depende de coisas como o espaço e o tempo”. Agradeço também Carlos César Motta, pela
disposição em me ajudar a compreender o Mangue musicalmente.
Mas, dentre todos, quem certamente mais me ouviu falar sobre a tese foi a Dona Alice,
minha mãe, que também é fã de Chico Science. A ela devo agradecer todo o apoio, sempre
permeado por muito amor que ela me dedica à semelhança com que faz seus bordados, com
delicadezas e cuidados. Da mesma forma, não posso esquecer de agradecer a Seu Hermes, meu
pai, pelo apoio logístico que me garantiu paezinhos e refrigerantes na hora que a fome apertava,
e balas na hora que eu precisava de um incentivo. Obrigada também a Rogério e Roberto, meus
irmãos, que mesmo morando longe, acompanharam todo o desenvolvimento e se empolgaram
junto comigo.
E dizer que essa tese não foi realizada sozinha não é uma metáfora. Boa parte do
trabalho de campo desta tese foi acompanhada por uma equipe de filmagens e teve como
resultado o curta-metragem A lama, a parabólica e a rede. Assim, tenho que agradecer
especialmente a Clarisse Vianna, que me apresentou o mundo do cinema, participou
intensamente de diversos momentos dessa pesquisa e sem a qual não existiria o documentário.
A Daniela Ribeiro, por ter topado produzir minha aventura cinematográfica. A Luiz Guilherme
Guerreiro, pelas filmagens e pelo companheirismo. A Cláudio Serrano, pelo som e pela
amizade. A Sandro Arieta, pela edição. A Laura Chagas, pelas ilustrações. As minhas amigas
de longa data, Roberta de Souza e Moema da Costa Dias: Roberta, por todo apoio, particular
por abrigar a mim e toda a equipe do filme em nossa passagem por São Paulo; Moema, por se
desfazer de um lençol só para nos ajudar. A Julia Baker, que foi muito mais do que uma
assistente de produção. Além da ajuda inigualável na transcrição das fitas, Julia acompanhou
todo o processo de escrita desta tese, sempre com muito carinho e atenção.
Durante os quatro anos de pesquisa, estive vinculada ao CPDA. Lá tive o prazer de
conquistar bons amigos, como o Hélio Jr., o fã do Manguebeat, e as adoráveis Beatris
Duqueviz, Biancca Castro e Silvia Zimmermman. No CPDA, também tive a oportunidade de
conviver com Lia Maria Teixeira de Oliveira e Eliane Martins de Oliveira, minhas colegas de
turma, com quem também pude compartilhar discussões e questionamentos. Por fim, não
poderia esquecer Ilson Gonçalves, que mesmo não trabalhando mais na “xerox”, continua sendo
um grande amigo. Obrigada a todos.
Da mesma forma que o Mangue foi iniciado como uma rede de intercâmbio de
informações, ao começar a pesquisa, descobri que também havia uma rede de troca entre
aqueles que pesquisam ou pesquisaram sobre o tema. Assim, devo agradecer à Anna Paula de
Oliveira, Mel Vila Nova, Roberto Azoubel, Aline Monçores, Arthur Bezerra, Mariângela,
Geni Pereira, Aline Ribeiro e Luciano Azambuja, que tive a sorte de conhecer pessoalmente. E
também àqueles com quem falei apenas por e-mail ou telefone: Luciana Mendonça, Paula
Lira, Marcelo Didimo e Cláudio Morais. Agradeço também a Will Straw, que diante da minha
dificuldade de encontrar, aqui no Brasil, seus artigos me enviou gentilmente diversos artigos
de sua autoria tratando a temática das “cenas musicais”, fundamental para esta tese.
Esta tese não existiria, claro, sem os entrevistados. Dessa forma, agradeço a Pedro Só,
Carlos Eduardo Miranda, João Marcelo Bôscoli, Antônio Carlos Miguel, Bia Abramo, André
Pomba, José Guilherme Lima, Leonardo Salazar, Paulo André Pires, Ana Garcia, Tathianna
Nunes, Gutie, Priscila Mello, José Teles, Renata Stedler, Silvério Pessoa, Fred Zero Quatro,
Gilmar Bola Oito, Canhoto, Fábio Trummer, Rogerman, Cannibal, Jorge Du Peixe, Lúcio Maia,
Zé Guilherme, João Neto, Silvério Pessoa, Mabuse, Eduardo Ferreira, Geni Pereira, Roberto