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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Tese
Desempenho produtivo, características de carcaças e
morfometria intestinal de frangos de corte recebendo dietas
pré-iniciais com inclusão de diferentes níveis de extrato de
levedura (Saccharomyces cerevisiae)
Niédi Hax Franz Zauk
Pelotas/RS, 2008
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Niédi Hax Franz Zauk
Desempenho produtivo, características de carcaças e morfometria
intestinal de frangos de corte recebendo dietas pré-iniciais com a inclusão
de diferentes níveis de extrato de levedura (Saccharmyces cerevisiae)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas,
como requisito parcial à obtenção do título de
Doutor em Ciências, na área de Concentração:
Nutrição de não ruminantes.
Orientador: Prof.Fernando Rutz
Co-Orientadores: Prof.Marcos Antonio Anciuti
Prof.Paulo Roberto Dallmann
Pelotas/RS, 2008
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Dados de catalogação na fonte:
( Marlene Cravo Castillo – CRB-10/744 )
Z39d Zauk, Niédi Hax Franz
Desempenho produtivo, características de carcaças e morfome-
tria intestinal de frangos de corte recebendo dietas pré-iniciais com
inclusão de diferentes níveis de extrato de levedura (Saccharomy-
ces cerevisae) / Niédi Hax Franz Zauk - Pelotas, 2008.
140f. : il.
Tese ( Doutorado em Nutrição Animal ) –Programa de Pós-
Graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel.
Universidade Federal de Pelotas. - Pelotas, 2008, Fernando Rutz,
Orientador; co-orientador Marcos Antonio Anciuti e Paulo Rober-
to Dallmann.
. 1. Dieta pré-inicial 2. Extrato de levedura 3. Frangos de
corte I Rutz, Fernando (orientador) II .Título.
CDD 633.18
Banca examinadora:
Ph.D. Fernando Rutz
D.Sc. Fabiane Pereira Gentilini
D.Sc. João Carlos Maier
D.Sc. Paulo Roberto Dallmann
D.Sc. Jerri Teixeira Zanusso
Ao meu pai Dario (in memoriam)
Com muita Saudade.
DEDICO
Agradecimentos
À Universidade Federal de Pelotas, em especial ao Programa de Pós-Graduação
do Departamento de Zootecnia, pela oportunidade da realização do Doutorado.
A Alltech do Brasil Agroindustrial Ltda., empresa que financiou e possibilitou a
execução do experimento.
Aos professores do Departamento de Zootecnia, que direta ou indiretamente
contribuíram para minha formação.
Aos colegas de curso, companheiros de estudo, amigos que jamais serão
esquecidos. Em especial, Carmem cia Garcez Ribeiro, Marta Helena Dias da
Silveira e Paulo Roberto Dallmann com os quais partilhei as minhas preocupações,
tristezas e alegrias e grande parte do tempo da realização deste trabalho.
Companheiros incentivadores incansáveis, uma das maiores conquistas feitas
durante o Doutorado.
Um agradecimento especial ao Professor PhD. Fernando Rutz, que me
incentivou a fazer este curso. Fica aqui registrado o meu reconhecimento pela
orientação, ensino, exemplo profissional, amizade e respeito. Não tenho palavras
para agradecer a confiança em mim depositada.
A Profa. D.Sc. Cristina Gevehr Fernandes, do Departamento de Patologia Animal
da Faculdade de Veterinária-UFPeL, pelo auxílio na realização das análises
histológicas e pelo grande incentivo.
Ao Eng
o
. Agr
o
. M.Sc. Luis Antônio Suita de Castro do Laboratório de Imunologia
e Microscopia Eletrônica-Embrapa Clima Temperado por ter me auxiliado na
execução da microscopia de varredura.
Aos funcionários e estagiários do setor de avicultura da UFPel, pelo auxilio
durante realização do experimento.
Aos Funcionários do Departamento de Zootecnia pelo carinho.
A minha amiga de infância e colega de Departamento Mabel Mascarenhas
Wiegand, por tudo que fez por mim ao longo destes anos que nos conhecemos.
Aos meus familiares que sempre estiveram ao meu lado nos momentos mais
cruciais, não me deixando recuar jamais.
Ao meu colega Marcos Antonio Anciuti pela valiosa
atenção e
colaboração na
execução do experimento, nos ensinamentos e conquista deste trabalho.
A minha mãe Enid Hax Franz que sempre me ensinou a seguir em frente sem
esmorecer e muito me ajudou e incentivou nas conquistas alcançadas.
Ao meu marido Fernando Degani Zauk agradeço pelo amor, companheirismo e
apoio constante nas horas mais difíceis.
Em especial aos meus filhos Fernando e Otávio pelo amor incondicional a mim
dedicado, e que souberam entender a minha ausência nos momentos que mais
precisaram. Amigos de todas as horas. Amo muito vocês.
RESUMO
ZAUK, Niédi Hax Franz. Desempenho produtivo, características de carcaças e
morfometria intestinal de frangos de corte recebendo dietas pré-iniciais com a
inclusão de diferentes níveis de extrato de levedura (Saccharmyces
cerevisiae). 2008. 140f. Tese (Doutorado) Programa de Pós-Graduação em
Zootecnia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS.
Um estudo foi realizado para avaliar os efeitos da inclusão de diferentes níveis de
extrato de levedura (ExL), denominado NuPro
®
, na dieta de frangos de corte no
período de 1 a 7 dias de idade sobre as características produtivas, de carcaça e
morfométricas do intestino delgado em frangos de corte fêmeas da linhagem Cobb
criadas até 35 dias de idade. As aves foram alojadas em 40 boxes (22 aves/boxe),
sendo que os tratamentos foram distribuídos aleatoriamente num total de oito
repetições por tratamento. As dietas foram formuladas para serem isocalóricas e
isoprotéicas e as aves foram alimentadas ad libitum, sendo: T1 Dieta controle (0%
de ExL); T2 Dieta reformulada para a inclusão de 1% de ExL; T3 Dieta
reformulada para a inclusão de 2% de ExL; T4 – Dieta reformulada para a inclusão
de 3% de ExL e T5 Dieta reformulada para a inclusão de 4% de ExL. As variáveis
analisadas: consumo de ração; peso corporal das aves; ganho de peso; conversão
alimentar; Fator de Eficiência Europeu; uniformidade; mortalidade; rendimento da
carcaça; peso dos cortes da carcaça; peso do fígado e peso da gordura abdominal
que não foram afetadas pelos tratamentos. O peso do coração foi afetado
significativamente pela inclusão do ExL. A avaliação morfométrica da mucosa do
jejuno foi realizada em cinco aves por tratamento, abatidas aos sete dias de idade.
Nestas aves também foi realizada microscopia eletrônica de varredura. As
características histológicas dos enterócitos foi melhorada com o uso de ExL, mas as
características produtivas não foram afetadas. Estes resultados indicam que o ExL
melhora a saúde intestinal e aumenta o peso do coração, mas não influencia os
parâmetros produtivos, quando as aves se encontram sem desafio ambiental.
Palavras-Chave: dieta pré-inicial, extrato de levedura, frangos de corte.
ABSTRACT
ZAUK, Niédi Hax Franz. Performance, carcass traits and intestinal morphometry
of broilers fed prestarter diets containing increasing levels of yeast extract
(Saccharomyces cerevisiae). 2008. 140f. Tese (Doutorado) Programa de Pós-
Graduação em Zootecnia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS.
A 35-day study was run to evaluate the effects of inclusion of different levels of yeast
extract (YE), called NuPro, from 1 to 7 days on the growth performance, carcass
traits and gut morphometry of Cobb female broilers. The animals were allocated in 40
pens (22 birds/pen). Dietary treatments were fed at random, in a total of 8 replicates
per treatment. Dietary treatments were formulated to be isocaloric and
isonitrogenous and were fed ad libitum. Treatments consisted of: T1 Control diet
(0% YE); T2 – 1% YE inclusion rate; T3 – 2% YE inclusion rate; T4 – 3% YE
inclusion rate T5 4% YE inclusion rate. Feed consumption, body weight, feed
conversion, European efficiency factor, uniformity, mortality, carcass yield, cut-ups
weight, liver weight and abdominal fat content were not affected by dietary
treatments. Heart weight was significantly affected by inclusion of YE. The jejunum
mucosal morphometry was evaluated, using 5 birds per treatment. The birds were
slaughtered at 7 days of age. The scanner electronic microscopy traits was also
analyzed in the same birds. Gut enterocyte histological traits were improved with the
use of YE, but growth performance was not affected. These results indicate that YE
improves gut health and increase heart size, but does not influence growth
performance of broilers exposed to an environment without apparent challenging.
Keywords: prestarter diet, broiler, yeast extract
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Preparo para a recepção dos pintinhos................................... 60
FIGURA 2 Cuidados tomados com a pressão dos bebedouros e
observação do pintinho ao beber.............................................
61
FIGURA 3 Pesagem inicial dos pintinhos..................................................
66
FIGURA 4 Pesagem da carcaça eviscerada com cabeça e patas............
70
FIGURA 5 Seqüência da desarticulação da sobrecoxa/coxa....................
70
FIGURA 6 Seqüência da desarticulação da coxa..................................... 71
FIGURA 7 Seqüência de desossa do peitoral maior e menor...................
71
FIGURA 8 Peitoral maior e menor separados e o osso do peito.............. 72
FIGURA 9 Pesagem do coração............................................................... 72
FIGURA 10 Pesagem do fígado.................................................................. 72
FIGURA 11 Pesagem da gordura abdominal.............................................. 73
FIGURA 12 Coleta do jejuno em formalina................................................. 74
FIGURA 13 Coleta de jejuno para microscopia eletrônica de varredura.....
76
FIGURA 14 Peso dio do coração (g) de frangos de corte abatidos aos
35 dias de idade para cada nível de inclusão de ExL na dieta
durante os sete primeiros dias de idade.................................. 94
FIGURA 15 Perímetro médio dos vilos m) de frangos de corte aos sete
dias de idade para cada nível de inclusão de ExL na
dieta..........................................................................................
98
FIGURA 16 Profundidade média das criptas do jejuno m) de frangos
de corte aos sete dias de idade para cada nível de inclusão
de ExL na dieta........................................................................ 100
FIGURA 17 Altura média dos núcleos dos enterócitos do jejuno (µm) de
frangos de corte aos sete dias de idade para cada nível de
inclusão de ExL na dieta.......................................................... 102
FIGURA 18 Tratamento 1 - grau 4.............................................................. 103
FIGURA 19 Tratamento 2 - grau 2.............................................................. 103
FIGURA 20 Tratamento 3 - grau 1.............................................................. 103
FIGURA 21 Tratamento 4 - grau 1.............................................................. 103
FIGURA 22 Tratamento 5 - grau 2.............................................................. 103
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Médias semanais de temperatura C) e umidade relativa (UR)
no interior do galpão experimental de frangos de corte.............. 60
TABELA 2 Esquema das dietas dos tratamentos experimentais................. 63
TABELA 3 Composição percentual das dietas para a fase inicial de
frangos de corte..........................................................................
63
TABELA 4 Composição percentual das dietas para a fase de crescimento
e fase final de frangos de corte...................................................
64
TABELA 5 Composição do extrato de levedura - NuPro®........................... 65
TABELA 6 Peso corporal médio dos frangos de corte no inicio do
experimento (g)...........................................................................
67
TABELA 7 Consumo médio de ração (g/ave/semana) de frangos de corte
recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL durante
os sete primeiros dias de vida.....................................................
78
TABELA 8 Peso médio (g) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros
dias de vida................................................................................. 80
TABELA 9 Ganho médio de peso (g/semana) dos frangos de corte
recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL durante
os sete primeiros dias de vida.....................................................
82
TABELA 10 Ganho de peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL durante
os sete primeiros dias de vida.....................................................
82
TABELA 11 Conversão alimentar semanal dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 84
TABELA 12 Conversão alimentar acumulada dos frangos de corte
recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL durante
os sete primeiros dias de vida.....................................................
85
TABELA 13 Índice de eficiência produtiva dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 87
TABELA 14 Uniformidade dos frangos de corte recebendo dietas contendo
níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de
vida..............................................................................................
88
TABELA 15 Mortalidade (%) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros
dias de vida................................................................................. 89
TABELA 16 Rendimento de carcaça (%) dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 90
TABELA 17 Peso dos cortes (g) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros
dias de vida................................................................................. 91
TABELA 18 Rendimento dos cortes (%) dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 92
TABELA 19 Peso médio do coração (g) dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 93
TABELA 20 Peso médio do fígado (g) dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete
primeiros dias de vida................................................................. 95
TABELA 21 Peso médio da gordura abdominal (g) dos frangos de corte
recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL durante
os sete primeiros dias de vida.....................................................
96
TABELA 22 Perímetro médio dos vilos do jejuno m) de frangos de corte
aos sete dias de idade recebendo dietas contendo níveis
crescentes de ExL.......................................................................
97
TABELA 23 Largura dos vilos do jejuno m) de frangos de corte aos sete
dias de idade recebendo dietas contendo níveis crescentes de
ExL.............................................................................................. 99
TABELA 24 Profundidade média das criptas do jejuno (µm) de frangos de
corte aos sete dias de idade recebendo dietas contendo níveis
crescentes de ExL.......................................................................
100
TABELA 25 Altura média dos núcleos dos enterócitos do jejuno m) de
frangos de corte aos sete dias de idade recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL............................................ 101
LISTA DE TABELAS DO APÊNDICE
TABELA 1C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre peso corporal médio dos frangos de corte no
início do experimento (g)..........................................................
126
TABELA 2C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o consumo dio de ração/ave (g) ao final da
semana....................................................................................
126
TABELA 3 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o consumo dio de ração/ave (g) ao final da
semana....................................................................................
126
TABELA 4 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o consumo dio de ração/ave (g) ao final da
semana....................................................................................
127
TABELA 5 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o consumo médio de ração/ave ao final da
semana....................................................................................
127
TABELA 6 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o consumo dio de ração/ave (g) ao final da
semana....................................................................................
127
TABELA 7 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da
1ª semana................................................................................
127
TABELA 8 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da
2ª semana................................................................................
127
TABELA 9 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da
3ª semana................................................................................
128
TABELA 10 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da
4ª semana................................................................................
128
TABELA 11 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da
5ª semana................................................................................
128
TABELA 12 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte
ao final da 1ª semana..............................................................
128
TABELA 13 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte
ao final da 2ª semana..............................................................
129
TABELA 14 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte
ao final da 3ª semana..............................................................
129
TABELA 15 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte
ao final da 4ª semana..............................................................
129
TABELA 16 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte
ao final da 5ª semana..............................................................
129
TABELA 17 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
ao final do 1
o
período...............................................................
129
TABELA 18 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
ao final do 2
o
período...............................................................
130
TABELA 19 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
ao final do 3
o
período...............................................................
130
TABELA 20 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
ao final do 4
o
período...............................................................
130
TABELA 21 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte
ao final do 5
o
período...............................................................
130
TABELA 22 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média por ave na
semana....................................................................................
130
TABELA 23 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média por ave ao final da
2ª semana................................................................................
131
TABELA 24 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média por ave ao final da
3ª semana................................................................................
131
TABELA 25 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média por ave ao final da
4ª semana................................................................................
131
TABELA 26 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média por ave ao final da
5ª semana................................................................................
131
TABELA 27 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média acumulada ao final
do 1
o
período............................................................................
131
TABELA 28 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média acumulada ao final
do 2
o
período............................................................................
132
TABELA 29 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média acumulada ao final
do 3
o
período............................................................................
132
TABELA 30 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média acumulada ao final
do 4
o
período............................................................................
132
TABELA 31 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a conversão alimentar média acumulada ao final
do 5
o
período............................................................................
132
TABELA 32 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos
de corte ao final da 3
a
semana.................................................
133
TABELA 33 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos
de corte ao final da 4
a
semana.................................................
133
TABELA 34 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos
de corte ao final da 5
a
semana.................................................
133
TABELA 35 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da
1
a
semana................................................................................
133
TABELA 36 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da
2
a
semana................................................................................
134
TABELA 37 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o coeficiente de uniformidade (%) de frangos de
corte ao final da 3
a
semana.....................................................
134
TABELA 38 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da
4
a
semana................................................................................
134
TABELA 39 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da
5
a
semana................................................................................
134
TABELA 40 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a uniformidade média total (%) de frangos de
corte aos 35 dias......................................................................
135
TABELA 41 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a mortalidade (%) de frangos de corte ao final da
1
a
semana................................................................................
135
TABELA 42 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a mortalidade (%) de frangos de corte ao final da
2
a
semana................................................................................
135
TABELA 43 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a mortalidade (%) media total.................................
135
TABELA 44 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o rendimento de carcaça (%) de frangos de corte
ao final dos 35 dias de idade...................................................
135
TABELA 45 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio das coxas(g) de frangos de corte ao
final dos 35 dias de idade........................................................
136
TABELA 46 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio das sobrecoxas (g) de frangos de
corte ao final dos 35 dias.........................................................
136
TABELA 47 C
Análise de variância do efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio do músculo peitoral maior(g) de frangos
de corte ao final dos 35 dias de idade.....................................
136
TABELA 48 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio do músculo peitoral menor(g) de
frango de corte ao final dos 35 dias de idade..........................
136
TABELA 49 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o rendimento da coxa (%) de frango de corte ao
final dos 35 dias de idade........................................................
137
TABELA 50 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o rendimento de sobrecoxa (%) de frango de corte
ao final dos 35 dias de idade...................................................
137
TABELA 51 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o rendimento do músculo peitoral maior (%) de
frango de corte ao final dos 35 dias de idade..........................
137
TABELA 52 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o rendimento do músculo peitoral menor (%) de
frango de corte ao final dos 35 dias de idade..........................
137
TABELA 53 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre o peso médio do coração (g) de frangos de corte
ao final dos 35 dias de idade...................................................
138
TABELA 54 C
Ajustamento de função de resposta polinomial para peso
médio do coração (g) de frangos de corte recebendo níveis
crescentes de ExL....................................................................
138
TABELA 55 C
Análise de variância do efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio dos fígados (g) de frangos de corte aos
35 dias......................................................................................
138
TABELA 56 C
Análise de variância do efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio da gordura (g) de frangos de corte aos
35 dias......................................................................................
138
TABELA 57 C
Análise de variância do efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o perímetro médio dos vilos (µm) do jejuno de frangos
de corte aos sete dias de idade ..............................................
139
TABELA 58 C
Ajustamento de função de resposta polinomial para
perímetro médio dos vilos (µm) do jejuno de frangos de corte
com sete dias de idade recebendo níveis crescentes de
ExL...........................................................................................
139
TABELA 59 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a largura dos vilos m) do jejuno de frangos de
corte aos sete dias de idade....................................................
139
TABELA 60 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a profundidade da cripta m) do jejuno de
frangos de corte aos sete dias de idade..................................
139
TABELA 61 C
Ajustamento de função de resposta polinomial para
profundidade da cripta m) do jejuno de frangos de corte
com sete dias de idade recebendo níveis crescentes de
ExL...........................................................................................
140
TABELA 62 C
Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de
ExL sobre a altura do núcleo dos enterócitos (µm) do jejuno
de frangos de corte aos sete dias de idade.............................
140
TABELA 63 C
Ajustamento de função de resposta polinomial para altura
dos núcleos dos enterócitos m) do jejuno de frangos de
corte aos sete dias de idade recebendo níveis crescentes de
ExL...........................................................................................
140
LISTA DE ABREVIATURAS
Adenosina monofosfato AMP
Adenosina trifosfato ATP
Ácido desoxirribonucléico DNA
Dióxido de carbono CO
2
Extrato de levedura ExL
Energia metabolizável EM
Imunoglobulina A IgA
Imunoglobulina G IgG
Imunoglobulina M IgM
Ácido ribonucléico RNA
RNA mensageiro RNAm
RNA ribossômico RNAr
RNA transportador RNAt
Saccharomyces cerevisiae S. cerevisiae
SUMÁRIO
Resumo......................................................................................... 6
Abstract.........................................................................................
7
Lista de Figuras............................................................................
8
Lista de Tabelas........................................................................... 10
Lista de Tabelas do Apêndice.....................................................
13
Lista de Abreviaturas...................................................................
20
1. Introdução.....................................................................................
25
2. Revisão de Literatura...................................................................
28
2.1 Importância do saco vitelino pós-eclosão...................................... 28
2.1.1 Saco vitelino e a eclosão............................................................... 28
2.1.2 Saco vitelino e os nutrientes.......................................................... 29
2.1.3 Saco vitelino e a imunidade........................................................... 29
2.1.4 Saco vitelino e o desenvolvimento dos órgãos..............................
30
2.2 Processo de maturação do trato gastrintestinal.............................
30
2.2.1 Glândulas anexas..........................................................................
32
2.3 Crescimento das vilosidades......................................................... 33
2.3.1 Características anatômicas das vilosidades.................................. 33
2.3.2 Renovação celular no epitélio do intestino delgado.......................
34
2.3.3 Enterócitos e a imunidade............................................................. 35
2.3.4 Enterócitos e a digestão................................................................ 35
2.4 Enzimas digestivas........................................................................ 35
2.5 Aspectos nutricionais relacionados à fase pré-inicial em aves...... 36
2.6 Importância da dieta pré-inicial...................................................... 36
2.7 Importância dos peptídeos bioativos............................................. 38
2.7.1 Peptídeos na nutrição.................................................................... 39
2.8 Nucleotídeos.................................................................................. 40
2.8.1 Características dos nucleotídeos................................................... 40
2.8.2 Biossíntese de nucleotídeos.......................................................... 40
2.8.3
Via “de novo” x via de salvamento.................................................
41
2.8.4 Metabolismo e absorção dos nucleotídeos....................................
42
2.8.5 Nucleotídeos como nutrientes essenciais......................................
43
2.8.6 Fontes de nucleotídeos..................................................................
43
2.8.7 Funções dos nucleotídeos............................................................. 44
2.8.7.1 Efeito na imunidade....................................................................... 44
2.8.7.2 Efeito no músculo esquelético e do coração................................. 45
2.8.7.3 Efeito no fígado.............................................................................. 47
2.8.7.4 Efeito no intestino.......................................................................... 47
2.8.7.4.1 Aceleração do crescimento e diferenciação do intestino...............
48
2.8.7.4.2 Aumento no comprimento dos vilos............................................... 48
2.8.7.4.3 Melhoria da atividade das enzimas na borda em escova.............. 48
2.8.7.4.4 Aceleração da recuperação intestinal após privação de alimento
ou diarréias....................................................................................
48
2.8.7.5 Efeito na palatabilidade..................................................................
49
2.8.7.6 Efeito no estresse.......................................................................... 50
2.8.8 Efeitos colaterais dos nucleotídeos............................................... 50
2.9 Leveduras (Saccharomyces cerevisiae) e derivados.................... 50
2.9.1 Uso de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) e derivados em
animais...........................................................................................
51
2.10 Inositol............................................................................................
57
2.10.1 Exigência nutricional...................................................................... 58
3. Materiais e Métodos.....................................................................
59
3.1 Local e duração do experimento....................................................
59
3.2 Instalação e manejo das aves....................................................... 59
3.3 Manejo dos pintinhos..................................................................... 60
3.4 Animais.......................................................................................... 62
3.5 Manejo geral.................................................................................. 62
3.6 Tratamentos................................................................................... 62
3.7 Preparo das rações........................................................................
65
3.8 Variáveis de produção estudadas..................................................
66
3.8.1 Consumo de ração.........................................................................
66
3.8.2 Peso corporal das aves..................................................................
66
3.8.3 Ganho médio de peso....................................................................
67
3.8.4 Conversão alimentar...................................................................... 67
3.8.5 Índice de eficiência produtiva.........................................................
68
3.8.6 Uniformidade..................................................................................
68
3.8.7 Mortalidade do período.................................................................. 69
3.9 Variáveis de carcaça estudadas.................................................... 69
3.9.1 Rendimento de carcaça................................................................. 69
3.9.2 Sobrecoxa...................................................................................... 70
3.9.3 Coxa...............................................................................................
70
3.9.4 Peito............................................................................................... 71
3.9.5 Peso do coração e do fígado......................................................... 72
3.9.6 Gordura abdominal........................................................................ 72
3.10 Delineamento experimental, modelo matemático e análise
estatística.......................................................................................
73
3.11 Variáveis morfométricas estudadas...............................................
74
3.11.1 Abate dos animais para o exame histológico................................ 74
3.11.2 Coleta para microscopia óptica......................................................
74
3.11.3 Variáveis estudadas no exame histológico.................................... 75
3.11.3.1 Parâmetros para as medidas histológicas..................................... 75
3.11.4 Delineamento experimental, modelo matemático e análise
estatística....................................................................................... 75
3.12 Coleta para microscopia eletrônica de varredura.......................... 76
3.12.1 Variáveis estudadas no exame de microscopia de varredura....... 77
3.12.2 Parâmetros para as medidas de microscopia de varredura.......... 77
4. Resultados e Discussão..............................................................
78
4.1 Variáveis produtivas....................................................................... 78
4.1.1 Consumo de ração......................................................................... 78
4.1.2 Peso corporal das aves..................................................................
80
4.1.3 Ganho de peso...............................................................................
82
4.1.4 Conversão alimentar...................................................................... 84
4.1.5 Índice de eficiência produtiva......................................................... 87
4.1.6 Uniformidade.................................................................................. 88
4.1.7 Mortalidade.....................................................................................
89
4.2 Variáveis de carcaça...................................................................... 90
4.2.1 Rendimento de carcaça.................................................................
90
4.2.2 Peso e rendimento dos cortes da carcaça..................................... 91
4.2.3 Peso do coração............................................................................
93
4.2.4 Peso do fígado............................................................................... 94
4.2.5 Peso da gordura abdominal........................................................... 96
4.3 Variáveis morfométricas................................................................ 97
4.3.1 Perímetro dos vilos........................................................................ 97
4.3.2 Largura dos vilos........................................................................... 98
4.3.3 Profundidade das criptas............................................................... 99
4.3.4 Altura do núcleo............................................................................. 101
4.4 Variáveis para a microscopia eletrônica de varredura................... 102
5. Conclusões...................................................................................
105
6. Referências bibliográficas.......................................................... 106
7. Apêndice A....................................................................................
123
8. Apêndice B....................................................................................
125
9. Apêndice C....................................................................................
126
1. INTRODUÇÃO
Os antibióticos e quimioterápicos podem ser utilizados na produção animal com
finalidades terapêuticas, profiláticas e como agentes promotores de crescimento.
Principalmente neste último caso, é comum a utilização de dosagens
subterapêuticas, que aumentam o risco de resistência de determinadas cepas de
bactérias. Esta prática pode comprometer uma parcela da microbiota normal do trato
gastrintestinal, levando a diminuição considerável, ou a mesmo, sua dizimação
(PEZZATO et al., 2006)
A União Européia proibiu a utilização de grande parte destes microingredientes
alimentares, em função da possível resistência provocada por patógenos
importantes para seres humanos, reações de hipersensibilidade e até mesmo por
propriedades cancerígenas (MENTEN, 2001). Rutz et al. (2006a) menciona que
existe uma tendência semelhante à eliminação de fontes de proteína animal, das
dietas animais, para prevenir infecções, por exemplo, salmonelose, sendo o
resultado desta preocupação uma busca constante por proteínas que possam
substituir as lacunas nutricionais ou funcionais resultantes da retirada das proteínas
de origem animal da dieta. Uma alternativa para substituição destas proteínas é a
utilização de fontes protéicas vegetais derivadas do extrato de levedura (ExL) de
cepa específica (TIBBETTS, 2004).
Leeson e Summers (2005) comentam que a partir dos novos conhecimentos
neste setor, várias modificações têm sido propostas para a nutrição durante a
primeira semana de vida dos pintos, dentre as quais alimentá-los o quanto antes
possível, dependendo cada vez menos do saco vitelino, que, segundo Dibner et
al. (1998) cerca de 20% da proteína residual do saco vitelino é representada pelas
imunoglobulinas maternas, e o uso destas para fins nutricionais priva-os da proteção
26
de anticorpos.
Na fase inicial pós-eclosão ocorre o desenvolvimento do sistema digestório e
imunológico das aves e é esperado, portanto, que a mesma apresente exigências
nutricionais diferenciadas, uma vez que estas exigências diminuem com o
crescimento da ave (AMARAL, 2005).
Leeson e Summers (2005) comentam que as dietas pré-iniciais devem auxiliar o
sistema imunológico e o desenvolvimento do sistema intestinal através da inclusão
de nucleotídeos na dieta e devem permitir a digestão de substratos complexos ou
fornecer substratos altamente digestíveis até que o sistema enzimático atinja plena
atividade.
Tibbetts (2004) afirma que o ExL é rico em inositol, um promotor de crescimento
natural, além de glutamato, que possui efeitos benéficos sobre a palatabilidade, e
nucleotídeos, que desempenham importantes funções nutricionais em animais e
humanos.
Segundo Spring (2007a) o ExL (NuPro
®
)
1
é uma fonte de proteína altamente
disponível sob a forma de aminoácidos livres e peptídeos.
Pesquisas com frangos de corte comprovaram que o fornecimento de ExL a
partir do dia até o dia proporciona melhora significativa no aumento de peso,
cerca de 20 a 70g adicionais na hora do abate (RUTZ et al., 2004). Os nucleotídeos
têm um papel muito importante dentro da função intestinal e resposta imune e
também em vários tecidos que incluem hepático, intestinal e músculo esquelético e
cardíaco (RUTZ et al., 2006a).
Köppel (2003) menciona que existe uma grande necessidade de nucleotídeos
exógenos quando o organismo está crescendo rapidamente. Além disso, promovem
o crescimento de bactérias não-patogênicas como Lactobacillus e Bifidobacteria
(RUTZ et al., 2006a) e participam da divisão celular, do crescimento da célula e da
modulação do sistema imunológico (MATEO et al., 2004).
Para Rossi et al. (2007) quando ocorre doença, consumo limitado de nutrientes
ou distúrbio endógeno, os nucleotídeos dietéticos são considerados de grande
importância para o organismo, pois podem disponibilizar bases e nucleosídeos para
serem utilizadas imediatamente na síntese de nucleotídeos, via salvamento. Os
autores ressaltam ainda que essa via é extremamente importante para tecidos e
1
NuPro
®
- Alltech Biotechnology.
27
órgãos cuja síntese de nucleotídeos é deficiente, sendo assim, necessária à
suplementação dos nucleotídeos nas dietas.
Em função das evidências da importância da alimentação pós-eclosão em
frangos de corte, com o presente trabalho objetivou verificar os efeitos da inclusão
de diferentes níveis de ExL na dieta pré-inicial de frangos de corte sobre a
morfologia intestinal até os sete dias de idade e o desempenho produtivo das aves
até os 35 dias de idade.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 - Importância do saco vitelino pós-eclosão
O conteúdo vitelínico no momento da eclosão é oriundo de porções
remanescentes da gema e do albúmen (VIEIRA, 2004).
Durante as primeiras 48h, o uso do conteúdo do saco vitelino através do sistema
circulatório permanece funcional, depois a transferência começa diminuir (NOY e
SKLAN, 1998a), até o sexto ou sétimo dia de vida (BOLELI et al., 2002).
Noy e Sklan (1998a) ressaltam que a absorção do conteúdo do saco vitelino é
considerada como fundamental nos primeiros dias de vida da ave para estimular o
desenvolvimento de todo o sistema digestório.
Nitsan et al. (1991a) observaram que o peso do saco vitelino decresceu
rapidamente de 4,6g à eclosão para 0,5g aos quatro dias de idade, e após este
período o seu peso passa a valores negligenciáveis. À eclosão, o saco vitelino
contribuiu com, aproximadamente, 50% e 40% do total de suprimento de energia e
proteína, respectivamente, no primeiro dia após o nascimento, e somente 2% e 6%
para energia e proteína, no quarto dia de idade, respectivamente.
2.1.1 - Saco vitelino e a eclosão
Na fase final de incubação das aves, o saco vitelino é interiorizado para a
cavidade abdominal e passa a ser a única fonte de nutrientes até a alimentação
exógena ser fornecida pós-eclosão (NOY e SKLAN, 1998a).
A partir do quinto dia pós-eclosão, o saco vitelino desaparece e a fonte de
nutrientes passa a ser exógena, sendo assim, é importante forecer alimento aos
pintos logo após a eclosão (NOY, 2005).
29
2.1.2 - Saco vitelino e os nutrientes
O saco vitelino, composto por gema e albúmen, corresponde a
aproximadamente 10-15% do peso vivo do pinto ao nascer, o que representa em
torno de 8 a 10g, dependendo do tamanho original do saco vitelino (LEESON e
SUMMERS, 2005).
O saco vitelino é rico em proteínas (20-25%) e lipídios (20-40%) (REIDY et al.,
1998) e é constituído de aproximadamente 46% de água (SKLAN e NOY, 2000),
representando a fonte inicial de nutrientes e imunoglobulina materna para as aves.
A fração lipídica da gema é composta por triacilgliceróis e fosfolipídios, com
pequenas quantidades de éster de colesterol e ausência de ácidos graxos livres
(NOBLE e OGUNYEMI, 1989).
A reserva energética da ave ao nascer não é suficiente para as primeiras 24
horas de vida e mostra a importância de se fornecer ração desde as primeiras horas.
Portanto, o saco vitelino desempenha um papel como fonte de energia temporária
somente até o momento em que a ave apresenta capacidade de obter sua energia a
partir do alimento oferecido (DIBNER et al., 1998).
2.1.3 - Saco vitelino e a imunidade
No período de s-eclosão, o sistema digestório está anatomicamente completo,
mas sua capacidade funcional ainda está imatura, se comparado à de aves adultas.
Nesta fase, a imunidade é dependente dos anticorpos maternos, que foram
depositados no ovo antes mesmo da oviposição (MAIORKA et al., 2006). A
composição das frações lipídicas e protéicas do saco vitelino são mais favoráveis à
síntese de membrana celular e manutenção da imunidade passiva do que ao
atendimento das demandas energéticas e, portanto, devem ser preservadas para tal
(DIBNER et al., 1998).
A proteção contra os desafios representados por microorganismos capazes de
causar infecção às aves no período pós-eclosão, enquanto seu sistema imunológico
é imaturo, é cumprida através da ação das imunoglobulinas IgA e IgG depositadas
originalmente no albúmen e na gema e que permanecem misturadas no conteúdo do
saco vitelino (VIEIRA e POPHOL, 2000).
Em jejum prolongado os anticorpos maternos podem ser usados para a nutrição
e deixar o pintinho
eclodido desprotegido contra os patógenos durante as duas
primeiras semanas de vida (NITSAN et al., 1991b).
30
Cerca de 20% da proteína residual do saco vitelino é representado pelas
imunoglobulinas maternas, que não teriam condições de serem produzidas pelo
embrião (DIBNER et al., 1998). Portanto, os componentes residuais do saco vitelino
não devem ser utilizados como fonte de energia e aminoácidos, uma vez que
oferecem ao neonato macromoléculas com funções mais valiosas quando não
metabolizadas (MAIORKA, 2001).
Os 80% restantes das proteínas do resíduo vitelino são compostos de proteínas
séricas, presentes na matriz no momento da formação da gema, e podem conter
antígenos aos quais o pintinho poderá ser exposto, no ambiente pós-eclosão.
Durante as primeiras 48 horas, a utilização do saco vitelino por meio do sistema
circulatório permanece funcional. Contudo, após este período, a transferência
começa a reduzir-se, pela obstrução do pedúnculo vitelino por células linfóides que
se completa aproximadamente quatro dias após a eclosão (NOY e SKLAN, 1998a).
2.1.4 - Saco vitelino e o desenvolvimento dos órgãos
Logo ao nascimento a maior parte da energia e proteínas é direcionada para o
desenvolvimento do intestino, tanto na presença quanto na ausência do alimento.
Quando estes nutrientes o são fornecidos através da ração, os pintinhos recém
nascidos utilizam o saco vitelino como suplemento energético e como fonte protéica
para o crescimento intestinal, mas o crescimento relativo é mais lento (NOY e SLAN,
1999).
2.2 - Processo de maturação do trato gastrintestinal
Grande parte dos sistemas tem seu desenvolvimento determinado na vida
embrionária, principalmente no que se refere ao processo de hiperplasia, outros
apresentam apenas processos hipertróficos na vida pós-natal. Dentre os tecidos que
apresentam desenvolvimento pós-eclosão encontra-se o trato digestório (MACARI e
MAIORKA, 2000).
Nir et al. (1993) relatam que o crescimento relativo dos pintos aumenta de
aproximadamente 3% ao dia no primeiro dia de vida para 20% ao dia no quinto dia
de vida e se mantém nesta taxa durante quinze dias. Então para atingir seus
potenciais genéticos, as aves devem se adaptar rapidamente para digerir uma ração
exógena onde os nutrientes são absorvidos a partir do intestino e a energia é
fornecida predominantemente por carboidratos (NITSAN et al., 1991b).
31
Logo após a eclosão, os pintinhos já interagem fortemente com o ambiente
procurando bicar e ingerir partículas, o que leva às mudanças na estrutura morfo-
fisiológicas do trato gastrintestinal. Com a ingestão de alimentos, a maturação dos
órgãos digestórios é acelerada assim como a utilização das reservas do saco
vitelino, possivelmente devido ao aumento de intensidade de movimentos
antiperistálticos no intestino (NOY e SKLAN, 1998a)
Nitsan et al. (1991b) ressaltam outros fatores que podem influenciar a taxa de
crescimento precoce: a quantidade de resíduo do saco vitelino, a qualidade e a
ingestão de alimentos e água, níveis de enzimas pancreáticas e intestinais, área
superficial do trato gastrintestinal, transportadores de nutrientes, e digestibilidade
geral dos nutrientes, além de levar em consideração a mudança fundamental no
metabolismo energético de lipídeos para os carboidratos.
Os locais de maior absorção de nutrientes nas aves são o duodeno e jejuno, pois
são os principais sítios de absorção e durante os quatro primeiros dias de vida 1/4
das proteínas absorvidas são retidas pelo intestino (NOY e SKLAN, 1998b).
No período imediatamente após a eclosão, o intestino aumenta de peso mais
rapidamente que a massa corporal (SELL et al., 1991). Sell (1996) demonstrou que
o pico de desenvolvimento do intestino delgado ocorre entre cinco a sete dias s-
eclosão. E a medida do comprimento do intestino delgado aos sete dias corresponde
a cerca de 2/3 do comprimento final aos 42 dias de vida (SORBARA, 2003). Maiorka
et al. (2000) mencionam que o desenvolvimento do intestino delgado é mais rápido
quando comparado ao peso do corpo durante o último terço do período de
incubação. Em contraste, outros órgãos do sistema digestório, como moela e
pâncreas, não mostraram a mesma taxa de crescimento (UNI et al., 1999).
Com o estímulo do fornecimento de alimento o peso do intestino delgado
aumenta cerca de 600% dentro dos primeiros sete dias (NOY et al., 2001) e o
tamanho dos vilos e profundidade das criptas intestinais aumenta consideravelmente
entre o 4º e o 21º dia de idade (BATAL e PARSONS, 2002).
De acordo com Uni et al. (1999) o desenvolvimento do intestino delgado não é
semelhante nos seus diferentes segmentos, sendo que o duodeno apresenta
desenvolvimento mais precoce que o jejuno e o íleo.
Noy et al. (2001) destacam a importância do conteúdo do saco vitelino e dos
nutrientes exógenos para o desenvolvimento do intestino delgado visto que nas
primeiras 48 horas pós-eclosão, perus com acesso ao alimento aumentaram o peso
32
corporal em aproximadamente 11g. Durante este período, o saco vitelino perdeu 3g,
disponibilizando 0,9g de proteína e 0,5g de gordura para a ave, sendo que o peso
total do intestino delgado aumentou 3,5g. A falta de alimentação das aves neste
mesmo período provocou uma perda de 10g de peso vivo e 2,8g de saco vitelino,
enquanto que o intestino delgado aumentou somente 0,2g.
As linhagens de baixo peso corporal apresentam menor crescimento relativo do
intestino (NITSAN et al., 1991b), vilosidades mais curtas e menor densidade de
enterócitos (UNI et al., 1995a) do que as linhagens pesadas ou de crescimento
rápido.
Uni et al. (1995b) avaliando o desenvolvimento do intestino delgado nas
linhagens Arbor Acres (pesada) e Lohmann (leve) antes e depois do nascimento,
observaram maior altura e perímetro das vilosidades intestinais, bem como maior
profundidade das criptas na linhagem pesada, e que a concentração de ácido
desoxirribonucléico (DNA) no tecido duodenal aumentou com a idade. Em perus, Uni
et al. (1995a) encontraram menor tamanho e área dos vilos e também menor
atividade enzimática em comparação com pintos de corte.
De acordo com Corless e Sell (1999) a densidade (relação peso: comprimento
do intestino delgado) aumenta muito do 1
o
ao 7
o
dia de vida da ave, resultado
indireto do crescimento da mucosa intestinal, sendo que maiores densidades do
intestino podem representar desenvolvimento em altura e diâmetro das vilosidades.
Sorbara (2003) observou que a idade teve um efeito linear sobre a relação peso:
comprimento do intestino com uma taxa média de crescimento no período de um a
sete dias de aproximadamente 0,01g/cm por dia, evidenciando dessa forma que o
sistema digestório ainda não atingiu sua maturidade para uma completa digestão e
absorção.
Segundo Noy e Sklan (1995), o peso das aves e o consumo de ração aumentam
mais rapidamente depois dos 10 dias de idade, mas a passagem do alimento no
intestino diminui aproximadamente 33%.
2.2.1 - Glândulas anexas
A velocidade de crescimento dos três segmentos intestinais e dos órgãos anexos
é máxima entre seis e sete dias depois do nascimento, proporcionalmente ao peso
vivo da ave sendo o crescimento do pâncreas, duodeno e jejuno mais rápido e
precoce que o do fígado e do íleo (NITSAN et al., 1991a).
33
Nir et al. (1993) demonstraram que o pâncreas e o fígado das aves aumentam
quatro e duas vezes de peso, respectivamente, em relação ao peso corporal na
primeira semana de vida. O peso do ncreas durante a primeira semana de vida
dos pintos de corte, pode representar mudanças na capacidade digestiva da ave,
devido à alta correlação entre o peso do mesmo com a atividade das enzimas
digestivas pancreáticas (CORLESS e SELL, 1999). Para Nitsan et al. (1991b) a
atividade dessas enzimas (tripsina, quimiotripsina, amilase e lipase) atinge níveis
máximos ao redor de 10 dias de idade, e parece ser determinante em digerir
substratos no lúmen intestinal.
2.3 - Crescimento das vilosidades
2.3.1 - Características anatômicas das vilosidades
Pires et al. (2003) ressaltam que a mucosa intestinal apresenta a maior interface
do organismo com o meio externo e, portanto, também a principal via de entrada
para a maioria dos patógenos.
A mucosa intestinal tem crescimento contínuo, sendo afetada tanto pelos
nutrientes da dieta (características físicas e químicas), como pelos níveis de
hormônios circulantes (insulina, tiroxina, triiodotironina, colecistocinina) (MACARI e
MAIORKA, 2000).
No momento da eclosão, as criptas do intestino delgado são rudimentares,
sendo pequenas e contendo poucas células (UNI et al., 2000). Após a eclosão, os
enterócitos e as vilosidades encontram-se mal desenvolvidos e poucas criptas são
observadas (GEYRA et al., 2001). As criptas aumentam rapidamente de tamanho e
complexidade, principalmente no jejuno. Atingem um platô em aproximadamente
120 horas (UNI et al., 2000).
Maiorka et al. (2003) sugeriram que animais com maior renovação celular da
mucosa intestinal possuem maior profundidade de cripta, em virtude da hiperplasia,
resultado da alta atividade mitótica. Entretanto, a altura dos vilos é menor por causa
da maior extrusão.
Para Uni et al. (1999) o aumento da profundidade da cripta com a idade é maior
no duodeno e menor no íleo. O perímetro da cripta atinge o platô quatro a cinco dias
pós-eclosão e o número de células/cripta aumenta ao mesmo tempo. Os mesmos
autores ainda observaram em perus um padrão similar de desenvolvimento, mas
com taxas mais lentas.
34
A mucosa intestinal apresenta um desenvolvimento mais lento que o aumento do
diâmetro intestinal até 14 dias de idade (NOY e SKLAN, 1997).
2.3.2 - Renovação celular no epitélio do intestino delgado
Segundo Maiorka et al. (2002) o desenvolvimento da mucosa intestinal deve-se
a um processo de renovação celular (proliferação e diferenciação) e perda de
células (extrusão). O equilíbrio entre estes dois processos chama-se turnover celular
e de acordo com Boleli et al. (2002), determinam a manutenção do tamanho dos
vilos e, portanto, a manutenção da capacidade digestiva e de absorção intestinal.
O tempo de turnover celular oscila entre 90 a 96 horas, ou seja,
aproximadamente quatro dias, este período representa 10% do tempo de vida do
frango de corte (MACARI e MAIORKA, 2000).
De acordo com Bayer et al. (1975) por muito tempo acreditou-se que a
proliferação, diferenciação e maturação celular no intestino de aves eram restritas a
zona da cripta, mas Uni et al. (1998) mencionam que a divisão celular não se
encontra restrita à região da cripta, podendo ocorrer ao longo dos vilos com os
enterócitos migrando das criptas para a extremidade das vilosidades até caírem para
dentro do lúmen intestinal.
Conforme Applegate et al. (1994 citado por BOLELI et al., 2002) a taxa de
proliferação celular diminui gradativamente da cripta para a região apical dos vilos
sendo que as divisões mitóticas nas criptas respondem por cerca de 55% da
proliferação celular no intestino, a região média dos vilos por 32% e a região apical
por 8%, e para Viola (2002) durante esta migração, os enterócitos desenvolvem
mecanismos de transporte de membrana, os quais são intimamente relacionados
com a síntese de proteínas (carregadoras ou transportadoras) na membrana luminal
da lula. Isso indica que a relação comprimento do vilo: profundidade da cripta é
um parâmetro relativo para a atividade funcional do intestino de aves, que
aproximadamente 50% da proliferação celular no intestino pode ocorrer ao longo dos
vilos (BOLELI et al., 2002).
O número e tamanho dos vilos dependem do número de lulas que os
compõem sendo relevante para a absorção dos nutrientes na membrana luminal a
quantidade de microvilos existentes nos enterócitos, que atuam como um
amplificador da área para esta absorção (FURLAN et al., 2004).
35
2.3.3 - Enterócitos e a imunidade
Segundo Moran Jr. (1985), os enterócitos desenvolvidos durante a fase
embrionária têm como papel principal a absorção de imunoglobulinas. Estas
estimulam o desenvolvimento das vilosidades e o aparecimento de um maior
número de enterócitos nas criptas.
2.3.4 - Enterócitos e a digestão
Nos enterócitos ocorre a síntese de diferentes enzimas, como as carboidratases,
capazes de digerir glicídios complexos. A passagem do alimento pelo trato digestório
dos pintos recém-eclodidos favorece o desenvolvimento dos enterócitos nas criptas,
que gradualmente substituem os enterócitos formados durante a fase embrionária.
Quando essa substituição ocorre, os frangos de corte atingem sua maturidade para
digestão e absorção de glicídios e demais nutrientes (MORAN Jr., 1985).
A participação dos enterócitos no processo final da digestão também envolve
proteínas de membrana, com atividade enzimática, localizadas na membrana dos
microvilos, como: dissacaridases, fosfatase alcalina, aminopeptidases, sacarase e
isomaltase (BOLELI et al., 2002).
O aumento no comprimento do intestino delgado e na área de superfície da
mucosa, com a idade, compensa a perda de atividade enzimática por célula ou por
unidade de superfície da mucosa intestinal, as vilosidades se estendem para tentar
sustentar a atividade total das enzimas em relação aos pequenos vilos de aves
jovens (IJI et al., 2001).
2.4 - Enzimas digestivas
Os primeiros momentos pós-eclosão e o início da ingestão de alimento alteram
os grupos nutricionais disponíveis para utilização da ave, que não são ricamente
lipoprotéicos como os de origem materna, mas sim ricos em carboidratos. Assim, o
perfil enzimático necessário para a adaptação na vida pós-eclosão é diferente em
quantidade e qualidade daquele presente no embrião (VIEIRA e POPHOL, 2000).
Sendo assim, em aves recém-eclodidas, quando ocorre um pido aumento na taxa
de consumo alimentar, um maior tempo de retenção pode ser necessário para a
hidrólise no intestino delgado, promovendo maior exposição do alimento à atividade
enzimática (JINA et al., 1998).
36
De maneira geral, a maioria das enzimas digestivas está presente no sistema
digestório do embrião, entretanto, a presença de substrato parece induzir uma maior
produção destas enzimas (MAIORKA, 2001). Aves alimentadas imediatamente pós-
eclosão tiveram alta atividade de tripsina, amilase e de lipase na mucosa intestinal, o
que foi correlacionado por Sklan e Noy (2000) ao mais alto peso intestinal e peso
corporal.
2.5 - Aspectos nutricionais relacionados à fase pré-inicial em aves
Em frangos de corte, a primeira semana de vida pode representar até 17% do
período de crescimento, este período de adaptação, quando inadequadamente
manejado, pode resultar em acentuadas perdas na atividade avícola (LILBURN,
1998).
Dietas pré-iniciais que objetivam reduzir as perdas decorrentes da imaturidade
da estrutura do trato digestório das aves estão sendo usadas, fundamentadas no
fato de que aspectos fisiológicos e comportamentais dos animais em relação a cada
ingrediente utilizado nesta fase são de importância crucial para o seu desempenho
(MAIORKA et al., 2002). Castro (2001) considera o manejo inicial, o mais importante
do ciclo do frango de corte, muito embora, represente apenas 15% da vida da ave e
é responsável por 70% do resultado final.
De acordo com Nir (1998) na primeira semana de vida dos frangos de corte
podem consumir uma quantidade diária de alimento que se aproxima de 30% do seu
peso corporal.
2.6 - Importância da dieta pré-inicial
Segundo Penz Jr. e Vieira (1998) a taxa de crescimento de frangos tem
aumentado substancialmente nas últimas cadas, fazendo com que o peso de
abate seja atingido mais precocemente, elevando, assim, a representatividade da
fase pós-eclosão.
O maior desafio da nutrição pré-inicial em aves, considerando-se a
digestibilidade dos nutrientes, parece ser a mudança no tipo de nutrientes
fornecidos, que passam exclusivamente de proteínas e gorduras do saco vitelino
para uma dieta composta predominantemente por carboidratos (LONGO et al.,
2005).
37
De acordo com Vieira e Pophal (2000), devido o rápido crescimento das
linhagens brasileiras de frangos de corte, o período de produção tem sido reduzido
e, conseqüentemente, as aves possuem um curto período para desenvolver os
sistemas intestinal e muscular/esquelético. A otimização da dieta nos primeiros dias
de vida, através do uso de rações pré-iniciais, pode melhorar o desempenho.
Devido a grande importância da dieta pré-inicial algumas recomendações são
resumidas para melhorar sua eficiência (RUTZ, 2005):
Alimentação: A maior atividade de síntese de enzimas no pâncreas está associada
ao estímulo da presença do substrato (SKLAN, 2003). Noy e Sklan (1997)
verificaram que o aumento de peso nos pintinhos ocorre 36 a 48 horas após
terem acesso à dieta. Portanto, quanto mais cedo o pintinho for alimentado maiores
serão as sínteses e secreção enzimática do pâncreas, estimulando o
aproveitamento dos nutrientes da ração (SKLAN e NOY, 2000). Navarro (2004)
menciona que ganhos de 10 g de peso aos sete dias de idade, resultam em mais 50
a 70 g no peso aos 42 dias de idade.
Qualidade dos ingredientes: Devido o trato gastrintestinal e o sistema imune
estarem pouco desenvolvidos, na primeira semana de idade, as aves são bastante
sensíveis a ingredientes de qualidade, portanto na dieta pré-inicial devem ser
utilizados ingredientes de qualidade superior, com alta digestibilidade, controlados
por rigorosos procedimentos de controle de qualidade (FIGUEIREDO e AMARA,
2005).
Quantidade: A ração deve ser oferecida ad libitum (MILLER, 2005 citado por
RUTZ et al., 2007)
Energia metabolizável: Nas aves a maturação do sistema digestório é até 14 dias
de idade, portanto aves ingerem alimento somente para satisfazer as exigências de
energia depois de duas semanas (MAIORKA et al., 1997).
Gordura: Pintinhos têm uma imatura circulação entero-hepática de sais biliares e
baixa síntese e secreção de lipase, portanto, tem capacidade inferior para digerir
gordura comparada com aves adultas (RUTZ, 2005). Wiseman e Salvador (1991
citado por RUTZ et al., 2007) observaram que a presença de ácidos graxos livres na
dieta prejudica a digestibilidade dos lipídios não sendo recomendado suplementar
dietas com fontes lipídicas durante a primeira semana de vida.
Sódio: O sódio é o principal cátion presente nos fluidos extracelulares, atuando
essencialmente no equilíbrio ácido-básico e de pressão osmótica corporal, na
38
atividade elétrica das células nervosas e do músculo cardíaco, na permeabilidade
celular e na absorção dos monossacarídeos e aminoácidos (MURRAY et al., 2003).
Para Penz Jr. (1998) a melhoria no ganho de peso com o aumento do sódio
nutricional é determinada, aparentemente, pelo maior consumo de ração, o qual
estaria ligado a uma maior ingestão de água pelas aves alimentadas com níveis
mais altos de sódio. Vieira et al. (2000) demonstraram que a exigência de sódio para
frangos de corte machos na primeira semana pós-eclosão está entre 0,38 e 0,40%.
Diâmetro geométrico médio: Krabbe (2000 citado por RUTZ, 2005) avaliou
diversos diâmetros geométricos médios e observou que diâmetros muito finos ou
muito grossos podem comprometer o desempenho de frangos de corte até 21 dias
de idade, mesmo que estes tenham sido alimentados com as dietas até 7 dias e
concluiu que o desempenho foi otimizado com diâmetro geométrico médio de 800-
1000µm.
Proteína: Exigência de proteína reduz com a idade da ave. Segundo Schutte et al.
(1997 citado por RUTZ, 2005) as dietas para pintinhos de corte a base de milho e
farelo de soja, não podem ter menos de 21% de proteína bruta, porque os
aminoácidos glicina+serina passariam a ser limitantes. Penz (1992 citado por RUTZ,
2005) menciona que o uso de dietas pré-iniciais com maior nível de proteína tem
efeito benéfico que o catabolismo protéico resulta no incremento calórico
auxiliando a manutenção da temperatura corporal.
Aditivo: Enzimas, mannanoligossacarideos, probióticos, e ácido láctico bem como
adsorventes de micotoxinas e antioxidantes o recomendados na dieta pré-inicial
(LEESON e SUMMERS, 2005).
Nucleotídeo: Nucleotídeos são nutrientes essenciais envolvidos no
desenvolvimento e reparo do intestino e, desenvolvimento do músculo esquelético,
funcionamento do coração e resposta imune (GRIMBLE e WESTWOOD, 2000).
2.7 - Importância dos peptídeos bioativos
A bioatividade de diversas proteínas é latente, ou seja, incompleta ou ausente na
proteína nativa e somente durante a sua digestão proteolítica é que são liberadas
suas frações peptídicas ativas (LEPPÄLÄ-PIHLANTO, 2001). Conforme menciona
Meisel (1997) estes peptídeos bioativos podem ser formados durante o processo
alimentar, onde primeiramente são liberados após hidrólise proteolítica exercida
pelas enzimas digestivas, para posteriormente exercerem seu potencial de regular
39
vários processos no organismo.
Os peptídeos bioativos não são somente liberados durante a digestão, mas
também estão presentes nas proteínas hidrolisadas produzidas industrialmente que
podem ser utilizadas como suplementos alimentares (MEISEL, 1997).
Os efeitos fisiológicos dos peptídeos bioativos incluem: efeito hormonal,
imunomodulação, antibacteriano, antitumoral, antitrombótico e carreadores de
minerais (POWER e MURPHY, 1999). Também atuam como agentes anti-
hipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento
(LÖNNERDAL, 2003). Igualmente podem atuar como palatabilizantes, antioxidantes
e suplemento dietético de nitrogênio (TIBBETS, 2000).
2.7.1 - Peptídeos na nutrição
Para Siemensma et al. (1993) várias razões para a superioridade nutricional
de peptídeos bioativos: a) o transporte de peptídeos de cadeia curta pela parede
intestinal é facilitado comparado com aminoácidos livres que são por transporte
ativo; b) peptídeos são menos hipertônicos que aminoácidos livres e isto têm o efeito
de aumentar a eficiência de sua absorção e reduzir problemas osmóticos; c)
peptídeos de cadeia curta, em muitos casos, são menos antigênicos que
polipeptídios maiores ou a proteína nativa da qual eles são derivados; d) peptídeos
de cadeia curta possuem efeito benéfico sensorial para o alimento e controle de
apetite.
Webb (2000) relatou outras vantagens nutricionais dos peptídeos quando os
comparou com os aminoácidos livres: a) os peptídeos são absorvidos mais
rapidamente pelo trato gastrintestinal e b) os peptídeos o mais estáveis do que os
aminoácidos, a nível intestinal, bem como no sistema circulatório.
Os peptídeos, segundo Tesseraud et al. (2000), além de utilizarem um sistema
de transporte diferente dos utilizados pelos aminoácidos, apresentam maior
velocidade de absorção que estes.
Estudos em galinhas e perus mostraram que peptídeos com um peso molecular
de 8000 e 15000 (daltons
1
) acumulam-se na porção de proximal do intestino
delgado, e peptídeos com baixo peso molecular acumulam-se em sua parte distal
(SKLAN e HURWITZ, 1980).
1
Nota do autor da tese
40
Segundo Rutz (2002) antes e logo após a eclosão, a mucosa intestinal das aves,
tem a capacidade de absorver proteínas da gema (anticorpos), mas absorção de
proteína ou oligopeptídeos é interrompida com o desenvolvimento da ave. Quando
adulta, a ave tem a capacidade de absorver di e tripeptídeo através da membrana
luminal, entretanto, a liberação dos aminoácidos para a corrente sangüínea,
somente ocorre após a hidrólise destes peptídeos a aminoácidos livres, pela ação
das peptidases citosólicas.
2.8 - Nucleotídeos
2.8.1 - Características dos nucleotídeos
Nucleotídeos o as unidades básicas dos ácidos nucléicos DNA e ácido
ribonucléico (RNA), componentes intracelulares de baixo peso molecular que
participam de numerosos processos bioquímicos (CARDOSO e CANTALICE, 2004).
São moléculas essenciais essenciais desde a replicação do DNA até a síntese
protéica de novas células de todas as espécies. Isto os torna de grande importância,
pois estão envolvidos em quase todas as atividades da célula (WISSMAN, 2003).
São formados de três componentes: uma combinação de base nitrogenada, um
açúcar de cinco-carbonos e fosfato (KÖPPEL, 2003). Quando o grupo fosfato está
ausente, o composto é conhecido como nucleosídeo. Por hidrólise dos nucleotídeos
(saída dos resíduos fosfatos) geram-se nucleosídeos púricos (adenosina, guanosina,
inosina, xantosina) ou pirimidínicos (citidina, uridina, timidina e orotidina) (MURRAY
et al., 2003).
Segundo Cardoso e Cantalice (2004) os principais representantes envolvidos
numa grande variedade de processos biológicos são os desoxirribonucleotídeos, em
que a pentose desoxirribose é usada no DNA, e os ribonucleotídeos, onde a pentose
é a ribose que é usada no RNA.
2.8.2 - Biossíntese de nucleotídeos
Os nucleotídeos podem ser sintetizados de duas formas: pela ntese “de novo”;
ou pelas vias de recuperação (salvamento) que podem ser a reconstrução a partir de
bases, ou a fosforilação de nucleosídeos liberados na quebra dos ácidos nucléicos,
respectivamente (LELEIKO et al., 1995).
41
2.8.3 - Via “de novo” x via de salvamento
Conforme Fontes (2006) os nucleotídeos podem ser sintetizados: 1) “de novo”
que começa com seus precursores metabólicos: aminoácidos, ribose-5-fosfato,
dióxido de carbono (CO
2
) e amônia (NH
3
); 2) também podem ser obtidos a partir das
bases guanina, hipoxantina e adenina (por ação catalítica de transferases de
fosforibosilo) ou 3) dos nucleosídeos por ação de quinases dos nucleosídeos. As
reações catalisadas pelas transferases de fosforibosilo e pelas quinases de
nucleosídeos também se designam por vias de salvamento, pois permitem recuperar
respectivamente bases e nucleosídeos a nucleotídeos. Na ausência destas vias de
salvamento as bases e os nucleosídeos (resultantes de nucleotídeos em processo
catabólico) gerariam ácido úrico que se perderiam na urina.
Fontana (1993 citado por SERRANO, 2005) menciona que a síntese por vias de
salvamento de novos nucleotídeos ocorre mediante a reutilização de bases
nitrogenadas e nucleosídeos pré-formados, procedentes da dieta, do fígado por via
circulatória, ou da degradação de ácidos nucléicos e nucleotídeos celulares. Esta via
conserva energia e mantém a homeostase de nucleotídeos (GRIMBLE e
WESTWOOD, 2000).
Alguns locais como a mucosa intestinal, m uma limitada capacidade para a
síntese de novo”, e é estimulada frente à ausência de purinas exógenas nos
alimentos (LELEIKO et al., 1983). Esta taxa de produção, segundo Fontana (1993
citado por SERRANO, 2005), é menor que a alcançada na via de salvamento, por
isso na ausência de aporte externo os enterócitos sofrem uma redução na
quantidade total de ácidos nucléicos.
A síntese via “de novo” é, segundo Mateo e Stein (2004), energeticamente cara
comparada com o mecanismo de salvamento, sendo mais barato para o organismo
usar nucleotídeos dietéticos do que sintetizá-los via de novo, onde os aminoácidos
que seriam utilizados na síntese protéica são destinados à síntese de nucleotídeos.
Além disso, para a síntese de DNA são necessários 10
9
nucleotídeos (UAUY et al.,
1994).
Durante períodos de rápido crescimento, desafio de doenças e estresse, a
suplementação dietética de nucleotídeos pode ser benéfica porque eles
desenvolvem e potencializam a imunidade, mantém a saúde intestinal e a
preservação de energia (MATEO e STEIN, 2004).
42
Segundo Grimble e Westwood (2000) a síntese de RNAr nas criptas do jejuno
depende da obtenção de pirimidina obtida por via de salvamento. Por isso no
intestino, os nucleotídeos exógenos o importantes na divisão celular rápida da
mucosa, devido a sua ausente ou limitada síntese “de novo” (SAVIANO et al., 1980).
2.8.4 - Metabolismo e absorção dos nucleotídeos
De acordo com Mateo e Stein (2004) nucleoproteínas, ácidos nucléicos e
nucleotídeos precisam ser hidrolisados a nucleosídeos, bases e pequenos
nucleotídeos para serem absorvidos.
A digestão das nucleoproteínas é iniciada pela ação de proteases. Os ácidos
nucléicos sofrem hidrólise parcial e posteriormente ação de nucleases e
fosfoesterases pancreáticas até formar os nucleotídeos e nucleosídeos (MURRAY et
al., 2003).
Segundo Quan e Uauy (1991) os ácidos nucléicos são clivados por nucleases a
nucleotídeos, sendo seu grupo fosfato removido, principalmente pela fosfatase
alcalina intestinal, formando nucleosídeos. Conforme Cardoso e Cantalice (2004) o
duodeno tem a maior capacidade absortiva, embora a forma química captada
predominantemente seja o nucleosídeo, os nucleotídeos são absorvidos também,
mas em pouca quantidade.
Em condições fisiológicas, Sanderson e Youping, (1994) comentam que os
nucleotídeos têm capacidade limitada para atravessar membranas das células. Uauy
et al. (1994) atribuem este fato à ausência de um sistema de transporte, pois
nucleotídeos têm um grupo de fosfato carregado negativamente que dificulta a sua
absorção. E, então, a forma de nucleosídeo é o veículo principal para entrada de
purinas e pirimidinas nas células epiteliais. O transporte dos nucleosídeos no
enterócito pode ser através de difusão facilitada ou por mecanismos mediados por
carreador dependente de sódio. Sendo que mais que 90% de nucleosídeos
dietéticos, endógenos e bases são absorvidos no enterócito (SALATI et al., 1984).
Segundo Burridge et al. (1976) a maioria do nucleosídeos e bases absorvidos
são rapidamente degradadas dentro dos enterócitos, mas em torno de 5% podem
ser incorporados no tecido, principalmente no intestino delgado, fígado e músculo
esquelético. Para Cardoso e Cantalice (2004) uma parcela dos nucleotídeos
absorvidos, além de permanecer no interior do enterócito, permanece em células
hematopoiéticas, ou ainda na medula óssea, a título de estoque para ser mobilizada
43
em situações de necessidade, por exemplo, numa situação em que seja necessária
maior síntese ou proliferação tecidual.
Kobota (1969 citado por MATEO e STEIN, 2004) menciona um aumento na
retenção tecidual de nucleotídeos em animais jovens e durante jejum, o qual
segundo Saviano et al. (1980), provavelmente seja por uma manifestação de uma
exigência fisiológica.
2.8.5 - Nucleotídeos como nutrientes essenciais
Widmaier et al. (2004) definiram um nutriente essencial como uma substância
exigida para normal ou ótima função do corpo, não sintetizadas pelo organismo ou
em quantidades inadequadas para prevenir doença.
Em condições fisiológicas, segundo Di Virgilio et al. (2001) os nucleotídeos estão
presentes no meio extracelular em baixas concentrações, normalmente em
quantidades nanomolares, podendo chegar até quantidades micromolares. Malmsjo
et al. (2000) afirmam que essas quantidades são influenciadas por vários fatores,
tais como: secreção e/ou lise celular, efeito da diluição no espaço extracelular e
ação catalítica de enzimas do tipo E-NTPDases (ectonucleotidases).
Embora os nucleotídeos possam ser sintetizados endogenamente, eles podem
se tornar essenciais durante condições de crescimento rápido, desnutrição ou
infecção (WALKER, 1994).
De acordo com Grimble e Westwood (2000) nucleotídeos podem ser sintetizados
no organismo, e vias para sua síntese ou salvamento estão presentes em todo
tecido. Jagadeesean, (2000) afirmou que as suas exigências aumentam em
situações de estresse como infecção, reparação de tecido e/ou quando a síntese “de
novo” é inadequada, surgindo assim a necessidade de suplementação exógena. Por
isso os nucleotídeos, nos últimos tempos, são classificados como “nutriente
condicionalmente essencial”.
Sob estas condições, o consumo de nucleotídeos pode poupar o organismo dos
custos da síntese de novo”, consequentemente melhorar as funções dos tecidos
e/ou órgãos (CARVER e WALKER, 1995).
2.8.6 - Fontes de nucleotídeos
Os nucleotídeos, em especial a ionosina 5´-monofosfato (IMP), estão presentes
nos alimentos protéicos (CARVER e WALKER, 1995).
44
Para Cardoso e Cantalice (2004) o leite materno é a principal fonte exógena de
nucleotídeos e segundo Barness (1994) níveis de nucleotídeos como citidina
monofosfato (CMP), adenosina monofosfato (AMP), guanosina monofosfato (GMP) e
uridina monofosfato (UMP) são altos no colostro (dois dias depois do parto), e
diminuem gradualmente com avançar da lactação.
O leite humano conforme Thorell et al. (1996), quando digerido pela criança gera
nucleotídeos substancialmente mais disponíveis ou nucleosídeos. Segundo Spring
(2007b) o leite em que substitui o leite materno nas fases seguintes do
desenvolvimento da criança tem uma grande quantidade de nucleotídeos
adicionados industrialmente, o que garante o desenvolvimento mais rápido do
sistema imunológico.
Spring (2007a) reportou que uma das fontes naturais e mais ricas de
nucleotídeos é o ExL que contém cerca de 5% deste, além de proteínas, inositol,
vitaminas e fatores que estimulam a palatabilidade, sendo até bem pouco tempo, o
uso de extratos de leveduras, destinado apenas para a nutrição humana, como para
fortalecer o sabor de sopas, molhos, caldos e temperos. Mais recentemente, a
indústria de rações animais passou a utilizá-la para promover a melhora do
desempenho (RUTZ et al., 2004).
2.8.7 - Funções dos nucleotídeos
2.8.7.1 - Efeito na imunidade
Em pintinhos, no momento da eclosão, a imunoglobulina predominante na Bursa
de Fabrícius é a IgM. A IgG presente na Bursa de Fabrícius no momento da eclosão
tem sua origem na produção materna depositada no conteúdo vitelino. Assim, o
pintinho ao nascer, não possui capacidade de produção de IgG, e é totalmente
dependente dos anticorpos maternos para proteção humoral. A IgA por sua vez não
atinge os níveis de adulto até várias semanas depois da eclosão. Portanto, o
sistema imune do pintinho à eclosão consiste na produção de IgM e dos estoques de
IgG materno armazenados (DIBNER et al., 1998).
Conforme Souza et al. (2005) o sistema imunológico da ave inicia seu
desenvolvimento na fase embrionária e encontra-se parcialmente desenvolvido no
momento da eclosão. Os órgãos primários do sistema imune (timo e bursa) estão
presentes e um aumento do tecido linfóide ativo, sendo este aumento importante
para o desenvolvimento da imunidade adquirida (ADAM et al., 2003).
45
Klasing et al. (1998 citado por RUTZ et al., 2007) comentam que embora o saco
vitelino seja importante na imunidade passiva (imunoglobulinas) do pintinho s-
eclosão uma deficiência de nutrientes pode prejudicar o desenvolvimento da
resposta imune, que, segundo Grimble e Westwood (2000), a síntese de células
imunes é metabolicamente um processo caro, altamente dependente da presença
de nucleotídeo dietético.
Kulkarni et al. (1994) creditam aos nucleotídeos dietéticos a estimulação da
produção de leucócitos pós-eclosão, sendo que a sua exigência ainda é aumentada
durante os períodos de desafio imunológico.
Adam et al. (2003) mencionam os linfócitos como uma das principais células do
sistema imune, sendo responsáveis pelo reconhecimento e destruição de antígenos
não-próprios. Os nucleotídeos auxiliam a imunidade promovendo a aceleração da
proliferação dos linfócitos (JAGADEESEAN, 2000) e o aumento na ativação e
produção de macrófagos (KULKARNI et al., 1986b).
A suplementação de nucleotídeos na dieta gera um aumento na concentração de
imunoglobulina (NAVARRO et al., 1996). Sendo que Manzano et al. (2001) sugerem
algumas hipóteses para modulação da produção de imunoglobulinas pelo
nucleotídeo: 1) nucleotídeos dietéticos podem habilitar a maturação do linfócito T
intestinal, modulando a produção de citocinas que são envolvidas na diferenciação
das células B intestinais para secretar IgA; ou 2) nucleotídeos podem modular a
maturação e diferenciação diretamente das células B que são precursoras de
células que produzem IgM e IgA. Estes dados comprovam a hipótese de Grimble e
Westwood (2001) que o mecanismo mais provável de ação dos nucleotídeos na
função imune é um evento receptor-mediado provendo matéria-prima para a
replicação de ácido nucléico.
Outras funções dos nucleotídeos são: responsáveis pela reversão da
imunossupressão (PIZZINI et al., 1990); aumentam a resistência a desafios de
infecções bacterianas e viróticas (KULKARNI et al., 1986b) e reduzem a mortalidade
de animais infectados (KULKARNI et al., 1986 a).
2.8.7.2 - Efeito no músculo esquelético e do coração
Segundo Bridi (2007) no período pós-natal do animal, o crescimento muscular
ocorre somente por hipertrofia, principalmente pelo acréscimo de proteína e de
núcleos originados da proliferação e fusão das células satélites à célula muscular,
46
aumentando o número de cleos, favorecendo a síntese protéica. Essa taxa de
crescimento depende do turnover protéico (relação entre o metabolismo e
catabolismo).
Para Mauro (1961) a formação da fibra muscular esquelética é finalizada com a
eclosão nas aves, mas é observado aumento significativo de DNA muscular durante
o crescimento pós-eclosão, sendo este processo essencial para a hipertrofia
muscular. O aumento do DNA muscular é devido à atividade das lulas satélites,
sendo que no momento da eclosão, há um elevado número destas células, que com
o início do crescimento decrescem, permanecendo em repouso, sendo reativadas
somente em caso de lesão muscular.
