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AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii
De Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE
DIFERENTES ESPAÇAMENTOS
Ivanor Müller
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii
De Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES
ESPAÇAMENTOS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Ivanor Müller
Santa Maria, RS, Brasil
2006
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AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii De
Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES
ESPAÇAMENTOS
por
Ivanor Müller
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção, Área de Concentração em
Qualidade e Produtividade, da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de
Mestre em Engenharia de Produção
Orientador: Prof. Dr. Luis Felipe Dias Lopes
Santa Maria, RS, Brasil
2006
M958a
Müller, Ivanor, 1958-
Avaliação da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (A-
cácia negra) em função de diferentes espaçamentos / por Iva-
nor Müller ; orientador Luis Felipe Dias Lopes. – Santa Maria,
2006.
131 f. : il.
Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Santa
Maria, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção, RS, 2006.
1. Engenharia florestal 2. Acácia negra 3. Acacia mearnsii
De Wild. 4. Produtividade 5. Espaçamento 6. Região Sudeste
7. Rio Grande do Sul 8. Engenharia de Produção I. Lopes, Luis
Felipe Dias, orient. II. Título
CDU: 630.5
Ficha catalográfica elaborada por
Luiz Marchiotti Fernandes CRB-10/1160
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Rurais/UFSM
© 2006
Todos os direitos autorais reservados a Ivanor Müller. A reprodução de partes ou
do todo deste trabalho só poderá ser com autorização por escrito do autor.
Endereço: Rua Prof. Heitor da Graça Fernandes, 693, Santa Maria, RS, 97105-170
Fone (0xx)55 3226-2478; End.Eletr: [email protected]
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
A Comissão Examinadora, abaixo assinada,
aprova a Dissertação de Mestrado
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii De
Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES
ESPAÇAMENTOS
elaborada por
Ivanor Müller
como requisito parcial para obtenção do grau de
Mestre em Engenharia de Produção
COMISSÃO EXAMINADORA
Luis Felipe Dias Lopes, Dr.
(Presidente/Orientador)
Adriano Mendonça Souza, Dr. (UFSM)
César Augusto Guimarães Finger, Dr. (UFSM)
Santa Maria, 31 de agosto de 2006.
“Aquele que nunca descansa.
Aquele que sonha em realizar o impossível ...
Esse é o vencedor !”
Bethoven
AGRADECIMENTOS
É desejo do autor agradecer:
À Universidade Federal de Santa Maria, pela oportunidade de novas visões
para o crescimento pessoal, intelectual e profissional.
Ao Professor Dr. Luis Felipe Dias Lopes, meu orientador, pela orientação,
segurança e confiança que soube transmitir e pelo incentivo sem o qual este traba-
lho não teria sido realizado. Não saberia dizer o quanto deste eventual mérito cou-
be a seu estilo forte e pessoal de pensar Estatístico.
Ao Professor Dr. Juarez Martins Hoppe (in memorian), meu co-orientador,
pela orientação, segurança e confiança que soube transmitir.
Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, pela oportuni-
dade de realização do mestrado.
Ao Departamento de Estatística pela liberação para a realização da Pós-
Graduação.
Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produ-
ção da Universidade Federal de Santa Maria, pela contribuição dada através de
suas experiências e conhecimentos transmitidos ao longo do curso.
A Irene Ebling Jacques Müller e ao Matheus Ebling Jacques Müller, pela
compreensão que tiveram durante a realização do curso, sempre me acompa-
nhando em todas as horas nas quais deles necessitei.
Aos meus colegas, que, no decorrer do curso, dedicaram horas de estudo
para que, cada vez mais, aprimorássemos nossos conhecimentos, sem as quais a
jornada até aqui seria muito difícil.
Aos Engenheiros Florestais, Prof. Dr. Mauro Valdir Schumacher e Rudi Wits-
choreck, do Centro de Pesquisas Florestais (Cepef), pelo fornecimento dos dados
utilizados na elaboração de minha Dissertação.
Enfim, a todas aquelas pessoas que direta ou indiretamente contribuíram pa-
ra a realização desta dissertação, o meu carinho e agradecimento.
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii De
Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES
ESPAÇAMENTOS
Autor: Ivanor Müller
Orientador: Dr. Luis Felipe Dias Lopes
Data e Local de Defesa: Santa Maria, 31 de agosto de 2006.
A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.), constitui-se na segunda principal essência flo-
restal plantada no Rio Grande do Sul, perdendo apenas para o Eucalipto. A cultura dessa
espécie é de fundamental importância para as indústrias de tanino, chapas e celulose no
Estado, frente aos bons resultados econômicos advindos da exploração da mesma, pois a
casca é vendida para a extração de taninos e a madeira é comercializada para conversão
em celulose, chapas e energia. A acácia negra tem sido considerada como uma das prin-
cipais alternativas de plantio na área agrícola do Estado. No presente trabalho, foi estuda-
da a produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em função de diferentes
espaçamentos, com base inicial de hum mil cento e sessenta árvores, distribuídas em cin-
co tratamentos e três repetições, originadas de pesquisa desenvolvida conjuntamente en-
tre a Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.) e o Centro de Pes-
quisas Florestais (Cepef) da Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria – RS), no
distrito de Capão Comprido pertencente ao município de Butiá-RS, em área da Empresa.
A empresa utiliza um espaçamento de 3,0 m x 1,33 m em seus plantios, por realizá-los
com máquina, no entanto os resultados obtidos no teste d.m.s. apontam que pela análise
conjunta dos tratamentos analisados no período de 2002 a 2004, a média volumétrica do
tratamento 5 difere estatisticamente de todos os outros; os tratamentos 1, 4 e 3 não dife-
rem estatisticamente entre si e o tratamento 2 difere estatisticamente de todos os outros
ao nível de significância de 5%, concluindo-se assim que o tratamento 5 (3,0 m x 2,50 m)
é o mais indicado para o plantio da acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.), tendo em
vista a maior média volumétrica. No aspecto referente ao período analisado, os resultados
obtidos no teste d.m.s. apontam que tanto pela análise individual quanto conjunta dos tra-
tamentos, as médias volumétricas dos três anos diferem estatisticamente entre si ao nível
de significância de 5%, sendo que o ano de 2004 em todos os tratamentos apresentou a
maior média volumétrica.
Palavras-chave: Acácia negra, Produtividade, Espaçamento.
ABSTRACT
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA Acacia mearnsii De
Wild. (Acácia negra) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES
ESPAÇAMENTOS
(EVALUATION OF THE PRODUCTIVITY OF THE Acacia mearnsii De
Wild. (BLACK WATTLE) IN FUNCTION OF DIFFERENT SPACINGS)
Author: Ivanor Müller
Advisor: Dr. Luis Felipe Dias Lopes
Date and Place of Defense: Santa Maria, August 31, 2006.
The black wattle (Acacia mearnsii De Wild.), it is constituted on second main forest es-
sence planted in Rio Grande do Sul, just losing for the Eucalyptus. The culture of that spe-
cies is of fundamental importance for the tannin industries, foils and cellulose in the state,
front to the good results economical coming of the exploration of the same, because the
peel is sold for the extraction of tannins and the wood is marketed for conversion in cellu-
lose, foils and energy. The black wattle has been considered as one of the main planting
alternatives in the agricultural area of the state. In the present work, it was studied the pro-
ductivity of the Acacia mearnsii De Wild. (black wattle) in function of different spacings, with
initial base of one thousand hundred sixty trees, distributed in five treatments and three
repetitions, originated of research developed jointly among the Empresa SETA (Sociedade
Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.) and the Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) of
Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria-RS), in the district of Capão Comprido
belonging to the municipal district of Butiá-RS, in area of the company. The company uses
a spacing of 3,0 m x 1,33 m in their plantings, for accomplishing them with machine, how-
ever the results obtained in the test d.m.s. they point that for the united analysis of the
treatments analyzed in the period from 2002 to 2004, the volumetric average of the treat-
ment 5 differs statisticaly of all the other ones; the treatments 1, 4 and 3 don't differ statisti-
caly amongst themselves and the treatment 2 differs statisticaly of all the other ones at the
level of significance of 5%, being concluded the treatment 5 as soon as (3,0 m x 2,50 m) it
is the most suitable for the planting of the black wattle (Acacia mearnsii De Wild.), tends in
view the largest volumetric average. In the aspect regarding the analyzed period, the re-
sults obtained in the test d.m.s. they appear that so much for the analysis individual as
united of the treatments, the three years-old volumetric averages differ statisticaly amongst
themselves at the level of significance of 5%, and the year of 2004 in all of the treatments
presented the largest volumetric average.
Key words: Black wattle, Productivity, Spacing.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Acacia mearnsii De Wild. .................................................................. 23
Figura 2 – Macrozonemento ambiental do Estado do Rio Grande do Sul , e
regiões com ocorrência de silvicultura de acácia negra .................. 24
Figura 3 – Mapa das temperaturas médias anuais do Estado do Rio Grande
do Sul ............................................................................................... 31
Figura 4 – Mapa das precipitações pluviométricas médias anuais do Estado
do Rio Grande do Sul ....................................................................... 32
Figura 5 – Flor de Acacia mearnsii De Wild. ...................................................... 33
Figura 6 – Fruto de Acacia mearnsii De Wild. ................................................... 33
Figura 7 – Disposição geral dos experimentos .................................................. 77
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Adubações de plantio e de crescimento para acácia
negra ................................................................................................ 47
Tabela 2 – Adubações de plantio e reposição para acácia negra ..................... 47
Tabela 3 – Análise de variância de um experimento em blocos ao
acaso com repetições ...................................................................... 72
Tabela 4 – Valores médios das características do solo na área
experimental ..................................................................................... 76
Tabela 5 – Árvores medidas nos tratamentos e repetições no período
de 2002 a 2004 ................................................................................ 78
Tabela 6 – Tratamentos avaliados no experimento de espaçamento ................ 79
Tabela 7 – Árvores úteis para cada tratamento ................................................. 79
Tabela 8 – Estatísticas dos tratamentos e repetições no período de
2002 a 2004 ..................................................................................... 81
Tabela 9 – Análise de variância do Tratamento 1 .............................................. 84
Tabela 10 – Comparação das médias para o Tratamento 1 no período de
2002 a 2004 pelo Teste de Duncan ............................................... 85
Tabela 11 – Análise de variância do Tratamento 2 ............................................ 85
Tabela 12 – Comparação das médias para o Tratamento 2 no período de
2002 a 2004 pelo Teste de Duncan ............................................... 86
Tabela 13 – Análise de variância do Tratamento 3 ............................................ 86
Tabela 14 – Comparação das médias para o Tratamento 3 no período de
2002 a 2004 pelo Teste de Duncan ............................................... 87
Tabela 15 – Análise de variância do Tratamento 4 ............................................ 87
Tabela 16 – Comparação das médias para o Tratamento 4 no período de
2002 a 2004 pelo Teste de Duncan ................................................ 88
Tabela 17 – Análise de variância do Tratamento 5 ............................................ 88
Tabela 18 – Comparação das médias para o Tratamento 5 no período de
2002 a 2004 pelo Teste de Duncan ................................................ 89
Tabela 19 – Estatísticas gerais dos tratamentos no período de 2002 a
2004 .............................................................................................. 90
Tabela 20 – Estatísticas individuais dos tratamentos no período de
2002 a 2004 .................................................................................... 91
Tabela 21 – Análise de variância da interação tratamento e ano ...................... 92
Tabela 22 – Comparação das médias entre os tratamentos pelo
Teste de Duncan ........................... ................................................ 92
Tabela 23 – Comparação das médias entre os anos pelo Teste de
Duncan ........................................................................................... 90
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CTC Capacidade de Troca de Cátions
DAP Diâmetro à altura do peito (1,30 m)
dC Diâmetro do colo
h Altura da parte aérea (Altura total)
h/d Relação altura da parte aérea/diâmetro de colo
IQD Índice de Qualidade de Dickson
K Potássio
N Nitrogênio
P Fósforo
PMSPA Peso da Massa Seca da Parte Aérea
PMSR Peso da Massa Seca Radicular
PMST Peso da Massa Seca Total
LISTA DE ANEXOS
Anexo A - Dados Tratamento 1 – Primeira repetição no período de 2002 a
2006 ................................................................................................ 108
Anexo B – Dados Tratamento 1 – Segunda repetição no período de 2002 a
2006 ................................................................................................ 110
Anexo C – Dados Tratamento 1 – Terceira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 112
Anexo D – Dados Tratamento 2 – Primeira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 114
Anexo E – Dados Tratamento 2 – Segunda repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 116
Anexo F – Dados Tratamento 2 – Terceira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 118
Anexo G – Dados Tratamento 3 – Primeira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 120
Anexo H – Dados Tratamento 3 – Segunda repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 122
Anexo I – Dados Tratamento 3 – Terceira repetição no período de 2002 a
2006 ................................................................................................ 124
Anexo J – Dados Tratamento 4 – Primeira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 126
Anexo K - Dados Tratamento 4 – Segunda repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 127
Anexo L – Dados Tratamento 4 – Terceira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 128
Anexo M – Dados Tratamento 5 – Primeira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 129
Anexo N – Dados Tratamento 5 – Segunda repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 130
Anexo O – Dados Tratamento 5 – Terceira repetição no período de 2002 a
2006 ............................................................................................... 131
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 17
1.1 Objetivos ..................................................................................................... 18
1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 18
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 18
1.2 Justificativa e importância do trabalho ................................................... 18
1.3 Metodologia ................................................................................................ 19
1.4 Delimitação da pesquisa ........................................................................... 20
1.5 Estrutura do trabalho ................................................................................. 20
2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 22
2.1 Característica e Distribuição Geográfica ................................................. 22
2.2 Importância Sócio-Econômica da Espécie .............................................. 26
2.3 Utilizações ................................................................................................... 29
2.4 Clima e Solo ................................................................................................ 30
2.5 Sistemas de Produção ............................................................................... 32
2.6 Sementes .................................................................................................... 34
2.6.1 Quebra de Dormência da Semente .......................................................... 34
2.7 Mudas .......................................................................................................... 35
2.7.1 Parâmetros Morfológicos .......................................................................... 35
2.7.2 Parâmetros Fisiológicos ............................................................................ 39
2.8 Preparo da Área e Plantio ......................................................................... 44
2.9 Adubação .................................................................................................... 46
2.10 Espaçamento ............................................................................................ 49
2.11 Tratos Culturais ........................................................................................ 51
2.12 Problemas da acácia negra .................................................................... 52
2.12.1 Formigas ................................................................................................. 52
2.12.2 Serrador .................................................................................................. 53
2.12.3 Gomose ................................................................................................... 53
2.13 Produção da acácia negra ....................................................................... 54
2.14 Sistemas agroflorestais ........................................................................... 55
2.15 Principais compradores internos e externos ........................................ 56
2.15.1 Preços históricos ..................................................................................... 57
2.16 A Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.) ... 57
2.16.1 História .................................................................................................... 58
2.16.2 Atuação ................................................................................................... 60
2.16.3 Parcerias ................................................................................................. 61
2.16.4 Certificações ........................................................................................... 62
2.17 Comentários gerais do capítulo ............................................................. 62
3. MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................. 64
3.1 Estatística Experimental ............................................................................ 64
3.1.1 Contextualização e terminologia ............................................................... 64
3.1.2 Delineamentos Experimentais .................................................................. 65
3.1.2.1 Experimentos Inteiramente ao Acaso .................................................... 66
3.1.2.2 Experimentos Inteiramente ao Acaso com números diferentes de re-
petições ................................................................................................. 66
3.1.2.3 Experimentos em Blocos ao Acaso ....................................................... 66
3.1.2.4 Experimentos em Blocos ao Acaso com repetições .............................. 66
3.1.3 Inferência e os testes estatísticos ............................................................. 67
3.1.4 Análise de Variância – ANOVA ................................................................. 67
3.1.4.1 Os pressupostos da ANOVA .................................................................. 68
3.1.4.1.1 O teste da normalidade ....................................................................... 68
3.1.4.1.2 Homocedasticidade ............................................................................. 69
3.1.4.1.3 A questão da Independência ............................................................... 69
3.1.5 ANOVA aplicada a Blocos ao Acaso com repetição ................................. 70
3.1.6 Comparação de Médias ............................................................................ 72
3.2 Localização da área de estudo ................................................................. 75
3.3 Características climáticas ......................................................................... 75
3.4 Características do solo .............................................................................. 76
3.5 Espécie estudada ....................................................................................... 76
3.6 Área experimental ...................................................................................... 77
3.7 Amostragem e coleta de dados ................................................................ 78
3.8 Aplicação da metodologia ......................................................................... 79
3.9 Estudo da produtividade ........................................................................... 80
3.10 Comentários gerais do capítulo .............................................................. 80
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................ 81
4.1 Produtividade ............................................................................................. 81
4.2 Análise individual dos tratamentos .......................................................... 81
4.3 Análise conjunta dos tratamentos ............................................................ 89
4.4 Comentários gerais do capítulo ............................................................... 94
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................... 95
5.1 Conclusões ................................................................................................. 95
5.2 Sugestões para trabalhos futuros ............................................................ 97
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 98
ANEXOS ............................................................................................................ 107
1 INTRODUÇÃO
Neste capítulo descrevem-se as linhas que serão seguidas para o desen-
volvimento deste trabalho, com a justificativa, objetivos, importância, relatando-se
também a importante função da Acacia mearnsii De Wild..
A expansão da área reflorestada com Acacia mearnsii De Wild. no Rio
Grande do Sul, ocorre na região da Depressão Central, Encosta Inferior do Nor-
deste e Encosta do Sudeste, mais precisamente nas proximidades dos grandes
centros consumidores de madeira e casca, localizados nos município de Montene-
gro e Estância Velha.
A acácia negra é uma espécie leguminosa originária da Austrália que che-
gou ao Brasil na segunda década do século XX, com crescimento rápido e aprovei-
tamento múltiplo, tais como restauração de ambientes degradados, fixação de ni-
trogênio, aproveitamento da madeira como fonte energética, matéria-prima de pri-
meiríssima qualidade para a fabricação de celulose e papel, rayon e aglomerado, e
do tanino, extraído da casca, que é utilizado na indústria farmacêutica e coureira
(curtimento de couros e peles), na produção de agentes anticorrosivos e no trata-
mento de águas, tendo se destacado por estar entre as principais espécies flores-
tais cultivadas no Rio Grande do Sul.
No Brasil vem sendo plantada, principalmente, com a finalidade de produ-
ção de tanino (substância com propriedade de evitar o apodrecimento das peles de
animais) e energia.
Outras espécies também possuem o tanino na casca, como por exemplo o
Angico, o Araribá, as Aroeiras e o Barbatimão, todas nativas do Brasil, porém, a
acácia negra leva importante vantagem em relação às outras, pelo rápido cresci-
mento, podendo ser cortada a partir dos sete anos de idade.
A grande importância sócio-econômica da espécie para a região é devido ao
grande número de empregos diretos e indiretos que a cultura proporciona. Muitas
famílias, no Rio Grande do Sul, vivem do cultivo dessa espécie, hoje mais de 40
18
mil famílias. A acácia negra, sendo uma leguminosa, possui capacidade de fixar,
no solo, nitrogênio da atmosfera, e tem, em sua floresta, características multifun-
cionais. Isto é, permite aos pequenos produtores que cultivam a espécie, uma ati-
vidade agrosilvopastoril, pois, inicialmente, fazem o plantio de culturas anuais de
milho, melancia, mandioca e outras na entre linha; e após o fechamento do dossel
utilizam-à para criação de gado formando uma atividade integrada, aumentando a
renda do produtor (TANAC, s.d).
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
Avaliar a produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em fun-
ção de diferentes espaçamentos.
1.1.2 Objetivos Específicos
* Avaliar a produção em volume da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra)
de acordo com diferentes espaçamentos;
* Determinar o melhor espaçamento da Acacia mearnsii De Wild. (acácia
negra) no aspecto produção volumétrica;
* Enumerar os parâmetros morfológicos e fisiológicos utilizados para classi-
ficar as mudas da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em padrões de qualida-
de.
1.2 Justificativa e importância do trabalho
A escolha do presente tema teve ênfase, principalmente, pela grande repre-
sentatividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) no setor florestal.
O plantio da acácia negra, juntamente, com o do Eucalipto e o do Pinus está
entre os mais expressivos entre as florestas plantadas. A concentração de plantio
dessa importante espécie se dá no Estado do Rio Grande do Sul onde vem sendo
explorada por milhares de pequenos produtores que suprem empresas do Setor
Florestal brasileiro visando o atendimento de demandas tanto do Brasil como do
exterior, a geração de renda e de empregos diretos e indiretos.
19
Partindo do ponto de vista técnico, o fato relevante, sobre o tema a ser es-
tudado, provém da carência efetiva de trabalhos e literaturas que apresentem re-
gistros de dados estatísticos mais detalhados sobre a determinação dos parâme-
tros considerados na avaliação da produtividade da Acacia mearnsii De Wild.
(acácia negra) em função de diferentes espaçamentos.
Desta forma, o trabalho será de grande importância, pois além de função
técnica significativa, de modo especial contribuirá de forma prática ao oferecer
subsídios para ações futuras ao setor florestal.
Finalmente, pretende-se, através desta Dissertação, identificar dados e in-
formações que possibilitem uma compreensão ampliada, através do conhecimento
dos parâmetros utilizados na avaliação da produtividade da acácia negra em fun-
ção de diferentes espaçamentos, com vistas à implantação, manutenção e explo-
ração de povoamentos voltada para qualidade.
1.3 Metodologia
Para que os objetivos desta pesquisa possam ser alcançados, uma revisão
da literatura foi realizada, com vistas a demonstrar a importância do espaçamento
na avaliação da produtividade da Acacia mearnsii De Wild.
Após o estudo das teorias utilizadas neste trabalho, procurou-se exemplificar
através de uma aplicação prática.
Para o trabalho proposto foi utilizado um conjunto de dados, cedido pela Em-
presa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.), originados de pes-
quisa desenvolvida com o Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade
Federal de Santa Maria (Santa Maria – RS), no distrito de Capão Comprido per-
tencente ao município de Butiá-RS, em área da Empresa.
Foi aplicada uma análise estatística ao conjunto de dados para a avaliação
da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em função de diferen-
tes espaçamentos.
O processamento dos dados foi realizado com o auxílio do Programa SAS
(1996) – Statistical Analysis System, das Planilhas Eletrônicas do Excel e do Sta-
tistica versão 7.0.
20
1.4 Delimitação da pesquisa
Esta pesquisa é constituída de um estudo estatístico, onde procurou-se
realizar uma análise do comportamento do espaçamento na produtividade de acá-
cia negra. Utilizou-se, assim, apenas uma variável de interesse, que neste caso é a
produtividade. A pesquisa tem o objetivo de fazer um estudo comparativo com re-
lação aos diferentes tipos de espaçamento utilizados.
Existem alguns estudos evidenciando, principalmente, a produtividade da
acácia negra em diferentes espaçamentos, mas nesta pesquisa far-se-á um estudo
mais detalhado dos espaçamentos utilizados pela Empresa SETA (Sociedade Ex-
trativa de Tanino de Acácia Ltda.).
1.5 Estrutura do trabalho
Para atender aos objetivos propostos, a estrutura deste trabalho está orga-
nizada em cinco capítulos.
No Capítulo 1, é apresentada a relevância do tema investigado, definindo-se
os objetivos e as justificativas para a sua execução, bem como a estrutura da Dis-
sertação. Destaca-se que os objetivos buscam estabelecer as intenções e as fron-
teiras no desenvolvimento deste estudo.
No Capítulo 2, apresenta-se o referencial teórico sobre a pesquisa, ou seja,
uma revisão de literatura, abrangendo os assuntos referentes a espécie em estu-
do, bem como um breve histórico da empresa.
No Capítulo 3, descreve-se as etapas, bem como a ordem de desenvolvi-
mento, desde a concepção da idéia até a escolha, delineamento e consecução de
pesquisa.
No Capítulo 4, têm-se a identificação e apresentação dos dados coletados,
bem como, o desenvolvimento de sua análise e interpretação, comparando-se a
partir daí os resultados com os encontrados na literatura em geral.
No Capítulo 5, apresentam-se as considerações finais a respeito da respos-
ta ao problema de pesquisa proposto, e verifica-se o atendimento aos objetivos
estabelecidos. Estas conclusões, portanto, são específicas para o estudo, pois ca-
da realidade requer a aplicação direcionada. Além disso, indica-se novas oportu-
nidades de pesquisa que poderão complementar e aprimorar o presente trabalho.
21
As Referências Bibliográficas encerram o presente trabalho, apresentando
as obras bibliográficas que foram referenciadas ou serviram de subsídios para a
realização do mesmo.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo traz uma revisão de literatura dividida em dois grandes blocos.
O primeiro apresenta uma breve revisão da literatura sobre a espécie em estudo, a
Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra). No segundo bloco, o assunto é um breve
histórico da Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.). Es-
tes itens servirão como suporte para o desenvolvimento do trabalho.
2.1 Característica e Distribuição Geográfica
A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.) surgiu no cenário econômico
mundial em 1868, quando foi levada da Austrália para a África do Sul.
Vinte anos mais tarde, a planta começou a ter sua casca empregada como
substância tanante, utilizada para o curtimento de peles e couro. Os ingleses foram
os primeiros a cultivá-la em grande escala.
A Acacia mearnsii De Wild. pertence à família das leguminosas, cujo gêne-
ro, o das acácias, é composto por espécies de árvores e arbustos perenifólios.
O gênero das acácias segundo Lamprecht (1990), compreende 700 a 800
espécies, que em sua maioria habitam as áreas tropicais e subtropicais. Cerca da
metade das espécies são originadas da Austrália.
Segundo Turnbull et al. (1998) existem naturalmente de 120 a 130 espécies
do gênero Acacia em todas as regiões do mundo, exceto na Europa e Antártida.
A maioria das espécies é de vida curta, cerca de 10 a 15 anos, sendo que
atinge a maturidade aos sete anos.
As principais espécies plantadas no mundo são Acacia mangium, Acacia sa-
ligna e Acacia mearnsii, a qual pode ser visualizada na Figura 1, sendo os princi-
pais países plantadores a África do Sul e o Brasil.
23
Figura 1 - Acacia mearnsii De Wild..
Segundo Sherry (1971), a Acacia mearnsii De Wild. distribui-se satisfatoria-
mente no sudeste da Austrália Continental e ocorre abundantemente também na
Tasmânia. Na África do Sul, na região de Natal, é plantada em larga escala para a
produção de taninos.
Na Figura 2, pode ser observado o macrozoneamento ambiental do Estado
do Rio Grande do Sul, bem como as regiões com ocorrência de silvicultura de acá-
cia negra.
24
Fonte: FEE (2005).
Figura 2 - Macrozoneamento ambiental do Estado do Rio Grande do Sul, e regiões
com ocorrência de silvicultura de acácia negra.
25
Os povoamentos florestais da acácia negra, distribuem-se sobre as unida-
des geomorfológicas Serra Geral, Patamares da Serra Geral, Depressão do Rio
Jacuí, Planaltos Residuais Canguçu-Caçapava do Sul e Planalto Rebaixado Mar-
ginal (MINISTÉRIO DO INTERIOR, 1986).
A unidade geomorfológica Serra Geral, salienta-se por expressiva parcela
de terras, de capacidade de uso da subclasse Silvater de relevo, com uso modal
para silvicultura e preservação.
Na unidade Patamares da Serra Geral predominam as subclasses por rele-
vo Masater, Agroster e Agriter, alterando-se solos de alta fertilidade, como a terra
roxa, estruturada, eutrófica, com podzólicos álicos.
A unidade Depressão do Rio Jacuí apresenta relevos sem grandes varia-
ções altimétricas, com paisagem dominada por coxilhas. Os solos são profundos,
podzólicos, brunizen e planossolos.
Nas unidades geomorfológicas Planaltos Residuais Canguçu-Caçapava do
Sul e Planalto Rebaixado Marginal, ocorrem solos podzólicos, planossolos e litóli-
cos distróficos.
Acacia mearnsii De Wild., no Brasil conhecida como acácia negra, é origi-
nada da Austrália sul-oriental, sendo árvore florestal de grande importância é muito
apreciada por ser ornamental. Na Argentina é denominada Acácia centenário. Tra-
ta-se do verdadeiro “Black Wattle” (Marchiori, 1990).
Entre as acácias, é a espécie mais plantada no Rio Grande do Sul, embora
ocorram outras espécies, como a Acacia decurrens (Wendl.) Wild. var. mollis Lindl.
e Acacia mollissima Wild. (Oliveira, 1960).
Carpanezzi (1998) destaca a acácia negra como espécie ideal na recupera-
ção ambiental, pois é uma espécie pioneira de vida curta, que cobre rapidamente o
solo, não é invasora, não apresenta rebrota de cepa, não inibe a sucessão local e
enriquece o solo pela elevada deposição de folhedo rico em nitrogênio. Sherry
(1971) relata uma incorporação de até 225 kg/ha de nitrogênio pelas bactérias nitri-
ficantes associadas às suas raízes.
No Brasil, as primeiras mudas de acácia negra foram plantadas em 1918, no
Rio Grande do Sul, por Alexandre Bleckmann, no município de São Leopoldo,
sendo cultivadas cerca de setecentas (700) árvores, passando a receber uma
grande atenção por parte dos agricultores.
26
O primeiro plantio com fins comerciais foi estabelecido dez anos depois, por
Júlio C. Lohmann, no Município de Estrela, no Rio Grande do Sul, região do Vale
do Rio Taquari, cerca de 100 quilômetros a noroeste de Porto Alegre, com tal êxito
que, em 1930, foram importadas sementes da África do Sul, para implantação de
povoamento em grande escala (Oliveira, 1960 e 1968).
Os plantios comerciais tiveram início em 1930, com a importação de 30 qui-
los de sementes da África do Sul, e em 1941, iniciou-se a utilização comercial des-
ta espécie com a criação da SETA – Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Lt-
da.. Em 1957, existiam 81 milhões de árvores de acácia negra plantadas, e atual-
mente a área em cultivo com esta espécie eqüivale a 30% da área plantada com
florestas no estado.
Hoje, as poucas mudas trazidas no passado, transformaram-se em milhares
de hectares de acácia negra, contando com a participação de centenas de produ-
tores rurais.
Por isso, entre outras, a acacicultura tornou-se uma atividade de grande im-
portância econômica e social para o Estado do Rio Grande do Sul.
Árvore de porte médio, de 10 a 30 metros de altura, de copa arredondada e
casca castanho-escura, dividida em pequenas placas e rica em tanino. As folhas,
alternas e bipenadas, compõem-se de 13 a 17 pares de pinas subopostas, possu-
indo uma cor verde escuro com folíolos individuais mais curtos em relação à sua
largura. As flores amarelo-claras, perfumadas e dispostas em capítulos globosos,
reúnem-se em panículas terminais. Os legumes são glabros, torulosos e de cor
escura (Marchiori, 1997).
