149
De acordo com a UEB (<http://www.escoteiros.org.br>), existem no Brasil 57.271 escoteiros,
dados relativos ao ano de 2005.
Em nível global, o escotismo apresenta os seguintes números
(<http://www.escotismo.com.br>):
Existem no mundo mais de 25 milhões de Escoteiros, jovens e adultos, homens e mulheres, em 216 países
e territórios. Em 149 países a Organização Escoteira Nacional é internacionalmente reconhecida pela
Organização Mundial do Movimento Escoteiro (WOSM). O Escotismo existe também em 26 Territórios
principais (que têm ligação ou pertencem a outros países). Existem 37 países onde o Escotismo existe,
estando ainda em fase embrionária ou em expansão, mas não possuem ainda uma Organização Escoteira
Nacional associada à WOSM.
As CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) são organizações ligadas à Igreja Católica. Uma
conceituação panorâmica pode ser assim definida (<http://www.portalbrasil.net>):
As CEBs são grupos formados por leigos que se multiplicam pelo país após a década de 60, sob a
influência da Teologia da Libertação. Curiosamente, foram idealizadas pelo cardeal-arcebispo do Rio de
Janeiro, dom Eugênio Sales, integrante da corrente católica mais conservadora. Com o decorrer do tempo,
as CEBs vinculam o compromisso cristão à luta por justiça social e participam ativamente da vida política
do país, associadas a movimentos de reivindicação social e a partidos políticos de esquerda. Um dos
principais teóricos do movimento é o ex-frade brasileiro Leonardo Boff. Apesar do declínio que
experimentam nos anos 90, continuam em atividade milhares de núcleos em todo o país. Em 2000, de
acordo com pesquisa do Instituto de Estudos da Religião (Iser), do Rio de Janeiro, existem cerca de 70 mil
núcleos de Comunidades Eclesiásticas de Base no Brasil.
Uma definição do termo Comunidade Eclesial de Base foi assim definida
(JÚNIOR:<http://www.semanasocialbrasileira.org.br>):
COMUNIDADE – As CEBs não são apenas punhados de gente ou aglomerados de pessoas. São
comunidades. Nelas, todos os seus membros são importantes. Todos participam. Aqui não vale o “cada
um por si”. A regra é “um por todos e todos por um” O que faz a comunidade é a vida em comum. Nela, a
gente está unido uns aos outros. Os outros fazem parte da minha vida e eu faço parte da vida dos outros. O
que acontece com os outros, de algum modo, acontece comigo. A comunidade ajuda a gente a enfrentar e
a romper com o egoísmo, a pensar nos outros e a viver para os outros. Ninguém é feliz sozinho. A
felicidade só é possível na convivência, na solidariedade, na comunhão fraterna.
ECLESIAL – É o Espírito de Jesus Cristo que reúne as pessoas e forma a comunidade. As CEBs são
comunidades eclesiais. São Igreja de Jesus Cristo, seu corpo vivo e operante na história. E enquanto Igreja
de Jesus Cristo vive como ele viveu: encarnada no mundo dos pobres, encarregada (de cuidar) da vida dos
pobres, carregando sua cruz (conflito, perseguição, morte) e, assim, participando da vida e da condição
divinas – sendo “Corpo de Cristo”. Numa palavra, as CEBs são comunidades de seguidores e seguidoras
de Jesus Cristo. É o seguimento que faz a comunidade eclesial. Nela, Jesus Cristo continua presente e
atuante no mundo. BASE – As CEBs são a Igreja da base. Base, aqui, significa duas coisas: 1. o chão, o
alicerce, a “célula inicial”, o “primeiro e fundamental núcleo eclesial” (Medellín 15, 10); 2. a “igreja dos
pobres” (João XXIII), a “expressão do amor preferencial da Igreja pelo povo simples” (Puebla 643). A
Igreja da base é, portanto, constituída por pequenas comunidades de pobres e de pessoas solidárias aos
pobres que estão a serviço dos pobres. Nas palavras do teólogo Clodovis Boff, “à irrenunciável ‘opção