Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
ESTIMAÇÃO DE ESTADOS
Estudo Comparativo Utilizando
Equações de Fluxo na Forma Polar e Retangular
Ricardo Mion do Nascimento
Dissertação submetidade ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Mestre em
Ciências em Engenharia Elétrica.
Área de Concentração: Sistemas Elétricos de Potência
Orientador: Prof. Robson Celso Pires
Dezembro de 2008
Itajubá – MG
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ads:
Aos meus avós
Luiza Bon
Agostinho Mion
e
Ana de Oliveira Santos
José Elcindo do Nascimento
Agradecimentos
A Deus por estar comigo e iluminar sempre meu caminho.
Aos meus pais, Maria Inês e José Carlos, que souberam construir uma família apoiada
em valores e princípios que moldaram meu caráter.
Ao professor Robson Celso Pires. Primeiro pelo incentivo em continuar meus estudos
na pós-graduação. Segundo pela orientação, paciência e confiança em meu trabalho.
Terceiro pela amizade, fruto da orientação acadêmica.
À minha grande amiga Natália Caldeira. Da graduação ao mestrado foi uma das
pessoas que mais conquistou minha confiança e admiração, tanto pelo lado profissional
quanto pelo pessoal. Sei que nossa amizade ultrapassa os limites impostos pela
distância e pelo tempo.
Aos grandes amigos de turma e aos “irmãos” de república. Sinto saudades dessa
época, principalmente pelo fato de conviver com pessoas cuja confiança e amizade
eram e ainda são fonte de grande estima.
À minha irmã Cibele pela paciência em ler e revisar este trabalho.
E finalmente agradeço aos mestres, aos amigos e a todas as pessoas que ajudaram e
colaboraram para a conclusão deste trabalho, fosse por um conselho ou mesmo por
uma conversa.
Muito obrigado!
Ricardo Mion do Nascimento
Dezembro de 2008.
I
ÍNDICE
Capítulo 1
INTRODUÇÃO ....................................................................................................1
1.1. MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS ....................................................................1
1.2. LEVANTAMENTO DO ESTADO DA ARTE ..............................................2
1.3. HISTÓRICO ..............................................................................................3
Capítulo 2
ESTIMAÇÃO DE ESTADOS ..............................................................................5
2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................5
2.2. ESTIMADOR DE ESTADOS ..................................................................10
2.2.1. Observabilidade ...............................................................................12
Redundância Global de Medidas ...........................................................15
Redundância Local de Medidas .............................................................15
Medidas Descartáveis ............................................................................16
2.2.2. Tipos de Erros em Estimação de Estados .......................................19
Erros Grosseiros ....................................................................................20
Detecção de Erros Grosseiros em Medidas ...........................................21
Identificação de Medidas com Erros Grosseiros ....................................22
Erros Topológicos ..................................................................................23
Erros Paramétricos .................................................................................23
2.2.3. Medidas Críticas e Conjuntos Críticos de Medidas ..........................24
II
Medidas Críticas .....................................................................................24
Conjuntos Críticos de Medidas ...............................................................25
2.3. ESTIMADORES DE ESTADOS ROBUSTOS ........................................26
2.3.1. Pontos de Alavancamento ...............................................................27
Estimadores de Escala ou Espalhamento ..............................................32
Estimador de Escala – MADj ..................................................................33
Cálculo dos Índices de Estatística de Projeção ......................................34
Identificação de Pontos de Alavancamento............................................35
Modelagem de Pontos de Alavancamento .............................................35
2.3.2. Robustificando Estimadores – M .....................................................36
As Transformações Ortogonais e o Problema dos Mínimos Quadrados 41
Rotações de Givens Aplicadas ao Método MQPM .................................43
Equações Básicas ..................................................................................44
Método dos Mínimos-Quadrados com Reescalonamento Dinâmico
Iterativo...................................................................................................45
2.4. SOLUÇÃO ITERATIVA DO PROBLEMA DE ESTIMAÇÃO DE
ESTADOS .....................................................................................................46
Método de Equações Normais ...............................................................46
Linearização do Modelo de Medição ......................................................49
2.4.1. Método de Gauss-Newton ...............................................................51
Aspectos sobre a Equação Normal ........................................................53
2.5. MODELO GENERALIZADO DE TRANSFORMADORES ......................54
2.5.1. Tapes de Transformadores como Variáveis de Estado ...................55
Formulação do Problema .......................................................................55
Atribuição de Pesos às Medidas de Posição de Tapes de
Transformadores ....................................................................................57
2.6. MODELAGEM EM COORDENADAS POLARES ...................................59
2.6.1. Equações de Fluxo de Potência ......................................................59
2.6.2. Equações de Injeção de Potência ....................................................60
Composição da Matriz Jacobiana ..........................................................63
Derivadas Parciais .................................................................................64
2.7. MODELAGEM EM COORDENADAS RETANGULARES .......................65
2.7.1. Equações de Fluxo de Potência ......................................................66
2.7.2. Equações de Injeção de Potência ....................................................66
III
Composição da Matriz Jacobiana ..........................................................67
Derivadas Parciais .................................................................................68
Capítulo 3
ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................71
3.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................71
3.2. CARACTERÍSTICA DO SISTEMA 5 BARRAS - I ..................................72
3.2.1. Sistema 5 Barras – I  Sem Conjunto ou Medidas Críticas, Sem ruído
e Sem Erros Grosseiros  Simulação 1 .......................................................74
MQP – Gauss .........................................................................................74
MQPM – Gauss ......................................................................................80
MQPM – Givens .....................................................................................81
3.2.2. Sistema 5 Barras – I  Sem Conjunto ou Medidas Críticas, Sem ruído
e com Erro Grosseiro em Ponto de Alavancamento  Simulação 2 ............86
MQP – Gauss .........................................................................................86
MQPM – Gauss ......................................................................................87
MQPM – Givens .....................................................................................88
3.3. CARACTERÍSTICA DO SISTEMA 5 BARRAS - II .................................94
3.3.1. Sistema 5 Barras – II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Sem Erros
Grosseiros  Simulação 3 ............................................................................95
MQP – Gauss .........................................................................................95
MQPM – Gauss .................................................................................... 101
MQPM – Givens ................................................................................... 102
3.3.2. Sistema 5 Barras – II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com Erro
Grosseiro em Medida Não Ponto de Alavancamento  Simulação 4 ......... 107
MPQ – Gauss ....................................................................................... 107
MQPM – Gauss .................................................................................... 108
MQPM – Givens ................................................................................... 109
3.3.3. Sistema 5 Barras – II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com Erro
Grosseiro em Medida Ponto de Alavancamento  Simulação 5 ................ 114
MPQ – Gauss ....................................................................................... 114
IV
MQPM – Gauss .................................................................................... 115
MQPM – Givens ................................................................................... 116
3.3.4. Sistema 5 Barras – II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com Erros
Grosseiros em Múltiplas Medidas  Simulação 6 ...................................... 121
MQP – Gauss ....................................................................................... 121
MQPM – Gauss .................................................................................... 122
MQPM – Givens ................................................................................... 123
3.4. SISTEMA IEEE 14 BARRAS ................................................................ 128
3.5. SISTEMA IEEE 30 BARRAS ................................................................ 132
3.6. SISTEMA IEEE 118 BARRAS .............................................................. 137
3.7. SISTEMA EQUIVALENTE SUL-SUDESTE BRASILEIRO 340 BARRAS
.................................................................................................................... 140
Capítulo 4
CONCLUSÕES ............................................................................................... 143
FUTUROS DESENVOLVIMENTOS ............................................................ 145
ANEXOS ......................................................................................................... 147
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 167
V
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – COS: Centro de Operação do Sistema ..............................................5
Figura 2 – Exemplo: Modelo C.C. .....................................................................15
Figura 3 – Sistema Exemplo de 6 barras ..........................................................17
Figura 4 – Ilhas Observáveis.............................................................................18
Figura 5 – Sistema Exemplo 5 barras ...............................................................19
Figura 6 – Regressão linear,
y a b x
– em que as variáveis
a
e
b
são
estimadas ..........................................................................................................29
Figura 7 – Representação Gráfica do Modelo de Regressão ...........................31
Figura 8 – Regressão linear,
y a b x
, com dois pontos de alavancamento
as variáveis
a
e
b
são estimadas e
é o desvio padrão da medida
. ..........32
Figura 9 – Schweeppe Huber GM-Estimador comparado com o MQP .............39
Figura 10 – Modelo Representativo do Sistema ...............................................46
Figura 11 – Modelo equivalente de transformadores ........................................54
Figura 12 – Modelo
generalizado para equacionamento de fluxo de potência
..........................................................................................................................59
Figura 13 – Correntes incidentes possíveis numa barra genérica
k
. ...............60
Figura 14 – Estrutura da Matriz Jacobiana para um Plano de Medição com
Tapes de Transformadores, Fluxos e Injeções de Potência e Magnitudes de
Tensão ..............................................................................................................63
Figura 15 – Plano cartesiano
x y
......................................................................65
Figura 16 – Estrutura da Matriz Jacobiana para um Plano de Medição com
Tapes de Transformadores, Fluxos e Injeções de Potência e Magnitudes de
Tensão ..............................................................................................................67
Figura 17 – Menu inicial do programa - arquivo de dados givsr005.dad ...........72
Figura 18 – Sistema 5 Barras - I .......................................................................73
Figura 19 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações .....75
Figura 20 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
..........................................................................................................................76
Figura 21 – Esparsidade da matriz Jacobiana – Forma Polar e Retangular .....77
Figura 22 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações ...........78
Figura 23 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações ..78
Figura 24 – Esparsidade da matriz Ganho – Forma Polar e Retangular ...........79
Figura 25 – Simulação 1: Erro absoluto  MQP - Gauss  ............................83
Figura 26 – Simulação 1: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .........................83
Figura 27 – Simulação 1: Erro absoluto  MQPM - Givens  .........................83
Figura 28 – Simulação 1: SPQR  MQP - Gauss  .......................................84
VI
Figura 29 – Simulação 1: SPQR  MQPM - Gauss .....................................84
Figura 30 – Simulação 1: SPQR  MQPM - Givens ....................................84
Figura 31 – Matriz de Ponderação Iterativa – Forma Polar e Retangular das
Equações ..........................................................................................................89
Figura 32 – Simulação 2: Erro absoluto  MQP - Gauss  ............................91
Figura 33 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .........................91
Figura 34 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .........................91
Figura 35 – Simulação 2: Erro absoluto  MQP - Gauss  ............................92
Figura 36 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .........................92
Figura 37 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .........................92
Figura 38 – Sistema 5 Barras - II ......................................................................94
Figura 39 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações .....96
Figura 40 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
..........................................................................................................................97
Figura 41 – Esparsidade da Matriz Jacobiana – Forma Polar e Retangular das
Equações ..........................................................................................................98
Figura 42 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações ...........99
Figura 43 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações ..99
Figura 44 – Esparsidade da Matriz Ganho – Forma Polar e Retangular das
Equações ........................................................................................................ 100
Figura 45 – Simulação 3: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 104
Figura 46 – Simulação 3: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 104
Figura 47 – Simulação 3: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 104
Figura 48 – Simulação 3: SPQR  MQP - Gauss  ..................................... 105
Figura 49 – Simulação 3: SPQR  MQPM - Gauss ................................... 105
Figura 50 – Simulação 3: SPQR  MQPM - Givens .................................. 105
Figura 51 – Simulação 4: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 111
Figura 52 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 111
Figura 53 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 111
Figura 54 – Simulação 4: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 112
Figura 55 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 112
Figura 56 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 112
Figura 57 – Simulação 5: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 118
Figura 58 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 118
Figura 59 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 118
Figura 60 – Simulação 5: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 119
Figura 61 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 119
Figura 62 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 119
Figura 63 – Simulação 6: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 125
Figura 64 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 125
Figura 65 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 125
Figura 66 – Simulação 6: Erro absoluto  MQP - Gauss  .......................... 126
Figura 67 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ....................... 126
Figura 68 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Givens  ....................... 126
Figura 69 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss  ................. 129
Figura 70 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .............. 129
Figura 71 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens  ............. 129
Figura 72 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQP - Gauss  ............................ 130
VII
Figura 73 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQPM - Gauss  ......................... 130
Figura 74 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQPM - Givens  ........................ 130
Figura 75 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss  ................. 134
Figura 76 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss  .............. 134
Figura 77 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens  ............. 134
Figura 78 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQP - Gauss  ............................ 135
Figura 79 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQPM - Gauss  ......................... 135
Figura 80 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQPM - Givens  ........................ 135
Figura 81 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss  ............... 138
Figura 82 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ............ 138
Figura 83 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens  ........... 138
Figura 84 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQP - Gauss  .......................... 139
Figura 85 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQPM - Gauss  ....................... 139
Figura 86 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQPM - Givens  ...................... 139
Figura 87 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss  ............... 141
Figura 88 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss  ............ 141
Figura 89 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens  ........... 141
Figura 90 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQP - Gauss  .......................... 142
Figura 91 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQPM - Gauss  ....................... 142
Figura 92 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQPM - Givens  ...................... 142
VIII
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Resultados do Exemplo de Regressão ...........................................30
Tabela 2 – Estimadores de Escala Robustos....................................................33
Tabela 3 – Fator de Correção b
j
para j ≤ 9 ........................................................34
Tabela 4 – Parâmetros do Sistema 5 Barras ....................................................73
Tabela 5 – SPQR – Método  MQP - Gauss  ..............................................75
Tabela 6 – SPQR – Método  MQPM - Givens  ...........................................82
Tabela 7 – Comparação Geral ..........................................................................82
Tabela 8 – Comparação Geral ..........................................................................90
Tabela 9 – SPQR – Método  MQP - Gauss  ..............................................96
Tabela 10 – SPQR – Método  MQPM - Givens  ....................................... 103
Tabela 11 – Comparação Geral ...................................................................... 103
Tabela 12 – Comparação Geral ...................................................................... 110
Tabela 13 – Comparação Geral ...................................................................... 117
Tabela 14 – Comparação Geral ...................................................................... 124
Tabela 15 – Comparação Geral ...................................................................... 128
Tabela 16 – Comparação Geral ...................................................................... 133
Tabela 17 – Comparação Geral ...................................................................... 137
Tabela 18 – Comparação Geral ...................................................................... 140
RESUMO
A maioria dos estudos realizados na área de redes elétricas emprega as
equações básicas de potência expressas em função dos valores de módulo e
ângulo da tensão, de modo que a quase totalidade dos desenvolvimentos e
algoritmos referem-se a este tipo de coordenadas. Como exemplos clássicos, o
cálculo de fluxo de potência e de estimação de estados o ferramentas
amplamente utilizadas nos estudos de planejamento e operação de sistemas
de potência. Todavia, nos últimos anos as investigações sobre as coordenadas
retangulares foram aprofundadas e produziram resultados significativos que
podem ser encontrados na literatura.
Assim, inspirado por esses resultados, buscou-se nesta pesquisa desenvolver
uma análise comparativa entre diferentes métodos de estimação de estados
utilizando equações de fluxo de potência em coordenadas polares e
retangulares para investigar algumas características especiais tais como a
estrutura da matriz Jacobiana, o processo de convergência e tamm a
influência de medidas denominadas pontos de alavancamento, na presença ou
não de erros grosseiros.
A análise comparativa do desempenho do estimador de estados em
coordenadas polares e retangulares utiliza sistemas-teste contendo 5 barras,
os sistemas IEEE 14, 30 118 barras e um equivalente do sistema sul-sudeste
brasileiro com 340 barras.
ABSTRACT
Most of the studies carried out in electrical networks employ the basic equations
of power expressed in module and angle values of the voltage, so that to almost
totality of the developments and algorithms are referred to this type of
coordinates. Like classical examples, power flow and state estimation
calculation are tools widely used in studies of planning and operation of power
systems. However, in the last years the investigations on the rectangular
coordinates were deepened and they produced significant results that can be
found in the literature.
Thus, inhaled for these results, in this research a comparative analysis among
different methods of state estimation using power flow equations in polar and
rectangular coordinates are performed in order to show some special features
like structure of the Jacobian matrix, the convergence process and also the
measurements influence called leverage points, in the presence or not of bad
data.
The comparative analysis of state estimator using polar and rectangular
coordinates is performed on a test system of 5 bus, IEEE systems of 14, 30
and 118 bus and an equivalent system of the brazilian south-southeast with 340
bus.
1
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.1. MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS
A maioria dos estudos realizados na área de sistemas elétricos emprega
as equações básicas de potência expressas em módulo e ângulo da tensão, de
modo que a quase totalidade dos novos desenvolvimentos e algoritmos refere-
se a este tipo de coordenadas. Como exemplo clássico, destacam-se o cálculo
de fluxo de potência e a estimação de estados muito utilizados nas áreas de
planejamento e operação. Nos últimos anos as coordenadas retangulares têm
sido estudadas e resultados bastante expressivos têm sido publicados na
literatura [1], [2], [3], [4], [5]. Assim, inspirado por esses resultados, buscou-se
nesta pesquisa realizar uma análise comparativa entre diferentes métodos de
estimação de estados utilizando tanto as equações de fluxo na forma polar
quanto na forma retangular a fim de retratar determinadas particularidades,
como a estrutura da matriz jacobiana, o processo de convergência e também a
influência de medidas denominadas pontos de alavancamento, na presença ou
não de erros grosseiros.
2
1.2. LEVANTAMENTO DO ESTADO DA ARTE
Estudos recentes têm relatado o desenvolvimento de novas cnicas e
aperfeiçoamento das existentes visando o lculo mais rápido e eficiente do
fluxo de potência para garantir a convergência de sistemas numericamente
mal-condicionados.
Também na área de fluxo de potência, o interesse de muitos
pesquisadores tem-se voltado para técnicas numéricas de aproximação, como
o método desacoplado. Embora a maior parte dessas técnicas sejam baseadas
no desacoplamento convencional,
P
e
Q V
, alguns autores têm baseado
seus trabalhos nos princípios do desacoplamento em componentes
retangulares da tensão
V
das barras.
Na área de estimação de estados, grandes avanços foram obtidos a fim
de desenvolver algoritmos robustos capazes de estimar dados críticos de
origem topológica e até paramétrica. Outros estudos, entretanto, estão focados
na análise do plano de medição.
3
1.3. HISTÓRICO
Até meados do século XX, a mentalidade vigente em relação à operação
de SEP (Sistemas Elétricos de Potência) era voltada ao controle local. Assim,
todas as funções relacionadas ao gerenciamento do sistema, tais como
regulação, chaveamento, proteção e controle de geração, eram executadas
localmente. Essa característica descentralizada vinha do fato que os SEP, até
então, eram isolados e as unidades geradoras ficavam localizadas junto aos
centros consumidores.
A contínua expansão e interligação dos sistemas tornaram a operação
cada vez mais complexa, de modo que sistemas de controle e supervisão mais
modernos eram necessários, trazendo à tona a necessidade de um controle
central para todo o sistema. Desse modo, os controles locais passaram a
compartilhar seus dados com um controle central, que fica responsável pela
coordenação geral do sistema [7].
Dentro dessa ótica, os centros de controle foram implementados,
inicialmente, com dois sistemas de controle independentes. Um destinado ao
controle supervisório SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition) e outro
ao controle de geração.
O controle supervisório SCADA é responsável por funções como:
aquisição e pré-processamento de dados da rede através das UTR’s (Unidade
Terminal Remota), representação dos dados aos operadores via interface
visual, controle remoto de abertura e fechamento de chaves, reguladores de
tensão, etc. [8].
O controle de geração, por sua vez, destina-se ao controle de despacho
das usinas do sistema de forma a estabilizar a freqüência em torno do seu
valor nominal à medida que ocorrem alterações nas cargas demandadas. Para
este fim, duas sub-funções são inerentes ao processo: o CAG (Controle
Automático de Geração), responsável pelos intercâmbios de fluxo de potência
e controle de freqüência; e o despacho econômico, que atua na otimização dos
custos de geração.
Essa estratégia, de dois sistemas independentes, perdurou até o final da
década de 60, quando os pesquisadores começaram a analisar o problema de
um ponto de vista sistêmico, tendo como motivação a evidente necessidade de
4
se dispor de estratégias de controle e operação mais rápidos e efetivos, em
resposta à fragilidade dos SEP face às mudanças dos estados operativos. A
partir desse momento surge o conceito de controle da segurança, definido
como um sistema integrado de controles manuais e automáticos, responsável
pela permanente operação do SEP [9].
Os primeiros centros de controle computadorizados (primeira geração)
foram implementados na década de 70, a partir das arquiteturas
computacionais disponíveis naquela época. O funcionamento limitado dos
computadores exigia intensa otimização dos softwares e íntima conexão ao
sistema operacional e ao hardware [10].
Conseqüentemente, os centros de controle vislumbraram de grande
enriquecimento na qualidade da supervisão e no controle dos sistemas de
energia. Logo, os SEP puderam operar mais próximos de seus limites
operativos sem prover riscos para a operação, impulsionando ainda mais o
processo de expansão dos sistemas.
Entretanto, a arquitetura computacional dessa primeira geração não foi
isenta de problemas. Neste contexto, pode-se destacar a crescente atualização
de computadores e softwares, os quais exigiam mudanças radicais na
composição dos centros de controle e pesadíssimos investimentos financeiros.
Outro problema verificado estava relacionado à inserção de novos
aplicativos e funções às existentes. Tais implementações eram ou um
grande desafio ou praticamente impossíveis de ocorrerem, o que reforçava a
necessidade de atualização de softwares e hardwares.
Nos anos 80, os mainframes cederam espaço aos computadores
pessoais, às redes de computadores e ao processamento distribuído. Em razão
disso, a padronização dos diferentes componentes e utilitários tornou-se
essencial para a interligação dos computadores pertencentes à rede, como por
exemplo a linguagem C, Fortran; sistema operacional: UNIX, Windows,
protocolos de comunicação TCP-IP, etc. Essa nova arquitetura para os
sistemas de supervisão ficou conhecida como arquitetura aberta.
5
Figura
1
COS: Centro de Operação do Sistema
Capítulo 2
ESTIMAÇÃO DE ESTADOS
2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nas últimas décadas, a filosofia para a operação de um SEP tem se
caracterizado pela incorporação de funções que visam à avaliação em tempo
real da segurança do sistema. Mais recentemente, a desregulamentação do
setor elétrico e o estabelecimento de um mercado spot de energia fizeram com
que a operação de equipamentos
e linhas de transmissão se
aproximasse perigosamente de
seus limites operativos. Além
disso, a quase ausência de
investimentos relevantes em
obras de expansão dos sistemas
de transmissão fez aumentar
ainda mais a importância dos
COS’s (Centro de Operação do
Sistema), Figura 1, no
cumprimento de suas funções.
A operação de um SEP tem
como principal objetivo o
suprimento do seu mercado de
energia elétrica, levando-se em
conta a continuidade, qualidade e
6
economia de serviço, ou seja, a obtenção de um alto índice de desempenho
através da redução do número de interrupções, controle dos níveis adequados
de tensão e freqüência e o atendimento da carga com custo mínimo. Desta
forma, a operação de um SEP exige a análise simultânea de uma grande
quantidade de informações técnicas e econômico-financeiras.
Em virtude da grande quantidade de informação a ser analisada, torna-se
imprescindível a automação da operação de um sistema de potência, a qual é
possível com a implementação de dois centros de controle: um responsável
pela operação dos sistemas de geração e transmissão; e outro pela operação
dos sistemas de distribuição. Estes dois centros de controle contam com
sistemas denominados de Sistema de Gerenciamento de Energia ou EMS
(Energy Management System) e Sistema de Gerenciamento de Distribuição ou
DMS (Distribution Management System), respectivamente. A eles ficam
incumbidas todas as funções operacionais do sistema, sendo a operação em
tempo-real a sua função mais notória, complexa e importante.
A operação em tempo-real exige esforços combinados de vários fatores
humanos e computacionais, e estes influenciam no nível de complexidade da
operação à medida que mais agentes, novas tecnologias e forças cio-
econômicas são inseridas no processo.
Embora a confiabilidade continue sendo fator central, a necessidade de
um modelo da rede em tempo-real torna-se cada vez mais importante devido
ao novo mercado de energia com funções relacionadas que terão de ser
adicionadas aos novos EMS’s e aos existentes. Este modelo é baseado nos
resultados produzidos pelo estimador de estados e utilizado em aplicações tais
como fluxo de potência ótimo, máxima capacidade de transferência, tensão e
estabilidade transitória, etc.
O modelo em tempo-real é uma representação matemática das condições
atuais em um sistema de potência extraído num determinado instante a partir
dos resultados do processo de estimação de estados. Este modelo da rede em
tempo-real é construído a partir da combinação das medições instantâneas e
de dados estáticos da rede, tais como parâmetros da rede e arranjo das
subestações.
As funções do sistema de análise de redes são: algoritmo de previsão de
carga, configurador de redes, pré-filtragem, estimador de estado, fluxo de
7
carga, análise de segurança e fluxo de potência ótimo. A seguir, são
apresentadas as características gerais de cada um:
Programa de Previsão de Carga: baseia-se na previsão da demanda
da rede supervisionada e da não supervisionada. Este programa é
utilizado pelo CAG para melhor equilibrar a potência gerada com a carga
demandada, evitando alterações bruscas na freqüência do sistema
interligado. O programa de previsão de carga possibilita, ainda, a
previsão da demanda por barra do sistema interligado, através dos
fatores de distribuição, obtidos pelas análises das curvas de consumo
(diário-semanal).
Configurador de Redes: é responsável pela obtenção, em tempo-real,
da topologia da rede. Para isto, o configurador processa medidas
digitais, transmitidas pelo sistema SCADA, que consistem em
informações gicas sobre os estados das chaves. Outra função do
configurador de redes está relacionada com a modelagem do sistema
externo, que por sua vez pode ser representado por equivalentes
reduzidos, através de métodos como Gauss ou Ward [8]. Porém, por se
tratar da parte o-supervisionada da rede, a configuração do sistema
externo não é processada em tempo-real, mas sim em intervalos de
tempos previamente definidos pelo centro de controle, ou quando existe
alguma alteração na rede externa e esta é comunicada ao operador.
Programa de Pré-Filtragem: executa testes de compatibilidade sobre
as medidas analógicas, de modo a detectar e excluir possíveis medidas
errôneas contidas no plano de medição, as quais podem comprometer a
modelagem do SEP e, por conseguinte, os demais aplicativos do
sistema de análise de redes.
Estimador de Estados: através das medidas lógicas processadas pelo
configurador de redes, das medidas analógicas aferidas pela
telemedição e pré-filtradas, e dos parâmetros estáticos da rede
(condutâncias e susceptâncias de linhas de transmissão, tapes de
transformadores, reatores/capacitores shunt, etc.), o sistema de análise
de redes executa um conjunto de programas computacionais,
denominado Estimador de Estados. Este é capaz de processar as
8
informações analógicas redundantes e contaminadas por ruídos, com a
finalidade de fornecer a melhor estimativa para as tensões complexas
nas barras pertencentes ao sistema interno. Os subprogramas ou
aplicativos inerentes ao processo estão divididos da seguinte forma:
- Análise de Observabilidade: verifica se as informações contidas no
conjunto de telemedidas são suficientes para o cálculo das tensões
complexas em todas as barras do sistema. Em caso negativo, o
algoritmo deve indicar as ilhas observáveis do sistema interno, ou as
pseudomedidas (dados históricos ou de previsão de carga)
necessárias para restauração da observabilidade;
- Estimação de Estados (propriamente dita): através da representação
matemática do SEP em equações algébricas não-lineares, realiza-se
o cálculo das varveis de estado da parte observável do sistema;
- Processamento de Erros Grosseiros: é responsável pela detecção e
identificação de medidas com grau de imprecisão muito maior do que
o suportado pelo modelo de medição, ou seja, de medidas
portadoras de EG’s (Erros Grosseiros). Caso o algoritmo detecte e
identifique alguma medida com EG, esta é removida e as variáveis
de estado são novamente estimadas.
Fluxo de Carga: visa à determinação das tensões complexas
(magnitude e ângulo) de todas as barras da rede interna e externa do
SEP. Para isto, o configurador deve conter, previamente, informações a
respeito da topologia e da previsão de carga da rede externa. Neste
programa, as tensões complexas são obtidas pela execução do
algoritmo de fluxo de carga, considerando as barras da rede interna
como referências (a partir dos resultados do estimador de estados), e as
da rede externa como tipos PV ou PQ. Também pode ser utilizado na
verificação dos efeitos de ações de controles preventivos ou corretivos,
antes mesmo destes serem executados.
Programa de Análise de Segurança: é constituído por subprogramas
responsáveis pela seleção e simulação das contingências mais
plausíveis de ocorrer no SEP, em relação ao ponto de operação do
sistema obtido através da estimação de estados e do fluxo de carga.
9
Estas simulações podem ser estáticas ou dinâmicas. A partir dos
resultados dessas simulações obtém-se o estado operativo resultante de
uma determinada contingência.
Fluxo de Carga Ótimo: é comumente utilizado para se determinar quais
as melhores estratégias de controle corretivo devem ser tomadas pela
operação e suas conseqüências para o sistema, em virtude de alguma
violação nos limites de operação. Neste aplicativo, busca-se encontrar
uma solução ótima que satisfaça as restrições de operação, de cargas, e
de segurança, sem alterar em demasia o ponto de operação do sistema,
podendo-se ainda agregar fatores econômicos, de modo a diminuir os
custos operativos.
10
2.2. ESTIMADOR DE ESTADOS
O Estimador de Estados é constituído de um conjunto de algoritmos que
processam telemedidas que são fornecidas pelo SCADA instalado no sistema.
As telemedidas são redundantes e geralmente corrompidas por erros de
medição oriundos principalmente da falta de aferição dos equipamentos de
medição, da conversão analógico-digital das grandezas elétricas e da
transmissão dos dados a o COS dentre outros fatores. Devido à pobre
qualidade das medidas, o objetivo principal da estimação de estados de um
sistema de potência é minimizar os erros de medição na base de dados de um
EMS.
Dentro dos sistemas de gerenciamento de energia, o estimador de
estados é a principal ferramenta para a construção de um modelo matemático
quasi-estático da rede em análise.
A principal expectativa é de que as estimativas obtidas para todas as
grandezas elétricas sejam mais confiáveis do que as correspondentes
grandezas elétricas medidas com a finalidade de fornecer uma base de dados
em tempo real e confiável que permite ao operador do sistema manter a
segurança operativa da rede.
Basicamente, a forma de obtenção dos estados da rede elétrica é que
diferencia a qualidade dos resultados obtidos através do estimador de estados
e do fluxo de potência.
Supondo-se ainda que a topologia e os parâmetros da rede elétrica sejam
conhecidos, é possível sob determinadas condições determinar os fluxos de
potência em qualquer ramo (linha de transmissão ou transformador) e/ou a
injeção de potência em qualquer barra, a partir do conhecimento das tensões
complexas nas barras do sistema. Esta é a razão pela qual as tensões
complexas nas barras são chamadas de variáveis de estado do sistema de
potência.
Num conjunto de medidas fornecido pelo sistema SCADA, as variáveis de
estado do sistema e os erros de medição estão relacionados através do
seguinte modelo de medição:
11
z h x
(2.1)
onde:
z
: vetor que contém as quantidades medidas;
h x
: vetor que contém os valores verdadeiros das quantidades medidas e que
são funções não-lineares dos estados;
: vetor cujos valores modelam os erros aleatórios de medição tais como:
imprecisão dos medidores, erros dos transformadores de medição, efeitos da
conversão analógico-digital das grandezas, etc.
Se tais observações são feitas através de instrumentos que possuem
classes de precisão diferentes, então é razoável supor que as medidas mais
precisas devem influir mais nas estimativas do que aquelas de menor precisão.
Uma forma de modelar matematicamente este fato é ponderar os erros
cometidos
i
r
pelo valor correspondente ao desvio-padrão
i
do medidor.
Ainda, tem-se que nem todas as medidas são obtidas simultaneamente,
ou seja, as medições que são obtidas em uma determinada varredura podem
estar enviesadas em até alguns segundos. Embora na maioria dos casos isto
não cause nenhum efeito na qualidade de estimativas, inconsistências nos
dados podem ocorrer quando o sistema de proteção atua ou quando o sistema
encontra-se em situação de transição em ritmo muito rápido. Nestes casos, as
estimativas seguras somente podem ser obtidas quando o sistema diminuir seu
ritmo de transição. Neste sentido, o estimador de estados não está em tempo-
real, mas está somente numa representação quasi-estática das condições da
rede. O estimador verdadeiramente dinâmico, estimação em tempo-real, requer
sistemas mais sofisticados de telemetria baseados no sincronismo na obtenção
de medidas através do GPS (Sistema de Posicionando Global) [11].
12
2.2.1. Observabilidade
Para uma adequada operação dos sistemas de potência, torna-se
necessário, obter uma estimação de estados confiável, que por sua vez,
depende do número, tipo e localização das medidas disponíveis.
Em primeiro lugar, o sistema deve ser observável para se obter uma
estimativa de todos os estados do sistema. Se houver medidas suficientes e se
essas estiverem distribuídas adequadamente através de toda a rede de tal
maneira que a estimação de estados seja possível, a rede é dita ser
observável. Se uma rede não for observável é ainda útil saber a parcela
conhecida que possa ter seus estados estimados, ou seja, determinar as ilhas
observáveis.
Nas partes observáveis da rede, a redundância de medição é definida
como a relação entre o número de medidas e o número dos estados, na
maioria dos casos, a redundância está na escala 1.7-2.2.
Assim, o primeiro passo para o sucesso de um estimador de estado é a
obtenção de um plano de medição confiável, isto é, um plano de medição que
atenda aos seguintes requisitos técnicos:
Observabilidade e Confiabilidade: o mero, tipo e localização dos
medidores e das UTR’s instaladas devem garantir a observabilidade do
sistema, mesmo com a perda simultânea de 1 ou 2 medidas quaisquer,
ou, até mesmo, com a perda de uma UTR;
Detecção e Identificação de Erro Grosseiro: o nível de redundância
das medidas disponíveis deve garantir a ausência de medidas críticas e
de conjuntos críticos de medidas [12].
Todavia, possuir um plano de medição confiável não garante o sucesso
do estimador de estados. Isto porque, durante a operação de um sistema de
potência, podem ocorrer problemas no sistema de telemetria, acarretando a
perda de um mero de medidas e/ou UTR’s. Em outras palavras, mesmo em
um sistema observável, as medidas fornecidas ao estimador de estados estão
sujeitas a erros grosseiros, o que pode inviabilizar o processo de estimação de
estados. Portanto, o estimador de estados deve ser robusto tanto para a perda
de medidas quanto para a ocorrência de medidas com erros grosseiros.
13
Em situações como essas, para que se torne possível uma estimação de
estados confiável, são necessárias as seguintes informações:
1. Se o sistema em análise continua observável;
2. Caso continue observável, é necessário verificar a existência de
medidas críticas e de conjuntos críticos de medidas;
3. Caso o sistema tenha perdido a observabilidade, determinar as
pseudomedidas necessárias à sua restauração, tornando o sistema
observável como um todo.
Existe um crescente interesse sobre a qualidade pobre de medidas
fornecidas pelo SCADA, medidas que, em geral, estão degradadas por erros
sistemáticos. Nisto, duas fontes de contaminação das medidas podem ser
previstas. A primeira deve-se a falta de calibração periódica dos instrumentos e
fatores como temperatura e ambiente que acarretam a deterioração da
exatidão do instrumento com tempo. A segunda fonte de erro nas medidas
refere-se às escalas em uso nos centros de operação, pois muitas vezes
trabalha-se com algum tipo de proporção incapaz de representar a não-
linearidade de alguns equipamentos como transformadores de corrente. Como
conseqüência, as medidas podem estar fortemente tendenciosas, tais medidas
são chamadas de outliers.
Outras fontes dos outliers incluem o enviesamento do tempo de medição,
sistema trifásico desequilibrado, falhas no instrumento de medição, fiação
incorreta, erros topológicos e paramétricos.
três tipos principais de algoritmos para a análise de observabilidade:
topológico, numérico e híbrido. O conceito do observabilidade topológica em
estimador de estados de sistemas de potência foi introduzido como exigência
parcial para obter a solução do sistema [13]. Os aspectos numéricos que
tangem a observabilidade foram realizados em [14] e uma análise de
observabilidade que faz uso de ambos aspectos: topológico e numérico foi
sugerido em [15], [16].
A inclusão de disjuntores, seccionadoras, ramos de impedância zero e
ramos com impedância desconhecidos no modelo generalizado de estimação
14
de estados tem motivado a extensão da definição de ilhas e observabilidade de
ilhas:
Uma ilha é uma parte adjacente de uma rede com barras, linhas,
transformadores, chaves abertas, chaves fechadas e chaves com status
desconhecido como ramos.
Uma ilha observável é uma ilha para a qual todos os fluxos dos ramos
podem ser calculados a partir das medições disponíveis independente
dos valores adotados como pseudomedidas [17].
O estimador de estados pode ser estendido para o restante do sistema de
interesse através da adição de pseudomedidas, que são baseadas na previsão
de carga e na programação da geração. Ao executar o estimador de estados
para este sistema aumentado, entretanto, deve-se ter cuidado a fim de evitar
que os estados estimados sejam corrompidos.
Por exemplo, considere o modelo C.C. para o sistema da Figura 2, onde
as reatâncias das linhas estão identificadas ao longo delas. Neste caso,
quatro variáveis do estado (
k
,
1,2,3,4
k
) e quatro medidores (
1
0
,
12
P
,
1
P
e
2
P
). Se
x y
, o rank da matriz de Jacobiana é 4. Para
x y
o rank é 3 e neste
caso a matriz Ganho torna-se singular e o sistema não possui solução (embora
seja observável no sentido topológico). Os problemas numéricos podem
também ocorrer quando o valor de
se aproxima do valor de
x
, que pode
causar problemas numéricos levando a um sistema sem solução. Embora as
coincidências numéricas sejam relativamente raras, isto na prática ocorre [18].
15
Figura 2 – Exemplo: Modelo C.C.
Redundância Global de Medidas
