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Tabela 3 – Número, percentual e taxa de prevalência* de defeitos
congênitos registrados no SINASC para os óbitos, sobreviventes e nascidos
vivos da coorte. Município de São Paulo, 1º semestre de 2006.
Óbitos Sobreviventes Total
Grupamento segundo a CID-10
N%prev.*N%prev.*N%prev.
MC sist. nervoso (Q00-Q07)
27 24,1 3,2 37 7,0 4,4 64 10,0 7,5
MC olho,ouvido,face,pescoço (Q10-Q18)
1 0,9 0,1 20 3,8 2,4 21 3,3 2,5
MC ap. circulatório (Q20-Q28)
12 10,7 1,4 28 5,3 3,3 40 6,3 4,7
MC ap. respiratório (Q30-Q34)
4 3,6 0,5 2 0,4 0,2 6 0,9 0,7
Fenda labial e fenda palatina (Q35-Q37)
3 2,7 0,4 50 9,5 5,9 53 8,3 6,3
Outras MC ap. digestivo (Q38-Q45)
3 2,7 0,4 20 3,8 2,4 23 3,6 2,7
MC órgãos genitais (Q50-Q56)
5 4,5 0,6 39 7,4 4,6 44 6,9 5,2
MC ap. urinário (Q60-Q64)
7 6,3 0,8 9 1,7 1,1 16 2,5 1,9
MC e deform. ap. osteomusc. (Q65-Q79)
35 31,3 4,1 251 47,5 29,6 286 44,7 33,7
Outras MC (Q80-Q89)
11 9,8 1,3 21 4,0 2,5 32 5,0 3,8
A. crom.não clas. outra parte (Q90-Q99)
4 3,6 0,5 51 9,7 6,0 55 8,6 6,5
TOTAL 112 100,0 13,2 528 100,0 62,2 640 100,0 75,4
*
Fonte: Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análises de Dados.
Nota: *: Taxa de prevalência por 10.000 NV (total: 84.846 NV– coorte).
Através do registro do SINASC foi possível verificar que os óbitos por
defeitos congênitos mais prevalentes foram: malformações congênitas e
deformidades do aparelho osteomuscular (31,3%), seguidas das
malformações congênitas do sistema nervoso (24,1%) e malformações
congênitas do aparelho circulatório (10,7%) (Tabela 3).
Entre os sobreviventes, os defeitos congênitos mais prevalentes
também foram malformações congênitas e deformidades do aparelho
osteomuscular, com 47,5%, seguidas das anomalias cromossômicas não
classificadas em outra parte (9,7%) e fenda labial e fenda palatina, com
9,5%, como também pode ser visto na Tabela 5.
No total de registros de defeitos congênitos na DN, os mais prevalentes
foram malformações congênitas e deformidades do aparelho osteomuscular
(44,7%), assim como nos óbitos e nos sobreviventes, seguidos das
malformações congênitas do sistema nervoso (10,0%, como nos óbitos) e
anomalias cromossômicas não classificadas em outra parte (8,6%), como
pode ser visto nas Tabelas 3 e 4.