Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GENÉTICA E BIOQUÍMICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E BIOQUÍMICA
Avaliação genotóxica de herbicidas imidazolinonas em células
somáticas de Drosophila melanogaster.
Aluno: Edson José Fragiorge
Orientador: Prof. Dr. Mário Antônio Spanó
UBERLÂNDIA – MG
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GENÉTICA E BIOQUÍMICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E BIOQUÍMICA
Avaliação genotóxica de herbicidas imidazolinonas em células
somáticas de Drosophila melanogaster.
Aluno: Edson José Fragiorge
Orientador: Prof. Dr. Mário Antônio Spanó
Tese apresentada à Universidade Federal de
Uberlândia como parte dos requisitos para
obtenção do Título de Doutor em Genética e
Bioquímica (Área Genética).
UBERLÂNDIA – MG
2006
ads:
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da UFU / Setor de
Catalogação e Classificação
F811a
Fragiorge, Edson José, 1962-
Avaliação genotóxica de herbicidas imidazolinonas em células somá-
ticas de Drosophila melanogaster / Edson José Fragiorge. – 2 006.
91 f. : il.
Orientador: Mário Antônio Spanó.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Uberlândia, Programa de
Pós-Graduação em Genética e Bioquímica.
Inclui bibliografia.
1. Mutagênese - Teses. 2. Drosophila melanogaster - Teses. I. Spanó,
Mário Antônio. II. Universidade Federal de Uberlândia. Programa de
Pós-Graduação em Genética e Bioquímica. III. Título.
CDU: 575.224.4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GENÉTICA E BIOQUÍMICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E BIOQUÍMICA
Avaliação genotóxica de herbicidas imidazolinonas em células
somáticas de Drosophila melanogaster.
Aluno: Edson José Fragiorge
COMISSÃO EXAMINADORA
Presidente: Prof. Dr. Mário Antônio Spanó
Examinadores:
Profa. Dra. Francisca da Luz Dias
Profa. Dra. Ilce Mara de Syllos Cólus
Prof. Dr. Júlio César Nepomuceno
Profa. Dra. Lusânia Maria Greggi Antunes
Data da Defesa: 25/08/2006
As sugestões da Comissão Examinadora e as Normas PGGB para o formato
da Tese foram contempladas
__________________________
Prof. Dr. Mário Antônio Spanó
À minha esposa Maria Lúcia, pela
constante presença no trabalho que realizo.
Aos meus filhos, Breno, Victória, Gregor e Izabel,
pelos momentos que tive que me ausentar.
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao meu pai, José Fragiorge e à minha mãe, Maria de Lourdes Ferreira
Fragiorge, pelas observações e palavras de estímulo, incentivando-me a
cada encontro.
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Dr. Mário A. Spanó, pela oportunidade de um
trabalho conjunto sob sua orientação geral.
Ao Prof. Dr. Ulrich Graf do Physiology and Animal Husbandry, Institute of
Animal Sciences, ETH Zurich, Switzerland, pelo fornecimento das linhagens
mutantes de Drosophila melanogaster e material necessário para a realização dos
testes para detecção de mutação e recombinação somáticas em células de asas
de Drosophila melanogaster.
Ao Prof. Dr. Júlio César Nepomuceno do Instituto de Genética e
Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia, pela disponibilidade em
participar da Banca Examinadora desta Tese de Doutorado e pelas valiosas
sugestões apresentadas, atenção e incentivo.
Às Profas. Dras. Francisca da Luz Dias, Ilce Mara de Syllos Cólus e
Lusânia Maria Greggi Antunes, pela disponibilidade em participarem da Banca
Examinadora desta Tese de Doutorado e pelas valiosas sugestões apresentadas.
Ao Prof. Dr. Milton Vieira Coelho, Coordenador do Curso de Pós-
Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia,
pelo apoio e incentivo para a conclusão deste trabalho.
Aos professores e auxiliares do Curso de Pós-Graduação em Genética e
Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia, que contribuíram para minha
formação.
Aos estudantes de mestrado e doutorado do Laboratório de Mutagênese da
Universidade Federal de Uberlândia, Ac. Alexandre Azenha Alves de Rezende,
MSc. Bruno Lassmar Bueno Valadares, MSc. Denise Gonçalves Pereira,
MSc. Neila Coelho de Sousa, MSc. Zaira da Rosa Guterres pela convivência e
colaboração durante o Curso de Pós-graduação.
À Profa. Dra. Silmara de Moraes Pantaleão, pelas experiências
compartilhadas, durante a realização deste trabalho.
Ao MSc. Wender Ferreira Costa, pelas informações que forneceu sobre o
uso do programa informatizado da análise estatística e pela convivência durante o
Curso de Pós-graduação.
Aos auxiliares do Laboratório de Mutagênese da Universidade Federal de
Uberlândia – MG, Sra. Maria Aparecida Vilela Gomes e Sr. Paulo Roberto
Moderno, pela amizade e colaboração.
Ao Sr. José Rodrigues, funcionário da empresa “AGROTESTE, pesquisa
e desenvolvimento”, que auxiliou na obtenção dos herbicidas testados neste
trabalho.
Aos Diretores, Professores e Funcionários da Escola Agrotécnica
Federal de Uberlândia (Uberlândia – MG), pelo apoio e permissão para a
realização do Curso de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da
Universidade Federal de Uberlândia.
Aos colegas do Curso de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da
Universidade Federal de Uberlândia, pelas experiências compartilhadas.
A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste
trabalho.
APOIO FINANCEIRO
Este trabalho foi realizado no Laboratório de Mutagênese do Instituto
de Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia
(Uberlândia – MG) e recebeu o apoio financeiro das seguintes Entidades e
Instituições:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG).
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES).
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq).
Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Lista de Abreviaturas
AC – Active Chemical.
ALS – Acetolactate Synthase.
AHAS – Acetohydroxyacid Synthase.
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
BH – Balancer Heterozygous.
ºC. – Graus Centígrados.
CA – Aberrações cromossômicas.
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
CD-1 – Linhagem de rato para teste padrão de carcinogenicidade.
CHL – Chinese Hamster Lung Cells.
CHO – Chinese Hamster Ovary Cells.
CHO/HGPRT – Chinese Hamster Ovary Cells/Hypoxanthin-Guaninphosphoribo-
syltransferase.
CL
14
C-labelled.
CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
CPK – Creatine Phosphokinase.
DG – Disperseble Granulated.
DNA – Ácido Desoxirribonucléico.
EC – Enzyme Commission.
EPA – Environmental Protection Agency.
FAD – Flavin Adenine Dinucleotide.
FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.
flr
3
Flare 3.
HB – High Bioactivation.
HDT – Highest Dose Tested.
HGPRT – Hypoxanthin-Guaninphosphoribosyltransferase.
IARC – International Agency for Research on Cancer.
IMZB Imazamethabenz.
IMZC – Imazapic.
IMZQ – Imazaquin.
IMZR – Imazapyr.
IMZT – Imazethapyr.
IMZX – Imazamox.
LC
50
Lethal Concentration 50%.
LD
50
Lethal Dose 50%.
LEL – Lowest-effect-level.
LOAEL – Lowest-observed-adverse-effect-level.
LOEL – Lowest-observed-effect-level.
LDT – Low Dose Tested.
µg – micrograma.
µg/Ml – micrograma por Mililitro.
mg/Kg – miligrama por Quilo.
mg/L – miligrama por Litro.
MH – Marker Trans-heterozygous.
MN – Micronúcleos.
mwhmultiple wing hairs.
– Número
NOAEL – No-observed-adverse-effect-level.
NOEL – No-observed-effect-level.
ORR; flare-3 – Linhagem de Drosophila melanogaster “Oregon” caracterizada por
um aumento na atividade de enzimas citocromo P-450.
P-450 – Família de citocromos com mais de 60 enzimas que detoxicam o
organimo.
P:V – Peso por Volume.
pH – Potencial Hidrogeniônico.
pK
a
– Constante de Dissociação Ácida.
pK
1;
pK
2;
pK
3
– Ordenação dos vários pK’s (Constante de Dissociação Ácida), de
um produto.
ppm – partes por milhão.
RDL – Rodentia Dominant Lethal.
S653N – Mutação no gene AHAS de Arabidopsis thaliana construído e expresso
em Escherichia coli.
SGOT – Serum Glutamic Oxaloacetic Transaminase.
SGPT – Serum Glutamic Pyruvic Transaminase.
SMART – Somatic Mutation and Recombination Test.
ST – Standard Cross.
TA98, TA100, TA1535 e TA1537 – Linhagens de Salmonella typhimurium
utilizadas em teste padrão de mutagenicidade.
TCIs – Trocas entre Cromátides Irmãs.
ThDP – Thiamine Diphosphate.
UDS – Unscheduled DNA Synthesis.
UFU – Universidade Federal de Uberlândia.
V79 – Linhagem de células de pulmão de hamster chinês macho, aplicada em
estudos de mutagênese.
Vol. – Volume.
WP2uvra – Linhagem de Escherichia coli utilizada em testes de mutagenicidade.
RESUMO
No presente estudo, cinco herbicidas análogos, denominados Imazapyr
(IMZR), Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX) e Imazaquin
(IMZQ), foram avaliados para genotoxicidade (atividades mutagênica e
recombinogênica) por meio do teste para detecção de mutação e recombinação
somática (SMART) de Drosophila melanogaster. Eles são classificados como
pesticidas imidazolinonas (IMIs) e seu modo de ação é por inibição da enzima
acetohidroxiácido sintase (AHAS), uma enzima envolvida com a biossíntese dos
aminoácidos leucina, isoleucina e valina. Para tanto, dois cruzamentos foram
usados: cruzamento padrão (ST) e cruzamento de alta capacidade de bioativação
metabólica (HB). Este último é caracterizado pela alta capacidade de ativação
metabólica dependente de citocromo P-450 conferindo sensibilidade aumentada a
promutágenos e a procarcinógenos. Larvas de três dias de idade foram expostas
a alimentação crônica (48 h) a quatro concentrações diferentes desses herbicidas
(2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 mM). Para a avaliação dos efeitos genotóxicos, as
freqüências de manchas por indivíduo nas séries tratadas, foram comparadas aos
correspondentes controles negativos (água ultra pura). No cruzamento ST,
Imazamox mostrou resultados positivos somente para manchas grandes simples
(20 mM IMZX) e resultados fraco positivos para o total de manchas (10,0 e 20,0
mM IMZX), enquanto que o Imazaquin mostrou resultados positivos somente para
manchas simples grandes (5,0 e 20,0 mM IMZQ) e resultados fraco positivos para
o total de manchas (20,0 mM IMZQ). No cruzamento HB, somente Imazamox (5,0
mM IMZX) mostrou um resultado fraco positivo para manchas pequenas simples,
o que sugere o envolvimento do radical –CH
2
OCH
3
e do anel quinolínico na
genotoxicidade, respectivamente, dos herbicidas Imazamox e Imazaquin. Os
herbicidas Imazapyr, Imazapic e Imazethapyr apresentaram resultados negativos
em ambos cruzamentos do teste da mancha da asa. O controle positivo uretano
induziu um aumento no número de todos os tipos de manchas, em ambos
cruzamentos (ST e HB). Em conclusão, os resultados de tratamentos crônicos
realizados com altas doses (toxicidade foi observada em doses maiores)
indicaram que, sob estas condições experimentais, os poucos resultados positivos
observados sugerem o envolvimento do radical –CH
2
OCH
3
e do anel quinolínico
na genotoxicidade, respectivamente, dos herbicidas Imazamox e Imazaquin e o
envolvimento de enzimas citocromo P-450 na detoxificação de herbicidas IMIs. No
entanto, pesquisas adcionais são necessárias para discernir o potencial
genotóxico de ingredientes ativos desses herbicidas e suas formulações e o
envolvimento do radical –CH
2
OCH
3
e do anel quinolínico na fraca genotoxicidade
do Imazamox e Imazaquin.