Um índice bastante usado para qualificar o modelo de medição adotado é
referido como redundância global do sistema, definido por:
m
n
(2.2)
onde:
m
: representa o número de medidas disponíveis;
2 1
n N
: representa o número de estados estimados, sendo
N
o número de
barras do sistema.
Um índice adequado de redundância global de medidas associado às
técnicas de análise de observabilidade topológica permite obter pequenas
discrepâncias nos valores estimados em relação aos valores verdadeiros das
grandezas medidas. Por isto que o índice de redundância global quando
analisado isoladamente, não garante as condições mínimas de utilização de
métodos de identificação de medidas com erros grosseiros. Em trabalhos mais
recentes, o conceito de redundância global foi estendido ao problema de
redundância local de medidas [19], [20], [21].
Redundância Local de Medidas
O conceito de redundância local estabelece as condições mínimas e
necessárias para a correta identificação de erros grosseiros. Este conceito foi
x
y
x
x
x
2x
2
3
1
4
16
formalizado em EESEP (Estimação de Estados em Sistemas de Potência) por
Mili [22] e foi fundamentado inicialmente na teoria de estatística robusta por
Hampel [23].
O conceito de redundância local de medidas baseia-se nas definições de
conjunto fundamental e fração máxima de contaminação
,max
j
f
de medidas
associadas a cada estado [21], [22].
Define-se conjunto fundamental,
j i
Z z
, como sendo o grupo de
medidas
i
z
associadas a cada variável de estado
j
x
. Portanto, o conjunto de
medidas que figuram em cada coluna da matriz Jacobiana é um conjunto
fundamental Assim, o número máximo de medidas com erros grosseiros
associadas a cada estado que pode ser processado por um estimador deve
obedecer a seguinte condição:
,max
1
2
j
j
m
f
(2.3)
onde
j
m
é o tamanho do
j
-ésimo conjunto fundamental
j
Z
, e a operação
representa a parte inteira do argumento.
A condição expressa na equação acima quando é respeitada permite aos
estimadores de estados obterem estimativas lidas na hipótese de que
medidas com erros grosseiros tenham sido corretamente identificadas.
Medidas Descartáveis
Considere um sistema composto por 6 barras mostrado na Figura 3. Uma
análise detalhada da observabilidade numérica deste sistema pode ser
encontrada em [25], [26].
17
Figura 3 – Sistema Exemplo de 6 barras
A análise de observabilidade (baseada somente na informação
topológica) encontrará duas ilhas observáveis e uma barra isolada, como
indicado na Figura 4. Isso porque a barra 4 tem ramos conectados não
observáveis - a medida de injeção da barra é descartável fazendo com que
os fluxos de potência dos ramos 3-4 e 4-6 não possam ser determinados.
Assim a medida de injeção na barra 4 não ajuda em aumentar o tamanho da
ilha da barra 1 ou 2.
Após proceder a análise de observabilidade e ter detectado a presença de
duas ilhas observáveis, pode-se proceder por duas diferentes maneiras:
Executar o estimador de estados para as ilhas da barra 1 e 2
separadamente e esquece-se sobre o nó não observável (barra 6);
Introduzir pseudomedidas para tornar o sistema inteiro observável.
Se a segunda maneira for a escolhida, a medida descartada será uma
candidata natural para ser reintroduzida como uma pseudomedida; neste caso,
se for introduzida uma medida extra (injeção prevista na barra 3), além à
medida descartada, o sistema tornará inteiramente observável.
2
6
5
3
4
1
Medidor de fluxo
Medidor de injeção
18
Figura 4 – Ilhas Observáveis
Nenhuma pseudomedida é adicionada no caso do status desconhecido
de disjuntores e seccionadoras - situações em que o status errado de um
dispositivo pode afetar a convergência do estimador de estados. Neste caso
pode ser preferível tratar esse status como desconhecido e prosseguir com
estimação dos estados, que pode ou não convergir para o status correto.
O sistema exemplo de 5 barras mostrado na Figura 5 representa parte de
um sistema real (conexão paralela de transformadores de três enrolamentos).
O algoritmo de observabilidade topológica facilmente encontrará que este
sistema de 5 barras é observável. Entretanto, a matriz Ganho correspondente
pode ser singular, isso acontece em algumas combinações de parâmetros dos
ramos, por exemplo, quando dois transformadores têm a mesma reatância. Em
termos práticos isto significa que o problema de estimação de estados não
possui solução, através da análise de observabilidade topogica. Este assunto
é crucial, porque o papel pretendido da análise de abservabilidade é selecionar
aquelas partes do sistema cujos estados não podem ser estimados.
Medida
Descartável
Ramos não
observáveis
2
6
5
3
4
1
Medidor de fluxo
Medidor de injeção
19
Figura 5 – Sistema Exemplo 5 barras
É importante observar que outros tipos de medidas descartáveis. Uma
medida de fluxo em um ramo isolado forma uma ilha observável, mas em
situações normais pouco valor em fazer a estimação de estados por ilhas.
Também, problemas numéricos não estão limitados a essas medidas.
Hoje em dia, o cada vez mais freqüentes redes observáveis excedendo
1300 barras, com uma diversidade de ferramentas de modelagem (ramos de
pequena impedância, linhas dc, capacitores em série, etc.), com muitos fatores
de ponderamento que afetam a estabilidade numérica da solução.
Enquanto os métodos de observabilidade não tiverem tratamento
prioritário, problemas de blindagem numérica continuarão a acontecer em cada
ciclo de estimação degradando o desempenho do estimador até que ações
corretivas estejam tomadas.
2.2.2. Tipos de Erros em Estimação de Estados
Tendo em vista as informações fornecidas ao processo de estimação de
estados em EESEP, o mesmo está sujeito a três tipos de erros:
Erros Grosseiros: erros cujas magnitudes superam o limite de
3
;
Erros Topológicos: erros devido a informações erradas dos estados
das chaves (disjuntores ou seccionadoras);
4
2
5
3
1
20
Erros Paramétricos: erros causados por informações erradas de
parâmetros do sistema.
Erros Grosseiros
Os erros que se apresentam no intervalo de
3
são satisfatoriamente
filtrados pelo estimador de estado, devido à redundância das medidas. Erros
em medidas cujas magnitudes estão fora da faixa de
3
podem ser
considerados erros grosseiros. Estes erros não podem estar no conjunto de
medidas válidas porque comprometem o resultado do processo de obtenção
dos estados do sistema. Os erros grosseiros superiores a
20
costumam ser
identificados por algoritmos de pré-filtragem [27], o que diminui
consideravelmente o esforço computacional despendido pelo estimador na
etapa de processamento de erros grosseiros. As medidas com erros grosseiros
que se situam na faixa de
3
a
20
devem ser detectados e identificados
adequadamente. Para isto, vários métodos podem ser encontrados na literatura
[28], [29], [30], [31], [32].
A identificação e a classificação de medidas errôneas podem ser
consideradas uma saída adicional do estimador de estados, complementando
os resultados da análise de observabilidade, uma vez que as informações
sobre as medições rejeitadas e o motivo oferecem algum conhecimento sobre
a composição do conjunto de medição e possibilitam otimizar a localização e a
utilização da telemetria.
Com nível adequado da redundância, o estimador de estados pode
eliminar o efeito dos erros grosseiros ou ignorar provisoriamente algumas
medidas sem significativa perda da qualidade dos valores estimados.
Uma das técnicas para melhorar a redundância de medidas consiste em
acrescentar ao conjunto de telemedidas, informações sobre as condições de
carga de determinadas barras. Por exemplo, barras com injeções nulas são
informações que podem pertencer à classe de pseudomedidas a serem
adicionadas ao conjunto de medidas disponíveis. Estas informações permitem
melhorar as propriedades estatísticas dos estimadores por se tratar de uma
medida obtida na ausência de erros. Além disto, procedimentos como estes
permitem garantir que a condição necessária para a obtenção da solução única
21
para o problema de EESEP, através do método MQP (Mínimos Quadrados
Ponderados), seja assegurada quando o número de medidas disponíveis
m
for
maior, ou no mínimo igual ao número de estados
n
[28].
Detecção de Erros Grosseiros em Medidas
O método convencional de detecção de medidas errôneas baseia-se
comumente no teste de hipóteses que utiliza o índice
xJ
ˆ
, calculado no ponto
de solução. O índice
xJ
ˆ
representa a soma ponderada dos quadrados dos
resíduos para o modelo linearizado num ponto próximo à solução do problema.
O índice
xJ
ˆ
quando usado em um método de detecção de erros em
telemedidas, deve ser caracterizado estatisticamente tendo por base as
seguintes premissas:
Consideram-se os erros de medição
como sendo normalmente
distribuídos, isto é,
,0 ;
O modelo de medição é perfeitamente conhecido;
O modelo linearizado de medição é obtido para um ponto
satisfatoriamente próximo à solução do problema.
As condições acima permitem formalizar o teste de hipóteses no qual o
índice
xJ
ˆ
se baseia, ou seja:
0
H
:
xJ
ˆ
tem uma distribuição Qui-Quadrada, com
m n
graus de
liberdade [63];
1
H
:
0
H
é falso.
O teste de hipóteses é implementado comparando-se o índice
xJ
ˆ
com
uma constante
K
, que é calculada tomando-se por base um determinado valor
de probabilidade de falso alarme
0
pré-fixada [33]. Assim, o limiar
K
é
calculado tomando-se:
22
0
2
( ),
m n
K
(2.4)
onde
0
2
( ),
m n
é o percentil
0
1
da distribuição Qui-Quadrada, com
m n
número de graus de liberdade.
Se
KxJ
ˆ
, rejeita-se a hipótese de que não haja erros grosseiros, e se
KxJ
ˆ
aceita-se a mesma.
Se a hipótese de que não haja EG’s for aceita, consideram-se confiáveis
os resultados obtidos pelo estimador de estados. Mas se essa hipótese for
rejeitada, importa identificar e eliminar as medidas que estejam com EG´s.
Quando o mero de graus de liberdade,
nm , a distribuição Qui-
Quadrada tende para a distribuição Normal.
Prova-se que para valores de
30 nm ,
2
( ); 0
, 2
m n
n n
. A
equação de equivalência que permite converter a distribuição Normal numa
Qui-Quadrada é expressa por:
2
K m n K m n
(2.5)
Identificação de Medidas com Erros Grosseiros
Os métodos para detecção e identificação de EG’s baseados na análise
dos resíduos apresentam um bom desempenho para diversas situações, mas
possuem algumas limitações inerentes ao processo de estimação de estados
estática, que impossibilitam a detecção de EG’s em medidas críticas e a
identificação de EG’s em conjuntos críticos de medidas.
O processo de identificação de medidas com erros grosseiros realiza-se
por meio da análise dos resíduos normalizados.
Quando uma medida com EG é identificada, a mesma é eliminada do
conjunto de medidas, sendo necessário realizar uma nova estimação através
do novo conjunto de medidas. Assim, para situações em que ocorram EG’s
múltiplos esse processo torna-se muito pesado, pois, para cada medida com
23
EG que se elimine, torna-se necessário realizar uma nova estimação, até que
todas as medidas com EG’s sejam eliminadas, uma-a-uma.
Contudo, existem métodos que propiciam a eliminação de mais de uma
medida simultaneamente, reduzindo assim o tempo de processamento para a
detecção e identificação de medidas com EG’s [34].
Erros Topológicos
A estimação convencional é eficiente e funciona bem somente quando
determinadas suposições são válidas, de outra maneira podem severamente
funcionar mal. Para ilustrar um caso típico de erro topológico na múltipla
interação de dados com erros grosseiros. Os métodos de análise de erros
grosseiros tendem a classificar a vizinhança de dados bons como também
como erros grosseiros, e assim eliminá-los do processo de medição. Tão logo a
redundância local é perdida, as indicações de erros grosseiros desaparecem,
porém permanecem os erros de topologia.
Erros Paramétricos
É drástico o efeito de um erro de parâmetro, para o processo de EESEP,
normalmente intolerável, sendo, entretanto, menos evidente que os erros
grosseiros e topológicos [35], [36]. Os parâmetros do sistema podem estar
incorretos, oriundos de estimativas grosseiras do comprimento de linhas de
transmissão, alterações de projeto não atualizadas na base de dados,
preenchimento incorreto da base de dados, dados imprecisos fornecidos pelos
fabricantes dos equipamentos, variação dos parâmetros devido ao
envelhecimento dos componentes, etc.
Dentre os métodos desenvolvidos para o tratamento de erros de
parâmetros, destacam-se aqueles que aumentam o vetor de estados para
incluírem os parâmetros do sistema, como se eles fossem variáveis de estados
independentes. Assim, os parâmetros são estimados juntamente com os
ângulos e as magnitudes de tensão. Considerando o tratamento que se a
esse modelo aumentado, tais métodos podem ser divididos em dois grupos:
24
Métodos que utilizam as Equações Normais: a limitação dos métodos
que utilizam as equações normais está relacionada a observabilidade,
isto é, raramente o número de medidas disponível é suficiente para
estimar todas as variáveis de estado “aumentadas”, uma vez que o vetor
de estados aumenta, mas o conjunto de medições continua o mesmo.
Métodos que utilizam a Teoria do Filtro de Kalman: os métodos que
utilizam o Filtro de Kalman aumentam também o vetor de medidas,
através de pseudomedidas, que correspondem ao vetor de estados
aumentado estimado no instante anterior. Entretanto, a grande limitação
desse método está na determinação da matriz transição de estado. Na
maioria das pesquisas realizadas, essa matriz é considerada como
sendo uma matriz identidade, admitindo-se que o sistema seja quasi-
estático.
2.2.3. Medidas Críticas e Conjuntos Críticos de Medidas
A capacidade de um estimador em detectar ou identificar EG’s está
relacionada diretamente com o nível de redundância local das medidas. Essa
constatação motivou várias pesquisas relacionadas ao tema, sendo de
fundamental importância os trabalhos apresentados em [34],[57] os quais
introduziram, respectivamente, os conceitos de MC’s (Medidas Críticas) e de
CCM’s (Conjuntos Críticos de Medidas).
Medidas Críticas
Medida crítica é a medida que, quando perdida ou retirada do conjunto de
medidas, faz com que um sistema observável torne-se não-observável. Isto
acontece porque a medida crítica é a única medida que traz informação de uma
determinada variável de estado.
Analisando a estrutura da matriz Jacobiana, cujas linhas correspondem às
medidas e as colunas às variáveis de estado a serem estimadas, verificam-se
que as MC’s estão associadas às linhas linearmente independentes dessa
25
matriz. Como conseqüência, a retirada de uma dessas linhas causaria a
diminuição do rank dessa matriz.
Devido ao fato das MC’s representarem um risco para a observabilidade
de um SEP, a identificação desse tipo de medida é de grande importância para
a supervisão, pois essa tarefa torna possível ao projetista determinar onde e
que tipo de medidor deve ser instalado no sistema para garantir a ausência de
MC’s.
Conjuntos Críticos de Medidas
Conjunto crítico de medidas, tamm conhecido na literatura como
minimally dependent sets of measurements, ou bad data groups, pode ser
definido de duas formas [12]:
Definição Numérica: os CCM’s são aqueles correspondentes as
submatrizes da matriz de covariância dos resíduos com rank igual a 1;
Definição Topológica: CCM é o conjunto de medidas formado por
medidas não críticas, em que a eliminação de uma medida qualquer, a
ele pertencente, torne as demais medidas críticas.
A identificação dos CCM’s é importante para um desempenho confiável
do estimador de estados [37]. Isto porque, além desses conjuntos
representarem um risco para a observabilidade de um SEP, é impossível
identificar EG’s em medidas pertencentes a um CCM, já que apresentam
resíduos normalizados iguais [34].
26
2.3. ESTIMADORES DE ESTADOS ROBUSTOS
Estimadores robustos são aqueles que possuem comportamentos mais
estáveis mesmo sob desvios de suposições. Diversos conceitos propostos por
Hampel [39] permitem a análise da estabilidade de um estimador. Um desses é
a função influência, que descreve o efeito de um único outlier. Outro conceito
importante é o ponto de colapso
1
, que é definido como a máxima fração de
outliers que um estimador pode tratar. Estes conceitos permitem que se
projetem novas classes dos estimadores para exigências específicas. Até o
momento três gerações de estimadores robustos foram projetadas.
A primeira geração consiste nos Estimadores-M - Máxima
Verossimilhança. Esta classe foi proposta por Huber [40] e introduzida em
sistemas de potência por Merrill e Schweppe [41] e também por Handschin e
Schweppe [33] sob o nome de critérios não-quadráticos. Incluem-se como
casos especiais o Método dos Mínimos Quadrados Ponderados, em que
alguns outliers são rejeitados baseados no critério de ponderamento dos
resíduos, e o Método dos Mínimos Valores Absolutos Ponderados [42].
Entretanto, todos estes estimadores têm ponto de colapso zero, visto que
falham em rejeitar um único outlier quando este é um ponto de alavancamento,
chamado de ponto de alavancamento ruim. Em sistemas de potência, esses
pontos de alavamentos são comuns, e ocorrem geralmente associados a linhas
curtas de transmissão (baixa impedância) ou injeções em barramentos com
muita incidência de linhas.
A fim de limitar a influência de tais outliers, uma segunda família dos
estimadores foi proposta, os Estimadores-GM - Máxima Verossimilhança
Generalizada - [43]. Uma proposta feita por Handschin e Schweppe [33] na
área de sistemas de potência tratou em recolocar resíduos com pesos maiores
r
que os resíduos normalizados
N
r
em Estimadores-M. Embora este método
possa revelar a presença de um único ponto de alavancamento ruim, ele falha
mascarando múltiplos pontos de alavancamento. Em conseqüência, todos os
métodos baseados nos resíduos normalizados [43] [44] [45], incluindo
N
r
- o
teste da detecção tem um ponto de colapso
1/
m
(onde
m
é o mero das
medidas).
27
Para superar estas deficiências, pesos mais robustos do que as entradas
diagonais da matriz de sensibilidade residual do estimador de Mínimos
Quadrados foram sugeridos em [43]. Entretanto, o ponto de colapso de tais
métodos não pode exceder
1/
n
(onde
n
é o número desconhecido a ser
estimado, que desaparece para sistemas grandes).
Uma terceira geração de estimadores robustos foi projetada recentemente
chamado de Estimadores de Elevado Ponto de Colapso [46], que fornecem a
solução correta mesmo se a metade das medidas redundantes forem pontos
de alavancamentos ruins. Esta é a quantidade máxima de dados ruins que um
estimador robusto pode tratar. Para um número maior, o se distingue dados
bons de ruins.
1
O conceito de ponto de colapso de um estimador deve ser entendido como sendo a
capacidade de produzir estimativas com desvios finitos na presença de pontos discrepantes.
2.3.1. Pontos de Alavancamento
Os pontos de alavancamento são definidos como os pontos de uma
regressão que estão distantes da nuvem de pontos no espaço fator e que
exercem uma influência anormalmente elevada na estimação de estados [47].
Em estimação de estados em sistemas de potência, o espaço fator é um
espaço
n
-dimensional que é composto pelas linhas transpostas
T
i
l
da matriz
Jacobiana
m n
. Os pontos de alavancamento de um modelo linearizado são
pontos da medida
,
i i
x y
cujo vetor l
i
define outliers no espaço fator [50].
28
Seja
( )
( )
h x
H x
x
a matriz Jacobiana de dimensão
m n
. Considere que
1,...,
T
i
l i m
seja o conjunto de
m
vetores-linha da matriz Jacobiana
ponderada
1
2
R H x
. Cada um dos
m
vetores
i
l
define um ponto no espaço
fator
n
-dimensional de regressão. uma correspondência unívoca entre o
eixo das ordenadas desse espaço e as variáveis de estado. A principal
característica de cada vetor
i
l
é que têm poucos componentes diferentes de
zero. Isto significa que cada um deles está disposto em um subespaço vetorial
de dimensão muito menor que
n
, denominado de subespaço relevante dos
dados. Sua dimensão é igual ao número de elementos diferentes de zero
desse vetor. Por exemplo, a dimensão do subespaço relevante é igual a 4 para
medidas de fluxo de potência e geralmente não excede 14 para medidas de
injeção de potência, desde que
n
esteja na ordem de centenas. Quando o
modelo desacoplado é considerado, estas dimensões são reduzidas ainda
mais por um fator 2. Nesse caso, o vetor
i
l
das medidas de fluxo de potência
está disposto exatamente em um plano que passa pela origem. Este plano
contém os eixos associados aos ângulos de tensão nas barras terminais do
ramo cujo medidor esta localizado.
Na Figura 6(a) o erro está na direção de
x
(não é um ponto de
alavancamento), neste caso o método do Mínimo Valor Absoluto rejeita
automaticamente o outlier, sendo que o método do Mínimo Quadrado, por sua
vez, fornece as estimativas que são afetadas pelos erros grosseiros. Esta
propriedade tem servido como motivação para chamar o método do Mínimo
Valor Absoluto de robusto. No entanto, quando o método do Mínimo Quadrado
é utilizado, o erro pode ser corretamente identificado pelo critério de maior
resíduo normalizado e eliminado da estimação resultando, neste caso, nas
mesmas estimativas fornecidas pelo estimador de Mínimo Valor Absoluto.
Contudo, o mais complicado ocorre quando o outlier está no sentido do
espaço fator, isto é, o outlier é um ponto de alavancamento, como ilustrado na
Figura 6(b). Neste caso, o estimador de Mínimo Valor Absoluto considerará os
pontos de alavancamento como medidas perfeitas (medidas com resíduo zero).
29
Por isso, diz-se que o estimador de Mínimo Valor Absoluto perde sua robustez
quando os pontos de alavancamento estão presentes.
(a)
(b)
LS
Mínimos Quadrados L1
Mínimos Valores Absolutos
Figura 6 – Regressão linear,
y a b x
– em que as variáveis
a
e
b
são estimadas
(a) Outlier na direção de
; (b) Outlier na direção de
x
– ponto de alavancamento
Com isso pode se notar que há dois tipos de pontos de alavancamento. O
primeiro tipo consiste nos pontos de alavancamento ruins, que são pontos de
alavancamento contaminados por erros grosseiros em
i
x
e/ou em
i
y
. Eles
podem arruinar a função objetivo, que minimiza soma dos resíduos, em
qualquer estimador de estados - Estimadores-M. O segundo tipo consiste em
pontos de alavancamento bons, que realçam significativamente a exatidão dos
Estimadores-M sempre que não são subponderados. Por isso a necessidade
de identificar os pontos de alavancamento e classificá-los como bons ou ruins
[22], [48].
Embora a classificação dos pontos de alavancamento dependa somente
da variável independente
x
, sua classificação como dados bons ou maus
depende também dos valores medidos
i
y
, tanto quanto suas variâncias
correspondentes [49]. Considere os resultados apresentados na Tabela 1
obtidos a partir de um exemplo de regressão linear cujo modelo de medição é:
1
a
y x
b
(2.6)
30
onde
a
e
b
o os estados,
é o vetor contendo as observações e
é
o vetor que representa os erros aleatórios de medição. Na Tabela 1, a primeira,
segunda e terceira colunas representam os dados de regressão linear
mostrados na Figura 7. O exemplo de regressão linear considerado pondera
igualmente as medidas através de
1
2
1
i
. A quarta coluna lista os
elementos da diagonal da matriz de covariâncias dos resíduos. A quinta coluna
relaciona o vetor de resíduos de estimação e a última coluna mostra os
resíduos normalizados. As duas últimas medidas listadas nesta tabela são
pontos de alavancamento ruins (medidas
6
b
e
7
b
).
Tabela 1 – Resultados do Exemplo de Regressão
Medida
n
eixo-x
Medidos
y
Estim
ados
ˆ
y
ii
W
i
r
i
n
r
1 1 0,5 1,5210 0,7243 -1,0208 1,1994
2 2 1,0 1,4660 0,7677 -0,4658 0,5316
3 3 1,5 1,4110 0,0026 0,0892 0,0996
4 4 2,0 1,3560 0,8289 0,6443 0,7077
5 5 2,5 1,3010 0,8466 1,1993 1,3034
6b 15 0,5 0,7510 0,5532 -0,2506 0,3370
7b 16 0,5 0,6960 0,4768 -0,1956 0,2833
O resíduo normalizado correspondente a cada medida não indica a
existência de erros grosseiros. Por outro lado, os efeitos dos pontos de
alavancamento ruins sobre os resultados da estimação podem ser vistos na
Figura 7. A reta tracejada indica o resultado da regressão linear se não fossem
consideradas as medidas
6
b
e
7
b
. Os valores estimados para os parâmetros
a
e
b
seriam onde
0,5
e
0
, o que resultaria no modelo de regressão linear:
onde
0,5 0
by x
. Dessa forma, os valores corretos estimados para as
medidas
6
a
e
7
a
seriam
7,5
e
8,0
, respectivamente. A linha traço contínuo
mostra o quanto os pontos de alavancamento ruins podem influenciar nos
resultados do problema de estimação. Assim é possível concluir que os
resíduos normalizados associados aos pontos de alavancamento ruins são
muito menores que os resíduos associados às outras medidas.
31
Figura 7 – Representação Gráfica do Modelo de Regressão
Neste caso, o modelo de regressão linear é o que resulta dos valores
estimados
by
, apresentados na Tabela 1.
O exemplo de regressão linear, considerando os pontos
6
b
e
7
b
,
0,055 1,576
by x
, indica que os métodos tradicionais de detecção e
identificação de erros grosseiros falham ao identificar medidas errôneas
classificadas como pontos de alavancamento, o que invalida completamente o
resultado de estimação. Portanto, as medidas classificadas como pontos de
alavancamento no problema de estimação de estados devem ser devidamente
identificadas e consideradas.
A Figura 8 ilustra uma situação mais dramática estudada originalmente
em [47]. No caso (a), os erros de medição são relativamente pequenos, e os
cinco primeiros pontos definem claramente uma tendência linear. Os dois
últimos pontos aparecem como pontos de alavancamento ruins com respeito a
esta tendência. O mesmo não é necessariamente verdadeiro no caso de (b), o
qual não possui uma tendência não tão bem definida como em (a), e onde
nenhum dos dados ruins seriam todos detectados desde que as estimativas
possam ser encontradas e compatíveis com todos os valores medidos
primeira vista 3
). No caso (a), Estimadores-M falharão em identificar pontos
de alavancamento ruins os métodos utilizados classificarão quatro dos
primeiros cinco pontos medidos como dados ruins. Entretanto, uma abordagem
combinatorial poderá encontrar a solução desejada, isto é, uma solução que
rejeite somente dois dados ruins (pontos de alavancamento).
32
(a)
(b)
Figura 8 – Regressão linear,
y a b x
, com dois pontos de alavancamento – as variáveis
a
e
b
o estimadas e
é o desvio padrão da medida
.
Uma vez que as medidas classificadas como pontos de alavancamento
ocorrem normalmente em ramos de baixa impedância, pode-se contornar este
problema modelando esses ramos como ramos de impedância zero, com os
fluxos correspondentes considerados como variáveis de estados adicionais.
Estimadores de Escala ou Espalhamento
As distâncias definidas no espaço fator formado pelas linhas da matriz
Jacobiana devem possuir uma mesma base de comparação, permitindo
determinar quais medidas ou grupos de medidas estão discrepantes em
relação às demais. Neste sentido, as distâncias devem ser padronizadas por
um estimador de escala ou espalhamento. O estimador de escala mais
conhecido e utilizado é a variância
2
, que não é um parâmetro robusto porque
também é função de valores discrepantes. No entanto, existem estimadores de
escala de elevado ponto de colapso ou, simplesmente, estimadores de escala
robustos que, ao contrário da variância que mede o espalhamento dos pontos
em torno da média, os estimadores de escala robustos espelham a dispersão
dos pontos em torno da mediana [49].
Os estimadores de escala geralmente considerados são:
33
j
MAD
: Desvio Absoluto da Mediana (Median Absolute Deviation from
the Median)
j
S
j
A eficiência assintótica destes estimadores de escala é função do esforço
computacional dispendido. A Tabela 2 apresenta um quadro comparativo da
eficiência assintótica dos estimadores de escala considerados.
Tabela 2 – Estimadores de Escala Robustos
Estimador de Escala Mad
j
S
j
j
Eficiência Assintótica -
m
37% 58% 82%
A formulação matemática dos estimadores de escala
j
S
e
j
é
encontrada em [50], que tamm apresenta um exemplo numérico comparativo
do desempenho dos ts estimadores de escala frente ao método tradicional,
este último baseado em resíduos normalizados.
Estimador de Escala – MADj
Na análise de sistemas elétricos, o estimador de escala
j
MAD
é o mais
indicado para estabelecer uma medida de dispersão que o sofre a influência
de medidas discrepantes [51]. A expressão do cálculo deste estimador de
escala é definida por:
1.4826 mediana
T
j k j j
MAD b h h
(2.7)
onde
j
h
é a
j
-ésima linha da matriz Jacobiana e
k
b
é um fator de
correção introduzido para o caso em que o número de observações é
9
, [50].
Este parâmetro é definido conforme a Tabela 3:
34
Tabela 3 – Fator de Correção b
j
para j ≤ 9
k 2 3 4 5 6 7 8 9
b
j
1.196 1.495 1.363 1.206 1.200 1.140 1.129 1.107
Para
9
j
, tem-se:
0.8
j
bj
j
(2.8)
Cálculo dos Índices de Estatística de Projeção
O índice de projeção estatística de cada medida
i
Ep
pode ser
formalmente definido como sendo a maior distância resultante da projeção do
segmento de reta que une a
i
-ésima medida à mediana do conjunto de
medidas disponíveis, sobre todos os segmentos de reta igualmente obtidos
para as outras medidas [50]. Em face das características de esparsidade da
matriz Jacobiana, o esforço computacional é consideravelmente amenizado.
Neste sentido, além da esparsidade do problema, a simetria existente na matriz
de projeções deve ser explorada.
Em [51] sugere-se que o cálculo dos índices de estatística de projeção
pode ser realizado a partir da seguinte equação:
max
T
i j
i j
j
l l
Ep
Es
para j=1, 2, ... , m (2.9)
onde
l
é um vetor linha da matriz Jacobiana, já considerando a
ponderação relativa aos desvios-padrão das medidas, isto é, e
1
2
1
t
m
R H l l
. O estimador de escala
j
Es
, correspondente à
j
-ésima
medida, tem a função de padronizar as projeções. O índice
i
Ep
determina o
quão distante cada linha da matriz Jacobiana está em relação ao conjunto
formado por todas as demais linhas dessa matriz. A maior vantagem deste
35
estimador de escala deve-se ao fato de pouco esforço computacional e maior
facilidade na implementação computacional.
Identificação de Pontos de Alavancamento
A identificação de medidas caracterizadas como pontos de
alavancamento baseia-se na comparação individual dos índices de projeção
estatística
i
Ep
com um valor correspondente a um limiar
i
b
. Ou seja, cada
medida tem um valor correspondente a um limiar que é função da distribuição
Qui-Quadrada
2
,97,5%
,cujo percentil de 97.5% e o número de graus de
liberdade
considerado é função do número de elementos não-nulos da
i
-
ésima linha da matriz Jacobiana [51]. Analiticamente, tem-se que a
i
-ésima
medida é considerada um ponto de alavancamento quando satisfaz a seguinte
condição:
2
,97,5%
i i
Ep b
(2.10)
Modelagem de Pontos de Alavancamento
A incorporação de medidas caracterizadas como pontos de
alavancamento em problemas de regressão linear e o-linear é feita
atribuindo-se um peso adicional às medidas assim classificadas, além daqueles
referentes aos desvios-padrão das medidas [52].
O cálculo dos fatores de pesos adicionais para levar em conta possíveis
pontos de alavancamento é feito a partir da seguinte expressão:
2
min 1,
i
i
i
b
w
Ep
para i=1, 2, ... , m (2.11)
onde:
m
: número de medidas;
i
Ep
: índice de estatística de projeção correspondente à i-ésima medida.
36
i
b
: valor da distribuição Qui-quadrado
2
,97,5%
considerando um percentil de
97.5% e grau de liberdade
definido pelo número de elementos o nulos da
i
-ésima linha da matriz Jacobiana.
Nas medidas classificadas como pontos de alavancamento são atribuídos
pesos que variam entre 0 e 1.
2.3.2. Robustificando Estimadores – M
Os pesos
i i i
w w l
dados pela equação (2.11) podem ser utilizados para
limitar a influência dos pontos da alavancamento nos Estimadores-M.
Isto pode ser conseguido através da análise da função objetivo de um
Estimador-M:
1
m
i
i
i
r
J x
(2.12)
onde
é uma função não-decrescente para resíduos positivos, e
0 0
. O índice
J x
é minimizado quando
0
J x
x
, produzindo:
1
0
m
i
i
i
i
r
l
(2.13)
onde
u u u
é uma função impar (para exemplos típicos de
veja [53], [23], [54]).
O primeiro passo para a robustificação de um estimador-M é escolher um
limite da função
. Embora tal ação limite eficazmente a influência dos
outlying
i
z
com inlying
i
l
(conhecido como outliers verticais), nenhuma
proteção é dada contra os maus pontos de alavancamento.
37
De fato, estes últimos podem determinar completamente o ajuste - estes
resíduos podem permanecer pequenos sem considerar os valores de
z
.
Um meio para contornar esta dificuldade é multiplicar os vetores
i
l
em
(2.13) por uma função peso
i
w
que diminua o outlying
i
l
. Isto resulta no
formato Mallow dos Estimadores-GM [54]. A solução é dada por:
1
0
m
i
i i
i
i
r
w l
(2.14)
e minimiza
1
m
i
i
i
i
r
J x w
(2.15)
Um inconveniente óbvio de tal proposta é que os pontos de
alavancamento são subponderados sem restrições de seus resíduos, isto é,
sem restrições de ser um bom ou mau ponto de alavancamento. Mas bons
pontos de alavancamento melhoram significamente a exatidão das estimativas
e por isso, não devem ser subponderados. Isto pode ser conseguido usando
preferivelmente o formato Schweppe do Estimador-GM (2.12), (2.13). A
solução é dada por:
1
0
m
i
i i
i
i i
r
w l
w
(2.16)
e minimiza
2
1
m
i
i
i
i i
r
J x w
w
(2.17)
Na proposta original feita em [33], Schweppe sugere colocar
2
1
i ii
w
,
onde
1 1
1
1
2 2
t t
ii
R H H R H H R
. Entretanto, neste trabalho será
38
utilizado o
i
w
dado por (2.11), porque este peso consegue tratar múltiplos
outliers. Para conseguir uma boa exatidão (eficiência estatística) quando os
erros dos medidores são gaussianos, a função de
é escolhida por ser
quadrática acima de um determinado valor, implicando que
i i i i i i
r w r w
. Isso conduz ao cancelamento de
i
w
implícito na
equação (2.16) e na função objetivo (2.17). Conseqüentemente, um ponto de
medição com pequeno resíduo normalizado,
i
S i i i
r r w
não é
subponderado mesmo sendo ponto de alavancamento ou não.
Para superar a dificuldade levantada pela existência de múltiplas soluções
não-robustas, pode-se fazer uso da função
de Huber, definida como:
sign
i
i
i
i
i
S
S
S
S
S
r
r c
r
c r
r c
(2.18)
Que corresponde à função
dada por:
2
2
1
2
2
S
ii
i
i
i
S
S
S
S
r
r c
r
c
r c
c r
(2.19
Uma característica interessante deste estimador, denominado Estimador-
GM Schweppe-Huber ou Estimador SHGM, é que quando
0
c
, este se reduz
ao estimador de Mínimo Valor Absoluto Generalizado e quando
c
, este se
transforma no estimador de Mínimo Quadrado Ponderado - MQP. Como
resultado, se
c
for demasiado pequeno, os bons pontos de alavancamento
podem ser severamente subponderados. Se
c
for demasiadamente grande, a
tendência das estimativas, embora limitadas, podem ser significativas. Uma
boa escolha para
c
seria um valor que variasse de 1 a 3.
39
Figura 9 – Schweeppe Huber GM-Estimador comparado com o MQP
Definindo o estimador, é necessário derivar um algoritmo que encontre
uma solução para (2.17). Desse modo, utiliza-se o estimador de Mínimos
Quadrados Ponderados Modificado - MQPM porque é menos propenso a
problemas numéricos do que o método de Newton. Este algoritmo pode ser
derivado como segue:
Primeiro, a função de
em (2.16) é dividida e multiplicada por
i
S
r
,
fazendo com que o resultado matricial fique na seguinte forma:
1
0
t
H R Q r
(2.20)
Aqui
i
S
Q diag q r
,
i i i
S S S
q r r r
e
r z h x
.
A primeira derivada da expansão da rie de Taylor de
h x
sobre o
k
x
fornece:
k k k
h x h x H x x x
(2.21)
Finalmente substituindo (2.20) em (2.21), obtém-se:
1
1 1
t t
k k k k k k k
x H x R Q H x H x R Q r
(2.22)
Estimador
MQP
MQPM
domínio
40
onde o sobrescrito
k
denota a etapa da iteração.
Observe que a equação (2.22) é semelhante à equação do algoritmo
convencional MQP, exceto pela presença da matriz de pesos
Q
, que muda de
uma iteração para a seguinte. Os resultados de simulações mostram que este
algoritmo converge geralmente em poucas iterações (3 a 4 iterações) a partir
do flat start. Além disso, usando a matriz Jacobiana determinada no perfil plano
de tensões, o peso
i
w
necessita ser computado somente uma vez, que pode
ser feito off-line. (Contudo, é importante notar que este algoritmo é diferente do
sugerido em [33]).
Observação: a forma do Estimador Schweppe para o de Mínimo Valor
Absoluto Generalizado é definida por
i i i i i i
r w r w
e
sign
i i i i i i
r w r r
, que significa que (2.16) é idêntico a (2.13).
Conseqüentemente, a forma Schweppe reduz-se a de Mallows neste caso.
Como resultado, os pesos atribuídos pelo estimador de Mínimos Valores
Absolutos Generalizados aos bons pontos de alavancamento desaparecem
quando os pontos de alavancamento tornam-se extremos (por exemplo, em
grande parte reduzindo as linhas), implicando na eliminação virtual de um
conjunto de medições. Isto diminui o número dos outliers que podem ser
assegurados por este estimador.
41
As Transformações Ortogonais e o Problema dos Mínimos Quadrados
O Problema dos Mínimos Quadrados Linear surgiu originalmente da
necessidade de ajustar-se um modelo matemático linear a um conjunto de
observações. Uma das formas de se diminuir a influência de erros provenientes
dessas observações é utilizar-se um grande mero de medidas, muito maior
que o número de variáveis a serem determinadas (variáveis de estado). O
problema resultante é um sistema de equações lineares sobre determinado,
com
m
equações e
n
variáveis de estado.
muitas formas de se definir a melhor solução para este problema. Uma
das maneiras mais simples e que leva a um problema computacional de cil
solução, é definir o conjunto
x
das estimativas para as variáveis de estado
como sendo a solução do seguinte problema de otimização:
min
t
J A x b A x b
(2.23)
ou equivalentemente,
min
J A x b
(2.24)
onde o símbolo
denota a norma Euclidiana de um vetor. A matriz
A
é
denominada de Matriz de Observações e relaciona as variáveis de estado
x
com as observações contidas no vetor
b
.
Dentre as diversas maneiras pelas quais o problema (2.23) ou (2.24),
denominado de Problema de Mínimos Quadrados - MQ, as transformações
ortogonais estão entre as mais estáveis sob o ponto de vista numérico [55].
Uma matriz
Q
é ortogonal quando
t t
Q Q Q Q I
, onde
I
é a matriz
identidade. Uma importante propriedade das matrizes ortogonais é o fato de
que a norma Euclidiana de vetores aos quais são aplicadas é preservada.
Assim:
Q y y
(2.25)
42
No contexto do Problema MQ, temos que:
Q A x b Q A x Q b A x b
(2.26)
Se
Q
for definida como uma transformação ortogonal que triangularize a matriz
A, isto é:
Q A R
(2.27)
onde
R
é uma matriz do tipo:
n
R
R
O
(2.28)
n
R
é uma matriz triangular superior de rank
n
e
O
é uma matriz nula de ordem
m n n
.
Portanto, o uso de transformações ortogonais permite que o Problema
MQ seja escrito como:
t
R x b
(2.29)
onde
t
b Q b
é o novo vetor do lado direito.
A equação (2.30) descreve um sistema triangular de equações de fácil
solução. As transformações ortogonais mais utilizadas na solução de um
Problema LS são as Reflexões de Householder e as Rotações de Givens
[55],[56].
O esforço computacional exigido pelas transformações ortogonais é
superior aos exigidos pela fatoração LU ou decomposição de Choleski [56].
Contudo, sua estabilidade numérica é bem superior. As Reflexões de
Householder operam a matriz
A
por colunas enquanto que as Rotações de
Givens operam por linha. Em Estimação de Estados em Sistemas de Potência,
o emprego de Rotações de Givens apresenta um desempenho melhor do que
43
as Reflexões de Householder que a estrutura de dados comumente
encontrada nesta classe de Problema MQ é organizada por linhas [37].
Rotações de Givens Aplicadas ao Método MQPM
São duas as principais vantagens em usar rotações de Givens junto com
método MQPM. Primeiro, numérico: desde que a aproximação do MQPM seja
baseada nos fatores de ponderação da variância dos medidores através das
iterações, existe a possibilidade dos pesos vir a serem extensamente
propagados, aumentando assim as possibilidades de problemas numéricos na
solução através do método de mínimos quadrados [58], [59] - em tais
situações, métodos ortogonais exibem desempenho numérico superior [60],
[61], [62]. A segunda vantagem de empregar rotações de Givens é a habilidade
de eliminar uma medida em determinada iteração sem descartar a
possibilidade de resgate subseqüente [63]. De fato, atribuindo peso zero a uma
medida no método de Givens equivale a rejeitar seu efeito nas estimativas.
Contudo, a mesma medida pode ser reprocessada em uma iteração
subseqüente com um peso diferente de zero. Esta característica das rotações
ortogonais é particularmente vantajosa quando empregada junto com os
chamados estimadores com ponto de transição abrupto (estimadores AQC e
QC), desde que para estas medidas estimadas cujos resíduos padronizados
excederam o ponto de transição entre o segmento quadrático e constante da
função objetivo sejam atribuídos pesos zero. Em iterações posteriores,
entretanto, é possível que o resíduo se encontre dentro do segmento
quadrático da função objetivo, implicando que um peso diferente de zero possa
ser atribuído à mesma medida. Esta flexibilidade de comutar os pesos da
medida sem requerer nova fatoração é devido à propriedade reprocessamento
do método de Givens [60]. O algoritmo derivado é chamado de Método dos
Mínimos Quadrados com Reescalonamento Dimico Iterativo, ou LSIDR.
A opção pelo Método das Rotações de Givens com três multiplicadores
deve-se à sua robustez numérica e ao fato da matriz triangular resultante ser
diagonal unitária, fornecendo como subproduto, o somatório dos quadrados
dos resíduos necessário ao processamento de erros grosseiros. O método com
dois multiplicadores não é, por si só, numericamente estável [60], [64],
44
tornando-se necessário o uso de esquemas de controle para se evitar overflow
ou underflow durante a fatoração, como proposto em [56] e mais tarde adotado
por Vempati, Slutsker e Tinney. Além disso, a matriz triangular resultante não é
diagonal unitária, havendo a necessidade de calculo do somatório dos
quadrados dos resíduos e um pequeno esforço computacional adicional na
rotina de substituição reversa.
Equações Básicas
Baseado nas propriedades de matrizes ortogonais (
P
é ortogonal se
t t
P P P P I
, onde
I
é a matriz identidade) e a norma da matriz euclidiana
sob transformações ortogonais, isto é,
P y y
, onde se pode concluir que:
P A x A x
P y y
(2.30)
Se
P
é definido de forma que triangulariza o peso da matriz Jacobiana,
y
P A T
P y T
(2.31)
onde
0
n
T
T
(2.32)
e
y
y
T y
y
(2.33)
45
Na equação (2.33),
n
T
é uma matriz triangular superior de rank
n
e
O
é a
matriz nula de rank
m n n
. Similarmente,
y
e
y
, na equação (2.33, são
vetores de dimensão
n
e
m n
, respectivamente. Finalmente, a solução de
A x y
é encontrada através de simples procedimento substituição reversa,
através de:
n
T x y
(2.35)
Método dos Mínimos-Quadrados com Reescalonamento Dinâmico
Iterativo
O método MQPM é extensamente utilizado em regressão linear e suas
propriedades de convergência o bem conhecidas nas aplicações estatísticas
[65], [66], [67]. Em EESEP, este método foi primeiro explorado por Mili [34]. Em
realces deste trabalho o método MQPM faz uso de rotações de Givens para
resolver um problema de EESEP.
Os resíduos são incorporados no modelo de estimação após serem
padronizados como se segue:
i
i
S
i i
r
r
w
(2.36)
O denominador da equação (2.36) mostra que dois pesos distintos são
utilizados. O primeiro refere-se ao desvio padrão
i
dos erros dos medidores,
o segundo peso,
i
w
, é devido a aquelas medidas classificadas como pontos de
alavancamento [50].
46
2.4. SOLUÇÃO ITERATIVA DO PROBLEMA DE ESTIMAÇÃO DE ESTADOS
Método de Equações Normais
A estimação de estado consiste no cálculo de variáveis de estado
desconhecidas, através de um conjunto de medidas não exatas. Logo, a
estimação obtida para as variáveis de estado desconhecidas também não se
exata.
Assim, o problema da estimação consiste em encontrar uma forma de
atingir a melhor estimativa, e para isto um dos critérios estatísticos existentes, o
que vem sendo mais utilizado em SEP, é o método dos Mínimos Quadrados
Ponderados.
Neste trabalho, considera-se por hipótese um modelo determinístico para
representar o sistema, isto é, admite-se que não existam erros nos parâmetros
do modelo. Tal representação é ilustrada pelo diagrama a seguir:
Figura 10 – Modelo Representativo do Sistema
Com relação a esse diagrama, podem-se escrever as equações não-
lineares para estimação de estado do sistema de potência como sendo:
z h x r
(2.37)
z
: vetor de medidas
1
m
;
h
: vetor de funções não-lineares que relacionam as medidas com as
variáveis de estado
1
m
;
x
: vetor de variáveis de estado
1
n
;
47
r
: vetor de erros de medidas
1
m
;
m
: número de medidas;
n
: número de variáveis de estado a serem estimadas.
O vetor
z
que armazena as quantidades medidas é organizado da
seguinte maneira:
v
t
u
z
p
q
(2.38)
em que
v
corresponde ao vetor de medidas de tensão;
t
corresponde ao vetor
de medidas de fluxo de potência ativa;
u
ao vetor de medidas de fluxo de
potência reativa e os vetores
p
e
q
referem-se às injeções de ativo e reativo,
respectivamente.
A razão pela qual o vetor de medidas
z
tem a estrutura acima não é
única. A principal motivação é a disposição assumida pelos elementos na
matriz de coeficientes do sistema de equações lineares resultante do problema
de EESEP. A estruturação de dados adotada favorece a fatoração da matriz
ˆ
x
G
(modelo clássico), ou ainda, da matriz
ˆ
x
H
(solução via métodos ortogonais,
por exemplo: Método de Givens), pois diminui o mero de enchimentos (fill in)
durante o processo de fatoração das matrizes anteriormente referidas.
Os erros das medidas
r
são considerados como varveis aleatórias
independentes, com distribuição Gaussiana de média zero [33]. Chamando de
R
a matriz de covariâncias dos erros das medidas, com dimensão
m m
, tem-
se:
2
1
2
2
2
m
R
(2.39)
48
onde,
2
i
é a variância do erro da medida
i
r
;
Através da aplicação da teoria de mínimos quadrados ponderados, a
melhor estimativa do vetor de variáveis de estado
x
, aqui designado por
ˆ
x
,
pode ser obtida determinando-se o valor de
x
que minimize o índice
J x
[38],
dado por:
1
1
2
t
J x r R r
(2.40)
ou
1
1
2
t
J x z h x R z h x
(2.41)
sendo
1
R
o inverso da matriz de covariância das medidas.
O índice
J x
é minimizado quando:
0
J x
x
(2.42)
ou
1
ˆ ˆ
0
t
H x R z h x
(2.43)
sendo
ˆ
H x
a matriz de primeiras derivadas das funções não-lineares do vetor
h x
calculada no ponto representado pelo vetor de variáveis de estados
estimados
ˆ
x
, que é representada por:
ˆ
ˆ
x x
h x
H x
x
(2.44)
49
Linearização do Modelo de Medição
Desde que o índice
J x
seja representado por uma função quadrática,
expressa em termos de um vetor de equações não-lineares, a solução de
ˆ
x
exige a aplicação de um método iterativo que resolva uma equação linear a
cada iteração, de modo a calcular a estimativa corrente do vetor de variáveis
de estado através de sucessivas correções [38], dadas por:
1
k k k
x x x
(2.45)
No entanto, para a determinação da correção
k
x
, considera-se
inicialmente a linearização das equações
h x
em torno do ponto
k
x
,
representada pela expressão:
1
k k k k
h x h x H x x
(2.46)
Reescrevendo a equação (2.37) em relação às aproximações realizadas
em
h x
, obtêm-se o modelo linearizado:
k k k
z h x H x x r
(2.47)
ou ainda
k k k k
z x z h x H x x r
(2.48)
sendo
k
z x
definido como vetor dos resíduos de medição. A partir do
modelo de medição linearizado, a função objetivo
J x
torna-se:
1
t
k k k k k k
J x z x H x x R z x H x x
(2.49)
cujo mínimo é calculado a partir de
50
1
0
t
k k k k
J x
H x R z x H x x
x

