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EWALDO DE MATTOS JUNIOR
Avaliação biespectral, cardiorrespiratória e hemogasométrica em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina associada ou não a meperidina e anestesiadas com
halotano, isofluorano ou sevofluorano
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Clínica Cirúrgica Veterinária da
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
da Universidade de São Paulo para a obtenção
do título de Mestre em Medicina Veterinária
Departamento:
Cirurgia
Área de Concentração:
Clínica Cirúrgica Veterinária
Orientador:
Prof
a
. Dr
a
. Silvia Renata Gaido Cortopassi
São Paulo
2008
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome: MATTOS-JUNIOR, Ewaldo
Título: Avaliação biespectral, cardiorrespiratória e hemogasométrica em cadelas
submetidas à ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
associada ou não a meperidina e anestesiadas com halotano, isofluorano ou
sevofluorano
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Clínica Cirúrgica Veterinária da
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
da Universidade de São Paulo para obtenção
do título de Mestre em Medicina Veterinária
Data: ___/___/___
Banca Examinadora
Prof. Dr. _________________ Instituição: ______________________
Assinatura: _______________ Julgamento: _______________________
Prof. Dr. ___________________ Instituição: _______________________
Assinatura: ________________ Julgamento: ______________________
Prof. Dr. __________________ Instituição: _______________________
Assinatura:_________________ Julgamento: ______________________
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6
DEDICATÓRIA
A meus pais Ewaldo de Mattos (em
memória) e Maria José S. de Mattos por
todo amor, carinho, e acima de tudo
pelo apoio incondicional, sempre
considerando minhas conquistas como
a maior recompensa....
A minha querida irmã Alessandra Neuza S.
de Mattos pelo carinho e ajuda... muito
obrigado!!!!
7
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Seria injustiça não agradecer-lhe de maneira especial querida professora Silvia, não
apenas por me aceitar como orientado, mas também por transmitir todo o
conhecimento durante esse tempo convivência, conhecimento esse que não limitou-
se apenas ao técnico, mas estendendo ao aprendizado de vida...
Agradeço a paciência e pelos momentos de tristeza que transformou em alegria, por
me tranqüilizar nas horas mais difíceis...
Por confiar e sempre me ouvir...
Mais uma etapa da vida foi vencida e com muita gratidão lhe digo que só foi
concretizado graças a você...
Com muita emoção te digo muito obrigado por fazer parte da minha vida e me ajudar
a concluir mais esse objetivo...
8
AGRADECIMENTOS
A Deus pelo dom da vida....
Ao amigo Gustavo José Von Glehn dos Santos pela amizade e estímulo inicial a
pesquisa.
A Professora Denise Tabacchi Fantoni pelos ensinamentos, oportunidades e
momentos de alegria.
Aos amigos João Paulo Elsen Saut e Alexandre Shmaedecke pelo apoio inicial e
amizade demonstrada.
A amiga Kelly Ito por se dispor incondicionalmente do tempo e o quanto fosse
necessário para realização dos procedimentos cirúrgicos.
Aos amigos Andrezza, Haley, Juliana, Adriane e Cadu pela ajuda na execução do
trabalho.
A Ludmila Moroz pela realização dos exames complementares e ajuda durante a
realização do trabalho.
Aos amigos Humberto, Barrêto, Frederico, Bruno, Carol, Clara, Samantha pelos
momentos de alegria.
Aos “maranhenses” Flavio e Matheus pelos momentos de descontração.
Aos enfermeiros Jesus, Otávio e Miron pela ajuda material durante o experimento.
A Dona Alicir e Dona Tereza “protetoras de animais” pelo empenho em prol dos
animais e por os cederem para realização dos procedimentos cirúrgicos.
9
Pelo grande prazer que foi conhecê-los, agradeço aos amigos de pós-graduação
Fernanda Lopes, Fernanda Hoffman, Thais, Leda, Luis, Sam, Telma, Marcos,
Vanessa, Leon, Jonathan, Leandro, Luciana, Terezinha, Alex, Alexandre, Josué,
Procassia, Massai, Mariana, João Rossi, Vanessa, Leslie, Lênin, Carol e Marcia.
A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo
pela orportunidade.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP, pelo auxilio
financeiro.
Aqueles que de maneira direta ou indireta colaboraram ou que não foram citados,
muito obrigado!
10
RESUMO
MATTOS-JUNIOR, E. Avaliação biespectral, cardiorrespiratória e
hemogasométrica em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia,
tratadas com acepromazina associada ou não a meperidina e anestesiadas
com halotano, isofluorano ou sevofluorano [Evaluation of the bispectral índex,
cardiopulmonary and hemogasometric parameters in bitches submitted the
ovariohysterectomy treated with acepromazina associate or not with meperidine and
anesthetized with halothane, isoflurane or sevoflurane]. 2008. 178 f. Dissertação
(Mestrado em Medicina Veterinária) Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do halotano, isofluorano e
sevofluorano sobre o índice biespectral, parâmetros cardiorrespiratórios e
hemogasométricos em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia. Foram
utilizadas 48 cadelas, sem raça definida, com peso médio de 15,09±4,29 kg, com
idade média de 3,9±1,23 anos, encaminhadas para realização do procedimento de
orivariosalpingohisterectomia. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis
grupos de oito animais, sendo designados como AH, AMH, AI, AMI, AS e AMS. Os
animais dos grupos AH, AI e AS receberam acepromazina na medicação pré-
anestésica na dose de 0,1 mg.kg
-1
por via intramuscular. os animais dos grupos
AMH, AMI e AMS receberam na medicação pré-anestésica acepromazina, na dose
de 0,05 mg.kg
-1
, associada a meperidina, na dose de 3 mg.kg
-1
, administrados por
via intramuscular. A indução da anestesia foi realizada com o auxílio de propofol, na
dose de 5 mg.kg
-1
, lentamente por meio da via intravenosa. Uma vez que os animais
apresentaram relaxamento mandibular foi realizada a entubação orotraqueal, sendo
em seguida conectada ao circuito valvular circular do aparelho de anestesia, e
mantidas em respiração espontânea com halotano (grupos AH e AMH), isofluorano
(grupos AI e AMI) ou sevofluorano (grupos AS e AMS), diluídos em oxigênio a 100%.
Foram mensurados o índice biespectral (BIS), eletromiografia (EMG), freqüência
cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD),
pressão arterial média (PAM), temperatura retal, freqüência respiratória (FR), tensão
de dióxido de carbono no final da expiração (ETCO
2
), saturação periférica de
oxigênio na oxi-hemoglobina (SpO
2
), relação entra a pressão parcial de oxigênio no
sangue arterial e a fração inspirada de oxigênio hemogasometria arterial (pH,
11
PaCO
2
, PaO
2
, HCO
3
-
e DB). Os parâmetros verificados e registrados em todos os
grupos desde M0 até M5, sendo estes: M0; 15 minutos após a administração da
medicação pré-anestésica, M1; 10 minutos de manutenção anestésica, M2; ligadura
do pedículo ovariano direito, M3; sutura da musculatura, M4; sutura de pele, M5; 10
minutos após o fim da administração do anestésico. Em todos os grupos houve forte
correlação do índice biespectral e a fração expirada de anestésico. Quanto ao índice
biespectral, o grupo AMH apresentou índices inferiores em M2 quando comparado
com AI, AMI e AS; neste mesmo momento AI apresentou índices superiores em
relação a AMS. Não houve diferença entre os grupos estudados em relação aos
parâmetros cardiovasculares. Todos os agentes causaram depressão respiratória,
evidenciado pelo incremento na PaCO
2
, e a ocorrência de acidemia. Conclui-se que
os três agentes avaliados possuíram correlação inversa com o índice biespectral, o
grupo AMS apresentou valores inferiores de BIS, todos os agentes promoveram
estabilidade cardiovascular e de maneira semelhante, desencadearam depressão
respiratória e acidemia.
Palavras-chave: Cães. Anestesia geral. Halotano. Isofluorano. Sevofluorano.
12
ABSTRACT
MATTOS-JUNIOR, E. Evaluation of the bispectral índex, cardiopulmonary and
hemogasometric parameters in bitches submitted the ovariohysterectomy
treated with acepromazina associate or not with meperidine and anesthetized
with halothane, isoflurane or sevoflurane. [Avaliação biespectral,
cardiorrespiratória e hemogasométrica em cadelas submetidas à
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina associada ou não a
meperidina e anestesiadas com halotano, isofluorano ou sevofluorano]. 2008. 178 f.
Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária]. 2008. 178 f. Dissertação [Mestrado
em Medicina Veterinária) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
The objective of this study was evaluation effects of the halothane, isoflurane and
sevoflurane on bispectral index, cardiopulmonary and hemogasometrics parameters
in bitches undergoing ovariohysterectomy. Fourth-eight mongrel bitches (weight:
15,09±4,29 kg) with 3,9±1,23 years old, send to HOVET-USP for surgical procedure
of ovariohysterectomy. The animals were randomly allocated in six grupos of eight
animals, designed with AH, AMH, AI, AMI, AS e AMS. The animals of the AH, AI and
AS group were premedicated with acepromazine (0,1 mg.kg
-1
, i.m.) and the animals
of the AMH, AMI and AMS groups receive acepromazine (0,05 mg.kg
-1
, i.m.) and
meperidine (3 mg.kg
-1
, i.m.). Fifteen minutes later, propofol was titrated to allow
endotracheal intubation and connected in valvular circuit of anesthesia machine and
was maintained in spontaneously breathing with halotane (groups AH and AMH),
isoflurane (AI and AMI) and sevoflurane (AS and AMS) in 100% oxygen delivery.
Bispectral index (BIS), heart rate (HR), systolic arterial pressure (SAP), diastolic
arterial pressure (DAP), mean arterial pressure (MAP), rectal temperature (RT),
respiratory rate (RR), end-tidal of carbon dioxide (ETCO
2
), peripheral oxihemoglobin
saturation, relationship of the arterial oxygen pressure and inspiration fraction of
oxygen, inspiration fraction of anesthetics, end-tidal anesthetics, and gasometrical
parameters (pH, PaCO
2
, PaO
2
, HCO
3
-
and BD) was evaluated. The parameters was
evaluated in all groups in moments M0 to M5, M0 fifteen minutes after de pre-
medication administration; M1, ten minutes of anesthetic maintains; M2, transfixation
of left ovarian; M3 muscle suture; M4, skin suture, M5, ten minutes of the end of
anesthetic. All groups were having strong correlation of the bispectral index and end-
13
tidal anesthetic. The AMH group has minor values of bispectral index in M2 when
compare with AI, AMI and AS groups; in this moment AI group present to values
when compare with AMS. The cardiovascular parameters haven’t difference between
groups. All agents caused reduction of respiratory function, evidenced for increase in
PaCO
2
and acidemia. The tree agents has inverse correlation with bispectral index,
the AMS group, present minor values of BIS, all agents promoted cardiovascular
stability and decrease of respiratory function.
Key words: Dogs. General anaesthesia. Halothane. Isoflurane. Sevoflurane.
14
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Média dos valores do peso corpóreo em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S) – São Paulo – 2008....................46
Figura 2 - Variação dos valores médios da freqüência cardíaca (bpm) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................49
Figura 3 - Variação dos valores dios da pressão arterial sistólica (mmHg)
em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................52
Figura 4 - Variação dos valores dios da pressão arterial sistólica (mmHg)
em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................55
Figura 5 - Variação dos valores médios da pressão arterial média (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................58
Figura 6 - Variação dos valores médios da temperatura retal (ºC) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................61
Figura 7 - Variação dos valores médios da freqüência respiratória (mrm) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................64
15
Figura 8 - Variação dos valores médios da fração inspirada de anestésico (%)
em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................67
Figura 9 - Variação dos valores médios da fração expirada de anestésico (%)
em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................70
Figura 10 - Variação dos valores médios da tensão de dióxido de carbono no
final da expiração (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008 .............................................................77
Figura 11 - Variação dos valores médios do potencial hidrogeniônico no sangue
arterial em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia,
tratadas com acepromazina (A) associada ou não a meperidina
(AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou
sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação (letras
minúsculas indicam a diferença entre os momentos) São Paulo
2008........................................................................................................80
Figura 12 - Variação dos valores médios da pressão parcial de dióxido de
carbono no sangue arterial (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008 .............................................................83
Figura 13 - Variação dos valores médios da concentração palsmatica do íon
bicarbonato (mmol/L) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008 .............................................................86
Figura 14 - Variação dos valores médios de déficit de base (mmol/L) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
16
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................91
Figura 15 - Variação dos valores médios do índice biespectral em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008................................92
Figura 16 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008........................................................... 93
Figura 17 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008...........................................................94
Figura 18 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008...........................................................95
Figura 19 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008...........................................................96
Figura 20 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008...........................................................97
Figura 21 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada
momento e valores médios nos diversos momentos de avaliação.
Equação da reta, r = coeficiente de correlação, linha de identidade
(linha sólida) – São Paulo – 2008.........................................................100
Figura 22 - Variação dos valores dios do eletromiograma em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
17
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008..............................103
Figura 23 - Variação dos valores médios do período de recuperação (extubação
e posição quadrupedal) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação – São Paulo – 2008 ..............................................................106
18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de freqüência cardíaca (bpm) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ...........................................48
Tabela 2 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores da pressão arterial sistólica (mmHg) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008.............. 51
Tabela 3 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores da pressão arterial diastólica (mmHg) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008.........................54
Tabela 4 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores da pressão arterial média (mmHg) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação São Paulo
2008..............................................................................................................57
Tabela 5 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de temperatura retal (ºC) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ...............................................60
Tabela 6 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de freqüência respiratória (mrm) em cadelas submetidas
a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ..............................................63
Tabela 7 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de fração inspirada de anestésico (%) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
19
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ......................66
Tabela 8 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de fração expirada de anestésico (%) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ......................69
Tabela 9 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de tensão de dióxido de carbono no final da expiração
(mmHg) em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia,
tratadas com acepromazina (A) associada ou não a meperidina
(AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e
sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008 ............................................................................................72
Tabela 10 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores da relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue
arterial e fração inspirada de oxigênio (mmHg) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 .............74
Tabela 11 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de saturação de oxi-hemoglobina periférica (%) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 .............76
Tabela 12 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores do potencial hidrogeniônico no sangue arterial em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 .............79
Tabela 13 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de pressão parcial de dióxido de carbono no sangue
arterial (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou o a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ...........................................82
Tabela 14 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores da concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
20
em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas
com acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 .............85
Tabela 15 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de déficit de base (mmol/L) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou o a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ..........................................88
Tabela 16 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de relaxamento muscular (score 0 - 3) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano
(S), em diferentes momentos de avaliação – São Paulo – 2008 .............90
Tabela 17 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores do índice biespectral em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou o a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ..........................................99
Tabela 18 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de eletromiografia em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou o a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ........................................102
Tabela 19 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos
valores de recuperação (tempo para extubação e posição
quadrupedal) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou o a meperidina (AM) e anestesiadas com
halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008 ......................................... 102
21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BIS = índice biespectral
bpm = batimentos por minuto
CAM = concentração alveolar mínima
CV = coeficiente de variação
DB = déficit de base
EEG = eletroencefalograma
EMG = eletromiografia
ETCO
2
= tensão de dióxido de carbono no final da expiração
ET
halo
= fração expirada de halotano
ET
iso
= fração expirada de isofluorano
ET
sevo
= fração expirada de sevofluorano
FC = freqüência cardíaca
Fi
halo
= fração inspirada de halotano
Fi
iso
= fração inspirada de isofluorano
FiO
2
= fração inspirada de oxigênio
Fi
sevo
= fração inspirada de sevofluorano
FR = freqüência respiratória
HCO
3
-
= concentração plasmática do íon bicarbonato
Hz = hertz
i.m. = intramuscular
i.v. = intravenoso
kg = quilograma
mcg = micrograma por quilograma
mg.kg
-1
= miligramas por quilograma
mg.mL = miligramas por mililitro
mL = mililitros
mL.kg.hora
-1
= mililitros por quilograma por hora
mL.kg.min
-1
= mililitros por quilograma por minuto
mmHg = mililitros de mercúrio
mrm = movimentos respiratórios por minuto
mmol/L = milimol por litro
µmoles/L = micromoles por litro
22
p = nível de significância
PaCO
2
= pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial
PaO
2
= pressão parcial de oxigênio no sangue arterial
PAD = pressão arterial diastólica
PAM = pressão arterial média
PAS = pressão arterial sistólica
pH = potencial hidrogêniônico no sangue arterial
r = coeficiente de correlação
s = desvio-padrão
SpO
2
= saturação da oxi-hemoglobina periférica
SNC = sistema nervoso central
SQI = índice de qualidade de sinal
TR = temperatura retal
ºC = graus Celsius
% = porcentagem
± = mais ou menos
> = maior
x
= média aritmética
α = alfa
23
1 SUMÁRIO
1 1.1 INTRODUÇÃO...................................................................................
.........
27
2 REVISÃO DE LITERATURA......................................................................
29
2.1 Índice biespectral .....................................................................................
29
2.2 Halotano ....................................................................................................
31
2.3 Isofluorano ...............................................................................................
33
2.4 Sevofluorano.............................................................................................
34
3 OBJETIVOS...............................................................................................
37
4 MATERIAL E MÉTODO.............................................................................
38
4.1 ANIMAIS.....................................................................................................
38
4.2 AVALIAÇÃO DA ANESTESIA...................................................................
38
4.2.1 Freqüência cardíaca (FC) e ritmo cardíaco................................................
38
4.2.2 Pressão arterial sistólica, média e diastólica (PAS, PAM e PAD)..............
38
24
4.2.3 Temperatura retal (TR)...............................................................................
39
4.2.4
1.1.1
Freqüência respiratória
(FR).......................................................................
39
4.2.5 Avaliação dos gases inspirados e expirados..............................................
39
4.2.6
1.1.2
Relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e
fração inspirada de oxigênio
(PaO
2
/FiO
2
)..............................................................
40
4.2.7 1.1.3 Saturação da oxi-hemoglobina periférica
(SpO
2
).......................................
40
4.2.8 1.1.4 Gasometria
arterial.....................................................................................
40
4.2.9 Relaxamento muscular……………….........…..…………….........................
41
4.2.10
Índice biespectral (BIS) e eletromiografia (EMG)……….........……………. 41
4.2.11
Período de recuperação……………………………………...........................
42
4.3 Procedimento cirúrgico............................................................................
42
4.4 Delineamento experimental.....................................................................
43
25
4.5 Alise estatística....................................................................................
45
5 RESULTADOS...........................................................................................
46
5.1 Freqüência e ritmo cardíaco....................................................................
47
5.2
Pressão arterial sistólica.........................................................................
50
5.3 Pressão arterial diastólica ………………………………...........................
53
5.4 Pressão arterial média……………………...………………….....................
56
5.5 Temperatura retal………………………….……………...............................
59
5.6 Freqüência respiratória……………….………….......................................
62
5.7 Fração inspirada de anestésico..............................................................
65
5.8 Fração expirada de anestésico……………………...................................
68
5.9 Tensão de dióxido de carbono no final da expiração...........................
71
5.10 Relação entre a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e a
fração inspirada de oxigênio...................................................................
73
5.11 Saturação de oxi-hemoglobina periférica………....................................
75
26
5.12 Potencial hidrogênionico no sangue arterial…………...........................
78
5.13 Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial..................
81
5.14 Concentração plasmática no íon bicarbonato.......................................
84
5.15 Déficit de base……………………………………......…...............................
87
5.16 Relaxamento muscular............................................................................ 90
5.17 Índice biespectral .....................................................................................
92
5.18 Eletromiografia..........................................................................................
102
5.19 Período de recuperação (tempo para extubação e posição
quadrupedal).............................................................................................
105
6 DISCUSSÃO...............................................................................................
107
7 CONCLUSÕES...........................................................................................
121
REFERENCIAS..........................................................................................
122
ANDICES...............................................................................................
133
27
1 INTRODUÇÃO
uma procura cada vez mais intensa, dentre os anestesiologistas, por um
fármaco anestésico capaz de produzir anestesia adequada para realização das
diversas modalidades cirúrgicas, que promova relaxamento muscular adequado e
acima de tudo que cause pouca ou nenhuma alteração cardiovascular e respiratória.
Apesar de todos os esforços para o desenvolvimento de agentes com esse perfil, até
o presente momento isso não foi possível, sendo os anestésicos inalatórios os
agentes que mais se aproximam dessas qualidades (MUTOH et al., 1997).
Os principais agentes voláteis utilizados na medicina veterinária são o
halotano, isofluorano e o sevofluorano. O halotano é o anestésico inalatório que
ocupava lugar de destaque na anestesiologia veterinária, principalmente em função
de seu custo baixo e por ser encontrado facilmente no comércio (OLIVA, 2002). No
entanto, pesquisas demonstraram diversas implicações de tal agente levando-o
gradativamente ao desuso. O isofluorano promove poucas alterações
cardiovasculares, possui baixo coeficiente de partição sangue gás, o que permite
eficiente controle dos planos anestésicos, exibindo inicio rápido de efeito, além de
desencadear incipiente toxicidade hepática e renal, ocupando com isso lugar de
destaque (STEFFEY; MAMA, 2007). O sevofluorano possui coeficiente de partição
sangue:gás menor do que o halotano e isofluorano. Este fato, associado ao odor
ameno, promove indução (via máscara facial) e recuperação bastante rápidas,
sendo esta uma das principais vantagens em relação a estes agentes (BRANSON et
al., 2001).
Apesar de serem bem difundidos, poucas são as pesquisas sobre o grau de
hipnose que tais agentes produzem no organismo animal, pois até recentemente
não havia um parâmetro para esta avaliação. Fundamentando-se neste fato a
Aspect Medical System disponibilizou em 1996 um monitor do grau de hipnose
denominada de índice biespectral. O índice biespectral consiste em uma escala
numérica, derivada do eletroencefalograma, que varia de 100 a 0, onde o índice 100
corresponde ao paciente acordado e 0 em estado profundo de hipnose (VIANA,
2001).
28
na literatura pesquisas utilizando os fármacos em questão em condições
experimentais com a mais diversas espécies animais (HIKASA et al., 1997; MUTOH
et al., 1997; POLIS et al., 2001; HAGA; DOLVIK 2002; GREENE et al. 2003;
CARRASCO-JIMENEZ et al., 2004; CAMPAGNOL et al., 2007). No entanto, são
raras as avaliações clínicas utilizando esses fármacos.
Visto a importância dos anestésicos inalatórios na anestesiologia veterinária e
a escassez de estudos clínicos comparando o halotano, isofluorano e sevofluorano,
desenvolveu-se um estudo para avaliar os efeitos desses agentes sobre o índice
biespectral, e sobre as variáveis cardiorrespiratórias e hemogasométricas em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia.
