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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU
NURIA CABRAL CASTELLO BRANCO
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Tese apresentada à Faculdade de
Odontologia de Bauru da Universidade
de São Paulo, como parte dos
requisitos para obtenção do título de
Mestre em Odontologia.
Área de concentração: Ortodontia
Orientador: Prof. Dr. Guilherme Janson
Castello Branco, Nuria Cabral
C277a Atratividade do sorriso nos diferentes protocolos de tratamento da Classe II
subdivisão / Nuria Cabral Castello Branco. -- Bauru, 2008.
186p. : il. ; 30 cm.
Dissertação (Mestrado) -- Faculdade de Odontologia de Bauru.
Universidade de São Paulo.
Orientador: Prof. Dr. Guilherme Janson
Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial
desta dissertação, por processos fotocopiadores e outros meios eletrônicos.
Assinatura:
Data:
Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, em 26 de outubro de 2005.
Comitê de Ética da FOB-USP
Protocolo nº: 066/2007
Data: 3/07/2007
DADOS CURRICULARES
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22 de outubro de 1982 Nascimento
Manaus – AM
Filiação Rodemarck de Castello Branco
Romelia Oda Cabral Castello Branco
2000 – 2005 Curso de graduação em Odontologia
pela UniNilton Lins
2005 – 2005 Curso de aperfeiçoamento em
Ortodontia pela ACOPEN.
2005 – 2007 Curso de especialização em
Ortodontia e Ortopedia Facial pela
Fundação Bauruense de Estudos
Odontológicos (FUNBEO),
Universidade de São Paulo.
2007 – 2008 Curso de Pós-graduação em
Ortodontia, em nível de Mestrado, na
Faculdade de Odontologia de Bauru,
Universidade de São Paulo.
“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a
força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor".
Goethe
“Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro, nem das idéias, nem no estilo,
mas sempre verde, incompleto, experimental”.
Gilberto Freyre
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Ao meu pai e à minha mãe:
Rodemarck de Castello Branco e Romelia Oda Cabral Castello Branco
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Por ter-me dado saúde para eu ir atrás dos meus sonhos;
Pela minha família, que é o meu suporte;
Por colocar pessoas especiais à minha volta;
Por ter olhado por mim a cada momento.
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Aos meus queridos pais
Rodemarck e Romelia:
Com vocês aprendi que não seríamos nada sem família e verdadeiros amigos; aprendi
que, na vida, somos o que fazemos dela, de acordo com nossa força de vontade para ser
o que o que almejamos ser; aprendi que o sucesso é irmão da luta e amigo da justiça. Ao
ficar longe de vocês, descobri que a saudade dói tanto quanto qualquer dor
.
Pai
,
obrigada por não medir esforços para que hoje eu estivesse aqui, esperando em troca
apenas a minha felicidade. Você é o meu maior exemplo de generosidade e de caráter.
Por sua “culpa”, adquiri o gosto pelo magistério. Se um dia meus alunos tiverem por
mim metade da admiração que os seus têm por você, já me sentirei realizada. Você é o
melhor pai do mundo. Eu o tenho como meu maior ídolo e
inspiração.
Mãe
,
você me
ensinou a ser independente, a não desistir jamais diante das dificuldades; me ensinou
que não posso ter tudo que quero, mas se eu tentar, posso ter tudo que preciso. Você é
o meu exemplo de força, coragem e determinação. Não se abate por nada, é o alicerce da
nossa família. Admiro-a simplesmente por ser essa mulher incrível. Para mim, não existe
mãe melhor do que você.
Ao meu irmão
Rodemarck:
Com você aprendi a brigar pelo que acho certo para a minha vida e a não tolerar
injustiças; aprendi que a vida deve ser aproveitada saboreando cada segundo. Sempre o
achei o máximo! Só você me faz rir das mais simples situações e mais bobas piadas.
Obrigada por eu saber que você estará ao meu lado sempre e que posso confiar em você
para tudo. Tenho muito orgulho de ser a sua irmã.
Ao meu irmão
Roderick:
Você me ensinou que, para ganharmos uma guerra sem tantos mortos e feridos,
devemos associar a vontade de ganhar à tranqüilidade. Esta última parte ainda estou
treinando, mas acho que um dia eu chego lá. Sempre quis te imitar em tudo, você é um
exemplo para mim. Obrigada pela sua presença constante, quando eu mais precisei, e
por todos os sábios conselhos que só um irmão mais velho consegue dar. Agradeço
ainda à minha cunhada Carol
por
ser essa pessoa querida, agradável e se preocupar
verdadeiramente comigo. Obrigada por amar e cuidar do meu irmão.
Aos meus avós
Deciola e Roderick (in memorian) e Maria Edina (in memorian):
Das boas raízes se conhecem os bons frutos!
Obrigada por terem feito com que a minha infância fosse muito mais feliz.
Aos meus tios e primos:
Por participarem constantemente da minha vida. Sem vocês, ela seria sem graça e sem
emoção. Obrigada pelo eterno alto-astral e por acreditarem e confiarem em mim.
Ao “meu”
Renato:
Com você aprendi que é nas coisas simples da vida que se encontra a verdadeira
felicidade; que nada vem sem esforço e dedicação; que o mundo dá muitas voltas e ele
nunca pára no mesmo lugar. Aprendi que Deus escreve certo por linhas certas e que,
quando o amor é verdadeiro, não existem barreiras. Obrigada por aceitar os meus
defeitos, aguentar as minhas “neuras” durante o mestrado e, ainda assim, me amar
incondicionalmente. Meu amor por você não tem limites.
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Ao
Prof. Dr. Guilherme Janson:
Assim que iniciou o mestrado, eu “achava” que sabia o quanto ia ser exigida,
principalmente por ser a sua orientada. Um mês depois, eu já não tinha tanta certeza
disso. Quando eu pensava que estava bom, você até dizia que eu estava no caminho
certo, mas que ainda não era o meu melhor. A cada vez que você me desafiava,
aumentava a minha vontade de auto-superação. Isso me fez crescer em vários aspectos,
me preparando para a vida real. Com você desenvolvi meu senso crítico; verifiquei que a
seriedade e a transparência na vida acadêmica é uma das chaves para o sucesso; aprendi
que devemos ser práticos, pois a vida já é complicada demais.
Obrigada por tentar conseguir o maior grau de eficiência possível de mim, ou seja, uma
maior proporção de sucesso em um menor espaço de tempo.
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A todos os professores da disciplina de Ortodontia da FOB/USP:
Prof. Dr. Marcos Roberto de Freitas:
Pelo modo descontraído, bem-humorado e prático de ensinar Ortodontia. Obrigada
pelo carinho com o qual sempre me tratou.
Prof. Dr. José Fernando Castanha Henriques:
Pela atenção dispensada, disponibilidade e cordialidade com que sempre me
atendeu nos momentos em que solicitei seu auxílio.
Prof. Dr. Arnaldo Pinzan:
Pelas orientações e ensinamentos transmitidos. Obrigada por contribuir de forma
relevante à nossa formação.
Prof. Dr. Renato Rodrigues de Almeida:
Pela simpatia e simplicidade com a qual transmite os seus conhecimentos. A sua paixão
pela Ortodontia é visível e contagiante.
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zÜtwx†É AAA
Aos funcionários do Departamento de Ortodontia:
Chris,
obrigada por ter-me auxiliado com toda a boa vontade, compreensão e paciência
durante a coleta da amostra. Teria sido muito mais difícil sem você.
Verinha, obrigada pelo carinho, pela consideração e por se mostrar sempre solícita
quando precisamos.
Neide,
obrigada pela disposição em ajudar e pelas muitas risadas que demos juntas.
Bonné
,
só a sua presença era o suficiente para o projetor funcionar. Obrigada pela
simpatia e pelos momentos de descontração.
Sérgio, obrigada pelas conversas, risadas e por fazer o possível e o impossível para nos
ajudar. Acho que você faz mágica naquele laboratório.
Aos funcionários da ACOPEN:
Sônia, Lu e Cesinha,
pelo carinho e prontidão em ajudar.
Aos funcionários da biblioteca,
Pela atenção e carinho com que sempre me atenderam, em especial ao
Alan, Ademir, Cybelle,
Maria Helena e Rita.
Ao
Prof. Dr. José Roberto Lauris,
Pela paciência em ensinar estatística e por tornar a sua execução fácil e prazerosa.
Ao
Kazuo,
pela simpatia com que sempre me recebeu e pela paciência ao me ensinar a manusear o
Photoshop.
À
Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo,
na pessoa
do diretor Prof. Dr. Luiz Fernando Pegoraro e do vice-diretor Prof. Dr. José Carlos
Pereira.
Aos pacientes da FOB,
pela confiança em mim depositada e por contribuírem para o meu
desenvolvimento profissional.
Ao CNPq,
pela concessão da bolsa de estudos.
A todos aqueles que, de alguma maneira, contribuíram para a realização desta pesquisa.
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À minha querida turma de mestrado:
Bruno, Camila, Fabiano, Francyle, Juliana, Luis Eduardo, Michelle, Mariana, Ruben, Renata, Oscar, Thais,
Vanessa e Willian
Acredito que nada, absolutamente nada acontece por acaso. Desde o início nos
demos muito bem, parecia aque era bom demais para ser verdade. Mas o tempo foi
passando e quase nada mudou. É indiscutível que fomos uma turma unida e sem
egoísmos. Juntos, construímos boas histórias e amizades pra vida toda. Por dois anos
vocês foram a minha família. Acredito que cada um que passa em nossa vida deixa um
pouco de si e leva um pouco de nós. Portanto, embora a vida nos leve a caminhos
diferentes, vocês sempre estarão na minha memória fazendo parte de uma das épocas
mais duras, porém não menos feliz da minha vida.
Aos novos doutores Kelly e Sérgio,
pela amizade, consideração, carinho, dicas e conselhos.
Quando eu precisava ouvir “a voz da experiência”, eu já sabia a quem podia recorrer.
Vocês fizeram toda a diferença para mim, muito obrigada.
À
Renata Castro,
pelo carinho e por todos os conselhos. Pode ter certeza de que eles foram
muito válidos.
À minha não menos querida turma de especialização em Ortodontia da FUNBEO:
Beth, Lauana, Fernando, Cris, Lígia, Luiz, Mário Jr, Mário Neto, Luciano, Alessandra e Priscilla.
Obrigada por todas as risadas, pelos momentos memoráveis e pela grande amizade que
perdura até hoje
Aos amigos queridos de longa data de Manaus:
Aline, Gabriela, Andrezza, Raquel, Verner, Eloisa, Delson, Flávia, José Lins e Marcelo Pampolha.
Com o tempo aprende-se que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a
longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na
vida...
Aos meus amigos a quem chamo de “pseudo-ortodontistas”, mesmo não o sendo, por
conviverem tanto conosco:
Flávio, obrigada pela amizade verdadeira e por todos os momentos de descontração pelos
quais passamos juntos.
Marcelo Poleti
,
obrigada por ser essa pessoa tão querida e agradável e por se preocupar
comigo e com quem eu mais amo.
Zanda, com você as histórias ganham muito mais emoção. Obrigada pelo carinho e
simpatia
.
Dani,
obrigada pelo enorme carinho, amizade e por sempre acreditar no meu potencial.
Seu “apoio moral” fez toda a diferença para mim.
Ao meu primo “irmão”
Hugo:
A minha infância não seria a mesma sem você. Nascemos quase juntos e fomos criados
como irmãos. Você é o meu amigo e confidente. Temos uma amizade tão inabalável,
que aos outros resta a compreensão. Não me esquecerei das longas madrugadas que
ficamos em claro no computador durante a criação do site desta pesquisa. Você, em
Niterói, fazendo o site. Eu, em Bauru, apenas não deixando que você ficasse com sono.
Obrigada por todo o seu amor por mim e por não medir esforços para me ajudar.
Aos meus sogros
Gilberto e Sônia Maria, por serem exemplo de garra e luta. Obrigada por
me considerarem como uma filha e torcerem constantemente pela minha felicidade.
Aos meus cunhados
Gil, Henrique e Ricardo
,
pelo relacionamento maravilhoso.
Vocês são muito mais que cunhados, são verdadeiros amigos.
À
Manu, Dona Olga e Márcia
,
por todos esses anos que me receberam com todo carinho em
sua casa desde que comecei a vir a Bauru. Estar com vocês lembra-me o gosto de estar
com a minha família.
Resumo
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi comparar a atratividade do sorriso entre os
diferentes protocolos de tratamento da Classe II subdivisão (extração de 1, 3 e 4
pré-molares) e verificar a influência do tamanho do corredor bucal e corredor
posterior na estética do sorriso. A amostra consistiu de fotografias frontais do sorriso
posado de 23, 25 e 20 indivíduos tratados com os protocolos de extrações de 1, 3 e
4 pré-molares, respectivamente. Em cada fotografia, o corredor bucal e o corredor
posterior foram medidos proporcionalmente à largura do sorriso. Por intermédio de
um site na internet, as 68 fotografias foram avaliadas quanto à estética por 46 leigos
e 70 ortodontistas, utilizando-se de uma escala de 10 pontos. A atratividade do
sorriso entre os 3 protocolos da Classe II subdivisão e os dois grupos de avaliadores
foram comparados por meio da Análise de Variância a dois critérios, enquanto que a
influência da idade e do gênero do avaliador na avaliação da atratividade foi
verificada pela Análise de Covariância. A influência do tamanho do corredor bucal e
do corredor posterior na atratividade do sorriso foi avaliada pelo teste de Correlação
de Pearson. Para a comparação do tamanho dos corredores bucais e corredores
posteriores, entre os 3 grupos, foi aplicada a Análise de Variância. Os resultados
demonstraram que não há diferença na atratividade do sorriso entre os pacientes
tratados com extrações de 1, 3 e 4 pré-molares, tanto para leigos quanto para
ortodontistas, e o gênero e a idade dos avaliadores não influenciaram a avaliação da
estética. Os tamanhos dos corredores bucais e dos posteriores não tiveram
correlação com a atratividade do sorriso. Além disso, os tamanhos dos corredores
bucais e posteriores, entre os grupos, foram estatisticamente semelhantes.
Palavras-chave: Sorriso. Atratividade. Classe II subdivisão.
Abstract
ABSTRACT
Smile attractiveness of Class II subdivision malocclusion treatment protocols
The objective of this study was to compare smile attractiveness between
different treatment protocols of Class II subdivision malocclusion (1, 3 and 4-premolar
extraction protocols) and verify the esthetic influence of buccal and posterior
corridors on the smile attractiveness. The sample consisted of posed smile
photographs obtained from 68 subjects, divided into 3 groups according to the
treatment extraction protocol. Group 1, treated with 1 premolar extraction protocol
included 20 subjects. Group 2, treated with 4 premolars extraction included 25
subjects. The 23 patients in group 3 were treated with 3 premolars extraction. The
buccal and posterior corridors of each picture were measured in proportion to the
smile width. To rate the posed smile photographs, panels of 70 orthodontists and 46
laypeople used a 10-point scale. Smile attractiveness and differences between the 3
groups and between the 2 panels of raters were subjected to Two-way ANOVA. To
determine the relationship between rater’s gender and age and the esthetic scores
Analysis of Covariance was used. Pearson correlation coefficients were calculated to
determine the relationship of buccal and posterior corridors size to the esthetic score.
The results showed that there were no significant differences in smile attractiveness
scores between the 3 groups and between orthodontists and laypeople. Also rater’s
gender and age did not influence the esthetic score. The buccal and posterior
corridors size did not influence the esthetic score. Besides that, buccal and posterior
corridors size did not differ between the groups.
Key words: Smiling. Attractiveness. Class II subdivision malocclusion.
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Recorte da fotografia. A - Fotografia original. B -
Fotografia após o recorte, diminuindo a área a ser
avaliada. ................................................................................................... 92
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2
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Padronização da altura e largura da fotografia pelo sorriso
mais largo da amostra, utilizando o software Adobe
Photoshop 6.0. A - Determinação da largura padrão para
o recorte da fotografia através da distância
intercomissural, utilizando uma proporção de tamanho fixo
de10x17. B - Verificação das medidas de altura e largura
a serem reproduzidas no resto da amostra: 12,4cm de
altura e 21cm de largura. C - Centralização do tamanho
padrão a ser recortado e correção da inclinação da
cabeça. D - Fotografia recortada. ............................................................. 93
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3
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Diminuição dos fatores de confusão. A - Fotografia
original. B - Fotografia cortada no tamanho padrão de
12,4x21cm. C - Após remoção dos los e imperfeições
da pele. D - Fotografia convertida para preto e branco. ........................... 94
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A - Largura do sorriso. B - Distância intercaninos superior.
C - Distância entre os últimos dentes visíveis da maxila. ......................... 95
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Termo de Consentimento Livre e Esclarecido apresentado
aos avaliadores. ....................................................................................... 99
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Local para os avaliadores digitarem o login e a senha
para terem acesso às fotografias dos sorrisos. ........................................ 99
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Questionário exclusivo para os leigos. ................................................... 100
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Questionário exclusivo para os ortodontistas. ........................................ 100
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Instruções sobre como avaliar o sorriso e sobre como
navegar através da página de avaliação. ............................................... 101
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Recomendação para o avaliador fazer uma calibração
prévia à análise das fotografias. ............................................................. 101
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Modo de apresentação da Galeria do Sorriso. .............................. 102-103
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Ícone que direcionava o avaliador para a Galeria do
Sorriso. ................................................................................................... 104
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Avaliação da atratividade do sorriso através de uma
escala de 10 pontos localizada abaixo de cada fotografia. .................... 105
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Galeria do Sorriso durante a pesquisa. As fotografias
analisadas exibem, abaixo de sua imagem, a nota dada
pelo avaliador, enquanto aquelas não avaliadas exibem
“Sem nota”. ............................................................................................. 105
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Opção de finalizar a pesquisa através da Galeria do
Sorriso. ................................................................................................... 106
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6
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Opção de finalizar a pesquisa após a avaliação da última
fotografia. ............................................................................................... 106
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Critérios de aplicação dos escores para os componentes
do índice PAR........................................................................................... 88
Tabela 2 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg
aplicados às avaliações da atratividade do sorriso dos
avaliadores leigos e ortodontistas para estimar os erros
sistemáticos e casuais, respectivamente. .............................................. 112
Tabela 3 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg
aplicados às medições das variáveis largura do sorriso
(LS), distância intercaninos superior (DIC) e distância
entre os últimos dentes visíveis da maxila (DUDVM) para
estimar os erros intra-examinador sistemáticos e casuais,
respectivamente. .................................................................................... 112
Tabela 4 - Resultados das comparações intergrupos (análise de
variância e qui-quadrado). ...................................................................... 113
Tabela 5 - Resultados das comparações intergrupos (teste t
independente e qui-quadrado)................................................................ 113
Tabela 6 - Resultado do teste t independente para avaliar a
compatibilidade da idade entre os gêneros no grupo de
leigos e no grupo de ortodontistas. ......................................................... 113
Tabela 7 - Análise estatística descritiva de acordo com os grupos da
amostra, tipos de avaliador e a relação do grupo da
amostra com o tipo de avaliador............................................................. 114
Tabela 8 - Resultados da Análise de Variância a dois critérios,
considerando a influência dos protocolos de extração e do
tipo de avaliador na atratividade do sorriso. ........................................... 114
Tabela 9 - Resultados da Análise de Covariância, considerando a
influência da idade e do gênero dos avaliadores nas notas
dadas por eles para a atratividade do sorriso. ........................................ 115
Tabela 10 - Resultados do teste de Correlação de Pearson para
avaliar a influência do tamanho do corredor bucal e do
corredor posterior na atratividade do sorriso. ......................................... 115
Tabela 11 - Resultados da Análise de Variância para avaliar a
diferença da proporção dos corredores bucais e
corredores posteriores entre os grupos. ................................................. 115
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 55
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 59
2.1 Má oclusão de Classe II subdivisão ........................................................ 59
2.2 Tratamento ortodôntico corretivo da Classe II subdivisão ................... 63
2.3 A estética e sua relação com a ortodontia ............................................. 66
2.4 A atratividade do sorriso .......................................................................... 69
2.4.1 A influência do corredor bucal na atratividade do sorriso ................ 71
3 PROPOSIÇÃO ....................................................................................................... 81
4 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 85
4.1 Material ...................................................................................................... 85
4.2 Métodos ..................................................................................................... 86
4.2.1 Modelos de gesso ......................................................................... 86
4.2.2 Ficha de dados cadastrais ............................................................ 86
4.2.3 Índice PAR ...................................................................................... 87
4.2.3.1 Cálculo do Índice PAR ......................................................... 87
4.2.4 Exame intrabucal ........................................................................... 89
4.2.5 Fotografia do sorriso..................................................................... 89
4.2.5.1 Material ................................................................................ 90
4.2.5.2 Técnica ................................................................................ 90
4.2.6 Diminuição dos fatores de confusão ........................................... 91
4.2.6.1 Recorte da fotografia ............................................................ 91
4.2.6.2 Remoção de pêlos e imperfeições da pele .......................... 93
4.2.6.3 Conversão da fotografia colorida para preto e branco ......... 94
4.2.7 Medição do tamanho dos corredores bucal e posterior ............ 94
4.2.8 Avaliadores .................................................................................... 96
4.2.8.1 Seleção dos grupos de avaliadores ..................................... 96
4.2.8.2 Convite para participar da pesquisa ..................................... 96
4.2.8.3 Grupo final de avaliadores ................................................... 97
4.2.9 Avaliação da atratividade do sorriso ........................................... 97
4.2.9.1 Método de exibição das fotografias do sorriso ..................... 97
4.2.9.2 Método de avaliação .......................................................... 104
4.2.9.3 Recolhimento dos dados .................................................... 107
4.2.10 Análise estatística ..................................................................... 107
4.2.10.1 Erro do método ................................................................ 107
4.2.10.2 Teste de normalidade ...................................................... 107
4.2.10.3 Compatibilidade entre os grupos da amostra ................... 108
4.2.10.4 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores ............. 108
4.2.10.5 Análise estatística entre os grupos .................................. 108
5 RESULTADOS ..................................................................................................... 111
5.1 Erro intra-examinador ............................................................................ 112
5.2 Compatibilidade entre os grupos da amostra ...................................... 113
5.3 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores ................................ 113
5.4 Análise estatística entre grupos ............................................................ 114
6 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 119
6.1 A amostra ................................................................................................ 119
6.2 Os avaliadores ........................................................................................ 122
6.3 Metodologia ............................................................................................. 124
6.4 Precisão da Metodologia ........................................................................ 126
6.5 Resultados ............................................................................................... 128
6.5.1 Compatibilidade entre os grupos da amostra ........................... 128
6.5.2 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores ..................... 129
6.5.3 Resultados da avaliação da atratividade do sorriso ................ 129
6.5.4 Resultado da influência do corredor bucal e do
corredor posterior na atratividade do sorriso.................................... 132
6.5.5 Considerações finais .................................................................. 135
7 CONCLUSÕES .................................................................................................... 139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 143
APÊNDICES ........................................................................................................... 157
ANEXOS
1 Introdução
Introdução
55
1 INTRODUÇÃO
Quando se fala do “belo”, geralmente este é associado ao “bom” e este, por
sua vez, é associado a algo que nos agrada. Partindo desse pressuposto, aquilo que
nos é agradável seria, portanto, desejado por todos nós. A busca por um modelo
ideal de beleza nunca foi tão valorizada quanto atualmente (DUKE, 2002). A mídia,
de uma forma indireta, afirma que a aparência física é responsável pela felicidade e
sucesso, formando a ilusão de um bem-estar que para ser conquistado será
necessário que a pessoa se enquadre no padrão estabelecido de beleza
(THOMSEN et al., 2002). Na terapia ortodôntica atual, uns dos objetivos principais é
a melhora da estética facial (BEYER; LINDAUER, 1998; HULSEY, 1970; ISIKSAL;
HAZAR; AKYALCIN, 2006), e uma das características faciais que mais influenciam
positivamente a atratividade é o sorriso (KERNS et al., 1997; PILKINGTON, 1936). A
atratividade do sorriso tem-se tornado um tópico de maior importância na ortodontia,
sendo muitas vezes um fator motivacional maior do que a melhora da função e da
saúde dental (GOCHMAN, 1975; MARGOLIS, 1997; SHAW, 1981; TULLOCH et al.,
1984).
As extrações foram citadas como um fator deletério na atratividade do
sorriso (BOWBEER, 1985a, 1985b, 1986, 1987; SPAHL; WITZIG, 1987; WITZIG,
1984). Entretanto esse conceito não foi provado cientificamente (BISHARA;
CUMMINS; ZAHER, 1997; JOHNSON; SMITH, 1995; KIM; GIANELLY, 2003). Outra
crítica às extrações seria por causarem a constrição dos arcos dentários, levando a
formação de corredores bucais amplos considerados esteticamente desagradáveis
(SPAHL; WITZIG, 1987). De maneira semelhante, não foi provado que as extrações
causam uma constrição nos arcos dentários (GIANELLY, 2003; KIM; GIANELLY,
2003). Além disso, deve-se ainda considerar que o há, na literatura, um consenso
sobre a influência da largura do corredor bucal na atratividade do sorriso.
No tratamento da Classe II subdivisão afirmava-se que as mecânicas
assimétricas causariam inclinação do plano oclusal, comprometendo a estética facial
(BRAUN; LEGAN, 1997; BURSTONE, 1979, 1998; ERDOGAN; ERDOGAN, 1998;
SHROFF; LINDAUER; BURSTONE, 1997; SHROFF et al., 1995; SHROFF; SIEGEL,
1998). No entanto, foi demonstrado que o protocolo com extrações de 3 pré-
56
Introdução
molares para tratamento da Classe II subdivisão não promove alterações
dentoesqueléticas desfavoráveis no plano frontal (JANSON et al., 2004). Além disso,
observou-se ainda que na correção da Classe II subdivisão, o protocolo com
extrações de três pré-molares, quando comparado ao de extrações de quatro pré-
molares, mostrou uma maior proporção de sucesso com menor retração dos
incisivos inferiores e menor retrusão do perfil tegumentar (JANSON et al., 2007b;
JANSON et al., 2003). Ainda assim, alguns colegas com condutas clínicas mais
tradicionais resistem em submeter o paciente a protocolos de tratamentos
assimétricos (MAILANKODY, 2006) sem que haja, para tanto, um embasamento
científico.
Portanto, apesar do extenso conhecimento atual sobre os efeitos
dentoesqueléticos e tegumentares advindos dos protocolos de extrações
assimétricas, o conservadorismo associado à falta de evidências científicas sobre as
influências das extrações assimétricas na estética do sorriso ainda podem sustentar
algumas crenças e mitos a respeito dessa conduta. Sendo assim, o propósito deste
estudo foi comparar a atratividade do sorriso em casos que foram tratados com os
diferentes protocolos de tratamento da Classe II subdivisão (extrações de um, três e
quatro pré-molares) e também analisar a influência da largura do corredor bucal.
Literatura
Revisão da Literatura
59
2 REVISÃO DA LITERATURA
Com a finalidade de facilitar a leitura e a interpretação dos resultados desta
pesquisa, dividiu-se a revisão da literatura de acordo com a seqüência de tópicos
descritos a seguir:
2.1 Má oclusão de Classe II subdivisão
2.2 Tratamento ortodôntico corretivo da Classe II subdivisão
2.3 A Estética e sua relação com a ortodontia
2.4 A atratividade do sorriso
2.4.1- A influência do corredor bucal na atratividade do sorriso
2.1 A Má Oclusão de Classe II subdivisão
A oclusão de Classe II é caracterizada por uma relação distal do primeiro
molar inferior em relação ao primeiro molar superior (ANGLE, 1907), podendo ser
dentoalveolar, esquelética ou uma combinação dos dois fatores (MCNAMARA JR,
1981; MOYERS, 1980; WERTZ, 1975). Sabe-se que 50% das s oclusões de
Classe II constituem-se em subdivisão (ANGLE, 1907), isto é, uma relação oclusal
de Classe II de um lado do arco dentário e Classe I do outro (ALAVI; BEGOLE;
SCHNEIDER, 1988; JANSON et al., 2004; JANSON et al., 2001; KELLY, 1986;
ROSE et al., 1994), e uma característica que geralmente acompanha a Classe II
subdivisão é o desvio da linha média (KELLY, 1986).
Lundström (LUNDSTRÖM, 1961), em 1961, supôs que a causa da subdivisão
na Classe II ou III de Angle poderia ser ocasionada em parte por uma orientação
assimétrica do arco dentário superior, onde a mandíbula não mostra assimetria
correspondente.
Baseando-se em três casos de má oclusão de Classe II subdivisão com
etiologia e tratamento distintos, Wertz (WERTZ, 1975) relatou a dificuldade em se
diagnosticar e tratar pacientes com Classe II unilateral devido à sua origem
60
Revisão da Literatura
multifatorial. Salientou a importância em verificar se a origem da assimetria é
dentária ou esquelética. Além disso, comentou que tanto para a Classe II como para
a Classe III subdivisão, a sínfise encontra-se desviada para o menor lado da
mandíbula em relação à linha média facial, havendo também desvio mandibular.
Em 1979, Burstone (BURSTONE, 1979) considerou que a assimetria ocorria
mais freqüentemente que a simetria e que seu diagnóstico seria muito importante
para um correto planejamento. Inúmeras discrepâncias de linha média seriam
causadas por assimetrias que poderiam passar despercebidas, fato que acarretaria
em problemas ao final do tratamento.
Segundo Bergamini e Melsen (BERGAMINI; MELSEN, 1995), a maioria dos
casos de assimetria dentária apresenta uma história associada de perda precoce de
molar decíduo com conseqüente migração mesial dos molares adjacentes. Quando
um dente se perde, o seu adjacente tende a migrar em direção ao espaço presente
e, quando a perda ocorre unilateralmente, resulta numa assimetria dentária.
Alavi, Begole e Schneider (ALAVI; BEGOLE; SCHNEIDER, 1988) se
propuseram a verificar a diferença da assimetria facial e do arco dentário entre
pacientes com má oclusão de Classe II subdivisão de Angle e pacientes com
oclusão normal. Secundariamente, propuseram a determinar a origem das
diferenças que contribuem para a relação oclusal assimétrica. Para isso, estudaram
56 pacientes, sendo 28 em cada grupo, os quais apresentavam a dentição
permanente até os primeiros molares. As medidas foram obtidas por meio de
radiografias cefalométricas laterais, póstero-anteriores e de modelos de estudo.
Verificaram que a assimetria ântero-posterior das más oclusões de Classe II
subdivisão ocorria principalmente devido à posição mais distal do molar inferior do
lado da Classe II não sendo possível determinar se a posição deste dente era devido
a uma assimetria esquelética ou dentária. A assimetria na região dentoalveolar
superior apareceu como causa secundária.
Utilizando-se de radiografias submentonianas, Rose et al. (ROSE et al., 1994)
compararam a simetria mandibular de 28 indivíduos que apresentavam s
oclusões de Classe II subdivisão, com 30 indivíduos com más oclusões de Classe I.
O primeiro molar inferior, ao ser avaliado em relação à base craniana ou à própria
mandíbula, estava localizado mais posteriormente no lado da Classe II nas más
oclusões com subdivisão, em uma mandíbula que não exibia nenhuma assimetria.
Revisão da Literatura
61
Concluíram, portanto, que um número significante de más oclusões de Classe II
subdivisão, é devido às assimetrias dentárias.
No mesmo ano, Araújo, Wilhelm e Almeida (ARAÚJO; WILHELM; ALMEIDA,
1994) avaliaram radiografias póstero-anteriores para verificar a presença de
assimetria entre os lados de Classe I e de Classe II divisão 1, subdivisão, além de
modelos de estudo para se determinar a freqüência dessas assimetrias. Os
resultados não demonstraram diferenças estatisticamente significantes entre os
lados de Classe I e II. Nas radiografias, entretanto, a freqüência de assimetrias nos
modelos foi estatisticamente significante em nível de 1%, sendo que o arco inferior
apresentou maior assimetria que o superior. Essas assimetrias foram mais evidentes
no plano ântero-posterior do que no transverso e nos arcos inferiores do que nos
superiores. Concluíram que, no plano frontal, as más oclusões de classe II divisão 1,
subdivisão caracterizam-se por desvios dentários e não por displasias esqueléticas.
Com a intenção de investigar se havia alguma diferença significante da
presença de assimetrias dentárias e/ou esqueléticas entre indivíduos com oclusão
normal e com oclusão de Classe II subdivisão, Janson et al. (JANSON et al.,
2001) avaliaram tridimensionalmente, através de radiografias submentonianas,
póstero-anteriores e oblíquas, a presença de diferenças dentárias e/ou esqueléticas
entre indivíduos desses dois grupos. Os resultados demonstraram que a principal
diferença entre a oclusão de Classe II subdivisão e a oclusão normal consiste
em um posicionamento mais para distal do primeiro molar inferior do lado da classe
II em uma mandíbula com assimetria subclínica e sem assimetria de posição. Uma
diferença secundária entre os dois grupos consiste no posicionamento mais para
mesial do primeiro molar superior, no lado da Classe II. Como uma freqüência
maior do posicionamento mais para distal dos molares inferiores do que do
posicionamento mais para mesial dos molares superiores, no lado da classe II a
linha média dentária inferior também apresenta um desvio mais freqüente para o
lado da Classe II do que a linha média dentária superior no sentido oposto, conforme
evidenciado na avaliação bidimensional da radiografia póstero-anterior.
Cefalometricamente, os arcos dentários dos casos de má oclusão de Classe II
subdivisão, apresentam uma maior assimetria do que os de oclusão normal.
Azevedo et al. (AZEVEDO et al., 2006), ao compararem o grau de assimetria
esquelética entre indivíduos com oclusão de Classe II subdivisão e aparente
assimetria facial e indivíduos com oclusão normal, através de radiografias
62
Revisão da Literatura
submentonianas e póstero-anteriores,observaram que a assimetria mandibular na
Classe II subdivisão, com aparente assimetria facial, era pequena em relação à
Classe II subdivisão em geral. O fator que contribuía para uma relação assimétrica
ântero-posterior de Classe II foi principalmente dentoalveolar. Primariamente, a
diferença entre os dois grupos foi a posição mais para distal do molar inferior do lado
da Classe II. Secundariamente, foi a posição mais para mesial do primeiro molar
superior do lado da Classe II.
Através de avaliações de fotografias frontais da face, Janson
et al. (JANSON
et al., 2007a) avaliaram a distribuição de dois tipos de oclusão Classe II
subdivisão e compararam esses dois tipos com um grupo de oclusão normal através
das radiografias submentonianas e póstero-anteriores. O fator primário que contribui
para a oclusão de Classe II subdivisão é a posição mais para distal do primeiro
molar inferior. Um fator secundário é a posição mesializada do primeiro molar
superior. Consequentemente, o desvio da linha dia inferior é mais freqüente que
a superior. Seguindo esse raciocínio, dois tipos de oclusão subdivisão puderam
ser observados: Tipo 1, caracterizado pela posição distalizada do primeiro molar
inferior no lado da Classe II e Tipo 2, caracterizado pela posição mesializada do
primeiro molar superior no lado da Classe II. Consequentemente, há um tratamento
mais adequado para cada tipo de Classe II subdivisão que o clínico deveria incluir
como uma opção mais eficaz. O grupo experimental foi composto por indivíduos com
oclusão de Classe II enquanto o grupo controle foi formado por indivíduos com
oclusão normal. As fotografias de visão frontal foram avaliadas subjetivamente por
dois examinadores. Nas radiografias submentonianas e póstero-anteriores, a
simetria foi avaliada medindo-se a diferença relativa na posição espacial de pontos
dentários e esqueléticos entre os lados direito e esquerdo. Os resultados mostraram
que 61,36% tinham oclusão de Classe II subdivisão, Tipo 1, 18,18% tinham Tipo
2 e 20,45% tinham características misturadas. A predominância da assimetria
dentoalveolar em ambos os tipos de Classe II subdivisão foi evidente quando
comparada com o grupo controle. Houve ainda uma tendência de os indivíduos Tipo
1 terem uma maior assimetria mandibular que os do tipo 2, quando comparados com
o grupo controle.
Revisão da Literatura
63
2.2 Tratamento ortodôntico corretivo da Classe II subdivisão
A literatura relata 2 tipos distintos de Classe II subdivisão: tipo 1 e tipo 2
(JANSON, 2006). O tipo 1 ocorre na maioria dos casos de Classe II subdivisão.
Caracteriza-se por ter a linha média dentária superior coincidente ou com um mínimo
desvio em relação ao plano sagital mediano, enquanto que a linha média inferior
geralmente se apresenta deslocada para o lado da oclusão. No tipo 2, a linha
média superior está desviada e a inferior coincidente com o plano sagital mediano.
Nos casos tipo 1, uma das melhores opções de tratamento dessa oclusão
consiste na extração de dois pré-molares superiores e um pré-molar inferior do lado
da relação molar normal, desde que o perfil do paciente permita alguma retração dos
incisivos superiores e inferiores (ALAVI; BEGOLE; SCHNEIDER, 1988; CHENEY,
1952, 1961; JANSON et al., 2004; JANSON et al., 2001; JANSON et al., 1995;
TOOD et al., 1999; WERTZ, 1975). Isso produzirá do lado da relação molar normal
uma oclusão final com relações molar e de canino normais. Do lado da Classe II
produzirá uma oclusão final com uma relação molar de Classe II e uma relação de
caninos normal com a linha média dentária superior e inferior coincidentes entre si e
com o plano sagital mediano. A correção do desvio da linha média, nessa forma de
tratamento, torna-se facilitada uma vez que será obtida concomitantemente com o
fechamento do espaço da extração do arco inferior. também uma necessidade
mínima da utilização de elásticos intermaxilares para a correção da linha média,
diferentemente do protocolo com extrações simétricas que necessita da utilização
demasiada desse tipo de elástico (HERSCHOPF, 1990; JANSON et al., 2001;
LEWIS, 1976). Entretanto, autores (BRAUN; LEGAN, 1997; BURSTONE, 1979,
1998; ERDOGAN; ERDOGAN, 1998; SHROFF; LINDAUER; BURSTONE, 1997;
SHROFF et al., 1995; SHROFF; SIEGEL, 1998) que consideram que o tratamento
com extrações assimétricas possa causar, também, efeitos dentoalveolares
indesejáveis, principalmente no plano frontal.
Em pacientes cujo perfil não permita esse esquema de extrações e uma
quantidade de retração conseqüente, o tratamento, basicamente, consistirá em se
obter a correção ântero-posterior do lado da Classe II com a utilização de elásticos
de Classe II unilaterais ou com o sistema de Gianelly e Paul (GIANELLY; PAUL,
64
Revisão da Literatura
1970), utilizando-se elásticos de Classe II e elásticos diagonais anteriores. Em todo
caso, tudo dependerá enormemente da colaboração do paciente.
Alguns ortodontistas mais tradicionais (ANGLE, 1907; MAILANKODY, 2004,
2006; TWEED, 1944) podem não admitir os protocolos de extrações assimétricas
para as más oclusões de Classe II subdivisão, por considerarem que os primeiros
molares devem sempre terminar em relação de Classe I ao final do tratamento
(JANSON, 2006). Assim, outra opção de tratamento, nesses casos, consiste em
extrair mais um pré-molar inferior do lado da Classe II (CHENEY, 1952, 1961;
WERTZ, 1975), para obter também uma relação de Classe I dos molares desse
lado. Apesar deste segundo esquema de extrações também produzir resultados
satisfatórios, ele pode requerer uma maior utilização de elásticos intermaxilares para
ajudar na obtenção de uma relação de Classe I de molar desse lado. A correção do
desvio da linha média também é dificultada, uma vez que para o fechamento do
espaço da extração do pré-molar do lado da Classe II a linha média tenderá a se
deslocar ainda mais para esse lado. Isso cria uma dependência maior da
colaboração do paciente e, portanto, é mais arriscado (JANSON et al., 2001;
REBELLATO, 1998).
No tratamento da Classe II subdivisão tipo 2, se o paciente não estiver em
crescimento, a melhor opção é realizar o tratamento com a extração de um pré-
molar superior do lado da Classe II terminando com uma relação molar de Classe II
desse lado, mas com as linhas médias dentárias coincidentes entre si e com o plano
sagital mediano (CHENEY, 1952, 1961; JANSON et al., 2001; WERTZ, 1975). Casos
de pacientes em crescimento e que sejam colaboradores, em que o desvio ântero-
posterior não seja tão acentuado, podem admitir a correção com a utilização de
forças extrabucais assimétricas (JANSON et al., 2001).
Proffit (PROFFIT, 1986) admitiu que as discrepâncias menores de
coordenação da linha dia podem ser tratadas nos estágios finais com elásticos
assimétricos intermaxilares de Classe II e III associados a um elástico diagonal
anterior. Observou, também, que é bastante difícil corrigir discrepâncias acentuadas
após o fechamento dos espaços de extração.
Para comparar a proporção de sucesso do tratamento de Classe II subdivisão
com o protocolo de extração simétrico e assimétrico, Janson et al. (JANSON et al.,
2003), avaliaram cefalometricamente o pré e o pós-tratamento de indivíduos Classe
II subdivisão tratados com extrações de 3 e 4 pré-molares. De acordo com os
Revisão da Literatura
65
resultados, o grupo de pacientes tratados com extrações de 3 pré-molares teve a
tendência de uma pequena melhora na proporção de sucesso quando comparado
ao grupo tratado com extrações simétricas de quatro pré-molares. Além disso, o
grupo com extrações de três pré-molares teve uma maior correção do desvio da
linha média inicial.
No ano seguinte, Janson et al. (JANSON et al., 2004) avaliaram as mudanças
dentoesqueléticas conseqüentes do tratamento ortodôntico entre pacientes Classe II
subdivisão, tratados com extrações de 3 pré-molares e pacientes com oclusão
normal. Através da avaliação das radiografias submentonianas, verificaram que as
extrações assimétricas na oclusão de Classe II mantiveram as diferenças na
posição ântero-posterior dos primeiros molares superiores e inferiores, tanto direito
quanto esquerdo, como era esperado com o uso desse protocolo de tratamento.
Também não houve diferença esquelética significante que possa ser atribuída ao
protocolo de tratamento utilizado ou efeito colateral transverso devido à mecânica
assimétrica utilizada. Ao analisar as radiografias póstero-anteriores, foi demonstrado
que o tratamento da Classe II subdivisão com extrações assimétricas produz
correção da linha média dentária da maxila e da mandíbula em relação ao plano
médio sagital da face, sem inclinar o plano oclusal ou qualquer outro plano horizontal
investigado. Portanto, concluiu-se que o tratamento da Classe II subdivisão, com
extrações assimétricas, é uma ótima opção de correção desse problema.
Mailankody (MAILANKODY, 2006) sugeriu que durante a correção de uma
Classe II subdivisão, após realizar as extrações assimétricas e assim que os dentes
anteriores estiverem alinhados, com os caninos em uma relação de Classe I e a
linha média corrigida, deve-se extrair o pré-molar inferior no lado da Classe II para a
correção da relação molar. Assim, alterando o momento da extração, as limitações
mecânicas para a correção da relação molar pelos aparelhos atuais poderiam ser
compensadas.
Janson et al. (JANSON et al., 2007b), ao comparar cefalometricamente as
mudanças dentoesqueléticas e do perfil mole de pacientes com Classe II subdivisão
em relação aos protocolos de extrações de 3 e 4 pré-molares, concluíram que o
grupo com o protocolo de extrações assimétricas de 3 pré-molares apresentou uma
retração significantemente menor do incisivo inferior e do perfil tegumentar quando
comparado ao grupo com protocolo de extrações simétricas de 4 pré-molares.
66
Revisão da Literatura
2.3 A estética e sua relação com a ortodontia
Beleza pode ser definida como a combinação de qualidades que dá prazer
aos sentidos ou à mente, enquanto a estética é o estudo do belo e suas
propriedades. Alexander Gottlieb Baumgarten, um filósofo alemão do século XVIII,
foi quem introduziu pela primeira vez o termo "estética", que vem da palavra grega
aisthésis, que significa “percepção, sensação” (MARGOLIS, 1997).
O padrão de beleza é ditado pela própria sociedade, e o nosso é ditado pela
mídia (MOSKOWITZ; NAYYAR, 1995). A busca por um modelo ideal de beleza
nunca foi tão valorizada quanto atualmente (DUKE, 2002). A mídia, de uma forma
indireta, afirma que a aparência física é responsável pela felicidade e sucesso,
formando a ilusão de um bem-estar que, para ser conquistado, será necessário que
a pessoa se enquadre no padrão estabelecido de beleza (THOMSEN et al., 2002).
A auto-imagem do paciente, influenciada pelas normas estéticas da
sociedade, desempenha um papel essencial nas decisões de tratamentos clínicos
(ESPELAND; STENVIK, 1991). Além disso, a inquietude do paciente, no que se
refere à oclusão, não é apenas influenciada pela sua própria percepção, mas
também pela reação das outras pessoas (PINHO et al., 2007). Indivíduos com
aparência facial atraente são considerados mais sociáveis, mais desejáveis como
amigos e como namorados, mais prósperos profissionalmente, e em um júri
simulado comparando-os com pessoas menos atraentes, eles até foram
considerados menos culpados e uma punição menos severa foi recomendada
(KERUSUO et al., 1995).
Para os ortodontistas, beleza facial é preeminentemente importante (PECK;
PECK, 1970), sendo um fator motivacional muitas vezes maior do que a melhora da
função e da saúde dental (GOCHMAN, 1975; MARGOLIS, 1997; SHAW, 1981;
TULLOCH et al., 1984). No entanto, durante um tempo, a importância da estética na
ortodontia esteve voltada para outros aspectos (NAINI; MOSS; GILLC, 2006).
Antes de Angle, a ênfase na ortodontia era focada no alinhamento dentário e
correção das proporções faciais. Com a publicação do seu artigo “Classificações das
más oclusões” (ANGLE, 1899), a ortodontia passou a ser o tratamento das más
oclusões, que têm como definição qualquer desvio da oclusão ideal descrita por
Angle (PROFFIT; FIELDS, 2000).
Revisão da Literatura
67
A visão de Angle sobre o processo de correção da oclusão transportou-o
para o campo da arte, especialmente quando a relacionou com o equilíbrio facial
(WEINBERGER, 1950). Para ele, todos os princípios da beleza eram encontrados
na face de Apolo de Belvedere, deus grego que durante vários séculos simbolizou a
perfeição estética para Europeus e ocidentais em todo mundo, e que o usava como
guia ou padrão de beleza (REIDEL, 1950).
Angle estava convencido de que deveria haver uma rmula para o equilíbrio
facial em que todas as faces humanas deveriam adequar-se. Com essa idéia em
mente, em 1900, procurou Edmund H. Wuerpel, diretor da Escola de Belas Artes da
Washington University em St. Louis, Missouri (WUERPEL, 1931). Wuerpel, que viria
a exercer enorme influência sobre Angle, destacou que não havia linha, conjunto de
medidas ou fórmula que pudessem ser aplicadas a toda face humana e que havia
diferenças em cada indivíduo devido às características raciais, hereditariedade e
muitos outros fatores (HAHN, 1965).
Até a 6ª edição do seu livro “Má oclusão dos dentes”, Angle afirmava que uma
das razões para a extração dentária seria quando o alinhamento de todos os dentes
provocasse uma estética facial final mais desagradável do que se os dentes
estivessem permanecido em oclusão (S., 1963). Porém, nas edições seguintes,
Angle não mais aceitava extrações. Assim, na edição do seu livro, em 1907,
desenvolveu o conceito de que “o melhor equilíbrio, a melhor harmonia, as melhores
proporções da boca em relação às outras características requeriam uma dentição
completa com cada dente ocupando a sua posição normal - oclusão normal”. Para
Angle, a oclusão e a perda dos dentes por extrações ou não-erupção, ou ainda a
combinação desses dois fatores, eram responsáveis pela deficiência do equilíbrio e
desarmonia em um grande número de faces, mais do que qualquer outra causa ou
combinação de fatores (ANGLE, 1907).
Com algumas exceções, a teoria da oclusão normal de Angle dominou o
pensamento, o ensino e a prática na ortodontia nos primeiros anos do século XX.
Uma dessas exceções foi Calvin Case, um forte defensor da melhora facial como
guia de tratamento (ASBELL, 1990; HAHN, 1944). Case defendia o discreto uso de
extrações como procedimento clínico, enquanto Angle acreditava na não-extração
(ASBELL, 1990). Case realçou a estética facial em contraste com a confiança de
Angle na oclusão (CASTO, 1934).
68
Revisão da Literatura
Por causa da sua modéstia e a força e o carisma de Angle, as realizações de
Case demoraram a ser reconhecidas (BAKER, 1957). Assim, grande ênfase foi dada
à oclusão dentária, e pouca atenção foi dispensada às proporções faciais e à
estética. Porém, com o passar do tempo, ficou claro que uma oclusão excelente não
era satisfatória se obtida em detrimento de proporções faciais corretas (PROFFIT;
FIELDS, 2000; REIDEL, 1950).
Nos anos 30, houve o advento da cefalometria radiográfica e, com ela, o
traçado cefalométrico e a sua evolução (ASBELL, 1990). O desenvolvimento de
técnicas de cefalometria radiográfica, somado à importância da dimensão ântero-
posterior na má oclusão, fez com que a atenção fosse voltada principalmente para o
aspecto lateral da face (HULSEY, 1970). Os avanços da tecnologia ortodôntica,
especialmente a cefalometria, fizeram com que os ortodontistas aumentassem a sua
confiança nas medições, afastando a arte do diagnóstico e plano de tratamento na
prática ortodôntica (SARVER; ACKERMAN, 2003a).
Durante as três décadas após a introdução da análise cefalométrica de
Downs (DOWNS, 1948), a maioria dos ortodontistas habituou-se a visualizar as
discrepâncias esqueléticas como a maior limitação ao tratamento das anomalias
dentofaciais (BONECO; JARDIM, 2005). Quase todas as medidas introduzidas eram
para avaliar a posição dos dentes em relação aos componentes esqueléticos. Além
da de Downs, que foi a que mais se sobressaiu, havia ainda aquelas sugeridas por
Margolis (MARGOLIS, 1940), Tweed (TWEED, 1954) e Steiner (STEINER, 1953).
Tentativas esporádicas também foram feitas para incluir um elemento de
avaliação do perfil do tecido mole (BURSTONE, 1959; HOLDAWAY, 1956;
RICKETTS, 1957). No entanto, basear-se nessas medições é uma suposição de que
quando os dentes são alinhados e a oclusão é corrigida, de acordo com os padrões
cefalométricos, a estética facial é melhorada no perfil bem como na visão frontal
(KERNS et al., 1997). Assim, verificaram que a correção da oclusão, baseada
nos padrões cefalométricos, não necessariamente iria melhorar a estética facial e
poderia até levar a uma estética facial menos agradável (ARNETT; BERGMAN,
1993).
Em 1993, Mackley (MACKLEY, 1993a) verificou que uma fotografia de perfil
não é uma fonte de informação confiável para determinar como um sorriso irá ficar.
Além disso, do ponto de vista social, observa-se mais a visão frontal de um indivíduo
do que a visão de perfil (HULSEY, 1970). Kerns et al. (KERNS et al., 1997), para
Revisão da Literatura
69
verificar se fotografias frontais e de perfil do mesmo sorriso iriam ser avaliadas
similarmente quanto à sua estética, selecionaram fotografias frontais e de perfil do
sorriso de 6 indivíduos do gênero feminino, com idade entre 16 e 26 anos. Os
avaliadores, compostos por ortodontistas, pacientes ortodônticos e leigos,
verificaram que a visão frontal e de perfil do mesmo sorriso não eram avaliadas
similarmente quanto à estética: a visão de perfil foi considerada esteticamente mais
agradável do que a visão frontal do mesmo sorriso.
Sarver e Ackerman (SARVER; ACKERMAN, 2003a), comentaram que para o
100º aniversário da Associação Americana de Ortodontistas foi feito um logotipo que
continha a mensagem “Ortodontia 100 anos de sorrisos”. Porém, ao fazer uma
busca na base de dados eletrônica MEDLINE, de 1967 até 2003, com as palavras-
chave “ortodontia” e “sorriso”, somente 23 artigos foram citados, enquanto que uma
busca com as palavras “ortodontia” e “perfil” citou 153 artigos. O slogan mais
apropriado, portanto, deveria ser “Ortodontia – 100 anos de perfis”.
Atualmente, observa-se uma tendência voltada para a mudança de atitude,
refletida no número crescente de estudos sobre os fatores que podem influenciar a
atratividade do sorriso (ANDRADE et al., 2006; GRACCO et al., 2006; HULSEY,
1970; ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KIM;
GIANELLY, 2003; MACKLEY, 1993a; MARTIN et al., 2007; MOORE et al., 2005;
PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006; PINHO et al., 2007; RITTER et al.,
2006; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005).
2.4 A atratividade do sorriso
Na terapia ortodôntica moderna, uns dos objetivos principais é a melhora da
estética facial (ACKERMAN; BRENSINGER; LANDIS, 2004; BEYER; LINDAUER,
1998; HULSEY, 1970; ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006). E uma das
características faciais que mais influenciam positivamente a atratividade é o sorriso,
atrás apenas dos olhos como a característica mais importante na atratividade facial
(GOLDSTEIN, 1969; KERNS et al., 1997; PILKINGTON, 1936). Um sorriso atraente
e agradável claramente aumenta a aceitação do indivíduo na sociedade devido a
70
Revisão da Literatura
uma melhor primeira impressão nos relacionamentos interpessoais (TJAN; MILLER;
THE, 1984).
Hulsey (HULSEY, 1970), em uma pesquisa realizada em 1970, verificou que
sorrisos ortodonticamente tratados não eram tão atrativos quanto aqueles com
oclusão normal. Mackley (MACKLEY, 1993a), através de uma clara crítica à Hulsey
(HULSEY, 1970), comenta que concluir que “pessoas não tratadas
ortodonticamente, com oclusão ideal acompanhada de proporções faciais ideais,
têm sorrisos mais atrativos do que pessoas que receberam tratamento ortodôntico é
uma crítica injusta ao tratamento ortodôntico. Podemos não criar uma relação ideal
para todos, mas devemos nos esforçar por um objetivo ideal para cada paciente que
está sendo tratado”.
Para verificar se a estética do sorriso aumenta com o tratamento ortodôntico,
Maclkey (MACKLEY, 1993a) realizou um estudo utilizando fotografias pré e pós-
tratamento em uma visão oblíqua dos sorrisos. Cinco ortodontistas e 6 pais
avaliaram 160 e 168 indivíduos, respectivamente, utilizando uma escala de 5 pontos.
Observou-se uma melhora definitiva, na média de pontos, como resultado do
tratamento ortodôntico. O autor, porém, não mostrou nenhuma estatística inferencial.
Na avaliação da estética do sorriso, muitas variáveis estão presentes e
algumas estão além do controle ortodôntico (KIM; GIANELLY, 2003). Uma pesquisa
realizada por Kokich Jr, Kiyak e Shapiro (KOKICH JR; KIYAK; SHAPIRO, 1999)
mostrou que dentistas gerais, seguido por ortodontistas, classificaram a cor dos
dentes como a característica mais perceptível dentre 10 características faciais e
dentárias específicas. Em contraste, leigos escolheram a expressão da boca e a
forma dos lábios. Quando perguntado a leigos quais características de um sorriso
levavam a um escore alto ou baixo na análise da atratividade, a maioria dos
avaliadores apontava a proporção de um elemento dentário com outro como o fator
principal. McNamara et al. (MCNAMARA et al., 2008) observaram que, como
variáveis determinantes para a estética do sorriso, leigos apontaram a espessura
dos lábios inferior e superior e ortodontistas a espessura do lábio superior. Para o
autor (MCNAMARA et al., 2008), esse resultado não é surpresa devido ao fato de a
mídia estar apontada para uma melhora da auto-imagem pessoal, e ainda devido a
um interesse específico da sociedade em lábios cheios.
Um sorriso bonito é a interação correta de diferentes componentes (POGREL,
1991; SARVER, 2001). Estudos demonstraram que um sorriso com exposição
Revisão da Literatura
71
gengival mínima é mais estético do que aquele com exposição gengival excessiva
(HULSEY, 1970; KOKICH JR; KIYAK; SHAPIRO, 1999; MACKLEY, 1993a). É
também mais agradável quando as margens gengivais dos incisivos centrais estão
posicionadas apicalmente às dos incisivos laterais e no mesmo nível das margens
dos caninos (KOKICH, 1996). Um sorriso demonstrando a curvatura das incisais
dos dentes superiores (arco do sorriso) paralela à curvatura do lábio inferior durante
o sorriso é considerado mais estético do que quando a curvatura das incisais dos
dentes superiores apresenta-se mais reta do que a curvatura do lábio inferior
(HULSEY, 1970; SARVER, 2001; SARVER; ACKERMAN, 2003b). Além disso,
discrepâncias de 2mm ou mais entre a linha média dentária e a facial são
percebidas por 83% dos ortodontistas e 56% dos leigos, sendo um fator negativo
para a estética do sorriso (JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999).
Recentemente, uma característica do sorriso tem recebido maior atenção: o
corredor bucal. Devido à enorme controvérsia na literatura sobre a sua influência na
atratividade do sorriso, o corredor bucal será abordado no tópico a seguir.
2.4.1. A influência do corredor bucal na atratividade do sorriso
De acordo com a definição de Frush e Fisher (FRUSH; FISHER, 1958),
corredor bucal é o espaço criado entre a face vestibular do dente mais posterior e a
comissura labial durante o sorriso. Porém, alguns autores utilizam a distal do canino
em vez da vestibular do dente posterior como referência (HULSEY, 1970;
MCNAMARA et al., 2008; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005).
Em 1958, Frush e Fischer (FRUSH; FISHER, 1958) acreditavam que a
presença do corredor bucal dava ao paciente uma aparência natural, impedindo
aquele sorriso de molar a molar característico de uma dentadura. Afirmaram, ainda,
que o tamanho do corredor bucal não era tão importante, contanto que ele estivesse
presente. Porém, os valores estéticos atuais são diferentes daqueles de 50 anos
atrás, quando Frush e Fischer (FRUSH; FISHER, 1958) publicaram o seu artigo.
Houve uma enorme mudança, pois menos indivíduos fazendo uso de prótese
total devido a um maior número de pessoas manterem os seus dentes por mais
72
Revisão da Literatura
tempo. Consequentemente, um sorriso cheio pode não mais ser percebido como um
“sorriso de dentadura” (MOORE et al., 2005).
Uma relação positiva entre o número de dentes exibidos durante o sorriso e a
sua atratividade tem sido encontrada (DUNN; MURCHISON; BROOME, 1996;
JOHNSON; SMITH, 1995; MOORE et al., 2005). Dunn, Murchison e Broome
(DUNN; MURCHISON; BROOME, 1996) sugeriram que leigos achavam
significantemente mais atraente uma pessoa exibir um grande número de dentes
durante o sorriso do que poucos dentes. Em um trabalho mais recente, Martin et al.
(MARTIN et al., 2007), concluíram que leigos tendem a preferir um sorriso de pré-
molar a pré-molar (10 dentes) enquanto ortodontistas preferem-no de molar a molar
(12 dentes). Para os autores, isso possivelmente reflete o fato de que leigos não
estão acostumados a ver tantos dentes exibidos durante um sorriso, pois segundo
Tjan, Miller e The (TJAN; MILLER; THE, 1984), um sorriso que exibe 12 dentes é
raro.
Para Sarver (SARVER, 2001) e Sarver e Ackerman (SARVER; ACKERMAN,
2003a), um dos fatores que levam um paciente a ter um corredor bucal largo é a
posição da maxila em relação à base do crânio. Um paciente com maxila retruída,
portanto, poderia ter um corredor bucal largo. Embora a maxila seja de uma largura
normal, o corredor bucal pode parecer proeminente, pois a porção mais larga do
arco dentário está mais posterior. Porém, um estudo feito por McNamara et al.
(MCNAMARA et al., 2008) testou esse conceito e verificou que não havia correlação
entre o tamanho do corredor bucal ou corredor posterior e a base do crânio.
Hulsey (HULSEY, 1970), durante um estudo sobre o impacto de algumas
características do sorriso em sua estética, observou que a média de escores que os
sorrisos receberam, após terem a sua atratividade avaliada por leigos, era
totalmente independente do tamanho do corredor bucal. Posteriormente, Hulsey
(HULSEY, 1970) teve a sua metodologia muito criticada por outros autores
(GRACCO et al., 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; MOORE et al., 2005) por ter
medido o corredor bucal como o espaço entre a distância intercaninos e a distância
intercomissural, o que não corresponderia ao real tamanho do corredor bucal
(JOHNSON; SMITH, 1995).
Em 1978, especulou-se que o tratamento com extrações resultava na
constrição dos arcos dentários, levando à formação de “espaços negativos” laterais
que foram associados à diminuição da estética do sorriso (SPAHL; WITZIG, 1987).
Revisão da Literatura
73
Spahl e Witzig (SPAHL; WITZIG, 1987) afirmam que a remoção de um dente em
cada quadrante resulta em uma redução no raio da curvatura do arco dentário. No
entanto, Johnson e Smith (JOHNSON; SMITH, 1995) argumentam que o arco
dentário não é um círculo que encolhe quando um dente é removido. Essa
especulação de Spahl e Witzig (SPAHL; WITZIG, 1987) estimulou vários autores a
investigarem a real consequência das extrações na dimensão transversal do arco e
a influência do corredor bucal na atratividade do sorriso (GRACCO et al., 2006;
KRISHNAN et al., 2008; MARTIN et al., 2007; MCNAMARA et al., 2008; MOORE et
al., 2005; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006; RITTER et al., 2006; RODEN-
JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005).
Para ter um embasamento científico sobre a polêmica entre extrações de pré-
molares e a estética do sorriso, Johnson e Smith (JOHNSON; SMITH, 1995) pediram
a 10 leigos para avaliarem, utilizando uma escala de 5 pontos, a estética do sorriso
em pacientes tratados ortodonticamente com e sem extrações de 4 pré-molares.
Secundariamente, através das fotografias, foram verificadas as proporções da
distância intercaninos e da distância entre os últimos dentes visíveis em relação à
largura do sorriso. Concluíram que pacientes com e sem extrações não diferiram em
relação ao escore estético. Não houve também diferença significativa nas
proporções da distância intercaninos e da largura entre os últimos dentes visíveis em
relação à largura do sorriso, contradizendo a especulação de que tratamento com
extrações de pré-molares resulta em uma discrepância entre a largura do arco e a
largura do sorriso. De acordo com os autores, normalmente a dimensão transversal
do arco é mantida ou aumentada após uma extração. O que muda é a posição que o
dente ocupa no arco. A distância intermolares pode diminuir após a extração de pré-
molares, mas é devido à movimentação do molar para uma parte mais estreita no
arco. Consequentemente, o segundo molar ocuparia parte do que previamente seria
a localização do primeiro molar, na mesma largura do arco a qual este originalmente
era encontrado (BISHARA; CUMMINS; ZAHER, 1997; LUPPANAPORNLARP;
JOHNSTON JR, 1993; PAQUETTE; BEATTIE; JOHNSTON, 1992). A estética do
sorriso não é determinada por qual dente ocupa um espaço em particular no arco,
que a população em geral não reconhece a diferença entre a face vestibular de um
pré-molar e de um molar (JOHNSON; SMITH, 1995).
Em 2003, Gianelly (GIANELLY, 2003), instigado pela especulação de Witzig e
Spahl (SPAHL; WITZIG, 1987), comparou através de modelos de gesso a distância
74
Revisão da Literatura
intercaninos e intermolares de pacientes que fizeram tratamento com e sem
extrações de 4 pré-molares. Observou que a largura dos arcos, em ambos os
grupos, foi similar, com exceção da largura intercaninos do arco inferior que foi 1 mm
maior após o tratamento com extrações. Spahl (SPAHL, 2003), após ler esse artigo
de Gianelly (GIANELLY, 2003), escreveu uma crítica em que afirma que modelos de
gesso nada podem nos informar sobre a face humana ou o suporte dos lábios que
ela pode ou não fornecer.
Porém, ainda em 2003, Kim e Gianelly (KIM; GIANELLY, 2003) compararam
as mudanças nas larguras dos segmentos anterior e posterior do arco dentário,
assim como a estética do sorriso, em pacientes tratados ortodonticamente com e
sem extrações de 4 pré-molares. Dentre os 60 indivíduos da amostra, divididos
igualmente em 2 grupos, doze indivíduos de cada grupo foram fotografados, e 50
leigos avaliaram a sua atratividade através de uma escala de 10 pontos. De acordo
com os resultados, houve uma diminuição das distâncias inter pré-molares e
intermolares em ambos os arcos no grupo com extrações, enquanto que no grupo
sem extrações pôde-se observar um aumento. Como a posição ântero-posterior dos
pré-molares e dos molares muda durante o tratamento com extrações, a largura
posterior do arco seria mais bem representada em uma localização específica, ao
invés das distâncias intermolares e inter pré-molares. Assim, ao medir a largura do
arco em um comprimento de arco específico na maxila e na mandíbula, observou-se
que a largura do arco no grupo com extrações era maior do que no grupo sem
extrações. A suposição de que o sorriso de pacientes tratados com extrações era
menos estético também não teve suporte, pois não houve diferença na atratividade
do sorriso entre os dois grupos.
Isiksal, Hazar e Akyalçin (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006) observaram
que Johnson e Smith (JOHNSON; SMITH, 1995) e Kim e Gianelly (KIM; GIANELLY,
2003) avaliaram se havia diferença estética entre sorrisos tratados ortodonticamente
com e sem extrações de 4 pré-molares, quando analisados por leigos e
especialistas, mas nenhum havia incluído um grupo controle. Assim, fotografias em
norma frontal e em uma visão oblíqua do sorriso foram tiradas de 25 indivíduos
tratados com extrações de 4 pré-molares, 25 tratados sem extrações e 25 não
tratados ortodonticamente. Todos os 75 indivíduos finais tinham excelente oclusão
com relação de Classe I de molar e de canino e bom equilíbrio facial. Os avaliadores
eram formados por 10 ortodontistas, 10 cirurgiões plásticos, 10 artistas e 10 pais.
Revisão da Literatura
75
Como resultado, não houve diferença estatística na estética do sorriso entre os 3
grupos avaliados, corroborando os resultados dos dois estudos prévios (JOHNSON;
SMITH, 1995; KIM; GIANELLY, 2003).
Moore et al .(MOORE et al., 2005) não consideraram que Hulsey (HULSEY,
1970) avaliou a influência do verdadeiro corredor bucal na estética do sorriso por ele
ter utilizado a distância entre os caninos superiores e as comissuras labiais para
medi-los. Com isso, os autores se propuseram a investigar a influência do corredor
bucal utilizando o conceito de Frush e Fischer (FRUSH; FISHER, 1958) em que o
corredor bucal é a distância entre o último dente posterior e a comissura labial. O
autor ainda esperava determinar se existe um limite na habilidade dos leigos em
perceber diferenças entre tamanhos de corredores bucais. Assim, imagens frontais,
sorrindo, de 10 indivíduos tratados ortodonticamente, foram digitalmente alteradas
em 5 tamanhos diferentes de corredores bucais. A única diferença entre as imagens
alteradas de um mesmo indivíduo era o tamanho do corredor bucal.
Consequentemente, as outras variáveis foram eliminadas. As 5 imagens de cada
sujeito foram combinadas em 11 possíveis combinações, e os 110 pares resultantes
foram projetados de forma randomizada para 30 avaliadores leigos. A avaliação foi
feita por meio de comparações. Os leigos escolhiam o sorriso que julgavam ser mais
atrativo de cada par e marcavam a sua opinião como esquerda muito melhor,
esquerda melhor, igual, direita melhor, ou direita muito melhor. Como conclusão,
observou-se que um corredor bucal mínimo foi mostrado como uma característica
estética preferencial a leigos.
No mesmo ano, Roden-Johnson, Gallerano e English (RODEN-JOHNSON;
GALLERANO; ENGLISH, 2005) também avaliaram o efeito do corredor bucal na
estética do sorriso através de imagens alteradas digitalmente, porém não julgados
apenas por leigos, mas também por dentistas gerais e ortodontistas. A amostra,
limitada a indivíduos do gênero feminino entre 15 e 30 anos de idade para diminuir o
número de variáveis, era formada por 20 mulheres tratadas ortodonticamente por 2
ortodontistas e um grupo controle de 10 mulheres com o molar em Classe I e bom
alinhamento dentário anterior. Nas imagens dos pacientes com corredor bucal, os
espaços foram digitalmente removidos. Nas imagens sem corredor bucal, dentes
foram digitalmente removidos da porção mais distal da dentição, onde os dentes
encontram com a comissura interna do sorriso. Após essas alterações, os 30
sorrisos originais e os 30 digitalmente alterados foram avaliados por 20
76
Revisão da Literatura
ortodontistas, 20 dentistas clínicos gerais e 20 leigos usando uma escala analógica
visual de 10cm. Não houve diferença estatisticamente significante em como leigos e
dentistas avaliaram a amostra. A presença ou a ausência de corredor bucal não
afetou a nota dos sorrisos em nenhum grupo.
Devido às diferentes opiniões sobre a influência do corredor bucal na
atratividade do sorriso, Martin et al. (MARTIN et al., 2007) publicaram um estudo
verificando o impacto de vários tamanhos de corredores bucais na atratividade do
sorriso. Analisaram ainda se há diferença na percepção do corredor bucal por leigos
e ortodontistas e se o número de dentes exibidos durante o sorriso, uma pequena
assimetria no tamanho dos corredores bucais e a idade e o gênero dos avaliadores
influenciam no impacto do corredor bucal na atratividade do sorriso. Uma fotografia
de um sorriso feminino foi digitalmente alterada para criar sorrisos que
preenchessem de 84 a 100% da cavidade bucal, exibindo de primeiro a primeiro
molar, de segundo pré-molar a segundo pré-molar e, ainda, sorrisos com corredores
bucais assimétricos. A amostra, com um total de 18 sorrisos (9 simétricos, 7
assimétricos e 2 repetidos, para o erro do todo), foi avaliada por 94 leigos e 82
ortodontistas através de uma escala analógica visual. Verificaram que leigos são
menos criteriosos do que ortodontistas no que diz respeito ao tamanho do corredor
bucal e a atratividade do sorriso, embora ortodontistas e leigos prefiram sorrisos com
corredor bucal pequeno. Observaram ainda que tamanho do corredor bucal teve um
impacto maior na atratividade do sorriso do que uma suave assimetria. Esse fato
está de acordo com a literatura, que mostra que uma suave assimetria facial não
influencia na atratividade facial e pode atualmente ser benéfica (KOKICH JR; KIYAK;
SHAPIRO, 1999; KOWNER, 1996; SWADDLE; CUTHILL, 1995).
Parekh et al.(PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006) investigaram a
aceitação e a atratividade de variações do arco do sorriso e do corredor bucal. Três
variações do arco do sorriso (reto, ideal e excessivo) foram combinadas com três
variações de tamanho de corredor bucal (nenhum, ideal e excessivo) para criar 18
imagens, sendo nove do gênero feminino e nove do gênero masculino. O corredor
bucal ideal correspondeu a 6% e 11% da largura intercomissural, enquanto corredor
bucal excessivo correspondeu a 14% e 19% para indivíduos do gênero feminino e
masculino, respectivamente, escolhidos através de um teste piloto com
ortodontistas. Um total de 146 avaliadores (115 leigos e 131 ortodontistas)
responderam se acharam os sorrisos esteticamente aceitáveis ou não e os
Revisão da Literatura
77
avaliaram através de uma escala analógica visual. Dentre os tamanhos de corredor
bucal, o excessivo foi considerado como o menos aceitável e menos atrativo, mas
ainda assim continuou aceitável 70% das vezes. O arco do sorriso reto foi aceitável
somente 50-60% das vezes e foi considerado não aceitável por leigos, além de ser
considerado o menos estético.
Com o objetivo de verificar o valor estético do corredor bucal na atratividade
de sorriso, quando julgado por dentistas e leigos, Gracco e al. (GRACCO et al.,
2006) alteraram digitalmente um sorriso feminino em visão frontal para produzir três
tamanhos diferentes de corredor bucal: pequeno (18,46 % de corredor bucal), médio
(24,77 % de corredor bucal) e grande (31,08 % de corredor buccal). Os avaliadores
participantes foram 1275 leigos e 646 dentistas. Os avaliadores indicaram a ordem
de preferência dando mero um à fotografia mais agradável e número três à mais
desagradável. Os leigos e os dentistas mostraram a mesma preferência por sorrisos
com corredor bucal mínimo, seguido pelo corredor bucal moderado e por último o
corredor bucal largo.
Na tentativa de ampliar a compreensão de como as relações entre tecidos
moles e duros estão relacionadas à atratividade do sorriso, McNamara et al.
(MCNAMARA et al., 2008) investigaram a influência do corredor bucal na estética de
pacientes com oclusão antes do tratamento ortodôntico. A amostra foi composta
pela imagem do sorriso pré-tratamento de sessenta sujeitos. Quatro atributos do
corredor bucal foram medidos em milímetros: corredor bucal direito e esquerdo,
corredor posterior direito e esquerdo, proporção do corredor bucal e a proporção do
corredor posterior. Utilizando uma escala análoga visual de 100mm, 30 leigos e 30
ortodontistas analisaram a estética do sorriso. Os avaliadores deram notas
estatisticamente similares e não foi encontrada uma correlação entre a estética do
sorriso e a proporção do corredor bucal e do corredor posterior.
3 Proposição
Proposição
81
3 PROPOSIÇÃO
Este trabalho tem como objetivo:
1. Avaliar, por meio de fotografias frontais de close de sorrisos posados, se
diferença na atratividade do sorriso de pacientes com:
a) oclusão de Classe II subdivisão, tratados com extração de um pré-
molar;
b) oclusão de Classe II subdivisão, tratados com extração de três pré-
molares;
c) Má oclusão tratada com extrações de quatro pré-molares.
2. Analisar se ortodontistas são mais criteriosos do que leigos na avaliação da
atratividade do sorriso e se dentro de cada grupo de avaliadores o critério
pessoal de análise sofre influência do gênero e da idade.
3. Verificar se o tamanho do corredor bucal influencia na atratividade do sorriso.
4 Material e
Métodos
Material e Métodos
85
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Material
A amostra, de caráter retrospectivo, foi selecionada a partir de
aproximadamente 4000 casos tratados nos cursos de Pós-Graduação (Lato e Stricto
sensu) da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru
Universidade de São Paulo.
Os critérios básicos para seleção da amostra incluíram as seguintes
características:
oclusão de Classe II subdivisão tratada com extrações de 1, 3 ou 4
pré-molares;
Más oclusões de Classe I e Classe II tratadas com extrações de 4 pré-
molares;
Presença de todos os dentes permanentes até os primeiros molares;
Ausência de anomalias quanto ao tamanho e/ou forma dos dentes;
Ausência de diastemas na região anterior no pós-tratamento;
Ausência de doença periodontal ativa;
Índice PAR final ≤ 7.
A seleção da amostra foi realizada em duas fases: a primeira através da
avaliação dos modelos de gesso iniciais e finais e a segunda através de um exame
intrabucal para verificar possível recidiva de diastema na região anterior, perda de
algum elemento dentário ou aumento do índice PAR.
Nenhuma consideração foi dada à raça do paciente, protocolo de tratamento
com expansão rápida da maxila e tipo de mecânica utilizada durante o tratamento
com aparelho fixo.
A amostra foi composta por fotografias frontais do sorriso posado de 68
pacientes, divididos nos seguintes 3 grupos de acordo com o protocolo de extração
utilizado:
Grupo 1: constituído por 23 pacientes (9 do gênero masculino e 14 do gênero
feminino) tratados com o protocolo de extração de 1 pré-molar. Os pacientes
86
Material e Métodos
apresentavam oclusão inicial de Classe II subdivisão e idade média de 24,04
anos (D.P.: 4,97; mín.: 14,59 e máx.: 33,27).
Grupo 2: constituído por 25 pacientes (6 do gênero masculino e 19 do gênero
feminino) tratados com o protocolo de extrações de 4 pré-molares. Inicialmente, 4
pacientes apresentavam oclusão de Classe I (1 do gênero masculino e 3 do
gênero feminino), 5 apresentavam Classe II (1 do gênero masculino e 4 do
gênero feminino) e 17 apresentavam Classe II subdivisão (4 do gênero masculino
e 13 do gênero feminino). A idade média dos pacientes foi de 25,1 anos (D.P.:
6,51; mín.: 16,86 e máx.: 42,62).
Grupo 3: constituído por 20 pacientes (8 do gênero masculino e 12 do gênero
feminino) tratados com o protocolo de extrações de 3 pré-molares. Os pacientes
apresentavam oclusão inicial de Classe II subdivisão e idade média de 21,63
anos (D.P.: 5,28; mín.: 16,87 e máx.: 36,03).
4.2 Métodos
4.2.1 Modelos de gesso
Os modelos de gesso iniciais e finais, relativos à amostra selecionada no
arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru,
Universidade de São Paulo, foram utilizados na primeira fase de seleção para a
obtenção da oclusão inicial, protocolo de tratamento utilizado e índice PAR pós-
tratamento.
4.2.2 Ficha de dados cadastrais
As pastas ortodônticas dos pacientes selecionados foram utilizadas para o
registro do nome completo dos pacientes, gênero e data de nascimento.
Material e Métodos
87
4.2.3 Índice PAR
Para uma maior padronização entre os grupos, utilizou-se o índice PAR para
avaliar quantitativamente as relações intra e interarcos s-tratamento dos 68
pacientes da amostra em suas duas fases de seleção: durante avaliação do modelo
de gesso final e durante a anamnese do paciente, realizada previamente à fotografia
do sorriso. Havia a importância dessa segunda medição pois a avaliação do índice
PAR pós-tratamento poderia estar comprometida por possíveis recidivas que
tivessem ocorrido ao longo do tempo ou ainda por problemas oclusais
4.2.3.1 Cálculo do Índice PAR (DEGUZMAN et al., 1995)
O cálculo do índice PAR é feito através do somatório dos escores atribuídos a
5 itens observados na oclusão: oclusão posterior, sobressaliência, sobremordida,
deslocamento (apinhamento, deslocamento e dentes impactados) e linha média.
A- Oclusão Posterior
A oclusão posterior é computada para os lados direito e esquerdo,
separadamente, nos 3 planos do espaço. Este componente inclui do canino até o
último molar irrompido, seja ele o primeiro, segundo ou terceiro. Os escores são
dados às discrepâncias ântero-posterior, vertical e transversal (Tabela 1). Em
seguida, esses escores são somados e o valor final multiplicado por dois.
B- Sobressaliência
São registradas as sobressaliências positivas e negativas, tomando-se como
referência a face mais proeminente de qualquer incisivo. Esse componente inclui do
incisivo lateral esquerdo ao incisivo lateral direito. O valor medido da sobressaliência
é, em seguida transformado em escore de acordo com a Tabela 1 e multiplicado por
5. Durante essa medição, a gua deve ser mantida paralela ao plano oclusal e
radial à linha do arco.
88
Material e Métodos
Tabela 1 - Critérios de aplicação dos escores para os componentes do índice PAR
(RICHMOND et al., 1992a).
RELAÇÕES
OCLUSAIS
GRAU DE DISCREPÂNCIA ESCORE
PESO
OCLUSÃO POSTERIOR
Relação ântero-
posterior
Boa intercuspidação – Classe I, II ou III 0
2
Menor que a metade da largura de um pré-molar 1
Metade da largura de um pré-molar 2
Vertical
Nenhuma discrepância 0
2
Mord. aberta p
ost. de pelo menos 2 dentes e maior que
2mm
1
Transversal
Ausência de mordida cruzada 0
2
Tendência à mordida cruzada 1
Apenas um dente em mordida cruzada 2
Mais de um dente em mordida cruzada 3
Mais de um dente em mordida cruzada vestibular 4
SOBRESSALIÊNCIA
Positivo
0 – 3 mm 0
5
3,1 – 5 mm 1
5,1 – 7 mm 2
7,1 – 9 mm 3
Maior do que 9 mm 4
Negativo
Nenhuma discrepância 0
5
Um ou mais dentes topo-a-topo 1
Um único dente em mordida cruzada 2
Dois dentes em mordida cruzada 3
Mais de dois dentes em mordida cruzada 4
SOBREMORDIDA
Negativo
Não apresenta mordida aberta 0
3
Mordida aberta menor ou igual a 1mm 1
Mordida aberta de 1,1 a 2 mm 2
Mordida aberta de 2,1 a 3 mm 3
Mordida aberta maior ou igual a 4 mm 4
Positivo
Menor ou igual a 1/3 da coroa do incisivo inferior 0
3
Maior do que 1/3 e menor do que 2/3 da coroa 1
Maior do que 2/3 da coroa do incisivo inferior 2
Maior ou igual ao comprimento da coroa do inc. inf. 3
DESLOCAMENTO
APINHAMENTO
ESPAÇAMENTO
IMPACÇÃO
0 a 1 mm de deslocamento
0
1
1,1 a 2 mm de deslocamento
1
2,1 a 4 mm de deslocamento
2
4,1 a 8 mm de deslocamento
3
Maior do que de 8 mm de deslocamento
4
Dente impactado
5
LINHA MÉDIA
Coincidente ou desviada até ¼ da largura do incisivo 0
3
Desviada de ¼ à ½ da largura da coroa do incisivo inf.
1
Desviada mais da ½ da largura da coroa do incisivo inf.
2
Fonte: DeGuzman et al. (DEGUZMAN et al., 1995); Barros, S. E.(BARROS, 2004).
Material e Métodos
89
C- Sobremordida
A sobremordida é registrada em relação à proporção em que a coroa dos
incisivos inferiores se encontra recoberta pelos incisivos superiores, tomando-se
como referência o dente com maior sobreposição. Em casos de mordida aberta,
avalia-se em milímetros o grau de sua severidade. O escore é dado de acordo com
a Tabela 1 e multiplicado por 3.
D- Deslocamento
O deslocamento é registrado apenas para a região ântero-superior dos arcos
dentários (DEGUZMAN et al., 1995). As características oclusais mensuradas nesse
item incluem apinhamento, espaçamento e dentes impactados, sendo que as
medidas são tomadas tendo-se como referência a menor distância de contato dos
dentes adjacentes. Em seguida, essas medidas são transformadas em escores de
acordo com os critérios definidos na Tabela 1 e, então, somados.
E- Linha Média
Registra-se a discrepância da linha média superior, em relação aos incisivos
centrais inferiores, sendo que o grau de desvio determina um escore que deve ser
multiplicado por três (Tabela 1).
4.2.4 Exame intrabucal
O exame intrabucal foi realizado com o objetivo de conferir 3 critérios de
inclusão necessários para fazer parte da amostra: ausência de diastema na região
anterior, presença de todos os dentes permanentes e índice PAR ≤ 7.
4.2.5 Fotografia do sorriso
Como a fotografia frontal de close do sorriso não faz parte da documentação
fotográfica padrão, foi necessário obtê-la dos 68 pacientes da amostra.
90
Material e Métodos
4.2.5.1 Material
Para a obtenção das fotografias, foram utilizados os seguintes equipamentos:
Máquina fotográfica Nikon D40;
Objetiva macro Sigma 105 mm;
Flash circular Sigma.
4.2.5.2 Técnica
A- Padronização do equipamento fotográfico
Máquina fotográfica
Todas as fotografias foram obtidas em modo manual, coloridas, com
qualidade fine, ISO (International Organization of Standardization) 800, abertura do
diafragma de, no mínimo, 16 e uma velocidade do obturador de 60.
Objetiva macro
A objetiva macro foi ajustada para dar o foco nos lábios do paciente (ISIKSAL;
HAZAR; AKYALCIN, 2006) a uma distância de 60cm do tecido mole, obtendo-se
uma imagem do terço inferior da face (RITTER et al., 2006) que vai,
aproximadamente, da ponta do nariz ao meio do mento.
Flash circular
O flash foi padronizado em multi ¼.
B - Posição do sujeito da pesquisa
As fotografias do sorriso eram obtidas com o paciente sentado de frente para
o pesquisador, a 60cm da lente da máquina fotográfica. As cadeiras do pesquisador
e do paciente eram ajustadas de modo que a lente da máquina ficasse na altura dos
lábios do paciente. Cada sujeito foi instruído a manter a posição natural da cabeça,
que é uma posição padronizada e reproduzível da cabeça em uma postura ereta e
natural, com os olhos focados em um ponto imaginário na altura dos olhos,
resultando em um eixo de visão horizontal (MOORREES, 1994)
Material e Métodos
91
C - Obtenção da fotografia do sorriso
Os pacientes foram orientados a dar um sorriso posado agradável (GRACCO
et al., 2006) e o mais natural possível (JOHNSON; SMITH, 1995; KIM; GIANELLY,
2003) com os dentes em MIH (máxima intercuspidação habitual). Várias fotografias
foram tiradas do mesmo paciente para a mais agradável ser incluída na amostra
(ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KERNS et al.,
1997).
4.2.6 Diminuição dos fatores de confusão
O software Adobe Photoshop 9.0 (San Jose, CA, USA) foi utilizado em todas
as fotografias para diminuir os fatores de confusão ou número de variáveis, como
será explicado a seguir.
4.2.6.1 Recorte da fotografia
O recorte da fotografia teve como objetivo corrigir pequenas inclinações da
cabeça e diminuir a área avaliada, deixando aparente apenas parte da pele, os
dentes e os lábios (ANDRADE et al., 2006; GRACCO et al., 2006; HULSEY, 1970;
JOHNSON; SMITH, 1995; KIM; GIANELLY, 2003; KOKICH; KOKICH; KIYAK, 2006;
PINHO et al., 2007; RITTER et al., 2006; RODEN-JOHNSON; GALLERANO;
ENGLISH, 2005) (Fig. 1 A e B). Com isso, os avaliadores não sofreram influência
de outras estruturas faciais, como o queixo (PINHO et al., 2007; RITTER et al.,
2006), e focaram na atratividade do sorriso (GRACCO et al., 2006).
92
Material e Métodos
A
B
Figura 1 Recorte da fotografia. A - Fotografia original. B - Fotografia após o recorte, diminuindo a
área a ser avaliada.
A - Padronização altura-largura da fotografia
Para a padronização da largura e altura em que as fotos deveriam ser
cortadas, o sorriso mais largo de toda a amostra foi utilizado como tamanho padrão,
com 21cm de largura intercomissural (Fig. 2 - A, B, C e D). Com o software
manipulado para cortar as fotos em uma proporção de 10x17cm, a altura foi
Material e Métodos
93
automaticamente determinada. A partir disso, a medida a ser reproduzida nas
réguas horizontal e vertical do software foi de 12,4x21cm. Assim, todas as
fotografias mantiveram uma proporção de tamanho real das estruturas dentárias e
dos tecidos moles quando vistas de uma mesma distância.
A B
C D
Figura 2 – Padronização da altura e largura da fotografia pelo sorriso mais largo da amostra utilizando
o software Adobe Photoshop 6.0. A - Determinação da largura padrão para o recorte da fotografia
através da distância intercomissural utilizando uma proporção de tamanho fixo de10x17. B -
Verificação das medidas de altura e largura a serem reproduzidas no resto da amostra: 12,4cm de
altura e 21cm de largura. C - Centralização do tamanho padrão a ser recortado e correção da
inclinação da cabeça. D - Fotografia recortada.
4.2.6.2 Remoção de pêlos e imperfeições da pele
Após o recorte da fotografia (Fig. 3 A e B), pêlos e imperfeições na pele,
como manchas e espinhas, foram eliminados (Fig. 3 B e C) por serem capazes de
influenciar a avaliação da atratividade do sorriso.
94
Material e Métodos
4.2.6.3 Conversão da fotografia colorida para preto e branco
As fotografias foram convertidas de colorido para preto e branco (HULSEY,
1970; ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KERNS et al.,
1997; RITTER et al., 2006; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005)
para aproximar os tons de pele da amostra e reduzir o número de fatores de
confusão (KOKICH; KOKICH; KIYAK, 2006) (Fig. 3
C e D).
A B
C D
Figura 3 Diminuição dos fatores de confusão. A - Fotografia original. B - Fotografia cortada no
tamanho padrão de 12,4x21cm. C - Após remoção dos pêlos e imperfeições da pele. D - Fotografia
convertida para preto e branco.
4.2.7 Medição do tamanho dos corredores bucal e posterior
Utilizando o software Adobe Photoshop 9.0, 6 linhas verticais foram
projetadas sobre as imagens dos sorrisos e posicionadas nas comissuras externas,
Material e Métodos
95
distais dos caninos superiores e nas distais dos últimos dentes posteriores
superiores visíveis (Figura 4).
Utilizando essas linhas como limite, os seguintes atributos do sorriso foram
medidos em milímetros:
Largura do sorriso (LS): distância entre a comissura externa do lado direito à
comissura externa do lado esquerdo.
