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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO GEOLOGIA COSTEIRA E SEDIMENTAR
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
AVALIAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE FORAMINÍFEROS NA PLATAFORMA
DE TRANSIÇÃO CARBONATO – SILICICLASTO, REGIÃO DE ILHÉUS, BAHIA
REGINA LUCIA MACHADO BRUNO
SALVADOR - BAHIA
AGOSTO/ 2008
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Avaliação das Assembléias de Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato -
Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia.
por
Regina Lucia Machado Bruno
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Submetida em satisfação parcial dos requisitos ao grau de
MESTRE EM CIÊNCIAS
- GEOLOGIA –
à
Câmara de Ensino de Pesquisa e Pós-Graduação
da
Universidade Federal da Bahia
COMISSÃO EXAMINADORA:
_____________________________ Dra. Altair de Jesus Machado (Orientadora) - UFBA
_____________________________ Dr. Ruy Kenji Papa de Kikuchi - UFBA
_____________________________ Dra. Claudia Gutterres Vilela – UFRJ
Data de aprovação:____/____/_____ Grau conferido em: ____/____/____
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RESUMO
__________________________________________________________________
Entre o período de 2002 a 2003 foram coletadas 30 amostras do sedimento
superficial de fundo (batimetria 20–50m) na plataforma de transição carbonato–siliciclasto
da região de Ilhéus, Bahia, para analisar as assembléias de foraminíferos. Os organismos
encontrados tiveram seus padrões de distribuição associados com o tipo e a textura do
sedimento, teor de carbonato de cálcio e matéria orgânica, visando identificar espécies
representativas e diferenças populacionais. Procedidos os procedimentos de preparação das
amostras, foi retirada a quantidade de 1g de sedimento seco e em seguida quarteada para a
triagem total de foraminíferos. Após a identificação foram realizados cálculos envolvendo
parâmetros de riqueza, diversidade e equitatividade. Foram triados 10.631 indivíduos,
distribuídos em 75 gêneros bentônicos e 5 planctônicos. As espécies predominantes na área
são: Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa, Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus,
Archaias angulatus, Pseudononion cuevasensis, Elphidium sagrum, Ammonia beccarii,
Bolivina pulchella, Cibicides floridanus e Hanzawaia concentrica. Do total de 255 espécies
identificadas, 32 são consideradas constantes, 38 acessórias e 185 acidentais. A fauna se
apresentou bem diversificada, principalmente no sedimento lamoso. As espécies principais e
constantes do sedimento carbonático nas frações areia e cascalho são: Amphistegina lessonii,
A. gibbosa e Peneroplis pertusus; do sedimento arenoso levemente carbonático, incluindo
um arenoso siliciclasto são: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium
sagrum; e das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas apenas a forma
Pseudononion cuevasensis se enquadrou como principal e constante. As maiores densidades
populacionais de foraminíferos foram encontradas na textura lamosa (matéria orgânica 2–
3%), visto que, a matéria orgânica apresentou maior afinidade com este tipo de sedimento
devido as suas propriedades físico–químicas, e o carbonato de cálcio mostrou maior
correlação com a freqüência das espécies representativas do ambiente carbonático.
ABSTRACT
__________________________________________________________________
From 2002 through 2003 a total of 30 samples of superficial sediment of the bottom
(bathymetry 20m to 50m) were collected in the siliciclastic-carbonate transition zone in
the region of Ilhéus, Bahia, with the purpose of analyzing the assemblages of foraminifera.
The pattern of distribution of the organisms found was associated with the type and texture
of the sediment, rate of calcium carbonate and organic matter, with the purpose of
identifying species representing and population differences. After the sample preparation
phase, 1g of dry sediment was weighted and subsequently quartered for screening the total
foraminifera. Upon completion of identification, calculations were performed in order to
measure the parameters of richness, diversity and evenness. A total of 10.631 individuals
were screened, distributed into 75 benthonic and 5 planktonic genera. The predominant
species in the area were as follows: Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa,
Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus, Archaias angulatus, Pseudononion cuevasensis,
Elphidium sagrum, Ammonia beccarii, Bolivina pulchella, Cibicides floridanus and
Hanzawaia concentrica. Among the 255 species identified, 32 were considered constant, 38
accessory and 185 accidental ones. The fauna was well diversified, especially in the mud
sediment. The major and constant species found in the carbonate sediment in the sand and
gravel fractions were as follows: Amphistegina lessonii, A. gibbosa and Peneroplis pertusus;
in the slightly carbonate sandy sediment, including one siliciclastic sandy were: Hanzawaia
concentrica, Peneroplis pertusus and Elphidium sagrum; in regards to the siliciclastic to
slightly siliciclastic mud samples, the only species classified as predominant and constant
was
Pseudononion cuevasensis. The major population density of foraminifera was found in
the mud texture (2-3% of organic matter), since the organic matter presented increased
affinity with that type of sediment due to its physical-chemical properties, while the calcium
carbonate showed increased correlation with the frequency of species representing the
carbonate environment.
AGRADECIMENTOS
__________________________________________________________________
Manifesto a minha gratidão primeiramente a Deus e a Jesus pela iluminação e
oportunidade de fazer o mestrado;
Gostaria de agradecer a minha família pelo apoio e respeito nas minhas escolhas;
A prof. Dr.
a
Altair de Jesus Machado pela sua orientação, pelo apoio e por todas as
oportunidades;
Ao prof. Dr. José Maria Landim Dominguez pela co–orientação, pelas amostras
cedidas e por toda a assistência;
Ao professor Jorge do LEPETRO (Laboratório de Petróleo - UFBA) pelo auxílio nas
análises das amostras do teor de carbonato de cálcio e matéria orgânica;
A prof. Dr.
a
Célia e ao Instituto de Química pelas fotos no microscópio eletrônico de
varredura;
Aos professores Dr.
a
Claudia Vilela e Dr. Ruy Kikuchi pela atenção e participação
na banca;
A Helisângela, pela amizade e boa troca de experiência nas atividades acadêmicas;
A Pedro, pelo auxílio na confecção do mapa;
A todas as amigas como: Marília, Amanda, Cristina, Moema, Carol e Vanessa pela
sinceridade e pela ótima convivência;
Ao funcionário Carlos pela colaboração no tratamento das amostras;
Aos secretários Gil e Niltinho pelo auxílio nas questões acadêmicas;
A Joaquim e Tiago pelas impressões dos artigos;
Aos funcionários da biblioteca pela atenção no auxílio das referências bibliográficas;
Aos funcionários da limpeza pela contribuição de um ambiente favorável de
trabalho;
A todas as pessoas que diretamente e indiretamente colaboraram para a realização
deste estudo;
A UFBA – Universidade Federal da Bahia pela a estrutura e pelo ótimo ambiente de
trabalho;
A CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior pela
concessão da bolsa;
i
ÍNDICE
Resumo
Abstract
Agradecimentos
Índice...................................................................................................................................(i)
Índice de Figuras................................................................................................................(iv)
Índice de Tabelas..............................................................................................................(vii)
1. Introdução e Objetivos....................................................................................................01
2. Plataforma do Nordeste Brasileiro..................................................................................03
2.1 Estudos de foraminíferos em ambientes de transição carbonato–
siliciclasto............................................................................................................................04
3. Carbonato de cálcio e Matéria orgânica..........................................................................06
3.1 Carbonato de cálcio...........................................................................................06
3.2 Matéria orgânica................................................................................................06
4. Área de estudo.................................................................................................................07
4.1 Localização........................................................................................................07
4.2 Geologia regional...............................................................................................09
4.3 Fisiografia de sedimentação..............................................................................10
4.4 Características Climáticas e Oceanográficas.....................................................15
5. Metodologia.....................................................................................................................16
5.1 Metodologia Estatística.....................................................................................17
5.1.1 Freqüência Relativa (%).....................................................................17
5.1.2 Freqüência de Ocorrência (%)............................................................18
ii
5.1.3 Riqueza - Margalef (1958), Índices de Diversidade – Shannon-Wiener
(1948), e Equitatividade...............................................................................18
5.1.3.1 Riqueza de espécies - Margalef (1958) (R)..........................18
5.1.3.2 Equitatividade (J’)................................................................19
5.1.3.3 Índice de Diversidade – Shannon-Wiener (1948) (H’)........19
5.1.3.4 Análises Multivariadas.........................................................19
5.2 Metodologia para o Procedimento de Determinação do Teor de Carbonato de
Cálcio.......................................................................................................................20
5.3 Medição do Teor de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico.............................23
5.4 Classificação da Padronização de Granulometria e Regiões Carbonáticas x
Regiões Siliciclásticas..............................................................................................23
6. Classificação sistemática.................................................................................................25
6.1 Descrição sistemática.........................................................................................25
7. Resultados........................................................................................................................59
7.1 Análise granulométrica......................................................................................59
7.2 Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO
3
) x Densidade Populacional........64
7.3 Teor de Matéria Orgânica (M.O.) e Carbono Orgânico (C. O.) na constituição
sedimentar x Densidade Populacional.....................................................................66
7. 4 Análise faunística.............................................................................................68
7.5 Índice de Riqueza, Diversidade e Equitatividade..............................................83
7.6 Freqüência de Ocorrência (F.O.).......................................................................86
7.7 Padrão de Desgaste e Coloração........................................................................87
8. Discussão......................................................................................................................88
8.1 Granulometria e Composição Química.............................................................89
8.2 Assembléias de Foraminíferos..........................................................................91
iii
9. Conclusão...................................................................................................................99
10. Referências Bibliográficas........................................................................................101
iv
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Esquema da rampa distalmente–escarpada (adaptado de: Read, 1985).............04
Figura 2: Mapa de localização dos pontos amostrados.......................................................08
Figura 3: Canhão de Almada desembocando nas proximidades da plataforma média de
Ilhéus (Freire & Dominguez, 2006)....................................................................................10
Figura 4: Mapa dos biocomponentes na plataforma de Ilhéus (Amaral et al. 1979)..........12
Figura 5: Mapa faciológigo dos sedimentos superficiais da plataforma e da sedimentação
quaternária (Kowsmann & Costa, 1979).............................................................................14
Figura 6: Esquema simplificado para a determinação do teor de CaCO
3
...........................21
Figura 7: Esquema prático para do procedimento laboratorial para o teor de CaCO
3
........22
Figura 8: Percentuais de cascalho, areia e lama das estações amostradas...........................60
Figura 9: Dendrograma representativo do agrupamento sedimentológico..........................61
Figura 10: Distribuição da fração cascalho na plataforma de Ilhéus...................................62
Figura 11: Distribuição da fração areia na plataforma de Ilhéus.........................................62
Figura 12: Distribuição da fração lama na plataforma de Ilhéus.........................................63
Figura 13: Percentuais de carbonato de cálcio x N° total de indivíduos............................64
Figura 14: Distribuição do teor de carbonato de cálcio nas estações amostradas..............65
Figura 15: Percentuais de matéria orgânica x N° total de indivíduos.................................66
v
Figura 16: Distribuição do teor de matéria orgânica (M.O.) nas estações amostradas.......67
Figura 17: Ocorrência das espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas - #49
(17A), #40 (17B), #41 (17C), #48 (17D), #42 (17E) e levemente carbonática - #50 (17F).
Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)..........................................................................69
Figura 18: Ocorrência das espécies principais nas respectivas amostras lamosas levemente
carbonáticas - #47 (18A) e #46 (18B). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)............70
Figura 19: Espécies acessórias das amostras lamosas siliciclásticas a levemente
carbonáticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)....................................................71
Figura 20: Espécies traços das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas.
Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)..........................................................................71
Figura 21: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas levemente
carbonáticas - #26 (21A), #27 (21B), #33 (21C), #34 (21D), #39 (21E) e arenosa –
siliciclástica - #28 (21F). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).................................73
Figura 22: Ocorrência das espécies principais na amostra arenosa levemente carbonática -
#32 (22A). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).......................................................74
Figura 23: Espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a
siliciclásticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)..................................................75
Figura 24: Espécies traços das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas.
Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)..........................................................................75
Figura 25: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - #51
(25A), #25 (25B), #24 (25C), #35 (25E), #38 (25F) e cascalhosa carbonática #29 (25E).
Abreviações na tabela VII – (Apêndice II)..........................................................................78
vi
Figura 26: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - #43
(26A), #52 (26B), #30 (26C), #31 (26D), #36 (26E), #37 (26F). Abreviações na tabela VII
– (Apêndice II)....................................................................................................................79
Figura 27: Ocorrência das espécies principais na amostra cascalhosa carbonática - #44
(27A) e arenosas carbonáticas #45 (27B) e #53 (27C). Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).......................................................................................................................80
Figura 28: Espécies acessórias nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).......................................................................................................................81
Figura 29: Espécies traços nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).......................................................................................................................81
Figura 30: Dendrograma representativo das espécies principais relacionados ao tipo de
sedimento. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).......................................................82
Figura 31: Valores de n° de indivíduos (N) e Riqueza (R) das amostras totais..................84
Figura 32: Valores de Diversidade (H’), Riqueza (R) e Equitatividade (J’) das amostras
totais....................................................................................................................................84
Figura 33: Valores de n° de indivíduos (N) e Equitatividade (J’) das amostras totais........85
Figura 34: Valores de n° de indivíduos (N) e Diversidade (H’) das amostras totais..........85
vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela I – Textura do sedimento: percentuais de Cascalho, Areia e Lama nas estações
amostradas..........................................................................................................(Apêndice II)
Tabela II – Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO
3
) e Siliciclasto em relação a
densidade de foraminíferos (n° de indivíduos = N) nas estações amostradas...(Apêndice II)
Tabela III – Percentuais de Matéria Orgânica - M.O. (%) e Carbono Orgânico - C.O. (%)
em relação a fração lama (%) e densidade de foraminíferos (n° de indivíduos = N) nas
estações amostradas...........................................................................................(Apêndice II)
Tabela IV – Freqüência Absoluta (FA) e Relativa (FR%) das espécies de foraminíferos nas
estações amostradas...........................................................................................(Apêndice II)
Tabela V – Número de amostras em que cada espécie ocorreu; Freqüência de Ocorrência
(F.O.), Freqüência Absoluta (F.A.) e Freqüência Relativa (F.R.) das espécies nas amostras
totais estudadas..................................................................................................(Apêndice II)
Tabela VI - Análise dos parâmetros estatísticos nas estações amostradas. N = n° de
indivíduos; S = Número de espécies; H' = Índice de Diversidade; R = Riqueza e J' =
Equitatividade (H e Hmax são componentes da diversidade e J da
equitatividade.....................................................................................................(Apêndice II)
Tabela VII – Abreviações das espécies principais de foraminíferos.................(Apêndice II)
1
1. INTRODUÇÃO e OBJETIVOS
__________________________________________________________________
Na costa da Bahia, a ocorrência de recifes de coral em meio de sedimentos
siliciclásticos confere a região como transições carbonato/siliciclasto (TCS). Essas TCS
ocorrem entre uma planície costeira onde terraços marinhos e praias arenosas, constituídos
de sedimentos siliciclásticos, foram depositados durante eventos transgressivos holocênicos
sucessivos, e uma plataforma continental que na sua porção mais externa é formada por
sedimentos carbonáticos depositados com a inundação a partir da transição Pleistoceno–
Holoceno (Leão & Kikuchi, 1995).
A transição carbonato–siliciclasto possui uma estreita relação com a alta freqüência
da mudança relativa do nível do mar no Quaternário, que podem ser misturados no
ambiente de plataforma rasa. A mistura carbonato–siliciclasto na região nordeste brasileira
ocorre através (a) do crescimento da produção carbonática de organismos in situ nas areias
clásticas, (b) erosão do afloramento litificado que abastece intraclásticos de calcário e
arenito, que se acumulam nas fácies respectivas, e (c) várias formas de transporte
sedimentar (ondas, marés e correntes oceânicas) que possuem uma mistura histórica de
carbonato adjacente a fácies siliciclástica (Testa & Bosence, 1998; Testa & Bosence, 1999;
Mount, 1984).
A inter–relação de foraminíferos nessa zona de transição tem mostrado a alta
capacidade de diversificação dos espécimes em habitar as diferentes texturas de
composição sedimentar (Andrade, 1997).
Os modelos de distribuição dos foraminíferos bentônicos no sedimento superficial
são controlados por diversos fatores ambientais, como matéria orgânica, oxigenação,
sedimentação, circulação, dentre outros (Murray, 2000). A composição do substrato de
fundo, bem como a batimetria são outros componentes relevantes para a distribuição de
foraminíferos, conforme a descrição em vários estudos (Hayward et al. 2002; Debenay &
Redois, 1997).
2
O tipo de substrato e a energia física do ambiente desempenham importante papel
na composição das assembléias de foraminíferos. Os sedimentos de areia fina lamosa
favorecem espécies de foraminíferos infaunais ou epifaunais; enquanto que os sedimentos
de areia grossa com conchas e cascalhos favorecem os foraminíferos epifaunais livres ou
fixos (Machado et al. 2006). As espécies tipicamente carbonáticas, tendem a apresentar
aspecto robusto em virtude da sua interação ambiental.
Grande parte dos foraminíferos bentônicos de ambientes recifais depende dos
simbiontes fotossintéticos para a reciclagem dos nutrientes, além da extração de
determinados minerais como o CaCO
3
para a sua calcificação (Ross, 1972). Estes
simbiontes fotossintéticos implicam na intensidade luminosa no fundo oceânico que é
controlado pela transparência e pela profundidade da água onde a diminuição e o aumento
do nível de turbidez em determinadas regiões favorece a distribuição desses indivíduos.
A ocorrência dos foraminíferos ao longo da plataforma e no sedimento perirrecifal
da costa na região de Ilhéus possui grande diversidade de espécies distribuídas sobre a
cobertura sedimentar e alcance de 20 a 50 m de profundidade (Bruno & Machado, 2008).
Isto mostra a vasta extensão de colonização e transporte que estes organismos podem
apresentar na plataforma, além de refletir características da mesma.
Este trabalho visa avaliar a correlação das assembléias de foraminíferos com: (A)
Espécies em relação ao sedimento de fundo; (B) Oscilação da freqüência das espécies
conforme a mudança do tipo e textura do sedimento; e (C) Análise quali–quantitativa das
espécies na área de transição carbonato-siliciclasto na plataforma da região de Ilhéus, Bahia
para indicar fácies microfaunísticas, além de servir como subsídios para trabalhos
correlatos.
3
2. PLATAFORMA DO NORDESTE BRASILEIRO
__________________________________________________________________
A plataforma do nordeste brasileiro se caracteriza por ser estreita de 25–30 km de
largura (Manso et al. 2003) e batimetria aproximada de 60 m até a quebra da plataforma
(França et al. 1976; Kowsmann & Costa, 1979).
Segundo Testa & Bosence, (1998); adaptado de Testa & Bosence (1999), Amaral et
al. (1979), Kowsmann & Costa (1979), a plataforma continental do nordeste está dividida
em várias zonas, dentre as quais podem ser destacadas três para a região de Ilhéus:
(A) Zona Costeira a natureza do sedimento é de areia siliciclástica e a porcentagem
do carbonato é menor que 13. Os organismos mais encontrados são: algas
coralíneas ramificantes “Maërl”, foraminíferos bentônicos e moluscos retrabalhados
da zona sublitorânea para a praia.
(B) Zona Turva Sublitorânea a natureza do sedimento é mista de areia siliciclástica e
carbonato bioclástico, sendo a porcentagem do carbonato entre 50 a 70. Esta zona é
paralela a linha da costa, sujeita a intensa ressuspensão sedimentar, resultante de
águas costeiras turvas.
(C) Zona de Sedimento Litificado a natureza do sedimento é de areia siliciclástica e
carbonato bioclástico, sendo a porcentagem do carbonato maior que 75. Essa área
compreende em alguns pontos afloramento de rochas sobre o fundo oceânico.
Existem dois tipos de litologias: carbonato–cimentado de arenito, enriquecidas de
bioclásticos, e bioclásticos com rochas carbonáticas possuindo pequenas
concentrações de lama (com
14
C datando de 6.000 a 31.000 anos A.P.).
Na extensão final da plataforma, são encontradas duas categorias de rampas
carbonáticas: a rampa homoclinal, onde a declividade da plataforma é uniforme e a
rampa distalmente-escarpada (plataforma brasileira-nordeste) em que existe um
grande aumento do gradiente da margem continental para o meio externo (Fig. 1).
Neste último, a diferença consiste na quebra da declividade que se estende em
4
águas profundas, encaminhando o material ressedimentado (areia, lama e material
clástico) para rampa afora e para cima do declive na margem continental (Tucker &
Wright, 1990; Read, 1985).
Figura 1: Esquema da rampa distalmente-escarpada (adaptado de: Read, 1985).
2.1 Estudos de foraminíferos em ambientes de transição carbonato–siliciclasto
Alguns trabalhos relacionados com fauna de foraminíferos em zonas de transição
carbonato-siliciclasto foram relatados no Brasil, no entanto esses trabalhos foram bem
documentados em outros países, dentre eles se destacam respectivamente:
- Andrade (1997) que estudou a distribuição dos foraminíferos recentes na transição
carbonato/siliciclastos na região da Praia do Forte, litoral norte do Estado da Bahia;
5
- Moraes (2001) realizou registros de foraminíferos recentes dos recifes costeiros da Praia
do Forte e Itacimirim, litoral norte do Estado da Bahia, envolvendo interpretações de
hidrodinâmica e tipos de transporte;
- Li et al. (1998), detectaram vários fatores biológicos que controlam a composição do
sedimento, dentre eles as assembléias de foraminíferos na porção superficial e
subsuperficial de Frank Sound - Grand Cayman (próximo de Cuba) – região de transição
carbonato–siliciclasto;
- Wilson (2007) observou a fauna de foraminíferos na zona de transição carbonato-
siliciclasto em dois diferentes substratos na Ilha Nevis - NE do mar caribense;
- Perry (2003) pesquisou a microfauna de organismos na Ilha de Inhaca (sul de
Moçambique), onde a barreira siliciclástica da Ilha, constituída em sua maior parte de
quartzo (maior que 90%) estava relacionada com a baixa produção de carbonato, e obteve
classificações dos foraminíferos até a categoria de ordem;
- Renema (2006) analisou dois transectos na plataforma leste da Indonésia para estudar a
larga distribuição de foraminíferos na zona de transição carbonato–siliciclasto;
- Hohenegger (2006) observou a fauna de foraminíferos na região de transição carbonato–
siliciclasto na praia de Sesoko (Ilha de Okinawa - Japão);
- Sugihara et al. (2006) analisaram as espécies de foraminíferos na Ilha Ryukyu – Japão
correlacionado com mudanças do sedimento carbonato–siliciclasto e variações
batimétricas;
- Hayward et al. (2002) estudaram as assembléias de foraminíferos na plataforma de
transição carbonato–siliciclasto na Nova Zelândia, Oceano Pacífico e apresentaram os
fatores responsáveis por influenciar a distribuição dessas espécies de microorganismos,
dentre eles se destacou o teor de carbonato de cálcio (CaCO
3
).
6
3.CARBONATO DE CÁLCIO e MATÉRIA ORGÂNICA
__________________________________________________________________
3.1 Carbonato de cálcio:
Segundo Dana & Hurlbut (1983) é uma substância química de fórmula CaCO
3
,
sendo possível separar dois subgrupos com esta mesma fórmula, a calcita e a aragonita. A
calcita se diferencia da aragonita por apresentar densidade relativamente mais baixa e
clivagem romboédrica.
A calcita é um importante constituinte na formação de rochas calcárias (Saraiva et al.
2007), estruturas coralíneas, algas calcáreas (Dutra et al. 2003; Bôas, 2004), e depósitos
carbonáticos (Amaral, 1979) que por sua vez podem sofrer erosão se incorporando ao
sedimento, além de serem elementos importantes para a formação de diversos organismos
como foraminíferos (Costa & Koutsoukos, 2001; Távora & Coelho, 2006; Vicalvi &
Milliman, 1977), briozoários, moluscos, dentre outros.
3.2 Matéria orgânica:
De acordo com Suguio (1973) a formação da matéria orgânica fóssil é acompanhada
de processos em três estádios: a) destruição microbiana e química (hidrólise) das
macromoléculas bioquímicas iniciais nas primeiras fases diagenéticas; b) condensação dos
produtos metabólicos e de hidrólise, resultando na formação de materiais húmicos; e c) uma
lenta maturação orgânica dos materiais húmicos, sendo a degradação termal o fator de
alteração mais importante.
A matéria orgânica é um dos fatores responsáveis por influenciar a densidade
populacional dos organismos (em particular os foraminíferos), que respondem de forma
sensível principalmente em ambientes lamosos (Laut, et al. 2007; Alve & Murray, 1997).
7
4. ÁREA DE ESTUDO
_________________________________________________________________________
4.1 Localização:
Os 30 pontos de coleta estão situados entre as latitudes (14º36' e 14º51' S) e
longitudes (38º51' e 39º3' W) na plataforma a aproximadamente 26 km próximo da cidade
de Ilhéus, Bahia, distribuindo–se em torno de 35 km de largura da plataforma e 80 km de
extensão (comprimento), com batimetria variando entre 20 a 50 m. Desaguando na cidade
de Ilhéus, encontra–se a presença do Rio Cachoeira, na porção vizinha ao norte, o Rio
Almada e ao sul o Rio Fundão (Fig. 2).
8
50
51
52
53
49 48 47
46
45
41
42
43
44
40
39 38
37
34
35
36
33
32
31
27 28
29
30
26
25
24
Figura 2: Mapa de localização dos pontos amostrados.
39°30’ W 38°51’ W
14°36’ S
14°51’ S
9
4.2 Geologia regional:
O litoral nas proximidades de Ilhéus se caracteriza ao norte, até a Lagoa Encantada,
por um progressivo alargamento da planície costeira devido a depósitos arenosos de
restinga e fluviais. Afloramentos de rochas pré–cambrianas, no fundo marinho e em forma
de ilhas, defronte à cidade, representam testemunhos de retrogradação da linha da costa, em
consonância com a elevação pós-glacial no nível do mar. Ao sul, a planície estreita–se,
condicionada pela presença dos tabuleiros costeiros. Assim, o litoral em direção a Olivença
é formado por uma estreita planície costeira, coberta de coqueirais, que passa rapidamente
para as elevações do grupo Barreiras (Muehe, 1998).
A Planície Costeira Marinha e Fluviomarinha engloba modelos de origem fluvial e
marinha, retrabalhados por processos eólicos e com contribuição coluvional. A variação
altimétrica é restrita da ordem de 0 a 20 m, sempre susceptível a inundações, em suas
porções mais baixas e abrigando ecossistemas sensíveis, destacando–se manguezais,
restingas, campo de dunas e lagoas (Higesa, 1997).
O Grupo Barreiras segundo Barbosa & Dominguez (1996) compõe-se de areias
finas a grossas, argilas cinza-avermelhadas roxas e amareladas; de arenitos grossos a
conglomeráticos, com matriz caulínica, pouco consolidados, pobremente selecionados,
cinza-esbranquiçado, amarelados e avermelhados. As areias e arenitos exibem
estratificação cruzada acanalada e planar, laminação plano-paralela ou apresentam-se
maciços. A canga de óxido de ferro é muito comum, impregnando camadas de arenitos. A
espessura do grupo raramente ultrapassa sessenta metros.
O território apresenta ao norte de Ilhéus o Cinturão Itabuna, também conhecido
como Mobile Belt (Arqueano/Proterozóico inferior), desde o contato deste com o Bloco
Jequié (oeste) até o Oceano Atlântico (leste). O Cinturão Itabuna é intercalado por rochas
do Complexo Itabuna (Proterozóico superior), granitos, granodioritos e monzonitos
(Proterozoico inferior), ortognaisses (Arqueano/Proterozóico inferior) e diques básicos
(Proterozóico superior). O extremo sudeste da bacia Cachoeira, próximo ao litoral,
10
encontra-se sobre domínio dos sedimentos terciários do Grupo Barreiras. Na
desembocadura do rio Cachoeira tem-se manguezais e areias litorâneas (Quaternário)
(SRH, 2001).
4.3 Fisiografia de sedimentação
Segundo Freire (2006), uma feição importante que contribui para o provável
transporte de sedimentos para zonas mais profundas na plataforma de Ilhéus (incluindo a
presente área de estudo) é o canhão de Almada. Este encontra–se
preenchido por fácies de
lama siliciclástica com gradação a fácies de marga costa afora, sendo aportadas para dentro dos
vales submarinos, mostrando possíveis terminações em down lap (Fig. 3).
