Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
LEA ND RO ARAÚ JO FERN A N D ES
LEA ND RO ARAÚ JO FERN A N D ESLEA ND RO ARAÚ JO FERN A N D ES
LEA ND RO ARAÚ JO FERN A N D ES
A VALIA ÇÃO H ISTOLÓGICA E H ISTOM ÉTRICA D OS
EFEITOS D A TERA PIA FOTOD IN Â M ICA N O
TRATAM EN TO D A D OE N ÇA PE RIOD ON TAL
IN D U Z ID A EM RATOS TRATAD OS OU N ÃO COM
CORTICÓID E .
..
.
Araçatuba/SP
2007
UNESP
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
LEA ND RO ARAÚ JO FE RN AN D ES
LEA ND RO ARAÚ JO FE RN AN D ESLEAN D RO ARAÚ JO FE RN AN D ES
LEA ND RO ARAÚ JO FE RN AN D ES
A VALIA ÇÃO H ISTOLÓGICA E H ISTOM ÉTRICA D OS
EFEITOS D A TERA PIA FOTOD IN Â M ICA N O
TRATAM EN TO D A D OE N ÇA PE RIOD ON TAL
IN D U Z ID A EM RATOS TRATAD OS OU N ÃO COM
CORTICÓID E .
..
.
Orientador:
Prof. Dr. Valdir Gouveia Garcia
Araçatuba/SP
2007
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia da Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de
Araçatuba, para obtenção do título de
“Mestre em Periodontia”
UNESP
ads:
Catalogação-na-Publicação
Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação – FOA / UNESP
Fernandes, Leandro Araújo
F363a Avaliação histológica e histométrica dos efeitos da
terapia fotodinâmica no tratamento da doença periodontal
induzida em ratos tratados ou não com corticóide: Leandro
Araújo
Fernandes – Araçatuba: [s.n.], 2007 161f. : il.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista,
Faculdade de Odontologia, Araçatuba, 2007
Orientador: Profa. Dr. Valdir Gouveia Garcia
1. Doença periodontal 2. Fotoquimioterapia 3. Imunossupressão
4. Laser 5. Perda óssea alveolar 6. Terapia a laser de baixa
intensidade.
Black D6
CDD 617.632
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrWtwÉá VâÜÜ|vâÄtÜxá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
WtwÉá VâÜÜ|vâÄtÜxá
WtwÉá VâÜÜ|vâÄtÜxáWtwÉá VâÜÜ|vâÄtÜxá
WtwÉá VâÜÜ|vâÄtÜxá
Nascimento:
26.02.1980 – Guaxupé/MG.
Filiação: João Batista Fernandes
Maria Aparecida Fernandes
1999/2002:
Curso de Graduação em Odontologia pela Faculdade de
Odontologia de Araçatuba – UNESP
2004/2005:
Curso de Pós-Graduação em Periodontia, nível de
Especialização,
Araçatuba – UNESP.
2006/2007 Curso de Pós-Graduação em Periodontia, nível de
Mestrado, na Faculdade de Odontologia de Araçatuba –
UNESP.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrWxw|vtà™Ü|t
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Wxw|vtà™Ü|t
Wxw|vtà™Ü|tWxw|vtà™Ü|t
Wxw|vtà™Ü|t
Dedico este trabalho:
A Deus que esteve sempre presente em todos os
momentos de minha vida monstrando e guiando-me
em todos os meus caminhos.
Aos meus queridos pais, João Batista Fernandes e Maria Aparecida
Fernandes, exemplos de humildade e superação, pelo amor, carinho,
dedicação, incentivo, constante apoio, aprendizado de vida e esforço
realizado para a minha educação.
Às minhas irmãs Daniela Araújo Fernandes e Aline
Araújo Fernandes pelo imenso amor,
companheirismo, incentivo e carinho.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrWxw|vtà™Ü|t
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
À minha querida namorada, Daniela, por estar sempre presente em minha
vida e em especial neste trabalho, pelo seu amor, carinho, cumplicidade,
paciência e apoio em todos os momentos.
Às minhas queridas avós, Marta e Luzia pela sua
serenidade e seu exemplo de religiosidade que
sempre fizeram-me caminhar no caminho do bem.
Aos meus grandes e verdadeiros amigos pela grande demonstração de
amizade, durante os momentos mais difíceis na realização deste estudo.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á TzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á
“Há homens que lutam um dia e são bons,
Há outros que lutam um ano e são melhores.
Há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Porém, há os que lutam toda a vida.
Esses são os imprescindíveis”
(Bertolt Brecht)
Ao meu orientador Dr Valdir Gouveia Garcia, por me orientar e me ensinar que
acima dos conhecimentos científicos é necessário ser humilde e honesto. Minha
eterna gratidão pelo carinho e oportunidade de poder mostrar de que sou capaz
de lutar pelos meus objetivos.
À Prof. Adj. Alvaro Francisco Bosco, pela confiança, disposição em sempre
ajudar, estímulos renovadores, dedicação e oportunidades oferecidas, minha
eterna gratidão.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTzÜtwxv|ÅxÇàÉá XáÑxv|t|á
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
À Professora Doutora Maria José Hitomi Nagata, grande formadora de
profissionais, pesquisadores e professores. Docente e pesquisadora exemplar
que, com suas constantes críticas construtivas, faz com que seus alunos
aprendam a Periodontia de uma maneira diferente. Obrigado pelos ensinamentos,
pelo carinho, apoio e amizade.
Aos meus queridos sogros Hélio e Elza pelo apoio constante e carinho.
Aos amigos Juliano Milanezi de Almeida e Thiago Marchi Martins, meu muito e
sincero obrigado por todos os momentos que vivemos, pela amizade, pelo convívio,
pelo respeito mútuo, pelo aprendizado recíproco e pelo apoio incondicional. Vocês
foram imprescindíveis em todas as fases de execução deste e de outros
trabalhos. Saibam que torço profundamente pelo sucesso pessoal e profissional
de vocês e que podem contar sempre comigo, estejam onde estiverem.
A todos os meus amigos pois, parte da minha história deve-se a todos vocês.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTzÜtwxv|ÅxÇàÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá TzÜtwxv|ÅxÇàÉá
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá
À Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP, nas pessoas dos ex
Diretores Prof. Dr. Paulo Roberto Botacin e Vice-Diretor Prof. Dr. Célio
Percinoto, e atuais Diretor Pedro Felício Estrada Bernabé e Vice-Diretora
Ana Maria Pires Soubhia por proporcionar a realização desta pesquisa e pelos
anos de graduação, pós-graduação e crescimento profissional.
À coordenação do Curso de Pós-Graduação em Odontologia, na pessoa do
Professor Wilson Roberto Poi, por sua dedicação ao Curso e gosto pela docência.
Ao Professor Doutor Tetuo Okamoto, pela ajuda inestimável na análise
histológica do presente trabalho.
À Professora Doutora Letícia Helena Theodoro, pelo apoio precioso na revisão
do presente trabalho, analisando-o e enriquecendo-o com suas válidas e
pertinentes dicas e sugestões.
Aos professores da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba – UNESP,
pelos ensinamentos durante todo o decorrer do curso.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTzÜtwxv|ÅxÇàÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Ao funcionário do Departamento de Periodontia, Claudiomiro, sempre dispostos a
nos ensinar e ajudar nas fases do processamento laboratorial.
Ao ex-funcionário do Biotério e atual funcionário do Departamento de
Periodontia, Odair, pelas horas incansáveis de trabalho e pela constante
disposição em nos ajudar nos passos experimentais do trabalho de Dissertação.
Meu profundo agradecimento!
Aos funcionários do Biotério, Camilo e João, que contribuíram, de forma ímpar,
para realização da parte experimental. Mais uma vez, obrigado.
Aos demais pós-graduandos do Curso de Pós-Graduação em Odontologia - área
Periodontia - Luís Gustavo, Valmir, Juliano, Samara, Flávia, Sérgio, Alex,
Danielle, Tatiana, Luciana, Michel, Thiago, Luis Augusto, Michele e Ana
Cristina, pela amizade, pelos ensinamentos e pelo convívio.
A todos os funcionários e estimados amigos da Biblioteca da Faculdade de
Odontologia de Araçatuba - UNESP, Ana Claudia Grieger Manzatti, Cláudio
Hideo Matsumoto, Claúdio Marciel Júnior, Fernando Fukunishi, Ivone Rosa de
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTzÜtwxv|ÅxÇàÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Lima Munhoz, Izamar da Silva Freitas, Luzia Anderlini e Maria Cláudia de
Castro Benez, pela atenção e eficiência com que sempre me atenderam.
Aos funcionários da Seção de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba - UNESP, Diogo Reatto, Marina Midori Sakamoto Hawagoe e
Valéria Queiroz Marcondes Zagatto, pelo excelente trabalho, atenção
dispensada, grande disposição em atender e ótimo relacionamento.
A todos os demais professores e funcionários da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba - UNESP, pela ajuda e atenção que me dispensaram desde a
graduação.
A Capes pela concessão de Bolsa de Estudo.
A todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram durante todo o decorrer do
curso e que passaram em minha vida e colaboraram no desenvolvimento da pessoa
que hoje sou.
Meu muito obrigado, hoje e sempre!
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
XÑ•zÜtyx
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
XÑ•zÜtyx
XÑ•zÜtyx XÑ•zÜtyx
XÑ•zÜtyx
Somente os fortes alcançam a vitória, porque os fracos logo se
deixam vencer pelo desânimo ... Somente os fortes conquistam os
altos cumes, porque sabem escalar a montanha passo a passo e
lentamente vencer os percalços ... Toda subida exige esforços,
perseverança e coragem. Aqueles que temem os desafios ou que
já antecipam o fracasso são vencidos pelo descrédito em si
mesmos e serão, na certa, derrotados ... Pois, antes de tudo, é
a força interior que nos faz capazes de vencer!
(Autor desconhecido)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
cÜxyöv|É
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
cÜxyöv|É
cÜxyöv|É cÜxyöv|É
cÜxyöv|É
c
cc
c
egadas na areia
h
hh
h
ma noite eu tive um sonho...
f
ff
f
onhei que estava andando na praia, com o
Senhor, e através do Céu passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que
eram deixadas dois pares de pegadas na areia: uma era
o meu e o outro do Senhor.
d
dd
d
uando a última cena da minha vida passou diante de nós,
Olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas.
Vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.
a
aa
a
otei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis
e angustiosos do meu viver.Isso entristeceu-me deveras,
e perguntei então ao Senhor ...
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
cÜxyöv|É
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
f
ff
f
enhor, tu me disseste que, uma vez eu resolvi Te seguir,
Tu andarias sempre comigo todo o caminho mas, notei que
Durante as maiores atribulações do meu viver havia na areia dos
caminhos da minha vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo
por que nas horas que eu mais necessitava de Ti, tu me deixastes!
b
bb
b
Senhor me respondeu:
`
``
`
eu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas
Da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia
apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços te carreguei!
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrexáâÅÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Fernandes LA. Avaliação histológica e histométrica dos efeitos da terapia fotodinâmica no
tratamento da doença periodontal induzida em ratos tratados ou não com corticóide.
[Dissertação]. Araçatuba: UNESP Universidade Estadual Paulista; 2007.
exáâÅÉ
exáâÅÉ exáâÅÉ
exáâÅÉ
O objetivo deste estudo foi avaliar histológica e histometricamente a influência da terapia
fotodinâmica (PDT) no tratamento da doença periodontal induzida em ratos tratados ou não
com corticóide. Cento e oitenta ratos foram divididos em 2 grupos de 90 animais. Os do Grupo
A sofreram aplicações subcutâneas de soro fisiológico e os do Grupo B, aplicações subcutâneas
de corticóide. A doença periodontal foi induzida por ligadura e após 7 dias foi removida e os
animais divididos em subgrupos que receberam os tratamentos: I - raspagem e alisamento
radicular (RAR) e irrigação com soro fisiológico; II - RAR e irrigação com azul de toluidina O
(TBO); III tratamento similar ao do grupo II e, após 1 minuto, aplicação do laser de ArGaAl
(660 nm, 4J), realizando a terapia fotodinâmica (PDT). Dez animais de cada subgrupo foram
sacrificados aos 7, 15 e 30 dias. Os espécimes foram processados laboratorialmente para
análises histológica e histométrica. O tratamento com RAR (Grupos A e B) mostrou, aos 7, 15 e
30 dias, elevado número de neutrófilos e crista óssea com trabéculas finas e desorganizadas
comparado ao TBO e PDT. No grupo A, a perda óssea (PO) foi significativamente maior (p<0,05)
no tratamento com RAR (1,12±0,13; 0,90±0,27; 1,00±0,16) que no TBO no período de 7 dias
(0,67±0,14) e quando comparado ao PDT em todos os períodos experimentais (0,54±0,06;
0,56±0,13; 0,53±0,05). No grupo B, houve maior perda óssea no tratamento com RAR
(1,65±0,15; 1,71±0,11; 1,5±0,25) em relação ao TBO (0,74±0,12; 1,06±0,10; 0,75±0,31) e PDT
(0,60±0,10; 0,59±0,13; 0,57±0,10) em todos períodos avaliados. O tratamento com PDT
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrexáâÅÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
apresentou PO significativamente menor (p<0,05) que com TBO (15 dias) nos grupos A e B.
Animais do grupo B, tratados com a PDT, demonstraram menor PO comparados aos animais do
Grupo A, tratados pela RAR, aos 7 e 15 dias. Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir
que a PDT foi efetiva como tratamento coadjuvante à RAR na redução da perda óssea em
periodontite experimental induzida, em ratos normais e nos tratados com corticóide.
Palavras chaves: Doença Periodontal; Imunossupressão; Perda óssea alveolar; Terapia
Fotodinâmica; Tratamento Periodontal.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTuáàÜtvà
á
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Fernandes LA. Histologic and histometric evaluation of photodynamic therapy effects on
treatment of induced periodontal disease in rats treated with corticoid or not. [Dissertation].
Araçatuba: UNESP São Paulo State University; 2007.
TuáàÜtvà
TuáàÜtvà TuáàÜtvà
TuáàÜtvà
The purpose of this study was to evaluate histological and histometrically the influence of
photodynamic therapy (PDT) in the treatment of periodontal disease induced in rats treated
with corticosteroids or not. One hundred and eighty rats were divided into 2 groups of 90
animals. The Group's A suffered applications of subcutaneous saline in the Group B,
subcutaneous application of corticosteroids. The periodontal disease was induced by ligation
and after 7 days was removed and the animals divided into subgroups who received the
treatments: I - scraping and hair root (RAR) and irrigation with saline; II - RAR, and irrigation
with toluidine blue O ( TBO); III - treatment similar to the group II and, after 1 minute,
ArGaAl of application of laser (660 nm, 4J), performing photodynamic therapy (PDT).
December animals of each subgroup were sacrificed at 7, 15 and 30 days. The laboratory
specimens were processed for histological analysis and histométrica. Treatment with RAR
(Groups A and B) showed, at 7, 15 and 30 days, large numbers of neutrophils and crest bone
trabeculae with fine and desorganizadas compared to TBO and PDT. In group A, bone loss (PP)
was significantly higher (p <0.05) in treatment with RAR (1.12 ± 0.13, 0.90 ± 0.27, 1.00 ± 0.16),
TBO in the period of 7 days (0.67 ± 0.14) and compared to PDT in all experimental periods
(0.54 ± 0.06, 0.56 ± 0.13, 0.53 ± 0.05 ). In group B, there was greater bone loss in the
treatment with RAR (1.65 ± 0.15, 1.71 ± 0.11, 1.5 ± 0.25) compared to TBO (0.74 ± 0.12; 1.06 ±
0.10, 0.75 ± 0.31) and PDT (0.60 ± 0.10, 0.59 ± 0.13, 0.57 ± 0.10) in all periods evaluated.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTuáàÜtvà
á
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Treatment with PDT presented PP significantly lower (p <0.05) than with TBO (15 days) in
groups A and B. Animals in group B, treated with PDT, showed lower PP compared to animals of
the Group A, handled by RAR, at 7 and 15 days. Within the limits of this study, we can
conclude that the PDT was effective as adjunctive treatment to the RAR in reducing bone loss
in experimental periodontitis induced in normal mice and treated with corticosteroids.
Key words: Periodontal diseases; Immunosuppression; Alveolar bone loss; Photochemotherapy.
_______________________________________________________________
_|áàt wx gtuxÄtá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
_|áàt wx
_|áàt wx _|áàt wx
_|áàt wx gtuxÄtá
gtuxÄtágtuxÄtá
gtuxÄtá
Manuscrito para publicação
Tabela 1 Média e Desvio padrão dos dados histométricos da perda óssea
alveolar (mm
2
) na região de furca dos primeiros molares
inferiores direitos sem periodontite experimental induzida, de
acordo com cada grupo e período.
63
Tabela 2 Médias e desvio padrão dos dados histométricos da perda óssea
alveolar (mm
2
) na região de furca dos primeiros molares
inferiores esquerdos com periodontite experimental induzida, de
acordo com cada sugrupo/tratamento e período.
63
________________________________________________________________
_|áàt wx Y|zâÜtá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
_|áàt wx
_|áàt wx _|áàt wx
_|áàt wx Y|zâÜtá
Y|zâÜY|zâÜ
Y|zâÜ
Manuscrito para publicação
Figura 1 Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo A
que receberam o tratamento de RAR. Período de 15
dias.
Coloração H.E.
55
Figura 2 Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo A
que receberam o tratamento de RAR. Período de 15 dias.
Coloração Tricrômio de Mason.
56
Figura 3 Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo B
que receberam o tratamento de RAR. Período de 15 dias.
Coloração H.E.
57
Figura 4 Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo B
que receberam o tratamento de RAR. Período de 15 dias.
Coloração Tricrômio de Mason.
58
Figura 5 Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo A
que receberam o tratamento da PDT. Período de 15 dias.
Coloração H.E.
59
Figura 6 Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo A
que receberam o tratamento da PDT. Período de 15 dias.
Coloração Tricrômio de Mason.
60
Figura 7 Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo B
que receberam o tratamento da PDT. Período de 15 dias.
Coloração H.E.
61
Figura 8 Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo B
que receberam o tratamento da PDT. Período de 15 dias.
Coloração Tricrômio de Mason.
62
____________________________________________________________
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
ACTH - Hormônio adrenocorticotrófico.
AMPc Adenosina monofosfato cíclica.
As-Ga - Arsênio-Gálio.
AsGaAl – Arseneto de Gálio e Alumínio.
ATP - Adenosina trifosfato.
CD16 - Anticorpo monoclonal para analisar a expressão de moléculas dos neutrófilos.
CD11b - Anticorpo monoclonal para analisar a expressão de moléculas dos neutrófilos.
Densidade energética Quantidade de energia aplicada a uma área. Expressa em Joules
por centímetro quadrado (J/cm2).
DNA - Ácido desoxiribonucleico
g - Gramas.
Gy - Gray, unidade de dose absorvida.
HCl-TTC- Hidrocloreto de tetraciclina.
H.E. – Expressa a técnica de coloração das lâminas. Hematoxilina e eosina.
Hertz (Freqüência) – número de oscilações completas de uma onda por segundo. É
expresso em Hertz ou pulsos por segundo.
He-Ne - Hélio-Neônio.
IL-1 - Interleucina 1.
IL-1α - Interleucina 1 alfa.
IL-2 - Interleucina 2.
IL-8 - Interleucina 8.
InGaAlP - Índio-Gálio-Alumínio-Fósforo.
Joule – Unidade de energia, abreviada como J.
J/cm2 - Joules por centímetro quadrado.
Kg - Unidade fundamental de medida de massa.
____________________________________________________________
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Laser – Acrônimo de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Luz
Amplificada pela Emissão Estimulada de Radiação).
Laser AsGa – Laser de Arseneto de Gálio.
Laser AsGaAl – Laser de Arseneto de Gálio e Alumínio.
Laser contínuo – Laser que emite energia continuamente.
Laser He-Ne – Laser de Hélio-Neônio.
Laser Nd:YAG – Laser de Neodímio, Ítrio, Alumínio, Granada.
Laser pulsado – Laser que emite energia em intervalos fixos.
LILT – Laser de baixa intensidade. Expressa Low Intensity Laser Therapy.
LLLT – Laser de baixa intensidade. Expressa Low Level Laser Therapy.
LmCL - Quimioluminescência luminol-dependente.
LPS - Lipopolissacarídeo
mg – Miligramas, equivalente à milésima parte do grama.
mg/Kg – Miligramas por quilo.
Milijoule – Joule dividido por 1000, a abreviatura é mJ.
mL – Mililitros, equivalente à milésima parte do litro.
Monocromático – Uma única freqüência de comprimento de onda – uma única cor.
MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura.
mW – Milionésima parte do Watt. 1/1000 Watt.
mm - Milímetro, equivalente a milésima parte do metro
mRNA - Ácido ribonucleico mensageiro.
nm - Nanometro. Bilionésima parte do metro, utilizado para medir comprimento de onda.
Sua abreviatura é 10
9
metros.
O
2
- Oxigênio.
PDGF - Fator de crescimento derivado de plaquetas.
PDT – Terapia Fotodinâmica.
PO – Perda óssea.
ppm - Partes por milhão.
RAR – Raspagem e alisamento radicular.
____________________________________________________________
_|áàt wx TuÜxä|tàâÜtá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
ROS - Espécies Reativas de Oxigênio.
TBO – RAR associado a irrigação com o Azul de Toluidina-Orto.
Tempo de exposição – Período total que o tecido é exposto à energia Laser.
TM - Expressa a técnica de coloração das lâminas. Tricrômico de Masson
Watt – Unidade de potência. Um Watt é igual a um Joule por segundo.
W - Abreviação de Watt; unidade de potência.
µg – Microgramas, equivalente à um milhão de vezes menor que o grama.
µg/ml – Microgramas por mililitros.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr_|áàt wx TÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
_|áàt wx TÇxåÉá
_|áàt wx TÇxåÉá_|áàt wx TÇxåÉá
_|áàt wx TÇxåÉá
Anexo A Revisão de literatura 64
Anexo B
Tabela 3: Peso médio e desvio padrão dos ratos
pertencentes aos grupos A e B (g) durante o estudo.
137
Anexo C Imagens microscópicas demonstrando áreas de PO na
região de furca dos primeiros molares inferiores esquerdos
de todos os grupos/subgrupos e períodos estudados.
Aumento de 3,2 X, coloração H.E.
138
Anexo D Imagens microscópicas dos primeiros molares
inferiores direitos, onde a doença periodontal não foi induzida.
Nota-se ausência de PO e normalidade do espaço do ligamento
periodontal. Aumento de 3,2 X, coloração H.E.
141
Anexo E Comitê de Ética em Experimentação Animal 142
Anexo F Normas de publicação da Revista Journal of Periodontology 143
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrfâÅöÜ|É
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
ÅöÜ|É
ÅöÜ|É ÅöÜ|É
ÅöÜ|É
Manuscrito para publicação 26
Resumo 27
Introdução 29
Materiais e Métodos 31
Resultados 36
Discussão 39
Referências 46
Anexos 64
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
6
aÉÜÅtÄ|ét†ûÉ áxzâÇwÉ t exä|áàt ]ÉâÜÇtÄ Éy cxÜ|ÉwÉÇàÉÄÉzç
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Título: Avaliação Histológica e Histométrica dos Efeitos da Terapia
Fotodinâmica no Tratamento da Doença Periodontal Induzida em Ratos
Tratados ou não com Corticóide
#
.
Autores:
* Leandro Araújo Fernandes, DDS, MS.
* Valdir Gouveia Garcia, DDS, MS, PHD.
* Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada, Faculdade de Odontologia do Campus de
Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Brasil.
Autor responsável pela correspondência:
Valdir Gouveia Garcia
Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP
Rua José Bonifácio, 1193.
CEP: 16015-050 Araçatuba, S.P., Brasil
Telefone:
(53)
18 - 36363239
E-mail:
Número de figuras:
6
Número de tabelas:
2
Palavras Chaves:
Doença Periodontal; Imunossupressão; Terapia Fotodinâmica; Tratamento
Periodontal.
Campus de Aratuba
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar histológica e histometricamente a influência
da terapia fotodinâmica (PDT) no tratamento da doença periodontal induzida em ratos
tratados ou não com corticóide.
Métodos: Cento e oitenta ratos foram divididos em 2 grupos de 90 animais. Os do Grupo A
sofreram aplicações subcutâneas de soro fisiológico e os do Grupo B, aplicações subcutâneas
de corticóide. A doença periodontal foi induzida por ligadura e após 7 dias foi removida e os
animais divididos em subgrupos que receberam os tratamentos: I - raspagem e alisamento
radicular (RAR) e irrigação com soro fisiológico; II - RAR e irrigação com azul de toluidina O
(TBO); III – tratamento similar ao do grupo II e, após 1 minuto, aplicação do laser de ArGaAl
(660 nm, 4J), realizando a terapia fotodinâmica (PDT). Dez animais de cada subgrupo foram
sacrificados aos 7, 15 e 30 dias. Os espécimes foram processados laboratorialmente para
análises histológica e histométrica.
Resultados: O tratamento com RAR (Grupos A e B) mostrou, aos 7, 15 e 30 dias, elevado
número de neutrófilos e crista óssea com trabéculas finas e desorganizadas comparado ao
TBO e PDT. No grupo A, a perda óssea (PO) foi significativamente maior (p<0,05) no
tratamento com RAR (
1,12±0,13; 0,90±0,27; 1,00±0,16)
que no TBO
no período de 7 dias (
0,67±0,14)
e
quando comparado ao PDT em todos os períodos experimentais (
0,54±0,06; 0,56±0,13; 0,53±0,05)
.
No grupo B, houve maior perda óssea no tratamento com RAR (
1,65±0,15; 1,71±0,11; 1,5±0,25)
em
relação ao TBO (
0,74±0,12; 1,06±0,10; 0,75±0,31)
e PDT (
0,60±0,10; 0,59±0,13; 0,57±0,10)
em todos
períodos avaliados. O tratamento com PDT apresentou PO significativamente menor (p<0,05)
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
que com TBO (15 dias) nos grupos A e B. Animais do grupo B, tratados com a PDT,
demonstraram menor PO comparados aos animais do Grupo A, tratados pela RAR, aos 7 e 15
dias.
Conclusão: Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que a PDT foi efetiva como
tratamento coadjuvante à RAR na redução da perda óssea em periodontite experimental
induzida, em ratos normais e nos tratados com corticóide.
Palavras chaves: Doença Periodontal; Imunossupressão; Perda óssea alveolar; Terapia
Fotodinâmica; Tratamento Periodontal.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
29
Introdução
A doença periodontal é o resultado da destruição dos tecidos de suporte do elemento dental
pela ação local de microorganismos periodontopatógenos. Esses microorganismos liberam
substâncias que agridem diretamente os tecidos periodontais, além de induzir a destruição
tecidual por respostas inflamatórias e imunológicas do próprio hospedeiro
1
. Além disso,
fatores sistêmicos tais como diabetes, tabaco e estresse podem influenciar no
desenvolvimento de doenças periodontais mais agressivas.
2
O uso sistêmico de medicamentos como os antiinflamatórios o esteroidais e seus possíveis
efeitos na doença periodontal têm sido estudados.
3-6
Os resultados demonstraram que o uso
de corticóide pode provocar desde ulceração gengival até perda de inserção, rompimento das
fibras transeptais e perda óssea alveolar. Am disso, a utilização sistêmica de altas doses
de glicocorticóides promove inibição da atividade fibroblástica, perda de colágeno e de
tecido conjuntivo, com diminuição da re-epitelização e angiogênese
7
, diminuição do número de
osteoblastos e aumento da função dos osteoclastos.
8
O tratamento da doença periodontal baseia-se na eliminação da microbiota subgengival
patogênica pela raspagem e alisamento radicular.
9, 10
Entretanto, a terapia mecânica utilizada
isoladamente pode ser falha na eliminação de bactérias patogênicas por localizarem-se no
interior dos tecidos moles, duros ou em áreas inacessíveis aos instrumentos periodontais
como áreas de furca e depressões radiculares.
11, 12
Devido a estas limitações métodos coadjuvantes que promovam a eliminação de patógenos
periodontais têm despertado o interesse de muitos pesquisadores que consideram o uso de
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
30
antibióticos ou anti-sépticos efetivos no tratamento periodontal.
13
Por outro lado, a
literatura evidencia também inúmeras pesquisas que demonstram a seleção e resistência
bacteriana promovida pelo uso indiscriminado de antimicrobianos na terapêutica
periodontal.
14-18
Mais recentemente a terapia fotodinâmica (PDT) sido avaliada em muitos estudos
17-23
, que
tem evidenciado as vantagens da utilização desta terapia no controle microbiano. O
tratamento consiste na associação de um fotossensibilizador à uma fonte de luz intensa com
o objetivo de provocar morte celular. O mecanismo de ação da PDT se quando o
fotossensibilizador absorve energia de uma fonte de luz com o mesmo comprimento de onda,
ficando seus elétrons em um estado excitado. Na presença de um substrato, o
fotossensibilizador, ao retornar ao seu estado fundamental, transfere a energia ao
substrato, formando espécies de vida curta e altamente reativas como o oxigênio singleto,
que pode provocar danos aos microorganismos por oxidação irreversível de componentes
celulares.
24-28
Devido aos efeitos antibacterianos da PDT, inclusive contra bactérias orais, essa passou a
ser estudada no tratamento da doença periodontal.
17, 29-31
Face à escassez de pesquisas que
avaliaram a ação da PDT em condição de imunossupressão, é que foi proposto o presente
estudo com o objetivo de avaliar, através de análise histológica e histométrica, os efeitos da
terapia fotodinâmica no tratamento da doença periodontal induzida em ratos tratados ou não
com corticóide.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
31
Materiais e Métodos
Animais
Foram utilizados no presente estudo cento e oitenta ratos (
Rattus novergicus albinus,
Wistar
), 45 dias de idade, machos, pesando aproximadamente 200 a 250g, os quais foram
distribuídos randomicamente em dois grupos (A e B), com noventa animais cada. Estes
mostravam-se sadios, em condições de sofrerem o experimento e foram mantidos em gaiolas
plásticas com no máximo 4 animais cada, sendo alimentados com ração e água
ad libitum.
Todos os protocolos descritos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Experimentação
Animal da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP (Protocolo n
o
. 22/06).
Delineamento do estudo
Os animais do Grupo A (n=90) receberam injeções subcutâneas de soro fisiológico a cada
três dias, mantendo-se a o final dos períodos de sacrifício. Os do grupo B (n=90)
receberam injeções subcutâneas de 2mg/Kg de peso corpóreo do animal
7
de fosfato
dissódico de dexametasona (DECADRON® 2 mg - Prodome)
a cada três dias
6
, mantendo-se
também até os períodos de sacrifício.
O local da administração foi o dorso dos animais, próximo à região cefálica e os horários de
injeção foram sempre no período da manhã. Os animais foram pesados semanalmente para
manutenção da dose, durante todo período experimental.
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Campinas, São Paulo, Brasil
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
32
Indução da Doença Periodontal experimental
Após 24 horas das aplicações subcutâneas, a doença periodontal foi experimentalmente
induzida. A anestesia geral foi obtida pela associação de 0,4 ml/Kg de Cloridrato de
quetamina
ϒ
e 0,02 ml/Kg de cloridrato de xilazina
por injeção via intramuscular. Com o
auxílio de uma sonda e pinça modificada, foi adaptado um fio de algodão número 24
ao redor
dos primeiros molares inferiores esquerdos e mantidos em posição sub-gengival por meio de
nós cirúrgicos, para a indução experimental da periodontite.
32
Os primeiros molares
inferiores contra-laterais de ambos os grupos/subgrupos, sem indução da doença periodontal
experimental, foram utilizados como controles negativos.
Tratamentos
Decorridos 7 dias de evolução da doença periodontal induzida, em todos os molares
inferiores esquerdos dos animais dos Grupos A e B, a ligadura foi removida. A seguir os
animais foram divididos em subgrupos de acordo com os tratamentos: Tratamento I: animais
tratados com raspagem e alisamento radicular (RAR) e irrigação com 1 ml de soro fisiológico;
Tratamento II – animais tratados com RAR e posterior irrigação com 1ml de azul de toluidina
O (TBO) na concentração de 100 µg/ml; Tratamento III – animais tratados com RAR,
posterior irrigação com 1ml de azul de toluidina O (TBO) na concentração de 100 µg/ml e,
após 1 minuto, irradiação com laser em baixa intensidade, realizando dessa forma a terapia
fotodinâmica (PDT).
ϒ
Vetaset – Fort Dodge Iowa – USA
Coopazine – Coopers São Paulo – Brasil
Corrente Algodão no 10; Coats Corrente, SP, Brasil.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
33
O procedimento de raspagem e alisamento radicular foi realizado com Cureta de Gracey Mini
- five 13 e 14
. As soluções de soro fisiológico e TBO foram depositadas no interior da bolsa
periodontal lentamente, utilizando seringa (1 ml) e agulha para insulina (13x4,5)
sem bisel.
