Download PDF
ads:
RENATA THIVES DE OLIVEIRA
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO BREVE APLICADA
CONJUNTAMENTE AO QUESTIONÁRIO ASSIST PARA O ÁLCOOL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM CURITIBA E PALMAS - PR
Dissertação apresentada como requisito
parcial à obtenção do título de mestre em
Farmacologia, no Programa de Pós-
Graduação em Farmacologia do Setor de
Ciências Biológicas da Universidade
Federal do Paraná.
Curitiba, 2006.
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ii
RENATA THIVES DE OLIVEIRA
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO BREVE APLICADA
CONJUNTAMENTE AO QUESTIONÁRIO ASSIST PARA O ÁLCOOL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM CURITIBA E PALMAS - PR
Curitiba, 2006.
ads:
i
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos”
(Eduardo Galeano)
ii
Dedico este trabalho a todos aqueles que
através de suas histórias fizeram
eu compreender a minha...
iii
AGRADECIMENTOS
A Deus pela minha vida, pelas oportunidade para eu seguir a missão
que foi concedida.
A minha mãe, a qual foi meu porto seguro, um anjo de luz que soube
me guiar em todos os caminhos.
Ao Anderson, meu noivo, que soube compreender minha ausência e
estresse, pelo apoio e estímulo nos momentos em que pensava que não ia
conseguir, eu o amo por tudo que você é.
A minha família, pelo companheirismo, orientação e dedicação que
sempre tiveram comigo.
Ao meu pai, por fazer com que eu encontrasse nesse caminho forças
para enfrentar as barreiras.
A Adriane e os alunos de Iniciação Científica, pelo trabalho
desempenhado no projeto, em especial Fernanda, Vania, Kleber, Sara e
Leila.
Ao UNICS e ao Colégio Bom Jesus, que sempre mostraram-se prontos
a ajudar nesta etapa de minha capacitação e por permitirem que os alunos
participassem ativamente deste processo.
A todos os meus colegas de mestrado e meus amigos, pela amizade
que apesar de não estarmos sempre juntos, proporcionaram-me momentos e
conhecimentos, os quais nunca esquecerei.
Aos professores e funcionários do Departamento de Farmacologia que
contribuíram para minha formação.
Aos funcionários, direções e pacientes das USB e do Hospital São
José, que possibilitaram com suas histórias e atitudes o meu crescimento
pessoal e profissional.
Aos amigos especiais Carla, Carol, Caike, Carlos, Inara e Rute que me
acolheram e me deixaram fazer parte de sua vida e de sua família.
A Professora Roseli que foi não somente orientadora neste trabalho.
Amigo é aquele que nos ajuda a levantar e caminha conosco, sem deixar
cair, nos da força para prosseguir e nos ajuda a vencer. Sua amizade,
compreensão e dedicação são exemplos em que procuro me espelhar.
iv
SUMÁRIO
EPÍGRAFE...................................................................................................................i
DEDICATÓRIA.............................................................................................................ii
AGRADECIMENTOS ............................................................................................... iii
LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................... vi
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................... vii
FIGURA DA INTRODUÇÃO.................................................................................vii
FIGURAS DO TRABALHO ENVIADO À REVISTA ..............................................vii
LISTA DE TABELAS ............................................................................................. viii
TABELAS DA INTRODUÇÃO ............................................................................. viii
RESUMO................................................................................................................ viii
ABSTRACT............................................................................................................... x
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
2 JUSTIFICATIVA................................................................................................... 23
3 OBJETIVO GERAL.............................................................................................. 26
3.1 Objetivos Específicos................................................................................. 26
4. TRABALHO ENCAMINHADO À REVISTA......................................................... 27
RESUMO ............................................................................................................ 28
ABSTRACT......................................................................................................... 29
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 30
METODOLOGIA................................................................................................. 31
RESULTADOS ................................................................................................... 35
ANÁLISE DA EFICÁCIA DA IB ..................................................................... 35
DISCUSSÃO....................................................................................................... 36
CONCLUSÃO..................................................................................................... 40
LEGENDAS DAS FIGURAS................................................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 45
ANEXO..................................................................................................................49
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 54
ANEXO 1 - PARTE 1: REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO ....................................... 65
ANEXO 2 – PARTE 6: ASSIST............................................................................... 67
ANEXO 3 – PARTE 2: CONSENTIMENTO DE PARTICIPÃO........................... 72
ANEXO 4 – PARTE 3: FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES AO PACIENTE ......... 73
ANEXO 5 – PARTE 4: FORMULÁRIO DE LOCALIZAÇÃO DO PACIENTE .......... 74
v
ANEXO 6 – PARTE 5: FORMULÁRIO DE PERFIL DEMOGRÁFICO .................... 78
ANEXO 7 – PARTE 7: REGISTRO DA INTERVENÇÃO BREVE ........................... 81
ANEXO 8 – PARTE 8: ASSIST............................................................................... 84
ANEXO 9 – PARTE 9: FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA IB ............................. 90
ANEXO 10 – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA ................................................... 94
vi
LISTA
DE
ABREVIATURAS
APS Atenção primária à Saúde
ASSIST “Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test”
Teste de triagem para álcool, tabaco e outras substâncias.
AUDIT Alcohol Use Disorders Identification Test” Teste para
identificação de problemas relacionados ao uso do álcool.
AVAI – Anos De Vida Ajustado Por Incapacidade.
CAGE Acrônimo referente às suas quatro perguntas – “Cut Down, Anooyed
by criticism, Guilt e Eye-opener”.
CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.
CID-10 – Classificação Internacional das Doenças- 10 edição.
CONT – Grupo controle
DSM – IV “Diagnóstic Statisical Manual - IV edition”, Manual de Diagnóstico
Estatístico dos Transtornos Mentais, 4
a
Ed.
IB – Intervenção Breve
NIAAA – “National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism” – Instituto
Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo
OMS – Organização Mundial da Saúde - World Healt Organization”
PKU – Fenilcetúria
UBS – Unidade Básica de Saúde
USPSTF – “US Preventive Services Task Force”
WHO – ver OMS.
vii
LISTA
DE
FIGURAS
FIGURA DA INTRODUÇÃO
Figura 1: Modelo de mudança de comportamento (PROCHASKA;
DICLEMENTE,1984).......................................................................................20
FIGURAS DO TRABALHO ENVIADO À REVISTA
Figura 1: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE OBTIDO PELO
INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE RETORNO PARA
O GRUPO IB...................................................................................................57
Figura 2: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE OBTIDO PELO
INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE RETORNO PARA
O GRUPO CONT............................................................................................58
Figura 3: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE TOTAL
OBTIDO PELO INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE
RETORNO PARA OS GRUPOS IB E CONT..................................................59
viii
LISTA
DE
TABELAS
TABELAS DA INTRODUÇÃO
Tabela 1: Limite para uso de álcool...............................................................2
ix
RESUMO
Objetivo: A OMS desenvolveu e validou o ASSIST (“Alcohol, Smoking and
Substance Involvement Screening Test”) para detectar uso, abuso e
dependência de álcool e outras drogas na Atenção Primária à Saúde, onde
são comuns pacientes com problemas causados pelas drogas. Avaliou-se a
eficácia da Intervenção Breve (IB) após detecção pelo ASSIST de problemas
com o álcool.
Metodologia: Em Unidades de Saúde de Curitiba e ambulatório do Hospital
São José - Palmas, 1046 pacientes, ambos os sexos, 18-50 anos,
responderam o ASSIST (8 questões sobre freqüência e problemas pelo uso
nos últimos 3 meses, sendo 39 o escore máximo). Para álcool, escores entre
11-26 indicam risco e inclusão no estudo. Cada paciente, aleatoriamente,
recebia IB de no máximo 20 min após o ASSIST (grupo IB Intervenção
Breve) ou permanecia em espera para IB após 3 meses (grupo CONT -
Controle). Então, o ASSIST era aplicado novamente.
Resultados: Álcool foi a droga mais usada na vida (89,7%), nos últimos 3
meses (72,5%) e 15,9% ficaram na área de risco. Destes, 45 foram alocados
no grupo CONT e 36 no IB. Os escores dios no basal e retorno foram,
respectivamente: IB (n=33) 16±5,8; 9±7,7; CONT (n=29) 17±4,6; 13±6,7. Os
fatores sessão (F(1, 60)=57,12 p0,001) e grupo (F(1, 60)=5,62 p0,03)
foram significantes pela ANOVA de 2 vias mas sem interação (F(1, 60)=3,28
p= 0,075).
Conclusão: Os escores de todos os pacientes reduziram, porém os que
receberam IB no basal ficaram fora do risco enquanto os controles
continuaram. Houve maior adesão do grupo IB.
UNITERMOS: ASSIST-OMS, ABUSO DE ALCOOL, TESTE DE TRIAGEM,
INTERVENÇÃO BREVE.
x
ABSTRACT
Objective: The ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement
Screening Test) is an questionnaire developed by the WHO. It´s screens for
harmful, hazardous and dependence use of drugs. The test was devised for
use in primary health care settings, where there is potential to detect problems
early associated with drug use. Was evaluated de efficacy of BI after screen
by ASSIST for alcohol problems.
Methods: In primary health care from Curitiba and ambulatory São José
hospital from Palmas. 1046 subjects, 18-50 years old, both gender, answered
the ASSIST (is an eight item questionnaire about frequency, problems by use
in least three months). For alcohol, the subjects with score was between 11-
26 indicate them inclusion in study. Each subject was randomized and
received BI with at the most 20 min (BI group Brief Intervention) or stand in
wait list for receive the BI after three months (CONT group - Control). Then,
the ASSIST was applied again.
Results: Alcohol is the drug the most use in life (89,7%), least three months
(72,5%) and 15,9% wore in risk area; Only 81 accept to participate: 45 was
randomized in CONT e 36 in BI. The score median in basal and follow-up,
respectively: CONT (29 subjects) 17±4,6; 13±6,7; IB (33 subjects) 16±5,8;
9±7,7. The session factor (F(1, 60)=57,12 p0,001) and group (F(1, 60)=5,62
p0,03) significant by ANOVA two way, but out of interaction (F(1, 60)=3,28
p= 0,075).
Conclusions: All subjects had been them scores reduced, however the BI in
basal was outside of the risk area while CONT they had remained. The IB was
the most interested in follow up.
UNITERMS: ASSIST-WHO, PROBLEMS ALCOHOL USE, SCREENING
TEST, BRIEF INTERVENTION.
1
1
INTRODUÇÃO
O consumo de álcool aumenta significantemente as chances de
problemas de saúde e isso é comum em pacientes que freqüentam os
cuidados primários a saúde (ANDERSON et al., 1993) além do que impõe
uma quantia econômica significativo de encargos ao sistema básico de saúde
(FLEMING et al. 2000). Culturalmente o álcool apresenta-se em nossa
sociedade, desde as primeiras civilizações de que temos notícia, tendo uma
importante e variada inserção na vida do homem. A palavra álcool deriva do
árabe “alkuhl”, significando essência. Seu uso tem ocorrido no tempo de
acordo com as diferenças culturais, podendo variar inclusive dentro de uma
mesma cultura, com as atitudes a seu respeito tendo sido da tolerância à
reprovação e por vezes até de duplo registro, ao mesmo tempo de
aquiescência e de condenação (TOSCANO, 2001).
O álcool usado acima dos limites recomendados é associado com um
amplo espectro de preocupações relacionado à saúde incluindo o aumento
da pressão sangüínea, traumas, acidentes, violência doméstica câncer,
síndrome alcoólica fetal e problemas de saúde. Esses problemas
ocasionados pelo álcool são normalmente tratados, mas sem a atenção para
a causa primária destes, além do que, a falha em uma detecção precoce do
problema pode resultar em sérias conseqüências clínicas (FLEMING, 1997).
O homem considerado em sua totalidade constitui um ser
biopsicossocial. Talvez em nenhum outro âmbito da medicina estes três
fatores interajam tão fortemente como no campo da dependência por drogas,
somando-se, aqui, uma quarta vertente a droga em si e todas as suas
peculiaridades farmacológicas (GALDURÓZ; CARLINI, 1995).
Um importante fator de risco para o desenvolvimento de alcoolismo é o
fator familiar, mas o ambiente social e fatores interpessoais são igualmente
importantes, assim como a predisposição genética assim como ocorre em
outras doenças. (ENOCH; GOLDMAN, 2002). ROOM et al. (2005) relatam
que mesmo que o álcool seja tipicamente usado em situações sociais, a
quantidade que um indivíduo ingere tende a ser influenciada pela quantidade
2
que os seus companheiros ingerem. Assim, se o nível de ingestão de uma
população aumenta ou diminui, é provável que esse padrão reflita no
consumo de cada indivíduo desta população.
O limiar para o uso de álcool dentro de um padrão de baixo risco foi
determinado pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo
(NIAAA) dos Estados Unidos como dois “drinks” por dia para homens e um
para mulheres (Tabela 1):
Tabela 1: Limite para uso de álcool
Fonte: National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (2000)
(tradução: oz bottle of beer - uma lata de cerveja com 330 mL; 5
oz glass of wine uma taça de vinho com 140 mL; 1.5 oz of 80
proof distilled spirits – uma dose de 40 mL de destilado)
De acordo com esse mesmo Instituto é recomendado que homens e
mulheres acima de 65 anos consumam não mais que um “drink” por dia. O
risco para o abuso de álcool é definido como mais que sete “drinks” por
semana ou mais que três por ocasião para mulheres e mais que 14 por
semana ou mais que 4 “drinks” por ocasião para homens. o consumo
pesado é freqüentemente definido como mais do que 3 ou 4 drinks” por dia
para mulheres e mais que cinco ou seis para homens (apud ENOCH;
GOLDMAN, 2002; FLEMING, 1997).
Se os transtornos por uso de substâncias não forem diagnosticados e
tratados precocemente, o abuso destas substâncias poderão desencadear
um grande número de incapacitações aumentando o volume de trabalho para
os centros de saúde pública. (GARNICK et al., 2002). O uso regular de
drogas e a dependência podem levar a problemas sicos, mentais e sociais,
que demoram um tempo para se desenvolverem e podem incluir diminuição
da imunidade a infecções, ansiedade, depressão, problemas com o sono,
3
sintomas de abstinência quando o uso é diminuído ou interrompido,
dificuldades financeiras e problemas legais, de relacionamento e no trabalho.
O custo social do uso do álcool é muito alto, considerando-se a atividade
criminal, a violência e as lesões acidentais decorrentes. (GATCH; LAL, 1998).
Estudos epidemiológicos têm detectado índices de uso cada vez
maiores nos últimos anos, tanto no Brasil (GALDURÓZ et al., 1997; 2003),
como em outras regiões do mundo (UNITED NATIONS INTERNATIONAL
DRUG CONTROL PROGRAM, 1997; WHO ASSIST WORKING GROUP,
2002). De acordo com o IV levantamento Nacional realizado pelo Centro
Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID
(GALDURÓZ et al., 1997) com 15.503 estudantes de escolas de e
graus de dez capitais brasileiras, as drogas mais consumidas entre os
estudantes foram o álcool, responsável por 20% das faltas escolares, e os
solventes. Em relação às drogas ilícitas, observou-se um aumento
significativo de uso na vida desde o III Levantamento Nacional realizado em
1993, passando de 22% para 25% (GALDURÓZ et al., 1994; GALDURÓZ et
al., 1997).
Dados do Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas
psicotrópicas no Brasil (CARLINI, 2002), considerando as 107 cidades
brasileiras com mais de 200 mil habitantes, mostraram que, em relação ao
uso na vida de substâncias psicoativas, 48,3% dos entrevistados na faixa de
12 a 17 anos de idade mencionaram ter consumido bebidas alcoólicas, 15,7%
tabaco, 3,4% solventes e 3,5% maconha. Considerando a prevalência de
dependência nesta mesma faixa etária (12 a 17 anos), observou-se que 5,2%
dos jovens foram considerados dependentes de álcool, 2,2% de tabaco e
0,6% de maconha. No V e último Levantamento sobre o uso de drogas entre
estudantes de e graus em 27 capitais brasileiras com 48.155
estudantes, no ano de 2004, realizado pelo CEBRID, os dados indicaram que
os alunos que fizeram o uso na vida de drogas faltaram mais às aulas
quando comparados aos que nunca experimentaram drogas não sendo, o
uso de drogas, prerrogativa de certa classe socioeconômica. O uso na vida
de algumas drogas como: anabolizantes, maconha, energéticos, cocaína e
4
esteróides têm maior incidência nos indivíduos do sexo masculino, ao passo
que, drogas como: anfetamínicos e ansiolíticos são mais usadas por
indivíduos do sexo feminino, confirmando dados dos estudos anteriores. Para
ambos os sexos, o uso na vida de drogas reduziu em cinco capitais. O uso na
vida de álcool diminuiu em ambos os sexos, em nove das dez capitais
anteriormente estudadas com o mesmo método, ao contrário do tabaco que
não teve uma redução significativa, em Porto Alegre, houve inclusive,
aumento no uso na vida desta droga (7,2 %); Estando a região Sul em
segundo lugar em relação ao uso na vida com 67,8 %, ficando atrás da região
Sudeste com 68,7%. Em relação ao uso freqüente (quando a pessoa utilizou
droga psicotrópica seis ou mais vezes nos trinta dias que antecederam a
pesquisa) a região Sul está na frente aos demais estados e a média nacional
com 12,9 %. O álcool foi a droga que teve a menor média de idade do
primeiro uso com média de 12,5 anos entre todas as drogas pesquisadas. O
mesmo estudo demonstra que características familiares podem estar
relacionadas ao uso pesado de álcool, o bom relacionamento com os pais e
entre os próprios estudantes parece ser um fator protetor ao não uso pesado
de álcool. Pode-se notar que os estudantes que seguem alguma religião
tiveram menos uso pesado de álcool. A prática do esporte não influenciou no
uso, porém aqueles estudantes que trabalhavam tiveram mais uso pesado de
álcool que os não usuários. O uso na vida de drogas psicotrópicas inicia
muito cedo, em crianças na faixa etária de 10-12 anos, 0,6 % fizeram uso de
maconha, 0,5 % cocaína, 0,2 % crack, 7,0 % tabaco, 41,2% álcool. Para a
faixa etária de 13-15 anos, 3,9 % maconha, 1,4 % cocaína, 0,6 % crack, 24,7
% tabaco, 69,5 % álcool. Os estudantes com 16-18 apresentaram os
seguintes dados: 11,2 % maconha, cocaína 2,8 %, crack 1,1 %, tabaco 39,7
% e álcool 80,8 %. Nas três faixas etárias, os estudantes experimentaram
as demais drogas pesquisadas (anfetamínicos, solventes, ansiolíticos,
anticolinérgicos, barbitúricos, opiáceos, xaropes, alucinógenos, orixinógenos,
energéticos, esteróides/anabolizantes, tabaco e álcool) e o grau de
freqüência no uso tende a aumentar com a idade (GALDURÓZ et al., 2004).
Segundo o BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE CURITIBA (2005) a
doença alcoólica do fígado está em 2
o
lugar entre as doenças causadoras de
5
mortes entre as faixas etárias de 35-44 (4,8%) e 45-54 anos (4,1%).
Segundo CARLINI-MARLATT (2001), uma forma de avaliação de
consumo faz uso de dados de produção/venda de bebidas alcoólicas e
cigarros para calcular o consumo per capita. O Brasil ocupa o 63
o
lugar
entre 153 nações analisadas, sendo um dos 20 países que possui
estimativas sobre a produção doméstica e informal de álcool, e deste modo
sabe-se que no Brasil o Ministério da Agricultura estimou em 8,6 litros per
capita em 1996. As tendências analisadas pela Organização Mundial da
Saúde no “Status Report on Alcohol” (1999) mostrou que a produção
industrial per capita no Brasil, entre início da década de 70 e meados da
década de 90, passou de 3,18 para 5,5 litros apresentando uma mudança de
cerca de 74,53%, enquanto Chile, Argentina, Estados Unidos e Canadá
apresentaram reduções (apud CARLINI-COTRIM, 2001). A autora ainda
conclui que o Brasil é um mercado promissor para a venda de bebidas
alcoólicas e de cigarros, contrastando com o mercado representado pelos
países desenvolvidos e mesmo com alguns países sul-americanos. O
impacto dessa tendência, em um país relativamente apático no
enfrentamento de interesses econômicos que coloquem em risco a saúde da
coletividade, ainda é desconhecido, além do que o enfrentamento desses
problemas, por sua vez, demandarão em acréscimo de gastos públicos num
país que se digladia para cortar os gastos do Estado em várias áreas.
Existem evidências de que o uso de drogas está associado a
problemas de saúde pública. Tabaco, álcool e drogas ilícitas estão entre os
20 maiores fatores de risco de problemas de saúde identificados pela
Organização Mundial da Saúde. Estima-se que o tabaco seja responsável por
9% de todas as mortes e por 4,1% da carga global de doenças, medida pelos
anos de vida ajustado por incapacidade (AVAI). O álcool é responsável por
3,2% de mortes e 4% de AVAIs e as drogas ilícitas por 0,4% de mortes e
0,8% de AVAIs. Existe uma tendência crescente das pessoas usarem
múltiplas substâncias juntas ou em épocas diferentes, o que aumenta ainda
mais os riscos, cigarro e álcool continuam nos primeiros lugares das listas
dos fatores de risco na projeção para 2010 e 2020 (MARQUES, 2004).
6
O álcool está freqüentemente associado com violência e crimes,
porém esta relação poderia não ser sempre casual (ROOM, 2001; BALTIERI,
2004). Diferenças culturais também tornam-se aparentes na estreita ligação
entre o consumo de álcool e violência (ROOM, 2005; NOTO et. al 2004).
MARTIM e BRYANT (2001) apontam três fatores que interrelacionam o
consumo de drogas e as atividades criminosas: primeiro, o comportamento
mal adaptativo provocado pelos efeitos farmacológicos resultaria em
atividades ilícitas; segundo, que as necessidades econômicas dos usuários
conduziriam a atos criminosos para sustentar o próprio vício; e por último, a
violência associada ao tráfico e ao mercado de drogas compondo o crime
organizado. Um estudo feito por DUARTE e CARLINI-COTRIN (2000)
analisou os processos de homicídios julgados nos Tribunais do Júri de
Curitiba, sugerindo que 58,9% dos autores e 53,6% das vítimas estavam sob
efeito do álcool no momento da ocorrência. um estudo feito por NOTO et
al. (2004) demonstrou que no estado de São Paulo de 749 situações de
violência evidenciadas, 52,7% mencionavam violência com autor embriagado
e 9,7% com o autor intoxicado por outra droga. Os autores discutem que
apesar da imprensa associar a violência ao uso de cocaína e da crença geral
que a violência doméstica está associada ao uso de drogas ilícitas, o uso do
álcool, uma droga lícita e muito popular, mostrou uma associação muito maior
para todos os tipos de violência, exceto para furtos, fortemente associados ao
uso de cocaína.