29
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Índice biespectral (BIS)
Até recentemente os anestesiologistas não possuíam um método adequado
para monitorar o grau de hipnose ao qual o paciente se encontrava. Os primeiros
parâmetros para tal monitoramento, foram descritos por Snow, em 1847, referindo-
se a cinco estágios de anestesia com o éter, sendo mais tarde refinado e melhor
definido por Guedell (GUERRERO; NUNES, 2003). Atualmente, utilizam-se os
parâmetros de freqüência cardíaca e respiratória, movimento ocular, diâmetro
pupilar, pressão arterial e outras variáveis a fim de dimensionar melhor a
profundidade anestésica.
Fundamentando-se neste fato a Aspect Medical System disponibilizou em
1996, para pacientes humanos, um monitor do grau de hipnose denominada de
índice biespectral (BIS). O índice biespectral consiste em uma escala numérica,
derivada do eletroencefalograma (EEG), que varia de 100 a 0, onde o índice 100
corresponde ao paciente acordado e 0 em estado profundo de hipnose (VIANA,
2001; LEE; MENON, 2005).
A análise biespectral usa uma combinação de subparâmetros do EEG, os
quais foram obtidos através da análise de mais 1500 eletroencefalogramas de
pacientes anestesiados com os mais diversos agentes hipnóticos com o intuito de
demonstrar os limites específicos das fases do efeito anestésico (GUERRERO;
NUNES, 2003). Após isso, esses dados foram armazenados no software do
equipamento sendo os resultados analisados através de um teste estatístico
denominado análise de Fourier e comparados com os dados obtidos em tempo real
e determinando um valor (MASSONE et al., 2004; MARCH; MUIR, 2005;
JOHANSEN, 2006).
Para pacientes humanos observa-se BIS =100-98 (paciente acordado),
BIS=70 (sedação pronunciada), BIS=60 (anestesia geral) e BIS=40 (hipnose
cirúrgica) (VIANNA, 2001; KEELEY, 2003; MORIMOTO; HIRATA; SAKABE, 2005).
30
Diversos estudos m sido realizados na espécie humana correlacionando
seus valores com a profundidade anestésica mediante a administração dos diversos
fármacos anestésicos e hipnóticos disponíveis (HODGSON; LIU, 2001; KIM; KIL;
WHITE, 2002; NAKAYAMA et al., 2002; HANS et al., 2004).
Lee e Menon (2005) afirmam que 95% dos pacientes que recebem propofol,
midazolam ou isofluorano, apresentam grau de hipnose adequado monitorado pelo
BIS. Ibrahim, Tarada e Kharasch (2001), em pesquisa com pacientes humanos,
demonstraram valores diferentes quando se optava por sevofluorano, midazolam ou
propofol existindo a probabilidade de que a escala do BIS varia dependente do
fármaco utilizado.
Tem sido relatada uma boa correlação entre a perda da consciência, valores
do BIS e a quantidade de fármacos utilizados (O’CONNOR et al., 2001; JOHANSEN,
2006). No entanto, diversos autores (SANTOS, 2003; DAHABA et al., 2004;
FATOVICH; GORE; PAECH, 2004; JOHANSEN, 2006) relatam variações na escala
do BIS em função do fármaco utilizado, presença de atividade eletromiográfica,
utilização de bloqueadores neuromusculares, anestésicos dissociativos e óxido
nitroso. Além disso, a presença de procedimento cirúrgico bem como a liberação ou
administração de catecolaminas pode elevar o valor do BIS (ISHIYAMA et al., 2003;
MARCH; MUIR, 2005).
Na medicina veterinária pesquisas nas mais diversas espécies animais e
com diversos fármacos afim de avaliar sua aplicação na monitoração anestésica
(ANTOGNINI; WANG; CARSTENS, 2000; HAGA; DOLVIK, 2002; GREENE et al.,
2003, MARTIN-CANCHO et al., 2003;).
Carrasco-Jiménez et al. (2004) avaliaram o índice biespectral em cães
submetidos a procedimentos ortopédicos e verificaram correlação inversa entre o
BIS e a fração expirada de anestésico e concluíram que esse parâmetro é um bom
indicador de profundidade anestésica nessa espécie. Da mesma maneira, Greene et
al. (2003), utilizando isofluorano em concentrações crescentes, obtiveram boa
correlação entre esses parâmetros. Lopes et al. (2008), utilizando propofol por
infusão contínua em condições experimentais sem estimulação nociceptiva,
obtiveram boa correlação entre o BIS e a quantidade de anestésico administrada.
Antognini, Wang e Carstens (2000), em anestesia com isofluorano em cabras
relataram que o referido índice é fidedigno para o monitoramento de hipnose nesta
31
espécie, porém advertiram que os valores pré e pós estimulação apresentam
diferenças.
Martin-Cancho et al. (2003) utilizaram o índice biespectral em suínos
anestesiados com o isofluorano ou sevofluorano, em doses crescentes e
eqüipotentes dos anestésicos, e obtiveram valores menores de BIS em função do
incremento de anestésico. Esses autores ressaltaram também que o isofluorano
apresentou valores inferiores de BIS em doses eqüipotentes ao sevofluorano.
Haga e Dolvik (2002), ao avaliarem o grau de profundidade anestésica com o
BIS em eqüinos, não obtiveram resultados satisfatórios e concluíram que esse
parâmetro, nessa espécie, não é aplicável para monitoramento de hipnose, uma vez
que os valores do referido índice foram semelhantes com os animais sedados e
anestesiados.
2.2 Halotano
O halotano foi o primeiro agente do grupo dos halogenados a ser colocado em
uso clínico, sendo descrito por Raventos, em 1956. Possuía lugar de destaque
principalmente devido ao seu custo baixo e por ser facilmente encontrado no
comércio (OLIVA, 2002). Seu coeficiente de partição sangue/gás médio é de 2,3,
justificando a concentração alveolar mínima de 0,87 no cão, sendo a mais baixa do
que os demais agentes deste grupo (NATALINI; PIRES, 2000). Grande parte do
agente inalado é eliminado pela via respiratória sendo os 20 a 40% restantes
biotransformados no fígado, produzindo fluoretos orgânicos (TOPAL et al., 2003).
Em cães que recebem halotano, ocorre diminuição do débito cardíaco, da
pressão arterial média e da contratilidade do ventrículo esquerdo. também
redução do fluxo coronariano, gerando aumento de consumo de oxigênio pelo
miocárdio (GLEED, 1992).
Hikasa et al. (1997) observaram que esse rmaco deprimiu diretamente o
miocárdio, diminuindo o débito cardíaco e conseqüentemente a pressão arterial em
em gatos.
Em humanos saudáveis, não submetidos a procedimentos cirúrgicos, observa-
se que o halotano produz variação mínima na freqüência cardíaca, porém reduz a
32
pressão arterial, sendo esta redução em função da diminuição do bito cardíaco,
além de deprimir diretamente as células cardíacas e o tônus simpático a nível de
sistema nervoso central (STEVENS; KINGSTON, 1996).
É importante ressaltar que há importante interação entre o halotano e as
catecolaminas endógenas e exógenas, originando arritmias ventriculares, incluindo
taquicardia e fibrilação ventriculares (FREEMAN et al., 1990). Em estudo com cães,
com propósito de avaliar a dose arritmogênica de adrenalina na anestesia pelo
isofluorano e halotano, Lemke et al. (1994) concluíram que as despolarizações
ventriculares são originadas de mecanismos distintos; um está relacionado a
facilitação de despolarização ventriculares e outro proveniente da diminuição da
freqüência de despolarização do nodo sinoatrial. Notaram também que tais
alterações ocorriam em momentos de maior consumo de oxigênio. Hikasa et al.
(1997), em experimento com gatos, observaram aparecimento de contrações
ventriculares prematuras em 22,2% dos animais e associaram tais alterações em
função da hipercapnia, sugerindo que a diminuição dos valores de PaCO
2
é
suficiente para abolir essas arritmias nessa espécie quando se opta pelo halotano.
Hikasa et al. (1998), em experimento com cabras comparando o halotano,
isofluorano e sevofluorano em doses crescentes dos três agentes inalatórios, não
observaram alterações quanto ao ritmo cardíaco, e notaram similaridade dos
parâmetros hemodinâmicos comparativamente entre os fármacos.
Sobre o sistema respiratório, apesar de promover elevação da freqüência
respiratória, esta não é suficiente para manter o volume minuto. Como conseqüência
há aumento na PaCO
2
, caracterizando depressão respiratória (GLEED, 1992).
Lerch e Muir (2006) compararam os parâmetros respiratórios promovidos pelo
halotano e isofluorano, e os resultados demonstraram valores superiores de PaCO
2
no grupo tratado com halotano. Polis et al. (2001), em estudo comparativo entre o
halotano, isofluorano e sevofluorano na espécie canina, notaram que os valores de
freqüência respiratória foram superiores no grupo tratado com halotano, ressaltando
que tais valores foram suficientes para manter níveis adequados de PaCO
2
durante
uma hora de anestesia. Esses dados corroboram com os encontrados por Mutoh et
al. (1997) que observaram valores inferiores de PaCO
2
quando cães foram mantidos
sob anestesia pelo halotano, mas ressaltaram que tais valores não foram suficientes
para manter o pH sangüíneo em limites fisiológicos, resultando em acidose
respiratória.
33
Não foram encontradas na literatura pesquisas acerca da influência do
halotano sobre o índice biespectral em cães. Davidson e Czarnecki (2004)
comparam os valores do BIS entre halotano e isofluorano em crianças, e obtiveram
índices mais elevados nos pacientes que receberam halotano, ressaltando que
houve grande variação nos valores individuais dos pacientes que receberam
halotano. De maneira semelhante, Schwab et al. (2004) compararam o índice
biespectral em seres humanos obtidos com o emprego de sevofluorano e halotano
em concentrações equivalentes, e obtiveram valores superiores do BIS com
halotano.
2.3 Isofluorano
O isofluorano é um isômero do enfluorano, com estabilidade maior do que o
referido agente, dispensando preservativos em sua formulação comercial
(STEFFEY; MAMA, 2007). Seu coeficiente de solubilidade sangue/gás é de 1,4,
conferindo a este agente indução e recuperação bastante tranqüilas e mais rápidas
do que o halotano (POLIS et al., 2001), além de promover melhor controle dos
planos anestésicos (MARTIN et al., 2001). A metabolização é baixíssima,
correspondendo apenas a 0,2% do agente inalado, sendo o ácido trifluoracético o
principal composto (TOPAL et al., 2003).
Promove hipotensão dose-dependente, sendo atribuída principalmente a
diminuição da resistência vascular sistêmica (BERNARD et al., 1990; MUTOH et al.,
1997). Quando administrado em doses de até 2 CAM (concentração alveolar
mínima) promove aumento na freqüência cardíaca, mantendo com isso o débito
cardíaco em valores superiores àqueles apresentados pelo halotano (STEFFEY;
HOWLAND, 1977). Segundo Mutoh et al. (1997), esse aumento na freqüência
cardíaca está relacionado com a ativação dos barorreceptores aórticos e carotídeos
em resposta à hipotensão. Além disso, supõe-se que estimulação simpática em
função do aumento nos níveis de PaCO
2
.
Promove redução da freqüência respiratória em função da dose administrada
no homem (STEVENS; KINGSTON, 1996) e na espécie felina (MARTINS et al.,
2003). Em cães a depressão da freqüência respiratória é superior àquele produzida
34
pelo halotano, ocorrendo aumento nos níveis de PaCO
2
(BOSCAN et al., 2005).
Martins et al. (2003), em estudo com cães anestesiados com isofluorano,
sevofluorano e desfluorano, sem estimulação nociceptiva, observaram que o
isofluorano desencadeou depressão menos intensa da freqüência respiratória que o
sevofluorano, mantendo essa variável dentro dos limites fisiológicos. Cabe ressaltar
que as concentrações de ETCO
2
também apresentaram valores normais para a
espécie.
Greene et al. (2003), ao avaliarem o índice biespectral em cães submetidos a
quatro valores de CAM de isofluorano, verificaram diminuição do BIS conforme o
aumento da concentração do anestésico. Em cabras, Antognini, Wang e Carstens
(2000) avaliaram os valores do BIS utilizando isofluorano e concluíram que houve
correlação entre a concentração de anestésico e o índice biespectral. Martín-Cancho
et al. (2003), ao utilizarem quatro diferentes concentrações de isofluorano em
suínos, compararam uma escala análoga visual em relação ao BIS e concluíram que
as maiores concentrações de isofluorano diminuíam os valores da escala visual
paralelamente ao índice biespectral.
2.4 Sevofluorano
Introduzido na rotina anestesiológica no início da década de 90, o sevofluorano
possui coeficiente de partição sangue/gás mais baixo que o halotano e isofluorano,
sendo a média de 0,68 (OLIVA, 2002; MASSONE, 2008). Possui odor ameno, o que
o torna agente ideal para indução via máscara facial, sendo esta e a recuperação
bastante pidas (BRANSON et al., 2001). Cerca de 1 a 5% do fármaco inalado é
biotransformado produzindo hexafluoroisopropanol e fluoreto orgânico. Esses
fluoretos orgânicos foram por muito tempo fator limitante para utilização desse
agente na espécie canina, pois acreditava-se que fossem responsáveis pelas
mesmas lesões renais que ocorria na espécie humana (KARASH, 1995). Em cães
submetidos a 3 horas de anestesia com sevofluorano, o pico de concentração sérica
de íon fluoreto foi de 20 µmoles/L, concentração insuficiente para causar
nefrotoxicidade nessa espécie (MARTIS et al., 1981). A hipótese é de que os cães
35
são menos sensíveis a essas substâncias comparativamente ao homem (BRANSON
et al., 2001).
Em cães, o sevofluorano eleva discretamente a freqüência cardíaca quando
utilizado em doses em torno de 1% (KHARASCH, 1992). Bernard et al. (1992)
verificaram que, em concentrações de 2,8 e 4,7% de sevofluorano, houve
incremento na freqüência cardíaca em 50% em função do aumento da
concentração. No entanto, esse aumento não é suficiente para manter adequado o
debito cardíaco, uma vez que há redução da resistência vascular periférica (HIKASA
et al., 1998).
Promove hipotensão arterial dose-dependente em função da vasodilatação
periférica (POLIS et al., 2001). Branson et al. (2001), ao avaliarem 196 anestesias
que utilizavam o sevofluorano como agente de manutenção, relataram que 46% dos
pacientes apresentaram hipotensão no trans-operatório. Entretanto, somente 7%
necessitaram de tratamento com fármacos vasoativos, demonstrando que tal
hipotensão não é expressiva. Promove efeitos arritmogênicos mínimos em cães na
presença de doses elevadas de adrenalina, sendo similar ao isofluorano (KAZAMA;
IKEDA, 1988).
A depressão respiratória causada por este agente parece ser mais intensa
àquelas causadas pelo halotano e isofluorano (DOI; IKEDA, 1987). Martins et al.
(2003) observaram que o sevofluorano promoveu redução na freqüência respiratória
quando comparado ao isofluorano, sem apresentar porém, valores fora dos limites
para a espécie, mantendo normais os valores de tensão de dióxido de carbono no
final da expiração. Quando avaliaram a pressão parcial de dióxido de carbono no
sangue arterial, notaram que os valores mantiveram-se dentro dos limites propostos
para espécie, e a suposição para tal resultado foi que houve aumento do volume
corrente.
Em relação ao índice biespectral, Basar et al. (2003) verificaram, no homem,
pouca diferença no monitoramento pelo índice biespectral em comparação com a
avaliação mediante o monitoramento cardiovascular utilizando sevofluorano. Em
contrapartida, Ibrahin, Traday e Kharasch (2001) utilizaram o BIS na mesma
espécie, e concluíram que tal parâmetro mostrou eficiência na verificação do grau de
depressão do sistema nervoso central durante anestesia pelo referido agente. Em
suínos, o índice biespectral foi eficiente na anestesia com sevofluorano em
comparação à escala visual (MARTIN-CANCHO et al., 2003). Carrasco-Jimenez et
36
al. (2004) afirmaram, em estudo com cães submetidos a cirurgia ortopédica, que o
índice biespectral foi efetivo durante anestesia com tal agente, para verificar o grau
de depressão cortical. Greene et al. (2002), avaliando duas concentrações diferentes
de sevofluorano em cães, e verificaram que houve correlação entre a fração
expirada de anestésico e o índice biespectral.
37
3 OBJETIVOS
Os objetivos do presente trabalho consistiram em:
- Avaliar o grau de correlação do índice biespectral com os agentes inalatórios
halotano, isofluorano e sevofluorano;
- Analisar os valores do índice biespectral dos referidos agentes;
- Avaliar comparativamente os três agentes no sistema cardiovascular e
respiratório mediante o procedimento de ovariosalpingohisterectomia.
38
4 MATERIAL E MÉTODO
4.1 ANIMAIS
Foram utilizadas 48 cadelas, sem raça definida, com peso variando entre 10 a
28 kg e idade de 2 a 5 anos, oriundas de diversas organizações não governamentais
da cidade de São Paulo e encaminhadas para o Serviço de Cirurgia de Pequenos
Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da
Universidade de São Paulo, para realização do procedimento de
orivariosalpingohisterectomia. Foram descartadas do experimento as gestantes ou
com sinais de estro. Foram excluídos do estudo os animais que apresentassem
alteração no hemograma, contagem de plaquetas, teste de função hepática e renal,
teste de coagulação sanguínea ou quaisquer alterações ao exame clínico.
4.2 AVALIAÇÃO DA ANESTESIA
Foram avaliados os seguintes parâmetros:
4.2.1 Freqüência cardíaca (FC) e ritmo cardíaco
Previamente e durante a anestesia, a freqüência (batimentos por minuto) e
ritmo cardíacos foram avaliados por meio da colocação dos eletrodos do
eletrocardiógrafo
1
na pele dos membros dos animais.
4.2.2 Pressão arterial sistólica, média e diastólica (PAS, PAM e PAD)
1
Monitor de sinais vitais DX - 2010, Dixtal, Manaus, AM, Brasil.
39
As pressões arteriais sistólica, média e diastólica (mmHg) foram avaliadas
através do cateter introduzido na artéria femoral por via transdérmica, conectado ao
transdutor de pressão do monitor hemodinâmico
1
nivelado na altura do coração
(processo xifóide). Com exceção do momento anterior a anestesia, ao qual foi
aferido tais parâmetros pelo método oscilométrico indireto, sendo o manguito inflável
do monitor hemodinâmico instalada sobre a região epifisária distal do rádio sobre a
artéria radial.
4.2.3 Temperatura retal (TR)
A temperatura retal (graus Celsius) foi avaliada com auxílio de termômetro
clínico
2
inserido no reto dos animais.
4.2.4 Freqüência respiratória (FR)
Anteriormente a anestesia, a freqüência respiratória foi avaliada por meio da
contagem dos movimentos torácicos durante um minuto. Durante a anestesia,
avaliado pelo analisador de gases
3
(respirações por minuto), sendo o sensor
conectado entre a sonda endotraqueal e o circuito circular valvular do aparelho de
anestesia.
4.2.5 Avaliação dos gases inspirados e expirados
A concentração inspirada de anestésico (Fi
halo
, Fi
iso
e Fi
sevo
- %) e expirada de
anestésico (ET
halo
, ET
iso
e ET
sevo
- %), tensão de dióxido no final da expiração
(ETCO
2
- mmHg), bem como da fração inspirada de oxigênio (FiO
2
- %) foram
obtidas por meio de analisador gases
3
, do tipo aspirativo, sendo o tudo de aspiração
2
Termômetro clínico BD, BD, São Paulo, SP, Brasil.
3
Datex Capnomac Ultima, Division of Instrumentarium Corp., Helsinki, Finland.
40
contínua conectado entre a sonda endotraqueal e o circuito circular valvular do
aparelho de anestesia.
4.2.6 Relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e
fração inspirada de oxigênio (PaO
2
/FiO
2
)
Obtida através da divisão da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial
pela fração inspirada de oxigênio.
4.2.7 Saturação da oxi-hemoglobina periférica (SpO
2
)
A saturação da oxi-hemoglobina periférica (%) foi avaliada por meio do
posicionamento do sensor do oxímetro
4
no lábio superior, antes da anestesia, e na
língua dos animais durante o procedimento anestésico.
4.2.8 Gasometria arterial
Foram colhidas amostras de sangue arterial para obtenção dos valores de
potencial hidrogeniônico no sangue arterial (pH), pressão parcial de dióxido de
carbono no sangue arterial (PaCO
2
- mmHg), pressão parcial de oxigênio no sangue
arterial (PaO
2
- mmHg), concentração plasmática no íon bicarbonato (HCO
3
-
-
mmol/L) e déficit ou excesso de base (DB/EB mmol/L). A colheita de sangue
arterial foi realizada pelo cateter instalado na artéria femoral. O volume de sangue
de cada amostra foi de 1 mL em seringa descartável contendo heparina, sendo a
agulha vedada com tampa de borracha, evitando assim o contato do sangue com o
4
Datex Capnomac Ultima, Division of Instrumentarium Corp., Helsinki, Finland.
41
ar ambiente, este por sua vez realizado imediatamente após a colheita em
analisador de pH e gases sangüíneos
5
.
4.2.9 Relaxamento muscular
O relaxamento muscular foi avaliado subjetivamente por meio da resistência à
flexão de membros, da resistência à abertura da boca e da observação de atividade
muscular não induzida, segundo o escore proposto a seguir: 3= intenso (flacidez
muscular total); 2= regular (discreto tônus muscular); 1= leve (importante tônus
muscular), e 0= ausente (contrações durante manipulações).
4.2.10 Índice biespectral (BIS) e eletromiografia (EMG)
Após a tricotomia da região encefálica dos animais e limpeza com éter, os
sensores
6
para avaliação do BIS foram fixados na configuração frontal-temporal.
Segundo essa configuração, o eletrodo 1 foi posicionado no plano sagital mediano,
na altura referente ao terço rostral de uma linha imaginária conectando o processo
zigomático do osso frontal e a porção mais caudal da crista frontal, enquanto que os
eletrodos 2 (terra) e 4 (referência) foram posicionados em um ângulo de
aproximadamente 15-30° graus com o plano transversal. Assim sendo, os eletrodos
2 e 4 recaíram automaticamente dorsal a pálpebra e caudo-dorsal ao canto lateral
do olho, respectivamente. O eletrodo 3 foi posicionado na região temporal, logo
acima do processo zigomático. Esta configuração é adaptada daquela recomendada
pelo fabricante para a espécie humana. A atividade eletromiografica,
eletroencefalografica e do BIS foram continuamente registradas pelo monitor de
BIS
7
. O índice de qualidade do sinal (“Signal Quality Index” SQI) foi avaliado e os
valores de BIS e de EMG foram rejeitados caso indicasse baixa qualidade (SQI < 70,
5
Hemogasômetro ABL 5, Radiometer, Copenhaguem, Dinamarca.
6
Sensor BIS Quatro, Aspect Medical Systems, Newton, MA, United States America.
7
Monitor bispectral A-2000 XP, Aspect Medical Systems Inc, Natick, MA, United States America.
42
numa escala de 0–100, sendo 100 o valor que representa melhor qualidade
possível).
4.2.11 Período de recuperação
Extubação: Foi o período compreendido desde a interrupção do agente
anestésico e a extubação;
Recuperação: Foi o período compreendido desde a interrupção do
agente anestésico e a completa recuperação, com animal assumindo a
posição quadrupedal.
4.3 Procedimento cirúrgico
Após a anti-sepsia da região ventral do abdômen, da cartilagem xifóide ao
púbis, foi realizada incisão na pele, com bisturi, de cinco centímetros imediatamente
após a cicatriz umbilical no terço cranial do abdômen. Ato contínuo, após localização
da linha alba, esta recebeu incisão, com tesoura romba, do mesmo comprimento
realizado na pele. Após a localização do útero, o corno uterino direito foi exposto e o
pedículo ovariano transfixado com duas pinças Rochester-Carmalt, uma na porção
ventro-proximal ao ovário e outra justaposta ventralmente a esta. Uma terceira pinça
foi transfixada cerca de dois centrimetros dorsalmente ao ovário. A incisão do útero
foi realizada com bisturi paralelamente a primeira pinça fixada. O pedículo ovariano
foi transfixado através de sutura dupla, com fio absorvível de poliglactina 910
8
,
diâmetro 2-0, ventralmente a segunda pinça de fixação instalada no pedículo. Em
seguida as pinças foram soltas e o pedículo retornou ao seu posicionamento
anatômico. O mesmo procedimento foi realizado no pedículo ovariano esquerdo. No
coto uterino a mesma seqüência foi realizada na porção cranial imediatamente
8
Vicryl 2-0, Ethicon, Johnson & Johnson, USA.
43
anterior a cérvice. Posteriormente foi realizada a sutura da musculatura com pontos
do tipo “simples-separado”, seguido de cushing para a aproximação do tecido
subcutâneo. Ambas as suturas foram realizadas com fio absorvível de poliglactina
910, diâmetro 2-0. O padrão adotado para a sutura de pele foi “simples-separado”
com fio de nylon
9
, diâmetro 2-0.
4.4 Delineamento experimental
Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos de oito animais,
sendo designados como AH, AMH, AI, AMI, AS e AMS. Os animais dos grupos AH,
AI e AS receberam acepromazina
10
na dose de 0,1 mg.kg
-1
por via intramuscular.
os animais dos grupos AMH, AMI e AMS receberam acepromazina, na dose de 0,05
mg.kg
-1
, associada a meperidina
11
, na dose de 3 mg.kg
-1
, administrados por via
intramuscular.
Decorridos vinte minutos, a veia cefálica foi canulada com cateter de calibre
apropriado e os animais receberam solução de Ringer com lactato
12
no volume de
10 mL.kg.hora
-1
, durante todo o procedimento. A indução da anestesia foi realizada
com o auxílio de propofol
13
, na dose de 5 mg.kg
-1
, lentamente por meio da via
intravenosa (tempo de infusão de 60 segundos). Uma vez que os animais
apresentaram relaxamento mandibular foi realizada a intubação orotraqueal com
sonda de Magill de diâmetro apropriado, sendo em seguida conectada ao circuito
valvular circular do aparelho de anestesia
14
, e mantidas em respiração espontânea
com halotano
15
(grupos AH e AMH), isofluorano
16
(grupos AI e AMI) ou
sevofluorano
17
(grupos AS e AMS), vaporizados com 30 mL.kg.min
-1
de oxigênio a
100%.
9
Nylon 2-0, Ethicon, Johnson & Johnson, USA.
10
Acepran 0,2%, Vetnil/Univet, Campinas, SP, Brasil.
11
Dolosal 100 mg, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
12
Ringer com Lactato de Sódio, Áster, Sorocaba, SP, Brasil.
13
Propovan 10 mg/mL, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
14
Shogun, Takaoka, São Paulo, SP, Brasil.
15
Tanohalo, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
16
Isocris, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
17
Sevocris, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
44
O estudo foi “cego” onde o responsável pela anestesia não sabia qual(is) o(s)
fármaco(s) empregado(s) na medicação pré-anestésica e na manutenção, além dos
dados referentes ao índice biespectral bem como da concentração alveolar do
fármaco inalatório em questão. Para o monitoramento da anestesia utilizou-se os
parâmetros propostos pela escala de Guedell. Os procedimentos anestésico e
cirúrgico foram realizados pelos mesmos profissionais em todos os animais.
Após a adequada manutenção do plano de anestesia, a estimulação
nociceptiva foi obtida por meio do estímulo cirúrgico de técnica convencional de
ovariosalpingohisterectomia.
Quando houve incremento na freqüência cardíaca e/ou na pressão arterial
sistólica em 20%, em função da estimulação nociceptiva, foi utilizado fentanil
18
na
dose de 5 mcg.kg
-1
pela via intravenosa.
Os parâmetros foram avaliados em todos os grupos desde M0 aM5, sendo
estes:
M0 – 15 minutos após a administração da medicação pré-anestésica;
M1 – 10 minutos de manutenção anestésica;
M2 – ligadura do pedículo ovariano direito;
M3 – sutura da musculatura;
M4 – sutura de pele;
M5 – 10 minutos após o fim da administração do anestésico.
As variáveis fração inspirada de oxigênio e anestésico, fração expirada de
anestésico, ETCO
2
, gasometria arterial e relaxamento muscular não foram avaliadas
em M0.
Como antiinflamatório pós-operatório foi utilizado cetoprofeno
19
(2 mg.kg
-1
) e
como analgésico, dipirona
20
(25 mg.kg
-1
) ambos aplicados por via intravenosa no
momento em que o animal era extubado. Quando necessário a analgesia resgate
era feita com tramadol
21
(3 mg.kg
-1
) por via intravenosa.
18
Fentanest 0,05 mg/mL, Cristália, São Paulo, SP, Brasil.
19
Ketofen 1%, Merial, Paulinea, SP, Brasil.
20
D-500, 500 mg/mL, Pfizer, São Paulo, SP, Brasil.
21
Tramadon, 50 mg/mL, Cristália, São Paulo, SP, Brasil
45
4.5 Análise estatística
Os dados estão apresentados em forma de média, com respectivo desvio-
padrão e coeficiente de variação. A análise estatística dos dados obtidos, para
comparação entre momentos e grupos, foi realizada através de programa
computacional Minitab versão 15, sendo aplicado o teste de normalidade de
Kolmogorov-Smirnov, seguido de análise de variância e teste Tukey para os valores
paramétricos e análise de Friedman e teste de Dunn para os não paramétricos.
Foram feitas as correlações entre BIS e fração inspirada de anestésico, através do
teste de correlação de Pearson. Todos os testes foram realizados considerando o
nível de significância de 5%.
46
5 RESULTADOS
Todos os animais utilizados não apresentavam raça definida. A idade média
foi de 3,91±1,23 anos e a média do peso geral foi de 15,09±4,29 kg.
A média e o desvio padrão do peso corpóreo dos animais, dentro de cada
grupo foram de: 14,88±4,64 kg para AH, 14,13±5,08 kg para AMH, 14,13±2,59 kg
em AI, 16,25±3,77 kg no grupo AMI, em AS 15,63±4,37 kg e 16,25±4,06 kg para
MAS (Figura 1).
AMSASAMIAIAMHAH
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Peso (kg)
GRUPOS
Figura 1 - Valores médios do peso corpóreo (kg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H),
isofluorano (I) ou sevofluorano (S) – São Paulo – 2008
47
Freqüência e ritmo cardíaco
GRUPO AH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos avaliados (p>0,05), e apenas um animal apresentou alteração no ritmo
cardíaco, com treze complexos ventriculares prematuros por minuto, após M2 até
M4 (Figura 2).
GRUPO AMH: Houve incremento dos valores em M5 (p<0,05) em relação ao
valor basal. O momento M5 também foi superior a M2 (p<0,01) e M3 (p<0,05)
(Figura 2).
GRUPO AI: Verificou-se incremento na freqüência cardíaca nos momentos
M4 (p<0,05) e M5 (p<0,001) com diferença estatística em relação a M0. O momento
M5 mostrou-se superior a M1 (p<0,05) e M2 (p<0,01) (Figura 2).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos avaliados (p>0,05) (Figura 2).
GRUPO AS: Houve incremento em M5 (p<0,001), em relação ao valor basal,
M1 e M2 (p<0,01) (Figura 2).
GRUPO AMS: Observou-se incremento em M5 quando comparado a M3
(p<0,05) (Figura 2).
Avaliação comparativa entre os grupos: os valores avaliados em M1 do
grupo AH foram superiores em relação ao grupo AMI (p<0,05) (Tabela 1).
48
Tabela 1 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de freqüência cardíaca (bpm) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
107
A
126
A
109
A
106
A
107
A
129
A
s 22 32 21 20 16 24
GRUPO AH
CV 21 25 20 19 15 18
x
112
A
120
AB
106
A
113
A
120
A
140
A
s 22 25 11 14 17 29
GRUPO AMH
CV 19 21 10 13 14 20
x
86
A
103
AB
101
A
108
A
114
A
133
A
s 17 20 18 18 14 23
GRUPO AI
CV 20 20 18 17 12 17
x
96
A
89
B
96
A
93
A
101
A
125
A
s 31 17 13 36 31 23
GRUPO AMI
CV 32 19 13 39 31 19
x
95
A
95
AB
101
A
114
A
120
A
139
A
s 16 24 21 18 17 22
GRUPO AS
CV 16 25 21 16 14 16
x
109
A
113
AB
100
A
100
A
118
A
122
A
s 10 15 16 18 10 10
GRUPO AMS
CV 9 14 16 18 8 8
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos
.
49
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Freqüência cardíaca (bpm)
a
a
a
a
a
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Frequência cardíaca (bpm)
b
ab
a
a
ab
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Freqüência cardíaca (bpm)
c
bc
abc
ab
ab
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Freqüêcia cardíaca (bpm)
a
a
a
a
a
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Freqüência cardíaca (bpm)
b
ab
ab
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Freqüência cardíaca (bpm)
b
ab
a
ab
ab
ab
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Freqüência cardíaca (bpm)
A H
A MH
A I
A MI
A S
A MS
Figura 2 - Variação dos valores médios da freqüência cardíaca (bpm) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
São Paulo – 2008
50
Pressão arterial sistólica
GRUPO AH: Houve redução de M3 em relação a M0 (p<0,05). Ainda,
verificou-se aumento significativo de M5 comparativamente a M3 (p<0,05) (Figura 3).
GRUPO AMH: Observou-se redução em M1 em relação ao valor basal
(p<0,01). Os valores dos momentos M2, M4 e M5 (p<0,001), foram superiores a M1
(Figura 3).
GRUPO AI: Houve incremento em M5 em relação a M1 (p<0,001) e M3
(p<0,05) (Figura 3).
GRUPO AMI: Houve incremento da PAS em M5 em relação a M0, M2
(p<0,05) e M3 (p<0,01). Nos momentos M4 e M5, os valores apresentaram-se
superiores em relação a M1 (respectivamente p<0,05 e p<0,001) (Figura 3).
GRUPO AS: Os valores de M5 foram superiores estatisticamente a M1
(p<0,01), M3 e M4 (p<0,05) (Figura 3).
GRUPO AMS: Houve incremento em M5 em relação a M0 (p<0,05). Verificou-
se incremento de M2 comparativamente a M1 (p<0,05), verificou-se também que no
momento M5 os valores foram superiores a M1 (p<0,01) (Figura 3).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 2).
51
Tabela 2 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
da pressão arterial sistólica (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
113 90 102 84 89 110
s 14 16 18 18 19 18
GRUPO AH
CV 12 17 18 22 21 16
x
111 74 110 98 113 118
s 16 13 21 20 35 28
GRUPO AMH
CV 14 18 19 20 31 24
x
110 92 112 105 109 134
s 19 21 25 26 23 33
GRUPO AI
CV 18 22 23 25 21 25
x
109 86 110 104 113 138
s 15 10 23 21 24 20
GRUPO AMI
CV 13 11 21 20 21 14
x
108 94 109 100 100 139
S 17 24 26 20 18 32
GRUPO AS
CV 15 25 24 20 18 23
x
109 98 131 109 118 138
s 10 24 31 26 21 30
GRUPO AMS
CV 10 25 24 24 18 22
52
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
c
ac
b
ac
ac
ac
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
a
a
ab
a
b
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
a
ab
b
ab
b
ab
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
b
a
ac
ac
c
ac
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
a
b
b
ab
b
ab
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
b
abc
abc
ab
c
ac
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
140
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial sistólica (mmHg)
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 3 - Variação dos valores médios da pressão arterial sistólica (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008
53
Pressão arterial diastólica
GRUPO AH: Houve redução dos valores nos momentos M1, M3 (p<0,01) e
M4 (p<0,05) em relação ao basal. Os valores do momento M5 foram superiores aos
verificados em M1 e M3 (p<0,05) (Figura 4).
GRUPO AMH: Observou-se redução de M1 (p<0,001) em relação ao valor
basal. Verificou-se também, que os momentos M2 (p<0,01), M4 (p<0,01) e M5
(p<0,01), foram superiores a M1(Figura 4).
GRUPO AI: Houve redução de M1 (p<0,01) em relação ao basal e M5 foi
superior a M1 (p<0,05) (Figura 4).
GRUPO AMI: Verificou-se redução da pressão arterial diastólica em M1
(p<0,05) em relação a M0. Houve incremento dos valores de M5 em relação a M1
(p<0,001), M3 (p<0,01) e M4 (p<0,05) (Figura 4).
GRUPO AS: Houve incremento dos valores de PAD em M5 em relação a M1
(p<0,001) (Figura 4).
GRUPO AMS: Houve incremento de M2, M4 e M5 (p<0,001) em relação ao
basal. Os momentos M2, M3, M4 e M5 foram superiores a M1 (p<0,001). Além
disso, os valores do momento M5 foram superiores a M3 (p<0,01) (Figura 4).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 3).
54
Tabela 3 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
da pressão arterial diastólica (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
77 49 64 49 54 69
s 15 7 13 13 17 16
GRUPO AH
CV 19 15 21 26 31 23
x
74 39 71 57 66 68
s 21 8 18, 15 16 18
GRUPO AMH
CV 28 22 25 26 25 26
x
85 54 75 67 66 81
s 17 11 18 16 14 13
GRUPO AI
CV 20 21 24 25 21 16
x
75 45 72 62 66 98
s 13 12 15 19 18 33
GRUPO AMI
CV 17 27 21 31 27 34
x
67 49 72 62 62 85
s 18 8 19 14 15 27
GRUPO AS
CV 26 16 26 22 23 32
x
60 48 86 72 81 96
s 11 10 19 19 17 23
GRUPO AMS
CV 19 20 22 26 21 23
55
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial diastólica (mmHg)
a
b
b
ab
b
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial diastólica (mmHg)
a
a
ab
a
b
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial diastólica (mmHg)
a
ab
ab
ab
b
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial diastólica (mmHg)
c
ab
ab
abc
b
ac
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial diastólica (mmHg)
b
ab
ab
ab
a
ab
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial diastólica (mmHg)
b
bd
d
bd
c
acd
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial diastólica (mmHg)
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 4 - Variação dos valores médios da pressão arterial sistólica (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008
56
Pressão arterial média
GRUPO AH: Houve redução da pressão arterial média em M1, M3 e M4
(p<0,01, p<0,01 e p<0,05, respectivamente) em relação ao basal. O momento M5
apresentou incremento em relação a M1 e M3 (p<0,05) (Figura 5).
GRUPO AMH: Observou-se redução significativa de M1 (p<0,001) e M3
(p<0,05) em relação a M0. Os valores de M2, M4 e M5 (p<0,01, p<0,05 e p<0,01
respectivamente), foram superiores comparativamente a M1. (Figura 5).
GRUPO AI: Verificou-se redução dos valores em M1 (p<0,01) em relação a
M0. Houve incremento do momento M2 em relação a M1 (p<0,01). Houve
incremento em M5 em relação a M1 (p<o,001), M3 e M4 (p<0,05) (Figura 5).
GRUPO AMI: Os valores do momento M1 foram inferiores ao valor basal
(p<0,01), e os momentos M2, M3, M4 (p e M5 apresentaram incremento em relação
a M1 (p<0,001). Houve incremento de M5 em relação a M3 (p<0,05) (Figura 5).
GRUPO AS: Verificou-se incremento em M5 em relação a M1 (p<0,01), M3 e
M4 (p<0,05) (Figura 5).
GRUPO AMS: Houve incremento em M2 (p<0,05) e M5 (p<0,001) em relação
ao basal. Os momentos M2 (p<0,001), M3 (p<0,05), M4 e M5, apresentaram
incremento em relação a M1 (p<0,001) (Figura 5).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 4).
57
Tabela 4 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
da pressão arterial média (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
89 62 78 62 66 82
s 13 6 11 13 15 17
GRUPO AH
CV 15 10 14 21 23 21
x
94 57 85 71 79 86
s 17 14 18 14 17 23
GRUPO AMH
CV 18 24 21 20 21 26
x
91 66 89 80 80 100
s 11 12 15 18 14 19
GRUPO AI
CV 13 18 17 23 18 19
x
85 56 84 75 82 103
s 15 11 18 22 22 15
GRUPO AMI
CV 18 20 21 29 27 15
x
85 65 84 75 75 104
s 12 14 19 16 16 27
GRUPO AS
CV 15 21 22 22 22 26
x
80 65 100 85 93 111
s 11 13 18 17 19 19
GRUPO AMS
CV 14 20 18 21 21 17
58
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial média (mmHg)
a
bc
bc
abc
bc
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial média (mmHg)
ac
ac
bc
ac
b
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial média (mmHg)
a
bc
bc
a
b
ac
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial média (mmHg)
dc
ac
ab
ad
b
ad
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial média (mmHg)
b
a
a
ab
a
ab
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avaliação
Pressão arterial média (mmHg)
c
bc
b
bc
a
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
120
100
80
60
40
20
0
Momentos de avalião
Pressão arterial média (mmHg)
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 5 - Variação dos valores médios da pressão arterial média (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008
59
Temperatura retal
GRUPO AH: Houve redução da temperatura retal em todos os momentos em
relação ao valor basal (p<0,001). Os momentos M3 (p<0,05), M4 (p<0,001) e M5
(p<0,001) apresentaram redução em relação a M1, e os valores obtidos em M5
foram inferiores aos avaliados em M3 (p<0,001) (Figura 6).
GRUPO AMH: Todos os momentos apresentaram redução em relação ao
valor basal (p<0,001). Os valores observados em M2 (p<0,05), M3, M4 e M5
(p<0,001) foram inferiores a M1. Os valores observados em M5 foram superiores a
M2 (p<0,05) (Figura 6).
GRUPO AI: Verificou-se redução dos valores de todos os momentos em
relação a M0 (p<0,001). Os momentos M3 (p<0,05), M4 e M5 (p<0,001), foram
inferiores a M1. Observou-se também redução de M5 em relação a M2 (p<0,05)
(Figura 6).
GRUPO AMI: Observou-se redução dos valores de todos os momentos em
relação ao valor basal (p<0,001), também houve redução dos valores de M2
(p<0,05), M3, M4 e M5 (p<0,001) em relação a M1. Verificou-se que M3 (p<0,05),
M4 e M5 (p<0,001), foram inferiores a M2. Além disso, M5 foi inferior a M3 (p<0,001)
(Figura 6).
GRUPO AS: Todos os momentos apresentaram redução em relação ao valor
basal (p<0,001). Ocorreu redução de M3, M4 e M5 (p<0,001) em relação a M1. O
momento M5 foi inferior a M2 (P<0,01) (Figura 6).
GRUPO AMS: Todos os momentos avaliados apresentaram redução ao valor
basal (p<0,001). Além disso, M3, M4 e M5 (p<0,001) foram inferiores a M1. Também
apresentaram redução M4 (p<0,05) e M5 (p<0,001) em relação a M2. Os valores do
momento M5 foram inferiores a M3 (p<0,05) (Figura 6).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 5).
60
Tabela 5 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de temperatura retal (ºC) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
38,6 38,0 37,8 37,6 37,3 37,1
s 0,2 0,4 0,5 0,4 0,4 0,5
GRUPO AH
CV 0,6 1 1 1 1 1
x
38,6 37,7 37,3 37,0 36,8 36,6
s 0,3 0,6 0,7 0,8 0,9 0,8
GRUPO AMH
CV 1 1 2 2 2 2
x
38,5 37,6 37,3 37,1 36,9 36,8
s 0,4 0,77 0,8 0,8 0,9 0,8
GRUPO AI
CV 1 2 2 2 2 2
x
38,7 38,1 37,7 37,4 37,1 36,8
s 0,3 0,6 0,6 0,5 0,5 0,4
GRUPO AMI
CV 0,8 1 2 1 1 1
x
38,6 37,9 37,4 37,0 36,8 36,6
s 0,6 0,5 0,9 1 1 0,9
GRUPO AS
CV 2 1 2 3 3 2
x
38,5 37,7 37,5 37,3 37,1 36,9
s 0,4 0,5 0,7 0,6 0,7 0,7
GRUPO AMS
CV 1 1 2 2 2 2
61
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
de
d
cd
bc
b
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
d
cd
cd
c
b
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
d
cd
cd
bc
b
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
e
de
d
c
b
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
e
de
cd
bc
b
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
e
de
cd
bc
b
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
39,0
38,5
38,0
37,5
37,0
36,5
Momentos de avaliação
Temperatura retal (ºC)
A H
A MH
A I
A MI
A S
A MS
Figura 6 - Variação dos valores médios da temperatura retal (ºC) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
São Paulo – 2008
62
Freqüência respiratória
GRUPO AH: Verificou-se redução de M1, M2 e M3 em relação a M0 (p<0,05).
O momento M5 foi superior comparativamente a M2, M3 e M4 (p<0,05) (Figura 7).
GRUPO AMH: Todos os momentos avaliados apresentaram redução em
relação ao valor basal (p<0,001). Houve incremento dos valores em M5 em relação
a M1, M2, M3 e M4 (p<0,05) (Figura 7).
GRUPO AI: Houve redução da freqüência respiratória nos momentos M2
(p<0,001), M3 e M4 (p<0,01), em relação ao basal (Figura 7).
GRUPO AMI: Observou-se redução dos valores nos momentos M1, M2, M3 e
M4 em relação ao valor basal (p<0,001) (Figura 7).
GRUPO AS: Houve redução de M2 em relação a M0 (p<0,01) e incremento
de M5 em relação a M1 (p<0,05) e M2 (p<0,01) (Figura 7).
GRUPO AMS: Os momentos compreendidos entre M1 e M5 apresentaram
redução em relação a M0 (p<0,001) (Figura 7).
Avaliação comparativa entre os grupos: Houve incremento com diferença
em M1 (p<0,05), M2 (p<0,05), M4 (p<0,01) e M5 (p<0,01) no grupo AH em relação
ao grupo AMH. Os valores do momento M3, do grupo AMH, foram superiores
comparativamente àqueles do grupo AH (p<0,05). Os valores do momento M4 no
grupo AS foram superiores aos verificados no grupo AH (p<0,05). Os valores
observados no momento M5, no grupo AH, foram ao do grupo AMS (p<0,05) (Tabela
6).