Terapia Fotodinâmica (PDT)
Para o tratamento da PDT foi realizada irrigação com 1 ml de Azul de Toluidina O (TBO) na
concentração de 100µg/ml, com o auxílio de seringa para insulina, tomando-se o cuidado de
dirigir a ponta da agulha no interior da bolsa periodontal. Decorrido 1 minuto após a
permanência da droga no tecido, utilizou-se o tratamento com laser de baixa intensidade de
Arseneto de Gálio e Alumínio (AsGaAl)
com comprimento de onda de 660 nm e potência de
30 mW. A irradiação laser foi realizada no modo contínuo, em contato com a área e de forma
pontual. A luz laser foi direcionada ao interior da bolsa periodontal em 3 pontos
eqüidistantes na superfície vestibular e 3 pontos eqüidistantes na superfície lingual. Cada
ponto foi irradiado por 133 segundos, recebendo uma dose pontual de 4 J, totalizando 13
minutos e 18 segundos de tempo de exposição e dose total de 24 J.
Períodos Experimentais
Hu-Friedy MFG. Corporation. Inc. Chicago, USA
Becton Dickinson Ind. Cirur. Ltda, Curitiba, PR, Brasil.
GaAlAs; Laser Bio Wave LLLT; Kondortech Equipamentos, São Carlos, SP, Brasil.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
34
Os animais foram sacrificados por meio de superdosagem anestésica (tiopental 150 mg/Kg)
aos 7, 15 e 30 dias pós tratamentos locais, sendo 10 ratos para cada subgrupo experimental.
A mandíbula de cada animal foi removida, separada em duas partes, e fixada em formol
tamponado a 10% por um período mínimo de 48 horas.
Análise Histológica
Os espécimes foram desmineralizados em uma solução de ácido fórmico e citrato de sódio
por 30 dias. Após inclusão dos espécimes em parafina, cortes semi-seriados de 6 µm foram
obtidos no sentido mesio-distal e corados com hematoxilina e eosina (HE) e tricrômico de
Masson (TM). Os cortes corados pela técnica de HE foram analisados por microscopia de luz
com a descrição das características do tecido ósseo e do ligamento periodontal na região de
furca dos primeiros molares inferiores esquerdos com doença periodontal experimental
induzida. Para análise das fibras colágenas foi utilizada a coloração de tricrômico de Masson.
Análise Histométrica
A área (mm
2
) de perda óssea (PO) na região de furca foi histometricamente determinada
utilizando um sistema de análise de imagem
. Após exclusão da primeira e da última secção na
qual a região de furca foi evidente, cinco secções eqüidistantes de cada dente foram
selecionadas para análise histométrica.
33
Nos dentes sem doença periodontal induzida a área
do ligamento periodontal foi medido em toda a extensão do cemento radicular, do ápice de
uma das raízes ao ápice da raiz oposta, e a extensão da superfície óssea envolvida na
extensão do cemento. Nos dentes onde foi induzida a doença periodontal experimental a
Cristalia, Produtos químicos Farmacêuticos LTDA, Itapira, S.P., Brasil
Imagelab 200 Software (Diracon Bio Informática-LTDA) Vargem Grande do Sul, S.P., Brasil
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
35
perda óssea (PO) foi avaliada medindo a extensão da área entre a crista óssea e a superfície
do cemento do teto da furca. A seleção das secções histológicas e histométricas foram
realizadas por um examinador treinado e cego ao tratamento realizado. Outro examinador
cego ao tratamento e calibrado realizou a análise histométrica. A PO de cada espécime foi
avaliada três vezes pelo mesmo examinador e em dias diferentes. As três medidas obtidas
foram analisadas estatísticamente para análise de concodância com nível de 5% de
significância (Teste Kappa). Os valores médios foram averiguados e comparados
estatisticamente.
Análise estatística
A análise estatística dos dados histométricos obtidos foi realizada pelo programa BioEstat
3.0
#
. A hipótese de não haver diferença estatisticamente significante na taxa de perda óssea
na região de furca entre os diferentes grupos/subgrupos e períodos nos dentes com
periodontite induzida foi testada. Após análise da normalidade dos dados pelo teste Shapiro-
Wilk, a análise intra-grupo/subgrupos e inter-grupo/subgrupos foi realizada pela análise de
variância a dois critérios ANOVA (p<0,05). Quando o ANOVA indicou diferença estatística
as comparações múltiplas foram realizadas pelo teste de Tukey. Utilizando o mesmo
procedimento a área do ligamento periodontal na região de furca nos dentes sem a doença
#
Bioestat Windows 1995 Sonopress. Indústria Brasileira, Manaus, A.M, Brasil.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
36
periodontal experimental induzida foi comparada estatisticamente entre os subgrupos pela
análise de variância ANOVA (p<0,05).
Resultados
Análise histológica
Nos espécimes do Grupo A, nos animais que receberam o tratamento I (RAR e irrigação com
soro fisiológico) foi observado, em todos os períodos experimentais, tecido conjuntivo com
elevado número de neutrófilos polimorfonucleares em degeneração e tecido ósseo com altura
reduzida, áreas de reabsorção e com trabéculas ósseas pouco organizadas. (Figuras 1 e 2).
Nos do grupo B, nos animais que receberam o tratamento I, em todos os períodos
experimentais, o tecido conjuntivo apresentou-se totalmente desorganizado, com discreto
número de fibroblastos, com área extensa de reabsorção óssea, finas trabéculas ósseas e
intenso infiltrado inflamatório (Figuras 3 e 4).
Nos espécimes dos Grupos A e B que receberam o tratamento II (TBO), apresentaram
tecido conjuntivo bem desenvolvido com moderado número de fibroblastos e tecido ósseo om
poucas áreas de reabsorção e bem desenvolvido.
Nos espécimes que receberam o tratamento III (PDT), tanto os do Grupo A quanto os do B,
evidenciaram um ligamento periodontal íntegro, organizado com suas fibras colágenas
paralelas. O cemento e a dentina apresentaram-se íntegros e o tecido ósseo mostrou-se
ocupando área de furca em quase sua totalidade, com trabéculas espessas e bem
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
37
diferenciadas em toda a extensão da furca, em todos os períodos experimentais (Figuras 5 a
8).
Análise histométrica e análise estatística
A comparação dos resultados histométricos, da área do ligamento periodontal entre os
animais do Grupo A (0.55±0.05 mm
2
; 0.51±0.05 mm
2
; 0.55±0.04 mm
2
) e Grupo B (0.52±0.06
mm
2
; 0.48±0.06 mm
2
; 0.54±0.06 mm
2
) na região sem a indução da doença periodontal
experimental, não apresentou diferença estatisticamente significante (Tabela 1).
Nos animais do Grupo A, na análise dos resultados entre os subgrupos, observa-se maior
perda óssea no tratamento RAR (1,12±0,13 mm
2
; Os 0,90±0,27 mm
2
; 1,00±0,16 mm
2
), com
diferença estatisticamente significante (p<0,05), quando comparado com o tratamento TBO
aos 7 dias (0,67±0,14 mm
2
; 0,95±0,21 mm
2
; 0,74±0,26 mm
2
) e com o tratamento PDT, em
todos os períodos experimentais (0,54±0,06 mm
2
; 0,56±0,13 mm
2
; 0,53±0,05 mm
2
). Os
animais tratados com a PDT apresentaram no período de 15 dias, menor PO (0,56±0,13 mm
2
),
com diferença significante (p<0,05) quando comparado com o tratamento TBO (0,95±0,21
mm
2
) (Tabela 2).
Nos animais do Grupo B, na análise dos resultados entre os subgrupos, observa-se maior
perda óssea no tratamento RAR (1,65±0,15 mm
2
; 1,71±0,11 mm
2
; 1,50±0,25 mm
2
), com
diferença estatisticamente significante (p<0,05), quando comparado ao tratamento TBO
(0,74±0,12 mm
2
; 1,06±0,10 mm
2
; 0,75±0,31 mm
2
) e PDT (0,60±0,10 mm
2
; 0,59±0,13 mm
2
;
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
38
0,57±0,10 mm
2
), em todos os períodos experimentais. Os animais tratados com a PDT
apresentaram no período de 15 dias, menor PO (0,59±0,13 mm
2
), com diferença significante
(p<0,05) quando comparado com o tratamento TBO (1,06±0,10 mm
2
) (Tabela 2).
Na análise dos resultados obtidos das medidas de PO na região de furca nos animais do Grupo
B, houve maior perda óssea no tratamento RAR (1,65±0,15 mm
2
; 1,71±0,11 mm
2
; 1,50±0,25
mm
2
), quando comparado aos tratamentos TBO (0,74±0,12 mm
2
; 1,06±0,10 mm
2
; 0,75±0,31
mm
2
) e PDT (0,60±0,10 mm
2
; 0,59±0,13 mm
2
; 0,57±0,10 mm
2
) em todos os períodos
experimentais. As comparações entre os dados dos animais do Grupo B tratados pela TBO
(1,06±0,10 mm
2
)
, apresentaram diferença significativa, com menor PO nos animais tratados
com a PDT (0,59±0,13 mm
2
), no período de 15 dias (Tabela 2).
Na análise comparativa entre os dados da PO na região de furca entre os animais do Grupo A
tratados com RAR (1,12±0,13 mm
2
; 0,90±0,27 mm
2
) aos animais do Grupo B tratados com PDT,
foi detectada menor perda óssea nos animais do Grupo B tratados com a PDT, nos períodos
de 7 e 15 dias (0,60±0,10 mm
2
; 0,59±0,13 mm
2
).
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
39
Discussão
O presente estudo avaliou a influência da PDT como terapia coadjuvante ao tratamento
periodontal convencional em ratos tratados ou não sistemicamente com corticóide,
submetidos à indução da doença periodontal experimental.
A escolha do rato como modelo animal experimental baseou-se nos estudos de Klausen.
34
Segundo este autor, o rato é favorável como modelo experimental para o desenvolvimento e
estudo da doença periodontal, pois o seu periodonto é semelhante ao do homem, tendo como
divergência apenas a presença da queratinização do epitélio sulcular. O uso do fio de algodão
adaptado ao redor do primeiro molar, como descrito por Johnson 1975,
32
foi eficiente na
indução da doença periodontal experimental. Esta ligadura favoreceu a formação de placa
bacteriana e indução de uma resposta inflamatória. No presente estudo, a doença periodontal
foi caracterizada pelos sinais clínicos de inflamação gengival, como edema, vermelhidão e
perda da aderência do tecido gengival ao dente. Nos animais tratados sistemicamente com
corticóide, os sinais clínicos de inflamação gengival foram exacerbados e ocorreu menor
adesão do tecido gengival ao dente.
O corticóide de escolha do presente estudo foi o fosfato dissódico de dexametasona (2 mg)
aplicado de forma subcutânea, com uma dose, a cada três dias
6
, de 2m/kg
7
mantendo-a até o
fim dos respectivos períodos experimentais. Os animais tratados com essa droga
apresentavam-se, no momento do sacrifício, com letargia, hematomas e pêlos finos. Além
disso, ocorreu uma diminuição de peso significante no decorrer do estudo (dados não
mostrados), sendo este fator ocasionado provavelmente pelo fato da droga prejudicar a
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
40
absorção de nutrientes pelo trato gastrintestinal.
35
Essas alterações foram evidenciadas
por outros autores, sendo indícios de imunossupressão e alterações sistêmicas.
5,36
Os resultados do presente estudo demonstraram ainda, que os animais do grupo B
apresentaram ainda maior perda óssea na região de furca e tecido conjuntivo mais
desorganizado, com discreto número de fibroblastos, quando comparados aos animais do
grupo A. Essas alterações foram descritas em outros trabalhos que também avaliaram os
efeitos dos corticóides nos tecidos periodontais.
5, 6
O uso de altas doses de corticóide ocasiona diminuição do número e da atividade dos
osteoblastos e aumento da função dos osteoclastos.
8
Ocorre também uma redução da
absorção gastrintestinal do cálcio e aumento da sua excreção urinária, diminuindo seus níveis
sanguíneos, fato que desencadeará o estímulo do paratormônio, com conseqüente reabsorção
óssea.
37
Os corticóides podem provocar atraso no processo de cicatrização
7,38,39
pela diminuição da
angiogênese e proliferação capilar que reduz o fluxo sanguíneo.
37,40-43
Interferem também na
fagocitose e digestão dos antígenos por inibir a migração de macrófagos e estabilizar
lisossomos, impedindo a liberação de enzimas proteolíticas. Além disso, alteram as funções
dos fibroblastos, retardando a sua migração, prejudicando a síntese de pro-colágeno tipo I e
tipo II por alterar a síntese de RNAm e atividade mitótica.
44,45
Algumas pesquisas recentes
7,46
demonstraram, em animais tratados sistemicamente com a
mesma dose de corticóide usada neste estudo, diminuição do infiltrado inflamatório, maior
diferenciação epitelial, processo de reparo mais diferenciado, com maior deposição de
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
41
colágeno em feridas cutâneas irradiadas com laser em baixa intensidade, porém com
parâmetros distintos do presente estudo. Com relação ao uso da PDT sobre o reparo
tecidual em animais tratados com corticóide, raros são os trabalhos descritos na literatura
46
e até o momento não existem estudos que avaliaram os efeitos do laser ou da PDT, sobre o
reparo ósseo de tecidos que sofreram alterações por altas doses de corticóide.
O número de pesquisas relacionadas aos efeitos antimicrobianos da PDT tem aumentado. Essa
terapia consiste na associação de um agente fotossensibilizador com uma fonte de luz, sendo
inicialmente utilizada para tratamento oncológico.
28
Estudos têm mostrado resultados
favoráveis utilizando os princípios da PDT contra microrganismos envolvidos com a doença
periodontal
17,19,29
e peri-implantar.
23,47
Na análise dos resultados da avaliação histométrica, os animais dos grupos A e B, que
receberam o tratamento com a PDT, apresentaram significativa menor perda óssea quando
comparado aos respectivos animais tratados somente com a RAR, em todos os períodos
experimentais. O tratamento com a PDT mostrou-se efetivo também na redução da perda
óssea, nos animais de ambos os grupos, quando comparada aos tratados com o TBO, no
período de 15 dias.
Um grande número de estudos in vitro tem avaliado o efeito antimicrobiano da PDT com
diferentes agentes fotossensibilizadores, como azul de metileno, azul de toluidina O, verde
de malaquita, fitalocianina disulfonada, porfirinas, fenotiazinas, cianinas, acridinas, corantes
fitoterápicos e as clorinas.
14
Alguns estudos recentes têm avaliado a utilização da PDT no
tratamento não-cirúrgico da doença periodontal in vivo, tanto em animais
17,30
como em
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
42
humanos.
29,31,48
Porém, o uso do azul de toluidina O como droga fotossensibilizadora na PDT,
tem sido pouco avaliado in vivo no tratamento da periodontite
47
e no tratamento da Peri-
implantite.
23 49
A PDT promove a sensibilização letal bacteriana de forma mais efetiva sobre bactérias
Gram-positivas, enquanto as bactérias Gram-negativas são mais dificilmente sensibilizadas,
49
além de apresentarem baixa permeabilidade da membrana celular bacteriana aos compostos
externos de antibióticos.
50
No presente estudo, foi utilizado o TBO devido ao fato de
interagir de forma mais significativa com lipopolissacarídeos (LPS) presentes na membrana
celular de bactérias gram-negativas, quando comparado ao azul de metileno.
16,51
O uso isolado do TBO (100 µg) nos ratos do grupo A também promoveu menor perda óssea na
região de furca, quando comparado ao tratamento de RAR, aos 7 dias, e no grupo B em todos
os períodos experimentais, diferindo dos resultados encontrados por Komerick (2003),
17
quando utilizaram o TBO isoladamente com 0,01; 0,1 e 1 mg/ml que correspondem
respectivamente a 10, 100 e 1000 µg/ ml, e não encontraram diferenças significantes no
nível de perda óssea, na análise morfométrica. Porém na análise microbiológica demonstraram
redução de
Porphyromonas gingivallis
nas concentrações de 1 mg/ml (1000 µg/ml) após 4 e 8
minutos da droga fotossensibilizadora.
Estas diferenças de resultados, com diversas concentrações da droga, poderiam estar
relacionadas com as diferenças na metodologia empregada nos estudos. No presente estudo,
o tratamento com TBO foi realizado após a terapia mecânica convencional de RAR, não
empregada no estudo de Komerick (2003).
17
Existem relatos na literatura da atividade
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
43
bactericida do TBO na ausência de luz,
16
e tal fato poderia ser explicado pela maior interação
deste corante com LPS presentes na membrana celular das bactérias gram-negativas,
51
além
da desorganização do biofilme provocado pela RAR.
Com relação aos animais dos Grupos A e B, os resultados demonstraram que a PDT associada
à RAR foi mais efetiva na redução da perda óssea na região de furca, quando comparado aos
tratamentos RAR e soro fisiológico em todos os períodos experimentais e TBO aos 15 dias. O
efeito benéfico da PDT coadjuvante ao tratamento convencional da doença periodontal, nos
animais de ambos os grupos, provavelmente se deve aos efeitos foto-destrutivos sobre as
diferentes espécies bacterianas, presentes nas áreas de doença periodontal induzida,
mediados pela reação tipo I (iniciada por superóxidos, hidroxilas aniônicas ou radicais livres)
ou pela reação tipo II (iniciada pelo oxigênio singleto).
14,52
A atividade fotodinâmica dos fotossensibilizantes está baseada nas reações foto-oxidativas
que promovem alterações bioquímicas e morfológicas nas células alvo.
53
Quando a molécula da
droga fotossensibilizadora absorve os fótons de uma fonte luz ressonante à banda de
absorbância, ela passa do estado fundamental para o estado de excitação simples.
Dependendo da estrutura de sua molécula e do ambiente, pode perder sua energia por
processo eletrônico ou físico e retornar ao estado fundamental, ou pode passar a uma
transição para o estado de excitação triplo (estado tripleto). Nesse estágio, as moléculas
podem novamente sofrer um decaimento eletrônico e retornarem ao estado fundamental,
podem sofrer reações redox com seu ambiente (Reação tipo I), ou sua energia de excitação
podem ser transferida para a molécula de oxigênio, permitindo a formação de oxigênio
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
44
singleto (Reação tipo II). Estas espécies de oxigênio reativo são responsáveis por danos
irreversíveis à membrana citoplasmática bacteriana, incluindo modificação protéica, na
cadeia respiratória e nos ácidos nucléicos.
14
Alguns fatores podem influenciar na PDT, como o coeficiente de absorção do corante,
energia de fonte de luz, a concentração do fotossensibilizador e o tempo de duração do
estado tripleto da molécula.
14,54-56
Os resultados obtidos no presente estudo estão de acordo
com estudos na literatura que demonstraram a efetividade da PDT na evolução da doença
periodontal em animais;
17,30
no tratamento da periodontite em humanos
31,48
e na peri-
implantite.
23, 47
Ficou também evidenciado no presente estudo, que os animais do grupo B, que receberam o
tratamento da PDT, nos períodos experimentais de 7 e 15 dias, apresentaram menor perda
óssea comparado aos animais do grupo A que receberam apenas o tratamento de RAR. Os
efeitos benéficos da PDT na doença periodontal poderiam ser explicados, não pela
atividade antimicrobiana local, descrita anteriormente, como também pelo aumento da
angiogênese, o que proporciona maior oxigenação da área.
57
Outra possível explicação para os resultados deste estudo deve-se ao fato da fonte de luz
utilizada ser o laser em baixa intensidade. Estudos têm relatado que a utilização desta fonte
de luz inibe a produção de mediadores inflamatórios por células do ligamento periodontal,
58, 59
favorece a quimiotaxia celular,
60
promove vasodilatação e angiogênese local e desta forma
poderia haver um aumento na difusão de oxigênio no tecido,
61-63
favorecendo o processo de
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
45
reparo, pois, a secreção do colágeno pelos fibroblastos no espaço extracelular ocorre
somente na presença de altas taxas de pressão de oxigênio.
64
O uso de corticóides sistêmicos tem sido indicado em baixas e altas doses para vários
tratamentos como doenças mucocutâneas,
65
respiratórias, tendinites, bursites, artrites e
cistos em geral
66
. Um dos efeitos colaterais dessa droga é o aumento do risco a infecções
devido aos efeitos inibitórios da imunidade celular,
67
podendo ocasionar maiores danos
periodontais
5, 6
como demonstrado neste estudo.
Diante destes fatos, o uso de terapias periodontais alternativas ou coadjuvantes ao
tratamento convencional de RAR, como o uso de antibióticos sistêmicos, poderia ser indicado,
porém com a desvantagem de aumentar a resistência de cepas bacterianas.
14-18
Desta forma o
uso de agentes bactericidas locais seria a alternativa coadjuvante de escolha para o
tratamento da periodontite.
Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que a PDT foi efetiva como um tratamento
coadjuvante a RAR, na redução da perda óssea em periodontite experimental induzida, tanto
em animais normais como nos medicados sistemicamente com corticóide.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
6
fxzâÇwÉ aÉÜÅtá wt exä|áàt ]ÉâÜÇtÄ Éy cxÜ|ÉwÉÇàÉÄÉzç
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
46
Referências Bibliográficas
#
1-Kamma JJ, Slots, J. Herpes virus bacterial interaction in aggressive periodontitis. J Clin
Periodontol 2003;30:420-426.
2-Breivik T, Gundersen Y, Osmundsen H, Fonnum F, Opstad PK. Neonatal dexamethasone and
chronic tianeptine treatment inhibit ligature-induced periodontitis in adult rats. J
Periodontal Res 2006;41:23-32.
3-Zipkin I, Bernick S, Menczel J. A morphological study of the effect of fluoride on the
periodontium of the hydrocortisone-treated rat. Periodontics 1965;20:111-114.
4-Waterhouse JP. Effects of endocrine secretions of the periodontium and its constituent
tissues. In: MELCHER, A.H.; BOLWEN, W.H.: Biology of the periodontium. New York:
Academic Press, 1969:453-483.
5-Lipari WA, Blake LC, Zipkin I. Preferential response of the periodontal apparatus and the
epiphyseal plate to hydrocortisone and fluoride in the rat. J Periodontol 1974;45:879-889.
6-Cavagni J, Soletti AC, Gaio EG, Rosing CK. The effect of dexamethasone in the
pathogenesis of ligature-induced periodontal disease in Wistar rats. Pesqui Odontol Bras
2005;19:290-294.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
47
7-Pessoa ES, Melhado RM, Theodoro LH, Garcia VG. A histologic a assessment of the
influence of low-intensity laser teraphy on wound healing in steroid-treated animals.
Photomed Laser Surg 2004;22:199-204.
8-Sattler AM, Schoppet M, Schaefer JR, Hof- bauer LC. Novel aspects on RANK ligand and
osteoprotegrin in osteoporosis and vascular disease. Calcif Tissue Int 2004;74:103-106.
9-Listgarten MA. Similarity of epithelial relationship in the gingiva of rat and man. J
Periodontol 1975; 46: 677-680.
10-Kaldahl WB, Kalkwarf KL, Patil KD. A review of longitudinal studies that compared
periodontal therapies. J Periodontol 1993;64:243-53.
11-Matia JI, Bissada NF, Maybury JE, Ricchetti P. Efficiency of scaling of the molar
furcation area with and without surgical access. Int J Periodontics Restorative Dent
1986;38:24-35.
12-Adriaens PA, Edwards CA, DeBoever JA, Loesche WJ. Ultrastructural observations on
bacterial invasion in cementum and radicular dentin of periodontally diseased human teeth.
J Periodontol 1988;59:493-503.
13-Rams TE, Slots, J. Local delivery of antimicrobial agents in the periodontal pocket.
Periodontol 2000 1996;10:139-159.
14-Wainwright M. Photodynamic antimicrobial chemotherapy. J Antimicrob Chemother
1998;42:13-28.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
48
15-Kleinfelder JW, Muller RF, Lange DE. Antibiotic susceptibility of putative periodontal
pathogens in advanced periodontitis patients. J Clin Periodontol 1999;26:347-351.
16-Usacheva M, Teicher TMC, Biel MA. Comparison of the methylene blue and toluidine blue
photobactericidal efficacy against gram-positive and gram-negative microorganisms.
Lasers Surg Med 2001;29:165-173.
17-Kömerik N. In vitro killing of Porphyromonas gingivalis by Toluidine blue mediated
photosensitization in an animal model. Antimicrobial Agents Chemotherapy 2003;47:932 -
940.
18-Gad F, Zahra T, Hasan T, Hamblin MR. Effects of growth phase and extracellular slime on
photodynamic inactivation of gram-positive pathogenic bacteria. Antimicrobial Agents
Chemother 2004;48:2173-2178.
19-Yilmaz S, Kuru B, Kuru L, Noyan U, Argun d Kadir T. Effect of Galium Arsenide Diode
Laser on human periodontal disease: a microbial and clinical study Lasers Surg Med
2002;60:60-66.
20-Nussbaum E, Lilge L, Mazzulli T. Effects of 630, 660, 810 and 905 nm laser irradiation
delivering radiant exposure of 1-50 J/cm2 on three species of bacteria in vitro. J Clin
Laser Med Surg 2002;20:325-333.
21-Matevski D, Weersink R, Tenenbaum HC, Wilson B, Ellen RP, Lépine G. Lethal
photosensitization of periodontal pathogens by a red-filtered Xenon lamp in vitro. J
Periodont Res 2003;38:428-435.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
49
22-Chan Lai CH. Bactericidal effects of different laser wavelengths on periodontopathic
germs in photodynamic therapy. Lasers Med Sci 2003;18:51-55.
23-Shibli JA, Martins MC, Nociti FH Jr, Garcia VG, Marcantonio E Jr. Treatment of
ligature-induced peri-implantitis by lethal photosensitization and guided bone
regeneration: A preliminary histologic study in dogs. J Periodontol 2003;74:338 -345.
24-Wilson M, Burns T, Pratten J, Pearson GJ.Bacteria in supragingival plaque samples can be
killed by low-power laser light in the presence of a photosensitizer. J Appl Bacteriol
1995;78:569-574.
25-Soukos NS, Wilson M, Burns T, Speight PM. Photodynamic effects of toluidine blue on
human oral keratinocytes and fibroblasts and Streptococcus sanguis evaluated in vitro.
Lasers Surg Med 1996;18:253-259.
26-Bauer T W, Hahn SM, Spitz FR, Kachura A, Glatstein E, Fraker DL. Preliminary report of
photodynamic therapy for intraperitoneal sarcomatosis. Ann Surg Onc 2001;8:254-259.
27-Dörtbudak O, Haas R, Bernhart T, Mailath-Pokorny G. Lethal photosensitization for
decontamination of implant surfaces in the treatment of peri-implantitis. Clin Oral
Implants Res 2001;12:104-108.
28- Tomaselli F, Maier A, Sankin O, Anegg U, Stranzl U, Pinter H, Kapp K, Smolle-Juttner
FM. Acute effects of combined photodynamic therapy and hyperbaric oxygeneration in
lung câncer – a clinical pilot study. Lasers Surg Med 2001;28:399 -403.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
50
29-Sigusch BW, Pfitzner A, Albrecht V, Glockmann E. Efficacy of photodynamic therapy on
inflammatory signs and two selected periodontopathogenic species in a beagle dog model.
J Periodontol 2005;76:1100-1105.
30-Almeida JM, Theodoro LH, Bosco AF, Nagata MJ, Oshiiwa M, Garcia VG. Influence of
photodynamic therapy on the development of ligature-induced periodontitis in rats. J
Periodontol 2007;78:566-575.
31-Oliveira RR, Schwartz-filho HO, Novaes AB, Taba M. Antimicrobial photodynamic therapy
in the non-surgical treatment of aggressive periodontitis: a preliminary randomized
controlled clinical study. J Periodontol 2007;78:965-73.
32-Johnson JH. Effects of local irritation and dextran and sufhat administration on the
periodontium of the rat. J Periodontal Res 1975; 10:332 - 345.
33-César-Neto JB, Benatti BB, Sallum EA, Casati MZ, Nociti FH Jr. The influence of
cigarette smoke inhalation and its cessation on the tooth-supporting alveolar bone: a
histometric study in rats. J Periodontal Res 2006;41:118-123.
34-Klausen B. Microbiological and immunological aspects of experimental periodontal disease
in rats: a review article. J Periodontol 1991;62:59-73.
35-Metzger Z, Klein H, Klein A, Tagger M. Periapical lesion development in rats inhibited by
dexamethasone. J Endodont 2002;28:643-645.
36-Labelle RE, Schaffer EM. The effects of cortisone and induced local factors on the
periodontium of the albino rat. J Periodontol 1966;37:483-490.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
51
37-Pierce AM, Lindskog S. Early responses by osteoclasts in vivo and dentinoclasts in vitro
to corticosteroids. J Submicrosc Cytol Pathol 1989;21:501-508.
38-Bondan EF, Lallo MA, Baz1EI, Sinhorini IL, Graça DL. Estudo ultra-estrutural do processo
remielinizante pós-injeção de brometo de etídio no tronco encefálico de ratos
imunossuprimidos com dexametasona. Arq Neuropsiquiatr 2004;62:131-138.
39-Tenius FP, Biondo-Simões MLP, Ioshii SO. Effects of chronic use of dexamethasone on
cutaneous wound healing in rats. An Bras Dermatol 2007;82:141-149.
40-Ehrlich HP, Hunt TK. The effects of cortisone and anabolic steroids on the tensile
strength of healing wounds. Ann Surg 1968;167:324-328.
41-Leibovich SJ, Ross R. The role of the macrophage in wound repair. A study with
hydrocortisone and antimacrophage serum. Am J Pathol 1975;78:71-100.
42-Fässler R, Sasaki T, Timpl R, Chu ML, Werner S. Differential regulation of fibulin,
tenascin-C, and nidogen expression during wound healing normal and glucocorticoid-
treated mice. Exp Cell Res 1996;222:111-116.
43-Durmus M, Karaaslan E, Ozturk E, Gulec M, Iraz M, Edali N, Ersoy MO. The effects of
single-dose dexamethasone on wound healing in rats. Anesth Analg 2003;97:1377-1380.
44- Autio P, Oikarinen A, Melkko J, Risteli J, Risteli L. Systemic glucocorticoids decrease
the synthesis of type I and type III collagen in human skin in vivo, whereas isotretinoin
treatment has little effect. Br J Dermatol 1994;131:660-663.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
52
45-Salmela K. Comparison of the effects of methylprednisolone and hydrocortisone on
granulation tissue development: a experimental study in rat. Scand J Plast Reconstr Surg
1981;15:87-91.
46-Nóbrega FJO. Estudo histológico da ação do laser e da terapia fotodinâmica no processo
de reparação de feridas cutâneas em ratos tratados com corticóide. Araçatuba, 2005,
153f. Dissertação (Mestrado em Periodontia) Faculdade de Odontologia de Araçatuba,
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
47-Shibli JA, Martins MC, Ribeiro FS, Garcia VG, Nociti FH, Marcantonio E. Lethal
photosensitization and guided bone regeneration in treatment of peri-implantitis: an
experimental study in dogs. Clin Oral Implants Res 2006;17:273-281.
48-Andersen R, Loebel N, Hammond D, Wilson M. Treatment of periodontal disease by
photodisinfection compared to scaling and root planing. Clin Dent 2007;18:34-38.
49-Malik Z, Hanania J, Nitzan Z. Bactericidal effects of photoactivated porphyrins an
alternative approach to antimicrobial drugs. J Photochem Photobiol B 1990; 5:281-93.
50-Nikaido H. Outer membrane barrier as a mechanism of anti-microbial resistence.
Antimicrob Agent Chemother 1989;33:1831-1836.
51-Usacheva M, Teichert MC, Biel MA The interaction of lipopolysaccharides with
phenothiazine dyes. Laser Serg Med 2003; 33:311-319.
52-Ochsner M. Photophysical and photobiological processes in the photodynamic therapy of
tumours. J Photochem Photobiol B 1997;39: 1-18.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
53
53-Prates RA, Yamada Jr AM, Suzuki LC et al. Bactericidal effect of malachite green and
red laser on actinobacillus actinomycetemcomitans J Photochem Photobiol B 2007;86;
70-76.
54-Maisch T. Anti-microbial photodynamic therapy: useful in the future? Laser Med Sci
2007;22:83-91.
55-Hamblin MR, O’Donnell DA, Murthy N, Contag CH, Hasan T. Rapid control of wound
infections by targeted photodynamic therapy monitored by in vivo bioluminescence
imaging. Photochem Photobiol 2002; 75:51-57.
56-Olerud JE, Odland GF, Burgess EM, Wyss CR, Fisher LD, Matsen FA 3rd. A model for the
study of wounds in normal elderly adults and patients with peripheral vascular disease or
diabetes mellitus. J Surg Res 1995;59:349-360.
57-Benstead K, Moore JV. Quantitative histological changes in murine tail skin following
photodynamic therapy. Br J Cancer 1989;59: 503-509.
58-Saito S, Ngan P, Rosol T, Saito M, Shimizu H, Shinjo N, Shanfeld J, Davidovitch Z.
