na sensibilidade ao malathion, no qual a CL
50
da OsLPA foi de 0,9484 µg/g e a CL
50
da
OsLE foi de 0,5877 µg/g, com um FR de 1,61.
Uma comparação entre as duas espécies aponta que as linhagens de
Oryzaephilus surinamensis possuem um valor de CL
50
elevado em relação às linhagens
mais resistente de O. mercator. A linhagem natural mais resistente de O. mercator, a
OmLA, apresentou CL
50
de 0,1295 para o malathion e CL
50
de 0,1269 para o
clorpirifós-metil, enquanto que em O. surinamensis a linhagem OsLPA, a mais
resistente, apresentou CL
50
de 0,9484 para o malathion e CL
50
de 0,3888 para o
clorpirifós-metil.
Análise das esterases de Oryzaephilus mercator tratados com malathion e
clorpirifós-metil
A análise das esterases, em insetos expostos ao malathion (tabela 4), indicou
variações na sensibilidade destas entre as linhagens. A OmEST-1, presente somente em
OmLA, foi inibida totalmente em insetos expostos a 0,075 µg/g e 0,1 µg/g, quando
realizados bioensaios com malathion, já a OmEST-2, ausente somente em OmLA, foi
inibida parcialmente em 0,1 µg/g e 0,2 µg/g para a OmLPT-10. A OmEST-3, presente
em todas as linhagens, foi totalmente inibida nas concentrações de malathion 0,075
µg/g e 0,1 µg/g testadas para a OmLA e foi parcialmente inibida em 0,1 µg/g e 0,2 µg/g
para OmLPT-10. Entretanto, nas linhagens mais sensíveis ao malathion esta não foi
inibida. Essa sensibilidade maior da OmEST-3 de OmLA pode ser observada também
em insetos expostos ao clorpirifós-metil (tabela 5). A OmEST-4, presente em todas as
linhagens, foi inibida somente em OmLA, em insetos expostos a concentrações de 0,072
µg/g e 0,12 µg/g em bioensaios com o clorpirifós-metil.