63
Tabela 6 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de freqüência respiratória (mrm) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
25
A
17
A
17
A
17
A
18
A
25
A
s 6 7 7 3 5 7
GRUPO AH
CV 23 44 40 15 26 29
x
20
A
8A
B
9
B
8
B
8
B
14
B
s 5 3 3 3 3 4
GRUPO AMH
CV 25 42 37 39 44 29
x
24
A
16
AB
10
AB
11
AB
11
AB
18
AB
s 6 5 4 8 6 6
GRUPO AI
CV 27 29 46 77 55 32
x
29
A
12
B
11
AB
12
AB
15
AB
20
AB
s 10 2 6 6 6 7
GRUPO AMI
CV 36 21 60 53 46 33
x
19
A
13
AB
11
AB
13
AB
16
A
19
AB
s 8 8 2 5 5 4
GRUPO AS
CV 42 64 23 41 31 21
x
24
A
14
AB
10
AB
11
AB
13
AB
16
B
s 4 4 3 5 3 5
GRUPO AMS
CV 15 28 30 46 26 34
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos.
64
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
c
ab
b
b
b
ac
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avalião
Freqüência respiratória (mrm)
c
b
b
b
b
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
a
a
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
ab
b
b
b
b
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
c
ac
ac
b
a
ac
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
b
b
b
b
b
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Freqüência respiratória (mrm)
AH
AMH
AI
AMI
AS
AMS
Figura 7 - Variação dos valores médios da freqüência respiratória (mrm) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
São Paulo – 2008
65
Fração inspirada de anestésico
GRUPO AH: Houve redução dos valores em M4 (p<0,01) e M5 (p<0,001), em
relação aos avaliados em M1. Verificou-se também redução dos valores obtidos em
M5 comparativamente aos verificados em M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 8).
GRUPO AMH: Observou-se redução de M3 (p<0,05) em relação a M1. Os
valores verificados em M5 foram inferiores aos apresentados em M1, M2 (p<0,001),
M3 e M4 (p<0,01) (Figura 8).
GRUPO AI: Verificou-se que os valores obtidos em M5 foram inferiores
quando comparado a M1, M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 8).
GRUPO AMI: Verificou-se redução dos valores de M5 em relação a M1, M2
(p<0,001), M3 (p<0,01) e M4 (p<0,05) (Figura 8).
GRUPO AS: Houve redução dos valores do momento M5 em relação aos
momentos M1, M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 8).
GRUPO AMS: Observou-se redução dos valores de M5 comparativamente a
M1, M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 8).
Avaliação comparativa entre os grupos: Os valores da fração inspirada de
isofluorano foram superiores nos momentos M2, M3 (p<0,001) e M4 (p<0,01) no
grupo AI em relação ao grupo AMI (Tabela 7).
66
Tabela 7 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de fração inspirada de anestésico (%) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
...
2,1
A
2,1
A
1,8
A
1,5
A
0
A
s ... 0,5 0,6 0,3 0,4 0
GRUPO AH
CV
... 22 30 20 25 -
x
...
3
A
2
A
2
A
2
A
0
A
s ... 0,55 0,6 0,3 0,6 1
GRUPO AMH
CV
... 20 27 19 33 283
x
...
2,4
B
2,8
B
2,4
B
2,3
B
0
B
s ... 0,6 0,7 0,7 0,6 0
GRUPO AI
CV
... 26 27 32 26 -
x
...
1,8
B
1,8
B
1,0
C
1,0
C
0
B
s ... 0,9 0,6 0,5 0,6 0
GRUPO AMI
CV
... 50 36 54 65 -
x
...
2,0
D
2,4
D
2,0
D
2,2
D
0,4
D
s ... 0,3 0,7 0,5 1 1
GRUPO AS
CV
... 16 27 28 49 283
x
...
2,3
D
3,2
D
2,4
D
2,4
D
0
D
s ... 1 1 0,5 0,3 0
GRUPO AMS
CV
... 41 38 21 13 -
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos que utilizam o mesmo agente volátil.
67
M5M4 M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração inspirada de anestésico (%)
c
b
ab
ab
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avalião
Fração inspirada de anestésico (%)
c
b
ab
ab
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração inspirada de anestésico (%)
b
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração inspirada de anestésico (%)
c
b
ab
ab
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração inspirada de anestésico (%)
b
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração inspirada de anestésico (%)
b
aa
a
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avalião
Fração inspirada de anestésico (%)
A H
A MH
A I
A MI
A S
A MS
Figura 8 - Variação dos valores médios da fração inspirada de anestésico (%) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008
68
Fração expirada de anestésico
GRUPO AH: Houve redução dos valores da fração expirada de halotano em
M5 em relação a M1, M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 9).
GRUPO AMH: Houve redução dos valores dessa variável em M5 em relação
a M1, M2, M3 e M4 (p<0,05) (Figura 9).
GRUPO AI: Houve redução dos valores de M5 em relação a M1, M2, M3 e
M4 (p<0,001) (Figura 9)
GRUPO AMI: Houve redução dos valores de ET
iso
em M5 em relação a M1,
M2 (p<0,001), M3 e M4 (p<0,05) (Figura 9).
GRUPO AS: Houve redução dos valores de ET
sevo
em M5 em relação a M1,
M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 9).
GRUPO AMS: Observou-se incremento em M2 em relação a M1 (p<0,05). Os
valores obtidos em M5 apresentaram redução quando comparado a M1, M2, M3 e
M4 (p<0,001) (Figura 9).
Avaliação comparativa entre os grupos: Os resultados apresentados no
grupo AS no momento M2 (p<0,05) foram inferiores ao do grupo AMS. Os valores do
momento M3, no grupo AS, foram superiores ao grupo AMS (p<0,01). Os valores
obtidos no momento M3, no grupo AI, foram superiores àqueles do grupo AMI
(p<0,001). Os valores do momento M4, do grupo AI, foram superiores aos do grupo
AMI (p<0,001) (Tabela 8).
69
Tabela 8 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de fração expirada de anestésico (%) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São Paulo
– 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
...
1,4
A
1,5
A
1,4
A
1,2
A
0,2
A
s ... 0,5 0,5 0,3 0,3 0,1
GRUPO AH
CV
... 35 32 25 22 80
x
...
1,9
A
1,8
A
1,6
A
1,6
A
0,7
A
s ... 0,6 0,7 0,4 0,6 1
GRUPO AMH
CV
... 30 38 23 37 150
x
...
1,9
B
2,4
B
2,0
B
2,0
B
0,3
B
s ... 0,4 0,6 0,7 0,5 0,4
GRUPO AI
CV
... 23 27 35 26 138
x
...
1,3
B
1,5
B
0,9
C
0,9
B
0,2
B
s ... 0,7 0,7 0,4 0,4 0,2
GRUPO AMI
CV
... 50 44 39 44 91
x
...
1,2
D
1,5
D
1,5
D
1,6
D
0,5
D
s ... 0,2 0,3 0,3 0,6 0,9
GRUPO AS
CV
... 15 17 21 36 198
x
...
1,8
D
2,7
E
2,2
E
2,0
D
0,2
D
s ... 0,7 1 0,5 0,3 0,1
GRUPO AMS
CV
... 40 36 23 13 68
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos.
70
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
b
a
a
a
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avalião
Fração expirada de anestésico (%)
b
ab
ab
ab
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
b
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
c
b
ab
a
ab
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
b
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
c
ab
ab
b
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Momentos de avaliação
Fração expirada de anestésico (%)
AH
AMH
AI
AMI
AS
AMS
Figura 9 - Variação dos valores médios da fração expirada de anestésico (%) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os
momentos) – São Paulo – 2008
71
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração
GRUPO AH: Observou-se redução dos valores de M5 comparativamente a
M1 e M4 (p<0,001) (Figura 10).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 10).
GRUPO AI: Verificou-se redução nos valores do momento M5 em relação a
M1, M2 (p<0,001), M3 (p<0,05) e M4 (p<0,01) (Figura 10).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 10).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 10).
GRUPO AMS: Houve redução do valorem no momento M5 em relação a M2,
M3 e M4 (p<0,05) (Figura 10).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 9).
72
Tabela 9 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
... 39 39 40 38 32
s ... 4 4 4 4 6
GRUPO AH
CV
... 10 11 10 12 19
x
... 40 31 31 37 33
s ... 6 9 11 8
GRUPO AMH
CV
... 16 29 37 23 25
x
... 38 40 38 38 31
s ... 4 7 6 3 3
GRUPO AI
CV
... 10 17 15 7 10
x
... 38 33 32 35 31
s ... 8 10 13 10 6
GRUPO AMI
CV
... 2 31 40 29 20
x
... 41 38 40 42 38
s ... 9 13 9 8 7
GRUPO AS
CV
... 22 33 23 20 19
x
... 40 39 38 39 31
s ... 5 12 11 8 3
GRUPO AMS
CV
... 13 30 28 20 11
73
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dioxido de carbono no final da expiração (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
b
a
ab
a
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avalião
Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (mmHg)
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 10 - Variação dos valores médios da tensão de dióxido de carbono no final da
expiração (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação (letras
minúsculas indicam a diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008
74
Relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e fração inspirada de
oxigênio
GRUPO AH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 10).
75
Tabela 10 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
da relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e fração
inspirada de oxigênio (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação – São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
...
536 531 520 531 543
s ... 38 30 24 24 104
GRUPO AH
CV
... 456 491 479 499 435
x
...
497 506 490 487 490
s ... 47 51 51 55 674
GRUPO AMH
CV
... 420 431 405 428 505
x
...
514 500 504 489 593
s ... 38 28 19 50 89
GRUPO AI
CV
... 468 463 477 387 465
x
...
493 507 510 486 534
s ... 33 47 25 99 103
GRUPO AMI
CV
... 442 417 460 295 362
x
...
468 431 411 391 454
s ... 60 65 68 70 121
GRUPO AS
CV
... 302 306 304 319 223
x
...
444 517 523 506 474
s ... 131 31 49 49 84
GRUPO AMS
CV
... 161 459 423 414 295
76
Saturação de oxi-hemoglobina periférica
GRUPO AH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 11).
77
Tabela 11 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de saturação de oxi-hemoglobina periférica (%) em cadelas submetidas
a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H),
isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação
– São Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
99 99 98 99 98 98
s 1 1 2 1 2 2
GRUPO AH
CV 1 1 2 1 2 2
x
99 99 98 99 99 98
s 1 1 1 1 1 1
GRUPO AMH
CV 1 1 1 1 2 1
x
99 99 99 99 98 98
s 1 1 1 1 1 1
GRUPO AI
CV 1 1 1 1 1 1
x
99 99 99 98 99 98
s 1 1 1 1 1 1
GRUPO AMI
CV 1 1 1 1 1 1
x
99 99 99 99 99 98
s 0 1 1 1 1 1
GRUPO AS
CV 0 1 1 1 1 1
x
99 99 99 99 99 98
s 0 0 0 1 1 1
GRUPO AMS
CV 0 1 0 1 1 1
78
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
GRUPO AH: Houve redução dos valores de M3 (p<0,05) em relação aos
obtidos em M1. Os valores verificados no momento M5 foram superiores ao
encontrados em M2 (p<0,05), M3 e M4 (p<0,001) (Figura 11).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 11).
GRUPO AI: Verificou-se que os valores de M5 apresentaram incremento em
relação a M1 (p<0,05), M2, M3 e M4 (p<0,01) (Figura 11).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 11).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 11).
GRUPO AMS: Houve incremento dos valores do momento M5 em relação
aos obtidos em M3 (p<0,05) (Figura 11).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 12).
79
Tabela 12 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
do potencial hidrogeniônico no sangue arterial em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação – São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
... 7,34 7,32 7,29 7,31 7,36
s ... 0,03 0,04 0,03 0,03 0,05
GRUPO AH
CV
... 0,44 0,60 0,55 0,53 0,75
x
... 7,30 7,36 7,35 7,31 7,35
s ... 0,03 0,06 0,05 0,04 0,04
GRUPO AMH
CV
... 0,51 0,90 0,81 0,58 0,61
x
... 7,31 7,29 7,30 7,29 7,37
s ... 0,03 0,05 0,04 0,03 0,06
GRUPO AI
CV
... 0,46 0,71 0,67 0,55 0,90
x
... 7,33 7,35 7,34 7,30 7,37
s ... 0,05 0,12 0,11 0,04 0,06
GRUPO AMI
CV
... 0,70 1,68 1,59 0,58 0,89
x
... 7,33 7,30 7,31 7,30 7,36
s ... 0,07 0,08 0,07 0,04 0,07
GRUPO AS
CV
... 0,96 1,15 0,97 0,59 1,07
x
... 7,30 7,30 7,28 7,30 7,35
s ... 0,03 0,09 0,08 0,07 0,03
GRUPO AMS
CV
... 0,51 1,32 1,11 0,97 0,52
80
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
c
ab
b
ab
ac
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
a
a
a
a
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
a
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
a
a
a
a
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
a
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
b
ab
a
ab
ab
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
7,38
7,37
7,36
7,35
7,34
7,33
7,32
7,31
7,30
7,29
7,28
Momentos de avaliação
Potencial hidrogeniônico no sangue arterial
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 11 - Variação dos valores médios do potencial hidrogeniônico no sangue
arterial em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas
com acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em
diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008
81
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial
GRUPO AH: Houve incremento dos valores obtidos em M5
comparativamente a M1 (p<0,05), M2, M3 (p<0,001) e M4 (p<0,01) (Figura 12).
GRUPO AMH: Observou-se redução de M3 em relação a M1 (p<0,05) (Figura
12).
GRUPO AI: Houve redução dos valores obtidos em M5 comparativamente a
M1, M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 12).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 12).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 12).
GRUPO AMS: Houve redução dos valores obtidos em M5 em relação a M2,
M3 e M4 (p<0,05) (Figura 12).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 13).
82
Tabela 13 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg) em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas
com halotano (H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes
momentos de avaliação – São Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
... 42 44 45 43 35
s ... 3 5 6 4 9
GRUPO AH
CV
... 7 12 14 10 25
x
... 45 37 36 41 38
s ... 5 86 9 8 6
GRUPO AMH
CV
... 12 23 26 19 16
x
... 44 47 44 45 35
s ... 4 7 4 4 4
GRUPO AI
CV
... 9 16 10 9 12
x
... 40 37 37 42 34
s ... 6 13 11 6 6
GRUPO AMI
CV
... 15 35 29 13 18
x
... 40 46 43 42 37
s ... 6 9 7 10 9
GRUPO AS
CV
... 14 20 17 25 25
x
... 45 46 46 46 37
s ... 5 13 11 10 4
GRUPO AMS
CV
... 11 29 24 21 11
83
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
b
a
a
a
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Press ão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
ab
ab
b
ab
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
b
a
a
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
a
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
b
aa
a
ab
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
P
ressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (mmHg)
A H
A MH
A I
A MI
A S
A MS
Figura 12 - Variação dos valores médios da pressão parcial de dióxido de carbono
no sangue arterial (mmHg) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação (letras
minúsculas indicam a diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008
84
Concentração plasmática do íon bicarbonato
GRUPO AH: Houve redução dos valores do momento M5 em relação a M1
(p<0,001) e M2 (p<0,01) (Figura 13).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 13).
GRUPO AI: Observou-se redução dos valores obtidos no momento M5 em
relação a M1, M2 e M4 (p<0,01) (Figura 13).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 13).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 13).
GRUPO AMS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 13).
Avaliação comparativa entre os grupos: Observou-se que os valores do
momento M1 foram superiores no grupo AH comparativamente a AMI (p<0,01)
(Tabela 14).
85
Tabela 14 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
da concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação – São Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
...
22
A
22
A
21
A
21
A
20
A
s ... 0 1 1 1 2
GRUPO AH
CV ... 2 5 8 3 8
x
...
22
AB
19
A
20
A
20
A
20
A
s ... 2 4 3 3 2
GRUPO AMH
CV ... 10 23 17 14 9
x
...
21
AB
22
A
21
A
21
A
20
A
s ... 1 1 1 1 2
GRUPO AI
CV ... 3 6 5 6 10
x
...
20
B
19
A
19
A
20
A
19
A
s ... 1 1 1 1 1
GRUPO AMI
CV ... 5 5 7 4 4,
x
...
21
AB
22
A
21
A
20
A
20
A
s ... 1 1 2 4 2
GRUPO AS
CV ... 6 6 8 21 9
x
...
21
AB
21
A
21
A
21
A
20
A
s ... 2 2 2 2 1
GRUPO AMS
CV ... 9 10 8 8 3
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos.
86
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
b
ab
ab
a
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
aa
a
a
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
b
a
ab
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
a
a
a
a
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
a
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmática do íon bicarbonato (mmol/L)
a
a
a
a
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Concentração plasmático do íon bicarbonato (mmol/L)
AH
AMH
AI
AMI
AS
AMS
Figura 13 - Variação dos valores médios da concentração palsmatica do íon
bicarbonato (mmol/L) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
– São Paulo – 2008
87
Déficit de base
GRUPO AH: Houve redução dos valores nos momentos M3, M4 (p<0,01) e
M5 (p<0,05) em relação a M1(Figura14).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 14).
GRUPO AI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 14).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 14).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 14).
GRUPO AMS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05) (Figura 14).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 15).
88
Tabela 15 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de déficit de base (mmol/L) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação – São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
... -3 -4 -5 -5 -4
s ... 1 1 2 1 1
GRUPO AH
CV
... -45 -39 -36 -26 -37
x
... -4 -4 -5 -5 -5
s ... 2 1 2 2 2
GRUPO AMH
CV
... -46 -35 -49 -47 -41
x
... -4 -4 -4 -4 -4
s ... 1 1 2 2 3
GRUPO AI
CV
... -41 -35 -46 -39 -62
x
... -5 -5 -6 -6 -5
s ... 1 3 1 1 1
GRUPO AMI
CV
... -20 -57 -28 -10 -30
x
... -4 -4 -4 -6 -4
s ... 3 2 2 3 2
GRUPO AS
CV
... -68 -56 -50 -59 -45
x
... -4 -4 -5 -4 -4
s ... 2 2 1 2 1
GRUPO AMS
CV
... -51 -36 -32 -47 -24
89
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
b
b
b
ab
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
a
a
a
aa
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
aaa
a
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
a
a
a
aa
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
a
a
a
a
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Déficit de base (mmol/L)
a
a
a
a
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
Momentos de avaliação
Défict de base (mmol/L)
AH
AMH
AI
AMI
AS
AMS
Figura 14 - Variação dos valores médios de déficit de base (mmol/L) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
São Paulo – 2008
90
Relaxamento muscular
GRUPO AH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMH: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMI: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
GRUPO AMS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os
momentos (p>0,05).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 16).
91
Tabela 16 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de relaxamento muscular (score 0 - 3) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) e sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação – São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
... 2 2 2 2 2
s ... 1 1 1 1 1
GRUPO AH
CV
... 45 40 34 40 40
x
... 2 2 3 3 2
s ... 1 1 0 0 1
GRUPO AMH
CV
... 34 31 17 20 65
x
... 1 2 2 2 2
s ... 0 0 0 0 0
GRUPO AI
CV
... 37 35 16 27 20
x
... 2 2 2 2 2
s ... 1 0 1 0 1
GRUPO AMI
CV
... 34 27 30 27 47
x
... 2 2 2 2 1
s ... 1 0 0 1 1
GRUPO AS
CV
... 71 27 22 31 118
x
... 2 2 2 2 3
s ... 1 1 1 1 0
GRUPO AMS
CV
... 53 53 53 38 20
92
Índice biespectral
GRUPO AH: Houve redução dos valores de todos os momentos avaliados em
relação a M0 (p<0,001). Os valores observados em M5 foram superiores aos obtidos
em M2, M3 e M4 (p<0,01) (Figura 20).
GRUPO AMH: Verificou-se redução dos resultados obtidos nos momentos
M1, M2, M3, M4 e M5 em relação aos valores basais (p<0,001). Verificou-se
incremento de M5 em relação a M2, M3 e M4 (p<0,01) (Figura 20).
GRUPO AI: Houve redução dos valores nos momentos M1, M2, M3, e M4 em
relação aos valores basais (p<0,001). O momento M3 apresentou incremento dos
valores em relação a M1. Além disso, os valores observados em M5 foram
superiores a M2, M3 e M4 (p<0,001) (Figura 20).
GRUPO AMI: Observou-se redução dos valores de M1, M2, M3 e M4
comparativamente a M0 (p<0,001). Houve incremento dos valores obtidos em M5
em relação a M1, M2 (p<0,001), M3 e M4 (p<0,05) (Figura 20).
GRUPO AS: Houve redução dos valores obtidos nos momentos M1, M2, M3,
e M4, em relação aos valores basais (p<0,001). Além disso, houve incremento dos
resultados obtidos em M5 comparativamente aos obtidos em M2 e M3 (p<0,05)
(Figura 20).
GRUPO AMS: Verificou-se redução dos valores obtidos em todos os
momentos em relação aos valores basais (p<0,001). Observou-se também que
houve incremento dos dados obtidos em M5 em relação àqueles apresentados em
M2, M3 e M4 (p<0,01) (Figura 20).
Avaliação comparativa entre os grupos: os valores obtidos em M1 foram
semelhantes em todos os grupos (p>0,05). No momento M2, os valores verificados
no grupo AMH foram inferiores aos obtidos nos grupos AI, AMI e AS (p<0,05). Neste
mesmo momento verificou-se valores significativamente superiores no grupo AI em
relação ao grupo AMS (p<0,01) (Tabela 17).
As figuras 16, 17, 18, 19, 20 e 21 mostram o diagrama de dispersão da
variável dependente índice biespectral e a independente fração expirada de
anestésico. Observou-se uma forte correlação com os valores de r= -0,874, -0,880, -
0,996, -0,956 e -0,944 para o grupo AH, AI, AMI, AS e AMS, respectivamente. O
grupo AMH apresentou correlação moderada com r= -0,664. Verificou-se através da
equação que a inclinação da reta é negativa em todos os grupos quando comparou-
se as médias.
93
Tabela 17 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
do índice biespectral em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
97
A
70
A
65
AC
62
AC
63
AB
80
s 1 8 10 9 9 4
GRUPO AH
CV 1 11 16 15 14 5
x
96
A
69
A
47
B
60
AC
62
AB
78
s 2 8 13 6 10 9
GRUPO AMH
CV 2 11 29 11 17 12
x
93
A
79
A
68
A
67
AB
68
AB
87
s 13 4 10 9 8 7
GRUPO AI
CV 14 5 15 13 1 8
x
91
A
68
A
63
AC
74B
74
A
86
s 9 10 9 4 6 4
GRUPO AMI
CV 11 14 14 6 8 5
x
95
A
70
A
62
AC
63
AC
67
AB
82
s 4 18 7 9 14 15
GRUPO AS
CV 4 26 12 15 21 19
x
88
A
65
A
51
BC
53
C
55
B
74
s 11 14 13 13 12 16
GRUPO AMS
CV 13 22 26 24 22 22
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos.
