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1,77 TEP/habitante (2004), inclusive, abaixo da Argentina (1,66) e muito abaixo dos USA
(7,91). A fonte energética convencional mais utilizada no Brasil é a proveniente de
combustíveis fósseis conforme demonstrado na Tabela 1. Com relação aos combustíveis
fósseis vários são os problemas relacionados quando da sua utilização:
esgotamento das reservas energéticas;
combustão de combustíveis;
contribuição para o aumento do aquecimento global;
crescente riscos de poluição ambiental nos processos de produção, transporte e
utilização;
Tabela 1 – Produção de energia primária no Brasil (%)
Energia 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Não-renovável 48,2 52,0 53,4 55,0 53,1 52,2 52,7
Petróleo 38,7 41,6 42,7 43,1 42,1 40,3 42,0
Gás Natural 8,1 8,6 8,9 8,8 8,5 8,9 8,8
Carvão Vapor 1,4 1,7 1,4 1,1 1,0 1,1 1,2
Carvão Metalúrgico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
Urânio (U3O2) 0,0 0,1 0,4 1,9 1,5 1,9 0,7
Renovável 51,8 48,0 46,6 45,0 46,9 47,8 47,3
Hidráulica 17,2 17,1 14,7 14,1 14,3 14,5 14,5
Lenha 15,1 15,0 14,3 13,6 14,1 14,8 14,2
Produtos da Cana-de-
Açúcar
16,8 13,0 14,6 14,5 15,4 15,4 15,5
Outras Renováveis 2,7 2,9 3,0 2,9 3,1 3,1 3,2
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: MME, 2007.
Segundo BRAGA (2002), considerando-se a geração de energia elétrica, o Brasil é o país que
possui a maior reserva mundial de hidroenergia. Dada à imensa quantidade de rios que cobre
o país, esse é o recurso mais utilizado para a geração de eletricidade.
Conforme a Matriz de Energia Elétrica (ANEEL, 2007), vide Figura 2, o potencial brasileiro
hidrelétrico corresponde a 70% da energia gerada no país. O Brasil consome atualmente 100
por cento da energia hidrelétrica que produz.