Palavras-chave
Genotoxicidade, SMART, Drosophila melanogaster, Imidazolinona.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO GERAL..................................................................................1
1.1. Agrotóxicos: classificação e mecanismo de ação........................................1
1.2. Herbicidas....................................................................................................2
1.3. Herbicidas Imidazolinonas (IMIs).................................................................3
1.3.1. Imazapyr (IMZR) ................................................................................5
1.3.2. Imazapic (IMZC) ................................................................................7
1.3.3. Imazethapyr (IMZT) .........................................................................10
1.3.4. Imazamox (IMZX) ............................................................................13
1.3.5. Imazaquin (IMZQ) ............................................................................15
1.4. Mutação e câncer......................................................................................17
1.5. Teste para detecção de mutação e recombinação somática (Somatic
Mutation And Recombination Test – SMART) em células de asas de D.
melanogaster..............................................................................................19
2. OBJETIVOS.................................................................................................24
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................25
CAPÍTULO ÚNICO: Genotoxic evaluation of imidazolinone herbicides in the
wing spot test of Drosophila melanogaster……………………..……………..….41
4. CONCLUSÕES.............................................................................................73
5. APÊNDICE...................................................................................................75
Introdução Geral 1
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1. Agrotóxicos: classificação e mecanismo de ação
De acordo com o Art. 2º da Lei nº 7.802/pr, de 11 de julho de 1989, da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – do Ministério da Saúde,
Brasil “são considerados agrotóxicos e afins:
a) os produtos e os agentes de processos físicos químicos ou biológicos
destinados ao uso nos setores de produção no armazenamento e beneficiamento
de produtos agrícolas nas pastagens na proteção de florestas nativas ou
implantadas e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos
e industriais cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna a fim
de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;
b) substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes,
estimuladores e inibidores de crescimento;
De acordo com o Decreto nº 98.816 de 11 de janeiro de 1990, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – do Ministério da Saúde, Brasil,
publicado no Diário Oficial da União de 12 de janeiro de 1990, os agrotóxicos são
classificados em:
Classe I – Extremamente tóxicos (Faixa vermelha).
Classe II – Altamente tóxicos (Faixa amarela).
Classe III – Medianamente tóxicos (Faixa azul).
Classe IV – Pouco ou muito pouco tóxicos (Faixa verde).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – divulgou em
agosto de 2004 o relatório de indicadores de Desenvolvimento Sustentável,
revelando que o uso de agrotóxicos no Brasil aumentou de 2,3 kg/ha. para 2,8
kg/ha. Estes números indicam que o Brasil está entre os maiores usuários do
produto, perdendo apenas para a Holanda, Bélgica, Itália, Grécia, Alemanha,
França e Reino Unido, segundo dados do Sindicato Nacional das Indústrias de
Defensivos Agrícolas – SINDAG (FELICONIO, 2006).
Introdução Geral 2
De acordo com o grupo de organismos-alvo, os agrotóxicos são
classificados nos seguintes tipos: inseticidas (insetos), fungicidas (fungos),
raticidas (ratos), nematicidas (nematóides), acaricidas (ácaros), bactericidas
(bactérias), herbicidas (plantas) (FELICONIO, 2006).
Os agrotóxicos orgânicos são de baixa toxidade e de curta permanência no
ambiente. Neste grupo estão as rotenonas, piretrinas e ácidos crisantênimicos
(FORNARI, 2002). De acordo com Branco (1990), o mecanismo de ação dos
pesticidas orgânicos pode ser:
1] Ação de contato – age através do contato com a superficie do inseto.
2] Ação por ingestão – quando o agrotóxico penetra no organismo por via
oral.
De acordo com Fornari (2002) os agrotóxicos organo-sintéticos possuem
os seguintes mecanismos de ação:
1] Ação de contato: quando a substância quimicamente ativa do agrotóxico
(chamado princípio ativo) é absorvida pela pele (tegumento) do inseto.
2] Ação por ingestão: quando o agrotóxico penetra no organismo por via
oral.
3] Ação de profundidade: caracteriza o modo de atuação de um inseticida
que tem ação translaminar, ou seja, que aplicado na face de uma folha, exerce
sua toxidez contra insetos alojados inclusive na outra face da folha. Esta ação
também pode ser observada nos frutos, quando o pesticida atinge o interior dos
mesmos por translocação (transporte pela seiva da planta parasitada), destruindo
as larvas do inseto, como ocorre com as moscas-da-fruta.
4] Ação fumigante: caracteriza o modo de ação de um pesticida que age
penetrando no inseto na forma de vapor através de suas vias respiratórias.
De acordo com Branco (1990) e Fornari (2002), os agrotóxicos organo-
sintéticos subdividem-se em clorados, cloro-fosforados, carbamatos e fumigantes.
1.2. Herbicidas
Os herbicidas são compostos químicos usados para combater as ervas
invasoras, chamadas de daninhas pelos agricultores, porque atrapalham o
desenvolvimento da lavoura comercial que é introduzida no local. Estas ervas
Introdução Geral 3
são, quase sempre, espécies nativas daquele ambiente, extremamente adaptadas
ao solo e climas locais e que existiam muito antes das pastagens e cultivos
agrícolas. Contudo, como o agricultor não tem interesse comercial nestas plantas,
mas nas espécies que ele semeia, são utilizados vários métodos de controle do
desenvolvimento destas ervas invasoras, que vão desde a capina manual com a
enxada até o uso dos mata-matos ou herbicidas sintetizados pela indústria
química. Os herbicidas foram sintetizados pela indústria a partir de 1944 e agiam
de forma semelhante a certos hormônios de crescimento produzidos pelos
vegetais, causando uma espécie de caos hormonal que atrapalhava o
crescimento e o desenvolvimento das plantas daninhas. Posteriormente vieram os
compostos sintéticos à base de uréia, que bloqueavam o processo de
fotossíntese destas plantas, mas que eram também pouco seletivos. Seguiram-se
as triazinas (simazina, atrazina), depois vieram as amidas, os carbamatos, os
fenóis, etc., cada qual agindo em grupos específicos de plantas (BRANCO, 1990).
Os herbicidas têm sido avaliados genotoxicamente por meio de diferentes
sistemas testes, tais como teste cometa (alkaline single-cell gel DNA
electrophoresis) para avaliação da indução de danos no DNA; micronúcleos (MN)
em camundongos e peixes; aberrações cromossômicas (chromosomal aberration
- CA) e trocas entre cromátides irmãs (TCIs) em células de mamíferos em cultura,
CA em células vegetais (Allium cepa L); CA, mutação e recombinação em células
somáticas de Drosophila melanogaster, etc., e muitos deles têm demonstrado
possuir propriedades genotóxicas (TORRES et al., 1992; CLEMENTS et al., 1997;
SINHA et al., 1998; GRISOLIA, 2002; BOLLE et al., 2004; MASTRANGELO et al.,
2006).
1.3. Herbicidas Imidazolinonas (IMIs)
A classe Imidazolinona (IMI) é constituída por seis herbicidas análogos:
Imazapyr (IMZR), Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX),
Imazamethabenz (IMZB) e Imazaquin (IMZQ), os quais têm sido usados no
controle de plantas daninhas por inibirem a enzima acetolactato sintase (ALS)
(TAN et al., 2005).
Introdução Geral 4
A ALS é a enzima chave na biossíntese de aminoácidos de cadeia
ramificada em plantas e microrganismos (LE et al., 2005). É também conhecida
como α-acetohidroxi ácido sintetase; α-acetohidroxiácido sintase (AHAS); α-
acetolactato sintase; α-acetolactato sintetase; acetohidroxi ácido sintetase;
acetohidroxi ácido sintase; acetolactato piruvato-liase (carboxilativo) ou
acetolático sintetase. Apresenta o nome sistemático piruvato:piruvato acetaldeído
transferase (decarboxilativo). Foi designada em 1972, como EC 4.1.3.18 e a partir
de 2002, de EC 2.2.1.6 (NC-IUBMB, 2006). Esta enzima catalisa a condensação
de duas moléculas de piruvato, para formar acetolactato (AL) no caminho
metabólico da leucina e valina, ou catalisa a condensação de uma molécula de
piruvato com uma molécula de 2-cetobutirato, para formar 2-aceto-2-
hidroxibutirato (AHB) como primeiro passo na biossíntese da isoleucina (Figura 1)
(TITTMANN et al., 2005).
CCOO
2
CH
2-cetobutirato
3
CH
O
CCOO
piruvato
3
C
H
E-ThDP
O
2
CO
C
3
H
OH
ThDP
E-HEThDP
ThDP
2
CH
3
CH
OH
COO
OH
H
3
C
acetohidroxibutirato
AHB
OH
COO
OC
O
CCOO
piruvato
CH
3
3
ThDP
3
H
OH
COO
OH
H
C
C
3
CH
3
CH
2
CH
E-ThDP
isoleucina
acetolactato
AL
OH
COO
OC
3
CH
3
CH
valina
leucina
pantotenato
Coenzima A
Figura 1. Reações metabólicas catalisadas pela ALS e seus produtos (adaptado
de Tittmann et al., 2005).
ALS pertence à superfamília das enzimas difosfato de tiamina enzima
dependente - (ThDP), capazes de catalisar uma variedade de reações, incluindo
descarboxilação oxidativa e não oxidativa de 2-cetoácidos. ALS também se liga à
molécula de flavina adenina dinucleotídeo (FAD), embora este cofator não
Introdução Geral 5
participe das reações principais. Em plantas, a ALS tem duas subunidades de
regulação, com tamanhos diferentes (McCOURT et al., 2006).
ALS é regulada pelos produtos finais destes caminhos metabólicos
(ELISÁKOVÁ et al., 2005) como acontece em trigo (Triticum aestivum L) (BULL
CFIA, 2004). A ALS modificada mostra uma inibição similar por feedback pela
valina e leucina, quando comparada com a ALS não modificada (BULL CFIA,
2004).
Os animais não sintetizam aminoácidos de cadeia alifática, mas obtêm
comendo plantas e outros animais (APAP, 2005). Animais não têm ALS e seu
caminho metabólico biossintético. Isso contribui para a baixa toxicidade dos
compostos imidazolinonas em animais (USEPA, 2003a).
ALS tem sido identificada como um sítio de ação de quatro distintas
classes de herbicidas: imidazolinonas, sulfoniluréias, triazolopirimidinas e
pirimidinil oxibenzoatos (BERNASCONI et al., 1995).
Os herbicidas IMIs interrompem o crescimento da planta e, eventualmente,
matam a planta em aplicações pré ou pós-emergentes, na proporção de 1/50 ou
abaixo da taxa de outros herbicidas (BATTAGLIN et al., 2000). Os IMIs estão
entre os herbicidas de maior escolha pelos produtores do mundo, porque eles não
são tóxicos para animais e são altamente seletivos para as plantas (McCOURT et
al., 2006).
A seguir, serão descritos cinco herbicidas análogos, da classe das
imidazolinonas, que foram objeto de estudo neste trabalho.
1.3.1. Imazapyr (IMZR)
Imazapyr (IMZR) (active chemical (AC) 243.997), [2-[4,5-dihidro-4-metietil)-
5-oxo-1H-imidazol-2-il]-3-ácido piridinacarboxílico] (USEPA, 1996
a
), é usado no
controle de vegetação florestal (McMaHON & BUSH, 1992), em trilhos de trens-
de-ferro (BORJESSON et al., 2004) e, no Brasil, em lavoura de cana-de-açúcar
(Saccharum officinarum L) (DIAS et al., 2005). É comercializado como Arsenal®,
Assault®, Chopper®, Contain® e Pivot® (LEE et al., 1999).
Imazapyr pode persistir no solo por mais de um ano (BORJESSON et al.,
2004), embora seja muito móvel no solo (TORSTENSSON & BORJESSON,
Introdução Geral 6
2004). Foram encontradas diferentes concentrações deste herbicida em amostras
de água de rios, lençóis freáticos, água para consumo (D’ASCENZO et al., 1998)
e em lagos (LAGANA et al., 1998). A contaminação da superfície da água e do
solo pode ser por meio de aplicações aéreas (COX, 1996) ou material particulado
suspenso no ar, oriundo de incêndios florestais (McMAHON & BUSH, 1992).
Fowlkes et al. (2003) mostraram que a comunidade de macroinvertebrados
de um lago não é afetada por gradientes extremos de concentração do IMZR.
Algumas plantas têm apresentado resistência aos herbicidas IMIs. O
capim-colchão Digitaria nuda S apresentou resistência ao IMZR em lavouras de
S. officinarum L (DIAS et al., 2005) e Arabidopsis thaliana L Heynh var. Columbia
tornou-se resistente por um único ponto de mutação no gene ALS (SATHASIVAN
et al., 1990).
Wang et al. (2005) mostraram que a meia-vida do IMZR em solo não estéril
pode ser de 30 a 45 dias, enquanto que no solo estéril, de 81 a 133 dias,
indicando que microrganismos no solo apresentam um importante papel na
degradação do IMZR. O ozônio, usado no tratamento de água potável, remove
aproximadamente metade do IMZR presente na água (COX, 1996).
A intoxicação com IMZR pode levar ao acúmulo de fluído nos pulmões,
formação anormal de sangue no baço, aumento no número de tumores e
cânceres nas glândulas adrenais, cérebro e tireóide, e cistos renais em ratos
(COX, 1996), lesões na pele, conjuntivite, infecções gastrointestinais e
respiratórias (IDROVO, 2004), prejuízo da consciência, distress respiratório,
acidose metabólica, hipotensão, leucocitose, febre, pequena elevação da
transaminase hepática e creatinina, hiperbilirubinemia não conjugada, ulceração
oral, faringolaringite e queimadura química da córnea (LEE et al., 1999), sendo
que a causa da irritação dos olhos, do sistema respiratório e pele (COX, 1996) e
da ação neurotóxica em ratos, com capacidade de causar lesões no nervo e
sintomas similares à Doença de Huntington, é o ácido quinolínico, um dos
produtos de sua degradação (SCHWARCZ et al., 1983).
Lee et al. (1999) estudaram seis casos humanos de envenenamento agudo
causado com a marca registrada Arsenal®, embora, não haja informações na
literatura concernente à toxicidade aguda em humanos depois da ingestão de
IMZR.
Introdução Geral 7
De acordo com agências federais dos EUA, IMZR possui baixa toxicidade
aguda (insignificante) em pássaros, peixes e pulga d’água. Não há estudos com
toxidade crônica nesses animais. Não é considerado carcinogênico ou
mutagênico, não causa efeitos na fertilidade ou na reprodução, de acordo com
protocolos padronizados pela United States Environmental Protection Agency
(USEPA) (COX, 1996).
Efeitos genotóxicos encontrados em animais de laboratório depois de
exposição crônica com IMZR incluem: indução de MN em peixes Tilapia rendalli,
somente na máxima dose tolerada (80 mg/kg), enquanto que o teste de MN em
camundongos apresentou resultados negativos para todas as concentrações
testadas (300; 600 e 1.200 mg/kg) (GRISOLIA, 2002).
O IMZR apresentou resultados negativos nos testes de Ames, para
detecção de mutação reversa em bactérias; mutação gênica de células de
mamíferos in vivo e CA em células de ovário de hamster chinês (CHO) e no teste
do letal dominante em ratos (USEPA, 2003
b
).
A natureza dos efeitos tóxicos e as características físico-químicas do IMZR
são apresentadas nas Tabelas 1 e 6 (Apêndice), respectivamente.
1.3.2. Imazapic (IMZC)
Imazapic (IMZC) (AC 263.284), ácido (±)-2-[4,5-dihidro-4-metil-4-(1-
metiletil)-5-oxo-1H-imidazol-2-il]-5-metil-3-piridinecarboxílico (USEPA, 2001
a
), é
um herbicida classificado como de “risco reduzido” (USEPA, 2005
a
) e é usado no
controle de gramíneas forrageiras e fenos (USEPA, 2002
c
). No comércio, é
encontrado com as marcas registradas de Plateau®, Plateau DG® (USDA, 2004)
e Cadre® (EIZENBERG et al., 2005).
O IMZC contido na marca Cadre® é usado para controle de plantas
daninhas em cultura de amendoim (Arachis hypogaea L), enquanto que as
marcas Plateau® e Plateau DG® são usadas no controle de capins, gramas,
plantas de folha larga, trepadeiras, em pastos, na manutenção de linhas de trem e
outras áreas não cultiváveis (COX, 2003; USDA, 2004).
A meia-vida no solo é de 31-410 dias de acordo com testes submetidos
pela USEPA, sendo que seu metabólito conjugado é o (AC 189.215), ácido (±)-2-
Introdução Geral 8
[4,5-dihidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-oxo-1H-imidazol-2-il]-5-hidroximetil-3-
piridinecarboxílico (USEPA, 2001
a
; COX, 2003).
Dados sobre a toxicidade aquática aguda e contaminação da água de
superfície, pelo IMZC, são insuficientes (ORME & KEGLEY, 2006
a
).
Azania et al. (2004) observaram a seletividade do herbicida IMZC em A.
hypogaea L. Outras culturas também apresentam resistência ao grupo das
imidazolinonas como o milho (Zea mays L), o trigo (Triticum aestivum L), o arroz
(Oryza sativa L), o girassol (Helianthus annuus L), por meio da tecnologia
denominada “Clearfield®” (TAN et al., 2005), as culturas “Clearfields®” são
obtidas por meio da biotecnologia que envolve cultura de células em que houve
seleção de um gene de tolerância para o grupo de herbicidas (ALMEIDA et al.,
2004). A identificação dos inertes nas formulações de IMZC é considerada
informação de propriedade e a falta de informação no rótulo indica que os
ingredientes inertes não são perigosos à saúde (USDA, 2004). O único
ingrediente inerte identificado foi a sílica cristalina, nas marcas Cadre® e Plateau
DG® (COX, 2003), e repetidas exposições resultam em silicose (BASF, 2000).
De acordo com a carcinogenicidade em humanos, a International Agency
for Research on Cancer (IARC) classifica os agentes químicos nos diferentes
grupos a seguir:
Grupo 1 – Carcinogênico.
Grupo 2a – Provável carcinogênico.
Grupo 2b – Possível carcinogênico.
Grupo 3 – Não classificável como carcinogênico.
Grupo 4 – Provável não carcinogênico.
Em 1997, a IARC, classificou a sílica cristalina no Grupo 1 (COCCO, 2001)
e a sílica amorfa no Grupo 3 (WARHEIT, 2001).
Testes em mamíferos grandes (cães e coelhos), mamíferos pequenos
(camundongos e ratos), e em pássaros e abelhas indicaram uma baixa taxa de
toxicidade aguda para IMZC. No entanto, os mamíferos grandes podem ter maior
sensibilidade, em relação aos pássaros e abelhas (USDA, 2004).
Introdução Geral 9
Em 1986, a USEPA, estabeleceu uma diretriz para avaliação de risco
carcinogênico e os agentes químicos passaram a ser classificados em:
Grupo A – Carcinógeno humano – Há suficiente evidência para concluir
que este pode causar câncer em humanos.
Grupo B1 – Provável carcinógeno humano – Há limitada evidência que
este pode causar câncer em humanos, mas até o presente isto não é conclusivo.
Grupo B2 – Provável carcinógeno humano – Há inadequada evidência que
este pode causar câncer em humanos, mas até o presente isto está longe de ser
conclusivo.
Grupo C – Possível carcinógeno humano – Há limitada evidência que este
pode causar câncer em animais na ausência de dados humanos, mas até o
presente isto não é conclusivo.
Grupo D – Não classificável para carcinogenicidade humana – Não há
evidência, até o presente momento, que causa câncer em humanos.
Grupo E – Evidência de não carcinogenicidade para humanos – Há uma
grande evidência que este não causa câncer em humanos.
Testes realizados com animais de laboratório, de acordo com protocolos
experimentais da USEPA, mostraram que o IMZC, e as marcas que contêm o
herbicida IMZC, causam irritação moderada nos olhos, deterioração muscular,
anemia, aumento dos níveis de colesterol no sangue, com conseqüente
arteriosclerose, aumento no volume do fígado, mas, não tem efeitos reprodutivos,
nem carcinogênicos. A USEPA classifica o Imazapic no Grupo E, embora há um
estudo que mostra aumento de incidência de anormalidades no esqueleto (COX,
2003).
Avaliações genotóxicas demonstraram que o herbicida IMZC foi negativo
até 5.000 µg/placa na presença ou ausência de ativação metabólica, em
Salmonella typhimurium linhagem TA98, TA100, TA1535 e TA1537 e Escherichia
coli linhagem WP2uvra; não mutagênico no teste para detecção de mutação de
ponto em células de ovário de hamster chinês / hipoxantina guanina fosforibosil
transferase (CHO/HGPRT) testado até a concentração citotóxica ou limite de
solubilidade, na presença ou ausência de ativação; não induziu CA estrutural em
Introdução Geral 10
CHO em cultura, na presença ou ausência de ativação; e não foi mutagênico no
teste de CA em medula óssea de ratos até 5.000 mg/kg (USEPA, 2001ª).
A natureza dos efeitos tóxicos e as características físico-químicas do IMZC
são apresentadas nas Tabelas 2 e 6 (Apêndice), respectivamente.
1.3.3. Imazethapyr (IMZT)
Imazethapyr (IMZT) (AC 263.499), ácido 2-[4,5-diidro-4-metil-4-(1-metiletil)-
5-oxo-1H-imidazol-2-il]-5-(1-hidroetil)-3-piridinecarboxílico (USEPA, 2005
b
), é um
herbicida que apresenta resultados consistentes no controle de ervas daninhas de
folhas largas, quando aplicado dez dias após emergência (GRICHAR et al., 2004).
Nomes comerciais para produtos que contêm o herbicida IMZT incluem Contour®,
Hammer®, Overtop®, Passport®, Pivot®, Pursuit®, Pursuit Plus® e Resolve®
(OSU, 1996
a
).
Produtos Pursuit® e seu ingrediente ativo IMZT foram avaliados em 1994 e
1996, mas a literatura toxicológica não apresenta dados significativos sobre a
toxicidade do IMZT (NYS DEC, 2000). Pouco se sabe sobre sua presença,
destino ou transporte na água de superfície ou lençóis freáticos, mas foi detectado
em grandes concentrações em amostras de água de rios e de pântanos
(BATTAGLIN et al., 2000).
A USEPA (1993), estabeleceu valores permanentes residuais para cultura
de milho (Zea mays L) e forrageiras em 0,1 ppm. O IMZT é registrado no EPA
para controle de ervas daninhas em culturas de soja (Glycine max L), alfafa
(Mendicago sativa L) e milho (Z. mays L) híbrido em “Clearfield’s”, podendo ser
aplicado no solo ou por aspersão.
A sorção do IMZT foi estudada em vários tipos de solos. Os que oferecem
maiores riscos de contaminação das águas são aqueles de pH alcalino que
apresentam uma sorção lenta (AHMAD et al., 2001). A sorção e a dessorção do
IMZT é afetada pelo pH do solo. Em pH ácido, ocorre sorção maior do que em pH
básico. No entanto, este herbicida pode dessorver e causar injúrias nas culturas
de canola (Brassica napus L) e beterraba (Beta vulgaris L) três meses após a
aplicação (BRESNAHAN et al., 2000). A concentração de IMZT na água de solo
declina rapidamente após as primeiras 24 horas do experimento/aplicação, mas,
Introdução Geral 11
após este tempo, sua concentração declina lentamente, mostrando que a
dessorção é dependente do tempo (JOHNSON et al., 2000). Em água pura, com
pH alcalino, é degradado lentamente (ELAZZOUZI et al., 2002). O IMZT, no ano
seguinte após sua aplicação, causou visível injurias ao algodão (Gossypium
hirsutum L), sem afetar o rendimento das fibras, em sistema experimental de
rotação de cultura entre A. hypogaea L e G. hirsutum L (YORK et al., 2000). No
entanto, injúrias ao G. hirsutum L e às suas fibras foram observadas no campo de
rotação de culturas, no qual foi aplicada a marca Pursuit® no A. hypogaea L,
antes do plantio do G. hirsutum L (GRICHAR et al., 2004).
A persistência das IMIs no solo é influenciada pelo grau de adsorção,
matéria orgânica, temperatura e exposição à luz solar, sendo que o modo primário
de decomposição desta classe química de herbicidas é por degradação
microbiana (GRICHAR et al., 2004; WANG et al., 2005). IMZT é estável, e
apresenta uma meia vida entre 33 e 37 meses em solo aeróbico ou 2 meses em
condições anaeróbicas. O único produto de degradação que foi encontrado é o 5-
etil-3-piridina ácido carboxílico, dados que contribuem na avaliação de riscos
ecológicos (NYS DEC, 2000). Foram detectados dois metabólitos da
fotodegradação do IMZT, em água pura com pH alcalino, rotulados de A e B
(ELAZZOUZI et al., 2002). Estudos em soja (G. max L), amendoim (A. hypogaea
L), milho (Z. mays L), alfafa (M. sativa L) e canola (B. napus L) indicam os únicos
metabólitos significantes: o (alfa)-hidroximetil (AC 288.511) e a glicose conjugada
(5-[1-(β-D-glicopiranosiloxi)etil]-2-[4,5-diidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-oxo-1H-
imidazol-2-il]-3-piridinecarboxílico), (AC 182. 704) (USEPA, 2005
b
). O primeiro tem
sido encontrado em quantidades pequenas em estudos metabólicos de rato,
cabra e galinha (USEPA, 2003
a
).
A planta daninha leiteiro (Euphorbia heterophylla L), em lavouras de G.
max L, apresenta resistência codificada por um gene dominante nuclear, com
dominância completa (VARGAS et al., 2001).
Mutações que conferem resistência ao IMZT foram descritas em diferentes
organismos: uma mutação de ponto em Amaranthus hybridus K (TRUCCO et al.,
2006); duas mutações em Arabidopsis (JANDER et al., 2003) e três mutações
(genes AHAS (AHAS1, AHAS2 e AHAS3) em Helianthus annuus L (KOLKMAN et
al., 2004).
Introdução Geral 12
Pagotto et al. (1998) mostraram que o IMZT não deixou resíduo nas
plantas da M. sativa L, podendo estas serem consumidas pelos animais, logo
após seu tratamento. Para a cultura da B. napus L, não há um estudo de níveis de
resíduos máximos estabelecidos ou propostos. Em estudos do metabolismo de
cabra foi verificado que o 14C-IMZT e seus resíduos não se acumulam no leite ou
nos tecidos comestíveis do animal, mas a dose máxima do herbicida IMZT
recomendada na água potável é de 0,25 mg/kg por peso/dia, baseado no nível de
efeito adverso não observado (NOAEL) em cães a partir do estudo de toxicidade
em dieta durante 1 ano (USEPA, 2003
a
).
Ervilhas (Pisum sativum L) tratadas com o IMZT apresentaram fermentação
aeróbica por acúmulo de carboidratos (solúveis e amido) nas folhas e raízes,
seguido de um aumento de enzimas fermentativas piruvato descarboxilase (EC
4.1.1.1), álcool dehidrogenase (EC 1.1.1.1) (GASTON et al., 2002) e perda de
indução da lactato dehidrogenase (EC 1.1.1.27) e da atividade da alanina amino-
transferase (EC 2.6.1.2) nas raízes ou na fermentação etanólica de leveduras.
Isso pode estar envolvido na inibição da biossíntese dos aminoácidos de cadeia
ramificada, como uma resposta fisiológica geral (ZABALZA et al., 2005). A marca
Pivot® causou redução da atividade da enzima nitrogenase em bactérias da
família Rhizobiaceae e efeito tóxico na nodulação e crescimento das raízes das
plantas trevo (Trifolium repens L), alfafa (Mendicago sativa L) e serradella
(Ornithopus compressus L) (NIEWIADOMSKA & KLAMA, 2005).
Para mamíferos, a toxicidade do IMZT é baixa para mamíferos (NYS DEC,
2000; USEPA, 2005
b
) enquanto que aves, peixes, invertebrados terrestres
(Eisenia foetida Sav), invertebrados aquáticos (Daphnia magna Str) e algas
verdes (Selenastrum capricornutum Prin) demonstram alta sensibilidade
(BATTAGLIN et al., 2000; NYS DEC, 2000), sendo muito tóxico com a espécie
aquática vascular, flutuante, Lemna gibba L (IECPM, 1994). É um herbicida
considerado não tóxico (Toxicidade Categoria IV) baseado em estudo de
exposição oral aguda com ratos e irritação da pele em coelhos, independente do
sexo, enquanto que os resultados de toxicidade dérmica e ocular aguda em
coelhos, indicam que IMZT é um pouco tóxico (Toxicidade Categoria III), não
sensibiliza preá (Cavia aperea Erx), não possui risco genotóxico e não apresenta
efeito teratogênico em ratos Sprague Dawley, sendo que o NOAEL para
Introdução Geral 13
toxicidade maternal foi de 375 mg/kg por peso/dia, para oncogenicidade e
toxicidade crônica foi de 500 mg/kg por peso/dia, sendo excretado em 96 horas
pela urina (89-95%) e pelas fezes (6-11%), na alta concentração testada (USEPA,
2003a).
Resultados a partir de estudos de toxicidade subcrônica e crônica em três
espécies diferentes de animais demonstram que IMZT não apresenta efeito
estrogênico ou efeito relacionado ao tratamento do IMZT no sistema endócrino
(USEPA, 2002
b
).
A natureza dos efeitos tóxicos e as características físico-químicas do IMZT
são apresentadas nas Tabelas 3 e 6 (Apêndice), respectivamente.
1.3.4. Imazamox (IMZX)
Imazamox (IMZX) (AC 299.263), ácido 2-[4,5-diidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-
oxo-1H-imidazol-2-il]-5-metoximetil-3-piridinecarboxílico (USEPA, 1997
a
), é um
herbicida IMI desenvolvido para controle de plantas daninhas em várias culturas,
incluindo ervilha (Pisum sativum L), trigo (Triticum aestivum L) herbicida-resistente
(Clearfield®) (BALL et al., 2003), soja (Glycine max L) (PLAZA et al., 2003), alfafa
(Mendicago sativa L) e legumes comestíveis (NYS DEC, 2003), capins anuais,
capim-bode (Aegilops cylindrica Host), bromo-macio (Bromus tectorum L), aveia-
selvagem (Avena fatua L), capim-centeio-italiano (Lolium multiflorum Lam) e
outros (BALL et al., 2003). As diferentes respostas do IMZX nas plantas daninhas
A. cylindrica Host e centeio-bravo (Aneurolepidium ramosum T), por aplicação
foliar, parecem estar relacionadas com as diferenças na translocação (movimento
do herbicida na planta) e metabolismo, mas não na absorção (PESTER et al.,
2001).
No comércio, IMZX é encontrado desde 1997 com as marcas de nomes
Raptor® e Sweeper® ou na forma combinada com outros herbicidas com as
marcas Odyssey® e Bolero® (AGRANOVA, 2001).
O IMZX é aplicado nas folhas, no solo ou por aspersão. Pode ser móvel no
solo e razoavelmente persistente. Sua meia vida é de 28 dias se degradado
aerobicamente por microrganismos, sendo que por fotólise no solo, sua meia vida
é de 65 dias, enquanto que em ambiente aquoso é de 6 a 8 horas. Se não for
Introdução Geral 14
degradado fotoliticamente, permanecerá muito estável e persistente em
sedimentos aquáticos (NYS DEC, 2003), enquanto que em reatores biológicos é
menor que 14 dias (VISCHETTI et al., 2004).
O pH do solo influencia a sorção-dessorção do IMZX e isto pode afetar sua
persistência e biodisponibilidade. Em solo de pH baixo, após três meses, IMZX foi
desorvido e biodisponibilizado causando injúrias à canola (Brassica napus L) e
beterraba (Beta vulgaris L) (BRESNAHAN et al., 2002). A biodisponibilidade do
IMZX é maior em solo úmido (COBUCCI et al., 1998) pelo fato da umidade torná-
lo menos persistente (COBUCCI & MACHADO, 1999). A sorção do IMZX é
reduzida em pH ácido e isso aumenta sua biodisponibilidade e o potencial de
injúrias em rotação de culturas como as de cevada (Hordeum vulgare L), canola
(B. napus L) e trigo (T. aestivum L) (BALL et al., 2003).
Uma mutação S653N no gene AHAS que resulta em um aumento de
tolerância para herbicidas IMIs, foi induzida em batata inglesa (Solanum
tuberosum L) transformada junto com o gene da beta-glicuronidase. O gene
mutado AHAS foi também usado como gene de seleção para produção de fibras
ricas de amilopectina em S. tuberosum L (ANDERSSON et al., 2003).
A E. heterophylla L é uma espécie comum nos campos de G. max L, no
Brasil. Três biotipos diferentes mostraram resistência ao IMZT e resistência
cruzada para o IMZX (PLAZA et al., 2003), enquanto que em populações de
Cyperus difformis L, apresentou susceptibilidade, ou seja, resistência cruzada
negativa (RUIZ-SANTAELLA et al., 2004).
Palha de sorgo híbrido (Sorghum bicolor L M), associada ao uso do
herbicida IMZX potencializa seu efeito deletério sobre as plantas daninhas das
culturas subseqüentes (CORREIA et al., 2005).
Os resíduos produzidos pelo metabolismo do IMZX na planta são
relativamente baixos. É considerado não tóxico (categoria de toxicidade IV)
quando administrado por via oral em ratos, independente do sexo. Estudo de
toxicidade dérmica aguda em coelhos indicam que o IMZX é muito pouco tóxico
(categoria de toxicidade III), independente do sexo. É considerado não tóxico
(categoria de toxicidade IV) para ratos com exposição respiratória. IMZX mostrou
ser não irritante ou muito pouco irritante na pele de coelho (categoria de
toxicidade IV) e não é considerado um sensibilizador para preás. IMZX não é
Introdução Geral 15
causador de efeitos teratogênicos em fetos e nem promove toxicidade no
desenvolvimento de ratos e coelhos. IMZX não desenvolve sensibilidade nos
descendentes. Nenhum efeito adverso foi notado em estudos de toxicidade
subcrônica em ratos, nem toxicidade sistêmica em cães. Os estudos de toxicidade
crônica não revelaram nenhuma evidência macro ou microscópica de lesões ou
carcinogenicidade em cães, camundongos ou ratos, tanto em machos como em
fêmeas. Estudos do metabolismo animal feitos em cabras, galinhas e ratos
revelam que os metabólitos CL 263.284 (hidroximetil) e AC 312.622 (hidroximetil
carboxilado), são adequadamente muito baixos, não ocorrendo expressivamente
em carne, leite ou ovos. Grãos de trigo (Triticum aestivum L) e sementes de alfafa
(Mendicago sativa L) apresentaram uma quantia muito pequena do resíduo CL
263.284. Não há informações exeqüíveis que sugerem que IMZX tenha
associação com efeitos estrogênicos ou efeitos no sistema endócrino em duas ou
mais espécies de animais ou efeitos cumulativos em mamíferos (USEPA, 2002
d
).
USEPA (1997
b
), classifica o IMZX como pertencente ao “Grupo E”,
provável não carcinogênico humano.
O IMZX geralmente exibe muito pouca toxicidade para animais, aves,
peixes, ou insetos (NYS DEC, 2003) e não é inibidor de colinesterase (Orme &
Kegley, 2006
b
).
Estudos de mutagenicidade em bactérias (teste de Ames), teste para CA
em CHO, mutação de ponto em CHO/HGPRT (USEPA, 1997
b
; 2002
d
), teste para
CA em ratos (Dominant Lethal Rat Cromossomic Damage Assay), síntese de
DNA não programado (USEPA, 1997
b
) e MN em ratos (USEPA, 2002
d
), foram
negativos.
A natureza dos efeitos tóxicos e as características físico-químicas do IMZX
são apresentadas nas Tabelas 4 e 6 (Apêndice), respectivamente.
1.3.5. Imazaquin (IMZQ)
Imazaquin (IMZQ) ácido 2-[4,5-dihidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-oxo-1H-
imidazol-2-il]-3-quinolino-carboxílico, é um herbicida sistêmico aplicado em pré-
plantio e em pré-emergência, sendo utilizado no controle de um amplo espectro
de dicotiledôneas que se desenvolvem em cultura da soja (Glycine max L). Tem
Introdução Geral 16
molécula com dois grupos funcionais ionizáveis: um grupo carboxílico (ácido
fraco, pK
a
= 3,8) e um grupo quinolina (base fraca, pK
a
= 2,0), e isto lhe confere
um caráter anfótero (REGITANO et al., 2001; BARIZON et al., 2005).
O IMZQ é conhecido no comércio com os nomes de Ala-Scept®, Scepter®,
Squadron®, Tri-Scept®, Partner® (OSU, 1996b), Image® (BULL OSU, 1999) e
Tone-up® (BULL Cyanamid Japan, 1999).
Estudos de resistência cruzada mostraram alto grau de resistência in vitro
para IMZQ (WINDER & SPALDING, 1988). O carrapicho (Xanthium strumarium L)
desenvolveu resistência ao IMZQ com três anos consecutivos de aplicação
(SCHMITZER et al., 1993). Burgos et al. (2001) mostraram que duas espécies do
gênero Amaranthus apresentam tolerância diferencial para o IMZQ. A. palmeri
SW é 70 vezes mais tolerante ao IMZQ do que A. hybridus K.
A inibição do crescimento e a concentração de clorofila na folha é
passageira. A planta Glycine max L, requer aproximadamente seis semanas para
recuperar-se completamente da fitotoxicidade do IMZQ (ALONGE, 2000). O IMZQ
foi persistente e causou fitotoxicidade em lavoura de Z. mays L var. safrinha, em
sucessão à da G. max L em solo argiloso com 75% de argila, mas esses sintomas
foram diminuindo gradativamente até desaparecerem em 120 dias após a
aplicação (ULBRICH et al., 1998).
Em Z. mays L, a inibição do crescimento da planta, tratada com o IMZQ
não é causada pelo acúmulo de 2-cetobutirato e 2-aminobutirato na planta. Troca
no perfil dos aminoácidos, depois do tratamento com IMZQ, sugere que a falta de
aminoácidos de cadeia ramificada seja a causa primária do atraso no crescimento
(SHANER & SINGH, 1993).