Em geral, os usuários de substâncias psicotrópicas procuram os
serviços especializados em uma fase muito grave do distúrbio
(FORMIGONI, 1992). Acrescenta-se a isso, o fato de muitos usuários de
drogas apresentarem comorbidades, sendo freqüente entre as mulheres
alcoolistas a ocorrência de transtornos de ansiedade e do humor, e entre os
homens, a personalidade anti-social (KESSLER et al., 1997). Alguns
pacientes também distorcem as informações referentes ao uso de álcool por
terem vergonha e medo da estigmatização. Isto poderia levar a omissões de
informações sobre condições médicas e/ou psiquiátricas, potencializando
complicações cirúrgicas, sintomas de síndrome de abstinência, interações
com drogas e a perda de oportunidades para prevenção, incluindo
7
intervenções durante a gestação para prevenir efeitos danosos para o feto.
Mais freqüentemente muitos pacientes, principalmente os mais velhos,
continuam sendo tratados sem o reconhecimento dos problemas reais
(ENOCH; GOLDMAN, 2002), assim muitas pessoas que necessitam de
cuidado para os problemas com álcool e outras drogas acabariam por o
receber o cuidado específico para o problema (HARWOOD et al. , 2001;
WOODWARD et al. 1997).
Existe também o estigma associado com o álcool e outras drogas de
abuso, levando os usuários a evitar o tratamento formal com medo que as
informações interfiram no emprego e entre familiares e amigos, e, por esse
motivo, nem todos os que precisam de tratamento realmente querem
enfrentar isso (MCLELLAN; MEYERS, 2004). Porém, os testes de detecção
também podem encorajar o paciente através de um diagnóstico da evolução
do problema e levá-los ao tratamento que poderia ser efetivo (BABOR et al.,
2004).
Historicamente, métodos mágicos e empíricos foram usados em várias
sociedades como ações preventivas não apenas pela população de forma
espontânea, mas também com a recomendação dos responsáveis pela
saúde na comunidade local. Entretanto, o conceito científico de uma
intervenção preventiva foi desenvolvido como resultado de avanços no
conhecimento médico tendo-se por base a descoberta de agentes etiológicos
específicos e de imunizadores (BUCHER, 1995).
A prevenção na área de drogas visa a adoção de uma atitude
responsável com relação aos psicotrópicos. O objetivo último da prevenção,
no campo dos problemas relacionados ao consumo de drogas psicotrópicas,
é procurar que os membros de uma dada população o abusem de drogas
e, conseqüentemente, não causem danos pessoais e sociais relacionados a
este abuso, nem prejuízos que daí possam decorrer (CARLINI et al., 1990).
No Brasil, durante muitos anos, havia uma clara separação entre as
ações preventivas, ligadas ao Ministério da Saúde, e as ações curativas,
vinculadas ao Ministério da Previdência. A nova legislação é muito clara na
definição: não deve mais haver essa separação; as ações de caráter
individual e coletivo devem ser financiadas e estar articuladas no mesmo
8
sistema, gerando atendimento da demanda espontânea da população, sem
que sejam esquecidos os programas pré-estruturados para atender às
necessidades epidemiologicamente definidas pelo gestor do serviço de
saúde. O atendimento com a diretriz da integralidade também pressupõe
acesso a serviços de saúde em todos os níveis de complexidade do sistema,
e considera o indivíduo na sua totalidade, respeitando as peculiaridades
individuais e coletivas (DUCAN et al., 1996)
Com o progresso para intervenções para doenças específicas, tem-se
aumentado o interesse para a detecção de fatores comportamentais de risco
em pacientes com poucos hábitos de saúde preventiva (BABOR et al, 2004).
Atividades de intervenções primárias podem criar um clima social de melhor
aceitação para medidas efetivas. Entretanto decorrente de tal estado de
consciência, eles são incapazes de sozinhos reduzir os problemas
relacionados ao álcool, sem outras medidas de controle (CRAPLET, 2006).
Segundo BABOR et al. (2004), rias maneiras de mudar os
comportamentos em prol da saúde e um dos direcionamentos é a aplicação
clínica de serviços preventivos em locais de cuidado à saúde.
Aos pacientes que visitam os locais de atenção primária à saúde
dever-se-iam oferecer oportunidades para identificação do uso de álcool e
drogas e direcionar tratamento aos que necessitassem de cuidados.
Promover a detecção, bem como a estabilização dos problemas por álcool e
outras drogas, são freqüentemente realizados por programas de saúde
mental, e os instrumentos para essa detecção não são usados em grande
escala (DUSZYNSKI et al., 1995). Assim, a detecção precoce do uso de
substâncias e suas conseqüências, tem sido de grande importância para se
fazer uma intervenção nas fases iniciais do problema, melhorando muito o
prognóstico (JEKEL et al., 1996; WHO ASSIST WORKING GROUP, 2002;
STEWART; CONNORS, 2004/2005).
Segundo SCHMIDT e DUNCAN (1996), as ações preventivas podem
ocorrer em momentos diferentes na história da doença, o que permite sua
classificação em prevenção primordial, primária, secundária e terciária.
A prevenção primordial objetiva evitar a instalação de fatores de risco.
9
Prevenção primária visa evitar a instalação da doença (SCHMIDT;
DUNCAN, 1996), no domínio das substâncias psicoativas, o objetivo é
impedir que se produza um consumo problemático antes mesmo do primeiro
uso. Incluem-se aqui a educação para a promoção da saúde, a informação e
medidas sociais e legais (LIMA; AZEVEDO, 2006).
A prevenção secundária visa à detecção e ao manejo precoce da
doença, faz parte deste nível de intervenção uma variedade de técnicas:
aquisição de conhecimento mais adequado a respeito das drogas;
conscientização da pessoa em relação ao seu comportamento; suas reações
às diversas circunstâncias; o significado das coisas que lhe acontecem e dos
gestos que usa para determinadas situações (IMESC, 2006). Caracteriza-se
por ser um prolongamento da prevenção primária, quando essa não atingiu
os objetivos propostos. No âmbito da questão do uso indevido de drogas,
trata-se, portanto, de intervenções que tem como objetivo principal reduzir
danos e evitar que um estado de dependência se estabeleça (SENAD, 2006).
Prevenção terciária, é a reabilitação e a prevenção de complicações no
indivíduo doente (IMESC, 2006) consiste em quaisquer atos destinados a
diminuir a prevalência das incapacidades crônicas numa população,
reduzindo ao mínimo as deficiências funcionais consecutivas à doença.
Aplicada ao universo do uso indevido de drogas, esta tem como objetivo
primordial evitar a recaída, visando a reinserção social dos indivíduos que se
encontram numa perspectiva de dependência. Isto é, atua no sentido de
possibilitar ao indivíduo uma reintegração no contexto social, na família e no
trabalho, contemplando todas as etapas do tratamento (antes, durante e
depois) (SENAD, 2006).
Os procedimentos dos testes de detecção tem sido desenvolvidos para
identificar possíveis riscos ao alcoolismo (SAUDERS et al., 1993; SULLIVAN;
FLEMING, 1997), e significativas reduções nos níveis de risco tem sido
alcançados através de intervenções breves (FLEMING et al., 1997; BEING et
al., 1993; WILK et al., 1997; KAHAN et al., 1995; MOYER et al., 2002).
O abuso e a dependência de álcool são desordens psiquiátricas
prevalentes e novas farmacoterapias efetivas são necessárias para impedir
o desenvolvimento para o alcoolismo, porém, é também bastante conhecido o
10
alto custo tanto para o desenvolvimento quanto para a aplicabilidade
dessas farmacoterapias (NARANJO et al., 1996). A modificação de
comportamentos alcançada com medidas de prevenção pode trazer
benefícios não para a saúde das pessoas, mas também economizar
gastos do setor de saúde (BERLINGUER, 1996; STEWART; CONNORS,
2004/2005).
A atenção primária à saúde (APS) oferece uma oportunidade
única para o reconhecimento de pacientes com problemas de saúde mental e
de usuários de substância de abuso nos estágios iniciais e indicar um
tratamento (YOUNG et al., 2001; HAVERKOS et al., 1995).
Os profissionais que trabalham em APS tem uma importante
responsabilidade de orientar seus pacientes em questões gerais de saúde e
proporcionar um estado de bem estar sico e social. Por este papel eles
deveriam vigiar e identificar os potenciais problemas relacionados à saúde
(FLEMING, 2004/2005). A partir de tais constatações, tem-se observado um
crescente número de pesquisas em relação ao uso de substâncias
psicotrópicas, principalmente em relação ao desenvolvimento de
instrumentos de detecção e diagnósticos válidos, confiáveis e de baixo custo
(BABOR et al., 1989; BABOR et al., 2001).
O teste de detecção não é sinônimo de diagnóstico, o qual serve para
estabelecer definitivamente a presença de uma doença, sendo que a
detecção é usada para identificar os prováveis indivíduos com um problema.
A detecção refere-se à aplicação de um teste em membros da população,
para estimar a probabilidade de ele ter um problema específico, como
problemas relacionados ao uso do álcool, como abuso ou dependência. As
pessoas identificadas são freqüentemente encaminhadas para uma avaliação
diagnóstica mais detalhada para confirmar se possui ou não o problema.
(STEWART; CONNORS, 2004/2005).
Os critérios diagnósticos para uso nocivo e dependência estabelecidos
pela OMS estão relacionados na Classificação Internacional das Doenças-10
edição (ICD-10, 1993) e evidencia prejuízos de caráter social, legal,
ocupacional bem como para a saúde. Também a Associação Psiquiátrica
Americana propõe critérios diagnósticos para esses transtornos,
11
caracterizando-os como abuso e dependência na sua publicação intitulada
“Diagnostic Statistical Manual-IV edition – DSM-IV” (APA, 2000)
Critérios Diagnósticos segundo o DSM -IV (APA, 2000)
Abuso de álcool O abuso de álcool é definido como um padrão de mal-
adaptação do uso do álcool levando a prejuízos ou aflições, manifestando
uma ou mais dessas características abaixo no período de 12 meses:
Uso recorrente de álcool resultando em prejuízo em cumprir as principais
obrigações no trabalho, escola ou casa (Ex.: faltas repetidas ou fraco
desempenho no trabalho relatado pelo uso do álcool, suspensões por
faltas relacionadas também pelo uso do álcool ou expulsão da escola;
negligência dos trabalhos domésticos ou de cuidar dos filhos)
Uso recorrente de álcool em situações nas quais há risco físico (Ex.: dirigir
automóveis ou operar uma máquina quando sob efeito do álcool).
Recorrentes problemas legais (Ex.: preso por comportamento inadequado,
relatado pelo uso de álcool)
Uso continuado de álcool apesar de ter persistente ou recorrente
problemas sociais ou interpessoais causados ou exacerbados pelos
efeitos do álcool. (Ex.: argumentações do cônjuge sobre intoxicação,
agressões físicas).
Os pacientes não podem ter preenchido critérios para dependência de
álcool anteriormente.
Dependência de álcool A dependência de álcool é definida como um
padrão de mal-adaptação do uso do álcool com relevância clínica que leva a
prejuízos e aflições, como manifestado pela ocorrência de três (ou mais) das
características abaixo em um período de 12 meses:
Tolerância, definida por qualquer um dos dois critérios
A necessidade por aumentar a quantidade de álcool para
causar intoxicação ou o efeito desejado.
Efeitos marcadamente diminuídos com o uso contínuo das
mesmas quantidades de álcool.
12
Síndrome de Abstinência, manifestado por qualquer um dos dois
critérios:
Síndrome de abstinência característica.
Uso do álcool para aliviar ou evitar os sintomas da síndrome de
abstinência.
Beber álcool freqüentemente em grandes quantidades ou por longos
períodos mais do que o intencional.
Desejo persistente ou insucessos em evitar, diminuir ou controlar o uso de
álcool.
Muito tempo gasto em atividades necessárias para obter o álcool, usar
ele, ou para recuperar-se dos efeitos.
Desistir ou reduzir a importância de atividades sociais, ocupacionais, ou
recreacionais devido ao uso do álcool.
Uso continuado do álcool apesar de ter problemas físicos ou psicológicos
persistentes ou recorrentes, que provavelmente tenham sido causados
por álcool exacerbado (Ex.: Continuar a beber apesar de reconhecer que
uma úlcera ficou pior pelo consumo do álcool).
A dependência pelo álcool pode ser classificada como dependência
fisiológica quando evidências de tolerância ou síndrome de abstinência.
Se nenhuma dessas está presente, a dependência pelo álcool é classificada
sem dependência fisiológica.
Critérios Diagnósticos segundo a CID-10 (WHO, 1993) - Os critérios
distinguem entre o uso nocivo e a síndrome de dependência.
Uso nocivo de álcool – O uso nocivo é definido como um padrão para o uso
do álcool que está causando danos à saúde. Os danos podem ser físicos
(Ex.: hepatite seguida do uso do álcool por longos períodos) ou mental (Ex.:
episódios depressivos secundários que aumentam a ingestão de álcool). O
diagnóstico requer que um dano real deva ter sido causado à saúde física e
mental do usuário. Padrões nocivos de uso são freqüentemente criticados por
outras pessoas e estão com freqüência associados a conseqüências sociais
13
diversas de vários tipos. Comumente o uso nocivo, mas não
invariavelmente, tem conseqüências sociais adversas, conseqüências para
os próprios usuários, no entanto não são suficientes para justificar um
diagnóstico de uso nocivo.
Síndrome de dependência ao álcool Ocorrência de três ou mais
manifestações, descritas a seguir, juntas no último mês ou, persistindo por
período menor que um mês mas ocorrendo juntas repetidamente dentro do
período dos últimos 12 meses:
Um forte desejo ou sensação de compulsão para consumir álcool.
Capacidade prejudicada para controlar o consumo em termos de início,
término ou nível de uso, como evidenciado por um dos seguintes critérios:
Ingestão de álcool freqüentemente em grandes quantidades ou por
períodos maiores que o pretendido.
Desejo persistente ou insucesso na tentativa de reduzir ou controlar o
uso de álcool.
Estado de abstinência fisiológica quando a quantidade de álcool é
reduzida ou cessada, como por um dos dois seguintes critérios:
A característica de síndrome de abstinência para o álcool.
Uso da mesma substância com a intenção de aliviar ou evitar sintomas
da abstinência.
Evidências para tolerância dos efeitos do álcool, com uma das
seguintes ocorrências:
Necessidade de aumentar significantemente a quantidade de álcool
para causar intoxicação ou o efeito desejado.
Efeitos marcadamente diminuídos com o uso das mesmas
quantidades de álcool.
Preocupação com o álcool evidenciado pelos seguintes critérios:
Renunciar ou dar pouca importância as alternativas prazerosas ou de
interesse pelo álcool.
Gastar muito tempo em atividades necessárias para obter ou consumir
álcool, ou recuperar-se dos efeitos.
14
Uso persistente de álcool apesar da clara evidência de
conseqüências prejudiciais, como evidenciado pelo uso continuado
quando a pessoa esta atualmente consciente, ou poderia ser esperado
estar consciente, da natureza da extensão do prejuízo.
O diagnóstico para problemas decorrentes do uso de álcool segundo a
OMS também usa o termo “hazardous use” (uso de risco) descrevendo como
um padrão de uso da substância que aumentaria o risco de conseqüências
prejudiciais para o usuário. Estas poderiam incluir não somente
conseqüências de saúde físicas e mentais, mas também conseqüências
sociais. Em contraste com o termo “harmful use” (uso nocivo), o uso de risco
refere-se a um padrão de uso que tem relevância para a saúde pública, mas
que não atinge os critérios diagnósticos para um problema real nos usuários
de álcool. Além do mais, esse termo não caracteriza um diagnóstico no CID –
10 (STEWART; CONNORS, 2004/2005).
As detecções oferecidas em APS são relativamente recentes na
prática médica que teve crescimento e avanços na saúde pública na década
de 30 e 40 (BERG; ALLAN, 2001). Os testes preventivos de detecção em
serviços APS proliferaram na década de 50 e 60, período em que a detecção
para PKU (fenilcetonúria) foi revelada. Como a detecção para PKU e outros
métodos simples de detecção mostraram efetividade em controlar e prevenir
doenças, aumentou a demanda para esse controle, mas em compensação
foram reveladas barreiras vindas da APS (RUSSEL, 2004/2005). Em 1984, a
comissão “U.S. Public Health Service” formada por um grupo de 20 membros
criaram a “U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF)”, para revisar
sistematicamente as evidencias científicas dos serviços clínicos preventivos e
a fazer recomendações para os profissionais sobre os serviços que eles
deveriam rotineiramente oferecer (LAWRENCE; MICKALIDE 1987). Os
membros deste grupo encontraram-se regularmente entre 1984-1988 e
desenvolveram recomendações considerando 169 serviços preventivos em
60 áreas, resultando em 1989 na publicação “Guide to Clinical Preventive
Services”. A sua segunda edição foi publicada em 1996, oferecendo mais de
15
200 serviços em APS, para adultos, gestantes, mulheres e crianças
(RUSSELL, 2004/2005).
FLEMING (2004/2005) discute que a detecção na APS pode variar
quanto ao tipo e intensidade indo desde uma única pergunta até uma
avaliação ampla usando um questionário padronizado e propõe três níveis
para a detecção e para as intervenções breves. A determinação do nível da
detecção e da intervenção breve pelo clínico dependeria da população, se os
pacientes têm ou não problemas psiquiátricos, habilidade físicas, interesses e
a quantidade de tempo disponível. O nível de intervenção necessária para
um paciente em particular, além destas citadas, também depende da
gravidade do abuso ou da dependência de álcool, se usa tabaco ou outras
drogas ilícitas bem como de medicamentos.
A detecção para usuários de álcool seguida de um breve
aconselhamento tem demonstrado conseqüências positivas, como redução
do consumo de álcool em pacientes que consumiam grandes quantidades
(BABOR; HIGGINS-BIDDLE, 2000, FREEBORN et al., 2000).
O guia médico desenvolvido pelo NIAAA recomenda os questionários
que avaliam a quantidade/frequência de beber pesado (“binge-drinking”)
como um teste de detecção primária (NIAAA 1995). Estes questionários são
sensíveis e tem baixa média de resultados falso positivo. Os questionários
são facilmente usados e podem ser incorporados dentro da prática médica
com um mínimo de custo e esforço (FLEMING, 1997). Os instrumentos de
detecção para problemas com álcool parecem ter adequadas sensibilidade e
especificidade devendo isso ser levado em consideração quando utilizados
em atenção primária (GARNICK, et al. 2002). Em 1996 a PREVENTIVE
SERVICES TASK FORCE USPSTF (1996) recomendou que os serviços
primários detectassem em todos os pacientes jovens e adultos problemas
com bebidas, usando intervenções clínicas e questionários para teste de
triagem: CAGE (“Cut down, Annoyed, Guilty, Eye-opener”) ou AUDIT
(“Alcohol Use Disorders Identification Test”) ou CAGE – AID (CAGE adaptado
para incluir outras drogas) (ROCKVILLE, 1997). O teste de detecção CAGE
tem grande confiabilidade de detecção, porém somente mantém o foco em
dependentes de álcool (BABOR et al., 2004). Apesar das recomendações
16
para utilização de testes de triagem, em 2002 um grupo de pesquisa de
Nova York constatou em uma avaliação com pacientes da APS, que 50% dos
entrevistados disseram que os médicos não haviam perguntado sobre seu
uso de substâncias de abuso e, 43% disseram que nunca foram
diagnosticados (National Center on Addiction and Substance Abuse [CASA]
2002).
Existem alguns instrumentos validados no Brasil, para triagem da
dependência de álcool como o CAGE (MASUR; MONTEIRO, 1983) ou para
avaliação de sua gravidade, como o SADD e o ADS (JORGE; MASUR,
1986). Para a triagem de problemas relacionados ao álcool existem estudos
no Brasil para o AUDIT (MÉNDEZ, 1999; MENDOZA-SASSI; BÉRIA, 2003).
O AUDIT (“Alcohol Use Disorders Indentification Test”) é um
instrumento composto por 10 perguntas que objetiva a detecção precoce de
pessoas com padrões de uso excessivo de álcool, pretendendo assim,
possibilitar intervenções preventivas. Foi desenvolvido por um grupo
internacional de pesquisadores coordenados pela OMS (BABOR et al., 2001).
As clínicas deveriam usar um procedimento para determinar em que
faixa um paciente se encontra quanto ao uso de álcool, ou seja, se está em
baixo risco, na área de risco com problemas de saúde referentes ao uso ou
se está dependente. Essa detecção seria realizada antes de um
procedimento como um plano terapêutico, o qual poderia ser uma breve
intervenção (FLEMING, 1997). Uma identificação na fase inicial é importante
uma vez que devem ser estabelecidos os níveis de uso, abuso ou
dependência para melhorar a eficiência do tratamento, considerando que
estes diferentes estágios de uso das substâncias requerem diferentes
intervenções (WAGNER; WALDRON 2001; WINTERS 1999). Existe uma
vasta literatura que utiliza o AUDIT como instrumento diagnóstico em serviços
de (APS), (BABOR et al., 2001). Esse instrumento possui níveis de
sensibilidade de 87,8% para o uso nocivo de álcool, apresentando
desempenho satisfatório em serviços de APS. Além disso, na validação
brasileira, o AUDIT apresentou uma confiabilidade satisfatória e capacidade
de responder às mudanças de consumo do álcool por parte dos usuários
(MÉNDEZ, 1999).
17
Para detecção do uso abusivo e da dependência do álcool e
também de outras substâncias, a OMS e um grupo internacional de
pesquisadores desenvolveram o ASSIST (“Alcohol, Smoking and Substance
Involvement Screening Test”). Esse instrumento é um questionário de triagem
breve, constituído por oito questões referindo-se ao uso do álcool, tabaco,
maconha, cocaína, anfetaminas, inalantes, hipnóticos e sedativos,
alucinógenos, opiáceos e outras drogas, assim como seus derivados. É um
instrumento de fácil administração e exige pouco tempo para ser respondido,
cerca de 7 a 9 minutos (WHO ASSIST WORKING GROUP, 2002). O estudo
inicial do ASSIST foi desenvolvido em duas fases, sendo a primeira voltada à
sua construção e análise da confiabilidade e a segunda destinada à sua
validação (WHO ASSIST WORKING GROUP, 2002; WOLFF et al., 1997). O
estudo da primeira fase foi do tipo teste-reteste, foi realizado em diferentes
locais do mundo por pesquisadores (WHO ASSIST WORKING GROUP,
2002) e foi observada uma boa confiabilidade (coeficientes Kappa entre 0,58
a 0,90 para as principais questões), sendo seu uso factível em locais de APS.
