Download PDF
ads:
PAULO MOISÉS LIMA
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTRATOS DE FOLHAS
DE Momordica charantia, Auxemma oncocalyx E Ziziphus joazeiro
SOBRE BACTÉRIAS E LARVAS DE Culex quinquefasciatus
MOSSORÓ -RN
2008
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
PAULO MOISÉS LIMA
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTRATOS DE FOLHAS
DE Momordica charantia, Auxemma oncocalyx E Ziziphus joazeiro
SOBRE BACTÉRIAS E LARVAS DE Culex quinquefasciatus
Dissertação apresentada à Universidade Federal
Rural do Semi-Árido – UFERSA, como parte das
exigências para a obtenção do título de Mestre em
Ciência Animal.
ORIENTADOR: Dr. SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
Mossoró-RN
2008
ads:
Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da
Biblioteca “Orlando Teixeira” da UFERSA
L732a Lima, Paulo Moisés.
Avaliação da atividade de extratos de folhas de
Momordica charantia, Auxemma oncocalyx e Ziziphus
joazeiro sobre bactérias e lavras de Culex quinquefasciatus /
Paulo Moisés Lima. -- Mossoró: 2008.
65f. il.
Dissertação (Mestrado em Ciência Animal - Área de
concentração Sanidade Animal) Universidade Federal Rural
do Semi-Árido. Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Orientador: Prof.º Dr. Sidnei Miyoshi Sakamoto.
Co-orientador: Prof.º Dr. Carlos Iberê Alves Freitas.
1. Antimicrobiano. 2. Auxemma oncocalyx. 3.
Momordica charantia. 4. Culex quinquefasciatus. 5. Ziziphus
joazeiro. I.Título.
CDD: 615.323
Bibliotecária: Margareth M. Figueiredo Dias Furtado
CRB/15 1446
PAULO MOISÉS LIMA
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTRATOS DE FOLHAS
DE Momordica charantia, Auxemma oncocalyx E Ziziphus joazeiro
SOBRE BACTÉRIAS E LARVAS DE Culex quinquefasciatus
Dissertação apresentada à Universidade Federal
Rural do Semi-Árido – UFERSA, como parte das
exigências para a obtenção do título de Mestre em
Ciência Animal.
APROVADO EM: 27/02/2008
Dr. Sidnei Miyoshi Sakamoto Dr. Carlos Iberê Alves Freitas
UFERSA – Mossoró (RN) UFERSA – Mossoró (RN)
Orientador Co-Orientador
Dra. Sílvia Catarina Salgado Oloris
UERN-Mossoró (RN)
Conselheira
As pessoas mais importantes da minha
vida, meus pais José Moisés Lima e
Maria Ceci Lima por acreditarem em
meus esforços.
DEDICO
Aos meus irmãos pela amizade,
companherismo e incentivo durante toda a
minha formação.
OFEREÇO
AGRADECIMENTOS
Os meus sinceros agradecimentos àqueles que diretamente e indiretamente contribuíram
para esta realização:
A Deus, origem de tudo e fonte de forças;
A minha família, pela confiança transmitida, companheirismo e força;
Ao meu orientador, Sidnei Miyoshi Sakamoto, pela simplicidade, humildade, apoio e
exemplo de pessoa;
Ao professor Carlos Iberê, por disponibilizar as cepas bacterianas;
A professora Sílvia Oloris pelas sugestões realizadas;
Ao professor Jean Berg pela experiência transmitida em docência;
Ao coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Benito Soto
Blanco, pela atenção prestada;
Aos amigos da turma do mestrado: Andréia, Adalcides, Ana Carla, Armando, Bruno,
Canindé, Carolina, Êlika, Jorge e Zilah;
A equipe do Laboratório de Bioagentes Patogênicos e Imunologia Veterinária da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido pela colaboração;
Aos amigos da casa 02;
A Gilcimar pela amizade e estímulo durante o mestrado;
A CAPES pelo auxílio durante o mestrado.
RESUMO
LIMA, Paulo Moisés. Avaliação da atividade de extratos de folhas de Momordica charantia,
Auxemma oncocalyx e Ziziphus joazeiro sobre bactérias e larvas de Culex quinquefasciatus.
2008. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
Mossoró-RN, 2008.
A utilização indiscriminada de produtos químicos sintéticos tem sido causa de preocupação pelo
surgimento de resistência e por causar danos ao meio ambiente. Como alternativa, estudos
envolvendo extratos vegetais são cada vez mais freqüentes. Desta forma, o objetivo do presente
estudo foi avaliar a atividade do extrato aquoso, hidroalcoólico, etanólico e hexânico de folhas de
Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro sobre as bactérias Bacillus
subtilis, Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas
aeruginosa, Salmonella cholerasuis e Staphylococcus aureus e a atividade do extrato aquoso,
hidroalcoólico, etanólico dessas plantas sobre larvas de Culex quinquefasciatus. Para avaliação da
atividade antimicrobiana utilizou-se a técnica de difusão em discos de papel de filtro. Após
análise de variância e médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância,
observou-se que em relação ao extrato aquoso, A. oncocalyx inibiu as bactérias gram-positivas
Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus, enquanto M. charantia inibiu Pseudomonas
aeruginosa. Em se tratando do extrato hidroalcoólico, A. oncocalyx inibiu B. subtilis e
Salmonella cholerasuis. M. charantia inibiu B. subtillus, S. aureus e S. cholerusuis. O Z. joazeiro
inibiu a bactéria S. cholerassuis. O extrato etanólico de M. charantia inibiu B. subtillis, Klebsella
pneumoniae, S. aureus e S. cholerasuis. O extrato hexânico de A. oncocalyx e M. charantia inibiu
todos os microrganismos utilizados. Apresentaram atividade sobre larvas de C. quinquefasciatus
os extratos hidroalcoólicos de M. charantia e Z. joazeiro e extratos etanólicos de M. charantia e
A. oncocalyx. Todos os extratos apresentaram atividade antimicrobiana, sendo que os extratos
hexânicos atuaram sobre um maior número de microrganismos. O extrato hidroalcoólico de M.
charantia exibiu atividade expressiva sobre larvas de C. quinquefasciatus.
Palavras-Chave: Antimicrobiano. Auxemma oncocalyx. Momordica charantia. Culex
quinquefasciatus e Ziziphus joazeiro.
ABSTRACT
LIMA, Paulo Moisés. Evaluation of the activy of extract of leaves of Auxemma oncocalyx,
Momordica charantia and Ziziphus joazeiro on bacterias and larvae of Culex
quinquefasciatus. Dissertation (Master’s degree in Science Animal: course of Medicine
Veterinaries) - University Federation Rural of Semi-Arid, Mossoro-RN, 2008.
The indiscriminate use of synthetic chemical products has been concern cause for the resistance
appearance and for causing damages to the environment. Then, alternatives studies involving
vegetable extracts is more and more frequent. The purpose of this study was to evaluate the
activity of the aqueous extract, hidroalcoholic, ethanolic and hexanic of leaves of Auxemma
oncocalyx, Momordica charantia and Ziziphus joazeiro on the bacteria Bacillus subtilis,
Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa,
Salmonella cholerasuis and Staphylococcus aureus and the activity of the aqueous extract,
hidroalcoholic, ethanolic of plants on Culex quinquefasciatus larvae. For evaluation of the
activity antimicrobial the diffusion technique was used in disks of filter paper. Variance analysis
and averages compared by Tukey test, at the level of 5% of significance, was observed that in
relationship to the aqueous extract, A. oncocalyx inhibited bacteria gram-positive Bacillus subtilis
and Staphylococcus aureus, while M. charantia inhibited Pseudomonas aeruginosa. In respect to
extract hidroalcoholic, A. oncocalyx inhibited B. subtilis and Salmonella cholerasuis. M.
charantia inhibited B. subtillus, S. aureus and S. cholerusuis. The Z. joazeiro inhibited the
bacteria S. cholerassuis. The extract ethanolic of M. charantia inhibited B. subtillis, Klebsella
pneumoniae, S. aureus and S. cholerasuis. The extract hexanic of A. oncocalyx and M. charantia
inhibited all the used microorganisms. The microorganisms that presented activity on larvae of C.
quinquefasciatus the extracts hidroalcoholic of M. charantia and Z. joazeiro and extracts
ethanolic of M. charantia and A. oncocalyx. All the extracts presented activity antimicrobial,
which hexanic acted on a larger number of microorganisms. The extract hidroalcoholic of M.
charantia exhibited expressive activity on larvae of C. quinquefasciatus
KEY-WORDS: Antimicrobial, Auxemma oncocalyx, Momordica charantia, Culex
quinquefasciatus e Ziziphus joazeiro.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do
crescimento de bactérias, determinados pelo extrato aquoso de Auxemma
oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro, na concentração de
15%..................................................................................................................
33
Tabela 2- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do
crescimento de bactérias, determinados pelo extrato hidroalcoólico de
Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro, na
concentração de 15%........................................................................................
34
Tabela 3- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do
crescimento de bactérias, determinados pelo extrato etanólico de Auxemma
oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro, na concentração de
15%. ................................................................................................................
35
Tabela 4- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do
crescimento de bactérias, determinados pelo extrato hexânico de Auxemma
oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro, na concentração de
15%. ................................................................................................................
36
Tabela 5- Atividade larvicida de extratos de Auxemma oncocalyx, Momordica
charantia e Ziziphus joazeiro sobre Culex quinquefasciatus, após 24 horas
de exposição em ordem decrescente de OR (odds
ratio).................................................................................................................
37
Tabela 6- Mortalidade média de larvas L
3
de Culex quinquefasciatus tratadas com
extrato etanólico, hidroalcoólico e aquoso de Auxemma oncocalyx,
Momordica charantia e Ziziphus joazeiro após 24 horas de
exposição..........................................................................................................
38
LISTA DE QUADROS
Quadro 1- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Bacillus subtilis, após
médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada
estatisticamente positiva quando p0,05 ......................................................
55
Quadro 2- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Enterobacter aerogenes,
após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi
considerada estatisticamente positiva quando p0,05 . ................................
55
Quadro 3- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Escherichia coli, após
médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada
estatisticamente positiva quando p0,05.......................................................
56
Quadro 4- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Klebsiella pneumoniae, após
médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada
estatisticamente positiva quando p0,05. ......................................................
56
Quadro 5- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Pseudomonas aeruginosa,
após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi
considerada estatisticamente positiva quando p0,05. .................................
57
Quadro 6- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Salmonella cholerasuis,
após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi
considerada estatisticamente positiva quando p0,05. .................................
57
Quadro 7- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de
Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-
Caetano) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Staphylococcus aureus, após
médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada
estatisticamente positiva quando p0,05. .....................................................
58
Quadro 8- Diâmetro médio de halos de inibição (em mm) em discos de papel de filtro
formados pelos diferentes solventes. ............................................................
58
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Auxemma ococalyx localizada no Campus da UFERSA...................................
59
Figura 2- Momordica charantia localizada no Campus da UFERSA...............................
59
Figura 3- Ziziphus joazeiro localizada no Campus da UFERSA......................................
60
Figura 4- Culex quinquefasciatus capturado no campus da UFERSA..............................
60
Figura 5- Pó de folhas trituradas de Auxemma ococalyx, Momordica charantia e
Ziziphus joazeiro...............................................................................................
61
Figura 6- Processo de filtração dos extratos em papel filtro qualitativo...........................
61
Figura 7- Processo de esterilização através de unidade filtrante descartável Millipore®.
62
Figura 8- Aplicação de extrato sobre disco de papel filtro.............................................. 62
Figura 9- Colônia de C. quinquefasciatus em gaiola....................................................... 63
Figura 10- Larvas de C. quinquefasciatus em solução contendo extrato de M.
charantia...........................................................................................................
63
Figura 11- Halo de inibição de Momordica charantia sobre Salmonella cholarasuis
após 7 dias da semeadura..................................................................................
64
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 13
2 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................ 15
2.1 FITOTERAPIA....................................................................................................... 15
2.2 Auxemma oncocalyx TAUB.................................................................................... 16
2.2.1 Características gerais......................................................................................... 16
2.2.2 Composição fitoquímica.................................................................................... 17
2.2.3 Propriedades biológicas..................................................................................... 17
2.3 Momordica charantia LINN (KARELA)................................................................ 17
2.3.1 Características gerais......................................................................................... 17
2.3.2 Composição fitoquímica.................................................................................... 18
2.3.3 Propriedades biológicas..................................................................................... 19
2.4 Ziziphus joazeiro MART. ....................................................................................... 20
2.4.1 Características gerais......................................................................................... 20
2.4.2 Composição fitoquímica.................................................................................... 21
2.4.3 Propriedades biológicas..................................................................................... 21
2.5 RESISTÊNCIA BACTERIANA............................................................................. 21
2.6 ANTIMICROBIANOS DE ORIGEM VEGETAL................................................. 22
2.7 Culex quinquefasciatus SAY (1823)....................................................................... 23
2.7.1 Aspectos gerais.................................................................................................... 23
2.7.2 Ciclo evolutivo..................................................................................................... 24
2.7.3 Relação com transmissão de doenças................................................................ 25
2.8 AÇÃO LARVICIDA DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Culex
quinquefasciatus...................................................................................................
