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- DESENHO UNIVERSAL, ACESSIBILIDADE E INTEGRAÇÃO MODAL -
ESTUDO EXPLORATÓRIO NO TRANSPORTE COLETIVO NO RIO DE JANEIRO.
Angela Costa Werneck de Carvalho
TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS
NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM
ENGENHARIA DE TRANSPORTES.
Aprovada por:
____________________________________________
Prof. Marilita Gnecco de Camargo Braga, Ph.D.
____________________________________________
Prof. Carlos David Nassi, D. Ing.
____________________________________________
Prof. Cláudia Renata Mont’alvão, D.Sc.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
ABRIL DE 2005
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ii
CARVALHO, ANGELA COSTA WERNECK DE
Desenho Universal, Acessibilidade e Inte-
gração Modal, Estudo Exploratório no Trans-
porte Coletivo no Rio de Janeiro [Rio de
Janeiro] 2005
X, 246 p. 29,7cm (COPPE/UFRJ, M.Sc.,
Engenharia de Transportes, 2005)
Tese - Universidade Federal do Rio de
Janeiro, COPPE
1. Desenho Universal
2. Acessibilidade
3. Integração Modal
I. COPPE/UFRJ II. Título ( série )
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DEDICATÓRIA
Aos excluídos anônimos
Aos que são diariamente excluídos do direito não só de ir e vir, mas do direito à vida,
pela imaturidade nossa, seres humanos, tão crianças evolutivamente.
Aos voluntários
Aos voluntários do estudo exploratório, que mesmo sabendo da situação do nosso
sistema de transporte, se ofereceram como prova de como é tratado
o universo da população de uma cidade de grande porte, como o Rio de Janeiro:
Ana Cláudia Monteiro da Silva, João Gabriel Silveira Torres e
Marlene Maria Santos das Chagas.
Aos guerreiros pioneiros
A Bruce Oka que, junto a outros bravos pioneiros, participou
do American with Disabilities Act, na década de 60, lutando pela Vida Independente.
A Yoshihiro Kawauchi, um dos pioneiros do Desenho Universal.
À minha família querida,
Luiz Antonio, Pedro e Mariana, base de minha vida,
que dividem comigo a luta de um “Dom Quixote”.
Ao meu companheiro Luiz Antonio,
pela compreensão da minha ausência,
durante o mestrado.
iv
AGRADECIMENTOS
A DEUS,
a oportunidade de perceber e lutar para compreender o universo da população.
Ao CVI-Rio e a Verônica Camisão,
as primeira noções de acessibilidade para todos.
A Raul de Bonis e Maria Lúcia Loureiro,
o estímulo para voltar aos bancos de uma universidade, para o curso de mestrado.
A Gildo Magalhães dos Santos Filho e Maria Angélica Pinheiro,
as cartas de apresentação à UFRJ-COPPE-PET.
Ao corpo docente e de funcionários da COPPE-PET, dedicados e idealistas,
a oportunidade do aprendizado em engenharia de transportes.
A Rosângela Berman Bieler, Michael Winter e Thomas Rickert,
a abertura de portas no exterior, no meio dos transportes,
desde a acessibilidade até o desenho universal.
A Marilita Gnecco de Camargo Braga, que centrou no ser humano suas pesquisas,
a paciente e sábia orientação.
A Marcos Tenenbaum, meu superior e grande amigo,
a autorização para me dedicar aos estudos, sem a qual esta tese não teria sido concluída.
v
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
DESENHO UNIVERSAL, ACESSIBILIDADE E INTEGRAÇÃO MODAL,
ESTUDO EXPLORATÓRIO NO TRANSPORTE COLETIVO NO RIO DE JANEIRO.
Angela Costa Werneck de Carvalho
Abril/2005
Orientador: Marilita Gnecco de Camargo Braga
Programa: Engenharia de Transportes
Este trabalho procura identificar diretrizes para a reorganização de um sistema de
transporte público, para que fique integrado e universal, objetivando a inclusão para
todos, pelos transportes. Utiliza o desenho universal para adaptação e elaboração de
projetos de terminais e veículos acessíveis e a integração modal para a racionalização
dos transportes. Inclusão para todos vem como conseqüência, com o acesso para o
universo da população: grávidas, crianças e pessoas muito baixas ou altas, indivíduos na
plenitude física, com deficiência ou com mobilidade reduzida (membros engessados ou
utilizando órteses, próteses, carregando carrinhos, etc.), idosos frágeis e obesos. Para a
compreensão dos objetivos pretendidos, traça um histórico da busca do desenho
universal, iniciada pelo movimento por vida independente das pessoas com deficiências
ou com mobilidade reduzida. Identifica na bilhetagem eletrônica temporal e nos
sistemas inteligentes de transporte complementos otimizadores da integração e de
racionalização pretendidas. Um estudo exploratório no transporte coletivo do Rio de
Janeiro diagnostica e fundamenta a necessidade desta reorganização. A subseqüente
avaliação e aprovação das propostas para diretrizes, por parte de especialistas em
transportes e de entidades representativas das pessoas com deficiências ou com
mobilidade reduzida, ajudarão a verificar a adequação das propostas sob a ótica desses
organismos.
vi
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
UNIVERSAL DESIGN, ACESSIBILITY AND MODAL INTEGRATION,
EXPLORATORY STUDY OF TRANSIT SYSTEM IN RIO DE JANEIRO
Angela Costa Werneck de Carvalho
April/2005
Advisor: Marilita Gnecco de Camargo Braga
Department: Transport Engineering
This work aims at developing guidelines for the reorganization of a public
transportation system, having in view the implementation of modal integration and
access for all through public transport. Thus, it aims at including people with disabilities
or reduced mobility, based on independent living principles: living together with others
and being able to access all public services, with rights for all. It takes into
consideration universal design for the adaptation and planning of accessible terminals
and vehicles and automatic ticketing technology for modal integration. Inclusion for all
comes as a consequence of access for the entire population: pregnant women, adults
with children, short persons, very tall persons, average persons, persons with disabilities
or reduced mobility (including those with locomotive problems, using mobility aids
such as crutches, wheelchairs, scooters and other sidewalk vehicles aids), obese persons
and frail elderly. A brief history of the efforts of people with disabilities to achieve
inclusion is described, since the beginning, in Berkeley, California in the 1960s and
1970s, until the current emphasis on of Universal Design for everyone. It identifies
automatic ticketing technology and intelligent transportation systems as essential
optimizer complements to the goal of integration and efficiency. A study considering
the transit system of Rio de Janeiro evidences that a reorganization is needed. The
subsequent analyses and the development of guidelines approved by transport
specialists and people with disabilities will enhance the acceptance of these proposals
for access for all.
vii
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 _______________________________________________________________________1
INTRODUÇÃO __________________________________________________________________1
1.1 Formulação do Problema __________________________________________________________1
1.2 Justificativas ____________________________________________________________________1
1.3 Objetivo _______________________________________________________________________3
1.4 Conteúdo deste Trabalho___________________________________________________________3
CAPÍTULO 2 _______________________________________________________________________4
DESENHO UNIVERSAL COMO INSTRUMENTO DE ACESSIBILIDADE _________________4
2.1 Acessibilidade: Conceitos __________________________________________________________4
2.2 Desenho Universal como Instrumento de Acessibilidade __________________________________6
2.3 Origens e Conceitos do Desenho Universal ____________________________________________7
2.3.1 Contexto Histórico ______________________________________________________________7
2.3.2 Vida Independente: do Assistencialismo à Cidadania ___________________________________9
2.3.3 Desenho Universal – Princípios ___________________________________________________14
CAPÍTULO 3 ______________________________________________________________________16
DESENHO UNIVERSAL NOS TRANSPORTES ______________________________________16
3.1 Desenho Universal no Entorno _____________________________________________________16
3.2 Desenho Universal nos Pontos de Parada _____________________________________________18
3.3 Desenho Universal nos Terminais ou Estações_________________________________________20
3.3.1 Acessibilidade em Estações ou Terminais: Aspectos Gerais _____________________________20
3.3.2 Terminais Existentes____________________________________________________________23
3.3.3 Terminais Futuros______________________________________________________________24
3.4 Desenho Universal na Interface Ponto de Parada / Terminal ou Estação / Veículo _____________29
3.4.1 Interface Terminal / Veículo – Modo Rodoviário______________________________________29
3.4.2 Interface Terminal / Veículo – Modo Metroferroviário _________________________________35
3.4.2.1 Sistemas de Trens Urbanos ou Metropolitanos ______________________________________35
3.4.2.2 Sistemas de Trens de Longo Percurso _____________________________________________39
3.4.3 Interface Terminal / Veículo – Modo Aquaviário______________________________________40
3.4.4 Interface Terminal / Veículo – Modo Aeroviário ______________________________________42
3.4.4.1 Grandes e Médios Aeroportos ___________________________________________________42
3.4.4.2 Pequenos Aeroportos e Pequenas Aeronaves _______________________________________45
3.5 Veículos ______________________________________________________________________46
3.5.1 Veículos Urbanos ou Metropolitanos _______________________________________________46
3.5.1.1 Veículo - Modo Rodoviário _____________________________________________________48
3.5.2 Veículos Interurbanos ou para Longos Percursos______________________________________50
3.6 Transporte sob Demanda ou Porta-a-Porta ou Paratrânsito________________________________51
3.7 Monitoramento e Equipamentos Auxiliares ___________________________________________53
3.7.1 Em Terminais e Ônibus Acessíveis ________________________________________________54
3.7.2 Em Sistemas de Transportes sob Demanda ou Porta-a-Porta ou Paratrânsito ________________56
viii
3.7.3 Como Tratar as PCDs ___________________________________________________________57
3.7.3.1 O correto tratamento a ser dispensado às PCDs______________________________________57
3.7.3.2 O correto monitoramento das PCDs nos transportes __________________________________58
3.7.3.3 Informações sobre o sistema público de transporte para ajuda às PCDs, com ou sem agendamento
prévio: ___________________________________________________________________63
CAPÍTULO 4 ______________________________________________________________________65
INTEGRAÇÃO MODAL _________________________________________________________65
4.1 Integração Modal: Razões e Objetivos _______________________________________________65
4.2 Integração Modal como Ferramenta ao Gerenciamento da Mobilidade ______________________69
4.3 Benefícios Finais e Dificuldades de Implantação _______________________________________71
4.4 Bilhetagem Eletrônica Temporal e Sistemas Inteligentes de Transporte ITS como Complementos
Otimizadores da Integração Modal ______________________________________________________72
4.4.1 Bilhetagem Eletrônica Temporal __________________________________________________72
4.4.2 Sistemas Inteligentes de Transporte ITS_____________________________________________74
4.4.2.1 A Experiência Japonesa ________________________________________________________74
4.4.2.2 As Experiências Européia e Canadense ____________________________________________76
CAPÍTULO 5 ______________________________________________________________________80
PROGRAMAS BRASILEIROS PARA INCLUSÃO DO UNIVERSO DA POPULAÇÃO ______80
5.1 Antecedentes ___________________________________________________________________80
5.2 Programas Brasileiros ____________________________________________________________81
5.2.1 O Programa Brasil Acessível _____________________________________________________81
5.2.2 O Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT______________________________________83
5.2.3 O Programa Interligado__________________________________________________________84
5.2.4 O Programa “Atende”___________________________________________________________87
5.3 Como Estamos no Brasil Hoje _____________________________________________________88
CAPÍTULO 6 ______________________________________________________________________90
ESTUDO EXPLORATÓRIO_______________________________________________________90
6.1 Objetivos______________________________________________________________________90
6.2 Os voluntários participantes da pesquisa______________________________________________90
6.2.1 Por que pessoas com deficiência visual, em cadeira de rodas e idosos são amostragem significativa
do universo da população brasileira _____________________________________________________91
6.3 Área Amostral, Ligações e Roteiros _________________________________________________91
6.4 Detalhamento dos Roteiros ________________________________________________________93
6.4.1 Legenda dos Mapas, Plantas e Roteiros _____________________________________________93
6.4.2 Mapas ______________________________________________________________________93
6.4.3 Roteiros e Plantas Esquemáticas___________________________________________________95
6.4.3.1 Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira (TPF) ________________________________95
6.4.3.2 Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR) __________________________________96
6.4.3.3 Terminal Aquaviário Praça XV (PXV) ____________________________________________98
6.4.3.4 Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP) e Ponto de Parada (P4)_____________________99
ix
6.4.3.5 Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP ) e Ponto Final (P8) em Ipanema_____________100
6.4.3.6 Estação Metroviária Central (CTR) ______________________________________________100
6.4.3.7 Estação Terminal Ferroviária Gare D.Pedro II (PII) _________________________________101
6.4.3.8 Terminal Aeroviário Santos Dumont (ASD) _______________________________________102
6.5 Metodologia __________________________________________________________________102
6.5.1 Pontos-Chave ________________________________________________________________102
6.5.2 O que foi Considerado _________________________________________________________103
6.5.2.1 Entorno __________________________________________________________________103
6.5.2.2 Rota Acessível ______________________________________________________________103
6.5.2.3 Ponto de Parada _____________________________________________________________104
6.5.2.4 Estação ou Terminal _________________________________________________________104
6.5.2.5 Veículo Tipo _______________________________________________________________105
6.5.2.6 Respeito a Leis de Gratuidade e Prioridade________________________________________106
6.5.2.7 Monitoramento ou Procedimentos Operacionais ou Acessibilidade Assistida _____________106
6.5.2.8 Integração _________________________________________________________________106
6.6 Comentários sobre o Estudo Exploratório ___________________________________________107
6.7 Planilhas de Resultados__________________________________________________________108
6.8 Análise Global dos Resultados do Estudo Exploratório _________________________________143
6.9 Cuidados em pesquisas futuras sobre o mesmo tema ___________________________________147
CAPÍTULO 7 _____________________________________________________________________148
CONCLUSÕES ________________________________________________________________148
7.1 Recomendações para a proposta base de uma política de transporte inclusiva________________150
7.1.1 Quanto à Aplicação do Desenho Universal: _________________________________________150
7.1.1.1 Entorno __________________________________________________________________150
7.1.1.2 Pontos de Parada ____________________________________________________________151
7.1.1.3 Terminais ou estações ________________________________________________________151
7.1.1.4 Interface ponto de parada / terminal ou estação / veículo _____________________________152
7.1.1.5 Veículos __________________________________________________________________153
7.1.1.6 Transporte Complementar Porta a Porta ou Sob Demanda ou Paratrânsito________________154
7.1.1.7 Monitoramento e Equipamentos Auxiliares________________________________________154
7.1.2 Quanto à Aplicação da Integração Modal: __________________________________________155
7.1.3 Quanto a informação (educação, operacionalidade e tecnologia): ________________________156
7.1.3.1 Leis, Financiamentos, Normas Técnicas e Programa Brasileiros _______________________157
7.2 Pesquisas futuras_______________________________________________________________158
7.3 Conclusões: ___________________________________________________________________158
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________________161
BIBLIOGRAFIA___________________________________________________________________169
ANEXO 1 ________________________________________________________________________187
DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS ADOTADOS DE NORMAS BRASILEIRAS _______187
ANEXO 2 ________________________________________________________________________189
x
O CORRETO TRATAMENTO A SER DISPENSADO ÀS PCDs ____________________________189
ANEXO 3 ________________________________________________________________________191
DECRETO N
O
5.296 (REGULAMENTAÇÃO DAS LEIS FEDERAIS10.048 E 10.98) ___________191
ANEXO 4 ________________________________________________________________________215
“RIO SERÁ REPROVADO...” CHAMADA PARA A CONFERÊNCIA D-21 __________________215
ANEXO 5 ________________________________________________________________________217
CARTA DO RIO___________________________________________________________________217
ANEXO 6 ________________________________________________________________________223
RELAÇÃO DE NORMAS BRASILEIRAS DE ACESSIBILIDADE __________________________223
ANEXO 7 ________________________________________________________________________225
“CIDADE TERÁ 40 TÁXIS PARA DEFICIENTES FÍSICOS” ______________________________225
ANEXO 8 ________________________________________________________________________227
FORMULÁRIO INICIAL PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO ______________________________227
ANEXO 9 ________________________________________________________________________231
FORMULÁRIO COMENTADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO_________________________231
ANEXO 10 _______________________________________________________________________239
FORMULÁRIO FINAL REVISADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO _____________________239
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 Formulação do Problema
A conformação atual das cidades brasileiras, desde seu planejamento até o desenho de
seus equipamentos e mobiliários, é idealizada para pessoas na plenitude física,
desconsiderando a diversidade do ser humano, sendo centrada na circulação de veículos.
Além dessa distorção, nos grandes centros urbanos, altos custos socio-econômicos são
impostos à população por congestionamentos, acidentes de trânsito, longos tempos de
viagem casa-trabalho, ausência de hierarquia e integração das modalidades de
transportes, com o predomínio do modo rodoviário e subtilização dos de alta capacidade
como metrô, trens e barcas, segundo PORTUGAL e GONÇALVES, (2003). Esta
característica, descrita por VASCONCELLOS (1996a) e VASCONCELLOS (1996b), é
conhecida no exterior e apelidada como “Latin American Disease”.
As pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida - PCDs, integrantes da sociedade ou
universo da população, sentem de forma amplificada esses problemas. Segundo
FTD/PLANET (2001), encontram grandes dificuldades em seus deslocamentos, apesar
da existência de legislação garantindo seu direito de ir e vir. “A falta de uma política de
transportes, que efetive as ações previstas em lei, impede a grande maioria desse
segmento de acessar os direitos fundamentais de qualquer cidadão: educação, saúde,
trabalho e lazer. Pessoas de baixa renda, em sua maioria”, deparam-se também com a
polêmica da gratuidade (Lei Estadual n
o
3.650 sobre Passe Livre), cuja aplicação está
mal resolvida e questionável, “sendo freqüentemente submetidas a situações
humilhantes e até agressivas, sobretudo, no sistema de transporte por ônibus.”
1.2 Justificativas
O binômio acessibilidade-mobilidade é vital em transportes, para a garantia da
circulação de pessoas e bens da sociedade. Para que esta circulação seja para todos,
que se dispor de ambientes acessíveis para o Universo da População - a mulher grávida
no final da gestação, crianças, pessoas na plenitude física, com estatura muito baixa ou
alta, com deficiência representando 10% da população mundial segundo a Organização
Mundial de Saúde (apud WRIGHT et al., 2001), com mobilidade reduzida (membros
imobilizados ou engessados, portando órteses, carrinhos, etc.), idosos
e obesos.
2
Além disto, as PCDs buscam, desde os primórdios de seu movimento por vida
independente, a independência da família e da autoridade institucional.
O censo de 2000 do IBGE registrou o universo de população no Brasil com 169 milhões
de habitantes (IBGE, 2000). Uma parcela de 24,5 milhões de pessoas possui algum tipo
de deficiência (14,5% da população). Desta parcela, 20 milhões vivem em áreas
urbanas. A partição das deficiências é apresentada na Figura 1.
Os acidentes de trânsito e a violência das grandes cidades aumentam esse número de
pessoas com deficiências parciais, totais e com mobilidade reduzida.
Os idosos somam 13,5 milhões (8% da população). Além disto, a sobrevida da
população brasileira está aumentando, fato que também vem sendo observado em todo o
mundo, devido ao avanço das pesquisas em novos medicamentos voltados à
longevidade, fazendo com que o percentual de idosos seja, cada vez mais significativo
para o planejamento urbano e, principalmente, para o de transportes públicos. A
projeção do IBGE para 2020 eleva para 13% a participação dos idosos no total da
população (IBGE, 2000).
Neste trabalho, acessível é o que permite o acesso e deslocamento contínuo das pessoas,
com autonomia e segurança, sem barreiras arquitetônicas. É “edificação, espaço,
mobiliário, equipamento urbano, estação, trem, sistema e meio de comunicação e
sinalização que possa ser alcançado, acionado, visitado, utilizado, vivenciado e
compreendido por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida.”
(ABNT, 2004 a; ABNT, 2004 b). Traz em seu bojo o Desenho Universal: premissa de
Visual - 62,5%
Auditiva - 21,5%
Mental - 10,7%
Física - 5,3%
Figura 1:
Partição das Deficiências no Brasil
Fonte: IBGE (2000)
3
projeto que visa atender à maior gama possível de variações das características
antropométricas e sensoriais da população” (ABNT, 2004 a; ABNT, 2004 b).
Mobilidade reduzida é a “condição que faz a pessoa movimentar-se com dificuldade,
insegurança e necessidade de apoiar-se, locomovendo-se com ou sem aparelhos
ortopédicos ou próteses, reduzindo efetivamente a mobilidade, a flexibilidade, a
coordenação motora e a percepção. Condição comum também em gestantes, obesos,
idosos e pessoas de pequena estatura” (ABNT, 2004 a; ABNT, 2004 b).
1.3 Objetivo
O objetivo desta dissertação é identificar diretrizes que auxiliem na reorganização de
um sistema de transporte público, tornando-o integrado e acessível, permitindo a
inclusão do universo da população, que tendo sua mobilidade assegurada pelos meios de
transporte, passa a usufruir os direitos fundamentais de cidadania e vida: educação,
saúde, trabalho e lazer. Pretende, assim, sugerir bases de discussão com a sociedade
organizada que, futuramente, possam vir a subsidiar uma política de transportes mais
inclusiva para todos, que efetive as ações técnicas e as previstas em lei.
1.4 Conteúdo deste Trabalho
Este trabalho descreve a evolução do conceito de acessibilidade, culminando-a com a
adoção dos princípios do desenho universal aplicados num sistema de transporte
público. Tendo a integração modal como instrumento vital de ordenação dos transportes
e de obtenção de acessibilidade, procura fundamentar sua aplicação otimizada por
bilhetagem eletrônica temporal e sistemas inteligentes de transportes. Faz uma
panorâmica dos programas brasileiros focados na inclusão do universo da população,
antecedidos por leis, mecanismos de financiamentos e normas técnicas. Procura relatar
o que está acontecendo no Brasil em termos de inclusão pelos transportes, aprofundando
esta análise no Rio de Janeiro, através de um estudo exploratório realizado em ligações
intermodais de uma área amostral com segmentos amostrais do universo da população.
Sugere, na forma de recomendações e conclusões técnicas, diretrizes básicas para
discussão com a sociedade organizada, que ajudem a aprofundar uma política de
transportes inclusiva, como a proposta pelo programa Brasil Acessível.
4
CAPÍTULO 2
DESENHO UNIVERSAL COMO INSTRUMENTO DE ACESSIBILIDADE
Neste capítulo apresentamos a evolução do conceito de acessibilidade ao longo do
tempo, a classificação de seus índices, a identificação de recursos para sua efetivação,
como o Novo Urbanismo e o Gerenciamento da Mobilidade. São feitas considerações
sobre a importância do Desenho Universal para a acessibilidade nos transportes. É feita
uma contextualização histórica do desenho universal, seu surgimento na luta pela vida
independente das PCDs, sua rápida aceitação pelo mundo, seus princípios e os da vida
independente e sua aplicação num sistema de transporte público.
2.1 Acessibilidade: Conceitos
O conceito de acessibilidade evoluiu ao longo do tempo, conforme relatam
GONÇALVES et al. (2002), que apresentam cinco conceitos:
Acessibilidade de um ponto em relação a outros é estar próximo, consumir o menor
custo ou utilizar o menor tempo;
Acessibilidade considera, além da rede de transporte, o perfil do usuário e o grau de
atração que os diversos destinos existentes exercem sobre ele;
Acessibilidade é identificada, recentemente, como o benefício exclusivo que um
grupo de pessoas obtém por estar em uma determinada localização e poder utilizar um
sistema de transporte concreto;
Acessibilidade “tem relação com a oportunidade que um indivíduo em um
determinado local possui para tomar parte em uma atividade particular ou em uma série
de atividades. Está relacionada à mobilidade do indivíduo e à localização espacial de
oportunidades relativas ao ponto de partida do indivíduo, da disponibilidade que o
mesmo terá para participar das atividades e da quantidade delas”;
Acessibilidade considera, também, a “facilidade de acesso a uma ou mais localidades
via sistema de transporte, as variações de atratividade e o custo para atingi-las. Aquelas
que têm maior acessibilidade tenderão a ser mais atrativas e mais valorizadas. É o
conceito básico entre o uso do solo e transporte, expresso em distância, tempo e custo.”
Estes mesmos autores, no entanto, identificam aspectos predominantes: “Há em comum
no conceito de acessibilidade: o desempenho dos sistemas de transportes (interferindo
5
nas condições de deslocamento) e a localização de destinos convenientes (distribuição
espacial das atividades)”. Definem os itens de uma medida de acessibilidade como:
a) a localização e característica da população residente;
b) distribuição geográfica e intensidade de atividades econômicas e
c) características do sistema de transportes”.
Adicionando os princípios do desenho universal (descritos no item 2.3.3), temos duas
definições para acessibilidade, como na versão preliminar da revisão da norma NBR
14021 – Transporte - Acessibilidade a sistemas de trem urbano e metropolitano (ABNT,
2004b):
1 “Acessibilidade: condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia de
edificações, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos, estações, trens, sistemas e
meios de comunicação.”
2 “Acessibilidade assistida: condição para utilização com segurança de edificações,
espaços, mobiliário, equipamentos urbanos, estações, trens, sistemas e meios de
comunicação e sinalização, mediante assistência ou acompanhamento por empregado da
empresa operadora.”
Juntando todos esses conceitos, chegamos à seguinte definição:
3 Acessibilidade é a relação indissociável entre indivíduo (holossomática e mesologia),
uso do solo (qualidade e adensamento) e o sistema viário e de transporte. Esta definição
é corroborada por SEMOB (2004) no Programa Brasil Acessível: “acessibilidade é a
capacidade de se deslocar pela cidade, através da utilização dos vários modos possíveis
de transporte, organizados em uma rede de serviços e por todos os espaços públicos, de
maneira independente.”
Em GONÇALVES et al. (2002) temos que “os índices relativos à acessibilidade podem
ser agrupados em cinco classificações:
1 separação espacial refletem características da rede (distância, custo e custo
generalizado);
2 oportunidades de acessibilidade relativos aos modelos de oportunidades e atividades
que podem ser atingidas de um ponto de origem dentro de um certo limite;
3 tipo gravitacional – tratam do efeito combinado da distribuição espacial das atividades
de um território com a impedância existente para atingi-las;
6
4 tipo de engenharia de tráfego relacionados mais com o tráfego veicular do que de
pessoas;
5 baseados em abordagens desagregadas / comportamentais para modelagem
consideram as opções disponíveis para um indivíduo e apenas uma escolhida. ”
Acessibilidade e o novo urbanismo, ou urbanismo e desenvolvimento voltados para o
transporte público, de acordo com GONÇALVES et al. (2002), é a união de transporte e
uso do solo, traçando novos contornos para a geografia urbana, para solucionar ou
atenuar os problemas urbanos atuais. Utiliza tecnologias de gerenciamento e controle de
transportes e trânsito, com os seguintes objetivos:
dar às pessoas sem acesso ao automóvel particular , como crianças, idosos e pessoas
portadoras de deficiências, mais segurança e independência em seu cotidiano;
tornar o ambiente urbano mais agradável, reduzindo a fuga para os subúrbios,
reduzindo os custos de manutenção das infra-estruturas trazidas pelo espraiamento;
reduzir a necessidade de deslocamentos (menos demanda por transportes);
tornar bairros e comunidades auto-suficientes e auto-sustentáveis (uso do solo
misto);
monitorar as alterações nos bairros, e reduzir distância entre moradores e
empreendedores;
priorizar o pedestre, possibilitando caminhadas como resultado do controle da
densidade, acessibilidade, trânsito tranqüilo, serviços comunitários, etc.
Percebe-se que o novo urbanismo, uma das técnicas para acessibilidade, tem na
priorização do pedestre (ser humano) muito dos objetivos do desenho universal, do qual
tratamos a seguir, instrumento de acessibilidade.
Gerenciamento da Mobilidade ou Mobility Management”(MM) é, neste trabalho,
abordado no Capítulo 4 Integração Modal. Compreendemos a integração modal como
um instrumento de gerenciamento da mobilidade, sendo vital para a acessibilidade.
2.2 Desenho Universal como Instrumento de Acessibilidade
Se consideramos que acessibilidade relaciona o indivíduo, o uso do solo e o sistema
viário e de transporte, percebemos a importância do desenho urbano para a inclusão do
7
homem em seu meio. O desenho universal aparece, assim, como importante e
imprescindível ferramenta para o planejamento de um meio urbano mais acessível e
inclusivo.
“Uma viagem só é possível se o usuário consegue realizar todas as etapas da “Cadeia de
Transportes”: pré-viagem, acesso ao ponto de parada ou terminal, espera do veículo,
viagem propriamente dita, transferência entre modos e acesso ao destino (CAIAFFA e
TYLER, 1999).”
É necessário que todas estas etapas sejam efetuadas em ambientes acessíveis, garantindo
o direito de ir e vir e a inclusão de todos. O foco deste trabalho centrará nas etapas
transcorridas nos locais de embarque e desembarque de usuários e interface com
veículos.
Acesso e deslocamento contínuo são condições indispensáveis na reorganização de um
sistema de transporte público, tornando-o integrado e acessível, permitindo a inclusão
do universo da população, que tendo sua mobilidade assegurada pelos meios de
transporte, passa a usufruir os direitos fundamentais de cidadania e vida: educação,
saúde, trabalho e lazer. Reconhecem-se, aqui as mesmas características do binômio
acessibilidade e mobilidade.
Neste trabalho, acessível é o que permite o acesso e deslocamento contínuo das pessoas,
com autonomia e segurança, sem barreiras arquitetônicas. Traz em seu bojo o conceito
do Desenho Universal (ABNT, 2004; ABNT, 2004 b), que visa atender à maior gama
possível de variações do universo da população. O ANEXO 1 apresenta definições de
termos e conceitos aqui adotados, com base nessas normas brasileiras.
2.3 Origens e Conceitos do Desenho Universal
2.3.1 Contexto Histórico
O início do movimento pela vida independente das PCDs ocorreu em Berkeley, na
Califórnia, dos anos 60-70, em meio a movimentos de contracultura, lutas por um
mundo melhor, mais livre, mais justo e pacífico. Este contexto histórico é bem
detalhado por CASTELLS (1999) que se interessou pelas diferenças, ou identidades,
para compreender o mundo globalizado. Seu desafio era identificar a diversidade de
8
manifestações que se repetiam em muitos países de forma diversificada, como um
núcleo resistente à homogeneização, e construir conexões entre elas. Algumas se
traduzem em resistência à mudança, outras em mudanças socioculturais ou em projetos
futuros.
Esse autor identifica e distingue três formas de identidades, que julgamos pertinentes
para compreensão e contextualização pretendidas:
Identidade legitimadora, ligada às instituições dominantes;
Identidade de resistência, gerada por atores sociais que estão em posições
desvalorizadas ou discriminadas;
Identidade de projeto, produzida por atores sociais que partem dos materiais
culturais a que têm acesso, para redefinir sua posição na sociedade.
Da exaustiva descrição que CASTELLS (1999) faz dos movimentos de contracultura,
“tentativas deliberadas de viver segundo normas diversas e contraditórias em relação às
institucionalmente reconhecidas pela sociedade, com bases e crenças alternativas”,
foram escolhidos aqueles envoltos pela identidade de resistência:
O movimento ambientalista multifacetado do final dos anos 60, que procura uma
correção do relacionamento destrutivo entre o homem e seu ambiente natural;
A relação entre meditação da Nova Era, Feminismo Espiritual e o Neopaganismo,
muitas vezes expressas no ecofeminismo (distinto das “táticas machistas” de alguns
movimentos ambientalistas) e na “militância direta e não agressiva de bruxas, mediante
a prática de feitiçaria”. Depois amalgamadas ao ambientalismo;
O movimento de liberação da mulher no final dos anos 60, a conscientização de
seus direitos, liberação sexual com a pílula anticoncepcional e sua incorporação à força
de trabalho remunerado. O autor retrata o fim da família patriarcal, caracterizada pela
autoridade imposta institucionalmente do homem sobre mulher e filhos no ambiente
familiar, que também foi fundamento para os três movimentos a seguir;
O feminismo liberal de Betty Friedan e todas as suas variantes, que concentrou
esforços na obtenção de direitos iguais para mulheres e na descontrução da identidade
feminina, destituindo instituições da marca de gênero;
9
O movimento de liberação de lésbicas e gays, iniciado pelos beatniks em São
Francisco, sendo um questionamento da heterossexualidade e uma conseqüência, entre
outras, do forte impacto do feminismo;
O movimento por novas estruturas familiares, por meio de divórcio ou separação de
casais, ou compostas por pessoas de mesmo sexo casando e tendo direito a criar filhos,
ou formada por lares de solteiros ou por um só dos pais, etc.;
A cultura hippie do “paz e amor”, reação às sucessivas guerras implementadas pelos
Estados Unidos, que ceifaram e mutilaram tantas vidas, criando um enorme contingente
de PCDs.
2.3.2 Vida Independente: do Assistencialismo à Cidadania
Foi nesse fervilhar de idéias, que se iniciou também o movimento de PCDs. Em
Berkeley na Califórnia dos anos 60-70, em meio àqueles movimentos de contracultura,
um grupo de pessoas com deficiências muito severas (entre elas Bruce Oka), abandonou
as instituições onde estavam e decidiram sair às ruas, onde se acorrentaram umas às
outras, com o objetivo de dar ao público e às autoridades o conhecimento de que
pessoas com deficiências são seres humanos capazes de cuidar de si mesmos, com
direito de assim fazê-lo, de viver integrados à população em geral, usufruindo os
mesmos serviços disponíveis e cumprindo os mesmos deveres de cidadania.
De acordo com CVI-Rio / CORDE (1994) e BIELER (1995), assim ocorreu o American
with Disabilities Act – ADA. Originou a instituição United States Architectural &
Transportation Barriers Compliance Board ATBCB, sediada em Washington, a cujas
normas todo projeto americano tem de se submeter.
No Brasil, conforme descrito por BIELER (1995), desde 1981 foram formadas e
dissolvidas várias entidades. Após muita luta e discussão em prol de uma unidade, em
1987, foi criada por decreto a Coordenadoria Nacional para Integração das Pessoas
Portadoras de Deficiências – CORDE, hoje vinculada à Secretaria Nacional dos Direitos
Humanos. Outras entidades de PCDs foram criadas, entre elas os Centros de Vida
Independente, espalhados pelas principais capitais do país, ligados aos Independent
Living Centers internacionais.
10
Segundo SASSAKI (1995), antes do ADA, existiam práticas como a reabilitação e a
educação especial, que por mais avançadas que fossem do ponto de vista cnico e
conceitual, “possuíam características paternalistas, assistencialistas e autoritárias em
relação às pessoas atendidas. Essas características são próprias do processo de
institucionalização no atendimento a pessoas tidas como “problemáticas” para uma
sociedade tida como “normal, perfeita””. O conceito de Vida Independente surgiu em
contraposição a essa prática de institucionalização, não dependente da autoridade
institucional, nem da autoridade familiar. Como conseqüência e complemento das
noções de vida independente, a Acessibilidade ao Meio Físico passa a ser um dos
fundamentos para a garantia do acesso e deslocamento contínuos, com autonomia e
segurança das PCDs.
No início, ações isoladas caracterizaram eliminação de barreiras físicas para PCDs. O
tempo demonstrou que os recursos necessários para PCDs eram também de extrema
valia e conforto para todos, propiciando autonomia e segurança, sem barreiras
arquitetônicas. Seguiu-se o desenho universal, que, por pensar também nas exceções,
inclui e atende a todo o universo da população: portas com 80 cm de largura e
maçanetas em barra, banheiros com boxes mais largos, barras de apoio, ausência de
degraus ou sua transformação em rampas suaves, escadas com degraus sem bocel e
corrimãos duplos, elevadores verticais e inclinados, equipamentos para transporte
vertical, balcões de atendimento e bilheterias mais baixos, permitindo a aproximação
frontal ou lateral de pessoas em cadeira de rodas, estacionamentos com vagas
adequadas, sinalização sonora e visual de pontos notáveis, pisos táteis e
cromodiferenciados, rota acessível, linhas-guia, rampas nos cruzamentos das ruas,
transportes acessíveis, etc.
Este movimento refletiu-se na Europa quase que simultaneamente, com ênfase nos
países que passaram por guerras, com maior contingente de PCDs, França e Inglaterra
(anos 70) e Alemanha (anos 80). Ações isoladas, no princípio, foram implementadas até
chegar a planos integrados de transportes, como no Japão, Suécia e em Singapura. A
acessibilidade nos transportes vem se processando no mundo, a partir de 1990,
conforme AEI (2002). Apresentamos a Figura 2, que mostra os percentuais de PCDs da
população européia, com idade variando de 16 a 64 anos.
11
Observa-se que 15% dos europeus na faixa dos 45 a 49 anos são PCDs. A incidência
sobe a medida em que a idade aumenta, provavelmente correspondendo à faixa etária
que passou pelas grandes guerras.
Apesar de não ter passado pelas duas grandes guerras mundiais, praticamente o mesmo
percentual de PCDs se repete no Brasil, onde, segundo o último censo demográfico
(IBGE, 2000), 14,5% da população ou cerca de 24,5 milhões de pessoas possuem algum
tipo de deficiência. Deste total, 20 milhões vivem em áreas urbanas. Estes dados estão
na Tabela 1.
As regiões Nordeste e Sudeste, com maior população, têm também a maior incidência
de PCDs. que se supor, também, que nestas áreas estejam as maiores taxas de
motorização do Brasil.
Figura 2:
Percentual de PCDs na Europa
Fonte: DE WIJN (2002).
12
REGIÃO / UF POPULAÇÃO TOTAL PCDs
12.900.704
2.077.120
Rondônia
1.379.767
214.240
Acre
567.526
78.212
Amazonas
2.812.557
415.102
Roraima
324.397
37.727
Pará
6.192.307
1.100.202
Amapá
477.032
56.029
Tocantins
1.157.098
178.614
NORDESTE
47.741.711
7.973.282
Maranhão
5.651.475
952.193
Piauí
2.843.278
511.134
Ceará
7.430.661
1.251.424
Rio Grande do Norte
2.776.782
540.571
Paraíba
3.443.825
863.711
Pernambuco
7.918.344
1.365.334
Alagoas
2.822.621
433.806
Sergipe
1.784.475
204.649
Bahia
13.070.250
2.007.059
SUDESTE
72.412.411
9.350.975
Minas Gerais
17.412.411
2.602.856
Espírito Santo
3.097.232
472.591
Rio de Janeiro
14.391.282
2.136.593
São Paulo
37.032.403
4.138.934
SUL
25.107.619
3.538.781
Paraná
9.503.458
1.270.479
Santa Catarina
5.355.360
725.976
Rio Grande do Sul
10.187.796
1.542.325
CENTRO - OESTE
11.636.728
1.597.826
Mato Grosso do Sul
2.078.001
295.406
Mato Grosso
2.504.353
384.357
Goiás
6.003.228
66.255
BRASIL 159.799.170 24.537.984
Os acidentes de trânsito e a violência das grandes cidades são importantes causas
externas de óbitos nas áreas urbanas, aumentando esse número de pessoas com
deficiências parciais, totais e com mobilidade reduzida. Isto reforça a necessidade de
uma política nacional de transportes, que promova uma profunda e completa
reorganização dos transportes públicos, que inclua todo o universo da população.
Os valores e princípios da Vida Independente estão reproduzidos abaixo, conforme em
SASSAKI (1995):
As pessoas com deficiência é que sabem quais são as suas necessidades por uma
melhor qualidade de vida;
Suas necessidades são variadas como de qualquer ser humano e, por isso, podem
ser atendidas por uma variedade de serviços e equipamentos;
Tabela 1: População Total e de PCDs no Brasil
Fonte: IBGE (2000).
13
A tecnologia assistiva pode significar a diferença entre a dependência e a
independência em determinadas situações;
As pessoas com deficiência devem viver com dignidade e integrados na
comunidade;
A cidadania não depende tanto do que uma pessoa é capaz de fazer fisicamente
quanto das decisões que ela puder tomar;
A autodeterminação, a auto-ajuda e a ajuda mútua constituem processos que liberam
as pessoas com deficiência para controlar suas vidas;
A integração entre pessoas com diferentes deficiências facilita a integração entre
pessoas com deficiência e pessoas sem deficiências;
Vida Independente é um processo, que cada usuário ajuda a moldar e não um
produto pronto para ser consumido indistintamente por todos os usuários;
A pessoa com deficiência é que deve ter o controle de sua situação e de sua vida.
Como conseqüência e complemento das noções de vida independente, a acessibilidade
ao meio físico passa a ser um dos fundamentos para a garantia do acesso e deslocamento
contínuos, com autonomia e segurança das PCDs.
No início, foram ações isoladas, caracterizadas por eliminação de barreiras físicas para
PCDs, em suas residências. Veio, a seguir, a procura por outros ambientes acessíveis,
além de casas, hospitais, escritórios e áreas de lazer, pela necessidade de acessibilidade
ao meio físico, desde a origem (dentro de casa) até o destino.
“De alguma maneira ou em algum momento, somos todos PCDs, se observarmos as
limitações do corpo e da mente humana”. Numa escala ascendente de limitação para a
mobilidade, “a deficiência pode ser: permanente e branda (como a baixa visão),
temporária e séria (como um membro engessado) e permanente e grave” (como as
pessoas que dependem de órtese / prótese, como uma cadeira de rodas) (GARNER
1991). Assim, o tempo demonstrou que os recursos necessários para PCDs eram
também de extrema valia e conforto para todos, propiciando autonomia e segurança,
sem barreiras arquitetônicas. É o conceito do desenho universal, que, por pensar
também nas exceções, inclui e atende a todo o universo da população, garantindo
acesso e deslocamento contínuos, ou acessibilidade e mobilidade contínua, para todos.
14
2.3.3 Desenho Universal – Princípios
“Artefatos, sistemas e ambientes bem desenhados são fáceis de entender e usar”
(GARNER, 1991). O desenho universal considera “todos os usuários potenciais de um
produto ou sistema, sem ter um enfoque especial, com a finalidade de harmonizar
demandas e capacidades, pretensões e realidades, preferências e restrições” (SILVA et
al., 2004).
Os sete princípios do desenho universal, a seguir descritos, foram retirados de
WRIGHT et al (2001), SANCHEZ (2004) e DIVISÃO DE DESENHO UNIVERSAL
DA CIDADE DE HAMAMATSU (__):
1 Uso Eqüitativo útil e pode ser usado por pessoas com habilidades diversas
(igualdade).
2 Flexibilidade no Uso gama ampla de preferências individuais e habilidades
(liberdade).
3 Uso Simples e Intuitivo cil de entender, independente da experiência do usuário
ou seu conhecimento, proficiência lingüística ou atual nível de concentração
(simplicidade).
4 Informação Perceptível comunica informação necessária eficazmente ao usuário,
independentemente das condições do ambiente ou das habilidades sensórias do usuário
(facilidade de compreensão).
5 Tolerância de Erros minimiza o perigo e as conseqüências adversas de ações
acidentais ou não intencionais (segurança).
6 Pouco Esforço Físico pode ser usado eficiente e confortavelmente, com fadiga
mínima (pouca força).
7 Tamanho e Espaço para Aproximação e Uso tamanho e espaço apropriados para
aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do usuário,
sua postura ou mobilidade (garantia do espaço).
Na seqüência de fotos a seguir (Fotos 1, 2, 3, 3a, 3b, 4 e 5), estão ilustrados alguns
desses recursos.
15
Foto 1
piso tátil
Foto 1:
rampas nos cruzamentos das
ruas e linhas-guia com piso
tátil e cromodiferenciado
Foto 3
: escadas, corrimão duplo de
secção circular com marcação tátil
(início e final), piso tátil e
cromodiferenciado (topo e base)
Foto 3
piso tátil e
cromodiferenciado
marcação tátil
Foto 5
Foto 5
plataforma de elevação inclinada
(exemplo de adaptação onde não há prumada)
Foto 4
Foto 4
elevador vertical
nos grandes desníveis -
solução ideal para terminais novos
Foto 2
Foto 2
:
rampas no acesso
das edificações
Fotos 3a e 3b:
Corrimãos / guarda-corpos com sinalização em braille
(adaptação e construções novas)
Fonte:
WADA e KAGAWA (2004)
Foto 3a
Foto 3b
16
CAPÍTULO 3
DESENHO UNIVERSAL NOS TRANSPORTES
Grandes avanços vêm sendo feitos na busca de acessibilidade pelo desenho universal
nos transportes para o universo da população. Nos trajetos mais longos, cujos destinos
não podem ser alcançados a pé, os transportes, axiomas das ruas, também devem estar
acessíveis, garantindo a “Cadeia de Transportes”.
Serão garantidos acesso e deslocamento contínuos, se estiverem acessíveis os pontos-
chave, aqueles comuns a todos os modos, vitais para a garantia do acesso e do
deslocamento contínuos: o entorno, o ponto de parada, a estação ou o terminal, os
acessos, a distribuição de usuários com: o local de compra de bilhetes, os equipamentos
de controle de acesso, os grandes desníveis (rampas, escadas fixas e equipamentos de
circulação), a plataforma com o local de embarque e desembarque, a interface terminal /
veículo e o veículo.
3.1 Desenho Universal no Entorno
No entorno dos pontos de parada e das estações ou terminais, deve ser considerada rota
acessível externa, com travessias sinalizadas e seguras, rampas nos cruzamentos das
ruas, faixa livre de circulação mínima de 1,20m, equivalente ao espaço necessário para
uma pessoa em cadeira de rodas tendo ao lado um pedestre, calçadas com superfícies
regulares e anti-derrapantes, sem buracos, e linhas-guia para PCDs visuais, quer por
elementos edificáveis quer por faixas de piso tátil e cromodiferenciado.
Estes componentes são condições mínimas que garantem a chegada aos pontos de
parada e estações ou terminais, com independência dos pedestres e a interligação entre
os acessos.
Pela ABNT (2004a), é necessário haver, além da largura utilizada por ponto de parada
(p.ex.), “faixa livre para circulação de pedestres com largura mínima de 1,20m,
completamente desobstruída e isenta de interferências tais como vegetação, mobiliário
urbano, equipamentos aflorados de infra-estrutura urbana, cuidando para que obstáculos
aéreos como marquises, faixas e placas de identificação estejam obrigatoriamente
locados em altura superior a 2,10m.” A largura da faixa livre admite fluxo de 25
pedestres / minuto, de acordo com a Equação 1.
17
+= mi
F
L 20,1
25
onde:
L = largura da faixa livre
F= fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários pico (ped. / min.)
=i somatória dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância, sendo
0,45m junto a vitrines, 0,25m junto a mobiliário urbano e 0,25m junto à entrada de
edificações no alinhamento.
As Fotos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14, que se seguem, são exemplos.
Fotos 6, 7, 8, 9 e 10:
Travessias sinalizadas e seguras,
linhas-guia e correto
posicionamento de mobiliários
urbanos - Tóquio, Japão
Foto 6 Foto 7 Foto 8
Foto 9
Foto 10
Fotos 13 e 14:
Correto posicionamento
de mobiliários urbanos
Rio de Janeiro, Brasil
Foto 13 Foto 14
Fotos 11 e 12:
Correto posicionamento de
mobiliários urbanos
e linha-guia exemplar
São Francisco, USA
Foto 11 Foto 12
(Equação 1)
18
3.2 Desenho Universal nos Pontos de Parada
O modo rodoviário é versátil. Temos a razão pela qual este modo, como alimentador
dos modos de alta capacidade, é o mais importante para a inclusão do universo da
população. Os pontos de parada, pontos-chave para o embarque e desembarque de
passageiros, devem ser acessíveis e seguir um padrão que se estenda por toda a
localidade, incluindo as regiões periféricas. Segundo ANTP (1997) e VENTER et al.