Na segunda fase, foram observadas no ASSIST boas sensibilidade,
especificidade, consistência interna e validade, sugerindo sua utilidade na
detecção do uso abusivo de álcool e outras substâncias psicotrópicas
(HENRIQUE et al., 2004).
Na fase II houve ainda um estudo piloto para avaliar a efetividade de
uma IB nos pacientes considerados usuários nocivos ou de risco. Esse
estudo indicou uma redução significativa nos escores do ASSIST obtidos três
meses após a IB, quando comparados aos escores iniciais (antes da IB).
Quando se avaliou especificamente outra droga que não o álcool (maconha,
cocaína e opiáceos), houve uma redução de 23% nos escores do ASSIST em
relação à primeira aplicação. Porém os dados foram insuficientes para
demonstrar a sua real efetividade em provocar mudanças no usuário de risco
tanto de álcool como de outras drogas, principalmente as ilícitas que estão
inseridas em um outro contexto médico e social. (WHO ASSIST WORKING
GROUP, 2002).
O ASSIST é direcionado principalmente aos profissionais de APS para
o uso em suas rotinas de trabalho. Pode ser útil também para outros
18
profissionais que trabalham com pessoas que tenham problemas
relacionados ao uso de drogas. De acordo com a OMS, os profissionais de
APS são o primeiro nível de contato que os indivíduos, família e comunidade
têm com o sistema de saúde. A APS é composta por profissionais de saúde
de diversas formações que o treinados para o trabalho em equipe e para
responder às necessidades locais de saúde da comunidade. O uso de
substâncias pode ser muitas vezes a causa de uma doença, e o ASSIST
pode ajudar a identificar e alertar as pessoas que podem estar sob risco de
desenvolver problemas relacionados ao seu uso no futuro e também propicia
o início de uma discussão com o paciente sobre seu uso de drogas atual. O
ASSIST pode ser associado a uma Intervenção Breve (IB), que consiste em
uma orientação ou aconselhamento com duração de 5 a 30 minutos baseado
em uma entrevista motivacional, para ajudar usuários de risco a diminuir ou
parar seu uso de drogas e então evitar os danos conseqüentes deste uso.
Essa estratégia de aconselhamento está baseada na terapia
motivacional que contrasta mudanças comportamentais do paciente e
aumenta o seu compromisso com a terapia (FLEMING et al.,1997; FLEMING
et al.,1999).
Uma intervenção para reduzir a ingestão de álcool pode ser um breve
aconselhamento dentro de um centro de cuidados a saúde (FLEMING, 2003).
A IB tem sido de grande eficácia quando aplicada principalmente em
programas de detecção, e tem obtido melhores resultados quando aplicada
em bebedores moderados a pesados. A eficácia da IB foi demonstrada no
início da década de 90, mas ainda existem controvérsias quanto a essa
eficácia. Até o final desta mesma década, foram conduzidos novos estudos
em amostras que contém bebedores moderados que procuram consultas, e
não em programas planejados para a detecção (BALLESTEROS et al., 2004).
Segundo FORMIGONI (1992) esta abordagem estaria enquadrada em um
prevenção secundária, uma vez que a prevenção primária estaria enfocada
às abordagens educacionais, propagandas, informativos e modos de retardar
o início e de reduzir o acesso à substância.
A IB foi inicialmente abordada no “Addiction Research Foudation”,
ligado à Universidade de Toronto, no Canadá, através de um grupo de
19
pesquisadores na década de 80 coordenado pelos doutores Martha
Sanches-Craig e D. Adrian Wilkinson. Inicialmente foi estudado com pessoas
com problemas decorrentes do uso excessivo do álcool, sendo adaptada
posteriormente para ser usada com outras drogas. Essa técnica foi
apresentada pela Dr. Martha Sanches-Craig, em 1987, durante o VII
Congresso Brasileiro de Alcoolismo / IV Congresso Ibero Americano de
Alcoolismo realizado no Brasil. A Dr. Jandira Masur a Dr. Martha Sanches-
Craig em conjunto com o Centro de Pesquisa em Psicobiologia Clínica da
Escola Paulista de Medicina e o “Addiction Research Foundation” iniciaram
trabalhos sobre a IB (FORMIGONI, 1992).
A intervenção breve objetiva motivar aquelas pessoas que estão em
risco pelo uso da substância a mudar seus comportamentos relacionados a
esse uso imediatamente após a identificação de problemas atuais ou futuros
(potenciais?) decorrentes desse uso (BABOR; HIGGINS-BIDDLE, 2001;
EMMEN et al., 2004). Deste modo tenta convencer o paciente de que seu uso
de substância está colocando-o em risco e encorajá-lo a reduzir ou deixar o
uso da droga. Certos tipos de estratégias de aconselhamento,
particularmente aquelas mais diretivas, coercitivas ou confrontacionais, muito
provavelmente evoquem resistência na maioria das pessoas (MILLER;
ROLLNICK, 2001) por isso devem ser personalizadas e oferecidas na forma
de apoio sem pré julgamento do usuário.
A entrevista motivacional é uma interação do tipo diretiva, centrada no
indivíduo e que objetiva ajudar às pessoas a explorar e resolver suas
ambivalências sobre seu uso da substância e a mover-se através dos
estágios de mudança (Figura 1). É especialmente útil quando se trabalha com
pacientes nos estágios de pré-contemplação e contemplação, mas os
princípios e as habilidades são importantes em todos os estágios (MILLER;
ROLLNICK, 2002; MILLER; SANCHEZ, 1993; MILLER et al., 1992;
PROCHASKA et al., 1992).
Figura 1: Modelo de mudança de comportamento (PROCHASKA;
DICLEMENTE,1984)
20
Fonte: MILLER; ROLLNICK, 2002.
A IB tem se apresentado efetiva para ajudar a estabilizar problemas
sociais através da redução ou de parar de beber, para motivar pacientes
alcoolistas a entrar em um tratamento mais adequado e ainda, motivar
pacientes que estão em abstinência (ENOCH; GOLDMAN, 2002). Outra
característica adicional dessas estratégias é que elas podem ser ofertadas
por diferentes profissionais da saúde, os quais não necessitam estar
direcionados em ações com substâncias de abuso (BABOR et al., 1986,
REES; ROLLNICK 1995 apud WATSON, 2000).
Existem fortes evidências da efetividade de intervenções breves em
serviços de APS em relação ao uso de álcool e tabaco. As evidências da
efetividade para outras drogas estão cada vez maiores. Além disso,
intervenções breves apresentam um baixo custo e são efetivas para todos os
níveis de uso prejudicial e de risco de substâncias, sendo então ideais para
serem usadas como método de promoção e prevenção de saúde para
pacientes da atenção primária. HEATHER e WALLACE, (2003) em suas
conclusões destacam que há fortes evidências da efetividade da IB é
substancial ganho antecipatório para a saúde pública, mas também
relacionam que a detecção e a IB para o uso excessivo de álcool não tem
sido implementados pelos profissionais como médicos e enfermeiras.
A USPSTF (2004) encontrou boas evidências ao identificar pacientes
nos quais o nível de consumo de álcool não atingia os critérios de
dependência, mas sim um risco aumentado para morbidade e mortalidade.
Nas avaliações dos pacientes em consultas de seguimento, foram
encontradas evidências que a IB produziu pouca a moderada redução no
consumo de álcool, mas que foi sustentada por períodos de 6 a 12 meses.
21
Além disso, a USPSTF indica que algumas evidências da intervenção
levam ao comportamento saudável por mais de 4 anos, porém essas
evidências ainda são insuficientes para dizer que a detecção e o
aconselhamento comportamental reduzam a morbidade relacionada ao
álcool.
Existem mais de 100 estudos relatados na literatura, bem como um
certo número de meta-análises examinando a eficácia da intervenção breve
em ambientes clínicos (VASILAKI et al., 2006; BALLESTEROS et al., 2004;
MOYER et al., 2002; WILK et al., 1997;). EMMEN e colaboradores (2004) em
uma revisão sobre a eficácia da IB em ambientes hospitalares relatam que
aconselhamentos com elementos educativos e a possibilidade de manuais de
auto ajuda e outras formas de informações escritas podem ajudar os
pacientes a reduzir os problemas relacionados ao uso de álcool nos estágios
inicias.
Os resultados de WATSON (2000) em ambientes hospitalares, indicam
que usando diariamente, persuasões simples pelas enfermeiras, podem
ajudar os pacientes a reduzir um potencial consumo prejudicial de álcool.
Segundo HEATHER e WALLACE (2003) urgência para aumentar a
qualidade das pesquisas quanto aos efeitos da IB direcionados a locais não
médicos como no trabalho social, sistema de justiça criminal.
Numerosos estudos tem descrito a eficácia rápida da intervenção
breve para o álcool (6-12 meses de seguimento), no entanto os efeitos
duradouros tem sido somente avaliados em poucos estudos (KRISTENSON
et al., 1983; FLEMING et al., 2002; WUTZKE et al., 2002; NILSSEN, 2004).
Juntamente com instrumentos validados e adequados de detecção
para álcool e outras drogas, procura-se desenvolver estratégias terapêuticas
simples, acessíveis a profissionais de diversas formações que atuam em
serviços de atenção primária. A IB surgiu como uma alternativa, podendo ser
utilizada por diferentes profissionais, despendendo pouco tempo, tanto no
atendimento quanto no número de sessões necessárias para finalizar o
processo. O grupo WHO (World Helth Organization) de pesquisa em álcool
tem desenvolvido instrumentos para identificação do risco ao alcoolismo
tendo descrito os princípios de uma intervenção breve, e proposto uma larga
22
implementação deste na aproximação em geral da prática (ANDERSON
1985; SAUNDERS et al. 1987, 1992). Estudos anteriores sugerem que a
efetividade da IB é superior a outras intervenções que demandam maior
tempo principalmente para o uso de álcool (BABOR; HIGGINS-BIDDLE,
2001; FORMIGONI, 1992). sugestões de relações entre dose-efeito do
álcool através da intensidade de IB (POIKOLAINEN, 1999; WILK et al., 1997),
mas não isso não tem sido formalmente testado (BALLESTEROS et al.,
2004).
A IB pode ser entendida como um tratamento profilático antes ou logo
após a entrada em problemas relatados com álcool. Ela é tipicamente
designada por motivar bebedores de moderado a alto-risco para eles
reduzirem o consumo de e/ou a freqüência álcool, mais do que promover a
abstinência. A intervenção breve é direcionada a cuidados primários à saúde
(ROOM et al. 2005).
23
2
JUSTIFICATIVA
As conseqüências físicas, psicológicas e sociais do uso abusivo do
álcool representam um importante problema de saúde pública, sendo que a
escassez de recursos para o cuidado à saúde contribui de maneira
significante para agravar esse quadro (WUTZKE et al., 2001).
Cada vez mais se tem discutido a importância da utilização e
desenvolvimento de instrumentos para realização de ações preventivas e
propostas assistenciais que consigam de fato efetivar tais ações
(GORENSTEIN et al., 2000). Apesar de haver tais preocupações e já se
discutir ou se planejar políticas de prevenção do abuso e dependência de
drogas, ainda não existem propostas assistenciais bem definidas para
implementação de programas em locais de APS baseadas em evidências
científicas.
Mais importante, os custos reduzidos da intervenção breve poderiam
ser refletidos na oportunidade de programas de implementação “Beba-
menos”(WUTZKE et al. 2001). Diversos instrumentos para detecção são bons
para avaliação do uso em locais de cuidado à saúde, mas cada instrumento
de detecção tem aplicações e usos determinados para diferentes ambientes
clínicos (FLEMING, 1997), tais como serviços de APS. Em hospitais de
atendimento geral, os quais incluem diversas especialidades, poder-se-ia
influenciar os pacientes usando como argumentos as condições e doenças
que os mesmos estão apresentando e que muitas vezes estão relacionadas
ao uso de álcool. Porém as evidencias para a efetividade de IB para
problemas de álcool em hospitais é inconclusivo (EMMEN et al., 2004),
necessitando de mais estudos.
Além disso, existe uma política clara de priorização e incentivo para a
maior abrangência de ação de serviços de APS pelo Ministério da Saúde.
Como exemplo, podemos apontar que o número de unidades de Programas
de Saúde da Família (PSFs) no Brasil passou de 847 em 1996 para 4950 em
dezembro de 1999 (MACHADO, 2000).
Existem evidências substanciais dos benefícios da utilização de
instrumentos de detecção e IB em serviços de APS (BIEN et al., 1993; WHO
24
BRIEF INTERVENTION STUDY GROUP, 1996; SENFT et al., 1997;
CORDOBA et al., 1998; MAISTO et al., 2001; MILLER; WILLBOURNE, 2002).
SENFT et al., em 1997, observaram uma redução da freqüência do consumo
de álcool, em um período de 6 a 12 meses após a avaliação inicial, em
bebedores problemáticos que receberam a IB por quinze minutos e materiais
explicativos em serviços de APS. O WHO “Brief Intervention Study Group” em
1996, demonstrou também que 5 minutos de conselhos simples foram tão
efetivos quanto 20 minutos de aconselhamento. Além disso, a IB tem se
mostrado uma forma efetiva em relação ao custo para a redução do consumo
de álcool e problemas associados (FLEMING et al., 2000; WUTZKE et al.,
2001). Num recente estudo de meta-análise, ficou demonstrada a efetividade
da IB em usuários de risco de álcool em ambientes de APS (BALLESTEROS
et al., 2004).
Pesquisas sugerem que a IB pode ser efetiva em serviços de APS para
a redução de outras drogas que não o álcool, se uma intervenção
culturalmente apropriada for desenvolvida. Embora haja uma escassez de
estudos de IB para outras drogas que não o álcool ou tabaco (DUNN et al.,
2001), alguns resultados sugerem que a IB pode ser útil para usuários de
maconha (LANG et al., 2000; STEPHENS et al., 2000; COPELAND et al.,
2001), benzodiazepínicos (BASHIR et al., 1994), anfetaminas (BAKER et al.,
2001), opiáceos (SAUNDERS et al., 1995) e cocaína (STOTTS et al., 2001).
BASHIR et al. em 1994, estudaram pacientes com problemas de uso crônico
de benzodiazepínicos que passaram por poucos minutos de aconselhamento
e receberam material educativo, como parte da visita de rotina médica. Eles
concluíram que aconselhamentos breves em grupo, reduziram
significativamente o uso de benzodiazepínicos, além de ter melhorado o
quadro de saúde geral entre 3 e 6 meses após o início da intervenção.
Desta forma, esforços no sentido de detectar precocemente problemas
relacionados ao uso de substâncias psicotrópicas se tornam importantes, pois
envolvem aspectos sociais, familiares e econômicos. No Brasil, por exemplo,
30% a 60% dos leitos de hospitais gerais são ocupados por pessoas com
problemas por uso de álcool, e a taxa de prevalência do alcoolismo é cerca de
11 % na população adulta (BRASIL, 1994; RAMOS; BERTOLOTE, 1990,
25
CARLINI et al., 2002). Sabe-se ainda que o alcoolismo é a terceira causa
de absenteísmo ao trabalho no Brasil e a oitava causa de concessão de
auxílio-doença pela previdência social (BRASIL, 1998). O uso do tabaco, da
mesma forma, se constitui em um grande problema de saúde pública tendo
em vista que esta é a segunda droga mais usada no Brasil e a estimativa de
dependência é de 9% da população (CARLINI et al., 2002).
Este projeto faz parte da terceira fase de pesquisa do projeto ASSIST
da Organização Mundial da Saúde, que está ocorrendo em vários países do
mundo, por exemplo, Austrália, Estados Unidos, Espanha, Índia, Tailândia. No
Brasil, as cidades participantes são Curitiba e Palmas no estado do Paraná,
São Paulo e Diadema no estado de São Paulo. A proposta e a avaliação de
alternativas relativamente simples de prevenção secundária de problemas
relacionados ao uso de álcool, tabaco e outras substâncias a serem utilizadas
por profissionais de APS, a avaliação da efetividade das IB justificam este
trabalho. Além de que o projeto proposto poderá servir de modelo de
intervenção a ser implementado em outras regiões do país.
26
3
OBJETIVO
GERAL
Avaliar a eficácia da Intervenção Breve aplicada após a detecção pelo
ASSIST de usuários abusivos de drogas, especificamente álcool, em locais de
Atenção Primária à Saúde (algumas Unidades de Saúde) em Curitiba e no
ambulatório do Hospital São José em Palmas – PR.
3.1 Objetivos Específicos
Avaliar se a Intervenção Breve aplicada em seguida à detecção do uso
abusivo de álcool, diminui o escore do ASSIST, na avaliação realizada
no seguimento após três meses da avaliação inicial, quando
comparado ao grupo controle;
Identificar possíveis obstáculos para a aplicação do ASSIST acoplado
à IB em serviços de atenção primária à saúde;
27
TRABALHO
ENCAMINHADO
À
REVISTA
EFICÁCIA DA DETECÇÃO PRECOCE PELO ASSIST-OMS SEGUIDA POR
INTERVENÇÃO BREVE EM USUÁRIOS DE RISCO E ABUSIVOS DE ÁLCOOL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM DOIS MUNICÍPIOS DO PARANÁ
Efficacy of early screening through ASSIST-WHO followed by brief intervention in harmful and
hazardous alcohol users in primary health care settings in two cities of Paraná.
Renata Thives de Oliveira
1
, Adriane Cristina Janiszewski Mendes
2
, Maria Lucia Oliveira de
Souza Formigoni
3
, Roseli Boerngen de Lacerda
2
1
Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná (UNICS)
3
Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
2
Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jardim das
Américas, Curitiba, Paraná, CEP 81531-990 Brasil
Correspondência para:
Roseli Boerngen de Lacerda; P.O. Box 19031, 81531-990 Curitiba, PR, Brasil.
Tel: +55 (41) 3361-1720; Fax: +55 (41) 3266-2042.
boerngen@ufpr.br
* Este trabalho contou com o suporte financeiro da Organização Mundial de Saúde (OMS) e
da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP)
TÍTULO RESUMIDO: EFICÁCIA DO ASSIST/INTERVENÇÃO BREVE PARA ÁLCOOL
UNITERMOS: ASSIST-OMS, ABUSO DE ALCOOL, TESTE DE TRIAGEM, INTERVENÇÃO
BREVE.
28
RESUMO
Objetivo: A OMS desenvolveu e validou o ASSIST (“Alcohol, Smoking and Substance
Involvement Screening Test”) para detectar uso, abuso e dependência de álcool e outras
drogas na Atenção Primária à Saúde, onde são comuns pacientes com problemas causados
pelas drogas. Avaliou-se a eficácia da Intervenção Breve (IB) após detecção pelo ASSIST de
problemas com o álcool.
Metodologia: Em Unidades de Saúde de Curitiba e ambulatório do Hospital São José-
Palmas, 1046 pacientes, ambos os sexos, 18-50 anos, responderam o ASSIST (8 questões
sobre freqüência e problemas pelo uso nos últimos 3 meses, sendo 39 o escore máximo).
Para álcool, escores entre 11-26 indicam risco e inclusão no estudo. Cada paciente,
aleatoriamente, recebia IB de no ximo 20 min após o ASSIST (grupo IB) ou permanecia
em espera para IB após 3 meses (grupo CONT). Então, o ASSIST era aplicado novamente.
Resultados: Álcool foi a droga mais usada na vida (89,7%), nos últimos 3 meses (72,5%) e
15,9% ficaram na área de risco. Destes, 45 foram alocados no grupo CONT e 36 no IB
. Os
escores médios no basal e retorno foram, respectivamente: IB (n=33) 16±5,8; 9±7,7; CONT
(n=29) 17±4,6; 13±6,7. Os fatores sessão (F(1, 60)=57,12 p0,001) e grupo (F(1, 60)=5,62
p0,03) foram significantes pela ANOVA de 2 vias mas sem interação (F(1, 60)=3,28 p=
0,075).
Conclusão: Os escores de todos os pacientes reduziram, porém os que receberam IB no
basal ficaram fora do risco enquanto os controles continuaram. Houve maior adesão do
grupo IB.
UNITERMOS: ASSIST-OMS, ABUSO DE ALCOOL, TESTE DE TRIAGEM, INTERVENÇÃO
BREVE.
29
ABSTRACT
Objective: The ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test) is an
questionnaire developed by the WHO. It’s screens for harmful, hazardous and dependence
use of drugs. The test was devised for use in primary health care settings, where there is
potential to detect problems early associated with drug use. Was evaluated de efficacy of BI
after screen by ASSIST for alcohol problems.
Methods: In primary health care from Curitiba and ambulatory São José hospital from
Palmas. 1046 subjects, 18-50 years old, both gender, answered the ASSIST (is an eight item
questionnaire about frequency, problems by use in least three months). For alcohol, the
subjects with score was between 11-26 indicate them inclusion in study. Each subject was
randomized and received BI with at the most 20 min (BI group) or stand in wait list for receive
the BI after three months (CONT group). Then, the ASSIST was applied again.
Results: Alcohol is the drug the most use in life (89,7%), least three months (72,5%) and
15,9% wore in risk area; Only 81 accept to participate: 45 was randomized in CONT e 36 in
BI. The score median in basal and follow-up, respectively: CONT (29 subjects) 17±4,6;
13±6,7; IB (33 subjects) 16±5,8; 9±7,7. The session factor (F(1, 60)=57,12 p0,001) and
group (F(1, 60)=5,62 p0,03) significant by ANOVA two way, but out of interaction (F(1,
60)=3,28 p= 0,075).
Conclusions: All subjects had been them scores reduced, however the BI in basal was
outside of the risk area while CONT they had remained. The IB was the most interested in
follow up.
UNITERMS: ASSIST-WHO, PROBLEMS ALCOHOL USE, SCREENING TEST, BRIEF
INTERVENTION.
30
INTRODUÇÃO
O consumo de álcool aumenta as chances de problemas de saúde e isso é comum
em pacientes que freqüentam os cuidados primários à saúde
1
além do que impõem uma
quantia econômica significante de encargos ao sistema de saúde
2
. O álcool usado acima
dos limites recomendados é associado com um amplo espectro de problemas decorrentes do
uso, incluindo traumas, acidentes, violência, hipertensão, ncer, síndrome alcoólica fetal e
outros problemas de saúde. Os problemas ocasionados pelo álcool podem aser tratados
normalmente, mas sem a atenção para a causa primária destes, ou seja, uma falha na
detecção precoce do problema pode resultar em sérias conseqüências clínicas, sociais e
psicológicas
3
. Cada vez mais tem sido discutida a importância da utilização e
desenvolvimento de instrumentos para a realização de ações preventivas e propostas
assistenciais que consigam de fato efetivar tais ações
4
. Com o progresso para intervenções
para doenças específicas, tem-se aumentado o interesse para a detecção de fatores
comportamentais de risco em pacientes com poucos hábitos de saúde preventiva
5
. A
atenção primária à saúde (APS) oferece uma oportunidade única para o reconhecimento de
pacientes com problemas de saúde mental e por uso de substâncias em estágios iniciais e
para indicar um tratamento
6,
7
.
