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jogar a peteca, pois eu não tenho coragem de ver alguém que faz tudo, que vai lá,
que vai junto comigo no comitê, batalhava junto, ele não é um cara que larga você, a
gente tem uma meta para cumprir no banco, que se a gente não cumprir estamos
fora do jogo, isso é muito claro para gente. Como outros lugares também há essas
metas, sabemos disso, trabalhamos sob pressão, porque o mundo é assim, os
negócios são assim, o cliente te pressiona, o banco te pressiona, e você tem que
saber administrar isso, entender como um desafio. Eu não somatizo, porque está no
corporativo, o mundo está assim, está tudo muito rápido, as pessoas estão muito
rápidas, você tem que acompanhar, ver que tem as metas, tem que cumprir, no final
do mês é uma correria, sempre pensando positivo também. Se você tem consciência
que tem uma meta, que você vai ganhar dinheiro com isso, você não esmorece.
Você pega aquela coisa e diz que nada vai te abater. O negócio da gente é sempre
relacionado à nossa carteira, o cliente vai chegar no topo que ele acabou com o
limite dele, eu tenho que mantê-lo para manter todo o processo até liqüidar o saldo
devedor, para conseguir depois de um ano e meio, dois anos, para conseguir outro
limite. Eu não posso ficar esperando sem fazer nada. Tenho que prospectar novos
clientes, os clientes indicam clientes novos.
E: Sob essa pressão e tal. Você disse de uma dimensão que é se cumprir a meta,
terá um bônus bom, agora não é só isso. Tem outro componente que você ficou
triste, porque ele é gestor, ele olha o lado humano é isso?
J: Ele nos olha não só como funcionários, mas como seres humanos. Houve um
exemplo ontem, que a gente recebe copos d’água, ele fala quer água? Aí eu tomo
água, e aí quando vou embora, ele fala você não quer mais água, tenho certeza que
há 4 dedos no copo, você sempre deixa 4 dedos de água no copo. Ele me conhece
tanto que fica atento aos mínimos detalhes. Todo mundo de manhã tem
necessidade de dar uma satisfação, a gente conversa todos os dias de manhã, é
legal, ele sempre dá idéias para a gente. Eu chego lá e falo, vou para a Tibério, acho
que poderia alavancar aqui em cobrança... ele fala: sim, eu acho que vamos pegar o
outro empreendimento deles para estudarmos, para ter tempo de lançar, para ver a
documentação, aí tem como alavancar outra coisa... A gente conversa muito, a
gente quando sai de lá já temos um plano de negócios do que vamos fazer. Isso é
diário.
E: Como é o teu relacionamento com o Roberto e o Fernando, que são os outros
dois hostess?