Involvement of PGE synthesis in the effect of intermittent pressure and interleukin-1
beta on bone resorption. J Dent Res 1991;70: 27-33.
59-Shimizu N, Yamaguchi M, Goseki T, Shibata Y, Takiguchi H, Iwasawa T, Abiko Y.
Inhibition of prostaglandin E2 and interleukin 1-beta production by low-power laser
irradiation in stretched human periodontal ligament cells. J Dent Res 1995;74:1382-
1388.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
54
60-Houreld N, Abrahamse H. In vitro exposure of wounded diabetic fibroblast cells to a
helium-neon laser at 5 and 16 J/cm2. Photomed Laser Surg 2007;25:78-84.
61-Surinchak JS, Alago ML, Bellamy RF, Stuck BE, Belkin M. Effect of low-level energy laser
on the healing of full-tickness skin defects. Lasers Surg Med 1983;2:267-274.
62-Basford JR. Low energy laser treatment of pain and wounds: hype, hope, or hokum? Mayo
Clin Proc 1986;61:671-675.
63-Al-Watban FAH, Zhang XY. Comparison of wound healing process using argon and krypton
lasers. J Clin Laser Med Surg 1997;15:209-215.
64-Reenstra WR, Veves A, Orlow D et al. Decrease proliferation and cellular signaling in
primary dermal fibroblasts derived from diabetics versus non diabetic sibling controls.
Acad Emerg Med 2001;8:519.
65-Academy Report. Position paper: oral features of mucocutaneous disorders. J Periodontol
2003;74:1545-56.
66-Lech O, Severo AL, Silva LHP, Marcolan AM, Lütkemeyer E, Kim JH. Efeito do uso de
corticóide em tendões previamente traumatizados: estudo experimental Rev Bras Ortop
1996;31:187-192.
67-Wannmacher L, Ferreira, MBC. Farmacologia clínica para dentistas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan,1999,346p.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
55
Figuras
Figura 1: Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento I (RAR e soro fisiológico). Período de 15 dias. Coloração H.E. Figura A: Aumento
de 3.2X; Figura B: Aumento de 12.5X.
A
B
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
56
Figura 2: Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento I, RAR e soro fisiológico. Período de 15 dias. Coloração Tricrômio de Masson.
Aumento de 3.2X.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
57
Figura 3: Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento I (RAR e soro fisiológico). Período de 15 dias. Coloração H.E. Figura A: Aumento
de 3.2X.; Figura B: Aumento de 12.5X.
A
B
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
58
Figura 4: Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento I (RAR e soro fisiológico). Período de 15 dias. Coloração Tricrômio de Masson.
Aumento de 3.2X.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
59
Figura 5: Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento III (PDT). Período de 15 dias. Coloração H.E. Figura A: Aumento de 3.2X;
Figura B: Aumento de 12.5X.
A
B
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
60
Figura 6: Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento III (PDT). Período de 15 dias. Coloração Tricrômio de Masson. Aumento de 3.2X.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
61
Figura 7: Imagens microscópicas da área de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento III (PDT). Período de 15 dias. Coloração H.E. Figura A: Aumento de 3.2X;
Figura B: Aumento de 12.5X.
A
B
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
62
Figura 8: Imagem microscópica da área de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento III (PDT). Período de 15 dias. Coloração Tricrômio de Masson. Aumento de 3.2X.
____________________________________________________
`tÇâávÜ|àÉ ÑtÜt ÑâuÄ|vt†ûÉ
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
63
Tabelas
Tabela 1: Média e Desvio padrão (M±DP) dos dados histométricos da área do ligamento
periodontal (mm
2
) na região de furca do primeiro molar inferior do lado direito, sem
periodontite experimental induzida, de acordo com cada grupo (A e B) e período (7,15 e 30
dias).
Grupos Grupo A M±DP Grupo B M±DP
Períodos
7 15 30 7 15 30
Sem
Doença
0.55±0.05 0.51±0.05
0.55±0.04
0.52±0.06 0.48±0.06
0.54±0.06
*Diferença estatisticamente significante não detectada (p=0.096) pela análise de variância ANOVA (n.s 5%).
Tabela 2: Médias e desvio padrão (M±DP) dos dados histométricos da perda óssea alveolar
(mm
2
) na região de furca do primeiro molar inferior com periodontite experimental induzida, de
acordo com cada grupo/subgrupo e período.
Grupos Grupo A-M±DP Grupo B-M±DP
Períodos
7 15 30 7 15 30
Controle
1,12±0,13
A a
0,90±0,27
A a
1,00±0,16
A a
1,65±0,15
A b
1,71±0,11
Ab
1,50±0,25
A b
TBO
0,67±0,14
B a
0,95±0,21
Aa
0,74±0,26
A, B a
0,74±0,12
B a
1,06±0,10
B a
0,75±0,31
B a
PDT
0,54±0,06
B a
0,56±0,13
B a
0,53±0,05
B a
0,60±0,10
B a
0,59±0,13
C a
0,57±0,10
B a
A, B, C Médias seguidas por letras maiúsculas iguais, nas colunas, não diferem entre si pela análise de variância
(ANOVA), seguida pelo teste Tukey (p<0,05).
a, b, c Médias seguidas por letras minúsculas iguais, nas linhas, não diferem entre si pela análise de variância
(ANOVA), seguida pelo teste Tukey (p<0,05).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
S
TááÉv|t†ûÉ UÜtá|Äx|Üt wx aÉÜÅtá g°vÇ|vtá „ TUagA aUe ICEF |ÇyÉÜÅt†ûÉ x wÉvâÅxÇàt†ûÉM
ÜxyxÜ£Çv|táM xÄtuÉÜt†ûÉA e|É wx ]tÇx|ÜÉ? ECCEA
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
64
TÇxåÉ T
TÇxåÉ TTÇxåÉ T
TÇxåÉ T
Revisão de Literatura
@
DOENÇA PERIODONTAL EXPERIMENTAL EM RATOS
Os modelos animais têm sido bastante utilizados em estudos experimentais em razão da
dificuldade de estudar a patogênese da doença periodontal em humanos (LISTGARTEN,
1975).
Os ratos apresentam muita semelhança ao homem em relação à anatomia periodontal,
desenvolvimento e composição do biofilme bacteriano, histopatologia das lesões periodontais
e imunologia básica. A utilização do rato (Rattus novergicus) em doença periodontal
experimental apresenta certas vantagens em relação a outros modelos animais, pois além do
custo reduzido para sua obtenção são de fácil manuseio, podendo ser criados em condições
germ-free, bem como podem ser utilizadas linhagens procriadas em condições de
imunodeficiência (KLAUSEN, 1991).
Os ratos possuem um incisivo e três molares por hemiarcada. No entanto os incisivos
apresentam crescimento contínuo, sendo os molares os de escolha para utilização em
periodontite experimental por apresentarem estrutura e organização dos tecidos
periodontais semelhantes aos humanos. A única diferença é o epitélio sulcular gengival que
apresenta-se queratinizado nestes animais (PAGE & SCHROEDER, 1982). Entretanto,
estudos têm demonstrado que os metabólitos do biofilme dento-bacteriano colocados no
sulco gengival, penetram no tecido conjuntivo via epitélio juncional, descartando a
importância da queratinização do epitélio sulcular nestes animais (TAKATA et al., 1988).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
65
Os ratos apresentam a característica de erupção passiva dos dentes para compensar a
atrição das superfícies oclusais com aumento da idade dos animais, além de haver uma
migração distal desses dentes, e com isso uma contínua remodelação óssea alveolar. No
entanto a distância entre a junção cemento-esmalte e a crista óssea alveolar permanece
constante em ratos livres de doença periodontal (KLAUSEN, 1991).
Patógenos periodontais humanos como o
Actinobacillus actinomycetencomitans
,
Porphyromonas gingivalis
,
Capnocytophaga sputigena, Eikenella corrodens, Fusobacterium
nucleatum
, podem exercer patogenicidade em experimentos animais. Outros microorganismos
também apresentam potencial periodontopatogênico como o
Streptococus sobrinus
e
Actinomyces viscosus
(KAMMA et al., 2003).
A metodologia de indução de periodontite largamente utilizada em animais consiste na
colocação de ligaduras de fio de algodão ou seda ao redor da região cervical dos dentes, a
nível da margem gengival e dentro do sulco gengival, permitindo o acúmulo de biofilme
bacteriano, provocando consequentemente a inflamação gengival (JOHNSON, 1975;
SALLAY et al., 1982). Os aspectos clínicos e histológicos da periodontite experimental em
ratos também são semelhantes aos humanos, onde se observa achatamento e deslocamento
da margem gengival, aumento da proliferação do epitélio para o tecido conjuntivo subjacente,
infiltrado inflamatório celular, principalmente de mononucleares, migração apical do epitélio
juncional e reabsorção da crista óssea alveolar e região interradicular, com reabsorção de
cemento e dentina (ADRIAENS et al., 1988; KLAUSEN, 1991).
Estudos avaliando o tempo de indução da doença têm variado conforme alguns
pesquisadores. Johnson (1975), observou reabsorção da crista óssea alveolar, por meio de
análise radiográfica, 17 dias após a colocação de ligaduras nos primeiros molares inferiores.
Sallay et al. (1982), demonstraram que com 9 dias se observava inflamação aguda,
seqüestro ósseo e destruição da crista óssea. Em 2000, Bezerra et al. observaram que a
perda óssea alveolar em modelo de periodontite experimental em ratos mostrava-se evidente
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
66
após o dia de indução da doença, alcançando pico máximo ao dia, persistindo inalterado
até o 11º dia .
Assim, estudos em ratos têm contribuído enormemente em várias áreas da periodontia,
incluindo estrutura tecidual, regeneração, reações a drogas, bem como podem ser utilizados
em estudos de patogenicidade, estudos imunológicos e de imunização (WOLFSON et al.,
1975; PAGE & SCHROEDER, 1982; MATTIA et al., 1986; KLAUSEN, 1991).
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Os corticosteróides são hormônios secretados pelo córtex adrenal e são divididos em:
mineralocorticóides, adrenocorticosteróides e glicocorticóides. A função dos
mineralocorticóides está relacionada com o controle da água e do metabolismo eletrolítico.
Eles são essenciais para a ativação da reabsorção de sódio pelos túbulos distais dos rins, com
reabsorção de cloreto e com a inibição da reabsorção de potássio. os
adrenocorticosteróides, são hormônios sexuais primariamente masculinizantes. O terceiro
grupo, os glicocorticóides, afeta o metabolismo dos carboidratos e reduz a resposta
inflamatória (GOODMAN & GILMAN, 2003). A sua síntese e liberão ocorre naturalmente
pelo organismo, de acordo com sua necessidade, sob influência do ACTH - hormônio
adrenocorticotrófico (SAAD & SWENSON, 1965; HERFINDAL et al., 1988; CAWSON;
SPECTOR, 1989).
Os glicocorticóides sintéticos, desenvolvidos pela indústria farmacêutica, são muito
semelhantes aos naturais, se considerada a sua estrutura química. A diferença sica deve-
se ao fato de que todos os glicocorticóides sintéticos apresentam duas ligações duplas no
anel “A” do ciclopentanoperhidrofenantreno, núcleo básico dos hormônios glicocorticóides.
Os antiinflamatórios não esteroidais (AINES) apresentam propriedades analgésica,
anti-pirética e antiinflamatória (SEYMOUR & HEASMAN, 1988). Tais agentes interferem na
via cicloxigenase, promovendo uma regulação da síntese dos componentes do metabolismo do
ácido araquidônico (prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos), suprimindo a sua
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
67
formação (KUEHL & EGAN, 1980; LUKERT e RAISZ, 1990; LECH et al., 1996; AAP, 2003;
BAVARESCO et al., 2005).
No sentido de explicar a redução do fenômeno inflamatório, Corbett (1982) afirma que
os glicocorticóides provocam redução da circulação dos capilares, inibição da formação dos
mastócitos, redução da biogênese dos leucócitos e plasmócitos, linfocitose e diminuição da
aderência de leucócitos nas paredes endoteliais, com conseqüente alteração na sua fase
migratória e no seu acúmulo nos tecidos (ROSTEMBERG, 1961; GOODMAN & GILMAN,
2003).
Células inflamatórias, tais como polimorfonucleares e macrófagos, contém enzimas
colagenolíticas em seu citoplasma, e ao serem impedidas de migrarem para os tecidos pela
ação antiinflamatória dos corticóides ocorre uma alteração da degradação e síntese do
colágeno o que modifica o desenvolvimento do processo de reparo (WAHL et al., 1985).
Nesse sentido, Rossi Júnior (1984) estudou a ação dos corticosteróides sobre o processo
inflamatório em camundongos. O autor verificou que houve uma diminuição na quantidade de
macrófagos no foco de inflamação e conseqüentemente atraso no processo cicatricial.
Medicamentos contendo glicocorticóides são utilizados na terapêutica, com variadas
finalidades. Isso inclui principalmente terapia de reposição hormonal (em caso de problemas
no córtex supra-renal), terapia antialérgica, antiinflamatória, tratamentos anticâncer e
terapias de imunossupressão (GOODMAN & GILMAN, 2003).
Os fármacos glicocorticóides, de uma maneira geral, apresentam vários efeitos
adversos, uma vez que eles interferem no metabolismo geral do organismo. Estes compostos
são capazes de reduzir a captação e utilização da glicose e aumentar a gliconeogênese,
desencadeando glicemia de rebote, com conseqüente glicosúria, além de aumentar o
catabolismo e reduzir o anabolismo protéico. Outro efeito adverso da terapia com
glicocorticóides é a redução da absorção de cálcio pelo trato gastrintestinal e o aumento da
excreção deste cátion pelos rins, podendo resultar, assim, em osteoporose (LABELLE e
SCHAFFER, 1966; METZGER et al., 2002; RANG et al., 2003; SATTLER et al., 2004).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
68
Estes fármacos, também, alteram o metabolismo e a redistribuição das gorduras,
característica da síndrome de Cushing. A administração de glicocorticóides em
concentrações acima das fisiológicas pode exacerbar efeitos mineralocorticóides, causando
retenção de sódio e excreção de potássio, possivelmente, por terem a capacidade de se
ligarem a receptores mineralocorticóides, quando presentes em altas concentrações (RANG
et al., 2003).
A dexametasona é um glicocorticóide sintético que apresenta atividade farmacológica
de dez a vinte vezes maior que o cortisol e a corticosterona. Este fármaco é um potente
antiinflamatório e imunossupressor que atua inibindo a transcrição de genes que após a
tradução originam receptores, proteínas que suprimem citocinas e, também, proteínas que
controlam a ativação, migração, adesão e recrutamento celular. Como conseqüência, ocorre
inibição periférica da proliferação de linfócitos T, acompanhada por inibição da migração
celular para sítios inflamatórios e controle da recirculação de leucócitos. Adicionalmente, ela
induz apoptose em timócitos, induzindo atrofia do timo (SORIANELLO et al., 2002).
Lallo et al. (2002) com o objetivo de desenvolver animais farmacologicamente
imunossuprimidos como modelo da infecção natural pelo
E. cuniculi
utilizou grupos distintos
de camundongos Balb-C adultos, aplicando diferentes doses de dexametasona e inoculando
esporos de
E. cuniculi
por via intraperitoneal. Também foram usados grupos controle (animais
inoculados, mas não imunossuprimidos, e animais imunossuprimidos, mas não inoculados). Os
animais foram sacrificados e submetidos à necropsia aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias pós-
inoculação. Fragmentos teciduais foram coletados e processados para análise por microscopia
de luz, utilizando-se as técnicas de coloração de gram e hematoxilina-eosina. A inoculação
experimental resultou em uma infecção disseminada e não-letal nos animais imunossuprimidos
e infectados, caracterizada por lesões granulomatosas em diversos órgãos (fígado, pulmões,
rins, intestino, encéfalo), porém mais notadamente no tecido hepático. Os autores concluíram
que a aplicação de dexametasona fornece um modelo aceitável de animais imunodeficientes.
Ainda com relação ao efeito imunossupressor da dexametasona, Bodan et al. (2004)
sabendo que os linfócitos estão presentes nas lesões desmielinizantes induzidas pelo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
69
brometo de etídio no sistema nervoso central (SNC) e da possibilidade de sua participação
em eventuais respostas imunomediadas às bainhas de mielina, estudou as conseqüências da
imunossupressão com dexametasona no reparo do SNC após injeção local de brometo. Ratos
Wistar adultos receberam 10 microlitros de solução de brometo de etídio a 0,1% na cisterna
pontis. Alguns destes foram tratados intraperitonealmente com dexametasona (3 mg/kg/dia,
grupo I, n=15) durante o período experimental; outros não foram imunossuprimidos (grupo
II, n=15). Animais de ambos os grupos foram perfundidos com solução fixadora de
glutaraldeído a 4% aos 7, 11, 15, 21 e 31 dias pós-injeção da droga. Fragmentos do tronco
encefálico foram colhidos e processados para estudos de microscopia eletrônica de
transmissão. Os ratos do grupo I apresentaram maiores quantidades de membranas
derivadas de mielina e rara presença de linfócitos que os o-imunossuprimidos (grupo II),
sugerindo um atraso na atividade macrofágica de retirada dos restos mielínicos. A atividade
remielinizante oligodendroglial também mostrou um padrão retardado, com claro predomínio
de axônios desmielinizados.
Os efeitos da corticoterapia sobre a cicatrização de feridas cirúrgicas têm sido
objetos de estudo de muitos pesquisadores. Os corticosteróides no processo cicatricial
afetam a síntese e maturação do colágeno, a força de tensão das feridas, inibem a função do
fibroblasto e deprimem a ação antibacteriana e fagocitária de algumas células de defesa,
resultando no retardo e alteração do padrão da cicatrização de feridas (EHRLICH e HUNT,
1968; HARRIS, 1970; LEIBOVICH e ROSS, 1975; SALMELA, 1981; AUTIO et al., 1994;
FÄSSLER et al., 1996, KLOTH et al., 1998; WANNMACHER e FERREIRA, 1999;
GREENSPAN e STREWLER, 2000; DURMUS et al., 2003; TENIUS et al., 2007).
Ragan et al. (1949) reportaram que largas doses de cortisona, quando aplicadas em
coelhos, retardaram o índice de reparo de feridas tão quanto à quantidade de formação de
tecido de granulação.
Trabalhos que se encontram na literatura afirmam que a cicatrização de anastomoses
intestinais é mais lenta e com mais riscos na vigência do uso de corticóides (ROSENBERG et
al. 1976; ASZODI et al., 1984). Assim, o uso de corticóides tem sido associado a um retardo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
70
de cicatrização de anastomoses, tanto em trabalhos clínicos (IRVIN et al. 1973) quanto
experimentais (MARTINS JR et al., 1992; ARANTES et al., 1994). Dessa maneira, os
cirurgiões, normalmente, temem as realizações de suturas intestinais em pacientes que estão
em uso de corticóides devido a um maior risco de fístulas e deiscências (IRVIN et al., 1973;
ARANTES et al., 1994).
Diversos corticóides testados na literatura mostraram resultados semelhantes quanto
à piora da cicatrização. A betametasona foi utilizada por Rosenberg et al. (1976), mostrando
um retardo do processo de fibroplasia da anastomose. Aszodi e Ponsky (1984) demonstraram
a alta incidência de deiscência de feridas operatórias, fístulas anastomóticas e de
septicemia intra-abdominal com a utilização de acetato de hidrocortisona. Da mesma
maneira, parece ocorrer retardo cicatricial e menor resistência tênsil das anastomoses em
ratos tratados com metilprednisolona e a dexametasona apresentou um retardo no processo
cicatricial anastomótico em um outro trabalho (MARTINS JR et al., 1992).
De Aguilar - Nascimento et al. (2000), com o objetivo de investigar os efeitos do
deflazacort na cicatrização de anastomoses colônicas utilizaram 75 ratos Wistar dividindo-
os randomicamente em três grupos: controle (N=24) = solução fisiológica; deflazacort (N =
25) = 0,1 mg/Kg/dia e dexametasona (N = 26) = 0,5 mg/Kg/dia substância. Após seis dias de
tratamento, os animais foram submetidos à secção colônica, seguida de anastomose primária
em um ponto situado a 2 (dois) cm acima da reflexão peritoneal. O tratamento com as
soluções foi mantido até o sacrifício, que ocorreu no ou 6 º dia de pós - operatório. Não
houve diferença em relação à ocorrência de deiscência e peritonite entre os tratamentos. Os
autores concluíram que o uso de corticóides determina queda na resistência da anastomose
colônica.
Os antiinflamatórios não esteroidais nos tecidos periodontais podem causar migração
apical do epitélio juncional, ulceração gengival, rompimento das fibras transeptais e perda
óssea alveolar (WATERHOUSE, 1969; ZIPKIN et al., 1965).
Baseados nessa assertiva, Lipari et al. (1974) realizaram um estudo com o intuito de
avaliar a resposta do periodonto e da cartilagem epifisária à administração de hidrocortisona
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
71
e fluoreto, em ratos. O estudo foi divido em duas fases: Fase I: os ratos, pesando entre 125-
150 g foram divididos em dois grupos: Grupo A, onde 12 animais receberam aplicações
intramusculares diárias de solução salina; e Grupo B, 18 animais receberam injeções
intramusculares diárias de 2,5 mg de acetato de hidrocortisona; e Fase II: 48 animais,
pesando entre 40 - 50 g, foram divididos em 2 grupos: Grupo I, que recebeu água ad libitum,
e grupo II, que recebeu 75 ppm de fluoreto na água ad libitum por um período de 30 dias.
Terminado esse período, a administração de fluoreto do grupo II foi interrompida e quatro
animais de cada grupo foram sacrificados. Os animais restantes foram subdivididos em
grupos I a, I b, II a e II b. Grupo I a consistiu de 8 animais que receberam água ad libitum e
injeções diárias de 0,1 ml de solução salina. Grupo I b foi composto por 10 ratos que
receberam água ad libitum e injeção intramuscular diária de 0,1 ml de suspensão contendo
2,5 mg de acetato de hidrocortisona. O regime experimental desses grupos foi repetido nos
grupos II a e II b, respectivamente. Após 60 dias, os animais foram sacrificados para
análise histológica. Os resultados das fases I e II mostraram que os animais que receberam
hidrocortisona apresentaram diminuição de peso e estavam letárgicos. Em todos os grupos,
não foi observada nenhuma patologia nos 10º e 20º dias de sacrifício, contudo, aos 30 dias,
50% dos animais recebendo hidrocortisona apresentaram reabsorção óssea, ulceração no
periodonto e rompimento das fibras transeptais. Desorientação e estreitamento da
cartilagem epifisária foram notados nos mesmos animais. A ingestão prévia de fluoreto
mostrou prevenir eficazmente o aparecimento de patologia não-inflamatória do periodonto
dos animais, entretanto mostrou ter pouco ou nenhum efeito na sintomatologia patológica
vista na cartilagem epifisária.
Os glicocorticóides podem provocar alterações no metabolismo ósseo. A manutenção da
corticoterapia em altas doses ou por longos períodos pode associar-se a efeitos colaterais
como por exemplo a osteoporose (PIERCE e LINDSKOG, 1989; HUANG & ZENG, 1999).
Concentrações excessivas de glicocorticóides in vivo diminuem a formação óssea e
podem causar necrose óssea. A redução da formação óssea está associada com redução da
densidade óssea e ao decréscimo dos níveis séricos de osteocalcina, um marcador da função
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
72
osteoblástica. Ossos acometidos por osteoporose também mostram uma redução no número
de osteoblastos (CANALIS & DELANY, 2002). Como os osteoblastos exibem receptores
para glicocorticóides é possível que tais hormônios desempenhem efeitos diretos sobre as
células da linhagem osteoblástica. Por outro lado, admite-se atualmente que os esteróides
também possam interferir na função osteoclástica indiretamente, por meio da indução da
produção de fatores solúveis e de membrana por osteoblastos e outras células estromais
(HUANG & ZENG, 1999; ANGELI et al., 2002).
Acumulam-se ainda na literatura evidências de que os glicocorticóides apresentem
efeitos deletérios igualmente sobre estruturas compostas por tecido cartilaginoso.
Chandler & Wright (1958), Chandler et al. (1958) e Hartfall (1958) mostraram pela
primeira vez que, em um número significante de indivíduos com artrite reumatóide, a melhora
funcional secundária à injeção intra-articular de hidrocortisona era seguida por evidências
radiológicas de destruição excessiva e acelerada da articulação.
Carazzato et al. (1980) estudaram os efeitos da infiltração local de metilprednisolona,
xilocaína, água destilada e perfuração com agulha na transição músculo tendínea do tríceps
sural em 30 ratos de linhagem Wistar. Os animais foram divididos em dois grupos de 15. Um
grupo recebeu 0,2 ml de corticóide à direita e 0,2 ml de solução de xilocaína a 2% à
esquerda, o outro grupo foi infiltrado a direita, com 0,2 ml de água destilada, e a esquerda
foi feita somente uma perfuração com agulha do mesmo calibre, não sendo injetada nenhuma
substância. Os animais foram sacrificados em cinco intervalos de tempo diferentes (24
horas, 1, 2, 3, e 4 semanas). O tríceps sural destes animais foi submetido à análise
histológica e teste de resistência. Esses autores observaram necrose músculo tendínea no
grupo infiltrado com xilocaína e corticóide, sendo que neste último ocorreu significante
diminuição da resistência tecidual.
Behrens et al. (1975) administraram acetato de hidrocortisona semanalmente na
cavidade articular de joelhos de coelhos por intervalos variando entre duas e 12 semanas. À
medida que o número de injeções aumentava os autores evidenciaram o surgimento de cistos
e fissuras nas zonas médias das cartilagens articulares. Observaram ainda um decréscimo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
73
linear no conteúdo de proteoglicanas, bem como evidências da redução da síntese de
proteínas e colágeno.
Papacrhistou et al. (1997) trabalhando com coelhos injetados na articulação do joelho
com acetato de betametasona, observaram que o corticosteróide levou à alterações
morfológicas dos condrócitos com aumento do seu tamanho e do mero de vacúolos e
lisossomos citoplasmáticos. Foram observadas ainda distorções da forma dos núcleos e
redução do número total de organelas citoplasmáticas.
Higuchi et al. (1980) investigaram os efeitos morfológicos da administração diária
intramuscular de hidrocortisona, durante quatro a 12 semanas, sobre a morfologia da
cartilagem acetabular de coelhos adultos. O uso de corticosteróides sistêmicos foi associado
à redução do volume do retículo endoplasmático rugoso e do aparelho de Golgi dos
condrócitos. Foi observado ainda redução dos microvilos celulares e da espessura da matriz
cartilaginosa peri-celular. Para os autores tais resultados sugerem fortemente que a síntese
de proteoglicans e proteínas pelos condrócitos sejam afetadas pelo uso de esteróides
sistêmicos. Tais efeitos se iniciariam com o uso de doses terapêuticas e se acentuariam
com o uso de maiores concentrações das drogas ou pelo seu uso prolongado.
Posteriormente Podbielski & Raiss (1985), investigando os efeitos da administração de
dexametasona sistêmica sobre a morfologia de cartilagens articulares de joelhos de ratos,
chegaram a conclusões semelhantes. Nesse estudo a porcentagem de condrócitos mortos
aumentou progressivamente com o uso de maiores doses do esteróide, sendo
aproximadamente 21 % superior a do grupo controle após a administração de um total de 5
mg de dexametasona ao longo de 42 dias.
Itani et al. (1992) trataram coelhos com hidrocortisona intramuscular nas doses de
5mglkg/dia durante 4 semanas. Após esse período fizeram estudos de microscopia eletrônica
nas cartilagens dos joelhos e das traquéias. Os autores constataram reduções das áreas do
retículo endoplasmático rugoso nos condrócitos localizados tanto nas cartilagens articulares
como também nas cartilagens traqueais. Tais resultados sugerem fortemente que o uso de
glicocorticóides, em altas doses ou por longos períodos, leva a prejuízos da síntese protéica
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
74
em células cartilaginosas localizadas em qualquer ponto do organismo animal.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS NA DOENÇA PERIODONTAL
A liberação de prostaglandinas em decorrência de estímulos inflamatórios é bem
estabelecida. A partir de então procurou-se diferentes formas de inibir os efeitos das
prostaglandinas e outros produtos derivados do metabolismo do ácido araquidônico.
Em 1973, Goldhaber et al. observaram que o tecido gengival inflamado produzia
quantidades significantes de prostaglandinas e associaram, posteriormente, a inibição da
síntese de prostaglandinas à considerável redução na quantidade de reabsorção óssea. Os
autores hipotetisaram que se as prostaglandinas eram responsáveis pela perda óssea
associada com a periodontite, e se os antiinflamatórios eram capazes de inibir a síntese de
prostaglandinas, portanto, a utilização destas drogas poderia ter um efeito na redução da
perda óssea na doença periodontal em associação com outras modalidades terapêuticas.
Em razão das propriedades pró-inflamatórias das prostaglandinas (PGE2), por
encontrar-se em níveis aumentados na doença periodontal e por estimular a reabsorção óssea
tem-se buscado a inibição ou diminuição na sua síntese. Em razão disto, a utilização de
antiinflamatórios o esteroidais como um modulador da resposta do hospedeiro poderia
diminuir a progressão da perda óssea em vários modelos animais e estudos em humanos.
Nyman et al. (1973), realizaram um dos primeiros estudos utilizando antiinflamatórios
não esteroidais em modelo de periodontite experimental em animais, o qual tinha como
objetivo avaliar se a resposta inflamatória e reabsorção óssea decorrentes da doença
periodontal poderiam ser suprimidas pela administração diária de indometacina (1mg/kg, duas
vezes ao dia) em es, durante 28 dias. Os autores puderam observar com os resultados
histológicos e histométricos, que a indução de doença periodontal experimental através da
colocação de ligaduras de algodão em uma posição apical a margem gengival poderia induzir
uma reação inflamatória aguda nos tecidos periodontais, com aumento do número de
osteoclastos, resultando em perda de inserção de tecido conjuntivo e perda óssea alveolar. A
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
75
administração diária de indometacina interferiu na resposta periodontal à colocação da
ligadura e que se administrada no início da doença periodontal, pode diminuir a progressão da
doença e resultar em menor perda óssea alveolar, sugerindo que os antiinflamatórios não
esteroidais podem ser considerados potenciais bloqueadores da progressão da doença
periodontal.
Em 1981, Nuki et al. realizaram um estudo objetivando a avaliação do efeito da
administração de indometacina (12,5mg, duas vezes ao dia) e metronidazol (500mg, duas
vezes ao dia) sistêmicos, durante o período de uma semana, sobre a reabsorção óssea em
periodontite experimental em cães. Os resultados mostraram que o metronidazol diminuiu a
atividade de reabsorção óssea, em razão da supressão dos microorganismos anaeróbios
presentes, os quais produziriam fatores que reabsorveriam osso ou por induzirem mudanças
nos tecidos adjacentes que levariam à reabsorção óssea. Para o grupo da indometacina, os
resultados não mostraram efeito significante sobre a inibição da reabsorção óssea,
provavelmente devido à dose e o tempo de duração da administração do medicamento,
sugerindo que a redução das prostaglandinas não tenha sido suficiente para avaliar tal
parâmetro neste grupo.
Weaks-Dybvig et al. (1982), procuraram determinar se as prostaglandinas exerciam
atividade sobre os eventos que levavam à perda óssea em modelo de periodontite induzida
por ligaduras em macacos. Foi administrado 5mg/kg de indometacina (duas vezes ao dia) nos
períodos de uma e duas semanas. Os resultados mostraram que no grupo não tratado, em
apenas uma semana, não houve perda significante de altura óssea interproximal, enquanto que
em duas semanas a perda foi bem significativa. No grupo tratado com a indometacina, os
animais não exibiram perda óssea significativa durante todo o período do experimento. Na
segunda semana, o grupo não tratado e que recebeu ligadura mostrou diminuição da
densidade dos osteoclastos, sendo semelhante aos sítios que não receberam ligaduras e que
osteogênese ocorria em áreas onde extensa reabsorção óssea tinha ocorrido anteriormente.
Os autores puderam concluir que a administração diária da indometacina, em periodontite
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
76
induzida em modelos animais, apresentou uma significativa inibição da perda óssea alveolar e
do número de osteoclastos presentes.
Em 1983, Lasfargues e Saffar propuseram-se a avaliar o efeito curativo e preventivo
da indometacina (2 e 4mg/kg diariamente) sobre a destruição óssea durante a periodontite
experimental em hamsters. O tratamento curativo consistiu em indução da doença
periodontal por um período de 45 dias, por meio de uma dieta que permite o acúmulo de
biofilme bacteriano. Nas seis semanas subseqüentes foi administrada a indometacina
intraperitonealmente. No tratamento preventivo (ao mesmo tempo da indução da doença) foi
administrada a droga por um período de 45 dias. Os resultados demonstraram que houve um
aumento da perda óssea no grupo controle, enquanto que o grupo que recebeu a indometacina
apresentou uma redução desta perda. A indometacina pareceu ser mais efetiva na redução da
perda óssea quando administrada na doença estabelecida (tratamento curativo) do que no
estágio incipiente da doença (tratamento preventivo).