2.2 Importância Sócio-Econômica da Espécie
A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.) é considerada uma das principais
espécies florestais plantada no Rio Grande do Sul, cuja área plantada atualmente
é superior a 160 mil hectares, e distribuída principalmente em minifúndios (peque-
nas e médias propriedades), perfazendo cerca de 60% das plantações da proprie-
dade, cuja mão-de-obra é quase que exclusivamente familiar, beneficiando atual-
mente mais de 40 mil famílias. A cultura dessa espécie é de fundamental impor-
tância para as indústrias de tanino, chapas e celulose no estado. Da casca é extra-
27
ído o tanino, usado principalmente no curtimento do couro e peles. A madeira além
do uso tradicional como lenha e carvão, é usada como matéria-prima de superior
qualidade para a fabricação de celulose e papel, além de vários outros usos (Re-
sende et al., 1992).
Segundo Tonietto & Stein (1997) e Simon (1999) o programa anual de plan-
tio no Rio Grande do Sul oscilava entre 15 e 20 mil hectares. O aproveitamento
múltiplo dos recursos, aliado a boa remuneração, fazem desta cultura uma das
melhores opções de investimento no setor primário.
Como espécie florestal de rápido crescimento, a acácia negra colabora de
forma significativa para a manutenção da biodiversidade, oferecendo recursos aos
produtores, proporcionando a preservação das matas nativas.
Sendo da família das leguminosas, a acácia negra contribui para a fertiliza-
ção do solo (formando matéria orgânica e fixando nitrogênio atmosférico), possui
risco reduzido de incêndio (pelo rápido processo de decomposição dos resíduos e
não formação de manta), e ainda permite a coexistência de outras espécies vege-
tais gramíneas, herbáceas e arbustivas, em função da boa penetração de luz atra-
vés das copas, favorecendo o estabelecimento de espécies da fauna silvestre,
bem como a sobrevivência de uma rica micro fauna.
Com o crescimento das gramíneas no interior da floresta, torna-se viável
também o pastoreio de bovinos e ovinos. Os animais apreciam estes locais, em
virtude da diferença de aproximadamente 5
0
C em relação à temperatura ambien-
te. O clima torna-se mais quente durante o inverno, e ameno na época de verão.
A acacicultura também tem como vantagem a fixação de grande quantidade
de carbono da atmosfera, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar.
No Rio Grande do Sul, a acacicultura é uma sólida atividade econômica
que, ao longo de mais de quarenta anos, tem trazido consideráveis benefícios e
prosperidade para vários municípios gaúchos. Pode ser comprovado com dados
do Anuário Estatístico Brasileiro que estima em mais de 25.000 o número de famí-
lias que, de um modo ou de outro, vivem do cultivo da acácia negra e de sua in-
dustrialização (MINISTÉRIO DO INTERIOR, 1980). Não há exemplo de outra cultu-
ra que tenha, em tão pouco tempo, proporcionado tal transformação social e eco-
nômica para uma região (BRASIL, 1986).
28
Segundo Schneider et al. (2000), em 1980, no Rio Grande do Sul, existiam
cerca de 4.400 produtores de casca de acácia negra. Deste total, mais de 4000
estavam localizados nas microrregiões homogêneas, em Porto Alegre, Colonial,
Encosta da Serra Geral e Vale do Jacuí. Atualmente, as áreas de cultivo foram
ampliadas, tendo-se desenvolvido um importante pólo florestal com essa espécie
na região da Serra do Sudeste.
A concentração fundiária dessa região é baixa. As propriedades com até 20
ha, representam, aproximadamente, 75% do número total de propriedades, cor-
respondendo a 40% do total da área dos municípios (MINISTÉRIO DO INTERIOR,
1986).
Leyrer (1987) apud Fleig (1993), observou que praticamente todos os acaci-
cultores da região de Montenegro-RS praticavam a consorciação da acácia negra
com culturas agrícolas. O sistema de manejo utilizado consistia basicamente em
plantar no ano de implantação da floresta culturas agrícolas como mandioca, fei-
jão, melão e melancia. Nos anos subseqüentes, as culturas agrícolas não são mais
possíveis, mas quando a acácia atinge 7 a 10 metros de altura, muitos utilizam a
floresta para o pastoreio do gado.
Atualmente, a acácia negra é explorada em rotação curta de 7 a 9 anos, jus-
tificando-se pelo rápido crescimento desta espécie, que associada ao seu aprovei-
tamento integral, torna-se uma essência de excelentes características para o reflo-
restamento e utilização industrial (Schneider, 1978). É possível a realização de
cortes na floresta de acácia a partir dos cinco anos de idade, devido a grande de-
manda de madeira e casca, ou pelo fator de necessidade econômica dos agriculto-
res.
Os rendimentos médios obtidos na exploração de uma floresta aos sete a-
nos de idade são os seguintes: 200 m
st
/ha de madeira, 15.750 Kg/ha de casca
verde, o que forneceria uma média de 7 Kg de casca por árvore, sendo que a cas-
ca possui um teor de 20% de tanino (Oliveira, 1960).
No tocante a participação na renda, na região de produção, para a maioria
dos produtores a Acácia negra se constitui numa das principais atividades na for-
mação da renda rural e em muitos casos é a única atividade na propriedade rural
e, portanto, a única fonte de renda rural. Em média o valor da produção anual para
29
os produtores rurais é de R$ 113,1 milhões, sendo R$ 5,1 milhões provenientes da
comercialização da casca e R$ 108 milhões, da madeira.
Na participação nos impostos, nos municípios produtores a Acácia negra
tem grande participação na arrecadação indireta de impostos, uma vez que sobre
a comercialização da madeira não incidem impostos.
No entanto, na geração de empregos, considerando-se os coeficientes téc-
nicos apenas da produção primária (a nível de propriedade rural) que vai do prepa-
ro do solo, plantio, tratos culturais, descascamento, derrubada e corte das árvores
e baldeio da madeira e casca, a Acácia negra gera 10.400 empregos diretos e com
dedicação exclusiva ao cultivo da espécie. Segundo Mora (2002) mais de 20 mil
famílias vivem dessa cultura.
2.3 Utilizações
Além do rápido crescimento e de sua fácil propagação, a acácia negra tem
grandes vantagens perante as demais espécies florestais dado ao seu aproveita-
mento integral de casca e madeira.
Da casca da acácia negra se extrai o tanino que é utilizado principalmente no
curtimento de couros e peles. Hoje também são feitos produtos a partir do tanino
da acácia negra para o tratamento de águas e efluentes, na indústria de cana-de-
açúcar e álcool e na indústria de extração de petróleo.
A madeira é matéria-prima de primeira qualidade para a fabricação de papel
e celulose, sendo hoje o maior mercado consumidor, através da extração de wo-
odchips, também para madeira aglomerada, além de outros cinqüenta (50) deriva-
dos por destilação seca ou hidrólise da madeira, combustível, coque, etc.
Além disso, o carvão vegetal de acácia negra é muito aceito no mercado em
virtude da sua produtividade, economia e isenção de odores ou gostos estranhos
no processo de assar carnes. O bagaço também pode ser utilizado para a fabrica-
ção de papelão, combustível para caldeira e fertilizantes.
30
2.4 Clima e Solo
Apresenta bom crescimento em solos moderadamente profundos, bem dre-
nados e de textura média. Devido ao seu sistema radicular superficial desenvolve-
se bem mesmo em solos rasos, mas torna-se muito susceptível aos ventos fortes,
podendo tombar com facilidade.
A espécie não tolera solos mal drenados, hidromórficos ou muito úmidos e
apresenta desenvolvimento reduzido em solos muito ácidos e de baixa fertilidade.
A capacidade das leguminosas de abastecer suas necessidades totais de
nitrogênio através da simbiose com bactérias do gênero Rhizobium é fartamente
citada na literatura. Segundo Silva & Döbereiner (1982), a acácia negra possui ca-
pacidade de fixar da atmosfera até 200 Kg de N
2
/ha/ano, por meio da simbiose.
Além de ser uma espécie eficiente na fixação de nitrogênio do ar, a acácia negra
pode agir também como recuperadora e enriquecedora do solo pela deposição
elevada de folhedo rico em nitrogênio.
O gênero Acácia, segundo Boland et al. (1984), é característico de regiões
climáticas áridas e semi-árida, é comum em muitas regiões sub-úmidas, pouco
freqüente na região úmida e raro nas florestas tropicais e campos.
Na região de origem cresce em zonas onde a temperatura média do mês
mais quente varia entre 25
0
e 28
0
C e a temperatura média do mês mais frio varia
de 0
0
a 5
0
C.
A espécie não cresce com vigor em área com ocorrência de muitos dias se-
guidos com temperaturas que excedem 40
0
C. Na região de sua distribuição natu-
ral, ocorrem de 10 a 40 geadas por ano, mas seu crescimento é reduzido quando
cultivada em regiões de geadas fortes e muito numerosas.
As plantações de acácia negra não toleram geadas fortes e intensas e não
apresentam bom desenvolvimento quando submetidas a período de estiagem pro-
longada, principalmente, no primeiro ano de implantação, segundo Tonietto & Stein
(1997), reportando-se às condições ambientais do Rio Grande do Sul.
A acácia negra dá-se otimamente com climas subtropicais, suportando gea-
das até –2
0
C, como também, temperaturas elevadas. As mudas suportam melhor
o frio até a idade de três meses e as árvores adultas de três anos para cima.
31
Na Figura 3, encontram-se distribuídas as temperaturas médias anuais para
todas as regiões do Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: FEE (2005).
Figura 3 – Mapa das temperaturas médias anuais do Estado do Rio Grande do
Sul.
Na região de origem, a precipitação média anual varia de 625 a 1000 mm,
com 100 a 180 dias de chuva por ano.
Na Figura 4, encontram-se distribuídas as precipitações pluviométricas mé-
dias anuais para todas as regiões do Estado do Rio Grande do Sul.
32
Fonte: FEE (2005).
Figura 4 – Mapa das precipitações pluviométricas médias anuais do Estado do Rio
Grande do Sul.
2.5 Sistemas de Produção
Sherry (1971) apud Fleig (1993), descreve vários sistemas de produção de
acácia negra. Um dos sistemas foi desenvolvido nos territórios da África Central e
consiste em reunir os ramos e galhos finos com a finalidade de queimar, para pro-
dução de cinzas com objetivo de servir como fertilizantes das culturas de grãos.
Um outro sistema de produção praticado na África do Sul, consiste em cultivos a-
grícolas intercalados durante o primeiro ano do estabelecimento do povoamento,
com objetivo de ajudar o financiamento do projeto de reflorestamento.
No Rio Grande do Sul, Granja (1978) apud Fleig (1993) apresenta dois sis-
temas de produção de acácia negra: plantio por semente e plantio por mudas. Es-
tes sistemas podem ser praticados em monocultivo de acácia negra ou em siste-
mas de plantio consorciado com culturas agrícolas como por exemplo: aipim, fei-
33
jão, milho, melancia, etc., durante o primeiro ano da implantação do reflorestamen-
to.
A espécie floresce de julho a outubro, sendo que os frutos amadurecem de
novembro a janeiro. Nas Figuras 5 e 6 são apresentados o detalhe da flor e do fru-
to, respectivamente.
Figura 5: Flor de Acacia mearnsii De Wild.
Figura 6: Fruto de Acacia mearnsii De Wild.
34
2.6 Sementes
Em todo empreendimento florestal deve-se sempre utilizar sementes melhor
adaptadas. A origem das sementes irá, como conseqüência, limitar os ganhos ge-
néticos e condicionar o sucesso do empreendimento. O melhor, mais rápido e mais
econômico é aquele obtido pela simples seleção da fonte ou origem geográfica das
sementes mais adaptadas.
Dentro de cada região geográfica da área de ocorrência natural da espécie,
deve-se obter sementes dos melhores povoamentos. Geralmente, nos povoamen-
tos escolhidos, são colhidas sementes de pelo menos dez (10) árvores que apre-
sentam boa forma e desenvolvimento.
Desde a introdução da espécie no país, a coleta tem sido realizada em for-
migueiros, uma vez que as formigas após retirarem parte do arilo da semente de
acácia, depositam estas sementes na lixeira, armazenando até 3 kg por formiguei-
ro. Os muitos viveiristas espalhados principalmente no Rio Grande do Sul, ainda
usam desta prática para a obtenção de sementes para as mudas que comerciali-
zam.
Por volta de quatro anos produz abundantemente, mas como se trata de
semente muito pequena, é trabalhosa a coleta das sementes, daí porque se recor-
re aos formigueiros.
A produção de sementes de boa qualidade fisiológica, genética e física é o
objetivo final de um determinado sistema de produção de semente. Independen-
temente do sistema, há necessidade de aplicar uma determinada tecnologia nas
diversas etapas do processo de produção, bem como aplicar uma tecnologia ade-
quada e padronizada para avaliar a qualidade das sementes produzidas.
2.6.1 Quebra de Dormência da Semente
A semente apresenta um tegumento (estrutura que recobre) impermeável,
sendo necessária a quebra de dormência para efetuar a semeadura.
Para que haja a germinação uniforme das sementes da acácia negra é ne-
cessário romper a impermeabilidade do tegumento das sementes. Vários são os
métodos utilizados para a quebra de dormência, sendo o mais recomendado o mé-
todo de imersão em água quente, devido a facilidade de emprego e pelo baixo cus-
35
to do tratamento. As sementes são tratadas em água quente (90
0
C) por um perío-
do de quatro a dez minutos, deixando esfriar em água fora de aquecimento duran-
te vinte e quatro (24) horas para quebrar a dormência.
As sementes armazenadas em geladeira podem conservar seu poder ger-
minativo por muito tempo (Bianchetti & Ramos, 1982).
2.7 Mudas
Em todo empreendimento florestal deve-se sempre utilizar mudas melhor
adaptadas. A qualidade das mudas irá, como conseqüência, limitar os ganhos de
produção e condicionar o sucesso do empreendimento.
Os viveiristas que mais comercializam mudas de acácia negra costumam
produzí-las em torrão ou laminado e, apenas nas empresas produtoras de tanino
recentemente começa-se a produção de mudas em tubetes.
Recomenda-se semear de três a quatro sementes diretamente em saqui-
nhos individuais. A germinação se inicia entre sete a vinte dias após o plantio, e a
seguir é feito o raleamento, eliminando as plantas mais fracas. Quando atingem
vinte centímetros, estão prontas para ir ao campo.
Nas empresas de produção de tanino se pode obter mudas com base em
material que já passou por uma seleção e/ou melhoramento, sendo portanto de
melhor qualidade, permitindo obter uma floresta mais produtiva e uniforme. Há ain-
da a possibilidade da importação de sementes da África do Sul e/ou da Austrália.
Os parâmetros utilizados pelos pesquisadores para classificar as mudas em
padrões de qualidade se baseiam nos aspectos fenotípicos das plantas, os parâ-
metros morfológicos, e em aspectos do interior da planta, os parâmetros fisiológi-
cos.
2.7.1 Parâmetros Morfológicos
a) Altura da Parte Aérea
A altura é sem dúvida dentre todos os fatores, o que foi mais utilizado em
trabalhos, em que se busca um fator que possa expressar desenvolvimento de
36
mudas em relação a doses de nutrientes aplicadas (Dias et al., 1991 e Dias et al.,
1992), efeito de graus de sombreamento (Reis et al., 1991b) tipos de substratos
testados (Gomes et al., 1991), mas como acontece com outros parâmetros, não
deve ser utilizado isoladamente para expressar a qualidade das mudas.
Inúmeros pesquisadores tem discutido a respeito da altura das mudas com
a sobrevivência a campo, e tem chegado a conclusão que a sobrevivência das
mudas plantadas a campo não pode ser relacionada somente com a altura, e sim
com as condições apresentadas durante e após o plantio, como falta de precipita-
ção e preparo do solo.
O tamanho das mudas tem sido motivo de divergência, também quanto ao
incremento das mudas no campo. No período após viveiro alguns pesquisadores
acham que mudas menores apresentam melhores incrementos enquanto outros
defendem que mudas maiores apresentam correlação positiva com o desenvolvi-
mento após plantio.
Carneiro (1995) conclui que a altura das mudas no momento do plantio
exerce importante papel na sobrevivência e desenvolvimento nos primeiros anos
após o plantio, ressaltando que devem ser observa dos limites no crescimento em
altura das mudas no viveiro, acima e abaixo dos quais, o desempenho das mudas
não é satisfatório, depois do plantio a campo. Este autor declara ainda que as mu-
das devem apresentar um diâmetro do colo mínimo, de acordo com a espécie e
que seja compatível com a altura, para que a muda apresente um desempenho
correspondente as expectativas. Por outro lado, para dar suporte à massa verde
produzida, também se torna necessário um bom desenvolvimento do sistema radi-
cular.
Ainda segundo este autor, o crescimento em altura das mudas plantadas
deve ser observado todos os anos, habitualmente no período de repouso vegetati-
vo. Esta verificação é dada pela taxa relativa do crescimento em altura (Ta) dada
pela fórmula:
100.(%)
Av
AvAc
Ta
=
,
(2.1)
onde:
Ta(%) = taxa relativa do crescimento em altura, em percentagem;
Ac = altura da planta no campo;
37
Av = altura da planta no viveiro.
b) Diâmetro do colo
Segundo vários trabalhos executados com várias espécies, os pesquisado-
res relatam que o diâmetro está fortemente correlacionado com o vigor e sobrevi-
vência das mudas após o plantio e que este está muito relacionado com a altura
da planta, mas divergem quanto a classe de diâmetro que deve ser usada no plan-
tio. Entretanto quase todos concordam que deva haver um diâmetro mínimo para
que cada espécie apresente um máximo rendimento a campo.
Para Carneiro (1995), pode-se calcular também a taxa relativa do cresci-
mento em diâmetro (Td) em períodos anuais de mudas plantadas, medidas inicial-
mente ao nível do solo devido a baixa estatura, pela fórmula:
100.(%)
Dv
DvDc
Td
=
,
(2.2)
onde:
Td(%) = taxa relativa do crescimento em diâmetro, em percentagem;
Dc = diâmetro da planta no campo;
Dv = diâmetro da planta no viveiro.
c) Relação altura da parte aérea/diâmetro de colo (h/d)
A relação h/d é importante na avaliação da qualidade das mudas pois reúne
dois parâmetros altamente correlacionados, a altura e o diâmetro, muito importan-
tes na classificação, não devendo, entretanto, ser utilizado isoladamente, pois não
considera o sistema radicial das mudas (Carneiro, 1995).
A relação h/d representa a harmonia entre um diâmetro e uma altura de um
determinada muda, sendo que estes deverão apresentar limites de diâmetro e altu-
ra correspondentes, máximo ou mínimo, para que a muda seja considerada por
este critério ideal para o plantio no campo.
38
d) Massa seca das mudas
A massa seca das mudas tem sido usada por muitos pesquisadores, mas
que este parâmetro como os outros não devem ser usado isoladamente, para ca-
racterizar qualidade das mudas.
Dias et al. (1994) em seu estudo do efeito da omissão de macronutrientes
em mudas de Acacia mangium analisou a massa seca da parte aérea e radicular,
como parâmetro morfológico, juntamente com o teor de nutriente nos tecidos, pa-
râmetro fisiológico, para expressar a qualidade das mudas.
Em trabalho com táxi-branco, Dias et al. (1992) buscou mais de um parâme-
tro morfológico para expressar a qualidade das mudas, incluindo entre eles a altu-
ra, o diâmetro e a massa seca da parte aérea. Para alguns pesquisadores além da
massa seca aérea deveria ser utilizada a massa seca radicular, a fim de atribuir
maior importância as raízes.
Mudas que apresentam um balanço negativo entre a parte aérea e radicular
vão apresentar maiores problemas de adaptação depois de plantadas no campo.
A razão entre a parte radicial e aérea esta em função da espécie, do tipo de
substrato a ser utilizado na produção de mudas, bem como da fertilidade do mes-
mo, sendo maior em ambiente de baixa fertilidade (Caldeira et al., 2000).
e) Percentagem de Raízes
Para Carneiro (1995) a percentagem de raízes pode ser obtida pela relação
entre o peso radicial e o peso total das mudas, dado pela fórmula:
Percentagem de raízes =
100.
Pr
Pt
, (2.3)
onde:
Pr = peso radicial;
Pt = peso total.
Segundo este autor, o cálculo da percentagem de raízes apresenta inerente
deficiência, pois, por este critério, não há como estimar a quantidade de raízes fi-
nas, com grandes quantidades de pêlos absorventes, importantes na sobrevivên-
cia e no crescimento.
39
f) Índice de Qualidade de Dickson (IQD)
Segundo Dickson apud Gomes et al. (2003) o IQD é calculado em função da
altura da parte aérea (h), do diâmetro do colo (dC), do peso da massa seca total
(PMST), do peso da massa seca da parte aérea (PMSPA) e do peso da massa
seca radicular (PMSR), através da fórmula:
)(/)()(/)(
)(
gPMSRgPMSPAmmdCcmh
gPMST
IQD
+
= . (2.4)
O índice de qualidade de Dickson é um bom indicador da qualidade das
mudas, pois no seu cálculo é considerada a robustez e o equilíbrio da distribuição
da biomassa na muda, ponderando o resultado de vários parâmetros importantes
empregados para avaliação da qualidade (Fonseca et al., 2002).
As mudas com maiores índices de qualidade de Dickson apresentam os
maiores valores de diâmetro de colo, massa seca da parte aérea, do sistema radi-
cular e total, e menores valores da relação parte aérea/sistema radicular e da rela-
ção altura da parte aérea/diâmetro do coleto (Fonseca et al., 2002).
2.7.2 Parâmetros Fisiológicos
a) Potencial hídrico
Segundo Schmidt-Vogt apud Carneiro (1995) a sobrevivência e o desenvol-
vimento inicial, após o plantio, está associado a umidade existente no solo. Neste
particular o balanço hídrico desempenha papel importante: absorção de água pe-
las plantas e sua perda pela transpiração. O autor atribuiu que diferentes dimen-
sões de mudas apresentam balanços diferenciados. Em condições favoráveis de
umidade do solo, levaram vantagens as mudas de maiores dimensões. Já em con-
dições desfavoráveis, o déficit de saturação de água foi mais elevado em todas as
partes da planta de maiores dimensões.
Este conceito está associado com o regime hídrico e, por extensão, com a
tensão de absorção das folhas ou acículas. O movimento de água obedece a dife-
renças entre gradientes de energia livre, deslocando-se das posições de maior pa-
ra os de menor (Carneiro, 1995).
40
b) Estado nutricional
Segundo Sutton apud Carneiro (1995) o vigor das mudas pode contribuir pa-
ra aumentar o período de plantio. A sobrevivência das mudas só são maiores com
plantios realizados no outono e no verão, quando o vigor das mudas também for
maior. O estado nutricional desempenha importante papel no vigor das plantas. A
manipulação dos níveis de fertilidade contribuiu também para a melhoria dos valo-
res dos parâmetros morfológicos. Desde que os efeitos das concentrações e dosa-
gens de cada nutriente sejam bem conhecidos, que os níveis nutricionais ótimos
variam entre espécie e até mesmo entre procedências e que as condições de sítio
de plantio são variáveis, a tarefa de adaptação de níveis de fertilidade é bastante
complexa.
Dentre os fatores que afetam a qualidade das mudas pode-se referenciar:
a) Qualidade genética das mudas
A qualidade genética da muda, dentro da atual fase de melhoramento flores-
tal, está totalmente ligada à produção de sementes melhoradas. A utilização des-
tas sementes juntamente com técnicas silviculturais apropriadas, permite ganhos
de produtividade de espécies florestais. Por sua vez a utilização de sementes cole-
tadas em talhões com base genética desconhecida e sem nenhum critério de sele-
ção tem originado povoamentos com desenvolvimento heterogêneo, alta percenta-
gem de árvores dominadas e conseqüentemente baixa produtividade (Sturion,
2000).
Outra maneira de se produzir mudas de qualidade é através da propagação
vegetativa ou assexuada. Técnica utilizada para obtermos uma planta idêntica à
planta mãe, resultando clones. Mesmo que esta técnica ainda não seja utilizada
para a produção de florestas inteiras, ela possibilita ganhos genéticos, e com a
geração destes clones, podemos obter a somente para a produção das mudas
com qualidade desejada.
41
b) Peso e Tamanho de Sementes
Balloni et al. (1978) pesquisando sobre o efeito do tamanho de sementes de
Eucalyptus grandis sobre o vigor das mudas no viveiro e no campo, observaram
que, em ambiente de viveiro, quanto maior o tamanho das sementes maior o cres-
cimento das mudas em altura e mais cedo elas atingiram o tamanho próprio para
repicagem apresentando menor variabilidade das mudas, associada ao vigor des-
tas. Já em condições de campo, após seis meses, os autores não verificaram efei-
to do tamanho das sementes sobre o crescimento das mudas.
Mendes et al. (1978) também avaliando o efeito do tamanho da semente
sobre a germinação e qualidade de mudas, verificaram que os maiores tamanhos
apresentaram a velocidade de germinação mais uniforme e recomenda que cada
classe de tamanho de sementes deva ser semeada separadamente, a fim de ob-
termos mudas mais uniformes, pois segundo o autor, cada tamanho de muda irá
permanecer um determinado tempo no viveiro, para que possamos obter mudas de
melhor qualidade. Também verificaram que as sementes maiores resultaram nas
maiores mudas, com os maiores diâmetros do colo. E para o comprimento das raí-
zes, para o peso seco das raízes e para o peso seco total foi observado aumento
com as maiores sementes.
c) Estocagem das mudas no viveiro
Segundo Reis et al. (1991a) o plantio de extensas áreas com espécies flo-
restais implica, às vezes, estocagem de mudas no viveiro por um longo período.
Esse envelhecimento faz com que seja afetado o sistema radicular das mudas,
afetando seu vigor e conseqüentemente seu desenvolvimento no campo.
d) Fertilização das mudas
De todos os fatores que influenciam na qualidade das mudas a fertilização é
sem dúvida a mais pesquisada. Para a fertilização, em geral é adicionada ao subs-
trato uma adubação de base com elementos essenciais (macro e micronutrientes),
normalmente na fase sólida, e no decorrer do crescimento das mudas são realiza-
42
das fertilizações líquidas a base de N e K, ou com soluções completas de nutrien-
tes (Moraes Neto et al., 2003).
Dias et al. (1991), trabalhando com mudas de Acacia mangium, na qual fo-
ram observados apenas parâmetros morfológicos da parte aérea, como diâmetro
do colo, altura e massa seca da parte aérea, verificaram que as plantas responde-
ram positivamente a adição de nitrogênio e negativamente a adição de potássio no
solo.
Verificando o crescimento de mudas da Acacia mangium em resposta a o-
missão de macronutrientes, Dias et al. (1994) observaram que o tratamento com
ausência de nitrogênio foi o que apresentou a menor produção de matéria seca da
parte aérea e parte radicular, mas também notou que a presença de nitrogênio na
solução nutritiva inibiu a formação de nódulos no sistema radicular das plantas.
e) Substrato
Substrato é a mistura de materiais usada no desenvolvimento de mudas,
sustentando e fornecendo nutrientes à planta. Um substrato ideal é aquele que
satisfaz as exigências químicas e físicas das mudas, fornecendo um teor de nutri-
entes ao seu desenvolvimento. Deve apresentar composição uniforme, baixa den-
sidade, grande porosidade, alta CTC, boa retenção de água, isenção de pragas,
patógenos e sementes, ser abundante, operacionalizável e economicamente viável
(Barbizan et al., 2002).
Segundo Fernandes et al. (1986), a utilização de novos tipos de recipientes
exige estudos visando a adequação do substrato, de acordo com a particularida-
des de cada tipo de recipiente, propiciando, assim, boas condições para o desen-
volvimento das mudas e adequada agregação entre o sistema radicular e o subs-
trato.
Utilizando como variáveis o diâmetro do colo, altura total, peso seco do sis-
tema radicial e da parte aérea, peso seco total, razão entre o peso do sistema ra-
dicial e da parte aérea e número de nódulos, afim de verificar o efeito das diferen-
tes doses de vermicomposto (0; 56; 112; 168; 224 cm
3
) na produção de mudas de
Acacia mearnsii, Caldeira et al. (2000) observaram que para a altura e diâmetro as
melhores doses foram 56; 112; 168 cm
3
de vermicomposto. Já a maior produção
43
de biomassa aérea foi alcançada com 56 cm
3
. Para a produção de biomassa de
raízes e total as melhores doses foram 56 e 112 cm
3
. E as mudas produzidas com
168 cm
3
apresentaram a maior formação de nódulos enquanto que na dosagem
224 cm
3
praticamente não foram observados nódulos. Estas observações levaram
os autores a conclusão que para produção de mudas de Acacia mearnsii com a-
dequado padrão de qualidade, nas condições do experimento, as melhores doses
de vermicomposto variam de 56 a 112 cm
3
. Com relação a razão entre a parte ra-
dicial/parte aérea, os autores observaram, que doses crescentes de vermicompos-
to tendem a diminuir esta razão.
f) Recipiente
Gomes et al. (2003) relata que apesar do saco plástico ter sido considerado
superior, quando comparado a outros recipientes, provavelmente devido ao maior
volume, este apresenta algumas desvantagens como o enovelamento do sistema
radicular, o alto custo de transporte das mudas para o campo e o baixo rendimento
das operações de distribuição e de plantio no campo. As pesquisas com embala-
gens para a produção de mudas têm sido muito dinâmicas e sempre acatando o
princípio de que o sistema radicular é muito importante, devendo apresentar boa
arquitetura, e que por ocasião do plantio, sofrer o mínimo de distúrbios, favorecen-
do a sobrevivência e o crescimento inicial no campo.
Para estes autores, quando se comparam diferentes volumes de tubetes
(50, 110, 200 e 280 cm
3
) na produção de mudas, observa-se que os tubetes de
maior volume apresentam mesmo aos 120 dias, disponibilidade de espaço e de
nutrientes, o que permite a continuidade do crescimento das mudas, possibilitando
uma permanência maior no viveiro. E quando são comparados intervalos de altura
para o plantio e a economicidade na produção, são escolhidos os tubetes de di-
mensões intermediárias, sendo o mais indicado o tubete de volume de 110 cm
3
.
g) Sombreamento
Em trabalho realizado para verificar o efeito do sombreamento sobre a qua-
lidade de mudas de Trema micrantha (L.) Blume, Fonseca et al. (2002) verificaram
44
que a qualidade das mudas foi afetada pelo período de permanência sob sombre-
amento, sendo que, embora as mudas tenham alcançado as maiores alturas das
partes aéreas e áreas foliares, apresentaram as piores qualidades, como redução
do diâmetro do colo, da massa seca do sistema radicular e do Índice de Qualidade
de Dickson, e aumento da relação altura da parte aérea/diâmetro do colo e da re-
lação parte aérea/radicular.
2.8 Preparo da Área e Plantio
Silva (1997) recomenda ao invés da limpeza de área com o uso de fogo, a
utilização que contemple a manutenção dos resíduos; e, por fim, em caso da deci-
são positiva sobre o uso do fogo, recomenda-se que ocorra fora dos meses de ve-
rão para evitar o período de maior erosividade devido a chuva.
Segundo Schumacher (1998) a perda de nitrogênio ocorre quando a tempe-
ratura do fogo é maior que 300
0
C. Nesta mesma temperatura enxofre e fósforo
são perdidos por gaseificação. A perda de potássio ocorre quando a temperatura
atinge valores acima de 500
0
C. Mediante a remoção das cinzas pela ação do ven-
to e da chuva ocorre uma exportação de nutrientes do sítio, por isso deve-se evitar
a queima para a limpeza da área de plantio.