Conforme Nir e Levanon (1993) pintinhos em condição de subnutrição inicial por
jejum prolongado e inadequada disponibilidade de nutrientes no primeiro alimento,
têm perdas no potencial de ganho de peso que não são recuperadas, comparadas a
pintinhos adequadamente nutridos na fase de pós-eclosão. Assim aves em processo
de subnutrição inicial têm perda de potencial de síntese protéica.
Geisbuhler et al. (1984) comentam que o coração depende de adenosina
trifosfato (ATP) (fonte de energia) e a síntese cardíaca de RNAt acontece
aproximadamente 15% por dia. É provável que aumentos em nucleotídeos
satisfaçam as exigências por vias de salvamento.
Grimble e Westwood (2000) comentam que perda de ribossomos do músculo
depois de um estímulo inflamatório requer captação aumentada de salvamento
durante a recuperação para manter taxas adequadas de síntese de RNA.
Segundo Altschuld et al. (1987) quando o tecido muscular cardíaco está
sujeitado a uma isquemia ou hipóxia, uma grande porção de nucleotídeo celular de
adenina é degradada a nucleosídeos e bases, e recuperação da função no tecido
isquêmico seguido de re-perfusão para manter o pool de nucleotídeo adenina.
Iwasa et al. (2000) em um ensaio de indução de hipóxia reflexa utilizando
misturas de nucleotídeos e nucleosídeos sobre a recuperação do miocárdio,
observaram que os tecidos adquiriram níveis de contratilidade muito próximos ao
normal comparado com os animais não recuperados com as misturas. Os autores
concluíram que houve melhora no metabolismo de nitrogênio e estimulação a
síntese de fosfato com alta energia.
47
2.8.7.3 - Efeito no fígado
O fígado é um órgão que apresenta grande quantidade de síntese de novo” de
nucleotídeos, liberando purinas e pirimidinas na corrente sanguínea, que ficam
disponíveis para serem captadas e utilizadas por outros órgãos, como a mucosa
intestinal. Portanto, é um órgão muito eficiente na captação de nucleosídeos do
sangue (ARNAUD et al., 2003).
Segundo Grimble e Westwood (2000) a síntese de RNAr ocorre no fígado a uma
taxa de 12-25% ao dia, sendo baixa em comparação à quantidade de proteína
sintetizada no fígado que é um órgão bem adaptado à rápida indução do suprimento
de nucleotídeos para a síntese de RNA e DNA, no entanto é altamente dependente
da síntese de pirimidinas via salvamento.
No fígado, nucleotídeos e nucleosídeos extracelular são direcionados para
modular crescimento do hepatócito e regeneração (YAMAGUCHI et al. 1985) e têm
um papel importante na síntese de glicogênio. Novak et al. (1994) citam que a
administração parenteral, de uma mistura de nucleotídeos e nucleosídeos, melhora
a função hepática e promove equilíbrio positivo de nitrogênio após lesão ou
hepatectomia parcial em ratos.
Em animais com dano hepático, a administração de nucleotídeos e
nucleosídeos, melhora a funcionalidade e restauração do órgão (OGOSHI et al.,
1988).
2.8.7.4 - Efeito no intestino
Tanto os enterócitos como as células do tecido nervoso e a medula óssea têm
limitada capacidade de sintetizar nucleotídeos de novo” (YAMAMOTO et al., 1997).
Estas células são, segundo Stein e Mateo (2005) dependentes de nucleotídeos
dietéticos absorvidos do trato intestinal ou de nucleotídeos sintetizados por outras
células, portanto, devido à inabilidade do enterócito em sintetizar nucleotídeos,
tornam-se dependentes de uma suplementação dietética constante.
Segundo Ortega et al. (1995) o turnover celular intestinal é rápido e requer
considerável quantidade de nucleotídeos para formar DNA e RNA. Embora o
intestino possa sintetizar nucleotídeos de aminoácidos, a síntese é limitada e
dependente de uma fonte externa. Também, o nucleotídeo dietético parece ser
necessário para ótimo funcionamento e recuperação intestinal. Pluske et al. (1997)
mencionam que o aumento da atividade das criptas é indicador de maior atividade
48
proliferativa celular, para garantir adequada taxa de renovação epitelial,
compensando as perdas nas extremidades das vilosidades.
A resposta à manipulação dietética, especialmente para privação de alimento, é
mais forte no jejuno que no íleo (ORTEGA et al., 1995).
2.8.7.4.1 - Aceleração do crescimento e diferenciação do intestino
Para Cardoso e Cantalice (2004), os nucleotídeos promovem o crescimento e
maturação do intestino, aumentam a proteína da mucosa, o DNA dos enterócitos e
promovem crescimento da altura dos vilos. Conseqüentemente aumentam o peso da
mucosa intestinal (UAUY et al., 1990).
O pool de nucleotídeos é baixo no intestino comparado com outros tecidos,
provavelmente como resultado da atividade alta de enzimas catabólicas como
adenosina deaminase (ORTEGA et al. 1995).
Tsujinaka et al. (1999) relatam que a suplementação parenteral de ácidos
nucléicos melhora a proliferação celular da mucosa, mas não a profundidade da
cripta.
2.8.7.4.2 - Aumento no comprimento dos vilos
Uauy et al. (1990), usando nucleotídeos dietéticos em ratos jovens observaram
um aumento no desenvolvimento dos vilos, profundidade da cripta, espessura de
parede intestinal, conteúdo de proteína, e de DNA e RNA. Isto aumenta a
capacidade de digestão e absorção dos nutrientes por ampliar a área de superfície
absortiva (VANDER et al., 1990).
2.8.7.4.3 - Melhoria da atividade das enzimas na borda em escova
Uauy et al. (1990) mencionam que a atividade de enzimas de borda de escova
(maltase, sacarase e lactase) em ratos jovens é melhorada e Ortega et al. (1995),
comentam que nucleotídeos significativamente dobram a maltase e sucrase na
borda em escova.
2.8.7.4.4 - Aceleração da recuperação intestinal após privação de alimento ou
diarréias
Para Ortega et al. (1995) a suplementação com nucleotídeos acelera a
recuperação da atrofia do intestino delgado ou atividade diminuída de enzimas do
49
bordo em escova depois de privação de alimento.
Cardoso e Cantalice (2004) reportam que os nucleotídeos da dieta aumentam a
resposta imune aos patógenos e/ou promovem a integridade da mucosa. Ortega et
al. (1995) observaram que a ausência de nucleotídeos na dieta de ratos adultos
produz uma redução na região apical das vilosidades intestinais, do conteúdo e da
atividade de enzimas marcadoras da diferenciação enterocítica: fosfatase alcalina,
maltase, sacarase, lactase e aminopeptidase. a redução da síntese de proteínas,
da concentração de DNA (LOPEZ-NAVARRO et al., 1996) e é produzida uma forte
diminuição da concentração intestinal de RNA, destacando-se a redução de RNAm
específicos de enzimas que formam parte das rotas de recuperação de purinas,
como são a hipoxantina-guanina fosforribosil transferase e a adenina fosforribosil
transferase (LELEIKO et al., 1987).
Sob condições de nutrição parenteral total Tsujinaka et al. (1993) observaram
que uma atrofia e deterioração tanto da estrutura como da funcionalidade da
mucosa intestinal. Animais que estão nestas condições ao receberem um mistura de
nucleotídeos e nucleosídeos, apresentaram um melhor crescimento da mucosa
intestinal associado a um aumento na atividade proliferativa das células da cripta, e
igualmente um aumento na maturação destas estruturas. Tsujinaka et al. (1999)
observaram um maior conteúdo de proteínas e DNA, juntamente com um incremento
na altura das vilosidades intestinais.
Uma ação complementar é mencionada por Ortega et al. (1995) em que
suplementação de dietas com nucleotídeos previne diarréia aguda na infância.
2.8.7.5 - Efeito na palatabilidade
Tibbetts (2004) menciona como propriedade benéfica dos nucleotídeos, serem
agentes flavorizantes, melhorando a palatabilidade. O efeito palatabilizante do ExL
provavelmente é atribuído ao glutamato e a ácidos nucléicos, segundo Rose (1997).
O glutamato é liberado das frações de proteína durante o processo de produção,
reagindo com o sódio para formar uma nova molécula com excepcional capacidade
de melhorar a palatabilidade (SPRING, 2007b).
Conforme Gonzáles (2002) a ação palatabilizante ocorre nas papilas gustativas
localizadas no epitélio superior e inferior do palato e na porção mandibular da língua.
Essas papilas atuam como sensores, podendo ser estimuladas quimicamente. Nas
aves segundo Bueno (2006), o paladar é menos desenvolvido que nos mamíferos
50
devido ao reduzido número de receptores químicos, e esta deficiência é
compensada por células sensoriais chamadas mecanoreceptores, localizadas no
palato superior e inferior, que respondem ao estímulo do contato com o alimento. O
número de receptores na boca das aves está ao redor de 250-350 conforme Saito
(1966 citado por MACARI, 2002).
2.8.7.6 - Efeito no estresse
Os nucleotídeos da dieta podem acelerar a ntese de DNA nas células,
auxiliando o crescimento e a recuperação de tecidos, principalmente em condições
de estresse fisiológico (CARVER e WALKER, 1995).
2.8.8 - Efeitos colaterais dos nucleotídeos
Segundo Brule et al. (1988) a adenina dietética é nefrotóxica em animais, afeta
adversamente o crescimento quando ingerida a níveis altos e interfere com a síntese
de apolipoproteína B resultando em infiltração gordurosa do fígado de rato (QUAN et
al., 1990).
2.9 - Leveduras (Saccharomyces cerevisiae) e derivados
Barbalho (2005) cita que as leveduras, principalmente Saccharomyces
cerevisiae, vivas ou não, possuem em sua composição uma fração de carboidratos
(20% a 40%), que na grande maioria fazem parte da parede celular, e é composta
principalmente por glucanos e mananos, os quais têm habilidade em prevenir a
colonização de bactérias patogênicas no trato gastrintestinal. Os outros
componentes são os nucleotídeos, representados pelos ácidos nucléicos.
A levedura S. cerevisiae apresenta um teor relativamente alto de proteína de boa
qualidade na alimentação das aves. Existem, entretanto, variações entre a qualidade
das diferentes leveduras, por serem produzidos por diferentes processamentos, o
que leva os nutricionistas a terem cautela quanto ao nível máximo de inclusão na
ração (MOREIRA et al., 2002).
Em experimento com leveduras (Saccharomyces sp.) de cervejarias Sgarbieri et
al. (1999) utilizaram tanto a biomassa de células íntegras como os derivados, para
serem submetidos à desidratação e à caracterização química e observaram que as
células íntegras e o autolisado total apresentaram composição semelhante com um
teor de proteínas na faixa de 46,5-49%, ácidos nucléicos (RNA) de 6-8%. O extrato
51
apresentou teor mais elevado de proteína (61,5%), concentração um pouco mais
baixa de RNA (6,9%). Quanto à fração parede celular, o teor de proteína foi, em
média, de 32,7% e de RNA 1,83%.
O ExL (S. cerevisiae)
1
é obtido após a remoção da parede celular pelo
processamento com enzimas proteolíticas (LYONS, 2001). É uma fonte de proteína,
peptídeos e de aminoácidos digestíveis podendo ser utilizado como uma possível
alternativa às fontes protéicas de origem animal das dietas (CRAIG e McLEAN,
2005). Adicionalmente, o ExL é uma fonte de inositol, substância necessária para o
funcionamento adequado dos nervos, do cérebro e dos músculos (D’SOUZA e
FRIO, 2007) e de nucleotídeos que são precursores dos ácidos nucléicos (DNA e
RNA), além de atuarem aumentando a imunidade do animal (UAUY et al., 1994).
Para Devresse (2000) os percentuais de levedura utilizados na alimentação
animal são superiores aos do extrato, porque a levedura íntegra é menos digestível
do que o extrato, possivelmente devido à presença da parede celular espessa e
rígida que a torna resistente à ação de enzimas digestivas, e o ExL ter altos níveis
de proteína solúvel.
Tibbetts (2004) comenta que o ExL de cepa específica como fonte de
nucleotídeos é uma alternativa promissora para os sistemas de produção,
melhorando o desempenho e saúde animal. Nos estágios iniciais de produção, são
observadas melhoras de crescimento, consumo de ração e eficiência alimentar,
além de melhoras na morfologia intestinal e saúde animal, a curto e longo prazo. As
fontes protéicas vegetais contendo peptídeos e ExL de cepa específica não o
apenas alternativas de substituição de fontes protéicas de origem animal, mas
também possuem efeitos benéficos sobre a saúde intestinal e função imune dos
animais.
2.9.1 - Uso de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) e derivados em animais
Avaliando a inclusão de 0%, 5%, 10%, 15% e 20% de levedura de vinhaça e de
15% de levedura de recuperação na ração de frangos de corte do 1
o
ao 42
o
dia de
vida, Murakami et al. (1993) demonstraram que a adição de levedura não influenciou
significativamente o teor de gordura abdominal, e observaram um ligeiro aumento no
teor de gordura nos tratamentos com 5% e 10% de levedura. Concluíram que a
1
NuPro
®
- Alltech Biotechnology.
52
inclusão de 10% de levedura (S. cerevisiae) às dietas de frango de corte não afetou
o desempenho como também não afetou o rendimento da carcaça e a gordura
abdominal.
Subrata et al. (1996), pesquisando vários tipos de leveduras no desempenho de
frangos de corte, constataram que o crescimento, o consumo de ração, a conversão
alimentar, o rendimento de carcaça, bem como os valores hemáticos não diferiram
significativamente dos grupos controles. Subrata et al. (1997), pesquisaram os
efeitos das leveduras e antibióticos (aureomicina, clortetraciclina), isolados ou em
combinação na alimentação, sobre o desempenho de frangos de corte. Neste
trabalho constataram que o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão
alimentar e os valores hemáticos não diferiram entre os tratamentos. Os autores
concluíram que as leveduras têm a propriedade de manter um equilíbrio entre os
microorganismos da flora intestinal semelhante aos antibióticos.
Butolo et al. (1997) estudando a suplementação de rações isocalóricas e
isoprotéicas com levedura de cana-de-açúcar nos níveis de 0, 5, 10 e 15% em dietas
de frangos de corte, verificaram que a levedura pode ser incluída até um nível de 5%
e, nos níveis de 10 e 15%, houve queda no desempenho dos frangos. Em trabalho
posterior, Butolo et al. (1998) afirmaram que a mesma pode ser incluída até um nível
de 5%, sem causar prejuízo no desempenho das aves, sendo que o nível de 2,5%
proporcionou os melhores resultados.
Pezzato (1982) utilizando levedura seca (S. cerevisiae) de álcool na alimentação
de frangos de corte concluiu que o nível de 10% apresentou uma melhor conversão
alimentar como também um melhor peso médio dos animais ao abate.
Grangeiro et al. (2001) utilizaram pintos machos de um dia de idade, com o
objetivo de estudar o efeito da inclusão da levedura de cana-de-açúcar (S.
cerevisiae), proveniente da indústria de aguardente, em dietas para frangos de corte.
Os tratamentos constaram de seis dietas isoprotéicas, sendo 22 e 20% de proteína
para as fases inicial e de engorda, respectivamente, e isocalóricas, sendo 3000 e
3150 kcal EM/kg, para as fases inicial e de engorda, respectivamente, formuladas à
base de milho e farelo de soja e com seis níveis crescentes de inclusão de levedura
de cana-de-açúcar (0, 1,5%, 3,0%, 4,5%, 6,0%, 7,5%). Neste trabalho os autores
não verificaram diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis ganho
de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça,
porcentagem de gordura abdominal e umidade da cama nas diferentes fases de
53
criação das aves. A mortalidade registrada durante as fases inicial e de engorda foi
de 5,89 e 1,04%, respectivamente, sendo que segundo os autores esses valores se
encontram dentro dos limites aceitáveis para a linhagem utilizada. De acordo com as
observações nas necrópsias das aves, afirmaram que as mortes ocorridas não foram
devidas ao uso de levedura nas dietas, e sim a outras causas como onfalite e morte
súbita, na sua maioria. Concluindo assim, que é possível a inclusão de até 7,5% de
levedura em dietas para frangos de corte, sem afetar o seu desempenho.
Grigoletti et al. (2002) utilizaram frangos de corte com o objetivo de avaliar o uso
de leveduras em substituição aos antibióticos empregados como controladores da
flora microbiana e, como promotores de crescimento. Usaram uma dieta a base de
milho, farelo de soja e farinha de carne, fornecida à vontade com níveis de adição de
leveduras de 0; 0,15; 0,45 e 0,60% com e sem antibióticos. Os resultados
demonstraram que as leveduras podem substituir os antibióticos testados, com
eficiência semelhante à dos antibióticos, em relação ao ganho de peso, consumo de
ração, conversão alimentar e índice de eficiência produtiva.
Silva et al. (2003) estudaram o desempenho, o rendimento de carcaça e a
gordura abdominal de frangos de corte alimentados com níveis de 0%; 5% e 10% de
levedura (S. cerevisiae). Verificaram que houve efeito significativo para o
desempenho de frangos de corte até os 21 dias de idade, porém, na fase de
engorda, no nível de 10% houve uma piora no ganho de peso e na conversão
alimentar, concluindo que a inclusão de 10% de levedura afetou o desempenho, mas
não foram afetados o rendimento da carcaça e a gordura abdominal. O consumo de
ração na fase de engorda não foi influenciado pelos níveis de levedura. Entretanto,
houve diferença significativa para o ganho de peso e conversão alimentar, tendo o
nível de 10% produzido um desempenho inferior. Os rendimentos de cortes e o teor
de gordura abdominal não foram influenciados pela inclusão da levedura nas rações,
mas foi observado um ligeiro aumento no teor de gordura nos tratamentos com 5% e
10% de inclusão de levedura.
Franco et al. (2005) com o objetivo de avaliar a utilização de leveduras vivas e
mortas de S. cerevisae em substituição aos antibióticos (Olaquindox e bacitracina de
zinco) como promotores de crescimento em aves, utilizaram uma ração com quatro
níveis de adição de leveduras (0; 0,15; 0,45 e 0,60%) com e sem antibiótico. A
associação de levedura e antibiótico resultou em menor consumo de ração e ganho
de peso (P<0,05) aos 21 dias de idade, fato verificado aos 42 dias somente em
54
presença de níveis de 0,45 e 0,60%. O uso isolado de leveduras e antibiótico não
apresentou diferença significativa entre os tratamentos. Os autores demonstraram
que as leveduras podem substituir os antibióticos testados na ração, com eficiência
semelhante em relação ao ganho de peso, conversão alimentar e consumo de
ração.
Rutz et al. (2006b) avaliaram o efeito da utilização de um ExL sobre o
desempenho e características de carcaça de frangos de corte fornecendo uma dieta
à base de milho e farelo de soja (T1), uma dieta contendo ExL de 1 a 7 dias (T2) e
uma dieta contendo ExL de 1 a 7 e de 38 a 42 dias de idade (T3). Os resultados
indicaram que o desempenho produtivo foi melhor ao se fornecer ExL de 1 a 7 e de
38 a 42 dias de idade. As aves arraçoadas com dietas contendo ExL de 1 a 7 dias
de idade apresentaram maior consumo de ração até 31 dias. Entretanto, isso
apresentou efeito estatistico até 14 dias de idade. O fornecimento de ExL de 38 a 42
dias de idade não resultou em maior consumo alimentar. O ganho de peso dos
frangos, que receberam dietas contendo ExL, foi superior a partir da primeira
semana de idade, permanecendo assim durante todo o período experimental.
Silva et al. (2006) conduziram um experimento com o objetivo de avaliar o efeito
do ExL sobre o desempenho produtivo de frangos de corte aos 42 dias de idade e
submetidos a diferentes temperaturas (18, 25 ou 32ºC). Os autores concluíram que a
adição do ExL nas dietas iniciais de frangos de corte submetidos a altas
temperaturas melhorou o desempenho.
Santos et al. (2007) realizaram um experimento com o objetivo de determinar a
energia metabolizável e a digestibilidade dos aminoácidos do ExL para frangos de
corte. As aves receberam dietas com 0, 5, 10 ou 15% do ExL, no período de 1 a 21
dias de idade. Os autores concluíram que o ExL pode ser suplementado na dieta de
aves em até 15% sem afetar o consumo de ração e o peso corporal.
Spring (2007b) relatando um experimento realizado no Brasil com frangos de
corte, comentou que a adição de nucleotídeos na forma de ExL reduziu em 30% a
mortalidade das aves, assim como aumentou de 83g para 108g o ganho de peso
nos sete primeiros dias de vida dos pintos.
Utilizando quatro dietas, sendo uma sem suplementação e as demais
suplementadas com 5, 10 ou 15% do ExL em perus, durante o período de 1 a 21
dias de idade Bohorquez et al. (2007) observaram que aos sete e aos 21 dias, os
perus alimentados com 10 e 15% do ExL apresentaram maior ganho de peso
55
(P<0,05), entretanto, a conversão alimentar foi melhor com a suplementação de até
5% do ExL. O efeito dos tratamentos não foi significativo para a mortalidade das
aves.
Botelho et al. (1998) utilizaram níveis de 2,5 a 18% da levedura S. cerevisiae na
dieta de poedeiras, no período de 18 a 34 semanas de idade, e não verificaram
efeito significativo sobre a produção de ovos e conversão alimentar por zia de
ovos, embora o aumento dos níveis de suplementação tenha ocasionado melhoria
na conversão alimentar por dúzia de ovos e resposta linear crescente significativa
para o consumo de ração. Utilizando níveis de até 7,5% de levedura observaram
aumento linear significativo na conversão alimentar por massa de ovos no terceiro e
quarto períodos experimentais. Estes autores também verificaram efeito quadrático
da inclusão da levedura sobre o peso do ovo, sendo 2,5% o nível indicado para a
obtenção de ovos com maior peso.
Panobianco et al. (1989) relataram que a utilização de níveis de até 24% da
levedura S. cerevisiae em dietas à base de milho, farelo de soja e farinha de carne e
ossos não teve efeito significativo sobre o consumo de ração e peso do ovo
produzido pelas poedeiras, no período de 20 a 52 semanas de idade. Além disso,
constataram redução na produção de ovos com piora na conversão alimentar por
dúzia de ovos, com a inclusão de níveis acima de 12% da levedura na dieta basal.
Maia et al. (2001) conduziram uma pesquisa com o objetivo de avaliar o efeito da
adição da levedura S. cerevisiae na dieta de poedeiras, no período de 33 a 45
semanas de idade das aves. Os tratamentos foram 0, 7, 14, 21 e 28% de inclusão
na dieta basal. Os autores observaram efeito quadrático significativo para as
variáveis consumo de ração, peso do ovo e conversão alimentar por dúzia de ovos e
efeito linear significativo para a variável conversão alimentar por massa de ovos. A
utilização de até 14% de levedura proporcionou desempenho semelhante ao obtido
com a dieta basal, sendo o maior consumo verificado com 28% de inclusão da
levedura S. cerevisiae na dieta.
Nunes (2007) avaliando o efeito de níveis crescentes (0, 1, 2 e 3%) do ExL sobre
o desempenho produtivo de poedeiras, no período de 47 a 75 semanas de idade,
concluiu que o desempenho produtivo das poedeiras (consumo de ração, peso
corporal, produção de ovos, peso do ovo, massa de ovo e conversões alimentares
por dúzia e por massa de ovo) não foi influenciado estatisticamente.
56
Moreira et al. (1998) verificaram os efeitos da inclusão de níveis crescentes (0, 7,
14, 21%) de leveduras (Saccharomyces sp.) nas rações de leitões na fase inicial (42
a 63 dias). A inclusão de níveis crescentes de levedura piorou o ganho de peso e a
conversão alimentar, sem, contudo, influenciar o consumo de ração e o custo em
ração por quilo de peso ganho pelos leitões.
Avaliando o efeito de três níveis de levedura desidratada (0, 15 e 30%) como
fonte protéica para leitões na fase inicial, Miyada et al. (1992) verificaram piora na
conversão alimentar dos animais com o aumento dos níveis da levedura na ração e
sugeriram que 10% é o nível mais adequado de inclusão.
Spring (2001) avaliou o uso de ExL no desempenho e saúde de leitões
desmamados que apresentaram diarréia causada por E. coli. Os animais foram
divididos em dois grupos, um foi alimentado com uma dieta controle e o outro com
uma dieta contendo 4% de ExL. Os leitões alimentados com ExL tenderam a ter
maior ganho diário de peso, maior consumo de alimento e melhor conversão
alimentar. A incidência de diarréia foi inferior no grupo alimentado com ExL.
Avaliando de diferentes níveis de levedura (S. cerevisiae) desidratada na ração
sobre o desempenho de leitões na fase inicial, Araújo et al. (2006) utilizaram animais
desmamados com 21 dias de idade e quatro tratamentos experimentais (0, 5, 10 e
15%) de adição de levedura. Os níveis crescentes de levedura desidratada nas
rações não afetaram o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar.
Os resultados permitiram aos autores concluir que a levedura desidratada pode ser
adicionada em até 15% nas rações de suínos na fase inicial.
Com o objetivo de avaliar os nucleotídeos, como potenciais promotores do
crescimento de leitões recém-desmamados, Garcia (2007), testou cinco tratamentos
que consistiram em ração basal com níveis de 0, 2000, 4000, 6000 e 8000ppm de
inclusão de nucleotídeos. Não foi detectado qualquer efeito significativo dos níveis
de nucleotídeos sobre o ganho diário de peso e consumo diário de ração durante os
períodos de 1 a 14 e 1 a 33 dias de experimentação. Contudo, ressaltou que, em
relação ao tratamento controle, o melhor nível para conversão alimentar no período
de 1 a 14 dias foi o de 4000ppm com melhora de 7%, e o pior foi no período de 1 a
33 dias de experimentação com piora de 12%, muito embora sem afetar
negativamente o ganho de peso e o consumo de ração. Com relação à conversão
alimentar no período de 1 a 14 dias de experimento, não foi verificado qualquer
influência significativa dos níveis de nucleotídeos. No entanto, o tratamento de
57
4000ppm de nucleotídeos proporcionou melhora de cerca de 7% na conversão
alimentar em relação ao tratamento controle. Já no período de 1 a 33 dias de
experimentação, os níveis de nucleotídeos apresentaram efeito quadrático sobre a
conversão alimentar. Com relação ao peso do fígado houve um efeito linear dos
níveis de nucleotídeos sobre o peso relativo deste órgão.
2.10 - Inositol
O inositol é um poliálcool cíclico contendo um anel de seis átomos de carbono e
seis grupos cicloexanopoliol (OH), sendo um importante constituinte celular. Em
mamíferos o inositol existe, principalmente, sob a forma de derivados fosforilados, os
quais participam da comunicação celular (ALMEIDA et al., 2003).
Segundo Combs (1998) o inositol é classificado como um “nutriente
condicionalmente essencial”. Este poliálcool também é chamado de mio-inositol e
faz parte do complexo B, mas não é considerado como uma verdadeira vitamina,
que pode ser produzido a partir da glicose. Possui importante função no crescimento
celular (VANHAESEBROECK et al., 2001), e é um promotor natural do crescimento
em frangos (TIBBETTS, 2002).
Em produtos de origem animal, mio-inositol acontece em forma livre como
também na forma de fosfatidilinositol (fosfolipídios de inositol) (COMBS, 1998).
Tem papel como potente agente lipotrópico, ou seja, atua transformando a
gordura em fonte de energia. Em conjunto com a folacina, com as vitaminas B
6
e B
12
e a colina, previne o acúmulo de gordura no fígado (FAROOQUI et al. 1997). Sua
deficiência está relacionada a distúrbios no transporte e metabolismo das gorduras
(VANHAESEBROECK et al., 2001).
A forma ativa metabólica do mio-inositol é fosfatidilinositol e têm vários papéis
fisiológicos importantes: como fonte de ácido araquidônico para produção de
eicosanóides (prostaglandinas) e como mediador de respostas celulares para
estímulos externos e afeta a estrutura e função das membranas, (COMBS, 1998).
São reguladores dos canais iônicos dependentes de Ca
++
(FERNANDES et al.,
2001).
Silveira e Silveira (2002) mencionam que o mio-inositol tem papel ativo na
regulação das enzimas associadas à membrana e processos de transporte (ativador
endógeno da Na
+
,K
+
-ATPase), e para Caetano (2005), está envolvido na
neurorecepção de hormônios. Promovem a expressão de genes que se traduz na
58
síntese de distintas proteínas da membrana e de secreção, que participam na
proliferação e diferenciação celular dos linfócitos T ativados por reconhecimento de
antígeno (ÁLVAREZ-MON SOTO e MARTÍN, 2007). Para Shepherd et al. (1996), o
mio-inositol está associado à síntese e turnover de fosfolipídeos.
A suplementação com mio-inositol leva a um efeito favorável na composição da
microflora intestinal principalmente em dietas com deficiência em colina e biotina
(COMBS, 1998).
2.10.1 - Exigência nutricional
Segundo Combs (1998) o inositol é extremamente exigido em distúrbios da
microflora intestinal, dietas com alto nível de gordura e estresse.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 - Local e duração do experimento
Este trabalho foi desenvolvido nas dependências do Aviário Experimental -
Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, situado no
Campus Universitário localizado no município do Capão do Leão, Rio Grande do
Sul. A parte experimental foi desenvolvida no período de 24 de novembro a 29 de
dezembro de 2005, com duração de 35 dias.
3.2 - Instalação e manejo das aves
As instalações do aviário constituem-se de um galpão construído em alvenaria,
fechado nas laterais, com três janelas de cada lado, coberto de telhas de cimento-
amianto e com forro de lona de polietileno de cor amarela a uma altura de 3m. As
dimensões internas do galpão experimental correspondem: 50m de comprimento por
12m de largura e direito de 3,0m de altura, constituído de 40 boxes distribuídos
em duas fileiras de 20 boxes com um corredor de 1,70m de largura.
Cada boxe construído em tela de arame com altura de 1,60m, possui dimensão
de 2,10m x 2,10m. Nos boxes foram colocados: uma cama de 10 cm de maravalha
sobre o piso de madeira; um comedouro tubular automático com capacidade de 10
kg e dois bebedouros tipo “nipple”. Os bebedouros eram limpos diariamente e os
comedouros observados e abastecidos sempre que necessário.
Durante o experimento, foram feitas leituras diárias da temperatura e umidade
relativa interna do galpão através de dois termômetros de máxima e mínima
colocados nos extremos do galpão, ao nível das aves. As médias semanais, tanto da
temperatura como da umidade relativa do ar no interior do galpão experimental
estão apresentadas na tab. 1.
60
Tabela 1 - Médias semanais de temperatura C) e umidade relativa (UR) no interior
do galpão experimental de frangos de corte
Semanas
4ª
Parâmetro
Máx Mín Máx Mín Máx Mín Máx Mín Máx Mín
T (ºC)
29,6
26,1
26,4
22,8
26,2
23,7
27,3
23,6
28,6
24,9
UR (%)
56,6
47,9
66,5
58,2
71,0
62,8
76,9
65,9
71,1
58,0
T - temperatura; UR - umidade relativa.
3.3 - Manejo dos Pintinhos
Antes de receber os pintinhos os boxes e os equipamentos foram limpos e
desinfetados, e os equipamentos foram testados para seu ajuste e funcionamento.
Um dia antes da chegada dos pintinhos, os aquecedores foram testados e a
temperatura monitorada até estabilizar entre 35
o
a 37
o
C.
Os pintinhos, ao chegarem, foram alojados, por sorteio, nos boxes aquecidos.
Até o 10
o
dia de idade dos pintos o piso dos boxes foi revestido com papel, trocado a
cada dois dias (Fig.1).
Figura 1 - Preparo para a recepção dos pintinhos
A pressão da água dos bebedouros do tipo “nipple” (Fig.2) foi reduzida para que
os pintinhos pudessem ver as gotas de águas saindo do bebedouro e fossem
estimulados a beber água.
61
Figura 2 - Cuidados tomados com a pressão dos bebedouros e observação do
pintinho ao beber
A umidade relativa do galpão manteve-se entre 50 a 60%, sendo a temperatura
reduzida dois graus centígrados por semana, até atingir uma temperatura de 21
0
C.
Todas as aves receberam idênticas condições de manejo.
O aquecimento no interior do galpão foi realizado por meio de campânulas a gás,
até os 15 dias de idade das aves.
Quando da ocorrência de morte de alguma ave, eram registrados em planilha a
data, seu peso e o tratamento correspondente.
Para promover a renovação de ar no interior do galpão foram adotados dois
ventiladores axiais, com diâmetro de 3,10m, motor 1/2 CV de potência, trifásico,
vazão de 280m
3
/min e 1130rpm. Os ventiladores entravam em funcionamento
automaticamente toda vez que a temperatura interna do galpão atingisse valores
iguais ou superiores a 24
o
C, considerada no limite da zona de conforto térmico para
aves com idade superior a 15 dias de idade. Os ventiladores foram posicionados na
extremidade de entrada e no meio do galpão a uma altura de 2,00m, formando um
fluxo unidirecional, de forma que o ar entrasse por uma extremidade e saísse pela
oposta, onde se localizavam duas janelas.
O programa de luz no período experimental adotado durante os primeiros sete
dias de idade das aves foi o continuo, com 24 horas de luz artificial, fazendo-se uso
de cinco lâmpadas de 60W localizadas a uma altura de 2,20m do piso. De 7 a 21
dias de idade 16 horas de luz, de 22 a 28 dias de idade 18 horas de luz e de 22 dias
de idade até o abate (35 dias de idade) 23 horas de luz.
O desempenho zootécnico foi avaliado semanalmente, do primeiro até 35 dias
de idade, onde as aves eram pesadas individualmente, bem como a ração para se
avaliar o consumo médio e ganho médio de peso das aves de cada boxe. Aos 35
dias de idade, as aves foram pesadas após jejum alimentar de seis horas. Duas
62
aves, em cada unidade experimental, com peso 10% acima ou abaixo da média da
unidade, foram selecionadas e abatidas, perfazendo 16 aves por tratamento.
3.4 - Animais
Foram utilizadas 880 pintinhas fêmeas de um dia de idade da linhagem Cobb,
com peso médio inicial de 45g. Foram alojadas 22 pintinhas em cada boxe, após
terem sido pesadas individualmente.
3.5 - Manejo geral
As aves receberam alimentação ad libitum durante todo o período, exceto nos
dias de pesagem, quando foram submetidas a jejum prévio de 3 horas.
O horário seguido para arraçoamento, foi pela manhã. A água foi fornecida ad
libitum.
As aves receberam uma dieta a base de milho, farelo de soja, óleo de soja,
calcário, premix, ExL e sal comum de modo a satisfazer as exigências de todos os
nutrientes.
Durante o período experimental foram utilizados três tipos de dietas, sendo que
foram isocalóricas com 2950; 3050 e 3100kcal de energia metabolizável por kg e
isoprotéicas com 21,88; 20,00 e 19,35% de proteína bruta, dentro de cada fase, ou
seja, inicial, crescimento e final, respectivamente. As dietas foram formuladas com
base nas tabelas de exigências do Manual Cobb (2004).
3.6 - Tratamentos
O experimento consistiu-se de cinco tratamentos com oito repetições cada, onde
cada dieta é apresentada com o número de denominação do tratamento a que se
refere, conforme apresentados na tab. 2. A composição percentual para a dieta
inicial é apresentada na tab. 3, para a dieta de crescimento e dieta final na tab. 4.
63
Tabela 2 - Esquema das dietas dos tratamentos experimentais
Tratamentos Descrição
Tratamento 1 Dieta controle (0% de ExL
1
)
Tratamento 2 Dieta reformulada com inclusão de 1% de ExL
1
Tratamento 3 Dieta reformulada com inclusão de 2% de ExL
1
Tratamento 4 Dieta reformulada com inclusão de 3% de ExL
1
Tratamento 5 Dieta reformulada com inclusão de 4% de ExL
1
Tabela 3 - Composição percentual das dietas para a fase inicial de frangos de corte
Ingredientes/ ExL: 1 a 7 dias T1 T2 T3 T4 T5
57,47 57,36 57,26 57,26 57,16
36,10 35,30 34,50 33,60 32,80
1,65 1,59 1,52 1,46 1,40
0,10 0,11 0,12 0,12 0,13
0,68 0,64 0,60 0,56 0,51
4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Milho
Farelo de soja
Óleo de soja
Calcário
Sal Comum
Premix
2
ExL
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
EMAn (kcal/kg) 2950 2950 2950 2950 2950
PB (%) 21,88 21,88 21,88 21,88 21,88
Ca (%) 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
Pd (%) 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45
K (%) 0,82 0,82 0,82 0,82 0,82
Na (%) 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21
Cl (%) 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21
Na+K-Cl (meq/kg) 250 250 250 250 250
Colina (mg/kg) 1280 1280 1280 1280 1280
EE (%) 6,06 6,06 6,06 6,06 6,06
Ac.linoléico (%) 3,31 3,31 3,31 3,31 3,31
FB (%) 3,21 3,21 3,21 3,21 3,21
Arg. digestível (%) 1,32 1,32 1,32 1,32 1,32
Lis. digestível (%) 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15
Met+Cis. digestível (%) 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81
Met. digestível (%) 0,53 0,53 0,53 0,53 0,53
Tre. digestível (%) 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75
2
Níveis de garantia/kg do produto: Vit A, 2.000.000 UI; Vit B12, 2.400 mcg; Manganês, 20.000 mg;Vit D, 400.000UI;Niacina,
8.000 mg; Zinco, 12.000 mg; Vit E, 3.000mg; Ácido fólico, 215 mg; Ferro, 10.000 mg; Vit K, 340mg; Ácido Pantotênico, 3.200
mg; Cobre, 1.995 mg; Vit B1, 360 mg; Biotina, 16 mg;, Iodo, 120 mg; Vit B2, 1.200 mg; Metionina, 360 g; Selênio, 65 mg; Vit
B6, 500 mg; Colina, 100g. com coccidiostático
1
Ir para tabela 5
64
Tabela 4 - Composição percentual das dietas para a fase de crescimento e fase final
de frangos de corte
Ingredientes 8 a 21 dias 22 a 35 dias
Milho 60,50
61,24
Farelo de soja 32,50
31,00
Óleo de soja 2,57
3,24
Calcário 0,00
0,14
Sal comum 0,43
0,38
Premix 4,00
1
4,00
2
ExL 0,00
0,00
TOTAL 100,00
100,00
EM (kcal/kg)
3050
3100
PB (%)
20,0
19,35
Ca (%)
0,90
0,90
Pd (%)
0,42
0,42
K (%)
0,83
0,83
Na (%)
0,18
0,18
Cl (%)
0,17
0,17
Na+K-Cl (meq/kg)
250
250
Colina (meq/kg)
1353
1307
EE (%)
8,41
8,41
Ac.linoléico (%)
4,59
3,25
FB (%)
3,20
3,26
Arg. digestível (%)
1,33
1,33
Lis. digestível (%)
1,07
1,07
Met+Cis. digestível (%)
0,75
0,75
Met. digestível (%)
0,47
0,49
Tre. digestível (%)
0,71
0,71
Níveis de garantia/kg do produto: Vit A, 1.800.000 UI; Vit B12, 1.600 mcg; Manganês, 21.250 mg; Vit D3, 320.000UI; Niacina,
4.000 mg; Zinco, 15.000 mg; Vit E, 3.800mg; Ácido fólico, 200 mg; Ferro, 10.000 mg; Vit K3, 320mg; Ácido Pantotênico,1.600
mg; Cobre, 3.000 mg; Vit B1, 310 mg; Iodo, 150 mg; Vit B2, 1.000 mg; Metionina, 330 g; Selênio, 75 mg; Vit B6, 600 mg;
Colina, 100 g. com coccidiostático
1
e sem coccidiostático
2
A composição do extrato de levedura (ExL) é apresentada na tab. 5.
65
Tabela 5 - Composição do extrato de levedura-NuPro®
1
(quantidade por kg de
produto)
Energia Macrominerais (%)
Gordura bruta (%) 0,2 Cinza total 8,2
Carboidratos (%) 22,2 Enxofre 0,46
Fibra (%) 0,4 Sódio 1,68
Nutrientes digestíveis totais (%) 72,6 Fósforo 1,53
Energia digestível (Mcal/lb) 1,45 Potássio 1,47
Energia metabolizável (Mcal/lb) 1,24 Magnésio 0,32
Cálcio 0,05
Proteína, ácidos nucléicos, aminoácidos
(%)
Microminerais (ppm)
Proteína bruta 50,00
*
Ferro 52
Ácidos nucléicos totais 5,4 Cobre 3
Zinco 160
Manganês 9
Cloro ND
**
Cloreto 442
Aminoácidos (%) Vitaminas
Lisina 2,60 Niacina (mg/kg) 103,0
Alanina 2,94 Biotina (mg/kg) 0,92
Arginina 1,88 Ácido Pantotênico (mg/kg) 16,6
Ácido Aspártico 3,75 Vitamina B1 (mg/kg) 35,0
Cistina 0,40 Cloreto de Colina (mg/kg) 3800
Ácido Glutâmico 5,10 Vitamina B2 (mg/kg) 23,6
Glicina 1,94 Vitamina B6 (mg/kg) 5,95
Histidina 0,97 Vitamina B12 (mcg/kg) 6,21
Isoleucina 1,94 Vitamina E (mg/kg) 17,7
Leucina 3,60 Inositol (mg/kg) 12,500
Metionina 0,74
Ornitina 0,09
Fenilalanina 1,87
Prolina 2,11
Serina 1,94
Taurina 0,09
Treonina 1,94
Tirosina 0,76
Valina 2,46
Triptofano 0,49
*
Garantia mínima de 50% de proteína bruta.
**
Não definido
Fonte: Rutz et al. (2006b)
3.7 - Preparo das rações
A ração foi misturada em misturador vertical com capacidade de 500kg, com
tempo de mistura de 15min após a inclusão do último ingrediente, sendo
1
NuPro
®
- Alltech Biotechnology
66
posteriormente acondicionada em sacos de polietileno e estocada no galpão onde
estavam alojadas as aves.
3.8. - Variáveis de produção estudadas
3.8.1 - Consumo de ração
A variável consumo de ração é de fundamental importância, no aspecto
econômico da atividade, já que ela representa a maior parcela no cálculo dos custos
da exploração avícola.
As rações experimentais utilizadas e as sobras foram pesadas semanalmente e
os dados anotados para cálculo de consumo.
As sobras foram recolhidas semanalmente antes da pesagem das aves e foram
pesadas para serem descontadas posteriormente da quantidade de ração fornecida
durante o período. O consumo foi calculado seguindo a seguinte fórmula:
CT = TRF – S
(CT: Consumo Total; TRF: Total de Ração Fornecida; S: Sobras de ração).
O consumo médio diário por ave foi calculado com base no consumo total,
através da seguinte fórmula:
CMDA = (CT/Y) /X
(CMDA: Consumo Médio Diário por Ave; CT: Consumo Total; Y: Número de aves por unidade
experimental; X: Número de dias no período).
3.8.2 - Peso corporal das aves
As aves foram pesadas no início do período experimental para uma distribuição
homogênea entre os tratamentos (Fig.3), tendo-se como referência o peso médio do
lote obtido através da pesagem de uma amostra de 10% dos animais. Utilizou-se
para pesagem uma balança analítica de precisão de 2g.
Figura 3 - Pesagem inicial dos pintinhos
67
Não foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos para os
pesos corporais médios, no alojamento (tab. 6 e tab. 1A do Apêndice).
A cada sete dias, cada ave foi pesada individualmente para obtenção do peso
médio das aves por unidade experimental.
Tabela 6 - Peso corporal médio dos frangos de corte no inicio do experimento (g)
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 P CV(%)
Pesos médios 45 45 45 45 45 0,88 1,80
Tratamentos: T1 - Dieta controle (0% de ExL); T2 - Dieta reformulada com inclusão de 1% de ExL; T3 - Dieta reformulada com
inclusão de 2% de ExL; T4 - Dieta reformulada com inclusão de 3% de ExL; T5 - Dieta reformulada com inclusão de 4% de ExL
3.8.3 - Ganho médio de peso
O ganho de peso é o principal critério através do qual o setor avícola avalia o
desempenho vivo e a produtividade dos lotes de frangos.
O ganho médio por ave foi calculado por semana e no final de cada período foi
calculado o ganho médio acumulado da unidade experimental. Para tal, a cada sete
dias, foi realizada pesagem individual de cada ave das unidades experimentais.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do ganho de peso:
GP = P
f
- P
i
Onde,
GP: Ganho de peso
P
f
: Peso final das aves no período
P
i
: Peso inicial das aves no período
Quando houve mortalidade, não foi considerado o ganho de peso da ave ao
dia de sua morte.
3.8.4 - Conversão alimentar
A conversão alimentar avalia quanto o frango consome para produzir 1kg de
carne, ou seja, quanto menos ração consumir maior será a eficiência, pois menor
será o custo e maior a remuneração do produtor por parte da indústria.
Esta variável foi obtida através da relação entre o consumo de ração e o ganho
de peso. A conversão alimentar foi calculada semanalmente e por período (1-7, 1-
14, 1-21, 1-28 e 1-35) conforme a seguinte fórmula geral.
CA = CR/GP
Onde:
68
CA: Conversão alimentar
CR: Consumo de ração
GP: Ganho de peso
3.8.5 - Índice de eficiência produtiva
O índice de produtividade é um índice utilizado para remunerar os produtores de
frangos de corte. Quanto maior o valor do índice, maior será o lucro do produtor.
Este índice vem aumentando significativamente nos últimos anos, devido às
melhorias nos mais diferentes segmentos da produção como nutrição, genética,
sanidade, manejo e ambiência.
O índice de eficiência produtiva foi calculado, semanalmente para cada boxe,
conforme fórmula:
IEP = GMDP x EA x V x 100
Onde:
GMDP= ganho médio diário de peso (kg)
V= viabilidade (%)
EA= eficiência alimentar = 1/conversão alimentar.
3.8.6 - Uniformidade
A uniformidade de um lote sofre a influência de fatores como a qualidade do
pinto, arraçoamento e qualidade da ração. A desuniformidade gera problemas
principalmente em equipamentos de evisceração automática, uma vez que este
equipamento é adaptado para uma ave de tamanho médio, ocorrendo mais cortes
no trato gastrintestinal e subseqüente contaminação da carcaça, gerando prejuízos
tanto para o produtor quanto para a indústria.
Aos 1, 7, 14, 21, 28 e 35 dias de idade, as aves foram pesadas individualmente e
calculado a uniformidade (coeficiente de variação do peso individual das aves da
parcela) da parcela pela seguinte formula:
Desvio padrão X 100
U (%) =
Peso médio
69
3.8.7 - Mortalidade do período
A mortalidade de cada período foi obtida através da fórmula:
N
o
de aves mortas
Mortalidade (%)=
N
o
de pintos de 1 dia
X 100
3.9 - Variáveis de carcaça estudadas
Aos 35 dias de idade foram amostradas duas aves de cada boxe, as quais
passaram por jejum de 6 horas e pesadas antes do embarque para o abatedouro. As
aves foram abatidas no abatedouro do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da
Universidade Federal de Pelotas, localizado no município de Pelotas-Rio Grande do
Sul. O processo industrial de abate constou de recepção, insensibilização, sangria,
depenagem, evisceração e lavagem. As aves após este processo, ficaram em
tanques com gelo por um período de 2 horas, sendo posteriormente, pesada cada
carcaça e executados os cortes comerciais. Foram avaliados carcaças inteiras (com
pés e cabeças), cortes nobres (peito sem osso, coxa e sobrecoxa), e órgãos
(coração e fígado) e a gordura abdominal.
3.9.1 - Rendimento de carcaça
O desenvolvimento satisfatório das aves nas primeiras semanas de vida garante
um ótimo desenvolvimento de carcaça e maturação dos sistemas orgânicos
fundamentais como digestivo, cardiovascular, imunológico e futuramente
reprodutivo.
O rendimento de carcaça para 35 dias de idade, foi determinado em relação ao
peso vivo. Decorrido o sacrifício, a cavidade abdominal de cada animal foi aberta e,
seus órgãos internos retirados sendo, as membranas e tecidos adiposos que os
acompanharam extraídos, pesados em balança analítica e registrados seus
respectivos pesos.
Após a retirada das vísceras (Fig.4), as carcaças foram pesadas e avaliadas sob
a forma de rendimento de carcaça (RC):
RC = (peso da carcaça /peso da ave) X 100
70
Figura 4 - Pesagem da carcaça eviscerada com cabeça e patas
3.9.2 - Sobrecoxa
A avaliação desta variável foi feita através da desarticulação e separação da
sobrecoxa e coxa, na junção do osso do fêmur com o bordo superior da tíbia e do
bordo superior do fêmur com a região abdominal da ave. A base óssea deste corte é
o fêmur (Fig.5). O rendimento percentual da sobrecoxa foi calculado em relação ao
seu peso pelo peso da carcaça conforme formula abaixo:
RSC = Peso da sobrecoxa/Peso da carcaça X 100
Figura 5 - Seqüência da desarticulação da sobrecoxa/coxa
3.9.3 - Coxa
A avaliação desta variável foi feita através da separação na articulação fêmur-
tibial e na articulação tarso metatarso
(Fig.6). A base óssea deste corte é a tíbia. O
71
rendimento percentual da coxa foi determinado em relação ao seu peso pelo peso
da carcaça.
Figura 6 - Seqüência da desarticulação da coxa
3.9.4 - Peito
Inclui totalmente a região do peito sem os correspondentes ossos do esterno e
clavícula. Foram separados os sculos peitoral maior e menor (Fig.7). O
rendimento percentual do peitoral maior e menor foi estabelecido sobre seus pesos
pelo peso da carcaça (Fig.8).
Figura 7 - Seqüência de desossa do peitoral maior e menor
A: Retirada do esterno; B: retirada da pele; C: peito sem pele e com osso;
D: inicio da separação do peitoral maior; E: retirada do peitoral maior; F: retirada do peitoral menor
D
C B A
E F
72
Figura 8 - Peitoral maior e menor separados e o osso do peito
3.9.5 - Peso do coração e do fígado
Foram pesados os corações e os fígados (Fig.9 e 10), utilizando-se uma balança
analítica de precisão de 1g da marca Meter.
Figura 9 - Pesagem do coração Figura 10 - Pesagem do fígado
3.9.6 - Gordura abdominal
A quantidade de gordura abdominal foi avaliada por pesagem desta, removida
no momento da evisceração (Fig.11).
73
Figura 11 - Pesagem da gordura abdominal
3.10 - Delineamento experimental, modelo matemático e análise estatística
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, com oito
repetições (boxe com 22 aves cada). Os dados foram submetidos à análise de
variância pelo GLM do “Statistical Analysis System (SAS, pacote estatístico) e a
análise de regressão testando os modelos linear, quadrático, cúbico e quarto grau, a
5% de significância. A escolha do modelo ao qual os dados mais se ajustavam
baseou-se no nível de significância e nos coeficientes de determinação e de
variação. Foi analisado cada período de sete dias em separado.
As variáveis registradas nas unidades experimentais foram submetidas à análise
estatística baseada no seguinte modelo matemático:
Y
ijk
= m + a
i
+ b
j
+ e
ijk
Onde,
y
ijk
= é a observação do i-ésimo tratamento (i=1,2,3,4,5) do j-ésimo período
(j=1,2,3,4,5) na k-ésima repetição (k=1,2, ... ,8);
m= constante, cuja estimativa representa a média geral do experimento,
a
i
= efeito do i-ésimo tratamento;
b
j
= efeito do j-ésimo período
e
ijk
= erro casual associado à respectiva observação y
ijk
Os resultados das análises encontram-se no apêndice.
74
3.11 - Variáveis morfométricas estudadas
3.11.1 - Abate dos animais para o exame histológico
No final de sete dias, as aves foram pesadas após jejum alimentar de três horas.
Cinco aves por tratamento, com peso 10% acima ou abaixo da média da unidade,
foram selecionadas e sacrificadas, por deslocamento cervical, e imediatamente
necropsiadas perfazendo um total de 25 aves, sendo as vísceras pesadas,
examinadas macroscopicamente e coletadas amostras de jejuno para os exames de
microscopia óptica.
3.11.2 - Coleta para microscopia óptica
Fragmentos de jejuno (obtido a 2cm acima do divertículo de Meckel) foram
colhidos em frascos contendo formalina a 10% tamponada (Fig.12). Os fragmentos
foram coletados com aproximadamente 3cm, cortados transversalmente e abertos
pela sua borda mesentérica e lavados antes de serem colocados em formalina. As
amostras foram encaminhadas para exame histopatológico no Departamento de
Patologia Animal/Faculdade de Veterinária-UFPel.
Figura 12 - Coleta do jejuno em formalina
No laboratório, as amostras foram clivadas e submetidas aos todos
convencionais de processamento para histologia, com impregnação e
emblocamento em parafina, para obtenção de cortes (com espessura de 3 a 4
µm) e
coloração com Hematoxilina-Eosina, conforme Timm (2005). Posteriormente, as
75
lâminas histológicas foram analisadas em microscopia de luz.
3.11.3 - Variáveis estudadas no exame histológico
Na avaliação do intestino verificou-se a integridade dos vilos intestinais, ou seja,
se estavam recobertos por células epiteliais e, se a orientação e distribuição
estavam preservadas.
As lâminas obtidas do jejuno foram submetidas à morfometria por análise de
imagens para obterem-se os dados referentes à largura e perímetro dos vilos,
profundidade da cripta, e comprimento dos núcleos dos enterócitos. Foram tomadas
seis medidas de cada variável em cada amostra e o resultado consistiu na média
destas medidas. As medições foram feitas através de imagens geradas em um
microscópio ZEISS Axioplan 2 e captadas digitalmente por uma câmera fotográfica
de 8Mp, acoplada ao microscópio. O software utilizado para a análise das imagens
foi o Axion Vision 3.1 Zeiss.
3.11.3.1 - Parâmetros para as medidas histológicas
As medidas histológicas foram tomadas conforme metodologia preconizada por
Kondo (2003). A medição do perímetro dos vilos foi feita a partir da região basal do
vilo, que se inicia com a porção superior das criptas, contornando as reentrâncias
presentes, até a próxima região basal. A profundidade das criptas foram medidas da
sua base até a região de transição cripta: vilosidade. O diâmetro dos vilos foi medido
na região mediana de cada vilo.
O comprimento dos núcleos dos enterócitos foi medido conforme Fernandes
(informação verbal)
1
.
3.11.4 - Delineamento experimental, modelo matemático e análise estatística
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, com oito
repetições (boxes com 22 aves cada). Os dados foram submetidos à análise de
variância pelo GLM do “Statistical Analysis System (SAS, pacote estatístico) e a
análise de regressão testando os modelos linear, quadrático, cúbico e quarto grau, a
5% de significância. A escolha do modelo ao qual os dados mais se ajustavam
baseou-se no nível de significância e nos coeficientes de determinação e de
1
Informação fornecida por C. G. Fernandes, Prof
a.
do Departamento de Patologia Animal da Fac. de Veterinária/UFPel, em
setembro de 2007.
76
variação.
As variáveis registradas nas unidades experimentais foram submetidas à análise
estatística baseada no seguinte modelo matemático:
Y
ik
= m + a
i
+ e
ik
Onde,
y
ik
= é a observação do i-ésimo tratamento (i=1,2,3,4,5) na k-ésima repetição (k=1,2,
...,5);
m= constante, cuja estimativa representa a média geral do experimento,
a
i
= efeito do i-ésimo tratamento;
e
ik
= erro casual associado à respectiva observação y
ik
Os resultados das análises encontram-se no apêndice.
3.12 - Coleta para microscopia eletrônica de varredura
Das 25 aves abatidas para o exame histológico, foram coletadas dez amostras
(duas por tratamento) para a microscopia eletrônica de varredura. Os fragmentos
dos jejunos, foram coletados com aproximadamente 0,5cm comprimento x 0,5cm de
espessura (obtido a 2cm acima do divertículo de Meckel), cortados transversalmente
e abertos pela sua borda mesentérica e lavados, antes de serem colocados, em
frascos contendo fixador
1
(Fig.13).
Figura 13 - Coleta de jejuno para microscopia eletrônica de varredura
As amostras foram encaminhadas para exame no Laboratório de Imunologia e
Microscopia Eletrônica-Embrapa Clima Temperado (Apêndice A) e, submetidas aos
1
glutaraldeído 6% + paraformaldeído 6% + cacodilato 0,1M na proporção 1:1:1
77
métodos convencionais de processamento para microscopia eletrônica de varredura
conforme Castro (2002).
3.12.1 - Variáveis estudadas no exame de microscopia de varredura
Grau de perda de tecido epitelial e/ou perda de tecido conjuntivo
3.12.2 - Parâmetros para as medidas de microscopia de varredura
Na avaliação do intestino verificou-se a integridade dos vilos intestinais (jejuno),
com a caracterização dos graus de perda de epitélio.
As avaliações foram feitas através de imagens geradas em um microscópio MEV
DSM 940 A ZEISS.
As avaliações entre tratamentos foram analisadas subjetivamente através de
escores adaptados de Gomide Jr. et al. (2004) (Apêndice B):
Grau 0: nenhuma perda de aparente epitélio aparente (vilo normal).
Grau 1: pequenas áreas de perda de epitélio no ápice ou diferentes áreas ao
longo dos vilos (extrusão normal).
Grau 2: perda de epitélio com exposição do tecido conjuntivo ao ápice dos vilos.
Grau 3: perda de epitélio da porção de apical dos vilos, expondo o tecido
conjuntivo, assemelhando-se a ponta de uma língua.
Grau 4: perda acentuada de epitélio na metade superior dos vilos e exposição de
tecido conjuntivo.
Grau 5: falta de epitélio em todo o vilo, e exposição de tecido conjuntivo,
assemelhando-se a uma língua totalmente exposta.
Grau 6: perda dos vilos (assemelhando-se a um vilo quebrado).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 - Variáveis produtivas
4.1.1 - Consumo de ração
O estudo agrupou os valores médios de consumo de ração semanal, obtidos no
experimento, e submeteu-os a análise da variância. Foi verificado que os
tratamentos o influenciaram, de forma significativa, o consumo de ração (tab. 7 e
tab. 1C, 2C, 3C, 4C, 5C e 6C do Apêndice C).
Tabela 7 - Consumo médio de ração (g/ave/semana) de frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Dieta controle 133 352 618 953 911
Reformulada (1% ExL) 131 355 625 913 911
Reformulada (2% ExL) 138 350 609 904 877
Reformulada (3% ExL) 137 358 630 977 956
Reformulada (4% ExL) 143 355 625 974 901
P= 0,0842 0,8884 0,3599 0,1982 0,4895
CV (%) 6,50 4,60 3,51 8,10 9,43
CV % – Coeficiente de Variação
Neste experimento verificou-se que não houve alteração significativa no
consumo de ração, mas foi visível o efeito no aumento, observado numericamente,
com relação a esta variável em todos os tratamentos que tiveram inclusão de ExL,
mantendo desempenho semelhante quando comparado com aves recebendo a dieta
controle. Isto demonstra que o nucleotídeo melhora, embora de maneira não
79
significativa, a qualidade das dietas, refletindo-se sobre o ganho de peso.
Verificou-se, também, que houve uma queda no consumo médio de ração da
para a semana, este fato pode ser justificado pelo estresse calórico sofrido pelas
aves, que a temperatura média máxima na semanana foi de 28,6
o
C, que é
acima da temperatura de conforto térmico para frangos nesta idade e os animais por
serem maiores e mais pesados sofrem mais com o aumento da temperatura.
Os resultados obtidos neste experimento estão de acordo com os resultados
encontrados por Grangeiro et al. (2001) e Silva et al. (2003) que incluíram diferentes
níveis de levedura (S. cerevisiae) em dietas para frangos de corte e demonstraram
não haver diferença significativa entre os tratamentos para a variável consumo de
ração. Também Santos Jr. et al. (2007) ao trabalharem com diferentes níveis de ExL
na dieta de frangos de corte e Nunes (2007) com dietas de poedeiras, concluiram
que a adição do ExL nos níveis estudados não afetou o consumo de ração.
Da mesma forma, pesquisando vários tipos de leveduras e leveduras em
combinação com antibióticos no desempenho de frangos de corte, Subrata et al.
(1996; 1997), constataram que o consumo de ração, não diferiu significativamente
dos grupos controles, respectivamente.
Os resultados do presente estudo discordam dos encontrados por Rutz et al.
(2006b) que trabalharam com as aves arraçoadas com dietas contendo ExL de 1 a 7
dias de idade, e expostas a uma condição de estresse, observaram maior consumo
de ração até 31 dias de idade. Entretanto, isto apresentou efeito estatistico a14
dias de idade. Os mesmos autores observaram que o fornecimento de ExL de 38 a
42 dias de idade não resultou em maior consumo alimentar, o que possivelmente
indica a importância do ExL no estímulo ao consumo somente durante a fase inicial
da vida das aves. Butolo et al. (1997; 1998) também observaram efeito significativo
sobre o consumo de ração de frangos de corte usando levedura de cana-de-açúcar.
Trabalhando com poedeiras, Botelho et al. (1998) verificaram que a inclusão de
níveis de até 18% da levedura S. cerevisiae aumentou linearmente o consumo de
ração de poedeiras em pico de produção. Fato este também verificado por Spring
(2001) que trabalhou com leitões desmamados apresentando diarréia e constatou
que os animais alimentados com ExL tenderam a ter maior consumo de ração, além
de apresentarem menor incidência de diarréia.
Franco et al. (2005) demonstraram que as leveduras podem substituir os
antibióticos testados na ração de frangos de corte, com eficiência semelhante à dos
80
antibióticos em relação ao consumo de ração.
O efeito positivo do ExL no aumento do consumo de ração, observado neste
trabalho, é justificado pela presença de glutamato que apresenta impacto benéfico
sobre a palatabilidade (TIBBETTS, 2000) e ácidos nucléicos encontrados nos
extratos de leveduras (ROSE, 1997). Este efeito ocorre nas papilas gustativas
localizadas no epitélio superior e inferior do palato e na porção mandibular da língua.
Estas papilas atuam como sensores, podendo ser estimuladas quimicamente
(BUENO, 2006). Esta hipótese, embora possível, é remota, pois as aves não
apresentam um número grande de receptores gustativos distribuídos na língua e
palato comparado com outros animais (está ao redor de 250 - 350) conforme Saito
(1966 citado por MAIORKA et al., 2002).
4.1.2 - Peso corporal das aves
Considerando a variável peso corporal, foi realizada a análise da variância dos
dados onde foi possível verificar que os tratamentos não exerceram efeito
significativo ao longo do período experimental (tab. 8 e tab. 7C, 8C, 9C, 10C e 11C
do Apêndice C).
Tabela 8 - Peso médio (g) dos frangos de corte recebendo dietas contendo níveis
crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Dieta controle
157 401 807 1348 1780
Reformulada (1% ExL)
159 405 818 1367 1783
Reformulada (2% ExL)
158 340 807 1341 1769
Reformulada (3% ExL)
161 407 821 1374 1813
Reformulada (4% ExL)
161 408 824 1365 1798
P= 0,5170 0,5863 0,3596 0,4617 0,2161
CV (%) 3,35 3,05 2,68 3,06 2,23
CV % – Coeficiente de Variação
Embora os dados não tenham apresentado diferença significativa foi observada
uma tendência de melhores resultados de peso vivo nos tratamentos dois, quatro e
cinco. Todos os tratamentos que receberam adição de ExL, com exceção do
tratamento três, apresentaram pesos superiores ao tratamento controle. As
diferenças de peso nestes tratamentos em relação ao controle, embora não
81
significativas, demonstram um ganho econômico representativo considerando um
aviário comercial.
Os resultados obtidos neste estudo concordam com os encontrados por Nunes
(2007) que avaliou o efeito de níveis crescentes de ExL em poedeiras e Santos et al.
(2007) em frango de corte, e verificaram que o peso corporal das aves não foi
afetado pelos níveis do ExL suplementados nas dietas. Resultado semelhante foi
obtido por Maia et al. (2001), que demonstraram que a suplementação com levedura
S. cerevisiae em dietas de poedeiras, no período de 33 a 45 semanas de idade, não
afetaram o peso médio final das aves.
O presente estudo discorda dos resultados encontrados por Rutz et al. (2006b)
que avaliaram o efeito da utilização de um ExL sobre o desempenho de frangos de
corte observaram que o ganho de peso foi superior nos frangos que receberam
dietas contendo ExL a partir da primeira semana de idade, permanecendo assim
durante todo o período experimental.
O maior peso corporal numérico observado, nos tratamentos que receberam
ExL, no presente experimento pode ser explicado, conforme proposto por Uauy et al.
(1990), pelo aumento da altura dos vilos, espessura de parede intestinal, conteúdo
de proteína, e pelo aumento de DNA e RNA propiciado por ação de nucleotídeos
presentes no ExL (TIBBETTS, 2004), favorecendo o aumento da capacidade de
digestão e absorção dos nutrientes, por ampliar a área de superfície absortiva
(FURLAN et al., 2004). Além destes aspectos considerados, o aumento do peso
corporal, nos tratamentos que receberam ExL, pode também, ter sido influenciado
pela presença do inositol, pois é um promotor natural do crescimento (TIBBETTS,
2002). E sendo o inositol relacionado com fosfolipídios, que são um dos
componentes estruturais das membranas, tem ação na permeabilidade seletiva, na
regulação de receptores hormonais situados na superfície celular e parece ser ativo
na regulação das enzimas associadas à membrana e processos de transporte
(COMBS, 1998). Portanto, o ExL na alimentação animal pode ser usado não
somente como uma alternativa de fonte protéica, mas como melhorador natural do
desempenho animal, sem reduzir a produtividade, em virtude do grande potencial
aditivo de seus componentes.
82
4.1.3 - Ganho de peso
Os dados referentes ao ganho de peso médio após analisados (tab. 9 e 10 e tab
12C, 13C, 14C, 15C, 16C, 17C, 18C, 19C, 20C e 21C do Apêndice C)
demonstraram não haver diferença significativa entre os tratamentos.
Tabela 9 - Ganho médio de peso (g/semana) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
5ª
Dieta controle 112 244 406 541 432
Reformulada (1% ExL) 114 246 413 549 416
Reformulada (2% ExL) 113 242 407 534 428
Reformulada (3% ExL) 116 246 415 553 439
Reformulada (4% ExL) 117 247 416 541 433
P= 0,3779 0,8515 0,3676 0,8592 0,7837
CV (%) 4,46 4,24 2,98 6,70 8,84
CV % – Coeficiente de Variação
Tabela 10 - Ganho de peso médio (g) acumulado dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
3ª 5ª
Dieta controle 112 356 762 1303 1735
Reformulada (1% ExL) 114 362 773 1322 1738
Reformulada (2% ExL) 113 355 767 1296 1724
Reformulada (3% ExL) 116 362 777 1330 1769
Reformulada (4% ExL) 117 363 779 1321 1754
P= 0,3779 0,5428 0,3265 0,4555 0,2081
CV (%) 4,46 3,36 2,78 3,16 2,28
CV % – Coeficiente de Variação
Embora não sendo significativo o ganho de peso entre os diferentes tratamentos
do presente estudo, observou-se uma tendência de melhores resultados nos
tratamentos, com inclusão de ExL, em quase todos os períodos.
Os resultados obtidos neste experimento estão em concordância com os
resultados obtidos por Grangeiro et al. (2001) que testaram diferentes níveis de
83
levedura S. cerevisiae em dietas para frangos de corte não encontrando diferença
significativa em relação a esta variável. De forma semelhante, porém trabalhando
com leitões recém-desmamados, Garcia (2007) avaliando o uso de nucleotídeos
como potenciais promotores do crescimento não detectou qualquer efeito
significativo para o ganho de peso.
Divergindo dos resultados do presente estudo, Grigoletti et al. (2002), utilizando
frangos de corte demonstraram que as leveduras podem substituir os antibióticos
com eficiência semelhante, em relação ao ganho de peso. Também desta forma
Subrata et al. (1997), pesquisaram os efeitos das leveduras e antibióticos isolados
ou em combinação na alimentação de frangos de corte e constataram que o ganho
de peso não diferiu entre os tratamentos. Franco et al. (2005) pesquisando o efeito
de leveduras vivas e mortas de S. cerevisae, em substituição aos antibióticos como
promotores de crescimento, concluíram que quando utilizados em separados não
apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, porém manifestando
eficiência semelhante à dos antibióticos em relação ao ganho de peso.
Ganho de peso superior nos frangos que receberam dietas contendo ExL a partir
da primeira semana de idade, permanecendo assim durante todo o período
experimental, foi observado por Rutz et al. (2006b), avaliando o efeito da utilização
de um ExL em frangos de corte. Também foi observado aumento de ganho de peso
significativo no experimento executado por Bohorquez et al. (2007) com perus
alimentados com ExL. Spring (2001) comparou o uso de ExL com uma dieta padrão
em leitões desmamados e observou que os animais alimentados com a dieta
contendo ExL tenderam a ter maior ganho de peso diário.
Diferindo dos resultados obtidos neste estudo, Silva et al. (2003) observaram
uma piora do ganho de peso na fase de engorda de frangos de corte, quando da
inclusão de 10% de levedura (S. cerevisiae).
Os resultados encontrados no presente experimento, podem ser atribuídos ao
ExL, que conforme cita Fontana (1993 citado por SERRANO, 2005), os
nucleotídeos dietéticos propiciam nucleosídeos pré-formados e bases nitrogenadas
utilizadas, prioritariamente, na síntese protéica dos tecidos, contribuindo para a via
de salvamento e, segundo Uauy et al. (1994), é mais barato para o organismo usar
estes nucleotídeos do que sintetizá-los via de novo”, onde os aminoácidos que
seriam destinados para síntese protéica são desviados à síntese de nucleotídeos,
processo entendido como metabolicamente caro ao organismo.
84
Também deve ser levado em consideração que Kobota (1969 citado por MATEO
e STEIN, 2004) mencionou haver aumento na retenção tecidual de nucleotídeos em
animais jovens e, segundo Cardoso e Cantalice (2004), mais de 90% do que é
ingerido é absorvido numa combinação de bases, nucleotídeos, nucleosídeos e
ácidos nucléicos. Uma parcela dos nucleotídeos absorvidos vai permanecer no
interior do enterócito, a título de estoque para ser mobilizada em situações de
necessidade, como na ocasião em que seja necessária maior síntese ou proliferação
tecidual.
Portanto nucleotídeos dietéticos o utilizados pelo organismo para a síntese de
proteínas o que acarreta formação de massa muscular com conseqüente ganho de
peso o que é desejável para o produtor e para a integradora.
4.1.4 - Conversão alimentar
Os dados referentes à conversão alimentar após analisados (tab. 11 e 12 e tab
22C, 23C, 24C, 25C, 26C, 27C, 27C, 29C, 30C e 31C do Apêndice C)
demonstraram não haver diferença significativa entre os tratamentos.
Tabela 11 - Conversão alimentar semanal dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Dieta controle 1,19 1,45 1,52 1,76 2,11
Reformulada (1% ExL) 1,15 1,44 1,51 1,66 2,21
Reformulada (2% ExL) 1,22 1,45 1,50 1,69 2,06
Reformulada (3% ExL) 1,18 1,46 1,52 1,77 2,18
Reformulada (4% ExL) 1,23 1,44 1,50 1,80 2,10
P= 0,1628 0,8611 0,6089 0,2370 0,7232
CV (%) 6,03 2,40 2,48 7,97 11,43
CV % – Coeficiente de Variação
85
Tabela 12 - Conversão alimentar acumulada dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Dieta controle 1,19 1,37 1,45 1,59 1,72
Reformulada (1% ExL) 1,15 1,36 1,44 1,54 1,70
Reformulada (2% ExL) 1,22 1,39 1,45 1,56 1,68
Reformulada (3% ExL) 1,18 1,39 1,46 1,60 1,74
Reformulada (4% ExL) 1,23 1,38 1,45 1,60 1,72
P= 0,1628 0,6004 0,8667 0,1344 0,4241
CV (%) 6,03 3,12 2,14 3,52 3,91
CV % – Coeficiente de Variação
O presente experimento concorda com Grangeiro et al. (2001) e Silva et al.
(2003) que demonstraram não haver diferença significativa entre os tratamentos na
conversão alimentar quando utilizaram
níveis crescentes de levedura S. cerevisiae
em dietas para frangos de corte.
Trabalhando com vários tipos de leveduras e leveduras em combinação com
antibióticos no desempenho de frangos de corte, Subrata et al. (1996; 1997)
constataram que a conversão alimentar não diferiu significativamente dos grupos
controles.
O desempenho de leitões na fase inicial sob feito da adição de diferentes níveis
de levedura (S. cerevisiae) na ração foi testado por Araújo et al. (2006) onde
concluíram que os níveis crescentes não afetaram a conversão alimentar. Também,
Garcia (2007) avaliando diferentes níveis de inclusão de nucleotídeos, na dieta de
leitões recém-desmamados, não observou qualquer influência significativa na
conversão alimentar.
Os resultados deste estudo contrastam com Pezzato (1982) que trabalhando
com o nível de 10% levedura na ração de frangos de corte concluiu que houve uma
melhora na conversão alimentar. Também Rutz et al. (2006b) avaliando o efeito da
utilização de ExL sobre o desempenho e características de carcaça de frangos de
corte machos concluíram que melhor conversão alimentar foi observada em aves
que receberam ExL de 1 a 7 e de 38 a 42 dias de idade. Trabalhando com poedeiras
Botelho et al. (1998) obtiveram melhoria na conversão alimentar por dúzia de ovos,
quando suplementaram com níveis de 2,5 a 18% da levedura S. cerevisiae em
86
dietas de poedeiras em pico de produção, e utilizando níveis de até 7,5% de
levedura observaram aumento linear significativo na conversão alimentar por massa
de ovo no terceiro e quarto períodos experimentais de postura. No estudo realizado
por Bohorquez et al. (2007) com perus, observaram uma melhor conversão
alimentar com a suplementação de até 5% do ExL.
Da mesma forma, Spring (2001) verificou que leitões desmamados alimentados
com ExL tenderam a ter melhor conversão alimentar. Igualmente, Garcia (2007) no
seu estudo, observou que 4000ppm de nucleotídeos proporciona melhora de cerca
de 7 % na conversão alimentar dos leitões em relação ao tratamento controle.
Silva et al. (2003) utilizando 10% de levedura (S. cerevisiae) em dietas de
frangos de corte, verificaram que na fase de engorda houve uma piora na conversão
alimentar. Panobianco et al. (1989) também constataram piora na conversão
alimentar por zia de ovos de poedeiras, no período de 20 a 52 semanas de idade,
que receberam a suplementação de níveis acima de 12% de levedura. Igualmente
avaliando fonte protéica para suínos na fase inicial, Miyada et al. (1992) verificaram
piora na conversão alimentar dos animais com o aumento dos níveis da levedura na
ração e sugeriram que 10% é o nível mais adequado de inclusão.
Neste experimento, embora não se tenha observado diferença significativa entre
os tratamentos, verificou-se que existe uma tendência numérica de melhora na
conversão para os tratamentos que receberam ExL. Essa melhora se atribui aos
componentes da levedura, como nucleotídeos e derivados (TIBBETTS, 2004),
polissacarídeos e oligossacarídeos (BARBALHO, 2005) e peptídios (MEISEL, 1997),
que exercem ações fisiológicas muito importantes no organismo. Os nucleotídeos e
oligossacarídeos atuam como moduladores do sistema imunológico, estimulando o
funcionamento tanto de células B como de células T, e neste sentido, aumenta a
resistência do organismo às infecções por bactérias e vírus (JAGADEESEAN, 2000;
LÖNNERDAL, 2003). Além disso, nucleotídeos promovem o crescimento de
bactérias não-patogênicas como Lactobacillus e Bifidobacteria (RUTZ et al., 2006a).
Os nucleotídeos da dieta podem ainda acelerar a síntese de DNA nas células,
auxiliando o crescimento e a recuperação de tecidos, principalmente em condições
de estresse fisiológico (CARVER e WALKER, 1995). Um grande número de
peptídios, originados na hidrólise das proteínas dos alimentos, apresentam
atividades funcionais como imunoestimuladora, hipotensora, opióides, inibidora de
bactérias patogênicas e facilitadoras da absorção de nutrientes (POWER e
87
MURPHY, 1999).
Os extratos de levedura contêm estes princípios ativos, em elevada
concentração, portanto, a ação combinada dos nucleotídeos, oligossacarídeos e
peptídios ativos do ExL, produzem um efeito sinérgico positivo e benéfico, atuando
desta forma como potenciais promotores do crescimento e com isto, melhorando o
consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar, que se refletirá
imediatamente sobre o custo da produção de frangos de corte.
4.1.5 - Índice de eficiência produtiva
Os valores das médias do índice de eficiência produtiva semanalmente medida
para frangos de corte que receberam dietas contendo diferentes níveis de ExL o
apresentados na tab. 13 e nas tab. 32C, 33C e 34C do Apêndice C.
A análise de variância não demonstrou diferenças significativas no período de 15
a 21, 22 a 28 e 29 a 35 dias de idade dos frangos.
Tabela 13 - Índice de eficiência produtiva dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Dieta controle 262,89 300,88 294,29
Reformulada (1% ExL) 270,39 317,13 300,57
Reformulada (2% ExL) 262,72 304,19 297,35
Reformulada (3% ExL) 263,77 301,73 292,10
Reformulada (4% ExL) 269,54 302,67 297,37
P= 0,4074 0,1521 0,8393
CV (%) 3,96 4,64 5,20
CV % – Coeficiente de Variação
No presente estudo, embora esta variável não sendo significativa, houve uma
tendência de aumento na 3
a
, 4
a
, e 5
a
semanas, em todos os tratamentos que tiveram
a inclusão de ExL. Embasado na afirmativa de Rutz et al., (2006a) em que os
nucleotídeos têm um papel muito importante dentro da função intestinal e resposta
imune, estes resultados indicam que o uso de ExL, na ração para frangos de corte,
tende a melhorar o peso dos animais, a conversão alimentar e reduzir a mortalidade,
devido à melhora da sanidade animal.
88
Grigoletti et al. (2002) utilizaram níveis de adição de leveduras com e sem
antibióticos na ração e demonstraram que as leveduras podem substituir os
antibióticos testados com eficiência semelhante, em relação ao índice de eficiência
produtiva.
4.1.6 - Uniformidade
Os valores dos coeficientes de uniformidade semanalmente medidos para
frangos de corte que receberam dietas contendo diferentes níveis de ExL são
apresentados na tab. 14 e tab. 35C, 36C, 37C, 38C, 39C e 40C do Apêndice C. Os
frangos recebendo os diferentes níveis de ExL na dieta apresentaram uniformidade
muito próxima e sem diferença (P>0.05).
Tabela 14 - Uniformidade dos frangos de corte recebendo dietas contendo níveis
crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Total
Dieta controle 5,80 8,98 8,98 8,08 7,50 7,87
Reformulada (1% ExL) 6,30 9,73 8,43 7,64 7,47 7,91
Reformulada (2% ExL) 6,19 9,07 8,79 8,77 8,26 8,22
Reformulada (3% ExL)
5,99 8,03 8,42 7,40 6,82 7,33
Reformulada (4% ExL) 6,10 8,15 8,07 7,64 7,90 7,57
P= 0,7851 0,4426 0,8583 0,4123 0,3766 0,2318
CV (%) 13,57 23,22 20,56 19,20 19,28 23,22
CV % – Coeficiente de Variação
Estes dados diferem dos de Tepper (informação verbal)
1
, que ao comparar níveis
crescentes de ExL (0, 1, 2 e 3%) na dieta de frangos até sete dias de idade,
observou uma melhora na uniformidade de frangos. O efeito positivo do ExL
observado naquele experimento em relação ao presente trabalho pode residir em
diferenças de desafio ambiental aos quais os animais foram expostos nos distintos
estudos.
1
Informação fornecida por Tepper, Médico Veterinário da Venezuela, em dezembro de 2007
89
4.1.7 - Mortalidade
Os dados referentes a esta variável após serem submetidos à análise da
variância não apresentaram diferenças significativas (tab. 15 e tab. 41C, 42C e 43C
do Apêndice C).
Tabela 15 - Mortalidade (%) dos frangos de corte recebendo dietas contendo níveis
crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Idade (semanas)
Tratamento
Média (%)
Dieta controle 0,62 0,00 0 0 0 0,13
Reformulada (1% ExL) 0,00 0,00 0 0 0 0,00
Reformulada (2% ExL) 1,25 0,00 0 0 0 0,25
Reformulada (3% ExL) 0,62 1,25 0 0 0 0,38
Reformulada (4% ExL) 0,63 0,00 0 0 0 0,13
P= 0,7142 0,0748 . 0,4325
CV (%) 274,64 414,03 . 526,63
CV % – Coeficiente de Variação
Durante a primeira e segunda semana observou-se mortalidade dentro dos
padrões esperados para a linhagem em estudo, não sendo desta forma atribuída a
nenhuma causa especifica.
Os dados deste experimento concordam com Grangeiro et al. (2001) que
incluíram diferentes níveis de levedura S. cerevisiae em dietas para frangos de corte
e afirmaram que as mortes ocorridas não foram devidas ao uso de levedura nas
dietas. Igualmente, Bohorquez et al. (2007) utilizaram quatro dietas, com inclusão de
ExL para perus e não observaram efeito significativo dos tratamentos para a
mortalidade das aves.
No entanto, Spring (2007b) durante uma citação refere-se a um experimento,
realizado no Brasil com frangos de corte, em que a adição de nucleotídeos na forma
de ExL reduziu em 30% a mortalidade das aves.
No presente trabalho não houve significância quanto à mortalidade o que é
explicada pelo uso de nucleotídeos na dieta, cujos efeitos benéficos são: aumentar a
resistência em desafios de infecções virais e bacterianas e aumento no número de
macrófagos (KULKARNI et al., 1986b), aumento na concentração de imunoglobulina
(NAVARRO et al., 1996), reversão da imunossupressão (PIZZINI et al., 1990),
90
estimulo da produção de leucócitos pós-eclosão (KULKARNI et al., 1994) e
recuperação mais rápida do fígado depois de lesões (YAMAGUCHI et al., 1985).
4.2 - Variáveis de carcaça
4.2.1 - Rendimento de carcaça
Os dados referentes ao rendimento da carcaça após analisados (tab. 16 e tab.
44C do Apêndice C) demonstraram não haver diferença significativa entre os
tratamentos.
Tabela 16 - Rendimento de carcaça (%) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento
Rendimento de carcaça (%)
Dieta controle
78,60
Reformulada (1% ExL)
79,37
Reformulada (2% ExL)
77,83
Reformulada (3% ExL)
78,30
Reformulada (4% ExL)
77,17
P= 0,1190
CV (%) 3,06
CV % – Coeficiente de Variação
Embora não tenham sido observadas diferenças significativas no rendimento de
carcaça, com inclusão de ExL, verificou-se que o tratamento dois apresentou
tendência a um melhor rendimento. Isto pode ser atribuído ao fato de que exista um
limite de inclusão de ExL, em que níveis superiores ao do tratamento dois não
promovem benefício, fato este também verificado por Butolo et al. (1997) que ao
incluir níveis de 10 e 15% de levedura de cana-de-açúcar observaram queda no
desempenho dos frangos de corte.
Os resultados encontrados neste experimento concordam com Murakami et al.
(1993), Subrata et al. (1996) e Grangeiro et al. (2001) que não constataram
diferenças significativas entre os níveis de inclusão de levedura testados. Da mesma
forma, Silva et al. (2003) estudando o efeito de níveis de levedura (S. cerevisiae)
constataram que na fase de engorda de frangos de corte também não houve
diferença significativa, quando incluíram níveis de 10% de levedura na dieta. Embora
não encontrando diferença significativa Rutz et al. (2006b) constataram que
91
numericamente, as aves que receberam ExL apresentaram maior rendimento de
carcaça.
Dentre os fatores que afetam o rendimento de carcaça está a nutrição. As aves
possuem um curto período para desenvolver os sistemas intestinal e
muscular/esquelético, por isto necessidade da otimização da dieta nos primeiros
dias de vida, através do uso de rações pré-iniciais, que podem melhorar o
desempenho (VIEIRA e POPHAL, 2000). Participando destas dietas, os
nucleotídeos têm um papel muito importante dentro da função intestinal e resposta
imune, bem como em vários outros tecidos que incluem sculo esquelético,
cardíaco, hepático e intestinal (RUTZ et al., 2006a).
Baseado nos resultados obtidos e nestas citações pode-se afirmar que dietas
pré-iniciais, com iclusão de nucleotídeos, são de fundamental importância para o
desenvolvimento corporal da ave.
4.2.2 - Peso e rendimento dos cortes da carcaça
Os cortes da carcaça (coxa, sobrecoxa, peitoral maior e peitoral menor)
avaliados neste estudo quanto aos seus pesos e rendimentos não apresentaram
diferenças significativas (tab. 17 e 18 e tab. 45C, 46C, 47C, 48C, 49C, 50C, 51C e
52C do Apêndice C).
Tabela 17 - Peso dos cortes (g) dos frangos de corte recebendo dietas contendo
níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento Coxas Sobrecoxas Peitoral maior Peitoral menor
Dieta controle 175 199 229 71
Reformulada (1% ExL) 170 214 238 71
Reformulada (2% ExL) 168 196 222 67
Reformulada (3% ExL) 174 210 232 76
Reformulada (4% ExL) 171 210 237 70
P= 0,8048 0,1201 0,2995 0,6359
CV (%) 10,32 11,05 9,97 21,52
CV % – Coeficiente de Variação
92
Tabela 18 - Rendimento dos cortes (%) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento Coxas Sobrecoxas Peitoral maior
Peitoral menor
Dieta controle 12,46 14,17 16,37 5,04
Reformulada (1% ExL) 11,82 14,85 16,54 4,96
Reformulada (2% ExL) 12,22 14,29 16,20 4,88
Reformulada (3% ExL) 12,20 14,71 16,27 5,31
Reformulada (4% ExL) 12,16 14,99 16,90 5,02
P= 0,6515
0,4391 0,7041 0,8002
CV (%) 9,64 10,00 9,26 19,86
CV % – Coeficiente de Variação
Embora não tenha havido diferença significativa entre os tratamentos do
presente estudo, observam-se nos dados obtidos que houve uma tendência
numérica de aumento de peso da sobrecoxa, em todos os tratamentos que
receberam adição de ExL. Entretanto, com relação ao peitoral maior esta tendência
foi verificada nos tratamentos dois, quatro e cinco.
No que se refere aos rendimentos dos corte da carcaça pode ser verificado
aumento numérico da sobrecoxa, em todos os tratamentos que receberam adição de
ExL e nos tratamentos dois e cinco em relação ao peitoral maior.
Estes resultados concordam com os obtidos por Rutz et al. (2006b) que da
mesma forma não encontraram diferenças significativas entre as dietas
experimentais. Entretanto, salientam que numericamente, as aves que receberam
ExL apresentaram maior rendimento coxa e sobrecoxa.
Observou-se que a inclusão de ExL tende a melhorar o peso e rendimento dos
cortes, fato este que pode ser justificado pelos nucleotídeos participarem da divisão
celular (MATEO et al., 2004) e os peptídeos do ExL serem absorvidos mais
eficientemente que os aminoácidos livres (FRENHANI e BURINI, 1999), fornecendo
substrato para formação de tecido. Também, considera-se que a síntese por vias de
salvamento de novos nucleotídeos conserva energia e mantém a sua homeostase
(GRIMBLE e WESTWOOD, 2000) e uma parcela dos nucleotídeos absorvidos são
mobilizadas para a proliferação tecidual (CARDOSO e CANTALICE, 2004).
93
4.2.3 - Peso do coração
O peso médio do coração foi afetado pela inclusão de ExL na dieta (tab. 19)
apresentando uma tendência quadrática.
Os resultados da análise de variação para o peso do coração e os testes de
significância são demonstrados na tab. 53C do Apêndice C, assim como os
ajustamentos de função de resposta polinomial o apresentados na tab. 54C do
Apêndice.
Tabela 19 - Peso médio do coração (g) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento Peso do coração
Dieta controle 7,80
Reformulada (1% ExL) 8,87
Reformulada (2% ExL) 8,58
Reformulada (3% ExL) 9,55
Reformulada (4% ExL) 7,99
P= 0,0128
CV (%) 17,72
CV = coeficiente de variação
y = -3,63562500 + 21,24052083X -12,63296875 X
2
, P< 0,0063, R
2
=0,15
y = peso médio do coração (g)
O peso do coração de acordo com os níveis inclusão de ExL na dieta até os sete
dias de idade é demonstrado na Fig.14.
94
Figura 14 - Peso médio do coração (g) de frangos de corte abatidos aos 35 dias de
idade para cada nível de inclusão de ExL na dieta durante os sete primeiros dias de
idade
Neste trabalho o maior peso do coração foi verificado para as aves que
receberam a inclusão de 3% de ExL na dieta.
Estes dados discordam dos resultados de Rutz et al. (2006b) que não
verificaram diferença significativa em relação ao peso do coração quando da
inclusão de diferentes níveis de ExL nas dietas.
Os resultados deste experimento ressaltam a importância da inclusão de ExL na
dieta de frangos de corte, que o maior peso do coração pode indicar um aumento
do tamanho da fibra cardíaca, que fisiologicamente é acompanhada de aumento de
sarcômeros e de proteínas contráteis produzindo então um efeito inotrópico positivo.
O coração com mais força contrátil resulta em maior débito cardíaco e pressão
sangüínea, que faz com que haja maior circulação de sangue levando maior
quantidade de nutrientes aos tecidos como, por exemplo, pulmões para a hematose
e eliminação de metabólitos, absorção e transporte de nutrientes do lúmen intestinal
e auxílio da termorregulação corporal (SWENSON e REECE, 1996).
4.2.4 - Peso do fígado
Os valores médios dos pesos dos fígados de frangos de corte que receberam
dietas contendo diferentes veis de ExL são apresentados na tab. 20 e tab. 55C do
Apêndice C. A análise de variância não demonstrou diferença significativa entre os
tratamentos.
95
Embora sem diferença significativa entre os tratamentos do presente estudo
pode-se verificar que houve uma tendência numérica de aumento de peso do fígado
em todos os tratamentos que receberam adição de ExL.
Tabela 20 - Peso médio do fígado (g) dos frangos de corte recebendo dietas
contendo níveis crescentes de ExL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento Fígado
Dieta controle 30
Reformulada (1% ExL) 32
Reformulada (2% ExL) 32
Reformulada (3% ExL) 32
Reformulada (4% ExL) 31
P= 0,6078
CV (%) 12,38
CV % – Coeficiente de Variação
Estes resultados concordam com os obtidos por Rutz et al. (2006b) que da
mesma forma não encontraram diferenças significativas entre as dietas
experimentais.
Garcia (2007) testou diferentes níveis de nucleotídeos em leitões
desmamados, observou que em relação ao peso do fígado houve um efeito linear
dos níveis de nucleotídeos sobre o peso relativo deste órgão.
A importância da inclusão de ExL, nas dietas pré-iniciais de frangos de corte,
está ancorada no fato do fígado ser um órgão que apresenta grande quantidade de
síntese de novo” de nucleotídeos e muito eficiente na captação de nucleosídeos do
sangue (ARNAUD et al., 2003). No fígado, nucleotídeos e nucleosídeos
extracelulares são direcionados para modular o crescimento do hepatócito e sua
regeneração (YAMAGUCHI et al., 1985) além de exercer um papel importante na
síntese de glicogênio. Segundo Ogoshi et al. (1988) os nucleotídeos também
melhoram a funcionalidade deste órgão. Isso demonstra a importância da inclusão
de ExL na dieta de frangos de corte, que o fígado é um órgão essencialmente
metabólico e consequentemente melhora a condição geral do animal.
96
4.2.5 - Peso da gordura abdominal
Os valores médios do peso da gordura abdominal de frangos de corte que
receberam dietas contendo diferentes níveis de ExL são apresentados na tab. 21 e
tab. 56C do Apêndice C. A análise de variância não demonstrou diferenças
significativas entre os tratamentos.
Tabela 21 - Peso médio da gordura abdominal (g) dos frangos de corte recebendo
dietas contendo níveis crescentes de EL durante os sete primeiros dias de idade
Tratamento Gordura abdominal
Dieta controle 26
Reformulada (1% ExL) 24
Reformulada (2% ExL) 21
Reformulada (3% ExL) 25
Reformulada (4% ExL) 22
P= 0,5098
CV (%) 33,04
CV % – Coeficiente de Variação
Uma das grandes preocupações das companhias produtoras de linhagens de
aves é o melhoramento da qualidade da carcaça de frangos de corte, especialmente
na redução da gordura abdominal. Um dos fatores que influencia a deposição de
gordura é a nutrição.
Os dados observados neste experimento mostram uma tendência numérica de
diminuição do peso da gordura abdominal à medida que são aumentados os níveis
de ExL na dieta. Este resultado pode ser explicado pela presença de inositol no ExL,
que é um potente agente lipotrópico transformando a gordura em fonte de energia e
prevenindo o acúmulo de gordura no fígado (FAROOQUI et al., 1997).
A diminuição da gordura abdominal pode ser considerada como uma das
vantagens do ExL em função de que a síntese da gordura eleva o custo de produção
do frango, além de apresentar um produto de melhor qualidade e que atende as
expectativas do consumidor.
Os resultados obtidos no presente trabalho estão de acordo com os resultados
encontrados por Rutz et al. (2006b) que também obtiveram tendência à redução
numérica do peso da gordura abdominal quando da inclusão de ExL na dieta de
frangos de corte.
97
4.3 - Variáveis morfométricas
4.3.1 - Perímetro dos vilos
No presente experimento observou-se um aumento linear no perímetro do vilo
quando da inclusão de diferentes níveis de ExL (tab. 22).
Os resultados da análise de variância para o perímetro dos vilos são
demonstrados na tab. 57C do Apêndice C, assim como os ajustamentos de função
de resposta polinomial e os testes de significância são apresentados na tab. 58C do
Apêndice C.
Tabela 22 - Perímetro médio dos vilos do jejuno (µm) de frangos de corte aos sete
dias de idade recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL
Tratamento Perímetro dos vilos
Dieta controle 1581,84
Reformulada (1% ExL) 1798,75
Reformulada (2% ExL) 1810,18
Reformulada (3% ExL) 1780,26
Reformulada (4% ExL) 1926,54
P= 0,0304
CV (%) 23,09
CV = coeficiente de variação
y = 1048,708333 + 714,813028x, P< 0,0054, R²=0,07
y = perímetro médio dos vilos do jejuno (µm)
O perímetro dos vilos de acordo com os níveis de inclusão de ExL na dieta está
demonstrado na Fig.15.
98
Figura 15 - Perímetro médio dos vilos do jejuno (µm) de frangos de corte aos sete
dias de idade para cada nível de inclusão de ExL na dieta
Neste trabalho o maior perímetro do jejuno foi observado nas aves que
receberam a inclusão de 4% de ExL na dieta.
Este resultado está alicerçado no fato de que o ExL que apresenta nucleotídeos
na sua composição, os quais uma vez hidrolisados a nucleosídeos o facilmente
transportados através da parede intestinal (MATEO e STEIN, 2004) e estimulam a
síntese de ácidos nucléicos por via de salvamento no enterócito (LELEIKO et al.,
1983). Sendo assim, a inclusão de ExL, na dieta de frangos de corte com sete dias
de idade, poderá aumentar e estimular a divisão mitótica que ocorre, segundo
Applegate et al. (1994 citado por BOLELI et al., 2002), na cripta e no vilo intestinal e
também, aumentar a atividade das enzimas enterocíticas que conforme afirmam
SKLAN e NOY (2000), são substrato-dependentes, gerando assim um maior vilo
refletindo-se no aumento de seu perímetro.
4.3.2 - Largura dos vilos
Os dados obtidos no experimento foram submetidos à análise da variância (tab.
59C do Apêndice C). Verificou-se que os tratamentos não influenciaram, de forma
significativa, a largura dos vilos do jejuno de frangos de corte com sete dias de idade
(tab. 23).
99
Tabela 23 - Largura dos vilos do jejuno m) de frangos de corte aos sete dias de
idade recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL
Tratamento Largura dos vilos
Dieta controle 114,35
Reformulada (1% ExL) 118,73
Reformulada (2% ExL) 114,90
Reformulada (3% ExL) 127,94
Reformulada (4% ExL) 129,65
P= 0,3547
CV (%) 31,08
CV % – Coeficiente de Variação
Neste experimento foi verificado que não houve alteração significativa na largura
dos vilos, mas foi visível o efeito numérico no aumento com relação a esta variável,
em todos os tratamentos que tiveram inclusão de ExL, comparados com o
tratamento controle. Conforme Burridge et al. (1976) os nucleosídeos e as bases
nitrogenadas são absorvidos rapidamente e degradados dentro do enterócitos.
Acredita-se que os resultados obtidos sejam por aumento da atividade desta célula,
que, segundo Swenson e Reece (1996) aumento da atividade celular produz CO
2,
que ao se difundir para o espaço intersticial, age como um vaso dilatador, havendo
assim uma maior circulação de sangue para o vilo, com isso dilatação dos vasos.
Ainda, conforme Corless e Sell (1999) maiores densidades do intestino podem
representar desenvolvimento em altura e diâmetro das vilosidades e com isto
aumentar a superfície absortiva intestinal (FURLAN et al., 2004).
4.3.3 - Profundidade das criptas
No presente experimento houve um aumento linear na profundidade da cripta
quando da inclusão de diferentes níveis de ExL (tab. 24). O comportamento da
profundidade da cripta de acordo com os níveis de inclusão de ExL na dieta é
demonstrado na Fig.16.
Os resultados da análise de variação para a profundidade da cripta são
demonstrados na tab. 60C do Apêndice C, assim como os ajustamentos de função
de resposta polinomial e os testes de significância são apresentados na tab. 61C do
Apêndice C.
100
Tabela 24 - Profundidade média das criptas do jejuno (µm) de frangos de corte aos
sete dias de idade recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL
Tratamento Profundidade da cripta
Dieta controle 100,06
Reformulada (1% ExL) 110,26
Reformulada (2% ExL) 113,70
Reformulada (3% ExL) 120,38
Reformulada (4% ExL) 127,65
P= 0,0003
CV (%) 20,88
CV = coeficiente de variação
y = 60,5200 + 64,90583333x, P<0,0001, R²= 0,14
y = profundidade média das criptas do jejuno (µm)
Figura 16 - Profundidade média das criptas do jejuno (µm) de frangos de corte aos
sete dias de idade para cada nível de inclusão de ExL na dieta
Neste trabalho a maior profundidade da cripta foi verificada para as aves que
receberam a inclusão de 4% de ExL na dieta. Estes resultados discordam de Garcia
(2007) que trabalhando com nucleotídeos na alimentação de leitões recém-
desmamados não encontrou efeito significativo para esta variável.
Para o turnover da célula intestinal, segundo Ortega et al. (1995) há necessidade
de nucleotídeos dietéticos, que estes são importantes na divisão celular rápida da
mucosa (SAVIANO et al., 1980). Este aumento da profundidade da cripta pela
inclusão de ExL acredita-se ser, de acordo com Pluske et al. (1997), indicador de
101
maior atividade proliferativa celular, para garantir adequada taxa de renovação
epitelial, compensando, desta forma, as perdas nas extremidades das vilosidades.
Maiorka et al. (2003) sugeriram que animais com maior renovação celular da
mucosa intestinal possuem maior profundidade de cripta, em virtude da hiperplasia,
resultado da alta atividade mitótica. Este turnover celular, de acordo com Boleli et al.
(2002), determina a manutenção do tamanho dos vilos e, portanto, a manutenção da
capacidade de digestão e de absorção intestinal.
4.3.4 - Altura do núcleo
No presente experimento observou-se um aumento quadrático na altura dos
núcleos dos enterócitos quando da inclusão de diferentes níveis de ExL (tab. 25).
Tabela 25 - Altura média dos núcleos dos enterócitos do jejuno (µm) de frangos de
corte aos sete dias de idade recebendo dietas contendo níveis crescentes de ExL
Tratamento Altura do núcleo
Controle 8,06
Controle + 1% EL 8,26
Controle + 2% EL 8,16
Controle + 3% EL 8,66
Controle + 4% EL 7,76
P= 0,0344
CV (%) 13,26
CV = coeficiente de variação
y = 3,822666667 +8,217916667x -5,202791667 x
2
, P<0,0341, R²=0,06
y = altura média dos núcleos dos enterócitos do jejuno (µm)
Os resultados da análise de variância para a altura dos núcleos dos enterócitos
são demonstrados na tab. 62C do Apêndice C, assim como os ajustamentos de
função de resposta polinomial e os testes de significância são apresentados na tab.
63C do Apêndice C. A altura dos núcleos dos enterócitos de acordo com os níveis
de inclusão de ExL na dieta é demonstrado na Fig.17.
102
Figura 17 - Altura média dos núcleos dos enterócitos do jejuno (µm) de frangos de
corte aos sete dias de idade para cada nível de inclusão de ExL na dieta
Como o ExL é rico em nucleotídeos (TIBBETTS, 2000), acredita-se que o
aumento no tamanho do núcleo, no presente experimento, seja pela maior oferta de
DNA aos núcleos dos enterócitos, aumentando assim a ntese protéica. Esta
hipótese está embasada nas afirmações de Wissman (2003), de que os
nucleotídeos são essenciais na formação de um novo DNA e RNA e, segundo Uauy
et al. (1994), para a síntese de DNA são necessários 10
9
nucleotídeos.
4.4 - Variáveis para a microscopia eletrônica de varredura
A microscopia eletrônica de varredura demonstrou que uma tendência de
melhoria na integridade dos vilos, nos tratamentos 3 e 4. Pode-se observar que nos
tratamentos 1, 2 e 5 perda do epitélio, demonstrado nas Fig. 18, 19 e 22 com
setas vermelhas, entretanto nos tratamentos 3 e 4 uma maior integridade do
epitélio com poucas áreas de perda de epitélio, demonstrado com setas azuis nas
Fig. 20 e 21.
103
Figura 18 - Tratamento 1
Grau 4
Figura 19 - Tratamento 2
Grau 2
Figura 20 - Tratamento 3
Grau 1
Figura 21 - Tratamento 4
Grau 1
Figura 22 - Tratamento 5
Grau 2
100x
100x
100x
100x
100x
104
A utilização do ExL tem trazido avanços para a nutrição de não-ruminantes, mas
ainda há carência de trabalhos que possam ser comparados com os resultados
obtidos na presente pesquisa, pela técnica de microscopia eletrônica de varredura.
5. CONCLUSÕES
Nas condições em que foi executado o presente experimento é possível concluir
que:
A inclusão de extrato de levedura nas dietas pré-iniciais de frangos corte não
influenciou estatisticamente as variáveis de desempenho produtivo avaliadas. Não
foi observado também alteração nas características de carcaça, além do fígado e
gordura abdominal, mas aumentou significativamente o peso médio do coração das
aves.
A utilização de extrato de levedura na dieta pré-inicial de frangos de corte resulta
em uma parede intestinal melhor estruturada para o cumprimento da função de
absorção intestinal.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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7. APÊNDICE A
7.1 Roteiro da preparação de amostra animal para microscopia eletrônica de
varredura:
Coletar a amostra e colocar imediatamente no fixador, sendo então colocado na
geladeira à C. A amostra deve permanecer no fixador por no mínimo 2h e no
máximo por uma semana. O volume do fixador deve ser 20 vezes o volume ou
tamanho da amostra (1mm comprimento x 0,2mm espessura).
O material é retirar o material da solução fixadora e colocado em solução tampão
de cacodilato de sódio 0,1 M/sacarose 0,2M durante uma noite à C. Caso a
amostra não passe pelo banho noturno, deverá ser banhada três vezes em solução
tampão de cacodilato de dio 0,1 M/sacarose 0,2M por 15’cada banho
(1ml/amostra).
Após é feita a fixação em ósmio 2% + cacodilato de sódio 0,4 M, na proporção de
1:1 por 2h aproximadamente.
Lavar três vezes com H
2
O tetradestilada por 15’ cada banho, podendo
permanecer no último banho até o dia seguinte.
Em seguida, é feita a desidratação sucessiva em álcool: 30, 50, 70, 90, 95% de
concentração, 2 banhos/5 min.
Completar a desidratação com etanol 100%, realizado três trocas, por 10’ cada
banho.
Após a amostra irá para o aparelho de PONTO CRÍTICO, utilizando o etanol
100% no aparelho, neste ponto, ocorrerá à troca do etanol 100% por CO
2
líquido. A
seguir, o aparelho é aquecido, o CO
2
se transforma em gás e a amostra deve sair do
aparelho totalmente seca e intacta.
124
Após, será montada em stub com etiqueta adesiva previamente colocada e o stub
identificado. A seguir, será colocada prata líquida ao redor dos espécimes, para
melhor condução dos elétrons no MICROSCÓPIO ELETRÔNICO.
Depois de secar a prata, a amostra será metalizada e observada no MEV DSM
940 A ZEISS.
7.2 Preparação do fixador:
a) Preparação de 40 ml de glutaraldeído 6%:
Quebrar uma ampola de 10 ml de glutaraldeído 25% e medir 9,6 ml em uma
proveta e completar o volume com água destilada à 40 ml (as ampolas estão
armazenadas na geladeira).
b) Preparação de 100 ml de paraformaldeído 40%:
Pesar 40 gr de paraformaldeído em pó (geladeira) em um becker.
Diluir em 100 ml de água tridestilada morna.
Deixar hidratar por 2 a 3 min. Sob agitação.
Aquecer à 60º C (ou até 80º C, se for necessário) durante 15 à 20 minutos. Esta
etapa deve ser efetuada em capela.
Adicionar 1 ou 2 gotas de NaOH 1N para clarear a solução.
c) Preparação de 40 ml paraformaldeído 6%:
Medir 6 ml de paraformaldeído 40% em uma proveta e completar o volume à 40 ml
com água tridestilada.
d) Preparação de 40 ml de cacodilato de sódio 0,1M:
Pesar 0,8561 gr de cacodilato de sódio e colocar em um Becker.
Dissolver em 40 ml de água tridestilada em agitador magnético.
Guardar esta solução em geladeira.
e) Preparação de 120 ml de solução fixadora:
Juntar 40 ml de glutaraldeído 6%, 40 ml de paraformaldeído 6% e 40 ml de
cacodilato de sódio 0,1M.
Distribuir em frasquinhos (2 ml) e conservar no freezer.
f) Preparação de 100 ml de NaOH 1N:
Pesar 4 gr de hidróxido de sódio em pastilha.
Dissolver em água tridestilada aquecida.
Completar o volume a 100 ml com água tridestilada.
8. APÊNDICE B
Graus de perda de epitélio do vilo intestinal de aves, conforme Gomide Jr. et al.,
(2004). A: grau 0 e 1; B: grau 2; C: grau 3; D: grau 4; E: grau 5 e F: grau 6
9. APÊNDICE C
Tabela 1C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre
peso corporal médio (g) dos frangos de corte no início do experimento
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,75000000 0,18750000 0,29 0,8835
Erro 35 22,75000000 0,65000000
Total 39 23,50000000
Tabela 2C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre o
consumo médio de ração/ave (g) ao final da 1ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 704,400000 176,100000 2,24 0,0842
Erro 35 2747,375000 78,496429
Total 39 3451,775000
Tabela 3C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre o
consumo médio de ração/ave (g) ao final da 2ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 297,850000 74,462500 0,28 0,8884
Erro 35 9281,125000 265,175000
Total 39 9578,975000
127
Tabela 4C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o consumo médio de ração/ave (g) ao final da 3ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 2146,35000 536,58750 1,13 0,3599
Erro 35 16673,62500 476,38929
Total 39 18819,97500
Tabela 5C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o consumo médio de ração/ave (g) ao final da 4ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 37180,8500 9295,2125 1,59 0,1982
Erro 35 204376,2500 5839,3214
Total 39 241557,1000
Tabela 6C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o consumo médio de ração/ave (g) ao final da 5ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 25817,6500 6454,4125 0,87 0,4895
Erro 35 258547,1250 7387,0607
Total 39 284364,7750
Tabela 7C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da 1ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 94,250000 23,562500 0,83 0,5170
Erro 35 997,250000 28,492857
Total 39 1091,500000
Tabela 8C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da 2ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 436,900000 109,225000 0,72 0,5863
Erro 35 5334,875000 152,425000
Total 39 5771,775000
128
Tabela 9C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da 3ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 2153,65000 538,41250 1,13 0,3596
Erro 35 16719,12500 477,68929
Total 39 18872,77500
Tabela 10C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da 4ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 6413,35000 1603,33750 0,92 0,4617
Erro 35 60799,62500 1737,13214
Total 39 67212,97500
Tabela 11C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso corporal médio (g) dos frangos ao final da 5ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 9772,35000 2443,08750 1,53 0,2161
Erro 35 56057,25000 1601,63571
Total 39 65829,60000
Tabela 12C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte ao final da 1ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 113,350000 28,337500 1,09 0,3779
Erro 35 912,250000 26,064286
Total 39 1025,600000
129
Tabela 13C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte ao final da 2ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 145,650000 36,412500 0,34 0,8515
Erro 35 3787,125000 108,203571
Total 39 3932,775000
Tabela 14A - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte ao final da 3ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 669,250000 167,312500 1,11 0,3676
Erro 35 5278,250000 150,807143
Total 39 5947,500000
Tabela 15C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte ao final da 4ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 1729,75000 432,43750 0,33 0,8592
Erro 35 46547,62500 1329,93214
Total 39 48277,37500
Tabela 16C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o ganho de peso médio (g) dos frangos de corte ao final da 5ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 2504,60000 626,15000 0,43 0,7837
Erro 35 50586,50000 1445,32857
Total 39 53091,10000
Tabela 17C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte ao final do 1
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 113,350000 28,337500 1,09 0,3779
Erro 35 912,250000 26,064286
Total 39 1025,600000
130
Tabela 18C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte ao final do 2
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 458,900000 114,725000 0,78 0,5428
Erro 35 5115,875000 146,167857
Total 39 5574,775000
Tabela 19C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte ao final do 3
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 2226,40000 556,60000 1,20 0,3265
Erro 35 16180,37500 462,29643
Total 39 18406,77500
Tabela 20C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte ao final do 4
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 6462,85000 1615,71250 0,93 0,4555
Erro 35 60539,12500 1729,68929
Total 39 67001,97500
Tabela 21C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio (g) cumulativo dos frangos de corte ao final do 5
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 9900,60000 2475,15000 1,55 0,2081
Erro 35 55727,00000 1592,20000
Total 39 65627,60000
Tabela 22C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média por ave ao final da 1ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,03596500 0,00899125 1,74 0,1628
Erro 35 0,18062500 0,00516071
Total 39 0,21659000
131
Tabela 23C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média por ave ao final da 2ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,00156000 0,00039000 0,32 0,8611
Erro 35 0,04235000 0,00121000
Total 39 0,04391000
Tabela 24C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média por ave ao final da 3ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,00386000 0,00096500 0,68 0,6089
Erro 35 0,04950000 0,00141429
Total 39 0,05336000
Tabela 25C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média por ave ao final da 4ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,11181000 0,02795250 1,45 0,2370
Erro 35 0,67270000 0,01922000
Total 39 0,78451000
Tabela 26C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média por ave ao final da 5ª semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,03076000 0,12304000 0,52 0,7232
Erro 35 2,07980000 0,05942286
Total 39 2,20284000
Tabela 27C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média acumulada ao final do 1
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,03596500 0,00899125 1,74 0,1628
Erro 35 0,18062500 0,00516071
Total 39 0,21659000
132
Tabela 28C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média acumulada ao final do 2
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,00514000 0,00128500 0,70 0,6004
Erro 35 0,06470000 0,00184857
Total 39 0,06984000
Tabela 29C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média acumulada ao final do 3
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,00121500 0,00030375 0,31 0,8667
Erro 35 0,03386250 0,00096750
Total 39 0,03507750
Tabela 30C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média acumulada ao final do 4
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,02339000 0,00584750 1,89 0,1344
Erro 35 0,10838750 0,00309679
Total 39 0,13177750
Tabela 31C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a conversão alimentar média acumulada ao final do 5
o
período
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 0,01782500 0,00445625 0,99 0,4241
Erro 35 0,15701250 0,00448607
Total 39 0,17483750
133
Tabela 32C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos de corte ao final da 3
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 456,203910 114,050977 1,03 0,4074
Erro 35 3890,185588 111,148160
Total 39 4346,389498
Tabela 33C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos de corte ao final da 4
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 1443,057915 360,764479 1,79 0,1521
Erro 35 7037,725162 201,077862
Total 39 8480,783077
Tabela 34C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o índice de eficiência produtiva média de frangos de corte ao final da 5
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 337,106140 84,276535 0,35 0,8393
Erro 35 8326,109100 237,888831
Total 39 8663,215240
Tabela 35C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da 1
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 1,17271000 0,29317750 0,43 0,7851
Erro 35 23,79548750 0,67987107
Total 39 24,96819750
134
Tabela 36C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da 2
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 15,9640150 3,9910038 0,96 0,4426
Erro 35 145,8071625 4,1659189
Total 39 161,7711775
Tabela 37C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o coeficiente de uniformidade (%) de frangos de corte ao final da 3
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 4,0268600 1,0067150 0,33 0,8583
Erro 35 107,9219000 3,0834829
Total 39 111,9487600
Tabela 38C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da 4
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 9,37547500 2,34386875 1,02 0,4123
Erro 35 80,71346250 2,30609893
Total 39 90,08893750
Tabela 39C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a uniformidade (%) de frangos de corte ao final da 5
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 9,33372500 2,33343125 1,09 0,3766
Erro 35 74,93211250 2,14091750
Total 39 84,26583750
135
Tabela 40C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a uniformidade média total (%) de frangos de corte aos 35 dias de idade
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 18,4242900 4,6060725 1,41 0,2318
Erro 35 636,6720600 3,2649849
Total 39 655,0963500
Tabela 41C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a mortalidade (%) de frangos de corte ao final da 1
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 6,2500000 1,5625000 0,53 0,7142
Erro 35 103,1250000 2,9464286
Total 39 109,3750000
Tabela 42C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a mortalidade (%) de frangos de corte ao final da 2
a
semana
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 10,00000000 2,50000000 2,33 0,0748
Erro 35 37,50000000 1,07142857
Total 39 47,50000000
Tabela 43C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre a mortalidade (%) media total
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 3,2500000 0,8125000 0,96 0,4325
Erro 35 165,6250000 0,8493590
Total 39 168,8750000
Tabela 44C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o rendimento de caraça (%) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 43,8040625 10,9510156 1,90 0,1190
Erro 75 432,0119063 5,7601588
Total 79 475,8159688
136
Tabela 45C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio das coxas(g) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 505,50000 126,37500 0,40 0,8048
Erro 75 23425,50000 312,34000
Total 79 23931,00000
Tabela 46C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio das sobrecoxas (g) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 3914,70000 978,67500 1,90 0,1201
Erro 75 38728,50000 516,38000
Total 79 42643,20000
Tabela 47C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio do sculo peitoral maior(g) de frangos de corte aos 35
dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 2654,00000 663,50000 1,24 0,2995
Erro 75 39990,00000 533,20000
Total 79 42644,00000
Tabela 48C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio do músculo peitoral menor(g) de frango de corte aos 35
dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 598,80000 149,70000 0,64 0,6359
Erro 75 17552,75000 234,03667
Total 79 18151,55000
137
Tabela 49C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o rendimento da coxa (%) de frango de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 3,4079300 0,8519825 0,62 0,6515
Erro 75 103,4961688 1,3799489
Total 79 106,9040988
Tabela 50C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o rendimento de sobrecoxa (%) de frango de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 8,1200300 2,0300075 0,95 0,4391
Erro 75 159,9764688 2,1330196
Total 79 168,0964988
Tabela 51C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o rendimento do músculo peitoral maior (%) de frango de corte aos 35
dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 5,0526425 1,2631606 0,54 0,7041
Erro 75 174,2247125 2,3229962
Total 79 179,2773550
Tabela 52C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o rendimento do músculo peitoral menor (%) de frango de corte aos 35
dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 1,64748000 0,41187000 0,41 0,8002
Erro 75 75,17421875 1,00232292
Total 79 76,82169875
138
Tabela 53C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio do coração (g) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 31,4284075 7,8571019 3,41 0,0128
Erro 75 172,5976313 2,3013018
Total 79 204,0260388
Tabela 54C - Ajustamento de função de resposta polinomial para peso médio do
coração (g) de frangos de corte recebendo níveis crescentes de ExL
Fontes de variação GL S.Q Q.M F Prob>F
Regressão linear 1 1,68510250 1,68510250 0,73 0,3949
Regressão quadrática 1 18,20580179 18,20580179 7,91 0,0063
Regressão cúbica 1 2,17156000 2,17156000 0,94 0,3345
Regressão grau 4 1 9,36594321 9,36594321 4,07 0,0472
Resíduo 145 172,5976313 2,3013018
Total 149 204,0260388
Tabela 55C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre o
peso médio dos fígados (g) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 41,597855 10,399464 0,68 0,6078
Erro 75 1146,689094 15,289188
Total 79 1188,286949
Tabela 56C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL
sobre o peso médio da gordura (g) de frangos de corte aos 35 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 201,841160 50,460290 0,83 0,5098
Erro 74 4494,333729 60,734240
Total 78 4696,174889
139
Tabela 57C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre o
perímetro médio dos vilos (µm) do jejuno de frangos de corte aos sete dias de idade
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 1859995,93 464998,98 2,75 0,0304
Erro 145 24500098,01 168966,19
Total 149 26360093,94
Tabela 58C - Ajustamento de função de resposta polinomial para perímetro médio
dos vilos (µm) do jejuno de frangos de corte com sete dias de idade recebendo
níveis crescentes de ExL
Fontes de variação GL S.Q Q.M F Prob>F
Regressão linear 1 1350272,126
1350272,126
7,99 0,0054
Regressão quadrática 1 71449,815 71449,815 0,42 0,5165
Regressão cúbica 1 437051,844 437051,844 2,59 0,1099
Regressão grau 4 1 1222,143 1222,143 0,01 0,9323
Resíduo 145 24500098,01
168966,19
Total 149 26360093,94
Tabela 59C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre a
largura dos vilos (µm) do jejuno de frangos de corte aos sete dias de idade
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 6287,0256 1571,7564 1,11 0,3547
Erro 145 205522,8560 1417,3990
Total 149 211809,8816
Tabela 60C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre a
profundidade da cripta (µm) do jejuno de frangos de corte aos sete dias de idade
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 13037,04333 3259,26083 5,71 0,0003
Erro 145 82812,29167 571,11925
Total 149 95849,33500
140
Tabela 61C - Ajustamento de função de resposta polinomial para profundidade da
cripta (µm) do jejuno de frangos de corte com 7 dias de idade recebendo níveis
crescentes de ExL
Fontes de variação GL S.Q Q.M F Prob>F
Regressão linear 1 12792,27000 12792,27000 22,40 <,0001
Regressão quadrática 1 14,48571 14,48571 0,03 0,8737
Regressão cúbica 1 162,06750 162,06750 0,28 0,5951
Regressão grau 4 1 68,22012 68,22012 0,12 0,7301
Resíduo 145 82812,29167 571,11925
Total 149 95849,33500
Tabela 62C - Análise da variância para o efeito de níveis crescentes de ExL sobre a
altura do núcleo dos enterócitos (µm) do jejuno de frangos de corte aos 7 dias
Fonte GL S.Q Q.M F Pr>F
Tratamento 4 12,5809373 3,1452343 2,67 0,0344
Erro 145 170,5652100 1,1763118
Total 149 183,1461473
Tabela 63C - Ajustamento de função de resposta polinomial para altura dos núcleos
dos enterócitos (µm) do jejuno de frangos de corte aos sete dias de idade recebendo
níveis crescentes de ExL
Fontes de variação GL S.Q Q.M F Prob>F
Regressão linear 1 0,10565633 0,10565633 0,09 0,7648
Regressão quadrática 1 5,38333929 5,38333929 4,58 0,0341
Regressão cúbica 1 3,58394700 3,58394700 3,05 0,0830
Regressão grau 4 1 3,50799471 3,50799471 2,98 0,0863
Resíduo 145 170,5652100 1,1763118
Total 149 183,1461473
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