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NEIMAR SARTORI
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE DESSENSIBILIZANTE NO
CONTROLE DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA E NO DESEMPENHO CLÍNICO
DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
Florianópolis
2008
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NEIMAR SARTORI
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE DESSENSIBILIZANTE NO
CONTROLE DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA E NO DESEMPENHO CLÍNICO
DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
Dissertação apresentada ao Programa de s-
Graduação em Odontologia da Universidade
Federal de Santa Catarina como requisito para a
obtenção do título de Mestre em Odontologia,
área de concentração em Denstica.
Orientador: Prof. Dr. Guilherme Carpena Lopes
Co-orientador: Prof. Dr. Luiz Clovis Cardoso Vieira
Florianópolis
2008
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NEIMAR SARTORI
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE DESSENSIBILIZANTE NO
CONTROLE DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA E NO DESEMPENHO CLÍNICO
DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de
MESTRE EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM DENTÍSTICA e
aprovada em sua forma final pelo Programa de s-Graduação em
Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, 1º de dezembro de 2008.
___________________________________________________
Prof. Dr. Ricardo de Souza Vieira
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da
Universidade Federal de Santa Catarina
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof. Dr. Guilherme Carpena Lopes
Orientador UFSC
___________________________________________________
Prof. Dr. Sylvio Monteiro Junior
___________________________________________________
Prof. Dr. Camillo Anauate Netto
Florianópolis
2008
Dedico este trabalho aos meus queridos
pais, Clari Ana Sartori e Luiz Sartori, aos
quais agradeço por me ensinarem a acreditar
nos sonhos, acompanhando cada passo da
minha jornada com muito amor e com um
apoio incondicional de quem sempre confiou
em mim. Espero poder corresponder sempre a
suas expectativas.
Agradecimentos
A Deus, centro de toda a , agradeço por me guiar pelos caminhos
da sabedoria e por essa conquista.
Aos meus avós, obrigado pelo exemplo, carinho, simplicidade, amor,
dedicação, compreensão e amizade que vocês sempre demonstraram.
À minha irmã, Rafaela Sartori, muito obrigado pelo carinho, afeição
e apoio. Apesar de convivermos apenas 5 anos juntos, somos muito unidos e
a distância fez com que nos aproximássemos cada vez mais.
À minha namorada, Lais Dalmagro Peruchi. Dedicada,
compreensiva, extraordinária, meiga e carinhosa. Muito obrigado pela
afeição, dedicação, compreensão e auxílio nas atividades pessoais e
profissionais.
Ao meu orientador, Professor Dr. Guilherme Carpena Lopes. Uma
pessoa brilhante, dedicada e trabalhadora. Um mestre que me ensinou
muito nos âmbitos pessoal e profissional. Muito obrigado pela amizade,
apoio, compreensão e estímulo.
Ao meu co-orientador, Professor Dr. Luiz Clovis Cardoso Vieira.
Humilde, sincero, carismático, embora algumas vezes brabo, que me
ensinou muito durante a graduação e a pós-graduação, principalmente a
valorizar as coisas simples da vida.
Ao professor Dr. Luiz Narciso Baratieri. Um profissional exemplar e
trabalhador, que se dedica de corpo e alma ao ensino da odontologia.
Muito obrigado pela oportunidade, exemplo e incentivo.
Ao professor Dr. Sylvio Monteiro Junior. Calmo, honesto e
dedicado ao magistério. Lembro-me ainda de suas palavras na recepção
aos calouros da turma 2001/2 e, posteriormente, seu incentivo no
desenvolvimento de projetos de iniciação científica, que despertaram em
mim o anseio pela docência e pesquisa. Muito obrigado.
Ao professor Dr. Élito Araújo. Sempre comprometido com a
docência, organizado, dedicado e muito exigente”, que me fez observar a
odontologia por outro ângulo. Muito obrigado pelos conselhos, amizade e
incentivo na graduação e no mestrado.
Ao professor Dr. Mauro Amaral Caldeira de Andrada, chefe do
Departamento de Estomatologia do Centro de Ciências da Saúde da UFSC e
professor de Denstica. Muito obrigado pelos conselhos no desenvolvimento
das atividades clínicas e laboratoriais.
Ao Professor Dr. Édson Medeiros de Araújo nior. Humilde e
dedicado ao ensino da odontologia. Muito obrigado pela amizade,
orientações e auxílios na resolução dos casos clínicos na graduação e,
posteriormente, no mestrado.
Ao Professor Dr. Gilberto Müller Arcari. Dedicado, batalhador,
modesto e sempre disposto a ajudar. Muito obrigado pelas aulas teóricas e
práticas e pelos conselhos fotográficos.
Ao Professor Dr. Alfredo Meyer Filho. Competente, interessado e
habilidoso. Muito obrigado pela orientação nos artigos, pelos conselhos e
críticas nas aulas e nas clínicas.
À Professora Dra. Mirian Marly Becker. Muito obrigado pelos
ensinamentos, conselhos, ajuda, amizade e carinho.
Ao Professor Dr. Hamilton Pires Maia, um professor calmo,
compreensivo e dedicado. Muito obrigado pelos conselhos, ensinamentos e
auxílio na graduação, seminários e atividades laboratoriais.
Ao Professor Dr. Cézar Alves de Andrade. Agradeço pela ajuda,
auxílio e preocupação durante a graduação e pós-graduação.
À Professora Dra. Renata Gondo. Agradeço pelos conselhos,
preocupação, ajuda e pelas muitas conversas que tivemos durante a
graduação e primeiro ano do mestrado. Muito obrigado.
À Professora Dra. Jussara Karina Bernardon, uma pessoa sempre
alegre, divertida, interessada e dedicada. Muito obrigado pela ajuda e
conselhos com as aulas e na realização das pesquisas.
Aos Professores Antonio Miguel Domingues Gil, Cléo Nunes de
Sousa e Saulo Fortkamp, pelos conselhos, conversas e convívio no
laboratório e clínica durante o estágio de docência. Muito obrigado.
Ao professor Dr. Ricardo de Souza Vieira, Coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Odontologia, sempre preocupado e
empenhado para o bom funcionamento do curso.
Aos demais professores do programa de s-graduação em
Odontologia que contribuíram para nossa formação, Dr. Marcelo Carvalho
Chain, Dr. Sergio Fernando Torres de Freitas, Dra. Vera Lúcia Bosco, Dr.
Annio Carlos Cardoso, Dra. Estera Muskat Menezes e Dra. Diana
Carvalho de Carvalho. Muito obrigado.
Às colegas Sheila Cristina Stolf e Silvana Batalha Silva, minhas
avaliadoras. Vocês foram as pessoas que mais contribuíram para o
desenvolvimento desta pesquisa. Muito obrigado pela dedicação e por
dispensarem horas e horas para a obtenção dos dados desta avaliação
clínica.
Ao colega Renan Belli, um amigo dedicado, preocupado e sempre
disposto a trabalhar. Muito obrigado pela amizade e auxílio no
desenvolvimento das atividades da pós-graduação.
Ao colega Marcelo Taveira. Muito obrigado pelos conselhos e ajuda
nestes 3 anos de convívio no curso de s-graduação. Você é um cara”
com quem eu sei que sempre poderei contar.
Aos doutorandos Fernando, Letícia e Mônica, colegas do
programa de pós-graduação em Odontologia. Obrigado pela ajuda na
revisão desta dissertação e pelos conselhos.
Aos amigos e colegas Daniel, Eduardo, Juan, Juliana, Júnio,
via, Luana, Marcelo e Max. Muito obrigado pela convincia, amizade,
ajuda, companheirismo e ensinamentos. Gostaria que vocês soubessem que
eu aprendi muito com todos vocês e que me ajudaram a enfrentar os
desafios que surgiram neste período. Muito obrigado por tudo.
Aos colegas do Doutorado Fábio, Flávia, Jackeline, Kazuza,
Leandro, Luciana, Luis e Tiago, pela companhia, amizade, conselhos e
auxílio. Muito obrigado.
Aos colegas da turma de mestrado 2008, Adriano, Cassio, Daniel,
David, Eduardo e Greciana, pela companhia, amizade e convivência.
Ao professor Adriano Ferreti Borgatto. Muito obrigado pelo auxílio
e orientação na realização da análise estatística e na interpretação dos
resultados obtidos neste trabalho.
Ao revisor de português, Giovanni Secco. Agradeço pela correção
de meus erros gramaticais, de concordância e todos os outros que devo ter
cometido.
Aos funcionários da Disciplina de Dentística Mariléa, Richard e
Bruno, pela compencia e eficiência, bom humor e empenho no
desenvolvimento de seus trabalhos.
À Ana, secretária do Programa de Pós-Graduação em Odontologia,
pelo esforço e dedicação na execão de seu trabalho.
Aos funcionários da UFSC André, Batista, Carlos, Fernando, Lauro,
Luiz, Marilene, Rose, Rosângela, Simone, Valmor e Verônica. Muito
obrigado pelo auxílio no desenvolvimento das atividades clínicas e
laboratoriais.
Aos alunos do curso de graduação em Odontologia da UFSC, em
especial às Turmas 05/1, 05/2, 06/1 e 06/2. Muito obrigado pela amizade
construída durante o estágio de docência e pela alegria das conversas
descontraídas.
Aos meus amigos Andressa, Carlos, Cezar, Dagobert, Felipe,
Gabriel, Jonathan, lio, Lesia, Marcel, Marcia, Marcio, Naiara, Renata
e Vinícius, pela amizade, companheirismo e apoio neste período de
convivência.
A todos que contribuíram para a consolidação deste trabalho.
SARTORI, Neimar. Avaliação clínica do uso de um agente dessensibilizante
no controle da sensibilidade pós-operatória e no desempenho clínico de
restaurações Classe V de resina composta. 2008. 100 f. Dissertação (Mestrado
em Odontologia opção Dentística) Programa de Pós-Graduação em
Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
RESUMO
Este estudo teve por objetivo avaliar a sensibilidade pós-operatória e o
desempenho clínico de restaurações de resina composta em lesões cervicais
não-cariosas (LCNC), com ou sem o uso de agente dessensibilizante à base
de oxalato de potássio, por 18 meses. Foram restauradas 144 lesões em 42
pacientes selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão
estabelecidos, sendo divididos aleatoriamente em quatro grupos: no grupo 1
(G1) as lesões foram restauradas utilizando-se o agente dessensibilizante à
base de oxalato de potássio (BisBlock, Bisco, EUA) após o condicionamento
ácido e previamente à aplicação do sistema adesivo Adper Single Bond 2
(3M ESPE, EUA). O grupo 2 (G2) foi restaurado com o mesmo sistema adesivo
do G1, porém sem a aplicação do agente dessensibilizante. O grupo 3 (G3)
foi restaurado utilizando-se o agente dessensibilizante (BisBlock, Bisco, EUA)
após o condicionamento ácido e previamente à aplicação do sistema
adesivo One-Step (Bisco, EUA). O grupo 4 (G4) foi restaurado com o mesmo
sistema adesivo do G3, porém sem a aplicação do agente dessensibilizante.
As resinas compostas utilizadas foram: Filtek Supreme (3M ESPE, EUA) no G1 e
no G2; e Aelite (Bisco, EUA) no G3 e no G4. As 144 restaurações foram
avaliadas por dois examinadores em cinco períodos distintos: inicial, 2, 6, 12 e
18 meses, seguindo os critérios USPHS modificados. Os dados foram
submetidos ao teste estatístico de McNemar para verificar possíveis
alterações do índice alfa dentro dos grupos ao longo do tempo. Para
analisar a associação entre os grupos em cada momento, utilizou-se o teste
Qui-quadrado. Para todos os critérios estudados adotou-se o vel de 5% de
significância. Os resultados revelam que não há diferença estatística entre os
grupos restaurados com o agente dessensibilizante em comparação aos
grupos controle nos critérios sensibilidade relatada, sensibilidade estimulada
e retenção das restaurações ao longo do tempo.
Palavras-chave: Sensibilidade dentinária. Adesivos dentinários. Ácido
oxálico. Dentística operatória. Resinas compostas.
SARTORI, Neimar. Avaliação clínica do uso de um agente dessensibilizante
no controle da sensibilidade pós-operatória e no desempenho clínico de
restaurações Classe V de resina composta. 2008. 100 f. Dissertação (Mestrado
em Odontologia opção Denstica) Programa de Pós-Graduação em
Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
ABSTRACT
The aim of the present study was to evaluate the clinical performance and
post-operative sensitivity of non-carious Class V restorations with and without
the use of a potassium oxalate-based desensitizing agent after 18 months.
One-hundred and fourty-four non-carious cervical lesions were selected and
randomly divided in four groups: in Group 1 (G1) the teeth were restored
using a potassium oxalate-based desensitizing agent (BisBlock, Bisco, EUA)
after acid etching and before the application of Adper Single Bond 2 (3M
ESPE, EUA). In Group 2 (G2) the teeth were restored using the same adhesive
system used in G2, without the use of any desensitizing agent though. Group 3
(G3) was restored in the same way of G1, but using One-Step (Bisco, EUA) as
the adhesive system. Group 4 (G4) was restored with the same adhesive of
G3, but without the application of BisBlock. Filtek Supreme (3M ESPE) was used
to restore G1 and G2, and Aelite (Bisco) was used to restore G3 and G4. All
144 restorations were evaluated after 1 week, 2, 6, 12 and 18 months
according to the modified USPHS criteria. McNemar test was used to identify
alterations in the alfa index within groups throughout the evaluation periods.
Qui-square test was used to detect interactions among groups in each
period. The 5% significance level was used for all investigated criteria. Results
revealed no statistical differences between groups restored with or without
the use of a desensitizing agent regarding induced, reported sensitivity and
retention rates.
Key-words: Dentinal sensitivity. Adhesive systems. Potassium oxalate.
Composite resin.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Lesões cervicais não-cariosas e ausência de placa bacteriana. ________________ 38
Figura 2 Lesões cervicais não-cariosas e saúde periodontal adequada. _________________ 38
Figura 3 Paciente com lesões cervicais não-cariosas nos dentes posteriores _____________ 38
Figura 4 Lesão cervical não-cariosa no primeiro pré-molar inferior. ______________________ 38
Figura 5 Visão clínica aproximada de uma lesão cervical não-cariosa. __________________ 39
Figura 6 Vista proximal de uma lesão cervical não-cariosa no pré-molar. ________________ 39
Figura 7 Imagem inicial da lesão a ser restaurada. _____________________________________ 43
Figura 8 Imagem da colocação do fio retrator no interior do sulco gengival. ____________ 43
Figura 9 Condicionamento ácido total do esmalte e da dentina. _______________________ 44
Figura 10 Imagem do esmalte e da dentina condicionados. ____________________________ 44
Figura 11 Aplicação do agente dessensibilizante dentinário BisBlock. ____________________ 44
Figura 12 Recondicionamento do esmalte por 15 s após a aplicação do dessensibilizante. 44
Figura 13 Sistema adesivo sendo aplicado conforme instruções do fabricante. __________ 45
Figura 14 Fotoativação do sistema adesivo por 20 s.____________________________________ 45
Figura 15 Primeiro incremento de resina composta inserido na porção gengival da lesão. 45
Figura 16 Ilustração do incremento de resina composta posicionado. ___________________ 45
Figura 17 Segundo incremento de resina composta relativo à dentina posicionado. _____ 47
Figura 18 lustração do segundo incremento de resina composta em posição. ___________ 47
Figura 19 Incremento de resina composta relativo ao esmalte posicionado. _____________ 47
Figura 20 lustração do terceiro incremento de resina composta em posição. ____________ 47
Figura 21 Aplicação de um bloqueador de oxigênio para polimerização final. __________ 48
Figura 22 Fotopolimerização adicional na restauração por 20 s._________________________ 48
Figura 23 Acabamento da restauração realizado com disco flexível. ____________________ 48
Figura 24 Polimento da restauração com pasta abrasiva e taça de borracha. __________ 48
Figura 25 Vista de uma restauração após o acabamento e o polimento. ________________ 50
Figura 26 Vista aproximada de uma restauração na fase de avaliação. _________________ 50
Figura 27 Taxa Alfa para a sensibilidade pré-operatória (SP), pós-operatória relatada (SR) e
estimulada (SE) para os grupos 1, 2, 3 e 4 na avaliação inicial. ___________________________ 57
Figura 28 Taxa Alfa para o critério de sensibilidade relatada das restaurações entre os
grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados. _______________________________________ 58
Figura 29 Taxa Alfa para o critério de sensibilidade estimulada das restaurações entre os
grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados. _______________________________________ 59
Figura 30 Taxa Alfa para o critério de descoloração marginal das restaurações entre os
grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados. _______________________________________ 61
Figura 31 Taxa Alfa para o critério de retenção das restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4
nos cinco momentos avaliados. ________________________________________________________ 62
Figura 32 Taxa Alfa para o critério de integridade marginal das restaurações entre os
grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos de avaliação. ____________________________________ 64
Figura 33 Taxa Alfa para o critério de cárie secundária das restaurações entre os grupos 1,
2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados. _________________________________________________ 65
Figura 34 Taxa Alfa para o critério de oclusão estressante das restaurações entre os grupos
1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados._______________________________________________ 67
Figura 35 Taxa Alfa para o critério de saúde periodontal das restaurações entre os grupos 1,
2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados. _________________________________________________ 68
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Características das lesões e dos pacientes selecionados. ______________________ 54
Tabela 2 Distribuição de freqüências das amostras, restaurações perdidas e restaurações
válidas para cada grupo nas cinco avaliações. _________________________________________ 55
Tabela 3 Freqüências e porcentagens da sensibilidade pré-operatória, pós-operatória
relatada e estimulada nos quatro grupos, e a associação entre os grupos e os momentos. 56
Tabela 4 Freqüências, porcentagens, resultados, momentos e probabilidades dos testes
para o estudo de associação entre os grupos e os resultados e entre momentos e resultados
para a sensibilidade relatada pelo paciente. ___________________________________________ 57
Tabela 5 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre os grupos e os resultados e entre momentos e
resultados para a sensibilidade estimulada. _____________________________________________ 59
Tabela 6 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a descoloração marginal. ______________________________________________ 60
Tabela 7 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a retenção. ____________________________________________________________ 62
Tabela 8 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a integridade marginal. ________________________________________________ 63
Tabela 9 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a cárie secundária. ____________________________________________________ 65
Tabela 10 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a oclusão estressante. __________________________________________________ 66
Tabela 11 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e probabilidades
dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e entre momentos e
resultados para a saúde periodontal. ___________________________________________________ 68
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADA
-
Associação Dentária Americana
BIS-EMA
-
Bisfenol etoxilato metacrilato
BIS-GMA
-
Bisfenol glicidil metacrilato
CEPSH
-
Comi de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
HEMA
-
Hidroxi-etil-metacrilato
K
-
Índice de concordância Kappa
LCNC
-
Lesão cervical não-cariosa
MMPs
-
Matrix metaloproteinases
TCLE
-
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TEGDMA
-
Tetra etilenoglicol dimetacrilato
UDMA
-
Uretano dimetacrilato
UFSC
-
Universidade Federal de Santa Catarina
USPHS
-
Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos
SUMÁRIO
Agradecimentos ________________________________________________________ 5
1 Introdução___________________________________________________________ 18
2 Revisão da literatura__________________________________________________ 21
2.1 Dentina _______________________________________________________________ 22
2.2 Sensibilidade Dentinária ________________________________________________ 23
2.3 Morfologia Dentinária Associada à Sensibilidade __________________________ 24
2.4 Aspectos Clínicos e Etiológicos das Lesões Cervicais Não-Cariosas _________ 25
2.4.1 Corrosão dental ______________________________________________________________ 25
2.4.2 Abrasão dental ______________________________________________________________ 26
2.4.3 Combinação entre corrosão e abrasão dental ________________________________ 27
2.4.4 Abfração dental _____________________________________________________________ 27
2.5 Tratamento da Sensibilidade Dentinária em Lesões Cervicais Não-Cariosas __ 28
2.5.1 Despolarização das terminações nervosas (ação neural) _______________________ 29
2.5.2 Obliteração dos túbulos dentinários pela precipitação de cristais de oxalato de
cálcio ____________________________________________________________________________ 29
2.6 Adesão à Estrutura Dental _______________________________________________ 31
3 Proposição __________________________________________________________ 33
3.1 Objetivo Geral _________________________________________________________ 34
3.2 Objetivos Específicos ___________________________________________________ 34
4 Materiais e método___________________________________________________ 35
4.1 Seleção dos Pacientes __________________________________________________ 36
4.2 Distribuições dos Grupos ________________________________________________ 39
4.3 Protocolo para a Confecção das Restaurações ___________________________ 40
4.4 Períodos de Avaliação das Restaurações _________________________________ 49
4.5 Critérios Utilizados para a Avaliação Clínica ______________________________ 49
4.5.1 Sensibilidade relatada ________________________________________________________ 50
4.5.2 Sensibilidade estimulada ______________________________________________________ 50
4.5.3 Descoloração marginal _______________________________________________________ 51
4.5.4 Retenção ____________________________________________________________________ 51
4.5.5 Integridade marginal _________________________________________________________ 51
4.5.6 Incidência de cárie secundária _______________________________________________ 51
4.5.7 Oclusão estressante __________________________________________________________ 52
4.5.8 Saúde periodontal ___________________________________________________________ 52
4.6 Análise Estatística dos Resultados ________________________________________ 52
5 Resultados ___________________________________________________________ 53
5.1 Resultados da Análise Estatística dos Dados ______________________________ 55
5.2 Resultados da Análise Estatística entre os Grupos e Dentro dos Grupos para
Cada Critério Estudado ____________________________________________________ 56
5.2.1 Comparação da sensibilidade pré-operatória e pós-operatória relatada e
estimulada ________________________________________________________________________ 56
5.2.2 Critério “Sensibilidade Relatada” ______________________________________________ 57
5.2.3 Critério “Sensibilidade Estimulada ____________________________________________ 59
5.2.4 Critério “Descoloração Marginal ______________________________________________ 60
5.2.5 Critério “Retenção __________________________________________________________ 61
5.2.6 Critério “Integridade Marginal” ________________________________________________ 63
5.2.7 Critério “Cárie Secundária ___________________________________________________ 64
5.2.8 Critério “Oclusão Estressante” _________________________________________________ 66
5.2.9 Critério “Saúde Periodontal” __________________________________________________ 67
6 Discussão ____________________________________________________________ 69
6.1 Escolha do Tema e dos Materiais ________________________________________ 70
6.2 Discussão dos Resultados _______________________________________________ 72
6.2.1 Sensibilidade _________________________________________________________________ 73
6.2.2 Desempenho clínico das restaurações ________________________________________ 75
7 Conclusões __________________________________________________________ 79
Referências____________________________________________________________ 81
REFERÊNCIAS __________________________________________________________ 82
Anexos________________________________________________________________ 92
Anexo A __________________________________________________________________ 93
Anexo B __________________________________________________________________ 94
Anexo C __________________________________________________________________ 96
Anexo D __________________________________________________________________ 98
1 Introdução
19
1 INTRODUÇÃO
Apesar de a adesão ao esmalte, mediante a técnica do
condicionamento ácido, estar bem fundamentada na literatura, o sucesso
da adesão à dentina ainda o está totalmente consolidado (PERDIGÃO;
LOPES, 2001). Toda a problemática relacionada ao processo de união à
dentina está baseada nas características estruturais de um tecido
heterogêneo, parcialmente inorgânico, com baixa energia livre de
superfície, grande quantidade de água e conteúdo proico (LI; BURROW;
TYAS, 2000).
Os sistemas adesivos hidrofílicos permitem uma melhor interação do
adesivo com o substrato dentinário, embora a adesão à dentina continue
sendo mais fraca e imprevisível que a adesão ao esmalte (SANTINI;
PLASSCHAERT; MITCHELL, 2001; SORENSEN; DIXIT, 1991; TAO; PASHLEY; BOYD,
1988). Além disso, outra complicação relacionada à adesão à dentina é a
sensibilidade s-operatória associada às restaurações de resina composta
(POWELL et al., 1990; UNEMORI et al., 2001), e seu tratamento continua sendo
um grande desafio para os pesquisadores (BRÄNNSTRÖM, 1986; COBB;
REINHARDT; VARGAS, 1997; SOENO et al., 2001; YIM et al., 2000).
Para tentar solucionar esse problema, surgiram no mercado
odontológico agentes dessensibilizantes para serem utilizados sob as
restaurações diretas de resina composta (BRÄNNSTRÖM, 1986;
DALL’OROLOGIO; LONE; FINGER, 2002; PASHLEY et al., 2001; PEREZ; SÉRGIO;
SILVA, 2003). Entre os agentes dessensibilizantes, destacam-se aqueles à base
de oxalato de potássio, os quais promovem obliteração dos túbulos
dentinários pela reação dos íons cálcio provenientes da dissolução da
hidroxiapatita e do fluido dentinário (COOFEY et al., 1970).
Conseqüentemente, redução da condutibilidade hidráulica da dentina
(GREENHILL; PASHLEY, 1981), menor fluxo no interior dos túbulos (PASHLEY;
20
ANDRINGA; EICHMILLER, 1991), menor difusão de momeros resinosos via
túbulos dentinários em direção à polpa (TAY et al., 2003) e, por conseguinte,
redução da sensibilidade dentinária (GARONE FILHO, 1996).
Ademais, especula-se que a obliteração dos túbulos dentinários
melhora a resistência adesiva entre a resina e a dentina devido à menor
diluição dos componentes presentes no adesivo pelos fluidos dentinários
(EICK et al., 1997), principalmente em dentina profunda. Dessa maneira,
maior taxa de conversão dos monômeros resinosos em polímeros
(HASHIMOTO et al., 2002; JACOBSEN; SODERHÖLM, 1995), menos
nanoinfiltração (TAY et al., 2003; YIU et al., 2005) e menor degradação
hidrolítica poderiam ser obtidos, pois haveria uma melhor encapsulação das
fibras colágenas pelo sistema adesivo (SANO et al., 1999).
Assim, agentes dessensibilizantes à base de oxalato de potássio
poderiam ser utilizados após o condicionamento ácido e previamente à
aplicação do sistema adesivo sem alterar a resistência de união dentina/
resina composta (HILGERT, 2005; HILGERT et al., 2004; PASHLEY; TAO; PASHLEY,
1993; PASHLEY et al., 2001; TAY et al., 2003; YIU et al., 2005).
Diante dessas considerações, admite-se a necessidade de estudos
clínicos longitudinais para avaliar a efetividade dos agentes
dessensibilizantes à base de oxalato de potássio sob restaurações de resina
composta. Portanto, é justificável a realização deste estudo, que avaliou
clinicamente, por 18 meses, a sensibilidade pós-operatória e o desempenho
de restaurações de resina composta em lesões cervicais não-cariosas com e
sem o uso de um agente dessensibilizante.
2 Revisão da literatura
22
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Dentina
A dentina é composta de uma matriz de colágeno preenchida por
cristais nanotricos de apatita dispersos entre cilindros ocos paralelos
hipermineralizados e pobres em colágeno (MARSHALL et al., 1997). A porção
localizada entre os túbulos dentinários é denominada intertubular, e a
dentina responsável pela formação dos túbulos é chamada de peritubular,
ou intratubular, sendo a última 9% mais mineralizada que a primeira
(BHASKAR, 1989).
A composição química da dentina é de aproximadamente 30% de
volume de matéria orgânica, 20% de água e 50% de mineral (MARSHALL et
al., 1997; SÖDERHOLM, 1995). A poão inorgânica é composta de
hidroxiapatita, fosfatos, carbonatos e sulfatos (MARSHALL et al., 1997;
SÖDERHOLM, 1995). Contudo, a composição e estrutura da dentina muda
de um dente para outro e dentro de um mesmo dente (MJÖR; NORDAHL,
1996).
A variabilidade do conteúdo mineral está diretamente relacionada à
quantidade de água presente nos túbulos dentinários (TEN CATE, 2001).
Como a dentina profunda contém mais túbulos por centímetro quadrado,
sendo estes mais calibrosos do que os das dentinas dia e superficial, a
quantidade de água aumenta gradativamente em direção à polpa
(GARBEROGLIO; BRÄNNSTRÖM, 1976; MJÖR; NORDAHL, 1996), ou seja, quanto
mais perto da polpa, maior a permeabilidade dentinária.
Além disso, os túbulos dentinários apresentam prolongamentos
citoplasticos de lulas odontoblásticas, localizadas na periferia da polpa
(BHASKAR, 1989). Esses prolongamentos podem ser considerados parte
23
integrante do órgão pulpar, formando o complexo dentina/polpa (BHASKAR,
1989). Essas características propiciam elevada sensibilidade à dentina
(BRAMANTE; VALE, 1996).
2.2 Sensibilidade Dentinária
Apesar de alguns pesquisadores defenderem outras hipóteses para
explicar o mecanismo de transmissão de dor através da dentina, evidências
científicas embasam a Teoria Hidrodinâmica como sendo a mais aceita
(NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000; PASHLEY, 1990, ROSENTHAL, 1990; MATTHEWS;
VONGSAVAN, 1994).
Segundo Rosenthal (1990), o primeiro pesquisador a tentar explicar o
mecanismo de transmissão da dor através da dentina foi Blandy, em 1850.
Este pesquisador sugeriu que a dentina era constituída de túbulos
preenchidos por algum conteúdo quido e que sua compressão afetaria a
polpa. Contudo, a Teoria Hidrodinâmica foi proposta inicialmente por
Kramer, em 1855, e posteriormente por Gysi, em 1900, que postulou que o
movimento dos fluidos em ambas as direções no interior dos túbulos
dentinários desencadeia dor. nessa época, sugeriram que a coagulação
de proteínas no interior dos túbulos diminuiria a sensibilidade dentinária
(ROSENTHAL, 1990).
Em 1964, Brännström, tentando explicar por que a dentina superficial,
desprovida de fibras nervosas, era sensível, reintroduziu a Teoria
Hidrodinâmica, levando-a à aceitação definitiva pela comunidade
científica (ROSENTHAL, 1990). Segundo Brännström e colaboradores, os
estímulos táteis, térmicos e osmóticos provocam um rápido deslocamento
dos fluidos no interior dos túbulos dentinários, em qualquer direção, o que
provoca uma alteração positiva ou negativa da pressão intrapulpar e
24
conseqüente estimulação das terminações nervosas da polpa, causando
dor (BRÄNNSTRÖM, 1966; BRÄNNSTM, 1992; BRÄNNSTM; JOHNSON;
NORDENVALL, 1979; GARBEROGLIO; BRÄNNSTRÖM, 1976; JOHNSON;
BRÄNNSTRÖM, 1974; PASHLEY, 1986).
2.3 Morfologia Dentinária Associada à Sensibilidade
Ao relacionar a sensibilidade dentinária com a morfologia da
dentina, podem-se estabelecer variáveis que regulam a condutividade
hidráulica da dentina e modificam o padrão de transmissão da dor
(PASHLEY, 1990).
Essas variáveis são explicadas pela equação de Poiseuille-Hagen, a
qual relaciona o comprimento dos túbulos dentinários, a pressão aplicada, a
viscosidade do fluido dentinário e o raio dos túbulos elevado à quarta
poncia (PASHLEY et al., 1986). Dessa forma, como o raio é elevado à
quarta poncia, qualquer diminuição na luz dos túbulos dentinários tem
grande efeito na redução da permeabilidade dentinária e na sensibilidade
(MORDAN et al., 1997; MICHELICH; PASHLEY; WHITFORD, 1978; REEDER et al.,
1978).
A redução do lúmen dos túbulos dentinários e a conseqüente
redução na sensibilidade podem ser alcançadas pela obliteração superficial
dos túbulos dentinários devido à presença de lama dentinária, placa
bacteriana, mineralização ou agentes de oclusões, e, no interior dos túbulos,
pela deposição de dentina peritubular ou de agentes dessensibilizantes
(HOLLAND, 1997; PASHLEY; LIVINGSTON; GREENHILL, 1978).
25
2.4 Aspectos Clínicos e Etiológicos das Lesões Cervicais Não-
Cariosas
Sob condições normais, o esmalte protege a dentina da exposição
ao meio bucal e impede a movimentação do fluido no interior dos túbulos
dentinários (PASHLEY, 1986). Pom, a perda desse protetor natural pode
provocar sensibilidade dentinária devido à exposição da dentina ao meio
bucal (DOWELL; ADDY, 1983; KANAPKA; COLUSSI, 1986; PASHLEY, 1986).
Estudos clínicos demonstraram que as lesões cervicais não-cariosas
situam-se, geralmente, na superfície vestibular, principalmente em caninos e
pré-molares superiores (BORCIC et al., 2004). Estudos que avaliam a
prevalência de lesões cervicais não-cariosas relatam uma grande diferença
nas taxas de incidência, entre 5% e 85% (BORCIC et al., 2004; LEVITCH et al.,
1994; OGINNI et al., 2003), e a idade das pessoas pesquisadas parece ser um
fator determinante (BORCIC et al., 2004).
Apesar de a etiologia das lesões cervicais não-cariosas ser
considerada multifatorial (AZEVEDO, 1994; BRAEM; LAMBRECHTS; VAN HERLE,
1992), existem teorias que tentam explicar os fatores patológicos
responsáveis pelo seu desenvolvimento (LEVITCH et al., 1994).
2.4.1 Corroo dental
Atualmente, o consumo diário de bebidas ácidas é extremamente
freente, principalmente entre os jovens (LUSSI; JAEGGI; ZERO, 2004). Essas
bebidas possuem ácidos fortes, tais como os ácidos cítrico, fosfórico e
26
maico, que podem modificar a estrutura dental (LUSSI; JAEGGI; ZERO,
2004).
A corrosão dental é caracterizada como a perda de tecido duro
induzida por processos químicos de dissolução ácida dos tecidos dentários
sem envolvimento de bactérias (ACADEMY OF OPERATIVE DENTISTRY, 2003),
ou seja, os ácidos presentes nos alimentos, drogas e bebidas ou os advindos
de processos fisiopatológicos de refluxo gastroestomacal podem
desmineralizar o esmalte (GRANDO, 1992; RYTÖMAA et al., 1988). Esses
estímulos, quando associados a distúrbios salivares, podem exacerbar o
desenvolvimento das lesões cervicais (AZEVEDO, 1994; JÄRVINEN; RYTÖMAA;
HEINONEN, 1991).
Ademais, quando a superfície dentinária é exposta a substâncias
ácidas, um aumento de permeabilidade devido à remoção da lama
dentinária e à abertura dos túbulos, o que promove um aumento da
condutibilidade hidráulica e da sensibilidade (LUSSI; JAEGGI; ZERO, 2004).
2.4.2 Abrao dental
A abrasão é caracterizada pelo desgaste mecânico da estrutura
dental, normalmente relacionado à constante fricção efetuada por um
corpo estranho sobre o dente (ACADEMY OF OPERATIVE DENTISTRY, 2003). As
lesões abrasivas estão geralmente relacionadas à escovação excessiva no
sentido horizontal, a dentifrícios abrasivos e a escovas com cerdas duras e
com extremidades retas (RANDENTZ; BARNES; CUTRIGHT, 1976). Além disso, o
tempo e a freqüência da escovação, em conjunto com a pressão exercida
pela escova, influenciam no desenvolvimento das lesões abrasivas
(RANDENTZ; BARNES; CUTRIGHT, 1976).
27
2.4.3 Combinação entre corrosão e abrasão dental
As lesões cervicais de abrasão são aceleradas quando associadas à
dissolução ácida dos tecidos dentais pela corrosão (AMAECHI; HIGHAM;
EDGAR, 2003; AZZOPARDI et al., 2004; DAVIS; WINTER, 1980; EISENBURGER et
al., 2003). Segundo Eisenburger et al. (2003), a combinação dos dois efeitos
aumenta o desgaste em cerca de 50%. Ainda, de acordo com Bartlett e
Shah (2006), as evidências científicas indicam que a corrosão e a abrasão
estão diretamente relacionadas à formação e à progressão das lesões
cervicais não-cariosas.
2.4.4 Abfração dental
A teoria da abfração foi desenvolvida para tentar explicar a
presença de muitas lesões cervicais não-cariosas que não podem ser
explicadas pela abrasão ou pela corrosão isoladamente (BARTLETT; SHAH,
2006). Estudos na área da engenharia demonstraram que, quando o dente
recebe uma carga horizontal, o estresse dessa força concentra-se na rego
cervical, podendo causar flexão no dente (HAMMADEH; REES, 2001). Em
outras palavras, forças excêntricas sobre os dentes podem gerar deflexão e,
conseqüentemente, rompimento das estruturas cristalinas do esmalte e da
dentina na região cervical, tornando a região mais suscetível aos efeitos
erosivos e abrasivos (ACADEMY OF OPERATIVE DENTISTRY, 2003).
Segundo Grippo (1991), a abfração é a base de todas as lesões
cervicais não-cariosas. Essa teoria é confirmada por estudos com elemento
28
finito que afirmam que um maior estresse na região cervical decorrente
de cargas oclusais (GERAMY; SHARAFODDIN, 2003; REES; HAMMADEH, 2004).
2.5 Tratamento da Sensibilidade Dentinária em Lesões Cervicais
Não-Cariosas
A sensibilidade dentinária é um problema que intriga os estudiosos
muitos anos. Os primeiros registros apontam que em 400 a.C. utilizava-se ópio
para tratamento da sensibilidade dentinária, tratamento esse indicado até
aproximadamente 1000 d.C. (ROSENTHAL, 1990).
Em 1859, a cocaína foi introduzida como medicamento para diminuir
a sensibilidade dentinária; posteriormente, passou-se a indicar
medicamentos como creosoto, ácido tânico e arsênico (ROSENTHAL, 1990).
Por volta de 1920, uma nova opção de tratamento surgiu: as soluções
aquosas de iodo e nitrato de prata (ROSENTHAL, 1990).
Em 1935, Grossman sugeriu terapias específicas para a sensibilidade
dentinária. Para ele, o uso do nitrato de prata, responsável pelo
escurecimento da estrutura dental, estava indicado para a região cervical
dos dentes posteriores e para a região lingual dos anteriores; para as faces
vestibulares dos dentes anteriores, a formalina era indicada (ROSENTHAL,
1990).
A partir da década 1950, passou-se a utilizar empiricamente muitos
agentes dessensibilizantes, entre eles azeite de oliva aquecido, formaldeído,
iodeto de prata, cloreto de zinco, carbonato de cálcio e fluoreto de sódio
(DOURDA; MOULE; YOUNG, 1994; KRAUSER, 1986; ROSENTHAL, 1990).
Em 1981, Greenhill e Pashley (1981) pesquisaram laboratorialmente os
efeitos dos agentes dessensibilizantes na condução hidráulica da dentina
humana. Os autores realizaram um experimento baseado na Teoria
Hidrodinâmica com 28 agentes dessensibilizantes utilizados na época.
29
Concluíram que o oxalato de potássio a 30% reduziu 98% da permeabilidade
dentinária.
Considerando que a sensibilidade dentinária ocorre devido aos
distúrbios hidrodinâmicos que ocorrem nos fluidos intratubulares, os agentes
dessensibilizantes devem atuar diminuindo a movimentação dos fluidos
dentinários pela obliteração dos túbulos (PASHLEY et al., 1993, 2001). Dessa
forma, o tratamento de lesões cervicais não-cariosas sensíveis pode ser
realizado por duas técnicas: pelo bloqueio da transmissão neural; ou pelo
bloqueio do mecanismo hidrodinâmico, com a oclusão dos túbulos
dentinários (ADDY; WEST, 1994). Porém, em lesão cervical não-cariosa
cavitada, os procedimentos restauradores adesivos constituem um recurso
terapêutico conveniente e efetivo para o tratamento da sensibilidade
dentinária (MARQUEZINI Jr. et al., 2002; PEREIRA, 1995).
2.5.1 Despolarização das terminações nervosas (ação neural)
A despolarização das terminações nervosas pode ser realizada com
sais de potássio mediante aplicações tópicas ou com dentifrícios (STEAD;
ORCHARDSON; WARREN, 1996). O aumento nas concentrações de potássio
atua despolarizando as membranas das fibras nervosas e bloqueando
temporariamente a passagem do estímulo (HODOSH, 1974; PEACOCK;
ORCHARDSON, 1999; STEAD; ORCHARDSON; WARREN, 1996).
2.5.2 Obliteração dos túbulos dentinários pela precipitão de
cristais de oxalato de cálcio
Haja vista que o efeito dessensibilizante do potássio é passageiro, um
tratamento efetivo para a sensibilidade dentinária é a obliteração dos
30
túbulos para reduzir ou inibir o movimento dos fluidos dentinários (WICHGERS;
EMERT, 1996). Assim, a obliteração dos túbulos e a conseqüente diminuição
da condutibilidade dentinária são alcançadas com o uso de
dessensibilizantes à base de oxalato de potássio (COX, 1994; DOWELL; ADDY;
DUMMER, 1985).
Quando o agente dessensibilizante é aplicado sobre a dentina,
ocorre uma reação entre o ácido oxálico e os íons cálcio provenientes da
dissolução da hidroxiapatita dos túbulos e fluido dentinário (COOFEY et al.,
1970). O resultado dessa reação é um composto insolúvel, o oxalato de
cálcio (GILLAM, 2001), que precipita na forma de cristal na embocadura dos
túbulos dentinários (GREENHILL; PASHLEY, 1981), diminuindo o fluxo no interior
dos túbulos (PASHLEY; ANDRINGA; EICHMILLER, 1991) e, conseqüentemente, a
sensibilidade dentinária (GARONE FILHO, 1996).