(2004), a implantação deve:
ser feita nos locais mais convenientes para os usuários, oferecendo boas condições
de segurança na travessia;
evitar a proximidade imediata após cruzamentos importantes, em posição
inadequada em relação a semáforos, junto a rampas acentuadas ou junto da entrada de
garagens e estacionamentos;
ser dotada de baias para parada dos ônibus quando em vias expressas ou de alta
velocidade. Quando o volume do tráfego de ônibus for elevado, ter pavimentação rígida;
cobrir o ponto de parada para proteção contra intempéries, pavimentar e iluminar a
calçada;
dimensionar o ponto de parada para o volume máximo de demanda previsto para o
local ( às vezes não basta cobrir apenas o espaço da porta de embarque); adotar soluções
modulares que possam ser agrupadas segundo a dimensão necessária do ponto de
parada;
dotar o ponto de parada de informações sobre as linhas de ônibus que passam no
local e também outras informações de interesse dos usuários. Pode ser prevista, ainda, a
exploração publicitária, mas a comercialização deve ser estendida para toda a rede de
pontos, mantendo-se uma padronização. As Fotos 15 e 16 são exemplos.
Foto 15:
Ponto de Parada Padrão
com mapa, informações de linhas e horários
Lisboa, Portugal
Foto 15 Foto 16
Foto 16:
Ponto de Parada Padrão
com informações de linhas
Rio de Janeiro, Brasil
19
Para que o ponto seja acessível, é necessário dispor de assentos para espera, uma faixa
tátil de advertência para ajudar a PCD visual PDV que espera com ou sem cão-guia e
uma rampa biselada na esquina, para permitir que as pessoas cruzem a rua até a parada
(WRIGHT et al., 2001). Deve haver também lugar reservado para PCD em cadeira de
rodas - PCR.
Concordamos, assim, com VENTER et al. (2004) ao ressaltar a importância da
versatilidade do modo rodoviário, quando acessível, para a inclusão do universo da
população. A Figura 3 e as Fotos 17, 18 e 19 são exemplos.
Estudos específicos sobre pontos para ônibus de piso baixo foram feitos por CAIAFFA
e TYLER (2000) no projeto Excalibur” e TYLER et al. (2002), neste aprofundando o
estudo da acessibilidade no modo rodoviário. Analisam relação entre ponto de ônibus,
Figura 3:
Diagramas de Ponto de Ônibus Acessível
Fonte: WRIGHT
et allii
(2001
)
Diagramas fornecidos para WRIGHT
(cortesia da
Alberta Transportation and
Utilities Design Guidelines for Pedestrian
Accessibility - Canadá, 1976)
Foto 18
Foto 18:
Ponto de Parada de Parobé
Informações de linhas,
piso tátil e cromodiferenciado
Porto Alegre, Brasil
Foto 19
Foto 19:
Ponto de Parada Integrado
ao aeroporto de Narita
Informações de linhas,
horários, piso tátil e
cromodiferenciado
Tóquio, Japão.
Foto 17:
Ponto de Parada
Informações de linhas, local para PCR,
banco para espera e publicidade
Rio de Janeiro, Brasil
Foto 17
20
largura da plataforma, fluxo de passageiros, equilíbrio das inclinações da plataforma e
calçada, relação entre meio-fio e veículo, cuidando da pavimentação da plataforma e
detalhes do abrigo.
No item 3.4.1 é ilustrado o avanço das pesquisas de CAIAFFA (2004).
3.3 Desenho Universal nos Terminais ou Estações
Depois dos pontos de parada do modo rodoviário, os terminais ou estações, existentes
ou futuros, são igualmente importantes pontos-chave da cadeia de transportes, pois
também ocorre embarque e desembarque de passageiros. Devem garantir, também, o
acesso e o deslocamento contínuos do universo da população. A seqüência de
alternativas é oriunda do modo metro ferroviário, contém denominações características
desse ambiente, mas suas soluções podem ser projetadas para os outros modos.
3.3.1 Acessibilidade em Estações ou Terminais: Aspectos Gerais
Segundo ABNT (2004b), temos como condições gerais de acessibilidade que as áreas
de uso público da estação ou terminal “devem atender à seção Acessos e circulação da
NBR 9050. Equipamentos, dispositivos, painéis de informação e demais elementos,
devem atender às seções Parâmetros Antropométricos e Mobiliário da NBR 9050.”
Além disto, deve haver comunicação e sinalização visual, sonora (avisos) e tátil ao
longo de todo o trajeto, perceptíveis por todos, inclusive PCDs visuais e auditivas, como
informações em braille e em alto relevo (prospectos nas bilheterias e nos balcões de
acessibilidade).
Devem ser considerados os seguintes pontos-chave - tópico de acessibilidade:
a) acessos;
b) rota acessível interna, garantindo a interligação dos acessos, por meio de linhas-guia
(elementos edificáveis ou piso tátil e cromodiferenciado para guia de balizamento);
c) áreas de distribuição de usuários compostas por:
c1) local de compra de bilhetes, quer bilheteria e / ou equipamento de auto-
atendimento (se houver) acessíveis, com balcão baixo para PCR e informações em
braille para PDVs obedecendo à ABNT - NBR 9050 (ABNT, 2004a);
21
c2) equipamentos de controle de acesso: cancela, portão de serviço (para PCRs e
pessoas com carrinhos ou malas) e bloqueio franqueado (para idosos, PDVs e outras
PCDs andantes) ou bloqueio acessível.
d) em locais com grandes desníveis, deve-se optar por uma das três possibilidades:
d1) rampas obedecendo à NBR 9050 (ABNT, 2004a);
d2) e / ou escada fixas obedecendo à ABNT NBR 9050 (ABNT, 2004a), com
degraus sem bocel (sem balanço do piso), para o caso de estações novas, e guarda-
corpo / corrimão circular em duas alturas e sinalização em alto relevo, com topo e
base demarcadas por piso tátil e cromodiferenciado;
d3) e / ou equipamentos de circulação acessíveis, dentre eles: elevador vertical
(estações novas), plataforma de elevação vertical (estações novas ou existentes),
plataforma de elevação inclinada (estações novas ou existentes) e escada rolante
comum ou com plataforma para cadeira de rodas (estações novas ou existentes);
d4) intercomunicadores e lentes “grande-angular” ligadas a câmeras de TV, para
evitar mau uso dos elevadores e possibilitar o controle operacional da estação,
centralizando a liberação dos equipamentos de circulação vertical acessíveis no
console de comando da sala do Supervisor da estação.
e) plataforma com borda sinalizada com piso tátil e cromodiferenciado e;
e1) local de embarque / desembarque com bancos para espera, sem interferir na faixa
livre de circulação e no espaço para manobra de 3600 para PCRs e equipamento para
pedir ajuda;
e2) interfaces vertical e horizontal que permitam o acesso independente ao veículo ou
ter equipamento fixo ou móvel para auxílio e monitoria, conforme descrito no item
3.4.
f) veículo com portas que permitam o acesso independente, lugar reservado e seguro
para idosos e PCDs andantes (assentos prioritários), para PCRs e para guardar a cadeira
de rodas (ou outro “mobility aids”, p.ex. os motorizados, cada vez mais em voga).
Em ABNT (2004b), encontramos os equipamentos de circulação conforme a
possibilidade de sua utilização pelas PCDs. Podem ter:
utilização acompanhada - uso do equipamento com presença de pessoal habilitado
em todas as etapas do percurso;
22
utilização assistida - uso do equipamento com auxílio de pessoal habilitado para
acionamento dos comandos do mesmo através de monitoramento local ou remoto em
qualquer uma das etapas do percurso;
utilização autônoma - uso do equipamento com autonomia total em todas as etapas do
percurso.
Os equipamentos de circulação podem ser utilizados pelas PCDs conforme Tabela 2.
Tabela 2 – Utilização dos equipamentos de circulação
Fonte: ABNT (2004b)
Utilização
Equipamento de Circulação
Autônoma Assistida Acompanhada
Elevador vertical ou inclinado
pmr, pcr, pdv,
pda, pdm
- -
Plataforma de elevação vertical -
pmr, pcr, pdv,
pda, pdm
-
Plataforma de elevação inclinada - - pmr, pcr
Esteira rolante horizontal ou inclinada
até 5%
pmr, pcr, pdv,
pda, pdm
- -
Esteira rolante inclinada acima de 5%
pmr, pdv, pda,
pdm
- pcr
Escada rolante
pmr, pdv, pda,
pdm
- -
Escada rolante com plataforma para
cadeira de rodas (quando ativada)
- - pcr
Abreviaturas utilizadas nesta tabela: pmr - Pessoa com mobilidade reduzida
pda - Pessoa com deficiência auditiva pdm - Pessoa com deficiência mental
pdv - Pessoa com deficiência visual pcr - Pessoa em cadeira de rodas
Além disto, deve haver respeito à prioridade e gratuidade de PCDs e idosos, bom nível
de atendimento e monitoramento por pessoal treinado, quer no dia a dia, quer nas
anormalidades do sistema operacional, para o que deve haver equipamento para
abandono dos trens nos túneis, nas anormalidades do sistema operacional.
23
3.3.2 Terminais Existentes
Para os existentes, após a identificação das principais barreiras arquitetônicas (por
exemplo: escadas, linhas de bloqueio separando área não paga da paga, ausência de
orientação para PCDs visuais), é necessário buscar tecnologias existentes e disponíveis,
que possam tamm ser adaptadas e inseridas no modo específico (esquema da Figura 4).
A prioridade de adaptação deve seguir escala de importância de estações, como
“estações-chave”: terminais, de integração intra ou intermodal e de maior demanda,
entre outros (ATBCB, 1992). segundo ABNT (2004a), para a “adaptação dos sistema
existentes devem: ser priorizadas as obras nas estações:
em ordem decrescente de demanda, considerando o total de usuários que circulam
nas estações a partir das informações sobre “entradas” e “transferências”;
que tenham demanda significativa de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida;
de transferência ou transbordo, intermodais ou multimodais;
que atendam centros de serviço, áreas densas de emprego, centros educacionais,
hospitais ou centros de reabilitação.”
A Figura 4 identifica componentes do trajeto a ser percorrido por usuários em um
terminal fechado existente, propondo adaptações para que o mesmo fique acessível.
Figura 4:
Adaptação Geral de Terminais
bloqueio franqueado
+
portão de serviço
(linha de bloqueios)
intercomunicador +
câmera com lente grande angular
intercomunicador +
câmera com lente grande angular
rota acessível externa
piso tátil
e cromodiferenciado
Equipamento de
circulação
escadas fixas
+
corrimão duplo
escadas fixas
+
corrimão duplo
SUPERFÍCIE
PATAMAR
TREM
PLATAFORMA
MEZANINO
bilheteria acessível e
balcão de acessibilidade
(ambos com informações
em braile)
Equipamento de
circulação
equipamento adequado
nas estações curvas
piso tátil
e cromodiferenciado
piso tátil
e cromodiferenciado
24
3.3.3 Terminais Futuros
Aqui, a concepção deve ser acessível desde o anteprojeto, assegurando, a custos
menores de construção, autonomia para todo o universo da população. Sanitários e
outros serviços públicos devem ser acessíveis, assim como as salas internas, destinadas
à equipe do terminal, assegurando a inserção de PCDs no mercado de trabalho. A
seguir, a Figura 5 apresenta um exemplo de seqüência de soluções que compõem o
trajeto a ser percorrido pelos usuários em um terminal fechado futuro, propondo
soluções de construção para que o terminal fique acessível.
As diferenças, em relação às estações existentes, ficam por conta das soluções para os
grandes desníveis, que passam a ser os elevadores verticais e os degraus das escadas,
que não devem ter bocel (sem balanço no piso). Para exemplificar, foi escolhida uma
estação elevada ou de superfície, com mais elementos (passarela e desnível entre esta e
o local de compra de bilhetes / distribuição de usuários).
Figura 5
:
Construção Geral de Terminais
TREM
intercomunicador +
câmera com lente grande
angular
rota acessível
externa
rampa acessível +
corrimão duplo
(se desnível acentuado)
piso tátil e
cromodiferenciado
elevador vertical +
intercomunicador +
câmera com lente
grande angular
SUPERFÍCIE
PATAMAR
MEZANINO
balcão de
acessibilidade
escada fixa
corrimão duplo
degrau sem bocel
PLATAFORMA
plataforma de
elevação vertical
bloqueio especial ou
bloqueio franqueado
+
portão de serviço
(linha de bloqueios)
piso tátil
e cromodiferenciado
piso tátil e
cromodiferenciado
piso tátil e
cromodiferenciado
equipamento adequado
nas estações curvas
25
As Fotos 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29, a seguir, ilustram algumas das soluções
das Figuras 4 e 5 para acesso, comunicação, sinalização, piso tátil e cromodiferenciado,
tanto de adaptação quanto de terminais acessíveis.
Fotos 20, 21 e 22: Acesso e bilheterias em nível, elevador vertical,
com comunicação e sinalização visual, sonora e piso tátil e cromodiferenciado
Metrô de Tóquio, Japão
Foto 20
Foto 22
Foto 21
Fotos 28 e 29
:
Acesso por rampa
e em nível ao “Muni
Metro System”
São Francisco, EUA
Foto 28
Foto 29
Fotos 23, 24, 25, 26 e 27
:
Acesso com estacionamento
integrado, elevador vertical,
comunicação e sinalização visual e
sonora no Aeroporto Internacional
São Francisco, EUA
Foto 23
Foto 25
Foto 26
Foto 27
Foto 24
26
As Fotos 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39 e 40 ilustram algumas das soluções das
Figuras 4 e 5 tanto de adaptação quanto de terminais acessíveis, para balcões de
informação, bilheterias e máquinas de auto atendimento, sinalização, piso til e
cromodiferenciado e equipamentos de controle de acesso (bloqueios e portões de serviço).
Foto 30
Foto 31
Fotos 32, 33, 34, 35 e 36
: máquinas de auto atendimento com
mapa de informação de preço x distância e portão de serviço (36)
Metrô de Tóquio, Japão (33 e 34)
Muni Metro System” (35 e 36) de São Francisco, EUA
Foto 34
Foto 33
Foto 35
Foto 36
Foto 37
Foto 38
Foto 40
Fotos 36, 37, 38, 39 e 40: Exemplos de equipamentos de controle de
acesso, como bloqueios acessíveis no Aeroporto de São Francisco (37),
no Metrô de Tóquio (38), portão de serviço no “Muni Metro System” de
São Francisco (36), no Metrô do Rio (39) e bloqueio franqueado no
Metrô do Rio de Janeiro (40).
Foto 39
Foto 32
Fotos 30 e 31:
Balcões de informação,
locados em área não paga,
para videntes, PDVs e PCRs
no Aeroporto de Tóquio, Japão (30)
e para PDVs
no Metrô de Lisboa, Portugal (31)
Foto 30 Foto 31
27
As Fotos 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 e 51 ilustram algumas das soluções das
Figuras 4 e 5, tanto de adaptação quanto de terminais acessíveis, para equipamentos de
circulação: elevador vertical (41 e 43) e inclinado (42), escada rolante comuns (49) e
para cadeira de rodas (44, 45 e 46), plataforma de elevação inclinada (47 e 48),
corrimãos circulares e sinalização com piso tátil e cromodiferenciado nas escadas
rolantes e fixas e em rampas (49, 50 e 51).
Foto 41
Washington
Foto 42
Washington
Foto 43
Rio
Foto 44
Tóquio
Fotos e Esquemas 45
Japão
Foto 46
Tóquio
Foto 47
Rio
Foto 48
Rio
Foto 50
Tóquio
Foto 51
Japão
Foto 49
Tóquio
28
As Fotos 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60 e 61 ilustram algumas das soluções das
Figuras 4 e 5, tanto de adaptação quanto de terminais acessíveis, para a plataforma,
como bancos para espera e sinalização de borda com piso tátil e cromodiferenciado.
Foto 52
Rio
Foto 53
Rio
Foto 54
Rio
Foto 55
Rio
Foto 56
São Francisco
Foto 57
São Francisco
Foto 58
São Francisco
Foto 59
Tóquio
Foto 60
Tóquio
Foto 61
Tóquio
29
3.4 Desenho Universal na Interface Ponto de Parada / Terminal ou Estação /
Veículo
Na interface ponto de parada / terminal ou estação / veículo, outro ponto-chave, também
deve ser garantido o acesso e a continuidade de deslocamento acessível, minimizando
vãos e desníveis, adaptando a porta do carro ou a plataforma, ou ambos, com
dispositivos fixos ou móveis (ABNT, 2004a): plataforma retrátil como nos veículos nas
estações tubo de Curitiba (PRESTES, 2000), por exemplo.
O objetivo é identificar tecnologias para esse ponto-chave que otimizem a operação,
garantam a demanda e permitam a inclusão de todos pelos transportes. Temos, assim,
como algumas das razões técnicas a serem consideradas neste importante local:
garante a continuidade do acesso e do deslocamento;
garante a manutenção da demanda para o universo da população;
o equipamento instalado nas construções novas, com tecnologia adequada e correta,
no terminal, no ponto de parada, no veículo, ou em ambos, quer seja fixo ou móvel,
evita impedância de tempo perdido com monitoramento ou tecnologia inadequada para
o embarque e desembarque de passageiros;
as adaptações em construções existentes, no terminal, no ponto de parada, no
veículo, ou em ambos, quer seja fixo ou móvel, deve minimizar a impedância de tempo
com monitoramento e com a tecnologia adotada para o embarque e desembarque de
passageiros.
3.4.1 Interface Terminal / Veículo – Modo Rodoviário
No Brasil, este modo deve atender às orientações de acessibilidade contidas em ABNT
(1999a)- NBR 14022.
Adaptações podem ser feitas no próprio veículo, com rampas retráteis (caso de desnível
e vão reduzidos entre o veículo e a plataforma de embarque, como em Curitiba), nos
pontos de parada elevados e nivelados com os veículos, relacionados por CANCELLA e
ARAGÃO (1993), que também citam elevadores de embarque nas portas dos veículos e
rampas nas paradas ou veículos.
30
Mas elevadores especiais (caso de desnível e vão acentuados entre o veículo e a
plataforma de embarque) apresentam aspectos limitantes, principalmente para meios
urbanos adensados, em que a lentidão para efetivar sua operação representa forte
impedância, tanto para os usuários comuns, como para as PCDs e para os operadores.
Podem, no entanto, ser considerados nas vias alimentadoras em cidades de pequeno e
médio porte e ainda nas vias secundárias nas cidades de grande porte.
SHEPARD (1993), EUROPEAN COMMISSION (1995), CAIAFFA e TYLER (1999),
CASTAÑON (2001), DIAS (2001), SANTANGELO (2000), TYLER et al. (2002) e
RUTENBERG e SUEN (2004) apontam o ônibus de piso baixo como o que melhor
congrega facilidades de acesso e operacionalidade, tornando atrativo seu custo-
benefício. Além de menor altura a ser vencida (que reduz o tempo de embarque), dispõe
de rampas retráteis para auxiliar a vencer o espaçamento restante, vertical ou horizontal,
que por ventura o sistema de ajoelhamento deste tipo de veículo não tenha vencido.
Somos obrigados a discordar de VENTER et al. (2004) que chamam a atenção para o
elevado custo dos ônibus de piso baixo ou entrada baixa, indicando a opção de
plataformas de embarque elevadas, por serem mais baratas, como “a melhor tecnologia”
para aplicação em países em desenvolvimento. No caso de cidades de grande porte, com
meio urbano altamente adensado, encontrar espaço em vias principais para este tipo
de solução é muitas vezes impossível. Para cada situação, uma tecnologia mais
adequada.
Inegavelmente, são exemplares o “Ligeirinho” de Curitiba e o “Transmillenium” de
Bogotá. Mas o primeiro foi implantado em uma cidade que cresceu planejada e o outro
porque ainda havia espaço em Bogotá, para implantar os corredores em duas faixas e
não em uma só, como costuma ser feito, o que promoveu radical mudança para melhor
da cidade de Bogotá, como poderemos ver no capítulo 4, Integração Modal, item 4.8,
em que a integração é instrumento do gerenciamento da mobilidade.
No caso do corredor São Paulo Guarulhos, ou TEU Transporte Expresso Urbano,
cujo projeto visa “um sistema sobre pneus que atinja faixa de demanda entre ônibus e
metrô ou trem”, a base será a tecnologia veicular, utilizando “veículos com
31
monitoramento por satélite via GPS, climatização, suspensão a ar, câmbio automático,
som, sistema de comunicação visual e piso baixo para o embarque em nível”
(TRINDADE, 2004), garantindo o acesso do universo da população.
É necessário, pois, uma análise criteriosa do custo-benefício da opção por uma dessas
duas tecnologias. Os ônibus de piso baixo necessitam estar associados à ação municipal
para regularizar superfícies das pistas de rolamento e calçadas próximas aos pontos de
parada.
As Fotos 62, 63, 64 e 65 ilustram detalhes do acesso de ônibus de piso baixo no Brasil, na
Europa e nos Estados Unidos e o conforto do sistema de ajoelhamento.
Fotos 62, 63, 64 e 65: Embarques em ônibus de piso baixo
Foto 62:
Foto 62:
Ônibus Piso Baixo – Brasil
Fonte: gentilmente cedida
por CEPAM-SP
Foto 63:
Foto 63:
Ônibus Piso Baixo – Europa
Fonte: gentilmente cedida
por CVI-Rio
Foto 64:
Foto 64:
Ônibus Piso Baixo EUA
Foto 65:
Foto 65:
Ônibus Piso Baixo Ajoelhamento
Fonte: SCANIA (2002)
32
As Fotos 66, 67, 68 e 69 ilustram pontos de parada elevados no Brasil (o “Ligeirinho”
de Curitiba, o terminal Parobé de Porto Alegre e um terminal de São Paulo) e na
Colômbia (o “Transmillenium”).
As Fotos 70, 71, 72 e 73 mostram detalhes dessa interface no Japão, em Tóquio.
Foto 67:
Foto 67
:
Ponto de Parada Elevado
Terminal de São Paulo
Fonte: gentilmente cedida por CVI-Rio
Foto 66:
Foto 66
:
Ponto de Parada Elevado do “Ligeirinho”
de Curitiba Fonte: URBS (2000)
Foto 68 e 69
:
Pontos de Parada Elevados
Transmillenium, Bogotá (68) e Parobé, Porto Alegre (69)
Fonte: gentilmente cedidas por CEPAM-SP
Foto 68:
Foto 69
Foto 70
Foto 71
Foto 72
Fotos 70, 71, 72 e 73:
Interface Ponto de Parada / Ônibus de Piso Baixo com
Rampas Retráteis
Tóquio, Japão
Foto 73
33
As Fotos 74, 75, 76, 77 e 78 mostram detalhes dessa interface em São Francisco, EUA
As Fotos 79 e 80, abaixo, e 81 e 82, na gina seguinte, ilustram ônibus de piso baixo
junto a pontos de parada, em Londres, desenhados e adaptados para minimizar os gaps,
de modo que uma PCD consiga entrar e sair do ônibus independentemente e sem
utilização de rampa. O projeto foi adequado ao fluxo de passageiros e considera
plataforma erguida com meio-fio especial, variando de 160 a 220mm.
Fotos 79 e 80
:
Pontos de parada para ônibus de piso baixo
Bons exemplos de manobra em Londres, Inglaterra
Fonte: CAIAFFA (2004)
Foto 79
Foto 80
Foto 77
Foto 76
Foto 75
Foto 74
Foto 78
Fotos 74, 75 e 77
: Ônibus de Piso Baixo Integrado ao “Muni Metro System”
A foto 77 mostra um suporte dobrável para bicicletas.
As fotos 76 e 78 são de um protótipo de ônibus de piso baixo, em estudo.
São Francisco – EUA
34
Segundo CAIAFFA (2004), o problema está em o motorista executar corretamente a
manobra (guidance system), de modo a tocar no meio-fio e deslizar o veículo até o exato
ponto onde deve parar. As Fotos 79 e 80 são bons exemplos, em que o motorista
executou bem esta tarefa, ao contrário das Fotos 81 e 82.
Ônibus de piso baixo ou de entrada baixa dispõem de rampas, que ajudam a vencer o
espaçamento que por ventura o sistema de ajoelhamento do ônibus não consiga
eliminar. Deduzimos que as experiências mal sucedidas acima decorrem da retirada
dessas rampas, para reduzir a impedância do tempo de parada. Merece ser aprofundado
em estudos futuros que impedância representa a utilização das rampas nos ônibus de
piso baixo, uma vez que foram retiradas tanto nos casos acima quanto nos ônibus tipo
“frescão – metrô” no Rio.
Segundo RUTENBERG e SUEN (2004), “o avanço tecnológico é inevitável assim
como os progressos da sociedade. Tecnologias estão aqui para ficar, porém temos que
fazê-las trabalhar a nosso favor para melhor, e não nos submetermos a elas.” O mesmo
acontece no sistema de transporte público. A necessidade de novas tecnologias (por
exemplo: veículos híbridos, ônibus de piso baixo e sistemas inteligentes de transporte -
ITS) pode fazer com que o modelo tradicional de investimento, a preços mais baixos em
veículos e sistemas obsoletos, não mais amortize seu custo-benefício pela de falta de
informação, de comunicação e de controle do sistema, assim como pela lentidão do
embarque / desembarque em ônibus altos demais para os passageiros. Adaptando
MITCHELL (2004b), veículos para passageiros construídos somente para que sejam
robustos e custem menos, não atendem às necessidades dos passageiros.
Fotos 81 e 82
:
Pontos de parada para ônibus de piso baixo
Maus exemplos de manobra em Londres, Inglaterra
Fonte: CAIAFFA (2004)
Foto 81
Foto 82
35
3.4.2 Interface Terminal / Veículo – Modo Metroferroviário
3.4.2.1 Sistemas de Trens Urbanos ou Metropolitanos
Caracterizam-se por tempo limitado para embarque e desembarque, para manter o
headway” de 1,5 a 3 minutos. No Brasil, este modo deve atender à ABNT (1997b) -
NBR 14021, vigente. Para os textos abaixo, foi usada como fonte ABNT (2004b), que é
a revisão da primeira norma.
Em sistemas de trens urbanos ou metropolitanos, o local de embarque e desembarque,
determinado pela empresa operadora para pessoa em cadeira de rodas, deve distar
1,10m da borda da plataforma e permitir o giro de 360
o
. Quando houver necessidade de
utilização de dispositivos fixos ou móveis para embarque, devem ser considerados a
área de manobra e o posicionamento da cadeira de rodas em relação ao dispositivo.
Em sistemas de trens urbanos ou metropolitanos, na interface trem / plataforma, no local
determinado pela empresa operadora para embarque e desembarque de PCDs
(geralmente as portas mais próximas do carro de comando, pela proximidade do piloto),
vãos e desníveis devem ser minimizados entre a plataforma e o trem. Pode-se adaptar a
porta do carro ou a plataforma, ou ambos, com dispositivos fixos ou móveis, como a
plataforma retrátil dos veículos nas estações tubo de Curitiba (PRESTES, 2000).
Deve-se adequar a porta do carro ou a plataforma, ou ambos, no local de embarque e
desembarque de pessoas em cadeira de rodas de forma a atender a vão máximo de 10cm
e desnível máximo de 8cm. Podem ser feitas adaptações utilizando-se dispositivos fixos
ou móveis, atendendo às seguintes condições:
não interferir ou prejudicar o intervalo entre trens e a regulação do sistema;
ter largura mínima de 1,00m;
ter superfície firme, estável e antiderrapante em qualquer condição;
ter cor contrastante, ou sinalização em cor contrastante, nos limites da área de
circulação;
suportar carga de 300kgf/m
2
;
permanecer estático durante o embarque e o desembarque;
quando inclinado, atender às especificações da Tabela 3.
36
Desnível entre o trem e a plataforma (mm) Inclinação máxima
81 até 120 25% 1:4
121 a 240 16,66% 1:6
241 a 360 12,5% 1:8
Acima de 361 8,33% 1:12
A Foto 83 ilustra local de embarque de trem com plataforma retrátil. Na foto 84, perfis
metálicos fixos às portas, caso de sistemas com traçado predominantemente reto, como
o Metrô de Washington, EUA e o Meteor, na França. Neste e em algumas estações de
Tóquio, Japão (Fotos 84, 85 e 86), as plataformas são fechadas com portas que abrem
simultâneas às do trem. Vãos e desníveis são menores que os da tabela acima.
Em São Francisco EUA, o Muni Metro System”, metrô local que se integra também
ao BART Bay Area Rapid Train, funciona de modo semelhante a um veículo leve
sobre trilhos, compartilhando a via com o modo rodoviário, ou a metrô em via
segregada.
Foto 83:
Trem Urbano ou
Metropolitano
com Plataforma Retrátil
Fonte: gentilmente
cedida por CVI-Rio
Foto 83
Foto 85: Metrô de Tóquio
Foto 84 e 86:
Meteor, França
Fonte:
cedidas gentilmente
por CEPAM-SP
Foto 84
Foto 86
Tabela 3: – Inclinação máxima do dispositivo entre trem e a plataforma
Fonte:
ABNT (2004b) - Revisão NBR 14021
37
As Fotos 87, 88, 89, 90 e 91 ilustram tipos de estações e pontos de parada.
as Fotos 92, 93, 94, 95 e 96 ilustram como é resolvida a interface. Nas estações, a
plataforma é nivelada com o veículo. Nos pontos de parada, elevação do local de
embarque, acessado por rampas. No veículo, os degraus se alinham e preenchem o vão.
Note-se que os locais de embarque / desembarque, assim como os degraus, são
demarcados por piso tátil e cromodiferenciado.
Foto 87
Foto 88
Foto 89
Foto 90
Foto 91
Fotos 87, 88, 89, 90 e 91
:
Veículo em circulação e estações do “Muni Metro System
São Francisco, EUA
Foto 92
Foto 96
Foto 95
Foto 94
Foto 93
Fotos 92, 93, 94, 95 e 96
:
Soluções da interface estação – veículo do “Muni Metro System” São Francisco – EUA
38
Conforme UITP (2002b) e UITP (2002c), vemos que casos de metrôs subterrâneos,
como o de Hamburgo, na Alemanha, em que a interface plataforma / trem é resolvida
pela elevação da plataforma no local de embarque / desembarque para PCDs, pois o
desnível é significativo (maior que 8cm).
Em Tóquio, Japão, o sistema de metrô possui linhas principais troncais como a
Yamanote Line (possui quatro vias, duas para cada sentido), alimentadoras e
secundárias. No caso de estações das linhas troncais e em algumas das alimentadoras,
em que é grande a demanda, são utilizados portões gradeados de segurança que se
abrem simultaneamente às portas do trem, semelhantemente às estações anteriormente
mencionadas, cujas plataformas são fechadas. A Foto 97 é um exemplo.
Na China, TAM et allii (2004) desenvolveram um equipamento, semelhante a um
carrinho, que é utilizado para o embarque / desembarque de PCDs nos sistemas de trens
urbanos e metropolitanos. As Fotos 98, 99 e 100 mostram este equipamento e sua
utilização por uma PCD em cadeira de rodas, tanto independente quanto monitorada.
Foto 97: portões gradeados de fechamento
simultâneo ao das portas do trem.
Tóquio, Japão
Fonte: WADA e KAGAWA (2004)
Foto 97
Foto 99Foto 98
Foto 100
Fotos 98, 99 e 100
: equipamento para
vencer o vão entre a plataforma e o trem
Hong Kong, China
Fonte: TAM
et allii
(2004)
39
3.4.2.2 Sistemas de Trens de Longo Percurso
Estes sistemas no Brasil devem atender às diretrizes da ABNT (1997a) NBR 14020. A
exemplo dos sistemas de trens urbanos e metropolitanos, também devem dispor de carro
acessível (específico para o embarque e desembarque de PCDs). Sendo de longo
percurso, atendendo a trechos interurbanos, dispõem de maior tempo para embarque e
desembarque. O local determinado pela empresa operadora (carro acessível), pode ter a
interface solucionada por dispositivos que demandem mais tempo, como o ilustrado nas
Fotos 101, 102 e 103.
No Japão, no entanto, o trem interurbano de longo percurso ou “trem-bala” ou
Shinkansen fica nivelado (como um metrô) com a plataforma, dispensando o dispositivo
para desníveis acentuados. As Fotos 104, 105 e 106 mostram esta interface em Tóquio.
Foto 101 e 102:
Trem de Longo Percurso
Dispositivo para Embarque /
Desembarque Monitorado no
Carro Acessível Espanha
Fonte: gentilmente cedidas
por CVI-Rio
Foto 101:
Foto 102:
Foto 103:
Trem de Longo Percurso
Dispositivo Manual para Embarque / Desembarque
Monitorado no Carro Acessível Canadá
Fonte: ADAPTIVE ENGINEERING (__b)
Foto 103:
Foto 104:
Foto 105:
Foto 106:
Fotos 104, 105 e 106
: Interface Nivelada Estação ou Terminal / trem bala
Tóquio, Japão
40
3.4.3 Interface Terminal / Veículo – Modo Aquaviário
É importante mencionar que para o modo aquaviário, ainda não Norma brasileira
sobre acessibilidade. As Fotos 107 e 108, retiradas de SECTRAN (2002), ilustram
detalhes de pranchas utilizadas para vencer o espaçamento e permitir o embarque /
desembarque de PCDs no sistema aquaviário dos catamarãs, no Rio de Janeiro.
as Fotos 109, 110, 111, 112 e 113 ilustram a seqüência para embarque nas barcas no
Rio de Janeiro: rampa fixa do terminal, a interface rampa fixa / rampa flutuante e o
monitoramento necessário para as PCDs e idosos frágeis diante da interface rampa
flutuante / barca.
Foto 107
Foto 108
Fotos 107 e 108:
Pranchas para interface dos
catamarãs, no Rio, Brasil
Fonte: SECTRAN (2002)
Foto 109
Foto 110
Foto 111
Foto 113
Foto 112
Fotos 109, 110, 111, 112 e 113
:
Seqüência para embarque nas
barcas, no Rio, Brasil
41
As Fotos 114, 115 e 115a, ilustram a Bay Area em São Francisco, EUA, onde a
interface terminal / lanchas é acessível, resolvida por uma rampa fixa e outra móvel e
retrátil, com ajuste fino eletromecânico.
A Figura 6 é uma ilustração desta interface assim como as Figuras 7, 8, 9 e 10, cujos estudos
sobre tempo de deslocamento de PCDs no modo aquaviário estão em MIYAZAKI (2004).
Foto 114
Foto 115
Foto 115a
Figura 9
Figuras 7, 8, 9 e 10
:
Soluções de desníveis entre terminal e veículo aquaviário
Fonte: gentilmente cedidas por Keiko Miyazaki
Figura 10
Figura 8
Figura 7
Figura 6
Figura 6
: interface terminal/ lanchas
Fonte: gentilmente cedida por CREA-PE
42
3.4.4 Interface Terminal / Veículo – Modo Aeroviário
No Brasil, este modo deverá atender à ABNT (1999b) NBR 14273 e à Norma de
Serviço NOSER IAC 2508.
3.4.4.1 Grandes e Médios Aeroportos
Nos aeroportos de grande porte, com grande volume de pousos e decolagens de grandes
aeronaves, e pressupondo o corpo desses aeroportos em dois ou mais níveis, são usadas
as passarelas telescópicas (fingers) (Fotos 116 e 117), para embarque / desembarque de
todos nas aeronaves, podendo eliminar as impedâncias de monitoramento para as PCDs
e de aumento do tempo de embarque com a utilização de equipamentos auxiliares. O
monitoramento de pessoas frágeis, que necessitam do uso de cadeira de rodas, se faz de
forma mais rápida e eficiente.
ainda o shuttle”, usado, por exemplo no aeroporto internacional de Washington.
Este equipamento é semelhante a um ônibus alto, nivelado com a parte mais alta dos
fingers”, e possibilita mais flexibilidade e rapidez na operacionalidade para o
embarque e desembarque em horas de pico. A Foto 118 ilustra este recurso.
Foto 118
: “Shuttle
aproximando-se de um portão de
embarque / desembarque,
no aeroporto internacional de
Dulles, em Washington, EUA
Foto 118:
Fotos 116 e 117:
Passarela Telescópica - Conexão Aeroporto e Conexão Aeronave, respectivamente
Fonte: site www.fp-tek.fi
Foto 116 Foto 117
43
Segundo a ANBT (1999b) NBR 14273, quando o embarque / desembarque não se der
por meio de passarelas telescópicas, ou “fingers”, deverá ser efetuado por sistema
eletromecânico de elevação, cuja quantidade deve seguir à da Tabela 4 abaixo:
Nestes casos, como dos aeroportos de médio porte, aqueles com grande movimentação
de passageiros em vôos domésticos e pontes aéreas, e pressupondo o corpo desses
aeroportos em um só nível, outros equipamentos podem ser usados como a rampa móvel
para realizar o embarque / desembarque de todos nas aeronaves, podendo também
eliminar as impedâncias de monitoramento e do aumento de tempo com a utilização de
equipamentos auxiliares. O monitoramento de pessoas frágeis, que necessitem do uso de
cadeira de rodas, também se faz de forma mais rápida e eficiente.
A Foto 119 ilustra este recurso.
Fluxos anuais de passageiros no aeroporto Quantidade de Aparelhos
Até 100.000 nenhum
De 1000.001 até 1.000.000 1
Acima de 1.000.000 2
Foto 119
: rampa para embarque de todos em aeroportos de
médio porte (vôos domésticos e pontes aéreas)
Fonte: WOLFE e THIBEAU-CATSIS (2004)
Foto 119:
Tabela 4
– Quantidade de Aparelhos Eletromecânicos de Elevação em Aeroportos
Fonte: ANBT (1999b) NBR 14273
44
São também utilizados os ambulifts ou mobilifts”, espécie de elevadores móveis
especificamente destinados ao embarque / desembarque de PCDs, de pessoas que
estejam com sua mobilidade temporariamente afetada por algum membro imobilizado e
idosos frágeis. O senão fica por conta do longo tempo despendido para este
monitoramento. As Fotos 120 e 121 ilustram este equipamento. A Tabela 5 exprime as
dimensões e alturas alcançadas por cada modelo do “Mobilift”.
Dimensões Mobilift AX e AXR
Capacidade total (1 pessoa) 600 lb.
Peso total do AX / AXR 850 / 920 lb.
Altura máxima do AX / AXR 1,80 / 2,80 m
Comprimento sem vigas suporte estendidas 1,85 m
Comprimento com vigas suporte estendidas 3,15 m
Largura sem rampa estendida 2,30 m
Largura com rampa estendida 2,92 m
Largura com vigas suporte estendidas 3,05 m
Carga total permitida 3.000 lb.
Foto 120
Fotos 120 e 121:
Ambulift” ou “Mobilift
Foto 120 – equipamento sendo transportado
Foto 121 – PCD sendo transportada pelo “Ambulift
Fonte: ADAPTIVE ENGINEERING (S/Da)
Foto 121
Tabela 5:
Dimensões e alturas alcançadas pelo “Mobilift
Fonte: ADAPTIVE ENGINEERING (_a)
45
3.4.4.2 Pequenos Aeroportos e Pequenas Aeronaves
Nos aeroportos menores, onde não são usadas as passarelas telescópicas ou fingers
nem o ambuliftou “mobilift”, lança-se mão do equipamento italiano, semelhante à
lagarta, como o utilizado em estações de metrô não adaptado de Porto Alegre, destinado
a elevar as PCDs para embarque / desembarque nas aeronaves. Também é longo o
tempo despendido para este monitoramento. As Fotos 122 e 123, a seguir,
exemplificam o uso deste equipamento.
Além destes recursos, também a rampa para Dash 8”, como na Foto 124, e o
protótipo Jetway para jatos regionais e pequenos (Foto 125) (ZAWORSKY et al.,
(2004).
Fotos 122 e 123:
Lagarta em utilização no Metrô-POA
Fotos 124 e 125:
Rampa para “Dash 8” (124) e Protótipo “Jetway” para Jatos Regionais (125)
Aeroporto Mahlon Sweet, EUA
Fonte: ZAWORSKY
et al.
(2004)
Foto 124
Foto 125
46
3.5 Veículos
3.5.1 Veículos Urbanos ou Metropolitanos
Os veículos devem garantir o acesso e a acomodação de todos, e seu piso deve ter
superfície regular e antiderrapante sob qualquer condição. A seguir estão identificados
alguns itens e soluções para que um veículo do modo metro ferroviário fique acessível.
Com denominações características desse ambiente, suas soluções podem ser adaptadas
para os outros modos. No Brasil, sistemas de trens urbanos e metropolitanos devem
atender à ABNT NBR 14021 (ABNT, 2004b). Esta norma indica que deve haver um
carro em cada trem que possa ser utilizado pelas PCDs, sinalizado externamente com o
Símbolo Internacional de Acesso SIA (Figura 11), indicando a prioridade, nestes
carros, para PCDs. (trens existentes e novos).
Deve haver área para PCDs em cadeira de rodas - PCRs, identificada pelo SIA, cujo
correto dimensionamento e utilização estão em SASSAKI (1996), e localizada
preferencialmente próximo à cabine de condução do trem, bem como assentos
preferenciais para pessoas com crianças de colo, grávidas, idosos e PCDs andantes,
identificados pelos mbolos da Figura 12. Na impossibilidade de localização junto à
cabine de condução ou em sistemas sem cabine de condução, deve ser previsto
dispositivo que permita a comunicação com o condutor em situação de emergência ou
de anormalidade no sistema, como campainhas ou intercomunicadores. É recomendável
haver padronização na distribuição e na localização desses assentos, das portas e dos
balaústres, visando facilitar a percepção do espaço e a autonomia das PCDs.
O vão livre das portas de embarque e desembarque para as PCDs deve ter largura
mínima de 1,20m. Para os sistemas existentes, o vão livre das portas deve ter largura
mínima de 0,80m. Havendo portas de passagem entre carros, para serem utilizadas em
situações de emergência com monitoramento e equipamentos auxiliares, as mesmas
podem ter vão livre mínimo de 0,60m e desnível no piso de no máximo 1,5cm.
Figura 12:
Gráfico para Assentos Preferenciais no Interior dos Veículos
Fonte: ABNT (2004b) - Revisão NBR 14021
Figura 11
:
Símbolo Internacional de Acesso
47
No interior do carro a ser utilizado pelas PCDs, o local para posicionamento das PCRs
deve estar preferencialmente próximo à porta de embarque e desembarque, ser livre de
obstáculos, medindo 0,80 X 1,20m (módulo de referência), conforme Figura 13. A
quantidade desses módulos, definida de acordo com o intervalo entre trens, terá no
mínimo um módulo (intervalo < 10 minutos) e no mínimo dois módulos (intervalo > 10
minutos), por trem.
A área de circulação interna do carro deve ser isenta de barreiras, desde a porta de
embarque e desembarque até o local para posicionamento da pessoa em cadeira de
rodas. Esta área de circulação deve permitir a manobra de cadeira de rodas,
considerando o giro de 180º e 360°. No interior dos trens, deve haver ainda:
sinalização visual e sonora para indicação de próxima parada, ou estação, lado de
desembarque e fechamento das portas, para videntes e PDVs;
sinalização visual luminosa acima da 1
a
e 6
a
portas dos primeiros carros (carros de
comando), para aviso as PCDs auditivas do fechamento de portas;
sinalização tátil e cromodiferenciada identificando o número do carro (Foto 126).
As Fotos 127 128, 129 e 130 ilustram algumas destas orientações em trens urbanos.
As Fotos 131, 132, 133 e 134 mostram alguns desses itens nas barcas, no Rio.
Figura 13
: Módulo de Referencia
Fonte: ABNT (2004b) Revisão NBR 14021
Foto:126
São Francisco
Foto :128
Tóquio
Foto:127
Tóquio
Foto :130
Rio
Foto :129
Tóquio
48
3.5.1.1 Veículo - Modo Rodoviário
Ônibus e trolebus deverão atender aos quesitos de acessibilidade da ABNT (1999a)
NBR 14022. Adaptações podem ser feitas no veículo, com rampas retráteis (desnível e
vão reduzidos entre veículo e plataforma de embarque, como em Curitiba) e elevadores
especiais (desnível e vão acentuados entre veículo e plataforma de embarque). Esta
última solução apresenta aspectos limitantes, como a lentidão para efetivar sua
operação.
Os princípios de acessibilidade nos ônibus podem ser adaptados dos princípios da
tecnologia metro-ferroviária, quanto a acesso para todos, piso e circulação. Sua maior
impedância é o desnível da interface ponto de parada ou terminal / veículo, que pode ser
tecnicamente resolvida.
Todos os veículos, quer sejam urbanos ou metropolitanos, interurbanos ou de longo
percurso, devem dispor de equipamento auxiliar que permita o resgate, nas
anormalidades do sistema, das PCDs, conforme procedimento específico do próprio
sistema.
As Fotos 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141 e 141a, a seguir, mostram bons exemplos
do interior de ônibus acessíveis.
Foto 131:
Boa área de circulação
Foto 132:
Assentos preferenciais
Foto 133:
Local embarque e
desembarque para PCDs
Foto 134:
idem, na lateral da barca
Rio, Brasil
Foto 131
Foto 134
Foto 133
Foto 132
49
Fotos 138, 139 e 140
: Vista e interior de ônibus acessível no Japão,
com local reservado para PCRs, bancos escamoteáveis,
boa circulação e balaústres cromodiferenciados
Fonte: KAMATA et allii (2004)
Foto 138
Foto 139
Foto 140
Foto 137
: Interior de ônibus acessível
com local reservado para PCRs, “Frescão-
Metrô” - Rio, Brasil
Fonte: gentilmente cedida
por METRÔ Rio
Foto 137
Fotos 135 e 136
: Interior de ônibus acessível,
com local reservado para PCRs,
bancos escamoteáveis, boa circulação e
balaústres cromodiferenciados
Delhi, Índia
Fonte: AGARWAL e SACHDEVA. (2005)
Foto 135
Foto 136
Foto 141: Sinalização de assento
preferencial em ônibus acessível
São Francisco, EUA
Foto 141
Foto 141a: Sinalização visual tipo
“LED” e sonora para aviso de localização
do próximo ponto de parada,
Sinalização tátil e cromodiferenciada do
número do veículo para procedimentos
nas anormalidades do sistema
São Francisco, EUA
Foto 141a
50
Como foi dito, especialistas em transporte do mundo todo apontam o ônibus de piso
baixo como agregador de acesso e operacionalidade, tornando atrativo seu custo-
benefício. Segundo FELTRIM (2000) e ANTP (2004), no Brasil são fabricados pela
Busscar, MarcoPolo, Mercedes-Benz, Scania, Tuttotrasporti e Volvo.
Para potencializar a operacionalidade deste tipo de ônibus, reduzindo a impedância do
tempo de embarque / desembarque nos pontos de parada, pode-se considerar portas
mais largas. Sua capacidade pode ser ainda aumentada se utilizados em sistemas
comonor (comboio de ônibus ordenados), segundo NASSI (1981) ou como os veículos
articulados de piso baixo que estão sendo projetados para o corredor São Paulo –
Guarulhos – TEU (TRINDADE, 2004). A aplicação da correta tecnologia veicular torna
mais atraente o custo-benefício dos ônibus de piso ou entrada baixa, que deve ser tema
de futuras teses.
3.5.2 Veículos Interurbanos ou para Longos Percursos
Está em desenvolvimento pelo Comitê Brasileiro 40 CB-40 da ABNT, norma para
ônibus interurbano e de longo percurso. Nos EUA, os over the road or intercities
vehicles são regulamentados por ATBCB (1992c) e ATBCB (1992d). Os sistemas de
trens de longo percurso no Brasil devem atender à NBR 14020 (ABNT, 1997a).
A exemplo dos sistemas de transporte urbanos e metropolitanos, os veículos de longo
percurso ou interurbanos devem dispor dos mesmos recursos descritos para os veículos
urbanos (carro acessível específico para o embarque e desembarque de PCDs, com
acesso, circulação, piso, lugares reservados e preferenciais, sinalização visual, sonora e
tátil, monitoramento, etc.). Devem dispor, também, de sanitários e carro-leito acessíveis,
e seus assentos devem ser mais espaçados, confortáveis e reclináveis. Serviço de
fiscalização e “de bordo” aprimoram o nível de serviço. As Fotos 142 e 143 são
exemplos relativos ao trem-bala japonês, ou Shinkansen.
Fotos 142 e 143
:
Boa circulação, assentos espaçosos e reclináveis e
serviço de fiscalização e “de-bordo”
Foto 143
Foto 142
51
3.6 Transporte sob Demanda ou Porta-a-Porta ou Paratrânsito
Transporte sob demanda ou porta-a-porta ou paratrânsito, ligado a centrais de
atendimento, dotado de veículos acessíveis ou adaptados, como microônibus, vans e
kombis, tornam-se necessários para complementar a seqüência de um sistema integrado,
garantindo o atendimento das PCDs com maior limitação de locomoção e de idosos
frágeis, conforme constatado por AMBROSINO et al. (2004b), ENGELS (1998),
FERGUSON (S/D) e MITCHELL (2004d). Aumentam a capilaridade do atendimento
de um transporte estruturado integrado, principalmente em cidades de médio e grande
porte, cujo tecido urbano já está muito adensado.
Mesmo neste tipo de serviço, para o caso de atendimento de PCDs com maior limitação
de locomoção, também necessidade de monitoramento e equipamentos auxiliares.
Oferecer um serviço de agendamento prévio é fundamental para orientar a combinação
mais adequada ao tipo de deficiência do cliente PCD ao trajeto a ser percorrido,
integrando este sistema ao principal (DUFFY, 2000 e DUFFY, 2001).
No Canadá, a Canadian Transportation Agency fornece cartilhas que orientam a tomada
de decisão pelas próprias PCDs, nas viagens aéreas. (CTA, 1998).
Para as PCDs com condições de dirigir seus veículos até uma estação ou terminal com
estacionamento integrado, no Brasil existem as normas como: NBR 14970-1
Acessibilidade em Veículos automotores, que trata de requisitos de dirigibilidade; NBR
14970-2 Acessibilidade em Veículos automotores, que trata de diretrizes para
avaliação clínica de condutor com mobilidade reduzida; NBR 14970-3 Acessibilidade
em Veículos automotores, que trata diretrizes para avaliação da dirigibilidade de
condutor com mobilidade reduzida, em veículo apropriado.
As Fotos 144, 145, 146, 147, 148, e 149, a seguir, ilustram o serviço porta-a porta de
São Francisco, EUA.
52
O paratrânsito de São Francisco (escritório central “Broakers”) funciona integrado ao
Muni Metro System”. É subsidiado por taxas locais de combusveis, tabaco, jogos e
bebidas alcoólicas, e U$0,05 de cada taxa (2004) vai para o sistema de transporte. 8%
deste total vai para este serviço, sob a supervio e regulamentão da entidade American
with Disabilities Act - ADA. Pessoas na plenitude sica pagam U$40,00 por viagem e
PCDs U$10,00 de taxa mensal (2004). Viagens individuais custam às PCDs U$1, 00,
cada (2004). Para o atendimento, a região de São Francisco é dividida em setores. O
usuário liga para o “Broakers” e faz o agendamento (Fotos 150, 151, 152 e 153).
Fotos 144, 145, 146, 147, 148 e 149
: sistema porta a porta
alguns tipos de veículo em operação em São Francisco, EUA
Foto 144
Foto 145
Foto 147
Foto 149
Foto 148
Foto 146
Fotos 150, 151, 152 e 153: Escritório THE BROAKERS
Credenciamento, bilhetes, divisão de São Francisco em
áreas e staff”. Serviço porta a porta está integrado ao
Muni Metro System” de São Francisco, EUA
Foto 150 Foto 151
Foto 152
Foto 153
53
De acordo com MITCHELL (2004d), “A experiência européia demonstra que infra-
estruturas urbanas bem desenhadas, ônibus acessíveis, serviço de orientação de melhores
trajetos e veículos (táxis, vans, kombis e microônibus) destinados ao paratrânsito (ou
porta a porta ou sob demanda) possibilitam pessoas idosas a permanecer em atividade e
independentes, pelo menos em áreas urbanas.” (MITCHELL, 2004d).
Podemos concluir que o transporte sob demanda ou porta a porta ou paratrânsito é uma
das peças-chave de um bom sistema integrado de transporte, que garante a inclusão do
universo da população. Neste servo também necessidade de monitoramento e de
equipamentos auxiliares, como os apresentados a seguir.
3.7 Monitoramento e Equipamentos Auxiliares
Os sistemas de transporte público devem também prover e manter pessoal treinado para
atendimento das PCDs que utilizam seus serviços, considerando as diferenças entre as
diversas deficiências. Tão importantes quanto a garantia de ambientes acessíveis, que
permitem a autonomia e segurança, têm uma função complementar e são conhecidos
por monitoramento e equipamentos auxiliares ou ainda como procedimentos
operacionais, embora nem todo procedimento operacional seja um monitoramento.
São executados por agentes treinados para atuar tanto na operação regular quanto em
anormalidades de um sistema de transporte, assistindo grávidas, PCDs temporárias ou
permanentes e idosos a se deslocar pelo terminal ou estação e utilizar o sistema como
um todo. O mesmo acontece nos sistemas de transportes sob demanda ou porta-a-
porta. Os equipamentos auxiliares podem ser necessários nesta função de
monitoramento. Além disto, o advento de tecnologias eletrônicas, necessita ter sua
adoção acompanhada da intensificação de informação por pessoal treinado,
especialmente para o atendimento a idosos.
54
3.7.1 Em Terminais e Ônibus Acessíveis
Monitoramento e equipamentos auxiliares são complementos necessários em terminais
ou estações. Tornam-se imprescindíveis quando esses ambientes exigem longo percurso
de caminhada, como é o caso dos grandes terminais, geralmente intermodais. As Fotos
154, 155 e 156 são exemplos, em um terminal Metrô/Aeroporto na Holanda.
as Fotos 157 e 158 mostram, respectivamente, o monitoramento dentro de uma aeronave,
para o qual se utilizou uma cadeira especial, e numa estação de metrô de Porto Alegre ainda
o adaptada, onde se utilizou o equipamento chamado “lagarta”. É importante ressaltar que
este equipamento o propicia a autonomia de acesso e deslocamento contínuos,
pretendidos por este trabalho. É um mero coadjuvante, que auxilia o agente operativo nas
suas funções de monitoramento, evitando danos ao seu físico.
Fotos 154, 155, e 156
:
Monitoramento e Equipamentos Auxiliares num Terminal Multimodal
Metrô/Aeroporto – Amsterdam, Holanda
Fonte: DE WIJN (2002)
Foto 156
Foto 155
Foto 154
Foto 157
:
Monitoramento e equipamento
dentro da aeronave
Fonte: DE WIJN (2002)
Foto 157
Foto 158
:
Monitoramento e equipamento
em estação de metrô
em Porto Alegre
Foto 158
55
Além deste tipo de procedimento operacional, de atuação tanto na operação regular
quanto em anormalidades de um sistema de transporte, deve haver, também, o
atendimento a usuários, principalmente, assistindo grávidas, PCDs temporárias ou
permanentes e idosos, com dificuldades de utilizar equipamentos de auto-atendimento
para compra de bilhetes e os de controle de acesso que permitem o uso de bilhetes
inteligentes, “smartcards”.
Avanços tecnológicos, tão importantes e usados com sabedoria, devem ser e
acompanhados de campanhas de esclarecimento e constante atendimento por
monitoramento, para garantir compreensão e absorção dos novos conhecimentos,
correta utilização destes equipamentos e a potencialização da inovação tecnológica.
As Fotos 159, 160, 161 162, 163, 164, 165, 166 e 167 mostram a seqüência do
monitoramento e alguns dos recursos disponibilizados e utilizados em ônibus de piso
baixo, quer em algumas linhas do sistema rodoviário regular, quer no sistema porta a
porta “Paratransit”, de São Francisco, EUA.
Foto 159
Fotos 159, 160 e 161
:
159 – usuários, a espera no ponto de parada combinado, se aproximam aguardando para embarcar.
160 – o monitoramento se inicia, quando o operador aciona o botão de comando para abertura /
fechamento da rampa.
161 –rampa se abre e usuários podem entrar independentes ou monitorados
Foto 160
Foto 161
Foto 162
Foto 163
Foto 164
Fotos 162, 163 e 164:
162 e 163– dentro do ônibus, as opções de lugares para PCRs.
164 - caso o local da foto 162 já esteja ocupado, os bancos escamoteáveis, que já aparecem
dobrados na foto 163, são acionados pelos botões da foto 164 pelo operador, abrindo espaço
para a acomodação de outras PCRs
56
3.7.2 Em Sistemas de Transportes sob Demanda ou Porta-a-Porta ou Paratrânsito
O sistema de transporte sob demanda ou porta-a-porta ou paratrânsito, dotado de
veículos acessíveis ou adaptados, como ônibus de piso baixo mostrado no item 3.7.1,
microônibus, vans e kombis, ligado a centrais de atendimento, conforme explanado no
item 3.6, completa a seqüência de um sistema integrado, garantindo o atendimento das
PCDs com maior limitação de locomoção.
Também neste sistema, necessidade de pessoal treinado para ajudar o acesso e a
assistência dos usuários. As Fotos 168, 169, 170 e 171 ilustram este atendimento. Os
exemplos aqui apresentados são do “Paratransit Service” de São Francisco, EUA.
Fotos 168, 169, 170 e 171
:
Monitoramento no serviço porta a porta
Seqüência dos procedimentos:
acomodação e fixação da cadeira e do usuário com cintos de segurança
“Paratransit” de São Francisco, EUA.
Foto 168
Foto 171
Foto 170
Foto 169
Foto 165 Foto 166
Foto 167
Fotos 165, 166 e 167
:
165 –usuária PCR aguardando o monitor para ser fixada pelos cintos e equipamentos de segurança.
Em qualquer das opções, a fixação do usuário e da cadeira de rodas é obrigatório.
166 e 167- detalhes dos suportes base de fixação dos cintos de segurança.
57
3.7.3 Como Tratar as PCDs
“Devemos sempre nos lembrar que durante o processo de reabilitação ou mesmo de
adaptação à deficiência, as pessoas aprendem a conhecer suas possibilidades e seus
limites, o que muitas vezes os leva a adotar padrões e posturas estranhos como parte da
estratégia para a realização de um movimento e/ou atividade.” (CEPAM, 2001).
Existem três tipos de guias de orientação, e este item se destina a uma breve explanação
de cada um deles, que são:
o correto tratamento a ser dispensado às PCDs;
o correto monitoramento das PCDs;
informações sobre o sistema público de transporte local, que ajudam as PCDs a usar
de forma independente, com ou sem agendamento prévio, este sistema.
3.7.3.1 O correto tratamento a ser dispensado às PCDs
Foram obtidas as seguintes fontes: ABRAMET (2004a) e ABRAMET (2004b), voltadas
para a segurança no trânsito com foco no transporte individual; ETHOS (2002),
centrada na inserção de PCDs no mercado de trabalho; SECRETARIA DE ESTADO
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (S/D), iniciativa nacional de orientar o procedimento
diante de PCDs; e o “Manual de Atendimento Adequado às Pessoas com Deficiência e
Restrição de Mobilidade”, como parte integrante do Programa Brasil Acessível
(SEMOB, 2004). Este último, elaborado pela Secretaria de Transporte e da Mobilidade
Urbana, apresenta dicas de como tratar as PCDs e faz recomendações para condutores
(monitores), reproduzidas no item 3.7.3.2.
Segundo CEPAM (2001), dispositivos de auto ajuda são aparelhos que facilitam e/ou
possibilitam realizar atividades, incluindo os que auxiliam a locomoção de PCDs:
andadores;
bengalas;
cadeiras de rodas;
muletas - axilares ou canadenses;
órteses - aparelhos colocados em segmentos corporais para que se obtenha função
máxima com esforço mínimo, além de correta postura para prevenir deformidades;
próteses - aparelhos que substituem segmentos corporais.
58
O tratamento às PCDs é indicado por SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (S/D), exceto tratamento para pessoas obesas e está no ANEXO 2.
Segundo ABNT (2004b), assentos mais largos para pessoa obesa devem ser previstos
nos veículos de um sistema de transporte público, seguindo os seguintes parâmetros: a)
mínimo de um assento; b) ter largura equivalente a dois assentos; c) suportar carga para
no mínimo 250 kg. Como ainda não estão concretizados em nenhum dos locais
pesquisados, no Brasil e no exterior, este assunto pode ser tema de estudo em futuras
pesquisas.
3.7.3.2 O correto monitoramento das PCDs nos transportes
Foram obtidas quatro fontes:
RIOTRILHOS (1982) orienta os agentes operativos no correto tratamento e
monitoramento das PCDs nas estações metroviárias do Rio e no embarque /
desembarque dos trens;
FUNLAR (2004) é um trabalho realizado para a Prefeitura do Rio, orientando as
concessionárias de transporte público por ônibus a como treinarem seus operadores no
tratamento correto dos passageiros PCDs e idosos.
IAC (1996) é uma norma de serviço destinada ao acesso ao transporte aéreo de
passageiros que necessitam de assistência especial. Considera o atendimento prioritário
a PCDs, idosos, grávidas e pessoas com crianças de colo. Descreve as obrigações de
ambas as partes. As PCDs devem, previamente, avisar suas necessidades e fazer
agendamento. As empresas aéreas devem garantir o acesso e o deslocamento das PCDs,
por monitoramento, nos aeroportos e aeronaves, incluindo-se os equipamentos de
circulação que se fizerem necessários;
CEPAM (2001a) descreve detalhadamente como fazer o monitoramento de cada tipo
de PCDs nas estações ferroviárias de São Paulo e no embarque / desembarque dos trens.
A seguir, é feito um resumo de seus principais tópicos, adaptando-os a um sistema de
transporte público como um todo.
As PCDs, que se predispõem a utilizar um sistema de transporte público “passaram por
um período mínimo de reabilitação e de adaptação à deficiência, mas podem não
conhecer o trajeto a percorrer”, o ponto de parada ou estação ou terminal, “necessitando
59
de orientações quanto aos detalhes do mesmo (degraus, escadas), para que possam
avaliar se necessitam ou não de ajuda”. Perguntar sempre primeiro se a PCD necessita
de ajuda. Monitorá-las “muitas vezes requer força física mas não lesões, que técnicas
foram desenvolvidas para isso. situações em que mais de uma pessoa seja
necessário, para garantir segurança.” (CEPAM, 2001a).
Recomendações para Monitores Acompanhando PCDs em Áreas Planas:
manter o mesmo sentido do fluxo dos transeuntes, atenção nas outras pessoas e nos
objetos que portam (bengalas, sacolas, etc.) e distância de um metro de elementos
verticais (evita colisão);
manter-se lado a lado de PCDs com andadores, bengalas axilares bilaterais e cadeira
de rodas;
conduzir PCDs com muletas em um braço ou bengalas pelo lado oposto ao da
utilização do dispositivo, jamais tocando ombro, empurrando ou puxando pela mão;
oferecer o braço ou ombro direito a uma PCD visual, para que possam se apoiar e
serem guiados. Jamais segurar a mão com a qual utilizam a bengala, pois são “os olhos”
das PDVs, a exemplo dos cães-guia. Verbalizar as direções a serem tomadas (em frente,
atrás, direita, esquerda) e informar os obstáculos a serem vencidos.
Recomendações para Monitores Acompanhando PCDs em Rampas:
seguir as mesmas recomendações para áreas planas;
guiar PCDs em cadeiras de rodas de frente em aclives e de costas nos declives.
Recomendações para Monitores Acompanhando PCDs em Escadas Fixas:
seguir as mesmas recomendações para áreas planas e para rampas;
manter-se um degrau na frente da PCD visual, verbalizar se corrimãos para que
os utilizem com independência;
é necessário de duas a quatro pessoas para guiar PCDs em cadeiras de rodas em
escadas fixas, de frente nos aclives e de costas nos declives, segurando sempre pela
estrutura da cadeira e não pelos acessórios, como apoio de braços e de pernas, pois
podem se soltar.
As Fotos 172, 173 e 174 são exemplos de monitoramento em escadas fixas.
60
Recomendações para Monitores Acompanhando PCDs em Escadas Rolantes:
saber se a PCD visual está familiarizada com o seu uso, caso contrário verbalizar
o que deve ser feito antes, servindo de guia, e manter-se um degrau na frente;
guiar PCDs em cadeiras de rodas de frente em aclives e de costas nos declives,
segurando sempre pela estrutura da cadeira e não pelos acessórios como apoio de braços
e de pernas, pois podem se soltar. (Fotos 174 e 175).
Recomendações para Monitores Acompanhando PCDs em Locais de Embarque /
Desembarque (Interface Ponto de Parada / Terminal / Veículo):
em estações ou terminais (Foto 176):
a) monitorar PCDs em cadeira de rodas – PCRs sempre com dois funcionários.
b) no embarque, uma vez dentro do veículo, guiá-los para o lugar a eles destinados
ajudando sempre que solicitado;
Fotos 174 e 175:
Monitoramento em escadas rolantes
Estação CPTM-SP
Fonte: CEPAM (2001a)
Foto 174:
de PCD visual familiarizada com local ou
PCD com muleta unilateral
Foto 175:
de PCD em cadeira de rodas
Foto 174:
Foto 175
:
Foto 172
Foto 172: Estação CPTM-SP
Monitoramento de
pessoa com muleta bilateral
Fonte: CEPAM (2001a)
Foto 173
Foto 173: Estação CPTM-SP
Monitoramento por duas pessoas
de PCD em cadeira de rodas
Fonte: CEPAM (2001a)
Foto 174
Foto 174
: Estação SUPERVIA Rio
Monitoramento por quatro pessoas
de PCD em cadeira de rodas
61
c) no desembarque, adotar o mesmo procedimento do embarque: entra-se de costas e
sai-se de frente, para evitar giros;
d) por segurança, monitorar PCDs usuários de andadores em cadeiras de rodas,
conforme o procedimento para PCRs;
e) por segurança, se necessário utilizar duas pessoas para monitorar usuários de
muletas, bengalas e PCDs visuais conforme o procedimento anteriormente descrito;
após o embarque, usuários de próteses de membros inferiores, “deverão sentar-se e
isso, muitas vezes, faz com que eles necessitem de auxílio para o “destravamento”
da prótese. A trava é o dispositivo que faz as vezes da articulação do joelho na
prótese. Travada, dá estabilidade para o andar e, destravada, conforto ao sentar.
uma infinidade de modelos de próteses. Fica como regra geral oferecer ajuda
com respeito e naturalidade, sendo claro que nosso objetivo é oferecer conforto e
segurança durante a viagem do passageiro.” (CEPAM, 2001a)
A Foto 176 dá um exemplo de embarque / desembarque em terminais ou estações.
em sistemas porta a porta (Fotos 177, 178 e 179):
a) o monitor deverá escolher sempre a maneira que “oferecer mais espaço de
movimentação, utilizar as técnicas ensinadas anteriormente, poupar a coluna e dar
segurança à PCD. Depois de acomodada, a PCD deverá ser atada ao cinto de
segurança” (CEPAM, 2001a);
b) cadeira de rodas e andadores devem ser desmontados sob a orientação da PCD e
depois guardados no porta-malas (se possível, pode ser seguido o procedimento que
é feito em São Francisco, mostrado anteriormente na seqüência das Fotos de 168 a
171);
Foto 176:
Monitoramento na interface terminal / veículo
Estação CPTM-SP
Fonte: CEPAM (2001a)
Foto 176:
62
c) muletas uni ou bilaterais, bengalas e cães-guia deverão ser acomodados no
veículo e mantidos junto às PCDs.
d) na chegada, o procedimento inverte-se.
As Fotos 177, 178 e 179 dão um exemplo de embarque / desembarque nestes sistemas.
Quanto às PCDs auditivas PDAs, em qualquer que seja o ponto-chave ou do
deslocamento, os cuidados são os mesmos anteriormente descritos com base em
SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (S/D):
monitorar de forma que enxerguem sua boca, para que possam fazer a leitura labial
e expressar com a fisionomia o que não podem ouvir de um sentimento;
se necessário, chamar sua atenção com a mão ou com um toque e, se houver
dificuldade de entendimento do que estão falando, pedir para repetirem ou escreverem;
falar com a PDA, mesmo que acompanhada por um intérprete de LIBRAS
(Linguagem Brasileira de Sinais), e não com o intérprete.
Quanto às pessoas obesas, tratá-las com respeito, jamais chamando sua atenção ou para
elas o foco de interesse, diante de alguém. Este assunto pode ser tema para futuras
pesquisas.
De SEMOB (2004), do “Manual de Atendimento Adequado às PCDs”, destacamos a
parte “Recomendações Gerais aos Condutores”:
Fotos 177, 178 e 179:
Monitoramento no sistema porta a porta PROJETO ORCA-SP
Fonte: CEPAM (2001a)
Foto178:
Foto 179
Foto 177
63
sempre parar o veículo junto a calçada para embarcar ou desembarcar passageiros,
facilitando o acesso de todos os usuários, diminuindo o tempo de parada;
dirigir–se aos usuários de maneira respeitosa;
reiniciar o movimento do veículo com cuidado, para que os usuários se acomodem em
seu interior;
sempre fornecer informações quando solicitado;
nos ônibus, auxiliar os usuários na utilização do cartão magnético.
3.7.3.3 Informações sobre o sistema público de transporte para ajuda às PCDs, com
ou sem agendamento prévio:
Foram obtidas as seguintes fontes: IAC (1996), que foi anteriormente descrito, e
METRO-SP (2003), que é um guia destinado a facilitar o acesso de PDVs às estações de
metrô de São Paulo, contendo mapas das linhas e da rede metroviária, informações
sobre serviços e recomendações quanto ao uso do sistema.
Pela importância do avanço tecnológico, destacamos o RTRI (2001), guia para PDVs às
estações de metrô de Tóquio com base em GPS, a exemplo de outros que já existem na
Inglaterra. Sua implantação está sendo paulatina, sempre acompanhada de farta
informação aos usuários e de constante monitoramento.
As Fotos 180, 181, 182, 183 e 184, a seguir, ilustram este sistema, em demonstração
numa estação de Tóquio.
64
Deve ser incentivada a elaboração de cartilhas para PCDs, assim como a disseminação
de informação estimulando para que sejam usadas em todos os modos de transporte.
É necessário promover a implantação de assentos para pessoas obesas, em todos os
modos de transporte. Isto ajudará na independência do universo da população, que
necessita ser respeitado e considerado. Mas o universo da população necessita também
de um sistema de transporte público que seja acessível e integrado, para que tenha
garantida sua inclusão.
Fotos 180, 181, 182, 183 e 184
:
Demonstração técnica de sistema de orientação por GPS de PDVs em estação do metrô - Tóquio, Japão
Foto 180: Prospecto
Foto 181: PDVs assistindo explicação dos técnicos
Foto 182: Técnica com os dispositivos necessários
Foto 183: Técnica testando as informações disponibilizadas pelos dispositivos x piso tátil especial
Foto 184: Técnica ouvindo a informação disponibilizada pelo conjunto dos dispositivos
Foto 180
Foto 183
Foto 182
Foto 181
Foto 184
65
CAPÍTULO 4
INTEGRAÇÃO MODAL
Neste capítulo, são apresentadas as técnicas de integração, o que considerar ao planejá-
la, suas definições, seus benefícios e as dificuldades em adotá-la. É, neste trabalho,
considerada como instrumento vital de ordenação dos transportes e de obtenção de
acessibilidade. Gerenciamento da mobilidade, bilhetagem eletrônica temporal e sistemas
inteligentes de transporte ITS são, aqui, consideradas ferramentas potencializadoras
da integração modal. Aliada ao desenho universal, é um instrumento de inclusão para
todos, pelos transportes.
4.1 Integração Modal: Razões e Objetivos
Vital para a vida de uma comunidade é o funcionamento integrado do sistema de
transportes. O universo da população é beneficiado com uma operação conjunta de
todos os serviços, públicos ou privados, que elimina duplicações desnecessárias,
possibilita a transferência eficaz e confortável entre os diferentes modos a uma única
tarifa, estende a disponibilidade de serviço e melhora as condições viárias. Para FTA
(1991b), a eficiência da intermodalidade para o transporte público de superfície foi “um
importante marco para o planejamento de sistemas de transporte público” nos EUA,
conhecido por “ISTEA – Intermodalism Surface Transportation Efficiency Act of 1991”.
No Rio de Janeiro, esforços técnicos em reordenar os transportes públicos há muito vêm
sendo feitos. O mais recente é o Plano Diretor de Circulação e Transporte Urbano
PDCTU, que foi iniciado em 2002, alinhado ao Programa Brasil Acessível, conforme
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (2003).
Segundo UITP (2002a), o crescimento no número de passageiros por um inteligente
intermodalismo com transferência modal para os transportes públicos constitui um
aumento em renda, maior arrecadação de impostos, perspectivas para os diferentes
operadores, assim como para os serviços e negócios situados próximos às áreas de
transferência, redução dos custos sociais pela redução das viagens isoladas e do tempo
gasto nos deslocamentos e melhor qualidade de vida e meio ambiente”.
Segundo VASCONCELLOS (2002), as técnicas de integração operacional incluem,
além da unificação da estrutura tarifária, descontos de tarifa para alguns objetivos:
66
a) subsídio de grupos socio-econômicos específicos, como idosos, portadores de
deficiência, população de baixa renda, estudantes, etc.;
b) estímulo ao uso do transporte fora dos horários de pico, com desconto antes e
depois dos mesmos;
c) bilhetes múltiplos, como os semanais e mensais, para os usuários regulares.
Sistemas de informação coordenados permitem a informação centralizada sobre rotas,
horários, tarifas e pontos de transferência de todos os modos e serviços de transporte
para toda a área urbana especificada, incluindo sinalização uniforme e telefone para
informações e reclamações.
Em PEREIRA et al. (2002), encontramos um bom diagnóstico: “os problemas de
congestionamento nas cidades brasileiras têm se constituído em desafios constantes para
os planejadores de transportes”. O incremento de capacidade viária é rapidamente
preenchido pelo aumento de veículos nas vias, dos tempos de deslocamento em viagens
do tipo casa-trabalho, cuja duração média é 90 minutos. A falta de uma opção de
transporte público de qualidade leva ao uso excessivo de automóveis particulares e
táxis, além da busca de transporte alternativo não regulamentado, como vans e kombis
“piratas”, evidenciando a ausência da prática de ferramentas estratégicas de
gerenciamento da mobilidade. A falta de integração eleva também os gastos com
transporte. Segundo FERNANDES (2004), “(...) a exclusão nos transportes, resultado
do alto valor de tarifas sem subsídios e do descompasso entre projetos, e as
necessidades dos mais pobres, agrava a desigualdade social de fato e de direito. Sem
condições de se locomover no emaranhado das grandes cidades, legião crescente de
brasileiros se vê forçada a dormir nas ruas centrais (...).”
PORTUGAL e GONÇALVES (2003) identificam: “congestionamentos, acidentes de
trânsito e poluição ambiental que degradam a qualidade de vida e impingem altos custos
socio-econômicos à população, desperdício de espaço e energia, falta de hierarquização
e integração das modalidades de transportes, falta de sintonia entre tipo e capacidade de
tecnologia empregada e porte e natureza da demanda por viagens, distribuição espacial
inadequada, sistemas de alta capacidade como trens, metrô e barcas subtilizados”.
67
Segundo VASCONCELLOS (2002), os veículos automotores constituem, juntamente
com os trens, aviões e embarcações fluviais e marítimas, as chamadas fontes móveis de
poluição. Dentre eles, os veículos automotores são a fonte mais poluidora. Cerca de
60% das emissões de NOx, 80% de CO, 50% dos hidrocarbonetos, 25% dos CO
2
são
oriundas do setor de transportes.
Em VASCONCELLOS (2002) (apud REINKE E MALARKEY, 1996), integração tem
o intuito de atingir os objetivos e metas de transporte a um custo social total mínimo.
Para EGUIGUREM (1989), integração procura a otimização racional das combinações
modais, de modo a adequá-las para que funcionem como um todo, para melhor servir ao
usuário, aproveitando as características diferentes de cada modo de transporte, como por
exemplo a flexibilidade de um ônibus e um microônibus, complementada com a rapidez
e alta capacidade de um transporte sobre trilhos, para um único deslocamento.
Para MEZGHANI (apud UITP, 2003) e UITP (2002a), integração é mais que uma moda
passageira. É a chave-mestra para os problemas de mobilidade urbana e regional,
representando um fundamento para a mobilidade sustentável. Integração possibilitará ao
transporte público reinventar-se e tornar-se um serviço que oferecerá soluções de
mobilidade complementar e global, não mais restritas ao papel do transporte de alta
capacidade.
De acordo com VASCONCELLOS (2002), os objetivos da integração são:
operar todos os serviços de transporte, públicos ou privados, como se estes fossem
parte de um único sistema em uma determinada área;
eliminar duplicações desnecessárias e estender a disponibilidade de serviço;
gerar benefícios a partir de planejamento conjunto, não apenas operacional como
também em estratégias de marketing, melhorias de condições viárias, entre outros;
capacitar o usuário de transporte para viajar em qualquer lugar na comunidade a
uma única tarifa, transferindo eficaz e confortavelmente entre diferentes modos e
serviços.
68
De acordo com MACÁRIO e VIEGAS (2002), devem ser consideradas as
características estruturais do sistema:
dimensão da rede (subrede, linhas, etc.);
diversidade dos modos de transportes e possível nível de integração entre eles;
diversidade dos tipos de serviços e possível complementaridade entre eles;
nível de concorrência no sistema;
diversidade de autoridades coexistentes (planejamento urbano, tráfego, etc.).
Segundo OLSZEWSKI e FINN (2001) e LUK e OLSZEWSKI (2003), temos que
considerar o aumento da longevidade da população mundial e, desta maneira, pensar
também em planejar o transporte público, além de integrado, mais acessível e livre de
barreiras arquitetônicas. URBS (2000) corrobora os autores acima, com um
planejamento urbano integrado a um eficiente sistema de transportes acessível para
todos, com o “Ligeirinho” de Curitiba.
Conforme observado por VASCONCELLOS (2002), a integração de um sistema
acontece em três níveis, podendo ser classificada de acordo com os mesmos:
institucional criação de uma organização dentro da qual a operação e o
planejamento em comum dos serviços de transporte se tornem viáveis;
física provisão de instalações e equipamentos necessários ao bom desempenho do
sistema;
operacional – aplicação de técnicas de gerenciamento para otimizar a distribuição de
transporte e a coordenação dos serviços.
Para o mesmo autor, as técnicas de integração operacional incluem:
racionalização de serviços redundantes – elimina a duplicação desnecessária de
serviço de transporte e da competição de diferentes modos, transferindo recursos para
outras rotas, reduzindo headways” ou estendendo os serviços existentes para novas
áreas;
adequação dos modos às necessidades veículos de alta capacidade como trens,
metrôs e ônibus expressos nos principais corredores de alta densidade e veículos de
menor capacidade em áreas de baixa densidade;
69
unificação da estrutura tarifária permite ao passageiro a compra de um único
bilhete para toda a viagem, freqüentemente proporcional ao comprimento total da
viagem;
descontos de tarifa – para alguns objetivos:
a) subsídio de grupos socio-econômicos específicos, como idosos, portadores de
deficiência, população de baixa renda, estudantes, etc.;
b) estímulo ao uso do transporte fora dos horários de pico, com desconto antes e
depois dos mesmos;
c) bilhetes múltiplos, como os semanais e mensais, para os usuários regulares;
sistemas de informação coordenados informação centralizada sobre rotas,
horários, tarifas e pontos de transferência de todos os modos e serviços de transporte
para toda a área urbana especificada, incluindo sinalização uniforme e telefone para
informações e reclamações;
ruas ou faixas exclusivas para ônibus onde implantadas, têm o propósito de inibir
viagens de automóveis e melhorar a confiança e velocidade dos ônibus.
4.2 Integração Modal como Ferramenta ao Gerenciamento da Mobilidade
PEREIRA et al. (2002) escrevem que “quando o planejamento de transportes não está
intimamente ligado ao planejamento urbano da cidade, o crescimento urbano gera um
crescimento desordenado no transporte”. As técnicas de integração surgem como
alternativa ao planejamento integrado entre transportes e urbanismo, como ferramenta
ao gerenciamento da mobilidade, sendo possível gerenciar essa demanda por viagens,
pois visa equacionar o sistema de transporte e a situação econômica à localidade,
incentivando a transferência do transporte individual para o sistema principal público
coletivo. O transporte sob demanda tem papel complementar.
É necessário incentivar a busca por alternativas de transportes menos impactantes na
rede viária, desestimular o uso excessivo do carro privado e ainda reorganizar a
utilização do espaço urbano de forma a garantir que deslocamentos, quando necessários,
sejam realizados da forma mais racional possível. Esta abordagem de planejamento de
transportes assume ainda que a integração entre os diferentes modos de transportes deve
ter tratamento preferencial, em detrimento de intervenções específicas de expansão da
infra-estrutura existente.
70
O objetivo é estimular a utilização de formas mais sustentáveis de locomoção como o
transporte público, o uso da bicicleta e viagens a e a integração entre os diferentes
sistemas (CÂMARA et al., 2002). O conceito de gerenciamento da mobilidade baseia-
se na adoção de um conjunto de estratégias e intervenções onde a informação, o
marketing e a coordenação gerencial do sistema de transportes nos diversos veis de
atuação devem ser priorizados.
Exemplo foi a implantação do “Transmillenium” em Bogotá. Não só o trânsito foi
alterado, mas também os tempos de viagem e como conseqüência, a atração de usuários
de carros para o transporte público. “Graças a uma eficiente vigilância policial pública e
privada nas estações retificadoras, a criminalidade caiu. A qualidade das intervenções
acabou revalorizando as regiões próximas às vias expressas de ônibus.” (TRINDADE,
2004).
Integração do transporte coletivo de baixa capacidade com estações de trens e metrô,
faixas exclusivas para ônibus, “park and ride”, baias de ”kiss and ride”, estacionamentos
integrados, ampliação da malha de ciclovias e o incentivo, através da melhoria do entorno
e do ambiente local, das viagens a.
Estratégias de operação integrada são fundamentais, onde o potencial relativo de
participação de cada sistema seja considerado. A integração contemplaria a adequação
operacional de sistemas de maior capacidade como o trem, o metrô e as barcas, e
incorporaria o re-ordenamento e a adequação operacional de outros modos de média
(ônibus) e baixa (vans) capacidades para exercer funções específicas na rede, incluindo
serviços de alimentação.
Essa redefinição do papel desempenhado pelos diferentes modos contemplaria ainda a
integração de estacionamentos periféricos, localizados em áreas estratégicas, de forma a
possibilitar maior integração também entre os sistemas de transporte público e privado.
71
4.3 Benefícios Finais e Dificuldades de Implantação
Para VASCONCELLOS (2002) (apud EGUIGUREM, 1989), podemos identificar os
seguintes benefícios, ao implantarmos a integração modal:
para os operadores - redução da frota e da quilometragem total percorrida, aumento
da produtividade e conseqüente redução do custo operacional por unidade;
para os usuários - melhor qualidade dos serviços, redução do tempo de viagem,
queda no valor da tarifa, quando nos deslocamentos antes realizados por dois modos
distinto;
para o poder público facilidade no controle do sistema como um todo, redução
global do consumo de combustível e energia;
para todos redução da poluição ambiental e sonora, da vibração do solo e da
intrusão visual.
O funcionamento integrado do sistema de transporte é otimizador de um sistema para
todos. O universo da população é beneficiado com uma operação conjunta de todos
serviços, públicos ou privados, que elimina duplicações desnecessárias, possibilita a
transferência eficaz e confortável entre os diferentes modos a uma única tarifa, estende a
disponibilidade de serviço e melhora as condições viárias.
BALASSIANO (2003) aponta algumas dificuldades para sua implantação:
correta gestão nas pontas dos sistemas, para compatibilizar oferta e demanda;
correta declaração dos partícipes para a divisão de renda, nas Câmaras de
Compensação;
efetivo entrosamento entre as esferas municipal, estadual e federal;
falta de informação entre e para os interessados partícipes: a população, os
encarregados de operar e os de planejar.
72
4.4 Bilhetagem Eletrônica Temporal e Sistemas Inteligentes de Transporte ITS
como Complementos Otimizadores da Integração Modal
4.4.1 Bilhetagem Eletrônica Temporal
Ultrapassado o modismo dos anos 80, de integração exclusivamente via terminais, com
altos custos de implantação, é crescente e unânime no meio técnico de transportes a
indicação da bilhetagem automática temporal, adequada a cada localidade, para
reorganizar e integrar os sistemas de transporte público das cidades, como observado
em LAPATE (1987), SILVA et al. (1994), GURGEL et al. (1995), ANTP (1997),
ANTP (1999), COPPETEC (1998) e FABIANO (1995), entre outros. Estes resultados
são corroborados no estudo sobre avaliação de sistemas de bilhetagem de RUIZ (1997)
e no de estimativa das penalidades nos transbordos de CAVALCANTE (2002).
É obtida a superação de problemas clássicos de transporte e o conseqüente avanço nos
seguintes itens mais destacados: o aperfeiçoamento da geração e controle das
informações sobre a demanda, redução da incidência de fraudes e evasão,
aperfeiçoamento da sistemática de arrecadação, controle e repartição da receita via
câmaras de compensação, melhoria nos tempos de embarque, redução do custo
operacional, ampliação da abrangência da oferta (aumentando a acessibilidade),
racionalização do uso do sistema viário (melhorando a circulação urbana e o tempo
gasto na viagem) (ANTP, 1997 e 1999).
O preço da tarifa se reduz por conseqüência, atendendo à população de menor poder
aquisitivo, usuário cativo do transporte público (FERRAZ et al., 2001), em especial do
ônibus, que é o principal veículo para a integração (GURGEL et al., 1995), pois
interliga o sistema principal ao complementar.
Cuidados devem ser tomados. Os órgãos responsáveis necessitam de clareza na
definição de responsabilidade do gerenciamento de operação, com a participação efetiva
dos gestores municipais (estes principalmente) e estaduais, através de mecanismos
institucionais como leis, decretos, contratos, convênios (GURGEL et al., 1995) e
instituições próprias para esse fim.
Segundo CÂMARA et al. (2002), novos sistemas de bilhetes, bilhetagem eletrônica e
redução (desnecessária) do número de funcionários para ajudar, podem ser barreiras
73
para idosos. Atente-se, pois, para a importância das técnicas assistivas e complementos
nos terminais e nos sistemas porta-a-porta, gerando informação e atuando efetivamente
no atendimento desta fatia de demanda, que tende a aumentar pelos avanços na
medicina e maior longevidade.
Os técnicos, por sua vez, deverão fazer estudo criterioso para:
determinação do tipo mais adequado de catraca eletrônica e de bilhete: Edmonson”
com uma ou duas tarjas magnéticas, indutivo com anéis microfusíveis, magnético de
padrão ISO, de leitura ótica, sistema “button” ou o “smartcard” (COPPETEC, 1998);
certificação da disponibilidade de mercado em escala comercial da tecnologia
escolhida, análise do custo/benefício e análise de compatibilidade de coexistência de
tecnologias diferentes, avaliação do impacto sobre o emprego da mão-de-obra envolvida
com cobrança e arrecadação, elaboração de programas de treinamento e requalificação
(ANTP, 1997);
inclusão no contrato da atualização tecnológica, com o compromisso dos
fornecedores em seu aprimoramento (ANTP, 1999);
opção pela implantação gradual, iniciando pelos principais corredores de transporte
e nos terminais situados nos cruzamentos dos mesmos. Os terminais novos que se
fizerem necessários, deverão ser projetados em concurso público, ser acessíveis,
permitir a implantação em módulos, tendo o projetista o cuidado de pensar na geração
de renda para seu financiamento, como atividades de comércio e lazer agregadas
(ANTP, 1999).
Sistemas de informação coordenados, como a bilhetagem eletrônica temporal, permitem
a informação centralizada sobre Origem / Destino, demanda, rotas, horários, tarifas e
pontos de transferência de todos os modos e serviços de transporte para toda a área
urbana especificada, incluindo sinalização uniforme e telefone para informações e
reclamações. Bilhetagem eletrônica permite, também, a ordenação informatizada da
gratuidade, pelo uso de cartões personalizados e recarregáveis.
74
4.4.2 Sistemas Inteligentes de Transporte ITS
4.4.2.1 A Experiência Japonesa
Conforme observado no Japão, em que sua população de 120 milhões de habitantes
ocupa somente 30% da sua área territorial (dimensão equivalente aos Estados do Rio de
Janeiro e Espírito Santo juntos), e descrito por BARBOSA (2002), o Governo Japonês
vem utilizando o Sistema de Gerenciamento Universal de Tráfego (UTMS) como parte
do Sistema Inteligente de Transporte (ITS), para solucionar problemas como acidentes
de trânsito, congestionamento e poluição do meio ambiente, responsável pela garantia
da sociedade motorizada com segurança, conforto e saúde. O sistema permite transmitir
informação em tempo real aos motoristas, além de permitir o controle ativo do tráfego
através da comunicação bidirecional entre o Centro de Controle de Tráfego e cada
veículo.
Em Tóquio, por exemplo, a Região Metropolitana é dividida em setores. Há uma
política de desestímulo ao uso do transporte individual, como automóveis e táxis. O
pretenso proprietário de um automóvel tem que provar que pode comprar, manter e que
dispõe de local para estacionar, dentro da sua área ou setor, com permissão para rodar
em um setor. Controlados por GPS, se passam para os outros setores, pagam taxas
adicionais. Exemplo disto é o alto custo para ir de táxi do aeroporto de Narita para o
centro de Tóquio, equivalente a US$300,00 americanos (2004), já que é amplamente
servido por transporte público: ônibus expressos com ar condicionado (Airport
Shuttles), ao preço equivalente a US$30,00 (2004) americanos até o centro, metrô, e
trem-bala (Shinkansen).
O Sistema de Gerenciamento Universal de Tráfego (UTMS), parte do Sistema
Inteligente de Transporte (ITS), é composto por quatro grandes sistemas:
1 sistema de gerenciamento de tráfego interligando motoristas, vias e operadores, é a
parte que permite transmitir informação em tempo real aos motoristas, além de permitir
o controle ativo do tráfego através da comunicação bidirecional entre o Centro de
Controle de Tráfego e cada veículo;
2 sistema de tráfego inteligente - coleta informações transmitida por detetores (ultra-
sônicos, infravermelhos, etc.) como volume de tráfego, velocidade e tipos de veículos,
extensão do congestionamento e do tempo estimado de viagem. O centro de controle
altera os tempos de semáforos e orientação de tráfego. Faz a interligação entre
75
motoristas, pedestres e ciclistas, passageiros de transporte público, transportadores de
cargas e agências operadoras. Informações que são repassadas aos motoristas:
capacidade dos estacionamentos; tempo estimado de viagem; e rotas alternativas.
3 sistema de gerenciamento da demanda - para evitar congestionamentos, tem dois
objetivos: o aumento da capacidade viária e o ajuste da demanda de acordo com a
capacidade do sistema viário. Para isto, as principais medidas são:
a) vias exclusivas para ônibus;
b) Sistema de Priorização do Transporte Público;
c) horário flexível (escalonamento em escritórios e escolas);
d) estacionamento integrado com sistemas de alta e média capacidade;
e) otimização do abastecimento - carga e descarga;
f) implantação de pedágio nas vias expressas, ou a restrição de acesso;
g) restrição de circulação de veículos em áreas congestionadas.
4 sistema integrado de gerenciamento de tráfego - consiste em 8 subsistemas,
interligados ao Centro de Controle de Tráfego, com recurso de radar infravermelho,
para prover informação do tráfego para condução segura, bem como atendimento rápido
em situações de emergência. Além disso, os subsistemas permitem aumentar a
eficiência do transporte de passageiros e cargas. Dois subsistemas adicionais são
destinados a prover assistência para os pedestres e em situação de emergência também
auxiliar o Sistema de Tráfego Inteligente.
a) sistema de priorização do transporte público;
b) sistema móvel de controle de operação;
c) sistema dinâmico de orientação de rotas;
d) sistema inteligente e integrado de câmeras;
e) sistema para auxílio em situação de emergência;
f) sistema de ajuda em emergência e segurança pública;
g) sistema de suporte de segurança para os motoristas;
h) sistema de suporte para os pedestres;
i) sistema de gerenciamento de proteção ambiental;
j) sistema móvel avançado de informações.
A Figura 14 ilustra e resume este Sistema Integrado de Controle de Tráfego.
76
O sistema integrado de gerenciamento de tráfego coleta informações transmitidas pelos
detetores (ultra-sônicos, infravermelhos, etc.) como volume de tráfego, velocidade e
tipos de veículos, permitindo cálculos da extensão do congestionamento e do tempo
estimado de viagem. O centro de controle altera os tempos de semáforos e orientação de
tráfego. Estas informações são repassadas aos motoristas através dos painéis
informativos. Também são disponibilizadas informações sobre capacidade dos
estacionamentos de veículos. Nos painéis dos carros é possível obter informações sobre
o tempo estimado de viagem e rotas alternativas.
Nesta experiência, um real comprometimento na implantação de “ITS”, o que vem
provocando uma verdadeira revolução nos transportes públicos na Região
Metropolitana de Tóquio. O mesmo pode ser encontrado em países desenvolvidos, onde
percentual significativo de indivíduos tem consciência do seu papel na coletividade.
As ferramentas disponibilizadas por um sistema de ITS dão fundamento técnico à
reorganização de um sistema de transporte público, por gerenciamento da mobilidade.
Provam a importância de se investir em transporte público de qualidade.