25
3 OBJETIVOS............................................................................................................. 27
4 MATERIAL E MÉTODOS..................................................................................... 28
4.1 LOCAL DE ESTUDO............................................................................................. 28
4.2 SELEÇÃO DAS PLANTAS UTILIZADAS.......................................................... 28
4.3 COLETA DE MATERIAL VEGETAL.................................................................. 28
4.4 PREPARO DOS EXTRATOS................................................................................ 28
4.5 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA....................................... 29
4.5.1 Bactérias utilizadas............................................................................................. 29
4.5.2 Método de difusão em discos de papel de filtro............................................... 29
4.5.2.1 Padronização do inóculo e semeadura........................................................... 30
4.5.2.2 Preparo e aplicação dos discos de papel de filtro......................................... 30
4.5.2.3 Incubação e leitura dos resultados................................................................. 30
4.5.3 Análise dos dados ............................................................................................... 30
4.6 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA SOBRE Culex
quinquefasciatus............................................................................................................
31
4.6.1 Obtenção e manutenção das larvas................................................................... 31
4.6.2 Testes biológicos.................................................................................................. 31
4.6.3 Análise dos dados................................................................................................ 32
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 33
5.1 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA ...................................... 33
5.2 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA SOBRE Culex
quinquefasciatus............................................................................................................
36
6 CONCLUSÕES......................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 40
ANEXOS....................................................................................................................... 54
13
1 INTRODUÇÃO
Em busca de novas drogas, as plantas são excelentes fontes de matéria-prima, possuindo
uma diversidade molecular superior àquela derivada dos processos de síntese química
(ORLANDO, 2005). As plantas têm se tornado cada vez mais reconhecidas pelo seu potencial
terapêutico, sendo que o estudo de atividades farmacológicas de plantas é muito importante a fim
de se comprovar a validade do seu uso popular (SCHMITT et al., 2003).
Auxemma oncocalyx Taub. é conhecida popularmente por Pau-Branco. Pertence à
família Boraginaceae sendo considerada nativa do Nordeste brasileiro (BRAGA, 1976; PESSOA,
1994; MAIA, 2004). Cresce nos sertões e em muitos pontos da faixa litorânea. É muito utilizada
na medicina popular como tratamento auxiliar de ferimentos (BRAGA, 1976; PESSOA, 1994).
Na veterinária popular essa planta é utilizada contra ectoparasitos (MAIA, 2004).
Momordica charantia Linn (Karea) é uma trepadeira da família Cucurbitaceae
conhecida como Melão-de-São-Caetano. Cresce em climas tropicais e subtropicais, encontrada
no Nordeste brasileiro em grande abundância (REYES et al., 1994; LIM, 1998; BATRAN et al.,
2006). Topicamente é utilizado no tratamento de ferimentos (GROVER; YADAV, 2004).
Ziziphus joazeiro Mart. é uma planta símbolo da caatinga da família Rhamnaceae,
conhecida como juazeiro. É típica dos sertões nordestino ocorrendo nos diversos estados,
distribuindo-se do Piauí até o Norte de Minas Gerais (MATOS, 2000). Na medicina popular é
usada no tratamento de gastrites, gripes, contusões e ferimentos (LIMA, 2000).
Atualmente no Brasil, diversos vegetais têm sido utilizados em pesquisas para
descoberta de agentes antimicrobianos. Ventura et al. (2007) observaram atividade
antimicrobiana de folhas e partes aéreas de Trembleya laniflora e Xyris platystachia,
respectivamente, em ensaios in vitro de difusão em ágar frente a linhagens padronizadas de
Staphylococcus aureus. Extrato alcoólico, hidroalcoólico e decocto de Aloysia gratissima
apresentaram ação contra Staphylococcus aureus, Rhodococcus equi, Enterococcus faecalis,
Salmonella Enteritidis Escherichia coli e Pasteurella multocida (SOUZA; WIEST, 2007).
Castilhos et al. (2007) através do alcalóide montanina, isolado dos bulbos de Rhodophiala bífida
verificaram ação inibitória sobre o crescimento de culturas de Saccharomyces cerevisae,
14
Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermides e Escherichia
coli.
Diversos estudos comprovam a atividade de extratos vegetais contra diferentes espécies
de mosquitos. Zanon et al. (2006) observaram ação do extrato etanólico bruto da casca do caule
de Magonia pubescens sobre larvas de Culex quinquefasciatus. Pizarro et al. (1999) ao testarem o
resíduo do defibramento das folhas de Agave sisalana observaram ação larvicida contra C.
quiquefasciatus com CL50 de 183 ppm. Chowdhury et al. (2007) ao estudarem extratos de folhas
de Solanum villosum observaram que esta planta apresentou uma potente ação contra larvas de C.
quinquefasciatus.
Diante do exposto, o presente trabalho tem por finalidade avaliar a atividade dos extratos
de folhas de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro sobre bactérias e
larvas de Culex quinquefasciatus.
15
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 FITOTERAPIA
A expressão fitoterapia é atribuída a medicamentos originados exclusivamente de
material botânico integral ou seus extratos utilizados com o propósito de tratamento médico
(FERREIRA, 2002). A palavra é originária dos radicais gregos phyton (planta) e therapia
(tratamento) (TESKE; TRENITINI, 1994).
registro de utilização de plantas no tratamento de enfermidades desde 4.000 a.C
(HELFAND; COWEN, 1990). Plantas utilizadas na indústria farmacêutica como Ginseng (Panax
spp), Ephedra spp, Cassia spp e Rheum palmatum eram prescritas para tratamento de doenças
na China desde 1500 a.C (DUARTE, 2006). No fim do século XIX e início do século XX, foram
isolados os primeiros compostos de produtos vegetais, incluindo alcalóides como morfina,
estricnina e quinina (HAMBURGER; HOSTETTMANN, 1991; PHILLIPSON, 2001).
Antes a fitoterapia era utilizada principalmente por populações carentes, isso pelo fato
da boa disponibilidade e menor custo. Atualmente a fitoterapia é predominante em países
emergentes, sendo bem estabelecida em culturas e tradições, especialmente na Ásia, América
Latina e África (SHALE, 1999).
Muitas plantas acumulam substâncias orgânicas que podem ser extraídas em quantidade
suficiente para serem economicamente utilizadas para as mais variadas aplicações científicas,
tecnológicas e comerciais (BALANDRIN et al., 1985).
São limitadas as investigações científicas visando determinar o potencial terapêutico das
plantas, existindo a falta de estudos científicos experimentais que confirmem as possíveis
propriedades antibióticas de um grande número dessas plantas, porém a necessidade de
abordagem compatível ao surgimento de novas drogas levou a um aumento de publicações nesse
campo em virtude do reconhecimento da importância desta área de estudo por parte das
instituições privadas ou governamentais (RATES, 2001; DUARTE, 2006).
Na Europa, plantas têm sido exaustivamente estudadas. No Brasil uma grande
variedade vegetal e o Nordeste oferece um número significativo de plantas a serem estudadas.
16
Muitas plantas dos biomas brasileiros têm sido utilizadas como fármacos naturais, sendo que nos
últimos anos aumentaram as investigações sobre produtos naturas como antimicrobiano.
2.2 Auxemma oncocalyx TAUB.
2.2.1 Características gerais
Auxemma oncocalyx (FIGURA 1) é conhecido como Pau-Branco, sendo também
denominado de Pau-Branco-do-Sertão, pertence à família Boraginaceae sendo considerada nativa
da caatinga do Nordeste brasileiro. O nome é atribuído pela brancura da floração e sua madeira,
quando jovem (BRAGA, 1976; PESSOA, 1994; MAIA, 2004). É muito encontrada em todo
estado do Ceará, onde provavelmente tem seu centro vegetativo, e também no Rio Grande do
Norte. Cresce nos sertões, nas chapadas profundas, coroas de rios e riachos, pés de serras e em
muitos pontos da facha litorânea (BRAGA, 1976).
É uma árvore inerme, de 6 a 8 metros, podendo atingir de 10-12 metros de altura em
condições favoráveis e tronco com diâmetro de 30 a 40 cm. A copa é densa quase globosa,
formada de folhas simples largas, de 12 a 18 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura,
alternas, glabras, elíticos de bordo levemente ondulado e serreado do meio para o ápice. As flores
são pequenas, brancas e dispostas em inflorescências densas. O fruto é uma drupa glabra, elíptica
de cor castanha, oculta numa vesícula em forma de balão com cinco ângulos, de cor castanho
claro, escurecendo com o tempo, medindo cerca de 2,5 cm (LIMA, 1989; MAIA, 2004).
A rebrota do pau-branco é rápida atingindo a vegetação plena de 30 a 35 dias após o
início da estação chuvosa (PEREIRA et al., 1989).
O pau-branco é semelhante ao pau-branco-louro (Auxemma glazioviana), porém esta
floresce depois, quando o pau-branco está desenvolvendo os frutos. As flores e frutos do pau-
branco são maiores, sendo que os frutos têm forma mais arredondada, é glabro, de cor marrom,
enquanto o fruto do pau-branco-louro tem forma mais oblonga, com pilosidade clara (MAIA,
2004).
17
2.2.2 Composição fitoquímica
Pessoa e Lemos (1997) isolaram alantoína de extrato hidroalcoólico do pau-branco.
Também do extrato hidroalcoólico foram isolados o β-sitosterol, 3β-O-D-
glucopyaranosylsitosterol (PESSOA et al,. 1993; PESSOA et al., 1995). A Oncocalixona A, 6-
chlorooncocalixona A, 11-O-acetyl-oncocalixona A, 8,11-O-diacetyl-oncocalixona A foram
isolados do extrato etanólico (PESSOA et al., 2004).
2.2.3 Propriedades biológicas
A casca é muito utilizada na medicina popular como tratamento auxiliar de ferimentos
(BRAGA, 1976; PESSOA, 1994). Estudos farmacológicos mostraram ação antiagregante
plaquetária e vasoconstritora em vasos de condutância a partir do extrato metanólico do cerne do
caule, sendo essa ação atribuída a oncocalixona A (SOUSA et al., 2002). O extrato hidroalcoólico
mostrou ação antitumoral, analgésico e antinflamatório (PESSOA et al., 1992; LINO et al., 1996;
FERREIRA et al., 2004). Estudos de quinonas isoladas observaram fortes atividades biológicas
como atiagregante plaquetária, antioxidante, antinflamatório, analgésico, antitumoral,
antifúngico, antimalárico e leishmanicida (CHUNG et al., 1994; GAFNER et al., 1996;
FIGUEIREDO et al., 1998; MORI et al., 1998; ODUKOYA et al., 1999; SITTIE et al., 1999;
ABDEL-FATTAH et al., 2000; ITOIGAWA et al., 2000).
2.3 Momordica charantia LINN (KARELA)
2.3.1 Características gerais
18
Momordica charantia (FIGURA 2) popularmente conhecida como Melão-de-São-
Caetano é uma trepadeira da família Cucurbitaceae encontrada nos trópicos e no Nordeste
brasileiro em grande abundância (BATRAN et al., 2006). O nome momordica deriva do latim e
significa “mordida”, devido as bordas do fruto que aparentam estar mordidas (GROVER;
YADAV, 2004; SENANAYAKE, 2004).
Cresce em climas tropicais e subtropicais, sendo tolerante a um número variável de
ambientes, sendo muito comum em cercas e entulhos de terrenos abandonados (REYES et al.,
1994; LIM, 1998).
O fruto é oblongo, assemelhando-se a um pepino pequeno. É verde quando novo e muda
para uma tonalidade alaranjada quando maduro. Todas as partes da planta, incluindo o fruto,
possuem sabor amargo (GROVER, 2004).
As folhas são membranosas, lisas, pilosas e lobadas com cinco a sete lóbulos com
aproximadamente 3-6 cm, gavinhas simples, longas, delicadas, pubescentes. Os frutos se abrem
mostrando a casca alaranjada brilhante e a polpa alaranjada contem os arilos vermelhos brilhantes
que envolvem as sementes. A haste do fruto de comprimento de aproximadamente 2,5 cm é
pilosa, muito pilosa na extremidade terminal. As sementes são achatadas, oblongas, bidentadas na
base e no ápice, coloração creme ou acinzentada (RIGOTTI, 2007).
2.3.2 Composição fitoquímica
A planta contém substâncias químicas biologicamente ativas que incluem glicosídeos,
saponinas, alcalóides, óleos essenciais, triterpenos, proteínas e esteróides. As frutas imaturas são
ricas em vitamina C, fósforo e ferro (RAMAN; LAU, 1996).
Estudos fitoquímicos de toda a planta isolaram vários compostos como momorcharinas,
momordenol, momordicilina, momordicinas, momordicinina, momordina, momordolo,
momorcharasideos, charantina, charina, criptoxantina, cucurbitinas, cucurbitacinas, cucurbitanos,
cicloartenóis, diosgenina, ácido elaeosteárico, eritrodiol, ácido láurico, ácido galacturônico, ácido
gentísico, ácido miristico, nerolidol, ácido oleanólico, ácido oléico, ácido oxálico, pentadecanos,
peptídeos, ácido petroselínico, inibidores guanilato ciclase, hidroxitriptaminas, gipsogenina,
19
goiaglicosídeos, goiasaponinas, multiflorenol, v-insulina, verbascosídeo, zeaxantina,
zeinoxantina (HUSAIN et al., 1994; SENER, 1998; XIE et al., 1998; ISMAIL, 1999; YUAN et
al., 1999; MIURA, 2001; MURAKAMI et al., 2001; PARKASH et al., 2002).
Leite et al. (2005) em estudo fitoquímico de extrato hexânico de M. charantia, coletada
no Estado do Ceará, revelaram a presença de esteróides, e ausência de alcalóides, saponinas,
catequinas, taninos, fenóis, flavonas, flavonóis, flavononas, flavanonóis, leucoantocianidinas,
xantonas, triterpenóides, resinas e alcalóides.
