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significativas em relação às maiores densidades, foram obtidas nas densidades de 14
plantas por metro (12,92 e 10,67 plantas/m à colheita) em solo de alta fertilidade e de
11 plantas por metro (10,93 plantas/m à colheita) em solo de média/baixa fertilidade.
GONÇALVES et al. (2004), trabalhando com a cultivar Vagem Lisa, grupo
botânico Valência, no Recôncavo Baiano, BA, com espaçamentos entrelinhas de 0,50
m, 0,65 m e 0,80 m, e três densidades de semeadura de 5, 10 e 15 plantas/m e um
tratamento adicional, como testemunha (covas espaçadas de 0,25 m x 0,30 m),
observaram que independentemente do espaçamento estudado, à medida que se eleva
a densidade de plantas há decréscimos nos valores médios encontrados no número
total de vagens e grãos por planta. Para os componentes massa seca de 1000 grãos e
volume de vagens frescas, apenas o fator densidade influenciou de maneira
significativa, sendo o arranjo espacial de 5 plantas/m x 0,80 m na entrelinha (62.500
plantas/ha), o que apresentou os maiores resultados. Para a produção de vagens em
kg/ha, o arranjo de 15 plantas/m x 0,50 m apresentou a maior produtividade
(3.429kg/ha), superando a média regional.
CARNEIRO et al. (2005) estudando a cultivar IAC Tatu ST verificaram que a
altura média de planta e o número de ramificações não foram influenciados pelas
densidades estudadas (8, 11, 14, 17 e 20 plantas por metro) e pela utilização de linhas
simples ou conjugadas, no entanto a massa seca das plantas foi influenciada, sendo
que em linhas simples com 17 plantas por metro, proporcionou os melhores resultados.
GODOY et al. (2005) detalharam a recomendação para espaçamento do
amendoim, indicando que para amendoim de porte ereto e arranquio manual o
espaçamento médio entrelinhas recomendado é de 0,60 m e para lavouras
mecanizadas, é comum a utilização de três linhas espaçadas de 0,50 a 0,55 m,
deixando-se um intervalo de 0,70 m para a entrelinha de trânsito. A densidade de
semeadura recomendada é de 18 a 20 sementes por metro. Para cultivares rasteiras, o
espaçamento é de 0,80 a 0,90 m com 14 a 15 sementes por metro.
LEONEL et al. (2005), em experimento conduzido no município de Ribeirão
Preto, utilizando a cultivar IAC Tatu ST, verificaram que o maior rendimento de grãos foi
obtido no tratamento de linha simples com densidade de 17 plantas por metro, e o