrio geral. (Araújo,
1998)
8
Economia dos EUA entre 1919 e 1929.
43
poderia ser descrita como um sistema integrado de fluxos de insumos e produtos
entre seus setores (ARAUJO, 1998, p. 125).
Como pressupostos do modelo, considerou que cada setor produzia um único
produto – havendo uma relação um para um entre setores e produtos – e que a
quantidade de bens intermediários consumidos por unidade de bem produzido era
estável no curto prazo.
Além disso, nessa formulação, todos os valores eram dados em termos físicos, ou
seja, na sua unidade original. Apresentando seu sistema na forma matricial,
Leontief montou um sistema de equações onde a produção de cada setor
correspondia à soma do consumo intermediário e da demanda final do setor em
questão, conforme abaixo (CONSIDERA, 1998).
x = A . x + y tal que A = [aij] com i , j = 1,2, ..., n
onde: x = vetor da produção por atividade econômica; A = matriz de coeficientes
técnicos, formada pela parcela da produção de um setor i insumido pelo setor j
para a produção deste último; e y = vetor de demanda final exógeno (consumo
privado, consumo do governo, investimento e exportação).
Partindo do princípio que o consumo intermediário era uma proporção fixa da
produção total de cada setor, e que a demanda final era exógena, Leontief propôs
que a produção total necessária para alcançar essa demanda final poderia ser
expressa por (KUPFER, 2000; ARAUJO, 1998, p. 127):
x = [ I – A ]
-1
. y
Onde [ I – A ]
-1
passou a ser conhecida como a matriz inversa de Leontief – ou
matriz de impactos -- que fornece as quantidades necessárias, diretas e indiretas, da
produção total de cada produto de acordo com as demandas finais(KUPFER, 2000;
ARAUJO, 1998, p. 127).
A partir do modelo inicial de Leontief, avanços foram feitos nas análises insumo-
produto, sempre buscando aproximá-las dos dados e situações reais. Dada a
impossibilidade de utilizar na prática medidas físicas, como toneladas e quantidade
unitária, os valores passaram a ser medidos em unidades monetárias a preços
básicos
9
.
Outro problema consistia no fato de alguns bens serem produzidos
simultaneamente por diferentes setores da economia, invalidando o pressuposto de
relação um a um entre setores e bens.
Dessa forma, hoje em dia as tabelas de produção e insumos de economias reais
em consonância com a busca de análises mais precisas -- não são quadradas
10
. Com
mais produtos do que setores, em ambas as matrizes, fica impossibilitada a
construção das Matrizes de Coeficientes Técnicos e a Matriz Inversa de Leontief de
forma direta, como fazia Leontief
11.
A saída para este problema foi introduzir mais duas hipóteses ao modelo. A
hipótese de market-share médio – onde a demanda é alocada proporcionalmente à
proporção da produção do setor; e a hipótese de tecnologia de setor – os insumos de
cada atividade são determinados proporcionalmente a sua produção total.
12
Melhor adaptada à realidade, a análise insumo-produto constitui-se atualmente em
um potente instrumento para estudos econômicos empíricos, voltados
principalmente para o desenvolvimento regional, e para o cálculo de impactos ao
longo das cadeias produtivas.”
9
Preços “na porta da fábrica”, excluindo-se tributos e margens de transporte e distribuição. (Kupfer, 2000)
10
Passaram a ser retangulares.
11
É sabido que uma matriz para possuir inversa necessita ser quadrada e não singular. Cf. Kupfer, 2000 e
Ortega, 2003.
12
Idem.
44
3.1.2 As Tabelas de Recursos e Usos da Economia
O ponto de partida para a análise das Matrizes de Relações Intersetoriais são as Tabelas de
Recursos e Usos do sistema de Contas Nacionais que o IBGE disponibiliza anualmente
através da Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. Estas estão agrupadas
em dois conjuntos de informações na forma de tabelas que serão usadas ao longo do projeto
para o ano de 2003, em valores correntes e em R$1.000.000,00, são elas, a tabela de Recursos
de Bens e Serviços e a tabela de Usos de Bens e Serviços, descritas a seguir
13
:
A Tabela de Recursos de Bens e Serviços que é composta por 3 partes:
A primeira parte é a da Oferta de Bens e Serviços que se subdivide em: Oferta total a preço de
consumidor; Margem de comércio; Margem de transporte; Imposto de importação; IPI/ISS;
ICMS; Outros impostos; Total de impostos; e Oferta total a preço básico.
A segunda parte é a da Produção das Atividades que se acha desagregada nos seguintes
setores: 01 - Agropecuária; 02 - Extrativa mineral; 03 - Extração de petróleo e gás; 04 -
Minerais não-metálicos; 05 - Siderurgia; 06 - Metalurgia não-ferrosos; 07 - Outros
metalúrgicos; 08 - Máquinas e tratores; 10 - Material elétrico; 11 - Equipamentos eletrônicos;
12 - Automóveis, caminhões e ônibus; 13 - Outros veículos e peças; 14 - Madeira e
mobiliário; 15 - Papel e gráfica; 16 - Indústria da borracha; 17 - Elementos químicos; 18 -
Refino do petróleo; 19 - Químicos diversos; 20 - Farmacêutica e de perfumaria; 21 - Artigos
de plástico; 22 - Indústria têxtil; 23 - Artigos do vestuário; 24 - Fabricação de calçados; 25 -
Indústria do café; 26 - Beneficiamento de produtos vegetais; 27 - Abate de animais; 28 -
Indústria de laticínios; 29 - Indústria de açúcar; 30 - Fabricação de óleos vegetais; 31 - Outros
produtos alimentares; 32 - Indústrias diversas; 33 - Serviços industriais de utilidade pública;
34 - Construção civil; 35 - Comércio; 36 - Transporte; 37 - Comunicações; 38 - Instituições
financeiras; 39 - Serviços prestados às famílias; 40 - Serviços prestados às empresas; 41 -
Aluguel de imóveis; 42 - Administração pública; 43 - Serviços privados não-mercantis; 46 -
Dummy financeiro; e Total da atividade.
13
IBGE, Tabelas de Recursos e Usos, 2003.
45
A terceira parte traz a Importação caracterizada da seguinte maneira: Ajuste CIF/FOB;
Importação de bens; e Importação de serviços.
A Tabela de Usos de Bens e Serviços do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, em valores
correntes e em R$1.000.000,00 para o ano de 2003, também se divide em três partes:
A primeira parte trata do Consumo Intermediário das Atividades, desagregado pelos setores:
01 Agropecuária; 02 Extrativa mineral; 03 Extração de petróleo e gás; 04 Minerais não-
metálicos; 05 Siderurgia; 06 Metalurgia não-ferrosos; 07 Outros metalúrgicos; 08 Máquinas e
tratores; 10 Material elétrico; 11 Equipamentos eletrônicos; 12 Automóveis, caminhões e
ônibus; 13 Outros veículos e peças; 14 Madeira e mobiliário; 15 Papel e gráfica; 16 Indústria
da borracha; 17 Elementos químicos; 18 Refino do petróleo; 19 Químicos diversos; 20
Farmacêutica e de perfumaria; 21 Artigos de plástico; 22 Indústria têxtil; 23 Artigos do
vestuário; 24 Fabricação de calçados; 25 Indústria do café; 26 Beneficiamento de produtos
vegetais; 27 Abate de animais; 28 Indústria de laticínios; 29 Indústria de açúcar; 30
Fabricação de óleos vegetais; 31 Outros produtos alimentares; 32 Indústrias diversas; 33
Serviços industriais de utilidade pública; 34 Construção civil; 35 Comércio; 36 Transporte; 37
Comunicações; 38 Instituições financeiras; 30 Serviços prestados às famílias; 40 Serviços
prestados às empresas; 41 Aluguel de imóveis; 42 Administração pública; 43 Serviços
privados não-mercantis; 46 Dummy financeiro; e Total da atividade.
A segunda parte mostra a Demanda Final subdividida em: Exportação de bens; Exportação de
serviços; Consumo da administração pública; Consumo das famílias; Formação bruta de
capital fixo; Variação de estoque; Demanda final; e Demanda total.
A terceira parte mostra os componentes do Valor Adicionado com as seguintes operações por
setor de atividade: Valor adicionado bruto a preço básico; Remunerações; Salários;
Contribuições sociais efetivas; Previdência oficial/FGTS; Previdência privada; Contribuições
sociais imputadas; Excedente operacional bruto inclusive rendimento de autônomos;
Rendimento de autônomos; Excedente operacional bruto (EOB); Outros impostos sobre a
produção; Outros subsídios à produção; Valor da produção; e Pessoal ocupado.
46
3.1.3 As Matrizes de Relações Intersetoriais para o Brasil
Das duas tabelas tiramos duas matrizes básicas para a construção das Matrizes de Relações
Intersetoriais: a Matriz de Produção (P) – que corresponde à produção das atividades; e a
Matriz de Insumos (Q) – que mostra o consumo intermediário das atividades, ambas as
matrizes desagregadas em 80 produtos e 42 setores segundo a classificação CNAE do IBGE.
1,2,...,
1,2,...,
tal que
in
ij j m
Pp
=
=
= (1)
1,2,...,
1,2,...,
tal que
in
ij j m
Qq
=
=
= (2)
onde: p
ij
= valor da produção do produto i produzido no setor j; q
ij
= valor do consumo
intermediário do produto i por parte do setor j; n = número total de produtos produzidos e/ou
insumidos; m = número total de setores produtivos.
Da Matriz de Produção (P) extrai-se dois vetores: o vetor de produção total de cada
produto(q
p
) e o vetor de produção setorial (q
s
):
1
com i = 1,2,...,n
m
pij
j
qp
=
=
(3)
1
com j = 1,2,...,m
n
sij
i
qp
=
=
(4)
As Matrizes de Relações Intersetoriais utilizadas nesta dissertação são baseadas na hipótese
de Tecnologia do setor pela qual são construídas duas matrizes que darão origem a matriz de
coeficientes técnicos, as quais matriz de Market-share e Matriz de Estrutura de Insumos.
47
A partir das matrizes P e Q e dos vetores q
p
e q
s
, duas novas matrizes são construídas
admitindo-se duas hipóteses básicas: a hipótese de Market-Share (MS) e a hipótese de
Alocação de Insumos aos Setores (J).
A Matriz de Market-Share (MS) que mostra a demanda alocada de acordo com a composição
da produção é extraída a partir da multiplicação do vetor q
p
diagonalizado e invertido pela
Matriz de Produção (P).
^
1
^
1
()
transpondo temos:
(( ) )
p
TT T
p
MS q P
MS P q
=⋅
=⋅
(5)
A Matriz de Alocação de Insumo aos Setores, ou matriz de Estrutura de Insumos (J) que
mostra a hipótese de tecnologia dos setores é dada pela multiplicação do vetor q
s
diagonalizado e invertido pela Matriz de Insumos (Q).
^
1
()
s
JQq
=⋅ (6)
Multiplicando a Transposta da Matriz de Market-Share com a Matriz de Alocação de Insumos
aos Setores temos como resultado a Matriz de Coeficientes Técnicos da Economia (A)
também conhecida como Matriz Per-Unit ou Matriz Tecnológica que é a base para as análises
das Relações Intersetoriais.
^^
11
^^
11
(( ) ) ( )
ou
.(( ) ) ( )
ou
()
T
ps
TT
ps
T
Aq PQq
AP q Qq
AMSJ
=⋅
=⋅
=⋅
(7)
Denotada como:
48
1,2,...,
1,2,...,
tal que
in
ij j m
Aa
=
=
=
(8)
Em termos físicos, cada coeficiente a
ij
da matriz A representa a quantidade total do produto i
utilizado como insumo intermediário na produção de uma unidade do setor j (OLIVEIRA
FILHO, 2004), em termos monetários, cada coeficiente a
ij
da matriz A indica quantos
centavos de matéria prima i o setor j necessita para produzir um real de valor bruto de
produção (HADDAD, 1989). A Matriz Tecnológica mostra as interdependências entre os
setores da economia.
... Lida na vertical, a matriz de coeficientes técnicos mostra a estrutura de custos de
insumos de cada setor; e na horizontal, mostra a parcela da produção setorial
destinada, na forma de insumos, a cada uma das atividades. (LIMA, 1999)
A Matriz de Leontief (L) resulta da subtração entre a Matriz Identidade e a Matriz de
Coeficientes Técnicos e representa o quanto do valor do produto total de cada setor excede as
necessidades de absorção de insumos dos demais setores econômicos (AQUINO, 2004).
()LIA
=
(9)
Onde : I = Matriz Identidade é uma matriz onde os elementos na diagonal principal é igual a 1
e os elementos fora da diagonal principal são todos 0.
,
com 1 para todo e 0 para quaisquer
nn ii i ij i j
II i i
== = (10)
A Matriz Inversa de Leontief (Z) provem da inversão da Matriz de Leontief e exibe as
relações mantidas direta e indiretamente entre os diversos setores, em outras palavras, seus
coeficientes mostram o valor do conjunto de produtos adquiridos direta e indiretamente de um
setor, para a produção de uma unidade monetária de outro setor.
1
()
Z
IA
=− (11)
A Figura 2 mostra como são construídas as Matrizes de Relações Intersetoriais.
49
Q Pq
p
q
s
EI
MS
AIZ
=
-1
-
Figura 2 – Construção das Matrizes de Relações Intersetoriais.
Fonte: Elaboração Própria com base em Oliveira Filho (2007).
Uma outra forma de calcular a inversa para o modelo de Insumo-Produto que estamos
considerando é o cálculo por aproximação que permite alcançar qualquer grau de precisão
desejável, sendo possível evitar inteiramente a inversão de matrizes através do cálculo de
aproximação(CHIANG, 1982) que, matematicamente teremos:
1
23
23 23
23 23 1
1
()
( )( ... ...)
( ... ...) ( ... ...)
( ... ...) ( ... ...)
()
n
nn
nnn
n
IA
IAIAA A A
IIAAAA AIAAAA
IAAA A AAA AA
IA
+
+
−=
−++++++
=++++++++++++
++++++−+++++ +
(12)
50
Uma solução não ótima, porém aceitável é fazer a matriz A
n+1
tender a uma matriz nula
mxm
14
, assim I-A
n+1
tenderá a I e conseqüentemente a soma (I+A+A
2
+A
3
+...+A
n
+...) tenderá
a inversa desejada (I-A)
-1
.
Do cálculo por aproximação da inversa de Leontief - Z podemos tirar a expressão (A) é a
quantidade de insumo utilizado diretamente na produção de uma unidade do produto de um
determinado setor, desta expressão podemos extrair a Matriz dos Efeitos Diretos na Economia
(MD), parte do processo iterativo que determina a Matriz Inversa de Leontief e equivale à (A)
e seus coeficientes mostram o efeito direto total da demanda final.
()
M
DA
=
(13)
A expressão (A
2
+ A
3
+ A
4
+ A
5
+ ....+A
n
+...) é a quantidade de insumos utilizada
indiretamente na produção de um determinado produto de um setor, a partir dessa série
podemos extrair a Matriz dos Efeitos Indiretos na Economia (MI) que é a porção dos efeitos
indiretos sobre a economia denotada da seguinte forma:.
MI = (A
2
+ A
3
+ A
4
+ A
5
+ ....+A
n
+...) (14)
3.2
METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE MRI’S ESTADUAIS
Para construir as MRI’s Estaduais foi usado uma variante do Método Bi-proporcional RAS
para a projeção de Matrizes de Relações Intersetoriais na ausência de dados sobre Produção
Intermediária. Esta metodologia é utilizada pelo Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais
– GERI e foi desenvolvida por Silveira (1993). As bases de dados utilizadas para a projeção
foram: As tabelas de Recursos e Usos do Sistema de Contas Nacionais do IBGE; As Contas
14
Os elementos em cada coluna da matriz A são números não negativos cuja soma é menor que 1, nesses casos,
podemos fazer A
n+1
tender a uma matriz nula se tornarmos a potência n suficientemente grande, com um
processo suficientemente longo de multiplicação da matriz A por ela mesma. (Alpha C. CHIANG)
51
Regionais do IBGE; e a Pesquisa Industrial Anual – PIA empresa, todas para o ano de 2003 a
preços correntes.
A ausência de Tabelas de Recursos e Usos para Estados e Regiões é um problema para a
construção de MRI’s Estaduais. Como alternativa para contornar esse problema propõe-se a
construção de matrizes pelo método bi-proporcional proposto por Leontief (1941) para
atualizar - ou regionalizar - os coeficientes técnicos através de um processo de multiplicações
sucessivas (iteração) de uma matriz original Brasil por vetores estaduais diagonalizados para
chegar numa matriz estadual. Este método é retomado por Richard Stone (1968) e por
Bacharach (1970) e posteriormente por Mesnard (1990 em diante).
De acordo com a metodologia utilizada pelo Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais –
GERI, e adotada nesta dissertação, a metodologia de atualização de coeficientes técnicos –
através de processos iterativos associados ao método RAS (STONE, 1968; BACHARACH,
1970; MESNARD, 1990, 1994, 1997) e as técnicas de regionalização de matrizes de insumo-
produto segundo a metodologia normatizada pela ONU, são difundidas e utilizadas com
sucesso, como é evidenciado nos trabalhos realizados para o Estado da Bahia (OLIVEIRA
FILHO, 1993). Outros trabalhos nessa vertente foram implementados para economias
regionais, a exemplo do Nordeste, Minas Gerais e Ceará
(GUILHOTO, 1998; GUILHOTO,
2000; MAGALHÃES, 2000; e DOMINGUES, 2001).
O método RAS, desenvolvido por Michael Bacharach na década de 70, consiste em
um processo de obtenção de matrizes com coeficientes atualizados — ou
regionalizados — através de sucessivas multiplicações de uma matriz original não-
negativa por vetores diagonalizados (OLIVEIRA FILHO, 2002c).
No caso de MRIs de períodos ou regiões sem disponibilidade de informações
diretas, o método é utilizado partindo-se de uma Matriz de Coeficientes Técnicos
(A) de um período ou de uma região semelhantes ao que se deseja chegar; e de
vetores (r e s) que contenham suas informações de produção intermediária e
consumo intermediário.
A qualidade da matriz projetada (B) depende, obviamente, da proximidade da
matriz original com o objetivo (semelhanças na estrutura tecnológica de produção)
e da qualidade das informações nos vetores utilizados (OLIVEIRA FILHO, 2004c).
Assim, para a construção de projeções de MRIs segundo o método RAS, através da técnica de
matrizes biproporcionais, é necessário o conhecimento prévio dos somatórios de coluna e
linha da matriz a projetar (B) e da matriz originária (A).
52
Logo, a estimativa de uma matriz de coeficientes de insumo-produto de
determinada região B, pode ser realizada a partir de uma matriz nacional conhecida,
A, conforme a seguir:
B = <r>. A .< s> (15)
O método, portanto, consiste na pré-multiplicação da matriz de coeficientes
técnicos A por um vetor diagonalizado de ajuste <r> e a pós-multiplicação por
outro vetor diagonalizado de ajuste <s> -- o que explica a sigla RAS.
As multiplicações de vetores e matrizes são efetuadas sucessivamente até que seja
alcançada uma matriz A
n
que não difira significativamente da matriz A
(n-1)
, e então
pode-se dizer que o processo interativo resultou na matriz B (OLIVEIRA FILHO,
2004c).
Na versão originalmente proposta por Bacharach (1970), uma matriz B
ij
pode ser
considerada biproporcional a uma matriz A
ij
se essa última for não-negativa e a
matriz B
ij
provier de uma seqüência de processos iterativos de multiplicação da
matriz A
ij
por dois vetores diagonalizados: <r
t
> e <s
t
>.
A condição suficiente para que a matriz B seja alcançada é que se conheçam
previamente os somatórios das linhas e das colunas desta matriz, de tal modo que:
b
uhB
=
e
b
vBh =' (16)
sendo h um vetor coluna unitário e h’ um vetor linha unitário.
Também da matriz A devem ser conhecidos os somatórios das linhas e das colunas,
como se segue:
a
uhA
=
e
a
vAh =' (17)
Uma vez obtidos ub, vb, ua, va, é possível realizar sucessivos processos
multiplicativos (iterações) a partir da matriz A, conforme os passos descritos a
seguir:
1º passo: A1 = < r1>. A sendo cada
0
0
1
ai
bi
i
u
u
r =
(18)
2º passo: A2 = A1 . <s1> sendo cada
1
0
1
aj
bj
j
v
v
s =
(19)
3º passo: A3 = <r2>. A2 sendo cada
2
0
2
ai
bi
i
u
u
r =
(20)
4º passo: A4 = A3 . <s2> sendo cada
3
0
2
aj
bj
j
v
v
s =
(21)
O processo não se interrompe no quarto passo, prosseguindo continuamente na
mesma seqüência descrita acima. Cada vetor r
(t+1)/2
é sempre composto por r
i
(t+1)/2’s
,
tal que:
1
0
2/)1(
+
=
t
ai
bi
t
i
u
u
r
(22)
53
E cada vetor s
j
t/2
é sempre composto por s
j
t/2’s
, tal que:
1
0
2/
=
t
aj
bj
t
j
v
v
s
(23)
Cada t representa a etapa do processo multiplicativo, ou seja, o passo em que se
encontra a dinâmica de transformação da matriz A na matriz B. Quando é
alcançada a matriz A
n
que não difere significativamente
15
da matriz A
(n-1)
, pode-se
dizer que o processo interativo resultou na matriz B.
Este método foi utilizado com uma modificação metodológica apresentada por
Silveira (1993) em seus trabalhos de pesquisa no GERI sendo usada uma variante
do método Bi-proporcional para a Projeção de Matrizes de Relações Intersetoriais
na ausência de dados sobre a Produção Intermediária (SILVEIRA, 1993).
Esse método não considera que as matrizes regionais mantenham suas mesmas
estruturas temporalmente, nem que possuam a mesma tecnologia das matrizes
nacionais além de ter apresentado resultados bastante satisfatórios nos testes
empíricos aplicados.
Uma matriz que pode ser criada a partir da Matriz de Coeficientes Técnicos é a Matriz Q
“quadrada” que é uma matriz de insumos na qual está inserida a hipótese de Market-Share.
Esta Matriz Q “quadrada” (Qq) pode ser considerada a matriz de Coeficientes Técnicos (A)
em termos monetários e é ela que é usada na metodologia apresentada por Silveira (1993) em
seus trabalhos de pesquisa no GERI no
lugar da matriz de Coeficientes Técnicos A como uma
variante do método Bi-proporcional para a Projeção de Matrizes de Relações Intersetoriais na
ausência de dados sobre a Produção Intermediária (SILVEIRA, 1993).
^
1
^
1
(( ) )
ou
.(( ) )
T
p
TT
p
Qq q P Q
Qq P q Q
=
⋅⋅
=
(24)
Segue abaixo a metodologia usada pelo GERI e adaptada pelo autor para compor a Matriz
conjunto dos Estados.
Esse método não considera que as matrizes regionais mantenham suas mesmas estruturas
temporalmente, nem que possuam a mesma tecnologia das matrizes nacionais
além de ter
apresentado resultados bastante satisfatórios nos testes empíricos aplicados. Os passos
15
Significativamente, para efeito desse trabalho, refere-se a uma diferença inferior a 1 x 10
-9
entre os números da
matriz A
n
e A
(n-1)
. O processo iterativo, na maioria das vezes, converge após cerca de 20 a 25 iterações, com erros
menores do que 10
-8
.
54
dispostos a seguir explicitam o processo de confecção das MRIs para o Conjunto dos Estados
de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo a partir das MRIs-Brasil, das Contas Regionais e
da Pesquisa Industrial Anual do IBGE.
O processo de extrapolação inicia-se com a Matriz Q “quadrada” para o Brasil em 2003
(
Qq
BR
), da qual são obtidos os vetores-soma das linhas e das colunas, de forma que:
Qq
BR
.
h = m
BR
e
h’. Qq
BR
= c
BR
(25)
Onde:
h é um vetor coluna unitário e h’ é um vetor linha unitário; m
BR
é o vetor de produção
intermediária setorial para o Brasil e
c
BR
é o vetor de consumo intermediário setorial para o
Brasil.
Para a utilização do método RAS, é necessária a obtenção de vetores de consumo
intermediário e produção intermediária para as regiões consideradas nas mesmas agregações
da matriz de coeficientes técnicos para o Brasil. Diante da ausência de TRUs estaduais, com
os dados coletados para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo a partir das
Contas Regionais e da Pesquisa Industrial Anual, foram construídos para cada Estado dois
vetores contendo os valores da produção total setorial (
q
Estadual
) e do consumo intermediário
setorial (
c
Estadual
) e depois foram somados estes vetores Estaduais para compor os vetores do
Conjunto dos Estados q
Conj.Est.
e c
Conj.Est
como pode ser visto nas Tabelas B.5 a B.8 no
Apêndice B sobre Matrizes de Relações Intersetoriais.
O vetor correspondente aos valores da produção intermediária (
m
Estadual
) não foi coletado
pelos órgãos estatísticos oficiais, a esse nível de agregação. Para a construção deste vetor
adotou-se como pressuposto inicial, uma hipótese temporária, que a estrutura tecnológica
estadual difere sim mas não difere muito da brasileira, produzindo-se uma Matriz Q
“quadrada”
provisória para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (
Qq
ConjEst
*) a partir do seguinte processo multiplicativo de matrizes:
Qq
ConjEst
* = A
BR
. <q
Conj.Est.
> (26)
Da matriz
Qq
ConjEst
* é obtido um vetor provisório de produção intermediária setorial, tal que:
55
Qq
ConjEst
*.h = m
ConjEs
* (27)
Uma vez que se conhece o total das transações intermediárias realizadas no Conjunto dos
Estados em 2003, um novo vetor de produção intermediária setorial é obtido, sendo este
considerado a melhor aproximação da realidade da economia conjunta dos estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo em 2003 (
m
Conj.Est.
). Cada componente do vetor m
Conj.Est.
é
alcançada através do seguinte cálculo:
=
.*.
..
*....
EstConj
i
EstConj
EstConj
i
EstConj
i
m
C
mm
(28)
Objetivando-se alcançar a Matriz Q “quadrada” para o Conjunto dos Estados – 2003
(
Qq
Conj.Est.
), inicia-se o processo multiplicativo seguindo os passos expostos abaixo:
1º passo: Q
1
=<r
1
>.Qq
BR
sendo cada
BR
i
EstConj
i
i
m
m
r
..
1
=
(29)
2º passo: Q
2
= Q
1
.<s
1
>
sendo cada
1
..
1
j
EstConj
j
j
c
c
s =
(30)
3º passo: Q
3
= <r
2
>.Q
2
sendo cada
3
..
2
i
EstConj
i
i
m
m
r =
(31)
4º passo: Q
4
= Q
3
.<s
2
>
sendo cada
3
..
2
j
EstConj
j
j
c
c
s =
(32)
O processo de multiplicação prossegue até
Q
n
não diferir significativamente de Q
n-1
,
considerando
Q
n
como a melhor aproximação de Qq
Conj.Est.
.
56
Finalmente, a Matriz Tecnológica, ou de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados
de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (
A
Conj.Est.
) é obtida multiplicando-se Qq
Conj.Est.
pelo vetor
q
Conj.Est.
diagonalizado invertido:
1
^
......
=
EstConjEstConjEstConj
qQqA (33)
As demais matrizes do conjunto de MRIs do Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo para 2003 (Matriz de Leontief, Matriz Inversa de Leontief e a Matriz de
Impactos Indiretos) são obtidas segundo metodologia análoga à descrita para as MRIs-Brasil.
Para a construção das MRIs do Conjunto dos Estados, foram utilizados o somatório dos
vetores estaduais contendo os valores da produção setorial (
q) e do consumo intermediário
setorial (
c) de cada Estado, o que implicou a necessidade de levantamento das informações de
Valor Bruto da Produção – VBP e Consumo Intermediário – CI da economia dos Estados de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo em 2003 e a abertura dos setores industriais
(indústria de transformação) feitos através das proporções retiradas da Pesquisa Industrial
Anual – PIA 2003, todos obtidos no site do IBGE.
3.3
CONSTRUÇÃO DOS VETORES PROXIES E DAS MATRIZES DE RELAÇÕES
INTERSETORIAIS SINTESE BACIA
Na construção das Proxies dos Vetores de Produção Intermediária Síntese Bacia -
m
SB
e
Consumo Intermediário Síntese Bacia -
ci
SB
para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
foram empregadas, como base de dados as Tabelas das Contas Regionais por Unidade da
Federação para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a Pesquisa Industrial
Anual das Empresas por unidade local para esses estados para abrir as proporções estaduais
da Indústria de Transformação e a base de dados do Produto Interno Bruto Municipal, todas
do IBGE para o ano de 2003, além da relação dos municípios que compõem a Bacia do Rio
Paraíba do Sul fornecida pelo CEIVAP.
57
Os vetores Proxies Síntese Bacia é um esforço de se chegar o mais próximo possível de uma
matriz regional na agregação dos municípios que compõem a Bacia. É importante frisar que
não são produzidos dados sobre Consumo Intermediário e Produção Intermediária para os
municípios, na elaboração desses vetores proxies para essa dissertação foi usada a técnica
Shift-Share descrita a seguir:
O primeiro passo é selecionar e agregar os Municípios da Bacia do Rio Paraíba do Sul dos
Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo através da tabela da base de dados do
PIB Municipal do IBGE para o ano de 2003. Esta tabela mostra o PIB dos municípios do
Brasil para os anos de 1999 a 2003 desagregados nas seguintes variáveis: Ano; Código da UF;
UF; Código do Município; Nome do Município; Região Metropolitana; Valor Adicionado
(VA) Agropecuária; VA Indústria; VA Serviços; VA Administração Pública;
Dummy
Financeiro; Impostos; PIB; População; PIB
per capita. Dela foram aproveitadas as variáveis
UFs, os municípios e os VAs; este último, dividido em quatro grandes setores (Agropecuária,
Indústria, Serviços e Administração Pública). Uma informação relevante foi que no VA
Serviços está incluído o VA Administração Pública e também do Comércio.
O segundo passo foi separar o VA Administração Pública do VA Serviços subtraindo o
primeiro do segundo para que o VA de Serviços. Tem-se um novo VA Serviços. O VA
Administração Pública permanece inalterado, assim como o da Agropecuária e o da Indústria.
O terceiro passo na construção dos vetores proxies foi considerar a repartição proporcional
interna do VA na Indústria – no que diz respeito aos dados do Conjunto dos Estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – para replicá-los na repartição do Valor Adicionado
Industrial do conjunto dos municípios que compõem a bacia hidrográfica do Paraíba do Sul.
Esta repartição proporcional do Conjunto dos Estados foi rebatida sobre o agregado do Valor
Adicionado Industrial retirado do PIB Municipal para a bacia.
O quarto passo foi obter a proporção VBP/VA do Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio
de Janeiro e São Paulo através dos dados de VBP e CI do Conjunto dos Estados.
Considerando também a seguinte relação: VA = VBP-CI.
58
O quinto passo foi desagregar as proporções das atividades industriais e de serviços no VA do
Conjunto dos Estados a fim de obtermos quatro proporções: Proporção do VA Agropecuária;
Proporção do VA Indústria desagregadas internamente; Proporção VA Comércio e Serviços
desagregados internamente; e Proporção do VA Administração Pública. Nota-se que o VA do
Conjunto dos Estados (mais desagregado) obtido pelas Contas Regionais é exatamente igual
ao VA do Conjunto dos Estados (desagregado em quatro atividades) obtido através do PIB
Municipal, ambos tendo como base os dados do IBGE se mostram compatíveis entre si.
Tendo este corte do Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo sobre
os VAs o sexto passo foi passar para o corte do conjunto dos municípios da Bacia do Rio
Paraíba do Sul no qual o VA estava desagregado em quatro setores de atividades. Utilizando-
se os VAs desses quatro setores e supondo que esta região comporta-se do mesmo modo que
o conjunto dos estados, ou seja, o VA do setor Industrial da região foi distribuído com a
mesma proporcionalidade que o VA do Conjunto dos Estados, montou-se o VA Indústria
Síntese Bacia através das proporções estaduais sobre o valor agregado do VA do conjunto dos
municípios Síntese Bacia. Esse raciocínio foi repetido para o VA Comércio e Serviços, uma
vez que não foi necessário desagregar os VAs Agropecuária e Administração Pública. Foram
obtidas assim as
Proxies dos VAs desagregados da Bacia com as proporções do Conjunto dos
Estados.
O sétimo passo se deu através da relação VBP/VA do conjunto dos Estados obtida no quarto
passo e multiplicando essa pelas
proxies dos VAs da Bacia, obtidas no sexto passo temos
como resultado as Proxies do VBP da Bacia do Rio Paraíba do Sul, com o suposto que estes
guardam as mesmas proporções com os VAs dados no Conjunto dos Estados.
O oitavo passo consistiu no uso da relação VA=VBP-CI para calcular as Proxies do Consumo
Intermediário da Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Os resultados desses cálculos podem ser observados na Tabela B.12 no Apêndice B sobre
Matrizes de Relações Intersetoriais.
A partir das Proxies dos Vetores de Valor Bruto da Produção Síntese Bacia -
q
SB
e do
Consumo Intermediário Síntese Bacia -
ci
SB
e com as Matriz Q “quadrada” Conjunto dos
59
Estados replica-se a metodologia RQqS para construir as MRIs Síntese Bacia do Rio Paraíba
do Sul, essas trazem em si muita memória de informações das MRIs Conjunto dos Estados,
pois seus vetores foram construídos através da técnica Shift-Share onde as proporções dos
Vetores dos Agregados de Valor da Produção e Consumo Intermediário foram trazidos para
os Vetores Síntese Bacia.
Como usado para o Conjunto dos Estados, o vetor correspondente aos valores da produção
intermediária (
m
SB
) não foi coletado pelos órgãos estatísticos oficiais, a esse nível de
agregação e foi adotado aqui o mesmo pressuposto inicial que o adotado para o Conjunto dos
Estados, o de que, numa hipótese temporária, a estrutura tecnológica do Conjunto dos
Municípios da Bacia do Rio Paraíba do Sul difere sim mas não difere muito da estrutura
tecnológica do Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, produz-se
assim uma Matriz Q “quadrada”
provisória para a Síntese Bacia (Qq
SB
*) a partir do seguinte
processo multiplicativo de matrizes:
Qq
SB
* = A
Conj.Est.
. <q
SB
> (34)
Da matriz
Qq
SB
* é obtido um vetor provisório de produção intermediária setorial, tal que:
Qq
SB
*.h = m
SB*
(35)
Tendo em mãos as Proxies de consumos intermediários realizados na Bacia do Rio Paraíba do
Sul -
ci
SB
, um novo vetor de produção intermediária setorial é obtido, sendo este considerado
a melhor aproximação da realidade da economia do conjunto dos municípios que compõem a
bacia do Rio Paraíba do Sul para o ano de 2003 (
m
SB
). Cada componente do vetor m
SB
foi
obtido através do seguinte cálculo:
=
*
*
SB
i
SB
SB
i
SB
i
m
ci
mm
(36)
60
Objetivando-se alcançar a Matriz Q “quadrada” Síntese Bacia para o ano de 2003 (
Qq
SB
),
inicia-se o processo multiplicativo seguindo os passos expostos abaixo:
1º passo: Q
1
=<r
1
>.Qq
Conj.Est.
sendo cada
..
1
EstConj
i
SB
i
i
m
m
r =
(37)
2º passo: Q
2
= Q
1
.<s
1
>
sendo cada
1
1
j
SB
j
j
c
c
s =
(38)
3º passo: Q
3
= <r
2
>.Q
2
sendo cada
3
2
i
SB
i
i
m
m
r =
(39)
4º passo: Q
4
= Q
3
.<s
2
>
sendo cada
3
2
j
SB
j
j
c
c
s =
(40)
O processo de multiplicação prossegue até
Q
n
não diferir significativamente de Q
n-1
,
considerando
Q
n
como a melhor aproximação de Qq
SB
.
Finalmente, a Matriz Tecnológica, ou de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia (
A
SB
) é obtida
multiplicando-se
Qq
SB
pelo vetor q
SB
diagonalizado invertido:
1
^
=
SBSBSB
qQqA (41)
As demais matrizes do conjunto de MRIs Síntese Bacia para o ano de 2003 (Matriz de
Leontief, Matriz Inversa de Leontief e a Matriz de Impactos Indiretos) são obtidas segundo
metodologia análoga à descrita para as MRIs-Brasil.
61
3.4
ANÁLISE DOS RESULTADOS DA MRIS SINTESE BACIA E SEUS
INDICADORES DE ENCADEAMENTO
3.4.1 Análise das Matrizes de Relações Intersetoriais Síntese Bacia do Rio Paraíba do
Sul
Analisando as matrizes de impactos sobre a economia da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba
do Sul, para o ano de 2003, foi possível identificar os setores com maior poder de
encadeamento, tanto a jusante quanto a montante na cadeia produtiva. Iniciando a análise
pelos impactos a montante, observa-se que dentre os 23 setores produtivos analisados, os
setores que mais se destacaram como principais demandantes de outros segmentos foram os
setores agroindustriais 270 - Abate e Preparação de Carnes, 280 - Leite e Laticínios e o setor
259 - Indústria de Alimentos e Bebidas. As tabelas 5, 6 e 7, a seguir, mostra estes três setores
de atividades e os valores demandados por estes aos demais setores econômicos de maneira
direta e/ou indireta refletindo os gastos tecnológicos necessários para a produção de R$ 1,00.
Esses valores são as demandas tecnológicas diretas, obtidas da Matriz de Coeficientes
Técnicos (A) e as demandas Tecnológicas Indiretas obtidas pela Matriz de Coeficientes
Indiretos – MI e as demandas Tecnológicas Totais expressadas pela Matriz Inversa de
Leontief (Z).
62
Tabela 5 – Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Abate e Preparação de Carnes
Setor Bacia Descrição Setor Bacia A MI Z
010 Agropecuária 0,55798 0,15709 0,71508
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00036 0,03474 0,03510
040 Fabr Min Não-Metál 0,00019 0,00291 0,00310
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00613 0,01779 0,02392
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00465 0,01191 0,01657
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00038 0,00206 0,00244
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00635 0,00915 0,01551
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00059 0,01031 0,01090
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,01981 0,15099 0,17080
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00125 0,00392 0,00517
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00861 0,04230 0,05091
270 Abate Prep de Carnes 0,07281 0,00666 1,07947
280 Leite e Latinios 0,00025 0,00029 0,00053
290 Ind do Açúcar 0,00002 0,00154 0,00155
329 Ind Diversas 0,00208 0,00659 0,00868
331 SIUP 0,01084 0,01778 0,02862
340 Construção Civil 0,00103 0,00173 0,00276
350 Comércio 0,01127 0,01029 0,02156
360 Transporte 0,01314 0,01467 0,02781
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,02292 0,03435 0,05727
390 Serviços prestados às famílias 0,00025 0,00149 0,00174
409 Outros Servos e Alugueis 0,01405 0,01997 0,03403
420 Adm Pública 0,00170 0,00386 0,00556
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Coeficientes Técnicos, de Impactos Indiretos e Inversa de
Leontief, Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul para o ano de 2003.
Para o setor de Abate e Preparação de Carnes, os segmentos com maiores impactos diretos
são Agropecuário, o próprio Abate e Preparação de Carnes, Comunicações e Instituições
Financeira e o setor Petroquímico e de Químicos Diversos. Para cada R$ 1,00 produzido pelo
setor Abate e Preparação de Carnes, são necessários diretamente aproximadamente R$ 0,56
do setor Agropecuário, R$ 0,07 de Abate e Preparação de Carnes e R$ 0,02 dos Setores de
Instituições Financeiras e R$0,02 do setor de Químicos Diversos enquanto o restante dos
setores respondem por aproximadamente R$0,08 perfazendo um total de aproximadamente
R$0,76 necessários na produção direta de R$1,00 deste setor. As principais demandas
tecnológicas indiretas deste setor se dão pelos setores Agropecuária com R$0,16, Químicos
Diversos com R$0,15 e R$0,04 do Setor da Indústria de Alimentos e Bebidas e o restante dos
setores respondem por R$0,21 de demanda tecnológica indireta no setor.
Observando os efeitos totais pode-se constatar que os valores recebidos de forma direta e
indireta pelo próprio setor corresponde a R1,08, ou seja, os impactos tecnológicos diretos são
da ordem de R$0,07 do setor no próprio setor, ou explicando de outra forma é a demanda
direta do setor adquirida no próprio setor, a demanda indireta do setor pelo próprio setor é
pouco significativa de aproximadamente R$0,01 pois sua cadeia produtiva é curta e com
63
poucas ligações intra-setor. A fração de R1,00 é o impacto exógeno que repercute a
tecnologia direta e indireta necessária na produção daquele setor.
Tabela 6 – Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Leite e Laticínios
Setor Bacia Descrição Setor Bacia A MI Z
010 Agropecuária 0,36847 0,17148 0,53995
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00004 0,03430 0,03434
040 Fabr Min Não-Metál 0,00084 0,00326 0,00411
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00981 0,02263 0,03245
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00455 0,01286 0,01741
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00040 0,00216 0,00255
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00945 0,01213 0,02158
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00040 0,01022 0,01062
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,03273 0,13572 0,16845
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00048 0,00343 0,00391
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01314 0,03687 0,05001
270 Abate Prep de Carnes 0,00003 0,00082 0,00085
280 Leite e Latinios 0,17654 0,03805 1,21459
290 Ind do Açúcar 0,00528 0,00394 0,00922
329 Ind Diversas 0,00247 0,00701 0,00947
331 SIUP 0,00970 0,01891 0,02861
340 Construção Civil 0,00093 0,00193 0,00286
350 Comércio 0,00997 0,01064 0,02061
360 Transporte 0,01165 0,01459 0,02623
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01733 0,03422 0,05155
390 Serviços prestados às famílias 0,00029 0,00148 0,00177
409 Outros Servos e Alugueis 0,01526 0,02077 0,03603
420 Adm Pública 0,00204 0,00385 0,00589
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Coeficientes Técnicos, de Impactos Indiretos e Inversa de
Leontief, Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul para o ano de 2003.
Numa análise dos Impactos a Montante da cadeia produtiva para o setor da Indústria de Leite
e Laticínios, os maiores impactos diretos neste setor são gerados pelos setores de
Agropecuário, pelo próprio setor de Leite e Laticínios e pelo setor Petroquímico e de
Químicos Diversos. Para cada R$ 1,00 produzido pelo setor de Leite e Laticínios, são
demandados diretamente aproximadamente R$ 0,37 do setor Agropecuário, R$ 0,17 do
próprio setor de Leite e Laticínios e R$ 0,03 do setor de Petroquímicos e Químicos Diversos a
soma do que é demandando pelo setor de Leite e Laticínios dos outros setores equivale a
aproximadamente R$0,11 dando um total de R$0,69 necessários na produção direta de
R$1,00 no setor. As principais demandas indiretas do setor de Leite e Laticínios são os setores
Agropecuária e o setor de Petroquímica e Químicos Diversos que correspondem
respectivamente por R$0,17 e R$0,14 aproximadamente, os outros setores respondem por
R$0,29 de um total de R$0,60 de demanda indireta deste setor em relação a todos os setores.
64
Os maiores impactos totais recebidos pelo setor de Leite e Laticínios são oriundos dos setores
de Agropecuária, do setor Petroquímico e Químicos Diversos e do próprio setor. Os Impactos
totais do setor no próprio setor é da ordem de R1,21, dos quais R$0,17 como impactos diretos,
R$0,04 como impactos indiretos e R$1,00 de impacto exógeno que repercute a tecnologia
direta e indireta necessária na produção daquele setor.
Tabela 7 – Coeficientes de Impactos a Montante para o setor de Indústrias Alimentares e de Bebidas
Setor Bacia Descrição Setor Bacia A MI Z
010 Agropecuária 0,32790 0,15672 0,48462
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00151 0,03398 0,03549
040 Fabr Min Não-Metál 0,00668 0,00601 0,01269
059 Metalurgia e Siderurgia 0,01180 0,02571 0,03751
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00556 0,01439 0,01995
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00047 0,00248 0,00295
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01702 0,01654 0,03356
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00472 0,01171 0,01643
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,03336 0,12866 0,16202
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00397 0,00682 0,01080
259 Ind Aliment e Bebidas 0,17468 0,06499 1,23967
270 Abate Prep de Carnes 0,00466 0,00223 0,00689
280 Leite e Latinios 0,00208 0,00114 0,00322
290 Ind do Açúcar 0,01263 0,00731 0,01994
329 Ind Diversas 0,00300 0,00756 0,01056
331 SIUP 0,01203 0,02207 0,03410
340 Construção Civil 0,00062 0,00200 0,00263
350 Comércio 0,00793 0,01043 0,01836
360 Transporte 0,00657 0,01274 0,01931
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,02037 0,03716 0,05753
390 Serviços prestados às famílias 0,00027 0,00172 0,00199
409 Outros Servos e Alugueis 0,01681 0,02142 0,03823
420 Adm Pública 0,00349 0,00428 0,00777
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Coeficientes Técnicos, de Impactos Indiretos e Inversa de
Leontief, Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul para o ano de 2003.
Da tabela 7 podemos entender que a maior demanda direta de produção das Indústrias de
Alimentares e de Bebidas vem do setor de Agropecuária com R$0,33 seguido do próprio setor
com R$0,17 e do setor Petroquímico e Químicos Diversos com R$0,03. Os outros setores
respondem por R$0,14 de um total de R$0,68 necessários para produzir R$1,00 no setor de
Indústrias alimentares e de Bebidas.
Indiretamente o setor Indústrias Alimentares e de Bebidas demanda mais do setor
Agropecuária, do setor Petroquímico e Químicos Diversos, do próprio setor e do setor de
Comunicações e Instituições Financeiras, os valores são respectivamente: R$0,16, R$0,13,
R$0,06 e R$0,04, os demais setores respondem por R$0,20 o que dá um total de R$0,59.
65
Os impactos totais não se mostram diferentes sendo os setores que mais impactam no setor de
Indústria Alimentares e de Bebidas os setores de Agropecuária, Petroquímicos e Químicos
Diversos, o próprio setor e o setor de Comunicações e Instituições Financeiras.
Os setores com os maiores Impactos a Jusante que são os setores de Agropecuária,
Petroquímica e Químicos Diversos e o setor de Siderurgia e Metalurgia. Estes setores se
caracterizam como ofertantes, ou de uma outra forma, são setores que mais destinam
diretamente recursos produtivos aos outros setores.
O setor de Agropecuária destina um total de R$2,06 para todos os setores de cada R$1,00
produzido no setor, dos quais a maior parte é destinada às agroindústrias. Para o setor de
Abate e Preparação de Carnes a Agropecuária destina R$0,56, ao setor de Leite e Laticínios
R$0,37, ao setor de Alimentos e Bebidas R$0,33, para o setor da Indústria do Açúcar de do
Álcool R$0,23 e para o setor de Fabricação de Elementos Químicos e Não-Petroquímicos o
setor Agropecuária oferta um total de R$0,21.
O setor de Petroquímico e Químicos Diversos destina diretamente R$1,81 como ofertante a
todos os setores da economia. Os setores que mais demandam deste setor são o setor de
Transporte que demanda R$0,32 para produzir R$1,00 no setor. Outro setor que demanda do
setor Petroquímico e Químicos Diversos é o próprio setor que demanda de si R$0,25, o setor
de Indústrias Diversas e o setor de Comércio também são fortes demandantes, ambos com
R$0,14.
O setor de Siderurgia e Metalurgia destina diretamente R$0,99 como ofertante para todos os
setores da economia, para o próprio setor R$0,37, R$0,21 para o setor de Fabricação de
Máquinas, Veículos, Peças e Acessórios. O setor de Fabricação de Materiais Elétricos e
Eletrônicos demanda R$0,16 do setor de Siderurgia e Metalurgia e o setor de Construção
Civil demanda R$0,09 do setor de Siderurgia e Metalurgia.
A seguir serão apresentados os Gráficos das Matrizes de Coeficientes Técnicos, Matriz de
Impactos Indiretos e Matriz Inversa de Leontief para a Bacia do Rio Paraíba do Sul com 23
setores econômicos para o ano de 2003. A coleção de Matrizes de Relações Intersetoriais
encontra-se no Apêndice B nas tabelas B13 a B17.
66
Gráfico 3 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Fonte: Elaboração Própria a partir da Matriz de Coeficientes Técnicos com 23 setores de atividade econômica
para o ano de 2003.
Gráfico 4 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Fonte: Elaboração Própria a partir da Matriz de Impactos Indiretos com 23 setores de atividade econômica para o
ano de 2003.
67
Gráfico 5 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Fonte: Elaboração Própria a partir da Matriz Inversa de Leontief com 23 setores de atividade econômica para o
ano de 2003.
3.4.2 Indicadores de Encadeamento Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Existem vários indicadores de encadeamento para análise das Matrizes de Relações
Intersetoriais tais como os de Chenery e Watanabe desenvolvido em 1958 para o cálculo de
encadeamento intersetoriais através da comparação das estruturas produtivas dos Estados
Unidos da América, Noruega, Japão e Itália na qual foram construídos dois índices o w
io
e o
w
oj
, o primeiro é calculado pela razão entre a demanda intermediária e a demanda total
mostrando assim os encadeamentos para frente ou forwards linkages – o segundo é retirado da
razão entre o total de insumos intermediários e a produção total, se referindo aos
encadeamentos para trás ou backwards linkages. Esses índices foram utilizados nos trabalhos
de Prado (1981), Haddad (1989), Aquino (2004) e por Oliveira Filho et ali (2007) este índice
é conhecido como Índice Simples de Encadeamento Direto de Chenery e Watanabe.
68
Um outro índice muito utilizado é o Índice Simples de Encadeamento Direto e Indireto que é
uma medida que leva em consideração as relações tanto diretas quanto indiretas entre os
setores pois utiliza a Matriz Inversa de Leontief como base. Porsse (2002) utilizou o
somatório das linhas e das colunas da Matriz Inversa de Leontief construindo dois vetores
somatórios Z
io
e Z
oj
para o Estado do Rio Grande do Sul e classificando os setores como
setores chaves se seu índice for superior a 1.
Um trabalho mais amplo consiste na análise dos Coeficientes de Rasmussen que, dente as
propostas metodológicas disponíveis essa dissertação fará uso desses coeficientes
desenvolvido por Rasmussen (1956) para captar os efeitos nas relações diretas e indiretas
entre os setores de atividades econômicas. São utilizados dois tipos de coeficientes
desenvolvidos por Rasmussen sendo que cada um desses coeficientes são calculados para
medir o poder de dispersão dos encadeamentos a montante ou para trás e o índice de
sensibilidade de dispersão dos encadeamentos a jusante ou para frente.
O Coeficiente de Ligação de Rasmussen mostra a relação da média dos impactos do setor com
a média total da economia e matematicamente pode ser escrito da seguinte forma:
2
1
1
1
oj
n
oj
n
oj
n
i
z
u
z
=
=
(42)
onde,
U
oj
é o Coeficiente de Ligação de Rasmussen para trás ou à montante; Z
oj
é um vetor
linha
1
n
oj ij
i
zz
=
=
no qual soma os valores das linhas da Matriz Inversa de Leontief Síntese
Bacia do Rio Paraíba do Sul -
Z
SB
ao longo de suas colunas, mostrando quanto é demandado
por cada setor em seus encadeamentos para trás.
2
1
1
1
io
n
io
m
io
n
j
z
u
z
=
=
(43)
69
onde,
Uio é o Coeficiente de Ligação de Rasmussen para frente ou a jusante; Z
io
é um vetor
coluna
1
m
io ij
j
zz
=
=
, que soma os valores das colunas da Matriz Inversa de Leontief Síntese
Bacia do Rio Paraíba do Sul -
Z
SB
ao longo de suas linhas, mostrando o quanto é ofertado por
cada setor em seus encadeamentos para a frente.