A modificação de comportamentos alcançada com medidas de prevenção pode trazer
benefícios não para a saúde das pessoas, mas também economizar gastos do setor de
saúde
8, 9
. As detecções realizadas em APS são relativamente recentes na prática médica
com crescimento e avanços na saúde pública nas décadas de 30 e 40
10
. Em especial, a
detecção para usuários de álcool seguido de um breve aconselhamento tem demonstrado
conseqüências positivas, como redução do consumo de álcool em pacientes que consumiam
grandes quantidades
11, 12
.
A Organização Mundial da Saúde coordenando um grupo de pesquisadores
internacionais desenvolveu um instrumento de triagem denominado ASSIST (“Alcohol,
Smoking and Substance Involvement Screening Test”) para verificar o uso, abuso e
dependência de álcool e de outras drogas (tabaco, maconha, cocaína, anfetaminas,
inalantes, hipnóticos e sedativos, alucinógenos, opiáceos e outras drogas, assim como seus
31
derivados) sendo seu uso factível em locais de APS
13, 14
. O ASSIST pode ser associado a
uma Intervenção Breve (IB). Esta é uma estratégia de aconselhamento eficaz direcionada
para a mudança de comportamento e o aumento de cumplicidade com a saúde
15
. A IB tem
se apresentado efetiva para ajudar a estabilizar problemas sociais e médicos pela redução
ou suspensão de beber, para motivar pacientes alcoolistas a entrar em um tratamento mais
adequado e ainda, motivar pacientes para a manutenção da abstinência
16
. Existem fortes
evidências da efetividade de intervenções breves em serviços de APS em relação ao uso de
álcool
17-22
inclusive demonstrada por várias meta-análises
23-26
. Também em hospitais de
atendimento geral, os quais incluem diversas especialidades, poder-se-ia influenciar os
pacientes usando como argumentos suas condições e doenças presentes e que muitas
vezes estão relacionadas ao uso de álcool. Porém as evidencias para a efetividade de IB
para problemas de álcool em hospitais ainda é inconclusivo
27
.
A proposta e a avaliação de alternativas relativamente simples de prevenção
secundária de problemas relacionados ao uso de álcool a serem utilizadas por profissionais
de APS justificam este trabalho. Assim, este trabalho teve como objetivo principal a avaliação
da efetividade da IB em pacientes detectados pelo ASSIST em uso de risco ou abusivo de
álcool em ambientes de APS. A vantagem do uso do ASSIST seria por permitir a detecção
de problemas pelo uso de álcool, além de outras drogas, numa abordagem de promoção de
saúde.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada em 9 Unidades Básicas de Saúde de Curitiba, 1 Unidade
Básica de Saúde 24 h e no Hospital São José de Palmas – PR.
Foram considerados critérios de inclusão: idade entre 18 e 50 anos; pertencer à
maioria étnica do país; ser alfabetizado; concordar em participar do estudo e assinar um
termo de consentimento informado; estar disponível para a entrevista de seguimento após 3
meses; fornecer indicação de pelo menos 2 outras pessoas para o contato para realizar o
seguimento de avaliação; ter endereço fixo e fornecer endereço de sua residência; não estar
envolvido com questões judiciais que o pudessem levar ao encarceramento durante os 3
32
meses após a entrevista inicial; o ter comprometimento cognitivo ou disfunção
intelectual; não ter transtornos de comportamento grave ou sintomas psicóticos; não ter
tendência à violência ou comportamento agressivo; estar fisicamente bem para poder
participar de sessões de 30 minutos; não estar intoxicado ou em síndrome de abstinência de
álcool ou drogas; não estar em tratamento para o uso de álcool ou outras dependências; não
ter sido preso ou impedido de se locomover nos últimos três meses.
Os participantes foram convidados a participar do estudo através de abordagem
direta, por pesquisadores, nos locais acima mencionados, tendo sido obtida autorização
prévia dos responsáveis por cada serviço. A entrevista, incluindo a sessão de IB durou em
média 30 minutos. Os seguintes instrumentos e formulários foram aplicados pelo
entrevistador:
Registro de participação formulário no qual constam o número de identificação do
pesquisador, data, nome da Unidade de Saúde, sexo, ano de nascimento do paciente, grupo
ao qual o paciente pertencia (IB ou CONT) e a data do seguimento. Era preenchido mesmo
quando o indivíduo não aceitava participar do estudo.
ASSIST (anexo 1) - questionário estruturado contendo 8 questões sobre o uso de 9 classes
de substâncias psicoativas (tabaco, álcool, maconha, cocaína, estimulantes, sedativos,
inalantes, alucinógenos, e opiáceos). As questões abordam a freqüência de uso, na vida e
nos últimos 3 meses, problemas relacionados ao uso, preocupação a respeito do uso por
parte de pessoas próximas ao usuário, prejuízo na execução de tarefas esperadas,
tentativas mal sucedidas de cessar ou reduzir o uso, sentimento de compulsão e uso por via
injetável. Cada resposta corresponde a um escore, que varia de 0 a 8, sendo que a soma
total pode variar de 0 a 39. Para o álcool, considera-se a faixa de escore entre 0 e 10 como
indicativa de uso ocasional, 11 a 26 como indicativa de uso de risco e abuso e 27 como
sugestiva de dependência. Para as outras drogas, as faixas de escore correspondentes são:
0 e 3; 4 e 26 e 27. Os pacientes que atingiram o escore na faixa de risco e abuso e que
aceitaram fazer parte do estudo, tiveram que assinar o consentimento de participação e
receberam um formulário de informação ao participante no qual além de receber informações
sobre a pesquisa, foram informados sobre a garantia de anonimato.
33
Questionário de Informações Demográficas para coleta das variáveis sócio-
demográficas, incluindo idade, estado civil, religião, etnia, tratamento anterior de dependência
de drogas, situação ocupacional e educacional.
Formulário de localização e registro de seguimento para registro do endereço e/ou
telefone do paciente e de mais dois parentes ou amigos para a realização de novo contato
após 3 meses. Era arquivado em local sigiloso.
Formulário de registro da sessão de IB Contém informações do escore atingido pelo
paciente para cada droga, para qual droga a IB foi focalizada, duração da IB, materiais
fornecidos ao paciente e os graus de envolvimento do paciente na IB e probabilidade de
mudança positiva através da IB. Era preenchido após a IB aplicada ao paciente, na primeira
aplicação do ASSIST (grupo IB) ou no seguimento (grupo CONT).
Formulário de avaliação da opinião do paciente sobre a sessão de IB Contém
perguntas relativas a IB aplicada pelo pesquisador, consistindo em uma avaliação da IB pelo
paciente. Apenas os pacientes do grupo IB responderam esse formulário na entrevista de
retorno.
Procedimento - Cada pesquisador abordou o indivíduo que foi até a Unidade de Saúde,
procurar consulta ou não, e que preenchia os critérios de inclusão no estudo, de maneira
simpática e normal, perguntando se a pessoa aceitava fazer parte de uma pesquisa sobre
saúde. Quando o indivíduo aceitava participar, era conduzido a um local com privacidade
destinado para a aplicação do questionário ASSIST. Depois de aplicado o ASSIST, quando o
indivíduo atingia escore para álcool abaixo do necessário para incluí-lo no estudo (0 a 10), era
dispensado após receber informações gerais sobre os possíveis riscos do uso inadequado de
álcool e outras drogas. Quando o escore ficava acima do estabelecido para o estudo (27 ou
mais), era encaminhado para equipe especializada em dependência de drogas. Porém, se
seu escore estivesse entre 11 e 26, ele era convidado a participar do estudo após rápida
explicação dos objetivos. Caso aceitasse participar, o paciente era alocado aleatoriamente
para um dos grupos experimentais: grupo CONT (que ficava numa lista de espera para
receber a IB 3 meses após em consulta agendada) e grupo IB (que recebeu a IB
imediatamente após a aplicação do ASSIST, na primeira consulta). Após o preenchimento
dos formulários adequados para o grupo e ocasião, quando o paciente pertencia ao grupo IB,
34
recebia a sessão de IB imediatamente após. Esta sessão, com duração média de 15
minutos, seguia um protocolo pré-determinado baseado na técnica de entrevista motivacional
tendo como objetivo a mudança de discurso do paciente. Ao final da sessão de IB, os
pacientes recebiam um manual de auto-ajuda, desenvolvido especificamente para o projeto e,
material educativo na forma de folhetos informativos sobre drogas. Após 3 meses, todos os
pacientes eram convidados insistentemente a voltar à Unidade para uma entrevista de
seguimento na qual respondiam novamente o questionário ASSIST. O escore obtido pelo
ASSIST aplicado na sessão de retorno aos dois grupos permitiu avaliar a efetividade da IB.
Nesta sessão, os pacientes do grupo IB responderam um questionário que avaliou o efeito da
IB sobre o comportamento do paciente em relação ao seu uso de drogas assim como o papel
que o material educativo (manual e folhetos) teve sobre essa mudança. Nessa consulta os
pacientes do grupo CONT receberam a IB e em seguida, responderam o formulário de
avaliação da sessão de IB. Caso o paciente não pudesse retornar ao local de recrutamento, a
entrevista era realizada por telefone. Aos pacientes do grupo CONT era agendada a consulta
para receber a IB.
Análise estatística Os escores totais para o ASSIST foram comparados entre o escore
inicial e o escore no retorno para os dois grupos usando ANOVA de duas vias para
determinar o efeito da Intervenção Breve. Em seguida, os escores totais dos grupos e os
obtidos nas duas entrevistas foram comparados pelo teste t de Student para amostras
independentes e dependentes, respectivamente. As comparações entre as duas entrevistas
para cada item do questionário ASSIST foram realizadas através do teste de Wilcoxon. Em
todas as análises realizadas foi adotado o nível de significância de 5% e o software
empregado foi o Statistica 5.5.
Ética - Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UFPR. Pessoas dos
serviços de atenção primária que obtiveram pontuação no ASSIST sugestiva de uso abusivo
ou dependência de substâncias psicoativas (escore no ASSIST 27 para qualquer
substância psicoativa, à exceção do tabaco), foram orientadas a procurar tratamento em
serviços especializados, a partir de uma lista de indicações fornecida pelo entrevistador.
35
RESULTADOS
ANÁLISE DA EFICÁCIA DA IB
Álcool foi a droga mais usada na vida (89,7%), nos últimos 3 meses (72,5%) e
15,9% estavam na área de risco. Destes, 45 foram alocados no grupo CONT e 36 no IB.
Quando se comparam entre si cada uma das questões respondidas na entrevista basal com
a do retorno para o Grupo IB (Figura 1) pode-se perceber que 4 das 6 questões perguntadas
(6.2, 6.4, 6.5 e 6.6 X 8.2, 8.4, 8.5 e 8.6) tiveram seus escores significativamente diminuídos
na entrevista de retorno. (z
Q2
= 1,98, p0,05; z
Q4
= 2,80, p 0,005; z
Q5
= 2,34, p 0,02; z
Q6
=
3,33, p 0,001). Apenas as questões 6.3 X 8.3 (z
Q3
= 1,44, p=0,15), questão relacionada com
a vontade de beber, ou seja o “craving” e 6.7 X 8.7 (z
Q7
= 0,98, p=0,33), relacionada com a
dificuldade em reduzir ou parar a quantidade que está ingerindo., não tiveram alterações
significativas nos seus escores entre as entrevistas. Para o grupo CONT (Figura 2) apenas
duas questões tiveram seus escores reduzidos significativamente na entrevista de retorno, as
questões 6.4 X 8.4 e 6.6 X 8.6 (z
Q2
= 1,24, p=0,21; z
Q3
= 1,10, p=0,27; z
Q4
= 2,08, p 0,04;
z
Q5
= 0,20, p= 0,84; z
Q6
= 2,17, p 0,03; z
Q7
= 0,93, p=0,35).
A ANOVA de duas vias para a variável escore total no ASSIST para o álcool (Figura
3) considerando como fatores os grupos (CONT e IB) e as entrevistas (basal e retorno)
detectou efeito significante para ambos, respectivamente (F(1, 60) = 5,62, p0,03; F(1, 60) =
57,12, p 0,001), mas sem significância para a interação entre os dois fatores (F(1, 60) =
3,28, p=0,075).
Para o grupo IB, os escores totais obtidos pelo instrumento ASSIST na entrevista
basal (15,2 ± 3,29) foi estatisticamente maior do que os obtidos na entrevista de retorno (8,9
± 4,45) (t= 4,09, p0,001). O mesmo efeito foi observado para o grupo CONT (basal:16,3 ±
3,91; retorno: 12,5 ± 6,6; t=3,28, p0,003).
Os escores totais obtidos pelo ASSIST na entrevista de retorno foi maior para o
grupo IB quando comparado ao CONT (t = -2,51, p0,02). Como esperado, os dois grupos
não diferiram na entrevista basal (t = - 0,91, p=0,37).
36
Outro dado a considerar foi a taxa de abandono do estudo, 35,6% dos pacientes
do grupo CONT não compareceram para a entrevista de retorno, enquanto que apenas 8,3%
dos pacientes do grupo IB faltaram a esta entrevista (χ
2
= 6,81 p0,01).
DISCUSSÃO
O principal resultado do presente estudo foi demonstrar que, uma sessão de
intervenção breve, com duração de 15 a 25 minutos, realizada imediatamente após a
detecção pelo ASSIST dos usuários de risco e abusivos de álcool num ambiente de atenção
primária à saúde, foi eficaz em reduzir o escore total obtido pela re-aplicação do ASSIST
numa entrevista de retorno 3 meses após a entrevista basal. Nos pacientes que receberam a
intervenção breve na entrevista basal, a redução do escore total, além de significativa, atingiu
níveis abaixo da zona de risco determinada pelo instrumento ASSIST. Esse nível de risco
para álcool compreende a pontuação entre 11 e 26, sendo que no presente estudo os
pacientes do grupo IB tiveram seus escores reduzidos de uma média de 15,2 pontos na
entrevista basal para 8,9 pontos na entrevista de retorno, ou seja, abaixo da zona de risco.
Para os pacientes do grupo CONT, que não receberam a sessão de intervenção breve na
entrevista basal, permanecendo numa lista de espera de 3 meses para receber a IB, a
redução do escore total do ASSIST, que também foi significativa, porém atingiu uma média
de escore que se manteve na zona de risco, ou seja, 12,5 pontos. Além disso, quando se
analisou o escore obtido em cada uma das questões do ASSIST nas duas ocasiões de
entrevista, também os pacientes do grupo IB tiveram um efeito mais acentuado, uma vez que
apresentaram redução em 4 das 6 questões analisadas, enquanto os pacientes do grupo
CONT tiveram apenas duas questões com escores reduzidos na entrevista de retorno. Esses
resultados demonstram a eficácia da IB em pacientes de risco e abusivos de álcool que
freqüentam ambientes de atenção primária à saúde. Além disso, pode-se dizer que o simples
fato de detectar o problema através do ASSIST fornecendo ao paciente o resultado dessa
avaliação, porém sem fazer uma sessão de motivação para parar ou diminuir o seu uso de
álcool, também tem uma certa eficácia sobre a sua mudança de comportamento relacionado
37
ao consumo de álcool, pois se notou uma redução significativa do escore total nesses
indivíduos que pertenciam ao grupo CONT.
Os dados do presente trabalho corroboram outros encontrados na literatura. Há mais
de 100 estudos relatados na literatura, bem como um número de metanálises
23-26
examinando a eficácia de IB para usuários de risco e abusivos de álcool em diferentes locais
clínicos. Um estudo a respeito da IB relatado por FLEMING et al.
28
mostrou que o grupo que
recebeu este tratamento exibiu reduções significantes após 7 dias a 48 meses no retorno.
Também relatou uma diminuição nos episódios de intoxicação e diminuição na freqüência
para beber. GROSSBERG et al.
15
verificaram que em pessoas de 18-30 anos houve uma
redução no consumo de álcool avaliado até 4 anos após os pacientes terem recebido IB de
10-15 minutos. NILSSEN
29
verificou que os efeitos da IB após 9 anos mostravam-se
persistentes. Esses efeitos duradouros foram percebidos no grupo que recebeu IB na
entrevista inicial, e também no grupo controle que recebeu IB um ano após. Estes relatos
demonstram a eficácia duradoura deste procedimento rápido, simples e de baixo custo.
Um fato que merece análise, no presente trabalho, foi que o grupo que recebeu a IB
apresentou diminuição de escores para quase todas as questões do ASSIST na avaliação de
retorno, exceto as de número 3 e 7, sendo que a primeira relaciona-se com o “craving”, a
vontade do indivíduo em ingerir o álcool, e a outra, relaciona-se com a perda de capacidade
do indivíduo conseguir controlar seu consumo ou até mesmo parar de utilizar a substância.
O conteúdo destas questões está intimamente relacionado com critérios propostos pela CID-
10
30
para diagnóstico de dependência. Considera-se que pela pontuação atingida no
ASSIST para estes pacientes, estes não preencheriam critérios diagnósticos para
dependência. Isto demonstra que esses pacientes que tinham problemas decorrentes do uso
do álcool não haviam ainda perdido o controle sobre o seu uso ou desenvolvido compulsão
acentuada pelo álcool. MARQUES
31
discute algumas medidas para o controle do abuso de
substâncias visando evitar os danos e sua possível evolução para dependência e que estão
sendo implementadas nas políticas públicas em prevenção, no emprego de tratamentos
psicossociais ou em terapias comportamentais cognitivas. Esta última consiste a base teórica
da IB empregada no presente estudo, que preconiza motivar o paciente a resgatar sua
autonomia a partir de um re-aprendizado de novos comportamentos.
32-36
38
Cabe mencionar que, no presente estudo, assim como na maioria dos
encontrados na literatura, o procedimento de detecção seguido por intervenção breve é
realizado por pesquisadores que normalmente apresentam alto vel de motivação e
empenho, o que pode ter influenciado na eficácia observada. Porém, é importante lembrar
que os pacientes foram aleatoriamente distribuídos para os grupos CONT e IB, o que diminui
parcialmente esse viés do experimentador. Por outro lado, ainda é preciso considerar que o
estudo não empregou o procedimento duplo-cego, pelas suas próprias características
metodológicas. De qualquer maneira, faz-se necessária a avaliação desse procedimento na
prática clínica rotineira pelos próprios profissionais da saúde.
DESAI et al.
37
relatam que na rotina clínica verificam relativamente poucos casos
positivos, levantando questões sobre custo/benefício da detecção. Porém, a efetividade de
um teste de detecção deve ser averiguada antes de utilizá-lo para o ambiente no qual será
aplicado e para a finalidade a qual se destina. STEWART e CONNORS
9
relatam que o
custo e efetividade do teste são determinados por fatores como os problemas e doenças
características, os custos diretos do teste e a segurança na validade e na sensibilidade do
teste de detecção. Além do mais, um ponto positivo de um teste de detecção é a
identificação de pacientes que possuam risco de desenvolver um transtorno ou que estejam
nos estágios iniciais do mesmo, possibilitando uma maior efetividade do tratamento e
evitando a mortalidade associada à desordem. Os testes de detecção deveriam ser
considerados benéficos para a sociedade na qual são aplicados, uma vez que a relação
entre custo e benefício da prevenção em relação ao tratamento para uma desordem crônica
seria viável.
No presente estudo, a ocorrência de altos índices de casos positivos detectados pelo
ASSIST suporta a idéia da relevância da detecção precoce dos problemas associados ao
uso de risco e abusivo de álcool na atenção primária à saúde no nosso meio. Os problemas
decorrentes do uso excessivo de álcool já estão bem demonstrados, evidenciando a relação
positiva benefício/custo do procedimento. Apenas para destacar, os altos índices de
mortalidade por cirrose alcoólica no município de Curitiba, PR, justificariam o emprego da
detecção precoce nos serviços de atenção primária à saúde.
38
Quanto à validade,
sensibilidade e especificidade do ASSIST, isto já foi demonstrado num estudo anterior do
39
grupo WHO-ASSIST com os dados do Brasil. O instrumento mostrou bons índices de
sensibilidade (variando de 84% a 91%), especificidade (de 79% a 98%), valores preditivos
positivos (80% a 93%) e negativos (85% a 96%).
14
Nos estudos encontrados na literatura sobre a eficácia da IB após a detecção de
usuários de risco e abusivos de álcool, os instrumentos de detecção são diferentes do
utilizado no presente trabalho, pois o ASSIST teve a sua validação no Brasil somente em
2004.
14
Além da comprovação da sua validade, sensibilidade e especificidade para detectar
usuários de risco e abusivos de álcool, o instrumento também permite detectar usuários de
outras drogas, incluindo as ilícitas, no mesmo contexto de uma entrevista direcionada para
promoção à saúde. Isto é importante destacar pois é muito comum, o profissional da saúde
sentir-se inibido a falar sobre drogas ilícitas, quer seja por medo da reação do paciente, quer
seja por não saber como aborda-lo.
39-41
Os resultados obtidos para outras drogas estão ainda
em análise por insuficiência de número de pacientes até o momento.
A taxa de abandono do estudo foi diferente entre os dois grupos, sendo que para
ambos, as tentativas de retorno foram as mesmas tanto em número de tentativas como no
empenho para contata-los. O número de pacientes que abandonou o estudo foi maior no
grupo controle, sugerindo que provavelmente a ausência da sessão de IB após a detecção
do problema possa ter influenciado a adesão do paciente. Uma explicação poderia ser a
piora do quadro ou talvez, o menor vínculo estabelecido com o entrevistador em decorrência
de ter recebido informações sobre a existência de um problema e não ter qualquer
orientação para tal problema. Considerando que os pacientes buscam a APS por um
problema de saúde e que muitas vezes pode ter sido causado ou exacerbado pelo uso
inadequado de uma substância, e assim, sendo o problema detectado e mostrado ao
paciente, este poderia esperar alguma ação por parte do profissional que detectou o
problema. O paciente encontra-se em um ambiente de saúde e acredita-se que esteja
receptivo às informações sobre saúde, e desta forma, os pacientes do grupo CONT podem
ter se decepcionado com a ausência de orientação, explicando a sua alta taxa de abandono.
A IB é uma estratégia de aconselhamento eficaz que focaliza na mudança de comportamento
e no aumento de cumplicidade com a saúde.
15
40
CONCLUSÃO
Diante destas evidências pode-se propor a aplicação do ASSIST seguida por
Intervenção Breve como uma ferramenta para reduzir o consumo do álcool e os problemas
relacionados ao seu uso em ambientes de atenção primária à saúde. Os profissionais da
saúde deveriam usar rotineiramente um procedimento de avaliação que determinasse se um
paciente está ou não fazendo uso de álcool e de outras drogas (se o paciente está sob baixo
ou alto risco ou com problemas decorrentes do uso ou até de dependência) antes de realizar
um plano terapêutico, podendo até estender a IB como ferramenta para um programa de
tratamento para substâncias.