(2.50)
Logo, a solução pode ser processada pela seguinte expressão:
1
1 1
t t
k k k k k
x H x R H x H x R z x
(2.51)
que é denominada Equação Normal:
1
t
k k k
H x R H x G
(2.52)
onde
G
representa a matriz ganho ou matriz de informação.
O processo iterativo começa a partir de uma estimativa inicial
0
x
, e a cada
iteração as correções nas variáveis de estado
k
x
são obtidas através da
equação (2.51). A atualização do vetor de variáveis de estado é obtida através
da relação iterativa representada na equação (2.45), até que o seguinte critério
de parada seja satisfeito:
max
i
x
(2.53)
no qual
denota uma tolerância previamente estabelecida. Assim, este critério
indica que o processo iterativo é encerrado quando a magnitude dos ajustes
nas variáveis de estado for desprezível.
51
2.4.1. Método de Gauss-Newton
Outra maneira de se obter a correção
k
x
é através do método de Gauss-
Newton [38]. Neste caso, a função
J x
é expandida em série de Taylor até o
termo de segunda ordem, em torno do ponto
k
x
ao longo da direção
x
:
2
2
1
2
k
k
t
k k
t
k k k k k k
x x
x x
J x J x
J x x J x x x x
x x
 
(2.54)
sendo,
k
k
x x
J x
x
e
2
2
k
k
x x
J x
x
, o vetor das primeiras derivadas ou gradiente
de
J x
, e a matriz das segundas derivadas ou Hessiana de
J x
,
respectivamente.
Obtêm-se o mínimo da função
k k
J x x
através da diferenciação da
mesma em relação à
x
e igualando o resultado à zero, da seguinte forma:
2
2
0
k
k
t
k k
k
x x
x x
J x J x
J
x
x x x
 