Em 1984, Williams et al. foram os primeiros a avaliarem o efeito de antiinflamatório não
esteroidal, flurbiprofeno, na progressão da doença periodontal ocorrendo naturalmente em
cães, de moderada à severa. Os animais foram tratados com flurbiprofeno (0,02mg/kg
diariamente, via oral) durante o período de um ano. O experimento permitiu a comparação da
progressão da perda óssea alveolar em um período de seis meses pré-tratamento com a
progressão em doze meses de terapia, por meio de radiografias padronizadas a cada três
meses. Os autores observaram que o flurbiprofeno promoveu uma diminuição de 66 a 91%
(apenas com a droga e combinada com acesso para raspagem, respectivamente) na taxa de
perda óssea alveolar quando comparado com cães não tratados, sendo considerado, portanto,
um potente inibidor da perda óssea alveolar em periodontite ocorrendo naturalmente em
cães.
Vogel et al. (1986), avaliaram o efeito de um antiinflamatório aplicado topicamente
(substituto derivado do oxazolopiridínio a 2%), comparado a indometacina (5mg/kg/dia)
administrada sistemicamente na doença periodontal induzida em macacos, por um período de
quatorze dias. Os autores puderam observar com os resultados que ambas as drogas inibiram
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
77
a reabsorção óssea interproximal associada com a periodontite induzida por ligadura. O
substituto derivado do oxazolopiridínio demonstrou um possível aumento na altura do osso
alveolar interproximal em relação ao grupo da indometacina, porém não foi estatisticamente
significativo. Para o parâmetro clínico de sangramento gengival, o derivado aplicado
topicamente diminuiu significativamente a inflamação gengival quando comparado ao grupo
placebo e da indometacina administrada sistemicamente.
Em 1986, Jeffcoat et al. estudaram, em cães, o efeito do flurbiprofeno na progressão
da doença periodontal ocorrendo naturalmente em um período de dois anos, por meio de
radiografias padronizadas, bem como o seu efeito residual no período de seis meses pós-
tratamento. Após um período de seis meses de pré-tratamento, os animais receberam
0,02mg/kg de flurbiprofeno, diariamente por um período de 12 meses. Em um lado da boca,
os sítios foram tratados com retalho para raspagem e o lado contra-lateral não recebeu
qualquer tratamento. A medicação foi suspensa aos doze meses e os animais avaliados nos
períodos de três e seis meses pós-tratamento. Os resultados do estudo demonstraram que
no grupo tratado com o medicamento, tanto no lado que se submeteu à cirurgia como o que
não se submeteu, apresentaram uma diminuição significativa da perda óssea alveolar no
período de tratamento, comparados ao grupo que não recebeu o medicamento. Esse efeito
residual se manteve por um período de três meses após a suspensão do medicamento, porém
aos seis meses o flurbiprofeno não apresentava mais efeito. Os autores não observaram
mudanças significativas na inflamação gengival com o tratamento medicamentoso.
Em 1987, Offenbacher et al. estudaram o efeito do flurbiprofeno na progressão da
periodontite espontânea e induzida por ligadura em macacos, nos períodos de três e seis
meses de tratamento, por meio de medidas clínicas do nível de inserção e análise
radiográfica. Os animais foram divididos em três grupos, os quais receberam flurbiprofeno
diariamente em baixa dosagem (0,27mg/kg), em alta dosagem (7,1mg/kg) e nenhum
tratamento. Baseado nos resultados clínicos e radiográficos, os autores puderam demonstrar
que o tratamento com flurbiprofeno inibiu significativamente a perda de inserção e perda
óssea no grupo tratado e com ligadura e com doença ocorrendo espontaneamente.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
78
Independente da dosagem, poucos sítios perderam inserção, mais tios permaneceram
estáveis e mais sítios aumentaram o nível de inserção quando comparados ao controle.
Também foi observada uma redução significativa do eritema gengival, mesmo na presença de
grandes quantidades de biofilme dental. Todos os resultados foram semelhantes para os
sítios que apresentavam progressão natural da doença.
Já Williams et al. (1987), compararam o efeito do flurbiprofeno e indometacina sobre a
perda óssea alveolar no tratamento da periodontite ocorrendo naturalmente em cães por um
período de 12 meses, por meio de análise radiográfica a cada três meses. Os animais foram
divididos em três grupos: placebo, 0,02mg/kg de flurbiprofeno e 1mg/kg de indometacina. Os
resultados demonstraram que o grupo não tratado apresentou um aumento da perda óssea
alveolar durante o período de tratamento (92,8%), enquanto que os grupos tratados
apresentaram uma diminuição da atividade de reabsorção aos doze meses do estudo. O grupo
tratado com o flurbiprofeno mostrou uma inibição significativa da perda óssea (62,8%)
comparada ao controle, enquanto que o grupo tratado com a indometacina mostrou inibição
não significativa da perda óssea (23,8%).
Em 1988, Williams et al. avaliaram, radiograficamente, o potencial inibidor do
ibuprofeno, em diferentes concentrações (4,0mg/kg, 0,4mg/kg e 4,0mg/kg em um sistema
de liberação sustentada), sobre a perda óssea alveolar em cães com periodontite de
moderada a severa ocorrendo naturalmente em um período de treze meses, comparado ao
placebo. Após um período de pré-tratamento de seis meses, os animais foram tratados com
as dosagens de ibuprofeno por um período de sete meses. Os resultados demonstraram que o
tratamento com o ibuprofeno, em suas diferentes formulações, mostrou uma significativa
diminuição da perda óssea aos sete meses de tratamento (50%-70%), sendo que o grupo que
recebeu 0,4mg/kg apresentou uma redução não significativa, quando comparado ao grupo não
tratado.
Williams et al. (1989), procuraram avaliar o efeito do flurbiprofeno na diminuição da
perda óssea alveolar em pacientes, por meio de avaliação radiográfica, durante um período de
dois anos. Após um período de seis meses de pré-tratamento para se calcular a porcentagem
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
79
de osso alveolar remanescente, 44 pacientes foram distribuídos em dois grupos: indivíduos
que receberam flurbiprofeno (50 mg, duas vezes ao dia) e indivíduos que receberam placebo.
No início do tratamento e a cada seis meses, os pacientes receberam raspagem e alisamento
radicular e profilaxia dental, onde foi avaliado o índice de sangramento e radiografias
realizadas. Os resultados do estudo mostraram uma melhora da inflamação gengival em todos
os períodos e para os dois grupos. Ao avaliar a taxa de perda óssea alveolar
radiograficamente, observou-se que nos pacientes que receberam o placebo, houve uma
diminuição da taxa de perda óssea aos seis e doze meses, quando comparado ao início, no
entanto, esta diminuição não se sustentou aos dezoito meses. Enquanto que no grupo tratado
com o flurbiprofeno, a taxa de perda óssea foi significante menor aos 6, 12 e 18 meses em
relação ao início, mas aos 24 meses, houve um retorno à taxa de perda óssea aos níveis do
pré-tratamento, para ambos os grupos.
Em 1990, Heasman e Seymour, realizaram um estudo com o objetivo de avaliar a
associação em longo prazo entre a terapia com antiinflamatório não esteroidal e a severidade
da doença periodontal. Cinqüenta pacientes que tomavam antiinflamatórios não esteroidais
para tratamento da artrite reumatóide foram acompanhados por um período de nove anos,
por meio dos parâmetros clínicos periodontais (índice de placa, gengival, profundidade de
sondagem, retração gengival, perda de inserção, reabsorção óssea e fluxo do fluído
crevicular), os quais não demonstraram diferenças significativas tanto para o grupo que
tomava o medicamento como o controle, exceto o fluxo do fluído crevicular que apresentou
valores maiores para este último. Estes dados podem ser justificados em razão da
similaridade entre a severidade da doença em ambos os grupos, em que o efeito da terapia
com o antiinflamatório pôde não ser observado.
Utilizando um sistema de liberação local biodegradável contendo flurbiprofeno em
bolsas periodontais ou injetando diretamente dentro do tecido gengival inflamado de cães,
Yewey et al. (1991), avaliaram o seu efeito sobre os tecidos periodontais e amostras do
fluído gengival foram coletadas para análise. Os autores analisaram, in vitro, o tempo de
liberação do dispositivo local e observaram que o flurbiprofeno foi liberado de forma
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
80
constante por um período de duas semanas. Na avaliação do fluído gengival, os resultados
mostraram que o flurbiprofeno manteve uma concentração sustentada por um período de
aproximadamente 4 dias, com pico de seis horas. Após um período de 28 dias, a avaliação
clínica mostrou redução na profundidade de sondagem (de 0,8mm) e sangramento à sondagem
(de 50%). Desta forma, pôde-se concluir que a liberação localizada e controlada de
flurbiprofeno pode representar uma abordagem potencial no tratamento da periodontite.
Offenbacher et al. (1992), procuraram avaliar o efeito de alguns antiinflamatórios não
esteroidais sobre os níveis dos metabólitos da cicloxigenase no fluído crevicular e sobre a
perda óssea alveolar em periodontite ocorrendo naturalmente em cães. Após um período de
seis meses de pré-tratamento, os animais foram separados em grupos e receberam
diariamente os seguintes tratamentos: placebo, ibuprofeno sistêmico (0,4mg/kg, 4mg/kg e
4,0mg/kg num sistema de liberação sustentada), naproxeno sistêmico (2mg/kg) e
flurbiprofeno tópico (0,3mg em 1,0ml de gel) durante um período de seis meses de
tratamento, em que amostras do fluído crevicular e tomadas radiográficas foram obtidas. Na
análise do fluído crevicular dos animais não tratados, os níveis de PGE2 aumentaram duas
vezes no primeiro mês e aos seis meses alcançaram níveis 5 a 6 vezes maiores do que o
inicial. Em relação aos níveis de TXB2, houve uma elevação de 4 a 5 vezes no primeiro mês e
aos 6 meses houve uma redução para 2 vezes em relação ao início. Os resultados também
demonstraram que todos os antiinflamatórios inibiram perda óssea em comparação com a
taxa de perda óssea do período de pré-tratamento, no entanto, essa inibição significativa foi
maior para o flurbiprofeno aplicado topicamente, seguido pela liberação sustentada de
ibuprofeno e ibuprofeno 4,0mg/kg.
Heasman et al. (1993a), avaliaram a utilização do flurbiprofeno aplicado topicamente
como adjunto ao tratamento não-cirúrgico em pacientes com doença periodontal crônica de
moderada a avançada, durante um período de 12 meses. Nos três primeiros meses os
pacientes receberam instruções de higiene oral e raspagem e alisamento radicular. Os
indivíduos do grupo teste utilizaram creme dental contendo 1% de flurbipreno (2 vezes ao
dia), enquanto que o grupo controle recebeu um creme placebo. Os parâmetros clínicos
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
81
periodontais foram registrados a cada três meses e tomadas radiográficas no início e aos 12
meses. Os resultados mostraram que a melhora nos parâmetros clínicos não apresentou
diferenças significativas para ambos os grupos. No entanto, o grupo tratado com o creme
dental contendo flurbiprofeno mostrou uma proporção significativamente maior de sítios que
apresentaram ganho ósseo (8,0%) do que o grupo controle (3,3%). Também não foi observada
diferença significativa no número de sítios que apresentaram perda óssea ou nenhuma
mudança para ambos os grupos.
Heasman et al. (1993b), avaliaram o efeito do flurbiprofeno (50mg, duas vezes ao dia)
na prevenção da gengivite experimental, durante 21 dias, e o efeito no tratamento, sete dias
após a gengivite estabelecida. Por meio da análise dos níveis de PGE2, TXB2 e LTB4 no fluído
crevicular, os autores puderam observar que o antiinflamatório inibiu o desenvolvimento da
vermelhidão e sangramento gengival, o qual estava associado com a diminuição do TXB2, mas
não sobre a PGE2. O efeito da droga no tratamento da gengivite estabelecida mostrou
diminuição no sangramento, mas não afetou a vermelhidão gengival, e ainda diminuiu os níveis
dos três mediadores avaliados.
Avaliando a inibição da perda óssea em pacientes com periodontite crônica, Jeffcoat et
al. (1995), compararam o efeito do ketorolac tópico 0,1% (bochecho), flurbiprofeno sistêmico
(50mg, duas vezes ao dia) e placebo durante um período de seis meses, os quais receberam
profilaxia e instruções de higiene oral, bem como tomadas radiográficas a cada três meses.
Por meio de incorporação de um marcador radioativo (99m-Tc difosfonato) e subtração
radiográfica digital, os resultados mostraram, ao final de seis meses, uma significante perda
na altura óssea no grupo placebo (- 0,63mm), enquanto que os grupos tratados com o
ketorolac tópico (+0,21mm) e o flurbiprofeno sistêmico (-0,1mm) apresentaram menor perda
óssea aos 3 e 6 meses de tratamento, no entanto, o ketorolac preservou 0,3mm mais osso
alveolar do que o flurbiprofeno, bem como menor densidade óssea alveolar. Em relação às
outras variáveis, observou-se uma tendência ao ganho de inserção clínica para todos os
tratamentos (média de 0,4mm), houve significativa diminuição da profundidade de sondagem
(média de 1 mm), do índice gengival e índice de placa, porém sem diferenças significativas
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
82
entre os grupos. Para os níveis de PGE2 no fluído crevicular, os grupos que receberam as
drogas apresentavam menores níveis, os quais estavam associados com menores perdas
ósseas alveolares.
Li et al. (1996) estudaram o efeito do cetoprofeno, na forma de creme, no tratamento
da doença periodontal experimental e ocorrendo naturalmente em macacos, durante um
período de seis meses, por meio de parâmetros clínicos, radiográficos e do fluído crevicular.
Foram utilizadas duas formulações contendo cetoprofeno a 1%, com e sem vitamina E,
aplicadas topicamente uma vez ao dia, comparadas ao grupo controle (placebo). Os resultados
da avaliação clínica para formação de placa, edema, vermelhidão gengival, sangramento e
profundidade de sondagem não mostraram diferenças estatísticas entre os grupos. Por meio
da subtração radiográfica, os grupos tratados com o cetoprofeno, nas diferentes
formulações, apresentaram efeitos positivos significantes no tecido ósseo comparados ao
controle, mostrando um aparente ganho ósseo aos três e seis meses, não estatisticamente
significativo, nos animais com ligadura, enquanto que para os animais com doença periodontal
ocorrendo naturalmente, houve uma inibição da perda óssea, porém, o aparente ganho ósseo
não mostrou diferença significativa. Quanto aos níveis bioquímicos no fluído crevicular, o
LTB4 apresentou uma diminuição precoce e significativa no primeiro mês, enquanto que a
PGE2 aos 2 e 3 meses. Os autores puderam concluir que a aplicação tópica do cetoprofeno
pode inibir os níveis de LTB4 e PGE2 e alterar a atividade óssea alveolar em modelo de
periodontite experimental.
O primeiro estudo com o objetivo de avaliar o efeito de um inibidor seletivo de COX-2,
meloxicam, na prevenção da reabsorção óssea alveolar em modelo de periodontite
experimental bilateralmente, foi realizado por Bezerra et al. (2000), utilizando 48 ratos
Wistar, comparando a indometacina, um antiinflamatório não esteroidal convencional. O
meloxicam foi administrado diariamente nas concentrações de 0,75, 1,5 e 3mg/kg, enquanto
que a indometacina nas concentrações de 0,5; 1 e 2 mg/kg, subcutaneamente por um período
de sete dias, após os quais os animais foram sacrificados para análise macroscópica e
histológica. Os resultados mostraram que, para o grupo controle, houve significativa
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
83
reabsorção óssea alveolar, presença de um severo infiltrado de células mononucleares e
aumento do número de osteoclastos. Para o grupo tratado com as drogas, observou-se uma
inibição da perda óssea alveolar associada a uma redução do infiltrado mononuclear e do
número de osteoclastos, bem como inibição da neutrofilia e linfocitose a valores semelhantes
ao grupo controle, porém, sem diferenças entre si.
Holzhausen (2002), realizou uma análise histológica e radiográfica, utilizando um
inibidor específico de COX-2, Celecoxib, no tratamento da doença periodontal experimental
em 180 ratos Wistar. A droga foi administrada diariamente, via oral, nas concentrações de
10 e 20mg/kg nos períodos de 5, 18 e 30 dias. Os resultados mostraram que o celecoxib, em
ambas as concentrações, diminuiu a atividade de reabsorção óssea alveolar e diminuiu o
número de osteoclastos em relação ao grupo que não recebeu a droga aos 30 dias. E no
período inicial (cinco dias), para o grupo controle, o infiltrado inflamatório foi predominante
agudo e nos períodos de 18 e 30 dias um infiltrado crônico era predominante. nos animais
tratados com celecoxib, houve uma diminuição do processo inflamatório agudo no período
inicial e uma exacerbação nos períodos mais tardios. Radiograficamente, os resultados
mostraram que a droga exerceu um efeito positivo sobre a redução da perda óssea alveolar
nos períodos de 5 e 18 dias, no entanto, ao final do experimento, (trinta dias), não houve
diferença significativa na média da perda óssea entre os grupos.
Nassar et al. (2003), avaliou radiograficamente a perda óssea alveolar em ratos com
doença periodontal induzida por ligadura quando do uso do antiinflamatório não esteroidal, o
meloxican. Os animais foram divididos em dois grupos. O grupo experimental recebeu
diariamente 7,5 mg / kg da droga por via oral, e o grupo controle não recebeu nenhuma
administração. Os animais foram sacrificados nos períodos de 5, 15 e 30 dias do início do
experimento. Houve em média menor perda óssea alveolar nos grupos que usaram o
medicamento no período de 15 dias em comparação com os que não usaram. Os autores
concluíram que o meloxican atuou na fase de transição entre a fase aguda e crônica
diminuindo a intensidade da doença periodontal.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
84
Em 2005 Cavagni et al. avaliaram o uso sistêmico da dexametasona na patogênese da
perda óssea alveolar induzida em ratas. Foram formados dois grupos, sendo que o grupo
teste recebeu 0,5 mg/kg de dexametasona subcutaneamente a cada três dias durante um
período de 30 dias. O grupo controle recebeu a mesma quantidade de solução salina. Após 30
dias os animais foram sacrificados e as mandíbulas removidas, preparadas com hipoclorito de
sódio e coradas com azul de metileno para a evidenciação da junção cemento-esmalte. A
análise morfométrica foi realizada por fotografias digitais padronizadas e a distância entre
a junção cemento-esmalte foi medida pelo programa Image Tool 3.0. Os resultados
mostraram que a dexametasona aumentou significativamente a perda óssea alveolar na
periodontite induzida por ligadura em comparação ao grupo controle.
Ainda em 2005, Nassar et al. avaliaram o efeito de um inibidor seletivo da
ciclooxigenase 2 na progressão da perda óssea alveolar durante o desenvolvimento da
doença periodontal desenvolvida em ratos. Utilizaram-se quarenta ratos que foram divididos
em oito grupos (n=5). Ligaduras de fio de algodão foram colocadas na margem gengival do
primeiro molar inferior direito de alguns ratos. Dois grupos foram tratados por 5 ou 15 dias
com uma dose oral de 15 mg/Kg de peso corporal do inibidor seletivo da COX-2. Os outros
grupos foram tratados como controle positivo (Sham) ou controle negativo recebendo a
indução da doença periodontal ou recebendo a indução da doença periodontal associado a
doses orais de solução salina, dentro de cada período experimental. Radiografias digitais
padronizadas foram realizadas para medir a perda óssea mesial do primeiro molar inferior de
cada rato. Os resultados indicaram que os grupos tratados com meloxican após cinco dias
apresentavam perda óssea alveolar significativamente menor. Por outro lado, a perda óssea
não foi significativamente menor após 15 dias de tratamento com o antiinflamatório em
comparação com outros grupos. Os autores concluíram que o tratamento sistêmico com
meloxican pode modificar a progressão da periodontite experimental em ratos no período
inicial.
Em 2006, Breivik et al. realizaram dois experimentos para testar os efeitos da
aplicação sistêmica da dexametasona e do tianeptine, no desenvolvimento da doença
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
85
periodontal em ratos. No primeiro experimento, ratos recém-nascidos, receberam a
aplicação intraperitoneal de dexametasona nas doses de 0,5 µg/g , 0,3 µg/g e 0,1 µg/g nos
três primeiros dias de vida, respectivamente. Após completarem três meses, foi realizado a
indução da doença periodontal colocando uma ligadura no segundo molar superior direito e
mantida até o período de sacrifício, totalizando 34 dias. O grupo controle recebeu injeção de
solução salina pela mesma via de aplicação. O segundo experimento foi realizado com ratos
adultos. Esses animais foram divididos em dois grupos, onde o grupo experimental recebeu
tratamento crônico com 10mg/Kg de uma droga anti-depressiva chamada de tianeptine, e o
grupo controle recebeu a mesma quantidade de solução salina. Após 35 dias da colocação da
ligadura os ratos foram sacrificados. Os resultados do experimento 1 demonstraram que os
animais tratados com dexametasona tinham uma perda óssea significativamente menor, com
redução na expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo, concentrações mais
baixas de corticotestosterona e altas níveis de fator de necrose tumoral α comparado aos do
grupo controle. Os resultados do trabalho 2 evidenciaram que os ratos tratados com
tianeptine também tiveram uma menor perda óssea periodontal, porém com níveis mais altos
de fator de necrose tumoral α e fator transformador de crescimento 1 beta, porém os níveis
de corticotestosterona não tiveram diferença significante. Os autores relatam que as
respostas orgânicas individuais, sejam de origem psicológica, química ou imunológica frente a
agentes agressores podem ser importantes para explicar a variabilidade na susceptibilidade
à doença periodontal e que esses resultados poderiam abrir novas opções para a sua
prevenção.
LASER DE BAIXA INTENSIDADE E TERAPIA FOTODINÂMICA
O uso da radiação laser na medicina e na odontologia tem sido objeto de pesquisa nas
últimas décadas. A palavra LASER é o acrônimo “Light Amplification by Stimulated Emission
Radiation”. É uma forma de energia que se transforma em energia luminosa visível ou não,
dependendo da matéria que produz esse tipo de radiação (CONLAN et al., 1996).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
86
Em 1917, Einstein elaborou o fundamento para o laser através da introdução do
fenômeno de emissão estimulada. Este fenômeno ocorre pela transição de um átomo para um
estado de menor energia sob a influência de radiação eletromagnética (OKAZAKI et al.,
1998).
O primeiro material a demonstrar a emissão do laser foi o cristal sintético de rubi. O
laser de rubi (estado sólido) foi desenvolvido por Theodore Maiman em 1960. Rapidamente
após isto, pesquisadores em todo o mundo desenvolveram uma vasto número de materiais
capazes de emitir feixes de laser. O primeiro laser gasoso foi de HeNe, desenvolvido em
1961, sendo o primeiro com radiação contínua (não pulsada). Em 1964 foi desenvolvido o
primeiro emissor laser líquido (VAN NOORT, 1987).
O princípio de amplificação está na criação de uma população de elétrons estimulados a
saírem do seu estado natural para um estado de maior energia. Quando retornam ao seu
estado original, esses elétrons emitem fótons com energia correspondentes a de transição
do átomo. Através de um processo em cadeia uma avalanche de emissões estimuladas de
fótons é produzida e acontece a amplificação do fenômeno. O feixe de fótons criado pode
ser transportado através de um espelho semitransparente e a luz emitida é altamente
monocromática e direcional, permitindo assim a obtenção de um foco extremamente preciso.
Os lasers em baixa intensidade (LLLT) mais utilizados em odontologia são os diodos de
arseneto de gálio-alumínio (GaAlAs), semicondutor de emissão contínua ou pulsada. O
bombeamento dos lasers semicondutores pode ser realizado de várias maneiras como
excitação produzida por uma corrente elétrica. Eles apresentam potências médias de
algumas centenas de miliwatts, em sua maioria apresentam emissão contínua ou em alguns
casos emitem pulsos curtos e com comprimentos de onda na faixa do vermelho até
infravermelho. Além disso, é sabido que estes comprimentos de onda atingem grande
profundidade de penetração nos tecidos, pois a água e a hemoglobina oferecem um baixo
coeficiente de absorção para este tipo de radiação (RIBEIRO, 2000).
A radiação laser é apenas uma desencadeadora para a regulação do metabolismo celular,
por esse motivo é que são necessárias apenas baixas doses de energia. O efeito sobre a
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
87
célula vai depender do estado fisiológico que esta se encontra. Os efeitos da fototerapia
com laser em baixa intensidade poderiam ser explicados por um aumento da proliferação de
células, ou por mudanças na atividade fisiológica de células excitáveis (KARU, 1989;
RIBEIRO, 2000).
Os lasers estimulam fibroblastos, colaborando na produção de fibras colágenas mais
ordenadas, determinando um melhor padrão de cicatrização nas lesões (BASFORD, 1986).
Esta modalidade terapêutica pode proporcionar efeitos antiinflamatórios, analgésicos e
bioestimulantes, aumentando a microcirculação da área irradiada, promovendo melhores
condições de reparação (MESTER; YASZSAGI-NAGI, 1973).
Estudos iniciais do laser no processo de reparo tecidual (MESTER et al., 1968; MESTER
et al., 1971; MESTER et al., 1973) demonstraram a efetividade dos lasers em baixa
intensidade em acelerar o processo de cicatrização de feridas cutâneas em ratos.
Outros trabalhos usando esse mesmo modelo experimental demonstraram que o laser
teria efeitos estimulantes sobre a síntese de fibras colágenas, fibras elásticas e na
proliferação de miofibroblastos (KANA et al., 1981; REENSTRA et al., 2001; PUGLIESE et
al., 2003; HOURELD e
ABRAHAMSE, 2007); além de reduzir a resposta inflamatória
(SAITO et al., 1991; SHIMIZU et al., 1995; MEDRADO et al., 2003; MENDEZ et al., 2004)
fazendo com que feridas tratadas por essa luz apresentassem uma contração e epitelização
mais rápida (SURINCHAK et al., 1983; GARCIA, 1992; BASFORD, 1995; AL-WATBAN e
ZHANG
, 1997).
Porém alguns estudos na literatura não encontraram esses mesmos efeitos benéficos do
laser durante o processo de reparo de feridas (SURINCHACK et al., 1983; JONGSMA et al.,
1983; HUNTER et al., 1984; MCCAUGHAN et al., 1985; ANNEROTH et al., 1988; HALL et al.
1994; PETERSEN et al., 1999; WALKER et al., 2000).
Apesar dessa discordância, outros estudos têm indicado que a terapia com laser em
baixa intensidade pode reduzir a severidade e aumentar a velocidade de reparação de lesões
da mucosa bucal associadas à quimioterapia e à radioterapia (BASFORD, 1986; MIGLlORATI
et al., 2001; RUBENSTEIN et al., 2004).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
88
A terapia com o laser em baixa intensidade tem efeitos mais pronunciados sobre órgãos
ou tecidos enfraquecidos, tais como em pacientes que sofrem algum tipo de desordem
funcional ou de injúrias ao tecido (RIBEIRO, 2000). Acredita-se que a energia da luz laser é
mais bem aproveitada onde é mais necessária. Isso também tem sido observado em células
cultivadas onde o efeito dos lasers em baixa intensidade é mais pronunciado quando aplicados
sobre culturas crescidas em déficit nutricional (ALMEIDA-LOPES et al., 2001; PEREIRA et
al., 2002; MARQUES et al., 2004; AZEVEDO et al., 2006).
Neste sentido estudos dos efeitos da radiação laser no processo de reparo em animais
sistemicamente alterados por diabetes foram testados (REDDY, 2003; BYRNES et al.,
2004). Os resultados destes estudos indicaram que a aplicação do laser aumentou a produção
e maturação de colágeno, além da força de tensão das feridas (REDDY, 2003). A expressão
do fator de crescimento de fibroblastos triplicou após a aplicação da terapia com laser em
baixa intensidade (BYRNES et al., 2004).
Estudos no processo de cicatrização em feridas cutâneas em animais imunossuprimidos
pela aplicação sistêmica de drogas também foram realizados. Pessoa et al. (2004) avaliaram o
efeito do laser de baixa intensidade (AsGaAl, 904 nm, 2,75 mW, 2.900 Hz, 120 segundos,
totalizando 33 J/cm2) no processo de cicatrização de feridas em ratos tratados com
corticosteróide. Para isto, foram utilizados 48 ratos, divididos nos seguintes grupos: Grupo
1: os animais não receberam nenhum tratamento, nem local nem sistêmico; Grupo 2: as
feridas foram tratadas com laser em baixa intensidade; Grupo 3: os animais receberam
injeção intraperitonial de esteróide (2 mg/kg de peso corporal); Grupo 4: os animais
receberam o mesmo tratamento sistêmico do grupo 3, sendo as feridas tratadas com laser
em baixa potência. Os resultados mostraram que as feridas tratadas com o esteróide
tiveram um atraso na cicatrização, enquanto o LLLT acelerou este processo com uma maior
deposição de colágeno e diminuição do infiltrado inflamatório. Os autores concluíram que o
LLLT acelerou a cicatrização nos ratos tratados com corticóide, balanceando os efeitos
indesejáveis dessa droga no processo de cicatrização tecidual.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
89
Em 2005, Nóbrega também testou os efeitos bioestimuladores do laser em feridas de
ratos tratados sistemicamente com aplicações diárias de 2mg/kg de fosfato dissódico de
dexametasona. O laser utilizado foi o AsGaAl, 660 nm, com energia total de 3,51 J/s. Os
resultados do estudo foram similares aos de Pessoa et al. (2004), que demonstraram que o
uso crônico de corticóides resulta em retardo no processo de reparo e que a aplicação do
laser favoreceu a cicatrização das feridas em animais imunossuprimidos.
Os efeitos prejudiciais da nicotina nos tecidos periodontais e processo cicatricial são
bem conhecios (CESAR-NETO et al., 2006). Neste sentido, Macarini (2004) avaliou a
influência da terapia do LLLT sobre o processo de reparo de feridas cutâneas no dorso de
ratos tratados com nicotina. Cinqüenta e nove ratos receberam injeção subcutânea de soro
fisiológico, enquanto cinqüenta e seis animais receberam injeções subcutâneas de nicotina
durante todo o período experimental. Decorridos 30 dias das aplicações, foi criada uma
ferida cirúrgica no dorso de cada animal por meio de um punch de 8 mm de diâmetro. Os
animais que receberam soro fisiológico foram divididos em dois grupos: grupo I (controle),
onde as feridas não receberam nenhum tipo de tratamento; e grupo II, onde as feridas
foram tratadas com LLLT (AsGaAl, 660 nm, 40 mW, 3,0 J, 0,56 W/cm2). Os animais que
receberam injeção de nicotina também foram divididos em dois grupos: grupo III, onde as
feridas não receberam tratamento; e grupo IV, onde as feridas foram tratadas com LLLT
nos mesmos parâmetros do grupo II. Decorridos 3, 7 e 14 dias do procedimento cirúrgico os
animais foram sacrificados. Na análise histológica, o grupo III mostrou um processo de
reparação menos diferenciado que o grupo I (controle). As feridas do grupo II apresentaram
um processo de reparo acelerado quando comparadas às do grupo I, assim como as feridas do
grupo IV apresentaram um reparo mais avançado em relação ao grupo III. O autor verificou
que a nicotina retarda, enquanto o LLLT acelera o processo de reparo de feridas cutâneas.
Em 1997, Garcia et al, com o objetivo de avaliar a ação bactericida do laser de
bioestimulação em colônias de
Streptococcus
e
Sthaphylococcus
, coletaram amostras da
mucosa da rinofaringe de pacientes, através de um swab e procedeu à cultura e isolamento
das bactérias. O laser utilizado foi infravermelho de emissão pulsátil, 904 nanômetros de
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
90
comprimento de onda, utilizado por intermédio de fibra ótica de aproximadamente 1 mm de
diâmetro. A freqüência e potência foram de 3.700 Hertz e de 3,5mW respectivamente, com
tempos de exposição de 3, 6 e 12 minutos. Para se observar a viabilidade celular foi utilizada
a contagem de colônias. Os resultados mostraram que no tempo de seis minutos a ação
bactericida do laser foi em torno de 93% e no de 12 minutos aproximadamente 99%. Os
autores comprovaram que o laser promoveu ação letal sobre as colônias bacterianas em todos
os ensaios realizados, tendo maiores efeitos bactericidas relacionados aos maiores tempos
de exposição à radiação laser.
Nos últimos anos temos notado que a comunidade científica mundial tem dado atenção
especial à terapia fotodinâmica. Essa terapia pode agir contra bactérias sem causar
resistência, ao contrário de muitos antimicrobianos (GOODSON, 1989;
KALDAHL et al.,
1993; RAMS; SLOTS, 1996; KLEINFELDER et al., 1999; DÖRTBUDAK et al., 2001).
