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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
A contribuição dos Comitês de Bacia Estadual e Federal à gestão
das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí,
em São Paulo.
Ações mais relevantes, perspectivas e desafios (1993-2006).
ANDRÉ LUIS DOS SANTOS XAVIER
Dissertação apresentada à
Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São
Paulo para concorrer ao título de
mestre, pelo curso de s-
Graduação em Arquitetura e
Urbanismo Área de concentração:
Planejamento Urbano e Regional.
SÃO PAULO
2006
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
A contribuição dos Comitês de Bacia Estadual e Federal à gestão
das bacias hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí,
em São Paulo.
Ações mais relevantes, perspectivas e desafios (1993-2006).
ANDRÉ LUIS DOS SANTOS XAVIER
Dissertação apresentada à
Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São
Paulo para concorrer ao título de
mestre, pelo curso de s-
Graduação em Arquitetura e
Urbanismo Área de concentração:
Planejamento Urbano e Regional.
Orientador: Prof. Dr. José Luiz Caruso Ronca
SÃO PAULO
2006
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU
PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E
PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
ASSINATURA:
E-MAIL: xavier.arquiteto@click21.com.br
Xavier, André Luis dos Santos
X3c A contribuição dos Comitês da Bacia Estadual e Federal á
gestão das bacias hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí, em São Paulo. Ações mais relevantes, perspectivas e
desafios (1993-2006)/ André Luis dos Santos Xavier. – São Paulo,
2006.
188p.:iI
Dissertação (Mestrado - Área de Concentração:
Planejamento Urbano e Regional) – FAUUSP
Orientador: José Luiz Caruso Ronca
1.Recursos hídricos 2.Bacia hidrográfica – Rio Piracicaba
3.Bacia hidrográfica – Rio Capivari 4.Bacia hidrográfica – Rio
Jundiaí 5.Desenvolvimento sustentável 4. Planejamento territorial –
São Paulo l. Título
CDU 556.51.004.17
Dedicatória
Para Carolina, Luiz, Fernanda, Vânia, Tomás, Fábio e Aline.
Com todo meu amor e carinho.
Agradecimentos
A Luiz e Carolina, meus pais, pelo imenso apoio e dedicação. Ensinando-me a
nunca desistir de nossos sonhos e objetivos, mesmo enfrentando os maiores
obstáculos.
Ao meu orientador, Prof. Dr. José Luiz Caruso Ronca, minha mais profunda gratidão,
pelo imenso apoio, dedicação, paciência e amizade.
Ao Prof. Dr. Carlos Eduardo Zahn, pelos ensinamentos e incentivo.
As minhas irmãs, Fernanda e Vânia, por darem apoio e colaboração em todos os
momentos, principalmente durante a elaboração desta dissertação.
Ao meu cunhado e amigo Acácio Carcioffi Filho, por sempre incentivar-me.
Aos meus amigos Márcio Antônio Cavotto, Diego Vega e minha amiga Doriane
Azevedo, pela imensa ajuda dada durante a elaboração desta dissertação.
Ao grande amigo, arq. Hans Broos, pelos ensinamentos profissionais e pelo exemplo
de respeito e dedicação à causa de mudar, para melhor, o mundo em que vivemos.
Aos meus grandes amigos Luis Afonso de Vasconcellos, Gustavo Vieira Drent e
Alexandre Luiz Tonetti e Bernardo Brasil pelo apoio e colaboração.
Ao amigo Orlando Maretti, pelos valiosos conselhos.
A todos, minha eterna gratidão.
Sumário
Resumo _______________________________________________________20
Abstract ______________________________________________________ 21
Introdução _____________________________________________________22
Capítulo 1
1. Gestão Integrada de Bacia Hidrográfica__________________________25
1.1. O desafio da Gestão Integrada de Bacias Hidrográfica___________25
1.2. Conceito de desenvolvimento sustentável aplicado à gestão integrada
de bacias hidrográficas____________________________________________27
Capítulo 2____________________________________________________ ____
2. Política das Águas____________________________________________29
2.1. Histórico dos Marcos Jurídico-Institucionais____________________29
2.2. A Política e a Estruturação do Sistema de Gestão dos Recursos
Hídricos________________________________________________________31
2.2.1. A Política Nacional dos Recursos Hídricos e a Estruturação do
SINGRH________________________________________________________31
2.2.2. A Política Estadual dos Recursos Hídricos e a estruturação do SIGRH
Paulista________________________________________________________36
a) Histórico__________________________________________________ 36
b) Objetivos __________________________________________________37
c) Estruturação_______________________________________________38
2.3. Histórico dos Comitês PCJ _________________________________39
2.3.1. O Consórcio PCJ ________________________________________39
2.3.2. O CBH PCJ _Comitê Estadual das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba Capivari e Jundiaí.____________________________________41
a) Histórico do CBH-PCJ ______________________________________41
b) Objetivos do CBH-PCJ______________________________________42
c) Estruturação do CBH-PCj____________________________________43
2.3.3. O PCJ Federal _____________________________________________48
a) Área de Abrangência______________________________________48
b) Diretrizes e Objetivos______________________________________48
c) Estrutura_______________________________________________51
2.3.4. Os Comitês PCJ_________________________________________52
a) Estrutura_______________________________________________52
2.3.5. A Agência de Bacia do PCJ e a Cobrança da Água______________53
a) Histórico da Implantação da Cobrança da Água e Valores Captados_54
Capítulo 3
3. A Bacia Hidrográfica PCJ______________________________________56
3.1. Aspectos Naturais: Hidrografia, Geomorfologia, Climatologia, Geologia,
Pedologia e Pluviometria._____________________________________________56
3.1.1. Hidrografia_________________________________________61
3.1.2. Geomorfologia______________________________________64
3.1.3. Climatologia________________________________________65
3.1.4. Pedologia__________________________________________66
3.2. Caracterização Ambiental da Bacia PCJ_______________________72
3.3. Caracterização Político-Administrativa________________________76
3.3.1. Processo de Ocupação_______________________________77
3.3.2. Dados Demográficos_________________________________84
a) População____________________________________________84
3.3.3. Economia__________________________________________88
3.3.4. Uso e Ocupação do Solo______________________________91
3.3.5. Política Urbana_____________________________________92
a) Instrumentos de Política Urbana___________________________92
3.3.6. Infra-Estrutura______________________________________94
a) Infra-estrutura de transportes_____________________________94
b) Infra-estrutura de Saneamento Ambiental____________________97
3.4. Caracterização dos Recursos Hídricos________________________98
3.4.1. Caracterização Geral_________________________________98
a) Disponibilidade Hídrica Superficial__________________________99
b) Demanda de Água Superficial____________________________104
c) Demanda de Água Subterrânea___________________________105
d) Lançamentos_________________________________________106
e) Balanço Hídrico Superficial______________________________107
f) Balanço Hídrico Subterrâneo ___________________________108
3.5. RMC Região Metropolitana de Campinas_____________________109
Capítulo 4
4. Ações dos Comitês Estadual (CBH-PCJ), Federal (PCJ Federal) e
Comitês da Bacia PCJ (Comitês PCJ) de 1993 a 2006.___________________115
4.1. Ações entre 1990 e 2006 – Breve Histórico____________________115
4.1.1. Planos de Bacia: Instrumentos para a gestão dos recursos
Hídricos nas bacias hidrográficas ______________________________________115
4.1.2.. Plano Nacional dos Recursos Hídricos 2007-2010_________116
4.1.3. Objetivos do Plano: _________________________________116
4.1.4. Diretrizes do Plano: _________________________________117
4.1.5. Metas do Plano:____________________________________118
4.2. Os Planos Estaduais dos Recursos Hídricos do Estado de São
Paulo____________________________________________________________119
4.2.1. Estrutura organizacional e interdependência de ações______119
4.2.2. Plano Integrado de Aproveitamento dos Recursos Hídricos das
bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista (Plano Hidroplan) 1993-
1997. ___________________________________________________________125
4.3. Relatório Zero – da UGRHI 05 – CETEC______________________127
4.4. Plano de Bacia CBH-PCJ (2000-2003) – COPLAENGE__________130
4.5. Relatório HUM da BH-PCJ (2002-2003) – IRRIGART ___________133
4.6. Plano de Bacia CBH-PCJ (2004-2007) – SHS Consultoria________135
4.6.1. Síntese das metas de curto, médio e longo do Plano de Bacia
2004-2007:_______________________________________________________136
4.7. Análise das Atas de Reuniões, Moções, Identificação e Classificação
das Deliberações e Projetos dos Comitês de Bacia (1993-2006)._____________137
4.7.1. As reuniões plenárias e suas atas______________________137
4.8. Empreendimentos e equipamentos de impacto regional. As propostas
em curso e os projetos que tiveram sua implementação aprovada ou negada pela
plenária dos comitês das bacias PCJ___________________________________143
4.8.1. Equipamentos de relevância Regional que condicionaram a
proposição dos empreendimentos de interesse regional nas Bacias PCJ. ______143
a)Gasoduto Brasil –Bolívia (Gasbol):_________________________143
b)Termo Elétrica do Planalto (TPP):_________________________143
c)Usina de Geração de Energia (UGE) Carioba II:_____________144
d)Hidrovia Tietê-Paraná: _________________________________145
e)Ampliação da Fábrica de Bebidas Ambev __________________146
4.8.2. Breve relato e análise dos assuntos abordados nas reuniões dos
comitês das BH-PCJ________________________________________________146
4.8.3. Classificação das Deliberações e Projetos aprovados em
Reuniões Plenárias dos Comitês das Bacias PCJ entre 1993-2006___________153
a) Classificação das deliberações__________________________153
b) Classificação das deliberações quanto à natureza do assunto _155
c) Classificação dos Projetos_____________________________160
d) Sobre a Classificação dos Projetos ______________________161
e) Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto_____165
f) Classificação dos Projetos quanto sua abrangência territorial__167
g) Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacia PCJ quanto à origem (1994-2005)._____________________168
h) Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacia PCJ quanto à setores (1994-2005)._____________________169
i) Quanto ao valor do projeto_____________________________171
Considerações Finais___________________________________________174
Bibliografia____________________________________________________181
Anexo________________________________________________________188
Lista de Ilustrações____________________________________
Ilustração 1: Território Completo da Bacia do PCJ. 56
Ilustração 2: Localização das Bacias do PCJ no Estado de São Paulo 58
Ilustração 3: Território Completo da Bacia do PCJ e suas sub-bacias. 58
Ilustração 4: Mapa da UGRHI-PCJ, destacando os limites da RMC. 61
Ilustração 5:Mapa Hidrológico das bacias PCJ. 64
Ilustração 6: : Localização e Densidade do cultivo de cana-de-açucar no
Estado de São Paulo , destacando as bacias PCJ
69
Ilustração 7: : Processo de ocupação - Densidade Populacional do
Estado de São Paulo , destacando as bacias PCJ - 1940
80
Ilustração 8: : Processo de ocupação - Densidade Populacional do
Estado de São Paulo , destacando as bacias PCJ - 1960
81
Ilustração 9: : Processo de ocupação - Densidade Populacional do
Estado de São Paulo , destacando as bacias PCJ - 1980
82
Ilustração 10: : Processo de ocupação - Densidade Populacional do
Estado de São Paulo , destacando as bacias PCJ - 2000
83
Ilustração 11: Divisão por municípios dentro das bacias PCJ destacando a
RMC
86
Ilustração 12: Mapa - Taxa de Urbanização das bacias PCJ 87
Ilustração 13: Mapa - Infra-Estrutura de transportes das bacias PCJ 99
Ilustração 14 - Esquema do Sistema Cantareira e sua Área de Influência. 101
Ilustração 15: Mapa das Unidades Aqüíferas das bacias do PCJ. 103
Ilustração 16: Utilização de Águas Subterrâneas para Abastecimento Público
nos Municípios das Bacias PCJ – Trecho Paulista – CETESB, 2004 .
105
Ilustração 17: Região Metropolitana de Campinas. 110
Lista de Gráficos_______________________________________
Gráfico 1: Participação do PIB - Produto Interno Bruto________________________
88
Gráfico 2: Evolução do número de estabelecimentos por setor de atividade
econômica dos municípios que compõem as bacias PCJ entre 1986 e 2002_____
89
Gráfico 3: Participação econômica das sub-bacias em relação ao total de valor
adicionado das Bacias do PCJ. (Elaborado com base em dados da Fundação
SEADE)____________________________________________________________
90
Gráfico 4: Porcentagem da contribuição em área de cada sub-bacia____________
99
Gráfico 5:Número de pessoas por reuniões (CBH_PCJ, PCJ-federal e Comitês
PCJ).______________________________________________________________
139
Gráfico 6:Classificação das deliberações aprovadas em assembléia divididas por
ano_______________________________________________________________
154
Gráfico 7:Gráfico da Classificação das deliberações por natureza do
assunto____________________________________________________________
156
Gráfico 8: Deliberações CBH-PCJ: Gráfico da classificação por natureza do
assunto.____________________________________________________________
157
Gráfico 9: Deliberações PCJ-Federal: gráfico da classificação por natureza do
assunto.____________________________________________________________
158
Gráfico 10:Deliberações Comitê PCJ: gráfico da classificação por natureza do
assunto.____________________________________________________________
159
Gráfico 11: Deliberações quanto à abrangência territorial_____________________
161
Gráfico 12: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das bacias PCJ entre
1994 e 2005 por data de assinatura dos Contratos junto ao FEHIDRO______
163
Gráfico 13: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das Bacias PCJ
entre 1994 e 2005 por situação do andamento do contrato junto ao FEHIDRO____
164
Gráfico 14:Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto____________
166
Gráfico 15: Classificação dos Projetos quanto sua abranncia territorial________
167
Gráfico 16: Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos comitês das
bacias PCJ relativo ao quesito origem dos projetos (1994-2005)________________
168
Gráfico 17:Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos
comitêsdas bacias PCJ entre 1994 e 2005________________________________
170
Gráfico 18: Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacias PCJ entre 1994 e 2005_______________________________
171
Gráfico 19: Classificação dos projetos aprovados no FEHIDRO por valores
dos projetos acrescentados às contrapartida dos projetos____________________
173
Lista de Quadros_____________________________________
Quadro 1 - Municípios Inseridos nas Bacias PCJ 58
Quadro 2 - Localização dos municípios em função das sub-bacias hidrográfica 59
Quadro 3: Conflitos e Interfaces entre as Bacias vizinhas à Bacia PCJ 62
Quadro 4 - Áreas protegidas nas bacias dos rios PCJ 73
Quadro 5: Municípios abrangidos pelas Bacias dos Rios PCJ 76
Quadro 6 – Projeção da População Total 85
Quadro 7 - Estimativas Adotadas de Crescimento do Valor Adicionado das Bacias
PCJ, por Setores de Atividade – 1990/2020 (em % a.a.) 90
Quadro 8: Instrumentos de Política Urbana nas bacias PCJ 92
Quadro 9: Divisão em bacias hidrográficas 98
Quadro 10: Vazões Disponíveis 99
Quadro 11: Características dos Reservatórios do Sistema Cantareira (nas bacias
PCJ) 100
Quadro 12: Disponibilidade Hídrica Subterrânea para as Bacias PCJ (L/s) 102
Quadro 13: Vazões captadas apresentada para todas as bacias hidrográficas dos
Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí 104
Quadro 14: Demanda de Água Subterrânea nas Bacias PCJ (L/s) 105
Quadro 15: Vazão de efluentes por tipo de uso nas sub-bacias PCJ (m³/s) 106
Quadro 16: Resumo das vazões de lançamento por sub-bacia 107
Quadro 17: Balanço Hídrico para as Bacias PCJ (m³/s) 107
Quadro 18: Balanço hídrico do uso de águas subterrâneas (L/s) 108
Quadro 19: Balanço hídrico do uso de águas subterrâneas (% de uso da
disponibilidade hídrica) 109
Quadro 20: Aumento da demanda de água na RMC e volumes de regularização
necessários 112
Quadro 21: Programas de Duração Continuada 121
Quadro 22 – Programas de Duração Continuada, Sub-Programas, Ações e sua
Descrição 122
Quadro 23: Ações sugeridas por Setor 127
Quadro 24: Ações Sugeridas para a Bacia PCJ 128
Quadro 25: Objetivos e Metas de Curto Prazo do Plano 2000-2003 131
Quadro26: Objetivos e Metas de Médio e Longo Prazo do Plano 2000-2003 132
Quadro 27: Valores de Remoções 134
Quadro 28 - Síntese das metas de coleta, afastamento e transporte de efluentes
urbanos 136
Quadro 29 - Síntese das metas de tratamento de efluentes urbanos 136
Quadro 30 - Síntese das metas de eficiência no tratamento de efluentes urbanos 137
Quadro 31: Abrangências Territorial das Deliberações 159
Lista de Tabelas____________________________________
Tabela 1:Número de pessoas por reuniões (CBH_PCJ, PCJ-federal e Comitês PCJ). 138
Tabela 2:Classificação das deliberações aprovadas em assembléia divididas por
ano 154
Tabela 3: Classificação das deliberações por natureza do assunto 156
Tabela 4: Deliberações CBH-PCJ: classificação por natureza do assunto 157
Tabela 5: Deliberações PCJ-Federal: classificação por natureza do assunto. 158
Tabela 6: Deliberações Comitê PCJ: classificação por natureza do assunto. 159
Tabela 7: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das bacias PCJ entre
1994 e 2005 por data de assinatura dos Contratos junto ao FEHIDRO 162
Tabela 8: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das Bacias PCJ entre
1994 e 2005 por situação do andamento do contrato junto ao FEHIDRO 164
Tabela 9: Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto 166
Tabela 10: Classificação dos Projetos quanto sua abrangência territorial 167
Tabela 11: Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos comitês das
bacias PCJ relativo ao quesito origem dos projetos (1994-2005) 168
Tabela 12: Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacias PCJ entre 1994 e 2005 170
Tabela 13: Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacias PCJ entre 1994 e 2005 171
Tabela 14: Classificação dos projetos aprovados no FEHIDRO por valores dos
projetos acrescentados às contrapartida dos projetos 172
Lista de Siglas
ANA _________________________________________Agência Nacional de Águas
APA ________________________________________ Área de Proteção Ambiental
Bacias PCJ__________Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
CBH-AT _____________ Comitê das Bacias Hidrográficas do Alto Tietê (São Paulo)
CBH-PCJ _____ Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí (São Paulo)
CETESB___ Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de
São Paulo
Comitês PCJ _____ Comitês (Paulista e Federal) das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Consórcio PCJ ______ Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
CORHi ___________ Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos
GRAPROHAB ________ Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais
(Secretaria de Habitação – Estado de São Paulo)
CT-AS ________________ Câmara Técnica de Águas Subterrâneas (Comitês PCJ)
CT-EA ________________ Câmara Técnica de Educação Ambiental (Comitês PCJ)
CT-ID ______ Câmara Técnica de Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologia
(Comitês PCJ)
CT-MH ___________ Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (Comitês PCJ)
CT-OL ________________ Câmara Técnica de Outorgas e Licenças (Comitês PCJ)
CT-PB ____________________Câmara Técnica do Plano de Bacias (Comitês PCJ)
CT-PL_______________________Câmara Técnica de Planejamento (Comitês PCJ)
CT-RN __________________mara Técnica de Recursos Naturais (Comitês PCJ)
CT-RURAL _______mara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural
(Comitês PCJ)
CT-SA ______________________ Câmara Técnica de Saneamento (Comitês PCJ)
CT-SAM __________________ Câmara Técnica de Saúde Ambiental (Comitês PCJ)
EIA ________________________________________ Estudo de Impacto Ambiental
HIDROPLAN ______________________________ Consórcio Hidroplan, 1994-1999
GA-PB __ Grupo de Acompanhamento do Plano de Bacias (criado no âmbito da CT-
PB)
GT Agência _______ Grupo de Trabalho sobre a Implantação da Agência de Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
GT Cobrança _____ Grupo de Trabalho sobre a Cobrança pelo Uso dos Recursos
Hídricos
PCJ Federal ______ Comitê (Federal) das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
PERH ______________________ Plano Estadual de Recursos Hídricos (São Paulo)
RAP _____________ Relatório Ambiental Preliminar (termo utilizado em São Paulo)
Relatório Zero __________ Relatório de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, 1999
RIMA _______________________ Relatório de Impacto Ambiental (Conama 01/86)
RMC___________________________________Região Metropolitana de Campinas
RMSP_________________________________ Região Metropolitana de São Paulo
RPPN _____________________________ Reserva Particular do Patrimônio Natural
SABESP____________Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SERHS___ ____Secretaria de Estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
(São Paulo)
SHS _____SHS – Consultoria e Projetos de Engenharia S/S Ltda. (São Carlos – SP)
SIGRH Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo
SINGREH___________ Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos
SMA _____________________ Secretaria de Estado do Meio Ambiente (São Paulo)
SNUC ________________________Sistema Nacional de Unidades de Conservação
TCGA _______________________________ Taxa geométrica de crescimento anual
UC ___________________________________________ Unidade de Conservação
UGRHI 5_____ Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos nº. 5 – Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
UGRHI 6_______Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos nº. 6 – Alto Tietê
Resumo
XAVIER, AndLuis dos Santos. A contribuição dos Comitês de Bacia Estadual
e Federal à gestão das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí, em o Paulo. Ações mais relevantes, perspectivas e desafios (1993-
2006). 2006. 188p. Dissertação de Mestrado Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Os conceitos básicos para a definição de gestão: o conceito de desenvolvimento
sustentável e gestão integrada de recursos hídricos. A gestão integrada de recursos hídricos
de acordo com o conceito de bacias hidrográficas. A bacia hidrográfica como uma unidade
de gestão, planejamento e análise.
As políticas federal e estadual de São Paulo em recursos hídricos implementadas
nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) entre 1993 e 2006. O
Consórcio dos rios PCJ. O Comitê Estadual das Bacias Hidrográficas dos rios PCJ em São
Paulo. O Comitê Federal de Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba. A Agência de Bacia dos
rios PCJ. Os Comitês de Bacia dos rios PCJ. A cobrança da água.
A caracterização da bacia hidrográfica dos rios PCJ.
Os principais planos e relatórios elaborados: Plano Nacional Dos Recurso Hídricos
(PNRH); Plano Estadual dos Recursos Hídricos (PERH); Plano Integrado de
Aproveitamento dos Recursos Hídricos das bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada
Santista (1993-1997) Consórcio Hidroplan; Relatório Zero da UGRHI 05 CETEC;
Plano de Bacia CBH-PCJ (2000-2003) COPLAENGE; Relatório HUM da BH-PCJ ( 2002-
2003) – IRRIGART; Plano de Bacia CBH-PCJ (2004-2007) – SHS Consultoria.
Ações relevantes conduzidas pelos Comitês PCJ, as ações aprovadas pelos
Comitês e contidas nas Atas dos comitês entre 1993 e 2006. A classificação das
deliberações e dos projetos aprovados nas atas e dos projetos enviados para o FEHIDRO (
Fundo Estadual de recursos Hídricos) pelo comitês.
Considerações finais: as ações relevantes dos comitês PCJ são analisadas à luz da
gestão integrada de bacias hidrográficas. São indicadas perspectivas e desafios desses
comitês.
Palavras-chave: recursos hídricos, bacia hidrográfica, Rios Piracicaba, Capivari
Jundiaí, desenvolvimento sustentável, processo de urbanização, planejamento urbano e
regional, regionalização,
municípios.
Abstract
XAVIER, André Luis dos Santos. The contribution of the State and Federal
Committees to the management of the river basins of the Piracicaba, Capivari e
Jundiaí rivers, in São Paulo. Relevant actions, perspectives and challenges
(1993-2006). 2006. 188p. Master’s dissertation, Faculty of Architecture and
Urbanism, University of São Paulo, São Paulo.
The key concepts for the definition of management: the concept of sustainable
development and integrated management of water resources. The integrated management
of water resources according to the concept of river basins. The river basin as a
management, planning and analysis unit.
The federal and the State politics on water resources implemented in the river basins
of Piracicaba, Capivari and Jundiai (PCJ) Rivers in São Paulo between 1993 and 2006. The
Consortium of PCJ rivers. The State river basin Committee of the PCJ Rivers in São Paulo.
The Federal river basin Committee of the Piracicaba river. The Agency of basin of the PCJ
Rivers. The PCJ river basins Committees. The charge for water.
The PCJ river basin description.
The main plans and reports elaborated: The National Plan of River Resources
(PNRH); The State Plan of River Resources of São Paulo (PERH); The Integrated Plan of
the Use of River Resources in the Alto Tietê, Piracicaba and Baixada Santista river basins
(1993-1997) HIDROPLAN; The Zero Report of the UGRHI 05 (CETEC); The PCJ River
Basin Plan (COPLAENGE); The ONE Report of PCJ River Basin (IRRIGART); The Plan of
the PCJ River Basin (SHS CONSULTORIA).
Relevant actions led by the PCJ Committees, the actions approved by the
Committees and included in the Acts of the Committees between 1993 and 2006, The
classification of the deliberations and projects approved in the acts and the projects sent to
the FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) by the Committees.
Final statements: The relevant actions of the PCJ Committees are analyzed in the
light of the integrated management of river basins. Perspectives and challenges of these
committees are shown.
Key words: river resources, river basin, Piracicaba, Capivari e Jundiaí rivers,
sustainable development, process of urbanization, urban and regional planning,
regionalization, municipalities.
22
Introdução
O Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma das
mais bem sucedidas experiências de conscientização popular a respeito dos perigos
da deterioração ambiental em uma bacia hidrográfica já conduzida em nosso Estado.
Motivada pelo grave comprometimento dos recursos hídricos no rio Piracicaba
durante a década de 1980, a sociedade civil organizada em conjunto com as
prefeituras dos municípos das bacias dos rios Piracicaba mobilizam-se e lançam em
1987 a campanha “Ano 2000 – Redenção Ecológica da Bacia do Rio Piracicaba”, no
sentido de conscientizar a sociedade sobre a grave situação das águas do rio
Piracicaba.
Em 1987 é apresentada ao governo do Estado de São Paulo uma carta de
reivindicações referente a campanha.
No mesmo ano o governo do Estado de São Paulo criou o Conselho Estadual
dos Recursos Hídricos, dando o início ao processo que levou à concepção e
implementação da Política Estadual dos Recursos Hídricos. Em respostas às
manifestações de 1987, o governo paulista classificou a bacia do rio Piracicaba
como bacia crítica em relação aos recursos hídricos.
Essa mobilização da sociedade civil com os municípios das bacias dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí levou à fundação do Consórcio Intermunicipal das
bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí em 1989, além de ter influenciado na
maior atenção que o governo estadual passou a dar para as questões relativas aos
recursos hídricos.
Tanto que em 1991, por meio Lei Estadual 7.663 o governo do Estado de São
Paulo institui a Política Estadual dos Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual dos
Recursos Hídricos e dividiu o território paulista em 22 Unidades de Gerenciamento
dos Recursos Hídricos, cada qual com seu comitê de bacia hidrográfica.
Em 1993 começa a atuar o Comitê Estadual das Bacias Hidrográficas dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que passa a atuar na Unidade de Gerenciamento dos
Recursos Hídricos Número Cinco.
O comitê dessa bacia foi considerado o mais bem estruturado do país devido
a influência que, desde sua formação, sofreu do Consórcio Intermunicipal das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba e Capivari.
23
Seguindo orientação da Constituição Federal de 1988, a Lei federal 9.433, de
oito de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos e criou o
Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, determinando a criação
de comitês federais de bacias hidrográficas para implementar esta política nacional
em rios de domínio da União.
Pelo fato do rio Piracicaba ser de domínio federal (por sua bacia ser
interestadual) foi criado em foi criado em 2003 o comitê federal das bacias
hidrográficas dos rios Piracicaba.
Em 2004 os comitês de bacia estadual e federal fundem-se em um único
comitê, objetivando dar maior agilidade e eficiência à gestão das bacias
hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Por ser considerada uma experiência ímpar quanto a gestão dos recursos
hídricos em bacias hidrográficas, e pela influência que esta experiência teve para a
criação e implementação da Política Estadual e Nacional dos Recursos Hídricos,
esta dissertação pretende refletir sobre a atuação dos comitês de bacia estadual e
federal nas bacias dos rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí entre 1993 e 2006,
destacando suas ações mais relevantes, perspectivas e desafios
Procuramos verificar, como e de que forma, a atuação destes comitês
contribuíram para a gestão das bacias: unicamente direcionada ao gerenciamento
dos recursos hídricos ou de forma integrada e articulada com outros setores, tendo
em vista o desenvolvimento sustentável.
Para tal estruturamos a dissertação em cinco capítulos que passamos a
descrever.
O primeiro capítulo é de cunho teórico, pois nele procuramos apresentar os
principais conceitos envolvidos nesta dissertação, isto é: de bacia hidrográfica, de
gerenciamento de recursos hídricos, de gestão integrada de recursos hídricos e de
desenvolvimento sustentável.
No segundo capítulo estudamos a Política das Águas no Estado de São
Paulo. Inicialmente, apresentamos um breve histórico sobre a regulação dos
recursos hídricos no Brasil e no Estado de São Paulo por intermédio de uma reflexão
sobre a formação dos marcos jurídicos e institucionais relativos a gestão das águas.
Num segundo momento, destacamos a estruturação do Sistema Integrado de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e do Sistema
Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Em seguida, fizemos um breve
24
histórico sobre o processo de formação dos comitês das bacias dos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí, destacando as origens do consórcio, do comitê estadual, do
comitê federal e da agência das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e
evidenciando para cada um deles a sua atual estrutura.
No terceiro capítulo elaboramos uma caracterização das bacias PCJ, do
ponto de vista físico, ambiental, político-administrativo, sócio-econômico,
demográfico e de recursos hídricos. Destacamos, também, características sicas
da Região Metropolitana de Campinas.
No quarto capítulo refletimos sobre as ações mais relevantes dos comitês
estadual e federal das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Para tal nos
valemos dos principais planos e relatórios de situação relacionados a gestão dos
recursos hídricos nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí no período de
1990 à 2006. Num segundo momento identificamos e classificamos as atas,
moções, deliberações e projetos no âmbito dos comitês das bacias dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí desde (1993) até o fim do primeiro semestre de 2006.
No quinto capítulo, considerações finais, refletimos sobre as principais ações
dos comitês PCJ à luz dos conceitos de gerenciamento hídrico e gestão integrada.
Levando em conta os planos de bacia, apontamos os principais desafios e as
perspectivas de evolução da gestão dos recursos hídricos nas bacias PCJ.
Antes de terminarmos esta introdução, é importante que destaquemos que a
proposta desta dissertação vem de encontro à temática abordada por um grupo de
pesquisa organizado pelo Dr. José Luiz Caruso Ronca, do qual faço parte.
Composto por duas pesquisas de doutorado (Dra. Anélica Tannus Benatti
Alvim, com sua tese sobre a bacia do Alto Tietê, Dr. José Flávio Cury, com sua tese
sobre a bacia do Alto Paranapanema) e outro doutorado em andamento (Msc. Sílvia
Pereira de Sousa Mendes Vitalle), sobre a bacia do Paraíba do Sul). Este grupo vem
estudando a gestão de bacias hidrográficas em diferentes Bacias Hidrográficas do
Estado de São Paulo.
O objetivo, segundo o Dr. Ronca, é “... formar um painel sobre o assunto no
Estado de São Paulo.”
25
Capítulo 1
1. Gestão Integrada de Bacia Hidrográfica
1.1. O desafio da Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas
Antes de explanarmos sobre a gestão integrada de bacia hidrográfica
precisamos determinar o que vem a ser bacia hidrográfica.
Bacia hidrográfica, segundo Alvim (2003:32) é
[...] um conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes. A idéia de bacia hidrográfica está associada à noção da existência
de nascentes, divisores de águas (aliada às características dos cursos de água),
principais e secundários.
A CEPAL (apud Alvim 2003:32) analisa a bacia hidrográfica e o território de
forma indissociada:
A Bacia hidrográfica é um território que é delimitado pela própria natureza
essencialmente pelos limites das zonas de drenagem das águas superficiais que
convergem até um mesmo curso de água. A bacia, seus recursos naturais e seus
habitantes possuem condições físicas, biológicas, econômicas, sociais e culturais
que conferem características que são particulares a cada uma.
Durante anos as políticas estaduais e federais de gestão territorial atinham-se
apenas aos aspectos sócio-econômicos para a determinação dos limites das
unidades de gestão territorial.
Com a emergência da questão ambiental e da assimilação (ainda em curso)
do conceito de desenvolvimento sustentável por parte da sociedade, temos uma
conscientização sobre a finitude dos recursos naturais e da necessidade da
preservação dos mesmos, principalmente dos recursos hídricos.
O desenvolvimento sustentável deve ser o princípio norteador ao pensar a
bacia hidrográfica como unidade de gestão. Alvim (2003) afirma que os recursos
hídricos de uma bacia são os alicerces para a sobrevivência e transformação do
meio pelo homem, e também são reservas para futuras gerações.
Para a gestão adequada deste recurso tão escasso (a água), temos como o
melhor recorte territorial à bacia hidrográfica. A gestão de bacia hidrográfica é a
modalidade de gestão territorial que concilia a gestão dos recursos hídricos com os
outros aspectos da gestão territorial, visando o desenvolvimento sustentável.
26
Alvim (2003:38) aponta que a definição clássica de gestão de bacia
hidrográfica é o ato de gerir, administrar, gerenciar a bacia hidrográfica. Então
podemos deduzir que a gestão de bacia hidrográfica pode ser a gestão de um
território por completo, abrangido pelos limites da bacia hidrográfica. Isso pautado
pela gestão do recurso água, a fim de mediar conflitos decorrentes de seu uso.
Doureajeanni (apud Alvim 2003:39) afirma que a gestão integrada de bacia
hidrográfica tem como objetivo
[...] conciliar políticas setoriais de gestão do território e políticas setoriais de
gerenciamento dos recursos hídricos no âmbito da bacia, além de integrar
eqüitativamente os usuários (instituições, empresários e sociedade civil) em
relação ao planejamento dos recursos hídricos e os demais recursos. Neste
contexto, o conceito de gestão integrada da bacia hidrográfica deve incorporar a
gestão do território articulado à gestão da bacia hidrográfica, onde a bacia
hidrográfica aparece como uma unidade espacial de conciliação destes
elementos, em longo prazo. Essa ampla concepção reflete o conceito de
desenvolvimento sustentável, [...] que [...] deve associar metas de
desenvolvimento socioeconômico, equidade social e sustentabilidade ambiental.
É importante destacar a diferença entre a gestão integrada de bacias
hidrográficas e o gerenciamento dos recursos hídricos. Segundo Lanna (1995:62), o
gerenciamento dos recursos hídricos é o gerenciamento apenas do recurso
ambiental água, enquanto a gestão de bacia hidrográfica busca a gestão equilibrada
de usos setoriais e do recurso água, inserido na bacia hidrográfica.
O gerenciamento dos recursos hídricos está inserido em um contexto de
gestão integrada de bacia hidrográfica, sendo que o gerenciamento deste recurso de
forma isolada não possibilita a gestão integrada da bacia hidrográfica, e muito
menos, a gestão integrada dos recursos hídricos.
Ainda sobre a gestão de bacias hidrográficas, Alvim aponta que a CEPAL
defende a bacia hidrográfica como unidade de planejamento, meio ambiente e de
todos os aspectos a ela inter-relacionados. Para tal a gestão dos recursos hídricos é
encarada como parte, ou modalidade de gestão ambiental.
O tema de gestão dos recursos naturais considerando a dinâmica de uma bacia
hidrográfica, mais conhecida como gestão de bacias, surge como uma das
possíveis opções para articular a participação dos usuários e dos recursos
naturais em matéria de gestão ambiental. A bacia hidrográfica possui um valor
único como base de coordenação de atores ligados a um recurso comum como a
água assim como avaliar os efeitos, que tem sobre a água, as ações de gestão
ambiental (Alvim 2003:39).
27
Outro aspecto importante na gestão integrada dos recursos hídricos é a
questão da inter-relação desta com a gestão regional. Dourojeanni (apud Alvim
2003:41) aponta que a grande diferença entre as duas modalidades de gestão é
que;
[...] a gestão de bacias hidrográficas se orienta através das estruturas naturais que
se articulam às estruturas socioeconômicas; a gestão regional baseia-se em
critérios político-administrativo e se fixa nas estruturas socioeconômicas, sem
sempre considerando os aspectos ambientais. Entretanto, deve-se ressaltar que,
se ambos os modelos incorporam metas de sustentabilidade, estes devem estar
integrados em suas políticas concorrentes. Para este autor, o ideal seria que estes
enfoques fossem complementares, uma vez que ambos devem buscar metas de
desenvolvimento econômico aliado a sustentabilidade ambiental e a equidade
social, pois, ao final, devem chegar ao mesmo objetivo: o desenvolvimento
sustentável do homem.
O desafio da gestão integrada de bacia hidrográfica encontra-se na
integração da gestão territorial implementada nos municípios inseridos na bacia
hidrográfica objeto de gestão. Neste sentido, Alvim afirma que,
[...] o modelo de gestão integrada de bacia hidrográfica, apesar da unidade de
gestão ser a bacia hidrográfica, é no nível do município e do conjunto deles, que a
aplicabilidade das políticas acontecem. Nesse sentido, por um lado, é fundamental
que toda a proposta de gestão de bacia leve em consideração sua relação com os
sistemas de gestão que funcionam com outros limites, sobretudo os limites
políticos-administrativos (Alvim 2003:41)
1.2. Conceito de desenvolvimento sustentável aplicado à gestão integrada
de bacias hidrográficas
O conceito de desenvolvimento sustentável é essencial para a gestão dos
recursos hídricos, ainda mais quando o objetivo é a busca da gestão integrada de
bacias hidrográficas.
Este conceito foi construído ao longo do século XX, mais precisamente, a
partir da segunda guerra mundial, no período em que, segundo Cury (2005:72), “[...]
o otimismo sobre a criação de uma moderna utopia tecnológica tem sido substituído
por um entendimento mais realista das forças que contribuem para os problemas
mundiais”.
Segundo o Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (apud
Cury 2005:73), as primeiras discussões que levaram à reflexões sobre
28
desenvolvimento sustentável ocorreram durante a Conferência Intergovernamental
pelo Uso Racional e Conservação da Biosfera (UNESCO), em 1968.
Depois, em 1972, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Humano, em Estocolmo (Suécia). Esta conferência possibilitou a
criação do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas
Em 1987, a Comissão Mundial da ONU sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, por intermédio do Relatório Brundtland, formula o conceito de
desenvolvimento sustentável. Segundo esse Relatório, o “[...] desenvolvimento
sustentável descobre as necessidades do presente, sem comprometer a habilidade
de futuras gerações de encontrar as suas necessidades” (Cury 2005:77).
Em 1992, a Conferência da ONU em Meio Ambiente e Desenvolvimento
(UNCED), no Rio de Janeiro, publica a Agenda 21, e também a Declaração do Rio,
que, segundo Cury (2005:74), “[...] estabeleceu uma agenda para que os países da
conferência estabelecessem suas próprias metas ambientais”. Segundo Alvim e
Ronca (2004:3)
“[...] o conceito de desenvolvimento sustentável, aliado à noção de território,
defendido por diversos autores, em especial por Dourojeanni (1993) e Magnaghi
(1999), pressupõe conciliar qualidade ambiental e desenvolvimento
socioeconômico, dentro de um modelo democrático e participativo de gestão e
planejamento”.
Cury (2005:82) aponta que está em formação um consenso na sociedade de
que
[...] devem-se administrar os recursos hídricos de maneira que o desenvolvimento
das sociedades humanas se de maneira sustentável e racional em relação às
suas necessidades e dentro dos limites de suporte do ambiente. Isto pode ser
operacionalizado de maneira prática através do poder público por meio de um
ecossistema fechado e completo, que tem a ver com os recursos hídricos, com o
ciclo hidrológico e com o território, a Bacia Hidrográfica.
A questão da escassez dos recursos hídricos coloca-se como barreira para o
desenvolvimento da sociedade. Esta escassez, muitas vezes, configura-se pela falta
do recurso hídrico em volume suficiente para suprir a demanda. Mas temos também
as situações em que o recurso hídrico existe, mas não está disponível na qualidade
necessária para o consumo.
29
Capítulo 2
2. Política das Águas
2.1. Histórico dos Marcos Jurídico-Institucionais
A gestão dos recursos hídricos é condição básica para o uso adequado e
criterioso deste recurso tão precioso e tão escasso. Um grande caminho foi
percorrido para podermos ter hoje implementado o Sistema Nacional e Estadual de
Gestão dos Recursos Hídricos e as primeiras preocupações sobre o uso das águas,
e sua regulação remontam ao início do século XX.
A partir da síntese elaborada pelo Engenheiro Flávio Terra Barth (2002), por
meio da publicação Águas Doces no Brasil, listamos os principais fatos históricos
que se sucederam no tempo e possibilitam a gestão dos recursos hídricos nas
Bacias PCJ, como segue:
- 1901-1904 construção das primeiras usinas hidrelétricas voltadas para o
suprimento de atividades urbanas e industriais;
- 1907 Governo Federal apresenta ao Congresso Nacional o Código de
Águas, de autoria do jurista Alfredo Valadão, com a finalidade de disciplinar os
novos aproveitamentos hidrelétricos;
- 1920 criação da Comissão de Estudos de Força Hidráulica, no Serviço
Geológico e Mineralógico do Brasil, Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio;
- 1933 criação da Diretoria de Águas, posteriormente renomeada para
Serviço de Águas;
- 1934 promulgação do Decreto Lei 24.643 de 10/07/1934 Código de
Águas marco regulatório fundamental para o setor de energia elétrica,
possibilitando alocação de recursos legais e econômico-financeiros para a expansão
do setor hidrelétrico.
- 1934 criação do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral),
ligado ao Ministério da Agricultura, incorporando o Serviço de Geologia e
Mineralogia e o Serviço de Águas;
-1957 promulgação do Decreto 41.019 pelo Governo Federal
regulamentação da prestação de serviços de energia elétrica no Brasil.
- 1961 – Lei 3.890-A de 25/04/1961 – Criação da Eletrobrás;
30
- 1965 Lei 4.904 de 17/12/1965 Criação do Departamento Nacional de
Águas e Energia (DNAE) e do Ministério das Minas e Energia (MME). Ocorre a
incorporação do DNPM ao DNAE consolidação da prevalência do setor energético
sobre na gestão das águas;
- 1967-1969 ambas as Constituições Federais colocam exclusividade do
governo federal em relação à gestão das águas;
- 1968 Decreto 63.951 de 11/12/1968 Altera a denominação do DNAE
para DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica);
- 1970 Decreto Lei 1.629 de 10/07/1970 Extinção do CNAEE e passagem
de suas atribuições para o DNAEE – Acentuação da hegemonia do setor elétrico nas
decisões sobre aproveitamento das águas. Regulamentação do Código das Águas
apenas do setor hidrelétrico;
- 1972 – Assembléia Geral das Nações Unidas sobre Meio Ambiente;
- 1976celebração de acordo do Ministério das Minas e Energia e o Governo
do Estado de São Paulo para o desenvolvimento de estratégias e implementação de
ações para melhoria das condições das bacias hidrográficas dos rios Tietê e
Cubatão. Foram criados comitês para o desenvolvimento de ações que conciliassem
os interesses de tratamento e disposição de esgoto, abastecimento de água
conciliado à geração de energia elétrica;
- 1978 criação do Comitê Especial de estudos Integrados de Bacias
Hidrográficas (CEEIBH), com a finalidade de classificar os cursos d’água da União e
monitoramento da utilização dos recursos hídricos;
- 1979Lei 6.662 de 25/07/1979 – Política Nacional de Irrigação, transferindo
a competência do assunto do Ministério das Minas e Energia para o Ministério do
Interior. Esta modificação deu início a uma série de conflitos entre o setor elétrico e o
setor de irrigação no que tange à quantidade e qualidade das águas e também entre
ações do governo federal e dos governos estaduais;
- 1981 Lei 6.938 de 31/08/1981 - Estabelecimento da Política Nacional do
Meio Ambiente, com a finalidade de preservar, melhorar e recuperar o meio
ambiente, buscando o desenvolvimento nacional em bases sustentáveis. O princípio
poluidor-pagador é proposto pela primeira vez em legislação;
- 1983 realização do Seminário internacional de gestão dos Recursos
Hídricos, desencadeando um debate nacional sobre gerenciamento dos recursos
hídricos;
31
- 1986 criação do Grupo de Trabalho que concebeu o Sistema Nacional de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos, que viabilizando a
[...] criação e instituição do SINGRH; coleta de subsídios para a Política Nacional
de Recursos Hídricos; início da transição do CEEIBH, e dos respectivos comitês
executivos por bacias hidrográficas para o Sistema proposto; comunicação aos
Estados, Territórios e Distrito Federal para a instituição dos Sistemas Estaduais de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (Barth 2002:565).
- 1988 - indicação na Constituição Federal da criação do Sistema Nacional
dos Recursos Hídricos. Este fato abre caminho para a criação dos Sistemas
Estaduais dos Recursos dricos, a partir da promulgação das Constituições
Estaduais, a partir de 1989;
- 1997 Lei 9.433 de oito de janeiro de 1997 instituindo a Política Nacional
de Recursos Hídricos e criando o Sistema Nacional dos Recursos Hídricos. Esta lei
regulamentou muitos dispositivos do Código das Águas de 1934 em relação ao
aproveitamento das águas, águas nocivas, desobstrução e defesa.
2.2. A Política e a Estruturação do Sistema de Gestão dos Recursos
Hídricos
2.2.1. A Política Nacional dos Recursos Hídricos e a Estruturação do
SINGRH
As bases para a formulação recente da atual política dos recursos hídricos em
âmbito nacional e sua estrutura organizacional foram lançadas por intermédio da
Constituição Federal de 1988. Alvim e Ronca (2004:4) apontam que a
[...] Constituição Federal de 1988 definiu os princípios que fundamentam a gestão
nacional de recursos hídricos e estabeleceu que a água é um bem público,
considerando a necessidade de uma política integrada entre os corpos d’ água e
as terras que o circundam.
Este princípios ou fundamentos da gestão nacional dos recursos hídricos,
pautados pela Política Nacional dos Recursos Hídricos, segundo BARTH(2002) são:
A água é um bem de domínio público;
A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
32
Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o
consumo humano e a dessedentação de animais;
A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso ltiplo
das águas;
A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação dos
recursos hídricos e atuação do Sistema Nacional dos Recursos hídricos;
A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
As diretrizes gerais para a condução da Política Nacional dos Recursos
Hídricos são:
Gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos
de quantidade e qualidade;
Adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas,
bióticas, demográficas, econômicas sociais e culturais das diversas
regiões do País;
Integração da gestão dos recursos hídricos com a gestão ambiental;
Articulação do planejamento dos recursos hídricos com o dos setores
usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional;
Articulação da gestão dos recursos hídricos com a do uso e ocupação do
solo;
Integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas
estuarinos e zonas costeiras.
Através das reflexões das considerações feitas por Barth (2002:573), faremos
um breve painel sobre os objetivos e a estrutura do SINGRH.
Por intermédio da Lei 9.433 de 08 de janeiro de 1997 instituiu-se que os
objetivos do Sistema Nacional dos Recursos Hídricos seriam os de:
Coordenar a gestão integrada das águas;
Arbitrar administrativamente os conflitos relativos aos recursos hídricos;
Implementar a Política Nacional dos Recursos Hídricos;
33
Planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos
recursos hídricos;
Promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
O Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SINGREH)
funciona com a participação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios, sendo composto por:
Conselho Nacional dos Recursos Hídricos;
Conselhos dos Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal;
Comitês de Bacia Hidrográfica;
Órgãos dos poderes públicos federal, estaduais e municipais com
competências relacionadas à gestão dos recursos hídricos;
Agências de Água.
A Secretaria Executiva do Conselho Nacional dos Recursos Hídricos é
dirigida por órgãos dos Ministérios que tenham competências relacionadas aos
recursos hídricos. Na ocasião da publicação do livro Águas Doces no Brasil, o
ministério em questão o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal. (BARTH 2002:573)
As funções da secretaria executiva deste Conselho Nacional são:
prestar apoio financeiro, cnico e administrativo ao Conselho Nacional
dos Recursos Hídricos;
coordenar, elaborar o Plano Nacional dos Recursos Hídricos, além de
encaminhá-lo à aprovação do Conselho Nacional;
gerenciar os expedientes advindos dos Conselhos Estaduais dos
Recursos Hídricos e dos Comitês de Bacia Hidrográfica;
coordenar o Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos;
propor plano de trabalho e proposta orçamentária anual, encaminhando-as
ao Conselho Nacional.
34
Os Comitês de Bacia Hidrográfica coordenam as ações no âmbito da bacia
objeto de gestão por intermédio de deliberações, num ambiente participativo. Este
tem as funções de:
viabilizar a discussão de questões e arbitrar conflitos em primeira instância
de assuntos relacionados aos recursos hídricos, com a participação das
entidades envolvidas nesta questão;
aprovar o Plano de Bacia Hidrográfica ou Plano dos Recursos Hídricos;
acompanhar a implementação do Plano de Bacia, contribuindo com
sugestões, adequações e providências necessárias para o alcance dos
objetivos do plano;
propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais dos Recursos
Hídricos isenção de obrigatoriedade de outorga de licenças relacionadas
aos recursos hídricos de pequeno impacto à bacia;
estabelecer os valores e as regras de cobrança dos recursos hídricos na
bacia objeto de gestão;
promover o rateio de custo de obras de uso múltiplo e interesse comum ou
coletivo da bacia em questão, por intermédio do estabelecimento de
critérios de gestão.
As Agências de Bacia farão a cobrança pelo uso dos recursos hídricos da
bacia em questão (em âmbito Estadual ou Federal), que será implementada apenas
com a anuência dos Conselhos Nacional e Estadual dos Recursos Hídricos, por
intermédio da solicitação de Comitê de bacia Hidrográfica.
As principais atribuições da Agência de Bacia ou Agência de Água, ainda
segundo Barth (2002:574), são:
manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos na
bacia sob sua abrangência de gestão;
efetuar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos por intermédio de
cadastro de usuários mantido pela Agência;
analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados
com recursos gerados pela cobrança pelo uso dos recursos hídricos e
35
encaminhá-los à instituição financeira responsável pela administração
desses recursos;
acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados pela
cobrança pelo uso dos recursos hídricos em sua área de atuação;
gerir o Sistema de Informações sobre recursos hídricos em sua área de
atuação;
celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução
de suas competências;
elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do
respectivo Comitê de Bacia;
promover os estudos necessários para a gestão de recursos hídricos em
sua área de atuação;
elaborar o Plano de Recursos Hídricos para a apreciação do respectivo
Comitê de Bacia Hidrográfica;
propor ao respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica o enquadramento dos
corpos de água nas classes de uso, os valores a serem cobrados pelo uso
dos recursos hídricos, o plano de aplicação de recursos, e o rateio de
custos das obras de uso múltiplo.
Para a implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos é
essencial a determinação de um regime de outorga de direitos de uso. Os objetivos
deste regime são os de assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da
água, além de propiciar o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.
Os direitos sobre os recursos hídricos passíveis de outorga por parte do
Poder Público são (BARTH 2002:569).
derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água
para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de
processo produtivo;
extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo
de processo produtivo;
36
lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou
gasosos, tratados ou não, com a finalidade de diluição, transporte ou
disposição final;
aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água.
Segundo Barth (2002), a outorga será efetivada por ato da autoridade
competente do Poder executivo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal e o
Poder Executivo federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal
competência para conceder a outorga de direito de uso de recursos hídrico de
domínio da União.
No caso de Bacias hidrográficas com águas de domínio federal e estadual, o
Poder Executivo Federal deverá articular-se com o Poder Executivo dos Estados
e/ou Distrito Federal para conceder a outorga de direito de uso dos recursos
hídricos.
2.2.2. A Política Estadual dos Recursos Hídricos e a estruturação do
SIGRH Paulista
a) Histórico
Segundo CBH-PCJ (1996), em novembro de 1987, por intermédio do Decreto
Estadual 27.576 o Governo do Estado de São Paulo cria o Conselho Estadual dos
Recursos Hídricos CRH, que foi criado com o propósito específico de propor uma
Política Estadual dos Recursos Hídricos, além de estruturar um sistema estadual de
gestão dos recursos hídricos. Outra atribuição do CRH foi a de elaborar primeiro
Plano Estadual dos recursos Hídricos.
Para a elaboração de tal plano, o CRH criou o CORHI (Comitê Coordenador
do Plano Estadual de Recursos Hídricos).
Alvim e Ronca apontam que Estado de São Paulo precedeu a União na
organização e implementação do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos – SIGRH, pois
[...] a Constituição Paulista de 1989, além de aprofundar os princípios da Carta
Magna, estabeleceu as normas de orientação à Política Estadual de Recursos
37
Hídricos e à organização desse Sistema (SIGRH), regulamentados através da Lei
7.633/91 (Alvim e Ronca 2005:2).
Por intermédio dessa lei e suas disposições transitórias, foram criados os
Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, além do
Comitê do Alto Tietê. O CBH-PCJ foi efetivamente instalado em 18 de novembro de
1993. Esta lei também criou o Fundo Estadual dos Recursos Hídricos FEHIDRO
(PINHATTI 1998:108-109).
Regulamentado pelo Decreto 37.300, de 25 de agosto de 1993, o FEHIDRO
tem como principal objetivo financiar ações determinadas pelos Planos Estaduais
dos Recursos Hídricos e pelos Planos de Bacia Hidrográfica. Segundo Alvim e
Ronca (2004:5):
[...] a partir de 1991, novo recorte regional, com ênfase nos recursos hídricos, se
instituiu no Estado de São Paulo com a implantação das Unidades de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos UGRHI´s - , respeitando como divisor as
águas das respectivas bacias hidrográficas .
Pari passu” à divisão das bacias hidrográficas foram sendo implantados os
Comitês de Bacia, a partir de 1993, no âmbito de cada unidade (UGRHI) com a
composição tripartite e paritária - Estado, municípios e sociedade civil. Assim, os
mecanismos de regulação na gestão dos recursos dricos, instituídos a partir de
então, incorporam um formato descentralizado e democrático que inclui as
demandas de participação social e se ajustam a uma nova postura das lideranças
municipais da ocasião dispostas a assumir soluções conjuntas para os problemas.
Os principais instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos são o Plano
Estadual de Recursos Hídricos e os Planos de Bacia, que devem ser elaborados
quadrienalmente e se mostrarem articulados entre si.
Por intermédio da Lei 7.633 de 30 de dezembro de 1991, o Governo do
Estado de São Paulo dividiu seu território em 22 Unidades de Gerenciamento dos
Recursos Hídricos (UGRHI´s).
b) Objetivos
O principal objetivo da Política Estadual de Recursos Hídricos, segundo a
legislação, é assegurar que a água, recurso natural essencial à vida, ao
desenvolvimento econômico e ao bem-estar social, possa ser controlado e utilizado,
38
em padrões de qualidade satisfatórios, por seus usuários atuais e pelas gerações
futuras, em todo o território do Estado de São Paulo. (ALVIM e RONCA, 2004:4 -7)
Os três princípios básicos da Política Estadual de Recursos Hídricos no
Estado de São Paulo Descentralização, Participação, e Integração indicados
na Constituição Paulista de 1989. Temos então que:
[...] a descentralização adota a bacia hidrográfica como unidade de planejamento
e gestão, possibilitando assim, a atuação descentralizada no âmbito do comitê de
bacia desta unidade.
[...] a participação se expressa a partir da identificação dos atores envolvidos nos
conflitos relacionados aos recursos hídricos, fato propiciado através da
representatividade dos três segmentos usuários da água nos fóruns estadual e
regional (Conselho Estadual - CRH e comitês das bacias).
[...] a integração tem em vista a não dissociação da qualidade e quantidade da
água, completa o argumento, uma vez que é através da mensuração da
disponibilidade da água que nitidamente as interferências das ações no território
da bacia hidrográfica são evidentes.ALVIM (2003 p. 187)
c) Estruturação
Segundo Pinhatti (1998, p.109), o Sistema Estadual dos Recursos Hídricos é
divido em dois colegiados tripartites (Estados, Municípios e Sociedade Civil).
O primeiro colegiado é o Conselho Estadual dos Recursos Hídricos (CRH).
Este possui abrangência estadual e é composto por 33 membros, seguindo a
seguinte distribuição:
onze representantes de Secretarias de Estado;
onze prefeitos, representado todos os municípios do Estado;
onze representantes de entidades da sociedade civil com atuação em
nível estadual.
O exercício da presidência do CRH cabe ao Secretário de Recursos Hídricos,
Saneamento e Obras, a vice-presidência cabe a Secretaria do Meio Ambiente e a
Secretaria Executiva cabe ao DAEE. O CORHI fornece suporte técnico ao
funcionamento do CRH.
Ainda segundo Pinhatti (1998), o segundo tipo de colegiado tripartite o os
Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH´s), que possuem abrangência regional.
39
As principais funções dos CBH´s o as de deliberar e consultar sobre
assuntos pertinentes á gestão dos recursos hídricos no âmbito da bacia objeto de
gestão. Suas atribuições são de aprovar os Planos de Bacia, suas propostas de
aplicações de recursos financeiros, metas e prazos estipulados por estes planos.
Alvim e Ronca (2004 p.4 à 7) apontam que
[...] o SIGRH, responsável por executar a política das águas paulistas, está
ancorado em três instâncias: deliberativa, através do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos (CRH) e dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs); técnica,
através do Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos (CORHI)
e financeira, através do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). Os
recursos do FEHIDRO, suporte financeiro do sistema de gestão das águas com o
caráter descentralizado no âmbito de cada Comitê de Bacia, provém de onze
diferentes fontes, dentre elas recursos do Estado e dos Municípios; compensação
financeira que o Estado receber em decorrência dos aproveitamentos
hidroenergéticos em seu território; a cobrança pela utilização de recursosdricos,
entre outros
decorridos quase 15 anos da promulgação da Lei estadual 7.663 de 30 de
dezembro de 1991, temos alguns problemas que ainda persistem e impedem uma
efetiva gestão integrada da bacia hidrográfica. Um dos principais problemas
apontados por Barth (2002, p.575) é a falta de “[...] integração do gerenciamento dos
recursos hídricos com o uso e ocupação do solo, em especial nas regiões
metropolitanas”.
2.3. Histórico dos Comitês PCJ
2.3.1. O Consórcio PCJ
O consórcio PCJ surgiu pela necessidade que a sociedade civil organizada
fazer algo de concreto para a preservação dos recursos hídricos na bacia do rio
Piracicaba (CIBRPC:2000).
As primeiras mobilizações são datadas da década de 1960, como reação à
grande mortandade de peixes ocorrida no rio Piracicaba, motivada pelos
lançamentos de efluentes nos rios da região, posteriormente pelo aumento da
poluição ocasionada pelo crescimento populacional e instalação de indústrias nas
bacias PCJ ocorridos na década de 1970.
40
Outro fator importante para a maior mobilização foi o início da reversão de
águas feita pelo Sistema Cantareira para a bacia do alto Tietê.
Estas mobilizações culminaram com a “Campanha Ano 2000 Redenção
Ecológica da Bacia do Rio Piracicaba”, organizada pela Associação de Engenheiros
e Arquitetos de Piracicaba e Conselho Coordenador das Entidades Civis de
Piracicaba.
Assim nasce o Consórcio Intermunicipal das bacias dos Rios Piracicaba e
Capivari. A partir de 2000 o Consórcio incorpora a bacia do Rio Jundiaí e passa a
chamar-se Consórcio PCJ.
Esta se estabeleceu como uma “[...] associação regional de prefeitos
fundamentada na forma jurídica de associação civil de direito privado e sem fins
lucrativos, com independência técnica e financeira dos governos
centrais[...]”.(CIBRPC 2000)
Os objetivos do Consórcio PCJ são:
recuperação dos mananciais;
planejamento e fomento de ações em gestão dos recursos hídricos;
integração regional;
conscientização ambiental.
As ações diretas nestes objetivos específicos têm como filtro a contribuição
no sentido de implantar e implementar a gestão participativa e descentralizada dos
recursos hídricos. Para tal, o Consórcio PCJ busca parcerias com diversas entidades
públicas e privadas.
O ano de 1996 constitui-se num marco para o Consórcio PCJ, pois neste
período ocorreu a adesão ao consórcio de empresas públicas e privadas, passando
a ser uma associação de usuários públicos e privados de recursos hídricos.
Em relação a sua estrutura organizacional, o Consórcio PCJ é dividido em
Conselho de Consorciados, Conselhos Fiscais, Plenárias de Entidades e Secretaria
Executiva.
O Conselho de Consorciados é coordenado por uma diretoria formada por um
Presidente, seis vice-presidentes e 13 conselheiros, com mandato de dois anos.
Possui função deliberativa e define:
plano de trabalho;
41
orçamento;
programas da entidade;
política de ação.
O Conselho Fiscal tem como objetivo fiscalizar as ações e as contas do
Consórcio. Composto por representantes das Câmaras dos Vereadores dos
municípios consorciados, o Conselho Fiscal é dirigido por um dos membros do
conselho, também com mandato de dois anos.
A Plenária de Entidades é um órgão consultivo dos demais órgãos do
consórcio. Formado por representantes da sociedade civil legalmente constituídas e
sediadas na região, a Plenária tem o papel de influenciar e participar dos trabalhos
do Consórcio, sem necessitar contribuir financeiramente. A Plenária de Entidades
possui direito a voto no Conselho de Consorciados desde 1998.
A Secretaria Executiva é tem o papel de executar as ações do Consórcio, e é
constituída por um Secretário Executivo e por um corpo técnico, administrativo,
consultores e estagiários.
Em dezembro de 2005, com aprovação de plenária dos Comitês PCJ, o
Consórcio PCJ começa a exercer o papel de Agência das Águas. Agora denominada
Agência PCJ, a mesma torna-se o braço executivo da política dos recursos hídricos
na bacia PCJ.
2.3.2. O CBH PCJ – Comitê Estadual das Bacias Hidrográficas dos
Rios Piracicaba Capivari e Jundiaí.
a) Histórico do CBH-PCJ
O histórico aqui apresentado tem como referência o material apresentado no
site dos Comitês PCJ e também em bibliografia de outros estudos sobre a bacia
PCJ. Na verdade, sua formação é decorrente do processo iniciado pela mobilização
da sociedade civil e dos municípios, no sentido de formar o Consórcio PCJ.
Um grande trajeto foi percorrido para a implementação do CBH-PCJ, que
começou com a criação do CEEIJAPI ComiEspecial de Estudos Integrados das
Bacias dos Rios Jaguarí e Piracicaba, 1982. De caráter eminentemente consultivo, e
criado pelo DNAE (federal), seu desempenho foi muito aquém das necessidades,
pois sua articulação com os órgãos estaduais era pequena e não havia nenhuma
42
representatividade da sociedade civil organizada. Extinto em 1988, o CEEIJAPI foi à
primeira tentativa do Governo Estadual Paulista e do Governo Federal no sentido de
concatenar esforços em assuntos relativos a gestão das águas.
Após as repercussões da “Campanha ano 2.000 Redenção Ecológica da
Bacia do Piracicaba” em 1986, que acarretou o encaminhamento ao governo
estadual da “Carta de Reivindicações ao Governo Estadual”, os acontecimentos
relacionados à gestão das águas ganham nova dinâmica.
Em 1987 o governo estadual paulista cria o CRH Conselho Estadual de
Recursos Hídricos e o CORHI Comitê Coordenador do Plano Estadual de
Recursos Hídricos (decreto 27.576 de 11 de novembro de 1987).
Na seqüência, o CORHI cria o GTPI Grupo Técnico do Piracicaba. Sua
finalidade era propor programas prioritários para a Bacia do Piracicaba.
A Constituição Federal de 1988 prevê a instituição do Sistema Nacional dos
recursos Hídricos e o ano seguinte é marcado pela promulgação da Constituição
Estadual Paulista e pela criação do Consórcio PCJ.
Por intermédio da Lei estadual 7.633/91 temos a instituição da Política
Estadual dos Recursos Hídricos, a aprovação do 1- Plano Estadual dos Recursos
Hídricos e a criação dos Comitês de bacia Hidrográfica do Alto Tiee da Bacia dos
Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A efetiva instalação do CBH-PCJ ocorre em 18
de novembro de 1993.(PINHATTI 1998:109).
b) Objetivos do CBH-PCJ
Podemos delinear como sendo o principal objetivo do CBH-PCJ a
implementação da Política Estadual dos Recursos Hídricos no âmbito das bacias
sob sua jurisdição. Podemos ver isso por intermédio dos objetivos previstos no
Estatuto do Comitê (CBH-PCJ, 1996b):
promover o gerenciamento descentralizado, participativo e integrado, sem
dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos dos recursos hídricos
em sua área de atuação;
adotar a bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento
e gerenciamento;
43
reconhecer o recurso hídrico como um bem público, de valor econômico,
cuja utilização deve ser cobrada, observados os aspectos de quantidade e
qualidade e as peculiaridades da bacia hidrográfica;
apoiar o rateio do custo das obras de aproveitamento múltiplo de interesse
comum ou coletivo, entre os beneficiários;
combater e prevenir as causas e efeitos da poluição, das inundações, das
estiagens, da erosão do solo e do assoreamento dos corpos d´água;
defender o direito de promoção, pelo Estado, de programas de
desenvolvimento, bem como de compensação aos municípios afetados
por áreas inundadas resultantes da implantação de reservatórios e por
restrições impostas pelas leis de proteção de recursos hídricos, áreas de
proteção ambiental ou outros espaços especialmente protegidos;
compatibilizar o gerenciamento dos recursos hídricos com o
desenvolvimento regional e com a proteção do meio ambiente;
promover a utilização racional dos recursos hídricos, superficiais e
subterrâneos, assegurando o uso prioritário para o abastecimento
populações;
promover a maximização dos benefícios econômicos e sociais resultantes
do aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos;
estimular a proteção das águas contra ações que possam comprometer o
uso atual e futuro;
promover a integração das ações na defesa contra eventos hidrológicos
críticos, que ofereçam riscos à saúde e à segurança públicas, assim como
prejuízos econômicos e sociais;
coordenar ações para racionalizar o uso das águas e prevenir a erosão do
solo nas áreas urbanas e rurais.
c) Estruturação do CBH-PCJ
44
O CBH-PCJ é composto por 17 representantes do Estado, 17 prefeitos que
representam os 59 municípios da BH-PCJ, além de 17 representantes da sociedade
civil.
A presidência do comitê fica a cargo do segmento Municípios, o segmento
sociedade civil responde pela vice-presidência e o segmento Estado responde pela
secretaria executiva do comitê.
Segundo CBH-PCJ (2003), as atribuições do Presidente do Comitê são:
estabelecer o relacionamento com o Conselho Estadual de Recursos
Hídricos (CRH) em conformidade com o representante das Bacias junto
àquele Conselho, mantendo o comitê da bacia informado;
representar o Comitê;
presidir as reuniões do Plenário e resolver as questões de ordem;
estabelecer a ordem do dia e determinar a execução das deliberações do
Plenário através da Secretaria Executiva;
credenciar pessoas ou entidades, com direito a voz, para participarem das
reuniões do Comitê; tomar medidas de caráter urgente, submetendo-as à
homologação do Plenário.
O vice-presidente do comitê substitui o presidente quando o mesmo estiver
impedido de executar suas funções, enquanto o Secretário Executivo é responsável
pelas seguintes atribuições:
promover a convocação das reuniões do Comitê, organizar a pauta,
secretariar e assessorar as reuniões; adotar as medidas necessárias de
funcionamento do Comitê e dar encaminhamento às deliberações do
Plenário;
publicar, no Diário Oficial, as decisões do Comitê;
elaborar, em articulação com o CORHI, a proposta de Plano de Bacias, do
Relatório de Situação dos Recursos Hídricos e da Proposta de
Reenquadramento dos Corpos d´Água, organizando a realização de
audiências públicas sobre este tema;
organizar debates;
45
solicitar ao Presidente a convocação de reunião extraordinária,
justificando-a;
promover a integração dos diversos componentes do Sistema de
Gerenciamento de Recursos Hídricos na Bacia e assessorar as Câmaras
e Grupos Técnicos.
O que podemos observar pelas atribuições acima colocadas é que a
Secretaria Executiva é essencial para o funcionamento do Comitê de Bacia
Hidrográfica. Esta tem a função de administrar o funcionamento do comitê, cuidando
da estrutura administrativas e burocráticas, organizando reuniões, audiências
públicas, eventos, além de concentrar informações sobre o funcionamento e dados
das bacias hidrográficas sob sua jurisdição. Para tal a Secretaria Executiva do CBH-
PCJ é tutora de um centro de informações e pelo acervo documental. Ela
disponibiliza dos dados via contato direto e via Internet, por intermédio de web site
do comitê.
Esta secretaria funciona como sede do Comitê, pois o CBH-PCJ na verdade
configura-se num grande plenário, além de ser a peça de articulação entre a
Presidência, a Vice-Presidência para com os representantes do Comitê.
Além da estrutura já descrita, o CBH-PCJ conta com as Câmaras e os Grupos
Técnicos, que segundo CBH-PCJ (2003) possuem atribuições próprias e tem a
finalidade de “...auxiliar o Plenário na tomada de decisões; elaborando estudos,
pareceres, seminários, workshops, cursos; enfim, qualquer atividade que contribua
para melhoria dos recursos hídricos, tanto no fomento de idéias quanto na definição
das ações a serem executadas.”
Listamos abaixo as Câmaras Técnicas (CT´s), os Grupos de Trabalho (GT´s)
e os Grupos de Acompanhamento (GA´s) que apóiam ou apoiaram as ações do
CBH-PCJ, ao PCJ Federal e depois aos Comitês PCJ (Comitês PCJ 2006):
Câmaras Técnicas de:
Águas Subterrâneas (CT-AS);
Educação Ambiental (CT-EA);
Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias (CT-ID);
Monitoramento Hidrológico (CT-MH);
46
Outorgas e Licenças (CT-OL);
Plano de Bacias (CT-PB);
Planejamento (CT-PL);
Conservação e Proteção dos Recursos Naturais (CT-RN);
Uso e Conservação da Água no Meio Rural (CT-Rural);
Saneamento (CT-SA);
Saúde Ambiental (CT-SAM).
Grupos Técnicos de Trabalho:
Criado por meio da Deliberação Conjuntas dos Comitês PCJ 006/03, de
10/12/03, com os trabalhos já encerrados:
Renovação da outorga de direito de uso dos recursos hídricos do Sistema
Cantareira (GT-Cantareira).
Criado no âmbito da CT-AS:
Elaboração de Propostas para o Monitoramento e a Fiscalização das
Águas Subterrâneas das Bacias PCJ (GT-Controle).
Criado no âmbito da CT-EA:
Educação Ambiental no Licenciamento Ambiental e Outorga (GT EA no
Licenciamento);
Febre Maculosa e Pesqueiros (GT Febre Maculosa);
Municípios Educadores Sustentáveis (GT MES);
Processos de Sensibilização e Materiais Didáticos (GT Processos de
Sensibilização);
Criado no âmbito da CT-MH:
Monitoramento do Sistema Cantareira (GT-Cantareira).
47
Criados no âmbito da CT-PB:
Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos (GT-Cobrança);
Estudos e Proposições à Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí (GT-
Corumbataí);
Criados no âmbito da CT-PL:
Implantação da Agência de Bacias Hidrográficas dos Rios PCJ (GT-
Agência);
Análise de Empreendimentos que necessitem de EIA/RIMA (GT-
Empreendimentos);
Critérios do FEHIDRO e Cobrança PCJ - Exercício 2007 (GT-Critério):
Transporte de Produtos Perigosos (GT-PP).
Criado no âmbito da CT-RN:
Área de Proteção Ambiental (GT-APAs).
Criados no âmbito da CT-SAM:
Áreas Contaminadas (GT-AC);
Zoonoses em Matas Ciliares (GT-ZN);
Pesqueiros (GT-PQ);
Grupos de Acompanhamento (GAs) de Projetos FEHIDRO.
Criados no âmbito da CT-MH:
Cadastro de Irrigantes;
Sistema de Suporte à Decisão;
Criado no âmbito da CT-PB:
Plano de Bacias das Bacias PCJ - 2004-2007.
Criados no âmbito da CT-PL:
48
Cadastro das Barragens nas Bacias PCJ;
Elaboração de Critérios para Implantação de Novos Empreendimentos nas
Bacias PCJ;
Programa de Gestão Municipal dos Recursos Hídricos das Bacias PCJ;
Criado no âmbito da CT-RN:
Plano Diretor de Reflorestamento.
Criados no âmbito da CT-SAM:
Implantação de Ensaio Interlaboratorial no Monitoramento de Água nas
Bacias PCJ;
Plano de Gestão para Remediação e Proteção dos Recursos Hídricos da
Sub-Bacia Atibaia, com ênfase no Reservatório de Salto Grande, em
Americana;
Sistema de Atendimento a Acidentes Ambientais e Mortandade de Peixes
nas Bacias PCJ.
Segundo Pinhatti (1998, p.110), “[...] as Câmaras Técnicas são pequenos
colegiados, tripartites e paritários, integrados por membros do Comitê. Os Grupos
Técnicos não tem, necessariamente, composição paritária, podendo, inclusive,
contar com a participação de entidades que não são representadas no Comitê”.
2.3.3. O PCJ Federal
a) Área de Abrangência
O novo Comitê das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, abrangerá
toda a extensão das bacias hidrográficas, desde as suas nascentes em Minas
Gerais até a sua foz no rio Tietê, perfazendo 75 municípios com área nas bacias.
(site Comitês PCJ)
b) Diretrizes e Objetivos
As diretrizes do PCJ Federal, firmado segundo o documento “Protocolo de
Intenções firmado entre ANA, Comitês Estadual e Federal da BH-PCJ, Secretaria de
49
Estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo e Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais para a
Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí”(CBH-PCJ 2003), de 31 de março de 2003 são:
A gestão dos recursos hídricos nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí deverá ser efetivada de forma descentralizada e participativa,
contemplando ações que visem ampliar a interação entre os órgãos e
instituições governamentais competentes, as Organizações Civis com
interesse em Recursos Hídricos e os Usuários das águas das Bacias.
As instituições governamentais, independentemente da dominialidade dos
cursos d’água, deverão sempre atuar de forma integrada, com
harmonização de procedimentos e critérios, conjugando ações para o
tratamento isonômico para toda a Bacia com relação aos instrumentos
técnicos de gestão, em especial a outorga de direito de uso, a cobrança e
a fiscalização dos usos dos recursos hídricos, de forma a proporcionar
eqüidade em sua aplicação.
A implementação do Plano de Recursos Hídricos para as Bacias deverá
assegurar plenamente a implantação de ações que sejam equilibradas em
todo o território, abrangidos os Estados de Minas Gerais e São Paulo, e
que possibilitem o desenvolvimento sustentável da sociedade local.
Os procedimentos para a expedição de instrumentos de outorga de direito
de uso e para a fiscalização dos recursos hídricos serão realizados de
forma integrada entre a Agência Nacional de Águas e os órgãos
competentes estaduais (Departamento de Águas e Energia Elétrica -
DAEE e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM).
Os procedimentos para a efetivação da cobrança pelo uso dos recursos
hídricos serão discutidos no âmbito do Comitê, devendo ser criadas
condições institucionais e legais, tanto nos Estados de Minas Gerais e São
Paulo como na esfera da União, para garantir a aplicabilidade, em
investimentos e melhorias na própria Bacia, dos recursos arrecadados,
independentemente da dominialidade dos cursos d’água.
50
Os sistemas de informação sobre recursos hídricos dos Estados de Minas
Gerais e São Paulo, bem como da União e de seus órgãos, deverão ser
integrados, de forma a garantir a disponibilidade de dados, estudos,
pesquisas e projetos.
As partes signatárias do Protocolo de Intenções devem discutir, formular e
efetivar Convênios para a imediata implementação das diretrizes aqui
traçadas, nomeando, para tanto um Grupo Técnico de Trabalho formado
por representantes de cada instituição para a construção coletiva dos
instrumentos necessários.
Estas diretrizes pautaram a elaboração do regimento interno do PCJ Federal,
que determinou os seguintes objetivos:
I - promover o gerenciamento dos recursos hídricos em consonância com
a gestão ambiental, visando ao desenvolvimento sustentável das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, mediante
articulação permanente com o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí - CBH-PCJ, instituído pela Lei estadual de
São Paulo no 7.663, de 30 de dezembro de 1991, e com o comitê a ser
criado no âmbito da Lei estadual de Minas Gerais no 13.1999, de 29 de
janeiro 1999, buscando a convergência das decisões e ações decorrentes
de forma a garantir o desenvolvimento e continuidade da gestão dos
recursos hídricos na sua área de atuação;
II - promover o reconhecimento dos recursos hídricos como um bem de
domínio público dotado de valor econômico, cuja utilização é passível de
cobrança, observando-se os aspectos de qualidade e quantidade;
III - promover a utilização racional dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos, assim como o seu aproveitamento múltiplo;
IV - estimular a integração das ações de defesa contra eventos
hidrológicos críticos, capazes de por em risco a saúde, o bem estar e a
segurança da população e de provocar prejuízos econômicos e sociais;
V - apoiar a consolidação das políticas públicas relativas aos recursos
hídricos e outros recursos naturais em sua área de atuação;
51
VI promover a viabilização técnica e econômico-financeira de programas
de investimentos relativos à proteção e melhoria da qualidade e
quantidade dos recursos hídricos;
VII promover a articulação das administrações federal, estaduais e
municipais, integrando as iniciativas regionais relativas a estudos, projetos,
planos e programas às diretrizes e metas estabelecidas para as Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, visando à
conservação, proteção, recuperação e utilização múltipla e racional das
águas;
VIII promover as ações e exercer as atribuições definidas na Política
Nacional de Recursos Hídricos, implementando e integrando o previsto na
Lei 9.433/97 e nas leis estaduais correspondentes, sobretudo a Lei
7.663, de 30 de janeiro de 1991 do Estado de São Paulo e a Lei nº 13.199,
de 29 de janeiro de 1999 do Estado de Minas Gerais e seus regulamentos;
IX – apoiar e promover a integração de órgãos e entidades regionais
envolvidos na gestão dos recursos hídricos, tais como comitês de bacias,
consórcios intermunicipais, associações de usuários e outras formas de
organização.
c) Estrutura
O PCJ Federal tem sua estrutura determinada pela lei 9.433/1997 e pelo
regimento interno do estatuto do Comitê.
Este é constituído por 50 membros, sem estes agrupados e três segmentos e
nas seguintes porcentagens:
Poder público (40%);
Usuários de recursos hídricos (40%);
Organizações civis (20%).
O segmento poder público totalizam 20 membros, sendo:
três membros da União (Governo Federal);
sete membros dos Governos Estaduais (sendo quatro membros do Estado
de São Paulo e 3 membros do Estado de Minas Gerais);
52
10 membros dos Municípios (sendo oito membros de municípios situados
no Estado de São Paulo e 2 municípios situados no Estado de Minas
Gerais).
O segmento usuários de recursos hídricos totaliza 20 membros, sendo:
17 membros do Estado de São Paulo;
três membros do Estado de Minas Gerais.
O segmento organizações civil responde por 10 membros, sendo:
nove representantes do Estado de São Paulo e 1 representante de Minas
Gerais.
2.3.4. Os Comitês PCJ
a) Estrutura
Após a integração dos Comitês CBH-PCJ e PCJ Federal em 22 de março de
2003, as ações, moções e deliberações passaram a ser conjuntas.
Para tal, uma estrutura híbrida foi criada, a partir da estrutura anteriormente
montada para os Comitês CBH-PCJ e PCJ Federal. Ao agiram de forma integrada, a
denominação para os Comitês em questão passou a ser “Comitês PCJ”.
A estrutura oriunda desta fusão possui 72 membros, e tem um núcleo comum
de 29 membros. Coube ao núcleo de membros que atuam exclusivamente no âmbito
do PCJ Federal um total de 21 membros. Por conseqüência, ao CBH-PCJ coube 22
membros de atuação exclusiva no comitê estadual.
O núcleo comum é constituído por:
oito prefeitos dos municípios pertencentes à Bacia PCJ no seu trecho
paulista;
quatro Órgãos do Governo do Estado de São Paulo relacionados à gestão
dos recursos hídricos;
nove entidades da Sociedade Civil Organizada provenientes do trecho
paulista da BH-PCJ;
53
oito entidades de usuários dos recursos hídricos oriundos da porção
paulista da BH-PCJ.
O núcleo exclusivo ao PCJ Federal é formado por 21 membros, sendo que o
grupo pertencente ao trecho paulista da BH-PCJ é formado por 3 membros
pertencentes aos órgãos do governo federal relacionado aos recursos hídricos; 3
membros pertencentes ao setor usuário dos recursos hídricos e 6 membros
pertencentes ao setor entidades de usuários dos recursos hídricos. Os membros do
trecho mineiro são formados por três membros dos órgãos do governo estadual, dois
membros representando os prefeitos mineiros, três membros representando
entidades de usuários dos recursos hídricos e 1 membro representando as
entidades da sociedade civil organizada.
O núcleo exclusivo ao CBH-PCJ estadual paulista é formado por 22
membros, sendo formado por nove prefeitos e 13 membros de órgãos do Governo
estadual Paulista relacionados aos recursos hídricos.
2.3.5. A Agência de Bacia do PCJ e a Cobrança da Água
a) Histórico da Implantação da Cobrança da Água e Valores Captados
Durante o ano de 2004 os Comitês PCJ criaram dois grupos que promoveram
estudos relativos à implantação da cobrança pelo uso da água e deram subsídios
para a criação da Agência de Água PCJ (Agência de Bacia).
Estes grupos de trabalho estavam ligados respectivamente às Câmaras de
Técnicas do Plano de Bacias (CT-PB) e Câmaras de Técnicas de Planejamento (CT-
PL), sob coordenação da Secretaria Executiva dos Comitês. As reuniões conduzidas
por estes grupos técnicos e câmaras técnicas
[...] estudar e estabelecer a forma, valores e critérios para a implantação da
Cobrança pelo Uso da Água nas bacias PCJ, em rios de domínio da União. Com a
mesma intensidade, procurou-se encontrar a formatação jurídica para a Agência
de Água que permitisse, simultaneamente, atender aos dos Estados envolvidos,
Minas Gerais e São Paulo, como também, à União (Comitês PCJ:2006).
Por intermédio da aprovação das Deliberações Conjuntas n 024 e n 025 de
21/10/2005, permitiu-se que o Consórcio PCJ exercesse, temporariamente, a função
de Agência de Água nas bacias PCJ, bem como a implantação da Cobrança pelo
54
Uso da Água, nos rios de domínio da União nas bacias PCJ por um período de dois
anos.
O Conselho Nacional dos Recursos Hídricos (CNRH) oficializou a aprovação
da cobrança pelo uso da água nas bacias PCJ e, também, a resolução de delegar
ao Consórcio PCJ o exercício temporário das funções de Agência de Água PCJ,
conforme deliberações dos Comitês PCJ, em 28 de novembro de 2005.
O Contrato de Gestão entre o Consórcio PCJ e a Agência Nacional de Águas
(ANA), assinado em seis de dezembro de 2005, delega à entidade
[...] as funções de Agência de Água, no âmbito dos Comitês PCJ, permitindo
funcionar como braço executivo dos Comitês PCJ quanto à administração dos
recursos arrecadados com a cobrança (federal) pelo uso dos recursos hídricos na
região (Agência PCJ : 2006).
Os trabalhos de cadastramento de usuários e possíveis pagadores pelo uso
da água dos rios de domínio da União nas bacias PCJ seguiram durante o s de
dezembro de 2005, patrocinado pela ANA, DAEE e CETESB, com apoio da Agência
de Água PCJ.
Após esta prospecção, a Agência PCJ chegou “[...] a um número próximo de
cem usuários em condições de receber os boletos da cobrança pelo uso da água,
gerando uma arrecadação da ordem de R$ 10,8 milhões para o ano de
2006”(Agência PCJ 2006), sendo que a cobrança foi lançada oficialmente em 20 de
janeiro de 2006, em caráter de experimental.
Com o papel de estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros
para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais, a cobrança pelo
uso dos recursos hídricos, ao contrário de um imposto, a cobrança da água é antes
de tudo um pacto entre os usuários e o respectivo Comitê de Bacia com o apoio
técnico da ANA.
Seguindo uma escala de progressividade, aprovada pelos Comitês PCJ, os
valores cobrados serão de 60% dos valores totais cadastrados em 2006, 75% dos
valores totais cadastrados em 2006 e 100% dos valores totais cadastrados em 2008.
Os valores aproximados da cobrança estão abaixo (Agência PCJ 2006):
Captações de água bruta pagarão um centavo de real por metro cúbico
captado.
55
Consumo de água bruta pagará dois centavos de real por metro cúbico
consumido.
Lançamento de Carga Orgânica DBO 5,20 pagarão 10 centavos de real
por quilo lançado.
Em relação ao volume de água transposto de uma bacia para outra
pagarão um centavo e meio de real por metro cúbico transposto.
No sentido de viabilizar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos em âmbito
estadual, foi enviado pelos Comitês PCJ o Ofício Comitês PCJ n-112/2006 de 09 de
outubro de 2006.
Este Ofício enviam para análise do Conselho Estadual dos Recursos Hídricos
CRH a “Proposta para Implementação da Cobrança pelo Uso dos Recursos
Hídricos de domínio do Estado de São Paulo, nas bacias hidrográficas dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí Bacias PCJ, contida na Deliberação Conjunta n-
048/06”.
Ainda no referido ofício, o Presidente dos Comitês PCJ aponta a intenção de
iniciar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos em 01 de janeiro de 2007.
56
Capítulo 3
3. A Bacia Hidrográfica PCJ
Trataremos aqui da caracterização geral da Bacia PCJ e seus diferentes
limites estabelecidos à partir do Plano Estadual de Recursos Hídricos 1995/1996, no
qual; à despeito de muitos municípios serem recortados por mais que uma bacia
hidrográfica, ficou determinado que seriam incorporados em sua inteireza à unidade
de referência hidrográfica (UGRHI), á partir de critérios de localização da sede
urbana total ou semi-totalmente contida na bacia hidrográfica.(vide ilustração 1).
Serão levados em conta nesta caracterização os aspectos fisiográficos, sócio-
econômicos, ambientais, recursos hídricos entre outros.
N
Ilustração 1: Território Completo da Bacia do PCJ.
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
A BH PCJ situa-se na bacia do rio Tietê, mas especificamente em sua porção
média. Bacia esta que possui
[...] área drenada de 71.381 km2 (Brocanelli 1998 apud Alvim 2005), incidindo
sobre o espaço territorial de 282 municípios paulistas. Devido a sua grande
extensão e ao seu desnível geográfico, cerca de 600 metros de altitude, a bacia
do rio Tietê foi dividida em 3 partes, cada uma com desnível médio de 200 metros
de uma para outra.
Segue abaixo as respectivas divisões:
57
Alto Tietê: território abrangido pelas áreas onde estão localizadas as
nascentes do rio Tietê (município de Salesópolis), até o município de
Santana do Parnaíba (município que integra a RMSP);
Médio Tietê: entre Santana do Parnaíba e Barra Bonita, (200 km) da
Capital, onde situam-se as regiões industriais de Campinas e Sorocaba;
Bacia do Baixo Tietê: de Barra Bonita à foz do rio Tietê, no Rio Paraná,
bacia onde localiza-se diversos municípios agro-industriais e grande
extensão da Hidrovia Tietê-Paraná. (Alvim 2005).
A BH PCJ possui área de 15.303,67 km2 e está dividida em dois trechos: um
majoritariamente (92,6%) no Estado de São Paulo e outro, menor (7,4%), localizado
no Estado de Minas Gerais. Esta bacia possui aproximadamente 100 km de
extensão no sentido norte-sul e 300 km de extensão no sentido leste-oeste. A
porção paulista da BH PCJ é denominada UGRHI PCJ, ou UGRHI 05.
A UGRHI 05 é uma unidade entre as 22 UGRHI´s do Estado de São Paulo
(vide ilustração 2 ).
Ilustração 2: Localização das Bacias do PCJ no Estado de São Paulo
Fonte: Plano de bacias (2004-2007)
E é subdividida em 7 sub-bacias. (Vide ilustração 3)
58
Ilustração 3: Território Completo da Bacia do PCJ e suas sub-bacias.
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Constituem o território da Bacia PCJ, segundo o plano de bacia 2004-2007,
58 municípios paulistas e 4 municípios mineiros. Estes municípios estão com a
totalidade de seu território inseridos na Bacia PCJ.
Temos ainda os municípios parcialmente inseridos nas bacias em questão.
Estes totalizam 13 municípios paulistas e 4 municípios mineiros.
Pode-se observar nas tabelas abaixo os municípios parcialmente e totalmente
inseridos na Bacia PCJ.
1
.
Quadro 1 - Municípios Inseridos nas Bacias PCJ
Municípios Paulistas Inseridos nas Bacias PCJ
Município área (km²)
Município área (km²)
Águas de São Pedro 3 Louveira 54
Americana 144 Mombuca 136
Amparo 463 Monte Alegre do Sul 117
Analândia 312 Monte Mor 236
Artur Nogueira 192 Morungaba 143
Atibaia 478 Nazaré Paulista 322
Bom Jesus dos Perdões
120 Nova Odessa 62
Bragança Paulista 489 Paulínia 145
Cabreúva 267 Pedra Bela 148
Campinas 887 Pedreira 116
Campo Limpo Paulista 84 Pinhalzinho 161
Capivari 319 Piracaia 374
Charqueada 179 Piracicaba 1.353
Cordeirópolis 123 Rafard 140
1
Plano de Bacia 2004-2007 – página 11.
59
Quadro 1 - Municípios Inseridos nas Bacias PCJ
Municípios Paulistas Inseridos nas Bacias PCJ
Município área (km²)
Município área (km²)
Corumbataí 264 Rio Claro 521
Cosmópolis 166 Rio das Pedras 221
Elias Fausto 203 Saltinho 99
Holambra 65 Salto 160
Hortolândia 62 Santa Bárbara D'Oeste 270
Indaiatuba 299 Santa Gertrudes 100
Ipeúna 170 Santa Maria da Serra 266
Iracemápolis 105 Santo Antônio da Posse
141
Itatiba 325 São Pedro 596
Itupeva 196 Sumaré 164
Jaguariúna 96 Tuiuti 128
Jarinu 200 Valinhos 111
Joanópolis 377 Vargem 145
Joanópolis 377 Várzea Paulista 36
Jundiaí 450 Vinhedo 80
Limeira 579
Municípios Paulistas Parcialmente Inseridos nas Bacias PCJ
Município área (km²)
Município área (km²)
Anhembi 728 Mairiporã 307
Botucatu 554 Mineiros do Tietê 198
Cabreúva 267 Mogi Mirim 484
Dois Córregos 599 Serra Negra 203
Engenheiro Coelho 112 Socorro 442
Itirapina 567 Tietê 398
Itu 642 Torrinha 323
Relação de Municípios Mineiros Inseridos na Bacia do rio Piracicaba
Município área (km²)
Município área (km²)
Camanducaia 528,9
Extrema 243,7
Itapeva 178,0
Toledo 136,4
Relação de Municípios Mineiros Parcialmente Inseridos na Bacia do rio
Piracicaba
Município área (km²)
Município área (km²)
Sapucaí-Mirim
Fonte: www.ipeadata.gov.br
O quadro abaixo apresenta de forma sucinta uma listagem dos municípios
que integram cada sub-bacia da região.
Quadro 2 - Localização dos municípios em função das sub-bacias hidrográfica
sub-bacia Municípios
Piracicaba
Águas de
São Pedro, Americana, Campinas, Charqueada, Hortolândia, Iracemápolis,
Limeira, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho,
Santa Bárbara d’Oeste, Santa Maria da Serra, São Pedro e Sumaré.
Corumbataí
Analândia, Charqueada, Cord
eirópolis, Corumbataí, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina,
Piracicaba, Rio Claro, Santa Gertrudes, São Pedro
Jaguari
Americana, Amparo, Artur Nogueira, Bragança Paulista, Camanducaia, Campinas,
Cordeirópolis, Cosmópolis, Extrema, Holambra, Itapeva, Jaguariún
a, Joanópolis,
Limeira, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho,
60
Quadro 2 - Localização dos municípios em função das sub-bacias hidrográfica
sub-bacia Municípios
Piracaia, Santo Antonio de Posse, Tuiuti, Vargem.
Camanducaia
Amparo, Extrema, Holambra, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pedreira,
Pinhalzinho, Santo Antonio de Posse, Toledo, Tuiuti.
Atibaia
Americana, Atibaia, Bragança Paulista, Camanducaia, Campinas, Campo Limpo
Paulista, Cosmópolis, Extrema, Itatiba, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí,
Louveira, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulín
ia, Piracaia, Valinhos,
Vinhedo.
Capivari
Campinas, Capivari, Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jundiaí,
Louveira, Mombuca, Monte Mor, Rafard, Rio das Pedras, Santa Bárbara d’Oeste,
Valinhos, Vinhedo.
Jundiaí
Atibaia, Cabreúva, Cam
po Limpo Paulista, Indaiatuba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí,
Mairiporã, Salto, Várzea Paulista.
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Estabelecida pela Lei Estadual no. 7.773/9, a UGRHI PCJ é uma dentre as
três bacias hidrográficas consideradas pela Agência Nacional das Águas (ANA)
como prioritárias na sua recuperação.
A Agência Nacional das Águas (ANA), entidade criada com autonomia para
implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, estabeleceu como
prioritárias as bacias hidrográficas do Paraíba do Sul, do Alto Tietê e do
Piracicaba, para desenvolvimento de ações de recuperação da qualidade das
águas, incorporando-as ao Programa Nacional de Despoluição de Bacias
Hidrográficas (YAHN & GIACOMINI: 2002:2004).
O Plano de Bacia Hidrográfica 2000-2003 da UGRHI PCJ aponta as questões
críticas que envolvem esta unidade de gerenciamento, tanto pela demanda hídrica,
quanto pela sua qualidade da água:
As demandas na área já superam as disponibilidades hídricas;
Seus principais mananciais encontram-se com águas degradadas, principalmente
em trechos com elevadas demandas para o abastecimento público, em
decorrência, primeiramente, do lançamento de cargas poluidoras oriundas dos
esgotos urbanos e efluentes industriais nos rios cursos de água, e,
secundariamente, de fontes e fatores de poluição difusos, porém não menos
importantes no processo de degradação das águas.” (COPLAENGE: 1999-
pág.180).
Por último, mas não menos importante, que se salientar que, segundo o
Relatório Um da Bacia Hidrográfica PCJ, 65,4% da população das bacias dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí se concentravam nos dez municípios mais populosos
em 2000.
E que a posterior criação da RMC (Região Metropolitana de Campinas) (vide
ilustração 4) , que
61
[...] engloba em torno de 55% da população urbana da área abrangida pela
UGRHI-PCJ... e em superfície territorial“... ocupa 24% da UGRHI-PCJ...”
2
. com
sua forte atração à grandes empreendimentos, além de sua localização junto às
artérias de ligação entre a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e o interior
do Estado “vem alterando significativamente as características de ocupação da
área, promovendo profundas alterações do meio físico e intensificando os conflitos
pela utilização e apropriações dos recursos naturais (CBH-PCJ – CETEC-1999).
Ilustração 4: Mapa da UGRHI-PCJ, destacando os limites da RMC.
FONTE: BUENO(2002, p.384)
Os diversos conflitos/interfaces em relação à água o provenientes da
interligação de suas bacias por intermédio das reversões para abastecimento público
feitas para outras bacias hidrográficas e estão explicitados no Plano de Bacia
Hidrográfica CBH PCJ 2004/2007 (CBH PCJ - 2000-pg 17), o de duas
naturezas: aquelas que chamaremos de Inter-UGRHI´s (relações com bacias
vizinhas) e Intra-UGRHI´s (relações internas às bacias PCJ).
Os quadros abaixo apresentam estas interfaces/conflitos.
2
Dados extraídos da obra de BUENO, Laura M. de Mello – MACHADO, Maria Helena Ferreira -FILHO, Nelson
Marques da Silva – Limites e Possibilidades da Gestão Compartilhada de Interesses Comuns in : Livro Verde: desafios
para a gestão da Região Metropolitana de Campinas/ org. Rinaldo Barcia Fonseca, Áurea M. Q. Davanzo, Rovena
M.C. Negreiros
.-
Campinas, SP: Unicamp. IE.2002. página 384.
62
Quadro 3: Conflitos e Interfaces entre as Bacias vizinhas à Bacia PCJ
UGRHI INTERFACES e/ou CONFLITOS IDENTIFICADOS
UGRHI 6
Alto Tietê
O Sistema Cantareira, gerenciado pela SABESP, é o principal
produtor de água para abastecimento da Região Metropolitana de
São Paulo - RMSP, responsável por 57% do abastecimento público
na UGRHI 6, onde esta se insere. O contexto espacial deste sistema
não se restringe, no entanto, à Bacia do Alto Tietê.O Sistema
Cantareira se utiliza de reservatórios localizados nas cabeceiras dos
Rios Atibaia, Atibainha, Cachoeira e Jaguari, formadores do Rio
Piracicaba. Neste complexo, uma transposição de 31 m³/s da
bacia[1] hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para a
bacia do Alto Tietê através do túnel que interliga o Reservatório do
Rio Atibainha em Nazaré Paulista para o Reservatório Paiva Castro,
na Bacia do Rio Juqueri em Mairiporã e Franco da Rocha. Deste
último, as águas são bombeadas para a Estação de Tratamento de
Água - ETA Guaraú, na zona norte do Município de São Paulo.
INTER-UGRHI´s
UGRHI INTERFACES e/ou CONFLITOS IDENTIFICADOS
UGRHI-PCJ
“Município de Jundiaí: reverte até 1200 L/s do Rio
Atibaia para uma represa existente no Rio Jundiaí - Mirim;
UGRHI-PCJ
Município de Campinas: capta aproximadamente
4000 L/s no Rio Atibaia, sendo que aproximadamente
1050 L/s são revertidos, na forma de esgoto, para a Bacia do
Rio Capivari e aproximadamente 250 L/s para a bacia do
Piracicaba, através da sub-bacia do ribeirão do Quilombo;
UGRHI-PCJ
Municípios de Paulínia, Hortolândia e Monte Mor:
através do sistema integrado de abastecimento destes
municípios, a SABESP reverte do rio Jaguari
aproximadamente 900 L/s para as bacias dos rios Atibaia e
Capivari.
UGRHI-PCJ
TRECHO MINEIRO
Interestadual: As nascentes do Rio Jaguari (e um
pequeno afluente do Rio Atibaia) encontram-se no Estado de
Minas Gerais e escoam para o Estado de São Paulo.
INTRA-UGRHI´s
Fonte: Plano de Bacia 2004-2007 / Organização: André Xavier
Os aspectos relacionados à partir de agora irão caracterizar especificamente
a BH-PCJ frente ao estabelecimento destes conflitos que nas últimas décadas se
intensificaram, devido a descontrolada urbanização, à opção de políticas públicas
pela substituição da matriz energética e a vocação de alguns municípios a se
tornarem eixos de estruturação de rede urbana, onde se sobressai Campinas, mas
não em sem se esquecer de regiões rumo a Piracicaba, Rio Claro e Limeira, tais
como Sumaré, Nova Odessa, Santa Bárbara D’Oeste dentre outras. Nestas áreas se
concentram mais de dois terços da população da Bacia.
63
3.1. Aspectos Naturais: Hidrografia, Geomorfologia, Climatologia, Geologia,
Pedologia e Pluviometria.
3.1.1. Hidrografia
Dados presentes no Plano Hidroplan de 1997 apontam que a bacia do Rio
Piracicaba apresenta 1400 metros de desnível topográfico numa extensão de 250
km, considerado uma declividade acentuada, no sentido de suas cabeceiras (serra
da Mantiqueira) até sua foz no rio Tietê.
Com uma área de drenagem de aproximadamente 12.568 km2, segundo o
Relatório de Situação 2002/2003, o Rio Piracicaba tem como principais formadores
os rios Atibaia e Jaguarí (este último com contribuição do rio Camanducaia).
É composto de cinco sub-bacias quais sejam:
-Sub-bacia Rio Piracicaba com área de drenagem de 3.700,79 Km2
-Sub-bacia Rio Jaguari com área de drenagem de 3.290,00 Km2
-Sub-bacia Rio Atibaia com área de drenagem de 2.868,74 Km2
-Sub-bacia Rio Camanducaia com área de drenagem de 1.030,00 Km2
-Sub-bacia Rio Corumbataí com área de drenagem de 1.679,19 Km2
Com uma área de drenagem de aproximadamente 1.655 km2, a Bacia do Rio
Capivari apresenta desnível topográfico de 250 metros numa extensão de 180 km,
considerado uma declividade relativamente baixa, referente ao seu curso. Suas
nascentes se localizam à 750 metros de altitude, na serra do Jardim. Os principais
formadores do Rio Capivarí são o Rio Capivari-Mirim e o córrego São Vicente.
Com uma área drenada de aproximadamente 1.150 km2, a bacia do Rio
Jundiaí apresenta desnível topográfico de aproximadamente 500 metros, numa
extensão de 125 km, considerada ainda uma declividade acentuada. Suas
nascentes encontram-se à 1000 metros de altitude e localizam-se na serra da Pedra
Vermelha, no município de Mairiporã. O principal tributário do Rio Jundiaí é o rio
Jundiaí-Mirim. A figura abaixo apresenta o mapa hidrológico das bacias PCJ.
64
Ilustração 5:Mapa Hidrológico das bacias PCJ.
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
3.1.2. Geomorfologia
Quanto a sua geomorfologia, a UGRHI 05 encontra-se dividida em três
grandes áreas:
Planalto Atlântico, na área leste da UGRHI. Situada no embasamento
cristalino, possui relevo montanhoso, com morros com altitudes que
podem chegar 1200 metros, e vales com altitudes entre 750 e 850 metros.
Depressão Periférica, na área central da UGRHI, em uma faixa de
aproximadamente 50 km de largura, apresentando topografia colinosa.
Cuestas Basálticas, na área nordeste da UGRHI PCJ, constituído por
relevo escarpado, desenvolvido sobre rochas basálticas.
Os dados abaixo, salvo citações indicadas apresentados tem como fontes
primárias o Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo, escala 1:1.000.000 (IPT,
1981), Plano de Bacia 2004-2007 – CBH-PCJ e (PINHATTI, A.L.-1998).
O Planalto Atlântico caracteriza-se como uma região de terras altas
constituídas predominantemente por rochas do embasamento cristalino que ocupam
65
a porção oriental das bacias, com declividades acima de 15%, consideradas médias
e altas e encontram-se em cotas por volta de 1800 metros de altitude. Este relevo
induz a ocorrência de uma rede de drenagem natural de alta densidade, São
representadas pelas zonas do Planalto do Alto Rio Grande, Serrania de São Roque,
Planalto de Jundiaí, Serrania de Lindóia e Médio Vale do Paraíba (Morros
Cristalinos), além de uma pequena porção de Serra da Mantiqueira (Mantiqueira
Ocidental).
A área das bacias PCJ situadas na Depressão Periférica possuem relevo
formado por morrotes e colinas. As regiões mais acidentadas, com predominância
de relevo com declividades acima de 15% , são as de relevo constituído de espigões
e morrotes alongados. Isso faz com que a drenagem natural nestas regiões tenham
padrão dendrítico e sejam de alta densidade. As amplitudes locais são inferiores a
100 metros. As regiões com relevo mais suave, com predominância de colinas
amplas e médias e declividade abaixo de 15%, são denominadas regiões de relevo
colinoso. Este relevo induz a formação de uma rede de drenagem natural de
configuração subdendrítica e retangular, de baixa e média densidade.
Nas regiões de Campinas, Piracicaba e Rio Claro, a Depressão Periférica
caracteriza-se por predominância de relevo suave, colinoso, sustentado pelas rochas
sedimentares da Bacia do Paraná. Relevo mais acidentado, de morrotes, morros e
mesmo algumas serras isoladas, ocorre nas regiões de Rio das Pedras, Piracicaba e
Rio Claro. Plano de bacia:
A porção noroeste UGRHI PCJ é constituída por trechos de Cuesta Arenito-
Basáltica. Esta formação separa a Depressão periférica do Planalto Ocidental.
As Cuestas Basálticas constituem um frontão caracterizado pelo relevo
escarpado no contato com a Depressão Periférica e por relevos mais suavizados,
dispostos sob a forma de grandes plataformas estruturais, com caimento para o
oeste. As formas de relevo predominantes são as colinas amplas e colinas médias.
As altitudes máximas atingem 1.068 m na Serra de Itaqueri (a norte de Charqueada)
e 1.058 m na Serra do Cuscuzeiro (a norte de Analândia).
3.1.3. Climatologia
66
Em relação ao clima, a UGHRI PCJ está sob a influência de massa de áreas
atlânticas tropicais e polares, com forte influência de fatores topográficos, como a
serra do Japí e serra de São Pedro.
Podemos caracterizar o clima das bacias em questão como sendo do tipo
quente, temperado e chuvoso, apresentando três faixas de ocorrência:
Sub-tipo Cftb, que abrange a porção baixa da UGRHI PCJ, marcado por
ausência de estação seca e com ocorrência de verões tépidos;
Sub-tipo Cfa, que abrange a porção média da UGRHI PCJ, marcado
também por ausência de estação seca e marcado por verões quentes;
Sub-tipo Cwa, que abrange a área serrana da UGRHI, onde localizam-se
as cabeceiras dos rios formadores das bacias, marcado por invernos
secos e verões quentes.
Outras características climáticas são a predominância do neto Sul, na UGRHI
05 e períodos muito marcados de chuva e estiagem. O período chuvoso abrange o
intervalo de tempo entre os meses de outubro e abril, enquanto o período de
estiagem vai de maio a setembro.
Pluviometria
A precipitação pluviométrica da região varia entre 1.200 e 1.800 mm anuais.
Os meses menos chuvosos são julho e agosto, enquanto os meses de
dezembro e janeiro são os mais chuvosos.
A pluviosidade das BH´s PCJ sofrem influência da constituição rochosa da
área por elas abrangida. Segundo o Plano Hdroplan (1997:11), o fato das bacias
Piracicaba, Capivari e Jundiaí “... desenvolverem-se sobre terrenos cristalinos -
porções superior e média do Piracicaba, e superior do Capivari e Jundiaí, e sobre
rochas sedimentares e secundariamente basaltos da bacia sedimentar do Paraná,
“[...].faz com que a pluviosidade das bacias em questão apresentem “... diferentes
tipos de drenagem, regimes hidrológicos e disponibilidades hídricas, naturalmente
diferenciados de uma bacia para outra.”
3.1.4. Pedologia
As características do solo de uma região determinam o perfil da vocação de
produção agrícola desta região. Assim sendo estudar a pedologia da bacia
67
hidrográfica significa estudar de forma muito próxima o potencial agrícola da área em
questão.
Segundo o Relatório “ZERO” da UGRHI 05, no seu trecho paulista da unidade
em questão, podemos classificar os tipos de solo em quatro grandes grupos:
Latossolo Vermelho escuro; Latossolo Roxo; Latossolo vermelho amarelo; Podzólico
Vermelho-Amarelo; Cabissolos; Areias Quartozas Distróficas.
Os solos do tipo Latossolo Vermelho-Escuro são solos profundos e
acentuadamente drenados, com textura argilosa e ocorrem em relevo
predominantemente ondulado. São propícios ao desenvolvimento de raízes, sendo
que seu relevo possibilita mecanização agrícola. Possui limitações no quesito
fertilidade, considerado de baixo desempenho, requerendo adubagem e calagem
rigorosa.
Os solos do tipo Latossolo Roxo são solos minerais, profundos a muito
profundos e acentudamente drenados. Existe a predominância na UGRHI 05 de
Latossolo Roxo distrófico. Possuem características físicas que propiciam grande
desempenho da atividade agrícola e sua mecanização, pelo seu relevo suave
ondulado e plano.
Os solos do tipo Latossolo Vermelho Amarelo são solos minerais, muito
profundos ou profundos, com baixa quantidade de minerais primários e baixa
reserva de elementos nutritivos para as plantas. Sua relação baixa silte/argila e seu
alto grau de floculação torna o solo muito poroso, tornando este solo mais
reseistente a erosão. Eles estão presentes em relevos de conformação plana,
ondulada suave ondulada ae forte ondulada. Este relevo dificulta muito o plantio
mecanizado.
Os solos do tipo Podzólico Vermelho-Amarelo são solos minerais bem
desenvolvidos, bem drenados e ácidos. Possuem de baixa a média fertilidade
natural e na maioria das ocorrências são profundos. Apresentam-se freqüentemente
em relevos ondulados e forte ondulados, e em menor ocorrência em relevos suave
ondulado e montanhoso.
Os cambissolos são solos menos desenvolvidos, menos profundos e com
minerais primários. Sua ocorrência apresenta-se em relevos forte ondulados,
montanhosos e escarpado. São pouco utilizados para a atividade agrícola, em
decorrência do relevo acentuado e por apresentar excesso de alumínio.
68
As areias Quartozas Distróficas constituem-se por solos arenosos,
quartzosos, profundos e excessivamente drenados. Esta drenagem excessiva leva
ao não acúmulo de nutrientes no solo, levando a uma baixa fertilidade. Suas
principais ocorrências estão em áreas de relevo plano e suave ondulado. Estas
áreas estão presentes numa porção muito restrita da UGRHI 05. São regiões que
apresentam um maior risco de erosão, necessitando ações preventivas e corretivas
específicas, o que vem ocorrendo nos municípios de São Pedro, Águas de São
Pedro e Santa Maria da Serra, por exemplo.
Na porção superior da bacia do Piracicaba, predominam pastagens e agricultura
tradicional; na região média da bacia, destacam-se a citricultura ao norte,
hortifruticultura e floricultura no entorno de Campinas; e o reflorestamento ao sul,
em direção a RMSP. Na porção inferior da bacia do Piracicaba e na bacia do
Capivari, a predominância é da agricultura canavieira (COPLAENGE:1999:23).
69
Ilustração 6:cana açucar
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
70
A região das bacias do PCJ apresenta, de acordo com o esboço da
Potencialidade Agrícola dos Solos (Recursos Naturais e Meio Ambiente – Uma Visão
do Brasil, IBGE/1993), um bom potencial de exploração agrícola, uma vez que não
possui, em caráter generalizado, fatores limitantes ao uso agrícola do solo. (in plano
de bacia 2004-2007).
Não restrições climáticas acentuadas, não período prolongado de
deficiência hídrica (decorrência disso é a incidência relativamente pequena de área
irrigada).
Nas áreas ditas mais nobres, com solos de maior fertilidade e com relevo
suave, que favorece a mecanização, predominam o cultivo da cana-de-açúcar. Este
último, historicamente, concentra-se próximo à Piracicaba, Capivari, Rafard, Elias
Fausto, Tietê e também nas circunvizinhanças da zona metropolitana de Campinas.
Além da cana de açúcar, a região apresenta uma forte produção de fruteiras,
sendo tradicional a produção de uvas e vinhos na região de Jundiaí, e fruteiras
diversas na região de Vinhedo e Valinhos. A cultura do algodão, hoje incipiente, foi
bastante expressiva na virada do século XX, sobretudo pela iniciativa de Luiz de
Queiroz na região de Piracicaba, tanto que, ainda hoje, o município de Americana é
considerado um pólo têxtil por excelência.
Outra cultura expressiva e tradicional é a citricultura na região de Limeira,
onde está situado o centro de pesquisas em citricultura além de várias indústrias
processadoras da fruta.
A proximidade com grandes centros consumidores como São Paulo,
Campinas e Ribeirão Preto, além da possibilidade de exportação pela presença de
infra-estrutura rodo-ferroviária, portuária e aeroportuária têm alavancado a enorme
diversidade de cultivos, sobretudo de hortícolas e frutícolas. Pode-se observar,
também, a existência de culturas tanto de clima temperado como culturas
tipicamente tropicais, denotando a grande diversidade de micro-climas na região.
Portanto, a presença de solos de mediana a alta fertilidade natural,
associados a um relevo plano a levemente ondulado, sem restrições de natureza
térmica ou hídrica, proximidade de grandes centros consumidores e a facilidade de
acesso ao mercado internacional pela infra-estrutura existente, faz com que a região
de abrangência das bacias PCJ no Estado de São Paulo possua um altíssimo
potencial agropecuário. Este potencial vem sendo explorado várias décadas,
estimulado também pela presença marcante de pólos de desenvolvimento
71
tecnológico agrário como a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
(ESALQ), a Universidade de Campinas (UNICAMP), o Instituto Agronômico de
Campinas (IAC) dentre outros, que possibilitam decisiva evolução no processo
produtivo agro-industriais da região.
No quesito Recursos Minerais, o Relatório Zero da UGHRI 05(pg.22), os bens
minerais mais explorados nesta unidade de gerenciamento são:
Areia para uso industrial (sub-bacias dos rios Corumbataí, Capivari e
Jundiaí), e na construção civil (região dos municípios de Analândia,
Corumbataí e Rio Claro);
Argila para cerâmica vermelha (municípios de Jundiaí, Campinas,
Indaiatuba, Rio Claro, Salto, Cordeirópolis e Santa Gertrudes);
Brita (granito, basalto e diabásio) com exploração distribuída de forma
irregular na UGRHI;
Calcário com exploração distribuída de forma irregular na UGRHI.
Em menor proporção, são também explorados o granito ornamental,
feldspato, filito, quartzito, saibro e água potável de mesa.
A exploração de bens minerais na UGRHI 05 é feita basicamente por micro e
pequenas empresas.
Destaca-se a concentração de exploração da argila, que concentram-se na
proporção de 44% nos municípios de Rio Claro e Jundiaí , segundo o DNPM em
1995 ( in relatório zero 1999, pg. 22).
Esta atividade de exploração mineral é considerada no relatório síntese do
Relatório de situação 2002/2003 da BH PCJ como um vetor de contribuição (se mal
administrado) para o aumento de áreas degradadas na Bacia PCJ.
Segundo Relatório Síntese do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos
das Bacias PCJ 2002/2003, os principais processos erosivos em curso nas bacias
PCJ são do tipo laminar, linear e de movimento de massa.
A distribuição geográfica destes eventos estão ligados ao perfil do solo de
cada região. A porção média das bacias em questão são mais susceptíveis a erosão
laminar e movimentação gravitacional (ocorrência na região de afloramento do
embasamento cristalino). A porção inferior da bacia do PCJ é mais propícia para o
desenvolvimento de erosão laminar (ligados à existência de terrenos sedimentares).
72
Os processos erosivos em geral estão ligados intimamente aos perfis
climáticos, topográficos, lotológicos, estrutura geológica, conformação da cobertura
vegetal. Os fatores antrópicos são muito importantes para o desenvolvimento de
processos erosivos.
Por isso faz-se necessário o correto manejo do solo, o planejamento e a
gestão sustentável do uso e da ocupação do solo, principalmente no caso da bacia
do PCJ.
3.2. Caracterização Ambiental da Bacia PCJ
Segundo o relatório de situação 1999 da UGRHI-PCJ, as áreas protegidas
existentes totalizavam em 1999 têm abrangência de 5.825 km2, ou 41,5% da área
total da UGRHI-PCJ, regulamentadas e à regulamentar.
Em relação a bacia PCJ as Unidades de Conservação ocupam uma área de
573.194 hectares (5.731,94 km²) representando 37,41% da área total da bacia
(Relatório de Situação 2002/2003).
Deve-se acrescer as esta área outras áreas protegidas por lei, como as áreas
localizadas em faixas lindeiras de cursos d’água e as encostas íngremes (de
preservação permanente, além das áreas em propriedades rurais, que na proporção
de 20% de seu total, devem destinar-se à áreas de reserva florestal.
As áreas remanescentes de Mata Atlântica (Serra do Mar e encostas da Serra
do Japí), Florestas Estacionais Semidecíduas (Estação Ecológica de Ibicatu, em
Piracicaba), e manchas de vegetação de Cerrado (região do rio Corumbataí) são
importantes patrimônios naturais a serem preservados.
Fernandes (2004) relata as transformações das conformações vegetais da
bacia PCJ a seguir:
A mata atlântica era dominante na maior parte do território das bacias. Sua
presença nas cabeceiras e divisores de águas das bacias vizinhas do Alto Tietê e
do curso superior do Paraíba do Sul age como retentora de água e compensa as
escassas reservas do sub-solo. Com efeito, os aqüíferos significativos do Estado
de São Paulo ocorrem no baixo curso do rio Piracicaba, na bacia do Corumbataí e
de sua foz até o rio Tietê, com os córregos contribuintes à margem direita que
nascem nas encostas da Serra de São Pedro. começa o aqüífero Botucatu que
integra o aqüífero Guarani, considerado um dos maiores do mundo
(FERNANDES:2004,:63).
73
Ao fim da década de 1990, eram assim descritas a cobertura vegetal e matas
ciliares da UGRHI PCJ:
A atuação antrópica limitou a área coberta por florestas naturais (mata, cerrado e
cerradão) a apenas 7% da UGRHI PCJ.
As porções de florestas situam-se principalmente junto às cabeceiras dos maiores
rios (Jaguari, Atibaia, Camanducaia, Corumbataí e Jundiaí).
Destacam-se ainda as vegetações das áreas de relevo mais acidentado (serras do
Japi e São Pedro); das reservas protegidas por legislação municipal (Mata de
Barão Geraldo em Campinas); e aquelas preservadas e mantidas sob vigilância
dos próprios proprietários, como a fazenda do Barreiro Rico em Anhembi, entre
outros.
Os cerrados são notados em colinas, platôs ou vertentes mais suaves, ocorrendo
em pequenas manchas. Destacam-se áreas próximas às cabeceiras dos rios
Cabeça e Passa Cinco, ao sul de Itirapina e nas regiões de Santa Maria da Serra,
Rio Claro, Santo Antônio de Posse e Monte Alegre do Sul.
As matas ciliares forma praticamente eliminadas pela ocupação antrópica,
culminando recentemente em movimentos pela recuperação das mesmas e
evoluindo para projetos estruturados em importantes áreas de mananciais, como o
desenvolvido cerca de 6 anos pelo Consórcio Intermunicipal dos Rios
Piracicaba e Capivari.”
(FERNANDES:2004,:63).
3
O Plano de Bacia 2004-2007 divide o total das áreas protegidas das bacias
PCJ na seguintes Unidades de Conservação :
- Estação Ecológica (Valinhos e Ibicatu);
- Reserva Biológica;
- Parque Nacional;
- Área de Proteção Ambiental (APA);
- Floresta Nacional;
- Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE);
- Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN Atibaia, Bragança Paulista).
As APAs representam mais de 80% em área das UCs existentes nas bacias
PCJ, mas é a Unidade de Conservação conceitualmente menos restritiva quanto ao
uso dos recursos naturais (Lei Federal nº. 9.985 de 18.07.2000).
O Quadro 4 relaciona todas as áreas protegidas nas bacias PCJ, por
município com respectivas áreas (em hectares).
Quadro 4 - Áreas protegidas nas bacias dos rios PCJ
município área protegida Lei área (ha)
Amparo APA Estadual Piracicaba - Juqueri - Dec. N° 26.882, de 11/03/87 39.430,92
3
Fonte: Programa de Investimentos para Proteção e Aproveitamento dos Recursos Hídricos
das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí” – Governo do Estado de São Paulo /
Secretaria de Recursos |Hídricos, 1997. pg 11 : in (FERNANDES 2004:65.)
74
Quadro 4 - Áreas protegidas nas bacias dos rios PCJ
município área protegida Lei área (ha)
Mirim (Área – II)
Analândia
APA Estadual Corumbataí -
Botucatu - Tejupá
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 19.641,83
Analândia
APA Estadual Piracicaba -
Juqueri
-Mirim (Área I)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 5.683,83
Atibaia APA Represa Bairro da Usina Lei N° 5.280, de 04/09/86 1.018,37
Atibaia RPPN Ecoworld Portaria 064/99 51,40
Atibaia
Área Nat
ural Tombada Serra de
Atibaia (Pedra Grande)
Res. 14,de 06/07/83-
Condephaat
1.438,78
Bom Jesus dos
Perdões
Área Natural Tombada Serra de
Atibaia (Pedra Grande)
Res. 14, de 06/07/83-
Condephaat
361,22
Bragança
Paulista
RPPN Fazenda Serrinha Portaria 154/01 15,00
Bragança
Paulista
RPPN Parque dos Pássaros Portaria 60/02 174,90
Bragança
Paulista
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.88, de 11/03/87 36.312,50
*Bragança
Paulista
APA Sistema Cantareira Lei 10.111, de 04/12/98 12.587,50
Campinas
Área Natural Tombada -
Bosque dos
Jequitibás
Res. de 09/04/70 10,00
Campinas
Área Natural Tombada Mata de
Santa Genebra
Res. N° 03, de 03/02/83 251,77
Campinas
Parque Ecológico Monsenhor Emílio
José Salim
Dec. N°.27.071, de 09/06/87 110,00
Campinas
Parque Estadual de Acessoria da
Reforma Agrária (ARA)
Dec. N° 51.988, de 04/06/87 64,30
Campinas
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 4.773,09
Charqueada
APA Estadual -– Corumbataí -
Botucatu -
Tejupá (Perímetro
Corumbataí)
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 567,63
Corumbataí
APA Estadual Corumbataí -
Botucatu -
Tejupá (Perímetro
Corumbataí)
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 8.218,83
Corumbataí
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – I)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 15.339,24
Cosmópolis Arie Matão de Cosmópolis D.F. 70.791/85 173,05
Extrema RPPN Sítio Raio Solar Portaria 071/99 28,69
Holambra
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 360,00
Ipeúna
APA Estadual - Corumbataí -
Botucatu - Tejupá
Dec. N° 20.960, de 11/03/83 13.013,82
Ipeúna
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – I)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 12.483,30
Jaguariúna RPPN Estância Jatobá Portaria 105/03 26,70
Jaguariúna
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 9.362,91
Joanópolis
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 37.476,90
*Joanópolis APA Sistema Cantareira Lei N° 10.111, de 04/12/98 223,10
Jundiaí
Reserva Biológica Municipal da
Serra do Japi
Lei Municipal . 3672 de
10/01/91
2071,20
Jundiaí
Área Natural Tombada Serra do
Japi, Guaxinduva e Jaguacoara
Res. 11, de 08/03/83 9.051,20
*Jundiaí APA de Jundiaí –Cabreúva Lei N° 4.905, de 12/06/84 35.948,80
Monte Alegre do
APA Estadual Piracicaba - Juqueri - Dec. N° 43.269, de 11/03/87 11.630,80
75
Quadro 4 - Áreas protegidas nas bacias dos rios PCJ
município área protegida Lei área (ha)
Sul Mirim (Área – II)
Morungaba
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 11.385,06
Nazaré Paulista
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 25.424,19
*Nazaré Paulista
APA Sistema Cantareira Lei N° 10.111, de 04/12/98 6.775,81
Pedra Bela
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 14.712,40
Pedreira
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 11.531,31
Pinhalzinho
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 22.882 de 11/03/87 16.004,73
Piracaia
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 27.356,92
*Piracaia APA Sistema Cantareira Lei N° 10.111, de 04/12/98 10.043,08
Piracicaba Estação Ecológica de Ibica Dec. N° 26.890, de 12/03/87 76,40
Rio Claro
APA Estadual - Corumbataí -
Botucatu - Tejupá
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 4.737,14
Rio Claro
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – I)
Dec. N° 26.802, de 11/03/87 28.200,54
Rio Claro
Floresta Estadual Edmundo Navarro
de Andrade
Decreto Estadual 46.819 de
7/6/2002
2230,30
Salto
Área Natural To
mbada Rocha
Moutornnee
Resolução da Secretaria de
Estado
da Cultura n.º 45 de
18/12/92
5,34
Santa Maria da
Serra
APA Estadual - Corumbataí -
Botucatu - Tejupá
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 21.994,51
Santo Antônio
de Posse
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 3.773,01
São Pedro
APA Estadual - Corumbataí -
Botucatu - Tejupá
Dec. N° 20.960, de 08/06/83 41.183,98
Tietê APA do Tietê Dec. N° 20.959, de 08/06/83 39.800,00
Toledo RPPN Semente do Arco Íris Portaria 63/02 1,65
Tuiuti
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 11/03/87 12.800,00
Valinhos
PE de Assessoria da Reforma
Agrária (ARA)
Decreto Estadual . 51.988/69 e
928/73
64,30
Valinhos Estação Ecológica de Valinhos Dec. N° 26.890, de 12/03/87 16,94
Vargem
APA Estadual Piracicaba - Juqueri -
Mirim (Área – II)
Dec. N° 26.882, de 12/03/87 14.500,00
*Vargem APA Sistema Cantareira Lei N° 10.111, de 04/12/98 14.500,00
(*) Áreas Sobrepostas Subtraídas
Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Instituto Florestal do Estado de São Paulo in Plano de Bacia
2004-2007
As áreas de Preservação Permanente (APP denominação das às áreas de
encostas íngremes e faixas lindeiras as cursos d’água), correspondem a áreas 15%
da área de todas as bacias (2.298km2), enquanto as matas ciliares correspondem a
8% da área da bacia PCJ (1.225,6 km2).
No entanto, os fragmentos preservações das matas ciliares não chegam à 4%
da área da bacia PCJ (612,8Km2).
76
3.3. Caracterização Político-Administrativa
Segundo Plano de Bacia 2004-2007, nas bacias PCJ estão localizados 75
municípios. Destes somente 62 têm suas sedes localizadas nestas bacias. São 13
os municípios com sede fora das bacias, conforme mostra o quadro abaixo.
Quadro 5: Municípios abrangidos pelas Bacias dos Rios PCJ
Municípios total
Totalmente inseridos nas bacias 44
Parcialmente inseridos nas bacias, com sede nas mesmas 18
Parcialmente inseridos nas bacias, com sede fora das mesmas 13
Total de municípios 75
Fonte: Banco de Dados do Plano de Bacias 2004-2007
A Região Administrativa de Campinas comporta alguns municípios paulistas,
que têm sede nas bacias dos rios PCJ.
Dentro das bacias temos municípios pertencentes à Região Administrativa
(RA) de Campinas e às Regiões de Governo (RG) de Campinas, Jundiaí, Piracicaba,
Limeira e Bragança Paulista.
A criação da Região Metropolitana de Campinas (RMC) através da Lei
Complementar . 870, de 19 de junho de 2000, integrando 19 municípios da bacia
dos rios PCJ, foi conseqüência da importância alcançada pela região devido à sua
infra-estrutura de transportes, das mais importantes do país. Um complexo e
intrincado sistema viário composto pelas Rodovias Anhangüera, dos Bandeirantes e
Dom Pedro I. Destacam-se ainda o aeroporto de Viracopos no município de
Campinas, o maior em volume de transportes de carga no país e a linha tronco da
Ferroban, que atuam como vetores de desenvolvimento regional estimulando
sobremaneira a sua urbanização.
A RMC é integrada por 19 municípios, a saber: Americana, Artur Nogueira,
Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Itatiba,
Indaiatuba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara
d’Oeste, Santo Antônio da Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Caracterização
Sócio Econômica e Demográfica.
77
3.3.1. Processo de Ocupação
Para elaborar o processo de ocupação das bacias PCJ utilizamos
informações contidas no Plano de Bacia 2000-2003, Plano de Bacia 2004-2007,
além de outros autores que explanaram sobre o assunto, como Fernandes(2004) e
Santos(2002).
Até o século XVIII, o meio físico natural da região das bacias do PCJ,
manteve-se inalterado, com uma ação antrópica dedicada à abertura de caminhos
em meio à Mata Atlântica, para a exploração de áreas mais distantes, do Brasil
Central. Eram as “entradas e bandeiras”, que durante os culos XVII e XVIII se
instauraram à partir da Vila de São Paulo.
na segunda metade do culo XVIII, devido a necessidade da exploração
das riquezas advindas da descoberta do ouro e pedras semi-preciosas das “minas
gerais” uma ação mais organizada e estratégica de povoamento foi levada à cabo
por Morgado de Mateus sob a batuta do Marquês de Pombal.
Fundaram-se então as vilas de Campinas, Piracicaba e Bragança e ainda
Mogi Guaçú. O objetivo desta ação era o abastecimento e a proteção da região de
mineração. Criou-se então uma rota oficial que atravessava os municípios da bacia,
conseqüentemente provocando mudanças no seu meio físico natural e trazendo
uma ocupação mais intensa do território.
Ao contrário das vilas, que tinham uma política de povoamento e fixação por
parte da Metrópole, pequenas aldeias ou ajuntamentos se estabeleciam ao longo
destes trajetos, para dar suporte, ainda que precário, aos viajantes.
A vila de São Paulo era estratégica como ponto de partida de expedições que
utilizavam os rios e os caminhos. Dentre eles o caminho dos Goiases, onde se
originou o pouso de Campinas que pertencia à vila de Jundiaí.
Enquanto num primeiro momento a atividade mineradora, de pedras semi-
preciosas utilizava técnicas rudimentares de lavra superficial, com a descoberta dos
veios auríferos na “minas gerais” exigia uma exploração fixa e circunscrita a locais
determinados. Daí a necessidade da Metrópole em garantir a posse, o transporte e o
embarque desta riqueza. A partir destas exigências e em pequeno espaço de tempo
a urbanização floresce com diversas vilas sendo fundadas na região de mineração,
com destaque para a Vila Rica, centro de controle metropolitano.
78
Como as vilas mineradoras estavam a centenas de quilômetros do litoral, o
trajeto estava sujeito a saques e utilizado também para contrabando levando o
governo da Metrópole a planejar uma outra ocupação, novamente estratégica dos
territórios externos à região mineradora.
Dentre outros povoados, foram escolhidos aqueles citados em decorrência
de sua interligação entre si e com a rota para Minas Gerais, através de antigos
caminhos de tropeiros. sua localização em terras com aptidão para a produção
agrícola influenciou a criação de novas vilas mesmo depois de encerrado o ciclo
minerador e antes da do início da lavoura cafeeira.
A partir de Campinas, nos primeiros anos do Império, as vias do período
colonial são melhoradas e ampliadas, tanto a caminho de Jundiaí e o Paulo,
quanto em direção a Itu e Sorocaba. As vias de comunicação com Minas Gerais
continuam a ser utilizadas, agora com menor intensidade, na direção de Mogi Guaçú
e Bragança. os caminhos em direção ao Vale do Paraíba começarão a ganhar
importância a partir do período cafeeiro e a sua ocupação, em terreno mais
acidentado é mais lenta.
A partir daí, quase no fim do século XIX a ocupação ganha uma nova
dinâmica, com a chegada da ferrovia, que definirá o processo de ocupação urbana,
submetido à conformação de seu traçado no período que se estenderá até a década
de 50 do século XX. Em virtude do ciclo cafeeiro, amplia-se a malha ferroviária para
o escoamento da produção e acelera-se o processo de ocupação.
Algumas cidades são beneficiárias das facilidades que esta nova dinâmica
gerou, aumentando o seu comando sobre o espaço regional, dentre elas Campinas,
com o traçado de ferrovias se irradiando dela e a ela chegando.
no aspecto rodoviário as melhorias e as conseqüentes repercussões
destas, remontam do período Imperial, com seu principal caminho, denominado D.
Pedro I ligando Campinas ao Vale do Paraíba, acompanhando o curso do Rio
Atibaia. A partir deste outros caminhos foram se estabelecendo interligando as
cidades a este percurso. Todo o traçado rodoviário contemporâneo é baseado neste
processo desenrolado no período Imperial. na década de 1950 do século
passado às estradas modernas começaram a surgir integrando o traçado existente a
novos traçados. Quando, por fim, no começo da década de 1960, a matriz de
circulação passa do ferroviário para o rodoviário, os municípios que formam as
bacias do PCJ já dispõem de um traçado bem provido de rodovias.
79
Muito embora a ênfase na diferenciação das novas rodovias, ao contrário do
período colonial, fosse a de não passar por dentro de áreas urbanizadas, na prática,
e é exemplo claro a Via Anhangüera, todos os acessos próximos das cidades
principais em pouco tempo já estavam urbanizados.
As sucessivas criações de periferias de diversas conformações nos principais
municípios das bacias PCJ e ainda a proliferação de loteamentos irregulares é um
aspecto da ocupação que merece preocupação, assim como a mera ocupação de
glebas urbanas pela força.
Ainda outra característica de nossos dias é a formação de uma zona virtual
urbana com empreendedores imobiliários se aliando a proprietários rurais no intuito
de viabilizar futuros empreendimentos, com um reflexo na diminuição das atividades
agrícolas.
Atualmente a crise da moradia, o desemprego e a perda de renda que se
estabeleceu desde a “década perdida” de 1980 e que começou a ser reparada
em anos recentes, os ditames da ocupação urbana de uma forma descontrolada
e caótica, gerando conseqüências que, pensados sob a ótica do saneamento
ambiental das bacias do PCJ, trazem preocupação e merecem redobrada atenção.
80
81
82
83
84
3.3.2. Dados Demográficos
a) População
O processo de distribuição dos fluxos migratórios entre a metrópole e o
interior do Estado que se iniciou nos anos 70, se somou ao êxodo rural e resultou no
incremento populacional de determinadas cidades que passaram a ser importantes
pólos regionais de desenvolvimento.
De acordo com o Relatório de Situação 2002-2003 65,4% da população das
bacias do PCJ se concentrava em 2000 nos dez municípios mais populosos, que
são: Campinas (969.396 habitantes), Piracicaba (329.158 habitantes), Jundiaí
(323.397 habitantes), Limeira (249.046 habitantes), Sumaré (196.723 habitantes),
Americana (182.593 habitantes), Santa Bárbara D´Oeste (170.078 habitantes), Rio
Claro (168.218 habitantes), Hortolândia (152.523 habitantes) e Indaiatuba(147.050
habitantes).O Município de Campinas é o mais populoso, que apresenta uma
densidade demográfica igual a 1.118,83 hab/km.
De uma forma geral, e ainda segundo o Relatório de Situação 2002-2003, A
população dos municípios atuais das bacias PCJ passou de 2.518.879 em 1980
para 3.566.988 em 1991 e 4.467.623 em 2000, com TGCAs (Taxas Geométricas de
Crescimento Populacional) de 3,11% no período 1980/1991 e de 2,53% no período
1991/2000. Deveremos chegar a 5.699.243 habitantes em 2010 e 7.525.246
habitantes em 2020.
Nota-se uma profunda concentração demográfica na área urbana e,
especialmente em Campinas uma queda no ritmo de seu crescimento anual, muito
embora seu crescimento seja superior ao da média do Estado.
O quadro abaixo apresenta a projeção da população total e a taxa geométrica
de crescimento. Salientamos que a taxa de crescimento da população urbana segue
um rumo oposto a taxa de crescimento da população rural, num ritmo irreversível,
com a surpreendente condição de alguns municípios terem alcançado a marca de
100% de urbanização. Dentre eles rzea Paulista, Piracaia, Joanópolis, Águas de
São Pedro e Hortolândia.
85
Quadro 6 – Projeção da População Total
Nome TGCA
2005 2007 2012 2014 2025
Águas de São Pedro 1,87%
2.454
2.514
2.664
2.723
3.041
Americana 1,51%
196.497
201.816
214.463
218.955
234.520
Amparo 1,67%
65.515
67.310
71.631
73.199
78.854
Analândia 1,87%
3.924
4.052
4.356
4.461
4.863
Artur Nogueira 3,66%
39.465
41.889
48.002
50.299
60.883
Atibaia 2,70%
126.851
132.735
147.311
152.739
177.172
Bom Jesus dos Perdões 2,78%
15.226
15.966
17.821
18.525
21.799
Bragança Paulista 2,29%
139.740
145.210
158.510
163.345
184.861
Cabreúva 4,00%
40.053
42.805
49.926
52.705
66.517
Camanducaia 2,23%
22.888
23.920
26.707
27.911
35.570
Campinas 1,24%
1.029.898
1.053.252
1.109.006
1.129.090
1.221.197
Campo Limpo Paulista 2,58%
72.150
74.906
81.402
83.625
93.021
Capivari 1,77%
45.186
46.616
50.093
51.370
57.305
Charqueada 1,78%
14.217
14.664
15.776
16.205
18.021
Cordeirópolis 3,00%
20.344
21.404
24.040
25.021
29.413
Corumbataí 1,97%
4.177
4.318
4.655
4.776
5.280
Cosmópolis 2,62%
50.366
52.609
58.115
60.137
69.190
Elias Fausto 1,61%
15.018
15.472
16.635
17.104
19.307
Extrema 3,19%
22.430
23.885
27.948
29.761
42.049
Holambra 2,55%
8.162
8.513
9.364
9.672
11.192
Hortolândia 3,94%
184.069
194.018
218.938
228.302
270.510
Indaiatuba 3,27%
172.140
181.552
204.960
213.627
252.293
Ipeúna 4,22%
5.312
5.703
6.713
7.105
8.943
Iracemápolis 2,29%
17.381
18.188
20.372
21.318
27.361
Itapeva 3,12%
8.560
9.101
10.611
11.282
15.812
Itatiba 2,76%
92.780
97.192
108.049
112.033
128.776
Itupeva 3,30%
30.667
32.415
36.799
38.439
45.770
Jaguariúna 2,23%
32.978
34.187
37.106
38.156
42.919
Jarinu 4,05%
20.693
22.160
25.967
27.459
34.295
Joanópolis 2,39%
11.686
12.239
13.604
14.109
16.223
Jundiaí 1,39%
346.172
353.744
371.661
378.014
401.461
Limeira 1,79%
271.646
279.645
299.082
306.246
336.358
Louveira 3,57%
28.389
30.050
34.186
35.712
42.563
Mombuca 1,89%
3.406
3.525
3.824
3.938
4.472
Monte Alegre do Sul 1,34%
6.745
6.886
7.208
7.316
7.654
Monte Mor 3,50%
44.193
46.874
53.707
56.333
68.924
Morungaba 1,82%
10.824
11.173
12.035
12.362
14.058
Nazaré Paulista 2,04%
15.911
16.487
17.923
18.471
21.124
Nova Odessa 1,68%
45.629
46.836
49.645
50.600
54.569
Paulínia 3,54%
60.876
65.259
77.648
83.239
122.013
Pedra Bela 1,12%
5.925
6.054
6.359
6.467
6.896
Pedreira 2,22%
39.220
40.662
44.109
45.326
50.293
Pinhalzinho 2,59%
12.456
13.016
14.394
14.901
17.021
Piracaia 1,89%
25.584
26.400
28.382
29.109
32.471
Piracicaba 1,65%
356.716
366.920
391.042
399.485
434.662
Rafard 0,21%
8.451
8.526
8.733
8.828
9.266
Rio Claro 1,97%
185.131
191.135
205.642
210.908
231.079
Rio das Pedras 1,92%
25.786
26.617
28.602
29.310
32.383
Saltinho 1,45%
6.225
6.364
6.679
6.781
7.104
Salto 2,37%
104.479
108.686
119.159
123.132
139.954
Santa Bárbara d'Oeste 1,41%
182.130
186.308
196.336
199.982
212.361
Santa Gertrudes 3,78%
19.071
20.264
23.281
24.418
29.819
Santa Maria da Serra 0,88%
4.879
4.975
5.221
5.324
5.895
Santo Antônio de Posse 2,63%
20.578
21.488
23.727
24.554
28.157
São Pedro 3,27%
32.660
34.496
39.165
40.965
49.068
Sumaré 2,41%
220.937
228.481
246.291
252.450
274.781
86
Quadro 6 – Projeção da População Total
Nome TGCA
2005 2007 2012 2014 2025
Toledo 1,37%
5.583
5.738
6.142
6.311
7.331
Tuiuti 1,92%
5.440
5.614
6.030
6.176
6.692
Valinhos 1,71%
90.155
92.538
98.155
100.117
107.241
Vargem 3,45%
8.240
8.733
9.965
10.418
12.377
Várzea Paulista 2,31%
103.744
107.342
116.060
119.231
132.786
Vinhedo 3,56%
56.062
59.385
67.635
70.657
83.736
Obs.: A TGCA foi calculada entre 2000 e 2005. A data base das projeções é 1º de julho de cada ano.
Fonte: adaptado de Fundação SEADE e IBGE – in Plano de bacia 2004-2007.
Os municípios com elevada TGCA’s devem merecer redobrada atenção em
virtude dos conseqüentes incrementos de demanda por água, como
Hortolândia,Sumaré e Indaiatuba.
Genericamente deve crescer a quantidade de Municípios com mais de 50.000
habitantes dentro das bacias PCJ. Ressalta-se o fato de que grande parte dos
municípios possuem taxas de urbanização superiores a 90%. Piracicaba e Jundiaí
fazer parte deste espectro e concentram em suas elevadas populações a quase
totalidade em áreas urbanas. Segundo Relatório de Situação 2002-2003
[...] a região metropolitana de Campinas ocupa uma área de 3.238 k
compreendendo os municípios de Artur Nogueira, Santo Antonio de Posse,
Holambra, Cosmópolis, Jaguariúna, Americana, Paulínia, Nova Odessa, Pedreira,
Campinas, Valinhos, Vinhedo, Itatiba, Indaiatuba, Monte Mor, Hortolândia, Sumaré
e Santa Bárbara D´Oeste (Figura abaixo). Possui uma população, estimada em
2003, de 2.471.364 habitantes. Isso significa que nesta área de 21,15% das
bacias do PCJ residem 52,93% de sua população total, com impactos negativos
aos recursos hídricos da região.
Ilustração 11: Divisão por municípios dentro das bacias PCJ destacando a RMC
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
87
Mapa 12 taxa de urbanização
88
3.3.3. Economia
No que tange à importância econômica dos municípios que formam as bacias
dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e aos valores por eles adicionados, segundo
o Plano de bacias 2002-2003, percebe-se que estes apresentaram um relativo
crescimento e, por exemplo, entre 2001 e 2002 estes valores cresceram na ordem
de 2,2%, crescimento significativo em se comparando ao Estado de São Paulo e do
Brasil.
O quadro abaixo ilustra esta evolução da contribuição dos municípios
componentes das Bacias PCJ. E é importante ressaltar que representando pouco
mais de 1% dos municípios brasileiros, em 2002, um montante de 3,8% do PIB
brasileiro adveio destes valores adicionados, utilizando-se dados consolidados do
IBGE e da Fundação SEADE
Gráfico 1: Participação do PIB – Produto Interno Bruto
-
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
%
Part no Estado Part no Brasil
Fonte: Fundação Seade 2002
Em âmbito estadual, como se nota pelo gráfico acima em, 2002 estes
municípios representaram 18,64 do PIB Paulista. Com Campinas e Paulínia,
Integrantes da RMC, concentrando 40,17% do total das bacias. E isoladamente
Campinas ainda concentrava 13% do total dos municípios pertencentes as bacias
PCJ. Paulínia, em termos absolutos de valor do PIB para o ano de 2002,
89
alcançou a expressiva marca de 15,6 bilhões, devido principalmente à Refinaria do
Planalto (REPLAN) e a industria química Rhodia.
No âmbito do número de estabelecimentos por grande setor da economia,
usando os dados da Relação Anual de Informações sócias do Ministério do Trabalho
(figura abaixo) pode-se depreender que um crescimento do número de
estabelecimentos em quase todos os setores, com maior destaque para o setor de
comércio e serviços.
Gráfico 2: Evolução do número de estabelecimentos por setor de atividade econômica
dos municípios que compõem as bacias PCJ entre 1986 e 2002
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
1
98
6
19
8
7
198
8
1
98
9
19
9
0
199
1
1
99
2
1994
1
99
5
19
9
6
1997
19
9
8
1999
2000
20
0
1
2002
número de estabelecimentos
Instria Construção Civil
Comércio Serviços
Agropecuária
Fonte: RAIS (vários anos). In Plano de Bacia PCJ 2004-2007.
Segundo o relatório HIDROPLAN, para se chegar aos resultados do Plano de
Bacias 2000-2003 adotou-se algumas hipóteses de desenvolvimento econômico,
com, as quais se permitiu obter um percentual de crescimento nas duas próximas
décadas. Estas informações estão contidas no quadro abaixo e a sua análise
conta que o setor terciário (comércio e serviços) assumirá a dianteira do
desenvolvimento em detrimento do setor industrial e agropecuário.
Segundo o relatório HIDROPLAN, para se chegar aos resultados do Plano de
Bacias 2000-2003 adotou-se alguma hipóteses de desenvolvimento econômico,
com, as quais se permitiu obter um percentual de crescimento nas duas próximas
décadas. Estas informações estão contidas no quadro abaixo e a sua análise
90
conta que o setor terciário (comércio e serviços) assumirá a dianteira do
desenvolvimento em detrimento do setor industrial e agropecuário.
Quadro 7 -
Estimativas Adotadas de Crescimento do Valor Adicionado das Bacias PCJ, por
Setores de Atividade – 1990/2020 (em % a.a.)
período
setores de atividade
1990/2000 2000/2010 2010/2020
Primário 2,10
1,20
-1,70
secundário 4,20
2,00
1,50
Terciário 7,90
6,20
5,00
Fonte: Hidroplan(1997)
A bacia do rio Capivari surpreende, pois, sendo composta por somente 11
municípios, foi responsável em 2002 por 24,17% da soma do valor adicionado pelas
bacias do PCJ. No âmbito das sub-bacias a ilustração a seguir esmiúça a
participação do conjunto das mesmas em relação ao total de valor adicionado das
bacias PCJ.
Gráfico 3: Participação econômica das sub-bacias em relação ao total de valor
adicionado das Bacias do PCJ. (Elaborado com base em dados da Fundação SEADE)
24%
3%
1%
2%
40%
24%
6%
Piracicaba
Rio Corumbataí
Rio Camanducaia
Rio Jaguari
Rio Atibaia
Rio Capivari
Rio Jundiaí
FONTE: Plano de Bacia PCJ 2004-2007
91
A região ainda possui um dos maiores parques industriais do Brasil, de todos
os portes e das mais variadas atividades, destacando-se os setores petroquímicos,
metalúrgico, mecânico, eletro-eletrônico, papel e celulose comunicações, têxtil e a
agro-indústria, entre outros.
Como demonstrado acima, a bacia do Piracicaba possui, notadamente o
setor industrial mais desenvolvido que as restantes, principalmente em função da
Região Metropolitana de Campinas (RMC).
É expressiva também a atividade agropecuária na região, com sua taxa de
mecanização alta, uso da irrigação em larga escala e a utilização intensiva de
insumos químicos.A citricultura e a cana-de-açúcar compreendem a maior porção
econômica, sob este aspecto, seguidas pelo café, arroz,batata, tomate e frutas.
Quanto à pecuária, a região que se destaca é a de Bragança Paulista, com
destaque para a suinocultura e com grande rebanho leiteiro. Deve-se por fim
salientar ainda, que a criação e abate de aves é significativa em toda a região das
bacias.
3.3.4. Uso e Ocupação do Solo
Segundo o Plano de Bacia BH-PCJ 2004-2007, 33,61% do solo da Bacia PCJ
é ocupado pela cultura da cana de açúcar, cultivada freqüentemente em áreas de
menor declividade, e 39,06% ocupado por pastagens.
O reflorestamento também é uma atividade importante em algumas sub-
bacias como a do rio Jundiaí, devido principalmente, à proximidade das indústrias de
papel e celulose.
A vegetação original encontra-se apenas em alguns remanescentes, como
nas margens dos cursos d’água e em unidades de conservação e, representa
apenas 7,93 % da área das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí.” (Comitês PCJ – 2006, pg.94)
Quanto a ocupação do solo urbano, nota-se uma tendência à conurbação em
processos que se configuram consolidados, como o que parte de Campinas em
direção a Vinhedo e ainda o que segue em direção à Sumaré e depois a
Americana. Dentre os que estão em andamento destaca-se o que parte de
Campinas em direção à Indaiatuba.
92
Percentualmente, a divisão entre áreas não urbanas e urbanas se na
proporção de 95% para aquelas e 5% para estas.
3.3.5. Política Urbana
a) Instrumentos de Política Urbana
O Plano de Bacia BH-PCJ 2004-2007 aponta os instrumentos de política
urbana que podem conter e/ou controlar o uso e a ocupação do solo dentro de
padrões ambientalmente aceitáveis.
Os instrumentos elencados pelo Plano acima referido são:
- Plano Diretor Municipal
- Agenda 21 Local
- Código de Obras
- Lei Orgânica do Município
O quadro abaixo apresenta os municípios pertencentes às bacias PCJ que
dispõem de lei orgânica, plano diretor e/ou código de obras.
Quadro 8: Instrumentos de Política Urbana nas bacias PCJ
Código
IBGE
UF
Município situação
4
lei orgânica
plano diretor
código de obras
3110509 MG
Camanducaia 2 não Não não
3125101 MG
Extrema 1 sim Sim sim
3133600 MG
Itapeva 1 sim Sim sim
3165404 MG
Sapucaí-Mirim 3 - - -
3169109 MG
Toledo 1 sim Não não
3500600 SP
Águas de São Pedro 1 sim Não sim
3501608 SP
Americana 1 sim Sim não
3501905 SP
Amparo 2 sim Não não
3502002 SP
Analândia 2 sim Não sim
3502309 SP
Anhembi 3 - - -
3503802 SP
Artur Nogueira 1 sim Não sim
3504107 SP
Atibaia 1 sim Sim não
3507100 SP
Bom Jesus dos
Perdões
1 sim Não sim
3507506 SP
Botucatu 3 - - -
3507605 SP
Bragança Paulista 1 sim Sim sim
4
legenda: 1 = totalmente inserido nas bacias PCJ; 2 = com sede nas bacias PCJ; 3 = com sede
fora das bacias PCJ
93
Quadro 8: Instrumentos de Política Urbana nas bacias PCJ
Código
IBGE
UF
Município situação
4
lei orgânica
plano diretor
código de obras
3508405 SP
Cabreúva 2 sim Sim sim
3509502 SP
Campinas 1 sim Sim sim
3509601 SP
Campo Limpo Paulista 1 sim sim não
3510401 SP
Capivari 1 sim não sim
3511706 SP
Charqueada 1 sim não não
3512407 SP
Cordeirópolis 1 sim não sim
3512704 SP
Corumbataí 2 sim não não
3512803 SP
Cosmópolis 1 sim sim sim
3514106 SP
Dois Córregos 3 - - -
3514908 SP
Elias Fausto 2 sim não sim
3515152 SP
Engenheiro Coelho 3 - - -
3519055 SP
Holambra 1 sim não sim
3519071 SP
Hortolândia 1 sim não sim
3520509 SP
Indaiatuba 2 sim sim sim
3521101 SP
Ipeúna 1 sim não não
3521408 SP
Iracemápolis 1 sim não sim
3523404 SP
Itatiba 1 sim sim sim
3523602 SP
Itirapina 3 - - -
3523909 SP
Itu 3 - - -
3524006 SP
Itupeva 1 sim não não
3524709 SP
Jaguariúna 1 sim sim sim
3525201 SP
Jarinu 1 sim não sim
3525508 SP
Joanópolis 1 sim não não
3525904 SP
Jundiaí 2 sim sim sim
3526902 SP
Limeira 2 sim sim sim
3527306 SP
Louveira 1 sim sim sim
3528502 SP
Mairiporã 3 - - -
3530805 SP
Moji-Mirim 3 - - -
3530904 SP
Mombuca 2 sim não não
3531209 SP
Monte Alegre do Sul 1 sim não não
3531803 SP
Monte Mor 1 sim sim não
3532009 SP
Morungaba 1 sim não não
3532405 SP
Nazaré Paulista 2 sim não sim
3533403 SP
Nova Odessa 1 sim sim sim
3536505 SP
Paulínia 1 sim sim sim
3536802 SP
Pedra Bela 1 sim sim sim
3537107 SP
Pedreira 1 sim sim não
3538204 SP
Pinhalzinho 1 sim não não
3538600 SP
Piracaia 1 sim sim sim
3538709 SP
Piracicaba 2 sim sim sim
3542107 SP
Rafard 2 sim sim não
3543907 SP
Rio Claro 2 sim sim sim
3544004 SP
Rio das Pedras 2 sim não não
3545159 SP
Saltinho 2 sim sim não
3545209 SP
Salto 2 sim sim sim
3545803 SP
Santa Bárbara d'Oeste 1 sim sim não
3546702 SP
Santa Gertrudes 1 sim não sim
3547007 SP
Santa Maria da Serra 1 sim sim sim
3548005 SP
Santo Antônio de
Posse
1 sim sim sim
3550407 SP
São Pedro 2 sim não sim
3551603 SP
Serra Negra 3 - - -
3552106 SP
Socorro 3 - - -
3552403 SP
Sumaré 1 sim sim sim
3554508 SP
Tietê 3 - - -
3554706 SP
Torrinha 3 - - -
3554953 SP
Tuiuti 1 sim sim Não
94
Quadro 8: Instrumentos de Política Urbana nas bacias PCJ
Código
IBGE
UF
Município situação
4
lei orgânica
plano diretor
código de obras
3556206 SP
Valinhos 1 sim sim Sim
3556354 SP
Vargem 1 sim sim Sim
3556503 SP
Várzea Paulista 1 sim sim Sim
3556701 SP
Vinhedo 1 sim sim Sim
Fonte: Adaptado do Relatório de Situação 2002/2003
O que podemos observar é que muitos municípios da Bacia PCJ não possui,
ou ainda não aprovou, um Plano Diretor e/ou um Código de Obras para o município.
Isso mostra uma falta grave por parte dos municípios para com a gestão
adequada de seu território, inviabilizando articulação com a bacia em questão no
quesito gestão dos recursos hídricos.
3.3.6. Infra-Estrutura
a) Infra-estrutura de transportes
De acordo com informações do DER, o transporte de carga no Estado de São
Paulo é realizado em sua quase totalidade (93,3%) através da malha rodoviária. E
disso não diferem os município que compõem a s Bacias do PCJ, tanto nesta
modalidade de transporte como no transporte de passageiros.
Devido a sua citada centralidade geográfica nas bacias PCJ, podemos
afirmar que o intrincado conjunto de rodovias que entrecortam e se entroncam na
RMC (Região Metropolitana de Campinas) irradia-se por toda a extensão das bacias
e serve de vetor de dinamização do adensamento da ocupação urbana, excedendo
os limites de sua administração.
Alguns processos de conurbação já estão estabelecidos, como o que parte de
Campinas em direção à Vinhedo e ainda o que parte em direção a Sumaré e depois
Americana. Outros ainda não se concretizaram mas estão em vias de, como o que
parte de Nova Odessa a Americana e o que parte de Campinas e vai em direção a
Indaiatuba.
Assim, o complexo Anhanguera-Bandeirantes, que corta a RMC no sentido
Norte-sul, atravessa as bacias neste sentido e integra municípios importantes da
bacia partir da RMSP, como Campinas, Americana, Limeira e Jundiaí . Rumo a
Piracicaba a Rodovia SP-304; a Rodovia D. Pedro I que corta a RMC no sentido
Leste –Oeste e que faz a integração com o Vale do Paraíba, chegando ao Rio de
Janeiro, passando por municípios da bacia como Campinas, Valinhos, Itatiba, Jarinú,
95
Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista. A SP-342, que leva até
Holambra e Mogi Guaçu, passando por Jaguariúna, e a SP-075 rumo a Sorocaba: as
Rodovias Raposo Tavares e Castello Branco .
Deve-se ressaltar ainda a rodovia SP-075, de Campinas a Indaiatuba, que em
seu entorno possui empresas do setor primário de grande porte e ainda o Aeroporto
de Viracopos, movimentando grande volume de cargas e em fase de expansão com
desdobramentos significativos para o incremento das atividades produtivas nas
bacias PCJ.
Outra artéria de grande interesse ao gerenciamento dos recursos hídricos é o
anel Viário Roberto Magalhães Teixeira, na altura do trevo de Sousas na D.Pedro I,
que liga a Anhanguera a esta última e que visa também, desviar o tráfego de
caminhões da parte central de Campinas e diminuir o risco de incidentes com cargas
perigosas.
Entre outras modalidades de transportes a malha ferroviária sub-aproveitada,
se concentrando basicamente ao transporte de cargas, sobrecarregando a malha
viária, na qual também se insere grande parte dos deslocamentos individuais.
Por fim, a Hidrovia Tietê-Paraná que exerce sua área de influência sobre
parte dos municípios da UGRHI-PCJ, tai como: Águas de São Pedro, Salto, Elias
Fausto, Capivari, Rafard, Saltinho, Piracicaba, São Pedro e Santa Maria da Serra.
96
Mapa 13 infra transporte
97
b) Infra-estrutura de Saneamento Ambiental
A rede de abastecimento de água nos municípios das bacias do PCJ atende
98,3% dos domicílios. Cerca de dois terços dos municípios das bacias apresentam
média mensal de consumo de água superior à 200 Lts/hab/dia (recomendação
OMS), dentre eles os mais importantes e populososos. Ainda assim os municípios
de Atibaia, Cabreúva, Camanducaia, Capivari, Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba,
Itapeva, Itupeva, Mairiporã, Mombuca, Nova Odessa, Pinhalzinho, Rio das Pedras,
Santinho, Santa Gertrudes, Toledo, Tuiuti, Vargem e Várzea Paulista, apresentam
consumo menor que 200 L/hab.dia. ( Plano de Bacias 2000-2003 e do Relatório de
Situação 2002-2003)
As perdas físicas ainda apresentam elevado índice e se encontram em torno
de 36% o que supera em muito a meta do Plano de Bacias 2002-2003 (25%).
Mais um aspecto do saneamento ambiental, e merece mais atenção, é o da
rede de coleta de esgotos. Neste item, a meta estabelecida pelo Plano de Bacias
2002-2003 (92%) ficou acima do constatado pelo Relatório de Situação 2002-2003
(85,1%). Isso se deve à diversos fatores, principalmente ligações clandestinas de
redes coletoras de esgoto em águas pluviais e vice-versa.
Causa grave preocupação disparidade entre a meta estabelecida pelo Plano
de Bacias 2000-2003 (47,9%) para a Remoção da Carga Poluente Doméstica e o
diagnosticado pelo Relatório de Situação 2002-2003 (16,3%).
De acordo com dados dos Comitês PCJ cerca de 30% dos municípios
paulistas da mesma são atendidos por tratamento de esgotos domésticos, mas não
se deve esquecer que estes dados não caracterizam que tipo de tratamento e nem a
concepção das ETE´s, muitas das quais não apresentam a eficiência desejada, a
despeito da remoção de matéria orgânica que afasta, ao menos, a degradação mais
acelerada dos recursos hídricos.
Por fim, no que tange aos resíduos sólidos domiciliares, o Inventário Estadual
de Resíduos Sólidos Domiciliares de 2004 efetuado pela CETESB para os
municípios situados na UGRHI 05, traz certo alento quanto às melhorias na
qualidade das instalações para este fim, não obstante a situação inadequada em
municípios esparsos.
98
3.4. Caracterização dos Recursos Hídricos
3.4.1. Caracterização Geral
Os parâmetros fisiográficos das bacias do PCJ podem ser apresentados
assim:
A Bacia do Rio Piracicaba, a maior em área (12.568 km2), que possui o maior
rio em extensão (250 km) seguida pela Bacia do Rio Capivari com área de 1.621
km2 e extensão de 85 km e, por fim a Bacia do Rio Jundiaí, com 110 km de
extensão e área de 1.114 km2.
O quadro abaixo regionaliza os parâmetros fisiográficos das bacias do PCJ,
visando utilização dos mesmos para o calculo do balanço superficial e subterrâneo,
que serão apresentados posteriormente.
Quadro 9: Divisão em bacias hidrográficas
código
bacia sub-bacia a.d. (km²)
- Piracicaba
rio Piracicaba (todas sub-bacias)
12.568,72
1.0 Piracicaba
rio Piracicaba 3.700,79
1.1 Piracicaba
rio Jaguari 3.290,00
1.2 Piracicaba
rio Atibaia 2.868,74
1.3 Piracicaba
rio Camanducaia 1.030,00
1.4 Piracicaba
rio Corumbataí 1.679,19
2.0 Capivari rio Capivari 1.620,92
3.0 Jundiaí rio Jundiaí 1.114,03
total PCJ Todas 15.303,67
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
O gráfico abaixo, por fim, apresenta a porcentagem de contribuição em área
de cada sub-bacia.
99
Gráfico 4: Porcentagem da contribuição em área de cada sub-bacia
25%
21%
18%
7%
11%
10%
8%
Piracicaba
Jaguari
Atibaia
Camanducaia
Corumbataí
Capivari
Jundiaí
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
a) Disponibilidade Hídrica Superficial
A disponibilidade hídrica superficial total das bacias PCJ, de acordo com o
Relatório de Situação 2002/2003, foi constatada a partir do método definido como de
regionalização das vazões, com a adição de 1m3/s e 3m3/s para os rios Jaguari e
Atibaia, respectivamente e ainda levando em conta a reversão entre os rios Atibaia e
Jundiaí-Mirim; tendo como resultante um valor Qdisp, que será utilizado para realizar
o balanço hídrico superficial, como veremos adiante.
O quadro abaixo apresenta estas vazões disponíveis.
Quadro 10: Vazões Disponíveis
bacia hidrográfica Q
7,10
(m³/s)
Qdisp (m³/s)(*)
Rio Piracicaba 8,16
8,16
Rio Corumbataí 4,704
4,704
Rio Jaguari 5,519
6,519
Rio Camanducaia 3,593
3,593
Rio Atibaia 6,403
7,403
Total Rio Piracicaba
5
28,379
30,379
Total Rio Capivari 2,382
2,382
Total Rio Jundiaí 2,298
3,298
PCJ 33,059
36,059
5
Refere-se apenas à soma das disponibilidades hídricas de suas sub-bacias e não à vazão
Q
7,10
da última seção do rio Piracicaba.
100
(*) Valores de Q
7,10
acrescidos das vazões mínimas do Sistema Cantareira e reversão do Atibaia para
o Jundiaí-Mirim
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Devido á reversão para o abastecimento da Região Metropolitana de São
Paulo, através do Sistema Cantareira, o potencial de recursos hídricos superficiais
da bacia do Rio Piracicaba não pode ser totalmente utilizada à jusante das represas
que compõe o sistema de reservatórios.. Por ser a bacia preponderante e com maior
vazão das bacias do PCJ, cabe aqui uma breve.caracterização do Sistema
Cantareira, para maior entendimento da dinâmica hídrica que se estabelece à partir
da interação deste com a bacia mencionada.
Através da captação dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri
(onde ocorrem represamentos) o sistema tem capacidade de conduzir até 33 m3/s
de água, dos quais a quase totalidade provenientes das bacias PCJ.
Possui três grandes reservatórios operados pela SABESP e tem como
características básicas as apresentadas pelo quadro abaixo.
Quadro 11: Características dos Reservatórios do Sistema Cantareira (nas bacias PCJ)
reservatório manancial / bacia
área de
drenagem
(km²)
volume total
(hm³)
vazão min.
jusante (m³/s)
Atibainha Atibainha / Atibaia 305
301,5
3.0
Cachoeira Cachoeira / Atibaia 410
114,6
-
Jaguari / Jacareí Jaguari, Jacareí / Jaguari 1.252
1.037,7
1.0
Total - 1.967
1.453,8
4.0
Fonte: Relatório Zero. Da UGRHI 05 - 1999.
Historicamente, o aproveitamento das águas destes mananciais formadores
da bacia do rio Piracicaba, vem de há muito tempo, mas á partir de 1966 começou a
construção do atual Sistema Cantareira, como solução para o abastecimento da
Grande São Paulo.
Como se nota no quadro anterior, a maior represa, a Jaguari/Jacareí contribui
com cerca de 66% do volume total; daí as águas passam, por gravidade pelas
represas do Cachoeira, Atibainha e Juqueri, até chegar à Estação Elevatória de
Santa Inês, donde são bombeadas para a represa de águas Claras, na Serra da
Cantareira. Chegam, por fim, por gravidade à Estação de Tratamento do Grajaú.
101
Este sistema complexo e de grande porte, se explica pelo fato de seu ponto
final, a ETA-GUARAÚ, ser responsável por quase 50% do abastecimento da
população da RMSP – Região Metropolitana de São Paulo.
A ilustração abaixo apresenta as características principais do Sistema
Cantareira.
Ilustração 14 - Esquema do Sistema Cantareira e sua Área de Influência.
Fonte: Adaptado de OPER-DATA Sistema Cantareira. (Comitês-PCJ 2006)
A despeito das vantagens do represamento dos Rios Jaguari, Jacareí,
Cachoeira, Atibainha e Juqueri que permite o controle de fluxo das águas destes
rios, trazendo benefícios às populações da região em setores das bacias do PCJ,
seja pela manutenção de vazão constante na seca, seja evitando enchentes na
estação das chuvas; a instabilidade quanto a utilização deste mesmo fluxo de águas
para abastecimento, as dificuldades ocasionais climatológicas e ainda os
questionamentos sobre a eficácia do gerenciamento do sistema; desembocaram
numa ampla discussão em diveras reuniões com os setores envolvidos (DAEE,
102
comitês PCJ (estadual e federal) , a Agência Nacional das Águas (ANA), o Governo
do Estado e a SABESP) e a partir da Portaria DAEE nº 1213 a renovação da outorga
do Sistema Cantareira foi renovada.
Três conceitos basearam as regras de operação:
O estoque de água existente condiciona a retirada.
A água será repartida de acordo com regra estabelecida entre as partes.
Será feito abatimento de 20% da demanda em caso de colapso do sistema.
De uma vazão total revertida de 31m3/s a RMSP te80% de vazão mínima
(24m3/s), cabendo as bacias do PCJ uma vazão mínima de 3m3/s.
Dentre outras medidas pode-se destacar:
Garantia, para as regiões à jusante dos reservatórios, de vazões mínimas;
compartilhamento da operação do Sistema com a criação de um “banco de águas”
para a região, com a utilização dos reservatórios do sistema; otimização dos controle
de perdas nas redes de distribuição; compromisso da SABESP para a realização do
tratamento de esgotos nos municípios em que opera e ainda ênfase no aumento de
recarga dos lençóis freáticos com a implementação de ações neste sentido.
Disponibilidade Hídrica Subterrânea
Ao se falar de Disponibilidade de Água Subterrânea, é necessário se
considerar que a metodologia para se obter esta estimativa o levam em conta a
viabilidade econômica e ainda a dificuldade tecnológica para o aproveitamento da
mesma.
Isto posto, o Relatório de Situação 2002-2003 estimou a disponibilidade
hídrica subterrânea como sendo esta apresentada no quadro abaixo e que será
utilizada para realizar o balanço hídrico subterrâneo, como veremos adiante.
Quadro 12: Disponibilidade Hídrica Subterrânea para as Bacias PCJ (L/s)
Sub-bacias do Piracicaba
Aqüífero
Ati. Cam.
Cor. Jag. Pir.
total
Pir.
total
Cap.
total
Jun.
total
%
total
Cenozóico 163
25
172
131
237
728
95
66
889
6%
Bauru (correlato) 0
0
55
0
64
119
0
0
119
1%
Serra Geral
(basalto)
0
0
37
0
47
84
0
0
84
1%
Diabásio 94
5
94
153
216
562
40
0
602
4%
Guarani 0
0
888
0
1.518
2.406
0
0
2.406
17%
Passa Dois 0
0
400
13
314
727
14
0
741
5%
Tubarão 125
46
78
999
860
2.108
879
94
3.081
22%
Cristalino Pré-
Cambriano
2.300
976
0
1.945
0
5.221
201
600
6.022
43%
total 2.682
1.052
1.724
3.241
3.256
11.955
1.229
760
13.944
100%
% total 19%
8%
12%
23%
23%
86%
9%
5%
100%
103
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
Segue uma breve caracterização dos três domínios hidrogeológicos e, depois,
outros cinco subordinados que se apresentam nas bacias PCJ.
Como se pode ver na figura abaixo os três preponderantes são: ao Aqüífero
Cristalino, desde Minas Gerais até a altura da Cidade de Campinas (área
aproximada de 6.100 km²); Aqüífero Tubarão, entre Campinas, Piracicaba e Rio
Claro (área aproximada de 4.700km²); e Aqüífero Guarani, no baixo curso do Rio
Piracicaba (área aproximada de 3.280 km²).
Ilustração15: Mapa das Unidades Aqüíferas das bacias do PCJ. Fonte: Relatório de
Situação 2002/2003.
Aqüífero Cristalino Aqüífero eventual ou descontínuo, pois sua existência é
condicionada a descontinuidades nas rochas em profundidade. Corresponde à
porção do Planalto Atlântico. Desde que em circunstâncias favoráveis, tem potencial
de aproveitamento nas sub-bacias da região.
Aqüífero Tubarão Mais importante por sua localização estratégica dentro do
perímetro das bacias PCJ do que por sua potencialidade, este aqüífero está
circunscrito numa região fortemente conurbada e industrializada, onde se situam
municípios importantes como Rio Claro e Piracicaba; região esta com escassez de
recursos hídricos. Em contrapartida, condições geológicas particulares no que diz
104
respeito à perfuração e condições deficientes na recarga do aqüífero são fatores de
risco a ser considerados para a sua utilização.
Aqüífero Guarani Muito embora tenha uma grande capacidade de reserva e
produtividade de água subterrânea, este aqüífero não tem grande representação nas
bacias do PCJ, por se encontrar, infelizmente, em uma região de pouca demanda de
água dos municípios.
Aqüífero Serra Geral Muito restrito e constituído por rochas vulcânicas,
recobrindo a formação Botucatu, tem pouca expressão geológica no âmbito da bacia
do Piracicaba.
Aqüífero Serra Geral Sua ocorrência é ainda mais restrita que o aqüífero
Serra Geral nas bacias PCJ. No limite Noroeste da área das bacias, sua espessura
não passa de 50 metros.
Aqüífero Passa Dois Este aqüífero, que também perpassa Piracicaba e Rio
Claro, não ultrapassa 220 metros de espessura. Apresenta também problemas de
qualidade da água que somados ao problema de baixa permeabilidade o torna
desestimulante quanto ao seu aproveitamento.
Aqüífero Diabásio Devido à sua localização central na área das bacias PCJ,
tem sua ocorrência expressiva; pois que se encontra em posição estratégica, em
regiões de adensamentos urbanos. Ocorre, principalmente na região Norte de
Campinas e ainda Piracicaba, Iracemápolis e Rio Claro.
Aqüíferos Cenozóicos Por serem muito superficiais e de formação muito
recente, estes recobrimentos ocorrem, principalmente nas várzeas dos rios e tem
sua importância localizada. Seu aproveitamento se presta essencialmente ao uso
doméstico.
b) Demanda de Água Superficial
No que tange às captações de água superficial na BH-PCJ o quadro abaixo
apresenta a sua conformação por sub-bacias, conforme o apresentado no Plano de
Bacia Hidrográfica 2004-2007.
Quadro 13:
Vazões captadas apresentada para todas as bacias hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
sub-bacias vazões captadas (m³/s) %
Rio Piracicaba 8,779 21%
Rio Corumbataí 3,996 10%
Rio Jaguari 7,230 17%
105
Rio Camanducaia 1,011 2%
Rio Atibaia 10,123 24%
Total Rio Piracicaba 31,139 75%
Total Rio Capivari 6,333 15%
Total Rio Jundiaí 3,859 9%
PCJ 41,331 100%
Fonte: SABESP, questionários/municípios, DAEE/PRODESP e Diagramas Unifamiliares dos rios
Piracicaba, Corumbataí, Atibaia, Jaguari e Camanducaia (CETESB).
que se salientar a imensa preponderância da Bacia do Rio Piracicaba
sobre as demais, consumada pela localização de duas importantes sub-bacias nas
área mais densamente urbanizada da UGRHI-05.
c) Demanda de Água Subterrânea
A ilustração e o quadro abaixo apresentam a contribuição das captações de
água subterrânea no abastecimento dos municípios das bacias PCJ, conforme
apresentado no Plano acima citado.
Ilustração16: Utilização de Águas Subterrâneas para Abastecimento Público nos
Municípios das Bacias PCJ – Trecho Paulista – CETESB, 2004 .
Fonte: Relatório de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo. CETESB, 2003.
Quadro 14: Demanda de Água Subterrânea nas Bacias PCJ (L/s)
Sub-bacias do Piracicaba
Aqüífero
Ati.
Cam.
Cor.
Jag.
Pir.
total
Pir.
total
Cap.
total
Jun.
total
%
total
106
Cenozóico 13
2
15
5
20
55
1
11
67
3%
Bauru (correlato) 0
0
0
0
1
1
0
0
1
0%
Serra Geral (basalto) 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0%
Diabásio 33
0
0
13
112
158
5
0
164
8%
Guarani 0
0
7
0
20
27
0
0
27
1%
Passa Dois 0
0
22
0
18
40
0
0
40
2%
Tubarão 38
6
129
37
509
719
232
36
987
48%
Cristalino Pré-
Cambriano
222
29
0
51
0
303
88
366
756
37%
Total
307
38
173
105
679
1.302
326
413
2.041
100%
% total 15%
2%
8%
5%
33%
64%
16%
20%
100%
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Mais uma vez salienta-se a preponderância da Bacia do Rio Piracicaba sobre
as demais, embora com menos intensidade do que sobre a demanda por águas
superficiais.
d) Lançamentos
A estimativa dos lançamentos de efluentes nas bacias PCJ aqui apresentadas
levaram em consideração as informações disponíveis no Relatório de Situação
2002/2003 e são apresentadas no quadro abaixo.
Quadro 15: Vazão de efluentes por tipo de uso nas sub-bacias PCJ (m³/s)
Uso Rural
Bacias Unidades
Uso
Urbano
Uso
Industrial
Aqüicultura
Outros
Mineração
Outros
Total
Vazão 4,059
3,775
0,106
0,015
0,027
0,013
7,995
Piracicaba
% 16,2
15,1
0,4
0,1
0,1
0,1
31,9
Vazão 0,274
0,593
0,078
0,027
0,051
0,004
1,029
Corumbataí
% 1,1
2,4
0,3
0,1
0,2
0,0
4,1
Vazão 0,917
1,290
0,062
0,066
0,017
0,000
2,351
Jaguari
% 3,7
5,1
0,22
0,3
0,1
0,0
9,4
Vazão 0,086
0,129
0,066
0,043
0,005
0,003
0,331
Camanducaia
% 0,3
0,5
0,3
0,2
0,0
0,0
1,3
Vazão 3,327
2,937
0,1724
0,106
0,005
0,001
6,549
Atibaia
% 13,3
11,7
0,7
0,4
0,0
0,0
26,1
Vazão 8,663
8,724
0,484
0,257
0,105
0,022
18,255
Rio Piracicaba
% 34,6
34,8
1,9
1,0
0,4
0,1
72,8
Vazão 1,540
2,083
0,086
0,023
0,283
0,008
4,034
Rio Capivari
% 6,1
8,3
0,3
0,1
1,1
0,0
16,1
107
Vazão 2,242
0,387
0,072
0,024
0,058
0,001
2,783
Rio Jundiaí
% 8,9
1,5
0,3
0,1
0,2
0,0
11,1
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Mais uma vez, como era de se esperar, o resumo das vazões de lançamentos
por sub-bacia, apresentado pelo quadro abaixo, demonstra a prevalência das sub-
bacias do Rio Piracicaba sobre as demais componentes da UGRHI-05.
Quadro 16: Resumo das vazões de lançamento por sub-bacia
sub-bacia vazão (m³/s)
Rio Piracicaba 7,995
Rio Corumbataí 1,029
Rio Jaguari 2,351
Rio Camanducaia 0,331
Rio Atibaia 6,549
Total Rio Piracicaba 18,255
Total Rio Capivari
6
4,534
Total Rio Jundiaí 2,783
PCJ 25,072
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
e) Balanço Hídrico Superficial
O Balanço Hídrico é calculado pela vazão disponível subtraída da vazão de
captação e somada à vazão de lançamento. O Balanço Hídrico para as bacias PCJ,
em m3/s,é apresentado no quadro abaixo.
Quadro 17: Balanço Hídrico para as Bacias PCJ (m³/s)
sub-bacia
vazão
disponível
vazão
captada
vazão
lançada
balanço
hídrico
balanço hídrico /
vazão disponível
(%)
Rio Piracicaba 8,160
8,779
7,995
7,376
90,4%
Rio Corumbataí 4,704
3,996
1,029
1,737
36,9%
Rio Jaguari 6,519
7,230
2,351
1,640
25,2%
Rio Camanducaia 3,593
1,011
0,331
2,913
81,1%
Rio Atibaia 7,403
10,123
6,549
3,829
51,7%
Total Rio Piracicaba
30,379
31,139
18,255
17,495
57,6%
108
Total Rio Capivari 2,382
6,333
7
4,534
0,583
24,5%
Total Rio Jundiaí 3,298
3,859
2,783
2,222
67,4%
PCJ 36,059
41,331
25,072
20,300
56,3%
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
Ainda que seja representativo de uma mera estimativa, observa-se que nas
bacias PCJ uma configuração de conflito em recursos hídricos, com rios como
Corumbataí, Jaguari e Capivari tendo atingido mais de 50% de sua
disponibilidade, o que configura inadequação aos critérios de outorga por sub-bacia
do DAEE.
f) Balanço Hídrico Subterrâneo
Apesar de sabermos que os dados apresentados nos quadros abaixo são
subestimados, especialmente nas áreas grande densidade urbana ou em
conurbação consolidada ou em andamento, como o eixo Jundiaí-Campinas-
Sumaré-Americana; pode-se observar que os aqüíferos mais intensamente utilizados
são o Tubarão e o Cristalino e em menor grau o Diabásio, e que o Guarani, á
despeito de sua enorme disponibilidade é utilizado em pequena escala.
Quadro 18: Balanço hídrico do uso de águas subterrâneas (L/s)
Sub-bacias do Piracicaba
Aqüífero
Ati. Cam. Cor. Jag. Pir.
total
Pir.
total
Cap.
total
Jun.
Total
%
total
Cenozóic
o
150,20
22,60
156,90
126,30
216,90
672,90
94,00
55,10
822,00
7%
Bauru
(correlato)
0,00
0,00
55,00
0,00
62,90
117,90
0,00
0,00
117,90
1%
Serra
Geral
(basalto)
0,00
0,00
37,00
0,00
47,00
84,00
0,00
0,00
84,00
1%
Diabásio 60,60
5,00
94,00
140,10
104,10
403,80
34,70
0,00
438,50
4%
Guarani 0,00
0,00
880,80
0,00
1.498,2
4
2.379,04
0,00
0,00
2.379,04
20%
Passa
Dois
0,00
0,00
378,50
12,70
296,10
687,30
14,00
0,00
701,30
6%
Tubarão 86,60
39,70
-50,90
962,50
351,50
1.389,40
647,2
5
57,80
2.094,45
18%
Cristalino 2.077,6 946,60
0,00
1.894,0 -0,10
4.918,20
113,1 234,3 5.265,60
44%
7
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
109
Pré-
Cambrian
o
1
9
0
0
total
2.375,0
1
1.013,9
0
1.551,3
0
3.135,6
9
2.576,6
4
10.652,5
4
903,0
5
347,2
0
11.902,7
9
100
%
% total 20%
9%
13%
26%
22%
89%
8%
3%
100%
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
Quadro 19:
Balanço hídrico do uso de águas subterrâneas (% de uso da disponibilidade
hídrica)
Sub-bacias do Piracicaba
Aqüífero
Ati. Cam. Cor. Jag. Pir.
total
Pir.
total
Cap.
total
Jun.
total
Cenozóico 8%
10%
9%
4%
8%
8%
1%
17%
8%
Bauru (correlato) -
-
0%
-
2%
1%
-
-
1%
Serra Geral
(basalto)
-
-
0%
-
0%
0%
-
-
0%
Diabásio 36%
0%
0%
8%
52%
28%
13%
-
27%
Guarani -
-
1%
-
1%
1%
-
-
1%
Passa Dois -
-
5%
2%
6%
5%
0%
-
5%
Tubarão 31%
14%
165%
4%
59%
34%
26%
39%
32%
Cristalino Pré-
Cambriano
10%
3%
-
3%
-
6%
44%
61%
13%
total 11%
4%
10%
3%
21%
11%
27%
54%
15%
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003.
3.5. RMC Região Metropolitana de Campinas
Segundo o Relatório de Situação 2002/2003 A região metropolitana de
Campinas foi criada pela Lei Complementar nº 870 de 19 de junho de 2000 e ocupa
uma área de 3.238 km² compreendendo os municípios de Artur Nogueira, Santo
Antonio de Posse, Holambra, Cosmópolis, Jaguariúna, Americana, Paulínia, Nova
Odessa, Pedreira, Campinas, Valinhos, Vinhedo, Itatiba, Indaiatuba, Monte Mor,
Hortolândia, Sumaré e Santa Bárbara D´Oeste (Figura abaixo). Na sua
caracterização demográfica, possui uma população, estimada em 2003, de
2.471.364 habitantes. Isso significa que nesta área de 21,15% das bacias do PCJ
residem 52,93% de sua população total, com impactos negativos aos recursos
hídricos da região.
110
Ilustração 17: Região metropolitana de Campinas.
Fonte: Relatório de Situação 2002/2003
O presente capítulo não tem a pretensão de esgotar-se na caracterização
física e socioeconômica da RMC, mas sim ser mais específico na caracterização aos
aspectos que envolvam a gestão dos recursos hídricos na região.
A densa malha viária da RMC (destacando o complexo Anhanguera-
Bandeirantes e a Rodovia D.Pedro) induziu uma acelerada urbanização, com
particularidades que provocaram mudanças significativas na vida dos municípios.
Principalmente desequilíbrios de ordem ambiental e ainda grande deficiência nos
serviços básicos.
Entre os aspectos econômicos relevantes destacam-se a contigüidade com a
RMSP somada à um parque industrial moderno e diversificado, uma estrutura
agrícola e agroindustrial significativa e ainda um setor de serviços bastante
especializado e dinâmico.
Acrescente-se à isso Universidades e Centros de pesquisa de ponta, como
Unicamp e IAC entre muitos outros e ainda o Aeroporto de Viracopos, que funciona
como um polarizador da dinâmica de logística na região, como mostram os dados à
seguir:
111
.O Aeroporto Viracopos registra um fluxo anual de cargas embarcadas e
desembarcadas em vôos internacionais de cerca de 154 mil toneladas. De cada três
toneladas de mercadorias exportadas e importadas, uma passa por Viracopos que,
juntamente com os Aeroportos de Guarulhos e do Rio de Janeiro, respondem por
93% do fluxo anual de cargas do País.(fEMTU: 2006)
Sua malha viária, que age como fator de integração com a RMSP, o interior
do Estado e o Triângulo mineiro é formada por um entroncamento de muita rodovias
dando possibilidade a diversos acessos:
- SP-330 Rodovia Anhanguera, km 92, 95, 98 e 103 Ao norte: Sumaré, Nova
Odessa, Americana, Limeira, Ribeirão Preto e Triângulo Mineiro. Ao sul: Valinhos,
Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Cajamar, Osasco, São Paulo.
- SP-348 Rodovia dos Bandeirantes, km 88 Ao norte: Hortolândia, Sumaré,
Nova Odessa, Cordeirópolis, Limeira, Santa Bárbara D'Oeste e Rodovia Anhanguera
Ao sul: Valinhos, Itupeva, Jundiaí, Cajamar, Franco da Rocha, Caieiras, São Paulo.
- SP-340 (Campinas- Mogi Mirim) Rodovia Dr. Ademar Pereira de Barros, km
114 Ao norte: Jaguariúna, Holambra, Santo Antônio de Posse, Mogi Mirim, Mogi-
Guaçu, Estiva Gerbi, Aguaí, Casa Branca, Mococa e Sul de Minas.
- SP-101 (Campinas- Monte Mor) Rodovia Francisco Aguirre Proença
Hortolândia e Monte Mor
- SP-75 (Rodovia Santos Dumont, km 77) Aeroporto de Viracopos, Indaiatuba,
Salto, Itu, Sorocaba
- SP-65 Rodovia Dom Pedro I, km 132, km 135 e km 139 Valinhos, Itatiba,
Jarinu, Atibaia, Rodovia Fernão Dias, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista,
Igaratá, Jacareí, Rodovia Dutra, Rodovia Carvalho Pinto, Rodovia Tamoios (Litoral
Norte)
- Anel Viário Magalhães Teixeira Ligação entre as Rodovias Anhanguera km
86 com Dom Pedro I km 128 (Campinas- Valinhos)
- Estrada Estadual Campinas- Paulínia Rodovia General Milton Tavares de
Lima Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira Eng.Coelho
A RMC ainda carrega consigo características únicas em comparação com a
rede urbana brasileira. É, dentre as maiores RMs, a única que não tem como núcleo
uma capital estadual. A intensidade e o dinamismo característico da região nas
112
últimas décadas é observada na constatação de que o crescimento de sua
população, quando comparada com a RMSP e outras, apresenta incremento de “1,1
milhão de habitantes: equivalendo a 9,7% da RMSP em 1980, (...) 11,5% em 1991 ,
1 13,1 em 2000” (CANO:2002)
Em contrapartida, todo este dinamismo, traduzido por um quadro estrutural
heterogêneo, acabou por propiciar um mercado de trabalho dinâmico, mas não
capaz de absorver o fluxo migratório que acorreu à região. Resultado: Periferização
dos indivíduos pertencentes às camadas de menor poder aquisitivo, com a
agravante da queda de renda real dos trabalhadores e desemprego. Era de se
esperar que todo este processo culminasse na instalação de um dos pólos de
violência mais sérios do país.
Apesar de sua posição de metrópole regional e a despeito de não ser capital
estadual, a RMC carrega consigo um surpreendente dinamismo econômico que
supera a de muitas metrópoles brasileiras. Muito embora tenha um alto nível de
renda e um crescimento demográfico em declínio enfrenta sérios desafios tanto nos
aspectos sócio-econômicos quanto na gestão dos recursos hídricos.
É grande a preocupação na RMC quanto à qualidade dos cursos d’água. Nos
períodos de estiagem não se tem sentido problemas com a quantidade, mas sim a
qualidade das águas servidas. Apesar da renovação da outorga do sistema
Cantareira ter possibilitado regras claras de operação do sistema a fim de minimizar
os efeitos de estiagens prolongadas sobre as populações da bacia PCJ.
Ainda assim os municípios da RMC, terão que maximizar a sua oferta de
água para a população urbana estimada em 2025.Como ilustra o quadro abaixo.
Quadro 20: Aumento da demanda de água na RMC e volumes de regularização necessários
sem meta Com meta
Q.extra
8
Vol.total
custo Q.extra
Vol.total
custo
município
(L/s) (hm³) milhões de R$
(L/s) (hm³) milhões de R$
Americana 188,85
3,92
37,75
114,43
2,37
24,50
Artur Nogueira 67,15
1,39
15,67
36,38
0,75
9,57
Campinas 859,86
17,83
148,31
713,27
14,79
124,79
Cosmópolis 72,03
1,49
16,61
61,81
1,28
14,64
Engenheiro Coelho -
-
-
-
-
8
Aumento da vazão (Q) para atendimento da população em 2025 em L/s.
113
Hortolândia 308,59
6,40
58,29
78,29
1,62
17,80
Indaiatuba 311,43
6,46
58,77
269,91
5,60
51,73
Itatiba 112,21
2,33
24,09
25,76
0,53
7,32
Jaguariúna 79,07
1,64
17,94
-
-
-
Monte Mor 96,60
2,00
21,22
51,63
1,07
12,65
Nova Odessa 31,48
0,65
8,55
-
-
-
Paulínia 95,13
1,97
20,95
44,46
0,92
11,22
Pedreira 48,24
1,00
11,98
16,36
0,34
5,36
Santa Bárbara d'Oeste 134,05
2,78
28,05
96,54
2,00
21,21
Santo Antônio de Posse
46,97
0,97
11,72
28,83
0,60
7,98
Sumaré 228,27
4,73
44,59
82,89
1,72
18,66
Valinhos 143,96
2,99
29,82
-
-
-
Vinhedo 161,49
3,35
32,94
79,00
1,64
17,93
total 2.985,38
61,90
587,28
1.699,54
35,24
345,37
Fonte:Plano de Bacias CBH-PCJ 2004-2007
A gestão destes recursos hídricos, aliados à coleta, tratamento e disposição
final do lixo, ainda a drenagem urbana, vigilância sanitária e controle de zoonose,
configurando uma noção de saneamento ambiental certamente se apresenta como
m dos maiores desafios a ser enfrentados pelo conjunto dos municípios integrantes
da RMC
Por último, o fenômeno de polarização metropolitano campineiro acabou por
se espraiar por toda a UGRHI-PCJ e extravasar os seus próprios limites
administrativos. Por isso é importante ater-se ao fato
“por pelo menos três motivos:
1- a necessidade de suprimento do abastecimento público da RMC, dos
outros municípios que compõem a Bacia do Rio Piracicaba e de parte da Região
Metropolitana de São Paulo;
2 - A disputa efetiva entre diferentes atividades econômicas pelos escassos
recursos hídricos;
3 Pelo fato de, independentemente da atual formatação institucional, ter
ocorrido neste território em meados da década de 80 a única experiência de
regionalização efetiva, a do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Piracicaba e do
Capivari. (BUENO 2002)
114
A seguir elencamos uma série de fatores de preocupação no âmbito da
gestão metropolitana de seus recursos hídricos, e que foram levantados por Wilson
Cano e Carlos A. Brandão (2002), sob a ótica do saneamento ambiental
explicitado anteriormente:
- Municípios como Campinas, Sumaré, Americana, Santa Bárbara D’oeste,
Hortolândia, e Indaiatuba devem atentar para o constante monitoramento da
qualidade de suas águas, pois são os que apresentaram elevadas cargas poluidoras
(efluentes domésticos e industriais) ao longo de 2000, conforme dados da CETESB.
- Os mananciais mais prejudicados são o Ribeirão Quilombo e o Ribeirão
Samambaia /Anhumas, que recebe 45% dos efluentes provenientes de Campinas.
- O Rio Capivari –Mirim deve ser objeto de atenção em função da tendência
de conurbação entre Campinas e Indaiatuba.
- O disciplinado uso do solo nas margens dos rios deve merecer redobrada
atenção em vista do alto número de loteamentos “as margem” dos mesmos.
- Em muitos dos casos na rede municípios da RMC, o desperdício está
ultrapassando a marca de 30%., Devido principalmente à idade da infra-estrutura e a
precariedade da manutenção. Mas os altos custos de tratamento é que significam o
maior problema, acarretando no despejo de esgoto in natura nos mananciais. A
despeito das ações e esforços mais recentes, inclusive do FEHIDRO.
- Relatório de 2002, da CETESB identificou 25 áreas contaminadas por
efluentes e resíduos industriais em território metropolitano.
- É deficitário o controle de cargas poluentes e de proteção ao lençol freático,
especialmente em Paulínia, que vem se constituindo como um centro regional
armazenador de resíduos sólidos e hospitalares.
È justo então concluir que a gestão metropolitana terá de encarar imensos
desafios tanto no aprimoramento de sua gestão sócio-econômica quanto na de seus
recursos hídricos encontrando soluções institucionais que se expandam além de
suas fronteiras locais e façam frente às demandas de seus cidadãos.
115
Capítulo 4
4. Ações dos Comitês Estadual (CBH-PCJ), Federal (PCJ Federal) e Comitês
da Bacia PCJ (Comitês PCJ) de 1993 a 2006.
4.1. Ações entre 1990 e 2006 – Breve Histórico
4.1.1. Planos de Bacia: Instrumentos para a gestão dos recursos
Hídricos nas bacias hidrográficas
Instrumento essencial para a gestão dos recursos hídricos nas bacias
hidrográficas, o Plano de Bacia é o organizador de ações planejadas e deliberadas
pelas plenárias do comitê de bacia.
Inserido num contexto de gestão interagente com o SIGRH Paulista e o
SINGREH, o plano de bacia determina quais o as prioridades de aplicação de
recursos na bacia hidrográfica objeto de gestão.
Os planos e relatórios elaborados e que tem relação com a gestão dos
recursos hídricos nas bacias PCJ estão listados a na seguir.
Plano Nacional de Recursos Hídricos:
1- PNRH – 2006-2010.
Planos Estaduais dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo:
1- PERH – 1992-1995;
2- PERH – 1996-1999;
3- PERH – 2000-2003;
4- PERH – 2004-2007.
Planos Regionais de Recursos Hídricos:
Plano Integrado de Aproveitamento dos Recursos Hídricos das Bacias Alto
Tietê, Piracicaba e Baixada Santista. 1993-1997
Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos da UGRHI 05 :
1- Relatório de Situação dos Recursos Hídricos – 1993;
2- Relatório de Situação dos Recursos Hídricos – 1994;
116
3- Relatório de Situação dos Recursos Hídricos – 1995;
Relatório de Situação dos Recursos dricos das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Relatório Zero) – 1999;
Relatório de Situação dos Recursos Hídricos (Relatório um) 2002/2003.
Planos de Bacia Hidrográfica:
Plano de Bacia CBH-PCJ (2000-2003) abrangência UGRHI 05 – 1999;
Plano de Bacia CBH-PCJ (2004-2007) abrangência Bacias PCJ – 2006.
Escolhemos então aprofundar estudos nos documentos de maior interesse
para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ no sentido de compreender
quais são os determinantes e condicionantes que possibilitaram a elaboração das
metas contidas nos planos de bacia hidrográfica, e quais são os desafios para
alcançar estas metas.
Assim sendo, analisaremos os documentos que seguirão nos sub-capítulos
abaixo, que serão analisados na ordem cronológica de sua atribuição e de sua
publicação.
4.1.2. Plano Nacional dos Recursos Hídricos 2007-2010
O Plano Nacional dos Recursos Hídricos tem o objetivo de viabilizar a
implementação da Política Nacional dos recursos hídricos. Neste plano estão as
diretrizes para a gestão dos recursos hídricos nas regiões hidrográficas brasileiras, e
colocam quais são as prioridades de ação para gestão dos recursos hídricos em
bacias hidrográficas em âmbito nacional, e em bacias trans-fronteiriças. Este plano
condiciona e retroalimenta os planos estaduais dos recursos hídricos e a gestão dos
recursos hídricos em rios federais. Como a gestão dos rios de domínio federal dá-se
de forma conjunta com os comitês estaduais de bacia hidrográfica, temos uma
ampla capilaridade na proposição de ações.
O PNRH foi aprovado pelo CNRH (Conselho Nacional dos Recursos Hídricos
em janeiro de 2006. Esta em curso ações executadas pela Secretaria dos recursos
hídricos/ MMA e ANA no sentido de implementar o PNRH).
4.1.3. Objetivos do Plano:
117
O principal objetivo do PNRH é
[...] estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas
públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em qualidade e quantidade,
gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante
para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento
sustentável e da inclusão social (PNRH 2006).
Os três objetivos estratégicos do PNRH são o alcance da:
melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em
qualidade e em quantidade;
redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos
eventos hidrológicos críticos;
percepção da conservação da água como valor sócio-ambiental
relevante.
4.1.4. Diretrizes do Plano:
Os princípios norteadores do Plano Nacional de Recursos Hídricos de maior
destaque são:
[...] o enfoque principal do PNRH em diretrizes estratégicas e de abrangência
nacional;
a estratégia de implementação do PNRH e da própria política de recursos dricos
reconhecendo os esforços empreendidos pelos setores usuários na incorporação
de todos os custos envolvidos em seus processos - inclusive ambientais, de
integração de usos múltiplos e de conservação dos recursos hídricos –, passando
a apoiar iniciativas e avanços como forma de incentivar sua continuidade e
permanência e de superar a tradicional atitude de mera imposição de restrições e
penalidades;
a consolidação do próprio PNRH como instrumento de incentivo para que os
segmentos de usuários, em especial o transporte aquaviário e a irrigação,
desenvolvam esforços de planejamento que resultem no estabelecimento de
diretrizes e na construção de políticas de abrangência nacional para os setores;
o desenvolvimento, pelo setor de recursos hídricos, de instrumentos e
mecanismos que orientem os estudos sobre critérios de preservação e utilização
múltipla das águas, para fins de elaboração de programas e projetos setoriais
integrados e das respectivas análises de pedidos de reserva de disponibilidade
hídrica e da posterior concessão de outorga de direitos de uso dos recursos
hídricos de acordo com os processos legais vigentes;
a aplicação potencial de instrumentos, como os planos integrados de recursos
hídricos e as avaliações ambientais estratégicas, que podem oferecer importantes
subsídios aos processos de concessão de outorgas de direitos de uso da água e
de licenciamento ambiental de empreendimentos;
a incorporação transversal de diretrizes e preocupações ambientais e para com os
recursos hídricos, já na fase inicial de planejamento;
118
a inserção orgânica de atores sociais visando à construção de uma agenda
positiva que possa assegurar padrões adequados de disponibilidades hídricas, em
qualidade e quantidade, para a atual e as futuras gerações;
a superação de mecanismos tradicionais de comando e controle, incorporando, de
modo coordenado e complementar, formas de construção de consensos sociais,
instrumentos descentralizados de incentivo econômico e alternativas que
promovam a adesão dos usuários a objetivos ambientais e de conservação dos
recursos hídricos;
a articulação intersetorial, em uma perspectiva mais ampla, que atinja o campo
das políticas macroeconômicas, que sofrem, no médio e no longo prazos, com
custos derivados da deterioração ambiental e das disponibilidades hídricas;
o estabelecimento e o detalhamento de como será o processo de constante
atualização do PNRH (PNRH 2006).
4.1.5. Metas do Plano:
Dentro de um contexto participativo e de legitimação das ações do PNRH,
optou em privilegiar a formulação de metas de performance, e de processo, em
detrimento ás metas de resultados, pois as metas de curto, médio e longo prazo
estão vinculados ao detalhamento dos programas atrelados ao PNRH.
Assim sendo, o PNRH propõe seis metas emergenciais:
elaborar e aprovar no âmbito do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
documento denominado Estratégia de Implementação do PNRH;
desenvolver, propor e aprovar, no âmbito do CNRH, um Sistema de
Gerenciamento Orientado para os Resultados do PNRH (Sigeor);
detalhar, no nível operacional, e implementar o Sistema de Implantação,
Monitoramento e Avaliação do PNRH e o Subsistema de Informações de
Monitoramento e Avaliação do PNRH, vis-à-vis a implementação de ações
para o fortalecimento dos instrumentos de gestão, especialmente o
Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos;
detalhar, no nível operacional, o programa estabelecido para o
Componente de Desenvolvimento da GIRH no Brasil -Programa III -
Desenvolvimento e Implementação de Instrumentos de Gestão de
Recursos Hídricos e cinco dos seus nove subprogramas, a saber: I)
Cadastro Nacional de Usos e Usuários; II) Rede Hidrológica Quali-
Quantitativa Nacional; III) Processamento,Armazenamento,Interpretação e
Difusão de Informação Hidrológica;VIII) Sistema Nacional de Informações
119
de Recursos Hídricos; IX) Apoio ao Desenvolvimento de Sistemas de
Suporte à Decisão;
detalhar, no nível operacional, os programas e subprogramas
estabelecidos e aprovados para os Componentes Desenvolvimento da
Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) no Brasil e Articulação
Intersetorial, Inter e Intra-institucional da GIRH;
detalhar, no nível operacional, os programas e os subprogramas
estabelecidos e aprovados para o Componente de Programas Regionais
de Recursos Hídricos, a saber:
- Programa VIII: Programa Nacional de Águas Subterrâneas
- Programa IX: Gestão de Recursos Hídricos Integrados ao Gerenciamento
Costeiro, Incluindo as Áreas Úmidas;
- Programa X: Gestão Ambiental de Recursos Hídricos na Região Amazônica
- Programa XI: Gestão Sustentável de Recursos Hídricos e Convivência com
o Semi-Árido Brasileiro.
- Programa XII: Conservação das Águas no Pantanal, em Especial suas
Áreas Úmidas. (PNRH 2006)
4.2. Os Planos Estaduais dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo
4.2.1. Estrutura organizacional e interdependência de ações
'
Plano Estadual dos Recursos Hídricos (PERH) tem o objetivo de viabilizar a
implementação da política estadual dos recursos hídricos nas UGRHI´s do Estado
de São Paulo.
Com diretrizes que retroalimentam-se com as diretrizes do PNRH, este plano
classifica as UGRHI´s do Estado quanto à situação dos recursos hídricos, e
desenvolve diretrizes para a melhoria das condições e do uso dos recursos hídricos
nas unidades em questão de forma equânime e democrática, levando em
consideração:
os aspectos específicos de cada bacia;
120
gestão de conflitos e/ou interdependências no caso de bacias que tem
sua gestão condicionada a uma visão integrada, por conta dos casos de
transposição ou interligação de bacias.
O PERH tem suas ações pautadas por programas de duração continuada,
onde enquadram-se os projetos e obras que serão executados em cada UGRHI.
Estes PDC´s são a porta de entrada para a captação de recursos financeiros junto
ao FEHIDRO, e ao mesmo tempo são os norteadores da gestão dos comitês de
bacia hidrografia de cada UGRHI. Ou seja, a classificação dada pelo PERH para
cada UGRHI, interpolada com as diretrizes do plano e as demandas do comitê
pautam um espectro de ações do comitê de bacia.
Isso não quer dizer uma imposição, pois o CBH é uma plenária, e tem
autonomia para autogerir-se. No entanto estas diretrizes estabelecem caminhos para
viabilizar a resolução dos problemas relacionados aos recursos hídricos
considerando a interação entre as UGRHI´s, além de possibilitar a resolução dos
problemas internos de cada UGRHI.
Principal instrumento para viabilizar as metas propostas pelo PERH, os
Programas de Duração Continuada (PDC´s), pautam as ações da gestão dos
recursos hídricos no Estado de São Paulo.
Como o PERH é desenvolvido com base dos dados levantados pelos
relatórios de situação e pelos planos de bacia das UGRHI´s, temos uma
interdependência de ações muito grande.
Após um levantamento da situação dos recursos hídricos em todo o Estado
de são Paulo, foi elaborado o primeiro PERH, durante o período 1990/1991. Com
vigência quadrienal, este plano abrangeu o período 1992/1995.
Este primeiro PERH diagnosticou e classificou os problemas de cada UGRHI,
enquadrando cada um deles dentro dos PDC´s.
Assim sendo, a UGRHI PCJ ou 05 foi classificada com sendo uma UGRHI
industrial, tendo como os principais problemas (desafios) a serem vencidos a
poluição das águas e a eficiente gestão das reversões de bacia. (SILVA 2005:102).
Podemos considerar que existe um ajuste periódico nos destinos da gestão
dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, pois existe uma interação contínua
entre os planos de bacia e relatórios de situação de cada UGRHI para com o PERH.
121
Os planos de bacia (elaborados de quatro em quatro anos) baseiam–se em
dados levantados pelos relatórios de situação das bacias (feito de dois em dois
anos).
Por sua vez os PERH, através dos PDC´s condicionam as diretrizes dos
Planos de Bacias das UGRHI´s e a liberação de recursos do FEHIDRO para a
implementação das ações nas bacias.
As ações das bacias são analisadas por intermédio da viabilização da
construção ou implementação das obras, programas que são feitas para atingir as
metas dos planos de bacias.
Estes projetos são viabilizados pela estrutura institucional dos comitês de
bacia, que possuem uma dinâmica organizacional abordada anteriormente, e que
por intermédio de deliberações hierarquizam, indicam ao FEHIDRO e deliberam sua
implementação no âmbito da bacia.
A estrutura dos PDC´s do PERH paulista até 2004 era a seguinte:
Quadro 21: Programas de Duração Continuada
Programas
01 Planejamento e gerenciamento de recursos hídricos – PGRH
02 Aproveitamento múltiplo e controle dos recursos hídricos – PAMR
03
Serviços e obras de conservação, proteção e recuperação da qualidade dos recursos
hídricos – PQRH
04 Desenvolvimento e proteção das águas subterrâneas – PDAS
05 Conservação e proteção dos mananciais superficiais de abastecimento urbano - PRMS
06 Desenvolvimento racional da irrigação – PDR08I
07 Conservação de recursos hídricos na indústria – PCRI
08 Prevenção e defesa contra inundações – PPDI
09
Prevenção e defesa contra a erosão do solo e o assoreamento dos corpos d'água –
PPDE
10
Desenvolvimento dos municípios afetados por reservatórios e leis de proteção de
mananciais - PDMA
11 Articulação interestadual e com a união – PAIU
122
Quadro 21: Programas de Duração Continuada
Número
Programas
12 Participação do setor privado - PPSP
Fonte - Plano bacia 2004 – 2007
Passados mais de 10 anos de instituição desses PDCs, o PERH propôs a
reformulação da estrutura destes programas de recursos hídricos.
Por meio da Deliberação CRH nº. 55, de 15 de abril de 2005 o CRH aprovou a
nova estrutura constituída de oito PDCs, apresentadas abaixo:
Quadro 22 – Programas de Duração Continuada, Sub-Programas e Ações
PDC 1 - BASE DE DADOS, CADASTROS, ESTUDOS E LEVANTAMENTOS – BASE.
Sub-Programa Ações
1.01
Base de Dados e Sistema de Informações em recursos hídricos
1.02
Estudos, projetos e levantamentos para apoio ao Sistema de
Planejamento de recursos hídricos
1.03
Proposições para o re-enquadramento dos corpos d´água em classes de
uso preponderante
Desenvolvimento do
Sistema de
Informações e de
Planejamento de
Recursos Hídricos
1.04
Plano Estadual de Recursos Hídricos, Planos de Bacias Hidrográficas e
Relatórios de Avaliação do SIGRH
1.05
Operação da rede básica hidrológica, piezométrica e de qualidade das
águas.
Monitoramento da
Quantidade e da
Qualidade dos
Recursos Hídricos
1.06
Divulgação de dados da quantidade e qualidade dos recursos hídricos, e
de operação de reservatórios
1.07
Monitoramento dos sistemas de abastecimento de água e regularização
das respectivas outorgas
1.08
Cadastramento de irrigantes e regularização das respectivas outorgas
1.09
Cadastramento e Regularização de outorgas de poços
Monitoramento dos
Usos da Água
1.10
Cadastramento do uso de água para fins industriais e regularização das
respectivas outorgas
1.11
Cartografia do Zoneamento da vulnerabilidade natural
Estudos e
Levantamentos
visando a Proteção
da Qualidade das
1.12
Divulgação da cartografia hidrogeológica básica.
123
Águas Subterrâneas
1.13
Desenvolvimento de instrumentos normativos de proteção da qualidade
das águas subterrâneas
1.14
Monitoramento dos lançamentos de efluentes domésticos e regularização
das respectivas outorgas
1.15
Monitoramento dos pontos de lançamentos de efluentes industriais e
regularização das respectivas outorgas
1.16
Monitoramento das fontes difusas de poluição urbana e por insumos
agrícolas
Identificação e
Monitoramento das
Fontes de Poluição
das Águas
1.17
Cadastramento das fontes de poluição dos aqüíferos e das zonas de
recarga
Sub-Programa Ações
2.01
Apoio às entidades básicas do SIGRH e associações de usuários de
recursos hídricos.
2.02
Estudos para implementação da cobrança, tarifas e de seus impactos e
acompanhamento da sua implementação
2.03
Operacionalização de um Sistema integrado de cadastro, outorga e
cobrança.
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos
2.04
Acompanhamento e controle da perfuração de poços para evitar a super-
explotação de águas subterrâneas
2.05
Articulação com Estados, Municípios, União, e organismos nacionais e
internacionais de desenvolvimento e fomento
2.06
Articulação com a ANEEL para as questões que envolvem as outorgas e
inserção regional das hidrelétricas
Articulação
Institucional com
Entidades
Relacionadas aos
Recursos Hídricos,
Públicas e Privadas
2.07
Promoção da participação do setor privado
PDC 3 - RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DOS CORPOS D'ÁGUA – RQCA
Sub-Programa Ações
Tratamento dos
Efluentes dos
Sistemas Urbanos
de Água e Esgoto
3.01
Tratamento dos Efluentes Urbanos, Efluentes das ETAs e disposição final
dos lodos das ETEs
3.02
Projetos e obras de prevenção e contenção da erosão em áreas urbanas
e rurais, em parceria com municípios
Estudos, Projetos e
Obras para a
Prevenção e/ou
Contenção da
Erosão e os Efeitos
da Extração Mineral
3.03
Assistência aos municípios no controle da explotação de areia e outros
recursos minerais
Apoio ao Controle
das Fontes de
Poluição, inclusive
as difusas.
3.04
Tratamento de efluentes dos sistemas de disposição final dos resíduos
sólidos urbanos, e das fontes difusas de poluição
Sistemas de
Saneamento, em
Caráter Supletivo,
nos Municípios com
Áreas Protegidas
3.05
Sistemas de Saneamento, em caráter supletivo, nos Municípios inseridos
em Unidades de Conservação ou em Áreas Protegidas por legislações
específicas de proteção de mananciais
124
Sub-Programa Ações
4.01
Estudos de viabilidade e aperfeiçoamentos da legislação de proteção dos
mananciais atuais e futuros
4.02
Estudos para implementação da política estadual de proteção e
recuperação dos mananciais, com base na Lei nº. 9866/97
Proteção e
Conservação dos
Mananciais
4.03
Ações de recomposição da vegetação ciliar e da cobertura vegetal e
disciplinamento do uso do solo
Parceria com
Municípios para
Proteção de
Mananciais Locais
de Abastecimento
Urbano
4.04
Parceria com Municípios para Proteção de Mananciais Locais de
Abastecimento Urbano
Sub-Programa Ações
Racionalização do
Uso da Água no
Sistema de
Abastecimento
Urbano
5.01
Racionalização do Uso da Água no Sistema de Abastecimento Urbano
5.02
Zoneamento hidroagrícola, em parceria com o Governo Federal
5.03
Acompanhamento de áreas irrigadas através de sensoriamento remoto
Disciplinamento do
Uso da Água na
Agricultura Irrigada
e Promoção do seu
Uso Racional
5.04
Estudos, projetos e apoio a empreendimentos visando a difusão de
valores ótimos de consumo das culturas irrigáveis, junto aos produtores
rurais
5.05
Apoio à localização industrial
Racionalização do
Uso da Água na
Industria e
Orientação à
Localização
Industrial
5.06
Apoio a empreendimentos e difusão de informações sobre recirculação e
processos que economizem a água em atividades industriais
Sub-Programa Ações
6.01
Estudos e projetos de obras de aproveitamento múltiplo e/ou controle dos
recursos hídricos.
Implantação de
Obras de
Aproveitamento
Múltiplo e/ou
Controle dos
Recursos Hídricos
6.02
Implantação de obras de aproveitamento múltiplo, com incentivo à co-
gestão e rateio de custos com os setores usuários.
Incentivos ao Uso
Múltiplo dos
Recursos Hídricos
nos Municípios
Afetados por
Reservatórios
6.03
Incentivos ao Uso Múltiplo dos recursos hídricos, nos Municípios Afetados
por Reservatórios
Desenvolvimento do
Potencial da
Navegação Fluvial
6.04
Desenvolvimento da Hidrovia Tietê-Paraná e do potencial da navegação
fluvial visando a integração às hidrovias do Mercosul
125
Aproveitamento do
Potencial
Hidrelétrico
Remanescente
6.05
Aproveitamento do Potencial Hidrelétrico Remanescente
Sub-Programa Ações
7.01
Zoneamento de áreas inundáveis e estudos de normas quanto ao uso do
solo mais condizente com a convivência com as cheias.
7.02
Apoio à elaboração dos Planos de Macrodrenagem Urbana
7.03
Operação de sistemas de alerta, radares meteorológicos e redes
telemétricas
Apoio à
Implementação de
Ações Não
Estruturais de
Defesa Contra
Inundações
7.04
Apoio às medidas não estruturais contra inundações e apoio às atividades
de Defesa Civil.
7.05
Projetos e obras de desassoreamento, retificação e canalização de
cursos d’água
Implementação de
Ações Estruturais
de Defesa contra
Inundações
7.06
Projetos e obras de estruturas para contenção de cheias
Monitoramento dos
indicadores de
estiagem
prolongada
7.07
Monitoramento dos indicadores de estiagem prolongada
Administração das
conseqüências de
eventos hidrológicos
extremos de
estiagem
prolongada
7.08
Administração das conseqüências de eventos hidrológicos extremos de
estiagem prolongada
Sub-Programa Ações
8.01
Treinamento e capacitação, educação ambiental e comunicação social
alusivos à gestão de recursos hídricos.
8.02
Apoio aos programas de cooperação técnica, nacional e internacional
Desenvolvimento
Tecnológico,
Capacitação de
Recursos Humanos
e Comunicação
Social
8.03
Fomento à realização de cursos e seminários de atualização,
aperfeiçoamento e especialização em recursos hídricos.
Fonte: Deliberação CRH nº. 55, de 15 de abril de 2005 (adaptado)” in Plano de Bacia 2004-2007
4.2.2. Plano Integrado de Aproveitamento dos Recursos Hídricos das
bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista (Plano
Hidroplan) 1993-1997.
Feito pelo consórcio Hidroplan (empresas de consultoria COPLASA,
FIGUEREDO FERRAZ, ETEP, HIDROCONSULT E MAUBERTC), Plano Hidroplan
tem como objetivo propor estratégias de gestão das bacias hidrográficas que
contemplem interdependência, conflitos e interfaces existentes entre as Bacias Alto
126
Tietê, Piracicaba e Baixada Santista, caracterizadas por compartilharem entre si uma
densa rede urbana, por possuirem várias reversões de bacias entre si.
Segundo o Plano de Bacia 2004-2007 o Plano Hidroplan está inserido em um
dos programas recomendados no PERH 1992-1995, dentro dos Programas
Regionais das Bacias do Leste do Estado de São Paulo.
O estudo feito anteriormente que mais aproxima-se da importância e
abrangência do Plano Hidroplan é o Plano Hibrace, elaborado em 1967.
O plano diretor de obras do Convênio Hibrace foi peça fundamental no de
desempenho no desenvolvimento programas de aproveitamento múltiplo dos
recursos hídricos, com enfoque principal nas questões relativas a abastecimento de
água e controle d enchentes, tendo como panorama máximo prognósticos para são
Grande São Paulo em 2000. , ou seja, 35 anos de prazo.
O Plano Hibrace teve como objetivo principal a resolução de problemas
relativos à tomada de ações estruturais essenciais para resolver problemas
imediatos de abastecimento de água da Grande São Paulo. Seguindo o paradigma
da época, o plano em questão não levou em consideração a sustentabilidade sócio-
ambiental destas ações.
Decorrente de um modelo de desenvolvimento de grandes investimentos e
concentração de capital, em uma época em que os recursos naturais pareciam
inesgotáveis, e pensava-se não haver limites ao crescimento, adotaram-se na
década de 60 apenas medidas estruturais e se planejaram as grandes obras, com
grande capacidade de regularização e reservação (produção de água), objetivando o
rápido abatimento de déficits de oferta.(Hidroplan 1997:1)
Dada a importância do Plano Hidroplan, o mesmo foi indicado pela Secretaria
Executiva do CBH-PCJ para a publicação e encaminhamento à toda a comunidade
das três bacias relativas a este plano, para auxiliar e dar subsídios à reflexão sobre
questões pertinentes a gestão dos recursos hídricos nas bacias PCJ.
Feito inicialmente com o propósito de viabilizar o acesso aos recursos do
Banco Mundial para execução de obras na área de saneamento (intento não
alcançado), o Plano Hidroplan viabilizou o financiamento do primeiro relatório
situação de bacia hidrográfica da UGRHI 05.
127
As ações sugeridas pelo Plano Hidroplan privilegiaram o setor de saneamento
básico (vide quadro abaixo):
Quadro 23: Ações sugeridas por Setor
Empreendimento Componentes
Suprimento de água para as bacias do PCJ/Médio Tietê
Aproveitamento múltiplo e sistemas de
produção de água potável
Proteção de mananciais de abastecimento de água
Controle de cheias e prevenção de
Inundações:
Ações não estruturais em controle de cheias e demais
medidas não convencionais
Saneamento ambiental das bacias do PCJ/Médio Tietê
Recuperação da qualidade da água
Controle de fontes poluidoras
Sistemas públicos: redução de perdas e de desperdícios
Racionalização do uso dos recursos hídricos
Educação ambiental, comunicação social
Usos Múltiplos
Ações não estruturais
Modernização dos instrumentos jurídicos e de ações
fiscalizadoras e disciplinadoras.
Estudos e pesquisas específicas
Capacitação de recursos humanos
Desenvolvimento tecnológico e
capacitação de recursos humanos
Desenvolvimento tecnológico
Planos de Bacias, Re-enquadramento
9
e Programa de
Investimentos
Sistema de Planejamento, Avaliação e Controle;
Renovação da Rede Hidrométrica de monitoramento
Planejamento e gerenciamento de
Recursos Hídricos
Outorga, Licenciamento e Cobrança pelo Uso Recursos
Hídricos
Fonte: Plano de bacia 2004-2007
4.3. Relatório Zero – da UGRHI 05 – CETEC
Relatório de situação dos recursos hídricos tem a função de diagnosticar a
situação da bacia hidrográfica naquele momento, com o objetivo de possibilitar a
elaboração dos Planos de Bacia Hidrográfica. No caso específico da UGRHI PCJ,
foram elaborados cinco relatórios de situação dos recursos hídricos.
Segundo o Plano de Bacia 2004-2007, a finalidade dos Relatórios de Situação
dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo é a “[...]
9
Cabe destacar que a partir da resolução CONAMA n°. 357 de 2005 o conceito do “re-
enquadramento dos corpos d’água” foi substituído pelo conceito da “atualização do
enquadramento dos corpos d’água”.
128
avaliação da eficácia dos Planos de Bacia desenvolvidos conforme a Lei nº. 7.663
de 30/12/1991, que estabeleceu normas de orientação à Política Estadual e ao
Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos”
Os Relatórios de Situação de 1993, 1994 e 1995 possibilitaram o
aprimoramento institucional e técnico na elaboração desse tipo de documento,
servindo de subsídios também para a elaboração do Plano Hidroplan (1993-1997).
Após o amadurecimento institucional e técnico necessário e sob as
orientações do PERH paulista, foi elaborado o Relatório de Situação dos Recursos
Hídricos da UGRHI 05 de 1999 (chamado de “Relatório Zero”).
Este relatório forneceu subsídios para a elaboração do primeiro plano de
bacia hidrográfica da UGRHI 05.
Além de dar subsídios para a elaboração de programas, ações e metas dos
planos de bacia hidrográfica, os relatórios de situação servem para ajustar a rota dos
planos de bacia, avaliando se estes estão alcançando as metas propostas (curto,
médio e longo prazo).
Por sua vez estes relatórios servem também para a elaboração dos relatórios
de situação de recursos hídricos no Estado de São Paulo e subsidiam os PERH.
Segue abaixo ações sugeridas pelo Relatório Zero das bacias PCJ, visando à
elaboração do Plano de Bacia 2003-2007, e que tem relação direta com os PDC´s
determinados pelo PERH como prioritários para os principais problemas em relação
aos recursos hídricos nas bacias PCJ.
Quadro 24: Ações Sugeridas para a Bacia PCJ
Situação Ações recomendadas
Propor estratégia para a implantação do macro-zoneamento do
território, caracterizando os respectivos usos, visando à recuperação,
preservação e conservação do meio ambiente e, em especial, das
águas superficiais e subterrâneas.
Formular modelos de regulamentação específica para as áreas
protegidas por lei com relação ao uso e ocupação do solo, compatíveis
com as respectivas categorias de Unidades de Conservação e a
legislação pertinente.
Identificar áreas estratégicas para a produção de água e criar
programas especiais para preservação e recuperação das referidas
áreas.
Quanto à definição dos usos
do solo:
Avaliar e implantar as diretrizes e recomendações para o
planejamento e uso e ocupação do solo contidas no projeto “Subsídios
para o Planejamento Regional e Urbano do Meio Físico na Porção
Média da Bacia do Rio Piracicaba, São Paulo”, além de promover
iniciativas no sentido de estendê-lo para os demais municípios.
129
Quadro 24: Ações Sugeridas para a Bacia PCJ
Situação Ações recomendadas
Quanto à coleta e
disponibilização de
informações
hidrometeorológicas:
Analisar a conveniência de instalar postos meteorológicos,
fluviométricos e de monitoramento de qualidade das águas, de forma a
permitir a implantação de um sistema geo-referenciado de
informações, compatível com as necessidades e a realidade da região.
Propor programa de recuperação de boçorocas em áreas periurbanas.
Formular exig
ência para que os novos parcelamentos sejam
projetados e implantados mediante observância da topografia e dos
caminhos naturais de escoamento das águas, no traçado do sistema
viário e na definição dos lotes.
Propor modelo de legislações municipais, especiais para controle de
erosões, contendo exigências técnicas específicas para cada
município.
Propor campanhas de esclarecimento sobre as conse
ências
danosas de intervenções e obras capazes de promover ou estimular
processos erosivos.
Quanto ao controle da
erosão urbana:
Propor medidas no sentido de proteger as áreas de cabeceiras de
drenagem, tratando-as efetivamente como áreas de preservação
permanente de acordo com o Código Florestal.
Propor medidas no sentido de ordenar a atividade mineral,
compatibilizando-a com os demais setores econômicos e com as
outras formas de uso e ocupação do solo.
Nas áreas com potencial para extração de brita (pedreiras) em zona
de uso urbano, propor modelo de controle rígido da lavra e
beneficiamento existente quanto à vibração, ruído, emissão de
partículas e ultra lançamento.
Quanto ao desenvolvimento
das atividades minerarias:
Propor a recuperação das áreas degradadas por atividades minerais,
aproveitando-as para outros usos.
Propor a atualizaç
ão do cadastro dos poços existentes na UGRHI.
Formular estratégia de controle rigoroso de perfuração e desempenho
dos poços rasos e profundos.
Prever tratamento adequado para os poços abandonados.
Propor estudos para definição de locais prioritários para recarga de
aqüíferos e ali se elaborar programas de reflorestamento e
conservação de solos.
Nos locais onde se encontram ou venha a ser instalada atividade
potencialmente poluidora, propor estudos, com relação ao risco de
contaminação dos aqüíferos.
Estabelecer estratégias para disciplinar a exploração atual e proibir a
abertura de novos poços profundos para água subterrânea em áreas
onde já ocorre exploração intensiva.
Propor a elaboração de mapa de vulnerabilidade dos aqüíferos com
maior detalhe, além de cadastramento de fontes potenciais de
contaminação.
Quanto às águas
subterrâneas:
Elaborar plano de gestão dos recursos hídricos subterrâneos com
envolvimento de todos os municípios.
Quanto à racionalização do
uso da água nas atividades
industriais
Estudar alternativas visando a racionalização do uso da água para fins
industriais, incluindo otimização do consumo e reuso das águas
servidas.
130
Quadro 24: Ações Sugeridas para a Bacia PCJ
Situação Ações recomendadas
Formular propostas para localização de novas atividades tomando por
base a disponibilidade hídrica.
Propor um conjunto de programas prioritários para as diversas sub-
bacias, compatíveis com os PDCs disponíveis.
Quanto aos Programas de
Duração Continuada – PDCs
Estabelecer critérios técnicos e sócio-econômicos para
enquadramento de projetos nos PDCs.
Prever a continuidade do programa de implantação de reflorestamento
e recomposição de matas nativas (mata ciliar) nas margens de
reservatórios.
Elaborar programas de preservação e recuperação dos recursos
naturais, principalmente em áreas estratégicas para produção de
água. São programas de reflorestamento, conservação do solo e
educação ambiental, implantados sob a forma de projetos integrados.
Quanto ao potencial de
desenvolvimento econômico
e ambiental
Definir um programa regional, dentro de uma perspectiva econômico-
social e ambiental, visando ao aproveitamento do potencial de
recursos hídricos propiciados com a implantação de reservatórios.
Propor a obrigatoriedade de programas de educação ambiental em
nível curricular, no ensino fundamental e médio da rede escolar,
incluindo o tema nos currículos das diversas disciplinas, integrando-se
ao projeto pedagógico de cada escola.
Quanto à educação
ambiental e sanitária:
Prever a programação de eventos em nível municipal visando ao
aprimoramento dos professores e técnicos da área, bem como a
mobilização, organização e conscientização das comunidades em
relação aos assuntos ambientais.
Fonte - Plana de bacia 2004-2007 (pg 482 à 484)
4.4. Plano de Bacia CBH-PCJ (2000-2003) – COPLAENGE
O Planos de Bacia Hidrográfica de uma forma geral tem o objetivo principal de
determinar as linhas gerais de gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica em
questão.
Inserido neste contexto, o Plano de Bacia CBH-PCJ (2000-2003) foi o
primeiro plano elaborado seguindo os critérios determinados pelo CORHI do SIGRH
paulista, no sentido de equiparar os parâmetros de todas as UGRHI´s, no sentido de
alcançar as diretrizes do PERH paulista. Devemos ressaltar que este plano abrange
apenas o trecho paulista das bacias PCJ, ou seja, a UGRHI 05.
O Plano em questão estrutura-se, em linhas gerais, da seguinte forma:
diagnóstico da bacia hidrográfica em seus vários aspectos relacionados
aos recursos hídricos;
131
prognóstico dos recursos hídricos na bacia em questão, delineando vários
panoramas futuros;
proposição de metas para alcançar a melhoria das condições dos recursos
hídricos nas bacias PCJ, sob orientação das câmaras técnicas, grupos
técnicos e grupos de acompanhamento dos comitês de bacia.
O Plano de Bacia 2000-2003 trás uma compilação de dados disponíveis
obtidos em vários documentos de relevância para as bacias PCJ, que qualificaram a
situação dos recursos hídricos nas bacias PCJ como bastante crítica, exigindo maior
atenção às questões de demanda de água, dificuldades nos processos
convencionais de tratamento de água e incremento dos volumes de carga poluidora.
A rápida evolução dos processos erosivos, assoreamento de cursos de água,
e alterações dos regimes de vazões dos cursos de água (que trazem aumento dos
picos de cheias e reduções das vazões mínimas) está estreitamente condicionada a
dinâmica e configuração atual da ocupação territorial nas bacias PCJ
Para enfrentar tal situação foram propostas as seguintes metas:
Quadro 25: Objetivos e Metas de Curto Prazo do Plano 2000-2003
Gestão dos Recursos Hídricos
Objetivos Metas
Desenvolvimento
Institucional
Organização e capacitação de:
Órgão de coordenação e integração participativa;
Órgãos e entidades de gestão de recursos hídricos;
Entidades civis de recursos hídricos;
Desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos;
Desenvolvimento da legislação e mecanismos econômico-financeiros;
Educação Ambiental.
Planejamento dos
Recursos Hídricos:
Desenvolvimentos de:
Levantamentos de dados e elaboração de estudos;
Planos de recursos hídricos e estudos de viabilidade;
Enquadramento dos corpos de água em classe de uso.
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos:
Desenvolvimentos de:
Sistemas de outorga e cobrança;
Controle e fiscalização de fontes industriais;
Racionalização do uso dos recursos hídricos.
Bases Técnicas para o
Gerenciamento:
Desenvolvimentos de:
Rede hidrológica e de monitoramento da qualidade das águas;
Sistema de informações sobre os recursos hídricos e meio ambiente.
Proteção e Conservação
Ambiental:
Desenvolvimentos de programas de:
Proteção de mananciais de águas superficiais e
subterrâneas;
Proteção e conservação de ecossistemas aquáticos;
Reflorestamentos e recomposição de vegetação ciliar e áreas
132
degradadas; com conservação do solo.
Controle das fontes difusas de poluição das águas.
Zoneamento Agroambiental
Ações integradas para melhoria da “produção” de água
Serviços e Obras
Objetivos Metas
Serviços e Obras de
Recursos Hídricos
Obras de aproveitamentos múltiplos;
Recuperação e preservação de represas;
Obras de conservação e recuperação da qualidade das águas
abrangendo sistemas de transporte e tratamento de esgotos urbanos e
efluentes industriais;
Obras de drenagem urbana e controle de cheias e erosões.
Obras de recuperação e conservação da quantidade de água abrangendo
projetos integrados reflorestamentos e conservação do solo.
Serviços e Obras
Correlatas
Serviços e obras abrangendo:
coleta de esgotos urbanos;
produção, distribuição e perdas em sistemas de abastecimento de água;
disposição de resíduos domésticos, hospitalares e industriais;
recuperação de áreas degradadas;
preservação e melhoria da produção de mananciais.
Fonte: Plano de Bacia 2004-2007 ( Comitês PCJ – 2006:486)
Abaixo podemos observar as metas de médio e longo prazo.
Quadro26: Objetivos e Metas de Médio e Longo Prazo do Plano 2000-2003
Gestão dos Recursos Hídricos
Objetivos Metas
Desenvolvimento
Institucional
Manutenção dos órgãos de coordenação e integração participativa; das
entidades de gestão de recursos hídricos e das entidades civis de recursos
hídricos;
Adequação dos programas de desenvolvimento tecnológico e de recursos
humanos, em função dos resultados obtidos;
Análise da legislação e mecanismos econômico-financeiros vigentes;
Dar continuidade ao programa de educação ambiental, promovendo a
conscientização da sociedade, através de cursos, seminários, campanhas de
divulgação etc.
Planejamento dos
Recursos Hídricos
Fornecimento de dados atualizados, para manutenção e melhoria dos centros
de documentação;
Serviços de consultoria para caracterizações das situações e adequações dos
planos e programas;
Re-enquadramento
10
dos corpos de águas em classes de uso, através de
controle e avaliações das qualidades das águas.
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos:
Manutenção e melhoria do sistema de outorga e cobrança, com fiscalização e
controle quantitativos e qualitativos dos usos das águas;
Controle e fiscalização de fontes poluidoras industriais com as outorgas;
Manutenção do programa de racionalização do uso dos recursos hídricos.
Proteção e
Conservação
Manutenção e melhoria dos programas de:
Proteção de mananciais de águas superficiais e subterrâneas;
10
Cabe destacar que a partir da resolução CONAMA n°. 357 de 2005 o conceito do “re-
enquadramento dos corpos d’água” foi substituído pelo conceito da “atualização do
enquadramento dos corpos d’água”.
133
Ambiental:
Proteção e conservação de ecossistemas aquáticos;
Reflorestamento e recomposição de vegetação ciliar e áreas degradadas;
Controle das fontes difusas de poluição das águas;
Zoneamento agroambiental e conservação do solo.
Serviços e Obras
Objetivos Metas
Estudos, Projetos e
Programas:
Revisão das características peculiares, custos e programações físico-
financeiras de empreendimentos em: sistemas de esgotos sanitários,
abastecimento de água, efluentes industriais, resíduos sólidos, assoreamento
de cursos de água, drenagem urbana, áreas degradadas e recuperação de
represas;
Monitoramento dos programas ambientais ligados a resíduos sólidos.
Serviços e Obras de
Recursos Hídricos:
Prosseguimento do:
Programa de obras de recuperação e preservação de represas;
Programa de obras de conservação e recuperação da qualidade das águas
abrangendo sistemas de transporte e tratamento de esgotos urbanos e
efluentes industriais;
Dos programas de obras de drenagem urbana e controle de cheias e erosões,
e recuperação e conservação da quantidade da água.
Fonte: Plano de Bacia 2004-2007 ( Comitês PCJ – 2006:487)
O setor de saneamento básico foi priorizado pelas ações do Plano, obtendo
92,14% dos investimentos.
4.5. Relatório HUM da BH-PCJ (2002-2003) – IRRIGART
O Relatório de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas do
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Relatório hum), foi realizado no sentido de atualizar e
complementar dados do “Relatório Zero”.
Este foi o primeiro relatório de situação feito que abrangeu as bacias PCJ
como um todo. Sua principal atribuição do Relatório de Situação 2002/2003 foi o de
avaliar as metas de curto prazo do Plano de Bacia 2000/2003 do CBH-PCJ.
Em declaração feita na Reunião es 3- Reunião ordinária conjunta dos comitês
PCJ, em 31-03-2005 o coordenador cnico do relatório hum, geólogo Antonio Saad
ressaltou que os principais temas abordados no relatório foram à evolução do
crescimento populacional, a concentração urbana da área metropolitana da de
Campinas, a questão dos loteamentos urbanos e loteamentos rurais.
Um dado de extrema importância e que deve ser urgentemente contemplado
é o resultado da estimativa elaborada para projetar os cenários de crescimento
populacional conjuntamente com o crescimento do número de lotes dos condomínios
e de loteamentos em processo de licenciamento.
134
Apurou-se a impressionante cifra de 50.000 terrenos a mais do que o
necessário para comportar a população prevista da própria bacia.
O Relatório de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas do
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Relatório Hum), foi realizado no sentido de atualizar e
complementar dados do “Relatório Zero”.
A principal atribuição do Relatório de Situação 2002/2003 foi o de avaliar as
metas de curto prazo do Plano de Bacia 2000/2003 do CBH-PCJ.
O “Relatório Hum” apontou que a avaliação quanto ao alcance das metas do
Plano de Bacias 2000-2003 levou aos seguintes resultados:
- porcentagem de atendimento da população urbana pelos sistemas de
abastecimentos de água: meta 98,0%, atingido 98,3%;
- redução para os índices de perdas dos sistemas de abastecimento de água:
meta, 25,0%, atingido 34,8%;
- atendimento da população urbana com coleta de esgotos: meta 92,0%,
atingido 85,8%;
- remoção da carga poluidora dos esgotos urbanos: meta 47,0%, atingido
15,3%;
- remoção da carga poluidora dos efluentes industriais em todas as indústrias:
meta 80,0%. Os valores das remoções alcançadas estão apresentados na tabela
abaixo:
Quadro 27: Valores de Remoções
Bacias Carga potencial (kgDBO/ dia)
Carga remanescente (kgDBO/dia)
Remoção (%)
Total Rio Piracicaba
248.800 21.200 91,50
Total Rio Capivari 3.300 870 73,60
Total Rio Jundiaí 76.200 33.900 55,50
- economia de água pela racionalização dos usos. Este assunto dependeu
muito das ações não estruturais, sendo a principal delas o Programa de Educação
Ambiental, que ainda está iniciando no âmbito das bacias PCJ;
- quanto à implantação de programas de conservação do solo e de proteção
dos mananciais não foi possível constatar, durante a avaliação feita pelo Relatório
Hum, qualquer ação estrutural como, por exemplo, obras de contenção de erosões
aceleradas;
- quanto às disposições dos resíduos lidos, constatou-se que os resíduos
sólidos industriais continuamente são mal dispostos, e continuam a poluir os cursos
135
d’água e o lençol freático. Em relação aos municípios um esforço de disposição
dos resíduos sólidos em aterros sanitários, mas a remediação das áreas dos antigos
lixões não tem sido objeto de nenhuma ação concreta.
Assim sendo, o “Relatório Hum” propôs revisão de metas de Curto prazo do
Plano de Bacias 2004-2007, das quais as principais estão relatadas abaixo:
- elaboração dos estatutos e fundação da Agência de Bacias Hidrográficas;
- elaboração de estudos visando à cobrança pelo uso da água;
- criação de mecanismos para a cobrança às prefeituras com populações
acima de 100.000 habitantes, para realização de Plano Diretor de Esgotos;
- criação de mecanismos de incentivo fiscal, ambiental e outros a proprietários
rurais para a recuperação da cobertura florestal, conservação do solo e água em
áreas prioritárias de produção de água;
- cobrança para que sejam efetuados estudos hidrogeológicos detalhados que
priorizem principalmente áreas de alta concentração de população, como a região
METROPOLITANA DE CAMPINAS e os principais núcleos urbanos das bacias do
PCJ, bem como municípios que se abasteçam predominantemente por águas
subterrâneas e áreas com alta vulnerabilidade natural de aqüíferos ou de alto risco à
poluição;
- estudo detalhado para a preservação das áreas de recarga no CRISTALINO
e dos aqüíferos sedimentares TUBARÃO E GUARANI;
Incentivar o término do Cadastro de Usuários de Água nas Bacias PCJ;
- estudo detalhado e caracterização ambiental dos locais de disposição de
resíduos sólidos e lodo de esgotos das estações de tratamento, nas bacias PCJ.
4.6. Plano de Bacia CBH-PCJ (2004-2007) – SHS Consultoria
O Plano de Bacia 2004-2007, elaborado pela SHS Consultoria, é o primeiro
com abrangência de toda a bacia PCJ e tem como objetivos gerais:
compatibilizar a oferta e demanda de água, em quantidade e qualidade,
para todos os pontos da bacia hidrográfica;
Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de
atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
136
Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos,
em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
Metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da
qualidade dos recursos hídricos disponíveis;
Medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a
serem implantados, para o atendimento das metas previstas;
Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
4.6.1. Síntese das metas de curto, médio e longo do Plano de Bacia
2004-2007:
Em suas conclusões, o referido plano conclui que o principal problema das
bacias PCJ relacionados aos recursos hídricos é a poluição por esgotos domésticos
das cidades. Então temos que o tratamento dos esgotos dos municípios integrantes
das bacias são as obras mais prioritárias.
Por este motivo vamos ater-nos a evidenciar as metas de curto, médio e
longo prazo relacionados às obras de tratamento de esgotos, enquadrados no PDC
3 do PERH.
Quadro 28 - Síntese das metas de coleta, afastamento e transporte de efluentes urbanos
Prazo Período Metas
Curto até 2007 Atingir o índice de pelo menos 92%
Médio 2008 - 2011 Atingir o índice de pelo menos 95%
Médio-Longo 2012 - 2014 Atingir o índice de pelo menos 98%
Longo 2015 - 2025 Atingir o índice de 100%
Fonte: Plano de Bacias 2004 - 2007
Quadro 29 - Síntese das metas de tratamento de efluentes urbanos
Prazo Período Metas
Curto até 2007 Atingir o índice de pelo menos 50%
Médio 2008 - 2011 Atingir o índice de pelo menos 90%
Médio-Longo 2012 - 2014 Atingir o índice de pelo menos 95%
Longo 2015 - 2025 Atingir o índice de 100%
Fonte: Plano de Bacias 2004 - 2007
137
Quadro 30 - Síntese das metas de eficiência no tratamento de efluentes urbanos
Prazo Período Metas
Curto até 2007 Atingir o índice de pelo menos 80%
Médio 2008 - 2011 Atingir o índice de pelo menos 80%
Médio-Longo 2012 - 2014 Atingir o índice de pelo menos 80%
Longo 2015 - 2025 Atingir o índice de pelo menos 95%
Fonte: Plano de Bacias 2004 - 2007
O Plano de Bacias 2004-2007 com perspectivas de maior êxito que o anterior
devido à maior quantidade de recursos financeiros proporcionada pelo início da
cobrança pelo uso da água nos rios de domínio federal, em janeiro de 2006, e pela
expectativa da mesma cobrança nos rios de domínio estadual á partir de janeiro de
2007.
4.7. Análise das Atas de Reuniões, Moções, Identificação e Classificação
das Deliberações e Projetos dos Comitês de Bacia (1993-2006).
4.7.1. As reuniões plenárias e suas atas
Dentro do período de 1993 a maio de 2006 houveram 47 reuniões do CBH-
PCJ (contabilizada nesse universo as reuniões únicas e exclusivas do CBH-PCJ, as
reuniões do CBH-PCJ com o PCJ Federal, além das reuniões denominadas
“reuniões conjuntas”. Estas reuniões dividem-se em ordinárias e extraordinárias.
No decorrer destas reuniões foram aprovadas (até 05/05/2006) um total de
163 deliberações pelo Plenário do CBH-PCJ, 13 deliberações pelo Plenário do PCJ
Federal e 52 deliberações conjuntas pelos Plenários do CBH-PCJ e do PCJ Federal,
num total de 228 deliberações.
Por intermédio destas deliberações foram aprovadas em plenário as
indicações de 203 projetos para assinatura de contrato de financiamento junto ao
FEHIDRO. Todos os projetos passaram pelo crivo das câmaras técnicas antes da
indicação por parte do Comitê de Bacia ao FEHIDRO. Deste total, 26 projetos ainda
aguardam assinatura de contrato.
De escopo dos mais variados, estes projetos são a materialização das ações
dos comitês PCJ.
138
A tabela a seguir (dados até 09/05/2006 site Comitês PCJ) mostra que nas
47 reuniões do Comitê houve uma presença média de 136 pessoas por reunião,
oscilando de 66 pessoas no mínimo 400 pessoas no máximo.
Tabela 1:Número de pessoas por reuniões (CBH_PCJ, PCJ-federal e
Comitês PCJ).
DA
REUNIAO ANO PESSOAS
DA
REUNIAO ANO
PESSOAS
1Or 1993 200
15Or 2001
170
2Or 1994 120
10Ex 2001
110
3Or 1994 150
16Or 2001
187
4Or 1995 150
11Ex 2001
131
1Ex 1995 75
17Or 2002
90
5Or 1995 120
12Ex 2002
86
2Ex 1996 90
18Or 2002
95
3Ex 1996 100
13Ex 2002
63
6Or 1996 80
14Ex 2003
107
7Or 1996 100
19Or 2003
400
8Or 1997 250
1Or 2003
400
4Ex 1997 100
15Ex 2003
145
9Or 1997 100
1Ex 2003
145
5Ex 1998 68
20Or 2003
120
10Ex 1998 100
2Ex 2003
120
6Ex 1999 130
1Ex 2004
108
11Or 1999 120
1Or 2004
115
7Ex 1999 100
2Ex 2004
150
8Ex 1999 120
2Or 2004
120
12Or 1999 120
3Or 2005
270
13Or 2000 120
3Ex 2005
178
9Ex 2000 66
4Or 2005
138
14Or 2000 103
5Ex 2006
INDISPONIVEL
LEGENDA
Comitês-PCJ
CBH-PCJ
PCJ-Federal
Fonte: Elaborado à partir das Atas de Reuniões do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-
2006
MEDIA DE PESSOAS 136,22
MINIMO 63
MAXIMO 400
139
Gráfico 5:Número de pessoas por reuniões (CBH_PCJ, PCJ-federal e Comitês PCJ).
NUMERO DE PARTICIPANTES POR REUNIÃO
200
120
150
150
75
120
90
100
80
100
250
100
100
68
100
130
120
100
120
120
120
66
103
170
110
187
131
90
86
95
63
107
400
145
120
400
145
120
108
115
150
120
270
178
138
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
1Or
2Or
3Or
4Or
1Ex
5Or
2Ex
3Ex
6Or
7Or
8Or
4Ex
9Or
5Ex
10Ex
6Ex
11Or
7Ex
8Ex
12Or
13Or
9Ex
14Or
15Or
10Ex
16Or
11Ex
17Or
12Ex
18Or
13Ex
14Ex
19Or
1Or
15Ex
1Ex
20Or
2Ex
1Ex
1Or
2Ex
2Or
3Or
3Ex
4Or
5Ex
CBH-PCJ PCJ-federal Comitês-PCJ
NÃO DISPONÍVEIS
Fonte: Elaborado à partir das Atas de Reuniões do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-
2006
140
Considerando as reuniões do CBH PCJ, foram 20 reuniões ordinárias, do
período de 18 de janeiro de 1993 a 10 de dezembro de 2003 e 15 reuniões
extraordinárias, do período de 31 de julho de 1995 a 22 de maio de 2003.
Considerando as reuniões do PCJ Federal, foram duas reuniões ordinárias,
ocorridas em 31 de março e 10 de dezembro de 2003, além de uma reunião
extraordinária, ocorrida em 22 de maio de 2003.
A partir da reunião extraordinária conjunta ocorrida em 16 de abril de 2004,
todas as reuniões passam a serem feitas de forma conjunta.
Este fato marca um importante avanço institucional, quanto à agilidade em
suas ações e integração das ações do comitê estadual e federal.
Até a data de 05 de maio de 2006 haviam ocorrido cinco reuniões
extraordinárias conjuntas e 4 reuniões ordinárias conjuntas, sob a denominação
Comitês PCJ.
Ao analisarmos as atas das reuniões dos comitês CBH PCJ, PCJ Federal e
posteriormente Comitês PCJ, constatamos que as reuniões com maior números de
participantes são vinculadas a momentos marcantes da gestão dos recursos hídricos
na BH-PCJ.
O conjunto das reuniões que representam 15% do total das 44 reuniões
realizadas nas bacias PCJ com o maior número de participantes (num total de nove
reuniões) tratam de assuntos de alta relevância, relacionados à formação dos
comitês, criação da Agência PCJ além de assuntos referentes à inscrição de
projetos e empreendimentos à serem implementados nas bacias em questão.
Estas reuniões marcam a Instalação dos Comitês da BH-PCJ (Estadual e
Federal), unificação dos Comitês Estadual e Federal da BH-PCJ em Comitês PCJ
(passando a deliberar de forma conjunta), eleição e/ou posse de integrantes do
plenário dos Comitês da BH-PCJ. Outros assuntos são a liberação de recursos para
obras no âmbito da bacia PCJ.
Segue abaixo breve relato do conteúdo das sete reuniões que contaram com
o maior número de participantes da história da gestão dos recursos hídricos nas
bacias PCJ, ordenada em ordem decrescente em relação ao número de
participantes:
141
1ª- Reunião Ordinária do PCJ Federal, seguida pela 19- Reunião Ordinária
do CBH-PCJ, realizadas em 31/03/2003, que marca a instalação do
Comitê PCJ Federal, contando com a presença de 400 pessoas;
3ª- Reunião Ordinária Conjunta dos Comitês PCJ, realizada em
31/03/2005, onde foi dada posse aos membros do Plenário dos Comitês
PCJ, de seus dirigentes, além de unificar a diretoria do CBH-PCJ e PCJ
Federal, formando a Diretoria comum dos Comitês PCJ, contando com
270 participantes;
8ª- Reunião Ordinária do CBH-PCJ, realizada em 25/03/1997, onde foi
realizada eleição e posse de presidente, vice-presidente e secretário
executivo do CBH-PCJ, além de seus integrantes para o mandato
1997/1998, contando com a presença de 250 participantes;
1ª- Reunião Ordinária do CBH-PCJ, realizada em 18/11/1993, que marca
a Solenidade de Instalação do CBH-PCJ, contando com a presença de
mais de 200 pessoas;
16ª- Reunião Ordinária do CBH-PCJ, realizada em 03/10/2001, marcada
pela assinatura dos contratos do Programa Nacional de Despoluição de
Bacias Hidrográficas da ANA, assinatura dos Contratos do FEHIDRO para
diversas obras de saneamento (principalmente estações de tratamento de
esgoto) de diversos municípios das Bacias PCJ, proposta de ações
conjuntas para projetos de interesse comum das Bacias PCJ e da bacia
Alto Tietê, além de divulgação da hierarquização e priorização para
captação de recursos junto ao FEHIDRO, contando com 187 participantes;
3ª- Reunião Extraordinária Conjunta dos Comitês PCJ, realizada em
21/10/05, onde foi aprovada a indicação do Consórcio PCJ para
desempenhar, transitoriamente, funções de Agência de Águas dos
Comitês PCJ. Estabeleceu-se mecanismos e sugeriu-se valores para a
cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas Bacias PCJ, obtendo
presença de 178 pessoas;
15ª- Reunião Ordinária do CBH-PCJ, realizada em 30/03/2001, quando se
aprovaram pareceres técnicos sobre o documento de trabalho da Usina de
Geração de Energia (UGE) Carioba II, sobre Relatório Preliminar da
142
Ampliação da Companhia Antarctica Paulista IBBC Unidade Industrial
Jaguariúna além da eleição e posse do segmento sociedade civil e
dirigentes do CBH-PCJ, para o mandato 2001/2002, contando com a
presença de 170 pessoas.
Ao ponderarmos sobre os assuntos tratados nas reuniões acima concluímos
que existe uma grande participação da sociedade civil organizada nas decisões dos
comitês, e que a representatividade e o peso político da atuação dos Comitês nas
bacias PCJ é muito grande.
Assuntos polêmicos, de interesse da região e que mobilizam a opinião pública
foram tratados no universo nestas reuniões, como no caso da Usina Carioba II (que
acabou não sendo construída). Isso mostra a importância das ações dos Comitês
das Bacias PCJ e de sua atuação eminentemente integrada.
Conforme a gestão das Bacias do PCJ vão avançando e tomando maior
importância e política para a região, maior o número de participantes das reuniões.
Isso fica evidente com a reunião que se encontra no topo desta lista, com a
presença de 400 pessoas, marcada pela instalação do PCJ Federal. Outra reunião
de instalação foi a 1- Reunião Ordinária do CBH-PCJ, realizada em 18/11/1993,
quando se instalou o CBH-PCJ, contando com 200 pessoas.
Isso mostra a grande importância política da gestão de bacia hidrográfica nas
Bacias PCJ, configurando-se num verdadeiro parlamento das águas.
O conjunto das reuniões que representam 15% do total das 44 reuniões
realizadas na BH-PCJ com o menor número de participantes (num total de sete
reuniões) tratam de assuntos importantes para a gestão das bacias PCJ, mas de
menor projeção na mídia e de caráter mais interno ao funcionamento dos comitês e
de sua relação com entidades fora do comitê. Tratam-se basicamente de alterações
e ajustes de contratos de projetos, alterações de cronogramas, realocação de
recursos financeiros, mudanças critérios de captação de recursos junto ao FEHIDRO
e criações de câmaras técnicas nos Comitês PCJ.
Mas antes de entrarmos no breve relato das ações dos comitês através das
atas, faremos uma breve explanação sobre os empreendimentos de impacto
regional que foram objeto de discussão desde o início da atuação dos comitês das
bacias PCJ (1993 a 2006).
143
Mais importante do que saber quais são os empreendimentos de impacto
regional em questão, e quais tiveram sua execução aprovada pela plenária dos
comitês da bacia PCJ, é saber quais não foram aprovados pela plenária e porquê.
Estes empreendimentos estão relacionados à existência das bacias PCJ de
equipamento de grande relevância regional e nacional, que motivaram a tentativa de
implementação dos projetos que levaram na maioria dos casos a não aprovação da
implantação pela plenária dos comitês das bacias PCJ.
4.8. Empreendimentos e equipamentos de impacto regional. As propostas
em curso e os projetos que tiveram sua implementação aprovada ou
negada pela plenária dos comitês das bacias PCJ
4.8.1. Equipamentos de relevância Regional que condicionaram a
proposição dos empreendimentos de interesse regional nas Bacias
PCJ.
a)Gasoduto Brasil –Bolívia (Gasbol):
Segundo Fernandes (2004) o gasoduto Brasil-Bolívia tem extensão de 3.150
km, tendo por volta de 2.593 km em território brasileiro. Possui capacidade máxima
de transporte de 30 milhões de metros cúbicos/dia, mas operava em 2004 com
ociosidade de aproximadamente 40%. O gasoduto sai da cidade boliviana de Santa
Cruz de La Sierra e chega na refinaria do Planalto (Replan), no município paulista de
Paulínia (na bacia PCJ). Em Paulínia o gasoduto bifurcar-se em dois ramais, sendo
um no sentido sudeste até Guararema, e outro ramal vai para o sentido sul,
chegando até Canoas, município da Grande Porto Alegre (capital do Estado do Rio
Grande do Sul). A existência deste gasoduto levou a tentativa de implantação de
usinas termoelétricas nas bacias PCJ, e à apresentação destes projetos para
apreciação dos Comitês das Bacias do PCJ.
b)Termo Elétrica do Planalto (TPP):
Em 1998 a Companhia Petroquímica Paulista (empresa de capital do grupo
Odebrecht e Petrobrás) em consórcio com a CESP e o grupo Ultra apresentou
projeto de implantar uma fábrica de produção de polipropileno e uma usina
termoelétrica a gás, então chamada de Termoelétrica do Planalto Paulista (TPP).
144
Esta usina queimaria os resíduos da vaporização do petróleo (Resvap)
utilizados na produção de derivados necessários para a elaboração dos produtos do
complexo petroquímico. Como houve uma mobilização muito grande por parte dos
ambientalistas em tentativa anterior de implantação, em 1994, o grupo resolveu
tentar viabilizar o projeto propondo a utilização de gás natural do Gasbol.
Para o resfriamento dos radiadores de calor da usina seria utilizada água do
rio Jaguarí.
Segundo Fernandes (2004), o consumo de água utilizado no resfriamento
seria da ordem de 800 litros por segundo. Na ocasião, o consumo domiciliar de água
do município de Paulínia era da ordem de 500 litros por segundo, extrapolando a
disponibilidade de outorga do recurso.
Por esta razão (necessidade de concessão de outorga de captação dos
recursos hídricos) o projeto foi apresentado para apreciação do CBH-PCJ.
Após estudo do projeto em câmaras técnicas do comitê, apresentação de
EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental) e
colocado em votação na plenária do CBH-PCJ, o projeto teve sua autorização de
construção negada durante a 13- reunião extraordinária de 25 de fevereiro de 2000,
por intermédio da deliberação CBH-PCJ n- 090/2000.
O motivo para tal posição do CBH-PCJ foi a impossibilidade de autorizar
outorga de uso dos recursos hídricos de tal monta na bacia do rio Piracicaba.
c)Usina de Geração de Energia (UGE) Carioba II:
Segundo ata da 15-a reunião ordinária do CBH-PCJ de 30 de marco de 2001,
a Usina de Geração de Energia Elétrica UGE Carioba II, foi um projeto proposto
por um consórcio de empresas formado pela CPFL – Companhia Paulista de Força e
Luz, InterGen do Brasil Ltda. e Shell do Brasil S/A.
Esta usina seria localizada no município de Americana, também as margens
do rio Jaguarí, e geraria energia utilizando o gás natural proveniente de um tramo do
Gasbol. Foi elaborado um estudo de Impacto Ambiental (EIA) e um Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA), tendo como base o “Documento de Trabalho da UGE
Carioba II”, elaborado pelo Consórcio PCJ e enviado ao CBH-PCJ. Tanto o EIA
quanto o RIMA foram enviados para análise e parecer do GT-PL, que com o suporte
da CT-OL, CT-AS, GT-ID, GT-AS, GT-RN e GT-MH elaborou uma série de
145
considerações para ajuste do projeto no sentido de fazer frente aos impactos sobre
os recursos hídricos através da elaboração de um parecer técnico.
O maior impacto refere-se ao alto consumo de água para o resfriamento,
como no caso da termoelétrica do Planalto, proposta anteriormente em Paulínia.
Após o ajuste do projeto por parte do empreendedor e feita nova
apresentação do mesmo ao CBH-PCJ, e tendo em vista que as alterações no projeto
não foram suficientes para mitigar os impactos negativos do empreendimento, a
plenária em votação vetou o projeto por intermédio da deliberação CBH-PCJ n-
113/2001, durante a 11- Reunião Extraordinária de 29 de novembro de 2001.
d)Hidrovia Tietê-Paraná:
- Empreendimento Hídrico de Santa Maria da Serra
Fernandes (2004) afirma que o projeto de estender a hidrovia Tietê-Paraná a
montante da represa de Barra Bonita remonta á década de 1960.
Para concretização de tal projeto, obras de barragens deveriam ser feitas no
trecho em questão para viabilizar a navegação no rio Piracicaba.
A primeira proposta neste sentido foi a da construção da Barragem de Laras,
na altura do município de Conchas, datado da década de 1960.
A Portobrás (Empresa Pública Federal) no final da década de 1970 tinha a
intenção de prolongar a hidrovia até Paulínia, para uso da Replan. Para estudar esta
hipótese, encomendou estudos mais detalhados ao IPT.
Outra hipótese aventada foi à possibilidade de interligação da hidrovia com a
Replan por meio de ramal ferroviário, saindo de Paulínia e chegando a Piracicaba.
Traçaram-se então duas hipóteses, sendo a mais simples a construção da
Barragem em Santa Maria da Serra complementada por uma ligação ferroviária até
o porto no rio Piracicaba (próxima à foz do Rio Corumbataí). A segunda hipótese
teria maior impacto ambiental, implicava na construção de uma barragem no salto do
rio Piracicaba, no município que leva o nome do rio, viabilizando a navegação pela
hidrovia até a represa do Salto Grande (município de Americana).
Após a passagem da administração da Hidrovia TieParaná para a CESP,
na década de 1990, a barragem de Santa Maria da Serra, com o respectivo porto em
Ártemis é adotada como a opção mais viável pelos empreendedores.
146
Associado a construção da barragem, propôs-se à execução de um Distrito
Industrial junto ao Porto Ártemis, e de um Pólo Turístico ás margens da represa.
Projeto polêmico, o mesmo continua suspenso. Muitas manifestações e
mobilizações foram feitas para discutir tal projeto, principalmente no município de
Piracicaba, onde traria maior impacto ambiental nas mais variadas nuances.
No âmbito das reuniões plenárias dos comitês das bacias PCJ este projeto foi
mencionado de forma recorrente. Estas obras aconteceriam no interior das bacias
PCJ, e deveriam ter autorização por parte da plenária dos Comitês PCJ.
O chamado Empreendimento Hídrico de Santa Maria da Serra recebeu
recomendações de alteração do projeto por parte do CBH-PCJ na 6- Reunião
Ordinária do comitê, em 06 de setembro de 1996. Teve seu Rima aprovado pelo
CBH-PCJ na 8- Reunião Extraordinária do comitê, por meio da deliberação CBH-
PCJ n-075/99.
e)Ampliação da Fábrica de Bebidas Ambev – antiga IBBC Antarctica:
Segundo ata da 15- Reunião Ordinária do CBH-PCJ de 30 de março de 2001
a Companhia Antarctica Paulista – Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos – IBBC
(Atual Ambev), Unidade Industrial de Jaguariúna solicitou autorização para duplicar
sua produção de cerveja, requerendo autorização para ampliação da vazão captada
e lançada no rio Jaguarí ao CBH-PCJ.
Após análise pelas maras técnicas CBH-PCJ do Relatório Ambiental
Preliminar (RAP), EIA-RIMA e análise da disponibilidade dos recursos hídricos o
CBH-PCJ aprovou a ampliação. Como contrapartida a Ambev construiu uma E.T.E.
em Jaguariúna, e investiu em recomposição de matas ciliares em locais
determinados pelas CT´s e GT´s do CBH-PCJ.
4.8.2. Breve relato e análise dos assuntos abordados nas reuniões dos
comitês das BH-PCJ
As atas das reuniões do CBH-PCJ do período de 1993 a 1999 mostram um
grande esforço por parte do comitê em preparar-se institucionalmente para a gestão
dos recursos hídricos.
É um período de criação de normas internas de funcionamento, normatização
de regulamentos e estatuto interno do comitê para pautar a relação das estâncias
internas do comitê sua relação com as instituições externas.
147
Foram criadas inúmeras câmaras técnicas, sendo as principais a CT-AI
(Câmara Técnica de Assuntos Institucionais) renomeada posteriormente para CT-PL
(câmara técnica de planejamento), a CT-RN entre outros.
Foram dados encaminhamentos no sentido de viabilizar-se a implementação
de obras na BH-PCJ, e o seu planejamento, por intermédio da elaboração dos
relatórios de situação BH-PCJ 1993, 1994, 1995.
Em 1998 deu-se um importante passo para a gestão dos recursos hídricos
nas bacias PCJ. Por meio da deliberação CBH-PCJ n-60/98 o CBH-PCJ criou a
comissão tripartite que trabalhou no suporte ao CBH-PCJ na instituição da Agência
de Bacia. Esta comissão foi o embrião na criação da CT-AG (Câmara Técnica
Agência de Bacia).
No ano de 1999 o CBH-PCJ aprova a indicação do tomador de recursos para
a elaboração do Relatório de Situação da UGRHI 05, chamado de Relatório Zero.
Aprovado em 25 de fevereiro de 2000, na 13-reunião Extraordinária do CBH-PCJ,
este relatório forneceu subsídios para a elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica
2000-2003.
Temos também em 1999 a aprovação da proposta de objetivos e metas para
o Plano de Bacia Hidrográfica da UGRHI PCJ 2000/2003, com o encaminhamento
destas metas para o Conselho estadual dos Recursos hídricos, no sentido de serem
consideradas no PERH em elaboração. Outros destaques são a aprovação do RIMA
do Empreendimento Hídrico Santa Maria da Serra, regularização das APA´s da
UGRHI PCJ, criação de fórum de discussão sobre a criação da Agência de Bacia,
além de manifestação de apoio ao Projeto de Lei Federal PL 1.617/99, com o apoio
do Consórcio dos rios Piracicaba e Capivari (atual Consórcio PCJ), que propôs a
criação da ANA.
As ações do CBH-PCJ de maior destaque 2000 estão relacionados à
solicitação de instalação de empreendimentos de relevância regional, que
necessitavam de outorga de uso dos recursos hídricos por parte do CBH-PCJ. São
os projetos da construção da TPP (Termoelétrica do Planalto Paulista) em Paulínia.
A termoelétrica teve a outorga de uso dos recursos hídricos negada por meio da
deliberação CBH-PCJ 090/2000 em audiência pública concomitante a 13- Reunião
Ordinária do CBH-PCJ. Outro destaque é a contratação do Plano de Bacia da
UGRHI 05 2000/2003, a cargo da Coplaenge Engenharia.
148
Durante o ano de 2001 as ações relevantes foram deliberadas pelo CBH-PCJ
na preparação para a criação do Comitê federal da BH-PCJ (PCJ Federal). Os
primeiros contratos de obras de saneamento nas bacias PCJ com recursos do
programa federal PRODES (Programa Nacional de Despoluição de Bacias
Hidrográficas) foram assinados. Em relação aos empreendimentos de relevância
regional temos o parecer desfavorável, por parte do CBH-PCJ, em relação à
implantação da UGE Carioba II (Americana).
Ainda a respeito das propostas de implementação de usinas termoelétricas
nas bacias PCJ, pudemos constatar por meio da ata da 10- Reunião extraordinária
do CBH-PCJ os comentários elogiando os feitos a respeito da atuação do comitê
pelos representantes da Secretaria Nacional do Ministério das Minas e Energia.
Segundo tal ata, a capacidade de organização na região deve ser modelo nacional,
e que a discussão a respeito da questão das termelétricas, passa obrigatoriamente
pela discussão do Comitê. Ainda segundo os representantes, o Ministério das Minas
e Energia entendiam que este comitê tem um nível de organização adequado para
tratar deste assunto, delegando a comunidade da bacia a solução e o
encaminhamento desta questão.
Cabe aqui ressaltar assunto tratado e aprovado em plenária pela deliberação
CBH-PCJ n-114/2001 na 11ª-Reunião Extraordinária do CBH-PCJ de 29 de
novembro de 2001, relativo à destinação e critérios para obtenção de recursos do
FEHIDRO para projeto no ano exercício 2002. O CBH-PCJ deliberou que, segundo
orientação do Plano Estadual dos Recursos Hídricos,
[...] os recursos do FEHIDRO disponíveis para indicação da distribuição pelo CBH-
PCJ, referentes ao Orçamento de 2002, somente poderão ser alocados em ações
que estejam contempladas nos subprogramas do Plano de Bacias do CBH-PCJ
2000/2003, abaixo relacionados: I) Sistemas de Transporte, Tratamento e
Disposição de Esgotos Urbanos; II) Proteção de Mananciais de Águas Superficiais
e Subterrâneas; III) Reflorestamento e Recomposição da Vegetação Ciliar e de
Áreas Degradadas; IV) Redução e Controle de Perdas de Água; V) Recuperação
de Áreas Degradadas e Melhorias da Produção de Água; VI) Sistemas de
Disposição de Resíduos Sólidos Domésticos e Hospitalares; VII) Racionalização
do Uso dos Recursos Hídricos; VII) Sistemas de Outorga e Cobrança e de
Informações Sobre Recursos Hídricos e Meio Ambiente; IX) Rede Hidrológica e de
Monitoramento da Qualidade das Águas; X) Educação Ambiental. Outro requisito
aprovado é que os recursos do FEHIDRO, referidos ... , serão distribuídos
conforme segue: a) no mínimo 60% (sessenta por cento) do total de recursos
disponíveis para os subprogramas "Sistemas de Transporte, Tratamento e
Disposição de Esgotos Urbanos ; e b) até 40% (quarenta por cento) do total de
recursos disponíveis para os demais subprogramas.... Os recursos do FEHIDRO,
do orçamento de 2002, poderão ser empregados em Estudos e Projetos até o
limite máximo de 20% (vinte por cento) do disponível para o CBH-PCJ e,
considerando que a elaboração do Plano de Bacias e dos Relatórios de Situação
149
dos Recursos dricos, do CBH-PCJ, constituem-se em obrigação do Comitê,
constantes da Lei 7.663/91, deverão ser, prioritariamente indicados, quando
couber, recurso do FEHIDRO da quota-parte do CBH-PCJ, para sua elaboração,
sendo os recursos assim reservados, descontados do montante disponibilizado
para a quota-parte do CBH-PCJ..
Os assuntos mais relevantes nas atas das reuniões plenárias do ano de 2002
tratam de definição de critérios para hierarquização de projetos para tomada de
recursos do PRODES, criação do Programa de Gestão Municipal dos recursos
Hídricos e ações no sentido de tomar as providências necessárias para possibilitar a
instalação do PCJ Federal no início de 2003.
Durante o ano de 2003 é instalado o PCJ Federal, e logo em seguida a
unificação da estrutura do PCJ Federal e do CBH-PCJ. A bacia para a gestão da
bacia PCJ passa a ser exercida pelo Comitês PCJ, enquanto a gestão em assuntos
que dizem respeito apenas a UGRHI 05 continua sob gestão do CBH-PCJ. Por meio
da aprovação da deliberação conjunta n-006/2003, os Comitês PCJ criam o GT
Cantareira, que conduziu os estudos relativos a renovação da outorga do Sistema
Cantareira, que venceria em agosto de 2004.
Durante o ano de 2004 os assuntos mais relevantes tratados pelos Comitês
PCJ foram relativos à renovação de outorga do Sistema Cantareira, aprovada por
meio da deliberação conjunta Comitês PCJ 013/2004. Tratou-se também sobre
questões de representatividade do DAEE no Graphohab, sobre ações preparatórias
para a cobrança pelo uso da água, além da solicitação ao Governo Federal por parte
do PCJ Federal, de garantias de não contigenciamento dos recursos provenientes
da cobrança pelo uso da água para alcance de superávit primário das contas
federais. A solicitação formal ocorreu por meio de um moção. Houve também a
indicação de representantes dos Comitês PCJ na Comissão Executiva Regional do
Plano Nacional de Recursos Hídricos (CER-PNRH).
Os assuntos mais relevantes do ano de 2005 referem-se às ações
necessárias para a criação da Agência PCJ e da cobrança da água.
Mesmo sem as atas do ano de 2006 pudemos constatar por meio desta
análise das deliberações dos comitês PCJ que os assuntos mais relevantes aa
presente data foram à criação da Agência PCJ, a cobrança da água em âmbito
federal e as providências tomadas para viabilizar a cobrança da água em âmbito
estadual no início de 2007.
150
Podemos constatar que certos assuntos e ações foram tratados de forma
recorrente durante a atuação dos CBH das bacias PCJ. Com exceção dos anos de
1993 e 1995, todos os anos houve deliberações que trataram de indicação de
empreendimentos para obtenção de recursos junto ao FEHIDRO, revisão anual dos
critérios para a indicação desses empreendimentos ao referido fundo, alteração ou
ajustes na estrutura dos comitês para melhor exercer sua função (tanto relativo aos
comitês quanto suas câmaras técnicas). Sem contar as eleições e indicações
periódicas dos representantes dos três segmentos na plenária dos comitês de bacia
e dos representantes dos comitês nas várias instâncias de representação
necessárias para contemplar os recursos hídricos em outras áreas de gestão de
interesse coletivo.
Em relação às moções elaboradas pelos Comitês PCJ entre 2003 e 2006
temos como as mais relevantes:
Moção 001/2003 Comitês PCJ de 22 de maio de 2003 - MOÇÃO ao
Presidente da República, ao Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência
da República e a Ministra do Meio Ambiente, para que o debate sobre o
papel das agências reguladoras seja amplo e democrático, com a
possibilidade de participação de todos os setores envolvidos em cada um
dos temas relacionados às respectivas agências reguladoras,
especificamente em relação à Agência Nacional de Águas - ANA.
Moção 002/2003 - MOÇÃO ao Presidente da República, ao Ministro Chefe
da Casa Civil, a Ministra do Meio Ambiente e aos Governadores dos
Estados de Minas Gerais e de São Paulo de apoio à cobrança pelo uso da
água, com a ressalva de que o referido programa somente será
implementado, no âmbito dos Comitês signatários, quando estes se
sentirem seguros de que os recursos correspondentes serão aplicados
nas próprias bacias onde foram arrecadados, o que deve ser garantido
pela manifestação formal e expressa dos Governos Federal e Estaduais
(MG e SP) condição sine qua non para a implantação do programa.
Moção 003/2003 - MOÇÃO aos Deputados e Senadores do Congresso
Nacional para que o Projeto de Lei no 1616/99 (sobre a cobrança da água
em rios de domínio federal), seja urgentemente votado e aprovado,
destacadamente os termos que garantam que os recursos arrecadados
151
com a cobrança pelo uso das águas sejam obrigatoriamente aplicados nas
bacias onde se deu a respectiva cobrança.
Moção 001/2004 - MOÇÃO reivindicatória para que o Ministério das
Cidades, em conjunto com os Ministérios da Saúde; da Integração
Nacional, e do Meio Ambiente, e, especialmente, com a Agência Nacional
de Águas (ANA), trabalharem de maneira integrada com recursos do
Orçamento da União e das Emendas Parlamentares para que priorizem
atendimento aos municípios e às respectivas obras de tratamento de
esgotos previstas no PRODES (Programa de Despoluição de Bacias
Hidrográficas), utilizando esse mesmo modelo, lembrando que tal
procedimento valorizará os Planos de Bacias Hidrográficas já elaborados e
as prioridades aprovadas nos Comitês de Bacias Hidrográficas.
Moção 002/2004 - MOÇÃO ao Excelentíssimo Senhor Presidente da
República, sugerindo medidas adicionais com vista a avançar na busca da
universalização do atendimento, no desenvolvimento dos operadores dos
serviços e na ampliação do impacto positivo que tais ações terão no
mercado de trabalho pela geração de empregos em obras no setor,
conforme segue:
alterar a Resolução 3153/2003 do CMN, de modo a excluir as
contratações efetuadas a31/12/2003, e assim permitir que o limite de R$
2,9 bilhões a que a mesma se refere, se aplique integralmente aos
financiamentos a serem contratados no corrente ano, e
ampliar o limite constante da Resolução 3173/2004 do CMN, de modo a
permitir a ampliação dos financiamentos de empreendimentos de
saneamento integrado de favelas e demais áreas com infra-estrutura
urbana precária (Prosanear, no FGTS) e de drenagem urbana.
Moção 003/2004: MOÇÃO ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos -
CRH, para solicitar a revisão das ações relacionadas com resíduos
sólidos, constantes dos Programas de Duração Continuada PDCs, do
Plano Estadual de Recursos Hídricos 2004-2007, contemplando:
discussão junto aos Comitês de Bacias visando à coleta de subsídios
para a revisão em questão;
152
que as ões a serem previstas envolvam estudos, projetos e obras que
estejam diretamente relacionados aos recursos hídricos, tais como o
monitoramento e a proteção contra a contaminação dos lençóis
subterrâneos e a execução de sistemas de coleta e tratamento de chorume;
que as decisões sobre os tipos específicos de empreendimentos sejam
definidos pelos Comitês de Bacias, dentro de suas prioridades, constantes
dos respectivos Plano de Bacias.
Moção 004/2004: Moção ao Governo do Estado de São Paulo referente ao
funcionamento e composição do GRAPROHAB(Grupo de Análise e
Aprovação de Projetos Habitacionais
)
, encaminhando proposta de incluir o
DAEE como membro efetivo do colegiado do GRAPROHAB, fortalecendo
assim os princípios de descentralização e integração com o sistema de
gestão dos recursos hídricos, para assim tornar mais eficiente à
contemplação dos assuntos relacionados aos recursos hídricos na
aprovação de empreendimentos (projetos) habitacionais e parcelamento
do solo industrial e residencial.
Moções 005/2004 - MOÇÃO ao Governador do Estado de São Paulo, ao
presidente da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo –
SABESP e ao presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê,
solicitando:
que seja revisto o planejamento da SABESP para o abastecimento da
Região Metropolitana de São Paulo RMSP a curto, médio e longo prazo,
levando em conta as necessidades de água para o abastecimento das
Bacias PCJ e viabilizando recursos técnicos e financeiros para a busca de
novas fontes de abastecimento de água, para que, de forma gradativa,
possa diminuir a sua dependência em relação ao Sistema Cantareira;
que seja fomentada a implementação de políticas públicas que
contemplem a sustentabilidade urbana através do adequado uso e
ocupação do solo, do controle de demandas de água, da proteção de
nascentes e recuperação dos mananciais.
Moção 007/2004 - MOÇÃO ao Superintendente do Departamento de
Águas e Energia Elétrica – DAEE e ao Presidente da Companhia de
153
Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, solicitando que
propiciem a participação dos Comitês PCJ em todas as questões relativas
à operação, monitoramento, elaboração e acompanhamento de estudos
relativos ao Sistema Cantareira, destacadamente naquelas em que, na
Portaria DAEE 1213, de 06 de agosto de 2004, não foi prevista tal
participação.
Moção 001/2006 - MOÇÃO ao Secretário de Estado de Energia, Recursos
Hídricos e Saneamento, ao Presidente do Conselho Estadual de Recursos
Hídricos de São Paulo – CRH, Secretário de Estado do Meio Ambiente, ao
Superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica DAEE e
ao Presidente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CETESB, solicitação de que sejam adotadas as medidas cabíveis para
que se possa implantar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos de
domínio do Estado de São Paulo nos corpos hídricos situados nas bacias
hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a partir de janeiro de
2007 e com valores de cobrança equivalentes àqueles cobrados dos
usuários dos corpos hídricos de domínio da União.
4.8.3. Classificação das Deliberações e Projetos aprovados em
Reuniões Plenárias dos Comitês das Bacias PCJ entre 1993-2006
No sentido de possibilitar uma análise regional apropriada da Bacia PCJ,
classificamos as deliberações e projetos utilizando método de classificação
desenvolvido por Alvim (2003) e também utilizado por Cury (2005), ambos em suas
Teses de Doutoramento.
Pelo fato do presente trabalho tratar-se de uma dissertação de mestrado, o
nosso objetivo é apenas o de classificar as deliberações e projetos feitos no âmbito
das Bacias PCJ, dando subsídios para futuras análises das ações dos Comitês PCJ,
e não elaborar análise qualitativa das ações dos comitês das bacias PCJ.
a) Classificação das deliberações
Em relação às deliberações aprovadas pelos Comitês da Bacia PCJ em
âmbito estadual (CBH-PCJ), federal (PCJ Federal) e de forma conjunta (Comitês
154
PCJ), as mesmas totalizam 228 deliberações, até a data de 28 de setembro de
2006.
Tabela 2:Classificação das deliberações aprovadas em
assembléia divididas por ano
NÚMERO
ANO
CBH-PCJ
PCJ
Federal
Comitês
PCJ
TOTAL
e CBH-PCJ
1 1993
6 6
2 1994
14 14
3 1995
7 7
4 1996
16 16
5 1997
6 6
6 1998
11 11
7 1999
26 26
8 2000
13 13
9 2001
15 15
10 2002
17 17
11 2003
13 13 6 32
12 2004
5 13 18
13 2005
12 14 26
14 2006
2 19 21
TOTAL 163 13 52 228
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Observação: soma-se a estas 13 deliberações únicas e exclusivas do PCJ Federal, todas no ano de
2003.
Gráfico 6:Classificação das deliberações aprovadas em assembléia divididas por ano
13
6
14
7
16
6
11
26
13
15
17
13
5
12
2
6
13
14
19
0
5
10
15
20
25
30
35
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
ano
PCJ Federal e CBH-PCJ CBH-PCJ Comitês PCJ
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Os Comitês das Bacias PCJ (CBH-PCJ, PCJ Federal e Comitês PCJ) são
órgãos de caráter consultivo e deliberativo. Ele é parte integrante do Sistema
155
Estadual e do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, agindo
de forma integrada ao Plano Estadual dos Recursos Hídricos, e obedecerá ao Plano
Nacional dos Recursos Hídricos.
Por intermédio da análise das 228 deliberações e das atas das reuniões dos
comitês podemos classificar suas ações e sentir o ambiente institucional e o ritmo do
funcionamento da gestão dos recursos hídricos, tanto no âmbito estadual quanto no
âmbito federal.
São nessas assembléias (reuniões) onde ocorrem às linhas gerais da gestão
da bacia hidrográfica, onde se reflete sobre as ações do comitê, debate-se posições
e programas á serem implementados, determinando-se assim quais são os critérios
para obtenção de recursos junto ao FEHIDRO e, por conseqüência, quais serão os
projetos financiados com estes recursos.
b) Classificação das deliberações quanto à natureza do assunto
Classificaremos agora as deliberações por natureza do assunto e por
abrangência territorial, utilizando critérios desenvolvidos por Alvim(2003:379) e
adaptado por Cury(2005:241).
A classificação por assunto separa as deliberações nas seguintes categorias:
Administrativas (deliberações que tratam de assuntos relativos à auto-
regulamentação administrativa, organização interna dos comitês de bacia
hidrográfica, como eleições, instalação de câmaras técnicas e grupos de
trabalho e etc);
Normativas (deliberações que regulamentam, normatizam as relações dos
comitês de bacia hidrográfica com as instituições e entidades externas aos
comitês, regulamentando regionalmente as políticas de recursos hídricos);
Financeiras (deliberações que pautam a eficiência concreta das ações dos
Comitês de bacia, pois tratam de forma direta da destinação de recursos
para financiamento de obras na bacia recursos do Fehidro apenas ou
acrescidos de contrapartida de recursos);
Planos, Estudos e Projetos (deliberações que tratam dos planos de bacia
hidrográfica, relatórios de situação, estudos específicos e projetos à serem
implementados nas bacias).
156
Analisando brevemente as deliberações do CBH-PCJ, do PCJ Federal e dos
Comitês PCJ pelo critério de classificação natureza do assunto chegamos aos
resultados apresentados na tabela abaixo:
Tabela 3: Classificação das deliberações por natureza do assunto
ASSUNTO POR ÁREA NÚMERO %
FINANCEIRO 62 27,19
ADMINISTRATIVO 86 37,72
NORMATIVO 49 21,49
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS 31 13,60
TOTAL 228 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Gráfico 7:Gráfico da Classificação das deliberações por natureza do assunto
ASSUNTO POR ÁREA:TOTAL
27,19%
37,72%
21,49%
13,60%
FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
NORMATIVO
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Numa primeira análise das deliberações do conjunto das ações dos Comitês
na BH-PCJ podemos ter uma impressão um pouco distorcida sobre a eficácia da
gestão nas Bacias PCJ.
Isso porque temos uma predominância das deliberações que tratam de
assuntos administrativos, num número absoluto de 86 deliberações, o que
corresponde a 37,72% do total das deliberações ao longo dos 13 anos de
funcionamento dos Comitês nas Bacias PCJ. Não podemos esquecer do fato de
termos um número muito grande de deliberações que tratam de assuntos
administrativos. Isso decorre do fato de a gestão federal da bacia PCJ, por
intermédio do PCJ Federal, e depois a unificação das ações pela criação de um
núcleo comum (criação dos Comitês PCJ) é muito recente. Por isso não houve
tempo hábil para o Comitês PCJ deliberarem sobre assuntos financeiros (indicação
157
de empreendimentos para liberação de recursos financeiros junto ao FEHIDRO).
Pode-se esperar uma alteração deste quadro ao longo dos próximos anos.
As deliberações que tratam de assuntos financeiros estão em segundo lugar,
com 27,19% do total de deliberações, ou seja, 62 deliberações. Nas bacias PCJ a
destinação destes recursos concentram-se no setor de saneamento, principalmente
para as estações de tratamento de esgoto e rede coletora de esgoto.
Na seqüência temos as deliberações que tratam de assuntos normativos.
Estas deliberações significam 21,49 % do universo total das deliberações dos
Comitês das BH-PCJ, num número de 49 deliberações.
Com a menor porcentagem de participação no universo das deliberações
efetuadas no âmbito das bacias PCJ estão as que tratam de assuntos relacionados
a Planos, Estudos e Projetos. Estas representam 13,6 % do total de deliberações no
âmbito das Bacias PCJ, num valor absoluto de 31 deliberações.
Ao analisarmos apenas as deliberações pertinentes exclusivamente ao CBH-
PCJ, ou seja, deliberações aprovadas exclusivamente pelo comitê estadual das
bacias PCJ, temos outro panorama.
Tabela 4: Deliberações CBH-PCJ: classificação por natureza do
assunto
ASSUNTO POR ÁREA NÚMERO %
FINANCEIRO 57 34,97
ADMINISTRATIVO 52 31,90
NORMATIVO 27 16,56
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS 27 16,56
TOTAL 163 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Gráfico 8: Deliberações CBH-PCJ: Gráfico da classificação por natureza do assunto.
ASSUNTO POR ÁREA:DELIBERAÇÕES DO CBH-PCJ
34,97%
31,90%
16,56%
16,56%
FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
NORMATIVO
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
158
As deliberações exclusivas ao PCJ Federal, deliberadas em colegiado dirigido
por diretoria provisória, através de disposições são todas classificadas como
administrativas. Elas mostram um esforço de estruturação para possibilitar a eleição
da diretoria do comitê e a posterior criação de um núcleo comum com o CBH-PCJ.
Tabela 5: Deliberações PCJ-Federal: classificação por natureza do
assunto.
ASSUNTO POR ÁREA NÚMERO %
FINANCEIRO 0 0,00
ADMINISTRATIVO 13 100,00
NORMATIVO 0 0,00
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS 0 0,00
TOTAL 13 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Gráfico 9: Deliberações PCJ-Federal: gráfico da classificação por natureza do
assunto.
ASSUNTO POR ÁREA: DELIBERAÇÕES DO PCJ FEDERAL
0%
100%
0%0%
FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
NORMATIVO
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
As deliberações conjuntas dos Comitês PCJ mostram uma forte concentração
nos assuntos administrativos e normativos. Isso se deve a recente estruturação dos
Comitês PCJ nesta configuração. A elaboração da base organizacional, eleições por
segmentos, posse de membros do colegiado, principalmente propostas normativas
para a renovação da outorga do Sistema Cantareira, de criação de Câmara Técnica
específica para este assunto e as deliberações relativas à implementação da
cobrança do uso dos recursos hídricos nas Bacias PCJ levaram a este painel.
A tendência é que este quadro reverta-se a partir do ano de 2007, após a
implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado
de São Paulo e da distribuição destes recursos para as obras que se fazem
necessárias nas Bacias PCJ.
159
Tabela 6: Deliberações Comitê PCJ: classificação por natureza do
assunto.
ASSUNTO POR ÁREA NÚMERO %
FINANCEIRO 5 9,62
ADMINISTRATIVO 21 40,38
NORMATIVO 22 42,31
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS 4 7,69
TOTAL 52 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Gráfico 10:Deliberações Comitê PCJ: gráfico da classificação por natureza do
assunto.
ASSUNTO POR ÁREA: DELIBERAÇÕES DOS COMITÊS PCJ
10%
40%
42%
8%
FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
NORMATIVO
PLANOS/ESTUDOS E PROJETOS
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Classificação das deliberações quanto à abrangência territorial
Outro critério de classificação das deliberações é o de abrangência territorial:
Abrangência Regional (deliberações com repercussão regional);
Abrangência Municipal (deliberações com repercussão municipal);
Abrangência Local (deliberações com repercussão local).
Quadro 31: Abrangências Territorial das Deliberações
ABRANGENCIA TERRITORIAL NÚMERO %
MUNICIPAL 4 1,75
REGIONAL 219 96,05
LOCALIZADO 5 2,19
TOTAL 228 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
160
Gráfico 11: Deliberações quanto à abrangência territorial
96,05%
2,19%
1,75%
MUNICIPAL REGIONAL LOCALIZADO
Fonte: Elaborado à partir das deliberações do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês PCJ. 1993-2006
Quanto à abrangência territorial temos (219) deliberações de abrangência
regional, ou seja, 96,05% do total. Estas deliberações tratam, na maioria das vezes,
de assuntos relacionados aos critérios de classificação para tomada de recursos de
obras e projetos junto ao FEHIDRO, criação de CT´s, GT´s e GA´s, mudança de
regimento interno, eleições e várias outras ações do comitê que trazem repercussão
regional à gestão dos recursos hídricos.
A predominância de deliberação de abrangência territorial regional e o fato de
não encontramos deliberações de caráter eminentemente local mostra que, o
objetivo principal dos comitês das bacias PCJ é o de cuidar de assuntos e viabilizar
obras que tragam impacto positivo a toda bacia.
c) Classificação dos Projetos
Todos os projetos, antes de serem encaminhados para a apreciação do
FEHIDRO, passam por uma pré-análise por parte do Comitê PCJ, que hierarquiza
internamente os projetos.
Os recursos do FEHIDRO são obtidos por meio do pagamento de royalties do
setor elétrico pelo uso dos recursos hídricos na produção de energia elétrica pagos
pela ANA ao Estado de São Paulo.
Outras fontes de recurso o a cobrança pelo uso dos recursos hídricos em
porções territoriais das bacias de domínio federal (com recolhimento iniciado em
161
janeiro de 2006 nas bacias PCJ), cobrança pelo uso dos recursos hídricos em rios
da bacia de domínio estadual (em aprovação junto ao CRH paulista).
O processo de obtenção destes recursos ocorre da seguinte forma:
A secretaria executiva dos Comitês PCJ abre inscrições;
Numa segunda fase é feita uma pré-qualificação dos empreendimentos
inicialmente pela Secretaria Executiva, depois pelas Câmaras Técnicas e
posteriormente pelos Agentes Técnicos destas câmaras;
Numa terceira fase ocorrem novas inscrições apenas para os
empreendimentos pré-qualificados;
Numa quarta fase são analisados a pontuação dos projetos inscritos pela
Secretaria Executiva do Comitê e pelo GT-Pontuação da CT-PL;
Em reunião ordinária da CT-PL os empreendimentos são analisados e é
elaborada uma proposta de hierarquização;
Em reunião plenária os Comitês PCJ apreciam e deliberam sobre a
proposta da CT-PL, aprovando ou não a hierarquização e indicação dos
empreendimentos para o ano exercício seguinte.
O ano exercício 2007 será o primeiro a contar com recursos da Cobrança
PCJ. Em linhas gerais, os projetos devem estar enquadrados nas diretrizes dos
Planos de Bacia, que por sua vez acatam diretrizes do Plano estadual dos recursos
Hídricos.
A prioridade nas bacias PCJ dada pelo PERH é a aplicação dos recursos
FEHIDRO no PDC 3 do PERH ( este programa de duração continuada prioriza as
ações de saneamento ambiental, principalmente tratamento de esgoto) na
proporção mínima de 60 % dos recursos.
Isso explica o resultado da classificação dos projetos que serão apresentados
abaixo, com predominância dos projetos de abrangência territorial regional.
d) Sobre a Classificação dos Projetos
Através da classificação dos projetos (228 no total) ao longo dos 14 anos de
atuação dos comitês nas bacias PCJ, podemos concluir que o número de projetos
inscritos por ano é muito maior que a de projetos aprovados. No ano-exercício 2006
foram apresentados por volta de 70 projetos aos Comitês PCJ.
162
Podemos constatar no quadro abaixo que a média de projetos aprovados pelo
Fehidro ao longo dos 14 anos de existências de comitês nas Bacias PCJ é de 16
projetos por ano (considerando o período onde forma assinados contratos 1995-
2005).
Tabela 7: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das
bacias PCJ entre 1994 e 2005 por data de assinatura dos Contratos
junto ao FEHIDRO
ANO NUMERO PORCENTAGEM
DE PROJETOS
AGUARDANDO ASSINATURA 26 12,81
1995 1 0,49
1996 5 2,46
1997 7 3,45
1998 7 3,45
1999
30
14,78
2000
19
9,36
2001
18
8,87
2002
29
14,29
2003
26
12,81
2004
25
12,32
2005
10
4,93
TOTAL 203
100,00
Média de projetos assinados 16
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
163
Gráfico 12: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das bacias PCJ entre
1994 e 2005 por data de assinatura dos Contratos junto ao FEHIDRO
26
1
5
7
7
30
19
18
29
26
25
10
0 5 10 15 20 25 30
NUMERO DE PROJETOS
AGUARDANDO ASSINATURA
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
ANO
ASSINATURAS DE CONTATROS
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Outra observação possibilitada pela classificação dos projetos aprovados no
FEHIDRO é que temos por volta de metade dos projetos haviam sido concluídos, um
quarto deles estava em execução e os restantes ou não haviam sido iniciados ou
aguardavam assinatura dos respectivos contratos. Devemos destacar que não foi
164
detectado na classificação nenhum projeto recusado, o que demonstra uma
eficiência de pré-seleção dos projetos pelo comitê.
Tabela 8: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das Bacias
PCJ entre 1994 e 2005 por situação do andamento do contrato junto ao
FEHIDRO
PROJETOS NUMERO PORCENTAGEM
DE
PROJETOS
PROJETOS CONCLUIDOS 104
51,23
PROJETOS EM EXECUÇÃO 52
25,62
PROJETOS NÃO INICIADOS 21
10,34
PROJETOS AGUARDANDO ASSINATURA DO CONTRATO 26
12,81
TOTAL 203
100,00
Fonte: Elaborado a partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Gráfico 13: Classificação dos projetos aprovados pelos comitês das Bacias PCJ entre
1994 e 2005 por situação do andamento do contrato junto ao FEHIDRO
51,23%
25,62%
10,34%
12,81%
PROJETOS CONCLUIDOS
PROJETOS EM EXECUÇÃO
PROJETOS NÃO INICIADOS
PROJETOS AGUARDANDO ASSINATURA DO CONTRATO
Fonte: Elaborado a partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Fica demonstrado então um caminho percorrido considerável na gestão das
bacias PCJ, pois se considerarmos que os projetos em execução o na maioria
ações relacionadas a tratamento de esgoto, e que estes projetos são de longa
maturação, termos mais da metade dos projetos concluídos mostra uma eficiência
de gestão.
Passaremos então à classificação dos projetos, buscando entender a
dinâmica de implementação destes nas bacias PCJ
165
Classificaremos então os projetos da seguinte forma:
Natureza do assunto;
Abrangência Territorial;
Origem;
Setores;
Valor contratado.
e) Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto
Para classificamos projetos por natureza do assunto agrupamos os mesmos
nas seguintes categorias:
assunto obras - projetos relacionados execução de obras em geral;
assunto obras/serviços - projetos relacionados à serviços em geral
relacionados à obras, mas que não implicam em construção;
assunto planos, estudos e projetos projetos relacionados elaboração de
planos de bacia, relatórios de situação, projetos executivos de obras entre
outros;
assunto educação ambiental e capacitação profissional projetos ligados
a programas de conscientização da população quanto importância dos
recursos hídricos, campanhas e cursos de capacitação de pessoal para
atuar na área dos recursos hídricos.
Os resultados alcançados pela classificação dos projetos indicados
(aprovados por intermédio de deliberações) pelos comitês das bacias PCJ ao
FEHIDRO de 1994 até o final do ano de 2005 foi a seguinte:
166
Tabela 9: Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto
ASSUNTO NÚMERO %
OBRAS 125 61,58
OBRAS/SERVIÇOS 1 0,49
PLANOS, ESTUDOS E PROJETOS 72 35,47
EDUCAÇÃO AMBIENTAL/CAPACITACAO
PROFISSIONAL 5 2,46
TOTAL 203 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Gráfico 14:Classificação dos projetos quanto à natureza do assunto
125
1
72
5
0 20 40 60 80 100 120 140
mero de projetos
OBRAS OBRAS /SERVIÇOS
PLANOS, ESTUDOS E PROJETOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL/CAPACITACAO PROFISSIONAL
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
A grande concentração da classificação obras e projetos/planos e estudos
relativa aos projetos (empreendimentos) no âmbito das Bacias PCJ (97,05%)
demonstra o grande esforço dos Comitês das BH do PCJ em solucionar o principal
problema das bacias em questão, que é a falta de tratamento de esgoto.
167
Para tal os planos de bacia hidrográfica, relatórios de situação, planos
diretores de drenagem urbana, projetos de estações de tratamento de água e esgoto
são essenciais.
f) Classificação dos Projetos quanto sua abrangência territorial
Em relação à abrangência territorial, analisando todos os projetos aprovados
pelos comitês das bacias PCJ temos (utilizando os mesmos critérios usados para
classificar as deliberações neste quesito):
Tabela 10: Classificação dos Projetos quanto sua abrangência
territorial
ABRANGENCIA TERRITORIAL NÚMERO
%
MUNICIPAL 48 23,65
REGIONAL 142 69,95
LOCALIZADO 13 6,40
TOTAL 203 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006.
Gráfico 15: Classificação dos Projetos quanto sua abrangência territorial
69,95%
6,40%
23,65%
MUNICIPAL REGIONAL LOCALIZADO
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Podemos observar que quase 70% dos projetos estão classificados como de
abrangência regional. Isto mostra que a gestão da bacia está sendo conduzida no
sentido de implementar ações de repercussão que contemple a bacia como um todo.
168
g) Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacia PCJ quanto à origem (1994-2005).
Do universo de projetos aprovados quase três quartos do total foram
originados de projetos inscritos pelo segmento municípios, enquanto o restante
divide-se meio a meio entre projetos de origem reivindicatória por parte do Estado e
por parte da sociedade civil.
Tabela 11: Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacias PCJ relativo ao quesito origem dos projetos (1994-2005)
PROJETOS NUMERO PORCENTAGEM
DE
PROJETOS
PROJETOS DE ORIGEM MUNICIPAIS 143
70,44
PROJETOS DE ORIGEM ESTADUAIS 30
14,78
PROJETOS DE ORIGEM SOCIEDADE CIVIL 30
14,78
TOTAL 203
100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Este fato mostra a prevalência da proposição de projetos por parte dos
municípios, que solicitam as obras relacionadas à saneamento ambiental,
principalmente os projetos relacionados ao tratamento de esgoto.
Gráfico 16: Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos comitês das
bacias PCJ relativo ao quesito origem dos projetos (1994-2005)
70,44%
14,78%
14,78%
PROJETOS DE ORIGEM MUNICIPAIS PROJETOS DE ORIGEM ESTADUAIS
PROJETOS DE ORIGEM SOCIEDADE CIVIL
169
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
h) Classificação dos projetos encaminhados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacia PCJ quanto à setores (1994-2005).
Em sua tese de doutorado, Alvim (2003:369) propõe o agrupamento dos
projetos por setores relacionados aos recursos hídricos, seguindo a classificação à
seguir:
Setores Diretos: são aqueles que necessariamente têm uma articulação
direta e inerente com recursos hídricos, na concepção contemporânea do
setor, pois depende do recurso água. Entre eles, o saneamento básico
(água, esgoto), o setor energético, a drenagem urbana.
Setores Correlacionados: são aqueles cuja articulação é evidente na
medida em que se têm o conceito de desenvolvimento sustentável como
elemento condutor do gerenciamento dos recursos hídricos no âmbito de
uma bacia hidrográfica. Nesse grupo, estão: meio ambiente, resíduos
sólidos, educação e saúde.
Setores Indiretos-teritoriais: são setores de natureza territorial que
demandam e interferem nos recursos hídricos e que devem ser geridos
em consonância com a gestão dos recursos hídricos, de modo a atingir a
gestão integrada da bacia. Nessa categoria, estão os setores-chave das
políticas de ordenamento territorial urbano: uso e ocupação do solo
(legislações e instrumentos); habitação; indústrias, grandes equipamentos,
circulação e sistema de transportes e agricultura.
Podemos constatar pela classificação dos projetos que quase três quartos
dos projetos (146) relacionados a setores diretos (relacionados diretamente aos
recursos hídricos), aproximadamente um quarto dos projetos (53) classificados como
projetos correlacionados e apenas quatro projetos (1,97%) dos projetos classificados
como pertencentes ao setor indireto.
170
Tabela 12: Classificação por setor dos projetos
indicados ao FEHIDRO pelos comitês das bacias PCJ
entre 1994 e 2005
SETOR NUMERO PORCENTAGEM
DIRETO 146 71,92
CORRELACIONADO 53 26,11
INDIRETO 4 1,97
TOTAL 203 100,00
Fonte: Elaborado a partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Gráfico 17:Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos comitês
das bacias PCJ entre 1994 e 2005
71,92%
26,11%
1,97%
DIRETO CORRELACIONADO INDIRETO
Fonte: Elaborado a partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Podemos considerar que este quadro esta determinado eminentemente pela
pelas metas do PDC-3 do PERH, como na abrangência territorial que condiciona as
ações dos comitês PCJ, quando determina que no mínimo 60% dos recursos do
FEHIDRO devem ser investidos neste PDC, que foca no tratamento de esgoto na
bacia.
i) Quanto ao valor dos projetos
Quanto à classificação dos projetos em relação ao valor dos mesmos
utilizamos como critério para determinação das faixas de valores a adoção do valor
máximo (valor de pico) para determinação das faixas o valor dois milhões e
171
seiscentos mil reais. Este se refere ao empreendimento de maior valor financiado,
tendo como universo de análise apenas os valores liberados pelo FEHIDRO.
A faixa classificada como de valor alto abrange projetos com valor acima de
1,3 milhões de reais (metade do valor de pico). A faixa médio superior ficou
determinada entre 50% e 25% do valor de pico. A faixa médio inferior ficou
determinada entre 25% e 12,5% do valor de pico, e a faixa pequeno determinada
para valores até 12,5% do valor de pico.
Tabela 13: Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos
comitês das bacias PCJ entre 1994 e 2005
NÍVEL
VALOR R$
NUMERO PORCENTAGEM
DE PROJETOS
ALTO
650.000,00 a 1.300.000,00
3 1,48
MEDIO SUPERIOR
325.000,00 à 650.000,00
24 11,82
MEDIO INFERIOR
162.500,00 a 325.000,00
62 30,54
PEQUENO
0,00 a 162.500,00
114 56,16
TOTAL
203 100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Gráfico 18: Classificação por setor dos projetos indicados ao FEHIDRO pelos comitês
das bacias PCJ entre 1994 e 2005
PROJETOS QUANTO AO VALOR
11,82%
30,54%
56,16%
1,48%
ALTO MEDIO SUPERIOR MEDIO INFERIOR PEQUENO
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
O segmento Estado prioriza o encaminhamento de projetos relacionados
estruturação e aprimoramento da gestão dos Comitês PCJ, através de projetos
172
visando à compra de equipamentos de monitoramento hidrológico, desenvolvimento
de banco de dados, sistemas de suporte a decisão.
O segmento municípios prioriza o envio aos Comitês PCJ de projetos
relacionados à coleta e tratamento de esgoto, obras de abastecimento de água,
deposição de resíduos sólidos.
O segmento sociedade civil prioriza basicamente projetos de educação
ambiental, recuperação de matas ciliares e projetos visando à preservação de áreas
verdes.
Ao analisarmos a classificação dos projetos temos que na faixa determinada
como grande valor os projetos são todos de estação de tratamento esgoto, e
possuem abrangência territorial regional.
Isso se repete ao acrescermos no total investido o valor da contrapartida que
os municípios tem de desembolsar para viabilizar os projetos.
Tabela 14: Classificação dos projetos aprovados no FEHIDRO por valores
dos projetos acrescentados às contrapartida dos projetos
NÍVEL VALOR R$ NUMERO PORCENTAGEM
DE
PROJETOS
ALTO ACIMA DE 2.000.000,00 3
1,48
MEDIO SUPERIOR 1.000.000,00 à 2.000.000,00 1
0,49
MEDIO INFERIOR 500.000,00 à 1.000.000,00 18
8,87
PEQUENO 0,00 à 500.000,00 181
89,16
TOTAL 203
100,00
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006.
173
Gráfico 19: Classificação dos projetos aprovados no FEHIDRO por valores dos
projetos acrescentados às contrapartida dos projetos
8,87%
89,16%
1,48%
0,49%
ALTO MEDIO SUPERIOR MEDIO INFERIOR PEQUENO
Fonte: Elaborado à partir das deliberações e lista de projetos do CBH-PCJ, PCJ-Federal e Comitês
PCJ. 1993-2006
Quanto a classificação dos projetos no quesito valor (recursos do Fehidro
acrescidos da contrapartida financeira do tomador do recurso) utilizamos como
critério para determinação das faixas de valores a adoção do valor máximo (valor de
pico) para determinação das faixas o valor quatro milhões de reais. Este refere-se
ao empreendimento de maior valor financiado. Neste caso utilizamos a metade do
valor máximo de empreendimento encontrado (oito milhões de reais).
A faixa classificada como de valor alto abrange projetos com valor acima de
dois milhões de reais (metade do valor de pico). A faixa médio superior ficou
determinada entre 50% e 25% do valor de pico. A faixa médio inferior ficou
determinada entre 25% e 12,5% do valor de pico, e a faixa pequeno determinada
para valores até 12,5% do valor de pico.
Ao analisarmos a faixa denominada médio superior e médio inferior em
ambos os cenários pesquisados (projetos considerando somente recursos do
FEHIDRO e projetos considerando recursos do FEHIDRO acrescidos de
contrapartida), temos ainda a predominância de projetos relacionados ao tratamento
de esgoto, mas existem alguns casos de compra de equipamentos para laboratórios
ou para formação da rede de monitoramento hidrológico das bacias PCJ.
174
Considerações Finais
Ao término desta dissertação de mestrado, quando tivermos oportunidade de
evidenciar as ações dos comitês estadual e federal das Bacias PCJ, entre 1993-
2006, cabe indagar se nessas bacias ocorreu uma gestão integrada dos recursos
hídricos ou se sucedeu apenas um gerenciamento dos recursos hídricos.
Para podermos tomar um posicionamento a este respeito, separaremos os
resultados da pesquisa em dois grupos distintos:
Aspectos relevantes apontados pela pesquisa que demonstram avanços e
amadurecimento na atuação dos comitês das bacias PCJ na direção da
gestão integrada dos recursos hídricos;
Aspectos relevantes apontados pela pesquisa que demonstram apenas
avanços no gerenciamento dos recursos hídricos nas bacias PCJ.
Entre os aspectos referentes ao primeiro grupo, isto é, à gestão integrada
estão:
A implantação do PCJ Federal e a posterior fusão com CBH-PCJ
(Estadual), criando os Comitês PCJ, através de um núcleo comum dos
comitês e compartilhamento das mesmas CT´s, GT´s e GA´s que trouxe
uma nova dinâmica à gestão da bacia, tornando-a muito mais ágil e
eficiente.
A elevada participação nas reuniões das plenárias dos comitês das bacias
PCJ, mantendo uma média considerável de pessoas presentes (136
pessoas na média), apontando grande participação nas reuniões e
legitimidade nas ações dos comitês de bacia;
Ao analisarmos as ações dos Comitês das bacias PCJ (228 deliberações e
203 projetos) constatamos que um caminho considerável foi percorrido
pelos comitês das bacias PCJ na gestão dos recursos hídricos, atingindo
resultados importantes na resolução dos problemas relacionados ao
binômio quantidade/qualidade das águas destas bacias.
Ao analisarem-se as deliberações na classificação por assunto, podemos
constatar um forte esforço por parte dos comitês das bacias PCJ na busca
175
do fortalecimento institucional dos comitês, no sentido de proporcionar
aparato institucional robusto e eficiência de gestão.
Outro resultado positivo evidenciado pela pesquisa é a predominância de
deliberações de abrangência territorial regional (96%), demonstrando a
efetivação de um dos principais objetivos dos Comitês PCJ, que é o de ser
um fórum de discussão de assuntos de relevância regional relacionados à
gestão dos recursos hídricos.
Ao refletirmos sobre a classificação dos projetos por natureza, tendo como
resultado por volta de 60% de assuntos relacionados a obras, temos a
demonstração da eficiência da gestão dos recursos hídricos nas bacias
PCJ, pois temos que as ações aprovadas em reuniões plenárias estão
transformando-se em ações concretas, por meio de implementação de
obras.
No quesito valores dos projetos, temos uma avassaladora predominância
dos projetos classificados de pequeno porte, sinalizando capilaridade na
distribuição de recursos e maior democracia no comitê. No entanto, este
fato fez com que surgissem propostas no âmbito dos comitês no sentido
de propor a adoção, por parte do CORHI, valores mínimos de liberação de
financiamentos para projetos financiados pelo FEHIDRO. Isto para
viabilizar obras de maior porte e maior impacto regional na resolução dos
problemas das bacias.
As ações e recomendações propostas pelo Plano de Bacias (2004-2007)
que indicam necessidade de interação com aspectos de gestão territorial
regional (como por exemplo, o caso do transporte de cargas perigosas.
Os empreendimentos de impacto regional que foram implementados ou
não nas Bacias PCJ. O caso da ampliação da Fábrica da Ambev em
Jaguariúna é um bom exemplo de ação de gestão integrada dos recursos
hídricos. A aprovação do incremento na outorga de uso dos recursos
hídricos (relativa à captação de água no rio Jaguarí) levou em
consideração as limitações hídricas das bacias PCJ, articulou medidas de
redução de impacto do empreendimento, negociou contrapartida da
empresa no sentido de contribuir para a resolução de um dos principais
176
problemas da bacia (a poluição das águas por esgoto urbano, por meio da
construção de uma ETE em Jaguariúna, tratando todo o esgoto do
município, além de rias outras ações financiadas com recursos pagos
pela Ambev).
Outros empreendimentos regionais de grande impacto não foram
aprovados pela plenária dos comitês das bacias PCJ, mostrando uma
independência de ação e um fator de democracia nos assuntos de
interesse das bacias PCJ. Houve uma grande pressão política para a
implementação das usinas termelétricas nas bacias PCJ, mas estes não
foram aprovados pelos comitês pelos efeitos que trariam para o
abastecimento de água das bacias, afetando principalmente a
disponibilidade de recursos hídricos para o desenvolvimento futuro da
bacia PCJ.
Reconhecimento da importância das decisões tomadas pelas plenárias
dos comitês (vide o caso da declaração dos representantes do Ministério
das Minas e Energia ao reconhecer a competência deste comitê para dar
resolução às questões de implantação das termelétricas nas bacias PCJ).
Outro assunto polêmico, o Empreendimento Hídrico de Santa Maria da
Serra, continua em aberto, tendo tido seu EIA/RIMA aprovado pela
plenária dos comitês PCJ, figurando entre as metas de longo prazo no
Plano de Bacias 2004-2007.
o esforço feito no sentido de assegurar vazão mínima necessária para as
bacias PCJ na ocasião da renovação de outorga do Sistema Cantareira,
tornando-se um marco no sentido do avanço da gestão as bacias PCJ na
busca da gestão integrada dos recursos dricos. Para assunto de tal
importância, foi criado no âmbito da Câmara Técnica de Monitoramento
Hidrológico (CT-MT) o Grupo Técnico denominado GT-Cantareira, por
meio da Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ n-006/2003. Este grupo
técnico tinha como incumbência tratar de assuntos e dar suporte a decisão
aos Comitês das Bacias PCJ sobre a renovação da outorga de uso dos
recursos hídricos do Sistema Cantareira.Após a conclusão do processo de
renovação de outorga, a função de monitoramento do Sistema também foi
delegada ao GT-Monitoramento Hidrológico (MH).O que parecia um
177
problema de enfrentamento (queda de braço) entre as bacias tornou-se
um exemplo de gestão integrada dos recursos hídricos, onde se encontrou
uma solução razoável para as duas bacias “irmãs”, sob a coordenação da
ANA, exercendo as atribuições que lhe foram outorgadas pelo SINGRH.
Os Planos de Bacia são essenciais para a gestão dos recursos hídricos
nas Bacias PCJ, pois por intermédio deles são propostas as ações a
serem implementadas nas bacias em questão. A ordem de execução
destas ações são acolhidas ou não pela plenária dos comitês PCJ, mas
sempre respeitando as determinações do Plano de Bacia em metas de
curto médio e longo prazo.O Plano de Bacias 2000-2003 foi considerado
pela equipe que executou o Plano 2004-2007 como sendo um plano
ambicioso.No entanto metas importantes propostas por este plano foram
atingidas no período determinado, como por exemplo, índices de redução
de perdas, abastecimento de água, coleta de esgotos, e quase se atingiu
a meta proposta de tratamento de esgoto.O Plano de bacias 2004-2007
tem uma chance maior de atingir as metas propostas porque será
beneficiado pelo incremento de recursos proporcionado pela cobrança
pelo uso dos recursos hídricos, que teve sua cobrança iniciada em janeiro
de 2006 nos rios de domínio federal, e que possivelmente terá sua
cobrança iniciada em janeiro de 2007 nos rios de domínio estadual.
Podemos apontar como considerações relevantes propiciadas pela pesquisa
aqui apresentada que pertencem ao segundo grupo acima evidenciado:
A questão da poluição das águas é tratada de forma prioritária pelos
Comitês das Bacias PCJ. Do total dos recursos financeiros destinados
pelo Fehidro para a UGRHI PCJ no período 1994 a 2005 (R$
36.214.068,17), 59% deste recurso foi destinados a obras e projetos
relacionados ao sistema de tratamento de esgoto (estações, projetos e
etc).Comparado com a porcentagem de distribuição de investimentos do
FEHIDRO para os diversos programas temos que, do total de recursos
deste fundo, apenas 32% está destinado a obras e aquisição de
equipamentos relacionados à questão de esgoto e deposição de resíduos
sólidos. lixo. Isso mostra o grande investimento em saneamento ambiental
178
e empenho dos Comitês PCJ em enfrentar a questão da poluição dos rios
da bacia por esgoto urbano. Para enfrentar tal desafio, foi depreendido um
grande esforço institucional no sentido de viabilizar o mais rápido possível
à cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
A análise da classificação dos projetos apresentaram uma forte
concentração dos projetos classificados no setor direto (71,92 % do total)
e uma porcentagem mínima de projetos ligados ao setor indireto (1,97%),
indicando que houve nas bacias PCJ apenas gerenciamento dos recursos
hídricos. Os projetos classificados no setor direto são na sua maioria obras
de saneamento, principalmente obras de tratamento de esgoto. Isso vem
de encontro às determinações contidas nas diretrizes do PERH para as
Bacias PCJ, destinando no mínimo de 60% de recursos para as bacias em
questão na resolução destes problemas, por meio do enquadramento dos
projetos no PDC 3 do PERH.
Ao analisarmos os projetos no quesito situação dos empreendimentos
vemos que apenas metade das obras com contrato assinado durante a
existência dos comitês das bacias PCJ estão concluídos. Isso ocorre pelo
fato das obras de saneamento, principalmente a construção das ETE´s
(principal metas do PERH e dos Planos de Bacia) serem projetos de longo
prazo de execução. Quase hum quarto dos projetos não foi iniciado ou
aguardam assinatura dos contratos com o FEHIDRO.
Tendo em vista o exposto podemos afirmar que apesar de existirem muitas
ações típicas de gerenciamento hídrico nas bacias PCJ, a gestão integrada está
presente nessas bacias tendo colaborado para uma maior interligação do setor
hídrico com os demais setores do território. Dadas as características da bacia (já foi
muito poluída) é normal que os dois enfoques estejam presentes nela. A
preocupação com a coleta e tratamento de esgotos, por exemplo, prioridade dos
planos de bacia, apesar de ser obviamente considerada como de gerenciamento
hídrico, tem uma grande interface com outros setores urbanos, o que impede de que
classifiquemo-la como tal.
A dissertação como está não nos permite concluir ou avaliar essas ações que
levantamos nas atas dos Comitês. Esta avaliação deverá ser realizada em uma
179
pesquisa de doutorado, quando será possível proceder a um estudo criterioso do
peso qualitativo que cada uma dessas ações tem em todo o processo de gestão.
No entanto, as perspectivas para o aprimoramento da gestão dos recursos
hídricos são animadoras, mesmo tendo muito à fazer para que se alcance as metas
determinadas pelo Plano de Bacia 2004-2007.
A cobrança pelo uso dos recursos hídricos já implementada nos rios de
domínio da União (a cobrança federal foi iniciada no começo de 2006), e a cobrança
que será iniciada em janeiro de 2007 na porção paulista das bacias PCJ abrem
novas perspectivas para a gestão dos recursos hídricos.
Outro avanço institucional alcançado e considerado essencial para a evolução
para a gestão das bacias PCJ foi à implantação da Agência PCJ. Objetivo este
almejado pelos Comitês das Bacias PCJ desde sua formação.
Provisoriamente confiada ao Consórcio PCJ (que fará o papel de Agência de
Bacia por dois anos a partir de dezembro de 2005) a Agência PCJ trará maior
dinâmica à gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.
Braço executivo dos Comitês PCJ, a Agência PCJ fa a captação dos
recursos financeiros provenientes da cobrança da água e abrirá uma nova fase na
gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.
Os desafios a enfrentar pelos Comitês PCJ na gestão da bacia são:
Conseguir a adesão dos usuários de águas das bacias PCJ ao sistema de
cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
Vencer o setorialismo que ainda resta em alguns setores da gestão dos
recursos hídricos, fruto de anos dessa cultura na gestão de infra-estrutura;
Articular-se e manter a estrutura de monitoramento hidrológico para
garantir os termos da nova outorga do Sistema Cantareira, garantindo as
vazões mínimas para as bacias PCJ e gerenciando de maneira eficiente e
concatenada com o Comitê AT as reservas que cabem às bacias PCJ nos
reservatórios em questão (com supervisão da ANA);
Equacionar os problemas internos de reversões de bacias onde existem
problemas de deficiência em relação à balanço hídrico, principalmente na
bacia do rio Jundiaí, além das reversões internas às bacias PCJ,
principalmente entre as sub-bacias dos rios Atibaia, Jaguarí e Capivari.
180
Alcançar as metas de diminuição da poluição dos rios das bacias PCJ, por
meio do tratamento de esgotos;
Dinamizar um ente regional para planejamento integrado regional. O
gerenciamento dos recursos hídricos por si só não viabiliza a gestão
integrada da bacia. Para que isso aconteça faz-se necessário à atuação
de ente regional no sentido de gerir os conflitos dos vários setores
relacionados à gestão territorial e por conseqüência à gestão dos recursos
hídricos. Ronca e Alvim em seus últimos trabalhos em congressos (2005,
2006) ressaltam a necessidade deste ente regional. A ação do Conselho
Metropolitano da RMC pode ser considerada até o momento como sendo
insuficiente para preencher o papel deste ente. As regiões administrativas
e regiões de governo não são atuantes na gestão de assuntos regionais.
Existe uma necessidade urgente em disciplinar a ocupação territorial das
bacias PCJ, e reverter problemas gravíssimos, como, por exemplo, a
espiral de crescimento de empreendimentos imobiliários nas bacias em
questão, principalmente na RMC, diminuindo a pressão na demanda de
recursos hídricos para abastecimento urbano e investimentos em infra-
estrutura de saneamento desnecessários, visto que existe hoje uma alta
disponibilidade de lotes ociosos nas bacias PCJ.
181
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ANEXO 1_________________________________________
____________________________Deliberações CBH - PCJ
DATA DELIB. ASSUNTO NATUREZA ABRANG.
18/11/93 01/93 Aprova estatuto Administrativo Regional
18/11/93 02/93 Elege Diretoria para 1993 Administrativo Regional
18/11/93 03/93
Aprova proposta ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos- CRH, do Plano de
Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiai Normativo Regional
18/11/93 04/93
Aprova mocão ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRH, para que seja
revista a Divisão Hidrográfica do Estado de São Paulo
Normativo Regional
18/11/93 05/93
Aprova a proposta de criação de Agência das Bacias
dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Administrativo Regional
18/11/93 06/93
Aprova a preparação pela Secretaria Executiva,
para apresentação na 2a Reunião do Comitê
Administrativo Regional
15/4/1994 07/94
Aprova o Relatório de Situação dos Recursos
Hídricos de 1993 e respectivas metas
Planos, est. e proj. Regional
15/4/1994 08/94
Aprova Normas Gerais para criação
e funcionamento de Câmaras Técnicas
Normativo Regional
15/4/1994 09/94 Cria a Câmara Técnica de Assuntos Institucionais (CT-AI). Administrativo Regional
15/4/1994 10/94 Cria a Câmara Técnica de Outorgas e Licenças (CT-OL) Administrativo Regional
15/4/1994 11/94 Cria a Câmara Técnica de Conservação e Proteção de Recursos Naturais (CT-RN) Administrativo Regional
15/4/1994 12/94
Aprova o Cronograma de Trabalho para a Câmara Técnica de Assuntos
Institucionais (CT-AI) em 1994.
Administrativo Regional
15/4/1994 13/94
Aprova Plano de Trabalho do CBH-PCJ para 1994 e Organização Administrativa da
Secretaria Executiva.
Planos, est. e proj. Regional
21/12/1994 14/94
Aprova minuta de anteprojeto de lei autorizando o poder executivo a participar da
criação da Fundação Agência das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundi
Normativo Regional
21/12/1994 15/94
Aprova diretrizes e critérios para encaminhamento de solicitações ao FEHIDRO, ou
inserção de propostas de investimentos em planos ou estudos a serem submetidos
ao CBH-PCJ; e Hierarquiza prioridades do CBH-PCJ para 1994.
Financeiro Regional
21/12/1994 16/94
Altera o Estatuto, dispõe sobre a eleição de representantes da sociedade civil para o
segundo mandato e reprograma atividades pertinentes à Câmara Técnica de
Assuntos Institucionais (CT-AI).
Administrativo Regional
21/12/1994 17/94 Recomenda a Instituição de Sistema Integrado de Outorgas e Licenças (SIOL). Normativo Regional
21/12/1994 18/94
Aprova recomendação sobre captação de água no rio Atibaia para abastecimento de
Jundiaí
Planos, est. e proj. Regional
21/12/1994 19/94
Intitui o Grupo Técnico de Monitoramento Hidrológico (GT-MH) das bacias
hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Normativo Regional
21/12/1994 20/94 Aprova recomendações sobre a utilização das águas na Bacia do Rio Piraí Planos, est. e proj. Regional
21/12/1994 21/95 Aprova o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos de 1994 Planos, est. e proj. Regional
31/3/95 22/95 Empossa as entidades representantes da Sociedade Civil para o biênio 95/96 Administrativo Regional
31/3/95 23/95
Elege e empossa o Presidente, Vice Presidente e Secretário Executivo para o biênio
95/96
Administrativo Regional
31/3/95 24/95 Altera as Normas Gerais para criação e funcionamento de Câmaras Técnicas Normativo Regional
31/3/95 25/95
Aprova sugestões ao Senhor Relator do PL. no 2.249/91, que institui a Política e o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Normativo Regional
10/11/95 26/95
Altera a Câmara Técnica de Assuntos Institucionais (CT-AI) para Grupo Técnico de
Planejamento(GT-PL)
Administrativo Regional
10/11/95 27/95
Aprova as propostas de Objetivos e Diretrizes para o Plano das Bacias Hidrográficas
dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, para o peodo 1996/99, a serem
encaminhadas para inclusão no Plano Estadual de Recursos Hídricos 1996/99.
Normativo Regional
12/1/1996 28/96
Aprova proposta de realocação de recursos financeiros do FEHIDRO para obra em
Campinas
Financeiro Regional
12/1/1996 29/96
Aprova emendas ao Anteprojeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a participar
da constituição de Agências de Bacias Hidrográficas
Normativo Regional
12/1/1996 30/96
Aprova proposta de realocação de recursos financeiros do FEHIDRO de 1994 para o
Município de Pedreira.
Financeiro Regional
12/1/1996 31/96
Aprova diretrizes e critérios para distribuição dos recursos do FEHIDRO destinados
à área do CBH-PCJ.
Normativo Regional
15/3/1996 32/96
Aprova recomendações ao Departamento de Águas Energia Elétrica - DAEE, sobre
captação de água no Rio Atibaia para abastecimento de Jundiaí.
Planos, est. e proj. Regional
15/3/1996 33/96 Cria o Grupo Técnico de Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias (GT-ID) Normativo Regional
15/3/1996 34/96 Indica prioridades de investimentos ao FEHIDRO e dá outras providências Financeiro Regional
6/9/1996 35/96
Aprova manifestação sobre barramentos nos ribeirões dos Toledos e São Luiz, em
Santa Bárbara D’Oeste
Planos, est. e proj. Regional
6/9/1996 36/96 Aprova manifesto de intenções para intercâmbio de informações e experiências Administrativo Regional
6/9/1996 37/96 Aprova alteração em indicações ao FEHIDRO e recomenda outras providências Financeiro Regional
6/9/1996 38/96 Aprova o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos de 1995 Planos, est. e proj. Regional
6/9/1996 39/96 Aprova parecer sobre o Empreendimento Hídrico Santa Maria da Serra Planos, est. e proj. Regional
6/9/1996 40/96
Aprova recomendações ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH)
referentes aos estudos sobre a cobrança pelo uso das águas
Normativo Regional
17/12/1996 41/96
Aprova realocação de recursos do FEHIDRO para aparelhamento de laboratório de
qualidade de água e dá outras providências
Financeiro Regional
17/12/1996 42/96
Aprova procedimentos para efetivar a transição de mandato de representantes da
sociedade civil e dirigentes do CBH-PCJ para o período 1997/1998
Normativo Regional
17/12/1996 43/96
Define forma de contribuições à proposta de revisão da lei de proteção aos
mananciais
Normativo Regional
25/3/1997 44/97
Elege e empossa dirigentes e entidades da Sociedade Civil para o mandato de
97/98; e dá outras providências
Administrativo Regional
29/4/1997 45/97 Altera a composição da CT-OL, CT-RN e GT-PL Normativo Regional
29/4/1997 46/97
Define critérios para inscrição e priorização de projetos, serviços e obras para
financiamentos junto ao FEHIDRO ou outras fontes (orçamento de 1997)
Normativo Regional
19/9/1997 47/97
Indica investimento ao FEHIDRO para contratação de estudo de arranjo institucional
para obtenção de empréstimo internacional e dá outras providências
Regional
19/9/1997 48/97
Aprova emendas à Minuta de Anteprojeto de Lei que dispõe sobre a cobrança pela
utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo
Normativo Regional
19/9/1997 49/97 Indica prioridades de investimentos ao FEHIDRO e dá outras providências Financeiro Regional
28/4/1998 50/98
Altera dispositivos das Deliberações CBH-PCJ nos 34/96 e 49/97e dá outras
providências
Financeiro Regional
28/4/1998 51/98
Indica alternativas de arranjo institucional a serem detalhadas no âmbito do estudo
em elaboração pela GV-Consult da Fundação Getúlio Vargas
Normativo Regional
28/4/1998 52/98
Define critérios para hierarquização de projetos com recursos do FEHIDRO
referentes ao orçamento de 1998, referenda projetos indicados nos anos de 1994,
1995 e 1996; e dá outras providências
Financeiro Regional
28/4/1998 53/98 Aprova moção às lideranças da Assembléia Legislativa e dá outras providências Normativo Regional
21/8/1998 54/98 Aprova nova redação para o Estatuto do CBH-PCJ Administrativo Regional
21/8/1998 55/98 Aprova inclusão do Município de Cabreúva no Plenário do CBH-PCJ Administrativo Regional
21/8/1998 56/98 Cria a Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) Normativo Regional
21/8/1998 57/98 Altera a composição e competências do GT-PL Normativo Regional
21/8/1998 58/98
Delega ao Grupo de Trabalho para Arranjo Institucional (GT-AI) aprovar o Relatório
Final elaborado pela GV-CONSULT
Normativo Regional
21/8/1998 59/98 Aprova indicação de empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO Financeiro Regional
21/8/1998 60/98
Cria Comissão tripartite para instituição da Fundação Agência das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CT-AG)
Normativo Regional
Regional
11/2/1999 61/99
Indicação de recursos do FEHIDRO para aditivo ao Contrato do Consórcio
Piracicaba-Capivari com a GV-Consult
Financeiro Regional
11/2/1999 62/99
Aprova indicação de tomador para elaboração do Relatório de Situação dos
Recursos Hídricos do CBH-PCJ: "RELATÓRIO ZERO"
Financeiro Regional
11/2/1999 63/99
Abre inscrições a Municípios para solicitações de elaboração de estudos e projetos,
com recursos do FEHIDRO
Normativo Regional
11/2/1999 64/99 Reclassifica empreendimentos suplentes ao FEHIDRO e dá outras providências Financeiro Regional
11/2/1999 65/99
Define critérios para hierarquização de projetos com recursos do FEHIDRO
referentes ao orçamento de 1999 e dá outras providências
Normativo Regional
11/2/1999 66/99 Estabelece calendário para as eleições para o mandato 99/2000 Administrativo Regional
30/3/1999 67/99
Indica empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO e dá outras
providências
Financeiro Regional
30/3/1999 68/99 Empossa entidades da Sociedade Civil para o mandato de 99/2000 Administrativo Regional
30/3/1999 69/99 Elege e empossa dirigentes para o mandato de 99/2000 e dá outras providências Administrativo Regional
5/5/1999 70/99
Delega ao Presidente, Vice-Presidente e Secretário Executivo funções para ações
relativas à cobrança pelo uso das águas
Administrativo Regional
5/5/1999 71/99
Aprova realocação de recursos do FEHIDRO para execução das obras da Estação
de Tratamento de Esgotos de Valinhos
Financeiro Localizado
5/5/1999 72/99
Altera a composição da CT-OL, CT-RN, GT-PL, GT-ID, CT-SA e CT-AG e dá outras
providências
Normativo Regional
2/7/1999 73/99
Aprova cronogramas de atividades da CT-AG, CT-OL, CT-RN, CT-SA, GT-ID e do
GT-PL
Normativo Regional
2/7/1999 74/99
Aprova alteração de valor da contrapartida para o Contrato FEHIDRO 007/96, com a
Prefeitura Municipal de Pedreira
Financeiro Localizado
2/7/1999 75/99 Aprova parecer sobre o RIMA do "Empreendimento Hídrico Santa Maria da Serra" Planos, est. e proj. Regional
2/7/1999 76/99
Aprova procedimentos e delega ao GT-PL a escolha de tomador de recursos do
FEHIDRO para elaboração do Plano de Bacias 2000/2003
Financeiro Regional
2/7/1999 77/99
Aprova ampliação de escopo de obra e alteração de valor da contrapartida para o
Contrato FEHIDRO 002/99, com a SANASA/Campinas
Financeiro Localizado
30/3/1999 78/99 Aprova a instituição do Prêmio Yara de Jornalismo e respectivo regulamento Financeiro Regional
30/11/1999 79/99
Regulamenta a participação do CBH-PCJ em outros organismos colegiados com
atribuições nas áreas de recursos hídricos e meio ambiente
Normativo Regional
30/11/1999 80/99
Aprova propostas da CT-RN de encaminhamento de solicitações para a
regulamentação de Áreas de Proteção Ambiental nas bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
Normativo Regional
30/11/1999 81/99
Aprova as propostas de Objetivos e Metas Gerais para o Plano das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, para o período 2000/2003, a
serem encaminhadas para inclusão no Plano Estadual de Recursos Hídricos
2000/2003
Normativo Regional
30/11/1999 82/99
Estabelece prazos e recomenda procedimentos quanto à elaboração de "Relatório
Zero" do CBH-PCJ
Administrativo Regional
30/11/1999 83/99
Dispõe sobre pedidos de prorrogação de prazos para início de obras financiadas
pelo FEHIDRO
Normativo Regional
30/11/1999 84/99
Regulamenta a destinação de recursos do FEHIDRO decorrentes de saldos
positivos entre valores deliberados pelo CBH-PCJ e obtidos após licitação dos
empreendimentos
Normativo Regional
30/11/1999 85/99
Define critérios gerais para hierarquização de projetos com recursos do FEHIDRO
referentes ao orçamento de 2000 e dá outras providências
Normativo Regional
30/11/1999 86/99
Aprova Manifesto referente ao Projeto de Lei Federal no 1.617/99, que cria a
Agência Nacional de Águas – ANA
Normativo Regional
25/2/2000 87/00
Aprova novo regulamento para o Prêmio Yara de Jornalismo, institui o título de
"Jornalista Amigo das Águas" e dá outras providências
Normativo Regional
25/2/2000 88/00
Aprova o "Relatório de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí – RELATÓRIO ZERO"
Normativo Regional
25/2/2000 89/00
Indica empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO, exercício de 2000,
e dá outras providências
Financeiro Regional
25/2/2000 90/00
Aprova Parecer Técnico sobre o EIA/RIMA do Empreendimento "Termoelétrica do
Planalto Paulista - TPP"
Planos,estudos e projetos Regional
9/5/2000 91/00
Dispõe sobre pedidos de prorrogação de prazos para início, de prazo de conclusão e
desembolsos de parcelas e contrapartidas e refinanciamento de dívidas de obras
financiadas pelo FEHIDRO
Financeiro Regional
9/5/2000 92/00 Altera a composição do segmento do Estado no Plenário do CBH-PCJ Administrativo Regional
9/5/2000 93/00
Indica empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO, com recursos
provenientes do repasse da Secretaria de Recursos Hídricos, do Ministério do Meio
Ambiente, e dá outras providências
Financeiro Regional
9/5/2000 94/00
Cria o Grupo Técnico de Águas Subterrâneas das bacias hidrográficas dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Normativo Regional
14/11/2000 95/00
Aprova o "Plano das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, para o período
de 2000/2003"
Planos, est. e proj. Regional
14/11/2000 96/00
Dispõe sobre pedidos de prorrogação de prazos para início e conclusão de obras
financiadas pelo FEHIDRO
Normativo Regional
14/11/2000 97/00
Aprova regras para prorrogação de prazos de contratos FEHIDRO que excedam a
50% do prazo de execução do empreendimento, ou de prazos para início dos
empreendimentos
Normativo Regional
14/11/2000 98/00 Estabelece calendário para as eleições para o mandato 2001/2002 Administrativo Regional
14/11/2000 99/00
Define critérios gerais e específicos para hierarquização de projetos com recursos
do FEHIDRO referentes ao orçamento de 2001 e dá outras providências
Normativo Regional
Regional
30/3/2001 100/01
Aprova Parecer Técnico sobre o Documento de Trabalho da Usina de Geração de
Energia - UGE Carioba II
Planos, est. e proj. Regional
30/3/2001 101/01
Aprova Parecer Técnico sobre o RAP - Relatório Ambiental Preliminar da
"Ampliação da Companhia Antarctica Paulista - Indústria Brasileira de Bebidas e
Conexos - IBBC - unidade industrial de Jaguariúna"
Planos, est. e proj. Localizado
30/3/2001 102/01
Indica e hierarquiza empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO,
exercício de 2001, e dá outras providências
Financeiro Regional
30/3/2001 103/01 Empossa entidades da Sociedade Civil para o mandato de 2001/2002 Administrativo Regional
30/3/2001 104/01
Elege e empossa dirigentes do CBH-PCJ para o mandato de 2001/2002 e elege
representantes dos municípios para o Quarto Grupo do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos e do Conselho Estadual de Saneamento e dá outras providências
Administrativo Regional
30/3/2001 105/01
Aprova alterações no Regulamento do Prêmio Yara de Jornalismo e dá outras
providências
Normativo Regional
30/3/2001 106/01 Aprova as contribuições do CBH-PCJ para a Agenda 21 Brasileira Normativo Regional
30/3/2001 107/01
Aprova a realização do I Encontro de Educação Ambiental do CBH-PCJ, em 2001 e
dá outras providências
Planos, est. e proj. Regional
18/5/2001 108/01
Altera a composição da CT-OL, CT-RN, CT-SA, GT-AS, GT-ID, GT-MH, GT-PL e
CT-AG e dá outras providências
Normativo Regional
3/10/2001 109/01
Aprovação de atos Sr. Presidente do CBH-PCJ sobre assuntos diversos, tomados
com base no Inciso V do Artigo 11 do Estatuto do CBH-PCJ.
Financeiro Regional
3/10/2001 110/01
Indica e hierarquiza empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO, saldo
do exercício de 2001, e dá outras providências
Financeiro Regional
3/10/2001 111/01
Aprova recomendações sobre o uso de água subterrânea do aqüífero cristalino, no
Município de Vinhedo-SP
Planos, est. e proj. Localizado
3/10/2001 112/01
Aprova propostas de ações integradas entre os Comitês das Bacias Hidrográficas
dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e do Alto Tietê
Normativo Regional
29/11/2001 113/01
Aprova relatório sobre a implantação da Usina de Geração de Energia - UGE
Carioba II
Planos, est. e proj. Localizado
29/11/2001 114/01
Define critérios para hierarquização de projetos com recursos do FEHIDRO
referentes ao orçamento de 2002 e dá outras providências
Normativo Regional
28/3/2002 115/01
Aprova atos Sr. Presidente do CBH-PCJ, sobre assuntos diversos, tomados com
base no Inciso V do Artigo 11 do Estatuto do CBH-PCJ
Financeiro Regional
28/3/2002 116/02
Cria o Grupo Técnico de Saúde Ambiental (GT-SAM) do Comitê das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Normativo Regional
28/3/2002 117/02
Hierarquiza empreendimentos para indicação para financiamento junto ao
FEHIDRO, exercício de 2002, e dá outras providências
Financeiro Regional
28/3/2002 118/02
Hierarquiza empreendimentos para financiamentos junto a outras entidades,
excluindo-se o FEHIDRO, e dá outras providências
Financeiro Regional
24/5/2002 119/02
Define critérios de pontuação para hierarquização de projetos inscritos no Programa
de Despoluição de Bacias Hidrográficas – PRODES – 2002, da Agência Nacional de
Águas - ANA e dá outras providências
Normativo Regional
24/5/2002 120/02
Hierarquiza empreendimentos inscritos e habilitados no Programa de Despoluição
de Bacias Hidrográficas – PRODES/2002, para indicação à Agência Nacional de
Águas, e dá outras providências
Normativo Regional
24/5/2002 121/02
Aprova a mudança de objeto do contrato FEHIDRO 166/2000, de 13/06/2000, cujo
tomador é a Prefeitura Municipal de Holambra
Financeiro Localizado
10/9/2002 122/02
Aprova atos Sr. Presidente do CBH-PCJ, tomados com base no Inciso V do Artigo
11 do Estatuto do CBH-PCJ
Financeiro Regional
10/9/2002 123/02
Aprova Programas de Ações, com seus respectivos Objetivos, a Programação e o
Calendário de Atividades das Câmaras e Grupos Técnicos do CBH-PCJ, até
dezembro de 2002
Normativo Regional
10/9/2002 124/02
Aprova recomendações ao DAIA/SMA sobre a "Ampliação da AmBev - unidade
industrial de Jaguariúna" e dá outras providências
Planos, est. e proj. Regional
10/9/2002 125/02
Aprova Modificações das Metas de Curto Prazo do Plano de Bacias 2000/2003, do
CBH-PCJ
Normativo Regional
10/9/2002 126/02
Define cronograma de atividades e critérios gerais para hierarquização de projetos
para indicação de financiamento com recursos do FEHIDRO, referentes ao
orçamento de 2003 e dá outras providências
Normativo Regional
10/9/2002 127/02
Estabelece calendário para as eleições do CBH-PCJ, para o mandato 2003/2004, e
dá outras providências
Administrativo Regional
3/12/2002 128/02
Alteração de objeto, valor e prazo para assinatura de contrato do FEHIDRO com a
Prefeitura de Pedreira, referente ao Processo PCJ/00/026/2001
Financeiro Localizado
3/12/2002 129/02
Alteração de objeto e prazo para assinatura de contrato do FEHIDRO com a
Prefeitura de São Pedro, referente ao Processo PCJ/00/030/2001.
Financeiro Localizado
3/12/2002 130/02
Alteração de objeto e prazo para assinatura de contrato do FEHIDRO com a
CODEN de Nova Odessa, referente ao Processo PCJ/00/004/2002
Financeiro Localizado
3/12/2002 131/02
Cria Comissão Eleitoral para promover ajustes no Processo Eleitoral do CBH-PCJ,
para o mandato 2003/2004, e dá outras providências
Normativo Regional
20/1/2003 132/03
Aprova nova redação para o Estatuto do CBH-PCJ visando à integração com o PCJ
FEDERAL
Administrativo Regional
20/1/2003 133/03
Aprova atos do Sr. Presidente do CBH-PCJ, tomados com base no Inciso V do
Artigo 11 do Estatuto do CBH-PCJ
Administrativo Regional
31/3/2002 134/03
Hierarquiza e indica empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO,
exercício de 2003, e dá outras providências
Financeiro Regional
31/3/2002 135/03 Empossa entidades da Sociedade Civil para o mandato de 2003/2004 Administrativo Regional
31/3/2002 136/03 Aprova inclusão do Município de Mairiporã no Plenário do CBH-PCJ Administrativo Regional
31/3/2002 137/03
Elege e empossa dirigentes do CBH-PCJ para o mandato de 2003/2004; define os
municípios com direito a voto; elege representantes dos municípios no CRH e
CONESAN, e dá outras providências
Administrativo Regional
31/3/2002 138/03
Encaminha indicação feita pelo segmento ESTADO dos seus representantes no
Plenário do PCJ FEDERAL
Administrativo Regional
22/5/2003 139/03
Empossa entidades do setor "indústria, comércio, de prestação de serviços e de
mineração" do segmento Sociedade Civil para o mandato de 2003/2004 e empossa
Vice-presidente do CBH-PCJ para o mandato de 2003/2004, e dá outras
providências.
Administrativo Regional
22/5/2003 140/03
Aprova atos do Sr. Presidente do CBH-PCJ, tomados com base no Inciso V do
Artigo 11 do Estatuto do CBH-PCJ
Financeiro Regional
22/5/2003 141/03
Aprova atos do Sr. Presidente do CBH-PCJ e Prioriza empreendimento de "Caráter
Regional" para financiamento junto ao FEHIDRO, exercício de 2003, e dá outras
providênciasCJ, tomados com base no Inciso V do Artigo 11 do Estatuto do CBH-
PCJ
Planos, est. e proj. Regional
22/5/2003 142/03
Delega à Câmara Técnica do Plano de Bacias tarefas referentes à elaboração do
Plano de Bacias 2004/2007 e Relatório de Situação dos Recursos Hídricos 2003
Normativo Regional
10/12/2003 143/03 Altera a composição do segmento "Estado" no Plenário do CBH-PCJ. Administrativo Regional
10/12/2003 144/03
Define cronograma de atividades e critérios gerais e específicos para hierarquização
de projetos para indicação visando obtenção de financiamento com recursos do
FEHIDRO, referentes ao orçamento de 2004 e dá outras providências.
Normativo Regional
16/4/2004 145/04
Altera objeto dos empreendimentos referentes aos Relatórios de Situação dos
Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
e dá outras providências
Normativo Regional
16/4/2004 146/04
Hierarquiza e indica empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO,
exercício de 2004, e dá outras providências
Financeiro Regional
5/11/2004 147/04
Aprova ato do Sr. Presidente do CBH-PCJ, relativo à alteração de objeto para
aplicação dos recursos do FEHIDRO provenientes da contribuição financeira da
AmBev/Jaguariúna, tomado com base no Inciso V do Artigo 11 do Estatuto do CBH-
PCJ e dá outras providências
Financeiro Regional
5/11/2004 148/04
Define cronograma de atividades para hierarquização de projetos para indicação
visando obtenção de financiamento com recursos do FEHIDRO, referentes ao
orçamento de 2005, e dá outras providências
Normativo Regional
5/11/2004 149/04
Aprova o cancelamento da indicação do tomador e do empreendimento referentes
ao contrato FEHIDRO 323/2003, de 18/12/2003, e dá outras providências
Financeiro Regional
Regional
31/3/2005 150/05
Aprova recomendações constantes do "Relatório de Situação dos Recursos Hídricos
das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – ano base 2002 2003" para
constar do Plano de Bacias 2004/2007 e dá outras providências
Planos,estudos e projetos Regional
31/3/2005 151/05
Hierarquiza empreendimentos para financiamento junto ao FEHIDRO, exercício de
2005, e dá outras providências
Financeiro Regional
31/3/2005 152/05
Encaminha indicação feita pelo segmento ESTADO dos seus representantes no
Plenário do PCJ FEDERAL
Administrativo Regional
31/3/2005 153/05 Aprova inclusão do Município de Socorro no Plenário do CBH-PCJ Administrativo Regional
11/4/2005 154/05
Indica ao FEHIDRO empreendimentos hierarquizados nos Quadros I, II e III do
Anexo I da Deliberação CBH-PCJ/ 151/2005, de 31/03/2005 e dá outras
providências
Financeiro Regional
3/6/2005 155/05
Indica ao FEHIDRO empreendimentos hierarquizados para recebimento de recursos
do FEHIDRO – saldo do exercício de 2005 e dá outras providências
Financeiro Regional
15/6/2005 156/05
Aprova a indicação do tomador para elaboração do Relatório de Situação dos
Recursos Hídricos 2004/2005, e retifica termos das Deliberações CBH-PCJ
nº151/2005, de 31/03/2005 e nº "Ad-Referendum" 154/2005, de 11/04/2005, e dá
outras providências
Financeiro Regional
29/6/2005 157/05
Indica ao FEHIDRO empreendimentos suplentes hierarquizados na Deliberação
CBH-PCJ "Ad Referendum" nº 155/2005, de 03/06/2005 para recebimento de
recursos do FEHIDRO – exercício de 2005 e dá outras providências
Financeiro Regional
13/7/2005 158/05
Alteração de objeto referente ao Contrato FEHIDRO nº 069/1999 – SIOL, da
Secretaria do Meio Ambiente/ DEPRN
Financeiro Regional
28/9/2005 159/05
Indica ao FEHIDRO empreendimentos para recebimento de recursos do FEHIDRO -
saldo de contratos cancelados em 2005.
Financeiro Regional
21/10/2005 160/05
Referenda Atos do sr. Presidente do CBH-PCJ, tomados por meio de Deliberações
"Ad Referendum"
Financeiro Regional
21/10/2005 161/05
Altera a indicação do tomador do empreendimento referente ao Contrato FEHIDRO
130/2002, de 22/04/2002, e dá outras providências
Financeiro Regional
10/4/2006 162/06
Indica os valores e o enquadramento do empreendimento da Prefeitura Municipal de
Jaguariúna, a ser financiado pelo FEHIDRO, com recursos provenientes da
contribuição financeira da AmBev/Jaguariúna
Financeiro Localizado
5/5/2006 163/06
Referenda Ato do sr. Presidente do CBH-PCJ, tomados por meio de Deliberação
"Ad Referendum"
Financeiro Regional
ANEXO 2________________________________________
______________________________________ PCJ -Federal
DATA DELIBERAÇÃO ASSUNTO NATUREZA ABRANGÊNCIA
2/9/2002 DP/001/02 Dispõe sobre a Comissão Pró-Instalação do Comitê Administrativo Regional
2/9/2002 DP/002/02 Dispõe sobre a Comissão Eleitoral Administrativo Regional
2/9/2002 DP/003/02 Dispõe sobre o calendário eleitoral Administrativo Regional
25/11/2002 DP/004/02 Dispõe sobre os municípios da Bacia Administrativo Regional
25/11/2002 DP/005/02 Dispõe sobre a discussão do Regimento Administrativo Regional
17/1/2003 DP/006/03 Dispõe sobre as normas eleitorais Administrativo Regional
17/1/2003 DP/007/03 Dispões sobre a alteração do calendário eleitoral Administrativo Regional
17/1/2003 DP/008/03 Dispõe sobre o Edital de Convocação às inscrições Administrativo Regional
17/1/2003 DP/009/0 Dispõe sobre o Regimento Interno Administrativo Regional
6/3/2003 DP/010/03 Dispõe sobre a condução nas Plenárias de Usuários e Organizações Civis Administrativo Regional
28/2/2003 DP/011/03
Dispões sobre prorrogação dos prazos de recursos e data da Assembléia de
Instalação
Administrativo Regional
10/3/2003 DP/012/03 Dispõe sobre a publicação dos eleitos nas Plenárias de 18/03/2003 Administrativo Regional
31/3/2003 DP/013/03 Dispõe sobre posse dos membros e da Diretoria Eleita Administrativo Regional
ANEXO 3_________________________________________
_________________________Deliberações Comitês - PCJ
DATA DELIBERAÇÃO ASSUNTO NATUREZA ABRANGÊNCIA
22/5/2003 001/03 Aprova Normas Gerais para criação e funcionamento de Câmaras Técnicas. Administrativo Regional
22/5/2003 002/03
Aprova criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês das
Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - CBH-PCJ e PCJ
FEDERAL.
Administrativo Regional
22/5/2003 003/03
Aprova criação da Câmara Técnica do Plano de Bacias dos Comitês das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - CBH-PCJ e PCJ
FEDERAL.
Administrativo Regional
22/5/2003 004/03
Altera o Grupo Técnico de Planejamento (GT-PL) para Câmara Técnica de
Planejamento (CT-PL).
Administrativo Regional
22/5/2003 005/03
Altera a composição, atribuições e nomenclatura de Câmaras e Grupos Técnicos
(CT-OL, CT-RN, CT-SA, GT-AS, GT-ID, GT-MH, e GT-SAM) e dá outras
providências
Administrativo Regional
10/12/2003 006/2003
Composição de Grupo de Trabalho para promover a discussão sobre a renovação
da outorga do Sistema Cantareira (GT-Cantareira) e dá outras providências.
Administrativo Regional
1/6/2004 007/04
Aprova manifestação sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira e dá
outras providências
Normativo Regional
1/6/2004 008/04
Faz encaminhamentos às Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ, decorrentes dos
trabalhos sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira e dá outras
providências
Normativo Regional
1/6/2004 009/04
Altera a composição da Câmara Técnica de Planejamento (CT-PL) e dá outras
providências
Administrativo Regional
30/7/2004 010/04
Altera a Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ n.º 001/03, de 22/05/2003 que
aprova Normas Gerais para criação e funcionamento de Câmaras Técnicas
Administrativo Regional
30/7/2004 011/04
Aprova Normas para participação de representantes dos Comitês PCJ em outros
colegiados
Administrativo Regional
30/7/2004 012/04
Aprova a indicação de representantes dos Comitês PCJ no Conselho de Gestão da
Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo
Normativo Regional
5/8/2004 013/04
Aprova manifestação sobre a outorga do Sistema Cantareira e dá outras
providências
Normativo Regional
5/11/2004 014/04
Aprova Termo de Cooperação entre o Departamento de Avaliação de Impactos
Ambientais - DAIA e os Comitês PCJ e dá outras providências
Normativo Regional
5/11/2004 015/04
Aprova calendário e constitui Comissão Eleitoral para as eleições dos Comitês
PCJ (CBH-PCJ e PCJ FEDERAL), para o mandato 2005/2007, e dá outras
providências
Administrativo Regional
5/11/2004 016/04
Aprova manifestação sobre a outorga do Sistema Cantareira e dá outras
providências
Normativo Regional
5/11/2004 017/04
Cria o GT-Cantareira no âmbito da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico
e dá outras providências
Administrativo Regional
5/11/2004 018/04
Aprova Parceria entre a Câmara Técnica de Proteção e Conservação dos
Recursos Naturais (CT-RN) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dá outras
providências
Normativo Regional
5/11/2004 019/04
Aprova a indicação de representantes dos Comitês PCJ na Comiso Executiva
Regional do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CER-PNRH).
Normativo Regional
31/3/2005 020/05
Empossa representantes dos segmentos Órgãos Governamentais; Usuários de
Recursos Hídricos e Organizações Civis no Plenário do PCJ FEDERAL e do
segmento Sociedade Civil no Plenário do CBH-PCJ
Administrativo Regional
31/3/2005 021/05
Elege e empossa dirigentes dos Comitês PCJ; define os municípios (SP e MG)
com direito a voto; elege representantes dos municípios no CRH e CONESAN;
indica representantes dos Comitês PCJ no Fórum Paulista de Comitês de Bacias;
indica os representantes para compor a CT-PL, para o mandato 2005/2007, e dá
outras providências
Administrativo Regional
31/3/2005 022/05
Aprova criação da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural
(CT-Rural) dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí - CBH-PCJ e PCJ FEDERAL
Administrativo Regional
21/10/2005 023/05
Proposição de medidas para minimizar os Riscos de Acidentes com Produtos
Perigosos nas Captações de Abastecimento Público das Bacias PCJ
Administrativo Regional
21/10/2005 024/05
Aprova a indicação do Consórcio PCJ para desempenhar, transitoriamente,
funções de Agência de Água dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Normativo Regional
21/10/2005 025/05
Estabelece mecanismos e sugere os valores para a cobrança pelo uso dos
recursos hídricos nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e
dá outras providências
Normativo Regional
21/10/2005 026/05 Indicação e posse do 3º Vice-presidente do PCJ FEDERAL Administrativo Regional
30/11/2005 027/05
Altera a Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ 025/05, em decorrência da
Resolução CNRH nº 52, de 28/11/2005
Administrativo Regional
30/11/2005 028/05
Aprova o "Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí,
para o período de 2004/2007"
Planos, estudos e projetos Regional
30/11/2005 029/05
Aprova a minuta do Contrato de Gestão a ser celebrado entre a Agência Nacional
de Águas – ANA, os Comitês PCJ e o Conrcio PCJ
Normativo Regional
30/11/2005 030/05
Aprova a minuta do Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão a ser celebrado
entre a Agência Nacional de Águas – ANA, os Comitês PCJ e o Consórcio PCJ
Normativo Regional
30/11/2005 031/05
Aprova as indicações feitas pelo Consórcio PCJ para os cargos da estrutura
diretiva que desempenhará funções de Agência de Água dos Comitês PCJ
Normativo Regional
30/11/2005 032/05
Aprova procedimentos para operacionalização da Contribuição Regional Voluntária
no âmbito dos Comitês PCJ
Normativo Regional
30/11/2005 033/05
Define cronograma e regras para hierarquização de empreendimentos visando à
indicação para obtenção de financiamento com recursos do FEHIDRO e da
cobrança pelo uso dos recursos hídricos, referentes ao orçamento de 2006, e dá
outras providências
Financeiro Regional
4/1/2006 034/06
Ajusta valor limite máximo financiável com recursos do FEHIDRO e da cobrança
pelo uso dos recursos hídricos, referentes ao orçamento de 2006
Normativo Regional
4/1/2006 035/06
Aprova a forma e os instrumentos para que os usuários de recursos hídricos das
Bacias PCJ possam participar da Contribuição Regional Voluntária, no âmbito dos
Comitês PCJ
Normativo Regional
16/1/2006 036/06
Complementa o Anexo II da Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ nº 033/2005,
de 30/11/2005
Normativo Regional
5/5/2006 037/06
Referenda Atos do sr. Presidente dos Comitês PCJ, tomados por meio de
Deliberações "Ad Referendum".
Administrativo Regional
5/5/2006 038/06
Hierarquiza e indica empreendimentos para financiamento com recursos oriundos
do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO e da cobrança pelo uso dos
recursos hídricos em rios de domínio da União localizados nas bacias PCJ –
Cobrança PCJ, referentes ao exercício de 2006, e dá outras providências.
Financeiro Regional
5/5/2006 039/06
Define procedimento para envio, ao DAIA/SMA, de manifestação dos Comitês PCJ
sobre o empreendimento "Villa Trump".
Planos, estudos e projetos Regonal
5/5/2006 040/06
Aprova Primeiro Termo Aditivo ao Termo de Compromisso firmado entre a
SABESP e os municípios dos Comitês PCJ.
Normativo Regional
5/5/2006 041/06 Altera a composição da Câmara Técnica de Planejamento. Administrativo Regional
5/5/2006 042/06
Indica estimativa de valor de arrecadação da cobrança pelo uso de recursos
hídricos de domínio da União, para o exercício de 2007.
Normativo Regional
1/6/2006 043/06 Aprova Parecer Técnico sobre o Empreendimento "Villa Trump" Planos, estudos e projetos Regional
1/6/2006 044/06
Cancela empreendimento contratado com recursos do FEHIDRO, no exercício de
2005, e indica empreendimentos hierarquizados, como suplentes em 2006.
Financeiro Regional
14/6/2006 045/06
Cancela empreendimento contratado com recursos do FEHIDRO, no exercício de
2005, e indica novo empreendimento.
Financeiro Regional
28/9/2000 046/06
Referenda Atos do sr. Presidente dos Comitês PCJ, tomados por meio de
Deliberações "Ad Referendum".
Normativo Regional
28/9/2000 047/06 Aprova inclusão do Município de Mogi Mirim nos Plenários dos Comitês PCJ. Administrativo Regional
28/9/2006 048/06
Aprova a proposta para implementação da cobrança pelo uso dos recursos
hídricos de domínio do Estado de São Paulo, nas bacias hidrográficas dos rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí e dá outras providências.
Normativo Regional
28/9/2006 049/06
Aprova os procedimentos para o mecanismo diferenciado de pagamento do
"ValorDBO" previsto na cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio da
União, nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Normativo Regional
28/9/2006 050/06
Aprova calendário e constitui Comissão Eleitoral para as eleições dos Comitês
PCJ (CBH-PCJ e PCJ FEDERAL), para o mandato 2007/2009, e dá outras
providências.
Administrativo Regional
28/9/2006 051/06
Altera redação com a inclusão de ação no PDC 4 do Plano das Bacias PCJ
2004/2007 .
Planos, estudos e projetos Regional
28/9/2006 052/06
Define cronograma e regras para hierarquização de empreendimentos visando à
indicação para obtenção de financiamento com recursos do FEHIDRO e das
cobranças (federal e paulista) pelo uso dos recursos hídricos, referentes ao
orçamento de 2007, e dá outras providências.
Financeiro Regional
ANEXO 4________________________________________
_________________Projetos Financiados pelo FEHIDRO
Contrato
Fehidro
DELIB. Tomador Município OBJETO Segmento Natureza
Abrangencia
Territorial
Setor
Avaliacao
dos Valores
Situação
1 - 154/05
Pref.
Municipal
CAPIVARI
ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CONTROLE E
REDUÇÃO DE PERDAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Regional Direto 69563,60 30267,40 99831,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
2 - 154/05
SAAE -SERVIÇO
AUTÔNOMO DE
ÁGUA E ESGOTO
CAPIVARI
CONSTRUÇÃO DO EMISSÁRIO FINAL DA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO DO SISTEMA - ALTO
CASTELANI
Municipio Obras Municipal Direto 119537,17 119537,17 239074,34 Pequeno
Aguardando
Assinatura
3 - 154/05
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
DO MUNICÍPIO LOCALIZADA NA FAZENDA ATLAS
Municipio Obras Municipal Direto 253630,00 10000,00 263630,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
4 - 154/05
SAEAN -SERVIÇO
DE
ÁGUA E ESGOTO
ARTUR
NOGUEIRA
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE COMBATE A
PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Regional Direto 52302,00 23.498,00 75800,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
5 - 154/05
Pref.
Municipal
PIRACAIA
CANALIZAÇÃO DO RIO CACHOEIRA
NA ZONA URBANA DO
MUNICÍPIO DE PIRACAIA
Municipio Obras Municipal Correl. 399999,96 99999,99 499999,95 Pequeno
Aguardando
Assinatura
6 - 154/05
Pref.
Municipal
SALTINHO
REFORMA DO EMISSÁRIO
DE ESGOTO URBANO
Municipio Obras Municipal Direto 9449,82 6566,83 16016,65 Pequeno
Aguardando
Assinatura
7 - 154/05
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
INTERCEPTOR DE ESGOTO - CÓRREGO TIJUCO PRETO Municipio Obras Municipal Direto 56966,02 25593,43 82559,45 Pequeno
Aguardando
Assinatura
8 - 154/05
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA, CONTENÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE
VEGETAÇÃO CILIAR NAS MARGENS DO RIO JUNDIAÍ
Municipio Obras Municipal Correl. 399354,42 333405,98 732760,40 Medio Inf.
Aguardando
Assinatura
VALORES
FEHIDRO CONTRAPARTIDA TOTAL
9 - 154/05
CODEN -
COMPANHIA
DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
PROJETO ETE FINAL Municipio Obras Municipal Direto 100050,00 44950,00 145000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
10 - 154/05
Pref.
Municipal
COSMÓPOLIS
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE COMBATE A
PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Municipal Direto 52302,00 23498,00 75800,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
11 - 154/05
Pref.
Municipal
LIMEIRA
DIAGNÓSTICO AGROAMBIENTAL PARA GESTÃO E
MONITORAMENTO DA BACIA DO RIBEIRÃO DO PINHAL
Municipio Planos Regional Correl. 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
12 - 154/05
Pref.
Municipal
SALTO
PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE PERDAS DE
ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
Municipio Planos Municipal Direto 67609,76 31748,71 99358,47 Pequeno
Aguardando
Assinatura
13 - 154/05
Pref.
Municipal
ITATIBA
PROJETO DE REFLORESTAMENTO EM ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Municipio Obras Municipal Correl. 69937,11 17484,28 87421,39 Pequeno
Aguardando
Assinatura
14 - 154/05
Pref.
Municipal
PEDREIRA
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS -PESQUISA DE
VAZAMENTOS NÃO VISÍVEIS
Municipio Planos Municipal Direto 67848,00 31846,00 99694,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
15 - 154/05
SAAE -SERVIÇO
AUTÔNOMO DE
ÁGUA E ESGOTO
AMPARO
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS -PESQUISA DE
VAZAMENTOS NÃO VISÍVEIS
Municipio Planos Municipal Direto 69360,00 30374,00 99734,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
16 - 154/05 SMA
BACIA DO
PIRAÍ
MODELO DE GESTÃO PARA BACIA DO PIRAÍ - ETAPA II -
INDICAÇÃO DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Estado Planos Regional Correl. 64659,15 18012,00 82671,15 Pequeno
Aguardando
Assinatura
17 - 154/05
SINDICATO
RURAL
DE CAMPINAS
BACIAS DO
PCJ
CONCIENTIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES
RURAIS PARA RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE
NASCENTES
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Correl. 186361,40 50728,00 237089,40 Pequeno
Aguardando
Assinatura
18 - 154/05 CPTI
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DOS ELEMENTOS DE RISCO E DE SEU
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS
HÍDRICOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 156.800,00 39800,00 196600,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
19 - 154/05 SABESP ITUPEVA
PROJETO EXECUTIVO PARA A ETE DO MUNICÍPIO DE
ITUPEVA
Estado Planos Municipal Direto 111633,58 38366,42 150000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
20 - 154/05
Pref.
Municipal
MONTE
ALEGRE DO
SUL
PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE EMISSÁRIOS E ETE NA
SEDE DO MUNICÍPIO E DISTRITO DE MOSTARDAS
Municipio Planos Municipal Direto 36000,00 9000,00 45000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
21 - 154/05
Pref.
Municipal
RAFARD
PROJETO BÁSICO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES DO DISTRITO INDUSTRIAL ALCIDES
BRUNELLI
Municipio Planos Municipal Direto 59581,50 26768,00 86349,50 Pequeno
Aguardando
Assinatura
22 - 154/05 FUNDAG
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DO GRAU DE UTILIZAÇÃO E DE
ALTERAÇÃO FÍSICO-ECOLÓGICA DAS VÁRZEAS DA BACIA
PCJ
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 102424,66 66499,94 168924,60 Pequeno
Aguardando
Assinatura
23 - 115/05
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO EXECUTIVO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO
Municipio Planos Municipal Direto 54915,03 24671,97 79587,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
24 - 155/05
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
INTERCEPTOR DA MARGEM DIREITA DO RIO PIRACICABA -
IMD 1.
Municipio Obras Regional Direto 339901,26 659808,32 999709,58 médio inf.
Aguardando
Assinatura
25 - 159/05
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DA AGÊNCIA DE ÁGUAS PCJ Estado Obras Regional Correl. 284485,32 0,00 284485,32 Pequeno
Aguardando
Assinatura
26 - 155/05
SAAE
Indaiatuba
INDAIATUBA
EXECUÇÃO DA ELEVATÓRIA DE TRATAMENTO DE
ESGOTO ETE BARNABÉ
Municipio Obras Municipal Direto 227860,40 371772,23 599632,63 Medio Inf.
Aguardando
Assinatura
27 001/95 015/94
Pref.
Municipal
PEDREIRA CONSTRUÇÃO DE E.T.E. NO JARDIM SÃO NILO Municipio Obras Local Direto 75000,00 43073,68 118073,68 Pequeno Concluído
28 001/96 015/94
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
CONSTRUÇÃO DO INTERCEPTOR DOM PEDRO Municipio Obras Municipal Direto 50000,00 15000,00 65000,00 Pequeno Concluído
29 003/96 015/94
Pref.
Municipal
CORUMBAT
SISTEMA DE AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE
ESGOTOS
Municipio Obras Municipal Direto 200000,00 178510,00 378510,00 Pequeno Concluído
30 002/96 015/94
Pref.
Municipal
CORUMBAT
SISTEMA DE AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE
ESGOTOS
Municipio Obras Municipal Direto 200000,00 178510,00 378510,00 Pequeno Concluído
31 007/96 030/96
Pref.
Municipal
PEDREIRA
COLETOR TRONCO NA MARGEM DIREITA DO RIO
JAGUARI - II
Municipio
Educação
Ambiental
Regional Direto 295000,00 139276,52 434276,52 Pequeno Concluído
32 008/96 015/94 CENA-USP
BACIAS DO
PCJ
PROJETO PIRACENA - ESTUDO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 25000,00 770000,00 795000,00 médio inf. Concluído
33 003/97 034/96
Pref.
Municipal
HOLAMBRA IMPLANTAÇÃO DE E.T.E. - I Municipio Obras Municipal Direto 262800,00 123867,83 386667,83 Pequeno Concluído
34 008/97 034/96
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO DA E.E.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Regional Direto 490000,00 710000,00 1200000,00 médio sup. Concluído
35 009/97 015/94
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
1ª ETAPA DA E.T.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM - I
Municipio Obras Regional Direto 1200000,00 3940854,00 5140854,00 Alto Concluído
36 010/97 047/97
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ESTUDOS/ARRANJO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
PROGRAMA INVESTIMENTO
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 285610,00 95204,00 380814,00 Pequeno Concluído
37 012/97 028/96
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS CONSTRUÇÃO DA E.T.E. SAMAMBAIA - I Municipio Obras Municipal Direto 1291149,00 3022412,00 4313561,00 Alto Concluído
38 011/97 015/94
DAE
AMERICANA
AMERICANA CONCLUSÃO DA E.T.E. - CARIOBA - II Municipio Obras Municipal Direto 520000,00 130000,00 650000,00 Pequeno Concluído
39 013/97 037/96
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - I Estado Obras Regional Direto 300000,00 75000,00 375000,00 Pequeno Concluído
40 008/98 049/97
Pref.
Municipal
SALTINHO CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA TRATADA Municipio Obras Municipal Direto 117144,00 31093,81 148237,81 Pequeno Concluído
41 168/98 034/96 SABESP CHARQUEADA CONSTRUÇÃO DE E.T.E. E EMISSÁRIO Estado Obras Municipal Direto 105000,00 75172,48 180172,48 Pequeno Concluído
42 150/98 041/96 SMA
BACIAS DO
PCJ
EQUIPAMENTOS PARA EQUIPAR LABORATÓRIO Estado Obras Regional Correl. 500000,00 130338,00 630338,00 Medio Inf. Concluído
43 255/98 034/96
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
PROJETO/IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS
E MATA CILIAR
Municipio Planos Regional Correl. 150535,67 16377,49 166913,16 Pequeno Concluído
44 292/98 059/98
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
REFLORESTAMENTO CILIAR E PROTEÇÃO DE
MANANCIAIS
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 298830,00 330170,00 629000,00 Medio Inf. Concluído
45 293/98 059/98
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DE MOBILIZAÇÃO
PARTICIPATIVA
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 46156,00 14274,00 60430,00 Pequeno Concluído
46 312/98 059/98
Pref.
Municipal
RAFARD
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE ÁGUA BRUTA DA REPRESA
SÃO JOSÉ
Municipio Obras Municipal Direto 219874,72 63251,87 283126,59 Pequeno Em Execução
47 002/99 059/98
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
INTERCEPTOR DO SETOR DE ESGOTAMENTO DO
RIBEIO SAMAMBAIA
Municipio Obras Regional Direto 309867,00 627133,22 937000,22 Medio Inf. Concluído
48 005/99 059/98
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO PARA SISTEMA DE ESGOTO Municipio Planos Municipal Direto 38416,00 9604,00 48020,00 Pequeno Concluído
49 004/99 049/97
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO DA E.E.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Regional Direto 274528,55 68632,14 343160,69 Pequeno Concluído
50 003/99 049/97
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
CONSTRUÇÃO DE INTERCEPTOR DE ESGOTO NO
CÓRREGO ARAÇARIGUAMA
Municipio Obras Municipal Direto 175000,00 448250,26 623250,26 Medio Inf. Concluído
51 077/99 049/97
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - II
Socidade
Civil
Obras Regional Correl. 84000,00 21000,00 105000,00 Pequeno Concluído
52 029/99 049/97 SMA
BACIAS DO
PCJ
SIOL - SISTEMA INTEGRADO DE OUTORGAS E LICENÇAS Estado Obras Regional Correl. 147000,00 36750,00 183750,00 Pequeno Em Execução
53 030/99 059/98
SMA Intituto
Geológico
BACIAS DO
PCJ
MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE DOS AQUIFEROS Estado Planos Regional Correl. 65600,00 52398,00 117998,00 Pequeno Concluído
54 043/99 059/98
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - I Municipio Obras Municipal Direto 75760,00 29255,00 105015,00 Pequeno Concluído
55 028/99 059/98
DAE
AMERICANA
AMERICANA SISTEMA MECANIZADO DE DESIDRATAÇÃO DE LODOS Municipio Obras Municipal Correl. 200085,20 50021,30 250106,50 Pequeno Concluído
56 067/99 059/98
DAE
JUNDIAÍ
JUNDIAÍ
PROT MARGENS / REDIMENS BUEIROS - CÓRREGO DO
TANQUE
Municipio Obras Local Correl. 101062,50 45937,50 147000,00 Pequeno Concluído
57 068/99 059/98
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
COLETOR TRONCO DA M.D. DO RIBEIRÃO DOS TOLEDOS Municipio Obras Municipal Direto 320751,00 570967,10 891718,10 Medio Inf. Concluído
58 069/99 059/98
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
IMPLANTAÇÃO DE REDE TELEMÉTRICA E OPERAÇÃO
REDE HIDRÁULICA
Estado Obras Regional Direto 223740,00 137450,00 361190,00 Pequeno Em Execução
59 073/99 059/98
Pref.
Municipal
LIMEIRA OFICINA PILOTO DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS Municipio
Educação
Ambiental
Regional Correl. 153030,00 68500,62 221530,62 Pequeno Concluído
60 075/99 059/98
CETEC
Fundação Paulista
de Tecnologia
e Educação
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ZERO
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 98000,00 0,00 98000,00 Pequeno Concluído
61 081/99 067/99
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - II Municipio Obras Municipal Direto 79310,30 33276,24 112586,54 Pequeno Concluído
62 089/99 059/98
Instituto de
Biociências
UNESP
RIO CLARO
LAB. PESQ. E ENSINO DE QUALIDADE TOXICOLÓGICA
AGUDA DA ÁGUA
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 59908,00 70656,00 130564,00 Pequeno Concluído
63 095/99 067/99
CETEC
Fundação Paulista
de Tecnologia
e Educação
BACIAS DO
PCJ
DESENVOLVIMENTO ESTUDOS, PROJETOS E SERVIÇOS -
14 MUNICIPIOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 92320,00 23080,00 115400,00 Pequeno Concluído
64 106/99 067/99
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS "PALMITAL" Municipio Obras Municipal Direto 227991,00 122765,70 350756,70 Pequeno Concluído
65 107/99 064/98
FUNDAG
Fundação de
Apoio
à Pesquisa
Agrícola
CAMPINAS
IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE REDE
AGROMETEOROLÓGICA
socidade
Civil
Obras Regional Correl. 211800,00 171632,00 383432,00 Pequeno Concluído
66 110/99 067/99
Pref.
Municipal
LIMEIRA
GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS NA RUA TIRADENTES -
TRECHO 1
Municipio Obras Local Direto 209554,00 112836,77 322390,77 Pequeno Concluído
67 113/99 067/99
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
ALERTA TELEMÉTRICO E OPERAÇÃO DE REDE
HIDROLÓGICA
Estado Obras Regional Direto 360000,00 137450,00 497450,00 Pequeno Em Execução
68 120/99 067/99
Pref.
Municipal
PIRACAIA COMBATE A INUNDAÇÕES NA ZONA URBANA Municipio Obras Municipal Indireto 85000,00 22663,06 107663,06 Pequeno Concluído
69 141/99 067/99
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI EMISSÁRIO NO CÓRREGO ENGENHO VELHO - 2ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 46317,85 22670,14 68987,99 Pequeno Concluído
70 146/99 059/98
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA COLETOR TRONCO DA BACIA DO ENXOFRE Municipio Obras Regional Direto 160172,36 122452,35 282624,71 Pequeno Concluído
71 161/99 059/99
DAAE
Rio Claro
RIO CLARO E.T.E. - JARDIM DAS PALMEIRAS Municipio Obras Municipal Direto 320000,00 298712,46 618712,46 Medio Inf. Concluído
72 172/99 067/99
DAAE
Americana
AMERICANA
REFORMA E AMPLIAÇÃO AO RECALQUE "SALTO
GRANDE"
Municipio Obras Municipal Direto 330915,66 168956,74 499872,40 Pequeno Concluído
73 156/99 052/98
DAAE
Americana
AMERICANA
AMPLIAÇÃO DO COLETOR TRONCO, ELEVATÓRIA E LINHA
PRESSURIZADA
Municipio Obras Municipal Direto 465426,80 116356,70 581783,50 Medio Inf. Concluído
74 147/99 052/98
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
REVEGETAÇÃO DE MATA CILIAR - CÓRREGO BORDA DA
MATA
Municipio Obras Municipal Correl. 50499,50 18432,39 68931,89 Pequeno Concluído
75 185/99 052/98
UNESP
Instituto de
Biociências
RIO CLARO
RECOMPOSIÇÃO DE MATA CILIAR - CÓRREGO
BANDEIRANTES
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 37149,97 271918,03 309068,00 Pequeno Concluído
76 243/99 076/99
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIAS - 2000/2003
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 142033,00 0,00 142033,00 Pequeno Concluído
77 034/00 067/99
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
PLANO DE MACRODRENAGEM DO RIBEIRÃO QUILOMBO Estado Planos Municipal Indireto 150000,00 0,00 150000,00 Pequeno Em Execução
78 136/00 089/00
Pref.
Municipal
LIMEIRA
AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO PARA O
CÓRREGO BARRA FUNDA
Municipio Obras Municipal Correl. 186261,87 83682,85 269944,72 Pequeno Concluído
79 176/00 089/00
Pref.
Municipal
CHARQUEADA PREVENÇÃO E DEFESA CONTRA INUNDAÇÕES Municipio Planos Municipal Indireto 169310,68 78930,61 248241,29 Pequeno Concluído
80 230/00 089/00
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
LICENCIAMENTO PROJ. COLETA, AFAST., TRAT. E
DISPOSIÇÃO FINAL ESG. URBANOS
Municipio Planos Municipal Direto 54549,50 14500,50 69050,00 Pequeno Em Execução
81 200/00 089/00
Pref.
Municipal
CABREÚVA
PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM PLUVIAL BAIRRO
VILAREJO SOPÉ DA SERRA - INADIMPLÊNCIA
FINANCEIRA
Municipio Obras Local Direto 51631,80 12908,00 64539,80 Pequeno Concluído
82 390/00 067/99
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA COLETOR TRONCO DO RIBEIRÃO GUAMIUM Municipio Obras Municipal Direto 130258,01 266990,62 397248,63 Pequeno Concluído
83 296/00 089/00
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL DOS BAIRROS JD
MARCHETTI E JD SANTHIAGO
Municipio Obras Local Direto 48896,00 12390,88 61286,88 Pequeno Concluído
84 381/00 089/00
Pref.
Municipal
RAFARD
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE EMISSÁRIO, EE,
E ETE
Municipio Planos Municipal Direto 56800,00 14200,00 71000,00 Pequeno Em Execução
85 338/00 089/00
ESALQ
Departamento
deCiências
Florestais
PIRACICABA
DIAGNÓSTICO COBERTURA VEGETAL E FOCOS DEGRAD.
RIBEIO PIRACICAMIRIM
Municipio Planos Municipal Correl. 34212,00 10038,00 44250,00 Pequeno Concluído
86 315/00 089/00
Pref.
Municipal
BRAGANÇA
PAULISTA
CANALIZAÇÃO DE TRECHO CÓRREGO LAVAPÉS Municipio Obras Local Direto 335854,88 158049,35 493904,23 Pequeno Concluído
87 386/00 089/00
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES PARA GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Correl. 50929,00 0,00 50929,00 Pequeno Concluído
88 387/00 089/00
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - III
Socidade
Civil
Obras Regional Correl. 249504,99 62500,00 312004,99 Pequeno Concluído
89 391/00 059/98
DAE
Valinhos VALINHOS E.T.E. DO BAIRRO CAPUAVA - 1ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 1000000,00 7494999,92 8494999,92 Alto Concluído
90 357/00 089/00
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
TUBULAÇÕES EXTERNAS DA ETE - RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 240000,00 260000,00 500000,00 Pequeno Concluído
91 399/00 089/00
DAE
Americana AMERICANA
MELHORIA NOS SISTEMAS: ETE-QUILOMBO, EE-BERTINE
E EE-MATHIENSEN
Municipio Obras Municipal Direto 240492,00 250308,00 490800,00 Pequeno Concluído
92 392/00 089/00
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO TRECHO POR GRAVIDADE DO COLETOR
TRONCO DE ESGOTO
Municipio Obras Municipal Direto 123405,57 128479,26 251884,83 Pequeno Concluído
93 307/00 089/00
Pref.
Municipal
JOANÓPOLIS IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO Municipio Obras Municipal Indireto 188350,04 86212,70 274562,74 Pequeno Concluído
94 411/00 089/00 SABESP
ÁGUAS DE
SÃO PEDRO
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS Estado Obras Municipal Direto 250798,19 211343,92 462142,11 Pequeno Em Execução
95 432/00 089/00
FUNDAG
Fundação de
Apoio
à Pesquisa
Agrícola
BACIA DO
PIRACICABA
GERENC. DE REDE AGROMETEOROLÓGICA E
MONITORAMENTO DEMANDA HÍDRICA
Socidade
Civil
Obras Regional Direto 46976,50 41948,30 88924,80 Pequeno Concluído
96 055/01 102/01
SAAE
ATIBAIA
ATIBAIA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE ESGOTO Municipio Planos Regional Correl. 40848,00 24800,00 65648,00 Pequeno Concluído
97 062/01 102/01
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS EE E COLETOR TRONCO - PARQUE JAMBEIRO Municipio Obras Municipal Direto 378746,66 100679,49 479426,15 Pequeno Concluído
98 064/01 102/01
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
AQUISIÇÃO DE EQPTO PARA ETA, DESIDATAÇÃO E
DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO - ETA
Municipio Obras Municipal Direto 150430,00 497388,00 647818,00 Medio Inf. Concluído
99 069/01 102/01
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
CAIXA DE AREIA LONGITUDINAL - ETE RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 240000,00 260000,00 500000,00 Pequeno Concluído
100 070/01 102/01
DAAE
Americana
AMERICANA
SISTEMA DE GRADEAMENTO, DESARENADOR,
REMOVEDOR ÓLEO - ETE QUILOMBO
Municipio Obras Municipal Correl. 249500,00 250500,00 500000,00 Pequeno Concluído
101 073/01 102/01
Pref.
Municipal
ITUPEVA ETE- VILA APARECIDA Municipio Obras Municipal Direto 119705,29 29926,33 149631,62 Pequeno Concluído
102 074/01 102/01
Pref.
Municipal
PIRACICABA IMPLANTAÇÃO DE GAP - BAIRRO SANTA TEREZINHA Municipio Obras Local Direto 261006,29 69381,41 330387,70 Pequeno Concluído
103 076/01 102/01
Pref.
Municipal
CHARQUEADA IMPLANTAÇÃO DE GAP - JARDIM ALVORADA Municipio Obras Local Direto 143629,40 38179,97 181809,37 Pequeno Concluído
104 075/01 102/01
Pref.
Municipal
HORTOLÂNDIA DRENAGEM URBANA - JARDIM MIRANTE DE SUMA Municipio Obras Local Direto 179736,63 47778,09 227514,72 Pequeno Concluído
105 072/01 102/01
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO ETE - JARDIM DAS FLORES - 1ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 299547,90 96011,00 395558,90 Pequeno Concluído
106 071/01 102/01
Pref.
Municipal
LIMEIRA
DUPLICAÇÃO DA CAPACIDADE DA VAZÃO DO CÓRREGO
BARROCA FUNDA
Municipio Obras Municipal Direto 299904,96 134739,91 434644,87 Pequeno Concluído
107 092/01 102/01
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS INTERCEPTOR DE ESGOTO - CHAPADÃO Municipio Obras Municipal Direto 332491,18 88383,73 420874,91 Pequeno Concluído
108 098/01 102/01
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - III - FINAL Municipio Obras Municipal Correl. 136418,90 36521,00 172939,90 Pequeno Concluído
109 115/01 102/01
Pref.
Municipal
MORUNGABA
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CANALIZAÇÃO - RIB. DOS
MANSOS
Municipio Planos Municipal Correl. 31646,40 7911,60 39558,00 Pequeno Concluído
110 143/01 102/01
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI
INTERCEPTOR, EE E LINHA DE RECALQUE SÃO MARCOS
E MORADA DO SOL
Municipio Obras Municipal Direto 68099,71 29156,41 97256,12 Pequeno Em Execução
111 146/01 102/01
Pref.
Municipal
IPEÚNA
ELABORAÇÃO/PREPARAÇÃO DOCS PARA OUTORGA E
LICENCIAMENTO DEPRN
Municipio Planos Municipal Correl. 26703,00 11997,00 38700,00 Pequeno Concluído
112 142/01 110/01
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI
PROJETO BÁSICO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES ALTO CASTELANI
Municipio Planos Municipal Correl. 33379,76 14502,64 47882,40 Pequeno Concluído
113 144/01 102/01
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA DE MARGEM E CANALIZAÇÃO A CÉU ABERTO -
RIO JUNDIAÍ
Municipio Obras Municipal Correl. 121305,44 40435,15 161740,59 Pequeno Concluído
114 004/02 102/01
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
INTERCEPTOR - CÓRREGO DO POVO Municipio Obras Municipal Direto 76015,18 20206,57 96221,75 Pequeno Concluído
115 026/02 102/01 SABESP ITATIBA
INTECEPTOR ATIBAIA, EMISSÁRIO E ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS MATADOURO E PONTE
Estado Obras Municipal Direto 394351,34 173797,77 568149,11 médio inf. Em Execução
116 016/02 110/01
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
PROJETO BÁSICO PARA EE, LINHA DE RECALQUE E ETE
DO JARDIM MARIA CRISTINA
Municipio Planos Municipal Direto 31734,00 21156,00 52890,00 Pequeno Concluído
117 014/02 102/01
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO/READEQUAÇÃO PROJETO COLETA AFAST
ESGOTOS: 6 MUNICÍPIOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 176275,14 96174,86 272450,00 Pequeno Em Execução
118 025/02 102/01
Pref.
Municipal
SANTO
ANTONIO DE
POSSE
PROJETO DE SISTEMA ESGOTAMENTO SANITÁRIO -
MONTE SANTO
Municipio Planos Local Correl. 41548,38 10387,10 51935,48 Pequeno Concluído
119 050/02 102/01
Instituto de
Geociências
UNESP
RIO CLARO
LEVANTAMENTO CADASTRO DE POÇOS PROFUNDOS -
AQÜIFERO BACIA RIO JUNDIAÍ
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 30300,00 45600,00 75900,00 Pequeno Em Execução
120 056/02 110/01
Pref.
Municipal
SALTINHO
PROJETO DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ETE DO
MUNICÍPIO DE SALTINHO
Municipio Planos Municipal Direto 27669,00 12431,00 40100,00 Pequeno Concluído
121 072/02 110/01
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
PROJETO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA
ETE BARROCÃO
Municipio Planos Municipal Direto 40000,00 50000,00 90000,00 Pequeno Concluído
122 130/02 110/01
Pref.
Municipal
VINHEDO
PROJETO PARA SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
BACIA DO RIO CAPIVARI
Municipio Planos Municipal Direto 39900,00 40100,00 80000,00 Pequeno Em Execução
123 168/02 110/01 SABESP CHARQUEADA
PROJETO EXECUTIVO AFASTASTAMENTO ESGOTO - STA
LUZIA, RECREIO E SÃO PAULO
Estado Planos Municipal Direto 60911,44 16777,30 77688,74 Pequeno Concluído
124 203/02 117/02
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
EQUIPAMENTOS PARA A ETE 1 DO RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 249000,00 251000,00 500000,00 Pequeno Concluído
125 222/02 110/01
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DA ETE DO CÓRREGO
CAPUAVA
Municipio Planos Municipal Direto 33449,76 15050,24 48500,00 Pequeno Concluído
126 220/02 117/02
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL JARDIM SANTIAGO E
MARCHETTI
Municipio Obras Municipal Correl. 178341,52 47407,24 225748,76 Pequeno Em Execução
127 224/02 117/02
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
PROJETO BÁSICO EE, LINHA RECALQUE E ETE BOM
SUCESSO
Municipio Planos Municipal Direto 35358,00 24797,20 60155,20 Pequeno Concluído
128 243/02 102/01
Pref.
Municipal
IRACEMÁPOLI
S
LAGOA FACULTATIVA Municipio Obras Municipal Direto 160481,30 68777,70 229259,00 Pequeno Concluído
129 241/02 117/02
Pref.
Municipal
PIRACICABA
RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NO BAIRRO
CECAP
Municipio Obras Local Correl. 241875,21 118558,25 360433,46 Pequeno Concluído
130 248/02 117/02
Pref.
Municipal
LIMEIRA MONITORAMENTO HIDROLÓGICO Municipio Obras Municipal Correl. 29878,69 26276,08 56154,77 Pequeno Concluído
131 247/02 117/02
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA Municipio Obras Local Correl. 267291,92 71052,28 338344,20 Pequeno Concluído
132 370/02 117/02
Pref.
Municipal
ITATIBA PROJETO DE REFLORESTAMENTO CILIAR Municipio Obras Municipal Correl. 56790,24 14197,56 70987,80 Pequeno Em Execução
133 441/02 117/02
Pref.
Municipal
CHARQUEADA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ATERRO Municipio Obras Municipal Correl. 139582,50 57713,89 197296,39 Pequeno Concluído
134 426/02 117/02
Pref.
Municipal
SALTO RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ATERRO Municipio Obras Regional Direto 61892,08 15951,30 77843,38 Pequeno Em Execução
135 428/02 110/01
Pref.
Municipal
ATIBAIA
PLANO DIRETOR DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DAS
BACIAS PCJ
Municipio Planos Regional Direto 196169,00 0,00 196169,00 Pequeno Em Execução
136 425/02 117/02
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
REVERSÃO DE ESGOTO DA BACIA DOS MARINS PARA
RIBEIO DO ENXOFRE
Municipio Obras Municipal Direto 280443,05 125996,15 406439,20 Pequeno Concluído
137 429/02 117/02
FUMEP
Fundação
Municipal
de Ensino
Piracicaba
PIRACICABA
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE ETA´s
AUTOMATIZADAS EM ESCALA REDUZIDA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 38090,00 22140,00 60230,00 Pequeno Em Execução
138 462/02 110/01 SABESP
BACIAS DO
PCJ
CADASTRO DE IRRIGANTES DAS BACIAS DOS RIO PCJ -
1ª ETAPA
Estado Planos Regional Direto 250000,00 0,00 250000,00 Pequeno Em Execução
139 476/02 102/01
Centro de
Pesquisas
Ambientais
UNESP
RIO CLARO
PESQUISA DE MODELO HIDROLÓGICO - BACIA DO RIO
CORUMBAT
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 48000,00 32000,00 80000,00 Pequeno Em Execução
140 504/02 117/02
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RH DO CBH-PCJ -
2002/2003
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 79300,00 0,00 79300,00 Pequeno Em Execução
141 522/02 110/01
DAE
JUNDIAÍ
JUNDIAÍ
PROJETO BÁSICO DE DESPOLUIÇÃO DO RIO CAPIVARI
EM JUNDIAÍ
Municipio Planos Regional Correl. 39092,20 40687,80 79780,00 Pequeno Em Execução
142 539/02 102/01 CEPAM
BACIAS DO
PCJ
PROGRAMA DE GESTÃO MUNICIPAL DOS RH NA ÁREA
DO CBH-PCJ
Estado Planos Regional Correl. 98784,57 0,00 98784,57 Pequeno Concluído
143 004/03 11702
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
BACIAS DO
PCJ
AÇÕES PARA DEFINIÇÃO CRITÉRIOS PARA
IMPLANTAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS NA ÁREA
DO CBH-PCJ
Municipio Planos Regional Direto 100000,00 0,00 100000,00 Pequeno Em Execução
144 034/03 130/02
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
CONSTRUÇÃO DE TRECHO DO INTERCEPTOR DE
ESGOTO NO RIBEIRÃO QUILOMBO - PV 15 A 36
Municipio Obras Local Direto 295025,78 132547,82 427573,60 Pequeno Concluído
145 041/03 117/02
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
MONITORAMENTO DE CIANOTOXINAS EM MANANCIAIS
PARA CONSUMO HUMANO
Municipio Obras Municipal Correl. 345000,00 155000,00 500000,00 Pequeno Em Execução
146 062/03 134/03
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA DE MARGEM E CONTENÇÃO DE PROCESSO
EROSIVO
Municipio Obras Municipal Correl. 234494,74 118948,24 353442,98 Pequeno Em Execução
147 066/03 121/02
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
CONSTRUÇÃO DE 500M DE EMISSÁRIO PARA A ETE DE
HOLAMBRA
Municipio Obras Municipal Direto 13882,50 2788,60 16671,10 Pequeno Em Execução
148 071/03 134/03
Pref.
Municipal
PIRACAIA
CONSTRUÇÃO DE VERTEDOURO DO LAGO DO RIO
CACHOEIRA NO PARQUE ECOLÓGICO
Municipio Obras Municipal Direto 399662,66 99915,66 499578,32 Pequeno Concluído
149 070/03 134/03
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
UNIDADE DE DESIDRATAÇÃO DE LODO DA ETE DO
JARDIM DAS FLORES
Municipio Obras Municipal Direto 186672,69 254853,68 441526,37 Pequeno Concluído
150 082/03 134/03
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
COMPRA DE EQUIPAMENTOS PARA A ESTRUTURAÇÃO
DA SE/CBH-PCJ PARA APOIO ÀS CTS E GTS
Estado Obras Regional Direto 22625,00 0,00 22625,00 Pequeno Concluído
151 097/03 134/03
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE REDES E RAMAIS - BAIRRO NS
AUXILIADORA - BLOCOS 1 E 2
Municipio Obras Local Direto 268793,26 120762,19 389555,45 Pequeno Em Execução
152 155/03 134/03
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
ETE I - RIBEIRÃO DOS TOLEDOS - EQUIPAMENTOS
CENTRÍFUGAS
Municipio Obras Municipal Direto 228349,80 183050,20 411400,00 Pequeno Concluído
153 167/03 134/03
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
PROLONGAMENTO DO COLETOR TRONCO DO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Municipal Direto 61659,03 64175,72 125834,75 Pequeno Concluído
154 206/03 134/03
SMA
Coordenadoria de
Planejamento
RIBEIO
PIRAI
SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE GESTÃO
PARA MANANCIAL
Estado Planos Regional Direto 63852,40 16100,00 79952,40 Pequeno o Iniciado
155 212/03 134/03
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
SISTEMA DE TRANSPORTE DE ESGOTO URBANO -
EMISSÁRIO E INTERCEPTOR
Municipio Obras Municipal Direto 144665,12 50828,28 195493,40 Pequeno Concluído
156 214/03 134/03 SABESP
BACIA DO
PIRACICABA
MODELAGEM MATEMÁTICA DOS RIOS JAGUARI E
CAMANDUCAIA
Estado Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Em Execução
157 223/03 134/03
DAAE
Valinhos
VALINHOS
AQUISIÇÃO DE PENEIRA ROTATIVA E EXECUÇÃO DE
PROTEÇÃO DE SAÍDA DO EXTRAVASOR DA ETE
Municipio Obras Municipal Direto 195330,40 48832,60 244163,00 Pequeno Concluído
158 231/03 134/03
SAA
Ag. paulista
deTecnologia dos
Agronegócios
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DO GRAU DE UTILIZAÇÃO E DE
ALTERAÇÃO FÍSICO-ECOLÓGICA DAS VÁRZEAS DAS
BACIAS PCJ
Estado Planos Regional Correl. 59499,68 20500,00 79999,68 Pequeno Em Execução
159 248/03 134/03
Pref.
Municipal
COSMÓPOLIS PLANO DIRETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Municipio Planos Municipal Direto 53250,06 23923,94 77174,00 Pequeno Concluído
160 249/03 134/03
Pref.
Municipal
SALTINHO READEQUAÇÃO DA ETE Municipio Obras Municipal Direto 340532,73 157242,79 497775,52 Pequeno Em Execução
161 272/03 134/03 SABESP CHARQUEADA
EEE, LINHA DE REC, PRÉDIO DE LAB E EMISSÁR DE ESG
FINAL - BAIRROS STA LUZIA E RECREIO
Estado Obras Municipal Direto 399113,62 350551,38 749665,00 médio inf. Em Execução
162 269/03 134/03 SABESP
BACIAS DO
PCJ
PLANO DE BACIAS DO CBH-PCJ 2004-2007 Estado Planos Regional Direto 220000,00 75000,00 295000,00 Pequeno Em Execução
163 325/03 134/03
Pref.
Municipal
CAMPINAS
DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS E DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO
GEOTÉCNICA E HIDROGEOLÓGICA
Municipio Planos Municipal Direto 63394,40 16605,60 80000,00 Pequeno Em Execução
164 341/03 134/03
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI CONSTRUÇÃO DA ETE - SISTEMA ALTO CASTELANI Municipio Obras Municipal Direto 299933,65 199955,77 499889,42 Pequeno Em Execução
165 358/03 134/03
CPTI
Cooperativa
deServiços e
Pesquisas
Tecnológicas
e Industriais
BACIAS DO
PCJ
DESENVOLVIMENTO SISTEMA INFORMAÇÕES DE POÇOS
TUBULARES PARA GESTÃO DOS RH
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno Em Execução
166 350/03 134/03
Pref.
Municipal
LIMEIRA
PROTEÇÃO DE MANANCIAL DE ÁGUA E CONTROLE DE
ASSOREAMENTO
Municipio Obras Municipal Direto 167589,40 108751,00 276340,40 Pequeno Em Execução
167 365/03 141/03
FCTH
Fundação Centro
Tecnologico
de Hidráulica
BACIAS DO
PCJ
CADASTRAMENTO E AVALIAÇÃO DE BARRAMENTOS NAS
BACIAS PCJ - 1ª ETAPA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 196888,50 49636,80 246525,30 Pequeno Em Execução
168 383/03 134/03
DAE
Americana
AMERICANA DESCARGA DE EFUUENTES DA ETE PRAIA AZUL Municipio Obras Municipal Direto 111433,42 185582,81 297016,23 Pequeno Em Execução
169 036/04 146/04
Pref.
Municipal
SALTINHO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2a ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 344990,93 154995,91 499986,84 Pequeno Em Execução
170 155/04 146/04
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
AMPARO-
HOLAMBRA-
JAGUARIUNA-
PEDREIRA
PROGRAMA DE CONTROLE DE PERDAS - PROJETO DE
MACROMEDIÇÃO
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 292749,58 101111,00 393860,58 Pequeno Não Iniciado
171 065/04 146/04
SAAE
SÃO PEDRO
SÃO PEDRO PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE PERDAS Municipio Planos Municipal Direto 57111,00 14627,48 71738,48 Pequeno Em Execução
172 059/04 146/04
Pref.
Municipal
LOUVEIRA PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE ÁGUA Municipio Planos Municipal Direto 58700,00 14800,00 73500,00 Pequeno Em Execução
173 066/04 146/04
DAE
VALINHOS
VALINHOS
IMPLANTAÇÃO DA 2ª CENTRÍFUGA PARA DESIDRATAÇÃO
DE IODO DA ETE CAPUAVA
Municipio Obras Municipal Direto 213660,80 53415,20 267076,00 Pequeno Em Execução
174 083/04 146/04
SAAE
ATIBAIA
ATIBAIA
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE ETE TABOÃO E
RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR - RAP
Municipio Planos Municipal Correl. 55692,00 27208,00 82900,00 Pequeno Em Execução
175 106/04 146/04
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DE
ÁGUA
Municipio Obras Municipal Direto 49758,37 25541,63 75300,00 Pequeno Em Execução
176 112/04 146/04
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO PARA ETE DO
JARDIM ANHANGUERA
Municipio Planos Municipal Direto 23641,57 35462,36 59103,93 Pequeno Em Execução
177 139/04 146/04
Pref.
Municipal
NOVA
ODESSA
INTERCEPT DE ESGOTO QUILOM - TRECHO PV Q86 AO PV
Q102 - falta cópia do contrato
Municipio Obras Municipal Direto 344543,12 154796,42 499339,54 Pequeno Em Execução
178 135/04 146/04
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
INTERCEPTOR DE ESGOTO QUILOMBO - TRECHO PV Q44
AO PV Q66
Municipio Obras Municipal Direto 335906,03 150915,79 486821,82 Pequeno Não Iniciado
179 138/04 146/04
SAEAN
ARTHUR
NOGUEIRA
ARTUR
NOGUEIRA
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE EMISSÁRIO
FINAL, DE READ DE ETE
Municipio Planos Municipal Direto 55025,29 24721,51 79746,80 Pequeno Em Execução
180 137/04 146/04
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
COLETOR TRONCO - AV.TIRADENTES Municipio Obras Municipal Direto 220385,76 487901,76 708287,52 médio inf. Em Execução
181 136/04 146/04
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÕES DE FERRO GALVANIZADO -
BAIRRO VILA BOA VISTA
Municipio Obras Local Direto 232785,30 104584,70 337370,00 Pequeno Em Execução
182 140/04 146/04
Pref.
Municipal
PEDREIRA PROJETO BÁSICO DE TRONCOS COLETORES DE ESGOTO Municipio Planos Municipal Direto 32231,56 14480,84 46712,40 Pequeno Em Execução
183 205/04 146/04
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
ESTAÇÃO ELEV. E PARTE FINAL DO COLETOR TRONCO
DO SIST. DE COLETA,FASTAMENTO,TRATAM.
Municipio Obras Municipal Direto 331524,69 182799,89 514324,58 médio inf. Em Execução
184 179/04 146/04
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE BOM JESUS
DOS PERDÕES
Municipio Obras Municipal Direto 339986,80 113328,94 453315,74 Pequeno Em Execução
185 186/04 146/04
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - CJ. HAB. LÚCIA T. MARRANO -
falta cópia do contrato
Municipio Obras Local Direto 64214,62 35416,89 99631,51 Pequeno Em Execução
186 240/04 146/04 SABESP CHARQUEADA
ESTAÇÃO ELEVATÓR DE ESGOTOS E LINHA DE
RECALQUE DO JAR. SÃO PAULO E EMISSÁR ESGOTOS
Estado Obras Municipal Direto 316620,31 137016,55 453636,86 Pequeno Não Iniciado
187 253/04 146/04 CETESB
BACIAS DO
PCJ
SISTEMA DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
AMBIENTAIS E MORTANDADE DE PEIXES NAS BACIAS
PCJ
Estado Obras Regional Direto 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno o Iniciado
188 259/04 146/04
DAAE
PIRACICABA
PIRACICABA
MONITORAMENTO HIDROLÓGICO POR TELEMETRIA DA
BACIA DO RIO PIRACICABA
Municipio Obras Regional Direto 204860,00 211440,00 416300,00 Pequeno Não Iniciado
189 287/04 146/04 CETESB
BACIAS DO
PCJ
IMPLANTAÇÃO DE ENSAIO INTERLABORATORIAL NO
MONITORAMENTO DE ÁGUA NAS BACIAS PCJ
Estado Obras Regional Direto 64000,00 16000,00 80000,00 Pequeno Não Iniciado
190 321/04 146/04
SAA
Ag. paulista
deTecnologia dos
Agronegócios
BACIAS DO
PCJ
LEVANT DO GRAU DE UTILIZ E DE ALTERAÇ FÍSIC-
ECOLÓGIC DAS VÁRZEAS DAS BA PCJ-2ª Etapa
Estado Planos Regional Direto 59499,04 20500,00 79999,04 Pequeno Não Iniciado
191 320/04 146/04
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
CADASTRAMENTO DE IRRIGANTES DAS BACIAS PCJ -2.ª
ETAPA
Estado Planos Regional Direto 250000,00 0,00 250000,00 Pequeno Não Iniciado
192 327/04 146/04
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
PIRACICABA
CURSO DIRIGIDO DE EDUCAÇÃO NA GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Direto 62493,00 17415,00 79908,00 Pequeno Não Iniciado
193 329/04 146/04
DAAE
AMERICANA
AMERICANA
PLANO DE GESTÃO PARA REMEDIAÇÃO E PROTEÇÃO
DOS RH DA BACIA DO RIO ATIBAIA - SALTO GRANDE
Municipio Planos Regional Direto 80000,00 0,00 80000,00 Pequeno Não Iniciado
194 034/05 154/05
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO PARA ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA, EMISSÁRIO E ETE - JARDIM NOVO
Municipio Planos Municipal Direto 44387,14 82433,26 126820,40 Pequeno Não Iniciado
195 033/05 154/05
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA 3 - SARTORI Municipio Obras Municipal Direto 205237,06 206059,65 411296,71 Pequeno Não Iniciado
196 043/05 154/05
FCTH
Fundação Centro
Tecnologico
de Hidráulica
BACIAS DO
PCJ
OPERACIONALIÇÃO DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA Estado Planos Regional Direto 160100,00 0,00 160100,00 Pequeno Não Iniciado
197 046/05 154/05
DAAE
AMERICANA
AMERICANA DIGESTOR DE LODO SECUNDÁRIO Municipio Obras Municipal Direto 400000,00 590480,75 990480,75 médio inf. Não Iniciado
198 048/05 154/05
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
BACIAS DO
PCJ
DIAGNÓSTICO DO ASSOREAMENTO NA BACIA DO RIO
CORUMBATAÍ - ETAPA I: INVENTÁRIO DO
ASSOREAMENTO NA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 77600,00 19400,00 97000,00 Pequeno Não Iniciado
199 077/05 154/05
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÕES ( RAMAIS + CAVALETES) DE
FERRO GALVANIZADO NO BAIRROS VILA COSTA E SIL
Municipio Obras Local Direto 399374,37 179429,06 578803,43 médio inf. Não Iniciado
200 089/05 156/05
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RH DO CBH-PCJ -
2004/2005
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Não Iniciado
201 093/05 154/05
CEPAN - CENTRO
DE ESTUDOS E
PESQUISAS DA
ADMINISTRAÇÃO
MUNICAIPAL
BACIAS DO
PCJ
PROJETO DE GESTÃO MUNICIPAL DE RECURSOS
HÍDRICOS - AMPLIAÇÃO DO PCJ
Estado Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Não Iniciado
202 097/05 155/05
SAEE
SÃO PEDRO
SÃO PEDRO
PROJETO DE ETE'S, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS
DE RECALQUE
Municipio Planos Municipal Direto 79595,60 19898,90 99494,50 Pequeno Não Iniciado
203 096/05 154/05
SAEE
ATIBAIA
ATIBAIA
IMPLANTAÇÃO DE CENTRIFUGA PARA DESIDRATAÇÃO
DE LODOS E GRUPO GERADOR DE EMERGÊNCIA PARA
ETE EST
Municipio Obras Municipal Direto 316020,00 141980,00 458000,00 Pequeno Não Iniciado
ANEXO 5_________________________________________
Projetos Financiados pelo FEHIDRO Acrescidos de Contrapartida
Contrato
Fehidro
DELIB. Tomador Município OBJETO Segmento Natureza
Abrangencia
Territorial
Setor
Avaliacao
dos Valores
Situação
1 - 154/05
Pref.
Municipal
CAPIVARI
ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CONTROLE E
REDUÇÃO DE PERDAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Regional Direto 69563,60 30267,40 99831,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
2 - 154/05
SAAE -SERVIÇO
AUTÔNOMO DE
ÁGUA E ESGOTO
CAPIVARI
CONSTRUÇÃO DO EMISSÁRIO FINAL DA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO DO SISTEMA - ALTO
CASTELANI
Municipio Obras Municipal Direto 119537,17 119537,17 239074,34 Pequeno
Aguardando
Assinatura
3 - 154/05
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
DO MUNICÍPIO LOCALIZADA NA FAZENDA ATLAS
Municipio Obras Municipal Direto 253630,00 10000,00 263630,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
4 - 154/05
SAEAN -SERVIÇO
DE
ÁGUA E ESGOTO
ARTUR
NOGUEIRA
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE COMBATE A
PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Regional Direto 52302,00 23.498,00 75800,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
5 - 154/05
Pref.
Municipal
PIRACAIA
CANALIZAÇÃO DO RIO CACHOEIRA
NA ZONA URBANA DO
MUNICÍPIO DE PIRACAIA
Municipio Obras Municipal Correl. 399999,96 99999,99 499999,95 Pequeno
Aguardando
Assinatura
6 - 154/05
Pref.
Municipal
SALTINHO
REFORMA DO EMISSÁRIO
DE ESGOTO URBANO
Municipio Obras Municipal Direto 9449,82 6566,83 16016,65 Pequeno
Aguardando
Assinatura
7 - 154/05
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
INTERCEPTOR DE ESGOTO - CÓRREGO TIJUCO PRETO Municipio Obras Municipal Direto 56966,02 25593,43 82559,45 Pequeno
Aguardando
Assinatura
8 - 154/05
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA, CONTENÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE
VEGETAÇÃO CILIAR NAS MARGENS DO RIO JUNDIAÍ
Municipio Obras Municipal Correl. 399354,42 333405,98 732760,40 Medio Inf.
Aguardando
Assinatura
VALORES
FEHIDRO CONTRAPARTIDA TOTAL
9 - 154/05
CODEN -
COMPANHIA
DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
PROJETO ETE FINAL Municipio Obras Municipal Direto 100050,00 44950,00 145000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
10 - 154/05
Pref.
Municipal
COSMÓPOLIS
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE COMBATE A
PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PÚBLICO
Municipio Planos Municipal Direto 52302,00 23498,00 75800,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
11 - 154/05
Pref.
Municipal
LIMEIRA
DIAGNÓSTICO AGROAMBIENTAL PARA GESTÃO E
MONITORAMENTO DA BACIA DO RIBEIRÃO DO PINHAL
Municipio Planos Regional Correl. 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
12 - 154/05
Pref.
Municipal
SALTO
PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE PERDAS DE
ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
Municipio Planos Municipal Direto 67609,76 31748,71 99358,47 Pequeno
Aguardando
Assinatura
13 - 154/05
Pref.
Municipal
ITATIBA
PROJETO DE REFLORESTAMENTO EM ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Municipio Obras Municipal Correl. 69937,11 17484,28 87421,39 Pequeno
Aguardando
Assinatura
14 - 154/05
Pref.
Municipal
PEDREIRA
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS -PESQUISA DE
VAZAMENTOS NÃO VISÍVEIS
Municipio Planos Municipal Direto 67848,00 31846,00 99694,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
15 - 154/05
SAAE -SERVIÇO
AUTÔNOMO DE
ÁGUA E ESGOTO
AMPARO
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS -PESQUISA DE
VAZAMENTOS NÃO VISÍVEIS
Municipio Planos Municipal Direto 69360,00 30374,00 99734,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
16 - 154/05 SMA
BACIA DO
PIRAÍ
MODELO DE GESTÃO PARA BACIA DO PIRAÍ - ETAPA II -
INDICAÇÃO DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Estado Planos Regional Correl. 64659,15 18012,00 82671,15 Pequeno
Aguardando
Assinatura
17 - 154/05
SINDICATO
RURAL
DE CAMPINAS
BACIAS DO
PCJ
CONCIENTIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES
RURAIS PARA RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE
NASCENTES
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Correl. 186361,40 50728,00 237089,40 Pequeno
Aguardando
Assinatura
18 - 154/05 CPTI
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DOS ELEMENTOS DE RISCO E DE SEU
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS
HÍDRICOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 156.800,00 39800,00 196600,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
19 - 154/05 SABESP ITUPEVA
PROJETO EXECUTIVO PARA A ETE DO MUNICÍPIO DE
ITUPEVA
Estado Planos Municipal Direto 111633,58 38366,42 150000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
20 - 154/05
Pref.
Municipal
MONTE
ALEGRE DO
SUL
PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE EMISSÁRIOS E ETE NA
SEDE DO MUNICÍPIO E DISTRITO DE MOSTARDAS
Municipio Planos Municipal Direto 36000,00 9000,00 45000,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
21 - 154/05
Pref.
Municipal
RAFARD
PROJETO BÁSICO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES DO DISTRITO INDUSTRIAL ALCIDES
BRUNELLI
Municipio Planos Municipal Direto 59581,50 26768,00 86349,50 Pequeno
Aguardando
Assinatura
22 - 154/05 FUNDAG
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DO GRAU DE UTILIZAÇÃO E DE
ALTERAÇÃO FÍSICO-ECOLÓGICA DAS VÁRZEAS DA BACIA
PCJ
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 102424,66 66499,94 168924,60 Pequeno
Aguardando
Assinatura
23 - 115/05
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO EXECUTIVO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO
Municipio Planos Municipal Direto 54915,03 24671,97 79587,00 Pequeno
Aguardando
Assinatura
24 - 155/05
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
INTERCEPTOR DA MARGEM DIREITA DO RIO PIRACICABA -
IMD 1.
Municipio Obras Regional Direto 339901,26 659808,32 999709,58 médio inf.
Aguardando
Assinatura
25 - 159/05
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DA AGÊNCIA DE ÁGUAS PCJ Estado Obras Regional Correl. 284485,32 0,00 284485,32 Pequeno
Aguardando
Assinatura
26 - 155/05
SAAE
Indaiatuba
INDAIATUBA
EXECUÇÃO DA ELEVATÓRIA DE TRATAMENTO DE
ESGOTO ETE BARNABÉ
Municipio Obras Municipal Direto 227860,40 371772,23 599632,63 Medio Inf.
Aguardando
Assinatura
27 001/95 015/94
Pref.
Municipal
PEDREIRA CONSTRUÇÃO DE E.T.E. NO JARDIM SÃO NILO Municipio Obras Local Direto 75000,00 43073,68 118073,68 Pequeno Concluído
28 001/96 015/94
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
CONSTRUÇÃO DO INTERCEPTOR DOM PEDRO Municipio Obras Municipal Direto 50000,00 15000,00 65000,00 Pequeno Concluído
29 003/96 015/94
Pref.
Municipal
CORUMBAT
SISTEMA DE AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE
ESGOTOS
Municipio Obras Municipal Direto 200000,00 178510,00 378510,00 Pequeno Concluído
30 002/96 015/94
Pref.
Municipal
CORUMBAT
SISTEMA DE AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE
ESGOTOS
Municipio Obras Municipal Direto 200000,00 178510,00 378510,00 Pequeno Concluído
31 007/96 030/96
Pref.
Municipal
PEDREIRA
COLETOR TRONCO NA MARGEM DIREITA DO RIO
JAGUARI - II
Municipio
Educação
Ambiental
Regional Direto 295000,00 139276,52 434276,52 Pequeno Concluído
32 008/96 015/94 CENA-USP
BACIAS DO
PCJ
PROJETO PIRACENA - ESTUDO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 25000,00 770000,00 795000,00 médio inf. Concluído
33 003/97 034/96
Pref.
Municipal
HOLAMBRA IMPLANTAÇÃO DE E.T.E. - I Municipio Obras Municipal Direto 262800,00 123867,83 386667,83 Pequeno Concluído
34 008/97 034/96
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO DA E.E.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Regional Direto 490000,00 710000,00 1200000,00 médio sup. Concluído
35 009/97 015/94
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
1ª ETAPA DA E.T.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM - I
Municipio Obras Regional Direto 1200000,00 3940854,00 5140854,00 Alto Concluído
36 010/97 047/97
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ESTUDOS/ARRANJO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
PROGRAMA INVESTIMENTO
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 285610,00 95204,00 380814,00 Pequeno Concluído
37 012/97 028/96
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS CONSTRUÇÃO DA E.T.E. SAMAMBAIA - I Municipio Obras Municipal Direto 1291149,00 3022412,00 4313561,00 Alto Concluído
38 011/97 015/94
DAE
AMERICANA
AMERICANA CONCLUSÃO DA E.T.E. - CARIOBA - II Municipio Obras Municipal Direto 520000,00 130000,00 650000,00 Pequeno Concluído
39 013/97 037/96
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - I Estado Obras Regional Direto 300000,00 75000,00 375000,00 Pequeno Concluído
40 008/98 049/97
Pref.
Municipal
SALTINHO CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA TRATADA Municipio Obras Municipal Direto 117144,00 31093,81 148237,81 Pequeno Concluído
41 168/98 034/96 SABESP CHARQUEADA CONSTRUÇÃO DE E.T.E. E EMISSÁRIO Estado Obras Municipal Direto 105000,00 75172,48 180172,48 Pequeno Concluído
42 150/98 041/96 SMA
BACIAS DO
PCJ
EQUIPAMENTOS PARA EQUIPAR LABORATÓRIO Estado Obras Regional Correl. 500000,00 130338,00 630338,00 Medio Inf. Concluído
43 255/98 034/96
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
PROJETO/IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS
E MATA CILIAR
Municipio Planos Regional Correl. 150535,67 16377,49 166913,16 Pequeno Concluído
44 292/98 059/98
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
REFLORESTAMENTO CILIAR E PROTEÇÃO DE
MANANCIAIS
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 298830,00 330170,00 629000,00 Medio Inf. Concluído
45 293/98 059/98
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DE MOBILIZAÇÃO
PARTICIPATIVA
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 46156,00 14274,00 60430,00 Pequeno Concluído
46 312/98 059/98
Pref.
Municipal
RAFARD
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE ÁGUA BRUTA DA REPRESA
SÃO JOSÉ
Municipio Obras Municipal Direto 219874,72 63251,87 283126,59 Pequeno Em Execução
47 002/99 059/98
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
INTERCEPTOR DO SETOR DE ESGOTAMENTO DO
RIBEIO SAMAMBAIA
Municipio Obras Regional Direto 309867,00 627133,22 937000,22 Medio Inf. Concluído
48 005/99 059/98
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO PARA SISTEMA DE ESGOTO Municipio Planos Municipal Direto 38416,00 9604,00 48020,00 Pequeno Concluído
49 004/99 049/97
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO DA E.E.E. DA BACIA DO RIBEIRÃO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Regional Direto 274528,55 68632,14 343160,69 Pequeno Concluído
50 003/99 049/97
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
CONSTRUÇÃO DE INTERCEPTOR DE ESGOTO NO
CÓRREGO ARAÇARIGUAMA
Municipio Obras Municipal Direto 175000,00 448250,26 623250,26 Medio Inf. Concluído
51 077/99 049/97
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - II
Socidade
Civil
Obras Regional Correl. 84000,00 21000,00 105000,00 Pequeno Concluído
52 029/99 049/97 SMA
BACIAS DO
PCJ
SIOL - SISTEMA INTEGRADO DE OUTORGAS E LICENÇAS Estado Obras Regional Correl. 147000,00 36750,00 183750,00 Pequeno Em Execução
53 030/99 059/98
SMA Intituto
Geológico
BACIAS DO
PCJ
MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE DOS AQUIFEROS Estado Planos Regional Correl. 65600,00 52398,00 117998,00 Pequeno Concluído
54 043/99 059/98
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - I Municipio Obras Municipal Direto 75760,00 29255,00 105015,00 Pequeno Concluído
55 028/99 059/98
DAE
AMERICANA
AMERICANA SISTEMA MECANIZADO DE DESIDRATAÇÃO DE LODOS Municipio Obras Municipal Correl. 200085,20 50021,30 250106,50 Pequeno Concluído
56 067/99 059/98
DAE
JUNDIAÍ
JUNDIAÍ
PROT MARGENS / REDIMENS BUEIROS - CÓRREGO DO
TANQUE
Municipio Obras Local Correl. 101062,50 45937,50 147000,00 Pequeno Concluído
57 068/99 059/98
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
COLETOR TRONCO DA M.D. DO RIBEIRÃO DOS TOLEDOS Municipio Obras Municipal Direto 320751,00 570967,10 891718,10 Medio Inf. Concluído
58 069/99 059/98
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
IMPLANTAÇÃO DE REDE TELEMÉTRICA E OPERAÇÃO
REDE HIDRÁULICA
Estado Obras Regional Direto 223740,00 137450,00 361190,00 Pequeno Em Execução
59 073/99 059/98
Pref.
Municipal
LIMEIRA OFICINA PILOTO DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS Municipio
Educação
Ambiental
Regional Correl. 153030,00 68500,62 221530,62 Pequeno Concluído
60 075/99 059/98
CETEC
Fundação Paulista
de Tecnologia
e Educação
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ZERO
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 98000,00 0,00 98000,00 Pequeno Concluído
61 081/99 067/99
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - II Municipio Obras Municipal Direto 79310,30 33276,24 112586,54 Pequeno Concluído
62 089/99 059/98
Instituto de
Biociências
UNESP
RIO CLARO
LAB. PESQ. E ENSINO DE QUALIDADE TOXICOLÓGICA
AGUDA DA ÁGUA
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 59908,00 70656,00 130564,00 Pequeno Concluído
63 095/99 067/99
CETEC
Fundação Paulista
de Tecnologia
e Educação
BACIAS DO
PCJ
DESENVOLVIMENTO ESTUDOS, PROJETOS E SERVIÇOS -
14 MUNICIPIOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 92320,00 23080,00 115400,00 Pequeno Concluído
64 106/99 067/99
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS "PALMITAL" Municipio Obras Municipal Direto 227991,00 122765,70 350756,70 Pequeno Concluído
65 107/99 064/98
FUNDAG
Fundação de
Apoio
à Pesquisa
Agrícola
CAMPINAS
IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE REDE
AGROMETEOROLÓGICA
socidade
Civil
Obras Regional Correl. 211800,00 171632,00 383432,00 Pequeno Concluído
66 110/99 067/99
Pref.
Municipal
LIMEIRA
GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS NA RUA TIRADENTES -
TRECHO 1
Municipio Obras Local Direto 209554,00 112836,77 322390,77 Pequeno Concluído
67 113/99 067/99
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
ALERTA TELEMÉTRICO E OPERAÇÃO DE REDE
HIDROLÓGICA
Estado Obras Regional Direto 360000,00 137450,00 497450,00 Pequeno Em Execução
68 120/99 067/99
Pref.
Municipal
PIRACAIA COMBATE A INUNDAÇÕES NA ZONA URBANA Municipio Obras Municipal Indireto 85000,00 22663,06 107663,06 Pequeno Concluído
69 141/99 067/99
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI EMISSÁRIO NO CÓRREGO ENGENHO VELHO - 2ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 46317,85 22670,14 68987,99 Pequeno Concluído
70 146/99 059/98
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA COLETOR TRONCO DA BACIA DO ENXOFRE Municipio Obras Regional Direto 160172,36 122452,35 282624,71 Pequeno Concluído
71 161/99 059/99
DAAE
Rio Claro
RIO CLARO E.T.E. - JARDIM DAS PALMEIRAS Municipio Obras Municipal Direto 320000,00 298712,46 618712,46 Medio Inf. Concluído
72 172/99 067/99
DAAE
Americana
AMERICANA
REFORMA E AMPLIAÇÃO AO RECALQUE "SALTO
GRANDE"
Municipio Obras Municipal Direto 330915,66 168956,74 499872,40 Pequeno Concluído
73 156/99 052/98
DAAE
Americana
AMERICANA
AMPLIAÇÃO DO COLETOR TRONCO, ELEVATÓRIA E LINHA
PRESSURIZADA
Municipio Obras Municipal Direto 465426,80 116356,70 581783,50 Medio Inf. Concluído
74 147/99 052/98
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
REVEGETAÇÃO DE MATA CILIAR - CÓRREGO BORDA DA
MATA
Municipio Obras Municipal Correl. 50499,50 18432,39 68931,89 Pequeno Concluído
75 185/99 052/98
UNESP
Instituto de
Biociências
RIO CLARO
RECOMPOSIÇÃO DE MATA CILIAR - CÓRREGO
BANDEIRANTES
Socidade
Civil
Obras Municipal Correl. 37149,97 271918,03 309068,00 Pequeno Concluído
76 243/99 076/99
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIAS - 2000/2003
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 142033,00 0,00 142033,00 Pequeno Concluído
77 034/00 067/99
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
PLANO DE MACRODRENAGEM DO RIBEIRÃO QUILOMBO Estado Planos Municipal Indireto 150000,00 0,00 150000,00 Pequeno Em Execução
78 136/00 089/00
Pref.
Municipal
LIMEIRA
AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO PARA O
CÓRREGO BARRA FUNDA
Municipio Obras Municipal Correl. 186261,87 83682,85 269944,72 Pequeno Concluído
79 176/00 089/00
Pref.
Municipal
CHARQUEADA PREVENÇÃO E DEFESA CONTRA INUNDAÇÕES Municipio Planos Municipal Indireto 169310,68 78930,61 248241,29 Pequeno Concluído
80 230/00 089/00
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
LICENCIAMENTO PROJ. COLETA, AFAST., TRAT. E
DISPOSIÇÃO FINAL ESG. URBANOS
Municipio Planos Municipal Direto 54549,50 14500,50 69050,00 Pequeno Em Execução
81 200/00 089/00
Pref.
Municipal
CABREÚVA
PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM PLUVIAL BAIRRO
VILAREJO SOPÉ DA SERRA - INADIMPLÊNCIA
FINANCEIRA
Municipio Obras Local Direto 51631,80 12908,00 64539,80 Pequeno Concluído
82 390/00 067/99
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA COLETOR TRONCO DO RIBEIRÃO GUAMIUM Municipio Obras Municipal Direto 130258,01 266990,62 397248,63 Pequeno Concluído
83 296/00 089/00
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL DOS BAIRROS JD
MARCHETTI E JD SANTHIAGO
Municipio Obras Local Direto 48896,00 12390,88 61286,88 Pequeno Concluído
84 381/00 089/00
Pref.
Municipal
RAFARD
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE EMISSÁRIO, EE,
E ETE
Municipio Planos Municipal Direto 56800,00 14200,00 71000,00 Pequeno Em Execução
85 338/00 089/00
ESALQ
Departamento
deCiências
Florestais
PIRACICABA
DIAGNÓSTICO COBERTURA VEGETAL E FOCOS DEGRAD.
RIBEIO PIRACICAMIRIM
Municipio Planos Municipal Correl. 34212,00 10038,00 44250,00 Pequeno Concluído
86 315/00 089/00
Pref.
Municipal
BRAGANÇA
PAULISTA
CANALIZAÇÃO DE TRECHO CÓRREGO LAVAPÉS Municipio Obras Local Direto 335854,88 158049,35 493904,23 Pequeno Concluído
87 386/00 089/00
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES PARA GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Correl. 50929,00 0,00 50929,00 Pequeno Concluído
88 387/00 089/00
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
CONTROLE DE PERDAS - III
Socidade
Civil
Obras Regional Correl. 249504,99 62500,00 312004,99 Pequeno Concluído
89 391/00 059/98
DAE
Valinhos VALINHOS E.T.E. DO BAIRRO CAPUAVA - 1ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 1000000,00 7494999,92 8494999,92 Alto Concluído
90 357/00 089/00
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
TUBULAÇÕES EXTERNAS DA ETE - RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 240000,00 260000,00 500000,00 Pequeno Concluído
91 399/00 089/00
DAE
Americana AMERICANA
MELHORIA NOS SISTEMAS: ETE-QUILOMBO, EE-BERTINE
E EE-MATHIENSEN
Municipio Obras Municipal Direto 240492,00 250308,00 490800,00 Pequeno Concluído
92 392/00 089/00
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
CONSTRUÇÃO TRECHO POR GRAVIDADE DO COLETOR
TRONCO DE ESGOTO
Municipio Obras Municipal Direto 123405,57 128479,26 251884,83 Pequeno Concluído
93 307/00 089/00
Pref.
Municipal
JOANÓPOLIS IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO Municipio Obras Municipal Indireto 188350,04 86212,70 274562,74 Pequeno Concluído
94 411/00 089/00 SABESP
ÁGUAS DE
SÃO PEDRO
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS Estado Obras Municipal Direto 250798,19 211343,92 462142,11 Pequeno Em Execução
95 432/00 089/00
FUNDAG
Fundação de
Apoio
à Pesquisa
Agrícola
BACIA DO
PIRACICABA
GERENC. DE REDE AGROMETEOROLÓGICA E
MONITORAMENTO DEMANDA HÍDRICA
Socidade
Civil
Obras Regional Direto 46976,50 41948,30 88924,80 Pequeno Concluído
96 055/01 102/01
SAAE
ATIBAIA
ATIBAIA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE ESGOTO Municipio Planos Regional Correl. 40848,00 24800,00 65648,00 Pequeno Concluído
97 062/01 102/01
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS EE E COLETOR TRONCO - PARQUE JAMBEIRO Municipio Obras Municipal Direto 378746,66 100679,49 479426,15 Pequeno Concluído
98 064/01 102/01
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
AQUISIÇÃO DE EQPTO PARA ETA, DESIDATAÇÃO E
DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO - ETA
Municipio Obras Municipal Direto 150430,00 497388,00 647818,00 Medio Inf. Concluído
99 069/01 102/01
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
CAIXA DE AREIA LONGITUDINAL - ETE RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 240000,00 260000,00 500000,00 Pequeno Concluído
100 070/01 102/01
DAAE
Americana
AMERICANA
SISTEMA DE GRADEAMENTO, DESARENADOR,
REMOVEDOR ÓLEO - ETE QUILOMBO
Municipio Obras Municipal Correl. 249500,00 250500,00 500000,00 Pequeno Concluído
101 073/01 102/01
Pref.
Municipal
ITUPEVA ETE- VILA APARECIDA Municipio Obras Municipal Direto 119705,29 29926,33 149631,62 Pequeno Concluído
102 074/01 102/01
Pref.
Municipal
PIRACICABA IMPLANTAÇÃO DE GAP - BAIRRO SANTA TEREZINHA Municipio Obras Local Direto 261006,29 69381,41 330387,70 Pequeno Concluído
103 076/01 102/01
Pref.
Municipal
CHARQUEADA IMPLANTAÇÃO DE GAP - JARDIM ALVORADA Municipio Obras Local Direto 143629,40 38179,97 181809,37 Pequeno Concluído
104 075/01 102/01
Pref.
Municipal
HORTOLÂNDIA DRENAGEM URBANA - JARDIM MIRANTE DE SUMA Municipio Obras Local Direto 179736,63 47778,09 227514,72 Pequeno Concluído
105 072/01 102/01
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO ETE - JARDIM DAS FLORES - 1ª ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 299547,90 96011,00 395558,90 Pequeno Concluído
106 071/01 102/01
Pref.
Municipal
LIMEIRA
DUPLICAÇÃO DA CAPACIDADE DA VAZÃO DO CÓRREGO
BARROCA FUNDA
Municipio Obras Municipal Direto 299904,96 134739,91 434644,87 Pequeno Concluído
107 092/01 102/01
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS INTERCEPTOR DE ESGOTO - CHAPADÃO Municipio Obras Municipal Direto 332491,18 88383,73 420874,91 Pequeno Concluído
108 098/01 102/01
Pref.
Municipal
ELIAS FAUSTO CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO CARNEIRO - III - FINAL Municipio Obras Municipal Correl. 136418,90 36521,00 172939,90 Pequeno Concluído
109 115/01 102/01
Pref.
Municipal
MORUNGABA
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CANALIZAÇÃO - RIB. DOS
MANSOS
Municipio Planos Municipal Correl. 31646,40 7911,60 39558,00 Pequeno Concluído
110 143/01 102/01
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI
INTERCEPTOR, EE E LINHA DE RECALQUE SÃO MARCOS
E MORADA DO SOL
Municipio Obras Municipal Direto 68099,71 29156,41 97256,12 Pequeno Em Execução
111 146/01 102/01
Pref.
Municipal
IPEÚNA
ELABORAÇÃO/PREPARAÇÃO DOCS PARA OUTORGA E
LICENCIAMENTO DEPRN
Municipio Planos Municipal Correl. 26703,00 11997,00 38700,00 Pequeno Concluído
112 142/01 110/01
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI
PROJETO BÁSICO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES ALTO CASTELANI
Municipio Planos Municipal Correl. 33379,76 14502,64 47882,40 Pequeno Concluído
113 144/01 102/01
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA DE MARGEM E CANALIZAÇÃO A CÉU ABERTO -
RIO JUNDIAÍ
Municipio Obras Municipal Correl. 121305,44 40435,15 161740,59 Pequeno Concluído
114 004/02 102/01
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
INTERCEPTOR - CÓRREGO DO POVO Municipio Obras Municipal Direto 76015,18 20206,57 96221,75 Pequeno Concluído
115 026/02 102/01 SABESP ITATIBA
INTECEPTOR ATIBAIA, EMISSÁRIO E ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS MATADOURO E PONTE
Estado Obras Municipal Direto 394351,34 173797,77 568149,11 médio inf. Em Execução
116 016/02 110/01
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
PROJETO BÁSICO PARA EE, LINHA DE RECALQUE E ETE
DO JARDIM MARIA CRISTINA
Municipio Planos Municipal Direto 31734,00 21156,00 52890,00 Pequeno Concluído
117 014/02 102/01
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
ELABORAÇÃO/READEQUAÇÃO PROJETO COLETA AFAST
ESGOTOS: 6 MUNICÍPIOS
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 176275,14 96174,86 272450,00 Pequeno Em Execução
118 025/02 102/01
Pref.
Municipal
SANTO
ANTONIO DE
POSSE
PROJETO DE SISTEMA ESGOTAMENTO SANITÁRIO -
MONTE SANTO
Municipio Planos Local Correl. 41548,38 10387,10 51935,48 Pequeno Concluído
119 050/02 102/01
Instituto de
Geociências
UNESP
RIO CLARO
LEVANTAMENTO CADASTRO DE POÇOS PROFUNDOS -
AQÜIFERO BACIA RIO JUNDIAÍ
Socidade
Civil
Planos Regional Correl. 30300,00 45600,00 75900,00 Pequeno Em Execução
120 056/02 110/01
Pref.
Municipal
SALTINHO
PROJETO DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ETE DO
MUNICÍPIO DE SALTINHO
Municipio Planos Municipal Direto 27669,00 12431,00 40100,00 Pequeno Concluído
121 072/02 110/01
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
PROJETO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA
ETE BARROCÃO
Municipio Planos Municipal Direto 40000,00 50000,00 90000,00 Pequeno Concluído
122 130/02 110/01
Pref.
Municipal
VINHEDO
PROJETO PARA SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
BACIA DO RIO CAPIVARI
Municipio Planos Municipal Direto 39900,00 40100,00 80000,00 Pequeno Em Execução
123 168/02 110/01 SABESP CHARQUEADA
PROJETO EXECUTIVO AFASTASTAMENTO ESGOTO - STA
LUZIA, RECREIO E SÃO PAULO
Estado Planos Municipal Direto 60911,44 16777,30 77688,74 Pequeno Concluído
124 203/02 117/02
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
EQUIPAMENTOS PARA A ETE 1 DO RIBEIRÃO DOS
TOLEDOS
Municipio Obras Municipal Direto 249000,00 251000,00 500000,00 Pequeno Concluído
125 222/02 110/01
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DA ETE DO CÓRREGO
CAPUAVA
Municipio Planos Municipal Direto 33449,76 15050,24 48500,00 Pequeno Concluído
126 220/02 117/02
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL JARDIM SANTIAGO E
MARCHETTI
Municipio Obras Municipal Correl. 178341,52 47407,24 225748,76 Pequeno Em Execução
127 224/02 117/02
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
PROJETO BÁSICO EE, LINHA RECALQUE E ETE BOM
SUCESSO
Municipio Planos Municipal Direto 35358,00 24797,20 60155,20 Pequeno Concluído
128 243/02 102/01
Pref.
Municipal
IRACEMÁPOLI
S
LAGOA FACULTATIVA Municipio Obras Municipal Direto 160481,30 68777,70 229259,00 Pequeno Concluído
129 241/02 117/02
Pref.
Municipal
PIRACICABA
RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NO BAIRRO
CECAP
Municipio Obras Local Correl. 241875,21 118558,25 360433,46 Pequeno Concluído
130 248/02 117/02
Pref.
Municipal
LIMEIRA MONITORAMENTO HIDROLÓGICO Municipio Obras Municipal Correl. 29878,69 26276,08 56154,77 Pequeno Concluído
131 247/02 117/02
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA Municipio Obras Local Correl. 267291,92 71052,28 338344,20 Pequeno Concluído
132 370/02 117/02
Pref.
Municipal
ITATIBA PROJETO DE REFLORESTAMENTO CILIAR Municipio Obras Municipal Correl. 56790,24 14197,56 70987,80 Pequeno Em Execução
133 441/02 117/02
Pref.
Municipal
CHARQUEADA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ATERRO Municipio Obras Municipal Correl. 139582,50 57713,89 197296,39 Pequeno Concluído
134 426/02 117/02
Pref.
Municipal
SALTO RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ATERRO Municipio Obras Regional Direto 61892,08 15951,30 77843,38 Pequeno Em Execução
135 428/02 110/01
Pref.
Municipal
ATIBAIA
PLANO DIRETOR DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DAS
BACIAS PCJ
Municipio Planos Regional Direto 196169,00 0,00 196169,00 Pequeno Em Execução
136 425/02 117/02
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
REVERSÃO DE ESGOTO DA BACIA DOS MARINS PARA
RIBEIO DO ENXOFRE
Municipio Obras Municipal Direto 280443,05 125996,15 406439,20 Pequeno Concluído
137 429/02 117/02
FUMEP
Fundação
Municipal
de Ensino
Piracicaba
PIRACICABA
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE ETA´s
AUTOMATIZADAS EM ESCALA REDUZIDA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 38090,00 22140,00 60230,00 Pequeno Em Execução
138 462/02 110/01 SABESP
BACIAS DO
PCJ
CADASTRO DE IRRIGANTES DAS BACIAS DOS RIO PCJ -
1ª ETAPA
Estado Planos Regional Direto 250000,00 0,00 250000,00 Pequeno Em Execução
139 476/02 102/01
Centro de
Pesquisas
Ambientais
UNESP
RIO CLARO
PESQUISA DE MODELO HIDROLÓGICO - BACIA DO RIO
CORUMBAT
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 48000,00 32000,00 80000,00 Pequeno Em Execução
140 504/02 117/02
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RH DO CBH-PCJ -
2002/2003
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 79300,00 0,00 79300,00 Pequeno Em Execução
141 522/02 110/01
DAE
JUNDIAÍ
JUNDIAÍ
PROJETO BÁSICO DE DESPOLUIÇÃO DO RIO CAPIVARI
EM JUNDIAÍ
Municipio Planos Regional Correl. 39092,20 40687,80 79780,00 Pequeno Em Execução
142 539/02 102/01 CEPAM
BACIAS DO
PCJ
PROGRAMA DE GESTÃO MUNICIPAL DOS RH NA ÁREA
DO CBH-PCJ
Estado Planos Regional Correl. 98784,57 0,00 98784,57 Pequeno Concluído
143 004/03 11702
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
BACIAS DO
PCJ
AÇÕES PARA DEFINIÇÃO CRITÉRIOS PARA
IMPLANTAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS NA ÁREA
DO CBH-PCJ
Municipio Planos Regional Direto 100000,00 0,00 100000,00 Pequeno Em Execução
144 034/03 130/02
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
CONSTRUÇÃO DE TRECHO DO INTERCEPTOR DE
ESGOTO NO RIBEIRÃO QUILOMBO - PV 15 A 36
Municipio Obras Local Direto 295025,78 132547,82 427573,60 Pequeno Concluído
145 041/03 117/02
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
MONITORAMENTO DE CIANOTOXINAS EM MANANCIAIS
PARA CONSUMO HUMANO
Municipio Obras Municipal Correl. 345000,00 155000,00 500000,00 Pequeno Em Execução
146 062/03 134/03
Pref.
Municipal
CAMPO LIMPO
PAULISTA
LIMPEZA DE MARGEM E CONTENÇÃO DE PROCESSO
EROSIVO
Municipio Obras Municipal Correl. 234494,74 118948,24 353442,98 Pequeno Em Execução
147 066/03 121/02
Pref.
Municipal
HOLAMBRA
CONSTRUÇÃO DE 500M DE EMISSÁRIO PARA A ETE DE
HOLAMBRA
Municipio Obras Municipal Direto 13882,50 2788,60 16671,10 Pequeno Em Execução
148 071/03 134/03
Pref.
Municipal
PIRACAIA
CONSTRUÇÃO DE VERTEDOURO DO LAGO DO RIO
CACHOEIRA NO PARQUE ECOLÓGICO
Municipio Obras Municipal Direto 399662,66 99915,66 499578,32 Pequeno Concluído
149 070/03 134/03
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
UNIDADE DE DESIDRATAÇÃO DE LODO DA ETE DO
JARDIM DAS FLORES
Municipio Obras Municipal Direto 186672,69 254853,68 441526,37 Pequeno Concluído
150 082/03 134/03
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
COMPRA DE EQUIPAMENTOS PARA A ESTRUTURAÇÃO
DA SE/CBH-PCJ PARA APOIO ÀS CTS E GTS
Estado Obras Regional Direto 22625,00 0,00 22625,00 Pequeno Concluído
151 097/03 134/03
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE REDES E RAMAIS - BAIRRO NS
AUXILIADORA - BLOCOS 1 E 2
Municipio Obras Local Direto 268793,26 120762,19 389555,45 Pequeno Em Execução
152 155/03 134/03
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
ETE I - RIBEIRÃO DOS TOLEDOS - EQUIPAMENTOS
CENTRÍFUGAS
Municipio Obras Municipal Direto 228349,80 183050,20 411400,00 Pequeno Concluído
153 167/03 134/03
SEMAE
PIRACICABA
PIRACICABA
PROLONGAMENTO DO COLETOR TRONCO DO
PIRACICAMIRIM
Municipio Obras Municipal Direto 61659,03 64175,72 125834,75 Pequeno Concluído
154 206/03 134/03
SMA
Coordenadoria de
Planejamento
RIBEIO
PIRAI
SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE GESTÃO
PARA MANANCIAL
Estado Planos Regional Direto 63852,40 16100,00 79952,40 Pequeno Não Iniciado
155 212/03 134/03
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
SISTEMA DE TRANSPORTE DE ESGOTO URBANO -
EMISSÁRIO E INTERCEPTOR
Municipio Obras Municipal Direto 144665,12 50828,28 195493,40 Pequeno Concluído
156 214/03 134/03 SABESP
BACIA DO
PIRACICABA
MODELAGEM MATEMÁTICA DOS RIOS JAGUARI E
CAMANDUCAIA
Estado Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Em Execução
157 223/03 134/03
DAAE
Valinhos
VALINHOS
AQUISIÇÃO DE PENEIRA ROTATIVA E EXECUÇÃO DE
PROTEÇÃO DE SAÍDA DO EXTRAVASOR DA ETE
Municipio Obras Municipal Direto 195330,40 48832,60 244163,00 Pequeno Concluído
158 231/03 134/03
SAA
Ag. paulista
deTecnologia dos
Agronegócios
BACIAS DO
PCJ
LEVANTAMENTO DO GRAU DE UTILIZAÇÃO E DE
ALTERAÇÃO FÍSICO-ECOLÓGICA DAS VÁRZEAS DAS
BACIAS PCJ
Estado Planos Regional Correl. 59499,68 20500,00 79999,68 Pequeno Em Execução
159 248/03 134/03
Pref.
Municipal
COSMÓPOLIS PLANO DIRETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Municipio Planos Municipal Direto 53250,06 23923,94 77174,00 Pequeno Concluído
160 249/03 134/03
Pref.
Municipal
SALTINHO READEQUAÇÃO DA ETE Municipio Obras Municipal Direto 340532,73 157242,79 497775,52 Pequeno Em Execução
161 272/03 134/03 SABESP CHARQUEADA
EEE, LINHA DE REC, PRÉDIO DE LAB E EMISSÁR DE ESG
FINAL - BAIRROS STA LUZIA E RECREIO
Estado Obras Municipal Direto 399113,62 350551,38 749665,00 médio inf. Em Execução
162 269/03 134/03 SABESP
BACIAS DO
PCJ
PLANO DE BACIAS DO CBH-PCJ 2004-2007 Estado Planos Regional Direto 220000,00 75000,00 295000,00 Pequeno Em Execução
163 325/03 134/03
Pref.
Municipal
CAMPINAS
DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS E DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO
GEOTÉCNICA E HIDROGEOLÓGICA
Municipio Planos Municipal Direto 63394,40 16605,60 80000,00 Pequeno Em Execução
164 341/03 134/03
SAAE
CAPIVARI
CAPIVARI CONSTRUÇÃO DA ETE - SISTEMA ALTO CASTELANI Municipio Obras Municipal Direto 299933,65 199955,77 499889,42 Pequeno Em Execução
165 358/03 134/03
CPTI
Cooperativa
deServiços e
Pesquisas
Tecnológicas
e Industriais
BACIAS DO
PCJ
DESENVOLVIMENTO SISTEMA INFORMAÇÕES DE POÇOS
TUBULARES PARA GESTÃO DOS RH
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno Em Execução
166 350/03 134/03
Pref.
Municipal
LIMEIRA
PROTEÇÃO DE MANANCIAL DE ÁGUA E CONTROLE DE
ASSOREAMENTO
Municipio Obras Municipal Direto 167589,40 108751,00 276340,40 Pequeno Em Execução
167 365/03 141/03
FCTH
Fundação Centro
Tecnologico
de Hidráulica
BACIAS DO
PCJ
CADASTRAMENTO E AVALIAÇÃO DE BARRAMENTOS NAS
BACIAS PCJ - 1ª ETAPA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 196888,50 49636,80 246525,30 Pequeno Em Execução
168 383/03 134/03
DAE
Americana
AMERICANA DESCARGA DE EFUUENTES DA ETE PRAIA AZUL Municipio Obras Municipal Direto 111433,42 185582,81 297016,23 Pequeno Em Execução
169 036/04 146/04
Pref.
Municipal
SALTINHO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2a ETAPA Municipio Obras Municipal Direto 344990,93 154995,91 499986,84 Pequeno Em Execução
170 155/04 146/04
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
AMPARO-
HOLAMBRA-
JAGUARIUNA-
PEDREIRA
PROGRAMA DE CONTROLE DE PERDAS - PROJETO DE
MACROMEDIÇÃO
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 292749,58 101111,00 393860,58 Pequeno Não Iniciado
171 065/04 146/04
SAAE
SÃO PEDRO
SÃO PEDRO PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE PERDAS Municipio Planos Municipal Direto 57111,00 14627,48 71738,48 Pequeno Em Execução
172 059/04 146/04
Pref.
Municipal
LOUVEIRA PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE ÁGUA Municipio Planos Municipal Direto 58700,00 14800,00 73500,00 Pequeno Em Execução
173 066/04 146/04
DAE
VALINHOS
VALINHOS
IMPLANTAÇÃO DA 2ª CENTRÍFUGA PARA DESIDRATAÇÃO
DE IODO DA ETE CAPUAVA
Municipio Obras Municipal Direto 213660,80 53415,20 267076,00 Pequeno Em Execução
174 083/04 146/04
SAAE
ATIBAIA
ATIBAIA
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE ETE TABOÃO E
RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR - RAP
Municipio Planos Municipal Correl. 55692,00 27208,00 82900,00 Pequeno Em Execução
175 106/04 146/04
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
PROJETO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DE
ÁGUA
Municipio Obras Municipal Direto 49758,37 25541,63 75300,00 Pequeno Em Execução
176 112/04 146/04
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO PARA ETE DO
JARDIM ANHANGUERA
Municipio Planos Municipal Direto 23641,57 35462,36 59103,93 Pequeno Em Execução
177 139/04 146/04
Pref.
Municipal
NOVA
ODESSA
INTERCEPT DE ESGOTO QUILOM - TRECHO PV Q86 AO PV
Q102 - falta cópia do contrato
Municipio Obras Municipal Direto 344543,12 154796,42 499339,54 Pequeno Em Execução
178 135/04 146/04
CODEN -
COMPANHIA DE
DESENVOLVIME
NTO DE NOVA
ODESSA
NOVA
ODESSA
INTERCEPTOR DE ESGOTO QUILOMBO - TRECHO PV Q44
AO PV Q66
Municipio Obras Municipal Direto 335906,03 150915,79 486821,82 Pequeno Não Iniciado
179 138/04 146/04
SAEAN
ARTHUR
NOGUEIRA
ARTUR
NOGUEIRA
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE EMISSÁRIO
FINAL, DE READ DE ETE
Municipio Planos Municipal Direto 55025,29 24721,51 79746,80 Pequeno Em Execução
180 137/04 146/04
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
COLETOR TRONCO - AV.TIRADENTES Municipio Obras Municipal Direto 220385,76 487901,76 708287,52 médio inf. Em Execução
181 136/04 146/04
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÕES DE FERRO GALVANIZADO -
BAIRRO VILA BOA VISTA
Municipio Obras Local Direto 232785,30 104584,70 337370,00 Pequeno Em Execução
182 140/04 146/04
Pref.
Municipal
PEDREIRA PROJETO BÁSICO DE TRONCOS COLETORES DE ESGOTO Municipio Planos Municipal Direto 32231,56 14480,84 46712,40 Pequeno Em Execução
183 205/04 146/04
Pref.
Municipal
SANTA
GERTRUDES
ESTAÇÃO ELEV. E PARTE FINAL DO COLETOR TRONCO
DO SIST. DE COLETA,FASTAMENTO,TRATAM.
Municipio Obras Municipal Direto 331524,69 182799,89 514324,58 médio inf. Em Execução
184 179/04 146/04
Pref.
Municipal
BOM JESUS
DOS
PERDÕES
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE BOM JESUS
DOS PERDÕES
Municipio Obras Municipal Direto 339986,80 113328,94 453315,74 Pequeno Em Execução
185 186/04 146/04
Pref.
Municipal
RIO DAS
PEDRAS
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - CJ. HAB. LÚCIA T. MARRANO -
falta cópia do contrato
Municipio Obras Local Direto 64214,62 35416,89 99631,51 Pequeno Em Execução
186 240/04 146/04 SABESP CHARQUEADA
ESTAÇÃO ELEVATÓR DE ESGOTOS E LINHA DE
RECALQUE DO JAR. SÃO PAULO E EMISSÁR ESGOTOS
Estado Obras Municipal Direto 316620,31 137016,55 453636,86 Pequeno Não Iniciado
187 253/04 146/04 CETESB
BACIAS DO
PCJ
SISTEMA DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
AMBIENTAIS E MORTANDADE DE PEIXES NAS BACIAS
PCJ
Estado Obras Regional Direto 80000,00 20000,00 100000,00 Pequeno o Iniciado
188 259/04 146/04
DAAE
PIRACICABA
PIRACICABA
MONITORAMENTO HIDROLÓGICO POR TELEMETRIA DA
BACIA DO RIO PIRACICABA
Municipio Obras Regional Direto 204860,00 211440,00 416300,00 Pequeno Não Iniciado
189 287/04 146/04 CETESB
BACIAS DO
PCJ
IMPLANTAÇÃO DE ENSAIO INTERLABORATORIAL NO
MONITORAMENTO DE ÁGUA NAS BACIAS PCJ
Estado Obras Regional Direto 64000,00 16000,00 80000,00 Pequeno Não Iniciado
190 321/04 146/04
SAA
Ag. paulista
deTecnologia dos
Agronegócios
BACIAS DO
PCJ
LEVANT DO GRAU DE UTILIZ E DE ALTERAÇ FÍSIC-
ECOLÓGIC DAS VÁRZEAS DAS BA PCJ-2ª Etapa
Estado Planos Regional Direto 59499,04 20500,00 79999,04 Pequeno Não Iniciado
191 320/04 146/04
DAEE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
BACIAS DO
PCJ
CADASTRAMENTO DE IRRIGANTES DAS BACIAS PCJ -2.ª
ETAPA
Estado Planos Regional Direto 250000,00 0,00 250000,00 Pequeno Não Iniciado
192 327/04 146/04
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
PIRACICABA
CURSO DIRIGIDO DE EDUCAÇÃO NA GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Socidade
Civil
Educação
Ambiental
Regional Direto 62493,00 17415,00 79908,00 Pequeno Não Iniciado
193 329/04 146/04
DAAE
AMERICANA
AMERICANA
PLANO DE GESTÃO PARA REMEDIAÇÃO E PROTEÇÃO
DOS RH DA BACIA DO RIO ATIBAIA - SALTO GRANDE
Municipio Planos Regional Direto 80000,00 0,00 80000,00 Pequeno Não Iniciado
194 034/05 154/05
DAAE
Departamento
deÁguas e
Energia
Elétrica
Rio Claro
RIO CLARO
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO PARA ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA, EMISSÁRIO E ETE - JARDIM NOVO
Municipio Planos Municipal Direto 44387,14 82433,26 126820,40 Pequeno Não Iniciado
195 033/05 154/05
DAE
STA. B'ARBARA
d'OESTE
SANTA
BÁRBARA
D´OESTE
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA 3 - SARTORI Municipio Obras Municipal Direto 205237,06 206059,65 411296,71 Pequeno Não Iniciado
196 043/05 154/05
FCTH
Fundação Centro
Tecnologico
de Hidráulica
BACIAS DO
PCJ
OPERACIONALIÇÃO DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA Estado Planos Regional Direto 160100,00 0,00 160100,00 Pequeno Não Iniciado
197 046/05 154/05
DAAE
AMERICANA
AMERICANA DIGESTOR DE LODO SECUNDÁRIO Municipio Obras Municipal Direto 400000,00 590480,75 990480,75 médio inf. Não Iniciado
198 048/05 154/05
Fórum
Permanente das
Entidades da Soc.
Civil que atuam
nas Bacias PCJ
BACIAS DO
PCJ
DIAGNÓSTICO DO ASSOREAMENTO NA BACIA DO RIO
CORUMBATAÍ - ETAPA I: INVENTÁRIO DO
ASSOREAMENTO NA
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 77600,00 19400,00 97000,00 Pequeno Não Iniciado
199 077/05 154/05
SANASA
CAMPINAS
CAMPINAS
SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÕES ( RAMAIS + CAVALETES) DE
FERRO GALVANIZADO NO BAIRROS VILA COSTA E SIL
Municipio Obras Local Direto 399374,37 179429,06 578803,43 médio inf. Não Iniciado
200 089/05 156/05
Consorcio das
Bacias dos Rios
Piracicaba,
Capivari
e Jundiai
BACIAS DO
PCJ
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RH DO CBH-PCJ -
2004/2005
Socidade
Civil
Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Não Iniciado
201 093/05 154/05
CEPAN - CENTRO
DE ESTUDOS E
PESQUISAS DA
ADMINISTRAÇÃO
MUNICAIPAL
BACIAS DO
PCJ
PROJETO DE GESTÃO MUNICIPAL DE RECURSOS
HÍDRICOS - AMPLIAÇÃO DO PCJ
Estado Planos Regional Direto 140000,00 0,00 140000,00 Pequeno Não Iniciado
202 097/05 155/05
SAEE
SÃO PEDRO
SÃO PEDRO
PROJETO DE ETE'S, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS
DE RECALQUE
Municipio Planos Municipal Direto 79595,60 19898,90 99494,50 Pequeno Não Iniciado
203 096/05 154/05
SAEE
ATIBAIA
ATIBAIA
IMPLANTAÇÃO DE CENTRIFUGA PARA DESIDRATAÇÃO
DE LODOS E GRUPO GERADOR DE EMERGÊNCIA PARA
ETE EST
Municipio Obras Municipal Direto 316020,00 141980,00 458000,00 Pequeno Não Iniciado
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