2.3.3 Propriedades biológicas
É usado na medicina caseira em rios países do mundo como o Brasil, China,
Colômbia, Cuba, Gana, Haiti, Índia México, Malaya, Nova Zelândia, Nicarágua, Panamá e Peru
(YESILADA et al., 1999; SATYAWATI et al., 1987).
Várias propriedades medicinais de M. charantia têm sido descritas: hipoglicemiante,
antiviral, anti-HIV, anti-ulceratogênica e anti-helmíntica (BAILEY et al., 1985; YESILADA et
al., 1999; LEE-HUANG et al., 1995; GÜRBÜZ et al., 2000; JAYASOORIYA et al., 2000). Além
disso, ensaios preliminares com o extrato etanólico bruto de suas folhas demonstraram atividade
gastroprotetora e o extrato hexânico de M. charantia reduziu significativamente os escores de
lesões (LEITE et al., 2005; LEITE et al., 2002). Topicamente é utilizado no tratamento de
ferimentos (GROVER; YADAV, 2004).
O Melão-de-São-Caetano é muito estudado com respeito ao seu efeito antidiabético e
partes de toda a planta mostraram atividade hipoglicêmica em animais domésticos (BAILEY et
al., 1985; DAY et al., 1990; ALI et al., 1993; SHIBIB et al., 1993; CAKICI et al., 1994;
SARKAR et al., 1996; JAYASOORIYA et al., 2000; LEITE et al., 2005).
Extrato da planta inteira mostrou atividade sobre Entamoeba histolitica (KHAN et al.,
1998). O extrato da fruta mostrou atividade contra Helicobacter pylori (YESILADA et al., 1999).
Através do extrato de folhas verificaram-se ação contra Salmonella paratyphi, Shigella
dysenterae e Streptomyces griseus (OMOREGBE et al., 1996; OGATA et al., 1991).
20
Estudos in vitro mostraram ação antiviral contra herpes e HIV (GROVER; YADAV,
2004). Estudos preliminares mostraram atividade in vitro anti-câncer sobre, linfoma, melanoma,
câncer de mama, câncer de pele e câncer de próstata (LICASTRO et al., 1980; NG et al., 1994;
BATTELLI et al., 1996; GANGULY et al., 2000; SUN et al., 2001; BASCH et al., 2003).
2.4 Ziziphus joazeiro MART.
2.4.1 Características gerais
O juazeiro (Ziziphus joazeiro) (FIGURA 3) é uma planta-símbolo da caatinga que
pertence a família Rhamnaceae, tendo como sinônimos populares, juá-espinho e juá-mirim. O
nome juá é de origem tupi e significa fruto colhido dos espinhos. É típica dos sertões nordestino
ocorrendo nos diversos estados, inclusive no Polígono das secas, distribuindo-se do Piauí até o
Norte de Minas Gerais (MATOS, 2000).
Mede de 4 a 12 metros de altura, com casca lisa, cinza-escura, levemente castanha. A
copa é frondosa, globosa a subglobosa, verde-escura, com galhos que descem até próximo ao
solo. Os ramos são flexuosos, subdivididos, retorcidos com espinhos axilares, rígidos, geralmente
retos, dispostos aos pares, de 1 a 4 cm de comprimento. As folhas medem de 5 a 7 ou até 10 cm
de comprimento e 3 a 5 cm de largura, alternas, pecioladas, elípticas, coriáceas, verde lustroso,
serreadas na base, com três nervuras principais paralelas. O fruto é uma drupa pequena
arredondada, amarelo-castanho levemente áspero. O sistema radicular é vigoroso, com raízes
amplas e profundas, que buscam água a grandes profundidades, mantendo-se verde mesmo no
período de estiagem (LIMA, 1989).
É uma das poucas árvores que apresentam a folhagem verde durante todo ano no sertão
nordestino, podendo apresentar alguma redução da folhagem nos anos mais secos, ou antes, da
floração. Durante a estação chuvosa se mantém em fase vegetativa plena, com folhagem próxima
dos 100% (PEREIRA et al., 1989).
21
2.4.2 Composição fitoquímica
Foram isolados do Z. joazeiro o ácido botulínico, ácido oleamólico, amido, anidro
fosfórico, cafeína, celulose, hidratos de carbono, óxido de cálcio, proteína, sais, minerais,
saponina, vitamina C (http://www.plantamed.com.br/; LIMA, 1989).
2.4.3 Propriedades biológicas
Na medicina popular, no tratamento de gastrites, gripes, contusões e ferimentos (LIMA,
2000). A casca é rica em saponina, servindo de sabão e dentifrício (Braga, 1960).
Cruz et al. (2007) observaram que o extrato de folhas e entrecasca do caule de Ziziphus
joazeiro apresentaram atividade sobre os fungos Candida albicans, Candida guilliermondii,
Cryptococcus neoformans, Trichophyton rubrum e Fonsecaea pedrosoi.
2.5 RESISTÊNCIA BACTERIANA
A resistência aos antimicrobianos é um fenômeno relacionado à formação de cepas não
sensíveis, capazes de se multiplicar na presença de concentrações de antimicrobianos mais
elevadas do que as provenientes de doses terapêuticas habituais (TAVARES, 1996;
WANNMACHER, 2007). O uso indiscriminado e constante de antibióticos em medicina humana
e veterinária tem acelerado o processo de resistência bacteriana, interferindo no tratamento
efetivo das infecções por estes agentes (BACCARO et al., 2002; LINHARES-
RODRIGUE;MARTINEZ-MENDEZ, 2005; WAGENLEHNER, 2005).
A resistência a drogas de patógenos humanos e animais é um dos casos mais bem
documentados de evolução biológica e um sério problema tanto em países desenvolvidos como
em desenvolvimento (DUARTE, 2006). Com a descoberta da penicilina veio a euforia e previsão
22
precipitada que as doenças bacterianas estariam vencidas, fazendo assim que os estudos fossem
direcionados à doenças virais. Porém, bactérias patogênicas desenvolveram progressivamente
resistência a uma variedade de antibióticos (MURRAY et al., 1999; SADER et al., 2001;
PEREIRA et al., 2004).
A resistência bacteriana pode ser transferida por mecanismos diversos, podendo
estabelecer-se entre microrganismos de uma mesma população ou de diferentes populações,
como da microbiota animal para humana e vice-versa (NIJSTEN et al., 1993). Atualmente o
microrganismo que apresenta maior capacidade multiresistente é o S. aureus (MULLIGAN,
1993). Os bastonetes gram-negativos multiresistentes produtores de β-lactamases representam um
desafio emergente ao tratamento de infecções provocadas por elas, destacando-se a Psedomonas
aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae (SHAH et al., 2004; HAUSER; SRIRAM,
2005).
Atualmente é evidente a preocupação de especialistas com o uso indiscriminado de
antibacterianos na pecuária leiteira, produção de carne suína, aplicação de antibióticos no sistema
de produção de bovinos de corte e suas possíveis conseqüências na disseminação de resistência
bacteriana a antimicrobianos (VAN DEN BOGAARD; STOBBERINGH, 2000).
Apesar das intensas pesquisas, nos últimos anos não foi descoberta nenhuma classe de
antibiótico. Assim, a busca de novas substâncias antimicrobianas a partir de fontes naturais, como
extratos de plantas, tem ganhado muita importância (DUARTE, 2006).
2.6 ANTIMICROBIANOS DE ORIGEM VEGETAL
Várias plantas são utilizadas pela população, porém poucas têm ação comprovada, sendo
que o uso popular tem sido utilizado como guia para pesquisas farmacológicas (ELISABETSKY,
1987; BABU et al., 1997).
A etnofarmacologia tem sido aplicada para o tratamento das enfermidades animais, não
somente no Brasil como em outros países (LANS; BROWN, 1998). Diversos vegetais têm sido
utilizados com fins profiláticos e curativos de infecções e atualmente muitos trabalhos vêm sendo
realizados em busca de novas plantas com atividade antimicrobiana (MICHELIN et al., 2005).
23
O consumidor tem se tornado cada vez mais exigente e mais criterioso com a qualidade
do produto que consome. É crescente a sua preocupação em fazer uso de produtos menos
agressivos de origem natural ou o mais próximo possível desta origem. Packer; Luz (2007)
utilizando o método de ágar em placa com orifício modificado obteram bons resultados com os
óleos de melaleuca e alecrim que apresentaram atividade bacteriostática contra Staphylococcus
aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.
Michelin et al. (2005) observaram que o extrato etanólico de folhas de Xanthosema
violaceum e Syzygium cumini são capazes de inibir expressivamente o crescimento microbiano.
Fernandes et al. (2005) ao avaliarem a ação antimicrobiana do extrato hidroalcoólico da
entrecasca de Plathymenia reticulata, Hymenaea caurbaril e Guazuma ulmifolia obervaram uma
atividade antimicrobiana potencial para os microrganismos gram-positivos.
O decocto de partes aéreas de Hypericum caprifoliatum foi avaliado por Avancini et al.
(2002) que confirmaram o atributo antibacteriano conferido tradicionalmente a essa planta. O
decocto de folhas de Ryophyllum pinnatum através da técnica de diluição em tubos, inibiu o
crescimento de Staphylococcus sp e Streptococcus sp., contudo não inibiu o crescimento de
Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli.
Cunico et al. (2004) ao estudarem a atividade antimicrobiana do extrato etanólico das
partes aéreas de Otonnia martiana demonstraram potencial antibacterino sobre o crescimento de
Enterococcus faecium. O extrato hidroalcoólico das folhas de Syzygium cumini inibiu o
crescimento dos 17 isolados bacterianos testados (LOGUERCIO et al., 2005).
Ferreira et al. (2006) observaram que o extrato etanólico bruto de Ipomoea cairica inibiu
o crescimento do Staphylococcus aureus.
2.7 Culex quinquefasciatus SAY, 1823
2.7.1 Aspectos gerais
24
Os adultos apresentam porte médio com tarsos escuros sem marcação clara; escudo com
tegumento marrom, densamente recoberto de escamas amarelo-douradas, estreitas, longas e
curvas (FIGURA 4). A região antero-central do occipício contém escamas eretas forquilhas
esbranquiçadas e as laterais e posteriores escuras. Os fêmures de todas as pernas exibem também
manchas amareladas justarticulares. As larvas têm a superfície corporal glabra com sifão longo
(CONSOLI; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1994; REY, 2001).
O Cx. quinquefasciatus ataca homens e animais, dentro das casas e no peridomicílio. Em
relação ao hematofagismo, as aves domésticas são os animais mais atacados pelas fêmeas dos
mosquitos após o homem, possuindo assim, alta antropofilia e certa ornitofilia (VIANNA, 2000).
Ocorre em todo o mundo, nas regiões tropicais e subtropicais, com temperaturas quentes
(SHARMA, 1974). Ocorre em todo o Brasil onde a distribuição e abundância são fortemente
influenciados pela presença do homem (FORATINI et al., 1993). Possui hábito
predominantemente sinatrópico atacando o homem e animais durante toda a noite, em domicílio e
peridomicílio (CONSOLI; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1994). É considerado, pela Saúde
Pública, como fator de incômodo em inúmeras áreas urbanizadas do Brasil (NATAL et al., 1991).
Sua distribuição é fortemente influenciada pela aglomeração humana, tornando-se raro
em áreas em que as habitações são distantes. São muito ecléticos quanto aos tipos de criadouros
que escolhem para desovar, porém preferem locais que apresentam acúmulo de água rica em
matéria orgânica em decomposição e detritos, de aspecto sujo e odor fétido. A presença do
mosquito torna-se mais freqüente nos períodos mais quentes e chuvosos (VIANNA, 1996; REY,
2001).
2.7.2 Ciclo evolutivo
A duração de vida dos mosquitos é influenciada por fatores intrínsecos como nutrição
larvar, metabolismo do adulto, oviposição, hibernação, e fatores extrínsecos como temperatura,
umidade e outras variáveis ambientais (SINTON; SHUTE, 1938).
Após o repasto sanguíneo, a fêmea com os seus ovos amadurecidos efetuam a postura,
200 ou mais ovos, aglutinados lado a lado verticalmente, de modo a formar minúsculas jangadas
(PESSÔA; MARTINS, 1988; REY, 2001). A eclosão das larvas ocorre por meio de um dente
25
quitinoso situado na região dorsal da cabeça, ou por movimentos circulares da própria cabeça. As
larvas são encontradas na água e durante essa fase, sofrem 04 ecdises, dividindo a vida larvária
dos mosquitos em 04 fases: larva primária, II, III e IV, ou primeiro, segundo, terceiro e quarto
estádios. As larvas completam seu desenvolvimento em 4 a 5 dias. O ciclo completo requer 10 a
11 dias (REY, 2001). Em ambientes aquáticos altamente poluídos por matéria orgânica, o
oxigênio dissolvido é baixíssimo, desfavorecendo a vida da maioria dos invertebrados, com
exceção daqueles que conseguem respirar através de sifão respiratório, como C. quinquefasciatus
(NEVES, 2005). Após o quarto estádio larval emerge uma pupa, que apresenta forma de vírgula,
sendo móvel, porém não se alimenta, completando o ciclo em dois dias. Próximo ao término da
fase de pupa, esta se imobiliza na superfície da água e o adulto emerge através de uma fenda que
se abre na face dorsal do cefalotórax e permanece na superfície da água até que a quitina se
solidifique, pelo contato com o ar (PESSÔA; MARTINS, 1988). O ciclo completo requer 10 a 11
dias (REY, 2001).
