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A) Discurso da autoridade – trata-se do discurso de enunciadores de
notoriedade social representado pela produção discursiva de profissionais
especializados, como psicólogos, (75), e médicos, (76),
(75) (...) Filhos de mães superprotetoras tendem a ser inseguros e menos
preparados para as adversidades. “Ao impedir os jovens de se expor a
riscos ou de amadurecer com as próprias decisões, os pais não pensam
que um dia precisarão sobreviver sozinhos”, alerta a psicóloga Gláucia
Imparato, de São Paulo. (Revista Ana Maria, 468, p.30)
(76) O conselho do médico “Falar é fácil, difícil é aplicar, né? Primeiro
porque nós não temos, geneticamente, uma defesa contra o excesso de
alimentação. (...) a única forma é as pessoas incorporarem no seu dia-a-dia
atividade física e, infelizmente, comer menos ou consumir comidas menos
calóricas. (...)” Drauzio Varela (Revista Mulher, 8, p.40)
e também pela produção de pessoas públicas, em geral, artistas de
reconhecimento da mídia televisiva nacional, como atrizes de novelas, Julia
Lemmertz, (77), e apresentadores de programas de tv, Ana Hickmann, (78),
(77) (...) Aqui, 25 famosos abrem o coração e ensinam a viver o grande
amor (...) “Pedir desculpas e não alongar as discussões são atitudes
importantes. O entendimento é essencial” Julia Lemmertz, mulher de
Alexandre (...) (Revista Ana Maria, 468, p.14)
(78) A dica da artista “Sempre consegui malhar até entrar na Record.
Depois, por causa da minha vida frenética, (...), ficava complicado, mas
agora, (...), vou conseguir, à tarde, ter meus cinco dias de malhação de volta
Ana Hickmann (Revista Mulher, 8, p.40).
B) Discurso da intimidade – trata-se do discurso de enunciadores não
reconhecidos publicamente:
(79) (...) A estudante paulistana Ana Victória Rezende, de 14 anos, se
declara filha de uma mãe superprotetora. “Dia desses um amigo me
convidou para passar a tarde no condomínio dele. Minha mãe só autorizou
depois que eu prometi voltar às 16h e fazer a mãe do garoto me buscar”,
recorda. (Revista Ana Maria, 468, p.30)
(80) (...) Frases como: “sacrifico minha vida por você e não recebo nada em
troca” (...) são inesquecíveis – no meu sentido – para uma criança. Portanto,
pegue leve e reflita na hora do nervoso, por mais difícil que possa parecer.
(...) (Revista Mulher, 7, p.10)