3
41
LEGENDAS DAS FIGURAS
Figura 1: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE OBTIDO PELO
INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE RETORNO PARA O GRUPO IB -
Médias±dp dos escores obtidos em cada questão do instrumento ASSIST nas ocasiões de
entrevista (Basal, N=36; e Retorno, N=33)em usuários do grupo IB detectados como de risco
e abusivos de álcool em unidades de saúde de Curitiba e ambulatório do hospital de Palmas
(PR). * difere do escore basal (teste de Wilcoxon, p0,05).
Figura 2: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE OBTIDO PELO
INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE RETORNO PARA O GRUPO
CONT - Médias±dp dos escores obtidos em cada questão do instrumento ASSIST nas
ocasiões de entrevista (Basal, N=45; e Retorno, N=29) em usuários do grupo CONT
detectados como de risco e abusivos de álcool em unidades de saúde de Curitiba e
ambulatório do hospital de Palmas (PR). * difere do escore basal (teste de Wilcoxon,
p0,05).
Figura 3: COMPARAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS DO ESCORE TOTAL OBTIDO PELO
INSTRUMENTO ASSIST NA ENTREVISTA BASAL E DE RETORNO PARA OS GRUPOS IB
E CONT - Médias±dp dos escores totais obtidos pelo instrumento ASSIST nas duas ocasiões
de entrevista em usuários dos grupos IB (Basal, N=36; Retorno, N=33) e CONT (Basal,
N=45; Retorno, N=29) detectados como de risco e abusivos de álcool em unidades de saúde
de Curitiba e ambulatório do hospital de Palmas (PR). * difere do grupo CONT;
#
difere da
entrevista basal (teste t de Student, p0,05).
42
0
2
4
6
8
2 3 4 5 6 7
Questões
Escore
Basal IB
Retorno IB
*
*
*
*
43
0
1
2
3
4
5
6
7
2 3 4 5 6 7
Questões
Escore
Basal CONT
Retorno CONT
*
*
44
0
5
10
15
20
25
TOTAL
Es core
Basal CONT
Retorno CONT
Basal IB
Retorno IB
*
#
#
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Anderson P, Cremona A, Paton A, Turner C, Wallace P. The risk of alcohol. Addiction
1993; 88: 1496-580.
2. Fleming M, Mundt M, French M, Baier-Manwell L, Stauffacher E, Lawton-Barryk. Benefit-
cost analisis of brief physician advice with problem drinkers in primary care settings. Med
Care 2000; 38: 7-18.
3. Fleming MF. Strategies to increase alcohol screening in health care settings. Alc Health
Res World 1997; 21: 340-7.
4. Gorenstein C, Andrade LHSG, Zuardi AW. Escalas de avaliação clínica em psiquiatria e
farmacologia. São Paulo: Lemos, 2000.
5. Babor TF, Higgins-Biddle JC, Higgins PS, Gassman RA, Gould BE. Training medical
providers to conduct alcohol screening and brief interventions. Subst Abuse 2004; 25: 17-26.
6. Young AS, Klap R, Sherbourne CD, Wells KB. The quality of care for depressive and
anxiety disorders in the united states. Arch Gen Psychiatry 2001; 58: 55-61.
7. Haverkos HW, Stein MD. Identifying substance abuse in primary y care. Am Fam Physician
1995; 52: 2029-35.
8. Berlinguer G. Ética da prevenção. Em: Ética da saúde. edição. São Paulo: Editora
Hucitec;1996.
9. Stewart SH, Connors GJ. Screening for alcohol problems. Alc Res & Health 2004/2005; 28:
5-23.
10. Berg AO, Allan JD. Introducing the third U.S.. preventive services task force. Am J of Prev
Med 2001; 20: 3-4.
11. Babor TF, Higgins Biddle JC. Alcohol screening and brief intervention: dissemination
strategies for medical practice and public health. Addiction 2000; 95: 677-86.
12. Freeborn DK, Polen MR, Hollis JF, Senft RA. Screening and brief intervention for
hazardous drinking in an HMO: effects on medical care utilization. J Behav Health Serv Res
2000; 27: 446-53.
46
13. Henrique IFS; Micheli D; Lacerda RB; Lacerda LA; Formigoni MLOS. Validação da
versão brasileira do teste de triagem do envolvimento com álcool, cigarro e outras
substâncias (ASSIST). Rev Assoc Med Bras 2004; 50: 199-206.
14. WHO ASSIST WORKING GROUP- Ali, R.; Awwad, E.; Babor, T.; Bradley, F.; Butau, T.;
Farrell, M.; Formigoni, M.L.S.O.; Isralowitz R.; Boerngen-Lacerda, R.; Marsden, B.M.; McRee,
B.; Monteiro, M.; Pal, H.; Rubio-Stipec M., Vendetti, J. "The Alcohol, Smoking and Substance
Involvement Screening Test (ASSIST): development, reliability and feasibility". Addiction
2002; 97: 1183-94.
15. Grossberg PM, Brown DD, Fleming MF. Brief physician advice for high-risk drinking
among young adults. Annals of family medicine 2004; 2: 474-80.
16. Enoch MA, Goldman D. Problem drinking and alcoholism: diagnosis and treatment. Am
Family Physician 2004; 65: 441-8.
17. Bien T, Miller W, Tonigan S. Brief interventions for alcohol problems: a review. Addiction
1993; 88: 315-36.
18. WHO BRIEF INTERVENTION STUDY GROUP. A cross-national trial of brief
interventions with heavy drinkers. Am J Pub Health 1996; 86: 948-55.
19. Senft RA, Polen MR, Freeborn DK, Hollis JF. Brief intervention in a primary care setting
for hazardous drinkers. Am J Prev Med 1997; 13: 464-70.
20. Cordoba R, Delgado T, Pico V, Altisent R, Fores D, Monreal A, Frisas O, Del Val AL.
Effectiveness of brief intervention non-dependent alcohol drinkers (EBIAL): a Spanish multi-
center study. Fam Practice 1998; 15: 561-8.
21. Maisto SA, Conigliaro J, McNeil M, Kraemerk, Conigliaro RL, Kelley ME. Effects of two
types of brief intervention and readiness to change on alcohol use in hazardous drinkers. J
Stud Alcohol 2001; 62: 605-14.
22. Miller WR, Wilbourne PL. A methodological analysis of clinical trials of treatments for
alcohol use disorders. Addiction 2002; 97: 265-77.
23. Wilk AL, Jensen NM, Havighurst TC. Meta–analysis of randomized control trials
addressing brief interventions in heavy alcohol drinkers. J Gen Int Med 1997; 12:247-83.
47
24. Moyer A, Finney J, Swearing C, Vergun P. Brief interventions for alcohol problems: a
meta-analytic review of controlled investigations in treatment-seeking and non-treatment-
seeking populations. Addiction 2002; 97: 279-92.
25. Ballesteros J, Duffy JC, Querejeta I, Ai J, González-Pinto A. Efficacy of brief
interventions for hazardous drinkers in primary care: systematic review and meta-analyses.
Alc Clin Exp Res 2004; 28: 608-18 .
26. Vasilaki EI, Hosier SG, Miles Cox MW. The efficacy of motivational interviewing as a brief
intervention for excessive drinking: a meta-analytic review. Alc Alcohol 2006; 41(3): 328–35.
27. Emen JM, Schippers GM, Bleijenberg G, Wollersheim H. Effectiveness of opportunistic
brief interventions for problem drinking in a general hospital setting: systematic review. Brit
Med J 2004; 328: 318-22.
28. Fleming MF, Mundt MP, French MT, Manwell LB, Stauffacher AE, Barry KL. Brief
physician advice for problem drinkers: long term efficacy and benefit-cost analysis. Alc Clin
Exp Res 2002; 26: 36-43.
29. Nilssen O. Long-term effect of brief intervention in at-risk alcohol drinkers: a 9 year follow-
up study. Alc Alcohol 2004; 39(6): 548-551.
30. WHO. World Health Organization. International statistical classification of diseases and
related health problems. Tenth Revision. Geneva Switzerland: WHO, 1993.
31. Marques AC. Resenha do resumo do relatório da Organização Mundial de Saúde sobre
Neurociências e substâncias de abuso: pontos principais. J Bras Dep Quím 2004; 5(1): 51-
56.
32. Miller W, Zweben A, Di Clemente C, Rychtarik R. Motivational enhancement therapy
manual: a clinical resource guide for therapists treating individuals with alcohol abuse and
dependence. (Project match monograph series v. 2). Rockville Maryland: National Institute
On Alcohol Abuse and Alcoholism, 1992.
33. Prochaska JA, Diclemente CC, Norcross JC. In search of how people change.
Applications to addictive behavior. Am Psych 1992; 47: 1102-14.
34. Miller W, Sanchez V. Motivating young adults for treatment and lifestyle chance. Notre
Dame In: University Of Notre Dame Press, 1993.
48
35. Miller W, Rollnick S. Motivational interviewing, 2nd Edition, Guilford Press New York
And London, 2002.
36. Fleming MF. Brief interventions and the treatment of alcohol use disorders: current
evidence. Recent Dev Alcohol 2003; 16: 375-90.
37. Desai MM, Rosenheck RA, Craig TJ. Screening for alcohol use disorders among medical
outpatients: the influence of individual and facility characteristics. Am J Psych 2005; 162:
1521-26.
38. Boletim Epidemiológico de Curitiba. SMS, 2005. Ano XIV (1): 1-8.
39. Aalto M, Pekuri P, Seppa K. Enfermeiros e médicos da saúde primária: atitudes,
conhecimentos e crenças a respeito da intervenção breve para bebedores pesados.
Addiction 2001; 96: 305-11.
40. Lock CA, Kaner E, Lamont S, Bond S. A qualitative study of nurses' attitudes and
practices regarding brief alcohol intervention in primary health care. J Adv Nurs 2002;
39(4):333-42.
41. Thom B, Tellez C. A difficult business: detecting and managing alcohol problems in
general practice. Br J Addict 1986; 81:405-18.
49
ANEXO1
OMS ASSIST Fase III. Parte 6 OMS ASSIST V3.0 Basal
P
A R T E
6 . O
M S
- A S S IS T
V
3 . 0
L
I N H A D E
B
A S E
Alcohol S
moking and Substance Involvement Screening Test ASSIST
-Teste para Triagem do Envolvimento com Fumo, Álcool e outras Drogas-
NÚMERO DE
IDENTIFICAÇÃO DO
ENTREVISTADOR
PAÍS SERVIÇO
IDENTIFICAÇÃO DO
PARTICIPANTE
DATA
HORA INICIAL : (HORÁRIO EM 24 HORAS)
I
NTRO DUÇÃO A SER LIDA PARA O PARTICIPANTE
ATENÇÃO
:
ANT ES DE FAZ ER AS PERG UNT AS
,
DÊ O C ART ÃO DE RESPOST A DO
ASSIST
AO PARTICIPANT E
Agradeço a sua participação nesta breve entrevista sobre o seu uso de álcool, cigarro e outras
drogas. Eu vou fazer algumas perguntas sobre a sua experncia no uso de substâncias que você
pode ter bebido, fumado, cheirado, inalado, injetado ou consum ido, durante a sua vida e nos
últimos três meses. Veja neste cartão (MOSTRE O CARTÃO DE DROGAS) uma lista dessas
subsncias. Algumas delas podem ter sido receitadas por um médico. Nesta entrevista, não
iremos considerar m edicamentos que foram usados como indicados pelo médico. Entretanto, se
você usou medicamentos que não foram receitados, por um tempo maior ou em maiores
quantidades do que receitado, por favor me diga. Nós estamos interessados em conhecer o sue
uso de drogas icitas por razões de saúde pública. Tenha certeza que as informações que você
me der serão mantidas em sigilo absoluto.
1. Na sua vida, qual(is) dessas subsncias você já usou?
(SOMENTE USO NÃO-MÉDICO)
NÃO
SIM
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga uísque, vodca,
vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo, mato, bagulho,
pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve, pedra, cachimbo,
brilho)
0 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina, moderine, MDM A)
0 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo, verniz, tinner,
clorormio, tolueno, gasolina, éter, lança perfume, cheirinho da loló)
0 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos, fenobarbital,
pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 3
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina, peiote, cacto)
0 3
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 3
j. Outras
especificar:
0 3
Se NÃO em todos os itens questione: N
em mesmo quando você estava na
escola?
Se NÃO em todos os itens, pare a entrevista.
Se “SIM para alguma droga , prossiga para a queso 2 para CADA droga usada.
50
2. Durante os três últimos meses, com que freqüência
você utilizou essa(s) substância(s) que mencionou?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 2 3 4 6
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 2 3 4 6
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 2 3 4 6
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 2 3 4 6
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 2 3 4 6
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 2 3 4 6
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 2 3 4 6
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 2 3 4 6
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 2 3 4 6
j. Outras
especificar:
0 2 3 4 6
Senunca em todos os itens da Questão 2, pule para a questão 6.
Sesim para algum destes itens prossiga com as questões 3, 4 e 5 para CADA droga
mencionada.
3.
Durante os três últimos meses, com que freqüência
você teve um forte desejo ou urgência em consumir?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3 4 5 6
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3 4 5 6
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3 4 5 6
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 3 4 5 6
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 3 4 5 6
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 3 4 5 6
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 3 4 5 6
51
4.
Durante os três últimos meses, com que freqüência o
seu consumo
de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
resultou em problema de
saúde, social, legal ou financeiro?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 4 5 6 7
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 4 5 6 7
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 4 5 6 7
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 4 5 6 7
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 4 5 6 7
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 4 5 6 7
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 4 5 6 7
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 4 5 6 7
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 4 5 6 7
j. Outras
especificar:
0 4 5 6 7
5. Durante os três últimos meses, com que freqüência, por
causa do seu uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
, você deixou de fazer coisas que
eram normalmente esperadas de você?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 5 6 7 8
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 5 6 7 8
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 5 6 7 8
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 5 6 7 8
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 5 6 7 8
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 5 6 7 8
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 5 6 7 8
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 5 6 7 8
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 5 6 7 8
j. Outras
especificar:
0 5 6 7 8
52
Faça as questões 6 e 7 para todas as substâncias utilizadas na vida
(Q.1)
6. Há amigos, parentes ou outra pessoa que tenha
demonstrado
preocupação com seu uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS
A SEGUNDA DROGA, ETC...
)?
NÃO,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, laa perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, c-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 6 3
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 6 3
j. Outras
especificar:
0 6 3
7. Alguma vez vo tentou controlar, diminuir ou parar o
uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA,
ETC...)
e não conseguiu?
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, laa perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, c-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 6 3
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 6 3
j. Outras
especificar:
0 6 3
53
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
8 . A lg u m a v e z v o c ê j á u s o u d r o g a s p o r i n j e ç ã o ?
( A p e n a s u s o n ã o - m é d ic o )
0 2 1
N Ç Ã O
:
P A C I E N T E S Q U E IN J E T A R A M D R O G A S N O S Ú L T IM O S T R Ê S M E S E S D E V E M S E R A V A L I A D O S A
S P E IT O D O P A D R Ã O D E U S O I N J E T Á V E L D U R A N T E A Q U E L E P E R ÍO D O
,
P A R A D E T E R M I N A R S E U S N ÍV E IS
R I S C O E O M E L H O R T IP O D E IN T E R V E N Ç Ã O
.
P
A D R Ã O D E U S O
I
N J E T Á V E L
I
N T E R V E N Ç Ã O S U G E R ID A
A té u m a v e z p o r s e m a n a
o u
M e n o s d e 3 d ia s c o n s e c u tiv o s
In t e r v e n ç ã o B r e v e in c lu in d o o
c a r tã o “ r is c o s a s s o c ia d o s a o u s o
in j e tá v e l
M a is d o q u e u m a v e z p o r s e m a n a
o u
M a is d e 3 d ia s c o n s e c u t iv o s
E n c a m in h a r p a r a A v a lia ç ã o
c o m p le m e n ta r e t r a ta m e n t o m a is
in t e n s iv o *
C O M O C A L C U L A R O E S C O R E D E E N V O L V IM E N T O E S P E C ÍF IC O P A R A C A D A S U B S T Â N C I A
P a r a c a d a c la s s e d e s u b s t â n c ia s ( c la s s e s a . a j. ) s o m e o s e s c o re s o b t i d o s n a s q u e s tõ e s 2 a 7
in c lu s iv e . N ã o in c l u a n o c á lc u lo o s e s c o r e s d a s q u e s t õ e s 1 e 8 . P o r e x e m p lo , o e s c o re p a r a
m a c o n h a s e r i a c a l c u la d o s o m a n d o -s e o s p o n to s d a s lin h a s :
Q 2 c + Q 3 c + Q 4 c + Q 5 c + Q 6 c + Q 7 c
N o te q u e , n o c a s o d o ta b a c o , a q u e s tã o 5 n ã o d e v e s e r c o n s id e r a d a . O e s c o r e d e t a b a c o é
c a lc u la d o s o m a n d o - s e a s lin h a s :
Q 2 a + Q 3 a + Q 4 a + Q 6 a + Q 7 a
OMS ASSIST Fase III. Parte 6 OMS ASSIST V3.0 Basal
O TIPO DE INTERVENÇÃ O É DETERMINADO EM D ECORRÊNCIA DOS ESCOR ES
DE ENVOLVIMENTO ESPE CÍFICO PARA CADA SUB STÂNCIA
Anote a
pontuação
para cada
droga
Nenhuma
intervenção
Intervenção
Breve
Encaminhar
para
tratamento
mais intensivo
Tabaco
0-3 4-26 27 ou mais
Álcool
0-10 11-26 27 ou mais
Maconha
0-3 4-26 27 ou mais
Cocaína
0-3 4-26 27 ou mais
Estimulantes tipo
anfetamina
0-3 4-26 27 ou mais
Inalantes
0-3 4-26 27 ou mais
Hipnóticos/sedativos
0-3 4-26 27 ou mais
Alucinógenos
0-3 4-26 27 ou mais
Opiáceo
0-3 4-26 27 ou mais
OTA:
*
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR E TRATAMENTO MAIS INTENSIVO
podem ser
fornecidos pelo profissional de saúde em servos de atenção prim ária,
ou por um servo especializado no tratamento de álcool e drogas,
quando disponível.
54
6.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA-FILHO N, LESSA I, MAGALHÃES L, ARAÚJO MJ, AQUINO E,
KAWACHI I, JAMES AS. Alcohol drinking patterns by gender, ethnicity,
and social class in Bahia, Brazil. Rev. de Saúde Pública, 2004; n. 38 v. 1 p.
05-15.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Diagnostic and
statistical manual of mental disorders. Fourth Edition. Text Revision.
Washington, DC: APA. 2000.
ANDERSON P, CREMONA A, PATON A, TURNER C, WALLACE P. The risk
of alcohol. Addiction 1993; n. 88, p. 1496-1580.
ANDERSON P. Managing alcohol problems in general practice. British
Medical Journal, 1985; n. 290, p. 1873-1875.
BABOR TF, HIGGINS BIDDLE JC. Alcohol screening and brief
intervention: dissemination strategies for medical practice and public
health. Addiction, 2000; n. 95, p. 677-686.
BABOR TF, HIGGINS-BIDDLE JC, HIGGINS PS, GASSMAN RA, GOULD
BE. Training medical providers to conduct alcohol screening and brief
interventions. Substance Abuse, 2004; v. 25 n.1. p. 17-26.
BABOR TF, HIGGINS-BIDDLE JC, SAUNDERS JB, MONTEIRO MG. Audit,
the alcohol use disorders identification test: guidelines for use in
primary care. Department of Mental Health and Substance Dependence
World Health Organization, 2001.
BABOR TF, HIGGINS-BIDDLE JC. Brief intervention for hazardous and
harmful drinking: a manual for use in primary care. World health
organization, document n° WHO/MSD/MSB/01.6B, 2001.
BABOR TF, SAUNDERS JR, GRANT M. Audit the alcohol use disorders
identification test: guidelines for use in primary health care., Geneva:
World Health Organization, 1989; WHO/MNH/DAT 89.4
BABOR, TF, SCIAMANNA CN, PRONK NP. Assessing multiple risk
behaviors in primary care – screening issues and related concepts. Am J
Prev. Med, 2004; 27 (2S), 2004.
BAKER A, BOGGS TG, LEWIN TJ. Randomized controlled trial of brief
cognitive-behavioural interventions among regular users of
amphetamine. Addiction, 2001; 96, p.1279-1287.
BALLESTEROS J, DUFFY JC, QUEREJETA I, AINÕ J, GONZÁLEZ-PINTO
A. Efficacy of brief interventions for hazardous drinkers in primary care:
55
systematic review and meta-analyses. Alcoholism Clinical and
Experimental Research, April, 2004; v. 28, n. 4, p. 608-618.
BALTIERI AD. Álcool, crimes e leis. J Bra Dep Quím, 2004; v. 5, n. 1, p. 37-
49.
BASHIR K, KING M, ASHWORTH M. Controlled evaluation of brief
intervention by general practitioners to reduce chronic use of
benzodiazepines. British Journal Of General Practice, 1994; n. 44, p. 408-
412.
BEIN T, MILLER W, TONIGAN S. Brief interventions for alcohol problems:
a review. Addiction, 1993; v. 88, p. 315-336.
BERG AO, ALLAN JD. Introducing the third u.s. preventive services task
force. American Journal of Preventive Medicine, 2001; v. 20, p. 3-4.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE CURITIBA. SMS, Ano XIV, 2005, n. 1, p.
1-8.
BRASIL. Ministério da saúde. Normas e procedimentos na abordagem
do alcoolismo. Brasília, 1994.
BRASIL. Serviço social da indústria. Projeto prevenção do uso abusivo
de drogas nas empresas. Brasília, 1998.
BUCHER, R.- Prevenindo contra as drogas e DST/AIDS: populações em
situação de risco. Ministério da Saúde, Brasília, 1995.
CARLINI EA, CARLINI-COTRIM BHRS, SILVA FILHO AR. Sugestões para
programas de prevenção ao abuso de drogas no Brasil. EMP/CEBRID,
São Paulo, 1990.
CARLINI EA, GALDURÓZ JCF, NOTO AR, NAPPO AS. I levantamento
domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, 2001. São
Paulo: CEBRID/ Departamento de Psicobiologia, Universidade Federal de
São Paulo, 2002.
CARLINI EA. Históricos sobre os conceitos éticos das pesquisas com
seres humanos. In: Carlini Medicamentos, Drogas e Saúde. Ed. Hucitec
Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, São Paulo, 1995.
CARLINI-MARLATT B. “A população é jovem e o país é quente”:
estimativas de consumo de álcool e tabaco no Brasil pelos dados das
indústrias produtoras. J Bras Sep Quím, 2001; n. 2, v.1, p. 3-8.
