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opção é devido a condições financeiras
Família considera a CA como um atendimento importante para ela,
usou em
esquisa anterior e valorizam, também na instituição que é
atendida, onde mostrou desinteresse e dormia.
5-Desenvolvimento e evolução: Segundo mãe ela era toda molenga, parecia um bebê grande, er
linda, não movimentava muito o rosto, os músculos da face,
desenvolvimento físico e motor muito defasado. Com o interagir da
família com ela, passou a ter contato, locomover mais, expressa
vontades, necessidades Hoje, perto do que era, está muito bem. O pai
vê evolução como decorrentes de muita vontade, com ganhos físicos,
mentais e emocionais, ela ajuda e colabora, isso é favorável.
Prontuário apontava várias internações hospitalares, Saúde
melhorou, com a adoção. Pai acha que poderia evoluir mais, alega
ser por falta de estímulo e acomodação da mãe..
Consideram que participação da filha em pesquisa anterior, como
favorável a sua evolução, embora a família não continue usando
CA. Valorizam, filha se tornou menos passiva, não desistindo tão
facilmente, ficando menos parada. Segundo a mãe ela cria u
vínculo com os pesquisadores, fica triste quando vai embora, mas
feliz quando vem outro.
Profissional que a atende há 10 anos não percebeu que sabia ler,
acompanhante mostrou, tenta trabalhar, ela não aceita.
Foi constatado Síndrome de Western, que é uma síndrome infantil
que se prorrogou devido ao álcool e droga. Uma das características
é o fechamento e abertura dos braços, com o trabalho de
rofissionais e mãe se empenhando em trabalhar junto, consegui
superar grandes limitações, como não necessitar de cadeira de
rodas, tornando-o mais independente em suas necessidades
fisiológicas. Hoje, o filho tem educação, sabe se comportar,
freqüenta os melhores restaurantes.
Atualmente só faz uso de anticonvulsivo.
Todas as evoluções ocorreram tardiamente, depois de um intenso
e assíduo trabalho da mãe, orientada pelos profissionais, que
começou logo ao ser adotado. Alimentando-se sozinho e andando
com quinze anos, usou cadeira de rodas até sete anos e as primeiras
alavras foram com doze e treze anos. Mãe considera o trabalho
com o deficiente muito moroso e desgastante, porém, foi
persistente, mesmo havendo regressões.
6- Percepção da família e
relação ao filho (a) especial
- Potencialidades
- Tem dificuldades de uso das mãos, quando solicitada a pegar algo
só se lhe interessar. Tem maior facilidade em executar algumas
atividades com os pés como folhear revista e calçar sandália, que
foram atividades permitidas, porém em outras é estimulada a faze
com as mãos, por orientação de profissionais.
Acompanhante se surpreende vê-la executando algo que não a
ulgava capaz: vestir um casaco, abrir todos os zíperes da bolsa,
algumas atividades domésticas, como por coisas no lixo,consegue
mudar de cadeira sozinha, subir na cama, etc. Pai tem a preocupação
em estimulá-la, quando juntos, negociando o que vão fazer juntos,
em levá-la a se desenvolver mais como pessoa, com autocuidado É
vista pelos familiares como feliz, encantadora, seduz as pessoas, seja
ela manha ou pela inteligência. Voluntariosa e ansiosa, sempre
perguntando o que vai fazer no final de semana, distraída, mas atenta
em ambiente calmo. É acomodada até para ir a escola, depois vai e
- Mãe acredita no potencial do filho, ainda que limitado. A
cobrança e colocação de limites são fundamentais par
aproveitamento desse potencial. Considera o trabalho desenvolvido
pela atual professora como responsável por torná-lo mais tranqüilo,
satisfeito, usando suas potencialidades. Era muito agitado, hoje é
organizado, feliz, convive bem socialmente, isto se deu através de
muita cobrança, colocação de limites, correção de hábitos
indesejados por ela e professora. Frente a ela é meio desligado,
acha que devido à convivência. Até hoje usa de muita cobrança,
acreditando no potencial do filho para adquirir certas
independências e melhor qualidade de vida. Porém, o trabalho é
muito desgastante para ocorrer progresso.