publicou o desenho de uma coroa de ouro, com pino intra-radicular como retentor,
confeccionado com a mesma liga usada para a coroa. Em 1881, o uso de uma
coroa, tipo pivot, foi recomendado. Também, durante a metade do século XIX, foi
utilizada a coroa de Richemond, retida por um pino com uma faceta de porcelana,
objetivando reconstruir a estética dos dentes dos pacientes.
Após várias décadas de uso, as coroas e núcleos numa só peça foram
substituídos pelos núcleos metálicos fundidos, feitos separadamente, ou sejam,
pino e coroa (Silverstein
66
, 1964; Baraban
4
, 1970). Tal técnica permitiu melhor
adaptação marginal, sem a limitação da trajetória de inserção da coroa e
exclusivamente no longo eixo do dente, além do que, uma restauração
insatisfatória poderia ser substituída sem a remoção do pino (Silverstein
66
,1964).
Somente nos anos sessenta do século XX, o uso de pinos pré fabricados e
materiais restauradores plásticos foram introduzidos (Baraban
4
, 1970; Federick
15
,
1974)
. A partir de então, a praticidade e menor custo fizeram com que cada vez
mais se utilizassem estes pinos. No entanto, com a limitação estética dos pinos
metálicos, como o manchamento de cor acinzentada nas restaurações e margem
cervical, houve a necessidade de desenvolvimento de pinos e núcleos livres de
metal.
A partir da década de oitenta, foram desenvolvidos pinos cerâmicos e,
pouco tempo mais tarde, os pinos fibrorresinosos. Os sistemas de pinos
reforçados por fibras foram introduzidos quando Duret et al.
13
, em 1990,
descreveram um material não metálico para fabricação de pinos, baseado no
princípio de reforço pela fibra de carbono (Ferrari et al.
17,18
, 2000). A cor