40
temperatura ideal para o desenvolvimento larval foi 25
o
C, associada ao fotoperíodo de
14:10, com duração de 11,6 dias. A maior mortalidade ocorreu à 30
o
C (acima de 50%),
com um pequeno aumento na maior fotofase.
BUTLER (1982) estudou o desenvolvimento de Coccinella septempunctata
Linnaeus, 1758 em temperaturas constantes. Observou que a temperatura influencia a
duração de cada estágio e que quanto maior a temperatura, mais rápido o desenvolvimento.
As médias de desenvolvimento dos períodos de incubação, desenvolvimento larval e pupal
à 17
o
C foram de 13, 31,1 e 13 dias, enquanto que à 32,5
o
C foram de 2,0, 6,2 e 2,8 dias.
OBRYCKI & TAUBER (1982) testaram seis temperaturas no desenvolvimento de
Hippodamia convergens Guérin-Méneville, 1842 e observaram que a maior temperatura
(29,4°C) foi a melhor para o desenvolvimento e na menor temperatura (15,6°C) os estágios
desenvolveram-se mais lentamente. A mortalidade decresce conforme aumento da
temperatura e à 12,8
o
C todos os indivíduos morreram no terceiro ínstar. A temperatura base
encontrada para as fases de ovo, larva (incluindo pré-pupa), pupa e ciclo total foram de
10,3, 12,7, 12 e 12
o
C. A constante térmica necessária para o desenvolvimento total foi de
230,3 graus-dia acima de 12
o
C.
MILLER (1992) comparou o desenvolvimento de duas populações de Hippodamia
convergens em seis temperaturas constantes. Encontrou maior mortalidade (83%) à 17
o
C e
nenhuma larva sobreviveu além do terceiro ínstar à 13
o
C. Ocorreu diminuição no período
de desenvolvimento total conforme aumento da temperatura, variando de 51,9 dias à 17
o
C a
11,5 dias à 33
o
C. Comparou dados de temperatura base e constante térmica de várias
populações de H. convergens e concluiu que diferenças entre as populações podem ser
causadas devido a diversos fatores, como fotoperíodo, dieta, umidade relativa e diferença
na metodologia para estimar a temperatura basal.
Para Scymnus frontalis (Fabricius, 1787) foi encontrado o período total de 79,7 dias
à 15
o
C, reduzindo para 17,2 dias à 30
o
C, sendo que nessas temperaturas extremas a
porcentagem de emergência dos adultos foi menor. A temperatura base de ovo a adulto foi
de 11,7
o
C, com constante térmica de 312,2 GD (NARANJO et al. 1990).
XIA et al. (1999) estudaram o efeito de cinco temperaturas e da densidade da presa
Aphis gossypii Glover, 1877, sobre Coccinella septempunctata. A temperatura base do
estágio de ovo foi de 11,5
o
C, do período larval de 13,7
o
C e da pupa foi de 12,9
o
C. As