Distância intercaninos superior (DIC): distância entre o ponto mais distal do
canino direito ao mais distal do canino esquerdo.
Distância entre os últimos dentes visíveis da maxila (DUDVM): distância entre
o ponto mais distal do último dente posterior visível do lado direito ao mais
distal do último dente posterior visível do lado esquerdo.
Figura 4 A - Largura do sorriso. B - Distância intercaninos superior. C - Distância entre os últimos
dentes visíveis da maxila
.
Através dessas medidas, foram calculadas as proporções em porcentagem
dos corredores bucal e posterior:
Corredor bucal: LS - DIC X 100
LS
Corredor posterior: LS - DUDVM
X 100
LS
A
B
C
96
Material e Métodos
4.2.8 Avaliadores
Para avaliar a atratividade do sorriso, foram escolhidos dois tipos de
avaliadores: leigos e ortodontistas. Neste estudo, o leigo foi definido como um
indivíduo sem educação formal em odontologia ou higiene dental. O ortodontista foi
considerado como um cirurgião-dentista que tenha concluído o curso de pós-
graduação em ortodontia (Lato sensu) (JOHNSON; SMITH, 1995).
4.2.8.1 Seleção dos grupos de avaliadores
Leigos
Cinco cursos da área de exatas e humanas de 2 universidades em Bauru-SP
foram escolhidos, de modo aleatório, para fazer parte da pesquisa: Administração e
Direito do Instituto Toledo de Ensino (ITE) e Jornalismo, Arquitetura e Desenho
Industrial da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
Após autorização do coordenador de cada curso, uma folha explicativa e
ilustrativa da pesquisa (Apêndice A) foi distribuída para alunos finalistas dentro da
sala de aula. Após breve explicação oral, o aluno interessado em participar forneceu
seu e-mail na folha explicativa, posteriormente recolhida, dando um total de 255
alunos.
Ortodontistas
Profissionais associados à Associação Brasileira de Ortodontia - Ortopedia
Facial (ABOR) formaram o grupo de ortodontistas. Através do site da associação,
foram obtidos os e-mails de 1.133 ortodontistas de 21 estados brasileiros mais o
Distrito Federal. Os estados do Acre, Amapá, Roraima, Rondônia e Maranhão não
participaram por não possuir cadastro na associação.
4.2.8.2 Convite para participar da pesquisa
Para cada leigo e ortodontista, foi enviado um e-mail convidando-o a
participar da pesquisa (Apêndices B e C), dando um total de 1.388 e-mails. A cada
um foi fornecido um login e uma senha pessoal e intransferível, que os
Material e Métodos
97
possibilitavam acessar e avaliar as fotografias em um site na internet. A participação
dos leigos na pesquisa foi de 18%, enquanto dos ortodontistas foi de 6,2%.
4.2.8.3 Grupo final de avaliadores
O grupo de leigos foi constituído por 46 estudantes de graduação (18 do
gênero masculino e 28 do gênero feminino) com idade média de 24,41 anos (D.P.:
4,35; mín.: 19,64 e máx.: 41,69) dos cursos de Direito (n=10), Administração (n=7),
Jornalismo (n=4), Arquitetura (n=12) e Desenho Industrial (n=13).
O grupo de ortodontistas foi formado por 70 indivíduos (47 do gênero
masculino e 23 do gênero feminino) com idade média de 43,23 anos (D.P.: 9,54;
mín.: 27,48 e x.: 73,48). Destes, 38 eram especialistas, 15 eram mestres e 17,
doutores, com uma dia de 13,94 anos (D. P.: 9,33; mín.: 1 e máx.: 48) de
experiência na prática ortodôntica.
4.2.9 Avaliação da atratividade do sorriso
4.2.9.1 Método de exibição das fotografias do sorriso
A avaliação da atratividade do sorriso foi realizada através de um site na
internet, criado por um programador de dados (H.M.R.). Ao entrar no endereço
www.atratividadedosorriso.com, para realizar a análise da estética do sorriso, o
avaliador passava pela seguinte sequência de fases:
A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Neste termo, o avaliador ficava ciente sobre os objetivos do trabalho e de
como seria a sua participação na pesquisa. Ainda era informado de que a
participação era voluntária, não haveria benefício direto para o participante e que as
informações geradas a seu respeito seriam mantidas em sigilo. Em caso de dúvidas,
havia telefones de contato da pesquisadora e do Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade de Odontologia de Bauru-USP (Fig. 5).
98
Material e Métodos
B - Login e senha
Cada avaliador recebeu um login e uma senha pessoal e intransferível
através do seu e-mail. O participante tinha acesso ilimitado ao site com essa senha
caso não houvesse completado a pesquisa, mas ao finalizá-la, sua senha se tornava
inválida e a sua avaliação seria considerada para o estudo (Fig. 6).
C - Questionário
Em comum para ambos os grupos, registraram-se o gênero e a data de
nascimento. Especificamente para os leigos, perguntou-se de qual curso eram
finalistas e se haviam se submetido a tratamento ortodôntico (Fig. 7). Para os
ortodontistas perguntou-se o grau de escolaridade (especialista, mestre ou doutor) e
ainda quantos anos tinham de experiência após a especialização (Fig. 8).
D - Instruções
De forma simples e direta fez-se uma breve explicação sobre os recursos da
página de avaliação, como o funcionamento das setas de navegação e o modo de
iniciar e finalizar a pesquisa (Fig. 9).
Para um melhor direcionamento da pesquisa, os avaliadores foram instruídos
a ser indiferentes a qualquer variação no formato do dente ou qualidade da foto;
deveriam apenas avaliar o sorriso como um todo. Era permitido olhar as fotografias
quantas vezes julgassem necessário e revisar e alterar as notas dadas.
Para calibração própria, o avaliador era orientado a examinar todos os
sorrisos antes de iniciar a análise dos mesmos, assim ficaria mais fácil dar uma nota
justa a cada um (Fig. 10).
Material e Métodos
99
Figura 5 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido apresentado aos avaliadores.
Figura 6 – Local para os avaliadores digitarem o login e a senha para terem acesso às fotografias dos
sorrisos.
100
Material e Métodos
Figura 7 – Questionário exclusivo para os leigos.
Figura 8 – Questionário exclusivo para os ortodontistas.
Material e Métodos
101
Figura 9 Instruções sobre como avaliar o sorriso e sobre como navegar através da página de
avaliação.
Figura 10 - Recomendação para o avaliador fazer uma calibração prévia à análise das fotografias.
102
Material e Métodos
E - Galeria do Sorriso
Em uma página denominada Galeria do Sorriso, antes de iniciar a pesquisa, o
avaliador visualizava todas as 68 fotografias (Fig. 11). Um ícone próprio em cada
página da avaliação do sorriso direcionava o avaliador à Galeria, assim os sorrisos
poderiam ser comparados e, caso o avaliador desejasse, as notas reavaliadas
(Fig. 12).
A
Material e Métodos
103
B
Figura 11 – Modo de apresentação da Galeria do Sorriso.
104
Material e Métodos
Figura 12 – Ícone que direcionava o avaliador para a Galeria do Sorriso.
F- Avaliação do Sorriso
A randomização da amostra foi feita de forma automática e as fotografias
exibidas em pares. A cada acesso à página da pesquisa utilizando login e senha,
ainda que por um mesmo avaliador, a disposição das fotografias era alterada.
Portanto, cada avaliador julgou a atratividade do sorriso através de uma ordem de
exibição diferente.
4.2.9.2 Método de avaliação
A análise subjetiva da atratividade do sorriso foi realizada através de uma
escala de 10 pontos localizada abaixo de cada fotografia (Fig. 13). A nota 1 indicava
um sorriso considerado menos atrativo e a nota 10 um sorriso mais atrativo
(JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999; KIM; GIANELLY, 2003).
Assim que o avaliador dava as notas às fotografias, as mesmas eram exibidas
na Galeria do Sorriso abaixo da sua foto correspondente (Fig. 14). Após a avaliação
de todos os sorrisos, o avaliador poderia finalizar a pesquisa imediatamente (Fig.
15), ou ainda, caso considerasse necessário, revisar todas as fotografias e suas
notas para, então, finalizar a pesquisa (Fig. 16).
Material e Métodos
105
Figura 13 Avaliação da atratividade do sorriso através de uma escala de 10 pontos localizada
abaixo de cada fotografia.
Figura 14 – Galeria do Sorriso durante a pesquisa. As fotografias analisadas exibem a nota dada pelo
avaliador abaixo de sua imagem enquanto aquelas não avaliadas exibem “Sem nota”.
106
Material e Métodos
Figura 15 – Opção de finalizar a pesquisa através da Galeria do Sorriso.
Figura 16 - Opção de finalizar a pesquisa após a avaliação da última fotografia.
Material e Métodos
107
4.2.9.3 Recolhimento dos dados
Todos os dados ficaram armazenados em um banco de dados acessíveis, via
internet, apenas pela pesquisadora.
4.2.10 Análise estatística
4.2.10.1 Erro do método
Para a avaliação do erro intra-examinador dos avaliadores, 12 leigos e 18
ortodontistas reavaliaram as 68 fotografias, em média 2 semanas após a primeira
avaliação. Para verificar o erro intra-examinador do pesquisador na medição do
corredor bucal e do corredor posterior, 21 fotografias (7 de cada grupo) foram
retraçadas e os atributos do sorriso medidos novamente com um intervalo de duas
semanas após a primeira medição.
Os erros sistemáticos foram analisados pela aplicação do teste t dependente,
de acordo com Houston (HOUSTON, 1983).
Para avaliação dos erros casuais, foi empregado o erro de Dahlberg
(DAHLBERG, 1940), o qual demonstra a variação média entre a primeira e a
segunda avaliação/medição. O teste é calculado pela seguinte rmula: Se
2
=Σd
2
/2n.
A variação do erro é representada por Se
2
, d é a diferença entre a primeira e a
segunda avaliação/medição e n é o número de avaliações/medições duplas. O
cálculo do erro casual foi realizado mediante o emprego de uma planilha do
Microsoft Excel Xp.
4.2.10.2 Teste de normalidade
Para testar a hipótese de normalidade dos dados, aplicou-se o teste de
Kolmogorov-Smirnov para as notas dadas por ortodontistas e leigos dentro de cada
grupo da amostra.
108
Material e Métodos
4.1.10.3 Compatibilidade entre os grupos da amostra
Para determinar a proporção dos gêneros, os 3 grupos da amostra foram
comparados entre si pelo teste Qui-Quadrado, enquanto que o teste de Análise de
Variância (ANOVA) verificou a compatibilidade quanto à idade e índice PAR.
4.2.10.4 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores
O teste Qui-Quadrado foi aplicado para verificar a compatibilidade quanto à
proporção dos gêneros e o teste t utilizado para comparar a idade entre os grupos.
Ainda, o teste t foi empregado para avaliar a compatibilidade da idade entre os
gêneros no grupo de leigos e no grupo de ortodontistas.
4.2.10.5 Análise estatística entre os grupos
Para verificar se a análise da atratividade do sorriso seria influenciada pelos
diferentes protocolos de tratamento da Classe II subdivisão e pelo tipo de avaliador,
aplicou-se o teste de ANOVA a 2 critérios entre os três grupos da amostra e as duas
categorias de avaliadores. Além disso, para observar se o gênero e/ou a idade dos
avaliadores poderiam interferir na atratividade do sorriso, aplicou-se a Análise de
Covariância (ANCOVA).
O teste de Correlação de Pearson foi aplicado para avaliar se o tamanho dos
corredores bucal e posterior influenciaria na atratividade do sorriso. Por fim, o teste
de ANOVA foi aplicado para saber se diferença entre o tamanho dos corredores
bucais e corredores posteriores entre os 3 grupos da amostra.
Todos os testes foram realizados com o programa Statistica (Version 6.0;
StatSoft Inc., Tulsa, OK, USA), adotando-se um nível de significância de 5%.
5 Resultados
Resultados
111
5 RESULTADOS
A Tabela 2 apresenta os resultados da avaliação dos erros sistemáticos
e
casuais, por meio da aplicação do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg,
aplicados às avaliações da atratividade do sorriso feitas pelos avaliadores leigos e
ortodontistas.
A Tabela 3 apresenta os resultados do teste t pareado e darmula de
Dahlberg aplicados às medições das variáveis largura do sorriso (LS), distância
intercaninos superior (DICS) e distância entre os últimos dentes visíveis da maxila
(DUDVM) para estimar os erros intra-examinador sistemáticos e casuais,
respectivamente.
A Tabela 4 apresenta os resultados da avaliação quanto à compatibilidade
dos grupos da amostra no que se refere à idade, índice PAR (avaliados através da
Análise de Variância) e gênero (avaliado através do teste Qui-Quadrado).
Na Tabela 5, são demonstrados os resultados do teste t aplicado na avaliação
da compatibilidade dos grupos de leigos e ortodontistas quanto à idade. Também
são exibidos os resultados do teste Qui-Quadrado quanto à proporção dos gêneros.
A Tabela 6 apresenta os resultados do teste t quanto à compatibilidade da
idade entre os gêneros no grupo de leigos e no grupo de ortodontistas.
A análise descritiva considerando as médias gerais das notas recebidas pelos
grupos da amostra, as médias das notas de acordo com o tipo de avaliador e as
médias das notas de acordo com o grupo da amostra e tipo de avaliador estão
demonstradas na Tabela 7.
A Tabela 8 exibe os resultados da Análise de Variância a dois critérios,
considerando a influência dos protocolos de extração (1, 3 e 4 pré-molares) e do tipo
de avaliador na atratividade do sorriso.
Na Tabela 9, os resultados da Análise de Covariância exprimem o grau de
influência da idade e do gênero dos avaliadores nas notas dadas por eles para a
atratividade do sorriso.
Na Tabela 10, os resultados da Correlação de Pearson demonstram o grau de
influência dos corredores bucal e posterior na atratividade do sorriso.
112
Resultados
Finalmente, a Tabela 11 apresenta os resultados da Análise de Variância,
aplicada para comparar o tamanho dos corredores bucais e corredores posteriores
entre os grupos.
5.1 Erro intra-examinador:
Tabela 2 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg aplicados às
avaliações da atratividade do sorriso dos avaliadores leigos e ortodontistas para
estimar os erros sistemáticos e casuais, respectivamente.
Grupo de Avaliadores
1ª Avaliação
2ª Avaliação
p Dahlberg
N
Média D. P.
N
Média D. P.
Leigos 12 5,01 1,39
12 5,24 1,67 0,1558 0,39
Ortodontistas 18 5,78 1,36
18 5,65 1,46 0,3193 0,38
Tabela 3 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg aplicados às
medições das variáveis largura do sorriso (LS), distância intercaninos superior (DIC)
e distância entre os últimos dentes visíveis da maxila (DUDVM) para estimar os
erros intra-examinador sistemáticos e casuais, respectivamente.
Atributos do Sorriso
1ª Avaliação N = 21
2ª Avaliação N = 21
p Dahlberg
Média D. P.
Média D. P.
LS 13,26 1,00
13,36 1,18 0,2154 0,28
DICS 8,19 0,35
8,25 0,37 0,2230 0,28
DUDVM 10,76 0,68
10,72 0,73 0,4927 0,16
Resultados
113
5.2 Compatibilidade entre os grupos da amostra:
Tabela 4 Resultados das comparações intergrupos (análise de variância e qui-
quadrado).
Variáveis
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
p (extração de 1 PM) (extrações de 4 PM) (extrações de 3 PM)
(n = 23) (n = 25) (n = 20)
Idade 23,3 (D. P.: 6,72) 25,1 (D. P.: 6,51) 21,6 (D. P.: 5,28) 0,1846
Índice PAR 2,22 (D. P.: 2,41) 2,35 (D. P.: 2,21) 2,4 (D.P.: 2,2) 0,9603
Gênero
0,4257
¥
Masculino
9 6 8
Feminino 14 19 12
Análise de Variância;
¥
Qui-quadrado
5.3 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores:
Tabela 5 Resultados das comparações intergrupos (teste t independente e qui-
quadrado).
Variáveis
Leigos
(n = 46)
Ortodontistas
(n = 70)
p
Idade 24,41 (D. P.: 4,35) 43,23 (D. P.: 9,54) 0,0000
§
Gênero
Masculino 18 47
0,0295
¥
Feminino 28 23
§
Teste t independente;
¥
Qui-quadrado
Tabela 6 - Resultado do teste t independente para avaliar à compatibilidade da idade
entre os gêneros no grupo de leigos e no grupo de ortodontistas.
Avaliadores
Masculino
Média (D. P.)
N
Feminino
Média (D. P.)
N p
Leigos
25,18 (5,82) 18 23,91 (3,09) 28
0,3388
Ortodontistas
43,99 (9,38) 47 41,68 (9,87) 23
0,3453
114
Resultados
5.4 Análise estatística entre grupos:
Tabela 7 - Análise estatística descritiva de acordo com os grupos da amostra, tipos
de avaliador e a relação do grupo da amostra com o tipo de avaliador.
Variáveis N Média D. P.
Grupos
Grupo 1 (extração de 1 PM) 46 5,86 1,06
Grupo 2 (extrações de 4 PM) 50 5,71 1,35
Grupo 3 (extrações de 3 PM) 40 5,40 1,13
Avaliadores
Leigos 68 5,52 1,25
Ortodontistas 68 5,82 1,14
Leigos
Grupo 1 23 5,71 1,15
Grupo 2 25 5,23 1,15
Grupo 3 20 5,57 1,40
Ortodontistas
Grupo 1 23 6,01 0,96
Grupo 2 25 5,57 1,11
Grupo 3 20 5,84 1,31
Tabela 8 - Resultados da Análise de Variância a dois critérios, considerando a
influência dos protocolos de extração e do tipo de avaliador na atratividade do
sorriso.
Variáveis F p
Grupo 1,612 O,2035
Avaliador 2,137 0,1462
Grupo X Avaliador 0,009 0,9910
Resultados
115
Tabela 9 - Resultados da Análise de Covariância, considerando a influência da idade
e do gênero dos avaliadores na notas dadas por eles para a atratividade do sorriso.
Covariáveis
Nota dos Avaliadores para a Atratividade do Sorriso
F p
Idade
0,001
0,9707
Gênero
1,265
0,2632
Tabela 10 - Resultados do teste de Correlação de Pearson para avaliar a influência
do tamanho do corredor bucal e do corredor posterior na atratividade do sorriso.
Variáveis
Nota dos Avaliadores para a Atratividade do Sorriso
R p
Corredor Bucal - 0,0417 0,736
Corredor Posterior - 0,1545 0,208
Tabela 11 - Resultados da Análise de Variância, para avaliar a diferença da
proporção dos corredores bucais e corredores posteriores entre os grupos.
Variáveis
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
p (extração de 1 PM) (extrações de 4 PM) (extrações de 3 PM)
(n = 23) (n = 25) (n = 20)
Corredor Bucal 39,46 (D. P.: 4,01) 37,56 (D. P.: 2,85) 37,33 (D. P.: 4,72) 0,1551
Corredor Posterior 17,76 (D. P.: 5,29) 18,53 (D. P.: 5,6) 17,51 (D. P.: 4,61) 0,7845
6 Discussão
Discussão
119
6 DISCUSSÃO
Com o objetivo de facilitar o entendimento dos resultados obtidos e interpretá-
los considerando todas as possíveis variáveis, serão discutidos em sequência o erro
metodológico, a amostra e os avaliadores utilizados, a metodologia empregada, a
precisão da metodologia e, por fim, os resultados obtidos.
6.1 A amostra
A seleção da amostra, de caráter retrospectivo, foi realizada com o intuito de
comparar três diferentes protocolos de tratamento da Classe II subdivisão: extrações
de 1, 3 e 4 pré-molares. Para tanto, como critério de seleção, consideraram-se
pacientes Classe II subdivisão, tratados com extrações de 1 e 3 pré-molares e
pacientes Classe I, Classe II e Classe II subdivisão com extrações de 4 pré-molares.
Neste último grupo, as más oclusões de Classe I e Classe II foram incluídas, pois a
disposição dentária ao final do tratamento é semelhante.
Um grupo controle de pacientes tratados sem extrações não foi utilizado para
comparação, pois foi demonstrado que pacientes tratados com e sem extrações
de 4 pré-molares não diferem estatisticamente em relação à estética (JOHNSON;
SMITH, 1995).
Para selecionar a oclusão de Classe II subdivisão, estabeleceu-se um
mínimo de ½ Classe II no lado da subdivisão. Pode-se criticar esse grau suave de
oclusão para essa pesquisa, sugerindo que as más oclusões deveriam ser mais
acentuadas. Entretanto, a severidade não foi o critério de maior importância, pois
não se estavam sendo avaliados fatores relacionados à mecânica como a proporção
de sucesso e o tempo do tratamento, e sim a estética do resultado final de acordo
com o protocolo de tratamento com extrações realizado.
Não constituiu um critério de exclusão pacientes anteriormente submetidos a
outros procedimentos destinados à correção da má oclusão. Sendo assim, pacientes
submetidos a tratamentos prévios como expansão rápida da maxila e uso de
120
Discussão
aparelhos extrabucais (AEB), associados ou não a aparelhos funcionais, foram
indistintamente selecionados, desde que tivessem realizado o tratamento com o
protocolo de extrações de 1, 3 ou 4 pré-molares.
Como o objetivo principal do estudo foi avaliar a atratividade do sorriso como
um todo, realizou-se a seleção da amostra de forma a eliminar o maior número
possível de fatores que pudessem interferir na avaliação (JOHNSON; SMITH, 1995).
Entre os requisitos para a seleção dos pacientes incluiu-se a presença de
todos os dentes permanentes até os primeiros molares (RITTER et al., 2006), visto
que a perda de dentes permanentes pode interferir na atratividade do sorriso, não
contemplando o propósito deste estudo.
Foram excluídos pacientes com anomalias significativas quanto ao tamanho
e/ou forma dos dentes (macrodente, microdente, dente conóide) e com doença
periodontal ativa (KIM; GIANELLY, 2003; KRISHNAN et al., 2008; MCNAMARA et
al., 2008). Os casos com diastemas anteriores podem também interferir na harmonia
do sorriso, uma vez que a sua presença na região mediana do arco superior
desfavorece a beleza do sorriso e harmonia do conjunto dentofacial (FURUSE;
FRANCO; MONDELLI, 2008; GARDINER, 1967). Segundo Gosney (GOSNEY,
1986),
irregularidades menores, como um diastema mediano, podem chamar mais
atenção e incomodar muito mais o paciente do que anomalias mais graves, como
excesso vertical de maxila, prognatismo ou assimetrias.
O fato de os pacientes da amostra não terem sido tratados por apenas um
profissional, nem por especialistas (mas por estudantes de pós-graduação) poderia
gerar dúvida quanto à variação da qualidade do tratamento ortodôntico, podendo
influenciar os resultados. Porém, há indícios de não haver diferença significativa na
qualidade dos tratamentos de casos tratados por especialistas e por estudantes de
Ortodontia (DYKEN; SADOWSKY; HURST, 2001).
Diversas pesquisas sobre a atratividade do sorriso descrevem a relação
oclusal apenas como “um bom alinhamento dentário” (RITTER et al., 2006; RODEN-
JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005), ou “sem anomalias dentárias
aparentes” (KIM; GIANELLY, 2003; MARTIN et al., 2007), ou “uma boa oclusão”
(ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006) ou ainda não referência à oclusão dentária
(GRACCO et al., 2006; MACKLEY, 1993a; MOORE et al., 2005). Para evitar essa
subjetividade em relação à descrição oclusal do paciente e visando a uma maior
Discussão
121
padronização dos três grupos da amostra, fez-se uma avaliação da oclusão dentária
através do índice PAR, que é um índice reconhecido e aceito universalmente como
forma de registro das características oclusais (LINKLATER; FOX, 2002). O índice
PAR mede a severidade de uma oclusão (DEGUZMAN et al., 1995) através de
um único resumo de escores que fornecem uma estimativa de quanto um caso está
desviado de uma oclusão normal (RICHMOND et al., 1992a). Um valor de índice
PAR igual a 0 (zero) indica uma boa oclusão e valores elevados desse índice
(raramente superiores a 50) indicam altos níveis de irregularidade em uma má
oclusão (YAMI; KUIJPERS-JAGTMAN; VAN'T HOF, 1998). Richmond et al.
(RICHMOND et al., 1992b) consideraram um escore do índice PAR menor ou igual a
10 como um alinhamento e oclusão aceitáveis, e um escore menor ou igual a 5
sugerindo uma oclusão próxima do ideal. Vários estudos relatam escores entre 5 e
7 do índice PAR ao final do tratamento (BIRKELAND et al., 1997; FREITAS et al.,
2007).
Portanto, um escore máximo de 7 foi adotado como critério de inclusão. O
índice PAR, calculado no modelo de gesso final, foi novamente obtido através do
exame clínico de cada um dos pacientes selecionados, pois após o tratamento
ortodôntico ainda pode ocorrer um ajuste da oclusão (NETT; HUANG, 2005).
Como a fotografia do sorriso não faz parte da documentação ortodôntica
padrão (KIM; GIANELLY, 2003), a dependência do comparecimento do paciente à
faculdade para a realização da fotografia foi uma limitação do estudo, diminuindo
significantemente o número da amostra. Devido ao fato de as fichas de dados
cadastrais em sua maioria não se encontrarem atualizadas, dos 197 pacientes
procurados, apenas 113 foram encontrados e destes, 87 pacientes compareceram à
faculdade. Ainda, 19 foram excluídos da amostra (6 do grupo 1 e 7 do grupo 2 e 7 do
grupo 3) por não mais preencherem todos os critérios de inclusão. Dentre os
excluídos, 11 apresentavam diastemas nos dentes anteriores, 5 exibiam mordida
anterior de topo ou cruzada, 3 estavam com o índice PAR > 7 e 1 foi excluído pela
impossibilidade de remover seus fatores de confusão sem alterar a imagem do
sorriso.
Dessa forma, satisfazendo esses critérios, formou-se uma amostra de 68
pacientes, sendo 23 do grupo 1, 25 do grupo 2 e 20 do grupo 3, dentre um total de
aproximadamente 4.000 casos tratados nos cursos de pós-graduação,
especialização e atualização da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de
Odontologia de Bauru.
122
Discussão
A menor amostra no grupo 3 deve-se ao fato de um percentual pequeno de
comparecimento à faculdade comparado aos outros 2 grupos, apenas 67% dos 40
pacientes encontrados. O grupo 1, apesar de ter tido somente 33 pacientes
encontrados, registrou o maior comparecimento com um percentual de 90,2%
enquanto no grupo 4, dos 40 pacientes, 77,5% compareceram.
6.2 Os avaliadores
A comunicação dentista/paciente é o elemento fundamental para se garantir
um resultado estético, eficiente e funcional. Entender o paciente e suas
necessidades é o primeiro passo para que se possam oferecer tratamentos
apropriados (SMALL, 2003). Se a percepção estética do ortodontista não é
congruente com a percepção do paciente, então o resultado pode não vir a ser
aceitável pelo paciente, mesmo que a sua função seja melhorada (BRISMAN, 1980).
Assim, o julgamento estético de leigos e ortodontistas para as mesmas imagens
fornecem uma indicação subjetiva do que constitui um sorriso agradável
(JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999).
Para a obtenção dos avaliadores leigos, o grupo foi limitado a estudantes
finalistas do ensino superior (PINHO et al., 2007). Supôs-se que estes pudessem ter,
teoricamente, uma maturidade maior do que aqueles que apenas estavam
começando a vida acadêmica. Com isso, esperou-se uma avaliação mais consciente
da atratividade do sorriso. Neste grupo participaram 46 (18%) dos 255 alunos
cadastrados na pesquisa. Esse baixo percentual de participação dos leigos pode ser
explicado pelo intervalo de tempo de aproximadamente 1 s entre o encontro com
os alunos convidando-os a participar da pesquisa e o site ficar pronto. Esse encontro
precoce foi uma limitação da pesquisa por ela ter sido realizada nas férias
acadêmicas de julho, outro fator que pode ter influenciado negativamente o número
de participantes.
O grupo de ortodontistas foi formado por membros da Associação Brasileira
de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR), o que possibilitou ortodontistas de todas
as regiões do Brasil participarem desta pesquisa. Profissionais do estado do Acre,
Discussão
123
Amapá, Roraima, Rondônia e Maranhão não participaram por não ter cadastro no
site da ABOR. Dentre os demais 22 estados mais o Distrito Federal, 17 tiveram
profissionais representando-os avaliando a atratividade do sorriso. Dentre os
estados participantes, São Paulo e Paraná tiveram o número mais expressivo de
profissionais participantes, sendo 12 cada um. Enquanto Pará, Tocantins,
Pernambuco e Mato Grosso tiveram o menos expressivo, com 1 ortodontista cada. O
número de ortodontistas participantes, assim como no grupo de leigos, foi
proporcionalmente baixo se comparado com a quantidade de indivíduos convidados
a participar. De um total de 1.133 ortodontistas, apenas 70 (6%) participaram. O
baixo percentual de participação pode ter relação com a forma de abordagem, feita
através de um e-mail. Muitos profissionais podem ter tido receio em abri-lo devido à
enorme quantidade de spans e vírus enviados eletronicamente, o que causa
insegurança.
Em um estudo realizado por Kokich Jr, Kiyak e Shapiro (KOKICH JR; KIYAK;
SHAPIRO, 1999), no qual se comparou a percepção de dentistas e leigos às
alterações dentárias, houve um percentual de participação mais elevado. Das 300
fichas de pesquisa distribuídas a 3 grupos, 63,7% foram respondidas. Os
ortodontistas foram os mais participativos (88,2%), seguidos pelos clínicos gerais
(60,6%) e, enfim, pelos leigos (51,8%). No entanto, em pesquisas bianuais
realizadas com ortodontistas dos Estados Unidos, desde 1981, pelo Journal of
Clinical Orthodontics, percebe-se uma diminuição no percentual de participantes ao
longo dos anos. Em 1981, 17% dos profissionais convidados a participar
responderam ao questionário (DOMER; GOTTLIEB; JOHNSON, 1981). Dez anos
depois, em 1991, houve a participação de 11,5% dos profissionais (GOTTLIEB;
NELSON; VOGELS, 1991). Em 2001, 9% participaram (GOTTLIEB; NELSON;
VOGELS, 1991), enquanto que na última pesquisa realizada, em 1997, o percentual
de participantes foi de apenas 7%, semelhante ao número de profissionais
participantes desta pesquisa (6%) (KLEIM et al., 2007).
124
Discussão
6.3 Metodologia
A escolha da metodologia deve-se basear no propósito do trabalho. Como os
objetivos deste estudo foram comparar a atratividade do sorriso em 3 diferentes
protocolos de tratamento da Classe II subdivisão, e verificar a influência do corredor
bucal no resultado da pesquisa, um dos métodos de avaliação é através da imagem
frontal do sorriso. O todo de exibir apenas sorrisos em vez da face toda, em
estudos sobre a sua atratividade, reduz a possibilidade de classificá-los por critérios
que não estão sob controle ortodôntico, mas também requer que sejam julgados fora
do contexto do equilíbrio facial. Isso se torna um difícil problema metodológico em
estudos sobre a atratividade do sorriso (JOHNSON; SMITH, 1995), porém o sorriso
fora do contexto facial é adotado na maioria dos estudos sobre a sua atratividade
(ANDRADE et al., 2006; GRACCO et al., 2006; HULSEY, 1970; ISIKSAL; HAZAR;
AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KIM; GIANELLY, 2003; KOKICH JR;
KIYAK; SHAPIRO, 1999; KRISHNAN et al., 2008; MARTIN et al., 2007; MCNAMARA
et al., 2008; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006; PINHO et al., 2007;
RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005).
dois tipos básicos de sorrisos: o sorriso posado ou social e o sorriso de
divertimento (RIGSBEE; SPERRY; BEGOLE, 1988; SARVER; ACKERMAN, 2003b).
O sorriso social, tipicamente usado como saudação, é uma expressão facial
voluntária (ACKERMAN et al., 1998), enquanto o sorriso de divertimento, causado
por risada ou grande prazer, é involuntário (ACKERMAN; ACKERMAN, 2002). O
sorriso posado ganhou importância na ortodontia principalmente porque os
pacientes conseguem reproduzi-lo (ACKERMAN et al., 1998; HOSSEINZADEH-NIK;
YAZDANI-DAMAVANDI; KHARAZI-FARD, 2005), sendo muito utilizado em
pesquisas sobre a atratividade do sorriso (GRACCO et al., 2006; KIM; GIANELLY,
2003; KRISHNAN et al., 2008; MCNAMARA et al., 2008; RITTER et al., 2006).
Um dos métodos para capturar a imagem do sorriso é através da fotografia,
onde vários registros do sorriso posado o feitos, para então aquele considerado
mais agradável ser selecionado (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON;
SMITH, 1995; RITTER et al., 2006). Sarver e Ackerman (SARVER; ACKERMAN,
2003a) recomendam obter as imagens através de uma filmadora digital quando o
paciente é instruído a falar “Chelsea eats cheesecake on the Chesapeake e em
Discussão
125
seguida sorrir. Assim, os vídeos são transferidos para um software no computador,
permitindo a divisão da imagem em vários quadros, para aquele que melhor
representar o sorriso posado ser considerado para a amostra. Ainda não estudos
comparando a imagem dos sorrisos nesses dois métodos para afirmar se ou não
alguma diferença, porém a fotografia ainda é o método mais utilizado (ANDRADE et
al., 2006; BEYER; LINDAUER, 1998; GRACCO et al., 2006; HULSEY, 1970;
ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; JOHNSTON;
BURDEN; STEVENSON, 1999; KIM; GIANELLY, 2003; KOKICH JR; KIYAK;
SHAPIRO, 1999; KRISHNAN et al., 2008; MACKLEY, 1993a; MARTIN et al., 2007;
MCNAMARA et al., 2008; MOORE et al., 2005; PAREKH et al., 2007; PAREKH et
al., 2006; PINHO et al., 2007; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005).
Houve a preocupação de padronizar o máximo possível a obtenção da
imagem do sorriso. As fotografias foram registradas apenas por um pesquisador, a
uma mesma distância da lente da máquina até os lábios dos pacientes, sob as
mesmas condições de iluminação (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; RITTER et
al., 2006).
Para minimizar a influência do contexto facial na atratividade, cortou-se a
imagem do sorriso em um tamanho padronizado eliminando o nariz, as bochechas e
o queixo (ANDRADE et al., 2006; DUNN; MURCHISON; BROOME, 1996; GRACCO
et al., 2006; HULSEY, 1970; JOHNSON; SMITH, 1995; JOHNSTON; BURDEN;
STEVENSON, 1999; KIM; GIANELLY, 2003; KOKICH JR; KIYAK; SHAPIRO, 1999;
KRISHNAN et al., 2008; MACKLEY, 1993b; MARTIN et al., 2007; PAREKH et al.,
2007; PAREKH et al., 2006; PINHO et al., 2007; RODEN-JOHNSON; GALLERANO;
ENGLISH, 2005). Com a intenção de diminuir ainda mais os fatores de confusão,
através de um software, dentes com coloração mais escura foram clareados para
coincidir com a cor do dente adjacente e manchas e pêlos faciais foram removidos
(MCNAMARA et al., 2008). Para complementar, as fotos foram convertidas de
colorido para preto e branco para aproximar os tons de pele (HULSEY, 1970;
ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KERNS et al., 1997;
KOKICH JR; KIYAK; SHAPIRO, 1999; RITTER et al., 2006; RODEN-JOHNSON;
GALLERANO; ENGLISH, 2005).
Como os limites anatômicos do corredor bucal divergem entre os estudos
sobre a atratividade do sorriso, duas medidas foram realizadas para não haver
limitação durante a comparação entre os estudos. Assim, através da régua do
126
Discussão
software Adobe Photoshop 9.0, foram medidos os tamanhos dos corredores bucais
e posteriores. O corredor bucal foi calculado como a diferença entre a largura do
sorriso e a distância intercaninos, enquanto o corredor posterior foi calculado como a
diferença entre a largura do sorriso e a distância entre os últimos dentes posteriores
visíveis da maxila (MCNAMARA et al., 2008). A medição da largura do sorriso
utilizou como referência as comissuras externas, seguindo o todo de Ritter et al.
(RITTER et al., 2006), McNamara et al. (MCNAMARA et al., 2008) e Krishnan et al.
(KRISHNAN et al., 2008). Embora as imagens do sorriso tenham sido registradas e
recortadas de uma forma altamente padronizada, ainda assim optou-se por calcular
os corredores em porcentagem em relação à largura do sorriso em vez de medi-los
em milímetros (MOORE et al., 2005).
Com a intenção de proporcionar um método cômodo, rápido e eficaz para os
ortodontistas e leigos avaliarem a atratividade do sorriso, a pesquisa foi realizada
por intermédio de um site na internet. Embora as fotografias fossem randomizadas,
era possível que a ordem pudesse afetar alguma opinião. Portanto, isso foi bem
controlado ao se randomizar a ordem para cada avaliador, opção possível em uma
pesquisa automática (MARTIN et al., 2007). Também houve uma calibração prévia
dos avaliadores com a exibição de todas as imagens dos sorrisos antes da avaliação
começar (RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005). Os avaliadores
puderam observar as fotografias o número de vezes que quisessem e revisar a nota,
caso achassem necessário (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006). A avaliação
subjetiva foi feita por meio de uma escala de 10 pontos, projetada para permitir que
os avaliadores expressassem a sua percepção no que diz respeito à atratividade do
sorriso de cada imagem (JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999). A análise foi
feita de forma independente e não houve restrição de tempo (MCNAMARA et al.,
2008).
6.4 Precisão da Metodologia
Cada fotografia do sorriso foi submetida a 116 avaliações. Uma vez que havia
68 fotografias, um total de 7.888 avaliações foram realizadas. Adicionalmente, em
Discussão
127
cada uma das fotografias foram realizadas 3 medições para verificar o tamanho do
corredor bucal e do corredor posterior, dando um total de 348 medições.
Para que os resultados de uma pesquisa sejam confiáveis, Houston
(HOUSTON, 1983) indica que as medições sejam realizadas duas vezes. Apesar de
ser o ideal, quando isso não for possível ele recomenda que se faça a medição por
uma segunda vez em casos selecionados da amostra, de forma randomizada. Neste
estudo, um outro e-mail foi enviado com uma nova senha de acesso ao site aos 46
leigos e 70 ortodontistas participantes da pesquisa, convidando-os a fazer uma
reavaliação de todos os sorrisos. Ao total, 12 leigos e 18 ortodontistas reavaliaram a
atratividade dos sorrisos. Ainda, selecionaram-se aleatoriamente 21 fotografias para
serem medidas uma segunda vez.
Segundo Houston (HOUSTON, 1983), não basta que a metodologia utilizada
seja válida para o propósito a que foi requisitada, é necessário que ela seja
suficientemente precisa para permitir sua reprodução. Quando essa precisão se
encontra por algum motivo, comprometida, surgem os erros que podem ser de
natureza sistemática ou casual. Esses erros, quando significativos, afetam a
confiabilidade dos resultados, exagerando ou obscurecendo as verdadeiras
diferenças entre as variáveis estudadas (HOUSTON, 1983).
O erro sistemático ocorre quando uma determinada medida é continuamente
sub ou superestimada. Se as medidas são realizadas por um único examinador,
esse tipo de erro, em geral, resulta de uma mudança na técnica de mensuração ou
de uma tendenciosidade subconsciente do examinador em direcionar os resultados
de acordo com as próprias expectativas (HOUSTON, 1983). Por outro lado, Houston
(HOUSTON, 1983) considera que a principal fonte de erros casuais (DAHLBERG,
1940) é representada pela dificuldade e pela imprecisão em identificar ou definir
certos pontos. Deve-se ressaltar que esses fatores também podem afetar
significativamente a possibilidade de ocorrência dos erros sistemáticos, visto que o
examinador pode alterar inadvertidamente o seu modo de avaliação devido à
imprecisão ou falta de padronização da metodologia aplicada.
A ausência de significância dos erros sistemáticos e o reduzido valor dos
erros casuais detectados, neste estudo, decorrem tanto da padronização da
avaliação de leigos e ortodontistas (Tabela 2) quanto da avaliação e precisão das
medições dos atributos do sorriso pelo pesquisador (Tabela 3). Além disso, uma
importante contribuição para a redução dos erros metodológicos foi a calibração dos
128
Discussão
avaliadores, ao observar todas as fotografias na Galeria do Sorriso antes de iniciar a
avaliação estética e da calibração do próprio pesquisador previamente à realização
das medidas.
6.5 Resultados
6.5.1 Compatibilidade entre os grupos da amostra
Mesmo selecionando pacientes de ambos os grupos, de acordo com os
critérios mencionados, há possibilidade de os mesmos apresentarem outras
características que possam alterar a avaliação da estética do sorriso. Dessa forma,
com a intenção de minimizar essa possibilidade, houve a preocupação de
compatibilizar, entre os grupos, as seguintes variáveis: idade, índice PAR e gênero.
As médias de idades dos 3 grupos apresentaram-se estatisticamente
semelhantes, de forma que essa variável não teve uma participação significante nos
resultados apresentados (Tabela 4). Uma distribuição diferente em um dos grupos
poderia interferir na imagem do sorriso, pois pacientes com uma média maior de
idade podem ter desgastes dos incisivos superiores causando níveis gengivais
irregulares e comprimentos desiguais de coroas dos incisivos centrais adjacentes
(KOKICH, 2005). O envelhecimento ainda causa uma perda progressiva da
tonicidade dos lábios diminuindo a exposição dos dentes superiores e aumentando a
dos dentes inferiores (FRUSH; FISHER, 1958; VIG; BRUNDO, 1978).
Os três grupos também apresentaram uma distribuição adequada do índice
PAR, garantindo uma uniformidade nas finalizações do tratamento que podem variar
de acordo com o profissional (MACKLEY, 1993b) (Tabela 4).
Quanto à distribuição dos gêneros, os 3 grupos se mostraram
estatisticamente semelhantes, embora a amostra tenha apresentado,
numericamente, uma
maior presença de indivíduos do gênero feminino do que do
gênero masculino (Tabela 4). Porém, isso não foi considerado um problema, que
um estudo realizado por Moore et al. (MOORE et al., 2005) demonstrou que não
diferença na atratividade do sorriso entre indivíduos com gêneros diferentes.
Discussão
129
Essa compatibilidade comprovada de todas as características iniciais da
amostra proporciona uma maior confiabilidade dos resultados obtidos neste estudo.
6.5.2 Compatibilidade entre os grupos de avaliadores
Quanto à distribuição do gênero, no grupo de leigos houve uma maior
participação de indivíduos de gênero feminino (GRACCO et al., 2006; MARTIN et al.,
2007; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006), enquanto que no grupo de
ortodontistas observa-se o contrário, pois indivíduos do gênero masculino foram
mais participativos (GRACCO et al., 2006; MARTIN et al., 2007; MCNAMARA et al.,
2008; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006) (Tabela 5). No entanto, o gênero
não é uma variável que possa interferir na atratividade do sorriso, fato relatado
anteriormente por diversos estudos (BRISMAN, 1980; GRACCO et al., 2006;
MARTIN et al., 2007; MOORE et al., 2005; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al.,
2006) e que será discutido adiante.
Por se tratar de um grupo de estudantes de graduação e um grupo de
profissionais, claramente poderia se esperar uma diferença significante de idade
entre os dois grupos (Tabela 5). Porém, segundo a literatura, essa diferença não
influencia na avaliação da atratividade do sorriso, visto que a percepção da
atratividade é similar entre grupos de idade (CAVIOR; LOMBARDI, 1973; CROSS;
CROSS, 1971; KISSLER; BAUML, 2000), como será discutido posteriormente. No
que concerne às medias das idades intragrupos, o houve diferença
estatisticamente significante entre os gêneros (Tabela 6).
6.5.3 Resultados da avaliação da atratividade do sorriso
O objetivo dos estudos que comparam a atratividade do sorriso de vários
protocolos de tratamento é definir se há diferença no resultado estético de um
comparado ao outro. Analisando os resultados obtidos (Tabela 7), verificou-se que
não houve diferença na atratividade do sorriso entre os grupos com extrações de 1,
130
Discussão
3 e 4 pré-molares (Tabela 8). Esse resultado se baseia na explicação lógica de que
em qualquer um dos 3 grupos havia variações individuais (forma do dente, curva dos
lábios, expressão da boca) que poderiam levar o sorriso a ser percebido como
esteticamente agradável ou o (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006). Assim,
conclui-se que os protocolos de tratamento, quando corretamente indicados, não
têm efeito negativo na estética do sorriso.
Estudos prévios mostraram a incapacidade de correlacionar a estética do
sorriso com uma modalidade de tratamento (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006;
JOHNSON; SMITH, 1995; KIM; GIANELLY, 2003). Johnson e Smith (JOHNSON;
SMITH, 1995) e Kim e Gianelly (KIM; GIANELLY, 2003) observaram que não houve
diferença na atratividade do sorriso entre pacientes com extrações de 4 pré-molares
e sem extrações. Isiksal, Hazar e Akyalçin (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006)
ainda compararam a estética do sorriso de casos com e sem extrações de 4 pré-
molares com um grupo controle e também o acharam diferença estatisticamente
significante. Como a arte da estética está nas mãos dos clínicos e novas tecnologias
foram desenvolvidas para melhor visualizar e tratar os pacientes, não é surpresa
encontrar ausência de diferença estética do sorriso entre indivíduos não tratados
com oclusões ideais e pacientes tratados com ou sem extrações (ISIKSAL; HAZAR;
AKYALCIN, 2006). Boley et al. (BOLEY et al., 1998) verificaram que estudantes de
ortodontia e dentistas clínicos gerais não são capazes de identificar a modalidade de
tratamento ao avaliar fotografias faciais. Até o momento, não há estudos que tenham
determinado que a estética do sorriso é alterada de acordo com o tipo de
tratamento.
Recentemente, várias pesquisas têm dado atenção à percepção de diferentes
grupos de avaliadores a alterações estéticas (ANDRADE et al., 2006; BEYER;
LINDAUER, 1998; GRACCO et al., 2006; ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006;
JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999; KERNS et al., 1997; KOKICH JR;
KIYAK; SHAPIRO, 1999; KOKICH; KOKICH; KIYAK, 2006; KRISHNAN et al., 2008;
MCNAMARA et al., 2008; PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006; PINHO et al.,
2007; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005; SHAW; LEWIS;
ROBERTSON, 1975). Embora a atratividade do sorriso aumente no pós-tratamento
(MACKLEY, 1993b), se a percepção estética do ortodontista não for coincidente com
a do paciente, então o resultado pode não ser aceitável para o mesmo, ainda que a
função seja melhorada (BRISMAN, 1980). Hulsey (HULSEY, 1970) sustentou essa
Discussão
131
idéia ao verificar que a estética do sorriso de indivíduos ortodonticamente tratados
era significantemente menor do que de indivíduos com oclusão normal. No entanto,
deve-se salientar que o autor (HULSEY, 1970) não informa o critério de inclusão
utilizado para selecionar os casos tratados ortodonticamente. Portanto, o autor pode
ter utilizado sorrisos de indivíduos em que a qualidade da finalização ortodôntica
estivesse muito aquém do ideal, contribuído para uma avaliação esteticamente
desfavorável para este grupo. Mackley (MACKLEY, 1993b), em uma resposta a
Hulsey (HULSEY, 1970), afirma que dizer que pessoas com oclusão ideal, com
proporções faciais ideais e que não foram submetidas a tratamento ortodôntico têm
o sorriso mais atrativo é uma crítica injusta ao tratamento ortodôntico. Macley
(MACKLEY, 1993b) ainda afirma que “seria irreal esperar o mesmo grau de
equilíbrio facial ao final do tratamento ortodôntico para todos os pacientes. Não
podemos criar uma relação ideal para todos, mas devemos nos esforçar por um
resultado ideal para cada indivíduo que está sendo tratado”.
Muitos estudos verificaram que dentistas, especialmente ortodontistas, são
mais sensíveis às mínimas desarmonias dentárias do que o blico em geral
(BEYER; LINDAUER, 1998; JOHNSTON; BURDEN; STEVENSON, 1999; KOKICH
JR; KIYAK; SHAPIRO, 1999; PINHO et al., 2007; RODEN-JOHNSON;
GALLERANO; ENGLISH, 2005; SHAW; LEWIS; ROBERTSON, 1975). Para Roden-
Johnson, Gallerano e English (RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005),
isso não significa que a percepção dos ortodontistas é mais astuta, e sim por terem
recebido mais treinamento formal sobre a estética do sorriso do que leigos e
dentistas em geral. Contrariamente a esses resultados, Tedesco et al. (TEDESCO et
al., 1983) verificaram que leigos eram mais sensíveis a discrepâncias dentofaciais
do que aqueles com treinamento ortodôntico. De acordo com os resultados deste
presente estudo, leigos e ortodontistas avaliaram a atratividade do sorriso de modo
semelhante para os 3 grupos da amostra (Tabela 8). Isso se deve ao fato de que os
sorrisos foram julgados como um conjunto, e discrepâncias mínimas em
características específicas do sorriso não foram levadas em consideração
(MCNAMARA et al., 2008). Similarmente, outras pesquisas recentes sobre a estética
do sorriso também não demonstraram diferença estatisticamente significante entre
os grupos de avaliadores (ANDRADE et al., 2006; GRACCO et al., 2006; ISIKSAL;
HAZAR; AKYALCIN, 2006; KERNS et al., 1997; KOKICH; KOKICH; KIYAK, 2006;
132
Discussão
KRISHNAN et al., 2008; MCNAMARA et al., 2008; PAREKH et al., 2007; PAREKH et
al., 2006).
Os resultados indicam que a idade e o gênero dos avaliadores não
influenciaram na avaliação da atratividade do sorriso (Tabela 9). Essa semelhança
entre os gêneros, na avaliação da estética, também foi reportada em outros estudos
(BRISMAN, 1980; GRACCO et al., 2006; MARTIN et al., 2007; MOORE et al., 2005;
PAREKH et al., 2007; PAREKH et al., 2006). Também não houve influência da idade
dos avaliadores na percepção da estética do sorriso, corroborando os estudos de
Gracco et al. (GRACCO et al., 2006) e Martin et al. (MARTIN et al., 2007). Pesquisas
sugerem que as preferências para a atratividade facial podem se desenvolver cedo
na vida e são mantidas na vida adulta (CAVIOR; LOMBARDI, 1973; CROSS;
CROSS, 1971; KISSLER; BAUML, 2000).
6.5.4 Resultado da influência do corredor bucal e do corredor posterior na
atratividade do sorriso
O tamanho do corredor bucal é um dos mais controversos aspectos da
atratividade do sorriso (MARTIN et al., 2007). Para Sarver (SARVER, 2001), a
diminuição do corredor bucal através da expansão maxilar pode melhorar
dramaticamente a estética do sorriso. Porém, neste estudo, a largura dos corredores
bucais e posteriores não tiveram uma correlação com a atratividade do sorriso
(Tabela 10). Os mesmos resultados foram encontrados em estudos prévios
(HULSEY, 1970; KIM; GIANELLY, 2003; MCNAMARA et al., 2008; RITTER et al.,
2006; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005). Embora as
metodologias sejam diferentes em alguns aspectos, todas têm uma característica
em comum: compararam corredores bucais de indivíduos diferentes. Portanto, o
resultado pode ser explicado pelo fato de um sorriso ser a interação de um conjunto
de fatores. Assim, quando o sorriso é avaliado, tantas são as variáveis a serem
observadas que o tamanho do corredor bucal não se torna uma característica
influente o suficiente para diminuir a estética.
Uma revisão de literatura mostra que várias pesquisas sugerem que o
corredor bucal afeta a atratividade do sorriso e, portanto, um corredor bucal pequeno
Discussão
133
ou mínimo seria considerado como mais atrativo para leigos e ortodontistas
(GRACCO et al., 2006; MARTIN et al., 2007; MOORE et al., 2005; PAREKH et al.,
2007; PAREKH et al., 2006). No entanto, é interessante observar que todos esses
estudos compararam fotografias de um único indivíduo, alterando digitalmente
apenas o corredor bucal para dar ênfase na mudança dessa característica. Gracco
et al. (GRACCO et al., 2006) explicam que essas pesquisas exibem uma variedade
de larguras de corredores bucais, mas tanto ortodontistas quanto leigos comumente
notam apenas o extremo. As diferenças das larguras de corredores bucais em
pacientes podem ser mais sutis, enquanto as mudanças feitas no computador são
mais dramáticas. O corredor bucal começa repentinamente como um espaço preto
na distal do último dente quando, na verdade, ele não é definido de forma tão
severa. Essa pode ser uma das razões para que os resultados de investigações que
usam fotografias sejam diferentes daqueles observados quando a computação
gráfica é usada (GRACCO et al., 2006).
Uma das críticas às extrações de pré-molares diz respeito à relação entre a
largura do arco dentário e a largura do sorriso (JOHNSON; SMITH, 1995). Spahl e
Witzig (SPAHL; WITZIG, 1987) argumentam que a remoção de um dente em cada
quadrante resulta na redução do raio da curvatura do arco dentário, “encolhendo” o
arco e levando a uma dentadura que não é suficiente para preencher a cavidade
bucal durante o sorriso. Em um estudo realizado por Johnson e Smith (JOHNSON;
SMITH, 1995) não houve diferença na proporção da largura intercaninos e da
distância entre os últimos dentes posteriores visíveis com a largura do sorriso em
pacientes ortodonticamente tratados com e sem extrações de 4 pré-molares,
contradizendo que tratamentos com extrações resultam em uma discrepância entre
a largura do arco e os tecidos moles. Kim e Gianelly (KIM; GIANELLY, 2003) ao
medir a largura dos arcos superior e inferior, em uma profundidade de arco
constante, de casos tratados com e sem extrações de 4 pré-molares verificaram que,
na verdade, no grupo com extrações os arcos eram de 1 a 2mm mais largos quando
comparados com pacientes sem extrações. Neste estudo, analisando as larguras
dos corredores bucais e posteriores, de casos tratados com extrações de 1, 3 e 4
pré-molares, observou-se que também não houve diferença estatisticamente
significante entre os 3 grupos (Tabela 11). Acreditar que a extração de pré-molares
resulta em uma redução do raio da curva do arco dentário é incorreto, pois o arco
dentário não é um círculo e não se comporta como um círculo (JOHNSON; SMITH,
134
Discussão
1995). Se o tratamento com extrações leva a uma constrição dos arcos dentários,
então a largura dos corredores bucais de indivíduos com extrações de 1 e 3 pré-
molares deveria ser menor do que a do grupo com extrações de 4 pré-molares.
Para alguns autores (DIERKES, 1987; MCNAMARA, 2000; SPAHL; WITZIG,
1987), a largura do arco maxilar é determinante na estética do sorriso. Neste estudo,
as proporções dos corredores bucais encontrados foram de 39,46%, 37,33% e
37,56%, enquanto as proporções dos corredores posteriores foram de 17,76%,
17,51% e 18,53% para os grupos com extrações de 1, 3 e 4 pré-molares,
respectivamente (Tabela 11). Como nem o corredor bucal nem o corredor posterior
foram estatisticamente diferentes, entre os 3 grupos, era de se esperar que a
influência dos três protocolos na estética do sorriso fosse similar. Ritter et al.
(RITTER et al., 2006) encontraram um valor médio de 19,20% para o corredor
posterior em pacientes com bom alinhamento dentário não tratados
ortodonticamente. McNamara et al. (MCNAMARA et al., 2008), uma proporção
equivalente a 36,6% para o corredor bucal e 24,71% para o corredor posterior em
pacientes que procuraram tratamento ortodôntico.
Um fator que pode ter influenciado nos resultados, causando essa diferença
de tamanhos de corredores bucais e posteriores entre os estudos, é a condição de
iluminação sob a qual as fotografias foram registradas. Como os dentes são
posicionados mais posteriormente nos corredores bucais, a luz se torna reduzida, o
que causa um escurecimento gradual e, consequentemente, uma menor observação
dos dentes posteriores (FRUSH; FISHER, 1958; GRABER; LUCKER, 1980;
LOMBARDI, 1973; RODEN-JOHNSON; GALLERANO; ENGLISH, 2005). Quanto
menor a iluminação da fotografia, mais largo se o corredor bucal, pois menos
dentes serão observados, reduzindo assim a largura do arco enquanto a largura do
sorriso é a mesma (RITTER et al., 2006). Assim, o que seria chamado de “espaço
negativo” (LOMBARDI, 1973) não é realmente um espaço, e sim, apenas uma ilusão
(ACKERMAN; ACKERMAN, 2002). Essa possível diferença na padronização das
condições de iluminação entre os estudos é um fator que dificulta a comparação
entre eles (RITTER et al., 2006).
Discussão
135
6.5.5 Considerações finais
Os resultados da pesquisa demonstraram que não diferença na
atratividade do sorriso entre pacientes tratados com extrações de 1, 3 e 4 pré-
molares, mostrando, portanto, que os diferentes protocolos de tratamento da
correção da Classe II subdivisão não influenciam na atratividade do sorriso.
Quando o clínico planejar o tratamento da Classe II subdivisão, deve estar
ciente das vantagens e desvantagens de cada protocolo, pois quando o caso está
bem finalizado, não será o número de pré-molares extraídos que levará o sorriso a
ser atrativo ou não. O tratamento da Classe II subdivisão com extrações
assimétricas pode ser benéfico nesta oclusão. O protocolo de tratamento da
Classe II subdivisão com 3 extrações assimétricas tem uma maior proporção de
sucesso quando comparado ao de extração de quatro pré-molares. A maior
proporção de sucesso deve-se à manutenção da relação de Classe II existente do
molar, resultando em uma mecânica mais fácil com uma menor colaboração do
paciente (JANSON et al., 2003). O tratamento com extrações assimétricas de 3 pré-
molares não causa alterações dentoesqueléticas desfavoráveis no plano frontal
(JANSON et al., 2004) e propicia menor retração dos incisivos inferiores com uma
menor retrusão do perfil tegumentar do que o protocolo com extrações de 4 pré-
molares (JANSON et al., 2007b). Agora, este presente estudo colabora com a
eliminação de possíveis especulações de que o tratamento com extrações
assimétricas poderia deixar o sorriso menos atrativo.
Considerando que um sorriso bonito é a interação correta de vários
componentes (POGREL, 1991; SARVER, 2001), os princípios estéticos devem ser
estudados para prover medidas que os dentistas podem usar para criar ou imitar o
que é agradável e satisfatório para o paciente (PINHO et al., 2007). Alguns autores
acreditam que é importante minimizar o tamanho dos corredores bucais para a
obtenção de um sorriso mais atrativo (DIERKES, 1987; MARTIN et al., 2007;
RIGSBEE; SPERRY; BEGOLE, 1988; SARVER, 2001). McNamara (MCNAMARA,
2000) chegou a afirmar que no futuro a expansão rápida da maxila por propósitos
estéticos se tornaria cada vez mais conhecida como uma indicação para pacientes
com arcos dentários estreitos. Porém, de forma semelhante aos resultados deste
trabalho, o mesmo autor (MCNAMARA et al., 2008) recentemente verificou que o
136
Discussão
tamanho do corredor bucal e do corredor posterior, uns dos mais controversos
aspectos da estética do sorriso, não tem influência na atratividade do sorriso.
Havia um dogma de que o tratamento com extrações resultava na constrição
do arco dentário e levava a um aumento do corredor bucal (SPAHL; WITZIG, 1987).
No entanto, diversos estudos mostraram que não há diferença na largura do
corredor bucal entre casos tratados com e sem extrações de 4 pré-molares e um
grupo controle (ISIKSAL; HAZAR; AKYALCIN, 2006; JOHNSON; SMITH, 1995; KIM;
GIANELLY, 2003). Este trabalho demonstrou que entre indivíduos tratados com
extrações de 1, 3 e 4 pré-molares também o há diferença na largura dos
corredores bucal e posterior, eliminando uma possível crítica ao protocolo de
extrações assimétricas na má oclusão de Classe II subdivisão.
7 Conclusões
Conclusões
139
7 CONCLUSÕES
De acordo com a amostra estudada e segundo a metodologia aplicada, pode-
se concluir que:
1. Não houve diferença estatisticamente significante na atratividade do sorriso
entre pacientes tratados com extrações de 1, 3 e 4 pré-molares.
2. A atratividade do sorriso foi avaliada de forma semelhante por leigos e
ortodontistas, e o gênero e a idade dos avaliadores não influenciaram a
avaliação da estética.
3. Não há correlação entre o tamanho do corredor bucal e a atratividade do
sorriso. Além disso, não houve diferença estatisticamente significante no
tamanho do corredor bucal e do corredor posterior entre pacientes tratados
com extrações de 1, 3 e 4 pré-molares.
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143
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Apêndices
Apêndices
157
APÊNDICE A Folder distribuído aos leigos convidando-os a participar da
pesquisa.
“ATRATIVIDADE DO SORRISO”
Este estudo tem como objetivo avaliar a atratividade de sorrisos utilizando
uma escala numérica de 1 a 10, através de um site na internet. Cada avaliador
receberá uma senha e dará uma nota a cada sorriso de acordo com o seu
criterio pessoal de estética.
Para participar, é necessário um endereço de e-mail para a geração de uma
senha pessoal e envio do endereço do site.
E-mail:_________________________________________________________
Obrigado pela colaboração com a comunidade científica.
Sua opinião é importantíssima para fazermos avanços na área odontológica e
mudarmos conceitos. Afinal, de nada adianta o esforço do profissional se o
próprio paciente não está satisfeito com o resultado obtido.
158
Apêndices
APÊNDICE B E-mail enviado aos avaliadores leigos informando-os o login e a
senha para participarem da pesquisa
Obrigada por participar desta pesquisa sobre a Atratividade do Sorriso.
Endereço do site: www.atratividadedosorriso.com
A sua SENHA é: X-XX
O seu LOGIN é o início do seu e-mail.
LOGIN: joaodasilva
A sua senha é pessoal e intransferível. Você continuará tendo acesso ao site
com essa senha se não tiver completado a pesquisa, mas ao clicar em FINALIZAR
PESQUISA, ao final da análise dos sorrisos, sua senha se tornará inválida e a sua
avaliação será considerada para este estudo.
Dentro de alguns dias, alguns avaliadores receberão um segundo e-mail com
um novo LOGIN e uma nova SENHA. Peço a estas pessoas, por gentileza, que
reavaliem os sorrisos, para assim completar a fase final da pesquisa.
Término da pesquisa: 22/7/2008
Qualquer dúvida, entrar em contato com a pesquisadora ou com o Comitê de
Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP).
Pesquisadora: Nuria Cabral Castello Branco
E-mail: [email protected].br
Telefone para contato- Departamento de Ortodontia: (14)3235-8369
Comitê de Ética em Pesquisa da FOB-USP
Telefone para contato: (14) 3235-8356
Apêndices
159
APÊNDICE C – E-mail enviado aos avaliadores ortodontistas convidando-os a
participar da pesquisa e informando o login e a senha.
Prezado(a) Dr(a).
Meu nome é Nuria Castello Branco e sou aluna do Curso de Mestrado em
Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP. Estou desenvolvendo
uma pesquisa sobre a atratividade do sorriso, orientada pelo Prof. Dr. Guilherme
Janson, e gostaria da sua participação.
Como a pesquisa funciona:
A estética de fotografias frontais de close de sorrisos se julgada, online,
tanto por leigos quanto por vocês, ortodontistas, através de uma escala numérica de
1 a 10, de acordo com o critério pessoal de estética de cada um.
Através do site da ABOR (Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia
Facial), obtivemos o seu endereço de e-mail, e a partir deste, criamos a sua SENHA
e o seu LOGIN.
A sua SENHA e o seu LOGIN são o início do seu e-mail.
LOGIN: joaodasilva
SENHA: joaodasilva
Para fazer a pesquisa, basta você acessar o seguinte site:
http://www.atratividadedosorriso.com
Dentro de alguns dias, alguns avaliadores receberão um segundo e-mail com
um novo LOGIN e uma nova SENHA. Peço a estas pessoas, por gentileza, que
reavaliem os sorrisos, para assim completar a fase final da pesquisa.
Término da pesquisa: 22/7/2008
Qualquer dúvida, entrar em contato com a pesquisadora ou com o Comitê de
Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP).
Pesquisadora: Nuria Cabral Castello Branco
E-mail: [email protected].br
Telefone para contato- Departamento de Ortodontia: (14)3235-8369
Comitê de Ética em Pesquisa da FOB-USP
Telefone para contato: (14) 3235-8356
160
Apêndices
APÊNDICE D Tabela de apresentação das notas individuais de cada fotografia,
julgada pelos avaliadores leigos, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
1ªAvaliação
Avaliadores Leigos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
6 3 9 10 5 1 1 8 5 3 6 6
2
4 4 8 8 6 8 2 8 9 7 9 9
3
2 2 9 7 6 1 1 2 7 4 4 7
4
9 5 7 6 8 1 6 6 8 2 7 6
5
7 6 10 8 7 3 6 7 7 7 7 7
6
6 8 6 7 6 1 4 5 6 7 5 6
7
3 5 8 7 5 1 2 2 6 4 6 6
8
6 5 8 9 6 8 3 6 7 8 5 7
9
4 3 10 8 7 2 2 7 9 4 6 5
10
1 1 4 2 3 1 1 1 5 1 3 3
11
5 2 4 7 4 1 1 4 8 4 5 6
12
5 6 4 7 6 3 1 7 8 2 5 6
13
5 4 9 6 4 5 5 8 6 8 5 7
14
9 7 10 6 9 9 7 8 7 7 6 7
15
5 3 8 5 9 2 4 6 6 2 8 5
16
1 2 4 3 3 1 1 4 2 1 2 3
17
4 1 6 6 7 2 1 2 6 1 4 5
18
9 3 8 9 8 1 1 8 6 1 8 5
19
4 4 6 7 5 1 3 4 5 2 4 8
20
2 4 3 4 3 1 1 2 3 1 3 6
21
8 4 8 10 9 5 4 8 7 10 5 7
22
3 4 10 6 4 1 2 3 7 3 3 5
23
8 4 6 6 7 2 2 8 6 3 6 7
24
5 2 3 7 4 1 5 6 7 2 4 7
25
5 6 10 7 5 4 3 8 8 4 4 6
26
4 3 7 8 4 3 2 8 8 6 5 6
27
7 4 2 6 8 1 4 8 3 4 4 6
28
8 3 8 6 7 2 5 4 6 4 7 6
29
7 5 10 8 6 9 4 8 7 4 5 5
30
3 2 3 6 4 1 1 1 8 2 4 4
31
8 4 9 9 6 5 1 9 6 4 4 6
32
1 3 3 5 2 1 1 5 4 1 2 4
33
6 6 9 9 8 7 2 4 3 5 3 8
34
7 2 6 10 8 7 1 7 6 2 4 7
35
5 2 5 8 4 2 2 6 6 2 5 4
36
6 3 8 7 6 1 2 3 6 2 7 6
37
2 2 7 4 4 1 1 3 6 3 5 4
38
5 3 3 4 5 1 5 3 8 4 4 4
39
7 4 9 7 6 2 4 8 8 5 4 5
40
5 5 7 7 4 4 1 8 5 4 4 6
41
5 4 8 8 6 4 1 3 7 4 7 6
42
9 2 9 7 5 1 4 9 8 4 5 5
43
2 4 3 5 3 1 1 5 4 4 4 5
44
5 2 4 6 5 2 1 5 4 3 4 5
45
4 1 5 3 6 1 4 6 4 1 3 5
46
3 4 5 7 4 1 3 3 6 5 4 7
47
5 4 6 9 7 5 1 7 5 3 4 5
48
8 4 5 5 5 2 6 7 4 3 4 6
49
8 8 10 8 9 9 7 7 6 10 7 7
50
7 2 5 7 7 1 1 7 4 1 4 4
Apêndices
161
APÊNDICE E Continuação do APÊNDICE D, que refere-se à tabela de
apresentação das notas individuais de cada fotografia, julgada pelos avaliadores
leigos, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
1ªAvaliação
Avaliadores Leigos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
51
4 4 5 8 7 2 1 7 5 2 4 6
52
9 5 10 8 8 2 5 8 6 6 6 6
53
8 5 4 7 6 2 1 5 10 2 7 6
54
7 4 9 9 6 5 6 9 6 5 4 7
55
5 3 4 5 7 6 4 4 8 1 5 7
56
5 3 5 7 7 1 4 5 6 5 4 6
57
7 3 7 9 10 2 6 5 7 5 6 6
58
6 4 7 7 7 8 6 7 7 4 5 5
59
5 4 6 6 7 1 5 2 8 4 7 4
60
2 4 6 8 3 2 1 3 7 4 6 6
61
5 2 4 4 5 1 1 2 4 1 3 5
62
3 6 1 5 4 1 5 6 4 4 4 6
63
9 6 8 7 7 3 6 8 7 4 4 5
64
9 6 4 4 8 1 5 7 10 5 9 6
65
6 5 9 7 4 4 4 4 8 2 5 6
66
3 2 9 8 5 3 4 7 8 4 5 7
67
2 2 4 7 4 1 2 2 9 3 4 5
68
4 5 5 6 6 1 1 4 8 2 6 5
162
Apêndices
APÊNDICE F - Tabela de apresentação das notas individuais de cada fotografia,
julgada pelos avaliadores leigos, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
2ªAvaliação
Avaliadores Leigos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
8 2 8 7 6 1 2 8 5 3 8 7
2
7 4 10 7 7 3 2 7 9 9 6 7
3
6 3 5 8 3 1 1 4 7 2 5 7
4
9 3 10 8 6 3 6 6 8 5 6 7
5
9 4 10 9 7 3 4 9 9 8 6 6
6
6 3 9 8 5 2 6 8 6 7 6 7
7
2 3 9 4 6 2 4 5 6 2 6 6
8
6 4 9 5 6 1 3 7 7 4 6 8
9
8 3 10 4 10 3 4 7 8 4 7 6
10
3 1 3 3 3 1 1 2 5 1 3 4
11
2 2 4 6 5 1 2 4 9 5 5 6
12
6 4 8 3 3 2 2 7 7 3 5 7
13
7 3 9 8 5 1 8 5 7 8 5 8
14
9 4 10 5 8 1 5 4 7 7 6 7
15
7 3 8 7 7 2 3 8 8 4 6 7
16
2 1 1 4 3 2 1 3 5 1 3 3
17
4 2 8 5 5 1 1 4 6 3 4 6
18
9 3 10 9 7 1 5 9 7 3 7 7
19
8 3 5 7 4 1 4 4 6 3 4 7
20
2 2 3 4 4 1 1 3 5 3 4 5
2
1
10 4 10 6 7 4 3 8 7 9 5 6
22
4 3 8 4 4 1 3 2 7 3 5 6
23
9 4 7 6 5 2 4 8 8 4 6 6
24
5 3 9 9 4 2 1 7 6 3 5 8
25
4 4 10 7 5 2 6 9 7 5 5 6
26
9 3 8 7 5 3 5 7 8 5 5 7
27
5 2 4 7 9 1 1 6 5 4 4 5
28
7 5 9 7 9 4 6 7 5 3 5 6
29
9 5 10 9 6 4 5 7 7 6 5 7
3
0
4 3 4 4 3 1 1 2 5 3 4 4
31
9 5 8 7 3 3 5 7 6 4 5 6
32
4 2 1 5 3 1 1 7 5 2 4 5
33
9 2 8 8 9 5 2 10 6 4 3 6
34
8 2 9 10 8 3 5 9 7 3 7 7
35
7 5 10 3 3 3 1 5 6 3 5 5
36
6 3 9 10 5 1 3 7 6 3 5 6
37
5 2 5 4 4 1 1 7 5 4 5 4
38
3 3 4 5 4 2 3 3 6 2 4 6
3
9
9 4 9 10 5 5 7 8 8 7 8 7
40
6 4 7 7 4 1 2 8 7 3 6 7
41
9 3 10 6 7 2 3 8 7 3 5 6
42
9 3 9 6 6 2 1 7 7 5 6 6
43
3 4 6 9 3 1 1 7 5 2 4 6
44
3 6 6 5 5 2 1 3 5 4 4 5
45
9 3 3 5 6 2 3 7 5 3 3 5
46
7 3 5 7 4 4 5 4 6 4 5 7
47
6 3 9 8 6 1 4 5 6 2 5 6
48
5 3 9 6 6 1 2 7 6 3 4 6
49
9 6 10 9 9 7 7 9 8 9 4 7
50
9 4 6 5 7 1 3 6 5 4 4 5
Apêndices
163
APÊNDICE G Continuação do APÊNDICE F, que refere-se à tabela de
apresentação das notas individuais de cada fotografia, julgada pelos avaliadores
leigos, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
2ªAvaliação
Avaliadores Leigos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
51
4 2 7 5 8 2 2 3 5 2 5 7
52
9 4 10 7 8 2 6 7 8 5 6 8
53
7 2 8 8 6 1 4 7 8 5 5 6
54
7 4 9 8 5 1 7 8 8 6 5 7
55
4 3 9 6 6 1 4 5 6 3 6 7
56
3 4 9 7 6 2 2 2 8 4 6 6
57
9 4 9 9 10 2 5 7 7 4 7 6
58
5 4 9 7 5 5 4 7 8 6 8 6
59
5 4 10 6 5 1 6 5 8 5 5 6
60
5 2 8 7 4 1 2 3 8 3 6 6
61
4 2 5 5 4 1 1 2 7 3 4 5
62
2 3 5 5 4 1 1 4 5 1 5 5
63
9 6 10 10 10 6 6 9 7 6 8 7
64
9 4 10 8 9 3 4 5 10 4 7 6
65
7 3 9 8 5 4 2 8 8 4 6 7
66
3 3 10 9 4 2 4 6 8 3 5 7
67
4 4 4 5 5 1 3 5 9 3 4 5
68
4 3 5 2 5 2 5 8 7 3 6 6
164
Apêndices
APÊNDICE H - Tabela de apresentação das notas individuais de cada fotografia,
julgada pelos avaliadores ortodontistas, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
1ªAvaliação
Avaliadores Ortodontistas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1
9 5 5 5 7 5 7 6 3 8 9 8 3 4 7 7 4 8
2
9 4 5 6 6 6 7 6 4 7 9 8 4 7 7 6 4 8
3
8 3 6 4 5 6 7 5 5 6 8 4 3 4 7 4 1 3
4
9 10 7 6 9 9 7 8 7 8 8 9 7 6 8 9 4 9
5
8 6 6 6 10 8 8 8 5 8 6 10 4 7 9 6 6 10
6
8 5 5 4 4 8 6 7 6 7 9 9 4 5 5 4 1 3
7
9 5 6 4 5 6 8 4 2 4 5 9 4 6 7 6 3 7
8
10 6 5 6 3 5 7 6 4 6 9 8 4 5 8 5 1 6
9
9 6 6 6 5 5 7 8 2 7 6 9 4 7 7 8 3 7
10
8 2 5 1 1 3 7 1 2 1 4 6 1 2 4 4 1 1
11
9 6 7 5 7 9 8 9 4 6 9 10 5 7 6 8 3 9
12
8 5 4 4 4 7 8 6 4 5 7 7 4 3 7 4 1 6
13
9 7 6 6 7 6 7 6 3 8 10 10 5 6 7 6 5 6
14
9 7 7 6 8 8 7 9 5 7 8 10 5 7 8 9 4 10
15
9 5 7 5 6 7 8 7 3 8 9 6 5 4 6 8 2 8
16
7 1 3 1 2 4 6 2 1 1 4 6 2 1 5 3 1 2
17
8 2 4 4 3 4 7 4 4 7 6 6 4 6 7 5 1 5
18
8 3 5 5 6 5 8 5 1 6 7 7 4 4 7 4 2 7
19
8 7 7 5 7 6 8 5 4 6 9 9 4 3 8 7 3 7
20
8 3 5 4 4 4 7 4 2 3 7 7 2 5 5 3 1 3
21
9 8 6 7 9 7 8 7 5 10 8 10 5 7 8 8 5 9
22
8 4 5 4 6 8 7 4 6 4 6 5 4 4 5 8 3 5
23
8 6 6 5 4 5 7 7 4 7 7 7 4 5 6 6 2 5
24
8 4 4 5 5 7 8 4 4 5 9 10 3 3 6 4 3 3
25
8 8 7 5 10 8 8 7 5 5 9 9 5 7 8 7 5 8
26
9 6 6 5 4 6 6 7 4 7 5 8 4 7 8 5 3 8
27
9 4 5 4 4 4 7 4 4 6 6 5 3 5 6 7 3 6
28
8 6 7 5 5 6 7 5 3 6 5 10 3 6 8 6 2 7
29
9 7 7 6 7 8 7 6 6 6 8 8 5 7 8 5 4 7
30
7 5 6 4 5 6 7 5 3 3 4 5 2 7 6 2 5 3
31
8 4 7 5 6 7 8 6 4 6 7 9 4 7 7 8 4 5
32
9 2 3 3 2 5 7 1 2 3 4 5 3 3 4 3 1 1
33
7 6 7 6 7 7 8 5 1 7 9 10 5 6 7 5 1 7
34
9 5 6 4 6 4 7 5 3 7 8 5 4 5 6 7 3 7
35
7 5 6 4 8 7 7 5 7 6 6 9 4 3 7 7 2 6
36
10 4 7 5 7 5 7 5 3 8 7 6 4 5 7 8 1 4
37
8 5 6 4 6 4 8 4 3 6 8 8 4 4 6 4 2 7
38
8 4 4 2 3 2 7 3 1 3 3 3 4 3 5 3 1 3
39
9 6 7 6 8 8 8 8 6 7 7 10 5 7 8 6 5 9
40
8 5 5 4 7 5 7 4 6 6 9 9 4 7 7 6 4 7
41
8 6 7 4 7 6 7 5 3 6 5 5 3 3 7 8 5 7
42
8 5 7 5 7 3 7 5 4 7 7 9 4 5 7 5 3 6
43
8 4 3 4 4 6 7 3 3 4 7 10 4 3 5 4 1 2
44
10 7 3 4 7 5 7 5 3 5 8 8 4 4 7 5 3 7
45
7 4 4 5 3 5 7 3 3 3 6 4 4 2 4 3 1 3
46
9 6 4 6 5 6 8 4 6 5 6 10 4 5 7 5 3 6
47
8 7 8 5 7 9 7 8 4 7 9 10 5 4 7 8 5 9
48
8 5 7 4 5 6 8 6 5 8 7 5 4 5 6 8 2 4
49
9 9 8 6 10 10 8 7 7 8 8 10 5 9 8 9 7 8
50
9 1 5 4 5 5 6 6 4 5 7 8 3 4 7 4 5 6
Apêndices
165
APÊNDICE I - Continuação do APÊNDICE H, que refere-se à tabela de
apresentação das notas individuais de cada fotografia, julgada pelos avaliadores
ortodontistas, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
1ªAvaliação
Avaliadores Ortodontistas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
51
8 7 7 5 5 6 7 6 3 6 8 9 5 4 7 5 4 6
52
9 6 6 5 7 7 7 8 5 8 8 5 4 4 8 4 8 7
53
8 7 7 5 6 7 7 7 4 6 7 10 5 4 8 5 3 8
54
10 5 5 5 7 6 8 7 6 6 7 9 4 5 6 7 4 7
55
8 6 7 5 6 6 7 5 5 6 6 10 4 6 7 7 6 6
56
9 5 4 4 2 8 8 5 4 7 6 8 5 3 6 5 4 6
57
9 8 7 6 5 7 7 6 1 5 7 9 5 6 8 7 5 5
58
10 5 5 5 8 6 7 7 6 7 7 7 3 6 6 7 5 7
59
9 7 6 5 9 8 7 9 3 6 9 10 6 8 7 6 4 3
60
9 5 5 5 2 6 7 4 4 4 5 7 4 4 6 7 1 6
61
6 2 3 3 3 2 5 3 1 2 5 3 3 2 5 4 1 4
62
8 5 5 5 4 3 6 5 3 3 6 9 4 3 6 3 1 2
63
10 6 6 5 9 6 7 5 6 8 7 8 4 7 7 5 4 6
64
8 7 8 6 8 7 7 8 3 7 7 8 4 7 8 7 6 6
65
10 7 5 6 6 6 7 8 3 7 8 7 5 5 7 6 4 7
66
10 5 7 5 4 8 7 5 3 5 6 8 4 4 7 7 4 7
67
9 6 4 4 5 5 5 7 4 6 7 4 4 4 6 6 2 6
68
10 7 7 4 6 9 8 6 6 5 6 9 4 6 6 7 4 9
166
Apêndices
APÊNDICE J - Tabela de apresentação das notas individuais de cada fotografia,
julgada pelos avaliadores ortodontistas, para o cálculo do erro do método.
Fotografias
2ªAvaliação
Avaliadores Ortodontistas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1
10 5 6 5 6 7 7 6 1 6 7 8 3 2 7 5 5 6
2
10 6 6 5 5 7 8 5 5 6 8 9 5 6 8 5 4 7
3
9 2 4 4 3 6 6 6 1 5 8 8 4 3 5 4 4 5
4
9 9 6 6 8 9 9 7 6 8 6 9 5 7 8 6 5 9
5
10 5 6 5 9 8 9 8 2 7 7 10 5 5 8 7 5 10
6
10 3 7 5 6 9 7 7 1 7 6 9 4 6 5 6 4 5
7
9 5 6 5 5 5 7 5 1 5 7 8 3 4 7 6 5 7
8
9 3 4 5 5 7 6 4 3 5 7 7 3 3 7 5 4 5
9
9 7 5 5 4 6 8 6 1 6 8 7 4 6 7 5 5 7
10
7 3 5 2 1 2 5 2 1 3 3 3 1 2 5 3 2 3
11
9 7 5 5 5 8 8 9 7 5 7 9 5 5 7 4 5 9
12
8 5 6 4 3 7 8 4 1 4 5 9 2 4 7 6 5 5
13
10 7 5 6 6 7 8 7 2 6 8 10 5 7 7 8 5 7
14
10 6 6 6 8 8 9 8 8 6 7 10 5 8 8 7 5 10
15
9 3 4 4 7 8 8 6 2 6 7 10 5 4 6 7 4 6
16
7 1 3 2 3 4 4 2 1 4 3 4 2 2 3 3 2 2
17
9 4 6 4 4 6 8 5 4 5 7 4 2 4 6 4 4 5
18
9 6 6 5 6 6 8 5 1 6 7 4 3 5 7 6 4 6
19
9 6 6 5 5 8 8 4 1 5 5 10 4 3 6 7 3 5
20
8 5 5 4 2 5 8 5 2 5 5 6 3 4 5 5 4 5
21
9 5 5 7 6 8 8 4 2 8 9 10 5 5 7 6 5 8
22
8 6 5 4 2 7 4 4 1 5 5 6 3 4 4 7 4 4
23
9 7 6 5 5 7 7 6 3 6 7 6 3 4 7 5 5 5
24
9 4 5 5 5 7 6 4 1 6 6 9 3 4 5 6 4 5
2
5
10 7 5 5 9 8 9 6 6 7 9 9 4 6 7 7 5 8
26
9 5 5 5 6 7 6 5 7 6 7 5 3 4 7 6 5 7
27
8 6 6 4 5 6 6 6 1 6 6 8 5 4 5 5 5 5
28
9 5 6 6 5 7 8 6 3 7 7 9 4 4 6 5 4 6
29
10 8 7 7 7 7 8 6 6 7 8 10 4 8 8 6 4 8
30
8 6 6 5 2 5 6 5 1 5 4 6 1 4 5 4 4 5
31
9 3 5 6 4 7 6 5 3 5 7 10 4 5 7 7 4 8
32
8 3 3 3 1 7 6 2 1 3 4 5 2 3 3 3 3 3
33
9 7 7 6 6 8 8 5 1 7 9 10 3 4 6 4 5 5
34
10 3 7 5 6 7 7 4 5 5 6 6 3 4 8 4 4 6
35
9 4 6 4 7 4 8 5 2 5 6 5 4 2 6 4 4 6
36
8 7 8 5 5 7 7 4 4 6 6 10 4 5 7 7 4 6
37
9 4 4 4 1 5 8 5 2 5 7 6 3 5 5 6 4 7
38
8 6 6 3 3 4 7 5 1 3 6 3 5 4 6 5 4 5
39
8 6 7 6 9 8 8 8 3 6 6 9 4 6 9 7 5 8
40
10 6 5 5 6 5 7 4 3 5 9 8 4 7 6 6 4 8
41
8 3 6 5 4 6 8 5 5 5 6 4 3 3 7 6 4 5
42
9 5 6 5 6 6 8 5 1 6 6 8 3 4 7 8 4 7
43
8 4 5 4 3 5 6 3 1 4 4 6 3 2 4 4 4 4
4
4
9 6 5 4 5 7 8 5 6 6 8 5 3 5 7 4 4 6
45
7 4 3 4 3 6 6 4 1 3 3 8 3 2 4 3 4 3
46
9 5 4 4 5 8 8 4 2 6 6 9 3 4 6 6 4 6
47
8 6 7 6 8 9 9 9 7 6 7 9 4 5 7 6 5 8
48
9 7 7 5 6 7 7 7 1 6 8 6 4 4 5 7 5 7
49
9 7 7 7 10 9 10 8 5 7 9 10 4 8 9 9 6 10
50
10 6 5 5 5 6 7 5 5 4 6 6 3 3 7 6 4 8
Apêndices
167
APÊNDICE L - Continuação do APÊNDICE J, que refere-se à tabela de
apresentação das notas individuais de cada fotografia, julgada pelos avaliadores
ortodontistas, para o cálculo do erro do método.
Fotografia
2ªAvaliação
Avaliadores Ortodontistas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
51
9 8 5 5 6 6 8 6 4 5 6 8 3 4 6 4 5 6
52
9 4 6 6 6 7 7 7 3 8 8 5 4 7 7 5 5 7
53
9 7 5 6 4 7 8 8 2 6 5 9 4 6 6 5 5 6
54
10 7 5 6 6 7 8 7 7 7 8 7 4 4 8 6 4 7
55
10 6 5 4 5 7 7 4 1 6 6 8 4 4 5 8 5 5
56
9 4 4 5 5 8 9 5 2 5 7 7 4 5 6 6 5 5
57
9 8 6 4 6 7 7 6 2 7 7 9 5 5 7 6 5 7
58
9 4 5 5 5 8 7 6 4 6 7 5 3 5 6 6 5 6
59
8 7 5 5 5 9 9 9 1 7 7 10 4 4 7 7 5 7
60
9 3 6 4 5 6 8 3 1 5 6 5 3 5 5 6 4 4
61
7 3 3 3 1 3 8 4 1 3 3 3 2 3 5 4 4 5
6
2
9 3 5 5 4 6 4 5 1 5 5 7 1 4 5 4 5 4
63
9 7 5 4 9 8 7 8 2 6 7 9 3 6 8 4 4 8
64
9 5 7 6 8 7 6 7 2 6 6 6 4 6 8 7 5 9
65
8 6 5 5 6 6 8 7 3 7 4 8 3 3 7 6 5 6
66
10 4 6 5 5 7 6 5 2 5 7 6 4 3 8 6 4 5
67
9 3 5 4 4 7 7 6 2 5 5 4 4 3 7 7 5 6
68
9 8 6 5 6 9 9 8 3 5 7 9 4 6 6 6 5 8
168
Apêndices
APÊNDICE M Tabela de apresentação dos valores individuais de cada variável do
sorriso, utilizados no cálculo do erro do método.
Fotografias
Avaliação
Avaliação
LS DUDVM DICS
LS DUDVM DICS
1 12,86 10,68 7,74
12,89 10,71 7,76
2 15,3 12,28 8,53
15,12 12,31 8,53
3 13,6 10,12 7,99
13,6 9,16 7,99
4 14,79 11,88 8,78
14,79 11,7 8,88
5 13,91 11,14 8,2
13,96 11,14 8,2
6 12,74 9,77 7,94
12,74 9,77 7,92
7 11,72 10,81 7,84
11,72 10,81 8,78
8 13,19 11,62 8,63
13,45 11,62 8,65
9 14,44 10,61 7,99
14,49 10,63 7,99
10 10,81 9,87 7,49
10,04 9,9 7,54
11 13,68 10,51 8,04
13,65 10,53 8,02
12 13,19 10,76 8,17
13,17 10,91 8,2
13 12,76 10,84 8,4
12,71 10,84 8,37
14 12,71 10,38 8,07
12,71 10,45 8,09
15 13,09 11,11 8,45
13,07 11,09 8,5
16 13,19 9,82 8,42
13,25 9,82 8,45
17 12,28 10,02 7,76
12,94 10,18 7,76
18 14,24 11,34 8,83
15,4 11,37 8,83
19 13,07 10,45 8,2
13,19 10,48 8,22
20 13,27 10,61 8,45
13,35 10,63 8,42
21 13,52 11,29 8,17
14,41 11,14 8,17
Apêndices
169
APÊNDICE N – Tabela de apresentação das características do Grupo 1.
Grupo 1
Nome
paciente
Data de
Nascimento
Gênero
Índice PAR
Má oclusão
Tipo Lado D Lado E
1
A.M.F.S.
948 03/05/87 F 0 CL II subd.
CL II CL I
2
A.S.C. 1110 04/05/91 F 2 CL II subd.
CL II CL I
3
A.E. 117 19/03/81 F 7 CL II subd.
CL I CL II
4
A.N.P.M.
693 12/07/80 F 2 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
5
A.P.D. 196A 16/07/82 F 2 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
6
A.B.K. 1142M 19/01/86 F 0 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
7
B.T.B. 1268 26/10/93 F 2 CL II subd.
1/2 CL II CL I
8
C.R.C. 846 05/05/90 M 0 CL II subd.
CL I 3/4 CL II
9
C.M. 499 27/05/89 F 5 CL II subd.
3/4 CL II CL I
10
F.F.G. 608 18/08/89 F 2 CL II subd.
1/2 CL II CL I
11
F.P.S. 23 01/10/86 F 4 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
12
G.F. 824F 10/02/86 M 0 CL II subd.
CL II CL I
13
L.C.M.F.
933 06/04/06 M 5 CL II subd.
CL I CL II
14
M.L.G. 1466A 26/02/75 M 0 CL II subd.
CL II CL I
15
M.C.C. 1653 31/10/81 F 0 CL II subd.
1/2 CL II CL I
16
R.G. 747G72VI
22/03/80 M 7 CL II subd.
3/4 CL II CL I
17
R.Z. 913 27/12/81 M 0 CL II subd.
CL I 3/4 CL II
18
R.B. 261 06/10/87 F 4 CL II subd.
3/4 CL II CL I
19
R.C.V. 152 12/06/83 F 0 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
20
R.C.M. 719 07/01/79 M 0 CL II subd.
CL I CL II
21
S.A.P. 2007 30/01/76 F 5 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
22
W.R.D. 448 15/07/82 M 4 CL II subd.
CL I CL II
23
D.F.R.S.
1328G 05/05/1979 M 0 CL II subd.
CL I CL II
170
Apêndices
APÊNDICE O - Tabela de apresentação das características do Grupo 2.
Grupo 2
Nome Nº paciente
Data de
Nascimento
Gênero
Índice PAR
Má oclusão
Tipo Lado D Lado E
1
A.M.F.N.
534
22/05/85
M 0 CL I CL I CLI
2
A.P.M. 469
26/05/84
F 7 CL II subd.
3/4 CL II
CL I
3
A.P.T. 212
28/03/74
F 5 CL II subd.
3/4 CL II
CL I
4
A.B.A. 838
14/09/89
F 0 CL II subd.
1/2 CL II
CL I
5
C.S.A. 971G
22/07/1991
F 0 CL II 1/2 CL II
1/2 CL II
6
C.R.F. 503A
10/08/1974
F 7 CL II subd.
CL II CL I
7
D.R.M.A.
288F
09/07/72
M 4 CL II subd.
CL II CL I
8
D.M.M. 619
24/01/85
F 2 CL II subd.
1/2 CL II
CL I
9
D.T.S.C.
586
08/02/82
F 2 CL II subd.
1/2 Cl II
Cl I
10
E.A.A.P.
151C
22/10/65
M 0 CL II subd.
CL I CL II
11
J.T. 708G58VI
22/12/82
F 0 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
12
K.M.V. 338M42
17/08/74
F 4 CL II 1/2 CL II
1/2 CL II
13
K.R.N. 832M
11/12/1983
F 0 CL II 1/2 CL II
1/2 CL II
14
L.G.P. 383
10/03/88
F 2 CL I CL I CL I
15
L.S.O. 1181M
26/05/1989
M 0 CL II 1/2 CL II
1/2 CL II
16
L.C.G. 129
18/09/1984
F 2 CL II CL II 1/2 CL II
17
M.R.P. 988
15/03/1988
M 5 CL II subd.
CL I 1/2 C II
18
M.A.P. 276A
22/08/1983
F 4 CL II subd.
1/2 CL II
CL I
19
R.L. 732
29/09/89
F 2 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
20
S.L.M. 723G68
25/04/79
F 2 CL II subd.
CL I CL II
21
T.F.S. 803
14/11/88
F 4 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
22
T.A.I. 130
06/03/85
F 4 CL II subd.
CL II CL I
23
V.R.L.J. 557
30/03/88
F 2 CL II 1/2 CL II
CL II
24
V.R. 444
15/06/81
F 2 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
25
W.L.A. 1048
11/02/89
M 0 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
Apêndices
171
APÊNDICE P - Tabela de apresentação das características do Grupo 3.
Grupo 3
Nome Nº paciente
Data de
Nascimento
Gênero
Índice PAR
Má oclusão
Tipo Lado D Lado E
1 C.R.M. 576M 32,09041 F 0 CL II subd.
CL II C I
2 D.V.V.O. 550A 21,26301 M 0 CL II subd.
CL II CL I
3 E.S.P. 472 17,55068 F 2 CL II subd.
CL I 1/2 CL II
4 E.J.D. 15 18,86301 M 2 CL II subd.
CL II CL I
5 G.I. 1059 18,97534 M 5 CL II subd.
CL II CL I
6 G.A.S. 125 20,61918 F 2 CL II subd.
1/2 CL II
CL I
7 G.B. 897 22,39178 F 2 CL II subd.
CL II CL I
8 I.A. 268 17,51507 F 0 CL II subd.
CL I CL II
9 J.P.C.S. 310 16,86849 M 2 CL II subd.
3/4 CL II
CL I
10
J.S.A. 923 16,98904 F 2 CL II subd.
3/4 CL II
CL I
11
J.W.M.O. 919 18,60822 M 4 CL II subd.
CL I 3/4 CL II
12
L.I.A. 93 19,56164 F 2 CL II subd.
CL I CL II
13
L.C.G. 636 18,4274 M 7 CL II subd.
Cl II CL I
14
L.N. 121 26,75616 M 0 CL II subd.
CL I CL II
15
M.Z.F. 9 20,28493 F 4 CL II subd.
CL I 3/4 CL II
16
P.V.A. 1154 17,20822 M 7 CL II subd.
CL II CL I
17
R.M.P. 1853 36,03014 F 2 CL II subd.
3/4 CL II
CL I
18
S.C.N.C.M.
1347G120 26,19726 F 4 CL II subd.
Cl II CL I
19
V.R.T. 411 26,38356 F 0 CL II subd.
CL I CL II
20
Y.M.G. 262 19,91781 F 0 CL II subd.
CL I 3/4 CL II
172
Apêndices
APÊNDICE Q Tabela de apresentação das características dos avaliadores
leigos.
Curso Gênero Data de Nascimento
1
Direito F 13/05/1985
2
Direito F 05/11/1980
3
Direito M 25/11/1966
4
Direito F 07/12/1988
5
Direito F 05/05/1974
6
Direito M 28/10/1983
7
Direito F 24/08/1986
8
Direito m 05/10/1986
9
Direito F 28/03/1983
10
Direito F 10/02/1982
11
Administração M 02/09/1983
12
Administração M 29/07/1976
13
Administração M 03/05/1985
14
Administração M 30/11/1977
15
Administração M 19/05/1985
16
Administração F 09/03/1979
17
Administração F 18/03/1983
18
Arquitetura F 19/10/1986
19
Arquitetura F 28/06/1985
20
Arquitetura F 22/09/1986
21
Arquitetura M 24/08/1985
22
Arquitetura M 04/09/1985
23
Arquitetura F 18/09/1982
24
Arquitetura F 12/02/1984
25
Arquitetura F 20/08/1985
26
Arquitetura F 27/11/1984
27
Arquitetura F 29/05/1985
28
Arquitetura F 29/10/1985
29
Arquitetura F 31/07/1984
30
Jornalismo F 24/11/1985
31
Jornalismo F 28/07/1987
32
Jornalismo M 01/09/1986
33
Jornalismo M 20/07/1987
34
Desenho industrial M 06/01/1988
35
Desenho industrial M 23/05/1988
36
Desenho industrial M 16/02/1988
37
Desenho industrial F 05/03/1988
38
Desenho industrial F 26/01/1986
39
Desenho industrial M 02/11/1973
40
Desenho industrial F 13/02/1987
41
Desenho industrial F 22/10/1986
42
Desenho industrial M 15/02/1986
43
Desenho industrial F 07/12/1987
44
Desenho industrial M 30/09/1984
45
Desenho industrial F 20/05/1983
46
Desenho industrial
F 31/08/1981
Apêndices
173
APÊNDICE R - Tabela de apresentação das características dos avaliadores
ortodontistas.
Estado
Grau de
escolaridade
Anos de
experiência
Gênero
Data de
Nascimento
1
CE especialista 8 M 04/07/1975
2
CE mestre 12 F 13/08/1967
3
CE especialista 18 M 21/03/1963
4
DF especialista 1 M 07/02/1981
5
DF especialista 10 M 30/03/1958
6
DF mestre 3 M 01/10/1978
7
ES especialista 9 M 17/05/1974
8
ES especialista 15 M 16/07/1966
9
GO especialista 11 F 29/06/1971
10
GO especialista 25 F 16/04/1959
11
MG especialista 36 M 28/06/1943
12
MG especialista 11 F 27/03/1970
13
MG mestre 8 M 16/08/1969
14
MG doutor 8 M 21/11/1971
15
MG doutor 16 M 17/11/1962
16
MG mestre 20 M 21/08/1959
17
MG mestre 12 M 17/02/1960
18
MG especialista 5 M 15/04/1967
19
MT especialista 8 M 30/10/1966
20
PA especialista 7 F 03/08/1974
21
PE especialista 5 M 06/01/1971
22
PI mestre 30 F 15/02/1949
23
PI especialista 6 M 09/05/1973
24
PR doutor 15 M 22/04/1968
25
PR doutor 12 M 23/03/1970
26
PR doutor 7 M 17/08/1973
27
PR doutor 14 M 14/04/1964
28
PR mestre 14 M 12/12/1967
29
PR mestre 12 M 06/01/1965
30
PR especialista 15 M 16/06/1963
31
PR especialista 18 M 24/11/1955
32
PR especialista 5 F 16/06/1970
33
PR especialista 10 M 15/11/1969
34
PR especialista 12 F 25/05/1960
35
PR mestre 10 F 29/10/1963
36
RJ especialista 48 F 18/02/1935
37
RJ mestre 26 M 23/03/1945
38
RJ especialista 40 M 26/09/1941
39
RJ mestre 13 M 10/12/1967
40
RJ doutor 30 M 27/05/1952
41
RN doutor 6 F 13/10/1975
42
RN doutor 14 M 20/06/1966
43
RS especialista 2 M 22/12/1976
44
RS doutor 6 M 12/09/1975
174
Apêndices
APÊNDICE S Continuação do APÊNDICE R, que refere-se à tabela de
apresentação das características dos avaliadores ortodontistas.
Estado
Grau de
escolaridade
An
os de
experiência
Gênero
Data de
Nascimento
45
RS doutor 25 m 07/11/1953
46
RS mestre 6 f 17/08/1973
47
RS mestre 8 f 07/05/1972
48
RS especialista 23 m 21/07/1959
49
RS especialista 11 m 08/07/1969
50
RS especialista 8 f 25/11/1960
51
RS especialista 7 f 23/12/1973
52
SC especialista 10 f 12/11/1970
53
SC especialista 36 m 20/09/1938
54
SC especialista 10 m 21/01/1962
55
SC especialista 9 f 20/02/1965
56
SE doutor 4 f 25/07/1976
57
SE especialista 7 f 13/07/1975
58
TO especialista 10 f 26/03/1969
59
SP especialista 3 m 10/04/1969
60
SP doutor 25 m 23/08/1959
61
SP doutor 6 f 05/07/1977
62
SP especialista 19 m 25/06/1963
63
SP especialista 23 m 30/11/1957
64
SP mestre 19 m 17/07/1963
65
SP doutor 13 m 26/06/1972
66
SP doutor 10 m 27/11/1966
67
SP especialista 18 f 23/04/1959
68
SP doutor 18 m 06/08/1968
69
SP especialista 18 m 12/01/1962
70
SP mestre 17 f 17/01/1966
Apêndices
175
APÊNDICE T Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores leigos
às fotografias dos sorrisos do Grupo 1.
Leigo
Fotografias do Sorriso – Grupo 1
1
2 3
4 5
6
7 8 9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
1
7
5 4
7 5
4
7 7 5 5 5 7 6 6 4 2 5 7 6 5 6 4 4
2
3
5 8
8 7
4
9 8 7 5 5 7 6 5 2 5 3 9 9 6 3 2 4
3
7
7 7
7 6
6
8 6 8 7 7 7 7 5 7 4 6 9 9 7 6 5 5
4
4
4 4
8 2
4
5 5 4 3 3 3 4 4 4 2 6 6 6 5 2 2 5
5
6
7 7
9 5
8
9 10
6 8 7 8 8 8 4 4 4 8 10
8 8 5 8
6
4
3 5
9 4
1
6 7 6 2 5 8 6 6 2 1 2 9 5 4 1 2 3
7
3
7 9
9 4
8
10
6 8 9 8 10
10
9 4 2 4 9 10
10
4 4 6
8
8
9 8
10
6
2
8 7 8 5 7 8 8 7 6 4 6 10
7 7 5 6 8
9
3
4 5
9 5
7
7 6 5 3 7 6 5 6 6 2 2 7 9 5 5 7 9
10
5
6 5
10
5
5
10
4 9 4 5 7 7 6 6 4 1 8 4 9 9 4 5
11
6
6 5
7 2
7
7 7 6 5 8 8 5 8 3 2 4 10
8 6 3 5 5
12
4
5 4
9 3
5
7 5 5 5 2 5 6 6 4 4 5 6 6 7 4 4 5
13
4
4 3
8 3
3
5 4 4 4 7 6 4 5 3 3 5 4 5 6 4 4 6
14
7
9 5
8 7
8
8 7 9 5 7 9 7 6 8 4 5 7 4 7 8 7 6
15
9
8 7
10
7
3
8 4 7 7 7 9 7 5 2 5 7 8 6 9 6 3 8
16
5
4 8
10
6
6
5 4 10
6 6 9 8 6 5 3 7 10
8 6 3 6 6
17
6
8 6
9 5
4
9 8 9 7 9 8 8 9 4 6 5 5 9 6 4 6 5
18
4
5 5
10
5
6
8 5 6 6 5 8 5 7 5 3 5 7 6 5 4 5 5
19
5
6 3
7 6
6
6 7 7 4 8 7 6 4 5 4 5 6 4 5 5 3 3
20
2
3 5
7 3
3
4 7 5 6 5 7 4 6 4 2 1 10
7 3 4 3 5
21
4
7 5
9 7
7
8 6 6 7 7 10
7 7 3 5 4 7 8 4 5 4 6
22
3
8 6
10
3
7
9 4 6 8 9 9 5 4 4 5 4 6 5 8 4 6 7
23
5
4 3
9 4
2
3 8 8 7 7 8 4 8 1 4 3 8 9 3 2 3 2
24
8
3 3
10
4
2
8 4 8 3 4 3 5 7 4 1 2 5 7 7 4 3 6
25
6
3 5
7 4
3
6 2 5 5 3 6 4 3 2 1 6 5 5 5 4 4 6
26
3
4 4
9 3
3
5 1 6 5 3 6 5 5 4 1 2 8 6 4 1 4 4
27
1
5 2
9 1
2
2 2 5 6 1 2 8 1 2 1 1 3 1 4 3 1 1
28
7
9 7
10
7
8
9 8 8 7 6 8 7 7 6 5 8 9 10
8 6 6 7
29
9
9 8
9 9
9
8 8 6 8 7 8 5 8 5 4 6 9 10
9 8 7 8
30
9
8 8
10
7
6
8 6 9 7 7 8 8 7 6 6 6 8 9 9 6 7 6
31
3
1 6
7 1
1
5 1 6 4 4 6 6 5 1 1 5 6 5 4 4 2 1
32
6
5 7
9 8
7
7 9 9 7 6 6 6 5 7 5 6 6 8 8 8 8 8
33
3
7 7
7 7
7
8 5 9 4 5 5 7 2 3 2 6 8 7 4 7 2 4
34
3
6 5
9 4
6
8 7 6 6 7 7 7 7 5 4 3 9 9 5 3 5 7
35
7
5 5
8 6
5
8 6 6 5 6 8 6 7 5 6 7 8 7 7 7 6 5
36
6
7 5
8 7
8
9 7 7 8 9 6 10
9 8 4 5 6 9 7 7 6 9
37
4
8 5
8 3
4
2 5 4 8 5 5 8 7 3 3 4 7 7 5 4 4 5
38
7
5 5
6 6
5
7 6 7 6 5 5 5 9 5 6 5 7 9 5 7 7 8
39
6
5 4
6 4
5
6 10
6 8 6 7 7 8 7 4 4 7 10
8 8 9 8
40
4
5 5
8 5
3
5 6 6 5 5 6 8 4 4 3 3 6 6 4 3 5 5
41
5
3 3
10
1
2
6 2 5 1 5 5 4 4 4 1 4 4 5 2 4 3 2
42
4
4 4
7 4
4
6 7 4 5 4 6 5 7 6 3 4 4 9 5 5 4 6
43
7
4 5
7 3
4
9 8 5 5 6 6 8 7 2 1 6 5 5 5 1 1 3
44
9
10
4
10
4
4
8 8 8 7 10
9 8 5 4 5 3 10
3 6 3 3 3
45
7
5 6
7 4
6
6 6 7 7 6 6 5 4 6 5 6 5 6 6 7 5 5
46
7
3 3
10
5
8
9 6 6 3 3 8 6 5 3 3 5 9 9 4 5 3 3
176
Apêndices
APÊNDICE U - Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores leigos
às fotografias dos sorrisos do Grupo 2.
Leigo
Fotografias do sorriso – Grupo 2
1 2
3
4 5 6 7
8 9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
1
6 5
5
7 7 5 4
7 5 3 4 4 7 8 6 2 3 5 7 4 5 3 7 5 6
2
6 4
2
9 7 6 3
6 4 1 5 5 5 9 5 1 4 9 4 2 8 3 8 5 5
3
7 8
5
9 8 7 7
8 8 4 8 6 7 8 9 5 7 8 7 4 8 5 7 6 8
4
3 4
2
5 6 8 5
5 3 1 2 6 4 7 3 2 1 3 4 4 4 4 4 2 6
5
8 7
9
9 9 7 6
7 9 1 10
4 9 8 7 4 3 5 8 8 7 6 7 5 7
6
1 4
5
6 8 4 1
5 7 1 3 3 7 9 4 1 1 9 6 1 7 1 6 4 5
7
10
7
3
10
10
10
5
6 5 1 5 8 9 5 10
1 7 10
4 3 9 5 10
6 6
8
5 4
6
9 9 9 6
7 4 1 6 7 9 7 10
4 7 7 10
6 9 5 8 7 9
9
8 8
3
9 9 4 8
6 6 2 5 6 7 7 8 1 5 8 4 1 7 3 8 3 7
10
9 8
9
7 10
6 8
8 10
4 4 4 9 10
8 4 6 8 6 3 8 10
6 3 10
11
5 5
6
7 8 7 4
7 6 1 4 5 6 6 7 1 5 8 6 2 8 5 5 5 7
12
5 6
4
7 7 6 6
6 4 1 5 7 6 8 5 1 4 7 4 3 7 4 6 4 7
13
3 7
2
7 6 4 3
5 5 2 7 6 5 4 6 2 4 4 5 3 7 7 5 4 7
14
10
8
7
6 8 7 7
9 8 2 7 7 6 6 5 3 6 9 7 4 10
6 6 7 7
15
7 8
9
8 5 8 5
8 8 1 8 9 9 5 8 2 4 6 9 6 10
7 9 9 10
16
4 6
5
10
10
3 5
6 7 2 8 6 6 10
6 5 4 6 7 5 6 7 7 4 6
17
6 9
6
8 9 7 3
5 8 2 6 6 8 9 5 4 5 8 4 6 10
4 8 6 9
18
6 4
7
9 9 7 6
7 5 3 6 6 8 9 7 2 4 5 8 4 8 5 5 5 8
19
7 4
6
9 4 7 3
8 6 2 4 6 6 3 6 5 4 8 7 3 7 4 8 5 8
20
4 5
4
7 8 4 3
4 5 3 3 2 5 6 7 1 4 6 3 4 6 1 4 2 7
21
5 6
6
8 7 6 5
6 7 3 4 6 4 9 9 3 7 8 5 3 9 4 7 4 5
22
6 9
3
8 10
9 5
3 7 1 7 5 6 10
8 1 5 8 6 4 7 5 8 6 9
23
2 4
2
3 3 6 5
4 5 1 3 3 3 3 7 1 2 3 1 1 5 1 9 3 3
24
7 9
3
8 9 2 4
8 7 1 4 9 9 9 2 2 1 5 6 1 8 5 8 4 6
25
3 5
5
6 5 5 4
6 5 1 5 5 8 5 4 2 3 2 6 4 7 3 4 7 5
26
2 5
4
7 7 6 5
4 4 1 7 4 6 6 4 1 3 4 5 1 4 3 4 4 7
27
1 8
1
1 3 1 1
8 2 1 1 3 5 9 2 1 2 1 1 1 5 1 2 1 4
28
7 7
5
8 9 8 8
8 7 3 6 9 7 8 6 6 3 8 8 4 9 4 6 8 8
29
7 8
7
7 8 7 8
9 9 3 9 8 8 10
8 3 6 8 8 5 9 6 7 6 9
30
6 7
7
9 8 6 6
10
8 4 6 8 6 8 7 6 6 8 9 5 9 7 8 9 8
31
1 2
1
6 6 4 2
3 2 1 1 1 5 7 4 1 1 1 3 1 4 2 2 5 3
32
7 6
5
9 9 5 7
8 8 5 8 8 8 8 8 4 5 6 8 4 8 7 5 9 6
33
8 8
2
6 7 5 2
6 7 1 4 7 8 8 6 4 2 8 4 2 8 3 8 6 8
34
7 5
4
7 8 8 6
9 8 4 6 4 6 9 7 4 5 5 4 3 8 3 5 5 8
35
7 7
6
8 8 7 5
7 6 3 7 8 7 8 7 3 5 7 8 5 7 5 6 6 6
36
8 5
6
8 6 7 6
4 6 6 6 6 7 8 8 4 5 5 5 4 5 5 9 5 9
37
5 8
4
7 5 6 5
7 5 1 7 7 4 7 5 1 3 3 7 3 5 5 5 5 5
38
4 5
4
9 7 5 7
6 7 2 9 6 6 8 8 2 1 4 5 4 5 6 7 6 7
39
5 9
7
8 7 6 6
7 9 5 8 8 6 7 6 2 6 6 5 3 7 7 6 7 8
40
5 6
4
8 3 5 4
4 5 3 4 4 5 5 6 1 5 5 3 2 5 2 6 4 7
41
3 7
4
2 7 7 4
8 4 1 4 2 8 7 2 1 1 1 2 1 10
3 3 2 4
42
6 9
4
7 7 5 6
5 6 3 5 5 5 6 8 2 4 8 4 3 5 3 6 4 4
43
5 3
1
8 6 7 1
4 5 1 1 4 8 7 6 1 5 7 5 1 7 3 5 4 5
44
9 9
4
9 4 6 3
9 9 1 3 4 3 8 4 1 5 9 8 2 8 3 9 4 6
45
6 9
7
6 7 6 6
7 5 3 6 6 7 7 5 3 5 5 8 6 7 5 7 7 6
46
3 7
8
9 4 7 5
10
5 4 3 6 2 10
8 4 6 3 9 3 7 9 3 10
4
Apêndices
177
APÊNDICE V - Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores leigos
às fotografias dos sorrisos do Grupo 3.
Leigo
Fotografias do sorriso - Grupo 3
1 2
3
4 5 6
7
8 9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
1
6 5
6
7 5 5
2
8 4 4 6 3 6 8 7 5 5 3 3 4
2
4 7
8
7 3 8
1
6 7 5 6 2 5 7 5 5 9 2 5 4
3
8 6
7
5 3 9
6
8 8 6 8 5 5 9 6 6 7 6 6 6
4
3 4
3
5 2 4
3
6 2 2 3 2 3 4 5 4 2 4 2 1
5
8 6
7
6 3 6
2
10
6 6 10
7 7 6 6 6 8 3 6 4
6
7 7
7
5 1 6
1
9 7 5 5 2 3 6 3 5 5 2 2 1
7
10
6
8
10
10
3
3
5 6 4 10
6 9 10
8 10
6 4 5 6
8
8 7
9
8 5 7
6
9 8 7 7 4 3 7 5 8 8 7 6 6
9
5 4
6
7 5 4
1
5 5 5 7 6 5 9 6 5 6 3 4 1
10
7 2
8
10
3 9
3
9 6 5 8 7 3 9 7 8 9 3 4 5
11
4 6
4
9 2 5
3
8 4 4 6 3 5 8 6 5 7 3 4 5
12
5 5
6
7 1 5
3
6 7 5 4 4 3 8 5 4 4 4 4 3
13
5 4
5
6 3 7
3
5 3 3 4 3 4 6 5 4 4 3 6 3
14
8 6
6
8 6 9
5
9 10
8 7 4 4 7 7 8 7 5 6 3
15
6 8
3
9 1 9
5
9 8 8 5 1 3 7 7 4 8 7 6 7
16
6 6
8
8 5 7
5
6 7 7 4 5 3 10
5 6 10
7 7 5
17
8 6
5
8 3 6
3
5 5 4 7 3 5 10
7 4 7 4 6 5
18
5 5
5
8 5 7
3
5 6 5 5 5 4 5 7 6 6 4 5 5
19
6 5
8
8 1 3
4
7 6 6 5 3 3 8 4 6 5 5 3 6
20
5 3
6
7 4 3
1
7 3 6 4 5 4 6 5 4 4 2 4 4
21
4 8
7
6 4 6
2
8 8 4 6 4 5 6 4 6 5 3 5 6
22
9 6
5
7 5 6
2
9 3 3 7 5 4 7 8 7 7 2 5 4
23
5 4
7
7 2 5
1
4 7 5 8 2 3 5 4 7 6 1 3 1
2
4
8 5
5
8 7 8
2
9 2 2 7 2 2 9 4 3 5 1 5 2
25
4 4
5
5 4 5
3
8 2 4 2 2 2 5 5 4 3 4 5 3
26
6 2
6
3 2 6
1
6 3 6 5 1 5 6 5 4 5 3 2 2
27
3 1
2
9 1 5
1
7 7 2 1 1 1 2 4 4 1 1 2 1
28
8 6
9
9 5 8
4
9 9 7 8 7 3 9 8 7 8 7 5 6
29
8 8
8
9 6 7
5
8 5 8 8 8 6 8 8 8 6 6 7 6
30
8 7
7
7 4 8
6
10
9 8 6 5 7 8 8 7 7 8 6 7
31
2 4
5
4 1 1
1
2 1 2 2 1 5 4 1 1 4 1 1 4
32
8 7
7
8 5 9
6
6 5 5 7 5 7 6 6 8 9 7 8 3
33
8 8
4
8 1 9
5
4 7 6 3 3 3 8 8 3 9 5 5 6
34
6 6
7
9 5 5
2
6 6 5 7 4 4 9 5 5 5 4 5 4
35
8 8
7
7 5 7
4
7 6 5 6 4 4 8 7 6 5 3 5 5
36
6 5
8
9 6 6
4
7 5 4 6 7 5 9 7 7 8 4 5 5
37
5 5
7
4 3 3
3
4 4 4 3 7 2 8 5 3 5 4 4 5
38
8 7
7
8 6 4
7
4 6 4 6 3 2 9 8 7 3 5 6 2
39
8 3
6
7 8 6
4
3 6 6 6 6 8 8 5 7 8 4 4 4
40
7 4
6
5 4 5
1
4 5 5 5 2 2 5 3 4 5 4 4 2
41
6 4
4
4 2 4
1
5 2 2 2 3 4 5 4 4 4 4 3 1
42
5 4
7
5 4 4
2
3 4 5 7 5 4 4 4 7 5 4 4 3
43
5 5
9
4 1 5
2
9 8 2 7 1 3 7 6 5 5 2 1 3
44
5 9
9
9 1 7
1
6 6 5 8 2 3 4 6 3 6 2 2 4
45
6 6
6
5 4 6
4
8 7 4 6 4 4 5 6 6 5 5 5 5
46
7 9
4
7 5 3
2
4 3 3 4 9 6 7 3 3 2 8 4 7
178
Apêndices
APÊNDICE X - Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores
ortodontistas às fotografias dos sorrisos do Grupo 1.
Ortod.
Fotografias do sorriso - Grupo 1
1
2 3
4 5
6
7 8
9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
1
9
8 8
9 9
8
9 8
10
8 9 9 10
9 9 6 8 10
8 10
10
9 10
2
6
8 8
10
6
3
9 4
10
3 5 8 4 8 5 1 4 9 2 10
5 4 5
3
6
8 7
7 5
6
6 6
7 5 6 6 4 7 5 4 5 6 5 6 7 6 7
4
6
7 5
9 1
7
6 7
5 6 5 8 5 7 5 2 5 6 7 7 5 6 7
5
8
8 7
10
5
6
7 8
7 7 8 7 7 9 7 5 4 9 7 7 5 4 9
6
6
9 8
9 6
7
8 7
7 7 7 8 6 6 4 3 7 6 7 9 8 7 7
7
4
6 3
7 3
5
7 6
9 3 5 6 5 4 2 2 2 7 7 5 5 4 4
8
7
7 8
9 5
8
5 7
6 5 4 7 6 9 4 4 7 8 5 5 5 6 6
9
6
7 7
9 7
6
5 8
7 6 5 7 6 7 5 4 5 7 8 6 5 4 8
10
2
2 2
3 3
3
2 3
2 3 2 2 1 4 1 1 1 2 3 2 2 2 3
11
4
8 7
8 5
7
6 7
5 7 4 7 5 6 5 3 5 6 8 5 7 4 7
12
4
7 6
9 6
7
8 8
6 6 6 6 6 7 4 5 4 7 9 6 6 5 7
13
4
4 2
5 3
3
4 4
4 2 3 4 3 3 3 2 3 5 3 4 3 2 2
14
5
8 6
9 4
6
6 4
6 5 6 6 5 7 6 5 3 7 7 5 4 5 5
15
7
8 8
9 8
8
8 7
8 9 9 8 8 8 7 6 6 8 7 8 6 6 8
16
3
9 4
10
5
6
5 9
3 10
4 5 3 8 2 3 3 3 4 5 4 3 8
17
5
8 7
9 5
8
7 6
8 7 8 6 6 8 8 4 4 8 8 7 6 6 7
18
4
8 2
6 2
3
6 4
6 1 2 7 4 2 1 1 1 6 7 8 2 2 3
19
9
10
8
10
8
9
10
7
10
9 6 8 7 8 4 3 7 9 5 8 7 5 9
20
7
7 4
8 5
3
6 7
6 5 6 6 7 5 5 3 5 7 5 7 3 3 5
21
6
8 6
6 7
8
7 9
9 7 5 7 6 8 5 5 6 7 7 7 7 6 6
22
7
8 7
9 7
8
9 6
7 8 6 7 7 7 7 4 7 7 8 8 8 6 7
23
6
6 7
6 6
7
7 7
6 8 6 8 8 9 6 6 6 7 9 6 7 8 6
24
6
5 4
6 4
5
5 5
5 5 4 6 5 5 5 3 5 5 6 6 5 4 4
25
8
7 7
6 7
6
7 6
8 6 7 6 6 8 6 4 6 7 5 7 6 6 7
26
8
8 8
10
7
8
6 9
8 7 5 6 7 10
5 5 7 9 9 7 7 7 7
27
7
7 6
8 7
7
8 8
6 7 6 8 6 7 6 5 6 7 8 7 7 6 6
28
8
8 7
8 6
6
7 6
7 7 5 7 4 6 5 2 6 8 7 6 5 5 6
29
5
7 5
10
5
5
7 6
7 6 2 5 8 9 2 3 4 9 8 6 4 5 6
30
5
8 8
9 4
5
4 5
7 7 5 7 7 6 7 4 3 5 7 6 7 6 7
31
6
9 6
10
5
6
7 7
6 6 8 7 6 8 6 2 3 6 7 6 8 5 9
32
6
7 6
9 5
5
7 4
6 7 5 7 4 5 5 3 6 7 6 7 5 4 5
33
8
7 8
8 6
7
7 7
8 7 8 7 7 7 7 5 6 7 7 7 7 5 8
34
4
8 6
7 6
6
8 7
7 5 5 6 7 9 4 3 5 5 8 8 5 7 6
35
2
3 4
6 5
4
6 4
5 2 4 3 3 4 3 2 1 5 4 3 4 3 5
Apêndices
179
APÊNDICE Z - Continuação do APÊNDICE X, que refere-se à tabela de
apresentação das notas dadas pelos avaliadores ortodontistas às fotografias dos
sorrisos do Grupo 1.
Ortod.
Fotografias do sorriso - Grupo 1
1 2 3
4 5
6
7
8 9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
36
5 5 4
7 5
6
7
7 6
5 5 8 6 8 4 3 5 7 8 6 6 5 5
37
6 4 5
7 4
3
5
4 6
5 4 1 6 3 4 1 3 6 3 3 3 4 6
38
6 5 6
8 5
7
7
7 7
7 5 6 7 8 5 3 4 8 8 6 2 5 5
39
6 7 6
9 6
7
7
6 8
6 7 7 6 8 6 5 5 7 9 7 6 7 7
40
7 7 7
9 6
6
7
6 6
4 7 6 4 7 5 4 6 7 8 6 6 5 8
41
5 7 8
8 5
6
8
6 6
6 7 5 7 6 4 2 3 8 7 7 5 6 5
42
9 9 8
10
7
9
9
9 9
8 8 7 8 9 6 3 5 7 7 6 6 6 10
43
3 5 2
7 5
4
8
3 4
6 4 5 5 4 1 1 1 4 6 4 4 2 4
44
5 6 5
7 5
5
5
5 6
5 5 5 5 7 5 4 4 6 6 5 4 5 5
45
7 7 6
10
6
6
8
6 6
6 6 6 5 6 6 5 5 8 6 6 5 5 6
46
7 8 9
9 6
5
7
8 9
9 8 8 5 9 6 5 6 7 8 7 8 7 6
47
7 6 5
10
5
6
8
8 7
9 6 9 6 9 8 3 3 7 9 8 7 5 7
48
4 6 6
8 6
5
7
6 5
7 6 8 6 7 5 5 4 7 7 7 6 6 6
49
7 6 6
9 6
7
8
4 5
4 6 7 5 6 6 3 6 6 8 7 7 5 6
50
6 9 7
8 7
8
8
7 7
6 6 7 7 9 5 5 6 7 7 8 6 7 6
51
5 7 6
8 5
6
9
5 8
8 5 7 8 5 5 5 4 7 7 6 6 4 5
52
5 9 8
10
9
9
9
8 7
7 6 8 7 8 7 2 3 9 10
8 8 6 6
53
8 7 7
9 2
2
4
4 2
7 6 7 4 4 5 3 7 4 4 7 3 6 7
54
6 6 5
7 6
4
7
7 6
5 5 6 6 6 5 3 4 7 7 4 5 6 6
55
10
10
5
10
8
9
5
10
9
10
8 9 7 10
7 3 9 8 8 7 8 4 9
56
4 5 4
5 3
5
4
5 4
4 5 5 3 6 4 3 4 4 4 5 4 4 4
57
4 4 4
8 4
4
6
6 4
5 5 6 1 8 2 2 4 5 2 3 4 3 5
58
9 10
5
10
3
4
8
5 6
4 4 6 5 9 4 1 5 8 8 8 6 3 4
59
8 10
7
10
6
6
9
7 9
9 5 6 7 8 6 5 8 9 9 8 9 6 9
60
9 8 7
9 5
5
6
6 6
5 7 6 6 8 4 4 5 7 7 8 5 8 8
61
6 7 6
10
7
6
8
8 6
5 6 6 6 5 6 5 5 9 8 8 6 4 4
62
4 7 6
9 6
6
6
5 7
7 7 7 7 6 4 3 3 8 8 7 6 6 7
63
5 4 5
9 4
4
4
4 5
6 3 6 6 8 4 2 3 7 7 5 4 4 6
64
7 7 7
9 6
6
6
5 8
6 7 7 6 6 6 6 5 6 6 7 7 5 7
65
6 9 4
8 6
6
7
8 7
6 6 5 7 3 6 4 2 6 6 7 7 6 9
66
6 8 6
8 5
5
8
6 8
6 6 7 6 6 4 4 6 7 5 7 6 4 6
67
9 8 5
8 6
6
9
6 5
7 5 8 5 7 8 2 4 8 5 5 6 5 9
68
5 5 4
7 5
5
4
6 6
5 5 6 5 5 4 3 3 5 5 4 4 5 4
69
6 7 6
7 6
6
6
7 6
6 7 7 7 6 6 5 5 7 8 6 7 6 6
70
3 6 2
7 4
4
5
6 6
3 3 4 5 4 2 2 3 6 4 3 4 3 4
180
Apêndices
APÊNDICE AA - Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores
ortodontistas às fotografias dos sorrisos do Grupo 2.
Ortod.
Fotografias do Sorriso – Grupo 2
1 2
3
4 5 6
7 8 9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
1
9 9
8
9 8 8
9 10
9 8 9 8 9 9 9 7 8 8 8 8 9 8 8 8 8
2
7 5
7
10
8 9
2 6 9 2 2 3 9 7 8 3 6 8 8 1 9 4 8 4 9
3
6 6
6
8 6 5
6 6 6 4 8 5 7 6 6 4 6 5 5 6 7 6 5 6 7
4
5 4
3
10
6 5
5 6 6 2 6 5 7 7 5 1 2 3 7 3 8 4 6 4 8
5
6 6
5
10
9 7
5 7 6 2 7 5 8 9 7 4 6 3 6 4 8 4 7 6 8
6
7 7
7
9 9 8
7 7 7 3 9 5 8 6 8 4 7 8 8 5 8 8 7 6 9
7
4 7
1
7 7 5
6 7 6 1 9 2 5 5 2 1 2 4 2 4 8 2 2 1 8
8
7 8
7
9 9 6
9 6 6 1 6 8 7 8 7 1 3 5 7 3 10
6 6 6 7
9
8 5
5
7 7 5
6 6 7 4 6 8 7 7 5 4 5 5 7 4 7 4 5 7 6
10
2 3
2
4 4 2
2 2 3 1 4 2 2 6 2 1 2 2 2 1 3 2 2 2 3
11
5 5
6
7 6 5
6 5 6 5 7 4 6 7 7 3 4 5 7 5 6 5 6 4 7
12
7 6
3
8 9 6
6 6 7 3 3 5 7 7 7 2 6 6 6 5 9 4 6 5 6
13
4 4
3
4 5 3
3 3 4 1 2 4 8 4 4 1 2 4 4 1 7 3 3 3 5
14
6 5
3
8 8 6
5 5 7 3 5 6 8 7 6 3 4 8 4 4 5 4 5 5 7
15
7 7
4
8 8 6
7 9 9 5 8 7 7 9 8 5 6 5 7 6 8 7 7 6 6
16
4 4
1
8 9 7
3 5 1 2 7 2 6 4 3 1 3 7 6 4 6 3 1 4 6
17
7 7
7
9 9 6
7 7 6 1 6 4 8 9 7 2 4 6 8 4 8 4 6 4 7
18
5 3
1
9 9 1
2 2 4 1 5 4 6 2 4 1 1 4 3 2 6 2 9 1 8
19
10
9
8
9 10
6
7 10
10
4 10
6 10
6 7 3 6 8 10
5 10
7 5 7 10
20
6 5
4
8 8 7
2 5 6 2 5 6 7 8 5 3 4 6 7 3 7 3 6 5 7
21
8 8
8
9 7 7
8 8 9 3 8 6 7 8 5 1 7 6 7 6 9 4 6 5 8
22
8 8
7
9 8 9
7 9 7 3 8 8 9 8 8 1 7 7 8 6 8 7 7 7 8
23
8 6
6
9 8 8
8 6 7 5 6 6 6 7 7 4 6 7 7 5 9 7 7 7 9
24
5 6
4
6 6 4
4 6 6 1 5 4 6 6 5 1 4 5 5 4 7 4 5 5 5
25
7 7
8
8 9 6
7 6 7 5 8 5 8 8 7 3 7 7 8 5 7 6 6 6 7
26
8 9
8
8 10
7
10
5 8 6 10
6 9 9 7 4 7 7 7 6 8 7 7 6 9
27
7 7
7
8 9 5
7 8 7 4 6 7 7 8 6 5 7 7 8 5 8 5 6 6 8
28
6 7
6
9 8 7
5 8 7 2 6 7 7 7 7 4 5 5 7 4 6 7 7 5 8
29
7 6
5
9 10
4
5 3 5 1 7 4 7 8 6 2 3 6 7 4 9 6 4 5 10
30
7 6
4
9 6 4
6 5 8 4 8 4 6 9 8 3 5 4 7 3 8 8 6 4 7
31
5 6
6
9 8 8
6 5 5 3 9 7 6 8 7 4 4 5 6 4 7 8 5 7 8
32
6 5
6
8 8 6
5 7 6 2 5 6 7 8 6 3 5 6 7 4 8 5 6 6 8
33
7 7
7
7 8 6
8 7 7 7 8 8 7 7 8 6 7 8 8 7 8 7 7 8 8
34
6 6
5
8 8 7
4 6 8 1 9 6 6 9 7 2 4 5 5 4 7 4 7 4 7
35
2 4
2
6 5 3
1 2 5 1 4 1 3 5 4 1 3 3 2 2 4 1 4 1 5
Apêndices
181
APÊNDICE AB - Continuação do APÊNDICE AA, que refere-se à tabela de
apresentação das notas dadas pelos avaliadores ortodontistas às fotografias dos
sorrisos do Grupo 2.
Ortod.
Fotografias do Sorrido - Grupo 2
1 2 3
4 5 6
7
8
9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
36
8 7 7
8 7 7
4
6
8 3 6 5 5 6 7 4 7 6 7 4 7 5 5 5 5
37
3 4 5
7 5 6
2
4
2 2 4 4 3 5 3 1 4 1 4 2 5 6 4 4 5
38
6 5 5
7 9 5
6
5
8 1 5 6 7 8 5 2 3 7 4 1 7 5 7 4 5
39
6 8 5
9 8 6
6
8
8 5 8 6 7 9 7 3 6 5 6 6 7 6 6 6 9
40
5 7 5
9 9 5
5
7
7 3 5 6 7 8 7 3 5 5 7 5 8 6 5 5 8
41
8 7 6
8 8 7
4
6
7 1 6 5 8 7 8 1 7 6 6 3 10
4 7 5 5
42
8 7 5
9 10
7
9
7
8 5 7 6 9 9 9 3 7 7 9 5 10
7 8 7 10
43
4 4 1
4 6 1
3
1
3 1 3 1 5 4 2 1 1 2 3 1 5 3 2 3 5
44
6 6 4
5 7 5
5
5
6 3 6 4 6 6 5 4 4 5 5 4 6 4 5 4 6
45
7 6 7
6 7 5
5
8
6 3 7 5 8 9 6 5 5 5 7 3 5 6 6 4 6
46
8 8 7
8 10
8
7
7
10
4 10
8 7 9 9 5 7 6 8 6 9 7 8 5 9
47
8 5 6
8 9 6
8
6
8 1 8 7 7 10
9 1 8 4 2 4 9 3 7 5 7
48
6 7 4
7 7 7
5
7
8 3 7 6 6 7 6 3 6 7 3 4 6 5 6 6 7
49
8 7 5
7 8 7
6
8
7 1 6 7 8 9 7 3 6 8 6 4 8 5 6 6 9
50
9 9 8
8 6 9
5
9
6 4 9 7 10
8 9 4 6 7 9 7 8 6 7 9 9
51
6 6 6
9 8 7
4
9
8 3 5 6 9 7 7 2 4 6 6 3 8 5 7 6 9
52
10
10
5
10
10
8
7
5
8 3 7 5 10
9 6 2 6 6 8 5 8 7 7 3 9
53
3 2 3
8 5 7
3
3
3 3 5 5 5 2 5 3 4 6 7 5 5 8 5 4 6
54
6 5 5
7 7 5
5
4
5 4 6 6 7 7 5 3 4 6 6 6 6 5 6 6 7
55
8 8 4
9 10
9
9
8
9 6 10
7 10
10
6 6 6 7 9 7 10
5 7 10
9
56
3 4 3
7 4 4
4
4
4 1 5 4 5 5 5 2 4 4 4 2 5 4 4 3 5
57
5 6 2
8 7 3
3
4
5 2 4 3 4 7 5 1 4 4 5 2 9 3 6 4 5
58
4 5 8
10
10
4
7
8
6 4 7 5 7 10
6 1 3 1 5 5 4 3 8 4 10
59
8 8 9
9 9 5
6
8
9 5 9 7 6 10
7 4 6 6 9 9 9 7 7 6 10
60
6 6 5
7 7 5
5
5
5 5 8 6 8 7 8 4 5 4 7 6 7 7 6 5 8
61
8 6 7
9 7 7
4
9
5 1 4 5 9 9 5 1 4 7 8 3 9 4 7 5 7
62
4 7 5
8 9 7
4
6
7 2 9 4 6 6 7 1 5 6 6 6 8 3 8 5 9
63
4 7 4
6 7 5
6
5
7 2 7 3 6 7 4 1 6 4 3 5 7 4 5 3 7
64
7 7 6
9 7 7
4
7
6 5 6 6 8 7 7 5 6 6 7 5 7 6 7 5 8
65
8 8 3
9 10
3
7
6
7 1 9 6 6 10
8 2 5 7 7 3 9 5 5 3 8
66
7 6 3
9 9 6
5
6
7 2 6 6 9 6 6 3 6 6 7 4 8 5 7 6 7
67
8 7 6
6 8 6
7
6
5 1 5 4 8 7 8 2 5 7 6 3 6 4 6 5 7
68
5 5 3
4 5 5
5
3
5 2 7 4 4 7 5 3 4 5 5 3 8 3 7 3 7
69
6 6 6
7 7 6
6
6
8 4 7 5 7 7 7 4 6 5 7 4 8 5 7 5 8
70
4 3 2
3 5 5
3
5
3 2 4 4 4 4 4 2 2 2 3 4 5 2 3 4 4
182
Apêndices
APÊNDICE AC - Tabela de apresentação das notas dadas pelos avaliadores
ortodontistas às fotografias dos sorrisos do Grupo 3.
Ortod.
Fotografias do Sorriso - Grupo 3
1
2
3 4 5
6 7
8
9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1
9
9
8 9 7
8 9
7
9
7 10 8 8 9 8 8 8 8 10 7
2
8
3
7 10 1
8 2
3
8
7 7 5 4 9 5 8 7 3 4 3
3
5
6
7 7 4
6 5
5
6
7 6 7 6 7 6 6 6 6 6 5
4
6
4
6 7 5
4 2
6
5
5 4 5 4 6 5 6 5 4 7 4
5
6
5
6 8 3
7 4
6
7
4 7 8 5 8 7 7 7 5 5 4
6
6
8
8 7 5
7 6
8
5
8 7 6 4 8 8 5 7 5 6 4
7
5
5
6 7 4
3 1
5
3
3 6 3 3 6 7 6 4 1 4 1
8
7
6
9 8 4
7 1
9
6
5 5 6 3 8 7 7 5 6 6 5
9
7
6
6 6 5
4 4
8
4
6 7 4 4 8 5 5 6 4 5 4
10
2
2
2 3 3
2 1
2
3
3 2 2 1 4 2 3 2 1 2 1
11
6
5
7 7 6
7 3
7
6
6 7 6 4 7 5 7 7 3 3 4
12
7
7
8 7 5
6 2
8
7
6 7 7 5 8 7 5 7 3 6 4
13
3
3
3 7 1
5 3
6
3
2 3 3 4 7 6 4 3 3 3 2
14
6
5
7 7 3
5 3
5
5
6 5 4 3 7 6 6 5 5 4 5
15
9
8
8 7 5
7 5
7
8
7 7 5 6 9 9 7 7 7 8 5
16
3
3
4 4 4
7 1
6
3
2 4 3 3 9 4 4 6 3 4 4
17
7
6
8 8 4
8 2
9
7
5 5 7 7 7 7 5 8 3 6 3
18
3
1
6 8 1
2 1
7
7
8 1 4 1 9 3 1 4 1 7 1
19
4
7
10 9 6
10 4
9
9
6 9 6 5 8 7 8 10 6 9 5
20
5
5
6 7 3
5 3
8
5
4 6 3 3 8 7 4 5 4 4 4
21
9
5
8 8 5
5 4
7
6
6 6 4 4 9 7 7 7 3 6 4
22
7
8
7 9 7
7 6
9
7
7 7 7 6 8 8 8 7 7 8 7
23
8
7
5 7 6
8 4
6
8
6 8 5 7 8 6 6 8 5 6 4
24
5
4
5 6 4
5 3
6
4
4 5 4 2 6 4 4 5 4 4 5
25
8
6
7 7 5
8 3
6
7
7 6 6 4 8 7 6 7 5 8 4
26
8
6
8 9 6
7 1
9
7
9 7 7 4 8 8 8 7 7 7 6
27
8
6
8 8 6
7 4
7
6
7 7 6 5 8 7 7 7 5 7 4
28
5
7
7 8 4
6 5
8
7
6 6 5 6 8 8 7 7 5 6 6
29
4
4
5 7 5
6 2
7
6
8 7 6 3 8 7 7 7 4 7 3
30
5
7
6 5 2
8 3
5
7
7 8 4 3 6 6 8 5 4 5 3
31
6
4
6 8 6
7 5
7
4
7 5 4 2 8 5 6 3 6 5 5
32
5
6
8 6 4
6 4
7
6
6 7 3 5 8 6 6 6 5 6 5
33
6
7
7 7 7
8 7
8
7
7 7 8 7 8 7 7 7 7 7 7
34
7
4
5 6 5
6 1
5
5
5 5 4 3 8 4 5 5 3 5 3
35
3
2
4 5 1
3 1
3
3
3 3 2 2 6 4 4 5 1 2 1
Apêndices
183
APÊNDICE AD - Continuação do APÊNDICE AC, que refere-se à tabela de
apresentação das notas dadas pelos avaliadores ortodontistas às fotografias dos
sorrisos do Grupo 3.
Ortod.
Fotografias do Sorriso - Grupo 3
1
2
3 4 5
6
7
8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
36
7
7
8 7 3
6
3
7 6
6 6 5 4 6 5 6 6 5 6 3
37
4
4
3 6 3
4
2
1 3
7 3 3 1 6 6 3 4 3 3 3
38
8
4
6 6 4
8
3
9 7
7 5 7 4 9 6 9 8 3 4 2
39
7
5
6 8 6
6
3
6 5
5 6 4 5 7 7 7 6 5 6 4
40
7
6
7 7 6
6
3
8 5
7 5 5 4 6 5 6 5 5 7 6
41
7
6
6 6 3
6
3
7 7
6 8 6 3 7 6 6 7 4 5 3
42
8
7
9 9 4
9
5
10 9
7 8 6 7 10 9 6 8 5 5 6
43
3
3
2 4 5
4
1
1 3
2 1 2 1 5 4 5 3 1 3 1
44
6
5
5 6 5
6
4
5 5
4 5 5 4 7 6 5 5 4 5 4
45
7
6
6 8 6
7
5
7 5
6 6 5 5 7 8 6 7 4 7 5
46
6
8
9 9 7
9
4
8 6
8 9 7 7 9 8 8 9 7 7 6
47
8
5
8 8 6
8
1
8 7
4 9 7 5 9 6 7 7 1 6 1
48
4
6
7 7 3
5
4
6 8
5 6 7 5 7 6 7 7 4 6 5
49
6
7
6 8 2
8
4
7 4
4 9 6 4 7 6 6 7 6 7 5
50
5
6
5 8 4
7
4
9 8
6 7 8 3 7 9 5 7 7 8 6
51
5
5
8 10 3
5
3
10 6
8 6 6 4 7 7 7 7 4 6 4
52
4
4
8 10 6
7
2
8 9
7 8 6 6 9 4 8 9 3 6 3
53
3
4
4 4 2
7
3
4 4
4 6 3 4 6 5 4 5 4 6 7
54
6
6
7 7 6
6
5
6 5
5 5 5 5 6 7 5 6 4 5 4
55
8
5
10 8 5
9
5
10 5
9 6 8 3 10 9 5 9 10 8 4
56
4
3
3 5 2
4
3
5 4
4 4 4 4 5 4 3 4 4 4 4
57
2
5
5 7 4
3
1
6 5
4 4 3 1 7 4 3 5 1 4 3
58
4
3
5 6 5
8
1
4 5
9 6 5 3 8 6 6 6 3 7 2
59
6
6
8 9 6
8
7
6 8
7 9 8 6 9 6 7 7 6 7 5
60
6
6
6 8 4
7
3
6 5
7 7 7 5 7 8 5 6 5 7 5
61
6
7
8 9 2
8
2
7 7
7 7 3 4 8 8 7 4 4 6 2
62
6
3
7 8 2
7
1
6 4
4 6 5 5 7 7 8 7 2 6 2
63
7
5
6 7 7
7
3
6 5
3 5 4 3 7 7 3 5 3 4 2
64
6
7
6 8 3
7
6
6 7
7 6 5 7 7 8 7 7 6 6 6
65
8
6
7 7 3
5
1
7 7
6 4 7 3 9 7 7 6 2 7 3
66
5
8
7 9 5
7
5
7 5
7 7 4 5 8 7 5 7 6 6 6
67
6
5
7 6 3
5
1
6 6
6 6 6 4 8 5 5 7 3 5 3
68
6
4
5 5 4
5
3
6 4
3 5 4 4 6 6 4 4 3 4 3
69
5
6
6 6 3
8
4
6 7
6 6 6 5 6 6 6 7 5 6 4
70
5
6
6 6 3
4
2
5 2
2 3 3 2 6 4 2 4 3 2 2
184
Apêndices
APÊNDICE AE – Tabela de apresentação dos valores individuais de cada variável
do sorriso, no Grupo 1.
Fotografias
do sorriso
Grupo 1
LS DUDVM DICS
Proporção do
corredor bucal
Proporção do
corredor posterior
1
12,89 11,06 8,42 0,6532 0,8580
2
12,51 10,99 8,07 0,6451 0,8785
3
13,12 10,48 8,3 0,6326 0,7988
4
12,86 10,68 7,74 0,6019 0,8305
5
13,7 10,99 8,45 0,6168 0,8022
6
13,73 10,99 8,02 0,5841 0,8004
7
15,53 11,44 8,42 0,5422 0,7366
8
15,22 12,31 8,5 0,5585 0,8088
9
12,71 10,96 8,78 0,6908 0,8623
10
13,6 10,12 7,99 0,5875 0,7441
11
15,68 12,69 8,96 0,5714 0,8093
12
14,79 11,88 8,78 0,5936 0,8032
13
13,14 10,96 7,33 0,5578 0,8341
14
11,82 10,71 7,74 0,6548 0,9061
15
14,69 11,16 8,25 0,5616 0,7597
16
15,15 11,75 8,48 0,5597 0,7756
17
13,91 11,14 8,2 0,5895 0,8009
18
12,59 10,68 8,09 0,6426 0,8483
19
13,09 12,15 7,94 0,6066 0,9282
20
12,74 9,77 7,94 0,6232 0,7669
21
14,39 11,47 8,48 0,5893 0,7971
22
11,72 10,81 7,84 0,6689 0,9224
23
13,63 11,49 8,07 0,5921 0,8430
LS: largura do sorriso; DUDVM: distância entre os últimos dentes visíveis da maxila; DICS: distância
intercaninos superior
.
Apêndices
185
APÊNDICE AF - Tabela de apresentação dos valores individuais de cada variável do
sorriso, no Grupo 2.
Fotografias
do sorriso
Grupo 2
LS DUDVM DICS
Proporção do
corredor bucal
Proporção do
corredor posterior
1
15,17 12,31 0,8115 9,29 0,6124
2
13,85 10,71 0,7733 8,02 0,5791
3
11,29 10,61 0,9398 8,22 0,7281
4
13,6 11,37 0,8360 8,96 0,6588
5
14,31 11,06 0,7729 8,53 0,5961
6
13,19 11,62 0,8810 8,63 0,6543
7
15,02 11,27 0,7503 8,65 0,5759
8
13,19 10,1 0,7657 7,76 0,5883
9
14,44 10,61 0,7348 7,99 0,5533
10
16,04 12,13 0,7562 8,7 0,5424
11
10,81 9,87 0,9130 7,49 0,6929
12
13,68 10,51 0,7683 8,04 0,5877
13
13,27 10,23 0,7709 8,22 0,6194
14
12,38 11,14 0,8998 8,63 0,6971
15
13,19 10,76 0,8158 8,17 0,6194
16
12,84 10,28 0,8006 8,45 0,6581
17
13,14 11,57 0,8805 8,68 0,6606
18
15,43 12,56 0,8140 8,75 0,5671
19
12,03 10,05 0,8354 8,12 0,6750
20
13,25 9,85 0,7434 7,92 0,5977
21
13,12 10,12 0,7713 7,97 0,6075
22
12,41 10,38 0,8364 7,89 0,6358
23
12,76 10,84 0,8495 8,4 0,6583
24
13,19 10,94 0,8294 8,04 0,6096
25
12,71 10,38 0,8167 8,07 0,6349
LS: largura do sorriso; DUDVM: distância entre os últimos dentes visíveis da maxila; DICS: distância
intercaninos superior
.
186
Apêndices
APÊNDICE AG - Tabela de apresentação dos valores individuais de cada variável
do sorriso, no Grupo 3.
Fotografias
do sorriso
Grupo 3
LS DUDVM DICS
Proporção do
corredor bucal
Proporção do
corredor posterior
1
12,71 10,28 0,8088 7,79 0,6129
2
14,18 11,47 0,8089 8,42 0,5938
3
13,02 11,29 0,8671 8,25 0,6336
4
13,09 11,11 0,8487 8,45 0,6455
5
13,3 11,57 0,8699 8,6 0,6466
6
13,17 12,03 0,9134 8,83 0,6705
7
12,18 10,28 0,8440 8,35 0,6856
8
13,96 11,98 0,8582 8,4 0,6017
9
15,15 11,75 0,7756 8,93 0,5894
10
13,19 9,82 0,7445 8,42 0,6384
11
13,11 11,6 0,8848 8,6 0,6560
12
12,28 10,02 0,8160 7,76 0,6319
13
14,24 11,34 0,7963 8,83 0,6201
14
14,06 11,39 0,8101 8,58 0,6102
15
13,07 10,45 0,7995 8,2 0,6274
16
13,25 11,67 0,8808 8,63 0,6513
17
13,47 10,76 0,7988 7,71 0,5724
18
13,25 9,79 0,7389 8,02 0,6053
19
13,27 10,61 0,7995 8,45 0,6368
20
13,52 11,29 0,8351 8,17 0,6043
LS: largura do sorriso; DUDVM: distância entre os últimos dentes visíveis da maxila; DICS: distância
intercaninos superior
.
Anexos
Anexos
ANEXO A Autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.
Anexos
ANEXO B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
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