COPELAND, J., SWIFT, W., ROFFMAN, R. & STEPHENS, R. A randomized
controlled trial of brief cognitive-behavioral interventions for cannabis
use disorder. Journal Of Substance Abuse Treatment, 2001; n. 21, p. 55-
64.
56
CORDOBA R, DELGADO T, PICO V, ALTISENT R, FORES D, MONREAL A,
FRISAS O, DEL VAL AL. Effectiveness of brief intervention non-
dependent alcohol drinkers (EBIAL): a Spanish multi-center study. Family
Practice – an international journal. 1998; n. 15, v. 6, p. 561-568.
CRAPLET M. Education, persuasion and the reduction of alcohol-related
harm: a reply to Craplet. Addiction, 2006; 101, p. 450-453.
DUARTE PCAV, CARLINI-COTRIM B. Álcool e violência: estudo dos
processos de homicídios julgados nos Tribunais do Júri de Curitiba. J
Bras Dep Quím, 2000; n. 5 v. 1, p. 17-25.
DUNN C, DEROO L, RIVARA FP. The use of brief interventions adapted
from motivational interviewing across behavioral domains: a systematic
review. Addiction, 2001; n. 96, p. 1725-1742.
DUSZYNSKI K, NIETO F, VALENTE C. Reported practices, attitudes and
confidence levels of primary care physicians regarding patients who
abuse alcohol and other drugs. Maryland Med J, 1995; n. 44, p. 193-202.
EMEN JM, SCHIPPERS GM, BLEIJENBERG G, WOLLERSHEIM H.
Effectiveness of opportunistic brief interventions for problem drinking
in a general hospital setting: systematic review. BMJ, 2004; n. 328, p.
318.
ENOCH MA, GOLDMAN D. Problem drinking and alcoholism: diagnosis
and treatment. American Family Physician, 2004; n. 3, v. 65, p. 441- 448.
FLEMING M, BARRY K, MANWELL L, JOHNSON K, LONDON R. Brief
intervention in primary care setting. A primary treatment method for at-
risk, problem, and dependent drinkers. Alcohol Res Health 1999; v. 23, p.
128-137.
FLEMING M, BARRY K, MANWELL L, JOHNSON K, LONDON R. Brief
physician advice for problem alcohol drinkers. Jama, 1997; v. 277, n.13,
p. 1039-1045.
FLEMING M, MUNDT M, FRENCH M, BAIER-MANWELL L, STAUFFACHER
E, LAWTON-BARRY K. Benefit-cost analysis of brief physician advice
with problem drinkers in primary care setting. Med Care, 2001; v. 38, n. 1,
p. 7-18.
FLEMING M, MUNDT M, FRENCH M, BAIER-MANWELL L, STAUFFACHER
E, LAWTON-BARRYK. Benefit-cost analysis of brief physician advice
with problem drinkers in primary care settings. Med Care, 2000; v. 38, n.
1, p. 7-18.
57
FLEMING MF, MUNDT MP, FRENCH MT, MANWELL LB,
STAUFFACHER AE, BARRY KL. Brief physician advice for problem
drinkers: long term efficacy and benefit-cost analysis. Alcohol: clinical
and Experimental Research, 2002; v. 26, p. 36-43.
FLEMING MF. Brief interventions and the treatment of alcohol use
disorders: current evidence. Recent Dev Alcohol, 2003; v. 16, p. 375-390.
FLEMING MF. Screening and brief intervention in primary care setting.
Screening and Brief Intervention. Part II A focus on specific settings.
Alcohol Research & Health, 2004-2005; v 2, p. 57-61.
FLEMING MF. Strategies to increase alcohol screening in health care
settings. Alcohol Health & Research World. 1997; v. 21, n. 4, p. 340-347.
FORMIGONI MLOS. Histórico e apresentação da estrutura do projeto. In:
FORMIGONI MLOS. A intervenção breve na dependência de drogas: A
Experiência brasileira. São Paulo: Contexto, 1992.
FREEBORN DK, POLEN MR, HOLLIS JF, SENFT RA. Screening and brief
intervention for hazardous drinking in an HMO: effects on medical care
utilization. J Behav Health Serv Res. 2000; v. 27, p. 446-453.
GALDURÓZ JCF, NOTO AR, CARLINI EA. IV levantamento sobre o uso
de drogas entre estudantes de e graus em 10 capitais brasileiras -
1996. CEBRID/Escola Paulista de Medicina; São Paulo. 1997.
GALDURÓZ JCF, NOTO AR, FONSECA AM, CARLINI EA. V levantamento
sobre o uso de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino médio
da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras 2004.
CEBRID/Escola Paulista de Medicina; São Paulo. 2004,
GALDURÓZ JCF, NOTO AR, NAPPO AS, CARLINI ELA. First household
survey on drug abuse in São Paulo Brazil/1999: principal findings. São
Paulo Med J. 2003; v. 121, n. 6, p. 231-237.
GARNICK DW, HORGAN CM, MERRICK EL, HODGKIN D, FAULKNER D,
BRYSON S. Managed care plans’ requirements for screening for
alcohol, drug and mental health problems in primary care. The American
Journal of Maneged Care, 2002; v. 8, n. 10, p. 879-887.
GATH MB. LAL H. Pharmacological treatment of alcoholism. Prog. Neuro-
Psychopharmacol. & Biol. Psychiat. 1998; v. 22, p. 917-944.
GORENSTEIN C. ANDRADE LHSG, ZUARD, AW. Escalas de avaliação
clínica em psiquiatria e farmacologia. São Paulo: Lemos, 2000.
58
GROSSBERG PM, BROWN DD, FLEMING MF. Brief physician advice for
high-risk drinking among young adults. Annals of family medicine.
September – October, 2004; v. 2, n. 6, p. 474-480.
HARWOOD H, SULLIVAN K, MALHOTRA D. Data analysis identifies major
disparities in alcohol treatment across various groups. Frontlines: Linking
Alcohol Services Research and Practice. June 2001; p. 3-5,7.
HAVERKOS HW, STEIN MD. Identifying substance abuse in primary y
care. American Family Physician. 1995; v. 52, p. 2029-2035.
HEATHER N, WALLACE P. Brief interventions for excessive drinkers.
Alcohol Concern Research Forum, 2003; p. 8.
HENRIQUE IFS, DE MICHELI D, LACERDA RB; LACERDA LA, FORMIGONI
MLOS.
Validação da versão brasileira do teste de triagem do
envolvimento com álcool, cigarro e outras substâncias (ASSIST). Revista
da Associação Medica Brasileira. São Paulo Apr./Jan. 2004; v. 50, n. 2, p. 1-
8;
IMESC. Info Drogas. Disponível em
http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/tipoprev.htm. Acesso em 11-05-06.
JEKEL, JF. ELMORE JG, KATZ DL. EPIDEMIOLOGY. Bioestatistics and
preventive medicine. Philadelphia, Saunders, 1996.
JORGE MR, MANSUR J. Questionários padronizadores para avaliação do
grau de severidade da síndrome de dependência do álcool. Jornal
Brasileiro de Psiquiatria, 1986; v. 35, p. 287-292.
KAHAN M, WILSON L, BECKER L. Effectiveness of physician-based
interventions with problem drinkers: a review. CMAJ, 1995; v. 152 n. 6, p.
851-859.
KESSELER RC, CRUM RM, WARNER LA, NELSON CB, SCHULENBERG J,
ANTHONY JC. Lifetime co- occurrence of DSM-III alcohol abuse and
dependence with other psychiatric disorders in the national comorbidity
y survey. Arch Gen Psychiatry, 1997; n. 54, p. 313-321.
KRISTENSON H, ÖHLIN H, HULTÈN-NOSSLIN MB, TRELL E, HOOD B.
Identification and intervention of heavy drinking in middle-aged men:
results and follow-up of 24-60 months of long-term study with
randomized controls. Alcohol: Clinical and Experimental Research, 1983; v.
20, p. 203-209.
59
LANG, E., ENGELANDER, M. & BROOK, T. Report of an integrated brief
intervention with self-defined problem cannabis users. Journal Of
Substance Abuse Treatment, 2000; v. 19, p. 111-116.
LAWRENCE RS AND MICKALIDE AD. Preventive services in clinical
practice: designing the periodic health examination. Jama: Journal of the
American Medical Association, 1987; v. 257, p. 2205-2207.
LIMA E, AZEVEDO RCS. Programa de prevenção ao uso de substâncias
psicoativas lícitas e ilícitas na Unicamp. Disponível em
http://www.prdu.unicamp.br/vivamais/Projeto.pdf. Acesso em 11-05-06.
MAISTO SA, CONIGLIARO J, MCNEIL M, KRAEMERK, CONIGLIARO RL,
KELLEY ME. Effects of two types of brief intervention and readiness to
change on alcohol use in hazardous drinkers. Journal Study Alcohol,
2001; v. 62, p. 605-614.
MANSUR J, MONTEIRO MG. Validation of the cage, alcoholism screening
test in Brazilian psychiatric inpatient setting. Brazilian Journal Medicine
Biology, 1983; v. 16, p. 215-218.
MARQUES AC. Resenha do resumo do relatório da Organização Mundial
de Saúde sobre Neurociências e substâncias de abuso: pontos
principais. Jornal Brasileiro de Dependência Química, 2004; v. 5, n.1, p. 51-
56.
MARTIN SE, BRYANT K. Gender differences in the association of alcohol
intoxication and illicit drug abuse among person arrested for violent and
property offenses. Journal Substance Abuse 2001, v. 13, n.1, p. 563-581.
MAYER A, FINNEY JW, SWEARINGEN CE, VERGUM P. Brief intervention
for alcohol problems: a meta-analytic review of controlled investigations
in treatment- seeking and non-treatment-seeking populations. Addiction,
2002; n. 97, p. 279-292.
MCLELLAN TA, MEYERS K. Contemporary addiction treatment: a review
of systems problems for adults and adolescents. Biology Psychiatry,
2004; n. 56.
MÉNDEZ EB. Uma versão brasileira do AUDIT (alcohol use disorders
identification test). DISSERTAÇÃO. Pelotas: Faculdade de Medicina,
Universidade Federal de Pelotas, 1999.
60
MENDOZA-SASSI RA, BÉRIA JU. Prevalence of alcohol use disorders
and associated factors: a population-based study using audit. Southern
Brazilian addiction, 2003; n. 98, p. 799-804.
MILLER W & SANCHEZ V. Motivating young adults for treatment and
lifestyle chance. Notre Dame In: University Of Notre Dame Press, 1993.
MILLER W, ROLLNICK S. Entrevista motivacional: preparando as
pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Ed. Art. Trad.
Calefia, Dorneles C. Porto Alegre. 2001; p. 291.
MILLER W, ROLLNICK S. Motivational interviewing, 2nd Edition, Guilford
Press New York And London, 2002.
MILLER W, ZWEBEN A, DI CLEMENTE C, RYCHTARIK R. Motivational
enhancement therapy manual: a clinical resource guide for therapists
treating individuals with alcohol abuse and dependence. (Project match
monograph series v. 2). Rockville Maryland: National Institute On Alcohol
Abuse And Alcoholism, 1992.
MILLER WR, WILBOURNE PL. A methodological analysis of clinical trials
of treatments for alcohol use disorders. Addiction, 2002; n. 97, p. 265-
277.
MOYER A, FINNEY J, SWEARING C, VERGUN P. Brief interventions for
alcohol problems: a meta-analytic review of controlled investigations in
treatment-seeking and non-treatment-seeking populations. Addiction,
2002; n. 97, p. 279-292.
NARANJO CA. BREMNER KE. POULOS CX. Research strategies to
assess pharmacotherapies for alcoholism. Program Neuro-
Psychopharmacology & Biology Psychiatryc. 1996; v. 20, p. 543-559.
NATIONA CENTER ON ADDICTION AND SUBSTÂNCE ABUSE (CASA).
Missed opportunity: CASA national survey of primary care
physician and patients on substance abuse. New York: Columbia
University, CASA, 2000.
National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism; NIH puplication;
2000, v. 00 n. 1583, p. 429-430
NILSSEN O. Long-term effect of brief intervention in at-risk alcohol
drinkers: a 9 year follow-up study. Alcohol & Alcoholism. Advance Access
puplication 20 Setember, 2004; v. 39, n. 6, p. 548-551.
NOBREGA MPSS, OLIVEIRA EM. Mulheres usuárias de álcool. Ver.
Saúde Pública, 2005; v. 39, n.5, p. 816-23.
61
NOTO AR, FONSECA AM, SILVA EA, GALDURÓZ JC. Violência
domiciliar associada ao consumo de bebidas alcoólicas e de outras
drogas: Um levantamento no Estado de São Paulo. Jornal Brasileiro de
Dependência Química, 2004; v. 5, n. 1, p. 9-17.
POIKOLAINEN K. Effectiveness of brief intervention to reduce alcohol
intake in primary health care populations: a meta-analysis. Prev Med 28,
1999; p. 503-509.
PROCHASKA JA, DICLEMENTE CC, NORCROSS JC. In search of how
people change. Applications to addictive behavior. American Psychiatric
1992; v. 47, p. 1102-1114.
PUSTAI OJ. O sistema de saúde no Brasil. In: DUCAN BB. SCHMIDT MI,
GIUGLIANI ERJ. Medicina ambulatorial: Condutas clínicas em atenção
primária. ArtMed. Porto Alegre. 2
a
ed.1996.
RAMOS SP, BERTOLOTE JM e cols. Alcoolismo hoje. Porto Alegre, Artes
Médicas, 1990.
ROCKVILLE, MD. Public health service, substance abuse and mental
health services, administration, us department of health and human
services, 1997. Treatment Improvement Protocol (Tip) Series 24.
ROOM R, BABOR T, REHM J. Alcohol and public health. Lancet. 2005; v.
365 n. 9458, p. 519-30.
ROOM R, ROSSOW I .The share of violence attributable to drinking.
Journal Substance Use. 2001; v. 6, p. 218-28.
RUSSELL M. Screening in general health care. Alcohol Research & Health,
2004/2005; v. 28, n. 1, p. 17-22.
SAITZ RS, HELMUNTH ED, AROMMA SE, GUARD A, BELANGER M,
ROSENBLOOM DL; Web-based screening and brief intervention for the
spectrum of alcohol problems. Preventive Medicine, 2004; 39, p. 969-975.
SAUNDERS J, AASLAND O. WHO collaborative project on identification
and treatment of person with harmful alcohol consumption. Report on
phase I. Development of a screening instrument. World Health
Organization. Division Of Mental Health Geneva, 1987.
SAUNDERS J, ASSALAND O, BABOR T, DELA FUENT J, GRANT M.
Development of the alcohol use disorders identification test (AUDIT):
who collaborative project on early detection of persons with harmful
alcohol consumption – II. Addiction, 1993; n. 88, p. 791-804.
62
SAUNDERS JB, FOULDS K. Brief and early intervention: experience
from studies on harmful drinking. Australian and New Zealand Journal of
Medicine, 1992; v. 22, p. 224-232.
SAUNDERS, B., WILKINSON, C. & PHILLIPS, M. The impact of a brief
motivational intervention with opiate users attending a methadone
program. Addiction, 1995; n. 90, p. 415-424.
SENAD. Prevenção - Prioridades na área de prevenção. Disponível em
http://www.senad.gov.br/paginas/prevencao.htm. Acesso em 11-05-06.
SENFT RA, POLEN MR, FREEBORN DK, HOLLIS JF. Brief intervention in
a primary care setting for hazardous drinkers. American Journal Prevent
Medicine, 1997; n. 13, p. 464-470.
SOYKA M. Pharmacotherapy and psychotherapy for the treatment of
alcoholism in germany. Drug and Alcohol Dependence 39 Suppl. 1, 1999; p.
9-13.
STEPHENS RS, ROFFMAN RA, CURTIN L. Comparison of extended
versus brief treatments for marijuana use. Journal Of Consulting And
Clinical Psychology, 2000; v. 68, n. 5, p. 898-908.
STEWART SH, CONNORS GJ. Screening for alcohol problems. Alcohol
Research & Healt. 2004/2005; v. 28, n. 1, p. 5-23.
STOTTS AL, SCHMITZ JM, RHOADES HM, GRABOWSKI J. Motivational
interviewing with cocaine-dependent patients: a pilot study. Journal Of
Consulting And Clinical Psychology, 2001; v. 69, n. 5, p. 858-862.
SULLIVAN E, FLEMING MA. Guide to substance abuse services for
primary care clinicians. Treatment improvement protocol (tip) series.
Rockville, MD: Center for Substance Abuse Treatment, 1997.
TOSCANO AJ. Um breve histórico sobre o uso de drogas. In: SEIBEL
SD, TOSCANO A J. Dependência de Drogas. Ed. Atheneu SP, 2001; p. 7-
34.
UNITED NATIONS INTERNATIONAL DRUG CONTROL PROGRAM - 1997.
World drug report. New York: Oxford University Press; 1997.
US PREVENTIVE SERVICES TASK FORCE (USPSTF). Screening and
behavioral counseling interventions in primary care to reduce alcohol
misuse: recommendation statement. Annals of Internal Medicine 140,
2004; n. 7, p. 554-556.
63
US PREVENTIVE SERVICES TASK FORCE. Guide to Preventive
Services. US Department of Health and Human Services 2. ed. Rockville,
1996.
VASILAKI EI, HOSIER SG, MILES COX MW. The efficacy of motivational
interviewing as a brief intervention for excessive drinking: a meta-
analytic review. Alc Alcohol, 2006; v. 41, n.3, p. 328–35.
WAGNER EF, WALDRON HB. Innovations in adolescent substance abuse
intervention. New Yorlk Pergamon Press, 2001.
WATSON HMN. Problem drinkers among acute care inpatients. Nursing
standard, June 21/2000; v. 14, n. 40, p. 32-35.
WHO ASSIST WORKING GROUP ALI R, AWWAD R, BABOR T,
BRADLEY F, BUTAU T, FARRELL, M, FORMIGONI MLSO, ISRALOWITZ R,
LACERDA RB, MARSDEN BM, MC REE B, MONTEIRO M, PAL H, RUBIO-
STIPEC M, VENDETTI J. The alcohol, smoking and substance
involvement screening test (ASSIST): development, reability and
feasibility. Addiction, 2002; n. 97, p. 1183-1194.
WHO ASSIST WORKING GROUP. The alcohol, smoking and substance
involvement screening test (assist): development, reliability and
feasibility. Addiction, 2002; n. 97, p. 1183-1194.
WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. International statistical
classification of diseases and related health problems. Tenth Revision.
Geneva Switzerland: WHO, 1993.
WILK AL, JENSEN NM, HAVIGHURST TC. Meta analysis of randomized
control trials addressing brief interventions in heavy alcohol drinkers.
Journal Gen Intern Medicine, 1997; n. 12, p. 247-283.
WINTERS KC. Treating adolescents with substance use disorders: an
overview of practice issue and treatment outcomes. Substance abuse,
1999; n. 20.
WOLFF K. WELCH S. MARSDEN J., STRANG J, FARRELL M. Biological
indicators of substance use and related disorders. Background paper
prepared for who program on substance abuse, drug abuse screening project,
1997.
WOODDWARD A, EPSTEIN J, GFROERE J, MELNICK D, THORESON R,
WILSON D. The drug abuse treatment gap: recent estimates. Health Care
Financ Rev. 1997; v.18, n. 3, p. 5-17.
64
WUTZKE SE, CONIGRAVE KM, DAUNDERS JB, HALL WD. The long-
term effectiveness of brief interventions for unsafe alcohol
consumption: a 10-years follow-up. Addiction, 2002; n. 97; p. 665-675.
WUTZKE SE, SHIELL A, GOMEL MK, CONIGRAVE KM. Cost effectiveness
of brief interventions for reducing alcohol consumption. Social Science &
Medicine, 2001; n. 52, p. 863 – 870.
YOUNG AS, KLAP R, SHERBOURNE CD, WELLS KB. The quality of care
for depressive and anxiety disorders in the united states. Arch Gen
Psychiatry, 2001; n. 58, p. 55-61.
65
ANEXO
1
-
PARTE
1:
R EGIST RO DE P ARTICI PAÇÃO
P
ARTE
1. R
EGISTRO DE
P
ARTICIPAÇÃO
Por favor, preencha essa folha de “Registro de Participação” para todo paciente que participar do
estudo. Inclusive para aqueles pacientes que recusarem participar, os quais deverão ser
registrados o seu sexo e ano de nascimento.
ORegistro de Participãopoderá ser completado ao longo da entrevista assim que cada
instrução for fornecida.
A
S
I
NSTRUÇÕES ESO ESCRITAS DENTRO DE RETANGULOS SOMBREADOS
1.1
ENTREVISTADOR
a. n
o
ID b. Data
1.2
DETALHES DO
CENTRO
a. Código b. Clinica
1.3
PACIENTE
a. sexo
b. ano de
nascimento
1.4
O PACIENTE CONCORDOU EM RESPONDER O
ASSIST ? (M
ARQUE COM X NO LOCAL ADEQUADO
)
Não
Pare por aqui a entrevista
Sim Siga para o próximo passo
APLIQUE O
ASSIST
1.5 O
S ESCORES DO
ASSIST
OBTIDOS PARA O PACIENTE PERMITEM INCLUÍ
-
LO NO ESTUDO
?
(M
ARQUE COM X NO LOCAL ADEQUADO
)
Não
Anexe o ASSIST preenchido e
pare por aqui
Sim Siga para o próximo passo
D
ESCREVA O ESTUDO PARA O PACIENTE E PERGUNTE SE ELE CONCORDA EM PARTICIPAR
1.6
O PACIENTE CONCORDA EM PARTICIPAR DO ESTUDO
? (M
ARQUE COM X NO LOCAL ADEQUADO
)
Não
Anexe o ASSIST preenchido e
pare por aqui
66
1.7 O PACIENTE PREENCHE OS SEGUINTES CRITÉRIOS DE INCLUSÃO PARA O ESTUDO?
(M
ARQUE CADA QUADRADO OU COM S = SIM OU N = NÃO. NÃO DEIXE NENHUM QUADRADO VAZIO)
a. Comunicação OK g. Fisicamente OK para participar
b. Cognição/Saúde Mental OK h. Não parece agressivo ou violento
c. Pertence ao grupo étnico
predominante
i. Sem problemas comportamentais
graves
d. Não foi tratado para álcool ou
drogas no último mês (exceto
tabaco) OK
j. Não esteve preso ou internado em
hospital nos últimos 3 meses
e. Concorda em fornecer detalhes
para ser contatado e de mais
três pessoas.
k. Não está em síndrome de
abstincia de álcool ou drogas
f. Disponível para o seguimento
daqui a três meses
l. Tem endereço fixo
1.8 O
PACIENTE PREENCHEU TODOS OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO PARA O ESTUDO
? (M
ARQUE COM X
NO LOCAL ADEQUADO
)
o
Anexe o ASSIST preenchido e pare por aqui
Sim Siga para o próximo passo
R
ANDOMISAR PARA O GRUPO EXPERIMENTAL
(
RECEBEA
IB
NESTA ENTREVISTA
)
OU PARA O
GRUPO CONTROLE
(
LISTA DE ESPERA
,
REBERÁ A
IB
DAQUI A TRÊS MESES
)
1.9
QUAL É O NÚMERO
ID
DO PACIENTE
?
Código do país digo da droga mero paciente
1.10 QUAL O GRUPO DO PACIENTE? (MARQUE COM X - NÃO DIGA NADA AO PACIENTE)
Controle lista de espera
Aplique o ASSIST
Grupo experimental IB Aplique ASSIST & IB
A
GENDE A RECONSULTA
( S
EGUIMENTO
)
E ENTREGUE O CARTÃO COM A DATA DE RETORNO
67
ANEXO
2
PARTE
6:
ASSIST
OMS ASSIST Fase III. Parte 6 OMS ASSIST V3.0 Basal
P
ARTE
6. O
MS
- ASSIST
V
3.0
L
INHA DE
B
ASE
Alcohol S
moking and Substance Involvement Screening TestASSIST
-Teste para Triagem do Envolvimento com Fumo, Álcool e outras Drogas-
NÚMERO DE
IDENTIFICAÇÃO DO
ENTREVISTADOR
PAÍS SERVIÇO
IDENTIFICAÇÃO DO
PARTICIPANTE
DATA
HORA INICIAL : (HORÁRIO EM 24 HORAS)
I
NTRODUÇÃO A SER LIDA PARA O PARTICIPANTE
ATENÇÃO
:
ANTES DE FAZER AS PERGUNTAS
,
O CARTÃO DE RESPOSTA DO
ASSIST
AO PARTICIPANTE
Agradeço a sua participão nesta breve entrevista sobre o seu uso de álcool, cigarro e outras
drogas. Eu vou fazer algumas perguntas sobre a sua experiência no uso de substâncias que você
pode ter bebido, fumado, cheirado, inalado, injetado ou consumido, durante a sua vida e nos
últimos três meses. Veja neste caro (MOSTRE O CARTÃO DE DROGAS) uma lista dessas
subsncias. Algumas delas podem ter sido receitadas por um médico. Nesta entrevista, não
iremos considerar medicamentos que foram usados como indicados pelo médico. Entretanto, se
vo usou medicamentos que não foram receitados, por um tempo maior ou em maiores
quantidades do que receitado, por favor me diga. Nós estamos interessados em conhecer o sue
uso de drogas ilícitas por razões de saúde blica. Tenha certeza que as informações que vo
me der seo mantidas em sigilo absoluto.
1. Na sua vida, qual(is) dessas substâncias você já usou?
(SOMENTE USO NÃO-MÉDICO)
NÃO
SIM
a. produtos do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3
b. bebidas alcóolicas (cerveja, vinho, champagne, licor, pinga uísque, vodca,
vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3
c. maconha (baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo, mato, bagulho,
pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3
d. cocaína, crack (coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve, pedra, cachimbo,
brilho)
0 3
e. estimulantes como anfetaminas (bolinhas, rebites, anfetamina, moderine, MDMA)
0 3
f. inalantes (solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo, verniz, tinner,
clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, laa perfume, cheirinho da loló)
0 3
g.hipnóticos, sedativos (ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos, fenobarbital,
pentobarbital, benzodiazenicos, diazepam)
0 3
h. alucinógenos (LSD, c-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina, peiote, cacto)
0 3
i. opiáceos (morfina, codeína, ópio, herna elixir, metadona)
0 3
j. Outras especificar:
0 3
Se “NÃO” em todos os itens questione: “Nem mesmo quando voestava na
escola?
Se “NÃO” em todos os itens, pare a entrevista.
Se “SIM”
para alguma droga , prossiga para a questão 2 para CADA droga usada.
68
2. Durante os três últimos meses, com que freqüência
você utilizou essa(s) substância(s) que mencionou?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 2 3 4 6
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 2 3 4 6
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 2 3 4 6
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 2 3 4 6
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 2 3 4 6
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 2 3 4 6
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 2 3 4 6
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-rio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 2 3 4 6
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 2 3 4 6
j. Outras
especificar:
0 2 3 4 6
Se nunca em todos os itens da Questão 2, pule para a questão 6.
Se sim para algum destes itens prossiga com as questões 3, 4 e 5 para CADA droga
mencionada.
3.
Durante os três últimos meses, com que freqüência
você teve um forte desejo ou urgência em consumir?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3 4 5 6
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3 4 5 6
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3 4 5 6
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 3 4 5 6
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 3 4 5 6
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 3 4 5 6
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 3 4 5 6
69
4.
Durante os três últimos meses, com que freqüência o
seu consumo
de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
resultou em problema de
saúde, social, legal ou financeiro?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 4 5 6 7
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 4 5 6 7
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 4 5 6 7
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 4 5 6 7
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 4 5 6 7
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 4 5 6 7
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 4 5 6 7
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 4 5 6 7
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 4 5 6 7
j. Outras
especificar:
0 4 5 6 7
5. Durante os três últimos meses, com que freqüência, por
causa do seu uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
, você deixou de fazer coisas que
eram normalmente esperadas de você?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 5 6 7 8
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 5 6 7 8
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 5 6 7 8
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 5 6 7 8
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 5 6 7 8
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da loló)
0 5 6 7 8
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 5 6 7 8
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 5 6 7 8
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 5 6 7 8
j. Outras
especificar:
0 5 6 7 8
70
Faça as questões 6 e 7 para todas as substâncias utilizadas na vida
(Q.1)
6. Há amigos, parentes ou outra pessoa que tenha
demonstrado
preocupação com seu uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS
A SEGUNDA DROGA, ETC...
)?
NÃO,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorormio, tolueno, gasolina, éter, lança perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 6 3
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 6 3
j. Outras
especificar:
0 6 3
7. Alguma vez você já tentou controlar, diminuir ou parar o
uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA,
ETC...)
e não conseguiu?
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, cachimbo, brilho)
0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorormio, tolueno, gasolina, éter, lança perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 6 3
i. opceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 6 3
j. Outras
especificar:
0 6 3
71
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
8 . A lg u m a v e z v oc ê já u so u d ro ga s p o r in jeç ã o ?
(A p e n a s u so n ã o - m é d ic o)
0 2 1
N Ç Ã O
:
P A C IE N T E S Q U E IN J E T A R A M D R O G A S N O S Ú L TIM O S T R Ê S M E S E S D E V E M S E R A V A L IA D O S A
S P E IT O D O P A D R Ã O D E U SO IN J E T Á V E L D U R A N T E A Q UE L E P E R ÍO D O
,
P A R A D E T E R M IN A R S E U S N ÍV E IS
R IS C O E O M EL H O R T IPO D E IN T E R VE N Ç Ã O
.
P
A D R Ã O D E U SO
I
N J E T Á V E L
I
N T E R V E N Ç Ã O S U G E R ID A
A té u m a ve z p o r se m an a
o u
M e n o s d e 3 d ia s c o n s e c u tiv o s
In te rv e n ç ã o B re v e in c lu in d o o
c a rtã o ris c o s a s s o c ia d o s a o u s o
in je tá v e l
M a is d o q u e u m a v e z p o r s e m a n a
o u
M a is d e 3 d ia s c o n s e c u tiv o s
E n c a m in h a r p a ra A v a lia ç ã o
c o m p le m e n ta r e tra ta m e n to m a is
in te n s iv o *
C O M O C A L C U L A R O E S C O RE D E EN V O LVIM E N T O E S P E C ÍF ICO P A R A C AD A S U B S T Â N C IA
P a ra ca d a classe d e sub stânc ias (c lasse s a. a j.) s o m e o s e s c o res o b tid o s n a s q u e s tõ e s 2 a 7
in clu siv e. N ã o inclu a n o c álc u lo o s e sco re s d a s q u e s tõ e s 1 e 8. P o r ex em plo, o e sco re pa ra
m acon h a se ria c alc u lad o so m an d o -se o s p o n to s da s linh a s:
Q 2c + Q 3c + Q 4c + Q 5c + Q 6 c + Q 7 c
N o te qu e , n o c a s o do ta b a c o , a qu e stão 5 nã o d ev e ser c o n s idera d a . O esco re de ta b a c o é
c a lcu lad o s o m an do -se as lin h a s:
Q 2 a + Q 3 a + Q 4 a + Q 6a + Q 7 a
OMS ASSIST Fase III. Parte 6 OMS ASSIST V3.0 Basal
O TIPO DE INTERVENÇÃO É DETERMINADO EM D ECORRÊNCIA DOS ESCORES
DE ENVOLVIMENTO ESPECÍFICO PARA CADA SUBSTÂNCIA
Anote a
pontuação
para cada
droga
Nenhuma
intervenção
Intervenção
Breve
Encaminhar
para
tratamento
mais intensivo
Tabaco
0-3 4-26 27 ou mais
Álcool
0-10 11-26 27 ou mais
Maconha
0-3 4-26 27 ou mais
Cocaína
0-3 4-26 27 ou mais
Estimulantes tipo
anfetamina
0-3 4-26 27 ou mais
Inalantes
0-3 4-26 27 ou mais
Hipnóticos/sedativos
0-3 4-26 27 ou mais
Alucinógenos
0-3 4-26 27 ou mais
Opiáceo
0-3 4-26 27 ou mais
OTA:
*
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR E TRATAMENTO MAIS INTENSIVO
podem ser
fornecidos pelo profissional de saúde em serviços de atenção primária,
ou por um serviço especializado no tratamento de álcool e drogas,
quando disponível.
72
ANEXO
3
PARTE
2:
CONSENTIMENTO
DE
PARTICIPAÇÃO
OMS ASSIST Fase III. Parte 2 Consentimento de Informação
P
ARTE
2: F
ORMULÁRIO DE
C
OSETIMETO DE
P
ARTICIPAÇÃO
E
STUDO
OMS ASSIST F
ASE
III
I
VESTIGADORES
P
RICIPAIS
: Profa. Dra. Maria Lucia O. S. Formigoni
Profa. Dra. Roseli Boerngen de Lacerda
C
O
I
VESTIGADORES
:
Priscila Samaha Gonçalves
Telmo Mota Ronzani
A
UTORIZÃO
.
1.
A natureza e os objetivos da pesquisa foram explicados para mim. Eu entendi tudo
e concordo em participar.
2.
Eu entendi que não terei nenhum benefício direto por estar participando das
entrevistas da pesquisa.
3.
Eu entendi que, apesar das informações fornecidas por mim poderem ser publicadas,
eu não serei identificado e as informações pessoais permaneceo confidenciais.
4.
Eu entendi que posso desistir do estudo a qualquer momento e que isso o irá
interferir na consulta dica atual ou futura.
Se eu tiver qualquer dúvida sobre meus direitos como sujeito da pesquisa poderei
contatar o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Hospital de Clinicas
da Universidade Federal do Paraná.
P
ARTICIPATE
2.1 ome
2.2
Assinatura
2.3 Data
I
VESTIGADOR
: Eu certifico que expliquei a finalidade do estudo ao
voluntário(a) e acredito que ele(a) entendeu do que se trata.
2.4 ome
73
ANEXO
4
PARTE
3:
FORMULÁRIO
DE
INFORMAÇÕES
AO
PACIENTE
OMS ASSIST Fase III. Parte 3 Formulário de Informação ao Participante
P
ARTE
3: F
ORMULÁRIO DE
I
NFORMAÇÃO AO
P
ARTICIPANTE
E
STUDO
WHO ASSIST F
ASE
III
I
NVESTIGADORES
P
RINCIPAIS
: Profa. Dra. Maria Lucia O. S. Formigoni
Profa. Dra. Roseli Boerngen de Lacerda (361-1720)
C
O
I
NVESTIGADORES
: Priscila Samaha Gonçalves
Telmo Mota Ronzani
I
NTRODÃO
Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa que está sendo conduzida no
Brasil, Austrália, Índia, Espanha, Tailândia e Estados Unidos. Um total de 120 participantes
será recrutado de cada um destes locais. O objetivo da pesquisa é aprender como as pessoas
respondem perguntas sobre suas experiências com cigarro, álcool, medicamentos e outras
drogas e como elas respondem quando recebem informações sobre seu uso de substâncias.
Você podeou não receber informações e orientação sobre seu uso de substâncias após a
entrevista. A sua participação no estudo é inteiramente voluntária e você poderá desistir do
estudo a qualquer momento. Antes de aceitar participar do estudo, por favor, leia atentamente
o que vem a seguir e sinta-se à vontade para esclarecer qualquer dúvida que você tenha.
R
ESUMO DA
P
ESQUISA
.
Este projeto de pesquisa visa avaliar como as pessoas respondem a um questionário que será
usado para medir o comportamento relacionado ao uso de álcool, tabaco e outras drogas
particularmente maconha, cocaína, anfetaminas e opióides. Também se pretende avaliar como
as pessoas responderão a um aconselhamento breve sobre o seu uso de drogas. Você será
convidado(a) a participar de duas entrevistas com intervalo de 3 meses entre elas nas
quais o entrevistador pergunta sobre suas experiências com estas substâncias. Cada
entrevista levará aproximadamente 20 minutos.
Durante a primeira entrevista você será colocado (por sorteio) em um de dois grupos. Os
participantes do grupo 1 receberão o resultado da sua entrevista e algumas informações por
escrito para levar para casa. Os participantes do outro grupo não receberão essas informações
na primeira entrevista.
Na segunda entrevista, 3 meses após, as perguntas serão semelhantes às da primeira
entrevista. As pessoas que não receberam qualquer informação sobre seu uso de drogas na
primeira entrevista receberão, nessa ocasião, as informações sobre seu uso de substâncias e o
material escrito para levar para casa. As pessoas que receberam informações na primeira
entrevista serão perguntadas nessa ocasião sobre o que elas acharam sobre as informações
que receberam.
Com o objetivo de fazer essa segunda entrevista daqui a três meses, precisamos de algumas
informações detalhadas sobre como encontrá-lo(a) assim como que você indique pessoas
(familiares ou amigos) que podem ser procuradas por s, daqui a três meses, que possam
nos ajudar a encontrá-lo, caso o consigamos entrar em contato direto com você. As
informações que você nos der não serão dadas a estas pessoas que você indicar.
C
ONFIDENCIALIDADE
O seu nome não será registrado em nenhum lugar do questionário sobre drogas. Para
preservar a sua identidade, você receberá um número codificado que constará do questionário
com as suas respostas. Seu nome não será divulgado em qualquer publicação ou para
qualquer pessoa. O seu formulário de consentimento de participação e as informações para
sua localização serão mantidos em local trancado separado do questionário aplicado na
entrevista.
74
ANEXO
5
PARTE
4:
FORMULÁRIO
DE
LOCALIZAÇÃO
DO
PACIENTE
P
ARTE
4. F
ORMULÁRIO DE
L
OCALIZAÇÃO
& R
EGISTRO DE
S
EGUIMENTO
F
ORMULÁRIO DE
L
OCALIZAÇÃO
4.1
ENTREVISTADOR
a. ID b. Data
4.2
DETALHES DO CENTRO
a. Código b. UBS
4.3
PACIENTE
a. ID
P
OR FAVOR
,
LEIA O SEGUINTE PARA O PARTICIPANTE
Como parte dessa pesquisa e programa de tratamento, é muito importante que eu possa entrar em
contato com você. Daqui a ts meses, precisarei conta-lo(a) para agendar nova entrevista.
Caso aconteça de perder o contato com você por mudança de endereço ou de telefone, gostaria
de poder localizá-lo(a). Se não conseguir falar com você para agendar nova entrevista gostaria de
ter alguma outra pessoa que nos ajude a encontrá-lo(a). Pode ser esposo(a), amigo(a), pai ou
mãe, irmão) ou outro parente.
Como você vai fornecer detalhes sobre a pessoa que vai servir de contato, acho que seria
importante que você a avisasse que deu seu nome. No entanto, você não precisa contar a essa
pessoa detalhes do estudo, apenas diga que você está participando de uma pesquisa conosco e
que um de nós poderá telefonar para saber onde encontrá-lo(a).
A informação que você vai nos dar será mantida em lugar seguro e separado das respostas do seu
questionário. Se apenas usada para localizá-lo(a) para agendar nova entrevista e não será
fornecida a mais ninguém. Será tudo mantido em sigilo. Am disso, não vamos contar nada sobre
a pesquisa para essa pessoa que você es dando como referência, exceto que você es
participando de um estudo sobre saúde.
PESQUISADORES
Por favor, peça informações sobre ts pessoas de contato e registre na tabela abaixo. Mais
informações deveo ser coletadas caso você perceba que o paciente não tenha endereço
fixo. Por favor, assegure-se que pelo menos um dos contatos não resida com o
participante.
Qualquer outra instrução ou comenrio sobre o seguimento poderá ser registrado abaixo.
4.4 C
OMENRIOS
/ O
UTRAS
I
NFORMAÇÕES
75
F
ORMULÁRIO DE
L
OCALIZAÇÃO
I
NFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
P
OR FAVOR
,
PREENCHA TODOS OS QUADROS
NÃO DEIXE NADA
EM BRANCO
(
COLOQUE
‘NA
SE
N
ÃO SE APLICAR
)
4.5 D
ETALHES DO
P
ARTICIPANTE
a. Nome completo
b. Data de nascimento
c. Fone residencial
d. Fone do trabalho
e. Celular
f. E-mail
g. Endereço
h. Há quanto tempo mora
nesse endereço?
i. Planeja se mudar
logo? Para onde?
j. Quantas pessoas
moram com você?
k. Nome &
Relacionamento
l. Nome &
76
OMS ASSIST Fase III. Parte 4 Formulário de Localização para o Seguimento
F
ORMULÁRIO PARA PESSOAS DE CONTATO
I
NFORMAÇÃO NECESSÁRIA
P
OR FAVOR
,
PREENCHA TODOS OS QUADROS
NÃO DEIXE NADA
EM BRANCO
(
COLOQUE
‘NA’
SE NÃO SE APLICAR
)
4.6 D
ETALHES DO INFORMANTE
1
a. Nome completo &
Relacionamento
b. Endereço
c. Números de telefones
4.7 D
ETALHES DO INFORMANTE
2
a. Nome completo &
Relacionamento
b. Endereço
c. Números de telefones
4.8 D
ETALHES DO INFORMANTE
3
a. Nome completo &
Relacionamento
b. Endereço
c. Números de telefones
I
NSTRUÇÕES PARA O
S
EGUIMENTO
,
CASO PRECISE
DEIXAR UMA MENSAGEM
.
Que tipo de mensagem? /
com quem?
77
R
EGISTRO DE
S
EGUIMENTO
Por favor, use este formulário para manter um registro de suas tentativas para contatar os
participantes no seguimento. Faça um telefonema para lembrá-lo(a) uma semana e um dia antes
da nova entrevista. É muito
importante que os participantes sejam lembrados do seu
seguimento
. Se os participantes não comparecerem na data agendada, você precisará contatá-
lo(a) novamente para novo agendamento. É importante dizer ao participante o quão relevante é a
sua participação na segunda entrevista para o sucesso da pesquisa.
QUANDO FOI A ENTREVISTA INICIAL DO PACIENTE
?
P
ARA
Q
UANDO FOI MARCADA A SEGUNDA ENTREVISTA DO PACIENTE
? (
VEJA
1.11, 1.12 & 1.13)
Hora Data
Local
R
EGISTRO DAS TENTATIVAS DE
C
ONTATO
P
ACIENTE
ID N
UMERO
:
Data Hora
Tipo de contato
(fone, carta, e-mail)
Número de
telefone
endereço
Motivo do contato (ex. lembrete, esqueceu a consulta) &
resposta ao contato
Iniciais do
entrevistador
O SUCESSO DESTE ESTUDO DEPENDE DA ENTREVISTA DE SEGUIMENTO – POR FAVOR, REGISTRE AS TENTATIVAS
78
ANEXO
6
PARTE
5:
FORMULÁRIO
DE
PERFIL
DEMOGRÁFICO
P
ARTE
5. P
ERFIL
D
EMOGRÁFICO
Entrevistador ID
PAÍS UBS
PACIENTE
ID D
ATA
PESQUISADORES
:
I
NTRODUÇÃO PARA SER LIDA AOS
P
ARTICIPANTES
: Inicialmente, eu preciso perguntar algumas coisas
gerais sobre você. Lembre-se que as informões que você fornecer serão confidenciais e
serão utilizadas para apenas na pesquisa.
5.1
LOCAL DO
R
ECRUTAMENTO
(por favor, descreva). ex. Unidade básica de saúde, ambulatório da
Universidade, Programa da Saúde da Família, etc.
5.2 R
EGISTRE O
S
EXO COMO OBSERVADO
1 Masculino 2 Feminino
5.3
QUAL A SUA IDADE
? (em anos)
Idade em anos
5.4
QUAL O SEU ESTADO CIVIL ATUAL
?
1 Casado atualmente 4 vvo (não casado no momento)
2
Casado informalmente (mora junto)
5 Divorciado (não casado no momento)
3 Separado (mas ainda casado) 6 Nunca se casou
5.5
ONDE VO VIVE
? (leia todas as possibilidades para o participante)
1
Casa ppria ou da família
4 Abrigo 7 Outro (especifique)
2
Apartamento ou casa alugada
5 Casa de recuperação
3 Quarto 6 Sem endereço fixo
5.6 H
Á QUANTO TEMPO VOCÊ MORA NESSE ENDEREÇO
?
Anos Meses
5.7
QUAL A SUA RELIGIÃO ATUAL
?
79
5.8
A QUAL RAÇA VOCÊ JULGA PERTENCER
?
1
Branco (não-hispânico)
5 Abogine / TSI 9Tailandês terra baixa
2 - Indiano 6 Africano 10 Tailandês terra alta
3 Asiático / Ilhas do Pacifico 7 Nativo Americano 11 Outro (especifique ..
4 - Hispânico 8 - Mulato
5.9
VOCÊ ESTEVE SOB REGIME CONTROLADO NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES
? I
STO É VO ESTAVA EM
SITUAÇÕES EM QUE NÃO TINHA LIBERDADE DE IR E VIR SEGUNDO A SUA VONTADE
,
TAIS COMO
INTERNADO PARA TRATAMENTO
,
CADEIA
,
ETC
?
1 - Não 2 Sim (especifique) ..
