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tentou quantificar a entrada de gases que contribuem para o aumento do consumo
de energia elétrica dos fornos.
Torres
36
, et al, em seu trabalho para análise das perdas de rendimento na
Ispat Mexicana (IMEXSA), quantificaram as diversas fontes de perdas no rendimento
metálico, baseando-se em alterações de parâmetros de seu processo tais como
características ma matéria prima, práticas de injeção de oxigênio e carbono, volume
de escória e temperatura de vazamento. No trabalho apresentado puderam concluir
que a características da matéria prima utilizada, (no caso uma carga com grande
quantidade de ferro-esponja), influenciava em quase 7% o rendimento metálico,
assim como as práticas de injeção no forno, devido ao seu impacto no % FeO da
escória e no volume de escória do processo, poderia reduzir o rendimento metálico
em até 10%.
Morales
21
, et. al, elaborou um modelo matemático para simulação da
operação de fusão em fornos elétricos, levando em consideração a mudança e
propriedades físicas da escória ao longo do tempo, assim como os alterações dos
aspectos operacionais do processo utilizando diferentes tipos de matérias primas no
forno. Em seu modelo foi considerando também o controle da oxidação do banho
através da injeção de carbono na escória.
Como resultado, foi quantificada a influência da carga metálica no rendimento
metálico, quando se altera a quantidade de Fe metálico da carga, assim como a
influência desta carga no teor de FeO e demais componentes da escória do forno.
Além disso, avaliou-se a influência da reatividade do carbono, assim como o ângulo
de contato da lança de injeção de carbono na taxa de redução de FeO da escória.
Também foi analisado pelo modelo o impacto da basicidade na taxa de
redução do FeO da escória, comparando-se valores extremos para a basicidade
binária e seu respectivo impacto na evolução do FeO ao longo do processo de fusão
e refino do FEA.
Como grande parte das perdas no rendimento metálico são oriundas da
escória e seu conteúdo de Fe
x
O
y
e gotas metálicas, vários trabalhos descrevem o
mecanismo de formação destes óxidos e partículas metálicas, assim como a cinética
destes processos. Além disso, como o mecanismo de redução do FeO está
diretamente relacionado ao fenômeno de espumação da escória, inúmeras
publicações
23,29,35
sobre o assunto estão disponíveis. No entanto, poucas abordam o