Como é uma relação entre as médias os Coeficientes de Ligação de Rasmussen podem ser
classificados como aqueles que estão acima da média e os que estão abaixo da média total,
portanto podem ser analisados através de um valor limite que usualmente é estipulado em 1.
Quando U
oj
> 1 o setor tem forte poder de encadeamento para trás; quando U
oj
< 1 o setor tem
fraco poder de encadeamento para trás; quando U
io
> 1 o setor tem forte poder de
encadeamento para frente; e quando U
io
< 1 o setor tem fraco poder de encadeamento para
frente.
O Coeficiente de Dispersão de Rasmussen refletem uma medida de variação, ou seja, utiliza-
se das medidas de dispersão em torno da média. Procurando ir mais além que os Coeficientes
de Ligação, os Coeficientes de Dispersão medem qual é o poder de esparramamento do setor
sobre os demais setores da economia. Matematicamente os Coeficientes de Dispersão podem
ser escritos da seguinte forma:
oj
n
i
ojij
oj
Z
n
Z
n
Z
n
V
1
1
1
1
2
1
=
=
(44)
onde, V
oj
é o Coeficiente de Dispersão de Rasmussen para trás ou à montante.
io
n
j
ioij
io
Z
n
Z
n
Z
n
V
1
1
1
1
2
1
=
=
(45)
onde, V
io
é o Coeficiente de Dispersão de Rasmussen para frente ou à jusante.
70
A tabela 8 apresenta os resultados dos cálculos dos Coeficientes de Ligação de Rasmussen
ranqueando dos maiores coeficientes para os menores com a finalidade de compendiar as
informações dos encadeamentos diretos e indiretos. Os setores com forte poder de ligação e
que mostram uma maior capacidade de encadeamento tanto para frente quanto para trás são
aqueles que apresentam índices maiores que 1.
Tabela 8 – Coeficientes de Rasmussen de Ligação U
ij
– Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Uoj nº Uio
010 Agropecuária 0,80641 19 2,10778 2
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,68026 22 1,10882 6
040 Fabr Min Não-Metál 1,02395 12 0,78377 13
059 Metalurgia e Siderurgia 1,14944 5 1,63333 3
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1,21151 3 1,07665 7
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 1,21993 1 0,70960 17
150 Ind de Papel e Gráfica 1,01470 13 0,88960 9
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1,09984 10 0,76852 14
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1,00244 14 2,55533 1
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1,21409 2 0,88436 10
259 Ind Aliment e Bebidas 1,12439 8 0,87019 11
270 Abate Prep de Carnes 1,14557 6 0,57205 21
280 Leite e Laticínios 1,13271 7 0,61004 19
290 Ind do Açúcar 1,10097 9 0,66568 18
329 Ind Diversas 1,05016 11 0,82933 12
331 SIUP 0,85544 18 1,16238 5
340 Construção Civil 0,93878 16 0,57020 22
350 Comércio 0,85582 17 0,73726 16
360 Transporte 1,16396 4 0,76546 15
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,77524 20 1,49441 4
390 Serviços prestados às famílias 1,00169 15 0,56711 23
409 Outros Serviços e Alugueis 0,67588 23 1,05749 8
420 Adm Pública 0,75682 21 0,58063 20
Para FrentePara Trás
Descrição Setor BaciaSetor Bacia
Fonte: Elaborado pelo Autor, dados para o ano de 2003.
Na tabela 8 são 15 os setores com forte encadeamento à montante, ou para trás sendo os
maiores os setores de Fabricação de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos (1,2199), o setor de
Indústria Têxtil, Vestuário e de Calçados (1,2140), e o setor de Fabricação de Máquinas,
Veículos Peças e Acessórios (1,2115) esses setores possuem um alto grau de encadeamento à
montante na cadeia produtiva. Analisando à jusante, ou para frente, são 8 os setores que
possuem um forte poder de encadeamento para frente possuindo coeficiente maior que 1. Os
setores que mais se destacam são: o setor de Petroquímica e Químicos Diversos (2,5553), o
setor Agropecuário (2,1077) e o setor de Metalurgia e Siderurgia (1,6333).
71
Para a análise dos Coeficientes de Dispersão de Rasmussen quanto menor o valor do
Coeficiente maior será o alcance de seu espalhamento entre os setores e maior o poder de
encadeamento, sendo uma análise inversa àquela feita para os Coeficientes de Ligação de
Rasmussen. Isso pode ser explicado pelo fato da formulação dos coeficientes de Dispersão
utilizar a dispersão em relação à média, sendo os valores menores um indicativo de que as
ligações se encontram próximas à média ao invés de concentradas em poucos setores. A
tabela 9, a seguir, mostra os Coeficientes de Rasmussen de dispersão ranqueados do menor
valor para o maior.
Tabela 9 – Coeficientes de Rasmussen de Dispersão V
ij
– Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Voj Vio
010 Agropecuária 3,51561 19 1,19475 2
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 3,70545 20 2,20009 4
040 Fabr Min Não-Metál 2,80820 12 3,66729 15
059 Metalurgia e Siderurgia 3,28596 18 2,23585 5
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 2,54429 5 2,83638 8
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2,37317 3 4,13314 16
150 Ind de Papel e Gráfica 2,98972 14 3,40041 12
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2,37179 2 3,33697 11
189 Petroquímica, Quím. Diversos 3,28299 17 1,15153 1
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 3,01154 15 4,15158 17
259 Ind Aliment e Bebidas 2,71312 11 3,42804 13
270 Abate Prep de Carnes 2,58374 6 5,05048 23
280 Leite e Laticínios 2,68800 10 4,94917 22
290 Ind do Açúcar 2,60602 8 4,31779 20
329 Ind Diversas 2,59656 7 3,23453 9
331 SIUP 3,86525 22 2,79875 7
340 Construção Civil 2,60716 9 4,38821 21
350 Comércio 2,88053 13 3,30855 10
360 Transporte 2,39444 4 3,56414 14
379 Comunicações e Inst Financeiras 4,26258 23 2,12555 3
390 Serviços prestados às famílias 2,33969 1 4,23924 18
409 Outros Serviços e Alugueis 3,79439 21 2,37458 6
420 Admblica 3,22059 16 4,28451 19
Setor Bacia Descrição Setor Bacia
Para Ts Para Frente
Fonte: Elaborado pelo Autor, dados para o ano de 2003.
Considerando a tabela 9 podemos inferir que para a Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul os
setores com maior poder de dispersão à montante, ou para trás são: o setor de Serviços
Prestados às Famílias (2,3396), o setor de fabricação de Elementos Químicos Não-
Petroquímicos (2,3717) e o setor de Fabricação de Aparelhos Equipamentos e Materiais
72
Elétricos e Eletrônicos (2,3731). Na análise à jusante temos o setor Petroquímico e de
Químicos Diversos como o de mais forte poder de dispersão (1,1515).
Uma análise conjunta dos Coeficientes de Ligação e de Dispersão nos leva ao conceito de
Setores Chaves da Economia, os quais possuem um alto nível de encadeamento tanto para
frente quanto para trás. Os setores com forte poder de encadeamento nos coeficientes de
Ligação, U
oj
> 1 e U
io
> 1, podem ser ordenados pela sua capacidade de dispersão, V
oj
e V
io
.
Esses setores são ditos setores chaves pois são capazes de alavancar a economia mais
rapidamente que os outros setores aumentando tanto a sua demanda quanto a demanda dos
demais setores da economia.
A tabela 10, a seguir, faz esse arranjo dos setores chaves da economia na região da Bacia do
Rio Paraíba do Sul, a partir da Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do
Sul, trabalhada nos cálculos dos coeficientes de Rasmussen de Ligação e de Dispersão.
Tabela 10 – Setores Chaves da Economia para a Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Para Trás Para Frente Para Trás Para Frente
Uoj Uio Vio Voj
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1,00244 2,55533 1,15153 3,28299
059 Metalurgia e Siderurgia 1,14944 1,63333 2,23585 3,28596
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1,21151 1,07665 2,83638 2,54429
Setor Bacia Descrição Setor Bacia
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nos Coeficientes de Ligação e Dispersão de Rasmussen para o ano de
2003.
Uma análise inversa também pode ser feita para os setores com menor poder dinamizador da
economia, ou seja, aqueles setores com fraco poder de encadeamento, nos quais o
investimento repercute de uma forma mais lenta sobre a economia da região da Bacia
Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Essa análise pode ser vista na tabela 11, a seguir:
Tabela 11 – Setores com baixo poder de encadeamento para a Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Para Trás Para Frente Para Trás Para Frente
Uoj Uio Vio Voj
420 Adm Pública 0,75682 0,58063 4,28451 3,22059
340 Construção Civil 0,93878 0,57020 4,38821 2,60716
350 Comércio 0,85582 0,73726 3,30855 2,88053
Setor Bacia Descrição Setor Bacia
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nos Coeficientes de Ligação e Dispersão de Rasmussen para o ano de
2003.
73
Os gráficos 6 e 7 apresentam os Coeficientes de Ligação e de Dispersão de Rasmussen. Esses
gráficos tornam mais clara a classificação dos setores dividindo estes em quadrantes. Os
setores são marcados por pontos e os eixos correspondem aos encadeamentos para frente
(eixo Y, ou seja, na vertical) e encadeamentos para trás (eixo X, ou seja na horizontal).
O gráfico 6 apresenta os Coeficientes de Ligação de Rasmussen e seus quadrantes estão
divididos de acordo com o poder de encadeamento para frente U
io
e para trás U
oj
. O primeiro
quadrante apresenta um baixo poder de encadeamento tanto à jusante quanto à montante pois
possuem coeficientes de Ligação menor que 1 tanto para frente quanto para trás. Fazem parte
deste quadrante os setores de Administração Pública, Comércio e Construção Civil.
O segundo quadrante do gráfico 6 apresenta a característica de um alto poder de
encadeamento para trás com U
oj
> 1 e um baixo poder de encadeamento para frente com U
io
<
1. Fazem parte do segundo quadrante os setores de Serviços Prestados às Famílias, Fabricação
de Minerais Não Metálicos, Indústria do Papel e Gráfica, Indústrias Diversas, Fabricação de
Elementos Químicos e Não-Petroquímicos, Indústria do Açúcar e do Álcool, Leite e
Laticínios, Abate e Preparação de Carnes, Indústria Alimentares e de Bebidas, Indústria Têxtil
e de Vestuário e de Calçados, Transporte, Fabricação de Aparelhos Equipamentos e Materiais
Elétricos e Eletrônicos.
No terceiro quadrante do gráfico 6 encontram-se os setores chaves da economia, com
coeficientes de Ligação de Rasmussen maiores que 1 tanto para frente quanto para trás. São
setores chaves da economia da Região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul para o
ano de 2003 os setores de Petroquímica e Químicos Diversos, o setor de Metalurgia e
Siderurgia e o setor de Fabricação de Maquinas Veículos Peças e Acessórios. Um
investimento direcionado para os setores chaves é capaz de alavancar mais rapidamente toda a
economia dado o forte poder de encadeamento desses setores.
No quarto quadrante encontram-se os setores com baixo poder de encadeamento para trás com
U
oj
< 1 e alto poder de encadeamento para frente com U
io
> 1. Os setores localizados neste
quadrante para a Bacia do Rio Paraíba do Sul são o de Agropecuária, Comunicações e
Instituições Financeiras, Serviços de Indústria de Utilidade Pública – SIUP, Extrativa Mineral
de Petróleo e Gás e o setor de Outros Serviços e Aluguéis.
74
Ind do Açúcar
Fabr Elem Quim e Não-Petroq
Transporte
Abate Prep de Carnes
Leite e Laticínios
Ind Aliment e Bebidas
Ind Diversas
Fabr Min Não-Metál
Ind de Papel e Gráfica
Serviços prestados às
famílias
Construção Civil
Comércio
SIUP
Comunicações e Inst
Financeiras
Adm Pública
Ext. Mineral Petroleo e Gás
Outros Serviços e Alugueis
Agropecuária
Petroquímica, Quím. Diversos
Metalurgia e Siderurgia
Ind Têxtil Vestuário e
Calçados
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Fabr Máq, Veíc, Peças e
Acess
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000 1,1000 1,2000 1,3000
Encadeamento para Trás - Uoj
Encadeamento para Frente - uio
Gráfico 6 - Coeficiente de Rasmussen de Ligação U
ij
Fonte: Elaborado pelo autor.
75
O gráfico 7 mostra os Coeficientes de Dispersão de Rasmussen cuja análise é a inversa da
feita para os Coeficientes de Ligação, ou seja, quanto menor o coeficiente mais abrangente é o
poder de encadeamento deste setor junto aos demais. Uma aproximação média dos
coeficientes de Dispersão usual é o valor 3 não sendo uma regra e sim uma aproximação,
possibilitando também dividir em quadrantes os setores da economia.O setor de Fabricação de
Máquinas e Veículos Peças e Acessórios é o setor que se encontra no primeiro quadrante,
onde os encadeamentos para trás e para frente são menores que 3.
No segundo quadrante encontram-se os setores com baixa capacidade de dispersão para trás e
elevada capacidade de dispersão para frente. Encontram-se neste quadrante os setores de
Metalurgia e Siderurgia, Petroquímica e Químicos Diversos, Agropecuária, Extrativa Mineral
Petróleo e Gás, Outros Serviços e Aluguéis, Serviços de Indústria de Utilidade Pública –
SIUP. No terceiro quadrante encontram-se os setores com baixa capacidade de dispersão para
frente e para trás já que possuem altos Coeficientes de Dispersão para frente e para trás. Neste
quadrante encontram-se os setores de Administração Pública, e o setor de Indústria Têxtil do
Vestuário e de Calçados encontra-se na divisão entre o terceiro e o quarto quadrante.
No quarto quadrante encontram-se a maioria dos setores de atividades econômicas da Bacia
do Rio Paraíba do Sul no ano de 2003. Este quadrante se caracteriza pela alta capacidade de
dispersão para trás, com baixo Coeficiente de Dispersão de Rasmussen para trás, e baixa
capacidade de dispersão para frente com alto Coeficiente de Dispersão de Rasmussen para
frente. Encontram-se neste quadrante os setores de Fabricação de Elementos Químicos e Não-
Petroquímicos, Indústria Alimentares e de Bebidas, Comércio, Indústria do Papel e Gráfica,
Indústrias Diversas, Fabricação de Minerais Não-Metálicos, Transporte, Indústria do Açúcar e
do Álcool, Fabricação de Aparelhos Equipamentos Materiais Elétricos e Eletrônicos, Serviços
Prestados às Famílias, Construção Civil, Leite e Laticínios, Abate e Preparação de Carnes.
76
Serviços prestados às famílias
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Transporte
Fabr Elem Quim e Não-Petroq
Ind do Açúcar
Construção Civil
Abate Prep de Carnes
Leite e Laticínios
Ind Aliment e Bebidas
Fabr Min Não-Metál
Comércio
Ind Diversas
Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
Ind de Papel e Gráfica
Ind Têxtil Vestuário e Calçados
Adm Pública
Ext. Mineral Petroleo e Gás
Outros Serviços e Alugueis
SIUP
Metalurgia e Siderurgia
Petroquímica, Quím. Diversos
Agropecuária
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
4,5000
5,0000
5,5000
2,0000 2,5000 3,0000 3,5000 4,0000
Encadeamento para Trás - Voj
Encadeamento para Frente - Vio
Gráfico 7 - Coeficiente de Rasmussen de Dispersão V
ij
Fonte: Elaborado pelo autor.
77
Os gráficos 8 e 9 apresentam os setores de atividade econômicas da Bacia do Rio Paraíba do
Sul através de bolhas na qual o tamanho corresponde ao Valor Adicionado do Setor para o
ano de 2003 mostrando a importância da produção no segmento econômico em questão
ponderando relativamente os poderes de encadeamento ao volume produzido naquele ano. É a
mesma informação dos gráficos 6 e 7 acrescidos do Valor Adicionado de cada setor.
A análise através de gráficos de Bolhas foi introduzida por Moretto (2002) que propõe um
gráfico tridimensional em forma de bolhas para os setores e que descreva o tamanho e a
intensidade dos coeficientes de encadeamento para frente e para trás assim como o Valor
Adicionado do setor indicando sua dimensão.
Do gráfico 8 que diz respeito aos Coeficientes de Ligação de Rasmussen podemos entender
que o setor de Administração Pública embora tenha um Valor Adicionado alto se comparado
com os demais setores ele se caracteriza por um baixo poder de encadeamento.Os setores de
Petroquímica e Químicos Diversos, Metalurgia e Siderurgia e o setor de Fabricação de
Máquinas Veículos Peças e Acessórios possuem Valor Adicionado elevado e um alto poder
de encadeamento essa configuração ajuda a explicar a elevada capacidade de espalhar
impactos ao longo da cadeia produtiva.
Analisando o gráfico 9, o qual mostra os Coeficientes de Dispersão de Rasmussen o setor que
mais chama a atenção é o de Fabricação de Máquinas Veículos Peças e Acessórios que se
encontra no primeiro quadrante e é o setor com elevada capacidade de dispersão e um elevado
Valor Adicionado. No segundo quadrante do gráfico 2, com exceção dos setores de
Agropecuária e de SIUP os setores de Petroquímica e de Químicos Diversos, Metalurgia e
Siderurgia, Extrativa Mineral Petróleo e Gás e Outros Serviços e Aluguéis possuem Valores
Adicionados elevados porém baixa capacidade de dispersão para trás. No terceiro quadrante o
setor de Administração Pública possui um alto Valor Adicionado contudo possui baixa
capacidade de dispersão tanto para frente quanto para trás. O quarto quadrante é o que
concentra o maior número de setores de atividades econômicas sendo a sua maioria com
Valores Adicionados medianos ou pequenos caracterizando por um baixo encadeamento para
frente e alto poder de encadeamento para trás.
78
Ind do Açúcar
Fabr Elem Quim e Não-Petroq
Transporte
Leite e Laticínios
Abate Prep de Carnes
Ind Aliment e Bebidas
Ind Diversas
Fabr Min Não-Metál
Ind de Papel e Gráfica
Servos prestados às
famílias
Construção Civil
Comércio
SIUP
Comunicações e Inst
Financeiras
Adm Pública
Ext. Mineral Petroleo e Gás
Outros Serviços e Alugueis
Agropecuária
Petroquímica, Quím. Diversos
Metalurgia e Siderurgia
Ind Têxtil Vestuário e
Calçados
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Fabr Máq, Veíc, Peças e
Acess
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000 1,1000 1,2000 1,3000
Encadeamento para Trás - Uoj
Encadeamento para Frente - uio
Gráfico 8 - Coeficiente de Rasmussen de Ligação com Bolhas U
ij
Fonte: Elaborado pelo autor com base no Coeficiente de Rasmussen de Ligação e as Bolhas refletem o Valor Adicionado dos Setores para a Bacia Hidrográfica do Rio
Paraíba do Sul para o ano de 2003.
79
Serviços prestados às
famílias
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Transporte
Fabr Elem Quim e Não-Petroq
Ind do Açúcar
Construção Civil
Abate Prep de Carnes
Leite e Laticínios
Ind Aliment e Bebidas
Fabr Min Não-Metál
Comércio
Ind Diversas
Fabr Máq, Veíc, Peças e
Acess
Ind de Papel e Gráfica
Ind Têxtil Vestuário e
Calçados
Adm Pública
Ext. Mineral Petroleo e Gás
Outros Serviços e Alugueis
SIUP
Metalurgia e Siderurgia
Petroquímica, Quím. Diversos
Agropecuária
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
4,5000
5,0000
5,5000
2,0000 2,5000 3,0000 3,5000 4,0000
Encadeamento para Trás - Voj
Encadeamento para Frente - Vio
Gráfico 9 - Coeficiente de Rasmussen de Dispersão com Bolhas V
ij
Fonte: Elaborado pelo autor com base no Coeficiente de Rasmussen de Ligação e as Bolhas refletem o Valor Adicionado dos Setores para a Bacia Hidrográfica do Rio
Paraíba do Sul para o ano de 2003.
80
3.4.3 Matriz do Produto dos Multiplicadores
Sonis e Hewings propõem outra maneira de analisar o poder de encadeamento dos setores de
atividade econômica a partir da idéia de intensidade das ligações, eles introduziram uma
Matriz do Produto dos Multiplicadores - MPM para medir essa intensidade (MORETO,
2002). Essa Matriz de Intensidade, como também é conhecida foi utilizada no trabalho de
Moretto (2002). Essa matriz se propõe a identificar o ranque dos encadeamentos a montante e
a jusante nos setores de atividade econômica de um determinado ano para uma determinada
região (MORETO, 2002). Construída com base na idéia de hierarquia entre os setores de
atividade, parte-se da Matriz Inversa de Leontief para utilizar os multiplicadores de linhas e
colunas dessa matriz, que são os mesmos para a Matriz do Produto dos Multiplicadores, desse
modo, a estrutura da MPM encontra-se ligada às propriedades dos encadeamentos a montante
e a jusante dos setores produtivos da Matriz Inversa de Leontief. A construção matemática da
Matriz do Produto dos Multiplicadores se dá a seguir.
Tomando Z
oo
como a intensidade global da Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia Z
SB
e
sendo a soma de todos os elementos desta,
∑∑
==
=
n
i
n
j
ijoo
ZZ
11
, a MPM é definida por:
ojio
oo
ZZ
Z
MPM
1
= (46)
Após a efetuação dos cálculos, as linhas e colunas da MPM podem ser rearranjadas dos
maiores para os menores valores de encadeamento tanto à montante quanto à jusante
ranqueando ou hierarquizando os efeitos a montante ou nas colunas e a jusante ou nas linhas.
Rearranjando a MPM ela fica com uma representação gráfica ranqueada da MPM original,
sob a forma de barras, relacionando dois setores por vez e gerando uma topografia das
relações intersetoriais. Esse ranqueamento deve ser feito para que os maiores cruzamentos
suplantem os de menor intensidade.
O gráfico 10 mostra a topografia econômica da Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul, a
Matriz do Produto dos Multiplicadores ranqueada neste gráfico mostra a intensidade das
81
ligações entre os setores da economia onde cada setor dessa Matriz encontra-se hierarquizado
pela intensidade dos multiplicadores coluna e linha dos setores na Matriz Inversa de Leontief.
A interseção com maior intensidade nas ligações entre os setores da economia se dá entre os
setores de Petroquímica e Químicos Diversos e o setor de Fabricação de Aparelhos,
Equipamentos e Materiais Elétricos e Eletrônicos essa interseção encontra-se no pico de
cruzamento do gráfico, cruzando os setores de maior encadeamento para frente com o de
maior encadeamento para trás.
82
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Ind Têxtil Vestuário e Calçados
Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
Transporte
Metalurgia e Siderurgia
Abate Prep de Carnes
Leite e Laticínios
Ind Aliment e Bebidas
Ind do Açúcar
Fabr Elem Quim e Não-Petroq
Ind Diversas
Fabr Min Não-Metál
Ind de Papel e Gráfica
Petroquímica, Quím. Diversos
Serviços prestados às famílias
Construção Civil
Comércio
SIUP
Agropecuária
Comunicações e Inst Financeiras
Adm Pública
Ext. Mineral Petroleo e Gás
Outros Serviços e Alugueis
Petroquímica, Quím. Diversos
Metalurgia e Siderurgia
SIUP
Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
Ind de Papel e Gráfica
Ind Aliment e Bebidas
Fabr Min Não-Metál
Transporte
Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
Leite e Laticínios
Abate Prep de Carnes
Serviços prestados às famílias
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
Setor ColunaSetor Linha
Gráfico 10 – Matriz do Produto dos Multiplicadores - MPM Ranqueada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Fonte: Elaborado pelo Autor com base na Matriz do Produto dos Multiplicadores da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o ano de 2003.
83
4 SIMULAÇÃO DOS DIVERSOS MODELOS DE COBRANÇA PELO USO DA
ÁGUA PELO LANÇAMENTO DE EFLUENTES.
Nessa Dissertação foram ensaiados oito modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo
Lançamento de Efluentes, eles estão divididos em três grupos diferentes. O primeiro grupo é o
dos Modelos de Preços por Critérios Técnicos, no qual, os preços são calculados por critérios
técnicos podendo ou não seguir critérios de eficiência econômica, são eles o Modelo de
Preços Itajaí-Açu, o Modelo de Preços Paraná e o Modelo de Preços do Paraíba do Sul. O
segundo grupo é o do Modelo de Preço Ad-Hoc, ou modelo de Preço de Custo Médio que
busca a repartição Média dos Custos. O terceiro grupo de Modelos de Cobrança são os
Modelos de Preços com Critérios Microeconômicos, mais conhecidos como Modelos de
Otimização e podem ser estabelecidos em equilíbrio parcial ou geral oriundos de um processo
de otimização com postulados aceitos e fundamentados em algum ramo da teoria econômica e
que priorizam algum dos três princípios econômicos básicos (OLIVEIRA FILHO, 2007): o
princípio da eficiência econômica, o principio da eficiência distributiva ou eqüitativa e o
princípio da recuperação dos custos e auto-sustentabilidade financeira. São Modelos de
Cobrança do terceiro grupo ensaiados nesta dissertação: Modelo de Preço Ótimo, Modelo de
Preço de Demanda, Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo e o Modelo de Preço
de Custo Marginal de Racionamento.
A Metodologia sobre os Modelos de Cobrança pelo Uso da Água desta dissertação foi retirada
do Relatório Final da Pesquisa intitulada “Aspectos Econômicos dos Modelos de Cobrança da
Água Pela Diluição de Efluentes: a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul”, no qual foram
ensaiados esses mesmos modelos para os trechos fluminense e paulista desta bacia. Nesta
dissertação buscou-se uma descrição metodológica sumarizada dos modelos ensaiados, o que
essa dissertação trás de novo é a incorporação do trecho mineiro na bacia do rio Paraíba do
Sul tornando essa completa. Convém ressaltar que, metodologicamente não há avanços
quanto aos Modelos de Preços ensaiados aqui nesta dissertação, porém, são usadas agregações
84
diferentes entre os setores de atividades econômicas e esta dissertação abarca toda a Bacia
Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
16
.
4.1
SUMÁRIO METODOLOGICO DOS MODELOS DE COBRANÇA PELO USO DA
ÁGUA ENSAIADOS
4.1.1 Modelos de Preço por Critérios Técnicos – Modelos PCTs
Os modelos PCTs buscam critérios que melhorem as condições de disponibilidade hídrica da
bacia, ajustadas pela manutenção das atividades econômicas da região para que a cobrança
não seja um obstáculo proibitivo ao desenvolvimento das atividades econômicas. Os Modelos
PCTs ensaiados, Modelo Itajaí-Açu, Modelo Paraná e o Modelo Paraíba do Sul são
sumarizados a seguir. A Figura 3 mostra os Modelos de Preço por Critérios Técnicos
simulados.
Modelo de
Preço do
Estado do
Paraná / GERI
Modelo de
Preço do
Paraíba do Sul
/ GERI
Modelo de
Preço
do Itajaí-Açu
/ GERI
Modelos de Preço Por Critérios Técnicos - PCT’s
Critérios Técnicos
Figura 3 – Modelos de Preço por Critérios Técnicos simulados.
Fonte: Elaboração Própria com base em Oliveira Filho et ali (2007).
16
Para maiores detalhamentos metodológicos consultar Oliveira Filho et ali, 2007.
85
4.1.1.1
Modelo de Cobrança Itajaí-Açu
Oliveira Filho et ali (2007) define: o Modelo de Preço Itajaí-Açu é um método de valoração
por critérios técnicos elaborado pelo Comitê de Bacia para ser implantado no rio Itajaí-Açu
17
no Estado de Santa Catarina. Nesta dissertação foi alterada a sua formulação para a
incorporação da qualidade do efluente não cobrado neste modelo, DBO, o que existe é a
cobrança pelo lançamento de DQO. A formulação original da cobrança é apresentada a
seguir:
Val
cc
total = Σ Val
cc
(usuários)
Val
cc
Industrial(ind) = (PUB
cap
. Q
cap,ind
) + (PUB
cons
. Q
cons,ind
) +
+ (PUB
dqo
. Q
dqo,ind
) + (PUB
rs
.
Qrs,ind
) + (PUB
par,xxx
. Q
par xxx,ind
) (46)
onde, PUB
cap
= Preço unitário básico de captação; Q
cap,ind
= Quantidade captada pela
indústria; PUB
cons
= Preço unitário básico de consumo; Q
cons,ind
= Quantidade consumida pela
indústria; PUB
dqo
= Preço unitário básico para demanda química por oxigênio; Q
dqo,ind
=
Quantidade de demanda química por oxigênio da indústria; PUB
rs
= Preço unitário básico
para despejo de resíduos sólidos; Q
rs,ind
= Quantidade de resíduos sólidos despejados pela
indústria. PUB
par,xxx
e Q
par,xxx
representa os somatórios de preços unitários e cargas de todos
os parâmetros de qualidade do efluente (N, P, Cu, Pb, Cr, Ni, Cd, Hg, Zn, AOX e toxidade).
18
Val
cc
setor público(urb) = (PUB
cap
. Q
cap,urb
) + (PUB
cons
. Q
cons,urb
) +
+ (PUB
dqo
. Q
dqo,urb
) + (PUB
rs
.
Qrs,urb
) + (PUBn . Q
n,urb
) + (PUB
p
. Q
p,urb
) (47)
Val
cc
setor elétrico(ele) = PUB
ele
. Q
ele
(48)
onde: Q
ele
= energia elétrica produzida (em KWh).
Val
cc
agricultura/irrigação(irr) = PUB
irr
. A
irr
(49)
17
Conforme o modelo do Comitê do rio Itajaí-Açu. Veja Beate Frank et alli - “Projeto da Implantação da
cobrança pelo uso da água”; e Comitê da BH do Vale do Itajaí – “
M
M
o
o
d
d
e
e
l
l
o
o
d
d
e
e
c
c
o
o
b
b
r
r
a
a
n
n
ç
ç
a
a
p
p
e
e
l
l
o
o
u
u
s
s
o
o
d
d
a
a
á
á
g
g
u
u
a
a
n
n
a
a
B
B
a
a
c
c
i
i
a
a
H
H
i
i
d
d
r
r
o
o
g
g
r
r
á
á
f
f
i
i
c
c
a
a
d
d
o
o
R
R
i
i
o
o
I
I
t
t
a
a
j
j
a
a
í
í
A
A
b
b
r
r
i
i
l
l
d
d
e
e
2
2
0
0
0
0
2
2
.
.
18
Os PUB
par,xxx
e Q
par,xxx
só serão usados a partir de análises individuais (para cada caso/empresa) com laudo de
efluentes.
86
onde: A
irr
= Área irrigada (em hectares).
Val
cc
pecuária(pec) = PUB
pec
. Q
pec
(50)
onde: Q
pec
= Quantidade de animais (bovinos, suínos, equinos).
Val
cc
Piscicultura(pis) = PUB
pis
. A
pis
(51)
onde: A
pis
= Área destinada a piscicultura (em hectares).
Val
cc
Mineração(min) = PUB
min
. Q
min
(52)
onde: Q
min
= volume total de areia extraída (em m3).
Val
cc
Porto(por) = PUB
por
. Q
por
(53)
onde: Q
por
= Movimentação total de mercadorias (em toneladas).
Val
cc
Lazer/esporte(laz) = PUB
laz
. Q
laz
(54)
onde: Q
laz
= Número absoluto de estabelecimentos de lazer/esporte que utilizam recursos
hídricos retirados de manancial.
Em Oliveira Filho et ali (2007) a formulação alterada para a cobrança, de acordo com as
especificidades da Bacia do Rio Paraíba do Sul, adequando às informações disponibilizadas
pelo Cadastro de Usuários do GESTIN permitindo sua aplicação, encontra-se descrita a
seguir:
87
Tabela 12 – Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço Itajaí-Açu
Uso Fórmula Resultado
Captação PUBcap R$/m³ x Vol Cap Md Mes At (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Consumo PUBcons (R$/m³) x Consumo Md (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Lançamento DBO PUBDBO (R$/Kg) x Cg DBO Rem (Kg/dia) x 365 Kg/ano
Lançamento DQO PUBDQO (R$/Kg) x Cg DQO Rem (Kg/dia) x 365 Kg/ano
Acréscimo
Total em
R$/ano
C = (Q
cap
* PUB
cap
) +
(Q
con
* PUB
con
) + (DBO
Rem
* PUB
lan
) + (DQO
Rem
* PUB
lan
)
Fonte: Fórmula adaptada pelo GERI da elaboração do Comitê de Bacia do Rio Itajaí-Açú
Sendo PUB o Preço Único Básico por m³ estabelecido para cobrança pelo comitê nos valores
de R$ 0,01; R$ 0,02 e R$ 0,05 para captação, consumo e lançamento de efluentes inorgânicos.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007) o Modelo Itajaí-Açu admite ainda as seguintes
especificidades: Irrigação (Setor-Bacia 010): não existia cobrança pelo consumo de água ou
lançamento de efluentes, que foram incorporados; o PUB de captação neste setor foi alterado
para R$ 0,04. Extrativa Mineral (Setor-Bacia 029): não existe a cobrança pelo lançamento de
efluentes, foi incorporado; o PUB de captação foi alterado para R$ 0,45.
4.1.1.2
Modelo de Preço do Paraná
Em Oliveira Filho et ali (2007) o Estado do Paraná
19
, através do CERH/PR, órgão competente
na execução da gestão de recursos hídricos das bacias estaduais, estabeleceu o método de
valoração do uso da água, através de critérios técnicos. Nesta dissertação foram incorporados
parâmetros de qualidade de efluente, DQO e DBO e suas respectivas cargas no Modelo de
Preço do Paraná.
O modelo original do Paraná é apresentado da seguinte forma:
19
Conforme diretrizes estaduais estabelecidas para a cobrança pelo direito de uso da água no estado do Paraná
no Decreto Estadual nº 5361, de 26 de fevereiro de 2002. Embora esses critérios tenham sido posteriormente
alterados, mantivemos o modelo original para efeito de comparabilidade com os ensaios anteriores.
88
Para a captação:
V
cc
= K
s
. K
r
. [ (P
ucp
. V
cp
) + (P
ucn
. V
cn
) ] (55)
Onde, V
cc
= Valor da Conta de Captação; K
s
= coeficiente sazonal -- para valores distintos
em diferentes épocas do ano; K
r
= Coeficiente regional -- diferenciação entre regiões de uma
mesma bacia hidrográfica, segundo a classe de uso do corpo de água, a disponibilidade e grau
de regularização da oferta hídrica, as proporcionalidades da vazão outorgada e do uso
consumptivo em relação à vazão outorgável, e outros fatores a critério do CERH/PR; P
ucp
=
preço por unidade de água captada; V
cp
= Volume de água captada; P
ucn
= preço por unidade
de volume de água consumida; V
cn
= Volume de água consumida.
Para o lançamento de efluentes em corpos de água, de esgotos e demais resíduos líquidos ou
gasosos, tratados ou não, com o fim de diluição, Transporte ou disposição final:
V
cl
= K
s
. K
r
. [ (P
udbo5
. C
dbo5
) + (P
uss
. C
ss
) + (PUΔ . CΔ) + (P
upa
. C
pa
) ] (56)
Onde, V
cl
= Valor da conta de lançamento; P
udbo5
= preço por unidade de demanda
bioquímica de oxigênio (DBO
5
) necessária para degradar a matéria orgânica (em R$/kg);
C
dbo5
= Carga de DBO
5
necessária para degradar a matéria orgânica (em Kg/unidade de
tempo); P
uss
= Preço por unidade da carga lançada de sólidos em suspensão (em R$/kg); C
ss
=
Carga lançada de sólidos em suspensão (em kg/unidade de tempo); PU
Δ
= Preço por unidade
de carga lançada correspondente à diferença entre a demanda química de oxigênio (DQO) e a
demanda bioquímica de oxigênio (DBO
5
) (em R$/kg); C
Δ
= Carga lançada correspondente à
diferença entre a DQO e a DBO
5
do efluente (em kg/unidade de tempo); P
upa
= Preço por
unidade da carga lançada de outros parâmetros adicionais (pa), incorporados à fórmula; C
pa
=
Carga lançada de outros parâmetros adicionais (pa), incorporados à formula por solicitação
dos comitês de bacias, mediante aprovação específica do CERH/PR.
Em Oliveira Filho et ali (2007), neste modelo, a cobrança é feita em duas parcelas, onerando a
captação (R$ 0,01/m³), o consumo (R$ 0,02/m³) e as cargas remanescentes de DBO e DQO
(R$ 0,10/m³), sem diferenciação setorial. Na sua forma original, este modelo incorpora fatores
de sazonalidade, distinções regionais na bacia, especificidades de poluentes e parâmetros de
89
interação com outras Bacias Hidrográficas; entretanto, em razão da limitação dos dados
disponíveis, os parâmetros estabelecidos pelo Modelo foram simplificados à seguinte
formulação:
Tabela 13 – Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço do Paraná
Uso Fórmula Resultado
Captação PUcap x Vol Cap Md Mes At (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Consumo PUcon x Consumo Md (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Vcc
Lançamento DBO PUlan x Cg DBO Rem (Kg/dia) x 365 Kg/ano
Lançamento DQO PUlan x Cg DQO Rem (Kg/dia) x 365 Kg/ano
Vcl
Acréscimo
Total em
R$/ano
C = (Q
cap
* PU
cap
) +
(Q
con
* PU
con
) + [(DBO
Rem
* PU
lan
) + (DQO
Rem
* PU
lan
)]
Fonte: Fórmula adaptada pelo GERI, a partir da elaboração do CERH/PR
4.1.1.3
Modelo de Preço do Paraíba do Sul
Segundo Oliveira Filho et ali (2007) este Modelo considera a fórmula já introduzida pelo
CEIVAP para implantação da cobrança na Bacia do Paraíba do Sul, definindo o Preço Público
Unitário (PPU) em R$ 0,0005 para Irrigação / Agropecuária e R$ 0,02 para dos demais
setores.
O modelo ora formulado, segundo Oliveira Filho et ali (2007), além de utilizar a formulação
do CEIVAP, apresenta um novo ponderador, o k4, que, para DQO, segue os mesmos moldes
de k3 para DBO. Sua formulação completa é apresentada, com as devidas adaptações feitas
para o lançamento de DQO, na Tabela 14 a seguir:
Tabela 14 – Formulação Utilizada no Cálculo do Modelo de Preço do Paraíba do Sul
Uso Fórmula Resultado
Captação PPU x K0 x Vol Cap Md Mes At (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Consumo PPU x K1 x Vol Cap Md Mes At (m³/s) x (60x60x24x365) m³/ano
Lanç. DBO PPU x(1-K1) x(1-(K2 x K3))xVol Cap Md Mes At(m³/s) x(60x60x24x365) Kg/ano
Lanç. DQO PPU x(1-K1) x(1-(K2 x K4))xVol Cap Md Mes At(m³/s) x(60x60x24x365) Kg/ano
R$ /
ano
C = PPU × Qcap × (K0 + K1 + ((1 - k1) × (1 - (k2 × k3))) + ((1 - k1) × (1 - (k2 × k4))))
Fonte: Formula adaptada pelo GERI da elaboração do CEIVAP
90
Onde, k
0
= multiplicador de preço unitário para captação (k
0
= 0,4), definido pelo CEIVAP; k
1
= coeficiente de consumo, obtido pela relação entre o volume consumido e captado: K1 =
Consumo Md (m³/s) / Vol Cap Md Mes At (m³/s); k
2
= coeficiente de tratamento; resultante
da relação entre o volume de efluentes tratado e o volume total produzido: K2 = Vol Md Mes
Trat (m³/s) / Vol Md Mes Lanc (m³/s); k
3
= nível de eficiência de redução de DBO nas
estações de tratamento de efluentes: k3 = Cg DBO Rem (Kg/dia) / Cg DBO Potencial
(Kg/Dia); k
4
= nível de eficiência de redução de DQO nas estações de tratamento de
efluentes: k4 = Cg DQO Rem (Kg/dia) / Cg DQO Potencial (Kg/Dia).
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007) deve-se observar que – tratando-se de modelos
paramétricos – a sua sensibilidade pode depender crucialmente de alguns parâmetros, que
fariam com que os modelos reagissem de forma diferente em cada bacia hidrográfica
diferente. Por mais que as simulações desses modelos possam ser julgadas quanto aos valores
dos parâmetros de fato alimentados, resta lembrar que o objetivo aqui era dar uma versão de
funcionalidade e teste do sistema de ensaios de impactos. Nada impede que esses ensaios
sejam repetidos para as mesmas – ou para outras bacias hidrográficas – com parâmetros
diferentes.
4.1.2 Modelos de Preço Ad Hoc e a Política de Preço Igual ao Custo Médio
Conforme Oliveira Filho et ali (2007), a cobrança com base no custo médio de produção é um
exemplo típico de modelo ad hoc, que significa, para esse fim. Essa metodologia foi
resultante do ponto de vista dominante na literatura econômica até o final da década de 50,
com respeito ao papel que a política de preço público deveria desempenhar, o qual estava
fundamentado no argumento de que o principal objetivo do preço público seria cobrir os
custos de produção, cobrando de cada usuário uma parcela justa desses custos. O principal
argumento utilizado para justificar uma política de preço igual ao custo médio é que seriam os
próprios beneficiários do sistema hídrico que suportariam o ônus, na forma de rateio dos
custos totais.
91
Para Oliveira Filho et ali (2007), a política de preço igual ao custo médio, a despeito de buscar
a auto-sustentabilidade financeira do sistema hídrico, não é economicamente eficiente, tendo
em vista que esta cria ou amplia as distorções na alocação dos recursos hídricos, em relação
aos níveis socialmente ótimos. Isso se dá porque a cobrança pelo uso da água com base no
custo médio incorpora apenas os investimentos efetivamente realizados, não levando em
consideração os investimentos futuros necessários para expandir a quantidade e qualidade do
sistema hídrico. Desse modo, a cobrança com base no custo médio pode diferir
significativamente do valor socialmente ótimo – principalmente para aquelas bacias
hidrográficas que já apresentam balanços hídricos críticos – as quais necessitam grandes
investimentos futuros. Isso significa que alguns usuários seriam levados a reduzir seus níveis
de utilização dos recursos hídricos abaixo do nível socialmente ótimo, enquanto que outros
estariam sendo induzidos a utilizarem tais recursos além da quantidade socialmente
necessária.
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007), a ineficiência que a política de preço igual ao
custo médio de produção introduz na alocação dos recursos é, em realidade, a sua principal
desvantagem. Outra desvantagem é que a cobrança pelo uso da água baseada no custo médio
pode oscilar muito de um ano para outro, introduzindo uma forte componente de incerteza na
atividade planejamento de seus usuários. Além do mais, a adoção da política de preço igual ao
custo médio significa tratar os desiguais de forma igual. Por outro lado, a sua principal
vantagem é a simplicidade administrativa e a economia de custos de informação.
4.1.3 Modelos de Preço por Critérios Microeconômicos
A Figura 4 a seguir sintetiza os Modelos de Otimização com Equilíbrio Parcial e com
Equilíbrio Geral, assim como o Modelo Ad Hoc de Preço igual ao Custo Médio explicado na
seção anterior.
92
Preço de
Demanda
Preço de
Custo
Marginal de
Longo Prazo
Preço de
Custo
Marginal de
Racionamento
Preço
Ótimo
Preço de
Custo
Médio
Eficncia
Econômica
Eficncia
Alocativa
Teoria do
First Best
Teoria da
Demanda
Modelos de Otimização
com Equilíbrio Parcial
Modelo de
Otimização com
Equilíbrio Geral
Teoria do
Second Best
Eficncia
Econômica e
Distributiva
Modelo
“Ad Hoc”
Teoria da
Distribuição
Eficncia
Distributiva
Figura 4 – Modelos de Preço por Critérios Microeconômicos e Modelo de Preço Ad Hoc.
Fonte: Elaboração Própria com base em Oliveira Filho et ali (2007).
4.1.3.1
Teoria da Demanda e a Disposição a Pagar
Para Oliveira Filho et ali (2007) a tarefa de valorar a água não é trivial, não tanto por se tratar
de um recurso natural escasso, principalmente pelo fato da água ser utilizada em uma gama de
diferentes usos, com diferentes valorações subjetivas e variados custos de oportunidade. É
óbvio que a água, em sendo um bem econômico, tem um valor de uso e um valor de troca,
além do que poderá pertencer a titulares que disporão de seu uso. O valor de uso da água é
caracteristicamente variável, pois depende fundamentalmente da utilidade ou satisfação que
os diversos usuários atribuem à água, pela múltipla capacidade desta satisfazer suas
necessidades. O valor de troca, por outro lado, depende das condições de oferta e demanda
desse recurso. A característica mais marcante da água é que ela tem diferentes valores de uso
e, portanto, admite múltiplos valores de troca ou preços.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), sem dúvida que a inexistência de mercados de água
bruta estabelece uma barreira inicial que dificulta a tarefa de valorar esse recurso. A ausência
desses mercados não permite que sejam disponibilizados dados estatísticos para estimar,
diretamente, o valor que os seus usuários estariam dispostos a pagar por cada metro cúbico de
93
água bruta. O problema que se apresenta é, então, como determinar o valor da água bruta para
cada modalidade de uso, em uma situação onde inexistem mercados desse produto.
Para Oliveira Filho et ali (2007), na valoração econômica da água ressalta-se a primazia de
elementos subjetivos tais como, o grau de preferência que os usuários têm pela água, a
presença física (ou disponibilidade hídrica) na bacia ou região hidrográfica, bem como o custo
de oportunidade em cada uso. Isto é, o valor da água está fundamentado na apreciação
subjetiva que cada usuário atribui a água, que se materializa através do equilíbrio entre a
oferta e a demanda desse recurso. Assim, quanto mais escassa for a água e quanto maior for a
sua valorização subjetiva para os vários usuários, maior será o seu valor e vice-versa. Em
outras palavras, é o livre jogo entre oferta e demanda, emanado do mercado, que, em última
instância, determina o valor da água.
Assim, segundo Oliveira Filho et ali (2007), o valor da água dependerá se esta é utilizada
diretamente como um bem ou serviço final (bem de consumo) ou como um bem intermediário
na produção de outros bens e serviços (insumo ou fator de produção). No entanto, e
independentemente do seu uso, o valor da água pode ser obtido através da estimativa do seu
custo de oportunidade em cada modalidade de uso.
Em Oliveira Filho et ali (2007), quando a água for utilizada como bem de consumo, em
qualquer uma das várias modalidades de uso final, as curvas de demanda por água nesses usos
são obtidas através da teoria do consumidor, importante segmento da teoria econômica. Nessa
teoria, o consumidor escolhe as quantidades de bens e serviços de modo a maximizar sua
função de utilidade (ou satisfação)
20
, a qual depende das quantidades de n bens e serviços a
ele disponível, condicionado à sua restrição orçamentária. As condições necessárias desse
problema de otimização formam um sistema de equações que, ao ser resolvido, fornece as
funções de demanda ordinária (marshalliana ou walrasiana), entre as quais estão as funções
de demanda por água nas várias modalidades de uso final. Essas funções de demanda, assim
determinadas, dependem do vetor de preços e da renda nominal. A curva de demanda de
20
Desde que a utilidade é um conceito subjetivo que não pode ser mensurado, então a função de utilidade é
meramente um índice estritamente ordinal, não necessitando, portanto, nenhum pressuposto de cardinalidade
quantificando tal utilidade ou satisfação. Neste caso, o índice de utilidade é arbitrário até qualquer transformação
monótona crescente dessa função, necessitando apenas que seja preservado o ordenamento.
94
mercado em cada uma dessas modalidade de uso da água é, finalmente, obtida através da
agregação das curvas de demanda individuais
21
.
Para Oliveira Filho et ali (2007), por outro lado, quando a água for utilizada como insumo na
produção de algum bem ou serviços, como é o caso da água utilizada na agricultura irrigada
ou da água bruta usada na produção de água tratada para abastecimento, as curvas de
demanda por água são derivadas a partir do conhecimento da função de produção da empresa,
bem como dos preços dos insumos e do produto, através de um problema de otimização.
Nesse caso específico, a firma escolhe as quantidades ótimas de insumos, entre os quais está a
água utilizada como insumo na produção, de modo a maximizar a sua função de lucro, a qual
depende do vetor de insumos utilizados na produção e do preço do produto. As condições
necessárias desse problema de otimização formam um sistema que, quando resolvido, fornece
as funções de demanda por insumos, entre as quais estão as demandas por água utilizadas
como insumo de produção. Essas funções de demanda dependem dos preços dos insumos e do
preço do produto.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), o problema criado pela ausência de dados estatísticos de
preços e quantidades de água bruta, que impede que seja estimado diretamente o valor que os
usuários estariam dispostos a pagar por cada metro cúbico de água bruta, pode ser
equacionado por meio de dois métodos alternativos, os quais serão detalhados a seguir.
4.1.3.2
O Método da Demanda Contingente
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007), nesse método, as funções de demanda por água
nas várias modalidades de uso são estimadas através de pesquisa direta com consumidores e
produtores, tentando extrair dos próprios usuários (agentes econômicos) o valor que eles
estariam dispostos a pagar pelo uso da água. Nesse sentido, o método da avaliação
contingente supre a falta de mercados de água bruta e dá aos usuários a oportunidade destes
optarem por tal bem. É através dessa opção contingente que a valorização da água é revelada.
21
Deve-se ressaltar que para bens privados a agregação é feita na horizontal, ou seja, para cada preço; enquanto
que para bens públicos a agregação é feita na vertical, isto é, para cada quantidade.
95
Essa técnica de estimar
as funções de demanda por água pode ser interpretada como o esforço
de simular a situação de um mercado hipotético.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), com o método da avaliação contingente, doravante
denotado por MAC, procura-se aproximar o mecanismo de mercado dos agentes econômicos.
Para tanto, utiliza-se um sistema de simulação de ofertas, no qual o entrevistador personifica o
papel do vendedor, relacionando a oferta do bem em questão ao maior preço possível. Esse
recurso tem permitido inúmeras aplicações, desde o trabalho pioneiro de Davis, na década de
60, sobre a valorização de áreas de recreação no Maine – EUA (MITCHELL-CARSON,
1993). No entanto, foi a partir da formulação teórica de Hanemann (1984), o qual utilizou um
modelo de maximização de utilidade, que o MAC ganhou sustentação metodológica. Com
essa formulação teórica, foi possível traduzir, em valores monetários, mudanças no bem-estar
dos indivíduos provenientes de bens e serviços não ofertados em mercados formais.
Em Oliveira Filho et ali (2007) a operacionalização do MAC pode ser feita através de duas
formas alternativas. Na primeira, a pergunta sobre a disponibilidade a pagar é aberta ao
entrevistado, o qual pode atribuir qualquer valor monetário ao bem em questão. Nesse
sentido, a disponibilidade a pagar é uma variável contínua, a qual pode assumir qualquer valor
não negativo e pode ser tratada com técnicas e modelos convencionais de regressão. A
segunda forma de tratar é através da técnica binária, do sim ou não. Nesse caso, o entrevistado
recebe um cartão com um determinado valor, o qual é induzido a responder se aceitaria ou
não pagar esse determinado valor pelo referido bem ou serviço. O preço perguntado abrange
uma série de valores diferentes, distribuídos entre os entrevistados de forma aleatória, de
modo a evitar qualquer correlação entre a disponibilidade a pagar e as demais variáveis
explicativas. Nessa alternativa, o entrevistado é levado a responder segundo os preceitos de
uma votação, de modo que a disponibilidade a pagar é uma variável binária, assume apenas
dois valores, zero ou um.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), os modelos econométricos mais utilizados para estimar a
disposição a pagar nessa segunda alternativa são o logit e o probit. A variável dependente
nesse modelo é a variável binária que associa a resposta de cada agente (que pode ser um
domicílio ou uma unidade produtora) ao bem público em apreço. Esse modelo pode, então,
ser utilizado para analisar o impacto de diferentes fatores (ou variáveis explicativas) sobre a
96
probabilidade do domicílio optar pelo bem em questão. Neste caso, a variável dependente, y, é
definida como sendo a resposta atual dos domicílios ou das unidades produtoras, que assume
o valor unitário quando estes dão uma resposta favorável (ou positiva) e o valor zero quando
os mesmos respondem desfavoravelmente (ou negativamente). Supõe-se que a resposta dos
agentes seja explicada por um vetor de variáveis independentes
Χ
.
Assim, segundo Oliveira Filho et ali (2007), a resposta atual dos domicílios ou das unidades
produtoras ao bem em questão pode ser estimada com base no seguinte modelo:
y =
ν
X
+
ε
(57)
onde
ν
é o vetor de parâmetros a ser estimado e
ε
é o distúrbio, o qual é admitido ser
independente e normalmente distribuído, com média igual a zero e variância
σ
2
.
Em Oliveira Filho et ali (2007), desde que y é uma variável qualitativa, o modelo usual de
mínimos quadrados ordinário apresenta alguns problemas, podendo-se destacar a obtenção de
erros heteroscedásticos
22
e a possibilidade de se obterem estimativas de probabilidade fora do
intervalo [0,1]. Isso significa que o método dos mínimos quadrados ordinário produz
estimativas ineficientes e predições imprecisas. Um procedimento usual para eliminar esses
problemas é modelar a probabilidade de uma resposta positiva, através da função de
distribuição logística
23
:
)()1()1( vXFeeyP
vXvX
Y
=+==
e
)(1)0( vXFyPy
=
=
(58)
22
Pode-se demonstrar que a variância do erro depende das probabilidades, o que significa que o erro aleatório é
heteroscedástico. No entanto, esse é um problema superável, desde que existem procedimentos econométricos
que possam ser utilizados para corrigir a heterocedasticidade.
23
As formas funcionais mais comuns, além da logit, são a linear e a probit, cujas especificações são,
respectivamente:
==
=
vX
t
dt
evXvXF
vXvXF
α
πφ
2/2/1
2
)2/1()()(
)(
onde
Φ
(
νΧ
j
) representa a função de densidade normal cumulativa.
97
onde F(
νΧ
) é a função de distribuição cumulativa, a qual está restrita ao intervalo [0,1], é
crescente em
νΧ
e igual a 0,5, quando
νΧ
= 0, ademais de garantir que:
0)0(lim
1)1(lim
==
=
=
−∞
+∞
yPy
yPy
vX
vX
(59)
O MAC, segundo Oliveira Filho et ali (2007), apresenta duas desvantagens básicas. A
primeira delas é por ser uma solução custosa, ao envolver um longo processo entre a
concepção inicial do questionário, treinamento dos pesquisadores, análise e processamento
dos dados, até a obtenção dos resultados finais. Esses procedimentos demandam tempo e
principalmente recursos. A segunda desvantagem é que os resultados obtidos com essa técnica
podem não ser tão preciso quanto se gostaria que fossem. Pois, independentemente se os
questionários forem bem elaborados e aplicados, não é possível fazer com que os usuários
revelem precisamente o quanto eles estariam realmente dispostos a pagar pelo uso da água.
Isso porque, ao não revelarem quanto estariam dispostos a pagar, os usuários comportar-se-
iam estrategicamente segundo o princípio hedonístico. Em outras palavras, ao esconderem a
verdade, os usuários poderiam obter um benefício extra.
Para Oliveira Filho et ali (2007), além de apresentar a desvantagem natural de estar limitada
ao valor que os usuários estariam dispostos a pagar, a cobrança pelo uso da água com base no
MAC, por não estar vinculada ao plano de investimentos programados para a bacia (no que
tange a expansão da oferta dos recursos hídricos ou melhoria na qualidade desses recursos),
não estabelece nenhuma garantia de que os recursos necessários para atender as verdadeiras
necessidades de investimentos do sistema hídrico sejam, de fato, arrecadados.
4.1.3.3
O Método da Demanda “Tudo ou Nada”
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), outra solução alternativa, muito pouco conhecida na
literatura econômica, que não apresenta as desvantagens da demanda contingente, e pode ser
aplicada a qualquer uso da água, é a demanda “tudo ou nada”. Esse método consiste em
98
avaliar as funções de demanda por água utilizando o conceito de custo de oportunidade desse
recurso para os vários usuários. Nessa técnica, a função de demanda tudo ou nada é ajustada
através de pares de pontos, obtidos pela quantificação do preço de reserva. Deve-se lembrar
que o preço de reserva da água é o máximo valor que os usuários estariam dispostos a pagar e
ficarem indiferentes entre consumir a água do manancial em questão ou buscar uma solução
alternativa menos custosa que cause o mesmo efeito. O preço de reserva da água é estimado
através do custo adicional que os usuários terão que incorrer nessa solução alternativa. A
função de demanda ordinária por água é obtida através do processo de derivação da função de
demanda tudo ou nada.
De Oliveira Filho et ali (2007), o Quadro 5 ajuda a entender esse conceito de demanda. A
curva inferior dessa figura ilustra a função de demanda ordinária (marshalliana ou
walrasiana) por água no uso j, a qual é especificada por:
p
j
= p
j
(x
j
), com dp
j
(x
j
)/dx
j
< 0 (60)
onde x
j
é a quantidade demandada de água no uso j e p
j
o seu preço. A altura da curva de
demanda ordinária em qualquer ponto, ou seja p
j
(x
j
), representa a disposição a pagar, a qual é
definida pelo máximo valor que o usuário da água no uso j estaria disposto a pagar por uma
dada quantidade x
j
de água nesse uso. Com base nessa mesma curva de demanda, pode-se
avaliar ainda o conceito de preço de reserva, p
r
j
, o qual é definido por:
=
j
x
jjjjj
r
j
dxxpxxp
0
)()/1()( (61)
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), o preço de reserva corresponde à altura da curva de
demanda tudo ou nada, a qual é mostrada no Quadro 5 pela curva mais alta
24
. A expressão
acima pode ser rescrita, alternativamente, da seguinte forma:
24
Dsde que p
j
(x
j
) é decrescente em x
j
, então p
r
j
(x
j
) > p
j
(x
j
). Isso significa que a demanda “tudo ou nada” se situa,
de fato, acima da demanda ordinária.
99
=
j
x
jjjjj
r
j
dxxpxxp
0
)()( (62)
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), quando escrita dessa forma, o máximo valor que o
usuário da água no uso j estaria disposto a pagar e permanecer indiferente entre pagar e ter a
água disponível para o seu uso ou não tê-la, absolutamente, corresponde a área por baixo da
curva de demanda (área hachurada no Quadro 6). Em outras palavras, a função de demanda
ordinária, p
j
(x
j
), é a curva marginal da função de demanda tudo ou nada, p
r
j
(x
j
), de modo que,
ao se estimar uma, pode-se obter automaticamente a outra. Diferenciando-se a demanda tudo
ou nada em relação a x
j
, obtém-se a demanda ordinária:
d[p
r
j
(x
j
)x
j
]/dx
j
= p
j
(x
j
) (63)
Preço
p
r
j
(x
j
)
p
r
j
(x
j
)
p
j
(x
j
) p
r
j
(x
j
)
x
j
Quantidade
Quadro 6 – Funções de Demanda Ordinária e “Tudo ou Nada”
Fonte: Oliveira Filho et ali (2007)
Para Oliveira Filho et ali (2007), além de ser uma solução simples e barata, principalmente em
relação à demanda contingente, a qual exige altos custos com a pesquisa de campo, a principal
vantagem da disponibilidade a pagar derivada a partir da demanda tudo ou nada é que o preço
de reserva (ou custo da alternativa menos cara) representa uma alternativa legitima do valor
social da água. No entanto, a utilização dessa metodologia para formação de preços pelo uso
da água em sistemas de bacia hidrográfica apresenta a mesma desvantagem que havia sido
observada em relação à demanda contingente. Isto é, a disposição a pagar não está vinculada
ao plano de investimentos programados para a bacia, em termos de expansão da oferta de
água ou melhoria na qualidade dos recursos hídricos do sistema, de modo que não há garantia
de que tais recursos sejam, de fato, arrecadados.
100
4.1.3.4
Metodologias de Preço Igual ao Custo Marginal
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), independentemente se analisada em um contexto de
equilíbrio parcial ou de equilíbrio geral em first best, a metodologia de formação de preço
pelo custo marginal de produção gera, necessariamente, uma alocação eficiente sob o ponto
de vista econômico
25
. Isso pode ser facilmente comprovado ao fazer-se uso da função de
utilidade indireta de bem-estar da sociedade
26
:
v = v(p,M), com v/p<0 e v/M>0 (64)
onde p é o vetor de preços da economia, o qual inclui os preços da água nas várias
modalidades de uso, e M é a renda da comunidade, a qual é definida por:
M = Σ
j
p
j
x
j
(p) Σ
j
c
j
[x
j
(p)] (65)
em que x
j
(p) é a quantidade demandada do bem j, a qual depende do vetor de preços, e c
j
(x
j
) é
o custo de produção do bem j, o qual depende da sua quantidade produzida.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), ao se postular a maximização do bem-estar social, os
preços são escolhidos de modo a maximizar tal função, restrito à renda da comunidade, do
qual resulta a seguinte condição necessária para um ótimo interior
27
:
v/p
j
+v/M[p
j
(x
j
/p
j
)+x
j
–(c
j
/x
j
)(x
j
/p
j
)] = 0, j (66)
25
Deve-se lembrar que o conceito de eficiência econômica traz implícito três conceitos distintos de eficiência
(ou seja, técnica, alocativa e de escala). A eficiência técnica e alocativa conjuntamente garantem que o custo
social é minimizado. A minimização do custo social é condição necessária para a maximização do benefício
social líquido, mas não é suficiente. A condição de suficiência é que exista uma escala eficiente de produção.
26
É perfeitamente possível agregar o bem-estar social em uma única função, com base em certas condições
estabelecidas pela teoria do bem-estar econômico. No entanto, a existência da função de bem-estar social está
condicionada a cinco axiomas. Conforme apontado por Arrow (teorema da possibilidade ou “impossibilidade”),
não é possível, em geral, construir uma função de bem-estar social a partir de preferências individuais sem violar
pelo menos um desses cinco axiomas. Deve-se ressaltar, entretanto, que a existência de uma função de utilidade
social é um pressuposto legítimo, de modo que qualquer proposição alicerçada na teoria do bem-estar social é
tecnicamente válida (SAMUELSON, 1988).
27
Supõe-se que a condição suficiente para um ótimo interior é satisfeita.
101
onde
c
j
/
x
j
é o custo marginal de produção do bem j. Assim, dividindo-se ambos os membros
da condição acima por
v/
M e fazendo-se uso da identidade de Roy
28
, a qual estabelece que
(
v/
p
j
)/(
v/
M) = –x
j
, então essa condição pode ser rescrita da seguinte forma:
(x
j
/p
j
)[p
j
–(c
j
/x
j
)] = 0, j (67)
Desde que
x
j
/
p
j
é diferente de zero, então se obtém o resultado esperado, isto é, preço igual
ao custo marginal de produção:
p
j
= CMg
j
, j (68)
onde CMg
j
=
c
j
/
x
j
é o custo marginal de produção do bem j.
Para Oliveira Filho et ali (2007), a principal desvantagem de implementar uma política de
preço igual ao custo marginal de curto prazo é que esta acarreta, via de regra, distorções
distributivas. Isto é, embora a política de preço igual ao custo marginal seja economicamente
eficiente, ao garantir uma alocação ótima de recursos produtivos na economia, ela não é, em
geral, justa socialmente, visto que essa política de preço gera distorções na distribuição do
ônus para a sociedade.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), essas distorções podem ocorrer em uma indústria que
apresenta custos médios tanto declinantes quanto crescentes. Quando o gerenciamento de
recursos hídricos apresenta custos médios declinantes, que é o caso de bacias com excedentes
hídricos, a política de preço com base no custo marginal de produção não gera receita
suficiente para cobrir os custos dessa atividade, acarretando, em conseqüência, prejuízos
sistemáticos. Do mesmo modo, a conseqüência de uma política de preço refletindo o custo
marginal em uma indústria com custos médios crescentes, como parece ser o caso do
gerenciamento de recursos hídricos em bacias com balanço hídrico crítico, é a presença
sistemática de lucro econômico, visto que a receita, nesse caso, é potencialmente maior que o
custo. Isto significa que, em qualquer dos casos, a formação de preço igual ao custo marginal
de curto prazo cria efeitos redistributivos negativos na economia (ineficiência distributiva).
28
Para maiores detalhes a respeito da identidade de Roy, veja-se Varian (1978) e Silberberg (1978).
102
No primeiro caso, os prejuízos teriam que ser forçosamente pagos pelos contribuintes, os
quais estariam, em conjunto, subsidiando os usuários dos recursos hídricos. No segundo, os
lucros teriam que ser compulsoriamente gerados pelos próprios usuários do sistema, os quais
estariam sendo penalizados ao transferir tais recursos para outras finalidades.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), parece, então, surgir um dilema entre uma alocação
eficiente de recursos que é financeiramente insolvente ou uma distribuição “justa” dos custos
que é economicamente ineficiente. Uma solução alternativa proposta para resolver esse
dilema e evitar, assim, os problemas distributivos associados com uma política de preço igual
ao custo marginal, foi utilizar como referência o custo marginal de longo prazo
29
. Nessa
solução, o diferencial entre o preço efetivamente cobrado e o custo marginal de curto prazo
foi considerado como renda econômica, atribuída à escassez da água. Essa diferença seria
então adicionada ao custo marginal de curto prazo e considerada como componente do custo
marginal de longo prazo, que se justificaria como forma de garantir os recursos necessários
para futuros investimentos no setor.
De acordo Oliveira Filho et ali (2007), segundo os defensores dessa política de preço, entre
eles o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD e o Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID, preço igual ao custo marginal de longo prazo
sinaliza para a sociedade a necessidade de investimentos futuros, indispensáveis para suprir o
crescimento de demanda, ademais de: (i) estimular o comportamento racional da demanda,
através do aumento da produtividade e da eficiência no uso dos recursos hídricos; (ii) evitar
oscilações de preço de um ano para outro, que se verificaria ao se adotar o custo marginal de
curto prazo; e (iii) permitir a geração de recursos programados para financiar os investimentos
planejados necessários para garantir o aumento de oferta dos recursos hídricos, porquanto esse
conceito também considera os custos futuros.
Conforme dito por Oliveira Filho et ali (2007), este sistema de valoração admite duas
variações: custo marginal de longo prazo e custo marginal de curto prazo
. Apenas a primeira
delas, a de longo prazo, foi incorporada ao conjunto de modelos ensaiados nesta Pesquisa.
29
Em economia, a distinção entre curto e longo prazo reside no fato de que, no curto prazo, alguns dos insumos
associados aos usos da água são fixos, enquanto que no longo prazo todos os insumos podem ser variados.
Assim, as estimativas do valor líquido do produto no curto prazo podem ignorar apropriadamente a amortização
dos investimentos (custos fixos). No entanto, no longo prazo, todos os custos do projeto necessitam ser cobertos.
103
Não existem dados estatísticos confiáveis para a estimativa maciça de custos marginais de
curto prazo dos usuários de água no Brasil, e o esforço envolvido na coleta de dados desse
tipo seria contraproducente.
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007), existem duas formas alternativas de se estimar o
custo marginal de longo prazo. A primeira delas é a forma convencional (ou incremental
cost), que corresponde ao custo adicional necessário para expandir a oferta de água na bacia
hidrográfica em um metro cúbico a mais desse recurso (independentemente do uso que se dê à
água), no aspecto quantitativo, ou o custo adicional que seria necessário para reduzir em uma
unidade a carga orgânica e inorgânica ou concentração de poluentes nos recursos hídricos, no
aspecto qualitativo. Em qualquer um dos dois casos, o custo marginal de longo prazo, CMg
LP
,
pode ser definido da seguinte forma
30
:
+
++=
==
t
T
t
t
t
T
t
tt
LP
xIRICMg )1()()(
00
ρρ
(69)
onde I
t
é o investimento (ou amortização do investimento) no ano t, R
t
são os custos de
administração, operação e manutenção no ano t, x
t
é a captação incremental de água bruta ou
redução da carga orgânica – DBO e inorgânica – DQO no ano t,
ρ
é o custo de oportunidade
do capital (ou taxa social de desconto) e T é o horizonte de planejamento.
Em Oliveira Filho et ali (2007), a segunda forma de avaliar o custo marginal é através do
conceito de racionamento. O conceito alternativo de custo marginal de racionamento está
fundamentado no fato de que nem sempre se pode satisfazer a demanda por água em uma ou
mais modalidades de uso. Em outras palavras, é perfeitamente possível que a disponibilidade
hídrica em um dado instante de tempo seja insuficiente para atender a demanda em um ou
mais usos, o que levaria forçosamente a um racionamento na utilização desse recurso, de
modo que o seu consumo seria compulsoriamente reduzido relativamente à sua demanda em
condições normais.
30
O custeio do sistema hídrico deve incluir os custos de gestão, operação, manutenção da infra-estrutura
operacional, ademais dos investimentos atuais e futuros necessários para garantir a oferta de água a todos os seus
usuários múltiplos, além é claro de todos os investimentos necessários para a melhoria na qualidade das águas.
104
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), conforme estabelecido em Albouy (1983), o cálculo do
custo marginal de racionamento dos recursos hídricos, CMg*, está fundamentado no custo
operacional da unidade marginal, CMe, assim como na possibilidade de racionamento de água
em certos períodos do ano (estação mais seca), em anos normais, ou mesmo durante todo o
tempo em anos atípicos. Assim, denotando-se a probabilidade média de racionamento de água
em qualquer ano por P, então o custo marginal de gerenciamento pode ser definido por:
CMg* = (1-P)CMe + P
Σ
j
C(x
j
0
) (70)
onde x
j
0
é a quantidade de água racionada no uso j por unidade de tempo e C(x
j
0
) é o custo de
racionamento da água no uso j, o qual será definido a seguir.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), vale ressaltar que a expressão acima é uma aproximação
progressiva da realidade, pois, fora do racionamento, o custo marginal é igual ao custo
operacional do sistema hídrico (CMe), o qual é, em geral, pequeno, quando comparado ao
custo de racionamento. No entanto, na medida em que a demanda do sistema vai
paulatinamente ficando crítica, demandas adicionais não se traduzem apenas em aumentos de
custos operacionais de gerenciamento, mas também as margens de reserva do sistema como
um todo se torna cada vez menores, aumentando conseqüentemente os riscos de
racionamento. Ademais, essa expressão é estável numericamente e se aproxima dos custos de
longo prazo, na medida em que a capacidade do sistema se aproxima do nível de utilização
ótimo.
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007), o custo associado com o racionamento de x
j
0
metros cúbicos de água no uso j é avaliado com base na curva de demanda por água nesse
uso, através do valor que o usuário (ou grupo de usuários) sob racionamento estaria disposto a
pagar pelo consumo de um metro cúbico adicional de água (ou diluição de efluentes líquidos
industriais ou esgotamentos sanitários). O custo unitário de racionamento de x
j
0
metros
cúbicos de água corresponde a redução do bem-estar dos usuários ao serem racionados, o qual
pode ser estimado por:
C(x
j
0
) = Pp(x
j
*-x
l
0
)+(1-P)p(x
j
*) (71)
105
onde p(x
j
*) é o valor (ou custo de oportunidade) da água fora do racionamento e p(x
j
*-x
j
0
) é o
valor da água no racionamento, no uso j.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007) a maior desvantagem da política de preço igual ao custo
marginal de longo prazo reside no fato de que, se existe a impossibilidade de se obter
eficiência na alocação de recursos em uma parte da economia, então a busca dessa condição
padrão de eficiência (preços refletindo custo marginal de produção) para o resto da economia
não é mais relevante. Isso significa que em uma economia, caracteristicamente marcada pela
existência de mercados com retornos crescentes de escala e externalidades tecnológicas –
como é o caso característico dos “mercados de águas” e do gerenciamento de recursos
hídricos que não operam sob condições padrão de bem-estar econômico – não é mais
socialmente ótimo ter preços refletindo custos marginais de produção para alguns mercados,
mas não para todos. Com isso, a economia pode se afastar ainda mais das condições Pareto
ótimo de bem-estar social. Portanto, por mais paradoxal que pareça, uma economia com
menos mercados operando com preços que reflitam custos marginais pode ser socialmente
preferível.
4.1.3.5
A Teoria do Second-Best e a Política de Preços Ótimos
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), outra metodologia alternativa que pode ser utilizada para
nortear a cobrança pelo uso da água, que não apresenta as desvantagens das outras
metodologias, é a de preços ótimos. Fundamentada na teoria do second-best, a metodologia de
preços ótimos maximiza a diferença entre os benefícios e custos sociais e, ao mesmo tempo,
minimiza os impactos distributivos na economia. A política de preços ótimos, detalhada a
seguir, não gera ganhos nem perdas financeiras associadas com a política de preço igual ao
custo marginal de curto prazo. A metodologia de preços ótimos não leva a economia a se
afastar ainda mais da fronteira Pareto ótimo, tão provável em uma política de preço igual ao
custo marginal de longo prazo. Além do mais, os preços ótimos não criam ou ampliam as
distorções na utilização dos recursos hídricos, comumente associados com a política de preço
igual ao custo médio.
106
De acordo com Oliveira Filho et ali (2007), a política de preços ótimos é derivada a partir da
mesma função de utilidade indireta de bem-estar da sociedade, especificada anteriormente na
teoria do first best por:
v = v(p,M), com v/p<0 e v/M>0 (72)
E faz-se uso da função de restrição orçamentária da sociedade (ou excedente econômico), a
qual é definida por:
M(p) = Σ
j
p
j
x
j
(p) - Σ
j
c
j
[x
j
(p)] (73)
onde p é o vetor de preços da economia e M(p) é a renda da comunidade, a qual depende
agora desse vetor de preços. Deve-se ressaltar que a política de cobrança pelo uso da água
para ser eficiente deve descartar a possibilidade de perdas ou ganhos financeiros e restringir o
órgão responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos a gerar um excedente econômico
zero. Na realidade, essa restrição estabelece para o setor dos recursos hídricos uma situação
saudável de auto-sustentabilidade financeira.
Assim, segundo Oliveira Filho et ali (2007), os preços são escolhidos de modo a maximizar a
função de utilidade indireta, restrito à solvência financeira, ou seja, M(p) = 0
31
. Ao resolver
esse problema de otimização, obtém-se a seguinte condição necessária para um ótimo
interior
32
:
v/p
j
+μ[p
j
(x
j
/p
j
)+x
j
–(c
j
/x
j
)(x
j
/p
j
)] = 0, j (74)
31
Rigorosamente falando, nada impede que esse nível seja diferente de zero. Por exemplo, se o governo da
União ou do Estado deseja contribuir com parte dos recursos, o que só seria aceitável nos primeiros anos de
implementação da cobrança, então M(p) < 0.
32
Supõe-se que a condição suficiente para um ótimo interior é também satisfeita.
107
onde
μ
é o multiplicador de Lagrange, que pode ser interpretado como sendo a utilidade
marginal da renda. Fazendo-se uso da identidade de Roy
33
, essa expressão pode ser reescrita,
após algumas manipulações algébricas, da seguinte forma:
-x
j
(v/M)+μx
j
+μx
j
{[p
j
–(c
j
/x
j
)]/p
j
}ε
j
= 0, j (75)
em que
ε
j
= (
x
j
/
p
j
)(p
j
/x
j
) < 0 é a elasticidade-preço da demanda do bem j. Alternativamente,
a equação acima pode ser reescrita, de forma mais sugestiva, da seguinte maneira:
(p
j
– CMg
j
)/p
j
= α(1/|ε
j
|), j (76)
onde
α
= 1-(
v/
M)/
μ
, é uma constante de proporcionalidade que reflete a diferença relativa
entre benefícios e custos marginais.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), essa condição apresenta um resultado interessante para a
definição da estrutura de preços ótimos pelo uso da água. Ela estabelece que a variação
percentual de preço da água no uso j, em relação ao seu custo marginal, é inversamente
proporcional à sua elasticidade-preço da demanda (em valor absoluto). Isto significa que,
quanto menor for o valor absoluto da elasticidade-preço da demanda em um determinado uso
da água, maior o preço que deverá ser cobrado em relação ao custo marginal e vice-versa.
Portanto, é cobrando preços diferenciados que a distorção no consumo e na produção, em
relação aos seus níveis ótimos, será minimizada
34
. Esse resultado está em conformidade com
a regra de Ramsey da teoria das finanças públicas, bem como segue a mesma linha do optimal
departures from marginal cost pricing de Baumol & Bradford (1970).
Como descrito em Oliveira Filho et ali (2007), a intuição por trás desse resultado, que até
certo ponto é surpreendente, está fundamentada na teoria do second-best de Lypsei &
Lancaster (1956-7), a qual estabelece que, se existe a impossibilidade de se obter eficiência na
alocação de recursos em uma parte da economia, então a busca para o resto da economia das
outras condições padrão de eficiência pode não ser mais desejável. Isso significa que uma
33
A identidade de Roy estabelece que (
v/
p
j
)/(
v/
M) = –x
j
.
34
Deve-se ressaltar que a política de preços ótimos implica em estabelecer uma política de subsídios cruzados.
108
economia com um número menor de mercados operando com preços que reflitam custos
marginais pode ser socialmente preferível.
Segundo Oliveira Filho et ali (2007), os preços ótimos pelo uso da água em um sistema de
bacia hidrográfica são determinados a partir da solução do seguinte sistema de equações:
=
==
0
,,1,/)(
*
**
Cxjp
njpCMgp
jj
jjjj
K
εα
(77)
onde p
j
* é o preço ótimo da água na modalidade de uso j, a ser determinado; x
j
é a respectiva
quantidade de água demandada do sistema hídrico após os investimento programados terem
sido feitos; CMg
j
é o custo marginal de gerenciamento no uso j, o qual pode ser avaliado por
qualquer uma das duas metodologias (convencional ou de racionamento); |
ε
j
| é a elasticidade-
preço da demanda por água no uso j, em valor absoluto; C é o custo total do órgão gestor no
gerenciamento da bacia, o qual inclui a amortização dos investimentos planejados para
expandir a quantidade e melhorar a qualidade da água na bacia; e
α
é uma constante de
proporcionalidade, que reflete a diferença relativa entre benefícios e custos marginais, a ser
determinada
35
. Essas equações formam um sistema de n+1 equações (n usos da água mais a
equação de restrição) e n+1 incógnitas (n preços e a constante de proporcionalidade
α
), cuja
solução fornece o conjunto de n preços ótimos pelo uso da água.
A grande vantagem da metodologia dos preços ótimos é que ela gera uma alocação eficiente,
tanto sob o ponto de vista econômico quanto distributivo. A cobrança pelo uso da água com
base na metodologia de preços ótimos é a única que atende a todos aqueles três objetivos
básicos que uma metodologia deveria ter, ou seja: (i) produz eficiência na alocação dos
recursos hídricos; (ii) internaliza os custos sociais, ao refletir o verdadeiro custo de
oportunidade da água em cada uso; e (iii) assegura a auto-sustentabilidade financeira do
sistema hídrico, garantindo os recursos necessários para financiar o plano de investimento
programado para a bacia.
35
Para uma análise mais detalhada desse instrumental metodológico, veja-se Carrera-Fernandez (2000).
109
4.2
ACRÉSCIMOS DE CUSTOS DIRETOS RESULTANTES DA COBRANÇA PELO
USO DA ÁGUA PELO LANÇAMENTO DE EFLUENTES NOS SETORES DE
ATIVIDADES ECONÔMICAS
Para efeito de comparação entre os Modelos de Cobrança Pelo Uso da Água pelo Lançamento
de Efluentes, esses foram normalizados para que o total de cada um seja exatamente igual a
um quarto (¼) do custo total de gerenciamento da bacia anualmente, cujo valor foi da ordem
de R$ 25.000.000,00. Esse será o valor do somatório nas colunas com os acréscimos totais em
cada modelo. Com essa normalização permite-se comparar modelos que apresentam
resultados de longo prazo, com modelos que apresentam resultados para um ano e modelos
que realizam esse investimento em prazos diferentes.
A avaliação dos respectivos vetores de alterações nos custos diretos na produção dos setores
de atividades econômicas usuárias de água que resultam da cobrança pelo uso da água pelo
lançamento de efluentes é feita com base nas múltiplas metodologias alternativas de cobrança
incluindo o lançamento de efluentes nas qualidades de DBO e DQO ensaiadas nesta
dissertação.
A tabela 15 mostra as demandas de captação , consumo e carga de efluentes lançados (DBO e
DQO) nos setores de atividade econômica da região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do
Sul. As demandas, os preços calculados pelos diferentes modelos de cobrança pelo uso da
água pelo lançamento de efluentes e os R$ 25.000.000,00 oriundos do custo anual de
gerenciamento da bacia servem como base de cálculo para a determinação dos acréscimos nos
custos diretos de produção nos diversos setores de atividade econômica usuária de água nesta
bacia.
110
Tabela 15 – Demandas por Água Bruta e Carga de Efluentes Lançados (DBO e DQO), por Setor Usuário, na
Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Vol Cap Md
Mes At (m³/s)
Consumo
Md (m³/s)
Cg DBO Rem
(Kg/dia)
Cg DQO Rem
(Kg/dia)
010 Agropecuária 1,1116 1,0800 54,99 -
029 Ext. Mineral 0,2237 0,0699 12,63 59,17
040 Fabr Min Não-Metál 0,2812 0,1611 1.222,44 245,43
059 Metalurgia 6,6792 6,4490 1.482,77 2.502,52
089 Fabr Máq, Veíc, Pas e Acess 0,2603 0,1635 299,85 502,33
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,0985 0,0929 9,10 15,17
150 Ind de Papel e Gráfica 2,1634 0,7803 6.034,86 32.922,24
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,0133 0,0133 - -
189 Petroquimica e Quim. Diversos 0,7282 0,3731 2.165,26 8.779,47
229 Ind Têxtil 0,6453 0,5300 859,59 3.517,44
259 Ind Aliment e Bebidas 0,6748 0,2620 1.033,57 3.337,44
270 Abate Prep de Carnes 0,0157 0,0067 37,75 93,60
280 Leite e Laticínios 0,1192 0,0758 2.314,03 418,43
290 Ind do Açúcar 1,5121 0,6577 4.642,27 -
329 Ind Diversas 6,8895 6,8772 165,73 174,76
331 SIUP 12,6905 9,2899 111.699,00 1.563,72
340 Construção Civil 0,0001 0,0000 - -
350 Comércio 0,1058 0,0506 145,45 313,68
360 Transporte 0,0037 0,0031 65,59 3,61
379 Comunicão e Inst. Financeiras 0,0002 0,0002 0,07 0,12
390 Serviços prestados às famílias 0,0093 0,0064 156,44 371,25
409 Outros Servos e Aluguéis 0,6378 0,6300 8,62 22,56
420 Adm Pública 3,8816 2,0162 61.968,94 7.957,42
38,7451 29,5889 194.378,93 62.800,34
TOTAL
Fonte: Cadastro de Usuários GESTIN/GERI
São avaliados os acréscimos oriundos da cobrança pelo uso da água pelo lançamento de
efluentes em cada um dos modelos de cobrança ensaiados, ou seja sobre os vetores de preços
dos seguintes modelos: Modelo de Preço Itajaí-Açu; Modelo de Preço do Paraná; Modelo de
Preço do Paraíba do Sul; Modelo de Preço de Demanda; Modelo de Preço de Custo Marginal
de Longo Prazo; Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento; Modelo de Preço
Ótimo; Modelo de Preço de Custo Médio.
Os vetores de acréscimo que alteram os custos diretos dos setores de atividades econômicas
usuárias de recursos hídricos oriundos dos diversos modelos de cobrança pelo uso da água
pelo lançamento de efluentes na Bacia do Rio Paraíba do Sul encontram-se na forma de
tabelas no Apêndice C. Especificando matematicamente, o acréscimo no custo direto do setor
usuário k resultante do pagamento pelo uso dos recursos hídricos pelo lançamento de
efluentes, de acordo com o modelo de cobrança m, é avaliado da seguinte forma:
111
Δ
C
k
m
=
Σ
j
x
j k
p
j
m
onde x
jk
é a demanda por água do setor k para a modalidade de uso j e p
j
m
é o preço pelo uso
da água na modalidade j segundo o modelo de cobrança m.
Para melhor compreensão e visualização de quanto representa cada parcela da demanda pela
água, os acréscimos foram separados em captação, consumo e lançamento de efluentes nas
qualidades de DBO e DQO dentre os setores de atividades econômicas usuários dos recursos
hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Com exceção do Modelo de Cobrança de Preços pelo Custo Médio, que segue o princípio de
repartição dos custos igualitariamente entre os setores e que cobra 80% para a melhoria da
água (lançamento de DBO e DQO) e 20% para aumento da disponibilidade hídrica, nos
demais modelos a parcela que é mais cobrada é o consumo de água seguida pela captação. As
parcelas de lançamento de DBO e de DQO possuem um caráter marginal, ou secundário, mais
de desestímulo ao lançamento que propriamente punitivo, não sendo, assim, a parte principal
da cobrança pelo uso da água pelo lançamento de efluentes, como pode ser visto nas tabelas
dos acréscimos gerados pelos modelos de cobrança no Apêndice C.
Os setores de Agropecuária, Indústria do Açúcar, Fabricação de Elementos Químicos não-
Petroquímicos e a Construção Civil não registraram no Cadastro de Usuários do Rio Paraíba
do Sul nenhum tipo de lançamento de carga de DQO, sendo que os dois últimos setores
também não constam de lançamento de carga de DBO. Pode-se observar a peculiaridade do
Modelo de Preços do Paraíba do Sul que registra cobrança para esses setores, haja vista que,
na formulação do CEIVAP, adaptada pelo GERI e para essa dissertação, cobra-se pelo
volume água captada que é parcela multiplicadora dos ponderadores neste modelo.
112
5 SIMULAÇÃO DE IMPACTOS GERADOS PELOS ACRÉSCIMOS DOS
MODELOS DE COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA SOBRE A ECONOMIA
REGIONAL E NACIONAL
A simulação dos impactos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança pelo uso da
água sobre a economia regional e nacional pode ser dividida em dois tipos de simulação:
simulação dos impactos gerados pelos acréscimos dos diversos Modelos de Cobrança pelo
Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes sobre as Proxies do vetor de Valores Brutos da
Produção da Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul que são os impactos para frente; e a
simulação de impactos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança pelo uso da água
pelo lançamento de efluentes sobre os insumos de produção nacionais caracterizando os
impactos para trás. Esta simulação permite a análise dos impactos gerados pelos acréscimos
na produção dos oito Modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes
ensaiados no Capítulo 4 sobre os 23 setores econômicos caracterizados nas Matrizes de
Relações Intersetoriais Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul, ensaiadas no Capítulo 2. como
mostra a Figura 5 a seguir.
Impactos Diretos e Indiretos
sobre a economia
Impactos sobre os
Insumos nacionais
Impactos
Indiretos
para trás
Impactos
Diretos
para trás
Impactos sobre a
produção regional
Acréscimos
da
Cobrança
Impactos
Indiretos
para frente
Impactos
Diretos
para frente
Acréscimos
da
Cobrança
Matrizes de
Relações
Intersetoriais
Acréscimos gerados
pelosrios
Modelos de preço
Figura 5 – Formação dos Impactos Diretos e Indiretos para Frente e para Trás.
Fonte: Elaboração Própria com base em Oliveira Filho (2007).
113
O Código Nacional de Atividades Econômicas - CNAE tornou possível compatibilizar as
Matrizes de Relações Intersetoriais Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul com os diversos
Modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes, que através dos
acréscimos sobre a produção gerados nestes Modelos e as Proxies de Valor Bruto da
Produção encontrada para a Região da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, rebatidas nas
Matrizes, possibilitaram a simulação de Impactos sobre a Economia Regional, isso para os
impactos para frente.
Para os impactos para trás foram usados os Acréscimos gerados pelos diversos Modelos de
Cobrança ensaiados, Os Insumos Nacionais oriundos da Tabela de Usos Nacionais
caracterizando o Consumo Intermediário no ano de 2003 e as Matrizes de Relações
Intersetoriais.
Esses dois tipos de impactos sobre as Matrizes de Relações Intersetoriais podem ser
detalhados em impactos diretos e impactos indiretos, além da própria parcela oriunda dos
acréscimos gerados pelos diversos modelos de cobrança. Matematicamente estes impactos
podem ser expressos da seguinte forma:
(
)
(
)
SBSBSB
SB
M
i
ZVBPZVBPIDIP ××=
Onde,
IDIP
i
é o vetor de Impactos Totais Para Frente, sobre o vetor Proxy do Valor Bruto da
Produção da região da Bacia do Rio Paraíba do Sul;
VBP
M
SB
é o vetor Proxy do Valor Bruto
da Produção regional Síntese-Bacia do Rio Paraíba do Sul modificado com a soma do
acréscimo gerado pelos diversos Modelos Preços ensaiados;
Z
SB
é a Matriz Inversa de
Leontief ou matriz de impactos totais- Síntese Bacia;
VBP
SB
é o vetor Proxy do Valor Bruto
da Produção regional Síntese-Bacia.
(
)
(
)
UsosZUsosZIDIP
SB
M
SBj
××=
Onde,
IDIP
j
é o vetor de Impactos Totais Para Trás, sobre os Insumos Nacionais; Z
SB
é a
Matriz Inversa de Leontief ou matriz de impactos totais- Síntese Bacia;
Usos
M
é o vetor de
114
Consumo Intermediário Nacional modificado com a soma do acréscimo gerado pelos diversos
Modelos Preços ensaiados;
Usos é o vetor de Consumo Intermediário Nacional.
(
)
(
)
SBSBSB
SB
M
i
AVBPAVBPIDP ××=
Onde,
IDP
i
é o vetor de Impactos Diretos Para Frente, sobre a Proxy da produção regional;
A
SB
é a Matriz de Coeficientes Técnicos, ou Matriz de Impactos Diretos - Síntese Bacia.
(
)
(
)
UsosAUsosAIDP
SB
M
SBj
××=
Onde,
IDP
j
é o vetor de Impactos Diretos Para Trás, sobre os Insumos Nacionais; A
SB
é a
Matriz de Coeficientes Técnicos, ou Matriz de Impactos Diretos - Síntese Bacia.
(
)
(
)
SBSBSB
SB
M
i
MIVBPMIVBPIIP ××=
Onde:
IIP
i
é o vetor de Impactos Indiretos Para Frente, sobre a Proxy da produção regional;
MI
SB
é a Matriz de Impactos Indiretos (oriunda da matriz inversa de Leontief) - Síntese Bacia.
(
)
(
)
UsosMIUsosMIIIP
SB
M
SBj
××=
Onde:
IIP
i
é o vetor de Impactos Indiretos Para Trás, sobre os Insumos Nacionais; MI
SB
é a
Matriz de Impactos Indiretos (oriunda da matriz inversa de Leontief) - Síntese Bacia.
Esse tipo de análise com impactos para frente sobre a Produção Regional e impactos para trás
sobre o Consumo Intermediário Nacional se dá porque o que é produzido é produzido
regionalmente, porém os insumos adquiridos para a produção local não se restringe à própria
região podendo advir de outras regiões e até mesmo de fora do país. Com isso, e buscando
uma delimitação mais adequada para mensurar os impactos para trás é usada nesta dissertação
a hipótese restritiva de que os insumos adquiridos para a produção na Região da Bacia
Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul são produzidos no Brasil.
115
Os resultados das simulações dos Impactos gerados pelos Acréscimos dos Modelos de
Cobrança pelo Uso da Água sobre a Economia Regional e Nacional são apresentados a seguir
na forma de gráficos e explicações sobre os impactos. A análise aqui será feita
individualmente em cada setor de atividade econômica entre os oito modelos de preços
ensaiados, como uma “tomografia computadorizada” de quanto representa os impactos diretos
e os impactos indiretos e de quanto é o acréscimo gerado pela cobrança sobre o uso da água
pelo lançamento de efluentes.
Vale ressaltar que os acréscimos gerados pelos diversos modelos de cobrança foram todos
normalizados para gerar um acréscimo total de R$25.000.000, possibilitando comparar as
repartições dos valores entre os modelos e quando um modelo penaliza mais que o outro cada
setor de atividade econômica.
Os impactos gerados pelos modelos de cobrança são apresentados na forma de tabelas no
Apêndice D que trata da Simulação de Impactos Gerados pelos Acréscimos dos Modelos de
Cobrança pelo Uso da Água sobre a Economia Regional e Nacional.
O Gráfico 11 mostra os impactos para frente, sobre as Proxies do vetor do Valor Bruto da
Produção Regional - VBP
SB
gerados no setor Agropecuária nos revela que o Modelo de Preço
de Custo Marginal de Longo Prazo, o Modelo de Preço Itajaí-Açu e o Modelo de Preços do
Estado do Paraná apresentam os maiores impactos totais, reflexo dos acréscimos da cobrança
que são mais altos nestes modelos. Os impactos diretos variam entre 119 mil reais, o menor
(Modelo de Preço de Demanda), e 279 mil reais, o maior (Modelo de Preço de Custo Médio).
No que diz respeito aos impactos indiretos sobre o setor de Agropecuária, o maior impacto se
dá pelo Modelo de Preço Itajaí-Açu e o menor no Modelo de Preço de Demanda.
O Gráfico 12 mostra a relação de impactos para trás sobre o setor Agropecuária, ou seja, os
impactos sobre os insumos adquiridos por este setor, dado os acréscimos dos modelos de
preços. O maior impacto direto neste caso é o do Modelo de Preço de Demanda e o menor o
Modelo de Custo Médio. Quanto aos impactos indiretos, o menor impacto é o gerado pelo
Modelo Itajaí e o maior é o do Modelo de Preço de Demanda. O modelo que penaliza mais o
setor, quanto aos impactos totais é o Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo e o
de menor impactos totais é o Modelo de Preços de Custo Médio.
116
O Gráfico 13 reflete os impactos para frente sobre o setor de Extração Mineral, Petróleo e
Gás. O Modelo de Preço de Custo Médio é o de menor impacto total e o Modelo de Preço
Itajaí-Açu é o de maior impacto total devido ao acréscimo gerado pela cobrança que, neste
modelo, destoa dos outros, enquanto os outros modelos apresentam um acréscimo que variam
entre 70 mil reais e 195 mil reais, o acréscimo gerado pelo Modelo Itajaí-Açu é da ordem de 2
milhões de reais. Os impactos diretos variam entre 260 mil reais e 305 mil reais e os impactos
indiretos entre 250 mil reais e 309 mil reais.
O Gráfico 14 mostra os impactos para trás sobre o setor de Extração Mineral, Petróleo e Gás.
Os impactos para trás neste setor são maiores que os impactos para frente, ou seja, os
impactos calculados sobre os insumos nacionais são maiores que os impactos sobre o VBP
SB
,
com impactos diretos para trás variando entre 325 e 409 mil reais e impactos indiretos com
uma variação maior entre 740 e 953 mil reais.
117
0,19
0,31
0,53
0,22
0,25
0,64
0,15
0,23
0,02
0,14
0,23
0,05
0,12
0,21
0,01
0,23
0,26
0,75
0,13
0,22
0,12
0,28
0,30
0,24
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 11 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 010 – Agropecuária
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,84
0,66
0,53
0,88
0,69
0,64
0,98
0,74
0,02
0,96
0,75
0,05
1,01
0,78
0,01
0,94
0,72
0,75
0,92
0,72
0,12
0,77
0,71
0,24
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Milhões
Modelo Itaj
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 12 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 010 – Agropecuária
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
118
0,31
0,30
2,09
0,29
0,28
0,07
0,29
0,28
0,19
0,29
0,30
0,09
0,29
0,31
0,09
0,29
0,29
0,08
0,30
0,31
0,08
0,26
0,25
0,04
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 13 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 029 - Extrativa
Mineral, Petróleo e Gás
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,35
0,79
2,09
0,33
0,79
0,07
0,33
0,79
0,19
0,39
0,89
0,09
0,41
0,95
0,09
0,36
0,85
0,08
0,37
0,89
0,08
0,38
0,74
0,04
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 14 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 029 - Extrativa Mineral, Petróleo e Gás
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
119
O gráfico 15 mostra os impactos para frente no setor de Fabricação de Minerais Não-
Metálicos, nele, os impactos diretos e indiretos são elevados em relação aos acréscimos
gerados pelos modelos de cobrança mostrando que este setor possui fortes impactos diretos e
indiretos sobre a produção da região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
Já no que diz respeito aos impactos para trás no setor de Fabricação de Minerais Não-
Metálicos, o Gráfico 16 revela que o Modelo de Preço de Demanda possui os maiores
impactos totais e o Modelo de Preço de Custo Médio os menores impactos. Vale observar que
os impactos sobre os insumos nacionais neste setor são menores que os impactos sobre a
produção regional.
O Gráfico 17 mostra os impactos para frente no setor de Siderurgia e Metalurgia. Esse setor é
o segundo mais impactado pelos acréscimos gerados pela cobrança entre todos os setores, o
primeiro mais impactado é o setor de Serviços de Indústria de Utilidade Pública – SIUP.
Convém ressaltar que o setor de Siderurgia e Metalurgia, como visto no Capitulo 3, é um
setor chave da economia, ou seja, tem um pode dinamizador maior que outros setores de
atividade econômica. Os impactos totais giram entre 4 milhões de reais no Modelo de Preço
de Custo Médio e 10,7 milhões de reais no Modelo de Preço de Demanda.
O Gráfico 18 sobre os impactos para trás no setor de Siderurgia e Metalurgia mostra que os
impactos totais gerados pelo Modelo de Preço de Custo Médio são, em valor, menor que
qualquer acréscimo gerado pela cobrança dos outros Modelos de Preço ensaiados para o setor,
considerando o acréscimo da cobrança apenas uma parcela dos impactos sobre os insumos
nacionais.
120
0,61
0,81
0,14
0,59
0,75
0,15
0,60
0,74
0,20
0,56
0,74
0,17
0,53
0,73
0,17
0,58
0,75
0,15
0,57
0,76
0,15
0,65
0,74
0,14
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 15 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 040 - Fabricação de
Minerais Não-Metálicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,12
0,14
0,14
0,11
0,14
0,15
0,12
0,14
0,20
0,13
0,16
0,17
0,15
0,17
0,17
0,12
0,15
0,15
0,13
0,16
0,15
0,08
0,12
0,14
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 16 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 040 - Fabricação de Minerais Não-Metálicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
121
1,95
1,72
4,06
1,85
1,65
3,92
1,85
1,64
3,93
2,29
1,89
5,23
2,57
2,05
6,05
2,08
1,79
4,56
2,38
1,97
5,40
1,06
1,14
1,84
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 17 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 059 - Metalurgia e
Siderurgia
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
1,77
1,66
4,06
1,68
1,62
3,92
1,70
1,65
3,93
2,22
1,97
5,23
2,55
2,19
6,05
1,94
1,79
4,56
2,28
2,01
5,40
0,85
1,09
1,84
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 18 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 059 - Metalurgia e Siderurgia
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
122
No Gráfico 19 são mostrados os impactos sobre a produção regional no setor de Fabricação de
Maquinas, Veículos, Peças e Acessórios, como um setor chave da economia, podemos notar
que um acréscimo relativamente pequeno leva a impactos diretos e indiretos
aproximadamente 10 vezes maiores que os acréscimos gerados, mostrando que uma pequena
alteração nos custos de produção repercute na forma de impactos elevados.
O Gráfico 20 dos impactos sobre os insumos nacionais do setor de Fabricação de Maquinas,
Veículos, Peças e Acessórios mostra que esses impactos variam pouco de um Modelo de
Preço para o outro. O menor impacto total é da ordem de 1,08 milhões de reais no Modelo de
Preço de Custo Médio e o maior é de 1,27 milhões de reais no Modelo de Preço de Demanda.
Quanto ao setor de Fabricação de Aparelhos, Equipamentos Elétrico e Eletrônico, os Gráficos
21 e 22 mostram os impactos para frente e para trás respectivamente. Os impactos para frente
tem um peso elevado em relação aos acréscimos da cobrança. O maior impacto total é gerado
pelo Modelo de Preço de Demanda cujo valor é de 2,98 milhões de reais e o menor impacto é
do Modelo de Preço de Custo Médio com 1,7 milhões de reais. Quanto aos impactos sobre os
insumos nacionais são em média 9 vezes menores que os impactos sobre o valor bruto de
produção neste setor com impactos totais variando entre 277 mil reais e 369 mil reais entre os
modelos de cobrança.
O comportamento dos setores de Fabricação de Máquinas, Veículos, Peças e Acessórios e o
setor de Fabricação de Aparelhos, Equipamentos Elétrico e Eletrônico são parecidos como
pode ser visto comparando os Gráficos 19 com o 21 para os impactos sobre a produção
regional e os Gráficos 20 e 22 para os impactos sobre o consumo intermediário nacional
(insumos nacionais).
123
1,18
1,64
0,13
1,17
1,57
0,13
1,18
1,56
0,19
1,47
1,83
0,16
1,65
1,99
0,17
1,32
1,71
0,14
1,51
1,89
0,15
0,72
1,12
0,13
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 19 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 089 - Fabricação de
Máquinas, Veículos, Peças e Acessórios
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,48
0,56
0,13
0,46
0,57
0,13
0,50
0,59
0,19
0,48
0,60
0,16
0,48
0,62
0,17
0,47
0,59
0,14
0,49
0,61
0,15
0,43
0,53
0,13
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 20 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 089 - Fabricação de Máquinas, Veículos, Peças e Acessórios
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
124
0,90
1,43
0,06
0,90
1,35
0,06
0,90
1,35
0,06
1,11
1,55
0,08
1,23
1,67
0,09
1,00
1,46
0,07
1,13
1,59
0,08
0,65
1,05
0,02
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 21 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 109 - Fabricação de
Aparelhos, Equipamentos e Materiais Elétricos e Eletrônicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,13
0,15
0,06
0,14
0,16
0,06
0,14
0,16
0,06
0,13
0,16
0,08
0,13
0,16
0,09
0,13
0,16
0,07
0,14
0,16
0,08
0,11
0,14
0,02
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 22 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 109 - Fabricação de Aparelhos, Equipamentos e Materiais
Elétricos e Eletrônicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
125
Numa análise conjunta dos Gráficos 23, 24, 25 e 26 podemos ver características que separam
esses setores, nos Gráficos 23 e 24 da Indústria de Papel e Gráfica os Acréscimos da
Cobrança são predominantes altos em relação aos valores dos impactos enquanto que no setor
de Fabricação de Elementos Químicos e Não Petroquímicos os Acréscimos são diminutos em
relação aos impactos gerados conforme pode-se notar nos Gráficos 25 e 26. Neste tipo de
análise de impactos, proposto nesta dissertação, os impactos diretos e indiretos sofrem
influência não só do próprio setor de atividade, mas também dos outros setores da economia,
ou seja, cada setor é influenciado por tudo o que impacta diretamente e indiretamente no valor
bruto de produção e no consumo intermediário.
O setor de Indústria de Papel e Gráfica tem acréscimo gerado pelo Modelo de Preço de Custo
Médio na ordem de 5,21 milhões de reais como pode ser visto nos Gráficos 23 e 24. O
Gráfico 23 trata dos impactos sobre a produção regional e o maior impacto total é dado pelo
Modelo de Preço de Custo Médio com 7,79 milhões de reais e o menor impacto total é dado
pelo Modelo de Preço de Demanda com 2,29 milhões de reais.
O Gráfico 24 trás os impactos sobre os insumos nacionais, ou impactos para trás que, em
tamanho são menores que os impactos para frente. O Modelo de Cobrança que menos impacta
no setor de Industria de Papel e Gráfica é o modelo de Preço de Custo Marginal de
Racionamento com impacto total de 1,75 milhões de reais divididos em: R$ 976.224,08 de
Acréscimo da Cobrança, R$ 433.499,80 de impacto direto e R$ 359.135, 73 em impacto
indireto.
No Gráfico 25 o Modelo de Preço que apresenta o maior impacto direto é o Modelo de Preço
do Paraná, o Modelo de Preço do Itajaí-Açu apresenta maior impacto indireto dentre os
modelos e, na composição total de impactos direto, indireto e mais o acréscimo da cobrança o
Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo apresenta o maior impacto total
calculado em R$ 1.636.295,35.
No Gráfico 26 os impactos totais sobre os insumos nacionais variam entre 427 mil reais no
Modelo de Preço Itajaí-Açu e, 523 mil reais no Modelo de Preço de Demanda. Quanto aos
impactos diretos o modelo com maior valor foi o de Modelo de Preço de Custo Médio.
126
0,71
0,73
1,23
0,84
0,73
1,61
0,84
0,72
1,70
0,77
0,70
1,43
0,65
0,66
0,99
0,82
0,73
1,56
0,68
0,69
0,98
1,64
0,94
5,21
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 23 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 150 – Indústria do
Papel e Gráfica
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,46
0,35
1,23
0,55
0,38
1,61
0,58
0,39
1,70
0,53
0,39
1,43
0,44
0,38
0,99
0,54
0,38
1,56
0,42
0,36
0,98
1,33
0,60
5,21
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 24 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 150 – Indústria do Papel e Gráfica
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
127
0,77
0,83
0,01
0,82
0,80
0,01
0,71
0,76
0,01
0,62
0,74
0,01
0,57
0,72
0,01
0,82
0,81
0,01
0,68
0,77
0,01
0,72
0,76
0,00
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 25 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 170 - Fabricação de
Elementos Químicos e Não-Petroquímicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,16
0,26
0,01
0,17
0,27
0,01
0,18
0,27
0,01
0,19
0,30
0,01
0,19
0,32
0,01
0,18
0,28
0,01
0,18
0,29
0,01
0,24
0,28
0,00
-
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 26 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 170 - Fabricação de Elementos Químicos e Não-Petroquímicos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
128
Quanto ao setor Petroquímico e Químicos Diversos, este é um dos setores chave da economia
da Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul e , como tal, seus impactos repercutem ao longo da
cadeia produtiva e sobre a economia de uma forma mais dinâmica e impulsionadora.
O Gráfico 27 dos impactos para frente no setor de Indústria Petroquímica e Químicos
Diversos tem no Modelo de Preço de Custo Médio os maiores impactos totais, sendo o
acréscimo gerado por esse modelo em média 3 vezes maior que os outros acréscimos quando
comparados com os outros modelos neste setor. O Modelo de Preço de Custo Marginal de
Racionalização é o que apresenta os menores impactos totais dentre os modelos.
No Gráfico 28, que trata dos impactos para trás no setor de Indústria Petroquímica e Químicos
Diversos, os impactos totais são mais homogêneos e maiores que os vistos no gráfico anterior.
O modelo que mais impacta diretamente o setor é o Modelo de Preço de Demanda com 1,6
milhão de reais, o Modelo de Preço do Paraíba do Sul é o modelo com menor impacto direto
no setor em questão. Quanto aos impactos indiretos o modelo de Preço de Demanda possui o
maior impacto e o Modelo de Preço Itajaí-Açu o menor impacto indireto.
Nos Gráficos 29 e 30 o setor em análise é o da Indústria Têxtil, Vestuário e de Calçados. Na
análise de impactos para frente, Gráfico 29, os impactos gerados pelo Modelo de Custo Médio
são os maiores impactos dentre os Modelos de Cobrança e o Modelo de Preço do Paraíba do
Sul o que apresenta os menores impactos totais. Quanto aos impactos para trás, ou sobre os
insumos nacionais, Gráfico 30, os impactos do Modelo de Preço de Custo Médio é o que mais
penaliza o setor e o Modelo de Preço Itajaí-Açu possui os menores impactos.
129
0,61
0,61
0,43
0,28
0,49
0,54
0,30
0,48
0,54
0,27
0,48
0,51
0,25
0,47
0,42
0,28
0,50
0,53
0,25
0,48
0,40
0,51
0,54
1,45
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 27 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 189 - Indústria
Petroquímica e Químicos Diversos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
1,38
1,85
0,43
1,38
1,89
0,54
1,34
1,92
0,54
1,52
2,08
0,51
1,61
2,18
0,42
1,50
2,00
0,53
1,50
2,05
0,40
1,43
1,89
1,45
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 28 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 189 - Indústria Petroquímica e Químicos Diversos
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
130
0,45
0,81
0,40
0,50
0,77
0,43
0,45
0,72
0,40
0,48
0,74
0,50
0,48
0,72
0,52
0,52
0,79
0,47
0,48
0,74
0,47
0,62
0,87
0,66
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 29 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 229 – Indústrias
Têxtil, Vestuário e Calçados
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança ensaiados.
0,25
0,22
0,40
0,26
0,23
0,43
0,27
0,23
0,40
0,32
0,27
0,50
0,34
0,28
0,52
0,29
0,25
0,47
0,30
0,26
0,47
0,31
0,25
0,66
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 30 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 229 – Indústrias Têxtil, Vestuário e Calçados
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança ensaiados.
131
O setor de Indústria de Alimentos e Bebidas tem os impactos para frente sobre o Valor Bruto
da Produção da Região da Bacia do Rio Paraíba do Sul apresentados na seguinte hierarquia de
impactos totais no Gráfico 31, descrevendo do menor para o maior: Modelo de Preço de
Demanda, Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento, Modelo de Preço Ótimo,
Modelo Itajaí-Açu, Modelo Paraíba do Sul, Modelo Paraná, Modelo de Custo Marginal de
Longo Prazo e o Modelo de Custo Médio com maiores impactos totais.
O Gráfico 32 do setor de Indústria de Alimentos e Bebidas mostra os impactos para trás.
Neles o tamanho dos acréscimos gerados pelos modelos de cobrança é alto em relação aos
impactos diretos e indiretos. Os menores impactos totais são dados no Modelo de Preço de
Custo Marginal de Racionamento e no Modelo de Preço Itajaí-Açu. Os dois maiores impactos
totais são os do Modelo de Preço do Paraíba do Sul e do Modelo de Preço de custo Médio.
Nos Gráficos 33 e 34 são analisados os impactos do setor de Abate e Preparação de Carnes.
Os Acréscimos da Cobrança neste setor é relativamente pequeno, porém, se analisarmos os
impactos diretos e indiretos gerados por esses acréscimos, vemos que esses são elevados o
que tornam os impactos totais altos, como podemos ver no Gráfico 33 dos impactos para
frente sobre o Valor Bruto da Produção Regional. Analisados sobre a ótica dos impactos
sobre os insumos nacionalmente adquiridos esses impactos totais se mostram menores, como
pode ser visto no Gráfico 34 em comparação com o Gráfico 33.
132
0,45
0,59
0,30
0,51
0,58
0,33
0,35
0,50
0,55
0,31
0,49
0,36
0,28
0,47
0,32
0,54
0,60
0,33
0,32
0,49
0,29
0,47
0,61
0,61
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 31 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 259 - Indústrias de
alimentos e Bebidas
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,10
0,20
0,30
0,12
0,22
0,33
0,13
0,23
0,55
0,10
0,22
0,36
0,09
0,22
0,32
0,12
0,22
0,33
0,08
0,21
0,29
0,17
0,24
0,61
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 32 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 259 - Indústrias de alimentos e Bebidas
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
133
0,45
0,51
0,01
0,52
0,49
0,01
0,17
0,40
0,01
0,18
0,39
0,01
0,15
0,37
0,01
0,58
0,51
0,01
0,23
0,40
0,01
0,31
0,54
0,02
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 33 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 270 - Abate e
Preparação de Carnes
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,02
0,02
0,01
0,02
0,03
0,01
0,02
0,03
0,01
0,02
0,03
0,01
0,02
0,03
0,01
0,02
0,02
0,01
0,02
0,02
0,01
0,03
0,03
0,02
-
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 34 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 270 - Abate e Preparação de Carnes
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
134
O setor Industrial de Leite e Laticínios apresenta uma variação de impactos elevada,
mostrando dois padrões de tratamento do setor, como pode ser visto no Gráfico 35, que diz
respeito aos impactos sobre a Produção Regional. Os Modelos de Cobrança do Itajaí-Açu,
Paraná, Custo Marginal de Longo Prazo e Custo Médio apresentam impactos totais mais
elevados que os Modelos de Cobrança do Paraíba do Sul, Preço Ótimo, Preço de Demanda e
do Modelo de Custo Marginal de Racionamento. Os impactos diretos calculados é o grande
diferencial entre os modelos.
O Gráfico 36 mostra os impactos para trás no setor de Indústria de Leite e Laticínios que, em
comparação com o Gráfico anterior, mostra que os impactos são bem menores. A
característica em comum nos setores agro-industriais é de impactos elevados sobre a produção
regional e de baixos impactos diretos e indiretos sobre os insumos adquiridos por estes
setores. Uma comparação com os Gráficos 37 e 38, que mostram os impactos para frente e
para trás no setor de Indústria do Açúcar e do Álcool corroboram esse tipo de análise.
135
0,38
0,54
0,09
0,44
0,53
0,11
0,21
0,43
0,08
0,22
0,43
0,09
0,20
0,41
0,08
0,48
0,55
0,09
0,24
0,44
0,08
0,34
0,56
0,18
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 35 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 280 - Indústria do
Leite e Laticínios
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,02
0,01
0,09
0,03
0,01
0,11
0,03
0,01
0,08
0,03
0,01
0,09
0,02
0,01
0,08
0,02
0,01
0,09
0,02
0,01
0,08
0,05
0,02
0,18
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 36 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 280 - Indústria do Leite e Laticínios
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
136
0,53
0,72
0,63
0,58
0,71
0,66
0,52
0,67
1,16
0,44
0,67
0,75
0,42
0,66
0,76
0,60
0,74
0,64
0,45
0,68
0,66
0,47
0,67
0,43
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 37 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 290 - Indústria do
Açúcar e do Álcool
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,12
0,06
0,63
0,12
0,06
0,66
0,21
0,08
1,16
0,14
0,07
0,75
0,14
0,07
0,76
0,12
0,06
0,64
0,12
0,06
0,66
0,09
0,06
0,43
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 38 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 290 - Indústria do Açúcar e do Álcool
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
137
Os gráficos 39, 40, 41 e 42 apresentam um padrão de comportamento peculiar de impactos
pequenos em relação aos acréscimos elevados. Os Gráficos 39 e 40 são das análises dos
impactos para frente e para trás do setor de Industrias Diversas e os Gráficos 41 e 42 mostram
essas análises para o setor de Serviço de Indústria de Utilidade Pública. Esses dois setores tem
em comum as agregações de vários setores diferentes, porém, existem diferenças e uma delas
é que um é agregação de setores industriais o outro é agregação de serviços industriais. Os
dois setores possuem elevados acréscimos sendo o setor de Serviços de Industria de Utilidade
Pública - SIUP o que apresenta os maiores acréscimos dentre todos os setores de atividades
econômicas.
O SIUP pode ser considerado a caixa preta na cobrança pelo uso da água pelo lançamento de
efluentes pois engloba os serviços de saneamento público e abastecimento público e muitas
indústrias se beneficiam com seus serviços captando água tratada diretamente das companhias
de abastecimento público e lançando efluentes industriais na rede de coleta de esgoto dos
serviços de saneamento público. Para trabalhos futuros sobre cobrança pelo uso da água, uma
tarefa que deve ser levada em consideração é a abertura do cadastro das companhias de
abastecimento e saneamento nas bacias hidrográficas a serem estudadas.
138
0,99
0,78
4,23
0,98
0,70
4,05
0,93
0,68
4,02
1,13
0,73
5,48
1,24
0,74
6,41
1,09
0,73
4,76
1,16
0,74
5,72
0,73
0,68
1,53
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 39 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 329 - Indústrias
Diversas
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,71
0,33
4,23
0,69
0,34
4,05
0,69
0,34
4,02
0,88
0,38
5,48
0,99
0,40
6,41
0,78
0,36
4,76
0,90
0,38
5,72
0,42
0,30
1,53
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 40 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 329 - Indústrias Diversas
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
139
2,21
1,08
7,75
2,47
1,16
8,69
2,43
1,15
8,54
1,97
1,00
6,86
1,71
0,91
5,91
2,27
1,10
7,95
2,22
1,10
7,75
2,19
1,03
7,65
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 41 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 331 - Serviços de
Indústria de Utilidade Pública
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
2,51
1,39
7,75
2,76
1,49
8,69
2,73
1,49
8,54
2,31
1,38
6,86
2,07
1,32
5,91
2,57
1,45
7,95
2,54
1,46
7,75
2,49
1,37
7,65
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 42 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 331 - Serviços de Indústria de Utilidade Pública
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes
140
Os Gráficos 43 e 44 que tratam dos impactos para frente e para trás no setor de Construção
Civil é um exemplo claro de um setor que capta água diretamente da rede de abastecimento
urbana para as suas atividades setoriais. A característica principal deste setor é que os
acréscimos gerados pela cobrança são praticamente nulos, porém os impactos diretos e
indiretos recebidos por esse setor são elevados na análise de impactos para frente, ou sobre a
produção e menores porém significativos se comparados com os acréscimos da cobrança, na
análise de impactos para trás, ou sobre os insumos adquiridos por esse setor.
O setor de Comércio é um setor com acréscimos da cobrança variando entre 47 mil reais e 82
mil reais, grande parte deste acréscimo é resultado da captação e do consumo de água bruta
representando pouco o lançamento de esgoto e efluentes. Os impactos para frente e para trás
possuem valores relativamente próximos, porém os impactos indiretos como parcela dos
impactos para frente são em valor aproximadamente 3/2 ou o dobro do tamanho dos impactos
indiretos para trás Como pode ser visto comparando os Gráficos 45 e 46.
No Gráfico 45 o Modelo de Preço de Custo Médio chama a atenção pois é mais punitivo que
os outros modelos de cobrança, analisando o setor de Comércio. O mesmo acontece no
Gráfico 46 só que em proporções menores.
141
0,59
0,82
0,00
0,58
0,76
0,00
0,58
0,76
0,00
0,74
0,85
0,00
0,84
0,90
0,00
0,65
0,81
0,00
0,75
0,87
0,00
0,36
0,62
0,00
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 43 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 340 - Construção
Civil
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,06
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
0,07
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
0,06
0,07
0,00
-
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
0,16
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 44 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 340 - Construção Civil
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
142
0,24
0,41
0,05
0,27
0,35
0,05
0,27
0,35
0,08
0,25
0,33
0,06
0,23
0,32
0,06
0,26
0,35
0,05
0,24
0,34
0,05
0,42
0,41
0,07
-
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 45 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 350 - Comércio
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,28
0,20
0,05
0,29
0,21
0,05
0,29
0,21
0,08
0,30
0,23
0,06
0,30
0,23
0,06
0,29
0,22
0,05
0,29
0,22
0,05
0,34
0,22
0,07
-
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 46 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 350 - Comércio
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
143
Os Gráficos 47, 48 que aborda os impactos para frente e para trás no setor de Transporte e os
Gráficos 51 e 52 dos impactos para frente e para trás no setor de Serviços Prestados às
Famílias apresentam o mesmo padrão de comportamento com impactos para frente elevados e
impactos para trás mais baixos.
Os Gráficos 49 e 50 sobre o Setor de Comunicações e Instituições Financeiras apresenta
padrão de comportamento inverso aos dos gráficos citados no parágrafo anterior com baixos
valores de impactos sobre a produção regional e, elevados valores sobre os insumos nacionais,
ou seja, o consumo intermediário do setor sofre impactos elevados, principalmente no que diz
respeito aos impactos indiretos.
144
0,40
0,86
0,00
0,44
0,70
0,00
0,44
0,70
0,00
0,49
0,74
0,00
0,49
0,75
0,00
0,46
0,73
0,00
0,46
0,74
0,00
0,64
0,75
0,00
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 47 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 360 - Transporte
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,15
0,20
0,00
0,14
0,20
0,00
0,14
0,21
0,00
0,15
0,22
0,00
0,15
0,23
0,00
0,14
0,21
0,00
0,14
0,22
0,00
0,16
0,21
0,00
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 48 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 360 - Transporte
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
145
0,07
0,15
0,00
0,07
0,15
0,00
0,07
0,15
0,00
0,07
0,15
0,00
0,07
0,16
0,00
0,07
0,15
0,00
0,07
0,16
0,00
0,07
0,15
0,00
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 49 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 379 -
Comunicações e Instituições Financeiras
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,70
1,05
0,00
0,70
1,07
0,00
0,71
1,09
0,00
0,71
1,12
0,00
0,71
1,14
0,00
0,70
1,09
0,00
0,71
1,12
0,00
0,73
1,07
0,00
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 50 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 259 - Indústrias de alimentos e Bebidas
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
146
0,51
0,67
0,01
0,54
0,67
0,02
0,55
0,61
0,01
0,54
0,63
0,01
0,54
0,64
0,01
0,56
0,69
0,01
0,56
0,65
0,01
0,49
0,61
0,06
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 51 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 390 - Serviços
Prestados às Famílias
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,21
0,07
0,01
0,26
0,08
0,02
0,25
0,08
0,01
0,22
0,08
0,01
0,19
0,07
0,01
0,21
0,08
0,01
0,19
0,08
0,01
0,33
0,08
0,06
-
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 52 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 390 - Serviços Prestados às Famílias
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
147
No setor de Outros Serviços e Alugueis os impactos sobre a produção regional, o Modelo
Preço de Demanda é o que possui maior impacto total entorno de 1,06 milhões de reais e o
Modelo de Preço de Custo Médio o de menor impacto total da ordem de 746 mil reais,
conforme pode ser observado no Gráfico 53.
No Gráfico 54 com impactos para trás no setor de Outros Serviços e Aluguéis, os impactos
diretos e indiretos tem peso maior na composição dos impactos totais com destaque especial
para os impactos diretos que são maiores que os impactos indiretos. O Modelo de Preço de
Custo Médio possui o maior impacto direto sobre os insumos, porém no que se refere a
impactos totais é o Modelo de Preço de Demanda que mais impacta os insumos adquiridos
por este setor.
No que diz respeito ao setor de Administração Pública, os Gráficos 55 e 56 revelam que tanto
nos impactos sobre o Valor Bruto de Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul, quanto nos
impactos sobre os Insumos Nacionalmente adquiridos por esse setor são pequenos em relação
ao tamanho do acréscimo gerado pelos diferentes Modelos de Cobrança ensaiados. Isso reflete
no setor a sua baixa capacidade de dinamizar a economia como um todo. Assim, mesmo que a
parcela de Cobrança seja grande neste setor, a repercussão dos impactos diretos e indiretos na
economia, como um todo, é muito pequena.
148
0,23
0,22
0,39
0,25
0,23
0,37
0,25
0,22
0,38
0,25
0,23
0,50
0,24
0,23
0,59
0,25
0,23
0,44
0,24
0,23
0,52
0,35
0,25
0,14
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 53 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 409 - Outros
Serviços e Aluguéis
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,75
0,51
0,39
0,76
0,53
0,37
0,76
0,53
0,38
0,77
0,55
0,50
0,76
0,56
0,59
0,73
0,54
0,44
0,73
0,55
0,52
0,81
0,53
0,14
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 54 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 409 - Outros Serviços e Aluguéis
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
149
0,26
0,31
2,45
0,29
0,31
3,13
0,29
0,30
2,92
0,27
0,29
2,63
0,26
0,29
2,33
0,29
0,31
2,40
0,28
0,30
2,08
0,32
0,32
4,56
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Paraná
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 55 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre o Valor
Bruto da Produção para a Bacia do Rio Paraíba do Sul – Impactos para frente sobre o setor – 420 -
Administração Pública
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
0,10
0,08
2,45
0,11
0,08
3,13
0,11
0,08
2,92
0,11
0,08
2,63
0,11
0,09
2,33
0,11
0,08
2,40
0,10
0,08
2,08
0,18
0,10
4,56
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
Milhões
Modelo Itajaí
Modelo Para
Modelo PBS
Preço Ótimo
Preço de Demanda
CMgLP
CMgRac
CMe
Impactos Diretos (A) Impactos Indiretos (A2+A3+A4+A5+...+An+...) Acréscimo da cobrança (I)
Gráfico 56 – Impactos Diretos e Indiretos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança sobre os Insumos
Nacionais – Impactos para trás sobre o setor – 420 - Administração Pública
Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas MRIs Síntese Bacia e Modelos de Cobrança pelo lançamento de
efluentes.
150
6 CONCLUSÃO
Essa dissertação possui um caráter não normativo, ou seja, não visa dizer qual é o melhor
modelo para ser aplicado, mas sim subsidiar com informações, mostrando como se comporta
cada modelo de cobrança em cada setor de atividade econômica na Bacia do Rio Paraíba do
Sul para que os gestores desta tenham uma base para discutir no Comitê de Bacia qual o
modelo que mais se adéqua às demandas socialmente trazidas em seus fóruns de discussão.
Uma dificuldade encontrada na elaboração desta dissertação foi quanto à base de dados do
Cadastro de Usuários de Água da Bacia do Rio Paraíba do Sul foi elaborada a partir dos dados
disponíveis na Internet no Sistema de Gestão Integrada da Bacia do Rio Paraíba do Sul –
GESTIN que foram coletados um a um e trabalhados para esta dissertação. Esse cadastro
encontra-se em migração para uma nova base nacional, ainda não disponível para consulta, e
faz parte do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH. O trabalho de
filtragem de dados sobre o Cadastro de Usuários se deu, em sua maior parte, pelas declarações
de uso não preenchidas no que diz respeito a dados quantitativos, constando somente o nome
do empreendimento e a razão social do mesmo e o restante dos dados encontrava-se em
branco.
Como recomendação para trabalhos futuros e possíveis desdobramentos desta dissertação, ao
se trabalhar com os dados do Cadastro de Usuários da Bacia do Rio Paraíba do Sul nota-se
que setores usuários de água no perímetro urbano usam água das Companhias de
Abastecimento Público, como o setor de Construção Civil. E indústrias utilizam-se dos
Sistemas de Coleta de Esgoto para despejar efluentes industriais em meio ao esgotamento
sanitário. Faz-se necessário em trabalhos futuros “abrir” o cadastro de usuários das empresas
de Abastecimento e Esgotamento Sanitário para que fique claro que tipos de
empreendimentos utilizam-se destas e para que sejam cobrados de acordo com o uso que
esses fazem da água. As Companhias de Abastecimento Público e Coleta de Esgoto
encontram-se agregadas no setor de Serviços de Indústria de Utilidade Pública, juntamente
com os Serviços de Geração e Transmissão de Energia Elétrica que também deve ser mais
bem estudado em ocasiões futuras.
151
É importante ressaltar que o Abastecimento Público e o Esgotamento Sanitário encontram-se
distribuídos em três setores Bacia diferentes, que são: o setor de Serviço de Indústria de
Utilidade Pública (SIUP), o setor de Administração Pública e o setor de Outros Serviços e
Aluguéis (agregação que englobou o setor de Serviços Privados Não Mercantis). Isso se deve
pelo fato das Companhias de Abastecimento Público Estaduais estar dentro do setor SIUP, e
as Municipais serem classificadas dentro da Administração Pública ou Privada Não Mercantil.
A falta de dados econômicos desagregados para regiões geográficas menores que as Estaduais
são fatores que dificultam as análises econômicas das Bacias Hidrográficas. Buscando uma
melhor identificação de como se comporta a economia regional optou-se nesta dissertação
pelo método de aproximação Bi-proporcional conhecido como RAS e modificado para
atender a falta de dados sobre a Produção intermediária e pela técnica
Shift-Share para chegar
a um conjunto de vetores
Proxies para a bacia.
No que diz respeito às Matrizes de Relações Intersetoriais foram feitas matrizes para o ano de
2003 que mostrassem o comportamento da economia da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do
Sul. Para analisar a economia desta bacia foram construídas matrizes para o Brasil que é a
base para a construção das matrizes estaduais. Foram calculados os vetores de agregação para
o Consumo Intermediário, Valor Adicionado e Valor Bruto de Produção para os Estados de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e esses vetores foram somados para obtenção dos
vetores para o Conjunto desses Estados. Na ausência de dados regionais sobre Consumo
Intermediário e Valor Bruto de Produção optou-se por uma aproximação destes, via Valor
Adicionado, através da técnica
Shift-Share, para a construção dos vetores de agregação para a
Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Foram assim calculadas as
Proxies desses vetores e
as
Proxies das Matrizes de Relações Intersetoriais para a Bacia, intituladas como MRI’s
Síntese Bacia. Essas MRI’s Síntese Bacia possuem grandes similaridades com as MRI’s do
Conjunto dos Estados.
Os setores de atividades econômicas que possuíam um maior poder de alavancar a economia
na Bacia do Rio Paraíba do Sul em 2003 eram os setores de Petroquímica e Químicos
Diversos, Metalurgia e Siderurgia e o setor de Fabricação de Máquinas, Veículos, Peças e
Acessórios. Esses setores se constituíam em setores chaves da economia, pois suas ligações
com os outros setores propiciavam uma dinâmica de espalhamento de impactos maior que
152
outros setores de atividades econômicas para a região. Estes setores mostraram também
valores adicionados de produção elevados, corroborando os resultados apresentados. Os
setores com menor poder dinamizador na região da bacia eram os setores de Administração
Pública, Construção Civil e Comércio.
Uma informação relevante da economia nesta bacia é quanto ao PIB municipal. O trecho
fluminense da bacia do Rio Paraíba do Sul é o de maior PIB per capta sendo quase o triplo do
PIB per capta do trecho mineiro. Na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul encontram-se
180 municípios, dos quais, 19 municípios respondiam no ano de 2003 por 83,16% do PIB de
toda a bacia e por 64,53% da população refletindo uma grande concentração de poder
econômico em um número pequeno de municípios.
Os resultados obtidos neste estudo refletem diretamente a disponibilidade de dados sobre os
usos dos recursos hídricos na bacia do Rio Paraíba do Sul no que diz respeito à cobrança pelo
uso da água pelo lançamento de efluentes e a maioria dos dados são sobre a calha do rio.
Na simulação dos modelos de cobrança pelo uso da água pelo lançamento de efluentes foram
ensaiados quatro modelos microeconômicos, um modelo
Ad Hoc e três modelos por critérios
técnicos. A bacia do Rio Paraíba do Sul apresenta um balanço hídrico crítico. A Cobrança
pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes foi feita para as qualidades de DBO e DQO.
As parcelas de lançamento de Efluentes são complementares e secundárias, de caráter
marginal, mais de desestímulo ao lançamento que propriamente punitivo na cobrança pelo uso
da água, sendo as parcelas de captação e consumo as principais.
Os modelos microeconômicos foram calculados para as modalidades de usos de
abastecimento urbano, abastecimento industrial, irrigação, geração de energia termoelétrica
(não existindo dados quantitativos nas outorgas sobre hidroeletricidade), esgotamento
sanitário, efluentes da irrigação e da agropecuária, efluentes industriais e da geração de
energia termoelétrica. Esses dados foram ensaiados para captação, consumo, lançamento de
DBO e Lançamento de DQO em todos os modelos microeconômicos e para o Modelo de
Preço de Custo Médio. Esses modelos geraram vetores de preço que foram distribuídos entre
consumo, captação, lançamento de DBO e lançamento de DQO para cada um dos 23 setores
153
de atividades econômicas para a bacia do Rio Paraíba do Sul e foram normalizados em R$
25.000.000,00 para serem comparados.
Os modelos de preço por Critérios Técnicos foram calculados diretamente sobre os 23 setores
de atividades econômicas e normalizados em R$ 25.000.000,00. Por serem mais fáceis de
calcular, podem ser calculados para cada outorga enquanto os modelos microeconômicos são
mais difíceis de calcular caso a caso. Embora isso aconteça, nada impede as Agências de
Bacia de usarem os modelos microeconômicos como balizadores dos modelos de preço por
Critérios Técnicos.
Os acréscimos gerados no setor de Serviço de Indústria de Utilidade Pública (SIUP), no setor
de Industrias Diversas e no setor de Metalurgia e Siderurgia são os maiores em sete Modelos
de Cobrança e equivalem conjuntamente a: 70% no Modelo de Preço Ótimo; 73% no Modelo
de Preço de Demanda; 69% no Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo; 75% no
Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento; 64% no Modelo de Preço Itajaí-Açu;
67% no Modelo de Preço do Paraná; 66% no modelo de Preço do Paraíba do Sul.
O Modelo de Preço de Custo Médio tem comportamento diferente no que diz respeito aos
maiores acréscimos gerados. O setor de SIUP responde por 31% do total dos acréscimos, o
setor de Indústria de Papel e Gráfica responde por 21% e o setor de Administração Pública
por 18% do total, perfazendo um total de 70% na soma dos acréscimos destes setores.
Como pôde ser notado o setor SIUP é o setor que responde pela maior parte dos acréscimos
gerados nos modelos de cobrança pelo uso da água pelo lançamento de efluentes, sendo que o
Modelo de Preços Paraná apresenta o maior valor de acréscimo respondendo por 35%. O setor
de Construção Civil é o com menor acréscimo em todos os Modelos de Cobrança. Isso,
devido ao fato de que, o setor de Construção Civil capta, a maior parte da água que utiliza, das
Companhias de Abastecimento que estão no setor SIUP.
A simulação de impactos gerados pelos acréscimos dos modelos de cobrança pelo uso da água
sobre a economia regional e nacional é a parte mais importante dessa dissertação. Ela une os
dados do cadastro de usuários da Bacia do Rio Paraíba do Sul que serviu de base para os
Modelos de Cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes nos acréscimos
154
gerados por estes modelos às Matrizes de Relações Intersetoriais Síntese Bacia do Rio Paraíba
do Sul. Desta junção foram geradas as análises de impactos para frente ou sobre a produção e
para trás ou sobre os insumos nacionais. Nestas análises foram caracterizados os impactos
diretos, indiretos e os acréscimos da cobrança pelo uso da água.
No Capítulo 5 foram analisados setor a setor os impactos dos acréscimos dos modelos de
cobrança pelo Uso da Água pelo Lançamento de Efluentes. Neste capítulo foram detectados
padrões de comportamento de determinados setores. Os que sofrem impactos elevados em
relação aos acréscimos gerados pelos modelos de cobrança pelo uso da água, aqui se notam os
setores de: Metalurgia e Siderurgia, Indústrias Diversas, SIUP, Indústrias de Papel e Gráfica,
Vestuários e Calçados, Indústrias Alimentares e de Bebidas, Indústria do Açúcar e do Álcool.
Os setores onde os impactos são pequenos em relação aos acréscimos gerados, principalmente
os setores de: Fabricação de Elementos Químicos e Não Petroquímicos, Abate e Preparação
de Carnes, Construção Civil, Comércio, Transporte, Comunicação e Instituições Financeiras,
Serviços Prestados às Famílias.
155
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160
APÊNDICE A
Valores Adicionados e PIB Municipal
Tabela A.1 – Valores Adicionados dos Municípios Mineiros da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços* VA Adm. Pública
Além Paraíba 6.738,99 41.363,73 211.669,71 37.629,34
Antônio Carlos 8.119,27 19.082,36 24.144,37 12.240,95
Antônio Prado de Minas 1.983,63 811,06 3.521,19 2.202,56
Aracitaba 1.386,71 525,22 4.167,41 2.616,20
Argirita 3.361,08 762,74 6.750,06 3.936,55
Astolfo Dutra 5.727,66 26.742,82 30.501,43 12.653,90
Barão de Monte Alto 4.390,31 2.511,95 10.798,09 6.640,39
Barbacena 27.120,85 255.583,38 382.455,85 140.579,35
Belmiro Braga 3.845,08 5.473,43 6.933,76 3.822,18
Bias Fortes 2.491,94 1.678,69 7.125,83 4.678,29
Bicas 2.769,67 13.752,69 40.966,03 14.363,00
Bocaina de Minas 4.148,76 3.036,45 9.132,99 5.620,65
Bom Jardim de Minas 2.781,75 4.662,54 15.744,17 7.654,32
Carangola 8.564,22 24.105,02 81.407,86 33.611,11
Cataguases 14.366,52 204.478,15 207.392,25 69.886,76
Chácara 2.306,62 1.151,82 5.257,88 2.878,52
Chiador 2.428,61 700,62 6.048,77 3.742,03
Coronel Pacheco 3.068,79 2.350,22 6.556,43 3.647,31
Descoberto 4.023,92 8.545,67 10.656,01 5.237,33
Desterro do Melo 2.218,49 1.277,44 5.687,50 3.648,69
Divinésia 2.091,35 1.037,58 5.829,20 3.801,03
Divino 14.726,86 3.599,42 38.812,54 19.027,70
Dona Eusébia 3.620,17 2.105,48 11.572,89 6.210,54
Ervália 12.138,50 9.359,81 35.949,49 17.403,80
Estrela Dalva 2.567,34 1.844,71 6.065,50 3.524,12
Eugenópolis 6.612,12 4.951,82 17.882,86 10.146,84
Ewbank da Câmara 1.062,95 3.989,83 7.543,20 4.385,05
Faria Lemos 4.874,71 5.756,24 8.191,91 4.532,21
Fervedouro 7.584,30 2.000,34 16.136,60 10.095,08
Goianá 1.988,00 1.410,08 7.530,69 3.712,57
Guarani 7.946,01 8.674,79 18.834,64 9.343,67
Guarará 2.012,72 3.536,86 8.714,14 5.019,46
Guidoval 6.901,18 8.779,34 15.349,24 8.436,17
Guiricema 16.279,90 6.044,27 16.751,40 8.998,23
Itamarati de Minas 2.475,13 25.376,54 11.797,74 4.632,59
Juiz de Fora 15.854,55 1.455.493,27 2.060.143,58 559.453,15
Laranjal 5.246,60 4.601,25 13.054,89 6.804,33
Leopoldina 23.452,62 66.164,95 151.618,49 50.445,03
Lima Duarte 7.581,71 14.968,95 32.640,09 15.766,37
Mar de Espanha 3.633,38 10.940,56 24.628,09 11.340,76
Maripá de Minas 1.774,62 2.053,78 6.353,00 3.545,84
Matias Barbosa 2.841,69 29.889,76 69.938,58 13.288,66
Mercês 4.953,00 8.061,35 18.332,81 9.997,77
Miradouro 8.208,55 15.269,53 20.357,45 10.231,85
Miraí 6.366,10 9.050,01 25.692,63 12.923,10
Muriaé 24.326,35 120.841,99 286.367,57 100.712,87
Olaria 2.065,46 716,21 4.409,93 2.889,80
Oliveira Fortes 1.957,27 1.039,62 4.455,00 2.948,78
161
Tabela A.1 – Valores Adicionados dos Municípios Mineiros da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços* VA Adm. Pública
Orizânia 3.898,37 1.195,74 10.393,56 7.368,13
Paiva 1.665,37 922,00 3.982,41 2.461,49
Palma 6.905,80 3.423,40 12.745,64 6.515,25
Passa-Vinte 1.714,39 1.145,70 4.617,66 2.853,99
Patrocínio do Muriaé 2.068,16 6.502,72 10.930,15 5.533,13
Pedra Dourada 1.782,08 880,49 4.076,47 2.748,70
Pedro Teixeira 1.608,83 226,18 3.865,72 2.779,57
Pequeri 958,93 3.318,61 7.298,18 3.848,51
Piau 3.291,25 7.343,72 6.070,03 3.711,32
Pirapetinga 3.010,11 60.519,39 35.792,92 12.138,29
Piraúba 5.989,97 11.518,87 24.556,05 12.150,39
Recreio 5.191,10 5.309,22 19.978,28 9.912,80
Rio Novo 3.165,39 9.881,36 21.570,83 9.542,89
Rio Pomba 10.120,37 18.028,20 44.629,06 16.728,65
Rio Preto 3.779,63 3.473,62 11.674,14 6.292,91
Rochedo de Minas 995,07 2.280,47 4.660,34 2.721,50
Rodeiro 1.957,42 12.649,20 13.639,27 6.517,14
Rosário da Limeira 3.353,23 909,42 6.539,69 4.471,03
Santa Bárbara do Monte Verde 3.524,26 2.553,08 5.379,63 3.080,96
Santa Bárbara do Tugúrio 3.869,86 1.411,49 8.537,44 5.266,84
Santana de Cataguases 2.244,85 2.933,07 6.839,40 4.057,86
Santana do Deserto 1.662,21 3.175,63 10.497,76 4.698,71
Santa Rita de Jacutinga 4.002,89 6.483,93 11.274,54 6.064,12
Santa Rita de Ibitipoca 2.719,86 2.757,61 6.616,61 4.200,31
Santo Antônio do Aventureiro 4.046,11 2.149,70 7.066,88 4.195,73
Santos Dumont 5.846,54 137.590,49 124.721,21 47.934,77
São Francisco do Glória 3.078,80 2.116,61 9.791,12 6.047,08
São Geraldo 4.504,91 9.344,12 16.136,26 7.974,13
São João Nepomuceno 5.997,82 35.671,54 66.168,13 25.006,42
São Sebastião da Vargem Alegre
2.179,11 848,64 5.016,05 3.497,01
Senador Cortes 1.530,31 739,64 4.045,05 2.585,02
Silveirânia 2.164,65 781,57 4.394,45 2.835,78
Simão Pereira 1.224,03 6.278,20 7.221,06 3.670,23
Tabuleiro 3.256,49 2.746,11 9.063,89 5.171,10
Tocantins 6.967,95 14.897,06 35.226,19 15.906,50
Tombos 4.620,96 4.238,93 24.944,66 12.809,11
Ubá 10.822,44 186.207,89 260.790,84 91.362,66
Vieiras 4.987,71 1.202,54 6.935,49 4.571,09
Visconde do Rio Branco 11.260,75 174.453,05 109.025,35 35.739,41
Volta Grande 3.280,10 32.147,95 16.244,15 6.316,56
Trecho mineiro da Bacia 468.234,05 3.226.411,45 5.024.828,26 1.718.193,82
Estado de Minas Gerais 10.786.856,39 58.759.928,58 66.362.671,59 20.289.075,71
Fonte: Seleção dos Valores Agregados dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul no trecho mineiro da Bacia do
Rio Paraíba do Sul através da base de dados do PIB dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade
monetária utilizada – R$1.000,00.
* VA Serviços inclui o VA Administração Pública
162
Tabela A.2 - Valores Adicionados dos Municípios Fluminenses da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços* VA Adm. Pública
Aperibé 3.724,12 10.250,61 30.272,94 18.376,44
Areal 1.125,30 58.255,15 46.962,70 23.746,16
Barra do Pir 27.727,90 311.966,33 366.795,11 168.185,38
Barra Mansa 15.868,55 1.119.265,13 831.521,83 337.848,72
Bom Jardim 15.776,42 29.989,07 83.988,00 48.135,23
Cambuci 15.103,23 8.227,02 50.324,87 30.876,70
Comendador Levy Gasparian 908,57 34.809,59 44.421,49 18.179,13
Campos dos Goytacazes 99.302,27 15.034.782,07 1.678.731,54 803.731,70
Cantagalo 11.678,92 190.179,86 106.479,85 40.968,55
Cardoso Moreira 7.776,21 6.238,78 39.907,42 26.220,81
Carmo 5.848,82 139.412,01 59.978,04 34.475,30
Cordeiro 2.970,92 16.878,63 66.467,68 35.898,56
Duas Barras 9.091,01 11.661,29 36.766,37 23.608,43
Engenheiro Paulo de Frontin 6.077,66 35.090,22 47.621,34 23.989,69
Italva 6.531,45 9.389,18 44.881,90 27.316,44
Itaocara 12.179,88 24.615,08 88.165,59 46.580,99
Itaperuna 25.417,61 245.873,71 364.374,98 171.940,39
Itatiaia 3.541,89 266.989,35 144.457,15 62.190,75
Laje do Muriaé 5.258,14 5.338,43 27.089,46 18.152,20
Macuco 1.543,14 15.483,60 21.854,12 11.618,00
Mendes 413,69 18.011,92 65.332,36 34.627,01
Miguel Pereira 3.671,59 29.486,88 106.310,82 50.795,70
Miracema 6.530,10 26.018,94 94.061,54 54.959,94
Natividade 9.118,18 11.515,04 54.316,78 31.197,26
Nova Friburgo 32.121,00 479.575,61 826.897,06 345.430,86
Paraíba do Sul 8.367,56 58.829,53 139.829,99 70.743,50
Paty do Alferes 8.925,12 27.835,20 89.013,40 51.465,16
Petrópolis 9.625,57 773.046,58 1.445.024,71 596.201,48
Pinheiral 787,80 17.399,92 69.437,69 41.081,14
Piraí 5.176,02 877.448,66 134.916,98 57.526,03
Porciúncula 7.021,90 16.760,31 54.880,15 32.506,63
Porto Real 1.230,13 1.345.348,02 327.964,41 28.461,34
Quatis 4.804,27 32.494,98 40.972,30 24.049,16
Resende 12.658,44 1.962.085,53 784.347,86 221.088,20
Rio Claro 24.300,87 9.419,56 57.967,81 34.379,11
Rio das Flores 5.452,74 6.869,18 28.922,47 18.345,98
Santa Maria Madalena 11.578,48 12.938,41 37.146,44 23.142,40
Santo Antônio de Pádua 14.634,62 57.105,65 149.214,25 78.878,68
São Francisco de Itabapoana 87.400,49 25.497,34 136.737,15 86.179,73
São Fidélis 15.079,73 44.323,67 128.888,58 73.979,23
São João da Barra 12.433,57 1.797.816,61 112.424,51 61.491,63
São José de Ubá 12.052,94 4.683,27 21.594,10 13.335,46
São José do Vale do Rio Preto 31.291,76 15.188,33 71.433,07 43.916,53
São Sebastião do Alto 9.870,28 3.442,76 27.829,15 18.953,38
Sapucaia 9.236,85 39.114,68 82.074,98 36.674,91
Sumidouro 24.983,98 10.370,22 44.555,13 30.848,38
Teresópolis 40.210,30 235.939,71 653.239,11 285.524,30
Trajano de Morais 26.334,45 7.994,31 36.801,57 21.920,88
Três Rios 5.560,86 165.301,62 332.728,84 142.689,60
Valença 16.764,80 108.465,24 250.784,15 127.213,55
Varre-Sai 6.373,90 2.802,95 25.069,16 17.506,14
163
Tabela A.2 - Valores Adicionados dos Municípios Fluminenses da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços* VA Adm. Pública
Vassouras 16.785,50 23.477,46 127.549,75 64.518,79
Volta Redonda 2.704,18 3.613.175,33 1.806.969,19 551.214,33
Trecho fluninense da Bacia 760.953,67 29.434.478,50 12.546.297,81 5.342.885,96
Estado do Rio de Janeiro 1.036.667,50 95.535.986,04 85.222.098,93 29.943.812,63
Fonte: Seleção dos Valores Agregados dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul no trecho fluminense da Bacia
do Rio Paraíba do Sul através da base de dados do PIB dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade
monetária utilizada – R$1.000,00.
* VA Serviços inclui o VA Administração Pública
Tabela A.3 – Valores Adicionados dos Municípios Paulistas da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços VA Adm. Pública
Aparecida 1.132,71 27.308,66 115.534,09 40.563,94
Arapeí 2.460,09 2.406,06 6.819,88 4.082,03
Areias 6.756,20 18.679,51 11.380,16 5.403,67
Arujá 5.615,87 363.292,54 235.809,74 72.922,17
Bananal 6.974,14 21.491,93 28.292,00 12.567,03
Caçapava 18.614,54 676.380,26 313.748,03 86.102,03
Cachoeira Paulista 13.151,41 27.403,25 74.990,58 29.480,75
Canas 1.320,36 3.418,26 10.403,39 5.519,72
Cruzeiro 9.706,30 364.288,27 251.795,71 83.199,04
Cunha 21.573,76 12.038,35 45.841,42 23.148,65
Guararema 24.659,94 205.853,16 228.327,47 25.432,40
Guaratinguetá 28.930,62 690.274,57 421.155,52 125.711,50
Guarulhos 9.893,19 7.045.371,14 7.513.005,53 1.390.655,63
Igaratá 6.687,35 12.413,37 27.198,43 11.229,32
Itaquaquecetuba 4.223,98 601.891,66 661.996,06 300.654,48
Jacareí 20.545,96 1.734.083,84 836.689,23 246.689,48
Jambeiro 5.897,31 52.388,63 17.749,21 5.981,02
Lagoinha 7.551,36 3.792,64 12.581,80 6.487,88
Lavrinhas 4.002,87 11.782,10 16.111,15 7.817,09
Lorena 12.703,03 318.575,02 257.909,70 81.601,14
Mogi das Cruzes 188.214,29 1.059.499,16 1.012.612,04 385.630,56
Monteiro Lobato 3.602,06 2.613,80 10.792,63 5.037,00
Natividade da Serra 8.468,76 3.852,43 15.669,69 8.217,19
Paraibuna 24.682,11 26.452,94 48.598,87 21.172,14
Pindamonhangaba 37.071,04 1.393.071,30 563.675,80 147.716,74
Piquete 2.680,76 10.573,28 37.510,61 16.297,45
Potim 1.473,95 13.970,28 33.852,72 16.434,22
Queluz 4.907,39 8.487,82 24.270,95 11.036,75
Redenção da Serra 4.781,78 1.608,34 9.885,76 5.360,81
Roseira 2.070,12 21.294,91 25.856,90 10.652,63
Salesópolis 31.505,76 74.711,72 49.099,97 17.442,70
Santa Branca 43.835,87 40.581,22 45.021,42 17.425,24
Santa Isabel 9.287,63 110.799,71 136.147,56 49.671,49
São José do Barreiro 5.784,78 3.210,23 10.820,41 5.503,38
São José dos Campos 22.769,02 9.221.251,75 3.778.963,44 766.526,86
São Luís do Paraitinga 15.295,96 7.165,25 27.636,29 13.248,80
Silveiras 7.255,03 4.213,13 12.751,41 6.363,65
164
Tabela A.3 - Valores Adicionados dos Municípios Paulistas da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Nome do Município VA Agropecuária VA Indústria VA Serviços VA Adm. Pública
Taubaté 31.363,25 2.510.575,72 1.218.185,06 301.132,26
Tremembé 6.709,28 60.957,58 104.714,76 43.890,85
Trecho paulista da Bacia 664.159,80 26.768.023,74 18.253.405,39 4.414.009,69
Estado de São Paulo 36.364.785,44 206.698.859,78 229.025.663,36 47.251.542,69
Fonte: Seleção dos Valores Agregados dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul no trecho fluminense da Bacia
do Rio Paraíba do Sul através da base de dados do PIB dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade
monetária utilizada – R$1.000,00.
* VA Serviços inclui o VA Administração Pública
Tabela A.4 – PIB dos Municípios Mineiros da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Nome do Município PIB População PIB per capita
Além Paraíba 258.166,08 34.682 7.443,81
Antônio Carlos 52.198,84 11.293 4.622,23
Antônio Prado de Minas 6.337,06 1.610 3.936,06
Aracitaba 6.005,72 1.960 3.064,14
Argirita 10.821,97 3.206 3.375,54
Astolfo Dutra 63.978,85 11.962 5.348,51
Barão de Monte Alto 17.634,35 6.240 2.826,02
Barbacena 663.980,17 119.797 5.542,54
Belmiro Braga 16.356,54 3.208 5.098,67
Bias Fortes 11.378,05 4.208 2.703,91
Bicas 54.608,94 13.415 4.070,74
Bocaina de Minas 16.437,36 4.999 3.288,13
Bom Jardim de Minas 22.098,88 6.806 3.246,97
Carangola 111.502,07 32.281 3.454,11
Cataguases 485.020,11 66.318 7.313,55
Chácara 8.746,92 2.015 4.340,90
Chiador 9.208,22 2.981 3.088,97
Coronel Pacheco 12.182,99 2.759 4.415,73
Descoberto 23.542,00 4.710 4.998,30
Desterro do Melo 9.252,73 3.085 2.999,26
Divinésia 8.978,78 3.260 2.754,23
Divino 56.889,99 19.233 2.957,94
Dona Eusébia 17.338,88 5.585 3.104,55
Ervália 55.616,34 17.605 3.159,12
Estrela Dalva 10.475,66 2.697 3.884,19
Eugenópolis 29.542,20 9.742 3.032,46
Ewbank da Câmara 12.665,86 3.737 3.389,31
Faria Lemos 19.134,57 3.807 5.026,15
Fervedouro 25.853,57 9.927 2.604,37
Goiana 11.001,09 3.413 3.223,29
Guarani 36.909,66 8.710 4.237,62
Guarará 14.490,63 4.307 3.364,44
Guidoval 31.487,17 7.615 4.134,89
Guiricema 39.531,19 8.844 4.469,83
Itamarati de Minas 42.472,67 3.932 10.801,80
Juiz de Fora 3.674.196,82 485.127 7.573,68
Laranjal 22.971,14 6.197 3.706,82
Leopoldina 242.077,44 51.560 4.695,06
Lima Duarte 54.631,98 16.135 3.385,93
Mar de Espanha 39.612,16 10.910 3.630,81
Maripá de Minas 10.246,65 2.717 3.771,31
165
Tabela A.4 – PIB dos Municípios Mineiros da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Nome do Município PIB População PIB per capita
Matias Barbosa 125.153,24 12.870 9.724,42
Mercês 30.948,08 10.056 3.077,57
Miradouro 44.591,10 9.587 4.651,21
Miraí 40.285,13 12.446 3.236,79
Muriaé 433.237,87 96.412 4.493,61
Olaria 7.146,30 2.312 3.090,96
Oliveira Fortes 7.479,55 2.130 3.511,53
Orizânia 15.517,52 6.892 2.251,53
Paiva 6.600,02 1.704 3.873,25
Palma 22.979,86 6.364 3.610,91
Passa-Vinte 7.609,23 2.064 3.686,64
Patrocínio do Muri 19.713,15 5.026 3.922,23
Pedra Dourada 6.752,94 1.900 3.554,18
Pedro Teixeira 5.725,42 1.865 3.069,93
Pequeri 11.821,96 3.136 3.769,76
Piau 16.726,88 3.002 5.571,91
Pirapetinga 111.003,66 10.451 10.621,34
Piraúba 40.779,43 11.940 3.415,36
Recreio 30.389,95 10.032 3.029,30
Rio Novo 33.598,91 8.738 3.845,15
Rio Pomba 70.099,28 16.949 4.135,89
Rio Preto 19.076,26 5.323 3.583,74
Rochedo de Minas 7.981,20 2.051 3.891,37
Rodeiro 28.796,07 6.026 4.778,64
Rosário da Limeira 10.871,63 4.114 2.642,59
Santa Bárbara do Monte Verde 11.497,53 2.280 5.042,78
Santa Bárbara do Tugúrio 13.857,94 4.642 2.985,34
Santana de Cataguases 12.089,17 3.292 3.672,29
Santana do Deserto 15.583,38 3.917 3.978,40
Santa Rita de Jacutinga 22.884,45 5.256 4.353,97
Santa Rita de Ibitipoca 12.240,87 3.760 3.255,55
Santo Antônio do Aventureiro 13.312,82 3.524 3.777,76
Santos Dumont 263.948,37 47.519 5.554,59
São Francisco do Glória 15.073,54 5.428 2.777,00
São Geraldo 30.341,47 7.658 3.962,06
São João Nepomuceno 105.591,35 24.728 4.270,11
São Sebastião da Vargem Alegre
8.068,41 2.747 2.937,17
Senador Cortes 6.340,68 2.061 3.076,51
Silveirânia 7.300,77 2.174 3.358,22
Simão Pereira 15.640,74 2.505 6.243,81
Tabuleiro 15.120,30 4.656 3.247,49
Tocantins 56.836,38 15.873 3.580,70
Tombos 33.821,94 12.406 2.726,26
Ubá 468.999,84 92.490 5.070,82
Vieiras 13.175,63 4.014 3.282,42
Visconde do Rio Branco 294.893,23 34.257 8.608,26
Volta Grande 52.582,79 5.074 10.363,18
Trecho mineiro da Bacia 8.959.668,50 1.566.246 4.241,48
Estado de Minas Gerais 144.544.822,40 18.751.174 5.342,03
Fonte: Seleção dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul, trecho mineiro através da base de dados do PIB dos
Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade monetária utilizada – R$1.000,00 para o PIB e R$1,00 para o
PIB per capita, para a população foi utilizada o número de habitantes.
