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A tabela 2 apresenta os resultados da
tendência temporal da proporção de nascimentos
masculinos para os estados. Das 26 unidades
federativas, tiveram tendência crescente e
significativa os estado de São Paulo e Acre
(gráficos 3 e 4), enquanto que o estado cearense
foi o único a apresentar tendência de declínio
significativa para o período estudado (gráfico 6).
Por outro lado, o estado do Pará, embora tenha
também apresentado tendência significativa, a
mesma não foi constante ao longo do período
(gráfico 5). O estado do Paraná também
apresentou tendência decrescente, porém, sem
significância estatística. Os demais estados
apresentaram tendências estáveis com variações
não significativas.
A proporção de nascimentos masculinos
média para o estado de São Paulo foi de 51,17
com incremento anual de 0,01. Em 1994, este
estado apresentou proporção de nascidos vivos
do sexo masculino de 51,15 passando para 51,18
em 2004, um acréscimo de 0,05%. O estado do
Acre apresentou proporção de nascimentos
masculinos média de 51,28 no período, com um
incremento de 0,16. Para este estado, verificou-
se ainda que a tal proporção passou de 49,80 em
1994 para 51,46 em 2004, um aumento de 3,3%.
Em relação ao Pará, o comportamento observado
da tendência da proporção de nascimentos
masculinos não foi constante ao longo do
período. Houve inicialmente uma tendência de
declínio nos primeiros anos da série seguida de
uma tendência crescente que se estendeu até o
final do período em 2004 (gráfico 5). A
proporção média de nascidos vivos do sexo
masculino para este estado foi de 51,33 com
incremento médio anual negativo de 0,02. O
estado do Ceará, por outro lado, apresentou uma
proporção de nascimentos masculinos média de
51,30 e incremento médio negativo de 0,04 ao
ano. Em 1994, a referida proporção para este
estado foi de 50,88 passando para 50,70 em
2004, um decréscimo de 0,35%.
Em relação às capitais brasileiras,
apenas três apresentaram tendências crescentes
estatisticamente significativas: Cuiabá, Palmas e
Rio Branco, enquanto que a tendência observada
para Belém e Florianópolis não foi constante ao
longo do período (tabela 3).
A cidade de Cuiabá apresentou uma
proporção de nascimentos masculinos média de
51,43 e incremento anual de 0,16 para o período.
Em 1994 tal proporção era 49,58 passando para
51,95 em 2004, um aumento de 4,8% (gráfico 7).
Para a capital Palmas verificou-se uma
proporção de nascidos vivos do sexo masculino
média de 50,99 e incremento anual de 0,3 para o
referido período de estudo (tabela 3). Em 1994,
esta proporção era de 47,78 passando para 51,70
em 2004, um aumento de 8,2% para o período
(gráfico 8).
Em relação a Belém, verificou-se uma
proporção média de nascimentos masculinos de
51,40 e incremento negativo médio anual de 0,05
para o período (tabela 3). No entanto, o declínio
observado nesta cidade ocorreu apenas na
primeira metade da série e, a partir de então, a
razão de sexos apresentou tendência crescente
(gráfico 9).
Com relação à capital Rio Branco, a
mesma apresentou proporção de nascimentos
masculinos média de 51,08 e incremento de 0,22
ao ano durante o período de estudo. Em 1994,
esta proporção era de 49,24 passando para 52,18