(2.55)
ou
2
2
k
k
t
k k
k
x x
x x
J x J x
x
x x
(2.56)
Sendo o gradiente de
J x
calculado a partir de:
52
1
1
2
k
k
k
k
k
t
k
x x
x x
t
k
x x
x x
x x
z h x R z h x
J x
x x
J x
h x
R z h x
x x
(2.57)
tem-se:
1
2
k
t
k
t
k
x x
J x
H x R z
x
(2.58)
onde,
k
H x
e
z
conservam os mesmos significados descritos
anteriormente.
Aplicando-se um procedimento análogo para o cálculo da matriz das
segundas derivadas de
J x
, obtém-se:
2
1
2
2
k
k
t
k
x x
x x
J x
h x
R z h x
x x x
(2.59)
Considerando-se desprezíveis as variações da matriz
k
H x
nas
proximidades da solução, ou seja:
h x
H x cte
x
(2.60)
logo,
2
1
2
2
k
k
t
x x
J x
H x R H x
x
(2.61)
53
Através da equação (2.61), a equação (2.55) é re-escrita como:
1 1
t t
k
H x R H x x H x R z
(2.62)
que é idêntica a equação obtida pelo modelo de medição linearizado
Equação Normal.
Aspectos sobre a Equação Normal
No sistema linear expresso pela equação (2.51), a matriz
1
R
é diagonal.
Devido a isto, o produto matricial
1t
H R H
(matriz Ganho ou de Informação),
é aproximadamente duas vezes mais denso que a matriz
H
.
Se por um lado, a matriz
H
é esparsa, a matriz Ganho
G
possui número
reduzido de elementos não-nulos, o que impossibilita o uso de técnicas de
compactação e esparsidade empregadas na fatoração da matriz
H
. Todavia,
esta matriz é simétrica em estrutura e valor, e semi-definida positiva, o que
também facilita a sua fatoração.
O plano de medição, contudo, deve ser elaborado de modo que a
disposição, número e configuração das medidas disponíveis assegurem a o
singularidade da matriz
G
, ou seja, que o sistema seja observável.
Os elementos da matriz Jacobiana
k
H x
são obtidos derivando-se as
expressões de
h x
(equações de injeção de potência nas barras, fluxo de
potência nas linhas de transmissão, magnitudes das tensões, ou magnitudes
de corrente) em relação ao vetor de variáveis de estado
x
, formado pelas
tensões complexas nas barras do SEP. Apesar da simplicidade com que se
podem expressar analiticamente essas derivadas, o cálculo de seus valores
numéricos deve ser feito da forma mais eficiente possível, que são
requisitadas inúmeras vezes na formulação convencional [38].
54
2.5. MODELO GENERALIZADO DE TRANSFORMADORES
O modelo equivalente de transformadores utilizados em estudos de fluxo
de carga e estimação de estados é composto por uma impedância
km
z
em série
e um autotransformador ideal no lado primário, com uma relação de
transformação dada por
km
t
. Tal modelo pode ser visualizado através da Figura
11:
(a)
(b)
Figura 11 – Modelo equivalente de transformadores
km
z
: impedância equivalente referida ao secundário do transformador;
km
I
: corrente elétrica que flui do primário para o secundário do transformador;
mk
I
: corrente elétrica que flui do secundário para o primário do transformador;
km
t
: tape referido ao secundário do transformador;
km
t
: tape referido ao primário do transformador;
Comumente os dados da rede são representados conforme a Figura 11
(b) [68], porém, para facilitar e simplificar o equacionamento de fluxo de
potência, a representação adotada neste estudo será a da Figura 11 (a). Se os
dados do transformador estão de acordo com a representação da Figura 11 (b),
basta converter a relação da seguinte forma:
55
1
km
km
t
t
(2.63)
2.5.1. Tapes de Transformadores como Variáveis de Estado
O desempenho do software em tempo real para a monitoração e
otimização da segurança do sistema de potencia depende significativamente
da exatidão do modelo elétrico da rede e de seus parâmetros. As impedâncias
e susceptâncias das linhas e dos transformadores de tape fixo podem ser
considerados como parâmetros constantes. Por outro lado, os tapes de
transformadores que possuem controle local ou remoto podem ser modelados
como variáveis de estado.
A sensibilidade dos resultados do estimador de estados para ajustes
incorretos do PTT (Posição de Tape de Transformador) tem sido objeto em
diversos trabalhos [69], [70]. Alguns problemas causados pelos parâmetros dos
transformadores durante a execução do software de estimação de estados em
sistemas de potência em tempo real são relatados em [71]. O incorreto valor da
posição do tape pode degradar significativamente os resultados da estimação
de estados e causar detecção múltipla de dados com erros grosseiros em
medidas corretas conectadas em transformadores.
Duas principais aproximações para a estimação de PTT podem ser feitas:
ESEPT (Estimação Simultânea de Estados e de Posição de Tapes) [70] e os
métodos baseados na análise residual do estimador de estados [69], [72], [73].
Um método geral de estimação paramétrica [74] tamm pode ser unido ao
segundo grupo das aproximações. Um método independente do processo de
estimação de estados foi considerado em [75] e a aproximação do
reconhecimento é aplicada em [76].
Formulação do Problema
A estimação da posição do tape de transformador que usa a aproximação
ESEPT é baseado no aumento do vetor de estados. Tal operação contribui
56
para a não-linearidade das equações de fluxo e diminui a redundância local das
medidas. Conseqüentemente, as medidas adjacentes a transformadores
tornam-se freqüentemente críticas ou comem pares críticos. Nestes casos a
detecção ou a identificação de erros grosseiros torna-se impossível sem o uso
de informações adicionais. As dificuldades no processamento de erros
grosseiros durante a estimação de estados e do PTT também foram indicadas
em [77].
Um outro problema, diretamente relacionado à redundância local das
medidas, é a capacidade de filtragem do algoritmo de estimação. A redução da
redundância local aumenta a sensibilidade das estimativas da posição de tapes
ao ruído das medidas. Dessa maneira, faz-se necessário primeiramente
executar uma filtragem das medidas adjacentes a transformadores (fluxo de
potencia reativa no transformador e injeções de reativo e magnitude de tensão
nas barras próximas ao transformador). O efeito do tape é tanto maior quanto
menor for a impedância do ramo ao qual ele está associado.
Na filtragem os resíduos normalizados são calculados e comparados com
um limiar. As medidas que correspondem aos resíduos normalizados que
excedem esse limiar são sinalizadas como dados suspeitos. Os grandes
resíduos filtrados podem ser causados tanto por um erro grosseiro na medida
quanto por uma mudança abrupta dos estados do sistema que não pode ser
prevista pelo modelo dinâmico. No caso de erros grosseiros, as medidas
suspeitas devem ser removidas da série de dados, enquanto que na mudança
abrupta de estados deve utilizado o algoritmo ESEPT porque essas medidas
contêm informações importantes acerca do estado do sistema. A fim de
discriminar a mudança de estado abrupta a partir da ocorrência de erros
grosseiros, o seguinte procedimento é utilizado:
Se a medida, na base do resíduo normalizado filtrado, for sinalizada
como suspeita, é ainda utilizado o algoritmo ESEPT, porém sua
variância é aumentada de tal maneira que sua influência no resultado do
estimador de estados é limitada. Depois que o ESEPT é executado, a
detecção e eliminação de medidas com erros são realizadas. No início,
as medidas suspeitas são processadas.
57
Se a medida estiver marcada como suspeita e seu resíduo normalizado
exceder o limiar, esta medida é classificada como erro grosseiro e
removida do conjunto de medidas. Senão considera-se como uma
medida correta. Tal procedimento permite a identificação correta de
dados com erros grosseiros nos pares críticos das medidas que são
utilizadas geralmente na estimação de PTT.
Atribuição de Pesos às Medidas de Posição de Tapes de Transformadores
O tape
km
t
é uma varvel de estado do problema e tem de ser tratado
como tal. Caso não seja realizada a estimação desses valores, eles serão
tratados como parâmetros sem erro e, caso existam erros no valor fornecido ao
estimador, esses serão distribuídos entre as grandezas estimadas causando
erro no modelo (semelhante a um erro no parâmetro de uma linha, por
exemplo). São freqüentes casos em que a admincia do ramo do circuito
equivalente do transformador onde está o tape está alocado assume valores
elevados, tornado o problema muito mais sensível ao valor de
km
t
.
A seguir mostram-se os resultados obtidos (somente erros grosseiros)
sem estimação de tapes, ou seja, utilizando os tapes como parâmetros:
Ger.Pseudomedida
-----------------
Medido Gerado
------- --------
v 003 0.983 0.997
v 005 1.029 1.013
t 005-111 -8.700 3.000
t 005-105 -16.600 -5.700
q 104 0.000 12.800
A ponderação utilizada para a medida de tapes nesta simulação foram
iguais a
1000,0
.
Os resultados com estimação de tapes estão mostrados a seguir:
Medido Estimado Resíduo R.Norm.
------- -------- ------- --------
tap 002-102 0.981 0.998 -0.0174 0.000
tap 003-103 0.999 0.994 0.0048 0.000
tap 004-104 1.017 1.052 -0.3460 0.000
tap 005-105 1.024 1.065 -0.0408 0.000
58
Ger.Pseudomedida
-----------------
Medido Gerado
------- --------
v 005 1.029 1.013
u 005-111 6.300 15.500
Notar a redução nas medidas com erros grosseiros. Se aumentarmos as
ponderações dos tapes para
10000,0
, os resultados estão como mostrados a
seguir:
Medido Estimado Resíduo R.Norm.
------- -------- ------- --------
tap 002-102 0.981 0.995 -0.0141 0.000
tap 003-103 0.999 0.995 0.0044 0.000
tap 004-104 1.017 1.044 -0.0275 0.000
tap 005-105 1.024 1.033 -0.0091 0.000
Ger.Pseudomedida
-----------------
Medido Gerado
------- --------
v 005 1.029 1.014
t 005-111 -8.700 2.700
u 005-111 -16.600 -7.000
Notar que os resíduos nos tapes diminuem e aparece uma nova medida
com erro grosseiro. Se aumentarmos muito a ponderação dos tapes se
reproduzido o caso inicial em que o tape é considerado parâmetro.
59
2.6. MODELAGEM EM COORDENADAS POLARES
2.6.1. Equações de Fluxo de Potência
Generalizando o modelo equivalente de linhas de transmissão e
transformadores (em fase ou defasadores), obtêm-se o modelo da Figura 12
para fluxo de potência entre duas barras:
Figura 12 – Modelo
generalizado para equacionamento de fluxo de potência
onde
1:
km
t
representa a relação de transformação do autotransformador ideal,
e
j
km km
t a e
.
Com isso, a expressão generalizada de fluxo de potência da barra
k
para
barra
m
resulta:
(2.64)
2 2
2 2
cos sen
cos sen
km km k km km k m km km km k m km km
sh
km km k km km km k m km km km k m km km
P a V g a V V g a V V b
Q a V b b a V V b a V V g
Já a expressão generalizada de fluxo da barra
m
para barra
k
fica:
(2.65)
2
2
cos sen
cos sen
mk m km km k m km mk km k m km mk
sh
mk m km km km k m km mk km k m km mk
P V g a V V b a V V g
Q V b b a V V b a V V g
Observações
Observe que o efeito do transformador está relacionado à barra
k
, isto
porque o transformador está conectado a esta barra. Assim, é de vital
importância observar que a relação
mk
a
não faz parte do
60
equacionamento, logo, deve-se tomar cuidado na hora de se
implementar os fluxos da barra
m
para a barra
k
.
Na expressão generalizada de
km
Q
, o termo
2
km
a
aparece multiplicando
sh
km
b
, o que fisicamente não existe, porém, não é errado o seu uso, já que
se o dispositivo for uma linha de transmissão
km
a
vale
1
, não afetando de
forma errônea a expressão de fluxo reativo. Se o dispositivo envolvido
for um transformador,
sh
km
b
é igual à zero, ou seja, não causa nenhum
prejuízo a expressão.
2.6.2. Equações de Injeção de Potência
Para se obter o equacionamento das injeções de potência em barras,
primeiramente deve-se obter o valor líquido de injeção de corrente numa barra
genérica considerando todos os fluxos de corrente incidentes sobre ela. A
Figura 13 ilustra esta situação:
Figura 13 – Correntes incidentes possíveis numa barra genérica
k
.
Assim, para o caso geral, a seguinte equação é válida:
k
sh
k k km
m
I I I

(2.66)
para
1,2, ,
k N
, onde
k
é um genérico,
m
é um adjacente a
k
,
é o
conjunto de nós adjacentes a
k
, e
N
é o número de nós do sistema.
61
Através das relações complexas de corrente para linhas de transmissão e
transformadores (defasadores ou o) desenvolvidas na seção anterior,
esboça-se a forma unificada de fluxo de corrente da barra
k
para barra
m
:
2 sh j
km km km km k km km m
I a y jb E a y e E
 
(2.67)
Dessa forma
k
I
pode ser reescrita como:
2
k k
sh sh j
km k km km km k km km m
m m
I jb a y jb E a y e E
 
(2.68)
A equação (2.68) pode ser rearranjada na forma matricial como:
I Y E
(2.69)
sendo:
I
o vetor de injeção de corrente no nó, com dimensão
1
N
;
Y
a matriz de admitância do sistema, com dimensão
N N
;
E
o vetor de tensão no nó, com dimensão
1
N
.
Os elementos da matriz
Y
não pertencentes a diagonal principal, são
formados da seguinte forma:
j
km km km
Y a y e
(2.70)
Já os elementos da diagonal principal de
Y
são:
2
k
sh sh
kk k km km km
m
Y y a y y

(2.71)
Assim, a forma matricial completa da injeção de corrente da barra
genérica
k
fica:
62
k
k kk k km m
m
k km m
m K
I Y E Y E
I Y E

(2.72)
onde
K
é o número de barras adjacentes à barra
k
, incluindo ela mesmo.
A matriz
Y
é comumente decomposta em parte real e imaginária, sendo
estas representadas respectivamente por
G
e
B
, ou melhor,
km km km
Y G j B
.
Logo, a expressão da injeção de corrente resultante torna-se:
k km km m
m K
I G j B E
(2.73)
Da expressão de injeção de potência complexa em uma barra, segue o
equacionamento a seguir:
(2.74)
2
2 2
2 2 2
k
k k
k m
k k
k k k k k
j sh sh j
k k k km km km k km km m
m m
j
sh sh
k k k km km km k m km km
m m
sh
k k k k km km km
S P jQ E I
S V e jb a y jb E a y e E
S V jb a y jb V V a y e
S V jb V a g jb
 
 
cos sen
k
k
sh
km
m
k m km km km km km
m
jb
V V a g jb j


Separando-se a parte real da imaginária, tem-se:
(2.75)
2 2
2 2
cos sen
sen cos
k k
k
k
k k km km k m km km km km km
m m
sh sh
k k km km km km
m
k m km km km km km
m
P V a g V V a g b
Q V b a b b
V V a g b



63
Composição da Matriz Jacobiana
A composição da matriz jacobiana
H
depende diretamente da seqüência
ou posição das variáveis de estado e do vetor de medidas. A Figura 14 mostra
uma possível estruturação da matriz jacobiana.
(2.77)
2 3 1 2
2 3 1 2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
N N km
km km km km km km
km
N N
k
k
m
m
km
km
mk
mk
km
km
mk
mk
k
k
m
m
k
k
m
m
V V V a
a a a a a a
a
V V V
V
V
V
V
t
t
t
t
H
u
u
u
u
p
p
p
p
q
q
q
q
Figura 14 – Estrutura da Matriz Jacobiana para um Plano de Medição com Tapes de
Transformadores, Fluxos e Injeções de Potência e Magnitudes de Tensão
Em estimação de estado, a barra de referência é utilizada apenas como
referência angular, diferentemente do problema de fluxo de carga, para o qual
a barra de referência tamm serve para fazer o balanço de carga do sistema.
Assim, no problema de estimação pode-se escolher qualquer barra como
referência angular, porém, a coluna da matriz
H
referente ao ângulo de
referência deve ser eliminada do processo.
64
Derivadas Parciais
2
2
2 cos sen
sen cos
sen cos
2 cos s
km
km k km k m km km km km
km
km
km k m km km km km
k
km
km k m km km km km
m
km
km k km km m km km km
k
P
a V g V V g b
a
P
a V V g b
P
a V V g b
P
a V g a V g b
V
 
2
en
cos sen
km
km
km k km km km km
m
P
a V g b
V
2
2
2 cos sen
sen cos
sen cos
2 c
sh
km
km k km km k m km km km km
km
km
km k m km km km km
k
km
km k m km km km km
m
sh
km
k k km km km m km
k
Q
a V b b V V b g
a
Q
a V V b g
Q
a V V b g
Q
a V b b a V b
V
os sen
cos sen
km km km
km
km k km km km km
m
g
Q
a V b g
V
65
x
y
V
Vy
Vx
2.7. MODELAGEM EM COORDENADAS RETANGULARES
Se na abordagem em coordenadas polares a tensão em cada barra é
expressa em módulo e ângulo, nesta abordagem a tensão será dada a partir de
suas coordenadas no plano cartesiano
x y
. Assim para uma determinada barra
k
do sistema, a tensão é dada por
Vx
e
Vy
:
Figura 15 – Plano cartesiano
x y
onde se podem obter as seguintes relações entre as coordenada polar e
retangular:
2 2
V Vx Vy
1
tan
Vy
Vx
(2.78)
Assim, substituindo as variáveis acima na equação (2.75), têm-se as
seguintes equações de fluxo e injeção neste tipo de coordenada.
66
2.7.1. Equações de Fluxo de Potência
2 2
2 2
km km k km km k km m km m
km k km m km m
sh
km km k km km km k km m km m
km k km m km m
P a V g a Vx g Vx b Vy
a Vy b Vx g Vy
Q a V b b a Vx b Vx g Vy
a Vy g Vx b Vy
(2.79)
2.7.2. Equações de Injeção de Potência
2 2
2 2
k k
k
k k
k
k k km km k km km m km m
m m
k km km m km m
m
sh
k k km km km k km km m km m
m m
k km km m km m
m
P V a g Vx a g Vx b Vy
Vy a b Vx g Vy
Q V a b b Vx a b Vx g Vy
Vy a g Vx b Vy
 

 