166
Tabela A.5 – PIB dos Municípios Fluminenses da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Nome do Município PIB População PIB per capita
Aperibé 44.333,29 8.701 5.095,20
Areal 113.035,99 10.574 10.689,99
Barra do Piraí 704.039,51 92.226 7.633,85
Barra Mansa 2.040.595,57 173.675 11.749,51
Bom Jardim 126.783,00 23.460 5.404,22
Cambuci 72.629,22 14.523 5.000,98
Comendador Levy Gasparian 83.217,99 8.263 10.071,16
Campos dos Goytacazes 16.793.820,38 419.267 40.055,19
Cantagalo 383.378,93 20.398 18.794,93
Cardoso Moreira 53.456,66 12.512 4.272,43
Carmo 204.262,16 15.601 13.092,89
Cordeiro 84.898,43 19.344 4.388,88
Duas Barras 57.516,55 10.518 5.468,39
Engenheiro Paulo de Frontin 91.811,55 12.205 7.522,45
Italva 59.926,24 12.564 4.769,68
Itaocara 120.864,35 23.031 5.247,90
Itaperuna 631.385,41 90.209 6.999,14
Itatiaia 510.001,89 28.207 18.080,69
Laje do Muriaé 37.433,12 8.087 4.628,80
Macuco 38.877,16 4.625 8.405,87
Mendes 83.241,39 17.566 4.738,78
Miguel Pereira 135.896,33 25.685 5.290,88
Miracema 122.840,90 27.854 4.410,17
Natividade 72.363,42 15.320 4.723,46
Nova Friburgo 1.359.491,04 175.954 7.726,40
Paraíba do Sul 207.933,71 38.806 5.358,29
Paty do Alferes 124.990,33 26.466 4.722,68
Petrópolis 2.268.057,53 298.970 7.586,24
Pinheiral 87.274,36 21.394 4.079,39
Piraí 1.081.524,15 23.333 46.351,70
Porciúncula 76.091,53 16.509 4.609,09
Porto Real 1.954.048,95 13.835 141.239,53
Quatis 78.440,22 11.516 6.811,41
Resende 2.924.652,29 112.767 25.935,36
Rio Claro 90.904,28 17.254 5.268,59
Rio das Flores 42.769,50 8.095 5.283,45
Santa Maria Madalena 60.804,98 10.326 5.888,53
Santo Antônio de Pádua 220.108,26 40.854 5.387,68
São Francisco de Itabapoana 249.785,29 44.261 5.643,46
São Fidélis 184.133,54 37.673 4.887,68
São João da Barra 1.922.993,92 28.274 68.012,80
São José de Ubá 37.712,70 6.589 5.723,58
São José do Vale do Rio Preto 117.201,39 20.801 5.634,41
São Sebastião do Alto 40.892,41 8.622 4.742,80
Sapucaia 130.274,08 17.848 7.299,09
Sumidouro 81.454,11 14.656 5.557,73
Teresópolis 923.180,36 145.033 6.365,31
Trajano de Morais 70.593,07 9.797 7.205,58
Três Rios 506.335,45 74.383 6.807,14
Valença 369.621,61 68.510 5.395,15
Varre-Sai 34.108,39 8.145 4.187,65
Vassouras 162.199,64 32.572 4.979,73
167
Tabela A.5 – PIB dos Municípios Fluminenses da Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Nome do Município PIB População PIB per capita
Volta Redonda 5.769.946,82 250.770 23.008,92
Trecho fluminense da Bacia 43.844.133,33 2.678.428 12.419,52
Estado do Rio de Janeiro 190.384.406,46 15.024.965 18.306,49
Fonte: Seleção dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul, trecho fluminense através da base de dados do PIB
dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade monetária utilizada – R$1.000,00 para o PIB e R$1,00
para o PIB per capita, para a população foi utilizada o número de habitantes.
Tabela A.6 – PIB dos Municípios Paulista da Bacia do Rio Paraíba do Sul
Nome do Município PIB População PIB per capita
Aparecida 139.195,46 35.567 3.913,61
Arapeí 11.731,83 2.748 4.269,22
Areias 36.694,25 3.726 9.848,16
Arujá 666.509,51 67.814 9.828,49
Bananal 55.956,79 9.969 5.613,08
Caçapava 1.171.409,22 80.160 14.613,39
Cachoeira Paulista 115.173,15 28.803 3.998,65
Canas 16.205,06 3.892 4.163,69
Cruzeiro 641.038,39 75.432 8.498,23
Cunha 78.559,07 22.941 3.424,40
Guararema 527.313,71 23.482 22.456,08
Guaratinguetá 1.253.106,51 108.980 11.498,50
Guarulhos 16.010.382,55 1.186.703 13.491,48
Igaratá 47.022,94 9.092 5.171,90
Itaquaquecetuba 1.347.859,27 316.153 4.263,31
Jacareí 3.292.239,35 202.264 16.276,94
Jambeiro 79.910,23 4.275 18.692,45
Lagoinha 23.566,70 5.086 4.633,64
Lavrinhas 34.276,02 6.542 5.239,38
Lorena 634.561,97 81.097 7.824,73
Mogi das Cruzes 2.344.834,90 353.076 6.641,16
Monteiro Lobato 17.563,62 3.709 4.735,41
Natividade da Serra 27.860,32 7.150 3.896,55
Paraibuna 100.568,77 17.857 5.631,90
Pindamonhangaba 2.246.190,22 135.615 16.562,99
Piquete 49.180,67 15.380 3.197,70
Potim 50.165,07 15.148 3.311,66
Queluz 38.415,49 9.673 3.971,41
Redenção da Serra 15.897,71 4.063 3.912,80
Roseira 50.396,90 9.521 5.293,24
Salesópolis 157.402,21 15.557 10.117,77
Santa Branca 130.125,79 14.092 9.234,02
Santa Isabel 273.426,92 46.047 5.938,00
São José do Barreiro 19.677,24 4.227 4.655,13
São José dos Campos 13.843.270,32 578.106 23.945,90
São Luís do Paraitinga 49.819,08 10.632 4.685,77
Silveiras 24.350,17 5.564 4.376,38
Taubaté 4.163.691,66 259.051 16.072,87
Tremembé 184.457,24 37.725 4.889,52
Trecho paulista da Bacia 49.970.006,29 3.816.919 8.174,09
Estado de São Paulo 494.813.615,58 39.210.662 12.284,02
FONTE: Seleção dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul, trecho paulista através da base de dados do PIB
dos Municípios do IBGE para o ano de 2003, unidade monetária utilizada – R$1.000,00 para o PIB e R$1,00
para o PIB per capita, para a população foi utilizada o número de habitantes.
168
APÊNDICE B – Matrizes de Relações Intersetoriais
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 46.271.560,87 28.951,25 268.051,49 2.477.966,90
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 749.831,02 1.814.104,67 1.386.573,48 6.665.704,03
040 Fabr Min Não-Metál 246.826,78 491.988,31 7.838.424,01 1.657.372,69
059 Metalurgia e Siderurgia 599.006,55 2.322.205,66 1.119.569,02 73.684.393,72
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 942.645,90 2.444.591,42 873.990,85 5.234.623,23
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 44.758,32 144.100,17 88.056,49 578.568,60
150 Ind de Papel e Gráfica 158.977,52 417.085,39 788.632,74 1.007.485,52
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 699.808,81 71.692,49 675.494,67 2.584.082,18
189 Petroquímica, Quím. Diversos 43.070.373,66 3.345.373,43 4.468.266,22 6.306.951,41
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 556.032,93 49.343,12 29.101,24 82.351,90
259 Ind Aliment e Bebidas 15.407.974,27 37.396,12 28.197,96 70.657,30
270 Abate Prep de Carnes 228.706,81 874,90 2.190,05 17.256,35
280 Leite e Laticínios 5.608,14 873,94 520,11 1.614,11
290 Ind do Açúcar 21.418,59 2.247,55 1.917,89 7.047,74
329 Ind Diversas 667.408,74 402.325,07 260.656,08 2.498.109,53
331 SIUP 1.430.897,98 1.685.688,30 1.454.058,18 5.556.351,46
340 Construção Civil 7.327,78 233.859,43 61.319,23 188.452,48
350 Comércio 2.413.808,73 771.537,32 441.880,51 1.418.945,57
360 Transporte 2.981.813,39 833.763,86
634.889,50 845.351,62
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.398.783,71 1.868.534,88 812.952,24 3.027.995,48
390 Serviços prestados às famílias 25.162,08 17.472,26 11.950,16 31.814,82
409 Outros Serviços e Alugueis 2.759.073,33 2.865.816,40 513.122,17 1.382.169,41
420 Adm Pública 904.920,09 299.517,04 98.371,69 233.884,94
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq, Veíc,
Peças e Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 1.588,53 2.052,48 1.528.925,64 6.353.831,25
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 5.781,13 109.814,16 116.714,23 463.779,92
040 Fabr Min Não-Metál 1.319.691,57 1.191.786,02 123.574,43 310.588,18
059 Metalurgia e Siderurgia 32.849.720,61 8.469.762,42 637.736,81 456.248,74
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 34.434.067,51 2.724.657,26 1.382.827,41 1.373.614,19
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.739.015,08 8.810.381,87 82.337,24 114.687,19
150 Ind de Papel e Gráfica 1.040.758,76 816.692,46 16.709.602,26 114.896,03
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 341.394,62 228.912,20 1.515.908,85 2.295.337,51
189 Petroquímica, Quím. Diversos 6.947.730,13 4.211.367,60 5.350.662,73 2.726.382,49
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 494.444,31 55.941,59 137.287,61 19.149,63
259 Ind Aliment e Bebidas 68.389,79 22.270,67 143.289,62 436.004,24
270 Abate Prep de Carnes 1.997,15 761,84 11.240,48 13.911,40
280 Leite e Latinios 2.754,36 1.030,49 2.100,77 393,27
290 Ind do Açúcar 3.655,26 1.033,46 3.095,30 1.604.224,75
329 Ind Diversas 5.154.575,33 877.461,81 1.487.974,60 265.069,59
331 SIUP 2.213.618,85 536.550,12 1.935.652,62 1.734.212,53
340 Construção Civil 280.422,27 82.696,55 125.815,75 74.571,27
350 Comércio 2.587.845,75 922.783,95 1.594.830,77
268.564,10
360 Transporte 1.542.375,06 489.671,80 549.461,36 158.605,35
379 Comunicações e Inst Financeiras 3.751.918,00 1.734.286,32 1.830.394,59 640.990,90
390 Servos prestados às famílias 84.769,42 31.745,82 26.087,47 6.298,85
409 Outros Serviços e Alugueis 2.717.766,41 1.321.560,79 1.594.704,56 266.906,47
420 Adm Pública 475.196,11 173.197,32 1.314.559,88 37.727,14
169
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím. Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 408.691,42 3.800.626,81 61.889.516,42 33.566.097,07
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 60.935.440,92 10.161,25 276.149,54 20.943,64
040 Fabr Min Não-Metál 1.016.766,96 18.589,07 1.419.402,64 12.925,46
059 Metalurgia e Siderurgia 2.613.885,93 362.843,66 2.593.660,44 429.828,23
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 2.661.333,72 870.907,33 1.266.144,02 337.987,92
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 177.234,15 63.447,71 92.555,45 23.920,22
150 Ind de Papel e Gráfica 2.602.878,41 800.613,47 3.461.728,93 411.699,75
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 11.958.045,47 325.260,42 884.547,76 35.070,28
189 Petroquímica, Qm. Diversos 88.533.972,33 6.450.381,85 6.346.557,70 1.201.313,34
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 353.133,23 26.970.756,57 812.762,86 81.532,87
259 Ind Aliment e Bebidas 3.703.110,19 76.734,36 33.139.287,55 520.424,00
270 Abate Prep de Carnes 90.119,62 1.088.731,79 940.111,36 4.681.380,57
280 Leite e Latinios 37.510,14 4.796,00 385.213,82 14.574,37
290 Ind do Açúcar 111.102,87 1.960,30 2.783.534,34 1.088,11
329 Ind Diversas 916.324,12 1.117.797,53 646.959,65 143.145,92
331 SIUP 2.752.948,83 1.169.013,35 2.259.158,50 648.983,54
340 Construção Civil 258.357,45 66.768,03 143.426,24 75.359,86
350 Comércio 2.444.611,46 1.367.555,86 1.529.887,07 692.979,13
360 Transporte 4.890.534,70 482.868,22 1.212.273,15 772.805,06
379 Comunicações e Inst Financeiras 3.581.601,34 1.013.659,64 2.459.092,81 881.845,99
390 Serviços prestados às famílias 66.775,35 102.398,60 43.425,40 13.144,90
409 Outros Serviços e Alugueis 3.067.598,20 968.424,45 2.889.761,96 769.732,49
420 Adm Pública 694.184,18 139.987,74 640.779,40 99.342,27
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 7.580.735,76 4.923.712,49 5.570.189,76 42.854,08
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 757,27 822,07 671.659,19 217.593,12
040 Fabr Min Não-Metál 19.577,45 69.330,57 558.673,03 12.532,62
059 Metalurgia e Siderurgia 235.189,83 211.497,09 2.605.786,63 172.731,26
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 113.141,29 1.134.975,11 896.833,71 3.353.167,04
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 8.502,16 64.259,28 209.432,85 1.260.216,66
150 Ind de Papel e Gráfica 209.522,83 235.045,22 944.422,94 338.588,33
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 8.085,54 213.127,08 401.973,60 50.071,71
189 Petroquímica, Quím. Diversos 678.830,85 664.470,56 9.849.697,33 2.204.232,57
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 10.685,49 590.590,00 1.314.439,13 37.834,27
259 Ind Aliment e Bebidas 271.696,72 10.715,07 88.226,04 4.702,11
270 Abate Prep de Carnes 654,53 351,87 56.235,67 1.165,23
280 Leite e Latinios 3.570.544,55 273,76 1.461,96 548,02
290 Ind do Açúcar 126.797,67 4.198.403,04 1.820,70 39.887,79
329 Ind Diversas 57.945,54 120.795,03 9.885.471,99 728.596,65
331 SIUP 198.681,36 487.634,85 1.104.372,69 33.904.840,46
340 Construção Civil 23.208,58 77.139,24 81.749,79 450.613,00
350 Comércio 209.571,74 254.876,04 1.282.228,13 546.374,38
360 Transporte 234.182,97 152.721,90 587.634,57 140.851,44
379 Comunicações e Inst Financeiras 227.988,10 240.711,93 1.222.782,93 2.284.497,85
390 Serviços prestados às famílias 5.074,40 28.228,12 37.999,76 967.361,26
409 Outros Serviços e Alugueis 285.847,18 335.249,93 2.932.913,85 2.204.636,62
420 Adm Pública 40.808,19 48.657,76 380.478,75 195.800,53
170
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Construção Civil Comércio Transporte
Comunicações
e Instituições
Financeiras
010 Agropecuária 17.245,00 1.006,50 331,19 12,18
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 774.742,90 12.680,89 5.120,86 24.799,98
040 Fabr Min Não-Metál 26.380.324,57 10.104,19 1.022,14 119.470,96
059 Metalurgia e Siderurgia 20.778.579,37 333.783,24 485.783,45 776.167,71
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 3.246.919,52 980.072,72 7.967.445,31 1.272.236,83
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 6.036.183,56 126.147,97 72.851,28 3.922.024,64
150 Ind de Papel e Gráfica 195.524,90 4.358.731,55 465.654,50 1.563.261,20
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 289.545,66 10.500.841,30 342.200,08 299.903,00
189 Petroquímica, Qm. Diversos 12.838.808,91 39.992.316,63 34.845.195,09 647.605,87
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 116.122,25 238.642,56 600.373,30 184.950,84
259 Ind Aliment e Bebidas 4.339,98 182.294,42 752.093,53 20.890,82
270 Abate Prep de Carnes 453,48 10.707,81 6.143,42 4.521,51
280 Leite e Latinios 489,25 8.395,91 560,10 2.617,25
290 Ind do Açúcar 726,10 58.114,17 2.400,38 5.557,13
329 Ind Diversas 7.131.587,35 460.133,73 4.719.274,65 1.421.186,15
331 SIUP 367.648,17 3.878.612,62 607.157,32 1.636.460,61
340 Construção Civil 7.050.219,27 452.823,98 487.760,00 551.747,00
350 Comércio 992.326,50 4.293.293,04 2.264.387,55 2.136.177,88
360 Transporte 303.099,84 8.117.996,48 9.789.303,40 3.334.047,94
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.511.397,73 10.090.550,41 3.868.479,14 95.903.483,67
390 Serviços prestados às famílias 21.484,55 582.608,05 79.111,77 5.296.640,46
409 Outros Serviços e Alugueis 3.494.632,32 21.164.980,34 3.756.856,76 20.456.558,23
420 Adm Pública 364.079,82 1.757.935,53 399.945,79 1.851.525,15
Tabela B.1 - Matriz Q quadrada Brasil (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
falias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 5.396.655,49 125.121,17 4.069.795,52
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 10.245,65 61.476,42 49.454,92
040 Fabr Min Não-Metál 1.074.204,53 30.230,04 720.616,55
059 Metalurgia e Siderurgia 1.260.644,91 212.436,98 180.326,80
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 8.495.930,09 979.989,55 2.683.906,22
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 1.039.887,71 320.195,31 769.090,97
150 Ind de Papel e Gráfica 963.674,52 9.211.579,41 6.475.013,11
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 956.481,55 2.624,58 1.087.205,80
189 Petroquímica, Quím. Diversos 5.395.167,21 1.262.501,17 5.900.312,86
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 3.117.291,00 105.434,92 883.718,59
259 Ind Aliment e Bebidas 16.467.398,09 220.582,73 1.385.527,93
270 Abate Prep de Carnes 3.522.720,68 153.341,12 1.003.481,50
280 Leite e Latinios 927.093,24 30.529,42 1.133.373,26
290 Ind do Açúcar 2.033.124,38 53.633,50 60.501,01
329 Ind Diversas 5.440.119,96 3.955.711,87 3.377.178,01
331 SIUP 3.488.810,46 1.709.542,75 6.730.385,15
340 Construção Civil 561.648,00 6.949.247,00 2.112.970,68
350 Comércio 432.878,40 1.440.330,37 8.380.966,08
360 Transporte 352.742,17 1.019.991,85 3.425.715,03
379 Comunicações e Inst Financeiras 2.926.796,92 4.881.724,86 5.999.285,89
390 Serviços prestados às famílias 791.398,42 99.088,68 17.933.082,23
409 Outros Serviços e Alugueis 3.566.652,47 7.489.913,25 28.360.311,64
420 Adm Pública 525.507,16 1.343.590,05 3.247.455,29
Fonte: Elaboração Própria com base nas Tabelas de Recursos e Usos do IBGE para o ano de 2003. Reais em
valores correntes e valores em R$1.000,00.
171
Tabela B.2 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e
Gás
Fabr Min Não
-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 0,17812 0,00039 0,00756 0,01563
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00289 0,02418 0,03910 0,04203
040 Fabr Min Não-Metál 0,00095 0,00656 0,22103 0,01045
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00231 0,03095 0,03157 0,46466
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00363 0,03258 0,02464 0,03301
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00017 0,00192 0,00248 0,00365
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00061 0,00556 0,02224 0,00635
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00269 0,00096 0,01905 0,01630
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,16579 0,04458 0,12599 0,03977
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00214 0,00066 0,00082 0,00052
259 Ind Aliment e Bebidas 0,05931 0,00050 0,00080 0,00045
270 Abate Prep de Carnes 0,00088 0,00001 0,00006 0,00011
280 Leite e Latinios 0,00002 0,00001 0,00001 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00008 0,00003 0,00005 0,00004
329 Ind Diversas 0,00257 0,00536 0,00735 0,01575
331 SIUP 0,00551 0,02246 0,04100 0,03504
340 Construção Civil 0,00003 0,00312 0,00173 0,00119
350 Comércio 0,00929 0,01028 0,01246 0,00895
360 Transporte 0,01148 0,01111 0,01790 0,00533
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,00538 0,02490 0,02292 0,01909
390 Serviços prestados às famílias 0,00010 0,00023 0,00034 0,00020
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01062 0,03819 0,01447 0,00872
420 Adm Pública 0,00348 0,00399 0,00277 0,00147
Tabela B.2 - Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças
e Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel
e Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,00001 0,00005 0,02568 0,17987
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00004 0,00245 0,00196 0,01313
040 Fabr Min Não-Metál 0,00838 0,02664 0,00208 0,00879
059 Metalurgia e Siderurgia 0,20852 0,18932 0,01071 0,01292
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,21858 0,06090 0,02323 0,03889
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01739 0,19693 0,00138 0,00325
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00661 0,01826 0,28064 0,00325
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00217 0,00512 0,02546 0,06498
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,04410 0,09413 0,08987 0,07718
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00314 0,00125 0,00231 0,00054
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00043 0,00050 0,00241 0,01234
270 Abate Prep de Carnes 0,00001 0,00002 0,00019 0,00039
280 Leite e Latinios 0,00002 0,00002 0,00004 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00002 0,00002 0,00005 0,04541
329 Ind Diversas 0,03272 0,01961 0,02499 0,00750
331 SIUP 0,01405 0,01199 0,03251 0,04909
340 Construção Civil 0,00178 0,00185 0,00211 0,00211
350 Comércio 0,01643 0,02063 0,02679 0,00760
360 Transporte 0,00979 0,01095 0,00923 0,00449
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,02382 0,03877 0,03074 0,01815
390 Serviços prestados às famílias 0,00054 0,00071 0,00044 0,00018
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01725 0,02954 0,02678 0,00756
420 Adm Pública 0,00302 0,00387 0,02208 0,00107
172
Tabela B.2 - Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica
, Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep
de Carnes
010 Agropecuária 0,00145 0,06008 0,39169 0,64295
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,21645 0,00016 0,00175 0,00040
040 Fabr Min Não-Metál 0,00361 0,00029 0,00898 0,00025
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00928 0,00574 0,01642 0,00823
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00945 0,01377 0,00801 0,00647
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00063 0,00100 0,00059 0,00046
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00925 0,01266 0,02191 0,00789
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,04248 0,00514 0,00560 0,00067
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,31448 0,10196 0,04017 0,02301
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00125 0,42634 0,00514 0,00156
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01315 0,00121 0,20974 0,00997
270 Abate Prep de Carnes 0,00032 0,01721 0,00595 0,08967
280 Leite e Latinios 0,00013 0,00008 0,00244 0,00028
290 Ind do Açúcar 0,00039 0,00003 0,01762 0,00002
329 Ind Diversas 0,00325 0,01767 0,00409 0,00274
331 SIUP 0,00978 0,01848 0,01430 0,01243
340 Construção Civil 0,00092 0,00106 0,00091 0,00144
350 Comércio 0,00868 0,02162 0,00968 0,01327
360 Transporte 0,01737 0,00763 0,00767 0,01480
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01272 0,01602 0,01556 0,01689
390 Serviços prestados às famílias 0,00024 0,00162 0,00027 0,00025
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01090 0,01531 0,01829 0,01474
420 Adm Pública 0,00247 0,00221 0,00406 0,00190
Tabela B.2 - Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do
Açúcar
Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 0,45547 0,23033 0,08695 0,00044
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00005 0,00004 0,01048 0,00225
040 Fabr Min Não-Metál 0,00118 0,00324 0,00872 0,00013
059 Metalurgia e Siderurgia 0,01413 0,00989 0,04068 0,00179
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00680 0,05309 0,01400 0,03466
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00051 0,00301 0,00327 0,01302
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01259 0,01100 0,01474 0,00350
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00049 0,00997 0,00627 0,00052
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,04079 0,03108 0,15375 0,02278
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00064 0,02763 0,02052 0,00039
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01632 0,00050 0,00138 0,00005
270 Abate Prep de Carnes 0,00004 0,00002 0,00088 0,00001
280 Leite e Latinios 0,21453 0,00001 0,00002 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00762 0,19640 0,00003 0,00041
329 Ind Diversas 0,00348 0,00565 0,15431 0,00753
331 SIUP 0,01194 0,02281 0,01724 0,35042
340 Construção Civil 0,00139 0,00361 0,00128 0,00466
350 Comércio 0,01259 0,01192 0,02002 0,00565
360 Transporte 0,01407 0,00714 0,00917 0,00146
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01370 0,01126 0,01909 0,02361
390 Serviços prestados às famílias 0,00030 0,00132 0,00059 0,01000
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01717 0,01568 0,04578 0,02279
420 Adm Pública 0,00245 0,00228 0,00594 0,00202
173
Tabela B.2 - Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,00009 0,00000 0,00000 0,00000
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00402 0,00006 0,00005 0,00012
040 Fabr Min Não-Metál 0,13678 0,00005 0,00001 0,00057
059 Metalurgia e Siderurgia 0,10773 0,00155 0,00460 0,00372
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,01683 0,00456 0,07537 0,00611
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,03130 0,00059 0,00069 0,01882
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00101 0,02026 0,00441 0,00750
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00150 0,04882 0,00324 0,00144
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,06657 0,18591 0,32965 0,00311
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00060 0,00111 0,00568 0,00089
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00002 0,00085 0,00712 0,00010
270 Abate Prep de Carnes 0,00000 0,00005 0,00006 0,00002
280 Leite e Latinios 0,00000 0,00004 0,00001 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00000 0,00027 0,00002 0,00003
329 Ind Diversas 0,03698 0,00214 0,04465 0,00682
331 SIUP 0,00191 0,01803 0,00574 0,00785
340 Construção Civil 0,03655 0,00211 0,00461 0,00265
350 Comércio 0,00515 0,01996 0,02142 0,01025
360 Transporte 0,00157 0,03774 0,09261 0,01600
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,00784 0,04691 0,03660 0,46023
390 Servos prestados às famílias 0,00011 0,00271 0,00075 0,02542
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01812 0,09839 0,03554 0,09817
420 Adm Pública 0,00189 0,00817 0,00378 0,00889
Tabela B.2 - Matriz de Coeficientes Técnicos para o Brasil (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
falias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 0,03974 0,00048 0,01247
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00008 0,00023 0,00015
040 Fabr Min Não-Metál 0,00791 0,00012 0,00221
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00928 0,00081 0,00055
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,06256 0,00374 0,00822
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00766 0,00122 0,00236
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00710 0,03515 0,01984
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00704 0,00001 0,00333
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,03973 0,00482 0,01808
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,02295 0,00040 0,00271
259 Ind Aliment e Bebidas 0,12126 0,00084 0,00424
270 Abate Prep de Carnes 0,02594 0,00059 0,00307
280 Leite e Latinios 0,00683 0,00012 0,00347
290 Ind do Açúcar 0,01497 0,00020 0,00019
329 Ind Diversas 0,04006 0,01510 0,01035
331 SIUP 0,02569 0,00652 0,02062
340 Construção Civil 0,00414 0,02652 0,00647
350 Comércio 0,00319 0,00550 0,02567
360 Transporte 0,00260 0,00389 0,01049
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,02155 0,01863 0,01838
390 Servos prestados às famílias 0,00583 0,00038 0,05494
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02626 0,02858 0,08688
420 Adm Pública 0,00387 0,00513 0,00995
Fonte: Elaboração Própria com base nas Tabelas de Recursos e Usos do IBGE para o ano de 2003
174
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 1,27803 0,01007 0,03806 0,06209
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,08512 1,05386 0,13021 0,13075
040 Fabr Min Não-Metál 0,00690 0,01305 1,29168 0,03240
059 Metalurgia e Siderurgia 0,03384 0,09256 0,12929 1,93766
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,02386 0,05704 0,07208 0,10682
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00335 0,00724 0,01164 0,01713
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01407 0,01664 0,05397 0,03032
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02319 0,00984 0,04741 0,04735
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,35546 0,10827 0,32181 0,19908
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00799 0,00319 0,00582 0,00626
259 Ind Aliment e Bebidas 0,10310 0,00434 0,01195 0,01135
270 Abate Prep de Carnes 0,00233 0,00034 0,00071 0,00085
280 Leite e Latinios 0,00048 0,00012 0,00022 0,00020
290 Ind do Açúcar 0,00396 0,00086 0,00339 0,00334
329 Ind Diversas 0,01182 0,01559 0,02660 0,04907
331 SIUP 0,02941 0,04996 0,11086 0,12747
340 Construção Civil 0,00241 0,00606 0,00623 0,00611
350 Comércio 0,02072 0,01717 0,02941 0,02938
360 Transporte 0,02789 0,01939 0,04009 0,02442
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03975 0,06764 0,09616 0,10496
390 Serviços prestados às famílias 0,00214 0,00304 0,00488 0,00513
409 Outros Servos e Alugueis 0,03415 0,05769 0,05248 0,05063
420 Adm Pública 0,00763 0,00668 0,00881 0,00754
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,03178 0,03472 0,07655 0,28338
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,06894 0,09559 0,06949 0,07461
040 Fabr Min Não-Metál 0,02691 0,05673 0,01086 0,01882
059 Metalurgia e Siderurgia 0,54731 0,52511 0,07707 0,07914
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1,32382 0,14406 0,06692 0,08002
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,03621 1,25724 0,01008 0,01109
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02968 0,05393 1,40634 0,01804
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02596 0,03607 0,05658 1,08653
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,19223 0,29738 0,27492 0,24489
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,01216 0,00854 0,01059 0,00817
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00858 0,01126 0,01744 0,04352
270 Abate Prep de Carnes 0,00078 0,00084 0,00124 0,00146
280 Leite e Latinios 0,00020 0,00027 0,00041 0,00027
290 Ind do Açúcar 0,00200 0,00273 0,00406 0,06267
329 Ind Diversas 0,06999 0,05517 0,05438 0,02202
331 SIUP 0,07565 0,07867 0,09588 0,10543
340 Construção Civil 0,00645 0,00777 0,00744 0,00543
350 Comércio 0,03664 0,04520 0,05036 0,02113
360 Transporte 0,02864 0,03489 0,02910 0,02030
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,10631 0,14968 0,11692 0,07067
390 Serviços prestados às famílias 0,00513 0,00673 0,00696 0,00377
409 Outros Servos e Alugueis 0,05819 0,08279 0,07511 0,03671
420 Adm Pública 0,00897 0,01167 0,03568 0,00573
175
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 0,04285 0,18451 0,66359 0,91563
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,35001 0,08961 0,07667 0,07781
040 Fabr Min Não-Metál 0,01466 0,00782 0,02170 0,00748
059 Metalurgia e Siderurgia 0,07817 0,06679 0,07946 0,05455
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,05149 0,05720 0,04144 0,03488
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00710 0,00870 0,00649 0,00555
150 Ind de Papel e Gráfica 0,03114 0,04692 0,05421 0,02730
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,07573 0,03395 0,02960 0,02289
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1,55270 0,37952 0,30253 0,32062
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00660 1,74868 0,01874 0,01006
259 Ind Aliment e Bebidas 0,03177 0,02575 1,32240 0,08965
270 Abate Prep de Carnes 0,00116 0,03390 0,01000 1,10050
280 Leite e Latinios 0,00045 0,00046 0,00429 0,00084
290 Ind do Açúcar 0,00589 0,00299 0,03107 0,00368
329 Ind Diversas 0,01866 0,04995 0,02056 0,01713
331 SIUP 0,05400 0,07730 0,05923 0,04977
340 Construção Civil 0,00534 0,00586 0,00484 0,00490
350 Comércio 0,02463 0,05260 0,03034 0,03355
360 Transporte 0,03999 0,03300 0,03241 0,04214
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,07507 0,09320 0,07799 0,07513
390 Servos prestados às famílias 0,00361 0,00699 0,00408 0,00365
409 Outros Serviços e Alugueis 0,05059 0,06325 0,05907 0,05314
420 Adm Pública 0,00825 0,00968 0,01218 0,00933
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 0,76674 0,38569 0,15611 0,01242
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,07974 0,05499 0,10412 0,02717
040 Fabr Min Não-Metál 0,00946 0,01248 0,02094 0,00612
059 Metalurgia e Siderurgia 0,07346 0,08621 0,13428 0,05695
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,03875 0,10797 0,04991 0,08144
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00604 0,01132 0,01098 0,03027
150 Ind de Papel e Gráfica 0,03840 0,03261 0,04174 0,01645
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02359 0,02996 0,03252 0,00840
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,32868 0,21884 0,37584 0,09151
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00875 0,06483 0,04620 0,00404
259 Ind Aliment e Bebidas 0,09116 0,03541 0,02220 0,00594
270 Abate Prep de Carnes 0,00191 0,00219 0,00274 0,00080
280 Leite e Latinios 1,27358 0,00028 0,00030 0,00025
290 Ind do Açúcar 0,01579 1,24719 0,00275 0,00183
329 Ind Diversas 0,01952 0,02375 1,19763 0,02367
331 SIUP 0,05351 0,07024 0,06254 1,55315
340 Construção Civil 0,00539 0,00783 0,00614 0,01004
350 Comércio 0,03455 0,02994 0,03837 0,01564
360 Transporte 0,04275 0,02602 0,02937 0,00956
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,07433 0,06316 0,08363 0,08693
390 Servos prestados às famílias 0,00385 0,00489 0,00464 0,01838
409 Outros Serviços e Alugueis 0,05865 0,04918 0,08808 0,05542
420 Adm Pública 0,01026 0,00807 0,01251 0,00591
176
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,02449 0,02986 0,03645 0,01973
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,07139 0,08121 0,14442 0,02112
040 Fabr Min Não-Metál 0,19151 0,00643 0,01096 0,00819
059 Metalurgia e Siderurgia 0,27419 0,03727 0,09821 0,05551
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,05710 0,03225 0,13683 0,03686
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,04663 0,00702 0,01011 0,04764
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02040 0,04535 0,02870 0,03676
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02263 0,07290 0,03874 0,01143
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,20868 0,35030 0,62182 0,07759
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00558 0,00566 0,01757 0,00773
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00703 0,01251 0,02540 0,01191
270 Abate Prep de Carnes 0,00051 0,00081 0,00119 0,00200
280 Leite e Laticínios 0,00014 0,00031 0,00032 0,00065
290 Ind do Açúcar 0,00168 0,00514 0,00328 0,00205
329 Ind Diversas 0,06073 0,01661 0,07579 0,03015
331 SIUP 0,04473 0,05316 0,04539 0,04002
340 Construção Civil 1,04128 0,00797 0,01019 0,01223
350 Comércio 0,01904 1,03217 0,04121 0,02812
360 Transporte 0,01679 0,05601 1,12475 0,04016
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,05845 0,12342 0,12478 1,88416
390 Serviços prestados às famílias 0,00280 0,00754 0,00561 0,05004
409 Outros Serviços e Alugueis 0,04656 0,13356 0,08261 0,20666
420 Adm Pública 0,00616 0,01346 0,01050 0,02051
Tabela B.3 – Matriz Inversa de Leontief para o Brasil (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Servos e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 0,18641 0,00939 0,04353
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,04730 0,01055 0,02124
040 Fabr Min Não-Metál 0,01929 0,00674 0,00776
059 Metalurgia e Siderurgia 0,08788 0,01957 0,02582
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,10528 0,01269 0,02753
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01679 0,00484 0,00741
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02892 0,05398 0,03950
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02277 0,00474 0,01213
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,18250 0,03850 0,08465
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,04794 0,00246 0,00949
259 Ind Aliment e Bebidas 0,17364 0,00328 0,01999
270 Abate Prep de Carnes 0,03122 0,00089 0,00558
280 Leite e Laticínios 0,00943 0,00023 0,00509
290 Ind do Açúcar 0,02418 0,00069 0,00261
329 Ind Diversas 0,06261 0,02406 0,02359
331 SIUP 0,06861 0,01856 0,04692
340 Construção Civil 0,00796 0,02932 0,01110
350 Comércio 0,01842 0,01021 0,03329
360 Transporte 0,01796 0,00821 0,01913
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,07949 0,04666 0,05814
390 Serviços prestados às famílias 1,00957 0,00231 0,05824
409 Outros Serviços e Alugueis 0,05881 1,04159 0,10984
420 Adm Pública 0,00921 0,00769 1,01362
Fonte: Elaboração Própria com base nas Tabelas de Recursos e Usos do IBGE para o ano de 2003
177
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 0,09991 0,00968 0,03050 0,04646
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,08223 0,02968 0,09111 0,08871
040 Fabr Min Não-Metál 0,00595 0,00650 0,07066 0,02195
059 Metalurgia e Siderurgia 0,03153 0,06161 0,09772 0,47300
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,02023 0,02446 0,04744 0,07381
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00318 0,00532 0,00916 0,01348
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01346 0,01108 0,03174 0,02397
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02050 0,00888 0,02836 0,03105
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,18967 0,06369 0,19582 0,15931
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00585 0,00253 0,00500 0,00574
259 Ind Aliment e Bebidas 0,04379 0,00384 0,01116 0,01090
270 Abate Prep de Carnes 0,00145 0,00032 0,00065 0,00074
280 Leite e Laticínios 0,00046 0,00011 0,00021 0,00019
290 Ind do Açúcar 0,00388 0,00083 0,00333 0,00330
329 Ind Diversas 0,00925 0,01023 0,01925 0,03331
331 SIUP 0,02390 0,02749 0,06985 0,09243
340 Construção Civil 0,00238 0,00295 0,00450 0,00492
350 Comércio 0,01143 0,00689 0,01695 0,02043
360 Transporte 0,01642 0,00828 0,02219 0,01909
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03437 0,04274 0,07324 0,08586
390 Serviços prestados às famílias 0,00205 0,00281 0,00454 0,00492
409 Outros Servos e Alugueis 0,02353 0,01950 0,03801 0,04191
420 Adm Pública 0,00415 0,00269 0,00604 0,00606
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,03177 0,03468 0,05088 0,10350
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,06890 0,09314 0,06753 0,06148
040 Fabr Min Não-Metál 0,01853 0,03009 0,00879 0,01003
059 Metalurgia e Siderurgia 0,33879 0,33579 0,06636 0,06622
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,10524 0,08316 0,04370 0,04113
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01882 0,06031 0,00869 0,00785
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02307 0,03567 0,12570 0,01479
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02380 0,03095 0,03112 0,02155
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,14813 0,20325 0,18506 0,16770
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00902 0,00729 0,00828 0,00763
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00814 0,01077 0,01504 0,03117
270 Abate Prep de Carnes 0,00077 0,00082 0,00105 0,00107
280 Leite e Laticínios 0,00018 0,00025 0,00037 0,00026
290 Ind do Açúcar 0,00198 0,00271 0,00401 0,01725
329 Ind Diversas 0,03727 0,03556 0,02939 0,01452
331 SIUP 0,06160 0,06668 0,06337 0,05633
340 Construção Civil 0,00467 0,00592 0,00533 0,00332
350 Comércio 0,02021 0,02457 0,02357 0,01353
360 Transporte 0,01885 0,02394 0,01987 0,01581
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,08249 0,11091 0,08618 0,05253
390 Serviços prestados às famílias 0,00459 0,00602 0,00652 0,00360
409 Outros Servos e Alugueis 0,04094 0,05325 0,04833 0,02916
420 Adm Pública 0,00595 0,00780 0,01360 0,00467
178
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Indxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 0,04140 0,12443 0,27190 0,27267
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,13357 0,08945 0,07492 0,07741
040 Fabr Min Não-Metál 0,01104 0,00752 0,01272 0,00723
059 Metalurgia e Siderurgia 0,06889 0,06106 0,06304 0,04632
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,04204 0,04344 0,03343 0,02841
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00647 0,00769 0,00590 0,00509
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02189 0,03427 0,03230 0,01941
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,03326 0,02881 0,02400 0,02222
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,23822 0,27755 0,26236 0,29761
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00535 0,32235 0,01360 0,00849
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01862 0,02454 0,11266 0,07968
270 Abate Prep de Carnes 0,00084 0,01669 0,00405 0,01082
280 Leite e Laticínios 0,00032 0,00038 0,00185 0,00056
290 Ind do Açúcar 0,00550 0,00295 0,01346 0,00366
329 Ind Diversas 0,01541 0,03228 0,01646 0,01438
331 SIUP 0,04423 0,05882 0,04493 0,03734
340 Construção Civil 0,00442 0,00480 0,00394 0,00345
350 Comércio 0,01595 0,03098 0,02066 0,02027
360 Transporte 0,02261 0,02536 0,02474 0,02734
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,06234 0,07717 0,06243 0,05824
390 Serviços prestados às famílias 0,00337 0,00538 0,00381 0,00340
409 Outros Servos e Alugueis 0,03970 0,04794 0,04078 0,03840
420 Adm Pública 0,00578 0,00746 0,00812 0,00743
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 0,31126 0,15536 0,06916 0,01198
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,07969 0,05496 0,09364 0,02492
040 Fabr Min Não-Metál 0,00828 0,00924 0,01222 0,00599
059 Metalurgia e Siderurgia 0,05933 0,07632 0,09360 0,05517
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,03195 0,05488 0,03591 0,04679
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00553 0,00831 0,00771 0,01725
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02581 0,02162 0,02699 0,01295
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02310 0,01999 0,02625 0,00788
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,28790 0,18776 0,22208 0,06873
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00811 0,03720 0,02568 0,00365
259 Ind Aliment e Bebidas 0,07484 0,03491 0,02082 0,00589
270 Abate Prep de Carnes 0,00187 0,00217 0,00186 0,00079
280 Leite e Laticínios 0,05905 0,00027 0,00027 0,00024
290 Ind do Açúcar 0,00817 0,05079 0,00272 0,00141
329 Ind Diversas 0,01604 0,01810 0,04332 0,01614
331 SIUP 0,04157 0,04743 0,04530 0,20273
340 Construção Civil 0,00400 0,00422 0,00486 0,00538
350 Comércio 0,02196 0,01802 0,01836 0,00999
360 Transporte 0,02868 0,01888 0,02020 0,00810
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,06064 0,05190 0,06455 0,06332
390 Serviços prestados às famílias 0,00355 0,00356 0,00405 0,00839
409 Outros Servos e Alugueis 0,04147 0,03350 0,04229 0,03263
420 Adm Pública 0,00780 0,00579 0,00657 0,00388
179
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,02440 0,02985 0,03645 0,01973
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,06737 0,08116 0,14437 0,02100
040 Fabr Min Não-Metál 0,05473 0,00638 0,01095 0,00761
059 Metalurgia e Siderurgia 0,16646 0,03572 0,09362 0,05178
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,04026 0,02769 0,06146 0,03075
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01533 0,00643 0,00943 0,02882
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01939 0,02508 0,02430 0,02926
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,02113 0,02409 0,03550 0,00999
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,14212 0,16439 0,29217 0,07448
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00498 0,00455 0,01189 0,00685
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00701 0,01166 0,01828 0,01181
270 Abate Prep de Carnes 0,00050 0,00076 0,00113 0,00198
280 Leite e Laticínios 0,00013 0,00027 0,00031 0,00063
290 Ind do Açúcar 0,00167 0,00487 0,00326 0,00202
329 Ind Diversas 0,02376 0,01447 0,03114 0,02333
331 SIUP 0,04283 0,03513 0,03965 0,03216
340 Construção Civil 0,00472 0,00586 0,00557 0,00958
350 Comércio 0,01389 0,01222 0,01978 0,01787
360 Transporte 0,01522 0,01827 0,03214 0,02416
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,05061 0,07651 0,08818 0,42393
390 Servos prestados às famílias 0,00269 0,00483 0,00487 0,02463
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02845 0,03517 0,04707 0,10849
420 Adm Pública 0,00427 0,00529 0,00672 0,01162
Tabela B.4 – Matriz de Impactos Indiretos para o Brasil (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 0,14667 0,00891 0,03106
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,04723 0,01032 0,02108
040 Fabr Min Não-Metál 0,01138 0,00662 0,00555
059 Metalurgia e Siderurgia 0,07860 0,01876 0,02527
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,04272 0,00895 0,01931
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00913 0,00362 0,00506
150 Ind de Papel e Gráfica 0,02182 0,01883 0,01966
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,01572 0,00473 0,00880
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,14277 0,03368 0,06657
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,02498 0,00206 0,00678
259 Ind Aliment e Bebidas 0,05238 0,00244 0,01575
270 Abate Prep de Carnes 0,00528 0,00031 0,00251
280 Leite e Laticínios 0,00260 0,00012 0,00162
290 Ind do Açúcar 0,00921 0,00049 0,00243
329 Ind Diversas 0,02256 0,00897 0,01324
331 SIUP 0,04292 0,01203 0,02631
340 Construção Civil 0,00382 0,00280 0,00462
350 Comércio 0,01523 0,00472 0,00761
360 Transporte 0,01537 0,00432 0,00863
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,05794 0,02803 0,03976
390 Serviços prestados às famílias 0,00374 0,00193 0,00330
409 Outros Serviços e Alugueis 0,03255 0,01301 0,02296
420 Adm Pública 0,00535 0,00256 0,00367
Fonte: Elaboração Própria com base nas Tabelas de Recursos e Usos do IBGE para o ano de 2003
180
Tabela B.5 – Vetores Proxies para o Estado de Minas Gerais
Setor Bacia Descrição Setor Bacia VBP* CI**
010 Agropecuária 21.031,98 10.245,12
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 4.216,57 1.722,55
040 Fabr Min Não-Metál 4.886,40 2.187,17
059 Metalurgia e Siderurgia 29.893,03 18.846,17
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 17.264,65 12.466,92
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.555,70 1.722,35
150 Ind de Papel e Gráfica 3.364,95 1.710,09
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 4.995,27 3.511,66
189 Petroquímica, Quím. Diversos 11.307,09 6.164,28
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 5.237,26 3.348,04
259 Ind Aliment e Bebidas 11.917,06 8.144,43
270 Abate Prep de Carnes 2.803,79 2.011,95
280 Leite e Latinios 5.555,00 3.942,97
290 Ind do Açúcar 1.252,76 761,92
329 Ind Diversas 2.593,70 1.635,78
331 SIUP 8.181,24 2.405,65
340 Construção Civil 25.100,77 11.783,39
350 Comércio 15.328,51 3.576,26
360 Transporte 9.422,10 6.061,07
379 Comunicações e Inst Financeiras 6.519,54 2.858,84
390 Servos prestados às famílias 8.671,13 2.542,57
409 Outros Serviços e Alugueis 29.675,06 8.504,01
420 Adm Pública 27.820,45 7.531,37
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados das Contas Regionais do IBGE e da PIA para o ano de 2003.
Valores em milhões de reais.
* Valor Bruto da Produção e ** Consumo Intermediário
Tabela B.6 – Vetores Proxies para o Estado do Rio de Janeiro
Setor Bacia Descrição Setor Bacia VBP* CI**
010 Agropecuária 1.740,78 704,12
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 58.094,31 10.923,24
040 Fabr Min Não-Metál 1.810,16 1.026,61
059 Metalurgia e Siderurgia 9.777,86 5.756,48
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 5.686,96 3.341,58
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.112,45 1.089,99
150 Ind de Papel e Gráfica 2.793,18 1.232,55
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 770,18 462,57
189 Petroquímica, Quím. Diversos 17.888,17 9.588,73
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.338,76 834,72
259 Ind Aliment e Bebidas 3.510,08 3.057,02
270 Abate Prep de Carnes 631,41 497,53
280 Leite e Laticínios 573,66 541,87
290 Ind do Açúcar 819,93 674,30
329 Ind Diversas 1.949,20 1.002,36
331 SIUP 9.959,60 3.706,11
340 Construção Civil 18.560,82 7.785,44
350 Comércio 13.282,69 4.167,30
360 Transporte 9.351,81 5.826,48
379 Comunicações e Inst Financeiras 9.142,21 5.579,06
390 Serviços prestados às famílias 13.844,21 4.059,43
409 Outros Serviços e Alugueis 43.184,11 13.894,46
420 Adm Pública 43.062,89 13.119,08
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados das Contas Regionais do IBGE e da PIA para o ano de 2003.
Valores em milhões de reais.
* Valor Bruto da Produção e ** Consumo Intermediário
181
Tabela B.7 – Vetores Proxies para o Estado de São Paulo
Setor Bacia Descrição Setor Bacia VBP* CI**
010 Agropecuária 49.764,47 13.399,69
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 135,58 75,00
040 Fabr Min Não-Metál 11.719,76 6.719,84
059 Metalurgia e Siderurgia 33.839,38 21.097,58
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 96.938,19 63.456,29
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 27.527,26 19.431,85
150 Ind de Papel e Gráfica 32.073,64 17.272,40
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 12.254,25 7.670,81
189 Petroquímica, Quím. Diversos 68.562,34 37.342,66
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 21.336,51 14.500,51
259 Ind Aliment e Bebidas 39.374,08 26.303,61
270 Abate Prep de Carnes 10.164,23 8.113,63
280 Leite e Laticínios 4.156,39 2.641,35
290 Ind do Açúcar 14.575,12 9.067,26
329 Ind Diversas 63.571,23 37.161,13
331 SIUP 27.586,26 12.572,09
340 Construção Civil 44.804,40 18.493,77
350 Comércio 56.132,64 25.786,31
360 Transporte 23.676,91 16.384,46
379 Comunicações e Inst Financeiras 22.701,23 10.501,47
390 Serviços prestados às famílias 67.763,27 19.869,70
409 Outros Serviços e Alugueis 114.493,95 30.451,95
420 Adm Pública 68.263,42 21.011,87
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados das Contas Regionais do IBGE e da PIA para o ano de 2003.
Valores em milhões de reais.
* Valor Bruto da Produção e ** Consumo Intermediário
Tabela B.8 – Vetores Proxies para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia VBP* CI** PI***
010 Agropecuária 72.537,24 24.348,93 65.432,54
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 62.446,46 12.720,79 36.404,72
040 Fabr Min Não-Metál 18.416,32 9.933,62 21.638,27
059 Metalurgia e Siderurgia 73.510,27 45.700,24 83.591,61
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 119.889,80 79.264,79 50.723,37
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 32.195,40 22.244,19 16.028,54
150 Ind de Papel e Gráfica 38.231,77 20.215,05 28.171,19
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 18.019,70 11.645,03 16.414,16
189 Petroquímica, Quím. Diversos 136.419,76 75.960,18 129.162,96
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 27.912,54 18.683,26 16.306,45
259 Ind Aliment e Bebidas 54.801,22 37.505,06 25.581,82
270 Abate Prep de Carnes 13.599,42 10.623,10 3.998,21
280 Leite e Laticínios 10.285,05 7.126,18 3.217,93
290 Ind do Açúcar 16.647,81 10.503,48 6.052,18
329 Ind Diversas 29.451,96 16.934,75 25.415,11
331 SIUP 45.727,10 18.683,86 37.165,74
340 Construção Civil 88.466,00 38.062,60 9.958,53
350 Comércio 84.743,84 33.529,87 18.534,57
360 Transporte 42.450,82 28.272,00 19.464,61
379 Comunicações e Inst Financeiras 128.641,59 45.411,08 86.232,82
390 Serviços prestados às famílias 49.866,95 24.704,10 12.273,53
409 Outros Serviços e Alugueis 137.486,17 28.146,32 55.593,54
420 Adm Pública 139.146,76 41.662,33 7.433,30
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados das Contas Regionais do IBGE e da PIA para o ano de 2003.
Valores em milhões de reais.
* Valor Bruto da Produção, ** Consumo Intermediário e *** Proxy do Produto Intermediário
182
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária
9.115,94 17,50 123,32 1.055,20
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
159,27 1.182,61 687,80 3.060,36
040 Fabr Min Não-Metál
44,04 269,41 3.266,06 639,18
059 Metalurgia e Siderurgia
102,41 1.218,48 447,00 27.229,68
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
155,28 1.235,86 336,21 1.863,79
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
8,49 83,85 38,99 237,11
150 Ind de Papel e Gráfica
30,01 241,67 347,71 411,14
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
143,20 45,02 322,79 1.142,92
189 Petroquímica, Quím. Diversos
8.671,48 2.067,10 2.100,87 2.744,64
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
101,02 27,51 12,35 32,34
259 Ind Aliment e Bebidas
3.037,50 22,63 12,98 30,11
270 Abate Prep de Carnes
41,77 0,49 0,93 6,81
280 Leite e Latinios
1,13 0,54 0,24 0,70
290 Ind do Açúcar
3,64 1,17 0,76 2,59
329 Ind Diversas
117,24 216,90 106,93 948,49
331 SIUP
288,38
1.042,65 684,36 2.420,46
340 Construção Civil
1,21 118,39 23,62 67,19
350 Comércio
473,32 464,31 202,35 601,40
360 Transporte
614,06 526,95 305,33 376,28
379 Comunicões e Inst Financeiras
438,30 1.796,90 594,88 2.050,82
390 Serviços prestados às famílias
5,86 12,48 6,50 16,01
409 Outros Serviços e Alugueis
607,92 1.937,92 264,03 658,26
420 Adm Pública
187,46 190,43 47,59 104,73
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária
1,38 1,43 801,16 3.738,18
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
5,43 82,32 65,94 294,19
040 Fabr Min Não-Metál
1.040,92 750,41 58,64 165,49
059 Metalurgia e Siderurgia
24.827,90 5.110,19 290,00 232,95
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
25.075,05 1.583,88 605,86 675,71
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
2.295,75 5.894,98 41,52 64,94
150 Ind de Papel e Gráfica
868,64 544,14 8.390,90 64,78
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
308,82 165,30 825,04 1.402,63
189 Petroquímica, Qm. Diversos
6.183,73 2.992,18 2.865,27 1.639,23
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
397,10 35,87 66,34 10,39
259 Ind Aliment e Bebidas
59,60 15,49 75,13 256,68
270 Abate Prep de Carnes
1,61 0,49 5,46 7,59
280 Leite e Latinios
2,45 0,73 1,13 0,24
290 Ind do Açúcar
2,75 0,62 1,40 814,57
329 Ind Diversas
4.002,73 543,94
695,20 139,05
331 SIUP
1.972,21 381,61 1.037,59 1.043,75
340 Construção Civil
204,48 48,14 55,20 36,73
350 Comércio
2.243,26 638,56 831,78 157,27
360 Transporte
1.404,14 355,86 300,96 97,54
379 Comunicações e Inst Financeiras
5.197,17 1.917,75 1.525,49 599,80
390 Servos prestados às famílias
87,25 26,08 16,16 4,38
409 Outros Serviços e Alugueis
2.647,22 1.027,60 934,56 175,62
420 Adm Pública
435,18 126,62 724,32 23,34
183
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Indxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária
153,18 1.554,76 18.016,19 7.815,30
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
24.624,47 4,48 86,67 5,26
040 Fabr Min Não-Metál
345,14 6,89 374,21 2,73
059 Metalurgia e Siderurgia
850,21 128,81 655,22 86,85
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
834,03 297,89 308,18 65,80
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
63,93 24,98 25,93 5,36
150 Ind de Papel e Gráfica
934,92 313,86 965,72 91,86
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
4.655,23 138,20 267,45 8,48
189 Petroquímica, Qm. Diversos
33.911,48 2.696,63 1.888,04 285,84
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
122,05 10.174,31 218,18 17,51
259 Ind Aliment e Bebidas
1.388,86 31,41 9.653,24 121,25
270 Abate Prep de Carnes
31,32 412,93 253,73 1.010,57
280 Leite e Latinios
14,38 2,01 114,73 3,47
290 Ind do Açúcar
35,94 0,69 699,33 0,22
329 Ind Diversas
306,23 407,71 167,92
29,72
331 SIUP
1.055,55 489,21 672,76 154,58
340 Construção Civil
81,08 22,87 34,96 14,69
350 Comércio
911,97 556,82 443,27 160,59
360 Transporte
1.916,04 206,48 368,88 188,09
379 Comunicações e Inst Financeiras
2.135,11 659,53 1.138,56 326,57
390 Servos prestados às famílias
29,58 49,50 14,94 3,62
409 Outros Serviços e Alugueis
1.285,89 443,07 940,82 200,44
420 Adm Pública
273,59 60,22 196,14 24,32
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária
3.774,35 3.855,50 2.338,95 15,70
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,41 0,69 304,08 85,93
040 Fabr Min Não-Metál
8,83 49,17 212,46 4,16
059 Metalurgia e Siderurgia
101,62 143,72 949,55 54,90
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
47,10 743,10 314,87 1.026,92
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
4,07 48,43 84,63 444,23
150 Ind de Papel e Gráfica
99,97 176,38 380,04 118,85
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
4,18 173,34 175,32 19,05
189 Petroquímica, Qm. Diversos
345,40 531,73 4.226,70 825,07
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
4,91 426,46 508,97 12,78
259 Ind Aliment e Bebidas
135,36 8,40 37,07 1,72
270 Abate Prep de Carnes
0,30 0,26 21,89 0,40
280 Leite e Latinios
1.818,81 0,22 0,63 0,21
290 Ind do Açúcar
54,49 2.837,33 0,66 12,61
329 Ind Diversas
25,72 84,34 3.701,11 237,95
331 SIUP
101,19 390,62 474,39 12.703,97
340 Construção Civil
9,67 50,57 28,74 138,19
350 Comércio
103,85 198,65 535,89 199,19
360 Transporte
121,88 125,01 257,93 53,93
379 Comunicações e Inst Financeiras
180,54 299,79 816,65 1.330,86
390 Servos prestados às famílias
2,99 26,12 18,86 418,74
409 Outros Serviços e Alugueis
159,17 293,60 1.377,36 903,11
420 Adm Pública
21,36 40,06 168,00 75,41
184
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária
7,66 0,29 0,13 0,00
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
371,06 3,90 2,12 6,04
040 Fabr Min Não-Metál
10.613,04 2,61 0,36 24,45
059 Metalurgia e Siderurgia
8.010,16 82,69 162,21 152,21
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
1.205,98 233,94 2.563,23 240,38
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
2.580,53 34,66 26,98 852,95
150 Ind de Papel e Gráfica
83,24 1.192,46 171,70 338,54
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
133,59 3.113,62 136,76 70,39
189 Petroquímica, Quím. Diversos
5.828,40 11.667,40 13.701,41 149,55
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
47,57 62,82 213,02 38,54
259 Ind Aliment e Bebidas
1,93 52,07 289,57 4,72
270 Abate Prep de Carnes
0,19 2,83 2,19 0,95
280 Leite e Laticínios
0,22 2,45 0,22 0,61
290 Ind do Açúcar
0,28 14,32 0,80 1,08
329 Ind Diversas
2.824,66 117,12 1.619,02 286,35
331 SIUP
167,07
1.132,70 238,98 378,30
340 Construção Civil
2.622,15 108,23 157,13 104,39
350 Comércio
438,75 1.219,89 867,18 480,46
360 Transporte
140,74 2.422,47 3.937,19 787,54
379 Comunicações e Inst Financeiras
1.067,85 4.581,61 2.367,38 34.469,11
390 Servos prestados às famílias
11,28 196,56 35,97 1.414,52
409 Outros Serviços e Alugueis
1.736,19 6.757,49 1.616,65 5.170,02
420 Adm Pública
170,06 527,71 161,81 439,96
Tabela B.9 – Matriz Q quadrada para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
(conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária
1.956,18 81,04 1.473,38
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
4,00 42,93 19,30
040 Fabr Min Não-Metál
352,64 17,73 236,27
059 Metalurgia e Siderurgia
396,56 119,41 56,65
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
2.574,95 530,75 812,42
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
362,76 199,60 267,96
150 Ind de Papel e Gráfica
334,75 5.717,93 2.246,44
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
360,11 1,77 408,81
189 Petroquímica, Quím. Diversos
1.998,56 835,70 2.182,95
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
1.042,00 62,98 295,03
259 Ind Aliment e Bebidas
5.973,01 142,97 501,93
270 Abate Prep de Carnes
1.183,89 92,09 336,82
280 Leite e Laticínios
343,82 20,23 419,79
290 Ind do Açúcar
636,04 29,98 18,90
329 Ind Diversas
1.758,23 2.284,55 1.090,13
331 SIUP
1.293,69 1.132,77 2.492,59
340 Construção Civil
170,45 3.768,68 640,46
350 Comércio
156,18 928,57 3.019,94
360 Transporte
133,65 690,60 1.296,38
379 Comunicações e Inst Financeiras
1.687,37 5.029,21 3.454,42
390 Serviços prestados às famílias
339,02 75,85 7.672,59
409 Outros Serviços e Alugueis
1.445,92 5.425,84 11.482,88
420 Adm Pública
200,30 915,12 1.236,25
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Brasil para o ano de 2003 regionalizada com os dados das Contas
Regionais do IBGE e da Pesquisa Industrial Anual – Empresa para o ano de 2003. Valores em
R$1.000,00.
185
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária
0,12567 0,00028 0,00670 0,01435
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,00220 0,01894 0,03735 0,04163
040 Fabr Min Não-Metál
0,00061 0,00431 0,17735 0,00870
059 Metalurgia e Siderurgia
0,00141 0,01951 0,02427 0,37042
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00214 0,01979 0,01826 0,02535
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00012 0,00134 0,00212 0,00323
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00041 0,00387 0,01888 0,00559
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00197 0,00072 0,01753 0,01555
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,11955 0,03310 0,11408 0,03734
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00139 0,00044 0,00067 0,00044
259 Ind Aliment e Bebidas
0,04188 0,00036 0,00070 0,00041
270 Abate Prep de Carnes
0,00058 0,00001 0,00005 0,00009
280 Leite e Latinios
0,00002 0,00001 0,00001 0,00001
290 Ind do Açúcar
0,00005 0,00002 0,00004 0,00004
329 Ind Diversas
0,00162 0,00347 0,00581 0,01290
331 SIUP
0,00398 0,01670 0,03716 0,03293
340 Construção Civil
0,00002 0,00190 0,00128 0,00091
350 Comércio
0,00653 0,00744 0,01099 0,00818
360 Transporte
0,00847 0,00844 0,01658 0,00512
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,00604 0,02878 0,03230 0,02790
390 Serviços prestados às famílias
0,00008 0,00020 0,00035 0,00022
409 Outros Servos e Alugueis
0,00838 0,03103 0,01434 0,00895
420 Adm Pública
0,00258 0,00305 0,00258 0,00142
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária
0,00001 0,00004 0,02096 0,20745
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,00005 0,00256 0,00172 0,01633
040 Fabr Min Não-Metál
0,00868 0,02331 0,00153 0,00918
059 Metalurgia e Siderurgia
0,20709 0,15872 0,00759 0,01293
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,20915 0,04920 0,01585 0,03750
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,01915 0,18310 0,00109 0,00360
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00725 0,01690 0,21947 0,00359
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00258 0,00513 0,02158 0,07784
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,05158 0,09294 0,07494 0,09097
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00331 0,00111 0,00174 0,00058
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00050 0,00048 0,00197 0,01424
270 Abate Prep de Carnes
0,00001 0,00002 0,00014 0,00042
280 Leite e Latinios
0,00002 0,00002 0,00003 0,00001
290 Ind do Açúcar
0,00002 0,00002 0,00004 0,04520
329 Ind Diversas
0,03339 0,01689 0,01818 0,00772
331 SIUP
0,01645 0,01185 0,02714 0,05792
340 Construção Civil
0,00171 0,00150 0,00144 0,00204
350 Comércio
0,01871 0,01983 0,02176 0,00873
360 Transporte
0,01171 0,01105 0,00787 0,00541
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,04335 0,05957 0,03990 0,03329
390 Serviços prestados às famílias
0,00073 0,00081 0,00042 0,00024
409 Outros Serviços e Alugueis
0,02208 0,03192 0,02444 0,00975
420 Adm Pública
0,00363 0,00393 0,01895 0,00130
186
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária
0,00112 0,05570 0,32876 0,57468
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,18051 0,00016 0,00158 0,00039
040 Fabr Min Não-Metál
0,00253 0,00025 0,00683 0,00020
059 Metalurgia e Siderurgia
0,00623 0,00461 0,01196 0,00639
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00611 0,01067 0,00562 0,00484
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00047 0,00089 0,00047 0,00039
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00685 0,01124 0,01762 0,00675
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,03412 0,00495 0,00488 0,00062
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,24858 0,09661 0,03445 0,02102
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00089 0,36451 0,00398 0,00129
259 Ind Aliment e Bebidas
0,01018 0,00113 0,17615 0,00892
270 Abate Prep de Carnes
0,00023 0,01479 0,00463 0,07431
280 Leite e Latinios
0,00011 0,00007 0,00209 0,00026
290 Ind do Açúcar
0,00026 0,00002 0,01276 0,00002
329 Ind Diversas
0,00224 0,01461 0,00306 0,00219
331 SIUP
0,00774 0,01753 0,01228 0,01137
340 Construção Civil
0,00059 0,00082 0,00064 0,00108
350 Comércio
0,00669 0,01995 0,00809 0,01181
360 Transporte
0,01405 0,00740 0,00673 0,01383
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,01565 0,02363 0,02078 0,02401
390 Serviços prestados às famílias
0,00022 0,00177 0,00027 0,00027
409 Outros Serviços e Alugueis
0,00943 0,01587 0,01717 0,01474
420 Adm Pública
0,00201 0,00216 0,00358 0,00179
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária
0,36697 0,23159 0,07942 0,00034
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,00004 0,00004 0,01032 0,00188
040 Fabr Min Não-Metál
0,00086 0,00295 0,00721 0,00009
059 Metalurgia e Siderurgia
0,00988 0,00863 0,03224 0,00120
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00458 0,04464 0,01069 0,02246
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00040 0,00291 0,00287 0,00971
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00972 0,01059 0,01290 0,00260
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00041 0,01041 0,00595 0,00042
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,03358 0,03194 0,14351 0,01804
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00048 0,02562 0,01728 0,00028
259 Ind Aliment e Bebidas
0,01316 0,00050 0,00126 0,00004
270 Abate Prep de Carnes
0,00003 0,00002 0,00074 0,00001
280 Leite e Latinios
0,17684 0,00001 0,00002 0,00000
290 Ind do Açúcar
0,00530 0,17043 0,00002 0,00028
329 Ind Diversas
0,00250 0,00507 0,12567 0,00520
331 SIUP
0,00984 0,02346 0,01611 0,27782
340 Construção Civil
0,00094 0,00304 0,00098 0,00302
350 Comércio
0,01010 0,01193 0,01820 0,00436
360 Transporte
0,01185 0,00751 0,00876 0,00118
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,01755 0,01801 0,02773 0,02910
390 Serviços prestados às famílias
0,00029 0,00157 0,00064 0,00916
409 Outros Serviços e Alugueis
0,01548 0,01764 0,04677 0,01975
420 Adm Pública
0,00208 0,00241 0,00570 0,00165
187
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária
0,00009 0,00000 0,00000 0,00000
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,00419 0,00005 0,00005 0,00005
040 Fabr Min Não-Metál
0,11997 0,00003 0,00001 0,00019
059 Metalurgia e Siderurgia
0,09055 0,00098 0,00382 0,00118
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,01363 0,00276 0,06038 0,00187
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,02917 0,00041 0,00064 0,00663
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00094 0,01407 0,00404 0,00263
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00151 0,03674 0,00322 0,00055
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,06588 0,13768 0,32276 0,00116
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00054 0,00074 0,00502 0,00030
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00002 0,00061 0,00682 0,00004
270 Abate Prep de Carnes
0,00000 0,00003 0,00005 0,00001
280 Leite e Latinios
0,00000 0,00003 0,00001 0,00000
290 Ind do Açúcar
0,00000 0,00017 0,00002 0,00001
329 Ind Diversas
0,03193 0,00138 0,03814 0,00223
331 SIUP
0,00189 0,01337 0,00563 0,00294
340 Construção Civil
0,02964 0,00128 0,00370 0,00081
350 Comércio
0,00496 0,01440 0,02043 0,00373
360 Transporte
0,00159 0,02859 0,09275 0,00612
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,01207 0,05406 0,05577 0,26795
390 Serviços prestados às famílias
0,00013 0,00232 0,00085 0,01100
409 Outros Serviços e Alugueis
0,01963 0,07974 0,03808 0,04019
420 Adm Pública
0,00192 0,00623 0,00381 0,00342
Tabela B.10 – Matriz de Coeficientes Técnicos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Servos
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária
0,03923 0,00059 0,01059
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,00008 0,00031 0,00014
040 Fabr Min Não-Metál
0,00707 0,00013 0,00170
059 Metalurgia e Siderurgia
0,00795 0,00087 0,00041
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,05164 0,00386 0,00584
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00727 0,00145 0,00193
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00671 0,04159 0,01614
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00722 0,00001 0,00294
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,04008 0,00608 0,01569
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,02090 0,00046 0,00212
259 Ind Aliment e Bebidas
0,11978 0,00104 0,00361
270 Abate Prep de Carnes
0,02374 0,00067 0,00242
280 Leite e Latinios
0,00689 0,00015 0,00302
290 Ind do Açúcar
0,01275 0,00022 0,00014
329 Ind Diversas
0,03526 0,01662 0,00783
331 SIUP
0,02594 0,00824 0,01791
340 Construção Civil
0,00342 0,02741 0,00460
350 Comércio
0,00313 0,00675 0,02170
360 Transporte
0,00268 0,00502 0,00932
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,03384 0,03658 0,02483
390 Serviços prestados às famílias
0,00680 0,00055 0,05514
409 Outros Servos e Alugueis
0,02900 0,03946 0,08252
420 Adm Pública
0,00402 0,00666 0,00888
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Brasil para o ano de 2003 regionalizada com os dados das Contas
Regionais do IBGE e da PIA-Empresa para o ano de 2003.
188
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Melicos
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária
1,17293 0,00471 0,02550 0,04191
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,04165 1,03377 0,09331 0,09402
040 Fabr Min Não-Metál
0,00288 0,00728 1,21950 0,02033
059 Metalurgia e Siderurgia
0,01177 0,04576 0,07156 1,62062
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00961 0,03124 0,04321 0,06350
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00123 0,00376 0,00690 0,01043
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00610 0,00964 0,03692 0,01827
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01159 0,00510 0,03539 0,03445
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,20661 0,06488 0,23237 0,12620
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00381 0,00156 0,00320 0,00322
259 Ind Aliment e Bebidas
0,06277 0,00207 0,00679 0,00589
270 Abate Prep de Carnes
0,00122 0,00016 0,00038 0,00045
280 Leite e Laticínios
0,00024 0,00006 0,00013 0,00010
290 Ind do Açúcar
0,00176 0,00040 0,00226 0,00217
329 Ind Diversas
0,00532 0,00845 0,01616 0,03058
331 SIUP
0,01387 0,03006 0,07839 0,08613
340 Construção Civil
0,00106 0,00359 0,00378 0,00347
350 Comércio
0,01151 0,01087 0,02088 0,01975
360 Transporte
0,01619 0,01275 0,03042 0,01600
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,02383 0,05278 0,08230 0,08614
390 Serviços prestados às famílias
0,00089 0,00144 0,00267 0,00261
409 Outros Serviços e Alugueis
0,01910 0,04097 0,03660 0,03258
420 Adm Pública
0,00445 0,00443 0,00610 0,00478
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária
0,02257 0,02094 0,04989 0,29525
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,05103 0,06248 0,03733 0,06264
040 Fabr Min Não-Metál
0,02179 0,04233 0,00566 0,01649
059 Metalurgia e Siderurgia
0,44306 0,35361 0,03611 0,05663
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
1,29128 0,09973 0,03675 0,06814
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,03467 1,23073 0,00508 0,00946
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02399 0,03970 1,28941 0,01403
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,02050 0,02532 0,03957 1,09700
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,16302 0,22575 0,17392 0,21822
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00981 0,00523 0,00575 0,00601
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00564 0,00645 0,00952 0,03754
270 Abate Prep de Carnes
0,00053 0,00047 0,00067 0,00116
280 Leite e Laticínios
0,00015 0,00017 0,00024 0,00020
290 Ind do Açúcar
0,00142 0,00171 0,00253 0,06054
329 Ind Diversas
0,06151 0,03875 0,03307 0,01819
331 SIUP
0,06096 0,05206 0,06119 0,10365
340 Construção Civil
0,00514 0,00527 0,00432 0,00445
350 Comércio
0,03475 0,03625 0,03460 0,01906
360 Transporte
0,02664 0,02698 0,01863 0,01754
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,11816 0,14478 0,09382 0,08021
390 Serviços prestados às famílias
0,00366 0,00402 0,00391 0,00275
409 Outros Serviços e Alugueis
0,05391 0,06714 0,05124 0,03202
420 Adm Pública
0,00821 0,00902 0,02685 0,00479
189
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária
0,02588 0,13340 0,48575 0,73606
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,25658 0,05165 0,03613 0,03652
040 Fabr Min Não-Metál
0,00767 0,00381 0,01293 0,00321
059 Metalurgia e Siderurgia
0,03423 0,03245 0,03786 0,02472
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,02546 0,03305 0,02011 0,01711
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00330 0,00473 0,00296 0,00251
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01755 0,03117 0,03455 0,01633
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,05348 0,02214 0,01678 0,01132
189 Petroquímica, Quím. Diversos
1,37847 0,26422 0,16509 0,17821
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00334 1,57620 0,01082 0,00529
259 Ind Aliment e Bebidas
0,02004 0,01407 1,24170 0,05222
270 Abate Prep de Carnes
0,00063 0,02563 0,00686 1,08123
280 Leite e Laticínios
0,00027 0,00030 0,00325 0,00055
290 Ind do Açúcar
0,00372 0,00168 0,02018 0,00160
329 Ind Diversas
0,00948 0,03310 0,01071 0,00901
331 SIUP
0,03040 0,05200 0,03469 0,02985
340 Construção Civil
0,00278 0,00356 0,00267 0,00288
350 Comércio
0,01493 0,03943 0,01863 0,02247
360 Transporte
0,02656 0,02282 0,01962 0,02906
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05390 0,07814 0,05844 0,05970
390 Serviços prestados às famílias
0,00166 0,00483 0,00202 0,00181
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03083 0,04536 0,03888 0,03547
420 Adm Pública
0,00502 0,00661 0,00793 0,00580
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária
0,53681 0,34110 0,12127 0,00621
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,03459 0,03157 0,06811 0,01379
040 Fabr Min Não-Metál
0,00413 0,00841 0,01386 0,00287
059 Metalurgia e Siderurgia
0,03247 0,05222 0,07848 0,02540
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,01740 0,07995 0,02908 0,04479
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00254 0,00832 0,00701 0,01880
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02201 0,02438 0,02931 0,00921
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01066 0,02341 0,02208 0,00420
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,17020 0,14891 0,27862 0,05218
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00387 0,05120 0,03295 0,00203
259 Ind Aliment e Bebidas
0,04969 0,02141 0,01274 0,00335
270 Abate Prep de Carnes
0,00084 0,00137 0,00184 0,00049
280 Leite e Laticínios
1,21504 0,00017 0,00018 0,00016
290 Ind do Açúcar
0,00925 1,20722 0,00162 0,00099
329 Ind Diversas
0,00952 0,01639 1,15201 0,01315
331 SIUP
0,02884 0,05459 0,04217 1,39089
340 Construção Civil
0,00288 0,00582 0,00421 0,00578
350 Comércio
0,02075 0,02394 0,02929 0,00946
360 Transporte
0,02650 0,01999 0,02114 0,00514
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05190 0,05799 0,07297 0,06749
390 Serviços prestados às famílias
0,00178 0,00377 0,00283 0,01391
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03632 0,04036 0,07393 0,03725
420 Adm Pública
0,00595 0,00624 0,00982 0,00367
190
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária
0,01491 0,01829 0,02308 0,00429
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,04785 0,04335 0,10088 0,00384
040 Fabr Min Não-Metál
0,15546 0,00296 0,00618 0,00167
059 Metalurgia e Siderurgia
0,18281 0,01459 0,05537 0,00989
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,03606 0,01551 0,09912 0,00760
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,04011 0,00307 0,00608 0,01195
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01283 0,02771 0,01929 0,00923
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01522 0,05050 0,02739 0,00250
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,15642 0,22503 0,52672 0,01661
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00332 0,00283 0,01243 0,00169
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00378 0,00662 0,01837 0,00308
270 Abate Prep de Carnes
0,00028 0,00043 0,00073 0,00053
280 Leite e Latinios
0,00008 0,00017 0,00020 0,00018
290 Ind do Açúcar
0,00101 0,00325 0,00207 0,00047
329 Ind Diversas
0,04633 0,00883 0,05855 0,00701
331 SIUP
0,02745 0,03143 0,02920 0,00925
340 Construção Civil
1,03264 0,00495 0,00746 0,00314
350 Comércio
0,01376 1,02069 0,03366 0,00717
360 Transporte
0,01143 0,03869 1,11690 0,01085
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05011 0,09813 0,12246 1,37526
390 Servos prestados às famílias
0,00151 0,00447 0,00347 0,01573
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03808 0,09832 0,06969 0,06151
420 Adm Pública
0,00463 0,00906 0,00824 0,00572
Tabela B.11 – Matriz Inversa de Leontief para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária
0,14392 0,00776 0,03091
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,02804 0,00784 0,01172
040 Fabr Min Não-Metál
0,01409 0,00551 0,00497
059 Metalurgia e Siderurgia
0,05340 0,01337 0,01299
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,07878 0,01024 0,01737
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,01333 0,00424 0,00492
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02098 0,05801 0,02946
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01718 0,00379 0,00830
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,12785 0,03319 0,05555
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,03766 0,00200 0,00652
259 Ind Aliment e Bebidas
0,15685 0,00283 0,01568
270 Abate Prep de Carnes
0,02750 0,00093 0,00443
280 Leite e Laticínios
0,00893 0,00025 0,00426
290 Ind do Açúcar
0,01902 0,00059 0,00183
329 Ind Diversas
0,04986 0,02402 0,01669
331 SIUP
0,05371 0,01781 0,03424
340 Construção Civil
0,00605 0,03009 0,00825
350 Comércio
0,01318 0,01068 0,02651
360 Transporte
0,01262 0,00859 0,01484
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,07811 0,06278 0,05408
390 Serviços prestados às famílias
1,00902 0,00205 0,05728
409 Outros Serviços e Alugueis
0,05106 1,05078 0,09871
420 Adm Pública
0,00758 0,00894 1,01145
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Brasil para o ano de 2003 regionalizada com os dados das Contas
Regionais do IBGE e da PIA-Empresa para o ano de 2003.
191
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária
0,04726 0,00443 0,01881 0,02756
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,03946 0,01483 0,05596 0,05239
040 Fabr Min Não-Metál
0,00227 0,00297 0,04215 0,01163
059 Metalurgia e Siderurgia
0,01036 0,02624 0,04729 0,25020
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00747 0,01145 0,02496 0,03815
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00111 0,00242 0,00478 0,00721
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00569 0,00577 0,01804 0,01268
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00961 0,00437 0,01786 0,01890
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,08706 0,03178 0,11829 0,08886
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00242 0,00112 0,00253 0,00278
259 Ind Aliment e Bebidas
0,02089 0,00171 0,00609 0,00548
270 Abate Prep de Carnes
0,00064 0,00015 0,00033 0,00036
280 Leite e Latinios
0,00022 0,00005 0,00011 0,00009
290 Ind do Açúcar
0,00171 0,00039 0,00222 0,00214
329 Ind Diversas
0,00370 0,00497 0,01035 0,01768
331 SIUP
0,00990 0,01336 0,04123 0,05321
340 Construção Civil
0,00104 0,00170 0,00250 0,00255
350 Comércio
0,00498 0,00343 0,00989 0,01157
360 Transporte
0,00773 0,00432 0,01384 0,01088
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,01779 0,02400 0,05000 0,05824
390 Serviços prestados às famílias
0,00081 0,00124 0,00232 0,00239
409 Outros Servos e Alugueis
0,01072 0,00994 0,02226 0,02362
420 Adm Pública
0,00186 0,00138 0,00352 0,00335
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária
0,02256 0,02089 0,02893 0,08780
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,05099 0,05992 0,03560 0,04631
040 Fabr Min Não-Metál
0,01311 0,01902 0,00413 0,00730
059 Metalurgia e Siderurgia
0,23597 0,19489 0,02852 0,04370
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,08213 0,05053 0,02090 0,03064
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,01552 0,04763 0,00399 0,00586
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01674 0,02280 0,06993 0,01044
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01793 0,02019 0,01799 0,01916
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,11144 0,13281 0,09898 0,12725
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00650 0,00412 0,00401 0,00543
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00514 0,00597 0,00755 0,02329
270 Abate Prep de Carnes
0,00051 0,00046 0,00053 0,00074
280 Leite e Latinios
0,00013 0,00015 0,00021 0,00019
290 Ind do Açúcar
0,00140 0,00169 0,00249 0,01534
329 Ind Diversas
0,02812 0,02186 0,01489 0,01047
331 SIUP
0,04451 0,04021 0,03405 0,04573
340 Construção Civil
0,00343 0,00378 0,00288 0,00242
350 Comércio
0,01603 0,01641 0,01285 0,01034
360 Transporte
0,01493 0,01592 0,01075 0,01213
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,07481 0,08521 0,05392 0,04692
390 Servos prestados às famílias
0,00294 0,00321 0,00348 0,00251
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03183 0,03522 0,02680 0,02228
420 Adm Pública
0,00458 0,00509 0,00790 0,00350
192
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária
0,02476 0,07770 0,15700 0,16138
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,07607 0,05149 0,03454 0,03614
040 Fabr Min Não-Metál
0,00514 0,00357 0,00610 0,00301
059 Metalurgia e Siderurgia
0,02800 0,02783 0,02591 0,01834
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,01935 0,02238 0,01449 0,01228
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00283 0,00384 0,00248 0,00212
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01069 0,01992 0,01692 0,00958
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01936 0,01719 0,01190 0,01069
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,12989 0,16761 0,13064 0,15719
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00244 0,21170 0,00684 0,00400
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00986 0,01294 0,06555 0,04330
270 Abate Prep de Carnes
0,00040 0,01084 0,00223 0,00692
280 Leite e Latinios
0,00017 0,00023 0,00116 0,00030
290 Ind do Açúcar
0,00346 0,00166 0,00742 0,00159
329 Ind Diversas
0,00724 0,01849 0,00764 0,00683
331 SIUP
0,02266 0,03447 0,02242 0,01849
340 Construção Civil
0,00218 0,00274 0,00203 0,00180
350 Comércio
0,00824 0,01948 0,01054 0,01066
360 Transporte
0,01251 0,01542 0,01289 0,01523
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,03825 0,05451 0,03767 0,03569
390 Serviços prestados às famílias
0,00144 0,00306 0,00175 0,00155
409 Outros Servos e Alugueis
0,02140 0,02949 0,02172 0,02073
420 Adm Pública
0,00302 0,00445 0,00435 0,00402
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária
0,16984 0,10951 0,04186 0,00586
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,03455 0,03153 0,05779 0,01191
040 Fabr Min Não-Metál
0,00327 0,00545 0,00664 0,00278
059 Metalurgia e Siderurgia
0,02258 0,04359 0,04624 0,02419
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,01282 0,03531 0,01839 0,02233
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00214 0,00542 0,00414 0,00908
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01229 0,01378 0,01641 0,00661
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01026 0,01300 0,01613 0,00379
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,13661 0,11697 0,13511 0,03414
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00339 0,02559 0,01567 0,00175
259 Ind Aliment e Bebidas
0,03653 0,02090 0,01148 0,00331
270 Abate Prep de Carnes
0,00081 0,00136 0,00110 0,00048
280 Leite e Latinios
0,03820 0,00016 0,00016 0,00016
290 Ind do Açúcar
0,00395 0,03679 0,00160 0,00072
329 Ind Diversas
0,00702 0,01132 0,02635 0,00795
331 SIUP
0,01901 0,03112 0,02606 0,11307
340 Construção Civil
0,00194 0,00278 0,00323 0,00275
350 Comércio
0,01065 0,01201 0,01109 0,00510
360 Transporte
0,01465 0,01248 0,01239 0,00397
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,03435 0,03998 0,04525 0,03839
390 Serviços prestados às famílias
0,00149 0,00220 0,00219 0,00475
409 Outros Servos e Alugueis
0,02085 0,02272 0,02716 0,01750
420 Adm Pública
0,00387 0,00383 0,00412 0,00202
193
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária
0,01483 0,01829 0,02308 0,00429
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,04365 0,04330 0,10083 0,00379
040 Fabr Min Não-Metál
0,03549 0,00293 0,00617 0,00148
059 Metalurgia e Siderurgia
0,09227 0,01362 0,05155 0,00871
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,02243 0,01275 0,03874 0,00573
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,01094 0,00266 0,00545 0,00532
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01189 0,01364 0,01524 0,00660
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01371 0,01376 0,02417 0,00195
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,09054 0,08735 0,20396 0,01545
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00278 0,00209 0,00741 0,00139
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00376 0,00600 0,01155 0,00304
270 Abate Prep de Carnes
0,00027 0,00040 0,00068 0,00053
280 Leite e Latinios
0,00008 0,00015 0,00020 0,00018
290 Ind do Açúcar
0,00101 0,00308 0,00205 0,00046
329 Ind Diversas
0,01440 0,00745 0,02042 0,00479
331 SIUP
0,02556 0,01807 0,02357 0,00631
340 Construção Civil
0,00300 0,00368 0,00376 0,00233
350 Comércio
0,00880 0,00630 0,01323 0,00344
360 Transporte
0,00984 0,01010 0,02415 0,00472
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,03803 0,04406 0,06669 0,10732
390 Serviços prestados às famílias
0,00138 0,00215 0,00262 0,00473
409 Outros Serviços e Alugueis
0,01845 0,01858 0,03161 0,02132
420 Adm Pública
0,00271 0,00283 0,00442 0,00230
Tabela B.12 – Matriz de Impactos Indiretos para o Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária
0,10470 0,00717 0,02033
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,02796 0,00753 0,01158
040 Fabr Min Não-Metál
0,00702 0,00538 0,00327
059 Metalurgia e Siderurgia
0,04545 0,01250 0,01258
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,02715 0,00638 0,01153
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00606 0,00279 0,00300
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01427 0,01642 0,01331
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,00996 0,00378 0,00536
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,08777 0,02712 0,03986
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,01677 0,00154 0,00440
259 Ind Aliment e Bebidas
0,03707 0,00179 0,01207
270 Abate Prep de Carnes
0,00376 0,00026 0,00201
280 Leite e Latinios
0,00203 0,00011 0,00124
290 Ind do Açúcar
0,00626 0,00037 0,00170
329 Ind Diversas
0,01460 0,00740 0,00886
331 SIUP
0,02777 0,00957 0,01633
340 Construção Civil
0,00263 0,00268 0,00365
350 Comércio
0,01005 0,00393 0,00481
360 Transporte
0,00994 0,00357 0,00552
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,04428 0,02620 0,02925
390 Serviços prestados às famílias
0,00222 0,00150 0,00214
409 Outros Serviços e Alugueis
0,02206 0,01131 0,01618
420 Adm Pública
0,00357 0,00228 0,00256
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Brasil para o ano de 2003 regionalizada com os dados das Contas
Regionais do IBGE e da PIA-Empresa para o ano de 2003.
194
Tabela B.13 – Vetores Proxies Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia VBP* CI** PI***
010 Agropecuária 2.850,03 956,68 10.093,04
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 13.605,44 2.771,52 6.667,76
040 Fabr Min Não-Metál 4.012,43 2.186,68 2.339,79
059 Metalurgia e Siderurgia 16.015,95 9.953,42 14.184,45
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 26.120,83 17.138,40 8.072,32
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 7.014,53 4.752,34 2.278,10
150 Ind de Papel e Gráfica 8.329,70 4.510,60 3.816,55
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 3.926,02 2.534,66 2.411,90
189 Petroquímica, Quím. Diversos 29.722,27 16.805,92 17.009,87
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 6.081,41 4.020,23 2.764,93
259 Ind Aliment e Bebidas 11.939,74 8.096,75 3.196,49
270 Abate Prep de Carnes 2.962,96 2.242,01 510,14
280 Leite e Laticínios 2.240,84 1.550,17 501,39
290 Ind do Açúcar 3.627,12 2.287,74 1.019,39
329 Ind Diversas 6.416,81 3.736,68 3.227,86
331 SIUP 3.087,95 1.261,72 4.053,21
340 Construção Civil 5.974,10 2.570,36 726,32
350 Comércio 5.722,75 2.264,27 2.417,67
360 Transporte 2.866,70 1.909,21 2.155,55
379 Comunicações e Inst Financeiras 8.687,16 3.066,61 8.028,16
390 Serviços prestados às famílias 3.367,51 1.668,27 1.140,18
409 Outros Serviços e Alugueis 9.284,43 1.900,72 5.622,25
420 Adm Pública 16.379,25 4.904,16 851,78
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do PIB Municipal e nas proporções retiradas das Contas
Regionais do IBGE e da PIA para o ano de 2003. Valores em R$1.000,00.
* Proxy do Valor Bruto da Produção
** Proxy do Consumo Intermediário
*** Proxy do Produto Intermediário
195
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Melicos
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 363,19 3,89 27,77 233,43
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 6,09 252,43 148,63 649,63
040 Fabr Min Não-Metál 1,72 58,74 720,90 138,59
059 Metalurgia e Siderurgia 4,04 268,11 99,57 5958,46
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 6,13 272,31 75,00 408,41
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,34 18,61 8,76 52,35
150 Ind de Papel e Gráfica 1,16 52,06 75,83 88,08
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 5,53 9,71 70,47 245,11
189 Petroquímica, Quím. Diversos 335,39 446,38 459,29 589,42
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 4,03 6,13 2,78 7,16
259 Ind Aliment e Bebidas 120,32 5,00 2,91 6,62
270 Abate Prep de Carnes 1,68 0,11 0,21 1,52
280 Leite e Laticínios 0,04 0,12 0,05 0,15
290 Ind do Açúcar 0,14 0,26 0,17 0,57
329 Ind Diversas 4,59 47,38 23,65 206,05
331 SIUP 11,28 227,79 151,36 525,88
340 Construção Civil 0,05 25,85 5,22 14,59
350 Comércio 18,54 101,53 44,79 130,78
360 Transporte 23,95 114,73 67,30 81,47
379 Comunicações e Inst Financeiras 17,17 392,98 131,71 446,04
390 Servos prestados às famílias 0,23 2,73 1,44 3,48
409 Outros Serviços e Alugueis 23,78 423,29 58,38 142,99
420 Adm Pública 7,30 41,40 10,47 22,64
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,30 0,31 183,28 825,35
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1,14 17,11 14,48 62,33
040 Fabr Min Não-Metál 223,62 159,28 13,15 35,81
059 Metalurgia e Siderurgia 5383,05 1094,71 65,63 50,88
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 5444,24 339,78 137,30 147,78
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 502,19 1274,10 9,48 14,31
150 Ind de Papel e Gráfica 184,39 114,12 1859,04 13,85
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 65,62 34,71 182,98 300,23
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1315,79 629,07 636,35 351,35
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 87,11 7,77 15,19 2,30
259 Ind Aliment e Bebidas 12,99 3,34 17,09 56,35
270 Abate Prep de Carnes 0,36 0,11 1,26 1,69
280 Leite e Laticínios 0,53 0,16 0,26 0,05
290 Ind do Açúcar 0,60 0,13 0,32 178,47
329 Ind Diversas 861,59 115,68 156,19 30,15
331 SIUP 424,56 81,17 233,14 226,33
340 Construção Civil 44,00 10,23 12,40 7,96
350 Comércio 483,34 135,94 187,06 34,13
360 Transporte 301,24 75,43 67,39 21,08
379 Comunicações e Inst Financeiras 1119,98 408,33 343,12 130,20
390 Servos prestados às famílias 18,79 5,55 3,63 0,95
409 Outros Serviços e Alugueis 569,75 218,52 209,94 38,08
420 Adm Pública 93,22 26,80 161,94 5,04
196
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 34,97 337,02 3915,07 1653,29
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 5393,81 0,93 18,07 1,07
040 Fabr Min Não-Metál 77,22 1,46 79,70 0,57
059 Metalurgia e Siderurgia 191,98 27,62 140,84 18,17
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 188,59 63,96 66,34 13,79
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 14,56 5,40 5,62 1,13
150 Ind de Papel e Gráfica 206,68 65,89 203,24 18,82
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1030,21 29,04 56,34 1,74
189 Petroquímica, Quím. Diversos 7514,89 567,46 398,30 58,70
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 27,89 2207,33 47,45 3,71
259 Ind Aliment e Bebidas 315,21 6,77 2085,64 25,50
270 Abate Prep de Carnes 7,21 90,33 55,64 215,74
280 Leite e Latinios 3,26 0,43 24,79 0,73
290 Ind do Açúcar 8,14 0,15 150,80 0,05
329 Ind Diversas 68,65 86,79 35,84 6,17
331 SIUP 236,65 104,15 143,59 32,12
340 Construção Civil 18,17 4,87 7,46 3,05
350 Comércio 204,64 118,65 94,69 33,40
360 Transporte 428,10 43,81 78,46 38,94
379 Comunicações e Inst Financeiras 479,18 140,56 243,25 67,92
390 Servos prestados às famílias 6,63 10,54 3,19 0,75
409 Outros Serviços e Alugueis 288,23 94,31 200,76 41,64
420 Adm Pública 61,03 12,76 41,66 5,03
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 825,68 846,58 525,50 1,08
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,09 0,15 65,56 5,67
040 Fabr Min Não-Metál 1,89 10,58 46,79 0,28
059 Metalurgia e Siderurgia 21,99 31,22 211,03 3,73
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 10,21 161,63 70,08 69,93
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,89 10,61 18,98 30,48
150 Ind de Papel e Gráfica 21,18 37,51 82,69 7,91
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,89 36,90 38,19 1,27
189 Petroquímica, Quím. Diversos 73,35 113,35 921,88 55,06
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1,07 93,72 114,45 0,88
259 Ind Aliment e Bebidas 29,44 1,83 8,28 0,12
270 Abate Prep de Carnes 0,07 0,06 4,96 0,03
280 Leite e Latinios 395,60 0,05 0,14 0,01
290 Ind do Açúcar 11,83 618,23 0,15 0,86
329 Ind Diversas 5,53 18,19 816,61 16,06
331 SIUP 21,74 84,24 104,68 857,69
340 Construção Civil 2,08 10,90 6,34 9,32
350 Comércio 22,33 42,88 118,36 13,46
360 Transporte 26,10 26,87 56,72 3,63
379 Comunicações e Inst Financeiras 38,83 64,72 180,39 89,95
390 Servos prestados às famílias 0,64 5,64 4,16 28,28
409 Outros Serviços e Alugueis 34,19 63,30 303,87 60,96
420 Adm Pública 4,57 8,60 36,89 5,07
197
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,53 0,02 0,01 0,00
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 24,48 0,26 0,14 0,40
040 Fabr Min Não-Metál 715,08 0,18 0,02 1,65
059 Metalurgia e Siderurgia 544,68 5,66 11,09 10,34
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 82,12 16,03 175,47 16,36
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 177,04 2,39 1,86 58,48
150 Ind de Papel e Gráfica 5,54 79,86 11,49 22,52
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 8,90 208,75 9,16 4,69
189 Petroquímica, Quím. Diversos 388,96 783,30 919,20 9,97
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 3,27 4,35 14,73 2,65
259 Ind Aliment e Bebidas 0,13 3,58 19,90 0,32
270 Abate Prep de Carnes 0,01 0,20 0,15 0,07
280 Leite e Laticínios 0,02 0,17 0,02 0,04
290 Ind do Açúcar 0,02 0,98 0,05 0,07
329 Ind Diversas 190,69 7,95 109,88 19,32
331 SIUP 11,28 76,93 16,22 25,52
340 Construção Civil 176,94 7,35 10,66 7,04
350 Comércio 29,65 82,93 58,91 32,44
360 Transporte 9,47 163,97 266,32 52,95
379 Comunicações e Inst Financeiras 72,17 311,51 160,85 2328,01
390 Serviços prestados às famílias 0,76 13,36 2,44 95,48
409 Outros Serviços e Alugueis 117,19 458,88 109,70 348,74
420 Adm Pública 11,43 35,66 10,93 29,54
Tabela B.14 – Matriz Q quadrada Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 133,58 5,59 176,59
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,26 2,84 2,22
040 Fabr Min Não-Metál 23,60 1,20 27,76
059 Metalurgia e Siderurgia 26,79 8,14 6,72
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 174,18 36,25 96,46
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 24,72 13,73 32,05
150 Ind de Papel e Gráfica 22,14 381,81 260,75
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 23,84 0,12 47,50
189 Petroquímica, Quím. Diversos 132,49 55,94 254,00
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 71,22 4,35 35,39
259 Ind Aliment e Bebidas 405,53 9,80 59,81
270 Abate Prep de Carnes 81,58 6,41 40,74
280 Leite e Latinios 23,34 1,39 50,03
290 Ind do Açúcar 43,10 2,05 2,25
329 Ind Diversas 117,91 154,69 128,31
331 SIUP 86,77 76,71 293,42
340 Construção Civil 11,43 255,08 75,35
350 Comércio 10,48 62,94 355,81
360 Transporte 8,93 46,61 152,08
379 Comunicações e Inst Financeiras 113,29 340,93 407,07
390 Serviços prestados às famílias 22,75 5,14 903,61
409 Outros Serviços e Alugueis 96,96 367,35 1351,44
420 Adm Pública 13,37 61,66 144,80
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo para o ano de 2003 regionalizada com os dados do PIB Municipal e com as proporções das Contas
Regionais do IBGE e da Pesquisa Industrial Anual – Empresa para o ano de 2003. Valores em
R$1.000,00.
198
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 0,12743 0,00029 0,00692 0,01457
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00214 0,01855 0,03704 0,04056
040 Fabr Min Não-Metál 0,00060 0,00432 0,17967 0,00865
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00142 0,01971 0,02482 0,37203
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00215 0,02002 0,01869 0,02550
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00012 0,00137 0,00218 0,00327
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00041 0,00383 0,01890 0,00550
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00194 0,00071 0,01756 0,01530
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,11768 0,03281 0,11447 0,03680
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00141 0,00045 0,00069 0,00045
259 Ind Aliment e Bebidas 0,04222 0,00037 0,00072 0,00041
270 Abate Prep de Carnes 0,00059 0,00001 0,00005 0,00009
280 Leite e Latinios 0,00002 0,00001 0,00001 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00005 0,00002 0,00004 0,00004
329 Ind Diversas 0,00161 0,00348 0,00589 0,01287
331 SIUP 0,00396 0,01674 0,03772 0,03283
340 Construção Civil 0,00002 0,00190 0,00130 0,00091
350 Comércio 0,00650 0,00746 0,01116 0,00817
360 Transporte 0,00840 0,00843 0,01677 0,00509
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,00602 0,02888 0,03283 0,02785
390 Servos prestados às famílias 0,00008 0,00020 0,00036 0,00022
409 Outros Serviços e Alugueis 0,00834 0,03111 0,01455 0,00893
420 Adm Pública 0,00256 0,00304 0,00261 0,00141
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,00001 0,00004 0,02200 0,21023
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00004 0,00244 0,00174 0,01588
040 Fabr Min Não-Metál 0,00856 0,02271 0,00158 0,00912
059 Metalurgia e Siderurgia 0,20608 0,15606 0,00788 0,01296
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,20843 0,04844 0,01648 0,03764
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01923 0,18164 0,00114 0,00364
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00706 0,01627 0,22318 0,00353
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00251 0,00495 0,02197 0,07647
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,05037 0,08968 0,07640 0,08949
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00334 0,00111 0,00182 0,00058
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00050 0,00048 0,00205 0,01435
270 Abate Prep de Carnes 0,00001 0,00002 0,00015 0,00043
280 Leite e Latinios 0,00002 0,00002 0,00003 0,00001
290 Ind do Açúcar 0,00002 0,00002 0,00004 0,04546
329 Ind Diversas 0,03298 0,01649 0,01875 0,00768
331 SIUP 0,01625 0,01157 0,02799 0,05765
340 Construção Civil 0,00168 0,00146 0,00149 0,00203
350 Comércio 0,01850 0,01938 0,02246 0,00869
360 Transporte 0,01153 0,01075 0,00809 0,00537
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,04288 0,05821 0,04119 0,03316
390 Servos prestados às famílias 0,00072 0,00079 0,00044 0,00024
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02181 0,03115 0,02520 0,00970
420 Adm Pública 0,00357 0,00382 0,01944 0,00128
199
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 0,00118 0,05542 0,32790 0,55798
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,18147 0,00015 0,00151 0,00036
040 Fabr Min Não-Metál 0,00260 0,00024 0,00668 0,00019
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00646 0,00454 0,01180 0,00613
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00635 0,01052 0,00556 0,00465
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00049 0,00089 0,00047 0,00038
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00695 0,01083 0,01702 0,00635
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,03466 0,00478 0,00472 0,00059
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,25284 0,09331 0,03336 0,01981
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00094 0,36296 0,00397 0,00125
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01061 0,00111 0,17468 0,00861
270 Abate Prep de Carnes 0,00024 0,01485 0,00466 0,07281
280 Leite e Latinios 0,00011 0,00007 0,00208 0,00025
290 Ind do Açúcar 0,00027 0,00002 0,01263 0,00002
329 Ind Diversas 0,00231 0,01427 0,00300 0,00208
331 SIUP 0,00796 0,01713 0,01203 0,01084
340 Construção Civil 0,00061 0,00080 0,00062 0,00103
350 Comércio 0,00689 0,01951 0,00793 0,01127
360 Transporte 0,01440 0,00720 0,00657 0,01314
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01612 0,02311 0,02037 0,02292
390 Servos prestados às famílias 0,00022 0,00173 0,00027 0,00025
409 Outros Serviços e Alugueis 0,00970 0,01551 0,01681 0,01405
420 Adm Pública 0,00205 0,00210 0,00349 0,00170
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 0,36847 0,23340 0,08189 0,00035
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00004 0,00004 0,01022 0,00184
040 Fabr Min Não-Metál 0,00084 0,00292 0,00729 0,00009
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00981 0,00861 0,03289 0,00121
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00455 0,04456 0,01092 0,02264
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00040 0,00293 0,00296 0,00987
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00945 0,01034 0,01289 0,00256
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00040 0,01017 0,00595 0,00041
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,03273 0,03125 0,14367 0,01783
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00048 0,02584 0,01784 0,00028
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01314 0,00051 0,00129 0,00004
270 Abate Prep de Carnes 0,00003 0,00002 0,00077 0,00001
280 Leite e Latinios 0,17654 0,00001 0,00002 0,00000
290 Ind do Açúcar 0,00528 0,17045 0,00002 0,00028
329 Ind Diversas 0,00247 0,00501 0,12726 0,00520
331 SIUP 0,00970 0,02322 0,01631 0,27775
340 Construção Civil 0,00093 0,00301 0,00099 0,00302
350 Comércio 0,00997 0,01182 0,01844 0,00436
360 Transporte 0,01165 0,00741 0,00884 0,00118
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01733 0,01784 0,02811 0,02913
390 Servos prestados às famílias 0,00029 0,00155 0,00065 0,00916
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01526 0,01745 0,04735 0,01974
420 Adm Pública 0,00204 0,00237 0,00575 0,00164
200
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,00009 0,00000 0,00000 0,00000
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00410 0,00005 0,00005 0,00005
040 Fabr Min Não-Metál 0,11970 0,00003 0,00001 0,00019
059 Metalurgia e Siderurgia 0,09117 0,00099 0,00387 0,00119
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,01375 0,00280 0,06121 0,00188
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,02963 0,00042 0,00065 0,00673
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00093 0,01396 0,00401 0,00259
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00149 0,03648 0,00320 0,00054
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,06511 0,13687 0,32065 0,00115
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00055 0,00076 0,00514 0,00031
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00002 0,00063 0,00694 0,00004
270 Abate Prep de Carnes 0,00000 0,00003 0,00005 0,00001
280 Leite e Latinios 0,00000 0,00003 0,00001 0,00000
290 Ind do Açúcar 0,00000 0,00017 0,00002 0,00001
329 Ind Diversas 0,03192 0,00139 0,03833 0,00222
331 SIUP 0,00189 0,01344 0,00566 0,00294
340 Construção Civil 0,02962 0,00128 0,00372 0,00081
350 Comércio 0,00496 0,01449 0,02055 0,00373
360 Transporte 0,00159 0,02865 0,09290 0,00610
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01208 0,05443 0,05611 0,26798
390 Serviços prestados às famílias 0,00013 0,00233 0,00085 0,01099
409 Outros Servos e Alugueis 0,01962 0,08019 0,03827 0,04014
420 Admblica 0,00191 0,00623 0,00381 0,00340
Tabela B.15 – Matriz de Coeficientes Técnicos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 0,03967 0,00060 0,01078
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,00008 0,00031 0,00014
040 Fabr Min Não-Metál 0,00701 0,00013 0,00169
059 Metalurgia e Siderurgia 0,00795 0,00088 0,00041
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,05172 0,00390 0,00589
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00734 0,00148 0,00196
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00657 0,04112 0,01592
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00708 0,00001 0,00290
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,03934 0,00602 0,01551
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,02115 0,00047 0,00216
259 Ind Aliment e Bebidas 0,12043 0,00106 0,00365
270 Abate Prep de Carnes 0,02423 0,00069 0,00249
280 Leite e Latinios 0,00693 0,00015 0,00305
290 Ind do Açúcar 0,01280 0,00022 0,00014
329 Ind Diversas 0,03501 0,01666 0,00783
331 SIUP 0,02577 0,00826 0,01791
340 Construção Civil 0,00339 0,02747 0,00460
350 Comércio 0,00311 0,00678 0,02172
360 Transporte 0,00265 0,00502 0,00929
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03364 0,03672 0,02485
390 Serviços prestados às famílias 0,00676 0,00055 0,05517
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02879 0,03957 0,08251
420 Adm Pública 0,00397 0,00664 0,00884
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo para o ano de 2003 regionalizada com os dados do PIB Municipal e com as proporções das Contas
Regionais do IBGE e da Pesquisa Industrial Anual – Empresa para o ano de 2003.
201
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Metál
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária
1,17555 0,00483 0,02644 0,04267
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,04148 1,03337 0,09381 0,09237
040 Fabr Min Não-Metál
0,00289 0,00731 1,22303 0,02033
059 Metalurgia e Siderurgia
0,01192 0,04630 0,07354 1,62490
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,00972 0,03159 0,04438 0,06397
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00125 0,00383 0,00713 0,01058
150 Ind de Papel e Gráfica
0,00607 0,00961 0,03730 0,01814
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01158 0,00511 0,03575 0,03409
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,20509 0,06478 0,23538 0,12560
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00387 0,00160 0,00333 0,00329
259 Ind Aliment e Bebidas
0,06337 0,00213 0,00707 0,00601
270 Abate Prep de Carnes
0,00125 0,00016 0,00040 0,00047
280 Leite e Latinios
0,00024 0,00006 0,00013 0,00010
290 Ind do Açúcar
0,00177 0,00041 0,00230 0,00216
329 Ind Diversas
0,00534 0,00850 0,01651 0,03063
331 SIUP
0,01391 0,03018 0,07987 0,08611
340 Construção Civil
0,00106 0,00361 0,00385 0,00347
350 Comércio
0,01154 0,01093 0,02134 0,01979
360 Transporte
0,01619 0,01278 0,03097 0,01599
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,02395 0,05304 0,08405 0,08626
390 Servos prestados às famílias
0,00089 0,00145 0,00273 0,00261
409 Outros Serviços e Alugueis
0,01913 0,04111 0,03734 0,03260
420 Adm Pública
0,00443 0,00443 0,00621 0,00477
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária
0,02286 0,02091 0,05263 0,29939
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,05013 0,06061 0,03858 0,06192
040 Fabr Min Não-Metál
0,02157 0,04133 0,00589 0,01642
059 Metalurgia e Siderurgia
0,44168 0,34799 0,03779 0,05684
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
1,29015 0,09811 0,03841 0,06834
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,03474 1,22849 0,00534 0,00954
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02356 0,03845 1,29580 0,01390
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,02020 0,02462 0,04060 1,09539
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,16058 0,21930 0,17943 0,21658
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00988 0,00521 0,00608 0,00610
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00571 0,00645 0,01005 0,03802
270 Abate Prep de Carnes
0,00053 0,00048 0,00072 0,00118
280 Leite e Latinios
0,00015 0,00017 0,00025 0,00020
290 Ind do Açúcar
0,00141 0,00168 0,00262 0,06079
329 Ind Diversas
0,06091 0,03791 0,03435 0,01815
331 SIUP
0,06042 0,05098 0,06345 0,10314
340 Construção Civil
0,00509 0,00516 0,00449 0,00444
350 Comércio
0,03443 0,03546 0,03594 0,01906
360 Transporte
0,02633 0,02635 0,01933 0,01753
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,11710 0,14160 0,09747 0,08005
390 Servos prestados às famílias
0,00363 0,00393 0,00405 0,00274
409 Outros Serviços e Alugueis
0,05339 0,06562 0,05319 0,03198
420 Adm Pública
0,00810 0,00879 0,02770 0,00478
202
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária
0,02698 0,13236 0,48462 0,71508
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,25945 0,05037 0,03549 0,03510
040 Fabr Min Não-Metál
0,00790 0,00375 0,01269 0,00310
059 Metalurgia e Siderurgia
0,03548 0,03203 0,03751 0,02392
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,02636 0,03257 0,01995 0,01657
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00344 0,00469 0,00295 0,00244
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01795 0,03019 0,03356 0,01551
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,05459 0,02156 0,01643 0,01090
189 Petroquímica, Quím. Diversos
1,38710 0,25664 0,16202 0,17080
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00351 1,57240 0,01080 0,00517
259 Ind Aliment e Bebidas
0,02095 0,01402 1,23967 0,05091
270 Abate Prep de Carnes
0,00067 0,02563 0,00689 1,07947
280 Leite e Latinios
0,00029 0,00029 0,00322 0,00053
290 Ind do Açúcar
0,00383 0,00165 0,01994 0,00155
329 Ind Diversas
0,00979 0,03237 0,01056 0,00868
331 SIUP
0,03126 0,05081 0,03410 0,02862
340 Construção Civil
0,00285 0,00349 0,00263 0,00276
350 Comércio
0,01542 0,03856 0,01836 0,02156
360 Transporte
0,02735 0,02231 0,01931 0,02781
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05558 0,07652 0,05753 0,05727
390 Servos prestados às famílias
0,00171 0,00472 0,00199 0,00174
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03171 0,04439 0,03823 0,03403
420 Adm Pública
0,00516 0,00645 0,00777 0,00556
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária
0,53995 0,34447 0,12555 0,00633
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,03434 0,03135 0,06881 0,01370
040 Fabr Min Não-Metál
0,00411 0,00835 0,01410 0,00287
059 Metalurgia e Siderurgia
0,03245 0,05217 0,08049 0,02555
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,01741 0,07982 0,02985 0,04512
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,00255 0,00836 0,00723 0,01906
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02158 0,02397 0,02957 0,00914
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01062 0,02305 0,02239 0,00420
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,16845 0,14757 0,28161 0,05192
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00391 0,05155 0,03401 0,00207
259 Ind Aliment e Bebidas
0,05001 0,02174 0,01325 0,00339
270 Abate Prep de Carnes
0,00085 0,00140 0,00191 0,00050
280 Leite e Latinios
1,21459 0,00017 0,00019 0,00016
290 Ind do Açúcar
0,00922 1,20724 0,00166 0,00100
329 Ind Diversas
0,00947 0,01629 1,15430 0,01317
331 SIUP
0,02861 0,05414 0,04294 1,39078
340 Construção Civil
0,00286 0,00577 0,00429 0,00578
350 Comércio
0,02061 0,02381 0,02983 0,00948
360 Transporte
0,02623 0,01986 0,02154 0,00515
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05155 0,05768 0,07441 0,06758
390 Servos prestados às famílias
0,00177 0,00374 0,00288 0,01391
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03603 0,04010 0,07517 0,03726
420 Adm Pública
0,00589 0,00619 0,00996 0,00366
203
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Instituições
Financeiras
010 Agropecuária
0,01534 0,01861 0,02378 0,00435
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,04766 0,04354 0,10136 0,00383
040 Fabr Min Não-Metál
0,15557 0,00299 0,00627 0,00166
059 Metalurgia e Siderurgia
0,18464 0,01487 0,05631 0,00995
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,03648 0,01576 0,10058 0,00765
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,04070 0,00313 0,00622 0,01211
150 Ind de Papel e Gráfica
0,01284 0,02769 0,01937 0,00915
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01524 0,05029 0,02765 0,00248
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,15620 0,22514 0,52687 0,01655
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,00340 0,00291 0,01275 0,00172
259 Ind Aliment e Bebidas
0,00390 0,00679 0,01885 0,00310
270 Abate Prep de Carnes
0,00029 0,00045 0,00076 0,00054
280 Leite e Laticínios
0,00008 0,00018 0,00021 0,00018
290 Ind do Açúcar
0,00102 0,00326 0,00211 0,00047
329 Ind Diversas
0,04646 0,00894 0,05903 0,00702
331 SIUP
0,02771 0,03166 0,02957 0,00926
340 Construção Civil
1,03263 0,00499 0,00752 0,00314
350 Comércio
0,01387 1,02089 0,03400 0,00718
360 Transporte
0,01153 0,03888 1,11735 0,01081
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,05048 0,09898 0,12367 1,37536
390 Serviços prestados às famílias
0,00152 0,00450 0,00350 0,01572
409 Outros Serviços e Alugueis
0,03824 0,09899 0,07031 0,06146
420 Adm Pública
0,00464 0,00910 0,00829 0,00569
Tabela B.16 – Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária
0,14487 0,00800 0,03140
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás
0,02780 0,00789 0,01172
040 Fabr Min Não-Metál
0,01400 0,00554 0,00498
059 Metalurgia e Siderurgia
0,05347 0,01358 0,01311
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess
0,07887 0,01040 0,01751
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn
0,01343 0,00432 0,00499
150 Ind de Papel e Gráfica
0,02066 0,05767 0,02921
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq
0,01696 0,00383 0,00826
189 Petroquímica, Quím. Diversos
0,12654 0,03339 0,05542
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados
0,03804 0,00206 0,00663
259 Ind Aliment e Bebidas
0,15751 0,00290 0,01583
270 Abate Prep de Carnes
0,02801 0,00096 0,00453
280 Leite e Laticínios
0,00897 0,00026 0,00431
290 Ind do Açúcar
0,01905 0,00059 0,00184
329 Ind Diversas
0,04961 0,02416 0,01673
331 SIUP
0,05337 0,01795 0,03427
340 Construção Civil
0,00601 0,03017 0,00826
350 Comércio
0,01313 0,01077 0,02657
360 Transporte
0,01254 0,00863 0,01483
379 Comunicações e Inst Financeiras
0,07773 0,06317 0,05422
390 Serviços prestados às famílias
1,00897 0,00206 0,05731
409 Outros Serviços e Alugueis
0,05076 1,05100 0,09875
420 Adm Pública
0,00751 0,00895 1,01141
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo para o ano de 2003 regionalizada com os dados do PIB Municipal e com as proporções das Contas
Regionais do IBGE e da Pesquisa Industrial Anual – Empresa para o ano de 2003.
204
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Agropecuária
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Fabr Min Não-
Melicos
Metalurgia e
Siderurgia
010 Agropecuária 0,04811 0,00455 0,01952 0,02810
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,03934 0,01482 0,05677 0,05181
040 Fabr Min Não-Metál 0,00228 0,00299 0,04336 0,01168
059 Metalurgia e Siderurgia 0,01050 0,02659 0,04873 0,25287
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,00757 0,01158 0,02569 0,03847
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00113 0,00246 0,00494 0,00731
150 Ind de Papel e Gráfica 0,00567 0,00578 0,01840 0,01264
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00964 0,00440 0,01819 0,01878
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,08741 0,03197 0,12092 0,08880
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00246 0,00115 0,00264 0,00284
259 Ind Aliment e Bebidas 0,02115 0,00176 0,00635 0,00560
270 Abate Prep de Carnes 0,00066 0,00016 0,00035 0,00037
280 Leite e Latinios 0,00022 0,00006 0,00012 0,00010
290 Ind do Açúcar 0,00172 0,00039 0,00226 0,00213
329 Ind Diversas 0,00373 0,00502 0,01062 0,01776
331 SIUP 0,00995 0,01343 0,04215 0,05328
340 Construção Civil 0,00104 0,00171 0,00255 0,00256
350 Comércio 0,00503 0,00347 0,01017 0,01163
360 Transporte 0,00779 0,00435 0,01419 0,01091
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,01792 0,02416 0,05122 0,05841
390 Servos prestados às famílias 0,00081 0,00125 0,00237 0,00239
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01079 0,00999 0,02279 0,02367
420 Adm Pública 0,00187 0,00138 0,00360 0,00335
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind de Papel e
Gráfica
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
010 Agropecuária 0,02285 0,02087 0,03063 0,08916
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,05008 0,05818 0,03684 0,04604
040 Fabr Min Não-Metál 0,01301 0,01862 0,00431 0,00730
059 Metalurgia e Siderurgia 0,23560 0,19192 0,02991 0,04389
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,08172 0,04967 0,02193 0,03070
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01551 0,04685 0,00420 0,00590
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01650 0,02218 0,07262 0,01037
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,01768 0,01968 0,01863 0,01892
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,11021 0,12962 0,10304 0,12709
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00655 0,00411 0,00425 0,00552
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00521 0,00597 0,00799 0,02367
270 Abate Prep de Carnes 0,00052 0,00046 0,00056 0,00075
280 Leite e Latinios 0,00013 0,00015 0,00022 0,00019
290 Ind do Açúcar 0,00139 0,00166 0,00258 0,01534
329 Ind Diversas 0,02792 0,02142 0,01560 0,01047
331 SIUP 0,04416 0,03941 0,03546 0,04549
340 Construção Civil 0,00340 0,00370 0,00300 0,00241
350 Comércio 0,01592 0,01608 0,01348 0,01036
360 Transporte 0,01480 0,01559 0,01124 0,01216
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,07422 0,08339 0,05628 0,04689
390 Servos prestados às famílias 0,00291 0,00314 0,00361 0,00250
409 Outros Serviços e Alugueis 0,03158 0,03446 0,02799 0,02228
420 Adm Pública 0,00453 0,00497 0,00826 0,00349
205
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Ind Aliment e
Bebidas
Abate Prep de
Carnes
010 Agropecuária 0,02580 0,07694 0,15672 0,15709
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,07798 0,05021 0,03398 0,03474
040 Fabr Min Não-Metál 0,00530 0,00351 0,00601 0,00291
059 Metalurgia e Siderurgia 0,02902 0,02748 0,02571 0,01779
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,02002 0,02205 0,01439 0,01191
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00295 0,00380 0,00248 0,00206
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01100 0,01936 0,01654 0,00915
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,01993 0,01678 0,01171 0,01031
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,13426 0,16332 0,12866 0,15099
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00257 0,20944 0,00682 0,00392
259 Ind Aliment e Bebidas 0,01034 0,01291 0,06499 0,04230
270 Abate Prep de Carnes 0,00043 0,01078 0,00223 0,00666
280 Leite e Latinios 0,00018 0,00022 0,00114 0,00029
290 Ind do Açúcar 0,00356 0,00163 0,00731 0,00154
329 Ind Diversas 0,00748 0,01810 0,00756 0,00659
331 SIUP 0,02330 0,03369 0,02207 0,01778
340 Construção Civil 0,00224 0,00269 0,00200 0,00173
350 Comércio 0,00853 0,01905 0,01043 0,01029
360 Transporte 0,01295 0,01510 0,01274 0,01467
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03946 0,05341 0,03716 0,03435
390 Servos prestados às famílias 0,00149 0,00299 0,00172 0,00149
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02201 0,02888 0,02142 0,01997
420 Adm Pública 0,00311 0,00435 0,00428 0,00386
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Leite e
Laticínios
Ind do Açúcar Ind Diversas SIUP
010 Agropecuária 0,17148 0,11106 0,04365 0,00598
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,03430 0,03131 0,05859 0,01186
040 Fabr Min Não-Metál 0,00326 0,00543 0,00681 0,00278
059 Metalurgia e Siderurgia 0,02263 0,04357 0,04760 0,02434
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,01286 0,03526 0,01893 0,02247
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00216 0,00544 0,00427 0,00919
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01213 0,01363 0,01668 0,00657
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,01022 0,01288 0,01644 0,00378
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,13572 0,11632 0,13794 0,03409
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00343 0,02571 0,01618 0,00178
259 Ind Aliment e Bebidas 0,03687 0,02124 0,01196 0,00335
270 Abate Prep de Carnes 0,00082 0,00138 0,00114 0,00049
280 Leite e Latinios 0,03805 0,00016 0,00017 0,00016
290 Ind do Açúcar 0,00394 0,03679 0,00164 0,00072
329 Ind Diversas 0,00701 0,01127 0,02704 0,00797
331 SIUP 0,01891 0,03091 0,02662 0,11303
340 Construção Civil 0,00193 0,00277 0,00330 0,00276
350 Comércio 0,01064 0,01198 0,01139 0,00512
360 Transporte 0,01459 0,01245 0,01270 0,00397
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03422 0,03984 0,04630 0,03845
390 Servos prestados às famílias 0,00148 0,00218 0,00223 0,00475
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02077 0,02264 0,02781 0,01751
420 Adm Pública 0,00385 0,00382 0,00421 0,00202
206
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Construção
Civil
Comércio Transporte
Comunicações
e Inst
Financeiras
010 Agropecuária 0,01526 0,01861 0,02378 0,00435
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,04356 0,04349 0,10131 0,00378
040 Fabr Min Não-Metál 0,03588 0,00296 0,00626 0,00148
059 Metalurgia e Siderurgia 0,09347 0,01388 0,05244 0,00876
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,02274 0,01296 0,03937 0,00577
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,01107 0,00271 0,00557 0,00538
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01191 0,01373 0,01536 0,00656
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,01375 0,01381 0,02445 0,00194
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,09110 0,08827 0,20622 0,01540
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,00286 0,00215 0,00761 0,00141
259 Ind Aliment e Bebidas 0,00387 0,00616 0,01191 0,00306
270 Abate Prep de Carnes 0,00028 0,00041 0,00071 0,00054
280 Leite e Laticínios 0,00008 0,00015 0,00020 0,00018
290 Ind do Açúcar 0,00102 0,00309 0,00209 0,00046
329 Ind Diversas 0,01454 0,00755 0,02070 0,00480
331 SIUP 0,02582 0,01821 0,02391 0,00632
340 Construção Civil 0,00301 0,00371 0,00380 0,00233
350 Comércio 0,00890 0,00640 0,01345 0,00345
360 Transporte 0,00995 0,01023 0,02445 0,00472
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,03840 0,04454 0,06756 0,10737
390 Servos prestados às famílias 0,00139 0,00217 0,00265 0,00473
409 Outros Serviços e Alugueis 0,01862 0,01880 0,03204 0,02131
420 Adm Pública 0,00273 0,00286 0,00448 0,00229
Tabela B.17 – Matriz de Impactos Indiretos Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Serviços
prestados às
famílias
Outros
Serviços e
Alugueis
Adm Pública
010 Agropecuária 0,10520 0,00740 0,02062
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,02773 0,00758 0,01159
040 Fabr Min Não-Metál 0,00699 0,00541 0,00328
059 Metalurgia e Siderurgia 0,04551 0,01270 0,01270
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,02715 0,00650 0,01162
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,00609 0,00284 0,00304
150 Ind de Papel e Gráfica 0,01409 0,01655 0,01329
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,00988 0,00381 0,00536
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,08720 0,02737 0,03991
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,01689 0,00159 0,00446
259 Ind Aliment e Bebidas 0,03708 0,00184 0,01218
270 Abate Prep de Carnes 0,00378 0,00027 0,00204
280 Leite e Latinios 0,00203 0,00011 0,00125
290 Ind do Açúcar 0,00625 0,00037 0,00170
329 Ind Diversas 0,01460 0,00750 0,00890
331 SIUP 0,02761 0,00968 0,01636
340 Construção Civil 0,00261 0,00270 0,00366
350 Comércio 0,01002 0,00399 0,00484
360 Transporte 0,00989 0,00361 0,00555
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,04409 0,02645 0,02937
390 Servos prestados às famílias 0,00221 0,00150 0,00214
409 Outros Serviços e Alugueis 0,02197 0,01143 0,01624
420 Adm Pública 0,00354 0,00231 0,00257
Fonte: Elaboração Própria com base nas MRIs Conjunto dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo para o ano de 2003 regionalizada com os dados do PIB Municipal e com as proporções das Contas
Regionais do IBGE e da Pesquisa Industrial Anual – Empresa para o ano de 2003.
207
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Fabr Ap Eq
Mat Elét
Eletrôn
Ind Têxtil
Vestuário e
Calçados
Fabr Máq,
Veíc, Peças e
Acess
Transporte
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,27438 0,27306 0,27248 0,26179
010 Agropecuária 0,22632 0,22524 0,22476 0,21594
059 Metalurgia e Siderurgia 0,17538 0,17454 0,17417 0,16733
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,16046 0,15969 0,15935 0,15310
331 SIUP 0,12481 0,12421 0,12395 0,11908
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,11906 0,11849 0,11824 0,11360
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,11560 0,11505 0,11481 0,11030
409 Outros Servos e Alugueis 0,11355 0,11300 0,11276 0,10834
150 Ind de Papel e Gráfica 0,09552 0,09506 0,09486 0,09114
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,09496 0,09450 0,09430 0,09060
259 Ind Aliment e Bebidas 0,09344 0,09299 0,09279 0,08915
329 Ind Diversas 0,08905 0,08862 0,08843 0,08496
040 Fabr Min Não-Metál 0,08416 0,08375 0,08358 0,08030
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,08252 0,08212 0,08195 0,07873
360 Transporte 0,08219 0,08180 0,08162 0,07842
350 Comércio 0,07916 0,07878 0,07862 0,07553
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,07619 0,07583 0,07567 0,07270
290 Ind do Açúcar 0,07148 0,07113 0,07098 0,06820
280 Leite e Latinios 0,06550 0,06519 0,06505 0,06250
420 Adm Pública 0,06235 0,06205 0,06191 0,05949
270 Abate Prep de Carnes 0,06142 0,06113 0,06100 0,05861
340 Construção Civil 0,06122 0,06093 0,06080 0,05842
390 Serviços prestados às famílias 0,06089 0,06060 0,06047 0,05810
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Metalurgia e
Siderurgia
Abate Prep de
Carnes
Leite e
Laticínios
Ind Aliment e
Bebidas
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,25852 0,25765 0,25476 0,25289
010 Agropecuária 0,21324 0,21253 0,21014 0,20860
059 Metalurgia e Siderurgia 0,16524 0,16469 0,16284 0,16164
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,15119 0,15068 0,14899 0,14789
331 SIUP 0,11760 0,11720 0,11589 0,11503
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,11218 0,11180 0,11055 0,10973
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,10892 0,10856 0,10734 0,10655
409 Outros Servos e Alugueis 0,10699 0,10663 0,10543 0,10465
150 Ind de Papel e Gráfica 0,09000 0,08970 0,08869 0,08804
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,08947 0,08917 0,08817 0,08752
259 Ind Aliment e Bebidas 0,08804 0,08774 0,08676 0,08612
329 Ind Diversas 0,08390 0,08362 0,08268 0,08207
040 Fabr Min Não-Metál 0,07929 0,07903 0,07814 0,07757
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,07775 0,07749 0,07662 0,07606
360 Transporte 0,07744 0,07718 0,07631 0,07575
350 Comércio 0,07459 0,07434 0,07350 0,07296
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,07179 0,07155 0,07075 0,07023
290 Ind do Açúcar 0,06735 0,06712 0,06637 0,06588
280 Leite e Latinios 0,06172 0,06151 0,06082 0,06037
420 Adm Pública 0,05874 0,05854 0,05789 0,05746
270 Abate Prep de Carnes 0,05787 0,05768 0,05703 0,05661
340 Construção Civil 0,05769 0,05749 0,05685 0,05643
390 Serviços prestados às famílias 0,05737 0,05718 0,05654 0,05612
208
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Ind do Açúcar
Fabr Elem
Quim e Não-
Petroq
Ind Diversas
Fabr Min Não-
Metál
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,24762 0,24737 0,23619 0,23030
010 Agropecuária 0,20425 0,20404 0,19483 0,18996
059 Metalurgia e Siderurgia 0,15828 0,15811 0,15097 0,14720
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,14481 0,14467 0,13813 0,13468
331 SIUP 0,11264 0,11252 0,10744 0,10476
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,10745 0,10734 0,10249 0,09993
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,10433 0,10422 0,09952 0,09703
409 Outros Servos e Alugueis 0,10247 0,10237 0,09775 0,09531
150 Ind de Papel e Gráfica 0,08621 0,08612 0,08223 0,08018
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,08570 0,08561 0,08174 0,07970
259 Ind Aliment e Bebidas 0,08432 0,08424 0,08043 0,07843
329 Ind Diversas 0,08036 0,08028 0,07666 0,07474
040 Fabr Min Não-Metál 0,07595 0,07587 0,07244 0,07064
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,07447 0,07440 0,07104 0,06926
360 Transporte 0,07418 0,07410 0,07075 0,06899
350 Comércio 0,07144 0,07137 0,06815 0,06645
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,06876 0,06869 0,06559 0,06395
290 Ind do Açúcar 0,06451 0,06444 0,06153 0,05999
280 Leite e Latinios 0,05911 0,05905 0,05639 0,05498
420 Adm Pública 0,05627 0,05621 0,05367 0,05233
270 Abate Prep de Carnes 0,05543 0,05538 0,05288 0,05156
340 Construção Civil 0,05525 0,05520 0,05270 0,05139
390 Serviços prestados às famílias 0,05495 0,05490 0,05242 0,05111
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia
Ind de Papel e
Gráfica
Petroquímica,
Quím.
Diversos
Serviços
prestados às
famílias
Construção
Civil
189 Petroquímica, Qm. Diversos 0,22822 0,22546 0,22529 0,21114
010 Agropecuária 0,18825 0,18597 0,18583 0,17416
059 Metalurgia e Siderurgia 0,14587 0,14411 0,14400 0,13496
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,13347 0,13185 0,13176 0,12348
331 SIUP 0,10381 0,10256 0,10248 0,09605
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,09903 0,09783 0,09776 0,09162
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,09616 0,09499 0,09492 0,08896
409 Outros Servos e Alugueis 0,09444 0,09330 0,09323 0,08738
150 Ind de Papel e Gráfica 0,07945 0,07849 0,07843 0,07351
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,07898 0,07803 0,07797 0,07307
259 Ind Aliment e Bebidas 0,07772 0,07678 0,07672 0,07190
329 Ind Diversas 0,07407 0,07317 0,07312 0,06853
040 Fabr Min Não-Metál 0,07000 0,06915 0,06910 0,06476
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,06864 0,06781 0,06776 0,06350
360 Transporte 0,06836 0,06754 0,06749 0,06325
350 Comércio 0,06585 0,06505 0,06500 0,06092
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,06337 0,06261 0,06256 0,05863
290 Ind do Açúcar 0,05945 0,05873 0,05869 0,05500
280 Leite e Latinios 0,05448 0,05382 0,05378 0,05041
420 Adm Pública 0,05186 0,05123 0,05119 0,04798
270 Abate Prep de Carnes 0,05109 0,05047 0,05044 0,04727
340 Construção Civil 0,05092 0,05031 0,05027 0,04711
390 Serviços prestados às famílias 0,05065 0,05004 0,05000 0,04686
209
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Comércio SIUP Agropecuária
Comunicações
e Inst
Financeiras
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,19248 0,19240 0,18137 0,17436
010 Agropecuária 0,15877 0,15870 0,14960 0,14382
059 Metalurgia e Siderurgia 0,12303 0,12298 0,11593 0,11145
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,11257 0,11252 0,10607 0,10197
331 SIUP 0,08756 0,08752 0,08250 0,07931
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,08352 0,08349 0,07870 0,07566
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,08110 0,08106 0,07642 0,07346
409 Outros Serviços e Alugueis 0,07966 0,07962 0,07506 0,07216
150 Ind de Papel e Gráfica 0,06701 0,06698 0,06314 0,06070
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,06662 0,06659 0,06277 0,06034
259 Ind Aliment e Bebidas 0,06555 0,06552 0,06176 0,05938
329 Ind Diversas 0,06247 0,06244 0,05886 0,05659
040 Fabr Min Não-Metál 0,05904 0,05901 0,05563 0,05348
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,05789 0,05786 0,05455 0,05244
360 Transporte 0,05766 0,05763 0,05433 0,05223
350 Comércio 0,05554 0,05551 0,05233 0,05031
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,05345 0,05343 0,05037 0,04842
290 Ind do Açúcar 0,05014 0,05012 0,04725 0,04542
280 Leite e Latinios 0,04595 0,04593 0,04330 0,04163
420 Adm Pública 0,04374 0,04372 0,04121 0,03962
270 Abate Prep de Carnes 0,04309 0,04307 0,04060 0,03903
340 Construção Civil 0,04295 0,04293 0,04047 0,03891
390 Serviços prestados às famílias 0,04272 0,04270 0,04025 0,03870
Tabela B.18 – Matriz do Produto dos Multiplicadores Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Adm Pública
Ext. Mineral
Petroleo e Gás
Outros
Serviços e
Alugueis
189 Petroquímica, Quím. Diversos 0,17022 0,15300 0,15201
010 Agropecuária 0,14041 0,12620 0,12539
059 Metalurgia e Siderurgia 0,10880 0,09779 0,09716
379 Comunicações e Inst Financeiras 0,09955 0,08948 0,08890
331 SIUP 0,07743 0,06960 0,06915
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 0,07386 0,06639 0,06596
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 0,07172 0,06446 0,06405
409 Outros Serviços e Alugueis 0,07044 0,06332 0,06291
150 Ind de Papel e Gráfica 0,05926 0,05326 0,05292
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 0,05891 0,05295 0,05261
259 Ind Aliment e Bebidas 0,05797 0,05210 0,05177
329 Ind Diversas 0,05524 0,04966 0,04934
040 Fabr Min Não-Metál 0,05221 0,04693 0,04663
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 0,05119 0,04601 0,04572
360 Transporte 0,05099 0,04583 0,04554
350 Comércio 0,04911 0,04414 0,04386
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 0,04727 0,04249 0,04221
290 Ind do Açúcar 0,04434 0,03986 0,03960
280 Leite e Latinios 0,04064 0,03653 0,03629
420 Adm Pública 0,03868 0,03477 0,03454
270 Abate Prep de Carnes 0,03811 0,03425 0,03403
340 Construção Civil 0,03798 0,03414 0,03392
390 Servos prestados às famílias 0,03778 0,03396 0,03374
Fonte: Elaboração Própria com base na Matriz Inversa de Leontief Síntese Bacia do Rio Paraíba do Sul para o
ano de 2003.
210
APÊNDICE C - Modelos de Cobrança pelo Uso da Água
Tabela C.1 – Modelo de Preço de Demanda para a Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Captação e Consumo
p
r
1
(R$/m
3
)p
r
2
(R$/m
3
)x
1
(m
3
/s) x
2
(m
3
/s)
Captação 0,370 0,770 15,636 9,291
Consumo 0,770 12,070 10,369 8,265
Captação 0,370 1,008 20,525 15,394
Consumo 1,720 9,483 16,670 12,502
Captação 0,009 0,530 49,720 1,112
Consumo 0,015 0,545 30,280 1,080
Captação 1,023 13,682 1,473 0,147
Consumo 1,025 13,710 1,470 0,147
Lançamento de Efluentes
p
r
1
(R$/Kg) p
r
2
(R$/Kg)
x
1
(Kg/dia) x
2
(Kg/dia)
DBO
5
0,053 1,905 173.729,14 51.457,68
DQO 0,018 0,316 9.536,831 965,981
DBO
5
0,446 2,018 20.649,792 48.574,382
DQO 0,100 0,316 53.263,513 17.684,072
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Preço de Reserva Quantidade
Categoria de Usos
QuantidadePro de Reserva
Modalidades de
Usos
Irrigão e Agropecuária
Abastecimento Industrial
Abastecimento Urbano
Efluentes Industriais + Efluentes da
Geração de Eletricidade
Gerão de Energia Elétrica
Esgotamento Sanitário + Efluentes da
Irrigão e Agropecuária
Tabela C.1 – Modelo de Preço de Demanda para a Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Captação e Consumo
ABCDE
Captação
40,58%
0,78 1,15 1,55 -
Consumo 20,29% 0,78 1,55 12,85 -
Captação
75%
0,78 1,15 1,55 2,50
Consumo
75%
0,78 2,50 12,85 2,50
Captação
117,07
150,16 123.734 - -
Consumo
117,07
150,16 123.734 - -
Captação
10%
183,00 72,35 102,00 112,00
Consumo
10%
183,00 72,35 102,00 112,00
Lançamento de Efluentes
ABCDE
DBO
5
205.830,71 173.729,14
3.359.606 35.773.548 75%
DQO
19.319,61 1,38 7,84 6,96 13,04
DBO
5
194.297,53 20.649,79
3.359.606 35.773.548 75%
DQO
353.681,44 1,38 7,84 6,96 13,04
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Ponderadores
Categoria de Usos
Ponderadores
Modalidades de
Usos
Irrigão e Agropecuária
Abastecimento Industrial
Abastecimento Urbano
Efluentes Industriais + Efluentes da
Geração de Eletricidade
Gerão de Energia Elétrica
Esgotamento Sanitário + Efluentes da
Irrigão e Agropecuária
211
Tabela C.1 – Modelo de Preço de Demanda para a Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Captação e Consumo
ab
2 .
b
Captação 21,50 -15,86 -31,72
Consumo 10,51 -0,19 -0,37
Captação 23,50 -8,05 -16,10
Consumo 17,59 -0,54 -1,07
Captação 50,58 -93,34 -186,68
Consumo 31,12 -55,06 -110,12
Captação 1,58 -0,10 -0,21
Consumo 1,58 -0,10 -0,21
Lançamento de Efluentes
ab
2 .
b
DBO
5
177.227,63 -66.032,53 -132.065,06
DQO 10.058,84 -28.741,86 -57.483,73
DBO
5
12.731,75 17.763,89 35.527,78
DQO 69.674,87 -164.339,05 -328.678,11
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Coeficientes
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Coeficientes
Irrigão e Agropecuária
Abastecimento Industrial
Abastecimento Urbano
Efluentes Industriais + Efluentes da
Geração de Eletricidade
Gerão de Energia Elétrica
Esgotamento Sanitário + Efluentes da
Irrigão e Agropecuária
Tabela C.1 – Modelo de Preço de Demanda para a Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação)
Captação e Consumo
Captação x=21,50-15,86p x=21,50-31,72p
Consumo x=10,51-0,19p x=10,51-0,37p
Captação x=23,50-8,05p x=23,50-16,10p
Consumo x=17,59-0,54p x=17,59-1,07p
Captação x=50,58-93,34p x=50,58-186,68p
Consumo x=31,12-55,06p x=31,12-110,12p
Captação x=1,58-0,10p x=1,58-0,21p
Consumo x=1,58-0,10p x=1,58-0,21p
Lançamento de Efluentes
DBO
5
x=177227,63-66032,53p x=177227,63-132065,06p
DQO x=10058,84-28741,86p x=10058,84-57483,73p
DBO
5
x=12731,7517763,89p x=12731,7535527,78p
DQO x=69674,87-164339,05p x=69674,87-328678,11p
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Demandas Tudo ou nada Demandas Ordinárias
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Demandas Tudo ou nada Demandas Ordinárias
Irrigação e Agropecria
Abastecimento Industrial
Abastecimento Urbano
Efluentes Industriais + Efluentes da
Geração de Eletricidade
Geração de Energia Elétrica
Esgotamento Sanitário + Efluentes da
Irrigação e Agropecria
212
Tabela C.1 – Modelo de Preço de Demanda para a Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Captação e Consumo
Captação 0,18500 -0,3754 0,3754
Consumo 0,38500 -0,0138 0,0138
Captação 0,18500 -0,1451 0,1451
Consumo 0,86000 -0,0554 0,0554
Captação 0,00462 -0,0173 0,0173
Consumo 0,00758 -0,0276 0,0276
Captação 0,51158 -0,0727 0,0727
Consumo 0,51262 -0,0727 0,0727
Lançamento de Efluentes
DBO
5
0,02649 -0,0201 0,0201
DQO 0,00908 -0,0547 0,0547
DBO
5
0,22287 0,3834 0,3834
DQO 0,04993 -0,3081 0,3081
e
j
|
e
j
|
Categoria de Usos
Modalidades de
Usos
Pro de
Demanda
(R$/Kg)
Categoria de Usos
Pro de
Demanda
(R$/m³)
Modalidades de
Usos
|
e
j
|
Irrigão e Agropecuária
Abastecimento Industrial
Abastecimento Urbano
e
j
Efluentes Industriais + Efluentes da
Geração de Eletricidade
Gerão de Energia Elétrica
Esgotamento Sanitário + Efluentes da
Irrigão e Agropecuária
Fonte: Elaboração Própria a partir do Modelo de Preço de Demanda ensaiados pelo Grupo de Estudos de
Relações Intersetoriais – GERI, os cálculos encontram-se no texto.
Tabela C.2 – Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo e de Custo Médio – Bacia do Rio Paraíba do
Sul (continua)
Discriminação Rateio CG
Rateio
INVEST
Rateio dos custos
Custo de gestão
5.000.000
Investimento, operação e
manutenção
20.000.000
* Para aumento da dispon.
Hídrica (20%)
1.000.000 6.300.000 7.300.000
Abastecimento Urbano
Captação 201.776 1.271.190 1.472.966
Consumo 175.215 1.103.857 1.279.072
Abastecimento Industrial
Captação 264.869 1.668.675 1.933.544
Consumo 281.692 1.774.657 2.056.349
Irrigão
Captação 14.345 90.373 104.717
Consumo 18.251 114.981 133.232
Geração de Energia Elétrica
Captação 19.010 119.763 138.773
Consumo 24.842 156.505 181.347
* Para melhoria da qualidade da
água (80%)
4.000.000 13.700.000 17.700.000
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 (kg/ano) 1.787.531 6.122.292 7.909.823
DQO (kg/ano) 303.719 1.040.238 1.343.957
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 (kg/ano) 212.469 727.708 940.177
DQO (kg/ano) 1.696.281 5.809.762 7.506.043
CUSTO TOTAL 5.000.000 20.000.000 25.000.000,00
213
Tabela C.2 – Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo e de Custo Médio – Bacia do Rio Paraíba do
Sul (continuação)
Discriminação
x
j
(m3/ano) CMe
j
Receita
Custo de gestão
Investimento, operação e
manutenção
* Para aumento da dispon.
Hídrica (20%)
Abastecimento Urbano
Captação 493.086.883 0,0030 1.472.965,95
Consumo 326.991.982 0,0039 1.279.072,30
Abastecimento Industrial
Captação 647.268.898 0,0030 1.933.543,72
Consumo 525.701.009 0,0039 2.056.348,89
Irrigação
Captação 35.054.983 0,0030 104.717,44
Consumo 34.060.349 0,0039 133.231,55
Geração de Energia Elétrica
Captação 46.455.310 0,0030 138.772,89
Consumo 46.361.023 0,0039 181.347,26
* Para melhoria da qualidade da
água (80%)
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 (kg/ano) 63.411.136 0,1247 7.909.822,69
DQO (kg/ano) 3.480.943 0,3861 1.343.956,87
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 (kg/ano) 7.537.174 0,1247 940.177,31
DQO (kg/ano) 19.441.182 0,3861 7.506.043,13
CUSTO TOTAL --- --- 25.000.000,00
Tabela C.2 – Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo e de Custo Médio – Bacia do Rio Paraíba do
Sul (conclusão)
Discriminação
Var x
j
(m3/ano)
CMg
j
LP
Receita
hipotética
CMg
j
LP
Aj.
Receita
Cme
j
Gestão
Custo de gestão
Investimento, operação e
manutenção
* Para aumento da dispon.
Hídrica (20%)
Abastecimento Urbano
Captação 34.516.082 0,0427 21.042.370,72 0,0054 2.663.390,55 0,00585
Consumo 9.809.759 0,1304 42.635.743,34 0,0165 5.396.522,93 0,01786
Abastecimento Industrial
Captação 45.308.823 0,0427 27.622.053,19 0,0054 3.496.199,00 0,00585
Consumo 15.771.030 0,1304 68.544.962,87 0,0165 8.675.923,88 0,01786
Irrigação
Captação 2.453.849 0,0427 1.495.963,42 0,0054 189.348,19 0,00585
Consumo 1.021.810 0,1304 4.441.051,71 0,0165 562.116,09 0,01786
Geração de Energia Elétrica
Captação 3.251.872 0,0427 1.982.469,81 0,0054 250.926,64 0,00585
Consumo 1.390.831 0,1304 6.044.908,74 0,0165 765.120,67 0,01786
* Para melhoria da qualidade da
água (80%)
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 (kg/ano) 44.387.795 0,1782 11.299.746,70 0,0226 1.430.239,92 0,04027
DQO (kg/ano) 2.784.755 0,4826 1.679.946,09 0,0611 212.635,38 0,10906
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 (kg/ano) 5.276.022 0,1782 1.343.110,44 0,0226 170.001,17 0,04027
DQO (kg/ano) 15.552.946 0,4826 9.382.553,91 0,0611 1.187.575,57 0,10906
CUSTO TOTAL 197.514.880,95 25.000.000,00
Fonte: Elaboração Própria a partir do Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo ensaiado pelo Grupo
de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI, os cálculos encontram-se no texto.
214
Tabela C.3 – Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento – Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
MODALIDADE DE USO xj* xj0 xj*-xj0 p (xj*-xj0) p(xj*) C(xj0)
Abastecimento Urbano (25%)
Captação 15,64 3,91 11,73 0,3082 0,1850 0,2004
Consumo 10,37 2,59 7,78 7,3466 0,3850 1,2552
Abastecimento Industrial (30%)
Captação 20,52 6,16 14,37 0,5675 0,1850 0,2328
Consumo 16,67 5,00 11,67 5,5175 0,8600 1,4422
Irrigação (80%)
Captação 1,11 0,89 0,22 0,2698 0,0046 0,0378
Consumo 1,08 0,86 0,22 0,2806 0,0076 0,0417
Geração de Energia Elétrica (50%)
Captação 1,47 0,74 0,74 4,0280 0,5116 0,9511
Consumo 1,47 0,74 0,74 4,0362 0,5126 0,9531
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 173.729,14 43.432,29 130,30 1,3410 0,0265 0,1908
DQO 9.536,83 2.384,21 7,15 0,1749 0,0091 0,0298
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 20.649,79 5.162,45 15,49 -0,3579 0,2229 0,1503
DQO 53.263,51 13.315,88 39,95 0,2119 0,0499 0,0702
Total
Tabela C.3 – Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento – Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
MODALIDADE DE USO CMg* Receita hipotética CMg* Aj. Receita
Abastecimento Urbano (25%)
Captação 0,0302 14.874.131,67 0,00349 1.721.456,00
Consumo 0,1725 56.415.273,15 0,01997 6.529.215,46
Abastecimento Industrial (30%)
Captação 0,0342 22.147.398,82 0,00396 2.563.226,78
Consumo 0,1959 102.985.933,79 0,02267 11.919.065,78
Irrigação (80%)
Captação 0,0098 344.781,76 0,00114 39.903,28
Consumo 0,0208 709.900,61 0,00241 82.160,27
Geração de Energia Elétrica (50%)
Captação 0,1240 5.760.805,95 0,01435 666.726,25
Consumo 0,1348 6.247.742,12 0,01560 723.081,75
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 0,0591 3.746.788,78 0,00684 433.634,19
DQO 0,0992 345.160,81 0,01148 39.947,15
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 0,0540 407.163,09 0,00625 47.122,98
DQO 0,1042 2.025.837,84 0,01206 234.460,12
Total 216.010.918,38 25.000.000,00
Fonte: Elaboração Própria a partir do Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento ensaiado pelo
Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI, os cálculos encontram-se no texto.
215
Tabela C.4 – Modelo de Preço Ótimo – Bacia do Rio Paraíba do Sul (continua)
Modalidade de uso
|e
j
|CMg*
j
|e
j
|x
j
x
j
CMg*
j
|e
j
|
Abastecimento Urbano
Captação 0,375365000 0,01132301 15,64 5.583.228,43266755
Consumo 0,013825929 0,00238536 10,37 779.993,57251766
Abastecimento Industrial
Captação 0,145098039 0,00496477 20,52 3.213.544,14190818
Consumo 0,055394525 0,01085190 16,67 5.704.856,87997152
Irrigação
Captação 0,017343348 0,00017058 1,11 5.979,66993528
Consumo 0,027584505 0,00057493 1,08 19.582,25710875
Geração de Energia Elétrica
Captação 0,072740902 0,00902042 1,47 419.046,22238814
Consumo 0,072740902 0,00980277 1,47 454.466,39899796
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 0,020137618 0,00118988 173.729,14 75.451,40033218
DQO 0,054736469 0,00542752 9.536,83 18.892,88389233
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 0,383444190 0,02071391 20.649,79 156.124,32207161
DQO 0,308116330 0,03210678 53.263,51 624.193,72094822
Total - - - -
Custo total (CT) = 25.000.000,00
menor alfa = -0,5216516 :Valor oriundo do Mathematica - Utilizado
Tabela C.4 – Modelo de Preço Ótimo – Bacia do Rio Paraíba do Sul (conclusão)
Modalidade de uso
(|e
j
|-alfa)
x
j
CMg*
j
|e
j
| / (|e
j
|-
alfa)
p
j
*
Receita Total
Abastecimento Urbano
Captação 0,8970166449 6.224.219,43 0,01262297 6.224.219,43
Consumo 0,5354775741 1.456.631,63 0,00445464 1.456.631,63
Abastecimento Industrial
Captação 0,6667496841 4.819.716,03 0,00744623 4.819.716,03
Consumo 0,5770461698 9.886.309,24 0,01880595 9.886.309,24
Irrigação
Captação 0,5389949926 11.094,11 0,00031648 11.094,11
Consumo 0,5492361502 35.653,62 0,00104678 35.653,62
Geração de Energia Elétrica
Captação 0,5943925471 704.999,12 0,01517586 704.999,12
Consumo 0,5943925471 764.589,67 0,01649208 764.589,67
Esgotamento Sanitário + Efluentes da Irrigação e Agropecuária
DBO5 0,5417892626 139.263,37 0,00219620 139.263,37
DQO 0,5763881134 32.778,06 0,00941643 32.778,06
Efluentes Industriais + Efluentes da Geração de Energia Elétrica
DBO5 0,9050958346 172.494,80 0,02288587 172.494,80
DQO 0,8297679748 752.250,92 0,03869368 752.250,92
Total - - - 25.000.000,00
Fonte: Elaboração Própria a partir do Modelo de Preço Ótimo ensaiado pelo Grupo de Estudos de Relações
Intersetoriais – GERI, os cálculos encontram-se no texto.
216
Tabela C.5 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço Ótimo – Bacia do Rio Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DBO
Lançamento de
DQO
Total
010 Agropecuária 10.673,33 34.301,34 42,41 0,00 45.017,08
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 50.546,08 39.866,15 101,46 803,95 91.317,65
040 Fabr Min Não-Metál 63.526,00 91.892,63 9.824,18 3.334,80 168.577,61
059 Metalurgia e Siderurgia 1.508.956,52 3.679.603,90 11.916,33 34.003,02 5.234.479,78
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 58.813,47 93.283,67 2.409,76 6.825,39 161.332,29
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 22.257,85 52.997,01 73,11 206,17 75.534,14
150 Ind de Papel e Gráfica 488.748,88 445.240,09 48.499,28 447.331,80 1.429.820,05
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 3.012,24 7.606,40 0,00 0,00 10.618,64
189 Petroquímica, Quím. Diversos 164.502,72 212.865,43 17.401,12 119.291,22 514.060,49
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 145.795,19 302.388,43 6.908,11 47.793,31 502.885,03
259 Ind Aliment e Bebidas 152.443,70 149.477,92 8.306,27 45.347,49 355.575,39
270 Abate Prep de Carnes 3.541,74 3.840,27 303,36 1.271,79 8.957,17
280 Leite e Latinios 26.937,54 43.262,73 18.596,72 5.685,49 94.482,48
290 Ind do Açúcar 341.616,31 375.267,86 37.307,65 0,00 754.191,82
329 Ind Diversas 1.556.461,84 3.923.920,10 1.331,88 2.374,54 5.484.088,36
331 SIUP 4.974.292,75 1.792.460,82 86.148,96 5.171,27 6.858.073,80
340 Construção Civil 15,61 7,78 0,00 0,00 23,39
350 Comércio 23.906,67 28.847,00 1.168,88 4.262,11 58.184,65
360 Transporte 834,90 1.780,61 527,09 49,01 3.191,61
379 Comunicações e Inst Financeiras 35,63 89,97 0,52 1,56 127,69
390 Servos prestados às famílias 2.101,26 3.649,37 1.257,25 5.044,37 12.052,25
409 Outros Serviços e Alugueis 144.099,48 359.466,45 69,29 306,54 503.941,76
420 Adm Pública 876.929,03 1.150.401,90 498.014,36 108.121,60 2.633.466,88
10.620.048,75 12.792.517,84 750.207,98 837.225,43 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço Ótimo ensaiado pelo Grupo de Estudos de Relações
Intersetoriais – GERI.
Tabela C.6 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço de Demanda – Bacia do Rio Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento
de DBO
Lançamento
de DQO
Total
010 Agropecuária 4.579,25 7.305,83 15,04 0,00 11.900,12
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 36.914,19 53.589,32 29,04 30,50 90.563,05
040 Fabr Min Não-Metál 46.393,52 123.524,93 2.812,22 126,50 172.857,17
059 Metalurgia e Siderurgia 1.102.002,56 4.946.237,92 3.411,11 1.289,80 6.052.941,39
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 42.951,93 125.394,80 689,81 258,90 169.295,44
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 16.255,08 71.240,23 20,93 7,82 87.524,05
150 Ind de Papel e Gráfica 356.937,07 598.505,57 13.883,17 16.968,14 986.293,95
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2.199,86 10.224,76 0,00 0,00 12.424,62
189 Petroquímica, Quím. Diversos 120.137,60 286.140,33 4.981,16 4.524,94 415.784,03
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 106.475,35 406.479,92 1.977,48 1.812,89 516.745,64
259 Ind Aliment e Bebidas 111.330,81 200.932,86 2.377,71 1.720,12 316.361,50
270 Abate Prep de Carnes 2.586,56 5.162,21 86,84 48,24 7.883,86
280 Leite e Laticínios 19.672,69 58.155,11 5.323,41 215,66 83.366,87
290 Ind do Açúcar 249.485,02 504.446,73 10.679,50 0,00 764.611,25
329 Ind Diversas 1.136.696,06 5.274.655,35 381,26 90,07 6.411.822,73
331 SIUP 2.522.845,46 3.357.069,74 30.544,72 146,60 5.910.606,53
340 Construção Civil 11,40 10,46 0,00 0,00 21,86
350 Comércio 17.459,23 38.777,03 334,60 161,67 56.732,52
360 Transporte 609,74 2.393,55 150,88 1,86 3.156,03
379 Comunicações e Inst Financeiras 26,02 120,95 0,15 0,06 147,18
390 Servos prestados às famílias 1.534,57 4.905,59 359,90 191,34 6.991,40
409 Outros Serviços e Alugueis 105.236,96 483.205,98 19,83 11,63 588.474,40
420 Adm Pública 640.428,02 1.546.405,99 142.559,15 4.101,26 2.333.494,41
6.642.768,95 18.104.885,16 220.637,90 31.707,99 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço de Demanda ensaiado pelo Grupo de Estudos de
Relações Intersetoriais – GERI.
217
Tabela C.7 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Pro de Custo Marginal de Longo Prazo – Bacia do Rio
Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento
de DBO
Lançamento
de DQO
Total
010 Agropecuária 189.348,19 562.116,09 452,68 0,00 751.916,96
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 38.111,38 36.364,57 103,94 1.319,23 75.899,12
040 Fabr Min Não-Metál 47.898,15 83.821,37 10.063,87 5.472,18 147.255,57
059 Metalurgia e Siderurgia 1.137.742,44 3.356.411,13 12.207,06 55.796,71 4.562.157,33
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 44.344,94 85.090,23 2.468,56 11.200,02 143.103,74
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 16.782,26 48.342,09 74,89 338,31 65.537,55
150 Ind de Papel e Gráfica 368.513,17 406.133,06 49.682,53 734.041,88 1.558.370,64
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2.271,21 6.938,30 0,00 0,00 9.209,51
189 Petroquímica, Quím. Diversos 124.033,88 194.168,70 17.825,66 195.749,00 531.777,23
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 109.928,53 275.828,57 7.076,65 78.425,66 471.259,41
259 Ind Aliment e Bebidas 114.941,46 136.348,74 8.508,92 74.412,24 334.211,36
270 Abate Prep de Carnes 2.670,45 3.502,97 310,76 2.086,93 8.571,11
280 Leite e Laticínios 20.310,71 39.462,81 19.050,43 9.329,51 88.153,46
290 Ind do Açúcar 257.576,26 342.306,75 38.217,85 0,00 638.100,85
329 Ind Diversas 1.173.561,11 3.579.268,16 1.364,37 3.896,47 4.758.090,11
331 SIUP 2.161.704,10 4.834.973,34 919.571,55 34.865,13 7.951.114,12
340 Construção Civil 11,77 7,10 0,00 0,00 18,87
350 Comércio 18.025,46 26.313,26 1.197,39 6.993,84 52.529,96
360 Transporte 629,51 1.624,21 539,95 80,42 2.874,09
379 Comunicações e Inst Financeiras 26,87 82,07 0,54 2,56 112,04
390 Serviços prestados às famílias 1.584,34 3.328,83 1.287,93 8.277,48 14.478,57
409 Outros Servos e Alugueis 108.649,98 327.893,23 70,98 503,01 437.117,19
420 Adm Pública 661.198,23 1.049.357,99 510.164,59 177.420,39 2.398.141,19
6.599.864,39 15.399.683,57 1.600.241,09 1.400.210,95 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço de Custo Marginal de Longo Prazo ensaiado pelo
Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI.
Tabela C.8 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento – Bacia do Rio
Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DBO
Lançamento de
DQO
Total
010 Agropecuária 39.475,01 81.278,46 135,78 0,00 120.889,25
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 27.641,35 49.421,79 28,50 257,66 77.349,30
040 Fabr Min Não-Metál 34.739,47 113.918,67 2.759,68 1.068,76 152.486,59
059 Metalurgia e Siderurgia 825.179,59 4.561.579,71 3.347,38 10.897,58 5.401.004,26
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 32.162,41 115.643,12 676,92 2.187,46 150.669,91
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 12.171,80 65.700,03 20,54 66,07 77.958,45
150 Ind de Papel e Gráfica 267.274,50 551.961,09 13.623,80 143.364,69 976.224,08
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.647,26 9.429,60 0,00 0,00 11.076,86
189 Petroquímica, Quím. Diversos 89.959,05 263.887,81 4.888,10 38.231,46 396.966,42
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 79.728,75 374.868,86 1.940,54 15.317,20 471.855,35
259 Ind Aliment e Bebidas 83.364,52 185.306,75 2.333,29 14.533,35 285.537,91
270 Abate Prep de Carnes 1.936,82 4.760,76 85,22 407,59 7.190,39
280 Leite e Laticínios 14.730,91 53.632,51 5.223,95 1.822,13 75.409,51
290 Ind do Açúcar 186.814,40 465.217,00 10.479,99 0,00 662.511,38
329 Ind Diversas 851.158,09 4.864.456,82 374,13 761,01 5.716.750,06
331 SIUP 1.881.327,38 5.586.558,48 275.812,23 6.479,72 7.750.177,80
340 Construção Civil 8,54 9,65 0,00 0,00 18,19
350 Comércio 13.073,47 35.761,42 328,35 1.365,96 50.529,20
360 Transporte 456,57 2.207,41 148,06 15,71 2.827,75
379 Comunicações e Inst Financeiras 19,48 111,54 0,15 0,50 131,67
390 Serviços prestados às famílias 1.149,09 4.524,09 353,17 1.616,66 7.643,01
409 Outros Serviços e Alugueis 78.801,44 445.628,10 19,46 98,24 524.547,24
420 Adm Pública 479.552,54 1.426.145,34 139.895,82 34.651,73 2.080.245,44
5.002.372,43 19.262.009,02 462.475,05 273.143,49 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço de Custo Marginal de Racionamento ensaiado pelo
Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI.
218
Tabela C.9 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço de Custo Médio – Bacia do Rio Paraíba do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DBO
Lançamento de
DQO
Total
010 Agropecuária 104.717,44 133.231,55 2.503,51 0,00 240.452,51
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 21.077,18 8.619,05 574,82 8.338,19 38.609,24
040 Fabr Min Não-Metál 26.489,67 19.867,16 55.657,39 34.586,78 136.601,00
059 Metalurgia e Siderurgia 629.218,98 795.529,37 67.510,11 352.661,76 1.844.920,22
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 24.524,60 20.167,90 13.652,14 70.789,44 129.134,08
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 9.281,29 11.457,94 414,18 2.138,28 23.291,69
150 Ind de Papel e Gráfica 203.803,14 96.260,79 274.765,09 4.639.494,24 5.214.323,26
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.256,07 1.644,50 0,00 0,00 2.900,57
189 Petroquímica, Quím. Diversos 68.595,90 46.021,45 98.583,32 1.237.226,87 1.450.427,55
229 Ind Têxtil Vestuário e Caados 60.795,06 65.376,30 39.136,81 495.687,49 660.995,66
259 Ind Aliment e Bebidas 63.567,42 32.317,09 47.057,89 470.320,76 613.263,15
270 Abate Prep de Carnes 1.476,87 830,27 1.718,65 13.190,37 17.216,15
280 Leite e Latinios 11.232,67 9.353,39 105.356,82 58.966,96 184.909,84
290 Ind do Açúcar 142.450,40 81.132,81 211.360,66 0,00 434.943,87
329 Ind Diversas 649.028,19 848.350,47 7.545,55 24.627,53 1.529.551,74
331 SIUP 1.195.512,44 1.145.975,02 5.085.613,82 220.364,24 7.647.465,53
340 Construção Civil 6,51 1,68 0,00 0,00 8,19
350 Comércio 9.968,83 6.236,71 6.622,08 44.204,43 67.032,05
360 Transporte 348,15 384,97 2.986,13 508,26 4.227,51
379 Comunicações e Inst Financeiras 14,86 19,45 2,97 16,21 53,48
390 Serviços prestados às famílias 876,21 788,99 7.122,77 52.317,59 61.105,56
409 Outros Servos e Alugueis 60.087,96 77.716,55 392,52 3.179,27 141.376,31
420 Adm Pública 365.670,17 248.716,58 2.821.422,77 1.121.381,33 4.557.190,85
3.650.000,00 3.650.000,00 8.850.000,00 8.850.000,00 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço de Custo Médio ensaiado pelo Grupo de Estudos de
Relações Intersetoriais – GERI.
Tabela C.10 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço Itajaí-Açu adaptado pelo GERI – Bacia do Rio Paraíba
do Sul
Setor
Bacia
Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DQO
Lançamento de
DBO
Acrésimo no
Custo Anual
010 Agropecuária 91.126,06 442.702,44 0,00 652,16 534.480,66
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 2.063.424,81 28.639,43 701,76 149,74 2.092.915,73
040 Fabr Min Não-Metál 57.628,87 66.014,70 2.910,88 14.498,55 141.053,01
059 Metalurgia e Siderurgia 1.368.880,01 2.643.388,85 29.680,61 17.586,14 4.059.535,61
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 53.353,81 67.014,01 5.957,76 3.556,33 129.881,91
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 20.191,65 38.072,50 179,96 107,89 58.552,00
150 Ind de Papel e Gráfica 443.378,30 319.855,81 390.467,67 71.575,30 1.225.277,09
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2.732,61 5.464,36 0,00 0,00 8.196,97
189 Petroquímica, Quím. Diversos 149.231,93 152.920,29 104.127,10 25.680,59 431.959,92
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 132.261,02 217.232,67 41.717,90 10.194,99 401.406,58
259 Ind Aliment e Bebidas 138.292,35 107.383,37 39.582,99 12.258,41 297.517,11
270 Abate Prep de Carnes 3.212,96 2.758,81 1.110,12 447,70 7.529,60
280 Leite e Laticínios 24.436,92 31.079,49 4.962,76 27.445,06 87.924,24
290 Ind do Açúcar 309.904,05 269.588,50 0,00 55.058,68 634.551,22
329 Ind Diversas 1.411.975,41 2.818.903,05 2.072,69 1.965,59 4.234.916,74
331 SIUP 2.600.864,15 3.807.851,35 18.546,23 1.324.783,77 7.752.045,50
340 Construção Civil 14,16 5,59 0,00 0,00 19,75
350 Comércio 21.687,41 20.723,38 3.720,32 1.725,03 47.856,14
360 Transporte 757,40 1.279,17 42,78 777,88 2.857,22
379 Comunicações e Inst Financeiras 32,32 64,64 1,36 0,77 99,10
390 Serviços prestados às famílias 1.906,20 2.621,67 4.403,14 1.855,46 10.786,46
409 Outros Servos e Alugueis 130.722,72 258.236,93 267,57 102,25 389.329,47
420 Adm Pública 795.523,66 826.436,66 94.377,35 734.970,29 2.451.307,97
9.821.538,80 12.128.237,67 744.830,95 2.305.392,57 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço Itajaí-Açu ensaiado pelo Grupo de Estudos de
Relações Intersetoriais – GERI.
219
Tabela C.11 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Preço do Estado do Paraná adaptado pelo GERI – Bacia do
Rio Paraíba do Sul
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DBO
Lançamento de
DQO
Total
010 Agropecuária 217.635,53 422.920,88 1.246,03 0,00 641.802,44
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 43.804,97 27.359,71 286,10 1.340,80 72.791,57
040 Fabr Min Não-Metál 55.053,81 63.064,93 27.701,39 5.561,63 151.381,75
059 Metalurgia e Siderurgia 1.307.713,46 2.525.272,59 33.600,65 56.708,74 3.923.295,44
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 50.969,77 64.019,58 6.794,85 11.383,09 133.167,28
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 19.289,42 36.371,28 206,14 343,84 56.210,68
150 Ind de Papel e Gráfica 423.566,54 305.563,49 136.754,11 746.040,31 1.611.924,45
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2.610,51 5.220,19 0,00 0,00 7.830,70
189 Petroquímica, Quím. Diversos 142.563,70 146.087,26 49.066,18 198.948,65 536.665,79
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 126.351,11 207.525,92 19.478,89 79.707,58 433.063,51
259 Ind Aliment e Bebidas 132.112,94 102.585,09 23.421,31 75.628,56 333.747,90
270 Abate Prep de Carnes 3.069,39 2.635,54 855,39 2.121,04 8.681,36
280 Leite e Latinios 23.344,99 29.690,75 52.437,44 9.482,01 114.955,19
290 Ind do Açúcar 296.056,40 257.542,30 105.196,91 0,00 658.795,61
329 Ind Diversas 1.348.883,20 2.692.944,17 3.755,51 3.960,16 4.049.543,04
331 SIUP 2.484.648,05 3.637.702,65 2.531.175,19 35.435,03 8.688.960,92
340 Construção Civil 13,53 5,34 0,00 0,00 18,87
350 Comércio 20.718,34 19.797,38 3.295,89 7.108,16 50.919,78
360 Transporte 723,56 1.222,01 1.486,24 81,73 3.513,54
379 Comunicações e Inst Financeiras 30,88 61,75 1,48 2,61 96,71
390 Serviços prestados às falias 1.821,03 2.504,52 3.545,09 8.412,78 16.283,42
409 Outros Serviços e Alugueis 124.881,55 246.697,96 195,36 511,23 372.286,11
420 Adm Pública 759.976,76 789.508,45 1.404.258,28 180.320,45 3.134.063,94
7.585.839,43 11.586.303,75 4.404.758,44 1.423.098,38 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço do Estado do Paraná ensaiado pelo Grupo de Estudos
de Relações Intersetoriais – GERI.
Tabela C.12 – Acréscimos gerados pelo Modelo de Pro do Paraíba do Sul adaptado pelo GERI – Bacia do Rio
Paraíba do Sul
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Captação Consumo
Lançamento de
DBO
Lançamento de
DQO
Total
010 Agropecuária 4.633,14 11.254,21 10,73 328,65 16.226,73
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 37.301,75 29.122,41 64.010,68 63.870,79 194.305,63
040 Fabr Min Não-Metál 46.880,60 67.128,00 40.841,09 43.952,47 198.802,17
059 Metalurgia e Siderurgia 1.113.572,31 2.687.968,09 86.756,32 40.591,58 3.928.888,31
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 43.402,87 68.144,16 37.837,48 36.078,96 185.463,48
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 16.425,74 38.714,57 2.131,54 2.151,96 59.423,80
150 Ind de Papel e Gráfica 360.684,50 325.250,00 536.343,36 480.330,85 1.702.608,70
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 2.222,96 5.556,51 0,88 0,88 7.781,24
189 Petroquímica, Quím. Diversos 121.398,91 155.499,21 131.099,57 127.173,33 535.171,02
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 107.593,22 220.896,18 39.904,79 34.933,05 403.327,24
259 Ind Aliment e Bebidas 112.499,65 109.194,33 167.446,36 164.880,04 554.020,38
270 Abate Prep de Carnes 2.613,72 2.805,34 3.573,47 3.499,16 12.491,68
280 Leite e Laticínios 19.879,23 31.603,63 14.003,66 17.608,87 83.095,39
290 Ind do Açúcar 252.104,32 274.134,95 277.623,12 356.125,85 1.159.988,24
329 Ind Diversas 1.148.630,05 2.866.442,23 4.718,79 4.708,29 4.024.499,35
331 SIUP 2.115.780,99 3.872.068,57 1.192.662,87 1.362.836,59 8.543.349,02
340 Construção Civil 11,52 5,69 23,11 23,11 63,43
350 Comércio 17.642,53 21.072,87 22.079,43 21.855,14 82.649,97
360 Transporte 616,14 1.300,75 113,89 24,36 2.055,13
379 Comunicações e Inst Financeiras 26,29 65,73 -0,78 -0,91 90,33
390 Serviços prestados às famílias 1.550,68 2.665,88 902,85 893,90 6.013,30
409 Outros Serviços e Alugueis 106.341,82 262.591,95 3.224,80 3.188,61 375.347,18
420 Adm Pública 647.151,77 840.374,04 710.438,39 726.374,07 2.924.338,27
6.278.964,72 11.893.859,28 3.335.746,41 3.491.429,59 25.000.000,00
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo Autor a partir do Modelo de Preço do Paraíba do Sul adaptado pelo GERI ensaiado pelo
Grupo de Estudos de Relações Intersetoriais – GERI.
220
APÊNDICE D – Simulação de Impactos Gerados pelos Acréscimos dos Modelos de
Cobrança pelo Uso da Água sobre a Economia Regional e Nacional
Tabela D.1 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo Itajaí-Açu.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 1.032.271,13 534.480,66 190.588,27 307.202,20
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 2.697.357,92 2.092.915,73 305.930,86 298.511,33
040 Fabr Min Não-Metál 1.560.328,00 141.053,01 613.179,04 806.095,96
059 Metalurgia e Siderurgia 7.728.190,81 4.059.535,61 1.947.145,91 1.721.509,29
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 2.956.508,14 129.881,91 1.181.890,91 1.644.735,32
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.392.995,49 58.552,00 900.123,22 1.434.320,27
150 Ind de Papel e Gráfica 2.668.834,80 1.225.277,09 712.773,99 730.783,73
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.605.644,45 8.196,97 768.324,40 829.123,08
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.647.513,56 431.959,92 610.302,02 605.251,63
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.661.913,76 401.406,58 454.967,26 805.539,92
259 Ind Aliment e Bebidas 1.331.480,24 297.517,11 446.544,38 587.418,75
270 Abate Prep de Carnes 961.362,72 7.529,60 447.590,55 506.242,58
280 Leite e Latinios 1.015.025,44 87.924,24 383.396,91 543.704,29
290 Ind do Açúcar 1.880.788,47 634.551,22 525.560,23 720.677,02
329 Ind Diversas 5.997.264,67 4.234.916,74 985.590,61 776.757,32
331 SIUP 11.040.515,78 7.752.045,50 2.210.823,36 1.077.646,93
340 Construção Civil 1.411.671,30 19,75 591.035,23 820.616,31
350 Comércio 694.040,73 47.856,14 239.029,51 407.155,09
360 Transporte 1.263.179,26 2.857,22 403.071,12 857.250,92
379 Comunicações e Inst Financeiras 213.028,98 99,10 65.909,17 147.020,71
390 Serviços prestados às famílias 1.194.604,33 10.786,46 509.323,09 674.494,78
409 Outros Serviços e Alugueis 838.666,26 389.329,47 225.428,07 223.908,72
420 Adm Pública
3.022.785,25
2.451.307,97
264.890,10 306.587,19
56.815.971,51 25.000.000,00 14.983.418,18 16.832.553,33
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço da Bacia
do Rio Itajaí-Açu aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.2 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo Itajaí-
Açu.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 2.030.255,50 534.480,66 839.172,00 656.602,50
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 3.229.072,41 2.092.915,73 349.147,17 787.009,52
040 Fabr Min Não-Metál 395.463,84 141.053,01 115.274,48 139.136,36
059 Metalurgia e Siderurgia 7.487.757,94 4.059.535,61 1.766.078,06 1.662.143,84
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.165.892,50 129.881,91 475.547,79 560.462,82
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 338.071,41 58.552,00 128.169,33 151.350,09
150 Ind de Papel e Gráfica 2.034.176,95 1.225.277,09 458.652,86 350.246,99
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 427.609,67 8.196,97 157.417,10 261.995,57
189 Petroquímica, Quím. Diversos 3.661.285,06 431.959,92 1.377.585,22 1.851.739,88
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 875.005,05 401.406,58 253.578,99 220.019,46
259 Ind Aliment e Bebidas 603.957,34 297.517,11 102.849,77 203.590,58
270 Abate Prep de Carnes 49.461,01 7.529,60 18.904,58 23.026,83
280 Leite e Latinios 121.988,73 87.924,24 24.084,80 9.979,73
290 Ind do Açúcar 809.915,64 634.551,22 115.972,93 59.391,51
329 Ind Diversas 5.273.272,22 4.234.916,74 706.038,71 332.316,80
331 SIUP 11.658.359,08 7.752.045,50 2.513.200,15 1.393.113,42
340 Construção Civil 131.841,09 19,75 62.453,54 69.367,76
350 Comércio 526.025,83 47.856,14 275.146,94 203.022,89
360 Transporte 351.130,77 2.857,22 147.056,27 201.217,30
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.745.405,56 99,10 699.627,61 1.045.678,95
390 Serviços prestados às famílias 298.370,97 10.786,46 213.344,58 74.239,89
409 Outros Serviços e Alugueis 1.645.713,58 389.329,47 746.926,38 509.457,69
420 Adm Pública
2.632.844,95
2.451.307,97
104.497,24 77.039,72
47.492.877,10 25.000.000,00 11.650.726,53 10.842.150,09
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço da Bacia
do Rio Itajaí-Açu aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
221
Tabela D.3 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo Paraná.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 1.114.154,68 641.802,44 218.867,19 253.485,04
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 643.902,23 72.791,57 287.464,00 283.646,66
040 Fabr Min Não-Metál 1.491.349,90 151.381,75 592.792,02 747.176,13
059 Metalurgia e Siderurgia 7.423.501,12 3.923.295,44 1.851.476,52 1.648.729,16
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 2.878.456,80 133.167,28 1.173.829,51 1.571.460,01
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.307.286,31 56.210,68 899.572,21 1.351.503,42
150 Ind de Papel e Gráfica 3.183.214,56 1.611.924,45 840.704,53 730.585,59
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.632.096,65 7.830,70 822.938,79 801.327,16
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.305.272,58 536.665,79 280.868,47 487.738,33
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.704.457,31 433.063,51 500.171,03 771.222,77
259 Ind Aliment e Bebidas 1.417.361,18 333.747,90 506.887,89 576.725,39
270 Abate Prep de Carnes 1.019.713,44 8.681,36 521.632,84 489.399,24
280 Leite e Laticínios 1.088.787,07 114.955,19 443.827,95 530.003,93
290 Ind do Açúcar 1.955.400,30 658.795,61 583.961,48 712.643,21
329 Ind Diversas 5.735.400,89 4.049.543,04 984.878,45 700.979,40
331 SIUP 12.321.935,87 8.688.960,92 2.470.030,36 1.162.944,59
340 Construção Civil 1.335.031,07 18,87 575.592,33 759.419,87
350 Comércio 676.521,76 50.919,78 273.880,06 351.721,91
360 Transporte 1.139.559,30 3.513,54 438.457,32 697.588,44
379 Comunicações e Inst Financeiras 220.199,40 96,71 70.833,36 149.269,33
390 Serviços prestados às famílias 1.226.620,00 16.283,42 544.698,68 665.637,90
409 Outros Servos e Alugueis 848.395,64 372.286,11 249.899,81 226.209,72
420 Adm Pública
3.737.106,25
3.134.063,94
294.154,53 308.887,78
56.405.724,32 25.000.000,00 15.427.419,31 15.978.305,01
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço do Estado
do Paraná aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.4 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo Paraná.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 2.214.545,44 641.802,44 881.521,23 691.222,19
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.189.358,95 72.791,57 326.390,96 790.176,38
040 Fabr Min Não-Metál 398.297,66 151.381,75 108.418,86 138.497,01
059 Metalurgia e Siderurgia 7.216.482,63 3.923.295,44 1.676.423,88 1.616.763,73
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.169.701,28 133.167,28 464.881,57 571.652,41
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 349.230,71 56.210,68 135.301,96 157.718,06
150 Ind de Papel e Gráfica 2.541.821,53 1.611.924,45 549.151,80 380.745,33
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 443.030,84 7.830,70 168.366,63 266.833,52
189 Petroquímica, Quím. Diversos 3.810.067,31 536.665,79 1.383.272,22 1.890.129,13
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 926.382,42 433.063,51 264.403,74 228.915,19
259 Ind Aliment e Bebidas 671.458,28 333.747,90 118.169,34 219.540,93
270 Abate Prep de Carnes 55.260,73 8.681,36 21.431,65 25.147,68
280 Leite e Laticínios 158.065,52 114.955,19 31.062,25 12.048,07
290 Ind do Açúcar 842.684,92 658.795,61 121.113,35 62.775,97
329 Ind Diversas 5.078.865,89 4.049.543,04 692.363,70 336.959,19
331 SIUP 12.939.379,48 8.688.960,92 2.758.680,03 1.491.738,56
340 Construção Civil 136.491,28 18,87 64.638,12 71.834,25
350 Comércio 545.816,41 50.919,78 286.118,75 208.777,66
360 Transporte 349.908,83 3.513,54 141.905,38 204.489,96
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.767.107,81 96,71 697.283,66 1.069.727,16
390 Serviços prestados às famílias 354.478,48 16.283,42 259.387,63 78.807,47
409 Outros Servos e Alugueis 1.660.453,91 372.286,11 762.419,59 525.748,21
420 Adm Pública
3.327.896,70
3.134.063,94
112.939,29 80.893,41
48.146.787,02 25.000.000,00 12.025.645,58 11.121.141,45
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço do Estado
do Paraná aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
222
Tabela D.5 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo Paraíba do Sul.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 396.791,26 16.226,73 147.766,21 232.798,33
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 765.020,10 194.305,63 288.434,68 282.279,79
040 Fabr Min Não-Metál 1.539.971,42 198.802,17 598.490,62 742.678,63
059 Metalurgia e Siderurgia 7.411.598,82 3.928.888,31 1.846.538,29 1.636.172,22
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 2.934.042,94 185.463,48 1.183.621,95 1.564.957,52
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.310.844,84 59.423,80 904.116,18 1.347.304,86
150 Ind de Papel e Gráfica 3.263.397,84 1.702.608,70 840.826,34 719.962,80
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.480.750,07 7.781,24 713.390,91 759.577,92
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.322.509,92 535.171,02 303.947,55 483.391,34
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.581.167,69 403.327,24 453.819,66 724.020,78
259 Ind Aliment e Bebidas 1.399.626,23 554.020,38 346.485,67 499.120,19
270 Abate Prep de Carnes 590.061,56 12.491,68 173.977,42 403.592,46
280 Leite e Latinios 730.077,80 83.095,39 212.812,81 434.169,60
290 Ind do Açúcar 2.350.096,75 1.159.988,24 522.538,16 667.570,34
329 Ind Diversas 5.636.792,84 4.024.499,35 930.662,60 681.630,89
331 SIUP 12.120.929,26 8.543.349,02 2.430.791,27 1.146.788,97
340 Construção Civil 1.338.267,86 63,43 581.751,70 756.452,74
350 Comércio 702.289,24 82.649,97 272.637,61 347.001,66
360 Transporte 1.140.787,98 2.055,13 440.997,50 697.735,36
379 Comunicações e Inst Financeiras 217.698,92 90,33 70.132,65 147.475,94
390 Serviços prestados às famílias 1.168.720,11 6.013,30 550.371,15 612.335,66
409 Outros Serviços e Alugueis 849.725,24 375.347,18 251.138,83 223.239,23
420 Adm Pública
3.509.794,65
2.924.338,27
285.667,61 299.788,76
54.760.963,35 25.000.000,00 14.350.917,36 15.410.045,99
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço Paraíba do
Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.6 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo Paraíba
do Sul.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 1.736.633,13 16.226,73 977.408,17 742.997,97
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.315.741,73 194.305,63 328.987,28 792.448,84
040 Fabr Min Não-Metál 462.171,55 198.802,17 120.076,44 143.292,91
059 Metalurgia e Siderurgia 7.278.738,88 3.928.888,31 1.698.525,72 1.651.325,13
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.272.673,31 185.463,48 497.329,01 589.880,82
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 356.147,32 59.423,80 136.760,99 159.962,53
150 Ind de Papel e Gráfica 2.670.394,75 1.702.608,70 575.733,28 392.052,77
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 455.694,95 7.781,24 176.490,38 271.423,38
189 Petroquímica, Quím. Diversos 3.801.044,50 535.171,02 1.342.057,06 1.923.816,44
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 903.911,16 403.327,24 265.833,23 234.750,72
259 Ind Aliment e Bebidas 910.220,03 554.020,38 128.321,56 227.878,46
270 Abate Prep de Carnes 58.813,56 12.491,68 21.162,27 25.159,59
280 Leite e Latinios 119.035,44 83.095,39 25.184,61 10.755,43
290 Ind do Açúcar 1.450.503,51 1.159.988,24 208.933,09 81.582,22
329 Ind Diversas 5.058.604,70 4.024.499,35 692.378,55 341.726,75
331 SIUP 12.769.664,78 8.543.349,02 2.732.701,91 1.493.613,88
340 Construção Civil 137.983,73 63,43 65.403,14 72.517,20
350 Comércio 584.996,55 82.649,97 288.170,55 214.175,99
360 Transporte 353.980,00 2.055,13 142.894,07 209.030,84
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.795.528,69 90,33 708.408,38 1.087.030,30
390 Serviços prestados às famílias 332.593,61 6.013,30 247.322,12 79.258,19
409 Outros Serviços e Alugueis 1.667.107,20 375.347,18 757.738,00 534.021,99
420 Adm Pública
3.120.720,30
2.924.338,27
113.567,80 82.814,51
48.612.903,39 25.000.000,00 12.251.387,61 11.361.516,87
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço Paraíba do
Sul, para o ano de 2003.
223
Tabela D.7 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preço Ótimo.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 408.030,42 45.017,08 138.002,40 225.010,94
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 679.163,51 91.317,65 289.711,11 298.134,75
040 Fabr Min Não-Metál 1.464.144,41 168.577,61 559.703,86 735.862,93
059 Metalurgia e Siderurgia 9.415.480,24 5.234.479,78 2.289.381,25 1.891.619,21
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 3.455.292,22 161.332,29 1.467.026,69 1.826.933,24
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.733.710,97 75.534,14 1.109.393,81 1.548.783,03
150 Ind de Papel e Gráfica 2.890.819,19 1.429.820,05 765.717,04 695.282,10
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.373.312,22 10.618,64 624.452,58 738.241,01
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.266.536,85 514.060,49 274.695,57 477.780,79
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.724.753,24 502.885,03 484.918,58 736.949,63
259 Ind Aliment e Bebidas 1.152.725,31 355.575,39 311.198,90 485.951,02
270 Abate Prep de Carnes 582.682,84 8.957,17 179.736,58 393.989,09
280 Leite e Latinios 743.151,73 94.482,48 218.529,72 430.139,53
290 Ind do Açúcar 1.859.548,88 754.191,82 438.689,81 666.667,25
329 Ind Diversas 7.342.033,90 5.484.088,36 1.131.683,56 726.261,98
331 SIUP 9.826.699,24 6.858.073,80 1.972.148,12 996.477,33
340 Construção Civil 1.586.659,14 23,39 740.576,05 846.059,70
350 Comércio 647.662,19 58.184,65 254.716,38 334.761,15
360 Transporte 1.225.799,31 3.191,61 485.679,54 736.928,17
379 Comunicações e Inst Financeiras 227.790,53 127,69 73.488,87 154.173,96
390 Serviços prestados às famílias 1.186.864,40 12.052,25 541.152,78 633.659,36
409 Outros Serviços e Alugueis 986.819,45 503.941,76 253.991,56 228.886,13
420 Adm Pública
3.198.693,30
2.633.466,88
270.232,49 294.993,92
55.978.373,49 25.000.000,00 14.874.827,25 16.103.546,24
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço Ótimo
aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.8 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preço
Ótimo.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 1.756.374,81 45.017,08 958.516,59 752.841,19
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.371.901,92 91.317,65 386.268,41 894.315,91
040 Fabr Min Não-Metál 459.034,06 168.577,61 132.789,89 157.666,57
059 Metalurgia e Siderurgia 9.424.828,81 5.234.479,78 2.217.493,83 1.972.854,98
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.242.486,13 161.332,29 478.061,39 603.092,44
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 360.885,66 75.534,14 129.126,63 156.224,92
150 Ind de Papel e Gráfica 2.351.315,98 1.429.820,05 529.474,57 392.021,31
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 501.930,87 10.618,64 191.153,00 300.159,26
189 Petroquímica, Quím. Diversos 4.121.584,63 514.060,49 1.524.413,38 2.083.110,31
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.084.366,34 502.885,03 315.775,18 265.706,17
259 Ind Aliment e Bebidas 673.516,09 355.575,39 96.243,03 221.698,06
270 Abate Prep de Carnes 56.943,22 8.957,17 22.171,02 25.814,99
280 Leite e Latinios 131.071,22 94.482,48 25.980,91 10.607,81
290 Ind do Açúcar 959.370,93 754.191,82 137.105,14 68.073,99
329 Ind Diversas 6.742.584,28 5.484.088,36 878.890,51 379.605,37
331 SIUP 10.545.948,03 6.858.073,80 2.306.346,09 1.381.528,15
340 Construção Civil 136.127,81 23,39 63.210,55 72.893,86
350 Comércio 586.127,53 58.184,65 300.993,63 226.948,90
360 Transporte 377.542,30 3.191,61 150.581,94 223.768,76
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.831.253,19 127,69 708.910,98 1.122.214,20
390 Serviços prestados às famílias 303.545,42 12.052,25 216.460,90 75.032,22
409 Outros Serviços e Alugueis 1.821.709,08 503.941,76 765.356,75 552.410,54
420 Adm Pública
2.830.523,66
2.633.466,88
112.083,08 84.973,58
49.670.971,97 25.000.000,00 12.647.407,40 12.023.563,50
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço Ótimo
aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
224
Tabela D.9 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preço de Demanda.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 345.727,29 11.900,12 119.251,54 214.575,63
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 687.188,11 90.563,05 290.155,92 306.469,14
040 Fabr Min Não-Metál 1.430.136,05 172.857,17 531.238,42 726.040,46
059 Metalurgia e Siderurgia 10.672.257,60 6.052.941,39 2.568.747,60 2.050.568,61
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 3.801.788,80 169.295,44 1.645.518,27 1.986.975,08
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.984.457,36 87.524,05 1.229.551,97 1.667.381,34
150 Ind de Papel e Gráfica 2.295.671,13 986.293,95 652.218,52 657.158,66
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.304.699,04 12.424,62 571.088,69 721.185,73
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.130.420,46 415.784,03 246.394,18 468.242,25
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.713.161,30 516.745,64 475.558,32 720.857,34
259 Ind Aliment e Bebidas 1.066.875,32 316.361,50 284.313,49 466.200,33
270 Abate Prep de Carnes 534.111,66 7.883,86 153.480,49 372.747,31
280 Leite e Latinios 693.488,15 83.366,87 198.336,76 411.784,52
290 Ind do Açúcar 1.844.232,18 764.611,25 416.267,82 663.353,11
329 Ind Diversas 8.396.813,66 6.411.822,73 1.241.263,26 743.727,66
331 SIUP 8.535.213,42 5.910.606,53 1.713.329,17 911.277,72
340 Construção Civil 1.736.225,73 21,86 838.269,84 897.934,04
350 Comércio 607.277,80 56.732,52 229.393,12 321.152,17
360 Transporte 1.241.159,71 3.156,03 488.108,25 749.895,43
379 Comunicações e Inst Financeiras 231.395,63 147,18 74.897,77 156.350,68
390 Serviços prestados às famílias 1.191.877,58 6.991,40 544.987,55 639.898,64
409 Outros Serviços e Alugueis 1.060.432,41 588.474,40 244.841,72 227.116,29
420 Adm Pública
2.877.321,16
2.333.494,41
255.867,59 287.959,16
56.381.931,56 25.000.000,00 15.013.080,27 16.368.851,29
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço de
Demanda aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.10 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo Preço
de Demanda.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 1.808.087,31 11.900,12 1.014.668,47 781.518,81
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.451.395,59 90.563,05 408.658,88 952.173,61
040 Fabr Min Não-Metál 486.976,86 172.857,17 145.926,70 168.192,96
059 Metalurgia e Siderurgia 10.788.691,44 6.052.941,39 2.550.287,84 2.185.462,59
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.267.062,38 169.295,44 480.608,90 617.158,09
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 369.293,64 87.524,05 126.503,43 155.266,11
150 Ind de Papel e Gráfica 1.804.132,72 986.293,95 442.280,88 375.557,83
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 522.904,19 12.424,62 194.912,71 315.566,88
189 Petroquímica, Quím. Diversos 4.200.914,38 415.784,03 1.605.774,03 2.179.356,38
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.133.503,23 516.745,64 335.934,95 280.822,69
259 Ind Aliment e Bebidas 625.016,63 316.361,50 85.829,48 222.825,14
270 Abate Prep de Carnes 55.724,82 7.883,86 21.983,16 25.857,77
280 Leite e Latinios 116.095,11 83.366,87 22.998,76 9.729,45
290 Ind do Açúcar 971.402,14 764.611,25 138.063,53 68.727,41
329 Ind Diversas 7.807.571,48 6.411.822,73 993.437,13 402.311,65
331 SIUP 9.298.968,77 5.910.606,53 2.067.449,09 1.320.913,17
340 Construção Civil 135.291,14 21,86 62.259,25 73.009,99
350 Comércio 595.205,63 56.732,52 304.223,11 234.249,52
360 Transporte 390.176,56 3.156,03 154.203,16 232.817,40
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.847.802,00 147,18 706.244,97 1.141.410,02
390 Serviços prestados às famílias 271.141,61 6.991,40 191.848,32 72.301,90
409 Outros Serviços e Alugueis 1.914.799,03 588.474,40 763.972,14 562.352,49
420 Adm Pública
2.524.547,59
2.333.494,41
105.967,50 85.086,11
50.386.704,24 25.000.000,00 12.924.036,38 12.462.667,95
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preço de
Demanda aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
225
Tabela D.11 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preços de Custo Marginal de Longo Prazo.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 1.241.770,08 751.916,96 230.188,88 259.664,24
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 659.942,48 75.899,12 289.887,63 294.155,73
040 Fabr Min Não-Metál 1.484.607,17 147.255,57 582.837,62 754.513,98
059 Metalurgia e Siderurgia 8.422.555,76 4.562.157,33 2.075.133,30 1.785.265,13
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 3.170.797,59 143.103,74 1.317.398,11 1.710.295,74
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.528.486,79 65.537,55 1.002.487,34 1.460.461,89
150 Ind de Papel e Gráfica 3.104.265,75 1.558.370,64 816.099,78 729.795,33
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.636.295,35 9.209,51 815.953,01 811.132,84
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.306.503,92 531.777,23 279.097,78 495.628,91
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.780.796,69 471.259,41 519.078,98 790.458,30
259 Ind Aliment e Bebidas 1.471.987,16 334.211,36 541.199,11 596.576,69
270 Abate Prep de Carnes 1.095.583,45 8.571,11 579.794,81 507.217,54
280 Leite e Latinios 1.118.341,91 88.153,46 479.320,21 550.868,23
290 Ind do Açúcar 1.972.275,72 638.100,85 598.201,15 735.973,72
329 Ind Diversas 6.583.273,13 4.758.090,11 1.091.337,59 733.845,42
331 SIUP 11.321.788,68 7.951.114,12 2.269.753,73 1.100.920,82
340 Construção Civil 1.465.157,21 18,87 654.531,04 810.607,30
350 Comércio 670.215,08 52.529,96 264.881,80 352.803,32
360 Transporte 1.194.171,05 2.874,09 462.595,71 728.701,26
379 Comunicações e Inst Financeiras 224.653,82 112,04 71.037,13 153.504,65
390 Serviços prestados às famílias 1.268.582,35 14.478,57 559.312,97 694.790,81
409 Outros Serviços e Alugueis 920.348,89 437.117,19 251.751,30 231.480,40
420 Adm Pública
2.996.039,55
2.398.141,19
285.854,60 312.043,76
57.638.439,58 25.000.000,00 16.037.733,58 16.600.706,00
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Marginal de Longo Prazo aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.12 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo de
Preços de Custo Marginal de Longo Prazo.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 2.414.098,25 751.916,96 941.245,98 720.935,22
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.284.431,52 75.899,12 357.317,95 851.214,46
040 Fabr Min Não-Metál 411.265,37 147.255,57 117.274,80 146.734,96
059 Metalurgia e Siderurgia 8.289.826,81 4.562.157,33 1.939.171,08 1.788.498,73
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.197.793,09 143.103,74 469.235,98 585.453,41
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 355.200,29 65.537,55 132.644,44 157.018,26
150 Ind de Papel e Gráfica 2.481.616,55 1.558.370,64 539.036,79 384.209,14
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 472.487,98 9.209,51 178.904,97 284.373,51
189 Petroquímica, Quím. Diversos 4.024.365,31 531.777,23 1.495.119,53 1.997.468,78
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.005.367,92 471.259,41 288.931,08 245.177,45
259 Ind Aliment e Bebidas 676.240,81 334.211,36 120.754,23 221.275,58
270 Abate Prep de Carnes 54.138,38 8.571,11 20.821,09 24.746,19
280 Leite e Latinios 122.446,99 88.153,46 24.101,84 10.191,64
290 Ind do Açúcar 818.142,78 638.100,85 117.240,34 62.801,54
329 Ind Diversas 5.896.026,66 4.758.090,11 782.161,80 355.774,74
331 SIUP 11.973.538,89 7.951.114,12 2.572.661,45 1.449.763,34
340 Construção Civil 133.251,44 18,87 61.977,55 71.254,98
350 Comércio 555.700,73 52.529,96 285.715,25 217.455,49
360 Transporte 361.357,75 2.874,09 144.437,86 214.045,81
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.789.158,13 112,04 696.992,41 1.092.053,69
390 Serviços prestados às famílias 304.059,14 14.478,57 212.680,63 76.899,92
409 Outros Serviços e Alugueis 1.702.715,77 437.117,19 728.916,02 536.682,55
420 Adm Pública
2.590.655,00
2.398.141,19
109.910,14 82.603,86
48.913.885,56 25.000.000,00 12.337.253,21 11.576.633,26
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Marginal de Longo Prazo aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
226
Tabela D.13 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preços de Custo Marginal de Racionamento.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 478.481,64 120.889,25 133.483,65 224.108,74
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 687.383,21 77.349,30 301.499,85 308.534,05
040 Fabr Min Não-Metál 1.483.914,91 152.486,59 572.501,95 758.926,37
059 Metalurgia e Siderurgia 9.745.199,48 5.401.004,26 2.376.248,65 1.967.946,57
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 3.549.937,26 150.669,91 1.510.291,88 1.888.975,48
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 2.800.272,90 77.958,45 1.129.494,18 1.592.820,27
150 Ind de Papel e Gráfica 2.340.237,58 976.224,08 677.020,04 686.993,46
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.458.154,40 11.076,86 677.200,30 769.877,24
189 Petroquímica, Quím. Diversos 1.125.820,75 396.966,42 246.318,97 482.535,36
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.695.203,62 471.855,35 480.153,02 743.195,25
259 Ind Aliment e Bebidas 1.100.798,61 285.537,91 322.445,86 492.814,85
270 Abate Prep de Carnes 632.390,86 7.190,39 226.472,78 398.727,69
280 Leite e Latinios 756.691,35 75.409,51 243.486,94 437.794,90
290 Ind do Açúcar 1.800.303,81 662.511,38 453.341,11 684.451,32
329 Ind Diversas 7.617.611,24 5.716.750,06 1.161.501,92 739.359,26
331 SIUP 11.062.534,43 7.750.177,80 2.217.264,62 1.095.092,01
340 Construção Civil 1.624.158,50 18,19 754.062,69 870.077,63
350 Comércio 630.444,12 50.529,20 242.816,55 337.098,37
360 Transporte 1.198.320,64 2.827,75 458.111,96 737.380,93
379 Comunicações e Inst Financeiras 231.127,08 131,67 74.363,06 156.632,35
390 Serviços prestados às famílias 1.218.473,71 7.643,01 556.289,81 654.540,88
409 Outros Serviços e Alugueis 997.234,75 524.547,24 242.999,26 229.688,25
420 Adm Pública
2.658.038,37
2.080.245,44
275.798,19 301.994,74
56.892.733,22 25.000.000,00 15.333.167,24 16.559.565,98
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Marginal de Racionamento aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.14 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo de
Preços de Custo Marginal de Racionamento.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 1.760.758,50 120.889,25 919.615,95 720.253,55
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.340.017,63 77.349,30 374.133,73 888.534,58
040 Fabr Min Não-Metál 440.397,52 152.486,59 130.324,75 157.586,16
059 Metalurgia e Siderurgia 9.694.457,38 5.401.004,26 2.279.258,67 2.014.194,72
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.245.854,28 150.669,91 485.980,41 609.203,97
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 377.114,28 77.958,45 137.356,42 161.799,47
150 Ind de Papel e Gráfica 1.757.859,64 976.224,08 422.499,80 359.135,73
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 483.213,50 11.076,86 177.968,84 294.167,77
189 Petroquímica, Quím. Diversos 3.951.509,50 396.966,42 1.503.416,22 2.051.127,31
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.033.457,05 471.855,35 304.165,64 257.436,00
259 Ind Aliment e Bebidas 578.506,13 285.537,91 82.544,95 210.423,16
270 Abate Prep de Carnes 51.648,48 7.190,39 19.934,69 24.523,39
280 Leite e Latinios 105.311,01 75.409,51 20.731,75 9.169,76
290 Ind do Açúcar 846.058,66 662.511,38 120.597,18 62.950,08
329 Ind Diversas 6.998.237,22 5.716.750,06 900.843,88 380.643,23
331 SIUP 11.748.828,11 7.750.177,80 2.535.441,30 1.463.209,01
340 Construção Civil 135.512,19 18,19 63.110,74 72.383,25
350 Comércio 559.364,06 50.529,20 285.139,22 223.695,85
360 Transporte 364.981,61 2.827,75 142.426,52 219.727,31
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.828.736,75 131,67 706.998,53 1.121.606,17
390 Serviços prestados às famílias 278.189,06 7.643,01 193.809,66 76.736,41
409 Outros Serviços e Alugueis 1.807.441,97 524.547,24 733.556,13 549.338,63
420 Adm Pública
2.262.948,70
2.080.245,44
100.752,93 81.950,78
49.650.403,21 25.000.000,00 12.640.607,89 12.009.796,30
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Marginal de Racionamento aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
227
Tabela D.15 – Impactos para frente, ou sobre os Valores Brutos da Produção da Região do Rio Paraíba do Sul,
gerados Pelos Acréscimos do Modelo de Preços de Custo Médio.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPi IDPi IIPi
010 Agropecuária 817.672,69 240.452,51 279.439,05 297.781,13
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 548.912,84 38.609,24 260.598,41 249.705,19
040 Fabr Min Não-Metál 1.533.609,35 136.601,00 653.730,92 743.277,43
059 Metalurgia e Siderurgia 4.039.879,39 1.844.920,22 1.057.729,28 1.137.229,89
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.961.503,03 129.134,08 716.577,10 1.115.791,86
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 1.723.039,62 23.291,69 654.502,11 1.045.245,82
150 Ind de Papel e Gráfica 7.792.476,74 5.214.323,26 1.635.816,25 942.337,23
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 1.478.543,56 2.900,57 719.109,75 756.533,24
189 Petroquímica, Quím. Diversos 2.492.340,03 1.450.427,55 506.428,05 535.484,44
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 2.153.329,01 660.995,66 621.846,97 870.486,38
259 Ind Aliment e Bebidas 1.697.466,60 613.263,15 470.584,18 613.619,27
270 Abate Prep de Carnes 866.618,60 17.216,15 312.030,85 537.371,60
280 Leite e Latinios 1.079.466,24 184.909,84 337.649,08 556.907,32
290 Ind do Açúcar 1.578.293,00 434.943,87 468.493,81 674.855,32
329 Ind Diversas 2.933.544,17 1.529.551,74 725.049,43 678.943,00
331 SIUP 10.862.230,73 7.647.465,53 2.188.300,62 1.026.464,59
340 Construção Civil 982.381,09 8,19 361.954,25 620.418,65
350 Comércio 894.792,15 67.032,05 420.477,81 407.282,29
360 Transporte 1.385.125,38 4.227,51 635.216,15 745.681,73
379 Comunicações e Inst Financeiras 213.764,79 53,48 66.040,21 147.671,10
390 Serviços prestados às famílias 1.158.498,41 61.105,56 491.878,97 605.513,88
409 Outros Serviços e Alugueis 746.579,20 141.376,31 351.634,92 253.567,97
420 Adm Pública
5.199.951,49
4.557.190,85
320.038,00 322.722,64
54.140.018,10 25.000.000,00 14.255.126,15 14.884.891,95
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Médio aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
Tabela D.16 – Impactos para trás, ou sobre os Insumos Nacionais, gerados Pelos Acréscimos do Modelo de
Preços de Custo Médio.
Setor Bacia Descrição Setor Bacia Impactos Totais
Impactos da
Produção sobre
ela mesma (I)
Impactos Diretos
(A)
Impactos
Indiretos
(A2+A3+A4+A5+
...+An+...)
IDIPj IDPj IIPj
010 Agropecuária 1.724.557,19 240.452,51 772.096,19 712.008,00
029 Ext. Mineral Petroleo e Gás 1.163.887,19 38.609,24 384.899,98 740.378,01
040 Fabr Min Não-Metál 334.255,09 136.601,00 80.178,69 117.475,41
059 Metalurgia e Siderurgia 3.784.265,56 1.844.920,22 849.608,33 1.089.737,23
089 Fabr Máq, Veíc, Peças e Acess 1.085.470,56 129.134,08 425.729,37 530.607,12
109 Fabr Ap Eq Mat Elét Eletrôn 277.182,09 23.291,69 111.613,05 142.277,34
150 Ind de Papel e Gráfica 7.141.945,72 5.214.323,26 1.331.079,24 596.543,17
170 Fabr Elem Quim e Não-Petroq 513.534,27 2.900,57 235.524,55 275.109,12
189 Petroquímica, Quím. Diversos 4.767.046,13 1.450.427,55 1.429.703,44 1.886.914,72
229 Ind Têxtil Vestuário e Calçados 1.215.782,20 660.995,66 307.044,84 247.741,66
259 Ind Aliment e Bebidas 1.029.139,72 613.263,15 174.368,95 241.507,79
270 Abate Prep de Carnes 75.822,61 17.216,15 29.577,38 29.029,03
280 Leite e Latinios 250.632,52 184.909,84 48.754,51 16.968,20
290 Ind do Açúcar 584.534,86 434.943,87 87.304,29 62.286,67
329 Ind Diversas 2.249.148,13 1.529.551,74 419.681,84 299.914,57
331 SIUP 11.509.411,89 7.647.465,53 2.492.498,91 1.369.447,48
340 Construção Civil 136.017,63 8,19 63.010,44 72.998,99
350 Comércio 619.054,80 67.032,05 336.078,68 215.944,12
360 Transporte 372.404,67 4.227,51 161.253,78 206.923,40
379 Comunicações e Inst Financeiras 1.806.040,81 53,48 732.881,36 1.073.106,47
390 Serviços prestados às famílias 470.168,50 61.105,56 328.329,43 80.733,48
409 Outros Serviços e Alugueis 1.489.306,70 141.376,31 814.244,54 533.685,86
420 Adm Pública
4.831.729,67
4.557.190,85
176.809,82 97.728,86
47.431.338,50 25.000.000,00 11.792.271,59 10.639.066,68
TOTAL
Fonte: Elaboração Própria com base nas Matrizes de Relações Intersetoriais sobre o Modelo de Preços de Custo
Médio aplicado na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para o ano de 2003.
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