O IMZQ apresenta maior disponibilidade em solos com valores de pH
básico e com baixos teores de carbono orgânico e argila (REGITANO et al.,
2001). A retenção do IMZQ é maior em áreas com pH ácido e altos teores de
matéria orgânica (OLIVEIRA et al., 2004).
As informações sobre a genotoxicidade do IMZQ são escassas. Os testes
in vitro com CHO e in vivo com células da medula óssea de camundongo Swiss
(Mus musculus L), para detecção de MN mostraram que o IMZQ não apresenta
ação clastogênica em ambos os testes (LOSI-GUEMBAROVSKI et al., 2004), e foi
negativo em testes de Ames (OSU, 1996
b
).
Introdução Geral 17
Estudos de oncogenicidade em ratos CD-1, tratados durante 18 meses,
com um NOEL de 1000 ppm e um LEL de 4000 ppm, resultaram na diminuição do
peso corporal em fêmeas (OSU, 1996
b
).
Estudos teratogênicos em ratos, com LOEL de 2.000 mg/Kg por peso/dia,
resultaram em baixíssima queda no peso fetal e redução na ossificação.
Toxicidade materna com NOEL de 500 mg/kg por peso/dia e com LOEL de 2.000
mg/kg por peso/dia induziram salivação, alopecia, letargia, flacidez e 8% de
mortalidade. Não há dados na literatura sobre a toxicidade em órgãos. Estudos de
metabolismo em ratos mostraram que uma única dose baixa foi quase que
totalmente excretada em 48 horas, sendo 94% na urina e 4% nas fezes. IMZQ é
praticamente não tóxico para aves, peixes e abelha, quando usado como
recomendado. IMZQ é degradado no solo por via microbiana, é descarboxilado e
produz um grande metabólito CL 266.066 e no mínimo seis outros metabólitos
menores. IMZQ é estável para hidrólise em pH entre 3 e 5 e tem uma meia vida
hidrolítica aquosa de 165 dias em pH básico. É absorvido rapidamente pelas
raízes e folhas e movimenta-se pelo xilema e floema. Nenhum efeito adverso foi
notado em estudos de toxicidade crônica em coelhos e ratos Sprague-Dawley.
Estudo em cães, com um NOEL de 1.000 ppm e um LOEL de 5.000 ppm, mostrou
perda de peso, miopatia, anemia moderada, hiperplasia da medula óssea,
aumento dos níveis séricos de transaminase sérica glutâmico-oxaloacético
(SGOT), transaminase sérica glutâmico-pirúvico (SGPT) e creatina fosfo-quinase
(CPK) e aumento relativo do peso do fígado (OSU, 1996
b
).
A natureza dos efeitos tóxicos e as características físico-químicas do IMZQ
são apresentadas nas Tabelas 5 e 6 (Apêndice), respectivamente.
1.4. Mutação e câncer
O câncer é fundamentalmente uma doença genética. Quando o processo
neoplásico se instala, a célula-mãe transmite às células filhas a característica
neoplásica. No entanto, uma só alteração no DNA não causa câncer. São
necessárias várias mutações em seqüência, que ao mesmo tempo não sejam
mortais para a célula inicial. As lesões estruturais são causadas por fatores
químicos, físicos ou biológicos. Estas alterações desregulam o mecanismo de
Introdução Geral 18
crescimento e multiplicação, caracterizando um estágio de iniciação. As
“iniciadas”, sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como
oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma
lenta e gradual (estágio de promoção). A multiplicação descontrolada e
irreversível das células alteradas evolui (estágio de progressão) até o
surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença (SASSE, 2006).
Os eventos mutacionais que levam ao desenvolvimento de uma neoplasia
podem acarretar: perda dos mecanismos responsáveis pela regulação do ciclo
celular; alterações nas funções dos fatores de transcrição; alterações nas
interações célula-célula e célula-substrato; inativação dos sinais metabólicos de
transdução; perda de sinais apoptóticos e metilações gênicas em regiões
normalmente não metiladas (BAYLIN et al., 2001), fazendo com que uma célula
se torne habilitada a se dividir mais rapidamente em relação às adjacentes
(JONES, 1986; GONZALGO & JONES, 1997).
As múltiplas etapas envolvidas no desenvolvimento de um câncer são
influenciadas por diferentes fatores, que dependem da constituição genética do
indivíduo, assim como do ambiente e do estilo de vida (GIOVANNUCCI et al.,
2005; SALADI & PERSAUD, 2005). Por exemplo, o estresse, o tabagismo, dietas
ricas em gordura e/ou açúcar, a inatividade física e agentes biológicos químicos e
físicos ambientais estão diretamente relacionadas com a maioria das neoplasias
(BARNARD, 2004).
Entre os agentes químicos ambientais, relacionados com a indução de
cânceres, estão os agrotóxicos, também conhecidos como pesticidas ou
defensivos agrícolas.
No entanto, com raras exceções, os pesticidas não reagem diretamente
com o DNA e os mecanismos de sua carcinogenicidade são, em geral, similares
àqueles carcinógenos não genotóxicos (epigenéticos), cuja atividade está
relacionada a: promoção de iniciação espontânea, citotoxicidade com proliferação
sustentada, estresse oxidativo, formação de receptores ativados e outros. Alguns
compostos demonstram completa correlação entre genotoxicidade e
carcinogenicidade, enquanto outros não apresentam nenhuma correlação. Alguns
pesticidas apresentam resultados positivos em alguns testes para genotoxicidade,
porém esses resultados são freqüentemente controversos, não reproduzíveis, ou
Introdução Geral 19
obtidos somente em níveis tóxicos. A baixa genotoxicidade da maioria dos
pesticidas é facilmente explicada pelo fato dos mesmos serem submetidos a
testes extremamente rigorosos antes de sua comercialização. Existem exemplos
de ausência de correlação entre genotoxicidade e carcinogenicidade: alguns
pesticidas são genotóxicos (mas não muito), mas não carcinogênicos. Outros são
considerados não genotóxicos mas são extremamente carcinogênicos. Na
carcinogênese, o efeito promotor dos pesticidas se dá por indução do citocromo
P-450, formação de espécies reativas de oxigênio e proliferação de peroxissomas
(RAKITSKY et al., 2000).
1.5. Teste para detecção de mutação e recombinação somática (Somatic
Mutation And Recombination Test - SMART) em células de asas de D.
melanogaster
A mosca da fruta Drosophila melanogaster foi um dos primeiros sistemas
experimentais utilizados para avaliar os efeitos mutagênicos e recombinogênicos
de agentes físicos e químicos, sendo que esses efeitos podem ser observados
tanto em células da linhagem germinativa, como em células somáticas
(WÜRGLER, 1991).
A D. melanogaster é considerada um organismo teste ideal para os
estudos de genotoxicidade e de antigenotoxicidade de vários compostos e
misturas (GRAF et al., 1998), i) apresenta um sistema enzimático semelhante ao
dos mamíferos, que permite o metabolismo de agentes xenobióticos
(HÄLLSTRÖM et al., 1984; ZIJLSTRA & VOGEL, 1988), é um organismo
pequeno, de fácil manutenção, tempo de geração curto, de grande progênie, e
baixo número de cromossomos (GRAF et al., 1984); é um ensaio sensível e
barato capaz de detectar uma grande variedade de genotoxinas (WÜRGLER &
VOGEL, 1986).
Graf et al. (1984) desenvolveram um teste de curta duração (Somatic
Mutation And Recombination Test - SMART) para a detecção de diferentes tipos
de manchas mutantes (simples ou gêmeas) que podem ser resultantes tanto de
mutação, deleção ou recombinação somática, ocorridas no cromossomo nº 3 de
D. melanogaster.
Introdução Geral 20
O teste da mancha da asa é baseado na indução de manchas mutantes
(clones) que surgem a partir da perda da heterozigose de células em
desenvolvimento, as quais são heterozigotas para um gene recessivo marcador,
presente nas células das asas das moscas (GUZMÁN-RINCÓN & GRAF, 1995;
FREI & WÜRGLER, 1996).
O ensaio in vivo com a mosca da fruta D. melanogaster pode ser visto
como uma ponte de ligação entre sistemas testes de genotoxidade em
microrganismos in vitro e mamíferos in vivo (FREI & WÜRGLER, 1996).
Para a realização deste teste são utilizadas três linhagens mutantes de D.
melanogaster: 1) multiple wing hairs, portadora dos marcadores genéticos
recessivos mwh no cromossomo nº. 3 (mwh, 3-0,3), com constituição genética y;
mwh jv, na qual em homozigose expressa um fenótipo em que cada célula da asa
apresenta três ou mais pêlos ao invés de apenas um por célula; 2) flare-3, que
possui um gene mutante marcador recessivo em hemizigose (flr
3
) no cromossomo
nº. 3 (flr
3
, 3-38,8), com constituição genética flr
3
/ In(3LR)TM3, ri p
p
sep l(3)89Aa
bx
34e
e Bd
s
, que afeta os pêlos das células da asa, modificando-os, parecendo
uma chama e 3) ORR; flare-3 (ORR; flr
3
), com constituição genética ORR; flr
3
/
In(3LR)TM3, ri p
p
sep l(3)89Aa bx
34e
e Bd
s
. A linhagem “ORR; flare-3” é
caracterizada por um aumento na atividade de enzimas citocromo P-450
(HÄLLSTRÖM & BLANCK, 1985; GUZMÁN-RINCÓN & GRAF, 1995). A ativação
de promutágenos e de procarcinógenos é realizada pelas enzimas citocromo P-
450, que têm a capacidade de metabolizar uma variedade de substratos formando
eletrófilos altamente reativos que se ligam covalentemente ao DNA (GONZALEZ
& GELBOIN, 1992).
O gene flr
3
das linhagens “flare-3” e “ORR; flare-3” é letal em homozigose.
Assim sendo, ambas linhagens possuem o gene flr
3
em hemizigose, sendo que o
cromossomo homólogo, balanceador (TM3, Bd
S
), apresenta inversões múltiplas
(GRAF et al., 1984).
O SMART para detecção de manchas mutantes nas asas de D.
melanogaster é realizado por meio de dois cruzamentos:
1. Cruzamento padrão (ST - Standard cross): Fêmeas virgens da linhagem “flare-
3” são cruzadas com machos “multiple wing hairs” (GRAF et al., 1989).
Introdução Geral 21
2. Cruzamento de alta capacidade de bioativação metabólica (HB - High
bioactivation cross): Fêmeas virgens da linhagem “ORR-flare-3” são cruzadas
com machos “multiple wing hairs” (GRAF & VAN SCHAICK, 1992).
Destes cruzamentos são obtidos dois tipos de descendentes: marcador
trans-heterozigoto (MH), e balanceador heterozigoto (BH). As larvas, de ambos
genótipos, são tratadas com diferentes concentrações do agente químico a ser
testado.
A Figura 2 mostra uma infografia dos cruzamentos padrão e de alta
bioativação; os dois tipos de descendentes: MH e BH, assim como os eventos
genotóxicos detectáveis em cada descendente.
A escolha das condições ótimas de tratamento (concentração dos
compostos, duração do tratamento e a idade das larvas no tratamento) é
essencial (Graf et al., 1990).
Nos adultos emergentes MH as manchas mutantes aparecem como
manchas simples, apresentando o fenótipo “mwh” ou “flare” ou manchas gêmeas
(“mwh/flare”). Essas manchas nas asas podem ser por recombinação mitótica ou
por diferentes mecanismos de mutação. Nos adultos emergentes BH as manchas
mutantes aparecem apenas como manchas simples do tipo “mwh”, devido à
presença do cromossomo balanceador, que apresenta inversões múltiplas, o que
faz com que todos os eventos recombinacionais sejam eliminados, fazendo com
que a freqüência de manchas seja consideravelmente reduzida. Assim sendo, nos
descendentes BH apenas os eventos mutacionais levam à formação de manchas
mutantes (SPANÓ et al., 2001).
Introdução Geral 22
Figura 2. Infograma dos cruzamentos padrão e de alta bioativação, e os eventos
genotóxicos detectáveis em cada descendente.
Durante a análise é registrado o número de manchas, assim como o tipo e
o número de pêlos mutantes existentes em cada mancha.
A Figura 3 mostra uma fotomicrografia de pêlos normais (A), pêlos
múltiplos (B) e pêlos flare (C), obtidas em microscópio de luz com objetiva de 40X
e ocular de 10X.
X
mwh
+
mwh
+
+
flr
3
TM3, Bd
S
+
+ TM3, Bd
S
/ mwh +
Heterozigoto balanceado
(BH)
Mutação de ponto
Aberração (deleção)
Não-disjunção
Recombinação
Mutação de ponto
Aberração (deleção)
Não-disjunção
+ flr
3
/ mwh +
Trans-heterozigoto marcado
(MH)
Introdução Geral 23
Figura 3. Fotomicrografia de pêlos normais (A), pêlos múltiplos (B) e pêlos flare
(C), em células de asas de Drosophila melanogaster, obtidas em microscópio de
luz com objetiva de 40X e ocular de 10X.
A
B
C
Introdução Geral 24
2. OBJETIVOS
Imazapyr (IMZR), Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX)
e Imazaquin (IMZQ), são herbicidas análogos da classe das imidazolinonas
(IMIs), considerados de baixa toxicidade, utilizados principalmente no controle de
ervas daninhas em culturas de soja (Glycine max L), alfafa (Mendicago sativa L),
amendoim (Arachis hypogaea L), milho (Zea mays L), sorgo (Sorghum bicolor L
M); aos arredores de florestas e ao longo de cercas e trilhos de linhas de trens.
Os estudos de sua toxicidade em células eucariontes são escassos e alguns
resultados de genotoxicidade são considerados insuficientes.
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivos:
Avaliar se herbicidas imidazolinonas (IMZR, IMZC, IMZT, IMZX e IMZQ),
quando testados isoladamente, possuem efeitos genotóxicos em células de
asas de D. melanogaster.
Avaliar se a estrutura molecular (radicais) dos herbicidas imidazolinonas
(IMZR, IMZC, IMZT, IMZX e IMZQ), tem influência na atividade desses
compostos.
Verificar se há correlação entre a concentração de enzimas citocromo P-
450 (cruzamentos ST e HB) e a genotoxicidade de herbicidas
imidazolinonas.
Introdução Geral 25
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AGRANOVA. Global Herbicide Directory Index (from the Global Herbicide
Directory, 3nd. Edn., CD-ROM version). Disponível em: <http://www.agranov
a.co.uk/herblist.html>. Acessado em 30 de março de 2006.
2. AHMAD, R.; KOOKANA, R.S.; ALSTON, A.M. Sorption of ametryn and
imazethapyr in twenty-five soils from Pakistan and Australia. JOURNAL OF
ENVIRONMENTAL SCIENCE AND HEALTH Part B – Pesticides, Food
Contaminants, and Agricultural Wastes, v.B36, p.143-160, 2001.
3. ALMEIDA, J.C.V.; ULBRICH, A.V.; LEITE, C.R.F.; SOUZA, J.R.P. Efficacy of
imazapic + imazapyr to control purple nutsedge (Cyperus rotundus) in corn
(Zea mays) tolerant to imidazolinones. Planta Daninha, v.22, p.151-156,
2004.
4. ALONGE, S.O. Effect of imazaquin applications on the growth, leaf
chlorophyll and yield of soybean in the Guinea savanna of Nigeria.
JOURNAL OF ENVIRONMENTAL SCIENCE AND HEALTH Part B –
Pesticides, Food Contaminants, and Agricultural Wastes, v.35, p.321-
336, 2000.
5. ANDERSSON, M.; TRIFONOVA, A.; ANDERSSON A.B.; JOHANSSON, M.;
BULOW, L.; HOFVANDER, P. A novel selection system for potato
transformation using a mutated AHAS gene. Plant Cell Reports, v.22,
p.261-267, 2003.
6. APAP. Aquatic Pesticide Application Plan for the San Francisco Estuary
Invasive Spartina Project. Disponível em: <http://www.spartina.org/project_d
ocuments/2005_spartina_APAP.pdf>. Acessado em 20 de março de 2006.
7. AZANIA, C.A.M.; AZANIA, A.A.P.M.; CENTURION, M.A.P.C.; ALVES,
P.L.C.A. Imazapic selectivity on initial development of peanut (Arachis
hypogaea) with and without sugarcane straw. Planta Daninha, v.22, p.145-
150, 2004.
Introdução Geral 26
8. BALL, D.A.; YENISH, J.P.; ALBY, T. Effect of imazamox soil persistence on
dryland rotational crops. Weed Technology, v.17, p.161-165, 2003.
9. BARIZON, R.R.M.; LAVORENTI, A.; REGITANO, J.B.; TORNISIELO, V.L.
Imazaquin sorption and desorption in soils with different mineralogical,
physical and chemical characteristics. R. Bras. Ci. Solo, v.29, p.695-703,
2005.
10. BARNARD, R.J. Prevention of Cancer Through Lifestyle Changes.
Evidenced-based Complementary and Alternative Medicine, v.1, p.233-
239, 2004.
11. BASF Corporation. Material Safety Data Sheet, Cadre
®
70 DG peanut
herbicide ECO-PAK
®
. March 8, 2000.
12. BASF Corporation. Material Safety Data Sheet, Product Nº: 579651,
Imazapic. December 4, 2001.
13. BATTAGLIN, W.A.; FURLONG, E.T.; BURKHARDT, M.R.; PETER, C.J.
Occurrence of sulfonylurea, sulfonamide, imidazolinone, and other herbicides
in rivers, reservoirs and ground water in the Midwestern United States, 1998.
The Science of the Total Environment, v.248, p.123-133, 2000.
14. BAYLIN, S.B.; ESTELLER, M.; ROUNTREE, M.R.; BACHMAN, K.E.;
SCHUEBEL, K.; HERMAN, J.G. Aberrant patterns of DNA methylation,
chromatin formation and gene expression in cancer. Human Molecular
Genetics, V.10, p.687-692, 2001.
15. BERNASCONI, P.; WOODWORTH, A.R.; ROSEN, B.A.; SUBRAMANIAN,
M.V.; SIEHL, D.L. A naturally occurring point mutation confers broad range
tolerance to herbicides that target acetolactate synthase. The Journal of
Biological Chemistry, v.270, p.17381-17385, 1995.
16. BOLLE, P.; MASTRANGELO, S.; TUCCI, P.EVANDRI, M.G. Clastogenicity
of atrazine assessed with the Allium cepa test. Environmental and
Molecular Mutagenesis, v.43, p.137-141, 2004.
Introdução Geral 27
17. BRANCO, S.M. Natureza e Agroquímicos. São Paulo: Ed. Moderna, 1990.
18. BORJESSON, E.; TORSTENSSON, L.; STENSTROM, J. The fate of
imazapyr in a Swedish railway embankment. Pest Management Science,
v.60, p.544-549, 2004.
19. BRESNAHAN, G.A.; KOSKINEN, W.C.; DEXTER, A.G.; LUESCHEN W.E.
Influence of soil pH-sorption interactions on imazethapyr carry-over. Journal
of Agricultural and Food Chemistry, v.48, p.1929-1934, 2000.
20. BRESNAHAN, G.; DEXTER, A.; KOSKINEN, W.; LUESCHEN W. Influence
of soil pH-sorption interactions on the carry-over of fresh and aged soil
residues of imazamox. Weed Research, v.42, p.45, 2002.
21. BULL OSU. BULLETIN THE OHIO STATE UNIVERSITY. Controlling Weeds
in Nuersery and Landscape Plantings, nº867, 1999. Disponível em: <http://w
ww.ohioline.osu.edu/b867/index.html>. Acessado em 2 de abril de 2006.
22. BULL CYANAMID JAPAN LTD. Summary of Toxicity Studies on Imazaquin
and it’s Ammonium Salt, 1999. Disponível em: <http://www.soc.nii.ac.jp/pssj2
/gakkaisi/tec_info/imazaquin.pdf>. Acessado em 7 de abril de 2006.
23. BULL CFIA. Plant Products Directorate – Plant Biosafety Office. Decision
document DD2004-47. Determination of the Safety of BASF’s Imazamox
tolerant (Clearfield
TM
) wheat AP205CL. 2004. Bulletin Canadian Food
Inspection Agency. Disponível em: <http://www.inspection.gc.ca/english/pla
veg/bio/dd/dd0447e.s.html>. Acessado em 21 de março de 2006.
24. BURGOS, N.R.; KUK, Y.I.; TALBERT, R.E. Amaranthus palmeri resistance
and differential tolerance of Amaranthus palmeri and Amaranthus hybridus to
ALS-inhibitor herbicides. Pest Management Science, v.57, p.449-457, 2001.
25. CLEMENTS, C.; RALPH, S.; PETRAS, M. Genotoxicity of select herbicides
in Rana catesbeiana tadpoles using the alkaline single-cell gel DNA
electrophoresis (comet) assay. Environmental and Molecular
Mutagenesis, v.29, p. 277-288, 1997.
Introdução Geral 28
26. COBUCCI, T.; PRATES, H.T.; FALCÃO, C.L.M.; REZENDE, M.M.V. Effect of
imazamox, fomesafen, and acifluorfen soil residue on rotational crops. Weed
Science, v.46, p.258-263, 1998.
27. COBUCCI, T. & MACHADO, E. Selectivity, efficacy and soil persistence of
imazamox applied to edible bean. Planta Daninha, v.17, p.419-432, 1999.
28. COCCO, P. Multifactorial aetiology of lung cancer among silica-exposed
workers. Annals of the Academy of Medicine, Singapore, v.30, p.468-474,
2001.
29. CORREIA, N.M.; SOUZA, I.F.; KLINK, U.P. Sorghum mulch combined with
imazamox for weed control in Soybeans planted in succession. Planta
Daninha, v.23, p.483-489, 2005.
30. COX, C. Imazapyr fact sheet. Journal of Pesticide Reform, v.16, p.16-20,
1996.
31. COX, C. Imazapic fact sheet. Journal of Pesticide Reform, v.23, p.10-14,
2003.
32. D’ASCENZO, G.; GENTILI, A.; MARCHESE, S.; PERRET, D. Development
of a method based on liquid chromatography-electrospray mass
spectrometry for analysing imidazolinone herbicides in environmental water
at part-per-trillion levels. Journal of Chromatography. A., v.800 p.109-119,
1998.
33. DIAS, M.N.P.; PEREIRA, M.R.D.B.; LÓPEZ-OVEJERO, R.F.;
CHRISTOFFOLETI, P.J.; BARELA, J.F.; TORNISIELO, V.L. Population
dynamics of Digitaria spp submitted to selection pressure by herbicides in
sugarcane crop. JOURNAL OF ENVIRONMENTAL SCIENCE AND
HEALTH Part B – Pesticides, Food Contaminants, and Agricultural
Wastes, v.B40, p.21-28, 2005.
34. EIZENBERG, H.; SHTIENBERG, D.; SILBERBUSH, M.; EPHRATH, J.E. A
new method for in-situ monitoring of the underground development of
Introdução Geral 29
Orobanche cumana in sunflower (Helianthus annuus) with a mini-rhizotron.
Annals of Botany, v.96, p.1137-1140, 2005.
35. ELAZZOUZI, M.; MEKKAOUI, M.; ZAZA, S.; EL MADANI, M.; ZRINEH, A.;
CHOVELON, J.M. Abiotic degradation of imazethapyr in aqueous solution.
JOURNAL OF ENVIRONMENTAL SCIENCE AND HEALTH Part B –
Pesticides, Food Contaminants, and Agricultural Wastes, v.B37, p.445-
451, 2002.
36. ELISÁKOVÁ, V.; PÁTEK, M.; HOLÁTKO, J.; NESVERA, J.; LEYVAL, D.;
GOERGEN, J.L.; DELAUNAY, S. Feedback-resistant acetohydroxy acid
synthase increases valine production in Corynebacterium glutamicum.
Applied and Environmental Microbiology, v.71, p.207-213, 2005.
37. FELICONIO E. Agrotóxicos: riscos para a saúde e o meio ambiente.
Disponível em: http://www.sitiodomoinho.com/jornal/Powervoice/DefaultNe
wsShow.asp?Editoria=6&Noticia=35 Acessado em 06 de agosto de 2006.
38. FORNARI, E. Manual prático de agroecologia. São Paulo: Aquariana, 2002.
39. FOWLKES, M.D.; MICHAEL, J.L.; CRISMAN, T.L.; PRENGER, J.P. Effects
of the herbicide imazapyr on benthic macroinvertebrates in a logged pond
cypress dome. Environmental Toxicology and Chemistry, v.22, p.900-
907, 2003.
40. FREI, H. & WÜRGLER, F.E. Induction of somatic mutation and
recombination by four inhibitors of eukaryotic topoisomerases assayed in the
wing spot test of Drosophila melanogaster. Mutagenesis, v.11, p.315-325,
1996.