Esta terapia fundamenta-se na possibilidade dos lasers interagirem com drogas
fotossensibilizadoras (cromóforos), o que promoveum maior efeito fotobiológico, podendo
inclusive, promover a ação letal sobre lulas e microorganismos. Neste sentido, a terapia
fotodinâmica surge como um tratamento alternativo ao uso de agentes antimicrobianos
tradicionais (WILSON et al., 1995; SOUKOS, et al., 1996; BAUER, et al., 2001). Durante
esse processo, componentes celulares fotossensíveis passam para um estado excitado quando
expostos a uma luz de comprimento de onda complementar que é caracterizado pela
passagem dos elétrons para níveis de energia superiores. Neste estado excitado, o
fotossensibilizador pode interagir com o oxigênio molecular iniciando a formação de oxigênio
singleto altamente reativo (fotoprocesso Tipo II) ou interagir com outras moléculas como
aceptores de elétrons resultando na produção de hidroxilas e outros radicais orgânicos
(fotoprocesso do Tipo I) (MACROBERT et al., 1989). Os produtos dessas reações
fotoquímicas podem então danificar componentes essenciais das células ou alterar as
atividades metabólicas de maneira irreversível resultando na morte bacteriana (MALIK et
al., 1990; OCHSNER, 1997). Essas reações podem também aumentar a angiogênese nos
tecidos, o que proporciona mais oxigênio na área (BENSTEAD e MOORE, 1989).
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
91
Como a maioria das espécies bacterianas não apresenta componentes fotossensíveis, a
utilização de um fotossensibilizador que atrai para si a luz e inicia a formação de radicais
livres é importante (WILSON et al., 1992). Assim, células desprovidas de componentes
fotossensíveis endógenos podem se tornar sensíveis à luz se forem coradas com
fotossensibilizadores ou agentes cromóforos exógenos como o azul de metileno, azul de
toluidina, eosina e hematoporfirinas (WILSON, 1993). No entanto, a habilidade de um
componente em absorver uma luz incidente não significa necessariamente que ele possa atuar
como um fotossensibilizador. Para produzir efeito antimicrobiano, os fotossensibilizadores
devem apresentar picos de absorção próximos ao comprimento de onda da luz utilizada e não
devem apresentar danos tóxicos ao hospedeiro (WILSON et al., 1992).
Inicialmente a terapia fotodinâmica foi utilizada para promover ação letal sobre células
cancerosas (TOMASELLI et al., 2001). Vários estudos demonstraram efeitos significativos
da terapêutica fotodinâmica em carcinomas basocelulares de pele com taxas de resposta
completa variando de 50% a 90%. Wilson et al. (1992) trataram 37 pacientes com porfirina
sódica associado ao laser de baixa intensidade, obtendo resposta completa em 88%; Kennedy
et al (1990) trataram 80 lesões cancerosas com ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tópico com
posterior irradiação do laser observando resposta completa em 90% e bons resultados
estéticos. Cairdunff et al. (1994) trataram 16 lesões também com 5-ALA tópico mais o laser
de baixa intensidade obtendo resposta completa em 50%. Fijan et al. (1995) utilizaram PDT
com 5-ALA tópico em 49 pacientes com carcinomas basocelulares superficiais, obtendo
resposta em 88%.
Desta forma, a terapia fotodinâmica tem despertado o interesse de muitos estudiosos,
e nos últimos anos passou a ser testada para outras doenças sendo inclusive aprovada pela
U.S. Food and Drug Administration (FDA) e por inúmeras agências de saúde ao redor de todo
mundo (DOUGHERTY, 2002).
A descoberta que certos corantes quando expostos a luz solar e ao ar provocavam a
morte de bactérias foi observado pela primeira vez por Raab, em 1900. Hoje inúmeros
agentes fotossensibilizadores tem sido utilizados. Dentre estes, destaca-se o azul de
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
92
toluidina O, cristal violeta, fitalocianina dissulfonada de alumínio, hematoporfirinas, tionina,
protoporfirina e azul de metileno. Relatos encontrados na literatura demonstram que o azul
de metileno foi utilizado como coadjuvante no tratamento de diferentes patologias, face
suas propriedades ansiolíticas e antidepressivas (EROGLU; e CAGLAYAN, 1997; OLIVEIRA;
GUIMARÃES, 1999), capacidade de inativação do vírus sobre suspensão de células vermelhas
(SKRIPCHENKO et al. 1997) e capacidade de ativar o efeito fotobactericida sobre
diferentes microorganismos (WAINWRIGHT et al. 1999; USACHEVA et al. 2001;
FERREIRA, 2002; YILMAZ et al. 2002; CHAN; LAI, 2003).
Rocha et al. (1996) relatam que o Azul de Toluidina-O (TBO) vem sendo utilizado
mais de três décadas para evidenciação clínica de neoplasias malignas epiteliais. Trata-se de
um corante monocromático da família das tiasinas que apresenta grande afinidade pelo DNA
dos núcleos celulares e pelo RNA citoplasmático. A penetração e retenção do TBO nas
células displásicas e anaplásicas são explicadas principalmente em virtude de sua afinidade
pelo DNA nuclear, que é significativamente maior nessas células do que nas normais.
Alguns fatores podem influenciar na PDT, como o coeficiente de absorção do corante,
energia de fonte de luz, a concentração do fotossensibilizador e o tempo de duração do
estado tripleto da molécula (OLERUD et al., 1995; WAINWRIGHT et al., 1998; HAMBLIN,
et al., 2002; MAISCH et al., 2007).
Atualmente a terapia fotodinâmica tem sido estudada como um agente antimicrobiano,
por isso alguns autores a denominaram de quimioterapia fotodinâmica antimicrobiana (PACT)
(WAINWRIGHT et al., 1999; RIBEIRO; e ZEZEL, 2004), e, esta cnica mostra-se efetiva,
in vitro, contra bactérias, incluindo cepas resistentes a drogas (BHATTI et al. 1997;
WAINWRIGHT et al., 1998;). A morte bacteriana ocorre quando o corante absorve a
energia do Laser e isso o leva a produzir substâncias altamente reativas, que por sua vez
causam danos ao microorganismo ou célula-alvo (NIKAIDO, 1989; MALIK et al., 1992; ZEZEL
et al., 2000; USACHEVA et al., 2003).
Os primeiros trabalhos utilizando a terapia fotodinâmica sobre bactérias orais foram
realizados por Wilson et al. (1992). Neste momento, o maior interesse dos autores era
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
93
descobrir compostos químicos que pudessem ser efetivamente utilizados como
fotossensibilizadores na terapia fotodinâmica. Nesse estudo foram testados 27 compostos e
16 deles tinham capacidade de matar
S. sanguinis
quando associados a um laser HeNe. Os
mais efetivos foram o azul de orto-toluidina (TBO), azul de metileno, alumínio dissulfonado
fitalocianino (AlPcS2), o cristal de violeta e a dihematoporfirina éster (DHE). Neste mesmo
estudo, TBO e azul de metileno mostraram-se eficazes na redução de
Porphyromonas
gingivalis, Fusobacterium nucleatum e Actinobacillus actinomycetemcomitans
in vitro. Em
todos os casos, o uso do corante na ausência da luz laser não apresentou efeito significativo
sobre a viabilidade dos microorganismos testados.
No mesmo ano, Dobson e Wilson (1992) estudaram a ação do laser HeNe associado ao
azul de orto-toluidina ou azul de metileno sobre
A. actinomycetemcomitans, F. nucleatum, P.
gingivalis e S. sanguinis.
Neste trabalho, a redução no número de microorganismos,
demonstrada pelo aparecimento de zonas de inibição de crescimento, foram encontradas
para os quatro microorganismos com ambos os corantes na concentração de 0,05% e
densidade de energia de 16,5 J/cm2.
Wilson et al (1993) realizaram um trabalho com culturas de
Porphyromonas gingivalis,
Fusobacterium nucleatum e Actinobacillus actinomycetemcomitans.
Essas foram tratadas
com fotosensibilizadores e então expostos a luz do laser de HeNe com 7,3 mW de potência
por 80 segundos. Somente o azul de toluidina O (25 microgramas/ml) e azul de metileno (25
microgramas/ml) associados ao laser foram efetivos na eliminação de todas as bactérias,
resultando em uma diminuição significativa na contagem final do número de colônias
bacterianas. O laser na ausência de agentes fotossensibilizadores não foi efetivo contra os
microorganismos estudados. Os autores concluíram que a terapia fotodinâmica com
determinados agentes fotossensibilizadores foi efetiva na redução do número de bactérias
podendo ser utilizada para a eliminação de periodontopatógenos em sítios doentes.
Ainda em 1993, Sarkar et al. estudaram os efeitos da terapia fotodinâmica contra
bactérias da placa subgengival de pacientes com periodontites crônicas. As amostras das
placas foram expostas ao laser de HeNe com potência de 7,3mW por 30 segundos na
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
94
presença ou ausência de 50 microgramas/ml de azul de toluidina como fotossensibilizador.
As unidades formadoras de colônia (UFC) de vários grupos e espécies bacterianas viáveis
foram feitas antes e após a irradiação. O número viável de bactérias inicialmente presentes
após a irradiação foram de 1,13 X 10
5
UFC para bactérias aeróbias, 4,08 X10
5
para
anaeróbias, 4,92 X10
3
de bactérias anaeróbias pigmentadas de negro, 4,75 X 10
2
para
Porphyromonas gingivalis
, 6,15 X 10
3
para
Fusubaterium nucleatum
e 1,7 X 10
4
para
Streptococos
. Os resultados demonstraram que a associação do laser com o
fotossensibilizador reduziu de forma significante a viabilidade desses microorganismos, com
média de reduções de 91,1% para aeróbios, 96,6% para anaeróbios, 100% para as bactérias
pigmentadas de negro,
Porphyromonas gingivalis
e
Fusubaterium nucleatum
e 94% para
Streptococos
. O azul de toluidina utilizado de forma isolado não foi efetivo na redução da
viabilidade das bactérias. Baseados nesses resultados, os autores concluíram que lasers de
baixa potência em conjunto com os devidos corantes, podem ser úteis como coadjuvantes ao
debridamento mecânicos no tratamento da doença periodontal.
Burns et al. (1994), estudaram o efeito da terapia fotodinâmica em quatro tipos de
bactérias. Suspensões de
Streptococcus mutans, S. sobrinus, Lactobacillus casei
e
Actinomyces viscosus
foram expostas ao laser de GaAlAs na presença de corantes. O laser
ou os corantes quando não associados, o foram efetivos na redução bacteriana, porém
quando houve a aplicação do corante e logo após a luz laser houve uma diminuição significativa
de todos os quatro tipos de bactérias. Uma apreciável redução dos microorganismos foi
observada com tempos de exposição variando entre 30 e 90 segundos. Os autores relataram
que essa terapia pode ser útil para a eliminação de bactérias cariogênicas em lesões de cárie
antes do tratamento restaurador.
Em 1994 Wilson relata em seu estudo de revisão de literatura que a terapia realizada
com Laser atuando em baixa intensidade pode ser influenciada pelo pH, conteúdo de água,
presença de matéria orgânica, densidade da população celular e intensidade do fluído
sulcular. Relata também que muitas bactérias da cavidade oral não apresentam cromóforos
externos para absorver a luz laser no espectro vermelho ou infravermelho, exceção feita às
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
95
espécies pigmentadas de preto como as
Porphyromonas e Prevotellas
que apresentam
protohematoporfirina e protoporfirina respectivamente, como cromóforos naturais. O autor
relata também que a terapia fotodinâmica pode ser utilizada na terapia de manutenção para
prevenir a recolonização na região sub-gengival por bactérias periodontopatogênicas.
Haas et al. (1997) realizaram um estudo para avaliar a afirmativa de Wu-Yuan et al. em
1995 quando relataram que diferentes superfícies de implantes iriam influenciar na
aderência do biofilme bacteriano. Frente a esta afirmativa os autores realizaram um estudo
in vitro para avaliarem a efetividade da terapia fotodinâmica na eliminação de bactérias na
superfície de discos de titânio com superfície polida, de hidroxiapatita. Estes discos foram
contaminados com as
Porfiromonas gingivalis, Prevotela intermédia, Actinobacilos
tinomycetemcomitans,
e foram divididos em quatro grupos experimentais. Grupo 1 recebeu
azul de toluidina na concentração de 100 µg/mL e, após 1 minuto foi irradiado com o Laser de
diodo com 905 nm de comprimento de onda operando no modo pulsado, com potência de 7,3
mW por um período de 60 segundos. O grupo 2 não recebeu nenhum tipo de tratamento. Já o
grupo 3 recebeu irrigação somente com soro fisiológico por 1 minuto e subseqüente aplicação
do Laser com os mesmos parâmetros do grupo 1 e finalmente o grupo 4 que recebeu
tratamento somente com azul de toluidina. Imediatamente após os tratamentos foram
coletadas amostras e então realizaram exame de cultura. Nas superfícies tratadas apenas
com azul de toluidina e Laser isoladamente os autores não observaram diminuição nas
culturas bacterianas além de que culturas negativas foram obtidas apenas com a combinação
do Laser e azul de toluidina. Os autores concluíram o estudo afirmando que a terapia
fotodinâmica resultou na morte bacteriana podendo ser utilizada no tratamento da
periimplantite, apresentando a vantagem de não alterar a superfície dos implantes além de
apresentar os mesmos resultados, independente da superfície do implante analisada.
Lopes Jr., (2000) avaliou o uso de droga fotossensibilizadora associada ou o ao laser
de baixa intensidade sobre os eventos biológicos do processo de reparação alveolar em
feridas de extração dental infectadas. Foram utilizados 48 ratos que após indução
anestésica sofreram exodontia do incisivo superior com subseqüente isquemia alveolar. Estes
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
96
alvéolos foram então contaminados com secreção purulenta de ratos que apresentavam
alveolite. Após três dias da evolução da alveolite estes animais foram divididos em 4 grupos.
Grupo I - foi tido como grupo controle e nenhum tipo de tratamento foi realizado. Grupo II –
os ratos pertencentes a este grupo receberam apenas curetagem alveolar e posterior
irrigação com azul de metileno na concentração de 100 µg/mL. Grupo III nestes ratos o
autor realizou a curetagem alveolar e posterior aplicação do Laser de Arseneto de Gálio e
Alumínio com 635 nm de comprimento de onda com emissão pulsada de forma pontual,
depositando na área 3,2 J/cm2 de densidade energética perfazendo um tempo de 240
segundos. Após 7, 15, 21 e 28 dias da realização do tratamento os ratos foram sacrificados e
realizou-se a análise histológica. Esta análise permitiu ao autor observar que no grupo
controle houve um atraso na cronologia de reparação alveolar e que o uso da droga
fotossensibilizadora não promoveu efeitos indejesáveis à reparação alveolar e o uso
isoladamente do Laser promoveu uma reparação mais evoluída e diferenciada que o grupo
controle. Quando o autor realizou a terapia fotodinâmica o processo de reparação alveolar
demonstrou-se mais evoluído e diferenciado quando empregou a droga isoladamente ou o
laser. O autor relata que estes resultados abrem novas perspectivas de emprego do Laser
atuando em baixa intensidade e reforçam a possibilidade do emprego de droga
fotossensibilizadora para se obter a fotobiomodulação.
Ferreira (2001) com objetivo de avaliar a ação letal do Laser, de drogas
fotossensibilizadoras e da associação de ambos, foram utilizados
Actinomyces naeslundii
,
Prevotella denticola, Eubacterium sp
, bastonetes Gram negativos
capnfílicos
e
Streptococcus sanguis
. Estes microorganismos após cultura foram irrigados com solução de
azul de toluidina - O e azul de metileno com concentrações final de 50 µg/mL, com aplicação
ou não do Laser de diodo semicondutor por 60 e 120 segundos, depositando uma densidade
de energia de 150 J/cm2 e 300 J/cm2. Após tratamento frações de 100 µl foram coletadas
e mantidas em cultura de anaerobiose. A contagem das colônias crescidas possibilitou
concluir que o uso isolado do Laser em baixa intensidade e de drogas fotossensibilizadoras,
não promoveu alterações significativas na viabilidade de microorganismos bucais, diferenças
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
97
estatisticamente significante foram evidentes quando se utilizou a associação do Laser com
droga fotossensibilizadora, com efeitos mais diferenciados nas amostras tratadas com azul
de toluidina - O, quando comparada com o azul de metileno não importando o tempo de
exposição ao Laser.
Com o objetivo de avaliar a eficácia do azul de metileno e do azul de toluidina - O na
fotossensibilização letal de microorganismos patogênicos Usacheva et al. (2001) utilizaram
estes corantes em diversas concentrações sendo: 10, 20, 30 40, 50, 100, 150, 200 µM em
diferentes bactérias como:
Staphylococcus aureus; Streptococcus pneumoniae;
Enterococcus faecalis; Hemophilus influenzae; Escherichia coli e Pseudomonas aeruginos
. Os
autores utilizaram o Laser de Argônio com comprimento de onda de 630 nm e o Laser diodo
de comprimento de onda de 664 nm com fluência variando de 10 e 60 J/cm2 e variando a
intensidade de potência de 50 a 100 mW/cm2. Os resultados obtidos pelos autores
indicaram que todos os microorganismos foram eliminados em algum grau quando expostos ao
Laser na presença dos corantes. No entanto, a fotossensibilização dependeu do corante
utilizado, sua concentração, fluência e intensidade de potência, bem como da espécie
bacteriana envolvida. Na ausência da luz o azul de toluidina - O mostrou-se mais efetivo
quando comparado com o azul de metileno na morte de células bacterianas. O aumento da
efetividade do corante em proporcionar morte bacteriana está relacionado com o tempo de
contato e concentração.
Com o objetivo de avaliar o efeito da terapia fotodinâmica sobre a
Cândida albicans
Teichert et al. (2002) utilizaram cepas resistentes ao tratamento convencional da candidíase
as quais foram coletadas de pacientes HIV - positivo. Estas cepas foram inoculadas na
cavidade oral de ratos que posteriormente foram submetidos à aplicação tópica de 1 mL do
azul de metileno nas concentrações de 250, 275, 300, 350, 400, 450 e 500 µg/mL. Após 10
minutos da aplicação do corante os autores aplicaram o Laser de diodo com comprimento de
onda de 664 nm com uma potência de 400 mW, por um período de 687,5 segundos resultando
em uma densidade energética de 275 J/cm2. Após aplicação única realizaram exame de
cultura da coleta das amostras e os animais foram sacrificados para análise histológica da
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
98
língua. Os resultados obtidos pelos autores mostram uma completa eliminação dos
microorganismos quando utilizaram as concentrações de 450 e 500 µg/mL do corante. Na
análise histológica os ratos tratados com terapia fotodinâmica não apresentaram candidíase
e insignificante resposta inflamatória, sendo que nos ratos do grupo controle as línguas
apresentaram-se com elevada taxa de candidíase restrita as camadas de queratina. Os
autores concluíram o estudo relatando que a terapia fotodinâmica é uma alternativa em
potencial para o tratamento da candidíase, apresentando como vantagens de ser uma terapia
realizada topicamente sem a interferência com outros medicamentos aplicados
sistemicamente, ser uma técnica simples, inespecífica atingindo um grande número de
microorganismos e uma terapia que pode ser repetida sem o risco da seleção de cepas
resistentes e indicam a utilização do rato como modelo experimental para avaliação da
terapia fotodinâmica.
Kömerik et al. (2002) avaliaram o efeito adverso do Laser na mucosa de ratos na
presença do azul de toluidina O em várias concentrações e avaliaram também a penetração
do corante no tecido. O azul de toluidina foi utilizado na concentração de 25, 50 e 200
µg/mL. O Laser diodo utilizado pelos autores apresentava-se com comprimento de onda de
633 nm, com potência de 100 mW. A mucosa recebeu 25 µL do corante e posterior aplicação
do Laser com uma fibra ótica de 6 mm de diâmetro e, o lado oposto da mucosa foi tido como
controle negativo. Os grupos experimentais foram compostos pela combinação de 25 µg/mL
do corante com densidade de energia de 110 J/cm2 resultando em um tempo de exposição de
5 minutos; 50 µg/mL do corante com densidade de energia de 170 J/cm2 resultando em um
tempo de exposição de 8 minutos e 200 µg/mL do corante com densidade de energia de 340
J/cm2 resultando em um tempo de exposição de 16 minutos. Os autores também avaliaram o
efeito isoladamente do Laser e do corante. Após três dias do referido tratamento os animais
foram sacrificados para análise histológica e para avaliação da distribuição do corante no
tecido foi utilizado o método de fluorescência dos tecidos e para esta avaliação os animais
foram sacrificados um minuto e dez minutos da aplicação do corante. Os resultados obtidos
indicam que nenhum animal apresentou-se com estresse em todo o período experimental e
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
99
quando avaliou a mucosa, nenhum animal em nenhum grupo experimental apresentou-se com
alterações na mucosa. Ao avaliarem histologicamente não observaram em nenhum grupo
alterações nas fibras musculares, tecido conjuntivo e epitélio. Não observaram também
alterações nos vasos sanguíneos, necrose tecidual e processo inflamatório presente. Na
avaliação da distribuição do corante usado na concentração de 200 µg/mL por dez minutos
presente no tecido epitelial e no tecido conjuntivo os níveis apresentaram-se baixos
compatíveis com os índices do lado controle. O tecido queratinizado apresentou-se com altas
concentrações do corante e os autores relatam que este tecido influencia de forma
significativa a penetração do corante. Quando avaliaram a associação do Laser na penetração
do corante puderam observar que o tempo de aplicação influencia a penetração do corante no
tecido, sendo, portanto dose dependente. Em camadas mais profundas os autores o
encontraram a presença do corante relatando que não seria nenhuma surpresa o tecido
conjuntivo não apresentar nenhuma reação à terapia fotodinâmica, relatando ainda que esta
terapia fosse para o tratamento de infecções superficiais. Os autores concluem o estudo
sugerindo que estes resultados obtidos dão segurança ao uso tópico do azul de toluidina O
associado ao Laser na cavidade oral para o tratamento de infecções tópicas localizadas.
Dougherty (2002) em seu artigo de revisão de literatura relata que a morte celular
promovida pela terapia fotodinâmica é mediada pela formação de oxigênio singleto e outra
espécies de oxigênio reativo, causando danos celulares direto pela diminuição da
vascularização sangüínea contribuindo para a destruição tumoral. Relata também que a
necrose e a apoptose ocorrida frente à terapia fotodinâmica depende do fotossensibilizante
e da condição de tratamento. O autor salienta que esta terapia promove a ativação de
macrófagos, neutrófilos e células T, resultando na liberação de várias citoquinas como a IL -
6, IL - 10 e TNF - α. No final do artigo o autor chama atenção para o mecanismo de ação da
terapia fotodinâmica em modelos experimentais em animais e que os resultados obtidos
apresentam semelhanças com os resultados em humanos.
Diante ao número de trabalhos in vitro que mostram o efeito letal da terapia
fotodinâmica sobre bactérias periodontopatogênicas Yilmaz et al., (2002) realizou um estudo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
100
para avaliarem o efeito desta terapia no tratamento da doença periodontal em humanos. O
grupo de estudo foi composto por dez pacientes os quais não receberam nenhum tratamento
periodontal e uso de antibióticos seis meses antes do estudo. Os autores utilizaram quatro
dentes unirradiculados sendo um por quadrante o qual deveria apresentar uma perda óssea
de quatro mm na superfície mesial. Os pacientes foram divididos em quatro grupos
experimentais sendo: raspagem e alisamento radicular associado ao Laser e azul de metileno
0,05%; apenas a aplicação do Laser; apenas raspagem e alisamento radicular e somente
técnicas de higiene oral. O Laser utilizado pelos autores foi o Laser de Arseneto de Gálio
com 685 nm de comprimento de onda, na freqüência de cinco Hz com potência de 30 mW e
densidade de energia de 1,6 J/cm2. O Laser foi aplicado imediatamente após a raspagem e
alisamento radicular e nos períodos de 2, 4, 9 e 11 dias. Para análise os autores utilizaram
dados microbiológicos e dados clínicos como profundidade de sondagem, índice de placa e
índice gengival os quais foram coletados três semanas após terapia inicial. Na análise
microbiológica os autores verificaram diferença estatística nos grupos tratados com a
associação da raspagem e alisamento com o Laser e somente a raspagem e alisamento.
Quando os autores avaliaram o tipo de tratamento realizado observaram diferença
estatística entre os grupos tratados com raspagem e alisamento e Laser com o grupo em que
recebeu apenas a aplicação do laser, entre o grupo tratado com raspagem e alisamento e
Laser com o grupo o qual realizou somente técnicas de higiene oral e entre o grupo que
recebeu somente raspagem e alisamento com o grupo de técnicas de higiene oral. Quando
avaliaram os dados clínicos, os autores observaram redução significativa no índice de placa e
no índice gengival em todos os grupos. Quando avaliaram o sangramento a sondagem e
profundidade de sondagem houve redução significativa apenas nos grupos os quais foram
tratados com raspagem e alisamento radicular associado ao Laser e no qual recebeu somente
raspagem e alisamento radicular. No grupo Laser houve uma menor diminuição na perda de
inserção, sangramento a sondagem e profundidade de sondagem com exceção no índice
gengival e nenhuma diferença foi encontrada entre o grupo do Laser e o grupo que recebeu
apenas higiene oral. Quando os autores levaram em consideração todos os parâmetros
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
101
considerados no exame clínico e microbiológico, somente o debridamento subgengival ou
associado ao Laser foi mais efetivo quando comparado com o grupo que recebeu apenas a
aplicação do Laser. Os autores concluíram o estudo sugerindo a necessidade de avaliar o
efeito da associação de corantes com o Laser como coadjuvantes a terapia periodontal
convencional e relatam ainda que esta nova opção terapêutica possa ser vantajosa no
tratamento da doença periodontal inflamatória.
Frente ao número que trabalhos que utilizam diversos emissores com comprimentos de
onda variados e parâmetros tendo assim uma gama de resultados contraditórios na literatura
do efeito do Laser na cultura de microorganismos Nussbaum et al. (2002) realizaram um
estudo para avaliarem o efeito do comprimento de onda sobre determinados
microorganismos. Os autores utilizaram emissores com 630, 660, 810 e 905 nm de
comprimento de onda sobre a cultura de
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e
Staphylococcus aureus.
O Laser de He-Ne com comprimento de onda de 630 e 660 nm
atuaram com densidade de energia variando de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 J/cm2. O Laser com 810
nm de comprimento de onda foi utilizado com densidade de energia de 1, 2, 5, 10, 20, 30, 40
e 50 J/cm2 e este emissor os autores utilizaram para o grupo composto pelas
Escherichia
coli.
Os resultados obtidos permitiram que os autores observassem uma mudança
significativa no crescimento bacteriano quando utilizaram densidades de energia variando de
1 a 20 J/cm2 e o comprimento de onda de 630 nm parece ser o mais comumente associado
com a inibição do crescimento bacteriano favorecendo a cicatrização de feridas.
Navratil e Kymplowa, (2002) realizaram uma revisão de literatura para avaliarem a
contra-indicação do uso do laser de baixa intensidade e, se o seu efeito é verdadeiro ou não.
Os autores relatam que a contra-indicação está na incidência da luz Laser em células
malignas pelo seu efeito biomodulador. Segundo os autores efeito biomodulador é dado pela
ativação de enzimas da cadeia respiratória, com uma simultânea amplificação do efeito
antioxidante. Com o aumento de ATP na célula, esta tem o processo de replicação do DNA
mitocondrial acelerado. Estes dados podem ser comprovados pelo consumo de oxigênio e
glicose no metabolismo celular estarem aumentados. Com este efeito, os autores relatam que
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
102
a necessidade de uma boa anamnese e exame clínico para não ocorrer à exposição de
células malignas a luz Laser o que poderia promover um efeito bioestimulativo nestas células.
Os autores observaram também na literatura o efeito do Laser sobre a viabilidade das
bactérias, quando estas são submetidas ao Laser. O efeito positivo desta terapia irá
proporcionar uma cicatrização mais diferenciada nos ferimentos purulentos e nas úlceras,
devido ao aumento do suprimento sanguíneo com subseqüente aumento da imunidade local do
tecido irradiado por ativação da fagocitose e da ação proteolítica. Como contra-indicação do
uso do Laser os autores relatam nos casos de tumores malignos, exposição da retina,
exposição do abdômen durante a gravidez e áreas de gônadas e que outras contra-indicações
presentes na literatura podem ser consideradas incorretas.
Diante da observação de alguns autores (TATEVOSSIAN e GOULD, 1976; SMITH e
GEEGAN, 1991) que chamam a atenção para os fatores que influenciam na terapêutica
periodontal local como a presença do fluído gengival, sangue, saliva dentre outros, Matevski
et al. (2003) realizaram um estudo para avaliarem se alguns destes fatores externos que
podem ter influência nos resultados a serem obtidos pela terapia fotodinâmica. A
fotossensibilização letal foi analisada “in vitro” em culturas de bactérias
periodontopatogênicas como as
Porphyromonas gingivalis, Bacteroides forsythus,
Fusobacteriun nucleatum, Prevotela intermédia, Actinobacillus actinomycetemcomitans
associadas ao sangue ou ao soro fisiológico simulando o fluído gengival, tendo como fonte de
luz o Laser de He-Ne 635 nm e lâmpada de xenônio com filtro vermelho. A droga
fotossensibilizadora utilizada foi o azul de toluidina O, nas concentrações de 12,5 µmg/mL e
50 µmg/mL. Os autores puderam observar redução na concentração destas bactérias, quando
a terapia fotodinâmica foi realizada com as duas fontes de luz com exceção apenas para o
Bacteroides forsythus
que apresentou um aumento quando exposto a terapia fotodinâmica
tendo a luz de xenônio como fonte de luz. Puderam observar também que os resultados
obtidos com a lâmpada de xenônio e com o Laser de He-Ne foram semelhantes quando
usaram os parâmetros de 12,5 µmg/ml de azul de metileno com dose de 10 J/cm2. Os
autores concluíram o estudo relatando que a terapia fotodinâmica tem seu efeito afetado
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
103
negativamente pela presença de sangue e fluído gengival, pois estes podem refletir ou
absorver a luz, atuando desta forma como uma barreira protetora às bactérias interferindo
na ação tanto do Laser como do corante.
Shibli et al. (2003) realizaram um estudo piloto, por teste de cultura, da efetividade da
fotossensibilização letal sobre os microorganismos envolvidos na periimplantite em cães.
Após dois meses de indução da periimplantite as ligaduras foram removidas e controle de
placa com clorexidina a 0,12%, foi adotado por doze meses. Decorrido este período foi
elevado um retalho mucoperiósteo e amostras foram coletadas com cones de papel antes e
após tratamento da superfície do implante com 100 µg/mL de azul de toluidina - O e
subseqüente aplicação do Laser de diodo semicondutor de Arseneto de Gálio e Alumínio com
comprimento de onda de 685 nm por oitenta segundos. Os autores obtiveram redução e
eliminação, em algumas amostras, de patógenos da periimplantite em cães, principalmente nas
espécies
Prevotela intermédia, Fusobacterium ssp e Streptococcus
. Relatam também que
esta abordagem adotada para promover a fotossensibilização letal a patógenos periodontais
apresenta vantagens como não desenvolver a seleção de microorganismos resistentes,
utilizados em baixas concentrações e de fácil aplicação.
Kömerik et al. (2003) realizaram um estudo para avaliarem a efetividade da terapia
fotodinâmica na viabilidade de microorganismos. Os autores utilizaram
P. gingivalis
da
linhagem W 50, as quais foram inoculadas no interior da cavidade oral de ratos.
Imediatamente a inoculação de 25 µl de
P. gingivalis
, na região dos molares superiores foi
administrado topicamente azul de toluidina nas concentrações de 0,01, 0,1 e 1 mg/ml. Como
fonte de luz os autores utilizaram o Laser diodo de 630 nm depositando na área doses de 6,
12, 24 e 48 Joules correspondendo aos tempos de 1, 2, 4 e 8 minutos. Na análise histológica
dos resultados os autores não observaram nenhuma alteração nas estruturas do periodonto
como, ulcerações e inflamação no tecido conjuntivo, mesmo nas concentrações mais altas
tanto do corante quanto do Laser utilizado. Quando analisaram o comportamento dos animais
os autores não evidenciaram alterações comportamentais nos animais. Ao analisarem
radiograficamente a região dos molares superiores não foi observada diferença
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
104
estatisticamente significante na perda óssea alveolar quando utilizaram 0,01 mg/ml do
corante associado ao Laser com 48 J. Na análise morfométrica observou-se redução
significativa da perda óssea alveolar quando utilizaram 0,1 e 1 mg do corante associado ao
Laser com 48 J de potência, quando comparado com o grupo controle que não receberam
nenhum tratamento, somente a inoculação das bactérias. Quando utilizaram apenas o corante
ou o Laser, independente da concentração ou dose utilizada, os autores não observaram
redução significativa da perda óssea alveolar. Os resultados radiográficos foram
semelhantes a análise morfométrica exceto quando utilizou-se 1 mg/ml do corante na
ausência do Laser o que resultou em significativa redução da perda óssea alveolar. Foi
observada diferença significante entre o grupo controle e os animais tratados com 0,1 mg/ml
e 1 mg/ml do corante associado ao Laser com 48 J de potência. Os autores concluíram seus
estudos relatando que a terapia fotodinâmica tendo como corante o azul de toluidina,
promoveu fotossensibilização letal em um importante periodontopatógeno presente na bolsa
periodontal, sem causar danos aos tecidos adjacentes e a perda óssea alveolar foi
significativamente menor nos ratos tratados com a terapia fotodinâmica, sendo uma terapia
antimicrobiana alternativa para o tratamento da doença periodontal.