5.10
QUANTOS DIAS VOCÊ ESTEVE LÁ
? (não se aplica = 99)
5.11a
VOCÊ JÁ FOI TRATADO PARA PROBLEMAS DE DROGAS OU ÁLCOOL
? (Excluindo tabaco)
1 - Não 2 Sim
5.11b H
Á QUANTO TEMPO FOI A ÚLTIMA VEZ
? (N/A = 99)
Anos Meses
5.11c
PARA QUAL
S
UBSTÂNCIA FOI O TRATAMENTO
? (
ESCOLHA A PRINCIPAL
, N/A = 99)
1 - Álcool 4 Anfetaminas 7 - Alucinógenos
2 - Maconha 5 Inalantes 8 Opióides
3 - Cocaína 6 - Sedativos 9 - Outra (especifique)..
5.11d
QUAL O TIPO DE TRATAMENTO
? (N/A = 99)
1. Aconselhamento 4. Farmacoterapia (ex. Acamprosato, Metadona)
2. Programa dos doze passos (ex. NA, AA) 5. Desintoxicação Assistida (internado ou
ambulatorial)
3. Comunidade terapêutica 6. Outro (especifique).
80
OMS ASSIST FASE III. Parte 5 Perfil Socio-demográfico
5.12a NO ÚLTIMO ANO, QUANTOS MESES ESTEVE EMPREGADO? (Considere por conta
própria e assalariado)
5.12b
VOCÊ ESTÁ EMPREGADO NO MOMENTO
?
1 - Não 2 - Sim
5.12c
VOCÊ TRABALHA EM TEMPO PARCIAL OU TOTAL
?
(N/A=99)
1 Total 2 Parcial
5.12d QUE TIPO DE TRABALHO VOCÊ FAZ? (N/A=99)
5.13a
NO ÚLTIMO ANO
,
QUANTOS MESES VOCÊ ESTUDOU
? (escola elementar, escola
secundária, universidade, supletivo, etc.)
5.13b VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO NO MOMENTO?
1 - Não 2 - Sim
5.13c
QUANTOS ANOS DE ESTUDO VOCÊ COMPLETOU
?
81
ANEXO
7
PARTE
7:
REGISTRO
DA
INTERVENÇÃO
BREVE
P
ARTE
7. R
EGISTRO DA
I
NTERVENÇÃO
B
REVE
Por favor, preencha esse formulário para cada participante do estudo.
(Nota: Este formulário não deve ser preenchido pelo participante, mas sim pelo
entrevistador sobre a sessão de IB)
ENTREVISTADOR
ID
PAÍS
UBS
PACIENTE
ID
D
ATA
Parte 1 Informações Gerais sobre a Intervenção Breve
Coluna A
deve ser preenchida para os participantes sorteados para o grupo IB que
recebeu a intervenção breve na primeira entrevista (basal).
Coluna B deverá ser preenchida para os participantes sorteados para o grupo Controle de
lista de espera que receberam a IB na segunda entrevista (
seguimento)
.
Parte 2 Informação Detalhada sobre as Informações da IB
Mesmas perguntas para ambos os grupos
QUALQUER COMENTÁRIO ADICIONAL TANTO DA
P
ARTE
1
COMO DA
P
ARTE
2
DA
I
NTERVENÇÃO
B
REVE PODE
SER FEITA NO QUADRO ABAIXO
.
82
PARTE 1. Informações Gerais sobre a Intervenção Breve
7.1
PARA QUAL GRUPO O PACIENTE FOI SORTEADO
? (P
OR FAVOR
,
PREENCHA APENAS UMA DAS COLUNAS
)
C
OLUNA
A (GRUPO IB NA 1ª ENTREVISTA)
a. Grupo de Intervenção Breve
(assinale ao lado)
7.2a D
ATA DA ENTREVISTA BASAL
7.3a R
EGISTRE OS ESCORES BASAIS DO
ASSIST
(i) Maconha
(ii) Cocaína
(iii) Estimulantes tipo Anfetamina
(iv) Opióides
7.4a Para qual droga a IB foi
focalizada?..
7.5a
HORA DE INÍCIO DA
IB
NO
B
ASAL
?
:
(horário de
24 horas)
7.6a
HORA DE TÉRMINO DA
IB
NO
B
ASAL
?
:
(horário de
24 horas)
7.7a
DURAÇÃO DA
IB (
MINUTOS
)
83
OMS ASSIST Fase III. Parte 7 Registro da Intervenção Breve
PARTE 2. I
NFORMAÇÃO
D
ETALHADA SOBRE A
I
NTERVENÇÃO BREVE
(
PARA SER COMPLETADA IMEDIATAMENTE APÓS A REALIZAÇÃO DA
IB)
7.8a
Q
UAIS MATERIAIS FORAM DADOS AO PACIENTE PARA ACOMPANHAR A
IB? (
MARQUE TODOS QUE SE
APLICAM
)
(i) Manual do usuário de Substância para diminuir ou parar o uso
(ii) Informações específicas sobre a Maconha
(iii) Informações específicas sobre a Cocaína
(iv) Informações específicas sobre os estimulantes tipo Anfetamina
(v) Informações específicas sobre Opióides
(vii) Outros (especifique)
(viii) Outros (especifique)
(ix) Outros (especifique)
7.9 Esta seção foi planejada para pontuar o envolvimento do paciente na sessão de IB e os
resultados esperados. Imediatamente após a IB, complete a seguinte escala de pontuação.
Faça um círculo no número correspondente ao envolvimento do paciente:
Nada
Muito
a.
Fácil para conversar e cooperativo durante a sessão
1 2 3 4 5 6 7
b.
Resistente para conversar sobre seu uso de
substância
7 6 5 4 3 2 1
c.
Parece ter percebido (insight) a forma de uso da
substância e os problemas potenciais ou reais que
estão surgindo
1 2 3 4 5 6 7
d.
Comprometeu-se em reduzir a freqüência de uso da
substância
1 2 3 4 5 6 7
e.
Comprometeu-se em reduzir a quantidade que
consome de uma ou mais substâncias
1 2 3 4 5 6 7
f.
Pareceu estar confiante que poderá evitar problemas
futuros com a substância
1 2 3 4 5 6 7
7.9g. O escore total é calculado através da soma das questões a até f. Um
alto escore indica um grande envolvimento na sessão e grande
probabilidade de mudança positiva através da IB.
7.9g. Escore Total
84
ANEXO
8
PARTE
8:
ASSIST
P
ARTE
8. WHO - ASSIST
V
3.0
S
EGUIMENTO
Alcohol S
moking and Substance Involvement Screening Test ASSIST
-Teste para Triagem do Envolvimento com Fumo, Álcool e outras Drogas-
guimento do ASSIST: aplicar da mesma maneira do teste basal (não deixe queses em branco)
NÚMERO DE
IDENTIFICAÇÃO DO
ENTREVISTADOR
PAÍS UBS
IDENTIFICAÇÃO DO
PARTICIPANTE
DATA
HORA INICIAL : (HORÁRIO EM 24 HORAS)
ATENÇÃO
:
ANTES DE FAZER AS PERGUNTAS
,
DÊ O CARTÃO DE RESPOSTA DO
ASSIST
AO PARTICIPANTE
I
NTRODÃO A SER LIDA PARA O PARTICIPANTE
Agradeço a sua participação nesta breve entrevista sobre o seu uso de álcool, cigarro e outras
drogas. Eu vou fazer algumas perguntas sobre a sua experiência no uso de substâncias que vo
pode ter bebido, fumado, cheirado, inalado, injetado ou consumido, durante a sua vida e nos
últimos três meses. Veja neste cartão (MOSTRE O CARO DE DROGAS) uma lista dessas
subsncias. Algumas delas podem ter sido receitadas por um médico. Nesta entrevista, o
iremos considerar medicamentos que foram usados como indicados pelo médico. Entretanto, se
você usou medicamentos que não foram receitados, por um tempo maior ou em maiores
quantidades do que receitado, por favor nos diga. s estamos interessados em conhecer o seu
uso de drogas ilícitas por razões de saúde blica. Tenha certeza que as informões que vo
me der seo mantidas em sigilo absoluto.
Queso 8.1
(
Se estiver realizando uma entrevista de seguimento, confira as respostas que o paciente deu na
questão 6.1 da entrevista anterior. Quaisquer diferenças devem ser checadas)
1. Na sua vida, qual(is) dessas subsncias você já usou?
(SOMENTE USO NÃO-MÉDICO)
Não
Sim
a. produtos do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3
b. bebidas alcóolicas (cerveja, vinho, champagne, licor, pinga uísque, vodca,
vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3
c. maconha (baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo, mato,
bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3
d. cocaína, crack (coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve, pedra, caximbo,
brilho)
0 3
e. estimulantes como anfetaminas (bolinhas, rebites, anfetamina, moderine,
MDMA)
0 3
f. inalantes (solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo, verniz,
tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança perfume, cheirinho da lo)
0 3
g.hipnóticos, sedativos (ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos, fenobarbital,
pentobarbital, benzodiazenicos, diazepam)
0 3
h. alucinógenos (LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina, peiote, cacto) 0 3
85
Se NÃO em todos os itens questione
: N
em mesmo quando você estava na
escola?
Se NÃO em todos os itens,
pare a entrevista
.
Se SIM
para alguma droga , prossiga para a questão 2 para CADA droga usada.
Questão 8.2
2. Durante os três últimos meses, com que freqüência
você utilizou essa(s) substância(s) que mencionou?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de
corda)
0 2 3 4 6
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 2 3 4 6
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho,
fumo, mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe,
skank, etc)
0 2 3 4 6
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho)
0 2 3 4 6
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 2 3 4 6
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte,
corretivo, verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter,
lança perfume, cheirinho da loló)
0 2 3 4 6
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes,
barbitúricos, fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos,
diazepam)
0 2 3 4 6
h. alucinógenos
(LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte,
mescalina, peiote, cacto)
0 2 3 4 6
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 2 3 4 6
j. Outras
especificar:
0 2 3 4 6
Se nunca em todos os itens da Questão 2, pule para a questão 6.
Se sim para algum destes itens prossiga com as questões 3, 4 e 5 para CADA droga
mencionada.
86
Queso 8.3
3.
Durante os três últimos meses, com que freqüência
você teve um forte desejo ou urgência em consumir?
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC)
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 3 4 5 6
b. bebidas alcóolicas (cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 3 4 5 6
c. maconha (baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 3 4 5 6
d. cocaína, crack (coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho)
0 3 4 5 6
e. estimulantes como anfetaminas (bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 3 4 5 6
f. inalantes (solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da lo)
0 3 4 5 6
g.hipticos, sedativos (ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 3 4 5 6
h. alucinógenos (LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 3 4 5 6
i. opceos (morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 3 4 5 6
j. Outras especificar:
0 3 4 5 6
Queso 8.4
4.
Durante os três últimos meses, com que freqüência o
seu consumo
de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
resultou em problema de
sde, social, legal ou financeiro?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 4 5 6 7
b. bebidas alcóolicas (cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 4 5 6 7
c. maconha (baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 4 5 6 7
d. cocaína, crack (coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho)
0 4 5 6 7
e. estimulantes como anfetaminas (bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 4 5 6 7
f. inalantes (solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da lo)
0 4 5 6 7
g.hipticos, sedativos (ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 4 5 6 7
h. alucinógenos (LSD, chá-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 4 5 6 7
i. opceos (morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 4 5 6 7
87
Questão 8.5
5. Durante os três últimos meses, com que freqüência, por
causa do seu uso de
(PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A
SEGUNDA DROGA, ETC)
, você deixou de fazer coisas que
eram normalmente esperadas de vo?
Nunca
1 ou 2 vezes
mensalmente
semanalmente
Diariamente ou
quase todo dia
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 5 6 7 8
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 5 6 7 8
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho)
0 5 6 7 8
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 5 6 7 8
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança
perfume, cheirinho da lo)
0 5 6 7 8
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 5 6 7 8
h. alucinógenos
(LSD, c-de-rio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 5 6 7 8
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, heroína elixir, metadona)
0 5 6 7 8
j. Outras
especificar:
0 5 6 7 8
FAÇA AS QUESES
6
E
7
PARA TODAS AS SUBSNCIAS JÁ USADAS NA VIDA
(
MENCIONADAS NA QUESTÃO
1)
Questão 8.6
6. Há amigos, parentes ou outra pessoa que tenha
demonstrado preocupação com seu uso de
(PRIMEIRA
DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA, ETC...
)?
NÃO,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
uísque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin)
0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc)
0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho)
0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA)
0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, lança perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansiolíticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam)
0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, c-de-rio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto)
0 6 3
88
Questão 8.7
7. Alguma vez vo tentou controlar, diminuir ou parar o
uso de (PRIMEIRA DROGA, DEPOIS A SEGUNDA DROGA,
ETC...) e não conseguiu?
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
a. produtos do tabaco
(cigarro, charuto, cachimbo, fumo de corda)
0 6 3
b. bebidas alcóolicas
(cerveja, vinho, champagne, licor, pinga
sque, vodca, vermutes, caninha, rum tequila, gin) 0 6 3
c. maconha
(baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo,
mato, bagulho, pango, manga-rosa, massa, haxixe, skank, etc) 0 6 3
d. cocaína, crack
(coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve,
pedra, caximbo, brilho) 0 6 3
e. estimulantes como anfetaminas
(bolinhas, rebites, anfetamina,
moderine, MDMA) 0 6 3
f. inalantes
(solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo,
verniz, tinner, clorofórmio, tolueno, gasolina, éter, laa perfume,
cheirinho da loló)
0 6 3
g.hipnóticos, sedativos
(ansioticos, tranquilizantes, barbitúricos,
fenobarbital, pentobarbital, benzodiazepínicos, diazepam) 0 6 3
h. alucinógenos
(LSD, c-de-lírio, ácido, passaporte, mescalina,
peiote, cacto) 0 6 3
i. opiáceos
(morfina, codeína, ópio, herna elixir, metadona)
0 6 3
j. Outras
especificar:
0 6 3
Questão 8.8
NAÕ,
nunca
SIM, nos
últimos
3 meses
SIM, mas
não nos
últimos
3 meses
8. Alguma vez vo já usou drogas por injeção?
(Apenas uso não- médico)
0
2 1
H
ORA FINAL
:
(
HORIO EM
24
HORAS
)
ATENÇÃO
:
PACIENTES QUE INJETARAM DROGAS NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES DEVEM SER
AVALIADOS A RESPEITO DO PADRÃO DE USO INJETÁVEL DURANTE AQUELE PERÍODO
,
PARA
DETERMINAR SEUS NÍVEIS DE RISCO E O MELHOR TIPO DE INTERVEÃO
.
P
ADO DE USO
I
NJETÁVEL
I
NTERVEÃO SUGERIDA
A uma vez por semana
ou
Menos de 3 dias consecutivos
Intervenção Breve incluindo o
cartão “riscos associados ao uso
injetável
89
OMS ASSIST Fase III. Parte 8 OMS ASSIST V3.0 SEGUIMENTO
COMO CALCULAR O ESCORE DE ENVOLVIMENTO ESPECÍFICO PARA CADA SUBSTÂNCIA
Para cada classe de substâncias (classes a. a j.) some os escores obtidos nas questões 2 a 7
inclusive. Não inclua no cálculo os escores das questões 1 e 8. Por exemplo, o escore para
maconha seria calculado somando-se os pontos das linhas:
Q2c + Q3c + Q4c + Q5c + Q6c + Q7c
Note que, no caso do tabaco, a questão 5 não deve ser considerada. O escore de tabaco é
calculado somando-se as linhas:
Q2a + Q3a + Q4a + Q6a + Q7a
O TIPO DE INTERVENÇÃO É DETERMINADO EM DECORRÊNCIA DOS ESCORES DE ENVOLVIMENTO
ESPECÍFICO PARA CADA SUBSTÂNCIA
Anote a
pontuação
para cada
droga
Nenhuma
intervenção
Intervenção
Breve
Encaminhar
para
tratamento
mais
intensivo
Tabaco
0-3 4-26 27 ou mais
Álcool
0-10 11-26 27 ou mais
Maconha
0-3 4-26 27 ou mais
Cocaína
0-3 4-26 27 ou mais
Estimulantes tipo
anfetamina
0-3 4-26 27 ou mais
Inalantes
0-3 4-26 27 ou mais
Hipnóticos/sedativos
0-3 4-26 27 ou mais
Alucinógenos
0-3 4-26 27 ou mais
Opiáceo
0-3 4-26 27 ou mais
NOTA: *
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR E TRATAMENTO MAIS INTENSIVO
podem ser fornecidos
pelo profissional de saúde em serviços de atenção primária, ou por um serviço
especializado no tratamento de álcool e drogas, quando disponível.
90
ANEXO
9
PARTE
9:
FORMULÁRIO
DE
AVALIAÇÃO
DA
IB
P
ARTE
9. F
ORMULÁRIO DE
A
VALIAÇÃO DA
I
NTERVENÇÃO
B
REVE
S
EGUIMENTO
Para ser aplicado aos participantes no seguimento (
seguimento)
para avaliar
a Intervenção Breve
que eles receberam na primeira entrevista (
basal
) (participantes do Grupo Controle de Lista de
Espera
o
responderão esse formulário). Existem ts partes que compõem esse formurio:
Parte 1
Informações Gerais sobre a devolutiva (feedback) e orientações fornecidas
Parte 2 Perguntas específicas sobre as orientações e a devolutiva recebidas durante a sessão
com o entrevistador
Parte 3
Perguntas específicas sobre as informações por escrito (Manual do usrio de substância)
Por favor, aplique aos participantes na entrevista de seguimento
(seguimento) APÓS ter aplicado o ASSIST
ENTREVISTADOR
ID
PAÍS
UBS
PACIENTE
ID
D
ATA
Qual foi a droga focalizada na IB para
este participante? (verifique 7.4a)
Use esta informação toda vez que
(droga) parecer neste formulário
Quantas semanas atrás foi a entrevista basal para este participante? (verifique 7.2a)
P
OR FAVOR
,
LEIA AO PARTICIPANTE
Você deve se lembrar que depois que você respondeu o questionário três meses atrás, o
entrevistador te deu um retorno ( feedback) & informões sobre o seu uso de ( droga ) &
pode ter discutido com você os pontos positivos e negativos do seu uso de (droga). O
entrevistador tamm pode ter dado algum material escrito para você levar e ler em casa. O
que vou te perguntar agora tem o objetivo de saber o que você sinceramente pensou sobre a
devolutiva do seu uso e as orientações recebidas (Parte 1), o que você achou daquela
entrevista (Parte 2) e do material escrito que você levou para casa (Parte 3).
Parte 1. Geral
9.1 Você poderia, por gentileza,
DESCREVER BREVEMENTE O QUE VOCÊ PENSOU SER O OBJETIVO DA
DEVOLUTIVA
(
FEEDBACK
)
E DAS INFORMAÇÕES QUE VO RECEBEU SOBRE SEU USO DA
(
DROGA
)?
91
9.2a NUMA ESCALA DE 1 A 5, COMO AS ORIENTAÇÕES E A DEVOLUTIVA (FEEDBACK) INFLUENCIARAM SEU
COMPORTAMENTO DE SAÚDE? - considere 1 igual asem qualquer influência, e 5 igual a
mudei totalmente meu comportamento (Por favor, circule a resposta)
Sem Influência Totalmente Influenciado
1 2 3 4 5
9.2b. Se 1foi marcado, pergunte:
Por que não teve qualquer influência no seu
comportamento?
Se perceber que o paciente está com problemas para responder,
tente perguntar: aconteceu alguma coisa que você não gostou durante aquela
entrevista? ou o que você acha que poderia influenciar seu comportamento de
saúde?
9.2c. Se ‘2 ou um valor maior foi marcado, pergunte:
“Já que teve algum efeito, como
influenciou o seu comportamento de saúde?
92
Não Vá para Parte 3 (Q9.5)
9.3a
V
OCÊ TENTOU DIMINUIR SEU USO DE
(
DROGA
)
APÓS TER RECEBIDO A
DEVOLUTIVA E INFORMAÇÕES
?
Sim Vá para Q9.3b
9.3b N
UMA ESCALA DE
1
A
5, O
QUANTO VOCÊ REALMENTE REDUZIU O SEU USO DE
(
DROGA
) ?
considere 1 igual anão reduzi em nada o uso de (droga)”, e 5 igual aparei
completamente o uso de (droga) após a última entrevista(Por favor, marque a
resposta)
Sem redução Parei completamente
1 2 3 4 5
9.3c. Se marcou ‘2ou valor maior, pergunte: Quanto tempo
durou?”
(Marque em semanas. Lembre o paciente do
número de semanas decorrido desde a sua primeira
entrevista conferindo em 7.2a)
Parte 2. Sessão de Orientação e Devolutiva (feedback) com o entrevistador
9.4 Q
UAL ASPECTO EM PARTICULAR DA SESSÃO DE DEVOLUTIVA
(
FEEDBACK
)
E ORIENTAÇÃO COM O
ENTREVISTADOR INFLUENCIOU O SEU COMPORTAMENTO DE SAÚDE E DE USO DA
(
DROGA
)? (Se
perceber que o paciente es com problemas para responder, tente perguntar: O que
você lembra de mais importante daquela entrevista?” ou “o que te impressionou ou
tocou mais?”
)
93
Parte 3. Informações escritas (Veja 7.8a para este participante)
Não Vá para Q9.7
9.5a. V
OCÊ LEMBRA DE TER RECEBIDO O
M
ANUAL DO
USUÁRIO DE DROGAS PARA CONTROLAR OU PARAR O
USO
? (M
OSTRE UMA CÓPIA AO PACIENTE
)
Sim Vá para Q9.5b.
9.5b N
UMA ESCALA DE
1
A
5, Q
UANTO VOCÊ LEU DO MANUAL
? - considere 1 igual anada, e 5
igual a li todo o manual do inicio ao fim (Por favor, circule a resposta)
Não li nada Li tudo
1 2 3 4 5
9.5c. Se marcou2ou menos, pergunte:
O que fez você parar de ler o manual?
9.6. Se marcou ‘2 ou mais, pergunte:
Qual a utilidade que você
achou do manual para..” (escolha um número de cada
coluna)
Sem
utilidade
Pouca
utilidade
Muito útil
Não sei
a.
ajudar você a entender seu nível de risco
1 2 3 9
b. ajudar você a pesar os pontos positivos e negativos de usar (droga) 1 2 3 9
c. compreender as suas opções para mudar seu uso de (droga) 1 2 3 9
d. fornecer estratégias e orientações para a mudança 1 2 3 9
e. realmente ajudar você a diminuir ou parar o uso da (droga) 1 2 3 9
9.7 T
EM MAIS ALGUMA COISA QUE VOCÊ GOSTARIA DE NOS CONTAR SOBRE A SUA PARTICIPAÇÃO NESTE
PROJETO
?
Por exemplo,como poderíamos melhorar a devolutiva e as orientações?
94
ANEXO
10
PARECER
DO
COMITÊ
DE
ÉTICA
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo