Download PDF
ads:
ANDREA FREIRE DE VASCONCELOS
CINÉTICA E EQUILÍBRIO DE REAÇÃO ENTRE ASCORBATO DE
SÓDIO E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35%
Curitiba
2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ANDREA FREIRE DE VASCONCELOS
CINÉTICA E EQUILÍBRIO DE REAÇÃO ENTRE ASCORBATO DE
SÓDIO E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35%
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Odontologia, da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, como parte dos
requisitos para obtenção do título de Mestre em
Odontologia, Área de Concentração em
Dentística.
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Vieira
Co-orientador: Prof. Dr. Ricardo Marins de Carvalho
Curitiba
2007
ads:
“Se eu purdesse deixar algum presenta a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixara para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
além do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo.
o de buscar no
interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.
Mahatma Ghandi
A Deus,
“Você se fez presente em todos os momentos, firmes ou trêmulos. E, passo a passo
pude sentir suas mãos nas minhas, transmitindo-me a segurança necessária para
enfrentar o meu caminho e seguir... A Tua presença é qualquer coisa como a luz e a
vida...”.
Vinícius de Moraes
A meus pais, Valdemir e Vera,
A vocês que sempre me amaram, apoiaram, compreenderam e incentivaram, sendo os
principais responsáveis por esse passo tão importante na minha vida e na minha
carreira. Com todo o meu carinho e gratidão,
DEDICO.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao meu orientador, prof. Sérgio Vieira, pelo exemplo de trabalho, dedicação e
responsabilidade. Obrigada por ter aberto as portas para esta caminhada, por ser
cúmplice nas idéias e pela confiança na minha capacidade. Sua firmeza, determinação
e apoio foram fundamentais para que eu superasse as dificuldades e chegasse até
aqui. Obrigada por ter me guiado em busca do meu próprio conhecimento. Sua
orientação me proporcionou grande crescimento profissional e amadurecimento
pessoal. Desculpe se em alguns momentos não atendi as suas expectativas. Minha
eterna gratidão, admiração e respeito!
“Nada lhe posso dar que não exista em você mesmo. Não
posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que
em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar
visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”
Herman Hesse
Ao meu co-orientador, prof. Ricardo Marins de Carvalho, pela sua
generosidade e valiosa contribuição neste trabalho. Obrigada pela paciência e por estar
sempre disposto a ajudar e a compartilhar o seu conhecimento. Sua sabedoria e
humildade são características marcantes e admiráveis. Obrigada por tudo, de coração!
“Pouco conhecimento faz com que as criaturas sintam-se
orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É
assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente
a cabeça para o céu, enquanto que as cheias a baixam para
a terra, sua mãe.”
Leonardo da Vinci
Ao Anderson Eckelberg, por todo o seu amor, amizade e companheirismo.
Obrigada pela sua confiança, por compreender os momentos de ausência e de chatice.
Obrigada pelo incentivo nos meus objetivos, pelo seu sorriso e seu abraço nos
momentos em que mais precisei. Obrigada por ser tão especial!
“Ame-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais
preciso.”
(provérbio chinês)
A minha irmã Érica...você é uma grande amiga, irmã para todas as horas, obrigada
por me apoiar, em todos os momentos. Espero que possamos estar sempre juntas,
mesmo quando distante e em caminhos diferentes. Você é muito importante na minha
vida!
“Entre todas as relações de afeto que podemos cultivar na
vida, o carinho que nos une a uma irmã é único, indestrutível
e não conhece jamais as distâncias nem os silêncios.”
Kim Anderson
AGRADECIMENTOS
A professora Evelise Machado de Souza, a quem admiro pela sua dedicação,
dinamismo e perseverança. Obrigada pela sua atenção, pelas dicas, pelas inúmeras
caronas, pela disposição em colaborar com todos e principalmente, pela demonstração
de carinho.
Ao professor Rui Mazur, pessoa de admirável grandeza humana. Obrigada pela
agradável convivência, pela sua simplicidade em ensinar e pelo seu incentivo. Sentimos
sua falta quando esteve distante!
Ao professor Danilo Biazetto de Menezes Caldas, pelas inúmeras conversas,
sempre sábias e esclarecedoras. Obrigada por compartilhar seus conhecimentos, por
me ensinar a valorizar detalhes e pela forma tão sensata dos seus conhecimentos.
Muito obrigada!
A professora Janaína Bertoncelo de Almeida, pela sua colaboração e por seus
valiosos ensinamentos. Obrigada por me receber sempre com carinho e atenção, por
acreditar no meu trabalho e por me incentivar. Obrigada pelo exemplo de
profissionalismo e serenidade.
Ao professor Rodrigo Rached, pela disponibilidade e atenção sempre
dedicadas. Obrigada pela transmissão do conhecimento e por participar da minha
forma’’cão profissional.
Ao professor Edvaldo Rosa, pelas palavras de incentivo, pela relevante
colaboração e atenção sempre que solicitado. Obrigada pelo exemplo de criticidade,
seu espírito questionador o torna um pesquisador de destaque.
Ao professor Sérgio Ignácio pela eficiência e precisão na análise estatística
deste trabalho. Obrigada pela sua disponibilidade em ajudar, sempre de forma tão
consciente.
A professora Cynthia França Wolanski Bordin pela enorme colaboração na
realização desta pesquisa. Obrigada por ter dado um rumo para que pudéssemos
seguir adiante, por me receber sempre com um sorriso no rosto e pela constante boa
vontade em auxiliar nas etapas deste trabalho.
“Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou
exclui. todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo
que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta
vive.”
Ricardo Reis
A professora Margareth Coutinho, você representa para mim, o exemplo de
uma profissional dedicada com um dom raro d sinceridade e da amizade
despretenciosas. Não esquecerei jamais as experiências compartilhadas contigo, posso
dizer sem a menor sombra de dúvida: obrigada por ser minha amiga! Obrigada pela
confiança e estímulo constante. Muito obrigada!
A toda minha família pelo constante incentivo e carinho, artifícios fundamentais
para realização dos meus sonhos. Em especial a minha avó Viomar, pelo grande
exemplo de vida e pela torcida e entusiasmo a cada passo dado.
A todos os colegas do Curso de Pós-Graduação, pela amizade, momentos
compartilhados e conhecimentos adquiridos em grupo.
A todos os meus amigos e amigas, que sempre vibraram e torceram pelas
minhas conquistas, me apoiando com carinho e amizade.
A seu Édson e dona Terezinha, quão acolhedores vocês são... Com certeza
meus dias tornaram-se mais doces convivendo com vocês... Vocês abriram a sua casa,
sua família e seus corações para que eu me sentisse segura e feliz. Muito obrigada!
Obrigada também a Samara e ao Gabriel, o qual me permitiu o contato com seus pais,
obrigada pela generosidade, carinho e presença constante.
Aos funcionários do Curso de Odontologia da PUCPR, pelas brincadeiras e
por tornarem possível o trabalho em laboratórios e clínicas. Em especial à secretária da
Pós-Graduação, Neide Borges dos Reis, pelo carinho e atenção comigo, além da
competência com que realiza o seu trabalho. E também à Silvana Casagrande
Gabardo pelo cuidado e dedicação na execução das suas atividades.
Aos técnicos dos laboratórios, Marcelo, Cleide e Laura, por me acolherem com
carinho e pela disposição e boa vontade em ajudar na realização deste trabalho.
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná pela oportunidade em pertencer
ao corpo discente da Pós-Graduação.
A CAPES, pelo apoio à ciência e por financiar meus estudos.
SUMÁRIO
1 PÁGINA TÍTULO.........................................................................................................01
2 ARTIGO EM PORTUGUÊS.........................................................................................03
3 ARTIGO EM INGLÊS..................................................................................................20
APÊNDICE......................................................................................................................38
ANEXO............................................................................................................................56
1 PÁGINA TÍTULO
Cinética e equilíbrio de reação entre ascorbato de sódio e peróxido de hidrogênio 35%
ANDREA FREIRE
Cirurgiã-dentista graduada pela UFSC
Especialista em Dentística pela ABO/MS
Aluna do Programa de Pós-Graduação da PUCPR Mestrado em Odontologia - Área
de concentração Dentística
Rua Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho - CEP 80215-901
CURITIBA – Paraná – Brasil
Telefone comercial: (41) 3271-1637
Telefone celular: (41) 8418-2000
Fax: (41) 3271-1405
SÉRGIO VIEIRA
Mestre e Doutor em Dentística pela FOB-USP
Professor Titular da disciplina de Dentística da PUCPR
Diretor do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da PUCPR
Rua Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho - CEP 80215-901
CURITIBA – Paraná – Brasil
Telefone comercial: (41) 3271-1637
Fax: (41) 3271-1405
2 ARTIGO EM PORTUGUÊS
RESUMO
Estudos recentes têm indicado o uso de antioxidante para eliminar problemas clínicos
relacionados ao clareamento dental, geralmente envolvendo o emprego de ascorbato
de sódio 10%, porém, esta substância pode diferir quanto à natureza e concentração do
agente clareador. Os objetivos do presente estudo foram verificar a cinética de reação
entre ascorbato de sódio e peróxido de hidrogênio 35% e determinar a massa de
antioxidante necessária para neutralizar a ação deste gel para clareamento. O gel
clareador foi submetido à ação do ascorbato de sódio e quantificado por titulometria,
metodologia baseada na Farmacopéia Americana
(2005). Os resultados indicaram uma
relação direta entre massa de peróxido de hidrogênio e agente antioxidante, e que 5
minutos de contato entre os reagentes foi suficiente para o equilíbrio da reação. Este
tempo parece ser clinicamente aceitável, além de apresentar a grande vantagem de
eliminar a espera de duas a três semanas após o clareamento para realização de
procedimentos adesivos.
Palavras-chaves: clareamento dental, peróxido de hidrogênio, ascorbato de sódio,
antioxidante.
INTRODUÇÃO
O emprego de peróxidos na Odontologia é amplo, abrange diversas áreas,
dentre elas a Dentística, que os utiliza para o clareamento dental. Atualmente, a
procura por métodos clareadores vem crescendo e popularizando-se cada vez mais.
Entre os materiais existentes, o peróxido de hidrogênio em altas concentrações (em
torno de 35%) é amplamente utilizado para o chamado clareamento em consultório
(Dishman et al., 1994; Kaya e Turkun, 2003).
O peróxido de hidrogênio é um agente oxidante potente que gera outras formas
reativas de oxigênio (radicais livres), as quais são responsáveis pelo processo de
clareamento (Goldstein e Garber, 1995; Greenwall, 2001). O poder oxidativo de uma
substância clareadora é medido pela quantidade e velocidade de liberação de formas
reativas de oxigênio, que por sua vez o dependentes de vários fatores, entre eles a
sua concentração (Floyd, 1997).
Vários estudos relataram alguns efeitos adversos às estruturas dentais
relacionados ao uso de agentes clareadores, como reabsorções radiculares (Rotstein,
1993), redução da resistência adesiva (García-Godoy et al., 1993; Miles, 1994;
Dishman et al., 1994; Spyrides et al., 2000; Cavalli et al., 2001; Basting et al., 2004;
Cavalli et al., 2004; Miguel et al., 2004; Silva et al., 2005) e maior microinfiltração
(Shinohara et al., 2001; Turkun e Turkun, 2004) em restaurações de resina composta
realizadas após clareamento dental. Com a finalidade de eliminar tais efeitos
relacionados ao peróxido de hidrogênio, tem sido proposta a utilização de agentes
antioxidantes após o procedimento clareador (Lai et al., 2001; Lai et al., 2002; Kaya e
Turkun, 2003; Bulut et al, 2005; Bulut et al., 2006; Kimyai e Valizadeh, 2006). Os
estudos a este respeito diferem quanto ao agente clareador e sua concentração. No
entanto, todos utilizam o ascorbato de sódio 10% como agente antioxidante.
Os objetivos desta pesquisa foram determinar a massa necessária de ascorbato
de sódio e o tempo ideal de aplicação para neutralização de peróxido de hidrogênio
35% usado para clareamento dental em consultório.
MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia empregada neste estudo foi embasada na Farmacopéia
Americana (The United States Pharmacopeia, 2005). A titulometria de oxi-redução foi
utilizada para verificação das concentrações de peróxido de hidrogênio e ascorbato de
sódio, bem como para avaliar a cinética de reação.
Doseamento do peróxido de hidrogênio
A titulometria pelo permanganato de potássio foi empregada para confirmação
da concentração do peróxido de hidrogênio (H
2
O
2
) na marca comercial Polaoffice (SDI
Ltd, Bayswater, Victoria, Austrália). Inicialmente, um grama do gel
foi pesado em uma
balança analítica AB204-S (Mettler-Toledo GmbH, Greifensee, Switzerland), diluído e
então analisado. Uma solução de permanganato de potássio (KMnO
4
0,1 N), usada
como solução-padrão, foi adicionada lentamente até que uma coloração rósea fosse
obtida. Esta coloração indica o ponto de equivalência, ou seja, momento em que todo o
H
2
0
2
foi consumido. Cada mL de KMnO
4
0,1 N equivale a 0,001701 g de H
2
O
2
. A
concentração de H
2
O
2
(Polaoffice, SDI, Victoria, Austrália) foi confirmada segundo as
equações abaixo:
1 mL de KMnO
4
0,1 N ___________ 0,001701 g de H
2
O
2
V x fc ___________ x g de H
2
O
2
Onde:
V= volume de KMnO
4
0,1 N (mL)
fc= fator de correção da solução-padrão
% H
2
O
2
= x(g) de H
2
O
2
x 100
y(g) de H
2
O
2
Onde:
y(g) de H
2
O
2
= quantidade inicial de H
2
O
2
A verificação da concentração do peróxido de hidrogênio foi confirmada em
35,57% em todas as amostras, o que demonstra excelente uniformidade.
Equivalência dos reagentes
Como o objetivo era verificar a quantidade de ascorbato de sódio (98% de
pureza, Sigma, Canton, MA, USA) necessária
para neutralizar o peróxido de hidrogênio,
considerou-se o princípio de equivalência entre os reagentes, onde as massas das
duas substâncias foram calculadas, determinando o equilíbrio entre elas. Desta forma,
foi encontrado que para 1 g de peróxido de hidrogênio seriam necessários 2 g de
ascorbato de sódio.
Determinação do ascorbato reagente
A titulometria de oxi-redução pelo iodo foi o método de escolha para
determinação indireta do ascorbato reagente. Um grama de peróxido de hidrogênio
35% foi submetido a diferentes massas de ascorbato de sódio, com variações de dois a
seis gramas. O tempo de espera para reação das substâncias foi fixado em 35 minutos.
Decorrido este tempo, a solução titulante (iodo 1 N) foi adicionada progressivamente,
até que se observasse a mudança de coloração, indicando o ponto de equivalência. A
massa de ascorbato de sódio excedente (que não reagiu com o H
2
O
2
) foi obtida com a
seguinte equação:
1 mL de iodo 1 N ___________ 0,09905 g de ascorbato de sódio
V x fc ___________ x g de ascorbato de sódio
Onde:
V= volume de iodo (mL)
fc= fator de correção da solução padrão
A massa excedente de ascorbato de sódio foi subtraída da massa inicial e a
diferença entre ambas, presumidamente, é a massa que reagiu com o H
2
O
2
.
Cinética de reação entre peróxido de hidrogênio e ascorbato de sódio
Frente à constatação preliminar da massa de ascorbato de sódio inicial
submetida à ação do gel clareador para obtenção de 2 g de ascorbato de sódio
reagente, essa massa foi utilizada na etapa subseqüente para determinação da cinética
de reação. A metodologia foi à mesma descrita anteriormente, com variação
decrescente do tempo de reação (35, 30, 25, 20, 15, 10 e 5 minutos).
Os resultados obtidos, em duplicata, foram tabulados e submetidos à Análise de
Regressão para estimar os valores de ascorbato de sódio reagente em função de
ascorbato de sódio inicial e ascorbato reagente em função do tempo. Significância
estatística foi considerada quando o valor de p < 0,05.
RESULTADOS
Os resultados demonstraram haver relação direta entre a massa de ascorbato de
sódio submetida à ação do gel clareador e a massa de ascorbato de sódio que reagiu
com o peróxido de hidrogênio (p<0,05).
A Figura 1 mostra o incremento quantidade-dependente da reação entre
peróxido de hidrogênio e ascorbato de sódio (r
2
=0,9791), indicando correlação muito
forte. A plotagem dos dados gera curva de reação que, por sua vez, leva a equação:
Ascorbato reagente (g) = 0,441697 × ascorbato inicial (g).
A Figura 2 mostra que variações no tempo de contato entre peróxido de
hidrogênio e ascorbato de sódio não incrementaram a reação (p>0,05) e que, mesmo
em diferentes intervalos de tempo, a massa de ascorbato reagente sempre ficou
limitada a valores próximos de 2 g.
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
1 2 3 4 5 6 7
ascorbato (g)
asc reag(g)
Figura 1: Variação da massa de ascorbato de sódio que reage efetivamente com o
peróxido de hidrogênio 35% (eixo y) em função da massa de ascorbato de sódio inicial
submetida à ação do gel clareador (eixo x).
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0 5 10 15 20 25 30 35 40
tempo (min)
asc reag (g)
Figura 2: Variação da massa de ascorbato de sódio reagente em função do tempo.
DISCUSSÃO
Diversos estudos (García-Godoy et al., 1993; Titley et al., 1993; Miles, 1994;
Dishman et al., 1994; Spyrides et al., 2000; Cavalli et al., 2001; Miguel et al., 2004; Silva
et al., 2005) têm mostrado uma considerável redução na resistência de união adesiva
ao esmalte e à dentina, quando restaurações em resina composta são realizadas
imediatamente após o clareamento dental. Este fato pode estar relacionado à presença
de peróxido de hidrogênio residual ou mesmo oxigênio residual nos espaços
interprismáticos, bem como na matriz e nos túbulos dentinários (Titley et al., 1993;
Nikaido et al., 1999). A liberação do oxigênio pode ser evidenciada pela visualização,
por microscopia eletrônica de varredura, de pequenas bolhas na interface adesiva
(Turkun e Kaya, 2004). Estas podem dificultar a infiltração do adesivo na estrutura
dentária (Dishman et al., 1994) e ainda, inibir a sua polimerização (Rueggberg e
Margeson, 1990). A presença de radicais livres residuais na estrutura dentária pode
competir com a propagação de radicais livres vinil gerados durante a fotoativação dos
adesivos, resultando em uma terminação de cadeia prematura e polimerização
incompleta (Lai et al., 2001).
Os resultados encontrados nesta pesquisa demonstraram uma efetiva reação do
peróxido de hidrogênio 35% com o ascorbato de sódio. Estes resultados são explicados
pelo mecanismo de ação dos agentes clareadores, assim como das substâncias
antioxidantes. Os peróxidos, por meio de radicais livres, produzem uma reação de
oxidação sobre as cadeias moleculares que formam os pigmentos orgânicos. Estas vão
sendo fracionadas e tornando-se cada vez mais claras (Goldstein e Garber, 1995).
os antioxidantes são substâncias que reagem com radicais livres, como por exemplo o
radical oxigênio gerado pela quebra do peróxido de hidrogênio, removendo-os da
estrutura onde se encontram (Droge, 2002).
O ascorbato de sódio tem sido recentemente utilizado como antioxidante para
reverter o efeito adverso do peróxido de hidrogênio sobre a resistência de união
adesiva (Lai et al., 2001; Morris et al., 2001; Lai et al., 2002; Kaya e Turkun, 2003;
Turkun e Kaya, 2004; Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006; Kimyai e Valizadech, 2006),
assim como para reduzir a microinfiltração de restaurações de resina composta
realizadas após o procedimento clareador (Turkun e Turkun, 2004).
Outro dado encontrado neste estudo diz respeito à relação direta entre a
quantidade de peróxido de hidrogênio e a quantidade de ascorbato de sódio, ou seja,
oxidante × antioxidante requerida para a neutralização (Fig. 1). Esta análise é de
fundamental importância, uma vez que existem no mercado diferentes agentes
clareadores, com diferentes concentrações. Enquanto neste trabalho utilizou-se o
peróxido de hidrogênio 35%, rotineiramente empregado para o clareamento em
consultório, existem também concentrações menores de peróxido de hidrogênio, assim
como de peróxido de carbamida, comumente utilizado para o clareamento caseiro. O
peróxido de carbamida 10%, um dos mais utilizados para o clareamento caseiro,
decompõe-se em peróxido de hidrogênio a uma concentração em torno de 3%
(Goldstein e Garber, 1995; Cavalli et al., 2001). Esta concentração é mais de dez vezes
menordo que a utilizada em clareamento em consultório, o que levaria a resultados
diferentes de massa de ascorbato de sódio necessária para o equilíbrio da reação.
Entre os estudos envolvendo o emprego de ascorbato de sódio após o
clareamento dental, alguns utilizaram o pexido de carbamida 10% e o ascorbato de
sódio 10%, mostrando uma efetividade da ação do antioxidante sobre o oxidante, com
conseqüente reversão dos efeitos do peróxido sobre a resistência de união adesiva (Lai
et al., 2002; Turkun e Turkun, 2004; Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006). Quando o
ascorbato de sódio 10% foi utilizado para reversão da resistência de união adesiva
após clareamento dental, com peróxido de carbamida em diferentes concentrações
(10%, 16% e 22%), foi observado o sucesso da ação do agente antioxidante. No
entanto, quando uma maior concentração de peróxido de carbamida (22%) foi utilizada,
menores valores de resistência adesiva foram obtidos (Turkun e Kaya, 2004).
Adicionalmente, quando o peróxido de hidrogênio 35% foi utilizado para clareamento
dental e o ascorbato 10% imediatamente depois, a resistência adesiva aumentou de
modo significante, porém, não atingiu os valores do grupo controle que não sofreu a
ação do agente clareador (Kaya e Turkun, 2003).
A avaliação da efetividade de diferentes concentrações de ascorbato de sódio
(10% e 20%), utilizando gel de peróxido de carbamida 10% como agente clareador,
resultou em aumento significante da resistência de união adesiva, independente da
concentração de antioxidante utilizada (Kimyai e Valizadeh, 2006). A reversão total dos
valores de resistência adesiva, provavelmente, deve-se à utilização de somente
peróxido de carbamida 10%. Desta forma, os resultados encontrados nos trabalhos
citados sugerem uma efetividade na reação entre peróxido de hidrogênio e ascorbato
de sódio, bem como uma correlação entre as suas quantidades, fatos estes que foram
comprovados pelos resultados do presente trabalho.
De acordo com estudos recentes (Lai et al., 2002; Turkun e Turkun, 2004; Kimyai
e Valizadeh, 2006), o ascorbato de sódio deveria ser aplicado por três
horas,
imediatamente após o clareamento dental. Entretanto, alguns autores (Kaya e Turkun,
2003; Turkun e Kaya, 2004; Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006) propuseram o uso do
ascorbato de sódio por dez minutos, com sucesso na reversão do efeito do agente
clareador. No presente trabalho foi possível observar que a reação entre peróxido de
hidrogênio e ascorbato de sódio é rápida e que cinco minutos de aplicação do agente
antioxidante foram suficientes para neutralizar o gel clareador (Fig. 2). Este tempo de
aplicação é mais condizente com as condições clínicas, permitindo a imediata
realização de procedimentos adesivos e eliminando a necessidade de espera de duas a
três semanas após o clareamento dental, conforme sugerido por alguns estudos
(Cavalli et al., 2001; Basting et al., 2004; Miguel et al., 2004). A significância clínica
deste resultado reside no fato de que muitos pacientes requerem substituição de
restaurações ou realização de procedimentos estéticos logo após o clareamento dental.
O ácido ascórbico e seus sais são produtos de baixíssima toxicidade (LD
50
=
11900 mg/kg), comumente utilizados na indústria alimentícia como agentes
antioxidantes, o que indica uma baixa probabilidade da ocorrência de efeitos biológicos
adversos quando aplicado sobre esmalte e dentina (Lai et al., 2001). Enquanto o ácido
ascórbico apresenta um pH em torno de 4, o ascorbato de sódio possui um pH de
aproximadamente 7, mostrando-se mais adequado para aplicação nas estruturas
dentais, uma vez que o pH neutro previne um duplo condicionamento tanto em esmalte
quanto em dentina (Lai et al., 2001; Morris et al., 2001).
Os resultados obtidos neste estudo in vitro demonstraram que a massa de
ascorbato de sódio necessária para reagir com o peróxido de hidrogênio é diretamente
proporcional a sua concentração. Adicionalmente, o estudo da cinética de reação entre
oxidante e antioxidante mostrou que um maior tempo de aplicação do ascorbato de
sódio não exerce influência sobre a sua ação. Desta forma, cinco minutos mostraram-
se o tempo suficiente para aplicação do antioxidante.
Estudos adicionais, com espécimes em esmalte e dentina, devem ser realizados
para a determinação da massa ideal de ascorbato de sódio a ser utilizada após o
clareamento dental com gel de peróxido de hidrogênio 35%. Sabe-se que somente
parte do peróxido de hidrogênio ficará acumulado nas estruturas dentais e não a sua
totalidade, gerando um resíduo que pode vir a comprometer as propriedades de
materiais adesivos utilizados após o clareamento.
REFERÊNCIAS
Basting RT, Rodrigues JA, Serra MC, Pimenta LAF (2004). Shear bond strength of
enamel treated with seven carbamide peroxide bleaching agents. J Esthet Restor Dent
16:250-259.
Bulut H, Kaya AD, Turkun M (2005). Tensile bond strength of brackets after antioxidant
treatment on bleached teeth. Eur J Orthod 27:466-471.
Bulut H, Turkun M, Kaya AD (2006). Effect of an antioxidizing agent on the shear bond
strength of brackets bonded to bleached human enamel. Am J Orthod Dentofacial
Orthop 129:266-271.
Cavalli V, Giannini M, Carvalho RM (2004). Effect of carbamide peroxide bleaching
agents on tensile strength of human enamel. Dent Mater 20:733-739.
Cavalli V, Reis AF, Giannini M, Ambrosano GMB (2001). The effect of elapsed time
following bleaching on enamel bond strength of resin composite. Oper Dent 26:597-602.
Dishman MV, Covey DA, Baughan LW (1994). The effects of peroxide bleaching on
composite to enamel bond strength. Dent Mater 9:33-36.
Droge W (2002). Free radicals in the physiological control of cell function. Physiol Rev
82:47-95.
Floyd RA (1997). The effect of peroxides and free radicals on body tissues. J Am Dent
Assoc 128:37s-40s.
García-Godoy,F, Dodge WW, Donohue M, O’Quinn JA (1993). Composite resin bond
strength after enamel bleaching. Oper Dent 18:144-147.
Goldstein RE e Garber DA (1995). Complete dental bleaching. Chicago: Quintessence.
Grenwall L (2001). Bleaching techiques in restorative dentistry. London: Martin Dunitz.
Kaya AD e Türkün M (2003). Reversal of dentin bonding to bleached teeth. Oper Dent
28:825-829.
Kimyai S, Valizadeh H (2006). The effect of hydrogel and solution of sodium ascorbato
on bond strength in bleached enamel. Oper Dent 31:496-499.
Lai SC, Mak YF, Cheung GSP, Osorio R, Toledano M, Carvalho RM, Tay FR, Pashley
DH (2001). Reversal of compromised bonding to oxidized etched dentin. J Dent Res
80:1919-1924.
Lai SC, Tay FR, Cheung GSP, Mak YF, Carvalho RM, Wei SHY, Toledano M, Osorio R,
Pashley DH (2002). Reversal of compromised bonding in bleached enamel. J Dent Res
81:477-481.
Miguel LC, Baratieri LN, Monteiro Jr S, Ritter AV (2004). In situ effect of 10% cabamide
peroxide on resin-dentin bond strengths: a novel pilot study. J Esthet Restor Dent
16:235-242.
Miles PG, Pontier JP, Bahiraei D, Close J (1994). The effect of carbamide peroxide
bleach on the tensile bond strength of ceramic brackets: an in vitro study. Am J Orthod
Dentofacial Orthop 106:371-375.
Morris MD, Lee KW, Agee KA, Bouillaguet S, Pashley DH (2001). Effects of sodium
hypochlorite and RC-prep on bond strengths of resin cement to endodôntico surfaces. J
Endod 27:753-757.
Nikaido T, Takano Y, Sasafuchi Y, Burrow MF, Tagami J (1999). Bond strength to
endodontically-treated teeth. Am J Dent 12:177-180.
Rotstein I (1993). Role of catalase in the elimination of residual hydrogen peroxide
following tooth bleaching. J Endod 19:567-569.
Rueggeberg FA, Margeson DH (1990). The effect of oxygen inhibition on an
unfilled/filled composite system. J Dent Res 69:1652-1658.
Shinohara MS, Rodrigues JA, Pimenta LAF (2001). In vitro microleakage of composite
restorations after nonvital bleaching. Quintessence Int 32:413-417.
Silva AP, Oliveira R, Cavalli V, Giannini M, Carvalho RM (2005). Effect of peroxide-
based bleaching agents on enamel ultimate tensile strength. Oper Dent 30:318-324.
Spyrides GM, Perdigão J, Pagani C, Araújo MAM, Spyrides SMM (2000). Effect of
whitening agents on dentin bonding. J Esthet Dent 12: 264-270.
Titley KC, Torneck CD, Ruse ND, Krmec D (1993). Adhesion of a resin composite to
bleached and unbleached human enamel. J Endod 19:112-115.
Turkun M, Turkun LS (2004). Effect of nonvital bleaching with 10% carbamide peroxide
on sealing ability of resin composite restorations. Int Endod J 37:52-60.
Turkun M, Kaya AD (2004). Effect of 10% sodium ascorbate on the shear bond strength
of composite resin to bleached bovine enamel. J Oral Rehabil 31:1184-1191.
United States Pharmacopeia (2005). The National Formulary United States
Pharmacopeial Convntion, Inc, Rockville, MD.
3 ARTIGO EM INGLÊS
TITLE
Reaction kinetics of Sodium Ascorbate and Dental Bleaching Gel
Freire A
1
, Rosa E
1
, Bordin CFW
2
, Carvalho RM
3
, Vieira S
1
*
1
School of Dentistry, Pontifical Catholic University of Parana, Curitiba, Parana, Brazil.
2
School of Pharmacy, Pontifical Catholic University of Parana, Curitiba, Parana, Brazil.
3
Bauru School of Dentistry, University of São Paulo, Bauru, São Paulo, Brazil.
* corresponding author
Address: Rua Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho – Zip Code: 80215-901
CURITIBA – Paraná – Brazil
Business phone number: 55 41 3271-1637
Fax: 55 41 3271-1405
Short title: Reaction Kinetics of Ascorbate and Peroxide
Key words: dental bleaching, hydrogen peroxide, sodium ascorbate, antioxidant
Number of words in the abstract: 142
Number of words in the abstract and text: 2211
Number of figures: 02
Number of cited references: 28
ABSTRACT
Recent studies have investigated the use of an antioxidant in order to eliminate clinical
problems related to dental bleaching. The most commonly used antioxidants, 10%
sodium ascorbate, with some differences on the nature and concentration of the
bleaching agent. The aim of this study was to determine the reaction kinetics of 35%
hydrogen peroxide and sodium ascorbate, as well as to determine the mass of
antioxidant required to neutralize bleaching gel. The method used to quantify the sodium
ascorbate was based in the United States Pharmacopeia (2005). The results indicated a
direct correlation between the mass of hydrogen peroxide and that of the antioxidant
agent. Five minutes of contact was enough for the neutralization of the hydrogen
peroxide. This time seems to be clinically acceptable, once it reduces the waiting time of
two weeks after bleaching, before the initiation of adhesive procedures.
