ITENS JORNALISTAS (1) FONTES (2) ESPECIALISTAS (3) OBSERVAÇÃO
Estratégias
Uso de mail e telefone para acessar
as fontes
Construção de banco de fontes, de
acordo com histórico de credibilidade
construído
Uso de releases, impressos e eletrônicos
Relacionamento
Promoção de eventos
Facilitação das rotinas da imprensa
Acesso /Internet
Deter controle de conteúdo
Cursos para falar com a imprensa
Escrita de colunas
Controle de conteúdo
Imprensa percebe estratégias, gerando
conflitos (1).
Valoriza-se a compreensão das rotinas e
favorecimento da produção pela fonte é
vista com gratidão pela imprensa (1, 2)
Avaliação
‘Autoria’ (responsáveis, ficha técnica,
legitimidade, imagem externa,
formação e grau de conhecimento);
‘acuidade’, credibilidade,
‘objetividade’; ‘clareza de
posicionamento’; ‘atualidade’; ‘vida
útil’; ‘cobertura, escopo e
abrangência’; ‘layout’’; ‘conteúdo’:
adequação ao público alvo/ precisão/
profundidade;‘interesse’, ‘ relevância’;
’fator de diferenciação’; ‘clareza,
correção, simplicidade e adequação
de linguagem’;‘ acessibilidade:
‘retorno’; disponibilidade; ‘custo’;
‘Interatividade’; ‘amigabilidade; e o
‘relacionamento com usuário’.
Acreditam ser avaliados:
Pela acessibilidade, tempestividade
relacionamento, conhecimento dos técnicos
internos, credibilidade institucional,
confiabilidade, imagem externa, abrangência
de atuação
Procuram compreender as rotinas produtivas
do repórter, facilitando a produção da
informação, providenciando até personagens
para a as entrevistas
Acreditam serem avaliados pelo
conhecimento que detêm
Ênfase na autoria, acuidade e acesso (1,2)
Compreensão das rotinas produtivas como
importante fator de diferenciação,
convertendo-se em critério de avaliação
(2)
Critérios de avaliação confundem-se com
os de classificação e seleção (1)
Não existe Ombudsman (1)
Não há analistas de sugestões do público,
para embasar decisões organizacionais (2)
Especialista distante do público (3)
Atributos
Transcendente: da missão
jornalística: educar, interpretar,
informar e entreter, a imprensa
destaca-se nas duas últimas, mas
procura a interpretação,
principalmente com ajuda dos
especialistas
Intrínseco: Conceito de precisão
ligado ao relato fiel do fato
Interesse na repercussão
Imparcialidade utópica
Contingencial: Layout e linguagem
acessíveis ao público. A relevância
retrata-se nas informações utilitárias
Transcendente: São geralmente informativas
As de caráter educativo têm pouco espaço
Intrínseco: Participam na validação da
informação
Conceito de precisão: quando a imprensa
publique o que quer
Interesse na repercussão
Contingencial: Interferem no formato e na
linguagem.
O tipo de atividade da fonte formal é que lhe
confere relevância (saúde, segurança,
transporte, serviços essenciais, impacto
econômico etc)
Transcendentes
interpretação dos fatos.
Intrínseco: Validam a informação
Completeza e conteúdo
Especialistas: divulgam superficialmente
seus conhecimentos
Celebridades: Redundância de
banalidades, ligam-se aos interesses de
impacto e repercussão
Contingencial: Procuram utilizar uma
linguagem mais popular, adequando seus
conhecimentos ao público. Necessidade
de utilizar recursos de redundância
Nível transcendente: Imprensa mais
informativa e entretenitiva. (1)
Intrínseco: Maior ênfase aos atributos deste
nível: validação, repercussão; (1)
Conceito de precisão difere entre
jornalistas e fontes (1, 2 )
Interesses inerentes (1,2,3)
Conteúdo: tendência à superficialidade
(1,3)
Impacto: Exposição de banalidades de
celebridades e sensacionalismo (1)
Contingencial: Relevância como critério de
seleção de fontes (1)
Rotinas produtivas fator interveniente (1)
Tendências
Necessidade de formação da
consciência crítica
Papel de colaborador, também, na
formação da consciência crítica do
público
Papel tende a ser mais interpretativo
Novos desafios éticos
Necessidade de encarar a
informação como bem público
Fenômeno da desintermediação das fontes traz
novos desafios e impõe novo código de ética
Conturbado mercado profissional prejudica a
construção de identidade e gestão do processo
informacional
Maior responsabilidade na disseminação da
informação e necessidade de encarar a
informação como bem público
Uso de internet
Carece de consciência crítica sobre o
caráter público da informação
Necessidade de encarar a informação
como bem público
Participa ativamente da interpretação da
realidade
Necessidade do cultivo à consciência
crítica de todos os atores (1,2,3)
Fontes e jornalistas podem fomentar a
consciência crítica do usuário (1,2)
Novo código de ética para imprensa,
fontes, especialistas e usuários (1,2,3)
Academia pode contribuir (1,2,3)
Fonte: Elaborada pela autora, SET 2005.