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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Área de concentração em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais
Avaliação da Aplicação de Lodo de ETA no Adensador
de Lodo de uma ETE de Lodos Ativados
Gilmar José Peixoto
Dissertação apresentada à FEIS – UNESP,
como parte dos requisitos para obtenção do
Título de Mestre em Engenharia Civil – Área
de Concentração em Recursos Hídricos e
Tecnologias Ambientais.
Orientador: Prof. Dr. Tsunao Matsumoto
Ilha solteira – SP
2008
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Sumário
1 Introdução 2
2 Objetivo 5
3 Revisão Bibliográfica 6
3.1
Principais processos utilizados para o tratamento de
lodo de ETA
7
3.1.1 Processos não mecânicos de desidratação do lodo 8
3.1.2 Processos mecanizados de desidratação do lodo 8
3.1.3
Reciclagem e recuperação de sais metálicos
utilizados na coagulação
9
3.2 Tratamento de esgoto pelo processo de lodo ativado 10
3.2.1 Lodo ativado convencional 12
3.2.2 Lodo ativado por aeração prolongada 13
3.3 Sistemas de aeração 13
3.3.1 Mecânica 13
3.3.2 Ar difuso 14
3.3.3 Misturador hiperbólico 14
3.4
Lançamento de lodo de ETA em ETE de lodo ativado
e outros tipos de tratamento
15
4 Materiais e Métodos 18
4.1 Considerações gerais 18
4.2 Descrição da ETA geradora do lodo 18
4.2.1 Localização e principais características 18
4.2.2 Monitoramento do processo de tratamento 20
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4.2.3
Controle da produção e do consumo de produtos
químicos
21
4.2.4 Massa e concentração do lodo gerado 22
4.3 Descrição da ETE Limoeiro 24
4.3.1 Principais componentes da ETE 26
4.3.2 Dados de projeto 28
4.3.3 Condição de operacional da ETE 41
4.4 Concepção do sistema piloto experimental 31
4.4.1 Descrição e dimensionamento da ETE Piloto 33
4.4.1.1 Tanque de aeração 33
4.4.1.2 Decantador secundário 35
4.4.1.3 Adensador por gravidade 37
4.5 Metodologia 40
4.5.1 Considerações gerais 40
4.5.2 Primeira Etapa: Ensaio de Jar Test 41
4.5.3 Segunda Etapa: Operação com a ETE Piloto 48
4.5.4
Terceira Etapa - acompanhamento e monitoramento
da ETE Piloto
51
4.5.4.1 Ddefinção dos parâmetros TL e IVL da Tabela 5.6 53
4.5.5
Acompanhamento do desempenho com o emprego
do lodo de ETA
55
5 Resultados 57
5.1 Primeira etapa – resultados dos ensaios de Jar Test 57
5.2 Segunda etapa – resultado do acompanhamento
operacional da ETE Piloto 62
5.3 Terceira etapa – resultado da aplicação de lodo de
ETA no adensador da ETE
74
6 Conclusões e Recomendações 76
6.1 Conclusões referentes ao liquido no adensador 76
6.2
Conclusões referente à ação do agente coagulante na
otimização do polímero
77
6.3 Recomendações 78
7 Referências Bibliográficas 79
8 Anexos 83
Anexo A Boletins de controles das análises semanais
Anexo B Planilha do controle operacional da ETE Piloto
Lista de Abreviaturas e Siglas:
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio
DQO - Demanda Química de Oxigênio
ETA - Estação de Tratamento de Água
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto
ETEP - Estação de Tratamento de Esgoto Piloto
IVL - Índice Volumétrico de Lodo
NBR - Norma Brasileira
NTU - Unidade Nefolométrica de Turbidez
OD - Oxigênio Dissolvido
qD - Taxa de escoamento superficial no decantador
rpm - rotações por minuto
SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SEREC - Serviços de Engenharia Consultiva Ltda
SF - Sólidos Fixos
SS - Sólidos Suspensos
SSF - Sólidos Fixos
SST - Sólidos Suspensos Totais
SST
(TA)
- Sólidos Suspensos no Tanque de Aeração
SSTA - Sólidos Suspensos no Tanque de Aeração
SSV - Sólidos Suspensos Voláteis
TAHA - Taxa de Aplicação Hidráulica no adensador
TASA - Taxa de Aplicação de Sólidos no Adensador
TDH - Taxa de Detenção Hidráulica
TL - Teor de Lodo
TRHA - Taxa de Retenção Hidráulica no adensador
VT
AER
- Volume Tanque de Aeração
Lista de Figuras:
Figura 3.2.1 – Sistema de lodo ativado convencional
Figura 3.3.3 – Misturador hiperbólico – ETE Limoeiro
Figura 4.2.1 – ETA de Presidente Prudente
Figura 4.3.1 – Fluxograma da ETE Limoeiro
Figura 4.3.2 – ETE Limoeiro
Figura 4.4 – Esquema do sistema piloto
Figura 4.4.1.1 – Tanque de aeração
Figura 4.4.1.2 – Equação da curva do hiperbólico
Figura 4.4.1.3 - Dimensões e desenho do hiperbólico
Figura 4.4.1.4 – Dimensões e desenho do decantador secundário
Figura 4.4..1.5 – Dimensões e desenho do adensador por gravidade
Figura 4.4.1.6 – Conjunto completo da ETE Piloto, com aerador, decantador e
adensador
Figura 4.5.1 – Início da montagem do ensaio de Jar Test
Figura 4.5.2 – Final do ensaio de Jar Test
Figura 4.5.3 – Tubulação de chegada do esgoto bruto no laboratório
Figura 4.5.4 – Tanque de aeração e decantador envolvidos por plástico escuro
Figura 4.5.5 – Bomba de captação do esgoto bruto
Figura 4.5.6 – Sistema para aplicação de lodo de ETA
Figura 5.1 – Porcentagem do teor de sólidos por amostra
Figura 5.2 – Teor de sólidos em relação ao consumo de polímero
Figura 5.3 - % de sólidos e turbidez em função da dosagem de lodo de ETA
Figura 5.4 – Dosagem de lodo de ETA adicionado no lodo de ETE em ensaio
de Jar Test.
Figura 5.5 – Resultado do monitoramento do pH do alfuente e do efluente
Figura 5.6 – Resultado do monitoramento das temperaturas do afluente e do
efluente
Figura 5.7 – Resultado do monitoramento do OD no tanque de aeração e no
efluente final
Figura 5.8 – Resultado do monitoramento da alcalinidade na ETE Piloto
Figura 5.9 – Resultado do monitoramento da DBO na ETE Piloto.
Figura 5.10 – Resultado do monitoramento da DQO na ETE Piloto.
Figura 5.11 – Resultado do monitoramento do parâmetro Fósforo total
Figura 5.12 – Resultado do monitoramento do parâmetro Nitrogênio total
Figura 5.13 – Resultado do monitoramento do IVL
Figura 5.14 – Ponto em que a aplicação do polímero possui maior rendimento
Lista de Tabelas:
Tabela 4.2.2 – Resultado das médias mensais dos parâmetros operacionais
Tabela 4.2.3 – Resultado de consumo e dosagens de produtos químicos
empregados no processo de tratamento
Tabela 4.2.4 – Massa de sólidos e % de sólidos no lodo dos decantadores
Tabela 4.2.5 – Resultado de Análise do lodo da ETA
Tabela 4.3.2 – Parâmetros de projeto
Tabela 4.3.3 – Resultado da eficiência na remoção da DBO
Tabela 4.5.1 – Parâmetros analisados e métodos analíticos empregados
Tabela 4.5.2 – Valores máximos para adensamento por gravidade
Tabela 4.5.3 – Projeção e análise de cinco dosagens de lodo de ETA no
adensador
Tabela 4.5.4 – Volume da solução de polímero a 0,05% x dosagem aplicada
Tabela 4.5.5 – Ensaio de jarros com o lodo de ETA
Tabela 4.5.6 – Parâmetros, pontos de amostragens e freqüência das análises
Tabela 5.1 – Determinação da melhor dosagem de polímero
Tabela 5.2 – Resultados dos ensaios de adensamento e desaguamento
Tabela 5.3 – Ensaio com dosagens de lodo de ETA na faixa de 1000 a 3000
mg/L
Tabela 5.4 - Registros das análises realizadas diariamente
Tabela 5.5 – Resultado das análises de alcalinidade, DBO e DQO, com as
respectivas eficiências de remoção na ETE Piloto.
Tabela 5.6 – Resultados de análises de Fósforo total, Nitrogênio total, com as
respectivas eficiências de remoção e IVL na ETE Piloto.
Tabela 5.7 – Resultado dos ensaios de adensamento e desaguamento dos
lodos
RESUMO
No Brasil existe um problema que é comum à maioria das comunidades,
onde o abastecimento público de água é realizado com a utilização de água de
superfície, a qual necessariamente precisa passar por estação de tratamento
de água. No processo de tratamento ocorre a formação de resíduos na forma
de lodo que periodicamente necessita ser descartado para fora do processo.
Exceção feita a algumas comunidades, em nível nacional, todas despejam
esses resíduos, de forma bruta e sem tratamento, em corpos d”água.
Esse trabalho foi realizado com o objetivo de encontrar uma solução
para destinar de forma correta o lodo produzido pela ETA da cidade de
Presidente Prudente, a qual é operada pela SABESP.
O estudo foi baseado na hipótese de se misturar o lodo da ETA ao lodo
da ETE, no adensador por gravidade existente na última. E, para isto, foi
montada uma ETE Piloto onde foram realizadas as simulações de se aplicar
dosagens de 2000 mg/L e 4000 mg/L de lodo de ETA
A avaliação do desempenho da unidade piloto foi conseguida através do
monitoramento analítico de vários parâmetros como: pH, temperatura, oxigênio
dissolvido, alcalinidade, DBO, DQO, Fósforo, Nitrogênio, toda a careira de
sólidos, turbidez, adensabilidade e desaguamento do lodo.
Os resultados mostraram que a dosagem de 2000 mg/L de lodo de ETA
no adensador por gravidade, pode ser realizada sem maiores problemas. No
entanto, a dosagem de 4000 mg/L apresentou problema que necessita ser
melhor pesquisado.
Palavras chave: Lodo de ETA, Lodo de ETE, ETE Piloto, Adensador.
ABSTRACT
There is a problem in Brazil which is very common to the biggest part of
the communities, where the public water supplement is realized using the water
from the superfice, the one which necessarily needs to pass by the water
treatment station. In the treatment process the formation of residue happens in
the form of sludge which periodically needs to be discarted to outer process.
There are some communities with exceptions, at a national level, all of them
discart these residues, in brutal way and without treatment, in bodies of water.
This project was realized with the objective of finding a solution to discart
in a right way the sludge produzed by the water treatment station (WTS) from
Presidente Prudente, which is controlled by SABESP.
This study was based in the idea of mixing the sludge from the WTS
beside the Wastewater treatment plant (WTP), in the thickener by exsisting
gravity in the last one. And for this, it was created a WTP Pilot where were
realized the simulations of applying dosages of 2000 mg/l and 4000 mg/l of
WTS sludge.
The evaluation of the performance of the pilot unit was gotten by the
analytical supervision of many parameters as: pH, temperature, dissolved
oxygen, alkalinity, COD, DQO, phosphorus, nitrogen, all the solid course,
turbide, condensability and draining the ooze.
The results showed that the dosages of 2000 mg/l of WTS sludge in the
thickener by gravity, can be realized without any problems. On the other hand
the dosage of 4000 mg/l showed a problem which needs to be better
researched.
Key words: WTS sludge, WTP sludge, WTP Pilot, Thickener.
WTS – Water Treatment Station
DTS – Wastewater Treatment Plant
1 – INTRODUÇÃO:
Uma grande parte dos lodos gerados em Estações de Tratamento de
Água (ETA) se origina de ETA do tipo convencional, ou seja, de água bruta que
passam por processos de coagulação, floculação, decantação e filtração,
transformando a água bruta in natura inadequada ao consumo humano, em um
produto que atende os padrões de potabilidade. Para tanto, faz-se o uso de
produtos químicos para potabilizá-la e conseqüentemente, isto gera resíduos
sólidos oriundo das impurezas contidas na água bruta e dos produtos utilizados
no tratamento. Estes resíduos são produzidos continuamente no processo de
clarificação e ficam retidos nos decantadores e nos filtros.
Atualmente a maioria das ETAs existentes no País opera de forma a
sedimentar e compactar nos decantadores esse material separado da água por
um período que pode variar de 01 a 04 meses, e após este período realiza-se a
lavagem manual dos decantadores com o lançamento do lodo, sem nenhum
tratamento no corpo receptor mais próximo.
Assim como a água de lavagem dos filtros, que contém materiais sólidos
retidos no processo de clarificação. Esta água contendo altas cargas de
resíduos sólidos retirados durante o processo de lavagem, o qual é realizado
diariamente ou no máximo a cada dois dias, e quase sempre tem o mesmo
destino do descarte do lodo do decantador.
“No Brasil pouca experiência existe em relação aos resíduos gerados em
decantadores de ETAs completas” (CORDEIRO et al.1999, p. 6), ”, e esse
desconhecimento cria uma incerteza muito grande em relação aos danos que,
num médio e longo prazo, possa vir a causar ao meio ambiente.
O Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento-SNIS, (2004),
registra nos seus dados , um volume anual de água tratada em ETAs de 1,09 x
10
9
m
3
, considerando este volume e aplicando na fórmula utilizada por Richter,
(2001), adotando como média nacional de turbidez de 50 NTU e cor de 150
U.C, sendo o sulfato de alumínio o coagulante utilizado, pode-se estimar uma
produção de massa de sólido seca em torno de 1.120.000 t/ano. Portanto, a
magnitude deste número, por si só, evidência que providências, no sentido de
racionalizar e adequar o destino destes resíduos, sejam efetivamente tomadas.
Atualmente existem algumas iniciativas, embora incipientes,
preocupadas com o tratamento e na disposição de lodo de ETA no país. Como
exemplos podem ser citados a estação recuperadora de lodo na ETA da cidade
de Cubatão, onde são adotados os processos de adensamento com a
utilização de polímero e desidratação com posterior disposição em aterro
sanitário e a destinação do lodo da ETA da cidade de Franca, o qual vem
sendo lançado na Estação de Tratamento de Esgoto – ETE existente na
cidade.
As características das águas superficiais dependem da área, geologia e
topografia da bacia hidrográfica, como também das condições atmosféricas e
atividades antrópicas na mesma bacia, (DACACH, 1979). E, em razão desta
dependência, pode-se afirmar que é praticamente impossível encontrar uma
água natural idêntica à outra.
Isto faz com que cada água aduzida para uma ETA receba um
tratamento químico diferenciado em razão das suas características e, portanto,
os resíduos advindo de cada tratamento também possuem suas características
próprias. Baseado na premissa citada, não se pode generalizar o processo
para o tratamento de lodo de ETA, recomendando, assim, analisar o problema
caso a caso.
Nos últimos anos a legislação, tanto no âmbito nacional como estadual,
têm restringido ações que, de uma forma ou de outra, venham a causar danos
graves ao meio ambiente. O lançamento em cursos d’água do lodo gerado em
ETA utilizando processo convencional de tratamento de água, atualmente,
incorre na adequação as seguintes Leis: Lei Federal 9605, artigo de nº. 54,
Resolução de nº. 357, de 17 de março de 2005 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA, capítulo IV que trata das condições e padrões de
lançamentos de efluentes e no Decreto Originário do Estado de São Paulo de
nº. 8468/76, artigo 18 – item III. Portanto, todas as instituições cumpridoras da
legislação e que tenham responsabilidade pelo tratamento d’água que nos seus
processos geram resíduos deverão buscar a sua adequação e regularização.