INTRODUCTION
Peroxides are widely used in several areas of dentistry, such as in restorative dentistry
where it is used for dental bleaching. Currently, the search for bleaching methods has
increased and become more popular. Among the existing materials, hydrogen peroxide
in high concentrations (around 35%) is the most widely used for in-office dental
bleaching (Dishman et al., 1994; Kaya and Turkun, 2003).
The hydrogen peroxide is a powerful oxidant agent that has the ability to produce
other reactive oxygen species (free radicals), which are responsible for the bleaching
process (Goldstein e Garber, 1995; Greenwall, 2001). Therefore, the oxidative potential
of a bleaching agent is measured by the amount and the speed of reactive oxygen
species release, which in turn depends on several factors, such as peroxide
concentration (Floyd, 1997).
Many studies have reported adverse effects of the use of bleaching agents on
dental structures, such as root resorption (Rotstein, 1993), reduction of bond strength
(García-Godoy et al., 1993; Miles, 1994; Dishman et al., 1994; Spyrides et al., 2000;
Cavalli et al., 2001; Basting et al., 2004; Cavalli et al., 2004; Miguel et al., 2004; Silva et
al., 2005), and increased microleakage (Shinohara et al., 2001; Turkun and Turkun,
2004) in composite resin restorations performed after dental bleaching. In order to
eliminate this effects, several studies had proposed the use of antioxidant agents after
the bleaching procedure (Lai et al., 2001; Lai et al., 2002; Kaya and Turkun, 2003; Bulut
et al, 2005; Bulut et al., 2006; Kimyai and Valizadeh, 2006). These studies used different
types and concentrations of peroxides, but all of them tested 10% sodium ascorbate as
the antioxidant agent.
Thus, the aim of this study was to determine the required mass and the ideal time
of application of sodium ascorbate as antioxidant agent, after a with 35% hydrogen
peroxide dental bleaching.
MATERIALS AND METHODS
The methodology of this study was based in the United States Pharmacopeia (The
United States Pharmacopeia, 2005). The oxi-reduction titration was used to confirm the
concentration of hydrogen peroxide and sodium ascorbate, as well as to assess the
reaction kinetics between them.
Hydrogen peroxide dosage
The titration by potassium permanganate was used for the confirmation of the
concentration of the commercial hydrogen peroxide (H
2
O
2
) used in this study
Polaoffice (SDI Ltd, Bayswater, Victoria, Australia). Initially, an amount (1 g) of the gel
was weighed in an analytical
scale Mettler-Toledo AB204-S (Mettler-Toledo GmbH,
Greifensee, Switzerland) and diluted for analysis. Potassium permanganate (KMnO
4
0,1
N) was used as the standard solution and added slowly until the obtention of a pink
shade, indicating the balance point, which is the moment when all the hydrogen
peroxide was consumed. Each mL of KMnO
4
0,1 N was equivalent to 0.001701 g of
H
2
O
2
. The concentration of H
2
O
2
was obtained according to the following equations:
1 mL KMnO
4
___________ 0.001701 g H
2
O
2
V x fc ___________ x g H
2
O
2
Where:
V= KMnO
4
(mL) volume
fc= correction factor of the standard solution
% H
2
O
2
= x (g) H
2
O
2
x 100
Y (g) H
2
O
2
Where:
Y (g) H
2
O
2
= initial amount of H
2
O
2
The determination of hydrogen peroxide concentration was confirmed as 35.57%
for all the samples, which indicates an excellent homogeneity.
Equivalence of the reagents
In order to verify the amount of sodium ascorbate (98% purity, Sigma, Canton,
Massachusetts, USA) required for neutralization of the hydrogen peroxide, the principle
of equivalence between the reagents was considered. The masses were calculated for
both substances, determining the balance among them. Thus, there was found that for
each 1 g of hydrogen peroxide, 2 g of sodium ascorbate would be necessary.
Determination of the reagent ascorbate
Iodine oxi-reduction titration was the selected method for the indirect determination of
the reagent ascorbate. One gram of 35% hydrogen peroxide was submitted to the action
of sodium ascorbate in different masses, ranging from two to six grams. The time set for
the reaction of the substances was fixed in 35 minutes. After this period, the titrating
solution (iodine 1 N) was added progressively until colour change, indicating the balance
point. The exceeding mass of sodium ascorbate (ascorbate that had not reacted with the
H
2
O
2
) was obtained by the following equation:
1 mL of 1 N iodine ___________ 0.09905 g of sodium ascorbate
V x fc ___________ x g of sodium ascorbate
V= iodine (mL) volume
fc= correction factor of the standard solution
The exceeding mass of sodium ascorbate was subtracted from the initial mass
and the difference between both was considered the mass that reacted with the H
2
O
2
.
Reaction kinetics of hydrogen peroxide and sodium ascorbate
Based on the previously found evidence that 2 g of sodium ascorbate (98% purity,
Sigma, Canton, Massachusetts, USA) was enough to react with 1 g of the 35%
hydrogen peroxide gel, this mass was used for the determination of the reaction kinetics.
The methodology used was the same as described above, varying the time of reaction
(35, 30, 25, 20, 15, 10, and 5 minutes).
The tests were done in duplicate. Data was subjected to Regression Analysis
with a significance level of 0.05.
RESULTS
The results demonstrated a direct relation between the initial amount of sodium
ascorbate submitted to the action of bleaching gel and the mass of reagent ascorbate
that reacted with the hydrogen peroxide (p<0.05).
Figure 1 shows the amount-dependent increment of the reaction between sodium
ascorbato and hydrogen peroxide (r
2
=0.9791), pointing out a very strong correlation.
The plot of data led to a reaction curve that determines the following equation:
Reagent ascorbate (g) = 0,441697 x initial ascorbate (g)
Figure 2 shows that the varied periods of time of contact between hydrogen
peroxide and sodium ascorbate were not able to improve the reaction (p>0.05), and that
even after a longer period of time, the resultant amount of reagent sodium ascorbate
was around 2 g.
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
1 2 3 4 5 6 7
ascorbate (g)
reag asc (g)
Figure 1: Variation of reagent sodium ascorbate mass reacting with the bleaching gel
according to the initial amount of sodium ascorbate mass.
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0 5 10 15 20 25 30 35 40
time (min)
reag asc (g)
Figure 2: Variation of reagent sodium ascorbate mass in a function of time.
DISCUSSION
Several studies (García-Godoy et al., 1993; Miles, 1994; Dishman et al., 1994; Spyrides
et al., 2000; Cavalli et al., 2001; Miguel et al., 2004; Silva et al., 2005) had demonstrated
a considerable reduction of bond strengths to the enamel and dentin, when composite
resin restorations are performed immediately after dental bleaching. This could be
related to the presence of residual hydrogen peroxide in the interprismatic spaces,
as
well as in the dentinal matrix and tubules (Titley et al., 1993; Nikaido et al., 1999). The
oxygen release is frequently associated to small bubbles viewed by scanning electron
microscopy (SEM) at the bonding interface (Turkun and Kaya, 2004). Such bubbles can
prevent the adequate infiltration of bonding agent into the dental structures (Dishman et
al., 1994) and also inhibit its polymerization (Rueggberg and Margeson, 1990).
Additionally, the presence of residual free radicals in the dental structure may compete
with the propagation of vinyl free radicals during the light-curing reaction of the
adhesives, resulting in premature chain termination and incomplete polymerization (Lai
et al., 2001).
The results found in this research demonstrated an effective reaction of the 35%
hydrogen peroxide with sodium ascorbate. These results are explained by the
mechanism of action of the bleaching agents as well as of the antioxidant substance.
The peroxides produce, by free radicals, an oxidation reaction on the molecular chains
of organic pigments. These molecular chains are broke one by one and become clearer
(Goldstein e Garber, 1995). The antioxidants are substances that react with free
radicals, like the oxygen generated by the degradation of hydrogen peroxide, removing
them from the structure they are entrapped (Droge, 2002).
These results agree with recent studies that used an antioxidant, sodium
ascorbate, to avoid the adverse effects of hydrogen peroxide on the bond strength (Lai
et al., 2001; Morris et al., 2001; Lai et al., 2002; Kaya and Turkun, 2003; Kaya and
Turkun, 2004; Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006; Kimyai and Valizadech, 2006) as well
as to reduce the microleakage of composite resin restorations after the bleaching
procedure (Turkun and Turkun, 2004).
Another finding is the direct relationship between the amount of hydrogen
peroxide and the amount of sodium ascorbate, that is, oxidant vs. antioxidant (Fig. 1).
This is a fundamental finding, once there are a lot of bleaching agents in the market with
different concentrations. This study used the 35% hydrogen peroxide, routinely used for
in-office bleaching, although, there are lower concentrations of the hydrogen peroxide
and carbamide peroxide indicated for the same application. The 10% carbamide
peroxide, the most commonly used bleaching agent for home bleaching, decomposes in
hydrogen peroxide around 3% (Goldstein e Garber, 1995; Cavalli et al., 2001). This
concentration is more than ten times lower, which could result in different amounts of
sodium ascorbate required to the balance of the reaction.
Among the studies on the use of sodium ascorbate after dental bleaching, some
(Lai et al., 2002; Turkun and Turkun, 2004; Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006) used
10% carbamide peroxide and 10% sodium ascorbate, showing an effectiveness of the
antioxidant action on the oxidant and consequently, a reversion of the effects of the
peroxide on the bond strength. When the 10% sodium ascorbate used to reverse of
bond strength after bleaching with carbamide peroxide under different concentrations
(10%, 16%, and 22%), observed the successful action of the antioxidant agent. But,
when a greater concentration of carbamide peroxide was used, lower values of bond
strength were obtained (Turkun and Kaya, 2004). Additionally, evaluation on the bond
strength after dental bleaching with 35% hydrogen peroxide and 10% sodium ascorbate
as the antioxidant agent, the bond strength increased. However, it had not reached
statistically the values of the control group that was not bleached (Kaya and Turkun,
2003). The evaluation of different concentrations of sodium ascorbate (10% and 20%)
using 10% carbamide peroxide gel as bleaching agent resulted that the use of the
antioxidant increased significantly the bond strength after the bleaching process,
regardless the concentration used, probably by the use of 10% carbamide peroxide,
only (Kimyai and Valizadeh, 2006). Therefore, the results reported suggest an
effectiveness of the reaction between hydrogen peroxide and sodium ascorbate as well
as a direct relation between their amounts. The same correlation was proven by the
present study.
According to recent studies (Lai et al., 2002; Turkun and Turkun, 2004; Kimyai
and Valizadeh, 2006) sodium ascorbate should be applied three hours after the dental
bleaching. However, some authors (Kaya and Turkun, 2003;Turkun and Kaya, 2004;
Bulut et al., 2005; Bulut et al., 2006) proposed the use of sodium ascorbate for 10
minutes, with a successful reversion of the effect of the bleaching agent. In the present
study, it was possible to observe that the reaction between hydrogen peroxide and
sodium ascorbate was fast and took five minutes of application to the oxidant agent to
neutralise the bleaching gel (Fig. 2). This period of application is more suitable for
clinical conditions and also the use of the method proposed allows immediate of bonding
procedures, eliminating the waiting time of two or three weeks after the dental bleaching,
as suggest by some authors (Cavalli et al., 2001; Basting et al., 2004; Miguel et al.,
2004). These results have great clinical significance, once many patients require the
replacement of restorations or aesthetical procedures not long after the dental
bleaching.
The ascorbic acid and its salts are products with low toxicity (LD
50
= 11900
mg/kg) commonly used in the food industry as antioxidant agents, indicating
that the
occurrence of adverse biological effects when on tooth enamel and dentin is improbable
(Lai et al., 2001). While the ascorbic acid presents a pH around 4, the ascorbate
presents a pH of approximately 7, which is more appropriate for the application on
dental structures, since a neutral pH would not lead to a double conditioning of enamel
and dentin (Lai et al., 2001; Morris et al., 2001).
The results obtained in this in vitro study demonstrated that the amount sodium
ascorbate required for neutralization of hydrogen peroxide is directly related to its
concentration. Also, the reaction kinetics between oxidant and antioxidant showed that a
longer time of application of sodium ascorbate did not influence the effectiveness of
reaction and that five minutes is enough time for antioxidant application. Further studies
with enamel and dentin specimens must be carried out for the determination of the ideal
mass of sodium ascorbate to be used after in-office dental bleaching since only part of
the hydrogen peroxide is entrapped inside dental structures as a residue that could
compromise the properties of bonding systems applied after the bleaching procedure.
ACKNOWLEDGMENTS
This study was supported by CAPES, Brazil. The materials used in this study were
generously supplied by SDI Ltd.
REFERENCES
Basting RT, Rodrigues JA, Serra MC, Pimenta LAF (2004). Shear bond strength of
enamel treated with seven carbamide peroxide bleaching agents. J Esthet Restor Dent
16:250-259.
Bulut H, Kaya AD, Turkun M (2005). Tensile bond strength of brackets after antioxidant
treatment on bleached teeth. Eur J Orthod 27:466-471.
Bulut H, Turkun M, Kaya AD (2006). Effect of an antioxidizing agent on the shear bond
strength of brackets bonded to bleached human enamel. Am J Orthod Dentofacial
Orthop 129:266-271.
Cavalli V, Giannini M, Carvalho RM (2004). Effect of carbamide peroxide bleaching
agents on tensile strength of human enamel. Dent Mater 20:733-739.
Cavalli V, Reis AF, Giannini M, Ambrosano GMB (2001). The effect of elapsed time
following bleaching on enamel bond strength of resin composite. Oper Dent 26:597-602.
Dishman MV, Covey DA, Baughan LW (1994). The effects of peroxide bleaching on
composite to enamel bond strength. Dent Mater 9:33-36.
Droge W (2002). Free radicals in the physiological control of cell function. Physiol Rev
82:47-95.
Floyd RA (1997). The effect of peroxides and free radicals on body tissues. J Am Dent
Assoc 128:37s-40s.
García-Godoy,F, Dodge WW, Donohue M, O’Quinn JA (1993). Composite resin bond
strength after enamel bleaching. Oper Dent 18:144-147.
Goldstein RE e Garber DA (1995). Complete dental bleaching. Chicago: Quintessence.
Grenwall L (2001). Bleaching techiques in restorative dentistry. London: Martin Dunitz.
Kaya AD e Türkün M (2003). Reversal of dentin bonding to bleached teeth. Oper Dent
28:825-829.
Kimyai S, Valizadeh H (2006). The effect of hydrogel and solution of sodium ascorbato
on bond strength in bleached enamel. Oper Dent 31:496-499.
Lai SC, Mak YF, Cheung GSP, Osorio R, Toledano M, Carvalho RM, Tay FR, Pashley
DH (2001). Reversal of compromised bonding to oxidized etched dentin. J Dent Res
80:1919-1924.
Lai SC, Tay FR, Cheung GSP, Mak YF, Carvalho RM, Wei SHY, Toledano M, Osorio R,
Pashley DH (2002). Reversal of compromised bonding in bleached enamel. J Dent Res
81:477-481.
Miguel LC, Baratieri LN, Monteiro Jr S, Ritter AV (2004). In situ effect of 10% cabamide
peroxide on resin-dentin bond strengths: a novel pilot study. J Esthet Restor Dent
16:235-242.
Miles PG, Pontier JP, Bahiraei D, Close J (1994). The effect of carbamide peroxide
bleach on the tensile bond strength of ceramic brackets: an in vitro study. Am J Orthod
Dentofacial Orthop 106:371-375.
Morris MD, Lee KW, Agee KA, Bouillaguet S, Pashley DH (2001). Effects of sodium
hypochlorite and RC-prep on bond strengths of resin cement to endodôntico surfaces. J
Endod 27:753-757.
Nikaido T, Takano Y, Sasafuchi Y, Burrow MF, Tagami J (1999). Bond strength to
endodontically-treated teeth. Am J Dent 12:177-180.
Rotstein I (1993). Role of catalase in the elimination of residual hydrogen peroxide
following tooth bleaching. J Endod 19:567-569.
Rueggeberg FA, Margeson DH (1990). The effect of oxygen inhibition on an
unfilled/filled composite system. J Dent Res 69:1652-1658.
Shinohara MS, Rodrigues JA, Pimenta LAF (2001). In vitro microleakage of composite
restorations after nonvital bleaching. Quintessence Int 32:413-417.
Silva AP, Oliveira R, Cavalli V, Giannini M, Carvalho RM (2005). Effect of peroxide-
based bleaching agents on enamel ultimate tensile strength. Oper Dent 30:318-324.
Spyrides GM, Perdigão J, Pagani C, Araújo MAM, Spyrides SMM (2000). Effect of
whitening agents on dentin bonding. J Esthet Dent 12: 264-270.
Titley KC, Torneck CD, Ruse ND, Krmec D (1993). Adhesion of a resin composite to
bleached and unbleached human enamel. J Endod 19:112-115.
Turkun M, Turkun LS (2004). Effect of nonvital bleaching with 10% carbamide peroxide
on sealing ability of resin composite restorations. Int Endod J 37:52-60.
Turkun M, Kaya AD (2004). Effect of 10% sodium ascorbate on the shear bond strength
of composite resin to bleached bovine enamel. J Oral Rehabil 31:1184-1191.
United States Pharmacopeia (2005). The National Formulary United States
Pharmacopeial Convntion, Inc, Rockville, MD.
APÊNDICE – RESUMOS DA LITERATURA UTILIZADA NA DISCUSSÃO
García-godoy,F, Dodge WW, Donohue M, O’Quinn JA (1993). Composite resin
bond strength after enamel bleaching. Oper Dent 18:144-147.
Os autores avaliaram o efeito do clareamento de esmalte com um gel de
peróxido de carbamida 10% (Rembrandt Lighten Bleaching Gel, Den-Mat, Santa Maria,
CA) na resistência ao cisalhamento de uma resina composta. Um total de 45 dentes
humanos extraídos foi utilizado e superfícies planas foram obtidas com auxílio de uma
lixa SiC 600. Os dentes foram randomicamente distribuídos dentro de 3 grupos
compostos de 15 dentes cada. Grupo 1: esmalte condicionado com gel de ácido
fosfórico 37% (Coe) por 60 segundos, aplicação de uma fina camada de adesivo (Coe)
com microbrush e fotoativação por 30 segundos, aplicação da resina composta
(Occlusin) com auxílio de uma anel e fotoativação por 3 vezes de 30 segundos cada
(uma de cada lado e uma no topo); grupo 2: clareamento do esmalte por 1 hora,
condicionamento ácido e aplicação do adesivo e resina composta; grupo 3: clareamento
do esmalte por 24 horas, condicionamento ácido e aplicação do adesivo e resina
composta. Os dentes foram termociclados por 100 ciclos (um ciclo corresponde a duas
exposições de 30 segundos em água fria e duas exposições à água quente) em
temperatura variando de 5°C a 55°C. Após termociclagem foram submetidos ao teste
de cisalhamento em máquina Instron com velocidade de 1 mm/min. Os resultados em
Mpa foram: grupo 1 = 12,86 ± 4,83; grupo 2 = 12,33 ± 2,95; grupo 3 = 7,67 ± 1,98. A
Análise de Variância revelou que os grupos 1 e 2 foram estatisticamente diferentes do
grupo 3 (p < 0,001). Fratura dentro do esmalte (falha coesiva) ocorreu em 53% do
grupo 1, 33% do grupo 2 e 0% do grupo 3. O estudo mostrou que a resistência ao
cisalhamento de resinas compostas é significantemente reduzida após clareamento do
esmalte por 24 horas.
Miles PG, Pontier JP, Bahiraei D, Close J (1994). The effect of carbamide peroxide
bleach on the tensile bond strength of ceramic brackets: an in vitro study. Am J
Orthod Dentofacial Orthop 106:371-375.
O objetivo do estudo foi investigar o efeito do peróxido de carbamida 10% na
resistência adesiva a tração de braquetes cerâmicos. Sessenta pré-molares humanos
extraídos foram randomicamente divididos em 3 grupos de 20 dentes cada. Grupo 1
(controle) os dentes foram condicionados com ácido fosfórico a 37%, lavados, secos,
aplicado uma camada do agente adesivo, posicionado o braquete cerâmico (Ortholux,
Unitek), removido o excesso de adesivo e então fotoativado por 20 segundos. Grupo 2
os dentes foram submetidos à ação do agente clareador a base de peróxido de
carbamida 10% (Rembrant Lighten, Denmat Products) por um período de 72 horas a
temperatura ambiente, sendo o gel trocado a cada 8 horas. Após a remoção do gel
clareador, os dentes foram lavados, limpos com pedra-pomes e submetidos ao
procedimento de adesão do braquete conforme o grupo 1. Grupo 3 os dentes foram
tratados semelhantes ao grupo 2, exceto que após o clareamento e antes da adesão os
dentes permaneceram estocados em água destilada por uma semana em temperatura
ambiente. Após a colagem dos braquetes todos os dentes foram armazenados em água
destilada por uma semana e por meio do teste de tração foram obtidos os valores de
resistência adesiva. Os resultados indicaram que os dentes onde os braquetes foram
colados imediatamente após o clareamento (grupo 2) tiveram redução significante dos
valores de resistência adesiva quando comparados com os grupos 1 e 3. A significante
redução da resistência adesiva e aumento da quantidade de remanescente de resina
nos braquetes do grupo 2 suporta a hipótese de que agente clareador residual afetou
adversamente o processo de adesão. Desta forma, os autores sugeriram a espera de
pelo menos uma semana após o clareamento dental para realização da adesão de
braquetes.
Dishman MV, Covey DA, Baughan LW (1994). The effects of peroxide bleaching
on composite to enamel bond strength. Dent Mater 9:33-36.
O trabalho avaliou o efeito do peróxido de hidrogênio, utilizado para o
clareamento em consultório, sobre a resistência adesiva em esmalte humano.
Cinqüenta dentes terceiros molares foram selecionados e divididos em 5 grupos de 10
dentes cada. Grupo A (controle) – os dentes não receberam tratamento clareador,
somente foram condicionados com ácido fosfórico 37% (Tooth Conditioning Gel,
L.D.Caulk) por 20 segundos, lavados, secos, aplicado o agente adesivo (Universal
Bond 2, L.D.Caulk), fotoativado por 40 segundos e uma resina composta (Silux, 3M) foi
aplicada incrementalmente até a obtenção de 5 mm de espessura. Cada 2mm de
incremento foi fotoativado por 40 segundos e ao final da restauração de cada dente 40
segundos adicionais de luz foi aplicado sobre a restauração. Todos os espécimes do
grupo B ao E foram submetidos ao clareamento com peróxido de hidrogênio 25%
(Denta-Lite Plus, Challenge Dental Company) por 10 minutos, o gel foi removido e
aplicado novamente por 10 minutos. A diferença entre os grupos foi quanto ao tempo
de espera para o procedimento restaurador grupo B, restaurado imediatamente após
o clareamento; grupo C, restaurado após 1 dia; grupo D, restaurado após 1 semana e
grupo E, restaurado após 1 mês. Todos os espécime foram estocados em água
destilada por 1 dia a 37°C antes de serem levados ao teste de cisalhamento. Os
resultados de resistência do grupo B foram significantemente menor que todos os
outros grupos testados, suportando a hipótese de que a resistência adesiva após o
clareamento dental é tempo dependente. A microscopia eletrônica por varredura
mostrou redução aparente do número de tags resinosos, presente na interface
esmalte/resina, para o grupo B comparado com os demais grupos. Os autores
atribuíram este fato ao oxigênio residual presente na superfície do esmalte após o
clareamento, o que ocasionou a inibição da polimerização do agente adesivo.
Spyrides GM, Perdigão J, Pagani C, Araújo MAM, Spyrides SMM (2000). Effect of
whitening agents on dentin bonding. J Esthet Dent 12: 264-270.
O estudo designou-se a avaliar o efeito da resistência adesiva de 3 regimes de
clareamento: clareamento em consultório com peróxido de hidrogênio (PH) 35% por 30
minutos, clareamento em consultório com peróxido de carbamida (PC) 35% por 30
minutos e clareamento caseiro com peróxido de carbamida 10% por 6 horas. A hipótese
nula testada foi que a resistência adesiva na dentina após uma semana não seria
diferente daquela obtida imediatamente após o clareamento. Cento e vinte incisivos
bovinos foram randomicamente divididos em 4 regimes de tratamento (n=30): grupo A
(controle) sem clareamento; grupo B PH 35% por 30 minutos; grupo C PC 35%
por 30 minutos e grupo D PC 10% por 6 horas. Para cada grupo metade dos
espécimes (n=15) foram restaurados com Single Bond/Z100 (3M ESPE) imediatamente
após o clareamento, enquanto que a outra metade foi restaurada após armazenamento
por uma semana em saliva artificial a 37°C. Os espécimes foram submetidos ao teste
de cisalhamento em uma máquina Instron. Para todos os grupos restaurados
imediatamente após o clareamento, a análise estatística (Análise de Variância a um
critério e teste Duncan) revelou redução significante da resistência adesiva. Para os
grupos restaurados após uma semana, o grupo clareado com PH 35% resultou na
maior resistência adesiva(11.5 ± 3.3 Mpa) enquanto que o grupo clareado com PC 10%
resultou na menor resistência adesiva (4.5 ± 3.0 Mpa). A espera de uma semana para
restauração ocasionou um aumento significante da resistência para os grupos B (PH
35%) e C (PC 35%). A armazenagem em saliva artificial afetou o grupo controle
reduzindo a resistência adesiva em 53% do original. Os autores justificaram o fato da
resistência adesiva não ter aumentado para o grupo D (PC 10%), quando da espera de
uma semana, ao maior tempo de aplicação do PC (6 horas) comparado aos demais
grupos (30 minutos), o que pode ter ocasionado maior acúmulo de oxigênio nos túbulos
dentinários. A redução da resistência adesiva na dentina imediatamente após o
clareamento foi significante para os 3 regimes de clareamento comparado ao grupo
controle. Esta redução foi mantida para o PC 10%, mesmo após a espera de 1 semana.
A hipótese nula foi rejeitada, pelo menos 2 dos 3 tratamentos clareadores obtiveram
uma resistência adesiva significantemente diferente daquela encontrada imediatamente
após o clareamento.
Cavalli V, Reis AF, Giannini M, Ambrosano GMB (2001). The effect of elapsed time
following bleaching on enamel bond strength of resin composite. Oper Dent
26:597-602.
O estudo avaliou o efeito do clareamento caseiro, com diferentes concentrações
de peróxido de carbamida e tempos de espera para restauração, na resistência ao
cisalhamento de resinas compostas. Cento e dois terceiros molares humanos extraídos
foram selecionados e as coroas foram seccionadas no sentido mesio-distal para
obtenção de duas metades similares. As superfícies de esmalte foram randomicamente
divididas em 17 grupos (n=12). Dezesseis grupos experimentais avaliaram 4 agentes
clareadores (Opalescence 10% e 20%, Whiteness 10% e 16%) e 4 intervalos de tempo
após o clareamento (um dia, uma, duas e três semanas). Os espécimes do grupo
controle não foram submetidos ao clareamento e foram estocados em saliva artificial a
37°C por 10 dias, os espécimes dos grupos experimentais foram expostos a uma
aplicação diária de peróxido de carbamida por seis horas durante 10 dias consecutivos.
Após cada tratamento diário e pós-clareamento os espécimes foram estocados em
saliva artificial. A restauração foi realizada pela técnica incremental com Scothbond
MP/Z100 (3M ESPE) e os espécimes foram submetidos ao teste de cisalhamento 24
horas após a restauração. A análise estatística indicou que a resistência ao
cisalhamento para todos os grupo, exceto para o grupo testado 3 semanas após o
clareamento, foi menor que o grupo controle (p<0.05). A regressão linear mostrou uma
relação direta entre resistência ao cisalhamento e tempo após o clareamento para os 4
agentes clareadores (p<0.05). O aumento da concentração de peróxido de carbamida
não prolongou o tempo necessário para realização do procedimento adesivo.
Miguel LC, Baratieri LN, Monteiro Jr S, Ritter AV (2004). In situ effect of 10%
carbamide peroxide on resin-dentin bond strengths: a novel pilot study. J Esthet
Restor Dent 16:235-242.
O estudo piloto utilizou um novo design para avaliar o efeito do peróxido de
carbamida 10% na resistência de união adesiva de dentina humana. Discos de dentina
foram obtidos a partir de 4 terceiros molares humanos, polidos com lixa 600 e montados
na região palatina de um aparelho de acrílico removível. Dois discos foram expostos ao
gel de peróxido de carbamida 10% (Nite White Excel, Discus Dental Inc.) por duas
horas diárias durante 21 dias, enquanto dois discos de dentina não foram expostos ao
agente clareador e serviram como controle. O aparelho era removido somente durante
as refeições e realização de higiene bucal por todo o período de tratamento. Logo após
a fase de clareamento, os discos de dentina foram removidos e restaurados com um
sistema adesivo (Single Bond, 3M ESPE) e resina composta (Z250, 3M ESPE) de
acordo com as recomendações do fabricante. Palitos de resina composta foram obtidos
e o teste de microtração foi utilizado para obtenção dos valores de resistência de união
adesiva. Os valores médios e desvio-padrão foram 29.9 ±6.2 MPa e 39.2±5.8 MPa para
os espécimes tratados (n=20) e não tratados (n=26), respectivamente. Houve diferença
estatisticamente significante entre os grupos (p<0.001). Desta forma, os resultados
sugeriram que o clareamento caseiro com peróxido de carbamida 10% reduz a
resistência de união adesiva, quando a restauração é realizada imediatamente após o
procedimento clareador.
Silva AP, Oliveira R, Cavalli V, Giannini M, Carvalho RM (2005). Effect of peroxide-
based bleaching agents on enamel ultimate tensile strength. Oper Dent 30:318-
324.
A proposta do estudo baseou-se no efeito dos agentes clareadores na
resistência a tração em esmalte. Quatorze terceiros molares humanos extraídos foram
selecionados e sobre as superfícies oclusais foram construídos incrementalmente
blocos de resina composta (TPH Spectrum, Dentsply) de 6 mm de altura, utilizando um
sistema adesivo convencional (Single Bond, 3M). Após 24 horas de armazenagem em
água a 37°C, os dentes foram fatiados a uma espessura de 0.7 mm e a interface
adesiva reduzida com uma ponta diamantada fina a uma largura de aproximadamente
0.8 mm². Os espécimes foram randomicamente divididos em 7 grupos (n=10), sendo
um controle e 6 grupos experimentais, que diferiam de acordo com o tipo e
concentração do agente clareador a base de peróxido. Foram utilizados peróxidos para
clareamento caseiro Whiteness Perfect (PC 10%), Colgate Platinum (PC 10%), Day
Whithe 2Z (PH 7.5%) e para clareamento em consultório Opalescence Quick (PC
35%), Whiteness Super (PC 37%) e Whiteness HP (PH 35%), em todos a aplicação foi
de acordo com as instruções do fabricante. Ao final do regime de clareamento os
espécimes foram lavados e armazenados em água deionizada por 24 horas a uma
temperatura de 37°C e então submetidos ao teste de microtração. Análise de Variância
e teste Tukey foram utilizados para análise estatística (p<0.05). Todos os regimes de
clareamento resultaram em redução da resistência adesiva em torno de 30% a 57%
quando comparados ao grupo controle.
Titley KC, Torneck CD, Ruse ND, Krmec D (1993). Adhesion of a resin composite
to bleached and unbleached human enamel. J Endod 19:112-115.
O objetivo do estudo foi avaliar a adesão de uma resina composta ao esmalte
humano clareado e o clareado. Quinze pré-molares humanos extraídos foram
seccionados no sentido mesio-distal e as superfícies vestibulares e linguais foram
submetidas a 3 diferentes tratamentos (n=10): grupo 1 imersão em solução de
peróxido de hidrogênio 35% (Drug Trading Co. Ltd.) por 60 minutos; grupo 2 imersão
em solução de peróxido de hidrogênio 35% por 60 minutos seguido por armazenagem
em água destilada a 37°C por 1 dia; grupo 3 (controle) – imersão em solução salina por
60 minutos. Após o tratamento específico de cada grupo os espécimes foram
restaurados utilizando um sistema adesivo dual (Scotchbond Dual Cure Dental
Adhesive, 3M) e uma resina composta microparticulada (Valux, 3M). Antes de serem
submetidos ao teste de cisalhamento os espécimes foram armazenados em água
destilada a 37°C por 7dias. A análise estatística do estudo indicou que houve uma
redução altamente significante dos valores obtidos com os grupos imersos em peróxido
de hidrogênio com relação ao grupo controle. Não houve diferença estatisticamente
significante entre os grupos tratados com peróxido de hidrogênio. Os autores
sugeriram, após análise da microscopia eletrônica por varredura, que a redução da
resistência adesiva pode estar relacionada à presença de peróxido de hidrogênio
residual na superfície de esmalte.
Nikaido T, Takano Y, Sasafuchi Y, Burrow MF, Tagami J (1999). Bond strength to
endodontically-treated teeth. Am J Dent 12:177-180.
O estudo avaliou a resistência adesiva de 3 diferentes sistemas adesivos em
dentes preparados para tratamento endodôntico. O acesso à cavidade e remoção da
polpa dental foi realizado em cento e vinte incisivos bovinos. Os canais radiculares
foram irrigados por 60 segundo com diferentes soluções: solução salina (controle),
hipoclorito de sódio 5%, peróxido de hidrogênio 3% ou uma combinação de hipoclorito
de sódio e peróxido de hidrogênio. Os canais foram secos e um cone de papel foi
inserido no canal, a cavidade foi então vedada com material provisório (Cavit G, ESPE).
Os ápices foram selados com Clearfil Liner Bond II/Clearfil AP-X (Kuraray) para prevenir
contaminação através do ápice. Após armazenagem em água a 37°C por 1 dia a
superfície vestibular dos incisivos foram desgastadas com lixa de SiC 600 para
exposição da dentina superficial. A área de adesão foi demarcada com uma máscara
de vinil com 4 mm de diâmetro e submetida a um dos sistemas adesivos testados
Clearfil Liner Bond (Kuraray), Single Bond (3M) ou Superbond C&B (Sun Medical) e
restaurados com uma resina composta (Clearfil AP-X, Kuraray), utilizados de acordo
com as instruções do fabricante. Quatro soluções irrigadoras e 3 sistemas adesivos
totalizaram 12 grupos (n=10). Todos os dentes foram armazenados em água a 37°C
por 1 dia e então mensurados os valores de resistência adesiva obtidos a partir do teste
de tração. Análise de variância a um critério e teste de Fisher revelaram que o Single
Bond e Superbond C&B reduziram a resistência adesiva quando a utilização de
irrigantes químicos foi comparada aos respectivos grupos controle (p<0.05). Os autores
atribuíram aos resíduos dos irrigantes químicos e seus produtos o fato de difundirem-se
através dos túbulos dentinários contaminando a dentina superficial, este fato poderia
afetar a penetração do sistema adesivo e/ou polimerização dos monômeros.
Turkun M; Kaya AD (2004). Effect of 10% sodium ascorbato on the shear bond
strength of composite resin to bleached bovine enamel. J Oral Rehabil 31:1184-
1191.
A proposta do estudo foi investigar comparativamente o efeito do tratamento
antioxidante e da espera para adesão em esmalte, após clareamento com 3 diferentes
concentrações de peróxido de carbamida (PC), na resistência ao cisalhamento de uma
resina composta. Cem incisivos bovinos foram utilizados, sendo 10 separados para o
grupo controle (grupo A) e os demais randomicamente divididos em três regimes de
clareamento grupo B, PC 10%; grupo C, PC 16%; grupo D, PC 22%. Cada grupo de
clareamento foi ainda dividido dentro de 3 subgrupos com 10 dentes cada – grupo 1, os
espécimes foram restaurados imediatamente após o clareamento; grupo 2 os
espécimes foram tratados com um agente antioxidante, ascorbato de sódio 10%, por 10
minutos após o clareamento; grupo 3 os espécimes foram imersos em saliva artificial
por uma semana após o clareamento. Os espécimes do grupo controle não foram
clareados, somente permaneceram imersos em saliva artificial por uma semana. Após o
tratamento específico, os espécimes foram restaurados com Clearfil SE Bond (Kuraray)
e Clearfil AP-X (Kuraray), armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas e então
submetidos à termociclagem com 100 ciclos em banho de água de 5 e 55°C por 30
segundos. Os valores de resistência adesiva foram obtidos por meio do teste de
cisalhamento. Os resultados indicaram uma redução da resistência adesiva nos grupos
restaurados imediatamente após o clareamento quando comparados a seus respectivos
controle. O tratamento com o ascorbato de sódio e imersão em saliva foram
semelhantes na reversão dos valores. Uma maior concentração de PC produziu maior
redução dos valores de resistência, assim como menores valores de reversão, quando
submetidos ao tratamento com antioxidante ou imersão em saliva por uma semana. A
análise da interface entre resina e esmalte clareado, por microscopia eletnica de
varredura, identificou aspecto poroso com aparência de bolhas, sugestivo de resíduo de
peróxido ou oxigênio na camada sub-superficial do esmalte.
Rueggeberg FA, Margeson DH (1990). The effect of oxygen inhibition on an
unfilled/filled composite system. J Dent Res 69:1652-1658.
O oxigênio é conhecido por inibir a polimerização de radical vinil em resinas
compostas utilizadas em dentística. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da
inibição do oxigênio no potencial de cura de uma resina sobre esmalte bovino. Para o
teste de cisalhamento foram utilizados 30 incisivos bovinos divididos em 3 grupos
(n=10). Os espécimes foram confeccionados com sistema adesivo convencional e uma
resina composta (Herculite XR, kerr) utilizando um anel de cobre de 1,5 mm de altura
por 6,25 mm de diâmetro. A confecção dos espécimes diferia quanto ao ambiente,
sendo os 3 grupos: ar ambiente, argônio e ar ambiente/argônio. Após o teste de
cisalhamento os espécimes foram examinados por microscopia eletrônica de varredura.
Para o teste de conversão de monômeros foram confeccionados cinco espécimes para
cada grupo, divididos de acordo com a condição atmosférica de confecção: ar
ambiente, argônio, ar ambiente/argônio e a espectrofotometria infravermelha foi o
método de escolha para o grau de conversão. A conversão dos monômeros
confeccionados em ar ambiente foi baixa, assim como os valores de resistência ao
cisalhamento. quando os espécimes foram confeccionados em ambiente de argônio
altos valores de resistências ao cisalhamento e grau de conversão foram encontrados.
A análise por microscopia eletrônica de varredura mostrou uma camada de inibição de
polimerização nos espécimes confeccionados em ar ambiente, enquanto que nos
espécimes confeccionados sob argônio a camada de resina era uniforme. Os autores
afirmam que os efeitos adversos do oxigênio na cura de resinas foram demonstrados
neste estudo.
Lai SC, Mak YF, Cheung GSP, Osorio R, Toledano M, Carvalho RM, Tay FR,
Pashley DH (2001). Reversal of compromised bonding to oxidized etched dentin. J
Dent Res 80:1919-1924.
O estudo avaliou o efeito do hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio e
ascorbato de sódio na adesão em dentina. Estas substâncias químicas foram aplicadas
antes e depois do condicionamento ácido da dentina. A diferença na seqüência de
aplicação das substâncias foi justificada, no caso antes, por ser frequentemente
utilizada para dentes tratados endodonticamente, e depois do condicionamento, por ser
utilizada em caso de exposição pulpar. Dois adesivos foram utilizados, Single Bond (3M
ESPE) e Excite (Vivadent), para cada adesivo dividiu-se em dois grupos grupo A, as
substâncias foram aplicadas após o condicionamento ácido; grupo B, as substâncias
foram aplicadas antes do condicionamento ácido. O grupo A foi subdivido em 6 grupos
com 1 minuto de aplicação de cada solução – grupo 1, água destilada; grupo 2,
ascorbato de sódio 10%; grupo 3, hipoclorito de dio 5,25% ; grupo 4, hipoclorito de
sódio 5,25% e ascorbato de sódio 10%; grupo 5, peróxido de hidrogênio 10%; grupo 6,
peróxido de hidrogênio 10% e ascorbato de sódio 10%. Já o grupo B foi subdividido em
4 grupos com 10 minutos de aplicação de cada solução grupo 1, hipoclorito de sódio
5,25%; grupo 2, hipoclorito de sódio 5,25% e ascorbato de sódio 10%; grupo 3,
peróxido de hidrogênio 10%; grupo 4, peróxido de hidrogênio 10% e ascorbato de sódio
10%. Para cada grupo foram utilizados 4 dentes, sendo 3 preparados para o teste de
microtração e microscopia eletrônica de varredura e 1 para microscopia eletrônica de
transmissão. Os resultados indicaram redução da resistência adesiva quando o
peróxido de hidrogênio foi utilizado para ambos adesivos, enquanto o hipoclorito de
sódio resultou em diminuição dos valores de resistência somente para o Single Bond.
Quando o ascorbato de sódio foi utilizado após o peróxido de hidrogênio ou hipoclorito
de sódio o comprometimento da resistência adesiva foi revertido, sendo semelhante ao
controle positivo (água destilada).
Goldstein RE e Garber DA (1995). Complete dental bleaching. Chicago:
Quintessence.
Em odontologia, clareamento usualmente refere-se a produtos contendo alguma
forma de peróxido de hidrogênio. Este é um oxidante que tem a capacidade de produzir
radicais livres, os quais são muito reativos. Os radicais reagem com pigmentos
orgânicos, quebrando as cadeias e assim resultando em moléculas mais simples, mais
claras, desta forma ocorre o clareamento. O peróxido de carbamida utilizado para
clareamento dental, geralmente, abrange uma concentração entre 10 e 15%. O
peróxido de carbamida 10% degrada-se em peróxido de hidrogênio em torno de 3 %,
sendo este o princípio ativo do mecanismo do clareamento. A maior concentração de
peróxido de hidrogênio gera maior efeito do processo de oxidação.
Droge W (2002). Free radicals in the physiological control of cell function. Physiol
Rev 82:47-95.
Em concentrações elevadas, os radicais livres são perigosos para os organismos
vivos e danificam os principais constituintes celulares, no entanto, em concentrações
moderadas, atuam de forma importante como mediadores de processos vitais. Os
radicais livres, como o peróxido de hidrogênio, existem em células e tecidos biológicos
a baixas concentrações, esta concentração é determinada por um balanço, um
equilíbrio obtido pela ação dos antioxidantes, este equilíbrio é conhecido como
“homeostase redox”. Antioxidantes são por definição substâncias capazes de reduzir ou
inibir o processo de oxidação de alguns substratos, entre eles pode-se encontrar
antioxidantes enzimáticos como glutatione peroxidase e catalase, como também
antioxidantes não-enzimáticos como α-tocopherol, β-caroteno e ascorbato.
Morris MD, Lee KW, Agee KA, Bouillaguet S, Pashley DH (2001). Effects of sodium
hypochlorite and RC-prep on bond strengths of resin cement to endodôntico
surfaces. J Endod 27:753-757.
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do hipoclorito de sódio e RC-Prep na
resistência adesiva de cimento resinoso em dentina radicular. Cinqüenta e seis dentes
unirradiculares humanos (incisivos e caninos) foram selecionados, os canais radiculares
foram mecanicamente preparados e divididos em 7 grupos (n=8), de acordo com a
solução irrigadora grupo 1, NaCl 0,9%; grupo 2, NaOCl 5%; grupo 3, RC-Prep; grupo
4, NaCl 0,9% e ácido ascórbico 10%; grupo 5, NaOCl 5% e ácido ascórbico 10%; grupo
6, NaOCl 5% e ascorbato de sódio 10%; grupo 7, RC-Prep e ascorbato de dio 10%.
Todos os dentes tiveram o canal preenchido com o cimento resinoso C&B Metabond
(Parkell) de acordo com as instruções do fabricante, armazenados em água por 24
horas e seccionados em 6 fatias, de 1 mm de espessura, representando as porções
cervical e média da dentina radicular. As fatias foram então desgastadas no sentido
mésio-distal e submetidas ao teste de microtração. Os resultados demonstraram que
tanto o NaOCl 5% como o RC-Prep reduziram significantemente a resistência adesiva
do cimento a dentina, e esta redução foi revertida com o uso de ácido ascórbico 10% ou
ascorbato de sódio 10%. Os autores justificaram a redução da resistência adesiva ao
poder oxidante das substâncias, onde o oxigênio além de inibir a polimerização do
sistema adesivo, também pode dificultar a infiltração do mesmo. Ainda, indicam o
ascorbato de sódio em preferência do ácido ascórbico para ser utilizado após irrigação
com hipoclorito de sódio e RC-Prep. Tal preferência é atribuída ao pH das substâncias
utilizadas, enquanto o ácido ascórbico possui um pH ácido (4) o ascorbato apresenta
um pH neutro (7).
Lai SC, Tay FR, Cheung GSP, Mak YF, Carvalho RM, Wei SHY, Toledano M, Osorio
R, Pashley DH (2002). Reversal of compromised bonding in bleached enamel. J
Dent Res 81:477-481.
A proposta da pesquisa foi avaliar a efetividade do ascorbato de sódio, um
agente antioxidante, na resistência adesiva de esmalte humano clareado. Dois sistemas
adesivo convencionais de frasco único foram utilizados, Single Bond (3M ESPE), a
base de etanol e Prime&Bond NT (Dentsply Detrey), a base de acetona, consistindo de
3 grupos experimentais com 5 dentes cada. Quatro dentes foram utilizados para avaliar
a resistência adesiva e um para verificar o padrão de nanoinfiltração por meio de
microscopia eletrônica de transmissão. Os grupos experimentais foram divididos em:
grupo controle, os dentes foram mantidos em água destilada por 8 horas; grupo
clareamento, os dentes foram clareados com peróxido de carbamida 10% (NuproGold,
Dentsply) por 8 horas e grupo ascorbato, os dentes foram clareados com peróxido de
carbamida por 8 horas e imersos em solução de ascorbato de sódio 10% por 3 horas
(um terço do tempo de clareamento). Após o tratamento específico de cada grupo os
dentes foram restaurados com um dos sistemas adesivos testados e uma resina
composta híbrida (Renamel Sculpt, Cosmedent), armazenados em água destilada a
37°C por 24 horas e preparados para os testes. Para obtenção dos valores de
resistência adesiva os dentes foram seccionados em palitos e submetidos ao teste de
microtração. Os resultados indicaram redução da resistência adesiva, para ambos os
sistemas adesivos, quando os dentes foram clareados. Também demonstraram
reversão dos valores quando o ascorbato de dio foi utilizado após o clareamento. A
interface resina/esmalte nos espécimes clareados exibiu extensivo padrão de
nanoinfiltração, na forma de grãos isolados de prata ou mesmo bolhas com depósito de
prata. Os autores atribuíram à redução da resistência adesiva em esmalte humano
clareado ao oxigênio que, provavelmente, afeta a polimerização das resinas compostas.
Kaya AD e Türkün M (2003). Reversal of dentin bonding to bleached teeth. Oper
Dent 28:825-829.