A acácia negra por ser uma espécie que não rebrota após o corte raso, ne-
cessita para a continuidade da floresta, a regeneração natural, com o uso do fogo,
ou o plantio de mudas produzidas em viveiro ou sementes (semeadura direta) (To-
nietto & Stein, 1997)
O crescimento inicial das árvores no primeiro ano de plantio quando efetua-
do com mudas é superior às demais formas de plantio.
A regeneração natural é possível em áreas cultivadas anteriormente com
esta espécie, pela queima dos resíduos de colheita, que provoca a quebra da dor-
mência das sementes caídas no solo. A exposição do terreno ao sol, livre dos resí-
duos da colheita, também possibilita a regeneração natural, que normalmente é
mais lenta e não tão intensa como pela queima dos resíduos.
Na semeadura direta, as sementes tem sua dormência quebrada anterior-
mente e podem ser semeadas em covas a intervalos fixos ou em linhas numa pro-
fundidade de 5 cm. Já se utiliza o plantio mecanizado por semeadura direta, de
45
forma semelhante ao que é feito nos cultivos agrícolas de milho, soja e trigo por
exemplo.
Na semeadura em recipientes, recomenda-se semear de três a quatro se-
mentes diretamente em saquinhos individuais. A germinação se inicia entre sete a
vinte dias após o plantio, e a seguir é feito o raleamento, eliminando as plantas
mais fracas. Quando atingem vinte centímetros, estão prontas para ir ao campo.
Quanto ao preparo da área, se a implantação se der por mudas, devem ser
consideradas as diferentes situações em que o plantio está sendo efetuado para
tomar uma decisão sobre o preparo da área. De forma geral, pelo seu sistema ra-
dicular superficial, a acácia negra não necessita de área preparada intensivamen-
te.
O preparo de solo quando utilizado a consorciação com culturas agrícolas
consiste em uma aração e gradagem na área, pois a possibilidade de formação de
uma camada compactada no solo é muito grande. Desta forma recomenda-se, pe-
lo menos na linha de plantio, o uso de subsolador em profundidade suficiente para
romper a camada compactada. O mesmo procedimento pode ser adotado em á-
reas de solos muito pedregosos na superfície e que apresenta uma profundidade
de solo acima de 50 cm.
Quando utiliza-se o plantio de mudas sem o consórcio com culturas agríco-
las, o preparo de solo consiste em uma sub-solagem (55 cm de profundidade) e
gradagem pesada na linha de plantio, sendo que nas entrelinhas o solo permanece
com vegetação de cobertura.
Em áreas que estavam sendo utilizadas com pastagem, a profundidade de
preparo pode ser reduzida, uma vez que há a necessidade de rompimento da
compactação superficial formada pelo pisoteio. Nestes casos, o mais importante é
o controle das gramíneas, no primeiro ano de plantio, seja por uso de herbicidas
ou pelo revolvimento do solo.
Dedecek et al. (1998), não encontraram diferença de crescimento em acácia
negra plantada em área de pastagem natural preparada com subsolador na linha
de plantio ou abertura de covas manual. Em área de plantio de segundo ciclo de
acácia negra, que não tenha sido compactada pela colheita mecanizada e/ou pelo
baldeio mecanizado de madeira, não há necessidade de preparo do solo.
46
Quando a implantação da acácia negra esteja sendo realizada por semen-
tes, as mesmas situações descritas acima devem ser observadas, mas, neste ca-
so, é possível a semeadura direta com máquinas.
Na implantação por regeneração natural, seja com ou sem fogo, não há ne-
cessidade de preparo do solo, tanto para a acácia negra como para o cultivo anual
em consórcio no primeiro ano de plantio.
O plantio é feito normalmente no inverno, julho-agosto, depois das chuvas;
tanto o plantio como o replantio das mudas é realizado com auxílio de enxadão e a
adubação consiste em 320 Kg por hectare de N P K (5-20-20) (Fleig, 1993).
O plantio de acácia negra utilizando sementes diretamente no campo, é uti-
lizado pela Empresa Agroseta. O preparo do solo é feito com um subsolador com
três hastes a 60 cm de profundidade e depois é passada uma grade; a semeadura
é feita colocando em torno de doze (12) sementes por cova, no espaçamento de
3,0 x 1,3 metros. A germinação é de 5 a 6 mudas por cova e com 10 cm de altura,
faz-se um raleio deixando apenas uma planta. A manutenção é dada antes do
plantio com herbicida pré-emergente nos sulcos e pós-emergente (Roundup), nas
entre linhas.
2.9 Adubação
Como leguminosa, a acácia negra está entre as cinqüenta melhores espé-
cies fixadoras de nitrogênio, mas requer fornecimento de fósforo para seu rápido
crescimento. Em plantios comerciais, a adubação de 50 gramas de NPK (5:30:15)
por cova tem sido muito usada no primeiro ano.
Experiências em solos derivados de arenito mostraram que a fertilização P e
K (19 Kg de P e 29 Kg de K por hectare) aumentou a produtividade, porém, fertili-
zante contendo N não teve respostas significativas, devido a acácia negra conse-
guir fixar N
2
da atmosfera (ICFR, 1991).
As recomendações da Comissão de Fertilidade do Solo RS/SC (1995), su-
gere que a adubação de plantio deva ser aplicada na cova ou no sulco de plantio,
no momento da implantação do povoamento. Tais aplicações julgam-se, serem
mais eficientes e econômicas, além de reduzirem os custos e/ou as necessidades
47
de tratos culturais. A Tabela 1 a seguir, apresenta as adubações de plantio e de
crescimento para a acácia negra.
Tabela 1 – Adubações de plantio e de crescimento para acácia negra.
Adubação nitrogenada (Kg N/ha) Teor de matéria orgânica
do solo (%)
Plantio Crescimento
2,5
30 0
2,6 – 5,0 15 0
> 5,0 0 0
Fonte: Manual de Recomendações de Adubação e Calagem para os Estados do Rio Grande do Sul
e Santa Catarina (1997).
A adubação de reposição é indicada para suprir os nutrientes exportados
pela colheita florestal, devendo ser aplicada após a exploração da madeira, utili-
zando as indicações de calagem segundo o índice SMP para pH de 5,5. As res-
postas à calagem têm sido mais relacionadas ao suprimento adequado de cálcio e
magnésio do solo do que à neutralização do alumínio e/ou do manganês do solo.
Quanto à adubação de crescimento espera-se que por ser uma espécie legumino-
sa, as incorporações de nitrogênio ao solo sejam maiores que os valores de retira-
da com a exploração da madeira. A Tabela 2 a seguir, apresenta as adubações de
plantio e reposição para a acácia negra.
Tabela 2 – Adubações de plantio e reposição para acácia negra.
Adubação potásica
Kg K
2
/ha
Adubação fosfatada
Kg P
2
O
5
/ha
Teor dos nutri-
entes (P) e (K)
no solo
Plantio Reposição Plantio Reposição
Limitante 50 60 120 100
Muito baixo 40 60 80 100
Baixo 30 60 50 100
Médio 20 60 30 100
Suficiente 10 60 15 100
Alto
10
60
15
100
Fonte: Manual de Recomendações de Adubação e Calagem para os Estados do Rio Grande do Sul
e Santa Catarina (1997).
48
De acordo com o “Institute for Commercial Forestry Research – ICFR”, da
África do Sul (ICFR, 1991), a aplicação de superfosfato e cloreto de potássio no
plantio de acácia negra proporcionou um aumento de até 7 toneladas de casca e
60 m
3
de madeira por hectare. Num estudo que vem sendo desenvolvido no Muni-
cípio de Paverama, Rio Grande do Sul, o tratamento com adição de 15g de super
triplo + 45g de KCl, com relação P/K 1:3, demonstraram o maior incremento em
altura, sendo 12,7% superior a testemunha e 8,3% superior ao tratamento com
adição de 25g de super triplo + 45g de KCl, denotando, inicialmente, que a planta
não responde à níveis muito elevados de potássio, assim como deve ser mantido o
equilíbrio da relação P/K (Keil et al., 1998). Alguns especialistas recomendam a
utilização de fósforo e potássio em solos derivados de arenito e para os demais
solos somente a adubação fosfatada.
De modo geral, a manutenção dos resíduos na superfície do solo permite
devolver mais nutrientes do que é retirado com a exploração da madeira e casca.
Alguns macronutrientes ficaram muito próximos do limite ou tiveram devolução
menor do que a retirada, principalmente nos solos mais produtivos, que é o caso
do cálcio e magnésio.
Normalmente nos solos estudados, estes nutrientes ocorrem em baixos teo-
res e a acidez é elevada, dificultando a sua disponibilidade para as plantas (Rach-
wal et al., 2001). Para Pereira et al. (1999), com a retirada da madeira e da casca
na idade de colheita, os nutrientes mais exportados foram nitrogênio, cálcio e
magnésio.
Deve-se salientar que a quantidade de nutrientes devolvidos ao solo, pres-
supõem a não retirada dos resíduos e/ou não queima deles. A queima dos resí-
duos é uma prática comum para os pequenos agricultores, e não é problemática
porque os galhos servem de local para a reprodução da principal praga que ataca
a acácia negra, que é o cascudo-serrador. Desta forma, as fertilizações nesta es-
pécie florestal além de considerar os solos e a sua litologia, devem, para manter a
sustentabilidade, levar em conta a impossibilidade de retorno dos resíduos.
No Rio Grande do Sul existe uma legislação própria, que recomenda a cole-
ta e queima dos galhos cortados pelo cascudo-serrador todos os anos, principal-
mente nos meses do verão. Alguns municípios, como Triunfo, fiscais são contrata-
49
dos pela Prefeitura para garantir que o controle destes galhos está sendo efetuado
nas área de cultivo da acácia negra.
Segundo Camillo (1997), à medida que as árvores crescem, ocorre um au-
mento da acidez do solo, uma diminuição da porcentagem de matéria orgânica e
dos elementos fósforo, potássio, cálcio e zinco.
A aplicar e cobrir ligeiramente com terra o fertilizante, resulta em um melhor
crescimento as plantas, principalmente quando o solo possui um certo teor de umi-
dade.
2.10 Espaçamento
Sendo a acácia negra uma espécie muito cultivada e de grande importância
econômica, a decisão a respeito de como, onde e em que espaçamento plantar, e
quando e onde cortar, são as mais difíceis, por envolver uma série de restrições e
variáveis dendrométricas e econômicas.
Sherry (1971) cita como usuais os espaçamentos que permitam plantar
2500 mudas por hectare. Estes espaçamentos são 3 x 1,33 m e 2 x 2 m.
Também tem-se conhecimento de plantios com uma densidade um pouco
diferenciada. Oliveira (1960), cita plantios com espaçamentos de 2 x 2 m, 2,5 x 2,5
m; ou ainda 3 x 1,33 m, 3 x 2 m, 3 x 3 m. Todavia, visando a facilidade dos tratos
com máquinas e cogitando da obtenção de maiores diâmetros, têm sido recomen-
dados espaçamentos que variam de 4,0 a 6,0 metros quadrados, isto é: 2 x 2 m, 2
x 3 m, 3 x 1,33 m.
O espaçamento usado em plantios comerciais varia entre 3,0m x 1,33 m e
3,0m x 1,66 m, correspondendo a uma densidade de 2500 a 2000 árvores/ha, res-
pectivamente. Neste espaçamento eram colhidas 1200 árvores com DAP maior
que 7 cm. No entanto, em minifúndios os proprietários mantém de 2.500 a 3.000
mudas por hectare.
Os espaçamentos aplicados nas empresas variam entre 1 até 2 m entre as
plantas na linha, sendo sempre um espaço de 3 m entre as linhas para facilitar o
emprego das máquinas. Isto significa que as empresas do Rio Grande do Sul, ho-
je, usam espaçamentos amplos com densidades entre 3333 a 1667 mudas por
hectare.
50
A Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.), utiliza
um espaçamento de 3 x 1,33 m em seus plantios, por realizá-los com máquina,
mas o agricultor pode utilizar o espaçamento de 2 x 2 m, pois ambos resultam em
2.500 árvores por hectare.
Posenato (1977), estudando a produção de casca e madeira de acácia ne-
gra com espaçamentos variando de 1,0 x 1,0 m à 3,38 x 3,38 m, constatou, aos
sete anos, que quanto menor o espaçamento maior é a produção de casca e ma-
deira por hectare, e que a produção média de tanino é diretamente proporcional ao
aumento do espaço vital entre as árvores. Encontrou diferenças estatisticamente
significativas nos rendimentos de casca, com diferenças médias entre os menores
e maiores espaçamentos de 1.244 kg/ha.
De acordo com Schneider et al. (1999), a produção de lenha e tanino por
árvore é proporcional com o espaço vital de cada árvore, e por isso quanto maior o
espaçamento maior o rendimento. Por outro lado, Schneider et al. (2000) concluí-
ram que quanto menor o espaçamento maior a produção de madeira e casca por
hectare, porém, com menor diâmetro médio. Observaram também que o cresci-
mento em diâmetro e altura total é diretamente proporcional ao tamanho do espa-
çamento alcançando, aos nove anos, para tais variáveis, respectivamente, uma
diferença de 6,5 cm e 4,5 m. O crescimento em área basal, volume com casca e
peso de casca verde por hectare são inversamente proporcionais ao tamanho do
espaçamento, alcançando, aos nove anos, respectivamente, uma diferença entre o
menor e o maior espaçamento de 6,4 m
2
/ha, 37,3 m
3
/ha e, 6.885 kg de casca ver-
de por hectare. Em relação a altura dominante, constataram que a mesma não foi
afetada pelos espaçamentos utilizados (1 x 1 m, 2 x 1 m, 3 x 1 m, 3 x 1,33 m e 3 x
2 m).
Fleig et al. (2001) estudando o impacto econômico de diferentes espaça-
mentos de Acacia mearnsii De Wild. na produção de madeira e casca verde, con-
cluíram que em sítios ruins a rotação ótima é de cinco anos e nos sítios bons é
necessário prorrogar a rotação por mais um ano. E, que o espaçamento ótimo sob
o ponto de vista econômico é de 3 x 1,33 m.
Scheren et al. (2001) propuseram os espaçamentos 2 x 2 m e 3 x 2 m como
solução ótima, quando do estudo da determinação do espaçamento a ser adotado
em uma propriedade florestal específica, com o objetivo de maximizar o Valor Es-
51
perado da Terra (VET), considerando restrições de capital e mudas mediante a
utilização da programação linear.
A influência da densidade do povoamento sobre o crescimento em altura,
volume e peso de casca da acácia negra foi estudada por Schoenau (1969) em um
experimento de intensidade de desbaste com densidades entre 1000 e 2000 árvo-
res por hectare. Os resultados mostraram que a densidade do povoamento não
afetou o crescimento da altura total média e dominante, mas influenciou a produ-
ção de madeira e peso de casca, pois, quanto maior for a intensidade do desbaste
menor será a produção de madeira e casca. Por outro lado, a densidade do povo-
amento apresentou correlação significativa com a produção de casca.
Os efeitos da densidade inicial de povoamentos de acácia negra foram es-
tudados por Schoenau (1973), em experimentos realizados no Kenya, nos quais
constatou que, para densidades iniciais entre 500 e 2.500 árvores/ha a altura total
média, aos dez anos de idade, não apresentou diferença significativa dentro de um
mesmo sítio, havendo variações entre diferentes sítios. O mesmo comportamento
foi observado com a altura dominante.
A teoria de MAR difundida por Moeller apud Assmann (1961), em relação ao
crescimento e produção florestal estabelece que “... o incremento em volume não é
influenciado pela densidade do povoamento, dentro de certos limites”. Isso quer
dizer que, a longo prazo, excluindo os extremos de densidade de um povoamento,
a produção total é semelhante para diferentes níveis de densidade.
2.11 Tratos Culturais
Um bom povoamento de acácia negra além de ser um reflexo de um bom
sítio, associado a uma muda de boa qualidade, depende de uma boa manutenção
no que concerne ao controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Também é
importante uma adubação que permita um bom estado nutricional às plantas.
Os tratos culturais representados pelo controle de ervas daninhas de forma
manual ou química, tornam-se indispensáveis, pois só com a eliminação de con-
corrência determinada pelas ervas daninhas e plantas invasoras, é que será con-
seguido o crescimento regular e harmônico do povoamento florestal.
52
No primeiro ano do plantio é realizado uma capina com coroamento na linha
de plantio e roçada mecanizada na entre linha (Fleig, 1993).
A acácia negra não requer podas de formação e/ou condução uma vez que
até estes dias não tem sido cultivada para a produção de madeira serrada, e apre-
senta razoável queda natural da galhada.
O desbaste é recomendável principalmente nas áreas em revegetação por
fogo, para reduzir a densidade populacional e obter troncos de maior diâmetro.
Em plantios de mudas de torrão recomenda-se o raleio, uma vez que tradi-
cionalmente os viveiristas costumam fornecer torrões com duas mudas cada.
Normalmente este raleio é feito dos 12 aos 18 meses, principalmente depois
do primeiro verão após plantio, que é o período de maior dano da ação do cascu-
do-serrador.
É importante salientar que estudos referentes à competição das ervas dani-
nhas e os custos para o seu controle são urgentemente necessários.
2.12 Problemas da acácia negra
A acácia negra apresenta problemas comuns a outras culturas florestais,
dentre estes, os mais importantes são a formiga, serrador e a gomose.
2.12.1 Formigas
Segundo Link (1998), a utilização de iscas granuladas são de fácil aplica-
ção, dispensando aparelhos e não apresentando os perigos de intoxicação, tem
apresentado um alto grau de eficiência, constituindo no método ideal para o com-
bate a formigas cortadeiras. As iscas granuladas devem ser aplicadas na base de
5 a 10 g/m
2
de área solta, próximo aos principais olheiros de abastecimento em
dias secos e nas horas de maior movimento de formigas, tendo-se o cuidado de
não colocá-las sobre as trilhas e/ou dentro do formigueiro, utilizar luvas durante a
aplicação, pois caso contrário as formigas poderão rejeitar as iscas.
53
2.12.2 Serrador
O serrador, Oncideres impluviata, é, até agora, a única praga, além da for-
miga, que danifica seriamente as plantações, prejudicando o crescimento e, com
isso, o pleno rendimento das árvores, deformando-as e, algumas vezes, provocan-
do a perda total do pé atacado. Como o serrador desova nos galhos serrados ou
cortados por ele e como o seu desenvolvimento se completa dentro dos mesmos,
a forma mais simples, prática e econômica de combate consiste em juntar e quei-
mar os galhos afetados.
As plantas cortadas dão lugar a bifurcação no ápice, pois os brotos localiza-
dos logo abaixo do corte desenvolvem-se formando uma forquilha da qual não se
pode extrair a casca, por seu mau desenvolvimento. A planta não se desenvolve,
propiciando árvores raquíticas.
A única maneira de se poder controlar a ação desta praga é por meio me-
cânico. Deve-se juntar todos os galhos cortados caídos ou não ao solo. Amontoá-
los e queimá-los. Isto deve ser feito desde princípios de fevereiro, quando terminou
a postura, até fins de junho e mesmo até setembro, com tempo seco, época em
que o adulto está pronto para emergir e iniciar novo surto (Oliveira, 1960).
2.12.3 Gomose
A gomose é a principal doença que tem limitado a produtividade da acácia
negra. Os sintomas são o rompimento dos vasos e o surgimento de uma substân-
cia com aspecto de goma, principalmente na base do tronco e posteriormente ex-
tendendo-se para as partes superiores. A queda do rendimento de casca e a morte
de árvores susceptíveis são os principais prejuízos. Avaliações em acaciais em
idade de corte, no Rio Grande do Sul, mostraram que 5% das árvores haviam sido
mortas pela doença e outros 19% das árvores apresentavam diferentes graus da
doença. Uma das formas mais econômicas e ambientalmente corretas para dimi-
nuir os efeitos causados pela gomose é o desenvolvimento de material genético
melhorado para resistência à doença (Auer et al., 1995).
54
2.13 Produção da acácia negra
A idade de corte no Brasil varia desde 5,5 anos até 10 anos, enquanto na
África do Sul ocorre, normalmente, aos 11 anos.
Quando da colheita recomenda-se o empilhamento das toras em nível, o
que é facilitado quando o plantio também foi efetuado em nível. Desta forma, é
possível reduzir a erosão durante a fase mais crítica, que vai do corte raso até o
primeiro ano pós-plantio, ou a cobertura total do solo.
A retirada da casca da planta normalmente é realizada com a árvore ainda
em pé, procedendo-se na seqüência o corte. Os pequenos agricultores normal-
mente realizam o corte nos meses de junho e julho, devido a menor demanda de
mão-de-obra na agricultura.
A preferência da colheita no inverno também é motivada pela necessidade
de entrega das cascas na indústria no menor prazo possível, em relação a quali-
dade do tanino a ser produzido. A colheita no inverno, época de temperaturas mais
baixas, ameniza o efeito do tempo transcorrido entre a colheita e a entrega das
cascas.
A amplitude de produtividade gira em torno dos 10 a 25 m
3
/ha/ano, sendo a
produção média de casca em torno de 15 ton./ha. Uma árvore de acácia negra pe-
sa em média nos plantios brasileiros, na idade de 6 a 8 anos, 60 kg, sendo que
destes 6 kg correspondem à casca e 54 kg à madeira. Em média considera-se
uma produtividade de 2,2 ton./ano de casca e 25,7 st./ano de madeira, num ciclo
cultural de 7 anos e uma área colhida de 20 mil ha/ano, com uma produção anual
em torno de 44 mil toneladas de casca e 3.600.000 de metros cúbicos de madeira.
Luckhoff apud Sherry (1971) fez um estudo histórico da Acacia mearnsii De
Wild. em diferentes regiões da África do Sul e encontrou marcantes diferenças en-
tre elas, quanto a concentração de tanino na casca, ficando esta, em torno de
28%.
Estudos similares feito por Sidey apud Sherry (1971) com material autêntico
da acácia negra, recolhido em diferentes regiões da África do Sul, encontrou tanino
presente em todos os órgãos da planta. As cascas de algumas espécies do gênero
Acacia, como a Acacia australiana, estão entre os vegetais mais ricos em tanino,
contendo mais de 30% de tanino do seu peso seco.
55
Devido a isto, Maiden apud Sherry (1971) considerou a acácia negra como
sendo a melhor espécie em termos de quantidade de produção em relação a sua
qualidade e coloração do tanino.
A acácia negra apesar de apresentar produção com sete anos da implanta-
ção, é uma espécie que apresenta uma excelente rentabilidade, superior a muitas
espécies, embora o rendimento quantitativo da madeira seja inferior. A Taxa Inter-
na de Retorno alcança 49,21%.
É importante ressaltar que os produtores que plantarem culturas anuais co-
mo feijão, milho, melancia, mandioca, etc. nas entrelinhas nos três primeiros anos
do plantio da acácia negra, após esse período liberam a área para a pastagem do
gado que se alimenta do sub-bosque (Mora, 2002).
Portanto, a rentabilidade econômica da acácia negra (Acacia mearnsii De
Wild.) pode ser ainda maior do que os indicadores econômicos apresentados.
2.14 Sistemas agroflorestais
Inúmeros consórcios existentes e bem sucedidos tem sido relatados da a-
cácia negra com cultivos agrícolas no primeiro ano de plantio, principalmente na
pequena propriedade no Rio Grande do Sul, como milho, mandioca, melancia e
fumo, dependendo da região (Granja, 1979).
Em áreas de maior declividade, pouco recomendáveis para o uso com culti-
vos agrícolas, plantios com acácia negra tem sido usados em rotações com culti-
vos de batata principalmente. A acácia negra se beneficia da adubação usada nos
cultivos agrícolas e pode atingir desenvolvimento esperado no sétimo ano em pra-
zos menores, reduzindo o ciclo.
Dois aspectos são importantes, há relatos de agricultores relacionando o
desenvolvimento mais rápido da acácia negra com o aumento da incidência de
gomose e não se tem estudos da densidade básica que é atingida nestes cortes
com menor idade das plantas.
O consórcio com milho, mandioca e fumo é mais comum em áreas de reve-
getação pelo fogo, em que o plantio da cultura agrícola é efetuado imediatamente
após o fogo, normalmente nos meses de agosto e setembro. No consórcio com
melancia, também a acácia negra é plantada por mudas na mesma época do plan-
56
tio da melancia. Em ambos os consórcios, ele é efetuado apenas no primeiro ano.
É comum também a ocupação das áreas de plantio em larga escala com gado, no
terceiro ano após o plantio da acácia negra, para aproveitamento principalmente
das áreas ao longo das estradas e aceiros.
É importante ressaltar que os produtores que plantarem culturas anuais co-
mo feijão, milho, melancia, mandioca, etc. nas entrelinhas nos três primeiros anos
do plantio da acácia negra, após esse período liberam a área para a pastagem do
gado que se alimenta da vegetação do sub-bosque, permitindo o aproveitamento
principalmente das áreas ao longo das estradas e aceiros (Mora, 2002).
2.15 Principais compradores internos e externos
A cadeia florestal brasileira é uma das maiores geradoras de emprego, ren-
da e divisas do agronegócio nacional. As condições do Brasil o favorecem em rela-
ção aos líderes do mercado mundial.
Segundo previsão de organismos internacionais, em 2010 o déficit mundial
de madeira se aproximará de 500 milhões de metros cúbicos anuais.
A possibilidade de aproveitamento múltiplo da acácia negra no cenário que
está se desenhando, aliada à qualidade da sua matéria-prima, vem contribuir para
a expansão da atividade no Estado do Rio Grande do Sul e à conquista de novos
mercados.
Esse aproveitamento múltiplo de recursos, aliado a boa remuneração, fa-
zem da acacicultura uma das melhores opções de investimento no setor primário.
Basicamente dois produtos provindos da acácia negra são comercializados,
a madeira e o tanino, seja interna ou externamente.
A madeira é destinada a consumidores de lenha para energia, produção de
carvão e exportação de cavacos para celulose, principalmente, para o Japão.
Já em relação ao tanino, cerca de 60% da produção é destinada ao merca-
do interno para os setores de curtumes, adesivos, petrolífero, de borrachas, etc. O
restante 40% é exportado para mais de cinqüenta países.
Vale ressaltar que os únicos produtores e exportadores de tanino são a Áfri-
ca do Sul, Brasil, Chile e China.
57
2.15.1 Preços históricos
a) Casca
Ano de 2000 R$ 60,00/tonelada;
Ano de 2001 R$ 72,00/tonelada e
Ano de 2002 R$ 115,00/tonelada.
b) Madeira
Ano de 2000 R$ 20,00/estéreo;
Ano de 2001 R$ 23,00/estéreo e
Ano de 2002 R$ 30,00/estéreo.
2.16 A Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.)
O Grupo SETA, desde sua fundação, em 1941, está sediado em Estância
Velha, no Estado do Rio Grande do Sul, na Região Sul do Brasil.
Nesta unidade centraliza-se toda a administração e gestão do Grupo SETA,
bem como a produção de taninos vegetais e especialidade químicas e a comercia-
lização e estocagem das linhas de produtos da SETA e de parceiros.
Dentre as empresas do grupo estão:
Seta S/A – Extrativa Tanino de Acácia, empresa que fabrica tanino e outros
produtos químicos para o mercado do couro. A matriz e uma das filiais estão loca-
lizadas em Estância Velha – RS. Outra filial da empresa localiza-se em Taquari –
RS.
Mita Ltda., joint-venture formado pela Setapar e Mitsubishi Corporation, em-
presa que produz cavacos e madeira para o mercado internacional de celulose.
Acquaquímica Ltda. produz especialidades químicas, a base de tanino, para
vários segmentos industriais.
River Chimica Industriale S.p.A., empresa de representação e comercializa-
ção de produtos químicos.
Setapar S/A, empresa holding que detém participação nas outras empresas
do grupo.
58
2.16.1 História
O Grupo SETA, atualmente composto por diversas empresas, teve sua ori-
gem em 1941, com a fundação da Empresa Sociedade Extrativa Tanino de Acácia
(cujas iniciais deram origem ao nome SETA), na cidade de Estância Velha, no Es-
tado do Rio Grande do Sul, Brasil. A empresa foi a primeira indústria de tanino de
acácia negra do continente americano e foi formada por curtidores, liderados pelo
Sr. Edvino Leuck.
A SETA surgiu para suprir a demanda de tanino dos curtumes locais, pas-
sando, posteriormente, a suprir todo mercado nacional. Em época de plena guerra
mundial, enfrentando todas as adversidades próprias à situação, os empreendedo-
res começaram a primeira unidade fabril com equipamentos usados, devido à im-
possibilidade de contar com a indústria nacional e também por não haver condi-
ções, na época, de importar. Graças ao esmero de seus gestores e a qualidade de
seus produtos, a empresa rapidamente alcançou o mercado internacional. A pro-
dução que começou com 500 quilos/dia, em cinco anos alcançava 5000 quilos/dia
de tanino sólido e líquido.
Com o desenvolvimento dos negócios, foi fundada, em maio de 1946, uma
filial na cidade de Taquari (RS), às margens do Rio Taquari. A localização geográ-
fica da filial representava uma oportunidade de crescimento futuro, devido ao a-
cesso direto ao Porto de Porto Alegre, de onde saía toda a produção do Estado do
Rio Grande do Sul. Na mesma época, adotou-se a denominação S.A. Extrativa
Tanino de Acácia, tendo o Sr. Edvino Leuck à frente dos negócios, como diretor
presidente da empresa.
Ao longo dos anos 50 surgiu a concorrência de empresas do setor no Brasil,
fato saudável para o desenvolvimento do mercado. Rapidamente a produção na-
cional de tanino tornou-se suficiente para atender a demanda interna. A SETA se-
dimentou-se na indústria nacional de tanino, devido a investimentos pesados em
pesquisa e desenvolvimento.
Desde sua criação, a SETA busca o crescimento e desenvolvimento, com o
objetivo de oferecer produtos de qualidade, prestar a melhor assistência técnica
possível aos seus clientes e produtores de matéria-prima, além de buscar novos
59
mercados, investindo na modernização tecnológica dos processos produtivos, tan-
to no aspecto florestal como industrial.
A modernização acentuou-se a partir da década de 70, com a adequação
das plantas industriais de Taquari e Estância Velha, para a produção de tanino em
pó e atomizado. Nessa época, o diretor presidente era o Sr. Mario Leuck.
Com a consolidação patrimonial e o domínio da tecnologia na produção de
tanantes e no cultivo da acácia, associados à modernização do parque industrial
na década de 80, a empresa passou para uma produção de 30000 ton/ano de ta-
nino em pó, granulado e líquido, nas plantas de Taquari e Estância Velha.
Em 1987, foi instalada uma filial voltada para o desenvolvimento, produção
e comercialização de produtos químicos derivados do tanino e petroquímicos. A
empresa, assim, ingressava no segmento da química fina, denominando seus pro-
dutos de “especialidades químicas”. A filial é conhecida no mercado como SETA
QUÍMICA.
Um grande processo de reestruturação e reorganização administrativa e so-
cietária aconteceu nos anos 90. Em 1996, o Sr. Carlos Alfredo Leuck foi eleito dire-
tor presidente, permanecendo no cargo até os dias atuais.
Para estender a sua atuação corporativa e procurando o crescimento globa-
lizado, em 1998, a Setapar S/A formou um joint-venture com a Mitsubishi Corpora-
tion, para instalação de uma planta para produção de cavacos de madeira, com o
propósito de absorver e desenvolver o potencial florestal da acácia negra no Rio
Grande do Sul, visando o abastecimento mundial. A empresa constituída, Mita Lt-
da., stá instalada às margens do Rio Taquari, ao lado da filial da Seta.
Em 1999, foi criada a Acquaquímica Ltda., empresa voltada ao fornecimento
de produtos derivados do tanino para outros segmentos industriais, tais como: pro-
dução de açúcar, álcool, petróleo e também para o tratamento de águas de con-
sumo e residuais, entre outros. Além da fábrica localizada no município de Estân-
cia Velha, no Estado do Rio Grande do Sul, a empresa possui filiais nas cidades
de Araraquara, no Estado de São Paulo, e em Maceió, capital de Alagoas.
Com o objetivo de tornar a empresa mais competitiva, através de crescentes
investimentos em recursos humanos e no parque fabril, a empresa passou a ade-
quar os seus processos ao Programa de Qualidade SETA, que culminou com a
certificação ISO 9001, em junho de 1999, para o tanino e, em 2002, para as espe-
60
cialidades químicas voltadas para o couro, ambas da Empresa Seta S/A. Em 2003
foram certificadas as especialidades químicas a base de tanino, fabricadas pela
Empresa Acquaquímica Ltda.
Em 2002, a Setapar S/A firmou sociedade com a empresa italiana River
Chimica Industriale S.p.A., para representação e comercialização dos produtos
SETA e River, respectivamente na Itália e Brasil.
Atualmente a SETA possui uma capacidade instalada para produção de ta-
nino de 30000 toneladas/ano nas Unidades de Estância Velha e Taquari e 3000
toneladas/ano para a produção de especialidades químicas para o couro. A Ac-
quaquímica tem capacidade instalada para produção de 3600 toneladas/ano.
O compromisso da empresa é fomentar e contribuir ao desenvolvimento de
atividade florestal dentro de preceitos ambientais, sociais e econômicos que ve-
nham garantir sustentabilidade às futuras gerações.
2.16.2 Atuação
O Grupo SETA, atualmente apresenta várias unidades de negócio. Dentre
as Unidades de Negócio SETA tem-se:
a) Negócio Couro
O Negócio Couro do Grupo SETA atua no mercado de insumos para as in-
dústrias do setor, tendo como principais clientes curtumes ou empresas beneficia-
doras. Desta forma, atende também indiretamente ao ramo calçadista, moveleiro e
automotivo, entre outros.
b) Negócio Florestal
O Negócio Florestal do Grupo SETA é responsável pela gestão dos recur-
sos florestais destinados às linhas de produção das empresas do Grupo, tanto pa-
ra o abastecimento de casca para a fabricação do tanino, quanto para o forneci-
mento de madeira. As florestas administradas pela Divisão Florestal, sejam estas
61
próprias ou terceirizadas, encontram-se geograficamente distribuídas no Estado do
Rio Grande do Sul.
A Divisão de Negócios Florestais é composta por pesquisadores, engenhei-
ros e técnicos da área, e tem papel decisivo no apoio e expansão da acacicultura,
através do desenvolvimento e repasse de tecnologias aos milhares de produtores
rurais que hoje estão inseridos neste negócio.
c) Negócio Aplicações Químicas
O Negócio Aplicações Químicas – Acquaquímica, fundada em 1999, busca
a sinergia dos negócios do Grupo SETA, voltados ao fornecimento de produtos
para outros segmentos industriais, tais como a produção de açúcar, álcool, petró-
leo e também o tratamento de águas de consumo ou residuais, entre outros. Além
da fábrica localizada na município de Estância Velha no Estado do Rio Grande do
Sul, a empresa possui filiais estrategicamente posicionadas nas cidades de Arara-
quara no Estado de São Paulo e em Maceió, capital do Estado de Alagoas.
d) Negócio Woodchips – Mita
Joint-venture entre os grupos Mitsubishi, do Japão, e Setapar, Brasil, a Mita
é uma empresa independente, focada na produção de “woodchips” a partir da ma-
deira extraída procedente da árvore acácia negra. Esta matéria-prima é utilizada
na indústria mundial de celulose.
2.16.3 Parcerias
Desde 1995 está sendo desenvolvido o Sistema Silvipastoril: Desempenho
animal, da pastagem e bosque de acácia negra, em Tupanciretã- RS.
O parceiro deste projeto, financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa
do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), é a Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária (Fepagro).
A SETA S.A. tem firmado desde o dia 10 de outubro de 1996 um contrato de
cooperação técnico-científico com a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência
62
(Fatec), com sede em Santa Maria (RS), desenvolvendo desde então pesquisas
sobre Ciclagem de Nutrientes em Ecossistemas Florestais através do Centro de
Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
No dia 20 de março de 2001, a SETA S.A. firmou um novo convênio com a
Fatec. Desta vez, para desenvolver um projeto denominado Planejamento Estraté-
gico de Pesquisas em acácia negra, com duração de dez (10) anos a partir daque-
la data. Este projeto, também vinculado ao Cepef, contempla oito (8) subprojetos
de Ecologia e Silvicultura, além de dezesseis (16) subprojetos, fazendo parte de
um Programa de Melhoramento Genético para a espécie acácia negra.
2.16.4 Certificações
O Grupo SETA S.A. está comprometido a longo prazo com os Princípios e
Critérios do FSC, de maneira a garantir uma produção em regime sustentável, ga-
rantindo os recursos para as presentes e futuras gerações.
O Manejo Florestal aplicado pelo Grupo SETA foi avaliado pelo IMAFLORA
– Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agricultura, através do Programa
SmartWood, baseado nos Padrões Institucionais do FSC – Forest Stewardship
Council, que significa Conselho de Manejo Florestal, para Bom Manejo Florestal,
sendo recomendado a receber o Selo Verde do FSC.
Estes padrões garantem que o Manejo Florestal desenvolvido pela SETA
S.A. está baseado em um conceito “ambientalmente adequado, socialmente justo
e economicamente viável” comprovando que a atividade florestal pode não só ge-
rar benefícios econômicos, como também benefícios ambientais e sociais, pelo
investimento nas pessoas e no meio ambiente.
2.17 Comentários gerais do capítulo
Inicialmente, neste capítulo, foram desenvolvidos itens referentes a espécie
em estudo, a Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra), para num segundo momen-
to se fazer um breve histórico da Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino
de Acácia Ltda.), de maneira que estes itens fossem úteis para o desenvolvimento
do trabalho.
63
No próximo capítulo, caracterizar-se-á a área de estudo bem como apresen-
tar-se-á a metodologia aplicada ao conjunto de dados.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Toda e qualquer pesquisa deve partir de um problema, delimitação de um
tema, elaboração de hipóteses e variáveis, para então definir as estratégias meto-
dológicas que têm como finalidade definir o processo de coleta e de análise do ma-
terial coletado, Lima (2004, p. 19). Neste estudo, a metodologia utilizada durante a
pesquisa quanto à abordagem, além dos tratamentos e das análises efetuadas, é o
assunto abordado no referido capítulo.
Este capítulo apresenta uma descrição da área de estudo e os procedimen-
tos e técnicas utilizados para a realização deste estudo, onde utilizou-se a técnica
de experimentação, que permite fazer inferências sobre o comportamento de dife-
rentes fenômenos da natureza com uma margem de erro pré-definida.
3.1 Estatística Experimental
3.1.1 Contextualização e terminologia
O homem vem desenvolvendo os seus conhecimentos formulando concei-
tos no que se refere aos mais variados assuntos, testando, experimentando, com-
parando através de processos, dos mais simples e inerentes aos mais desenvolvi-
dos e complexos. E isso se tornou parte do nosso dia-a-dia. As teorias, mesmo
provadas indutiva ou dedutivamente, passam inicialmente pela observação de um
fato. A esse fato sucedem-se experimentos que comprovam ou não a veracidade
do que foi observado. A curiosidade, o desejo de saber e conhecer levam a huma-
nidade a desenvolver técnicas que a saciem nesse sentido e o processo de expe-
rimentação é uma dessas técnicas.
Esse processo, em muitos casos, é feito de tal maneira que os dados ob-
servados são gerados propositalmente e em condições pré-determinadas. Cha-
mamo-los de dados experimentais.
65
A experimentação é aplicada às mais diferentes áreas do conhecimento ci-
entífico e hoje está sistematizada em etapas (planejamento, execução, avaliação,
análise e interpretação dos resultados). Essa formalização deve-se à Estatística e
ao estatístico Ronald A. Fisher.
Alguns termos são amplamente utilizados na experimentação e serão defi-
nidos a seguir:
Unidade Experimental: é cada unidade usada no experimento. Devem ser
semelhantes, isto é, responder ao tratamento da mesma forma. É de cada unidade
experimental que serão obtidos os dados experimentais.
Tratamento: refere-se a cada uma das alternativas de um fator em estudo
para resolver um dado problema. Serve para indicar o que está em comparação.
Variável: é o que está sendo observado, medido ou contado.
Repetição: são unidades experimentais do mesmo grupo. Do ponto de vista
estatístico, quanto mais repetições um experimento tiver, mais confiável será o re-
sultado, pois, apesar de as unidades serem semelhantes, elas e o próprio proces-
so contêm efeitos de fatores não controlados. Esses efeitos, sempre presentes,
não podem ser conhecidos individualmente e isolados, e podem alterar significati-
vamente o resultado. E essa diferença seria alheia ao tratamento.
Casualização: é o sorteio dos tratamentos e das unidades experimentais.
Isso garante que os grupos sejam iguais, isto é, a probabilidade de cada unidade
experimental recair em um dos tratamentos é a mesma. Só dessa forma a diferen-
ça de dois grupos pode ser explicada pelo tratamento.
A casualização poderá ser feita de diversos modos: com o uso de tabelas
de números aleatórios ou números gerados no computador; numerar as unidades,
colocar em uma urna e sortear – a escolha fica a critério do experimentador.
3.1.2 Delineamentos Experimentais
Os delineamentos experimentais, ou forma de proceder ao sorteio dos tra-
tamentos, subdividem-se em vários tipos; dentre eles:
66
3.1.2.1 Experimentos Inteiramente ao Acaso
São tratamentos que foram designados às unidades por processo aleatório,
sem nenhuma restrição.
Os experimentos inteiramente ao acaso só podem ser conduzidos quando
as unidades são similares, isto é, as unidades devem responder ao tratamento da
mesma forma.
3.1.2.2 Experimentos Inteiramente ao Acaso com números diferentes de repetições
É o Experimento Inteiramente ao Acaso com diferente número de unidades
para cada tratamento.
3.1.2.3 Experimentos em Blocos ao Acaso
Os experimentos em blocos ao acaso surgiram na área agrícola pois o
campo era dividido em blocos e os blocos eram divididos em parcelas. Então o
termo “bloco” designava uma faixa de terra de mesma fertilidade.
Hoje o termo “bloco” não representa apenas uma faixa de terra, mas tam-
bém uma área de uma estufa, um período de tempo, uma ninhada, uma faixa de
idade entre outros. O que se tem que ter em mente é que os blocos contenham
unidades similares e que haja variabilidade entre os blocos. O controle local é re-
presentado pelos blocos, cada um dos quais inclui todos os tratamentos.
3.1.2.4 Experimentos em Blocos ao Acaso com repetições
O Experimento em Blocos ao Acaso com repetições é utilizado quando ti-
vermos mais unidades experimentais em cada bloco do que tratamentos. Só é ne-
cessário que o número de unidades em cada bloco seja múltiplo do número de tra-
tamentos para que seja feita a análise estatística.
67
3.1.3 Inferência e os testes estatísticos
Para entender inferência, é necessário antes definir:
População: conjunto de elementos sobre os quais se deseja informação.
Amostra: qualquer subconjunto retirado da população.
Os experimentos são feitos com amostras, mas o pesquisador não quer su-
as conclusões restritas à amostra e, sim, quer entender os resultados a toda a po-
pulação.
Para obter essas informações e tirar conclusões sobre a população, é preci-
so um teste estatístico.
O teste estatístico dá ao pesquisador condições de fazer inferência. Com
base nos resultados da amostra, ele conclui para a população com um certo nível
de significância que é a idéia de que é muito provável que um resultado, similar ao
que foi obtido na amostra, teria sido obtido em toda a população, se essa tivesse
sido estudada.
Como o teste estatístico é aplicado a uma amostra, e não a toda a popula-
ção, ele está associado a um erro. A probabilidade desse fato é chamada de nível
de significância.
3.1.4 Análise de Variância - ANOVA
Análise de variância consiste em comparar a variância devida aos tratamen-
tos com a variação devida ao acaso (Souza et al., 2002, 19).
O objetivo da análise de variância é analisar as diferenças entre as médias
aritméticas dos grupos, a partir de uma análise na variação dos dados entre os
grupo. Toma-se a variação total e ela é subdividida em variação entre os grupos e
variação dentro do grupo, a qual se considera como um erro experimental, mas, se
a variação ocorrer entre os grupos, ela é atribuída ao efeito do tratamento.
A ANOVA é uma generalização do teste para a diferença entre duas médias
(teste “t” de Student), para o caso de se comparar simultaneamente K médias para
K > 2.
68
A análise de variância é um método poderoso para identificar diferenças en-
tre as médias populacionais, devido a várias causas atuando simultaneamente so-
bre os elementos da população, partindo do pressuposto de duas hipóteses:
H
0
: µ
1
= µ
2
= µ
3
= ... = µ
n
H
1
: existe pelo menos uma média diferente das demais.
Embora o principal interesse esteja em comparar as médias aritméticas de
grupos, ou níveis de um fator, para determinar se existe um efeito de tratamento
entre grupos, o procedimento ANOVA deve seu nome ao fato de que o mesmo é
alcançado por meio da análise das variâncias.
Uma análise de variância permite que vários grupos sejam comparados a
um só tempo, utilizando-se variáveis contínuas. O teste é paramétrico, isto é, a
variável de interesse deve ter distribuição normal e os grupos devem ser indepen-
dentes. Daí enumeram-se as hipóteses básicas à aplicação da ANOVA:
- as K populações tenham a mesma variância – condição de homocedas-
ticidade;
- os erros sejam variáveis aleatórias com distribuição normal de média ze-
ro;
- cada amostra seja independente e ao acaso.
3.1.4.1 Os pressupostos da ANOVA
3.1.4.1.1 O teste da normalidade
Na prática é sempre bom verificar se os dados atendem às pressuposições
da ANOVA. Então, terminada a análise de variância, os dados ainda contêm infor-
mação relevante.
Se a aparência da distribuição dos resíduos fosse muito diferente da apa-
rência da distribuição normal, seria preciso procurar uma explicação para isso. Por
exemplo, às vezes, aparecem alguns resíduos muito grandes, que indicam valores
69
discrepantes (outliers). Nesses casos, é preciso verificar se esses valores não es-
tão, de alguma forma, errados. Devemos buscar a causa da discrepância.
Se existirem vários resíduos muito grandes, convém verificar se eles não
estão associados a um tratamento. Se isso ocorrer, ou os dados estão errados ou
a variância desse tratamento é maior que a dos demais.
A análise de resíduos é extremamente útil, mas é gráfica. Isso significa que
não se pode associar um nível de probabilidade à conclusão de que a distribuição
dos erros não é normal. Mas a pressuposição de normalidade pode ser transfor-
mada em hipótese e pode ser colocada em teste.
Existem testes estatísticos para, em determinado nível de significância, tes-
tar a hipótese de normalidade. Os testes mais conhecidos para testar a normalida-
de dos dados são o teste de
2
χ
, o teste de Komolgorov-Smirnov e o teste de Sha-
piro-Wilks.
3.1.4.1.2 Homocedasticidade
Para fazer uma análise de variância, é preciso pressupor que os erros são
variáveis aleatórias com variância constante, ou seja, no modelo que estivermos
considerando, é preciso pressupor que as variâncias de tratamentos são iguais ou
que existe homocedasticidade.
Quando se comparam tratamentos similares, é bastante razoável simples-
mente pressupor que as variâncias dos tratamentos são iguais. De qualquer forma,
se os tratamentos têm o mesmo número de repetições, as transgressões dessa
pressuposição têm pouca ou nenhuma importância prática. Aliás, o uso de número
igual de repetições é a melhor proteção contra os efeitos da heterocedasticidade.
É possível testar a homogeneidade das variâncias. Os testes mais conheci-
dos são o teste de Cochran, o teste de Hartley e o teste de Bartlett.
3.1.4.1.3 A questão da Independência
Para fazer uma análise de variância, é preciso pressupor que os erros são
variáveis aleatórias independentes, isto é, se os dados foram coletados de parce-
70
las, cobaias, etc., diferentes. Nesse caso é razoável admitir que tais dados são
independentes.
A análise de variância feita com repetições falsas tem correlação serial e
subestimam a variabilidade dentro dos tratamentos. Por isso, aumentam a probabi-
lidade de erro.
3.1.5 ANOVA aplicada a Blocos ao Acaso com repetição
Para fazer a análise de variância de um experimento em blocos ao acaso
com k tratamentos, “r” blocos e “m” repetições de cada tratamento dentro de cada
bloco, é preciso determinar:
1
o
) Os graus de liberdade:
dos tratamentos : k - 1
dos blocos : r - 1
do total : n - 1
dos resíduos (erros) : (n – 1) – (k – 1) – (r – 1) = n – k – r + 1
onde n = k . r . m
2
o
) O valor C, que é dado pelo total geral elevado ao quadrado e dividido pelo nú-
mero de observações:
()
n
y
C
2
=
.
(3.1)
3
o
) A soma de quadrados total:
= CySQT
2
.
(3.2)
4
o
) A soma de quadrados dos tratamentos:
C
rm
T
SQTr =
2
.
(3.3)
71
5
o
) A soma de quadrados dos blocos:
km
B
SQB
=
2
.
(3.4)
6
o
) A soma de quadrados dos resíduos:
SQBSQTrSQTSQR = .
(3.5)
7
o
) O quadrado médio dos tratamentos:
1
=
k
SQTr
QMTr .
(3.6)
8
o
) O quadrado médio dos blocos:
1
=
r
SQB
QMB .
(3.7)
9
o
) O quadrado médio dos resíduos:
1+
=
rkn
SQR
QMR .
(3.8)
10
o
) O valor de F
CTr
(calculado) para os tratamentos:
F
CTr =
QMR
QMTr
.
(3.9)
11
o
) O valor de F
CB
(calculado) para os blocos:
F
CB =
QMR
QMB
.
(3.10)
Na Tabela 3, nota-se que a soma de quadrados total (SQT), que dá a varia-
bilidade dos dados em torno da média geral, foi dividida em três componentes:
SQTr, que é a variabilidade devida aos tratamentos, SQB, que é a variabilidade
devida à heterogeneidade do material, e SQR, que é a variabilidade própria do fe-
nômeno em estudo. O teste F mede a grandeza da variabilidade dos tratamentos
72
(descontada a variabilidade devida à heterogeneidade da matéria), em relação à
grandeza da variabilidade do fenômeno.
Tabela 3 – Análise de variância de um experimento em blocos ao acaso com repe-
tições.
Causas da variação GL SQ QM F
Tratamentos k –1 SQTr QMTr F
CTr
Blocos r - 1 SQB QMB F
CB
Resíduos n – k – r + 1 SQR QMR
Total n - 1 SQT
GL = graus de liberdade; SQ = soma dos quadrados; QM = quadrado médio; F = teste F.
3.1.6 Comparação de Médias
Aplica-se a análise de variância para determinar se um grupo é estatistica-
mente diferente do outro. Para isso, utilizam-se teste para avaliar a diferença mí-
nima significativa (d.m.s.) entre as médias dos tratamentos e dos blocos.
Os testes usados para se encontrar a d.m.s. são: teste “t” de Student, teste
de Tukey, teste de Dunnett, teste de Duncan e teste de Scheffé.
1
o
) Teste “t” de Student
Encontra-se:
dms = t
δ,α
r
QMR
.2
,
(3.11)
em que:
t
δ,α
é valor de estatística t tabelada;
δ são os graus de liberdade do resíduo;
α é nível de significância;
QMR é o quadrado médio dos resíduos;
r é o número de repetições de cada tratamento.
73
Sempre que o valor absoluto da diferença entre duas médias é igual ou
maior do que o valor da d.m.s. dizemos que as médias são estatisticamente dife-
rentes, isto é, dmsxx
ji
para i j .
2
o
) Teste de Tukey
É um teste rigoroso. Tem-se sempre a probabilidade de 95% de não apon-
tar, como significativa, uma diferença realmente nula entre as médias.
O teste de Tukey é usado na análise de variância, para comparar todo e
qualquer contraste entre duas médias de tratamentos. É o teste de comparação de
médias mais usado em experimentação, por ser bastante rigoroso e de fácil aplica-
ção. É mais exato quando os números de repetições das médias dos tratamentos
forem iguais.
Encontra-se:
dms = q
α;(δ,k)
r
QMR
,
(3.12)
em que:
q
é o valor tabelado, levando-se em consideração os graus de liberdade do resí-
duo (δ), o número de tratamentos (k) e o nível de significância (α);
QMR é o quadrado médio dos resíduos;
r é o número de repetições de cada tratamento.
3
o
) Teste de Dunnett
Esse teste é aplicado quando se desejam comparar as médias dos trata-
mentos apenas com a média controle.
Encontra-se:
dms =d
α;(δ,T)
r
QMR.2
,
(3.13)
74
em que:
d
é o valor tabelado ao nível de significância estabelecido (α), grau de liberdade
do resíduo (δ) e o número de grupos trata;
QMR é o quadrado médio dos resíduos;
r é o número de repetições de cada tratamento.
4
o
) Teste de Duncan
É menos rigoroso que o teste de Tukey, fornece diferenças significativas
com mais facilidade.
O teste de Duncan é usado na análise de variância, para comparar todo e
qualquer contraste entre duas médias de tratamentos. Esse teste detecta diferença
quando o teste de Tukey não o faz.
Para obter-se a d.m.s. aplica-se a fórmula:
dms =z
r
QMR
,
(3.14)
em que:
z é um valor dado em tabela ao nível de significância estabelecido e para o núme-
ro de médias abrangidas pelo intervalo delimitado pelas médias em comparação;
QMR é o quadrado médio dos resíduos;
r é o número de repetições de cada tratamento.
As médias serão estatisticamente diferentes sempre que o valor absoluto da
diferença entre as duas médias é igual ou maior que o valor da d.m.s., ou seja, se
a diferença absoluta entre os tratamentos tomados aos pares é maior que a d.m.s.,
rejeita-se H
0
na comparação pareada, caso contrário, aceita-se H
0
.
5
o
) Teste de Scheffé
É mais rigoroso que os demais testes. É desaconselhável para comparação
de duas médias, mas é recomendável para contrastes mais complicados.
75
O teste de Scheffé é usado na análise de variância, numa forma mais a-
brangente que os testes de Duncan e de Tukey, pois permite julgar qualquer con-
traste.
3.2 Localização da área de estudo
Os dados para o estudo foram coletados em pesquisa que está sendo de-
senvolvida conjuntamente entre a Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino
de Acácia Ltda.) e o Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade Fe-
deral de Santa Maria (Santa Maria – RS), no distrito de Capão Comprido perten-
cente ao município de Butiá – RS, em área da Empresa. O município de Butiá faz
parte da região fisionômica natural do Estado do Rio Grande do Sul, denominada
Serra do Sudeste (Escudo Rio-Grandense), de natureza geológica granítica.
A área de estudo localiza-se a 30
0
12’ 50,9” de latitude Sul e 56
0
56’ 21,0”
de longitude Oeste do Meridiano de Greenwich.
A altitude desta região situa-se em torno de 35 metros do nível do mar.
3.3 Características climáticas
O tipo de clima dominante da região é o “Cfa”, mesotérmico subtropical, se-
gundo a classificação climática de Köppen (Moreno, 1961), significando:
C : Inverno frio com temperaturas médias do mês mais frio em torno de 8
0
C, com geadas freqüentes de maio a setembro.
f : Nenhuma estação seca, úmido todo o ano, com chuvas bem distribuídas
todo ano.
a : Verão quente, com temperatura média do mês mais quente superior a 22
0
C.
A temperatura média do mês de janeiro é de 24
0
C , temperatura média do
mês de julho é de 13
0
C e a temperatura média anual fica na faixa de 18-19
0
C,
com temperatura média máxima no ano de 24
0
C e mínima de 14
0
C.
A precipitação pluvial no mês de janeiro, julho e a anual são de 120-140
mm, 120 mm e 1400 mm, respectivamente.
76
3.4 Características do solo
De acordo com Streck et al. (2002) o solo da área em estudo é Argissolo
Vermelho distrófico típico, textura franco argilosa, e relevo ondulado. Na Tabela 4,
são apresentadas algumas características do solo da área experimental.
Tabela 4 – Valores médios das características do solo na área experimental.
Características do solo Teor médio
Argila (g kg
-1
) 306,0
pH (H
2
O) 3,9
Matéria Orgânica (g kg
-1
) 19,0
Carbono orgânico (g kg
-1
) 11,6
Nitrogênio (g kg
-1
) 1,2
Relação C/N 9,6
Fósforo disponível* (mg kg
-1
) 4,3
Potássio disponível* (mg kg
-1
) 63,7
Cálcio trocável (cmol
c
l
-1
) 0,4
Magnésio trocável (cmol
c
l
-1
) 0,1
Alumínio trocável (cmol
c
l
-1
) 2,1
Saturação por Alumínio (m%) 72,3
Saturação por bases (V%) 9,5
* Extrator Mehlich I.
3.5 Espécie estudada
A espécie utilizada no presente estudo é a Acacia mearnsii De Wild. (acácia
negra), amplamente cultivada em toda a Região Sul do País, tendo em vista que a
mesma é uma espécie arbórea muito utilizada em reflorestamentos no Rio Grande
do Sul, devido à sua grande importância ecológico-econômica, pela fixação de Ni-
trogênio (N
2
) no solo, de tanino, de lenha e outros subprodutos.
77
3.6 Área experimental
Na Figura 7, é possível visualizar um croqui da área experimental, onde se
observa a disposição dos experimentos no campo.
Figura 7 - Disposição geral dos experimentos.
Legenda:
E1 – Plantio com mudas em diferentes níveis de preparo de solo.
E2 – Diferentes tipos de substratos e embalagens.
E3 – Utilização de cinza de caldeira de biomassa como fonte de nutrientes.
E4 – Mato-competição com sementes.
E5 – Diferentes espaçamentos.
E6 – Adubação com NPK.
E1
E2
E3
E4
E5
E6
78
3.7 Amostragem e coleta de dados
Para o estudo da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra)
em função de diferentes espaçamentos, foi analisado inicialmente um conjunto de
1160 (hum mil cento e sessenta) árvores, distribuídas em cinco (5) tratamentos e
três (3) repetições.
Para cada árvore considerada útil nas unidades amostrais, foi medida, anu-
almente, a altura total (h) com a utilização de hipsômetro de Blume-Leiss, o diâme-
tro à altura do peito (DAP) com auxílio de Suta, a percentagem de sobrevivência e
a percentagem de gomose.
A Tabela 5 apresenta o número de árvores medidas em cada um dos cinco
tratamentos e em suas respectivas repetições.
Tabela 5 – Árvores medidas nos tratamentos e repetições no período de 2002 a
2004.
Anos
Tratamento/Repetição
2002 2003 2004
Tratamento 1/Repetição 1 109 56 37
Tratamento 1/Repetição 2 98 51 30
Tratamento 1/Repetição 3 109 59 37
Tratamento 2/Repetição 1 97 47 24
Tratamento 2/Repetição 2 86 44 31
Tratamento 2/Repetição 3 90 50 30
Tratamento 3/Repetição 1 82 41 26
Tratamento 3/Repetição 2 84 35 27
Tratamento 3/Repetição 3 86 43 27
Tratamento 4/Repetição 1 63 30 21
Tratamento 4/Repetição 2 52 25 17
Tratamento 4/Repetição 3 60 25 17
Tratamento 5/Repetição 1 47 21 14
Tratamento 5/Repetição 2 49 25 15
Tratamento 5/Repetição 3 48 19 13
Total 1160 571 366
79
3.8 Aplicação da metodologia
O experimento foi instalado em blocos casualizados, com cinco (5) trata-
mentos (Tabela 6), e três (3) repetições e parcelas com superfície de, aproxima-
damente, 630 m
2
, com pequenas variações em conseqüência das dimensões dos
espaçamentos.
Para o plantio, foram utilizadas mudas produzidas em recipiente de lamina-
do com 7 cm de altura selecionadas, de acordo com o padrão de qualidade exigido
pela empresa.
O preparo de solo constituiu-se de controle químico das ervas daninhas com
Roundup na linha de plantio e subsolagem com uma haste até 45 cm de profundi-
dade.
Tabela 6 – Tratamentos avaliados no experimento de espaçamento.
Tratamento Espaçamento
T1 3,0 m x 1,00 m
T2 3,0 m x 1,33 m
T3 3,0 m x 1,50 m
T4 3,0 m x 2,00 m
T5 3,0 m x 2,50 m
Cada uma das unidades amostrais foi devidamente identificada através de
uma chapa metálica e possui uma área de 21 m x 30 m para os tratamentos T1,
T3, T4 e T5 e uma área de 21 m x 29,26 m para o tratamento T2. O número de
plantas por parcela, varia de acordo com o espaçamento, incluindo a bordadura
dupla.
A Tabela 7 apresenta o número de árvores úteis em cada tratamento.
Tabela 7 – Árvores úteis para cada tratamento.
Espaçamento (m) Número de Árv./ha
Área útil da parcela
(m
2
)
Árvores úteis
3,0 x 1,00 3.333 208,0 69
3,0 x 1,33 2.506 197,4 49
3,0 x 1,50 2.222 192,0 42
3,0 x 2,00 1.666 176,0 29
3,0 x 2,50 1.333 160,0 21
80
Para a realização do trabalho foi usado o Programa SAS (1999-2001) – Sta-
tistical Analysis System Release 8.2, que permite obter estatísticas descritivas e-
lementares e testes estatísticos para avaliar o experimento proposto, bem como foi
utilizado as Planilhas Eletrônicas do Excel e do Statistica.
Para a análise dos dados utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) e os
testes de igualdade de médias entre os tratamentos através do teste d.m.s. de
Duncan.
3.9 Estudo da produtividade
A produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em função de
diferentes espaçamentos foi estudada separadamente. Num primeiro momento
analisou-se individualmente cada um dos cinco tratamentos e suas respectivas
repetições. Já num segundo momento, analisou-se os tratamentos de uma forma
conjunta, independentemente das repetições. Ambas as análises foram realizadas
no período de 2002 a 2004.
Para tanto foram utilizados os dados provenientes da amostragem, apresen-
tados nos Anexos A a O.
A partir dos dados de diâmetro à altura do peito (DAP) e altura total (h) fo-
ram determinados os volumes de cada árvore individualmente.
3.10 Comentários gerais do capítulo
Neste capítulo, desenvolveram-se as técnicas de análise estatística, que se-
rão as ferramentas utilizadas para analisar a influência do espaçamento na produ-
tividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra).
No próximo capítulo, desenvolver-se-á uma análise e discussão dos resul-
tados obtidos na pesquisa.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Neste capítulo, apresentam-se as informações coletadas durante a elabora-
ção deste estudo, bem como suas análises e interpretações. Confrontam-se os
resultados obtidos através das análises realizadas com a pesquisa, e relaciona-se
com a fundamentação teórica.
4.1 Produtividade
Para o estudo da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra)
em função de diferentes espaçamentos foi utilizado um conjunto inicial de hum mil
cento e sessenta árvores, distribuídas em cinco tratamentos e três repetições, as
quais foram inicialmente analisadas individualmente em cada um dos tratamentos
e em suas respectivas repetições e posteriormente foram analisadas nos tratamen-
tos de uma forma conjunta, independentemente das repetições.
4.2 Análise individual dos tratamentos
A Tabela 8 nos apresenta as estatísticas dos tratamentos analisados e suas
respectivas repetições no período de 2002 a 2004.
Tabela 8 – Estatísticas dos tratamentos e repetições no período de 2002 a 2004.
Anos
Tratamentos/
Repetições
Estatísticas
2002
2003
2004
Quantidade 109 56 37
Média 0,008245 0,024382 0,054882
Variância 0,000020 0,000126 0,000897
Tratamento 1
Repetição 1
Desvio-Padrão 0,004467 0,011247 0,029956
82
Tabela 8 – Estatísticas dos tratamentos e repetições no período de 2002 a 2004.
Continuação ...
Anos
Tratamentos/
Repetições
Estatísticas
2002
2003
2004
Quantidade 98 51 30
Média 0,009147 0,023558 0,054302
Variância 0,000019 0,000091 0,000679
Tratamento 1
Repetição 2
Desvio-Padrão 0,004394 0,009525 0,026055
Quantidade 109 59 37
Média 0,008190 0,022559 0,049157
Variância 0,000022 0,000122 0,000474
Tratamento 1
Repetição 3
Desvio-Padrão 0,004703 0,011038 0,021772
Quantidade 97 47 24
Média 0,007401 0,022219 0,053039
Variância 0,000018 0,000172 0,001072
Tratamento 2
Repetição 1
Desvio-Padrão 0,004232 0,013117 0,032743
Quantidade 86 44 31
Média 0,006706 0,020731 0,056738
Variância 0,000018 0,000133 0,000771
Tratamento 2
Repetição 2
Desvio-Padrão 0,004270 0,011531 0,027765
Quantidade 90 50 30
Média 0,008422 0,025668 0,055442
Variância 0,000022 0,000152 0,000831
Tratamento 2
Repetição 3
Desvio-Padrão 0,004675 0,012333 0,028824
Quantidade 82 41 26
Média 0,007922 0,025681 0,063378
Variância 0,000022 0,000143 0,000467
Tratamento 3
Repetição 1
Desvio-Padrão 0,004721 0,011943 0,021609
83
Tabela 8 – Estatísticas dos tratamentos e repetições no período de 2002 a 2004.
Continuação ...
Anos
Tratamentos/
Repetições
Estatísticas
2002
2003
2004
Quantidade 84 35 27
Média 0,007853 0,024033 0,047550
Variância 0,000015 0,000211 0,000800
Tratamento 3
Repetição 2
Desvio-Padrão 0,003927 0,014530 0,028287
Quantidade 86 43 27
Média 0,008231 0,023657 0,047457
Variância 0,000020 0,000145 0,000794
Tratamento 3
Repetição 3
Desvio-Padrão 0,004447 0,012040 0,028174
Quantidade 63 30 21
Média 0,006123 0,024302 0,062373
Variância 0,000016 0,000129 0,000845
Tratamento 4
Repetição 1
Desvio-Padrão 0,003971 0,011345 0,029069
Quantidade 52 25 17
Média 0,007425 0,027472 0,072408
Variância 0,000016 0,000105 0,000545
Tratamento 4
Repetição 2
Desvio-Padrão 0,004010 0,010253 0,023356
Quantidade 60 25 17
Média 0,005603 0,015056 0,054536
Variância 0,000016 0,000104 0,001029
Tratamento 4
Repetição 3
Desvio-Padrão 0,003973 0,010184 0,032074
Quantidade 47 21 14
Média 0,007187 0,027560 0,074973
Variância 0,000015 0,000197 0,002274
Tratamento 5
Repetição 1
Desvio-Padrão 0,003851 0,014052 0,047687
84
Tabela 8 – Estatísticas dos tratamentos e repetições no período de 2002 a 2004.
Continuação ...
Anos
Tratamentos/
Repetições
Estatísticas
2002
2003
2004
Quantidade 49 25 15
Média 0,005982 0,021515 0,067384
Variância 0,000012 0,000115 0,000721
Tratamento 5
Repetição 2
Desvio-Padrão 0,003386 0,010742 0,026858
Quantidade 48 19 13
Média 0,007340 0,028726 0,087839
Variância 0,000025 0,000242 0,000976
Tratamento 5
Repetição 3
Desvio-Padrão 0,005021 0,015556 0,031237
A partir das estatísticas apresentadas na Tabela 8, procedeu-se a análise
dos dados, a qual foi realizada através da Análise de Variância (ANOVA).
Posteriormente realizou-se os testes de igualdade de médias entre os anos,
para cada um dos tratamentos analisados, através do teste d.m.s. de Duncan.
Seguem abaixo as tabelas da análise de variância e as de comparação en-
tre as médias, utilizando o teste “t”, referente aos tratamentos analisados.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente ao Tratamento 1
estão apresentados na Tabela 9.
Tabela 9 – Análise de variância do Tratamento 1.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Ano 2 0,15461611 0,07730805 474,91 <0,0001
Resíduo 583 0,09490426 0,00016279 ---- ----
Total 585 0,24952037 ---- ---- ----
R
2
= 0,619653; CV = 61,97414%.
Observa-se na Tabela 9 que no Tratamento 1 existe diferença significativa
entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 9, faz-se necessária a aplicação de um teste
para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre si.
85
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas
foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatisticamente
iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatísticamente diferentes, letras
diferentes.
A Tabela 10 nos apresenta a comparação das médias para o Tratamento 1
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 10 – Comparação das médias para o Tratamento 1 no período de 2002 a
2004 pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 104 0,052678 A
2003 166 0,023481 B
2002 316 0,008506 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 10, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média para o Tratamento 1
no período de 2002 a 2004, as médias dos três anos analisados diferem estatisti-
camente entre si ao nível de significância de 5%.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente ao Tratamento 2
estão apresentados na Tabela 11.
Tabela 11 – Análise de variância do Tratamento 2.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Ano 2 0,14863106 0,07431553 368,82 <0,0001
Resíduo 496 0,09994275 0,00020150 ---- ----
Total 498 0,24857381 ---- ---- ----
R
2
= 0,597935; CV = 79,04252%.
Observa-se na Tabela 11 que no Tratamento 2 existe diferença significativa
entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 9, faz-se necessária a aplicação de um teste
para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre si.
86
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas
foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatísticamente
iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes, letras
diferentes.
A Tabela 12 nos apresenta a comparação das médias para o Tratamento 2
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 12 – Comparação das médias para o Tratamento 2 no período de 2002 a
2004 pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 85 0,055242 A
2003 141 0,022978 B
2002 273 0,007519 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 12, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média para o Tratamento 2
no período de 2002 a 2004, as médias dos três anos analisados diferem estatisti-
camente entre si ao nível de significância de 5%.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente ao Tratamento 3
estão apresentados na Tabela 13.
Tabela 13 – Análise de variância do Tratamento 3.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Ano 2 0,12394969 0,06197485 341,18 <0,0001
Resíduo 448 0,08137867 0,00018165 ---- ----
Total 450 0,20532836 ---- ---- ----
R
2
= 0,603666; CV = 66,49381%.
Observa-se na Tabela 13 que no Tratamento 3 existe diferença significativa
entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 13, faz-se necessária a aplicação de um
teste para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre
si.
87
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas
foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatisticamente
iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes, letras
diferentes.
A Tabela 14 nos apresenta a comparação das médias para o Tratamento 3
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 14 – Comparação das médias para o Tratamento 3 no período de 2002 a
2004 pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 80 0,052663 A
2003 119 0,024465 B
2002 252 0,008004 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 14, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média para o Tratamento 3
no período de 2002 a 2004, as médias dos três anos analisados diferem estatisti-
camente entre si ao nível de significância de 5%.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente ao Tratamento 4
estão apresentados na Tabela 15.
Tabela 15 – Análise de variância do Tratamento 4.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Ano 2 0,13500675 0,06750338 354,31 <0,0001
Resíduo 307 0,05848972 0,00019052 ---- ----
Total 309 0,19349647 ---- ---- ----
R
2
= 0,697722; CV = 67,19188%.
Observa-se na Tabela 15 que no Tratamento 4 existe diferença significativa
entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 15, faz-se necessária a aplicação de um
teste para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre
si.
88
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas
foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatisticamente
iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes, letras
diferentes.
A Tabela 16 nos apresenta a comparação das médias para o Tratamento 4
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 16 – Comparação das médias para o Tratamento 4 no período de 2002 a
2004 pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 55 0,063052 A
2003 80 0,022403 B
2002 175 0,006332 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 16, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média para o Tratamento 4
no período de 2002 a 2004, as médias dos três anos analisados diferem estatisti-
camente entre si ao nível de significância de 5%.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente ao Tratamento 5
estão apresentados na Tabela 17.
Tabela 17 – Análise de variância do Tratamento 5.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Ano 2 0,15714007 0,07857004 284,26 <0,0001
Resíduo 248 0,06854716 0,00027640 ---- ----
Total 250 0,22568723 ---- ---- ----
R
2
= 0,696274; CV = 71,35714%.
Observa-se na Tabela 17 que no Tratamento 5 existe diferença significativa
entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 17, faz-se necessária a aplicação de um tes-
te para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre si.
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas fo-
ram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatisticamente i-
89
guais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes, letras di-
ferentes.
A Tabela 18 nos apresenta a comparação das médias para o Tratamento 5
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 18 – Comparação das médias para o Tratamento 5 no período de 2002 a
2004 pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 42 0,076245 A
2003 65 0,025576 B
2002 144 0,006828 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 18, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média para o Tratamento 5
no período de 2002 a 2004, as médias dos três anos analisados diferem estatisti-
camente entre si ao nível de significância de 5%.
Fazendo uma análise dos resultados obtidos no teste d.m.s., apresentados
nas Tabelas 10, 12, 14, 16 e 18, referentes aos cinco tratamentos analisados no
período de 2002 a 2004, observou-se que as médias volumétricas dos três anos
diferem estatisticamente entre si ao nível de significância de 5%, sendo que o ano
de 2004 em todos os tratamentos apresentou a maior média volumétrica.
4.3 Análise conjunta dos tratamentos
As estatísticas utilizadas dos tratamentos analisados no período de 2002 a
2004 para o estudo da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra)
em função de diferentes espaçamentos são apresentados nas Tabelas 19 e 20.
A Tabela 19 nos apresenta as estatísticas gerais dos cinco tratamentos ana-
lisados durante o período de 2002 a 2004.
90
Tabela 19 – Estatísticas gerais dos tratamentos no período de 2002 a 2004.
Tratamentos
Estatísticas Valores
Quantidade 586
Média 0,020587
Variância 0,000426
Tratamento
1
Desvio-Padrão 0,020653
Quantidade 499
Média 0,017959
Variância 0,000499
Tratamento
2
Desvio-Padrão 0,022342
Quantidade 451
Média 0,020269
Variância 0,000456
Tratamento
3
Desvio-Padrão 0,021361
Quantidade 310
Média 0,020543
Variância 0,000626
Tratamento
4
Desvio-Padrão 0,025024
Quantidade 251
Média 0,023299
Variância 0,000903
Tratamento
5
Desvio-Padrão 0,030046
A partir dos dados apresentados na Tabela 19, analisou-se cada um dos tra-
tamentos individualmente, de uma maneira mais detalhada, no período de 2002 a
2004, determinando-se as suas respectivas estatísticas, as quais estão apresenta-
das na Tabela 20 a seguir.
91
Tabela 20 – Estatísticas individuais dos tratamentos no período de 2002 a 2004.
Tratamentos Estatísticas 2002 2003 2004
Quantidade 316 166 104
Média 0,008506 0,023481 0,052678
Variância 0,000021 0,000113 0,000677
Tratamento
1
Desvio-Padrão 0,004534 0,010633 0,026027
Quantidade 273 141 85
Média 0,007519 0,022978 0,055242
Variância 0,000020 0,000155 0,000858
Tratamento
2
Desvio-Padrão 0,004433 0,012449 0,029290
Quantidade 252 119 80
Média 0,008004 0,024465 0,052663
Variância 0,000019 0,000162 0,000728
Tratamento
3
Desvio-Padrão 0,004361 0,012712 0,026987
Quantidade 175 80 55
Média 0,006332 0,022403 0,063052
Variância 0,000016 0,000137 0,000830
Tratamento
4
Desvio-Padrão 0,004030 0,011716 0,028809
Quantidade 144 65 42
Média 0,006828 0,025576 0,076245
Variância 0,000017 0,000184 0,001325
Tratamento
5
Desvio-Padrão 0,004157 0,013554 0,036398
A partir das estatísticas apresentadas nas Tabelas 19 e 20, procedeu-se a
análise dos dados, a qual foi realizada através da Análise de Variância (ANOVA).
Posteriormente realizou-se os testes de igualdade de médias entre os anos,
para cada um dos tratamentos analisados, através do teste d.m.s. de Duncan.
Seguem abaixo as tabelas da análise de variância e as de comparação en-
tre as médias, utilizando o teste “t”, referente aos tratamentos analisados.
Os resultados obtidos pela Análise de Variância referente a interação entre
tratamentos e anos estão apresentados na Tabela 21.
92
Tabela 21 – Análise de variância da interação tratamento e ano.
Causas da
Variação
Graus de
Liberdade
Soma dos
Quadrados
Quadrado
Médio
Teste F p-valor
Tratamento 4 0,00504297 0,00126074 6,16 <0,0001
Ano 2 0,69502103 0,34751051 1698,60 <0,0001
Resíduo 2090 0,42758522 0,00020459 ---- ----
Total 2096 1,12764921 ---- ---- ----
R
2
= 0,619653; CV = 61,97414%.
Observa-se na Tabela 21 que existe diferença significativa entre os trata-
mentos (p<0,05) bem como existe diferença significativa entre os anos (p<0,05).
Diante do observado na Tabela 21, inicialmente faz-se necessária a aplica-
ção de um teste para comparação das médias (d.m.s.), para verificar quais trata-
mentos diferem entre si, e posteriormente a aplicação de um teste para compara-
ção das médias (d.m.s.), para verificar quais anos diferem entre si.
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos tratamentos,
essas foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatistica-
mente iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes,
letras diferentes.
A Tabela 22 nos apresenta a comparação das médias entre os tratamentos
no período de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 22 – Comparação das médias entre os tratamentos pelo Teste de Duncan.
Tratamento Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
5 251 0,023299 A
1 586 0,020587 B
4 310 0,020543 B
3 451 0,020269 B
2 499 0,017959 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 22, sabendo-se que letras iguais representam
tratamentos iguais no que se refere à média volumétrica no período de 2002 a
2004, temos os seguintes resultados:
O Tratamento 5 difere estatisticamente de todos os outros ao nível de
significância de 5%;
93
Os Tratamentos 1, 4 e 3 não diferem estatisticamente entre si ao nível
de significância de 5%;
O Tratamento 2 difere estatisticamente de todos os outros ao nível de si-
gnificância de 5%.
Para melhor visualizar a análise comparativa das médias dos anos, essas
foram colocadas em ordem decrescente, sendo que às médias estatisticamente
iguais são atribuídas letras iguais e à médias estatisticamente diferentes, letras
diferentes.
A Tabela 23 nos apresenta a comparação das médias entre os anos no pe-
ríodo de 2002 a 2004 pelo Teste de Duncan.
Tabela 23 – Comparação das médias entre os anos pelo Teste de Duncan.
Ano Quantidade Média volumétrica Teste Duncan
*
2004 366 0,057534 A
2003 571 0,021851 B
2002 1160 0,007628 C
* Letras iguais, as médias não diferem estatisticamente entre si (p > 0,05).
Pela análise geral da Tabela 23, pode-se verificar que, sabendo-se que le-
tras iguais representam anos iguais no que se refere à média volumétrica, as mé-
dias dos três anos analisados diferem estatisticamente entre si ao nível de signifi-
cância de 5%.
Fazendo uma análise dos resultados obtidos no teste d.m.s., apresentado
na Tabela 22, referente aos cinco tratamentos analisados no período de 2002 a
2004, observou-se que a média volumétrica do Tratamento 5 difere estatisticamen-
te de todos os outros; os Tratamentos 1, 4 e 3 não diferem estatisticamente entre
si e o Tratamento 2 difere estatisticamente de todos os outros ao nível de signifi-
cância de 5%.
Ainda pela análise dos resultados apresentados na Tabela 23 observa-se
que as médias volumétricas dos três anos diferem estatisticamente entre si ao ní-
vel de significância de 5%, sendo que o ano de 2004 apresentou a maior média
volumétrica no período analisado.
94
4.4 Comentários gerais do capítulo
Neste capítulo realizou-se a parte prática da pesquisa. A partir dos resulta-
dos obtidos pela análise, realizou-se uma análise individual de cada tratamento
bem como a análise conjunta entre os tratamentos em estudo.
Os dados, para a pesquisa, foram coletados em pesquisa que está sendo
desenvolvida conjuntamente entre a Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tani-
no de Acácia Ltda.) e o Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade
Federal de Santa Maria (Santa Maria – RS), no distrito de Capão Comprido perten-
cente ao município de Butiá – RS, em área da Empresa.
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Na conclusão, desta pesquisa, apresenta-se uma síntese daquilo que foi
mais significativo no estudo realizado, procurando apresentar os argumentos utili-
zados em torno dos objetivos propostos e as sugestões de temas potenciais para
futuros estudos na área.
5.1 Conclusões
A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.), constitui-se na segunda principal
essência florestal plantada no Rio Grande do Sul, perdendo apenas para o Euca-
lipto. A cultura dessa espécie é de fundamental importância para as indústrias de
tanino, chapas e celulose no Estado, frente aos bons resultados econômicos ad-
vindos da exploração da mesma, pois a casca é vendida para a extração de tani-
nos e a madeira é comercializada para conversão em celulose, chapas e energia.
A acácia negra tem sido considerada como uma das principais alternativas de
plantio na área agrícola do Estado.
Também desempenha um importante papel ecológico referindo-se, princi-
palmente, a capacidade da acácia negra de fixar N
2
da atmosfera, de produzir
grande volume de folhas e ramos finos, produzindo nutrientes que poderão retor-
nar ao solo e, permitindo ainda consórcios com culturas agrícolas sem comprome-
ter a capacidade produtiva do sítio.
Apesar disso, há carência de informações básicas, principalmente referen-
tes ao melhoramento genético para obtenção de sementes de qualidade superior,
ao manejo adequado dos resíduos florestais e os aspectos nutricionais da espécie.
Os parâmetros utilizados pelos pesquisadores para classificar as mudas em
padrões de qualidade se baseiam nos aspectos fenotípicos das plantas, os parâ-
metros morfológicos, e em aspectos do interior da planta, os parâmetros fisiológi-
cos.
96
Entre os parâmetros morfológicos estão: altura da parte aérea, diâmetro do
colo, relação altura da parte aérea/diâmetro de colo (h/d), massa seca das mudas,
percentagem de raízes e Índice de Qualidade de Dickson (IQD).
Entre os parâmetros fisiológicos estão: potencial hídrico e estado nutricional.
Alguns fatores podem afetar a qualidade das mudas, e entre estes, desta-
cam-se: qualidade genética das mudas, peso e tamanho das sementes, estoca-
gem das mudas no viveiro, fertilização das mudas, substrato, recipiente e sombre-
amento.
Existe também uma carência de informações a respeito da produtividade da
Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em função de diferentes espaçamentos.
Neste estudo, foi analisada a produtividade da acácia negra em função de
diferentes espaçamentos, com base inicial de hum mil cento e sessenta árvores,
distribuídas em cinco tratamentos e três repetições, originadas de pesquisa desen-
volvida conjuntamente entre a Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de
Acácia Ltda.) e o Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade Federal
de Santa Maria (Santa Maria – RS), no distrito de Capão Comprido pertencente ao
município de Butiá-RS, em área da Empresa. A empresa utiliza um espaçamento
de 3,0 m x 1,33 m em seus plantios, por realizá-los com máquina, no entanto os
resultados obtidos no teste d.m.s. no presente estudo, apontam que pela análise
conjunta dos tratamentos analisados no período de 2002 a 2004, a média volumé-
trica do Tratamento 5 difere estatisticamente de todos os outros; os Tratamentos 1,
4 e 3 não diferem estatisticamente entre si e o Tratamento 2 difere estatisticamente
de todos os outros ao nível de significância de 5%. Portanto, no que se refere a
tratamento (espaçamento), conclui-se que o Tratamento 5 (3,0 m x 2,50 m) é o
mais indicado para o plantio da acácia negra, tendo em vista ter apresentado a
melhor média volumétrica.
No aspecto referente ao período analisado, os resultados obtidos no teste
d.m.s. no presente estudo, apontam que tanto pela análise individual quanto con-
junta dos tratamentos, as médias volumétricas dos três anos diferem estatistica-
mente entre si ao nível de significância de 5%, sendo que o ano de 2004 em todos
os tratamentos apresentou a maior média volumétrica.
97
Na seqüência, apresentam-se algumas sugestões de trabalhos futuros, cor-
respondentes ao tema estudado, que possam complementar os resultados desta
pesquisa.
5.2 Sugestões para trabalhos futuros
Após a conclusão deste estudo, a experiência vivenciada oportuniza fazer
sugestões a outros pesquisadores, uma vez que se percebeu existir, ainda, muitas
possibilidades a serem pesquisadas e desenvolvidas, no que se refere a produtivi-
dade com qualidade.
Sugere-se, então, os seguintes trabalhos de pesquisa:
- Avaliação da qualidade das mudas de Acacia mearnsii De Wild. (acácia
negra) em função de diferentes substratos.
- Avaliação econômica da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia
negra) em função de diferentes espaçamentos.
Estes foram alguns dos aspectos que se destacaram entre as questões per-
cebidas, durante a realização deste trabalho, e que merecem aprofundamento.
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ANEXOS
108
Anexo A – Dados Tratamento 1 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
6,0 5,42 0,002827433 0,008428579 9,2 10,4 0,00664761 0,038024329 11,4 13,9 0,010207035 0,078032779
5,5 5,05 0,002375829 0,006598866 4,3 9,9 0,001452201 0,007907236 4,1 6,1 0,001320254 0,004429453
4,0 5,47 0,001256637 0,003780593 7,8 9,4 0,004778362 0,024704134 9,0 11,6 0,006361725 0,040587806
5,5 5,60 0,002375829 0,007317555 9,4 9,2 0,006939778 0,035115278 11,8 14,1 0,010935884 0,084807781
7,0 5,36 0,003848451 0,011345234 7,0 10,5 0,003848451 0,022224805 8,3 13,5 0,005410608 0,040173764
5,6 6,50 0,002463009 0,008805256 9,5 8,1 0,007088218 0,031578013 10,2 14,8 0,008171282 0,066514239
4,5 4,75 0,001590431 0,004155002 6,1 9,4 0,002922467 0,015109152 7,2 12,4 0,004071504 0,027767658
3,0 3,05 0,000706858 0,001185755 10,0 8,9 0,007853982 0,03844524 12,1 14,2 0,011499015 0,089807303
6,5 5,28 0,003318307 0,009636364 7,2 8,3 0,004071504 0,018586416 9,2 14,6 0,00664761 0,053380309
4,7 7,08 0,001734945 0,006755874 9,1 9,8 0,006503882 0,035055925 10,9 13,5 0,009331316 0,069285018
2,5 3,05 0,000490874 0,000823441 7,4 8,3 0,00430084 0,019633336 9,5 13,6 0,007088218 0,053019874
5,0 5,44 0,001963495 0,005874778 8,7 8,4 0,005944679 0,027464416 11,4 14,1 0,010207035 0,079155553
3,5 2,68 0,000962113 0,001418154 5,8 8,0 0,002642079 0,011625149 6,7 11,7 0,003525652 0,022687573
7,0 6,15 0,003848451 0,013017386 9,6 9,2 0,007238229 0,036625441 11,6 14,0 0,010568318 0,081376046
6,0 6,50 0,002827433 0,010108074 4,6 6,0 0,001661903 0,005484278 4,9 10,9 0,001885741 0,011305017
2,5 2,76 0,000490874 0,000745147 6,8 8,5 0,003631681 0,016978109 8,0 12,6 0,005026548 0,034833979
5,5 6,15 0,002375829 0,008036243 6,5 8,6 0,003318307 0,015695593 7,6 13,0 0,00453646 0,032435687
6,5 7,00 0,003318307 0,012775483 9,5 9,1 0,007088218 0,035476533 11,0 14,8 0,009503318 0,077357007
6,7 6,05 0,003525652 0,011731608 9,6 9,0 0,007238229 0,035829236 11,5 14,4 0,010386891 0,082264174
6,5 5,05 0,003318307 0,009216598 9,0 9,5 0,006361725 0,033240014 11,4 14,7 0,010207035 0,082523874
6,0 5,88 0,002827433 0,00914392 6,2 7,0 0,003019071 0,011623422 7,3 12,3 0,004185387 0,028314142
5,0 4,58 0,001963495 0,004946045 8,7 8,6 0,005944679 0,02811833 10,0 13,6 0,007853982 0,058747783
6,8 6,24 0,003631681 0,01246393 8,6 8,0 0,005808805 0,025558741 4,3 6,9 0,001452201 0,005511104
4,5 5,47 0,001590431 0,004784813 3,7 5,4 0,00107521 0,003193374 11,0 12,8 0,009503318 0,066903357
6,0 5,44 0,002827433 0,008459681 9,5 9,5 0,007088218 0,037035941 10,0 11,7 0,007853982 0,050540372
4,5 4,72 0,001590431 0,00412876 7,7 9,3 0,004656626 0,02381864 3,8 7,0 0,001134115 0,004366343
6,0 6,09 0,002827433 0,009470488 8,1 8,3 0,005152997 0,023523433 12,3 14,0 0,011882289 0,091493624
7,0 6,33 0,003848451 0,013398382 8,2 8,4 0,005281017 0,0243983 9,8 13,7 0,007542964 0,056836233
8,7 5,92 0,005944679 0,019355874 11,3 9,0 0,010028749 0,049642308 10,2 13,8 0,008171282 0,062020034
6,5 5,98 0,003318307 0,010913913 6,5 8,3 0,003318307 0,015148073 10,7 12,8 0,008992024 0,063303846
6,5 5,15 0,003318307 0,009399105 9,3 9,4 0,006792909 0,035119338 14,2 15,5 0,015836769 0,135008452
4,3 4,37 0,001452201 0,003490366 9,5 9,0 0,007088218 0,035086681 6,0 12,9 0,002827433 0,02006064
7,0 5,94 0,003848451 0,012572889 7,4 9,2 0,00430084 0,021762252 11,0 13,1 0,009503318 0,068471405
4,0 4,18 0,001256637 0,002889009 5,0 6,7 0,001963495 0,007235481 11,2 14,1 0,009852035 0,076402528
6,0 4,16 0,002827433 0,006469168 9,4 9,0 0,006939778 0,034351902 9,0 13,3 0,006361725 0,046536019
6,0 5,39 0,002827433 0,008381926 7,0 8,2 0,003848451 0,017356514 4,8 7,3 0,001809557 0,007265373
6,5 6,04 0,003318307 0,011023417 8,2 8,4 0,005281017 0,0243983 11,5 13,5 0,010386891 0,077122663
5,6 5,40 0,002463009 0,007315136 3,4 5,5 0,00090792 0,002746459
2,5 2,85 0,000490874 0,000769445 8,7 9,1 0,005944679 0,029753117
7,5 5,46 0,004417865 0,013266848 10,7 10,3 0,008992024 0,050939814
5,0 5,14 0,001963495 0,005550802 6,6 9,5 0,003421194 0,017875741
7,0 6,26 0,003848451 0,013250217 8,5 9,6 0,005674502 0,029961369
5,5 5,64 0,002375829 0,007369823 8,0 9,6 0,005026548 0,026540175
6,4 6,24 0,003216991 0,011040713 7,1 9,1 0,003959192 0,019815757
6,0 6,05 0,002827433 0,009408285 9,1 8,7 0,006503882 0,031121076
6,4 6,50 0,003216991 0,011500742 7,9 8,5 0,00490167 0,022915307
6,0 5,92 0,002827433 0,009206123 9,5 7,7 0,007088218 0,030018605
4,5 3,75 0,001590431 0,003280265 5,3 8,1 0,002206183 0,009828547
6,0 7,00 0,002827433 0,010885619 5,7 8,5 0,002551759 0,011929472
6,0 4,94 0,002827433 0,007682137 8,1 8,7 0,005152997 0,024657092
7,5 6,44 0,004417865 0,015648077 8,6 8,8 0,005808805 0,028114615
4,0 4,68 0,001256637 0,003234584 5,6 6,6 0,002463009 0,008940721
5,5 5,98 0,002375829 0,007814103 9,4 9,9 0,006939778 0,037787092
9,5 5,95 0,007088218 0,023196195 7,9 8,5 0,00490167 0,022915307
3,0 4,38 0,000706858 0,001702822 4,5 7,5 0,001590431 0,006560529
8,0 5,97 0,005026548 0,016504671 8,4 10,1 0,005541769 0,030784529
3,5 4,93 0,000962113 0,002608769
7,5 6,04 0,004417865 0,014676146
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018
5,0 5,44 0,001963495 0,005874778
5,5 5,40 0,002375829 0,007056213
6,0 6,25 0,002827433 0,009719302
7,0 6,40 0,003848451 0,013546548
3,0 3,50 0,000706858 0,001360702
7,7 5,67 0,004656626 0,014521687
6,0 5,83 0,002827433 0,009066165
3,0 4,13 0,000706858 0,001605629
4,5 4,67 0,001590431 0,004085023
6,0 6,19 0,002827433 0,009625997
3,5 4,64 0,000962113 0,002455312
6,0 5,34 0,002827433 0,008304172
6,0 6,41 0,002827433 0,009968116
109
Anexo A – Dados Tratamento 1 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
6,0 5,57 0,002827433 0,008661842
5,5 5,24 0,002375829 0,00684714
4,0 4,59 0,001256637 0,00317238
3,5 4,25 0,000962113 0,002248939
7,5 5,93 0,004417865 0,014408866
6,5 5,69 0,003318307 0,010384643
7,0 6,37 0,003848451 0,013483048
5,5 4,76 0,002375829 0,006219921
6,0 4,95 0,002827433 0,007697687
6,0 5,05 0,002827433 0,007853196
7,0 7,50 0,003848451 0,01587486
8,0 6,50 0,005026548 0,01796991
4,5 3,75 0,001590431 0,003280265
2,5 3,45 0,000490874 0,000931433
6,5 5,76 0,003318307 0,010512397
3,0 3,68 0,000706858 0,001430681
7,0 5,16 0,003848451 0,010921904
7,0 5,44 0,003848451 0,011514565
6,5 5,03 0,003318307 0,009180097
4,5 4,9 0,001590431 0,004286212
6,5 6,03 0,003318307 0,011005166
4,5 5,2 0,001590431 0,004548633
5,7 5,04 0,002551759 0,007073475
3,0 4,12 0,000706858 0,001601741
6,0 5,44 0,002827433 0,008459681
6,0 5,44 0,002827433 0,008459681
6,0 5,31 0,002827433 0,008257519
2,5 2,74 0,000490874 0,000739747
7,0 6,32 0,003848451 0,013377216
6,0 5,89 0,002827433 0,00915947
7,0 5,85 0,003848451 0,012382391
6,0 5,5 0,002827433 0,008552986
5,7 6,42 0,002551759 0,00901026
6,5 5,65 0,003318307 0,01031164
6,4 6,46 0,003216991 0,011429969
7,0 4,18 0,003848451 0,008847589
110
Anexo B – Dados Tratamento 1 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
4,5 4,26 0,001590431 0,00372638 5,4 10,3 0,002290221 0,012974102 6,2 11,9 0,003019071 0,019759817
5,0 5,60 0,001963495 0,006047566 9,4 10,5 0,006939778 0,040077219 12,1 14,6 0,011499015 0,092337086
5,8 6,26 0,002642079 0,009096679 10,0 8,9 0,007853982 0,03844524 12,8 14,8 0,012867964 0,104745223
7,0 6,45 0,003848451 0,01365238 8,1 8,1 0,005152997 0,022956603 9,9 13,7 0,007697687 0,058002075
5,5 4,76 0,002375829 0,006219921 8,0 8,9 0,005026548 0,024604954 8,9 13,3 0,006221139 0,045507631
6,0 6,07 0,002827433 0,009439386 5,0 8,0 0,001963495 0,00863938 6,1 11,1 0,002922467 0,017841658
6,8 6,50 0,003631681 0,01298326 8,9 9,4 0,006221139 0,032163288 11,6 14,5 0,010568318 0,084282334
6,0 6,45 0,002827433 0,01003032 2,6 4,0 0,000530929 0,001168044 9,6 12,4 0,007238229 0,049364725
6,0 6,17 0,002827433 0,009594895 7,9 8,8 0,00490167 0,023724082 10,5 12,2 0,008659015 0,058101989
5,0 5,87 0,001963495 0,006339145 4,3 6,2 0,001452201 0,004952006 4,4 7,5 0,001520531 0,00627219
6,5 4,27 0,003318307 0,007793045 9,4 8,6 0,006939778 0,032825151 11,0 14,5 0,009503318 0,075788959
6,5 5,76 0,003318307 0,010512397 8,2 9,4 0,005281017 0,027302859 10,5 12,7 0,008659015 0,060483218
5,0 6,44 0,001963495 0,006954701 7,8 8,1 0,004778362 0,021287605 8,7 12,9 0,005944679 0,042177495
5,5 3,73 0,002375829 0,004874014 8,1 9,3 0,005152997 0,026357581 10,0 15,1 0,007853982 0,065227317
5,8 5,45 0,002642079 0,007919633 8,1 8,6 0,005152997 0,024373677 10,8 15,6 0,009160884 0,078600386
5,5 6,80 0,002375829 0,008885602 8,5 9,8 0,005674502 0,030585564 10,0 11,9 0,007853982 0,05140431
6,0 5,84 0,002827433 0,009081716 6,8 8,7 0,003631681 0,017377594 8,9 13,9 0,006221139 0,047560607
5,0 5,40 0,001963495 0,005831581 8,3 8,5 0,005410608 0,025294592 10,2 12,9 0,008171282 0,057975249
6,8 6,44 0,003631681 0,012863414 5,6 8,0 0,002463009 0,010837238 6,5 13,3 0,003318307 0,024273417
6,5 4,64 0,003318307 0,00846832 5,1 7,0 0,002042821 0,007864859 5,0 7,9 0,001963495 0,008531388
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549 9,0 9,1 0,006361725 0,031840434 10,6 13,0 0,008824734 0,063096846
3,0 3,72 0,000706858 0,001446232 7,9 8,9 0,00490167 0,023993674 9,0 12,3 0,006361725 0,04303707
4,8 4,41 0,001809557 0,004389081 8,5 8,4 0,005674502 0,026216198 10,3 13,0 0,008332289 0,059575867
5,0 4,72 0,001963495 0,005097234 9,1 9,9 0,006503882 0,035413639 11,4 15,5 0,010207035 0,087014969
2,4 3,05 0,000452389 0,000758883 7,8 9,7 0,004778362 0,025492564 9,9 14,6 0,007697687 0,06181243
3,5 6,12 0,000962113 0,003238472 6,8 9,0 0,003631681 0,017976821 8,0 14,4 0,005026548 0,039810262
3,0 4,51 0,000706858 0,001753362 9,1 9,0 0,006503882 0,032194217 10,9 14,4 0,009331316 0,073904019
7,0 4,93 0,003848451 0,010435075 6,2 10,0 0,003019071 0,016604888 7,5 15,6 0,004417865 0,037905279
5,8 6,08 0,002642079 0,008835114 9,0 10,0 0,006361725 0,034989488 12,5 14,4 0,012271846 0,097193023
7,3 6,55 0,004185387 0,015077856 6,0 8,6 0,002827433 0,01337376 6,3 10,2 0,003117245 0,017487746
6,5 6,48 0,003318307 0,011826447 5,4 5,7 0,002290221 0,007179843
4,0 4,73 0,001256637 0,003269141 7,1 8,5 0,003959192 0,018509223
2,7 3,89 0,000572555 0,001224982 8,2 8,4 0,005281017 0,0243983
6,0 5,48 0,002827433 0,008521884 8,6 9,3 0,005808805 0,029712037
4,0 4,72 0,001256637 0,00326223 8,5 9,4 0,005674502 0,029337174
5,5 5,92 0,002375829 0,007735701 8,7 9,7 0,005944679 0,031714861
4,7 5,78 0,001734945 0,005515389 6,4 8,3 0,003216991 0,014685563
6,5 5,80 0,003318307 0,0105854 8,5 9,9 0,005674502 0,030897662
4,5 6,05 0,001590431 0,00529216 8,5 9,1 0,005674502 0,028400881
5,8 5,68 0,002642079 0,008253856 7,0 8,7 0,003848451 0,018414838
6,8 7,20 0,003631681 0,014381457 6,5 7,6 0,003318307 0,013870524
7,0 5,81 0,003848451 0,012297725 8,8 9,6 0,006082123 0,032113611
6,8 5,93 0,003631681 0,011844728 7,8 9,4 0,004778362 0,024704134
6,5 6,06 0,003318307 0,011059918 8,2 9,5 0,005281017 0,027593315
4,0 4,55 0,001256637 0,003144734 8,4 9,1 0,005541769 0,027736556
4,0 5,37 0,001256637 0,003711478 5,0 7,4 0,001963495 0,007991426
6,3 6,18 0,003117245 0,010595517 5,9 8,0 0,002733971 0,012029472
6,5 5,22 0,003318307 0,00952686 9,4 9,1 0,006939778 0,03473359
5,5 6,46 0,002375829 0,008441322 9,6 9,2 0,007238229 0,036625441
8,0 5,74 0,005026548 0,015868813 9,1 8,7 0,006503882 0,031121076
5,5 6,50 0,002375829 0,00849359 8,7 8,5 0,005944679 0,027791373
6,5 5,38 0,003318307 0,009818871
7,0 6,50 0,003848451 0,013758212
5,5 5,79 0,002375829 0,007565829
6,7 5,50 0,003525652 0,010665098
4,0 4,70 0,001256637 0,003248407
6,5 6,19 0,003318307 0,011297177
7,5 5,73 0,004417865 0,0139229
6,0 6,01 0,002827433 0,009346081
7,0 6,34 0,003848451 0,013419549
7,0 6,55 0,003848451 0,013864045
4,5 5,02 0,001590431 0,004391181
5,0 4,58 0,001963495 0,004946045
7,3 6,31 0,004185387 0,014525385
6,5 6,35 0,003318307 0,011589188
6,0 6,08 0,002827433 0,009454937
8,7 6,24 0,005944679 0,020402137
6,0 5,86 0,002827433 0,009112818
5,3 6,02 0,002206183 0,007304673
6,5 6,49 0,003318307 0,011844698
5,7 6,55 0,002551759 0,00919271
5,0 5,77 0,001963495 0,006231153
8,5 5,69 0,005674502 0,017758353
111
Anexo B – Dados Tratamento 1 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
6,5 6,06 0,003318307 0,011059918
6,0 5,99 0,002827433 0,009314979
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
5,5 5,05 0,002375829 0,006598866
6,5 4,35 0,003318307 0,00793905
8,3 6,16 0,005410608 0,01833114
6,6 5,22 0,003421194 0,009822249
2,5 3,61 0,000490874 0,00097463
7,0 6,40 0,003848451 0,013546548
7,0 5,64 0,003848451 0,011937895
6,5 5,92 0,003318307 0,010804408
6,0 6,05 0,002827433 0,009408285
6,5 5,40 0,003318307 0,009855372
7,0 6,28 0,003848451 0,01329255
8,0 6,27 0,005026548 0,017334052
6,3 5,68 0,003117245 0,009738274
7,5 6,80 0,004417865 0,016522814
8,5 6,50 0,005674502 0,020286344
3,5 4,09 0,000962113 0,002164273
7,0 5,91 0,003848451 0,01250939
6,0 5,16 0,002827433 0,008024256
5,5 6,20 0,002375829 0,008101578
3,5 4,61 0,000962113 0,002439437
4,5 4,95 0,001590431 0,004329949
8,0 6,50 0,005026548 0,01796991
112
Anexo C – Dados Tratamento 1 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
4,0 4,33 0,001256637 0,002992681 5,5 7,3 0,002375829 0,009538955 12,0 13,1 0,011309734 0,08148663
8,0 5,87 0,005026548 0,016228211 6,5 8,6 0,003318307 0,015695593 6,2 9,9 0,003019071 0,016438839
7,5 6,29 0,004417865 0,015283603 8,7 9,8 0,005944679 0,032041818 7,6 12,0 0,00453646 0,029940635
6,5 5,78 0,003318307 0,010548899 8,1 9,6 0,005152997 0,027207826 10,8 12,4 0,009160884 0,06247723
3,0 3,56 0,000706858 0,001384029 7,1 8,1 0,003959192 0,017638201 10,1 13,5 0,008011847 0,059487961
5,5 5,03 0,002375829 0,006572732 7,5 9,2 0,004417865 0,022354395 7,5 10,6 0,004417865 0,025756151
3,5 4,62 0,000962113 0,002444728 8,4 10,0 0,005541769 0,030479732 9,8 13,0 0,007542964 0,053932192
5,5 5,24 0,002375829 0,00684714 2,6 3,6 0,000530929 0,00105124 10,3 13,7 0,008332289 0,062783798
4,0 4,17 0,001256637 0,002882097 8,4 10,1 0,005541769 0,030784529 10,3 13,1 0,008332289 0,060034143
8,0 6,26 0,005026548 0,017306406 9,9 10,6 0,007697687 0,044877518 12,5 13,5 0,012271846 0,091118459
7,5 6,19 0,004417865 0,01504062 8,0 7,3 0,005026548 0,020181591 6,9 13,0 0,003739281 0,026735857
4,0 3,99 0,001256637 0,00275769 8,0 9,0 0,005026548 0,024881414 9,6 13,4 0,007238229 0,053345751
6,5 6,17 0,003318307 0,011260676 6,5 10,0 0,003318307 0,01825069 8,4 12,0 0,005541769 0,036575678
6,0 5,09 0,002827433 0,0079154 8,8 9,3 0,006082123 0,031110061 10,5 13,2 0,008659015 0,062864447
5,8 5,44 0,002642079 0,007905102 2,2 4,0 0,000380133 0,000836292 6,0 9,8 0,002827433 0,015239866
2,5 2,87 0,000490874 0,000774844 5,8 7,3 0,002642079 0,010607949 11,6 12,7 0,010568318 0,073819699
6,0 4,82 0,002827433 0,007495526 7,5 8,7 0,004417865 0,021139482 10,0 13,0 0,007853982 0,056155969
5,8 5,50 0,002642079 0,00799229 2,4 4,3 0,000452389 0,001069901 10,0 12,2 0,007853982 0,052700217
5,5 5,05 0,002375829 0,006598866 7,9 8,8 0,00490167 0,023724082 9,8 12,6 0,007542964 0,05227274
2,5 2,58 0,000490874 0,00069655 8,1 9,1 0,005152997 0,025790752 7,2 11,5 0,004071504 0,025752263
2,0 2,27 0,000314159 0,000392228 6,4 8,2 0,003216991 0,014508629 5,3 10,1 0,002206183 0,012255349
4,5 4,84 0,001590431 0,004233728 2,4 4,3 0,000452389 0,001069901 10,1 13,8 0,008011847 0,060809916
5,7 5,17 0,002551759 0,007255926 9,5 10,0 0,007088218 0,038985201 10,7 14,2 0,008992024 0,070227704
6,0 5,26 0,002827433 0,008179765 2,2 3,6 0,000380133 0,000752663 7,7 13,7 0,004656626 0,035087675
4,7 2,55 0,001734945 0,00243326 4,5 7,6 0,001590431 0,006648003 9,3 14,9 0,006792909 0,055667887
5,0 6,15 0,001963495 0,006641523 8,5 8,8 0,005674502 0,027464588 11,8 15,0 0,010935884 0,090221043
6,5 6,05 0,003318307 0,011041667 6,8 10,5 0,003631681 0,020972958 10,4 15,8 0,008494867 0,07382039
4,5 4,41 0,001590431 0,003857591 7,7 4,0 0,004656626 0,010244577 6,0 11,7 0,002827433 0,018194534
2,0 3,49 0,000314159 0,000603029 9,8 8,6 0,007542964 0,03567822 10,2 14,5 0,008171282 0,065165978
7,5 6,04 0,004417865 0,014676146 8,2 9,5 0,005281017 0,027593315 8,9 13,2 0,006221139 0,045165468
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018 7,2 10,0 0,004071504 0,022393272 7,9 13,4 0,00490167 0,036125307
6,0 6,05 0,002827433 0,009408285 8,3 9,7 0,005410608 0,028865593 9,3 14,8 0,006792909 0,055294277
6,5 5,76 0,003318307 0,010512397 6,6 8,6 0,003421194 0,01618225 7,4 11,5 0,00430084 0,027202815
7,5 6,42 0,004417865 0,01559948 8,7 9,9 0,005944679 0,032368775 6,2 11,0 0,003019071 0,018265377
7,7 5,47 0,004656626 0,014009458 7,6 8,5 0,00453646 0,02120795 11,3 14,1 0,010028749 0,07777295
6,5 3,52 0,003318307 0,006424243 6,5 8,5 0,003318307 0,015513086 9,0 12,7 0,006361725 0,04443665
2,5 6,25 0,000490874 0,001687379 5,8 8,2 0,002642079 0,011915778 7,8 13,0 0,004778362 0,034165291
5,0 6,25 0,001963495 0,006749515 9,0 10,3 0,006361725 0,036039173
5,5 5,69 0,002375829 0,007435158 7,5 9,0 0,004417865 0,02186843
6,0 6,15 0,002827433 0,009563793 6,7 7,7 0,003525652 0,014931138
6,5 6,16 0,003318307 0,011242425 7,4 10,0 0,00430084 0,023654622
6,4 4,41 0,003216991 0,007802811 7,7 8,9 0,004656626 0,022794183
4,8 4,46 0,001809557 0,004438844 7,8 9,4 0,004778362 0,024704134
6,5 5,55 0,003318307 0,010129133 9,9 9,2 0,007697687 0,038950298
5,8 5,09 0,002642079 0,007396501 7,4 9,0 0,00430084 0,02128916
6,0 5,44 0,002827433 0,008459681 8,3 9,4 0,005410608 0,027972843
4,7 4,54 0,001734945 0,004332157 8,0 8,5 0,005026548 0,023499113
5,8 5,48 0,002642079 0,007963227 6,4 8,0 0,003216991 0,01415476
6,0 5,54 0,002827433 0,00861519 6,5 8,7 0,003318307 0,0158781
5,3 6,40 0,002206183 0,007765766 7,0 8,6 0,003848451 0,018203173
5,0 5,17 0,001963495 0,005583199 10,5 10,0 0,008659015 0,047624581
5,7 5,36 0,002551759 0,007522584 6,2 7,0 0,003019071 0,011623422
5,5 5,47 0,002375829 0,007147683 8,5 9,1 0,005674502 0,028400881
5,0 5,62 0,001963495 0,006069164 8,7 9,7 0,005944679 0,031714861
6,0 5,69 0,002827433 0,008848453 8,9 9,1 0,006221139 0,0311368
6,5 5,99 0,003318307 0,010932163 10,2 9,1 0,008171282 0,040897269
6,0 5,79 0,002827433 0,009003962 8,8 9,4 0,006082123 0,031444578
7,5 6,40 0,004417865 0,015550884 8,8 9,3 0,006082123 0,031110061
5,8 7,00 0,002642079 0,010172006 8,8 9,4 0,006082123 0,031444578
5,4 5,31 0,002290221 0,006688591
6,5 6,09 0,003318307 0,01111467
7,6 6,08 0,00453646 0,015169922
2,0 5,59 0,000314159 0,000965883
3,0 2,59 0,000706858 0,00100692
1,7 4,26 0,00022698 0,000531814
7,5 2,39 0,004417865 0,005807283
7,0 6,15 0,003848451 0,013017386
2,0 2,60 0,000314159 0,000449248
7,5 6,05 0,004417865 0,014700445
6,5 5,72 0,003318307 0,010439395
6,5 6,15 0,003318307 0,011224174
7,0 5,95 0,003848451 0,012594056
8,8 5,77 0,006082123 0,019301619
113
Anexo C – Dados Tratamento 1 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 1
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
8,5 6,15 0,005674502 0,019194002
6,5 6,23 0,003318307 0,01137018
7,5 5,75 0,004417865 0,013971497
2,3 2,69 0,000415476 0,000614696
6,5 6,22 0,003318307 0,011351929
4,8 4,77 0,001809557 0,004747374
2,3 2,69 0,000415476 0,000614696
7,0 6,60 0,003848451 0,013969877
6,0 5,26 0,002827433 0,008179765
5,8 4,98 0,002642079 0,007236656
5,5 4,77 0,002375829 0,006232989
6,6 5,45 0,003421194 0,01025503
6,5 6,02 0,003318307 0,010986915
5,5 5,86 0,002375829 0,007657298
7,0 7,00 0,003848451 0,014816536
6,0 6,23 0,002827433 0,0096882
7,0 6,18 0,003848451 0,013080885
6,0 6,14 0,002827433 0,009548243
6,7 5,48 0,003525652 0,010626316
4,5 4,27 0,001590431 0,003735128
6,5 5,00 0,003318307 0,009125345
7,5 6,37 0,004417865 0,015477989
6,5 5,85 0,003318307 0,010676654
3,0 4,49 0,000706858 0,001745587
6,5 5,88 0,003318307 0,010731406
4,0 4,38 0,001256637 0,003027239
1,7 3,05 0,00022698 0,000380759
5,0 4,52 0,001963495 0,00488125
5,5 5,38 0,002375829 0,007030079
6,3 6,15 0,003117245 0,010544082
7,0 4,54 0,003848451 0,009609582
5,3 3,45 0,002206183 0,004186233
2,0 5,44 0,000314159 0,000939965
7,3 6,38 0,004185387 0,014686522
7,0 7,00 0,003848451 0,014816536
5,5 6,13 0,002375829 0,008010109
114
Anexo D – Dados Tratamento 2 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
3,5 3,45 0,000962113 0,001825609 7,8 11,1 0,004778362 0,029171903 9,4 11,8 0,006939778 0,04503916
6,5 5,34 0,003318307 0,009745868 7,5 11,0 0,004417865 0,026728081 11,2 12,6 0,009852035 0,068274599
4,5 4,59 0,001590431 0,004015044 8,7 10,4 0,005944679 0,034003562 11,0 13,6 0,009503318 0,071084817
6,0 5,74 0,002827433 0,008926207 8,6 8,5 0,005808805 0,027156163 7,0 10,9 0,003848451 0,023071464
3,0 3,09 0,000706858 0,001201306 6,6 8,8 0,003421194 0,016558581 12,5 14,0 0,012271846 0,094493216
3,0 3,05 0,000706858 0,001185755 9,6 10,0 0,007238229 0,039810262 13,8 13,5 0,014957123 0,111056635
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232 9,7 8,5 0,007389811 0,034547368 7,0 12,5 0,003848451 0,026458101
7,0 5,28 0,003848451 0,011175902 4,7 7,2 0,001734945 0,00687038 13,1 13,8 0,013478218 0,102299674
4,6 3,51 0,001661903 0,003208303 5,5 7,2 0,002375829 0,009408285 6,3 8,7 0,003117245 0,014916019
6,0 4,85 0,002827433 0,007542179 10,5 8,7 0,008659015 0,041433386 9,4 13,4 0,006939778 0,051146165
5,0 4,16 0,001963495 0,004492477 4,9 5,4 0,001885741 0,005600651 12,3 13,3 0,011882289 0,086918943
4,4 5,35 0,001520531 0,004474162 2,5 2,6 0,000490874 0,00070195 9,2 12,6 0,00664761 0,046067938
8,0 6,36 0,005026548 0,017582866 6,6 7,3 0,003421194 0,013736096 4,9 9,9 0,001885741 0,01026786
5,5 5,15 0,002375829 0,006729537 9,9 9,9 0,007697687 0,041913908 11,5 13,2 0,010386891 0,075408827
7,0 5,44 0,003848451 0,011514565 7,2 7,4 0,004071504 0,016571022 8,0 13,4 0,005026548 0,037045661
6,0 5,78 0,002827433 0,008988411 4,1 6,8 0,001320254 0,004937751 12,8 13,9 0,012867964 0,098375581
5,5 5,98 0,002375829 0,007814103 9,2 9,5 0,00664761 0,034733763 6,5 8,8 0,003318307 0,016060607
6,5 6,07 0,003318307 0,011078169 6,5 8,2 0,003318307 0,014965566 6,1 9,0 0,002922467 0,014466209
2,0 2,08 0,000314159 0,000359398 9,7 9,0 0,007389811 0,036579566 8,0 11,5 0,005026548 0,031792918
3,0 3,74 0,000706858 0,001454008 6,2 6,1 0,003019071 0,010128982 12,6 13,1 0,012468981 0,08983901
4,5 4,23 0,001590431 0,003700138 4,3 5,4 0,001452201 0,004313038 9,1 12,9 0,006503882 0,046145044
6,5 5,28 0,003318307 0,009636364 2,5 4,0 0,000490874 0,001079922 8,5 11,7 0,005674502 0,036515419
3,0 3,05 0,000706858 0,001185755 6,3 6,6 0,003117245 0,0113156 11,0 13,7 0,009503318 0,071607499
6,3 5,84 0,003117245 0,010012592 9,7 8,2 0,007389811 0,033328049 4,5 5,8 0,001590431 0,005073476
5,5 4,69 0,002375829 0,006128452 6,7 8,9 0,003525652 0,017258068
6,5 5,91 0,003318307 0,010786158 8,0 5,6 0,005026548 0,015481769
4,5 4,12 0,001590431 0,003603917 7,2 7,6 0,004071504 0,017018887
3,5 3,65 0,000962113 0,001931441 2,9 4,0 0,00066052 0,001453144
7,3 5,47 0,004185387 0,012591736 8,9 8,3 0,006221139 0,028399499
5,0 4,02 0,001963495 0,004341288 9,4 10,9 0,006939778 0,04160397
4,3 3,68 0,001452201 0,002939255 7,0 9,8 0,003848451 0,020743151
6,5 4,91 0,003318307 0,008961089 9,0 10,4 0,006361725 0,036389068
6,0 6,09 0,002827433 0,009470488 8,5 10,1 0,005674502 0,031521857
5,5 5,02 0,002375829 0,006559665 9,5 10,2 0,007088218 0,039764905
5,7 5,74 0,002551759 0,008055902 9,2 8,7 0,00664761 0,031808814
6,0 5,75 0,002827433 0,008941758 6,1 8,2 0,002922467 0,013180324
5,0 5,28 0,001963495 0,005701991 7,1 9,2 0,003959192 0,020033512
5,5 5,94 0,002375829 0,007761835 9,5 10,0 0,007088218 0,038985201
4,0 6,98 0,001256637 0,00482423 7,5 9,5 0,004417865 0,023083343
7,5 6,05 0,004417865 0,014700445 6,3 9,7 0,003117245 0,016630504
2,5 3,85 0,000490874 0,001039425 10,2 10,7 0,008171282 0,048087997
5,0 4,95 0,001963495 0,005345616 6,5 8,9 0,003318307 0,016243114
6,8 6,50 0,003631681 0,01298326 4,4 7,8 0,001520531 0,006523077
4,5 5,40 0,001590431 0,004723581 7,2 8,4 0,004071504 0,018810349
6,0 5,47 0,002827433 0,008506333 9,3 9,6 0,006792909 0,035866558
4,5 4,28 0,001590431 0,003743875 5,8 7,5 0,002642079 0,010898578
3,7 2,34 0,00107521 0,001383795 7,4 8,0 0,00430084 0,018923697
5,0 4,43 0,001963495 0,004784057
5,0 5,09 0,001963495 0,005496805
2,0 3,55 0,000314159 0,000613396
6,0 5,05 0,002827433 0,007853196
4,5 6,19 0,001590431 0,005414623
6,0 4,52 0,002827433 0,007028999
3,5 5,75 0,000962113 0,003042682
5,8 3,07 0,002642079 0,004461151
6,0 5,94 0,002827433 0,009237225
8,5 6,40 0,005674502 0,019974246
5,5 4,25 0,002375829 0,005553501
5,0 4,44 0,001963495 0,004794856
6,9 4,65 0,003739281 0,00956321
5,0 4,63 0,001963495 0,005000041
3,0 4,94 0,000706858 0,001920534
4,0 6,26 0,001256637 0,004326601
4,5 5,05 0,001590431 0,004417423
6,5 4,92 0,003318307 0,008979339
4,0 4,85 0,001256637 0,003352079
4,5 4,50 0,001590431 0,003936317
7,0 6,14 0,003848451 0,012996219
5,5 5,25 0,002375829 0,006860208
5,0 5,88 0,001963495 0,006349944
6,7 5,43 0,003525652 0,010529361
6,5 5,78 0,003318307 0,010548899
6,0 6,06 0,002827433 0,009423835
115
Anexo D – Dados Tratamento 2 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,0 6,19 0,003848451 0,013102051
5,5 6,16 0,002375829 0,00804931
7,5 6,41 0,004417865 0,015575182
5,0 5,89 0,001963495 0,006360743
7,0 5,47 0,003848451 0,011578065
5,0 5,45 0,001963495 0,005885577
7,0 5,14 0,003848451 0,010879571
6,5 4,58 0,003318307 0,008358816
5,5 6,09 0,002375829 0,007957841
2,0 2,86 0,000314159 0,000494173
7,3 6,30 0,004185387 0,014502365
6,5 5,73 0,003318307 0,010457645
6,0 6,08 0,002827433 0,009454937
3,0 3,42 0,000706858 0,001329601
5,7 5,43 0,002551759 0,007620827
6,0 5,36 0,002827433 0,008335274
6,5 5,43 0,003318307 0,009910125
4,0 4,67 0,001256637 0,003227672
7,0 5,94 0,003848451 0,012572889
7,5 5,48 0,004417865 0,013315444
7,5 6,33 0,004417865 0,015380796
7,0 6,41 0,003848451 0,013567714
8,0 5,44 0,005026548 0,015039432
5,5 5,47 0,002375829 0,007147683
116
Anexo E – Dados Tratamento 2 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
5,5 6,02 0,002375829 0,007866371 3,4 5,5 0,00090792 0,002746459 3,5 5,3 0,000962113 0,002804559
6,0 6,23 0,002827433 0,0096882 8,5 9,0 0,005674502 0,028088784 11,0 13,9 0,009503318 0,072652864
6,8 6,03 0,003631681 0,01204447 8,2 8,0 0,005281017 0,023236476 11,0 14,1 0,009503318 0,073698229
3,5 5,13 0,000962113 0,002715659 7,5 7,5 0,004417865 0,018223692 8,8 12,3 0,006082123 0,041145565
6,0 6,24 0,002827433 0,009703751 3,5 5,7 0,000962113 0,003016223 10,2 14,0 0,008171282 0,062918875
5,5 4,94 0,002375829 0,006455129 8,7 8,0 0,005944679 0,026156586 9,5 13,6 0,007088218 0,053019874
3,0 4,22 0,000706858 0,001640618 7,5 8,2 0,004417865 0,01992457 9,8 13,8 0,007542964 0,057251096
7,0 6,49 0,003848451 0,013737046 7,7 8,4 0,004656626 0,021513611 4,6 8,0 0,001661903 0,007312371
5,5 4,72 0,002375829 0,006167653 4,1 7,4 0,001320254 0,005373435 12,4 12,9 0,012076282 0,085681222
7,0 5,31 0,003848451 0,011239401 9,4 8,8 0,006939778 0,033588526 8,3 11,5 0,005410608 0,034222095
2,0 2,72 0,000314159 0,000469982 6,3 7,5 0,003117245 0,012858637 7,0 11,1 0,003848451 0,023494793
4,0 4,17 0,001256637 0,002882097 5,5 7,8 0,002375829 0,010192308 7,2 11,7 0,004071504 0,026200129
7,0 5,44 0,003848451 0,011514565 6,6 8,3 0,003421194 0,015617752 10,0 12,8 0,007853982 0,055292031
4,0 4,66 0,001256637 0,003220761 8,0 9,3 0,005026548 0,025710794 12,1 13,7 0,011499015 0,086645074
5,0 4,88 0,001963495 0,005270022 4,8 7,5 0,001809557 0,007464424 9,8 13,8 0,007542964 0,057251096
3,0 3,54 0,000706858 0,001376253 8,9 8,6 0,006221139 0,029425987 5,6 12,2 0,002463009 0,016526788
4,3 4,77 0,001452201 0,00380985 10,5 9,2 0,008659015 0,043814615 11,2 15,1 0,009852035 0,081821147
7,0 6,50 0,003848451 0,013758212 9,7 8,7 0,007389811 0,035360247 13,6 14,6 0,014526724 0,116649597
6,5 5,47 0,003318307 0,009983127 8,2 8,8 0,005281017 0,025560123 12,3 14,9 0,011882289 0,097375357
6,0 6,15 0,002827433 0,009563793 8,4 8,3 0,005541769 0,025298177 10,8 13,6 0,009160884 0,068523414
4,3 4,22 0,001452201 0,003370559 9,8 9,6 0,007542964 0,03982685 10,0 13,1 0,007853982 0,056587938
3,0 6,89 0,000706858 0,00267864 5,8 8,6 0,002642079 0,012497036 12,0 14,4 0,011309734 0,08957309
4,0 4,36 0,001256637 0,003013416 9,0 8,4 0,006361725 0,02939117 7,5 12,4 0,004417865 0,030129837
6,0 5,35 0,002827433 0,008319723 8,2 8,8 0,005281017 0,025560123 11,0 12,9 0,009503318 0,06742604
3,0 3,87 0,000706858 0,001504548 8,0 7,8 0,005026548 0,021563892 6,0 13,4 0,002827433 0,020838184
5,5 5,26 0,002375829 0,006873275 7,0 8,5 0,003848451 0,017991508 10,6 14,3 0,008824734 0,069406531
4,5 5,16 0,001590431 0,004513644 9,5 9,4 0,007088218 0,036646089 10,0 12,9 0,007853982 0,055724
6,5 5,03 0,003318307 0,009180097 7,2 8,2 0,004071504 0,018362483 8,5 14,7 0,005674502 0,045878346
3,0 4,09 0,000706858 0,001590078 7,5 8,8 0,004417865 0,021382465 11,7 16,2 0,010751315 0,095794221
5,5 5,34 0,002375829 0,006977811 7,6 7,8 0,00453646 0,019461412 9,2 13,8 0,00664761 0,05045536
5,3 5,16 0,002206183 0,006261149 10,3 9,2 0,008332289 0,042161383 10,0 13,1 0,007853982 0,056587938
5,5 5,27 0,002375829 0,006886342 4,1 4,4 0,001320254 0,003195015
2,5 3,51 0,000490874 0,000947632 10,4 8,8 0,008494867 0,041115154
6,0 5,16 0,002827433 0,008024256 3,5 5,3 0,000962113 0,002804559
3,0 4,16 0,000706858 0,001617292 5,1 7,0 0,002042821 0,007864859
5,0 5,15 0,001963495 0,005561601 6,0 6,9 0,002827433 0,01073011
5,0 5,15 0,001963495 0,005561601 4,6 6,9 0,001661903 0,00630692
7,5 6,22 0,004417865 0,015113515 8,2 8,7 0,005281017 0,025269668
4,8 4,94 0,001809557 0,004916567 4,4 7,0 0,001520531 0,005854044
5,0 5,08 0,001963495 0,005486006 6,0 8,4 0,002827433 0,013062742
6,5 6,08 0,003318307 0,011096419 8,3 7,4 0,005410608 0,022021174
5,5 6,13 0,002375829 0,008010109 9,5 9,1 0,007088218 0,035476533
5,5 5,74 0,002375829 0,007500494 7,4 9,8 0,00430084 0,023181529
4,0 5,16 0,001256637 0,003566336 6,9 8,4 0,003739281 0,017275477
6,5 6,50 0,003318307 0,011862948
6,5 5,47 0,003318307 0,009983127
5,0 5,04 0,001963495 0,005442809
6,3 5,30 0,003117245 0,00908677
6,5 6,55 0,003318307 0,011954202
5,0 2,79 0,001963495 0,003012984
6,5 6,40 0,003318307 0,011680441
3,0 4,09 0,000706858 0,001590078
6,3 6,27 0,003117245 0,01074982
3,0 4,41 0,000706858 0,001714485
4,0 4,91 0,001256637 0,003393548
5,0 5,09 0,001963495 0,005496805
8,5 5,95 0,005674502 0,018569807
6,7 5,40 0,003525652 0,010471187
6,0 5,09 0,002827433 0,0079154
3,0 4,23 0,000706858 0,001644506
3,0 3,84 0,000706858 0,001492885
5,0 5,37 0,001963495 0,005799184
3,5 3,93 0,000962113 0,002079607
3,5 3,58 0,000962113 0,0018944
3,4 3,49 0,00090792 0,001742753
6,8 2,65 0,003631681 0,005293175
3,5 5,74 0,000962113 0,00303739
6,5 4,09 0,003318307 0,007464532
4,0 5,03 0,001256637 0,003476486
2,5 2,70 0,000490874 0,000728948
6,0 5,25 0,002827433 0,008164214
5,5 5,47 0,002375829 0,007147683
5,8 6,09 0,002642079 0,008849645
117
Anexo E – Dados Tratamento 2 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,0 4,68 0,003848451 0,009905913
5,8 5,16 0,002642079 0,007498221
5,9 5,19 0,002733971 0,00780412
8,2 6,38 0,005281017 0,01853109
3,0 1,20 0,000706858 0,000466527
5,5 4,27 0,002375829 0,005579635
5,0 6,06 0,001963495 0,00654433
6,3 5,93 0,003117245 0,010166896
5,5 5,69 0,002375829 0,007435158
7,8 6,15 0,004778362 0,016162811
4,0 4,97 0,001256637 0,003435017
4,5 5,47 0,001590431 0,004784813
7,3 6,50 0,004185387 0,014962758
118
Anexo F – Dados Tratamento 2 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
1,7 2,27 0,00022698 0,000283385 8,5 9,0 0,005674502 0,028088784 6,0 11,6 0,002827433 0,018039025
5,3 4,86 0,002206183 0,005897128 9,5 8,1 0,007088218 0,031578013 11,6 13,4 0,010568318 0,077888501
2,0 2,44 0,000314159 0,000421602 8,9 9,8 0,006221139 0,033531938 8,3 12,5 0,005410608 0,03719793
5,0 5,14 0,001963495 0,005550802 6,3 9,0 0,003117245 0,015430364 9,4 12,6 0,006939778 0,048092663
2,7 2,76 0,000572555 0,000869139 7,7 9,5 0,004656626 0,024330869 12,4 13,3 0,012076282 0,088338004
7,7 6,06 0,004656626 0,015520533 10,1 9,8 0,008011847 0,043183854 11,0 12,4 0,009503318 0,064812627
4,5 4,47 0,001590431 0,003910075 2,8 5,2 0,000615752 0,001761051 8,2 12,6 0,005281017 0,03659745
7,5 6,09 0,004417865 0,014797638 9,2 10,2 0,00664761 0,037293092 10,1 12,0 0,008011847 0,052878188
5,8 5,68 0,002642079 0,008253856 7,0 8,9 0,003848451 0,018838168 9,8 12,8 0,007542964 0,053102466
2,0 2,49 0,000314159 0,000430241 8,4 9,2 0,005541769 0,028041353 11,9 14,1 0,011122023 0,086251291
2,5 3,05 0,000490874 0,000823441 8,3 9,5 0,005410608 0,028270427 7,3 8,8 0,004185387 0,020257272
8,0 6,49 0,005026548 0,017942264 9,7 10,5 0,007389811 0,04267616 10,2 13,2 0,008171282 0,059323511
6,0 5,40 0,002827433 0,008397477 6,4 4,9 0,003216991 0,00866979 9,1 12,5 0,006503882 0,04471419
4,0 5,35 0,001256637 0,003697655 8,5 9,7 0,005674502 0,030273467 10,0 11,8 0,007853982 0,050972341
7,0 6,30 0,003848451 0,013334883 7,0 9,4 0,003848451 0,019896492 9,7 12,4 0,007389811 0,050398513
5,5 6,19 0,002375829 0,008088511 8,2 8,8 0,005281017 0,025560123 9,9 13,9 0,007697687 0,05884882
6,8 6,02 0,003631681 0,012024496 7,8 8,8 0,004778362 0,023127274 12,0 14,0 0,011309734 0,087084948
7,0 5,74 0,003848451 0,01214956 8,3 9,0 0,005410608 0,026782509 5,0 9,3 0,001963495 0,010043279
3,0 4,15 0,000706858 0,001613404 8,6 8,0 0,005808805 0,025558741 4,9 8,4 0,001885741 0,008712123
5,8 5,45 0,002642079 0,007919633 9,7 9,4 0,007389811 0,038205325 11,6 15,1 0,010568318 0,087769878
6,0 6,46 0,002827433 0,010045871 4,7 4,6 0,001734945 0,00438941 9,9 14,0 0,007697687 0,059272193
4,8 5,17 0,001809557 0,005145476 4,3 5,9 0,001452201 0,004712393 11,1 14,2 0,009676891 0,075576517
5,5 6,18 0,002375829 0,008075444 9,1 8,7 0,006503882 0,031121076 13,0 14,3 0,013273229 0,104393946
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018 8,0 9,3 0,005026548 0,025710794 9,7 13,7 0,007389811 0,055682228
6,5 6,50 0,003318307 0,011862948 7,6 8,7 0,00453646 0,02170696 5,2 9,9 0,002123717 0,011563637
6,0 5,67 0,002827433 0,008817351 9,5 9,4 0,007088218 0,036646089 9,5 12,4 0,007088218 0,04834165
6,3 5,47 0,003117245 0,009378233 10,7 10,5 0,008992024 0,051928936 9,9 12,5 0,007697687 0,052921601
5,0 5,45 0,001963495 0,005885577 8,0 9,8 0,005026548 0,027093095 11,0 14,0 0,009503318 0,073175547
7,5 5,94 0,004417865 0,014433164 5,0 7,0 0,001963495 0,007559457 14,3 14,2 0,016060607 0,125433341
2,3 3,75 0,000415476 0,000856918 8,2 8,8 0,005281017 0,025560123 5,7 11,1 0,002551759 0,015578486
6,0 6,05 0,002827433 0,009408285 8,5 8,9 0,005674502 0,027776686
6,5 5,67 0,003318307 0,010348141 9,0 9,3 0,006361725 0,032540224
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018 11,6 9,8 0,010568318 0,056963232
6,0 5,38 0,002827433 0,008366375 4,8 8,0 0,001809557 0,007962052
3,5 4,37 0,000962113 0,002312438 7,5 9,1 0,004417865 0,022111413
7,5 6,32 0,004417865 0,015356498 5,4 7,0 0,002290221 0,008817351
3,0 3,05 0,000706858 0,001185755 7,7 9,3 0,004656626 0,02381864
3,5 4,83 0,000962113 0,002555853 5,4 8,1 0,002290221 0,010202935
8,0 7,00 0,005026548 0,019352211 10,6 10,8 0,008824734 0,052418919
2,0 2,58 0,000314159 0,000445792 6,8 8,4 0,003631681 0,016778367
7,5 5,81 0,004417865 0,014117287 8,5 9,5 0,005674502 0,029649272
6,5 5,48 0,003318307 0,010001378 8,3 9,0 0,005410608 0,026782509
6,0 6,09 0,002827433 0,009470488 10,3 9,5 0,008332289 0,043536211
4,0 4,75 0,001256637 0,003282964 9,0 9,1 0,006361725 0,031840434
5,8 6,17 0,002642079 0,008965897 7,5 8,9 0,004417865 0,021625448
7,5 6,60 0,004417865 0,016036849 7,3 8,2 0,004185387 0,018876095
6,8 6,68 0,003631681 0,013342796 6,8 7,3 0,003631681 0,0145812
5,8 6,50 0,002642079 0,009445434 7,6 8,9 0,00453646 0,022205971
6,0 6,34 0,002827433 0,00985926 8,9 8,2 0,006221139 0,028057336
6,0 5,58 0,002827433 0,008677393 7,3 8,4 0,004185387 0,019336487
3,0 4,48 0,000706858 0,001741699
3,0 4,56 0,000706858 0,001772801
7,0 6,21 0,003848451 0,013144384
6,5 5,44 0,003318307 0,009928375
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
6,5 5,40 0,003318307 0,009855372
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232
7,0 5,74 0,003848451 0,01214956
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
6,0 5,65 0,002827433 0,008786249
7,0 5,59 0,003848451 0,011832063
8,0 5,89 0,005026548 0,016283503
2,5 2,81 0,000490874 0,000758646
7,0 5,99 0,003848451 0,012678722
6,0 5,83 0,002827433 0,009066165
5,8 5,40 0,002642079 0,007846976
7,5 6,10 0,004417865 0,014821936
4,0 5,94 0,001256637 0,004105433
5,5 5,28 0,002375829 0,006899409
4,0 4,48 0,001256637 0,003096354
5,5 5,50 0,002375829 0,007186884
7,5 6,24 0,004417865 0,015162112
6,5 5,50 0,003318307 0,010037879
119
Anexo F – Dados Tratamento 2 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 2
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
5,0 5,50 0,001963495 0,005939574
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232
5,5 5,16 0,002375829 0,006742604
7,0 6,70 0,003848451 0,014181542
3,0 3,45 0,000706858 0,001341264
6,5 5,81 0,003318307 0,010603651
7,0 6,22 0,003848451 0,013165551
7,5 5,55 0,004417865 0,013485532
5,5 5,11 0,002375829 0,006677269
7,0 6,50 0,003848451 0,013758212
5,5 5,75 0,002375829 0,007513561
6,0 4,47 0,002827433 0,006951245
6,5 5,72 0,003318307 0,010439395
7,0 5,07 0,003848451 0,010731406
7,3 5,43 0,004185387 0,012499658
7,0 5,13 0,003848451 0,010858404
4,5 5,89 0,001590431 0,005152202
120
Anexo G – Dados Tratamento 3 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,7 6,40 0,004656626 0,016391322 10,6 9,3 0,008824734 0,045138513 13,2 15,4 0,013684778 0,115910066
7,5 5,44 0,004417865 0,013218251 9,5 9,2 0,007088218 0,035866385 12,0 12,1 0,011309734 0,075266277
4,5 3,52 0,001590431 0,003079075 5,9 7,8 0,002733971 0,011728736 7,7 10,1 0,004656626 0,025867556
4,0 3,41 0,001256637 0,002356823 9,7 8,8 0,007389811 0,035766687 11,7 13,9 0,010751315 0,082193807
5,3 4,52 0,002206183 0,005484572 8,3 9,2 0,005410608 0,027377676 10,8 13,7 0,009160884 0,069027262
4,0 5,05 0,001256637 0,003490309 8,2 9 0,005281017 0,026141035 10,4 14,0 0,008494867 0,065410472
7,0 6,03 0,003848451 0,012763388 8,4 8,7 0,005541769 0,026517367 9,0 14,0 0,006361725 0,048985283
7,0 6,08 0,003848451 0,01286922 4,2 5,8 0,001385442 0,004419561 4,5 7,4 0,001590431 0,006473055
6,5 6,22 0,003318307 0,011351929 8,3 9 0,005410608 0,026782509 10,1 13,9 0,008011847 0,061250568
5,5 5,47 0,002375829 0,007147683 9,6 9,5 0,007238229 0,037819749 11,4 12,4 0,010207035 0,069611975
6,5 5,75 0,003318307 0,010494147 9,3 10,1 0,006792909 0,037734608 11,1 14,7 0,009676891 0,078237662
6,5 5,48 0,003318307 0,010001378 9,1 9,7 0,006503882 0,034698211 10,9 15,0 0,009331316 0,076983353
8,5 6,42 0,005674502 0,020036666 10,2 9,4 0,008171282 0,04224553 12,6 13,8 0,012468981 0,094639568
5,5 4,93 0,002375829 0,006442062 8,7 9,2 0,005944679 0,030080074 8,7 13,1 0,005944679 0,04283141
2,7 3,05 0,000572555 0,000960461 6,8 8 0,003631681 0,015979397 10,2 14,8 0,008171282 0,066514239
3,0 3,91 0,000706858 0,001520099 8 8,3 0,005026548 0,022946193 9,4 14,5 0,006939778 0,055344731
6,5 5,45 0,003318307 0,009946626 7,4 7,5 0,00430084 0,017740966 10,9 14,2 0,009331316 0,072877575
6,3 6,15 0,003117245 0,010544082 9,1 8,5 0,006503882 0,030405649 10,2 14,3 0,008171282 0,064267137
8,5 6,32 0,005674502 0,019724568 7,8 8,3 0,004778362 0,021813224 11,8 13,7 0,010935884 0,082401886
6,5 6,50 0,003318307 0,011862948 9,2 8,4 0,00664761 0,030711958 11,5 13,5 0,010386891 0,077122663
8,0 5,95 0,005026548 0,016449379 8,7 8,5 0,005944679 0,027791373 9,2 13,0 0,00664761 0,047530412
8,0 5,44 0,005026548 0,015039432 7,4 8,7 0,00430084 0,020579521 10,0 13,0 0,007853982 0,056155969
6,0 6,16 0,002827433 0,009579344 7,4 8,2 0,00430084 0,01939679 9,7 14,3 0,007389811 0,058120866
2,7 3,56 0,000572555 0,001121063 7 8,1 0,003848451 0,017144849 8,4 13,6 0,005541769 0,041452435
5,0 6,36 0,001963495 0,006868307 6,1 7,4 0,002922467 0,011894439 10,3 13,6 0,008332289 0,062325523
7,0 5,40 0,003848451 0,011429899 8 8 0,005026548 0,022116812 9,8 12,3 0,007542964 0,051028151
5,0 5,35 0,001963495 0,005777585 8,4 7,5 0,005541769 0,022859799
6,7 5,94 0,003525652 0,011518306 5,8 6,6 0,002642079 0,009590748
5,0 5,44 0,001963495 0,005874778 8 8,4 0,005026548 0,023222653
4,0 4,34 0,001256637 0,002999593 9,6 7,5 0,007238229 0,029857697
6,0 5,50 0,002827433 0,008552986 8,1 8,1 0,005152997 0,022956603
6,5 6,32 0,003318307 0,011534436 12,1 9,4 0,011499015 0,059449905
7,0 6,47 0,003848451 0,013694713 4 6,2 0,001256637 0,004285132
5,3 4,93 0,002206183 0,005982066 5,7 6,6 0,002551759 0,009262884
6,0 4,93 0,002827433 0,007666586 9,7 9,6 0,007389811 0,039018204
4,0 3,88 0,001256637 0,002681663 6,6 7,9 0,003421194 0,01486509
4,5 5,05 0,001590431 0,004417423 8,6 8,3 0,005808805 0,026517194
5,0 5,28 0,001963495 0,005701991 4,6 6,2 0,001661903 0,005667088
5,7 5,48 0,002551759 0,007691001 8,6 8,6 0,005808805 0,027475647
5,3 5,09 0,002206183 0,006176211 10,2 9,5 0,008171282 0,042694951
6,0 5,34 0,002827433 0,008304172 9,1 9,6 0,006503882 0,034340498
5,5 5,12 0,002375829 0,006690336
7,0 5,24 0,003848451 0,011091236
5,5 4,68 0,002375829 0,006115385
4,4 5,76 0,001520531 0,004817042
4,6 4,26 0,001661903 0,003893838
6,0 4,48 0,002827433 0,006966796
8,5 5,94 0,005674502 0,018538597
6,0 4,58 0,002827433 0,007122305
4,0 4,44 0,001256637 0,003068708
6,0 5,93 0,002827433 0,009221674
7,0 5,47 0,003848451 0,011578065
7,0 5,04 0,003848451 0,010667906
4,0 4,47 0,001256637 0,003089442
6,3 5,24 0,003117245 0,008983901
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018
7,0 5,98 0,003848451 0,012657555
5,5 5,38 0,002375829 0,007030079
3,0 4,02 0,000706858 0,001562864
7,8 6,50 0,004778362 0,017082646
6,0 5,56 0,002827433 0,008646291
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018
7,0 5,26 0,003848451 0,011133569
4,5 5,44 0,001590431 0,00475857
3,0 3,82 0,000706858 0,001485109
6,0 5,94 0,002827433 0,009237225
5,0 4,67 0,001963495 0,005043238
5,0 4,00 0,001963495 0,00431969
3,5 3,67 0,000962113 0,001942025
1,7 1,60 0,00022698 0,000199742
2,5 3,06 0,000490874 0,000826141
6,5 5,39 0,003318307 0,009837122
4,0 4,93 0,001256637 0,003407371
121
Anexo G – Dados Tratamento 3 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,0 5,79 0,003848451 0,012255392
3,0 6,44 0,000706858 0,002503692
6,5 5,48 0,003318307 0,010001378
5,5 6,06 0,002375829 0,00791864
7,0 5,40 0,003848451 0,011429899
7,0 6,53 0,003848451 0,013821712
3,5 3,03 0,000962113 0,001603361
5,5 6,07 0,002375829 0,007931707
3,6 3,05 0,001017876 0,001707487
122
Anexo H – Dados Tratamento 3 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,5 5,25 0,004417865 0,012756584 4,0 6,7 0,001256637 0,004630708 10,7 14,5 0,008992024 0,071711388
6,5 5,45 0,003318307 0,009946626 7,0 6,8 0,003848451 0,014393207 7,5 12,8 0,004417865 0,031101767
5,5 5,39 0,002375829 0,007043146 6,6 9,0 0,003421194 0,016934912 6,5 13,7 0,003318307 0,025003445
8,5 6,31 0,005674502 0,019693358 9,2 9,1 0,00664761 0,033271288 13,5 14,2 0,014313882 0,111791415
7,0 5,67 0,003848451 0,012001394 10,7 9,3 0,008992024 0,045994201 5,8 10,5 0,002642079 0,015258009
6,6 6,06 0,003421194 0,011402841 3,5 5,4 0,000962113 0,002857475 8,9 13,4 0,006221139 0,045849793
6,5 6,50 0,003318307 0,011862948 3,2 5,0 0,000804248 0,002211681 6,6 9,2 0,003421194 0,017311244
5,5 5,64 0,002375829 0,007369823 9,8 9,9 0,007542964 0,041071439 9,0 11,7 0,006361725 0,040937701
6,5 5,88 0,003318307 0,010731406 9,3 9,3 0,006792909 0,034745728 5,4 10,0 0,002290221 0,012596216
2,5 2,68 0,000490874 0,000723548 9,7 10,5 0,007389811 0,04267616 5,8 10,3 0,002642079 0,01496738
5,4 5,39 0,002290221 0,00678936 5,9 9,2 0,002733971 0,013833893 12,7 15,0 0,012667687 0,104508418
6,0 4,93 0,002827433 0,007666586 5,4 8,9 0,002290221 0,011210632 8,7 13,7 0,005944679 0,044793154
6,5 4,56 0,003318307 0,008322315 9,6 9,0 0,007238229 0,035829236 12,6 14,5 0,012468981 0,099440125
2,0 2,61 0,000314159 0,000450976 7,6 8,5 0,00453646 0,02120795 10,3 11,7 0,008332289 0,05361828
2,5 5,74 0,000490874 0,001549689 8,0 8,3 0,005026548 0,022946193 9,4 11,4 0,006939778 0,043512409
7,8 4,90 0,004778362 0,012877687 9,0 8,5 0,006361725 0,029741065 9,7 13,2 0,007389811 0,05365003
5,0 5,28 0,001963495 0,005701991 4,7 6,0 0,001734945 0,005725317 9,6 12,7 0,007238229 0,050559033
5,5 3,81 0,002375829 0,004978551 9,5 8,6 0,007088218 0,033527273 11,8 11,6 0,010935884 0,06977094
7,0 5,65 0,003848451 0,011959061 9,5 8,3 0,007088218 0,032357717 9,3 12,9 0,006792909 0,048195687
6,0 5,48 0,002827433 0,008521884 9,5 8,6 0,007088218 0,033527273 9,5 11,9 0,007088218 0,04639239
5,8 5,46 0,002642079 0,007934164 9,0 8,6 0,006361725 0,03009096 12,1 12,9 0,011499015 0,081585508
7,0 5,16 0,003848451 0,010921904 4,0 4,2 0,001256637 0,002902832 8,6 12,0 0,005808805 0,038338112
3,8 4,72 0,001134115 0,002944162 8,9 8,4 0,006221139 0,028741661 7,6 11,2 0,00453646 0,027944592
6,5 5,48 0,003318307 0,010001378 7,8 8,5 0,004778362 0,022338844 11,0 13,8 0,009503318 0,072130182
7,0 5,05 0,003848451 0,010689073 4,4 6,6 0,001520531 0,005519527 7,5 9,5 0,004417865 0,023083343
7,3 5,18 0,004185387 0,011924167 9,7 8,9 0,007389811 0,036173126 5,5 9,1 0,002375829 0,011891026
2,0 2,71 0,000314159 0,000468254 7,3 9,1 0,004185387 0,020947861 7,7 10,9 0,004656626 0,027916471
2,5 3,68 0,000490874 0,000993529 7,9 8,7 0,00490167 0,023454491
7,8 5,35 0,004778362 0,014060331 11,2 8,8 0,009852035 0,047683847
6,0 5,78 0,002827433 0,008988411 5,9 8,4 0,002733971 0,012630946
5,0 5,19 0,001963495 0,005604798 11,7 10,4 0,010751315 0,061497524
5,7 4,50 0,002551759 0,006315603 8,7 6,3 0,005944679 0,020598312
2,5 3,52 0,000490874 0,000950332 7,5 9,0 0,004417865 0,02186843
5,5 4,95 0,002375829 0,006468196 5,3 7,0 0,002206183 0,008493806
4,8 4,55 0,001809557 0,004528417 8,4 6,4 0,005541769 0,019507028
3,3 3,90 0,000855299 0,001834615
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
5,5 3,52 0,002375829 0,004599606
2,6 3,05 0,000530929 0,000890634
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
6,5 5,76 0,003318307 0,010512397
6,3 5,96 0,003117245 0,01021833
6,5 5,56 0,003318307 0,010147384
3,0 3,65 0,000706858 0,001419018
5,8 5,65 0,002642079 0,008210262
5,0 5,54 0,001963495 0,005982771
5,5 5,07 0,002375829 0,006625
4,5 4,90 0,001590431 0,004286212
6,0 5,24 0,002827433 0,008148663
5,5 4,22 0,002375829 0,0055143
7,0 5,32 0,003848451 0,011260568
2,8 3,69 0,000615752 0,001249669
7,3 5,45 0,004185387 0,012545697
6,0 5,74 0,002827433 0,008926207
5,5 4,98 0,002375829 0,006507397
5,5 6,50 0,002375829 0,00849359
5,0 4,56 0,001963495 0,004924446
3,5 4,80 0,000962113 0,002539978
6,9 6,42 0,003739281 0,0132034
5,5 4,98 0,002375829 0,006507397
6,0 4,58 0,002827433 0,007122305
5,5 4,92 0,002375829 0,006428994
6,0 5,80 0,002827433 0,009019513
7,0 5,94 0,003848451 0,012572889
6,5 5,84 0,003318307 0,010658403
7,0 6,50 0,003848451 0,013758212
6,0 5,48 0,002827433 0,008521884
5,4 5,40 0,002290221 0,006801956
7,5 6,24 0,004417865 0,015162112
5,0 5,19 0,001963495 0,005604798
6,3 6,18 0,003117245 0,010595517
6,5 7,00 0,003318307 0,012775483
5,0 4,79 0,001963495 0,005172829
123
Anexo H – Dados Tratamento 3 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232
4,5 5,48 0,001590431 0,00479356
6,0 5,68 0,002827433 0,008832902
5,8 5,97 0,002642079 0,008675268
5,5 5,88 0,002375829 0,007683432
6,3 5,77 0,003117245 0,009892578
7,5 6,26 0,004417865 0,015210708
4,5 4,28 0,001590431 0,003743875
5,8 5,18 0,002642079 0,007527284
6,0 5,38 0,002827433 0,008366375
6,0 5,34 0,002827433 0,008304172
124
Anexo I – Dados Tratamento 3 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
8,5 6,50 0,005674502 0,020286344 8,5 9,9 0,005674502 0,030897662 10,7 14,5 0,008992024 0,071711388
8,0 5,69 0,005026548 0,015730583 6,5 8,8 0,003318307 0,016060607 7,5 12,8 0,004417865 0,031101767
2,5 3,76 0,000490874 0,001015127 4,9 8,4 0,001885741 0,008712123 6,5 13,7 0,003318307 0,025003445
5,5 4,83 0,002375829 0,006311391 10,6 10,4 0,008824734 0,050477477 13,5 14,2 0,014313882 0,111791415
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018 4,4 6,9 0,001520531 0,005770415 5,8 10,5 0,002642079 0,015258009
4,0 4,68 0,001256637 0,003234584 6,3 8,3 0,003117245 0,014230225 8,9 13,4 0,006221139 0,045849793
3,5 4,09 0,000962113 0,002164273 5,9 5,9 0,002733971 0,008871736 6,6 9,2 0,003421194 0,017311244
6,5 5,05 0,003318307 0,009216598 7,5 7,9 0,004417865 0,019195622 9,0 11,7 0,006361725 0,040937701
3,5 3,75 0,000962113 0,001984358 4,2 6,1 0,001385442 0,004648159 5,4 10,0 0,002290221 0,012596216
6,5 5,89 0,003318307 0,010749656 5,2 6,8 0,002123717 0,0079427 5,8 10,3 0,002642079 0,01496738
6,0 6,85 0,002827433 0,010652355 10,0 9,8 0,007853982 0,042332961 12,7 15,0 0,012667687 0,104508418
7,0 5,74 0,003848451 0,01214956 7,8 8,9 0,004778362 0,023390084 8,7 13,7 0,005944679 0,044793154
5,0 6,08 0,001963495 0,006565929 7,0 8,6 0,003848451 0,018203173 12,6 14,5 0,012468981 0,099440125
4,5 4,74 0,001590431 0,004146254 9,7 9,2 0,007389811 0,037392445 10,3 11,7 0,008332289 0,05361828
4,5 4,93 0,001590431 0,004312454 8,1 8,3 0,005152997 0,023523433 9,4 11,4 0,006939778 0,043512409
6,0 5,08 0,002827433 0,007899849 7,1 8,9 0,003959192 0,019380246 9,7 13,2 0,007389811 0,05365003
7,8 5,49 0,004778362 0,014428265 7,7 10,4 0,004656626 0,026635899 9,6 12,7 0,007238229 0,050559033
7,5 5,48 0,004417865 0,013315444 8,4 8,3 0,005541769 0,025298177 11,8 11,6 0,010935884 0,06977094
5,0 5,06 0,001963495 0,005464408 6,7 5,3 0,003525652 0,010277277 9,3 12,9 0,006792909 0,048195687
8,5 6,50 0,005674502 0,020286344 9,4 8,9 0,006939778 0,033970214 9,5 11,9 0,007088218 0,04639239
5,4 5,07 0,002290221 0,006386281 9,4 8,6 0,006939778 0,032825151 12,1 12,5 0,011499015 0,079055725
7,0 5,47 0,003848451 0,011578065 7,5 8,6 0,004417865 0,0208965 8,6 12,0 0,005808805 0,038338112
7,0 6,55 0,003848451 0,013864045 9,9 8,7 0,007697687 0,036833434 7,6 11,2 0,00453646 0,027944592
4,8 4,27 0,001809557 0,004249745 7,2 8,5 0,004071504 0,019034282 11,0 13,8 0,009503318 0,072130182
2,5 3,78 0,000490874 0,001020527 6,5 8,3 0,003318307 0,015148073 7,5 9,5 0,004417865 0,023083343
5,5 5,10 0,002375829 0,006664202 8,6 7,0 0,005808805 0,022363899 5,5 9,1 0,002375829 0,011891026
5,7 3,59 0,002551759 0,005038447 7,1 9,9 0,003959192 0,021557801 7,7 10,9 0,004656626 0,027916471
3,5 4,16 0,000962113 0,002201314 6,2 6,6 0,003019071 0,010959226
2,7 3,06 0,000572555 0,000963611 9,1 9,2 0,006503882 0,032909644
5,5 6,03 0,002375829 0,007879438 9,7 10,1 0,007389811 0,041050402
7,0 6,50 0,003848451 0,013758212 8,4 9,7 0,005541769 0,02956534
3,0 4,03 0,000706858 0,001566752 9,3 9,4 0,006792909 0,035119338
3,3 4,93 0,000855299 0,002319142 4,9 8,0 0,001885741 0,00829726
4,9 5,84 0,001885741 0,006057 8,2 8,1 0,005281017 0,023526932
5,0 5,94 0,001963495 0,006414739 8,1 8,6 0,005152997 0,024373677
4,3 4,45 0,001452201 0,003554262 7,9 8,7 0,00490167 0,023454491
5,0 5,11 0,001963495 0,005518404 4,3 6,3 0,001452201 0,005031877
6,0 6,06 0,002827433 0,009423835 7,8 8,0 0,004778362 0,021024795
5,0 4,84 0,001963495 0,005226825 8,2 8,7 0,005281017 0,025269668
5,0 4,96 0,001963495 0,005356415 9,9 8,9 0,007697687 0,03768018
7,0 6,39 0,003848451 0,013525381 6,2 8,3 0,003019071 0,013782057
7,0 6,39 0,003848451 0,013525381 10,5 10,4 0,008659015 0,049529564
4,5 5,69 0,001590431 0,004977255 9,9 9,4 0,007697687 0,039797044
7,3 6,09 0,004185387 0,014018953
7,0 6,46 0,003848451 0,013673546
6,0 5,67 0,002827433 0,008817351
6,5 5,56 0,003318307 0,010147384
6,3 5,19 0,003117245 0,008898177
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549
6,0 5,29 0,002827433 0,008226417
5,5 5,66 0,002375829 0,007395957
6,0 5,44 0,002827433 0,008459681
4,5 5,83 0,001590431 0,005099718
7,5 5,98 0,004417865 0,014530357
6,5 6,15 0,003318307 0,011224174
4,3 4,49 0,001452201 0,003586211
7,0 5,88 0,003848451 0,012445891
6,3 5,48 0,003117245 0,009395377
6,0 5,47 0,002827433 0,008506333
4,0 4,99 0,001256637 0,00344884
5,7 4,93 0,002551759 0,006919094
5,5 5,54 0,002375829 0,007239152
5,5 4,89 0,002375829 0,006389793
2,7 4,28 0,000572555 0,001347795
2,0 2,78 0,000314159 0,00048035
7,3 5,47 0,004185387 0,012591736
6,0 5,68 0,002827433 0,008832902
6,5 6,14 0,003318307 0,011205924
7,3 5,47 0,004185387 0,012591736
6,0 5,34 0,002827433 0,008304172
5,5 5,69 0,002375829 0,007435158
6,0 6,48 0,002827433 0,010076973
6,5 5,73 0,003318307 0,010457645
125
Anexo I – Dados Tratamento 3 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004. Continuação ...
TRATAMENTO 3
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
5,5 5,16 0,002375829 0,006742604
8,0 6,09 0,005026548 0,016836423
6,0 5,63 0,002827433 0,008755147
7,0 5,16 0,003848451 0,010921904
5,8 5,23 0,002642079 0,007599941
6,5 5,44 0,003318307 0,009928375
5,8 4,84 0,002642079 0,007033215
8,0 5,78 0,005026548 0,015979397
5,0 5,14 0,001963495 0,005550802
6,0 6,32 0,002827433 0,009828158
7,9 5,08 0,00490167 0,013695266
5,5 5,73 0,002375829 0,007487426
3,0 5,98 0,000706858 0,002324857
126
Anexo J – Dados Tratamento 4 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 4
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,5 5,83 0,004417865 0,014165883 10,3 8,7 0,008332289 0,039870003 12,0 11,6 0,011309734 0,0721561
2,5 2,24 0,000490874 0,000604757 9,2 8,4 0,00664761 0,030711958 11,2 12,7 0,009852035 0,068816461
5,0 4,73 0,001963495 0,005108033 8,9 8,7 0,006221139 0,029768149 12,0 13,4 0,011309734 0,083352736
4,0 4,49 0,001256637 0,003103265 9,2 8,1 0,00664761 0,029615103 5,5 11,4 0,002375829 0,014896451
3,7 3,43 0,00107521 0,002028384 9,3 8,5 0,006792909 0,031756848 10,0 12,4 0,007853982 0,053564155
5,4 4,65 0,002290221 0,00585724 5,2 7,5 0,002123717 0,008760331 7,0 11,0 0,003848451 0,023283129
6,0 5,43 0,002827433 0,00844413 9,7 8,6 0,007389811 0,034953808 12,9 14,5 0,013069811 0,104231741
6,0 6,20 0,002827433 0,009641548 9,2 8,6 0,00664761 0,031443196 12,0 14,4 0,011309734 0,08957309
4,0 3,69 0,001256637 0,002550345 7,6 7,7 0,00453646 0,019211907 10,5 11,9 0,008659015 0,056673252
5,0 4,63 0,001963495 0,005000041 8,0 7,5 0,005026548 0,020734512 10,5 13,1 0,008659015 0,062388201
5,1 4,93 0,002042821 0,005539108 9,5 7,9 0,007088218 0,030798309 13,0 13,9 0,013273229 0,101473835
5,8 5,18 0,002642079 0,007527284 5,2 7,0 0,002123717 0,008176309 7,2 12,4 0,004071504 0,027767658
7,0 4,46 0,003848451 0,00944025 8,4 7,5 0,005541769 0,022859799 11,0 13,4 0,009503318 0,070039452
7,0 5,20 0,003848451 0,01100657 5,7 6,5 0,002551759 0,009122537 8,5 11,7 0,005674502 0,036515419
5,5 5,76 0,002375829 0,007526628 9,5 8,1 0,007088218 0,031578013 13,2 13,8 0,013684778 0,103867462
5,0 4,55 0,001963495 0,004913647 7,6 7,5 0,00453646 0,018712897 10,0 12,9 0,007853982 0,055724
5,0 4,50 0,001963495 0,004859651 9,4 8,2 0,006939778 0,0312984 12,3 14,2 0,011882289 0,092800676
6,5 5,45 0,003318307 0,009946626 3,9 6,1 0,001194591 0,004007851 5,0 9,2 0,001963495 0,009935287
6,0 5,53 0,002827433 0,008599639 8,0 7,6 0,005026548 0,021010972 10,2 12,5 0,008171282 0,056177567
3,5 3,45 0,000962113 0,001825609 9,7 8,9 0,007389811 0,036173126 12,7 12,3 0,012667687 0,085696902
5,5 5,20 0,002375829 0,006794872 6,9 8,0 0,003739281 0,016452835 8,6 12,8 0,005808805 0,040893986
5,5 4,77 0,002375829 0,006232989 8,7 8,0 0,005944679 0,026156586
6,8 5,60 0,003631681 0,011185578 5,7 5,1 0,002551759 0,007157683
6,5 5,06 0,003318307 0,009234849 9,5 8,8 0,007088218 0,034306977
7,0 6,06 0,003848451 0,012826887 10,7 9,4 0,008992024 0,046488762
8,0 6,31 0,005026548 0,017444636 3,6 5,0 0,001017876 0,002799159
5,5 6,21 0,002375829 0,008114645 8,6 7,7 0,005808805 0,024600288
6,0 4,73 0,002827433 0,007355568 8,6 8,2 0,005808805 0,02619771
6,0 5,20 0,002827433 0,008086459 7,1 7,6 0,003959192 0,016549423
2,0 5,14 0,000314159 0,000888128 9,4 9,9 0,006939778 0,037787092
2,3 2,42 0,000415476 0,000552998
5,3 5,88 0,002206183 0,007134797
6,5 4,88 0,003318307 0,008906337
6,0 4,39 0,002827433 0,006826838
4,0 5,48 0,001256637 0,003787504
3,0 2,41 0,000706858 0,000936941
2,5 4,49 0,000490874 0,001212213
3,0 3,07 0,000706858 0,00119353
5,5 6,19 0,002375829 0,008088511
4,0 4,51 0,001256637 0,003117088
5,0 6,63 0,001963495 0,007159886
5,5 4,21 0,002375829 0,005501233
6,5 4,91 0,003318307 0,008961089
6,0 5,31 0,002827433 0,008257519
1,7 2,31 0,00022698 0,000288378
6,0 5,20 0,002827433 0,008086459
7,0 5,48 0,003848451 0,011599231
6,0 4,22 0,002827433 0,006562473
6,0 6,19 0,002827433 0,009625997
5,3 5,83 0,002206183 0,007074127
3,7 3,85 0,00107521 0,002276757
7,5 5,07 0,004417865 0,012319216
5,0 3,61 0,001963495 0,00389852
8,0 5,09 0,005026548 0,014071822
3,5 3,60 0,000962113 0,001904983
5,5 5,05 0,002375829 0,006598866
3,5 2,84 0,000962113 0,00150282
2,5 2,38 0,000490874 0,000642554
3,5 3,05 0,000962113 0,001613944
4,3 4,85 0,001452201 0,003873747
3,5 3,63 0,000962113 0,001920858
4,3 4,28 0,001452201 0,003418482
2,5 3,65 0,000490874 0,000985429
127
Anexo K – Dados Tratamento 4 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 4
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
7,0 6,04 0,003848451 0,012784554 6,8 9,0 0,003631681 0,017976821 10,0 11,2 0,007853982 0,048380527
5,5 4,38 0,002375829 0,005723373 8,2 8,5 0,005281017 0,024688756 10,2 11,7 0,008171282 0,052582203
4,8 4,93 0,001809557 0,004906615 8,9 10,1 0,006221139 0,034558426 13,2 14,4 0,013684778 0,108383439
7,0 5,96 0,003848451 0,012615222 8,9 9,5 0,006221139 0,03250545 11,5 13,1 0,010386891 0,074837548
6,5 5,73 0,003318307 0,010457645 7,6 8,3 0,00453646 0,020708939 10,2 12,6 0,008171282 0,056626988
6,0 4,47 0,002827433 0,006951245 6,7 7,8 0,003525652 0,015125049 10,0 13,0 0,007853982 0,056155969
6,5 5,43 0,003318307 0,009910125 6,5 8,0 0,003318307 0,014600552 10,2 12,2 0,008171282 0,054829305
8,5 6,57 0,005674502 0,020504812 10,4 9,9 0,008494867 0,046254548 13,8 13,2 0,014957123 0,10858871
1,7 2,30 0,00022698 0,00028713 8,5 9,0 0,005674502 0,028088784 12,1 14,8 0,011499015 0,093601978
5,0 4,73 0,001963495 0,005108033 9,2 9,2 0,00664761 0,033636907 12,8 14,9 0,012867964 0,105452961
6,5 5,99 0,003318307 0,010932163 7,5 8,8 0,004417865 0,021382465 10,0 13,8 0,007853982 0,059611721
4,5 4,47 0,001590431 0,003910075 8,5 9,3 0,005674502 0,029025076 10,5 13,6 0,008659015 0,06476943
5,0 4,09 0,001963495 0,004416883 8,5 8,7 0,005674502 0,027152491 11,1 13,7 0,009676891 0,072915372
4,5 4,48 0,001590431 0,003918823 6,4 8,3 0,003216991 0,014685563 8,6 13,5 0,005808805 0,043130376
6,0 5,98 0,002827433 0,009299428 9,3 8,3 0,006792909 0,031009628 11,8 13,1 0,010935884 0,078793044
5,4 5,69 0,002290221 0,007167247 6,5 8,2 0,003318307 0,014965566 9,2 13,0 0,00664761 0,047530412
5,5 6,50 0,002375829 0,00849359 8,7 8,0 0,005944679 0,026156586 12,8 14,8 0,012867964 0,104745223
5,8 4,78 0,002642079 0,006946027 10,6 8,6 0,008824734 0,041740991
5,0 3,99 0,001963495 0,004308891 7,7 8,7 0,004656626 0,022281954
3,5 2,84 0,000962113 0,00150282 9,0 7,5 0,006361725 0,026242116
2,5 3,05 0,000490874 0,000823441 10,6 9,4 0,008824734 0,045623874
6,8 3,27 0,003631681 0,006531578 10,5 8,7 0,008659015 0,041433386
3,0 4,68 0,000706858 0,001819453 5,8 7,1 0,002642079 0,01031732
5,0 5,41 0,001963495 0,005842381 8,6 8,2 0,005808805 0,02619771
4,0 4,05 0,001256637 0,002799159 10,2 9,0 0,008171282 0,040447848
5,5 5,08 0,002375829 0,006638067
5,5 5,39 0,002375829 0,007043146
6,0 4,72 0,002827433 0,007340017
6,3 5,47 0,003117245 0,009378233
5,5 5,26 0,002375829 0,006873275
6,0 5,17 0,002827433 0,008039807
6,5 5,96 0,003318307 0,010877411
6,0 5,12 0,002827433 0,007962052
4,0 4,64 0,001256637 0,003206938
7,5 6,14 0,004417865 0,014919129
7,0 5,87 0,003848451 0,012424724
6,0 5,75 0,002827433 0,008941758
4,5 5,42 0,001590431 0,004741076
6,6 5,68 0,003421194 0,010687811
5,5 5,12 0,002375829 0,006690336
8,0 5,32 0,005026548 0,01470768
7,0 5,03 0,003848451 0,01064674
5,5 3,94 0,002375829 0,005148422
2,5 2,52 0,000490874 0,000680351
7,0 5,46 0,003848451 0,011556898
5,7 4,65 0,002551759 0,006526123
5,0 3,07 0,001963495 0,003315362
5,0 5,46 0,001963495 0,005896377
6,8 5,48 0,003631681 0,010945887
6,4 4,99 0,003216991 0,008829031
6,5 5,31 0,003318307 0,009691116
4,5 5,09 0,001590431 0,004452412
128
Anexo L – Dados Tratamento 4 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 4
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
6,5 6,39 0,003318307 0,011662191 9,6 6,5 0,007238229 0,02587667 3,5 6,7 0,000962113 0,003545385
5,5 4,54 0,002375829 0,005932446 3,0 6,5 0,000706858 0,002527019 14,6 12,5 0,016741547 0,115098137
4,5 3,77 0,001590431 0,003297759 3,0 2,7 0,000706858 0,001049685 8,4 10,8 0,005541769 0,03291811
3,0 2,55 0,000706858 0,000991369 9,9 7,7 0,007697687 0,032599706 9,8 11,3 0,007542964 0,046879521
2,5 2,42 0,000490874 0,000653353 5,3 6,5 0,002206183 0,007887106 7,6 9,0 0,00453646 0,022455476
5,5 4,33 0,002375829 0,005658038 6,3 6,9 0,003117245 0,011829946 9,5 11,9 0,007088218 0,04639239
6,7 6,08 0,003525652 0,011789781 5,0 5,3 0,001963495 0,005723589 10,1 11,1 0,008011847 0,048912324
5,8 4,41 0,002642079 0,006408364 3,4 3,6 0,00090792 0,001797682 3,4 6,6 0,00090792 0,003295751
5,0 5,34 0,001963495 0,005766786 6,0 6,2 0,002827433 0,009641548 12,0 13,2 0,011309734 0,082108666
4,0 3,87 0,001256637 0,002674752 8,0 7,2 0,005026548 0,019905131 11,4 14,1 0,010207035 0,079155553
7,0 4,67 0,003848451 0,009884746 8,2 7,5 0,005281017 0,021784196 7,3 12,2 0,004185387 0,028083945
5,5 4,89 0,002375829 0,006389793 8,2 7,4 0,005281017 0,02149374 10,0 11,8 0,007853982 0,050972341
3,0 3,81 0,000706858 0,001481222 4,2 5,4 0,001385442 0,004114764 10,1 13,5 0,008011847 0,059487961
6,0 5,18 0,002827433 0,008055358 6,7 6,1 0,003525652 0,011828564 12,6 13,4 0,012468981 0,091896392
4,5 4,19 0,001590431 0,003665149 6,8 6,6 0,003631681 0,013183002 12,2 12,8 0,011689866 0,082296658
2,5 2,69 0,000490874 0,000726248 9,5 7,1 0,007088218 0,027679493 13,0 12,7 0,013273229 0,092713504
4,0 2,61 0,001256637 0,001803903 9,6 8,0 0,007238229 0,03184821 8,6 12,8 0,005808805 0,040893986
4,3 4,05 0,001452201 0,003234778 10,1 8,0 0,008011847 0,035252125
3,5 3,78 0,000962113 0,002000232 7,3 7,3 0,004185387 0,016804328
7,5 6,09 0,004417865 0,014797638 8,7 7,0 0,005944679 0,022887013
7,0 5,47 0,003848451 0,011578065 5,7 6,5 0,002551759 0,009122537
3,0 2,70 0,000706858 0,001049685 6,3 6,5 0,003117245 0,011144152
7,3 6,04 0,004185387 0,013903855 5,2 6,1 0,002123717 0,007125069
6,3 5,95 0,003117245 0,010201185 4,6 6,6 0,001661903 0,006032706
5,0 5,54 0,001963495 0,005982771 7,3 7,5 0,004185387 0,017264721
4,8 4,93 0,001809557 0,004906615
7,0 5,45 0,003848451 0,011535732
6,7 5,45 0,003525652 0,010568143
6,5 5,78 0,003318307 0,010548899
4,5 4,85 0,001590431 0,004242475
4,0 4,64 0,001256637 0,003206938
2,0 2,99 0,000314159 0,000516635
4,5 4,01 0,001590431 0,003507696
5,5 4,32 0,002375829 0,005644971
6,0 4,78 0,002827433 0,007433322
5,8 4,44 0,002642079 0,006451958
2,5 2,00 0,000490874 0,000539961
6,0 3,86 0,002827433 0,006002641
3,0 3,59 0,000706858 0,001395692
6,0 3,45 0,002827433 0,005365055
4,5 3,51 0,001590431 0,003070328
4,5 4,42 0,001590431 0,003866338
6,0 4,93 0,002827433 0,007666586
4,0 4,64 0,001256637 0,003206938
6,0 5,07 0,002827433 0,007884298
3,5 2,38 0,000962113 0,001259406
6,0 3,35 0,002827433 0,005209546
6,3 6,08 0,003117245 0,010424068
5,5 5,44 0,002375829 0,007108482
6,5 5,82 0,003318307 0,010621901
6,0 4,56 0,002827433 0,007091203
3,5 3,93 0,000962113 0,002079607
6,5 4,64 0,003318307 0,00846832
2,5 2,05 0,000490874 0,00055346
2,5 1,95 0,000490874 0,000526462
7,3 4,71 0,004185387 0,010842245
3,0 2,33 0,000706858 0,000905839
7,0 5,45 0,003848451 0,011535732
3,0 2,64 0,000706858 0,001026358
3,5 2,58 0,000962113 0,001365238
129
Anexo M – Dados Tratamento 5 – Primeira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 5
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
4,0 4,91 0,001256637 0,003393548 8,2 6,4 0,005281017 0,018589181 10,2 12,1 0,008171282 0,054379885
6,0 5,94 0,002827433 0,009237225 8,1 6,2 0,005152997 0,017571721 7,0 10,0 0,003848451 0,02116648
4,7 5,46 0,001734945 0,005210038 4,5 6,8 0,001590431 0,005948213 7,5 11,3 0,004417865 0,027457029
3,0 3,46 0,000706858 0,001345151 11,1 9,0 0,009676891 0,047900609 15,0 13,1 0,017671459 0,12732286
6,3 5,96 0,003117245 0,01021833 11,3 8,6 0,010028749 0,047435983 15,0 14,5 0,017671459 0,140929883
5,0 5,66 0,001963495 0,006112361 10,0 8,0 0,007853982 0,034557519 12,9 13,1 0,013069811 0,094167987
6,0 4,93 0,002827433 0,007666586 8,9 8,9 0,006221139 0,030452475 12,3 13,4 0,011882289 0,087572469
3,5 3,65 0,000962113 0,001931441 10,0 9,1 0,007853982 0,039309178 14,3 15,4 0,016060607 0,136033342
5,5 5,45 0,002375829 0,007121549 5,1 8,0 0,002042821 0,008988411 7,1 11,6 0,003959192 0,025259646
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232 9,1 8,6 0,006503882 0,030763363 12,6 14,1 0,012468981 0,096696949
3,0 2,99 0,000706858 0,001162429 3,3 5,9 0,000855299 0,002775444 5,6 8,8 0,002463009 0,011920962
5,5 4,92 0,002375829 0,006428994 7,8 7,8 0,004778362 0,020499175 10,9 11,6 0,009331316 0,059533793
8,0 5,44 0,005026548 0,015039432 11,6 8,0 0,010568318 0,046500598 15,4 13,2 0,018626503 0,135228411
7,5 5,94 0,004417865 0,014433164 8,9 7,8 0,006221139 0,026688686 8,6 10,0 0,005808805 0,031948426
4,5 4,16 0,001590431 0,003638907 2,5 4,5 0,000490874 0,001214913
5,5 5,27 0,002375829 0,006886342 9,1 9,6 0,006503882 0,034340498
1,7 2,36 0,00022698 0,00029462 9,8 8,7 0,007542964 0,036093083
3,7 2,88 0,00107521 0,001703133 9,8 8,5 0,007542964 0,035263357
7,0 5,46 0,003848451 0,011556898 8,9 8,7 0,006221139 0,029768149
6,0 4,58 0,002827433 0,007122305 9,5 8,0 0,007088218 0,031188161
6,5 4,89 0,003318307 0,008924587 9,2 9,0 0,00664761 0,03290567
7,5 5,98 0,004417865 0,014530357
4,0 4,44 0,001256637 0,003068708
2,5 1,60 0,000490874 0,000431969
5,5 4,65 0,002375829 0,006076184
5,7 5,89 0,002551759 0,008266422
4,0 3,91 0,001256637 0,002702398
6,0 6,03 0,002827433 0,009377183
4,5 4,68 0,001590431 0,00409377
7,0 5,94 0,003848451 0,012572889
6,3 5,63 0,003117245 0,00965255
6,7 5,95 0,003525652 0,011537697
6,0 5,57 0,002827433 0,008661842
6,7 4,93 0,003525652 0,009559806
6,5 5,94 0,003318307 0,01084091
6,0 5,90 0,002827433 0,009175021
6,0 5,89 0,002827433 0,00915947
6,0 5,38 0,002827433 0,008366375
5,7 5,02 0,002551759 0,007045406
5,7 5,90 0,002551759 0,008280457
7,5 5,06 0,004417865 0,012294917
4,5 3,17 0,001590431 0,002772917
5,5 4,14 0,002375829 0,005409764
6,0 4,81 0,002827433 0,007479975
4,5 5,26 0,001590431 0,004601118
4,0 4,67 0,001256637 0,003227672
7,0 5,05 0,003848451 0,010689073
130
Anexo N – Dados Tratamento 5 – Segunda repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 5
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
5,5 4,67 0,002375829 0,006102318 6,5 7,4 0,003318307 0,01350551 10,9 12,6 0,009331316 0,064666017
4,0 4,26 0,001256637 0,002944301 7,0 8,3 0,003848451 0,017568179 10,9 12,9 0,009331316 0,066205684
4,5 4,36 0,001590431 0,003813854 10,2 8,3 0,008171282 0,037301905 13,2 12,8 0,013684778 0,096340834
6,0 5,45 0,002827433 0,008475232 5,1 7,0 0,002042821 0,007864859 7,3 12,0 0,004185387 0,027623553
4,5 5,50 0,001590431 0,004811055 10,1 8,4 0,008011847 0,037014732 13,2 13,3 0,013684778 0,100104148
6,0 4,44 0,002827433 0,006904592 5,3 7,5 0,002206183 0,009100507 7,9 11,8 0,00490167 0,031811838
4,0 5,04 0,001256637 0,003483398 5,7 7,3 0,002551759 0,010245311 8,6 12,5 0,005808805 0,039935533
5,5 5,84 0,002375829 0,007631164 9,0 9,6 0,006361725 0,033589909 12,3 14,8 0,011882289 0,096721831
6,0 5,27 0,002827433 0,008195316 8,9 8,3 0,006221139 0,028399499 11,5 11,1 0,010386891 0,063411968
6,3 5,29 0,003117245 0,009069625 9,2 9,0 0,00664761 0,03290567 12,1 12,8 0,011499015 0,080953062
2,5 2,96 0,000490874 0,000799143 9,6 9,0 0,007238229 0,035829236 12,4 13,7 0,012076282 0,090994786
2,7 3,09 0,000572555 0,000973058 9,9 7,9 0,007697687 0,033446452 13,4 13,2 0,014102609 0,102384944
7,0 5,22 0,003848451 0,011048903 7,5 7,8 0,004417865 0,018952639 10,0 12,4 0,007853982 0,053564155
3,0 3,07 0,000706858 0,00119353 9,0 8,0 0,006361725 0,027991591 11,5 11,9 0,010386891 0,0679822
6,5 4,93 0,003318307 0,00899759 8,2 7,3 0,005281017 0,021203284 8,1 9,9 0,005152997 0,028058071
3,5 3,71 0,000962113 0,001963191 6,2 6,0 0,003019071 0,009962933
3,0 2,76 0,000706858 0,001073011 4,1 5,8 0,001320254 0,004211611
4,0 2,89 0,001256637 0,001997425 8,7 7,9 0,005944679 0,025829629
6,3 5,87 0,003117245 0,010064026 9,8 8,4 0,007542964 0,034848493
5,0 4,93 0,001963495 0,005324018 6,9 7,8 0,003739281 0,016041514
4,5 4,66 0,001590431 0,004076275 6,0 6,7 0,002827433 0,010419092
5,0 5,34 0,001963495 0,005766786 6,9 6,3 0,003739281 0,012956607
6,3 4,26 0,003117245 0,007303706 5,6 7,4 0,002463009 0,010024445
4,5 4,45 0,001590431 0,003892581 7,7 8,6 0,004656626 0,02202584
7,0 5,36 0,003848451 0,011345234 8,1 9,4 0,005152997 0,026640996
6,5 5,69 0,003318307 0,010384643
6,0 5,27 0,002827433 0,008195316
5,5 5,78 0,002375829 0,007552762
5,0 5,63 0,001963495 0,006079964
6,0 5,93 0,002827433 0,009221674
5,3 4,72 0,002206183 0,005727252
2,5 3,45 0,000490874 0,000931433
4,0 3,58 0,001256637 0,002474318
3,0 2,85 0,000706858 0,001108
3,7 4,24 0,00107521 0,00250739
7,0 5,08 0,003848451 0,010752572
5,5 5,73 0,002375829 0,007487426
2,5 2,63 0,000490874 0,000710049
4,5 3,94 0,001590431 0,003446465
4,5 4,21 0,001590431 0,003682644
6,8 5,29 0,003631681 0,010566376
5,0 4,92 0,001963495 0,005313219
5,7 4,61 0,002551759 0,006469984
6,5 5,60 0,003318307 0,010220386
4,0 5,20 0,001256637 0,003593982
6,5 5,14 0,003318307 0,009380855
6,5 5,35 0,003318307 0,009764119
6,0 5,97 0,002827433 0,009283878
7,0 5,21 0,003848451 0,011027736
131
Anexo O – Dados Tratamento 5 – Terceira repetição no período de 2002 a 2004.
TRATAMENTO 5
2002 2003 2004
DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume DAP Altura Área Basal Volume
(cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3) (cm) (m) (m2) (m3)
3,5 3,48 0,000962113 0,001841484 8,0 7,5 0,005026548 0,020734512 13,5 10,7 0,014313882 0,084237193
2,0 1,99 0,000314159 0,000343847 10,6 7,9 0,008824734 0,038343468 14,9 13,1 0,017436625 0,12563088
4,0 4,07 0,001256637 0,002812982 10,6 7,9 0,008824734 0,038343468 14,8 12,9 0,017203361 0,122057849
6,3 5,44 0,003117245 0,009326798 10,7 8,9 0,008992024 0,044015955 15,6 13,2 0,01911345 0,138763645
7,3 5,86 0,004185387 0,013489502 11,0 8,5 0,009503318 0,044428011 12,3 12,2 0,011882289 0,079730158
7,5 6,08 0,004417865 0,014773339 9,0 8,0 0,006361725 0,027991591 13,0 13,2 0,013273229 0,096363642
7,0 5,89 0,003848451 0,012467057 9,5 8,3 0,007088218 0,032357717 11,0 12,3 0,009503318 0,064289945
6,5 5,47 0,003318307 0,009983127 9,3 8,2 0,006792909 0,030636018 10,8 12,3 0,009160884 0,061973381
7,3 6,22 0,004185387 0,014318208 8,2 6,9 0,005281017 0,02004146 11,9 12,6 0,011122023 0,077075622
7,5 5,42 0,004417865 0,013169655 9,6 9,1 0,007238229 0,036227338 12,3 12,5 0,011882289 0,081690736
2,0 2,46 0,000314159 0,000425057 8,5 9,0 0,005674502 0,028088784 15,1 12,1 0,017907864 0,119176832
7,0 5,58 0,003848451 0,011810896 12,6 10,1 0,012468981 0,069265191 8,2 10,7 0,005281017 0,031078787
7,3 5,66 0,004185387 0,013029109 5,0 6,7 0,001963495 0,007235481 10,7 12,1 0,008992024 0,059841917
6,5 4,66 0,003318307 0,008504821 5,0 7,0 0,001963495 0,007559457
7,0 6,07 0,003848451 0,012848054 5,1 7,1 0,002042821 0,007977215
7,5 5,63 0,004417865 0,013679918 9,6 7,8 0,007238229 0,031052004
7,5 6,12 0,004417865 0,014870532 8,0 7,6 0,005026548 0,021010972
6,5 5,18 0,003318307 0,009453857 5,4 6,6 0,002290221 0,008313502
5,0 5,04 0,001963495 0,005442809 9,2 8,8 0,00664761 0,032174433
4,0 3,98 0,001256637 0,002750779
2,5 2,87 0,000490874 0,000774844
7,0 6,18 0,003848451 0,013080885
8,5 6,50 0,005674502 0,020286344
5,0 5,63 0,001963495 0,006079964
6,5 5,46 0,003318307 0,009964877
5,3 4,73 0,002206183 0,005739386
6,5 4,67 0,003318307 0,008523072
6,0 4,63 0,002827433 0,007200059
5,0 4,37 0,001963495 0,004719261
3,7 3,56 0,00107521 0,002105261
5,6 4,72 0,002463009 0,00639397
2,7 2,39 0,000572555 0,000752624
5,5 4,23 0,002375829 0,005527367
6,3 5,37 0,003117245 0,009206784
3,0 2,56 0,000706858 0,000995257
2,0 2,12 0,000314159 0,00036631
4,5 4,23 0,001590431 0,003700138
4,0 3,84 0,001256637 0,002654017
7,0 5,00 0,003848451 0,01058324
5,5 4,65 0,002375829 0,006076184
4,0 4,23 0,001256637 0,002923566
5,3 4,91 0,002206183 0,005957798
2,7 3,77 0,000572555 0,001187193
2,3 2,19 0,000415476 0,00050044
5,0 4,75 0,001963495 0,005129632
7,5 5,08 0,004417865 0,012343514
6,0 4,94 0,002827433 0,007682137
5,5 5,01 0,002375829 0,006546598
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