Chan e Lai, (2003) com o objetivo de avaliarem os questionamentos na literatura dos
parâmetros como, dose e tipo de droga fotossensível, que alteram os resultados da terapia
fotodinâmica, realizaram um estudo em que avaliaram o efeito do Laser de He-Ne, com
potência de 30 mW e comprimento de onda de 632,8 nm e do Laser diodo de AsGaAl, com
potência de 100 mW e comprimentos de onda de 665 nm e 830 nm, tendo como corante o
azul de metileno na concentração de 0,01% peso/volume, na viabilidade de bactérias
periodontopatogênicas. As bactérias utilizadas pelos autores foram as
Porphyromonas
gingivalis, Fusobacteriun nucleatum, Prevotella intermédia, Actinobacillus
actinomycetemcomitans e Streptococcus sanguis
as quais foram mantidas em meio de cultura
anaeróbico com posterior quantificação e diluição para posterior teste. O Laser de He-Ne
foi utilizado por 30 e 60 segundos, depositando nos microorganismos uma densidade de
energia de 3,2 J/cm2 e 6,4 J/cm2. o Laser de diodo depositou uma densidade de energia
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
105
de 10,6 J/cm2 e 21,2 J/cm2. A distância de 5 mm da fibra as amostras foram mantidas
constantes. Os resultados deste estudo mostram que o tratamento somente com o azul de
metileno não causou redução significativa na morte de todas as bactérias utilizadas no
experimento, demonstrando que o azul de metileno na concentração de 0,01% peso/volume,
não foi tóxico. Similarmente, a irradiação com o Laser He-Ne, não apresentou resultados
significantes na morte bacteriana. Em contraste, a exposição ao Laser diodo em ambos os
comprimentos de onda com densidade de energia de 10,6 J/cm2, resultou em significante
declínio das colônias bacterianas. A terapia foi tempo dependente para ambos os sistemas de
Laser, porém o Laser diodo de 830 nm foi o mais efetivo e a exposição por 60 segundos com
densidade de energia de 21,2 J/cm2, promoveu a morte de 99-100% das bactérias
pigmentadas (
Porphyromonas. gingivalis. e Prevotella intermédia
) e
S. sanguis
. para as
espécies de
Actinobacillus actinomycetemcomitans e Fusobacteriun nucleatum
, este tipo de
tratamento promoveu a morte de 95 e 96%, respectivamente. Os autores concluíram o
estudo relatando que a terapia fotodinâmica apresenta a vantagem de ser uma terapia
aplicada topicamente no interior da bolsa, sem o perigo dos efeitos indejesáveis de uma
droga administrada sistemicamente e que a morte de microorganismos pode ocorrer quando
são utilizados parâmetros adequados.
GAD et al. (2004) relatam em seus estudos que a emergente resistência antimicrobiana
entre bactérias patogênicas, tem levado muitos pesquisadores a buscar alternativas para a
substituição das terapias antimicrobianas por outras capazes de promoverem a morte
bacteriana sem causarem a seleção de bactérias resistentes. Uma alternativa pode ser dada
pela terapia fotodinâmica sendo que muitas infecções locais em animais apresentam
resultados satisfatórios, no entanto os fatores que governam esta morte não são conhecidos,
porém podem ter os resultados alterados pela inativação da terapia pela presença de
exotoxinas produzidas pelas bactérias. Quando analisaram o efeito de corantes catiônicos
(azul de metileno) ativados pelo Laser com 665 nm de comprimento de onda e 40 J/cm2 de
densidade de energia depositada em
Staphylococcus epidermoides
e
aureus
com alterações
na cápsula e na produção de exotoxinas. Os autores relataram que os resultados obtidos
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
106
indicaram alterações na morte celular em virtude da produção de exotoxinas, que pode ser
um obstáculo para a terapia fotodinâmica e que corantes catiônicos podem superar o efeito
negativo da presença de exotoxinas quando associados ao Laser.
Em 2004 Fontana et al, avaliaram a aplicação do laser de diodo com comprimento de
onda de 810nm com potências variando entre 400 a 1200 mW para a redução bacteriana no
tratamento periodontal em ratos Wistar. Dois tipos de bactérias foram inoculadas em cada
animal. Amostras microbiológicas foram coletadas antes e logo após a irradiação com laser.
As potências utilizadas foram 400, 600, 800, 1000 e1200 mW. Em cada grupo de laser foram
utilizados oito ratos, totalizando quarenta animais. As contagens bacterianas no início e no
final dos tratamentos revelaram uma eliminação considerável, especialmente de
Prevotella
sp, Streptococcus beta-hemolítico, Fusobacterium sp e Pseudomonas sp.
. Os resultados
deste estudo indicaram que o laser pode constituir-se em um dispositivo alternativo aos
sistemas infravermelhos tradicionais para a redução bacteriana, com algumas vantagens
quanto aos fatores econômicos.
Em 2005, Sigusch et al. testaram a terapia fotodinâmica com dois
fotossensibilizadores, clorine e6 e BLC1010, em um experimento com cães. Os animais foram
infectados com
Porphyromonas gingivalis e Fusobacterium nucleatum
nas áreas subgengivais.
Após a inoculação das bactérias foram observados sinais clínicos de inflamação com
sangramento à sondagem. Foi realizado monitoramento microbiológico antes e após os
tratamentos. O laser utilizado foi o laser de diodo com comprimento de onda de 662 nm e
potência de 0,5 W. Os resultados mostraram que a terapia fotodinâmica com qualquer um
dos corantes foi efetiva na eliminação dos sinais clínicos da inflamação, comparado aos
grupos controle (laser somente e nenhum tratamento). Além disso, a terapia fotodinâmica
com o clorine e6 causou uma redução significante de
Porphyromonas gingivalis
, enquanto que
nos controles essa redução não foi observada. Este estudo demonstrou que a terapia
fotodinâmica com os fotosensibilizadores estudados foi eficaz na redução dos sinais clínicos
da doença periodontal e na eliminação de
Porphyromonas gingivalis.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
107
Com o objetivo de estudar do ponto de vista radiográfico, o efeito da terapia
fotodinâmica na evolução da doença periodontal induzida em ratos, Almeida et al. (2006),
induziu a doença periodontal em 120 ratos, através da instalação de ligaduras no primeiro
molar inferior. Os animais foram divididos em quatro grupos que receberam os seguintes
tratamentos: Grupo 1 - os ratos não receberam nenhum tratamento, apenas a presença da
ligadura; Grupo 2 - receberam tratamento com droga fotossensibilizadora (azul de metileno);
Grupo 3 - obtiveram tratamento com laser em baixa intensidade (LLLT) e o Grupo 4 - foram
tratados com droga fotossensibilizadora e LLLT. Nos grupos 3 e 4, após dois dias da indução
da doença periodontal, utilizou-se na porção mesial do primeiro molar o laser de AsGaAI
(685nm) em modo contato, pontual por 120 segundos com fluência de energia de 4,5 J/cm2.
Após cinco, 15 e 30 dias de indução, os animais foram sacrificados e as mandíbulas coletadas
para análise radiográfica da perda óssea alveolar, na região mesial dos primeiros molares. As
mandíbulas foram radiografadas, digitalizadas e analisadas por um software de análise de
imagens. A análise radiográfica mostrou diferença estatisticamente significante no grupo 4
quando comparado com o grupo 1, com menor perda óssea alveolar no grupo 4, nos períodos
de cinco e 15 dias pós-operatórios. No período de 30 dias não ocorreu diferença significativa
entre os grupos analisados. Os autores concluíram que a terapia fotodinâmica promoveu uma
menor perda óssea em ratos, principalmente nos períodos iniciais, podendo esta ser uma nova
opção terapêutica complementar para tratamento da doença periodontal.
Em 2006, Shibli et al. com o objetivo de avaliar clinica e histomorfometricamente os
resultados da terapia fotodinâmica coadjuvante a regeneração óssea guiada no tratamento
de periimplantites em cinco cães utilizaram 40 implantes dentais com quatro diferentes
superfícies: 10 de titânio puro, 10 de titânio tratadas com plasma, 10 tratadas com ácido e o
restante jateadas com óxido. Foi realizada a indução de periimplantites através de ligaduras
e após três meses os animais foram submetidos ao tratamento cirúrgico onde metade da
boca foi tratada por debridamento mecânico e regeneração óssea guiada (lado controle),
enquanto que a outra parte (lado teste) recebeu o mesmo tratamento dos controles tendo a
associação da terapia fotodinâmica. O laser utilizado foi de diodo GaAlAs, com comprimento
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
108
de onda de 830nm, potência de 50mWe tempo 80s (4J /cm2 ), tendo o azul de toluidina
como agente fotossensibilizador (100µg/ml). Os animais foram sacrificados 5 meses após os
tratamentos. Os lados controle apresentaram uma exposição mais precoce das membranas
em todas as superfícies, enquanto que os lados teste apresentaram uma maior altura óssea.
A re-osseointegração variou entre 41,9% para a superfície de titânio pura e 31,19% para a
superfície espraiada com plasma nos sítios teste, não havendo diferenças entre as
superfícies. Os autores concluíram que a terapia fotodinâmica associada à regeneração óssea
guiada permitiu uma melhor re-osseointegração nas áreas adjacentes aos defeitos
periimplantares.
Com o objetivo de testar a capacidade do verde de malaquita combinado ao laser
vermelho de baixa potência, em inativar o
Actinobacillus actinomycetemcomitans
, Prates et
al. (2007) realizaram um trabalho expondo a cultura das referidas bactérias aos seguintes
tratamentos: grupo1 recebeu aplicação do corante em uma concentração de 0,01% por 5 min;
grupo 2, aplicação do corante por 5 min associado a aplicação do laser por 3 min, com uma
energia de 5,4 J/cm2; e grupo 3, aplicação do corante seguido do laser por 5 min, totalizando
uma energia de 9 J/cm2. O verde de malaquita tinha uma concentração de 0,01% e o laser 30
mW de potência. O espectro de absorção para os três grupos foi obtido juntamente com a
contagem do número de bactérias. Os resultados mostraram que o
Actinobacillus
actinomycetemcomitans
foi inativado somente nos grupos 2 e 3, onde a terapia fotodinâmica
foi realizada.
Em 2007 Almeida et al. avaliou histologicamente e radiograficamente o efeito da
terapia fotodinâmica (PDT) na progressão da doença periodontal induzida em ratos. Foi
adaptada uma ligadura de algodão na margem gengival do primeiro molar inferior esquerdo de
cento e vinte ratos. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos
experimentais (n=30): Grupo I: nenhum tipo de tratamento realizado, somente a presença da
ligadura; Grupo II (MB): tratamento com aplicação tópica de azul de metileno (100 µg/mL)
dois dias após adaptação da ligadura; Grupo III (LLT): tratamento com Laser em baixa
intensidade dois dias após adaptação da ligadura e Grupo IV (PDT): tratamento com aplicação
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
109
tópica de azul de metileno (100 µg/mL) seguido da aplicação do Laser em baixa intensidade
dois dias após adaptação da ligadura. A superfície mesial dos dentes no Grupo III e IV
foram irradiados com o Laser de diodo de GaAlAs, com 685 nm (50 mW, 120 s, 4.5 J/cm2).
Todos os grupos foram subdivididos em subgrupos (n=10) e sacrificados nos períodos de 5, 15
e 30 dias pós-operatórios. O estudo radiográfico foi realizado medindo a distância da crista
óssea à união cemento-esmalte na face mesial dos molares. Através de um sistema de
escores, vários parâmetros foram utilizados para avaliar o tecido conjuntivo, ligamento
periodontal, superfície radicular e tecido ósseo histologicamente. Os resultados
radiográficos indicaram uma preservação significante de tecido ósseo nos animais tratados
pela terapia fotodinâmica nos períodos de 7 e 15 dia. Em 15 dias os resultados histológicos
demonstraram uma diferença significante na extensão da reação inflamatória no tecido
gengival, com uma reação maior de infiltrado inflamatório crônico nos grupos tratados com o
laser de baixa intensidade. Os autores concluíram que a terapia fotodinâmica reduziu a
destruição periodontal.
Ainda em 2007, Oliveira et al. estudou o efeito da terapia fotodinâmica em pacientes
com periodontites agressivas. Em cada paciente metade da cavidade bucal foi tratada pela
raspagem com instrumentos manuais e a outra com a terapia fotodinâmica, utilizando um
laser com comprimento de onda de 690 nm associado ao fotossensibilizador fenotiazina. Os
padrões analisados foram: o índice de placa, índice gengival, sangramento a sondagem,
profundidade de sondagem, recessão gengival e o nível de inserção clínica relativa. Essas
medidas foram feitas no início e três meses após o início dos tratamentos. Os resultados
mostraram que os padrões analisados diminuíram com a realização dos tratamentos, com uma
significante redução no índice gengival e no sangramento à sondagem. Os autores concluíram
que a terapia fotodinâmica e a raspagem convencional mostraram resultados clínicos
similares no tratamento não cirúrgico da periodontite agressiva.
Com o objetivo de comparar os efeitos da terapia fotodinâmica com a raspagem e
aplainamento corono-radicular no tratamento da doença periodontal, Andersen et al. (2007),
tratou trinta e três pacientes diagnosticados com doença periodontal moderada e avançada
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
110
de acordo com os seguintes tratamentos: Grupo I, tratados através da PDT; Grupo II,
tratados pela raspagem corono-radicular e Grupo III, associação da raspagem com a PDT. Os
parâmetros avaliados foram: sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e perda de
inserção clínica no período inicial, após três e seis semanas, e durante 12 meses após os
tratamentos. Nenhuma diferença foi observada nos parâmetros analisados no período inicial,
antes da realização de qualquer tratamento. O sangramento à sondagem diminuiu ao longo do
tempo em todos os grupos. Com relação ao ganho de inserção clínica e a diminuição da
profundidade de sondagem, pode-se observar que o grupo III apresentou maiores ganhos de
inserção clínica e menores profundidades de sondagem de forma significativa comparado a
raspagem de forma isolada (Grupo I). O estudo concluiu que a raspagem combinada com a
PDT resultou em melhoras significantes nos parâmetros investigados comparados a raspagem
isolada.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
=
S
TááÉv|t†ûÉ UÜtá|Äx|Üt wx aÉÜÅtá g°vÇ|vtá „ TUagA aUe ICEF |ÇyÉÜÅt†ûÉ x
wÉvâÅxÇàt†ûÉM ÜxyxÜ£Çv|táM xÄtuÉÜt†ûÉA e|É wx ]tÇx|ÜÉ? ECCEA
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
111
Referências bibliográficas
@
ACADEMY REPORT. Position paper: oral features of mucocutaneous disorders. J
Periodontol., v. 74, n. 10, p. 1545-56, 2003.
ADRIAENS, P.A.; EDWARDS, C.A.; DE BOEVER, J.A.; LOESCHE, W.J. Ultrastructural
observations on bacterial invasion in cementum and radicular dentin of periodontally
diseased human teeth. J. Periodontol., v. 59, n. 8, p. 493-503, 1988.
AGUILAR-NASCIMENTO, J.E.; DA SILVA, L.R.F.; TEIXEIRA, R. L.; DE OLIVEIRA, A.F.
Deflazacort e cicatrização de anastomoses colônicas. Estudo experimental em ratos. Rev
Ass Med Brasil., v. 46, n. 3, p. 218-23, 2000.
ALMEIDA, J. M.; THEODORO, L. H.; BONFANTE, S.; LUIZE, D.S.; MACARINI V. C.;
BOSCO, A.F.; NAGATA, M. J. H.; GARCIA, V.G.; Estudo radiográfico da perda óssea
alveolar em ratos tratados pela terapia fotodinâmica. Revista de Periodontia., v. 16, n. 4,
p. 96-102, 2006.
ALMEIDA, J.M.; THEODORO, L.H.; BOSCO, A.F.; NAGATA, M.J.; OSHIIWA, M.;
GARCIA, V.G. Influence of photodynamic therapy on the development of ligature-induced
periodontitis in rats. J Periodontol., v. 78, n. 3, p. 566-75, 2007.
ALMEIDA-LOPES, L.; RIGAU, J.; ZANGARO, R.A.; GUIDUGLI-NETO, J.; JAEGER, M.M.
Comparison of the low level laser therapy effects on cultured human gingival fibroblasts
proliferation using different irradiance and same fluence. Lasers Surg Med., v. 29, n. 2,
p. 179-84, 2001.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
112
AL-WATBAN, F.A.; ZHANG, X.Y. Comparison of wound healing process using Argon and
Krypton lasers. J Clin Laser Med Surg., v. 15, n. 5, p. 209-151,997.
ANDERSEN, R.; LOEBEL, N.; HAMMOND, D.; WILSON, M. Treatment of periodontal disease
by photodisinfection compared to scaling and root planing. Clin Dent.; v. 18, n. 2, p .34-8, 2007.
ANGELI, A; DORIO, A; SARTORI, M.L.; MASERA R.G.; CEOLONI, B.; PROLO, B.; ROCCA, S.;
CHIAPPELLI, F. Interactions between glucocorticoids and cytokines in the bone
microenvironrnent. Annals of the New York Academy of Sciences., v. 966, p. 97-107, 2002.
ANNEROTH, G.; HALL , G.; RYDEN, H. ; ZETTERQVIST,
L.
The effect of low-energy infra-
red laser radiation on wound healing in rats. Brit. J. Oral Maxillofac. Surg., v. 26, n. 1, p. 12-
17, Feb. 198.
ARANTES, V.N.; OKAWA, R.Y.; SILVA, A.A.; BARBOSA, A.J.F.; PETROIANU, A. Efeito da
metilprednisolona sobre a tensão anastomótica jejunal. Arq. Gastroenterol. v. 31, n. 3, p. 97-
102, 1994.
ASZODI, A.; PONSKY, J.L. Effects of corticosteroid on the healing of bowel anastomosis.
Am. Surg., v. 50, n. 10, p.546-8, 1984.
AUTIO, P.; OIKARINEN, A.; MELKKO, J.; RISTELI, J.; RISTELI, L. Systemic glucocorticoids
decrease the synthesis of type I and type III collagen in human skin in vivo, whereas
isotretinoin treatment has little effect. Br J Dermatol., v. 131, n.5, p. 660-3, 1994.
AZEVEDO, L.H.; EDUARDO, F.P.; MOREIRA, M.S.; EDUARDO, C.P.; MARQUES, M.M. Influence
of Different Power Densities of LlL T on Cultured Human Fibroblasts Growth. A pilot study.
Lasers in Medical Sciences. In press 2006.
BASFORD, J.R. Low energy laser treatment of pain and wounds: hype, hope, or hokum? Mayo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
113
Clin Proc., v. 61, n. 8, p. 671-5,1986.
BAUER, T. W.; HAHN, S.M.; SPITZ, F.R.; KACHUR, A.; GLATSTEIN, E.; FRAKER, D.L.
Preliminary report of photodynamic therapy for intraperitoneal sarcomatosis. Ann. Surg.
Onc., v. 8, p. 254-259, 2001.
BAVARESCO, L.; BERNARD, A.; BATTASTINI, A. Glicocorticóides: usos clássicos e emprego
no tratamento do câncer. Informa., v. 17, n. 1, p. 58-60, 2005.
BEHRENS, B. F.; SHEPARD, N.; MITCHELL, N. Alteration of rabbit articular cartilage intra-
articular injections of glucocorticoids. Journal of Bone And Joint Surgery, Boston, v. 57-A, n.
1, p. 70-76, 1975.
BENSTEAD,. K.; MOORE, J.V. Quantitative histological changes in murine tail skin following
photodynamic therapy. Br J Cancer., v. 59, n. 4, p. 503-9, 1989.
BEZERRA, M.M.; DE LIMA, V., ALENCAR, V.B.M.; VIEIRA, I.B.; BRITO, G.A.C.; RIBEIRO, R.A.
et al. Selective Cyclooxygenase–2 inhbition prevents alveolar bone loss in experimental
periodontitis in rats. J Periodontol., v. 71, n.6, p. 1009-1014, 2000.
BHATTI, M.; MACROBER, T.A.; MEGHJI, S.; HENDERSON, B.; WILSON, M. Effect of
dosimetric and physiological factors on the lethal hotosensitization of Porphyromonas
gingivalis in vitro. Photochem Photobiol., v. 65, n. 6, p. 1026-1031, 1997.
BONDAN, E. F., LALLO, M. A.; BAZ, E. I., SINHORINI, I.L.; GRAÇA D. L. Estudo ultra-
estrutural do processo remielinizante pós-injeção de brometo de etídio no tronco encefálico de
ratos imunossuprimidos com dexametasona. Arq Neuropsiquiatr., v. 62, n. 1, p. 131-138, 2004.
BREIVIK, T.; GUNDERSEN, Y.; OSMUNDSEN, H.; FONNUM, F.; OPSTAD, P.K. Neonatal
dexamethasone and chronic tianeptine treatment inhibit ligature-induced periodontitis in adult
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
114
rats. J Periodontal Res., v. 41, n. 1, p. 23-32, 2006.
BURNS, T.; WILSON, M.; PEARSON, G.J. Killing of cariogenic bacteria by light from a gallium
aluminium arsenide diode laser. J Dent., v. 22, n. 5, p .273-8, 1994.
BYRNES, K.R. et al. Photobiostimulation improves cutaneous wound healing in an animal model
of type II diabetes. Photomed. Laser Surg., Larchmont, v. 22, n. 4, p. 281-290, Aug. 2004.
CANALIS, E.: DELANY, A.M. Mechanisms of glucocorticoid action in bone. Annals of the New
York Academy of Sciences, New York, v. 966, Jun. , p.73-81, 2002.
CARAZZATO, J.G.; CAMARGO, O.P.; BARROS FILHO, T.E.P.; JUNQUEIRA, B.T.; AZENHA,
JR.O.R.; RODRIGUES, C.J. Estudo experimental das alterações histológicas e biomecânicas
induzidas pela infiltração local de corticóide e anestésico. Revista Brasileira de Ortopedia,
São Paulo, v. 15, n. 2, p. 61-65, 1980.
CAVAGNI, J.; SOLETTI A.C.; GAIO, E.J.; RÖSING, C.K. The effect of dexamethasone in the
pathogenesis of ligature-induced periodontal disease in Wistar rats. Pesqui Odontol Bras., v.
19, n. 4. p. 290-4, 2005.
CAWSON, R.A.; SPECTOR, R.G. Clinical pharmacology in dentistry 5. ed. New York: Churchil
Livingstone, 1989. p. 183-194.
CÉSAR-NETO, J.B.; BENATTI, B.B.; SALLUM, E.A.; CASATI, M.Z.; NOCITI, F.H. JR. The
influence of cigarette smoke inhalation and its cessation on the tooth-supporting alveolar
bone: a histometric study in rats. J Periodontal Res., v. 41, n. 2, p. 118-23, 2006.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
115
CHANDLER, G.N.; WRIGHT, V. Deleterious effect of intra-articular hydrocortisone. Lancet,
London, v. 27, n. 2, p .661-663, 1958.
CHANDLER, G.N.; WRIGHT, V., HARTFALL, S.J. Intra-articular therapy in rheumatoid
arthritis. Comparison of hydrocortisone tertiary butyl acetate and hydrocortisone acetate.
Lancet, London, v.2, p.659-661, 1958.
CHAN, Y; LAI C. H. Bactericidal effects of different laser wavelengths on periodontopathic
germs in photodynamic therapy. Lasers Med. Sci., v. 18, n. 1, p. 51-55, 2003.
CORBETT, C.E. Farmacodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 1115p.
CONLAN, M.J.; RAPLEY, J.W.; COBB, C.M. Biostimulation of wound healing by low-energy laser
irradiation: a review. J. Clin. Periodontol., Munksgaard, v. 23, n. 5, p. 492-496, 1996.
DOBSON, J.; WILSON, M. Sensitization of oral bacteria in biofilms to killing by light from a
low-power laser. Arch Oral Biol, Oxford, v. 37, n. 11, p. 883-7, Nov. 1992.
DÖRTBUDAK, O.; HAAS, R.; BERNHART, T.; MAILATH-POKORNY, G. Lethal
photosensitization for decontamination of implant surfaces in the treatment of peri-
implantitis. Clin Oral Implants Res., v. 12, p. 104-8, 2001.
DOUGHERTY, T.J. An update on photodynamic therapy applications. J. Clin Laser Med and
Surg., v. 20, n. 1, p .3-7, 2002.
DURMUS, M.; KARAASLAN, E.; OZTURK, E.; GULEC, M.; IRAZ, M.; EDALI, N,.; ERSOY, M. O.
The effects of single-dose dexamethasone on wound healing in rats. Anesth Analg. v. 97, n. 5,
p. 1377-80, 2003.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
116
EHRLICH, H. P.; HUNT, T. K. The effects of cortisone and anabolic steroids on the tensile
strength of healing wounds. Ann Surg., v. 167, n. 3, p. 324-8, 1968.
EROGLU, L.; CAGLAYAN, B. Anxiolytic and antidepressant properties of methylene blue in
animal models. Pharmacol. Res., v. 36, n. 5, p. 381-385, 1997.
FÄSSLER, R.; SASAKI, T.; TIMPL, R.; CHU, M. L.; WERNER, S. Differential regulation of
fibulin, tenascin-C, and nidogen expression during wound healing normal and glucocorticoid-
treated mice. Exp Cell Res., v. 222, n. 1, p.111-6, 1996.
FIJAN, S.; HONINGSMANN, H.; ORTEL, B. Photodynamic theapy of epithelial skin tumours
using delta-aminolevulinic acid and desferrioxamine. Br J Dermatol., v. 133, p. 282-8, 1995.
FONTANA, C.R. ; KURACHI, C.; MENDONÇA, C.R.; BAGNATO, V.S. Microbial reduction in
periodontal pockets under exposition of a medium power diode laser: an experimental study in
rats. Lasers Surg Med., v. 35, n. 4, p. 263-8, 2004.
FERREIRA, J. P. R. Estudo “in vitro”da ação do laser em baixa intensidade, associado ou
não a drogas fotossensibilizadoras, sobre a viabilidade de microorganismos bucais. Marília,
2001. 58p. Dissertação (Mestrado em Clínicas Odontológicas) Faculdade de Ciências
Odontológicas, Universidade de Marília.
GAD, F.; ZAHRA, T.; HASAN, T.; HAMBLIN, M.R. Effects of growth phase and extracellular
slime on photodynamic inactivation of gram-positive pathogenic bacteria. Antimicrob. Agents
Chemother., v. 48, n. 6, p. 2173-2178, 2004.
GARCIA, V.G. Comportamento de feridas cutâneas submetidas à ação do raio laser: estudo
clínico, biométrico e histológico em ratos. 1992. 107f. Tese (Livre-Docência). Faculdade de
Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, 1992.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
117
GARCIA, V. G.; PINTO, R. S.; PACCA, C.A.D.; TOSCANO, M.P O. ; MANTOVANI, A.V.R.
THEODORO, L.H. Estudo in vitro da ação dos Raios Laser de bioestimulação em amostras de
Streptococcus e Staphylococcus. Rev Fac Odont Lins., v. 10, n. 2, p. 16-22, 1997.
GOLDHABER, P.; RABADJIJA, L.; BEYER, W.R.; KORNHAUSER, A. Bone resorption in tissue
culture and its relevance to periodontal disease. J Am Dent Ass., v. 87, n. 10 (Special Issue),
p. 1027-1033, 1973.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: Mc
Graw Hill, 2003, p. 422- 424.
GOODSON, J. M. Pharmacokinetic principles controlling efficacy of oral therapy. J Dent Res;
v. 68, p. 625-632, 1989.
GREENSPAN, S. F.; STREWLER, J. G. Endocrinologia Básica & Clínica. 5
a
. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000 : 243-257.
HAAS, R., DORTBUDAK, O., MENSDORFF-POUILLY, N., MAILATH, G. Elimination of bacteria
on different implant surfaces through photosensitization and soft laser an in vitro study. Clin
Oral Impl Res., v. 8, p. 249-254, 1997.
HALL, G.; ANNEROTH, G.; SCHENNINGS, T.; ZETTERQVIST, L.; RYDÉN, H.
Effect of low
level energy laser irradiation on wound healing: an experimental study in rats. Swed. Dent.,
Jönköping, v. 18, n. 1/2, p. 29-34, 1994.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
118
HAMBLIN, M.R.; O’DONNELL, D. A.;, MURTHY, N.; CONTAG, C. H.; HASAN, T. Rapid control
of wound infections by targeted photodynamic therapy monitored by in vivo bioluminescence
imaging. Photochem Photobiol., v. 75, n. 1, p.51-57. 2002.
HARRIS SC. The use of adrenal steroids in dental practice. Dent. Clin. North Am
Philadelphia.,v. 14, n. 4, p. 845-854, 1970.
HEASMAN, P.A.; SEYMOUR, R.A. An association between long-term non-steroidal
anti-inflammatory drug therapy and the severity of periodontal disease. J Clin Periodontol. v.
17, n. 9, p. 654-658, 1990.
HEASMAN, P.A.; BENN, D.K.; KELLY, P.J.; SEYMOUR, R.A.; AITKEN, D. The use of topical
flurbiprofen as an adjunt to non-surgical management of periodontal disease. J Clin
Periodontol., v. 20, n. 6, p. 457-464, 1993a.
HEASMAN, P.A.; OFFENBACHER, S.; COLLINS, J.G.; EDWARDS, G.; SEYMOUR, R.A.
Flurbiprofen in the prevention and treatment of experimental gingivitis. J Clin
Periodontol., v. 20, n.10, p. 732-738. 1993b.
HERFINDAL, E. T., GOURLEY, D.R., HART, L.L. Clinical pharmacy and therapeutics Baltimore:
Williams & Wilkins 1988 : 114-136.
HIGUCHI, M.; MASUDA, T.; SUSUDA, K.; ISHII, S.; ABE, K. Ultrastructure of the articular
cartilage after systemic administration of hydrocortisone in the rabbit: an electron
microscopic study. Clin Orthop. Oct, n. 152, p. 296-302, 1980.
HOLZHAUSEN M. Efeito do Celecoxib sobre o desenvolvimento de doença periodontal
induzida em ratos [Dissertação de Mestrado]. Araraquara/SP: UNESP, 2002.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
119
HOURELD, N.; ABRAHAMSE, H. In vitro exposure of wounded diabetic fibroblast cells to a
helium-neon laser at 5 and 16 J/cm2. Photomed Laser Surg., v.25, n. 2, p.78-84, 2007.
HUANG, W. H.; ZHENG, M.H. Steroid hormones and bone. Histology and Histopathology,
Murcia, v. 14, n. 4, p. 1257-1268, 1999.
HUNTER, J.; LEONARD, L.; WILSON, R.; SNIDER, G.; DIXON, J. Effects of low energy laser
on wound healing in a porcine model. Lasers Surg. Med., New York, v. 3, n. 4, p. 285-290,
1984.
IRVIN, T.T.; GOLIGHER, J.C.; A etiology of disruption of intestinal anastomoses. Br J Surg.,
v. 60, n .6, p.457-60, 1973.
ITANI, T.; KANAI, K.; WATANABE, J.; OGAWA, R.; KANAMURA, S. Quantitative analysis of
rough endoplasmic reticuIum in chondrocytes of articular and tracheal cartilage of rabbits
following the systemic administration or hydrocortisone. Journal Anatomy, London, v. 181, n. 2,
p. 357-363, 1992.
JEFFCOAT, M.K.; WILLIAMS, W.J.; WECHTER, H.G.; JOHNSON, H.G.; KAPLAN, J.S.;
GANDRUP, J.S. et al. Flurbiprofen treatment of periodontal disease in beagles. J
Periodontal Res., v. 21, n. 6, p. 624-633, 1986.
JEFFCOAT, M.K.; REDDY, M.S.; HAIGH, S. A comparison of topical ketorolac, systemic
flurbiprofen and placebo for the inhibition of bone loss in adult periodontitis. J Periodontol., v.
66, n. 5, p. 329-338,1995.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
120
JOHNSON, I.H. Effects of local irritation and dextran sulphate administration on the
periodontium of the rat. J Periodont Res., v. 10, n. 6, p. 332-45, 1975.
JONGSMA, F.H.; VD BOGAARD, A.E.; VAN GEMERT, M.J.;, HULSBER,G.E.N.; HENNING, J.P.
In closure of open skin wound in rats accelerated by argon exposure? Lasers Surg. Med., New
York, v. 3, n. 1, p. 75-80, 1983.