O estudo determinou a resistência adesiva da dentina clareada com duas formas
de peróxido de hidrogênio (PH) e também investigou o efeito de dois diferentes
antioxidantes (ascorbato de sódio – AS e butilhidroxianisole – BHA) para aplicação pós-
clareamento. Noventa pré-molares humanos foram utilizados, suas superfícies
vestibulares desgastadas para exposição de dentina e os espécimes foram divididos
em nove grupos (n=10) – grupo 1, clareamento com gel 35%; grupo 2, clareamento com
gel 35% + aplicação AS 10%; grupo 3, clareamento com gel 35% + aplicação de BHA
10%; grupo 4, clareamento com solução 35%; grupo 5, clareamento com solução 35%
+ aplicação de AS 10%; grupo 6, clareamento com solução 35% + aplicação de BHA
10%; grupo 7, clareamento com gel 35% e imersão em saliva artificial por 7 dias; grupo
8, clareamento com solução 35% e imersão em saliva artificial por 7 dias; grupo 9, sem
tratamento. O procedimento clareador foi realizado no período de 30 minutos, sendo o
gel utilizado – Rembrandt Virtuoso e a solução - Drug Trading, enquanto a aplicação do
antioxidante consistia de 10 minutos. Após o tratamento os dentes foram restaurados
com um sistema adesivo (Clearfil SE Bond, Kuraray) e resina composta (Clearfil AP-X,
Kuraray), armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas e submetidos ao teste
de cisalhamento. Os resultados demonstraram redução da resistência adesiva na
dentina após clareamento com peróxido de hidrogênio, a aplicação de ascorbato de
sódio 10% foi efetiva na reversão dos valores de resistência adesiva, enquanto que o
butilhidroxianisole não mostrou tal efetividade. Apesar do ascorbato de sódio ter
demonstrado efetividade no aumento dos valores de resistência adesiva após o
clareamento dental, os valores obtidos foram estatisticamente diferentes, ou seja,
menores que os do grupo controle que não sofreu a ação do agente clareador.
Bulut H, Kaya AD, Turkun M (2005). Tensile bond strength of brackets after
antioxidant treatment on bleached teeth. Eur J Orthod 27:466-471.
A proposta do estudo foi determinar o efeito de um agente antioxidante na
resistência à tração de braquetes metálicos aderidos com resina composta em esmalte
humano, após clareamento com peróxido de carbamida (PC). Oitenta pré-molares
humanos foram randomicamente divididos em 4 grupos (n=20) grupo 1, clareamento
com PC 10%; grupo 2, clareamento com PC 10% + imersão em saliva artificial por 7
dias; grupo 3, clareamento com PC 10% + ascorbato de sódio 10%; grupo 4, imersão
em saliva artificial por 7 dias (controle). Nos grupos clareamento foi utilizado o gel
Rembrandt Xtra-Comfort (Dent-Mat) por 8 horas durante 7 dias consecutivos. O
ascorbato de sódio 10% foi aplicado por um período de 10 minutos após o clareamento.
Os braquetes foram aderidos com uma resina composta química (Concise Orthodontic
Bonding System, 3M Unitek), após adesão os dentes foram armazenados em água
destilada a 37°C por 24 horas e então submetidos à termociclagem (500 ciclos) em
duas temperaturas controladas - 5°C e 55°C, com permanência de 30 segundos em
cada temperatura. Logo após, foi realizado o teste de tração com a força perpendicular
ao slot do braquete, os valores obtidos foram estabilizado em MPa. Os resultados
demonstraram uma redução da resistência à tração dos dentes clareados com relação
ao esmalte não clareado (p= 0,000), enquanto não houve diferença estatisticamente
significante entre os grupo que esperou 7 dias após o clareamento para adesão (p=
6,000) e o grupo tratado com antioxidante (p= 0,2757), quando comparados ao grupo
controle. Desta forma, os autores concluíram que o tratamento com ascorbato de sódio
10% na superfície de esmalte clareado foi efetivo na reversão dos valores de
resistência à tração e pode ser utilizado como opção para adesão de braquetes
imediatamente após o clareamento dental.
Bulut H, Turkun M, Kaya AD (2006). Effect of an antioxidizing agent on the shear
bond strength of brackets bonded to bleached human enamel. Am J Orthod
Dentofacial Orthop 129:266-271.
O objetivo da pesquisa foi comparar o efeito do tratamento com um antioxidante
e a espera de 7 dias após clareamento com peróxido de carbamida (PC), na resistência
ao cisalhamento de braquetes metálicos aderido com resina composta em esmalte
humano. Oitenta pré-molares humanos foram divididos em 4 grupo (n=20), sendo um
controle e 3 experimentais grupo controle, imersão em saliva artificial por uma
semana; grupo 2, clareamento com PC 10%; grupo 3, clareamento com PC 10% +
ascorbato de sódio 10%; grupo 4, clareamento com PC 10% + imersão em saliva
artificial por uma semana. Os grupos experimentais utilizaram gel de peróxido de
carbamida 10% (Rembrandt Xtra-Comfort, Den-Mat) por 8 horas, no grupo que recebeu
tratamento com ascorbato de sódio 10% o mesmo foi aplicado por 10 minutos. Os
braquetes foram aderidos aos dentes com uma resina composta química (Concise, 3M
Unitek) seguindo as instruções do fabricante. Após este procedimento os dentes foram
armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas e termociclados (200 ciclos) em
duas temperaturas controladas - 5°C e 55°C, com permanência de 30 segundos em
cada temperatura. O teste de cisalhamento foi realizado e os valores obtidos foram
expressos em MPa, a análise de fratura da superfície do esmalte foi feita com auxílio de
microscópio esteroscópico (x 16 magnificação). Adicionalmente, alguns espécimes
selecionados foram analisados em microscopia eletrônica de varredura. Os resultados
revelaram redução da resistência adesiva quando os braquetes foram aderidos
imediatamente após o clareamento com PC 10% (p<0.05) e não mostraram diferença
estatisticamente significante dos grupos experimentais, ascorbato de sódio ou a espera
de uma semana, comparados ao grupo controle (p>0.05).
Kimyai S, Valizadeh H (2006). The effect of hydrogel and solution of sodium
ascorbato on bond strength in bleached enamel. Oper Dent 31:496-499.
O estudo avaliou o efeito do ascorbato de sódio em solução e em hidrogel no
esmalte humano após clareamento. Sessenta superfícies vestibulares de esmalte foram
obtidas a partir de terceiros molares humanos e randomicamente divididos em 4 grupos
(n=15) grupo 1, clareamento com peróxido de carbamida (PC) 10%; grupo 2,
clareamento com PC 10% + solução de ascorbato de sódio 10%; grupo 3, clareamento
com PC 10% + hidrogel de ascorbato de sódio 10%; grupo 4, clareamento com PC 10%
+ hidrogel de ascorbato de sódio 20%. O clareamento foi realizado com gel de peróxido
de carbamida 10% (VivaStyle, Ivoclar Vivadent) por 8 horas e o agente antioxidante foi
aplicado nas diferentes formas por 3 horas, o que corresponderia a aproximadamente
1/3 do tempo de clareamento. Após o tratamento os espécimes foram restaurados com
um sistema adesivo (Single Bond, 3M) e resina composta (Z100, 3M). Em seguida, os
espécimes foram armazenados em água destilada 37°C por 24 horas e então
submetidos ao teste de cisalhamento. Os resultados indicaram aumento da resistência
adesiva nos grupos que utilizaram o ascorbato de sódio como antioxidante (p<0.05) e
não revelou diferença estatisticamente significante entre as diferentes formas de
ascorbato de sódio bem como as diferentes concentrações do hidrogel.
Turkun M , Turkun LS (2004). Effect of nonvital bleaching with 10% carbamida
peroxide on sealing ability of resin composite restorations. Int J Endod 37:52-60.
Os objetivos do estudo foram determinar o efeito do clareamento de dentes
desvitalizados, com peróxido de carbamida, na capacidade de selamento de
restaurações de resina composta e comparar os efeitos, no selamento marginal, do
tratamento com um antioxidante e a espera para restauração após clareamento.
Quarenta e oito incisivos superiores humanos foram selecionados, tiveram os condutos
radiculares preparados e obturados e então foram divididos em 4 grupos (n=12) – grupo
1 (controle), somente restaurado com resina composta; grupo 2, clareamento +
restauração; grupo 3, clareamento + ascorbato de sódio 10% + restauração; grupo 4,
clareamento + imersão em saliva artificial por uma semana + restauração. O
clareamento dos espécimes foi realizado com gel de peróxido de carbamida 10%
(Opalescence, Ultradent) por 8 horas diárias durante uma semana, o ascorbato de
sódio 10% foi aplicado por um período de 3 horas e o procedimento restaurador foi
realizado com um sistema adesivo autocondicionante (Clearfil SE Bond, Kuraray) e
resina composta (Clearfil AP-X, Kuraray). Todos os dentes foram armazenados em
água destilada a 37°C por 24 horas e em seguida submetidos à termociclagem (500
ciclos) em duas temperaturas controladas - 5°C e 55°C, com permanência de 30
segundos em cada temperatura. Enquanto 10 dentes de cada grupo foram destinados
ao teste de microinfiltração, 2 dentes de cada grupo foram examinados por microscopia
eletrônica de varredura (MEV). Os valores para microinfiltração seguiram um score
padrão para penetração da tinta. Os resultados indicaram maiores valores de
microinfiltração para o grupo que realizou a restauração imediatamente após o
clareamento (grupo 2), diferindo estatisticamente dos demais grupos; o grupos controle
(1) e ascorbato (3) comportaram-se de forma semelhante e embora tivessem os
menores valores de microinfiltração não diferiram estatisticamente do grupo imersão
(4). A análise por MEV demonstrou boa adaptação da resina composta as paredes da
cavidade nos grupo 1 (controle), 3 (ascorbato) e 4 (imersão), enquanto que o grupo 2
(restauração imediatamente após o clareamento) mostrou formação de gaps ao longo
da interface dente/restauração. Desta forma, os autores concluíram que o clareamento
de dente desvitalizado com peróxido de carbamida 10% afeta adversamente a
capacidade de selamento de restaurações de resina composta quando estas são
realizadas imediatamente após o clareamento; o tratamento da mara pulpar com
ascorbato de sódio 10% por 3 horas foi eficiente na restauração da capacidade de
selamento da resina composta; uma semana de espera para realização de
procedimentos restauradores melhora a capacidade de selamento, mas não a reverte
totalmente.
Basting RT, Rodrigues JA, Serra MC, Pimenta LAF (2004). Shear bond strength of
enamel treated with seven carbamide peroxide bleaching agents. J Esthet Restor
Dent 16:250-259.
O objetivo do estudo in vitro foi avaliar a resistência ao cisalhamento de um
sistema adesivo utilizado em esmalte clareado com diferentes concentrações de
peróxido de carbamida após 15 dias de armazenagem em saliva artificial. Foram
utilizados sete agentes clareadores a base de peróxido de carbamida com
concentração variando de 10 a 22% e um agente placebo como grupo controle. Os
agentes foram aplicados em fragmentos de esmalte por 8 horas diárias durante 42 dias
consecutivos. Após este período os fragmentos foram armazenados individualmente em
saliva artificial por 15 dias. Um sistema adesivo convencional (Single Bond, 3M ESPE)
e uma resina composta (Filtek Z250, 3M ESPE) foram utilizados para confecção de
cilindros na superfície vestibular. Os espécimes foram então submetidos ao teste de
cisalhamento e examinados com um microscópio esteroscópico (x 30 magnificação). A
análise de variância não mostrou diferenças em resistência ao cisalhamento entre os
grupos. As fraturas de todos os grupos foram predominantemente adesivas. Os autores
concluíram que diferentes concentrações de peróxido de carbamida não causam
diferença nos valores de resistência ao cisalhamento após 15 dias de armazenagem
em saliva artificial.
ANEXO – NORMAS DA REVISTA
JOURNAL OF DENTAL RESEARCH
JOURNAL OF DENTAL RESEARCH
INSTRUCTIONS TO CONTRIBUTORS
GENERAL POLICY
RESEARCH REPORTS
CONCISE REVIEWS
CRITICAL REVIEWS IN ORAL BIOLOGY & MEDICINE
DISCOVERY! ESSAYS
MANUSCRIPTS
Title and Section Headings
A Few Words About Style
Revised Manuscripts
RANDOMIZED CLINICAL TRIALS
GENE DATA
MANUSCRIPT COMPONENTS
AUTHORITATIVE REFERENCES
NOMENCLATURE
SUBMISSION PROCESS
Getting Help
Manuscript Status
Starting
REVIEW PROCESS
PAGE PROOFS
REPRINTS
SUBMISSION CHARGES
PAGE CHARGES
GENERAL POLICY
Submitted manuscripts must be written clearly and concisely in English and represent
unpublished original research that is not being considered for publication elsewhere.
The Journal seeks to publish (i) concise definitive reports of wide interest to the research
community and (ii) topical, concise reviews of the state of the art. Concise definitive
reports of findings of unusual significance can be reviewed as (iii) Rapid
Communications. Criteria for the acceptance of Rapid Communications will be more
stringent than those for regular papers. Authors should request review for Rapid
Communications in the cover letter to the Editor. The Journal also welcomes (iv) essays
that explore seminal events and creative advances in the development of dental
research for publication in the "Discovery!" column.
Reports of observations and the development of new methods or techniques may be
considered for publication if they are of broad and fundamental interest, but the focus of
the Journal is on definitive reports demonstrating cause-and-effect relationships.
Submission of case reports is generally discouraged.
Letters to the Editor must include evidence to support a position about the scientific or
editorial content of the Journal and are limited to 250 words. Guest Editorials describe a
clear and substantiated position on issues of interest to the community and are also
encouraged. These are limited to 1000 words. As appropriate, a brief response to
Letters or Guest Editorials will be solicited for concurrent publication. Conference
Reports will be considered for publication only if they are topical and brief, highlighting
important new data or findings. Final approval for publication rests with the Editor.
Authors considering submitting a Conference Report should first consult the Editor
regarding the suitability of the report. Such reports should: (a) be of broad and
international interest to the readership of the JDR; (b)include the specific aims of the
meeting, the pertinent information provided by the speakers (i.e., summary of a few
sentences from each talk), then the specific conclusions; and (c) meet the same word
limits and figure/table numbers as a regular research report. An abstract is not required.
Priority for publication would depend on our publishing schedule for regular research
reports, which generally carry higher priority.
Submitted manuscripts must be accompanied by a cover letter certifying that the
research is (i) original, (ii) not presently under consideration for publication elsewhere,
(iii) free of conflict of interest (e.g., edited by the funding agency or organization), and
(iv) conducted by the highest principles of human subject and animal welfare. In the
cover letter, contributors should nominate four expert, independent scientific referees
and include their names, mailing addresses, telephone/FAX numbers, e-mail addresses,
and area of expertise. It is highly encouraged that referees be nominated to avoid delays
in the review process. Nominated scientific referees may not be colleagues at the
contributors' institutions or present or former collaborators. The receipt of all manuscripts
will be acknowledged. The contributors will be notified subsequently by the Editor of (1)
acceptance, (2) need for revisions, or (3) rejection. Photographic reproductions and
original drawings will be returned to contributors unless the manuscript is accepted.
Manuscripts will be returned only if requested.
Also include a list of total words (from Abstract to Acknowledgments), number of words
in Abstract, total number of tables and/or figures, and number of references.
All rights in manuscripts shall be transferred to the Journal of Dental Research upon
submission. Submission of a manuscript shall constitute each author's agreement that
the Journal of Dental Research holds all proprietary rights in the manuscript submitted,
including all copyrights. On acceptance and before publication of a paper, contributors
will be asked to sign a formal transfer of copyright.
For clarity, please use only common abbreviations, which will be widely recognized by
the more general reader of the Journal. A list of all abbreviations used should be
provided on the manuscript cover page.
RESEARCH REPORTS
(All submissions must adhere to the following criteria.) These will be limited to a
maximum of 2500 words (including abstract, introduction, materials & methods, results,
discussion, and acknowledgments, but excluding the reference list and figure legends),
an abstract containing a maximum of 150 words, a maximum of 35 references, and a
combined total of 4 tables/figures. Additional supporting data may be referenced as a
supplemental appendix for publication online only. The appendix must be submitted with
the manuscript for review. Research Reports will be published in three categories:
Clinical
Biomaterials & Bioengineering
Biological
CONCISE REVIEWS
With the addition of content from the journal Critical Reviews in Oral Biology & Medicine,
the 'Concise Review' category in JDR will be discontinued, and manuscripts for Concise
Reviews will no longer be considered.
