4. RESULTADOS
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Os valores da esquiva 24 h, por sua vez, diferem bastante
daqueles apresentados pelos mesmos grupos de animais tratados
com OEG via i.p.: C [295,42 ± 3,71 (34)], E [102,44 ± 15,96 (24)], G25
[293,06 ± 6,94 (10)], G25/E [177,75 ± 30,89 (13)], G50 [300 ± 0,00 (7)],
G50/E [187,39 ± 34,84 (12)], G100 [256,05 ± 37,91 (6)] e G100/E
[65,18 ± 17,00 (14)]. Os valores mostram que, após 24 h, os animais
tratados com escopolamina sozinha ou associada ao OEG apresentam
melhora das funções cognitivas, o que pode ser observado pelo
aumento nos valores das latências dos grupos (Figura 4.1.7.), quando
comparados aos valores da esquiva 15 min. O grupo G100, 24 h após
a administração da droga, ainda apresenta um certo dano cognitivo, o
qual é mais acentuado quando o OEG é associado à escopolamina
(grupo G100/E). A associação parece potencializar o efeito amnésico
da escopolamina. Isto pode ser observado na figura 4.1.7. onde o valor
da latência para o grupo G100/E ainda permanece bastante diminuído,
mesmo após um período de 24 h da administração das drogas.
Os efeitos cognitivos observados com a administração oral do
OEG assumem um perfil semelhante àquele visto com a administração
i.p. do óleo: C [205,08 ± 26,59 (17)], E [38,81 ± 8,73 (10)], G25 [149,53
± 33,76 (10), G25/E [35,83 ± 8,77 (9)], G50 [164,5 ± 39,78 (10)], G50/E
[36,91 ± 4,87 (9)], G100 [ 126,43 ± 33,51 (10)], G100/E [26,56 ± 5,62
(8)], para esquiva 15 min e C [297,48 ± 1,77 (16)], E [156,41 ± 42,41
(10)], G25 [277,31 ± 18,11 (9)], G25/E [266,34 ± 37,21 (10)], G50
[300,00 ± 0,00 (10)], G50/E [108,8 ± 33,94 (10)], G100 [300,00 ± 0,00
(9)], G100/E [54,58 ± 9,71 (9)], para esquiva 24 h.
Seja para a esquiva 15 min ou 24 h, a administração oral do
OEG não é capaz de reverter os efeitos amnésicos da escopolamina,