(2.80)
A aplicação do processo iterativo de Newton-Raphson na solução das
equações o lineares (2.79), referentes a todas as barras, resulta num outro
conjunto de equações semelhantes a (2.64), mas que cuja solução representa
as correções das componentes real e imaginária das tensões. Assim sendo, a
matriz Jacobiana difere da anterior, sendo calculada tomando-se as derivadas
parciais das equações de potência ativa e reativa em relação a estas novas
variáveis de estado.
67
Composição da Matriz Jacobiana
A composição da matriz jacobiana
H
, do mesmo modo que na forma
polar, depende diretamente da seqüência ou posição das variáveis de estado e
do vetor de medidas. A Figura 16 mostra uma possível estruturação da matriz
jacobiana.
(2.81)
2 3 1 2
2 3 1 2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
N N km
km km km km km km
km
N N
k
k
m
m
km
km
mk
mk
km
km
mk
mk
k
k
m
m
k
k
m
m
Vy Vy Vy Vx Vx Vx a
a a a a a a
a
Vy Vy Vy Vx Vx Vx
V
V
Vy
V
V
Vy
t
t
Vy
t
t
Vy
H
u
u
Vy
u
u
Vy
p
p
Vy
p
p
Vy
q
q
Vy
q
q
Vy
Figura 16 – Estrutura da Matriz Jacobiana para um Plano de Medição com Tapes de
Transformadores, Fluxos e Injeções de Potência e Magnitudes de Tensão
68
Derivadas Parciais
2
2
2
2
2
2
km
km k km k km m km m k km m km m
km
km
km k km km km m km m
k
km
km k km km k km
m
km
km k km km km m km m
k
km
km k k
m
P
a V g Vx g Vx b Vy Vy b Vx g Vy
a
P
a Vy g a b Vx g Vy
Vy
P
a Vx b a Vy g
Vy
P
a Vx g a g Vx b Vy
Vx
P
a Vx g
Vx
m km k km
a Vy b
2
2
2
2
2
2
sh
km
km k km km k km m km m k km m km m
km
sh
km
k k km km km km m km m
k
km
km m km km k km
m
sh
km
k k km km km km m km m
k
Q
a V b b Vx b Vx g Vy Vy g Vx b Vy
a
Q
a Vy b b a g Vx b Vy
Vy
Q
a Vx g a Vy b
Vy
Q
a Vx b b a b Vx g Vy
Vx
km
km m km km k km
m
Q
a Vx b a Vy g
Vx
Neste caso, surge mais um conjunto de equações:
2 2
2 2
1
1
k
k
k
k k
k
k
k
k k
V
Vx
Vy
Vx Vy
V
Vy
Vx
Vx Vy
(2.82)
Ainda, se o sistema tivesse disponível medição fasorial, a derivada
dessas medidas em relação às novas variáveis de estado seriam:
69
2
2
2
2
2
1
1
1
k
k
k
k
k
k k
k
k
k
k
Vy
Vy
Vx
Vx
Vy
Vx
Vy
Vx
Vx
(2.83)
71
Capítulo 3
ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.1. INTRODUÇÃO
Com o objetivo de comparar a eficiência numérica entre as abordagens
polar e retangular foi desenvolvimento um programa em ambiente Matlab 6.5
7.5 que possibilita, a partir de um mesmo conjunto de medição, estimar as
grandezas elétricas a partir das equações de fluxo na sua forma polar e
retangular.
Este programa, a partir de um conjunto de menus, permite escolher entre
os métodos MQP, utilizando equação normal de Gauss e o método MQPM,
utilizando equação normal de Gauss ou rotações de Givens.
Os diferentes algoritmos, estimadores e metodologias empregados são
necessários para comprovar a eficiência de uma abordagem frente à outra e
também para quantificar o quanto essas diferentes abordagens das equações
de fluxo sofrem influência do estimador e do algoritmo.
72
Figura 17 – Menu inicial do programa - arquivo de dados givsr005.dad
O programa desenvolvido possibilita ainda contaminar o conjunto de
medidas com ruído branco e adicionar erro grosseiro em medida selecionada, a
fim de verificar o comportamento desses estimadores, utilizando as equações
em suas diferentes abordagens na presença ou não de erros grosseiros.
Convém salientar que o programa não faz uso de técnicas de ordenação,
tão pouco de método de armazenamento compacto da matriz Jacobiana.
3.2. CARACTERÍSTICA DO SISTEMA 5 BARRAS - I
O primeiro sistema utilizado nesta etapa das simulações compreende
uma rede dotada de grande redundância de medidas, sem a existência de
conjuntos ou medidas críticas, Figura 18.
73
Figura 18 – Sistema 5 Barras - I
No plano de medição apresentado na Figura 18, as unidades terminais
remotas estão indicadas por ().
Os parâmetros elétricos desse sistema encontram-se na Tabela 4.
Tabela 4 – Parâmetros do Sistema 5 Barras
Ramo Resistência
(pu)
Reatância
(pu)
Susceptância
(MVAr)
Posição do
Tape
1 – 2 1,00.10
-
2
5,00.10
-
2
1,25.10
-
1
1 – 3 1,00.10
-
3
2,50.10
-
1
1,10
2 – 4 1,00.10
-
3
2,50.10
-
1
1,05
3 – 4 2,40.10
0
1,08.10
+1
2,84.10
0
3 – 5 1,00.10
-
1
6,00.10
+1
1,26.10
-
1
4 – 5 4,15.10
0
1,42.10
+1
3,66.10
0
S
base
= 100 MVA
No relatório de saída do programa, mostrado a seguir, a coluna das
grandezas denominada “real” refere-se a grandezas obtidas através de um
fluxo de carga. a coluna denominada “medida” refere-se a grandezas
utilizadas no processo de estimação, sendo essas grandezas contaminadas ou
não por ruído branco e/ou por erros grosseiros.
5
4
1
2
3
74
3.2.1. Sistema 5 Barras I  Sem Conjunto ou Medidas Críticas, Sem
ruído e Sem Erros Grosseiros  Simulação 1
MQP – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0499 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.434 1.0000 < 1.434
003 1.0135 <-19.673 1.0135 <-19.550
004 1.0065 <-15.530 1.0065 <-15.441
005 1.0133 <-19.739 1.0133 <-19.609
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.1000 1.0000e-004
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0500 1.0000e-004
v 001 1.0500 1.0500 1.0499 1.0499 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 2.0000e-006
v 003 1.0135 1.0135 1.0135 1.0135 2.0271e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0065 2.0131e-006
v 005 1.0133 1.0133 1.0133 1.0133 2.0268e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3024 -0.3024 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3029 1.3029 1.0993e-004
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3145 0.3145 2.6970e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1186 1.1186 2.6983e-004
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.3029 -1.3029 2.2480e-004
t 003-005 1.9362 1.9362 1.9354 1.9354 2.2512e-004
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1186 -1.1186 4.7487e-004
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4777 0.4777 4.7437e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.9351 -1.9351 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4672 -0.4672 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4266 0.4267 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0014 0.0013 3.8180e-004
u 002-001 -1.6787 -1.6787 -1.6800 -1.6801 1.0000e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 -0.0397 1.2158e-004
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4642 0.4644 1.0016e-004
u 003-005 -0.1673 -0.1673 -0.1673 -0.1673 1.1482e-004
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3850 0.3851 1.0280e-004
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.1874 -0.1874 1.0017e-004
u 005-003 0.0410 0.0410 0.0411 0.0411 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1860 0.1861 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 1.0005 1.0005 1.9914e-004
p 002 1.4335 1.4335 1.4331 1.4331 3.0548e-004
p 005 -2.4011 -2.4011 -2.4023 -2.4023 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4280 0.4280 1.1835e-004
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7196 -1.7197 3.9613e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.2271 0.2272 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 3
SPQR: 5.3177e-002
C. Cartesiana
Iterações: 3
SPQR: 5.3239e-002
Tabela 5 – SPQR – Método  MQP - Gauss 
Iteração
SPQR – MQP - Gauss
Polar Retangular
1
353,6093
18.007,0206
2
0,1448
50,8630
3
0,0532
0,0532
3
pol
H
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
-20,0781
0,0000
0,0000
0,0000
3,7500
-4,5414
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-3,6452
0,0000
0,0000
1,2409
0,0000
1,2852
0,0000
0,0000
1,4322
0,0000
20,2801
0,0000
0,0000
0,0000
-3,3635
4,1598
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
3,6696
0,0000
-3,6696
0,0000
0,0000
1,1189
0,0000
1,1113
0,0000
0,0000
1,1740
0,0000
3,6452
0,0000
0,0000
-1,2409
0,0000
-1,2852
0,0000
0,0000
-1,4322
0,0000
0,0000
1.665,9521
0,0000
-1.665,9521
0,0000
0,0000
275,8423
0,0000
-272,0577
0,0000
0,0000
-3,6696
0,0000
3,6696
0,0000
0,0000
-1,1189
0,0000
-1,1113
0,0000
0,0000
-1,1740
0,0000
0,0000
6,7428
-6,7428
0,0000
0,0000
0,0000
2,3837
-1,4242
0,0000
0,0000
0,0000
-1.665,3188
0,0000
1.665,3188
0,0000
0,0000
-275,7720
0,0000
271,9882
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-6,4589
6,4589
0,0000
0,0000
0,0000
-2,3991
1,4603
0,0000
0,0000
4,5407
0,0000
0,0000
0,0000
19,9389
-20,0812
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-1,3027
0,0000
0,0000
3,4750
0,0000
-3,5965
0,0000
0,0000
4,0109
0,0000
-3,5309
0,0000
0,0000
0,0000
-19,3183
16,9232
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,1187
0,0000
-1,1187
0,0000
0,0000
3,5933
0,0000
-3,6455
0,0000
0,0000
3,7702
0,0000
-1,3027
0,0000
0,0000
-3,4723
0,0000
4,5120
0,0000
0,0000
-4,0078
0,0000
0,0000
-275,7094
0,0000
275,7094
0,0000
0,0000
1.643,3471
0,0000
-1.643,8870
0,0000
0,0000
1,1187
0,0000
-1,1187
0,0000
0,0000
-3,6702
0,0000
4,4075
0,0000
0,0000
-3,8509
0,0000
0,0000
-1,4433
1,4433
0,0000
0,0000
0,0000
6,3267
-6,6535
0,0000
0,0000
0,0000
279,5093
0,0000
-279,5093
0,0000
0,0000
-1.643,0525
0,0000
1.643,3433
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
2,4150
-2,4150
0,0000
0,0000
0,0000
-6,4164
6,7400
0,0000
0,0000
-20,0781
-3,6452
0,0000
0,0000
4,9909
-4,5414
1,2852
0,0000
0,0000
1,4322
0,0000
23,9497
0,0000
-3,6696
0,0000
-3,3635
5,2786
0,0000
1,1113
0,0000
0,0000
1,1740
0,0000
-1.665,3188
-6,4589
1.671,7777
0,0000
0,0000
-275,7720
-2,3991
273,4485
0,0000
0,0000
4,5407
-1,3027
0,0000
0,0000
23,4138
-20,0812
-3,5965
0,0000
0,0000
4,0109
0,0000
-2,4122
0,0000
-1,1187
0,0000
-19,3183
20,5164
0,0000
-3,6455
0,0000
0,0000
3,7702
0,0000
279,5093
2,4150
-281,9242
0,0000
0,0000
-1.643,0525
-6,4164
1.650,0833
0,0000
0,0000
Figura 19 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações
3
ret
H
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0251
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9997
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-0,3372
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9414
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-0,2679
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9634
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-0,3382
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9411
0,0000
0,0000
-20,1865
0,0000
0,0000
0,0000
3,7489
-4,0373
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-3,8140
0,0000
0,0000
1,2427
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,4360
0,0000
20,3793
0,0000
0,0000
0,0000
-3,3618
3,6502
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
3,6938
0,0000
-3,8066
0,0000
0,0000
1,0271
0,0000
0,0955
0,0000
0,0000
1,1751
0,0000
3,8140
0,0000
0,0000
-1,2427
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-1,4360
0,0000
0,0000
1.455,6367
0,0000
-1.456,1542
0,0000
0,0000
814,5562
0,0000
-812,6998
0,0000
0,0000
-3,6938
0,0000
3,8066
0,0000
0,0000
-1,0271
0,0000
-0,0955
0,0000
0,0000
-1,1751
0,0000
0,0000
5,8207
-5,7805
0,0000
0,0000
0,0000
4,0936
-3,5883
0,0000
0,0000
0,0000
-1.455,0626
0,0000
1.455,5801
0,0000
0,0000
-814,2880
0,0000
812,4316
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-5,5422
5,5020
0,0000
0,0000
0,0000
-4,0358
3,5304
0,0000
0,0000
4,0373
0,0000
0,0000
0,0000
19,9386
-20,1865
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
3,4591
0,0000
-3,8140
0,0000
0,0000
3,9972
0,0000
-3,1048
0,0000
0,0000
0,0000
-19,3151
17,0017
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,2089
0,0000
-0,0955
0,0000
0,0000
3,5559
0,0000
-3,8066
0,0000
0,0000
3,7636
0,0000
-2,7361
0,0000
0,0000
-3,4698
0,0000
3,8258
0,0000
0,0000
-4,0097
0,0000
0,0000
-810,8006
0,0000
812,6998
0,0000
0,0000
1.456,5524
0,0000
-1.456,1542
0,0000
0,0000
1,0271
0,0000
-2,2526
0,0000
0,0000
-3,6938
0,0000
3,9514
0,0000
0,0000
-3,8495
0,0000
0,0000
-3,0730
3,5883
0,0000
0,0000
0,0000
5,7048
-5,7805
0,0000
0,0000
0,0000
814,2880
0,0000
-816,1016
0,0000
0,0000
-1.455,0626
0,0000
1.454,4257
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
4,0358
-4,5286
0,0000
0,0000
0,0000
-5,5422
5,5475
0,0000
0,0000
-20,1865
-3,8140
0,0000
0,0000
4,9916
-4,0373
0,0000
0,0000
0,0000
1,4360
0,0000
24,0730
0,0000
-3,8066
0,0000
-3,3618
4,6772
0,0000
0,0955
0,0000
0,0000
1,1751
0,0000
-1.455,0626
-5,5422
1.461,0822
0,0000
0,0000
-814,2880
-4,0358
815,9620
0,0000
0,0000
4,0373
0,0000
0,0000
0,0000
23,3976
-20,1865
-3,8140
0,0000
0,0000
3,9972
0,0000
-1,8663
0,0000
-0,0955
0,0000
-19,3151
20,5576
0,0000
-3,8066
0,0000
0,0000
3,7636
0,0000
814,2880
4,0358
-820,6605
0,0000
0,0000
-1.455,0626
-5,5422
1.459,9732
0,0000
0,0000
Figura 20 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
77
3
pol
H
3
ret
H
Figura 21 – Esparsidade da matriz Jacobiana – Forma Polar e Retangular
3
pol
G
9,7087E+06
3,1755E+05
-3,8162E+05
0,0000E+00
7,5405E+05
-2,2714E+05
-2,6756E+05
1,4745E+05
0,0000E+00
9,4743E+03
8,6901E+04
3,1755E+05
4,1166E+10
2,2317E+07
-4,1188E+10
-3,7702E+05
3,0415E+05
-6,2912E+09
-1,1149E+07
6,3969E+09
-1,0264E+05
0,0000E+00
-3,8162E+05
2,2317E+07
7,8058E+05
-2,2950E+07
9,4961E+04
-1,3833E+05
-3,5099E+07
-2,4546E+05
3,5438E+07
0,0000E+00
-4,2570E+04
0,0000E+00
-4,1188E+10
-2,2950E+07
4,1211E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
6,3262E+09
1,1353E+07
-6,4323E+09
0,0000E+00
0,0000E+00
7,5405E+05
-3,7702E+05
9,4961E+04
0,0000E+00
1,3649E+07
-1,2008E+07
-8,4683E+05
1,6554E+05
0,0000E+00
1,0289E+06
-1,9679E+05
-2,2714E+05
3,0415E+05
-1,3833E+05
0,0000E+00
-1,2008E+07
1,1936E+07
5,8091E+05
-4,2747E+05
0,0000E+00
-7,1320E+05
4,7210E+05
-2,6756E+05
-6,2912E+09
-3,5099E+07
6,3262E+09
-8,4683E+05
5,8091E+05
7,6344E+10
1,0123E+08
-7,6451E+10
-3,0604E+05
0,0000E+00
1,4745E+05
-1,1149E+07
-2,4546E+05
1,1353E+07
1,6554E+05
-4,2747E+05
1,0123E+08
2,0966E+06
-1,0252E+08
0,0000E+00
-3,0099E+05
0,0000E+00
6,3969E+09
3,5438E+07
-6,4323E+09
0,0000E+00
0,0000E+00
-7,6451E+10
-1,0252E+08
7,6561E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
9,4743E+03
-1,0264E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
1,0289E+06
-7,1320E+05
-3,0604E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
3,8653E+05
0,0000E+00
8,6901E+04
0,0000E+00
-4,2570E+04
0,0000E+00
-1,9679E+05
4,7210E+05
0,0000E+00
-3,0099E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
3,1957E+05
Figura 22 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações
3
ret
G
9,6989E+06
3,8662E+05
-4,0470E+05
0,0000E+00
4,5132E+05
-1,6920E+05
-1,3010E+05
2,9137E+04
0,0000E+00
-9,2116E+03
9,9055E+04
3,8662E+05
4,8216E+10
4,3169E+07
-4,8315E+10
-6,5009E+04
7,7324E+04
-1,6335E+10
-3,4234E+07
1,6396E+10
7,8485E+03
0,0000E+00
-4,0470E+05
4,3169E+07
9,9233E+05
-4,4071E+07
4,6546E+04
-7,8107E+03
-4,9169E+07
-5,5117E+05
4,9533E+07
0,0000E+00
3,9851E+04
0,0000E+00
-4,8315E+10
-4,4071E+07
4,8416E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
1,6460E+10
3,4749E+07
-1,6521E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
4,5132E+05
-6,5009E+04
4,6546E+04
0,0000E+00
1,3641E+07
-1,2017E+07
-9,2109E+05
1,8456E+05
0,0000E+00
1,0255E+06
-1,9644E+05
-1,6920E+05
7,7324E+04
-7,8107E+03
0,0000E+00
-1,2017E+07
1,1941E+07
6,5051E+05
-4,4883E+05
0,0000E+00
-7,1089E+05
4,6872E+05
-1,3010E+05
-1,6335E+10
-4,9169E+07
1,6460E+10
-9,2109E+05
6,5051E+05
6,8392E+10
8,1542E+07
-6,8428E+10
-3,2191E+05
0,0000E+00
2,9137E+04
-3,4234E+07
-5,5117E+05
3,4749E+07
1,8456E+05
-4,4883E+05
8,1542E+07
1,8758E+06
-8,2585E+07
0,0000E+00
-3,0095E+05
0,0000E+00
1,6396E+10
4,9533E+07
-1,6521E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
-6,8428E+10
-8,2585E+07
6,8466E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
-9,2116E+03
7,8485E+03
0,0000E+00
0,0000E+00
1,0255E+06
-7,1089E+05
-3,2191E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
3,8567E+05
0,0000E+00
9,9055E+04
0,0000E+00
3,9851E+04
0,0000E+00
-1,9644E+05
4,6872E+05
0,0000E+00
-3,0095E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
3,1896E+05
Figura 23 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
79
3
pol
G
3
ret
G
Figura 24 – Esparsidade da matriz Ganho – Forma Polar e Retangular
80
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0499 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.434 1.0000 < 1.434
003 1.0135 <-19.673 1.0135 <-19.549
004 1.0065 <-15.530 1.0065 <-15.441
005 1.0133 <-19.739 1.0133 <-19.609
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0499 1.0000e+000 1.0499 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 003 1.0135 1.0135 * 1.0135 1.0000e+000 * 1.0135 1.0000e+000 2.0271e-006 4.7759e-001
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
v 005 1.0133 1.0133 * 1.0133 1.0000e+000 * 1.0133 1.0000e+000 2.0268e-006 4.7379e-001
t 001-002 -0.3026 -0.3026 * -0.3024 1.0000e+000 * -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 7.0034e-001
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3029 1.0000e+000 1.3029 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3145 1.0000e+000 0.3145 1.0000e+000 2.6970e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1186 1.0000e+000 1.1186 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.3029 1.0000e+000 -1.3029 1.0000e+000 2.2480e-004 1.0000e+000
t 003-005 1.9362 1.9362 * 1.9355 1.0000e+000 * 1.9354 1.0000e+000 2.2512e-004 3.5221e-005
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1186 1.0000e+000 -1.1186 1.0000e+000 4.7487e-004 1.0000e+000
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4777 1.0000e+000 0.4777 1.0000e+000 4.7437e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9351 1.0000e+000 * -1.9351 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9217e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4672 1.0000e+000 -0.4672 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 * 0.4266 1.0000e+000 * 0.4266 1.0000e+000 1.1826e-004 8.0592e-001
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0014 1.0000e+000 0.0014 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-001 -1.6787 -1.6787 * -1.6800 1.0000e+000 * -1.6800 1.0000e+000 1.0000e-004 6.8753e-001
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0397 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4642 1.0000e+000 0.4643 1.0000e+000 1.0016e-004 1.0000e+000
u 003-005 -0.1673 -0.1673 * -0.1673 1.0000e+000 * -0.1673 1.0000e+000 1.1482e-004 1.1931e-005
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3850 1.0000e+000 0.3851 1.0000e+000 1.0280e-004 1.0000e+000
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.1874 1.0000e+000 -0.1874 1.0000e+000 1.0017e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0411 1.0000e+000 * 0.0411 1.0000e+000 1.0351e-004 1.0756e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1860 1.0000e+000 0.1861 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0005 1.0000e+000 1.0005 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 002 1.4335 1.4335 1.4331 1.0000e+000 1.4331 1.0000e+000 3.0548e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4023 1.0000e+000 * -2.4022 1.0000e+000 6.7654e-004 1.7724e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4281 1.0000e+000 0.4280 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7196 1.0000e+000 -1.7197 1.0000e+000 3.9613e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2271 1.0000e+000 * 0.2271 1.0000e+000 1.0516e-004 1.8299e-005
C. Polar
Iterações: 3
SPQR: 5.3186e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 5.2914e-002
81
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método IRLS - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0499 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.434 1.0000 < 1.434
003 1.0135 <-19.673 1.0135 <-19.549
004 1.0065 <-15.530 1.0065 <-15.441
005 1.0133 <-19.739 1.0133 <-19.609
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0499 1.0000e+000 1.0499 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 003 1.0135 1.0135 * 1.0135 1.0000e+000 * 1.0135 1.0000e+000 2.0271e-006 4.7759e-001
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
v 005 1.0133 1.0133 * 1.0133 1.0000e+000 * 1.0133 1.0000e+000 2.0268e-006 4.7379e-001
t 001-002 -0.3026 -0.3026 * -0.3024 1.0000e+000 * -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 7.0034e-001
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3029 1.0000e+000 1.3029 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3145 1.0000e+000 0.3145 1.0000e+000 2.6970e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1186 1.0000e+000 1.1186 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.3029 1.0000e+000 -1.3029 1.0000e+000 2.2480e-004 1.0000e+000
t 003-005 1.9362 1.9362 * 1.9355 1.0000e+000 * 1.9354 1.0000e+000 2.2512e-004 3.5221e-005
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1186 1.0000e+000 -1.1186 1.0000e+000 4.7487e-004 1.0000e+000
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4777 1.0000e+000 0.4777 1.0000e+000 4.7437e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9351 1.0000e+000 * -1.9351 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9217e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4672 1.0000e+000 -0.4672 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 * 0.4266 1.0000e+000 * 0.4266 1.0000e+000 1.1826e-004 8.0592e-001
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0014 1.0000e+000 0.0014 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-001 -1.6787 -1.6787 * -1.6800 1.0000e+000 * -1.6800 1.0000e+000 1.0000e-004 6.8753e-001
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0397 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4642 1.0000e+000 0.4643 1.0000e+000 1.0016e-004 1.0000e+000
u 003-005 -0.1673 -0.1673 * -0.1673 1.0000e+000 * -0.1673 1.0000e+000 1.1482e-004 1.1931e-005
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3850 1.0000e+000 0.3851 1.0000e+000 1.0280e-004 1.0000e+000
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.1874 1.0000e+000 -0.1874 1.0000e+000 1.0017e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0411 1.0000e+000 * 0.0411 1.0000e+000 1.0351e-004 1.0756e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1860 1.0000e+000 0.1861 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0005 1.0000e+000 1.0005 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 002 1.4335 1.4335 1.4331 1.0000e+000 1.4331 1.0000e+000 3.0548e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4023 1.0000e+000 * -2.4022 1.0000e+000 6.7654e-004 1.7724e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4281 1.0000e+000 0.4280 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7196 1.0000e+000 -1.7197 1.0000e+000 3.9613e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2271 1.0000e+000 * 0.2271 1.0000e+000 1.0516e-004 1.8299e-005
C. Polar
Iterações: 3
SPQR: 5.7300e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 5.2500e-002
82
Tabela 6 – SPQR – Método  MQPM - Givens 
Iteração
SPQR – MQPM - Givens
Polar Retangular
1
1208,6088
1208,6088
2
0,4769
2,7724
3
0,2481
0,0653
Tabela 7 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
3
0,228482
5,3177E
-
02
Retangular
3
0,264519
5,3239E
-
02
MQPM (Gauss)
Polar
3
0,471661
5,3186E
-
02
Retangular
4
0,326586
5,2914E
-
02
MQPM (Givens)
Polar
3
0,525084
2,4814E
-
01
Retangul
ar
3
0,380041
6,5283E
-
02
Nos gráficos das Figuras 25-27 estão os erros absolutos da Simulação 1
para os métodos  MQP Gauss ,  MQPM Gauss  e  MQPM
Givens .
Nos gráficos das Figuras 28-30 estão a evolução do índice SPQR durante
as iterações para cada um dos métodos.
83
Figura 25 – Simulação 1: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 26 – Simulação 1: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 27 – Simulação 1: Erro absoluto  MQPM - Givens 
84
Figura 28 – Simulação 1: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 29 – Simulação 1: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 30 – Simulação 1: SPQR  MQPM - Givens 
85
Nos gráficos das Figuras 25-27, pode-se observar que o erro cometido
por ambas abordagens são praticamente os mesmos tanto para o método MQP
quanto para o MQPM.
Quanto ao índice SPQR, pode-se verificar na Simulação 1 que a taxa de
convergência em coordenadas polares é mais suave que em coordenadas
retangulares, porém neste formato o tempo para convergência e precisão
numérica é melhor, principalmente no estimador  MQPM – Givens .
É importante salientar na Tabela 7 que, exceto para o caso  MQP
Gauss , todos os demais estimadores convergiram mais rapidamente quando
utilizado com a forma retangular das equações (em torno de 10 vezes mais
preciso), isso sem mencionar que foi necessário o mesmo número de iterações
para a obtenção da convergência.
86
3.2.2. Sistema 5 Barras I  Sem Conjunto ou Medidas Críticas, Sem
ruído e com Erro Grosseiro em Ponto de Alavancamento  Simulação 2
MQP – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0499 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.439 1.0000 < 1.439
003 1.0140 <-19.701 1.0140 <-19.587
004 1.0050 <-15.493 1.0050 <-15.384
005 1.0138 <-19.766 1.0138 <-19.646
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0995 1.1000 1.1000 1.0000e-004
tap 002-004 1.0500 1.0517 1.0500 1.0500 1.0000e-004
v 001 1.0500 1.0500 1.0499 1.0499 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 2.0000e-006
v 003 1.0135 1.0135 1.0140 1.0140 2.0271e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0050 1.0050 2.0131e-006
v 005 1.0133 1.0133 1.0138 1.0138 2.0268e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3043 -0.3043 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3057 1.3058 1.0993e-004
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3164 0.3164 2.6970e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1133 1.1134 2.6983e-004
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.3057 -1.3058 2.2480e-004
t 003-005 1.9362 1.9362 1.9353 1.9353 2.2512e-004
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1133 -1.1134 4.7487e-004
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4811 0.4812 4.7437e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.9349 -1.9349 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4702 -0.4703 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4267 0.4267 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0015 0.0014 3.8180e-004
u 002-001 -1.6787 -1.6787 -1.6800 -1.6800 1.0000e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0401 -0.0401 1.2158e-004
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4659 0.4661 1.0016e-004
u 003-005 -0.1673 0.0000 -0.1099 -0.1099 1.1482e-004
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3832 0.3833 1.0280e-004
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.2014 -0.2014 1.0017e-004
u 005-003 0.0410 0.0410 -0.0164 -0.0164 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 0.1860 0.2013 0.2014 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 1.0014 1.0015 1.9914e-004
p 002 1.4335 1.4335 1.4297 1.4298 3.0548e-004
p 005 -2.4011 -2.4011 -2.4051 -2.4052 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4282 0.4281 1.1835e-004
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7201 -1.7202 3.9613e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.1849 0.1850 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 3
SPQR: 1.6019e+002
C. Cartesiana
Iterações: 3
SPQR: 1.6019e+002
87
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.420 1.0000 < 1.439
003 1.0144 <-19.500 1.0140 <-19.587
004 1.0060 <-15.793 1.0050 <-15.384
005 1.0128 <-20.064 1.0138 <-19.645
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0994 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0517 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0499 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 003 1.0135 1.0135 * 1.0144 1.0000e+000 * 1.0140 1.0000e+000 2.0271e-006 4.7759e-001
v 004 1.0065 1.0065 1.0060 1.0000e+000 1.0050 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
v 005 1.0133 1.0133 * 1.0128 1.0000e+000 * 1.0138 1.0000e+000 2.0268e-006 4.7379e-001
t 001-002 -0.3026 -0.3026 * -0.2972 1.0000e+000 * -0.3043 1.0000e+000 1.0916e-004 7.0034e-001
t 001-003 1.3027 1.3027 1.2953 1.0000e+000 1.3058 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3093 1.0000e+000 0.3164 1.0000e+000 2.6970e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1328 1.0000e+000 1.1134 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.2953 1.0000e+000 -1.3058 1.0000e+000 2.2480e-004 1.0000e+000
t 003-005 1.9362 1.9362 * 16.8597 4.7627e-008 * 1.9353 1.0000e+000 2.2512e-004 3.5221e-005
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1328 1.0000e+000 -1.1134 1.0000e+000 4.7487e-004 1.0000e+000
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4847 1.0000e+000 0.4811 1.0000e+000 4.7437e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -16.8321 1.9229e-008 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9217e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4739 1.0000e+000 -0.4703 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 * 0.4270 1.0000e+000 * 0.4267 1.0000e+000 1.1826e-004 8.0592e-001
u 001-003 0.0008 0.0008 -0.0001 1.0000e+000 0.0014 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-001 -1.6787 -1.6787 * -1.6806 1.0000e+000 * -1.6800 1.0000e+000 1.0000e-004 6.8753e-001
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0368 1.0000e+000 -0.0401 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4588 1.0000e+000 0.4660 1.0000e+000 1.0016e-004 1.0000e+000
u 003-005 -0.1673 0.0000 * -0.0019 1.0000e+000 * -0.1099 1.0000e+000 1.1482e-004 1.1931e-005
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3917 1.0000e+000 0.3833 1.0000e+000 1.0280e-004 1.0000e+000
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.1885 1.0000e+000 -0.2014 1.0000e+000 1.0017e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0392 1.0000e+000 * -0.0164 1.0000e+000 1.0351e-004 1.0756e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1882 1.0000e+000 0.2013 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 0.9980 1.0000e+000 1.0015 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 002 1.4335 1.4335 1.4421 1.0000e+000 1.4298 1.0000e+000 3.0548e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -17.3059 4.1602e-007 * -2.4052 1.0000e+000 6.7654e-004 1.7724e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4269 1.0000e+000 0.4281 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7174 1.0000e+000 -1.7201 1.0000e+000 3.9613e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2274 1.0000e+000 * 0.1849 1.0000e+000 1.0516e-004 1.8299e-005
C. Polar
Iterações: 5
SPQR: 5.3110e+000
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.6019e+002
88
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0499 < 0.000
002 1.0000 < 1.420 1.0000 < 1.439
003 1.0144 <-19.500 1.0140 <-19.587
004 1.0060 <-15.793 1.0050 <-15.384
005 1.0128 <-20.064 1.0138 <-19.645
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0994 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0517 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-004 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0499 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 003 1.0135 1.0135 * 1.0144 1.0000e+000 * 1.0140 1.0000e+000 2.0271e-006 4.7759e-001
v 004 1.0065 1.0065 1.0060 1.0000e+000 1.0050 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
v 005 1.0133 1.0133 * 1.0128 1.0000e+000 * 1.0138 1.0000e+000 2.0268e-006 4.7379e-001
t 001-002 -0.3026 -0.3026 * -0.2972 1.0000e+000 * -0.3043 1.0000e+000 1.0916e-004 7.0034e-001
t 001-003 1.3027 1.3027 1.2953 1.0000e+000 1.3058 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-001 0.3151 0.3151 0.3093 1.0000e+000 0.3164 1.0000e+000 2.6970e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1328 1.0000e+000 1.1134 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 003-001 -1.3032 -1.3032 -1.2953 1.0000e+000 -1.3058 1.0000e+000 2.2480e-004 1.0000e+000
t 003-005 1.9362 1.9362 * 16.8597 4.7627e-008 * 1.9353 1.0000e+000 2.2512e-004 3.5221e-005
t 004-002 -1.1186 -1.1186 -1.1328 1.0000e+000 -1.1134 1.0000e+000 4.7487e-004 1.0000e+000
t 004-005 0.4778 0.4778 0.4847 1.0000e+000 0.4811 1.0000e+000 4.7437e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -16.8321 1.9229e-008 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9217e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4739 1.0000e+000 -0.4703 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 * 0.4270 1.0000e+000 * 0.4267 1.0000e+000 1.1826e-004 8.0592e-001
u 001-003 0.0008 0.0008 -0.0001 1.0000e+000 0.0014 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-001 -1.6787 -1.6787 * -1.6806 1.0000e+000 * -1.6800 1.0000e+000 1.0000e-004 6.8753e-001
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0368 1.0000e+000 -0.0401 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 003-001 0.4646 0.4646 0.4588 1.0000e+000 0.4660 1.0000e+000 1.0016e-004 1.0000e+000
u 003-005 -0.1673 0.0000 * -0.0019 1.0000e+000 * -0.1099 1.0000e+000 1.1482e-004 1.1931e-005
u 004-002 0.3849 0.3849 0.3917 1.0000e+000 0.3833 1.0000e+000 1.0280e-004 1.0000e+000
u 004-005 -0.1873 -0.1873 -0.1885 1.0000e+000 -0.2014 1.0000e+000 1.0017e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0392 1.0000e+000 * -0.0164 1.0000e+000 1.0351e-004 1.0756e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1882 1.0000e+000 0.2013 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 0.9980 1.0000e+000 1.0015 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 002 1.4335 1.4335 1.4421 1.0000e+000 1.4298 1.0000e+000 3.0548e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -17.3059 4.1602e-007 * -2.4052 1.0000e+000 6.7654e-004 1.7724e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4269 1.0000e+000 0.4281 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 002 -1.7208 -1.7208 -1.7174 1.0000e+000 -1.7201 1.0000e+000 3.9613e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2274 1.0000e+000 * 0.1849 1.0000e+000 1.0516e-004 1.8299e-005
C. Polar
Iterações: 5
SPQR: 5.2703e+000
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.6017e+002
89
Acima, um erro grosseiro foi intencionalmente introduzido numa medida
que é ponto de alavancamento e também adjacente a transformador (fluxo
reativo do ramo 3-5). Os resultados finais do processo de estimação revelam
que o método em coordenadas polares não foi capaz de identificá-la, fazendo
com que o efeito do erro contaminasse medidas corretas.
Iter. 1 2 3 4 5 Iter. 1 2 3 4
pol
Q
1
1
1
1
1
ret
Q
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4,82E-07
2,28E-08
3,75E-08
4,64E-08
4,76E-08
2,40E-07
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1,94E-07
9,21E-09
1,52E-08
1,87E-08
1,92E-08
9,68E-08
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1,01E-07
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
9,61E-08
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4,18E-06
1,99E-07
3,28E-07
4,05E-07
4,16E-07
2,13E-06
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1,49E-07
1
1
1
Figura 31 – Matriz de Ponderação Iterativa – Forma Polar e Retangular das Equações
Na Figura 31 é possível observar que durante o processo de estimação
através de coordenadas polares, a medida portadora de erro grosseiro não foi
identificada, fazendo com que o efeito de contaminação se propagasse por
90
muitas medidas em todas as iterações fato que pode ser observado pela
subponderação das medidas.
Contudo, o método MQPM em coordenadas retangulares identificou a
medida errônea na primeira iteração - somente as medidas adjacentes ao ramo
foram contaminadas.
Tabela 8 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
3
0,213136
1,6019E02
Retangular
3
0,259380
1,6019E02
MQPM (Gauss)
Polar
5
0,489270
5,3110E00
Retangular
4
0,330869
1,6019E02
MQPM (Givens)
Polar
5
0,607163
5,2703E00
Retangular
4
0,379544
1,6017E02
Através da Tabela 8, pode-se notar que para todos os métodos, exceto
para o MQP, o processo de estimação foi mais rápido naquele que utilizou
MQPM com as equações de fluxo no formato retangular. O índice SPQR em
coordenadas retangulares ficou com valores maiores que na forma polar,
utilizando uma iteração a menos. Contudo esse índice perde seu significado
numérico na presença de erros.
91
Figura 32 – Simulação 2: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 33 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 34 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
92
Figura 35 – Simulação 2: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 36 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 37 – Simulação 2: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
93
No gráfico da Figura 32, pode-se observar que os erros cometidos no
método MQP foram os mesmos, tanto para a abordagem polar quanto para a
abordagem retangular. Nos gráficos das Figuras 33 e 34, que fazem uso do
método MQPM, a abordagem retangular teve melhor desempenho, visto que o
efeito da contaminação do erro nas medidas corretas ocorre mais facilmente
com a abordagem polar das equações.
Embora o índice SPQR não seja significativo numericamente na
Simulação 2, devido à presença de erro, esse índice pode ser utilizado para
comparar o caminho de busca pela solução em cada um dos estimadores, em
cada uma das formas das equações. Mesmo na presença de erros nota-se que
esse índice possui um comportamento mais suave na forma polar que na forma
retangular das equações.
94
3.3. CARACTERÍSTICA DO SISTEMA 5 BARRAS - II
O segundo sistema possui um plano de medição mais próximo do real
com a existência de conjuntos críticos de medidas, Figura 38, no qual a perda
de uma das medidas torna as demais críticas.
Figura 38 – Sistema 5 Barras - II
No plano de medição apresentado na Figuras 38, as unidades terminais
remotas estão indicadas por ().
Os parâmetros elétricos desse sistema o os mesmos do sistema
anterior, conforme Tabela 4.
5
4
1
2
3
95
3.3.1. Sistema 5 Barras II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Sem
Erros Grosseiros  Simulação 3
MQP – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.433 1.0000 < 1.433
003 1.0135 <-19.667 1.0135 <-19.544
004 1.0065 <-15.525 1.0065 <-15.435
005 1.0134 <-19.732 1.0134 <-19.604
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.1000 1.0000e-003
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0500 1.0000e-003
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0500 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 2.0000e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0065 2.0131e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3021 -0.3021 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3026 1.3026 1.0993e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1183 1.1183 2.6983e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.9347 -1.9347 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4671 -0.4671 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4272 0.4272 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0012 0.0012 3.8180e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 -0.0396 1.2158e-004
u 005-003 0.0410 0.0410 0.0410 0.0410 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1863 0.1862 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 1.0006 1.0006 1.9914e-004
p 005 -2.4011 -2.4011 -2.4018 -2.4018 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4285 0.4285 1.1835e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.2272 0.2272 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 1.4782e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.4781e-002
Tabela 9 – SPQR – Método  MQP - Gauss 
Iteração SPQR – MQP - Gauss
Polar Retangular
1
1.037,5998
10.449,5823
2
2,6332
35,4235
3
0,0157
0,0153
4
0,0148
0,01478
4
pol
H
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-20,0850
0,0000
0,0000
0,0000
3,7507
-4,5422
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-3,6453
0,0000
0,0000
1,2406
0,0000
1,2852
0,0000
0,0000
1,4324
0,0000
3,6678
0,0000
-3,6678
0,0000
0,0000
1,1182
0,0000
1,1110
0,0000
0,0000
1,1741
0,0000
-1.665,2973
0,0000
1.665,2973
0,0000
0,0000
-275,7699
0,0000
271,9868
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-6,4583
6,4583
0,0000
0,0000
0,0000
-2,3988
1,4608
0,0000
0,0000
4,5423
0,0000
0,0000
0,0000
19,9427
-20,0847
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-1,3026
0,0000
0,0000
3,4746
0,0000
-3,5966
0,0000
0,0000
4,0118
0,0000
1,1182
0,0000
-1,1182
0,0000
0,0000
3,5890
0,0000
-3,6441
0,0000
0,0000
3,7683
0,0000
279,5053
0,0000
-279,5053
0,0000
0,0000
-1.643,0419
0,0000
1.643,3324
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
2,4145
-2,4145
0,0000
0,0000
0,0000
-6,4165
6,7404
0,0000
0,0000
-20,0850
-3,6453
0,0000
0,0000
4,9913
-4,5422
1,2852
0,0000
0,0000
1,4324
0,0000
0,0000
-1.665,2973
-6,4583
1.671,7556
0,0000
0,0000
-275,7699
-2,3988
273,4476
0,0000
0,0000
4,5423
-1,3026
0,0000
0,0000
23,4173
-20,0847
-3,5966
0,0000
0,0000
4,0118
0,0000
0,0000
279,5053
2,4145
-281,9197
0,0000
0,0000
-1.643,0419
-6,4165
1.650,0728
0,0000
0,0000
Figura 39 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações
3
ret
H
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0250
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9997
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-0,2676
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9635
0,0000
0,0000
0,0000
-20,1921
0,0000
0,0000
0,0000
3,7507
-4,0384
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-3,8191
0,0000
0,0000
1,2406
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,4325
0,0000
3,6945
0,0000
-3,8084
0,0000
0,0000
1,0261
0,0000
0,0953
0,0000
0,0000
1,1742
0,0000
-1.454,4089
0,0000
1.454,9558
0,0000
0,0000
-812,5909
0,0000
810,7586
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
-5,5404
5,5055
0,0000
0,0000
0,0000
-4,0285
3,5264
0,0000
0,0000
4,0384
0,0000
0,0000
0,0000
19,9427
-20,1921
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
3,4742
0,0000
-3,8191
0,0000
0,0000
4,0115
0,0000
1,2077
0,0000
-0,0953
0,0000
0,0000
3,5596
0,0000
-3,8084
0,0000
0,0000
3,7682
0,0000
812,5909
0,0000
-814,3803
0,0000
0,0000
-1.454,4089
0,0000
1.453,7428
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
4,0285
-4,5181
0,0000
0,0000
0,0000
-5,5404
5,5404
0,0000
0,0000
-20,1921
-3,8191
0,0000
0,0000
4,9913
-4,0384
0,0000
0,0000
0,0000
1,4325
0,0000
0,0000
-1.454,4089
-5,5404
1.460,4612
0,0000
0,0000
-812,5909
-4,0285
814,2850
0,0000
0,0000
4,0384
0,0000
0,0000
0,0000
23,4169
-20,1921
-3,8191
0,0000
0,0000
4,0115
0,0000
0,0000
812,5909
4,0285
-818,9287
0,0000
0,0000
-1.454,4089
-5,5404
1.459,2832
0,0000
0,0000
Figura 40 – Matriz Jacobiana na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
98
4
pol
H
3
ret
H
Figura 41 – Esparsidade da Matriz Jacobiana – Forma Polar e Retangular das Equações
4
pol
G
6,1303E+06
3,1767E+05
-6,0142E+04
0,0000E+00
4,7120E+05
-2,0020E+05
-2,6765E+05
-1,8414E+04
0,0000E+00
9,5032E+03
5,0618E+04
3,1767E+05
2,8175E+10
2,2314E+07
-2,8197E+10
-4,0209E+05
3,0419E+05
-4,3861E+09
-1,1149E+07
4,4626E+09
-1,3156E+05
0,0000E+00
-6,0142E+04
2,2314E+07
5,7599E+05
-2,2830E+07
0,0000E+00
-4,8208E+04
-3,5091E+07
-1,2856E+05
3,5354E+07
0,0000E+00
-5,0618E+04
0,0000E+00
-2,8197E+10
-2,2830E+07
2,8220E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
4,4212E+09
1,1296E+07
-4,4979E+09
0,0000E+00
0,0000E+00
4,7120E+05
-4,0209E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
8,7717E+06
-7,6309E+06
-6,9764E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
8,8235E+05
0,0000E+00
-2,0020E+05
3,0419E+05
-4,8208E+04
0,0000E+00
-7,6309E+06
7,7228E+06
5,8104E+05
-1,0297E+05
0,0000E+00
-7,1348E+05
1,1610E+05
-2,6765E+05
-4,3861E+09
-3,5091E+07
4,4212E+09
-6,9764E+05
5,8104E+05
5,2484E+10
1,0123E+08
-5,2588E+10
-1,3372E+05
0,0000E+00
-1,8414E+04
-1,1149E+07
-1,2856E+05
1,1296E+07
0,0000E+00
-1,0297E+05
1,0123E+08
1,4557E+06
-1,0209E+08
0,0000E+00
-1,0811E+05
0,0000E+00
4,4626E+09
3,5354E+07
-4,4979E+09
0,0000E+00
0,0000E+00
-5,2588E+10
-1,0209E+08
5,2694E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
9,5032E+03
-1,3156E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
8,8235E+05
-7,1348E+05
-1,3372E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
2,0811E+05
0,0000E+00
5,0618E+04
0,0000E+00
-5,0618E+04
0,0000E+00
0,0000E+00
1,1610E+05
0,0000E+00
-1,0811E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
1,2291E+05
Figura 42 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Polar das Equações
3
ret
G
6,1212E+06
3,8725E+05
-5,3090E+04
0,0000E+00
2,8015E+05
-1,6012E+05
-1,3032E+05
-3,6524E+04
0,0000E+00
-8,3694E+03
5,3506E+04
3,8725E+05
3,3007E+10
4,3039E+07
-3,3089E+10
-1,3883E+05
7,7450E+04
-1,1287E+10
-3,4150E+07
1,1338E+10
-7,7240E+04
0,0000E+00
-5,3090E+04
4,3039E+07
6,9796E+05
-4,3758E+07
0,0000E+00
-1,7273E+04
-4,9060E+07
-3,3819E+05
4,9288E+07
0,0000E+00
-1,9526E+04
0,0000E+00
-3,3089E+10
-4,3758E+07
3,3172E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
1,1389E+10
3,4508E+07
-1,1440E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
2,8015E+05
-1,3883E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
8,7715E+06
-7,6403E+06
-7,9039E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
8,8227E+05
0,0000E+00
-1,6012E+05
7,7450E+04
-1,7273E+04
0,0000E+00
-7,6403E+06
7,7318E+06
6,5158E+05
-1,1114E+05
0,0000E+00
-7,1345E+05
1,1479E+05
-1,3032E+05
-1,1287E+10
-4,9060E+07
1,1389E+10
-7,9039E+05
6,5158E+05
4,6903E+10
8,1463E+07
-4,6951E+10
-1,6957E+05
0,0000E+00
-3,6524E+04
-3,4150E+07
-3,3819E+05
3,4508E+07
0,0000E+00
-1,1114E+05
8,1463E+07
1,3263E+06
-8,2143E+07
0,0000E+00
-1,1762E+05
0,0000E+00
1,1338E+10
4,9288E+07
-1,1440E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
-4,6951E+10
-8,2143E+07
4,6999E+10
0,0000E+00
0,0000E+00
-8,3694E+03
-7,7240E+04
0,0000E+00
0,0000E+00
8,8227E+05
-7,1345E+05
-1,6957E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
2,0809E+05
0,0000E+00
5,3506E+04
0,0000E+00
-1,9526E+04
0,0000E+00
0,0000E+00
1,1479E+05
0,0000E+00
-1,1762E+05
0,0000E+00
0,0000E+00
1,2290E+05
Figura 43 – Matriz Ganho na 3ª Iteração – Forma Retangular das Equações
100
4
pol
G
3
ret
G
Figura 44 – Esparsidade da Matriz Ganho – Forma Polar e Retangular das Equações
101
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.433 1.0000 < 1.433
003 1.0135 <-19.667 1.0135 <-19.544
004 1.0065 <-15.525 1.0065 <-15.435
005 1.0134 <-19.732 1.0134 <-19.604
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3021 1.0000e+000 -0.3021 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3026 1.0000e+000 1.3026 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1183 1.0000e+000 1.1183 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9347 1.0000e+000 * -1.9347 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4671 1.0000e+000 -0.4671 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4272 1.0000e+000 0.4272 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0012 1.0000e+000 0.0012 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0396 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0410 1.0000e+000 * 0.0411 1.0000e+000 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1863 1.0000e+000 0.1862 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0006 1.0000e+000 1.0006 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4018 1.0000e+000 * -2.4018 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4285 1.0000e+000 0.4285 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2272 1.0000e+000 * 0.2273 1.0000e+000 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 1.4782e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.4951e-002
102
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.433 1.0000 < 1.433
003 1.0135 <-19.667 1.0135 <-19.544
004 1.0065 <-15.525 1.0065 <-15.435
005 1.0134 <-19.732 1.0134 <-19.604
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0501 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3021 1.0000e+000 -0.3021 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3026 1.0000e+000 1.3026 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1183 1.0000e+000 1.1183 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9347 1.0000e+000 * -1.9347 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4671 1.0000e+000 -0.4671 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4272 1.0000e+000 0.4272 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0012 1.0000e+000 0.0012 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0396 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0410 1.0000e+000 * 0.0411 1.0000e+000 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1863 1.0000e+000 0.1862 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0006 1.0000e+000 1.0006 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4018 1.0000e+000 * -2.4018 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4285 1.0000e+000 0.4285 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2272 1.0000e+000 * 0.2273 1.0000e+000 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 1.4764e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.4766e-002
103
Tabela 10 – SPQR – Método  MQPM - Givens 
Iteração
SPQR – MQPM – Givens
Polar Retangular
1
2,9385
22,0729
2
4,6884
5,1959
3
0,0436
0,0243
4
0,0148
0,0148
Tabela 11 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
4
0,215288
1,4782E
-
02
Retangular
4
0,258322
1,4781E
-
02
MQPM (Gauss)
Polar
4
0,459942
1,4782E
-
02
Retangular
4
0,326993
1,4951E
-
02
MQPM (Givens)
Polar
4
0,499007
1,4764E
-
02
Retangular
4
0,3
72267
1,4766E
-
02
Para um sistema de medição deficiente, no sentido de haver conjunto
crítico de medidas, na ausência de erros grosseiros pode-se afirmar que tanto
o método MQP quanto o MQPM, forma polar e retangular, convergem para o
mesmo ponto de operação com o mesmo número de iterações.
104
Figura 45 – Simulação 3: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 46 – Simulação 3: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 47 – Simulação 3: Erro absoluto  MQPM - Givens 
105
Figura 48 – Simulação 3: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 49 – Simulação 3: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 50 – Simulação 3: SPQR  MQPM - Givens 
106
Nos gráficos das Figuras 45-47, pode-se observar que o erro cometido
por ambas abordagens são praticamente os mesmos tanto para o método MQP
quanto para o MQPM.
Contudo, nesta simulação, utilizando plano de medição com menor
redundância, o índice SPQR na forma retangular possui comportamento
semelhante ao visto na forma polar, decrescente e suave, diferente do
encontrado na simulação 1 e 2 deste trabalho, Figuras 48-50.
107
3.3.2. Sistema 5 Barras II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com
Erro Grosseiro em Medida Não Ponto de Alavancamento  Simulação 4
MPQ – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 0.9999 < 1.455 0.9999 < 1.455
003 1.0021 <-20.548 1.0021 <-20.153
004 1.0065 <-14.777 1.0065 <-14.708
005 1.0020 <-20.614 1.0020 <-20.212
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1217 1.1250 1.1250 1.0000e-003
tap 002-004 1.0500 1.0444 1.0500 1.0500 1.0000e-003
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0500 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 0.9999 0.9999 2.0000e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0065 2.0131e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3089 -0.3089 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3171 1.3171 1.0993e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.0774 1.0774 2.6983e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.9045 -1.9045 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.7000 -0.6640 -0.6640 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4322 0.4322 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 -0.0083 -0.0083 3.8180e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0341 -0.0341 1.2158e-004
u 005-003 0.0410 0.0410 0.0436 0.0436 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1810 0.1809 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 1.0081 1.0082 1.9914e-004
p 005 -2.4011 -2.4011 -2.5685 -2.5685 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4239 0.4239 1.1835e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.2246 0.2246 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 6.9122e+001
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 6.9122e+001
Neste exemplo, pode-se notar que ambas as abordagens convergem para
o mesmo ponto.
108
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.435 1.0000 < 1.434
003 1.0055 <-20.070 0.9799 <-20.452
004 1.0065 <-15.466 1.0065 <-15.400
005 1.0007 <-21.613 1.0007 <-21.139
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1503 1.1125 1.0000e+000 1.1500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0498 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3026 1.0000e+000 -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3037 1.0000e+000 1.3033 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1152 1.0000e+000 1.1163 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -45.1193 6.8831e-009 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.7000 -0.6997 1.0000e+000 -0.6999 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4276 1.0000e+000 0.4275 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0006 1.0000e+000 0.0008 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0391 1.0000e+000 -0.0393 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0412 1.0000e+000 * 34.9283 5.8988e-009 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1859 1.0000e+000 0.1859 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0011 1.0000e+000 1.0009 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -45.8190 1.4819e-007 * -2.6347 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4282 1.0000e+000 0.4283 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2271 1.0000e+000 * 35.1142 1.0116e-008 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 5.4570e-001
C. Cartesiana
Iterações: 13
SPQR: 8.0871e+001
Neste estimador é possível observar como que coordenadas diferentes
alteram o caminho de busca da solução para o mesmo estimador.
109
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.435 1.0000 < 1.434
003 1.0055 <-20.070 0.9799 <-20.452
004 1.0065 <-15.466 1.0065 <-15.400
005 1.0007 <-21.613 1.0007 <-21.139
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1503 1.1125 1.0000e+000 1.1500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0498 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3026 1.0000e+000 -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3037 1.0000e+000 1.3033 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1152 1.0000e+000 1.1163 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -45.1193 6.8831e-009 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.7000 -0.6997 1.0000e+000 -0.6999 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4276 1.0000e+000 0.4275 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0006 1.0000e+000 0.0008 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0391 1.0000e+000 -0.0393 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 0.0412 1.0000e+000 * 34.9283 5.8988e-009 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1859 1.0000e+000 0.1859 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0011 1.0000e+000 1.0009 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -45.8190 1.4819e-007 * -2.6347 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4282 1.0000e+000 0.4283 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2271 1.0000e+000 * 35.1142 1.0116e-008 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 5.4090e-001
C. Cartesiana
Iterações: 13
SPQR: 2.0200e-001
110
Tabela 12 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
4
0,222567
6,9122E01
Retangular
4
0,246368
6,9122E01
MQPM (Gauss)
Polar
4
0,448980
5,4570E
-
01
Retangular
13
0,327422
8,0871E01
MQPM (Givens)
Polar
4
0,468145
5,4090E
-
0
1
Retangular
13
0,376321
2,0200E
-
01
Num sistema como este, em que erro grosseiro em medida
pertencente a conjunto crítico, o desempenho dos estimadores de estados
pode ser degradado ou mesmo invalidado.
Um fato que merece destaque nesta simulação é o número de iterações e
o tempo computacional no método MQPM. Embora o método em coordenadas
retangulares precise de um mero bem maior de iterações que em
coordenadas polares, o primeiro mostra-se mais rápido computacionalmente.
O índice SPQR é também influenciado tanto pela forma das equações,
quanto pelo método de fatoração. Através de Rotações de Givens, consegue-
se o mesmo grau de precisão entre a forma polar e retangular no MQPM.
111
Figura 51 – Simulação 4: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 52 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 53 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Givens 
112
Figura 54 – Simulação 4: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 55 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 56 – Simulação 4: Erro absoluto  MQPM - Givens 
113
Na simulação 4 é interessante observar o efeito que a mudança de
coordenadas causa no mesmo tipo de estimador através do caminho de busca
da solução.
O perfil de erros em cada uma das medidas é idêntico para o estimador
MQPM, conforme gráfico das Figuras 51-53. Nota-se tamm o efeito da
contaminação em medidas corretas, isto é, para um mesmo estimador a
mudança de coordenadas das equações de fluxo altera a medida contaminada.
Observa-se que o MQPM na forma retangular necessitou de um mero
muito maior de iterações para atingir a convergência do processo, contudo o
tempo final foi inferior ao MQPM na forma polar.
114
3.3.3. Sistema 5 Barras II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com
Erro Grosseiro em Medida Ponto de Alavancamento  Simulação 5
MPQ – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0498 < 0.000 1.0498 < 0.000
002 1.0002 < 1.383 1.0003 < 1.382
003 0.9689 <-21.055 0.9691 <-19.902
004 1.0066 <-17.379 1.0067 <-17.185
005 0.9692 <-21.130 0.9693 <-19.975
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1516 1.1500 1.1500 1.0000e-003
tap 002-004 1.0500 1.0653 1.0625 1.0625 1.0000e-003
v 001 1.0500 1.0500 1.0498 1.0498 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 1.0002 1.0003 2.0000e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0066 1.0067 2.0131e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.2860 -0.2855 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.2683 1.2666 1.0993e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.2155 1.2133 2.6983e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.9329 -1.9329 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4789 -0.4784 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4154 0.4149 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0241 0.0252 3.8180e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0549 -0.0545 1.2158e-004
u 005-003 0.0410 1.0000 0.6752 0.6751 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 0.1860 -0.1180 -0.1179 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 0.9823 0.9811 1.9914e-004
p 005 -2.4011 -2.4011 -2.4118 -2.4113 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4395 0.4401 1.1835e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.5571 0.5572 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 3.0062e+003
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 3.0063e+003
Neste exemplo, pode-se notar que ambas as abordagens convergem para
o mesmo ponto.
115
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.433 1.0000 < 1.433
003 1.0135 <-19.667 1.0135 <-19.544
004 1.0065 <-15.525 1.0065 <-15.435
005 1.0134 <-19.732 1.0134 <-19.603
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3021 1.0000e+000 -0.3021 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3026 1.0000e+000 1.3026 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1183 1.0000e+000 1.1183 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9346 1.0000e+000 * -1.9343 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4671 1.0000e+000 -0.4671 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4272 1.0000e+000 0.4272 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0012 1.0000e+000 0.0013 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0396 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 1.0000 * 0.0410 1.0000e+000 * 0.0409 1.0000e+000 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1863 1.0000e+000 0.1863 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0006 1.0000e+000 1.0006 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4017 1.0000e+000 * -2.4013 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4285 1.0000e+000 0.4285 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2273 1.0000e+000 * 0.2272 1.0000e+000 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 5
SPQR: 8.8849e+003
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 8.8866e+003
116
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.433 1.0000 < 1.433
003 1.0135 <-19.667 1.0135 <-19.544
004 1.0065 <-15.525 1.0065 <-15.435
005 1.0134 <-19.732 1.0134 <-19.603
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.0998 1.1000 1.0000e+000 1.1000 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3021 1.0000e+000 -0.3021 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3026 1.0000e+000 1.3026 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1183 1.0000e+000 1.1183 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9346 1.0000e+000 * -1.9343 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4671 1.0000e+000 -0.4671 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4272 1.0000e+000 0.4272 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0012 1.0000e+000 0.0013 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0396 1.0000e+000 -0.0396 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 1.0000 * 0.0410 1.0000e+000 * 0.0409 1.0000e+000 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 0.1860 0.1863 1.0000e+000 0.1863 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0006 1.0000e+000 1.0006 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 -2.4011 * -2.4017 1.0000e+000 * -2.4013 1.0000e+000 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4285 1.0000e+000 0.4285 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 0.2273 1.0000e+000 * 0.2272 1.0000e+000 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 5
SPQR: 1.6100e-002
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 1.6052e-002
117
Tabela 13 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
4
0,204378
3,0062E03
Retangular
4
0,229854
3,0062E03
MQPM (Gauss)
Polar
5
0,546126
8,8849E03
Retangular
4
0,292580
8,8866E03
MQPM (Givens)
Polar
5
0,494325
1,6100E02
Retangular
4
0,
368254
1,6052E02
Num sistema como este, em que erro grosseiro em medida
pertencente a conjunto crítico, o desempenho dos estimadores de estados
pode ser degradado ou mesmo invalidado.
118
Figura 57 – Simulação 5: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 58 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 59 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Givens 
119
Figura 60 – Simulação 5: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 61 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 62 – Simulação 5: Erro absoluto  MQPM - Givens 
120
Nos gráficos das Figuras 57-59, pode-se observar que o erro cometido
por ambas abordagens são praticamente os mesmos tanto para o método MQP
quanto para o MQPM.
Contudo, nesta simulação, a evolução do índice SPQR foi diferente no
MQPM, via Equação Normal de Gauss e via Rotações de Givens, ver Figuras
61 e 62.
121
3.3.4. Sistema 5 Barras II  Com Conjunto Crítico, Sem ruído e Com
Erros Grosseiros em Múltiplas Medidas  Simulação 6
MQP – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.442 1.0000 < 1.440
003 1.1238 <-15.602 1.1239 <-17.293
004 1.0066 <-15.127 1.0066 <-15.030
005 1.1236 <-15.636 1.1236 <-17.326
C. Polar C.Cart.
-------- --------
Real Medido Estimado Estimado Var(i)
------- ------- -------- -------- -----------
tap 001-003 1.1000 0.9701 0.9750 0.9750 1.0000e-003
tap 002-004 1.0500 1.0466 1.0500 1.0500 1.0000e-003
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0500 2.1025e-006
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 2.0000e-006
v 004 1.0065 1.0065 1.0066 1.0066 2.0131e-006
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3049 -0.3045 1.0916e-004
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3081 1.3067 1.0993e-004
t 002-004 1.1171 1.1171 1.0968 1.0956 2.6983e-004
t 005-003 -1.9349 -1.9349 -1.2817 -1.2817 1.2283e-004
t 005-004 -0.4670 -0.4670 0.1840 0.1843 1.2181e-004
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4288 0.4284 1.1826e-004
u 001-003 0.0008 0.0008 -0.0015 -0.0008 3.8180e-004
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0366 -0.0365 1.2158e-004
u 005-003 0.0410 0.0410 -0.2877 -0.2877 1.0351e-004
u 005-004 0.1860 1.1800 0.8489 0.8490 1.0346e-004
p 001 1.0014 1.0014 1.0032 1.0022 1.9914e-004
p 005 -2.4011 2.5000 -1.0977 -1.0974 6.7654e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4272 0.4276 1.1835e-004
q 005 0.2272 0.2272 0.5612 0.5612 1.0516e-004
C. Polar
Iterações: 4
SPQR: 2.9251e+004
C. Cartesiana
Iterações: 4
SPQR: 2.9251e+004
Neste exemplo tamm, pode-se notar que ambas as abordagens
convergem para o mesmo ponto.
122
MQPM – Gauss
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.434 1.0000 < 1.434
003 1.0059 <-20.043 1.0059 <-19.752
004 1.0065 <-15.488 1.0065 <-15.399
005 1.1348 <-21.329 1.1348 <-23.648
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1109 1.1125 1.0000e+000 1.1125 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0498 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3024 1.0000e+000 -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3033 1.0000e+000 1.3033 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1163 1.0000e+000 1.1163 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9349 1.0000e+000 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4669 1.0000e+000 -0.4669 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4275 1.0000e+000 0.4275 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0008 1.0000e+000 0.0008 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0393 1.0000e+000 -0.0393 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 244.5379 8.4170e-010 * 244.5234 8.4175e-010 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 1.1800 1.1799 1.0000e+000 1.1799 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0009 1.0000e+000 1.0009 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 2.5000 * -2.4018 1.3126e-006 * -2.4018 1.3126e-006 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4283 1.0000e+000 0.4283 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 245.7177 1.4376e-009 * 245.7033 1.4377e-009 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 28
SPQR: 1.3671e+000
C. Cartesiana
Iterações: 21
SPQR: 1.3672e+000
123
MQPM – Givens
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0500 < 0.000 1.0500 < 0.000
002 1.0000 < 1.434 1.0000 < 1.434
003 1.0059 <-20.043 1.0059 <-19.752
004 1.0065 <-15.488 1.0065 <-15.399
005 1.1348 <-21.329 1.1348 <-23.648
C. Polar C. Cartesiana
----------------------- -----------------------
Real Medido PA Estimado Q(i) PA Estimado Q(i) Var(i) w(i)
------- ------- -- -------- ----------- -- -------- ----------- ----------- -----------
tap 001-003 1.1000 1.1109 1.1125 1.0000e+000 1.1125 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
tap 002-004 1.0500 1.0498 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 1.0000e-003 1.0000e+000
v 001 1.0500 1.0500 1.0500 1.0000e+000 1.0500 1.0000e+000 2.1025e-006 1.0000e+000
v 002 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000e+000 1.0000 1.0000e+000 2.0000e-006 1.0000e+000
v 004 1.0065 1.0065 1.0065 1.0000e+000 1.0065 1.0000e+000 2.0131e-006 1.0000e+000
t 001-002 -0.3026 -0.3026 -0.3024 1.0000e+000 -0.3024 1.0000e+000 1.0916e-004 1.0000e+000
t 001-003 1.3027 1.3027 1.3033 1.0000e+000 1.3033 1.0000e+000 1.0993e-004 1.0000e+000
t 002-004 1.1171 1.1171 1.1163 1.0000e+000 1.1163 1.0000e+000 2.6983e-004 1.0000e+000
t 005-003 -1.9349 -1.9349 * -1.9349 1.0000e+000 * -1.9349 1.0000e+000 1.2283e-004 1.9941e-005
t 005-004 -0.4670 -0.4670 -0.4669 1.0000e+000 -0.4669 1.0000e+000 1.2181e-004 1.0000e+000
u 001-002 0.4273 0.4273 0.4275 1.0000e+000 0.4275 1.0000e+000 1.1826e-004 1.0000e+000
u 001-003 0.0008 0.0008 0.0008 1.0000e+000 0.0008 1.0000e+000 3.8180e-004 1.0000e+000
u 002-004 -0.0394 -0.0394 -0.0393 1.0000e+000 -0.0393 1.0000e+000 1.2158e-004 1.0000e+000
u 005-003 0.0410 0.0410 * 244.5379 8.4170e-010 * 244.5234 8.4175e-010 1.0351e-004 1.5039e-005
u 005-004 0.1860 1.1800 1.1799 1.0000e+000 1.1799 1.0000e+000 1.0346e-004 1.0000e+000
p 001 1.0014 1.0014 1.0009 1.0000e+000 1.0009 1.0000e+000 1.9914e-004 1.0000e+000
p 005 -2.4011 2.5000 * -2.4018 1.3126e-006 * -2.4018 1.3126e-006 6.7654e-004 1.8391e-004
q 001 0.4284 0.4284 0.4283 1.0000e+000 0.4283 1.0000e+000 1.1835e-004 1.0000e+000
q 005 0.2272 0.2272 * 245.7177 1.4376e-009 * 245.7033 1.4377e-009 1.0516e-004 2.5587e-005
C. Polar
Iterações: 28
SPQR: 1.3689e+000
C. Cartesiana
Iterações: 21
SPQR: 1.3670e+000
124
Erros grosseiros existentes em medidas pertencentes a conjuntos críticos,
apesar de serem detectáveis, não são identificáveis. Isto ocorre porque o
resíduo ou erro cometido no processo de estimação de uma medida crítica é
nulo.
Tabela 14 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
4
0,214736
2,9
251E04
Retangular
4
0,249080
2,9251E04
MQPM (Gauss)
Polar
26
0,517481
1,3671E00
Retangular
21
0,358811
1,3672E00
MQPM (Givens)
Polar
28
0,623646
1,3689E00
Retangular
21
0,418779
1,3670E00
125
Figura 63 – Simulação 6: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 64 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 65 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Givens 
126
Figura 66 – Simulação 6: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 67 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 68 – Simulação 6: Erro absoluto  MQPM - Givens 
127
Nesta simulação, observa-se que o perfil os erros nas medidas é diferente
para cada estimador e para cada abordagem, conforme gráficos das Figuras
63-65.
Na Tabela 14 é possível verificar os tempos para cada um dos
estimadores utilizando as abordagens polar e retangular, verificando que o
processo foi mais rápido quando na utilização da forma retangular das
equações, uma vez que esta necessitou de um menor mero de iterações
para o MQPM.
Quanto ao índice SPQR, nota-se comportamento semelhante ao
mencionado nas simulações anteriores, gráfico das Figuras 66-68. A diferença
maior está no fato de ambas as abordagens necessitarem de elevado mero
de iterações para atingir a convergência do processo.
128
3.4. SISTEMA IEEE 14 BARRAS
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. CARTESIANA
Método MQP - Gauss
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Cartesiana
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0600 < 0.000 1.0600 < 0.000
002 1.0450 < -1.504 1.0450 < -1.571
003 1.0100 < -6.280 1.0100 < -6.330
004 1.0146 < -5.431 1.0146 < -5.502
005 1.0184 < -4.387 1.0184 < -4.464
006 1.0700 < -5.637 1.0700 < -6.021
007 1.0485 < -7.442 1.0485 < -7.781
008 1.0900 < -7.442 1.0900 < -8.089
009 1.0290 < -8.509 1.0290 < -8.723
010 1.0280 < -8.278 1.0280 < -8.481
011 1.0445 < -7.079 1.0445 < -7.375
012 1.0689 < -7.171 1.0689 < -7.645
013 1.0510 < -6.945 1.0510 < -7.281
014 1.0200 < -8.845 1.0200 < -8.986
Tabela 15 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
3
0,216110
1,5580E
-
04
Retangular
3
0,271852
1,5550E
-
04
MQPM (Gauss)
Polar
3
0,517056
1,5577E
-
04
Retangular
3
0,409967
1,5547E
-
04
MQPM (Givens)
Polar
3
0,613286
1,8269E
-
04
Retangular
3
0,426623
1,7347E
-
04
Todos os estimadores levaram 3 iterações para atingir a convergência do
processo. Como nas outras simulações, o MQPM mostrou-se mais rápido na
utilização das equações na forma retangular, enquanto que o MPQ é mais
rápido com as equações na forma polar, conforme Tabela 15.
Com relação ao índice SPQR, o  MQPM Givens  foi o que atingiu
maior precisão numérica, porém não muito significativa.
129
Figura 69 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 70 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 71 – Sistema 14 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens 
130
Figura 72 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 73 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 74 – Sistema 14 Barras: SPQR  MQPM - Givens 
131
Para o sistema 14 barras, o perfil de erros das medidas na abordagem
polar e na retangular possui diferença mínima, conforme gráficos das Figuras
69-71.
Com relação ao processo iterativo, pelas Figuras 72-74 é possível
observar que ambas as abordagens possuem comportamento semelhante,
pouco diferindo na magnitude.
132
3.5. SISTEMA IEEE 30 BARRAS
>>> RELATÓRIO COMPARATIVO - C. POLAR E C. RETANGULAR
Método MQPM - Givens
Estados Estimados
-----------------
C. Polar C. Retangular
--------------- ---------------
Barra V[pu] <[graus] V[pu] <[graus]
--------------- ---------------
001 1.0400 < 0.000 1.0400 < 0.000
002 1.0500 < -5.684 1.0500 < -5.958
003 1.0211 < -7.153 1.0211 < -7.285
004 1.0164 < -8.610 1.0164 < -8.718
005 1.0100 <-13.022 1.0100 <-13.039
006 1.0163 < -8.626 1.0163 < -8.734
007 1.0060 <-10.951 1.0060 <-10.949
008 1.0100 < -8.827 1.0100 < -8.881
009 1.0233 <-10.285 1.0233 <-10.468
010 1.0142 <-12.378 1.0142 <-12.457
011 1.0500 < -8.066 1.0500 < -8.441
012 1.0216 <-11.767 1.0216 <-11.936
013 1.0500 <-10.271 1.0500 <-10.727
014 1.0071 <-12.709 1.0071 <-12.694
015 1.0032 <-12.815 1.0032 <-12.749
016 1.0111 <-12.322 1.0111 <-12.363
017 1.0078 <-12.583 1.0078 <-12.580
018 0.9964 <-13.451 0.9964 <-13.279
019 0.9956 <-13.624 0.9956 <-13.436
020 1.0007 <-13.410 1.0007 <-13.297
021 1.0012 <-12.884 1.0012 <-12.791
022 1.0016 <-12.880 1.0016 <-12.793
023 0.9930 <-13.230 0.9930 <-13.021
024 0.9881 <-13.414 0.9881 <-13.134
025 0.9842 <-13.277 0.9842 <-12.951
026 0.9659 <-13.726 0.9659 <-13.132
027 0.9907 <-12.915 0.9907 <-12.687
028 1.0113 < -9.087 1.0113 < -9.151
029 0.9701 <-14.229 0.9701 <-13.662
030 0.9582 <-15.174 0.9582 <-14.371
133
Tabela 16 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
3
0,299787
1,2688E
-
03
Retangular
3
0,330182
1,2689E
-
03
MQPM (Gauss)
Polar
3
0,732814
1,2688E
-
03
Retangular
3
0,593390
1,2688E
-
03
MQPM (Givens)
Pol
ar
3
0,891808
1,2599E
-
03
Retangular
3
0,729313
1,2668E
-
03
Todos os estimadores levaram 3 iterações para atingir a convergência do
processo. Como nas outras simulações, o MQPM é mais pido na utilização
das equações na forma retangular, enquanto que o MPQ é mais rápido com as
equações na forma polar.
Com relação ao índice SPQR, não houve diferenças significativas.
134
Figura 75 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 76 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 77 – Sistema 30 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens 
135
Figura 78 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 79 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 80 – Sistema 30 Barras: SPQR  MQPM - Givens 
136
Para o sistema 30 barras, o perfil de erros das medidas são praticamente
os mesmos, conforme gráficos das Figuras 75-77.
Com relação ao processo iterativo, pelas Figuras 78-80 é possível
observar que as abordagens possuem comportamento diferenciado nesta
simulação, os estimadores que fizeram uso da forma polar das equações
tiveram SPQR com melhor comportamento do que aqueles estimadores que
fizeram uso das equações na forma retangular.
137
3.6. SISTEMA IEEE 118 BARRAS
Tabela 17 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
4
2,154380
1,5293E+04
Retangular
4
1,928707
1,5
294E+04
MQPM (Gauss)
Polar
3
3,215945
1,1847E+02
Retangular
4
3,539301
1,1847E+02
MQPM (Givens)
Polar
3
3,914272
1,1871E+02
Retangular
4
4,845584
1,1847E+02
Na Tabela 17 é possível comparar os tempos para cada um dos
estimadores. Nesta simulação, ao contrário das demais, a abordagem com as
equações no formato polar foi a mais rápida, pois levou uma iteração a menos
para atingir a convergência do processo no MQPM.
Para o sistema 118 barras, nota-se uma diferença no gráfico do perfil de
erros das medidas, Figuras 81-83, entre os métodos MQP e MQPM.
Outra diferença desta simulação foi na evolução do índice SPQR no
MQPM, via Equação Normal de Gauss e via Rotações de Givens, Figuras 85 e
86, respectivamente.
138
Figura 81 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 82 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 83 – Sistema 118 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens 
139
Figura 84 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 85 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 86 – Sistema 118 Barras: SPQR  MQPM - Givens 
140
3.7. SISTEMA EQUIVALENTE SUL-SUDESTE BRASILEIRO 340 BARRAS
Tabela 18 – Comparação Geral
ALGORITMO ITERAÇÕES
TEMPO (s) SPQR
MQP (Gauss)
Polar
8
146.063087
1.8905E+05
Retangular
8
145.785881
1.8905E+05
MQPM (Gauss)
Polar
11
320.509553
3.3189E+0
4
Retangular
14
390.174924
2.9630E+04
MQPM (Givens)
Polar
11
289.320495
3.3221E+04
Retangular
14
410.260208
2.8909E+04
Para o sistema 340 barras, nota-se também uma diferença no gráfico do
perfil de erros das medidas, gráficos das Figuras 87-89. No método MQPM, os
erros ocorrem em mais medidas, porém em menor magnitude que no método
MQP.
Ainda é conveniente mencionar que para o método MQPM, a abordagem
retangular teve mais iterações do que na abordagem polar fato que explica o
tempo de processamento, contudo observa-se que os valores estimados via
equações retangulares são mais precisos, porém não muito significativa pelo
fato de estar no mesmo grau de precisão.
141
Figura 87 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQP - Gauss 
Figura 88 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQPM - Gauss 
Figura 89 – Sistema 340 Barras: Erro absoluto  MQPM - Givens 
142
Figura 90 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQP - Gauss 
Figura 91 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQPM - Gauss 
Figura 92 – Sistema 340 Barras: SPQR  MQPM - Givens 
143
Capítulo 4
CONCLUSÕES
Diante da análise de diferentes sistemas com diferentes características, o
primeiro desejo é querer concluir qual o formato das equações de fluxo
apresenta melhor desempenho, porém os diversos resultados obtidos impedem
esse objetivo.
Para sistemas etricos ideais, com sistema de medição redundante, sem
conjuntos críticos ou medidas críticas, as abordagens estudas convergem em
geral para a mesma solução, sem diferenças muito significativas em termos de
iterações, precisão ou tempo computacional.
Todavia para sistemas mais próximos da realidade, ou seja, com
deficiências na redundância de medidas e com medidas portadoras de erros
grosseiros, a abordagem em coordenadas retangulares mostrou-se vantajosa
em alguns casos e em outros os ganhos com tempo, número de iterações e
precisão foram inferiores aos obtidos pela abordagem tradicional em
coordenadas polares.
Nos estimadores com o uso de equações na forma retangular, ocorrem
ganhos de precisão em alguns casos, em outros casos os ganhos são obtidos
através de um mero menor de iterações para se obter a convergência do
processo iterativo. Em outros casos, a abordagem polar prevalece sobre a
retangular quanto ao desempenho, como na simulação 4 - método MQPM via
Rotações de Givens, em que o número de iterações em coordenadas
retangulares é muito superior ao obtido em coordenadas polares para um grau
de precisão muito próximo.
144
Com exceção do sistema equivalente de 340 barras, a relação tempo x
número de iterações é menor quando se faz uso das equações de fluxo em
coordenadas retangulares, levando a acreditar que esta abordagem é
computacionalmente mais eficiente, no entanto não se pode esquecer que o
programa foi desenvolvido em Matlab sem a utilização de algoritmos
otimização.
De qualquer modo, as equações na forma retangular mostram-se mais
atrativas no sentido de que o erro grosseiro em uma determinada medida
apresenta menor grau de contaminação de medidas corretas. Em termos de
medidas consideradas ponto de alavancamento não diferença em se
trabalhar com equações no formato polar ou no retangular, ambas as
abordagens identificam igualmente essas medidas.
Basicamente, o motivo de um mesmo sistema convergir para diferentes
soluções apenas pela mudança de coordenadas das equações de fluxo de
potência explica-se pelo fato de que dependendo da abordagem utilizada a
solução é orientada para um determinado caminho até que o critério de
convergência seja satisfeito.
145
FUTUROS DESENVOLVIMENTOS
A utilização das equações em formato retangular parece ter vantagens diante
da implementação convencional em coordenadas polares do problema de
estimação de estados.
Os resultados produzidos nas simulações usando os sistemas 5 barras e
IEEE em coordenadas retangulares mostram-se promissores. Todavia, novas
possibilidades despertaram o interesse em explorar mais os resultados e
comparações que podem ser obtidas pela mudança de coordenadas nas
equações de fluxo.
Primeiramente, para comprovar a precisão numérica e o tempo de
processamento entre as diferentes abordagens faz-se necessário implementar
o problema numa linguagem de alto nível como a que permite representar os
elementos de redes em linguagem orientada a objetos. Desta forma, a
exploração de técnicas de esparsidade permitiuma análise comparativa de
desempenho mais fiel aos propósitos do estudo.
A maior expectativa consiste em submeter um sistema real de grande
porte a estes estimadores. Como se sabe, os sistemas reais possuem
problemas de observabilidade, possuindo conjuntos críticos, medidas críticas e
até mesmo ilhas não observáveis.
Também, de se experimentar sistemas-testes com mau
condiconamento numérico e comparar o desempenho entre ambas abordagens
implementadas nesta dissertação. De fato, sistemas que operam próximo da
região de singularidade muitas vezes não convergem devido a problemas
numéricos. Tratar este problema através de um método que busque a mesma
solução, mas através de outro caminho pode ser a resposta para se trabalhar e
estudar sistemas com essas características.
ANEXOS
148
MODELO DE LINHAS DE TRANSMISSÀO
O modelo
equivalente de uma linha de transmissão, ilustrado através
da Figura A1, é composto por três parâmetros: resistência série
km
r
; reatância
série
km
x
; e a susceptância shunt
sh
km
b
. Considerando que a expressão da
impedância série em termos dos parâmetros é dada por:
km km km
z r j x
e o tipo de análise de circuito almejada é a nodal, fica necessário trabalhar com
os parâmetros série em termos da condutância e susceptância da linha, logo, a
admincia série do ramo fica:
1
2 2 2 2
km km km km
km km
km
km km km km
y z g jb
r x
y j
r x r x
ou
2 2
km
km
km km
r
g
r x
e
2 2
km
km
km km
x
b
r x
Figura A1: Modelo
equivalente de uma linha de transmissão
149
Quando o modelo
representa uma linha de transmissão, têm-se
km
r
e
km
x
positivos, o que implica
km
g
positivo e
km
b
negativo (ou indutivo). o
elemento
sh
km
b
é positivo, pois o shunt de linha é do tipo capacitivo. A partir da
inspeção da corrente
km
I
, mostrada na Figura A1, nota-se que ela é formada
por duas componentes: uma em série (ramo da impedância
km
z
) e outra shunt
(ramo da susceptância
sh
km
b
). Assim, através da análise nodal têm-se as
seguintes relações:
sh
km km k m km k
I y E E jb E
e
sh
mk km m k km m
I y E E jb E
sendo
k
j
k k
E V e
e
m
j
m m
E V e
.
Com base nas relações de tensões e correntes, segue-se o
equacionamento do fluxo de potência complexa correspondente a uma linha de
transmissão
2
2 2
k k m
k m
km km km k km
sh
km k km k m km k
j j j
sh
km km k k m km k
j
sh
km km k km k m km k
S P jQ E I
S E y E E jb E
S y V e V e V e jb V
S y V y V V e jb V
Considerando
km k m
, cos sen
km
j
km km
e j
,
cos sen
km
j
km km
e j
e
km km km
y g jb
, têm-se:
2 2
cos sen
sh
km km km k km km k m km km km k
S g jb V g jb V V j jb V
Separando a parte real e imagiria da equação acima, obtém-se os
fluxos ativos e reativos:
150
2
2
cos sen
cos sen
km k km k m km km k m km km
sh
km k km km k m km km k m km km
P V g V V g V V b
Q V b b V V b V V g
Similarmente, os fluxos
km
P
e
km
Q
e são obtidos:
2
2
cos sen
cos sen
mk m km k m km mk k m km mk
sh
mk m km km k m km mk k m km mk
P V g V V g V V b
Q V b b V V b V V g
sendo,
km k m
.
Considerando
cos cos
mk km
, sen sen
mk km
, pode-se reescrever a
equação acima da seguinte forma:
2
2
cos sen
cos sen
mk km m km k m km km k m km
sh
mk km km m k m km km k m km km
P g V g V V b V V
Q b b V V V b V V g
151
MODELO DE TRANSFORMADORES
a) Transformador em Fase
De forma geral, a modelagem de transformadores em fase compreende
uma impedância ou admitância série e um auto-transformador ideal (sem
perdas no núcleo) cuja relação de transformação é dada por
1:
km
a
. A Figura A2
representa este tipo de transformador interligando as barras
k
e
m
.
Figura A2: Representação de um transformador em fase
Como pode ser visualizado, P denota um ponto de referência para a
relação de transformação. Assim, a relação da magnitude de tensão neste
ponto pela barra
k
é dada por
km
a
, ou seja,
p km k
V a V
. Como neste caso não
existe defasamento angular entre
k
e
p
,
k p
, a relação entre as tensões
complexas é dada por:
p
k
j
p p
km
j
k k
E V e
a
E V e
A partir do modelo ideal, isto é, sem perda de potência no transformador,
a seguinte relação é válida:
0
0
k km p mk
k km km k mk
E I E I
E I a E I
logo,
km
km
km
mk mk
I
I
a
I I
152
Realizando a análise nodal do modelo de transformador, ilustrado na
Figura A2, em termos das corrente complexas
km
I
e
mk
I
, m-se as seguintes
equações:
km km pm km mk
km km km m p
km km km m km km p
I a I a I
I a y E E
I a y E a y E
 