A presente pesquisa está fundamentada na necessidade de se analisar
os problemas da geração de lodo de ETA caso a caso. Para isto, trabalhou-se
em escala piloto com o lodo gerado na ETA da cidade de Presidente Prudente,
operada pela Sabesp, estudando as implicações do lançamento dos mesmos
no sistema de adensamento do lodo da Estação de Tratamento de Esgoto -
ETE por lodos ativados. Assim, o estudo indica a potencialidade do destino
final do lodo gerado na ETA, podendo desta forma atender a legislação vigente
e contribuir para melhoria nas condições ambientais dos locais de descarte de
lodo de ETA.
2 – Objetivo:
O objetivo principal da presente pesquisa visou avaliar a aplicação de
lodo da ETA no adensador de lodo da ETE operada pelo sistema de lodos
ativados convencional.
Para proceder à avaliação da tal aplicação foram realizadas as seguintes
investigações:
- determinação adequada de coagulantes no adensamento do lodo combinado
em ensaio de Jar Test.
- determinação das dosagens adequadas de lodo de ETA em relação ao lodo
de ETE em ensaio de Jar Test.
- realização de ensaios para a verificação da estabilidade de tratamento da
unidade de tratamento piloto.
- aplicação do lodo de ETA e coagulante na ETE piloto conforme determinação
de dosagens dos ensaios de Jar Test.
- aumento da concentração de lodo de ETA no adensador de lodo da ETE
piloto.
- influencia da aplicação dos sobrenadantes do adensador na ETE piloto.
3 – Revisão bibliográfica:
O lodo de uma ETA é formado por resíduos oriundos do processo de
tratamento, podendo ser encontrada no mesmo substâncias presentes na água
bruta como: plâncton, outros matérias minerais e orgânicas floculadas,
hidróxidos metálicos (ferro e manganês), resíduos das substâncias aplicadas
no tratamento da água (DEGRÈMONT, 1979, AWWA, 1990, apud MENDES,
R.L, 2001).
Na maioria das ETA existentes no país, o processo de tratamento
empregado para a clarificação de água é o do ciclo completo, o qual é
composta de: coagulação, floculação, decantação e filtração. Em uma ETA que
opera em condições normais, obedecendo aos parâmetros de projeto, 95% ou
mais do lodo gerado no processo ficam retidos na fase de decantação e o
restante na fase de filtração (RICHTER, 2001).
Em decantadores convencionais são identificadas quatro zonas distintas
de escoamento, sendo a zona de turbilhonamento; zona de decantação; zona
de ascensão e zona de repouso. A zona de turbilhonamento é situada na
entrada da água floculada no decantador. A zona de decantação é o local onde
os flocos, em função da baixa velocidade e da calmaria, empreendem aos
flocos formados ao mesmo tempo movimentos nos sentidos, vertical para baixo
e horizontal para frente, levando os flocos até a zona de repouso. Na zona de
ascensão, os flocos que não atingem a zona de repouso são arrastados pelo
aumento da velocidade causada pelo fluxo em direção à saída do decantador.
A zona de repouso é o local onde o lodo se acumula (fundo do decantador). A
zona de repouso pode vir a ser perturbada se houver inversão térmica, a qual é
provocado por alterações bruscas de temperaturas e desprendimento de gases
provenientes de eventual fermentação na manta de lodo (CETESB, 1973).
Portanto, a formação de lodo no decantador de uma ETA é inerente ao
processo convencional de tratamento da água sendo produzido de maneira
contínua. Algumas ETAs possuem equipamentos mecanizados que efetuam o
descarte diário de boa parte do lodo formado. No entanto, a grande maioria das
ETAs são operadas de modo a concentrar o lodo formado por períodos que
podem variar de 1 a 4 meses e, decorrido este período é realizado a lavagem e
o descarte do lodo de forma manual. O descarte do lodo tanto mecanicamente
ou manualmente, em raras exceções, é realizado em algum corpo d’água que
geograficamente seja favorável ao despejo sem nenhum tratamento (REALI et
al. 1999).
3.1 – Principais processos utilizados para o tratamento de lodo de ETA.
O tratamento do lodo gerado em ETA destinada ao abastecimento
público de água, em países europeus e também nos Estado Unidos, tem
merecido atenção especial desde o início da década de 1970. (DEGRÉMONT,
1979).
No tratamento do lodo, uma das maiores dificuldades é justamente a sua
desidratação, em razão da água estar presente no lodo de três formas
distintas. A primeira na forma livre na qual não tem ligação nenhuma com a
massa de lodo; a segunda, a água encontra-se aderida ao lodo pelo fenômeno
capilar; e a terceira, por ligação molecular na qual a água faz parte da
composição química do lodo.
Os lodos provenientes de ETA que utiliza coagulantes formados por sais
de ferro ou alumínio, apresentam um teor de sólidos compreendido numa faixa
entre 0,1% e 1,0%. Portanto, tem-se no mínimo a presença de 99,0% de água
na massa de lodo retirada do decantador. No entanto, em ETAs que acumulam
esses resíduos por mais de 20 dias, normalmente a concentração de sólidos
ultrapassa os 2,5%. (CORDEIRO et al. 1999, p.7)
Esse lodo antes de ser encaminhado para algum processo de
desidratação passa pela fase de espessamento ou adensamento, sendo os
tipos mais comuns de espessadores ou adensadores, por gravidade e por
flotação com a utilização de ar dissolvido (REALI et al.1999).
3.1.1 – Processos não mecânicos de desidratação do lodo:
Na desidratação por meio de processos não mecânicos do lodo gerado
em unidades convencionais de tratamento de água para o abastecimento
público, é bastante relevante, pois, o fato dos processos serem de menores
custos, tanto na implantação como na operação quando comparados com os
processos mecanizados, principalmente se dispor de área para sua
implantação. Nos Estados Unidos da América juntamente com o Canadá, são
os locais onde mais se utilizam estes processos, sendo os mais empregados
os leitos de secagem de areia, leitos de secagem solar, lagoas de lodo e leitos
de congelamento e descongelamento (VANDERMEYDEN C.; CORNWELL D.
A., AWWA, 1998).
3.1.2 – Processos mecanizados de desidratação do lodo:
Os equipamentos empregados para a desidratação mecânica do lodo
são muito utilizados em situações nas quais não se tem área disponível, seja
por questão física ou pelo alto valor da terra. Os métodos mais usados são:
filtração a vácuo, filtro prensa, prensa desaguadoura e centrífugas. Em todos
estes processos são aplicados polímeros, os quais se constituem em
compostos químicos orgânicos de cadeias longas e alto peso molecular,
propriedades estas que auxiliam o lodo aglomerar e adensar, diminuindo seu
volume final. Os polímeros podem ser encontrados na forma de compostos
catiônicos, aniônicos ou não iônicos (E. C. AWWA AND EPA, 1973).
3.1.3 – Reciclagem e recuperação de sais metálicos utilizados na
coagulação:
Nos últimos anos vários trabalhos em nível de pesquisas vêm sendo
desenvolvidos baseados na recuperação de coagulantes presentes no lodo de
ETA, e também a utilização do próprio lodo de forma recuperada e ou
reciclada.
Testes realizados com resíduos de ETA de várias localidades nos
Estados Unidos, principalmente de unidades que utilizam sais a base de
alumínio como: Sulfato de Alumínio e Hidroxicloreto de Alumínio, utilizando a
técnica dos dois passos a qual emprega o uso de um ácido forte,
demonstraram que a recuperação do alumínio pode ultrapassar de 80% -
(SENGUPTA A. K. et al - AWWA, 1997).
Outras pesquisas no sentido de empregar o lodo de forma reciclada, são
os trabalhos realizados com o intuito de agregar o lodo na argila utilizada na
indústria cerâmica.
Um trabalho de pesquisa neste tema foi desenvolvido com o lodo
produzido pela ETA de Presidente Prudente. O trabalho foi realizado num
período de um ano, onde foram coletadas amostras mensais do lodo produzido
para analisar a variação das presenças de matérias orgânica e mineral em
razão da influência das chuvas.
O estudo contemplou a avaliação das propriedades de massas
cerâmicas com lodo de ETA incorporado. O método empregado foi o de
conformar corpos de prova com diferentes concentrações de lodo. Os
resultados mostraram que, apesar do lodo piorar as propriedades mecânicas
das cerâmicas dos corpos de prova, pode ser incorporado à massa da
cerâmica. O estudo demonstrou, também, que a melhor porcentagem a ser
incorporada foi de 10% (TEIXEIRA, 2005).
3.2 – Tratamento de esgoto pelo processo de lodo ativado.
As principais tecnologias utilizadas no tratamento de esgotos pelo
processo de lodos ativados são: a forma convencional, onde são empregados
decantador primário, tanque de aeração, decantação secundária e biodigestão;
o chamado lodo ativado modificado, o qual não possui decantação primária e
nem biodigestão; e a que substitui o decantador primário por um UASB,
também conhecido como Reator Anaeróbico de Fluxo Ascendente, RAFA.
(ALEM SOBRINHO. et al, 2000)
O processo de lodo ativado tem sido amplamente empregado no
tratamento de efluentes domésticos e industriais, sendo que o mesmo atende
amplamente condições que requerem redução significativa da carga orgânica e
pouca disponibilidade de área para implantação. Em contrapartida a alta
eficiência de tratamento este processo requer elevado índice de mecanização,
operação com técnicas especializadas e alto consumo de energia (VON
SPERLING, 1995; METCALF & EDDY,1991).
A técnica de tratamento por lodo ativado acontece pelo contato direto da
matéria orgânica com os microrganismos por algumas horas, em tanques de
aeração com alto teor de oxigênio dissolvido e agitação constante. Cada
efluente gera grupo de microrganismos que se adapta ao substrato e o mais
comumente encontrado é a Zoogloea ramigera, sintetizam e secretam gel a
base de polissacarídeo, onde outros microrganismos e matéria orgânica se
aglomeram formando flocos de grande atividade metabólica. A este conjunto
formado por: bactérias, protozoários e outras matérias orgânicas que constitui a
biomassa, é chamado de lodo ativado. (IMHOPFF. K .R., 1996).
Uma das propriedades importantes do lodo ativado é afinidade com
sólidos em suspensão, incluindo colóides, a qual favorece amplamente na
formação dos flocos biológicos. No processo de tratamento, uma parte do lodo
ativado esta sempre retornando ao tanque de aeração para se misturar com o
substrato afluente, após este procedimento o efluente do tanque de aeração vai
para o tanque de decantação, (decantador secundário), onde o lodo é removido
por sedimentação e o efluente depurado descarregado (VON SPERLING,
1995).
3.2.1 – Lodo ativado convencional:
O sistema denominado de lodo ativado convencional, basicamente
compõe-se de decantação primária, tanque de aeração e decantação
secundária, além dos dispositivos de pré-tratamentos como, gradeamento,
caixa de areia entre outros. Neste processo, normalmente, tem-se: remoção da
Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, de 85 a 95%, tempo de detenção
hidráulica no aerador variando de 4 a 6 horas, concentração de Sólidos
Suspensos Totais no Aerador – SSTA, variando de 1500 a 4000 mg/L, idade do
lodo de 4 a 15 dias e porcentagem de retorno de lodo entre 25 e 50%, podendo
chegar , em alguns casos, a 100% (PESSOA. & JORDÃO, 1982) (METCALF &
EDDY,1991) (VON SPERLING, 1995) (VAN HAANDEL & MARAIS, 1999).
Figura 3.2.1 – Fluxograma simplificado de lodo ativado convencional
Fonte: Von Sperling
3.2.2 – Lodo Ativado de Aeração prolongada:
A modalidade aeração prolongada possui como base, também,
decantação primária, tanque de aeração e decantação secundária. O processo
apresenta os seguintes parâmetros: remoção de DBO de 90 a 95%, tempo de
detenção hidráulica no aerador variando de 16 a 36 horas, SSTA variando de
3000 a 6000 mg/L, idade do lodo de 20 a 30 dias e porcentagem de retorno de
lodo entre 100 e 300% (PESSOA & JORDÃO, 1982). Outros autores como:
Metcalf & Eddy (1991), Von Sperling (1995) e van Haandel & Marais (1999)
apresentaram dados bastante similares aos apresentados por Pessoa & Jordão
(1982).
3.3 – Sistemas de aeração:
No tratamento de esgotos os tipos de aeradores mais utilizados são os
dos tipos mecânicos e de ar difuso.
3.3.1 – Mecânica:
Os principais tipos de aeradores mecânicos são: de eixo vertical, de
baixa rotação e de alta rotação.
O sistema de agitação mecânica com o emprego de aeradores
superficiais realiza a oxigenação através da agitação contínua que provoca na
superfície do líquido, o qual forma uma camada de filme delgado que permeia o
ar, ocorrendo a absorção de oxigênio. No entanto, este tipo de aerador
apresenta vários pontos negativos como: baixa eficiência; alta demanda de
energia; formação excessiva de espuma; mistura heterogênea; ocorrência de
sedimentação; formação de aerossol; geração de odor; barulho; e altos custos
de manutenção.
3.3.2 – Ar difuso:
Na maioria dos sistemas que utilizam ar difuso, os difusores são
constituídos de material cerâmico e poroso Os principais aeradores de ar difuso
são os dos tipos porosos e não porosos. Os tipos porosos são constituídos de
placas ou de tubos. Os não porosos podem ser constituídos de bocal, orifícios
ou válvulas.
Estes difusores podem, dependendo de sua estrutura interna, produzirem
bolhas finas, médias ou grossas. Um dos fatores negativos deste tipo de
aplicação é a ocorrência de obstrução das superfícies porosas.
3.3.3 – Misturador hiperbólico:
Figura 3.3.3 – Misturadores hiperbólicos – Tanque da ETE Limoeiro
No sistema de aeração que utiliza misturador hiperbólico, o ar é
introduzido na parte inferior do tanque de aeração através de tubos perfurados
e o ar é expelido na forma de bolhas grossas, porém, como o misturador
hiperbólico fica localizado logo acima da tubulação de ar e, pelo seu formato e
por várias aletas presas no corpo do misturador, ocorre a quebra das bolhas
grossas, tornando-as finas. Uma das maiores qualidades deste tipo de aerador
é a de se conseguir uma mistura altamente homogênea Este tipo de aerador
apresenta como fatores negativos, o desbalanceamento de eixo, desgaste de
mancais e alto consumo de energia.
3.4 – Lançamento de lodo de ETA em ETE de lodo ativado.
A pesquisa na literatura científica mostrou-se que não há um histórico
muito longo a respeito do lançamento de lodo de ETA em ETE e, talvez por
este tipo de escolha para a disposição do lodo de ETA, somente agora nos
últimos anos tem ganhado importância, pois dependendo das condições da
infra-estrutura existente na cidade, como redes coletoras, coletores troncos,
emissários, ETE e desnível geométrico favorável, esses fatores faz com que
esta opção seja bastante relevante no que tange, principalmente, as questões
de ordens econômica e operacional. (TSUTIYA et al, 2006).
Estudos realizados em laboratório confrontando o desempenho entre
duas condições de ensaio, sendo a primeira, utilizando apenas esgoto bruto e
na segunda, adicionando lodo de ETA. O lodo de ETA foi gerado com a
utilização de Sulfato de Alumínio como coagulante primário e quando
adicionado no esgoto afluente a ETE, a adição do lodo de ETA demonstrou
haver diminuição significativa nos seguintes parâmetros: coliformes totais,
Esherichia coli, DQO, nitrogênio, fósforo e cor do decantado, na segunda
condição em relação à primeira. Os testes mostraram também que, o melhor
resultado foi obtido quando se utilizou uma maior dosagem do lodo da ETA no
afluente a ETE – (DI BERNARDO. et al, 1999 ).
