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APÊNDICES
Apêndice A – Termo de consentimento livre e esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996, segundo o Conselho Nacional de Saúde
A Universidade Federal de Santa Catarina, através das pesquisadoras Vera Lúcia Cardoso
Garcia Tramonte, professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição,
Emanoelle N. Fogaça Marcos e Renata Vanz, mestrandas em Nutrição, está desenvolvendo a
pesquisa: “Estado Nutricional, Consumo Alimentar e Níveis sangüíneos de Zinco, Ferro e
Cálcio de Crianças com Deficiência Mental de uma Instituição de Educação Especial”. Os
objetivos deste estudo são avaliar como estão os níveis destes nutrientes, zinco, ferro e cálcio
no sangue das crianças que freqüentam a fundação. E ainda, verificar como está o consumo de
alimentos que contém zinco, ferro e cálcio no dia-a-dia dessas crianças. Estes nutrientes são
muito importantes para o organismo, principalmente na infância, quando o corpo está se
formando. O cérebro da criança também está se desenvolvendo e o zinco é necessário para
uma boa memória, um bom aprendizado, para prevenir doenças, para formar alguns órgãos e
para um bom crescimento.
Muitos estudos têm demonstrado que crianças com alguma deficiência costumam ter
baixas taxas de zinco no sangue, o que nos levou a escolher as crianças desta fundação. O
mesmo ocorre com o ferro, que é muito importante, pois ajuda a transportar o oxigênio por
todo o nosso corpo, previne doenças na infância e evita anemia, que deixa as crianças fracas,
pálidas e sonolentas. O cálcio também é fundamental, pois faz parte dos ossos e dentes das
crianças, fazendo com que eles se desenvolvam saudáveis e fortes. Com essa pesquisa,
saberemos se alguma criança tem deficiência de zinco, ferro e/ou cálcio e então, poderemos
fazer uma orientação da sua alimentação para corrigir isso.
Com relação à cálcio e ferro, alguns estudos científicos mostram que estes nutrientes estão
muitas vezes em baixa na alimentação de crianças e adolescentes. A deficiência de cálcio
prejudica o crescimento ósseo e aumenta o risco de fraturas. A deficiência de ferro, por sua
vez aumenta o risco de anemias.
Mesmo que a quantidade de zinco, ferro e cálcio no sangue das crianças estejam boa, essa
pesquisa vai poder ajudar outros pesquisadores que se interessam por estudar este assunto,
pois hoje temos poucas informações sobre a saúde deste público e a ciência precisa destas
informações para progredir.
Na pesquisa será feito um exame de sangue - para analisar os níveis de zinco, ferro e
cálcio - das crianças e ainda uma pequena entrevista com os pais, para saber o que as crianças
mais comem. O exame de sangue não vai oferecer riscos para a saúde do seu filho, porque vai
ser feito por um técnico de laboratório treinado, que vai usar material descartável apropriado,
como num exame de sangue comum. Além disso, este exame já foi feito em muitas outras
pesquisas com crianças, pois é uma das formas mais usadas e mais confiáveis, hoje em dia,
para medir estes nutrientes no organismo.