Como
p k km
E E a
, segue que:
2
km km km m km km k
I a y E a y E
e
mk km m p km m km p
mk km m km km k
I y E E y E y E
I y E a y E
Com base nas relações de tensões e correntes, segue a seguir o
equacionamento do fluxo de potência complexa da barra
k
para a barra
m
:
2
2
2 2
k m k
k m
km km km k km
km k km km m km km k
j j j
km k km km m km km k
j
km km km k m km km k
S P jQ E I
S E a y E a y E
S V e a y V e a y V e
S y a V V e y a V
Considerando
km k m
, cos sen
km
j
km km
e j
,
cos sen
km
j
km km
e j
e
km km km
y g jb
, têm-se:
2 2
cos sen
km km km km k km km km k m km km
S g jb a V g jb a V V j
153
Separando a parte real e imagiria da equação acima, obtém-se os
fluxos ativos e reativos:
2 2
2 2
cos sen
cos sen
km km k km km k m km km km k m km km
km km k km km k m km km km k m km km
P a V g a V V g a V V b
Q a V b a V V b a V V g
Seguindo o mesmo procedimento, tem-se o equacionamento do fluxo de
potência da barra
m
para a barra
k
:
2
m k m
m k
mk mk mk m mk
mk m km km k km m
j j j
mk m km km k km m
j
mk km km k m km m
S P jQ E I
S E a y E y E
S V e a y V e y V e
S y a V V e y V
 