2.7.3 Relação com a transmissão de doenças
É uma espécie de muita importância em saúde pública e sanidade animal, transmitindo a
Wuchereria bancrofti (COBBOLD, 1877) no homem, Brugia malayi (BUCKLEY; EDESON,
1956) no homem e gatos, Dirofilaria immitis (LEIDY, 1856) em cães, poxvírus aviário e
Plasmodium cathemerium em pássaros, Setaria eqüina em eqüinos e Setaria marshalli a ovinos.
É o provável transmissor do vírus das encefalites Saint Louis e eqüina (LEVINE, 1968;
HARWOOD; JAMES, 1979; CONSOLI; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1994). É considerado
um fator de incômodo em inúmeras áreas urbanizadas do Brasil, implicando na diminuição da
qualidade de vida (NATAL et al., 1991; FORATTINI 2002).
2.8 AÇÃO LARVICIDA DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Culex quinquefasciatus
26
Atualmente o controle com inseticidas químicos é o mais utilizado, sendo utilizados
vários inseticidas sintéticos como organoclorados, organofosforados, carbamatos e piretróides. O
uso prolongado trouxe como conseqüência o surgimento de resistência a vários grupos de
inseticidas, implicando no aumento da dosagem desses produtos, causando maiores danos ao
meio ambiente, gerando outras doenças e prejuízos econômicos (BRACCO, 1997; PIZARRO et
al., 1999; COSTA et al., 2005).
Chowdhury et al. (2007) ao avaliarem extratos de folhas de Solanum villosum utilizando
como solventes o éter, benzeno, acetona, álcool absoluto e clorofórmio: metanol observaram ação
significativa desses extratos sobre larvas de quarto estádio de Cx. quinquefasciatus.
Costa et al. (2005) observaram que óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides,
Syzigium aromaticum apresentaram potencialidade de mortalidade de até 100% sobre larvas de
terceiro estádio de Cx. quinquefasciatus e Ae. aegipti.
Extrato de folhas de Ageratina adenophora, utilizando acetona como solvente, foi
avaliado por Mohan; Ramaswamy (2007), observando ação sobre larvas de Cx. quinquefasciatus
e Ae. aegipti.
Vatandoost; Vaziri (2004) observaram que o extrato de Azadirachta indica apresentaram
bons resultados em condições de laboratório e em nível de campo sobre larvas de Cx.
quinquefasciatus com um tempo máximo de eficiência de sete dias.
O óleo-resina de Copaifera reticulata demonstrou atividade larvicida para todos os
estádios de C. quinquefasciatus (SILVA et al., 2003).
Rajkumar e Jebanesan (2005) observaram atividade do extrato etanólico de folhas de
Centella asiática.
O extrato aquoso a 5% de raízes de Hemidesmus indicus, folhas de Gymnema sylvestre e
Eclipta prostrata apresentaram ação larvicida de 100% sobre C. quinquefasciatus após dois dias
de observação (KHANNA; KANNABIRAN, 2007).
27
3 OBJETIVOS
a) Avaliar a atividade antimicrobiana a partir de extratos hexânico, etanólico,
hidroalcoólico e aquoso de folhas de Momordica charantia, Auxemma oncocalyx e Ziziphus
joazeiro pelo método de difusão em disco de papel de filtro frente a cepas bacterianas de
importância médico-veterinária e em saúde pública.
b) Avaliar atividade larvicida de extratos etanólico, hidroalcoólico e aquoso de folhas
de Momordica charantia, Auxemma oncocalyx e Ziziphus joazeiro sobre Culex
quinquefasciatus.
28
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 LOCAL DE ESTUDO
O experimento foi realizado no Laboratório de Medicina Veterinária Preventiva da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado na cidade de Mossoró, Rio
Grande do Norte.
4.2 SELEÇÃO DAS PLANTAS UTILIZADAS
As plantas estudadas foram escolhidas por levantamento de literatura relacionada à
etnoveterinária e entrevistas diretamente nas comunidades que fazem uso popular destas plantas.
4.3 COLETA DE MATERIAL VEGETAL
As folhas de Pau-Branco (Auxemma oncocalyx), Melão-de-São-Caetano (Momordica
charantia) e juazeiro (Ziziphus joazeiro) foram coletadas de plantas do Campus da Universidade
Federal Rural do Semi-Árido, latitude 02' 40" (sul), longitude 37º 23' 51" (oeste) e altitude de
72m. M. charantia, Z. joazeiro e A. oncocalyx foram identificadas e as exsicatas depositadas no
Herbário Dárdano de Andrade Lima sob o número de acesso 9790, 9791 e 9792, respectivamente.
4.4 PREPARO DOS EXTRATOS
29
As folhas foram colocadas para secar naturalmente à sombra durante 15 dias. Após a
secagem, as folhas foram trituradas em moinho para obtenção do pó, que foi acondicionado em
recipiente de vidro, identificados e envoltos com papel alumínio até o uso (Figura 5). Foram
utilizados como solventes o hexano absoluto p.a, etanol absoluto p.a, solução hidroalcoólica
(etanol 50%) e água destilada, na concentração de 15% (m.v
-1
). Por não ser miscível em água,
para avaliação da atividade larvicida sobre C. quinquefasciatus, não utilizou-se o extrato
hexânico. As soluções foram estocadas em homogenizador a 155 rpm sob temperatura de 37 ± 5
ºC, durante 15 dias, com exceção do extrato aquoso que permaneceu durante 24 horas. Em
seguida foram filtradas em papel filtro qualitativo (FIGURA 6) e imediatamente antes da
utilização nos experimentos, os extratos foram esterilizados através de unidade filtrante
descartável Millipore® (membrana com poro de 0,22 µm de diâmetro) (FIGURA 7).
4.5 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
4.5.1 Bactérias utilizadas
Foram utilizadas cepas padrões de Bacillus subtilis ATCC 663, Enterobacter aerogenes
ATCC 1304, Escherichia coli ATCC 25922, Klebsiella pneumoniae ATCC 10031, Pseudomonas
aeruginosa HUW 01200, Salmonella cholerasuis 6534, Staphylococcus aureus ATCC 6538,
mantidas na bacterioteca do Laboratório de Bioagentes Patogênicos e Imunologia Veterinária da
UFERSA.
4.5.2 Método de difusão em discos de papel de filtro
Para avaliação da atividade antimicrobiana utilizou-se a técnica descrita por Bauer-
Kirby (1966), recomendada pela National Commitee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS,
2003).
30
4.5.2.1 Padronização do inóculo e semeadura
Previamente sobre placas de Petri de 14 cm de diâmetro foram vertidos 25 mL de Ágar
Mueller-Hinton. Os microrganismos foram inoculados em caldo BHI (Infuso Cérebro-Coração) a
37 ºC por 48 horas e após esse período suspensas nesse mesmo meio até obter uma turvação
equivalente ao padrão 0,5 da escala de MacFarland (1 a 2 x 10
8
UFC/mL). Com auxílio de
zaragatoa estéril, foi espalhado sobre a superfície do meio 1 mL dessa suspensão, em pelo menos
três sentidos, garantindo um crescimento uniforme dos microrganismos.
4.5.2.2 Preparo e aplicação dos discos de papel de filtro
Após 20 minutos da semeadura dos microrganismos, os discos de papel de filtro com 6
mm de diâmetro, devidamente esterilizados, foram distribuídos na superfície do meio de cultura.
Os discos foram levemente pressionados sobre a superfície do meio para evitar a formação de
bolhas de ar e mantidos em pontos eqüidistantes para evitar justaposição de halos de inibição.
Sobre os discos foram colocados 5 µL de extrato (FIGURA 8). Para o grupo controle
utilizaram-se os respectivos solventes dos extratos.
4.5.2.3 Incubação e leitura dos resultados
As placas foram mantidas em estufa bacteriológica à 37 ºC. Os halos de inibição foram
medidos após 24 horas de incubação. Os testes foram realizados em duplicata.
4.5.3 Análise dos dados
31
Os dados foram calculados com auxílio do software GraphPad InStat (3.06), submetidos
à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas através do teste Tukey, ao nível de 5%
de significância.
4.6 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA SOBRE Culex quinquefasciatus
4.6.1 Obtenção e manutenção de larvas
Utilizando-se capturador de Castro, os mosquitos adultos foram capturados em isca
atrativa humana no Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Logo em seguida
foram transferidos para gaiola cilíndrica, anestesiados em vapor de éter e identificados com
auxílio de chaves dicotômicas propostas por Consoli; Lourenço-de-Oliveira (1994).
Os mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus foram colocados em gaiolas de madeira
(35 x 35 x 35 cm) revestidas com telas de náilon nas laterais e parte superior e com abertura
frontal de 9,0 cm de diâmetro vedada com tecido de algodão (FIGURA 9).
As posturas dos mosquitos foram realizadas em recipientes plásticos com água não
clorada e as larvas eclodidas alimentadas com ração para peixe triturada, sendo mantidas até
atingir o número suficiente de larvas para os ensaios biológicos.
4.6.2 Testes biológicos
Com auxílio de pipetas plásticas descartáveis, vinte e cinco larvas de estádio foram
colocadas em Becker de 500 mL contendo 246 mL de água destilada e 4 mL do extrato a ser
testado (FIGURA 10). A avaliação da mortalidade foi realizada após 24 horas de exposição,
sendo consideradas mortas as larvas totalmente inertes e que não responderam aos estímulos com
pipeta plástica.
32
O grupo controle foi constituído por 246 mL de água não clorada e 4 mL dos solventes
utilizados no preparo dos extratos.
4.6.3 Análise dos dados
Com auxílio do software Epi Info (versão 3.4.1) foram calculados os valores de X
2
bruto
para avaliar possíveis variáveis de confusão e utilizado o teste de Fisher quando indicado. A
partir de tabelas de associação 2 X 2 foram calculados os valores de odds ratio.
33
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
O extrato aquoso de folhas de Auxemma oncocalyx inibiu o crescimento dos
microrganismos gram-positivos Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus (TABELA 1).
Resultados semelhantes foram observados por Abolhassani (2004) ao avaliar o extrato aquoso a
5% de flores de Echium emoenum frente a Staphylococcus aureus 8327, observou halo de
inibição de 8 mm de diâmetro ao adicionar 4 mg do extrato. Silva (2007) que ao avaliar a
atividade antimicrobiana de fração clorofórmica da casca de Himathantus Sucuuba sobre Bacillus
subtilis e Staphylococcus aureus, observou atividade sobre esses dois microrganismos.
Tabela 1- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do crescimento de
bactérias, determinados pelo extrato aquoso de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e
Ziziphus joazeiro, na concentração de 15%.
Isolados
Bacterianos
Extrato Aquoso
Auxemma
oncocalyx
Momordica
charantia
Ziziphus
joazeiro
Controle
Bacillus subtilis
8,5* ± 0,71 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Enterobacter aerogenes
0 ± 0 0 ±0 0 ± 0 0 ± 0
Escherichia coli
0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Klebsiella pneumoniae
0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Pseudomonas aeruginosa
0 ± 0 7* ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Salmonella cholerasuis
0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Staphylococcus aureus
9* ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
34
O extrato aquoso de Momordica charantia inibiu o crescimento de Pseudomonas
aeruginosa, e o extrato aquoso de Ziziphus joazeiro não inibiu o crescimento dos microrganismos
utilizados (TABELA 1). No presente estudo observou-se que o extrato aquoso de folhas das
plantas estudadas não apresentou larga eficácia sobre os microrganismos. Resultados similares
foram observados por Sena Filho et al. (2006) ao observarem que o extrato aquoso de raízes de
Lippia alba não mostrou atividade antimicrobiana sobre E. coli, K. pneumonia, S. aureus ,
Salmonella sp e P. aeruginosa. Esses resultados, contudo, discordam dos observado por
Junqueira et al. (2007) que determinou halos de inibição maiores do extrato aquoso a 10% de
Eugenia dysenterica sobre P. aeruginosa, S. aureus, Escherichia coli e Enterococcus faecalis em
relação ao extrato hidroalcoólico.
Tabela 2- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do crescimento de
bactérias, determinados pelo extrato hidroalcoólico de Auxemma oncocalyx, Momordica
charantia e Ziziphus joazeiro, na concentração de 15%.
Isolados
Bacterianos
Extrato Hidroalcoólico
Auxemma
oncocalyx
Momordica
charantia
Ziziphus
joazeiro
Controle
Bacillus subtilis
7,05* ± 0,07 11,75* ± 0,35 0 ± 0 0 ± 0
Enterobacter aerogenes
0 ± 0 0 ± 0 0± 0 0 ± 0
Escherichia coli
0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0
Klebsiella pneumoniae
0 ± 0 6,9 ± 0,85 0 ± 0 6,5 ± 0,71
Pseudomonas aeruginosa
0 ± 0 0 ± 0 0 ± 0 0 ±0
Salmonella cholerasuis
7,1* ± 0,14 13,2* ± 1,41 7,7* ± 0,14 0 ± 0
Staphylococcus aureus
6,75 ± 0,34 11,9* ± 0,71 7,25 ± 0,35 3,5 ± 4,8
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
O extrato hidroalcoólico de folhas de A. oncocalyx inibiu o crescimento do B. subtilis e
Salmonella cholerasuis (FIGURA 11). O extrato hidroalcoólico de M. charantia apresentou
atividade sobre B. subtilis, S. cholerasuis e S. aureus. Enquanto o extrato hidroalcoólico de Z.
joazeiro apresentou atividade sobre S. cholerasuis (TABELA 2). Esses achados estão de acordo
35
com os de Loguercio et al. (2005) que observaram atividade antimicrobiana de extrato
hidroalcoólico (etanol 70% na proporção de 10% m.v
-1
) de folhas de Syzygium cumini sobre S.
aureus, S. cholerasuis, E. coli e P. aeruginosa. O extrato hidroalcoólico de M. charantia
mostrou-se mais eficiente sobre B. subtilis e S. cholerasuis quando comparado ao extrato
hidroalcoólico de A. oncocalyx.
O extrato hidroalcoólico das plantas utilizadas não mostrou eficácia sobre as bactérias
Gram-negativas K. pneumoniae, P. aeruginosa, E. coli e Enterobacter aerogenes. Contudo,
Orlando (2005) obteve resultados significativos ao testar o extrato hidroalcoólico de folhas de
Stryphnodendron adstringens sobre E. coli, K. pneumoniae e P. aeruginosa.
Em se tratando do extrato etanólico, o grupo controle apresentou halo de inibição sobre
as bactérias testadas, porém quando comparado ao extrato etanólico das plantas, apenas M.
charantia apresentou resultados significativos. Foram sensíveis B. subtilis, K. pneumoniae, S.
aureus e S. cholerasuis (TABELA 3). Ferreira et al. (2006) em extrato etanólico mostraram
inibição do crescimento de S. aureus por partes aéreas de Ipomoea cairica.
Tabela 3- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do crescimento de
bactérias, determinados pelo extrato etanólico de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e
Ziziphus joazeiro, na concentração de 15%.
Isolados
Bacterianos
Extrato Etanólico
Auxemma
oncocalyx
Momordica
charantia
Ziziphus
joazeiro
Controle
Bacillus subtilis
9,5 ± 2,12 12* ± 0 9 ± 0 8,5 ± 2,12
Klebsiella pneumoniae
8 ± 0 12* ± 0 9,5 ± 0,71 8 ± 0
Pseudomonas aeruginosa
11,5 ± 0,71 10 ± 0 12,5 ± 0,71 10,5 ± 0,71
Staphylococcus aureus
10,5 ± 0,71 14,5* ± 0,71 10 ± 0 8 ± 1,41
Salmonella cholerasuis
8,5 ± 0,71 14,5* ± 0,71 11,5 ± 0,71 9,5 ± 0,71
Escherichia coli
7,5 ± 0,71 9,5 ± 0,71 9 ± 1,41 10 ± 0
Enterobacter aerogenes
8 ± 0 9,5 ± 0,35 8 ± 1,41 9,5 ± 2,12
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
36
O extrato hexânico de folhas de A. oncocalyx, M. charantia e Ziziphus joazeiro
apresentou atividade sobre as bactérias analisadas, com exceção de E. aerogenes que não foi
inibida por Z. joazeiro (TABELA 4). Giacomelli et al. (2006) observaram que o extrato hexânico
das partes aéreas de Colletia paradoxa apresentou atividade antimicrobiana significativa para
Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Staphylococcus epidermidis, Klebsiella pneumoniae,
Salmonela setubal e Escherichia coli.
Desta forma, pesquisas de frações bioativas com atividade antimicrobiana deverão ser
realizadas em A. oncocalyx, M. charantia e Z. joazeiro, também sendo necessários estudos
futuros para avaliar a toxicidade e ações farmacológicas de A. oncocalyx, M. charantia e Z.
joazeiro.
Tabela 4- Diâmetros médios e desvios-padrão, em milímetros, de halos de inibição do crescimento de
bactérias, determinados pelo extrato hexânico de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e
Ziziphus joazeiro, na concentração de 15%.
Isolados
Bacterianos
Extrato Hexânico
Auxemma
oncocalyx
Momordica
charantia
Ziziphus
joazeiro
Controle
Bacillus subtilis
7,5* ± 0,71 9,5* ± 0,71 9,5* ± 0,71 0 ± 0
Klebsiella pneumoniae
9* ± 0,71 8,5* ± 0,71 8,5* ± 0,71 0 ± 0
Pseudomonas aeruginosa
7,5* ± 0,71 8,5* ± 0,71 8,5* ± 0,71 0 ± 0
Staphylococcus aureus
9* ± 0,71 7,5* ± 0,71 7,5* ± 0,71 0 ± 0
Salmonella cholerasuis
9,5* ± 0,71 8,5* ± 0,71 7,5* ± 0,71 0 ± 0
Escherichia coli
7,5* ± 0,71 7,5* ± 0,71 7,5* ± 0,71 0 ± 0
Enterobacter aerogenes
9,5* ± 0,71 8,5* ± 0,71 0 ± 0,71 0 ± 0
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
5.2 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA SOBRE Culex quinquefasciatus
37
Através dos ensaios biológicos utilizados, observou-se que a mortalidade larvar de C.
quinquefasciatus variou com os diferentes solventes utilizados. O extrato aquoso de folhas das
plantas estudadas não apresentou ação significativa sobre larvas (TABELA 5). Bansal et al.
(2005) verificou menor eficiência do extrato aquoso de frutas maduras de Solanum xanthocarpum
quando comparado ao extrato metanólico sobre larvas de Anopheles stephensi.
Os extratos hidroalcoólicos de Z. joazeiro e M. charantia apresentaram resultados
significativos contra L
3
de C. quinquefasciatus, sendo muito expressiva a atividade de M.
charantia sobre as larvas desse mosquito (TABELA 5).
Em relação ao extrato etanólico, A. oncocalyx e M. charantia apresentaram resultados
significativos (TABELA 5). Resultados similares foram obtidos por Zanon et al. (2006) que
observaram atividade larvicida do extrato etanólico bruto da casca do caule de Magonia pubecens
sobre C. quinquefasciatus.
Tabela 5- Atividade larvicida de extratos de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus
joazeiro sobre Culex quinquefasciatus, após 24 horas de exposição, em ordem decrescente de
OR (odds ratio).
Extrato OR Desvio Padrão
Momordica charantia (hidroalcoólico)
231,32* (13,389<O.R<3996)
Ziziphus joazeiro (hidroalcoólico)
36,367* (2,093<O.R<631,62)
Momordica charantia (etanólico)
29,33* (8,77<O.R<104,78)
Auxemma oncocalyx (etanólico)
4,13* (1,34<O.R<13,22)
Auxemma oncocalyx (hidroalcoólico)
3, 061 (0,1216<O.R<77,010)
Momordica charantia (aquoso)
3, 061 (0,1216<O.R<77,010)
Ziziphus joazeiro (etanólico)
2,85 (0,9<O.R<9,36)
Auxemma oncocalyx (aquoso)
- -
Ziziphus joazeiro (aquoso)
- -
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle pelo teste de X
2
.
38
Os extratos hidroalcólico e o etanólico de M. charantia foram eficientes contra larvas de
C. quinquefasciatus, apresentando maiores mortalidades médias (TABELA 6). Esses resultados
concordam com os observados por Prabakar; Jebanesan (2004) que estudando extrato de folhas
das cucurbitaceas Trichosanthes anguina, Luffa acutangula, Benicasa cerifera, Citrillus vulgaris
e M. charantia, utilizando o metanol como solvente observaram ação contra larvas desse
mosquito, obtendo a maior eficiência do extrato de M. charantia.
Tabela 6- Mortalidade média de larvas L
3
de Culex quinquefasciatus tratadas com extrato etanólico,
hidroalcoólico e aquoso de Auxemma oncocalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro
após 24 horas de exposição.
Extratos
Plantas
Auxemma
oncocalyx
Momordica
charantia
Ziziphus
joazeiro
CONTROLE
ETANÓLICO
09 (25%)* 20 (80%)* 07 (28%) 03 (12%)
HIDROALCOÓLICO
0,5 (2%) 17,5 (70%)* 6,5 (26%)* 0 (0%)
AQUOSO
0 (0%) 0,5 0 (0%) 0 (0%)
Fonte: Dados do trabalho.
*Números marcados diferem estatisticamente do controle pelo teste de X
2
.
39
6 CONCLUSÕES
O extrato aquoso de Auxemma oncocalyx apresentam ação sobre Bacillus subtilis e
Staphylococcus aureus, enquanto o extrato aquoso de Momordica charantia apresentou uma
tênue atividade sobre Pseudomonas aeruginosa.
Os extratos hidroalcoólico e etanólico de folhas de Momordica charantia revelaram
potencial antimicrobiano sobre Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus e Salmonella
cholerasuis.
O extrato hexânico dos vegetais utilizados apresentou maior amplitude de ação em
relação ao número de microrganismos inibidos, apesar dessas inibições serem modestas.
São necessários estudos futuros para avaliar a toxicidade e ações farmacológicas de A.
oncocalyx, M. charantia e Z. joazeiro.
Os extratos aquosos das plantas utilizadas não apresentaram atividade sobre larvas de
Culex quinquefasciatus.
Extratos hidroalcoólico de M. charantia e Z. joazeiro, etanólico de M. charantia e A.
oncocalyx apresentaram atividade larvicida sobre C. quinquefasciatus.
O extrato hidroalcoólico de Momordica charantia revelou potencial larvicida contra C.
quinquefasciatus.
40
REFERÊNCIAS
ABDEL-FATTAH, A.M.; MATSUMO, K.; WATANABE, H. Antinociceptive effects of Nigella
sativa oil and its major component, thymoquinone, in mice. European Journal of
Pharmacology, v. 400, p. 89–97, 2000.
ABOLHASSANI, M. Antibacterial Effect of Borage (Echium amoenum) on Staphylococcus
aureus. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, n. 8, p. 382-385, 2004.
ALI, L.; KHAN, A.K.; MAMUN, M.I.; MOSIHUZZAMAN, M.; NAHAR, N.; NUR-E- ALAM,
M.; ROKEYA, B. Studies on hypoglycemic effects of fruit pulp, seed, and whole plant of
Momordica charantia on normal and diabetic model rats. Planta Medicine, v. 59, p. 408-412,
1993.
AVANCINI, C.A.M.; WIEST, J.M., IRGANG, B.E.; ALMEIDA, J.P.; MUDSTOCK, E.C.
Atividade antimicrobiana in vitro de decocto de Hypericum caprifoliatum cham. E Schlecht.
Hypericaceae (Guttiferae)-“escadinha”/“sinapismmo”-sobre bactérias de interesse em ambientes
na área da medicina veterinária. ARS Veterinária, v. 18, n. 3, p. 300-306, 2002.
BABU, S.P.S.; SARKAR, D.; GHOSH, N.K.; SAHA, A.; SUKUL, N.C.; BHATTACHARYA,
S. Enhancement of membrane damage by saponins isolated from Acacia auriculiformis. The
Japanese Journal of Pharmacology, v. 75, p. 451-454, 1997.
BACCARO, M.R.; MORENO, A.M.; CORRÊA, A.; FERREIRA, A.J.P.; CALDERARO, F.F.
Resistência antimicrobiana de amostras de Escherichia coli isoladas de fezes de leitões com
diarréia. Arquivos do Insituto Biológico de São Paulo, v. 69, n. 2, p. 15-18, 2002.
BAILEY, C.J.; DAY, C.; TURNER, S.L.; LEATHERDALE, B.A. Cerasee, a traditional
treatment for diabetes. Studies in normal and streptozotocin diabetic mice. Diabetes Research, v.
2, p. 81-84, 1985.
BALANDRIN, M. F.; KLOCKE, J. A.; WURTELE, E. S.; BOLLINGER, W. H. Natural
plantchemicals: sources of industrial and medical materials. Science, v. 228, p.1155-1160, 1985.
41
BANSAL, S.K.; SINGH, K.V.; SINGHI, M. Determination of larvicidal potential of active
principle(s) of Solanum xanthocarpum against important mosquito vectors. Desert Medicine
Research Centre, p. 33-38, 2005.
BASCH, E.; GABARDI, S.; ULBRICHT, C. Bitter melon (Momordica charantia): a review of
efficacy and safety. American Journal of Health and Systemic Pharmacology, v. 65, P. 356–
359, 2003.
BATRAN, S.A.E.S.E.; EL-GENGAIHI, S.E.; SHABRAWY. O.A.E. Some toxicological studies
of Momordica charantia L. on albino rats in normal and alloxan diabetic rats. Journal of
Ethnopharmacology, v. 108, p. 236–242, 2006.
BATTELLI, M.G.; POLITO, L.; BOLOGNESI, A.; LAFLEUR, L.; FRADET, Y.; STIRPE, F.
Toxicity of ribosome-inactivating proteins-containing immunotoxins to a human bladder
carcinoma cell line. International Journal of Cancer, v. 68, p. 485–490, 1996.
BAUER, A.W.; KIRBY, W.M.M.; SHERRIS, J.C.; TURCK, M. Antibiotic susceptibility testing
by a standardized single disc method. American Journal of Clinical Pathology, v. 45, p. 493-
496, 1966.
BRACCO, J.E.; DALBON, M.; MARINOTTI, O.; BARATA, J.M.S. Organophosphorus and
carbamate resistance in population of Culex quinquefasciatus (Say 1823) from Pinheiros River
(Sao Paulo, Brazil). Revista de Saúde Pública, v. 31, p. 182-183, 1997.
BRAGA, R. Plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. Mossoró: Editora Universitária da
UFRN, 1976. 540 p.
CAKICI, I.; HURMOGLU, C.; TUNCTAN, B.; ABACIOGLU, N.; KANZIK, I.; SENER, B.
Hypoglycaemic effect of Momordica charantia extracts in normoglycaemic or cyproheptadine-
induced hyperglycaemic mice. Journal of Ethnopharmacology, v. 44, p. 117–121, 1994.
CASTILHOS, T.S.; GIORDANI, R.B.; HENRIQUES, A.T.; MENEZES, F.S.; ZUANAZZI,
J.A.S. Avaliação in vitro das atividades antiinflamatória, antioxidante e antimicrobiana do
alcalóide montanina. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 17, n.2, p. 209-214, 2007.
CHOWDHURY, N.; BHATTACHARJEE, I.; LASKAR, S.; CHANDRA, G. Efficacy of
Solanum villosum Mill. (Solanaceae: Solanales) as a Biocontrol Agent against Fourth Instar
Larvae of Culex quinquefasciatus Say. Turkish Journal of Zoology, v. 31, p. 365-370, 2007.
42
CHUNG, M.I.; GAN, K.H.; LIN, C.N.; KO, F.N.; TENG, C.M. Antiplatelet effects and
vasorelaxing action of some constituents of formosan plants. Journal of Natural Products, v.
57, p. 313-316, 1994.
CONSOLI, R.; A.G.B.; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R.L. Principais Mosquitos de
Importância Sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ. 1994. 225p.
COSTA, J.G.M.; RODRIGUES, F.F.G.; ANGÉLICO, E.C.; SILVA, M.R.; MOTA, M.L.;
SANTOS, N.K.A.; CARDOSO, A.L.H.; LEMOS, A.L.H. Estudo químico-biológico dos óleos
essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do Aedes
aegypti. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 15, n. 4, p. 304-309, 2005.
CRUZ, M.C.S.; SANTOS, P.O.; BARBOSA JR, A.M.; MELO, D.L.F.M.; ALVIANO, C.S.;
ANTONIOLLI, A.R.; ALVIANO, D.S.; TRINDADE, R.C. Antifungal activity of Brazilian
medicinal plants involved in popular treatment of mycoses. Journal of Ethnopharmacology, v.
111, p. 409-41, 2007.
CUNICO, M.M.; CARVALHO, J.L.S.; KERBER, V.A.; HIGASKINO, C.E.K.; CRUZ
ALMEIDA, S.C.; MIGUEL, M.D.; MIGUEL, O.G. Atividade antimicrobiana do extrato bruto
etanólico de raízes e partes aéreas de Ottonia martiana Miq. (Piperaceae). Brazilian Journal of
Pharmacognosy, v. 14, n. 2, 2004.
DAY, C.; CARTWRIGHT, T.; PROVOST, J.; BAILEY, C.J. Hypoglycaemic effect of
Momordica charantia extracts. Planta Medica, v. 56, p. 426–429, 1990.
DUATE, M.C.T. Atividade Antimicrobiana de Plantas Medicinais e Aromáticas Utilizadas no
Brasil. Multiciência. v. 7, 2006.
ELISABETSKY, E. Pesquisa em plantas medicinais. Ciências e Cultura, v. 39, p. 607-702,
1987.
FERNANDES, T.T.F.; SANTOS, A.T.F.; PIMENTA, F.C. Atividade antimicrobiana das plantas
plathymenia reticulata, hymenaea courbaril e guazuma ulmifolia. Revista de Patologia
Tropical, v. 34, n.2, p. 113-122, 2005.
43
FERREIRA, A.A.; OLIVEIRA, P.M.; EVANGELISTA, E.A.; ALVES, R.B.; PIZZIOLLO, V.R.;
BRASILEIRO, B.G.; RODRIGUES, F.M.O.; SILVEIRA, D.; RASLAN, D.S. Atividades
biológicas das partes aéreas de Ipomoea cairica (Convolvulaceae). Revista Brasileira de
Plantas Medicinais, v. 8, n. 2, p.14-18, 2006.
FERREIRA, M.A.D.; NUNES, O.D.R.H.; FONTENELE, J.B.; PESSOA, O.D.L.; LEMOS,
T.L.G.; VIANA, G.S.B. Analgesic and anti-inflammatory activities of a fraction rich in
oncocalyxone A isolated from Auxemma oncocalyx. Phytomedicine, v. 11, p. 315–322, 2004.
FERREIRA, S.H. Medicamentos a partir de plantas medicinais no Brasil. Rio de Janeiro:
Academia Brasileira de Ciências. 2002. 142 p.
FIGUEIREDO, J.N.; RAZ, B.; SEQUIN, U. Novel quinone methides from Salacia kraussii with
in vitro antimalarial activity. Journal of Natural Products, v. 61, p. 718–723, 1998.
FORATTINI, O. P.; KAKITANI, I.; MASSAD, E. & MARUCCI, D. Studies on mosquitoes
(Diptera: Culicidae) and antropic environment. 2- Immature stages research at a rice irrigation
system location in South-Eastern Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 27, n. 4, p. 227-236,
1993.
FORATTINI, O.P. Culicidologia Médica. São Paulo: Edusp, 2002. p.860.
GAFNER, S.; WOLFENDER, J.L.; NIANGA, M.; STOECKLI-EVANS, H.; HOSTETTMANN,
K. Antifungal and antibacterial naphthoquinones from Newboudia laevis roots. Phytochemistry,
v. 42, p. 1315–1320, 1996.
GANGULY, C.; DE, S.; DAS, S. Prevention of carcinogen-induced mouse skin papilloma by
whole fruit aqueous extract of Momordica charantia. European Journal of Cancer Prevention,
v. 9, p. 283–288, 2000.
GIACOMELLI, S.R.; MALDANER, G.; ROSA, M.P.A.; MARASCIULO, C.; LUDGER
WESSJOHANN, L.; DALCOL, I.I.; MOREL, AF. Atividade antimicrobiana de triterpenos
isolados de Colletia paradoxa. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
QUÍMICA, 29., 2006, Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia, 2006.
GROVER, J.K.;YADAV, S.P. Pharmacological actions and potential uses of Momordica
charantia: a review. Journal of Ethnopharmacology, v. 93, p. 123–132, 2004.
44
GURBUZ, I.; AKYUZ, C.; YESILADA, E.; SENER, B. Anti-ulcerogenic effect of Momordica
charantia L. fruits on various ulcer models in rats. Journal of Ethnopharmacology, v. 7, p. 77–
82, 2000.
HAMBURGER, M.; HOSTETTMANN, K. Bioactivity in plants: the link between
phytochemistry and medicine. Phytochemistry, v. 30, p. 3864-3874, 1991.
HARWOOD, R. F.; JAMES, M. T. Entomology in human and animal health. New York,
Macmillan.1979. 548p.
HAUSER, A.R.; SRIRAM, P. Severe Pseudomonas aeruginosa infections. Tackling the
conundrum of drugs resistence. Postgraduate medicine, v. 117, n. 1, p. 41-48, 2005.
HELFAND, W.H.; COWEN, D.L. Pharmacy an illustrated history, Harry N. Abrams, New
York. 1990.
HUSAIN, J.; TICKLE, I.J.; WOOD, S.P. Crystal structure of momordin, a type I ribosome
inactivating protein from the seeds of Momordica charantia. FEBS Letters, v. 342, p. 154–158,
1994.
ISMAIL, Z.; ISMAIL, N.; LASSA, J. Malaysian Herbal Monograph. Malaysian Monograph
Committee, v. 1, n. 3, 1999.
ITOIGAWA, M.; KASHIWADA, Y.; ITO, C.; FURUKAWA, H.; TACHIBANA, Y.;
BASTOW, KF.; LEE, KH. Antitumor agents. 203. Carbazole alkaloid murryaquinone Aand
related synthetic carbazolequinones as cytotoxic agents. Journal of Natural Products, v. 63, n.
7, p. 893–897, 2000.
JAYASOORIYA, A.P.; SAKONO, M.; YUKIZAKI, C.; KAWANO, M.; YAMAMOTO, K.;
FUKUDA, N. Effects of Momordica charantia powder on serum glucose levels and various lipid
parameters in rats fed with cholesterolfree and cholesterol-enriched diets. Journal of
Ethnopharmacology, v. 72, p. 331–336, 2000.
JUNQUEIRA, V.M.S.; SILVA, M.A.; CANABRAVA, L.C.M.N.; ROSSI, D.A.; BELETTI,
M.E.; CANABRAVA, H.A.H. Avaliação antimicrobiana e antiulcerogênica da eugenia
Dysenterica. Horizonte Cientìfico, v. 1, n. 7, p. 1-14, 2007.
45
KHAN, M.R.; OMOLOSO A.D. Momordica charantia and Allium sativum: broadspectrum
antibacterial activity. Korean Journal of Pharmacognosy, v. 29, p. 155–158, 1998.
KHANNA, V.G.; KANNABIRAN, K. Larvicidal effect of Hemidesmus indicus, Gymnema
sylvestre, and Eclipta prostrata against Culex qinquifaciatus mosquito larvae. African Journal
of Biotechnology, v. 6, n. 3, p. 307-311, 2007.
LANS, C.; BROWN, G. Observation on ethnoveterinary medicines in Trinidad and Tobago.
Preventive Veterinary Medicine, v. 35, p. 125-142, 1998.
LEE-HUANG, S.; HUANG, P.L.; CHEN, H.C.; HUANG, P.L.; BOURINBAIAR, A.; HUANG,
H.I.; KUNG, H.F. Anti-HIV and anti-tumor activities of recombinant MAP30 from bitter melon.
Gene, 61, p. 151-156, 1995.
LEITE, K. L.; LEITE, A.K.R.M; BRAGA, L. T.; FARIAS, V. M.; NUNES-PINHEIRO, D.C.S.
Efeito protetor do extrato etanólico de Mormordica charantia e Lippia sidoides contra lesões
gástricas induzidas experimentalmente. Ciência Animal, v. 12, sup. 1, p. 83-87, 2002.
LEITE, K.L.; NUNES-PINHEIRO, D.C.S.; CAMPELLO, C.C. EFEITO GASTROPROTETOR
DO EXTRATO HEXÂNICO DE PARTES AÉREAS DE Momordica charantia. Ciência
Animal, v. 15, n. 1, v. 15-20, 2005.
LEVINE, N.D. Nematods parasites of Domestic Animals and Man. Minneapolis (USA),
Burgen, Minneapolis: Burgess, 1968, 600p.
LICASTRO, F.; FRANCESCHI, C.; BARBIERI, L.; STIRPE, F. Toxicity of Momordica
charantia lectin and inhibitor for human normal and leukaemic lymphocytes. Virchows
Archives of B Cell Pathology Including Molecular Pathology, v. 33, p. 257–265, 1980.
LIM, T.K. Loofahs, gourds, melons and snake beans. The New Rural Industries. Hyde. Canberra:
K.W. Rural Industries Research and Development Corporation, p. 212-218, 1998.
LIMA R.B. A família Rhamnaceae no Brasil: diversidade e taxonomia. 2000. 292 f.
Universidade de São Paulo (Tese de Doutorado). Instituto de Biociências, Universidade de São
Paulo, SP.
LIMA, D.A. Plantas da caatinga. Rio de Janeiro: Atribuna dos Santos Ltda, 1989. 243 p.
46
LINHARES-RODRIGUES, J.F.; MARTINEZ-MENDEZ, J.L. Antimicrobial resistence and
bacterial virulence. Enfermidades Infecciosas y Microbiologya Clinica, Madrid, v. 23, n. 2, p.
86-93, 2005.
LINO, C.S.; PESSOA, O.D.L.; LEMOS, T.L.C.; VIANA, GSB. Estudo da atividade analgésica e
antiedematogênica do extrato hidroalcoólico de Auxemma oncocalyx e oncocalyxona A. In:
SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 14, Florianópolis, 1996. Anais...
Florianópolis, 1996. p. 95.
LOGUERCIO, A.P.; BATTISTIN, A.; VARGAS, A.C.; HENZEL, A.H.; WITT, N.M. Atividade
antibacteriana de extrato hidro-alcoólico de folhas de jambolão (Syzygium cumini (L.) Skells).
Ciência Rural, v. 35, n. 2, p. 371-376, 2005.
MAIA, G.M. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: D & Z. 2004. 413 p.
MATOS, F.J.A. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego das plantas usadas na
fitoterapia no Nordeste do Brasil. Fortaleza: Edições UFC. 2 ed. 2000. 346p.
MICHELIN, D.C.; MORESCHI, P.E.; LIMA, A.C.; NASCIMENTO, G.G.F.; PAGANELLI,
M.O.; CHAUD, M.V. Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos vegetais. Brazilian
Journal of Pharmacognosy, v. 15, n. 4, p. 316-320, 2005.
MIURA, T.; ITOH, C.; IWAMOTO, N.; KATO, M.; KAWAI, M.; PARK, S.R.; SUZUKI, I.
Hypoglycemic activity of the fruit of the Momordica charantia in type 2 diabetic mice. Journal
of Nutrition Sciences Vitaminology, v. 47, p. 340–344, 2001.
MOHAN, D.R.; RAMASWAMY, M. Evaluation of larvicidal activity of the leaf extract of a
weed plant, Ageratina adenophora, against two important species of mosquitoes, Aedes aegypti
and Culex quinquefasciatus. African Journal of Biotechnology, v. 6, n. 5, p. 631-638, 2007.
MORI, K; USHIO, T; OKAMOTO, T; KISHI, T; SAYO, H. Effect of arylthiolated 2,3-
dimetoxy-1,4-benzoquinones on respiratory activity and lipid peroxidation in bovine heart
mitochondria. Biological & Pharmaceutical Bulletin, v. 21, p. 293–296, 1998.
MULLIGAN, M.E.; MURRAY-LEYSURE, K.A; RIBNER, B. S.; STANDFORD, H.C.; JOHN,
J.F.; KORVICK, J.A; KAUFFMAN, C.A.; YU, V.L. Methicilin-resistant Staphylococcus aureus:
47
a consensus review of the microbiology, pathogenesis, and epidemiology with implications for
prevention and management. The American Jounal of medicine, v. 94, p. 313-328, 1993.
MURAKAMI, T.; EMOTO, A.; MATSUDA, H.; YOSHIKAWA, M. Medicinal foodstuffs. Part
XXI. Structures of new cucurbitane-type triterpene glycosides, goyaglycosides-a, -b, -c, -d, -e, -f,
-g, and -h, and new oleanane-type triterpene saponins, goyasaponins I, II, and III, from the fresh
fruit of Japanese Momordica charantia L. Chemical & Pharmaceutical Bulletin, v. 49, p. 54–
63, 2001.
MURRAY, P.R.; BARON, E.J.; PFALLER, M.A.; TENOVER, F.C.; YOLKEN, R. H. Manual
of Clinical Microbiology. Washington D.C: American Society of Microbiology Press, 1999.
NATAL, D.; PAGANELLI, C.H.; SANTOS, J.L.H.. Composição da população adulta de Culex
(Culex) quinquefasciatus Say, 1823 em ecótopos próximos à represa Edgard de Souza, no
município de Santana do Parnaíba, Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de
Entomologia, v. 35, p. 539–543, 1991.
NATIONAL COMMITTEE FOR CLINICAL LABORATORY STANDARDS. Methods for
dilution antimicrobial susceptibility tests for bacteria that grow aerobically. Documents M7-
A6 and M100-S13. Wayne, Pa, 2003.
NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 500p.
NG, T.B.; LIU, W.K.; SZE, S.F.; YEUNG, H.W. Action of alphamomorcharin, a ribosome
inactivating protein, on cultured tumor cell lines. General Pharmacology, v. 25, p. 75–77, 1994.
NIJSTEN, R.; LONDON, N.; BOGAARD, A.; STOBBERINGH, V.D. Antibiotic resistance of
enterobacteriaceae isolated from the faecal flora of fattening pigs. Veterinary Quarterly, v.15,
n.4, p.152-157, 1993.
ODUKOYA, O.A.; HOUGHTON, P.J.; RAMAN, A. Lipoxigenase inhibitors in the seeds of
Aframomum danelli K. Schum. (Zingiberaceae). Phytomedicine, v. 6: p. 251–256, 1999.
OGATA, F.; MIYATA, T.; FUJII, N.; YOSHIDA, N.; NODA, K.; MAKISUMI, S.; ITO, A.
Purification and amino acid sequence of a bitter gourd inhibitor against an acidic amino acid-
specific endopeptidase of Streptomyces griseus. Journal of Biological Chemistry, v. 266, p.
16715–16721, 1991.
48
OMOREGBE, R.E.; IKUEBE, O.M.; IHIMIRE, I.G. Antimicrobial activity of some medicinal
plants extracts on Escherichia coli, Salmonella paratyphi and Shigella dysenteriae. African
Journal of Medical Science, v. 25, p. 373–375, 1996.
ORLANDO, S.C. Avaliação da atividade antimicrobiana do extrato hidroalcoólico bruto da
casca do Stryphnodendron adstringens (Martius) Coville (Barbatimão). 2005. 88 f.
Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) – Universidade de Franca-SP.
PACKER, J.F.; LUZ, M.M.S. Método para avaliação e pesquisa da atividade antimicrobiana de
produtos de origem natural. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 17, n. 1, p. 102-107, 2007.
PARKASH, A.; NG, T.B.; TSO, W.W. Purification and characterization of charantin, a napin-
like ribosome-inactivating peptide from bitter gourd (Momordica charantia) seeds. Journal of
Peptide Research, v. 59, p. 197–202, 2002.
PEREIRA, R.M.A.; ARAÚJO FILHO, J.A.; LIMA, R.V.; PAULINO, F.D.G.; LIMA, A.O.N.;
ARAÚJO, Z.B. Estudos fenólogicos de algumas espécies lenhosas e herbáceas da caatinga.
Ciência Agronômica, v. 20, n. 1/2, p. 11-20, 1989.
PEREIRA, R.S.; SUMITA, T.S.; FURLAN, M.R.; JORGE, A.O.C.; UENO, M. Atividade
antimicrobiana de óleos essenciais em cepas isoladas de infecção urinária. Revista de saúde
Pública, v. 38, n. 2, p. 326-328, 2004.
PESSOA, C.; LEMOS, T.L.G.; PESSOA, O.D.L.; MORAES, M.O.; VASCONCELLOS, D.;
COSTA-LOTUFO, L.V.; LEYVA, A. Cytotoxicity of derivatives of oncocalyxone A from
Auxemma oncocalyx Taub. ARKIVOC, v.i, p. 89-94, 2004.
PESSOA, C.; MENDES, C.S.; PESSOA, L.O.; SABINO, S.H.; LEMOS, T.L, MORAES, M.O.
Avaliação da atividade antitumoral de Auxemma oncocalyx Taub. (Pau Branco). In: REUNIÃO
DA FESBE, 7., 1992, Caxambu. Resumos... Caxambu, 1992. p. 168.
PESSOA, C.; LEMOS, T.L.G.; PESSOA, O.D.L.; MORAES, M.O.; VASCONCELLOS, D.;
COSTA-LOTUFO, L.V.; LEYVA. A. Cytotoxicity of derivatives of oncocalyxone A from
Auxemma oncocalyx Taub. ARKIVOC, p. 89-94, 2004.
PESSOA, O.D.L. Contribuição ao conhecimento químico de plantas nativas do nordeste:
Auxemma oncocalyx Taub. 1994. Tese (Doutorado) – Departamento de Química Orgânica,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
49
PESSOA, O.D.L.; LEMOS, T.L.G.; CARVALHO, M.G.; BRAZ-FILHO, R. Cordiachromes
from Auxemma oncocalyx. Phytochemistry, v. 40, p. 1777–1786, 1995.
PESSOA, O.D.L.; LEMOS, T.L.G.; SILVEIRA, E.R.; BRAZ-FILHO, R. Novel cordiachromes
isolated from Auxemma oncocalyx. Natural Product Research, v. 2, p. 145–150, 1993.
PESSOA, O.D.L; LEMOS, T.L.G. Allantoin and fatty acid composition in Auxemma oncocalyx.
Revista Brasileira de Farmácia, v. 78, p. 9-10, 1997.
PESSÔA, S.B.; MARTINS, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 1988. p. 872.
PHILLIPSON, J.D. Phytochemistry and medicinal plants. Phytochemistry, v. 56, p. 237-243,
2001.
PIZARRO, A.P.B.; OLIVEIRA FILHO, A.M.; PARENTE, J.P.; MELO, M.TV.; SANTOS, C.E.;
LIMA, P.R. O aproveitamento do resíduo da indústria do sisal no controle de larvas de
mosquitos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 32, n. 1, p. 23-29, 1999.
PRABAKAR, K.; JEBANESAN, A Larvicidal efficacy of some Cucurbitacious plant leaf
extracts against Culex quinquefasciatus (Say). Bioresource Technology, v. 95, n. 1, p. 113-114,
2004.
RAJKUMAR, S.; JEBANESAN, A. Larvicidal and adult emergence inhibition effect of Centella
asiatica Brahmi (Umbelliferae) against mosquito Culex quinquefasciatus Say (Diptera:
Culicidae). African Journal of Biomedical Research, v. 8, p. 31-33, 2005.
RAMAN, A.; LAU, C. Anti-diabetic properties and phytochemistry of Momordica charantia L.
(Cucurbitaceae). Phytomedicine, v. 2, p. 349–362, 1996.
RATES, S.M.K. Plants as source of drugs. Toxicon, v. 39, p. 603-13, 2001.
REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2001. 856p.
50
REYES, M. E. C.; GILDEMACHER, B. H.; JANSEN, G. J. Momordica L. In: PLANT
RESOURCES OF SOUTH-EAST ASIA: Vegetables. (Ed.: Siemonsma, J. S. and K. Piluek).
Wageningen, The Netherlands, Pudoc Scientific Publishers, p. 206-210, 1994.
RIGOTTI, M. Melão-de-são-caetano (Momordica charantia L.), uma planta com grande
potencial para a economia agrária e saúde alternativa. Seção Pesquisa com Plantas Medicinais
Espontâneas. Disponível em: <http://marcelorigotti.tripod.com/id3.html> Acesso em: 17 dez.
2007.
SADER, H.S.; GALES, A.C.; PFALLER, M.A.; MENDES, R.E.; ZOCCOLI, C.; BARTH, A.;
JONES, R. N. Pathogen frequency and resistance patterns in brazilian hospitals: summary of
results from three years of the SENTRY antimicrobial surveillance program. The Brazilian
Journal of Infectious Diseases, v. 5, n. 4, p. 200-214, 2001.
SARKAR, S.; PRANAVA, M.; MARITA, R. Demonstration of the hypoglycemic action of
Momordica charantia in a validated animal model of diabetes. Pharmacology Research, v. 33,
p. 1-4, 1996.
SATYAWATI, G.V.; GUPTA, A.K.; TANDON, N. Medicinal plants of India. Indian Council
of Medical Research, p. 262, 1987.
SCHMITT, A.C.; ALMEIDA, A.B.P.F.; SILVEIRA, T.A.; IWAKURA, C.T.; MENDES, K.F.;
SILVA, M.C. Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro da planta Bryophyllum pinnatum
Kurz (“Folha-da-fortuna”) colhida em Várzea Grande, Mato Grosso/Brazil. Acta Scientiae
Veterinariae. v. 31, n. 1, p. 55- 58, 2003.
SENA FILHO, J.G.; MELO, J.G.S.; SARAIVA, A.M.; GONÇALVES, A.M.; CAETANO
PSIOTTANO, M.N.; HAROUDO, S.X. Antimicrobial activity and phytochemical profile from
the roots of Lippia alba (Mill.) N.E. Brown. Brasilian Journal of Farmacognosia, v.16, n. 4, p.
506-509, 2006.
SENANAYAKE, G. V. K.; MARUYAMA, M.; SHIBUYA, K.; SAKONO, M.; FUKUDA, N.;
MORISHITA, T.; YUKIZAKI, C.; KAWANO, M.; OHTA, H. The effects of bitter melon
(Momordica charantia) on serum and liver triglyceride levels in rats. Journal of
Ethnopharmacology, v. 91, p. 257–262, 2004.
SENER, B.; TEMIZER, H. Biologically compounds of Momordica charantia L. FABAD.
Journal Pharmaceutical Sciences, v. 13, p. 516-521, 1998.
51
SHAH, A.A.; HASAN, F.; AHMED, S.; HEMEED, A. Caracteristics, epidemiology and clinical
importance of emerging stranins of Gram-Negative bacilli producing extendedspectum β-
lactamases. Reseach in Microbiology, Paris, v. 115, n. 6, p. 409-421, 2004.
SHALE, T.L.; STIRK, W.A.; VAN STADEN, J. Screening of medicinal plants used in Lesotho
for anti-bacterial and anti-inflammatory activity, Journal of Ethnopharmacol, v. 67, p. 347-354,
1999.
SHARMA, M.J. Culex fatigans. In: PAL, R.; WARTHON, R.H. Control of Artropods of
Medical Importance. New York Plenun. 138p. 1974.
SHIBIB, B.A.; KHAN, L.A.; RAHMAN, R. Activity of Coccinia indica and Momordica
charantia in diabetic rats: depression of the hepatic gluconeogenic enzymes glucose-6-
phosphatase and fructose-1,6- bisphosphatase and elevation of both liver and red-cell shunt
enzyme glucose-6-phosphate dehydrogenase. Biochemistry Journal, v. 292, p. 267– 270, 1993.
SILVA, D.C.; SANTOS, A.L.; MOREIRA, D.G.; GRAEBNER, I.B.; MARQUES, D.D.;
REGIANI, A.M.; MORAIS, L.C.; SARTORI, R.A.; MARCON, E.L.; RIBEIRO, S.M.A.
Atividades antimicrobiológicas dos extratos e frações obtidos da casca da Himathantus Sucuuba.
In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 30., 2007, Águas de
Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia, 2007.
SILVA, I.G.; ZANON, V.O.M.; SILVA, H.H.G. Larvicidal Activity of Copaifera reticulata
Ducke Oil-Resin against Culex quinquefasciatus Say (Diptera: Culicidae). Neotropical
Entomology, v. 32, n. 4, p. 729-732, 2003.
SINTON, J.A.; SHUTE, P.G. A repport on the longevity of mosquitoes in the relation to the
transmission of Malaria in nature. Rep. n. 85, Pub. Health &med. Sub., Ministry of Healt,
H.M.S.O., London. 1938.
SITTIE; A.A.; LEMMICH, E.; OLSEN, C.E.; HAVIID, L.; KHARAZMI, A.; NKRUMAH,
F.K.; Christensen S.B. Structure-activity studies: in vitro antileishmanial and malarial activity of
anthraquinones from Morinda lucida. Planta Medica, v. 65, p. 259–261, 1999.
SOUSA, C.M.; NASCIMENTO, N.R.F.; LEMOS, T.L.G.; PESSOA, O.D.L.; FERREIRA,
M.A.D. Avaliação da Atividade Antiagregante Plaquetária da oncocalixona A (oncoa) e
vasoconstritora da Fração quinona da Auxemma oncocalyx. In: REUNIÃO ANUAL DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 24., 2002, Águas de Lindóia. Resumos... Águas de
Lindóia, 2002.
52
SOUZA, A.A.; WIEST, J.M. Atividade anti-bacteriana de Aloysia gratissima (Gill et Hook)
Tronc. (garupá, ervasanta), usada na medicina tradicional no Rio Grande do Sul – Brasil. Revista
Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 9, n. 3, p. 23-29, 2007.
SUN, Y.; HUANG, P.L.; LI, J.J.; HUANG, Y.Q.; ZHANG, L.; HUANG, P.L.; LEE-HUANG, S.
Anti-HIV agent MAP30 modulates the expression profile of viral and cellular genes for
proliferation and apoptosis in AIDS-related lymphoma cells infected with Kaposi’s
sarcomaassociated virus. Biochemical and Biophysical Research Communication, v. 287, p.
983-994, 2001.
TAVARES, W. Manual de antibióticos e quimioterápicos antiinfecciosos. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 1996. 816p.
TESKE, M.; TRENITINI, A.M.M. Herbarium: compendium de fitoterapia. Curitiba: Herbarium
Laboratório Botânico; 1994.
VAN DEN BOGAARD, A.E.; STOBBERINGH, E.E. Epidemiology of resistence to antibiotics:
links between animals and humans. International Journal of antimicrobial Agentes, v. 14, n.
4, p. 327-335, 2000.
VATANDOOST, H.; VAZIRI, V.M. Larvicidal activity of a neem tree extract (Neemarin)
against mosquito larvae in the Islamic Republic of Iran. Eastern Mediterranean Health
Journal, v. 10, n. 4/5, p. 573-581. 2004
VENTURA, C.P.; OLIVEIRA, B.O.; BRAGA, F.C. Antimicrobial activity of Trembleya lanifl
ora, Xyris platystachia and Xyris pterygoblephara. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 17,
n. 1, p. 17-22, 2007.
VIANNA, E.E.S.; COSTA, P.R.P.; RIBEIRO, P.B. Longevidade e viabilidade do ciclo aquático
do Culex qinquefasciatus Say 1823 (Diptera Culicidae) em condições ambientais, em Pelotas,
RG. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 5, n. 1, p. 53-56, 1996.
VIANNA, E.E.S.; COSTA, P.R.P.; RIBEIRO, P.B. Longevidade e viabilidade do ciclo aquático
do Culex quinquefasciatus SAY, 1823 (Díptera: Culicidae) em condições ambientais, em Pelotas,
RS. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 5, n. 1, p. 53-58, 1996.
53
WAGENLEHNER, F.M.; WEIDNER, W.; NABER, K.G. Emergence of antibiotic resistence
among hospital-acquired urinary tract infections and pharmacokinetic/pharmacodynamic
considerations. The Journal of hospital Infections, v. 60, n. 3, p. 191-200, 2005.
WANNMACHER, L. Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana: Uma guerra
perdida? Uso racional de medicamentos: temas selecionados 2004; v. 1 n. 4, p. 1-6. Disponível
em: <http://www.opas.org.br/medicamentos/ docs/HSE_URM_ATB_0304.pdf>. acesso em: 27
nov. 2007.
XIE, H.; HUANG, S.; DENG, H.; WU, Z.; JI, A. Study on chemical components of Momordica
charantia. Zhong Yao Cai, v. 21, p. 458-459, 1998.
YESILADA, E.; GURBUZ, I.; SHIBATA, H. Screening of Turkish antiulcerogenic folk
remedies for anti-Helicobacter pylori activity. Journal of Ethnopharmacology, v. 66, p. 289–
293, 1999.
YUAN, Y.R.; HE, Y.N.; XIONG, J.P.; XIA, Z.X. Three-dimensional structure of beta-
momorcharin at 2.55 A resolution. Acta Crystallographica Section D-Biological
Crystallography, v. 55, p. 1144–1151, 1999.
ZANON, V.O.M.; SILVA, H.H.G.; SANTOS, R.M.G.; SILVA, I.G. Atividade larvicida do
extrato etanólico bruto da casca do caule de Magonia pubescens St. Hil. sobre Culex
quinquefasciatus Say (Diptera, Culicidae). Acta Biológica Paranaense, v. 35, n. 3-4, p. 185-195.
2006.
54
ANEXOS
55
Quadro 1- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Bacillus subtilis, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente positiva
quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
M(aquoso)
P<0.001
ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
P<0.001
ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
P<0.001
ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns
P(hidroalcoólico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
p<0.01 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.01 ns ns
M(hidroalcoólico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01
p<0.001 p<0.001 p<0.01 ns ns p<0.001 ns ns ns ns
J(hidroalcoólico)
P<0.001
ns ns ns
p<0.001 p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hidroalcoólico)
P<0.001
ns ns ns
p<0.001 p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hexânico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns
p<0.01 p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 ns p<0.01 ns ns
M(hexânico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 ns ns ns ns
J(hexânico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 p>0.05 p>0.05
ns
ns
C(hexânico)
P<0.001
ns ns ns
p<0.001 p<0.001
ns Ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001 p<0.01
ns ns
p<0.001
p>0.05
ns
ns
M(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001
ns ns p<0.001
J(etanólico)
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns ns
p<0.001
ns ns ns
C(etanolico) ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
Quadro 2- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Enterobacter aerogenes, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente
positiva quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
ns ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(aquoso)
ns
ns p ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
ns
ns s ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hexânico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns ns
M(hexânico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns ns
J(hexânico)
ns
ns ns ns ns ns ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hexânico)
ns
ns ns ns ns ns ns ns
p<0.001 p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns ns
p<0.001
ns ns ns
M(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns ns
J(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns ns
C (etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns
p<0.001 p<0.001
ns ns ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
56
Quadro 3- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Escherichia coli, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente positiva
quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
ns ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(aquoso)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hexânico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 ns ns ns p<0.001
M(hexânico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 ns ns ns p<0.001
J(hexânico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
ns ns p<0.001 ns ns ns p<0.001
C(hexânico)
ns
ns ns ns ns ns ns ns
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns
ns ns p<0.001 ns ns p<0.001
M(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns
ns ns p<0.001 ns ns ns
J(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns
Ns ns p<0.001 ns ns ns
C(etanólico)
P<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
Quadro 4- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Klebsiella pneumoniae, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente
positiva quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
ns ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(aquoso)
ns
ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
ns
ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
ns
ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hidroalcoólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.01 ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns
J(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hidroalcoólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.01 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns
P(hexânico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.001 p<0.01 ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
M(hexânico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
J(hexânico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
C(hexânico)
ns
ns ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns
M(etanólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.001
J(etanólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.01 ns
C(etanólico)
P<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
57
Quadro 5- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Pseudomonas aeruginosa, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente
positiva quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
p<0.001 ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(aquoso)
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
p<0.001
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
ns
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hidroalcoólico)
ns
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hidroalcoólico)
ns
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(hidroalcoólico)
ns
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(hidroalcoólico)
ns
p<0.001 ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hexânico)
ns
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hexânico)
p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001
J(hexânico)
p<0.001
ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.01
C(hexânico)
p<0.001
p<0.001 ns ns ns ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns
M(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 ns ns ns
J(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns
C(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.001 ns ns ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
Quadro 6- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Salmonella cholerasuis, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente
positiva quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(aquoso)
ns
ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
J(aquoso)
ns
ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
C(aquoso)
ns
ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hidroalcoólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001
M(hidroalcoólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001
J(hidroalcoólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns
C(hidroalcoólico)
ns
ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(hexânico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
M(hexânico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.01 ns
J(hexânico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns
C(hexânico)
ns
ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001
P(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns p<0.001 p<0.001 p<0.01 ns
M(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.001
J(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 p<0.001 ns p<0.01 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.01 ns
C(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
58
Quadro 7- Atividade de extrato aquoso, hidroalcólico, etanólico e hexânico de Auxemma oncocalyx (Pau-Branco), Momordica charantia (Melão-de-São-Caetano) e
Ziziphus joazeiro (Juazeiro) sobre Staphylococcus aureus, após médias comparadas pelo teste de Tukey, onde a diferença foi considerada estatisticamente
positiva quando p0,05.
P(aquoso) M(aquoso) J(aquoso) C(aquoso) P(hidroalcoólico) M(hidroalcoólico) J(hidroalcoólico) C(hidroalclico) P(hexânico) M(hexânico) J(hexânico) C(hexânico) P(etanólico) M(etanólico) J(etanólico) C(etanólico)
P(aquoso)
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 Ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
M(aquoso)
p<0.001
ns ns p<0.01 p<0.001 p<0.01 ns p<0.001 p<0.01 p<0.01 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01
J(aquoso)
p<0.001
ns ns p<0.01 p<0.001 p<0.01 ns p<0.001 p<0.01 p<0.01 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01
C(aquoso)
p<0.001
ns ns p<0.01 p<0.001 p<0.01 ns p<0.001 p<0.01 p<0.01 p ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01
P(hidroalcoólico)
ns
p<0.01 p<0.01 p<0.01 ns ns ns Ns ns ns p<0.01 ns p<0.01 ns ns
M(hidroalcoólico)
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns p<0.001 Ns ns ns p<0.001 ns ns ns ns
J(hidroalcoólico)
ns
p<0.01 p<0.01 p<0.01 ns ns ns Ns ns ns p<0.01 ns p<0.01 ns ns
C(hidroalcoólico)
p<0.001
ns ns ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns ns p<0.01 p<0.001 p<0.001 ns
P(hexânico)
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 ns ns p<0.001 ns p<0.001 ns ns
M(hexânico)
ns
p<0.01 p<0.01 p<0.01 ns ns ns ns ns ns p<0.01 ns p<0.01 ns ns
J(hexânico)
ns
p<0.01 p<0.01 p<0.01 ns ns ns ns Ns ns p<0.01 ns p<0.01 ns ns
C(hexânico)
p<0.001
ns ns ns p<0.01 p<0.001 p<0.01 ns p<0.001 p<0.01 p<0.01 p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01
P(etanólico)
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.01 Ns ns ns p<0.001 ns ns ns
M(etanólico)
p<0.001
p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 ns p<0.001 p<0.001 p<0.001 p<0.01 p<0.01 p<0.001 ns ns p<0.001
J(etanólico)
ns
p<0.001 p<0.001 p<0.001 ns ns ns p<0.001 Ns ns ns p<0.001 ns ns ns
C(etanólico)
ns
p<0.01 p<0.01 p<0.01 ns ns ns ns Ns ns ns p<0.01 ns p<0.001 ns
P: Pau-Branco; M: Melão-de-São-Caetano; J: Juazeiro.
Quadro 8- Diâmetro médio de halos de inibição (em mm) em discos de papel de filtro formados pelos diferentes solventes.
Isolados
Pau-Branco Melão-de-São-Caetano Juazeiro Controle
Bacterianos
Aquoso
Hidro
alcoólico
Etanólico
Hexânico
Aquoso
Hidro
alcoólico
Etanólico
Hexânico
Aquoso
Hidro
alcoólico
Etanólico
Hexânico
Aquoso
Hidro
alcoólico
Etanólico
Hexânico
Bacillus subtilis 8,5 7,05 9,5 7,5
0 11,75 12 9,5
0 0 9 9,5
0 0 8,5 0
Klebsiella pneumoniae 0 0 8 9
0 6,9 12 8,5
0 0 9,5 8,5
0 6,5 8 0
Pseudomonas aeruginosa 0 0 11,5 7,5
7 0 10 8,5
0 0 12,5 8,5
0 0 10,5 0
Staphylococcus aureus 9 6,75 10,5 9
0 11,9 14,5 7,5
0 7,25 10 7,5
0 3,5 8 0
Salmonella cholerasuis 0 7,1 8,5 9,5
0 13,2 14,5 8,5
0 7,7 11,5 7,5
0 0 9,5 0
Escherichia coli 0 0 7,5 7,5
0 0 9,5 7,5
0 0 9 7,5
0 0 10 0
Enterobacter aerogenes 0 0 8 9,5
0 0 9,5 8,5
0 0 8 0
0 0 9,5 0
59
Figura 1- Auxemma ococalyx localizada no Campus da UFERSA (LIMA, 2008).
Figura 2- Momordica charantia localizada no Campus da UFERSA (LIMA, 2008).
60
Figura 3- Ziziphus joazeiro localizada no Campus da UFERSA (LIMA, 2008).
Figura 4- Culex quinquefasciatus capturado no campus da UFERSA (LIMA, 2008).
61
Figura 5- Pó de folhas trituradas de Auxemma ococalyx, Momordica charantia e Ziziphus joazeiro (LIMA, 2008).
Figura 6- Processo de filtração dos extratos em papel filtro qualitativo (LIMA, 2008).
62
Figura 7- Processo de esterilização através de unidade filtrante descartável Millipore® (LIMA, 2008).
Figura 8- Aplicação de extrato sobre disco de papel filtro (LIMA, 2008).
63
Figura 9- Colônia de C. quinquefasciatus em gaiola (LIMA, 2008).
Figura 10- Larvas de C. quinquefasciatus em solução contendo extrato de M. charantia (LIMA, 2008).
64
Figura 11- Halo de inibição de M. charantia sobre Salmonella cholarasuis após 7 dias da semeadura (LIMA, 2008).
65
Ágar Mueller-Hinton
Composição por litro:
Infusão de carne desidratada...................................................................... 12,5g
Caseína hidrolisada.................................................................................... 5,0g
Amido........................................................................................................ 10,0g
Agar........................................................................................................... 2,0g
pH final...................................................................................................... 7,4g
Caldo BHI (Brain Heart Infusion)
Composição por litro:
Infusão de cérebro bovino...................................................................... 12,5g
Infusão de coração bovino...................................................................... 5,0g
Proteose peptona, difco.......................................................................... 10,0g
Bacto-dextrose........................................................................................ 2,0g
Cloreto de sódio...................................................................................... 5,0g
Fosfato dissódico ................................................................................... 2,5g
pH final................................................................................................... 7,4g
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo