CAP
´
ITULO 4. CONJUNTO DE CONTROLE 41
(iii) Seja x ∈ D
0
e y ∈ (int(S))
−1
x ∩ (int(S))x. Assim existem g, h ∈ int(S) tais
que y = h
−1
x = gx. Logo y ∈ fe(Sx). Para mostrar que y ∈ D, mostraremos que
D
:= D ∪ y satisfaz as condi¸c˜oes (i) e (ii) da defini¸c˜ao 4.3, e como D ´e um conjunto de
controle concluiremos, pela maximalidade, que D
= D. Em primeiro lugar, int(D
) = ∅,
pois int(D) = ∅. Para provarmos que D
satisfaz a condi¸c˜ao (ii) da defini¸c˜ao 4.3 devemos
mostrar as seguintes afirma¸c˜oes:
a) D ⊂ fe(Sz), ∀z ∈ D. O que ´e claro, j´a que D ´e um conjunto de controle.
b) z ∈ f e(Sy), ∀z ∈ D. De fato, temos por defini¸c˜ao que z ∈ fe (Sx). Agora sabemos
que existe h ∈ int(S) com y = h
−1
x, assim x = hy ∈ Sy ⊂ fe(Sy). Segue do Lema
4.4 que z ∈ fe(Sy).
c) y ∈ fe(Sz), ∀z ∈ D. De fato, temos que y = gx para algum g ∈ intS. Desta
forma, y ∈ Sx ⊂ fe(Sx). Temos ainda que x ∈ fe(Sx) para qualquer z ∈ D, logo
fe(Sx) ⊂ fe(Sz), ∀z ∈ D. Portanto y ∈ fe(Sz), ∀z ∈ D.
d) y ∈ fe(Sy). Da igualdade y = gx = h
−1
x temos que x = hy e, consequentemente,
y = ghy. Portanto, y ∈ Sy ⊂ fe(Sy). Conclu´ımos ent˜ao que D
⊂ fe(Sx) ∀x ∈ D
.
Portanto D
satisfaz as duas primeiras condi¸c˜oes de conjuntos de controle. Pela
maximalidade de D como conjunto de controle temos que D
= D, ou seja, y ∈ D.
J´a que y = ghy, com g, h ∈ int(S), temos que y ∈ (int(S))y, ie, y ∈ D
0
. Para
a inclus˜ao oposta, dados x, y ∈ D
0
temos, pelo item (ii), que y ∈ (int(S))
−1
x e
x ∈ (int(S))
−1
y. Portanto y ∈ (int(S))x ∩ (int(S))
−1
x.
(iv) Pelo item anterior temos que D
0
= (int(S))y ∩ (int(S))
−1
y, ∀y ∈ D
0
. Assim, se
x, y ∈ D
0
temos que x = hy, para algum h ∈ int(S).
(v) Tomemos x ∈ D
0
. Pelo item (iii) temos que D
0
= (int(S))x ∩ (int(S))
−1
x. J´a
que (int(S))x e (int(S))
−1
x s˜ao abertos, temos fe(D
0
) ⊃ (fe((int(S))x)) ∩ (int(S))
−1
x.
Pelo item (ii), D ⊂ (int(S))
−1
x. Al´em disso, D ⊂ fe(Sx) ⊂ fe(int(S(x))), pois Sx ⊂
S(int(S))x ⊂ (int(S))x. Logo, D ⊂ fe((int(S))x). Portanto, D ⊂ fe(D
0
) e D
0
´e denso
em D.