sendo,
mk m k
, cos sen
mk
j
mk mk
e j
, cos sen
mk
j
mk mk
e j
e
km km km
y g jb
, têm-se:
2
cos sen
mk km km m km km km k m mk mk
S g jb V g jb a V V j
Separando a parte real e imagiria, obtêm-se os fluxos ativos e reativos:
2
2
cos sen
cos sen
mk m km km k m km mk km k m km mk
mk m km km k m km mk km k m km mk
P V g a V V g a V V b
Q V b a V V b a V V g
b) Transformador Defasador Puro
Os transformadores defasadores são equipamentos capazes de controlar
a relação de fase, ou defasagem entre as tensões do primário e do secundário,
e assim, prover controle de fluxo de potência ativa entre as barras. A Figura A3
representa este tipo de transformador interligando as barras
k
e
m
:
154
Figura A3: Representação de um transformador defasador
Analisando o modelo,
p
é um ponto de referência para a relação de
transformação, assim, a relação da tensão complexa neste ponto pela barra é
dada por
j
e
, ou seja,
j
p k
E E e
, sendo
o valor da defasagem causada
pelo transformador.
Pela análise nodal do circuito, a expressão da corrente complexa
km
I
fica:
j j
km pm mk
j
km km m p
j j
km km m km p
I e I e I
I e y E E
I e y E e y E
ou seja,
j
p k
E E e
j
km km m km k
I e y E y E
De forma análoga tem-se a corrente
mk
I
:
mk km m p
j
mk km m km k
I y E E
I y E e y E
Com base nas relações de tensões e correntes, segue-se a seguir o
equacionamento do fluxo de potência complexa da barra
k
para a barra
m
:
155
2
k m k
k m
km km km k km
j
km k km m km k
j j j
j
km k km m km k
j
km km k m km k
S P jQ E I
S E e y E y E
S V e y V e e y V e
S y V V e y V
sendo,
cos sen
km
j
km km
e j
,
cos sen
km
j
km km
e j
e
km km km
y g jb
, têm-se:
2
cos sen
km km km k m km km km km k
S g jb V V j g jb V
Separando a parte real e imagiria da equação acima, obtém-se os
fluxos ativos e reativos:
2
2
cos sen
cos sen
km k km k m km km k m km km
km k km k m km km k m km km
P V g V V g V V b
Q V b V V b V V g
Seguindo a metodologia descrita acima, tem-se o fluxo de potência
complexa da barra
m
para
k
:
2
m k m
m k
mk mk mk m mk
j
mk m km m km k
j j j
j
mk m km k km m
j
mk km k m km m
S P jQ E I
S E y E e y E
S V e y V e e y V e
S y V V e y V
 
sendo,
cos sen
mk
j
mk mk
e j
e
km km km
y g jb
, têm-se:
2
cos sen
mk km km km k m mk mk km km m
S g jb y V V j g jb V
Separando-se a parte real da imaginária, tem-se:
156
2
2
cos sen
cos sen
mk m km k m km mk k m km mk
mk m km k m km mk k m km mk
P V g V V g V V b
Q V b V V b V V g
157
REFLEXÕES DE HOUSEHOLDER
As transformações de Householder
12
, que o transformações lineares
obtidas através da aplicação do operador
R
sobre um vetor
v
no espaço
n
, é
melhor visualizada no espaço
3
conforme é mostrado na Figura 1.
Figura 1 - Reflexão elementar de Householder.
Na figura anterior observa-se que o vetor
R v
(
x
,
,
z
) resultante é a
reflexão do vetor original
v
(
x
,
,
z
) em relação ao plano formado pelos
eixos
x y
causada pela ação do operador
R
sobre
v
no espaço
3
. Portanto,
a referida operação é matematicamente expressa por:
1 0 0
0 1 0
0 0 1
R v R v
x x
y y
z z
158
12
Alston Scott Householder (1904-1993), foi um dos primeiros matemáticos contemporâneos a
utilizar o conceito de refletores elementares em aplicações numéricas. Ph.D. pela Universidade
de Chicago, 1937. Pesquisador da Divisão de Matemática Aplicada do Laboratório Nacional de
Oak Ridge, USA, desde de 1946 sendo que em 1948 torna-se o diretor do laboratório e uma
das figuras mais expressivas em análise numérica e cálculo matricial.
Formulação Matemática
Para matrizes do tipo
1 2
m n n
A A A A
o operador refletor
R
elementar deve ser construído a partir das seguintes expressões:
1
x A
primeira coluna de
A
1 1
sing
u x x x e
sendo
1
1
0
0
e
1
2
t
t
u u
R I
u u
então:
11
1 1 1 1
0
sing
0
t
R A x x e
Aplicando
1
R
sobre
m n
A
, obtém-se:
159
11 12 1
22 2
1 1 1 1 2 1
2
0
0
n
n
m n n
m mn
t t t
t t
R A R A R A R A
t t
11 1
1
0
t
m n
t t
R A
A
onde
A
é uma matriz
1 1
m n
Deve-se observar que todos os elementos abaixo da posição (
1
,
1
) são
eliminados. O mesmo procedimento a ser usado sobre
A
objetivando a
obtenção do operador refletor
2
ˆ
R
i eliminar os elementos abaixo da posição
(
1
,
1
) em
A
.
Por outro lado, o artifício de se fazer
2
2
1 0
ˆ
0
R
R
torna a operação
2 1
R R
uma matriz ortogonal de tal forma que:
11 1
2 1
2
11 12 13 1
22 23 2
2 1 33 3
3
ˆ
0
0
0 0
0 0
t
m n
n
n
m n n
m mn
t t
R R A
R A
t t t t
t t t
R R A t t
t t
Após
1
k
passos a expressão anterior resulta:
1 1
1 '2 1
0
t
k k
k
k
T T
R R R A
A
No passo
k
o refletor elementar
ˆ
k
R
é obtido de maneira similar à forma
mostrada na obtenção de
2
ˆ
R
. Assim sendo, o resultado final da fatoração de
Householder assume a seguinte forma trapezoidal superior, quando
m n
:
160
11 12 1
22 2
2 1
0
0 0
0 0 0
0 0 0
n
n
n m n
nn
t t t
t t
n n
R R R A t
m n n
ou ainda
0
T
P A
onde
2 1
n
P R R R
(matriz ortogonal)
161
ROTAÇOES DE GIVENS
As rotações de Givens
8
tamm são transformações lineares porém
obtidas através da aplicação do operador
Q
sobre um vetor
v
no espaço
n
.
Esta transformação é melhor visualizada no espaço
2
conforme é mostrado
na Figura 2.
Figura 2 - Rotação elementar de Givens.
O operador
Q
quando aplicado sobre o vetor no espaço
2
rotaciona o
vetor
v
de um ângulo
no sentido anti-horário. Matematicamente, a ação de
Q
sobre
v
é descrita pela multiplicação de matrizes uma vez que as
coordenadas do vetor resultante, isto é,
Q v
podem ser expressas por:
cos sen cos sen
sen cos sen cos
x y x
Q v
x y y
Deve-se observar que a matriz
Q
é ortogonal pois
t
Q Q I
.
8 J. Wallace Givens, Jr. (1910-1993), foi o primeiro matemático contemporâneo a utilizar o
conceito de planos rotacionais em aplicações numéricas de matrizes. Ph.D. pela Universidade
de Princeton, 1936. Professor da Universidade de Cornell por muitos anos, mas aposenta-se
pela Universidade de Northwestern.
162
Formulação Matemática
Com base na descrição feita no item anterior é possível definir um plano
rotacional a partir de uma matriz ortogonal que tem a seguinte forma:
1 2
1
2
1
1
cos sen
sen cos
1
i j n
ij
i
j
n
P
na qual
2 2
sen cos 1
é designado de plano rotacional matricial porque esta
operação executa uma rotação no plano (
i
,
j
) de
n
.
Assim sendo, a aplicação da matriz ortogonal
ij
P
sobre 0
n
x
rotaciona as coordenadas (
i
,
j
) de
x
de tal forma que:
1 1
cos sen
sen cos
i i j
ij
j i j
n n
x
x x
P x
x x
x
Se
i
x
e
j
x
são ambos não-nulos, então é possível escrever:
2 2
cos
i
i j
x
x x
e
2 2
sen
j
i j
x
x x
então:
163
1 1
2 2
0
i i j
ij
j
n n
x
x x
P x
x
Isto significa que as rotações de Givens permitem eliminar qualquer
elemento do vetor
x
através de uma rotação no plano (
i
,
j
) sem afetar os
demais elementos do vetor exceto os elementos
i
x
e
j
x
.
A generalização da operação descrita acima permite concluir que a
utilização de rotações de Givens pode ser estendida e usada na eliminação de
elementos situados em posições abaixo de um dado pivô. Por exemplo, o
processo de eliminação de todos os elementos em
x
que ocupam as posições
abaixo do primeiro elemento pode ser obtida através de uma seqüência de
rotações conforme demonstra-se a seguir:
2 2
1 1 2
2
3 3
12
0
k k
n n
x x
x
P x
x
x
2 2 2
1 1 2 3
2
3
13 12
0
0
k k
n n
x x x
P P x
x
x
164
2 2 2 2
1 1 2 3
2
3
1 13 12
0
0
0
k
k
k
n n
x x x x
P P P x
x
2 2 2 2 2
1
1 1 2 3
2
2
3
3
1 1 13 12
0
0
0
0
0
0
0
0
k n
n k
k
k
n
n
x
x x x x x
P P P P x
DISTRIBUIÇÃO QUI-QUADRADA
2
0,995 0,990 0,975 0,950 0,900 0,750 0,500 0,250 0,100 0,050 0,025 0,010 0,005
1
3,93E
-
05
1,57E
-
04
9,82E
-
04
3,93E
-
03
1,58E
-
02
1,02E
-
01
4,55E
-
01
1,32
2,71
3,84
5,02
6,63
7,88
2
1,00E
-
02
2,01E
-
02
5,06E
-
02
0,103
0,211
0,575
1,39
2,77
4,61
5,99
7,38
9,21
10,60
3
7,17E
-
02
0,11
5
0,216
0,352
0,584
1,21
2,37
4,11
6,25
7,81
9,35
11,34
12,84
4
0,207
0,297
0,484
0,711
1,06
1,92
3,36
5,39
7,78
9,49
11,14
13,28
14,86
5
0,412
0,554
0,831
1,15
1,61
2,67
4,35
6,63
9,24
11,07
12,83
15,09
16,75
6
0,676
0,872
1,24
1,64
2,20
3,45
5,35
7,84
10,64
12,59
14,45
16,81
18,55
7
0,989
1,24
1,69
2,17
2,83
4,25
6,35
9,04
12,02
14,07
16,01
18,48
20,28
8
1,34
1,65
2,18
2,73
3,49
5,07
7,34
10,22
13,36
15,51
17,53
20,09
21,95
9
1,73
2,09
2,70
3,33
4,17
5,90
8,34
11,39
14,68
16,92
19,02
21,67
23,59
10
2,16
2,56
3,25
3,94
4,87
6,74
9,34
12,55
15,99
18,31
20,48
23,21
25,19
11
2,60
3,05
3,82
4,57
5,58
7,58
10,34
13,70
17,28
19,68
21,92
24,72
26,76
12
3,07
3,57
4,40
5,23
6,30
8,44
11,34
14,85
18,55
21,03
23,34
26,22
28,30
13
3,57
4,11
5,01
5,89
7,04
9,3
0
12,34
15,98
19,81
22,36
24,74
27,69
29,82
14
4,07
4,66
5,63
6,57
7,79
10,17
13,34
17,12
21,06
23,68
26,12
29,14
31,32
15
4,60
5,23
6,26
7,26
8,55
11,04
14,34
18,25
22,31
25,00
27,49
30,58
32,80
16
5,14
5,81
6,91
7,96
9,31
11,91
15,34
19,37
23,54
26,30
28,85
32,00
34,27
17
5,70
6,41
7,56
8,67
10,09
12,79
16,34
20,49
24,77
27,59
30,19
33,41
35,72
18
6,26
7,01
8,23
9,39
10,86
13,68
17,34
21,60
25,99
28,87
31,53
34,81
37,16
19
6,84
7,63
8,91
10,12
11,65
14,56
18,34
22,72
27,20
30,14
32,85
36,19
38,58
2
0
7,43
8,26
9,59
10,85
12,44
15,45
19,34
23,83
28,41
31,41
34,17
37,57
40,00
21
8,03
8,90
10,28
11,59
13,24
16,34
20,34
24,93
29,62
32,67
35,48
38,93
41,40
22
8,64
9,54
10,98
12,34
14,04
17,24
21,34
26,04
30,81
33,92
36,78
40,29
42,80
23
9,26
10,20
11,6
9
13,09
14,85
18,14
22,34
27,14
32,01
35,17
38,08
41,64
44,18
24
9,89
10,86
12,40
13,85
15,66
19,04
23,34
28,24
33,20
36,42
39,36
42,98
45,56
25
10,52
11,52
13,12
14,61
16,47
19,94
24,34
29,34
34,38
37,65
40,65
44,31
46,93
26
11,16
12,20
13,84
15,38
17,
29
20,84
25,34
30,43
35,56
38,89
41,92
45,64
48,29
27
11,81
12,88
14,57
16,15
18,11
21,75
26,34
31,53
36,74
40,11
43,19
46,96
49,64
28
12,46
13,56
15,31
16,93
18,94
22,66
27,34
32,62
37,92
41,34
44,46
48,28
50,99
29
13,12
14,26
16,05
17,71
19,77
23,57
2
8,34
33,71
39,09
42,56
45,72
49,59
52,34
30
13,79
14,95
16,79
18,49
20,60
24,48
29,34
34,80
40,26
43,77
46,98
50,89
53,67
167
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] IWAMOTO, S.; TAMURA Y. A Load Flow Calculation Method for Ill-
conditioned Power Systems. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 100,
no 4: 1736-1743, 1981.
[2] COSTA, V. M.; MARTINS, N.; PEREIRAVOL, J. L. R. Developments in the
Newton-Raphson Power Flow Formulation Based on Current Injections. IEEE
Transactions on Power Systems, vol. 14, no 4: 1320-1326, 1999.
[3] A. G. EXPOSITO, E. R. RAMOS Augmented Rectangular Load Flow Model.
IEEE Transactions on Power Systems, vol. 17, no 2: 271-276, 2002.
[4] C. A. FERREIRA, V. M. DA COSTA A Second Order Power Flow Based on
Current Injection Equations. Int. J. Electrical Power and Energy Systems, vol.
27, no 4: 254-263, 2005.
[5] TORRES, G. L.; QUINTANA, V. H. An Interior Point Method for Nonlinear
Optimal Power Flow Using Voltage Rectangular Coordinates. IEEE
Transactions on Power Systems, vol. 3, no 4: 1211–1218, 1998.
[6] EL-ARINI, M. M. M. Decoupled Power Flow Solution Method for
Wellconditioned and Ill-conditioned Power Systems. IEEE Transactions on
Power Systems, vol. 9, no 1: , 1994.
[7] DY LIACCO, T. E. Real-time Computer Control of Power Systems.
Proceedings of the IEEE, vol. 62, no 7: 884-891, 1974.
168
[8] MONTICELLI, A. J. Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica. Edgard
Blucher, São Paulo - Brasil, 1983.
[9] WU, F. F.; MOSLEHI, K.; BOSE, A. Power System Control Centers: Past,
Present, and Future. Proceedings of the IEEE, vol. 93, no 11: 1890-1908, 2005.
[10] AZEVEDO, G. P.; OLIVEIRA FILHO, A. L. Control Centers with Open
Archictectures. IEEE Computer Applications in Power Transactions on Power
Systems, vol. , no : 27-32, 2001.
[11] PRADKE, A. G.; THORP, J. S.; KARIMI, K. J. State Estimation with Phasor
Measurements.. IEEE Transaction on Power Systems, vol. 1: 233-241, 1986.
[12] AYRES, M.; HALEY, P. H. Bad Data Groups in Power System State
Estimation. IEEE Transaction on Power Systems, vol. 3: 01-09, 1986.
[13] CLEMENTS, K. A.; WOLLENBERG, B. F. An Algorithm for Observability
Determination in Power System State Estimation. Proc. IEEE/PES Summer
Meeting, Paper A75 447-3, San Francisco, CA, 1975.
[14] ALLEMONG, J. J.; IRISARRI, G. D.; SASSON, A. M. An Examination of
Solvability for State Estimation Algorithms . Proc. IEEE/PES Winter Meeting,
Paper A80-008-3, New York, NY, 1980.
[15] MONTICELLI, A.; WU, F. F. Network Observability: Theory . IEEE
Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 104, no : 1035-1041,
1985.
[16] MONTICELLI, A.; WU, F. F. Network Observability: Identification of
Observable Islands and Measurement Placement. IEEE Transactions on Power
Apparatus and Systems, vol. 104, no : 1042-1048, 1985.
[17] MONTICELLI, A. The Impact of Modeling Short Circuit Branches in State
Estimation. IEEE Transaction on Power Systems, vol. 8, 1993.
[18] MONTICELLI, A.; GARCIA, A.; SLUTSKER, I. Handling Discardable
Measurements in Power System State Estimation . IEEE Transaction on Power
Systems, vol. 7, no : 1371-1349, 1992.
169
[19] PIAZZA, T. S.; SIMÕES, A. J. A.; MANDEL, A. Qualitative Methods to
Solve Qualitative Problems. IEEE Transaction on Power Systems, 1990.
[20] HUBER, P. J. Robust Estimation of a Location Parameter. Annals of
Mathematical Statistics, 1964.
[21] MILI, L.; PHANIRAJ, V.; ROUSSEEUW, P. J. Robust Estimation Theory for
Bad Data Diagnostics in Electrical Power Systems. Advances in Control and
Dynamic Systems. C.T. Leondes, 1991.
[22] MILI, L.; PHANIRAJ, V.; ROUSSEEUW, P. J. High Breakdown Point
Estimation in Electric Power Systems. 1990.
[23] MILI, L.; PHANIRAJ, V.; ROUSSEEUW, P. J. Least Median of Squares
Estimation in Power Systems. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 6, no
2: 511-523, 1991.
[24] MILI, L.; CHENIAE, M. G.; ROUSSEEUW, P. J. Robust State Estimation of
Electric Power Systems. IEEE Transactions on Circuits and Systems, vol. 41,
no 5: 349-358, 1994.
[25] ALLEMONG, J. J.; IRISSARRI, G. D.; SASSON, A. M. An Examination Of
Solvability for State Estimation. Paper A80-008-3, Winter Meeting, New York,
1980.
[26] MONTICELLI, A.; WU, F. F. Network Observability: Identification of
Observable Islands and Measurements Placement. IEEE Transactions on
Power Apparatus and Systems, vol. 104, no : 1035-1041, 1985.
[27] WU, F. F. Power System State Estimation: A Survey. Electrical Power and
Energy Systems, vol. 12, no 2: 80-87, 1990.
[28] SCHWEPPE, F. C.; WILDES; ROM, D. B. Power System Static State
Estimation, Part I, II and III. IEEE Transactions on Power Apparatus and
Systems, vol. 89, no 1: 120-135, 1970.
170
[29] MILI, L.; VAN CUTSEM, T.; RIBBENS-PAVELLA, M. Hypothesis Testing
Identification: A New Method for Bad Data Analysis in Power System State
Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 103, no :
3239-3252, 1984.
[30] XIANG, N.; WANG, S.; YU, E. A New Approach for Detection and
Identification of Multiple Bad Data in Power System State Estimation. IEEE
Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 101, no 2: 454-462, 1982.
[31] CLEMENTS, K. A.; DAVIS, P. W. Multiple Bad Data Detectability and
Identifiability a Geometric Approach. IEEE Transactions on Power Delivery,
PWRD, vol. 1, no 3: 355-360, 1986.
[32] MONTICELLI, A.; GARCIA, A. Reliable Bad Data Processing for Real-Time
State Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol.
102, no 5: 1126-1139, 1983.
[33] HANDSCHIN, E.; SCHWEPPE, F. C.; KOHLAS, J.; FIECHTER, A. Bad
Data Analysis for Power Systems State Estimation. IEEE Transactions on
Power Apparatus and Systems, vol. 94, no 2: 329-337, 1975.
[34] MILI, L.; VAN CUTSEM, TH.; RIBBENS-PAVELLA, M. Hypothesis Testing
Identification: A New Method for Bad Data Analysis in Power System State
Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 103, no
11: 3259-3252, 1984.
[35] ZARCO, P.; EXPÓSITO, A. G. Power System Parameter Estimation: A
Survey. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 15, no 1: 216-222, 2000.
[36] MEZA, E. B. M.; COUTTO FILLO, M. B. DO; STACCHINI, S. J.;
SCHILLING, T. M. Estimação de Parâmetros de Redes Elétricas. X Simpósio
de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão Elétrica, 2006.
[37] SIMÕES-COSTA, A.; QUINTANA, V. H. A Robust Numerical Technique for
Power System State Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and
Systems, vol. 100, no 2: 691-698, 1981.
171
[38] SIMÕES-COSTA, A.; SALGADO, R. Análise Estática de Segurança de
Sistemas Elétricos de Potência. Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
[39] HAMPEL, F. R. The Influence Curve and its Role in Robust Estimation.
Journal of the American Statistical Association, vol. 69, no : 383-393, 1974.
[40] HAMPEL, F. R. Robust Estimation of a Location Parameter. Annals of
Mathematical Statistics, vol. 73, no : 73-101, 1964.
[41] MERRIL, H. M.; SCHWEPPE, F. C. Bad Data Suppression in Power
System State Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems,
vol. 90, no 6: 2718-2725, 1971.
[42] IRVING, M. R.; OWEN, R. C.; STERLING, M. Power System State
Estimation using Linear Programming. Proceedings of the IEEE, vol. 125, no 9:
879-885, 1978.
[43] MILI, L.; VAN CUTSEM, T.; RIBBENS-PAVELLA, M. Bad Data
Identification Methods in Power System State Estimation - A Comparative
Study. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 104, no :
3037-3049, 1985.
[43] HAMPEL, F. R.; RONCHETTI, E. W.; KOUSSEEUW, P. J.; STAHEL, W. A.
Robust Statistics: The Approach Based on Influence Functions. John Wiley,
1986.
[44] MONTICELLI, A.; WU, F. F.; YEN, M. Multiple Bad Data Identification for
State Estimation by Combinatorial Optimization. IEEE Transactions on Power
Delivery, PWRD, vol. 1, no 3: 361-369, 1986.
[45] SLUTSKER, I. W. Bad Data Identification in Power System State
Estimation Based on Measurement Comdensation and Linear Residual
Calculation. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 14, no 1: 53-60, 1989.
[46] ROUSSEEUW, P. J.; LEROY, A. M. Robust Regression and Outlier
Detection. John Wiley, 1987.
172
[47] MILI, L.; PHANIRAJ, V.; ROUSSEEUW, P. J. Least Median of Squares
Estimation in Power-Systems. IEEE Transactions on Power Apparatus and
Systems, vol. 6, no : 511-523, 1991.
[48] ROUSSEEUW, P. J.; VAN ZOMEREN, B. C. Unmasking Multivariate
Outliers and Leverage Points. Journal of the American Statistical Association,
vol. 85, no 411: 633-651, 1990.
[49] ROUSSEEUW, P. J.; LEROY, A. M. Robust Regression and
OutlierDetection. John Wiley, 1993.
[50] CROUX, C.; ROUSSEEUW, P. J. Time-Efficient Algorithms for Two Highly
Robust Estimators of Scale. Heidelberg: Physika-Verlag, 1992.
[51] MILI, L.; CHENIAE, M. G.; VICHARE, N. S.; ROUSSEEUW, P. J. Robust
State Estimation Based on Projection Statistics. IEEE-Transactions on Power
Systems, vol. 11, no 2: 1118-1127, 1986.
[52] MILI, L.; CHENIAE, M. G.; ROUSSEEUW, P. J. Robust State Estimation of
Eletric Power Systems. IEEE-Transactions on Circuits and Systems-I:
Fundamental Theory and Applications, vol. 41, no 5: 349-357, 1994.
[53] MENDEL, J. M. Lessons in Estimation Theory for Signal Processing,
Communications, and Control. Series Editor, 1995.
[54] HAMPEL, F. R.; RONCHETTI, E. M.; ROUSSEEUW, P. J.; STAHEL, W.
A.; ROBWT STATASTACS The Approach Based on Influence Functions. John
Wiley, 1986.
[55] LAWSON, C.; HANSON, R. Solving Least Square Problems. Prentice-Hall,
New Jersey, Philadelphia (reimp. 1974), 1995.
[56] GOLUB, G. H.; VAN LOAN, C. Matrix Computation. John Hopkins
University Press, 2nd Ed., 1989.
173
[57] CLEMENTS, K. A.; KRUMPHOLZ, G. R.; DAVIS, P. W. Power System
State Estimation Residual Analysis: an Algorithm Using Network Topology.
IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 100, no 4: 1779-
1787, 1981.
[58] BJORCK, A. Methods for Sparse Linear Least Squarefi Problems. Sparse
Matrix Computations. James R. Bunch & Donald J. Rase, Academic Press,
1976.
[59] GOLUB, G. H.; VAN LOAN, C. F. Matrix Computations. John Hopkins
University Press, 2nd Ed, 1993.
[60] GENTLEMAN, W. M. Least Squares Computations by Givens
Transformations Without Squares Roots. Journal of Inst. Math. Applicattions,
1974.
[61] VEMPATI, N.; SLUTSKER, I. W.; TINNEY, W. F. Enhancements to Givens
Rotations for Power System State Estimation. IEEE Transactions on Power
Systems, vol. 100, no 2: 842-849, 1991.
[62] SIMBES, A. J. A.; QUINTANA, V. H. Robust Numerical Technique for
Power System State Estimation. IEEE Transactions on Power Apparatus and
Systems, vol. 100, no 2: 691-698, 1981.
[63] QUINTANA, V. H.; SIMÕES-COSTA, A. J. A.; MIER, M. Bad Data
Detection and Identification Techniques Using Estimation Orthogonal Methods.
IEEE Transactions on Power Systems, vol. 10, no 9: 3356-3364, 1982.
[64] BJÖRK, A. Numerical Methods for Least Square Problems. SIAM,
Philadelphia, 1995.
[65] BEATON, A. E.; TUKEY, J. W. The Fitting of Power Series, Meaning
Polynomials, Illustrated on Band-Apectroscopic Data. Technometric, 1974.
[66] BIRCH, J. B. Some Convergence Properties of Iterative Reweighted Least
Squares in the Location Model. Communications in Statistics, Simulations and
Computation, vol. 9, no 4: 359-369, 1980.
174
[67] HOLLAND, P. W.; WELSCH, R. E. Robust Regression Using Iteratively
Reweighted Least Squares. Communication in Statistics, Theory and Methods,
813-1127, 1977.
[68] MONTICELLI, A. Electric Power System State Estimation. Proceedings of
the IEEE, vol. 88, no 2: , 2000.
[69] VAN CUTSEM, T.; QUINTANA, V. H. Network Parameter Estimation Using
Online Data with Application to Transformer tap Position Estimation.
Proceedings of the IEEE, vol. 135, 1998.
[70] TEIXEIRA, P. A.; BRAMMER, S. R.; RUTZ, W. L.; MERRITT, W. C.;
SALMONSEN, J. L. State Estimation of Voltage and Phase-Shift Transformer
Tap Settings. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 7, no 1: 1386-1393,
1992.
[71] VANSLYCK, L. S.; ALLEMONG, J. J. Operating Experience with the AEP
State Estimator. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 3, no 2: 521-528,
1988.
[72] FLETCHER, D. L.; STADLIN, W. O. Transformer Tap Position Estimation.
IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 102, no 11: 3680-
3686, 1983.
[73] MUKHERJEE, B. K.; HANSON, S. O.; FUERST, G. R.; MONROE, C. A.
Transformer Tap Position Estimation-Field Experience. IEEE Transactions on
Power Apparatus and Systems, vol. 103, no 6: 1454-1458, 1984.
[74] LIU, W. E.; WU, F. F.; LUN, S-M. Estimation of Parameter Errors from
Measurement Residuals in State Estimation. IEEE Transactions on Power
Systems, vol. 7, no 1: 81-89, 1992.
[75] KLIOKYS, E. Transformer Tap Position Tracking Using On-Line Data. Proc.
10-th Power Systems Computation Conference, Graz, Austria, vol. , no : 1023-
1030, 1990.
175
[76] SILVA, A. P. A.; QUINTANA, V. H.; PANG, G. K. H. Solving Data
Acquisition and Processing Problems in Power Systems using a Pattern
Analysis Approach. Proceedings of the IEEE, vol. 138, no 4: 365-376, 1991.
[77] KOGLIN, H. J.; NEISIUS, T.; BEISSLER, G.; SCHMITT, K. D. Bad Data
Detection and Identification. Electrical Power & Energy Systems, vol. 12, no 2:
94-103, 1990.
[78] SIMÕES-COSTA, A. J. A.; QUINTANA, V. H. A Robust Numerical
Technique for Power System State Estimation. IEEE Transactions on Power
Apparatus and Systems, vol. 100, no 2: 691-698, 1981.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo