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WILLIAM DA COSTA
CORRELAÇÃO DOS CRITÉRIOS
ELETROCARDIOGRÁFICOS DE HIPERTROFIA
VENTRICULAR ESQUERDA COM O
ECOCARDIOGRAMA EM PACIENTES OBESOS
Tese apresentada à Universidade
Federal de São Paulo Escola
Paulista de Medicina, para obtenção
do Título de Doutor em Ciências pelo
programa de Pós-Graduação em
Cardiologia.
São Paulo
2009
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WILLIAM DA COSTA
CORRELAÇÃO DOS CRITÉRIOS
ELETROCARDIOGRÁFICOS DE HIPERTROFIA
VENTRICULAR ESQUERDA COM O
ECOCARDIOGRAMA EM PACIENTES OBESOS
Tese apresentada à Universidade
Federal de São Paulo - Escola
Paulista de Medicina, para obtenção
do Título de Doutor em Ciências pelo
programa de Pós-graduação em
Cardiologia.
Orientador: Prof. Dr. Rui Manuel dos
Santos Póvoa Professor Adjunto da
Disciplina de Cardiologia da
Universidade Federal de São Paulo -
Escola Paulista de Medicina
Co-orientador: Prof. Dr. Bráulio Luna
Filho Livre-Docente da Disciplina
de Cardiologia da Universidade
Federal de São Paulo - Escola
Paulista de Medicina
São Paulo
2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
Chefe do Departamento: Prof. Dr. Ângelo Amato Vincenzo de Paola
Coordenador do Curso de s-graduação: Prof. Dr. Valdir Ambrósio
Moisés
WILLIAM DA COSTA
CORRELAÇÃO DOS CRITÉRIOS
ELETROCARDIOGRÁFICOS COM O
ECOCARDIOGRAMA EM PACIENTES OBESOS COM
HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA
Presidente da banca:
Prof. Dr. Rui Manuel dos Santos Póvoa
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Rui Manuel dos Santos Póvoa
Profa. Dra. Maria Teresa Nogueira Bombig
Prof. Dr. Hermes Toros Xavier
Prof. Dr. José Luiz Aziz
Prof. Dr. Abram Drewiacki
Suplentes
Prof. Dr. José Marcos Thalenberg
Prof. Dr. Ney Valente
Dedicatória
Aos meus queridos pais:
Huston Aluízio da Costa, “in memorian”, e
Maria José da Costa, com eterna gratidão por tudo que fizeram por mim
até o presente momento.
À minha querida esposa:
Élida, amiga, companheira de todos os momentos e grande incentivadora
dos meus ideais, sempre com extrema compreensão.
À minha amada filha Victória,
Aos meus queridos sobrinhos, Vinícius e Veridiana:
Que esta conquista sirva de exemplo para os três, pois com humildade,
seriedade e força de vontade, tenham a certeza de que seus objetivos serão
atingidos.
Agradecimentos Especiais
Ao orientador e amigo, Prof. Dr. Rui Manuel dos Santos Póvoa, pela admirável
capacidade de orientar, acreditar, incentivar e por todo o meu
aprendizado nestes anos
de convivência de pós-graduação.
Ao co-orientador, Prof. Dr. Bráulio Luna Filho, pela oportunidade,
credibilidade e
orientação, principalmente quanto às respostas aos vários questionamentos
dos
revisores do
Journal of Electrocardiology
, que precederam esta publicação.
Sumário
Dedicatória....................................................................................................v
Agradecimentos...........................................
................................................
vi
Lista de tabelas..........................................................................................xii
Lista de abreviaturas e símbolos)..............................................................xiii
Resumo......................................................................................................xv
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................1
1.1
HVE como fator de risco.................................................................2
1.2 Prevalência da HVE....
....................................................................5
1.3 Determinantes da HVE
...................................................................6
1.3.1 Figura 1 - Determinantes da HVE....................................................
....7
1.4 Conseqüências da HVE
..................................................................9
1.4.1 Arritmias
.....................................................................................9
1.4.2 Insuficiência coronária........................
.....................................10
1.4.3 Insuficiência cardíaca...............................................................11
1.4.4 Insuficiência cardíaca diastólica
...............................................11
1.4.5 Insuficiência cardíaca sistólica
.................................................11
1.5 Constituição celular do miordio normal e hipertfico
...............12
1.6 Mecanismos da hipertrofia
............................................................13
1.7 Diagnóstico da hipertrofia ventricular esquerda
...........................14
Lista de tabelas
Tabela 1. Sensibilidade e especificidade de vários critérios para o diagnóstico de
HVE................................................................................................................15
Tabela 2. Sistema de Pontos e Escore de Romhilt –Estes para HVE..........................17
Tabela 3. Sensibilidade e especificidade dos diversos critérios eletrocardiográficos
mais utilizados para HVE, conforme trabalhos originais................................20
Tabela 4. Estudos com determinação da massa do VE pelo ecocardiograma.............24
Tabela 5. Características da amostra de acordo com IMC, idade e sexo.....................34
Tabela 6. Correlação bi-variável de Pearson entre IMVE e as variáveis
eletrocardiográficas estudadas em grupos de não obesos e obesos.............................36
Tabela 7. Sensibilidade, especificidade e valores de “p” relacionando as variáveis
eletrocardiográficas para HVE do estudo nos grupos de pacientes obesos e não
obesos............................................................................................................................37
Tabela 8. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, intervalo de
confiança para pacientes de ambos os sexos de acordo com os critérios: Cornell
voltagem, Cornell duração, Sokolow-Lyon e Romhilt-Estes...........................................38
Lista de abreviaturas e símbolos
ARIC
Atherosclerotic Risk in Communities
AVC
Acidente vascular cerebral
CASTEL Cardiovascular Study in the Elderly
DAC Doença arterial coronária
DDVE Dmetro diastólico do ventrículo esquerdo
ECG Eletrocardiograma
ECO Ecocardiograma
H Altura
HA Hipertensão arterial
HVE Hipertrofia ventricular esquerda
HVE-ECG Hipertrofia detectada pelo eletrocardiograma
IAM Infarto agudo do miocárdio
IC Insuficiência cardíaca
IMC Índice de massa corporal
IMVE Índice de massa do ventrículo esquerdo
LIFE Losartan Intervention for Endpoint
MAPA Monitorização ambulatorial da pressão arterial
MVE Massa ventricular esquerda
P Peso
PA Pressão arterial
PCR Proteína C reativa
PCR-us Proteína C reativa ultra-sensível
PIUMA Progetto Ipertensione Úmbria Monitoraggio Ambulatoriale
PPVE Parede posterior do ventrículo esquerdo
QTc Intervalo QT corrigido
Resumo
Introdução
: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e a obesidade são importantes
fatores de risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações
na
sensibilidade e especificidade dos critérios eletr
ocardiográficos mais comuns
descritores de hipertrofia ventricular esquerda, na obesidade.
Métodos
: Foram estudados 1204 pacientes hipertensos, todos submetidos a
eletrocardiograma de 12 derivações e a ecocardiograma. Foram avaliados alguns dos
critérios eletrocardiográficos mais util
izados para o diagnóstico de HVE e comparados
com o índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE), obtido pelo ecocardiograma
em
dois grupos de pacientes: obesos e não obesos.
Resultados
: A média de idade da população foi de 57,4 ± 4,7 anos, dos quais 351
eram homens (29,1%) e 853 eram mulheres (70,8%). Os critérios de Cornell voltagem,
Cornell duração, Sokolow-Lyon voltagem, Romhilt-Estes e R de aV
L
11 mm n
ão
houve alterações da especificidade em ambos os grupos, porém a sensibilidade nos
obesos apresentou diminuição estatisticamente significante quando analisados os
critérios de Sokolow-Lyon voltagem, Romhilt-Estes e padrão strain (p < 0,05).
Conclusão
: Os critérios de Cornell voltagem, Cornell duração, Perugia e R de aV
L
não
apresentaram alterações significantes na sensibilidade diagnóstica no grupo de
pacientes obesos.
Palavras-chave: Obesidade, Hipertrofia ventricular esquerda, Eletrocardiografia.
1 INTRODUÇÃO
Aspectos Epidemiológicos da Hipertrofia Ventricular Esquerda
Antes da determinação rotineira da pressão arterial (PA), no início do
século passado, a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) era reconhecida como um
aumento do peso do coração dentro de uma escala
determinada pelos patologistas
(Hermann et al., 1922). Era então considerada,
um fenômeno compensatório em
resposta ao aumento da sobrecarga hemodinâmica cardíaca. Dentre as
condições
geradoras dessa manifestação, a hipertensão arter
ial (HA) despontava como a mais
prevalente (Collins et al.,1990; Stamler et al.,1993; VI JNC, 1997).
A HVE constitui-se
um dos principais mecanismos de compensação
frente à HA que, com a continuidade,
leva a alterações degenerativas do coração
(Spech et al., 1980).
Particularmente nos pacientes hipertensos, estabeleceu-
se uma relação
de causalidade entre os níveis elevados de
PA e a HVE que, nesse contexto, tem sido
interpretada como evidência de uma lesão de órgão-alvo
(MacMahon et al.,1989;
Ferreira Filho et al.,1996; Luna Filho et al,1998). As referidas alterações, porém,
nem
sempre guardam relação linear com os níveis pressóricos, sugerindo
a participação de
outros mecanismos no seu desenvolvimento, especialmente fatores neuro-
hormonais
(Glasser,1998).
Desde meados do
século passado, a HVE tem sido relacionada com
efeitos cardiovasculares adversos
e foi a partir dos estudos dos investigadores do
Framingham Heart Study que se quantificou, pela primeira vez,
sua relevância clínica
(Lewis,1940; Kannel et al.,1969; Kreger et al.,1987; Levy et al., 1994).
Vários estudos epidemiológicos destacaram a HVE como um dos mais
importantes fatores de risco para morte súbita, acidente vascular cerebral (AVC),
insuficiência cardíaca (IC) e infarto agudo do miocárdio (IAM) (Casale
et al., 1986;
Kahn et al.,1996).
Os estudos de Framingham identificaram a HVE como o mais importante
fator de risco conhecido para a IC, AVC, doença coronária (DAC) e claudicação
intermitente, sendo um forte preditor de todas as causas de morte c
ardíaca em adultos
acima de 40 anos (Kannel, 1991).
2 OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações que a obesidade pode
promover na sensibilidade e especificidade dos critérios eletrocardiográficos mais
utilizados no diagnóstico da hipertrofia ventricular esquerda.
3 MÉTODO
3.1 Pacientes
Foram estudados 1204 pacientes consecutivos, hipertensos, em
acompanhamento ambulatorial no setor de Cardiopatia Hipertensiva da Disciplina de
Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de
Medicina/Hospital São Paulo (UNIFESP –
EPM), todos submetidos a eletrocardiograma
de 12 derivações e a ecocardiograma. Foram avaliados alguns dos critérios
eletrocardiográficos mais utilizados para o diagnóstico de HVE e comparados com o
índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE), obtido pelo ecocardiograma
em dois
grupos, pacientes não obesos e pacientes obesos.
3.1.1 Critérios de inclusão
Pacientes em acompanhamento no Ambulatório da Unidade de
hipertensão da Divisão Cardiovascular do Hospital São Paulo – UNIFESP. Todos
foram
avaliados de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde
(médias das pressões arteriais superiores ou iguais a 140 x 90 mm Hg em três
consultas consecutivas no intervalo de pelo menos uma semana ou em utilização de
medicação anti-hipertensiva.
3.1.2 Critérios de exclusão
Foram excluídos pacientes que apresentavam:
doença orovalvar, doença
arterial coroná
ria, infarto do miocárdio prévio, doença de Chagas, distúrbios do ritmo,
bloqueios de ramo, uso de digital, ndromes de pré-excitação ventricular e
grandes
massas do ventrículo esquerdo (VE)
. Também foram excluídos pacientes cuja
qualidade técnica do ecocardiograma
tenha se revelado inadequada bem como
aqueles que apresentassem quaisquer outras condições que potencialmente pudesse
m
distorcer a geometria do VE.
3.2 Plano de Estudo
4.
ESTATÍSTICA
Forma de análise dos resultados
Os dados obtidos foram armazenados em banco de dados
computadorizado (Excel-Microsoft para Windows). Constam na planilha:
identificação
do paciente; marca de presença ou ausência de diabetes melito; sexo; dim
ensões do
septo; parede posterior e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo em mm;
peso em
quilogramas; altura em metros; amplitude da onda R em mm nas derivações D
I
, aV
L
,
V
5
, V
6
, e maior onda R de qualquer derivação;
amplitude da onda S em mm nas
derivações V
1
, V
2
, V
3
e maior onda S em qualquer derivação;
duração do QRS em
segundos; e presença ou não do padrão strain.
Com esses dados e utilizando o poder de cálculo da planilha eletrônica
,
realizamos o cálculo de outros parâmetros, tais como: escore de Sokolow-Lyon,
Cornell voltagem e Cornell duração; RV
6
-RV
5;
e positividade para o critério de Perúgia
.
A análise do escore de Romhilt-Estes foi realizada de forma convencional. Calcularam
-
se o índice de massa corpórea (IMC), a superfície corpórea, a massa
do ventrículo
esquerdo e o índice de massa do ventrículo esquerdo seguindo a fórmula de Devereux.
Análise estatística
As variáveis contínuas foram expressas em média e desvio-
padrão.
Variáveis categóricas foram expressas em percentagem. Utilizou-se o coef
iciente de
correlação linear de Pearson para se fazer a associação entre o IMVE e os diversos
critérios eletrocardiográficos estudados no grupo de pacientes não obesos e obesos.
Para a análise da acurácia dos critérios eletrocardiográficos de HVE
foram ut
ilizados os valores encontrados para sensibilidade e especificidade. Na
avaliação das diferenças estatísticas entre os vários critérios eletrocardiográficos
estudados nos dois grupos de pacientes empregou-se o teste de McNemar pareado.
O estudo da reprodu
tibilidade foi feito por três observadores que
interpretaram os exames de ECG de forma independente. Para análise d
e
reprodutibilidade de diversas variáveis do ECG utilizou-se o teste de Kappa (Cohen
,
1960). Tal teste funciona como um índice de mensuração
para variável nominal ou
categórica e
corrige a concordância observada para aquela esperada apenas por uma
questão de probabilidade. Admite-se que
valores acima de 0,75 sejam considerados
6
DISCUSSÃO
A avaliação da hipertrofia ventricular esquerda constitui-
se um tópico
muito importante em estudos clínicos e epidemiológicos, tendo em vista a
implicação prognóstica da hipertrofia detectada pelo eletrocardiograma (HVE
-
ECG) (Kannel et al.,1970; Levy et al., 1990a).
Considera-se, muito tempo, a HVE-ECG
um importante fator de
risco cardiovascular
. Desde os estudos de Framingham, onde foi inicialmente
arrolada como fator independente de risco, até os dias atuais, e já faz parte da
es
tratificação do risco como sugerido pela Diretriz Européia de Hipertensão
Arterial (ESH-ESC, 2007).
O ECG
é uma ferramenta muito útil para o diagnóstico da hipertrofia
ventricular esquerda (HVE) e, apesar da baixa sensibilidade, sua especificidade
supera muitos métodos de imagens, especificamente o ecocardiograma,
e apesar
dessa baixa sensibilidade, traduz-
se num método relativamente barato, de ampla
utilização e fácil interpretação, apresentando boa reprodutibilidade (
Kannel et al.,
1970; Casale et al., 1985; Levy et al., 1990a; Alfakih et al., 2004).
Em vista dessa reprodutibilidade, torna-se um exame
bastante
utilizado em estudos populacionais que visam à detecção, prevenção ou reversão
da HVE. Em diversos estudos tais como o LIFE, The CHS Population,
The
Veterans Affairs Cooperative Study, TOMHS
e outros, o eletrocardiograma foi
utilizado,
apresentando um bom desempenho na acurácia, com significância
epidemiológica e clínica expressivas (Liebson et al., 1993; Gottdiener et al., 1994
;
Okin et al., 2000; Rautaharju et al., 2000). Entretanto,
diversas variáveis biológicas
podem alterar a sensibilidade e a especificidade do referido exame
. São bem
conhecidos os
estudos de Devereux et al, que revelam que a sensibilidade e a
especificidade variam com a idade e o sexo (Simonsen, 1972;
Devereux,1977;
Nemati et al., 1977).
Levy et al, estudando 4.684 indivíduos do Framinghan Heart Study
,
constataram que, à medida que a idade aumentava, a sensibilidade melhorava e
reduzia-se a especificidade na detecção da hipertrofia (Levy et al., 1990).
7
CONCLUSÕES
Na utilização do eletrocardiograma para o diagnóstico de hipertrofia
ventricular esquerda, podemos concluir:
1. A especificidade não se alterou
nos indivíduos obesos, quando avaliados os
índices de Cornell voltagem, Cornell duração, Sokolow-Lyon, Romhilt-
Estes,
Perúgia, RaV
L
e padrão strain.
2.
Ocorreu queda estatisticamente significante da sensibilidade no grupo de
pacientes obesos quando se utilizou os critérios de Sokolow-Lyon, Romhilt-
Estes
e padrão strain.
3. Não houve alterações significante
s da sensibilidade nos obesos quando foi
utilizado os critérios de Cornell voltagem, Cornell duração, RaV
L
e Perúgia.
4. O índice de Perúgia, em razão
da boa sensibilidade, deve ser recomendado
para a detecção da HVE em indivíduos obesos, apesar de ter apres
entado
diminuão da sensibilidade, sem significância estatística.
8 REFERÊNCIAS
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Influence of obesity on the diagnostic value of
electrocardiographic criteria for detecting left ventricular hypertrophy.
Am J Cardiol
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Hypertension 2004;44:175.
Amador N, de Jesús Encarnación J, Rodríguez L, et al.
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assintomática. Arq Bras Cardiol 2007;89(3):184.
Arnett DK, Boerwinkle E, Davis BR, et al.
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Arroyo JB, Braga JM, Lina Filho B et al. Análise crítica do
eletrocardiograma e do
vetorcardiograma no diagnóstico da hipertrofia ventricular esqu
erda. Rev Soc
Cardiol Estado de São Paulo 1994;4:353.
ASE Committee recommendations. Recommendations for chamber quantification. J
Am Soc Echocardiogr 2005;18:1440.
Assadi F. C-
reactive protein and incident left ventricular hypertrophy in essential
hypertension. Pediatr Cardiol 2007;28(40):280.
Abstract
Introduction
: Left ventricular hypertrophy (LVH) and obesity are important
cardiovascular risk factors. This study evaluates the influence of obesity on the
diagnostic performance of the most used electrocardiographic criteria for LVH in
hypertensive patients.
Methods
: 1,204 outpatients from the Hypertensive Unit of the "Hospital São Paulo",
São Paulo", SP were studied. All underwent 12-
lead ECG and echocardiogram. The
most known electrocardiographic criteria for LVH were assessed and compared to
the
left ventricular mass index (LVMI) obtained by echocardiogram in obese and non-
obese
groups of hypertensive patients.
Results
: The population's mean age was 57.4 ± 4.7 years; 351 were men (29.1%) and
853 women (70.8%). Cornell voltage, Cornell duration, Sokolow-Lyon voltage, Romhilt
-
Estes criteria, and R wave in aV
L
11 mm showed a positive correlation with LVMI (p <
0.05). Notwithstanding there were no changes regarding specificity for obese or non-
obese characteristics. However, sensitivity had a sta
tistically significant decrease in
obese patients in regard to Sokolow-Lyon voltage and Romhilt-
Estes criteria, and strain
pattern (p < 0.05).
Conclusion: Cornell voltage and Cornell duration criteria, Perugia score and
R wave in
aV
L
had no significant changes in diagnostic sensitivity in the obese patients.
Bibliografia consultada
Left Ventricular Hypertrophy – Desmond J. Sheridan
MD PhD FRCP
Professor of Cardiology, Division of NHLI
Imperial College School of Medicine
St Mary’s Hospital
London, UK
Servier -1998
Investigative Electrocardiography in Epidemiological Studies and Clinical
Trials
Pentti Rautaharju, MD, PhD Farida Rautaharju, PhD
Wake Forest University School of Medicine Covance Cardiac Safety Services
Winston-Salem, North Carolina Reno, Nevada USA USA
British Library Cataloguing in Publication Data
Investigative electrocardiography in epidemiological studies and clinical trials
1. Electrocardiography 2. Heart – Diseases – Epidemiology 3. Clinical trials
I. Title II. Rautaharji, Farida
616.1'207547
ISBN-13: 9781846284656
ISBN-10: 1846284651
Library of Congress Control Number: 2006926452
ISBN-10: 1-84628-465-1 eISBN 1-84628-481-3 Printed on acid-free paper
ISBN-13: 978-1-84628-465-6
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Edna Terezinha Rother
Maria Elisa Rangel Braga
2ª edição - 2005
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