Figura 3: Canhão de Almada desembocando nas proximidades da plataforma média de
Ilhéus (Freire & Dominguez, 2006).
11
As demais formações de relevo, principalmente as formas associadas aos aspectos
biogênicos são descritas com maior particularidade passando para as plataformas média e
externa.
Existe uma determinada zona de transição entre o sedimento biogênico contendo
mais de 75% de carbonato, o qual é concentrado na plataforma média e externa, e o
sedimento terrígeno em que contêm menos de 50% de carbonato de cálcio concentrado na
plataforma interna. Desta forma, há uma gradual mudança nas assembléias dos organismos
que cruzam a zona de transição carbonato–siliciclasto, além de organismos característicos
da região de Ilhéus (Melo et al. 1975) (Fig. 4).
Os depósitos carbonáticos da plataforma na região de Ilhéus consistem geralmente
em fragmentos biodetríticos, isto é, pequenas peças calcáreas produzidas por ação de
diversos organismos precipitadores de carbonatos (como algas calcáreas, corais, moluscos,
foraminíferos, cerrípedes, etc.) (modificado de REMAC, 1979; Nolasco, 1988). Estes
fragmentos calcáreos ocorrem misturados a sedimentação siliciclástica próximos dos
recifes e nas áreas circunvizinhas, tornando o ambiente caracterizado como transição
carbonato–siliciclasto (TCS). Entretanto, a medida em que se aproximam da costa
diminuem a sua intensidade da zona de TCS, aumentando o predomínio da sedimentação
siliciclástica.
A característica geomorfológica da zona de transição carbonato–siliciclasto da
plataforma atual de Ilhéus reflete em parte, eventos de variação do nível do mar, em
particular com a Última Transgressão. Esta última por volta de 5100 anos A.P. alcançou um
nível de aproximadamente cinco metros acima do nível do mar
e a medida que foi
regredindo houve a remobilização dos sedimentos para a plataforma interna marinha,
formando registros como os terraços marinhos holocênicos (Dominguez et al. 2000;
Kowsmann & Costa, 1979).
12
Figura 4: Mapa dos biocomponentes na plataforma de Ilhéus (Amaral et al. 1979).
Areia recifal algal
Maërl ” de alga coralínea
Foraminíferos bentônicos
Carbonato 75 – 95 %
Legenda:
13
A mistura de moluscos e foraminíferos bentônicos, retrabalhados ou não, algas
calcáreas incrustantes e ramificantes, de briozoários e Halimeda, também denuncia a
superposição da fauna mais marinha a outra mais costeira, o que caracteriza um período de
mar transgressivo (Zembruscki et al. 1971) .
A Figura 5 mostra em amarelo simbolizando o retrabalhamento do sedimento desde
o Holoceno até o moderno, com o limite final na isóbata de 200 m (Plataforma Continental
Jurídica) (Souza, 1999), nessa região encontram–se areias e/ ou cascalhos com
foraminíferos bentônicos, moluscos, algas coralíneas ramificantes (“maërl”) e algas
recifais. Em seguida de verde simboliza alguns pontos de afloramento de rochas, em rosa
escuro representa o deslizamento e o desmoronamento do oceano profundo e rosa claro
simboliza a turbidítica (Kowsmann & Costa, 1979).
14
Figura 5: Mapa faciológigo dos sedimentos superficiais da plataforma e da sedimentação
quaternária (Kowsmann & Costa, 1979).
-
40m
- 2.000m
- 2.400m
-3.200m
Legenda:
15
4.4 Características Climáticas e Oceanográficas:
Segundo a classificação proposta por Nimer (1989), a demarcação da área de estudo
apresenta clima tropical quente e úmido, sem estação seca, visto que, os valores de
precipitações chegam a 2.000 mm anuais e a média anual da umidade relativa é 85%.
A temperatura média anual na cidade de Ilhéus está no entorno de 23
o
C, sendo a
estação meteorológica que possui menor variação entre as médias máximas e mínimas (em
torno de 8.5°C) devido principalmente ao efeito regulador do oceano, amenizando as
variações da temperatura (CEPLAC, 1975).
A velocidade dos ventos na faixa litorânea, representada pela estação de Ilhéus, é
praticamente constante durante todo o ano, apresentando menores valores durante os meses
de menor temperatura (SRH, 2001).
Ventos do nordeste presentes durante primavera e verão geram ondas de propagação
ao longo da mesma direção (altura da onda–1,0m, período da onda–5 a 6s). Considerando a
duração do outono e inverno, ventos leste–sudeste (E–SE) tornam-se mais freqüentes,
gerando ondas de propagação ao longo da mesma direção com alturas de 1,5m e períodos
de 6 a 7s (Martin et al. 1998).
As ondas de nordeste (NE) e leste (E) predominam durante o período primavera-
verão com deriva litorânea de nordeste-sudoeste (NE-SO) e as ondas de sudeste (SE) e sul-
sudeste (S-SE) predominam durante o período outono inverno com deriva litorânea de
sudoeste-nordeste (SO-NE) (Bittencourt et al. 2000).
Os dados de temperatura superficial do mar (TSM) de Ilhéus varia de 24
o
C
(inverno) a 28,5
o
C (verão) (Soppa et al. 2007) e a salinidade varia de 36,5 a 37,0 (Ocean
Wheather, 2008).
16
5. METODOLOGIA
__________________________________________________________________
As amostras para o referido trabalho foram cedidas pelo Prof. Dr. José Maria
Landin Dominguez do Departamento de Sedimentologia do Instituto de Geociências da
Universidade Federal da Bahia.
Foram coletadas 30 amostras do sedimento superficial do fundo na plataforma da
região de Ilhéus entre o período 2002-2003, com a utilização da draga Van Veen. Essas
amostras foram lavadas para a retirada dos sais, secadas em estufas a 50
0
C, e peneiradas.
Utilizando o peneiramento a úmido, foi realizada a separação da fração lama das amostras.
As frações areia e cascalho foram peneiradas a seco com conjunto de peneiras com abertura
de malhas espaçadas a 1 phi utilizando-se um agitador de peneiras do tipo “Ro-Tap”
durante 10 minutos. As frações retidas em cada peneira foram pesadas em balança de
precisão até a segunda casa decimal.
Após este procedimento, de cada amostra foi retirada a quantidade de 1g e em
seguida quarteada para a triagem total dos foraminíferos. Esta metodologia de triagem
também foi utilizada por Moraes (2006). Sob lupa binocular tipo Zeiss, e com o auxílio de
pincéis de ponta fina, os foraminíferos foram triados e colados com cola dracante em
lâminas associativas (subdivididas e numeradas). Em seguida procedeu–se a identificação
sistemática (sob a lupa binocular) das espécies de acordo com uma coleção sistemática
padrão em lâminas de Franke, utilizando–se ainda referências de outros trabalhos como
Tinoco (1958a), Bock (1971), Galloway & Heminway (1941), Todd & Low (1970), Falceta
(1974) e Bermúdez & Seiglie (1963).
De acordo com o bom estado de preservação, os espécimes foram selecionados,
dispostos em lâminas individualizados e posteriormente fotografados através de um
microscópio eletrônico de varredura – MEV. Antes de serem submetidos ao processo de
fotomicrografia, os espécimes foram fixados numa fita adesiva condutora, presos a um
suporte apropriado e recobertos com uma película de Au/Pd (ouro paladium). Todo este
17
processo foi realizado no setor do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia
com microscópio ZEISS Germany DSM 940 sob a supervisão de um técnico responsável.
5.1 Metodologia Estatística:
Com base nos dados obtidos a partir do quarteamento de 1g do sedimento seco para
a triagem dos foraminíferos, foram realizados cálculos estatísticos, com confecção de
tabelas e gráficos, empregados por Nascimento (2003), Andrade (1997), Cruz (2004) e
Araújo (2004). Segundo a interpretação proposta por vários autores Ab’ Saber et al. (1997),
Dajoz (1983), Tinoco (1989), Clarke & Warwick (1994) e Valentin (2000), a aplicação das
fórmulas é:
5.1.1 Freqüência Relativa (%)
Freqüência relativa de um valor da variável é o quociente entre a sua freqüência
absoluta e o número total de dados. Isto pode ser aplicado claramente na fórmula onde (F)
freqüência relativa é a razão entre número de indivíduos de uma determinada espécie (n)
em relação ao número total de indivíduos da amostra (T) (Ab’ Saber et al.,1997), conforme
é mostrado a seguir:
F = n x 100
T
De acordo com os resultados foi adotada a classificação proposta por Dajoz (1983):
Espécies principais: valores acima de 5%;
Espécies acessórias: valores entre 4,9 – 1%;
Espécies traços: valores inferiores a 1%.
18
5.1.2 Freqüência de Ocorrência (%)
A Freqüência de Ocorrência (FO) é classificada como o número de amostras onde a
espécie ocorreu (p), sobre o número total de amostras analisadas (P) Tinoco (1989),
Valentin (2000) e (Ab’ Saber et al.,1997). Sendo apresentada da seguinte forma:
FO = p x 100
P
A partir dos dados gerados de freqüência de ocorrência foi empregada a seguinte
classificação proposta por (Dajoz, 1983):
Espécies constantes: presente em mais de 50% das amostras;
Espécies acessórias: presente em 25% à 50% das amostras;
Espécies acidentais: presente em menos de 25% das amostras.
5.1.3 Riqueza - Margalef (1958), Índices de Diversidade - Shannon-Wiener (1948), e
Equitatividade
5.1.3.1 Riqueza de espécies - Margalef (1958) (R):
Este cálculo de riqueza está baseado no número total de espécies (S) presentes em
cada amostra e o número total de indivíduos (N) por amostra (Clark e Warwick 1994).
De acordo com Margalef (1958), este índice visa avaliar a riqueza das espécies
independente do tamanho da amostra, conforme é mostrado através da seguinte
aplicação de fórmula:
R = (S – 1)
________
log N
19
5.1.3.2 Equitatividade (J’):
É uma ferramenta estatística que avalia o equilíbrio, isto é, a uniformidade das
espécies distribuídas nas amostras (Pielou, 1969), (Clark e Warwick 1994). Este
número varia entre 0 a 1, sendo expresso assim:
H’
J’ ______
Hmax
Onde (H’) é a diversidade das espécies e (Hmax) é a diversidade sob condições de máxima
equitatividade. Em geral, utiliza-se o índice de Pielou (1984).
5.1.3.3 Índice de Diversidade Shannon-Wiener (1948) (H’):
A partir dos valores absolutos das espécies em cada amostra foram calculados os
índices de Diversidade (H’) de Shannon-Wiener (1948), de acordo com a fórmula seguinte:
s
H’ = Σ (pi.Log
n
pi) onde pi = ni / N
i = 1
Onde (s) é o número total de espécies, (pi) é a proporção de indivíduos da espécie i (ni)
sobre o número total de indivíduos (N).
5.1.3.4 Análises Multivariadas:
As análises multivariadas como o método de Cluster (Cluster Analysis) permite
com maior clareza e objetividade mostrar o agrupamento de espécies relacionado com
dados de freqüência entre elas (modo R–Cluster) e agrupamentos de espécies entre as
20
amostras, tipo de sedimento e granulometria (modo Q–Cluster) (Valentin, 2000). Este
procedimento de análise é determinado pelo utilização do programa MVSP (versão 3.11).
5.2 Metodologia para o Procedimento de Determinação do Teor de Carbonato de
Cálcio
Inicialmente, adicionou–se 0,25g do sedimento de todas as amostras nos
Erlenmeyers. Em seguida, acrescentou-se 25,00 ml de HCl 0,5 M padronizado. Após este
procedimento, as amostras foram agitadas vagarosamente, repousadas por alguns minutos a
frio para o HCl reagir com o carbonato de cálcio presente. As amostras foram colocadas na
chapa aquecedora em torno de 150° C durante cinco minutos, a fim de acelerar a reação de
efervescência (digestão total do CaCO
3
). Retirados e esfriados os recipientes da placa
aquecedora, foi adicionada água deionizada na alça de todos os Erlenmeyers para retornar
parte da amostra (gotas) para o interior do recipiente, evitando perdas do material a titular.
Separadamente, a bureta de 50,00 ml foi lavada, ambientalizada e preenchida até o traço de
aferição com NaOH (solução padrão). Três gotas de fenoftaleína a 1% (indicador do ponto
final de equivalência) foram adicionados em todas as amostras para a titulação. Na
titulação, a solução de NaOH foi adicionada aos poucos (gota a gota) até que o HCl em
excesso presente no sistema tenha sido igualado. Neste momento foi observado uma
mudança de coloração de transparente para rosa–claro, indicando o ponto final (ponto de
equivalência), onde NaOH padrão = HCl excesso (Fig. 6 e 7).
21
Figura 6: Esquema simplificado para a determinação do teor de CaCO
3
.
Reação Simplificada:
1-) CaCO
3
+ 2 HCl Ca
++
+ Cl
-
+ H
2
O + CO
2
(+ HCl excesso)
(Efervescente)
2-) H
2
O + CO
2
(+ HCl excesso) (HCl excesso) + H
2
O + CO
2
↑↑
3-) HCl excesso + NaOH
padrão
Na
+
+ Cl
-
+ H
+
+ OH
-
Rosa claro c/ fenoftaleína
Ponto de equivalência
22
Figura 7: (A) Materiais para o procedimento de análise, (B) Materiais para pesagem, (C) Pesagem
do sedimento de 0,25g (peso ideal para as concentrações dos reagentes), (D) Adicionamento do
ácido clorídrico para a reação de efervescência e (E) Fervura de HCl x CaCO
3
no sedimento.
7A
7B
7C
7D
7E
23
5.3 Medição do Teor de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico
Os teores de matéria orgânica e carbono orgânico foram realizados por um técnico
no LEPETRO (Laboratório de Petrologia – UFBA).
A matéria orgânica do solo, em geral, é composta por carbono orgânico em 58% de
sua massa total, além de outros elementos químicos, e desta forma, a sua quantidade pode
ser estimada também pelo seu conteúdo de carbono orgânico (Nelson & Sommers, 1996).
O conteúdo de matéria orgânica e carbono orgânico presente nas amostras foi
determinado no laboratório utilizando-se o método de Walkey-Black. A quantidade de
matéria orgânica determinada (elemento utilizado na comparação dos trabalhos envolvendo
organismos) relaciona a fração orgânica acumulada nos sedimentos com outros
constituintes químicos, devido aos processos de transporte, deposição e retenção de metais
traços. Por conseguinte, o carbono orgânico baseia – se somente na análise total do carbono
presente na amostra.
O método de Walkey-Black se baseia nas reações exotérmicas, calor e oxidação
com dicromato de potássio e H
2
SO
4
concentrado na amostra, seguidas de titulação do
excesso de dicromato com 0,5 N de sulfato ferroso amoniacal com indicador para
identificação do ponto final. O cloreto contido deve ser previamente oxidado pelo Ag
2
SO
4
durante a digestão da mistura.
5.4 Classificação da Padronização de Granulometria e Regiões Carbonáticas x
Regiões Siliciclásticas
A análise da granulometria (%) de cascalho, areia e lama permitiram adotar uma
classificação para o intervalo 25% a fim de detalhar melhor os resultados. Entre 0 – 25% a
fração (seja cascalho, areia e lama) possui valor baixo; entre 25 – 50% valor baixo a médio,
entre 50 – 75% valor médio a alto e entre 75 – 100% valor alto.
24
A partir dos valores obtidos do teor de carbonato de cálcio utilizando-se a
metodologia da digestão total com ácido clorídrico, foi possível determinar e diferenciar
regiões (estações) carbonáticas e siliciclásticas, de acordo com o modelo adaptado de
Shepard (1954), além de referências de outros trabalhos como Costa (1974) e Melo et al.
(1975) para a área de estudo:
Entre 0 – 49% de carbonato de cálcio, ou seja, maior quantidade de sedimento
siliciclástico ambiente siliciclástico;
Entre 50 – 59% de carbonato de cálcio, isto é, valor de carbonato um pouco acima
da média, devido a presença de alguns organismos precipitadores de carbonato e/ou
influência de áreas circunvizinhas carbonáticas ambiente siliciclástico levemente
carbonático;
Entre 60 – 100% de carbonato de cálcio, ou seja, maior quantidade de sedimento
carbonático em relação ao siliciclástico ambiente carbonático.
25
6. CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA
_________________________________________________________________
6.1 Descrição sistemática
As assembléias de foraminíferos da região de Ilhéus são típicas de águas quentes
tropicais e de zonas rasas (plataforma continental), latitudes baixas e salinidade normal.
Predominam as formas pertencentes à subordem ROTALIINA (testa calcárea hialina
perfurada), seguida da subordem MILIOLINA (testa calcárea porcelânica, imperfurada), e
por último a forma pertencente à subordem TEXTULARIINA (testa calcárea aglutinada).
Foram triados 10.631 espécimes pertencentes a 75 gêneros bentônicos e 5
planctônicos, sendo identificadas 255 espécies.
Reino PROTOCTISTA
Filo GRANULORETICULOSA Margulis, 1999
Classe FORAMINIFERA Sen Gupta, 1999
Ordem TEXTULARIIDA Delage & Hérouard, 1896
Superfamília HORMOSINACEA Haeckel, 1894
Família HORMOSINIDEA Haeckel, 1894
Subfamília REOPHACINAE Cushman, 1910
Gênero Reophax de Montfort, 1808
Reophax nana Rhumbler 1911
Reophax nana Rhumbler – Bermúdez & Seiglie (1963); Phleger (1965); Scott et al.
(1991); Goldstein & Harben (1993); Hayward & Hollis (1994).
Reophax arctica Brady, 1881
Reophax arctica Brady - Schafer (1973); Adams et al. (1980); Vilks & Deonarine (1988);
Snyder et al. (1990); Matul et al. (2006).
26
Reophax sp
Gênero Ammobaculites Cushman, 1910
Ammobaculites agglutinans d´Orbigny 1846
Ammobaculites agglutinans d´Orbigny – Bock et al. (1971); Hermelin & Scott (1985);
Nagy & Seidenkrantz (2002)
Gênero Ammodiscus, Reuss, 1862
Ammodiscus anguillae Höglund 1947
Ammodiscus anguillae Höglund - Bock et al. (1971); Hermelin & Scott (1985).
Gênero Gaudryina d´Orbigny, 1839
Gaudryina aequa Cushman 1947
Gaudryina aequa Cushman – Bermúdez & Seiglie (1963).
Superfamília SPIROPLECTAMMINACEA Cushman, 1927
Família SIPIROPLECTAMMINIDAE Cushman, 1927
Subfamília SPIROPLECTAMMININAE Saidova, 1975
Gênero Spiroplectammina (Saidova, 1975)
Spiroplectammina floridana (Cushman, 1922)
Spiroplectammina floridana (Cushman) – Waller, (1960); Bock et al. (1971); Machado
(1981); Culver (1988); Collins et al. (1996).
Gênero Trochammina Parker & Jones, 1859
Trochammina rotaliformis Wright, 1911
Trochammina rotaliformis Wright - Bermúdez & Seiglie (1963); Bergen & O'Neil (1979);
Snyder et al. (1990).
Trochammina laevigata Cushman y Brönniamann
27
Trochammina laevigata Cushman y Brönniamann - Bermúdez & Seiglie (1963).
Trochammina discorbis Earland, 1934
Trochammina discorbis Earland – Resig (1958); Bermúdez & Seiglie (1963).
Gênero Tiphotrocha Sauders, 1957
Tiphotrocha comprimata Cushman y Brönniamann
Tiphotrocha comprimata Cushman y Brönniamann - Bermúdez & Seiglie (1963).
Subfamília ARENOPARRELINAE Saidova, 1981
Gênero Arenoparrela Andersen, 1951
Arenoparrela mexicana Kornfeld 1963
Arenoparrela mexicana Kornfeld – Bermúdez & Seiglie (1963)
Família TEXTULARIIDAE Ehrenberg, 1838
Subfamília TEXTULARIINAE Ehrenberg, 1838
Gênero Textularia Defrance, 1824
Textularia agglutinans d´Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 1)
Textularia agglutinans (d´Orbigny) – Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954);
Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974);
Machado (1981); Araújo (2004).
Textularia candeiana d´Orbigny, 1840
Textularia candeiana d´Órbigny – Galloway & Heminway (1941); Bermúdez & Seiglie
(1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado
(1981); Barbosa (2002); Araújo (2004).
Textularia conica d´Orbigny, 1839
Textularia conica d´Órbigny – Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al.
(1971); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004).
28
Textularia gramen d´Orbigny, 1846
Textularia gramen d´Orbigny – Galloway & Heminway (1941); Tinoco (1958 a);
Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997);
Araújo (2004).
Textularia kerimbaensis Said, 1949
Textularia kerimbaensis Said – Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta et al. (1974); Andrade
(1997); Araújo (2004).
Textularia calva Lalicker and McCulloch, 1940
Textularia calva Lalicker and McCulloch – Bermúdez & Seiglie (1963); Ingle et al.
(1980); Ferrano & Molisso (2008).
Textularia earlandi Lalicker and McCulloch, 1940
Textularia earlandi Lalicker and McCulloch - Bermúdez & Seiglie (1963).
Gênero Astacolus de Monfort, 1808
Astacolus sublituus Nuttal 1932
Astacolus sublituus Nuttal – Galloway & Heminway (1941).
Família VALVULINIDAE Berthelin, 1880
Subfamília VALVULININAE Berthelin, 1880
Gênero Clavulina d´Orbigny, 1826
Clavulina mexicana Cushman, 1922
Clavulina mexicana Cushman - Bock et al. (1971), LeRoy & Levinson (1974); Elizalde et
al. (1999); Barbosa (2002); Moulfi-El-Houari et al. (2004).
Clavulina tricarinata d´Orbigny, 1840
Clavulina tricarinata d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et
al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004).
Gênero Liebusella Cushman, 1933
29
Liebusella soldanii Jones & Parker 1860
Liebusella soldanii Jones & Parker - Thalmann (1942); Bock et al. (1971).
Ordem MILIOLIDA Delage & Hérouard, 1896
Superfamília CORNUSPIRACEA Schultze, 1854
Família CORNUSPIRIDAE Schultze, 1854
Subfamília CORNUSPIRINAE Schultze, 1854
Gênero Cornuspira Schultze, 1854
Cornuspira involvens Reuss, 1850
Cornuspira involvens Reuss – Tinoco (1958 a); Barker (1960); Boltovskoy & Lena
(1966); Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo, (2004).
Cornuspira foliacea Phillipi, 1984
Cornuspira foliacea Phillipi, 1984 - Bock et al. (1971); Lukina (2001); Gudmundsson
(2002); Figueiroa et al. (2006).
Gênero Wiesnerella Cushman, 1933
Wiesnerella auriculata Egger, 1893
Wiesnerella auriculata (Egger) – Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966);
Andrade (1997); Araújo (2004).
Superfamília MILIOLACEA Ehrenberg, 1839
Família SPIROLOCULINIDAE Wiesner, 1920
Gênero Spiroloculina d´Orbigny, 1826
Spiroloculina antillarum d’Orbigny, 1839
Spiroloculina antillarum d’Orbigny – Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963);
Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falceta et al. (1974); Araújo (2004).
Spiroloculina estebani Tinoco, 1958
Spiroloculina estebani Tinoco – Tinoco (1958 a); Andrade (1997); Araújo (2004).
30
Spiroloculina tenuis Czjzek, 1884
Spiroloculina tenuis Czjzek – Tinoco (1958 a); Souaya (1963); Corliss (1979).
Spiroloculina convexa Said
Spiroloculina convexa Said – Bermúdez & Seiglie (1963).
Spiroloculina elongata d’Orbigny
Spiroloculina elongata d’Orbigny – Galloway & Heminway (1941)
Spiroloculina sp
Gênero Hauerina d´Orbigny, 1839
Hauerina sansebastianensis d´Orbigny, 1839
Hauerina sansebastianensis d´Orbigny - Galloway & Heminway (1941); Ponder (1975).
Gênero Massilina Schlumberger, 1893
Massilina pernambucensis Tinoco, 1958
Massilina pernambucensis Tinoco – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966);
Andrade (1997); Araújo (2004).
Gênero Asterotrochammina Bermúdez & Seiglie (1963)
Asterotrochammina delicatula - Bermúdez & Seiglie (1963)
Gênero Quinqueloculina d´Orbigny, 1826
Quinqueloculina angulata Williamson, 1858
Quinqueloculina angulata Willianson – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b);
Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo (2004).
Quinqueloculina atlantica Boltovskoy, 1957
31
Quinqueloculina atlantica Boltovskoy – Boltovskoy & Lena (1966); Boltovskoy, (1970);
Andrade (1997).
Quinqueloculina bicarinata d´Orbigny, 1826
Quinqueloculina bicarinata d´Orbigny – Bock et al. (1971); Andrade (1997); Moraes
(2003); Araújo (2004).
Quinqueloculina bicornis Walker & Jacob, 1798
Quinqueloculina bicornis Walker & Jacob – Boltovskoy (1954 b); Bermúdez & Seiglie
(1963); Andrade (1997); Moraes (2001).
Quinqueloculina bicostata d’Orbigny, 1839
Quinqueloculina bicostata d´Orbigny – Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971);
Andrade (2006).
Quinqueloculina bidentata d´Orbigny, 1839
Quinqueloculina bidentata d´Orbigny - Almasi (1978); Bock et al. (1971).
Quiqueloculina bosciana d’Orbigny, 1839
Quinqueloculina bosciana d´Orbigny – Bock et al. (1971); Almasi (1978);
Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo (2004).
Quinqueloculina candeiana d’Orbigny, 1839
Quinqueloculina candeiana d´Orbigny –Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004).
Quinqueloculina cuvieriana d’Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 2)
Quinqueloculina cuvieriana d´Orbigny Falcetta et al. (1974); Moraes (2001); Araújo
(2004).
Quinqueloculina derbyi Tinoco, 1958
Quinqueloculina derby Tinoco – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Machado
(1981); Andrade (1997); Moraes (2001).
Quinqueloculina disparilis curta d’Orbigny, 1817
32
Quinqueloculina disparilis curta d´Orbigny –Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes
(2001); Araújo (2004).
Quiqueloculina horrida Cushman, 1947
Quinqueloculina horrida Cushman – Boltovskoy (1954 b); Bock et al. (1971); Andrade
(1997); Falcetta et al. (1974).
Quinqueloculina implexa Terquem, 1886
Quinqueloculina implexa Terquem & Terquem – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954
b); Tinoco (1958 a); Andrade (1997).
Quinqueloculina laevigata d’Orbigny, 1826
Quinqueloculina laevigata (d’Orbigny) – Galloway & Heminway (1941); Bock et al.
(1971); Rossi (1999); Araújo (2004).
Quinqueloculina lamarckiana d’Orbigny, 1840 (Est. 1, Fig. 3)
Quinqueloculina lamarckiana d’Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a);
Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al.
(1974); Almasi (1978); Machado (1981); Moraes (2001); Araújo (2004).
Quinqueloculina microcostulata Natland, 1938
Quinqueloculina microcostata Natland – Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta al. (1974);
Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001).
Quinqueloculina planciana d’Orbigny
Quinqueloculina planciana d’Orbigny - Boltovskoy & Lena (1966).
Quinqueloculina moynensis Collins, 1896
Quinqueloculina moynensis Collins – Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo
(2004).
Quinqueloculina parkeri Brady, 1881
33
Quinqueloculina parkeri Brady – Tinoco (1958 a), Barker (1960); Boltovskoy & Lena
(1966); Falcetta et al. (1974); Machado (1981), Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes
(2001); Araújo (2004).
Quinqueloculina poeyana d’Orbigny, 1840
Quinqueloculina poeyana d´Orbigny – Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971);
Andrade (1997); Cherif et al. (1997).
Quinqueloculina polygona d’Orbigny, 1839
Quinqueloculina polygona d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Bermúdez
& Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi
(1999).
Quinqueloculina reticulata d’Orbigny & Leroy, 1941
Quinqueloculina reticulata d’Orbigny & Leroy – Barker (1960); Cherif & Flick (1974);
Machado (1981); Moraes (2001); Mazumder et al. (2003).
Quinqueloculina seminulum Linnaeus, 1767
Quinqueloculina seminulum (Linnaeus) – Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy
(1954 a): Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004).
Quinqueloculina venusta Karrer, 1868
Quinqueloculina venusta Karrer – Tinoco (1958 a); Andrade (1997); Rossi (1999);
Barbosa (2002); Araújo (2004).