CRITICAL REVIEWS IN ORAL BIOLOGY & MEDICINE
Critical Reviews in Oral Biology & Medicine manuscripts cannot be submitted online.
Authors must contact the Critical Reviews in Oral Biology & Medicine editor, Dr. Olav
Alvares, at [email protected] for submission instructions.
Please note that an entire manuscript for the Critical Reviews in Oral Biology & Medicine
section cannot exceed 40 8 1/2 x 11" pages, typed, double spaced, using a 12 pt. font
size. That includes text, references, Figures, Tables, etc. There is no limit to the number
of references.
DISCOVERY! ESSAYS
Readers are encouraged to submit Discovery! essays/articles that they feel will be of
interest to the JDR readership. Authors are welcome to submit manuscripts for
consideration directly to the Discovery! editor, Dr. Marty Taubman, at
[email protected], or by mail to Dr. Marty Taubman, c/o The Forsyth Institute, 140
The Fenway, Boston, MA 02115, USA. Discovery! manuscripts cannot be submitted
online. Discovery! manuscripts will be limited to 2500 words and two tables or figures.
MANUSCRIPTS
Prepare manuscript, tables, legends, and footnotes as double-spaced text (a minimum
of 6 mm between lines) formatted for 8-1/2 x 11-inch paper. Top, bottom, and side
margins should be one inch, with no indented paragraphs. Figures and tables should not
exceed 8-1/2 x 11 inches. Both Macintosh (Framemaker, MacWrite, Word, WordPerfect,
Works WP, or WriteNow) and IBM PC (DCA-RFT, FrameMaker, MultiMate, Office
Writer, Text, Word for Windows, WordPerfect, WordStar, Works WP, or XYWrite) files
will be accepted. Manuscripts should be "clean", i.e., free of tabs and codes. Bold and
italic type should appear exactly as they will appear on the printed page. Italicize items
that will appear in italics; this will include the genus and species of an organism, g (for
gravitational force), Latin words and abbreviations (for example, e.g., i.e., in vitro, in
vivo, et al.), and journal names in the References section. Tabs should be used to
separate columns within tables. Do not use elaborate table formatting.
Use a standard font such as Times New Roman or Arial to avoid misrepresentation of
your data on different computers that do not have the unusual or foreign language fonts.
Title and Section Headings
Bold type should be used for the title on page 1. Use upper- and lower-case letters.
First-level headings, which include ABSTRACT, INTRODUCTION, MATERIALS &
METHODS, RESULTS, DISCUSSION, ACKNOWLEDGMENTS, and REFERENCES
should be bold type, all upper-case letters, as shown. Second-level subheads should be
bold type, upper- and lower-case. Third-level subheads should be bold type, upper- and
lower-case, with a paragraph indent. Any lower-ranked subheads should be italicized,
and in upper- and lower-case. Please type no more than 10 characters per inch. Authors
are reminded to include their complete mailing addresses, telephone, FAX, and e-mail
addresses, as available. Copies of "in press" and "submitted" manuscripts that will
provide essential information for the referees should also be enclosed.
A Few Words About Style
Authors should remember that they are writing to communicate to often-uninformed
readers. Here are a few suggestions: Show a clear chronological progression and logic
to the development of your ideas throughout the manuscript and within paragraphs and
sentences. Speak to the reader in a direct and straightforward voice. Tell the reader
your purpose, then provide background, data, and conclusions. You will make your point
most effectively by illustrating with a well-chosen example, rather than providing an
encyclopedic discourse. In each paragraph and sentence, stick to the subject. For
example, if the subject is "biophysical properties", don't write sentences in that
paragraph that change the subject to the names of cited contributors. Each sentence
should contain only one thought. Write short and simple sentences. Choose the best
word so that you say what you mean. To make your information accessible to the widest
possible audience, avoid jargon, acronyms, and needless words. Before submission,
contributors must review their manuscripts with (i) computer grammar and spelling
tools/filters and (ii) a colleague who is expert in English language grammar and syntax.
Manuscripts may be returned without review or rejected on the basis of poor English or
accepted standards of style. Check to ensure that all listed references, figures, and
tables are cited in the text and that all cited references, figures, and tables are presented
in appropriate sections. The Editor reserves the right to make changes to improve the
clarity of the text. All such changes will be subject to contributors' approval before
publication.
Revised Manuscripts
All revisions must be accompanied by a cover letter to the Editor. The letter must (i)
detail on a point-by-point basis the contributors' disposition of each of the referees'
comments, and (ii) certify that all contributors approve of the revised content and that
the manuscript complies with stipulations 'i' through 'iv' in "General Policy". Responses
to separate reviewers should be on separate pages. Two copies of the responses to
each review must be sent.
RANDOMIZED CLINICAL TRIALS
Effective January 2004, manuscripts reporting a randomized clinical trial should follow
the CONSORT guidelines as published in the Annals of Internal Medicine (Ann Int Med
134:657-662, 2001). Click here to download the checklist. This completed checklist file
should be uploaded as Supplemental Material.
The Journal encourages authors to register their clinical trials in a public trials registry,
and we ask authors of manuscripts describing such studies to submit the name of the
registry and the study registration number prior to publication. The International
Committee of Medical Journal Editors plans to consider clinical trials for publication only
if they have been registered (see N Engl J Med 2004;351:1250-1 -
http://content.nejm.org/cgi/content/full/351/12/1250). The following registries meet these
requirements: http://prsinfo.clinicaltrials.gov/ and http://controlled-
trials.com/isrctn/submission/.
GENE DATA
Prior to submission, the Journal asks that novel gene sequences be deposited in a
public database (GenBank, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Genbank/submit.html, EMBL,
http://www.ebi.ac.uk/embl/Submission/index.html, or DDBJ
http://www.ddbj.nig.ac.jp/sub-e.html), and the accession number provided to the JDR.
Manuscript submissions including microarray data should (a) include the information
recommended by the MIAME http://www.mged.org/Workgroups/MIAME/miame.html
guidelines in their submission, and/or (b) identify the submission details for the
experimental details to one of the publicly available databases (ArrayExpress
http://www.ebi.ac.uk/arrayexpress/ or GEO http://www.ncbi.nlm.nih.gov/geo/).
MANUSCRIPT COMPONENTS
The components of a manuscript should be: 1) title page, 2) abstract, 3) introduction,4)
materials and methods, 5) results, 6) discussion, 7) acknowledgments, 8) references, 9)
tables, and 10) figure legends. The complete manuscript should be arranged in that
order. Number all pages consecutively in the top right-hand corner, including the title
page. Label figures clearly. Each figure label must indicate the number corresponding to
the citation in the text, an arrow indicating the top, and contributors' abbreviated names.
1) Title Page (page 1)
Type in bold type with only the first letters of the main words capitalized. The title should
be brief (not to exceed 60 characters) and illustrative of the key finding. Also type the
contributors' initials and last names in upper- and lower-case letters. Use superscript
numbers to relate contributors to different departments or institutions, or to indicate a
change in address. For the corresponding author who will receive reprint requests,
provide the full postal (including ZIP or Postal Code) and e-mail addresses, telephone
and FAX numbers, as available. If the corresponding author is not the first author,
indicate by a number superscript, and use the phrase "corresponding author", and that
individual's e-mail address. The following information must be included on the cover
page: 1) a short title (running head) of up to 45 characters; 2) three to five key words; 3)
the number of words in the abstract; 4) the number of words in the abstract and the text
(excluding tables, figure legends, acknowledgments, and cited references); 5) the
number of tables and figures; and 6) the number of cited references. If applicable,
include source footnotes on page 1 to indicate prior preliminary publication. For
example, state that the work was "Based on a thesis submitted to the graduate faculty,
Azimuth University, in partial fulfillment of the requirements for the PhD degree" or that a
preliminary report was presented at, or published in... Report all sources of funding in a
later section, "Acknowledgments".
2) Abstract (page 2)
A self-standing summary of the text, this section should not exceed one typed page
(about 150 words). Concisely describe the (i) background and rationale, (ii) hypothesis
or study objective, (iii) design and key methods, (iv) essential results, and (v)
conclusions. Avoid abbreviations. The abstract will be re-published separately by
information retrieval services.
3) Introduction (page 3)
Briefly and clearly describe the background and rationale for the stated hypothesis to be
tested or objective to be studied. Sufficient detail must be provided to permit the
interdisciplinary reader to evaluate the results without review of earlier publications.
Describe and cite only the most relevant earlier studies; avoid presentation of an
exhaustive review of the field. Do not include a summary of the results presented in the
manuscript.
4) Materials & Methods
To provide sufficient technical information so that the experiments can be repeated, the
(i) experimental or study design, (ii) specific procedures, and (iii) type of statistical
analysis must be described clearly and carefully. Use section subheadings in a logical
order to title each category or method. Previously published methods should be named
(e.g., "ultrasonic treatment" rather than mention of the cited contributors' names) and
cited. New methods must be described completely. Present the data that validate the
new method. A method used for only part of one experiment may be described briefly in
the "Results" section, table footnote, or figure legend. Present descriptive information
about large numbers of experimental reagents, microbes, test materials, primer
sequences, in tabular form with a brief explanation in the text. Proprietary names and
sources of supply of all commercial products must be given in parentheses in the text
(name and model of product, company, city, and state or country). Report generic
names and terms wherever possible. For protocols involving the use of human subjects
or specimens, indicate succinctly that subjects' rights have been protected by an
appropriate institutional review board and informed consent was granted. When
laboratory animals are used, indicate the level of institutional review and assurance that
the protocol ensures humane practices.
5) Results
This section serves only to introduce data in the (i) text, (ii) tables, and (iii) figures and to
call attention to their significant parts. Report results concisely, using tables and figures
to present important differences or similarities that cannot otherwise be presented or
summarized in the text. The rationale and design of experiments should be made clear
in the previous sections of the manuscript. Reserve subjective comments, interpretation,
or reference to the previous literature for the "DISCUSSION". Number tables and figures
in the order in which they are described and cited in the text. All tabular data should
identify and report (i) either standard deviation values or standard errors of the means,
(ii) the number of replicate determinations or human or animal subjects, and (iii)
probability values and name(s) of statistical test(s) for reported differences. Restrict
presentation of photo- and electron micrographs to those essential to the results. If
essential to the results, color can be published at the discretion of the Editor. (The cost
for color in reprints, however, must be borne by the author. For cost estimates, contact
the Central Office at 703-548-0066, or FAX 703-548-1883, e-mail
6) Discussion
Explain and interpret the results with a scientifically critical view of the previously
published work in the field. Highlight the advances made by the new data. Indicate the
limitations of the findings. State the conclusions of the report, and explain why they are
merited by the data. This is the only proper section for subjective comments.
7) Acknowledgments
Recognize individuals who provided assistance to the project. Report all sources of
grant and other support for the project or study, including funds received from
contributors' institutions and commercial sources, and do not refer to a study being only
partially funded by the cited sources. Consultancies and funds paid directly to
investigators must also be listed, with statements such as "This investigation was
supported in part by USPHS Research Grant DE-0000-00 from the National Institute of
Dental and Craniofacial Research, National Institutes of Health, Bethesda, MD 20892".
8) References (maximum, 35)
This section will list all sources cited in the paper. Arrange the citations in alphabetical
order by last name of the first author without numbering. When citing a reference in the
text, provide attribution for the subject under discussion. For example, "Cold fusion has
been difficult to replicate (Williams and Jones, 1988), but some recent modifications in
experimental design (Jones et al., 1989) continue to stimulate new investigation." Avoid
"Jones et al. (1989) found..." or "In a recent study, Jones (1990) found...", which creates
vague statements because the subject is shifted from "cold fusion" to the names of the
cited contributors. Use "et al." (in italics) when the cited work is by three or more
contributors. When the cited work is by two contributors, use both surnames separated
by "and". When citing multiple references by the same author(s) in the same year, use
"a", "b", etc. (e.g., Jones, 1980b). Multiple references should be listed in chronological
order of publication, separated by semi-colons. "Unpublished observations" and
"personal communications" may be inserted into and cited (in parentheses) in the text
with written permission from the correspondents, but are not to be used as references.
Abbreviate journal names according to the style used in Index Medicus. Other titles
should be formatted with slight modifications of the style used by the US National Library
of Medicine in Index Medicus. Examples of reference citation formats are illustrated
below. Avoid using abstracts as references. When citing a Web site, list the authors and
title if known, then the URL and the date it was accessed (in parentheses). Include
among the references papers accepted but not yet published; designate the journal and
add "(in press)". Information from manuscripts submitted but not yet accepted should be
cited in the text as "unpublished observations" (in parentheses). The references must be
verified by the author(s) against the original documents and checked for
correspondence between references cited in the text and listed in the "References"
section.
Examples of correct forms of references are listed below. They are single-spaced here
for illustration but should be double-spaced in the manuscript.
ARTICLES IN JOURNALS
1. Standard journal article
(List all authors, but if the number exceeds six, give six authors' names followed by et
al.) West DJ, Snavely DB, Zajac BA, Brown GW, Babb CJ (1990). Development and
persistence of antibody in a high-risk institutionalized population given plasma-derived
hepatitis B vaccine. Vaccine 8:111-114.
2. Organization as author
The Royal Marsden Hospital Bone-Marrow Transplantation Team (1977). Failure of
syngeneic bone-marrow graft without preconditioning in post-hepatitis marrow aplasia.
Lancet 2:742-744.
3. No author given Coffee drinking and cancer of the pancreas (editorial) (1981). Br Med
J 283:628.
4. Article in a foreign language
Massone L, Borghi S, Pestarino A, Picini R, Gambini C (1987). Localisations palmaires
purpuriques de la dermatite herpetiforme. Ann Dermatol Venereol 114:1545-1547.
5. Volume with supplement
Magni F, Rossoni G, Berti F (1988). BN-52021 protects guinea pig from heart
anaphylaxis. Pharmacol Res Commun 20(Suppl 5):75-78.
6. Issue with supplement
Gardos G, Cole JO, Haskell D, Marby D, Paine SS, Moore P (1988). The natural history
of tardive dyskinesia. J Clin Psychopharmacol 8(4 Suppl):31S-37S.
7. Volume with part
Hanly C (1988). Metaphysics and innateness: a psychoanalytic perspective. Int J
Psychoanal 69(Pt 3):389-399.
8. Issue with part
Edwards L, Meyskens F, Levine N (1989). Effect of oral isotretinoin on dysplastic nevi. J
Am Acad Dermatol 20(2 Pt 1):257-260.
9. Issue with no volume
Baumeister AA (1978). Origins and control of stereotyped movements. Monogr Am
Assoc Ment Defic (3):353-384.
10. No issue or volume
Danoek K (1982). Skiing in and through the history of medicine. Nord Medicinhist
Arsb:86-100.
11. Pagination in Roman numerals
Ronne Y (1989). Ansvarsfall. Blodtransfusion till fel patient. Vardfacket 13:XXVI-XXVII.
12. Type of article indicated as needed
Spargo PM, Manners JM (1989). DDAVP and open heart surgery (letter). Anaesthesia
44:363-364. Fuhrman SA, Joiner KA (1987). Binding of the third component of
complement C3 by Toxoplasma gondii (abstract). Clin Res 35:475A.
13. Article containing retraction
Shishido A (1980). Retraction notice: Effect of platinum compounds on murine
lymphocyte mitogenesis (Retraction of Alsabti EA, Ghalib ON, Salem MH. In: Jpn J Med
Sci Biol 1979; 32:53-65). Jpn J Med Sci Biol 33:235-237.
14. Article retracted
Alsabti EA, Ghalib ON, Salem MH (1979). Effect of platinum compounds on murine
lymphocyte mitogenesis (Retracted by Shishido A. In: Jpn J Med Sci Biol 33:235-237,
1980). Jpn J Med Sci Biol 32:53-65.
15. Article containing comment
Piccoli A, Bossatti A (1989). Early steroid therapy in IgA neuropathy: still an open
question (comment). Nephron 51:289-291. Comment on: Nephron 51:289-291, 1989.
16. Article commented on
Kobayashi Y, Fujii K, Hiki Y, Tateno S, Kurokawa A, Kamiyama M (1988). Steroid
therapy in IgA nephropathy: a retrospective study in heavy proteinuric cases (see
comments). Nephron 48:12-17. Comment in: Nephron 51:289-291, 1989.
17. Article with published erratum
Schofield A (1988). The CAGE questionnaire and psychological health (published
erratum appears in Br J Addict 84:701, 1989). Br J Addict 83:761-764.
BOOKS AND OTHER MONOGRAPHS
18. Authored
Colson JH, Armour WJ (1986). Sports injuries and their treatment. 2nd rev. ed. London:
Butterworth Heinemann.
19. Editor(s), compiler as author
Diener HC, Wilkinson M, editors (1988). Drug-induced headache. New York: Springer-
Verlag.
20. Organization as author and publisher
Virginia Law Foundation (1987). The medical and legal implications of AIDS.
Charlottesville, VA: The Foundation.
21. Chapters in a book
Weinstein L, Swartz MN (1974). Pathologic properties of invading microorganisms. In:
Pathologic physiology: mechanisms of disease. Sodeman WA Jr, Sodeman WA, editors.
Philadelphia: Saunders, pp. 457-472.
22. Conference Proceedings
Vivian VL, editor (1985). Child abuse and neglect: a medical community response.
Proceedings of the First AMA National Conference on Child Abuse and Neglect, Mar 30-
31, 1984, Chicago. Chicago, IL: American Medical Association.
23. Conference Paper
Harley NH (1985). Comparing radon daughter dosimetric and risk models. In: Indoor air
and human health. Proceedings of the Seventh Life Sciences Symposium, Oct 29-31,
1984, Knoxville, TN. Gammage RB, Kaye SV, editors. Chelsea, MI: Lewis Publishers,
pp. 69-78.
24. Scientific and technical report
Akutsu T (1974). Total heart replacement device. Apr. Report No.: NIH-NHLI-69-2185-4.
Bethesda, MD: National Heart and Lung Institute of the National Institutes of Health.
25. Dissertation
Youssef NM (1988). School adjustment of children with congenital heart disease
(dissertation). Pittsburgh, PA: Univ. of Pittsburgh.
26. Patent
Harred JF, Knight AR, McIntyre JS, inventors (1972). Dow Chemical Company,
assignee. Epoxidation process. US patent 3,654,317. Apr 4.
OTHER PUBLISHED MATERIAL
27. Online Abstract
Brown J, Green R, Black S (2005). Abstract title. J Dent Res 84(Spec Iss A):abstract
number, http://jdr.msubmit.net/www.dentalresearch.org
28. Newspaper article
Rensberger B, Specter B (1989). CFCs may be destroyed by natural process. The
Washington Post Aug 7, Sect. A2, col. 5.
29. Audiovisual
AIDS epidemic: the physician's role (videorecording) (1987). Cleveland, OH: Academy
of Medicine of Cleveland.
30. Computer file
Renal system (computer program) (1988). MS-DOS version. Edwardsville, KS: Medi-
Sim.
31. Legal material
Toxic Substances Control Act: Hearing on S. 776 Before the Subcomm. on the
Environment of the Senate Comm. on Commerce. 94th Cong., 1st Sess. 343 (1975).
32. Map
Scotland (topographic map) (1981). Washington: National Geographic Society .
33. Book of the Bible
Ruth 3:1-18. The Holy Bible. Authorized King James version (1972 ed.). New York:
Oxford Univ. Press.
34. Dictionary and similar references
Ectasia. Dorland's illustrated medical dictionary. 27th ed. (1988). Philadelphia:
Saunders, p. 527.
35. Classical material
The Winter's Tale: act 5, scene 1, lines 13-16. The complete works of William
Shakespeare (1973). London: Rex.
UNPUBLISHED MATERIAL
36. In press
Lillywhite HB, Donald JA (1993). Pulmonary blood flow regulation in an aquatic snake.
Science (in press).
9) Tables and 10) Figures (maximum, four total)
9) Tables
Type one table per page. In the order of mention in the text, number each table
consecutively with Arabic numerals in the heading. In the heading, follow the table
number with a brief descriptive title, generally highlighting the key result. Design tables
to highlight key results and comparisons. Make every effort to make the presentation of
data clear, simple, and uncluttered. As column headings, use accurate descriptors
instead of symbols, acronyms, and abbreviations. To avoid overlong titles and
cumbersome tables, use explanatory footnotes whenever possible. In the table or title,
indicate the order of footnotes with superscript a,b,c,d,e,f, ... If needed in footnotes, cite
the short form of references in parentheses. In tabular columns and the text, decimals
less than unity must have the decimal point preceded by a zero. To ensure that the
presentation is clear, report only the number of significant digits appropriate to the
sensitivity and discrimination of the measure and the differences to be illustrated.
Column headings should be simple and clear so that tables will be understandable
without consultation of the text. Generally, column headings identify dependent
variables, while independent variables are identified by row descriptors on the left.
Tables will usually be printed either 3-1/4 or 7 inches wide.
10) Figures
Figures are illustrative materials, including photomicrographs, radiographs, charts, and
graphs. When possible, an electronic copy of the figure should be provided on a diskette
with the text of the manuscript. Digitized figures must be certified by the contributors to
be an accurate representation of the original data and not electronically edited. Figures
must be discussed thoroughly in the text. Black-and-white photographic prints, laser-
quality reproductions, and original drawings on opaque white paper are preferred. Color
reproductions will be published free at the discretion of the Editor. Authors wishing to
pay to publish color figures should contact the Publications Department at the Central
Office, at 703-548-0066, e-mail publication[email protected]. Prices are listed on the Page
Charge/Reprint Order Form. An original and two copies of each figure must be
submitted. Each set should be placed in a protective folder, one labeled "for printer" and
the other two "for review". On the back of each figure, oriented upright, label with
contributors' names and figure number (and letter) in sequence corresponding to its
mention in the text. Figures will generally be printed column-width, 1-1/2 columns' width,
or page-width. Extraneous material should be cropped out to ensure minimal reduction.
If crop marks are necessary, do not place them directly on the figure. Mount the figure
on a sheet of paper and place the crop marks on the paper. Photomicrographs must
include a scale of the form |________|, clearly labeled with a convenient unit of length,
e.g., 50 m. Graphs should be labeled briefly and clearly at the abscissa and ordinate,
including the units of measure. All figures must be labeled to allow for easy readability
and visualization if reduced by 50% or more. If possible, determine the percentage
reduction at which the figure will be reproduced (e.g., 3-1/4 or 7 inches wide). Print a
copy at that percentage to see how all elements will be affected. Consider that any line
or rule thinner than 1/2 point may not reproduce. Patterns used in bar charts can
become illegible, thus rendering useless any keys provided for graphs. Ideally, all
figures should be provided at the optimum size for publication. The title and other
identification may appear in the legend.
Legends
Legends for all figures, including charts and graphs, must be typed together on a
separate page and should be understandable without reference to the text. Include a
title highlighting the key result and a key for any symbols or abbreviations used in the
figure.
AUTHORITATIVE REFERENCES
The Random House Dictionary of the English Language (Unabridged) will be used as
the authority for spelling of non-medical terms. Where two plural forms are provided, the
American English form will be used. For anatomical nomenclature, Nomina Anatomica
(5th ed.) and Dorland's Illustrated Dictionary will be considered authoritative.
NOMENCLATURE
Authors should refer to the International System of Units (SI), D.T. Goldman and R.J.
Bell, Eds., NBS Special Publication 330 (1981). This booklet is available from the US
Dept. of Commerce, National Institute of Standards and Technology, Washington, DC
20234. Use of correct symbols includes m for milli-, for micro-, and L for liter (as in mL,
L, etc.). Express grams as g, hours as hr, seconds as sec, and centrifugal force as g
(e.g., 10,000 g). Use nm rather than Angstroms. Concentrations should be expressed as
mol/L or mmol/L, etc. Insert leading zeros in all numbers less than 1.0 in the text, tables,
and figures.
Numbers of ten and fewer should be written out (e.g., ten subjects), except when
indicating inanimate quantities (e.g., 10 mL), and numbers that are greater than ten
should appear as digits. Always use digits to express dates, dimensions, degrees,
doses, periods of time, percentages, proportions, ratios, sums of money, statistical
results, weights, and measures, or to enumerate animals (but not people), culture cells
and organisms, organs, and teeth. Leave a space between numbers and their
accompanying units (e.g., 10 mg, not 10mg), and around the = and signs.
Micro-organisms should be referred to in accordance with the International Rules of
Nomenclature. When applicable, the nomenclature for bacteria presented in Bergey's
Manual of Systemic Bacteriology (current edition) will be followed. The first reference to
an organism by genus and species must be in full (e.g., Lactobacillus casei);
subsequent mention may abbreviate genus (L. casei). When a common name of a
bacterium or group is mentioned, do not italicize (e.g., "some lactobacilli" or "sanguis
group streptococci").
Authors of papers containing primary nucleotide sequencing data are expected to
deposit this information in an appropriate database (e.g., GenBank/EMBL). Pertinent
accession numbers should be provided with the submitted manuscript. Published
articles will include a footnote indicating the accession number and database in which
the information was deposited.
For examples of format not specified here, contributors should consult the Council of
Biology Editors Style Manual (current edition) and current issues of the Journal.
The complete names of individual teeth must be given in full in the text of articles (e.g.,
"permanent upper right first premolar"). In Tables, these names may be abbreviated by
Viohl's Two-digit System. As approved by the International Standards Organization, the
first digit indicates the quadrant and the second digit the type of tooth within the
quadrant. Starting at the upper right side and rotating clockwise, quadrants are assigned
the digits 1 to 4 for the permanent and 5 to 8 for the deciduous teeth; within the same
quadrant, teeth from the midline backward are assigned the digits 1 to 8 (deciduous
teeth, 1 to 5). For example, the permanent lower right first molar is designated '46' and
the deciduous upper left canine, '63'.
SUBMISSION PROCESS
The manuscript submission process is broken into a series of 4 screens that gather
detailed information about your manuscript and allow you to upload the pertinent files.
The sequence of screens are as follows:
A long form asking for author, title, abstact, and file quantities. NOTE - AT THE
BOTTOM OF THIS SCREEN IS A BUTTON ALLOWING YOU TO SAVE WHAT
YOU'VE DONE AND COME BACK LATER. IT IS RECOMMENDED, THOUGH, THAT
YOU TRY TO SUBMIT YOUR PAPER IN ONE SESSION IF POSSIBLE.
A screen asking for the actual file locations (via an open file dialog). After completing
this screen, your files will be uploaded to our server.
A completion screen that will provide you with a specific manuscript number for your
manuscript.
An approval screen that will allow you to verify your manuscript has been uploaded and
converted to PDF correctly.
Before submitting a manuscript, please gather the following information:
*All AuthorFirst and Last Names
*Postal Addresses (for Corresponding Author only)
*Work Telephone Numbers (for Corresponding Author only)
*E-mail addresses
*Title and Running Title (you can cut and paste this from your manuscript)
*Abstract (you can cut and paste this from your manuscript)
*Manuscript files in PDF, Word (Please make sure the "Language" is "English (U.S.)" via
Tools->Language->Set Language), WordPerfect, EPS, text, Postscript, or RTF format.
NOTE - THE TITLE PAGE MUST HAVE THE CONFLICT-OF-INTEREST AND
FINANCIAL DISCLOSURE STATEMENTS CLEARLY LISTED. IF THERE ARE NONE,
PLEASE BE SURE TO STATE THAT. ALSO NOTE - If your paper is accepted for
publication, the publisher will NOT be able to use PDF text files. PDF is acceptable for
figure files for production but not for text. PDF is acceptable for the initial submission
and review process.
*If possible, Manuscript files should have the images/figures embedded "inline"
*Figures/Images embedded in the Manuscript file or in external files in TIFF, GIF, JPG,
PDF, Postscript, or EPS format. Note - PDF is acceptable for figure files for production
but not for text.
*Contact information (e-mail address and institution) of desired peer reviewers (if any).
After the manuscript is submitted, you will be taken to a page that will allow you to
review your manuscript that has been converted to PDF. If the conversion is not correct,
you can replace or delete your manuscript files as necessary. After you have reviewed
the converted files, you will need to click on "Approve Manuscript". This link will have a
red arrow next to it. Throughout the system, red arrows reflect pending action items
that you should address.
Getting Help
If you need additional help, you can click on the help signs spread throughout the
system. A help dialog will pop up with context senstive help.
Manuscript Status
After you approve your manuscript, you are finished. You can get the status of your
manuscript via:
Logging into the system with your password.
Clicking on the link represented by your manuscript tracking number and abbreviated
title.
Clicking on the "Check Status" link at the bottom of the displayed page.
This procedure will display detailed tracking information about where your manuscript is
in the submission/peer review process.
Starting
The manuscript submission process starts by pressing the "Submit Manuscript" link on
your "Home" page. Please make sure you have gathered all the required manuscript
information listed above BEFORE starting the submission process.
REVIEW PROCESS
The manuscript submission and peer review process is broken down into the following 7
steps. NOTE - BEWARE OF DUPLICATE SUBMISSION. IF YOU SUBMIT ONLINE,
SUBMIT ONLY ONLINE. DO NOT ALSO MAIL OR EMAIL IT IN TO THE JDR OFFICE.
CHOOSE ONE METHOD OF SUBMISSION ONLY UNLESS OTHERWISE
INSTRUCTED BY THE JDR OFFICE:
The Author submits a manuscript.
The Editor-in-Chief assigns an Associate Editor to the manuscript.
The Associate Editor assigns Reviewers to the manuscript.
The Reviewers review the manuscript.
The Associate Editor makes a recommendation to the Editor.
The Editor-in-Chief makes a final decision.
The Staff contacts the Author with the decision.
PAGE PROOFS
Page proofs should be reviewed meticulously by the contributors to (i) approve changes
recommended by the Copy Editor, (ii) update information about "in press" and
"submitted" references, and (iii) recognize and correct simple errors of fact, grammar,
spelling, and typography. While articles cannot be rewritten at this stage, important new
information can be added as an addendum in proofs. Authors will be charged for
extensive revisions, and publication will be delayed. Authors will also receive proofs of
their manuscript which will include all figures submitted with the manuscript. These are
exact reproductions of the original figures and must be approved by the author prior to
publication. Proofs must be returned to the Publications Department with corrections
and responses to queries. Authors are requested to return the proofs to the Central
Office within 24 hours of receipt.
Proofs of material to appear in the electronic Web appendix will also be provided and
will be subject to the same procedures as material to appear in print.
REPRINTS
Reprints can be ordered for material printed in the JDR and the electronic Web
appendix. Quantities of reprints can be purchased with the reprint order form sent with
page proofs to the contributors. Pre-payment is required for reprints. Send a check to
the publisher, or you can use Visa, MasterCard or American Express. Authors must pay
for color figures in reprints (see pricing information on reprint form). Reprints will be
mailed from 6 to 8 weeks after the article appears in the Journal. Reprint files are not
kept by the Editorial Office.
SUBMISSION CHARGES
To help offset the cost of the online manuscript submission system, the IADR and AADR
Boards and Councils have approved a one-time, initial manuscript submission fee of
$45, effective April, 2004. There is no fee for submitting revisions. As with other
publishing-related fees, the Editor has the authority to waive the submission fee if it
would pose a financial hardship and prevent an author from submitting. Click here to
request a waiver due to financial hardship.
After the corresponding author has submitted the manuscript, a Web screen will direct
the author to a VeriSign Web site for online Credit Card payment.
PAGE CHARGES
There is a charge of $40 (US) for every printed page in the Journal. There is a charge of
$25 (US) for every electronic page in the Web appendix. You will receive an invoice with
your page proofs. These fees must be paid prior to publication.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo