AGRADECIMENTOS
Agradecer é uma tarefa inglória, porque implica suprimir o nome de muitas pessoas. O
agradecimento é também um ato autobiográfico do meu percurso como leitor e do percurso
desse texto que se protege a si mesmo, na medida exata de suas desmedidas e limitações.
Reconheço que cada palavra da tese, por mais ínfima que seja, é devedora do cuidado e
apreço de cada pessoa do meu caminho e não reflete a amplitude de minha dívida.
Isto posto, agradeço a Brás Cubas, Quincas Borba e Joseph Knecht, pelos anos de companhia
e fidelidade, defuntos tão caros desse percurso que já dura vinte anos.
Agradeço, sem ordem hierárquica, a Dom Quixote e Sancho Pança, Panurge e Frei Jean,
Hamlet, MacBeth e Mercúcio por tudo o que eles me ensinaram e por tudo aquilo que eles
negam e afirmam.
Agradeço a três mulheres, das quais sou devoto e eterno cavaleiro andante. Com amor,
Medéia, Lady MacBeth e Hedda Gabler.
Um agradecimento especial a Godot, o ser mais presente nos últimos anos e certamente o
mais parecido com Brás e Quincas. Meu mentor e meu “Super-Id” nesse eterno caminhar.
Outras pessoas também são importantes: Dom Casmurro, Conselheiro Aires; Marco Polo e
Kublai Khan, Marcovaldo e Palomar; Baleia e Fabiano; Riobaldo e “Meu Tio Iauaretê”;
Mattia Pascal; Vladimir e Estragon; Tomas Sabina e Tereza; Os irmãos Karamazov e
Raskolnikov e tantos habitantes de meu Hades daimoniano.
Agradeço a todos os autores que contribuíram para minha parca formação: Cecília Meireles,
Ziraldo, Vinícius, Machado, Lima Barreto, Drummond (meu avô espiritual), Bandeira, João
Cabral e Murilo Mendes. Agradeço também a J. Godoy Garcia, Ruy Espinheira Filho, Pessoa,
Montale, Rilke, Else Lasker, T. S. Elliot e tantos outros que omito nesse cemitério canônico.
Nessa caminhada específica, como leitor, muitas pessoas estiveram ao meu lado, e muitas
delas o destino enterrou – no sentido espiritual e no sentido funéreo. Agradeço:
A Patrícia “Knecht” Arruda, minha melhor amiga e leitora. Uma grande mulher e socióloga e
companheira infinita no infinito de depois.
Aos meus sobrinhos Matheus, Pedro, Yasmim e Amanda, a amizade e os sorrisos de cada dia.
Às minhas avós Lola e Terezinha o ensino da leitura da existência e o apreço aos livros. Aos
tios, pelas lições de humanidade que tanto preservo. Principalmente, Tia Fia, Tia Nen, Tio
Gilson, Tio Lívio e Tia Márcia e Tio Paulo. Agradeço aos meus irmãos Áttila, Aline,
Fernando e Flávio e aos primos Juliano, Ricardo, Thaís, Nicolau. De todos obtive apoio
moral, paciência e o amor contínuo (que importa mais). A meus pais: leitores gauches de um
admirável mundo novo.
Agradeço à “Tia” Adelina (minha professora da 4ª série), até hoje amiga, confidente e
professora, tão dedicada, tão sábia, e que me dará uma estrelinha pelo doutorado.
Agradeço aos amigos Eduardo, Helena (Samuel e Ju), Flávia, Bruna, Letícia, Família
Cavalcante, Regina Bento, Michelle e Heverson.
Agradeço a todos os amigos fiéis de minha “Cidade Natal”, o Itatiaia.
Agradeço ao Dr. Luís Inácio pela amizade e cultivo, acima de tudo, da verdade e da justiça.
Agradeço aos professores Maria Zaíra Turchi, Ofir Bergemann, Vera Tietzmann, Luiz
Mauricio Rios, Zênia de Faria, Laércio N. Bacelar, Custódia Selma Sena, Fernando C. Gil,
Maria Luíza Bretas e a todos que me ensinaram a ser um professor leitor.
Agradeço às pessoas que ainda habitam minha galeria afetiva in memorian: meu avô-morto
José Lívio, meu avô-morto Paulo Rodrigues, meu tio-morto e artista Jorge Maia, minha Tia-
Freira Zairinha e meu melhor amigo Francis Braga (o maior conhecedor da minha verdade!).
Agradeço às pessoas de meu cemitério espiritual na memória respondível do silêncio: Nilson
“Noslin” Carvalho, Família Couto de Brito, Manoel Souza e Silva e Jorge Avelino.