Quinqueloculina crassa d’Orbigny 1850
Quinqueloculina crassa d’Orbigny – Baden-Powell (1937); Rao et al. (1989);
Mikhalevich (2008).
Quinqueloculina ponceana Heminway & Galloway, 1941
Quinqueloculina pricei Tinoco, 1958
34
Quinqueloculina subpoeyana Cushman, 1922
Quinqueloculina subpoeyana Cushman - Cushman & Ellisor, (1945); Bermúdez & Seiglie
(1963); Gupta & Schafer (1973); Cassel et al. (1989).
Quinqueloculina tricarinata d'Orbigny, 1839
Quinqueloculina tricarinata d'Orbigny - Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta & Schafer
(1973); Brooks (1973).
Quinqueloculina collumnosa Cushman
Quinqueloculina collumnosa (Cushman) - Bock et al (1971); Havach & Collins (1997).
Quinqueloculina sabulosa Cushman 1947
Quinqueloculina sabulosa Cushman - McGlasson (1959); Bock et al (1971).
Quinqueloculina agglutinans d’Orbigny 1839
Quinqueloculina agglutinans d’Orbigny – Bock et al.(1971); Falcetta et al. (1974); Gupta
& Schafer (1973); Gandhi & Nigam (2002).
Quinqueloculina dimidiata Terquem
Quinqueloculina dimidiata Terquem Murray (1968); Alve & Murray (2001);
Jayalakshmy & Rao (2003).
Quinqueloculina crassa var. subcuneata Cushman
Quinqueloculina subcuneata Cushman – Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971);
Rao & Rao (1974).
Quinqueloculina tenagos Parker (1962)
Quinqueloculina tenagos (Parker) – Phleger (1965); Bock et al. (1971); Platon et al.
(2005).
Quinqueloculina pygmaea Reuss 1850
Quinqueloculina pygmaea Reuss - Heminway & Galloway (1941); Gordon (1961); Keith
(1970).
35
Quinqueloculina sp
Gênero Miliolinella Wiesner, 1931
Miliolinella subrotunda Montagu, 1803
Miliolinella subrotunda Montagu – Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade
(1997); Moraes (2001); Barbosa (2002); Araújo (2004).
Miliolinella subrotunda Montagu forma labiosa d’Orbigny, 1840
Miliolinella labiosa d ´Orbigny - Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Almasi ( 1978); Machado (1981); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Miliolinella fichteliana d ´Orbigny 1865
Miliolinella fichteliana d ´Orbigny - Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971);
Brooks (1973).
Gênero Neopateoris Bermúdez & Seiglie (1963)
Neopateoris cumanaensis Bermúdez & Seiglie (1963)
Gênero Pyrgo Defrance, 1824
Pyrgo comata Brady, 1881
Pyrgo comata Brady – Barker (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Rossi (1999);
Barbosa (2002); Araújo (2004).
Pyrgo denticulata Brady, 1884
Pyrgo denticulata Brady – Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock (1971); Almasi (1978);
Andrade (1997).
Pyrgo elongata d’Orbigny, 1826
Pyrgo elongata d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960);
Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001);
Barbosa (2002); Araújo (2004).
36
Pyrgo patagonica d´Orbigny, 1839
Pyrgo patagonica d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958
a); Araújo (2004).
Pyrgo subsphaerica d’Orbigny, 1840
Pyrgo subsphaerica d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco
(1958 a); Bock et al. (1971); Machado (1981).
Pyrgo tainanensis Ishizaki, 1943
Pyrgo tainanensis Ishizaki – Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade
(1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2003).
Pyrgo bougainvillei d´Orbigny
Pyrgo bougainvillei d´Orbigny – Galloway & Heminway (1941)
Pyrgo lunula d´Orbigny
Pyrgo lunula d´Orbigny – Galloway & Heminway (1941)
Pyrgo rotalaria Leoblich & Tappan, 1917
Pyrgo rotalaria Leoblich & Tappan – Falcetta et al. (1974); Nees et al. (1997).
Pyrgo alata d´Orbigny
Pyrgo alata d´Orbigny - Falcetta et al. (1974); Andrade (1997).
Pyrgo sp
Gênero Triloculina d´Orbigny, 1826
Triloculina baldai Bermudez & Seiglie, 1963
Triloculina baldai Bermudez & Seiglie – Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981);
Andrade (1997); Araújo (2004).
Triloculina gracilis d’Orbigny, 1839
37
Triloculina gracilis d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade
(1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Triloculina lutea d’Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 4)
Triloculina lutea d’Orbign - Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Andrade (1997).
Triloculina planciana d’Orbigny, 1839
Triloculina planciana d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et
al. (1971); Almasi (1978); Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004).
Triloculina reticulata d’Orbigny, 1826
Triloculina reticulata d’Orbigny – Araújo (2004).
Triloculina reticulata forma bicarinata d´Orbigny, 1839
Triloculina bicarinata d´Orbigny - Bock et al. (1971); Rossi (1999); Moraes (2001).
Triloculina reticulata forma bicarinata d´Orbigny –Boltovskoy & Lena (1966); Machado
(1981); Andrade (1997).
Triloculina sommeri Tinoco, 1955
Triloculina sommeri Tinoco –Tinoco (1958 a); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo
(2003).
Triloculina tricarinata d’Orbigny, 1826
Triloculina tricarinata d’Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et
al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo (2004).
Triloculina trigonula Lamarck, 1804
Triloculina trigonula Lamarck – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958
a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Almasi (1978); Machado (1981);
Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004).
Triloculina brogniartiana d´Orbigny
Triloculina brogniartiana d’Orbigny - Galloway & Heminway (1941).
38
Triloculina sidebottomi Martinotti
Triloculina sidebottomi Martinotti – Kane (1962); Phleger (1965); Bock et al. (1971).
Triloculina bicarinata d´Orbigny
Triloculina bicarinata d´Orbigny - Bock et al. (1971); Andrade (1997).
Triloculina linnaeana d’Orbigny
Triloculina linnaeana d’Orbigny - Bock et al. (1971); Andrade (1997).
Triloculina oblonga Montagu, 1803 (Est. 1, Fig. 5)
Triloculina oblonga Montagu - Galloway & Heminway (1941), Goldstein & Harben
(1993); Nigam & Khare (1999).
Triloculina striatotrigonula Parker y Jones 1865
Triloculina striatotrigonula Parker y Jones - Bermúdez & Seiglie (1963); McGowran et al.
1996); Cann et al. (2000).
Triloculina sp
Subfamília SIGMOILINITINAE Luczkowska, 1974
Gênero Sigmoilina Schlumberger, 1887
Sigmoilina subpoeyana Cushman, 1929
Sigmoilina subpoeyana Cushman – Tinoco (1958 a); Cassel & Gupta (1989); Andrade
(1997).
Sigmoilina sp
Subfamília TUBINELLINAE Rhumbler, 1906
Gênero Articulina d´Orbigny, 1826
Articulina mexicana Cushman, 1922
Articulina mexicana Cushman – Bock et al. (1971); Andrade (1997).
39
Articulina mucronata d´Orbigny, 1826 (Est.1, Fig. 6)
Articulina mucronata d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Almasi (1978);
Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004).
Articulina multilocularis Brady, Parker & Jones, 1888
Articulina multilocularis Brady, Parker & Jones –Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena
(1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes
(2001); Araújo (2004).
Articulina pacifica Cushman, 1944
Articulina pacifica Cushman – Barker (1960); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi
(1999); Araújo (2004).
Articulina sulcata Reuss, 1849
Articulina sulcata Reuss – Burch & Burch (2007); Crevison & Hallock (2008).
Articulina sp
Superfamília ALVEOLINACEA Ehrenberg, 1839
Família ALVEOLINIDAE Ehrenberg, 1839
Gênero Borelis de Montfort, 1808
Borelis pulchra d´Orbigny, 1839
Borelis pulchra d´Orbigny –Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade
(1997); Rossi (1999); Moraes (2001);Araújo (2004).
Superfamília SORITACEA Ehrenberg, 1839
Família PENEROPLIDAE Schultze, 1854
Gênero Peneroplis de Montfort, 1808
Peneroplis bradyi Cushman, 1931
Peneroplis bradyi Cushman – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes 2001); Araújo (2004).
40
Peneroplis carinatus d’Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 7)
Peneroplis carinatus d’Orbigny – Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971);
Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Peneroplis pertusus Forskäl, 1775 (Est. 2, Fig. 8)
Peneroplis pertusus Forskäl – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Peneroplis proteus d’Orbigny, 1840 (Est. 2, Fig. 9)
Peneroplis proteus d’Orbigny –Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Peneroplis sp
Família SORITIDAE Ehrenberg, 1839
Subfamília ARCHAIASINAE Cushman, 1927
Gênero Archaias de Montfort, 1808
Archaias angulatus Fichtel & Moll, 1798
Archaias angulatus Fichtel & Moll – Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971);
Boltovskoy & Lena (1966); Almasi (1978); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi
(1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Ordem LAGENIDA Delage and Hérouard, 1896
Superfamília NODOSARIACEA Ehrenberg, 1838
Família NODOSARIIDAE Ehrenberg, 1838
Subfamília NODOSARIINAE Ehrenberg, 1838
Gênero Nodosaria Lamarck, 1812
Nodosaria catesbyi d´Orbigny, 1840
Nodosaria catesbyi d´Orbigny – Bermúdez & Seiglie (1963).
Nodosaria scalaris Batsch, 1791
41
Nodosaria scalaris Batsch – Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954 a);
Boltovskoy (1954 b).
Gênero Amphicoryna Schlumberger, 1881
Amphicoryna scalaris Batsch
Amphicoryna scalaris Batsch - Bock et al. (1971).
Gênero Marginulina d’ Orbigny 1826
Marginulina subcrassa Schwager 1866
Marginulina subcrassa Schwager – Coryell & Rivero (1940); Galloway & Heminway
(1941).
Gênero Dentalia d’ Orbigny, 1826
Dentalia communis d’ Orbigny 1826
Dentalia communis d’ Orbigny - Bock et al. (1971).
Família VAGINULIDAE Reuss, 1860
Subfamília LENTICULININAE Chapman Pars & Collins, 1934
Gênero Lenticulina Lamarck,1804
Lenticulina occidentalis Cushman
Lenticulina occidentalis Cushman - Galloway & Heminway (1941).
Lenticulina americanus Cushman
Lenticulina americanus Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963).
Lenticulina plummerae Cole
Lenticulina plummerae Cole - Galloway & Heminway (1941).
Família LAGENIDAE Reuss, 1862
Gênero Lagena Walker & Jacob, 1798
42
Lagena laevis Montagu, 1803
Lagena laevis Montagu – Barker (1960); Boltovskoy (1954 b); Boltovskoy & Lena
(1966); Andrade (1997); Rossi (1999); Bonetti (2000).
Lagena striata d´Orbigny, 1839
Lagena striata d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Bock et
al. (1971); Andrade(1997); Bonetti (2000); Barbosa (2002).
Lagena striatopunctata Parker & Jones, 1865
Lagena striatopunctata Parker & Jones - Barker (1960); Barbosa (2002).
Lagena filicosta Reuss, 1863
Lagena filicosta Reuss - Bermúdez & Seiglie (1963).
Lagena hexagona Williamson, 1858
Lagena hexagona Williamson - Bermúdez & Seiglie (1963); Malumiam et al. (1991);
Albani (1978).
Família GLANDULINIDAE Reuss, 1860
Subfamília GLANDULININAE Reuss, 1860
Gênero Glandulina d´Orbigny, 1839
Glandulina rotundata Reuss, 1850
Glandulina rotundata Reuss - Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997).
Glandulina vitrea Reuss, 1860
Glandulina vitrea Reuss – Galloway & Heminway (1941)
Gênero Fissurina Reuss 1850
Fissurina leavis Seguenza
Fissurina leavis Seguenza - Galloway & Heminway (1941).
43
Fissurina marginata Montagu
Fissurina marginata - Galloway & Heminway (1941); Vilks (1969); Lukina (2001).
Ordem GLOBIGERINIDA Delage & Hérouard, 1896
Superfamília GLOBOROTALIACEA Cushman, 1927
Família GLOBOROTALIIDAE Cushman, 1927
Gênero Globorotalia Cushman, 1927
Globorotalia cultrata
Globorotalia cultrata – Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974).
Superfamília GLOBIGERINACEA Carpenter, Parker & Jones, 1862
Família GLOBIGERINIDAE Carpenter, Parker & Jones, 1862
Subfamília GLOBIGERININAE Carpenter, Parker & Jones, 1862
Gênero Globigerinoides Cushman, 1927
Globigerinoides conglobatus Brady, 1879
Globigerinoides conglobatus Brady – Bermúdez & Seiglie (1963); Machado (1981);
Andrade (1997); Rossi (1999).
Globigerinoides ruber d´Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 10)
Globigerinoides ruber d´Orbigny – Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971);
Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Ross (1999); Moraes (2001).
Globigerinoides triloculos Reuss - Tinoco (1958 a)
Globigerinoides triloculos Reuss – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Machado
(1981); Andrade (1997); Moraes (2001).
Globigerinoides bulloides d´Orbigny, 1826
Globigerinoides bulloides d´Orbigny – Falcetta et al. (1974); Labeyrie et al. (2004);
Nebout et al. (2002).
Globigerinoides sp
44
Gênero Globoquadrina Finlay, 1947
Globoquadrina dutertrei 1839
Globoquadrina dutertrei – Parker (1962); Jones (1967); Bock et al. (1971).
Gênero Globigerina d´Orbigny, 1826
Globigerina rosacea Bermúdez & Seiglie (1963)
Subfamília ORBULININAE Schultze, 1854
Gênero Orbulina d´Orbigny, 1839
Orbulina universa d´Orbigny, 1839
Orbulina universa d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960);
Machado (1881); Andrade (1997).
Ordem ROTALIIDA Delage & Hérouard, 1896
Superfamília BOLIVINACEA Glaessner, 1937
Família BOLIVINIDAE Glaessner, 1937
Gênero Bolivina d’Orbigny, 1839
Bolivina compacta Sidebottom, 1905
Bolivina compacta Sidebottom – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958
a); Andrade (1997); Moraes (2001).
Bolivina lanceolata Parker, 1955
Bolivina lanceolata Parker – Bock et al. (1971).
Bolivina fastigia Cushman
Bolivina fastigia Cushman – Bhatia (1955); Souaya (1965); Berggren & Aubert (1976).
Bolivina heineae Galloway & Heminway, 1941
Bolivina mantanzana Galloway & Heminway, 1941
45
Bolivina marginata Cushman
Bolivina marginata Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963)
Bolivina paula Cushman
Bolivina paula Cushman – Bock et al. (1971).
Bolivina pulchella d´Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 11)
Bolivina pulchella d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Boltovskoy & Lena
(1966).
Bolivina striatula Cushman, 1922 (Est. 2, Fig. 12)
Bolivina striatula Cushman - Boltovskoy (1954); Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al.
(1971).
Bolivina tortuosa Brady, 1881 (Est. 3, Fig. 13)
Bolivina tortuosa Brady – Boltovskoy (1954a); Boltovskoy (1954b); Tinoco (1958 a);
Boltovskoy & Lena (1966).
Bolivina elongata Galloway & Heminway, 1941
Bolivina lowmani Pheleger y Parker
Bolivina lowmani Pheleger y Parker - Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971);
Bolivina lanceolata Parker
Bolivina lanceolata Parker - Bock et al. (1971).
Bolivina sp
Superfamília CASSIDULINACEA d´Orbigny, 1839
Família CASSIDULINIDAE D´Orbigny, 1839
Subfamília CASSIDULININAE d´Orbigny, 1839
Gênero Cassidulina d´Orbigny, 1826
46
Cassidulina laevigata d´Orbigny, 1826 (Est. 3, Fig. 14)
Cassidulina laevigata d´Orbigny - Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Ross
(1999); Barbosa (2002).
Globocassidulina subglobosa Leoblich & Tappan, 1988 (Est. 3, Fig. 15)
Globocassidulina subglobosa Leoblich & Tappan – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy
(1954 b); Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Barbosa
(2002).
Superfamília BULIMINACEA Jones, 1875
Família SIPHOGENERINOIDIDAE Saidova, 1981
Subfamília SIPHOGENERINOIDINAE Saidova, 1981
Gênero Rectobolivina Cushman, 1927
Rectobolivina advena Cushman
Rectobolivina advena Cushman – Collins (1993).
Gênero Siphogenerina Schlumberger, 1882
Siphogerina roxoi Tinoco 1958
Siphogerina duartei Tinoco 1958
Siphogerina duartei – Tinoco (1958); Bermúdez & Seiglie (1963).
Família BULIMINELLIDAE Hofker, 1951
Gênero Buliminella Cushman, 1911
Buliminella elegantisima d´Orbigny, 1839
Buliminella elegantisima d´Orbigny - Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker
(1960); Bock et al. (1971); Barbosa (2002).
Família UVIGERINIDAE Haeckel, 1894
Subfamília UVIGERININAE Haeckel, 1894
47
Gênero Uvigerina d´Orbigny, 1826
Uvigerina mexicana Nuttal, 1932
Uvigerina mexicana Nuttal – Galloway & Heminway (1941); Stainforth (1948); Berggren
& Miller (1989).
Uvigerina bulbacea Galloway & Heminway 1941
Uvigerina postica Galloway & Heminway 1941
Uvigerina postica Galloway & Heminway – Cushman & Ellisor (1945); Orndorff &
Culver (1998).
Subfamília ANGULOGERININAE Galloway, 1933
Gênero Angulogerina Cushman, 1927
Angulogerina cibaoensis Galloway & Heminway 1941
Angulogerina cooperensis Galloway & Heminway 1941
Angulogerina sp
Família REUSSELLIDAE Cushman, 1933
Gênero Reussella Galloway, 1933
Reussela glabrata Cushman, 1933 (Est. 3, Fig. 16)
Reussela glabrata - Galloway & Heminway (1941).
Superfamília FURSENKOINACEA Loeblich & Tappan, 1961
Família FURSENKOINIDAE Loeblich & Tappan, 1961
Gênero Fursenkoina Loeblich & Tappan, 1961
Furseikoina complanata (Egger) Bock et al. (1971)
Furseikoina compressa (Bailey) Bock et al. (1971)
48
Furseikoina sp
Gênero Cancris de Montfort, 1808
Cancris oblongus d´Orbigny, 1839
Cancris oblonga Williamson – Bock et al. (1971)
Cancris sagra d’Orbigny, 1840
Cancris sagra d’Orbigny – Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade
(1997); Rossi (1999).
Família EPONIDIDAE Hofker, 1951
Subfamília EPONIDINAE Hofker, 1951
Gênero Eponides de Montfort, 1808
Eponides antillarum d´Orbigny, 1840
Eponides antillarum d´Orbigny – Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade
(1997); Moraes (2001); Araújo (2004).
Eponides parantillarum Galloway & Heminway, 1941
Eponides ellisorae Garrett, 1939
Eponides ellisorae Garrett - Galloway & Heminway (1941).
Eponides pulvinus Galloway & Heminway, 1941
Eponides exiguus Brady Galloway & Heminway 1941
Eponides sp
Gênero Poroeponides Cushman, 1944
Poroeponides lateralis Terquem, 1878 (Est. 3, Fig. 17)
49
Poroeponides lateralis Terquem – Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Machado
(1981); Andrade (1997); Bonetti (2000); Moraes (2001); Araújo (2004).
Família DISCORBIDAE Ehrenberg, 1838
Gênero Discorbis Lamarck, 1804
Discorbis candeiana d´Orbigny, 1839
Discorbis candeina d´Orbigny – Garret (1939); Tinoco (1958 a); Vilela (1995).
Discorbis floridana Cushman, 1922
Discorbis floridana Cushman – Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Araújo
(2004).
Discorbis globosa Sidebottom, 1926
Discorbis globosa Sidebottom - Tinoco (1958 a).
Discorbis mira Cushman, 1922 (Est. 3, Fig. 18)
Discorbis mira Cushman – Tinoco (1958 a); Boltovsko y & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Almasi (1978); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Discorbina mira Cushman
Discorbina mira Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963).
Discorbis floridensis Cushman 1931
Discorbis floridensis Cushman – Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta &
Schefer (1973).
Discorbis orbicularis Terquem
Discorbis orbicularis Terquem - Tinoco (1958 a).
Discorbis parkerae Natland
Discorbis parkerae Natland - Boltovskoy & Lena (1966).
Discorbis sp
50
Gênero Trochulina (Discorbina) d´Orbigny, 1839
Discorbina granolosa Heron y Earland
Discorbina granolosa Heron y Earland - Bermúdez & Seiglie (1963);
Gênero Anomalina Saidova, 1981
Anomalina alazanensis Nuttal, 1932
Anomalina alazanensis Nuttal – Galloway & Heminway (1941); Berggren & Aubert
(1976); Kaiho (1998).
Gênero Tretomphalus Möbius, 1880
Tretomphalus atlanticus Cushman, 1934
Tretomphalus atlanticus Cushman – Bock et al. (1971); Gupta (1994); Andrade (1997).
Tretomphalus bulloides d´Orbigny, 1840
Tretomphalus bulloides d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966): Macedo
(1994); Andrade (1997).
Superfamília SIPHONINACEA Cushman, 1927
Família SIPHONINIDAE Cushman, 1927
Subfamília SIPHONININAE Cushman, 1927
Gênero Siphonina Reuss, 1850
Siphonina advena Cushman 1922 (Est. 4, Fig. 19)
Siphonina advena Cushman – Galloway & Heminway (1941); Cushman & Ellisor (1945);
Berggren & Aubert (1976).
Siphonina tenuicarinata Cushman, 1927
Siphonina tenuicarinata Cushman - Coryell & Rivero (1940); Galloway & Heminway
(1941); Banerjee et al. (2000).
51
Superfamília PLANORBULINACEA Schwager, 1877
Família PLANULINIDAE Bermúdez, 1952
Gênero Planulina d´Orbigny, 1826
Planulina faveolata Brady, 1884 (Est. 4, Fig. 20)
Planulina faveolata Brady - Barker (1960); Bock et al. (1971); Barbosa (2002).
Planulina depressa d´Orbigny 1839
Planulina depressa d´Orbigny – Galloway & Heminway (1941).
Planulina marialana Hadley 1934
Planulina marialana Hadley - Galloway & Heminway (1941); Colom (1958); Berggren &
Aubert (1976).
Planulina zigzag Galloway & Heminway 1941
Subfamília NUTTALLIDDINAE Saidova, 1981
Gênero Nuttalides Finlay, 1939
Nuttalides umboniferus Cushman 1933
Nuttalides umboniferus Cushman – Barbosa (2002).
Família CIBICIDIDAE Cushman, 1927
Subfamília CIBICIDINAE Cushman, 1927
Gênero Cibicides de Montfort, 1808
Cibicides aknerianus d´Orbigny, 1846 (Est. 4, Fig. 21)
Cibicides akinerianus d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Boltovskoy &
Lena (1966); Andrade (1997).
Cibicides floridanus Cushman, 1918 (Est. 4, Fig. 22)
Cibicides floridanus Cushman – Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954 b);
Miller (1981).
52
Cibicides pseudoungerianus Cushman, 1922
Cibicides pseudoungerianus Cushman – Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Barker
(1960); Boltovskoy (1954 b); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966);
Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004).
Cibicides robustus Flint
Cibicides robustus Flint – Bock et al. (1971).
Cibicides scalenus Galloway & Heminway 1941
Cibicides americanus Cushman
Cibicides americanus Cushman - Galloway & Heminway (1941); Cushman & Ellisor
(1945).
Cibicides io Cushman
Cibicides io Cushman – Galloway & Heminway (1941); Redmond (1953).
Cibicides mexicanus Nuttal
Cibicides mexicanus Nuttal - Galloway & Heminway (1941).
Cibicides perlucidus Nuttal
Cibicides perlucidus Nuttal - Galloway & Heminway (1941).
Cibicides sp
Família PLANORBULINIDAE Schwager, 1877
Subfamília PLANORBULININAE Schwager, 1877
Gênero Planorbulina d´Orbigny, 1826
Planorbulina mediterranensis d´Orbigny, 1826
Planorbulina mediterranensis d´Orbigny – Barker (1960); Tinoco (1958 a); Boltovskoy &
Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001).
53
Família VICTORIELLIDAE Chapman & Crespin, 1930
Subfamília CARPENTERIINAE Saidova, 1981
Gênero Carpenteria Gray, 1858
Carpenteria bulloides Galloway & Heminway (1941)
Carpenteria sp
Gênero Chilostomella Reuss, 1849
Chilostomella globata Reuss - Galloway & Heminway 1941
Gênero Sphaerogypsina Galloway, 1933
Sphaerogypsina globulosos Reuss
Sphaerogypsina globulosos Reuss - Galloway & Heminway (1941).
Sphaerogypsina pilaris Brady
Sphaerogypsina pilaris Brady - Galloway & Heminway (1941).
Superfamília ASTERIGERINACEA d´Orbigny, 1839
Família AMPHISTEGINIDAE Cushman, 1927
Gênero Amphistegina d´Orbigny, 1826
Amphistegina gibbosa d´Orbigny, 1839 (Est. 4, Fig. 23)
Amphistegina gibbosa d´Orbigny – Barker (1960); Andrade (1997); Moraes (2001);
Araújo (2004).
Amphistegina lessonii d´Orbigny, 1826 (Est. 4, Fig. 24)
Amphistegina lessonii d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Barker (1960); Boltovskoy & Lena
(1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo
(2004).
Amphistegina radiata Fichtel & Moll, 1798
54
Amphistegina radiata Fichtel & Moll – Renema (2003).
Família CYMBALOPORIDAE Cushman, 1928
Gênero Cymbaloporetta Cushman, 1928
Cymbaloporetta bradyi Cushman, 1915
Cymbaloporetta bradyi Cushman – Redmond (1953); Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta
(1994).
Família ANOMALINIDAE Cushman, 1927
(Família ALFREDINIDAE S. N. Singh & Kalia, 1972)
Gênero Anomalina d´Orbigny, 1826
(Epistomaroides Uchio, 1952)
Anomalina alazanensis Nutall
Anomalina alazanensis Nutall - Galloway & Heminway (1941)
Anomalina sp
Gênero Raphanulina d’ Orbigny
Raphanulina gibba globosa Von Müster
Raphanulina gibba globosa Von Müster - Galloway & Heminway (1941).
Gênero Polymorphina d’ Orbigny, 1826
Polymorphina terquemiana Fornasini 1901
Polymorphina terquemiana Fornasini – Galloway & Heminway (1941).
Superfamília NONIONACEA Schultze, 1854
Família NONIONIDAE Schultze, 1854
Subfamília NONIONINAE Schultze, 1854
Gênero Nonion de Montfort, 1808
55
Nonion depressulum Walker & Jacob, 1798 (Est. 5, Fig. 25)
Nonion depressulum Walker & Jacob - Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Figueiredo
(2000).
Nonion pacificum Cushman
Nonion pacificum Cushman – Boltovskoy (1958 a), Barbosa (2002).
Nonion sloanii d´Orbigny 1839
Nonion sloanii d´Orbigny – Bermúdez & Seiglie (1963).
Nonion affine Reuss, 1851
Nonion affine Reuss – Cushman & Ellisor (1945); Howe (1959); Garrison (1959).
Nonion chapapotense Cole
Nonion chapapotense – Galloway & Heminway (1941).
Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz, 1982 (Est. 5, Fig. 26)
Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz – Tinoco (1958 a); Bermúdez &
Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974).
Nonion sp
Gênero Nonionella Cushman, 1926
Nonionella atlantica Cushman, 1947
Nonionella atlantica Cushman – Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Rossi (1999);
Araújo (2004).
Nonionella opima Cushman 1947
Nonionella opima Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963); Nigam & Khare (1999); Fiorini
(2004).
Gênero Pseudononion Asano, 1936
56
Pseudononion atlanticum Cushman, 1947 (Est. 5, Fig. 27)
Pseudononion atlanticum Cushman - Andrade (1997); Bonetti (2000).
Pseudononion papilatum Galloway & Heminway, 1941 (Est. 5, Fig. 28)
Família HETEROLEPIDAE Gonzáles – Donosco, 1969
Gênero Anomalinoides Brotzen, 1942
Anomalinoides Globulosus Chapman & Parr, 1937
Anomalinoides Globulosus Chapman & Parr – Barbosa 2002.
