[…] each category is represented in memory by a large cloud of
remembered tokens of that category. These memories are organized in a
cognitive map, so that memories of highly similar instances are close to each
other and memories of dissimilar instances are far apart.
2
(PIERREHUMBERT, 2000, p. 140).
[…] a token of linguistic experience that is identical to an existing exemplar
is mapped onto that exemplar, strengthening it. Tokens that are similar but
not identical (differing in slight ways in meaning, phonetic shape,
pragmatics) to existing exemplars are represented as exemplars themselves
and are stored near similar exemplars to constitute clusters or categories.
Thus the phonetic shape of a word might consist of a set of phonetic
exemplars that are very similar to one another.
3
(BYBEE, 2006, p. 717).
A partir da categorização de ocorrências reais de uso lingüístico, os exemplares, são
construídas categorias complexas, compostas de esquemas e categorias prototípicas.
A prototype is a typical instance of a category, and other elements are
assimilated to the category on the basis of their perceived resemblance to the
prototype; there are degrees of membership based on the degrees of
similarity. A schema, by contrast, is an abstract characterization that is fully
compatible with all the members of the category it defines (so membership
is not a matter of degree); it is an integrated structure that embodies the
commonality of its members, which are conceptions of greater specificity
and detail that elaborate the schema in contrasting ways.
4
(LANGACKER,
1987, p. 371).
Nas categorias prototípicas, o membro que dispõe de maior saliência cognitiva, o
protótipo, se articula com os demais membros da categoria com base na similaridade existente
entre eles, estabelecendo-se entre protótipo e os membros uma relação de extensão – neste
tipo de relação, há um mapeamento parcial entre A/protótipo B/membro, em que algumas
características de A são modificadas ou suspendidas para equivalerem a B. Os esquemas são
estruturas abstratas gerais, que variam de níveis mais baixos a níveis mais altos em termos de
2
“[...] cada categoria é representada na memória por grandes nuvens de ocorrências recordadas daquela
categoria. Essas memórias são organizadas em um mapa cognitivo, de modo que memórias de instâncias
altamente similares estão próximas entre si e memórias de instâncias dissimilares estão afastadas.” (tradução
minha).
3
“[...] uma ocorrência de experiência lingüística que é idêntica a um exemplar existente é mapeada naquele
exemplar, fortalecendo-o. Ocorrências que são similares, mas não idênticas (diferindo em significado, forma
fonética, pragmática) a exemplares existentes são representadas elas mesmas como exemplares e são
armazenadas perto de exemplares similares para constituir conjuntos ou categorias. Portanto, a forma fonética de
uma palavra pode consistir de uma série de exemplares fonéticos que são consideravelmente similares uns aos
outros.” (tradução minha).
4
“Um protótipo é uma instância típica de uma categoria; outros elementos são assimilados à categoria com base
na semelhança percebida entre eles e o protótipo; há graus de pertencimento ao grupo baseados em graus de
similaridade. Um esquema, em contraste, é uma caracterização abstrata que é plenamente compatível com todos
os membros da categoria que ele define (então, o pertencimento ao grupo não é uma questão de graus); é uma
estrutura integrada que incorpora o que há de comum entre os membros, que são concepções de maior
especificidade e detalhe que elaboram o esquema de formas contrastivas.” (tradução minha).