4.4.2.2 As Experiências Européia e Canadense
Encontramos em MITCHELL (2004h) onze tópicos relacionados com as experiências
européia e canadense da aplicação de ITS para reordenação dos transportes:
1 Serviço de Informação para os Usuários;
2 Serviço de Operação e Gerenciamento de Tráfego;
3 Serviço de Atendimento aos Veículos;
SISTEMA INTEGRADO DE
CONTROLE DE TRÁFEGO
Centro de Controle de Tráfego
Radar Infravermelho
Sistema de Suporte
para
Pedestres
Sistema de Suporte
de Segurança
para Motoristas
Sistema de Ajuda
em Emergência e
Segurança Pública
Sistema para Auxílio
em Situação
de Emergência
Sistema de Gerenciamento
de Proteção Ambiental
Sistema Móvel
Avançado de Informações
Sistema Inteligente
e Integrado de Câmeras
Sistema Dinâmico de
Orientação de Rotas
Sistema de Priorização do
Transporte Público
Sistema Móvel de Controle
de Operação
Figura 14:
Sistema Inteligente de Transporte – ITS e o Sistema Integrado de Controle de Tráfego do Japão
Fonte: BARBOSA (2002)
77
4 Serviço de Transporte de Carga;
5 Serviço de Transporte Público;
6 Serviço para Emergências;
7 Serviço de Pagamento Eletrônico de Transporte;
8 Serviço de Segurança Pública no Transporte Rodoviário;
9 Serviço de Monitoramento das Condições Climáticas e de Tempo;
10 Serviço de Gerenciamento sob Demanda de Grandes Acidentes;
11 Serviço de Segurança Nacional.
A aplicação européia e canadense de ITS no serviço de transporte público (item 5) para
passageiros e pedestres estão em MITCHELL (2004f) e SUEN e MITCHELL (2004):
Sistemas “diretos” para usuários de transporte público:
a) horários integrados nacionais informações disponibilizadas via Internet, por
telefone e em quiosques da rotina de trens e partida / chegada de ônibus
intermunicipais e interestaduais (partida, chegada, número de conexões e tempo
total de vigem);
b) informações em tempo real via Internet e por telefone informações
disponibilizadas a usuários em pontos de parada de ônibus (via GPS) e estações. As
Fotos 185 e 186 mostram pontos de parada inteligentes e 187 e 188 letreiros em
estação de metrô e de trem;
c) Letreiros de informações on board e avisos sonoros informações para
usuários embarcados e operadores – próxima parada, etc. (Foto 189);
d) Pagamentos via “smartcards”.
Fotos 185 e 186:
Ponto de parada inteligente em Sidney, Austrália e em Londres, Reino Unido
Fonte: SUEN e MITCHELL (2004)
78
Sistemas “indiretos” para usuários de transporte público:
a) locação do transporte rodoviário (ônibus);
b) priorização do transporte rodoviário (ônibus) via GPS (detecção do veículo e
priorização pelo sistema de sinalização de trânsito);
c) fiscalização das vias seletivas de ônibus via câmeras (nos veículos e nas vias);
d) redução do tráfego via cobrança de pedágio de automóveis por congestionamento
em áreas urbanas centrais.
Sistemas que otimizam a operação de ônibus, trens e paratrânsito;
Sistemas “diretos” para usuários de paratrânsito: de comunicação para PCDs
sensoriais e de reserva automatizada;
Sistemas “indiretos” para usuários de paratrânsito: de locação de veículos, “de
bordo” de navegação e de agendamento / compra via computador;
Sistemas “diretos” para pedestres:
a) controle de sinais - acomoda o tempo semafórico à lentidão de PCDs e idosos
(Foto 190);
b) obtenção via Internet de cartilhas de informação tipo “páginas amarelas”;
c) alarmes de detecção de quedas e emergências domésticas
Foto 189:
Letreiro de próxima parada dentro de veículo em Londres, Reino Unido
Fonte: SUEN e MITCHELL (2004)
Foto 189
Foto 185
Foto 186
Fotos 187 e 188:
Letreiros numa estação de metrô e de trem
Londres, Reino Unido
Fonte: SUEN e MITCHELL (2004)
Foto 187
79
Os pedestres são beneficiados indiretamente por mais segurança com a redução da
velocidade do tráfego e melhor obediência aos sinais e cruzamentos (vigilância via
câmeras e pardais).
No Brasil está em implantação o Transporte Expresso Urbano TEU na ligação São
Paulo – Guarulhos (integrado ao metrô na estação Tucuruvi), que contará com ônibus de
piso baixo controlado por GPS, conforme TRINDADE (2004).
Observa-se que informação é a base deste sistema, e a sua aplicação no caso brasileiro
viria preencher grande lacuna. Mas todo avanço tecnológico necessita de leis, normas
técnicas e políticas nacionais que regulamentem e estimulem a implantação, para que
tragam conforto e melhoria de qualidade de vida para o universo da população.
Foto 190: sistema de controle de sinais
Fonte: SUEN e MITCHELL (2004)
Pardal de controle de tráfego
Pardal de controle de pedestre
80
CAPÍTULO 5
PROGRAMAS BRASILEIROS PARA INCLUSÃO DO UNIVERSO DA
POPULAÇÃO
Este capítulo é dedicado à apresentação do que há, no momento, de importante no Brasil
em termos de leis, regras de financiamento, normas técnicas e programas cujo foco seja
a inclusão do universo da população. Relata o que vem realmente sendo efetivado,
apesar destes esforços oficiais.
5.1 Antecedentes
Ressaltamos as soberanas Leis Federais 10.048 e 10.098, respectivamente prioridade e
acessibilidade para PCDs (o que for construído deverá ser acessível e o que existe
deverá ser adaptado). A Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, através da
Coordenadoria Nacional para Integração das Pessoas Portadoras de Deficiências
CORDE obteve, por assinatura do Ilustríssimo Senhor Presidente, a regulamentação
destas Leis em 02 de Dezembro de 2004, pelo Decreto 5.296 (ANEXO 3). O editorial
de NTU (2004) Leis de acessibilidade são regulamentadas” notícia desta
regulamentação, comentando que “o poder executivo ainda não sabe como viabilizar a
redução ou isenção de tributos ou como fará para aquisição da nova frota”.
Cabe a nós, sociedade organizada e com consciência do nosso papel na coletividade,
realizar campanhas maciças de disseminação do conhecimento, conscientização e
cobrança para que essas Leis sejam cumpridas, pois todo o universo da população será
beneficiado.
Hoje em dia, os organismos de financiamento e fomento (Banco Nacional de
Desenvolvimento - BNDES, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e o
Banco Mundial, entre eles) exigem para aprovação, principalmente de grandes projetos
para obras de utilidade pública, a observância e a equidade de acesso para todos. Esta é
uma das partes que compõe o Programa Brasil Acessível, em desenvolvimento no
Ministério das Cidades, através da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana e
do Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT, em desenvolvimento pela ANTP,
cujas linhas gerais estão citadas no item 5.4.
81
Outro exemplo de esforço voltado para inclusão do universo da população é a “CARTA
DO RIO”. A Carta é o resultado do Fórum de Planejamento Estratégico para a América
Latina, realizado no Rio de Janeiro, durante a Conferência Internacional Sobre Desenho
Universal: Projetando Para o Século 21 (ANEXOS 4 e 5).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT tem em sua estrutura o Comi
Brasileiro 40. Eso sob sua responsabilidade todas as normas técnicas relacionadas com
acessibilidade para PCDs, diretrizes que devem ser fortalecidas pelas leis locais
(municipais, estaduais e federais).
Essas normas visam proporcionar à maior quantidade possível de pessoas do universo
da população, condições de utilização dos ambientes, mobiliário, equipamentos e
elementos dos sistemas de transporte público de maneira autônoma e segura,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. O
ANEXO 6 relaciona as normas aprovadas pelo CB-40 e as em elaboração.
5.2 Programas Brasileiros
No Brasil podemos destacar quatro programas em andamento, importantes iniciativas
que vêm preencher a lacuna relativa à política de transportes:
Ministério das Cidades, através da Secretaria de Transporte e da Mobilidade
Urbana, vem, desde o início de 2003, desenvolvendo o Programa Brasil Acessível;
A ANTP, vem estimulando o Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT;
Em São Paulo, a Prefeitura, através da STMSP vem desenvolvendo dois importantes
programas, o INTERLIGADO e o ATENDE.
5.2.1 O Programa Brasil Acessível
O Ministério das Cidades tem como meta ampliar a visão dos problemas de circulação,
considerando aspectos econômicos e sociais. Reconhece a crise brasileira de mobilidade
nas questões de transporte público e trânsito e busca soluções. Para isto, a Secretaria
Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SEMOB vem desenvolvendo o
conceito de Mobilidade Urbana Sustentável, “conjunto de políticas de transporte e
circulação que visa proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano,
através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira
82
efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável, tendo seu foco no
deslocamento de pessoas e não de veículos” (SEMOB, 2004).
“Brasil Acessível”, também conhecido por Programa Brasileiro de Acessibilidade
Urbana, incorpora esse conceito e representa importante marco na elaboração de uma
política de transportes mais inclusiva. Por considerar as diversas limitações das PCDs,
atende ao universo da população e engloba conceitos de gerenciamento da mobilidade,
que tem na integração modal um instrumento para sua potencialização, conforme
explanado no tem 4.7.
“Brasil Acessível” objetiva “estimular e apoiar esforços combinados das três esferas de
governo com a participação social. Governos municipais e estaduais serão levados a
cumprir suas atribuições perante o governo federal e desenvolver ações que garantam a
acessibilidade para as PCDs nos sistemas de transportes, equipamentos urbanos e a
circulação em áreas públicas. Desde 2003, acessibilidade é pré-requisito nos projetos de
infra-estrutura para o transporte público, apresentados pelos estados e municípios para
análise de financiamento por parte da SEMOB. Considera a participação da sociedade
civil fundamental para a sua implementação.” (SEMOB, 2004)
Estados e municípios deverão elaborar um Programa Municipal de Acessibilidade, com
o apoio do Ministério das Cidades, através dos instrumentos de implementação. O
Programa “deverá conter etapas de trabalho, metas a serem atingidas e indicadores de
avaliação.” (SEMOB, 2004)
São consideradas três etapas de trabalho, relacionadas abaixo conforme SEMOB (2004),
cuja implementação se dá após a adesão formal do município.
primeira etapa: o Ministério das Cidades, junto com seus parceiros, oferece os
instrumentos para capacitação de pessoal e elaboração de um diagnóstico sobre a
legislação local e as condições de acessibilidade de idosos e PCDs, abrangendo os
serviços públicos essenciais e as áreas públicas de circulação;
segunda etapa: elaboração do plano de mobilidade, pelos municípios, que
compreende alteração da legislação municipal (necessária para evitar a construção de
novas barreiras arquitetônicas), as intervenções emergenciais, bem como as ações a
médio e longo prazo.
83
terceira etapa: elaboração dos projetos executivos e realização das intervenções
propostas no plano de mobilidade.
As ações previstas são:
capacitação de Pessoal;
adequação dos sistemas de transportes;
eliminação de barreiras arquitetônicas;
difusão do conceito de desenho universal no planejamento de sistemas de
transportes e equipamentos públicos;
estímulo à integração das ações de Governo;
sensibilização da sociedade;
estímulos à organização social e ao desenvolvimento tecnológico.
Os instrumentos para implementação recomendados são:
publicação de material informativo e de capacitação;
realização de cursos e seminários nacionais e internacionais;
edição de normas e diretrizes;
realização e fomento de pesquisas;
implantação de banco de dados;
fomento a implementação de Programas Municipais de Mobilidade;
criação de novas fontes de financiamento;
divulgação das Boas Políticas.
5.2.2 O Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT
Lançado em 2003, após a criação da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio
Econômico – CIDE, o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de
Qualidade para Todos – MDT é uma “resistência à política de sucateamento e de
desprestígio do transporte público urbano e de luta pela criação de recursos permanentes
para o setor e pelo barateamento das tarifas. Busca inserir propostas de políticas
públicas para a mobilidade urbana sustentável centrada no homem e não nos veículos”.
Força decisões econômicas e políticas para a inclusão social dos mais pobres, melhoria
da qualidade de vida nas cidades e desenvolvimento sustentável (geração de empregos,
renda, paz no trânsito, qualidade do ar, e uso igual e democrático dos espaços públicos e
vias urbanas) (ANTP, 2004).
84
O transporte público urbano deve ter tratamento e recursos permanentes como um
serviço público essencial. “A infra-estrutura urbana garante a mobilidade e deve contar,
nas três esferas de governo, com recursos de fundos públicos específicos, dos quais o
principal é a CIDE, incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e
derivados e álcool etílico combustível, tal que um quarto do que é arrecadado por esta
contribuição fosse empregado para melhorar os sistemas de transporte coletivo nas
cidades. Isso faz dos proprietários de veículos particulares principais financiadores da
mobilidade socialmente mais justa.” (SANTOS, 2004)
A regulamentação da CIDE define a partilha com estados, Distrito Federal e municípios,
que ficarão com 29% desta arrecadação. O MDT está mobilizado para que a União se
comprometa com 25%, os estados com 50% e os municípios 100%, que seriam
efetivamente empregados em transporte coletivo público urbano e metropolitano.
dois receios: primeiro, que a verba seja desviada para obras viárias, beneficiando
mais o automóvel que o sistema de transporte público; segundo, que o administrador
substitua, com os recursos da CIDE, a verba antes aplicada no transporte público.
5.2.3 O Programa Interligado
As informações aqui contidas foram retiradas de SMTMSP (2003c). Como toda grande
metrópole, a região central de São Paulo é o maior pólo atrator e gerador de viagens.
Com transporte metropolitano de alta capacidade (trens e metrô) atendendo a um terço
do necessário, 86% das viagens da Região Metropolitana de São Paulo RMSP se
realizam sobre pneus, sendo que também um terço destas viagens realizadas em
coletivos não saem das regiões de origem, sabendo-se que a RMSP tem nove macro
regiões.
Para organizar, a Prefeitura criou o Interligado, que obedeceu ao Plano Diretor:
“racionalizar o uso da infra-estrutura instalada, em particular o sistema viário e de
transportes, evitando sua sobrecarga e ociosidade e oferecer equipamentos urbanos
comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da
população.”
85
Foram criados dois subsistemas: o estrutural e o local. Considerou-se novas tecnologias
veiculares, readequando a demanda, atendimento a PCDs, regulamentando ônibus
fretados, eliminando transporte clandestino, impondo maior controle aos operadores e
respeito às áreas residenciais, tal que houvesse estímulo para deixar o carro em casa e
utilizar o transporte público coletivo. A frota da RMSP (ônibus, microônibus,
miniônibus, vans e kombis do Projeto ORCA Organização Regulamentada de
Cooperativas de Transportadores Alternativos) passou a seguir a cor de cada uma das
nove macro regiões de origem das viagens (sendo branca a cor da região central). As
oito regiões fora do centro são chamadas de áreas de concessão, base para a licitação
dos subsistemas estrutural e local: frota, equipamentos de acesso e transferência. A área
central envolve todos os operadores. A Figura 15 ilustra as regiões da RMSP, com suas
cores características para o Interligado.
A Rede Estrutural utiliza, além do metrô e dos trens, veículos biarticulados, articulados
e comuns nas principais avenidas que interligam as oito regiões ao centro, como espinha
dorsal do sistema de transporte rodoviário, com faixas exclusivas à esquerda e direita
Figura 15:
As Macro Regiões da RMSP com as Cores do Interligado
Fonte: SMTMSP (2003c)
86
(Via Livre) e corredores segregados à esquerda. Serão 14 terminais rodoviários atuais e
mais 32 novos integrados às estações de trens (seis estações) e metrô (37 estações),
totalizando 93 terminais intermodais. O monitoramento será feito por centrais de
controle eletrônico via fibra ótica, semáforos inteligentes e por pessoal de campo para
informações aos usuários. Vans e kombis do projeto ORCA atuam junto às estações de
trem.
O Paulistão ou Veículos Leve sobre Pneus - VLP, com veículos híbridos com tração
elétrica alimentada por outros combustíveis como o diesel e sensores magnéticos,
poderá compartilhar as faixas exclusivas e fazer ultrapassagens, sendo integrado ao trem
da CPTM na Estação Ipiranga e ao metrô na estação Pedro II.
A Rede Local, com função de atender aos subcentros, interligar bairros de uma mesma
região e levar os passageiros para o rede estrutural, utiliza frota menor, com ônibus
comuns, miniônibus e microônibus e tarifa reduzida. As linhas regionais locais não
podem sobrepor a Rede Estrutural, a não ser em trechos de curta distância, o que levou à
extinção de 285 linhas. São 325 estações de transferencia (abrigos) necessários no
sistema.
Foi necessário também segmentar e integrar linhas por um sistema eletrônico de
compensação tarifária para sucessivas viagens, com uso de cartões tipo “smartcard”,
eliminando as linhas sobrepostas. O usuário pode montar suas viagens percorrendo
sucessivos trechos em diferentes veículos, com uma só tarifa.
Além do bilhete único do idoso, há três tipos de tarifas:
tarifa local: com valor menor que a tarifa antes da implantação, para viagens de
pequena distância, internas a uma região, realizadas em veículos do subsistema local,
que não prevêem integração;
tarifa estrutural: com valor semelhante ao da tarifa antes da implantação, para
viagens com até duas integrações, por determinado intervalo de tempo, ou seja, de um a
três veículos, qualquer combinação, entre subsistema local e estrutural;
tarifa integrada: com valor superior ao da tarifa antes da implantação, permite mais
do que duas integrações num determinado período de tempo.
87
5.2.4 O Programa “Atende”
As informações neste item contidas foram retiradas de SMTMSP (2003a).
Nos moldes do Transporte sob Demanda ou Porta-a-Porta ou Paratrânsito, explanado
no item 3.4.6, o Serviço de Atendimento Especial ATENDE é um complemento do
Interligado de São Paulo, destinado a PCDs com alto grau de dependência,
impossibilitadas de utilizar os demais meios de transporte público coletivo adaptados ou
acessíveis.
É um serviço operado e vinculado a órgãos municipais, com frota inicial de 120
viaturas, sendo expandida para 265 veículos do tipo van acessível ou adaptada (dados de
novembro de 2003), previamente cadastradas, gratuito, sendo subsidiado pelas empresas
de ônibus de São Paulo, que pagam cada uma taxa mensal de R$ 6.000,00 (em
novembro de 2003). A área de cada veículo, assim como rotas de atendimento e
sistemas são definidos pela São Paulo Transporte S.A SPTrans, de forma a garantir
um serviço seguro e eficiente (Fotos 191, 192, 193 e 194).
Foto 191
Fotos 191, 192, 193 e 194:
Serviço ATENDE - SP
Veículo padrão sendo operado para atendimento de
PCD em cadeira de rodas
Foto 193
Foto 192
Foto 194
88
Com base em dados de novembro de 2003, o subsistema estrutural do INTERLIGADO
terá ônibus acessíveis fazendo a interligação da frota de vans do ATENDE, das oito
macro áreas com as da macro área central. A prioridade será, na seqüência: por alto grau
de comprometimento da mobilidade física (definido pela ficha de avaliação médica),
otimização do veículo e baixa renda familiar. Em casos de excessiva solicitação dos
serviços, serão priorizadas as atividades de reabilitação, tratamento de saúde e
educação, nesta ordem, seguidas por trabalho, esporte, lazer e outras do dia a dia. O
atendimento direito a cinco viagens por semana, sendo uma viagem por dia, com no
máximo dois destinos por viagem.
Informações de dezembro de 2004 indicam que o sistema ATENDE não estaria sendo
expandido, conforme anteriormente planejado, mas não foram obtidos dados mais
conclusivos sobre o assunto.
5.3 Como Estamos no Brasil Hoje
Da análise dos programas, observa-se que já temos em desenvolvimento políticas
nacionais, uma de reformulação global (Brasil Acessível) e outra de priorização do
transporte público coletivo (MDT). Os programas Interligado e o Atende, de São Paulo,
complementares, tem em suas soluções exemplos de como se pode reordenar uma
grande metrópole. No Brasil, segundo dados atualizados em 2003, 23 municípios
onde despontam soluções para um transporte acessível, porém em diferentes graus de
implementação, conforme Tabela 6. Na montagem da mesma, usou-se (-) na
inexistência do recurso e (x) quando as fontes consultadas não disponibilizaram a
informação. Observa-se grandes diferenças na qualidade técnica das soluções e na
abrangência das informações, onde sobressaem os municípios de Belo Horizonte,
Curitiba, Franca, Porto Alegre e São Paulo, em ordem alfabética. Como única
justificativa, apontamos a falta de uma política nacional de transportes que unifique e
interligue as atuações das três esferas de poder municipal, estadual e federal, o que
garantiria o acesso e deslocamento contínuos do universo da população.
Podemos dizer que muito vem sendo feito no Brasil, em termos de esforços para que
nosso país seja mais inclusivo, mesmo quando comparado com países desenvolvidos
onde existiram guerras, gestoras de grandes contingentes de PCDs.
89
Tabela 6: Acessibilidade no Brasil
(Fontes: BOARETO, 1998; gentilmente cedidas por SECTRAN-RJ, 2001; CEPAM, 2002; e
Prefeitura de Juiz de Fora, 2003)
Modo Rodoviário
Fonte Município
Outros Modos
Acessíveis
Ônibus Acessíveis
Linhas de
Veículos
Acessíveis
Pontos
Acessíveis
CEPAM
SECTRAN.RJ
Belo Horizonte
(MG)
x
174 piso baixo
10 – plataforma móvel
9 -
Brasília (DF) metroviário x x x
CEPAM
SECTRAN.RJ
Curitiba (PR)
serviço porta a porta
e táxis adaptados
54 com equipamento
e 02 - piso baixo
8
341 estações
tubo
25 terminais
CEPAM Divinópolis (PR) - 2 – plataforma móvel 2 x
SECTRAN.RJ Florianópolis (SC) x 10 – plataforma móvel x x
Renato Boareto Franca (SP) -
frota sendo substituída por
ônibus com entrada baixo
x x
CEPAM Goiânia (GO) x 80 - pontos elevados 1 19
CEPAM Joinville (SC) x 3 – plataforma móvel 3 x
CEPAM Juiz de Fora (MG) - 2 - plataforma móvel 2 x
CEPAM Jundiaí (SP) x 3 – plataforma móvel 3 x
CEPAM Maceió (AL) x 7 7 15
CEPAM Manaus (AM) x 17 - plataforma móvel 5 x
CEPAM Maringá (PR) x 1 – plataforma móvel 1 x
SECTRAN.RJ Niterói (RJ)
serviço porta a porta
e 10 veículos adaptados
x x x
PREFEITURA
JF
Porto Alegre x
90 - piso baixo, na
empresa de transporte
público
110 - plataforma móvel
x x
CEPAM Praia Grande (SP) x 11 – plataforma móvel 10
17, nos
terminais
CEPAM Ribeirão Preto (SP) x
2 – plataforma móvel
5 – piso baixo
6 -
SECTRAN.RJ Resende (RJ)
serviço porta a porta
e 1 veículo adaptado
x x x
SECTRAN.RJ Rio de Janeiro (RJ)
barcas, ferroviário e
metroviário
14 – plataforma móvel
13 – piso baixo
(turismo particular)
x x
CEPAM Salvador (BA) x plataforma móvel 51 4
CEPAM São Paulo (SP)
Ferroviário, metroviário,
serviço porta a porta
178 – plataforma móvel 160 50
CEPAM Sorocaba (SP) x
20
rebaixamento da
suspensão
3 x
CEPAM Uberlândia (MG) x
13
escada escamoteável
14 x
Apesar das considerações anteriores quanto à importância do avao tecnológico voltado
para a inclusão do universo da população, o artigo FETRANSPOR (2005) é otimista quanto
ao seu desempenho na prestação do serviço por ônibus junto à população do Rio de Janeiro.
Oposto foi o diagnóstico do Estudo Explorario (capítulo 6), e verifica-se forte resistência
das concessionárias do transporte público por ônibus, em adotar a acessibilidade dos ônibus
de piso baixo ou entrada baixa, mesmo onde não há espaço para pontos de parada elevados.
No Rio de Janeiro, a falta de opção de transporte público para o universo da população
pode ser constatado pelo artigo de PONTES (2004), mostrando a adoção de quarenta
táxis adaptados para solucionar “o problema” (ANEXO 7 - “Cidade terá 40 táxis para
deficientes físicos”), e pelos resultados deste trabalho.
90
CAPÍTULO 6
ESTUDO EXPLORATÓRIO
Este capítulo é iniciado com os princípios que nortearam o estudo exploratório: os
objetivos, a área amostral e as ligações escolhidas, os voluntários e o porque da escolha
dos mesmos. É feita, logo após, uma análise crítica da metodologia adotada, em relação
aos objetivos pretendidos. Após as planilhas de resultados de cada ligação analisada (5
ligações), são feitas observações adicionais, ilustrações com fotos e breve relato de
aspectos relevantes observados. O capítulo é finalizado por uma análise global dos
resultados obtidos.
6.1 Objetivos
Verificar, de forma exploratória, parte dos principais problemas do sistema de
transporte público de uma cidade brasileira de grande porte para as PCDs, foco deste
estudo. Em conseqüência, identificar algumas diretrizes de reorganização a serem
propostas nesta tese.
Comprovar os problemas levantados no Capítulo 1: a ausência de uma política nacional
de transportes, diagnosticada nos grandes centros urbanos brasileiros pela falta de
hierarquia e integração dos modos de transporte e pela ausência de pontos-chave
acessíveis, que excluem principalmente as PCDs.
Pretende-se com o estudo exploratório embasar tecnicamente essas diretrizes, uma vez
que será um diagnóstico das dificuldades de algumas PCDs, representadas pelos
voluntários, realizado em determinadas ligações de uma área amostral, quanto a
acessibilidade, deslocamento ou mobilidade, transferência, integração intra e
intermodal, monitoramento e respeito às leis de gratuidade e prioridade.
6.2 Os voluntários participantes da pesquisa
Para a execução deste estudo exploratório, foram considerados três voluntários
representando alguns dos segmentos da população de PCDs: PCD em cadeira de rodas
(PCR), PCD visual (PDV) e pessoa idosa com mais de sessenta e cinco anos (IDOSA).
Após as limitações impostas pelo natural envelhecimento da população, que leva as
pessoas a andar devagar, sem firmeza, claudicando, necessitando de aparelhos de apoio,
91
estas deficiências são as que mais dificultam a mobilidade, o que pode ser verificado, a
partir das definições encontradas em ABNT (2004a) e ABNT (2004b), apresentadas
no item 3.1: deficiência, deficiência auditiva, deficiência física e deficiência visual.
6.2.1 Por que pessoas com deficiência visual, em cadeira de rodas e idosos são
amostragem significativa do universo da população brasileira
Relembrando os dados da partição censitária apresentada no Capítulo 1, para o que
utilizou-se o censo de 2000 do IBGE, do universo da população brasileira de 169
milhões de habitantes, 24,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência
(14,5% da população), e, destes, 20 milhões vivem em áreas urbanas.
Na partição das deficiências, a visual apresenta o maior percentual (62,5%) e, embora a
física represente somente 5,3%, antecedida pela auditiva (21,5%) e mental (10,7%), esta
é a que maior problema tem para acesso e deslocamento. Os idosos somam 13,5 milhões
(8% da população) e, com os avanços da medicina, em 2020 serão 13% do total da
população.
6.3 Área Amostral, Ligações e Roteiros
Como área amostral foi escolhido o bairro de Copacabana, porque é altamente
adensado. Com área territorial de 410,09 hectares e população de 147.021 habitantes
(2000), seu adensamento é de 358,51 hab/ha (IPP, 2005). Representa uma das opções de
passagem entre a Barra da Tijuca, o Centro e a Baixada Fluminense, sendo cruzado por
algumas das principais vias do Rio de Janeiro: Avenidas Atlântica, Copacabana,
Princesa Isabel e a Rua Barata Ribeiro, por exemplo. É fartamente servido por
transporte público, com várias linhas de ônibus urbanos e pela Linha 1 de metrô, com as
estações metroviárias de Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e mais uma prevista, a
ser construída em breve na Praça Eugênio Jardim (estação Cantagalo).
Para as ligações, foram escolhidas algumas das existentes com o Centro, percorridas
para verificar se integração entre elas e com os modos ferroviário, aquaviário e
aeroviário. São elas:
Modos metroviário / ferroviário - Copacabana / Centro – deslocamento feito por
modo metroviário (estações Siqueira Campos - Central), percorrendo a o terminal
92
ferroviário estação Central do Brasil / Gare D.Pedro II, conforme localização nos Mapas
1 e 2 e Plantas Esquemáticas 8, 9, 10, 11, 12 e 13. Esta ligação é finalizada pela
seguinte;
Modo rodoviário urbano - Centro / Copacabana deslocamento feito em ônibus
urbano linha 132 do ponto origem / final (5) no Terminal Procópio Ferreira até o ponto
de parada (10) na Rua Barata Ribeiro, entre ruas Paula Freitas e Hilário de Gouveia, ou
até ponto (10a), próximo à rua Raimundo Correia, conforme localização nos Mapas 1 e
2 e Plantas Esquemáticas 1 e 11. Esta ligação finaliza a anterior;
Modos rodoviário urbano / interurbano - Copacabana / Centro deslocamento feito
em ônibus urbano da linha 127, do ponto de parada na Avenida Copacabana, na Praça
Serzedelo Corrêa (2) ou próximo à rua Raimundo Correia (2a), até o ponto final (6) no
terminal urbano Novo Rio, próximo ao terminal rodoviário interurbano Novo Rio,
percorrendo-o a pé. Retornando do ponto (6a) (em ônibus urbano da linha 2017 até o
ponto de parada (10) na Rua Barata Ribeiro, entre ruas Paula Freitas e Hilário de
Gouveia), ou até o ponto (10a), próximo à rua Raimundo Correia, conforme localização
nos Mapas 1 e 3 e Plantas Esquemáticas 2, 3, 4 e 5;
Modos rodoviário urbano / aquaviário - Copacabana / Praça XV deslocamento
feito em ônibus urbano linha 119, do ponto de parada na Avenida Copacabana em frente
ao número 493 (1) até o ponto junto ao terminal aquaviário das barcas Praça XV (7),
percorrendo-o a e voltando para Copacabana em ônibus linha 119, conforme
localização nos Mapas 1 e 4 e Plantas Esquemáticas 6 e 7;
Modos metroviário / rodoviário urbano - Copacabana / Ipanema deslocamento
feito em ônibus urbano Frescão-Metrô”, indutor de demanda para o sistema
metroviário, partindo do ponto de parada (4), junto ao acesso da estação metroviária
Siqueira Campos na rua Siqueira Campos, indo até o ponto final (8) na Praça General
Osório e retornando para Copacabana de ônibus “Frescão-Metrô”, conforme localização
nos Mapas 1 e 5 e Planta Esquemática 8;
93
Modos rodoviário urbano / aeroviário - Copacabana / Centro deslocamento feito
por ônibus urbano “frescão aeroportos e terminais rodoviários interurbanos” (ponto de
parada na Avenida Atlântica (3), em frente ao Posto 3), parando no ponto final (9), junto
ao terminal aeroviário Santos Dumont, percorrendo-se a a área externa do mesmo,
conforme localização nos Mapas 1 e 6.
6.4 Detalhamento dos Roteiros
6.4.1 Legenda dos Mapas, Plantas e Roteiros
6.4.2 Mapas
Mapa 1:
Localização dos Pontos 1, 2, 2a, 3, 4, 10, 10a e Estação Metroviária Siqueira Campos - Copacabana
Imagem Base: CityRio Rotas Turísticas
1
2
10a
- ponto de parada de ônibus
modo rodoviário urbano ou interurbano
- estação / terminal metroviário ou ferroviário
- terminal aquaviário
- terminal aeroviário
- seta indicativa de elemento
da estação ou terminal
- seta indicativa de direção do fluxo viário
ou de usuários na estação ou terminal
- seta indicativa do trajeto percorrido
94
Mapa 2:
Localização do Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira (Ponto 5),
Estações Ferroviária D. Pedro II e Metroviária Central - Centro
Imagem Base: CityRio Rotas Turísticas
TERMINAL
PROCÓPIO FERREIRA
Mapa 3:
Localização dos Pontos 6 , 6a e Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio
Imagem Base: Páginas Amarelas 2002
6a
Mapa 4:
Localização do Ponto 7 e Terminal Aquaviário Praça XV
Imagem Base: CityRio Rotas Turísticas
95
6.4.3 Roteiros e Plantas Esquemáticas
6.4.3.1 Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira (TPF)
Vindo da Estação Terminal Ferroviária Gare D. Pedro II (PII), o objetivo foi ir para o
Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira (TPF) e embarcar no ponto de origem
(5) (P5) do ônibus da linha 132 , indo até Copacabana, saltando no ponto de parada (10)
(P10) da Rua Barata Ribeiro, entre ruas Paula Freitas e Hilário de Gouveia, ou no (10a)
(P10a), próximo à rua Raimundo Correia (vide Mapas 1 e 2 e Plantas Esquemáticas
Mapa 5
:
Localização do Ponto Final 8 - Ipanema
Imagem Base: CityRio Rotas Turísticas
Mapa 6:
Localização do Ponto Final 9 e Terminal Aeroviário Santos Dumont
Imagem Base: CityRio Rotas Turísticas
96
1, 11 e 13). Foi observado: condições dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e
prioridade, monitoramento e integração, descritos no item 6.5.
6.4.3.2 Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR)
O objetivo foi saltar do ônibus da linha 127 (oriundo do ponto de parada em
Copacabana (1) (P1) ou (1a) (P1a)) no ponto final (6) (P6) no terminal rodoviário
urbano Novo Rio, (vide Mapas 1 e 3), percorrer a o terminal rodoviário interurbano
Novo Rio (RNR) (vide Plantas Esquemáticas 2, 3, 4 e 5) e retornar para Copacabana,
de ônibus urbano da linha 2017, após embarcar no ponto (6a) (P6a) e saltar no ponto
(10) (P10), entre ruas Paula Freitas e Hilário de Gouveia, ou no (10a) (P10a), próximo à
rua Raimundo Correia, observando condições dos pontos-chave, respeito às leis de
gratuidade e prioridade, monitoramento e integração, descritos no item 6.5.
5
Roteiro e Planta Esquemática 1:
Situação do Ponto de Ônibus (P5) no
Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira (TPF)
AV. PRES.VARGAS
6
vem do ônibus 127 no
TERMINAL RODOVIÁRIO
URBANO NOVO RIO
6a
ônibus 2017
Roteiro e Planta Esquemática 2
:
Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR) e Pontos de Parada (P6) e (P6a) - Situação
Imagem Base: BNDES et alii, (1993)
97
Roteiro e Planta Esquemática 4
:
Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR) – Mezanino - Embarque
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
Roteiro e Planta Esquemática 5:
Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR) e Ponto (P6a) - Térreo - Desembarque
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
SOBE
RAMPA
SOBE
6a
vai para ônibus 2017
sobe
Roteiro e Planta Esquemática 3
:
Terminal Rodoviário Interurbano Novo Rio (RNR) - Térreo - Embarque
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
98
6.4.3.3 Terminal Aquaviário Praça XV (PXV)
O objetivo foi saltar, no ponto de parada (7) (P7) do ônibus da linha 119, no qual se
embarcou em Copacabana no ponto (2) (P2) ou (2a) (P2a) (vide Mapas 1 e 4) e
percorrer a pé o Terminal Aquaviário Praça XV (PXV) (vide Plantas Esquemáticas 6 e
7), observando as condições dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e
prioridade, monitoramento e integração, descritos no item 6.5.
Roteiro e Planta Esquemática 6:
Terminal Aquaviário Barcas Praça XV (PXV) e Ponto Final (P7)- Situação
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
PRAÇA XV
7
TERMINAL AQUAVIÁRIO
BARCAS – PRAÇA XV
Roteiro e Planta Esquemática 7
:
Terminal Aquaviário Barcas Praça XV (PXV) – Planta
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
entrada utilizada
nos experimentos
99
6.4.3.4 Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP) e Ponto de Parada (P4)
O objetivo foi se deslocar desde a residência dos voluntários até a Estação Siqueira
Campos (SCP), entrar pelo Acesso Siqueira Campos (vide Mapa 1 e Plantas
Esquemáticas 8, 9 e 10), observar as condições dos pontos-chave, respeito às leis de
gratuidade e prioridade, monitoramento e integração, descritos no item 6.5, e embarcar
rumo à Estação Metroviária Central do Brasil (CTR), e depois seguir a pé para a
Estação Terminal Ferroviária Gare D. Pedro II (PII).
4
Roteiro e Planta Esquemática 8:
Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP) e Ponto Final (P4) - Situação
Imagem Base: RIOTRILHOS, (2000a)
Roteiro e Planta Esquemática 9
:
Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP) - Mezanino
Imagem Base: RIOTRILHOS, (2000b)
Planta Esquemática 9:
Estação Metroviária Siqueira Campos - Mezanino
Fonte: Relatório RIOTRILHOS, (2002)
ACESSO
S.CAMPOS
BILHETERIAS
SUPERVISOR
BLOQUEIOS
BILHETERIAS
BLOQUEIOS
ACESSO
F.MAGALHÃES
ELEVADOR
SUP / MEZ
ELEVADOR
MEZ / PLAT
ELEVADOR
SUP / MEZ
ELEVADOR
MEZ / PLAT
ESCADAS
MEZ / PLAT
ESCADAS
MEZ / PLAT
ESCADAS
MEZ / PLAT
VISTA DA
PLATAFORMA
MEZANINO
100
6.4.3.5 Estação Metroviária Siqueira Campos (SCP ) e Ponto Final (P8) em Ipanema
O objetivo foi, partindo do ponto de origem do “Frescão- Metrô” (4) (P4), junto à
Estação Siqueira Campos (SCP) (vide Planta Esquemática 8), seguir embarcada/os até
o ponto final na Praça General Osório (8) (P8), em Ipanema (vide Mapas 1 e 5),
observando as condições dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e prioridade,
monitoramento e integração, descritos no item 6.5.
6.4.3.6 Estação Metroviária Central (CTR)
O objetivo foi desembarcar em Central (CTR), vindo da Estação Siqueira Campos
(SCP), e observar as condições dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e
prioridade, monitoramento e integração, descritos no item 6.5, saindo pelo acesso
Estação Terminal Gare D. Pedro II (PII) (vide Mapas 1 e 2 e Plantas Esquemáticas 11
e 12).
Roteiro e Planta Esquemática
10
:
Estação Metroviária Siqueira Campos - Plataforma
Imagem Base: RIOTRILHOS, (2000b)
ELEVADOR
MEZ / PLAT
ELEVADOR
MEZ / PLAT
ESCADAS
PLAT/ MEZ
ESCADAS
MEZ / PLAT
ESCADAS
MEZ / PLAT
PLATAFORMA
PLATAFORMA
ESTAÇÃO TERMINAL
FERROVIÁRIA
D. PEDRO II
5
TERMINAL
RODOVIÁRIO
URBANO
PROCÓPIO
FERREIRA
ESTAÇÃO
METROVIÁRIA
CENTRAL
Roteiro e Planta Esquemática 11
: - Situação
Estação Metroviária Central (CTR)
Estação Terminal Ferroviária D. Pedro II (PII)
Terminal Rodo. Urbano Procópio Ferreira (TPF ou P5)
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
101
6.4.3.7 Estação Terminal Ferroviária Gare D.Pedro II (PII)
O objetivo foi, vindo do Acesso Central da estação metroviária Central (CTR),
percorrer a Estação Terminal Ferroviária Gare D. Pedro II (PII) até a plataforma 12 ou
13 (destino Belfort Roxo ou Saracuruna) (vide Mapa 2 e Plantas Esquemáticas 11, 12
e 13), embarcar e ir até a estação São Cristóvão (SCR) e voltar, para observar as
condições dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e prioridade, monitoramento
e integração, descritos no item 6.5.
ACESSO
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
ACESSO
PRAÇA REPÚBLICA
CAMPO SANT’ANNA
ACESSO
TERMINAL
RODOVIÁRIO
PROCÓPIO FERREIRA
5
ACESSO CENTRAL DO BRASIL
D. PEDRO II
MEZANINO
VISTA DA
PLATAFORMA
ESCADAS
SUPERFÍCIE / MEZ
ESCADAS
MEZ / PLAT
ESCADAS
SUPERFÍCIE / MEZ
ESCADAS
SUPERFÍCIE / MEZ
BILHETERIAS
BLOQUEIOS
BLOQUEIOS
PLATAFORMA
DE ELEVAÇÃO
INCLINADA
BLOQUEIOS
BILHETERIAS
PLATAFORMA
DE ELEVAÇÃO
INCLINADA
BILHETERIAS
ESCADAS
MEZ / PLAT
SUPERVISOR
Roteiro e Planta Esquemática 12
:
Estação Metroviária Central (CTR) – Mezanino e Plataforma
Imagem Base: BNDES et allii, (1993)
Roteiro e Planta Esquemática 13
:
Estação Terminal Ferroviária Gare D. Pedro II
Fonte: SUPERVIA (2003)
RUA SENADOR POMPEU
RUA BENTO
LISBOA
PLATAFORMAS
E VIAS
BLOQUEIOS E
BILHETERIAS
AVENIDA PRESIDENTE VARGAS
R.F.F.S.A
TERMINAL RODOVIÁRIO URBANO
PROCÓPIO FERREIRA
5
ESTAÇÃO METROVIÁRIA
CENTRAL
ESTAÇÃO TERMINAL FERRROVIÁRIA
GARE D. PEDRO II
102
6.4.3.8 Terminal Aeroviário Santos Dumont (ASD)
O objetivo foi saltar do ônibus “frescão aeroportos e terminais rodoviários interurbanos”
no ponto de parada (P9), junto ao Terminal Aeroviário Santos Dumond (ASD), vindo
do ponto de parada (P3) na Avenida Atlântica em Copacabana (vide Mapas 1 e 6), e se
deslocar pela área externa e não restrita deste terminal.
6.5 Metodologia
As ligações da área amostral foram primeiro percorridas pela autora (aqui denominada
técnica), com máquina fotográfica digital e formulário para anotações (ANEXO 8).
Posteriormente, as ligações foram percorridas pela técnica acompanhada por um
voluntário de cada vez, representantes dos seguintes segmentos: PCD visual (baixa
visão quase cegueira), PCD em cadeira de rodas e pessoa idosa, conforme explicado
adiante, para verificar se todos os problemas e restrições por que passam o universo da
população foram identificados. O trajeto percorrido está marcado nas plantas
esquemáticas.
Com relação ao modo aeroviário (de utilização restrita a uma parcela da população),
devido à segurança imposta aos aeroportos não está sendo mostrada a planta do
Aeroporto Santos Dumont (ASD). O registro sobre a área interna e restrita (espera e
embarque) foi feito com base nas observações da técnica em vôos nacionais e
internacionais e na experiência adquirida durante os experimentos, sobre as condições
dos pontos-chave, respeito às leis de gratuidade e prioridade, monitoramento e
integração, descritos no item 6.5, somadas às experienciadas pela voluntária PCD em
cadeira de rodas (PCR) e por outra PCD visual (PDV), não participante deste estudo
como voluntária.
6.5.1 Pontos-Chave
Este estudo parte da hipótese de pontos-chave, comuns aos modos de um sistema de
transporte público, vitais para a garantia do acesso e deslocamento contínuos da
população usuária, onde haja embarque e desembarque:
a) entorno do ponto de parada, terminal ou estação, e rota acessível;
b) ponto de parada;
c) no terminal ou estação:
entrada ou acesso;
103
local de compra de bilhetes;
equipamento de controle de acesso;
equipamento de circulação e distribuição dos usuários entre dois ou mais planos
(grandes desníveis, se houver);
local de embarque e desembarque;
interface terminal / veículo
d) tipo e interior do veículo.
6.5.2 O que foi Considerado
6.5.2.1 Entorno
“Área na qual um sistema de trens urbano ou metropolitano tem possibilidade de captar
usuário, com raio aproximado de 500m a partir da estação” (ABNT, 2004a; ABNT,
2004b). Foi considerada a travessia de um quarteirão adjacente, identificando se havia
possibilidade dos voluntários cruzarem uma das ruas até onde se localiza o ponto de
parada / estação / terminal.
6.5.2.2 Rota Acessível
Foi verificada sua existência, que é um “trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que
conecta ambientes internos ou externos, e pode ser utilizado de forma autônoma e
segura por todas as pessoas, inclusive as PCDs” (ABNT, 2004a; ABNT, 2004b). Foi
verificado na travessia: a) se havia rampas largas e com inclinação para passagem
independente de PCDs em cadeira de rodas e sinalização com piso tátil para PCDs
visuais; b) se as calçadas tinham superfície anti-derrapante, sem buracos; c) se havia
espaço para circulação de idosos frágeis, pessoas com carrinhos e PCDs em cadeira de
rodas; d) se havia Linhas-Guia “qualquer elemento natural ou edificado que pudesse ser
utilizado como guia de balizamento para PCD visual que utiliza bengala de
rastreamento: paredes, muretas, corrimãos e Pisos Táteis e Cromodiferenciados”
(ABNT, 2004a; ABNT, 2004b), ou superfícies de piso com textura e cor diferentes do
piso adjacente, destinadas a constituir alerta ou linha-guia, perceptível por pessoas com
deficiência visual.
104
6.5.2.3 Ponto de Parada
Local onde param os ônibus urbanos para embarque e desembarque de passageiros. Foi
verificado: a) se era padronizado; b) se garantia na calçada faixa livre para circulação de
idosos frágeis, pessoas com carrinhos e PCDs em cadeira de rodas; c) segundo ANTP
(1997) “se a implantação oferecia boas condições de segurança na travessia (se evita
proximidade de cruzamentos importantes, posição inadequada em relação a semáforos,
junto a rampas acentuadas ou junto à entrada de garagens e estacionamentos); d) em via
expressa se era dotado de baia para a parada dos ônibus”; e) se era coberto e iluminado;
f) se tinha informações sobre as linhas de ônibus que paravam no local; g) se tinha
assentos para passageiros à espera; h) se tinha faixa tátil para ajudar PCDs visuais com
ou sem cão-guia.
6.5.2.4 Estação ou Terminal
Acesso ou Entrada - ligação da estação ou terminal com o entorno. Foi registrado: a)
se podia ser acessado por rota acessível externa; b) se estava interligado às áreas
essenciais da estação / terminal por rota acessível interna; c) se havia degraus, rampa ou
qualquer tipo de Equipamento de Circulação - equipamento eletromecânico utilizado
para vencer distância ou desníveis entre dois ou mais planos” (ABNT, 2004a; ABNT,
2004b), sendo exemplos: elevador inclinado ou vertical, escada rolante comum ou com
plataforma para cadeira de rodas, esteira rolante horizontal ou inclinada, plataforma de
elevação inclinada ou vertical.
Áreas Essenciais: integram a edificação da estação ou terminal, e sua “interdição
compromete o funcionamento ou a operação do sistema. São as áreas de circulação
interna compreendidas entre os acessos e as áreas de embarque e desembarque nas
plataformas, incluindo bilheterias, áreas junto aos equipamentos de controle de fluxo,
escadas, rampas, corredores de distribuição de usuários, equipamentos de circulação e
plataformas de embarque” (ABNT, 2004a e ABNT, 2004b).
Local de Compra de Bilhetes localizado dentro do veículo ou no terminal /
estação, sendo então Bilheteria e / ou Equipamento de Auto-atendimento - equipamento
que possibilita o auto-serviço. Foi analisado: a) a existência de um equipamento
acessível; b) se a altura do balcão da bilheteria ou a fenda de inserção do bilhete,
monitor, dispositivo e comando no equipamento de auto-atendimento estava compatível
para PCDs em cadeira de rodas, permitindo a aproximação lateral, a manobra de 360
o
e
105
o posicionamento da mesma para a garantia do atendimento; c) se havia informações
sobre tipos e preços de bilhetes em braille para PCDs visuais; d) se estava interligado
aos acessos e às áreas essenciais da estação / terminal por rota acessível; e) se a área de
acomodação das filas não interferia na área de circulação (baseado em ABNT, 2004a;
ABNT, 2004b).
“Equipamentos de Controle de Acesso - conjunto de equipamentos mecânicos ou
eletromecânicos, destinados a controlar o fluxo de usuários. Exemplos: bloqueio,
torniquete, catraca, cancela.” (ABNT, 2004a; ABNT, 2004b). Foi verificado: a) se
existia passagem para idosos frágeis, PCDs em cadeira de rodas, mulheres grávidas,
obesos e pessoas com carrinhos, quer através de um portão de serviço (cancela) ou de
um equipamento eletromecânico (catraca, bloqueio ou torniquete) mais largo; b) se era
respeitada a gratuidade para PCDs em cadeira de rodas, visuais e idosos, quer através de
uma cancela ou de um equipamento eletromecânico franqueado.
Circulação, Distribuição de Usuários e / ou Grandes Desníveis foi verificado se
havia: a) Rota Acessível com Linhas-Guia, b) Equipamento de Circulação (elevador
inclinado ou vertical, escada rolante comum ou com plataforma para cadeira de rodas,
esteira rolante horizontal ou inclinada, plataforma de elevação inclinada ou vertical); c)
escadas fixas com degraus sem balanço, corrimãos circulares em duas alturas com
marcas táteis e sinalização com piso tátil no topo e base das escadas para as PCDs
visuais.
Local de Embarque e / ou Desembarque e Interface Terminal / Veículo - foi
analisado se havia: a) bancos para espera, área para manobra e giro de 360o para PCDs
em cadeira de rodas; b) se havia sinalização com piso tátil para PCDs visuais; c) se
havia dispositivos fixos ou móveis para vencer a interface terminal / veículo (se
necessário).
6.5.2.5 Veículo Tipo
Foi especificado: a) o tipo do veículo; b) se as portas e a altura permitiam o acesso fácil
e independente de ajuda de PCDs em cadeira de rodas e idosos frágeis; c) se no seu
interior havia local prioritário para PCDs, idosos, mulheres grávidas; d) se havia local
para acomodação de PCDs em cadeira de rodas; e) se havia local para acomodação das
cadeiras de roda.
106
6.5.2.6 Respeito a Leis de Gratuidade e Prioridade
Foi verificado o tratamento dispensado pelos operadores a cada um dos tipos de PCDs
participantes, para diagnosticar: a) se havia respeito às leis de gratuidade e prioridade,
independentemente se a política, em vigor para as mesmas, era adequada; b) quantos
ônibus passaram até que o voluntário fosse atendido; c) se o motorista auxiliava ou
reclamava ou maltratava o voluntário.
6.5.2.7 Monitoramento ou Procedimentos Operacionais ou Acessibilidade Assistida
Foi também observado o serviço de Monitoramento ou “Acessibilidade Assistida -
condição para utilização com segurança de edificações, espaços, mobiliário,
equipamentos urbanos, estações, trens, sistemas e meios de comunicação e sinalização,
mediante assistência ou acompanhamento por empregado da empresa operadora.”
(ABNT, 2004a; ABNT, 2004b). Foi observado: a) se era feito por câmeras (sua
existência nos terminais ou estações); b) se havia instrumento para solicitação de
auxílio; c) se era executado por pessoal treinado; d) qual era o vel de serviço prestado
(muito bom, bom, regular, ruim). Para esta classificação foram consideradas a educação
e trato no atendimento e se o monitor sabia o que deveria ser feito com a PCD visual
(esperar solicitação de auxílio, ofertar o braço ou ombro direito) e com a PCD em
cadeira de rodas: caso a estação ou terminal não tivesse equipamento de circulação
apropriado (ajudar a descer nas escadas fixas e rolantes) e caso a interface terminal
veículo fosse acentuada (ajudar o embarque ou utilizar equipamento fixo ou móvel).
Além disto, foi pesquisada existência de procedimentos em anormalidades operacionais
do sistema (emergência), e se estavam previstos atendimentos especiais para as PCDs
(foram feitas perguntas específicas ao motorista do ônibus ou ao monitor da estação ou
terminal).
6.5.2.8 Integração
Foi observada a existência de integração: a) se havia, como era realizada (física,
tarifária, por proximidade) e o preço total com integração; b) caso não houvesse, foram
especificados os preços separados de cada modo e o total; c) a existência de serviço
porta-a-porta e se era integrado ou não. Foi também calculado o tempo total gasto de
viagem por sentido, considerando-se a média aritmética dos tempos gastos em cada uma
das quatro viagens (a técnica sozinha, com a PCD visual, com a PCD em cadeira de
rodas e com a pessoa idosa).
107
6.6 Comentários sobre o Estudo Exploratório
As linhas gerais da metodologia proposta para um estudo exploratório, com base em
ligações intermodais de uma área amostral com segmentos amostrais do universo da
população, se mostraram positivas.
Possibilitaram tabular os resultados por tipo de ligação analisada, usando como base os
resultados dos itens do formulário, e estabelecer comparações e análises dos dados.
Para que os experimentos fossem realizados, foi necessário obter autorização prévia da
Opportrans, SuperVia, Barcas S.A., Infraero e Socicam para que fosse possível tirar
fotos nos terminais e nas estações Metroviárias, Ferroviárias, Aquaviárias, Aeroviárias e
Rodoviária Novo Rio.
Para o modo rodoviário urbano, não foi solicitada nenhuma autorização, mas foram
usados de forma explícita crachá e máquina fotográfica dentro dos veículos, o que
intimidou motoristas, trocadores e até usuários. Desta forma, os resultados obtidos
quanto a atendimento dispensado aos usuários no embarque e desembarque, nível de
serviço, respeito a gratuidade e monitoramento espontâneo podem apresentar distorções
em comparação com a realidade do dia-a-dia. Mesmo assim, o levantamento com
usuários PCDs e idosos no modo rodoviário não mostrou uma situação muito positiva.
Nos quatro dias dos experimentos da ligação MFR (metro / ferrovia / ônibus urbano ), a
técnica contou com auxílio de um estagiário para o registro dos tempos (horários de
início e término).
Após já ter iniciado os experimentos, foi observado (no segundo dia de pesquisa) na
ligação MFR, com o voluntário PCD visual, que seriam necessários campos adicionais
no formulário para registros sobre comunicação e sinalização visual, sonora e tátil. Foi
possível registrar estes dados, nos espaços vazios do formulário. No entanto,
recomenda-se modificações no formulário originalmente usado para contemplar não
apenas estas necessidades, mas também para permitir registro dos seguintes itens:
sanitários públicos acessíveis, nos terminais e estações;
assentos para pessoas obesas, nos veículos.
108
6.7 Planilhas de Resultados
As planilhas apresentam os resultados do estudo exploratório, tabulados por tipo de
ligação analisada (metro / ferrovia / ônibus urbano (MFR); metro/ônibus urbano
“frescão –metrô” (MR); ônibus urbano /interurbano / ônibus urbano “frescão” (RUI);
ônibus urbano /barcas /ônibus urbano (RAQ) e ônibus urbano “frescão aeroportos e
terminais rodoviários interurbanos” /avião(RAR)). Foram usados como base os
resultados dos itens do formulário inicial (ANEXO 8). A utilização de tons graduais de
branco a preto para a classificação do grau de acessibilidade atendida, possibilitou a
imediata identificação dos pontos mais problemáticos.
Em cada planilha, foram montadas duas tabelas. A primeira contendo quatro colunas: a
lista dos pontos-chave tópico de acessibilidade e uma para cada tipo de voluntário:
pessoa com deficiência visual (PDV), pessoa com deficiência em cadeira de rodas
(PCR) e pessoa idosa com mais de sessenta e cinco anos (IDOSA). Cada coluna foi
dividida pelo número de estações ou terminais e pontos de parada analisados por tipo de
ligação. Desta maneira, pode-se estabelecer uma comparação da adequação de cada
item dos pontos-chave, aqueles comuns a todos os modos, onde haja embarque e
desembarque de passageiros. A segunda explicita pontos analisados sobre a existência
de integração, tipo, preços por modo e total, e tempos de viagem por modo e total, em
minutos embarcados.
Após as planilhas de cada ligação, são feitas observações adicionais e compiladas fotos
relevantes, que constituíram importantes oportunidades de complementar o que foi
diagnosticado sem espaço para registro nos formulários. As fotos foram organizadas por
voluntário (PDV, PCR e IDOSA). Ao final de cada ligação, é feita uma breve análise
dos pontos mais relevantes diagnosticados.
109
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: METRÔ / FERROVIA / ONIBUS URBANO LINHA 132 ( MFR)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SIQUEIRA CAMPOS (SCP) / CENTRAL (CTR) / D. PEDRO I (PII) / PROCÓPIO FERREIRA (TPF)
PONTO DE PARADA P5
DIA MÊS: 29.11 a 02.12.04
DIA SEMANA: 2
a
, 3
a
, 4
a
e 5
a
feira
PERÍODO: manhã
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
SCP CTR PII TPF SCP CTR PII TPF SCP CTR PII TPF
ENTORNO – travessia de ruas sinalizada (S), segura (SE)
SSE SSE S SSE SSE S SSE SSE S
– Ponto de parada: em via expressa (E), com baia (B)
X X X EB X X X EB X X X EB
– travessia: rampas para todos (R), piso tátil para pdv e idosa (PT)
R, PT
R R R
R, R R R R, PT
R R
R
com independência (I)
I I I I I I I
I
– circulação – superfícies regulares, anti-derrapantes
– circulação – calçada com faixa livre larga para pedestre +pcr (FL), só pcr (F), nem pcr
X X X X FL FL FL X X X X
– linha-guia: edificação (ED), piso tátil (PT)
ED ED X X X X ED ED
ACESSO – comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS VS VS
V
VS VS VS V VS VS VS V
– elevador (EL), rampa (R), plataforma elevação. inclinada (PEI), escada rolante (ER)
EL PEI R R EL PEI R R EL PEI R R
– escada fixa: corrimão circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) e cromodiferenciado (PC)
CD CD CD
– monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A A,PT A ,PT A A,PT A,PT A
DISTRIBUIÇÃO: informação: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS VS VS
V
VS VS VS V VS VS VS V
Compra de bilhete: no veículo (V), na estação ou terminal (ET)
ET ET ET V ET ET ET V ET ET ET
V
Compra de bilhete – balcão baixo para pcr
X X X X X X X X
Compra de bilhete – informações braille
X X X X X X X X
Compra de bilhete – interligado sem obstrução a acesso
Compra de bilhete – acomodação filas não interfere rota acessível
Equipamento controle acesso – cancela (C), bloqueio franqueado (BF), outro (O)
BF BF BF O C C C
O
BF BF BF O
desnível: monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT X X A,PT A,PT X X A,PT A,PT X X
desnível: elevador (EL), rampa (R), plataforma elevão. inclinada (PI), e. rolante (ER)
EL PI R X EL PEI R X EL PEI R X
desnível: escada: corrio circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) cromodiferenciado (PC)
CD X X X X CD
PLATAFORMA - comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS VS VS V VS VS VS V VS VS VS V
- – monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT))
A,PT A,PT A A,PT A,PT A A,PT A,PT A
borda com piso tátil (PT) e piso cromodiferenciado (PC)
PT,, PC PC X X X X PT,, PC PC
-- -Emb/ Desemb – bancos para todos (B)
B B B X X X X B B B
110
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: METRÔ / FERROVIA / ONIBUS URBANO LINHA 132 ( MFR)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SIQUEIRA CAMPOS (SCP) / CENTRAL (CTR) / D. PEDRO I (PII) / PROCÓPIO FERREIRA (TPF)
PONTO DE PARADA P5
DIA MÊS: 29.11 a 02.12.04
DIA SEMANA: 2
a
, 3
a
, 4
a
e 5
a
feira
PERÍODO: manhã
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA
(Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL
IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
SCP CTR PII TP SCP CTR PII TP SCP CTR PII TP
-- Emb/ Desemb – espaço para manobra 360
0
da pcr
X X X X X X X X
- Emb/Desemb - instrumento p/ pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A A,PT A,PT A A,PT A,PT A
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: equipamento (EQ),
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: com independência (I)
I I I I I I I
I
VEÍCULO
– Tipo – metrô (M), trem (T), õnibus urbano (OU), interurbano (OI), barca (B), avião (A)
M M T
OU
M M
T OU
M M T OU
– comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS VS
V V
VS VS V V VS VS V V
– portas permitem a independência
– lugar reservado e seguro
– lugar reservado para guardar cadeira de rodas
X X X X X X X X
RESPEITO GRATUIDADE
ATENDIMENTO NO EMBARQUE
– nível de serviço
– operador auxilia (A), educação (E), é treinado (T)
A,E,T A,E,T A,E A,E A,E,T A,E,T A,E A,E A,E,T A,E,T A,E A,E
RESPEITO PRIORIDADE
– operador (O), usuários (U)
O,U O,U O,U O O,U O,U O,U O,U O,U O,U O,U OU
MONITORAMENTO ANORMALIDADES DO SISTEMA
– pessoal treinado para lidar com
INTEGRAÇÃO MODAL TIPO
MF: Metro Ferro RUI: Rodo Urbano Interurbano
MR: Metro Rodo RAQ – Rodo Aquaviário
MFR: Metro Ferro Rodo RAR – Rodo Aeroviário
FR – Ferro Rodoviário SPP. – Serviço Porta a Porta
Tarifária (T)
Física (F)
Proximidade (P)
Inexistente
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: METRÔ / FERROVIA / ONIBUS URBANO LINHA 132
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SCP / CTR / PII / TPF
PONTO DE PARADA P5
DIA MÊS: 29.11 a 02.12.04 DIA SEMANA: 2
a
, 3
a
, 4
a
e 5
a
feira
PERÍODO: manhã HORA: 9:00h às 12:30 h
MF T, F
COM INTEGRAÇÃO (MFR) 3,00 (se usado “Frescão - Metrô”)
MODO TEMPO
MODO 1 (METRÔ) 2,00 METRÔ (25+20+40+15) / 4 = 25
MODO 3 (TREM) 1,65 TREM (50+25+15+14) / 4 = 24
MODO 2 (RODO LINHA 132) 1,70 (só havia com ar condicionado) RODO LINHA 132 (35+35+35+35) / 4 = 35
PREÇO
(R$)
TOTAL SEM INTEGRAÇÃO 5,35
TEMPO MÉDIO
DE VIAGEM
(média aritmética dos
minutos embarcados)
TOTAL 01h:24min
111
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS (MFR):
MODO METROVIÁRIO – ESTAÇÕES SIQUEIRA CAMPOS (SCP) E CENTRAL (CTR)
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à Opportrans.
A estação SCP é nova e já conta com sanitários públicos. Este item poderia ser considerado em pesquisas futuras nas estações ou terminais (todos os modos).
A PDV, embora com curso de orientação e mobilidade, por não ter passado por treinamento prévio, não soube identificar para onde se dirigir e pedir auxílio.
Faltam ainda, nas estações metroviárias, os balcões com informação de acessibilidade (mapa e prospectos visuais e em braille), previstos em projeto, justamente para fornecer
informações às PCDs não vinculadas a entidades e também a turistas visitando o Rio. Assim como cursos sobre segurança, horários mais adequados (fora dos picos), como
melhor proceder, tipo “bom usuário”, para entidades de PCDs multiplicadoras de informação.
Na interface estação / metrô, a PCR só venceu o vão quando o metrô estava nivelado com a plataforma. Apesar de treinada, sentiu-se mais segura monitorada.
Dia 30.11.04 (segundo dia da pesquisa), na Estação Siqueira Campos (metrô) e acompanhada pela PDV, foi observado pela cnica que aos formulários de pesquisa
faltavam campos destinados à comunicação e sinalização visual, sonora e braille ou alto – relevo. Faltam informações básicas para os usuários, principalmente horário .
MODO FERROVIÁRIO - ESTAÇÕES D. PEDRO II (PII) E SÃO CRISTÓVÃO (SCR)
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à SuperVia. No sistema ferroviário, ainda não há monitoramento treinado para PCDs. Este serviço está em fase de
implantação e, atualmente, é executado pelo corpo de agentes de segurança, educados, porém não habilitados. Pelas estações visitadas (P II e SCR), observa-se que neste
sistema informações visuais e sonoras, mas nos trens falta de informação, principalmente sobre o fechamento das portas (segurança do usuário). A Estação SCR,
somente aqui citada, não está na tabela, pois, mesmo tendo sido percorrida, foi usada só para simulação de viagem.
MODO RODOVIÁRIO TERMINAL URBANO PROCÓPIO FERREIRA (TPF ou P5) E PONTOS P10 E P10a - LINHA 132
O terminal TPF (ou P5), embora de grande porte e super importante pela sua localização, próximo às estações D.Pedro II e Central, não tem infra-estrutura adequada: faltam
instalações para os funcionários trabalharem dignamente (salas e sanitários), além de não contar com bancos de espera para usuários. Ônibus fazem “mangueira de espera”,
ainda na Avenida Presidente Vargas, para entrar e desembarcar passageiros. No TPF (ou P5), houve respeito à gratuidade (os voluntários entraram e ficaram sentados na área
de gratuidade, sendo que a pcr precisou ser carregada) e prioridade, mas reclamação de usuário pelas mesmas e pelas fotos (TEC+PDV). falta de informação básica aos
usuários sobre: horários, trajetos e localização de pontos nos principais corredores. P10 e P10a foram usados para retorno a Copacabana e estão analisados nas Ligações tipo
RAQ e RUI. Motoristas nem trocadores têm treinamento para anormalidades do sistema: não podem fazer nada, a não ser chamar o corpo de bombeiros. Ausência de sinal e
travessia perigosa entre estação Pedro II e terminal TPF. O projeto errôneo de rampas e a descontinuidade de deslocamento seguro para todos.
112
FOTOS RELEVANTES (MFR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS
Foto 200: Metrô
Assento Prioritário
Foto 208: Travessia
Pedro II / TPF/ P5
Foto 195:
Travessia junto SCP
Foto 196: SCP
Corrimão / Escada
Foto 197:
Equip. Controle
Acesso Passe Livre
Foto 198:
Elevador Vertical SCP
Foto 199: Interface
Terminal/Metrô SCP
Foto 201:
Plataforma CTR
Plat. Elev. Inclinada
Foto 202:
Mezanino CTR
Portão Serviço
Foto 203:
Mezanino CTR
Plat. Elev. Inclinada
Foto 206: Trem
Assento Comum
Foto 211: Copa
P10
Foto 207: Pedro II
Controle de Acesso
Foto 205: Pedro II
Interface Trem
Foto 204: Pedro II
Equip. Controle
Acesso
Foto 212: Copa
Travessia P10
Foto 210: Ônibus
Acesso e Bilheteria
Fotos 195 a 212: Ligação MFR Estações Metroviárias SCP e CTR - Estação Ferroviária Pedro II - Terminal Rodoviário TPF - Pontos Parada P10 e P10a
Foto 209: Interface
113
FOTOS RELEVANTES (MFR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PDV
Fotos 213 a 233: Ligação MFR – PDV Estações Metroviárias SCP e CTR - Estação Ferroviária Pedro II - Terminal Rodoviário TPF - Pontos P10 e P10a
Foto 213:
SCP Entorno
Foto 214:
SCP Acesso
Foto 217: Metrô
Assento
Preferencial
Foto 223: SCR
Monitoramento
Foto 218: CTR
Plataforma
Foto 221: Pedro II
Passe Livre
Foto 224: Bancos de
espera
Foto 225: Pedro II
Interface
Trem
Foto 226: Pedro II
Plataforma
Foto 227: Pedro II
Equip. Controle
Acesso
Foto 222:
Trem Assento
Foto 228:
Pedro II / TPF
Travessia
Foto 215:
SCP Bilheteria
Foto 216: SCP
Interface
Metrô
Foto 219: CTR
Monitoramento
Foto 220:
CTR / Pedro II
Entorno
Foto 232:
Copa
Ponto P10a
Foto 233:
Travessia P10a
Foto 230:Ônibus 132
Assento Preferencial
Foto 229: TPF/P5
Embarque
Foto 231:
Ônibus 132
114
FOTOS RELEVANTES (MFR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PCR
Fotos 234a 263: Ligação MFR – PCR Estações Metroviárias SCP e CTR - Estação Ferroviária Pedro II - Terminal Rodoviário TPF - Pontos P10 e P10a
Foto 234: SCP
Entorno
Foto 237: SCP
Monitoramento
Foto 238: Metrô
Local PCR
Foto 239: CTR
Interface
Foto 240: CTR
Equip. Circ. Vertical
Foto 241: CTR
Equip. Circ.
Vertical
Foto 243: CTR
Rampa
Foto 244: Pedro II
Rampa
Foto 250: SCR
Monitoramento
Foto 252:
Local PCD
Foto 251:
Interface
Foto 262:Ônibus
Local Cadeira?
Foto 263:Ônibus
Local PCDs
Foto 249: SCR
Equip. Acesso
Foto 248:
Trem Novo
Local PCR
Foto 236: SCP
Bilheteria
Foto 235: SCP
Elevador
Vertical
Foto 242: CTR
Portão Serviço
Fotos 256, 257, 258, 259, 260 e 261: TPF - P5 - Dificuldades da Interface no Ônibus
Fotos 245 e 246 e 247: Pedro II
Atendimento, Portão Serviço e Interface
Fotos 253, 254 e 255::PII / TPF Entorno
115
FOTOS RELEVANTES (MFR) ACESSOS DESLOCAMENTOS IDOSA
Fotos 264 a 286:
Ligação MFR - IDOSA
Estações Metroviárias Siqueira Campos e Central - Estação Ferroviária Pedro II - Terminal Rodoviário Urbano Procópio Ferreira - Pontos Parada P10 e P10a
Foto 265:
SCP
Foto 266:
SCP
Foto 264:
SCP
Foto 267:
SCP
Foto 269:
CTR
Foto 270:CTR
Foto 271: PII
Foto 272: PII
Foto 268:
Metrô
Foto 273:PII
Foto 278:SCR
Foto 276:SCR
Foto 277:SCR
Foto 274:Trem
Foto 280: PII
Foto 281: PII
Foto 275:SCR
Foto 279:Trem
Foto 282
PII / TPF / P5
Foto 285:P10
Foto 284:
P10
Foto 283:
Ônibus
Foto 286:P10
116
ASPECTOS RELEVANTES (MFR)
Na tabela “Ponto-chave – Tópico de Acessibilidade” observamos:
1) PDVs e idosos com baixa visão enfrentam travessias perigosas junto à CTR, PII e TPF, já que as rampas, se existentes, não tem sinalização tátil.
2) SCP tem o entorno mais favorável e TPF o mais inseguro para todos, com travessia sem sinalização entre PII e TPF no meio de ônibus.
3) Nenhum dos 4 terminais têm bilheterias acessíveis para PCRs, assim como as nos ônibus da linha 132, não havendo também informações táteis ou sonoras
sobre preços de bilhetes.
4) TPF, apesar de sua importante localização, não conta com infra-estrutura adequada nem para passageiros nem para operadores, não havendo bancos para
espera, nem sanitários e salas administrativas.
5) Sobre os veículos: metrôs são acessíveis no “gap” em estações retas e têm avisos sonoros para próxima estação, fechamento e abertura de portas, mas não
aviso visual para PCDs auditivos; trens têm problemas no “gap” e fecham as portas sem aviso sonoro prévio; os ônibus rodoviários são altos demais para
todos (idosos frágeis, PDVs e PCRs), não contam com plataformas mais altas em TPF, P10 e P10a e só tem sinalização visual.
6) As fotos 257, 258 e 259 representam tentativas infrutíferas de acesso monitorado ao veículo da PCR na cadeira de rodas, o que foi possível sendo
carregada no colo pelo motorista, e a cadeira de rodas ocupou outros dois locais de gratuidade (foto 262).
7) Nem trens nem ônibus contam com pessoal habilitado tanto para embarque e desembarque quanto para anormalidades do sistema.
Na tabela “Integração Modal” observamos:
8) Se o usuário utilizar ônibus “Frescão-Metrô”, em vez do ônibus comum que partem do TPF, e comprar bilhete integração trem-metrô-ônibus, pagará
R$3,00 (dezembro 2004)
9) Caso contrário, terá de pagar R$2,00 (metrô) + R$1,65 (trem) + R$ 1,70 (ônibus), totalizando R$ 5,35 (dez 2004).
10) A viagem dura em média 1h:10 minutos, de São Cristóvão até Copacabana
117
LIGAÇÃO COPA / IPANEMA: METRÔ / ÔNIBUS URBANO “FRESCÃO-METRÔ” (MR)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SIQUEIRA CAMPOS
PONTOS DE PARADA P4 e P8
DIA MÊS: 06. 13 E 14.12.04
DIA SEMANA: 2
a
,2
a
e 3
a
e feira
PERÍODO: tarde (1 x) e manhã (2 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
SCP P 4 P 8 SCP P 4 P 8 SCP P 4 P 8
ENTORNO – travessia de ruas sinalizada (S), segura (SE)
SSE SSE SSE SSE SSE SSE
– Ponto de parada: em via expressa (E), com baia (B)
X E E X E
E
X E E
– travessia: rampas para todos (R), piso tátil para pdv e idosa (PT)
R, PT R,PT R R, R
R
R, PT R,PT R
com independência (I)
I I I I I I I
– circulação – superfícies regulares, anti-derrapantes
– circulação – calçada com faixa livre larga para pedestre +pcr (FL), só pcr (F), nem pcr
X X X FL F F X X X
– linha-guia: edificação (ED), piso tátil (PT)
ED ED ED X X X X X X
ACESSO – comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS
V V
VS V V VS V V
– elevador (EL), rampa (R), plataforma elevação. inclinada (PEI), escada rolante (ER)
EL X X EL X X EL X X
– escada fixa: corrimão circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) e cromodiferenciado (PC)
CD X X CD X X CD X X
– monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT
DISTRIBUIÇÃO: informação: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS
V V
VS V V VS V V
Compra de bilhete: no veículo (V), na estação ou terminal (ET)
ET
V V
ET V V ET V V
Compra de bilhete – balcão baixo para pcr
X X X X X X
Compra de bilhete – informações braille
X X X X X X
Compra de bilhete – interligado sem obstrução a acesso
Compra de bilhete – acomodação filas não interfere rota acessível
Equipamento controle acesso – cancela (C), bloqueio franqueado (BF), outro (O)
BF C C C O O BF C C
desnível: monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT
desnível: elevador (EL), rampa (R), plataforma elevão. inclinada (PI), e. rolante (ER)
EL X X EL X X EL X X
desnível: escada: corrio circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) cromodiferenciado (PC)
CD X X X X X CD X X
PLATAFORMA - comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS
V V
VS V V VS V V
- – monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT))
A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT
borda com piso tátil (PT) e piso cromodiferenciado (PC)
PT,, PC X X X PT,, PC
-- -Emb/ Desemb – bancos para todos (B)
B X X X B
118
LIGAÇÃO COPA / IPANEMA: METRÔ / ÔNIBUS URBANO “FRESCÃO-METRÔ” (MR)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SIQUEIRA CAMPOS
PONTOS DE PARADA P4 e P8
DIA MÊS: 06. 13 E 14.12.04
DIA SEMANA: 2
a
,2
a
e 3
a
e feira
PERÍODO: tarde (1 x) e manhã (2 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
SCP P 4 P 8 SCP P 4 P 8 SCP P 4 P 8
-- Emb/ Desemb – espaço para manobra 360
0
da pcr
X X X X X X
- Emb/Desemb - instrumento p/ pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT A,PT
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: equipamento (EQ),
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: com independência (I)
I I I I I
VEÍCULO
– Tipo – metrô (M), trem (T), õnibus urbano (OU), interurbano (OI), barca (B), avião (A)
M OU OU M OU OU M OU OU
– comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
VS
V V
VS V V VS V V
– portas permitem a independência
– lugar reservado e seguro
– lugar reservado para guardar cadeira de rodas
X X X X X X
RESPEITO GRATUIDADE
ATENDIMENTO NO EMBARQUE
– nível de serviço
– operador auxilia (A), educação (E), é treinado (T)
A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T A,E,T
RESPEITO PRIORIDADE
– operador (O), usuários (U)
O,U O,U O,U O,U O,U O,U O,U O,U O,U
MONITORAMENTO ANORMALIDADES DO SISTEMA –
pessoal treinado para lidar com
INTEGRAÇÃO MODAL TIPO
MF: Metro Ferro RUI: Rodo Urbano Interurbano
MR: Metro Rodo RAQ – Rodo Aquaviário
MFR: Metro Ferro Rodo RAR – Rodo Aeroviário
FR – Ferro Rodoviário SPP. – Serviço Porta a Porta
Tarifária (T)
Física (F)
Proximidade (P)
Inexistente
LIGAÇÃO COPA / IPANEMA: METRÔ / ÔNIBUS URBANO “FRESCÃO-METRÔ”
ESTAÇÃO OU TERMINAL: SIQUEIRA CAMPOS
PONTOS DE PARADA P4 e P8
DIA MÊS: 06. 13 E 14.12.04 DIA SEMANA: 2
a
,2
a
e 3
a
e feira
PERÍODO: tarde (1 x) e manhã (2 x) HORA: 16:50h – 17:55 e 9:50h – 11:15h
MR T, P
COM INTEGRAÇÃO 2,00
MODO TEMPO
MODO 1 (METRÔ) 2,00
METRÔ (25+25+25) / 3 = 25
MODO 2 (RODO “FRESCÃO – METRÔ”) 2,00
FRESCÃO – METRÔ (15+07+20) / 3 = 14
MODO 3 -
FRESCÃO – METRÔ (15+15+10) / 3 = 13:33
PREÇO
(R$)
TOTAL SEM INTEGRAÇÃO 4,00
TEMPO MÉDIO
DE VIAGEM
(média aritmética dos
minutos embarcados)
TOTAL ~ 53 min
119
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS (MR):
MODO METROVIÁRIO – ESTAÇÃO SIQUEIRA CAMPOS (SCP)
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à Opportrans.
A estação SCP, neste experimento, não foi analisada. Foi usada para simulação de desembarque em Copa, de viagem Centro / Copa originada na estação CTR.
Os comentários abaixo são repetição da análise específica feita na Ligação MFR, assim como o tempo médio de viagem CTR – SCP.
SCP é nova e já conta com sanitários públicos. Este item poderia ser considerado em pesquisas futuras nas estações ou terminais (todos os modos).
A PDV, embora com curso de orientação e mobilidade, por não ter passado por treinamento prévio, não soube identificar para onde se dirigir e pedir auxílio.
Da mesma forma, faltam ainda, nas estações metroviárias, os balcões com informação de acessibilidade (mapa e prospectos visuais e em braille), previstos em
projeto, justamente para fornecer informações às PCDs não vinculadas a entidades e também a turistas visitando o Rio. Assim como cursos sobre segurança,
horários mais adequados (fora dos picos),como melhor proceder, tipo “do bom usuário”, para entidades de PCDs, multiplicadores de informação.
Na interface estação / metrô, a PCR só venceu o vão quando o metrô estava nivelado com a plataforma. Apesar de treinada, sente-se mais segura monitorada.
MODO RODOVIÁRIO URBANO “FRESCÃO-METRÔ”- PONTO DE PARADA P4
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à Opportrans.
Houve respeito a gratuidade e prioridade, sendo que os voluntários pdv (monitorado) e idosa tiveram o bloqueio franqueado e a pcr entrou monitorada por
porta lateral, destinada ao embarque especial. informação sobre linha, trajeto e localização de pontos nos principais corredores. Falta informação sobre:
horários, que depende da integração com metrô.
Embora as portas deste tipo de ônibus permitam o embarque independente, no desnível, normalmente vencido pelo sistema de ajoelhamento, houve
necessidade de monitoramento para a pdv e para a pcr.
MODO RODOVIÁRIO URBANO “FRESCÃO-METRÔ”- PONTO DE PARADA P8
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à Opportrans.
Houve respeito a gratuidade e prioridade, sendo que os voluntários pdv (monitorado) e idosa tiveram o bloqueio franqueado e a pcr entrou monitorada por
porta lateral, destinada ao embarque especial. informação sobre linha trajeto e localização de pontos nos principais corredores. Falta informação sobre:
horários, que depende da integração com metrô. Ausência de sinal e travessia perigosa, na travessia junto a Praça Gal. Osório. O projeto errôneo de rampas e a
descontinuidade de deslocamento seguro para pdv e para a pcr. No caso da pcr, para chegar ao seu destino, teria que se deslocar fora das calçadas, pelo meio
das ruas.
120
FOTOS RELEVANTES (MR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PDV
Fotos 287 a 304:
Ligação MR PDV
Estação Metroviária Siqueira Campos Pontos Parada P4 e P18
Foto 289: SCP
Equip. Circ.
Vertical
Foto 290
: SCP
Equip. Circ.
Vertical
Foto 302: Ipanema
P8
Travessia
Foto 292: Copa
Ponto P4
Foto 293: Copa
Ponto P4
Interface
Foto 294: Copa
Ponto P4
Ônibus
“Frescão Metrô
Embarque
Foto 295:
Ônibus
“Frescão Metrô
Foto 296:
Ônibus
“Frescão Metrô
Foto 297:
Ipanema
P8
Foto 298: Ipanema
P8
Foto 299: Ipanema
P8
Entorno
Foto 300: Ipanema
P8
Travessia
Foto 301: Ipanema
Praça Gal. Osório
Foto 303: Ipanema
P8
Travessia
Foto 291: Copa
Ponto P4
Foto 304: Ipanema
P8
Ônibus
Frescaõ Metrô
Embarque
Foto 287: SCP
Equip. Circ.
Vertical
Foto 288: SCP
Equip. Circ.
Vertical
121
FOTOS RELEVANTES (MR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PCR
Fotos 305 a 320:
Ligação MR PCR
Estação Metroviária Siqueira Campos - Pontos Parada P4 e P18
Fotos 309 e 310: Copa
Ponto P5 - Interface e Monitoramento
Ônibus “Frescão Metrô
Foto 305: SCP
Equip. Circ.
Vertical
Foto 306: SCP
Entorno
Foto 307 Copa
Ponto P5
Entorno
Foto 308 Copa
Ponto P5
Entorno
Fotos 311 e 312: Copa
Ônibus “Frescão Metrô - Local PCR
Fotos 313, 314, 315, 316, 317, 318, 319 e 320:
Ipanema - Ponto P8
Desembarque Ônibus “Frescão Metrô
Entorno
Travessia sem sinal,
rampas mal projetadas,
descontinuidade no deslocamento e
retorno sem chegar ao destino.
122
FOTOS RELEVANTES (MR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS IDOSA
Fotos 321a 331:
Ligação MR IDOSA
Estação Metroviária Siqueira Campos - Pontos Parada P4 e P18
Foto 321: SCP
Equip. Circ.
Vertical
Foto 323 :
P4
Ônibus Frescão Metrô
Interface
Foto 322: Copa
SCP - Ponto P4
Entorno
Foto 325:
Ônibus Frescão Metrô
Equip. Controle Acesso
Fotos 326, 327, 328e 329:
Ônibus Frescão Metrô
Interior – Desníveis – Sinalização Assento Preferencial
Foto 334:
Ônibus Frescão Metrô
Equip. Controle Acesso
Foto 331: Ipanema
Ponto P8
Entorno
Foto 330: Ipanema
Ponto P8
Interface
123
ASPECTOS RELEVANTES (MR)
Na tabela “Ponto-chave – Tópico de Acessibilidade” observamos:
1) A situação de P8 é inadequada para PDVs e PCRs (leia-se para todos), pois a travessia não é sinalizada, é perigosa e PCRs não tem como chegar a seus
destinos pela ausência de rampas em todas as travessias no entorno, a não ser auxiliados.
2) Os pontos P4 e P8 só tem sinalização visual.
3) Nem SCP, nem os veículos “Frescão-Metrô” contam com bilheterias acessíveis para PCRs, nem tem informação tátil ou sonora sobre preços dos bilhetes.
4) Os veículos “Frescão-Metrô” tiveram suas rampas retráteis retiradas, o que obriga que o embarque e desembarque de PDVs e PCRs seja monitorado,
sendo que PCRs entram pela porta especial para este operação.
5) Os veículos “Frescão-Metrô” só contam com informações visuais, o que não atende a PDVs.
Na tabela “Integração Modal” observamos:
6) A importância da integração modal acessível, como a oferecida pelos modos metrô - “Frescão-Metrô”, possibilita a viagem segura para todos, ao preço de
R$ 2,00 (dezembro 2004) desde Pavuna até Ipanema ou Gávea.
7) O tempo médio gasto desde Central até Ipanema é de 53 minutos.
124
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ONIBUS URBANO LINHA 119 / AQUAVIA BARCAS (RAQ)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: PRAÇA XV (PXV) - NITERÓI (NIT)
PONTOS DE PARADA P1, P7, P10 e P10a
DIA MÊS: 03.12, 06.12, 14 e 15.12.04
DIA SEMANA: 6
a
, 3
a
, 4
a
e 2
a
feira
PERÍODO: da tarde (3 x) e da manhã (1 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P 1 P 7 PXV P10,10a P 1 P 7 PXV P10,10a P 1. P 7 PXV P10,10a
ENTORNO – travessia de ruas sinalizada (S), segura (SE)
SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE
– Ponto de parada: em via expressa (E), com baia (B)
E EB X E E EB X E E EB X E
– travessia: rampas para todos (R), piso tátil para pdv e idosa (PT)
R R R R R
R R
R R R R R
com independência (I)
I I I I I I I I I I
– circulação – superfícies regulares, anti-derrapantes
– circulação – calçada com faixa livre larga para pedestre +pcr (FL), só pcr (F), nem pcr
X X X X FL FL FL FL X X X X
– linha-guia: edificação (ED), piso tátil (PT)
ED ED
ED
ED X X X X X X X X
ACESSO – comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
– elevador (EL), rampa (R), plataforma elevação. inclinada (PEI), escada rolante (ER)
X X R X X X R X X X R X
– escada fixa: corrimão circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) e cromodiferenciado (PC)
X X X X X X X X X X X X
– monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT
DISTRIBUIÇÃO: informação: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
Compra de bilhete: no veículo (V), na estação ou terminal (ET)
V V ET V
V V
ET
V
V V ET V
Compra de bilhete – balcão baixo para pcr
X X X X X X X X
Compra de bilhete – informações braille
X X X X X X X X
Compra de bilhete – interligado sem obstrução a acesso
Compra de bilhete – acomodação filas não interfere rota acessível
Equipamento controle acesso – cancela (C), bloqueio franqueado (BF), outro (O)
C C C C C C C C C C C C
desnível: monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
X X A,PT
X
X X A,PT X X X A,PT X
desnível: elevador (EL), rampa (R), plataforma elevão. inclinada (PI), e. rolante (ER)
X X R X X X
R
X X X R X
desnível: escada: corrio circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) cromodiferenciado (PC)
X X CC
X
X X
CC
X X X CC X
PLATAFORMA - comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
- – monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT))
A,PT A,PT A,PT
borda com piso tátil (PT) e piso cromodiferenciado (PC)
PC X X X X PC
-- -Emb../ Desemb – bancos para todos (B)
B B B X X X X B B B
125
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ONIBUS URBANO LINHA 119 / AQUAVIA BARCAS (RAQ)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: PRAÇA XV (PXV) - NITERÓI (NIT)
PONTOS DE PARADA P1, P7, P10 e P10a
DIA MÊS: 03.12, 06.12, 14 e 15.12.04
DIA SEMANA: 6a, 3a, 4a e 2a feira
PERÍODO: da tarde (3 x) e da manhã (1 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P 1 P 7 PXV P10,10a P 1 P 7 PXV P10,10a P 1. P 7 PXV P10,10a
-- Emb/ Desemb – espaço para manobra 360
0
da pcr
X X X X X X X X
- Emb/Desemb - instrumento p/ pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: equipamento (EQ),
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: com independência (I)
I I I I
VEÍCULO
– Tipo – metrô (M), trem (T), õnibus urbano (OU), interurbano (OI), barca (B), avião (A)
OU OU B OU
OU OU B OU
OU OU B OU
– comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
– portas permitem a independência
– lugar reservado e seguro
– lugar reservado para guardar cadeira de rodas
X X X X X X X X
RESPEITO GRATUIDADE
ATENDIMENTO NO EMBARQUE
– nível de serviço
– operador auxilia (A), educação (E), é treinado (T)
A,E A,E A,E,T A,E, A,E A,E A,E,T A,E A,E A,E A,E,T A,E
RESPEITO PRIORIDADE
– operador (O), usuários (U)
OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU
MONITORAMENTO ANORMALIDADES DO SISTEMA –
pessoal treinado para lidar com
INTEGRAÇÃO MODAL TIPO
MF: Metro Ferro RUI: Rodo Urbano Interurbano
MR: Metro Rodo RAQ – Rodo Aquaviário
MFR: Metro Ferro Rodo RAR – Rodo Aeroviário
FR – Ferro Rodoviário SPP. – Serviço Porta a Porta
Tarifária (T)
Física (F)
Proximidade (P)
Inexistente
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ONIBUS LINHA 119 / AQUA BARCAS (RAQ)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: PRAÇA XV (PXV) / NITERÓI (NIT)
PONTOS DE PARADA P1, P7, P10 e P10a
DIA MÊS: 03.12, 06.12, 14 e 15.12.04 DIA SEMANA: 6
a
, 3
a
, 4
a
e 2
a
feira
PERÍODO: da tarde (3 x) e da manhã (1 x) HORA: 13:30h – 17:30h e 10:30h – 14:00
P
COM INTEGRAÇÃO -
MODO
TEMPO
MODO 1 (RODO LINHA 119) 1,70 (só havia c/ ar condicionado)
RODO LINHA 119
(45+47+55+39) / 4 = 47
MODO 2 (AQUAVIÁRIO BARCAS) 3,60 (1,80 x 2 – ida e volta)
AQUA BARCAS
(20+25+25+20) / 4 = 25
MODO 3 (RODO LINHA 119) 1,70 (só havia c/ ar condicionado)
RODO LINHA 119
(45+45+55+40) / 4 = 45
PREÇO
(R$)
TOTAL SEM INTEGRAÇÃO 7,00
TEMPO MÉDIO
DE VIAGEM
(média aritmética dos
minutos embarcados)
TOTAL 01h:57min
126
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS (RAQ):
MODO RODOVIÁRIO – PONTOS DE PARADA P1, P7, P10 e P10a
No dia 03.12.2004, retornando PXV - Copa em ônibus urbano da LINHA 455, a técnica (só) presenciou o motorista reclamar, debochar, não respeitar
gratuidade de outro passageiro PCD, além de tratar a todos os passageiros como se fosse um favor transportá-los, e não seu dever. Só não reclamou mais, pois
estava sendo fotografado.
O ponto terminal da LINHA 119 (7) dispõe de infra-estrutura relativamente adequada, com instalações para os funcionários trabalharem com algum conforto
(box portátil, mesa e sanitários). Mas não conta com bancos de espera para usuários e a rampa, que se destina à saída do “mergulhão”, não permite a
independência da pcr, que necessitou ser empurrada.
Em P1 e P7, informação sobre as linhas a que destina, mas não em P10 e P10a, usados para desembarque em Copacabana. Houve respeito à gratuidade e
prioridade, e para isto os voluntários tiveram o bloqueio franqueado, pois o mesmo se situa logo na entrada. A pcr precisou ser carregada. Falta informação
básica aos usuários sobre: horários, trajetos, localização de pontos nos principais corredores (em P7). Nestes quatro pontos, os voluntários pdv e a idosa
conseguiram chegar com independência, mas outros poderão não consegui-lo. Motoristas nem trocadores não têm treinamento para anormalidades do sistema:
não podem fazer nada, a não ser chamar o corpo de bombeiros.
MODO AQUAVIÁRIO - ESTAÇÕES PRAÇA XV (PXV) E NITERÓI (NIT)
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à Barcas S.A.
O acesso, no terminal, se fez por entrada lateral, respeitando a gratuidade a PCDs. O deslocamento pelo terminal e o acesso nas barcas se fez, monitorado por
pessoal treinado, pela proa / popa, apesar de haver local sinalizado para embarque pela lateral. Mas, segundo informação dos agentes de operação e
monitoramento, este tipo de embarque pode ser feito quando o mar está “chão”, o que permite um melhor nivelamento da plataforma flutuante (especial
para embarque lateral) com a embarcação. Neste modo, nas estações pesquisadas, há informação sobre o intervalo entre partidas, que é variável, por dia e por
período ao longo do dia. Conta, também, com sanitários públicos, tanto nas estações quanto nas barcas, embora não acessíveis. As estações proporcionam
conforto aos usuários, com bancos para espera, lojas de conveniência e lanchonetes.
A Estação NIT, somente aqui citada, não está na tabela, pois, mesmo tendo sido percorrida, foi usada só para simulação de viagem.
127
FOTOS RELEVANTES (RAQ) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PDV
Fotos 332 a 354:
Ligação RAQ PDV
Pontos de Parada P1, P7, P10 e P10a - Estação Terminal Hidroviário Praça XV
Fotos 350, 351 e 352: PXV Monitoramento Fotos 353 e 354: PXV Interior Ônibus Linha 119
Fotos 332 e 333: Copa P1 Travessia
Fotos 336 e 337: Praça XV Ponto P7 Desembarque
Foto 334: Copa
P1
Foto 338: PXV
Ponto P7
Fotos 341, 342 e 343: PXV Acesso Passe Livre
Fotos 339 e 340: PXV
Ponto P7 Entorno
Fotos 344, 345 e 346:PXV
Rampas de Acesso e Monitoramento
Fotos 347, 348 e 349: PXV Monitoramento
Foto 335:
P1
Embarque
128
FOTOS RELEVANTES (RAQ) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PCR
Fotos 355a 378: Ligação RAQ PCR
Pontos de Parada P1, P7, P10 e P10a - Estação Terminal Hidroviário Praça XV
Fotos 373 e 374: PXV Interface Barca
Fotos 355 e 356: P1 Travessia
Fotos 359 e 360: P1 Interface
Fotos 357 e 358: P1
Fotos 363 e 364: P7 Desembarque
Fotos 361 e 362: P1 Embarque
Fotos 365 e 366: P7 Entorno
Fotos 367 e 368: P7 Entorno
Fotos 369 e 370: PXV Acesso Passe Livre
Foto 371 e 372 PXV Rampa Embarque
Fotos 375 e 376: Acesso Barca
Fotos 377 e 378: PXV
129
FOTOS RELEVANTES (RAQ) ACESSOS E DESLOCAMENTOS IDOSA
Foto 399: P10
Fotos 379 a 400:
Ligação RAQ IDOSA
Pontos de Parada P1, P7, P10 e P10a - Estação Terminal Hidroviário Praça XV
Fotos 379 e 380: P1
Fotos 381 e 382: Ônibus 119
Fotos 383, 384 e 385: Interior Ônibus Linha 119
Foto 386 e 387: P7
Foto 388 e 389: PXV Entorno
Fotos 392 e 393: PXV Acesso Barca
Foto 390 e 391: PXV Acesso Passe Livre
Fotos 394 e 395: Barca e P7 Entorno
Fotos 397 e 398: Interior Ônibus Linha 119
Foto 400: P10
130
ASPECTOS RELEVANTES (RAQ)
Na tabela “Ponto-chave – Tópico de Acessibilidade” observamos:
1) P7 e sua ligação com PXV, apesar da rampa existente no “Mergulhão”, permite o acesso de PCRs com ajudantes, que a inclinação da rampa é
acentuada demais.
2) P1, P7, P10 e P10a só contam com sinalização visual, o que dificulta a independência de PDVs.
3) Veículos rodoviários urbanos inadequados nas linhas que param em P1, P7, P10 e P10a, fazem estes pontos e outros inacessíveis, quer por serem alto s
para PDVs, PCRs e idosos frágeis, quer pela falta de pessoal habilitado para monitoramento desses usuários.
4) As bilheterias não são acessíveis, tanto as localizadas nos veículos rodoviários urbanos inadequados das linhas que param em P1, P7, P10 e P10a, quanto
as localizadas no terminal aquaviário PXV.
5) Não há sinalização tátil nem sonora em P1, P7, P10 e P10a, só visual, tornando estes pontos inadequados para PDVs.
6) PXV dispõe de infra-estrutura para todos exceção das bilheterias) e pessoal habilitado para monitoramento obrigatório para PDVs e PCRs, pelo
desnível entre a rampa fixa e a móvel, e entre esta e a barca.
7) A viagem de barca é extremamente agradável, barata e deveria ser mais explorada no transporte público do Rio de Janeiro.
Na tabela “Integração Modal” observamos:
8) Não há integração rodo-aqua, o que obriga um gasto Copa - Paquetá de R$ 3,50, por sentido (dezembro 2004).
9) O tempo embarcado médio mínimo Copa - Paquetá ou vice – versa é de 71 minutos.
131
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS LINHA 127/ÔNIBUS INTERURBANO/ÔNIBUS LINHA 2017/ÔNIBUS LINHA 406 (RUI)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: RODOVIÁRIA NOVO RIO (RNR)
PONTOS DE PARADA: P2, P2a, P6, P6a, P10 e P10a
DIA MÊS: 09, 10 e 13.12.04
DIA SEMANA: 5
a
, 6
a
e 2
a
feira
PERÍODO: manhã (2 x) e tarde (1 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL
IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P2,2a P6,6a RNR P10,10a P2,2a P6,6a RNR P10,10a P2,2a P6,6a RNR P10,10a
ENTORNO – travessia de ruas sinalizada (S), segura (SE)
SSE
S S
SSE SSE
S S
SSE SSE
S S
SSE
– Ponto de parada: em via expressa (E), com baia (B)
E EB EB E E EB EB E E EB EB E
– travessia: rampas para todos (R), piso tátil para pdv e idosa (PT)
R R R R
R
R R R R
com independência (I)
I I I I I I
I
I
– circulação – superfícies regulares, anti-derrapantes
– circulação – calçada com faixa livre larga para pedestre +pcr (FL), só pcr (F), nem pcr
X X X X FL F FL X X X X
– linha-guia: edificação (ED), piso tátil (PT)
ED
ED ED
ED X X X X X X X X
ACESSO – comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
– elevador (EL), rampa (R), plataforma elevação. inclinada (PEI), escada rolante (ER)
X X X X X X X X X X X X
– escada fixa: corrimão circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) e cromodiferenciado (PC)
X X X X X X X X X X X X
– monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT
DISTRIBUIÇÃO: informação: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
Compra de bilhete: no veículo (V), na estação ou terminal (ET)
V V ET V V V ET V V V ET V
Compra de bilhete – balcão baixo para pcr
X X X X X X X X
Compra de bilhete – informações braille
X X X X X X X X
Compra de bilhete – interligado sem obstrução a acesso
Compra de bilhete – acomodação filas não interfere rota acessível
Equipamento controle acesso – cancela (C), bloqueio franqueado (BF), outro (O)
O C C C O C
C
C O C C C
desnível: monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
X X X X X X X X X X A,PT X
desnível: elevador (EL), rampa (R), plataforma elevão. inclinada (PI), e. rolante (ER)
X X R X X X R X X X R X
desnível: escada: corrio circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) cromodiferenciado (PC)
X X X X X X X X X X X
PLATAFORMA - comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS
V
V V VS V V V VS V
- – monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT))
A,PT A,PT A,PT
borda com piso tátil (PT) e piso cromodiferenciado (PC)
-- -Emb../ Desemb – bancos para todos (B)
B B B B X X X X B B B B
132
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS LINHA 127/ÔNIBUS INTERURBANO/ÔNIBUS LINHA 2017/ÔNIBUS LINHA 406 (RUI)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: RODOVIÁRIA NOVO RIO (RNR)
PONTOS DE PARADA P2, P2a, P6, P6a, P10 e P10a
DIA MÊS: 06. 13 E 14.12.04
DIA SEMANA: 2
a
,2
a
e 3
a
e feira
PERÍODO: tarde (1 x) e manhã (2 x)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P2,2a P6,6a RNR P10,10a P2,2a P6,6a RNR P10,10a P2,2a P6,6a RNR P10,10a
-- Emb/ Desemb – espaço para manobra 360
0
da pcr
X X X X P6 X X X X
- Emb/Desemb - instrumento p/ pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A,PT A,PT A,PT
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: equipamento (EQ),
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: com independência (I)
I I I I
VEÍCULO
– Tipo – metrô (M), trem (T), ônibus urbano (OU), interurbano (OI), barca (B), avião (A)
OU OU OI OU
OU OU OI OU
OU OU OI OU
– comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V V V V V V V
V V V V
– portas permitem a independência
– lugar reservado e seguro
– lugar reservado para guardar cadeira de rodas
X X X X X X X X
RESPEITO GRATUIDADE
P6 P6 P6
ATENDIMENTO NO EMBARQUE
– nível de serviço
– operador auxilia (A), educação (E), é treinado (T)
A,E A,E,T A,E, A,E A,E A,E,T A,E A,E A,E A,E,T A,E
RESPEITO PRIORIDADE
– operador (O), usuários (U)
OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU
MONITORAMENTO ANORMALIDADES DO SISTEMA
– pessoal treinado para lidar com
INTEGRAÇÃO MODAL TIPO
MF: Metro Ferro RUI: Rodo Urbano Interurbano
MR: Metro Rodo RAQ – Rodo Aquaviário
MFR: Metro Ferro Rodo RAR – Rodo Aeroviário
FR – Ferro Rodoviário SPP. – Serviço Porta a Porta
Tarifária (T)
Física (F)
Proximidade (P)
Inexistente
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS LINHA 127 / ÔNIBUS INTERURBANO / ÔNIBUS
LINHA 2017 / ÔNIBUS LINHA 406 (RUI)
ESTAÇÃO OU TERMINAL: RODOVIÁRIA NOVO RIO (RNR)
PONTOS DE PARADA P2, P2a, P6, P6a, P10 e P10a
DIA MÊS: 09, 10 e 13.12.04 DIA SEMANA: 5
a
, 6
a
e 2
a
feira
PERÍODO: manhã (2 x) e tarde (1 x) HORA: 9;30h – 12:30h e 13:00h – 16:00h
MRU Regular? P
COM INTEGRAÇÃO
-
MODO
TEMPO
MODO 1 (RODO LINHA 127) 1,60
RODO 123
(45+45+50) / 3 = 47
MODO 2 (RODO LINHA 2017)
3,00(só havia c/ ar condicionado)
RODO 2017
(38+40) / 2 = 39
MODO 3 (RODO LINHA 406)
3,20 (integrado regular c/ metrô?)
RODO 406 + METRÔ
01h:10min
PREÇO
(R$)
TOTAL SEM INTEGRAÇÃO 4,60 ou 4,80
TEMPO MÉDIO
DE VIAGEM
(média aritmética dos
minutos embarcados)
TOTAL
02h:36min
133
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS (RUI):
MODO RODOVIÁRIO 127 (123 E 172) – PONTOS DE PARADA P2, P2a E P6
No experimento do dia 09.12 (TEC+PDV), o tempo de ida foi estimado como igual ao do dia 10.12. Pegamos ônibus LINHA 123 que para na Praça Mauá e o no
terminal RNR. Completamos a viagem com ônibus da LINHA 172, e o motorista reclamou por atrasarmos seu horio, tratando-nos como se transportar fosse um
favor. P6 é um terminal urbano com infra-estrutura parcial: informão sobre as linhas, bancos para usuários, sanirios não acessíveis e cabines para motoristas e
trocadores. Nestas 2 linhas, a gratuidade só foi garantida com a apresentação de documentação por parte das PCDs e idosa, que tiveram a entrada efetuada pela porta de
saída. . A pcr precisou ser carregada. Na LINHA 127, uma usuária freqüente nos confidenciou reclamão sobre mal tratos aos idosos e PCDs. Mas no nosso
experimento, talvez por estarmos fotografando e usando crachá, nos foi dispensado um atendimento correto (respeito à gratuidade, cortesia, etc.). Embora a idosa tenha
embarcado / desembarcado do vculo de maneira independente, há uma grande parcela de idosos que não o consegue. Motoristas nem trocadores têm treinamento para
anormalidades do sistema: não podem fazer nada, a não ser chamar o corpo de bombeiros. Em P2 e P2a, falta informão sobre linhas, trajetos e horários.
MODO RODOVIÁRIO URBANO INTERURBANO – TERMINAL RODOVIÁRIO NOVO RIO
Foi necessária autorização prévia para o experimento, junto à SOCICAM S.A. O RNR disponibiliza um servo especial de atendimento às PCDs e idosos (para estes,
quando solicitam), no nível térreo do anexo junto à rua Equador, que vai desde compra de bilhetes à monitoria para embarque. O Centro de Controle Operacional
(CCO) é contatado e enviam um agente treinado. Tudo é realizado no nível rreo para evitar os desníveis (há rampa e escada rolante somente em alguns deles)
utilizado um trajeto alternativo interno, que cruza as pistas de rolamento, mas todos os motoristas tem a orientação para parar, priorizando o agente que acompanha um
usrio. Embora a idosa tenha embarcado / desembarcado do veículo de maneira independente, há uma grande parcela de idosos que não o consegue. Aqui
informação visual e sonora (esta nem sempre clara) aos usuários sobre: horários, localização da plataforma de embarque e servos diversos. O RNR dispõe também de
sanirios públicos. Foi constatado um servo integrado da LINHA 406 (Largo do Machado – Estácio) com o met da Estação Praça Onze, partindo de plataforma do
RNR junto à rua Equador (oficial.?).
MODO RODOVIÁRIO URBANO 2017- PONTOS DE PARADA P6a, P10 E P10a
O ponto P6a não é padrão, não dispondo de acessibilidade, bancos para espera, nem espaço para manobra de 360
O
. Há informão sobre o trajeto da LINHA 2017. Os
veículos, com ar condicionado, não disponibilizam nem acessibilidade (roletas na entrada) nem a gratuidade. Embora a idosa tenha embarcado / desembarcado do
veículo de maneira independente, há uma grande parcela de idosos que não o consegue. O motorista teve que ajudar a pdv e a pcr a vencerem a roleta e os degraus. P10
e P10a são os pontos usados no desembarque desta linha, portanto a não oferta de gratuidade é conseqüência da linha e não do ponto. A pcr precisou ser carregada.
falta informação aos usuários sobre linhas, trajetos e horários. Motoristas nem trocadores m treinamento para anormalidades do sistema: não podem fazer nada, a não
ser chamar o corpo de bombeiros..
134
FOTOS RELEVANTES (RUI) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PDV
401 a 424:
Ligação RUI PDV
Pontos de Parada P2, P2a, P6a, P10 e P10a - Terminais Rodoviários Urbano Novo Rio (P6) e Interurbano Novo Rio (RNR)
Fotos 401 e 402: Copa P2a Travessia
Fotos 404 e 405: Copa P2a Embarque
Fotos 407 e 408: P6 e RNR Entorno
Foto 406: P6 Desembarque
Foto 403: Copa P2a
Fotos 417 e 418: P6a Embarque
Fotos 419 e 420:
Ônibus 2017
Fotos 421 e422: P10a Ônibus 2017
Fotos 409 e 410: RNR
Atendimento PCDs
Fotos 411, 412 e 413: RNR Monitoramento
Foto 414 RNR
Embarque
Fotos 415 e 416: RNR e P6a Entorno
Fotos 423 e 424: Copa P10a
135
FOTOS RELEVANTES (RUI) ACESSOS E DESLOCAMENTOS PCR
Fotos 425 a 452:
Ligação RUI PCR
Pontos de Parada P2, P2a, P6a, P10 e P10a - Terminais Rodoviários Urbano Novo Rio (P6) e Interurbano Novo Rio (RNR)
Fotos 425, 426, 427, 428 e 429: Copa P2a Travessias do Entorno
Fotos 430 e 431: Copa P2a
Foto 432 e 433: Copa
P2a Interface e Embarque
Foto 436, 437 e 438: Centro P6 Desembarque
Fotos 434 e 435:
Ônibus 127 Interior
Assento Gratuito Ocupado por Cadeira Rodas
Fotos 439, 440, 441, 442 e:443: RNR Travessias Perigosas do Entorno
Fotos 444 e 445: RNR
Atendimento / Monitoramento PCDs
Fotos 448 e 449: P6a Travessias
Fotos 450, 451 e 452: P6a Embarque
Fotos 446 e 447: RNR
Embarque Interestadual
136
FOTOS RELEVANTES (RUI) ACESSOS E DESLOCAMENTOS IDOSA
Fotos 453 a 477:
Ligação RUI - IDOSA
Pontos P2, P2a, P6a, P10 e P10a - Terminais Rodoviários Urbano Novo Rio (P6) e Interurbano Novo Rio (RNR)
Fotos 453 e 454: Copa
P2a Travessia
Fotos 455 e 456: Copa P2a
Fotos 457, 458 e 459: Copa P2a
Embarque
Ônibus 127 Interior - Área Gratuita
Fotos 460, 461 e 462: Ônibus 127 Gratuidade Idosos Fotos 463 e 464: P6 Desembarque
Fotos 475, 476 e 477: RNR
Integração Ônibus 406
Fotos 467,468, 469, 470 e 471: RNR
Atendimento / Monitoramento PCDs
Fotos 472,473 e 474: RNR
Acesso e
Áreas de Distribuição
(Escadas e Rampas)
Fotos 465 e 466: RNR Travessias
137
ASPECTOS RELEVANTES (RUI)
Na tabela “Ponto-chave – Tópico de Acessibilidade” observamos:
1) No entorno de P6, P6a e RNR travessias perigosas para PDVs, PCRs e idosos, (leia-se para todos), com tempos semafóricos curtos para os trajetos a
serem percorridos. As calçadas são estreitas e as rampas inclinadas demais para PCRs e pessoas com malas.
2) Há ausência de sinalização tátil cromodiferenciada para PDVs.
3) Com a falta de pessoal habilitado para monitoramento e veículos rodoviários urbanos inadequados (altos demais) de linhas que param em P2, P2a, P6,
P6a, P10 e P10a, estes pontos tornam-se inacessíveis para PDVs, PCRs e idosos frágeis (leia-se todos).
4) Em nenhum dos 6 pontos de parada bilheterias acessíveis para PCRs, pois são localizadas dentro dos veículos, cujos degraus são altos demais para
idosos, PDVs e PCRs. O mesmo acontece em RNR. Também não há informações táteis ou sonoras sobre preços de bilhetes, nesses 7 pontos analisados.
5) RNR conta com pessoal habilitado para monitoramento de PDVs, PCRs e idosos (estes quando solicitam), desde a compra de bilhetes até o embarque /
desembarque nos veículos.
6) P2, P2a, P6, P6a, P10, P10a e RNR tem a interface ponto de parada / terminal / veículo inacessível para PDVs, PCRs e idosos frágeis (leia-se todos). Os
veículos são altos demais para todos, mas P2, P2a, P6, P6a, P10, P10a e RNR poderiam ter plataformas de embarque niveladas com os veículos.
7) A linha 2017 da empresa REAL não respeita a gratuidade pra PDVs, PCRs e idosos (diagnosticado em P6a).
Na tabela “Integração Modal” observamos:
8) Em RNR uma integração tipo MRU com o metrô ( estação Praça Onze, no Estácio), realizada com veículos microônibus rodoviários não acessíveis da
linha 406.
9) O preço do trajeto (dezembro 2004) Copa - RNR é no mínimo R$ 1,60 e RNR- Copa R$ 3,00 (linha 2017) ou R$ 3,20 (linha 406 + metrô), com tempos de
viagem médio mínimo Copa – RNR de 47 minutos e RNR – Copa de 54 minutos.
10) Como os ônibus utilizados nesta “integração” são inacessíveis , não sabemos dizer se a mesma é ou não oficial.
138
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS URBANO “REAL” / AVIÃO PONTE RIO SP (RAR)
TERMINAL: AEROPORTO SANTOS DUMOND (ASD)
PONTOS DE PARADA P3 E P9
DIA MÊS: 03 E 07.12.04
DIA SEMANA: 6
a
e 3
a
feira
PERÍODO: manhã (2 x)
(EXPERIMENTO REALIZADO SEM A PRESENÇA DE VOLUNTÁRIOS)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL
TÉC / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P 3 P 9 ASD P 3 P 9 ASD P 3 P 9 ASD
ENTORNO – travessia de ruas sinalizada (S), segura (SE)
SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE SSE
– Ponto de parada: em via expressa (E), com baia (B)
E E E E E E E E E
– travessia: rampas para todos (R), piso tátil para pdv e idosa (PT)
R R R R R R
com independência (I)
I I I
– circulação – superfícies regulares, anti-derrapantes
– circulação – calçada com faixa livre larga para pedestre +pcr (FL), só pcr (F), nem pcr
X X X FL F F X X X
– linha-guia: edificação (ED), piso tátil (PT)
ED ED X X X X X X
ACESSO – comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V
VS V VS V VS
– elevador (EL), rampa (R), plataforma elevação. inclinada (PEI), escada rolante (ER)
X X R X X R X X R
– escada fixa: corrimão circular (CC) duplo (CD), piso tátil (PT) e cromodiferenciado (PC)
X X X X X X X X X
– monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A A A,PT
A A
A,PT A A A,PT
DISTRIBUIÇÃO: informação: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V
VS V VS V VS
Compra de bilhete: no veículo (V), na estação ou terminal (ET), cia aérea (CA)
V V CA
V V
CA V V CA
Compra de bilhete – balcão baixo para pcr
X X X X X X
Compra de bilhete – informações braille
X X X X X X
Compra de bilhete – interligado sem obstrução a acesso
X X X
Compra de bilhete – acomodação filas não interfere rota acessível
Equipamento controle acesso – cancela (C), bloqueio franqueado (BF), outro (O)
C C O
C C
O C C O
desnível: monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A A
A,PT
A A
A,PT
A A
A,´PT
desnível: elevador (EL),“finger” (F), rampa, (R),ambulift(A), equipa
to
italiano (EI)
X X R X X R,A,EI X X R
desnível: escada rolante (ER), escada móvel (EM): corrimão circular (CC)
X X EM,CC X X
EM,CC
X X EM,CC
PLATAFORMA - comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS V V VS V V VS
- – monitoria: instrumento para pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT))
A A
A,PT
A A
A,PT
A A
A,PT
borda com piso tátil (PT) e piso cromodiferenciado (PC)
PT,PC X X X PC
-- -Emb../ Desemb – bancos para todos (B)
B X X X B
139
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS URBANO “REAL” / AVIÃO PONTE RIO SP (RAR)
TERMINAL: AEROPORTO SANTOS DUMOND (ASD)
PONTOS DE PARADA P3 E P9
DIA MÊS: 03 E 07.12.04
DIA SEMANA: 6
a
e 3
a
feira
PERÍODO: manhã (2 x)
(EXPERIMENTO REALIZADO SEM A PRESENÇA DE VOLUNTÁRIOS)
ACESSIBILIDADE
Atendida Total Atendida Parcial
Inexistente Não se aplica ao caso
PDV (Pessoa Com Deficiência Visual)
PCR (Pessoa Com Deficiência em Cadeira de Rodas)
IDOSA (Pessoa com mais de 65 anos)
PDV / LOCAL PCR / LOCAL IDOSA / LOCAL
PONTO-CHAVE - TÓPICO DE ACESSIBILIDADE
P 3 P 9 ASD P 3 P 9 ASD P 3 P 9 ASD
-- Emb/ Desemb – espaço para manobra 360
0
da pcr, ver notas (VN)
X X X VN X X X
- Emb/Desemb - instrumento p/ pedir ajuda (A), pessoal treinado (PT)
A A
A,PT
A A
A,PT A A A,PT
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: equipamento (EQ),
EQ EQ EQ
- Emb / Desemb, - Gap Terminal Veículo: com independência (I), monitorado (M)
M M I,M
VEÍCULO
– Tipo – metrô (M), trem (T), ônibus urbano (OU), interurbano (OI), barca (B), avião (A)
OI OI A OI OI A
OI OI A
– comunicação e sinalização: visual (V), sonora (S), e tátil (T)
V V
VS V V VS V V VS
– portas permitem a independência
– lugar reservado e seguro
– lugar reservado para guardar cadeira de rodas
X X X X X X
RESPEITO GRATUIDADE
X X X
ATENDIMENTO NO EMBARQUE
– nível de serviço
– operador auxilia (A), educação (E), é treinado (T)
A,E AE A,E,T AE AE A,E,T A,E A,E A,E,T
RESPEITO PRIORIDADE
– operador (O), usuários (U), não observado (NO)
NO NO NO NO NO NO
MONITORAMENTO ANORMALIDADES DO SISTEMA
– pessoal treinado, vide notas (VN)
VN VN VN VN VN VN
INTEGRAÇÃO MODAL TIPO
MF: Metro Ferro RUI: Rodo Urbano Interurbano
MR: Metro Rodo RAQ – Rodo Aquaviário
MFR: Metro Ferro Rodo RAR – Rodo Aeroviário
FR – Ferro Rodoviário SPP. – Serviço Porta a Porta
Tarifária (T)
Física (F)
Proximidade (P)
Inexistente
LIGAÇÃO COPA / CENTRO: ÔNIBUS URBANO / AVIÃO PONTE RIO SP (RAR)
TERMINAL: AEROPORTO SANTOS DUMOND (ASD)
PONTOS DE PARADA P3 E P9
DIA MÊS: 03 E 07.12.04 DIA SEMANA: 6
a
e 3
a
feira
PERÍODO: manhã (2 x) HORA: 9:00h – 11:00h (ida) e 11:00h – 13:30h (ida e volta)
(EXPERIMENTO REALIZADO SEM A PRESENÇA DE VOLUNTÁRIOS)
P
COM INTEGRAÇÃO - -
MODO TEMPO
MODO 1 (RODO URBANO REAL até ASD ou AINT) 4,00 6,00 RODO COPA / ASD (25+20) / 2 = 23
MODO 2 (AERONAVE RIO / SP) (não considerado) RODO ASD / COPA 30
MODO 3 (RODO URBANO REAL até RNR ou P.MAUÁ) 4,00 - -
PREÇO
(R$)
TOTAL SEM INTEGRAÇÃO 4,00 6,00
TEMPO MÉDIO
DE VIAGEM
(média aritmética dos minutos
embarcados)
TOTAL 53 min
140
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS (RAR):
MODO RODOVIÁRIO REAL ATÉ ASD – PONTO DE PARADA P3
Este experimento foi realizado sem a presença de voluntários. A técnica percorreu esta ligação sozinha e fez os registros com base em suas observações e a
experiência obtida durante os outros experimentos.
Esta LINHA REAL serve a duas rodoviárias (Praça Mauá e RNR) e aos dois aeroportos ASD e AINT. À exceção do telefone 0800240850, próprio para
informações, não há informação básica aos usuários sobre: horários, trajeto, localização de pontos nos principais corredores, etc.. Ao longo da orla da praia de
Copacabana, as paradas são em frente aos hotéis e aos postos de salvamento. Este ponto 3 não dispõe de rampa, sendo a travessia entre ruas Hilário de
Gouveia e Siqueira Campos a mais próxima com rampas. O veículo é para uso interurbano, dispõe de sanitário (não acessível), mas há a proibição de seu uso a
qualquer usuário em ambiente urbano. O motorista e trocador auxiliam com educação os passageiros a embarcar / desembarcar, responsabilizando-se pela
guarda das malas no bagageiro.
MODO RODOVIÁRIO REAL ATÉ COPA– PONTO DE PARADA P 9
Este experimento foi realizado sem a presença de voluntários. A técnica percorreu esta ligação sozinha e fez os registros com base em suas observações e a
experiência obtida durante os outros experimentos.
Este ponto 9 dispõe de rampa junto à área destinada ao embarque do ASD, mas não junto à área destinada ao desembarque. O veículo é para uso interurbano,
dispõe de sanitário (não acessível), mas a proibição de seu uso a qualquer usuário em ambiente urbano. O motorista e trocador auxiliam com educação os
passageiros a embarcar / desembarcar, responsabilizando-se pela guarda das malas no bagageiro. Pressupõe-se que, em anormalidades do sistema, a equipe
dos aeroportos e terminais rodoviários auxilie esta LINHA, já que a mesma tem autorização para prestar este serviço de transporte de passageiros.
MODO AEROVIÁRIO PONTE AÉREA RIO / SÃO PAULO – AEROPORTO SANTOS DUMOND (ASD)
Este experimento foi realizado sem a presença de voluntários, pois o modo aeroviário não representa a realidade do universo da população. A técnica
percorreu esta ligação sozinha e fez os registros com base em suas observações, experiência prévia e confirmação junto à Ethel Rosenfeld (PDV) e à
voluntária Ana Cláudia Monteiro Silva (PCR). Foi necessária autorização prévia para a tomada de fotos, junto à INFRAERO, que prestou todas as
informações solicitadas. O ASD dispõe de sanitários públicos acessíveis e, através das companhias aéreas, dispõe também de serviço especial para
agendamento e compra de passagens para PCDs. A entrada para área restrita se faz por um portão largo e vigiado, apresentando-se o boarding pass”. A
escada móvel tem piso tátil, corrimão circular e, na borda que faz a interface com o avião, faixa cromodiferenciada. Para ajudar as PCRs a vencer a interface
terminal / veículo, dois tipos de equipamentos são disponibilizados: o “ambulift” (elevador ambulante) e o equipamento italiano”, semelhante à lagarta.
Ambos são utilizados no monitoramento das PCRs para subir até a aeronave (o segundo é utilizado sobre as escadas móveis). Na aeronave, é disponibilizada
uma cadeira de rodas especial, mais estreita, própria para circular pelo corredor até o assento destinado à PCR. Nas anormalidades do sistema, todos os
passageiros são considerados pessoas com deficiências.
141
FOTOS RELEVANTES (RAR) ACESSOS E DESLOCAMENTOS
Fotos 478 a 500:
Ligação RAR
Pontos P3 e P9 - Terminal Aeroviário Aeroporto Santos Dumond (ASD)
Fotos 478, 479 e 480: Copa P3 Travessia
Fotos 484 e 485:
Ônibus Real
Rodoviárias e Aeroportos
Fotos 481, 482 e 483: Copa P3 Embarque
Fotos 486, 487, 488 e489: P9 e ASD Entorno e Travessias
Fotos 490, 491, 492, 493, 494, 495, 496, 497, 498, 499 e 500:
ASD Interior
142
ASPECTOS RELEVANTES (RAR)
Na tabela “Ponto-chave – Tópico de Acessibilidade” observamos:
1) Falta informação geral, a começar sobre a localização dos pontos de parada ao longo da orla do Rio, dos ônibus da empresa REAL que servem às
rodoviárias e aos aeroportos. A boa vontade do carioca é necessária para que os passageiros saibam que param próximo aos hotéis e postos de salvamento.
2) O entorno de P3, P9 e ASD não permite a independência de PDVs e PCRs, pela ausência de rampas na travessia de P3 e de sinalização tátil nas travessias
de P9 e ASD.
3) O veículos são inadequados para PDVs, PCRs, idosos frágeis e pessoas comuns com malas (leia-se todos), que precisam de ajuda para embarcar.
4) Há falta de pessoal habilitado para monitoramento nesta linha.
5) Não há respeito à gratuidade de PDVs, PCRs e idosos, nem `a prioridade destes grupos.
6) ASD tem pessoal habilitado para monitoramento, respeita a prioridade e dispõe de equipamentos auxiliares como ambulifts e equipamento italiano para
vencer ao interface aeroporto / aeronave, além de cadeira de rodas estreitas para o embarque de PCRs até o assento apropriado.
Na tabela “Integração Modal” observamos:
7) Não há integração de ônibus rodoviários urbanos com o ASD.
8) O preço do trajeto Copa - ASD ou vice-versa é R$ 4,00 (dezembro 2004) e o tempo médio de viagem é de 27 minutos.
143
6.8 Análise Global dos Resultados do Estudo Exploratório
O estudo exploratório indica que o sistema de transporte coletivo do Rio de Janeiro não
está atendendo ao Programa Brasil Acessível como potica nacional de transportes, que
unifica e interliga as atuações das três esferas de poder: municipal e estadual com o federal.
Este lapso impõe altos custos socio-econômicos para a população, pela falta de
hierarquia e integração entre os modos, pois raríssimas são as integrações ofertadas.
Apesar das considerações feitas por técnicos em transporte de todo o mundo, o sistema
de transporte público por ônibus em seu artigo FETRANSPOR (2005) é otimista quanto
ao seu desempenho na prestação do seu serviço junto à população. Oposto foi o diagstico
do Estudo Explorario, verificando-se forte resistência das concessiorias do transporte
blico por ônibus em adotar a acessibilidade proporcionada pelos ônibus de piso baixo ou
entrada baixa, mesmo onde o há espaço para pontos de parada elevados. Na maioria dos
casos, é dificultada a gratuidade, com veículos altos demais para todos e/ou colocação de
roletas logo após a entrada (vide fotos dos experimentos).
Os experimentos foram realizados após obtenção prévia de autorização da Opportrans,
Supervia, Barcas S.A., Infraero e Socicam, para que fosse possível tirar fotos nos
terminais e nas estações metroviárias, ferroviárias, aquaviárias, aeroviárias e na
rodoviária Novo Rio. Os resultados obtidos quanto a atendimento dispensado aos
usuários no embarque e desembarque, nível de serviço, respeito a gratuidade e
monitoramento espontâneo para PCDs e idosos podem ter saído distorcidos para
melhor.
O terminal TPF (ou P5), importante pela sua localização próxima às estações D.Pedro II
e Central, não tem infra-estrutura adequada: faltam instalações para os funcionários
(salas e sanitários), além de não contar com bancos de espera para usuários. Ônibus
fazem “mangueira de espera”, ainda na Avenida Presidente Vargas, para entrar e
desembarcar passageiros. Houve respeito à gratuidade (os voluntários entraram e
ficaram sentados na área de gratuidade, sendo que a PCR precisou ser carregada) e à
prioridade, mas usuários reclamaram das fotos e da prioridade e gratuidade dispensadas
pelos operadores aos voluntários. Há falta de informação sobre horários, trajetos e
localização de pontos nos principais corredores.
144
O entorno dos pontos de parada e estações ou terminais, apesar da atuação da Prefeitura
em melhorar as calçadas pelo programa “Rio - Cidade”, precisa ser bem trabalhado nas
ruas alimentadoras e secundárias, e até mesmo junto aos dois importantes terminais
rodoviários analisados, conforme pode ser constatado nas fotos dos experimentos.
Ausência de sinal ou tempos semafóricos curtos em relação às travessias perigosas e
rampas inexistentes ou inclinadas demais resultam na descontinuidade de acesso e
deslocamento seguros para todos.
Pelas ligações analisadas, os modos que estão mais avançados na questão da
acessibilidade e do desenho universal são o metroviário, com nove estações adaptadas
parcialmente e uma construída acessível, e o aeroviário, pela necessidade de acesso dos
passageiros com malas, que força naturalmente a busca por acessibilidade.
No modo metroviário, precisam ainda ser adaptadas vinte e duas estações. Nas trinta e
duas existentes em operação, faltam ser implantados os balcões de acessibilidade (mapa
e prospectos visuais e em braille) e os pisos táteis, o que teria ajudado ao voluntário
PDV saber para onde se dirigir, ao acessar o sistema na estação Siqueira Campos, para
obter informações e ser monitorado. Com a distribuição de prospectos orientadores, os
balcões de acessibilidade são destinados justamente à repescagem de PCDs não
vinculadas a entidades e turistas visitando o Rio, não acostumados ao sistema, assim
como para orientar as entidades de PCDs sobre horários mais adequados (fora dos
picos), melhores procedimentos para a garantia de viagens rápidas e seguras. No modo
rodoviário Frescão-Metrô”, embora as portas deste tipo de veículo permitam o
embarque independente, através do sistema de ajoelhamento para desníveis, o
voluntário PDV e a PCR necessitaram entrar monitorados (corretamente), pois as
rampas retráteis foram retiradas. Há informação sobre as linhas, trajetos e localização
dos pontos nos principais corredores, mas não sobre horários, o que depende da
integração com o metrô.
O modo ferroviário tem reais obstáculos técnicos para a adaptação de suas plataformas,
devido a variação de bitolas do material rodante, cujo início foi historicamente
destinado para cargas e depois adaptado para o transporte de passageiros. Mesmo assim,
a revisão da NBR 14021 (ABNT, 2004b) propõe solução para este problema.
145
No modo aquaviário, apesar de local apropriado para embarque e desembarque de PCDs
dentro das barcas, segundo os agentes de operação e monitoramento, este tipo de
operação só poderia ser realizada com o “mar chão” ou mar tranqüilo, quase sem ondas,
o que permitiria melhor nivelamento da plataforma flutuante (especial para embarque
lateral) com a embarcação.
O experimento da ligação rodo-aeroviária (RAR) foi realizado sem a presença dos
voluntários. A linha da empresa REAL que interliga aeroportos e terminais rodoviários
intermunicipais, à exceção do telefone 0800240850, não disponibiliza informação sobre
horários, trajeto e localização de pontos nos principais corredores. A boa vontade,
característica do carioca, possibilitou saber que ao longo da orla da praia de
Copacabana, as paradas são em frente aos hotéis e aos postos de salvamento. O ponto
P3 (junto a um posto de salvamento) não dispõe de rampa no cruzamento da Avenida
Atlântica, e P9 está mal posicionado numa ilha entre pistas de rolamento e sem rampas
junto à saída do desembarque (vide fotos). O aeroporto Santos Dumont (ASD) dispõe de
serviço de agendamento e compra de bilhetes para PCDs. Dois equipamentos são
disponibilizados para solucionar a interface e o embarque / desembarque de PCRs: o
“ambulift” e o “equipamento italiano”, semelhante à lagarta (item 3.7.1). Dentro das
aeronaves, a circulação é feita com auxílio de cadeira de rodas mais estreita. Nas
anormalidades do sistema, todos os passageiros são considerados PCDs.
Nenhum dos modos dispõe de bilheterias acessíveis, quer nas estações ou terminais,
quer dentro do veículo, como no rodoviário.
O respeito à prioridade e gratuidade, o excelente nível de serviço, com pessoal educado
e treinado para o correto monitoramento, foi destaque no modo metroviário e
aquaviário. O mesmo foi observado no modo aeroviário, exceto gratuidade, por não
representar opção natural de deslocamento para a maioria do universo da população e
custo dos serviços. Os motoristas e trocadores da linha de ônibus da empresa REAL
destinada aos aeroportos e terminais rodoviários são educados e auxiliam os passageiros
a embarcar / desembarcar, responsabilizando-se pela guarda das malas no bagageiro.
Mas não são treinados adequadamente para monitoramento. Pressupõe-se que, em
anormalidades do sistema, o “staff” dos aeroportos e terminais rodoviários auxilie esta
linha, já que a mesma tem autorização para prestar este serviço de conexão entre eles.
146
Agradável surpresa foi o serviço de atendimento e monitoramento às PCDs e idosos
(estes quando solicitam previamente), que é ofertado pela Socicam na Rodoviária
Novo Rio no nível térreo do anexo junto à rua do Equador, que vai desde a compra de
bilhetes até a monitoria para embarque. Ao chegar, a PCD ou a pessoa idosa deve se
dirigir a este guichê. O Centro de Controle Operacional CCO é contatado e envia um
agente habilitado. Tudo é realizado no nível térreo para evitar os desníveis (há rampa e
escada rolante somente em alguns deles), sendo utilizado um trajeto alternativo interno,
que cruza as pistas de rolamento. Todos os motoristas têm orientação para parar,
priorizando o agente que acompanha o usuário.
No modo ferroviário, a despeito do educado corpo de agentes de segurança atualmente
cumprindo este papel, o monitoramento treinado está em fase de implantação, não
havendo ainda pessoal habilitado.
Sobre comunicação e sinalização, é disponibilizada a visual e, às vezes, a sonora em
estações, terminais e metrôs. falta de comunicação e sinalização táteis em todos os
modos. No modo ferroviário, informação sonora e visual nas estações, mas falta a
informação sonora prévia de aviso de fechamento das portas (segurança do usuário) nos
trens. Há falta de informação em todos os modos principalmente sobre horários, à
exceção do aquaviário. Os trajetos são informados nos modos metroviário, ferroviário e
aquaviário. A maioria dos pontos de parada não informa sequer quais linhas fazem
ponto no local e, por conta do “dar um jeitinho” do carioca brasileiro, é freqüente
motoristas pararem fora dos pontos regulamentados, de forma irregular e insegura para
todos.
Nos experimentos do modo rodoviário urbano, realizados de surpresa e sem
autorização, foram usados de forma explícita crachá e máquina fotográfica dentro dos
veículos, o que intimidou motoristas e trocadores. Até usuários se sentiram intimidados.
Além disto, a bilhetagem eletrônica que vem sendo introduzida no modo rodoviário, não
está seguindo todos as recomendações apresentadas por COPPETEC (1998). Observa-se
que a retirada dos trocadores, desnecessária, sobrecarregou mais os motoristas, que
atendem de forma ainda mais impaciente os passageiros, dirigindo com menos
147
consideração com a estabilidade e segurança de todos. Os trocadores poderiam
permanecer nos veículos, mas monitorando passageiros não moradores do Rio, PCDs,
idosos e garantindo a segurança da operação.
O estudo exploratório confirma os problemas para PCDs e dos idosos apontados na
introdução deste trabalho, sendo submetidos a situações humilhantes e agressivas, o que
não poderia ser verificado sem a disponibilidade apresentada pelos voluntários PCD em
cadeira de rodas, PCD visual e pessoa idosa com mais de 65 anos.
6.9 Cuidados em pesquisas futuras sobre o mesmo tema
a) Autorização prévia das operadoras Opportrans, SuperVia, Barcas S.A., Infraero e
Socicam, para que seja possível obter dados e tirar fotos nos terminais e nas estações
metroviárias, ferroviárias, aquaviárias, aeroviárias e na rodoviária Novo Rio;
b) Elemento surpresa nos veículos e terminais urbanos do modo rodoviário (mas
máquina fotográfica e crachá explícitos), para comprovar o real tratamento
dispensado pelos operadores aos usuários mais frágeis;
c) Voluntários PCDs conscientes da dificuldade de utilizar o sistema de transporte
público, mas que apresentem disposição em participar;
d) Presença constante de ajudante: além dos campos do formulário inicial, ainda os
de comunicação e sinalização visual, sonora e tátil em todo deslocamento, sanitários
públicos acessíveis nos terminais e estações, e assentos para pessoas obesas nos
veículos (vide formulário final no ANEXO 10) e a rica complementação de fotos.
No capítulo 7, são apresentadas recomendações e conclusões deste trabalho.
148
CAPÍTULO 7
CONCLUSÕES
O objetivo desta tese foi identificar diretrizes que auxiliem na reorganização de um
sistema de transporte público, tornando-o integrado e acessível, permitindo a inclusão
do universo da população, que tendo sua mobilidade assegurada pelos meios de
transporte, passa a usufruir dos direitos fundamentais de cidadania e vida. Pretendeu,
assim, sugerir bases de discussão com a sociedade organizada que, futuramente, possam
vir a subsidiar uma política de transportes mais inclusiva para todos, que efetive as
ações técnicas e as previstas em lei.
Considerou o desenho universal como instrumento de acessibilidade para adaptação e
elaboração de projetos de terminais e veículos acessíveis, o monitoramento e
equipamentos auxiliares como complementos indispensáveis a um serviço de qualidade,
e a integração modal como ferramenta de racionalização dos transportes, fortalecida por
bilhetagem eletrônica temporal e sistemas inteligentes de transporte.
Após fazer uma panorâmica dos esforços brasileiros por inclusão para o universo da
população, verificou, de forma exploratória, parte dos principais problemas no sistema
de transporte coletivo de uma cidade de grande porte para algumas PCDs. Os
experimentos forma realizados em 5 ligações da cidade do Rio de Janeiro, que
permitiram constatar se havia integração entre elas e com os modos ferroviário,
aquaviário e aeroviário, o grau de acessibilidade atingida por cada modo e o tratamento
dispensado pelos operadores para com PCRs, PDVs e idosos.
Da análise dos resultados do Estudo Exploratório e com o desenvolvimento deste
trabalho, pode ser constatado que, a despeito dos esforços que vêm sendo feitos no
Brasil para que nosso país seja mais inclusivo para o universo da população, o Rio de
Janeiro não vem acompanhando tais iniciativas, ainda, apesar do Plano Diretor de
Transportes Urbanos - PDTU, em desenvolvimento e alinhado com o Programa Brasil
Acessível, conforme minuta CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE DO RIO DE
JANEIRO (2003). Neste documento, no capítulo A Aspectos Políticos e
Institucionais, item 1, o subitem b reza “atender aos requisitos do Desenho Universal
para atender as necessidades de circulação de todos os cidadãos, independente de
149
gênero ou etnia, incluindo aqueles que possuem Mobilidade Reduzida (idosos,
gestantes, pessoas portadoras de deficiências, crianças, obesos, etc.)”.
Os resultados demonstram que ainda são tímidos tanto a aplicabilidade dos princípios
do desenho universal quanto o correto monitoramento e uso de equipamentos auxiliares
no sistema de transporte coletivo do Rio de Janeiro, tendo sido detectadas iniciativas
consistentes no modo metroviário, aquaviário e aeroviário. O modo ferroviário tem na
interface terminal / veículo seu maior obstáculo e não conta ainda com pessoal
habilitado para o monitoramento, em fase de treinamento. O modo rodoviário, versátil e
podendo ser principal ligação entre o transporte complementar e o de alta capacidade, à
exceção do especial atendimento prestado a PCDs e idosos no terminal interurbano
Novo Rio, não está equipado nem com frota nem com pessoal habilitado para a
qualidade necessária à prestação dos serviços para o qual receberam concessão.
O mesmo acontece com a integração modal. Foram registrados estágios iniciais no
modo metroviário, induzindo demanda para seu sistema com veículos tipo rodoviário
“Frescão-Metrô”, em trajetos que são o prolongamento das linhas metroviárias, e no
modo ferroviário, entre este e o metroviário.
Após o término do estudo exploratório, foi observado outras iniciativas de integração,
mas ainda nos modos metroviários e ferroviários, promovendo integração com o modo
rodoviário em outras estações que não as terminais de linha (estações metroviárias
Largo do Machado e Estácio e ferroviárias de Deodoro e São Cristóvão, entre outras),
mas adotando-se ônibus comuns, o que interrompe ou agrava a falta do acesso e
deslocamento necessários para a garantia de inclusão do universo da população.
Arriscamos supor que são conseqüência das primeiras conclusões do PDTU, cujos
resultados da pesquisa O/D foram apresentados em 29 de março de 2005, que
diagnosticou ser premente a necessidade de estabelecimento de integração modal na
Região Metropolitana do Rio de Janeiro, assim como a real exclusão de enorme parcela
da população (37% das 19.916.000 viagens totais realizadas diariamente são feitas a
pé), principalmente crianças, idosos, pessoas com baixa escolaridade e baixa renda.
150
Chama a atenção o perfil desta parcela apontada pelo PDTU, uma vez que parte deste
grupo enfrenta problemas de exclusão social. Porém, por outro lado, os
deslocamentos a pé podem ser fruto de opção da população (em função da distância a
ser percorrida, local em que se realiza, etc.).
O estudo exploratório confirma a dura realidade das PCDs e dos idosos, em sua maioria
com baixa renda, que se deparam com a polêmica da gratuidade (Lei Estadual n
o
3.650
sobre Passe Livre), cuja aplicação está mal resolvida e questionável, com o preconceito
e a desinformação por parte da própria população e dos operadores do sistema de
transporte por ônibus, enfrentando discriminação e hedionda humilhação em veículos
erroneamente concebidos para o transporte público.
O acesso e deslocamento contínuos, pretendidos por um sistema integrado e acessível
para o universo da população, e encontrados parcialmente em alguns dos modos, estão
ainda longe de serem alcançados.
Desta maneira, este capítulo inclui recomendações que podem servir de ponto de partida
para uma discussão com a sociedade organizada representante do universo da população
e ajudar no aprofundamento de uma política de transportes inclusiva, como o Brasil
Acessível, além de apresentar conclusões finais.
7.1 Recomendações para a proposta base de uma política de transporte inclusiva
As recomendações, a seguir, procuram resumir as considerações técnicas desenvolvidas
nos itens 3 e 4, obedecendo a mesma seqüência de itemização, tal que não fossem
esquecidos pontos importantes para a garantia de acesso e deslocamento contínuos e
seguros para o universo da população.
7.1.1 Quanto à Aplicação do Desenho Universal:
7.1.1.1 Entorno
No entorno de pontos de parada e das estações ou terminais, deve ser considerada rota
acessível externa, com travessias sinalizadas e seguras e rampas nos cruzamentos das
ruas, com faixa livre de circulação mínima de 1,20m, equivalente ao espaço necessário
para uma PCD em cadeira de rodas e outro pedestre ao lado, calçadas com superfícies
151
regulares e anti-derrapantes e linhas-guia para PCDs visuais, quer por elementos
edificáveis quer por faixas de piso tátil e cromodiferenciado.
Estes componentes são condições mínimas que garantem a chegada com independência
dos pedestres e a interligação entre acessos.
7.1.1.2 Pontos de Parada
Sendo versátil, os pontos de parada do modo rodoviário, alimentadores dos modos de
alta capacidade, são importantes pontos-chave e devem ser acessíveis, localizados de
forma conveniente para os usuários, com faixa livre de circulação, além do ponto, de
largura mínima 1,20m.
7.1.1.3 Terminais ou estações
Os terminais ou estações, igualmente pontos-chave, devem ser adaptados e os novos
construídos acessíveis, desde o entorno até o local de embarque. Assim, devem estar
acessíveis:
Acessos;
Rota de circulação interna;
Áreas de distribuição de usuários: local de compra de bilhetes, equipamentos de
controle de acesso, grandes desníveis com rampas e/ ou escada fixa e / ou equipamentos
de circulação;
Plataformas: borda, local de embarque / desembarque (prever bancos para espera).
Os terminais novos devem ser modulares e ter garantia de geração de renda para seu
financiamento, como atividades de comércio e lazer agregadas (ANTP, 1997). A
concepção de estações ou terminais futuros dever ser acessível desde o anteprojeto,
assegurando a custos menores de construção, o atendimento da autonomia para o
universo da população. Sanitários e outros serviços públicos devem também ser
acessíveis, assim como salas internas destinadas para a equipe operacional, assegurando
a inserção de PCDs no mercado de trabalho.
152
A prioridade de adaptação de estações ou terminais existentes deve seguir escala de
importância, como “estações-chave”: terminais, de integração intra e intermodal e de
maior demanda, na seguinte seqüência (adaptada de ABNT, 2004b):
ordem decrescente de demanda, pelo total de usuários que circulam nas estações a
partir das informações sobre “entradas” e “transferências”;
demanda de PCDs;
transferências intramodais e intermodais;
aquelas próximas a centros de serviço, áreas densas de emprego, centros
educacionais, hospitais ou centros de reabilitação.
7.1.1.4 Interface ponto de parada / terminal ou estação / veículo
A interface ponto de parada / terminal ou estação / veículo, igualmente ponto-chave,
deve garantir o acesso e a continuidade de deslocamento, minimizando vãos e desníveis,
adaptando o ponto de parada / terminal ou estação ou o veículo, ou ambos. O objetivo
deve ser identificar tecnologias que otimizem a operação, garantam a demanda,
permitam a inclusão para o universo da população e evitem impedância de tempo
perdido com monitoramento inadequado e lentidão de embarque.
No modo rodoviário: urbano, seguir o disposto na NBR 14022 (ABNT, 1999a) e no
interurbano a NBR 14023 (em elaboração). Lembrar que em caso de interface
acentuada, elevadores especiais têm aspectos limitantes para centros urbanos adensados,
tal como lentidão para efetivar sua operação, sendo negativos quer para usuários
comuns, quer para PCDs, quer para operadores. Após análise criteriosa tanto do nível de
serviço da operação desejada quanto do custo-benefício, considerá-los nas vias
alimentadoras em cidades de pequeno e médio porte e nas vias secundárias nas de
grande porte, somente onde não houver espaço para a adoção de pontos de parada em
nível com o veículo.
No modo metroferroviário de sistemas de trens urbanos ou metropolitanos, atender ao
disposto na NBR 14021 (ABNT, 1997a, vigente, até ser divulgada a revisão aprovada
ABNT, 2004b). No modo metroferroviário sistemas de trens de longo percurso, atender
ao disposto na NBR 14020 (ABNT, 1997b).
153
No modo aquaviário, seguir as orientações gerais para estações e veículos, considerando
na interface rampas fixas e móveis, estas com ajuste fino.
No modo aeroviário, atender ao disposto na NBR 14273 (ABNT, 1999b) e à Norma de
Serviço NOSER IAC 2508, seguindo o item 3.4.4. Em aeroportos grandes e médios,
priorizar para a interface terminal / aeronave na seqüência: passarelas telescópicas,
rampas móveis e ambulifts ou mobilifts. Em aeroportos pequenos, priorizar na
seqüência ambulifts ou mobilifts e o equipamento italiano.
7.1.1.5 Veículos
Os veículos devem ser acessíveis, para garantir o acesso e acomodação de todos. Devem
ser identificados interna e externamente com o Símbolo Internacional de Acesso SIA
e o piso deve ter superfície regular e antiderrapante, sob qualquer condição. As portas
devem ter largura mínima de 0,80m.
Disponibilizar assentos preferenciais para PCDs andantes, identificados por gráfico, e
locais reservados para pessoa em cadeira de rodas, identificados pelo SIA. É
recomendável padronizar distribuição destes assentos, visando facilitar a percepção do
espaço e a autonomia das PCDs. Na impossibilidade de localização dos mesmos junto
ao condutor, prever dispositivo para comunicação com o condutor em situação de
emergência, como campainhas ou intercomunicadores.
Dotar os veículos de todos os modos de sinalização sonora e luminosa para indicar
fechamento de portas, lado de desembarque e indicação de próxima estação / parada e
assentos para pessoas obesas. Disponibilizar equipamento auxiliar que permita o
resgate, nas anormalidades do sistema, conforme procedimento específico de cada
modo.
Nos veículos novos, é recomendável lembrar que também é necessário um local dentro
dos veículos, com espaço suficiente para a acomodação de “mobility aidsmotorizadas
(tipo cadeira de rodas elétricas), pela facilidade de deslocamento que proporciona,
que é cada vez maior o número de usuários desta tecnologia, não PCDs mas
principalmente idosos. Tenham o Símbolo Internacional de Acesso indicando sua
acessibilidade.
154
Para os veículos do modo rodoviário urbano, atender ao disposto na NBR 14022
(ABNT, 1999a) e os interurbanos à NBR 14023 (em elaboração). O rodoviário urbano
deve privilegiar a tecnologia veicular do ônibus de piso baixo, quando não houver
espaço para pontos de parada elevados.
Os veículos do modo metroferroviário devem atender à NBR 14021 (ABNT, 1997a,
vigente, até ser divulgada a revisão aprovada ABNT, 2004b).
Os veículos interurbanos ou de longo percurso devem dispor também de sanitários e
assentos tipo leito.
7.1.1.6 Transporte Complementar Porta a Porta ou Sob Demanda ou Paratrânsito
Disponibilizar sistema complementar porta-a-porta ou sob demanda ou paratrânsito
integrado ao sistema principal, com veículos menores acessíveis, para garantir o
atendimento de PCDs com maior limitação de locomoção. Devem estar ligados a
centrais de atendimento.
7.1.1.7 Monitoramento e Equipamentos Auxiliares
Na função complementar, prover e manter o sistema de transporte público com pessoal
treinado para monitorar e atuar na operação regular e nas anormalidades do sistema,
assim como a utilizar as tecnologias existentes e seus avanços. Dotar o sistema de
transporte público principal de procedimentos operacionais e equipamentos auxiliares,
assim como treinar o corpo da operação para atendimento assistencial de usuários,
principalmente, a grávidas, PCDs temporárias ou permanentes e idosos, dando especial
atenção junto a equipamentos de auto-atendimento para compra de bilhetes que utilizam
cartões inteligentes, de controle de acesso e de circulação. Os sistemas complementares
porta-a-porta ou sob demanda ou paratrânsito também devem dispor de pessoal treinado
e equipamentos auxiliares.
No modo rodoviário, com o advento da bilhetagem automática, os trocadores poderiam
estar sendo reciclados e utilizados para monitoramento de passageiros não moradores do
Rio, das PCDs e dos idosos e para a segurança da operação, dentro dos próprios ônibus.
155
Tratar as PCDs com naturalidade, como seres humanos integrantes do universo da
população, promovendo sua inclusão pelo meio físico e na maneira de tratar (vide
ANEXO 2). Dicas para o correto monitoramento estão disponibilizadas no item 3.7.3.
7.1.2 Quanto à Aplicação da Integração Modal:
Vital para a vida de uma comunidade é o funcionamento integrado do sistema de
transporte público coletivo, que elimina duplicações desnecessárias, possibilita a
transferencia eficaz e confortável entre os diferentes modos com tarifa única, estende a
disponibilidade de serviço e melhora as condições viárias.
Utilizar na integração os princípios do gerenciamento da mobilidade, para incentivar a
busca de formas menos impactantes para se deslocar, como do transporte público, de
bicicleta e viagens a pé. Estimular o uso do transporte público fora das horas pico, com
desconto nos períodos-vale e o uso de bilhetes múltiplos (semanais e mensais) para
usuários regulares.
Adotar sistema de bilhetagem eletrônica temporal, adequada a cada localidade e às
características estruturais do sistema, considerando o aumento da longevidade da
população. Acompanhá-la por políticas que privilegiem a inclusão do homem,
utilizando também bilhetes com subsídio para grupos específicos (idosos, PCDs,
população de baixa renda comprovada, o que ajudaa ordenação de gratuidades) e por
monitoramento, tanto nos terminais quanto nos sistemas porta-a-porta, gerando
informação e atuando efetivamente no atendimento das PCDs e dos idosos.
Os órgãos gestores, municipais e estaduais, devem ter participação efetiva, definindo
com clareza, a responsabilidade do gerenciamento de operação, através de leis, decretos,
contratos e convênios, a exemplo do Programa Brasil Acessível.
Os técnicos devem determinar criteriosamente o tipo de cartão adequado à localidade
em estudo, e se certificar da disponibilidade de mercado em escala comercial da
tecnologia escolhida e analisar a compatibilidade com outras tecnologias, com cláusula
contratual prevendo atualização tecnológica.
156
A implementação deve ser gradual, iniciando pelos principais corredores e nos terminais
situados nos cruzamentos dos mesmos.
Utilizar ônibus acessíveis, pois podem ser o principal veículo da integração, por
interligar o sistema principal ao complementar, de forma a otimizar sua capacidade.
7.1.3 Quanto a informação (educação, operacionalidade e tecnologia):
É premente a aplicação de campanhas de educação e conscientização para a população
usuária em geral e operadores dos sistemas de transporte público, sobre a diversidade do
universo da população, a inclusão pelo respeito às diferenças e os benefícios advindos
do desenho universal.
Sistemas tipo ITS devem ser considerados para a obtenção eficiente da priorização e
fiscalização do transporte público rodoviário e controle de tempo semafórico, para
adaptá-lo ao deslocamento mais lento de PCDs e idosos frágeis. O mesmo acontece no
transporte sob demanda ou porta a porta, cujo agendamento, compra de bilhetes e
locação poderão então ser feitos previamente, por telefone ou internet.
Há que ser garantido real comprometimento na implantação de ITS para que provoque a
reorganização pretendida. Aliado à bilhetagem eletrônica temporal, ITS
fundamentação técnica para reorganizar os transportes públicos de regiões
metropolitanas, por gerenciamento da mobilidade.
Avanços tecnológicos, tão importantes e usados com sabedoria, devem ser
acompanhados de campanhas de esclarecimento e constante atendimento por
monitoramento, para garantir compreensão e absorção dos novos conhecimentos,
correta utilização destes equipamentos e a potencialização da inovação tecnológica.
Dotar o sistema com cartilhas para PCDs e disseminar a informação para seu uso, o que
ajudará na independência do universo da população e a orientar a combinação mais
adequada do tipo de deficiência ao trajeto a ser percorrido. A informação disponibilizada
pelos sistemas ITS tamm deve ser considerada:
para ajudar o pedestre PCD e idoso frágil, nos sinais das vias principais, a controlar
melhor o tempo disponível para travessia;
157
horários disponibilizados via internet, telefone e em quiosques;
informações em tempo real;
letreiros de informação nos veículos, de próxima parada, etc.
7.1.3.1 Leis, Financiamentos, Normas Técnicas e Programa Brasileiros
Todo avanço tecnológico necessita de leis, normas técnicas e políticas nacionais que
regulamentem e estimulem a implantação de tais inovações.
As soberanas Leis Federais 10.048 e 10.098, respectivamente prioridade e
acessibilidade para PCDs (o que for construído deverá ser acessível e o que existe
deverá ser adaptado) foram regulamentadas em 02 de Dezembro de 2004, pelo Decreto
5.296 (ANEXO 3).
As normas técnicas emitidas e aprovadas pela ABNT - CB-40 podem ser baixadas
gratuitamente do site
http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/normas_abnt.asp.
Fora da égide do CB-40, há outras normas a serem consideradas (ANEXO 6).
Hoje em dia, os organismos de financiamento e fomento (Banco Nacional de
Desenvolvimento - BNDES, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e o
Banco Mundial, entre eles) exigem para aprovação, principalmente de grandes projetos
para obras de utilidade pública, a observância e a equidade de acesso para todos. Esta é
uma das partes que compõe o Programa Brasil Acessível, em desenvolvimento no
Ministério das Cidades, através da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana
(SEMOB) e do Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT, em desenvolvimento
pela ANTP.
“CARTA DO RIO” é outro esforço voltado para inclusão do universo da população,
resultado de debates do rum de Planejamento Estratégico para a América Latina,
realizado no Rio de Janeiro, durante a Conferência Internacional Sobre Desenho
Universal: Projetando Para o Século 21, que levaram à redação conjunta desta carta, que
respeita fielmente os debates do FORUM e as linhas gerais aprovadas (ANEXO 4).
158
7.2 Pesquisas futuras
Os temas abaixo necessitam de estudo aprofundado e complementariam este trabalho:
situação da acessibilidade para PCDs ofertada pelo transporte público por táxis,
incluindo veículos tipo vans e kombis;
análise comparativa do desempenho e impedâncias entre ônibus comuns, ônibus
adaptados com elevadores e ônibus de piso baixo;
relação custo-benefício dos ônibus de piso baixo;
impedância representada na utilização de rampas retráteis dos ônibus de piso baixo;
reais problemas de operação e manutenção dos ônibus de piso baixo, frente a
regularidade da pavimentação das ruas e altura de meios-fios;
como é o funcionamento e as barreiras enfrentadas pelo universo da população no
modo aquaviário, em especial as PCDs, uma vez que a ABNT ainda não disponibilizou
esta norma técnica de acessibilidade.
grau de conhecimento (e necessária disseminação) dos operadores de transporte das
Normas da ABNT (ANEXO 6) e do Decreto 5.296 (ANEXO 3), que regulamenta as
Leis Federais 10.048 e 10.098, sobre prioridade e acessibilidade nas edificações,
mobiliário, espaços, equipamentos urbanos, sistemas viários e de transporte, o que
garante o direito de ir e vir do Universo da População.
7.3 Conclusões:
Como observado no Rio de Janeiro, a realidade nos transportes públicos para usuários
PCDs e idosos não se mostrou positiva, ainda mais no modo rodoviário. É duro o dia a
dia do universo da população e muitos os excluídos. Urge reorganização.
Acessibilidade, precursora do desenho universal e relação indissociável entre indivíduo,
uso do solo e o sistema viário e de transporte, tem no desenho universal ferramenta de
inclusão e de vida independente para todos, de equidade no acesso e deslocamento
contínuo em ambientes urbanos. “O processo de acessibilidade projetar um meio
urbano cada vez mais abrangente e menos restritivo é tendência mundial, irreversível,
como todo processo que confere qualidade de vida ao ser humano” (Camisão apud
WRIGHT et al., 2001).
159
A importância da equidade no acesso é amplamente abordada pelos Programas
Nacionais Brasil Acessível e MDT. Cabe a nós, sociedade organizada e com
consciência do nosso papel na coletividade, realizar campanhas maciças de
disseminação do conhecimento, conscientização e cobrança para que as Leis, os
mecanismos de financiamento, as Normas cnicas e os Programas Nacionais sejam
cumpridos, pois todo o universo da população será beneficiado. Nós, arquitetos,
engenheiros e planejadores, partes de uma rede e interdependentes uns dos outros,
devemos resgatar os valores primordiais de nossas profissões, a de “médicos
ordenadoresdo espaço, promovendo o homem e inserindo-o corretamente em seu meio.
A integração modal acessível, garantia de acesso e deslocamento do universo da
população, será instrumento de acessibilidade e inclusão se atendidas as recomendações
de 7.1. Unânime ferramenta de acessibilidade, reorganiza e racionaliza os transportes,
quer nos sofisticados sistemas inteligentes de transporte, quer naqueles sem recursos,
viável de ser obtida e baseada então na criatividade do gerenciamento da mobilidade.
Depende, sim, da participação de toda sociedade, para que todos tenham acesso à vida.
Que o transporte assuma sua parcela de responsabilidade e lance mão deste recurso,
recuperando seu papel de indutor de desenvolvimento. Mas transporte e uso do solo
pensados juntos, como no “Novo Urbanismo”.
“O avanço tecnológico é inevitável como os progressos da sociedade. Tecnologias estão
aqui para ficar, mas fazendo-as trabalhar a nosso favor para melhor, e não nos
submetendo a elas.” (RUTENBERG e SUEN, 2004). Deve estar acompanhado por
políticas que privilegiem o atendimento e a inclusão do homem.
“A experiência européia demonstra que infra-estruturas urbanas bem desenhadas, ônibus
acessíveis, serviço de orientação de melhores trajetos e veículos (táxis, vans, kombis e
microônibus) destinados ao paratnsito (ou porta a porta ou sob demanda) possibilitam
pessoas idosas a permanecer em atividade e independentes, pelo menos em áreas
urbanas.” (MITCHELL, 2004d).
A necessidade de novas tecnologias, como veículos híbridos e de piso baixo, integração
modal por bilhetagem eletrônica temporal e sistemas inteligentes de transporte ITS, e as
que buscam os princípios do Desenho Universal para a incluo de Universo da População,
160
fazem que o modelo tradicional de investimento, a pros mais baixos em veículos e
sistemas obsoletos, o mais amortize seu custo-benefício pela de falta de informação, de
comunicão e de controle do sistema, assim como pela lentidão do embarque /
desembarque em ônibus altos demais e veículos incorretamente projetados para os
passageiros (baseado em RUTENBERG e SUEN, 2004).
O sucesso da bilhetagem eletrônica temporal e de sistemas de ITS dos países
desenvolvidos está na consciência do papel de cada indivíduo na sociedade, pela
aplicação e fiscalização efetiva proporcionada por estas ferramentas. As experiências
analisadas provam a necessidade de investir em transporte público de qualidade.
Nós brasileiros temos conhecimento técnico e a opção de mudar o sistema de
transporte público prol mais igualdade e inclusão para o universo da população,
idealizado no Desenvolvimento Inclusivo, eficaz na superação da exclusão social e na
erradicação da pobreza (ANEXO 5). Ou deixar que continue alvo de noticiários, pelo
alto índice de acidentes fatais, sendo fábrica de pessoas com deficiências ou mobilidade
reduzida, exclusão e estranheza...
Mas somente quando os transportes estiverem com seu desenho universalizado e
integrado, os hoje excluídos anônimos terão o direito à vida. Os voluntários do estudo
exploratório estarão incluídos e recompensados pelo constrangimento por que passam
diariamente. E todos os que se solidarizam na luta por um mundo mais igual e inclusivo,
como os pioneiros Bruce Oka e Yoshihiro Kawauchi, poderão sentir que fizeram sua
parte, cumpriram sua missão e estarão em paz.
Foto:
MITCHEL (2004b)
161
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187
ANEXO 1
DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS ADOTADOS DE NORMAS
BRASILEIRAS
188
Outras definições adotadas neste trabalho (ABNT, 2004 a; ABNT, 2004 b):
Deficiência ambulatória parcial: leva a pessoa a caminhar de forma lenta e
claudicante, com ou sem a utilização de próteses (membros artificiais), órteses
(aparelhos acoplados ao corpo) ou ajudas técnicas (bengalas, muletas, bastões, etc.). A
ambulatória total obriga a pessoa à utilização de cadeira de rodas.
Deficiência visual: inclui dois grupos de condição visual – a cegueira (ausência total
de visão) e a baixa visão (redução da acuidade visual ao grau que exige atendimento
especializado).
Deficiência auditiva inclui dois grupos de condição auditiva a surdez (ausência
total de audição) e a baixa acuidade auditiva (redução da acuidade aditiva ao grau que
exige uso de próteses).
Entorno - área na qual um sistema de transporte público tem possibilidade de captar
usuário, com raio aproximado de 500m a partir do terminal ou ponto de parada.
Equipamentos de controle de acesso - conjunto de equipamentos mecânicos ou
eletromecânicos, destinados a controlar o fluxo de usuários. Exemplos: bloqueio,
torniquete, catraca, cancela.
Linha-Guia - qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como
orientação para deslocamento de PCDs visuais que utilizam bengala de rastreamento,
tais como: paredes, muretas, corrimãos e pisos táteis.
Pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, sigla abreviada PCD,
são as que têm redução, limitação ou inexistência, temporal ou permanente, das
condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente, necessitando ou
não da utilização de equipamentos. Expressões como pessoas com necessidades
especiais, embora tenham o mesmo significado, não são reconhecidas por todo o
segmento.
Piso Tátil e Cromodiferenciado superfície de piso caracterizada pela diferenciação
de textura e cor em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia,
perceptível por pessoas portadoras de deficiência visual.
Rota Acessível trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta ambientes
internos ou externos, e pode ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive as PCDs.
Símbolo Internacional de Acesso identifica, assinala ou indica local, equipamento ou
serviço acessível.
189
ANEXO 2
O CORRETO TRATAMENTO A SER DISPENSADO ÀS PCDs
190
a) como tratar PDVs ofereça ajuda sempre que notar que necessitam, mas pergunte
antes. Ofereça seu braço ou ombro direito para que possam se apoiar e serem guiados
por você. Jamais segure a mão com a qual utilizam a bengala, pois são “os olhos” das
PDVs, a exemplo dos cães-guia. Verbalize as direções a serem tomadas (em frente,
atrás, direita, esquerda) e informe os obstáculos a serem vencidos.
b) como tratar PCRs não segure nem toque na cadeira, pois ela é parte do corpo da
PCR, e também não se apoie nela. Ofereça ajuda sempre que notar que necessitam, mas
pergunte antes. Em desníveis, desça com a cadeira de costas para a descida, o que dá
mais segurança. Ao sair com uma PCR, escolha previamente locais acessíveis, sem
barreiras arquitetônicas. Procure ficar sentado, para manter o mesmo nível de olhar.
c) como tratar pessoas com muletas – porte-se igual como com uma PDV.
d) como tratar PCDs auditivas PDAs cuide para que enxerguem sua boca, para que
possam fazer a leitura labial e sua fisionomia deve expressar o que não podem ouvir de
um sentimento. Chame sua atenção com a mão ou com um toque. Se tiver dificuldade
de entendimento do que estão falando, peça para repetirem ou escreverem. Se a PDA
estiver com um intérprete de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), fale com a
PDA e não com o intérprete.
e) como tratar PCDs cerebrais PCs apesar de seus movimentos e fala
descontrolados, são inteligentes e sensíveis. Adapte-se ao ritmo delas.
f) como tratar PCDs mentais PDMs trate-as como uma pessoa comum, de acordo
com a faixa etária delas. Aja com naturalidade e sem superproteção, pois devem fazer
sozinhas tudo o que puderem. Ajude-as somente quando for necessário.
g) como tratar pessoas obesas devemos tratar as pessoas obesas com respeito, jamais
chamando sua atenção ou para elas o foco de interesse, diante de alguém. O excesso de
peso, quer mórbido ou não, é uma doença que tem na compulsão pela comida uma
válvula de escape. Obesos sofrem com isto e se sentem diferentes e isolados, além de
serem realmente estigmatizados e estereotipados.
191
ANEXO 3
DECRETO N
O
5.296 (REGULAMENTAÇÃO DAS LEIS FEDERAIS10.048 E
10.98)
192
DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.
Regulamenta as Leis n
o
s
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto nas Leis n
os
10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19
de dezembro de 2000,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1
o
Este Decreto regulamenta as Leis n
os
10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.
Art. 2
o
Ficam sujeitos ao cumprimento das disposições deste Decreto, sempre que houver interação com a
matéria nele regulamentada:
I - a aprovação de projeto de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de
transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra, quando tenham destinação pública ou
coletiva;
II - a outorga de concessão, permissão, autorização ou habilitação de qualquer natureza;
III - a aprovação de financiamento de projetos com a utilização de recursos públicos, dentre eles os
projetos de natureza arquitetônica e urbanística, os tocantes à comunicação e informação e os referentes
ao transporte coletivo, por meio de qualquer instrumento, tais como convênio, acordo, ajuste, contrato ou
similar; e
IV - a concessão de aval da União na obtenção de empréstimos e financiamentos internacionais por entes
públicos ou privados.
Art. 3
o
Serão aplicadas sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, previstas em lei, quando não
forem observadas as normas deste Decreto.
Art. 4
o
O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, os Conselhos Estaduais,
Municipais e do Distrito Federal, e as organizações representativas de pessoas portadoras de deficiência
terão legitimidade para acompanhar e sugerir medidas para o cumprimento dos requisitos estabelecidos
neste Decreto.
193
CAPÍTULO II
DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
Art. 5
o
Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de
serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1
o
Considera-se, para os efeitos deste Decreto:
I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei n
o
10.690, de 16 de junho de 2003, a
que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes
categorias:
a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,
acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia,
amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou
adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de
funções;
b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida
por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a
melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com
a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos
for igual ou menor que 60
o
; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação
antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
1. comunicação;
2. cuidado pessoal;
3. habilidades sociais;
4. utilização dos recursos da comunidade;
5. saúde e segurança;
6. habilidades acadêmicas;
7. lazer; e
8. trabalho;
194
e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências; e
II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de
deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente,
gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.
§ 2
o
O disposto no caput aplica-se, ainda, às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos,
gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.
§ 3
o
O acesso prioritário às edificações e serviços das instituições financeiras deve seguir os preceitos
estabelecidos neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, no que não conflitarem com a Lei n
o
7.102, de 20 de junho de 1983, observando,
ainda, a Resolução do Conselho Monetário Nacional n
o
2.878, de 26 de julho de 2001.
Art. 6
o
O atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas
de que trata o art. 5
o
.
§ 1
o
O tratamento diferenciado inclui, dentre outros:
I - assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
II - mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de
pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas
capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em
LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de
atendimento;
IV - pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla,
bem como às pessoas idosas;
V - disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou
com mobilidade reduzida;
VI - sinalização ambiental para orientação das pessoas referidas no art. 5
o
;
VII - divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida;
VIII - admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa
portadora de deficiência ou de treinador nos locais dispostos no caput do art. 5
o
, bem como nas demais
edificações de uso público e naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina
atualizada do animal; e
IX - a existência de local de atendimento específico para as pessoas referidas no art. 5
o
.
195
§ 2
o
Entende-se por imediato o atendimento prestado às pessoas referidas no art. 5
o
, antes de qualquer
outra, depois de concluído o atendimento que estiver em andamento, observado o disposto no inciso I do
parágrafo único do art. 3
o
da Lei n
o
10.741, de 1
o
de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).
§ 3
o
Nos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, a
prioridade conferida por este Decreto fica condicionada à avaliação médica em face da gravidade dos
casos a atender.
§ 4
o
Os órgãos, empresas e instituições referidos no caput do art. 5
o
devem possuir, pelo menos, um
telefone de atendimento adaptado para comunicação com e por pessoas portadoras de deficiência
auditiva.
Art. 7
o
O atendimento prioritário no âmbito da administração pública federal direta e indireta, bem como
das empresas prestadoras de serviços públicos, obedecerá às disposições deste Decreto, além do que
estabelece o Decreto n
o
3.507, de 13 de junho de 2000.
Parágrafo único. Cabe aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal, no âmbito de suas competências,
criar instrumentos para a efetiva implantação e o controle do atendimento prioritário referido neste
Decreto.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES GERAIS DA ACESSIBILIDADE
Art. 8
o
Para os fins de acessibilidade, considera-se:
I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos,
sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida;
II - barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a
circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação,
classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;
b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e
no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e
d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite
a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de
comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à
informação;
196
III - elemento da urbanização: qualquer componente das obras de urbanização, tais como os referentes à
pavimentação, saneamento, distribuição de energia elétrica, iluminação pública, abastecimento e
distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;
IV - mobiliário urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espaços públicos, superpostos ou
adicionados aos elementos da urbanização ou da edificação, de forma que sua modificação ou traslado
não provoque alterações substanciais nestes elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e
similares, telefones e cabines telefônicas, fontes públicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e
quaisquer outros de natureza análoga;
V - ajuda técnica: os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente
projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida;
VI - edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e
indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral;
VII - edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira,
cultural, esportiva, financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde,
inclusive as edificações de prestação de serviços de atividades da mesma natureza;
VIII - edificações de uso privado: aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como
unifamiliar ou multifamiliar; e
IX - desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente
todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e
confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
Art. 9
o
A formulação, implementação e manutenção das ações de acessibilidade atenderão às seguintes
premissas básicas:
I - a priorização das necessidades, a programação em cronograma e a reserva de recursos para a
implantação das ações; e
II - o planejamento, de forma continuada e articulada, entre os setores envolvidos.
CAPÍTULO IV
DA IMPLEMENTAÇÃO DA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA
Seção I
Das Condições Gerais
Art. 10. A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos
princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da
ABNT, a legislação específica e as regras contidas neste Decreto.
197
§ 1
o
Caberá ao Poder Público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho
universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior dos
cursos de Engenharia, Arquitetura e correlatos.
§ 2
o
Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos de
auxílio à pesquisa e de agências de fomento deverão incluir temas voltados para o desenho universal.
Art. 11. A construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo, ou a mudança de
destinação para estes tipos de edificação, deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem
acessíveis à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1
o
As entidades de fiscalização profissional das atividades de Engenharia, Arquitetura e correlatas, ao
anotarem a responsabilidade técnica dos projetos, exigirão a responsabilidade profissional declarada do
atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na
legislação específica e neste Decreto.
§ 2
o
Para a aprovação ou licenciamento ou emissão de certificado de conclusão de projeto arquitetônico
ou urbanístico deverá ser atestado o atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas
de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e neste Decreto.
§ 3
o
O Poder Público, após certificar a acessibilidade de edificação ou serviço, determinará a colocação,
em espaços ou locais de ampla visibilidade, do "Símbolo Internacional de Acesso", na forma prevista nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT e na Lei n
o
7.405, de 12 de novembro de 1985.
Art. 12. Em qualquer intervenção nas vias e logradouros públicos, o Poder Público e as empresas
concessionárias responsáveis pela execução das obras e dos serviços garantirão o livre trânsito e a
circulação de forma segura das pessoas em geral, especialmente das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, durante e após a sua execução, de acordo com o previsto em normas técnicas
de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e neste Decreto.
Art. 13. Orientam-se, no que couber, pelas regras previstas nas normas técnicas brasileiras de
acessibilidade, na legislação específica, observado o disposto na Lei n
o
10.257, de 10 de julho de 2001, e
neste Decreto:
I - os Planos Diretores Municipais e Planos Diretores de Transporte e Trânsito elaborados ou atualizados
a partir da publicação deste Decreto;
II - o Código de Obras, Código de Postura, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e a Lei do Sistema Viário;
III - os estudos prévios de impacto de vizinhança;
IV - as atividades de fiscalização e a imposição de sanções, incluindo a vigilância sanitária e ambiental; e
V - a previsão orçamentária e os mecanismos tributários e financeiros utilizados em caráter
compensatório ou de incentivo.
198
§ 1
o
Para concessão de alvará de funcionamento ou sua renovação para qualquer atividade, devem ser
observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.
§ 2
o
Para emissão de carta de "habite-se" ou habilitação equivalente e para sua renovação, quando esta
tiver sido emitida anteriormente às exigências de acessibilidade contidas na legislação específica, devem
ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.
Seção II
Das Condições Específicas
Art. 14. Na promoção da acessibilidade, serão observadas as regras gerais previstas neste Decreto,
complementadas pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT e pelas disposições contidas na
legislação dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.
Art. 15. No planejamento e na urbanização das vias, praças, dos logradouros, parques e demais espaços de
uso público, deverão ser cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade da
ABNT.
§ 1
o
Incluem-se na condição estabelecida no caput:
I - a construção de calçadas para circulação de pedestres ou a adaptação de situações consolidadas;
II - o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia de pedestre em
nível; e
III - a instalação de piso tátil direcional e de alerta.
§ 2
o
Nos casos de adaptação de bens culturais imóveis e de intervenção para regularização urbanística em
áreas de assentamentos subnormais, será admitida, em caráter excepcional, faixa de largura menor que o
estabelecido nas normas técnicas citadas no caput, desde que haja justificativa baseada em estudo técnico
e que o acesso seja viabilizado de outra forma, garantida a melhor técnica possível.
Art. 16. As características do desenho e a instalação do mobiliário urbano devem garantir a aproximação
segura e o uso por pessoa portadora de deficiência visual, mental ou auditiva, a aproximação e o alcance
visual e manual para as pessoas portadoras de deficiência física, em especial aquelas em cadeira de rodas,
e a circulação livre de barreiras, atendendo às condições estabelecidas nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.
§ 1
o
Incluem-se nas condições estabelecida no caput:
I - as marquises, os toldos, elementos de sinalização, luminosos e outros elementos que tenham sua
projeção sobre a faixa de circulação de pedestres;
II - as cabines telefônicas e os terminais de auto-atendimento de produtos e serviços;
199
III - os telefones públicos sem cabine;
IV - a instalação das aberturas, das botoeiras, dos comandos e outros sistemas de acionamento do
mobiliário urbano;
V - os demais elementos do mobiliário urbano;
VI - o uso do solo urbano para posteamento; e
VII - as espécies vegetais que tenham sua projeção sobre a faixa de circulação de pedestres.
§ 2
o
A concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC, na modalidade Local, deverá
assegurar que, no mínimo, dois por cento do total de Telefones de Uso Público - TUPs, sem cabine, com
capacidade para originar e receber chamadas locais e de longa distância nacional, bem como, pelo menos,
dois por cento do total de TUPs, com capacidade para originar e receber chamadas de longa distância,
nacional e internacional, estejam adaptados para o uso de pessoas portadoras de deficiência auditiva e
para usuários de cadeiras de rodas, ou conforme estabelecer os Planos Gerais de Metas de
Universalização.
§ 3
o
As botoeiras e demais sistemas de acionamento dos terminais de auto-atendimento de produtos e
serviços e outros equipamentos em que haja interação com o público devem estar localizados em altura
que possibilite o manuseio por pessoas em cadeira de rodas e possuir mecanismos para utilização
autônoma por pessoas portadoras de deficiência visual e auditiva, conforme padrões estabelecidos nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Art. 17. Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com
mecanismo que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoa portadora de deficiência visual ou
com mobilidade reduzida em todos os locais onde a intensidade do fluxo de veículos, de pessoas ou a
periculosidade na via assim determinarem, bem como mediante solicitação dos interessados.
Art. 18. A construção de edificações de uso privado multifamiliar e a construção, ampliação ou reforma
de edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de todas as
partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade
da ABNT.
Parágrafo único. Também estão sujeitos ao disposto no caput os acessos, piscinas, andares de recreação,
salão de festas e reuniões, saunas e banheiros, quadras esportivas, portarias, estacionamentos e garagens,
entre outras partes das áreas internas ou externas de uso comum das edificações de uso privado
multifamiliar e das de uso coletivo.
Art. 19. A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um
dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de
barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade.
200
§ 1
o
No caso das edificações de uso público existentes, terão elas prazo de trinta meses a contar da data
de publicação deste Decreto para garantir acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
§ 2
o
Sempre que houver viabilidade arquitetônica, o Poder Público buscará garantir dotação orçamentária
para ampliar o número de acessos nas edificações de uso público a serem construídas, ampliadas ou
reformadas.
Art. 20. Na ampliação ou reforma das edificações de uso púbico ou de uso coletivo, os desníveis das áreas
de circulação internas ou externas serão transpostos por meio de rampa ou equipamento eletromecânico
de deslocamento vertical, quando não for possível outro acesso mais modo para pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da
ABNT.
Art. 21. Os balcões de atendimento e as bilheterias em edificação de uso público ou de uso coletivo
devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfície acessível para atendimento às pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade
da ABNT.
Parágrafo único. No caso do exercício do direito de voto, as urnas das seções eleitorais devem ser
adequadas ao uso com autonomia pelas pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e
estarem instaladas em local de votação plenamente acessível e com estacionamento próximo.
Art. 22. A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público ou de uso coletivo devem
dispor de sanitários acessíveis destinados ao uso por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
§ 1
o
Nas edificações de uso público a serem construídas, os sanitários destinados ao uso por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida serão distribuídos na razão de, no mínimo, uma
cabine para cada sexo em cada pavimento da edificação, com entrada independente dos sanitários
coletivos, obedecendo às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 2
o
Nas edificações de uso público existentes, terão elas prazo de trinta meses a contar da data de
publicação deste Decreto para garantir pelo menos um banheiro acessível por pavimento, com entrada
independente, distribuindo-se seus equipamentos e acessórios de modo que possam ser utilizados por
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 3
o
Nas edificações de uso coletivo a serem construídas, ampliadas ou reformadas, onde devem existir
banheiros de uso público, os sanitários destinados ao uso por pessoa portadora de deficiência deverão ter
entrada independente dos demais e obedecer às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 4
o
Nas edificações de uso coletivo existentes, onde haja banheiros destinados ao uso público, os
sanitários preparados para o uso por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida deverão
201
estar localizados nos pavimentos acessíveis, ter entrada independente dos demais sanitários, se houver, e
obedecer as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Art. 23. Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de
conferências e similares reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para
pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos
aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das
saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 1
o
Nas edificações previstas no caput, é obrigatória, ainda, a destinação de dois por cento dos assentos
para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida,
incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente
sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 2
o
No caso de não haver comprovada procura pelos assentos reservados, estes poderão
excepcionalmente ser ocupados por pessoas que não sejam portadoras de deficiência ou que não tenham
mobilidade reduzida.
§ 3
o
Os espaços e assentos a que se refere este artigo deverão situar-se em locais que garantam a
acomodação de, no mínimo, um acompanhante da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
§ 4
o
Nos locais referidos no caput, haverá, obrigatoriamente, rotas de fuga e saídas de emergência
acessíveis, conforme padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a fim de permitir a saída
segura de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, em caso de emergência.
§ 5
o
As áreas de acesso aos artistas, tais como coxias e camarins, também devem ser acessíveis a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 6
o
Para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2
o
, as salas de espetáculo deverão
dispor de sistema de sonorização assistida para pessoas portadoras de deficiência auditiva, de meios
eletrônicos que permitam o acompanhamento por meio de legendas em tempo real ou de disposições
especiais para a presença física de intérprete de LIBRAS e de guias-intérpretes, com a projeção em tela da
imagem do intérprete de LIBRAS sempre que a distância não permitir sua visualização direta.
§ 7
o
O sistema de sonorização assistida a que se refere o § 6
o
será sinalizado por meio do pictograma
aprovado pela Lei n
o
8.160, de 8 de janeiro de 1991.
§ 8
o
As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, existentes, têm,
respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste Decreto,
para garantir a acessibilidade de que trata o caput e os §§ 1
o
a 5
o
.
Art. 24. Os estabelecimentos de ensino de qualquer vel, etapa ou modalidade, públicos ou privados,
proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas,
auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.
202
§ 1
o
Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação de curso pelo Poder
Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que:
I - está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na comunicação e informação
previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica ou neste Decreto;
II - coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades escolares e administrativas em
igualdade de condições com as demais pessoas; e
III - seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos,
servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas.
§ 2
o
As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, existentes, m,
respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste Decreto,
para garantir a acessibilidade de que trata este artigo.
Art. 25. Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou
naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas
para veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto,
sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil
acesso à circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o
estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 1
o
Os veículos estacionados nas vagas reservadas deverão portar identificação a ser colocada em local
de ampla visibilidade, confeccionado e fornecido pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão sobre suas
características e condições de uso, observando o disposto na Lei n
o
7.405, de 1985.
§ 2
o
Os casos de inobservância do disposto no § 1
o
estarão sujeitos às sanções estabelecidas pelos órgãos
competentes.
§ 3
o
Aplica-se o disposto no caput aos estacionamentos localizados em áreas públicas e de uso coletivo.
§ 4
o
A utilização das vagas reservadas por veículos que não estejam transportando as pessoas citadas no
caput constitui infração ao art. 181, inciso XVII, da Lei n
o
9.503, de 23 de setembro de 1997.
Art. 26. Nas edificações de uso público ou de uso coletivo, é obrigatória a existência de sinalização visual
e tátil para orientação de pessoas portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Art. 27. A instalação de novos elevadores ou sua adaptação em edificações de uso público ou de uso
coletivo, bem assim a instalação em edificação de uso privado multifamiliar a ser construída, na qual haja
obrigatoriedade da presença de elevadores, deve atender aos padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.
203
§ 1
o
No caso da instalação de elevadores novos ou da troca dos existentes, qualquer que seja o número
de elevadores da edificação de uso público ou de uso coletivo, pelo menos um deles terá cabine que
permita acesso e movimentação cômoda de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida,
de acordo com o que especifica as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 2
o
Junto às botoeiras externas do elevador, deverá estar sinalizado em braille em qual andar da
edificação a pessoa se encontra.
§ 3
o
Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, à exceção
das habitações unifamiliares e daquelas que estejam obrigadas à instalação de elevadores por legislação
municipal, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de
equipamento eletromecânico de deslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida.
§ 4
o
As especificações técnicas a que se refere o § 3
o
devem atender:
I - a indicação em planta aprovada pelo poder municipal do local reservado para a instalação do
equipamento eletromecânico, devidamente assinada pelo autor do projeto;
II - a indicação da opção pelo tipo de equipamento (elevador, esteira, plataforma ou similar);
III - a indicação das dimensões internas e demais aspectos da cabine do equipamento a ser instalado; e
IV - demais especificações em nota na própria planta, tais como a existência e as medidas de botoeira,
espelho, informação de voz, bem como a garantia de responsabilidade técnica de que a estrutura da
edificação suporta a implantação do equipamento escolhido.
Seção III
Da Acessibilidade na Habitação de Interesse Social
Art. 28. Na habitação de interesse social, deverão ser promovidas as seguintes ações para assegurar as
condições de acessibilidade dos empreendimentos:
I - definição de projetos e adoção de tipologias construtivas livres de barreiras arquitetônicas e
urbanísticas;
II - no caso de edificação multifamiliar, execução das unidades habitacionais acessíveis no piso térreo e
acessíveis ou adaptáveis quando nos demais pisos;
III - execução das partes de uso comum, quando se tratar de edificação multifamiliar, conforme as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT; e
IV - elaboração de especificações técnicas de projeto que facilite a instalação de elevador adaptado para
uso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Parágrafo único. Os agentes executores dos programas e projetos destinados à habitação de interesse
social, financiados com recursos próprios da União ou por ela geridos, devem observar os requisitos
estabelecidos neste artigo.
204
Art. 29. Ao Ministério das Cidades, no âmbito da coordenação da política habitacional, compete:
I - adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto no art. 28; e
II - divulgar junto aos agentes interessados e orientar a clientela alvo da política habitacional sobre as
iniciativas que promover em razão das legislações federal, estaduais, distrital e municipais relativas à
acessibilidade.
Seção IV
Da Acessibilidade aos Bens Culturais Imóveis
Art. 30. As soluções destinadas à eliminação, redução ou superação de barreiras na promoção da
acessibilidade a todos os bens culturais imóveis devem estar de acordo com o que estabelece a Instrução
Normativa n
o
1 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, de 25 de novembro de
2003.
CAPÍTULO V
DA ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES COLETIVOS
Seção I
Das Condições Gerais
Art. 31. Para os fins de acessibilidade aos serviços de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo,
considera-se como integrantes desses serviços os veículos, terminais, estações, pontos de parada, vias
principais, acessos e operação.
Art. 32. Os serviços de transporte coletivo terrestre são:
I - transporte rodoviário, classificado em urbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual;
II - transporte metroferroviário, classificado em urbano e metropolitano; e
III - transporte ferroviário, classificado em intermunicipal e interestadual.
Art. 33. As instâncias públicas responsáveis pela concessão e permissão dos serviços de transporte
coletivo são:
I - governo municipal, responsável pelo transporte coletivo municipal;
II - governo estadual, responsável pelo transporte coletivo metropolitano e intermunicipal;
III - governo do Distrito Federal, responsável pelo transporte coletivo do Distrito Federal; e
IV - governo federal, responsável pelo transporte coletivo interestadual e internacional.
205
Art. 34. Os sistemas de transporte coletivo são considerados acessíveis quando todos os seus elementos
são concebidos, organizados, implantados e adaptados segundo o conceito de desenho universal,
garantindo o uso pleno com segurança e autonomia por todas as pessoas.
Parágrafo único. A infra-estrutura de transporte coletivo a ser implantada a partir da publicação deste
Decreto deverá ser acessível e estar disponível para ser operada de forma a garantir o seu uso por pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 35. Os responsáveis pelos terminais, estações, pontos de parada e os veículos, no âmbito de suas
competências, assegurarão espaços para atendimento, assentos preferenciais e meios de acesso
devidamente sinalizados para o uso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 36. As empresas concessionárias e permissionárias e as instâncias públicas responsáveis pela gestão
dos serviços de transportes coletivos, no âmbito de suas competências, deverão garantir a implantação das
providências necessárias na operação, nos terminais, nas estações, nos pontos de parada e nas vias de
acesso, de forma a assegurar as condições previstas no art. 34 deste Decreto.
Parágrafo único. As empresas concessionárias e permissionárias e as instâncias públicas responsáveis pela
gestão dos serviços de transportes coletivos, no âmbito de suas competências, deverão autorizar a
colocação do "Símbolo Internacional de Acesso" após certificar a acessibilidade do sistema de transporte.
Art. 37. Cabe às empresas concessionárias e permissionárias e as instâncias públicas responsáveis pela
gestão dos serviços de transportes coletivos assegurar a qualificação dos profissionais que trabalham
nesses serviços, para que prestem atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Seção II
Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Rodoviário
Art. 38. No prazo de até vinte e quatro meses a contar da data de edição das normas técnicas referidas no
§ 1
o
, todos os modelos e marcas de veículos de transporte coletivo rodoviário para utilização no País
serão fabricados acessíveis e estarão disponíveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu
uso por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1
o
As normas técnicas para fabricação dos veículos e dos equipamentos de transporte coletivo
rodoviário, de forma a torná-los acessíveis, serão elaboradas pelas instituições e entidades que compõem
o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estarão disponíveis no prazo
de até doze meses a contar da data da publicação deste Decreto.
§ 2
o
A substituição da frota operante atual por veículos acessíveis, a ser feita pelas empresas
concessionárias e permissionárias de transporte coletivo rodoviário, dar-se-á de forma gradativa,
conforme o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão deste serviço.
206
§ 3
o
A frota de veículos de transporte coletivo rodoviário e a infra-estrutura dos serviços deste transporte
deverão estar totalmente acessíveis no prazo máximo de cento e vinte meses a contar da data de
publicação deste Decreto.
§ 4
o
Os serviços de transporte coletivo rodoviário urbano devem priorizar o embarque e desembarque dos
usuários em nível em, pelo menos, um dos acessos do veículo.
Art. 39. No prazo de até vinte e quatro meses a contar da data de implementação dos programas de
avaliação de conformidade descritos no § 3
o
, as empresas concessionárias e permissionárias dos serviços
de transporte coletivo rodoviário deverão garantir a acessibilidade da frota de veículos em circulação,
inclusive de seus equipamentos.
§ 1
o
As normas técnicas para adaptação dos veículos e dos equipamentos de transporte coletivo rodoviário
em circulação, de forma a torná-los acessíveis, serão elaboradas pelas instituições e entidades que
compõem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estarão disponíveis
no prazo de até doze meses a contar da data da publicação deste Decreto.
§ 2
o
Caberá ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
quando da elaboração das normas técnicas para a adaptação dos veículos, especificar dentre esses
veículos que estão em operação quais serão adaptados, em função das restrições previstas no art. 98 da
Lei n
o
9.503, de 1997.
§ 3
o
As adaptações dos veículos em operação nos serviços de transporte coletivo rodoviário, bem como os
procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptações, estarão sujeitas a programas de
avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, a partir de orientações normativas elaboradas no
âmbito da ABNT.