Família GAVELINELLIDAE Hofker, 1956
Subfamília GAVELINELLINAE Hofker, 1956
Gênero Gyroidina d´Orbigny, 1826
Gyroidina soldanii d´Orbigny, 1826 (Est. 5, Fig. 29)
Gyroidina soldanii d´Orbigny – Ingle et al. (1980); Hermelin & Scott. (1985); Barbosa
(2002).
Gênero Hanzawaia Asano, 1944
Hanzawaia concentrica Cushman, 1939 (Est. 5, Fig. 30)
Hanzawaia concentrica Cushman – Bermúdez & Seiglie (1963); Machado (1981);
Andrade (1997).
Superfamília ROTALIACEA Ehrenberg, 1839
Família ROTALIIDAE Ehrenberg, 1839
Subfamília AMMONIINAE Saidova, 1981
Gênero Ammonia Brünnich, 1772
Ammonia beccarii Linnaeus, 1767 (Est. 6, Fig. 31)
Ammonia beccarii Linnaeus – Tinoco (1958 a); Rossi (1999);
Moraes (2001).
57
Ammonia tepida Cushman, 1926
Ammonia tepida Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963).
Ammonia advena Cushman
Ammonia advena Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963).
Ammonia catesbyanus d’ Orbigny
Ammonia catesbyanus d’ Orbigny – Tinoco (1958 a).
Família ELPHIDIIDAE Galloway, 1933
Subfamília ELPHIDIINAE Galloway, 1933
Gênero Elphidium de Montfort, 1808
Elphidium advenum Cushman, 1922 (Est. 6, Fig. 32)
Elphidium advenum Cushman – Waller (1960); Bock et al. (1971); Basson & Murray
(1995).
Elphidium advenum depressulum Cushman, 1933
Elphidium advenum depressulum Cushman - Boltovskoy (1954 b); Machado (1981);
Barbosa (2002).
Elphidium alvarezianum d´Orbigny, 1839
Elphidium alvarezianum d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy
(1954 b).
Elphidium discoidale d´Orbigny, 1839
Elphidium discoidale d´Orbigny – Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco
(1958 a); Tinoco (1958 b); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado
(1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Elphidium incertum Williamson, 1858
Elphidium incertum Williamson – Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Barker (1960);
Andrade (1997).
58
Elphidium poeyanum d´Orbigny, 1840
Elphidium poeyanum d´Orbigny – Boltovskoy (1959); Barker (1960); Boltovskoy & Lena
(1966); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004).
Elphidium sagrum d´Orbigny, 1840
Elphidium sagrum d´Orbigny – Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al.
(1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999), Moraes (2001); Araújo (2004).
Elphidium morenoi Bermudez, 1935
Elphidium morenoi Bermudez – Tinoco (1958 a).
Elphidium lobatum Galloway & Heminway 1941
Elphidium sp
Família CAMERINIDAE d´Orbigny, 1826
Subfamília CAMERININAE d´Orbigny, 1826
Gênero Heterostegina d´Orbigny, 1826
Heterostegina suborbicularis d´Orbigny
Heterostegina suborbicularis d´Orbigny – Falcetta et al. (1974).
Gênero Ellipsoglandulina Silvestri, 1907
Ellipsoglandulina exponens Brady
Ellipsoglandulina exponens Brady – (Galloway & Heminway 1941).
59
7. RESULTADOS
__________________________________________________________________
7.1 Análise granulométrica
Com base na técnica do fracionamento, os dados granulométricos (trabalhados e
cedidos pelo prof. Dr. José Maria Landim Dominguez) foram obtidos. A análise
granulométrica foi dividida nos seguintes grupos: fração cascalho (maior que 2 mm), areia
(entre 2 mm e 0,062 mm) e lama (menor que 0,062 mm).
As estações com valores referentes de fração cascalho, baixo foram: #25, #26, #27,
#28, #30, #32, #34, #35, #36, #37, #38, #39, #40, #41, #42, #43, #45, #46, #47, #48, #49,
#50, #51 e #53. Valores baixos a médio: #24, #31, #33, e #52; e valores médio a alto: #29 e
#44 (Fig. 8, 9 e 10, Tabela I - Apêndice II).
As amostras com fração areia, baixa apresentaram a seguinte distribuição: #40, #41,
#42, #46, #47, #48, #49 e #50. Valores baixo a médio: #24, #29, #33, #36, #44 e #53. Médio
a alto: #25, #26, #27, #28, #31, #32, #34, #35, #38, #39, #43, #45, #51 e #52. E valores
altos: #30 e #37 (Fig. 8, 9 e 11,Tabela I - Apêndice II).
A fração lama obteve os seguintes resultados nas estações amostradas, valores
baixos: #24, #25, #26, #27, #29, #30, #31, #33, #37, #38, #43, #44, #45, #51 e #52. Valores
baixos a médio: #28, #32, #34, #35, #36, #39 e #53. Valores correspondentes a alto: #40,
#41, #42, #46, #47, #48, #49 e #50. (Fig. 8, 9 e 12, Tabela I - Apêndice II). Valores médios
a altos não apresentaram registros.
Em relação a dominância do sedimento de fração cascalho (% maior ou igual a 50)
podem ser citadas as amostras #29 e #44; as amostras arenosas (% maior ou igual a 50) são
#24, #25, #26, #27, #28, #30, #31, #32, #33, #34, #35, #36, #37, #38, #39, #43, #45, #51,
#52 e #53. E as lamosas (% maior ou igual a 50): #40, #41, #42, #46, #47, #48, #49 e #50
(Tabela I - Apêndice II).
60
Figura 8: Percentuais de cascalho, areia e lama das estações amostradas.
61
O dendrograma de Cluster seguinte mostra o agrupamento sedimentológico
subdividido em 3 grupos (cascalho, areia e lama). Esta subdivisão baseia–se na gradual
mudança em percentuais crescentes de cada grupo.
Figura 9: Dendrograma representativo do agrupamento sedimentológico.
Bray Curtis
U P G M A
Cascalho
(batimetria
40 a 50m)
Areia
(batimetria
25 a 35m)
Lama
(batimetria
20 a 40m)
62
Figura 10: Distribuição da fração cascalho na plataforma de Ilhéus.
Figura 11: Distribuição da fração areia na plataforma de Ilhéus.
63
Figura 12: Distribuição da fração lama na plataforma de Ilhéus.
64
7.2 Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO
3
) x Densidade Populacional
O teor de carbonato de cálcio obteve os maiores valores nas áreas concentradas nas
proximidades da plataforma externa (batimetria 40–50 m). As amostras carbonáticas
distribuíram – se através das seguintes estações: #24, #25, #29, #30, #31, #35, #36, #37,
#38, #43, #44, #45, #51, #52 e #53 (Tabela II - Apêndice II).
O valor total da quantidade de foraminíferos (valores absolutos) em razão do teor de
carbonato de cálcio registrou–se baixo. Das 15 amostras carbonáticas, apenas 4 tiveram
valores totais de indivíduos acima da média, isto é, acima de 344 indivíduos, são elas: #25
(429 indivíduos), #37 (487 indivíduos), #43 (403 indivíduos) e #45 (787 indivíduos). As
demais amostras carbonáticas apresentaram números de foraminíferos abaixo da média
(#24, #29, #30, #31, #35, #36, #38, #44, #51, #52 e #53) variando de 93 a 240 indivíduos e
#51 que obteve 337 indivíduos (Fig. 13 e 14) (Tabela II - Apêndice II).
Figura 13: Percentuais de carbonato de cálcio x N° total de indivíduos.
65
Figura 14: Distribuição do teor de carbonato de cálcio nas estações amostradas.
66
7.3 Teor de Matéria Orgânica (M.O.) e Carbono Orgânico (C. O.) na constituição
sedimentar x Densidade Populacional
Os teores de matéria orgânica e carbono orgânico se relacionaram sobremaneira aos
valores da fração lama. Os maiores índices da matéria orgânica variaram (2,04 – 3,40%), nas
respectivas amostras lamosas: #40, #41, #42, #46, #47, #48, #49 e #50. Em se tratando do
teor de carbono orgânico os valores alcançaram (1,19 – 1,97%), ou seja, percentuais
proporcionais aos teores de matéria orgânica nas amostras lamosas. (Tabela III - Apêndice
II).
Os maiores picos na densidade de foraminíferos foram encontrados nas amostras de
lama. Os respectivos valores da matéria orgânica (M.O.) e n° de indivíduos (N) são: #46,
M.O. = 2,14 % e N = 1.610; #47, M.O. = 3,21% e N = 952; e #48, M.O. = 2,86% e N = 693.
As amostras #40, e #50 apresentaram n° de indivíduos um pouco acima da média: #40, M.O.
= 3,40% e N = 345; e #50, M.O. = 2,79% e N = 393 (Fig. 15 e 16) (Tabela III - Apêndice
II).
Figura 15: Percentuais de matéria orgânica x N° total de indivíduos.
67
Figura 16: Distribuição do teor de matéria orgânica (M.O.) nas estações amostradas.
68
7. 4 Análise faunística
A partir do resultado da análise das 30 amostras, com identificação de 255 espécies,
foi possível detalhar os exemplares principalmente na categoria de espécies principais
(Tabela IV – Apêndice II) baseadas na escala proposta por Dajoz (1983) para mostrar a
veracidade do tipo de espécie ao representar o sedimento em acumulação. As espécies
principais pertencentes ao sedimento lamoso siliciclástico (#40, #41, #42, #48 e #49) e
lamoso levemente carbonático (#46, #47 e #50) (batimetria 20 – 40m) são destacadas:
#49 Elphidium sagrum (5,31%), Pseudononion cuevasensis (8,13%) e
Pseudononion papilatum (6,88%) (Fig. 17A).
#40 Ammonia beccarii (6,67%), Bolivina pulchella (8,12%), Bolivina striatula
(6,96%), Elphidium sagrum (5,51%), Gyroidina soldanii (8,70%), P. cuevasensis
(11,59%), Nonionella atlantica (5,22%) e Triloculina oblonga (5,51%) (Fig. 17B).
#41 Ammonia beccarii (14,29%), Nonion depressulum (13,57%) e P. cuevasensis
(24,29%) (Fig. 17C).
#48 Cibicides aknerianus (16,67%), Elphidium sagrum (14,52%), Hanzawaia
concentrica (11,40%) e P. cuevasensis (5,94%) (Fig. 17D).
#50 Cibicides aknerianus (19,16%), Elphidium sagrum (15,57%) e Hanzawaia
concentrica (15,01%) (Fig. 17E).
#42 Bolivina pulchella (7,57%), Hanzawaia concentrica (24,32), Pseudononion
atlanticum (5,95%) e Triloculina lutea (5,41%) (Fig. 17F).
#47 Globocassidulina subglobosa (12,92%) e Cibicides aknerianus (5,57%) (Fig.
18A).
#46 Bolivina tortuosa (6,65%), Cassidulina laevigata (7,52%) e Cibicides
floridanus (17,39%) (Fig. 18B).
69
Figura 17: Ocorrência das espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas - #49
(17A), #40 (17B), #41 (17C), #48 (17D), #42 (17E) e levemente carbonática - #50 (17F).
Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
0
5
10
15
20
C.
aknerianus
E. sagrum
H.
concentrica
Amostra #50
FR%
0
5
10
15
20
25
B. pulchella
H.
concentrica
P. atlanticum
T. lutea
Amostra #42
FR%
FR%
Amostra #49
0
2
4
6
8
10
E. sagrum
P.
cuevasensis
P. papilatum
Amostra #40
FR%
0
2
4
6
8
10
12
A. beccarii
B. pulchella
B. striatula
E. sagrum
G. soldanii
P.
cuevasensis
N. atlantica
T. oblonga
Amostra #41
FR%
0
5
10
15
20
25
A. beccarii
N.
depressulum
P.
cuevasensis
Amostra #48
FR%
0
5
10
15
20
C.
aknerianus
E. sagrum
H.
concentrica
P.
cuevasensis
70
Figura 18: Ocorrência das espécies principais nas respectivas amostras lamosas
levemente carbonáticas - #47 (18A) e #46 (18B). Abreviações na tabela VII – (Apêndice
II).
As médias das espécies acessórias (FR) nas amostras lamosas siliciclásticas a
levemente carbonáticas que obtiveram os maiores valores de Freqüência de Ocorrência (FO)
são:
Discorbis floridana – FO = 57,14% e FR = 2,45%, Fursenkoina compressa – FO =
57,14% e FR = 3,58%, Quinqueloculina dimidiata – FO = 57,14% e FR = 2,34%, Bolivina
pulchella – FO = 57,14% e FR = 3,50%, Reussela glabrata – FO = 71,42% e FR = 3,23%,
Bolivina striatula – FO = 71,42% e FR = 3,39% e Globigerinoides ruber – FO = 85,71% e
FR = 3,18% (Fig. 19).
0
5
10
15
20
B.
tortuosa
C.
laevigata
C.
floridanus
Amostra #46
FR%
Amostra #47
0
5
10
15
G. subglobosa
C. aknerianus
FR%
71
Figura 19: Espécies acessórias das amostras lamosas siliciclásticas a levemente
carbonáticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
As espécies traços que apresentaram maior índice de Freqüência de Ocorrência nas
amostras lamosas - siliciclásticas a levemente carbonáticas são: Pyrgo patagonica (0,32%),
Peneroplis carinatus (0,35%), P. pertusus (0,40%), Cibicides sp (0,44%), Triloculina sp
(0,58), Bolivina limbata (0,43%), Cancris sagra (0,35%), Clavulina mexicana (0,57%),
Nonion sp (0,47%), Nonionella opima (0,30%), Quinqueloculina candeina (0,44%) e Q.
pricei (0,34%) (Fig. 20).
Figura 20: Espécies traços das amostras lamosas siliciclásticas a levemente
carbonáticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
D. floridana
F.
compressa
Q. dimidiata
B. pulchella
R. glabrata
B. striatula
G. ruber
Espécies Acessórias
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
P. patagonica
P. carinatus
P. pertusus
Cibicides sp
Triloculina sp
B. limbata
C. sagra
C. mexicana
Nonion sp
N. opima
Q. candeina
Q. pricei
Espécies Traços
72
O sedimento arenoso–siliciclástico (#28) e os arenosos levemente carbonáticos estão
distribuídos num total de 7 amostras (#26, #27, #32, #33, #34 e #39), possuindo cotas
batimétricas 25 – 35m na área de estudo, dentre as quais podem ser destacadas as
seguintes espécies principais:
# 26 Amphistegina gibbosa (6,10%), Archaias angulatus (17,07%), Hanzawaia
concentrica (6,10%) e Peneroplis pertusus (26,22%) (Fig. 21A).
# 27 Archaias angulatus (5,30%), Hanzawaia concentrica (5,30%) e Peneroplis
pertusus (12,12%) (Fig. 21B).
#33 Amphistegina lessonii (12,73%), Elphidium sagrum (10,0%), Hanzawaia
concentrica (16,36%), Peneroplis pertusus (7,27%) e Quinqueloculina lamarckiana
(5,45%) (Fig. 21C).
#34 Archaias angulatus (9,73%), Elphidium sagrum (7,24%), Hanzawaia
concentrica (10,01%), Peneroplis pertusus (18,55%) e Textularia agglutinans
(5,43%) (Fig. 21D).
#39 Elphidium sagrum (6,48%), Hanzawaia concentrica (10,19%) e Peneroplis
pertusus (18,21%) (Fig. 21E).
#28 Amphistegina lessonii (5,67%), Cibicides floridanus (7,22%), Elphidium
sagrum (5,15%), Peneroplis carinatus (5,67%), Peneroplis pertusus (22,68%) e
Quinqueloculina cuvierina (5,67%) (Fig. 21F).
#32 Amphistegina lessonii (8,26%), Discorbis mira (5,05%), Elphidium sagrum
(6,42%), Hanzawaia concentrica (11,93%), Peneroplis pertusus (15,60%),
Peneroplis proteus (5,96%) e Reussela glabrata (5,50%) (Fig. 22A).
73
Figura 21: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas levemente
carbonáticas - #26 (21A), #27 (21B), #33 (21C), #34 (21D), #39 (21E) e arenosa –
siliciclástica - #28 (21F). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
FR%
Amostra #26
0
5
10
15
20
25
30
A. gibbosa
A.
angulatus
H.
concentrica
P. pertusus
0
2
4
6
8
10
12
14
A.
angulatus
H.
concentrica
P. pertusus
FR%
Amostra #27
FR%
0
5
10
15
20
A. lessonii
E. sagrum
H.
concentrica
P. pertusus
Q.
lamarckiana
Amostra #33
FR%
0
5
10
15
20
A.
angulatus
E. sagrum
H.
concentrica
P. pertusus
T.
agglutinans
Amostra #34
FR%
0
5
10
15
20
E. sagrum
H.
concentrica
P. pertusus
Amostra #39
FR%
Amostra #28
0
5
10
15
20
25
A. lessonii
C.
floridanus
E. sagrum
P.
carinatus
P.
pertusus
Q.
cuvierina
74
Figura 22: Ocorrência das espécies principais na amostra arenosa levemente
carbonática - #32 (22A). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
No sedimento arenoso siliciclasto levemente carbonático e outro arenoso siliciclasto
(#28), a média das espécies acessórias que possuem maior índice de freqüência de
ocorrência são:
Elphidium advenum depressulum – F.O. = 62,5% e F.R. = 2,08%, Poroeponides
lateralis – F. O. = 62,5% e F. R. = 2,30%, Triloculina tricarinata – F.O. = 62,5% e F.R. =
2,19%, Articulina multilocularis – F. O. = 75 % e F.R. = 2,65%, Globigerinoides ruber
F.O. = 75% e F.R. = 2,04%, Textularia agglutinans – F.O. = 75% e F.R. = 2,56%,
Quinqueloculina disparillis curta – F.O. = 87,5% e F.R. = 2,12%, Quinqueloculina
lamarckiana – F.O. = 87,5% e F.R. = 2,53% e Quinqueloculina sp – F. O. = 100% e F. R.
= 2,97% (Fig. 23).
0
5
10
15
20
A. lessonii
D. mira
E. sagrum
H.
concentrica
P. pertusus
P. proteus
R. glabrata
FR%
Amostra #32
75
Figura 23: Espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a
siliciclásticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
Dentre os maiores índices de F.O. das espécimes nas amostras do sedimento arenoso
levemente carbonático a siliciclástico, as médias das espécies traços são:
Bolivina pulchella (0,64%), Eponides antillarum (0,72%), Quinqueloculina polygona
(0,51%) e Textularia conica (0,75%) (Fig. 24).
Figura 24: Espécies traços das amostras arenosas levemente carbonáticas a
siliciclásticas. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
E. ad.
Depressulum
P. lateralis
T. tricarinata
A. multilocularis
T. agglutinans
G. ruber
Q. d. curta
Q. lamarckiana
Quinqueloculina
sp
Espécies Acessórias
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
B.
pulchella
E.
antillarum
Q.
polygona
T. conica
Espécies Traços
76
As amostras referentes ao sedimento arenoso carbonático como #24, #25, #30, #31,
#35, #36, #37, #38, #43, #45, #51, #52 e #53 (batimetria 40 a 50m), incluindo as amostras
cascalhosas carbonáticas (#29 e #44), obtiveram os seguintes resultados referentes aos
valores de freqüência relativa das espécies principais:
Amostra #51 - % CaCO
3
= 74,90: Amphistegina lessonii (8,07%), Articulina
mucronata (7,45%), Cibicides aknerianus (6,52%), Peneroplis pertusus (10,56%), Reussela
glabrata (5,90%) e Textularia agglutinans (5,90%) (Fig. 25A).
Amostra #25 - % CaCO
3
= 75,89: Amphistegina gibbosa (13,75%), A. lessonii
(10,96%), Archaias angulatus (16,08%) e Peneroplis pertusus (14,22%) (Fig. 25B).
Amostra #24 - % CaCO
3
= 68,31: Amphistegina gibbosa (19,66%), A. lessonii
(14,53%), A. radiata (8,55%), Peneroplis pertusus (7,69%), P. proteus (5,98%) e
Quinqueloculina lamarckiana (5,98%) (Fig. 25C).
Amostra #29 - % CaCO
3
= 71,37: Amphistegina gibbosa (15,05%), A. lessonii
(12,90%), Discorbis mira (11,83%), Peneroplis carinatus (5,83%) e P. pertusus (6,45%)
(Fig. 25D).
Amostra #35 - % CaCO
3
= 64,55: Amphistegina lessonii (12,57%), Elphidium
advenum depressulum (7,43%), Elphidium sagrum (6,29%) e Peneroplis pertusus (8,57%)
(Fig. 25E).
Amostra #38 - % CaCO
3
= 70,95: Amphistegina lessonii (10,96%), Elphidium
sagrum (7,31%), Peneroplis pertusus (7,76%) e Poroeponides lateralis (6,85%) (Fig. 25F).
Amostra #43 - % CaCO
3
= 70,82: Amphistegina lessonii (8,61%), Hanzawaia
concentrica (10,12%), Peneroplis pertusus (12,91%) e Textularia agglutinans (5,82%) (Fig.
26A).
Amostra #52 - % CaCO
3
= 72,37: Amphistegina gibbosa (12,31%), A. lessonii
(12,31%), Archaias angulatus (5,38%), Cibicides aknerianus (5,38%) e Peneroplis
carinatus (7,69%) (Fig. 26B).
77
Amostra #30 - % CaCO
3
= 80,24: Amphistegina gibbosa (9,69%), A. lessonii
(36,73%), Discorbis mira (5,10%) e Peneroplis pertusus (5,10%) (Fig. 26C).
Amostra #31 - % CaCO
3
= 80,15: Amphistegina gibbosa (5,29%), A. lessonii
(24,34%), Archaias angulatus (7,41%), Peneroplis pertusus (6,35%) e P. proteus (12,17%)
(Fig. 26D).
Amostra #36 - % CaCO
3
= 69,91: Amphistegina gibbosa (5,41%), A. lessonii
(30,63%) e Peneroplis proteus (8,11%) (Fig. 26E).
Amostra #37 - % CaCO
3
= 81,16 : Amphistegina lessonii (25,26%), Archaias
angulatus (11,09%), Peneroplis pertusus (6,98%) e P. proteus (6,16%) (Fig. 26F).
Amostra #44 - % CaCO
3
= 74,30: Amphistegina lessonii (28,57%), Peneroplis
pertusus (6,21%) e P. proteus (5,59%) (Fig. 27A).
Amostra #45 - % CaCO
3
= 67,07: Amphistegina lessonii (22,16%), Cassidulina
laevigata (6,57%), Cibicides floridanus (5,93%), Globigerinoides ruber (6,19%), Peneroplis
pertusus (5,67%) e Planulina faveolata (6,70%) (Fig. 27B).
Amostra #53 - % CaCO
3
= 73,95: Amphistegina gibbosa (6,30%), A. lessonii
(19,33%), Peneroplis carinatus (8,40%) e Siphonina advena (9,66%) (Fig. 27C).
78
Figura 25: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas -
#51 (25A), #25 (25B), #24 (25C), #35 (25E), #38 (25F) e cascalhosa carbonática #29
(25E). Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
CaCO3 = 74,90%
FR%
Amostra #51
0
5
10
15
A. lessonii
A.
mucronata
C.
aknerianus
P. pertusus
R. glabrata
T.
agglutinans
FR%
Amostra #25
CaCO3 = 75,89%
0
5
10
15
20
A.
gibbosa
A. lessonii
A.
angulatus
P.
pertusus
FR%
Amostra #29
0
5
10
15
20
A.
gibbosa
A.
lessonii
D. mira
P.
carinatus
P.
pertusus
CaCO3 = 71,37%
FR%
0
5
10
15
A.
lessonii
E.
sagrum
P.
pertusus
P.
lateralis
Amostra #38
CaCO3 = 70,95%
FR%
Amostra #35
CaCO3 = 64,55%
0
5
10
15
A. lessonii
E. ad.
depressulum
E. sagrum
P. pertusus
FR%
Amostra #24
CaCO3 = 68,31%
0
5
10
15
20
A. gibbosa
A. lessonii
A. radiata
P. pertusus
P. proteus
Q.
lamarckiana
79
Figura 26: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas -
#43 (26A), #52 (26B), #30 (26C), #31 (26D), #36 (26E), #37 (26F). Abreviações na tabela
VII – (Apêndice II).
CaCO3 = 80,24%
Amostra #43
0
5
10
15
A. lessonii
H.
concentrica
P. pertusus
T.
agglutinans
FR%
CaCO
3 = 70,82%
FR%
0
5
10
15
A. gibbosa
A. lessonii
A.
angulatus
C.
aknerianus
P.
carinatus
Amostra #52
CaCO3 = 72,37%
FR%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
A.
gibbosa
A.
lessonii
D. mira
P.
pertusus
Amostra #30
FR%
Amostra #31
0
5
10
15
20
25
A.
gibbosa
A. lessonii
A.
angulatus
P.
pertusus
P. proteus
CaCO3 = 80,15%
FR%
0
5
10
15
20
25
30
35
A.
gibbosa
A.
lessonii
P.
proteus
Amostra #36
CaCO3 = 69,91%
FR%
CaCO
3 = 81,16%
Amostra #37
0
5
10
15
20
25
30
A. lessonii
A.
angulatus
P.
pertusus
P. proteus
80
Figura 27: Ocorrência das espécies principais na amostra cascalhosa carbonática - #44
(27A) e arenosas carbonáticas #45 (27B) e #53 (27C). Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).
As médias das espécies acessórias (categoria de Freqüência Relativa = FR), com
valores de freqüência de ocorrência (FO) 60% nas 15 amostras carbonáticas são:
Articulina multilocularis – FO = 60% e FR = 2,21%; Quinqueloculina lamarckiana – FO =
60% e FR = 2,58%; Quinqueloculina cuvierina – FO = 73,33% e FR = 2,06%; Siphonina
advena – FO = 73,33% e FR = 2,38%; Textularia agglutinans – FO = 73,33% e FR =
2,33%; Quinqueloculina sp – FO = 86,66% e FR = 2,05%; Globigerinoides ruber – FO =
93,33% e FR = 2,96%; e Reussela glabrata – FO = 93,33% e FR = 2,90% (Fig. 28).
0
5
10
15
20
25
30
A.
lessonii
P.
pertusus
P.
proteus
FR%
Amostra #44
CaCO3 = 74,30%
FR%
Amostra #45
CaCO3 = 67,07%
0
5
10
15
20
25
A. lessonii
C.
laevigata
C.
floridanus
G. ruber
P.
pertusus
P.
faveolata
FR%
Amostra #53
CaCO3 = 73,95%
0
5
10
15
20
A.
gibbosa
A.
lessonii
P.
carinatus
S.
advena
81
Figura 28: Espécies acessórias nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).
As médias das espécies traços que obtiveram os maiores índices de freqüência de
ocorrência nas amostras carbonáticas são: Ammodiscus anguillae (0,56%), Textularia conica
(0,40), Triloculina baldai (0,63), Discorbis floridana (0,50), Bolivina striatula (0,48) e
Quinqueloculina polygona (0,59) (Fig. 29).
Figura 29: Espécies traços nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII –
(Apêndice II).
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
A.
multilocularis
Q. lamarckiana
Q. cuvierina
S. advena
T. agglutinans
Quinqueloculina
sp
G. ruber
R. glabrata
Espécies Acessórias
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
A.
anguillae
B. striatula
Q.
polygona
T. conica
T. baldai
D.
floridanus
Espécies Traços
82
O dendrograma de Cluster (fig. 30) mostra de uma forma mais resumida o
agrupamento das espécies principais, incluindo as médias de F.R. conforme o tipo e a
textura sedimentar: sedimento arenoso a cascalhoso carbonático = S.C.; sedimento lamoso
siliciclástico a levemente carbonático = S.LS; e sedimento arenoso levemente carbonático a
siliciclástico = S.A.S.
Figura 30: Dendrograma representativo das espécies principais relacionados ao tipo de
sedimento. Abreviações na tabela VII – (Apêndice II).
Bray Curtis
U P G M A
1
2
3
1
2
3
Espécies representativas do sedimento arenoso levemente
carbonático a siliciclástico (batimetria 25-35m).
Espécies representativas do sedimento lamoso siliciclástico a
levemente carbonático (batimetria 20-40m).
Espécies representativas do sedimento arenoso a cascalhoso
carbonático (batimetria 40-50m).
Fácies micropaleontológicas:
83
7.5 Índices de Riqueza, Diversidade e Equitatividade
Com base nos dados obtidos de freqüência absoluta, foram calculados os índices de
Riqueza – (Margalef, 1958) (R), Equitatividade (Pielou, 1969) (J’) e Diversidade –
Shannon (1948) (H’), conforme os dados realizados nos trabalhos de Andrade (1997),
Nascimento (2003) e Araújo (2004). Tabela VI - (Apêndice II).
Em se tratando do índice de riqueza (R), as amostras que obtiveram os maiores
valores foram: #47 (sedimento lamoso levemente carbonático) R = 14,544, 952 indivíduos
e 121 espécies; seguida de #46 (sedimento lamoso levemente carbonático) R = 13,492,
1.610 indivíduos e 133 espécies; e #48 (sedimento lamoso siliciclástico) R = 12,714, 693
indivíduos e 84 espécies. Por outro lado, as amostras que obtiveram os menores índices de
riqueza foram: #24 (sedimento arenoso carbonático) R = 5,040, 117 indivíduos e 25
espécies; #26 (sedimento arenoso levemente carbonático) R = 5,490, 164 indivíduos e 29
espécies; e #41 (sedimento lamoso siliciclástico) R = 5,666, 140 indivíduos e 29 espécies
(Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 31 e 32).
Os valores referentes ao índice de equitatividade (J’) variaram entre 0,7 a 0,9. Os
maiores valores eqüitativos foram: #27 (sedimento arenoso levemente carbonático) J’ =
0,931 com 396 indivíduos; # 49 (sedimento lamoso siliciclasto) J’ = 0,874 com 328
indivíduos e #40 (sedimento lamoso siliciclasto) J’ = 0,860 com 345 indivíduos.
Enquanto, os menores índices eqüitativos apresentaram: #30 (sedimento arenoso
carbonático) J’ = 0,720 com 196 indivíduos; #31 (sedimento arenoso carbonático) J’ = 0,
742 com 189 indivíduos e #45 (sedimento arenoso carbonático) e #46 (sedimento lamoso
levemente carbonático), ambos com J’ = 0,745 e valores respectivos de 787 e 1.610
indivíduos (Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 33 e 32).
Na amostra #47 (sedimento lamoso levemente carbonático) ocorreu o maior índice
de diversidade (H’ = 3,744) e o segundo maior em valores absolutos (952 indivíduos),
seguido das amostras #49 (sedimento lamoso siliciclasto) (H’ = 3,644), com valores
absolutos de 328 indivíduos, e #27 (sedimento arenoso levemente carbonático) (H’ =
3,564) com 396 indivíduos. Os menores índices de diversidade foram encontrados nas
amostras #30 (sedimento arenoso carbonático) (H’ = 2,541) e 196 indivíduos; #41
(sedimento lamoso siliciclasto) (H’ = 2,592) e 140 indivíduos; e #26 (sedimento arenoso
84
levemente carbonático) (H’ = 2,614) e 164 indivíduos (Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 34 e
32).
Figura 31: Valores de n° de indivíduos (N) e Riqueza (R) das amostras totais.
Figura 32: Valores de Diversidade (H’), Riqueza (R) e Equitatividade (J’) das
amostras totais.
N = n° de indivíduos R = Riqueza
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
#
24
#
25
#
26
#
27
#
28
#
29
#
30
#
31
#
32
#
33
#
34
#
35
#
36
#
37
#
38
#
39
#
40
#
41
#
42
#
43
#
44
#
45
#
46
#
47
#
48
#
49
#
50
#
51
#
52
#
53
Amostras
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
N
R
H’ = Diversidade R = Riqueza J’ = Equitatividade
0
2
4
6
8
10
12
14
16
#
24
#
25
#
26
#
27
#
28
#
29
#
30
#
31
#
32
#
33
#
34
#
35
#
36
#
37
#
38
#
39
#
40
#
41
#
42
#
43
#
44
#
45
#
46
#
47
#
48
#
49
#
50
#
51
#
52
#
53
Amostra s
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
R
J’
H’
85
Figura 33: Valores de n° de indivíduos (N) e Equitatividade (J’) das amostras totais.
Figura 34: Valores de n° de indivíduos (N) e Diversidade (H’) das amostras totais.
N = n° de indivíduos
H’ = Diversidade
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
#
24
#
25
#
26
#
27
#
28
#
29
#
30
#
31
#
32
#
33
#
34
#
35
#
36
#
37
#
38
#
39
#
40
#
41
#
42
#
43
#
44
#
45
#
46
#
47
#
48
#
49
#
50
#
51
#
52
#
53
Amostra s
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
N
H
N = n° de indivíduos J’ = Equitatividade
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
#
24
#
25
#
26
#
27
#
28
#
29
#
30
#
31
#
32
#
33
#
34
#
35
#
36
#
37
#
38
#
39
#
40
#
41
#
42
#
43
#
44
#
45
#
46
#
47
#
48
#
49
#
50
#
51
#
52
#
53
A
mostras
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
N J’
86
7.6 Freqüência de Ocorrência (F.O.)
Com base nos dados de números absolutos dos espécimes de foraminíferos, bem
como na quantidade total das amostras, tornou–se possível a obtenção da freqüência de
ocorrência, separando os indivíduos em constantes (N° > 50%), acessórias (25
50%) e acidentais (N° < 25%).
Do total de 255 espécies identificadas, 32 são classificadas como constantes, 38 são
acessórias e 185 são acidentais. As espécies Globigerinoides ruber e Reussela glabrata
foram as únicas que alcançaram 100% de freqüência de ocorrência no total de 30
amostras, no entanto, estas apresentaram baixos valores relativos (3,09 e 2,14%
respectivamente) (Tabela V – Apêndice II).
As formas Quinqueloculina sp e Peneroplis pertusus apresentaram 93,33 e 90% de
freqüência de ocorrência e respectivos valores relativos de 1,84 e 5,88%. A espécie
Amphistegina lessonii (F.O. = 80% e F.R. = 5,88%) juntamente com P. pertusus, foram as
únicas constantes que exibiram características de espécies principais (Tabela V– Apêndice
II).
Dentre as espécies acessórias, Peneroplis proteus apresentou o maior valor de F.O.
(50%), seguido das formas Bolivina pulchella, Cibicides sp, Discorbis sp, Elphidium
advenum depressulum e Quinqueloculina subpoeyana, todos apresentando F.O. igual a
46,67%.
Na categoria de espécies acidentais, os maiores valores de F.O. (23,33%) foram:
Ammonia beccarii, Articulina mexicana, Articulina sp, Globocassidulina subglobosa,
Elphidium discoidale, Globigerina rosacea, Pseudononion atlanticum, Pseudononion
papilatum, Pyrgo bougainvillei, Quinqueloculina angulata, Quinqueloculina implexa,
Reophax arctica, Sigmoilina subpoeyena, Spiroloculina sp, Triloculina reticulata e
Triloculina striatotrigonula.
87
7.7 Padrão de Desgaste e Coloração
As testas dos foraminíferos exibiram de maneira geral pouco desgaste. Em se
tratando do padrão de coloração, a fauna apresentou 50% das testas brancas com nuances
bege; 26,66% de bege a marrom–alaranjado e 23,33% apresentaram coloração diversa
(branco, bege, marrom–alaranjado e verde).
88
8. DISCUSSÃO
__________________________________________________________________
Segundo Leão & Brichta (1996), os sedimentos superficiais que recobrem a
plataforma continental do estado da Bahia distinguem–se em duas fácies principais: a
siliciclástica e a carbonática. Estas fácies estão distribuídas paralelamente à linha de costa e
dispõem-se uma para outra entre si, podendo interdigitar-se nas desembocaduras de grandes
rios, quando o limite da transição avança mar adentro, ou em áreas onde existem recifes de
corais e algas, quando os sedimentos carbonáticos aproximam-se da costa ou alcançam
regiões da plataforma externa.
De acordo com Leão & Kikuchi (1995) os sedimentos siliciclásticos constituídos por
areias quartzosas (teores acima de 50%) predominam nas áreas que circundam os recifes
mais próximos da costa. Esses teores decrescem rapidamente no sentido costa afora
chegando a 10% na área onde estão os recifes de alto mar que bordejam as ilhas do
arquipélago de Abrolhos. A sedimentação carbonática é originada de estruturas esqueléticas,
seja do material detrítico de estruturas recifais ou da erosão biológica de outros organismos
precipitadores de carbonato como foraminíferos, moluscos, briozoários, equinodermas,
fragmento de algas, dentre outros.
As construções carbonáticas do litoral norte do estado da Bahia estão implantadas em
uma região de natureza predominantemente siliciclástica. Na linha da praia a exemplo da
Praia do Forte, os sedimentos siliciclásticos alcançam teores acima de 80% e diminuem em
direção às construções carbonáticas, chegando a menos de 20% no fundo dos canais que
margeiam essas construções (Nolasco, 1988; Andrade, 1997).
Segundo Mount (1984) e Testa & Bosence (1998), são reconhecidos quatro
processos associados à mistura de depósitos carbonato–siliciclasto ocorrentes no nordeste do
Brasil: (1°) misturas pontuais – envolve a transferência do sedimento durante raros eventos
de alta energia a cada tempestade; (2°) mistura de fácies - ocorre ao longo da borda difusa
entre as fácies contrastantes; (3°) mistura in situ – ocorre através da produção carbonática
autóctone dentro do sedimento siliciclasto e (4°) fonte de mistura rochosa – ocorre quando o
carbonato ou o material siliciclasto é erodido e suprido pelas fácies contrastantes.
89
8.1 Granulometria e Composição Química
O carbonato de cálcio (CaCO3) tem sido muito utilizado em trabalhos envolvendo
organismos e aporte de sedimentos (Dutra, 2003; Alves, 2002). A relação carbonática e
siliciclástica mostra a gradual mudança de determinadas espécies de organismos, que
acompanham as mudanças significativas do tipo de sedimento, bem como a textura.
Os maiores valores do teor de carbonato de cálcio nas amostras (#30 – 80,24%, #31
– 80,15%, #37 – 81,16%, #44 – 74,30% e #53 – 73,95%) para a região de Ilhéus foram
registrados nas proximidades da quebra da plataforma (batimetria 50m), onde a
composição do sedimento de fundo possui em sua maioria areia grossa e/ ou cascalho. Estes
altos valores de carbonato que constituem depósitos, na região da plataforma externa foram
encontrados também nos trabalhos realizados por Amaral (1979) na costa do nordeste, e
Melo et al. (1975) que pesquisaram os componentes sedimentares de Salvador a Vitória.
As amostras constituídas de lama siliciclástica (#40, #41, #42, #48 e #49) e lama
levemente carbonática (#46, #47 e #50) estão localizadas em uma batimetria variando em
entorno de 20 a 40m (sendo provavelmente regiões de baixa energia que permitem a
sedimentação, bem como a deposição da lama no fundo oceânico). As amostras #46 e #47
possuem valores de carbonato chegando a quase 60% em razão da disposição e influência
das áreas circunvizinhas carbonáticas, além da inclusão de organismos precipitadores de
carbonato. Freire & Dominguez (2006) encontraram deposições de lama nas mesmas
regiões da plataforma de Ilhéus.
As amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas estão dispostas na
faixa batimétrica entre 25-35 m, possuindo uma irregular distribuição devido à energia do
ambiente. Portanto, estão se concentrando na plataforma interna a média, conforme a
citação em vários trabalhos (Nolasco, 1988; França & Coutinho 1976; Testa & Bosence,
1999).
90
A granulometria ao longo dos pontos amostrados reflete a distribuição do
mapeamento sedimentar, bem como suas relações com os componentes do sedimento
(CaCO
3
e matéria orgânica) e biológicos (associados aos foraminíferos).
As amostras de fração cascalho apresentaram teor de 0–25% em 24 amostras, de 25–
50% em quatro amostras e 50–75% em duas amostras. Esses resultados mostram que 80%
das amostras possuem valores de cascalho baixo (0–25%); 13,33% das amostras possuem
valores de cascalho baixo a médio (25–50%) e 6,66% das amostras possuem valores médio
a alto de cascalho (50–75%).
A fração areia medida nas amostras apresenta valores baixos (0–25%) presentes em
oito amostras; teor baixo a médio (25–50%) de areia concentrada em seis amostras; médio a
alto (50–75%) dispostas em 14 amostras e valores altos (75–100%) de areia presentes em
duas amostras.
A fração lama obteve em suas amostras quantidades baixas (0–25%) em 15
amostras; valores baixos a médio (25–50%) em sete amostras e teores altos (75–100%)
presente em oito amostras.
A distribuição granulométrica evidencia que a maioria das amostras apresenta
quantidades baixas de cascalho (0–25%); seguido de areia, com valores médio a alto (50–
75%), sendo que os baixos teores de fração lama (0–25%) estão concentrados na maioria
das amostras.
Comparando os valores do teor de carbonato de cálcio com a granulometria, foi
observado que os maiores índices de carbonato nas amostras (#24, #25, #29, #30, #31, #35,
#36, #37, #38, #43, #44, #45, #51, #52 e #53) estão relacionados com a fração areia, com
exceção das amostras #29 e #44 que possuem estes altos valores relacionados com o
cascalho.
Em se tratando de matéria orgânica, a técnica para esta determinação é muito
utilizada em trabalhos que buscam informações para as diferenças na densidade
populacional de determinados organismos (Alves, 2002; Rijk et al. 2000; Mohiuddin et al.
2002). Os maiores valores de matéria orgânica (2–3%) apresentaram uma maior correlação
91
com as amostras de textura lamosa (#40, #41, #42, #46, #47, #48, #49 e #50), em razão da
capacidade e propriedade da argila em absorver e agregar fluidos orgânicos, sendo
diferentes de areias que por serem porosas deixam o material orgânico passar.
8.2 Assembléias de Foraminíferos
Laut et al. (2007) encontraram resultados de matéria orgânica em seis pontos no
sedimento lamoso do rio Itacorubí, Florianópolis, Santa Catarina, em torno de 3,58–4,54%.
Estes resultados foram bem altos para o ambiente ecológico dos foraminíferos, reduzindo
sobremaneira a diversidade das espécies (28 indivíduos). Alves (2002) encontrou
quantidades de matéria orgânica entre 2,9–3,1% na fração areia (semelhante aos valores da
região de Ilhéus) na baía de Todos os Santos, Salvador, Bahia, registrando um aumento da
diversidade dos organismos macrobentônicos. Valores superiores de matéria orgânica (2,6–
12,1%) observada pela autora refletiram uma diminuição desses indivíduos.
Segundo um estudo realizado por Alve & Murray (1997) no declive da plataforma
da Noruega (200–500m de profundidade) os valores entre 2–3% de matéria orgânica
contribuíram sobremaneira para a distribuição destes microorganismos, favorecendo a sua
riqueza para esta região.
Existem inúmeras espécies de foraminíferos que possuem afinidade com o tipo de
sedimento e batimetria da plataforma. A sua morfologia normalmente acompanha a textura
do sedimento e a mudança do mesmo reflete na oscilação das espécies, bem como o
aumento e diminuição dos indivíduos.
As formas Amphistegina gibbosa e principalmente Amphistegina lessonii são muito
documentadas nos trabalhos realizados no ambiente carbonático na costa brasileira
(Nascimento, 2003; Machado et al. 2006; Andrade, 1997; Morais, 2001) e em outros países
(Hallock & Glenn, 1986; Hallock, 2000; Renema, 2003).
Conforme os resultados encontrados, a preferência de ambas as espécies em habitar
o sedimento arenoso a cascalhoso carbonático está bem evidente neste presente trabalho.
92
As espécies Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus e Archaias angulatus
apareceram também como as formas representantes do ambiente carbonático, inclusive
estas formas foram constatadas no estudo realizado por Machado et al. (2006) na Bahia e
por Batista et al. (2007) (principalmente a espécie A. angulatus) ao analisar os
foraminíferos no ambiente recifal dos Parrachos de Maracajaú, RN.
As formas Pseudononion cuevasensis e Elphidium sagrum apareceram como as
espécies mais preponderantes no sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático.
Os exemplares Ammonia beccarii, Bolivina pulchella, Cibicides floridanus e Hanzawaia
concentrica também demonstraram a afinidade com a textura lamosa siliciclástica. Zerfass
et al. (2006) obtiveram os mesmos resultados de microfauna no sedimento lamoso
siliciclástico ao analisar os foraminíferos do estuário de Cacha–Prego, Ilha de Itaparica
(BA). Rodrigues et al. (2003) encontraram as mesmas assembléias no sedimento lamoso
siliciclástico ao utilizar os foraminíferos no monitoramento do canal de Bertioga, São Paulo
e resultados semelhantes foram registrados por Lançone & Duleba (2005) ao analisar a
morfometria destes espécimes na enseada do Flamengo, Ubatuba, São Paulo.
No sedimento arenoso levemente carbonático (e uma amostra arenoso siliciclástica)
foram encontradas formas influenciadas tanto pelo sedimento carbonático (areia e
cascalho), como pelo sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático. São elas:
Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus, Elphidium sagrum, Amphistegina lessonii e
Archaias angulatus.
Na plataforma de transição carbonato–siliciclasto da região de Ilhéus as espécies
mais comuns e representativas do sedimento arenoso levemente carbonático a siliciclástico
(batimetria 25-35m) são: Peneroplis pertusus, Hanzawaia concentrica, Archaias
angulatus, Elphidium sagrum e Cibicides floridanus. Ao passar para o sedimento lamoso
siliciclástico a levemente carbonático (batimetria 20-40m) os indivíduos começaram a
exibir morfologia mais delgada acompanhando a textura do sedimento como: Hanzawaia
concentrica, P. cuevasensis
, Cibicides aknerianus, Ammonia beccarii, Elphidium sagrum e
Bolivina pulchella. O sedimento constituído de areia e cascalho carbonático (batimetria
40–50m) apresentou foraminíferos com formas mais robustas de acordo com o ambiente
ecológico da região. Os espécies representativos das regiões carbonáticas são:
93
Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa, Archaias angulatus, Discorbis mira,
Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus, Peneroplis carinatus e Cibicides aknerianus.
Andrade (1997) realizou um estudo envolvendo foraminíferos na zona de transição
carbonato–siliciclasto entre Itapuã e Praia do Forte (margem costeira até 45m de
profundidade), litoral norte do Estado da Bahia. Os resultados da autora foram bem
próximos aos resultados do presente trabalho.
Nas amostras siliciclásticas de areia fina e lamosa predominaram as formas:
Ammonia beccarii, Nonionella atlantica, Hanzawaia concentrica, Elphidium poeyanum,
Bolivina compta, Discorbis mira, D. floridanus e Cibicides aknerianus. Ao passar para
regiões carbonáticas, onde ocorrem recifes de coral (como a Praia do Forte), os espécies
encontrados foram: Amphistegina lessonii, A. gibbosa, Archaias angulatus, Homotrema
rubrum, Heterostegina suborbicularis, dentre outros (Andrade, 1997).
Li et al. (1998), analisaram as assembléias de foraminíferos no sedimento superficial
e subsuperficial da baía aberta de Frank Sound - Grand Cayman (batimetria 12–40m),
próximo de Cuba e obtiveram resultados em sua maioria semelhantes aos da região de
Ilhéus. O grupo dominado por espécies lagunares (sedimento siliciclasto), exibiu como
principais espécies: Archaias angulatus (influenciada pelo ambiente vizinho carbonático),
Asterigerina carinata, Quinqueloculina agglutinans e Valvulina oviedoiana. Ao passar para
a margem recifal, encontrou-se o grupo representativo das regiões carbonáticas como:
Archaias angulatus, Cymbaroloporetta squammosa e Amphistegina gibbosa.
Renema (2006) analisou a larga distribuição de foraminíferos na zona de transição
carbonato–siliciclasto em dois transectos na plataforma leste da Indonésia. O resultado
obtido mostrou que na plataforma de Berau (ambiente siliciclasto) predominaram as formas:
Operculina ammonoides, com batimetria variando entre 20–50m, O. complanata e
Planostegina operculoides com 50–85m de profundidade. Enquanto que no arquipélago de
Supermonde, que consiste de sedimento carbonático–recifal (em torno de 10 a 35m de
profundidade), foram encontradas as seguintes espécies: Amphistegina papillosa, A. radiata,
Operculina ammonoides e Parasorites orbitolitoides.
94
Hohenegger (2006) estudou os simbiontes em foraminíferos bentônicos na zona de
transição carbonática–siliciclástica (reef moat e reef crest) da praia de Sesoko, Ilha de
Okinawa - Japão. Na região de reef moat, onde há uma maior quantidade de sedimento
siliciclasto predominante sobre o carbonato foram encontrados os seguintes resultados: as
espécies Peneroplis antillarum e P. planatus como as mais abundantes enquanto que ao
passar para a região reef crest, isto é, a zona onde há uma maior densidade de corais (região
vizinha e mais afastada da costa), houve diminuição das últimas e um aumento no
predomínio da espécie Marginopora kudakajimaensis principalmente na transição reef moat
para reef crest. No reef crest, predominaram as espécies: Calcarina gaudichaudii,
Baculogypsina sphaerulata, Neorotalia calcar, M. kudakajimaensis e Amphistegina
lobifera.
A partir dos valores absolutos de oscilação das formas de foraminíferos no ambiente
de transição da região de Ilhéus, tornou–se possível a análise das espécies envolvendo
densidade, além de parâmetros estatísticos como freqüência relativa, freqüência de
ocorrência, índice de riqueza, diversidade e equitatividade.
Onze estações (amostras) apresentaram índices de densidades de foraminíferos
acima da média: (#25–429 indivíduos, #27–396 indivíduos, #34–478 indivíduos, #37–487
indivíduos, #40–345 indivíduos, #43–403 indivíduos, #45–787 indivíduos, #46–1.610
indivíduos, #47–952 indivíduos, #48–693 indivíduos e #50–393 indivíduos), sendo seis
amostras (#25, #27, #34, #37, #43 e #45) relacionadas com a fração areia e cinco amostras
(#40, #46, #47, #48 e #50) com a fração lama. Dentre essas, duas estações lamosas (#46 e
#47) apresentaram os maiores picos de densidade.
Das 15 amostras carbonáticas (areia e cascalho), o alto valor de carbonato de cálcio
não demonstrou correlação com a alta densidade populacional de foraminíferos, exceto em
quatro amostras (#25–75,89% e 429 indivíduos; #37–81,16% e 487 indivíduos; #43–70,82%
e 403 indivíduos; e #45–67,07% e 787 indivíduos) que demonstraram quantidades de
indivíduos acima da média. Enquanto que das oito amostras lamosas siliciclásticas a
levemente carbonáticas, cinco apresentaram correlação de altos valores de matéria orgânica
com o aumento populacional de foraminíferos, são elas: #40-3,40% e 345 indivíduos; #46-
2,14 % e 1.610 indivíduos; #47-3,21% e 952 indivíduos; #48-2,86% e 684 indivíduos; e
#50-2,79% e 393 indivíduos.
95
A espécie Amphistegina lessonii ocorreu em todas as amostras carbonáticas, sendo
os maiores percentuais nas amostras #30 - % CaCO
3
= 80,24; #31 - % CaCO
3
= 80,15 e #37
- % CaCO
3
= 81,16, possuindo também os maiores valores de freqüência relativa (F.R.) da
forma Amphistegina lessonii, como #30 – F.R. 36,76%; #31 – F.R. 24,34% e #37 – F.R.
25,26%. As espécies Peneroplis pertusus e Amphistegina gibbosa apresentaram em 2° e 3°
maiores índices de freqüência de ocorrência (80% e 53,33% respectivamente) nas amostras
carbonáticas (areia e cascalho), visto que os valores de freqüência relativa variaram entre
5,10 – 14,22% e 5,41 – 19,66% para as respectivas espécies.
As demais espécies referentes ao ambiente carbonático se diluíram no requisito de
freqüência de ocorrência (F.O.), mas apareceram como espécies principais representantes
deste tipo de sedimento. São elas: Peneroplis proteus – F.O. = 33,33% e F.R. variando de
5,59 – 12,71%; e Archaias angulatus – F. O. = 26,66% e F. R. = 5,38 – 16,08%. As formas
com F.O. igual a 16,66% são: Peneroplis carinatus (F.R. 5,83 – 7,69), Elphidium sagrum
(6,29 – 7,31), Textularia agglutinans (F.R. 5,82 - 5,90) e Cibicides aknerianus (F.R. 5,38 –
6,52). As espécies restantes estão distribuídas com F.O. igual a 6,66%: Amphistegina
radiata (F. R. = 8,55%), Quinqueloculina lamarckiana (F.R. = 5,98%), Discorbis mira (F.R.
= 11,83%), Elphidium advenum depressulum (F.R. = 7,43%), Poroeponides lateralis (F.R. =
6,85%), Hanzawaia concentrica (F.R. = 10,12%), Cassidulina laevigata (6,57%), Cibicides
floridanus (F.R. = 5,93%), Globigerinoides ruber (F.R. = 6,19%), Planulina faveolata (F.R.
= 6,70%), Articulina mucronata (F.R. = 7,45%), Reussela glabrata (F.R. = 5,90%) e
Siphonina advena (F.R. = 9,66%).
As espécies acessórias do sedimento carbonático apresentaram fauna semelhante às
espécies principais e às espécies traços que são: Ammodiscus anguillae, Textularia conica,
Triloculina baldai, Discorbis floridana, Bolivina striatula e Quinqueloculina polygona.
No sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático os exemplares
Pseudononion cuevasensis e Elphidium sagrum apareceram com valores de F.O. 57,14% e
FR. 5,94 – 24,29 para P. cuevasensis; e F.O. 42,85% e F.R. 5,31 – 14,52 para E. sagrum.
As assembléias que possuem distribuição de F.O. = 28,14% nas amostras lamosas
siliciclásticas são: Ammonia beccarii (F.R. 6,67 – 14,29%), Bolivina pulchella (F.R. 7,57 –
96
8,12%), Cibicides aknerianus (F.R. 5,57 – 16,67%), e Hanzawaia concentrica (F.R. 11,40 –
24,32%). As demais espécies principais estão distribuídas com F.O. = 14,28% juntamente
com os seus respectivos valores de F.R.: Cibicides floridanus (17,39%), Bolivina striatula
(6,96%), Gyroidina soldanii (8,70%), Nonionella atlantica (5,22%), Triloculina oblonga
(5,51%), Nonion depressulum (13,57%), Pseudononion atlanticum (5,95%), Triloculina
lutea (5,41%), Bolivina tortuosa (6,65%), Cassidulina laevigata (7,52%), Globocassidulina
subglobosa (12,92%) e Pseudononion papilatum (6,88%).
As formas acessórias foram um pouco diferentes das assembléias encontradas nas
espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. São elas:
Discorbis floridana, Fursenkoina compressa, Quinqueloculina dimidiata, Bolivina
pulchella, Reussela glabrata, Bolivina striatula e Globigerinoides ruber. As espécies traços
apareceram de forma bem diversificada como: Pyrgo patagonica, Peneroplis carinatus, P.
pertusus, Cibicides sp, Triloculina sp, Bolivina limbata, Cancris sagra, Clavulina mexicana,
Nonion sp, Nonionella opima, Quinqueloculina candeina e Q. pricei.
As espécies Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium sagrum
expressaram os maiores valores correspondentes a F.O. nas amostras arenosas levemente
carbonáticas a siliciclástica. Os respectivos valores para as três espécies são: F.O. = 87,5% e
F.R. 5,30 – 16,36%; F.O. = 75% e F.R. 7,27 – 22,68%; e F.O. = 75% e F.R. = 5,15 –
15,57%.
As espécies Archaias angulatus e Amphistegina lessonii foram distribuídas com F.O.
de 37,5% nas amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica e com valores
respectivos de F.R. 5,30 – 17,07 e 5,67 – 12,73. As demais espécies principais distribuíram–
se em 12,5% de F.O. e com os seguintes valores de F.R.: Amphistegina gibbosa (6,10%),
Cibicides floridanus (7,22%), Peneroplis carinatus (5,67%), Quinqueloculina cuvierina
(5,67%), Discorbis mira (5,05%), Reussela glabrata (5,50%), Quinqueloculina lamarckiana
(5,45%), Textularia agglutinans (5,43%) e Cibicides aknerianus (19,16%).
As espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica
se mostraram um tanto diferenciadas das espécies principais, podendo ser citadas: Elphidium
advenum depressulum, Poroeponides lateralis, Triloculina tricarinata, Articulina
multilocularis, Globigerinoides ruber, Textularia agglutinans, Quinqueloculina disparillis
97
curta, Quinqueloculina lamarckiana e Quinqueloculina sp. As espécies traços se mostraram
bem escassas, são elas: Bolivina pulchella, Eponides antilarum, Quinqueloculina polygona e
Textularia conica.
Os índices de riqueza (maiores taxas) mostraram mais correspondências com os
maiores valores de densidade populacionais e número de espécies de foraminíferos,
podendo ser visto claramente através das amostras #47 – 952, R = 14,544 e 121 espécies,
#46 – 1.610 indivíduos, R = 13,492 e 133 espécies; e #48 – 693 indivíduos, R = 12,714 e 84
espécies, incluindo os intervalos proporcionais #24 a #28, #32 a #34, #35 a #37, #41 a #46,
#48 a #53. O sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático apresentou forte
correlação com altos valores de riqueza.
A curva da equitatividade variou entre 7,20–0,931 em relação as estações totais. A
uniformidade dos indivíduos apresentou mais evidentes nas amostras #27 - 0,931, #49 –
0,874, e #40 – 0,860, sendo que estes valores eqüitativos não demonstraram relação com as
diferenças populacionais dos organismos e textura do sedimento, mas os menores valores
eqüitativos apresentaram afinidade com o tipo de sedimento de areia e cascalho carbonático.
Os resultados do índice de diversidade variaram entre 2,541–3,744, visto que o H’
(curva do gráfico) das estações #24 a #34, #41 a #46 foram diretamente proporcionais com
os valores de densidade populacionais. As demais estações não mostraram esta correlação.
Os maiores índices de diversidade apresentaram preferência com o tipo de textura
sedimentar lamosa.
Comparando os valores de riqueza, diversidade e equitatividade, observou–se uma
ascensão de ciclos nos valores de riqueza nas estações #24 a #39, declinando de forma
acentuada na #40 e #41, com aumento e diminuição entre #41 a #44. As estações #45 a #47
aumentaram levemente e declinaram até a estação #53. Os valores de diversidade oscilaram
entre 2,541–3,744 ao longo das amostras. E os valores de equitatividade não apresentaram
em sua maioria relação com os parâmetros de riqueza e diversidade.
A freqüência de ocorrência das espécies constantes exibiu de forma diversa a
riqueza das espécies para as estações (amostras) totais, destacando as formas
Globigerinoides ruber, Reussela glabrata, Quinqueloculina sp, Peneroplis pertusus e
98
Amphistegina lessonii as formas mais predominantes na distribuição das estações, embora
tenham apresentado valores baixos de freqüência relativa (exceto as duas últimas espécies
citadas anteriormente).
De acordo com o padrão de desgaste e coloração das testas dos foraminíferos, os
mesmos apresentaram uniformidade quanto a preservação, sendo poucos desgastados em
comparação com trabalhos realizados por Leão & Machado (1989) sobre variação da cor
dos grãos carbonáticos de sedimentos marinhos e Bruno et al. (2007) em que pesquisaram o
impacto da energia hidrodinâmica nas testas de foraminíferos presentes no sedimento
superficial do Recife de Fora–BA, inclusive neste presente trabalho vários tipos de
colorações das testas distribuídos aleatoriamente ao longo da plataforma não demonstraram
um padrão característico relacionados ao tipo e textura sedimentar.
99
9. CONCLUSÃO
__________________________________________________________________
A análise da fração granulométrica principalmente da fração areia mostrou uma
tendência de aumento dos percentuais de cascalho em direção a plataforma externa e
um aumento nos percentuais de lama direcionado para a plataforma interna.
As 15 amostras (arenosas e cascalhosas) classificadas como carbonáticas,
apresentaram disposição geográfica próximo da quebra da plataforma (batimetria
40 a 50m).
As oito amostras lamosas, sejam siliciclásticas ou levemente carbonáticas
apareceram distribuídas na plataforma média (cotas batimétrica 20–40m), sendo
provavelmente um ambiente de baixa energia.
As amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica se dispuseram de forma
aleatória na plataforma, localizando-se em cotas batimétricas 25–35m.
Apesar do carbonato de cálcio de forma geral não influenciar na densidade de
foraminíferos, sendo que das 15 amostras carbonáticas, quatro obtiveram valores
absolutos acima da média (incluindo uma estação com 787 indivíduos), este
carbonato influenciou sobremaneira no aumento da freqüência relativa das espécies
representativas carbonáticas.
A matéria orgânica (M.O.) e conseqüentemente o carbono orgânico (C.O.)
apresentaram altos valores relacionados com a fração lama, devido à propriedade da
mesma em absorver e acumular fluidos orgânicos. As demais amostras (cascalho e
areia) mostraram índices baixos de M.O. e C. O.
A matéria orgânica com valores referentes a 2,14 – 3,21% mostrou um ótimo meio
para o aumento populacional dos foraminíferos (incluindo os maiores picos de
densidade), exceto o valor 3,40% que obteve número de indivíduos um pouco acima
da média (indicativo de um provável declínio em função de um maior teor de M.O.).
100
Os resultados faunísticos mostraram que os espécimes de foraminíferos se
diferenciaram quanto a morfologia e tiveram forte correlação ao tipo (carbonato e
siliciclasto) e a textura (cascalho, areia e lama) sedimentar, no entanto não
apresentaram grandes diferenças quanto à batimetria.
As amostras constituídas de areia e cascalho carbonático apresentaram as espécies
principais e constantes: Amphistegina lessonii, A. gibbosa e Peneroplis pertusus.
As amostras constituídas de sedimento arenoso levemente carbonático, incluindo um
arenoso siliciclasto apresentaram as seguintes espécies principais e constantes:
Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium sagrum.
Considerando a classificação de espécies principais e constantes, apenas a forma
Pseudononion cuevasensis representou as amostras lamosas siliciclásticas a
levemente carbonáticas.
De acordo com os resultados estatísticos (riqueza, diversidade e equitatividade), o
índice de riqueza mostrou maior representatividade aos aumentos da densidade
populacional dos foraminíferos.
Com exceção das espécies Amphistegina lessonii e Peneroplis pertusus, todas as
formas constantes apresentaram valores abaixo da categoria de espécies principais.
Isto mostra que a freqüência de ocorrência não possui correlação com os indivíduos
preponderantes na região.
No geral, o estado de desgaste e coloração das testas dos foraminíferos não
demonstraram uma diferença marcante quanto à distribuição na superfície ao longo
da plataforma. Isto provavelmente indica uma idade recente do sedimento.
101
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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APÊNDICE I (ESTAMPAS)
ESTAMPA 1
__________________________________________________________________
Fig. 1: Textularia agglutinans d’ Orbigny, 1839
Fig. 2: Quinqueloculina cuvierina d’Orbigny, 1839
Fig. 3: Quinqueloculina lamarckiana d’Orbigny, 1840
Fig. 4: Triloculina lutea d’Orbigny, 1839
Fig. 5: Triloculina oblonga Montagu, 1803
Fig. 6: Articulina mucronata d´Orbigny, 1826
Bruno 2008
Estampa 1
1
2
3
4
5
6
ESTAMPA 2
__________________________________________________________________
Fig. 7: Peneroplis carinatus d’Orbigny, 1839
Fig. 8: Peneroplis pertusus Forskäl, 1775
Fig. 9: Peneroplis proteus d’Orbigny, 1840
Fig. 10: Globigerinoides ruber d´Orbigny, 1839
Fig. 11: Bolivina pulchella d´Orbigny, 1839
Fig. 12: Bolivina striatula Cushman, 1922
7 8
10
12
11
Bruno 2008
Estampa 2
9
ESTAMPA 3
__________________________________________________________________
Fig. 13: Bolivina tortuosa Brady, 1881
Fig. 14: Cassidulina laevigata d´Orbigny, 1826
Fig. 15: Globocassidulina subglobosa Loeblich & Tappan, 1988
Fig. 16: Reussela glabrata Cushman, 1933
Fig. 17: Poroeponides lateralis Terquem, 1878
Fig. 18: Discorbis mira Cushman, 1922
Bruno 2008
Estampa 3
13
14
15
16
17
18
ESTAMPA 4
__________________________________________________________________
Fig. 19: Siphonina advena Cushman 1922
Fig. 20: Planulina faveolata Brady, 1884
Fig. 21: Cibicides aknerianus d´Orbigny, 1846
Fig. 22: Cibicides floridanus Cushman, 1918
Fig. 23: Amphistegina gibbosa d´Orbigny, 1839
Fig. 24: Amphistegina lessonii d´Orbigny, 1826
Bruno 2008
Estampa 4
19
20
21
22
23
24
ESTAMPA 5
__________________________________________________________________
Fig. 25: Nonion depressulum Walker & Jacob, 1798
Fig. 26: Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz, 1982
Fig. 27: Pseudononion atlanticum Cushman, 1947
Fig. 28: Pseudononion papilatum Galloway & Heminway, 1941
Fig. 29: Gyroidina soldanii d´Orbigny, 1826
Fig. 30: Hanzawaia concentrica Cushman, 1939
27
29
Bruno 2008
Estampa 5
28
26
25
30
ESTAMPA 6
__________________________________________________________________
Fig. 31: Ammonia beccarii Linnaeus, 1767
Fig. 32: Elphidium advenum Cushman, 1922
Bruno 2008
Estampa 6
31
32
APÊNDICE II (TABELAS)
Tabela I – Textura do sedimento: percentuais de Cascalho, Areia e Lama nas estações
amostradas.
Estações Cascalho (%) Areia (%) Lama (%)
#24
34,00 45,31 20,70
#25
13,54 68,82 17,65
#26
12,10 69,29 18,62
#27
19,44 61,66 18,89
#28
5,53 53,36 41,10
#29
62,60 31,09 6,32
#30
19,26 79,43 1,30
#31
33,15 62,05 4,79
#32
8,38 62,05 29,58
#33
27,73 48,30 23,98
#34
2,55 61,67 35,78
#35
17,24 51,71 31,04
#36
22,59 42,73 34,68
#37
18,53 79,73 1,74
#38
21,00 54,33 24,67
#39
9,66 58,96 31,37
#40
0,05 1,69 98,26
#41
0,00 1,50 98,50
#42
0,02 1,04 98,94
#43
7,63 69,96 22,41
#44
54,01 34,22 11,79
#45
4,40 72,32 23,27
#46
0,04 11,67 88,30
#47
0,00 0,95 99,05
#48
0,01 0,54 99,44
#49
0,16 10,50 89,35
#50
8,17 5,30 86,53
#51
9,63 73,56 16,81
#52
37,05 50,94 12,01
#53
15,46 48,57 35,98
Tabela II – Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO
3
) e Siliciclasto em relação a
densidade de foraminíferos (n° de indivíduos = N) nas estações amostradas.
Estações Carbonato de
Cálcio (%)
Siliciclasto (%) N
#24
68,31 31,69 117
#25
75,89 24,11 429
#26
53,90 46,10 164
#27
55,70 44,30 396
#28
41,71 58,29 194
#29
71,37 28,63 93
#30
80,24 19,76 196
#31
80,15 19,85 189
#32
52,77 47,23 218
#33
50,12 49,88 114
#34
53,53 46,47 478
#35
64,55 35,45 175
#36
69,91 30,09 111
#37
81,16 18,84 487
#38
70,95 29,05 219
#39
57,83 42,17 325
#40
27,11 72,89 345
#41
28,52 71,48 140
#42
37,53 62,47 205
#43
70,82 29,18 403
#44
74,30 25,70 159
#45
67,07 32,93 787
#46
58,15 41,85 1610
#47
56,70 43,30 952
#48
32,54 67,46 693
#49
31,91 68,09 328
#50
50,43 49,57 393
#51
74,90 25,10 337
#52
72,37 27,63 134
#53
73,95 26,05 240
Tabela III – Percentuais de Matéria Orgânica - M.O. (%) e Carbono Orgânico - C.O.
(%) em relação a fração lama (%) e densidade de foraminíferos (n° de indivíduos = N)
nas estações amostradas.
Estações M. O. (%) C. O. (%) Lama (%) N
#24
0,55 0,32 20,70 117
#25
0,94 0,55 17,65 429
#26
1,15 0,67 18,62 164
#27
1,17 0,68 18,89 396
#28
1,57 0,91 41,10 194
#29
1,51
0,87
6,32 93
#30
0,25 0,14 1,30 196
#31
0,46 0,27 4,79 189
#32
1,40 0,81 29,58 218
#33
0,62 0,36 23,98 114
#34
1,51 0,87 35,78 478
#35
0,70 0,40 31,04 175
#36
1,04 0,60 34,68 111
#37
1,67 0,97 1,74 487
#38
0,56 0,32 24,67 219
#39
0,45 0,26 31,37 325
#40
3,40 1,97 98,26 345
#41
3,32 1,93 98,50 140
#42
2,62 1,52 98,94 205
#43
1,26 0,73 22,41 403
#44
0,99 0,58 11,79 159
#45
1,08 0,62 23,27 787
#46
2,14 1,24 88,30 1610
#47
3,21 1,86 99,05 952
#48
2,86 1,66 99,44 693
#49
2,04 1,19 89,35 328
#50
2,79 1,62 86,53 393
#51
0,51 0,29 16,81 337
#52
0,96 0,56 12,01 134
#53
0,82 0,47 35,98 240
Tabela IV – Freqüência Absoluta (FA) e Relativa (FR%) das espécies de foraminíferos
nas estações amostradas.
# 24 # 25 # 26 # 27
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Ammobaculites agglutinans
0 0,00 0 0,00 5 3,05 0 0,00
Ammodiscus anguillae
0
0,00 3 0,70 0 0,00 0 0,00
Amphistegina gibbosa
23 19,66 59 13,75 10 6,10 11 2,78
Amphistegina lessonii
17 14,53 47 10,96 7 4,27 0 0,00
Amphistegina radiata
10 8,55 11 2,56 0 0,00 0 0,00
Archaias angulatus
3 2,56 69 16,08 28 17,07 21 5,30
Articulina mexicana
2 1,71 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Articulina mucronata
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Articulina multilocularis
1 0,85 7 1,63 2 1,22 7 1,77
Articulina pacifica
0 0,00 6 1,40 5 3,05 0 0,00
Bolivina striatula
0 0,00 1 0,23 0 0,00 5 1,26
Buliminella elegantissima
0 0,00 2 0,47 0 0,00 0 0,00
Cancris sagra
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Carpenteria bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Cibicides floridanus
0 0,00 0 0,00 3 1,83 0 0,00
Clavulina mexicana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 7 1,77
Discorbis floridensis
0 0,00 0 0,00 2 1,22 0 0,00
Elphidium advenum depressulum
2 1,71 4 0,93 2 1,22 11 2,78
Elphidium morenoi
2 1,71 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium sagrum
3 2,56 6 1,40 2 1,22 13 3,28
Eponides parantillarum
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Furseinkoina compressa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 7 1,77
Globigerinoides ruber
2 1,71 7 1,63 1 0,61 10 2,53
Globigerinoides triloculos
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Hanzawaia concentrica
1 0,85 7 1,63 10 6,10 21 5,30
Heterostegina suborbicularis
1 0,85 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Pseudononion cuevasensis
0 0,00 7 1,63 1 0,61 0 0,00
Nonion sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Peneroplis pertusus
9 7,69 61 14,22 43 26,22 48 12,12
Peneroplis proteus
7 5,98 4 0,93 0 0,00 0 0,00
Peneroplis sp
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Planulina depressa
1 0,85 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Poroeponides lateralis
1 0,85 20 4,66 6 3,66 8 2,02
Pseudononion atlanticum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Pyrgo bougainvillei
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Pyrgo elongata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Pyrgo lunula
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Pyrgo patagonica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Pyrgo subsphaerica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Quinqueloculina bicostata
0 0,00 0 0,00 4 2,44 6 1,52
Quinqueloculina candeina
0 0,00 12 2,80 0 0,00 11 2,78
Quinqueloculina crassa
0 0,00 0 0,00 1 0,61 0 0,00
Quinqueloculina cuvierina
0 0,00 7 1,63 5 3,05 9 2,27
Quinqueloculina disparillis curta
0 0,00 8 1,86 3 1,83 11 2,78
Quinqueloculina lamarckiana
7 5,98 13 3,03 3 1,83 9 2,27
Quinqueloculina parkeri
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Quinqueloculina poeyana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 8 2,02
Quinqueloculina polygona
0 0,00 2 0,47 1 0,61 0 0,00
Quinqueloculina ponceana
0 0,00 5 1,17 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina pricei
0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 2,78
Quinqueloculina seminulum
3 2,56 4 0,93 0 0,00 8 2,02
Quinqueloculina subpoeyana
0 0,00 4 0,93 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina sp
2 1,71 11 2,56 4 2,44 6 1,52
Quinqueloculina tricarinata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Reophax arctica
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Reophax nana
0 0,00 11 2,56 3 1,83 0 0,00
Reophax sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 2,78
Reussela glabrata
3 2,56 5 1,17 1 0,61 7 1,77
Sigmoilina subpoeyena
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,26
Siphogerina roxoi
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Siphonina advena
3 2,56 2 0,47 2 1,22 10 2,53
Siphonina tenuicarinata
5 4,27 3 0,70 0 0,00 5 1,26
Spiroloculina estebani
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Spiroloculina sp
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Textularia agglutinans
4 3,42 4 0,93 4 2,44 7 1,77
Textularia candeiana
0 0,00 0 0,00 1 0,61 0 0,00
Textularia conica
0 0,00 1 0,23 1 0,61 0 0,00
Textularia gramem
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Tretomphalus atlanticus
0 0,00 2 0,47 0 0,00 0 0,00
Tretomphalus bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Triloculina bicarinata
0 0,00 1 0,23 0 0,00 0 0,00
Triloculina lutea
0 0,00 3 0,70 0 0,00 7 1,77
Triloculina sp
2 1,71 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Triloculina tricarinata
3 2,56 3 0,70 4 2,44 10 2,53
Triloculina trigonula
0 0,00 0 0,00 0 0,00 8 2,02
Total 117 100,00 429 100,00 164 100,00 396 100,00
Tabela IV – Continuação
# 28 # 29 # 30 # 31
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Amphistegina gibbosa
0 0,00 14 15,05 19 9,69 10 5,29
Amphistegina lessonii
11 5,67 12 12,90 72 36,73 46 24,34
Archaias angulatus
4 2,06 0 0,00 3 1,53 14 7,41
Articulina mexicana
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Articulina mucronata
6 3,09 0 0,00 4 2,04 1 0,53
Articulina multilocularis
7 3,61 0 0,00 5 2,55 5 2,65
Articulina pacifica
0 0,00 2 2,15 2 1,02 1 0,53
Articulina sp
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Bolivina striatula
0 0,00 1 1,08 0 0,00 1 0,53
Borelis pulchra
0 0,00 0 0,00 3 1,53 0 0,00
Cancris sagra
1 0,52 2 2,15 0 0,00 0 0,00
Cibicides floridanus
14 7,22 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Cibicides robustus
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Discorbis floridana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Discorbis floridensis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Discorbis mira
0 0,00 11 11,83 10 5,10 1 0,53
Discorbis sp
0 0,00 1 1,08 0 0,00 1 0,53
Elphidium ad. depressulum
4 2,06 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Elphidium sagrum
10 5,15 3 3,23 0 0,00 0 0,00
Eponides antillarum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Furseinkoina compressa
3 1,55 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Globigerinoides bulloides
0 0,00 0 0,00 1 0,51 0 0,00
Globigerinoides conglobatus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Globigerinoides ruber
2 1,03 3 3,23 5 2,55 6 3,17
Globoquadrina dutertrei
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Hanzawaia concentrica
3 1,55 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Lenticulina occidentalis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Massilina pernambucensis
0 0,00 0 0,00 4 2,04 0 0,00
Miliolinella fichteliana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Miliolinella labiosa
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Pseudononion cuevasensis
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Nonion sp
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Nonionella atlantica
3 1,55 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Orbulina universa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Peneroplis bradyi
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Peneroplis carinatus
11 5,67 5 5,38 0 0,00 0 0,00
Peneroplis pertusus
44 22,68 6 6,45 10 5,10 12 6,35
Peneroplis proteus
0 0,00 0 0,00 5 2,55 23 12,17
Planorbulina mediterranensis
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Poroeponides lateralis
6 3,09 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Pyrgo denticulata
0 0,00 0 0,00 1 0,51 0 0,00
Pyrgo patagonica
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Pyrgo rotalaria
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Pyrgo sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Pyrgo subsphaerica
0 0,00 0 0,00 3 1,53 1 0,53
Quinqueloculina angulata
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina bicostata
0 0,00 0 0,00 2 1,02 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
5 2,58 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Quinqueloculina candeina
0 0,00 1 1,08 0 0,00 8 4,23
Quinqueloculina collumnosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Quinqueloculina crassa
0 0,00 0 0,00 1 0,51 0 0,00
Quinqueloculina cuvierina
11 5,67 2 2,15 5 2,55 1 0,53
Quinqueloculina disparillis curta
5 2,58 2 2,15 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina lamarckiana
4 2,06 3 3,23 6 3,06 1 0,53
Quinqueloculina parkeri
0 0,00 0 0,00 9 4,59 1 0,53
Quinqueloculina poeyana
5 2,58 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina polygona
1 0,52 0 0,00 1 0,51 2 1,06
Quinqueloculina pricei
4 2,06 1 1,08 0 0,00 2 1,06
Quinqueloculina sabulosa
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina sp
3 1,55 3 3,23 2 1,02 4 2,12
Quinqueloculina venusta
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Reophax arctica
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Reophax nana
3 1,55 0 0,00 0 0,00 2 1,06
Reussela glabrata
4 2,06 3 3,23 3 1,53 8 4,23
Sgmoilina sp
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Sigmoilina subpoeyena
1 0,52 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Sphaerogypsina pilaris
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Siphonina advena
4 2,06 1 1,08 2 1,02 4 2,12
Spiroloculina antillarum
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Spiroloculina sp
0 0,00 1 1,08 0 0,00 1 0,53
Textularia agglutinans
5 2,58 1 1,08 5 2,55 4 2,12
Textularia conica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,53
Textularia gramem
0 0,00 0 0,00 1 0,51 0 0,00
Triloculina baldai
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Triloculina gracilis
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Triloculina planciana
0 0,00 2 2,15 4 2,04 0 0,00
Triloculina reticulata
1 0,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Triloculina sommeri
0 0,00 1 1,08 0 0,00 0 0,00
Triloculina sp
0 0,00 1 1,08 0 0,00 2 1,06
Triloculina tricarinata
3 1,55 2 2,15 2 1,02 1 0,53
Triloculina trigonula
0 0,00 0 0,00 1 0,51 1 0,53
Total 194 100,00 93 100,00 196 100,00 189 100,00
Tabela IV – Continuação
# 32 # 33 # 34 # 35
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Amphistegina gibbosa
5 2,29 1 0,91 1 0,23 3 1,71
Amphistegina lessonii
18 8,26 14 12,73 13 2,94 22 12,57
Archaias angulatus
6 2,75 0 0,00 43 9,73 2 1,14
Articulina mucronata
2 0,92 1 0,91 11 2,49 0 0,00
Articulina multilocularis
0 0,00 4 3,64 10 2,26 5 2,86
Articulina pacifica
2 0,92 1 0,91 0 0,00 0 0,00
Bolivina pulchella
1 0,46 1 0,91 0 0,00 0 0,00
Bolivina sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Bolivina striatula
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Borelis pulchra
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Cancris sagra
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Carpenteria bulloides
0 0,00 1 0,91 1 0,23 2 1,14
Cibicides floridanus
3 1,38 4 3,64 19 4,30 7 4,00
Cibicides sp
0 0,00 1 0,91 0 0,00 2 1,14
Clavulina mexicana
0 0,00 1 0,91 0 0,00 2 1,14
Cornuspira foliacea
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Discorbis floridana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 1,14
Discorbis floridensis
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Discorbis globosa
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Discorbis mira
11 5,05 0 0,00 3 0,68 6 3,43
Discorbis orbicularis
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Discorbis sp
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Elphidium ad. depressulum
0 0,00 0 0,00 11 2,49 13 7,43
Elphidium sagrum
14 6,42 11 10,00 32 7,24 11 6,29
Elphidium sp
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Eponides antillarum
1 0,46 1 0,91 4 0,90 3 1,71
Furseinkoina compressa
1 0,46 0 0,00 1 0,23 1 0,57
Globigerinoides ruber
3 1,38 1 0,91 11 2,49 8 4,57
Globoquadrina dutertrei
0 0,00 1 0,91 0 0,00 1 0,57
Hanzawaia concentrica
26 11,93 18 16,36 67 10,01 4 2,29
Heterostegina suborbicularis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Lenticulina americanus
0 0,00 0 0,00 3 0,68 0 0,00
Miliolinella labiosa
0 0,00 0 0,00 1 0,23 1 0,57
Pseudononion cuevasensis
3 1,38 2 1,82 9 2,04 0 0,00
Nonion sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Nonionella atlantica
0 0,00 0 0,00 4 0,90 0 0,00
Peneroplis bradyi
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Peneroplis pertusus
34 15,60 8 7,27 82 18,55 15 8,57
Peneroplis proteus
13 5,96 1 0,91 10 2,26 5 2,86
Planorbulina mediterranensis
2 0,92 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Poroeponides lateralis
3 1,38 1 0,91 6 1,36 3 1,71
Pseudononion atlanticum
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Pyrgo denticulata
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Pyrgo elongata
0 0,00 0 0,00 2 0,45 0 0,00
Pyrgo patagonica
1 0,46 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Pyrgo rotalaria
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Pyrgo subsphaerica
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Quinqueloculina agglutinans
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Quinqueloculina angulata
0 0,00 0 0,00 1 0,23 1 0,57
Quinqueloculina atlantica
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Quinqueloculina bicarinata
1 0,46 0 0,00 4 0,90 0 0,00
Quinqueloculina bicostata
2 0,92 0 0,00 2 0,45 1 0,57
Quinqueloculina bidentada
0 0,00 0 0,00 2 0,45 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
0 0,00 1 0,91 0 0,00 3 1,71
Quinqueloculina candeina
2 0,92 0 0,00 0 0,00 4 2,29
Quinqueloculina cuvierina
2 0,92 3 2,73 8 1,81 3 1,71
Quinqueloculina derbyi
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Quinqueloculina disparillis curta
5 2,29 3 2,73 5 1,13 3 1,71
Quinqueloculina implexa
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina laevigata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Quinqueloculina lamarckiana
8 3,67 6 5,45 16 3,62 1 0,57
Quinqueloculina poeyana
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Quinqueloculina polygona
1 0,46 1 0,91 1 0,23 1 0,57
Quinqueloculina pricei
1 0,46 2 1,82 1 0,23 1 0,57
Quinqueloculina seminulum
3 1,38 0 0,00 7 1,58 1 0,57
Quinqueloculina sp
8 3,67 5 4,55 15 3,39 5 2,86
Quinqueloculina subpoeyana
2 0,92 0 0,00 0 0,00 3 1,71
Quinqueloculina venusta
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Reophax nana
1 0,46 0 0,00 13 2,94 2 1,14
Reussela glabrata
12 5,50 5 4,55 2 0,45 5 2,86
Sphaerogypsina pilaris
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Siphonina advena
2 0,92 1 0,91 1 0,23 1 0,57
Spiroloculina antillarum
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Spiroloculina sp
1 0,46 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Textularia agglutinans
6 2,75 3 2,73 24 5,43 5 2,86
Textularia conica
1 0,46 1 0,91 4 0,90 0 0,00
Textularia gramem
0 0,00 3 2,73 2 0,45 0 0,00
Tretomphalus bulloides
0 0,00 0 0,00 2 0,45 0 0,00
Triloculina baldai
0 0,00 5 4,55 0 0,00 1 0,57
Triloculina lutea
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Triloculina planciana
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Triloculina reticulata
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Triloculina sommeri
0 0,00 1 0,91 0 0,00 0 0,00
Triloculina sp
0 0,00 0 0,00 2 0,45 1 0,57
Triloculina tricarinata
5 2,29 0 0,00 3 0,68 2 1,14
Triloculina trigonula
0 0,00 1 0,91 3 0,68 0 0,00
Trochammina discorbis
0 0,00 0 0,00 1 0,23 0 0,00
Uvigerina mexicana
1 0,46 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Wiesnerella auriculata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,57
Total 218 100,00 114 100,00 478 100,00 175 100,00
Tabela IV – Continuação
# 36 # 37 # 38 # 39
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Ammodiscus anguillae
1 0,90 0 0,00 2 0,91 0 0,00
Ammonia advena
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Ammonia tepida
0 0,00 0 0,00 0 0,00 7 2,16
Amphistegina gibbosa
6 5,41 10 2,05 9 4,11 2 0,62
Amphistegina lessonii
34 30,63 123 25,26 24 10,96 4 1,23
Archaias angulatus
3 2,70 54 11,09 9 4,11 7 2,16
Articulina mexicana
1 0,90 10 2,05 1 0,46 2 0,62
Articulina mucronata
0 0,00 7 1,44 1 0,46 10 3,09
Articulina multilocularis
0 0,00 12 2,46 4 1,83 11 3,40
Articulina pacifica
0 0,00 2 0,41 2 0,91 3 0,93
Bolivina pulchella
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Bolivina striatula
0 0,00 1 0,21 2 0,91 1 0,31
Bolivina tortuosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Cancris sagra
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Carpenteria bulloides
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Cassidulina laevigata
2 1,80 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Cibicides floridanus
1 0,90 1 0,21 10 4,57 2 0,62
Cibicides sp
0 0,00 6 1,23 0 0,00 1 0,31
Clavulina mexicana
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Clavulina tricarinata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Cornuspira involvens
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,93
Discorbis floridana
0 0,00 1 0,00 2 0,91 0 0,00
Discorbis globosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Discorbis mira
1 0,90 9 1,85 7 3,20 2 0,62
Discorbis sp
2 1,80 2 0,41 0 0,00 0 0,00
Elphidium advenum depressulum
1 0,90 4 0,82 2 0,91 6 1,85
Elphidium poeyanum
0 0,00 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Elphidium sagrum
2 1,80 3 0,62 16 7,31 21 6,48
Eponides antillarum
0 0,00 2 0,41 0 0,00 2 0,62
Eponides ellisorae
0 0,00 5 1,03 0 0,00 0 0,00
Eponides sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Furseinkoina compressa
1 0,90 0 0,00 3 1,37 2 0,62
Globigerina rosacea
1 0,90 0 0,00 2 0,91 0 0,00
Globigerinoides ruber
3 2,70 18 3,70 8 3,65 6 1,85
Hanzawaia concentrica
0 0,00 1 0,21 3 1,37 33 10,19
Miliolinella fichteliana
0 0,00 0 0,00 2 0,91 1 0,31
Nodosaria scalaris
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Pseudononion cuevasensis
0 0,00 1 0,21 1 0,46 5 1,54
Nonion pacificum
1 0,90 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Nonion sloanii
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Nonion sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Peneroplis bradyi
3 2,70 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Peneroplis carinatus
1 0,90 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Peneroplis pertusus
3 2,70 34 6,98 17 7,76 59 18,21
Peneroplis proteus
9 8,11 30 6,16 10 4,57 3 0,93
Planorbulina mediterranensis
1 0,90 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Poroeponides lateralis
0 0,00 11 2,26 15 6,85 3 0,93
Pseudononion atlanticum
0 0,00 0 0,00 1 0,46 4 1,23
Pyrgo comata
0 0,00 2 0,41 0 0,00 0 0,00
Pyrgo denticulata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Pyrgo elongata
0 0,00 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Pyrgo patagonica
0 0,00 1 0,21 1 0,46 0 0,00
Pyrgo subsphaerica
0 0,00 8 1,64 0 0,00 1 0,31
Pyrgo sp
2 1,80 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina angulata
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Quinqueloculina atlantica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Quinqueloculina bicornis
0 0,00 2 0,41 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina bidentada
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
3 2,70 1 0,21 2 0,91 3 0,93
Quinqueloculina candeina
0 0,00 8 1,64 6 2,74 9 2,78
Quinqueloculina cuvierina
1 0,90 6 1,23 4 1,83 8 2,47
Quinqueloculina derbyi
0 0,00 1 0,21 0 0,00 2 0,62
Quinqueloculina dimidiata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Quinqueloculina disparillis curta
5 4,50 1 0,21 7 3,20 5 1,54
Quinqueloculina implexa
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Quinqueloculina lamarckiana
1 0,90 12 2,46 2 0,91 10 3,09
Quinqueloculina microstulata
0 0,00 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina parkeri
1 0,90 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina poeyana
0 0,00 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina polygona
1 0,90 4 0,82 0 0,00 1 0,31
Quinqueloculina pricei
2 1,80 4 0,82 1 0,46 3 0,93
Quinqueloculina seminulum
0 0,00 9 1,85 1 0,46 0 0,00
Quinqueloculina sp
3 2,70 8 1,64 3 1,37 9 2,78
Quinqueloculina subpoeyana
0 0,00 1 0,21 0 0,00 7 2,16
Quinqueloculina venusta
0 0,00 2 0,41 1 0,46 0 0,00
Reophax nana
1 0,90 3 0,62 3 1,37 5 1,54
Reussela glabrata
2 1,80 11 2,26 8 3,65 7 2,16
Sphaerogypsina pilaris
1 0,90 1 0,21 0 0,00 1 0,31
Siphonina advena
3 2,70 17 3,49 6 2,74 0 0,00
Spiroloculina antillarum
3 2,70 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Spiroloculina estebani
1 0,90 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Spiroloculina sp
1 0,90 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Textularia agglutinans
0 0,00 12 2,46 6 2,74 10 3,09
Textularia candeiana
0 0,00 0 0,00 1 0,46 0 0,00
Textularia conica
0 0,00 0 0,00 1 0,46 1 0,31
Textularia gramem
0 0,00 2 0,41 0 0,00 0 0,00
Tretomphalus bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Triloculina baldai
1 0,90 8 1,64 2 0,91 6 1,85
Triloculina planciana
0 0,00 3 0,62 0 0,00 1 0,31
Triloculina reticulata
0 0,00 2 0,41 1 0,46 4 1,23
Triloculina sommeri
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Triloculina sp
0 0,00 2 0,41 1 0,46 1 0,31
Triloculina tricarinata
2 1,80 3 0,62 1 0,46 7 2,16
Triloculina trigonula
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,54
Trochammina discorbis
0 0,00 1 0,21 0 0,00 0 0,00
Total 111 100,00 487 100,00 219 100,00 325 100,00
Tabela IV – Continuação
# 40 # 41 # 42 # 43
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Ammonia beccarii
23 6,67 20 14,29 3 1,62 0 0,00
Ammonia tepida
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,27
Ammodiscus anguillae
0 0,00 0 0,00 7 3,78 0 0,00
Amphistegina gibbosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Amphistegina lessonii
0 0,00 0 0,00 0 0,00 34 8,61
Archaias angulatus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,27
Articulina mexicana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Articulina multilocularis
0 0,00 1 0,71 0 0,00 12 3,04
Articulina pacifica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Articulina sp
0 0,00 1 0,71 0 0,00 0 0,00
Articulina sulcata
9 2,61 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Bolivina fastigia
7 2,03 2 1,43 3 1,62 0 0,00
Bolivina heineae
0 0,00 0 0,00 1 0,54 0 0,00
Bolivina lanceolata
0 0,00 2 1,43 0 0,00 0 0,00
Bolivina mantanzana
0 0,00 1 0,71 3 1,62 0 0,00
Bolivina marginata
0 0,00 2 1,43 0 0,00 0 0,00
Bolivina paula
0 0,00 0 0,00 3 1,62 0 0,00
Bolivina pulchella
28 8,12 5 3,57 14 7,57 3 0,76
Bolivina sp
0 0,00 1 0,71 1 0,54 0 0,00
Bolivina striatula
24 6,96 6 4,29 6 3,24 3 0,76
Bolivina tortuosa
0 0,00 0 0,00 3 1,62 0 0,00
Cancris sagra
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Carpenteria bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Cibicides floridanus
8 2,32 0 0,00 3 1,62 5 1,27
Cibicides scalenus
0 0,00 0 0,00 1 0,54 0 0,00
Cibicides sp
0 0,00 5 3,57 1 0,54 0 0,00
Clavulina mexicana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Cornuspira involvens
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Dentalia communis
0 0,00 0 0,00 1 0,54 0 0,00
Discorbis floridana
11 3,19 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Discorbis floridensis
0 0,00 0 0,00 5 2,70 0 0,00
Discorbis mira
0 0,00 1 0,71 0 0,00 14 3,54
Discorbis orbicularis
1 0,29 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium ad. depressulum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 2,78
Elphidium lobatum
12 3,48 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium sagrum
19 5,51 1 0,71 0 0,00 14 3,54
Eponides antillarum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Eponides ellisorae
3 0,87 5 3,57 3 1,62 0 0,00
Eponides parantillarum
5 1,45 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Furseinkoina complanata
0 0,00 6 4,29 0 0,00 0 0,00
Fursenkoina compressa
17 4,93 2 1,43 7 3,78 2 0,51
Globigerina rosacea
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Globigerinoides bulloides
4 1,16 0 0,00 0 0,00 5 1,27
Globigerinoides ruber
6 1,74 4 2,86 9 4,86 18 4,56
Globoquadrina dutertrei
0 0,00 1 0,71 0 0,00 0 0,00
Gyroidina soldanii
30 8,70 0 0,00 8 4,32 0 0,00
Hanzawaia concentrica
15 4,35 3 2,14 45 24,32 40 10,12
Lenticulina americanus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Lenticulina plummerae
0 0,00 1 0,71 0 0,00 0 0,00
Miliolinella fichteliana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Miliolinella labiosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Miliolinella subrotunda
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Nonion depressulum
0 0,00 19 13,57 0 0,00 0 0,00
Pseudononion cuevasensis
40 11,59 34 24,29 3 1,62 5 1,27
Nonionella atlantica
18 5,22 0 0,00 6 3,24 0 0,00
Peneroplis carinatus
0 0,00 1 0,71 0 0,00 0 0,00
Peneroplis pertusus
0 0,00 0 0,00 1 0,54 51 12,91
Peneroplis proteus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 1,01
Poroeponides lateralis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 1,01
Pseudononion atlanticum
0 0,00 0 0,00 11 5,95 1 0,25
Pyrgo comata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Pyrgo denticulata
1 0,29 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Pyrgo elongata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Pyrgo patagonica
2 0,58 0 0,00 1 0,54 0 0,00
Pyrgo sp
1 0,29 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina bicostata
0 0,00 0 0,00 2 1,08 1 0,25
Quinqueloculina bicornis
1 0,29 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
0 0,00 0 0,00 2 1,08 3 0,76
Quinqueloculina candeina
0 0,00 0 0,00 3 1,62 4 1,01
Quinqueloculina cuvierina
0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 1,01
Quinqueloculina derbyi
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Quinqueloculina dimidiata
11 3,19 4 2,86 4 2,16 1 0,25
Quinqueloculina disparillis curta
1 0,29 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Quinqueloculina implexa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Quinqueloculina laevigata
0 0,00 0 0,00 6 3,24 0 0,00
Quinqueloculina lamarckiana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 10 2,53
Quinqueloculina parkeri
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Quinqueloculina poeyana
4 1,16 0 0,00 2 1,08 1 0,25
Quinqueloculina polygona
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Quinqueloculina pricei
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Quinqueloculina reticulata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Quinqueloculina seminulum
3 0,87 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Quinqueloculina sp
0 0,00 2 1,43 4 2,16 8 2,03
Quinqueloculina subcuneata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Quinqueloculina subpoeyana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 7 1,77
Quinqueloculina tenagos
0 0,00 0 0,00 1 0,54 0 0,00
Quinqueloculina venusta
0 0,00 3 2,14 0 0,00 0 0,00
Rectobolivina advena
0 0,00 1 0,71 2 1,08 0 0,00
Reophax nana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Reussela glabrata
5 1,45 3 2,14 6 3,24 19 4,81
Sigmoilina subpoeyena
2 0,58 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Siphogerina duartei
0 0,00 0 0,00 3 1,62 0 0,00
Siphogerina roxoi
4 1,16 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Siphonina advena
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Spiroloculina antillarum
0 0,00 0 0,00 5 2,70 0 0,00
Textularia agglutinans
0 0,00 0 0,00 0 0,00 23 5,82
Textularia conica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,51
Tretomphalus bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,27
Triloculina baldai
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Triloculina gracilis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Triloculina lutea
4 1,16 0 0,00 10 5,41 0 0,00
Triloculina oblonga
19 5,51 0 0,00 0 0,00 1 0,25
Triloculina planciana
4 1,16 0 0,00 0 0,00 6 1,52
Triloculina sommeri
2 0,58 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Triloculina sp
0 0,00 0 0,00 1 0,54 1 0,25
Triloculina tricarinata
0 0,00 3 2,14 5 2,70 5 1,27
Triloculina trigonula
0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 1,01
Trochammina discorbis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,76
Wiesnerella auriculata
1 0,29 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Total 345 100,00 140 100,00 205 100,00 403 100,00
Tabela IV – Continuação
# 44 # 45 # 46 # 47
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Ammonia advena
0 0,00 0 0,00 2 0,12 22 2,31
Ammonia beccarii
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 0,63
Ammonia catesbyanus
0 0,00 2 0,26 5 0,31 15 1,58
Ammonia tepida
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 0,53
Ammodiscus anguillae
0 0,00 1 0,13 5 0,31 20 2,10
Amphistegina gibbosa
8 4,97 8 1,03 0 0,00 0 0,00
Amphistegina lessonii
46 28,57 172 22,16 61 3,79 1 0,11
Angulogerina cibaoensis
0 0,00 0 0,00 35 2,17 12 1,26
Angulogerina cooperensis
0 0,00 0 0,00 44 2,73 9 0,95
Angulogerina sp
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Anomalina alazanensis
0 0,00 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Anomalina sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Anomalinoides globulosus
0 0,00 0 0,00 6 0,37 11 1,16
Archaias angulatus
5 3,11 3 0,39 0 0,00 0 0,00
Arenoparrela mexicana
0 0,00 1 0,13 15 0,93 2 0,21
Articulina mucronata
0 0,00 6 0,77 8 0,50 2 0,21
Articulina multilocularis
2 1,24 13 1,68 2 0,12 2 0,21
Articulina pacifica
3 1,86 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Articulina sp
1 0,62 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Astacolus sublituus
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Asterotrochammina delicatula
0 0,00 0 0,00 2 0,12 2 0,21
Bolivina compacta
0 0,00 2 0,26 9 0,56 13 1,37
Bolivina elongata
0 0,00 0 0,00 10 0,62 0 0,00
Bolivina fastigia
0 0,00 1 0,13 14 0,87 9 0,95
Bolivina lowmani
0 0,00 0 0,00 10 0,62 4 0,43
Bolivina mantanzana
0 0,00 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Bolivina marginata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Bolivina pulchella
0 0,00 2 0,26 15 0,93 43 4,52
Bolivina striatula
1 0,62 3 0,39 74 4,60 34 3,57
Bolivina tortuosa
0 0,00 2 0,26 107 6,65 33 3,47
Borelis pulchra
1 0,62 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Cancris oblonga
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Cancris sagra
1 0,62 0 0,00 5 0,31 3 0,32
Carpenteria bulloides
2 1,24 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Cassidulina laevigata
0 0,00 51 6,57 121 7,52 5 0,53
Globocassidulina subglobosa
0 0,00 3 0,39 36 2,24 123 12,92
Cibicides americanus
0 0,00 0 0,00 7 0,43 0 0,00
Cibicides aknerianus
0 0,00 0 0,00 69 4,29 53 5,57
Cibicides floridanus
1 0,62 46 5,93 280 17,39 29 3,05
Cibicides io
0 0,00 0 0,00 18 1,12 5 0,53
Cibicides mexicanus
0 0,00 0 0,00 5 0,31 0 0,00
Cibicides perlucidus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Cibicides pseudoungerianus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Cibicides scalenus
1 0,62 19 2,45 12 0,75 0 0,00
Cibicides sp
0 0,00 2 0,26 5 0,31 7 0,74
Clavulina mexicana
0 0,00 1 0,13 12 0,75 5 0,53
Cornuspira involvens
0 0,00 0 0,00 1 0,06 6 0,63
Cymbaloporetta bradyi
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Dentalia communis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Discorbina granulosa
0 0,00 0 0,00 23 1,43 18 1,89
Discorbina mira
0 0,00 0 0,00 5 0,31 11 1,16
Discorbis candeiana
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Discorbis floridana
1 0,62 0 0,00 24 1,49 13 1,37
Discorbis floridensis
0 0,00 1 0,13 15 0,93 3 0,32
Discorbis globosa
0 0,00 0 0,00 2 0,12 2 0,21
Discorbis mira
8 4,97 5 0,64 5 0,31 0 0,00
Discorbis sp
1 0,62 0 0,00 16 0,99 17 1,79
Elphidium advenum
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Elphidium ad. depressulum
3 1,86 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium alvarezianum
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Elphidium discoidale
0 0,00 0 0,00 5 0,31 4 0,42
Elphidium incertum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 0,63
Elphidium lobatum
0 0,00 0 0,00 4 0,25 0 0,00
Elphidium morenoi
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Elphidium sagrum
0 0,00 11 1,42 30 1,86 14 1,47
Elphidium sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Eponides antillarum
2 1,24 12 1,55 7 0,43 5 0,53
Fissurina laevis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,32
Fursenkoina compressa
0 0,00 0 0,00 1 0,06 21 2,21
Furseinkoina sp
0 0,00 0 0,00 8 0,50 0 0,00
Gaudryina aequa
0 0,00 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Gaudryina sp
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Glandulina rotundata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,32
Glandulina vitrea
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Globigerina rosacea
0 0,00 0 0,00 12 0,75 10 1,05
Globigerinoides bulloides
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Globigerinoides ruber
4 2,48 48 6,19 76 4,72 29 3,05
Globorotalia cultrata
0 0,00 0 0,00 3 0,19 0 0,00
Gyroidina soldanii
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Hanzawaia concentrica
0 0,00 13 1,68 5 0,31 0 0,00
Hauerina sansebastianensis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Heterostegina suborbicularis
2 1,24 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Lagena filicosta
0 0,00 0 0,00 1 0,06 1 0,11
Lagena hexagona
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Lagena laevis
0 0,00 0 0,00 2 0,12 5 0,53
Lagena striata
0 0,00 0 0,00 3 0,19 3 0,32
Lenticulina americanus
0 0,00 6 0,77 1 0,06 1 0,11
Liebucella soldanii
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Marginulina subcrassa
0 0,00 0 0,00 2 0,12 3 0,32
Massilina pernambucensis
0 0,00 0 0,00 5 0,31 3 0,32
Miliolinella fichteliana
0 0,00 0 0,00 2 0,12 2 0,21
Miliolinella labiosa
2 1,24 0 0,00 3 0,19 6 0,63
Miliolinella subrotunda
0 0,00 1 0,13 1 0,06 0 0,00
Neopateoris cumanaensis
0 0,00 1 0,13 0 0,00 5 0,53
Nodosaria catesbyi
0 0,00 1 0,13 3 0,19 1 0,11
Nodosaria scalaris
0 0,00 2 0,26 3 0,19 0 0,00
Nonion affine
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Nonion chapapotense
0 0,00 0 0,00 3 0,19 0 0,00
Pseudononion cuevasensis
0 0,00 2 0,26 12 0,75 24 2,52
Nonion sloanii
0 0,00 0 0,00 5 0,31 9 0,95
Nonion sp
0 0,00 0 0,00 2 0,12 6 0,63
Nonionella atlantica
0 0,00 0 0,00 4 0,25 0 0,00
Nonionella opima
0 0,00 0 0,00 3 0,19 2 0,21
Nuttallides umboniferus
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Peneroplis bradyi
2 1,24 0 0,00 0 0,00 3 0,32
Peneroplis carinatus
0 0,00 2 0,26 5 0,31 2 0,21
Peneroplis pertusus
10 6,21 44 5,67 7 0,43 3 0,32
Peneroplis proteus
9 5,59 10 1,29 0 0,00 0 0,00
Planorbulina mediterranensis
0 0,00 1 0,13 7 0,43 2 0,21
Planulina depressa
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Planulina faveolata
0 0,00 52 6,70 14 0,87 1 0,11
Planulina marialana
0 0,00 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Planulina zigzag
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Poroeponides lateralis
3 1,86 11 1,42 8 0,50 2 0,21
Pseudononion atlanticum
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Pseudononion papilatum
0 0,00 3 0,39 13 0,81 11 1,16
Pyrgo alata
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Pyrgo bougainvillei
0 0,00 1 0,13 5 0,31 3 0,32
Pyrgo denticulata
1 0,62 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Pyrgo patagonica
0 0,00 0 0,00 1 0,06 1 0,11
Pyrgo subsphaerica
1 0,62 4 0,52 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina angulata
0 0,00 0 0,00 1 0,06 1 0,11
Quinqueloculina atlantica
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Quinqueloculina bicornis
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
3 1,86 0 0,00 7 0,43 26 2,73
Quinqueloculina candeina
6 3,73 3 0,39 3 0,19 6 0,63
Quinqueloculina cuvierina
4 2,48 7 0,90 4 0,25 2 0,21
Quinqueloculina derbyi
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Quinqueloculina disparillis curta
0 0,00 11 1,42 1 0,06 0 0,00
Quinqueloculina horrida
0 0,00 5 0,64 4 0,25 3 0,32
Quinqueloculina implexa
0 0,00 1 0,13 0 0,00 1 0,11
Quinqueloculina laevigata
0 0,00 2 0,26 4 0,25 3 0,32
Quinqueloculina lamarckiana
2 1,24 20 2,58 6 0,37 10 1,05
Quinqueloculina microstulata
0 0,00 2 0,26 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina parkeri
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Quinqueloculina planciana
0 0,00 0 0,00 1 0,06 1 0,11
Quinqueloculina poeyana
0 0,00 0 0,00 3 0,19 0 0,00
Quinqueloculina polygona
0 0,00 3 0,39 25 1,55 1 0,11
Quinqueloculina ponceana
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Quinqueloculina pricei
0 0,00 5 0,64 2 0,12 1 0,11
Quinqueloculina pygmaea
0 0,00 3 0,39 1 0,06 2 0,21
Quinqueloculina seminulum
0 0,00 2 0,26 2 0,12 19 2,00
Quinqueloculina sp
4 2,48 9 1,16 13 0,81 24 2,52
Quinqueloculina subpoeyana
1 0,62 10 1,29 16 0,99 13 1,37
Quinqueloculina tricarinata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Quinqueloculina venusta
0 0,00 0 0,00 3 0,19 0 0,00
Raphanulina gibba globosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Reophax arctica
0 0,00 5 0,64 0 0,00 0 0,00
Reophax nana
0 0,00 2 0,26 0 0,00 0 0,00
Reophax sp
0 0,00 0 0,00 2 0,12 1 0,11
Reussela glabrata
6 3,73 27 3,48 22 1,37 8 0,84
Sigmoilina sp
0 0,00 0 0,00 2 0,12 2 0,21
Sigmoilina subpoeyena
0 0,00 0 0,00 1 0,06 3 0,32
Sphaerogypsina pilaris
0 0,00 4 0,52 0 0,00 1 0,11
Siphonina advena
4 2,48 18 2,32 18 1,12 17 1,79
Spiroloculina antillarum
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,11
Spiroloculina convexa
0 0,00 1 0,13 1 0,06 0 0,00
Spiroloculina elongata
0 0,00 1 0,13 0 0,00 1 0,11
Spiroloculina sp
0 0,00 1 0,13 3 0,19 2 0,21
Spiroloculina tenuis
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Spiroplectammina floridana
0 0,00 15 1,93 3 0,19 0 0,00
Textularia agglutinans
5 3,11 20 2,58 3 0,19 0 0,00
Textularia calva
0 0,00 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Textularia candeiana
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Textularia conica
0 0,00 3 0,39 1 0,06 2 0,21
Textularia earlandi
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Textularia kerimbaensis
0 0,00 6 0,77 0 0,00 1 0,11
Tiphotrocha comprimata
0 0,00 1 0,13 0 0,00 1 0,11
Tretomphalus bulloides
0 0,00 0 0,00 27 1,68 4 0,42
Triloculina baldai
1 0,62 0 0,00 2 0,12 0 0,00
Triloculina gracilis
0 0,00 0 0,00 3 0,19 2 0,21
Triloculina linnaeana
0 0,00 1 0,13 3 0,19 0 0,00
Triloculina lutea
0 0,00 1 0,13 1 0,06 0 0,00
Triloculina oblonga
0 0,00 1 0,13 13 0,81 4 0,42
Triloculina planciana
0 0,00 1 0,13 6 0,37 6 0,63
Triloculina sp
2 1,24 0 0,00 8 0,50 9 0,95
Triloculina striatotrigonula
0 0,00 0 0,00 1 0,06 7 0,74
Triloculina tricarinata
0 0,00 13 1,68 4 0,25 1 0,11
Triloculina trigonula
0 0,00 2 0,26 1 0,06 1 0,11
Trochammina discorbis
0 0,00 0 0,00 1 0,06 1 0,11
Trochammina laevigata
0 0,00 2 0,26 7 0,43 0 0,00
Trochammina rotaliformis
0 0,00 0 0,00 5 0,31 0 0,00
Uvigerina bulbacea
0 0,00 0 0,00 1 0,06 0 0,00
Uvigerina postica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,21
Wiesnerella auriculata
0 0,00 1 0,13 0 0,00 0 0,00
Total 159 100,00 787 100,00 1610 100,00 952 100,00
Tabela IV – Continuação
# 48 # 49 # 50 # 51
Estações
Espécies
FA FR % FA FR % FA FR % FA FR %
Ammonia advena
27 4,46 0 0,00 14 4,19 0 0,00
Ammonia beccarii
7 1,16 6 1,88 2 0,60 0 0,00
Ammonia catesbyanus
25 4,13 4 1,25 7 2,10 0 0,00
Ammodiscus anguillae
2 0,33 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Amphistegina gibbosa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 1,55
Amphistegina lessonii
1 0,17 0 0,00 0 0,00 26 8,07
Angulogerina cibaoensis
1 0,17 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Angulogerina cooperensis
0 0,00 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Anomalina sp
6 0,99 4 1,25 5 1,50 0 0,00
Anomalinoides globulosus
0 0,00 2 0,63 0 0,00 0 0,00
Archaias angulatus
0 0,00 3 0,94 0 0,00 2 0,62
Articulina mucronata
3 0,50 2 0,63 1 0,30 24 7,45
Articulina multilocularis
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Articulina sp
0 0,00 1 0,31 1 0,30 1 0,31
Bolivina compacta
6 0,99 5 1,56 2 0,60 0 0,00
Bolivina fastigia
3 0,50 2 0,62 0 0,00 2 0,62
Bolivina pulchella
17 2,81 10 3,13 3 0,90 1 0,31
Bolivina striatula
6 0,99 4 1,25 1 0,30 1 0,31
Bolivina tortuosa
1 0,17 1 0,31 1 0,30 0 0,00
Cancris oblonga
2 0,33 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Cancris sagra
1 0,17 2 0,63 1 0,30 0 0,00
Carpenteria bulloides
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Carpenteria sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Globocassidulina subglobosa
26 4,29 1 0,31 5 1,50 0 0,00
Chilostomella globata
0 0,00 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Cibicides aknerianus
101 16,67 8 2,50 64 19,16 21 6,52
Cibicides floridanus
2 0,33 0 0,00 3 0,90 8 2,48
Cibicides io
0 0,00 2 0,63 2 0,60 0 0,00
Cibicides mexicanus
2 0,33 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Cibicides sp
1 0,17 4 1,25 6 1,80 1 0,31
Clavulina mexicana
5 0,83 2 0,63 0 0,00 2 0,62
Cornuspira involvens
6 0,99 6 1,88 2 0,60 0 0,00
Cornuspira foliacea
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Discorbina granulosa
2 0,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Discorbina mira
1 0,17 8 2,50 0 0,00 9 2,80
Discorbis floridana
2 0,33 12 3,75 4 1,20 1 0,31
Discorbis floridensis
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Discorbis globosa
7 1,16 9 2,81 2 0,60 1 0,31
Discorbis mira
0 0,00 0 0,00 1 0,30 2 0,62
Discorbis parkerae
0 0,00 1 0,31 0 0,00 0 0,00
Discorbis sp
7 1,16 4 1,25 4 1,20 1 0,31
Ellipsoglandulina exponens
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium discoidale
9 1,49 4 1,25 3 0,90 3 0,93
Elphidium incertum
0 0,00 3 0,94 4 1,20 0 0,00
Elphidium lobatum
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Elphidium morenoi
0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 1,86
Elphidium sagrum
88 14,52 17 5,31 52 15,57 11 3,42
Elphidium sp
5 0,83 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Eponides antillarum
1 0,17 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Eponides pulvinus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 1,24
Fissurina marginata
0 0,00 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Fursenkoina compressa
29 4,79 0 0,00 11 3,29 3 0,93
Furseinkoina sp
0 0,00 14 4,38 0 0,00 0 0,00
Glandulina vitrea
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Globigerina rosacea
0 0,00 1 0,31 1 0,30 0 0,00
Globigerinoides ruber
6 0,99 6 1,88 10 2,99 10 3,11
Globigerinoides sp
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Hanzawaia concentrica
78 11,40 8 2,17 59 15,01 15 4,45
Lagena laevis
3 0,50 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Lagena striata
2 0,33 0 0,00 2 0,60 0 0,00
Lagena striatopuctata
2 0,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Lenticulina americanus
3 0,50 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Massilina pernambucensis
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Miliolinella labiosa
3 0,50 4 1,25 0 0,00 2 0,62
Miliolinella subrotunda
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Neopateoris cumanaensis
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Pseudononion cuevasensis
36 5,94 26 8,13 4 1,20 0 0,00
Nonion sloanii
1 0,17 0 0,00 2 0,60 0 0,00
Nonion sp
5 0,83 1 0,31 3 0,90 0 0,00
Nonionella atlantica
11 1,82 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Nonionella opima
1 0,17 2 0,63 0 0,00 0 0,00
Peneroplis carinatus
1 0,17 0 0,00 0 0,00 10 3,11
Peneroplis pertusus
2 0,33 16 5,00 0 0,00 34 10,56
Planulina depressa
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Polymorphina terquemiana
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Poroeponides lateralis
0 0,00 0 0,00 1 0,30 1 0,31
Pseudononion papilatum
16 2,64 22 6,88 15 4,49 2 0,62
Pyrgo bougainvillei
1 0,17 0 0,00 2 0,60 0 0,00
Pyrgo denticulata
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina angulata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 0,93
Quinqueloculina bicostata
0 0,00 1 0,31 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
8 1,32 11 3,44 5 1,50 2 0,62
Quinqueloculina candeina
2 0,33 2 0,63 1 0,30 2 0,62
Quinqueloculina cuvierina
1 0,17 0 0,00 2 0,60 13 4,04
Quinqueloculina derbyi
1 0,17 1 0,31 1 0,30 0 0,00
Quinqueloculina dimidiata
7 1,16 3 0,94 4 1,20 0 0,00
Quinqueloculina disparillis curta
2 0,33 0 0,00 3 0,90 3 0,93
Quinqueloculina implexa
0 0,00 2 0,63 1 0,30 0 0,00
Quinqueloculina lamarckiana
2 0,33 3 0,94 4 1,20 9 2,80
Quinqueloculina moynensis
1 0,17 2 0,63 1 0,30 7 2,17
Quinqueloculina planciana
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina poeyana
0 0,00 1 0,31 2 0,60 0 0,00
Quinqueloculina polygona
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Quinqueloculina pricei
3 0,50 2 0,63 0 0,00 0 0,00
Quinqueloculina seminulum
2 0,33 7 2,19 7 2,10 4 1,24
Quinqueloculina sp
18 2,97 3 0,94 13 3,89 6 1,86
Quinqueloculina subpoeyana
8 1,32 6 1,88 8 2,40 4 1,24
Quinqueloculina tricarinata
0 0,00 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Quinqueloculina venusta
3 0,50 1 0,31 2 0,60 1 0,31
Reophax arctica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Reophax nana
1 0,17 10 3,13 3 0,90 1 0,31
Reussela glabrata
7 1,16 2 0,63 7 2,10 19 5,90
Sigmoilina sp
0 0,00 3 0,94 1 0,30 0 0,00
Sigmoilina subpoeyena
0 0,00 0 0,00 1 0,30 0 0,00
Sphaerogypsina globulosus
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Sphaerogypsina pilaris
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Siphonina advena
11 1,82 1 0,31 5 1,50 5 1,55
Spiroloculina antillarum
0 0,00 1 0,31 0 0,00 0 0,00
Spiroloculina elongata
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Spiroloculina sp
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Textularia agglutinans
0 0,00 1 0,31 0 0,00 19 5,90
Textularia conica
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Tretomphalus bulloides
0 0,00 5 1,56 3 0,90 1 0,31
Triloculina baldai
0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Triloculina brogniartiana
1 0,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Triloculina gracilis
0 0,00 3 0,94 0 0,00 1 0,31
Triloculina lutea
0 0,00 8 2,50 2 0,60 0 0,00
Triloculina oblonga
7 1,16 12 3,75 6 1,80 0 0,00
Triloculina planciana
2 0,33 0 0,00 0 0,00 1 0,31
Triloculina reticulata
0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,62
Triloculina sidebottomi
0 0,00 1 0,31 1 0,30 0 0,00
Triloculina sommeri
0 0,00 0 0,00 1 0,30 2 0,62
Triloculina sp
2 0,33 4 1,25 1 0,30 3 0,93
Triloculina striatotrigonula
7 1,16 4 1,25 2 0,60 1 0,31
Triloculina tricarinata
2 0,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Wiesnerella auriculata
0 0,00 1 0,31 0 0,00 1 0,31
Total 693 100,00 328 100,00 393 100,00 337 100,00
Tabela IV – Continuação
# 52 # 53
Estações
Espécies
FA FR % FA FR %
Ammodiscus anguillae
0 0,00 1 0,42
Ammonia advena
0 0,00 1 0,42
Amphicoryna scalaris
0 0,00 1 0,42
Amphistegina gibbosa
16 12,31 15 6,30
Amphistegina lessoni
16 12,31 46 19,33
Angulogerina cibaoensis
2 1,54 0 0,00
Anomalina sp
0 0,00 2 0,84
Archaias angulatus
7 5,38 3 1,26
Articulina mucronata
0 0,00 7 2,94
Bolivina striatula
4 3,08 0 0,00
Bolivina sp
0 0,00 2 0,84
Bolivina tortuosa
4 3,08 0 0,00
Cassidulina laevigata
4 3,08 7 2,94
Globocassidulina subglobosa
6 4,62 0 0,00
Cibicides aknerianus
7 5,38 4 1,68
Cibicides floridanus
5 3,85 3 1,26
Cibicides sp
0 0,00 1 0,42
Clavulina mexicana
1 0,77 1 0,42
Cornuspira involvens
0 0,00 1 0,42
Discorbis floridana
0 0,00 1 0,42
Discorbis globosa
0 0,00 1 0,42
Discorbis mira
3 2,31 6 2,52
Discorbis sp
1 0,77 3 1,26
Elphidium discoidale
0 0,00 1 0,42
Elphidium morenoi
1 0,77 1 0,42
Elphidium sagrum
2 1,54 2 0,84
Eponides antillarum
1 0,77 1 0,42
Eponides exiguus
0 0,00 1 0,42
Eponides pulvinus
2 1,54 0 0,00
Fursenkoina compressa
1 0,77 1 0,42
Globigerina rosacea
0 0,00 1 0,42
Globigerinoides ruber
2 1,54 7 2,94
Hanzawaia concentrica
4 2,98 2 0,83
Massilina pernambucensis
1 0,77 1 0,42
Peneroplis carinatus
10 7,69 20 8,40
Peneroplis pertusus
3 2,31 9 3,78
Planulina faveolata
0 0,00 3 1,26
Planulina zigzag
0 0,00 1 0,42
Poroeponides lateralis
1 0,77 9 3,78
Pyrgo bougainvillei
2 1,54 0 0,00
Pyrgo subsphaerica
0 0,00 6 2,52
Pyrgo tainanensis
1 0,77 0 0,00
Quinqueloculina agglutinans
1 0,77 0 0,00
Quinqueloculina bosciana
0 0,00 3 1,26
Quinqueloculina candeina
0 0,00 1 0,42
Quinqueloculina cuvierina
2 1,54 6 2,52
Quinqueloculina disparillis curta
1 0,77 3 1,26
Quinqueloculina horrida
0 0,00 2 0,84
Quinqueloculina lamarckiana
3 2,31 0 0,00
Quinqueloculina polygona
2 1,54 0 0,00
Quinqueloculina seminulum
3 2,31 0 0,00
Quinqueloculina sp
1 0,77 0 0,00
Reophax arctica
0 0,00 4 1,68
Reophax nana
1 0,77 3 1,26
Reussela glabrata
2 1,54 9 3,78
Sigmoilina sp
1 0,77 0 0,00
Sphaerogypsina globulosus
1 0,77 0 0,00
Siphonina advena
6 4,62 23 9,66
Spiroloculina antillarum
0 0,00 1 0,42
Spiroloculina sp
0 0,00 1 0,42
Textularia agglutinans
2 1,54 3 1,26
Tretomphalus bulloides
0 0,00 1 0,42
Triloculina lutea
1 0,77 1 0,42
Triloculina reticulata
0 0,00 1 0,42
Triloculina striatotrigonula
0 0,00 4 1,68
Triloculina tricarinata
0 0,00 2 0,84
Total 134 100,00 240 100,00
Tabela V – Número de amostras em que cada espécie ocorreu; Freqüência de
Ocorrência (F.O.), Freqüência Absoluta (F.A.) e Freqüência Relativa (F.R.) das espécies
nas amostras totais estudadas.
Espécies
amostras
F.O. (%) F.A. F.R. (%)
Ammobaculites agglutinans
1 3,33 5 0,05
Ammonia advena
6 20,00 67 0,63
Ammonia beccarii
7 23,33 62 0,58
Ammonia catesbyanus
6 20,00 58 0,55
Ammonia tepida
3 10,00 17 0,16
Ammodiscus anguillae
9 30,00 40 0,38
Amphicoryna scalaris
1 3,33 1 0,01
Amphistegina gibbosa
21 70,00 225 2,12
Amphistegina lessonii
24 80,00 865 8,14
Amphistegina radiata
2 6,67 21 0,20
Angulogerina cibaoensis
5 16,67 51 0,48
Angulogerina cooperensis
3 10,00 54 0,51
Angulogerina sp
4 13,33 16 0,15
Anomalina alazanensis
1 3,33 2 0,02
Anomalina sp
2 6,67 4 0,04
Anomalinoides globulosus
3 10,00 19 0,18
Archaias angulatus
21 70,00 294 2,77
Arenoparrela mexicana
4 13,33 18 0,17
Articulina mexicana
7 23,33 24 0,23
Articulina mucronata
18 60,00 97 0,91
Articulina multilocularis
20 66,67 114 1,07
Articulina pacifica
12 40,00 31 0,29
Articulina sp
7 23,33 7 0,07
Articulina sulcata
1 3,33 9 0,08
Astacolus sublituus
1 3,33 1 0,01
Asterotrochammina delicatula
2 6,67 4 0,04
Bolivina compacta
6 20,00 37 0,35
Bolivina elongata
1 3,33 10 0,09
Bolivina fastigia
9 30,00 43 0,40
Bolivina heineae
1 3,33 1 0,01
Bolivina lanceolata
1 3,33 2 0,02
Bolivina lowmani
2 6,67 14 0,13
Bolivina mantanzana
3 10,00 6 0,06
Bolivina marginata
2 6,67 3 0,03
Bolivina paula
1 3,33 1 0,01
Bolivina pulchella
14 46,67 144 1,35
Bolivina sp
4 13,33 5 0,05
Bolivina striatula
21 70,00 176 1,66
Bolivina tortuosa
9 30,00 153 1,44
Borelis pulchra
3 10,00 5 0,05
Buliminella elegantissima
1 3,33 2 0,02
Cancris oblonga
1 3,33 1 0,01
Cancris sagra
12 40,00 26 0,24
Carpenteria bulloides
8 26,67 15 0,14
Carpenteria sp
1 3,33 1 0,01
Cassidulina laevigata
6 20,00 190 1,79
Globocassidulina subglobosa
7 23,33 200 1,88
Chilostomella globata
1 3,33 1 0,01
Cibicides americanus
1 3,33 7 0,07
Cibicides aknerianus
8 26,67 327 3,08
Cibicides floridanus
23 76,67 459 4,32
Cibicides io
4 13,33 27 0,25
Cibicides mexicanus
3 10,00 8 0,08
Cibicides perlucidus
1 3,33 1 0,01
Cibicides pseudoungerianus
1 3,33 2 0,02
Cibicides robustus
1 3,33 1 0,01
Cibicides scalenus
4 13,33 33 0,31
Cibicides sp
14 46,67 43 0,40
Clavulina mexicana
13 43,33 41 0,39
Clavulina tricarinata
1 3,33 1 0,01
Cornuspira foliacea
1 3,33 1 0,01
Cornuspira involvens
9 30,00 27 0,25
Cymbaloporetta bradyi
1 3,33 1 0,01
Dentalia communis
1 3,33 1 0,01
Discorbina granulosa
3 10,00 43 0,40
Discorbina mira
5 16,67 34 0,32
Discorbis candeiana
1 3,33 1 0,01
Discorbis floridana
17 56,67 114 1,07
Discorbis floridensis
11 36,67 48 0,45
Discorbis globosa
11 36,67 31 0,29
Discorbis mira
20 66,67 117 1,10
Discorbis orbicularis
2 6,67 2 0,02
Discorbis parkerae
1 3,33 1 0,01
Discorbis sp
14 46,67 61 0,57
Ellipsoglandulina exponens
1 3,33 1 0,01
Elphidium advenum
1 3,33 1 0,01
Elphidium advenum d.
14 46,67 75 0,71
Elphidium alvarezianum
1 3,33 1 0,01
Elphidium discoidale
7 23,33 29 0,27
Elphidium incertum
3 10,00 13 0,12
Elphidium lobatum
3 10,00 17 0,16
Elphidium morenoi
5 16,67 11 0,10
Elphidium poeyanum
1 3,33 1 0,01
Elphidium sagrum
26 86,67 408 3,84
Elphidium sp
3 10,00 8 0,08
Eponides antillarum
16 53,33 47 0,44
Eponides ellisorae
4 13,33 16 0,15
Eponides exiguus
1 3,33 1 0,01
Eponides parantillarum
2 6,67 6 0,06
Eponides pulvinus
2 6,67 6 0,06
Eponides sp
1 3,33 1 0,01
Fissurina laevis
1 3,33 3 0,03
Fissurina marginata
2 6,67 30 0,28
Furseinkoina complanata
1 3,33 6 0,06
Fursenkoina compressa
20 66,67 115 1,08
Furseinkoina sp
2 6,67 22 0,21
Gaudryina aequa
1 3,33 2 0,02
Gaudryina sp
1 3,33 1 0,01
Glandulina rotundata
1 3,33 3 0,03
Glandulina vitrea
2 6,67 2 0,02
Globigerina rosacea
7 23,33 32 0,30
Globigerinoides bulloides
4 13,33 11 0,10
Globigerinoides conglobatus
2 6,67 3 0,03
Globigerinoides ruber
30 100,00 329 3,09
Globigerinoides sp
1 3,33 1 0,01
Globigerinoides triloculos
1 3,33 2 0,02
Globoquadrina dutertrei
4 13,33 4 0,04
Globorotalia cultrata
1 3,33 3 0,03
Gyroidina soldanii
3 10,00 39 0,37
Hanzawaia concentrica
24 80,00 481 4,52
Hauerina sansebastianensis
1 3,33 2 0,02
Heterostegina suborbicularis
4 13,33 10 0,09
Lagena filicosta
2 6,67 2 0,02
Lagena hexagona
2 6,67 3 0,03
Lagena laevis
2 6,67 8 0,08
Lagena striata
4 13,33 10 0,09
Lagena striatopuctata
1 3,33 2 0,02
Lenticulina americanus
6 20,00 15 0,14
Lenticulina occidentalis
1 3,33 2 0,02
Lenticulina plummerae
1 3,33 1 0,01
Liebucella soldanii
1 3,33 1 0,01
Marginulina subcrassa
2 6,67 5 0,05
Massilina pernambucensis
6 20,00 15 0,14
Miliolinella fichteliana
6 20,00 10 0,09
Miliolinella labiosa
10 33,33 25 0,24
Miliolinella subrotunda
4 13,33 5 0,05
Neopateoris cumanaensis
3 10,00 7 0,07
Nodosaria catesbyi
3 10,00 5 0,05
Nodosaria scalaris
3 10,00 6 0,06
Nonion affine
1 3,33 2 0,02
Nonion chapapotense
1 3,33 3 0,03
Nonion depressulum
1 3,33 19 0,18
Pseudononion cuevasensis
20 66,67 217 2,04
Nonion pacificum
1 3,33 1 0,01
Nonion sloanii
5 16,67 18 0,17
Nonion sp
9 30,00 25 0,24
Nonionella atlantica
6 20,00 46 0,43
Nonionella opima
4 13,33 8 0,08
Nuttallides umboniferus
1 3,33 1 0,01
Orbulina universa
1 3,33 1 0,01
Peneroplis bradyi
5 16,67 10 0,09
Peneroplis carinatus
11 36,67 68 0,64
Peneroplis pertusus
27 90,00 625 5,88
Peneroplis proteus
15 50,00 133 1,25
Peneroplis sp
1 3,33 1 0,01
Planorbulina mediterranensis
9 30,00 19 0,18
Planulina depressa
3 10,00 3 0,03
Planulina faveolata
4 13,33 70 0,66
Planulina marialana
1 3,33 2 0,02
Planulina zigzag
2 6,67 2 0,02
Polymorphina terquemiana
1 3,33 1 0,01
Poroeponides lateralis
21 70,00 123 1,16
Pseudononion atlanticum
7 23,33 24 0,23
Pseudononion papilatum
7 23,33 82 0,77
Pyrgo alata
1 3,33 1 0,01
Pyrgo bougainvillei
7 23,33 15 0,14
Pyrgo comata
2 6,67 3 0,03
Pyrgo denticulata
8 26,67 8 0,08
Pyrgo elongata
4 13,33 9 0,08
Pyrgo lunula
1 3,33 3 0,03
Pyrgo patagonica
10 33,33 15 0,14
Pyrgo rotalaria
3 10,00 3 0,03
Pyrgo sp
3 10,00 4 0,04
Pyrgo subsphaerica
9 30,00 30 0,28
Pyrgo tainanensis
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina agglutinans
2 6,67 2 0,02
Quinqueloculina angulata
7 23,33 9 0,08
Quinqueloculina atlantica
3 10,00 3 0,03
Quinqueloculina bicarinata
5 16,67 5 0,05
Quinqueloculina bicornis
3 10,00 4 0,04
Quinqueloculina bicostata
9 30,00 21 0,20
Quinqueloculina bidentada
2 6,67 3 0,03
Quinqueloculina bosciana
18 60,00 89 0,84
Quinqueloculina candeina
20 66,67 90 0,85
Quinqueloculina collumnosa
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina crassa
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina cuvierina
25 83,33 122 1,15
Quinqueloculina derbyi
8 26,67 10 0,09
Quinqueloculina dimidiata
8 26,67 36 0,34
Quinqueloculina disparillis curta
22 73,33 91 0,86
Quinqueloculina horrida
4 13,33 14 0,13
Quinqueloculina implexa
7 23,33 8 0,08
Quinqueloculina laevigata
5 16,67 16 0,15
Quinqueloculina lamarckiana
26 86,67 162 1,52
Quinqueloculina microstulata
2 6,67 3 0,03
Quinqueloculina moynensis
4 13,33 11 0,10
Quinqueloculina parkeri
6 20,00 18 0,17
Quinqueloculina planciana
3 10,00 3 0,03
Quinqueloculina poeyana
10 33,33 28 0,26
Quinqueloculina polygona
18 60,00 52 0,49
Quinqueloculina ponceana
2 6,67 7 0,07
Quinqueloculina pricei
18 60,00 49 0,46
Quinqueloculina pygmaea
3 10,00 6 0,06
Quinqueloculina reticulata
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina sabulosa
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina seminulum
18 60,00 88 0,83
Quinqueloculina sp
28 93,33 196 1,84
Quinqueloculina subcuneata
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina subpoeyana
14 46,67 90 0,85
Quinqueloculina tenagos
1 3,33 1 0,01
Quinqueloculina tricarinata
3 10,00 7 0,07
Quinqueloculina venusta
10 33,33 19 0,18
Raphanulina gibba globosa
1 3,33 2 0,02
Rectobolivina advena
2 6,67 3 0,03
Reophax arctica
7 23,33 26 0,24
Reophax nana
17 56,67 57 0,54
Reophax sp
3 10,00 14 0,13
Reussela glabrata
30 100,00 228 2,14
Sigmoilina sp
6 20,00 10 0,09
Sigmoilina subpoeyena
7 23,33 14 0,13
Sphaerogypsina globulosus
2 6,67 2 0,02
Sphaerogypsina pilaris
8 26,67 11 0,10
Siphogerina duartei
1 3,33 1 0,01
Siphogerina roxoi
2 6,67 5 0,05
Siphonina advena
26 86,67 170 1,60
Siphonina tenuicarinata
3 10,00 13 0,12
Spiroloculina antillarum
9 30,00 15 0,14
Spiroloculina convexa
2 6,67 2 0,02
Spiroloculina elongata
6 20,00 9 0,08
Spiroloculina estebani
2 6,67 4 0,04
Spiroloculina sp
7 23,33 7 0,07
Spiroloculina tenuis
1 3,33 1 0,01
Spiroplectammina floridana
2 6,67 18 0,17
Textularia agglutinans
23 76,67 176 1,66
Textularia calva
1 3,33 2 0,02
Textularia candeiana
3 10,00 3 0,03
Textularia conica
13 43,33 20 0,19
Textularia earlandi
1 3,33 1 0,01
Textularia gramem
5 16,67 14 0,13
Textularia kerimbaensis
2 6,67 7 0,07
Tiphotrocha comprimata
2 6,67 2 0,02
Tretomphalus atlanticus
1 3,33 2 0,02
Tretomphalus bulloides
10 33,33 56 0,53
Triloculina baldai
12 40,00 35 0,33
Triloculina bicarinata
1 3,33 1 0,01
Triloculina brogniartiana
1 3,33 1 0,01
Triloculina gracilis
6 20,00 11 0,10
Triloculina linnaeana
2 6,67 4 0,04
Triloculina lutea
11 36,67 39 0,37
Triloculina oblonga
8 26,67 63 0,59
Triloculina planciana
12 40,00 37 0,35
Triloculina reticulata
7 23,33 12 0,11
Triloculina sidebottomi
2 6,67 2 0,02
Triloculina sommeri
6 20,00 9 0,08
Triloculina sp
18 60,00 49 0,46
Triloculina striatotrigonula
7 23,33 26 0,24
Triloculina tricarinata
23 76,67 86 0,81
Triloculina trigonula
10 33,33 27 0,25
Trochammina discorbis
5 16,67 7 0,07
Trochammina laevigata
2 6,67 9 0,08
Trochammina rotaliformis
1 3,33 5 0,05
Uvigerina bulbacea
1 3,33 1 0,01
Uvigerina mexicana
1 3,33 2 0,02
Uvigerina postica
1 3,33 2 0,02
Wiesnerella auriculata
5 16,67 5 0,05
Total 10631 100,00
Tabela VI - Análise dos parâmetros estatísticos nas estações amostradas. N = n° de
indivíduos; S = Número de espécies; H' = Índice de Diversidade; R = Riqueza e J' =
Equitatividade (H e Hmax são componentes da diversidade e J da equitatividade).
Estações N S H Hmax H' R J J'
# 24
117 25 2,483 2,877 2,664 5,040 0,863 0,827
# 25
429 43 2,788 3,562 2,894 6,929 0,782 0,769
# 26
164 29 2,460 3,067 2,614 5,490 0,802 0,776
# 27
396 46 3,409 3,604 3,564 7,523 0,946 0,931
# 28
194 36 2,794 3,268 2,963 6,644 0,855 0,827
# 29
93 34 2,630 3,018 2,846 7,280 0,871 0,807
# 30
196 34 2,398 3,228 2,541 6,252 0,743 0,720
# 31
189 48 2,709 3,475 2,872 8,966 0,779 0,742
# 32
218 43 2,866 3,432 3,026 7,800 0,835 0,804
# 33
114 34 2,664 3,084 2,860 6,968 0,863 0,811
# 34
478 59 2,977 3,841 3,089 9,401 0,775 0,757
# 35
175 53 3,100 3,515 3,310 10,068 0,882 0,834
# 36
111 39 2,557 3,169 2,760 8,069 0,807 0,753
# 37
487 56 2,912 3,801 3,025 8,888 0,766 0,751
# 38
219 53 3,127 3,585 3,313 9,649 0,872 0,834
# 39
325 62 3,185 3,799 3,350 10,547 0,838 0,812
# 40
345 35 2,940 3,556 3,060 5,818 0,876 0,860
# 41
140 29 2,432 3,032 2,592 5,666 0,802 0,770
# 42
205 41 2,916 3,383 3,097 7,514 0,862 0,834
# 43
403 68 3,280 3,921 3,430 11,169 0,836 0,813
# 44
159 37 2,643 3,240 2,823 7,102 0,816 0,782
# 45
787 84 3,197 4,216 3,299 12,447 0,758 0,745
# 46
1610 133 3,346 4,441 3,426 13,492 0,753 0,745
# 47
952 121 3,621 4,364 3,744 14,544 0,830 0,815
# 48
693 84 3,210 4,193 3,322 12,714 0,765 0,750
# 49
328 66 3,478 3,851 3,664 11,220 0,903 0,874
# 50
393 67 3,041 3,903 3,184 11,048 0,779 0,757
# 51
337 66 3,281 3,857 3,443 11,168 0,851 0,822
# 52
134 40 2,896 3,243 3,112 7,963 0,893 0,844
# 53
240 53 2,973 3,606 3,142 9,488 0,824 0,791
Tabela VII - Abreviações das espécies principais de foraminíferos.
Abreviações Espécies
A. gibbosa
Amphistegina gibbosa
A. lessonii
Amphistegina lessonii
A. radiata
Amphistegina radiata
A. beccarii
Ammonia beccarii
A. anguillae
Ammosdiscus anguillae
A. angulatus
Archaias angulatus
A. mucronata
Articulina mucronata
A. multilocularis
Articulina multilocularis
B. limbata
Bolivina limbata
B. pulchella
Bolivina pulchella
B. striatula
Bolivina striatula
B. tortuosa
Bolivina tortuosa
C. sagra
Cancris sagra
C. laevigata
Cassidulina laevigata
G. subglobosa
Globocassidulina subglobosa
C. aknerianus
Cibicides aknerianus
C. floridanus
Cibicides floridanus
C. mexicana
Clavulina mexicana
D. floridana
Discorbis floridana
D. mira
Discorbis mira
E. ad. depressulum
Elphidium advenum depressulum
E. sagrum
Elphidium sagrum
E. antillarum
Eponides antillarum
F. compressa
Fursenkoina compressa
G. ruber
Globigerinoides ruber
G. soldanii
Gyroidina soldanii
H. concentrica
Hanzawaia concentrica
P. cuevasensis
Pseudononion cuevasensis
N. atlantica
Nonionella atlantica
N. depressulum
Nonion depressulum
N. opima
Nonionella opima
P. carinatus
Peneroplis carinatus
P. pertusus
Peneroplis pertusus
P. proteus
Peneroplis proteus
P. faveolata
Planulina faveolata
P. lateralis
Poroeponides lateralis
P. atlanticum
Pseudononion atlanticum
P. papilatum
Pseudononion papilatum
P. patagonica
Pyrgo patagonica
Q. candeina
Quinqueloculina candeina
Q. cuvierina
Quinqueloculina cuvierina
Q. dimidiata
Quinqueloculina dimidiata
Q. d. curta
Quinqueloculina disparillis curta
Q. lamarckiana
Quinqueloculina lamarckiana
Q. polygona
Quinqueloculina polygona
Q. pricei
Quinqueloculina pricei
R. glabrata
Reussela glabrata
S. advena
Siphonina advena
T. agglutinans
Textularia agglutinans
T. conica
Textularia conica
T. baldai
Triloculina baldai
T. lutea
Triloculina lutea
T. oblonga
Triloculina oblonga
T. tricarinata
Triloculina tricarinata
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