94
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
bc
c
bc bc
b
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
b
c
bc
bc
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
b
bc
c
bc
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
b
b
b
b
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
bc
b
b
bc
ac
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Indice biespectral
a
bc
b
b
b
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avalião
Indice biespectral
A H
A M H
A I
A M I
A S
A M S
Figura 15 - Variação dos valores médios do índice biespectral em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com
acepromazina (A) associada ou não a meperidina (AM) e
anestesiadas com halotano (H), isofluorano (I) ou sevofluorano (S),
em diferentes momentos de avaliação (letras minúsculas indicam a
diferença entre os momentos) – São Paulo – 2008
95
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AH - MOMENTO 1
x = 71,3 - 1,17 y
r = - 0,069
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AH - MOMENTO 2
r = 0,226
x = 57,1 + 4,80 y
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AH - MOMENTO 3
r = - 0,523
x = 81,4 - 14,0 y
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AH - MOMENTO 4
r = - 0,725
x = 94,0 - 26,6 y
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AH - MOMENTO 5
r = - 0,695
x = 82,9 - 20,8 y
2,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AH
r = - 0,874
x = 80,6 - 11,4 y
Figura 16 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e
valores médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta,
r = coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São
Paulo – 2008
96
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMH - MOMENTO 1
r = 0,052
x = 67,5 + 0,70 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMH - MOMENTO 2
r = 0,670
x = 23,1 + 13,2 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMH - MOMENTO 3
r = - 0,619
x = 77,2 - 10,5 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMH - MOMENTO 4
r = - 0,700
x = 81,6 - 12,4 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMH - MOMENTO 5
r = - 0,555
x = 81,4 - 5,09 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AMH
r = - 0,664
x = 87,3 - 16,0 y
Figura 17 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração expirada
de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e valores
médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta, r =
coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São Paulo
2008
97
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AI - MOMENTO 1
r = - 0,351
x = 84,8 - 3,30 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AI - MOMENTO 2
r = - 0,824
x = 99,2 - 13,0 y
3,53,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AI - MOMENTO 3
r = - 0,883
x = 89,0 - 11,3 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AI - MOMENTO 4
r = - 0,686
x = 89,4 - 10,6 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AI - MOMENTO 5
r = - 0,311
x = 88,5 - 5,89 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AI
r = - 0,880
x = 89,8 - 9,44 y
Figura 18 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e
valores médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta,
r = coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São
Paulo – 2008
98
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMI - MOMENTO 1
r = - 0,790
x = 83,4 - 11,4 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMI - MOMENTO 2
r = - 0,181
x = 66,9 - 2,39 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMI - MOMENTO 3
r = - 0,488
x = 79,8 - 6,33 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMI - MOMENTO 4
r = - 0,180
x = 76,8 - 2,93 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMI - MOMENTO 5
r = 0,442
x = 84,0 + 8,29 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AMI
r = - 0,996
x = 90,0 - 17,3 y
Figura 19 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e
valores médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta,
r = coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São
Paulo – 2008
99
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AS - MOMENTO 1
r = 0,258
x = 39,1 + 24,9 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AS - MOMENTO 2
r = 0,363
x = 45,9 + 10,4 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AS - MOMENTO 3
r = 0,298
x = 49,7 + 8,9 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AS - MOMENTO 4
r = - 0,618
x = 90,9 - 15,6 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AS - MOMENTO 5
r = - 0,829
x = 88,1 - 13,9 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AS
r = - 0,956
x = 89,4 - 16,6
Figura 20 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e
valores médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta,
r = coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São
Paulo – 2008
100
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMS - MOMENTO 1
r = - 0,680
x = 88,6 - 13,3 y
4,03,53,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMS - MOMENTO 2
r = - 0,327
x = 63,4 - 4,52 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMS - MOMENTO 3
r = - 0,621
x = 87,1 - 15,6 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMS - MOMENTO 4
r = - 0,451
x = 94,3 - 18,9 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
GRUPO AMS - MOMENTO 5
r = - 0,424
x = 83,8 - 59,8 y
3,02,52,01,51,00,5
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fração expirada de anestésico (%)
Indice biespectral
Dispersão dos valores médios em diferentes momentos - GRUPO AMS
r = - 0,944
x = 76,3 - 9,45 y
Figura 21 - Diagrama de dispersão do índice biespectral em relação a fração
expirada de anestésico, valores individuais dentro de cada momento e
valores médios nos diversos momentos de avaliação. Equação da reta,
r = coeficiente de correlação, linha de identidade (linha sólida) São
Paulo – 2008
101
Eletromiografia
GRUPO AH: Houve redução dos valores nos momentos M1, M2 e M3 em
relação aos valores avaliados em M0 (p<0,001). Os momentos M3 e M4
apresentaram valores inferiores àqueles observados em M1 (p<0,01) (Figura 22).
GRUPO AMH: Observou-se redução dos valores nos momentos M2, M3
(p<0,01) e M4 (p<0,001) em relação aos obtidos em M0. Os valores verificados em
M5 foram superiores aos apresentados em M3 (p<0,05) (Figura 22).
GRUPO AI: Verificou-se redução dos valores dos momentos M2, M3 (p<0,01)
e M4 (p<0,001) em relação a M0. Os dados obtidos em M5 foram superiores aos
verificados em M4 (p<0,05) (Figura 22).
GRUPO AMI: Houve redução dos valores obtidos em M1, M2 (p<0,05) e M3
(p<0,01) em relação ao valor basal (Figura 22).
GRUPO AS: Houve redução dos valores obtidos em M1, M2 (p<0,05), M3 e
M4 (p<0,01) em relação aos obtidos em M0 (Figura 22).
GRUPO AMS: Observou-se redução dos valores nos momentos M2 (p<0,05),
M3 (p<0,001) e M4 (p<0,01) em relação aos obtidos em M0 (Figura 22).
Avaliação comparativa entre os grupos: Não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela 18).
102
Tabela 18 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de eletromiografia em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008
Momentos de avaliação
M0 M1 M2 M3 M4 M5
N
8 8 8 8 8 8
x
63 31 9 3 4 16
s 23 16 8 4 4 11
GRUPO AH
CV 37 53 83 119 118 65
x
84 17 1 0 5 39
s 21 21 3 0 14 29
GRUPO AMH
CV 25 126 283 0 283 75
x
79 24 3 4 3 43
s 18 15 5 7 7 27
GRUPO AI
CV 23 61 146 198 225 63
x
74 14 8 8 11 44
s 19 20 9 7 12 36
GRUPO AMI
CV 26 146 123 94 103 82
x
72 26 14 13 13 49
s 16 31 17 19 19 37
GRUPO AS
CV 23 118 122 142 142 76
x
56 24 11 8 9 25
s 19 18 14 14 15 20
GRUPO AMS
CV 34 72 127 18 162 80
103
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Eletromiografia (%)
a
b
b
bc
ac
a
GRUPO AH
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avalião
Eletromiografia (%)
ab
bc
c
bc
abc
a
GRUPO AMH
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Eletromiografia (%)
ab
b
b
b
ab
a
GRUPO AI
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Eletromiografia (%)
ab
ab
b
b
b
a
GRUPO AMI
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Eletromiografia (%)
ab
bb
b
b
a
GRUPO AS
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avaliação
Eletromiografia (%)
ab
b
b
b
ab
a
GRUPO AMS
M5M4M3M2M1M0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Momentos de avalião
Eletromiografia (%)
A H
A MH
A I
A MI
A S
A MS
Figura 22 - Variação dos valores médios da eletromiografia em cadelas submetidas
a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A)
associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H),
isofluorano (I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de
avaliação (letras minúsculas indicam a diferença entre os momentos)
São Paulo – 2008
104
Período de recuperação (Tempo para extubação e posição quadrupedal)
Extubação: Não houve diferença entre os grupos estudados (p>0,05) (Tabela
19)
Posição quadrupedal: O tempo para a posição quadrupedal foi superior no
grupo AH em relação ao grupo AI (p<0,05), AS e AMS (p<0,01). O tempo observado
em AMH foi superior ao apresentado no grupo AMS (p<0,05). O grupo AI apresentou
valores inferiores em relação aos obtidos no grupo AMI (p<0,05). Além disso, o
grupo AMI apresentou valores superiores àqueles observados no grupo AS e AMS
(p<0,01) (Tabela 19, Figura 23).
105
Tabela 19 - Média (
x
), desvio padrão (s) e coeficiente de variação (CV) dos valores
de recuperação (extubação e estação - minutos) em cadelas
submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina
(A) associada ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano
(H), isofluorano (I) e sevofluorano (S) – São Paulo – 2008
Letras maiúsculas indicam diferenças entre grupos.
Recuperação
Extubação
Estação
N
8 8
x
8,12
A
27,63
A
s 1,88 5,63
GRUPO AH
CV 23,20 20,38
x
9
A
25
AB
s 3,85 5,53
GRUPO AMH
CV 42,83 22,12
x
6,25
A
18,25
BC
s 2,49 3,96
GRUPO AI
CV 39,89 21,67
x
10
A
27
A
s 2,13 8,65
GRUPO AMI
CV 21,38 32,04
x
6,87
A
16,63
BC
S 2,10 6,93
GRUPO AS
CV 30,55 41,67
x
6,50
A
16,38
C
s 3,59 5,48
GRUPO AMS
CV 55,16 33,44
106
0
5
10
15
20
25
30
AH AMH AI AMI AS AMS
Grupos
MinutosS
Extubação
Posão quadrupedal
Figura 23 - Variação dos valores médios do período de recuperação (extubação e
posição quadrupedal) em cadelas submetidas a
ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina (A) associada
ou não a meperidina (AM) e anestesiadas com halotano (H), isofluorano
(I) ou sevofluorano (S), em diferentes momentos de avaliação São
Paulo – 2008
107
6 DISCUSSÃO
muito tempo a anestesia geral inalatória é utilizada, sendo pela primeira
vez empregada com sucesso pelo dentista William Thomas Green Morton em 1846
que, utilizando éter, demonstrou publicamente o primeiro sucesso de uma anestesia
geral inalatória em Boston nos Estados Unidos da América (THORWALD, 2002).
Em animais, o éter foi empregado pela primeira em 1847 juntamente com o
clorofórmio, sendo amplamente utilizados até 1930, quando surgiu o ciclopropano.
Mas foi a partir de 1951, com a síntese do halotano, que se iniciou a chamada “era
moderna” da anestesia, dando início a elaboração de vários outros agentes
inalatórios (OLIVA, 2002).
Os anestésicos inalatórios são amplamente utilizados na anestesiologia,
principalmente pelas vantagens de alteração rápida nos planos anestésicos,
excreção parcialmente não dependente do sistema renal e hepático, além de
períodos de recuperação mais rápidos (CAMPAGNA; MILLER; FORMAM, 2003). Os
agentes voláteis mais utilizados são o halotano, isofluorano e sevofluorano (MUTOH
et al., 1997) e tem sido alvo de diversas pesquisas afim de se encontrar o agente
“ideal” para a realização dos mais diversos procedimentos cirúrgicos (MUTOH et al.,
1997; JOHNSON et al., 1998; MARTIN et al., 2001; POLIS et al., 2001).
Diante da hipótese levantada, tentou-se demonstrar a igualdade dos agentes
supracitados, mediante o estímulo nociceptivo de ovariosalpingohisterectomia, e sua
relação com o grau de hipnose monitorada através do índice biespectral em função
da concentração de anestésico utilizada.
O índice biespectral está relacionado ao nível de hipnose da anestesia e
indica o potencial de despertar, sem prever movimentos dos pacientes ou respostas
hemodinâmicas à estimulação nociceptiva (JOHANSEN; SEBEL, 2000; BEIER,
2007; KISSIN, 2007). Esta análise usa uma combinação de subparâmetros do EEG,
os quais foram selecionados após uma análise de mais de 1500 anestesias
monitoradas pelo eletroencefalograma de pacientes que receberam diferentes
agentes hipnóticos, afim de demonstrar os limites específicos das fases do efeito
anestésico (GUERRERO; NUNES, 2003). Baseado nisso, diferentes autores têm
demonstrado em pacientes animais, escalas de BIS diferentes daquelas utilizadas
em seres humanos, bem como diferentes valores em função ao fármaco utilizado
108
(GREENE et al., 2003; LAMONT et al., 2005; CAMPAGNOL et al., 2007; LOPES et
al., 2008).
Schwab et al. (2004) compararam os valores de BIS em pacientes humanos
anestesiados com halotano e sevofluorano em doses equivalentes submetidos a
diversos procedimentos cirúrgicos não invasivos, e observaram que com 1 CAM de
ambos os agentes, os valores médios encontrados foram de 34 e 57 para
sevofluorano e halotano respectivamente. Estes autores hipotetizaram que o
sevofluorano possui efeitos hipnóticos mais intensos do que o halotano, além de
considerarem que o coeficiente de partição sangue/gás e o tempo mais prolongado
para alcançar equilíbrio, podem ter influenciado nos resultados do índice biespectral.
Estes dados estão de acordos àqueles encontrados por Edwards, Soto e
Bedford (2005), que observaram que os valores do BIS foram superiores em
crianças anestesiadas com halotano, comparativamente com sevofluorano, obtendo
BIS de 44 com 2,1% de sevofluorano e 61 a 1,1% de halotano. Cabe ressaltar que
tal estudo comparou também os valores dessa variável em função da idade, e
concluíram que a idade pode influenciar nos valores do BIS. Davidson (2004)
comparou o sevofluorano e o halotano para a indução via máscara facial em
crianças e avaliou a qualidade da indução e valores do BIS durante a intubação
orotraqueal e observou valores superiores para o grupo que foi tratado com
halotano, alegando que o halotano promove depressão cortical menos intensa que o
sevofluorano.
Keeley (2003) indica para pacientes humanos, independentemente do
fármaco empregado, BIS = 40 para hipnose adequada para procedimentos
cirúrgicos invasivos.
Não foi encontrada na literatura pesquisada, estudo que descreva os valores
do BIS em animais anestesiados com halotano, mas, valores próximos aos relatados
em humanos, foram encontrados no grupo AMH, com média de 47 em M2. Justifica-
se esse valor provavelmente em função da profundidade anestésica, uma vez que
os valores da fração expirada de anestésico (média de 1,77) foi superior aos
momentos seguintes. Rodrigues (2006) observou, em estudo comparativo entre a
manutenção anestésica com propofol via infusão contínua ou isofluorano, que
valores ao redor de 60 já eram suficientes para manter o plano adequado de
anestesia durante a realização de ovariosalpingohisterectomia e sugeriu que valores
inferiores a este poderiam colocar em risco a vida dos animais. Valores semelhantes
109
aos encontrados no presente estudo são relatados por Campagnol (2007) em cães
anestesiados com isofluorano a 3%, onde o valor dio de BIS foi de 47. Neste
mesmo trabalho o autor observou que outros parâmetros como freqüência cardíaca
e pressão arterial sistólica mantiveram-se dentro dos valores fisiológicos, indicando
profundidade anestésica adequada.
Os valores do índice biespectral dos grupos que foram tratados com
isofluorano, apresentaram correlação em função do aumento da concentração de
anestésico. Essa correlação corrobora com aqueles encontrados por Campagnol et
al. (2007), que relatam diminuição do BIS em função do aumento da concentração
de anestésico. No entanto, os dados apresentados por estes autores, foram
menores aos encontrados no presente estudo, sendo eles 66, 62 e 47 para 1,5, 2,3
e 3% de isofluorano respectivamente.
Greene et al. (2003), em estudo com cães, relatam valores de BIS de 65, 60,
52 e 31 com 0,8, 1, 1,5 e 2 CAM respectivamente, e sugerem que 2 CAM de
isofluorano promove depressão intensa do SNC em função dos valores do BIS
encontrados.
Davidson e Czarnecki (2004), ao analisarem comparativamente o halotano e
o isofluorano em crianças, verificaram que os valores médios de BIS foram de 56,1 e
33,2 respectivamente, a 0,9% de halotano e 1,3% de isofluorano. Estes mesmos
autores sugerem cautela na utilização dos valores do BIS nesse categoria de
paciente quando se opta pelo halotano, uma vez que esse agente demonstraria
valores inferiores de BIS somente em concentrações elevadas. Ludders (1992)
alega que o halotano reduz a atividade elétrica em es somente em altas
concentrações (4,5%).
Os dados aqui relatados, durante anestesia com isofluorano, poderiam ter
sido inferiores, pois apesar de obterem correlação inversa com a fração expirada de
anestésico eles divergem aos descritos por outros autores (GREENE et al., 2003;
CAMPAGNOL et al., 2007). Isso provavelmente ocorreu em função da estimulação
nociceptiva empregada, que March e Muir (2005) afirmam que o tipo de
procedimento cirúrgico pode gerar estimulação cortical mais intensa e valores de
BIS maiores. Intervenções cirúrgicas e o estresse relacionado ao ambiente
hospitalar podem promover liberação de várias substâncias, dentre elas
catecolaminas endógenas como adrenalina e noradrenalina (FOX et al., 1994).
110
Ishiyama et al. (2003) declararam que tais substâncias podem estimular os
receptores α1-adrenérgicos corticais e influenciar diretamente os valores do BIS.
Pertinente aos dados do índice biespectral nos animais tratados com
sevofluorano, observou-se valores inferiores, principalmente em AMS, nos
momentos M2, M3 e M4. Explicam-se tais resultados em função das altas
concentrações empregadas deste agente que tiveram média de 2,66, 2,19 e 2,10
para os momentos citados, uma vez que houve forte correlação nestes momentos.
Associa-se a isso a utilização da meperidina, pois administrada previamente esse
agente bloqueia a sensibilização central que ocorre durante o procedimento cirúrgico
(LASCELLES et al., 1997). Apesar de Lysakowski et al. (2001) e Nakayama et al.
(2002) alegarem que esses agentes não podem alterar diretamente os valores do
BIS em função do seu mecanismo de ação, pressupõe-se que como essas
substâncias são capazes de inferir analgesia, estímulos menos intensos são
enviados ao córtex, e com isso diminuiriam ou manteriam estáveis os valores do BIS
mediante estimulação nociceptiva (IBRAHIM; TARADAY; KHARASCH, 2001).
Esses resultados corroboram com Greene et al. (2002) em pesquisa com
cães submetidos a estímulo nociceptivo pelo clampeamento da base da cauda. Os
valores de BIS com 1,5 e 2 CAM de sevofluorano foi de 57 e 53 respectivamente, e
os autores ressaltaram que os valores desse parâmetro condiz com o grau de
profundidade anestésica.
Carrasco-Jiménez et al. (2004) observaram, em es submetidos a diversos
procedimentos ortopédicos e anestesiados com 1,25 CAM de sevofluorano, valores
de BIS de 64 durante o estímulo nociceptivo máximo e relatam que essa quantidade
de agente, bem como esse valor de BIS foi suficiente para a realização dos
procedimentos cirúrgicos por eles avaliados.
No grupo AMS, observou-se valor médio de BIS de 88 em M0. Esses dados
discordam daqueles encontrados por Rodrigues (2006), que após utilização da
associação acepromazina/meperidina em cães, observou valores médios de 94. A
utilização de levomepromazina na dose de 1 mg.kg
-1
i.v., também não foi suficiente
para diminuir os valores de BIS a menos que 97, apesar dos animais apresentarem
sedação acentuada (SANTOS, 2003). Esses valores podem estar relacionados a
influência da atividade eletromiográfica nos valores do BIS (INOUE et al., 2006).
Os valores expressos do índice biespectral, são um algoritmo resultante de
três variáveis derivadas do eletroencefalograma (DAHABA et al., 2004). Os sinais
111
eletromiográficos se caracterizam por ondas de 30 a 300 Hz, podendo ocorrer
sobreposição do espectro de freqüência, visto que o monitor BIS filtra apenas
freqüências acima de 70 Hz e os artefatos produzidos pela atividade mioelétrica
podem alterar o valor do BIS (JOHANSEN; SEBEL, 2000; INOUE et al., 2006).
Messner et al. (2003) relatam diminuição do BIS a valores de 33 em pacientes
humanos utilizando apenas succinilcolina e alcurônio, indicando que a atividade
miográfica pode influenciar diretamente os valores do índice biespectral. No entanto,
em pacientes anestesiados com propofol e remifentanil e submetidos a diversos
níveis de bloqueio neuromuscular com mivacurônio, não houve diferença dos
valores do BIS utilizando ou não o referido bloqueador, além de não ocorrer
diferença quando o grau de bloqueio era incrementado (GREIF et al., 2002). Estes
dados sugerem que a atividade mioelétrica pode influenciar nos valores do índice
biespectral somente quando os pacientes estão conscientes ou em plano superficial.
Nas condições do presente estudo, os animais estavam profundamente
anestesiados nos momentos de maior estimulação nociceptiva, baseando-se nas
escalas tradicionais de monitoramento da profundidade anestésica, descartando
com isso a possibilidade da influência da atividade eletromiográfica nos valores do
BIS.
Segundo Muir e Rubbell (1995) os valores de freqüência cardíaca para o cão
variam entre 60 a 120. No presente estudo, observou-se que os valores do referido
parâmetro mantiveram-se dentro desses limites, com exceção do momento M5 em
todos os grupos, onde as dias se apresentaram superiores a 120 batimentos por
minuto.
O halotano é o agente inalatório mais potente comparado aos outros
fármacos dessa classe (MUTOH et al., 1995), caracterizado pelas baixas
concentrações necessárias, sendo de 0,87% na espécie canina (STEFFEY; MAMA,
2007). No presente estudo, as concentrações necessárias para manter o plano
anestésico ideal com halotano, ultrapassaram os valores mencionados pelos autores
supracitados, chegando a 1,77% em M2. Esses dados discordam também daqueles
encontrados por Natalini e Pires (2000), que utilizaram concentrações de 0,85 a
0,89% de halotano na manutenção anestésica de cães durante a realização de
procedimentos ortopédicos. Duke, Calkett e Tataryn (2006), em experimento com
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia obtiveram valores ainda inferiores
de fração expirada de halotano, sendo a média de 0,67%.
112
A concentração necessária para manter o plano anestésico no estudo em tela
não foi suficiente para desencadear alterações na freqüência cardíaca, concordando
com os dados descritos por Kazama e Ikeda (1988), onde demonstraram que este
parâmetro tende a se manter inalterado em concentrações de até 2 CAM de
halotano. Esses dados contrastam com os dados obtidos por Wiersig, Davis e
Szabiniewicvz (1974) que alegam que este agente pode provocar bradicardia dose-
desependente em cães, por estimulação vagal central (KUHIHARA et al., 1992).
O halotano promove aumento na automaticidade do miocárdio e
consequentemente propagação de impulsos provenientes de focos ectópicos,
especialmente do ventrículo. Associado a isso, ocorre sensibilização do miocárdio
ou do seu sistema de condução à ação arritmogênica das catecolaminas endógenas
e exógenas, predispondo o paciente a arritmias cardíacas (WIERSIG; DAVIS;
SZABINIEWICVZ, 1974; HIKASA et al., 1996). Apenas um animal (6,16%)
apresentou alteração no ritmo cardíaco nos grupos tratados com halotano, sendo
caracterizada por batimentos ventriculares prematuros, ocorrendo treze por minuto,
seguido de bradicardia (FC=48 bpm). O tratamento instituído foi sulfato de atropina,
administrado lentamente, por via intravenosa, na dose de 0,02 mg.kg
-1
. O ritmo e a
freqüência foram estabilizados oito minutos após sua administração. Hikasa et al.
(1997); Mutoh et al. (1997); Martin et al. (2001) e Polis et al. (2001) não relataram
alterações no ritmo cardíaco nas pesquisas desenvolvidas utilizando halotano. A
porcentagem reduzida de arritmias associada ao halotano no presente estudo pode
estar associada ao fato da administração prévia de acepromazina, pois Rezende et
al. (2002) afirmam, em estudo realizado com administração de adrenalina em cães
anestesiados com halotano, que o emprego de acepromazina ou de
levomepromazina minimizam arritmias induzidas por esta catecolamina. Associado a
isso, a idade dos animais, o tempo de procedimento relativamente curto e a o
existência de co-morbidades pode também ter influenciado o resultado.
Os animais tratados com isofluorano apresentaram estabilidade na
freqüência e no ritmo cardíaco, com manutenção de valores fisiológicos para a
espécie, apesar do emprego de concentrações anestésicas superiores ao
preconizado (1,3%) por Mutoh et al. (1997). No grupo AI, embora sem diferença
significativa, houve aumento da freqüência cardíaca ao redor de 20% em relação ao
valor basal. Esses dados corroboram com aqueles descritos por Bernard et al.
(1990) que relatam o aumento da freqüência cardíaca quando se opta pela utilização
113
do isofluorano. Esse incremento na freqüência cardíaca é atribuído à ativação dos
barorreceptores em resposta à diminuição da pressão arterial ou pela ativação
simpática frente a elevação na PaCO
2
(Mutoh et al. 1997). Curiosamente o grupo
AMI apresentou discreta redução da FC em M1, mantendo-se estável após esse
momento, conflitando com Lascelles et al. (1997) e Leigh e Mathews (2007) que
atribuem aumento da freqüência cardíaca após o emprego de meperidina, devido a
semelhança de sua estrutura química com a atropina. A não ocorrência de
alterações no ritmo cardíaco é comum frente à utilização do isofluorano, sendo
descrito como menos arritmogênico que o halotano (HIKASA et al., 1996).
Nos grupos AS e AMS, a freqüência cardíaca manteve-se dentro do limites
para a espécie canina sem intercorrências quanto ao ritmo cardíaco em ambos os
grupos. No entanto, observou-se discreto incremento em M1, embora não
significativo no grupo AMS, provavelmente em função da administração de
meperidina.
Na anestesia com sevofluorano é esperada uma elevação na ordem de 30%
na freqüência cardíaca em cães (FANTONI et al., 2005), o que justificaria os
resultados aqui encontrados. A não ocorrência de arritmias durante anestesia pelo
sevofluorano corrobora com os dados relatados por Hayashi et al. (1988) que, ao
avaliaram os efeitos arritmogênicos do sevofluorano, isofluorano e enfluorano em
cães submetidos a doses crescentes de adrenalina, observaram que o sevofluorano
causou mínimos efeitos arrítmicos no miocárdio.
Nota-se que em todos os grupos, os valores obtidos no momento M5 foram
superiores aos momentos anteriores, embora não apresentando diferença estatística
comparativamente a nenhum momento, nos grupos AH e AI. Isso provavelmente
ocorreu em função da recuperação dos animais, uma vez que pode ocorrer
excitação devido ao desconforto do posicionamento na mesa cirúrgica e do
procedimento (JOHNSON et al., 1998) e como conseqüência elevação da freqüência
cardíaca.
Comparativamente entre os grupos, não houve diferença em relação à
freqüência cardíaca. Esses dados corroboram com os encontrados com Hikasa et al.
(1997) em estudo com gatos, e com Martin et al. (2001) na espécie canina. Em
experimento com cães, Polis et al. (2001) observaram valores inferiores de
freqüência cardíaca nos animais que receberam halotano quando comparado com o
114
isofluorano e o sevofluorano, e referem que tais resultados decorrem em função da
inibição da resposta baroreflexa causada pelo halotano.
Para Haskins (2007), os valores fisiológicos de pressão arterial sistólica em
cães variam entre 100 e 140 mmHg, pressão arterial diastólica 60 a 100 mmHg e
pressão arterial média de 80 a 120 mmHg.
No trabalho em tela observou-se que, embora alguns grupos não tenham
apresentado diferença em relação ao valor basal, todas as variáveis pressóricas
(PAS, PAD e PAM) apresentaram, em M1, valores inferiores àqueles propostos por
Haskins (2007). Vale ressaltar que este momento coincide com o efeito do propofol,
e que a redução da pressão arterial induzida por este agente, está relacionada a
uma série de fatores, tais como vasodilatação periférica, inibição da atividade
baroreflexa (ROUBY; ANDREEY; LEGER, 1991) e depressão direta sobre o
miocárdio (GOODCHILD; SERRAO, 1989). Associado a isso, os animais receberam
acepromazina na medicação pré-anestésica, fenotiazínico que promove hipotensão
moderada devido à vasodilatação periférica, potencializando os efeitos depressores
do propofol (NOLAN; REID, 1993).
A hipotensão arterial está associada aos anestésicos inalatórios, e a
manutenção da homeostase vascular deve ser considerada na escolha do agente
anestésico (BRANSON et al., 2001). Mutoh et al. (1997) afirmam que todos os
agentes voláteis causam hipotensão em maior ou menor grau, decorrente da
redução da resistência vascular sistêmica.
Embora os grupos não tenham apresentado diferença, valores inferiores
foram mais freqüentes nos grupos tratados com halotano, apresentando média de
PAM igual a 61 no grupo AH. Estes resultados estão de acordo àqueles descritos
por Hikasa et al. (1997) onde relataram que o halotano promove redução mais
intensa da pressão arterial em cães e gatos do que os outros agentes em função da
diminuição do débito cardíaco. Belo e Mazer (1990) descreveram que a ação
hipotensora do halotano, também está relacionada à depressão direta no miocárdio,
além da depressão dos barorreceptores aórticos e carotídeos.
Polis et al. (2001), ao compararem o halotano, isofluorano e sevofluorano em
cães, observaram que o sevofluorano desencadeou hipotensão mais intensa, e
alegam que tal efeito seja em função da diminuição da resistência vascular
periférica. Valores aquém da faixa de normalidade foram encontrados no presente
trabalho no grupo AS, sendo a pressão arterial média de 75 mmHg nos momentos
115
M3 e M4. Oliva et al. (2000), em estudo com cães anestesiados pelo sevofluorano,
notaram redução da pressão arterial média, relacionada com o incremento da
concentração desse fármaco e relaciona essas alterações em função da
vasodilatação periférica e diminuição do débito cardíaco.
Da mesma forma, o isofluorano pode promover redução da pressão arterial de
modo concentração-dependente e deve-se principalmente à diminuição da
resistência vascular periférica (MUTOH et al., 1997). No presente trabalho,
observou-se estabilidade pressórica, principalmente em relação à pressão arterial
média. O mesmo foi verificado por Duke, Caulkett e Tataryn (2006) em cadelas
submetidas à ovariosalpingohisterectomia, onde relataram que a estabilidade da
PAM ocorreu em função da manipulação cirúrgica.
Uma dos objetivos da inclusão da meperidina no protocolo foi a redução da
fração expirada de anestésico que esse agente poderia causar. No entanto, o que se
observou foi um efeito inverso, com exceção do grupo AMI que apresentou valores
inferiores de fração expirada de anestésico em relação ao grupo AI.
Steffey et al. (1977), ao avaliarem a redução da CAM em cães anestesiados
com halotano e pré-tratados com meperidina em três doses (2,75, 5,5, e 11 mg.kg
-1
),
observaram que houve redução da concentração do agente volátil em questão
quando utilizaram doses maiores do opióide.
Sabe-se que os anticolinérgicos, quando administrados em cães produzem
elevação da freqüência cardíaca e na pressão arterial média (SINCLAIR et al.,
2002). Partindo dessa premissa e sabendo-se que a estrutura molecular da
meperidina é similar a atropina (LEIGH et al., 2007), supõe-se que o aumento da
freqüência cardíaca e da pressão arterial desencadeado pelo opióide pode ter
interferido na avaliação clinica do plano de anestesia, induzindo a uma falsa
necessidade de concentrações superiores dos agentes empregados.
No atinente à temperatura retal, sabe-se que a perda de calor é promovida
pela redistribuição para os compartimentos periféricos, sendo essa a causa principal
de hipotermia induzida por anestésicos no homem (MATSUKAWA et al., 1995). O
procedimento anestésico promove redistribuição de calor por dois mecanismos: o
primeiro é a redução do limiar de temperatura necessário para causar
vasoconstrição reflexa, em função da necessidade de baixas temperaturas para
estimulação do centro termorregulador do hipotálamo; o segundo é a vasodilatação
116
periférica causada diretamente pelos agentes anestésicos (ARMSTRONG et al.,
2005).
No estudo em tela os valores de temperatura retal apresentaram redução
gradativa em todos os momentos em relação ao valor basal, embora sem apresentar
diferença entre os grupos estudados. É importante ressaltar que os grupos AMH, AI,
AMI, AS e AMS obtiveram valores inferiores aos avaliados no grupo AH em M4 e
M5, com valores abaixo de 37°C. Os valores considerados normais para cães e
gatos variam de 37,8–39,2°C (ARMSTRONG; ROBERTS; ARONSOHN, 2005),
sendo considerado hipotermia valores inferiores a 37°C (MATSUZAKI et al., 2003).
Pode-se especular que uma vez que o sevofluorano e isofluorano produzem
vasodilatação mais intensa (BERNARD et al., 1990), a perda de calor causada por
estes agentes será provavelmente maior àquela causada pelo halotano.
Notou-se que nos momentos compreendidos entre M1 e M4, em todos os
grupos, os valores da freqüência respiratória foram inferiores àqueles propostos por
Muir e Rubbell (1995), que limitam-se entre 20 e 40 respirações por minuto. Esse
dados concordam com os comentários de Evans (1992) e Mutoh et al. (1997) que
afirmam que todos os anestésicos inalatórios desencadeiam depressão respiratória
dose-dependente. Essa redução da freqüência respiratória pode resultar em
hipoventilação com aumento na tensão de dióxido de carbono no final da expiração
e na pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (LUDDERS, 1992).
Uma vez que esta substância possui propriedades acidificantes,
conseqüentemente, diminuição no potencial hidrogeniônico sanguíneo e instalação
de acidemia, a qual pode levar a alterações orgânicas graves.
No presente estudo, a depressão mais intensa da freqüência respiratória,
ocorreu no grupo AMH. Comparativamente, a diferença mais pronunciada ocorreu
entre os grupos AH e AMH, provavelmente em virtude das concentrações mais
elevadas de halotano utilizadas nesse último grupo. Esses resultados divergem
daqueles descritos por Hikasa et al. (1997), que relatam taquipnéia em gatos
submetidos à anestesia pelo halotano em doses crescentes. Gautier, Bonora e Zauoi
(1987) alegam que tal alteração ocorre devido a atuação do halotano em locais
específicos no tronco encefálico. Foi possível constatar que os valores médios da
freqüência respiratória, no grupo AH, foram superiores àqueles encontrados no
restante dos grupos estudados, concordante com Oliva (2002), onde afirma que o
117
halotano promove aumento da freqüência respiratória independente da quantidade
de anestésico empregado. Cabe ressaltar que mesmo nesse grupo (AH), estes
valores o permaneceram dentro dos limites fisiológicos para a espécie em
questão.
Dói e Ikeda (1987), ao avaliarem a diferença nos parâmetros respiratórios em
pacientes humanos anestesiados com halotano e sevofluorano, verificaram que
quando se utiliza 1,1 CAM de ambos os agentes, a depressão da freqüência
respiratória foi semelhante. No entanto, quando era elevada a concentração para 1,4
CAM, a depressão respiratória foi mais intensa com sevofluorano.
No estudo em tela, embora sem diferença estatística, a depressão respiratória
causada nos grupos AI e AMI, foi mais significativa do que aquela produzida pelo
grupo AH. Estes dados estão de acordo com os relatados na literatura que afirmam
depressão respiratória mais intensa do isofluorano (STEFFEY; HOWLAND JR, 1977;
HALL; CLARK; TRIM, 2001; GALLOWAY et al., 2004). Takeda e Haji (1993), em
estudo com a espécie felina, observaram que esses efeitos depressores do
isofluorano ocorrem devido à depressão de neurônios respiratórios a nível medular.
Patel e Goa (1996), em estudo com a espécie humana, observaram que o
sevofluorano produz depressão da freqüência respiratória semelhante àquela
causada pelo isofluorano, fato também observado no presente estudo, pois além dos
grupos tratados com isofluorano ou sevofluorano o apresentarem diferença
estatística entre, os valores médios dessa variável foram semelhantes. Os
resultados do presente estudo divergem dos dados relatados por Johnson et al.
(1998), que ao compararem as variáveis respiratórias em cães submetidos a
anestesia com sevofluorano e isofluorano, verificaram valores inferiores de
freqüência respiratória nos animais tratados com sevofluorano.
Os resultados obtidos da freqüência respiratória demonstraram que em todos
os grupos houve depressão respiratória comprovado pelo aumento na ETCO
2
e
PaCO
2
. Em pacientes hígidos, Haskins (2007), considera como fisiológicos valores
situados entre 35–45 mmHg de ETCO
2
e PaCO
2
, 2–4 mmHg acima destes.
Como pôde ser observado, os valores médios de ETCO
2
no grupo AMH,
embora inferiores comparativamente aos demais grupos, não apresentaram
diferença estatística entre os grupos em nenhum momento de avaliação. Esses
resultados diferem daqueles encontrados por Polis et al. (2001), que ao compararem
os mesmos agentes inalatórios utilizados no presente estudo, verificaram que o
118
halotano manteve índices menores de ETCO
2
e PaCO
2
. No entanto, os valores da
freqüência respiratória foram mais elevados no grupo tratado com halotano,
justificando assim esse resultado, fato que não ocorreu no estudo em tela. Esses
dados o confirmados por Mutoh et al. (1997) que demonstraram o halotano como
o agente volátil que promove menor depressão respiratória na espécie canina, uma
vez que mantém a freqüência respiratória em valores ideais, preservando assim os
níveis de dióxido de carbono.
Vale ressaltar que, em todos os grupos, os valores de ETCO
2
e PaCO
2
mantiveram-se dentro dos valores fisiológicos, não sendo porém, suficientes para
controlar o pH sanguíneo. Assim, foi possível observar acidemia em todos os grupos
estudados, sugerindo a necessidade da manutenção de valores menores de dióxido
de carbono para o controle do pH sangüíneo.
A saturação de oxi-hemoglobina periférica (SpO
2
) não representa a
quantidade de oxigênio disponível para os tecidos (MARTINS et al., 2003), mas
permite determinar a oxigenação arterial e possíveis alterações que poderiam gerar
risco ao paciente. Assim sendo, não houve alteração desse parâmetro entre os
grupos, mantendo-se também dentro dos limites normais para a espécie (HASKINS,
2007). Esse resultado demonstra que nenhum dos três anestésicos foi capaz de
alterar esse parâmetro, não sendo determinante para causar hipóxia.
A relação entre PaO
2
/FiO
2
tem sido utilizada para qualificar as trocas gasosas
a nível pulmonar e determinar lesão pulmonar aguda e síndrome do estresse
respiratório do adulto (KARBING et al., 2007). Em humanos os valores dessa
relação devem ser superior a 300 para descartar lesão pulmonar aguda, sendo
esses mesmos valores utilizados para determinar esse tipo de alteração na espécie
canina (MIAO et al., 2002). No presente trabalho, optou-se em avaliar essa relação,
na tentativa de padronizar os valores obtidos de pressão parcial de oxigênio no
sangue arterial, uma vez que a fração inspirada de oxigênio variou entre o trans-
operatório (M1 a M4, 100% ou 1,0) e o pós-operatório (M5, 21% ou 0,21).
Em relação aos tempos de extubação e para estabelecimento da posição
quadrupedal, não houve diferença entre os fármacos quando comparou-se os
grupos na variável tempo de extubação. No entanto, quando comparados em
relação ao tempo de posição quadrupedal, observou-se que o halotano apresentou
superiores em relação aos demais agentes, sendo o sevofluorano, o fármaco que
promoveu despertar mais rápido bem como restabelecimento do tônus muscular.
119
A velocidade de indução e recuperação é influenciada pelo coeficiente de
partição sangue/gás (JOHNSON et al., 1998). O coeficiente de partição sangue/gás
do sevofluorano, isofluorano e halotano, são respectivamente 0,68, 1,46 e 2,54
(STEFFEY; MAMA, 2007), indicando que há recuperação anestésica mais rápida
quando se opta pelo sevofluorano. Porém, fatores como rmacos empregados na
medicação pré-anestésica e na indução, podem retardar o tempo de recuperação.
No presente estudo, os resultados confirmam os achados de Hikasa et al.
(1996), que estudaram os mesmos agentes na espécie felina, e obtiveram valores
de 2, 3 e 4 minutos para sevofluorano, isofluorano e halotano respectivamente, para
extubação e 7, 10 e 14 para posição quadrupedal. Cabe ressaltar que os autores
utilizaram somente os referidos agentes como indutores, sem qualquer pré-
tratamento. Da mesma forma, Polis et al. (2001), em estudo com cães pré-tratados
com droperidol e fentanil, verificaram valores 9,46, 7,97 e 11,68 minutos com 2 CAM
de sevofluorano, isofluorano e halotano, para extubação e concluíram que doses
elevadas desses rmacos prolongam o tempo de recuperação independente do
coeficiente de partição sangue/gás e medicação pré-anestésica. A recuperação mais
prolongada, discordante dos autores supracitados, deve-se provavelmente ao efeito
da acepromazina, conforme relatos de Cortopassi e Fantoni (2002) afirmando que os
efeitos clínicos da acepromazina podem persistir por até oito horas em cães, assim
sendo esse fármaco prolonga o tempo de recuperação dos animais (LOVE; HOLT;
MURRISON, 2007)
Martin et al. (2001) relatam como satisfatória a recuperação de es
submetidos a anestesia por estes mesmos agentes voláteis por trinta minutos, não
demonstrando diferença entre eles quanto à recuperação. Os valores obtidos foram
de 15,8 minutos para halotano, 18,5 minutos para isofluorano e 17,9 minutos para
sevofluorano e sugeriram que a não diferença entre os fármacos foi em função da
romifidina utilizada como medicação pré-anestésica.
Finalmente, algumas considerações devem ser feitas a respeito da utilização
do índice biespectral na medicina veterinária. Primeiramente deve-se considerar o
desenvolvimento de um sensor específico para cães, pois apesar de obter boa
aderência na pele dos animais, não é possível determinar se tal sensor é adequado
para se obter o referido índice nessa espécie. Além disso, o custo elevado dos
sensores descartáveis o torna inviável na rotina veterinária. Uma vez que existe a
possibilidade do grau de estimulação nociceptiva e da idade dos animais
120
influenciarem o índice biespectral, sugere-se que esse parâmetro seja aplicado em
diversos procedimentos cirúrgicos e idades afim de determinar a real influência
dessas variáveis nos valores do BIS.
Os dados obtidos refletem que os valores do índice biespectral avaliados no
homem são diferentes daqueles apresentados para o cão, havendo necessidade,
portanto, de estudos com número maior de animais e com os diversos fármacos
anestésicos afim de padronizar uma escala fidedigna para a espécie em questão.
121
7 CONCLUSÕES
Diante dos dados apresentados pode-se concluir que:
- Os agentes inalatórios halotano, isofluorano e sevofluorano apresentaram
correlação entre o índice biespectral e a fração expirada de anestésico;
- A associação acepromazina, meperidina, propofol e sevofluorano
determinaram os menores valores de BIS;
- Os agentes inalatórios halotano, isofluorano e sevofluorano promoveram
estabilidade cardiovascular e depressão respiratória.
122
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133
ANDICES
134
Apêndice A - Características individuais dos animais empregados no estudo
(Continua)
Identificação Raça Idade Peso (kg)
Animal 1 SRD 2 13
Animal 2 SRD 3 16
Animal 3 SRD 3 10
Animal 4 SRD 3 25
Animal 5 SRD 3 13
Animal 6 SRD 3 16
Animal 7 SRD 3 11
Animal 8 SRD 4 17
Animal 9 SRD 4 10
Animal 10 SRD 5 10
Animal 11 SRD 3 15
Animal 12 SRD 2 11
Animal 13 SRD 3 10
Animal 14 SRD 4 17
Animal 15 SRD 5 25
Animal 16 SRD 3 14
Animal 17 SRD 2 14
Animal 18 SRD 3 12
Animal 19 SRD 4 15
Animal 20 SRD 2 17
Animal 21 SRD 2 10
Animal 22 SRD 2 18
Animal 23 SRD 3 15
Animal 24 SRD 2 12
Animal 25 SRD 2 20
Animal 26 SRD 2 13
Animal 27 SRD 3 21
Animal 28 SRD 4 11
Animal 29 SRD 5 16
Animal 30 SRD 4 13
Animal 31 SRD 4 20
Animal 32 SRD 4 16
Animal 33 SRD 3 13
Animal 34 SRD 4 14
Animal 35 SRD 3 11
Animal 36 SRD 3 16
Animal 37 SRD 3 23
Animal 38 SRD 3 20
Animal39 SRD 3 13
Animal 40 SRD 2 10
Animal 41 SRD 2 14
Animal 42 SRD 2 18
Animal 43 SRD 2 15
Animal 44 SRD 3 11
Animal 45 SRD 2 13
135
(Conclusão)
Identificação Raça Idade Peso (kg)
Animal 46 SRD 3 16
Animal 47 SRD 3 17
Animal 48 SRD 4 28
136
Apêndice B Valores individuais da freqüência cardíaca (bpm) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
136 148 136 142 138 139
Animal 2
136 88 83 83 95 120
Animal 3
88 154 133 107 117 171
Animal 4
92 88 104 95 105 120
Animal 5
108 120 100 126 96 96
Animal 6
122 171 92 101 111 151
Animal 7
86 139 132 110 109 110
Animal 8
84 98 92 85 85 127
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
108 94 106 103 113 147
Animal 2
120 101 94 103 115 97
Animal 3
108 123 98 115 110 193
Animal 4
98 92 121 103 124 150
Animal 5
109 129 98 99 99 130
Animal 6
160 169 120 143 150 157
Animal 7
108 123 98 115 110 120
Animal 8
86 130 115 121 137 127
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
80 109 74 86 107 152
Animal 2
105 130 104 83 101 167
Animal 3
92 100 93 96 100 88
Animal 4
84 86 98 120 130 140
Animal 5
80 86 90 116 109 134
Animal 6
50 95 96 105 105 133
Animal 7
96 84 116 125 127 133
Animal 8
100 136 136 133 135 119
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
86 72 102 70 86 100
Animal 2
68 80 118 43 50 114
Animal 3
60 100 100 169 154 163
Animal 4
80 80 75 106 126 137
Animal 5
100 75 93 77 82 137
Animal 6
98 90 87 99 99 131
Animal 7
120 123 103 92 109 89
Animal 8
156 92 88 88 101 130
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
80 111 73 125 139 162
Animal 2
84 138 129 122 129 137
Animal 3
83 112 97 97 124 140
Animal 4
120 75 99 99 96 122
137
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
88 70 112 128 132 148
Animal 6
90 73 125 121 128 175
Animal 7
118 95 73 83 92 114
Animal 8
96 88 97 135 117 114
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
100 127 110 109 110 120
Animal 2
100 128 85 119 134 120
Animal 3
120 128 120 101 107 126
Animal 4
129 106 88 60 127 126
Animal 5
104 111 86 89 125 117
Animal 6
108 91 111 106 110 130
Animal 7
108 91 118 110 117 132
Animal 8
106 120 85 107 114 101
138
Apêndice C - Valores individuais da pressão arterial sistólica (mmHg) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
123 85 80 102 84 92
Animal 2
104 86 90 104 109 121
Animal 3
127 90 111 60 70 88
Animal 4
95 93 124 106 109 114
Animal 5
97 66 111 70 71 120
Animal 6
132 92 74 65 77 88
Animal 7
106 122 114 83 77 137
Animal 8
116 83 112 78 116 117
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
113 67 134 81 81 81
Animal 2
96 59 67 81 90 76
Animal 3
128 81 105 119 165 149
Animal 4
128 98 116 76 77 118
Animal 5
100 59 110 90 94 106
Animal 6
103 79 137 124 125 127
Animal 7
128 81 105 119 165 149
Animal 8
90 67 109 90 106 137
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
108 108 125 125 118 140
Animal 2
106 123 166 134 140 153
Animal 3
117 73 84 68 73 126
Animal 4
115 70 113 84 102 104
Animal 5
121 108 112 113 127 177
Animal 6
72 75 102 74 83 75
Animal 7
140 76 89 132 123 164
Animal 8
98 105 108 107 103 131
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
101 67 121 100 100 113
Animal 2
106 86 93 62 91 120
Animal 3
90 87 146 135 166 141
Animal 4
113 88 121 105 115 130
Animal 5
97 81 96 110 127 136
Animal 6
106 102 127 119 110 179
Animal 7
136 93 104 101 97 140
Animal 8
122 86 72 103 100 143
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
132 90 164 102 85 114
Animal 2
95 74 124 79 88 159
Animal 3
100 80 100 100 106 153
Animal 4
84 90 114 114 87 158
139
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
100 120 100 138 136 152
Animal 6
111 60 104 97 108 130
Animal 7
113 104 89 74 84 170
Animal 8
131 131 77 99 104 72
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
102 110 136 95 107 109
Animal 2
95 94 133 123 136 129
Animal 3
119 50 77 62 89 112
Animal 4
125 95 140 118 131 133
Animal 5
114 92 155 129 136 205
Animal 6
105 119 109 94 93 130
Animal 7
115 88 119 103 105 137
Animal 8
99 132 181 146 143 151
140
Apêndice D - Valores individuais da pressão arterial diastólica (mmHg) nos
diferentes grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
82 40 40 65 58 52
Animal 2
85 56 58 68 65 88
Animal 3
67 49 80 32 37 46
Animal 4
65 50 69 56 57 74
Animal 5
66 36 71 36 40 81
Animal 6
95 58 52 46 47 55
Animal 7
58 50 76 45 40 70
Animal 8
97 50 69 47 87 86
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
88 28 83 46 46 46
Animal 2
50 30 34 46 63 39
Animal 3
97 41 64 72 87 70
Animal 4
88 45 83 33 44 74
Animal 5
59 34 72 65 66 78
Animal 6
61 54 94 73 74 72
Animal 7
97 41 64 72 87 70
Animal 8
48 36 72 52 61 94
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
73 65 96 78 73 82
Animal 2
67 71 94 75 75 85
Animal 3
84 37 49 40 41 80
Animal 4
91 54 88 60 71 70
Animal 5
75 52 74 67 68 92
Animal 6
122 53 80 58 54 54
Animal 7
87 42 57 96 85 96
Animal 8
82 60 60 61 61 85
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
77 30 82 58 67 74
Animal 2
79 37 55 25 45 174
Animal 3
78 55 86 88 100 106
Animal 4
73 43 77 65 64 76
Animal 5
51 46 77 72 82 104
Animal 6
67 64 84 75 63 94
Animal 7
98 57 68 66 59 80
Animal 8
73 31 43 47 48 74
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
88 42 90 51 47 52
Animal 2
83 50 91 57 64 109
Animal 3
54 59 58 58 60 79
Animal 4
40 50 82 75 59 108
141
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
74 53 74 82 82 109
Animal 6
78 34 84 73 86 90
Animal 7
72 56 59 42 47 94
Animal 8
47 49 38 54 53 37
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
73 63 90 84 81 127
Animal 2
56 50 87 90 91 80
Animal 3
57 31 46 34 61 69
Animal 4
79 47 91 72 101 90
Animal 5
63 51 107 90 102 131
Animal 6
61 56 102 76 83 103
Animal 7
48 41 73 59 57 78
Animal 8
45 48 88 73 70 92
142
Apêndice E Valores individuais da pressão arterial média (mmHg) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação.
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
97 57 65 79 67 65
Animal 2
94 64 67 81 80 98
Animal 3
89 66 89 42 51 52
Animal 4
78 61 85 69 72 89
Animal 5
80 50 85 56 52 94
Animal 6
111 71 63 56 61 69
Animal 7
69 66 88 55 53 92
Animal 8
95 60 84 57 95 96
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
96 41 100 57 57 57
Animal 2
70 40 48 58 76 46
Animal 3
109 52 75 85 100 100
Animal 4
106 75 95 60 65 87
Animal 5
106 75 95 60 65 87
Animal 6
80 66 103 92 93 101
Animal 7
109 52 75 85 100 100
Animal 8
72 51 85 68 77 109
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
85 79 100 93 89 106
Animal 2
83 86 110 92 95 112
Animal 3
92 48 58 49 51 92
Animal 4
98 63 95 73 86 85
Animal 5
93 63 91 85 86 118
Animal 6
75 63 89 65 70 65
Animal 7
113 56 90 108 87 120
Animal 8
85 72 77 77 76 104
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
88 40 94 71 80 76
Animal 2
84 49 64 34 57 104
Animal 3
60 66 104 108 125 120
Animal 4
82 57 90 79 80 95
Animal 5
74 58 86 86 98 117
Animal 6
82 73 101 87 79 118
Animal 7
113 63 77 75 73 93
Animal 8
96 45 54 60 60 98
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
91 59 107 67 59 73
Animal 2
96 61 103 67 75 127
Animal 3
79 62 71 71 70 109
Animal 4
57 63 94 90 70 124
143
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
86 68 80 104 104 125
Animal 6
92 41 93 82 95 100
Animal 7
88 72 71 51 58 120
Animal 8
92 90 52 70 70 53
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
87 78 100 90 96 97
Animal 2
74 66 106 100 108 110
Animal 3
82 39 58 47 65 90
Animal 4
99 63 106 85 113 103
Animal 5
82 68 119 100 119 150
Animal 6
81 80 107 87 78 125
Animal 7
70 57 93 74 74 98
Animal 8
61 72 109 94 93 115
144
Apêndice F - Valores individuais de temperatura retal (°C) nos diferentes grupos e
momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
38,6 38,4 38,3 37,8 37,3 37,1
Animal 2
38,7 37,3 37,3 37,3 37 36,9
Animal 3
38,5 38 37,8 37,7 37,2 36,9
Animal 4
38,8 38,6 38,7 38,3 38,2 38,1
Animal 5
38,8 38,1 37,8 37,9 37,7 37,4
Animal 6
38,6 37,5 37,3 37 36,8 36,5
Animal 7
38,5 38,1 37,7 37,5 37,3 36,6
Animal 8
38,1 37,6 37,5 37,3 37,2 37,1
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
38,1 36,6 35,9 35,6 35,4 35,6
Animal 2
38,6 38,4 37,3 36,5 36,1 36
Animal 3
38,8 38,1 37,8 37,7 37,7 37,6
Animal 4
38,9 38,1 37,8 37,4 37,2 36,9
Animal 5
38,6 37,8 37,3 37,3 37,1 36,6
Animal 6
38,6 38 37,8 37,6 37,3 37
Animal 7
38,8 38,1 37,8 37,7 37,7 37,6
Animal 8
38 36,8 36,4 36,1 35,9 35,6
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
38,2 37,3 36,9 36,5 36,2 36,2
Animal 2
38,8 37,7 37,6 37,5 37,3 37,2
Animal 3
37,9 37,5 37,3 37,2 37,1 37
Animal 4
38,8 38,1 37,7 37,3 37,2 37
Animal 5
38,4 38,3 37,9 37,9 38 37,7
Animal 6
39,1 38,1 37,7 37,4 37,5 37
Animal 7
38,6 38 37,6 37,4 36,9 37,1
Animal 8
38,1 35,9 35,5 35,4 35 35
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
38,6 37,7 37,4 37,2 37 36,5
Animal 2
39,1 38,4 38,3 38 38 37,3
Animal 3
39,1 38,1 37,4 37 37 36,8
Animal 4
38,4 37,3 37,1 36,8 36,6 36,4
Animal 5
38,2 37,3 36,9 36,7 36,5 36,4
Animal 6
38,8 38,8 38,1 37,7 37,3 37,1
Animal 7
38,8 38,4 38,1 37,8 36,8 36,8
Animal 8
38,9 38,8 38,6 37,9 37,6 37,4
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
38,5 37,9 37 36,6 36,7 36,4
Animal 2
39,1 38,2 38,5 38,2 37,9 37,9
Animal 3
38,2 37,9 37,9 37,8 37,8 37,6
145
(Conclusão)
Grupo V
Animal 4
39 37,9 37,4 37 36,5 36,2
Animal 5
37,8 37,3 36,7 36,1 36,2 36,3
Animal 6
37,9 36,9 35,7 35,2 35 35,1
Animal 7
38,8 38,3 37,8 37,5 37,3 36,7
Animal 8
39,6 38,6 38 37,8 37,3 36,9
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
37,9 37,2 36,8 36,7 36,7 36,7
Animal 2
38,1 37,3 37 36,6 36,3 36,2
Animal 3
38 37,6 37,7 37,4 37,3 37,1
Animal 4
39 38,2 38,2 38,1 37,9 37,8
Animal 5
38,7 37,7 37,7 37,1 37,1 36,8
Animal 6
38,3 37,2 36,4 36,8 36,1 35,7
Animal 7
38,9 38,7 38,3 38,2 38,2 37,7
Animal 8
38,8 38 37,8 37,4 37,3 37
146
Apêndice G - Valores individuais da freqüência respiratória (mrm) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
24 23 25 20 26 30
Animal 2
20 22 23 19 24 19
Animal 3
32 31 20 20 18 36
Animal 4
30 12 15 17 16 24
Animal 5
30 11 20 17 15 33
Animal 6
24 11 7 17 17 25
Animal 7
20 13 14 16 15 15
Animal 8
16 12 8 12 12 19
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
20 13 10 12 13 15
Animal 2
16 13 10 7 7 8
Animal 3
21 6 8 10 6 19
Animal 4
15 7 15 6 6 10
Animal 5
15 4 4 4 5 12
Animal 6
30 7 6 4 5 13
Animal 7
21 6 8 10 6 19
Animal 8
24 7 10 7 13 18
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
16 18 13 30 24 26
Animal 2
16 11 14 6 14 15
Animal 3
20 15 5 5 5 19
Animal 4
30 25 8 4 5 8
Animal 5
30 12 4 9 10 16
Animal 6
30 12 17 9 9 25
Animal 7
20 19 8 11 13 20
Animal 8
28 15 9 12 9 15
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
27 13 4 8 6 10
Animal 2
27 8 6 4 20 30
Animal 3
20 15 20 10 21 23
Animal 4
33 10 12 15 17 18
Animal 5
30 15 7 24 21 28
Animal 6
15 10 6 7 12 15
Animal 7
28 12 21 11 4 18
Animal 8
50 12 11 15 15 18
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
30 24 12 17 23 22
Animal 2
12 13 14 19 19 26
Animal 3
12 4 6 6 13 20
Animal 4
16 8 10 7 7 14
147
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
15 10 13 13 16 16
Animal 6
18 5 10 12 14 20
Animal 7
32 26 12 21 20 19
Animal 8
15 12 10 11 14 15
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
23 13 17 14 16 18
Animal 2
20 15 12 12 14 12
Animal 3
24 21 7 10 13 28
Animal 4
24 13 10 8 18 14
Animal 5
19 12 8 5 13 12
Animal 6
28 15 10 21 12 16
Animal 7
28 7 9 6 8 11
Animal 8
28 15 9 12 9 15
148
Apêndice H - Valores individuais da fração inspirada de anestésico (%) nos
diferentes grupos e momentos de avaliação.
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
3 3,1 2,2 2,1 0
Animal 2
2,4 1,3 1,1 1 0
Animal 3
1,9 2 2,1 1,4 0
Animal 4
1,4 1,7 1,5 1,3 0
Animal 5
2 1,8 1,8 1,7 0
Animal 6
1,8 1,5 1,7 1,4 0
Animal 7
2,3 2,3 1,9 1,9 0
Animal 8
2,3 2,8 1,7 1,2 0
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,9 2 1,5 1,4 0
Animal 2
2,3 1,7 1,5 2,9 0
Animal 3
2,6 1,6 1,9 1,5 0
Animal 4
2,8 2,7 2,1 2,5 0
Animal 5
3,7 2,3 1,9 1,5 0
Animal 6
1,8 3,3 1,1 1,2 0
Animal 7
2,6 1,6 1,9 1,5 0
Animal 8
3 2,4 1,9 1,9 0
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,7 3,5 2,2 2,5 0
Animal 2
2,3 2,5 2,3 2,2 0
Animal 3
2,9 4,2 4,1 3,5 0
Animal 4
2,1 2,2 1,8 1,5 0
Animal 5
1,2 2,1 1,8 2,2 0
Animal 6
3 2,8 2,4 2,1 0
Animal 7
2,1 2 1,8 1,8 0
Animal 8
3 3,2 2,5 2,6 0
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
3,2 2 1,2 0,6 0
Animal 2
2,1 2,7 0,59 0,6 0
Animal 3
1,9 2,1 0,52 0,99 0
Animal 4
1,2 1,4 1,4 1,4 0
Animal 5
0,58 1,5 0,8 0,66 0
Animal 6
0,95 0,65 0,7 1,4 0
Animal 7
1,8 1,5 0,88 0,76 0
Animal 8
3 2,2 2,2 2,1 0
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,5 3,6 2,7 2,5 0
Animal 2
2,1 2,4 1,6 1,4 0
Animal 3
2 1,7 1,4 1,7 0
Animal 4
1,7 1,9 1,8 2,2 0
149
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
1,9 1,9 1,9 1,8 0
Animal 6
1,4 2,4 1,6 1,5 0
Animal 7
2,1 2,1 1,7 1,9 0
Animal 8
2,1 3,1 2,9 4,8 0
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,1 4,2 2,8 2,5 0
Animal 2
1,8 2,4 2,2 2,5 0
Animal 3
3,9 5 2,5 2,3 0
Animal 4
1,1 1,3 1,4 1,7 0
Animal 5
2,5 4,2 2,1 2,3 0
Animal 6
1,3 2,4 3,1 2,8 0
Animal 7
2,9 3,2 2,5 2,5 0
Animal 8
3,1 2,7 2,4 2,4 0
150
Apêndice I - Valores individuais da fração expirada de anestésico (%) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,4 2,6 1,7 1,4 0,1
Animal 2
1,6 1,1 0,86 0,8 0,2
Animal 3
1,1 1,7 1,9 1,3 0,27
Animal 4
1,1 1,4 1,1 0,95 0,1
Animal 5
1 1,2 1,4 1,3 0
Animal 6
1,1 1,2 1,1 1 0,3
Animal 7
1,1 1,3 1,3 1,5 0,31
Animal 8
1,4 1,8 1,5 1 0
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,2 1,6 1,3 1,2 0,02
Animal 2
2,3 1,5 1,5 1,5 1,9
Animal 3
2,4 1 1,9 1,5 0,16
Animal 4
1,4 2,7 1,9 2 0,37
Animal 5
2,2 2,3 1,7 1,5 0
Animal 6
0,92 2,6 0,94 0,97 0,2
Animal 7
2,4 1 1,7 1,4 0,16
Animal 8
1,4 1,5 2,1 2,9 2,7
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
1,9 2,8 2 2,2 0,13
Animal 2
1,9 2,4 1,4 2 0,13
Animal 3
2,2 3,6 3,6 3,1 0,3
Animal 4
1,8 1,8 1,5 1,3 0,1
Animal 5
0,9 1,7 1,7 2 0,2
Animal 6
2,4 2,4 2 1,9 0,1
Animal 7
1,9 1,8 1,6 1,6 1,13
Animal 8
2 2,4 2,1 2,2 0
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2,4 2 1,2 0,6 0,5
Animal 2
1,6 2,5 0,71 0,4 0
Animal 3
1,9 2,1 0,94 1,4 0,6
Animal 4
0,64 1 0,9 1 0,17
Animal 5
0,46 1,1 0,6 0,53 0,17
Animal 6
0,89 0,53 0,6 0,98 0,3
Animal 7
1,1 1,2 0,67 0,68 0,17
Animal 8
1,6 1,5 1,6 1,4 0
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
1,6 1,4 0,99 1,1 0,13
Animal 2
1,3 1,8 1,5 1,3 0
Animal 3
1,1 1,1 1,4 1,3 0,3
Animal 4
1,2 1,6 1,3 1,6 0
151
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
1 1,3 1,5 1,5 0,27
Animal 6
1,1 1,8 1,4 1,3 0
Animal 7
1,2 1,8 1,4 1,5 0,3
Animal 8
1,4 1,5 2,1 2,9 2,7
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
1,7 3,4 2,5 2,2 0,24
Animal 2
1,3 2,3 1,9 2,2 0,13
Animal 3
2,6 4 2,7 2,2 0
Animal 4
0,9 1,1 1,2 1,5 0,3
Animal 5
1,8 3,7 2 2 0
Animal 6
1 2,2 2,8 2,5 0,2
Animal 7
2,9 2,4 2,3 2,1 0,25
Animal 8
2,2 2,2 2,1 2,1 0,21
152
Apêndice J - Valores individuais da tensão de dióxido de carbono no final da
expiração (mmHg) nos diferentes grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
48 43 46 47 46
Animal 2
37 34 34 32 30
Animal 3
36 37 35 34 31
Animal 4
40 40 43 40 31
Animal 5
39 36 39 37 24
Animal 6
35 47 39 39 33
Animal 7
39 40 41 38 32
Animal 8
39 38 41 36 31
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
40 38 37 35 41
Animal 2
42 21 24 50 47
Animal 3
27 29 21 29 33
Animal 4
35 15 20 24 26
Animal 5
45 38 30 32 30
Animal 6
42 40 45 43 29
Animal 7
38 29 21 38 33
Animal 8
47 35 48 45 22
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
35 42 39 37 30
Animal 2
35 25 26 39 30
Animal 3
39 39 45 42 38
Animal 4
35 39 42 39 30
Animal 5
36 43 36 35 31
Animal 6
43 41 35 37 30
Animal 7
37 45 39 36 28
Animal 8
45 47 41 42 31
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
22 21 20 18 17
Animal 2
45 17 11 25 35
Animal 3
35 35 47 39 30
Animal 4
42 41 43 40 35
Animal 5
41 34 38 36 35
Animal 6
32 30 31 45 30
Animal 7
41 41 24 28 29
Animal 8
45 48 45 46 35
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
28 28 26 28 29
Animal 2
49 51 47 43 40
Animal 3
48 47 47 49 50
Animal 4
29 26 28 42 44
153
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
37 39 39 40 33
Animal 6
48 48 43 37 40
Animal 7
38 18 41 39 29
Animal 8
49 49 52 57 39
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
40 38 40 38 34
Animal 2
31 28 32 31 27
Animal 3
46 51 51 48 31
Animal 4
43 24 22 35 28
Animal 5
41 55 36 44 26
Animal 6
33 28 26 26 31
Animal 7
41 40 46 44 35
Animal 8
45 48 49 47 34
154
Apêndice L - Valores individuais da fração inspirada de oxigênio (%) nos diferentes
grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
91 96 97 98 21
Animal 2
99 100 100 97 20
Animal 3
99 100 99 100 20
Animal 4
99 98 99 99 20
Animal 5
99 99 99 99 20
Animal 6
100 100 100 97 21
Animal 7
99 98 99 99 20
Animal 8
100 99 100 97 20
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
95 98 99 99 21
Animal 2
100 99 99 98 21
Animal 3
95 99 99 99 21
Animal 4
99 91 99 99 20
Animal 5
92 96 98 99 21
Animal 6
100 96 100 100 21
Animal 7
95 99 99 99 21
Animal 8
99 98 97 100 20
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 98 99 98 20
Animal 2
99 99 100 96 20
Animal 3
97 97 96 98 20
Animal 4
95 100 100 100 21
Animal 5
100 99 99 99 20
Animal 6
98 98 99 99 20
Animal 7
100 100 100 100 20
Animal 8
99 98 99 99 20
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
96 96 97 98 21
Animal 2
94 96 94 99 21
Animal 3
98 99 99 99 21
Animal 4
98 100 100 100 20
Animal 5
98 99 100 97 20
Animal 6
100 100 100 100 20
Animal 7
98 100 100 100 20
Animal 8
99 99 99 99 21
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
90 81 75 70 20
Animal 2
93 99 99 99 21
Animal 3
100 100 100 99 21
Animal 4
100 100 100 99 20
155
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
93 97 98 97 21
Animal 6
94 97 99 99 21
Animal 7
97 98 98 98 21
Animal 8
94 90 94 96 21
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 97 99 99 20
Animal 2
100 99 99 99 20
Animal 3
95 96 99 99 20
Animal 4
99 100 97 100 21
Animal 5
98 97 100 99 20
Animal 6
100 99 99 99 21
Animal 7
98 98 98 99 20
Animal 8
99 100 99 99 20
156
Apêndice M - Valores individuais da saturação de oxi-hemoglobina periférica (%) nos
diferentes grupos e momentos de avaliação.
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
100 99 99 99 99 99
Animal 2
100 98 98 96 97 97
Animal 3
100 98 96 99 98 99
Animal 4
99 99 99 100 100 99
Animal 5
99 99 95 99 97 98
Animal 6
99 99 99 98 95 94
Animal 7
99 99 98 98 99 99
Animal 8
99 100 99 100 100 99
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 98 95 100 99 97
Animal 2
100 99 98 99 99 100
Animal 3
99 99 98 99 99 97
Animal 4
100 100 100 99 100 100
Animal 5
99 100 99 100 100 99
Animal 6
99 99 99 99 99 98
Animal 7
99 99 98 99 99 97
Animal 8
98 100 97 95 95 99
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 100 99 98 97 99
Animal 2
99 99 98 99 96 100
Animal 3
99 100 98 97 97 96
Animal 4
98 99 99 99 99 98
Animal 5
98 96 99 99 97 98
Animal 6
99 99 100 100 100 99
Animal 7
100 100 97 99 99 98
Animal 8
100 99 99 99 99 99
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 100 100 99 99 99
Animal 2
99 100 100 100 100 99
Animal 3
99 99 98 97 98 99
Animal 4
99 99 99 97 96 98
Animal 5
99 99 99 96 98 98
Animal 6
97 100 99 100 99 99
Animal 7
98 99 98 99 99 96
Animal 8
98 99 99 99 99 98
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 99 98 100 100 99
Animal 2
99 100 100 100 99 98
Animal 3
99 99 100 100 99 99
Animal 4
99 99 100 100 99 99
157
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
99 99 99 99 99 99
Animal 6
99 100 100 97 98 96
Animal 7
100 98 99 100 99 98
Animal 8
100 99 99 99 99 99
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
99 99 99 99 99 98
Animal 2
99 100 100 100 99 99
Animal 3
99 100 100 100 97 98
Animal 4
99 99 99 98 99 98
Animal 5
99 99 99 96 100 99
Animal 6
99 99 99 99 100 98
Animal 7
100 99 99 99 99 97
Animal 8
99 100 99 100 99 98
158
Apêndice N - Valores individuais de potencial hidrogeniônico no sangue arterial nos
diferentes grupos e momentos de avaliação.
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,29 7,27 7,24 7,27 7,26
Animal 2
7,33 7,34 7,36 7,37 7,42
Animal 3
7,4 7,37 7,35 7,37 7,41
Animal 4
7,34 7,34 7,27 7,28 7,37
Animal 5
7,34 7,37 7,3 7,30 7,43
Animal 6
7,36 7,25 7,28 7,3 7,36
Animal 7
7,33 7,30 7,29 7,29 7,36
Animal 8
7,37 7,33 7,29 7,33 7,33
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,26 7,34 7,29 7,31 7,36
Animal 2
7,25 7,28 7,44 7,34 7,27
Animal 3
7,33 7,41 7,37 7,29 7,34
Animal 4
7,34 7,48 7,36 7,35 7,34
Animal 5
7,30 7,36 7,41 7,38 7,42
Animal 6
7,35 7,33 7,28 7,28 7,4
Animal 7
7,33 7,41 7,37 7,25 7,34
Animal 8
7,29 7,3 7,29 7,29 7,36
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,34 7,28 7,29 7,31 7,37
Animal 2
7,35 7,40 7,37 7,30 7,38
Animal 3
7,33 7,25 7,23 7,23 7,3
Animal 4
7,3 7,31 7,25 7,29 7,28
Animal 5
7,34 7,26 7,31 7,32 7,40
Animal 6
7,26 7,30 7,34 7,32 7,41
Animal 7
7,32 7,30 7,34 7,36 7,49
Animal 8
7,27 7,23 7,27 7,26 7,34
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,37 7,33 7,45 7,37 7,36
Animal 2
7,42 7,60 7,58 7,28 7,29
Animal 3
7,36 7,35 7,30 7,34 7,40
Animal 4
7,29 7,28 7,25 7,32 7,31
Animal 5
7,30 7,36 7,30 7,3 7,50
Animal 6
7,35 7,43 7,37 7,26 7,41
Animal 7
7,29 7,25 7,28 7,30 7,36
Animal 8
7,27 7,20 7,24 7,24 7,35
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,41 7,33 7,34 7,34 7,37
Animal 2
7,28 7,26 7,29 7,31 7,47
Animal 3
7,27 7,26 7,24 7,25 7,35
Animal 4
7,43 7,44 7,45 7,26 7,34
159
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
7,4 7,38 7,37 7,38 7,45
Animal 6
7,25 7,16 7,24 7,30 7,37
Animal 7
7,34 7,29 7,28 7,31 7,37
Animal 8
7,30 7,30 7,30 7,27 7,21
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
7,32 7,34 7,31 7,33 7,33
Animal 2
7,34 7,33 7,30 7,33 7,39
Animal 3
7,26 7,17 7,15 7,18 7,27
Animal 4
7,29 7,46 7,4 7,38 7,36
Animal 5
7,35 7,24 7,3 7,30 7,38
Animal 6
7,35 7,40 7,37 7,38 7,38
Animal 7
7,28 7,28 7,24 7,27 7,35
Animal 8
7,27 7,22 7,22 7,23 7,35
160
Apêndice O - Valores individuais de pressão parcial de dióxido de carbono no
sangue arterial (mmHg) nos diferentes grupos e momentos de
avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
48 54 57 49 50
Animal 2
43 40 38 36 32
Animal 3
39 41 42 40 34
Animal 4
43 43 51 48 38
Animal 5
43 41 39 44 28
Animal 6
39 51 46 41 20
Animal 7
44 42 45 45 35
Animal 8
39 42 44 42 40
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
52 40 43 42 44
Animal 2
45 48 20 41 48
Animal 3
41 32 35 44 37
Animal 4
35 21 26 27 30
Animal 5
50 41 34 36 32
Animal 6
47 45 47 55 35
Animal 7
41 32 35 44 37
Animal 8
45 37 45 39 40
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
41 47 42 43 35
Animal 2
39 33 37 45 35
Animal 3
42 52 51 52 43
Animal 4
43 41 48 42 34
Animal 5
42 54 42 40 31
Animal 6
51 44 42 43 34
Animal 7
44 52 44 43 29
Animal 8
47 53 47 48 36
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
34 38 25 34 34
Animal 2
32 13 17 44 43
Animal 3
34 34 41 40 31
Animal 4
45 43 43 36 38
Animal 5
43 34 41 41 22
Animal 6
38 30 34 49 32
Animal 7
47 49 44 41 34
Animal 8
47 55 49 50 38
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
35 41 37 36 33
Animal 2
45 47 45 24 26
Animal 3
45 57 54 53 41
161
(Conclusão)
Grupo V
Animal 4
31 31 30 52 39
Animal 5
36 40 40 39 32
Animal 6
42 59 45 39 31
Animal 7
41 47 46 37 36
Animal 8
48 48 50 53 57
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
48 42 45 47 40
Animal 2
36 37 40 37 31
Animal 3
50 63 63 59 44
Animal 4
46 28 30 33 34
Animal 5
46 62 48 50 37
Animal 6
39 32 33 34 34
Animal 7
48 46 51 51 40
Animal 8
45 56 55 54 38
162
Apêndice P - Valores individuais de pressão parcial de oxigênio no sangue arterial
(mmHg) nos diferentes grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
415 471 507 492 164
Animal 2
506 513 503 554 104
Animal 3
564 512 555 523 103
Animal 4
521 534 502 494 87
Animal 5
557 501 518 549 104
Animal 6
564 569 541 515 107
Animal 7
546 526 522 534 115
Animal 8
546 570 479 514 97
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
450 470 461 445 400
Animal 2
420 429 401 442 443
Animal 3
501 535 475 466 112
Animal 4
505 500 494 482 101
Animal 5
409 414 525 424 118
Animal 6
561 526 578 588 122
Animal 7
501 535 475 466 112
Animal 8
509 516 460 553 127
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
531 460 491 457 109
Animal 2
463 459 495 372 111
Animal 3
498 504 471 517 137
Animal 4
538 522 533 540 156
Animal 5
543 525 499 511 113
Animal 6
464 459 472 501 110
Animal 7
472 507 528 456 127
Animal 8
531 512 506 505 93
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
452 491 489 526 136
Animal 2
437 547 500 292 76
Animal 3
433 413 488 471 101
Animal 4
489 476 460 400 94
Animal 5
485 524 504 571 136
Animal 6
528 486 529 569 118
Animal 7
530 544 525 473 103
Animal 8
499 515 527 546 110
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
466 248 228 223 100
Animal 2
491 460 415 329 126
Animal 3
342 377 310 325 84
Animal 4
480 413 457 392 89
163
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
458 466 437 397 125
Animal 6
412 418 411 406 83
Animal 7
442 449 456 392 99
Animal 8
462 462 446 515 469
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
333 499 544 545 499
Animal 2
520 497 527 465 111
Animal 3
449 441 419 410 99
Animal 4
531 554 581 480 89
Animal 5
521 484 503 526 108
Animal 6
161 544 529 508 101
Animal 7
492 528 510 555 106
Animal 8
484 516 520 523 94
164
Apêndice Q - Valores individuais da concentração plasmática do íon bicarbonato
(mmol/L) nos diferentes grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
22 23 23 22 22
Animal 2
22 21 21 20 20
Animal 3
23 23 23 22 21
Animal 4
22 22 22 21 21
Animal 5
23 23 18 21 18
Animal 6
22 22 21 20 17
Animal 7
22 20 21 21 20
Animal 8
22 22 20 21 20
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
22 21 20 21 21
Animal 2
22 22 20 22 22
Animal 3
21 19 20 20 20
Animal 4
18 15 14 15 16
Animal 5
24 22 21 21 20
Animal 6
25 23 21 25 21
Animal 7
21 10 20 20 20
Animal 8
21 21 27 18 22
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
21 21 20 21 20
Animal 2
21 20 21 22 20
Animal 3
21 22 20 21 20
Animal 4
20 20 20 20 15
Animal 5
22 23 21 20 19
Animal 6
22 21 22 21 21
Animal 7
22 24 23 24 22
Animal 8
21 22 21 22 20
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
19 20 17 19 19
Animal 2
20 17 16 20 20
Animal 3
18 18 19 20 19
Animal 4
21 19 18 18 18
Animal 5
20 19 19 20 18
Animal 6
20 19 19 21 20
Animal 7
21 20 20 20 19
Animal 8
20 20 20 20 20
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
21 21 19 19 19
Animal 2
20 20 20 11 18
Animal 3
20 24 22 22 22
Animal 4
20 21 20 23 21
165
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
22 23 23 23 22
Animal 6
18 20 19 19 18
Animal 7
21 21 21 18 20
Animal 8
22 22 23 23 22
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
23 22 22 22 21
Animal 2
19 19 19 19 19
Animal 3
21 22 21 21 20
Animal 4
21 19 18 19 21
Animal 5
25 25 23 24 21
Animal 6
21 19 19 20 20
Animal 7
21 21 21 22 21
Animal 8
20 22 22 21 20
166
Apêndice R - Valores individuais de déficit de base (mmol/L) nos diferentes grupos e
momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-4 -3 -4 -5 -5
Animal 2
-3 -4 -3 -4 -3
Animal 3
0 -2 -2 -2 -2
Animal 4
-3 -3 -4 -5 -3
Animal 5
-2 -2 -7 -5 -4
Animal 6
-3 -5 -6 -6 -7
Animal 7
-3 -6 -5 -5 -5
Animal 8
-3 -4 -6 -4 -5
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-5 -4 -6 -5 -5
Animal 2
-5 -5 -3 -4 -5
Animal 3
-4 -4 -4 -6 -5
Animal 4
-6 -6 -9 -9 -8
Animal 5
-3 -2 -2 -3 -3
Animal 6
0 -2 -5 -2 -2
Animal 7
-4 -4 -4 -6 -5
Animal 8
-5 -5 -3 -3 -3
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-4 -5 -6 -5 -9
Animal 2
-3 -4 -3 -4 -4
Animal 3
-4 -5 -7 -6 -5
Animal 4
-1 -2 -2 -3 -4
Animal 5
-3 -4 -5 -5 -4
Animal 6
-5 -5 -3 -4 -2
Animal 7
-3 -2 -2 -1 0
Animal 8
-6 -6 -6 -6 -6
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-5 -5 -5 -5 -6
Animal 2
-3 1 -3 -6 -6
Animal 3
-6 -6 -6 -6 -5
Animal 4
-5 -7 -8 -7 -7
Animal 5
-5 -5 -6 -6 -3
Animal 6
-4 -3 -4 -6 -3
Animal 7
-5 -6 -6 -6 -5
Animal 8
-6 -8 -7 -7 -4
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-2 -4 -6 -6 -5
Animal 2
-5 -6 -5 -13 -3
Animal 3
-7 -3 -5 -5 -3
Animal 4
-2 -2 -2 -5 -4
167
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
-2 -2 -2 -2 -1
Animal 6
-9 -9 -8 -7 -6
Animal 7
-3 -5 -5 -7 -4
Animal 8
-2 -3 -2 -2 -2
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
-2 -3 -3 -2 -4
Animal 2
-6 -6 -6 -6 -5
Animal 3
-5 -6 -8 -7 -6
Animal 4
-5 -2 -5 -4 -4
Animal 5
0 -3 -3 -1 -3
Animal 6
-4 -4 -5 -4 -5
Animal 7
-5 -5 -6 -5 -3
Animal 8
-6 -6 -6 -6 -4
168
Apêndice S - Valores individuais do grau de relaxamento (classificação de 0 – 3) nos
diferentes grupos e momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2 3 3 3 2
Animal 2
3 2 2 2 2
Animal 3
2 2 2 2 3
Animal 4
1 1 2 2 2
Animal 5
1 1 2 2 2
Animal 6
1 2 1 1 1
Animal 7
2 2 2 1 1
Animal 8
1 1 1 1 1
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2 3 3 3 2
Animal 2
2 3 3 3 2
Animal 3
2 2 3 3 2
Animal 4
3 1 3 2 2
Animal 5
2 3 3 3 0
Animal 6
1 2 2 2 0
Animal 7
2 2 3 3 3
Animal 8
1 2 2 2 2
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
1 2 2 2 3
Animal 2
2 2 2 1 2
Animal 3
2 2 3 3 3
Animal 4
2 2 2 2 2
Animal 5
1 1 2 2 2
Animal 6
1 1 2 2 2
Animal 7
1 1 2 2 2
Animal 8
1 1 2 2 2
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2 2 2 2 2
Animal 2
2 2 3 2 0
Animal 3
3 3 3 3 2
Animal 4
1 2 2 2 2
Animal 5
2 2 2 2 2
Animal 6
2 2 2 2 2
Animal 7
2 2 2 2 2
Animal 8
1 1 1 1 1
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
3 3 3 3 0
Animal 2
2 2 2 2 2
Animal 3
2 2 2 2 0
Animal 4
0 2 2 2 2
169
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
0 2 2 2 0
Animal 6
2 2 3 3 0
Animal 7
1 1 3 3 1
Animal 8
2 2 2 1 1
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
2 2 2 2 3
Animal 2
2 2 1 1 2
Animal 3
3 3 3 3 3
Animal 4
2 2 2 2 3
Animal 5
3 3 3 3 3
Animal 6
0 0 0 1 2
Animal 7
2 2 2 2 2
Animal 8
1 1 2 2 3
170
Apêndice T - Valores individuais do índice biespectral e respectiva qualidade de sinal
(%) nos diferentes grupos e momentos de avaliação.
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
95(90) 71(90) 76(90) 56(90) 50(90) 80(90)
Animal 2
98(100) 65(100) 67(100) 76(100) 76(100) 80(100)
Animal 3
98(100) 75(100) 60(100) 62(90) 65(100) 77(100)
Animal 4
98(100) 75(100) 76(100) 66(100) 73(100) 87(90)
Animal 5
97(100) 60(100) 59(100) 45(90) 51(100) 82(90)
Animal 6
97(100) 65(100) 53(100) 63(90) 64(90) 75(90)
Animal 7
97(100) 84(90) 75(100) 69(90) 63(90) 76(90)
Animal 8
97(100) 63(70) 50(100) 62(100) 64(100) 80(100)
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
93(70) 72(100) 61(100) 68(100) 79(100) 81(80)
Animal 2
98(100) 78(100) 50(100) 61(100) 52(100) 61(100)
Animal 3
98(90) 62(100) 32(90) 58(100) 65(100) 87(100)
Animal 4
95(80) 63(95) 64(100) 64(100) 61(90) 67(100)
Animal 5
93(90) 79(90) 57(100) 49(100) 53(90) 82(90)
Animal 6
98(90) 74(100) 44(100) 67(100) 70(100) 82(90)
Animal 7
98(90) 61(100) 32(100) 58(100) 65(100) 87(90)
Animal 8
97(90) 62(100) 33(100) 55(100) 47(100) 76(90)
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
96(80) 82(80) 59(100) 61(100) 61(100) 93(100)
Animal 2
98(70) 79(100) 79(100) 74(100) 76(80) 92(90)
Animal 3
98(80) 78(100) 51(100) 50(100) 61(100) 80(80)
Animal 4
97(90) 83(90) 76(100) 80(100) 80(90) 97(90)
Animal 5
97(90) 80(90) 74(90) 67(90) 70(90) 86(90)
Animal 6
97(90) 73(90) 61(100) 69(90) 60(95) 77(90)
Animal 7
98(100) 72(90) 74(90) 68(90) 74(90) 83(100)
Animal 8
98(80) 82(90) 73(90) 63(100) 61(90) 88(90)
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
90(70) 49(100) 64(100) 71(90) 73(100) 90(100)
Animal 2
93(100) 61(100) 63(90) 70(90) 70(90) 82(90)
Animal 3
98(100) 67(100) 66(100) 75(100) 75(100) 87(100)
Animal 4
91(80) 77(100) 73(100) 72(100) 84(80) 84(80)
Animal 5
97(80) 69(90) 49(90) 72(100) 79(100) 79(90)
Animal 6
98(80) 78(100) 72(100) 82(100) 77(100) 91(100)
Animal 7
98(80) 75(100) 68(100) 80(100) 73(100) 87(100)
Animal 8
98(80) 70(100) 52(100) 71(100) 63(100) 88(100)
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
92(70) 68(100) 64(100) 51(100) 88(100) 73(100)
Animal 2
97(70) 86(100) 78(100) 80(100) 76(100) 99(70)
Animal 3
87(100) 64(99) 59(70) 55(100) 54(100) 73(100)
Animal 4
97(75) 90(100) 60(100) 71(100) 76(80) 95(100)
171
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
97(90) 64(85) 62(100) 63(100) 75(100) 81(100)
Animal 6
97(90) 32(90) 61(100) 57(90) 60(95) 90(100)
Animal 7
98(100) 85(100) 61(80) 61(100) 58(100) 90(100)
Animal 8
98(80) 70(100) 51(100) 63(100) 46(100) 52(100)
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
96 (90) 72 (90) 44(100) 54(100) 54(100) 77(32)
Animal 2
96(100) 81(80) 74(90) 71(80) 72(80) 88(80)
Animal 3
90(80) 68(90) 55(80) 42(90) 50(100) 82(90)
Animal 4
72(80) 66(80) 68(100) 73(100) 72(100) 75(100)
Animal 5
87(80) 52(90) 46(90) 48(100) 54(90) 84(100)
Animal 6
97(90) 83(100) 47(90) 54(90) 51(90) 84(90)
Animal 7
97(90) 45(100) 37(100) 42(90) 43(100) 61(90)
Animal 8
70 50 40 40 40 40
172
Apêndice U - Valores individuais da eletromiografia nos diferentes grupos e
momentos de avaliação
(Continua)
Grupo I
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
90 15 25 5 0 35
Animal 2
15 10 5 5 5 5
Animal 3
50 35 5 0 5 10
Animal 4
80 60 15 10 10 15
Animal 5
80 30 10 0 0 30
Animal 6
60 20 0 0 0 10
Animal 7
65 45 5 0 0 10
Animal 8
60 30 10 5 10 15
Grupo II
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
50 20 0 0 40 60
Animal 2
90 0 0 0 0 40
Animal 3
100 0 0 0 0 30
Animal 4
90 10 10 0 0 20
Animal 5
100 60 0 0 0 100
Animal 6
90 35 0 0 0 20
Animal 7
100 0 0 0 0 30
Animal 8
50 10 0 0 0 10
Grupo III
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
70 25 0 0 0 80
Animal 2
100 20 10 0 0 50
Animal 3
80 50 0 0 0 20
Animal 4
80 0 0 0 0 0
Animal 5
100 40 5 20 20 60
Animal 6
50 20 0 0 0 70
Animal 7
90 20 0 0 0 25
Animal 8
60 20 10 10 5 40
Grupo IV
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
90 0 0 0 0 100
Animal 2
50 0 0 5 10 65
Animal 3
90 10 0 0 0 0
Animal 4
50 15 15 15 30 25
Animal 5
60 20 10 15 15 50
Animal 6
80 0 0 0 0 80
Animal 7
75 60 25 15 25 20
Animal 8
100 5 10 10 10 10
Grupo V
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
80 25 30 25 45 40
Animal 2
60 50 30 40 30 100
Animal 3
90 0 0 0 0 45
Animal 4
90 70 40 40 30 90
173
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
50 0 10 0 0 45
Animal 6
50 0 0 0 0 0
Animal 7
80 65 0 0 0 70
Animal 8
75 0 0 0 0 0
Grupo VI
Momentos
M0 M1 M2 M3 M4 M5
Animal 1
60 10 10 5 10 10
Animal 2
50 35 10 0 0 0
Animal 3
35 35 0 0 0 20
Animal 4
30 15 25 15 25 20
Animal 5
45 5 0 0 0 40
Animal 6
85 40 5 0 0 60
Animal 7
70 5 0 0 0 10
Animal 8
70 50 40 40 40 40
174
Apêndice V - Valores individuais do período de recuperação [tempo para extubação
e tempo para posição quadrupedal (minutos)] nos diferentes grupos
(Continua)
Grupo I
Animal Extubação
Estação
Animal 1
7 19
Animal 2
5 25
Animal 3
9 23
Animal 4
8 38
Animal 5
8 30
Animal 6
11 28
Animal 7
10 30
Animal 8
7 28
Grupo II
Animal Extubação
Estação
Animal 1
3 19
Animal 2
14 25
Animal 3
11 25
Animal 4
12 30
Animal 5
10 23
Animal 6
5 35
Animal 7
11 25
Animal 8
6 18
Grupo III
Animal Extubação
Estação
Animal 1
10 15
Animal 2
10 18
Animal 3
5 13
Animal 4
5 18
Animal 5
6 16
Animal 6
3 20
Animal 7
5 26
Animal 8
6 20
Grupo IV
Animal Extubação
Estação
Animal 1
13 22
Animal 2
11 39
Animal 3
11 15
Animal 4
12 25
Animal 5
7 18
Animal 6
8 28
Animal 7
8 37
Animal 8
10 32
Grupo V
Animal Extubação
Estação
Animal 1
11 23
Animal 2
5 10
Animal 3
8 18
Animal 4
5 15
175
(Conclusão)
Grupo V
Animal 5
7 12
Animal 6
5 10
Animal 7
8 30
Animal 8
6 15
Grupo VI
Animal Extubação
Estação
Animal 1
4 16
Animal 2
9 20
Animal 3
4 16
Animal 4
2 15
Animal 5
5 7
Animal 6
13 25
Animal 7
6 20
Animal 8
9 12
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