Além disso, o oxalato de potássio pode ser utilizado sob restaurações
de resina composta para evitar a sensibilidade pós-operatória, porém, antes
de sua aplicação, é necessário remover a lama dentinária para não
comprometer a adesão (PASHLEY; TAO; PASHLEY, 1993). Vários estudos que
analisaram os efeitos dessa técnica relatam que não alteração da
resistência de união entre as resinas compostas e a dentina (HILGERT, 2005;
HILGERT et al., 2004; PASHLEY et al., 2001; TAY et al., 2003; YIU et al., 2005).
Segundo Hilgert et al. (2004), Hilgert (2005), Pashley et al. (2001), Tay
et al. (2003) e Yiu et al. (2005), o mecanismo de ação desses agentes
dessensibilizantes não interfere na infiltração dos sistemas adesivos na
dentina desmineralizada pelo condicionamento ácido. Dessa forma, o
oxalato de potássio difunde-se através da trama de fibras colágenas a
encontrar lcio na subsuperfície dentinária, na embocadura dos túbulos,
onde se precipita na forma de cristais de oxalato do lcio (PASHLEY et al.,
2001).
31
Como conseqüência da deposição dos cristais de oxalato do cálcio
no interior dos túbulos dentinários, ocorre diminuição da condutividade e
sensibilidade dentinária, movimento dos fluidos durante os procedimentos
adesivos e proteção da polpa da difusão de momeros via túbulos
dentinários (TAY et al., 2003).
Portanto, a utilização desses agentes dessensibilizantes pode
promover maior resistência adesiva entre a resina composta e o substrato
dentinário devido à menor diluição dos sistemas adesivos pelos fluidos
tubulares (EICK et al., 1997). Também, a diminuição da quantidade de água,
principalmente em dentina profunda, permite maior conversão de
monômeros em polímeros do sistema adesivo (HASHIMOTO et al., 2002;
JACOBSEN; SODERHÖLM, 1995), menor infiltração pela interface adesiva (TAY
et al., 2003; YIU et al., 2005) e redução da hidrólise (SANO et al., 1999).
2.6 Adesão à Estrutura Dental
O condicionamento ácido da dentina desmineraliza a hidroxiapatita
superficial, remove a lama dentinária e desoblitera os túbulos, o que
potencializa a união entre os sistemas adesivos e a dentina (NAKABAYASHI;
KOJIMA; MASHUARA, 1982; NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000). Após o
condicionamento ácido, procede-se à lavagem, à remoção do excesso de
água e à aplicação do primer moléculas bifuncionais com componentes
hidrófilos e hidrófobos , para promover uma tensão superficial adequada e
manter a porosidade da trama colágena para a infiltração do momero
resinoso (EICK et al., 1997; LI; BURROW; TYAS, 2000; NAKABAYASHI; PASHLEY,
2000; VAN MEERBEEK; PERDIGÃO; LAMBRECHTS, 1998; PERDIGÃO; RITTER, 2001;
SÖDERHOLM, 1995).
32
O grau de hidratação da dentina condicionada foi um dos primeiros
problemas relacionados à formação de uma camada híbrida ideal
(NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000). Se a dentina for desidratada
excessivamente, as fibras colágenas irão colapsar, diminuir os espaços
interfibrilares e prejudicar a infiltração dos monômeros resinosos (KANCA III,
1992; NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000). No entanto, água em excesso pode
gerar o aparecimento de bolhas no interior da camada híbrida (TAY et al.,
2005), prejudicar a interdifusão dos momeros pela dentina intertubular
(HORNBROOK, 1996; NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000) e prejudicar a
polimerização do sistema adesivo (JACOBSEN; SODERHÖLM, 1995).
Outro problema relacionado à formação da camada hibrida é a
dificuldade de preencher toda a área de dentina desmineralizada com
adesivos (HASHIMOTO et al., 2002; REIS et al., 2004; WANG; SPENCER, 2003).
Fibras colágenas expostas estão sujeitas à degradação por hidrólise e à
ação das proteases fisiológicas e bacterianas, deixando a interface adesiva
mais suscetível a infiltrações e sensibilidade pós-operatória (DÖRFER et al.,
2000; HASHIMOTO et al., 2004).
A degradação do colágeno é produzida pelas enzimas
metaloproteinases (MMPs) da matriz extracelular, derivadas do próprio
tecido dentinário, as quais apresentam atividade colagenolítica e
gelatinolítica (PASHLEY et al., 2004; TAY; PASHLEY, 2004). Para evitar a
biodegradação da interface adesiva, uma completa penetração na trama
colágena e uma adequada polimerização do adesivo são elementos
importantes (SANO, 2006).
A dificuldade em se obter uma camada híbrida é ainda maior em
dentina profunda (KANCA III, 1992). Isso ocorre porque o número e o calibre
dos túbulos dentinários são maiores próximo à polpa, o que aumenta a
concentração de água e as conseqüências derivadas da sua interação
com os sistemas adesivos (EICK et al., 1997; PASHLEY; CARVALHO, 1997).
3 Proposição
34
3 PROPOSIÇÃO
3.1 Objetivo Geral
Avaliar clinicamente a sensibilidade pós-operatória e o desempenho
clínico de restaurações de resina composta em lesões cervicais não-cariosas
com ou sem o uso de agente dessensibilizante à base de oxalato de
potássio.
3.2 Objetivos Específicos
Comparar a sensibilidade dos grupos restaurados com e sem o uso
de agente dessensibilizante.
Comparar o desempenho clínico dos grupos restaurados com e
sem o uso de agente dessensibilizante nos cinco momentos, inicial e
2, 6, 12 e 18 meses após a confecção da restauração.
4 Materiais e método
36
4 MATERIAIS E MÉTODO
Inicialmente, este estudo clínico foi submetido à análise do Comi de
Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEPSH) da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), sob o mero 275/06 (Anexo A), sendo aprovado e
conduzido conforme descrito a seguir.
4.1 Seleção dos Pacientes
A triagem foi realizada entre os pacientes atendidos pelos alunos da
graduação e da pós-graduação nas clínicas do Departamento de
Odontologia do Centro de Ciência da Saúde da UFSC. Selecionaram-se
pacientes de ambos os sexos, portadores de lesões cervicais não-cariosas,
que se enquadravam nos cririos descritos no Quadro 1 (HICKEL et al., 2007;
LOGUERCIO et al., 2007; VAN MEERBEEK et al., 1998).
Foram pré-selecionados 60 pacientes que atendiam aos critérios
mencionados de inclusão, os quais foram convidados a comparecer a uma
consulta com horário agendado na Clínica de s-Graduação em
Odontologia do Departamento de Estomatologia desta universidade. Nessa
consulta, os pacientes foram entrevistados e examinados clinicamente pelo
autor desta dissertação. O exame clínico foi realizado com sonda
exploradora e espelho, para verificar as condições de saúde bucal e avaliar
se as lesões cervicais não-cariosas poderiam ser incluídas na pesquisa.
37
Critérios de Inclusão do Paciente
Ter mais de 18 anos de idade
Residir na Grande Florianópolis
Ter mais de 20 dentes naturais na boca
Apresentar de duas a quadro lesões cervicais o-cariosas em
hemiarcos diferentes (2 mm a 3 mm de distância ocluso-gengival e
menos de 2 mm de profundidade) (Fig. 1, 2, 3 e 4)
As lesões cervicais não-cariosas não poderiam ser retentivas, além de
apresentarem pelo menos 50% da margem em esmalte e mais de 75%
da área total em dentina (Fig. 5 e 6)
Os dentes antagonistas deveriam estar presentes ou reabilitados
A margem cervical da lesão deveria ser em dentina
Padrão de higiene bucal de regular para bom, placa bacteriana visível
em menos de um quarto dos dentes
Critérios de Exclusão do Paciente
Indisponibilidade de tempo para comparecer às consultas de
reavaliações
Pacientes grávidas
Pacientes sob terapia analsica e/ou antiinflamatória
Pacientes com doenças sistêmicas e psicológicas graves
Indivíduos em tratamento ortodôntico, utilizado suplemento de flúor
ou algum tipo de agente dessensibilizante
Pacientes com bruxismo
Presença de doença periodontal ou gengival
Presença de cáries, trincas longitudinais, fraturas, contato prematuro
ou restaurações insatisfatórias no dente a ser restaurado
Presença de dentina esclerótica grau 4, de acordo com
classificação da Universidade da Carolina do Norte (SWIFT et al., 2001)
Quadro 1 Lista dos critérios de inclusão e exclusão na pesquisa.
Dos 60 pacientes avaliados, foram selecionados para a pesquisa 42,
que apresentavam um ou dois pares de lesões cervicais não-cariosas, e 18
voluntários foram descartados por terem se enquadrado em pelo menos um
dos critérios de exclusão listados no Quadro 1. Entre os indivíduos
selecionados, 20 eram do sexo masculino e 22 do sexo feminino. A idade
variou entre 33 e 69 anos para o sexo masculino e de 29 a 67 para o
feminino.
38
Figura 2 Lesões cervicais não-
cariosas e saúde periodontal
adequada.
Figura 3 Paciente com lesões cervicais
não-cariosas nos dentes posteriores
Figura 4 Lesão cervical não-cariosa
no primeiro pré-molar inferior.
39
Figura 5 Visão clínica aproximada de uma
lesão cervical não-cariosa.
Figura 6 Vista proximal de uma
lesão cervical não-cariosa no pré-
molar.
Todos os pacientes selecionados receberam informações sobre os
propósitos da pesquisa, a natureza do estudo, os procedimentos e os riscos
envolvidos pertinentes à técnica, além da forma de avaliação do
tratamento. As estarem cientes do tratamento e de acordo com os
procedimentos que seriam realizados, os pacientes receberam o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), atendendo à Resolução 196, de
10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde,
Brasília, DF (Anexo B).
Para participar da pesquisa, os selecionados deveriam assinar o
termo declarando que entenderam e concordaram com o conteúdo, e que
autorizam a execução do tratamento para participação na pesquisa clínica.
Após a assinatura do TCLE, foi preenchido o questionário de identificação
individual do paciente (Anexo C).
4.2 Distribuições dos Grupos
Entre os pacientes participantes da pesquisa foram selecionados 140
dentes que apresentavam lesões cervicais o-cariosas. As lesões foram
40
distribdas em quatro grupos com 35 lesões cada, de acordo com o
diagrama do Quadro 2.
As cavidades pertencentes ao grupo 1 (G1) foram pareados com as
lesões do grupo 2 (G2), de acordo com o desenho experimental de boca
dividida, e restauradas com materiais da empresa 3M ESPE (St. Paul, MN,
EUA). As lesões dos grupos 3 (G3) e 4 (G4) foram também pareadas,
conforme descrito acima, e restaurados utilizando-se produtos da
companhia Bisco (Schaumburg, IL, EUA) (Quadro 3).
Além disso, nas cavidades dos grupos G1 e G3 foi utilizado um agente
dessensibilizante à base de oxalato de potássio (BisBlock, Bisco, Schaumburg,
IL, EUA) após o condicionamento ácido e previamente à aplicação do
sistema adesivo.
4.3 Protocolo para a Confecção das Restaurações
Todas as restaurações foram realizadas por um único operador,
Neimar Sartori, conforme descrito a seguir.
1. Profilaxia com pedra-pomes e água em uma escova do tipo
Robson em baixa rotação.
2. Seleção das cores da resina composta com a escala de cores
(VitaPan Classic, Vita Zahnfabrik, Bad Sackingen, KG, Alemanha).
41
Quadro 2 Distribuição dos grupos na pesquisa.
3. Isolamento relativo do campo operatório com rolos de algodão
e fios retratores (Knitted Retraction Cord, Pascal Company, Bellevue,
WA, EUA) (Fig. 8).
4. Condicionamento da estrutura dental com ácido fosfórico
durante 30 s para esmalte e 15 s para dentina (Fig. 9).
5. Lavagem da cavidade com jato ar/água por 30 s e remoção do
excesso de umidade da dentina com o auxílio de “bolinhas” de
algodão esterilizadas e secagem do esmalte com leves jatos de ar
por 10 s a 2 cm de distância (Fig. 10).
6. Aplicação do agente dessensibilizante à base de oxalato de
potássio (BisBlock) nos grupos 1 e 3 (Fig. 11), friccionando-o por 30 s
com o auxílio de um aplicador descartável (Cavibrush, FGM Produtos
Odontológicos, Joinville, SC, Brasil).
7. Lavagem da cavidade com jato ar/água por 30 s para remoção
do oxalato de potássio que não reagiu com a dentina. Remoção do
140 Lesões cervicais não-
cariosas restauradas para
a pesquisa
70 Lesões restauradas
com adesivo Adper Single
Bond 2 (3M ESPE)
G1
35 Utilizando o agente
dessensibilizante à base
de oxalato de potássio
(BisBlock, Bisco)
G2
35 Sem utilizar o agente
dessensibilizante à base
de oxalato de potássio
(BisBlock, Bisco)
70 Lesões restauradas
com adesivo One-Step
(Bisco)
G3
35 Utilizando o agente
dessensibilizante à base
de oxalato de potássio
(BisBlock, Bisco)
G4
35 Sem utilizar o agente
dessensibilizante à base
de oxalato de potássio
(BisBlock, Bisco)
42
excesso de umidade da dentina com o auxílio de bolinhas” de
algodão esterilizadas e secagem do esmalte com leves jatos de ar
por 10 s a 2 cm de distância.
7. Recondicionamento do esmalte com ácido fosfórico por 15 s nos
grupos 1 e 3 (Fig. 12).
Material
Fabricante
Lote
Composição
BisBlock
Bisco Inc,
Schaumburg,
IL, EUA
0600003482
Ácido oxálico
AElite
Allpurpose
Body
Bisco Inc,
Schaumburg,
IL, EUA
0500000368
Bisfenol-A etoxilado,
dimetacrilato, trietilenoglicol
dimetacrilato, carga vítrea,
sílica amorfa
Uni-etch
Bisco Inc,
Schaumburg,
IL, EUA
0500009924
32% H
3
PO
4
One-Step
Bisco Inc,
Schaumburg,
IL, EUA
0500009517
Bisfenol dimetacrilate,
hidroxietil metacrilato,
acetona, fotoiniciadores
Filtek
Supreme XT
3M ESPE, St.
Paul, MN, EUA
5BC
Bis-GMA, Bis-EMA (6), UDMA
e TEGDMA, nanopartículas e
nanoaglomerados de sílica
Scotchbond
Etchant
3M ESPE, St.
Paul, MN, EUA
5EX
35% H
3
PO
4
Adper Single
Bond 2
3M ESPE, St.
Paul, MN, EUA
5EK
Bis-GMA, HEMA, diuretano
dimetacrilato, ácido
polialcenóico,
canforoquinona, água,
etanol e glicerol 1.3
dimetacrilato, 10% em peso
de nanopartículas de sílica
QUADRO 3 Produtos utilizados na pesquisa para a confecção das
restaurações.
8. Lavagem por 30 s, remoção do excesso de umidade da dentina
com o auxílio de bolinhas” de algodão esterilizadas, tomando-se o
cuidado de não desidratá-la, e secagem do esmalte com leves jatos
de ar por 10 s a 2 cm de distância nos grupos 1 e 3.
43
9. Aplicação de duas camadas consecutivas do sistema adesivo
conforme as recomendações dos fabricantes em todos os grupos
(Fig. 13).
10. Aplicação de um suave jato de ar por 5 s, para volatizar o
solvente, e fotopolimerização por 20 s com um aparelho de luz
halógena (VIP, Bisco Inc, Schaumburg, IL, EUA), com intensidade de
600 mW/cm
2
(Fig. 14).
Figura 7 Imagem inicial da lesão a
ser restaurada.
Figura 8 Imagem da colocação
do fio retrator no interior do sulco
gengival.
44
Figura 9 Condicionamento ácido
total do esmalte e da dentina.
Figura 10 Imagem do esmalte e
da dentina condicionados.
Figura 11 Aplicação do agente
dessensibilizante dentinário BisBlock.
Figura 12 Recondicionamento do
esmalte por 15 s após a aplicação
do dessensibilizante.
45
Figura 13 Sistema adesivo sendo
aplicado conforme instruções do
fabricante.
Figura 14 Fotoativação do sistema
adesivo por 20 s.
Figura 15 Primeiro incremento de
resina composta inserido na porção
gengival da lesão.
Figura 16 Ilustração do
incremento de resina composta
posicionado.
46
11. Inserção do primeiro incremento de resina na parede cervical da
lesão e em parte da axial, com fotoativação por 20 s (Fig. 15 e 16).
12. Assentamento do segundo incremento de resina relativo à
dentina na parede oclusal, unindo-o com o primeiro incremento e
sendo fotoativado pelo mesmo período (Fig. 17 e 18).
13. O terceiro incremento foi adaptado para preencher o restante
da cavidade, restabelecendo o contorno do dente (Fig. 19 e 20),
fotoativado por 20 s.
14. Após a polimerização foi aplicado um bloqueador de oxigênio
(OXIBLOCK, FGM produtos odontológicos, Joinville, SC, Brasil) e
polimerizado por mais 20 s (Fig. 21 e 22).
15. Acabamento da restauração com pontas diamantadas
troncocônicas de granulação extrafina (KG Sorensen, São Paulo, SP,
Brasil) e discos flexíveis (Sof-Lex Pop-On, 3M, St. Paul, MN, EUA) (Fig.
23).
16. Polimento com pastas abrasivas e taças de borracha (Diamond
AC I e II, FGM produtos odontológicos, Joinville, SC, Brasil) (Fig. 24).
47
Figura 17 Segundo incremento de
resina composta relativo à dentina
posicionado.
Figura 18 lustração do segundo
incremento de resina composta
em posição.
Figura 19 Incremento de resina
composta relativo ao esmalte
posicionado.
Figura 20 lustração do terceiro
incremento de resina composta
em posição.
48
Figura 21 Aplicação de um
bloqueador de oxigênio para
polimerização final.
Figura 22 Fotopolimerização
adicional na restauração por 20 s.
Figura 23 Acabamento da
restauração realizado com disco
flexível.
Figura 24 Polimento da
restauração com pasta abrasiva e
taça de borracha.
49
4.4 Períodos de Avaliação das Restaurações
As avaliações foram realizadas com o auxílio de espelho bucal e
sonda exploradora nova, sob iluminação adequada, por duas avaliadoras
previamente calibradas e cegas para os tratamentos, especialistas em
Denstica e alunas do Programa de s-Graduação em Odontologia da
UFSC (Silvana Batalha Silva e Sheila Cristina Stolf). O índice de concordância
entre e intra-examinadores foi avalizado por meio do teste Kappa, em que
se observou K maior que 0,8. As avaliações foram realizadas em cinco
períodos distintos: a 7 dias, 2, 6, 12 e 18 meses após a confecção da
restauração (Fig. 25 e 26).
A mensuração da sensibilidade dentinária foi realizada de forma
subjetiva e baseada na resposta do paciente submetido a um estímulo. Para
isso, um jato de ar a 1 cm de distância foi aplicado no dente por 1 s, e a
resposta registrada segundo escores específicos (Escalas de Medida Verbal)
(BERÁSTEGUI, 1999; GILLAM; NEWMAN, 1993; HOLLAND et al., 1997).
Os dados das avaliações foram primeiramente registrados em uma
ficha de papel (Anexo D) e, posteriormente, digitalizados para a análise
estastica.
4.5 Critérios Utilizados para a Avaliação Clínica
A metodologia utilizada neste estudo foi baseada nas normas da ADA
(AMERICAN DENTAL ASSOCIATION, 2001), com base em critérios modificados
do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos da América (USPHS) (CVAR;
RYGE,1971; HICKEL, et al., 2007).
50
Figura 25 Vista de uma restauração
após o acabamento e o polimento.
Figura 26 Vista aproximada de uma
restauração na fase de avaliação.
Os critérios de avaliação e respectivos escores considerados neste
estudo são apresentados a seguir.
4.5.1 Sensibilidade relatada
Sensibilidade descrita pelo paciente
Alfa Nenhuma sensibilidade relatada
Bravo Mínimo desconforto relatado
Charlie Moderado desconforto relatado
Delta Grande desconforto relatado
4.5.2 Sensibilidade estimulada
Sensibilidade estimulada por jatos de ar comprimido da seringa tríplice
Alfa Ausente de dor e nenhum desconforto ao estímulo
51
Bravo Dor mínima ou mínimo desconforto ao estímulo
Charlie Dor moderada ou médio desconforto ao estímulo
Delta Dor intensa ou grande desconforto por mais de 10 s ao
estímulo
4.5.3 Descoloração marginal
Alterações na margem da restauração
Alfa Nenhuma descoloração presente
Bravo Descoloração presente e localizada
Charlie Descoloração presente e generalizada
4.5.4 Retenção
Retenção da restauração
Alfa Restauração retida
Charlie Restauração parcial ou completamente perdida
4.5.5 Integridade marginal
Evidências de fendas ao longo da interface dente/restauração
Alfa Nenhuma evidência visível de fendas
Bravo Evidência visível de fendas, porém sem dentina exposta
Charlie Evidência visível de fendas e com dentina exposta
4.5.6 Incidência de rie secunria
Presença de cárie
Alfa Ausência de cárie secundária
Charlie Evidência de cárie secundária
52
4.5.7 Oclusão estressante
Evidência de contato prematuro nos dentes restaurados
Alfa Ausência de contatos oclusais estressantes
Bravo Presença de contatos oclusais estressantes
4.5.8 Saúde periodontal
Condições periodontais
Alfa Saúde periodontal mantida
Bravo Alteração na saúde periodontal pela restauração
4.6 Análise Estatística dos Resultados
A amostra inicial foi composta de 144 restaurações analisadas em
cinco momentos distintos (inicial, 2, 6, 12 e 18 meses), constituindo 720
observações.
Para avaliar se havia diferença significativa entre os grupos, os
resultados dos critérios analisados foram agrupados em duas categorias,
denominadas Alfa e demais (Bravo, Charlie e Delta). Foram relacionadas às
variáveis grupos (G1, G2, G3 e G4) e à categoria dos resultados (Alfa e
demais) para todos os critérios avaliados.
Para analisar a associação entre os grupos, foi aplicado o teste Qui-
quadrado e, para verificar a alteração do índice Alfa dentro do mesmo
grupo, foi aplicado o teste de McNemar, que relacionou a alteração dos
resultados ao longo do tempo. Para todos os testes estasticos utilizados,
adotou-se o nível de 5% de significância.
5 Resultados
54
5 RESULTADOS
Tabela 1 Características das lesões e dos pacientes selecionados.
G1
G2
G3
G4
Localização por arco
Superior
22 (63%)
20 (57%)
21 (60%)
24 (69%)
Inferior
13 (32%)
15 (43%)
14 (40%)
11 (31%)
Localização dos dentes
Anteriores
10 (29%)
10 (29%)
22 (62%)
22 (62%)
Incisivos
2 (6%)
2 (6%)
10 (28%)
10 (28%)
Caninos
8 (23%)
8 (23%)
12 (34%)
12 (34%)
Posteriores
25 (71%)
25 (71%)
13 (38%)
13 (38%)
Pré-molares
21 (60%)
21 (60%)
9 (26%)
9 (26%)
Molares
4 (11%)
4 (11%)
4 (12%)
5 (12%)
Ângulo das cavidades
< 90º
11 (31%)
10 (29%)
8 (23%)
10 (29%)
> 90º
24 (69%)
25 (71%)
27 (77%)
25 (71%)
Distância cervicoincisal
< 2,5 mm
20 (57%)
17 (49%)
21 (60%)
19 (54%)
> 2,5 mm
15 (43%)
18 (51%)
14 (40%)
16 (46%)
Grau de esclerose
1
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
2
25 (71%)
27 (77%)
22 (63%)
24 (69%)
3
10 (29%)
8 (23%)
13 (37%)
11 (31%)
4
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
Presença de sensibilidade
Presente
22 (63%)
24 (69%)
21 (60%)
21 (60%)
Ausente
13 (37%)
11 (31%)
14 (40%)
14 (40%)
Dente antagonista
Presente
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
Ausente
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
0 (0%)
Facetas de desgaste
Presente
32 (91%)
31 (87%)
35 (100%)
35 (97%)
Ausente
3 (9%)
4 (11%)
0 (0,0%)
1 (3%)
Idade do paciente
18 a 39 anos
12 (34%)
12 (34%)
8 (23%)
8 (23%)
40 a 59 anos
Mais que 59 anos
13 (37%)
13 (37%)
14 (40%)
14 (40%)
10 (29%)
10 (29%)
13 (37%)
13 (37%)
Sexo do paciente
Masculino
8 (40%)
8 (40%)
12 (55%)
12 (55%)
Feminino
12 (60%)
12 (60%)
10 (45%)
10 (45%)
55
A Tabela 1 apresenta a distribuição das lesões cervicais não-cariosas
selecionadas para o estudo, bem como as características de localização,
angulação das cavidades, tamanho, grau de esclerose, presença de
sensibilidade, presença de dente antagonista, faceta de desgaste, idade e
sexo dos participantes da pesquisa.
5.1 Resultados da Análise Estatística dos Dados
A Tabela 2 apresenta uma descrição das restaurações válidas e
perdidas por grupo em cada momento.
Tabela 2 Distribuição de freqüências das amostras, restaurações perdidas e
restaurações válidas para cada grupo nas cinco avaliações.
Grupo
Momento
Amostra Inicial
Restaurações
Perdidas
Restaurações
Válidas
G1
Imediato
35
0
35
2 meses
35
0
35
6 meses
35
1
34
12 meses
35
3
32
18 meses
35
5
30
G2
Imediato
35
0
35
2 meses
35
0
35
6 meses
35
1
34
12 meses
35
4
31
18 meses
35
4
31
G3
Imediato
35
0
35
2 meses
35
2
33
6 meses
35
2
33
12 meses
35
5
30
18 meses
35
11
24
G4
Imediato
35
0
35
2 meses
35
3
32
6 meses
35
7
28
12 meses
35
8
27
18 meses
35
11
24
56
Ao final das cinco avaliações, a amostra foi formada por 633
avaliações lidas; dessas, 166 observações válidas nos grupos 1 e 2, 155 no
grupo 3 e 146 no grupo 4.
5.2 Resultados da Análise Estatística entre os Grupos e Dentro dos
Grupos para Cada Critério Estudado
5.2.1 Comparação da sensibilidade pré-operaria es-operatória
relatada e estimulada
A Tabela 3 e a Figura 27 apresentam as freências, as porcentagens
e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre grupos e
avaliações para a sensibilidade pré-operatória e pós-operatória imediata.
Tabela 3 Freqüências e porcentagens da sensibilidade pré-operatória, pós-
operatória relatada e estimulada nos quatro grupos, e a associação entre os grupos
e os momentos.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) Pré-operatório
Estimulada
Alfa
13 (37,1%)
11 (31,4%)
14 (40,0%)
14 (40,0%)
0,865
Demais
22 (62,9%)
24 (68,6%)
21 (60,0%)
21 (60,0%)
(b) Pós-operatório
Relatada
Alfa
28 (80,0%)
31 (88,6%)
28 (80,0%)
30 (83,6%)
0,704
Demais
7 (20,0%)
4 (11,4%)
7 (20,0%)
5 (16,3%)
(c) Pós-operatório
Estimulada
Alfa
24 (68,6%)
28 (80,0%)
23 (63,9%)
23 (65,7%)
0,426
Demais
11 (31,4%)
7 (20,0%)
13 (37,1%)
12 (34,3%)
p-valor
(Momentos vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,000
*
0,000
*
0,000
*
0,000
*
(a) vs (c)
0,019
*
0,000
*
0,039
*
0,022
*
(b) vs (c)
0,219
0,375
0,070
0,016
*
*
diferença estatística dentro dos grupos.
+
diferença estastica entre os grupos
57
Observa-se que o diferença estastica entre os grupos para um
vel de 5% de significância, porém existe diferença dentro dos grupos se
comparadas a sensibilidade s-operatória relatada e a estimulada com a
pré-operatória. no grupo 4 diferença estatisticamente significante
entre as sensibilidades pós-operatórias.
5.2.2 Critério “Sensibilidade Relatada”
A Tabela 4 e a Figura 28 apresentam as freqüências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a sensibilidade relatada.
Tabela 4 Freqüências, porcentagens, resultados, momentos e probabilidades dos
testes para o estudo de associação entre os grupos e os resultados e entre
momentos e resultados para a sensibilidade relatada pelo paciente.
Figura 27 Taxa Alfa para a sensibilidade pré-operatória (SP), s-
operatória relatada (SR) e estimulada (SE) para os grupos 1, 2, 3 e 4 na
avalião inicial.
58
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
28 (80,0%)
31 (88,6%)
28 (80,0%)
30 (83,6%)
0,704
Demais
7 (20,0%)
4 (11,4%)
7 (20,0%)
5 (16,3%)
(b) 2 meses
Alfa
29 (82,9%)
28 (80,0%)
28 (84,8%)
30 (93,8%)
0,430
Demais
6 (17,1%)
7 (20,0%)
5 (15,2%)
2 (6,2%)
(c) 6 meses
Alfa
31 (91,2%)
30 (88,2%)
29 (87,9%)
26 (92,9%)
0,900
Demais
3 (8,8%)
4 (11,8%)
4 (12,1%)
2 (7,1%)
(d) 12 meses
Alfa
30 (93,8%)
29 (93,5%)
29 (96,7%)
26 (96,3%)
0,916
Demais
2 (6,2%)
2 (6,5%)
1 (3,3%)
1 (3,7%)
(e) 18 meses
Alfa
27 (90,0%)
29 (93,5%)
23 (95,8%)
23 (95,8%)
0,790
Demais
3 (10,0%)
2 (6,5%)
1 (4,2%)
1 (4,2%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,999
0,250
0, 999
0,250
(a) vs (c)
0,344
0,999
0,625
0,999
(a) vs (d)
0,180
0,625
0,250
0,999
(a) vs (e)
0,453
0,625
0,999
0,999
Figura 28
Não diferença estastica entre os grupos e nem dentro dos grupos
ao longo do tempo para um nível de 5% de significância.
Figura 28 Taxa Alfa para o critério de sensibilidade relatada das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
59
5.2.3 CritérioSensibilidade Estimulada
A Tabela 5 e a Figura 29 apresentam as freências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a sensibilidade estimulada.
Tabela 5 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associão entre os grupos e os
resultados e entre momentos e resultados para a sensibilidade estimulada.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
24 (68,6%)
28 (80,0%)
23 (63,9%)
23 (65,7%)
0,426
Demais
11 (31,4%)
7 (20,0%)
13 (37,1%)
12 (34,3%)
(b) 2 meses
Alfa
23 (65,7%)
25 (71,4%)
21 (63,6%)
28 (87,6%)
0,131
Demais
12 (34,3%)
10 (28,6%)
12 (36,4%)
4 (12,5%)
(c) 6 meses
Alfa
23 (67,6%)
24 (70,6%)
23 (69,7%)
24 (85,7%)
0,382
Demais
11 (32,4%)
10 (29,4%)
10 (30,3%)
4 (14,3%)
(d) 12 meses
Alfa
24 (75,0%)
25 (80,6%)
25 (83,3%)
24 (88,9%)
0,579
Demais
8 (25,0%)
6 (19,4%)
5 (16,7%)
3 (11,1%)
(e) 18 meses
Alfa
23 (76,7%)
24 (77,4%)
21 (87,5%)
20 (83,3%)
0,718
Demais
7 (23,3%)
7 (22,6%)
3 (12,5%)
4 (16,7%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,727
0,508
0,999
0,062
(a) vs (c)
0,687
0,581
0,999
0,250
(a) vs (d)
0,727
0,999
0,250
0,375
(a) vs (e)
0,999
0,999
0,250
0,999
Figura 29 Taxa Alfa para o cririo de sensibilidade estimulada das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
60
Não diferença estastica entre os grupos e nem dentro dos grupos
ao longo do tempo para um nível de 5% de significância.
5.2.4 CritérioDescoloração Marginal
A Tabela 6 e a Figura 30 apresentam as freências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a descoloração marginal.
Tabela 6 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a descoloração marginal.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(b) 2 meses
Alfa
34 (97,1%)
31 (88,6%)
30 (90,9%)
29 (90,6%)
0,590
Demais
1 (2,9%)
4 (11,4%)
3 (9,1%)
3 (9,4%)
(c) 6 meses
Alfa
32 (94,1%)
29 (85,3%)
27 (81,8%)
25 (89,3%)
0,460
Demais
2 (5,9%)
5 (14,7%)
6 (18,2%)
3 (10,7%)
(d) 12 meses
Alfa
29 (90,6%)
26 (83,9%)
26 (86,7%)
24 (88,9%)
0,867
Demais
3 (9,4%)
5 (16,1%)
4 (13,3)
3 (11,1%)
(e) 18 meses
Alfa
27 (90,0%)
26 (83,9%)
21 (87,5%)
19 (79,2)
0,707
Demais
3 (10,0%)
5 (16,1%)
3 (12,5%)
5 (20,8%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,999
0,125
0,250
0,250
(a) vs (c)
0,125
0,062
0,031
*
0,250
(a) vs (d)
0,250
0,062
0,125
0,250
(a) vs (e)
0,250
0,062
0,250
0,062
*
diferença estatística dentro dos grupos.
+
diferença estastica entre os grupos
61
Não diferença estastica entre os grupos para um nível de 5% de
significância, pom se observa diferença estastica no grupo 3 quando se
compara o instante imediato com o 6 meses.
5.2.5 CritérioRetenção
A Tabela 7 e a Figura 31 apresentam as freências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a retenção.
Figura 30 Taxa Alfa para o critério de descoloração marginal das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
62
Tabela 7 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a retenção.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(b) 2 meses
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
33 (100%)
32 (94,1%)
0,105
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
2 (5,9%)
(c) 6 meses
Alfa
34(100%)
34 (97,1%)
33 (100%)
28 (82,4%)
0,002
+
Demais
0 (0,0%)
1 (2,9%)
0 (0,0%)
6(17,6%)
(d) 12 meses
Alfa
32 (100 %)
31 (96,9%)
30 (96,8%)
27 (81,8%)
0,004
+
Demais
0 (0,0%)
1 (3,1%)
1 (3,2%)
6 (18,2%)
(e) 18 meses
Alfa
31 (93,8%)
31 (96,9%)
24 (77,4%)
24 (70,6%)
0,007
+
Demais
2 (6,2%)
1 (3,1%)
7 (22,3%)
10 (29,4%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
---
---
---
0,500
(a) vs (c)
---
0,999
---
0,031
*
(a) vs (d)
---
0,999
0,999
0,016
*
(a) vs (e)
0,250
0,999
0,016
*
0,002
*
*
diferença estatística dentro dos grupos.
+
diferença estastica entre os grupos
O teste de probabilidade Qui-quadrado revelou que há diferença
estastica entre os grupos nos momentos 6, 12 e 18 meses. Essa diferença
Figura 31 Taxa Alfa para o critério de retenção das restaurações entre
os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
63
ocorreu devido à queda do índice Alfa no grupo 4 aos 6, 12 e 18 meses, e no
grupo 3 aos 18 meses. Observa-se que igualdade estatística quando se
comparam os grupos restaurados com o mesmo sistema adesivo.
Além disso, há diferença estatística dentro dos grupos 3 e 4. Essa
diferença estatística inicia-se quando se compara o instante imediato com 6,
12 e 18 meses no grupo 4. no grupo 3, a diferença estastica ocorreu na
relação entre o instante imediato e o 18 meses. Essa diferença estatística
ocorreu devido à perda da retenção das restaurações com o passar do
tempo.
5.2.6 CritérioIntegridade Marginal
A Tabela 8 e a Figura 32 apresentam as freências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a integridade marginal.
Tabela 8 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a integridade marginal.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(b) 2 meses
Alfa
34 (97,1%)
35 (100%)
33 (100%)
29 (90,6%)
0,084
Demais
1 (2,9%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
3 (9,4%)
(c) 6 meses
Alfa
33 (97,1%)
34 (100%)
33 (100%)
26 (92,9%)
0,211
Demais
1 (2,9%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
2 (7,1%)
(d) 12 meses
Alfa
31 (96,9%)
31 (100%)
30 (100%)
24 (88,9)
0,066
Demais
1 (3,1%)
0 (0%)
0 (0%)
3 (11,1%)
(e) 18 meses
Alfa
28 (93,3%)
31 (100%)
23 (95,8%)
21 (87,5%)
0,238
Demais
2 (6,7%)
0 (0%)
1 (4,2%)
3 (12,5%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,999
---
---
0,500
(a) vs (c)
0,999
---
---
0,999
(a) vs (d)
0,999
---
---
0,500
(a) vs (e)
0,500
---
0,999
0,500
64
Não diferença estastica entre os grupos e nem dentro dos grupos
ao longo do tempo para um nível de 5% de significância.
5.2.7 CritérioCárie Secundária
A Tabela 9 e a Figura 33 apresentam as freências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estatísticos na relação entre
grupos e momentos para cárie secundária.
Figura 32 Taxa Alfa para o critério de integridade marginal das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos de
avalião.
65
Tabela 9 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a cárie secundária.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(b) 2 meses
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
33 (100%)
32 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(c) 6 meses
Alfa
34 (100%)
34 (100%)
33 (100%)
28 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(d) 12 meses
Alfa
32 (100%)
31 (100%)
30 (100%)
27 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(e) 18 meses
Alfa
30 (100%)
31 (100%)
24 (100%)
24 (100%)
-----
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
---
---
---
---
(a) vs (c)
---
---
---
---
(a) vs (d)
---
---
---
---
(a) vs (e)
---
---
---
---
Figura 33 Taxa Alfa para o critério de cárie secundária das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
66
Observa-se que todas as restaurações foram classificadas na
categoria Alfa, independentemente do grupo e do momento a que elas
pertencem. Isso significa que, como as categorias têm todos os valores iguais
a zero, não é possível utilizar o teste estatístico, porém, se este fosse realizado,
não haveria diferença estatística entre os grupos.
5.2.8 CritérioOcluo Estressante
A Tabela 10 e a Figura 34 apresentam as freqüências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a oclusão estressante.
Tabela 10 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a oclusão estressante.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
3 (8,6%)
4 (11,4%)
0 (0,0%)
1 (2,8%)
0,151
Demais
32 (91,4%)
31 (88,6%)
35 (100%)
35 (97,2%)
(b) 2 meses
Alfa
3 (8,6%)
4 (11,4%)
0 (0,0%)
1(3,1%)
0,182
Demais
32 (91,4%)
31 (88,6%)
33 (100%)
31 (95,9%)
(c) 6 meses
Alfa
3 (8,8%)
4 (11,8%)
0 (0,0%)
1 (3,6%)
0,193
Demais
31 (91,2%)
30 (88,2%)
33 (100%)
27 (96,4%)
(d) 12 meses
Alfa
3 (9,4%)
3 (9,7%)
0 (0,0%)
1 (3,7%)
0,302
Demais
29 (90,6%)
28 (90,3%)
30 (100%)
26 (96,3%)
(e) 18 meses
Alfa
3 (10,0%)
3 (9,7%)
0 (0,0%)
1 (4,2%)
0,386
Demais
27 (90,0%)
28 (90,3%)
24 (100%)
23 (95,8%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,999
0,999
---
0,999
(a) vs (c)
0,999
0,999
---
0,999
(a) vs (d)
0,999
0,999
---
0,999
(a) vs (e)
0,999
0,999
---
0,999
67
Não diferença estastica entre os grupos e nem dentro dos grupos
ao longo do tempo para um nível de 5% de significância.
5.2.9 CritérioSaúde Periodontal
A Tabela 11 e a Figura 35 apresentam as freqüências observadas, as
porcentagens e as probabilidades dos testes estasticos na relação entre
grupos e momentos para a saúde periodontal.
Figura 34 Taxa Alfa para o critério de oclusão estressante das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
68
Tabela 11 Freqüências e porcentagens dos grupos, resultados, momentos e
probabilidades dos testes para o estudo de associação entre grupos e resultados e
entre momentos e resultados para a saúde periodontal.
Momentos
Resultados
Grupos
p-valor
(Grupos vs
Resultados)
G1
G2
G3
G4
(a) imediato
Alfa
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
35 (100%)
_____
Demais
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
0 (0,0%)
(b) 2 meses
Alfa
35 (100%)
34 (97,1%)
31 (93,9%)
30 (93,8%)
0, 473
Demais
0 (0,0%)
1 (2,9%)
2 (6,1%)
2 (6,2%)
(c) 6 meses
Alfa
34 (100%)
33 (97,1%)
29 (93,5%)
26 (92,9%)
0,444
Demais
0 (0,0%)
1 (2,9%)
2 (6,5%)
2 (7,1%)
(d) 12 meses
Alfa
32 (100%)
31 (100%)
28 (93,3%)
25 (92,6%)
0,204
Demais
0 (0%)
0 (0%)
2 (6,7%)
2 (7,4%)
(e) 18 meses
Alfa
30 (100%)
31 (100%)
22 (91,7%)
22 (91,7%)
0,153
Demais
0 (0%)
0 (0%)
2 (8,3%)
2 (8,3%)
p-valor
(Momentos
vs
Resultados)
(a) vs (b)
0,999
0,999
0,999
0,999
(a) vs (c)
0,999
0,999
0,999
0,999
(a) vs (d)
---
---
0,999
0,999
(a) vs (e)
---
---
0,999
0,999
Não diferença estastica entre os grupos e nem dentro dos grupos
ao longo do tempo para um nível de 5% de significância.
Figura 35 Taxa Alfa para o critério de saúde periodontal das
restaurações entre os grupos 1, 2, 3 e 4 nos cinco momentos avaliados.
6 Discussão
70
6 DISCUSSÃO
De acordo com os objetivos descritos na proposição, a intenção
deste estudo foi avaliar se um agente dessensibilizante à base de oxalato de
potássio (BisBlock) diminui a incidência de sensibilidade dentinária pós-
operatória. Além disso, as restaurações Classe V de resina composta com e
sem o agente dessensibilizante foram examinadas em cinco momentos
distintos para avaliar o desempenho clínico ao longo de 18 meses.
6.1 Escolha do Tema e dos Materiais
Conforme apresentado na revisão da literatura, a condutibilidade
hidráulica da dentina es relacionada à sensibilidade s-operatória e à
dificuldade em se obter uma adesão ideal pela técnica do
condicionamento ácido total. Ademais, o condicionamento ácido da
dentina promove desmineralização da superfície, remoção da lama
dentinária e desobliteração dos túbulos (NAKABAYASHI; KOJIMA; MASHUARA,
1982), propiciando maior movimentação dos fluidos dentinários, o que pode
gerar sensibilidade s-operatória e influenciar negativamente a formação
de uma camada híbrida ideal.
Para evitar que, após o condicionamento ácido, as fibras colágenas
da dentina colapsem, o sistema adesivo deve ser aplicado sobre a dentina
condicionada úmida (KANCA III, 1992; NAKABAYASHI; PASHLEY, 2000).
Entretanto, a presença de água em excesso pode gerar o aparecimento de
vesículas no interior da camada híbrida (TAY et al., 2005) e prejudicar a
polimerização dos monômeros e a interdifusão do adesivo pela dentina
intertubular desmineralizada (HORNBROOK, 1996; NAKABAYASHI; PASHLEY,
2000). Além disso, a presença de umidade proveniente da polpa dental
71
dificulta o preenchimento de toda a trama colágena desmineralizada
(HASHIMOTO et al., 2002; SANO, 2006; WANG; SPENCER, 2003).
As fibras colágenas que não foram encapsuladas ficam suscetíveis à
degradação pelas enzimas de matrizes metaloproteinases derivadas do
próprio tecido dentinário (PASHLEY et al., 2004). Além disso, a interface
resina/dentina com colágeno exposto está sujeita à biodegradação pela
ação de proteases bacterianas (DÖRFER et al., 2000; HASHIMOTO et al.,
2004). Para evitar a degradação dos componentes da camada híbrida, é
necessário que o adesivo cubra toda a dentina desmineralizada e seja
adequadamente polimerizado (SANO, 2006).
Quando o sistema adesivo é aplicado em dentina profunda, a
técnica torna-se ainda mais sensível devido ao maior mero e calibre dos
túbulos, menor área de dentina intertubular e umidade proveniente da
polpa dental (BHASKAR, 1989; EICK et al., 1997; GARBEROGLIO; BRÄNNSTRÖM,
1976; MJÖR; NORDAHL, 1996; PASHLEY; CARVALHO, 1997).
Conseqüentemente, a possibilidade de se obter uma camada brida ideal
é menor, assim como menor resistência adesiva é relatada em dentina
profunda (KANCA III, 1992). Isso também aumenta a possibilidade de
sensibilidade pós-operatória.
Portanto, considerando os princípios da teoria hidrodinâmica e a lei
de Poiseuille-Hagen, qualquer diminuição na permeabilidade dentinária
provoca uma redução da movimentação dos fluidos e da sensibilidade
pós-operatória (MICHELICH; PASHLEY; WHITFORD, 1978; MORDAN et al., 1997;
PASHLEY, 1986).
De acordo com as evidências científicas encontradas, o oxalato de
potássio é o material que mais se aproximou das características de um
agente dessensibilizante ideal (GREENHILL; PASHLEY, 1981). Ele atua na
obliteração dos túbulos dentinários através da precipitação de parculas
(cristais) insolúveis, diminuindo a condutibilidade hidráulica da dentina e a
sensibilidade s-operatória (GARONE FILHO, 1996; GILLAM, 2001; PASHLEY;
ANDRINGA; EICHMILLER, 1991). Além disso, promove a despolarização das
terminações nervosas e o bloqueio da transmissão do estímulo doloroso
(MUZZIN; JOHNSON, 1989; PEACOCK; ORCHARDSON, 1999; STEAD;
ORCHARDSON; WARREN, 1996).
72
O BisBlock, agente dessensibilizante utilizado neste estudo, tem como
componente principal o oxalato de potássio mono-hidratado, um ácido
oxálico incolor, inodoro e solúvel em água. A reatividade do medicamento
com a dentina é dada pelo pH ácido somado à afinidade do potássio pelo
cálcio e fosfato, que promovem a precipitação de cristais insolúveis sobre a
dentina e no interior dos túbulos dentinários (PASHLEY, 1986).
Quando o oxalato de potássio for utilizado na prevenção da
sensibilidade s-operatória em restaurações de resina composta, ele deve
ser aplicado após o condicionamento ácido para não comprometer a
adesão (HILGERT et al., 2004; HILGERT, 2005; PASHLEY; TAO; PASHLEY, 1993;
PASHLEY et al., 2001; TAY et al., 2003; YIU et al., 2005). O ácido oxálico
difunde-se através do colágeno a a subsuperfície, precipitando-se na
forma de cristais de oxalato de cálcio na entrada dos túbulos e, assim,
reduzindo a permeabilidade dentinária em aproximadamente 80% (PASHLEY
et al., 2001). Conseqüentemente, haverá uma limitação do movimento dos
fluidos dentirios durante o procedimento adesivo e proteção da polpa
dental diante da difusão de momeros via túbulos dentinários (TAY et al.,
2003).
Alguns autores especulam que a utilização do oxalato do potássio
aumenta a resistência adesiva (EICK et al., 1997) devido à menor quantidade
de água e à maior conversão de momeros do sistema adesivo
(HASHIMOTO et al., 2002; JACOBSEN; SODERHÖLM, 1995;). Como resultado,
obter-se-iam um menor índice de infiltração (TAY et al., 2003; YIU et al., 2005)
e menor hidrólise da interface adesiva (SANO et al., 1999).
6.2 Discussão dos Resultados
Devido à utilização de escores para a avaliação dos resultados, a
análise estastica foi realizada mediante o emprego do teste Qui-quadrado,
para testar a hipótese de que duas variáveis categorizadas o
independentes na associação entre os grupos num mesmo momento
73
(VIEIRA, 2004). Entretanto, para relacionar as alterações dos resultados dentro
do mesmo grupo ao longo do tempo, foi utilizado o teste de McNemar
(VIEIRA, 2004).
Observa-se pelos resultados obtidos que houve maior perda de
restaurações a partir da terceira avaliação (6 meses após) e que nos grupos
3 e 4 (restaurados com materiais da empresa Bisco) esse mero aumenta
consideravelmente em relação aos demais grupos, principalmente aos 18
meses. Além disso, observa-se na Tabela 2 que 68 observações foram
perdidas; dessas, 37 devido à perda da reteão das restaurações e 31 por
não ter sido posvel avaliar 4 pacientes a o término da pesquisa (um deles
faleceu, outro se mudou, e dois não puderam ser contatados). Contudo, a
quantidade de dados foi suficiente para realizar os testes estasticos de
comparação entre os grupos.
6.2.1 Sensibilidade
A avaliação da sensibilidade foi realizada de forma subjetiva e
baseada na resposta do paciente (escalas de medida verbal) quando
submetido a um estímulo (GILLAM; NEWMAN, 1993; HOLLAND et al., 1997). A
quantificação torna-se difícil por ser dependente de vários fatores (idade,
vel cognitivo, experiências anteriores, fatores culturais, psicológicos,
situacionais, comportamentais e emocionais) (McGRATH, 1994;
ORCHARDSON et al., 1994). Como o mesmo paciente foi submetido a rias
avaliações e as restaurações eram pareadas (restaurações com e sem o
agente dessensibilizante), fatores individuais do paciente não devem ter
comprometido os resultados deste estudo.
Cabe salientar ainda que a escolha do estímulo hidrodinâmico foi
realizada com base nas metodologias aplicadas em avaliações clínicas, em
especial nas recomendações de Holland et al. (1997). Ademais, o estímulo foi
74
sempre realizado pelo mesmo examinador, a fim de obter-se uma
padronização.
Com relação à sensibilidade, observa-se que, quando se compara a
sensibilidade pré-operatória com a sensibilidade pós-operatória imediata
relatada ou estimulada, não diferença estastica entre os grupos, ou seja,
o agente dessensibilizante não promoveu diminuição da prevalência de
sensibilidade s-operatória. Esses dados corroboram os resultados
encontrados em outras avaliações clínicas (GILLAM et al., 2001; MUZZIN;
JOHNSON, 1989). De acordo com Gillam et al. (2001) e Muzzin e Johnson
(1989), apesar dos bons resultados encontrados na literatura com o oxalato
de potássio em testes laboratoriais, os resultados, clinicamente, o
inconclusivos e difíceis de ser interpretados.
Contrapondo os resultados desta pesquisa, outros trabalhos afirmam
que, após a aplicação do agente dessensibilizante, uma redução nos
veis de sensibilidade, porém sem diferenças estatisticamente significativas
(COOLEY; SANDOVAL, 1989).
Quando se analisa a sensibilidade dentro dos grupos, observa-se que
diferença estatística entre todos os grupos testados na comparação da
sensibilidade pré-operatória com a pós-operatória relatada e estimulada.
Esse aumento no percentual de Alfa, ou seja, diminuição da sensibilidade, é
semelhante aos encontrados em outras avaliações clínicas em lesões
cervicais não-cariosas que o utilizaram nenhum agente dessensibilizante
(BARATIERI et al., 2003; TAR et al., 2005). Em outras palavras, o agente
dessensibilizante utilizado neste estudo o promoveu diminuição na
incidência de sensibilidades-operatória.
Observa-se ainda que, em todos os grupos, a sensibilidade relatada
pelos pacientes é menor que a sensibilidade estimulada. Essa diferença
era esperada e está diretamente relacionada com a aplicação do estímulo.
O jato de ar (estímulo) penetra no sulco gengival e atinge a dentina
radicular apical à margem gengival da restauração, o que desencadeia a
dor. Isso não significa que a restauração esteja insatisfatória, pois nas
atividades do dia-a-dia o paciente não estará sujeito e esse tipo de estímulo.
Na análise s-operatória da sensibilidade relatada pelo paciente e
da sensibilidade estimulada, observou-se que ao longo do tempo houve um
75
aumento do porcentual de Alfa nos quatro grupos, porém sem diferença
estastica. Vale destacar que no grupo 4 houve diminuição da sensibilidade
estimulada na comparação do instante imediato com o instante 2 meses (p
= 0,062). A diminuição da sensibilidade pode ser resultado da formação de
dentina secunria ou esclerótica no interior dos túbulos dentinários (GILLAM,
1997; KERNS et al., 1991), sendo um processo fisiológico provocado em
resposta à agressão à polpa dental, e o pela utilização do agente
dessensibilizante.
De acordo com as recomendações do fabricante, após a aplicação
do agente dessensibilizante, as cavidades foram lavadas, o esmalte foi
recondicionado por 15 s e lavado novamente por 30 s. O
recondicionamento objetiva remover os cristais de oxalato de cálcio
presentes do esmalte, porém, muitas vezes, uma pequena poão da
dentina pode ter sido recondicionada. Segundo Pashley e Galloway (1985) e
Pereira, Segala e Carvalho (1996), se, por ventura, o ácido entrar em contato
com a dentina, os cristais de oxalato de cálcio formados na subsuperfície da
dentina não seriam removidos por serem acidorresistentes.
Outro ponto que merece destaque é o efeito dessensibilizante do
oxalato de potássio na inativação das fibras nervosas (STEAD; ORCHARDSON;
WARREN, 1996). Esse efeito imediato na diminuição da sensibilidade foi
relatado pelos pacientes participantes deste estudo durante a fricção do
produto sobre a superfície dentinária condicionada. Pom, a inativação das
fibras nervosas, causada pelo aumento nas concentrações de potássio, é
passageira (HODOSH, 1974; PEACOCK; ORCHARDSON, 1999; STEAD;
ORCHARDSON; WARREN, 1996).
6.2.2 Desempenho clínico das restaurações
A melhor forma de avaliar a efetividade dos sistemas adesivos ao
longo do tempo é através de uma avaliação clínica de restauração em
lesões cervicais não-cariosas. Isso porque essas lees o relativamente
76
comuns na população adulta, não apresentam retenção macromecânica e
apresentam margens localizadas em esmalte e em dentina (VAN MEERBEEK
et al., 1998). Além disso, é o teste recomendado pela ADA para avaliações
clínicas de sistemas adesivos (ADA, 2001).
Quanto ao critério descoloração marginal, observa-se que não
diferença estatisticamente significante entre os grupos. Porém, observa-se
que houve diferença estastica dentro do grupo 3 quando se comparam os
dados do instante iniciais com os de 6 meses. Essa diferença ocorreu porque
6 restaurações foram classificadas como Bravo nesta avaliação.
Vale a pena ressaltar ainda que, ao se analisarem os dados aos 18
meses, observa-se que a incidência de descoloração marginal varia entre
10% e 20%, com maior incidência nos grupos 2 e 4 (restaurados sem a
utilização do agente dessensibilizante), porém sem diferença estatística entre
os grupos. Esses dados o semelhantes aos encontrados por outros autores
em pesquisas de avaliação de restaurações Classe V com resina composta
pela técnica do condicionamento ácido total que o utilizaram
dessensibilizante (BARATIERI et al., 2003; LOGUERCIO et al., 2007; PERDIGÃO et
al., 2005; SOUZA, 2005; TYAS; BURROW, 2002).
Provavelmente, a maior incidência na descoloração marginal dos
grupos restaurados sem o agente está relacionada ao inadequado
condicionamento do esmalte, pois o esmalte não foi instrumentado
previamente a realização dos procedimentos adesivos. Conseqüentemente,
os grupos restaurados com o agente dessensibilizante, nos quais o esmalte foi
recondicionado, obtiveram menor descoloração marginal (SHIMADA;
KIKUSHIMA; TAGAMI, 2002).
Na análise do critério Retenção”, observa-se diferença
estatisticamente significante entre os grupos a partir dos 6 meses. Na análise
dos grupos ao longo do tempo, nota-se diferença estatística a partir dos 6
meses no grupo 4, e aos 18 meses no grupo 3. Esses resultados o
semelhantes a outros encontrados na literatura para os mesmos sistemas
adesivos, Single Bond (3M ESPE) e One-Step (Bisco).
77
Quando se avalia a taxa de retenção do sistema adesivo Single Bond
(3M ESPE) após 18 meses, observam-se taxas de retenção de 93,8% e 96,9%
para os grupos 1 e 2 respectivamente. Esses resultados são próximos aos
encontrados em estudos clínicos de Aw et al. (2004), Bittencourt et al. (2005),
Loguercio et al. (2007), Swift Jr. et al. (2001) e Souza (2005). O percentual de
restaurações do sistema adesivo One-Step (Bisco) encontrado aos 18 meses
foi de 77,4% e 70,6% para os grupos 3 e 4 respectivamente. Esses dados são
semelhantes a outros estudos clínicos que relatam uma alta taxa de perda
de restaurações que utilizaram este último sistema adesivo (BARATIERI et al.,
2003; LI; BURROW; TYAS, 2000; VAN DIJKEN, 2000).
A maior taxa de falha das restaurações restauradas com o adesivo
One-Step provavelmente está relacionada ao solvente utilizado: a acetona.
Os sistemas adesivos à base de acetona são mais sensíveis à técnica e mais
hidrofóbicos do que aqueles que utilizam álcool e água como solventes
(BALKENHOL et al., 2007; DE MUNCK et al., 2005; PEUMANS et al., 2005; TAY;
GWINNETT; WEI, 1996). Apesar dos excelentes resultados encontrados in vitro
com os adesivos à base de acetona, a alta sensibilidade da técnica pode
ser responsável pelo fraco desempenho clínico ao longo do tempo
(GWINNETT; WEI, 1998; LOGUERCIO et al., 2005; REIS et al., 2003; TAY; VAN
MEERBEEK et al., 2003). Alguns estudos clínicos que utilizaram o adesivo One-
Step em lesões de Classe V encontraram taxas de retenção menor que 60%
aos 18 meses (BRACKETT et al., 2005; TYAS; BURROW, 2002).
A acetona apresenta alta pressão de vapor (200 mm Hg), por isso ela
pode evaporar rapidamente após ser dispensada, tornando o adesivo muito
viscoso, o que impede a correta penetração do solvente através da trama
colágena (HOLMES et al., 2007; PERDIGÃO; SWIFT; LOPES, 1999). Além disso,
adesivos à base de acetona não conseguem reexpandir adequadamente a
trama colágena desidratada (TAY; GWINNETT; WEI, 1998). Dessa forma,
quando a dentina está seca, dificilmente o sistema adesivo consegue
preencher toda a área de dentina desmineralizada (HASHIMOTO et al., 2002;
REIS et al., 2004; WANG; SPENCER, 2003), deixando fibras colágenas expostas,
78
o que as torna mais suscetíveis a infiltrações e sensibilidade pós-operatória
(DÖRFER et al., 2000; HASHIMOTO et al., 2004).
Observa-se que os grupos restaurados com o sistema adesivo One-
Step (G3 e G4) apresentam diferença estatística entre eles nas avaliações de
6 e 12 meses. Essa desigualdade provavelmente está relacionada ao uso do
agente dessensibilizante no grupo 3, pois a utilização do oxalato de potássio
após o condicionamento ácido e previamente à aplicação do sistema
adesivo promove obliteração dos túbulos e aumento na resistência adesiva
devido à menor diluição dos sistemas adesivos pelos fluidos tubulares (EICK et
al., 1997); e, assim, maior conversão de monômeros em polímeros do sistema
adesivo (HASHIMOTO et al., 2002; JACOBSEN; SODERHÖLM, 1995) e redução
da hidrólise da interface dente/restauração (SANO et al., 1999). Porém, aos
18 meses essa diferença estatística o foi mais observada, pois 7
restaurações perderam a retenção nesse momento, ou seja, o agente
dessensibilizante não propiciou melhor desempenho clínico das restaurações
(restauradas com o sistema adesivo One-Step) aos 18 meses.
Os demais critérios avaliados integridade marginal, presea de
cárie secunria, oclusão estressante e saúde periodontal não
apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos, nem
dentro do grupo ao longo do tempo.
É dicil explicar as causas de falha nas restaurações de estudos
clínicos pela dificuldade em controlar as variáveis. No entanto, sabe-se que
algumas causas podem interagir para provocar a queda da restauração,
tais como falhas adesivas, contração da polimerização da resina e estresse
oclusal (McCOY et al., 1998).
Considerando-se as dificuldades inerentes a este estudo seleção
dos pacientes e padronização das lesões a serem comparadas é de
essencial relevância a realização de novas pesquisas para avaliar o
desempenho clínico dos agentes dessensibilizantes.
7 Conclusões
80
7 CONCLUSÕES
De acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos
neste estudo, é posvel concluir que:
a) a utilização de agente dessensibilizante à base de oxalato de
potássio utilizado após o condicionamento ácido e previamente à
aplicação do sistema adesivo não diminui a incidência de
sensibilidade pós-operatória; e
b) os grupos restaurados com o agente dessensibilizante não
apresentam desempenho clínico superior ao dos grupos
restaurados sem sua utilização após 18 meses.
Referências
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containing total-etch adhesives. J. Dent. Res., v. 84, n. 8, p. 730-735, Aug.
2005.
Anexos
93
Anexo A
94
Anexo B
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
As informações contidas neste documento foram fornecidas por
Neimar Sartori, sob orientação de Prof. Dr. Guilherme Carpena Lopes, com o
objetivo de firmar por escrito que o voluntário da pesquisa autoriza a
participação com pleno consentimento da natureza dos procedimentos e
riscos a que se submeterá, com capacidade de livre arbítrio e sem qualquer
coação.
A pesquisa AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE
DESSENSIBILIZANTE NO CONTROLE DA SENSIBILIDADE S-OPERATÓRIA E NO
DESEMPENHO CLÍNICO DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
e tem por objetivo avaliar se o medicamento influência no controle da dor e
no desempenho clínico das restaurações que serão realizadas na parte de
fora do dente, próxima a gengiva, onde ocorreu perda de parte do dente.
Esta pesquisa será desenvolvida com a colaboração de voluntários
convidados a participar do estudo e serão executados tratamentos
restauradores nos dentes portadores dessas lesões. Todos os selecionados
terão dentes restaurados com um medicamento para controle da dor s-
operatória e sem o medicamento. Com isso poderemos verificar se o
medicamento realmente funciona ou não. Esse material será colocado no
dente antes da resina composta (material da cor do dente que será utilizado
para restaurar os dentes). Após o procedimento, as restaurações serão
avaliadas por duas cirurgiãs dentistas, especialistas em denstica e alunas do
curso de s-graduação em odontologia, Sheila Cristina Stolf e Silvana
95
Batalha Silva. As restaurações serão avaliadas até uma semana após sua
conclusão, depois de 2, 6 e 12 meses. Os critérios avaliados serão: retenção,
integridade da margem, descoloração da margem, sensibilidade pós-
operatória, incidência de cárie, oclusão estressante e saúde periodontal.
Os riscos do procedimento são os mesmos de uma restauração
realizada em consultório particular, pois a técnica é preconizada para esse
tipo de tratamento. Essa pesquisa beneficiaos voluntários com tratamento
restaurador de qualidade e a comunidade científica e geral com os
resultados da pesquisa.
As pessoas envolvidas terão a garantia de que receberão resposta a
qualquer pergunta ou esclarecimento de qualquer dúvida em relação aos
procedimentos, riscos, benecios e outros assuntos relacionados com a
pesquisa. Será garantido ainda, o sigilo das informações e a privacidade da
identidade dos participantes. Também terão total liberdade de recusar ou
retirar seu consentimento sem punição, a qualquer momento, e deixar de
participar da pesquisa.
Este manual foi elaborado de acordo com as diretrizes e normas que
regulamentam as pesquisas envolvendo seres humanos, atendendo às
resoluções 196/96 e 251/97 do Conselho Nacional de Saúde Brasília, DF.
Eu,
___________________________________________________________________,
portador do CPF ____________________________, RG_______________________
declaro estar ciente do exposto e desejo participar da pesquisa.
____________________________________
Assinatura do paciente
Para esclarecer quaisquer dúvidas ou informar a desistência da
pesquisa, entrar em contato com Neimar Sartori, pesquisador principal, pelos
telefones 3334-5439, 3331-5072 ou 8421-5144.
Neimar Sartori
Florianópolis, ______ / ____________________ / 200____
96
Anexo C
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE DESSENSIBILIZANTE NO
CONTROLE DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA E NO DESEMPENHO CLÍNICO
DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
DADOS GERAIS DO PACIENTE:
Nome: _____________________________________________________________
Endereço: ____________________________N
o
_____ Complemento. ______
Bairro: ____________CEP: ___________Fone:______________ / ____________
Cidade:_____________ Estado ____ Sexo ( ) Fem. ( ) Masc.
Data nascimento: ___/___/___ Idade: ______
Nacionalidade:__________________
Profissão:______________ Fone do Trabalho: ____________ /_____________
Endereço do Trabalho:___________________ N
o
___ Complemento. _____
Pessoa próxima: _____________________ Relação: ____________________
Endereço: _________________________________ Fone: __________________
QUESTIONÁRIO DE SAÚDE
SIM
O
Já teve hemorragia?
( )
( )
Tem alergia a algum alimento, produto odontológico, ou
medicamento?
( )
( )
Teve reumatismo infeccioso, artrite ou artrose?
( )
( )
97
Sofre ou sofreu de algum distúrbio cardiovascular?
( )
( )
É diabético ou tem familiares diabéticos?
( )
( )
Já desmaiou alguma vez?
( )
( )
Está em tratamento médico?
( )
( )
Está tomando algum medicamento?
( )
( )
Esteve doente ou foi operado nos últimos 5 anos?
( )
( )
Tem hábitos, cios ou manias? (Roer unhas, morder
objetos)
( )
( )
Já fez algum tratamento ou cirurgia periodontal?
( )
( )
Você se considera uma pessoa estressada? (Tensa)
( )
( )
Como escova os dentes e quantas vezes/dias?______________________
Qual o tipo de escova de dentes utilizada? (dura, macia, extramacia)?
Costuma ingerir alimentos e/ou bebidas ácidas? Quais? ____________________
Tem o hábito de ranger os dentes durante o dia ou à noite? ______________
Tem algum problema digestivos)? _____________________
Tem anorexia, bulimia ou outros distúrbio? ________________________
Padrão de higiene oral: ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Eu, _______________________________________________, declaro que estas
informações por mim fornecidas são verdadeiras, sobre as quais assumo
inteira responsabilidade.
____________________________________
Assinatura do paciente
Florianópolis, _____ / __________ / 20____
98
Anexo D
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO USO DE UM AGENTE DESSENSIBILIZANTE NO
CONTROLE DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA E NO DESEMPENHO CLÍNICO
DE RESTAURAÇÕES CLASSE V DE RESINA COMPOSTA
FICHA PARA AVALIAÇÃO EM CADA MOMENTO
PACIENTE: ________________________________________________________
IDADE: _____________ DENTE: __________ GRUPO: ____________________
DATA: _____/______________/ 200 ____ FONE:______________________
OBSERVADOR: ____________________________________________________
SENSIBILIDADE PRÉ-OPERATÓRIA
Sensibilidade Pré-Operatória
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
1 RELATO DE SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA (ANAMNESE)
1 Sensibilidade Pós-Operatória 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
1 Sensibilidade Pós-Operatória 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
1 Sensibilidade Pós-Operatória 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
1 Sensibilidade Pós-Operatória 12 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
1 Sensibilidade Pós-Operatória 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
99
2 Sensibilidade Pós-Operatória estimulada com jato de ar
2 Sensibilidade Pós-Operatória Até 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
2 Sensibilidade Pós-Operatória 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
2 Sensibilidade Pós-Operatória 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
2 Sensibilidade Pós-Operatória 12 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
2 Sensibilidade Pós-Operatória 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
Delta
3 DESCOLORAÇÃO MARGINAL
3 Descoloração Marginal Até 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
3 Descoloração Marginal 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
3 Descoloração Marginal 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
3 Descoloração Marginal 12 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
3 Descoloração Marginal 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
4 RETENÇÃO
4 Retenção até 7 dias após a restauração
Alfa
Charlie
4 Retenção 2 meses após a restauração
Alfa
Charlie
4 Retenção 6 meses após a restauração
Alfa
Charlie
4 Retenção 12 meses após a restauração
Alfa
Charlie
4 Retenção 18 meses após a restauração
Alfa
Charlie
5 INTEGRIDADE MARGINAL
5 Integridade Marginal até 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
5 Integridade Marginal 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
5 Integridade Marginal 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
5 Integridade Marginal 12meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
5 Integridade Marginal 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
Charlie
100
6 INCIDÊNCIA DE CÁRIE SECUNDÁRIA
6 Incidência de Cárie Secundária até 7 dias após a restauração
Alfa
Charlie
6 Incidência de Cárie Secundária 2 meses após a restauração
Alfa
Charlie
6 Incidência de Cárie Secundária 6 meses após a restauração
Alfa
Charlie
6 Incidência de Cárie Secundária 12 meses após a restauração
Alfa
Charlie
6 Incidência de Cárie Secundária 18meses após a restauração
Alfa
Charlie
7 OCLUSÃO ESTRESSANTE
7 Oclusão Estressante até 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
7 Oclusão Estressante 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
7 Oclusão Estressante 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
7 Oclusão Estressante 12 meses após a restauração
Alfa
Bravo
7 Oclusão Estressante 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
8 SAÚDE PERIODONTAL
8 Saúde Periodontal até 7 dias após a restauração
Alfa
Bravo
8 Saúde Periodontal 2 meses após a restauração
Alfa
Bravo
8 Saúde Periodontal 6 meses após a restauração
Alfa
Bravo
8 Saúde Periodontal 12 meses após a restauração
Alfa
Bravo
8 Saúde Periodontal 18 meses após a restauração
Alfa
Bravo
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