KALDAHL, W.B.; KALKWARF, K.L.; PATIL, K.D. A review of longitudinal studies that compared
periodontal therapies. J Periodontol., v. 64, n. 4, p. 243-53, 1993.
KAMMA, J.J.; SLOTS, J. Herps virus bacterial interaction in aggressive periodontitis. J. Clin.
Periodontol., v.30, p.420-426, 2003.
KANA, J.S.; HUTSCHENREITER, G.; HAINA, D.; WAIDELICH, W. Effect of low-power
density laser radiation on healing of open skin wounds in rats. Arch. Surg., Chicago, v. 116, n. 3,
p. 293-296, 1981.
KARU, T.I. Photobiology of low - power laser effects. Health Phys., v. 56, n. 5, p. 691-
704,1989.
KENNEDY, J.C.Ç.; POTTIER, R.H.; PROSS, D.C. Photodynamic therapy with endogenous
protoporphyrin IX: basic principles and present clinical experience. J Photochem Photobiol B.,
v. 6, n. 1-2, p. 143-8, 1990.
KLAUSEN, B. Microbiological and immunological aspects of experimental periodontal disease in
rats: a review article. J Periodontol., v. 62, n. 1, p. 59-73, 1991.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
121
KLEINFELDER, J.W.; MULLER, R.F.; LANGE, D.E., Antibiotic susceptibility of putative
periodontal pathogens in advanced periodontitis patients. J. Clin.Periodontol, v. 26, p. 347-
351, 1999.
KLOTH, L.C.; MCCULLOCH, J.M. The inflammatory response to wounding. In MCCULLOCH,
J.C.; KLOTH, L.C.; FEEDAR, J.A. (eds) Wound healing alternatives in management, ed 2.
Philadelphia. C.P.R.F.A. Company, 1998, pp 3-15.
KÖMERIK, N.; CURNOW, A.; MACROBERT, A.J.; HOPPER, C.; SPEIGHT, P.M.; WILSON, M.
Fluorescence biodistribution and photosensitizing activity of toluidina blue O on rat buccal
mucosa. Laser Med Sci., v. 17, p. 86-92, 2002.
KÖMERIK, N.; In vitro killing of Porphyromonas gingivalis by Toluidine blue mediated
photosensitization in an animal model. Antimicrobial Agents Chemotherapy, v. 47, n. 3, p. 932-
940, 2003.
KUEHL, F.A.; EGAN, R.W. Prostaglandin, Arachidonic Acid and Inflammation. Science., v. 210,
n. 28, p. 978-984, 1980.
LABELLE, R.E.; SCHAFFER, E. M. The effects of cortisone and induced local factors on the
periodontium of the albino rat. J. Periodontol., Chicago., v. 37, n. 6, p.483-490, 1966.
LALLO, M. A.; DOS SANTOS, M. J.; BONDAN, E.F. Infecção experimental pelo
Encephalitozoon cuniculi em camundongos imunossuprimidos com dexametasona. Rev Saúde
Pública., v. 36, n. 5, p .621-6, 2002.
LASFARGUES, J.J.; SAFFAR, J.L. Effect of indomethacin on bone destruction during
experimental periodontal disease in the hamster. J Periodontal Res. v.18, n. 1, p.110-117, 1983.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
122
LECH, O.; SEVERO, A.L.; SILVA, L.H.P.; MARCOLAN, A.M.; LÜTKEMEYER, E.; KIM,. JH.
Efeito do uso de corticóide em tendões previamente traumatizados: estudo experimental Rev
Bras Ortop., v. 31, n. 3 ,p.187-192, 1996.
LEIBOVICH, S.J.; ROSS, R. The role of the macrophage in wound repair. A study with
hydrocortisone and antimacrophage serum. Am J Pathol., v. 78, n. 1 ,p. 71-100, 1975.
LI, K.L., VOGEL, R., JEFFCOAT, M.K.; ALFANO, M.C.; SMITH, M.A.; COLLINS JG et al. The
effect of ketoprofen creams on periodontal disease in rhesus monkeys. J Periodontol Res., v.
31, n. 8 ,p. 525-532, 1996.
LIPARI, W.A.; BLAKE, L.C.; ZIPKIN, I. Preferential response of the periodontal apparatus and
the epiphyseal plate to hydrocortisone and fluoride in the rat. J. Periodontol., Chicago, v. 45,
n. 12, p. 879-889, Dec. 1974.
LISTGARTEN, M. A. Similarity of epithelial relationship in the gingiva of rat and man. J.
Periodontol, v. 46, p. 677-680, 1975.
LOPES JR. Reparação de feridas de extração dental, infectadas, tratadas com droga
fotossensibilizadora associada ou não ao laser de baixa intensidade. Araçatuba, 2000. 98p.
Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de Cirurgia e Traumatologia Buço-Maxilo-Facial)
Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Câmpus
de Araçatuba.
LUKERT, B.P.; RAISZ, L.G. Glucocorticoid-induced osteoporosis: pathogenesis and management.
Ann Intern Med., v. 112, n. 5, p.352-64, 1990.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
123
MACARIMI, V.C. Influência do laser em baixa intensidade (660 nm) no processo de reparo
de feridas cutâneas provocadas em ratos tratados com nicotina: estudo histológico. 2004.
120f. Dissertação (Mestrado em Periodontia) Faculdade de Odontologia, Universidade
Estadual Paulista, Araçatuba, 2004.
MARTINS, J.R. A.; GUIMARÃES, A.S.; FERREIRA, A.L. Efeitos dos corticosteróides na
cicatrização de anastomoses intestinais. Acta Cir Bras., v. 7, n. 1, p. 28-30, 1992.
MATIA, J.I.; BISSADA, N.F.; MAYBURY, J.E.; RICCHETTI, P. Efficiency of scaling of the
molar furcation area with and without surgical access. Int J Periodontics Restorative Dent.,
v. 6, n. 6, p. 24-35, 1986.
MCCAUGHAN, J.J.; BETHEL, B.H.; JOHNSTON, T.; JANSSEN, W. Effect of low-dose argon
irradiation on rate of wound closure. Lasers in Surg. Med., New York, v. 5, n. 6, p. 607-614,
1985.
MACROBERT, A.J.; BOWN, S.G.; PHILLIPS, D. What are the ideal properties of a
photosensitizer? In: Photosensitizing Compounds: Their Chemistry, Biology and Clinical Use.
Chichester: Wiley, v. 146, p. 4-16, 1989.
MAISCH, T. Anti-microbial photodynamic therapy: useful in the future? Laser Med Sci., v.
22, p .83-91, 2007.
MALIK, Z.; HANANIA, J.; NITZAN, Z. Bactericidal effects of photoactivated porphyrins – an
alternative approach to antimicrobial drugs. J Photochem Photobiol B., v. 5, n. 3- 4, p .281-93,
1990.
MARQUES, M.M.; PEREIRA, N.A.; FUJIHARA, N.A.; NOGUEIRA, F.N. EDUARDO, C.P. Effect
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
124
of low power laser irradiation on protein synthesis and ultrastructure of human gingival
fibroblasts. Lasers Surg Méd., v. 34, n. 3, p. 260-5, 2004.
MATEVSKI, D.; WEERSINK, R.; TENENBAUM, H.C.; WILSON, B.; ELLEN, R.P.; LÉPINE, G.
Lethal photosensitization of periodontal pathogens by a red-filtered Xenon lamp in vitro. J.
Periodont. Res., v. 38, p. 428-435, 2003.
MEDRADO, A.R.; PUGLIESE, L.S.; REIS, S.R.; ANDRADE, Z.A. Influence of low level laser
therapy on wound healing and its biological action upon myofibroblasts. Lasers Surg. Med.,
New York, v. 32, n. 3, p. 239-244, 2003.
MENDEZ, T.M.; PINHEIRO, A.L.; PACHECO, M.T.; NASCIMENTO, P.M.; RAMALHO, L.M. Dose
and wavelenght of laser light have influence on the repair of cutaneous wounds. J. Clin. Laser
Med. Surg., New York, v. 22, n. 1, p. 19-25, Feb. 2004.
MESTER, E.; SPIRY, T.; SZENDE, B.; TOTA, J.G. Effect of laser rays on wound healing. Am.
J. Surg., New York, v. 122, n. 4, p. 532-535, Oct. 1971.
MESTER, E. et al. The stimulating effect of low power laser rays on biological systems. Laser
Rev., v. 1, p. 3, 1968.
MESTER, S. Stimulation of wound healing by means of laser rays: clinical and electron
microscopical study. Acta Chir. Acad. Sci. Hung., Budapest, v. 14, n. 4, p. 347-354, 1973.
MESTER, S.; JASZSAGI-NAGY, E. The effect of laser radiation on wound healing
and collagen biosynthesis. Stud. Biophys., v. 35, p. 227-230, 1973.
METZGER, Z,; KLEIN, H.; KLEIN, A.; TAGGER, M. Periapical lesion development in rats
inhibited by dexamethasone. Endod.,v. 28, n. 9, p. 643-5, 2002.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
125
MIGLIORATI, C.; MASSUMOTO, C.; EDUARDO, F.P.; MÜLLER, K.P.; CARRIERI, T.; HAYPEK,
P.; EDUARDO, C.P. Low-energy laser therapy in oral mucositis. J Oral Laser Applications. , v.
1, p. 97-101, 2001.
NASSAR, C. A.; NASSAR, P.O.; INAGAKI, N.S.; GIRELI JÚNIOR, C. Efeito de
antiinflamatório no desenvolvimento da doença periodontal induzida: avaliaçäo radiográfica em
ratos. Revista de Odontologia da Unesp., v. 32, n. 2, p. 125-30, 2003.
NASSAR, C.A.; NASSAR, P.O.; NASSAR, P.M.; SPOLIDORIO, L.C. Selective cyclooxygenase-2
inhibition prevents bone resorption. Braz Oral Res., v. 19, n. 1, p. 36-40, 2005.
NAVRATIL, L.; KYMPLOVA, J. Contraindications in noninvasive laser therapy: truth and
fiction. J Clin Laser Med Surg., v. 20, n. 6, p. 341-343, 2002.
NIKAIDO, H. Outer membrane barrier as a mechanism of anti-microbial resistence.
Antimicrob Agent Chemother., v. 33, n. 11 ,p .1831-1836, 1989.
NÓBREGA, F. J. O. Estudo histológico da ação do laser e da terapia fotodinâmica no
processo de reparação de feridas cutâneas em ratos tratados com corticóide. Araçatuba,
2005, 153f. Dissertação (Mestrado em Periodontia) Faculdade de Odontologia de Araçatuba,
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
NUKI, K.; SOSKOLNE, W.A.; RAISZ, R.G.; KORNMAN, K,S,; ALANDER, C. Bone resorbing
activity of gingival from beagle dogs following metronidazole and indomethacin therapy. J
Periodontol Res., v. 16, n. 2 , p. 205-212, 1981.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
126
NUSSBAUM, E.; LILGE, L.; MAZZULLI, T. Effects of 630, 660, 810 and 905 nm laser
irradiation delivering radiant exposure of 1-50 J/cm2 on three species of bacteria in vitro. J.
Clin Laser Med Surg, v. 20, n. 6, p. 325-333, 2002.
NYMAN, S.; SCHROEDER, H.E.; LINDHE, J. Suppression of Inflammation and bone resorption
by indomehacin during experimental periodontitis in dogs. J Periodontol., v. 50, n. 9, p. 450-
461, 1979.
OCHSNER, M. Photophysical and photobiological processes in the photodynamic therapy of
tumours. J Photochem Photobiol B., v. 39, n. 1, p. 1-18, 1997.
OFFENBACHER, S.; BRASWELL, L.D.; LOSS, A,S,; JOHNSON, H.G.; HALL, C.M.; MCCLURE, H.
et al. Effects of flurbiprofen on the progression of periodontitis in Macaca mulatta. J
Periodontol Res., v. 22, n. 6, p .473-481, 1987.
OFFENBACHER, S.; WILLIAMS, R.C.; JEFFCOAT, M.K.; HOWELL, T.H.; ODLE, B.M., SMITH,
M.A. et al. Effects of NSAIDs on beagle crevicular cyclooxygenase metabolites and
periodontal bone loss. J Periodontal Res., v. 27, n. 3, p. 207-213, 1992.
OLERUD, J.E.; ODLAND, G.F.; BURGESS, E.M.; WYSS, C.R.; FISHER, L.D.; MATSEN, F.A. A
model for the study of wounds in normal elderly adults and patients with peripheral vascular
disease or diabetes mellitus. J Surg Res., v. 59, n. 3 , p. 349-360, 1995.
OLIVEIRA, R.R.; SCHWARTZ-FILHO, H.O.; NOVAES, A.B.; TABA, M. Antimicrobial
photodynamic therapy in the non-surgical treatment of aggressive periodontitis: a preliminary
randomized controlled clinical study. J Periodontol., v. 78, n. 6, p. 965-73, 2007.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
127
OLIVEIRA, R. W., GUIMARÃES, F.S. Anxiolytic effect of methylene blue microinjected into
the dorsal periaqueductal gray matter. Braz. J. Med. Biol. Res., v. 32, n. 12, p. 1529-1532,
1999.
OKAZAKI, RAO, S.; ITO, Y.; TATEISHI, T. Corrosion resistance, mechanical properties,
corrosion fatigue strength and cytocompatibility of new Ti alloys without Al and V.
Biomaterials., v. 19, n. 13, p. 1197-1215, 1998.
PAGE, R.C.; SCHROEDER, H.E. Periodontitis in man and other animals. A comparative review.
Basel: Karger, p. 71-106, 1982.
PAPACRHISTOU, G.; ANAGNOSTOU, S.; KATSORHIS, T. The effect of intraarticular
hydrocortisone injection on the articular cartilage of rabbits. Acta Orthopaedica
Scandinavica, Copenhagen, v. 275, Oct, p. 132-134, 1997.
PEREIRA, A.N.; EDUARDO, C.P.; MATSON, E.; MARQUES, MM. Effect of low-power laser
irradiation on cell growth and procollagen synthesis of cultured fibroblasts. Lasers Surg
Med., v .31, n. 4, p. 263-7, 2002.
PERRIN, D. ; JOLIVALD, J.R. ; TRIKI, H. ; GARBARG-CHENON, A. ; LAMOTTE DINCAMPS,
B.; LEFEVRE, B. ; et al. Effects of laser irradiation on latency of herpes simplex virus in a
mousse model. Path Biol., v. 45, n. 1, p. 24-7, 1997.
PESSOA, E.S.; MELHADO, R.M.; THEODORO, L.H.; GARCIA, V.G. A histologic assessment of
the influence of low-intensity laser therapy on wound healing in steroid-treated animals.
Photomed. Laser Surg., New York, v. 22, n. 3, p. 199-204, Jun. 2004.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
128
PETERSEN, S.L.; BOTES, C.; OLIVIER, A.; GUTHRIE, A.J
.
The effect of low level laser
therapy (LLLT) on wound healing in horses. Equine Vet. J., London, v. 31, n. 3, p. 228-231,
1999.
PIERCE, A.M.; LINDSKOG, S. Early responses by osteoclasts in vivo and dentinoclasts in vitro
to corticosteroids J Submicrosc Cytol Pathol.v. 21, n. 3, p. 501-8, 1989.
PODBIELSKI, A; RAISS, R. Dose related effects of dexamethasone treatment on the
ultrastructure of articular cartilage in rats. Agents and Actions, Basel, v. 17, p. 3-4, 1985.
PRATES, R.A.; YAMADA, A.M.; SUZUKI, L.C.;, EIKO HASHIMOTO, M.C.; CAI, S.; GOUW-
SOARES, S.; GOMES, L.; RIBEIRO, M.S. Bactericidal effect of malachite green and red laser
on Actinobacillus actinomycetemcomitans. J Photochem Photobiol B., v. 86, n. 1, p. 70-6,
2007.
PUGLIESE, L.S.; MEDRADO, A.P.; REIS, S.R.; ANDRADE, Z.D.E. A. The influence of low-level
laser therapy on biomodulation of collagen and elastic fibers. Pesqui. Odontol. Bras., São
Paulo, v. 17, n. 4, p. 307-313, 2003.
RAAB, O. Z Biol. v. 39, p. 524, 1900.
RAGAN, C. et al. Effect of cortisone on production of granulation tissue in the rabbit. Proc.
Soc. Exp. Biol. Med., Malden, v. 72, n. 3, p. 718-721, Dec. 1949.
RAMS, T.E.; SLOTS, J. Local delivery of antimicrobial agents in the periodontal pocket.
Periodontol 2000., v. 10, p. 139-159, 1996.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, p.470-478, 2003.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
129
REDDY, G.K. Comparison of the photostimulatory effects of visible He-Ne and infrared Ga-As
lasers on healing impaired diabetic rat wounds. Lasers Surg. Med., New York, v. 33, n. 5, p.
344-351, 2003.
REENSTRA, W.R.; VEVES, A.; ORLOW, D. et al. Decrease proliferation and cellular signaling in
primary dermal fibroblasts derived from diabetcs versus non diabetic sibling controls. Acad
Emerg. Med, v. 8, p. 519, 2001.
RIBEIRO, M.S. Interação da radiação laser linearmente polarizada de baixa intensidade
com tecidos vivos: Efeitos na aceleração de cicatrização tissular em lesões de pele. (Tese
Doutorado), São Paulo: Instituto de Pesquisa Nuclear, IPEN/USP; 2000.
RIBEIRO, M. S.; ZEZELL, D. M. Laser de baixa intensidade. In: Gutknecht, N.; EDUARDO, C. P.
A Odontologia e o Laser. 1a ed. São Paulo: Quintessence ed. Ltda, 2004, v. 1, cap. 5, p. 217-
240.
ROCHA, W.C.; LORANDI, C. S.; MENDONÇA, E.F.
Uso do azul de toluidina como método
auxiliar na detecção de displasias epiteliais e carcinomas da mucosa bucal. Rev. Odonto
Ciência, Porto Alegre, v. 21, p. 27-48, 1996.
ROSENBERG, D. ; NASSER, A. ; BEHMER, O.A. et al. Ação da betametasona nas anastomoses
intestinais e dois planos de sutura com diferentes materiais. Rev Paul Méd., v. 87, p. 98-106,
1976.
ROSSI JÚNIOR, R. A influência dos corticosteróides no recrutamento e atividade
fagocitária de macrófagos inflamatórios. 1984. 38 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de
Odontologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
130
ROSTENBERG A. Clinical evaluation of flurandrenolone, a new steroid in dermatological
practice. J. New Drugs, New York 1961; 1: 118-121.
RUBENSTEIN, E.B. ; PETERSON, D.E.; SCHUBERT, M.; KEEFE, D.; MCGUIRE, D.; EPSTEIN,
J.; et al. Clinical Practice Guidelines for the prevention and treatment of cancer therapy-
induced oral and gastrointestinal mucositis. Cancer Supplement., v. 100, n. 9, p .2026-46,2004.
SAAD, L.J.; SWENSON, H.M. Corticosteroid and periodontal packs. J. Periodontol., Chicago,
v. 36, n. 5, p. 407-412, Sept./Oct., 1965.
SAITO, S.; NGAN, P.; ROSOL, T.; SAITO, M.; SHIMIZU, H.; SHINJO, N.; SHANFELD, J.;
DAVIDOVITCH, Z. Involvement of PGE synthesis in the effect of intermittent pressure and
interleukin-1 beta on bone resorption. J Dent Res., v. 70, n. 1, p.27-33, 1991.
SALLAY, K.; SANAVI, F.; RING, I.; PHAM, P.; BEHLING, U.H.; NOWOTNY, A. Alveolar bone
destruction in the immunosuppressed rat. J Periodontol Res., v. 17. n. 3, p. 363-274, 1982.
SALMELA, K. Comparison of the effects of methylprednisolone and hydrocortisone on
granulation tissue development: a experimental study in rat. Scand J Plast Reconstr Surg., v.
15, n. 2, p.87-91, 1981.
SARKAR, S.; WILSON, M. Lethal photosensitization of bacteria in subgingival plaque from
patients with chronic periodontitis. J. Periodontal. Res., v. 28, n. 3, p. 204-210, 1993.
SATTLER, A.M.; SCHOPPET, M.; SCHAEFER, J.R.; HOF- BAUER, L.C. Novel aspects on RANK
ligand and osteoprotegrin in osteoporosis and vascular disease. Calcif Tissue Int., v. 74, n. 1,
p. 103-106, 2004.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
131
SEYMOUR, R.A.; HEASMAN, P.A. Drugs and the periodontium. J Clin Periodontol.
v. 15, n. 1, p. 1-16, 1988.
SHIBLI, J.A.; MARTINS, M.C.; THEODORO, L.H.; LOTUFO, R.F.; GARCIA, V.G.;
MARCANTONIO, E.J. Lethal photosensitization in microbiological treatment of ligature-
induced peri-implantitis: a preliminary study in dogs. J. Oral Science1, p. 17-23, 2003.
SHIBLI, J.A.; MARTINS, M.C.; RIBEIRO, F.S.; GARCIA, V.G.; NOCITI, F.H.;
MARCANTONIO, E. Lethal photosensitization and guided bone regeneration in treatment of
peri-implantitis: an experimental study in dogs. Clin Oral Implants Res. v. 17, n. 3, p. 273-81,
2006.
SHIMIZU, N.; YAMAGUCHI, M.; GOSEKI, T.; SHIBATA, Y.; TAKIGUCHI, H.; IWASAWA, T.;
ABIKO, Y. Inhibition of prostaglandin E2 and interleukin 1-beta production by low-power laser
irradiation in stretched human periodontal ligament cells. J Dent Res., v. 74, n. 7, p. 1382-8,
1995.
SIGUSCH, B.W.; PFITZNER, A; ALBRECHT V, GLOCKMANN E. Efficacy of photodynamic
therapy on inflammatory signs and two selected periodontopathogenic species in a beagle dog
model. J Periodontol., v. 76, n. 7, p.1100-5, 2005.
SMITH, Q. T.; GEEGAN, S. J. Repeated measurement of cervicular fluid parameters at
different sites. J. Clin. Periodont., v. 18, p. 171-176, 1991.
SORIANELLO, E.; SCHILLACI, R.; CHAMSON-REIG, A; LUXLANTOS,V.; IBERTUN, C.
Actions of Immunosuppressor Drugs the Development of an Experimental Ovarian Tumor. Exp
Biol Med (Maywood), v. 227, n. 8, p. 658-664, 2002.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
132
SOUKOS, N.S.; WILSON, M.; BURNS, T.; SPEIGHT, P.M. Photodynamic effects of toluidine
blue on human oral keratinocytes and fibroblasts and Streptococcus sanguis evaluated in vitro.
Lasers Surg Med., v. 18, n. 3, p.253-9, 1996.
SURINCHAK, J.S.; ALAGO, M.L.; BELLAMY, R.F.; STUCK, B.E.; BELKIN, M. Effects of low-
level energy lasers on the healing of full-thickness skin defects. Lasers Surg. Med., New
York, v. 2, p. 267-274, 1983.
SKRIPCHENKO, A.; ROBINETTE, D.; WAGNER, S. J. Comparison of methylene blue and
methylene violet for photoinactivation of intracellular and extracellular virus in red cell
suspensions. Photochem. Photobiol., v. 65, n. 3, p. 451-455, 1997.
TAKATA, T.; NIKAI, H.; IJUHIN, N.; ITO, H. Penetration and uptake of colloidal goldlabeled
concanavalin A in the junctional epithelium of the rat. J Periodontol.
v. 59, n. 12, p.823-9, 1988.
TATEVOSSIAN, A.; GOULD, C. T. The composition of the aqueous phase in human dental
plaque. Arch. Oral. Biol., v. 21, p. 319-323, 1976.
TEICHERT, M.C.; JONES, J.W.; USACHEVA, M.N.; BIEL, M.A. Treatment of oral candidiasis
with methylene bluemediated photodynamic therapy in an immunodeficient murine model. Oral
Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 93, n. 8, p. 155-160, 2002.
TOMASELLI, F. et al. Acute effects of combined photodynamic therapy and hyperbaric
oxygeneration in lung câncer a clinical pilot study. Lasers Surg. Med., v.28, p. 399-403,
2001.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
133
TENIUS, F.P.; BIONDO-SIMÕES, M.L.P.; IOSHII, S.O. Effects of chronic use of
dexamethasone on cutaneous wound healing in rats. An Bras Dermatol., v. 82, n. 2, p.141-9,
2007.
USACHEVA, M.; TEICHERT, M. C.; BIEL, M. A. Comparison of the methylene blue and toluidina
blue photobactericidal efficacy against gram-positive and gram-negative microorganisms.
Lasers Surg. Med., v. 29, p. 165-173, 2001.
USACHEVA, M.; TEICHERT, M. C.; BIEL, M. A. The interaction of lipopolysaccharides with
phenothiazine dyes. Lasers Surg Med., v. 33, n. 5,p. 311-319, 2003.
VAN NOORT, R. Review: Titanium-the implant material of today, J.Mat. Sci., v. 22, n., p.3801-
3811, 1987.
VOGEL, R.I.; SCHNEIDER, L.;, GOTEINER, D. The effects of a topically-active nonsteroidal
anti-inflammatory drug on ligature-induced periodontal disease in the squirrel monkey. J Clin
Periodontol., v. 13, n .2, p. 139–144, 1986.
ZIPKIN, I.; BERNICK, S.; MENCZEL, J. A morphological study of the effect of fluoride on the
periodontium of the hydrocortisone-treated rat. Periodontics, Brookline, v. 20, p. 111-114,
May/Jun. 1965.
WAHL, S.M., WAHL LM. Regulation of macrophage collagenase, prostaglandin, and fibroblast-
activiting-factor production by anti-inflammatory agents: different regulatory mechanisms for
tissue injury and repair. Cell Immunol. v. 92, n. 2, p.302-12, 1985.
WAINWRIGHT, M. Photodynamic antimicrobial chemotherapy. J. Antimicrob. Chemother., v.
42, p. 13-28, 1998.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
134
WAINWRIGHT, M.; PHOENIX, D.A.; GASKELL, M.; MARSHALL, B. Photobactericidal activity
of methylene blue derivatives against vancomycin-resistant Enterococcus spp. J. Antimicrob.
Chemother, v. 44, n. 6, p. 823-825, 1999.
WALKER, M.D.; RUMPF, S.; BAXTER, G.D.; HIRST, D.G.; LOWE, A.S. Effect of low intensity
laser irradiation (660 nm) on a radiation-impaired wound healing model in murine skin. Lasers
Surg. Med., New York, v. 26, n. 1, p. 41-47, 2000.
WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia clínica para dentistas. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 346p.
WATERHOUSE, J.P. Effects of endocrine secretions of the periodontium and its constituent
tissues. In: MELCHER, A.H.; BOLWEN, W.H.: Biology of the periodontium. New York:
Academic Press, 1969. p. 453-483.
WEAKS-DYBVIG, M.; SANAVI, F.; ZANDER, H.; RIFKIN, B.R. The effect of indomethacin on
alveolar bone loss in experimental periodontitis. J Periodontol Res., v. 17, n. 1,p. 90-100,1982.
WILLIAMS, R.C.; JEFFCOAT, M.K.; HOWELL, TH.; HALL, C.M.; JOHNSON, H.G.; WECHTER,
W.J. et al. Indomethacin or flurbiprofen treatment or periodontitis in beagles: Comparison of
effect on bone loss. J Periodontol Res., v. 22, n. 5, p. 403-407, 1987.
WILLIAMS, R.C.; JEFFCOAT, M.K.; HOWELL, T.H.; REDDY, M.S.; JOHNSON, H.G.; HALL,
C.M. et al. Ibuprofen: an inhibitor of alveolar bone resorption in beagles. J Periodontol Res., v.
23, n. 4, p. 225-229, 1988.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
135
WILLIAMS, R.C.; JEFFCOAT, M.K.; HOWELL, T.H.; ROLLA, A.; STUBBS, D.; TEOH, K.W. et al.
Altering the progression of human alveolar bone loss with the non-steroidal anti-inflammatory
drug flurbiprofen. J Periodontol., v. 60, n. 9, p. 485-490, 1989.
WILLIAMS, R.C.; JEFFCOAT, M.K.; WECHTER, W.J.; JOHNSON, H.G.; KAPLAN, M.L.;
GOLDHABER, P. Non-steroidal anti-inflammatory drug treatment of periodontitis in beagles. J
Periodontol Res., v. 19, n. 6, p. 633-637,1984.
WILSON, B.D.; MANG, T.S.; STOLL, H.; et al. Photodynamic therapy for the treatment of
basal-cell carcinoma. Arch Dermatol., v. 128, n. 12, p. 1597-601, 1992.
WILSON, M. Bactericidal effect of laser light and its potential use in the treatment of
plaque-related diseases. Int. Dent. J., v. 44, n. 2, p. 181-189, 1994.
WILSON, M.; BURNS, T.; PRATTEN, J.; PEARSON, G.J. Bacteria in supragingival plaque
samples can be killed by low-power laser light in the presence of a photosensitizer. J Appl
Bacteriol., v. 78, n. 5, p. 569-74, 1995.
WILSON, M,; DOBSON, J.; SARKAR, S. Sensitization of periodontopathogenic bacteria to
killing by light from a low-power laser. Oral Microbiol Immunol., v. 8, n. 3, p. 182-7, 1993.
WILSON, M.; DOBSON, J.; HARVEY, W. Sensitization of oral bacteria to killing by low power
laser radiation. Curr Microbiol., v. 25, n. 2, p. 77-81, 1992.
WOLFSON, E. M.; SELTZER, S. Reactions of rat connective tissue to some gutta-percha
formulations. J. End., v. 1, p. 395-402, 1975
.
YEWEY, G.; TIPTON, A.; DUNN, R.; MENARDI, E.M.; MCEVOY, R.M.; JENSEN, J.A. et al.
Evaluation of a biodegradable subgingival delivery system for flurbiprofen. J
Dent Res. v.70, (Spec. Issue), p.324 (abstr.468), 1991.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
136
YILMAZ, S.; KURU, B.; KURU, L.; NOYAN, U.; ARGUN, D.; KADIR, T.
Effect of Galium
Arsenide Diode Laser on human periodontal disease: a microbical and clinical study, Lasers
Surg. Med., v. 30, n. 1, p. 60- 66, 2002.
ZEZELL, D.M., MALDONADO, E.P., RIBEIRO, M.S. Interação laser tecidos biológicos.
Apostila do Curso de Mestrado em Lasers em Odontologia. Disciplina LO-03: Interação da
Luz Laser com os tecidos biológicos: Aplicações. IPEN. 2000.
ZIPKIN I, BERNICK S, MENCZEL J. A morphological study of the effect of fluoride on the
periodontium of the hydrocortisone-treated rat. Periodontics rookline 1965; 20: 111-114.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
137
TÇxåÉ U
TÇxåÉ UTÇxåÉ U
TÇxåÉ U
Tabela 3
Tabela 3: Peso médio e desvio padrão dos ratos pertencentes aos grupos A e B (g) durante o
estudo.
Pesos
Grupos
Início das
aplicações
subcutâneas
7 dias pós
tratmentos
locais
15 dias pós
tratmentos
locais
30 dias pós
tratmentos
locais
Grupo A
242,66±11,01
Aa
263,33±2,081
Ab
283,01±2,16
Ac
305,05±4,08
Ad
Grupo B
244,66±9,60
Aa
218,02±2,16
Bb
198,03±2,16
Bc
178,66±1,88
Bd
a A b B c C - Médias e desvio padrão seguidas por diferentes letras (letras em coluna maiúdculas e minúsculas nas
linhas) são diferentes entre si segundo Anova e Tukey, p<0,05.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
138
TÇxåÉ V
TÇxåÉ VTÇxåÉ V
TÇxåÉ V
Imagens microscópicas demonstrando áreas de PO na região de furca dos primeiros
molares inferiores esquerdos de todos os grupos/subgrupos e períodos estudados.
Azul normal 7, 15, 30 dias
PDT normal 7, 15, 30 dias
Raspagem corticóide7, 15, 30 dias
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento I (RAR). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento II (TBO). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
A
C
B
A
C
B
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
139
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo A que receberam o
tratamento III (PDT). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento I (RAR). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
A
C
B
A
C
B
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
140
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento II (TBO). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
Imagens microscópicas das áreas de furca dos animais do grupo B que receberam o
tratamento III (PDT). Períodoa de 7 (Figura A), 15 (Figura B) e 30 dias (Figura C).
Coloração H.E. Aumento de 3.2X.
A
C
B
A
C
B
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
141
TÇxåÉ W
TÇxåÉ WTÇxåÉ W
TÇxåÉ W
Imagens microscópias dos primeiros molares inferiores direitos, onde a doença
periodontal não foi induzida.
Imagens microscópicas das áreas de furca dos primeiros molares inferiores direitos, onde a
doença periodontal não foi induzida. Figura A: Animais do grupo A que receberam aplicação
subcutânea de soro fisiológico. Figura B: Animais do grupo B que aplicação subcutânea de
fosfato dissódico de dexamentasona.
