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“As normas, as regras e as doutrinas são importantes [...] porque quando há
pessoas que estão ali se preocupando com organizações [...] esse trabalho é
de grande importância” (“A”).
“Eu acho um pouco complexas, elas são até de difícil acesso para os
membros por a gente não conhecer todas as regras. Sabemos até que em
alguns casos elas são ultrapassadas, elas não têm se atualizado de acordo
com a época. O grupo de dança mesmo, ele não é permitido pela Igreja
Presbiteriana do Brasil, mas é aceito pela igreja local. E em alguns casos
atrapalham por conta até de você não aceitar essas regras, você acaba se
afastando da igreja por você não colocar suas habilidades dentro da igreja
por conta das regras que são colocadas” (“N”).
“[...] quando a gente traz isso para o universo das sociedades internas, o
manual presbiteriano faz referências as mesmas. E esse manual ele é feito
para que as sociedades funcionem de maneira plena, não é, tanto na igreja
localmente, quanto a nível de Presbitério e Sínodo também. Então traz toda
uma forma formal de atuar, não é!? E isto, logicamente, traz uma certa
burocracia que é necessária, mas que no funcionamento da igreja local, às
vezes, ela se torna um pouco complexa. E aí se for excessiva, ou se as
pessoas forem adotar isso muito à risca mesmo, pode até atrapalhar” (“P”).
“Existe sim, uma certa dificuldade dos adolescentes seguirem essas normas,
pois há uma tendência normal, da própria fase em que eles se encontram,
faixa etária, o social que eles participam naquele momento, o contexto de
vida, há uma tendência normal a serem resistentes a normas, a regras e a
limites [...] não dá para a gente seguir à risca, mas dá para a gente adaptar
para a realidade deles. Pois é dessa forma que a gente vai conseguir segurá-
los, não é, naquele trabalho com aquele objetivo. É muito seguir à risca
mesmo o que tem lá, naquelas normas, mas pode mudar alguma coisa que
não fuja tanto ao que a igreja presbiteriana está querendo colocar” (“F”).
“São muito definidas, muito bem elaboradas, e muitas vezes, muito bem
redigidas, mas poucas vezes [...] são praticadas como deveriam ser, gerando
um excesso de burocratização das ações da igreja local, bem como criando
obstáculos e barreiras para o evangelho progredir” (“D”).
O vice-presidente do PROL endossa a questão de que os regulamentos, normas e
regras não devem ser institucionalizadas de forma que ‘acabe o movimento’ ou a liberdade
que a igreja venha precisar a ter futuramente. Todavia, ele percebe que isto é uma grande
dificuldade para IPB, porém facilita a ‘vida’ de cada igreja local.
“Há um estudioso chamado David Boch. David Boch fez uma análise
histórica da igreja e ele analisou a igreja administrativamente sob dois
aspectos: o aspecto do movimento e o aspecto da instituição. O movimento é
o que dá liberdade administrativa à igreja, você se move tal, etc. Mas, às
vezes, você tem um movimento que foi demais. Imaginando isso no corpo:
quando você faz um movimento extensivo você danifica, certo!? Quando
você danifica o que você precisa!? Você precisa institucionalizar o
movimento. Aí o que você faz? Você engessa para não permitir um
movimento excessivo e restaurar o corpo. Está certo!? Mas, isto a