Seção III
Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Aquaviário
Art. 40. No prazo de até trinta e seis meses a contar da data de edição das normas técnicas referidas no §
1
o
, todos os modelos e marcas de veículos de transporte coletivo aquaviário serão fabricados acessíveis e
estarão disponíveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1
o
As normas técnicas para fabricação dos veículos e dos equipamentos de transporte coletivo
aquaviário acessíveis, a serem elaboradas pelas instituições e entidades que compõem o Sistema Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, estarão disponíveis no prazo de até vinte e quatro
meses a contar da data da publicação deste Decreto.
§ 2
o
As adequações na infra-estrutura dos serviços desta modalidade de transporte deverão atender a
critérios necessários para proporcionar as condições de acessibilidade do sistema de transporte aquaviário.
207
Art. 41. No prazo de até cinqüenta e quatro meses a contar da data de implementação dos programas de
avaliação de conformidade descritos no § 2
o
, as empresas concessionárias e permissionárias dos serviços
de transporte coletivo aquaviário, deverão garantir a acessibilidade da frota de veículos em circulação,
inclusive de seus equipamentos.
§ 1
o
As normas técnicas para adaptação dos veículos e dos equipamentos de transporte coletivo
aquaviário em circulação, de forma a torná-los acessíveis, serão elaboradas pelas instituições e entidades
que compõem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estarão
disponíveis no prazo de até trinta e seis meses a contar da data da publicação deste Decreto.
§ 2
o
As adaptações dos veículos em operação nos serviços de transporte coletivo aquaviário, bem como os
procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptações, estarão sujeitas a programas de
avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo INMETRO, a partir de orientações
normativas elaboradas no âmbito da ABNT.
Seção IV
Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Metroferroviário e Ferroviário
Art. 42. A frota de veículos de transporte coletivo metroferroviário e ferroviário, assim como a infra-
estrutura dos serviços deste transporte deverão estar totalmente acessíveis no prazo máximo de cento e
vinte meses a contar da data de publicação deste Decreto.
§ 1
o
A acessibilidade nos serviços de transporte coletivo metroferroviário e ferroviário obedecerá ao
disposto nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 2
o
No prazo de até trinta e seis meses a contar da data da publicação deste Decreto, todos os modelos e
marcas de veículos de transporte coletivo metroferroviário e ferroviário serão fabricados acessíveis e
estarão disponíveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 43. Os serviços de transporte coletivo metroferroviário e ferroviário existentes deverão estar
totalmente acessíveis no prazo máximo de cento e vinte meses a contar da data de publicação deste
Decreto.
§ 1
o
As empresas concessionárias e permissionárias dos serviços de transporte coletivo metroferroviário e
ferroviário deverão apresentar plano de adaptação dos sistemas existentes, prevendo ações saneadoras de,
no mínimo, oito por cento ao ano, sobre os elementos não acessíveis que compõem o sistema.
§ 2
o
O plano de que trata o § 1
o
deve ser apresentado em até seis meses a contar da data de publicação
deste Decreto.
208
Seção V
Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Aéreo
Art. 44. No prazo de até trinta e seis meses, a contar da data da publicação deste Decreto, os serviços de
transporte coletivo aéreo e os equipamentos de acesso às aeronaves estarão acessíveis e disponíveis para
serem operados de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
Parágrafo único. A acessibilidade nos serviços de transporte coletivo aéreo obedece ao disposto na
Norma de Serviço da Instrução da Aviação Civil NOSER/IAC - 2508-0796, de 1
o
de novembro de 1995,
expedida pelo Departamento de Aviação Civil do Comando da Aeronáutica, e nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.
Seção VI
Das Disposições Finais
Art. 45. Caberá ao Poder Executivo, com base em estudos e pesquisas, verificar a viabilidade de redução
ou isenção de tributo:
I - para importação de equipamentos que não sejam produzidos no País, necessários no processo de
adequação do sistema de transporte coletivo, desde que não existam similares nacionais; e
II - para fabricação ou aquisição de veículos ou equipamentos destinados aos sistemas de transporte
coletivo.
Parágrafo único. Na elaboração dos estudos e pesquisas a que se referem o caput, deve-se observar o
disposto no art. 14 da Lei Complementar n
o
101, de 4 de maio de 2000, sinalizando impacto orçamentário
e financeiro da medida estudada.
Art. 46. A fiscalização e a aplicação de multas aos sistemas de transportes coletivos, segundo disposto no
art. 6
o
, inciso II, da Lei n
o
10.048, de 2000, cabe à União, aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal,
de acordo com suas competências.
CAPÍTULO VI
DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO
Art. 47. No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a
acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores
(internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às
informações disponíveis.
§ 1
o
Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade técnica de se
concluir os procedimentos para alcançar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput será
estendido por igual período.
209
§ 2
o
Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que represente
a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas páginas de
entrada.
§ 3
o
Os telecentros comunitários instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual, Municipal ou
do Distrito Federal devem possuir instalações plenamente acessíveis e, pelo menos, um computador com
sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficiência visual.
Art. 48. Após doze meses da edição deste Decreto, a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos de
interesse público na rede mundial de computadores (internet), deverá ser observada para obtenção do
financiamento de que trata o inciso III do art. 2
o
.
Art. 49. As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações deverão garantir o pleno acesso às
pessoas portadoras de deficiência auditiva, por meio das seguintes ações:
I - no Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC, disponível para uso do público em geral:
a) instalar, mediante solicitação, em âmbito nacional e em locais públicos, telefones de uso público
adaptados para uso por pessoas portadoras de deficiência;
b) garantir a disponibilidade de instalação de telefones para uso por pessoas portadoras de deficiência
auditiva para acessos individuais;
c) garantir a existência de centrais de intermediação de comunicação telefônica a serem utilizadas por
pessoas portadoras de deficiência auditiva, que funcionem em tempo integral e atendam a todo o território
nacional, inclusive com integração com o mesmo serviço oferecido pelas prestadoras de Serviço Móvel
Pessoal; e
d) garantir que os telefones de uso público contenham dispositivos sonoros para a identificação das
unidades existentes e consumidas dos cartões telefônicos, bem como demais informações exibidas no
painel destes equipamentos;
II - no Serviço Móvel Celular ou Serviço Móvel Pessoal:
a) garantir a interoperabilidade nos serviços de telefonia móvel, para possibilitar o envio de mensagens de
texto entre celulares de diferentes empresas; e
b) garantir a existência de centrais de intermediação de comunicação telefônica a serem utilizadas por
pessoas portadoras de deficiência auditiva, que funcionem em tempo integral e atendam a todo o território
nacional, inclusive com integração com o mesmo serviço oferecido pelas prestadoras de Serviço
Telefônico Fixo Comutado.
§ 1
o
Além das ações citadas no caput, deve-se considerar o estabelecido nos Planos Gerais de Metas de
Universalização aprovados pelos Decretos n
os
2.592, de 15 de maio de 1998, e 4.769, de 27 de junho de
2003, bem como o estabelecido pela Lei n
o
9.472, de 16 de julho de 1997.
210
§ 2
o
O termo pessoa portadora de deficiência auditiva e da fala utilizado nos Planos Gerais de Metas de
Universalização é entendido neste Decreto como pessoa portadora de deficiência auditiva, no que se
refere aos recursos tecnológicos de telefonia.
Art. 50. A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL regulamentará, no prazo de seis meses a
contar da data de publicação deste Decreto, os procedimentos a serem observados para implementação do
disposto no art. 49.
Art. 51. Caberá ao Poder Público incentivar a oferta de aparelhos de telefonia celular que indiquem, de
forma sonora, todas as operações e funções neles disponíveis no visor.
Art. 52. Caberá ao Poder Público incentivar a oferta de aparelhos de televisão equipados com recursos
tecnológicos que permitam sua utilização de modo a garantir o direito de acesso à informação às pessoas
portadoras de deficiência auditiva ou visual.
Parágrafo único. Incluem-se entre os recursos referidos no caput:
I - circuito de decodificação de legenda oculta;
II - recurso para Programa Secundário de Áudio (SAP); e
III - entradas para fones de ouvido com ou sem fio.
Art. 53. A ANATEL regulamentará, no prazo de doze meses a contar da data de publicação deste
Decreto, os procedimentos a serem observados para implementação do plano de medidas técnicas
previsto no art. 19 da Lei n
o
10.098, de 2000.
§ 1
o
O processo de regulamentação de que trata o caput deverá atender ao disposto no art. 31 da Lei n
o
9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 2
o
A regulamentação de que trata o caput deverá prever a utilização, entre outros, dos seguintes sistemas
de reprodução das mensagens veiculadas para as pessoas portadoras de deficiência auditiva e visual:
I - a subtitulação por meio de legenda oculta;
II - a janela com intérprete de LIBRAS; e
III - a descrição e narração em voz de cenas e imagens.
§ 3
o
A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República assistirá a ANATEL no
procedimento de que trata o § 1
o
.
Art. 54. Autorizatárias e consignatárias do serviço de radiodifusão de sons e imagens operadas pelo Poder
Público poderão adotar plano de medidas técnicas próprio, como metas antecipadas e mais amplas do que
aquelas as serem definidas no âmbito do procedimento estabelecido no art. 53.
211
Art. 55. Caberá aos órgãos e entidades da administração pública, diretamente ou em parceria com
organizações sociais civis de interesse público, sob a orientação do Ministério da Educação e da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por meio da CORDE, promover a capacitação de profissionais
em LIBRAS.
Art. 56. O projeto de desenvolvimento e implementação da televisão digital no País deverá contemplar
obrigatoriamente os três tipos de sistema de acesso à informação de que trata o art. 52.
Art. 57. A Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República
editará, no prazo de doze meses a contar da data da publicação deste Decreto, normas complementares
disciplinando a utilização dos sistemas de acesso à informação referidos no § 2
o
do art. 53, na publicidade
governamental e nos pronunciamentos oficiais transmitidos por meio dos serviços de radiodifusão de sons
e imagens.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput e observadas as condições técnicas, os
pronunciamentos oficiais do Presidente da República serão acompanhados, obrigatoriamente, no prazo de
seis meses a partir da publicação deste Decreto, de sistema de acessibilidade mediante janela com
intérprete de LIBRAS.
Art. 58. O Poder Público adotará mecanismos de incentivo para tornar disponíveis em meio magnético,
em formato de texto, as obras publicadas no País.
§ 1
o
A partir de seis meses da edição deste Decreto, a indústria de medicamentos deve disponibilizar,
mediante solicitação, exemplares das bulas dos medicamentos em meio magnético, braile ou em fonte
ampliada.
§ 2
o
A partir de seis meses da edição deste Decreto, os fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos e
mecânicos de uso doméstico devem disponibilizar, mediante solicitação, exemplares dos manuais de
instrução em meio magnético, braile ou em fonte ampliada.
Art. 59. O Poder Público apoiará preferencialmente os congressos, seminários, oficinas e demais eventos
científico-culturais que ofereçam, mediante solicitação, apoios humanos às pessoas com deficiência
auditiva e visual, tais como tradutores e intérpretes de LIBRAS, ledores, guias-intérpretes, ou tecnologias
de informação e comunicação, tais como a transcrição eletrônica simultânea.
Art. 60. Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos
de auxílio à pesquisa e de agências de financiamento deverão contemplar temas voltados para tecnologia
da informação acessível para pessoas portadoras de deficiência.
Parágrafo único. Será estimulada a criação de linhas de crédito para a indústria que produza componentes
e equipamentos relacionados à tecnologia da informação acessível para pessoas portadoras de deficiência.
212
CAPÍTULO VII
DAS AJUDAS TÉCNICAS
Art. 61. Para os fins deste Decreto, consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos,
equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou
assistida.
§ 1
o
Os elementos ou equipamentos definidos como ajudas técnicas serão certificados pelos órgãos
competentes, ouvidas as entidades representativas das pessoas portadoras de deficiência.
§ 2
o
Para os fins deste Decreto, os cães-guia e os cães-guia de acompanhamento são considerados ajudas
técnicas.
Art. 62. Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos
de auxílio à pesquisa e de agências de financiamento deverão contemplar temas voltados para ajudas
técnicas, cura, tratamento e prevenção de deficiências ou que contribuam para impedir ou minimizar o seu
agravamento.
Parágrafo único. Será estimulada a criação de linhas de crédito para a indústria que produza componentes
e equipamentos de ajudas técnicas.
Art. 63. O desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a produção de ajudas técnicas dar-se-á a
partir da instituição de parcerias com universidades e centros de pesquisa para a produção nacional de
componentes e equipamentos.
Parágrafo único. Os bancos oficiais, com base em estudos e pesquisas elaborados pelo Poder Público,
serão estimulados a conceder financiamento às pessoas portadoras de deficiência para aquisição de ajudas
técnicas.
Art. 64. Caberá ao Poder Executivo, com base em estudos e pesquisas, verificar a viabilidade de:
I - redução ou isenção de tributos para a importação de equipamentos de ajudas técnicas que não sejam
produzidos no País ou que não possuam similares nacionais;
II - redução ou isenção do imposto sobre produtos industrializados incidente sobre as ajudas técnicas; e
III - inclusão de todos os equipamentos de ajudas técnicas para pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida na categoria de equipamentos sujeitos a dedução de imposto de renda.
Parágrafo único. Na elaboração dos estudos e pesquisas a que se referem o caput, deve-se observar o
disposto no art. 14 da Lei Complementar n
o
101, de 2000, sinalizando impacto orçamentário e financeiro
da medida estudada.
Art. 65. Caberá ao Poder Público viabilizar as seguintes diretrizes:
213
I - reconhecimento da área de ajudas técnicas como área de conhecimento;
II - promoção da inclusão de conteúdos temáticos referentes a ajudas técnicas na educação profissional,
no ensino médio, na graduação e na pós-graduação;
III - apoio e divulgação de trabalhos técnicos e científicos referentes a ajudas técnicas;
IV - estabelecimento de parcerias com escolas e centros de educação profissional, centros de ensino
universitários e de pesquisa, no sentido de incrementar a formação de profissionais na área de ajudas
técnicas; e
V - incentivo à formação e treinamento de ortesistas e protesistas.
Art. 66. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos instituirá Comitê de Ajudas Técnicas, constituído
por profissionais que atuam nesta área, e que será responsável por:
I - estruturação das diretrizes da área de conhecimento;
II - estabelecimento das competências desta área;
III - realização de estudos no intuito de subsidiar a elaboração de normas a respeito de ajudas técnicas;
IV - levantamento dos recursos humanos que atualmente trabalham com o tema; e
V - detecção dos centros regionais de referência em ajudas técnicas, objetivando a formação de rede
nacional integrada.
§ 1
o
O Comitê de Ajudas Técnicas será supervisionado pela CORDE e participará do Programa Nacional
de Acessibilidade, com vistas a garantir o disposto no art. 62.
§ 2
o
Os serviços a serem prestados pelos membros do Comitê de Ajudas Técnicas são considerados
relevantes e não serão remunerados.
CAPÍTULO VIII
DO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSIBILIDADE
Art. 67. O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordenação da Secretaria Especial dos Direitos
Humanos, por intermédio da CORDE, integrará os planos plurianuais, as diretrizes orçamentárias e os
orçamentos anuais.
Art. 68. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, na condição de coordenadora do Programa
Nacional de Acessibilidade, desenvolverá, dentre outras, as seguintes ações:
I - apoio e promoção de capacitação e especialização de recursos humanos em acessibilidade e ajudas
técnicas;
II - acompanhamento e aperfeiçoamento da legislação sobre acessibilidade;
III - edição, publicação e distribuição de títulos referentes à temática da acessibilidade;
214
IV - cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios para a elaboração de estudos e diagnósticos
sobre a situação da acessibilidade arquitetônica, urbanística, de transporte, comunicação e informação;
V - apoio e realização de campanhas informativas e educativas sobre acessibilidade;
VI - promoção de concursos nacionais sobre a temática da acessibilidade; e
VII - estudos e proposição da criação e normatização do Selo Nacional de Acessibilidade.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 69. Os programas nacionais de desenvolvimento urbano, os projetos de revitalização, recuperação ou
reabilitação urbana incluirão ações destinadas à eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, nos
transportes e na comunicação e informação devidamente adequadas às exigências deste Decreto.
Art. 70. O art. 4
o
do Decreto n
o
3.298, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 4
o
.......................................................................
I - deficiência sica - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,
acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,
hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros
com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções;
II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais,
aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz;
III - deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor
olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo
visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60
o
; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das
condições anteriores;
IV - .......................................................................
d) utilização dos recursos da comunidade;
......................................................................."(NR)
Art. 71. Ficam revogados os arts. 50 a 54 do Decreto n
o
3.298, de 20 de dezembro de 1999.
Art. 72. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, 2 de dezembro de 2004; 183
o
da Independência e 116
o
da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Dirceu de Oliveira e Silva
215
ANEXO 4
“RIO SERÁ REPROVADO...” CHAMADA PARA A CONFERÊNCIA D-21
216
217
ANEXO 5
CARTA DO RIO
218
CARTA DO RIO
“DESENHO UNIVERSAL PARA UM DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO E
SUSTENTÁVEL.”
Reunidas e reunidos no Rio de Janeiro, Brasil, em 12 de dezembro de 2004, na
Conferência Internacional sobre Desenho Universal “Projetando para o Século XXI”,
profissionais, representantes de ONG e de diversos setores da sociedade civil, de
universidades, funcionários e funcionárias de instituições estatais, de organismos
internacionais e multilaterais, provenientes de diversos países da América Latina,
concordamos com a seguinte declaração:
1. O propósito do desenho universal é atender às necessidades e viabilizar a
participação social e o acesso aos bens e serviços a maior gama possível de usuários,
contribuindo para a inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na
sociedade e para o seu desenvolvimento. Exemplos destes grupos excluídos são: as
pessoas pobres, as pessoas marginalizadas por sua condição cultural, racial, étnica,
pessoas com diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas e mulheres
grávidas, , pessoas muito altas ou muito baixas, inclusive crianças, e outras, que por
diferentes razões são também excluídas da participação social.
2. Concebemos o Desenho Universal como gerador de ambientes, serviços, programas
e tecnologias acessíveis, utilizáveis eqüitativamente, de forma segura e autônoma
por todas as pessoas – na maior extensão possível – sem que tenham que ser
adaptados ou readaptados especificamente, em virtude dos sete princípios que o
sustentam, a saber:
Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades);
Uso flexível (com leque amplo de preferências e habilidades);
Simples e intuitivo (fácil de entender);
Informação perceptível (comunica eficazmente a informação necessária)
Tolerante ao erro (que diminui riscos de ações involuntárias);
Com pouca exigência de esforço físico e
219
Tamanho e espaço para o acesso e o uso.
3. Reconhecemos o valor do conceito emergente de Desenvolvimento Inclusivo, que
tenta expandir a visão de desenvolvimento, reconhece a diversidade como aspecto
fundamental do processo de desenvolvimento sócio-econômico e humano,
reivindica a contribuição de cada ser humano para o processo de desenvolvimento e,
em vez de implantar políticas e ações isoladas, promove uma estratégia integrada
em benefício das pessoas e da sociedade como um todo. O Desenvolvimento
Inclusivo é uma ferramenta eficaz para a superação da exclusão social que prevalece
no mundo e, conseqüentemente, para se conseguir avançar na erradicação da
pobreza.
4. Concebemos o desenvolvimento humano sustentável como uma forma produtiva
de entender as políticas sociais, considerando os vínculos entre crescimento
econômico, distribuição eqüitativa dos benefícios do crescimento e convivência
harmoniosa com o meio ambiente.
5. Consideramos que a situação de pobreza e exclusão social atinge milhões de pessoas
no mundo todo, impede o desenvolvimento humano e uma existência digna e com
qualidade e que na América Latina e no Caribe esta situação atinge mais da
metade de sua população. Estamos também convencidas e convencidos de que esta
situação de exclusão e pobreza, bem como a desigualdade, as doenças, a
insegurança, a contaminação e a degradação ambiental e o desenho inadequado são
perigos públicos, que afetam muitas pessoas e ameaçam a todas.
6. Neste contexto de domínio do desenvolvimento pela exclusão, propomos os
seguintes desafios:
Como aplicar os princípios do Desenho Universal quando existem pessoas cuja
principal preocupação não é o “amanhã”, mas a incerteza quanto à próxima refeição
... ou que não têm moradia ou a mais básica assistência de saúde?
Como tornar tais princípios consistentes com o fato de que para a maioria da
população mundial não existem os conceitos de “padrões básicos”, “códigos de
edificação”, “regulamentações”?
220
Nesta situação, que sentido real têm serviços como “o banheiro”, “a cozinha”, “o
vestíbulo”, “a rampa”, “a iluminação”, “a acústica”?
E, principalmente, como acrescentar qualidade de vida aplicando o Desenho
Universal?
7. Salientamos que a aplicação no presente de um desenho inadequado de programas,
serviços e infra-estrutura gera inacessibilidade e perpetua condições de exclusão
para o futuro. Consideramos inaceitável que recursos públicos continuem sendo
utilizados para a construção de qualquer tipo de barreira.
8. Concordamos que o Desenho Universal deve se transformar num componente
imprescindível das políticas e ações que promovem o desenvolvimento, para que
este atinja um caráter verdadeiramente inclusivo e contribua eficazmente para a
redução da pobreza no mundo.
9. Concordamos também, que para avançar na direção de um Desenho Universal para
um Desenvolvimento Inclusivo Sustentável, toda nova ação terá de:
ser planificada, equilibrando aspectos legais, de direitos, econômicos, tecnológicos e
culturais locais;
atender necessidades autênticas da comunidade;
contar com a participação dos interessados;
incorporar os critérios do Desenho Universal, para evitar que os investimentos
gerem custos extras para adaptações necessárias no futuro;
aplicar materiais e tecnologias disponíveis no local, ao mais baixo custo possível;
planejar a manutenção com os meios locais e
proporcionar capacitação adequada para permitir a aplicação técnica cada vez mais
extensa do desenho universal.
10. Estamos convencidas e convencidos de que para conseguir que o Desenho Universal
se transforme num instrumento a serviço do Desenvolvimento Inclusivo, é
necessário que todos os atores envolvidos nestes temas (Estados e governos, setor
privado, sociedade civil, organizações da sociedade civil, universidades,
221
profissionais e organismos internacionais e regionais) desempenhem ativamente
seus papéis e considerando que devem seguir as seguintes linhas de ação:
Que os governos desenvolvam esforços para conseguir instrumentos jurídicos que
façam com que o Desenho Universal seja aplicado permanentemente e que este seja
um componente transversal nos planos nacionais de desenvolvimento e nas políticas
públicas.
Que o setor privado seja atraído para a aplicação do Desenho Universal no desenho
de produtos e serviços, que este tema se transforme num assunto de interesse
público.
Que as universidades promovam o Desenho Universal na formação das profissões
relacionadas ou afins a este conceito incentivando pesquisas que permitam a
expansão, a aplicação e o desenvolvimento do Desenho Universal.
Que os profissionais diretamente relacionados com o Desenho Universal forneçam
orientação técnica para conseguir sua aplicação mais eficaz e eficiente, voltada para
o desenvolvimento e a inclusão social.
Que as organizações, no momento mais conscientes da necessidade do Desenho
Universal, contribuam para disseminar o conceito em outros setores da sociedade
civil e exerçam um papel ativo de vigilância social para que se avance
permanentemente na acessibilidade e inclusão através de sua aplicação efetiva.
Que os organismos internacionais e regionais avancem no instrumental jurídico com
suporte de normas cnicas internacionais e regionais, que promovam a aplicação
sustentável do Desenho Universal a serviço do Desenvolvimento Inclusivo.
Que os organismos multilaterais de crédito transformem o Desenho Universal num
tema do desenvolvimento, promovam seu avanço, sua aplicação prática, pesquisa e
difusão com recursos econômicos e o adotem como uma norma básica para a
222
elaboração de projetos, e como um requisito para a aprovação de empréstimos aos
países.
11. Pensamos que todos os esforços e ações realizados neste sentido serão mais fortes e
eficazes se avançarmos numa agenda comum sobre o Desenho Universal e o
Desenvolvimento Inclusivo e construirmos alianças e parcerias entre os diferentes
setores e atores envolvidos. Mas continua necessária a criação de redes promotoras
destes temas, que contribuam para sua disseminação e debate construtivo, para
potencializar os diferentes esforços.
12. Finalmente afirmamos que estamos profundamente convencidas e convencidos de
que se trabalharmos na construção de um mundo guiado pelos princípios do
Desenho Universal e do Desenvolvimento Inclusivo, este será um mundo melhor,
mais pacífico, mais habitável, mais eqüitativo e, inexoravelmente, com melhor
qualidade de vida.
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2004.
223
ANEXO 6
RELAÇÃO DE NORMAS BRASILEIRAS DE ACESSIBILIDADE
224
ABNT (1997) NBR 14020 Transporte - Acessibilidade à Pessoa Portadora de
Deficiência - Trem de Longo Percurso.
ABNT (1997) NBR 14021 Transporte Acessibilidade à Pessoa Portadora de
Deficiência – Trem Metropolitano.
ABNT (1999) NBR 14022 Transporte Acessibilidade à Pessoa Portadora de
Deficiência em Ônibus e Trolebus, para Atendimento Urbano e Intermunicipal.
ABNT (1999) NBR 14273 Acessibilidade da Pessoa Portadora de Deficiência no
Transporte Aéreo Comercial.
ABNT (2000) NBR 13994 Elevadores de passageiros Elevadores para transporte de
pessoa portadora de deficiência
ABNT (2003) - NBR 14970-1 Acessibilidade em Veículos automotores Parte 1:
Requisitos de dirigibilidade.
ABNT (2003) - NBR 14970-2 Acessibilidade em Veículos automotores Parte 2:
Diretrizes para avaliação clínica de condutor com mobilidade reduzida.
ABNT (2003) - NBR 14970-3 Acessibilidade em Veículos automotores Parte 3:
Diretrizes para avaliação da dirigibilidade de condutor com mobilidade reduzida. Em
veículo apropriado.
ABNT (2004) NBR 9050 Acessibilidade a Edificações, Espaço, Mobiliário e
Equipamento Urbano.
ABNT (2005) NBR 15250 - Acessibilidade em caixas de auto-atendimento bancário.
Estas normas, aprovadas pelo CB-40, podem ser baixadas gratuitamente do site
http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/normas_abnt.asp. Em março p.p., foi
aprovada a revisão da NBR 14021 Transporte Acessibilidade em Sistemas de Trens
Urbanos ou Metropolitanos. Substituirá a versão de 1997, e estará tamm disponível no
site acima. Novas normas sobre acessibilidade estão em elaboração, entre elas: ônibus
interurbano e de longo percurso, de sinalizações e comunicações e de inclusão digital.
Fora da égide do CB-40, destacamos as Normas abaixo, pois normatizam termos
relacionados com o tema desta tese:
ABNT (1989) NBR 10707 Transporte Coletivo Regular – Terminologia
ABNT (1993) NBR 12993 Ferrovia – Termos gerais e / ou fundamentais
SASSAKI (1996) Símbolo Internacional de Acesso – Diretrizes Oficiais.
225
ANEXO 7
“CIDADE TERÁ 40 TÁXIS PARA DEFICIENTES FÍSICOS”
226
227
ANEXO 8
FORMULÁRIO INICIAL PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
228
FORMULÁRIO INICIAL PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
(TESE: Desenho Universal e Integração Modal,
Instrumentos de Integração para Todos, pelos Transportes)
Data: / / 2004 Dia da Semana:__________________ Hora Inicial:__________
Mestranda (Técnica): sozinha Angela Costa Werneck de Carvalho_____________
Acompanhante: (nome) __________________________________________
- com deficiência (tipo) __________________________________________________
Ligação: Copacabana - ___________________________________________________
Modo: ________________________________________________________________
Ponto de parada:________________________________________________________
Estação / Terminal:______________________________________________________
Entorno:
- atravessamento das ruas:rampas adequadas: sim não _________________
- circulação: suficiente para passar pedestre + cadeira de rodas > 1,20m _______
insuficiente para passar pedestre + cadeira de rodas < 1,20m _______
- rota acessível: calçadas regulares:sim não _______________________
- linhas-guia: existentes: sim não _____________________________
elementos edificáveis: existentes: sim _____________
______________________________________________________________________
não _____________
piso tátil e cromodiferenciado: sim não ____
Acesso:acessível: sim solução:______________________________________
______________________________________________________________________
não ____________________________________________
Local compra de bilhetes:acessível: sim solução:__________________________
______________________________________________________________________
não _________________________________
Equipamento controle acesso: acessível:sim solução:______________________
______________________________________________________________________
não _____________________________
Desnível 1:___________________________________________________________
acessível:sim solução:__________________________________
não _________________________________________
Desnível 2:___________________________________________________________
acessível:sim solução:__________________________________
não __________________________________________
Local de Embarque: acessível:sim solução:____________________________
229
não ___________________________________
Local de Desembarque: acessível:sim solução:____________________________
não ___________________________________
Espaço “Gap” Terminal / Veículo: acessível:sim solução:__________________
______________________________________________________________________
não _________________________
Veículo tipo: ___________________________________________________________
acessível:sim solução:____________________________
______________________________________________________________________
não ___________________________________
Respeito Gratuidade: sim ______________________________________________
não ______________________________________________
solução: ____________________________________________
Atendimento embarque: muito bom: bom regular: ruim:
______________________________________________________________________
Respeito Prioridade: pelo operador: sim pelos usuários: sim __________
não não __________
Monitoramento:por câmeras: sim não __________________
por pessoal treinado: sim
muito bom: bom: regular: ruim:
não _____________________________
nas anormalidades do sistema: sim não _________________
especial para PCDs: sim não ________________
______________________________________________________________________
Integração:sim solução: ________________________________________________
______________________________________________________________________
preço total pago com integração: R$_____________________________
não preço do modo 1________________________: R$____________
preço do modo 2________________________: R$____________
preço total pago pelos dois modos: R$______________________
tempo total gasto de viagem / sentido:______________________
serviço porta a porta: sim não _________________
230
obs:___________________________________________________________________
Anotações Complementares_______________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Croquis Complementares:
231
ANEXO 9
FORMULÁRIO COMENTADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
232
FORMULÁRIO COMENTADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
(TESE: Desenho Universal e Integração Modal,
Instrumentos de Integração para Todos, pelos Transportes)
Data: / / 2004 Dia da Semana:__________________ Hora Inicial:__________
Mestranda (Técnica): sozinha Angela Costa Werneck de Carvalho_____________
Acompanhante: (nome) __________________________________________
com deficiência (tipo): em cadeira de rodas – pcrvisual – pdv idoso
Ligação: Copa / Centro Centro / Copa Copa / Ipanema
Modo 1: ________________ Modo 2: _________________ Modo 3: ______________
Ponto de parada n
o
___ Local: _________________________________________
Estação / Terminal:______________________________________________________
Modo 1: ________________________ Modo 2: _________________________
Modo 3: _________________________ Modo 4: _________________________
AQUI
DEVERIAM
ESTAR
HORÁRIOS
E TEMPOS
GASTOS DE
VIAGEM /
SENTIDO,
POR MODO.
DESNECESS
AQUI
AQUI DEVERIAM ESTAR CAMPOS PARA: INFORMAÇÃO DE SERVIÇO PORTA-A-
PORTA, INTEGRAÇÃO (MODOS E TIPO) E PREÇOS, ESPECIFICADOS NA PAG.6.
ÓTIMO
PARA
REGISTRO
233
Entorno:
- travessia das ruas:rampas existentes: sim não _________________
largas para passar pcr: sim não ________________
que pcr sobe sozinha: sim não _______________
sinalizadas com piso tátil de alerta: sim não _______
- circulação: faixa livre para passar pedestre + pcr sim não _______________
faixa livre para passar só uma pcr sim não _________________
sinalizadas com piso tátil de direcionamento: sim não ___________
superfícies regulares: sim não ________________________
anti-derrapantes: sim não ________________________
buracos: sim não _________________________
- rota acessível: calçadas regulares:sim não ___________________________
- linhas-guia: existentes: sim não ___________________________________
elementos edificáveis: existentes: sim _____________
______________________________________________________________________
não _____________
piso tátil e cromodiferenciado: sim não ____
Ponto de parada n
o
____padrão: sim não ______________________
- faixa livre permite passagem pcr: sim não _____________________
- travessia próxima é sinalizada / segura: sim não ________________
- via expressa: sim não com baia: sim não ________________
- cobertura: sim não iluminação: sim não ________________
- informação sobre as linhas que param: sim não ________________
- informação das linhas: completa: sim não _______________
- assentos para espera existentes: sim não _______________
- local de espera reservado para pcr: sim não _______________
- sinalização com piso tátil para pdv: sim não _______________
Acesso:interligado com rota acessível: sim não _______________
acessível:sim não
solução: elevador vertical inclinado __________
rampa: pcr sobe sozinha sim não ___
escada rolante comum para pcr ________
esteira rolante horizontal inclinada ______
plataforma de elevação vertical inclinada
escada fixa: sim não ________________
degrau: com balanço: sim não ___
FALTAM CAMPOS PARA REGISTRAR COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO VISUAL,
SONORA E TÁTIL
AQUI FALTOU UM TÍTULO: TERMINAL OU ESTAÇÃO
FALTAM CAMPOS PARA
REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E TÁTIL
DEVERIA
IR PARA
ENTORNO
DEVERIA COMEÇAR COM SE
SINALIZADA E SEGURA
(TIRAR DE PONTO DE PARADA)
SAI ESTA DENOMINAÇÃO,
POIS É UMA CONSEQÜÊNCIA
SAI, POIS É UMA
CONSEQÜÊNCIA
234
corrimãos circulares: sim não ____
em duas alturas: sim não ____
marcação tátil: sim não ___
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
Local compra de bilhetes:no veículo no terminal na estação ______
acessível existente: sim não __________________
interligado
por rota acessível: a acesso sim não
área de acomodação das filas interfere na rota acessível:
sim não
às áreas essenciais: sim não
bilheteria: balcão baixo sim não
auto-atendimento: baixo sim não
para pcr permite: aproximação lateral sim não
: manobra de 360
0
sim não
: correta posição p/ atendi.
to
sim não
para pdv dispõe: informações sobre tipos e preços dos
bilhetes em braille sim não
Equipamento controle acesso: acessível para pcr: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
______________________________
acessível para pdv: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
______________________________
acessível para idosos: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
______________________________
respeita gratuidade: idoso pcr pdv
Desnível 1: interligado com rota acessível: sim não _______________
acessível:sim não
solução: elevador vertical inclinado __________
rampa: pcr sobe sozinha sim não ___
escada rolante comum para pcr ________
esteira rolante horizontal inclinada ______
plataforma de elevação vertical inclinada
FALTAM CAMPOS PARA
REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E
TÁTIL
FALTAM CAMPOS
PARA REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E
TÁTIL
FALTAM CAMPOS PARA
REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E TÁTIL
AQUI FALTOU UM TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO
SAI, POIS É UMA
CONSEQÜÊNCIA
SOBE PARA
AQUI
SAI, POIS É UMA
CONSEQÜÊNCIA
235
escada fixa: sim não ________________
degrau: com balanço: sim não ___
corrimãos circulares: sim não ____
em duas alturas: sim não ____
marcação tátil: sim não ___
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
Desnível 2:
interligado com rota acessível: sim não _______________
acessível:sim não
solução: elevador vertical inclinado __________
rampa: pcr sobe sozinha sim não ___
escada rolante comum para pcr ________
esteira rolante horizontal inclinada ______
plataforma de elevação vertical inclinada
escada fixa: sim não ________________
degrau: com balanço: sim não ___
corrimãos circulares: sim não ____
em duas alturas: sim não ____
marcação tátil: sim não ___
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
Local de Embarque: interface horizontal:pcr passa independente sim não
interface vertical:pcr passa independente sim não
solução:_______________________________________________________________
sinalização tátil: sim não
pdv passa independente sim não
solução:_______________________________________________________________
Local de Desembarque: interface horizontal: pcr passa independente sim não
interface vertical: pcr passa independente sim não
solução:_______________________________________________________________
sinalização tátil: sim não
pdv passa independente sim não
solução:_______________________________________________________________
DEVERIA SER : LOCAL EMBARQUE: BANCOS PARA ESPERA SIM NÃO
ESPAÇO P/ MANOBRA 360
0
PCR SIM NÃO
SINALIZAÇÃO:CROMODIFERENCIADA SIM NÃO
TÁTIL
SIM
NÃO
AQUI FALTOU UM TÍTULO: PLATAFORMA
FALTAM CAMPOS PARA
REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E TÁTIL
DEVERIA SER : LOCAL DESEMBARQUE: BANCOS PARA ESPERA SIM NÃO
ESPAÇO P/ MANOBRA 360
0
PCR SIM NÃO
SINALIZAÇÃO: CROMODIFERENCIADA SIM NÃO
TÁTIL SIM NÃO
SAI, POIS É UMA
CONSEQÜÊNCIA
236
Espaço “Gap” Terminal / Veículo: equipamento:sim não
fixo móvel solução: _________________
Veículo tipo:ônibus urbano metrô barca
ônibus interurbano trem avião
portas: pcr passa sozinha sim não
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
lugar reservado e seguro para pcr: simnão __________________
portas: pdv passa sozinha simnão _______________________
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
lugar reservado e seguro para pdv: sim não __________________
portas: idosa passa sozinha sim não ________________
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
lugar reservado e seguro para idosa:: sim não
Respeito Gratuidade: sim ______________________________________________
não ______________________________________________
quantos ônibus passaram até 1 parar_______________________
Atendimento Embarque: muito bom: bom regular: ruim
operador auxilia sim com educação é treinado
não reclama xinga
Respeito Prioridade: pelo operador: sim pelos usuários: sim __________
não não __________
Monitoramento: por câmeras: sim não ____________________
há instrumento para pedir ajuda sim________________ não
por pessoal treinado: sim não_______________________
para pcr sim não__________
para pdv sim não__________
para idosa sim não__________
FALTAM CAMPOS PARA REGISTRAR
COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO
VISUAL, SONORA E TÁTIL
DEVERIA SER : INTERFACES:PCR PASSA INDEPENDENTE SIM NÃO
PDV PASSA INDEPENDENTE SIM NÃO
EQUIPAMENTO: SIM NÃO
TIPO;_________________________________
(OU GAP
TERMINAL /
237
Nível do Serviço: muito bom: bom: regular: ruim:
Monitoramento nas anormalidades do sistema: sim não ____________
especial para PCDs: sim não
obs:___________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Serviço Porta-a-Porta: simR$ ___________ não
integrado simR$ ___________ não
Integração Modal: sim física tarifária___________________________
______________________________________________________________________
preço total pago com integração: R$_______________________
não preço do modo 1_______________: R$_________
preço do modo 2_______________: R$_________
preço do modo 3_______________: R$________
preço total pago pelos ___ modos ______________: R$________
Tempo Total Gasto de Viagem / Sentido
tempo no modo 1_______________________: _______________________
tempo no modo 2_______________________: _______________________
tempo no modo 3_______________________: _______________________
tempo no modo 4_______________________: _______________________
_____________________________________________________________
tempo total nos __ modos ________________________________________
Tempo Médio
tempo1: ____ + tempo 2 ____ + tempo 3 ____ + tempo 4 ____
(técnica) (tec + pdv) (tec + pcr) (tec + idosa)
__________________________________________________ = _________
__ tempos
obs:___________________________________________________________________
______________________________________________________________________
DEVERIA IR PARA
PRIMEIRA PÁGINA
DESNECESSÁRIO NESTE FORMULÁRIO. SÓ NA TABULAÇÃO.
238
Anotações Complementares_______________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Croquis Complementares:
DESNECESSÁRIA UMA PÁGINA ESPECÍFICA PARA
ANOTAÇÃO NO FINAL.
ESPAÇO VAZIOS PARA ANOTAÇÃO JUNTO AOS LOCAIS
DE REGISTRO FORAM ÓTIMOS.
239
ANEXO 10
FORMULÁRIO FINAL REVISADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
240
FORMULÁRIO FINAL REVISADO PARA ESTUDO EXPLORATÓRIO
(TESE: Desenho Universal e Integração Modal,
Instrumentos de Integração para Todos, pelos Transportes)
Data: / / 2004 Dia da Semana:__________________ Hora Inicial:__________
Mestranda (Técnica): sozinha Angela Costa Werneck de Carvalho_____________
Acompanhante: (nome) __________________________________________
- com deficiência (tipo): em cadeira de rodas – pcr visual – pdv idoso
Ligação: Copa / Centro Centro / Copa Copa / Ipanema
Ponto de parada n
o
___ Local: ____________________________________________
Estação / Terminal:______________________________________________________
Modo 1: ________________________ Modo 2: _________________________
Modo 3: _________________________ Modo 4: _______________________
241
Tempo Total Gasto de Viagem / Sentido (Tempo Embarcado)
tempo no modo 1_______________________: ________________________________
tempo no modo 2_______________________: ________________________________
tempo no modo 3_______________________: ________________________________
tempo no modo 4_______________________: ________________________________
tempo total nos __ modos _________________________________________________
obs:___________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Serviço Porta-a-Porta: simR$ ___________ não
integrado simR$ ___________ não
Integração Modal: sim física tarifária___________________________
______________________________________________________________________
preço total pago com integração: R$_________________________
nãopreço do modo 1_______________: R$_________
preço do modo 2_______________: R$_________
preço do modo 3_______________: R$_________
preço total pago pelos ___ modos ______________: R$_________
ENTORNO:
- travessia das ruas: é sinalizada / segura: sim não _____________
rampas existentes: sim não _________________
largas para passar pcr: sim não _____________
que pcr sobe sozinha: sim não _____________
sinalizadas com piso tátil de alerta: sim não ____
- circulação:faixa livre para passar pedestre + pcr sim não __
faixa livre para passar só uma pcr sim não ________________
sinalizadas com piso tátil de direcionamento: sim não ______
superfícies regulares: sim não ____________________
anti-derrapantes: sim não _______________
buracos: sim não _______________________
calçadas regulares: sim não _______________________
- linhas-guia: existentes: sim não ______________________
elementos edificáveis: existentes: sim _____________
não _____________
piso tátil e cromodiferenciado: sim não ____
242
PONTO DE PARADA n
o
____padrão: sim não ________________
- via expressa: sim nãocom baia: sim não_____________
- faixa livre permite passagem pcr: sim não _________________
- cobertura: sim não iluminação: sim não ________________
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
- informação sobre as linhas que param: sim não ________________
- informação das linhas: completa: sim não _______________
- assentos para espera existentes: sim não _______________
- local de espera reservado para pcr: sim não _______________
- sinalização com piso tátil para pdv: sim não _______________
ESTAÇÃO OU TERMINAL
ACESSO:
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
acessível:sim não
solução:elevador vertical inclinado _________________
rampa: pcr sobe sozinha sim não __________
escada rolante comum para pcr _______________
esteira rolante horizontal inclinada ____________
plataforma de elevação vertical inclinada _______
escada fixa: sim não _______________________
degrau: com balanço: sim não _______________
corrimãos circulares: sim não ________________
em duas alturas: sim não __________________
marcação tátil: sim não __________________
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
DISTRIBUIÇÃO
Local compra de bilhetes: no veículo no terminal na estação ______
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
acessível existente: sim não __________________
interligado sem obstrução: a acesso: sim não _____
às áreas essenciais: sim não
área de acomodação das filas interfere na rota acessível:sim não
243
bilheteria: balcão baixo sim não
auto-atendimento: baixo sim não
para pcr permite: aproximação lateral sim não
: manobra de 360
0
sim não
: correta posição p/ atendimento sim não
para pdv dispõe: informações sobre tipos e preços dos bilhetes em braille
sim não
Equipamento controle acesso:
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
acessível para pcr: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
______________________________
acessível para pdv: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
______________________________
acessível para idosos: sim não
solução: cancela bloqueio + largo outra
_____________________________________________
respeita gratuidade: idoso pcr pdv
Sanitários Públicos: acessíveis sim não
controlados: sim não
______________________________________________________________________
Desnível 1:
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
- acessível:sim não
- solução: elevador vertical inclinado ___________________________
rampa: pcr sobe sozinha sim não ____________________
escada rolante comum para pcr _________________________
esteira rolante horizontal inclinada _______________________
plataforma de elevação vertical inclinada __________________
escada fixa: sim não ________________
degrau: com balanço: sim não _______________
corrimãos circulares: sim não _______________
em duas alturas: sim não _________________
244
marcação tátil: sim não ______________
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
Desnível 2:
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
- acessível:sim não
- solução: elevador vertical inclinado ___________________________
rampa: pcr sobe sozinha sim não ____________________
escada rolante comum para pcr _________________________
esteira rolante horizontal inclinada _______________________
plataforma de elevação vertical inclinada __________________
escada fixa: sim não ________________
degrau: com balanço: sim não _______________
corrimãos circulares: sim não _______________
em duas alturas: sim não _________________
marcação tátil: sim não ______________
marcação com piso tátil de alerta na escada:
no topo na base
PLATAFORMA
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
Local de Embarque:
bancos para espera para pdv e idosa: sim não
espaço para manobra 360
0
para pcr: sim não
sinalização:cromodiferenciada para pdv e idosa: sim não
tátil para pdv: sim não
interfaces terminal / veículo
pcr passa independente sim não
pdv passa independente sim não
equipamento: sim não
tipo:_______________________________
Local de Desembarque:
bancos para espera para pdv e idosa: sim não
espaço para manobra 360
0
para pcr: sim não
sinalização:cromodiferenciada para pdv e idosa: sim não
tátil para pdv: sim não
245
interfaces terminal / veículo
pcr passa independente sim não
pdv passa independente sim não
equipamento: sim não
tipo:_______________________________
VEÍCULO
Veículo tipo:ônibus urbano metrô barca
ônibus interurbano trem avião
- tipo de informações: visuais sonoras táteis
______________________________________________________________________
- portas: pcr passa sozinha sim não
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
- lugar reservado e seguro para pcr: sim não __________________
- lugar reservado para guardar cadeira de rodas: sim não
______________________________________________________________________
- portas: pdv passa sozinha sim não ________________________________
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
- lugar reservado e seguro para pdv: sim não ________________________
- portas: idosa passa sozinha sim não ________________________________
com a ajuda:do operador
de monitoramento
de outro passageiro
lugar reservado e seguro para idosa: sim não
lugar reservado para pessoas obesas: sim não
______________________________________________________________________
GRATUIDADE, PRIORIDADE, MONITORAMENTO E NÍVEL DE SERVIÇO
Respeito Gratuidade: sim ______________________________________________
não ______________________________________________
quantos ônibus passaram até 1 parar_______________________
Atendimento Embarque:muito bom: bom regular: ruim
operador auxilia sim com educação é treinado
não reclama, xinga não pára
246
Respeito Prioridade: pelo operador: sim pelos usuários: sim __________
não não __________
Monitoramento:
há instrumento para pedir ajuda sim________________ não
por pessoal treinado: sim não ____________________
para pcr sim não__________
para pdv sim não__________
para idosa sim não__________
Nível do Serviço: muito bom: bom: regular: ruim:
Monitoramento nas anormalidades do sistema: sim não ____________
especial para PCDs: sim não
obs:___________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Croquis Complementares:
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
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