Nota-se ausência de PO e normalidade do espaço do ligamento periodontal.
Período de 30 dias. Coloração H.E.. Aumento de 3.2X.
B
A
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
142
TÇxåÉ X
TÇxåÉ XTÇxåÉ X
TÇxåÉ X
Comitê de Ética em Experimentação Animal.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
143
TÇxåÉ Y
TÇxåÉ YTÇxåÉ Y
TÇxåÉ Y
Normas de publicação da Revista Journal of Periodontology
Instructions to Authors
Effective January 1, 2004
Please note that changes to the Instructions to Authors are set in boldface type for easy
reference.
CONTENT
The Journal of Periodontology publishes articles relevant to the science and practice of
periodontics and related areas. Manuscripts are accepted for consideration with the
understanding that text, figures, photographs, and tables have not appeared in any other
publication, except as an abstract prepared and published in conjunction with a presentation
by the author(s) at a scientific meeting, and that material has been submitted only to this
journal.
MANUSCRIPT CATEGORIES AND SPECIFIC FORMATS
Submissions to the Journal of Periodontology should be limited to one of the categories
defined below. Specific information regarding length and format is provided for each
category. Please also refer to the instructions provided under Manuscript Submission,
Preparation, and Format.
ORIGINAL ARTICLES
These are papers that report significant clinical or basic research on the pathogenesis,
diagnosis, and treatment of the different forms of periodontal disease. Papers dealing with
design, testing, and other features of dental implants are also included.
Format
Abstract
All original articles should be submitted with a structured abstract, consisting of no more
than 250 words and the following four paragraphs:
* Background: Describes the problem being addressed.
* Methods: Describes how the study was performed.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
144
* Results: Describes the primary results.
* Conclusions: Reports what authors have concluded from these results, and notes their
clinical implications.
Introduction
The Introduction contains a concise review of the subject area and the rationale for the
study. More detailed comparisons to previous work and conclusions of the study should appear
in the Discussion section.
Materials and Methods
This section lists the methods used in the study in sufficient detail so that other
investigators would be able to reproduce the research. When established methods are used,
the author need only refer to previously published reports; however, the authors should
provide brief descriptions of methods that are not well known or that have been modified.
Identify all drugs and chemicals used, including both generic and, if necessary, proprietary
names and doses. The populations for research involving humans should be clearly defined.
Results
Results should be presented in a logical sequence with reference to tables, figures, and
illustrations as appropriate.
Discussion
New and possible important findings of the study should be emphasized, as well as any
conclusions that can be drawn. The Discussion should compare the present data to previous
findings. Limitations of the experimental methods should be indicated, as should implications
for future research. New hypotheses and clinical recommendations are appropriate and should
be clearly identified. Recommendations, particularly clinical ones, may be included when
appropriate.
STATE OF THE ART REVIEWS
These are focused reviews of basic and clinical science related to periodontics and implant
dentistry. These reviews should be concise and address an important and timely clinical
question. The review should be based on a critical assessment of the literature, and may
include data or examples from the research or clinical experience of the author(s). Authors
should discuss clinical relevance and future projections. At-large submissions will be
considered, but authors should contact the Editor-in-Chief before developing a manuscript to
avoid duplicating a topic already in preparation. Papers should be balanced, literature-based
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
145
reviews that are concise (2,000 to 3,000 words) with about 100 key references. Articles
should be written at a level instructive to Journal readers. For example, clear definition of
abbreviations and a glossary defining terms may be useful for defining highly technical or new
terminology. Since critical reviews require selection of reports and interpretation of data,
authors should not have a financial interest in the companies making products or providing
services described in the review.
Format
Abstract
The abstract should summarize the main conclusions of the review in 350 words or less.
Introduction
A question or series of related questions to be addressed are given; rationales for asking
these questions and why the question is timely should be explained.
Methods
The method of reviewing the literature should be discussed (e.g., bibliographic indexes and
databases used, limits on years covered by the search, languages searched, and other
important information regarding the search process should be described).
Body
A sequence of logical subsections that reflect the area being reviewed should be developed.
This section should be a critical analysis of the literature, including arguments needed to
support the conclusions reached; why certain papers not meeting well-described critical
standards, such as randomized clinical trials, were not used as evidence; and what issues
remain unresolved and need further study. Evidence tables are often useful in summarizing
reviewed literature, and various statistical analyses appropriate to reviewing literature, such
as meta-analysis, should be considered.
COMMENTARY
The purpose of these papers is to provide a forum for discussion of controversies and other
issues as they relate to the practice of periodontics and implant dentistry. Full and balanced
discussion of controversies on important issues is encouraged. This may result in several
authors each presenting a relevant viewpoint. Commentary articles should be concise (2,000 to
3,000 words); however, they should be complete and balanced, which may require that the
issue or controversy addressed be highly focused. Appropriate references should be cited.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
146
Format
Introduction
This section should clearly state the clinical question or issues to be discussed and document
their importance and timeliness.
Body
The body should present the information supporting all aspects of the issues. This portion of
the Commentary may be subdivided as appropriate with headings. Figures, tables, and other
illustrative materials may be incorporated.
Summary
The summary should place the issue in perspective and point a way for future direction in
addressing the controversy.
Acknowledgments
Since these papers allow authors to express their opinions on a subject, it is extremely
important that authors disclose any and all affiliations, financial position, or any other
information that constitutes a real or perceived conflict of interest.
CASE REPORTS
These manuscripts emphasize clinical periodontics and related oral medicine and pathology.
Unusual cases illustrating lesions affecting the orofacial structures that may be expected to
influence management of periodontal and implant patients could be presented. Case reports
should describe: 1) unique cases that may represent a previously undescribed condition; 2)
unexpected association of two or more diseases; 3) adverse or unexpected treatment
response; or 4) any other clinical observation based upon well-documented cases that provides
important new information.
CASE SERIES
These papers report a sufficient number of consecutive or randomized cases to make a
persuasive argument for or against the procedure, technique, or concept under discussion.
Cases should be relatively homogeneous so that a systematic evaluation of one type of disease,
lesion, or condition is made for the procedure under consideration. Also, treatment and
documentation should be consistent and standardized for all cases. It is recognized that
definitive evidence for the safety and efficacy of any procedure, drug, or device comes
primarily from well-designed, randomized, controlled trials. However, well-executed case
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
147
series may lead to hypotheses about the usefulness of new and innovative procedures, drugs,
or devices and may therefore be of value to the progress of clinical science.
Format
Abstract
Case Reports and Case Series should be submitted with a structured abstract, consisting of no
more than 250 words and the following four paragraphs:
*Background: Describes the clinical situation being discussed.
*Methods: Describes the clinical procedures (surgical and non-surgical) performed.
*Results: Describes the clinical results.
*Conclusions: Reports what authors have concluded, specifically clinical implications in practice
situations.
Introduction
This section should include a critical review of the pertinent literature.
Case Description and Results
This section describes the case or cases, including all relevant data. For ease of presentation,
tables describing longitudinal data in a chronological form may be useful. Carefully selected,
high-quality clinical photographs in full color, as wel as radiographs, are encouraged.
Discussion
This should include findings, put into perspective with respect to the field and literature.
Unique arguments and new information gained should be summarized. Consideration of the
clinical significance of the case(s) should be emphasized in all sections.
INNOVATIONS IN PERIODONTICS
These manuscripts should emphasize methods, such as the application of new technology,
materials, and techniques to patient management, and should be illustrated by carefully
selected figures, especially radiographs and color clinical photographs. The innovation should
be described in detail so that readers can duplicate the procedures or methods.
In addition, the innovation should have been used on a sufficient number of cases or
subjects to demonstrate its utility and any adverse effects. Also, experience in use of the
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
148
technique should allow the author(s) to describe situations or conditions where the procedure
may not work as effectively. Only procedures that give consistent results over a sufficiently
large number of cases should be submitted for publication.
Manuscripts should be concise and should consist of an abstract, an introduction, a
description of the innovation in conjunction with management of a case(s), and a discussion.
It should be noted that certain new innovations might require human subject review and
informed consent. It is the responsibility of the author to obtain these.
GUEST EDITORIALS
Guest Editorials may be invited or may be submitted from authorities in certain areas as a
means of offering their perspective on one or more articles published in the Journal, or on
other items of interest to the readership.
LETTERS TO THE EDITOR
Letters may comment on articles published in the Journal and should offer constructive
criticism. If a letter comments on a published article, the l author(s) will be provided 60 days
to respond to the observations.
Letters to the Editor may also address any aspect of the profession, including education and
training, new modes of practice, and concepts of disease and its management.
Letters should be brief, focused on one or a few specific points or concerns, and must be
signed by no more than five individuals.
Citations should be handled as standard references.
MANUSCRIPT SUBMISSION, PREPARATION, AND FORMAT
The Journal of Periodontology accepts manuscript submissions online at the following URL:
http://jperio.manuscriptcentral.com. The guidelines on pages 184-188 contain information
applicable to both hard copy and online manuscript submissions.
Authors should prepare manuscripts in accordance with both the instructions below and the
preceding instructions provided for each manuscript category.
Detailed instructions for online submission are described under “Web Uploading Policies and
Instructions” beginning on page 189. Please note that hard copy submissions will no longer
be accepted after May 1, 2004. Authors submitting manuscripts after this date must
use the online submission system.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
149
Revisions of and inquiries regarding previously submitted manuscripts (hard copy
submissions) should be sent to: Managing Editor, Journal of Periodontology, 737 North
Michigan Avenue, Suite 800, Chicago, IL 60611-2690. Telephone: 312/573-3224; e-mail:
SUBMISSION
Authorship
Only those individuals who have made a substantial contribution to the work and who are
willing to take public responsibility for the content of the manuscript should be listed as
authors.
Once the Journal has received a manuscript, any changes in authorship must be faxed to the
editorial office at 312/573-3225 (attn: Julie Daw, Managing Editor) and must contain the
signature of the author who has been added or removed from the paper.
Letter of Submission
A letter of submission stating that the material is original, has not been published elsewhere,
and is being submitted only to the Journal of Periodontology must accompany each manuscript.
All authors must sign the submission letter as evidence of their approval of the material and
its contents.
Submission Address
Hard copy manuscripts (until May 1, 2004) and all related correspondence should be sent to:
Managing Editor, Journal of Periodontology, 737 North Michigan Avenue, Suite 800, Chicago,
IL 60611-2690. Telephone: 312/573-3224; e-mail: [email protected]. Submitting materials
directly to any other editor or other Academy staff members will delay the review process.
Authors outside the United States are encouraged to e-mail the Managing Editor
([email protected]) to inform the editorial office that a hard copy manuscript has been sent.
PREPARATION
Style
Please follow the guidelines below when preparing the manuscript:
*Be sure to put the genus and species of an organism and journal names in the reference
section in italics.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
150
*The Journal of Periodontology does not italicize common Latin terms such as in vitro, in vivo,
e.g., or i.e.
*Use a block style; do not tabulate or indent material.
*Do not submit a disk with your original hard copy submission.
*Do provide three printed copies of the manuscript and three original sets of illustrations for
hard copy submissions.
*Refer to the 4th edition of the Glossary of Periodontal Terms published by the American
Academy of Periodontology for preferred terminology.
Authors are encouraged to use the new disease classification as outlined in the Annals of
Periodontology, volume 4 (1999 International Workshop for a Classification of Periodontal
Diseases and Conditions). A summary can be found on the American Academy of Periodontology
Web site at www.perio.org/resources-products/classification.htm.
FORMAT
Hard copy manuscripts must be typed on white bond paper (8 1/2” × 11”) on one side of the
paper only and double-spaced (including illustration legends and references) throughout.
Margins should be at least 1” on both sides and top and bottom. Materials should appear in the
following order:
Title Page
Abstract (or Introduction) and Key Words
Text
Acknowledgments
References
Figure Legends
Tables
Figures
Each section should begin on a separate page, and pages (including tables and figure legends)
should be numbered consecutively beginning with the Title Page as page 1.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
151
Authors should retain a copy of all manuscripts for their own records. Hard copy materials
should be mailed flat.
TITLE PAGE
The Title Page should contain: 1) a concise but informative title; 2) first name, middle initial,
and last name of each author, with the highest academic degree and the current institutional
affiliation for each; 3) name of the department(s) and institution(s) to which the work should
be attributed (please use the footnote symbols on page 188 to identify authors and their
corresponding institutions); 4) disclaimers, if any; 5) the name and address (including fax
number and e-mail) of the author(s) responsible for correspondence (please indicate whether
fax number and e-mail can be published); 6) sources of support in the form of grants,
equipment, drugs, or other significant sources of support; 7) any financial relationships
between any author and a commercial firm that may pose a conflict of interest; 8) number of
figures and tables in the manuscript; and 9) a short running title of no more than 60
characters.
ABSTRACT OR INTRODUCTION
Please see specific instructions provided for each manuscript category.
KEY WORDS
A maximum of six key words or short phrases, drawn from MeSH documentation, to facilitate
indexing should be listed below the abstract.
TEXT
Please see specific instructions provided for each manuscript category.
ACKNOWLEDGMENTS AND CONFLICT OF INTEREST
At the end of the Discussion, acknowledgments may be made to: 1) individuals who contributed
to the research, including technical help or participants in a clinical study (authors are
responsible for obtaining written permission from persons listed by name); 2) sources of
financial and/or material support; and 3) financial relationships that may pose a conflict of
interest or potential conflict of interest. These may include employment or acting as an
officer, director, or owner of a company whose products, or products of a competitor, are
being tested. Also, owning substantial stock or having other financial interests in such
companies should be disclosed. Positions of authors employed by commercial firms should be
included here.
REFERENCES
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
152
References should be numbered consecutively in the order in which they appear in the text. A
journal, magazine, or newspaper article should be given only one number; a book should be given
a different number each time it is mentioned, if different page numbers are cited.
All references are identified, whether they appear in the text, tables, or legends, by Arabic
numbers in superscript. Journal title abbreviations should be those used by the U.S. National
Library of Medicine. If you are uncertain about the correct abbreviation for a journal title,
please refer to the NLM’s comprehensive listing at
ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf.
The use of abstracts as references is strongly discouraged. Manuscripts accepted for
publication may be cited. Material submitted, but not yet accepted, should be cited in text as
“unpublished observations.” Written and oral personal communications may be referred to in
text, but not cited as references. Please provide the date of the communication and
indicate whether it was in a written or oral form. In addition, please identify the
individual and his/her affiliation. Authors should obtain written permission and
confirmation of accuracy from the source of a personal communication. Presented papers,
unless they are subsequently published in a proceedings or peer-reviewed journal, may not be
cited as references. For most manuscripts, authors should limit references to materials
published in peer-reviewed professional journals. In addition, authors should verify all
references against the original documents. References should be typed double-spaced.
Examples of references are given below:
Journals
1. Standard journal reference. Note: list all authors if six or less; when seven or more, list only
first three and add et al. Glass DA, Mellonig JT, Towle HJ. Histologic evaluation of bone
inductive proteins complexed with coralline hydroxyapatite in an extraskeletal site of the rat.
J Periodontol 1989;60:121-125.
2. Corporate author. Federation Dentaire Internationale. Technical report No. 28. Guidelines
for antibiotic prophylaxis of infective endocarditis for dental patients with cardiovascular
disease. Int Dent J 1987;37:235.
3. Journal paginated by issue. Card SJ, Caffesse RG, Smith BA, Nasjleti CE. New attachment
following the use of a resorbable membrane in the treatment of periodontitis in dogs. Int J
Periodontics Restorative Dent 1989;9(1):59-69.
4. Non–English-language titles translated into English. Buchmann R, Khoury F, Hesse T, Müller
RF, Lange DE. Antimicrobial therapy of peri-implant disease (in German). Z Zahnärztl
Implantol 1996;12:152-157.
Books and Agency Publications
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
153
5. Personal author(s). Tullman JJ, Redding SW. Systemic Disease in Dental Treatment. St.
Louis: The CV Mosby Company; 1983:1-5.
6. Chapter in a book. Rees TD. Dental management of the medically compromised patient. In:
McDonald RE, Hurt WC, Gilmore HW, Middleton RA, eds. Current Therapy in Dentistry, vol. 7.
St. Louis: The CV Mosby Company; 1980:3-7.
7. Agency publication. Miller AJ, Brunelle JA, Carlos JP, Brown LJ, Löe H. Oral Health of
United States Adults. Bethesda, MD: National Institute of Dental Research; 1987. NIH
publication no. 87-2868.
Electronic Citations
8. Online journals without volume and page information. Berlin JA, Antman EM. Advantages and
limitations of meta-analytic regressions of clinical trials data. Online J Curr Clin Trials [serial
online]. June 4, 1994; doc 134. Accessed July 20, 2000.
9. Online journals with volume and page information. Fowler EB, Breault LG. Ridge augmentation
with a folded acellular dermal matrix allograft: A case report. J Contemp Dent Pract [serial
online]. 2001;2(3):31-40. Available from: Procter & Gamble Company, Cincinnati, OH. Accessed
December 15, 2001.
10. Web sites. Centers for Disease Control and Prevention. Preventing emerging infectious
diseases: Addressing the problem of antimicrobial resistance. Available at:
http://www.cdc.gov/ncidod/emergplan/antiresist/. Accessed November 5, 2001.
TABLES
Each table should be prepared double-spaced on a separate page. Tables are numbered
consecutively in Arabic numbers in the order of their appearance in the text. A brief
descriptive title should be supplied for each. Explanations, including abbreviations, should be
listed as footnotes, not in the heading. Statistical measures of variations such as standard
deviation or standard error of the mean should be included as appropriate in the footnotes. Do
not use internal horizontal or vertical rules.
FIGURE LEGENDS
Legends should be typed double-spaced with Arabic numbers corresponding to the figure.
When arrows, symbols, numbers, or letters are used, explain each clearly in the legend; also
explain internal scale, original magnification, and method of staining as appropriate. Legends
should not appear on the same page as the actual figures.
FIGURES
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
154
For hard copy submissions (until May 1, 2004), submit three complete and original sets of
figures.
Each professional drawing, roentgenogram, or other original material should be
photographed and sharp, glossy photographic prints submitted. For color clinical figures,
include original slides and three sets of prints to ensure quality reproduction.
Photographic prints are usually 5” × 7”, but should not be any larger than 8” × 10”. Figures
should not be mounted. Each figure should have a label pasted on the back indicating the
number of the figure, author’s name, and top of the figure.
Photomicrographs should have internal scale markings. Human subjects must not be
identifiable in photographs, unless written permission is obtained and accompanies the
photograph. Lettering, arrows, or other identifying symbols should be large enough to permit
reduction and must be applied directly to the figure.
Clinical color photographs are encouraged. There is no charge to the author for publication
of any figure.
Computer Graphics and Digital Images of Figures
Submission of digital electronic images is welcome with hard copy manuscripts, but authors are
also encouraged to provide high-quality, reproducible copies of all graphics and digital figures.
Computer-generated graphics are acceptable when printed on a laser-quality printer and
photographic paper; those printed on dot-matrix printers cannot be accepted. Authors are
strongly encouraged to prepare basic, simple computer designs that can be clearly understood
when reproduced; use of “3-dimensional” graphics is not recommended. Unnecessarily complex
designs may be returned for simplification before publication. Details of programs used to
prepare digital images must be given to facilitate use of the electronic image. If cropping of
the electronic image is necessary, a hard copy with appropriate crop marks should be included.
File Formats for Digital Images
Acceptable file formats for digital images include .eps, .jpg, and .tif. Please do not save
images in Power-Point. All images saved in CMYK or grayscale mode should have an effective
resolution of at least 300 dpi. Bitmap mode graphics should have an effective resolution of at
least 600 dpi.
Please note that when scaling images in a page layout program, the effective resolution of
the graphic is being changed. For example, a 300 dpi image placed at 200% will have an
effective resolution of only 150 dpi.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
155
Do not embed .eps files inside other .eps files. Nesting .eps files can cause output errors and
substantially increases processing time. All duotones should be created in a photo manipulation
program such as Photoshop (version 5.01 or higher). For color images, always use process or
spot colors, not RGB.
UNITS OF MEASUREMENT
Measurements of length, height, weight, and volume should be reported in metric units or
their decimal multiples. Temperatures should be given in degrees Celsius and blood pressure in
millimeters of mercury. All hematologic and clinical chemistry measurements should be
reported in the metric system in terms of the International System of Units (SI). Description
of teeth should use the American Dental Association (i.e., Universal/National) numbering
system.
STATISTICS
Statistical methods should be described such that a knowledgeable reader with access to the
original data could verify the results. Wherever possible, results should be quantified and
appropriate indicators of measurement error or uncertainty given. Sole reliance on statistical
hypothesis testing or normalization of data should be avoided. Data in as close to the original
form as reasonable should be presented. Details about eligibility criteria for subjects,
randomization, methods for blinding of observations, treatment complications, and numbers of
observations should be included. Losses to observations, such as dropouts from a clinical trial,
should be indicated. General-use computer programs should be listed. Statistical terms,
abbreviations, and symbols should be defined. Detailed statistical, analytical procedures can
be included as an appendix to the paper if appropriate.
ANIMAL AND HUMAN TRIALS
All manuscripts reporting the use of human subjects must include a statement that the
protocol was approved by the author’s institutional review committee for human subjects or
that the study was in accordance with the Helsinki Declaration of 1975, as revised in 2000. Do
not use any designation in tables, figures, or photographs that would identify a patient, unless
express written consent from the patient is submitted.
For research involving the use of animals, it is necessary to indicate that the protocol was
approved by the author’s institutional experimentation committee or was in accordance with
guidelines approved by the Council of the American Psychological Society (1980) for the use of
animal experiments.
FOOTNOTES
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
156
Footnotes should be used only to identify author affiliation; to explain symbols in tables and
illustrations; and to identify manufacturers of equipment, medications, materials, and devices.
Use the following symbols in the sequence shown: *, †, ‡, §, ”, , #, **, ††, etc.
IDENTIFICATION OF PRODUCTS
Use of brand names within the title or text is not acceptable, unless essential when the paper
is comparing two or more products. When identification of a product is needed or helpful to
explain the procedure or trial being discussed, a generic term should be used and the brand
name, manufacturer, and location (city/state/country) cited as a footnote.
REVIEW PROCESS AND PUBLICATION PROCEDURES
Peer Review
The Journal of Periodontology is a peer-reviewed publication. All manuscripts, including State
of the Art Reviews, Innovations in Periodontics, Case Reports, Case Series, and Commentaries,
are submitted to a minimum of two reviewers and, when appropriate, to a statistical reviewer.
Authors are given reviewer comments and additional information or observations as the Editor
believes would be helpful. Revised manuscripts are due within 60 days of receipt of the
Editor’s communication.
Copyright
All manuscripts accepted for publication become the property of the American Academy of
Periodontology. A copyright form must be signed by all authors and returned to the Managing
Editor.
Reprints
Corresponding authors may purchase reprints at the time pages are received for proofreading.
Reprints can be purchased in 4-color or black and white.
SUBMITTING REVISED HARD COPY MANUSCRIPTS
If original paper was a hard copy submission, authors should submit their revised manuscript,
including tables and figure legends, on a 3-1/2” disk using a PC- or Mac-based file.
Be sure to indicate on the disk the software program and version used (e.g., WordPerfect
for DOS, Version 6.1; Microsoft Word 2000, etc.).
Also provide two hard (printed) copies of the revised manuscript and two copies of any new
or revised figures.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
157
Return the revised hard copy manuscript and accompanying materials to: Managing Editor,
Journal of Periodontology, 737 North Michigan Avenue, Suite 800, Chicago, IL 60611-2690.
Please note that hard copy submissions will no longer be accepted after May 1, 2004.
Authors submitting manuscripts after this date must use the online submission system.
Please see the following page for Web Uploading Policies and Instructions.
Web Uploading Policies and Instructions
The following information will help in preparing and submitting your manuscript to the Journal
of Periodontology Web-based peer review system, JOP Manuscript Central. Also refer to
pages 182-188 for guidelines on preparing and formatting manuscripts.
Submit manuscripts to http://jperio.manuscriptcentral.com. You will be able to monitor the
progress of your manuscript through the peer review process.
PREPARING AND FORMATTING ELECTRONIC MANUSCRIPTS
Text file: Submission of manuscripts must be in Microsoft Word format (.doc) or rich text
format (.rtf). This applies to both Windows and Macintosh platforms. If you are using any
other word processing program, you must save the text file as .rtf.
Use basic fonts such as Arial, Courier, Helvetica, Times, or Times New Roman. Special or
mathematical characters and Greek letters that are not on a standard keyboard must be
created using the symbol font.
Tables: The system will easily read tables created with Word’s table utility or when inserted
into Word from Excel.
Equations: Create an equation as text, treating any mathematical symbols as special
characters and assigning them the symbol font. Equations can also be saved as an image file
and inserted into the text document.
Figures and illustrations: To prevent problems during the review process, figures and
illustrations should be submitted only in the following formats: .eps, .jpg, .gif, or .tif and at the
highest resolution possible (at least 300 dpi for CMYK or grayscale mode and 600 dpi for
bitmap mode). Any other format might not be readable by a reviewer. Illustrations and
graphics for revised manuscripts must be submitted in .eps, .jpg, or .tif format only.
Save figures and illustrations with clear and simple file names, such as “Figure la.tif” or
“Figla.tif.” File names should match the labeling that appears in the legends in the text
document.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
158
SUBMITTING
For user account information, log on to Journal of Periodontology Manuscript Central at
http://jperio.manuscriptcentral.com. Here you will be able to either create an account or
enter an existing account. If you believe you may already have an account, click on “check for
existing account” and enter your e-mail address. If the address you entered is found in the
account records, an e-mail will be sent to you at that address containing the associated login
information.
If you do not have an account on the system, click on “create a new account.” Please fill in all
fields accurately. All bolded fields are required. If a required field does not apply to you,
enter “none” or “N/A” in the space provided. When you are finished, click on “Submit
Information” to continue with your submission.
Author Center: After you have logged in, go to the Author Center and click on “Submit First
Draft of a New Manuscript.” As you progress through the submission process, note that the
information in the “Manuscript Data Summary” box updates upon completion of each screen.
Screen 1 Manuscript Details. Select a manuscript type from the pull-down menu, and
then enter the running title of your manuscript. In the boxes provided, fill in the total number
of figures and tables. Be sure to read the submission statement and select “yes” from the
pull-down menu. The Journal of Periodontology also requires the signatures of all authors as
part of the submission process. A cover letter containing these signatures can be uploaded
during the manuscript submission process or faxed separately to the editorial office at
312/573-3225 (attn: Julie Daw, Managing Editor). Finally, please explain any conflicts of
interest if applicable.
Click on “save and continue” when you have finished this screen. If for any reason you exit
the system before completing the process, you can continue where you left off by logging in,
going to the Author Center, and clicking on the “Partially Submitted Manuscripts” button and
following instructions.
Screen 2 Institutions. Enter information about each institution (up to 20) with which the
authors of the manuscript, yourself included, are affiliated. Entries may exceed the size of
each field on the screen – the data will not be truncated. Click on “save and continue” when you
are finished with this screen or “previous” to return to the previous screen.
Screen 3 Authors. Enter the authors of the manuscript (up to 20). Indicate the
corresponding author and indicate primary, secondary, or tertiary affiliation for each author.
Enter the e-mail address for each author as well. Click on “save and continue” when you are
finished with this screen or “previous” to return to the previous screen. Once the Journal of
Periodontology has received a manuscript, any changes in authorship must be faxed to the
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
159
editorial office at 312/573-3225 (attn: Julie Daw, Managing Editor) and must contain the
signature of the author who has been added or removed from the paper.
Screen 4 Title. Enter the title of your manuscript into the box. You can either copy-and-
paste your title from your manuscript text file into the box or type it directly into the box.
Use the Character Palette for special characters such as Greek letters and mathematical
symbols or for formatting such as italics, boldface, or superscript. For example, when you click
on the lowercase alpha, the appropriate code for the character appears above. Highlight the
code, go up to Edit to copy the code, then paste it into the appropriate spot in your title. Click
on “save and continue” when you are finished with this screen or “previous” to return to the
previous screen.
Screen 5 Abstract. You can either copy-and-paste your abstract from your manuscript
text file into the box or type it directly into the box. Use the Character Palette for special
characters such as Greek letters and mathematical symbols or for formatting such as italics,
boldface, or superscript. Proofread your abstract carefully; you can also check it on the next
screen by clicking on the “View Abstract” link. Click on “save and continue” when you are
finished with this screen or “previous” to return to the previous screen. If you are submitting
a manuscript that does not require an abstract, please type “N/A” in the abstract box.
Screen 6 Key Words. Enter the key words for your manuscript into the box. You can
either copy-and-paste the key words from your manuscript text file into the box or type them
directly into the box. Use the Character Palette for special characters such as Greek letters
and mathematical symbols or for formatting such as italics, boldface, or superscript. Click on
“save and continue” when you are finished with this screen or “previous” to return to the
previous screen.
Screen 7 Comments to Editor. Enter any comments to the Editor in the box. When you
are finished, click on “save and continue” or “previous” to return to the previous screen. Note:
You may also upload a cover letter file later by using the File Manager.
Screen 8 – File Upload. Click on “Use the File Manager” to begin uploading your files.
Screen 9 File Manager. When you upload your manuscript in Microsoft Word format
(.doc) or rich text format (.rtf), the file will automatically be converted to a smaller file a
Portable Document Format (.pdf) that cannot be altered. Any figure or illustration in .eps, .gif,
.jpg, or .tif will automatically be converted to a smaller .jpg with the filename ending in
“_sm.jpg.” Original files will be saved as Files for Production; smaller files, which will be saved
as Files for Review, allow the files to download faster and the editorial office and reviewers
to view the files more easily.
Follow steps 1 through 4:
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
160
1. Browse to find the desired file.
2. Select the file designation: main document (includes title page, abstract and key words,
text, acknowledgments, references, figure legends, and tables); cover letter (contains the
signatures of all authors; can also be faxed to the editorial office at 312/573-3225; attn:
Julie Daw, Managing Editor); image file (includes color and grayscale figures; color and black &
white line art); or supplemental file (multimedia or tables, if not included with main document).
3. Files uploaded under the file designations of main document, image file, and supplemental
file are for review by the reviewers. For the cover letter, select “No” when prompted
“Designate whether this file is for review or not.”
4. Click upload. You will see an upload confirmation window that asks you to write a description
of the document or illustration. Once you have done this, click on “Save Description.” You will
be brought back to the File Manager (Screen 9), where you can continue uploading files. When
you have no additional files to upload, scroll to the far right of the screen (using the lower
scroll bar), then click on “save and continue” to proceed to the final screen or “previous” to
return to the previous screen.
Screen 10 Submit for Review. Please verify that all files you require to be reviewed are
present in the Reviewer’s proof window. Click on “View your proof as will be seen by Reviewers”
to verify. When you are finished, click on “Submit Your Manuscript. Confirmation of your
submission will be noted. Print your manuscript ID number. Please include this number on any
correspondence you send to the editorial office.
FINALIZING SUBMISSION
If you did not upload a cover letter containing the signatures of all authors during the online
submission process, please fax this letter to the editorial office at 312/573-3225 (attn: Julie
Daw, Managing Editor).
CHECKING THE STATUS OF YOUR MANUSCRIPT
You can return to your Author Center at any time to check the status of your manuscript
(click on “Submitted Manuscripts”). Once a decision has been made, you will be notified by e-
mail. No hard copy letters will be mailed.
SUBMITTING REVISED MANUSCRIPTS
To submit a revised paper, follow the steps below:
1. Log on to JOP Manuscript Central at http://jperio.manuscriptcentral.com.
2. Select Author Center, then Revised Manuscripts.
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrTÇxåÉá
_xtÇwÜÉ TÜtØ}É YxÜÇtÇwxá
161
3. Click “View Comments/Respond” to address the reviewers’ comments, then click “Save
Response.”
4. Click on the manuscript title next to the box identifying your revised manuscript
number (e.g., JOP-04-0000.R1). You will be brought to Screen 9 of 10. Upload your
revised paper and figures, following the instructions under “Screen 9 File Manager” on
page 190.
Please note that even if your figures have not been revised, they should be resubmitted
with your revised manuscript.
Once the system tells you that your manuscript has been uploaded, be sure to scroll all
the way to the far right of your screen (using the lower scroll bar) and select the “save
and continue” button.
Follow the instructions on Screen 10 and proceed until you receive a confirmation notice
on your screen that your revised manuscript has been successfully submitted to the
Journal of Periodontology. You will also receive a confirmation e-mail message from the
system when your revised paper has been successfully uploaded and received in the
editorial office.
MANUSCRIPTS ACCEPTED FOR PUBLICATION
If your manuscript is accepted for publication, all authors must complete a copyright form,
which can be found at http://jperio.manuscriptcentral.com under “Instructions and Forms” in
the upper right-hand corner of your screen. Please fax this form to the editorial office at
312/573-3225 (attn: Julie Daw, Managing Editor). You will be notified about a publication date
by the Managing Editor.
Top of Page
Send questions or comments to
jperio@perio.org
.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo