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MÁRCIO LUIZ BATISTA
ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA FLORA LENHOSA NO
DOMÍNIO
DE
CERRADO EM CARBONITA, MG
VIÇOSA
MINAS GERAIS
-
BRASIL
2007
Dissertação apresentada à
Universidade Federal de viçosa,
como parte das exigências do
Programa de Pós
-G
raduação em
Botânica, para
obtenção
do título
de
Magister Scientiae
.
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MÁRCIO LUIZ BATISTA
ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA FLORA LENHOSA NO DOMÍNIO
DE
CERRADO EM CARBON
ITA, MG
APROVADA: 21 de março de 2007.
_______________________________ ___________________________________
Prof. Dr. Agostinho Lopes de Souza
Profª. Dra.
Flávia Maria da Silva Carmo
(Co
-
orientador)
(Co
-
orientadora)
________________________________ __________________________________
Prof. Dr. Sebastião Venâncio Martins Prof. Dr.
Douglas Antônio de Carvalho
___________________________________
Prof. Dr. João Augu
sto Alves Meira Neto
(Orientador)
Dissertação apresentada à
Universidade Federal de viçosa,
como parte das exigências do
Programa de Pós
-G
raduação em
B
otânica, para
obtenção do título
de
Magister Scientiae
.
ads:
ii
Ao Vale do Jequitinhonha e a Minas Gerais
por suas paisagens repletas de vida
e flores
...
dedico ...
iii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a minha família.
À Universidade F
ederal
de Viçosa, pelas oportunidades que tornaram
possível este trabalho.
Ao Programa PIBIC/CNPq e ao Departamento de Biologia Vegetal, pela
experiência da iniciação cient
í
fica.
Ao meu orientador, professor João Augusto Alves Meira Neto, pelas
oportunidades e orientação, ao longo de três anos de iniciação científica e dois anos
de mestrado.
Aos professores Alexandre Francisco da Silva (in memoriam) e Agostinho
Lopes de Souza, pelas conversas e incentivos.
Aos professores Sebastião Venâncio Martins, Flávia Maria da Silva Carmo e
Doug
las Antônio de Carvalho, pelas sugestões.
A todos os funcionários do Herbário VIC e Horto Botânico da Universidade
Federal de Viçosa pela amizade.
À empresa CAF Santa Bárbara, pela área de estudo e toda a estrutura de
trabalho de campo para a realização de
ste trabalho.
iv
À equipe navalha (Maíra, João Carlos e Priscila) pela amizade e convivência
no trabalho de campo.
À CAPES pelo apoio financeiro.
Aos amigos moradores da república, Amílcar, Vicente e Manuel.
Aos amigos que convivi neste período.
v
BIOGRAFIA
MÁRCIO LUIZ BATISTA, filho de Miguel Luiz Batista (in memoriam) e
Marli Aparecida Lima Batista, nasceu em Mogi das C
ruzes
SP, em primeiro de
setembro de 1977.
Em dezembro de 1995 concluiu o curso de grau na Escola Técnica
Estad
u
al Presidente Vargas, Mogi das C
ruzes
SP.
Em março de 1999 ingressou
no
curso de Engenharia Florestal na
Universidade F
ederal de Viçosa
UFV.
De julho de 2001 a agosto de 2004 foi bolsista do programa de Iniciação
C
ientífica
PIBIC/CNPq na Universidade
Federal de Viçosa –
UFV.
Em dezembro de 2004 concluiu o curso de Engenharia Florestal na
Universidade F
ederal de Viçosa
UFV.
Em março de 2005 ingressou no Programa de Pós-Graduação, em nível de
Mestrado, na área de Botânica na Universidade Federal de V
osa
, defendendo a
dissertação em março de 2007.
vi
SUMÁRIO
RESUMO
vii
i
ABSTRACT
x
1.
INTRODUÇÃO
1
2.
OBJETIVOS
7
3.
MATERIAL E MÉTODOS
8
3.1 Área
de
estudo
8
3
.1.1
Geomorfologia e sol
os da área
10
3.2
Florística
10
3.3
Estrutura
12
3.4
Padrões de diversidade
15
3.5
Avaliação da altura de medição
16
4.
RESULADOS
18
4.
1
Florística
-
Cerrado
18
4.
2
Florística
-
Flo
resta de galeria
21
4.
3
Florística
Riqueza, diversidade e curva espécie
-
área
25
4.
4
Estrutura
Cerrado
27
4.
5
Estrutura
Floresta de galeria
33
4.
6 Padrões de diversidade
36
vii
5.
DISCUSSÃO
40
6.
CONCLUSÃO
43
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
viii
RESUMO
BATISTA, Márcio Luiz, M
.Sc.
, Universidade Federal de Viçosa, março de 2007.
Estrutura
e diversidade da flora lenhosa no
Domínio
de
Cerrado
em
Carbonita
,
MG.
Orientador: João Augusto Alves Meira Neto. Co-
orientadores
: Agostinho
Lopes de Souza e
Flávia Maria da Silva Carmo.
A paisagem típica da vegetação dentro do Domínio de C
errado
consiste do
Cerrado em inter
flú
vios bem drenados com florestas de galeria seguindo cursos
d’água
. Em Minas Gerais o Domínio de Cerrado esta localizado na porção centro-
ocidental, ocupando cerca de 57% da extensão territorial do Estado, onde sua
vegetação reduziu-se de maneira drástica, havendo extensas áreas apenas no norte de
Minas Gerais, particularmente nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha.
Portanto, o presente estudo tem o objetivo geral de contribuir com a
florística,
estrutura
e diversidade do componente lenhoso de duas fitofisionomias distintas no
Domínio de Cerrado na região norte de Minas Gerais, como também comparar os
dois
principais critérios de inclusão utilizados para estudo do estrato lenhoso do
Cerrado.
Para amostragem foi utilizado o método de parcelas, amostrando um
hectare no Cerrado (um bloco de 50 x 200 m) e meio hectare na Floresta de Galeria
(um bloco de 50 x 100 m), ambos divididos em unidades de amostra contíguas de 10
x 10 m e 20 x 50 m. Para a Floresta de Galeria foi utilizado o
CA
1.30
(
circunfer
ência
ix
a 1,30 metros de altura do solo) como critério de inclusão e para o Cerrado foi
comparado dois critérios,
CA
0.
0
(circunferência ao nível do solo ou zero metros de
altura do solo) e CA
0.30
(circunferência a 0,30 metros de altura do solo), na mesma
a
mostra
. Os atributos da comunidade utilizados foram: riqueza (número de espécies
por área), índice de diversidade (Shannon-
Wea
ver) e parâmetros fitossociológico.
Para gerar um intervalo de confiança para o índice de diversidade foi utilizada a
estimativa de Jackknife e para testar se a diversidade de duas populações é igual, foi
usado o teste t de Hutcheson. A densidade e dominância no
C
errado entre os critérios
CA
0.
0
e
CA
0.30
foram testadas pelo teste t-pareado ou test t de amostra dependente.
Foram
enco
ntradas 87 e 47 espécies no Cerrado pelo critério do
CA
0.
0
e CA
0.30
respectivamente e 102 espécies na Floresta de Galeria. O índice de diversidade de
Shannon
-Weaver foi de 3,22 e 2,84 nats.ind
-1
no Cerrado pelo critério do
CA
0.
0
e
CA
0.30
respectivame
nte e 3,94
nats.ind
-1
na Floresta de Galeria
.
x
ABSTRACT
BATISTA, Márcio Luiz, M
.Sc.
, Universidade Federal de Viçosa, mar
ch
of
2007.
Structure
and diversity of the woody flora in the
Domain Cerrado
in
Carbonita
,
MG
.
Adviser:
João Augusto Alves Meira Neto.
Co
-
Adviser
s: Agostinho Lopes de
Souza e
Flávia Maria da Silva Carmo.
The typical vegetation in landscape within the domain of cerrado consists of
Cerrado on the well-drained interfluves with gallery forests following the
watercourses. In Minas Gerais the Domain of the Cerrados is located in the west
central part, occupying about 57% of the territorial extension of the state, where its
vegetation decreased in a drastic way, existing extensive areas only in the north of
Minas Gerais, particularly, in the basins of São Francisco e Jequitinhonha rivers.
Therefore the present study has the general objective of contributing with floristic,
structure and diversity of the woody component of two distinct phytophysiognomic
in the Domain of Cerrados in the north region of Minas Gerais State as well as to
compare the two main criteria of inclusion used for the study of the woody stratum of
Cerrado. As sample it was used the method of parcels (plot), sampling one hectare in
the Cerrado (a block of 50 x
200 m) and half a hectare in gallery forest (a block of 50
x 100 m) both divided into unities of neibouring samples of 10 x 10 m and 20 x 50
m. For the Gallery Forest it was used the CAP (circumference at breast level) as
criterion of inclusion and for the Cerrado two criterion were compared, CAS
(circumference at ground level) and CAC (circumference at shin level) in the same
xi
sample. The attribuites of the community used are: richness ( number of species by
area), index of diversity (Shannon-Weaver) and phytosociological parameter. To
generate an interval of confidence in the index of diversity it was used the estimate of
Jackknife and to test if the diversity of two populations is equal it was used the test t
of Hutcheson. The density and dominance in Cerrado between the criteria CAS and
CAC were tested by the test t-in pairs or test t of dependent sample. 87 and 47
species were found in Cerrado by the criterion of CAS and CAC respectively and
102species in the Gallery Forest. The index of diversity of
Shannon Weaver was 3,22
and 2,84 nats.ind
-
1
in Cerrado by the criterion of CAS and CAC respectively and
3,94 nats.ind
-1
in the Gallery Forest.
1
1. INTRODUÇÃO
Diferentes autores têm afirmado que o Cerrado é um centro de
biodive
rsidade extremamente rico e único no planeta, sendo estimado por conter
160.000 espécies de plantas, animais e fungos (Dias, 1992). Segundo Myers et. al.
(2000) o Domínio de Cerrado é um dos 25 hotspots de biodiversidade do planeta,
sendo utilizado como critério para tal classificação o grau de ameaça e o endemismo
de espécies,
contendo
10.000 espécies de plantas superiores, sendo 4.400 espécies
endêmicas
, onde as formações florestais associadas ao Domínio apresentam uma
grande contribuição
para o número to
tal de espécies
.
A palavra domínio deve ser entendida como uma área do espaço geográfico
onde predominam certas características morfoclimáticas e fitogeográficas, distintas
daquelas predominantes nas demais áreas (Coutinho, 2002), havendo um esquema
coeren
te de feições de relevo, tipos de solo, formas de vegetação e condições
climático
-hidrológicas (Ab’ Saber, 2003), onde Biomas individuais distintos
convivem em um mesmo domínio morfoclimático e fitogeográfico (Coutinho, 2006).
Bioma difere do conceito formação devido ao elemento fauna que ele
abrange
, no entanto, a fitofisionomia nos permite reconhecer diferentes biomas por
meio da forma de vida dominante, assim outras fitofisionomias
no
Domínio
de
Cerrado como as florestas de galeria, os campos paludosos,
as
f
lorestas
e
stacionais
2
s
emidecí
duas e d
ecíd
uas não fazem parte do Bioma Cerrado, portanto, não se tratam
de fitofisionomias deste Bioma (Coutinho, 2006). Apesar do conceito de Domínio e
Bioma definí-las como extensas áreas territoriais, eles não devem ser usados como
sinônimos, pois Bioma é um tipo de ambiente bem mais uniforme em suas
características gerais e em seus processos ecológicos, enquanto Domínio é muito
mais heterogêneo, implicando em riscos de conservação para diferentes Biomas em
um mesmo D
om
ínio (Coutinho, 2006).
A paisagem típica da vegetação dentro do Domínio de C
errado
consiste do
Cerrado em interflúvios bem drenados com
vegetação ripária
seguindo cursos d’água
(Ratter
et. al., 1997). A vegetação ripá
ria
do oeste
ao
norte do Domínio de C
er
rado
mostra
uma ligação florística mais forte com a floresta pluvial da Amazônia, ao
passo que as do centro e sul mostram uma estreita afinidade com as florestas
semideciduas montanas do sudeste brasileiro (Ol
iveira
-Filho & Ratter, 1995). A
vegetação ripária representa menos do que 10% da área do Domínio
,
no entanto,
apresenta
uma grande diversidade de flora e fauna (Oliveira-Filho & Ratter, 2002
),
sendo de extrema importância na sua biodiversidade (Ribeiro
et al
., 2001).
Segundo Oliveira-Filho & Ratter (2
002)
, o Domínio de Cerrado é o segundo
maior Domínio brasileiro, cobrindo aproximadamente dois milhões de Km
2
,
representando cerca de 22 % da superfície do Brasil, ocorrendo também em áreas
adjuntas (Ratter
et
. al., 1997; Batalha et. al., 2001), onde sua vegetação típica
consiste da savana de estrutura bastante variável, chamado cerrado sensu lato, os
interflúvios bem drenados, com floresta de galeria ou outras vegetações úmidas
seguindo cursos de rios.
Na área do Planalto Central prevalece um complexo vegetacional muito
particular generalizado sob a denominação de Cerrado, que se destaca
pela
3
escleromorfia foliar e pela suberificação caulinar de seus componentes florísticos,
onde ocorre o padrão florestal, representado pelo Cerradão, e o padrão savânico,
co
nhecido pela designação de Cerrado (Fernandes, 1998). Segundo Coutinho (2002),
o cerrado sensu lato não possui uma fisionomia única em toda a sua extensão,
apresentando formas campestres bem abertas, como os campos limpos de cerrado,
até formas relativamente densas, florestais, como os cerradões. Entre esses dois
extremos fisionômicos, encontra-se toda uma gama de formas intermediárias, com
fisionomia de savana como o campo sujo, o campo cerrado e o cerrado sensu stricto
(s.s), apresentando-se como um mosaico de formas fisionômicas. A vegetação do
Cerrado é geralmente caracterizada pela mistura de dois estratos bem distintos:
estrato lenhoso (árvores e grandes arbustos) e o estrato herbáceo (subarbustos e
ervas) (Furley, 1999; Castro et. al. 1999; Filgueiras, 2002; Oliveira-Filho & Ratter,
2002), que são floristicamente distintas (Batalha
et
. al., 2001) e concor
rentes
(Coutinho, 1978 e 2002). Segundo Filgueiras (2002), a comunidade herbácea é
dominada por caméfitos, hemicriptófitos, geófitos, terófitos, lianas e epífitas, onde o
número de espécies (riqueza) do estrato herbáceo versus estrato lenhoso é estimado
por variar de 3 a 4,5:1, para Ratter (2003) esta relação é de 4 a 6:1, no entanto este
último estrato é bastante carente de estudos (Castro et. al. 1999
; Ratter et. al., 2003).
Floresta de galeria é a vegetação florestal que acompanha os riachos e
córregos de pequeno porte nos planaltos do Brasil Central, formando corredores
fechados (galerias) sobre o curso de água. Essas florestas são encontradas no fun
do
de vales e nas cabeceiras de drenagem, onde os cursos de água ainda não escavaram
canal definitivo. Em função da florística e características de solo, a
f
loresta de
g
aleria
pode ser tipificada como não inundável ou inundável (Ribeiro & Walter, 2006).
4
Em Minas Gerais o Domínio de Cerrado está localizado na porção centro-
ocidental, ocupando cerca de 57 % da extensão territorial do Estado, onde ao longo
do seu processo de ocupação, amplas áreas de vegetação de Cerrado foram
substituídas por culturas agrícolas e florestais ou transformadas para implantação de
atividades agropecuárias. A vegetação desse Domínio reduziu-se de maneira drástica
no Estado, havendo extensas áreas apenas no norte de Minas Gerais, particularmente
nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha (Drummond
et
. al., 2005). Entre
essas duas bacias, no norte de Minas Gerais,
encontra
-se uma porção da Cadeia do
Espinhaço.
Segundo
Ab’ Saber (2003), é necessário transformar em área protegida
um setor representativo da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, no qual possa ser
visto o zoneamento altitudinal, desde as matas de encostas baixas e grotões (lado
oriental), até os Cerrados (lado ocidental) e os agrupamentos de ecossistemas da
cimeira da Serra, onde predominam os campos rupestres.
Dian
te da enorme lacuna de conhecimento sobre a composição florística do
Cerrado do norte deste Estado, a priorização da criação de unidades de conservação
nesses locais de vegetação natural não alterada
deixa
a política conservacionista um
passo à frente da alteração das áreas de Cerrado pelo atual modelo de
desenvolvimento (Drummond et. al., 2005), aplic
ando
-se esta mesma idéia para a
vegetação ripária dentro do Domínio de Cerrado. Partindo-se deste ponto,
levantamentos florísticos são de extrema importância para o conhecimento
preliminar das formações vegetais, que fornecem informações básicas e essenciais
para a execução de estudos mais detalhados sobre a vegetação, sendo fundamental no
processo de preservação (Van den Berg, 1995) e para o manejo com objetivo de
conservação do Cerrado (Meira Neto, 2001).
Segundo Felfili et. al. (2005), vegetações de natureza distinta requerem a
5
adoção de metodologias apropriadas que reflitam suas características estruturais e
morfológicas, onde em um mesmo Bioma metodologias padronizadas devem
preceder os inventários florestais das diferentes fitofisionomias. No Projeto
Biogeografia do Bioma Cerrado são adotados a padronização das unidades
de
amostra
e o esforço de coleta, sendo importante para
um
a comparação
adequada.
Se
gundo Dislich et. al. (2001) é intuitivo que estudos na mesma floresta
utilizando diferentes critérios de inclusão apresentem resultados distintos e trabalhos
que exploram este efeito são inexistent
es.
Diversos autores atentam para a
importância da padronização da obtenção de dados, visando à redução de erros e
conseqüentemente o aumento da precisão nas comparações (Ratter
et
. al., 2003;
Bridgewater
et
. al., 2004). Este tipo de problema é evidente na vegetação do Cerrado
onde os pesquisadores utilizam principalmente duas alturas de medição da
circunferência, que são: CAS circunferência ao nível do solo e CAC
circunferência a 30 cm de altura do solo ou a altura da canela, que também é
conhecida por CAS
0.30
, onde esses critérios estabelecem o que será ou
não
mensurado
na amostragem.
Devido à subjetividade e a variação em tamanho do corpo humano, a altura
de medição
feita
a altura o peito, do joelho e da canela, não produz uma informação
direta da real altura de
medição. Devido a este fato,
chegou
-
se a um
consenso de uma
sigla mais objetiva em informar a altura de medição do tronco, que é: CA
0.
0
(circunferência a altura de zero metros do solo ou ao nível do solo), CA
0.30
(circunferência a altura de
0,3
0 metros do solo), CA
1.30
(circunferência a altura de
1,3
0
metros do solo).
Portanto, o presente estudo tem o objetivo geral de contribuir com o
conhecimento da flora e da estrutura do componente lenhoso de duas fitofisionomias
6
distintas no Domínio de Cerrado na região norte de Minas Gerais, na Sub-Bacia do
Rio Araçuaí, Bacia do Rio Jequitinhonha gerando informações a respeito da
diversidade das fitocenoses, como também comparar os principais critérios de
inclusão utilizados para estudo do estrato lenhoso do Cerrado.
7
2. OBJETIVOS
2.1 Descrever a estrutura e composição florística da flora lenhosa de duas
fitofisionomias distintas no Domínio de Cerrado, sendo um fragmento de floresta de
galeria isolado por talhões de eucalipto e o outro de cerrado sensu stricto, ambos na
Sub
-
bacia do
Rio Araçuaí, Bacia do Rio Jequitinhonha, Minas Gerais;
2.2 Investigar padrões de riqueza e diversidade;
2.3 Comparar os critérios de inclusão de indivíduos (CA
0.0
e CA
0.30
) para
amostragem da vegetação lenhosa do cerrado, no intuito avaliar a adequação destes
nas estimativas de riqueza, diversidade, densidade e dominância.
8
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Área de estudo
As áreas de estudo estão localizadas no Estado de Minas Gerais, Bacia do Rio
Jequitinhonha, Sub-Bacia do rio Araçuaí, Município de Carbonita (Fig. 1), em área
de Reserva Legal (cerrado s. s.) e Área de Preservação Permanente (floresta de
galeria)
pertencentes
à empresa CAF Santa Bárbara Ltda. A Sub-Bacia do Rio
Araçuaí situa
-
se na região conhecida como Alto e Médio Jequitinhonh
a.
Figura 1: Localização de Carbonita (seta) na bacia do rio Araçuaí,
Estado de Minas Gerais. Fonte:
Projeto Marca D
’água (s/d)
http://www.marcadagua.org.br/bacia6.htm
9
A amostra da fitofisionomia savânica (cerrado s.s.) está situada nas
coordenadas 17°41’32’’ S e 43°08’59” W em uma chapada com 900 m de altitude,
rodeada por vales profundos e cimeiras com campo rupestre. a amostra da
fitofisionomia florestal (floresta de galeria não
-
inundável)
es
tá cercada por talhões de
eucalipto
(Figura 2),
localiza
-
se
nas coordenadas 17°36’50” S e 43°08’48” W em
altitude de 875 m,
pertencentes
ambos os fragmentos ao Domínio de Cerrado e ao
redor de 20 km distantes um do outro
.
Figura 2: Localização das duas amostras, situadas no município de Carbonita, em propriedade da
empresa CAF Santa Bárbara Ltda. Amostra 1 - Cerrado (17°41’32” S e 43°08’59” W) e
amostra 2 - floresta de galeria (17°36’50” S e 43°08’48” W). Os polígonos numerados são
talhões de eucalipto.
Fonte: CAF (2005). Escala (1:4.000).
A vegetação do cerrado segundo Veloso
et
. al. (1991) é c
lassificad
a
como
Savana, mais especificamente cerrado sensu stricto (Coutinho 1978, 2002). A
floresta de galeria pode ser classificada, dentre outras maneiras, como Floresta
Estacional Semidecidual Aluvial (Veloso
et
. al., 1991), como floresta ribeirinha
10
(Rodrigues, 2000) e floresta de galeria não-inundável (Ribeiro & Walter, 2006). O
clima é do tipo Cwa pela classificação de Köppen (Brasil, 1992), com temperatura
média anual de 22 °C e precipitação média anual de 1006 mm (dados dos últimos 10
anos) (CAF, 2005).
3.1.1
Geomorfologia e solos da área
A Serra do Espinhaço representa a faixa orogênica pré-cambriana mais
extensa e contínua do território brasileiro, alon
gando
-se por cerca de 1200 km na
direção N-S desde a região de Belo Horizonte até os limites norte da Bahia com os
Estados de Pernambuco e Piauí (Almeida
-
Abreu & Renger, 2002).
A área de estudo tem como embasamento predominante rochas pertencentes
ao Paleozóico, constituído de ardósias, metassiltitos, calcários e dolomitos,
subordinadas à Formação Macaúba. O relevo dominante tem forma suavemente
ondulado
com interflúvios longos de topo amplo e aplanada, encostas com pendentes
longas, de forma convexo-
retil
ínea ou convexo-côncava, com 15 a 20% de
declividade, numa altitude que varia de 736 a 947 metros acima do nível do mar. Os
solos variam de textura argilosa a muito argilosa em função do material de origem
ser de granulação fina, de coloração bruno-
amarela
do a vermelha-
escuro,
pertencentes
à classe dos Latossolos, Cambissolos, Plintossolos e Neossolos (CAF,
2005).
3.2 Florística
O levantamento florístico foi obtido dos indivíduos amostrados segundo
os
critérios estabelecidos para o estudo da estrutura nos dois fragmentos. Para a
identificação foi utilizada bibliografia especializada, consulta a especialistas e
comparação com coleções botânicas. O
materi
al botânico fértil foi depositado no
11
Herbário do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa
(VIC). As espécies foram
distribuídas
nas
respectivas
famílias segundo a
classificação de APG II (Souza & Lorenzi,
200
5
).
As
duas fitofisionomias estudadas foram comparadas segundo a presença e
ausência das espécies entre
as
amostras,
utilizando
o Índice de Similaridade de
Sorensen (Iss) (Mueller
-
Domb
ois & Ellenberg, 1974), cujo a fórmula
do cálculo é
:
100
*
2
ba
c
ISs
;
onde:
a =
número total de espécies
na amostra a;
b =
número total de espécies
na amostra b;
c =
número de espécies
comum às duas amostras;
A riqueza foi avaliada por meio do número de espécies por amostra e pela
curva espécie-área, gerando uma curva a partir do modelo (S = c*A
z
)
onde a
constante c é
característico
do grupo taxonômico e a constante z tende a estar entre
0,2 e 0,3 apresentando a melhor forma da curva quando z for igual a 0,25 (May, R.
M. & Stumpf, M. P. H., 2000). A diversidade foi avaliada por meio do índice de
Shannon
-
Weaver e estimada por Jackknife (Heltshe & Forrester, 1985;
Krebs, 1998),
sendo utilizada a equabilidade de Pielou (J´) para expressar a diversidade observada
como proporção da máxima diversidade possível (Zar, 1999). Para o calculo foi
utilizado o
software
Microsoft Office Excel 2003 e Statistica 6.0. As fórmulas
são
apresentas abaixo:
Índice
de Shannon
-
Weaver:
n
n
Ln
nn
Ln
n
H
S
i
ii
1
)(**
'
12
E
quabilidade de Pielou:
max
'
'
H
J
;
S
Ln
H
max
Estimativa de Jackknif
e:
ii
HNHNH '*1'*'
;
N
iH
H
N
i 1
'
' ;
1
''
'
2
NN
HH
H
Var
i
e
'*
05
,0;1
H
Var
t
IC
N
, onde:
H’
= índice de diversidade de Shannon
-
Weaver;
Hmax
= diversidade máxima;
H’i
= estimativa de jackknife p
ara o i
-
ésimo pseudovalor;
'
H
= estimativa da média dos pseudovalores;
Var(
'
)
= estimativa da variância dos pseudovalores;
IC = intervalo de confiança;
J’
= equabilidade
de Pielou;
n
= número total de indivíduos;
n
i
= número total de indivíduos da i
-
ésima espécie;
N
= número total de unidades de amostra;
S
= número total de espécies ou riqueza.
3.3 Estrutura
O levantamento da estrutura da vegetação foi executado por meio do Método
de Parcelas (Mueller-Dombois & Ellenberg, 1974), utilizando-se da amostragem
preferencial (Matteuci & Colma, 1982). Portanto, foi obtido uma amostra por
fragmento ou comunidade, sendo um bloco de 50 x 200 m (10.000 m
2
ou 1,
0 hectare)
para o cerrado s.s. e outro bloco de 50 x 100 m (5.000 m
2
ou 0,5 hectare) para a
floresta de galeria. Ambos os blocos foram divididos em unidades amostrais
13
contí
guas
ou parcelas contíguas de 10 x 10 m (100 m
2
) e 20 x 50 m (1000 m
2
) na
mesma amostra (Fig. 3), onde as unidades de amostra de 10 x 10 m (P1, P2, ..., P9 e
P10) é equivalente a unidade de amostra de 20 x 50 m (P1), ocupando a mesma área
no espaço
.
A Figura 3 representa a amostra de 1,0 ha com os dois tamanhos de
parcelas, portanto trata-se da mesma amostra e para obter a amostra de 0,5 ha basta
divi
dir a amostra de 1,0 ha ao meio. A amostra da floresta de galeria é menor devido
o fragmento não comporta uma amostra de 50 x 200 m e por não fazer parte da
proposta inicial da dissertação. O maior eixo do bloco de 50 x 100 m está
perpendicular ao eixo paralelo do córrego, estando a parcela 1 distante cinco metros
da margem do córrego.
Figura 3
:
Disposição dos dois tamanhos de unidades de amostra dentro da mesma amostra, esta
amostra refere
-
se
à
amostra de 1 hectare.
No presente estudo
amostraram
-
se
todos os indivíduos presentes com CA
0,0
para
a fitofisionomia savânica e circunferência
CA
1,30
na fitofisionomia florestal,
ambas maior ou igual a 10 cm de
circunferência
ou 3,18 cm de diâmetro. O tronco ou
14
broto separado no nível do solo foi considerado como um indivíduo, portanto, para
os indivíduos medidos a 0,30 ou a 1,30 m do solo podem ocorrer múltiplos troncos e
ao nível do solo não.
Foram calculados os valores absolutos e relativos para os parâmetros
densidade, freqüência e dominância, além dos valores de importância (VI) e
cobertura (VC) como descritos por Mueller-Dombois & Ellenberg (1974). Para
calcul
ar esses parâmetros foi utilizado o
software
Microsoft Office Excel 2003. As
fórmulas são:
A
n
DA
i
i
;
S
i
iT
DADA
1
;
100
*
1
S
i
i
i
i
DA
DA
DR
;
A
AB
DoA
i
i
;
S
i
iT
DoADoA
1
;
100
*
1
S
i
i
i
i
DoA
DoA
DoR
;
100
*
t
i
i
U
u
FA
;
S
i
iT
FAFA
1
;
100
*
1
S
i
i
i
i
FA
FA
FR
;
2
%
DoR
DR
VC
e
3
%
DoRFR
DR
VI
; onde:
A
= área em hectare
;
DAi = densidade absoluta da i
-
ésima espécie;
DA
T
= densidade absoluta total;
DRi = densidade relativa da i
-
ésima espécie;
DoAi
= dominância absoluta da i
-
ésima espécie;
DoA
T
= dominância absoluta total;
DoRi
= dominância relativa da i
-
ésima espécie;
FAi
= freqüência absoluta da i
-
ésima espécie;
FA
T
= freqüência absoluta total;
15
FRi
= freqüência relativa da i
-
ésima espécie;
n
i
= número total de indivíduos da i
-
ésima espécie;
S
= número de espécies
u
i
= número de unidades de
amostra em que ocorre a i
-
ésima espécie;
U
t
= número total de unidades de amostra;
VC %
= valor de cobertura em porcentagem;
VI %
= valor de importância em porcentagem;
3.4 Padrões de diversidade
A diversidade pode ser diferenciada em três tipos: Alfa, Beta e Gama
(Whittaker, 1960). Segundo Crawley (1997) a diversidade Alfa refere-se ao número
de espécies dentro da área de amostra, a diversidade Beta descreve a diferença na
composição de espécies entre duas áreas de amostras adjacentes na mesma
comunidade e a diversidade Gama descreve diferenças regionais na composição de
espécies (por ex., diferenças na composição florística entre comunidades
comparáveis).
Este autor sugere parcelas de 20 x 50 m para avaliar a diversidade
Al
fa, como também para avaliar a razão de troca de populações de uma parcela para
a outra através da análise de cluster.
Portanto, a diversidade Alfa foi avaliada por meio da riqueza e do índice de
diversidade de Shannon-
Weaver
, para o cálculo foi utilizado
o
software
Microsoft
Office Excel 2003. A diversidade Beta foi avaliada pela análise de cluster pelo
método aglomerativo (UPGMA) utilizando coeficientes de distância para dados de
presença e ausência (Krebs, 1998; Valentin, 2000), para o cálculo foi utilizado o
software
Statistica 6.0.
16
3.5 Avaliação da altura de medição
Em todos os indivíduos do
Cerrado que atendiam ao
critério de no mínimo 10
cm
de circunferência foram feitas medições do
CA
0,0
e
CA
0,
30
, podendo ocorrer
neste último caso múltiplo troncos por indivíduo. Portanto, as análises foram
às
mesmas utilizadas para o critério
CA
0,0
e os resultados foram apresentados juntos.
Foi
utilizado o teste t de Hutcheson (Zar, 1999) para testar a hipótese nula de
que a diversidade de duas populações ou amostras são iguais. Por se tratar de
observações na mesma amostra foi utilizado o teste t de amostra pareada (Zar, 1999)
para testar a hipótese nula de que as médias da densidade e dominância por unidade
de amostra em cada critério são iguais. Para isto, foi utilizado o artifício estatístico,
onde cada amostra foi considerada como a população total e esta população
considerada como uma amostra ao acaso de uma super população hipotética (Zahl,
1977). As fórmulas do teste t para diferenças entre diversidades e teste t-pareado são
descritas a seguir:
21
21
''
''
H
SH
HH
t
;
2
'
2
'21
21
''
HH
SSH
SH
;
2
2
2
1
2
1
2
2
'
2
'
''
21
n
SH
n
SH
SS
v
HH
e
2
2
2
2
'
)(*
)(*
n
n
n
Ln
n
n
Ln
n
S
ii
ii
H
; onde:
H’
1
= índice de diversidade de Shannon
-
Weaver pelo CAS;
H’
2
= índice de diversidade
de Shannon
-
Weaver pelo CAC;
S
2
H’
= variância de cada H’;
n
= número total de indivíduos;
n
i
= número total de indivíduos da i
-
ésima espécie;
v
= grau de liberdade;
t
= valor do teste t (Hutcheson, 1970).
17
O teste t
-
pareado foi calculado pelas segu
intes fórmulas:
dS
d
t
;
N
d
d
n
i
i
1
;
1
2
1
1
2
2
N
n
d
d
Sd
n
i
i
n
i
i
e
N
Sd
dS
2
;
onde:
d
= diferença média entre os valores considerados;
di
= diferença entre as variáveis comp
aradas na i
-
ésima unidade de amostra;
N
= número total de unidade de amostra;
dS
= erro padrão;
2
Sd
= variância;
t
= valor do teste t para dados de amostra pareada.
18
4. RESULTADOS
4.1
Florística
-
Cerrado
Com o critério do CA
0,0
foram encontradas 87 espécies distribuídas em 66
gêneros e 36 famílias botânicas (Quadro 1), ocorrendo
uma
única
espécie da família
Arecaceae,
Syag
rus
sp. (Lorenzi et. al. 2005) que esta sendo descrita
taxonomicamente (Lorenzi, co
municação
pessoal) sendo endêmica da Serra do
Espinhaço
. A riqueza do Cerrado ao usar
CA
0,
30
como critério de inclusão foi de 47
espécies distribuídas em 39 gêneros e 25 famílias botânicas (Quadro 1), reduzindo
quase pela metade a riqueza amostrada no mesmo hectare de amostra. O valor do
índice de similaridade entre as duas comunidades, Cerrado e floresta de galeria, é
bastante baixo, com valor muito próximo de zero para ambos os critérios (0,074 para
CA
0,0
e 0,054 para
CA
0,
30
) indicando baixa similaridade entre as duas comunidades
e elevada diversidade gama
na região estudada
.
No cerrado pelo critério da
CA
0,0
as famílias com maior número de espécies
foram: Fabaceae (12); Malpighiaceae (9); Asteraceae (5); Myrtaceae (5);
Erythroxylaceae (5) e Vochysiaceae (4). Ocorrendo 5 famílias com 3 espécies, 7
famílias com 2 espécies e 18 famílias com somente 1 espécie. Com relação a
gêneros, as famílias que apresentaram o maior número foram: Fabaceae (11);
19
Malpighiaceae (5); Asteraceae (5); Myrtaceae (3); Bignoniaceae (3) e Celastraceae
(3). Ocorreram 6 famílias com 2 gêneros, 24 famílias com somente 1 gênero. Os
gêneros com maior número de espécies foram:
Erythroxylum
(5);
Byrsonim
a (4) e
Casearia
(3), ocorrendo 11 gêneros com 2 espécies e 53 gêneros com uma única
espécie.
Utilizando o critério do
CA
0,
30
as famílias com maior número de espécies
foram: Fabaceae (9); Vochysiaceae (4); Apocynaceae (3); Malpighiaceae (3).
Ocorreram 7 famílias com 2 espécies e 14 famílias com somente 1 espécie. As
famílias que apresentaram o maior número de gêneros foram: Fabaceae (9);
Apocynaceae (2); Asteraceae (2); Bignoniaceae (2); Malpighiaceae (2);
Vochysiaceae (2) e Nyctaginaceae (2). Foram amostradas 18 famílias com somente
um gênero. Os gêneros com maior número de espécies foram:
Aspidosperma
(2);
Byrsonima
(2);
Diospyros
(2);
Erythroxylum
(2);
Kielmeyera
(2);
Pouteria
(2);
Qualea
(2) e
Vochysia
(2), ocorrendo 31 gêneros com uma única espécie.
20
Quadro 1:
Espeécies
do Cerrado, Município de Carbonita, Minas gerais. As espécies marcadas
com
X
foram amostradas quando o critério utilizado foi o
CA
0,30
. Todas foram amostradas por
meio do
CA
0,0
.
Família
Espécie
CA
0,
30
Anacardiaceae
Anacar
dium humile
(A. ST.
-
Hil.)
Annonaceae
Annona
monticola
Mart
.
Duguetia furfuracea
(A. St.
-
Hil.)
Saff.
Apocynaceae
Aspidosperma macrocarpon
Mart.
X
Aspidosperma tomentosum
Mart.
X
Hancornia speciosa
Gomes
X
Arecaceae
Syagrus
sp.
Araliaceae
Schef
flera macrocarpa
(Cham.) Seem.
X
Asteraceae
Calea fruticosa
(Gardner) Urbatsch, Zlotsky & Pruski
Eremanthus glomerulatus
Less.
X
Eupatorium rufescens
P.W. Lund ex DC
Gochnatia blanchetiana
(DC.) Cabrera
X
Mikania virgata
B.L. Rob.
Bignoniaceae
Memora pedunculata
(Vell.) Miers
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl.
X
Zeyheria digitalis
(Vell.) L.B. Sm. & Sandwith
X
Caryocaraceae
Caryocar brasiliense
Cambess.
X
Celastraceae
Tontelea micrantha
(Mart.) A
.
C. Smith
Plenckia populnea
Reissek
Salacia crassifolia
Said.
Chrysobalanaceae
Couepia grandiflora
(Mart. & Zucc.) Benth. & Hook.f.
X
Clusiaceae
Kielmeyera coriacea
Mart.
X
Kielmeyera petiolaris
Mart. X
Combretaceae
Terminalia fagifolia
Mart
Connaraceae
Rourea induta
Planch.
X
Dille
niaceae
Davilla rugosa
Poir.
X
Ebenaceae
Diospyros hispida
A. DC.
X
Diospyro
s
sp.
X
Erythroxylaceae
Erythroxylum buxus
Peyr.
Erythroxylum campestre
A. St.
-
Hil.
Erythroxylum daphnites
Mart.
X
Erythroxylum suberosum
(A. ST.
-
Hil.)
Erythroxylum
tortuosum
Mart.
X
Fabaceae
Acacia
sp.
Acosmium dasycarpum
(Vogel) Yakovlev
X
Bowdichia virgilioides
Kunth
X
Chamaecrista orbiculata
(Benth.) H.S. Irwin & Barneby
Dalbergia miscolobium
Benth.
X
Enterolobium gummiferum
(Mart.) J.F. Macbr.
X
Hy
menaea stigonocarpa
Mart. ex Hayne
X
Mimosa pithecolobioides Benth.
X
Mimosa verrucosa
Benth
Plathymenia reticulata
Benth
X
Senna velutina
(Vogel) H.S.Irwin & Barneby
X
Stryphnodendron adstringens
(Mart.) Coville
X
Lamiaceae
Lamiaceae
Laurace
ae
Ocotea
variabilis
(Nees) Mez
X
Loganiaceae
Antonia ovata
Pohl
Continua...
21
Quadro 1, cont.
Família
Espécie
CAC
Malpighiaceae
Banisteriopsis malifolia
(Nees & Mart.) B. Gates
Banisteriopsis stellaris
(Griseb.) B. Gates
Byrsonima coccolobifolia
Kunth
X
Byrsonima crassa
Nied.
Byrsonima salzmanniana
A. Juss.
Byrsonima verbascifolia
(L.) DC.
X
Heteropteris byrsonimifolia
A Juss.
X
Peixotoa sp.
Tetrapteris microphylla
(A. Juss.) Nied.
Malvaceae
Eriotheca pubescens
(Mart. & Zucc.
) Schott & Endl.
X
Melastomataceae
Miconia
sp.1
X
Moraceae
Brosimum gaudichaudii
Trécul
Myrsinaceae
Rapanea guianensis
Aubl.
X
My
rtaceae
Campomanesia pubescens
(DC.) O. Berg
Campomanesia
adamantium
Camb
.
Eugenia
sp.1
Psidium pohlianum
O. Ber
g.
Psidium
sp.
X
Nyctaginaceae
Guapira ferruginea
(Klotzsch ex Choisy) Lundell
Guapira noxia
(Netto) Lundell
X
Neea theifera
Orsted
X
Ochnaceae
Ouratea oleaefolia
(A. St.
-
Hil.)
Engl
.
Ouratea hexasperma
(A. St.
-
Hil.)
Baill.
X
Polygonaceae
Cocc
oloba
sp.
Proteaceae
Roupala montana
Aubl
. X
Rubiaceae
Alibertia concolor
(Cham.) K. Schum.
Tocoyena formosa
(Cham. & Schltdl.) K. Schum.
X
Salicaceae
Casearia arborea
(Rich.) Urb.
Casearia
rufescens
Cambess.
Casearia sylvestris
Sw.
Sapindac
eae
Cupania vernalis
Cambess.
Matayba guianensis
Aubl.
X
Sapotaceae
Pouteria ramiflora
(Mart.) Radlk.
X
Pouteria torta
(Mart.) Radlk.
X
Simaroubaceae
Simarouba
sp.
Vochysiaceae
Qualea grandiflora
Mart.
X
Qualea parviflora
Mart.
X
Vochysia elli
ptica
Mart.
X
Vochysia thyrsoidea
(Vell.) L.B. Sm. & Sandwith
X
4.2
Florística
Floresta de galeria
Com o critério do CA
1,30
foram encontradas 102 espécies distribuídas em 71
gêneros e 41
famílias botânicas
. A espécie
Eugenia
sp.3
ainda não foi des
crita (Sobral,
22
comunicação pessoal). Portanto em uma amostra de 0,5 ha de floresta de galeria foi
encontrado um maior número de espécies do que na amostra de 1,0 ha de cerrado.
Para a f
lo
resta de galeria as famílias com o maior número de espécies foram:
My
rtaceae (14); Fabaceae (10); Lauraceae (10); Rubiaceae (6) e Annonaceae (5)
.
Ocorreram
5 famílias com 3 espécies; 11 famílias com 2 espécies e 20 famílias com
somente 1 espécie. As famílias que apresentaram o maior mero de gêneros foram:
Fabaceae (10); Myrtaceae (6); Rubiaceae (5); Lauraceae (4) e Annonaceae (3).
Ocorreram 9 famílias com 2 gêneros e 27 famílias com somente 1 gênero. Os
gêneros com maior mero de espécies foram:
Myrcia
(7);
Ocotea
(7);
Eugenia
(
4);
Casearia
(3),
Guatteria
(3) e
Licania
(3
),
ocorreram 9 gêneros com 2 espécies e 57
gêneros com uma única espécie.
23
Quadro 2:
Espécies
da floresta de galeria, Município de Carbonita, Minas Gerais.
Anacardiaceae
Astronium fraxinifolium
Schott ex Spreng.
Tapirira obtusa
(Benth.) J.
D.Mitch.
Annonaceae
Annona cacans
Warm.
Guatteria nigrescens
Mart.
Guatteria sellowiana
Schltdl.
Guatteria villosissima
Saint
-
Hilaire
Xylopia sericea
A.St.
-
Hil.
Apocynaceae
Aspidosperma discolor
A. DC.
Aspidosperma spruceanum
Benth. ex Müll. Ar
g.
Aquifoliaceae
Ilex dumosa
Reissek
Araliaceae
Schefflera macrocarpa
(Cham.) Seem.
Asteraceae
Piptocarpha macropoda
Baker
Boraginaceae
Cordia sellowiana
Cham.
Burseraceae
Protium heptaphyllum
(Aubl.) Marchand
Celastraceae
Maytenus evonymoides
Reisse
k
Maytenus floribunda
Reissek
Salacia elliptica
(Mart.) Peyr.
Chrysobalanaceae
Licania kunthiana
Hook. f.
Licania
sp.
Licania spicata
Hook. f.
Clusiaceae
Kielmeyera
cf.
variabilis
Mart. & Zucc.
Combretaceae
Terminalia
sp.
Ebenaceae
Diospyros br
asiliensis
Mart. ex Miq.
Diospyros sericea
A. DC.
Eleocarpaceae
Sloanea monosperma
Vell.
Erythroxylaceae
Erythroxylum
sp.
Euphorbiaceae
Pera glabrata
(Schott.) Baill.
Sebastiania
sp.
Fabaceae
Abarema
sp.
Andira fraxinifolia
Benth.
Bowdichia vir
gilioides
Kunth
Copaifera langsdorff
ii Desf.
Dalbergia brasiliensis
Vogel
Diplotropis ferruginea
Benth.
Machaerium brasiliense
Vogel
Melanoxylum brauna
Schott
Sclerolobium rugosum
Mart.
Swartzia
sp
Humiriaceae
Sacoglottis
sp.
Vantanea
sp.
Icacinaceae
Emmotum nitens
(Benth.) Miers
Lauraceae
Aniba
sp.
Cinnamomum sellowianum
(Nees & C. Martius ex Nees) Kosterm.
Ocotea corymbosa
(Meisn.) Mez
Ocotea lanata
(Nees & Martius) Mez
Ocotea silvestris
Vattimo
-
Gil
Ocotea
sp.1
Ocotea
sp.2
Ocotea spixiana
(Nees) Mez
Ocotea velutina
(Nees) Rohwer
Persea
sp.
Continua...
24
Quadro 2, cont.
Família
Espécie
Malpighiaceae
Byrsonima sericea
DC.
Byrsonima
sp.1
Heteropteris byrsonimifolia
A Juss.
Malvaceae
Eriotheca gracilipes
(K. Schum.
) A. Robyns
Eriotheca macrophylla
(K. Schum.) A. Robyns
Melastomataceae
Miconia
sp.2
Mouriri sellowiana
(O. Berg) Burret
Myrsinaceae
Rapanea umbellata
Mart.
Myrtaceae
Eugenia aurata
O. Berg
Eugenia brasiliensis
Lam.
Eugenia
sp.2
Eugenia
sp.
3
Marlierea
sp.
Myrcia
amazônica
Myrcia formosiana
DC.
Myrcia guianensis
(Aubl.) DC.
Myrcia multiflora
(Lam.) DC.
Myrcia mutabilis
O. Berg
.
Myrcia
retorta
Myrcia
sp.1
Myrcia splendens
(Sw.) DC.
Psidium guianensis
Swartz.
Nyctaginaceae
Gua
pira opposita
(Vell.) Reitz
Ochnaceae
Ouratea parvifolia
(St. Hil.) Engl.
Ouratea
sp.
Oleaceae
Chionanthus
sp.
Pentaphyllaceae
Ternstroemia brasiliensis
Cambess.
Rosaceae
Prunus sellowii
Koehne
Rubiaceae
Alibertia concolor
(Cham.) K. Schum.
Aliber
tia
sp.
Amaioua intermedia
Mart.
Ixora
sp.
Machaonia acuminata
Bonpl.
Posoqueira
sp.
Rutaceae
Dictyoloma vandellianum
A.H.L. Juss.
Hortia arborea
Engl.
Salicaceae
Casearia arborea
(Rich.) Urb.
Casearia decandra
Jacq.
Casearia
sp.2
Sapindac
eae
Cupania ludowigii
Somner & Ferrucci
Matayba guianensis
Aubl.
Matayba
sp.
Sapotaceae
Micropholis venulosa
(Mart. & Eichler) Pierre
Pouteria torta
(Mart.) Radlk.
Simaroubaceae
Simarouba amara
Aubl.
Siparunaceae
Siparuna guianensis
Aubl.
Solanac
eae
Brunfelsia ramosissima
Benth.
Styracaceae
Styrax ferrugineus
Nees & Mart.
Symplocaceae
Symplocos pubescens
Klotzsch
Symplocos variabilis
Mart.
Vochysiaceae
Callisthene minor
Mart.
25
4.3
Florística
Riqueza, Diversidade e Curva espécie
-
área
Os valores de riqueza, diversidade, equabilidade e estimativa de jackknife
para cada amostra ou população estão nos quadros 3 e 4. O valor t de Hutcheson
calculado para comparar os índices de diversidade de Shannon-Weaver do c
errado
amostrado por
CA
0
,0
e do c
err
ado amostrado por
CA
0,30
foi de 2,23 e o valor t
tabelado com a = 0,05 é 1,96, portanto a hipótese nula foi rejeitada, mostrando que
estatisticamente
o índice de diversidade entre os critérios
CA
0
,0
e
CA
0,30
neste
Cerrado de Carbonita são diferentes e pelo critério CA
0,30
a diversidade é menor. O
mesmo resultado foi obtido utilizando
-
se a estimativa Jackknife (Quadro 4).
Quadro 3: Valores de riqueza (S), índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) e equabilidade (J’)
em fragmentos de cerrado e flores
ta
no
Município de Carbonita, Minas Gerais.
S
H’
J’
CA
0,0
87
3,22
0,72
cerrado
CA
0,30
47
2,84
0,74
f
loresta
CA
1,30
102
3,94
0,85
Quadro 4: Estimativa de Jackknife para o índice de diversidade de Shannon-Weaver utilizando
tamanho de
parcela
igual a 20 x 50 m, onde LI limite inferior da estimativa, LS limite
superior
da estimativa e M o valor médio da estimativa, no Município de Carbonita,
Minas Gerais.
.
Jackknife
LI
M
LS
CA
0,0
3,16
3,26
3,36
C
errado
CA
0,30
2,80
2,88
2,95
F
lo
resta
CA
1,30
3,83
4,03
4,24
A curva espécie–área do cerrado pelo critério do
CA
0,30
teve seu expoente z
igual a 0,25 que representa a melhor forma da curva. Pelo critério CA
0
,0
o expoente
z foi igual a 0,32 estando fora do valor recomendado para este expoente (Figuras 4 e
26
5). Portanto, pelo critério CA
0,30
a amostra de 1 ha foi suficiente enquanto para o
critério CA
0
,0
é necessário uma amostra maior. A curva espéc
ie
–área da floresta de
galeria pelo critério CA
1,30
teve seu expoente z igual a 0,209
estando dentro do valor
recomendado para o expoente z (Figura 6).
Figura 4
: Modelo, valores observados e estimados da relação espécie
-
área no c
errado,
município de Carbonita, MG
pelo critério
CA
0,0
.
Figura 5
: Modelo, valores observados e estima
dos d
a relação espécie
-
área no c
errado
,
município de Carbonita, MG
pelo critério
CA
0,30
.
27
Figura 6: Modelo, valores observados e estimados da relação espécie-área na floresta de
g
aleria
, município de Carbonita, MG
pelo critério CA
1,30
.
4.4
Estrutura
-
Cerra
do
Foram
utilizad
as parcelas contíguas de 10 x 10 m
dentro do bloco de 50 x 200
m
para o cálculo do parâmetro freqüência. Utilizando o
critério
CA
0
,0
foram
encontrado
s 3.761 indivíduos por hectare, dos quais 117 estão mortos em pé,
ou seja,
3,11 % do tota
l.
A dominância encontrada foi de 19,6704 m
2
ha
-1
, dos quais 0,8641
m
2
ha
-1
referem-se à dominância dos indivíduos mortos em pé, ou seja, 4,39 % do
total (Quadro 5). P
ortanto
, a dominância dos indivíduos vivos foi igual a 18,8063
m
2
ha
-1
.
Utilizando o
critér
io do
CA
0,30
foram encontrados 1.401 indivíduos por
hectare, dos quais 50 e
stavam
mortos em pé, ou seja, 3,57 % do total. A dominância
encontrada foi de 6,3911 m
2
ha
-1
dos quais 0,2428 m
2
ha
-1
referem
-se à
dominância
dos indivíduos mortos em pé, ou seja, 3,80 % do total (Quadro 6).
Portanto
, a
dominância
dos indivíduos vivos
foi
igual a 6,
1482
m
2
ha
-1
. A
dominância
desses
1.401 indivíduos por hectare pelo critério do
CA
0
,0
foi
de 12,4768 m
2
,
menos a
28
dominância
dos indivíduos mortos em pé, passa a ser de
12,2339
m
2
ha
-1
, quase o
dobro da dominância
encontrada pelo critério
CA
0,30
.
Comparando esses resultados com os obtidos por Goodland (1971) e
Goodland & Pollard (1973), no estudo de 110 locais no triângulo mineiro pelo
critério CA
0
,0
maior ou igual a 10 cm. O
cerrado
desse projeto pelo critério CA
0
,0
foi
classificado como cerrado s.s., já o mesmo cerrado pelo critério
CA
0,30
foi
classificado
como Campo Cerrado, os parâmetros utilizados para esta classificação
foram densidade e dominância. Portanto, estes dois critérios apresentaram padrões
diferentes em relação aos parâmetros densidade e dominância e, portanto, estudos
fitossociológicos devem ser comparados
somente com estudos que utilizem o mesmo
critério.
As dez espécies mais importantes no cerrado pelo critério do
CA
0
,0
segundo
o valor de importância (VI %) em ordem decrescente foram:
Syagrus
sp.,
Dalbergia
miscolobium
,
Kielmeyera petiolares
,
Byrsonima coccolobifolia
,
Pouteria ramiflora
,
Chamaecrista orbiculata
,
Roupala montana
,
Eriotheca pubescens
,
Stry
phnodendron
adstringens
,
Davila rugosa (Quadro 5). Para o cerrado pelo critério do
CA
0,30
as
espécies em ordem decrescente de VI % foram: Kielmeyera petiolares
,
Dalbergia
miscolobium
,
Byrsonima coccolobifolia
,
Pouteria ramiflora
,
Roupala montana
,
Stryphno
dendron adstringens
,
Eriotheca pubescens
,
Pouteria torta
,
Psisidum
pohlianum
e
Hancornia speciosa
(Quadro 6).
29
Quadro 5: Parâmetros fitossociológicos do cerrado pelo critério
CA
0,0
no Município de Carbonita,
Minas Gerais, em ordem decrescente de valor de
importância
VI %, onde
DA
densidade
absolut
a
,
FA
freqüência absoluta,
DoA
dominância absoluta, VC % - valor de
cobertura.
Espécie
DA
FA
DoA
VC %
VI %
Syagrus
sp.
667
98
1,0091
11,43
9,7
-8
Dalbergia miscolobium
162
84
2,8693
9,45
8,15
Kielmeye
ra petiolaris
305
95
1,9061
8,90
8,03
Byrsonima coccolobifolia
331
95
1,5606
8,37
7,68
Pouteria ramiflora
206
57
2,1033
8,08
6,65
Chamaecrista orbiculata
250
62
1,4909
7,11
6,11
Roupala montana
229
76
0,6511
4,70
4,81
Morta
117
68
0,8641
3,75
4,00
E
riotheca pubescens
128
53
0,7751
3,67
3,62
Stryphnodendron adstringens
89
50
0,6803
2,91
3,05
Davilla rugosa
131
58
0,3536
2,64
3,04
Rapanea guianensis
90
43
0,3449
2,07
2,33
Matayba guianensis
83
48
0,2741
1,80
2,26
Pouteria torta
65
31
0,4971
2,13
2
,10
Brosimum gaudichaudii
19
14
0,8807
2,49
1,97
Rourea induta
63
35
0,2083
1,37
1,68
Hancornia speciosa
33
24
0,3705
1,38
1,45
Erythroxylum tortuosum
56
35
0,1061
1,01
1,45
Psidium
pohlianum
42
33
0,1816
1,02
1,41
Acosmium dasycarpum
61
24
0,1536
1,
20
1,33
Heteropterys byrsonimifolia
47
31
0,1015
0,88
1,27
Hymenaea stigonocarpa
43
19
0,2255
1,14
1,18
Erythroxylum daphnites
47
18
0,1486
1,00
1,07
Aspidosperma tomentosum
34
25
0,0667
0,62
0,97
Byrsonima salzmanniana
32
20
0,1229
0,74
0,93
Zeyheri
a digitalis
23
23
0,0905
0,54
0,86
Mimosa pithecolobioide
41
10
0,1482
0,92
0,84
Schefflera macrocarpa
22
17
0,1150
0,58
0,77
Couepia grandiflora
26
13
0,1093
0,62
0,70
Neea theifera
21
16
0,0412
0,38
0,61
Cupania ver
nalis
18
15
0,0312
0,32
0,54
Dugu
etia furfuracea
15
12
0,0838
0,41
0,54
Miconia
sp.
24
12
0,0362
0,41
0,54
Tocoyena formosa
16
14
0,0342
0,30
0,51
Mimosa verrucosa
19
11
0,0332
0,34
0,47
Tetrapteris microphylla
13
10
0,0636
0,33
0,44
Guapira ferruginea
16
12
0,0212
0,27
0,44
Gochnat
ia blanchetiana
13
11
0,0398
0,27
0,43
Diospyro
híspida
15
11
0,0205
0,25
0,41
Enterolobium gummiferum
9 9
0,0697
0,30
0,40
Byrsonima verbascifolia
10
8
0,0467
0,25
0,34
Plathymenia reticulata
7 6
0,0578
0,24
0,29
Banisteriopsis malifolia
9 6
0,0386
0
,22
0,28
Vochysia elliptica
7 6
0,0448
0,21
0,27
Peixotoa
sp.
7 7
0,0314
0,17
0,27
Salacia
crassifólia
8 7
0,0160
0,15
0,25
Vochysia thyrsoide
1 1
0,1214
0,32
0,24
Terminalia fagifolia
3 2
0,0975
0,29
0,24
Continua...
30
Quadro 5, cont.
Espé
cie
DA
FA
DoA
VC %
VI %
Bowdichia virgilioides
5 4
0,0561
0,21
0,23
Ouratea oleaefolia
6 5
0,0129
0,11
0,19
Tontenela micrantha
4 4
0,0204
0,10
0,16
Diospyro
sp.
9 2
0,0175
0,16
0,15
Kielmeyera coriacea
4 4
0,0157
0,09
0,15
Banisteriopsis stellaris
5 4
0,0067
0,08
0,14
Coccoloba
sp.
5 3
0,0172
0,11
0,14
Casearia
rufescens
4 4
0,0056
0,07
0,13
Senna velutina
4 4
0,0045
0,06
0,13
Guapira noxia
2 2
0,0286
0,10
0,11
Campomanesia pubenscens
3 3
0,0044
0,05
0,10
Ouratea hexasperma
3 2
0,0169
0,08
0,10
Qualea parviflora
2 2
0,0154
0,07
0,09
Qualea grandiflora
2 2
0,0112
0,05
0,08
Aspidosperma macrocarpon
2 2
0,0082
0,05
0,08
Mikania virgata
2 2
0,0073
0,05
0,07
Eremanthus glomerulatus
2 2
0,0030
0,03
0,07
Erythroxylum buxus
2 2
0,0019
0,03
0,07
C
aryocar brasiliense
1 1
0,0134
0,05
0,05
Antonia ovata
1 1
0,0115
0,04
0,05
Eugenia
sp.
1 1 1
0,0081
0,03
0,04
Byrsonima crassa
1 1
0,0074
0,03
0,04
Ocotea
variabilis
1 1
0,0058
0,03
0,04
Alibertia concolor
1 1
0,0054
0,03
0,04
Anacardium humile
1 1 0
,0040
0,02
0,04
Calea fruticosa
1 1
0,0037
0,02
0,04
Campomanesia
adamantium
1 1
0,0035
0,02
0,04
Tabebuia ochracea
1 1
0,0031
0,02
0,04
Lamiaceae
1 1
0,0023
0,02
0,03
Plenckia populnea
1 1
0,0017
0,02
0,03
Casearia
arbórea
1 1
0,0016
0,02
0,03
Memo
ra pedunculata
1 1
0,0015
0,02
0,03
Simarouba
sp.
1 1
0,0013
0,02
0,03
Erythroxylum campestre
1 1
0,0012
0,02
0,03
Erythroxylum suberosum
1 1
0,0011
0,02
0,03
Eupatorium rufescens
1 1
0,0010
0,02
0,03
Casearia sylvestris
1 1
0,0009
0,02
0,03
Acacia
s
p.
1 1
0,0008
0,02
0,03
Annona
monticola
1 1
0,0008
0,02
0,03
Psidium
sp.
1 1
0,0001
0,01
0,03
Total geral
3761
1509
19,6704
100
100
31
Quadro 6: Parâmetros fitossociológicos do cerrado pelo critério CA
0,
30
no Município de Carbonita,
Minas Gerais,
em ordem decrescente de valor de importância
VI %, onde
DA
densidade
absolut
a, FA freqüência absoluta,
DoA
dominância absoluta, VC % - valor de
cobertura.
Espécie
DA
FA
DoA
VC%
VI%
Kielmeyera petiolaris
229
95
0,9975
15,98 14,74
Dalbergia misco
lobium
128
76
1,3188
14,89 13,20
Byrsonima coccolobifolia
192
83
0,5922
11,49 11,23
Pouteria ramiflora
145
54
0,6952
10,61
9,40
Roupala montana
127
52
0,2591
6,56
6,61
Stryphnodendron adstringens
79
45
0,4624
6,44
6,23
Eriotheca pubescens
71
43
0,4505
6,06
5,89
Morta
50
37
0,2428
3,68
4,05
Pouteria torta
37
22
0,2448
3,24
3,10
Psidium
pohlianum
30
27
0,0981
1,84
2,39
Hancornia speciosa
22
19
0,1916
2,28
2,34
Hymenaea stigonocarpa
25
16
0,0999
1,67
1,80
Acosmium dasycarpum
30
17
0,0426
1,40
1,67
Rapanea guianensis
22
15
0,0703
1,34
1,54
Erythroxylum daphnites
25
15
0,0496
1,28
1,50
Couepia grandiflora
21
13
0,0505
1,14
1,32
Davilla rugosa
19
14
0,0238
0,86
1,18
Zeyheria digitalis
15
15
0,0272
0,75
1,14
Schefflera macrocarpa
13
9
0,0408
0,78
0
,91
Rourea induta
12
10
0,0271
0,64
0,86
Enterolobium gummiferum
9 9
0,0402
0,64
0,81
Erythroxylum tortuosum
13
9
0,0152
0,58
0,78
Matayba guianensis
11
10
0,0110
0,48
0,75
Byrsonima verbascifolia
8 7
0,0383
0,58
0,69
Aspidosperma tomentosum
9 8
0,01
03
0,40
0,61
Vochysia thyrsoide
1 1
0,1034
0,84
0,61
Plathymenia reticulata
5 5
0,0294
0,41
0,49
Heteropteris byrsonimifolia
7 6
0,0061
0,30
0,46
Tocoyena formosa
6 6
0,0063
0,26
0,43
Vochysia elliptica
5 4
0,0233
0,36
0,41
Bowdichia virgilioides
3 3
0,0238
0,29
0,32
Kielmeyera coriacea
4 4
0,0098
0,22
0,32
Neea theifera
4 4
0,0055
0,19
0,30
Diospyro
híspida
4 4
0,0037
0,17
0,29
Guapira noxia
2 2
0,0290
0,30
0,29
Ouratea hexasperma
3 2
0,0160
0,23
0,24
Miconia
sp.
3 2
0,0027
0,13
0,17
Caryocar
brasiliense
1 1
0,0103
0,12
0,12
Diospyro
sp.
2 1
0,0021
0,09
0,10
Qualea grandiflora
1 1
0,0058
0,08
0,10
Qualea parviflora
1 1
0,0040
0,07
0,09
Tabebuia ochracea
1 1
0,0019
0,05
0,08
Aspidosperma macrocarpon
1 1
0,0019
0,05
0,08
Ocotea
sp.
1 1
0,00
18
0,05
0,08
Eremanthus glomerulatus
1 1
0,0015
0,05
0,07
Gochnatia blanchetiana
1 1
0,0011
0,04
0,07
Mimosa pithecolobioide
1 1
0,0009
0,04
0,07
Senna velutina
1 1
0,0009
0,04
0,07
Total geral
1401
774
6,3911
100
100
32
Foi
comparada
estatisticamente
a densidade e a dominância entre
dois
critérios (
CA
0
,0
e
CA
0,30
)
na mesma amostra. Com relação a dominância, somente
os indivíduos que ocorreram nos dois critérios
foram avaliados e
os resultados do test
t-pareado encontra-se no Quadro 8 e 9. Tanto para densidade quanto para a
dominância
o teste foi significativo, rejeitando-se a hipótese nula, ou seja, os valores
encontrado
s em
cada critério são
estatisticamente
diferentes.
Quadro 8: Comparação dos critérios
CA
0,0
e CA
0,30
no cerrado, onde:
DA
densi
dade absoluta
; di
diferença entre número de indivíduos; Sd
2
variância;
dS
- erro padrão; d média das
diferenças; t
cal
valor de t calculado e t
tab
valor de t tabelado.
Parcela
DA
-
CA
0,0
DA
-
CA
0,
30
Di
di^2
Sd^2
dS
D
t
cal
P1
259
138
121
14641
4767,122
21,8337
229,3
10,502
P2
308
144
164
26896
P3
342
141
201
40401
t
tab
P4
366
152
214
45796
2,262
P5
400
110
290
84100
P6
376
129
247
61009
P7
334
104
230
52900
P8
317
142
175
3062
5
P9
477
137
340
115600
P10
465
154
311
96721
Soma
3644
1351
2293
568689
Quadro 9: Comparação dos critérios
CA
0,0
e CA
0,30
no cerrado, onde:
DoA
dominância absoluta
;
di
– diferença entre número de indivíduos; Sd
2
– variância; dS - erro padrão; d – média
das diferenças; t
cal
valor de t calculado e t
tab
valor de t tabelado.
Parcela
DoA
- CA
0,0
DoA
- CA
0,
30
di
di^2
Sd^2
dS
d
t
cal
P1
1,3236
0,6875
0,636168
0,40471
0,0139
0,0373
0,6086
16,
333
P2
1,2572
0,6529
0,604339
0,365226
P3
1,1312
0,5831
0,548107
0,300421
t
tab
P4
1,3738
0,6615
0,712296
0,507365
2,262
P5
1,2469
0,4743
0,772674
0,597025
P6
1,4210
0,6542
0,76684
0,588043
P7
1,1600
0,6672
0,492765
0,242818
P8
1,2540
0,6986
0,555356
0,30842
P9
1,0788
0,4872
0,591676
0,350081
P10
0,9873
0,5818
0,405481
0,164415
Soma
12,2339
6,1482
6,085702
3,828524
33
4.5
Estrutura
Floresta de galeria
Foram
utilizad
as parcelas contíguas de 10 x 10 m
dentro do
bloco de 50 x 1
00
m
para o cálculo do parâmetro freqüência. Utilizando o
critério
CA
1,30
foram
encontrados 2011 indivíduos na amostra e 4.022 indivíduos por hectare. A área basal
foi de 14,8571 m
2
e a dominância de 29,7143 m
2
ha
-1
, com relação aos indivíd
uos
mortos em foram encontrados 121 indivíduos na amostra e 242 indivíduos por
hectare, referentes a 0,9300 m
2
de área basal e dominância de 1,8600 m
2
ha
-1
, ou seja,
6,02 % do total de indivíduos e 6,26 % da área basal total (Quadro 7), portanto a área
b
asal dos indivíduos vivos
foi de
27,8543
m
2
ha
-1
.
As dez espécies mais importantes em ordem decrescente de VI % foram:
Pouteria torta
,
Aspidosperma discolor
,
Licania kunthiana
,
Machaerium brasiliense
,
Copaifera langsdorffii
,
Amaioua interme
dia
,
Machaonia ac
uminata
,
Swartzia
sp.,
Myrci
a amazonica
,
Aspidosperma spruceanum
(Quadro 7)
.
34
Quadro 7: Parâmetros fitossociológicos da floresta de galeria pelo critério CA
1,30
no Município de
Carbonita, Minas Gerais, em ordem decrescente de va
lor de importância
– VI %, onde
NI
número de indivíduos, Ui – ocorrência em unidades amostrais, AB área basal em m
2
, DA
DA
densidade absoluta, FA freqüência absoluta,
DoA
dominância absoluta, VC % -
valor de cobertura.
Espécie
NI
Ui
AB
DA
FA
Do
A
VC %
VI %
Pouteria torta
117
40
1,89121
234
80
3,7824
9,27
7,40
Aspidosperma discolor
126
41
1,43400
252
82
2,8680
7,96
6,55
Morta
121
42
0,93002
242
84
1,8600
6,14
5,37
Licania kunthiana
110
33
1,04680
220
66
2,0936
6,26
5,17
Machaerium brasiliense
58
32
1,29440
116
64
2,5888
5,80
4,84
Copaifera langsdorffi
35
18
0,85879
70
36
1,7176
3,76
3,05
Amaioua
intermedia
81
34
0,22874
162
68
0,4575
2,78
2,89
Machaonia acuminata
76
36
0,20986
152
72
0,4197
2,60
2,82
Swartzia
sp.
67
34
0,24403
134
68
0,488
1
2,49
2,69
Myrcia
amazônica
76
25
0,14824
152
50
0,2965
2,39
2,35
Aspidosperma spruceanum
39
22
0,37205
78
44
0,7441
2,22
2,15
Diplotropis ferruginea
30
21
0,44768
60
42
0,8954
2,25
2,14
Simarouba amara
58
31
0,09785
116
62
0,1957
1,77
2,12
Myrcia
sp
.1
51
29
0,16806
102
58
0,3361
1,83
2,10
Ocotea spixiana
48
30
0,17450
96
60
0,3490
1,78
2,10
Ouratea parvifolia
43
23
0,22815
86
46
0,4563
1,84
1,92
Casearia arborea
44
24
0,15983
88
48
0,3197
1,63
1,82
Guatteria sellowiana
31
23
0,18152
62
46
0,3630
1,38
1,62
Myrcia formosiana
18
13
0,41272
36
26
0,8254
1,84
1,62
Prunus sellowii
39
22
0,13043
78
44
0,2609
1,41
1,61
Hortia
arbórea
28
19
0,24672
56
38
0,4934
1,53
1,59
Kielmeyera
cf.
variabilis
36
17
0,18987
72
34
0,3797
1,53
1,54
Myrcia mutabilis
29
17
0,19908
58
34
0,3982
1,39
1,44
Sclerolobium rugosum
24
20
0,15684
48
40
0,3137
1,12
1,36
Melanoxylum brauna
27
16
0,13016
54
32
0,2603
1,11
1,23
Ocotea silvestris
25
21
0,07511
50
42
0,1502
0,87
1,22
Micropholis venulosa
17
10
0,28263
34
20
0,565
3
1,37
1,22
Ternstroemia brasiliensis
21
17
0,15487
42
34
0,3097
1,04
1,21
Erythroxylum
sp.
36
16
0,05325
72
32
0,1065
1,07
1,20
Eriotheca gracilipes
13
6
0,32155
26
12
0,6431
1,41
1,12
Ocotea corymbosa
23
16
0,10271
46
32
0,2054
0,92
1,10
Guapira opp
osita
19
12
0,14897
38
24
0,2979
0,97
1,01
Mouriri sellowian
a
13
9
0,2290
26
18
0,4580
1,09
1,00
Cupania ludowigii
23
15
0,07349
46
30
0,1470
0,82
1,00
Rapanea umbellata
23
16
0,03804
46
32
0,0761
0,70
0,95
Bowdichia virgilioides
6 5
0,29370
12
10
0,58
74
1,14
0,91
Eugenia aurata
16
13
0,10404
32
26
0,2081
0,75
0,89
Byrsonima sericea
11
8
0,19437
22
16
0,3887
0,93
0,86
Sloanea monosperma
23
13
0,03578
46
26
0,0716
0,69
0,86
Diospyro brasiliensis
13
10
0,12829
26
20
0,2566
0,75
0,81
Astronium fraxin
ifolium
17
13
0,05758
34
26
0,1152
0,62
0,81
Siparuna guianensis
19
14
0,02529
38
28
0,0506
0,56
0,80
Salacia elliptica
15
10
0,10388
30
20
0,2078
0,72
0,79
Aniba
sp.
16
12
0,06226
32
24
0,1245
0,61
0,77
Schefflera macrocarpa
15
14
0,03229
30
28
0,0646
0,48
0,75
Myrcia splendens
17
10
0,04009
34
20
0,0802
0,56
0,68
Callisthene minor
16
7
0,08371
32
14
0,1674
0,68
0,67
Continua...
35
Quadro 7, cont.
Espécie
NI
Ui
AB
DA
FA
DoA
VC %
VI %
Xylopia sericeae
13
10
0,04639
26
20
0,0928
0,48
0,62
Pera glabrata
11
10
0,04968
22
20
0,0994
0,44
0,60
Styrax ferrugineus
8 8
0,03059
16
16
0,0612
0,30
0,44
Ixora
sp.
9 8
0,02319
18
16
0,0464
0,30
0,44
Eugenia
sp.2
10
6
0,02239
20
12
0,0448
0,32
0,40
Ilex dumosa
7 7
0,02108
14
14
0,0422
0,24
0,38
Guatteria villosissim
a 8 7
0,00913
16
14
0,0183
0,23
0,37
Alibertia concolor
9 6
0,01186
18
12
0,0237
0,26
0,36
Matayba guianensis
6 6
0,03334
12
12
0,0667
0,26
0,36
Tapirira obtusa
8 6
0,01686
16
12
0,0337
0,26
0,35
Heteropterys byrsonimifolia
8 6 0
,01430
16
12
0,0286
0,25
0,35
Terminalia
sp.
5 4
0,04943
10
8
0,0989
0,29
0,32
Sacoglottis
sp.
6 6
0,01195
12
12
0,0239
0,19
0,31
Marlierea
sp.
8 4
0,01785
16
8
0,0357
0,26
0,29
Sebastiana
sp.
3 3
0,03680
6 6
0,0736
0,20
0,22
Posoqueiba
sp.
5 4
0,0056
0
10
8
0,0112
0,14
0,22
Licania
sp.
6 3
0,01167
12
6
0,0233
0,19
0,22
Eugenia brasiliensis
5 4
0,00515
10
8
0,0103
0,14
0,22
Annona cacans
2 2
0,04516
4 4
0,0903
0,20
0,20
Licania spicata
5 3
0,00537
10
6
0,0107
0,14
0,19
Matayba
sp.
4 3
0,00941
8 6 0
,0188
0,13
0,18
Piptocarpha macropoda
3 3
0,01646
6 6
0,0329
0,13
0,18
Abarema
sp.
3 3
0,00619
6 6
0,0124
0,10
0,15
Persea
sp.
3 3
0,00502
6 6
0,0100
0,09
0,15
Maytenus evonymoides
3 3
0,00372
6 6
0,0074
0,09
0,15
Ocotea
sp.1
3 3
0,00358
6 6
0,0072
0,
09
0,15
Alibertia
sp.
3 3
0,00302
6 6
0,0060
0,08
0,15
Emmotum nitens
2 2
0,00640
4 4
0,0128
0,07
0,11
Psidium guianensis
2 2
0,00417
4 4
0,0083
0,06
0,10
Casearia decandra
2 2
0,00386
4 4
0,0077
0,06
0,10
Eugenia
sp.3
3 1
0,00928
6 2
0,0186
0,11
0,10
Maytenus
sp.
2 2
0,00260
4 4
0,0052
0,06
0,10
Cinnamomum sellowianum
2 2
0,00259
4 4
0,0052
0,06
0,10
Cordia sellowiana
1 1
0,02348
2 2
0,0470
0,10
0,10
Myrcia guianensis
2 2
0,00255
4 4
0,0051
0,06
0,10
Myrcia
retorta
1 1
0,01210
2 2
0,0242
0,07
0,0
7
Symplocos variabilis
2 1
0,00249
4 2
0,0050
0,06
0,07
Ocotea
sp.2
1 1
0,00893
2 2
0,0179
0,05
0,07
Byrsonima
sp.1
1 1
0,00815
2 2
0,0163
0,05
0,07
Ouratea
sp.
1 1
0,00439
2 2
0,0088
0,04
0,06
Guatteria nigrescens
1 1
0,00358
2 2
0,0072
0,04
0,05
Sy
mplocos pubescens
1 1
0,00351
2 2
0,0070
0,04
0,05
Ocotea lanata
1 1
0,00318
2 2
0,0064
0,04
0,05
Dictyoloma vandellianum
1 1
0,00303
2 2
0,0061
0,04
0,05
Andira fraxinifolia
1 1
0,00244
2 2
0,0049
0,03
0,05
Casearia
sp.
1 1
0,00179
2 2
0,0036
0,03
0,0
5
Diospyros serice
a 1 1
0,00179
2 2
0,0036
0,03
0,05
Dalbergia brasiliensis
1 1
0,00167
2 2
0,0033
0,03
0,05
Miconia
sp.1
1 1
0,00124
2 2
0,0025
0,03
0,05
Brunfelsia ramosissima
1 1
0,00105
2 2
0,0021
0,03
0,05
Protium heptaphylum
1 1
0,00096
2 2
0,00
19
0,03
0,05
Continua...
36
Quadro 7, cont.
Espécie
NI
Ui
AB
DA
FA
DoA
VC %
VI %
Chionanthus
sp.
1 1
0,00088
2 2
0,0018
0,03
0,05
Myrcia multiflora
1 1
0,00088
2 2
0,0018
0,03
0,05
Ocotea velutina
1 1
0,00088
2 2
0,0018
0,03
0,05
Eriot
heca macrophylla
1 1
0,00080
2 2
0,0016
0,03
0,05
Maytenus floribunda
1 1
0,00080
2 2
0,0016
0,03
0,05
Total geral
2011
1098
14,8571
4022
2196
29,7143
100
100
4.6
Padrões de diversidade
Os padrões de riqueza e diversidade de Shannon-Weaver aqui apre
sentados
referem
-
se a diversidade Alfa
encontrada em parcelas contíguas de 20 x 50 m
(Figura
7
e
8).
Os maiores valores de riqueza e índice de diversidade de Shannon
-Weaver por
parcela na floresta de galeria foram encontrados na parcela mais próxima ao
cór
rego,
já os menores valores foram encontrados na
parcela
mais distante do córrego.
Figura
7: Riqueza por
parcela
de 20 x 50 m, com o critério
CA
0
,0
e
CA
0,30
no c
errado
e CA
1,30
na
floresta de galeria
.
37
Figura
8: Diversidade de Shannon-Weaver por
parcela
de 20 x 50 m, com o critério
CA
0
,0
e
CA
0,30
no c
errado
e CA
1,30
na floresta de galeria
.
A
razão de troca de populações de uma
parcela
para outra na comunidade
encontra
-
se nas
Figuras
9
, 1
0
e 1
1.
38
Figura
9
: De
ndrograma do c
errado pelo critério CA
0
,0
usando
dados de ausência e presença.
Figura 1
0
: Den
drograma do cerrado pelo critério CA
0,30
usando dados de ausência e presença.
39
Figura 11: Dendrograma da floresta de g
aleria
pelo critério CA
1,30
usando dados de ausência e
presença.
40
5. DISCUSSÃO
Na amostra de Cerrado o método que utilizou o critério de inclusão CA
0,0
foi
mais eficiente nas estimativas de diversidade. Os resultados foram
significativos
na
comparação dos índices de diversidade de Shannon-
Weaver
encontrados entre as
amostras em que, numa, foi utilizado o critério de inclusão
CA
0,0
e em outra, o
critério de inclusão
CA
0,
30
. Tanto utilizando uma estimativa de permutação por
jackknife quanto pelo teste t d
e
Hutcheson
, houve diferença entre os dois critérios de
inclusão obtidos na mesma amostra. A amostra de Cerrado utilizando
CA
0,
30
subestimou significativamente a diversidade Alfa da flora lenhosa do Cerrado
estudado. Também, mostrou uma menor diversidade Beta. Além disso, o critério
CA
0,
30
amostrou menor número de gêneros e de famílias na área amostrada. Uma das
características do Cerrado que mais chamam a atenção da comunidade científica,
bem como do público em geral, é a sua alta diversidade. Altas diversidades, graus de
ameaça e endemismos vêm sendo utilizados como indicadores de áreas prioritárias
para conservação nas políticas conservacionaistas internacionais, nacionais e
estaduais (Myers et. al. 2000; Drummond, 2005). Portanto métodos que estimem
ma
is eficientemente a riqueza e diversidade são mais efetivos para os propósitos
conservacionistas.
41
A maior parte das publicações sobre composição e estrutura em Cerrado, bem
como em outras vegetações, tem como informação importante a riqueza e índice de
div
ersidade encontrados (Felfili & Silva Jr., 1993;
Batalha
et. al., 2001; Felfili &
Felfili, 2001; Neri, 2003; Borges & Shepherd, 2005; Campos et. al., 2006). Sempre
esses índices de diversidade e riquezas são considerados altos, baixos ou estão dentro
do esperado, pois são importantes balizadores comparativos e são entendidos como
indicadores do valor biológico de uma comunidade vegetal. O
CA
0,0
é um critério de
inclusão tradicionalmente utilizado no Cerrado e uma boa parte das publicações de
estrutura tem esse critério nos seus métodos. Os índices de diversidade (H’) de
Cerrado variam muito, ficando geralmente entre 3,0 a 3,8 nats.ind
-1
(Neri, 2003;
Borges & Shepherd, 2005). O presente estudo no Cerrado de Carbonita encontrou o
índice de diversidade de Shannon (H’) igual a 2,84 utilizando o critério de
CA
0,
30
,
enquanto a diversidade (H’) utilizando o critério de
CA
0,0
foi de 3,22. A estimativa
de diversidade deste Cerrado utilizando
CA
0,
30
ficou abaixo do que geralmente é
encontrado como índices na litera
tura.
Os valores de densidade e dominância do cerrado pelo
CA
0,
30
foram bastante
diferentes dos valores encontrados no cerrado pelo
CA
0,0
, esta diferença foi
confirmada pelo teste t-pareado ou teste t de amostra dependente, onde os valores
encontrados pe
lo
CA
0,0
superestimou
a dominância, sendo um método ineficiente
para este parâmetro. Portanto, estudos do cerrado devem ser comparados com
trabalhos que utilizam a mesma altura de medição para não incorrer no erro de
subestimar ou superestimar valores de riqueza, índice de diversidade, densidade ou
dominância de uma comunidade.
Nas
Florestas de Galeria do Brasil Central, valores do índice de Shannon
variam desde 2,27 até 4,45 nats.ind
-1
, geralmente apresentando valores entre 3,6 e
42
4,2 nats.ind
-1
(Guarino & Walter, 2005). A Floresta de Galeria desse trabalho possui
diversidade Alfa de 3,94 nats.ind
-1
estando dentro dos padrões de diversidade
estabelecidos no Brasil Central para esse tipo de floresta no Domínio de Cerrado. A
diversidade Alfa e Beta, a densidade e a dominância da Floresta de Galeria foram
maior
es
que
os
resultados
encontrad
o
s na amostra de Cerrado, tanto utilizando
CA
0,0
quanto utilizando
CA
0,
30
(Quadros 3 e 4).
Segundo
Oliveira
-Filho & Ratter (2002)
trabalhos recentes tem mostrado uma maior número de espécies lenhosas na Floresta
de Galeria do que no Cerrrado.
As similaridades florísticas com o Cerrado amostrado
foram pequenas. Assim, é grande a importância da conservação das Florestas de
Galeria na manutenção da alta diversidade do Domínio
d
e
Cerrado.
43
6
.
CONCLUSÃO
Os recursos hídricos e as florestas de galerias são muito importante para a
manutenção da elevada biodiversidade do Domínio de Cerrado.
O critério para amostragem da vegetação do cerrado deve visar à melhor
eficiência em caracterizar a forma de vida desejada, sem nos esquecermos da
importância dos dois estratos (lenhoso e
herbáceo) para retratar fielmente sua elevada
diversidade.
44
7
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