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confeccionados e preparados com instrumentos FlexMaster, com velocidade de
250 rpm, com a técnica “crown-down”; assim como com os instrumentos
Flexofile com movimentos de limagem e alargamento (foram utilizados 24 canais
em cada caso). Todos os canais foram preparados com batente apical número 35, e
as imagens pré e pós-operatórias foram gravadas e analisadas por programa de
computador. Os resultados demonstraram melhor geometria do canal e menor
transporte da forma original, quando este foi instrumentado com FlexMaster.
Duarte Lima et al.
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, em 2002, avaliaram a instrumentação de
canais radiculares: técnica manual versus técnica rotatória. Foi selecionada uma
amostra, composta por 30 elementos dentários humanos extraídos (pré-molares
inferiores), cujas coroas se encontravam íntegras, restauradas ou com pouca
destruição, preferencialmente, apresentando raízes com curvaturas. Foram
submetidos à hidratação em solução fisiológica, nela permanecendo por um prazo
não inferior a 96 horas. Uma vez os dentes assim preparados, procederam-se às
montagens destes em blocos de resina (JET- incolor) e realizou-se o preparo das
cavidades de acesso, utilizando-se, para esse fim, caneta de alta rotação e pontas
diamantadas (KG-SORENSEN), de números 13, 14 e 15, de acordo com o
diâmetro da coroa do dente e de sua câmara pulpar, observadas em radiografias
prévias, realizadas após a confecção dos blocos de resina. Posteriormente foi
utilizada a broca ENDO-Z (Maillefer ), para obtenção de forma de conveniência
adequada. Os dentes tiveram suas câmaras pulpares irrigadas com solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% (Bio Dinâmica), permanecendo esta, repleta com a
solução, quando se procedeu ao esvaziamento e a odontometria do canal radicular,