Na cidade de Franca – SP, desde agosto de 2001, o lodo produzido na
ETA daquela cidade vem sendo lançado na ETE por lodo ativado convencional
existente. A ETA é do tipo ciclo completo e trata em média 750 l/s, gerando de
3.400 kgST/dia a 24.000 kgST/dia, correspondente a variação entre os
períodos de chuva e de seca, respectivamente. O descarte do lodo da ETA é
realizado em batelada, sendo recebido na ETE e estocado em um tanque de
decantação primária para ser introduzido no processo de tratamento da ETE de
forma equalizada. Recentes testes realizados com a introdução de 50 mg/L e
100 mg/L de lodo de ETA na planta de tratamento de esgoto apresentaram
algumas perturbações no processo, porém, concluiu-se que se pode conviver
com os efeitos produzidos desde que se faça algumas modificações, fato que
implicará num maior custo e em mais manutenções (TSUTIYA et al, 2.006).
Entre os anos de 2005 e 2006, a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo – SABESP realizou pesquisa em escala piloto, enfocando
o recebimento de lodo de ETA pela ETE Barueri. A ETE piloto foi projetada
para tratar uma vazão de 360 L/h (0,1 l/s), e utilizados lodos das ETAs Alto da
Boa Vista – ABV, e Guaraú. Os testes demonstraram que a ETE Barueri desde
que sua vazão seja aumentada para 12,5 m
3
/s, poderá receber até 30 mgST/L
de lodo da ETA ABV. No entanto, a adição de 20 mgST/L de lodo da ETA
Guaraú provocou sérias perturbações na remoção de nitrogênio amoniacal,
fato este não esclarecido pelos pesquisadores. (MANSOCHI et al, 2006)..
Em trabalho recente foi mostrado que a adição do lodo produzido pela
ETA da cidade de São Carlos, se lançado em um sistema de decantação
primária de uma ETE, poderá apresentar interferências negativas sobre a
digestão anaeróbia. Um outro trabalho, realizado em escala piloto, mostrou
que o lodo produzido pela ETA da cidade de Araraguara, quando lançado em
um sistema de tratamento de esgotos composto por lagoa de aeração seguida
de lagoa de sedimentação, provoca melhorias significativas no processo de
tratamento, conforme demonstrado pela maior eficiência conseguida no
processo de tratamento. (SCALIZE, 2003).
TEIXEIRA, (1999), em trabalho de dissertação apresentada à Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, mostrou que em função dos
resultados obtidos no pré-condicionamento do lodo da ETA do Alto da Boa
Vista, localizada na cidade de São Paulo, não é aconselhável fazer o
adensamento deste lodo em adensador por gravidade, em razão da pouca
eficiência apresentada.
Um outro trabalho apresentado à Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, para obtenção do título de Mestre, mostrou que nos ensaios de
bancada onde foi empregado o desaguamento através de funil de Buchner, o
consorciamento do lodo produzido pela ETA Guaraú com o lodo produzido pela
ETE Barueri, na medida em que se aumentava a adição de lodo de ETA,
piorava a desaguabilidade. Porém, na segunda fase do trabalho, que consistia
de um filtro piloto prensa, a desaguabilidade não foi afetada. (BRINCK, 2003)
4 – Materiais e Métodos:
4.1 – Considerações gerais
Neste item são apresentadas a ETA geradora do lodo e a ETE que
poderá receber o lodo, os materiais e os métodos que foram utilizados para a
composição física da unidade experimental e dos procedimentos para o
acompanhamento e avaliação dos resultados tais como: verificação da
influência do efluente líquido do adensador, que retorna ao tanque de aeração
enriquecido de partículas finas oriundas do lodo da ETA, na nucleação da
biomassa que se forma no tanque de aeração. E, também, identificar a
influência deste lodo dosado e misturado com o lodo de ETE no adensador,
analisando a variação de concentração e o desaguamento.
4.2 - Descrição da ETA geradora do lodo:
4.2.1 – Localização e principais características da ETA:
A Estação de Tratamento de Água - ETA de Presidente Prudente fica
localizada no quadrante sul do núcleo urbano do município, local densamente
povoado. Ela está capacitada para receber água bruta de três mananciais
distintos: de uma represa formada pelo rio Santo Anastácio, o qual é divisor de
municípios e localiza-se ao sul na zona rural, fica a uma distância de 11 km da
ETA. Uma outra represa formada pelo córrego Limoeiro o qual se localiza a
oeste do município servindo também como divisor entre municípios. Este
córrego, principalmente no entorno da represa de captação, se encontra
densamente povoado. Esta captação fica a 7 km distante da ETA. E, por fim, o
Rio do Peixe, o manancial de maior potencialidade de abastecimento e de onde
são extraídos 70% de todo o volume de água demandado pela cidade, o qual
localiza-se ao norte, onde também é referência de divisa entre municípios,
distando 42 km da ETA.
A ETA de Presidente Prudente é do tipo convencional, com processos
de coagulação, floculação, decantação e filtração. Atualmente a Estação pode
tratar vazão nominal até 760 l/s. A sua estrutura física compõe-se: mistura
rápida realizada no final da calha Parshall; de 9 câmaras de floculação com
volume de 125 m
3
cada e tempo médio de detenção hidráulica de 27 minutos; 3
módulos de decantação no formato retangular com volume de 2160 m
3
cada e
taxa de escoamento superficial de 40,5 m
3
/m
2
/dia. Para aumentar a capacidade
de tratamento foi instalado no 1/5 final da área de cada decantador, inter
canaletas coletoras de água decantada, módulos tubulares, transformando o
seguimento em um decantador de alta taxa, que permite tratar até 1000 l/s. Os
filtros são em número de 9 unidades, todos do tipo filtração rápida descendente
de camada dupla constituída de carvão antracito e areia, a taxa de filtração
média de 243 m
3
/m
2
/dia.
No processo de tratamento são utilizados os seguintes produtos
químicos: Cloro gasoso na pré cloração, coagulante Cloreto de Polialumínio –
PAC e, conforme a qualidade da água bruta, pode ser adicionado um
alcalinizante, (Hidróxido de Cálcio), e um polieletrólito não iônico como auxiliar
de coagulação. Após a passagem da água pelos filtros, é realizado a
fluoretação com adição de ácido fluorsilicico e, também, a pós cloração. A
figura 4.2.1 mostra uma vista aérea da ETA de Presidente Prudente.
Figura 4.2.1 – Estação de Tratamento de Água, ETA de Presidente
Prudente.
Fonte: SABESP
4.2.2 – Monitoramento do processo de tratamento:
O processo de tratamento é monitorado através da realização de
análises físico-químicas, de hora em hora, desde a entrada da água na
Estação até a sua saída para o abastecimento da comunidade e a meta da
operação é o de fazer com que o produto final esteja sempre em conformidade
com a Portaria nº 518, de 25 de Março de 2004, do Ministério da Saúde. A
tabela 4.2.2 apresenta as médias mensais de um período de12 meses, dos
resultados das análises dos parâmetros: cor, turbidez, pH, alcalinidade, cloro e
flúor.
Tabela 4.2.2 – Resultados das médias mensais dos parâmetros operacionais.
BOLETIM DAS MÉDIAS MENSAIS DE CONTROLE DE PRODUÇÃO DE ÁGUA
PARÂMETROS OPERACIONAIS (MÉDIAS MENSAIS)
PH TURBIDEZ
CLORO
(mg/L)
ALCALINIDADE
(mg/L)
COR
FL
Ú
OR
(mg/L)
MÊS
Volume
Tratado
(VT) (m³)
média
diária
Bruta
Decan
tada. Final Bruta
Decan
tada.
%
Rendi
mento. Final
Decan
tada. Final
Bruta
Total.
Final
Total. Bruta
Decan
tada. Final Final
mar/06 55368,6 7,0 7,0 6,9 93,0 1,6 98,28 0,3 2,0 1,7 49,7 40,2 783,2 11,8 1,7 0,7
abr/06 53511,3 7,1 7,0 7,1 43,0 1,5 96,51 0,3 2,2 1,7 61,5 51,6 376,1 11,0 1,7 0,7
mai/06 52559,7 7,3 7,2 7,2 21,8 1,5 93,12 0,3 2,1 2,0 62,0 54,6 182,0 9,9 1,4 0,7
jun/06 51976,8 7,3 7,2 7,2 19,0 1,6 91,58 0,2 1,7 1,7 64,9 57,0 150,6 10,2 1,3 0,7
jul/06 52475,9 7,4 7,3 7,3 16,4 1,4 91,46 0,2 0,7 2,0 69,0 62,0 125,1 9,7 1,2 0,7
ago/06 55838,7 7,4 7,3 7,3 26,2 1,7 93,51 0,2 0,7 1,6 70,6 63,5 180,4 9,6 0,8 0,7
set/06 52885,0 7,3 7,1 7,1 42,8 1,4 96,73 0,2 0,8 1,7 55,5 47,8 302,4 6,9 0,6 0,7
out/06 55339,8 7,1 6,9 7,0 79,0 1,3 98,35 0,2 0,7 1,7 55,4 45,2 584,3 7,1 0,5 0,7
nov/06 56426,3 7,2 7,1 7,1 33,1 1,5 95,47 0,2 0,7 1,6 67,3 57,9 229,4 8,3 1,3 0,7
dez/06 55093,8 6,9 6,8 6,9 105,3 1,5 98,58 0,2 0,6 1,6 49,7 41,7 739,7 9,1 1,1 0,7
jan/07 51468,5 6,8 6,8 6,8 177,4 1,8 98,99 0,5 0,5 1,6 51,9 41,9 1214,4 12,5 3,2 0,7
fev/07 53547,6 6,9 6,8 6,9 105,2 1,5 98,57 0,2 0,4 1,7 60,8 48,1 760,1 11,9 2,0 0,7
MÉDIA 53874,3 7,1 7,0 7,1 63,5 1,5 95,9 0,3 1,1 1,7 59,9 51,0 469,0 9,8 1,4 0,7
Fonte: SABESP.
4.2.3 – Controles da produção e do consumo de produtos químicos:
A produção de água é monitorada constantemente por meio de um
medidor do tipo ultrasônico instalado sobre o canal Parshall que fica na entrada
da água bruta na Estação. Tanto os dados de produção como os de aplicação
de produtos químicos são registrados de hora em hora no boletim de controle
e, no final do dia, são realizadas as somatórias do volume produzido e da
quantidade de produtos químicos consumidos. A tabela 4.2.3 mostra volume
produzido e os consumos de produtos químicos em um período de 12 meses.
Na tabela, a coluna do volume devido a perdas no processo, está sendo
computado apenas os volumes descartados quando da lavagem dos
decantadores, isto, em razão de existir na unidade de tratamento um sistema
para a recuperação da água de lavagem dos filtros. Em média são lavados 110
filtros/mês com tempo médio de carreira de 55 horas. O volume médio utilizado
na lavagem de um filtro é de 200 m
3
, portanto, ao longo do mês são
recuperados 22000 m
3
, correspondendo em média a 1,3% do volume tratado.
Tabela 4.2.3 – Resultado do consumo e dosagens de produtos químicos
empregados no processo de tratamento.
BOLETIM DOS VALORES TOTAIS DE CONTROLE DE PRODUÇÃO DE ÁGUA
CONSUMO MENSAL DE MATERIAL DE TRATAMENTO
CLORETO DE
POLIALUMÍNIO
PAC
CAL
ÁCIDO
FLUORSILÍCICO
CLORO
POLIELETRÓLITO
MÊS
Volume
Tratado -
VT (m³)
Volume
Devido a
Perdas no
Processo
(m³) *
Volume
Produzido
-VP- (m³)
Kg mg/L Kg mg/L Kg Mg/L Kg mg/L Kg mg/L
mar/06 1716426,6 7605,0 1708821,6 148970,5 86,8 1380,4 0,8 5491,9 3,2 10788,9 6,3 130,8 0,1
abr/06 1605339,1 7605,0 1597734,1 98976,0 61,7 0,0 0,0 5174,1 3,2 8886,2 5,5 31,3 0,0
mai/06 1629350,7 5070,0 1624280,7 68907,1 42,3 0,0 0,0 5268,8 3,2 6962,1 4,3 43,4 0,0
jun/06 1559304,4 5070,0 1554234,4 59353,0 38,1 0,0 0,0 5077,8 3,3 5895,7 3,8 105,1 0,1
jul/06 1626753,9 5070,0 1621683,9 58238,0 35,8 0,0 0,0 5305,7 3,3 5416,1 3,3 133,8 0,1
ago/06 1730999,5 7605,0 1723394,5 67124,1 38,8 0,0 0,0 5608,3 3,2 5934,9 3,4 92,8 0,1
set/06 1586549,1 2535,0 1584014,1 80293,4 50,6 0,0 0,0 5296,7 3,3 5792,3 3,7 89,2 0,1
out/06 1715534,0 10140,0 1705394,0 120804,9 70,4 735,5 0,4 5817,5 3,4 8348,7 4,9 116,0 0,1
nov/06 1692790,2 7605,0 1685185,2 81274,7 48,0 0,0 0,0 5540,7 3,3 7875,3 4,7 123,7 0,1
dez/06 1707907,8 10140,0 1697767,8 150971,3 88,4 3084,5 1,8 5488,9 3,2 9519,6 5,6 140,2 0,1
jan/07 1595524,0 15210,0 1580314,0 229867,3 144,1 9539,7 6,0 5129,9 3,2 10787,8 6,8 156,3 0,1
fev/07 1499332,8 7605,0 1491727,8 158090,8 105,4 1375,2 0,9 4856,6 3,2 9239,5 6,2 74,4 0,0
MÉDIA: 1638817,7 7605,0 1631212,7 110239,3 67,5 1342,9 0,8 5338,1 3,3 7953,9 4,9 103,1 0,1
Obs.: * Volume consumido no Processo, (m³), na Lavagem dos Decantadores.
Fonte: SABESP
4.2.4 – Massa e concentração de lodo gerado:
Os decantadores são lavados em média a cada 30 dias, a lavagem é
efetuada de forma manual através de descarga de fundo que dura em média 3
horas até restar uma camada de lodo adensado de aproximadamente 30 cm,
em seguida, para complementar a lavagem é utilizada mangueira com
esguicho. Com os dados registrados nas tabelas 4.2.2 e 4.2.3, e aplicando a
fórmula e o desenvolvimento proposto por Cornwell et al, (1987), apud Andreoli
et al., (2001), a qual é demonstrada neste item, foram calculadas a massa e a
concentração de lodo produzido no período de março/06 a fevereiro/07,
conforme tabela 4.2.4.
Na composição da tabela 4.2.4, como não se recupera a água quando
do descarregamento dos decantadores durante o processo de lavagem, a
porcentagem de sólidos foi calculada considerando o volume dos três
decantadores, o qual é de 6480 m
3
.
No emprego da fórmula de Conwell foi considerado o coagulante como
sendo o Sulfato de Alumínio, isto em razão de não se conseguir a fórmula
química do Cloreto de Polialumínio e, portanto, sem ela é impossível a relação
estequiométrica necessária na fórmula. Onde para o Sulfato de Alumínio é de
44% da dosagem fica sob a forma de sólidos.
Equação utilizada para determinar o balanço de produção de sólidos nos
decantadores:
W = 0,0864 . Q . (0,44 . D + 1,5 .T + A)
Onde:
W = quantidade de sólidos ( kg/d);
Q = vazão de adução de água (L/s);
D = dosagem de Sulfato de Alumínio (mg/L);
T = turbidez da água bruta (uT);
A = dosagens de auxiliares e/ou outros produtos (mg/L)
Tabela 4.2.4 – Massa de sólidos secos e concentração do lodo.
CÁLCULO DA MASSA SECA E DA % DE SÓLIDOS NO LODO
Volume Horas Turbidez Dosagem do Dosagem M. de Sólidos
Mês
Produzido
(L/s) Trabalhadas (NTU)
Polieletrólito
. (mg/L)
do PAC
(mg/L)
Secos
(Kg)
% de
sólidos
no lodo
mar/06 717,69 664,33 93,0 0,10 86,79 305.160,2 4,7
abr/06 655,46 680,33 43,0 0,02 61,65 147.125,9 2,3
mai/06 710,98 636,58 21,8 0,02 42,29 83.631,5 1,3
jun/06 699,82 618,93 19,0 0,10 38,06 70.711,4 1,1
jul/06 707,13 639,03 16,4 0,10 35,80 65.805,5 1,0
ago/06 740,18 649,58 26,2 0,10 38,78 97.732,4 1,5
set/06 686,39 642,07 42,8 0,10 50,61 137.344,2 2,1
out/06 689,30 691,33 79,0 0,10 70,42 256.616,5 3,9
nov/06 733,74 640,85 33,1 0,10 48,01 119.977,2 1,8
dez/06 735,50 645,03 105,3 0,10 88,40 336.362,0 5,2
jan/07 660,39 671,12 177,4 0,10 144,07 525.870,1 8,1
fev/07 729,81 570,67 105,2 0,05 105,44 306.229,6 4,7
MÉDIA
705,5 645,82 63,5 0,08 67,53 204.380,5 3,1
4.2.5 - Análise de 12 parâmetros no lodo da ETA:
As coletas das amostras foram realizadas ao longo da descarga de
fundo de um dos decantadores que foi lavado no mês de abril/07. Foram
coletadas amostras a cada 15 minutos, iniciando logo após a abertura da adufa
de fundo do decantador. A duração da descarga foi de 3 horas, perfazendo,
portanto, 12 amostras. As amostras foram identificadas de modo a se formar 3
grupos, sendo o primeiro enumerado de 0 a 3, o segundo de 4 a 7 e o terceiro
de 8 a 11, caracterizando respectivamente a 1ª hora, 2ª hora e a 3ª hora do
período integral da descarga de fundo. A tabela 4.2.5 mostra os resultados
encontrados.
Tabela 4.2.5 – Resultado das análises no lodo da ETA
ANÁLISES DO LODO DA ETA DE PRESIDENTE PRUDENTE - ABR/07
AMOSTRAS
PARÂMETROS
AMOSTRA
0 - 3
AMOSTRA
4 – 7
AMOSTRA
8 - 11
AMOSTRA
COMPOSTA
SÓLIDOS TOTAIS
(mg/L)
422 6944 26700 10996
SÓLIDOS FIXOS
(mg/L)
232 5840 21874 9004
SÓLIDOS VOLÁTEIS
(mg/L)
210 1104 4826 1962
SÓLIDOS
SUSPENSOS TOTAIS
(mg/L)
245 6395 26025 10775
SÓLIDOS
SUSPENSOS FIXOS
(mg/L)
140 5310 22180 8995
SÓLIDOS
SUSPENSOS
VOLÁTEIS (mg/L)
105 1085 3845 1800
pH 7,26 6,91 6,31 6,88
NH3 - N (mg/L) 0,2 7,1 20,8 9,2
DQO (mg/L) 47 608 2664 1131
DBO (mg/L) 10 30 40 40
COLIFORME TOTAL
(NMP/100 mL)
4,35 E+2 2,23 E+5 1,12 E+6 -
ESCHERICHIA COLI
(NMP/100 mL)
3 E+0 9,3 E+1 4,11 E+3 -
4.3 – Descrição da ETE Limoeiro:
4.3.1 – Principais unidades da ETE:
A Estação de Tratamento de Esgoto, ETE, se localiza na zona sudoeste
do município de Presidente Prudente numa área rural , fica à margem direita do
córrego Limoeiro, o qual empresta o nome a ETE, (ETE Limoeiro). Este
córrego, também, é o receptor do efluente tratado da Estação.
A Estação de Tratamento de Esgoto, ETE Limoeiro, foi projetada para
tratar todos os esgotos de Presidente Prudente e mais os esgotos da cidade
vizinha de Álvares Machado pelo processo de lodos ativados. Neste projeto,
em linhas gerais, foram edificadas as seguintes unidades, conforme fluxograma
da figura 4.3.1.
DESINFECÇÃO
ARMAZENAMENTO
AERAÇÃO
DECANTADORES SECUNDÁRIOS
ADENSADORES
CENTRÍFUGAS
MISTURADOR -
INERTIZAÇÃO
ELEVATÓRIA
DE LODO
CX EQUALIZAÇÃO
GRADEAMENTO
ELEVATÓRIA
DESARENADORES
Figura 4.3.1 – Fluxograma da ETE Limoeiro
Fonte: sabesp
Como pode ser visto na figura 4.3.1, o projeto não segue o fluxograma
convencional para o processo de tratamento de esgotos por lodos ativados, ou
seja, possuir decantação primária, aeração e decantação secundária. A planta
da ETE Limoeiro, portanto, por não possuir a unidade de decantação primária,
pode ser considerada como sendo uma estação de tratamento de esgotos por
lodos ativados modificada. A figura 4 mostra uma vista área da ETE Limoeiro.
Figura 4.3.2 – ETE Limoeiro
Fonte: sabesp
4.3.2 – Dados de projeto:
A empresa projetista foi a Serviços de Engenharia Consultiva Ltda,
SEREC. Os parâmetros básicos para o desenvolvimento do projeto estão
demonstrados na tabela 4.3.2
Tabela 4.3.2– Parâmetros de projeto.
PARÂMETROS
1ª ETAPA
2ª ETAPA
(2007)
(2017)
População (hab)
203.413 218.211
Vazão média anual (I/s)
493 529
Vazão média do dia de maior consumo (I/s)
514 551
Vazão máxima horária (I/s)
720 772
Concentração da DBO5 dos esgotos brutos (mg DBO5/dia) 411 408
Carga orgânica afluente (kg DBO5/dia)
12.243 13.042
Fonte: CEREC
4.3.3 – Condição de operação da ETE:
A planta da ETE Limoeiro teve o seu início operacional em maio de
2004, porém, o início operacional oficial se deu em setembro de 2004 quando
da sua inauguração. Desde então, a vazão média tratada na Estação
permanece em torno de 300 l/s não sofrendo alteração. Esta vazão é referente
a 80% dos esgotos de Presidente Prudente mais 60 % dos esgotos da cidade
de Álvares Machado, pois estão faltando duas obras de reversão de fluxo que
possibilitarão o tratamento de 100% dos esgotos produzidos por ambas
cidades.
Portanto, a ETE atualmente tem tratado em média um volume de esgoto
de 25.920 m
3
/dia. A eficiência da Estação tem se mostrada adequada, com
índice médio de remoção da carga orgânica nos últimos meses de 91,18%,
conforme é demonstrado na tabela 4.3.3. Por sua vez, a vazão de descarte de
lodo para o processo de desidratação está em torno da média de 25 m
3
/h. Este
lodo tem saído do adensador com 1,5% de sólidos, e encaminhado até à
centrífuga, onde o rendimento quanto à desidratação tem ficado em média em
95%. De modo que, diariamente, estão sendo produzidas 8,5 toneladas de
massa seca.
Atualmente, o grande desafio é fazer um ajuste fino no processo de
desidratação, e conseguir otimizar a aplicação do polímero utilizado no
processo, o qual é de cadeia molecular longa, tem como base na sua
constituição polieletrólito levemente catiônico. Trata-se de um produto de
primeira linha não fabricado no país, necessitando de importação. Atualmente
este insumo é importado da Alemanha e encarece o custo total da operação de
desidratação.
Tabela 4.3.3 – Resultados da eficiência na remoção da DBO
DBO - EFICIÊNCIA EM %
Mês
DBO
Entrada
( mg/L)
DBO
Saída
(mg/L) (%) Eficiência
jul/06 533 26 95,12
ago/06 293 25 91,47
set/06 300 18 94,00
out/06 200 18 91,00
nov/06 390 36 90,77
dez/06 440 21 95,23
jan/07 300 48 84,00
fev/07 340 40 88,24
mar/07 240 22 90,83
MÉDIA
337,33 28,22 91,18
Fonte: SABESP
4.4 – Concepção do sistema piloto experimental.
A instalação e operação do sistema Piloto foi realizada no laboratório
existente na ETE Limoeiro. No experimento buscou-se a reprodução dos
parâmetros operacionais, tais como: Tempo de Detenção Hidráulica - TDH,
taxa de aplicação de O
2
no tanque de aeração, idade do lodo, porcentagens do
lodo de retorno ao reator e de descarte para o processo de desidratação,
proporcionais aos aplicados na ETE.
A unidade experimental é constituída pelos seguintes componentes:
- uma bomba para captação de esgoto bruto;
- um tanque de aeração com agitador hiperbólico;
- um compressor ou soprador de ar;
- um decantador secundário;
- um adensador de lodo por gravidade;
- um reservatório para armazenar o lodo de ETA;
- uma centrífuga de laboratório com cubeta;
- cinco bombas dosadoras de pequeno porte;
- três bombas para recirculação e homogeneização do lodo de ETA
- solução a 0,05% de um polímero catiônico;
- e mangueira de plástico e/ou borracha de 6 x 4 mm para as
interligações.
A figura 4.4 mostra o esquema do sistema em corte.
o
o
o
o
o
o
CENTRÍFUGA
DE
LABORATÓRIO
LODO DE ETA
HOMOGEINIZADO
ADENSADOR
POR
GRAVIDADE
DECANTADOR
SECUNDÁRIO
AR
TANQUE DE
AERAÇÃO COM
AGITADOR
HIPERBÓLICO
FIGURA 4.4 – ESQUEMA DO SISTEMA PILOTO
Lodo de retorno
Lodo de descarte
Lodo de descarte
o
o
Retorno do sobrenadante
ESGOTO
BRUTO
o
4.4.1 – Descrição e Dimensionamento da ETE Piloto:
4.4.1.1 – Tanque de aeração:
O tanque foi construído utilizando como material da estrutura o acrílico. As
dimensões foram baseadas na área de influência de um misturador hiperbólico no
tanque de aeração da ETE Limoeiro. Assim, definiu-se que seria construído o
tanque no formato quadrado. A figura 4.4.1.1 mostra as dimensões e o desenho
do tanque.
No sistema de aeração foi reproduzido, em escala 1:25, o misturador
hiperbólico que é utilizado na ETE Limoeiro, o qual possui diâmetro de 2,50 m e
altura de 0,84 m. Para a construção do hiperbólico do Piloto, definiu-se a curva
hiperbólica para que a peça fosse moldada em um torno microprocessado. Na
superfície inferior do hiperbólico existem 48 palhetas que tem como função a
quebra das bolhas grossas em bolhas finas, no hiperbólico do Piloto foram
instaladas a mesma quantidade de palhetas. As figuras 4.4.1.2 e 4.4.1.3 mostram
a equação da curva e as dimensões da peça, respectivamente.
Esses misturadores giram em uma velocidade de 42 rpm, a reprodução da
velocidade se conseguiu com o emprego de um conjunto moto-redutor, o qual foi
construído especificamente para atender a velocidade requerida. O conjunto
formado pelo moto-redutor, eixo e misturador hiperbólico foi instalado sobre o
tanque de aeração, exatamente no seu centro.
A aplicação de ar no tanque se deu pela sua parte inferior, também no seu
centro. Procurou-se reproduzir exatamente o que ocorre na aplicação de ar no
tanque de aeração da ETE Limoeiro, ou seja, o ar flui por um anel que fica sob o
misturador hiperbólico. O anel possui 48 furos voltados para o fundo do tanque,
por onde é expelido o ar.
8,5 cm
68 cm
12 cm
68 cm
30 cm
Figura 4.4.1.1: Tanque de aeração.
- Volume do tanque de aeração (VTaer) = 0,68 x 0,68 x 0,215 = 0,099416 m
3
- Tempo de retenção hidráulica no VTaer = 0,099416 / 0,0085 = 11,7 horas
y = 4,5769e
-0,6005x
R
2
= 0,9996
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
0246
Figura 4.4.1.2 – Equação da curva do hiperbólico
3,36 cm
10,0 cm
8 mm interno
2,5 cm
Figura 4.4.1.3 - Dimensões e desenho do hiperbólico
4.4.1.2 – Decantador secundário:
Na construção do decantador secundário optou-se pelo formato circular de
um tubo, a fim de se conseguir uma melhor relação entre o Tempo de Detanção
Hidráulica e a Taxa de Aplicação Hidráulica. A figura 4.4.1.4 mostra o decantador
secundário.
17 cm
2 cm
3 cm
17 cm
126 cm
Diâmetro interno = 0,146 m
31 cm Altura útil = 1,26 m
Área = 0,01674 m
2
Volume = 0,0211 m
3
15 cm
Figura 4.4.1.4 : Dimensões e desenho do decantador secundário.
- Tempo de retenção hidráulica no decantador secundário (TRHD) = 2,48 horas.
- Taxa de escoamento superficial no decantador secundário (qD) = 12,2 m
3
/m
2
. dia
A alimentação do decantador foi realizada na parte inferior e na razão de
1/4 da altura. Foi instalado um tubo para direcionar o esgoto proveniente do
tanque de aeração até o eixo do decantador, e este era direcionado para baixo.
4.4.1.3 – Adensador por gravidade:
A construção do adensador por gravidade também se deu em formato de
tubo e em material acrílico, como o utilizado na confecção do decantador. Na parte
superior, tanto do decantador como do adensador foram colocados dois anéis
sendo um interno ao tubo e com ângulo da parede de 45º visando o
direcionamento de eventual sobrenadante para o segundo anel, o qual fica sobre
as bordas superiores dos tubos. A alimentação do adensador com o lodo
descartado, também foi realizada na parte inferior do tubo e na mesma razão de ¼
da altura. Portanto, seguiu-se a mesma arquitetura do decantador.
No dimensionamento do adensador foi adotado um descate de lodo da
ordem de 6% do volume afluente a ETE Piloto. Portanto, uma vazão de descarte
de lodo de 12 L/dia. A idéia foi adotar no dimensionamento, baixas taxas de
aplicações, tanto de sólidos como de hidráulica, de forma a obter folga quando da
aplicação do lodo de ETA. A figura 4.4.1.5 mostra o adensador.
Figura 4.4.1.5 – Adensador por gravidade
- Taxa de retenção hidráulica no adensador (TRHA) = 12,6 horas
- Taxa de aplicação de sólidos no adensador (TASA) = 17,29 kg SS / m
2
x dia
- Taxa de aplicação hidráulica no adensador (TAHA) = 1,73 m
3
/ m
2
x dia
Figura 4.4.1.6 – Conjunto completo da ETE Piloto, com aerador, decantador e
adensador.
4.5 – Metodologia:
4.5.1 – Considerações gerais
A metodologia inicialmente empregada foi um estudo em Jar Test
para a determinação de alguns parâmetros de interesse e averiguação dos
métodos analíticos a serem empregados. Uma vez definidos os parâmetros de
controle, pontos de coleta das amostras na instalação piloto experimental (ETE
Piloto) foram pré-estabelecidas às rotinas das análises físico-químicas. Todas as
amostragens, tanto diárias como as semanais, foram pontuais e não compostas.
Após definições iniciais, foi realizado ensaio preliminar na instalação Piloto para
correções e ajustes finos dos parâmetros operacionais buscando o equilíbrio de
funcionamento, por meio de controle das vazões, obedecendo aos parâmetros de
dimensionamento da ETE Piloto.
O desenvolvimento da pesquisa foi dividido em três etapas: a) primeira
etapa, realização de ensaio com Jar Test para determinação das condições
operacionais; b) segunda etapa, acompanhamento do desempenho da unidade
piloto, conforme parâmetros operacionais da ETE Limoeiro; c) terceira etapa,
acompanhamento do desempenho da ETE Piloto com o emprego do lodo da ETA
no adensador de lodo por gravidade utilizando as dosagens encontradas na
primeira etapa.
O monitoramento do desempenho em cada etapa do desenvolvimento da
pesquisa foi realizado por meio de análises dos parâmetros apresentados na
Tabela 4.5.1
Tabela 4.5.1 – Parâmetros analisados e métodos analíticos empregados.
PARÂMETROS MÉTODOS
pH Eletrométrico
Oxigênio dissolvido, OD Titulométrico / Oximetro
Demanda química de oxigênio, DQO Reator e espectofotometro
Demanda bioquímica de oxigênio, DBO Oxitop / Titulométrico
Sólidos totais, ST (mg/L) Gravimétrico
Sólidos fixos, SF (mg/L) Gravimétrico
Sólidos voláteis, SV (mg/L) Gravimétrico
Sólidos suspensos totais, SST (mg/L) Gravimétrico
Sólidos suspensos fixos, SSF (mg/L) Gravimétrico
Sólidos suspensos voláteis, SSV (mg/L) Gravimétrico
Índice volumétrico de lodo, IVL Gravimétrico
Nitrogênio total Espectofotometria
Fósforo total Espectofotometria
% de sólidos nos lodos do decantador, adensador e desidratado.
Gravimétrico
Determinação das dosagens do polímero catiônico.
Ensaios
Turbidez (NTU).
Eletrométrico
4.5.2 – Primeira Etapa: Ensaios de Jar Test
A opção pelo ensaio em Jar Test foi motivada pela dificuldade operacional
em determinar as melhores dosagens na própria ETE Piloto. Para tanto, foi
realizada uma simulação operacional, na qual procurou relacionar as implicações
da dosagem aplicada de lodo de ETA, concentração média de sólidos no lodo
conforme a tabela 4.2.4, taxa de aplicação de sólidos, taxa de aplicação hidráulica,
retorno do Teor de Sólidos, (TS), reflexo do teor de sólidos presente no
sobrenadante no tanque de aeração e o tempo em dias para ser absorvido o
volume de um decantador da ETA.
O critério para análise foi baseado na NBR 12.209, conforme a Tabela
4.5.2, para o tipo de lodo utilizado: Lodo biológico (lodo ativado)
Tabela 4.5.2 – Valores máximos para adensamento por gravidade
Tipo de lodo
Máxima taxa
de aplicação
de sólidos (kg
SS/m
2
.d)
Máxima taxa
de aplicação
hidráulica
(m
3
/ m
2
.d)
Máximo teor de
sólidos em
suspensão no
lodo adensado
(%)
Lodo primário
bruto
150 30 8
Lodo primário
estabilizado
120 50 8
Lodo biológico
(lodo ativado)
30 8 3
Lodo biológico
(filtro biológico)
50 8 6
Lodo misto
(primário bruto +
lodo ativado)
50 12 6
Lodo misto
(primário bruto+
filtro biológico)
60 12 7
Fonte: NBR – 12.209
O estudo na forma de simulação operacional foi realizado por meio da
montagem da Tabela 4.5.3, onde foram analisadas cinco dosagens de lodo de
ETA e, quanto a composição foi considerada uma proporcionalidade entre a ETE
Piloto e a ETE real, a saber:
ETE Piloto:
- Vazão de descarte para o adensador: 12 L/dia
- Porcentagem de sólidos no descarte: 1%
- Vazão afluente a ETE: 200 L/dia
- Um adensador
- Idade do lodo: 4 dias
ETE Limoeiro:
- Vazão de descarte para o adensador: 864 m
3
/dia
- Porcentagem de sólidos no descarte: 1%
- Vazão afluente a ETE: 25.920 m
3
/dia
- Um adensador
- Idade do lodo: 5,5 dias
Tabela 4.5.3 – Projeção e análise de cinco dosagens de lodo de ETA no
adensador.
Dosagem
de Lodo
de ETA
mg/L
Solução
de Lodo
de ETA
c/ 31.100
mg/L,
volume
aplicado
(L/dia)
Taxa de
Aplicação
de
Sólidos
Kg SS/ m
2
x dia
Taxa de
Aplicação
Hidráulica
m
3
/m
2
x
dia
Retorno do
TS (mg) no
sobrenadante
adotado 85%
de captura
somente do
lodo de ETA
Reflexo do
TS no
sobrenadante
no tanque de
aeração
mg/L
Tempo em
dias para
absorver o
lodo de um
decantador
da ETA
100
ETE
Piloto
0,039 17,48 1,74 180 0,9 -
100
ETE
Limoeiro
2.778 65,61 6,5 1,3 x 10
7
0,5 775
500
ETE
Piloto
0,193 18,15 1,8 900 4,5 -
500
ETE
Limoeiro
13.891 68,21 6,79 6,48 x 10
7
2,5 155
5000
ETE
Piloto
1,930 26 2,51 9.000 45 -
5000
ETE
Limoeiro
138.906 97,44 9,45 6,48 x 10
8
25 15,5
10000
ETE
Piloto
3,858 34,6 3,3 18.000 90 -
10000
ETE
Limoeiro
277.813 130 12,4 1,3 x 10
9
50 7,7
11000
ETE
Piloto
4,244 36,3 3,45 19.800 99 --
11000
ETE
Limoeiro
305.594 136 13 1,43 x 10
9
55 7,0
Baseado nos resultados obtidos na simulação operacional foi realizado o
ensaio de aplicação em um aparelho de Jar Test, no qual procurou-se reproduzir a
aplicação das cinco dosagens, exceto a de 11.000 mg/L, a qual foi substituída por
uma nova dosagem de 3.000 mg/L.
Antes da realização da desidratação do lodo com o emprego de uma
centrífuga de laboratório, foi realizado um teste para determinar a melhor dosagem
de polímero a ser empregada. Assim, por meio de uma alíquota do lodo extraída
do adensador da ETE Piloto, em operação por vários dias e com produção de
lodo, foi realizado o ensaio de dosagem de aplicação de polímero conforme
procedimento que se segue:
Preparação da solução de polímero a 0,05%, procedendo conforme
orientação do fornecedor para garantir a formação plena da cadeia
química, para tanto, após a preparação, a solução foi deixada em
repouso por um período de uma hora.
Determinação do porcentual de sólidos no lodo bruto, pelo método
gravimétrico.
Separação de cinco amostras de 200 mL para receberem as
dosagens de polímero conforme descrito na Tabela 4.5.4.
A aplicação do polímero foi realizada com a utilização de uma
seringa graduada e aplicação manual.
Uma vez dosada a solução foi aplicada à técnica dos dois copos, a
qual consiste na mudança da amostra, de um copo para o outro, por
dez vezes consecutivas e dentro de um período de 10 segundos.
Após a mistura descrita no passo anterior, imediatamente, aparece à
água livre e o lodo fica na forma de grandes flocos. A água livre foi
drenada através de uma peneira fina e posteriormente a massa
lodosa homogeneizada e levada ao desaguamento.
O desaguamento foi realizado em uma centrífuga de laboratório, por
um período de 6 minutos a 1500 rpm.
Tabela 4.5.4 – Volume da solução de polímero a 0,05% (massa) x dosagem
aplicada
Volume adicionado da
solução a 0,05% de polímero
(mL)
Dosagem aplicada
(mg/L)
10 25
15 37,5
20 50
30 75
40 100
No teste para a determinação da melhor dosagem de aplicação de
polímero, o polímero utilizado foi um polímero catiônico (Praestol 853 BC), o qual
é o utilizado na ETE Limoeiro em razão de ser o produto apresentou melhores
resultados entre vários os testados. Este polímero, segundo Mendes,(2001), é
fornecido na forma granular, possuindo carga catiônica, apresenta alta densidade
de carga e peso molecular médio. No trabalho de dissertação de Brinck, (2003), o
polímero com o qual se obteve o melhor desempenho foi também o polímero
(Praestol 853 BC).
Após conclusão do teste para a determinação da melhor dosagem de
polímero, passou-se ao ensaio do Jar Test. O aparelho utilizado foi o da marca
Tubfloc do tipo com seis jarros e volume de dois litros cada.
Com o intuito de não haver grandes diferenças no volume de lodo de ETA a
ser testado, foram utilizadas duas soluções com concentrações diferentes. A
solução com Sólidos Totais – (ST), igual a 7755 mg/L foi utilizada nos frascos 1 e
2. A solução com (ST) de 36060 mg/L foi utilizada nos frascos 3, 4 e 5. O frasco
de nº 6 foi testado apenas com o lodo da ETE Piloto. A Tabela 4.5.5 mostra os
números do ensaio.
Tabela 4.5.5 – Ensaio de jarros com lodo de ETA
Frasco
Dosagem
mg/L
Volume do Lodo
de ETA
mL
1 100 26,0
2 500 129,0
3 3.000 166,0
4 5.000 277,0
5 10.000 555,0
6 Lodo ETE -
A seqüência do ensaio foi de primeiramente adicionar o lodo de ETA e
completar o volume até a marca de 2 litros com o lodo da ETE Piloto. Em seguida,
foi acionado o aparelho de ensaio de Jar Test durante um período de um minuto e
na rotação de 100 rpm. Após esse período, o aparelho foi desligado e os jarros
ficaram em repouso por quatro horas.
Decorridas às quatro horas de repouso foram coletadas amostras, para
determinação da turbidez do sobrenadante, dos jarros 3, 4 e 5, tendo em vista que
os outros jarros não apresentaram decantação. Concluída essa fase,, foram
dosados 37,5 mg/L de polímero em todos os jarros e aplicada à técnica dos dois
copos para a realização do desaguamento do lodo. As Figuras 4.51 e 4.5.2
mostram imagem do ensaio de Jar-Test.
Figura 4.5.1 – Início da montagem do ensaio de Jar-Test.
Figura 4.5.2 – Final do ensaio de Jar-Test.
Em razão dos resultados obtidos da turbidez não serem expressivos, foi
realizado um novo ensaio, no qual procurou identificar a turbidez na faixa de
dosagem de lodo de ETA, compreendida entre 1000 mg/L a 3000 mg/L. O
procedimento adotado neste ensaio foi o mesmo utilizado no ensaio anterior. Os
resultados obtidos estão no capítulo 5 do presente trabalho.
4.5.3 – Secunda Etapa: Operação da ETE Piloto
A partida da ETE Piloto inicialmente foi realizada somente com água, com o
objetivo de fazer ensaios hidrodinâmicos nos três componentes, a sabre: tanque
de aeração, decantador e adensador. Nesta etapa também foram calibradas as
vazões das bombas dosadoras para atender os parâmetros de dimensionamento.
Uma vez verificada a estanqueidade e o fluxo hidráulico, foi adicionado o esgoto
bruto ficando em observação. O acompanhamento foi realizado em alguns dias
para identificar problemas que pudessem interromper a operação e, portanto,
prejudicar as etapas de sub-seqüência da pesquisa.
Nesta fase de operação foram identificados dois problemas: o primeiro era
provocado por excesso de pequenos fragmentos como: cabelos e fibras de panos,
os quais contribuíam nos entupimentos das tubulações que transportavam o
esgoto. Este problema foi solucionado fazendo o esgoto bruto passar por uma
peneira fina (Figura 4.5.3), antes de ser introduzido no sistema de tratamento
Piloto. O segundo problema era causado pela formação excessiva de algas, havia
formação de lodo de coloração verde, nas paredes do tanque de aeração e na
parte superior do decantador secundário. Este problema foi solucionado
envolvendo as partes externas comprometidas com um plástico de coloração
escura, vedando a incidência de luz, como mostrado na Figura 4.5.4.
Figura 4.5.3 – Tubulação de chegada do esgoto bruto no laboratório.
Figura 4.5.4 – Tanque de aeração e decantador envolvidos por plástico escuro
O esgoto bruto afluente a ETE Piloto era coletado em uma das câmaras do
desarenador da ETE Limoeiro por meio de uma bomba do tipo submersível, a qual
recalcava o mesmo até o laboratório onde era separados a vazão estabelecida
para a ETE Piloto e o excedente, descartado. A Figura 4.5.5 mostra a bomba
instalada no desarenador para recalcar o esgoto bruto até a ETE Piloto.
Figura 4.5.5 – Bomba de captação do esgoto bruto
A partida efetiva com esgoto bruto se deu em 17/06/2008 e com a utilização
de esgoto bruto coletado na caixa divisora de vazão existente na ETE Limoeiro, tal
caixa serve também para a mistura do lodo ativado com o esgoto bruto. Este
procedimento acelerou o início do regime metabólico dos microrganismos no
tanque de aeração, embora na se tenha medido, porém, tal afirmação baseia-se
na rápida formação de flocos no tanque de aeração, e depois de decorridos alguns
dias pode-se observar o início da formação de manta de lodo no decantador.
4.5.4 – Terceira Etapa - acompanhamento e monitoramento da ETE Piloto
O acompanhamento foi realizado com a definição da rotina a ser seguida,
por meio da definição dos parâmetros, pontos de amostragens e freqüência das
análises. Alguns parâmetros foram analisados diariamente, porém, a maioria foi
analisada em períodos semanais. Em suma, ocorreram registros de análises em
109 dias ininterruptos em 16 semanas. A Tabela 4.5.6 mostra os parâmetros
selecionados, pontos de amostragem e freqüência das análises.
Tabela 4.5.6 – Parâmetros, pontos de amostragem e freqüência das análises.
Parâmetros
Unidade
Pontos de
amostragem
Freqüência das
análises
Alcalinidade total mg/L 1 e 3 5* semanal
DBO mg/L 1 e 3 5* semanal
DBO – amostra filtrada mg/L 3 semanal
DQO mg/L 1 e 3 5* semanal
DQO – amostra filtrada mg/L 3 semanal
Fósforo – amostra filtrada mg/L 1 e 3 5* semanal
Fósforo total mg/L 1 e 3 5* semanal
IVL ml/g 2 semanal
Nitrogênio total mg/L 1 e 3 5* semanal
OD mg/L 1 e 3 diário
pH pH 1 e 3 diário
Temperatura ºC 1 e 3 diário
Sólidos totais mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos fixos mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos voláteis mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos suspensos totais mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos suspensos fixos mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos suspensos voláteis mg/L 1, 2, 3 e 4 5* semanal
Sólidos sedimentáveis ml/L 1 e 3 5* semanal
TL ml/L 2 semanal
Turbidez NTU 5* diário
* Determinado após a adição de lodo de ETA
Pontos de amostragem:
1 – Esgoto Bruto
2 – Tanque de aeração
3 – Saída do decantador (efluente final)
4 – Recirculação do lodo
5 – Sobrenadante do adensador
A medida da obtenção dos dados analíticos foi realizada a análise e a
interpretação dos resultados. Os dados obtidos foram registrados em dois tipos de
Tabelas: primeiro tipo foram registradas as análises de periodicidade diária e os
resultados das análises realizadas semanalmente. Portanto, foram geradas 16
Tabelas apresentadas no Anexo A deste trabalho. .
No segundo tipo, os dados foram trabalhados na forma de planilha, como
a utilizada na ETE Limoeiro, com a qual, relacionou-se o controle operacional
efetivo da ETE Piloto. Neste caso, também foram geradas 16 planilhas que podem
ser vista no Anexo B deste trabalho. No Anexo B também se encontram as tabelas
do controle periódico das vazões.
4.5.4.1 – Definindo os parâmetros TL e IVL da tabela 5.6
Segundo SILVA, M (1977), o Índice Volumétrico de Lodo, IVL, é um
parâmetro importante utilizado para quantificação das propriedades do lodo,
particularmente sua sedimentabilidade. É definido como o volume em mililitros
ocupado por 1 grama de lodo ativado depois de sedimentar durante 30 minutos.
Dessa definição pode ser observado que, para mais baixos valores de IVL,
melhores serão as condições de sedimentabilidade do lodo, ao passo que valores
altos indicarão má qualidade de sedimentabilidade. Índices de lodo com valores
compreendidos entre 90 e 110 mL/g geralmente indicam boa sedimentabilidade do
lodo.
-Para analise de TL, o resultado é expresso em mL/L. Expressar em numero
inteiro.
-Para analise de IVL, o resultado é expresso em mL/g. Expressar o resultado em
numero inteiro, conforme a equação 4.1.
TL x 1000
IVL = __________ (4.1)
SST
(TA)
Onde:
IVL= Índice Volumétrico de Lodo
TL= Volume de lodo, em mL, que sedimenta numa proveta de 1000 mL (Teor de
Lodo ou lodo decantado).
SST
(TA)=
Sólidos em suspensão no interior do tanque de aeração, em mg/L
1000 = fator de correção de mg para g.
4.5.5 - Acompanhamento do desempenho com o emprego do lodo da ETA
A aplicação do lodo de ETA teve seu início em 31/08/2008, com uma
dosagem inicial de 2000 mg/L e em 20/09/2008 a dosagem foi incrementada para
4000 mg/L. Estas dosagens tiveram como base os resultados obtidos nos ensaios
de Jar Test.
O lodo de ETA utilizado, até por uma questão de programação das
lavagens dos decantadores da ETA, teve sua idade variando na faixa de 1 a 15
dias. A aplicação do lodo de ETA foi realizada conforme procedimento:
Inicialmente foi preparada uma solução de lodo de ETA com uma
concentração de 7,5 g/L. Esta solução foi estocada em um tanque com
volume útil de 30 litros, trabalhando com o nível da solução em torno da
metade de seu volume, visando facilitar a sua homogeneização.
A homogeneização contínua da solução de lodo de ETA dentro do tanque
de estocagem foi garantida com a utilização de quatro bombas submersível
do tipo que é utilizada em aquário ornamental.
A dosagem do lodo no adensador foi realizada com a utilização de uma
bomba dosadora eletromagnética de vazão nominal igual a 0,5 L/h. Na
primeira fase, foram dosados 133 mL/h e na segunda fase, dobrou-se a
vazão. A figura 4.5.6 mostra o sistema utilizado para aplicar o lodo de ETA
no adensador de lodo da ETE Piloto.
Figura 4.5.6 – Sistema para a aplicação do lodo de ETA
As coletas das amostras foram realizadas diariamente, sendo que o lodo foi
coletado em uma saída localizada no fundo do adensador e as amostras do
sobrenadande na sua parte superior.
Para a realização dos ensaios com o lodo e para as análises das amostras
no liquido sobrenadante, foram adotados os seguintes procedimentos para a
realização das amostragens:
O lodo formado apenas por meio do processo biológico da ETE
Piloto, o qual foi utilizado para a determinação da dosagem ideal de
polímero e os ensaios de Jar Test , foi amostrado durante três dias
consecutivos e coletados aproximadamente 7 litros por dia. Este lodo
foi preservado em ambiente refrigerado até o quarto dia, momento
em que se iniciou o teste e os ensaios.
Depois de decorridos três dias do início da aplicação do lodo de ETA
no adensador, iniciou-se a coleta diária do lodo produzido, o qual foi
amostrado também durante três dias consecutivos e foram coletados
4 litros por dia.
As coletas e amostragens do lodo produzido com a adição de uma
maior aplicação de lodo de ETA foram realizadas adotando-se os
mesmos procedimentos do item anterior.
A coleta para a determinação da turbidez foi realizada diariamente e
a mesma era realizada de forma aleatória, no período compreendido
entre 08:00 h e 16:30 h. As análises de periodicidade semanal
sempre eram coletadas nas quartas-feiras, para que a leitura do
parâmetro da DBO
5
ocorresse na segunda-feira. Todas as
amostragens foram pontuais e, portanto, nem uma composta.
5 - Resultados
5.1 Primeira etapa - Resultados do Jar test
Na Figura 5.1 são apresentados os resultados obtidos para a melhor
dosagem de polímero na concentração de sólidos.seca).
Tabela 5.1 – Determinação da melhor dosagem de polímero
AMOSTRA
DOSAGEM DE TEOR DE SÓLIDOS
%
CONSUMO DE
POLÍMERO
g/kg (massa seca)
1
POLÍMERO – mg/L
25,0 6,27 3,60
2
37,5
7,11 5,40
3
50,0
6,96 7,20
4
75,0
6,80 10,87
5
100,0
6,65 14,49
% De Sólidos no Lodo Adensado 1,47 %
Concentração da Solução de Polímero Catiônico 0,05%
Desaguamento em Centrífuga
Na Figura 5.1 é apresentada a curva dos resultados de teores de sólidos
encontrados e na Figura 5.2, a relação entre o teor de sólidos e consumo de
polímeros.
5,8
6
6,2
6,4
6,6
6,8
7
7,2
12345
Amostras
% de sólido
s
Figura 5.1 – Porcentagem do teor de sólidos por amostra
5,8
6
6,2
6,4
6,6
6,8
7
7,2
12345
Amostras
% de sólido
s
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Consumo de polímero
g/kg(massa seca)
Teor de sólidos % Consumo de polímero g/kg(massa seca)
Figura 5.2 – Teor de sólidos em relação ao consumo de polímero
Na Tabela 5.2 são apresentados resultados de adensamento e
desaguamento do lodo da ETE Piloto com adição de lodo de ETA em ensaios de
simulação em Jar Test.
Tabela 5.2 – Resultados dos ensaios de adensamento e desaguamento
DOSAGEM DE
LODO DE ETA –
mg/L
TEOR DE
SÓLIDOS
%
CONSUMO DE
POLÍMERO
g/kg (massa seca)
TURBIDEZ DO
SOBRENADANTE
NTU
100,0
8,65 5,40 -
500,0
9,09 5,40 -
3000,0
9,56 5,40 35,0
5000,0
10,63 5,40 20,0
10000,0
12,04 5,40 18,0
Somente lodo de
ETE
7,25 5,40 -
% de Sólidos no Lodo Adensado 1,47 %
Concentração da Solução de Polímero Catiônico 0,05%
Desaguamento em Centrífuga
Na Figura 5.3 é mostrada a relação da turbidez com o percentual de sólidos
em função de dosagem de lodo de ETA na ETE.
0
2
4
6
8
10
12
14
100 500 3000 5000 10000 Lodo ETE
Dosagem Lodo de ETA
% Sólido
s
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Turbidez NTU
% Sólidos Turbidez NTU
Figura 5.3 - % de sólidos e turbidez em função da dosagem de lodo de ETA
A Tabela 5.3 mostra os resultados obtidos no ensaio onde foram
adicionados 1000, 2000 e 3000 mg/L de lodo de ETA no lodo da ETE Piloto.
A Figura 5.4 mostra a relação da turbidez e percentual de sólidos em
relação à dosagem de lodo de ETA no lodo da ETE Piloto.
Tabela 5.3 – Ensaio com dosagens de lodo de ETA com 1000, 2000 e 3000 mg/L.
DOSAGEM DE
LODO DE ETA –
mg/L
TEOR DE
SÓLIDOS
%
CONSUMO DE
POLÍMERO
g/kg (massa seca)
TURBIDEZ DO
SOBRENADANTE
NTU
1000,0
9,60 5,40 -
2000,0
10,0 5,40 55,0
3000,0
10,5 5,40 36,0
% de Sólidos no Lodo Adensado 1,47 %
Concentração da Solução de Polímero Catiônico 0,05%
Desaguamento em Centrífuga
9
9,2
9,4
9,6
9,8
10
10,2
10,4
10,6
12
Dosagem Lodo de ETA (mg/L x 1000)
% Sólido
3
s
0
10
20
30
40
50
60
Turbidez NTU
% Sólidos Turbidez NTU
Figura 5.4 – Dosagens de lodo de ETA adicionado no lodo de ETE em ensaios de
Jar Test
5.2 - Segunda etapa - Resultados do acompanhamento operacional da ETE p
Piloto.
Nessa etapa foram monitorados diariamente os parâmetros pH do afluente
e do efluente, temperaturas do afluente e do efluente e OD do tanque de aeração
e do efluente final. Os demais parâmetros foram monitorados semanalmente.
Os resultados obtidos estão apresentados na tabelas 5.3 a 5.6 e nas
Figuras de 5.3 a 5.14, sendo diferenciadas as três situações operacionais
adotadas, ou seja, sem a aplicação de lodo de ETA, com a aplicação de 2.000
mg/L e, por fim, a situação com a aplicação de 4.000 mg/L de lodo de ETA no
adensador de lodo da ETE Piloto.
Tabela 5.4 – Registros das análises realizadas diariamente:
pH Temperatura(ºC) OD(mg/L)
DATA
Esgoto
Bruto
Efluente
Final
Esgoto
Bruto
Efluente
Final
Tanque de
Aeração Efluente Final
17/jun
7,40 7,80 20,40 19,10 4,70 5,00
18/jun
7,50 7,80 21,60 19,50 4,60 4,80
19/jun
6,90 7,60 23,50 22,20 3,40 5,00
20/jun
6,94 7,30 23,70 23,30 2,00 4,20
21/jun
7,12 7,40 23,50 22,20 2,10 5,00
Média
7,17 7,58 22,54 21,26 3,36 4,80
22/jun
7,35 7,60 23,30 20,70 2,02 5,40
23/jun
7,32 7,50 23,30 21,40 2,55 6,00
24/jun
7,26 7,54 22,10 21,20 2,13 5,05
25-jun 7,17 7,70 20,70 20,80 1,98 4,40
26-jun 7,32 7,41 21,90 21,00 1,19 4,00
27-jun 7,14 7,56 24,20 21,10 1,70 4,50
28-jun 6,96 7,76 22,50 23,10 1,50 4,80
Média 7,22 7,58 22,57 21,33 1,87 4,88
29-jun 7,12 7,40 22,10 21,00 2,10 5,00
30-jun 7,00 7,58 23,20 22,30 0,20 5,00
1-jul 6,95 7,44 24,10 23,40 0,21 3,00
2-jul 7,17 7,23 23,20 21,80 1,54 4,00
3-jul 7,07 7,58 23,10 22,40 0,98 4,00
4-jul 7,18 7,43 23,40 21,90 0,87 4,20
5-jul 7,11 7,16 23,70 22,30 2,04 5,10
Média 7,09 7,40 23,26 22,16 1,13 4,33
6-jul 7,23 7,35 23,70 22,50 0,55 5,90
7-jul 7,10 7,58 23,10 22,50 1,48 5,80
8-jul 7,31 7,76 22,40 22,30 0,63 5,05
9-jul 7,23 7,50 23,80 22,30 0,63 5,05
10-jul 7,33 7,61 22,90 20,10 0,54 4,50
11-jul 7,15 7,51 23,00 21,40 0,40 5,00
1'2-jul 7,20 7,50 23,30 21,90 1,30 5,05
Média 7,22 7,54 23,17 21,86 0,79 5,19
13-jul 7,29 7,26 23,40 22,30 4,10 4,97
14-jul 6,96 7,62 22,00 22,10 0,38 4,88
15-jul 7,15 7,64 20,10 20,20 2,05 6,33
16-jul 7,21 7,52 23,20 20,60 0,31 3,38
17-jul 7,25 7,52 22,30 20,40 0,38 4,14
18-jul 8,01 7,64 22,30 21,20 1,62 5,01
19-jul 7,10 7,45 23,50 22,50 0,71 1,84
Média 7,28 7,52 22,40 21,33 1,36 4,36
20-jul 7,25 7,58 24,00 22,40 0,78 5,05
21/jul 7,32 7,68 23,10 21,70 0,20 3,25
22/jul 7,35 7,68 22,80 22,60 1,40 4,45
23/jul 7,25 7,69 24,00 24,50 0,46 4,00
24/jul 7,17 7,78 23,30 22,90 1,20 4,48
25/jul 6,80 7,63 22,80 23,10 0,74 5,28
26-lul 7,28 7,61 23,80 21,80 1,40 4,81
Média 7,20 7,66 23,40 22,71 0,88 4,47
27/jul 7,39 7,56 22,50 21,60 3,11 5,20
28/jul 6,97 7,4 23,00 24,00 0,41 4,16
29/jul 7,17 7,58 22,40 23,80 0,30 4,74
30/jul 7,09 7,37 23,80 23,40 1,26 3,43
31/jul 6,95 7,12 24,20 24,10 0,75 4,50
01/ago 7,14 7,28 25,80 25,20 0,91 4,99
02/ago 7,30 7,22 24,30 23,30 1,22 4,65
Média 7,14 7,361429 23,71 23,63 1,14 4,52
03/ago 7,26 7,52 24,10 22,50 2,10 4,08
04/ago 7,13 7,61 23,20 21,70 1,12 3,98
05/ago 7,01 7,70 25,10 26,40 0,58 2,80
06/ago 7,10 7,63 24,70 24,50 0,45 3,50
7-ago 7,30 7,61 23,6 24,3 1,38 4,65
08/ago 7,14 7,50 23,20 23,20 0,40 3,61
9-ago 7,10 7,56 24,10 23,80 0,53 4,23
Média 7,15 7,59 24,00 23,77 0,94 3,84
10-ago 7,22 7,40 23,10 23,80 2,00 4,00
11-ago 7,18 7,31 22,90 21,30 1,98 3,80
12-ago 7,30 7,43 23,10 24,20 0,39 4,84
13-ago 7,11 7,53 24,10 24,70 0,79 4,64
14-ago 7,02 7,61 23,70 23,40 0,67 3,18
15-ago 7,17 7,53 23,90 24,40 0,51 3,68
16-ago 7,07 7,55 25,10 24,80 0,23 3,15
Média 7,15 7,48 23,70 23,80 0,94 3,90
17-ago 7,58 7,40 24,40 24,40 1,70 3,50
18-ago 7,01 7,62 25,20 25,00 0,20 2,18
19-ago 7,10 7,29 23,90 24,30 0,70 2,00
20-ago 7,00 7,29 24,30 25,40 0,26 4,68
21-ago 7,22 7,42 24,10 24,60 0,16 1,80
22-ago 7,17 7,53 23,90 24,40 0,51 3,68
23-ago 7,25 7,56 24,20 24,70 2,35 3,10
Média 7,19 7,44 24,29 24,69 0,84 2,99
24-ago 7,13 7,69 25,80 25,30 0,49 3,85
25-ago 6,85 7,39 23,80 24,60 0,78 4,65
26-ago 6,66 7,81 24,80 24,80 0,23 3,46
27-ago 7,07 7,57 23,40 22,60 1,87 5,52
28-ago 7,19 7,66 24,10 23,40 0,45 5,08
29-ago 7,17 7,31 25,30 23,90 0,90 2,73
30-ago 7,77 7,10 21,60 23,10 0,87 5,80 Turbidez
Média 7,12 7,50 24,11 23,96 0,80 4,44 Sobrenadante
31-ago 7,22 7,46 24,5 22,4 0,74 5,61 32,0
1-set 6,85 7,56 25,2 26,1 0,45 4,56 27,0
2-set 6,73 7,44 25,1 26,3 0,31 4,25 37,0
3-set 6,97 7,65 24,4 25,4 0,19 4,19 41,0
4-set 7,10 7,51 23,9 24,3 0,23 3,85 26,0
5-set 7,29 7,52 25,3 24,8 1,15 4,98 32,0
6-set 7,12 7,39 24,1 23 0,8 4,52 39,0
Média 7,04 7,50 24,64 24,6 0,55 4,57 33,4
7-set 7,07 7,26 23,3 20,1 1,50 4,50 25,0
8-set 6,90 7,73 23,1 24,5 0,31 6,76 31,0
9-set 6,98 7,53 23,8 23,6 0,43 5,59 29,0
10-set 6,86 7,65 24,3 25,2 0,15 5,78 38,0
11-set 6,73 7,38 25,2 26,1 0,11 0,81 42,0
12-set 7,20 7,64 25,3 25,1 0,32 4,10 37,0
13-set 7,12 7,54 24,7 24,2 1,85 3,95 40,0
Média 6,98 7,53 24,2 24,1 0,67 4,50 34,6
14-set 7,22 7,56 25,1 23,8 0,90 4,32 47,2
15-set 6,99 7,81 23,8 23,1 0,33 6,34 39,0
16-set 7,12 7,63 24,1 23,8 0,32 5,54 44,4
17-set 7,05 7,55 24,7 24,6 1,42 1,90 32,2
18-set 7,23 7,61 24,9 24,7 1,55 2,45 27,6
19-set 7,04 7,49 23,8 24,1 1,01 4,28 32,4
20-set 7,09 7,80 23,4 22 1,9 4,92 38,0
Média 7,11 7,64 24,3 23,7 1,06 4,25 37,3
21-set 7,26 7,50 24,4 21,8 1,44 5,50 23,4
22-set 7,05 7,69 22,4 21,3 1,80 5,68 10,0
23-set 7,10 7,59 21,9 21,2 1,61 5,47 28,0
24-set 7,25 7,63 22,8 22,4 1,87 4,98 32,3
25-set 6,81 7,51 23,5 24,0 1,51 4,95 27,0
26-set 7,10 7,55 25,2 24,6 1,30 5,15 22,8
27-set 7,25 7,69 24,8 23,4 0,77 4,05 42,4
Média 7,12 7,59 23,6 22,7 1,47 5,11 26,6
28-set 7,33 7,60 24,7 23,2 2,40 4,31 40,0
29-set 7,09 7,60 24,1 23,3 2,10 4,43 38,4
30-set 7,15 7,59 23,5 23,1 0,50 0,50 44,7
1-out 7,06 7,61 24,5 24,1 0,25 0,14 46,8
2-out 7,12 7,72 25,8 25,9 0,75 2,17 84,3
3-out 7,18 7,49 25,1 24,4 0,17 0,27 78,4
Média 7,16 7,60 24,6 24,0 1,03 1,97 55,4
Figura 5.5 – Resultado do monitoramento do pH do afluente e do efluente da
ETE Piloto.
Figura 5.6 - Resultado do monitoramento das temperaturas do afluente e do
efluente da ETE Piloto.
Figura 5.7 – Resultado do monitoramento do OD no tanque de aeração e no
efluente final da ETE Piloto.
Nos parâmetros se pH e temperatura, pode se observar que em nenhuma
das três fases, sem lodo de ETA, com aplicação de 2.000 mg/L e com aplicação
de 4.000 mg/L de lodo de ETA, ocorreram alterações significativas ou fora da
normalidade.
O parâmetro Oxigênio Dissolvido, OD, nas duas primeiras fases, sem lodo
de ETA e com a aplicação de 2.000 mg/L de lodo de ETA, mostrou-se bastante
estável, porém, na última fase, com a aplicação de 4.000 mg/L de lodo de ETA,
tornou-se muito instável, tanto na quantidade residual apresentado no tanque de
aeração como no efluente final. Indicando, portanto, uma forte perturbação no
processo de tratamento.
Tabela 5.5 - Resultados de alcalinidade, DBO e DQO, e as respectivas eficiências de remoção da ETE Piloto.
Período
Alcalinidade
Afluente
(mg/L)
Alcalinidade
Efluente
(mg/L)
Eficiência
de
Remoçãode
Alcalinidade
(%)
DBO
Afluente
(mg/L)
DBO
Efluente
(mg/L)
Eficiência
de
Remoção
de DBO
(%)
DQO
Afluente
(mg/L)
DQO
Efluente
(mg/L)
Eficiência
de
Remoção
de DQO
(%)
15 - 21/06
300 210 30,0 230 24 89,6 288 127 55,9
22 –28/06 265 180 32,0 300 25 91,7 572 112 80,4
29/6 5/7 230 185 19,6 740 46 93,8 1035 86 91,7
06 –12/07 275 230 16,3 320 10 96,9 358 54 84,9
13 –19/07 280 210 25,0 260 7 97,3 937 54 94,2
20 -26/07 350 215 38,6 580 42 92,8 1210 56 95,4
27/7 - 2/8 280 185 34,0 320 14 95,6 1115 116 89,6
03 -09/08 260 168 35,0 290 22 92,1 461 87 81,1
10 -16/08 220 180 18,2 180 18 90,0 466 90 80,7
17 -23/08 245 225 8,2 420 28 93,3 667 96 85,6
24 -30/08 260 210 19,2 410 27 93,4 746 70 90,6
Médias 270 200 25,1 368 24 93,3 714 86 84,5
31/8 - 6/9
280 190 32,1 400 23 94,3 826 48 94,2
07 -13/09 246 208 15,5 300 45 85,0 482 123 74,5
14 -20/09 265 185 30,2 270 12 95,5 1199 84 93,0
Médias 264 194 26,0 323 27 91,6 854 85 87,2
21- 27/09
240 198 17,5 200 36 82,0 500 68 86,4
28/9 -4/10 260 200 23,1 380 24 93,4 1122 158 85,9
Médias 250 199 20,3 290 30 87,7 811 113 86,1
M. Geral 261 198 23,8 327 27 90,9 793 95 85,9
Tabela 5.6 – Resultados de Fósforo total, Nitrogênio total e respectivas eficiências de remoção e IVL da ETE Piloto.
Período
Fósforo total
Afluente
(mg/L)
Fósforo total
Efluente
(mg/L)
Eficiência de
Remoção de
Fósforo
(%)
Nitrogênio
total
Afluente
(mg/L)
Nitrogênio
total
Efluente
(mg/L)
Eficiência de
Remoção de
Nitrogênio
total
(%)
Índice
Volumétrico de
Lodo - IVL
(mL/g)
15 - 21/06 12,05 6,58 45,4 52,0 28,4 45,4 445
22 –28/06
14,30 7,20 49,7 72,5 11,0 84,8 327
29/6 5/7 4,60 2,10 53,0 74,0 33,0 55,4 193
06 –12/07 19,20 5,96 69,0 43,0 66,0 -53,5 360
13 –19/07 10,00 3,60 64,0 65,0 39,0 40,0 346
20 -26/07 10,00 4,10 59,0 48,0 38,0 20,8 243
27/7 - 2/8 7,60 8,30 -9,2 93,0 10,0 89,2 78,8
03 -09/08 4,80 5,60 -16,7 44,0 30,0 31,8 132
10 -16/08 7,80 5,60 28,2 59,0 54,0 8,5 275
17 -23/08 10,00 5,30 47,0 56,0 29,0 48,2 224
24 -30/08 11,00 8,00 27,3 67,0 25,0 62,7 193
Média 10,10 5,66 38,1 61,0 33,0 39,4 256
31/8 - 6/9 12,00 6,70 44,2 77,0 22,0 71,4 162
07 -13/09
12,00 6,00 50,0 72,0 23,0 71,4 161
14 -20/09 9,00 5,30 41,1 57,0 29,0 49,1 178
Média 11,00 6,00 45,1 67,0 25,0 64,0 167
21- 27/09
10,50 9,00 14,3 58,0 27,0 53,4 102
28/9 -4/10 12,90 10,00 22,5 53,0 45,0 15,1 47
Média 11,70 9,50 25,5 55,5 36,0 34,2 74,5
M. Geral 10,90 7,05 36,2 61,2 31,3 45,9 166
Figura 5.8 – Resultado do monitoramento da alcalinidade na ETE Piloto
Figura 5.9 – Resultado do monitoramento da DBO na ETE Piloto
Figura 5.10 – Resultado do monitoramento da DQO na ETE Piloto.
Os parâmetros, alcalinidade, DBO e DQO, no que tange as
eficiências de remoções, nas fases em que foram aplicadas as dosagens de lodo
de ETA, apresentaram nítidas variações, mas não comprometedoras, porém,
indicando que houve alteração no processo de tratamento.
Figura 5.11 – Resultado do monitoramento do parâmetro Fósforo Total no alfuente
e no efluente da ETE Pilot
Nitrogenio Total
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1
º s
e
m
a
na
s
e
m
a
n
a
3
º
s
e
ma
na
s
e
m
a
na
5
º
se
m
a
n
a
6
º
se
ma
na
s
e
m
a
na
8
º
se
m
a
n
a
9
º se
ma
na
10
º
s
em
ana
1
s
em
a
n
a
1
s
e
ma
n
a
13
º
s
em
an
a
1
s
em
a
n
a
1
s
e
ma
n
a
16
º s
em
ana
Periodo
mg/L
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
100
Sem lodo de ETA 2000 mg/L 4000 mg/L
lodo de ETA lodo de ETA
(%) remoção
Nitrogênio total Afluente mg/L Nitrogênio total Efluente mg/L % Remão Nitrogênio
Figura 5.12 – Monitoramento do parâmetro Nitrogênio Total
Figura 5.13 – Resultado do monitoramento do Índice Volumétrico de Lodo – IVL
Os parâmetros Fósforo total e Nitrogênio total, os quais na fase sem
aplicação de lodo de ETA, encontrava-se em ascensão no que se refere a
eficiência de remoção, a partir do aumento da dosagem de aplicação de lodo de
ETA, notou-se a nítida queda na eficiência de remoção. No entanto, esses dois
parâmetros, ao longo de toda a operação com a ETE Piloto, mostraram-se
instáveis e, portanto, até o momento pode ser considerados inconclusivos.
O parâmetro IVL, na fase sem aplicação de lodo de ETA, no início da
operação da ETE Piloto, mostrou-se estar em uma condição de baixa
sedimentabilidade e conforme a ETE foi amadurecendo com o transcorrer das
semanas, passou a apresentar variações na sedimentabilidade, ora boa ora ruim.
Nessa fase, a média obtida nas análises do IVL, mostrou-se estar numa faixa
considerada ruim. Na fase da aplicação da dosagem de 2.000mg/L de lodo de
ETA, o IVL pode ser classificado como de média sedimentabilidade e na fase final,
quando da aplicação de 4.000mg/L de lodo de ETA, o IVL atingiu a faixa
considerada boa. Assim, pode se concluir que em relação a este parâmetro, a
alteração ocorrida mostrou ser favorável ao processo de tratamento.
O recebimento do liquido proveniente do adensador quando da aplicação
da dosagem de 2.000mg/L de lodo de ETA, pode ocorrer sem maiores problemas.
Quanto à dosagem maior, de 4000 mg/L, merece melhores investigações, pois
houve sensível redução de sólidos no tanque de aeração, fato este que pode ter
implicações diretas com o desempenho da ETE Piloto nessa fase.
5.3 Terceira etapa - Resultados da aplicação do lodo de ETA no adensador
da ETE Piloto
Como foi mencionada anteriormente, a escolha da dosagem do lodo de
ETA foi baseada nos ensaios de Jar Test e o principal parâmetro para a
determinação da dosagem de 2.000mg/L de lodo de ETA foi a turbidez
apresentada pelo sobrenadante. A escolha da dosagem de 4.000mg/L foi visando
buscar um valor maior e que fosse desconhecido, pois nos ensaios de Jar Test
trabalhou-se com 3.000mg/L e 5.000mg/L, optou-se por uma dosagem
intermediária.
Além de pesquisar o adensamento e o desaguamento, com as três
composição de lodos, ou seja, lodo extraído do adensador com origem apenas do
processo biológico, lodo extraído do adensador com a dosagem de 2.000mg/L de
lodo de ETA e lodo extraído do adensador com a dosagem de 4.000mg/L de lodo
de ETA. Concomitantemente a isto, também, foi realizada uma pesquisa sobre o
Tempo de Sucção Capilar – CST, (resultado em segundos), em todos as três
composições de lodo.
As medições do CST foram realizadas nos lodos adensados, chamados de
CST inicial e, após a adição do polímero e antes do desaguamento, CST final,
conforme registros na tabela 5.6..
Tabela 5.7 – Resultado dos ensaios de adensamento e desaguamento dos lodos
LODO SOMENTE DE ESGOTO DOMÉSTICO
% DE SÓLIDOS
INICIAL
% DE SÓLIDOS
FINAL
CONSUMO
POLÍMERO
g/kg(m.s.)
CST
INICIAL
CST
FINAL
1,47
7,25 2,55
24
6
LODO DE ETE + LODO DE ETA - 2000 mg/l
% DE SÓLIDOS
INICIAL
% DE SÓLIDOS
FINAL
CONSUMO
POLÍMERO
g/kg(m.s.)
CST
INICIAL
CST
FINAL
2,08
11,13 1,80
28
5
LODO DE ETA + LODO DE ETE – 4000 mg/l
% DE SÓLIDOS
INICIAL
% DE SÓLIDOS
FINAL
CONSUMO
POLÍMERO
g/kg(m.s.)
CST
INICIAL
CST
FINAL
1,69 10,63 2,20
26
5
Desaguamento em Centrífuga
Em Todas as amostra foram dosados 37,5mg/L de Polímero, solução a 0,05%
Economia de Polímero
0
2
4
6
8
10
12
ETE ETE + ETA - 2000
mg/L
ETE + ETA - 4000
mg/L
Tipos de Lodos
% delidos
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
Consumo
Polímero
% Sólidos Final Consumo de Plimero g/kg (massa seca)
Figura 5.14 – Ponto em que a aplicação do polímero possui maior rendimento
6 – Conclusões e Recomendações
Neste capítulo estão apresentados as conclusões dos resultados
obtidos na operação da ETE Piloto com retorno dos líquidos decantados no
adensador de lodo por gravidade no tanque de aeração.
6.1 - Conclusões referente ao liquido decantado no adensador
Não houve alterações significativas nos resultados dos
parâmetros de pH e Temperatura nas 03 modalidades de
aplicação do lodo no adensador.
Com dosagem de 4.000mg/L de lodo de ETA foram constatadas
perturbações na concentração de OD tanto no tanque de aeração
como do efluente final.
A aplicação de lodo de ETA tem provocado perturbações nos
parâmetros alcalinidade, DBO e DQO, mas sem comprometer a
eficiência de tratamento.
A aplicação de lodo de ETA perturbou a eficiência de remoção de
fósforo total e nitrogênio total ocasionando variações significativas
nos valores obtidos.
A aplicação de lodo de ETA no adensador de lodo da ETE Piloto
tem contribuído na melhora do IVL a medida que foi aumentado a
dosagem do mesmo.
Como conclusão final pode-se constatar que a aplicação de até
2.000mg/L de lodo de ETA não perturbou significativamente o
processo de tratamento da ETE Piloto.
6.2 – Conclusões referente à ação do agente coagulante na otimização e
economia do polímero
Com dosagem de 2.000mg/L. de lodo de ETA foi possível obter
maior percentual de sólido se comparado com o lodo da ETE
Piloto, chegando ser 41,5% maior no início da aplicação
chegando a 53.5% no final.
A economia de polímero pode ser estimada em até 0,75kg de
Polímero / 1.000kg de material seco.
6.3 - Recomendações
Recomenda-se a realização de ensaios de longa duração para
averiguar o grau de perturbação que esta aplicação pode
provocar no processo de tratamento de esgoto.
Recomenda-se a quantificação do lodo produzido pelo sistema e
estudar técnicas de descarte dos mesmos.
Recomenda-se um estudo de viabilização técnica de aplicação
do lodo de ETA real em adensador de lodo de ETE em escala
real.
Quanto a dosagem de 4.000 mg/L, recomenda-se, antes que a
mesma seja descartada, realizar novas pesquisas para uma
melhor avaliação.
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1999, 488p.
ANEXOS
ANEXO A
ANEXO B
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
15/06/08 a 21/06/08
Vazão da E.T.E. m3/dia
0,212
DBO Média mg/l
230,00
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração m3
0,09942
Numero de tanques em Operação un
1,00
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l ) mg/l
1.034,00
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
mg/l
794,00
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação m3/dia
0,154
Vazão de Descarte na Recirculação m3/dia
0,01
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. mg/l
1.970,00
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
1.795,00
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
72,64
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,40
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,47
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter dias de Idade de Lodo
0,010994
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,62
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,08
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,05
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,25
horas
Taxa
0,46
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,39
horas
Taxa de decantação
12,66
m3/m2.dia
No adensador
15,16
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
4
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
22/06/08 a 28/06/08
Vazão da E.T.E.
0,197
m3/dia
DBO Média
300,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
2.320,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
1.990,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,167
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
4.650,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
3.925,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
84,77
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
5,04
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,50
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter
4
dias de Idade de Lodo
0,012601
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,30
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,06
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,10
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,06
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração 12,11 horas
Taxa 0,43 m3/m2.dia
No decantador secundário 2,57 horas
Taxa de decantação 11,77 m3/m2.dia
No adensador 15,16 horas
Taxa de adensamento 1,44 m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
29/06/08 a 05/07/08
Vazão da E.T.E.
0,193
m3/dia
DBO Média
740,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.880,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
1.475,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,126
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
4.660,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
3.765,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
65,28
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
3,89
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,52
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter
4
dias de Idade de Lodo
0,009737
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,97
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,14
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,24
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,15
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração 12,36 horas
Taxa 0,42 m3/m2.dia
No decantador secundário 2,62 horas
Taxa de decantação 11,53 m3/m2.dia
No adensador 15,16 horas
Taxa de adensamento 1,44 m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
06/07/08 a 12/07/08
Vazão da E.T.E.
0,188
m3/dia
DBO Média
320,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
2.500,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
1.930,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,138
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
2.655,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
2.330,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
73,40
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
8,23
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,53
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter
4
dias de Idade de Lodo
0,020587
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,31
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,06
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,10
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,06
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
12,69
horas
Taxa
0,41
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,69
horas
Taxa de decantação
11,23
m3/m2.dia
No adensador
15,16
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
13/07/08 a 19/07/08
Vazão da E.T.E.
0,199
m3/dia
DBO Média
260,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.155,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
1.115,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
3.440,00
0,05
11,89
Vazão de Recirculação
0,142
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
3.960,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
71,36
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
3,22
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,50
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter
4
dias de Idade de Lodo
0,008056
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,47
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,09
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,99
horas
Taxa
0,43
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,54
horas
Taxa de decantação m3/m2.dia
No adensador
15,16
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000
mg/l )
1.245,00
horas
Período:
20/07/08 a 26/07/08
Vazão da E.T.E.
0,200
m3/dia
DBO Média
260,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
2.260,00
mg/l
1.420,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,142
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
1.385,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
71,00
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
11,34
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,50
dias
Vazão de Descarte necessaria para
manter
4
dias de Idade de Lodo
0,028348
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,37
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema
aplicando O2 =
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,09
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do
soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,05
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,93
horas
Taxa
0,43
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,532
horas
Taxa de decantação
11,95
m3/m2.dia
No adensador
15,16
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
15,16
Planilha de Controle Operacional
Período:
27/07/08 a 02/08/08
Vazão da E.T.E.
0,212
m3/dia
DBO Média
230,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.034,00
mg/l
794,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,154
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
1.970,00
mg/l
1.795,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
72,64
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,40
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,47
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,010994
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,62
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,08
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,05
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,25
horas
Taxa
0,46
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,39
horas
Taxa de decantação
12,66
m3/m2.dia
No adensador horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
03/08/08 a 09/08/08
Vazão da E.T.E.
0,214
m3/dia
DBO Média
290,00
mg/l
Volume do Tanque de Aeração
1,00
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
2.755,00
0,06
No decantador secundário horas
12,63
Taxa de adensamento
TANQUE DE AERAÇÃO
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
2.810,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
2.110,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,171
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,012
m3/dia
3.430,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
79,91
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
6,35
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,46
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,019035
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,30
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,06
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,11
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,15
horas
Taxa
0,46
m3/m2.dia
2,37
Taxa de decantação
12,78
m3/m2.dia
No adensador horas
1,73
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
dias de Idade de Lodo
0,07
horas
13,38
horas
1,44
Período:
10/08/08 a 16/08/08
Vazão da E.T.E.
0,224
m3/dia
DBO Média
180,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.345,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
735,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,150
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,010
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
1.720,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
1.645,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
66,96
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,44
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,44
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4 0,011105
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,55
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,04
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,04
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
10,65
Taxa
0,48
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,26
horas
Taxa de decantação m3/m2.dia
No adensador
15,16
Taxa de adensamento m3/m2.dia
Planilha de Controle Operacional
m3/dia
0,09942
1,00
0,162
0,01
2.380,00
1.970,00
73,30
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
Taxa
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Período:
17/08/08 a 23/08/08
Vazão da E.T.E.
0,221
DBO Média
420,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração m3
Numero de tanques em Operação un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.160,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
1.005,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % ) %
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
5,07
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,45
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,012679
m3/dia
0,93
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,09
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,16
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,09
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
10,80
horas
0,48
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,29
Taxa de decantação
13,20
m3/m2.dia
No adensador
15,16
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
horas
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
0,199
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
71,36
0,008056
0,09
0,05
No adensador
Planilha de Controle Operacional
Período:
24/08/08 a 30/08/08
Vazão da E.T.E. m3/dia
DBO Média
260,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
1.155,00
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
1.115,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,142
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
3.960,00
mg/l
3.440,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % ) %
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
3,22
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,50
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,47
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,99
horas
Taxa
0,43
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,54
horas
Taxa de decantação
11,89
m3/m2.dia
15,16
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Volume do Tanque de Aeração
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
975,00
80,00
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia ) dias
Vazão de Descarte necessaria para manter dias de Idade de Lodo
0,010834
kg O2 / kg DBO removida
m3 / hora
Taxa de adensamento
Período:
31/08/08 a 06/09/08
Vazão da E.T.E.
0,205
m3/dia
DBO Média
400,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
925,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
425,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,164
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
m3/dia
1.075,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % ) %
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,33
dias
0,48
4
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
1,94
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,08
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8 0,14
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,08
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,64
horas
Taxa
0,44
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,470243902
horas
Taxa de decantação
12,25
m3/m2.dia
No adensador
15,16
horas
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
m3/dia
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
Período:
07/09/08 a 13/09/08
Vazão da E.T.E.
0,206
m3/dia
DBO Média
300,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
930,00
mg/l
910,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,133
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,01
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
2.155,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
2.115,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
64,56
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,28
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,48
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,010694
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,68
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,06
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,11
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,06
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração 11,58 horas
Taxa 0,45 m3/m2.dia
No decantador secundário 2,46 horas
Taxa de decantação 12,31 m3/m2.dia
No adensador 15,16 horas
Taxa de adensamento 1,44 m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
14/09/08 a 20/09/08
4,29
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
=
m3/m2.dia
No adensador
Vazão da E.T.E.
0,203
m3/dia
DBO Média
270,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
895,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
1.096,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,164
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,012
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
3.732,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
2.115,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
80,79
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias ) dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,49
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,012879
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,50
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,09
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,06
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,75
horas
Taxa
0,44
No decantador secundário
2,49
horas
Taxa de decantação
12,13
m3/m2.dia
12,63
horas
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
horas
horas
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
21/09/08 a 27/09/08
Vazão da E.T.E.
0,226
m3/dia
DBO Média
240,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
3.025,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
1.345,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação
0,139
m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,012
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
2.350,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
1.710,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
61,50
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
6,52
dias
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
0,44
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,019549
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,41
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,05
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,09
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,06
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
10,56
Taxa
0,49
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,24
horas
Taxa de decantação
13,50
m3/m2.dia
No adensador
12,63
Taxa de adensamento
1,44
m3/m2.dia
E.T.E. Piloto - Presidente Prudente
Planilha de Controle Operacional
Período:
28/09/08 a 04/10//08
Vazão da E.T.E.
0,149
Tempo de detenção hidraulica ( 0,25 a 0,33 ou 0,66 a 1 dia )
m3/m2.dia
0,207
m3/dia
DBO Média
380,00
mg/l
TANQUE DE AERAÇÃO
Volume do Tanque de Aeração
0,09942
m3
Numero de tanques em Operação
1,00
un
Solidos em Suspensão Total - S.S.T. ( 1.500 a 4.000 mg/l )
855,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V. ( 1.500 a 3.500 ou 2.500 a 4.000 mg/l )
845,00
mg/l
RECIRCULAÇÃO E DESCARTE
Vazão de Recirculação m3/dia
Vazão de Descarte na Recirculação
0,013
m3/dia
Solidos em Suspensão Total - S.S.T.
2.390,00
mg/l
Solidos em Suspensão Volateis - S.S.V.
1.445,00
mg/l
CÁLCULO DA IDADE DO LODO
Taxa de Recirculação ( 70 a 120 % )
71,98
%
Idade do Lodo ( 4 a 10 ou 18 a 30 dias )
4,47
dias
0,48
dias
Vazão de Descarte necessaria para manter
4
dias de Idade de Lodo
0,014534
m3/dia
Relação A/M ( 0,3 a 0,8 convencional; 0,08 a 0,15 aeração prolongada )
0,94
dia -1
Carga de DBO removida por dia
0,07
kg DBO
Necessidade de O2 do sistema aplicando O2
= 1,8
kg O2 / kg DBO removida
0,13
kg O2/dia
Eficiencia de Oxigenio transferido do soprador
0,25
( massa de O2 transf./ massa de O2 fornecido )
Demanda Teorica de Ar dos sopradores para suprir os reatores
0,08
m3 / hora
TEMPO DE RETEN. HIDRÁULICA EM HORAS E TAXA DE ESCOAMEN. SUP.
No tanque de aeração
11,53
horas
Taxa
0,45
m3/m2.dia
No decantador secundário
2,45
horas
Taxa de decantação
12,37
m3/m2.dia
No adensador
11,66
horas
Taxa de adensamento
1,44
CONTROLE DAS VAZÕES
DATA SD (L/h) BEB (L/h) BRL(L/h) % RECIRCULAÇÃO
SEMAMA 15/06 A 21/06
14/06/2008 7,20 8,8 6,02
15/06/2008 5,28 8,88 6,77
MÉDIA 6,24 8,84 6,40 72,34
SEMANA 22/06 A 28/06
8,04 7,97
23/06/2008 7,32 8,16 6,77
24/06/2008 7,20 8,40 6,16
8,20 6,97 84,96
SEMANA 29/06 A 05/07
01/07/2008 9,00 8,88 4,25
05/07/2008 7,70 7,20 6,29
MÉDIA 8,35 8,04 5,27 65,55
SEMANA 06/07 A 12/07
06/07/2008 5,10 8,04 6,16
09/07/2008 6,84 7,68 5,32
12/07/2008 6,84 7,80 5,80
MÉDIA 6,26 7,84 5,76 73,47
SEMANA 13/07 A 19/07
7,80 6,41
14/07/2008 9,00 9,00 5,21
15/07/2008 9,00 8,40 5,45
19/07/2008 7,68 8,04 6,57
MÉDIA 8,10 8,31 5,91 71,12
SEMANA 20/07 A 26/07
20/07/2008 9,24 8,16 5,68
23/07/2008 6,00 8,64 4,62
24/07/2008 6,24 8,40 5,45
25/07/2008 8,00 8,52 6,77
26/07/08/08 7,68 8,04 4,97
MÉDIA 7,43 8,35 5,50 65,83
MÉDIA GERAL NO
PERÍODO
MG 7,27 8,26 5,97 72,28
SD - saída do decantador (efluente final)
BEB - bomba esgoto bruto
BRL - bomba retorno de lodo
MG - média geral
22/06/2008 7,20
MÉDIA 7,24
13/07/2008 6,70
CONTROLE DAS VAZÕES
DATA SD (L/h) BEB (L/h) BRL(L/h) % RECIRCULAÇÃO
SEMAMA 27/07 A 02/08
27/07/2008 6,92 8,16 6,12
29/07/2008 7,44 8,88 5,04
31/07/2008 8,16 8,40 5,40
02/08/2008 5,40 8,28 5,00
MÉDIA 6,98 8,43 5,39 63,94
SEMANA 03/08 A 09/08
03/08/2008 6,42 8,26 7,79
07/08/2008 7,23 8,62 6,77
09/08/2008 7,08 9,84 6,80
MÉDIA 6,91 8,91 7,12 79,94
SEMANA 10/08 A 16/08
15/08/2008 8,89 9,44 6,25
16/08/2008 10,20 9,25 6,28
MÉDIA 9,55 9,35 6,27 67,04
SEMANA 17/08 A 23/08
9,12 7,56
19/08/2008 10,44 9,68 6,89
23/08/2008 9,84 8,80 5,80
MÉDIA 9,76 9,20 6,75 73,37
SEMANA 24/08 A 30/08
24/08/2008 9,84 10,20 6,00
25/08/2008 9,00 9,00 6,21
28/08/2008 9,00 8,40 6,45
30/08/2008 6,30 7,20 5,76
MÉDIA 8,54 8,70 6,11 70,17
MÉDIA GERAL NO
PERÍODO
MG 8,35 8,92 6,33 70,96
SD - saída do decantador (efluente final)
BEB - bomba esgoto bruto
BRL - bomba retorno de lodo
MG - média geral
17/08/2008 9,00
CONTROLE DAS VAZÕES
DATA SD BEB BRL BLE BDL BRS
% RECIRCULAÇÃO
(L/h) (L/h) (L/h) (L/h) (L/h) (L/h)
SEMAMA 31/08 A 06/09
31/08/2008 6,92 8,16 6,12 0,136 0,490 0,63
8,88 0,145 0,510
8,52 0,141 0,500 65,49
SEMANA 07/09 A 13/09
07/09/2008 6,00 0,480 8,50 6,00 0,136 0,63
8,40 6,48 0,480 0,61
10/09/2008 5,40 8,14 9,00 0,125 0,480 0,63
12/09/2008 6,60 0,552
5,88
7,41
0,544
SEMANA 21/09 A 27/09
7,20
24/09/2008
0,256
28/09/2008 0,70
6,89
8,80
72,19
BLE - bomba lodo de ETA
06/09/2008 7,44 5,04 0,65
MÉDIA 7,18 5,58 0,64
09/09/2008 6,00 0,150
9,60 6,00 0,70 0,136
13/09/2008 6,50 8,28 0,1086,80 0,565 0,58
MÉDIA 6,10 8,58 0,511 0,63 6,86 0,131 79,87
SEMANA 14/09
A 20/09
14/09/2008 8,04 0,134 0,530
16/09/2008 8,28 5,70 0,117 0,564 0,69
8,85 4,80 0,570
MÉDIA 6,89 8,47 5,81 68,60 0,133 0,69
21/09/2008 7,80 3,60 0,262 0,450 0,66
7,50 8,04 5,84 0,216 0,682 0,85
27/09/2008 13,10 12,48 6,00 0,600 0,290 0,90
5,15 0,577 54,52
SEMANA 28/09 A 04/10
9,84 8,40 6,00 0,249 0,561
30/09/2008 9,45 8,69 0,256 0,510 0,75
02/10/2008 9,84 5,80 0,280 0,570 0,81
MÉDIA 9,71 8,63 6,23 0,262 0,547 0,75
MÉDIA GERAL NO PERÍODO
MG 8,35 8,92 6,33 0,184 0,535 0,70 70,96
SD - saída do decantador (efluente final)
BRS - bomba retorno do sobrenadante
BEB - bomba esgoto bruto
BRL - bomba retorno de lodo
BDL - bomba descarte de lodo
MG - média geral
8,16 0,72
20/09/2008 6,00 0,150 0,73
MÉDIA 9,27 9,44 0,80
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