41. GASTON, S.; ZABALZA, A.; GONZÁLEZ, E.M.; ARRESE-IGOR, C.;
APARICIO-TEJO, P.M.; ROYUELA, M. Imazethapyr, an inhibitor of the
branched-chain amino acid biosynthesis, induces aerobic fermentation in pea
plants. Physiologia Plantarum, v.114, p.524, 2002.
Introdução Geral 30
42. GIOVANNUCCI, E.L.; LIU Y.; LEITZMANN, M.F.; STAMPFER, M.J.;
WILLETT, W.C. A prospective study of physical activity and incident and fatal
prostate cancer. Archives of Internal Medicine, v.165, p.1005-1010, 2005.
43. GONZALEZ, F.J. & GELBOIN, H.V. Human cytochromes P450: evolution
and cDNA-directed expression. Environmental Health Perspectives, v.98,
p.81-85, 1992.
44. GONZALGO, M.L. & JONES, P.A. Mutagenic and epigenetic effects of DNA
methylation. Mutation Research, v.386, p.107-118, 1997.
45. GRAF, U.; WÜRGLER, F.E.; KATZ, A.J.; FREI, H.; JUON, H.; HALL, C.B.;
KALE, P.G. Somatic mutation and recombination test in Drosophila
melanogaster. Environmental Mutagenesis, v.6, p.153-188, 1984.
46. GRAF, U.; FREI, H.; KÄGI, A.; KATZ, A. J.; WÜRGLER, F.E. Thirty
compounds tested in the Drosophila wing spot test. Mutation Research,
v.222, p.359-373, 1989.
47. GRAF, U.; HALL, C. B.; VAN SCHAIK, N. On the use of excision repair
defective cells in the wing somatic mutation and recombination test in
Drosophila melanogaster. Environmental and Molecular Mutagenesis,
v.16, p.225-237, 1990.
48. GRAF, U. & VAN SCHAIK, N. Improved high bioactivation cross for the wing
somatic mutation and recombination test in Drosophila melanogaster.
Mutation Research, v.271, p.59-67, 1992.
49. GRAF, U.; ABRAHAM, S.K.; GUZMÁN-RINCÓN, J.; WÜRGLER, F.E.
Antigenotoxicity studies in Drosophila melanogaster. Mutation Research,
v.402, p.203-209, 1998.
50. GRICHAR, W.J.; BESLER, B.A.; BAUGHMAN, T.A.; DOTRAY, P.A.;
LEMON, R.G.; SENSEMAN, S.A. Cotton response to imazapic and
imazethapyr residues following peanut. The Texas Journal of Agriculture
and Natural Resource, v.17, p.1-8, 2004.
Introdução Geral 31
51. GRISOLIA, C.K. A comparison between mouse and fish micronucleus test
using cyclophosphamide, mitomycin C and various pesticides. Mutation
Research, v.518, p.145-150, 2002.
52. GUZMÁN-RINCÓN, J. & GRAF, U. Drosophila melanogaster somatic
mutation and recombination test as a biomonitor. In: Butterworth, F.M.;
Corkum, L.D. and Guzmán-Rincón, J. (eds) Biomonitors and Biomarkers as
Indicators of Environmental Change. Plenum Press, New York, N.Y. pp. 169-
81. (1995).
53. HÄLLSTRÖM, I.; BLANCK, A.; ATUMA, S. Genetic variation in citochrome P-
450 and xenobiotic metabolism in Drosophila melanogaster. Biochemical
Pharmacology, v.33, p.13-20, 1984.
54. HÄLLSTRÖM, I. & BLANCK, A. Genetic regulation of the cytochrome P-450
system in Drosophila melanogaster. I. Chromosomal determination of some
cytochrome P-450-dependent reactions. Chemico-biological Interactions,
v.56, p.157-171, 1985.
55. IDROVO, A.J. Human health and pesticides used in the spraying of illicit
crops: an issue of science or politics? Revista de Salud Publica (Bogota,
Colombia), v.6, p.199-211, 2004.
56. IECPM. INTERDEPARTMENTAL EXCUTIVE COMMITTEE ON PEST
MANAGEMENT. Decision document E94-03. Imazethapyr. March 30, 1994. .
Disponível em: <http://www.pmra-arla.gc.ca/english/pdf/rdd/rdd_e9403-e.pdf
>. Acessado em 01 de abril de 2006.
57. JANDER, G.; BAERSON, S.R.; HUDAK, J.A.; GONZALEZ, K.A.; GRUYS,
K.J.; LAST, R.L. Ethylmethanesulfonate saturation mutagenesis in
Arabidopsis to determine frequency of herbicide resistance. Plant
Physiology, v.131, p.139-146, 2003.
58. JOHNSON, D.H.; SHANER, D.L.; DEANE, J.; MACKERSIE, L.A.;
TUXHORN, G. Time-dependent adsorption of imazethapyr to soil. Weed
Science, v.48, p.769-775, 2000.
Introdução Geral 32
59. JONES, P.A. DNA methylation and cancer. Cancer Research, v.46, p.461-
466, 1986.
60. KOLKMAN, J.M.; SLABAUGH, M.B.; BRUNIARD, J.M.; BERRY, S.;
BUSHMAN, B.S.; OLUNGU, C.; MAES, N.; ABRATTI, G.; ZAMBELLI, A.;
MILLER, J.F.; LEON, A.; KNAPP, S.J. Acetohydroxyacid synthase mutations
conferring resistance to imidazolinone or sulfonylurea herbicides in
sunflower. Theoretical and Applied Genetics, v.109, p.1147-1159, 2004.
61. LAGANA, A.; FAGO, G.; MARINO, A. Simultaneous determination of
imidazolinone herbicides from soil and natural waters using soil column
extraction and off-line solid-phase extraction followed by liquid
chromatography with UV detection or liquid chromatography/electrospray
mass spectroscopy. Analytical Chemistry, v.70, p.121-130, 1998.
62. LE, D.T.; YOON, M.Y.; KIM, Y.T.; CHOI, J.D. Roles of three well-conserved
arginine residues in mediating the catalytic activity of tobacco acetohydroxy
acid synthase. Journal of Biochemistry (Tokyo), v.138, p.35-40, 2005.
63. LEE, H.L.; CHEN, K.W.; WU, M.H. Acute poisoning with a herbicide
containing imazapyr (Arsenal): a report of six cases. Clinical Toxicology,
v.37, p.83-89, 1999.
64. LOSI-GUEMBAROVSKI, R.; SANTOS, F.V.; DIAS, F.L.; FREDERICO, R.G.;
CÓLUS, I.M.S. Assessment of the ability of Imazaquin herbicide to induce
chromosomal aberrations in vitro in cultured Chinese hamster ovary cells and
micronuclei in vivo in mice. Food and Chemical Toxicology, v.42, p.1245-
1249, 2004.
65. MASTRANGELO, S.; TOMASSETTI, M.; CARRATU, M.R.; EVANDRI, M.G.;
BOLLE, P. Quercetin reduces chromosome aberrations induced by atrazine
in the Allium cepa test. Environmental and Molecular Mutagenesis, v.47,
p.254-259, 2006.
66. McCOURT, J.A.; PANG, S.S.; KING-SCOTT, J.; GUDDAT, L.W.;
DUGGLEBY, R.G. Herbicide-binding sites revealed in the structure of plant
Introdução Geral 33
acetohydroxyacid synthase. Proceedings of the National Academy of
Sciences United States of America, v.103, p.569-573, 2006.
67. McMAHON, C.K. & BUSH, P.B. Forest worker exposure to airborne herbicide
residues in smoke from prescribed fires in the southern United States.
American Industrial Hygiene Association Journal, v.53, p.265-272, 1992.
68. NC-IUBMB. NOMENCLATURE COMMITTTEE OF THE INTERNATIONAL
UNION OF BIOCHEMISTRY AND MOLECULAR BIOLOGY. Enzyme
Nomenclature. Recommendations. Disponível em: <http://www.chem.qmul.a
c.uk/iubmb/enzyme/EC2/2/1/6.html>. Acessado em 02 de abril de 2006.
69. NIEWIADOMSKA, A. & KLAMA, J. Pesticide side effect on the symbiotic
efficiency and nitrogenase activity of Rhizobiaceae bacteria family. Polish
Journal of Microbiology, v.54, p.43-48, 2005.
70. NYS DEC. NEW YORK STATE DEPARTAMENT OF ENVIRONMENTAL
CONSERVATION. Application to Register a Major Change in Label 8/00.
August 14, 2000. Disponível em: <http://www.dec.state.ny.us/website/dshm/p
esticidpesticid/pesticid.htm> Acessado em 27 de março de 2006.
71. NYS DEC. NEW YORK STATE DEPARTAMENT OF ENVIRONMENTAL
CONSERVATION. Imazamox (Raptor) – Active Ingredient Resgistration
3/03. March 13, 2003. Disponível em: <http://www.dec.state.ny.us.htm>.
Acessado em 28 de março de 2006.
72. OLIVEIRA, M.F.; COLONNA, I.; PRATES, H.T.; MANTOVANI, E.C.;
GOMIDE, R.L.; JÚNIOR, R.S.O. Imazaquin herbicide sorption by an Oxisol
with till and no-till management. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.39,
p.787-793, 2004.
73. ORME, S. & KEGLEY, S. PAN Pesticide Action Network, North America (San
Francisco). Toxicity Information for Imazapic. Pesticide Database, 2006
a
.
Disponível em: <http://www.pesticideinfo.org.>. Acessado em 01 de abril de
2006.
Introdução Geral 34
74. ORME, S. & KEGLEY, S. PAN Pesticide Action Network, North America (San
Francisco). Toxicity Information for Imazamox. Pesticide Database, 2006
b
.
Disponível em: <http://www.pesticideinfo.org.>. Acessado em 23 de abril de
2006.
75. OSU. OREGON STATE UNIVERSITY. Extoxnet. Extension Toxicology
Network. Pesticide Information Profiles. Imazethapyr, 1996
a
. Disponível em:
<http://ace.orst.edu/info/exteeoxnet/pips/imazetha.htm>. Acessado em 22 de
março de 2006.
76. OSU. OREGON STATE UNIVERSITY. Extoxnet. Extension Toxicology
Network. Pesticide Information Profiles. Imazaquin, 1996
b
. Disponível em:
<http://www.Extoxnet.Orst.Edu/orst.edu/pipsinfo/imazaqui.htm>. Acessado
em 28 de março de 2006.
77. PAGOTTO, J.Z.; REIS, R.A.; DURIGAN, J.C. Effect of imazethapyr residue
and weed interference in alfalfa. Planta Daninha, v.16, p.209-216, 1998.
78. PESTER, T.A.; NISSEN, S.J.; WESTRA, P. Absorption, translocation, and
metabolism of imazamox in jointed goatgrass and feral rye. Weed Science,
v.49, p.607-612, 2001.
79. PLAZA, G.; OSUNA, M.D.; DE PRADO, R. Cross resistance to ALS-inhibiting
herbicides in Euphorbia heterophylla L. biotypes resistant to imazethapyr.
Communications in Agricultural and Applied Biological Sciences, v.68,
p.335-339, 2003.
80. REGITANO, J.B.; ALLEONI, L.R.F.; TORNISIELO, V.L. Tropical soil
attributes and the sorption of imazaquin. Scientia Agricola, v.58, p.801-807,
2001.
81. RUIZ-SANTAELLA, J.P.; BAKKALIU, Y.; OSUNA, M.D.; DE PRADO, R.
Evaluation of resistance in Cyperus difformis populations to ALS inhibiting
herbicides. Communications in Agricultural and Applied Biological
Sciences, v.69, p.91-96, 2004.
Introdução Geral 35
82. SALADI, R.N. & PERSAUD, A.N. The causes of skin cancer: a
comprehensive review. Drugs Today (Barc), v.41, p.37-53, 2005.
83. SASSE, A. E-cancer. Informações para uma vida melhor. Disponível em: <ht
tp://andre.sasse.com/autor.htm> Acessado em 08 de agosto de 2006.
84. SATHASIVAN, K.; HAUGHN, G.; MURAI, N. Nucleotide sequence of a
mutant acetolactate synthase gene from an imidazolinone-resistant
Arabidopsis thaliana var. Columbia. Nucleic Acids Research, v.18, p.2188,
1990.
85. SCHMITZER, P.R.; EILERS, R.J.; CSÉKE, C. Lack of cross-resistance of
imazaquin-resistant Xanthium strumarium acetolactate synthase to
flumetsulam and chlorimuron. Plant Physiology, v.103, p.281-283, 1993.
86. SCHWARCZ, R.; WHETSELL, W.O.; MANGANO, R.M. Quinolinic acid: an
endogenous metabolite that produces axon-sparing lesions in rat brain.
Science, v.219, p.316-318, 1983.
87. SHANER, D.L. & SINGH, B.K. Phytotoxicity of acetohydroxyacid synthase
inhibitors is not due to accumulation of 2-ketobutyrate and/or 2-
aminobutyrate. Plant Physiology, v.103, p.1221-1226, 1993.
88. Sinha, S.; Panneerselvam, N.; Shanmugam, G. Fluchloralin is cytotoxic and
genotoxic and induces apoptosis in mammalian cells. Environmental and
Molecular Mutagenesis, v.31, p. 257-262, 1998.
89. SPANÓ, M.A.; FREI, H.; WÜRGLER, F.E.; GRAF, U. Recombinagenic
activity of four compounds in the standard and high bioactivation crosses of
Drosophila melanogaster in the wing spot test. Mutagenesis, v.16, p.385-
394, 2001.
90. TAN, S.; EVANS, R.R.; DAHMER, M.L.; SINGH, B.K.; SHANER, D.L.
Imidazolinone-tolerant crops: history, current status and future. Pest
Management Science, v.61, p.246-257, 2005.
Introdução Geral 36
91. TITTMANN, K.; VYAZMENSKY, M.; HÜBNER, G.; BARAK, Z.; CHIPMAN,
D.M. The carboligation reaction of acetohydroxyacid synthase II: Steady-
state intermediate distributions in wild type and mutants by NMR.
Proceedings of the National Academy of Sciences United States of
America, v.102, p.553-558, 2005.
92. TORRES, C.; RIBAS, G.; XAMENA, N.; CREUS, A.; MARCOS R.
Genotoxicity of four herbicides in the Drosophila wing spot test. Mutation
Research, v.280, p.291-295, 1992.
93. TORSTENSSON, L. & BORJESSON, E. Use of imazapyr against Equisetum
arvense on Swedish railway tracks. Pest Management Science, v.60,
p.565-9, 2004.
94. TRUCCO, F.; HAGER, A.G.; TRANEL, P.J. Acetolactate synthase mutation
conferring imidazolinone-specific herbicide resistance in Amaranthus
hybridus. Journal of Plant Physiology, v.163, p.475-479, 2006.
95. ULBRICH, A.V.; RODRIGUES, B.N.; LIMA, J. Carryover effects of imazaquin
and imazethapyr on corn planted right after soybean. Planta Daninha, v.16,
p.137-147, 1998.
96. USDA. UNITED STATES DEPARTAMENT OF AGRICULTURE, Forest
Service. Imazapic – Human health and ecological risk asses – Final report.
December 23, Arlington, 2004.
97. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances – Pesticide Fact
Sheet – Imazapyr – September 5, Washington, D.C., 1985.
98. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Chemical Fact Sheet For: Imazaquin. Nº 83. Herbicide Profile – March 20.
Washington, D.C., 1986.
Introdução Geral 37
99. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances – Pesticide Fact
Sheet – Imazethapyr – March 8, Washington, D.C., 1989.
100. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Pesticide Tolerance for Imazethapyr. Final rule. December 8, Washington,
D.C., 1993.
101. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
American Cyanamid Company; Pesticide Tolerance Petition Filing. Federal
Register. Notice of filing. December 18, v.61, nº244, Washington, D.C.,
1996
a
.
102. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Pesticide Tolerance for Cadre. Final rule. March 20, Washington, D.C.,
1996
b
.
103. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Office of Prevention, Pesticides and Toxic Su bstances – Pesticide Fact
Sheet – Imazamox – May 22, Washington, D.C., 1997
a
.
104. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazamox, Pesticide Tolerance. Federal Register. Rules e Regulations. June
2, v.62, nº105, Washington, D.C., 1997
b
.
105. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazapic; Pesticide Tolerance. Federal Register. Final Rule. December 26,
v.66, nº247, Washington, D.C., 2001
a
.
106. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazamox; Pesticide Tolerance. Federal Register. Final Rule. December 27,
v.66, nº248, Washington, D.C., 2001
b
.
107. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazethapyr, Pesticide Tolerance. Federal Register. Rules e Regulations.
August 29, v.67, nº168, Washington, D.C., 2002
a
.
Introdução Geral 38
108. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazethapyr; Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for
a Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Notices.
December 6, v.67, nº235, Washington, D.C., 2002
b
.
109. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Work Plan for the Registration of Conventional Pesticide. Organophosphate
Alternative Decisions for Conventional Pesticides. December 13,
Washington, D.C., 2002
c
.
110. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazamox, Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for a
Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Notices.
December 23, v.67, nº246, Washington, D.C., 2002
d
.
111. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazethapyr; Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for
a Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Notice.
January 3, v.68, nº2, Washington, D.C., 2003
a
.
112. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENY.
Pesticide Tolerance for Imazapyr. Federal Register. Rules and Regulations.
September 26, v.68, nº187, Washington, D.C., 2003
b
.
113. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Office of Pesticide Programs; Reduced Risk/Organophosphate Alternative
Decisions for Conventional Pesticides. September 15, Washington, D.C.,
2005
a
.
114. USEPA. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.
Imazethapyr: Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for
a Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Notice. June
29, v.70, nº124, Washington, D.C., 2005
b
.
Introdução Geral 39
115. VARGAS, L.; BORÉM, A.; SILVA, A.A. Inheritance of ALS inhibitor resistance
in Euphorbia heterophylla weed biotypes. Planta Daninha, v.19, p.331-336,
2001.
116. VISCHETTI, C.; CAPRI, E.; TREVISAN, M; CASUCCI, C.; PERUCCI, P.
Biomassbed: a biological system to reduce pesticide point contamination at
farm level. Chemosphere, v.55, p.823-828, 2004.
117. YORK, A.C.; JORDAN, D.L.; BATTS, R.B.; CULPEPPER, A.S. Cotton
response to imazapic and imazethapyr applied to a preceding peanut crop.
Weed Science, v.4, p.210-216, 2000.
118. WANG, X.D.; ZHOU, S.M.; WANG, H.L.; FAN, D.F. Biodegradation of
imazapyr in typical soils in Zhejiang Province, China. Journal of
Environmental Sciences (China), v.17, p.593-597, 2005.
119. WARHEIT, D.B. Inhaled amorphous silica particulates: what do we know
about their toxicological profiles? Journal and Environmental, Pathology,
Toxicology and Oncology, v.20, p.133-141, 2001.
120. WINDER, T. & SPALDING. M.H. Imazaquin and chlorsulfuron resistance and
cross resistance in mutants of Chlamydomonas reinhardtii. Molecular &
General Genetics, v.213, p.394-399, 1988.
121. WÜRGLER, F.E. & VOGEL, E.W. In vivo mutagenicity testing using cells of
Drosophila melanogaster. In De Serres, F.J. (ed.), Chemical Mutagens,
Principles and Methods for their Detection. Plenum Press, New York, v.10
p.1-72, 1986.
122. WÜRGLER, F.E. Effects of chemical and physical agents on recombination
events in cells of the germ line of male and female Drosophila melanogaster.
Mutation Research, v.250, p.275-290, 1991.
123. ZABALZA, A.; GONZALEZ, E.M.; ARRESE-IGOR, C.; ROYUELA, M.
Fermentative metabolism is induced by inhibiting different enzymes of the
Introdução Geral 40
branched-chain amino acid biosynthesis pathway in pea plants. Journal of
Agricultural and Food Chemistry, v.53, p.7486-7493, 2005.
124. ZIJLSTRA, J.A. & VOGEL, E.W. Influence of inhibition of the metabolic
activation on the mutagenicity of some nitrosamines, triazenes, hydrazines
and seniciphylline in Drosophila melanogaster. Mutation Research, v.202,
p.251-267, 1988.
CAPÍTULO ÚNICO
Genotoxic evalution of imidazolinone herbicides in the wing spot test of
Drosophila melanogaster
(Manuscript for Food and Chemical Toxicology)
41
Manuscript for Food and Chemical Toxicology 19-9-2006
Genotoxic evaluation of imidazolinone herbicides in the wing spot test of
Drosophila melanogaster
Edson José Fragiorge
a
; Alexandre Azenha Alves de Rezende
a
; Luiz Alfredo
Pavanin
b
; Ulrich Graf
c
and Mário Antônio Spanó
a*
a
Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Genética e Bioquímica, Uberlândia,
MG, Brazil
b
Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Química, Uberlândia, MG, Brazil
c
Physiology and Animal Husbandry, Institute of Animal Sciences, ETH Zurich, CH-
8603 Schwerzenbach, Switzerland
Running title: Genotoxic evaluation of imidazolinone herbicides on D. melanogaster
*Corresponding author: Tel. +55-34-3218-2505.
E-mail address: m[email protected] (Mário Antônio Spanó)
42
Abstract
In the present study, five analogue herbicides, namely Imazapyr (IMZR),
Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX) and Imazaquin (IMZQ),
were evaluated for genotoxicity (mutagenic and recombinagenic activity) in the wing
somatic mutation and recombination test (SMART) of Drosophila melanogaster. They
are classified as imidazolinone (IMI) pesticides and their mode of action is to inhibit
acetohydroxyacid synthesis (AHAS) an enzyme involved with the biosynthesis of the
amino acids leucine, isoleucine and valine. For this purpose, two crosses were used:
the standard (ST) cross and the high-bioactivation (HB) cross. The latter is
characterized by high CYP450-dependent activation capacity awarding increased
sensitivity to promutagens and procarcinogens. Three-day-old larvae were exposed
to chronic feeding (48 h) to four different concentrations of these herbicides (2.5; 5.0;
10.0 and 20.0 mM). For the evaluation of genotoxic effects, the frequencies of spots
per individual in the treated series were compared to the concurrent negative control
series (ultra pure water). In the ST-cross, imazamox showed positive result only for
large single spots (20.0 mM IMZX) and weak positive results for total spots (10.0 and
20.0 mM IMZX), while Imazaquin showed positive results only for large single spots
(5.0 and 20.0 mM IMZQ) and a weak positive result for total spots (20.0 mM IMZQ).
In the HB-cross, only Imazamox (5.0 mM IMZX) showed a weak positive result for
small single spots, what suggest the involvement of –CH2OCH3 radical and quinolinic
ring in the genotoxicity, respectively, of Imazamox and Imazaquin herbicides.
Imazapyr, Imazapic and Imazethapyr gave negative results with both crosses of the
wing spot test. The positive control urethane caused an increase in the number of all
types of spots in both ST- and HB- crosses. In conclusion, the results of chronic
43
treatments performed at high doses (toxicity was observed at higher doses) indicate
that, under these experimental conditions, the few positive results observed suggest
the involvement of –CH2OCH3 radical and quinolinic ring in the genotoxicity,
respectively, of Imazamox and Imazaquin herbicides and the involvement of CYP450
enzymes in IMI herbicide detoxification. Nevertheless, further research is needed to
discern the genotoxic potential of IMI herbicides active ingredients and their
formulations and the involvement of –CH2OCH3 radical and quinolinic ring in the
genotoxicity of Imazamox and Imazaquin herbicides.
44
Keywords: SMART, D. melanogaster, imidazolinone herbicides, genotoxicity
45
1. Introduction
Pesticides constitute a heterogeneous category of chemicals, specifically
designed for the control of pests, weeds or plant diseases, indispensable in modern
agriculture, but considered harmful pollutants due to numerous publications
concerning to its genotoxicity (Grisolia, 2002; Bolognesi, 2003). The steady increase
in the use of pesticides in agriculture and in domestic households has drawn special
attention in environmental pollution research (Kong and Ma, 1999). Biological
monitoring provides a useful tool to estimate the genetic risk deriving from an
integrated exposure to a complex mixture of chemicals (Bolognesi, 2003),
Imidazolinone (IMI) herbicides are widely used for broad-spectrum weed
control. This class of herbicides currently consists of six commercially available
members: Imazapyr, Imazapic, Imazethapyr, Imazamox, Imazaquin and
imazamethabenz-methyl (Lao and Gan, 2006). IMI control weeds by inhibiting the
action of plant enzyme, stopping plant growth, and eventually killing the plant. They
are among the most popular choices for farmers worldwide, because they are
nontoxic to animals and highly selective. These herbicides have as target the
acetohydroxyacid synthase (AHAS, EC 2.2.1.6), also called acetolactate synthase
(ALS; EC 4.1.3.18), which catalyzes the key reactions in the biosynthesis pathways of
branched-chain amino acids (valine, isoleucine, and leucine) in plants and is
regulated by the end products of these pathways (Gaston et al., 2002; Elisˇa´kova´ et
al., 2005; Tan et al., 2005; McCourt et al., 2006). As animals do not synthesize these
amino acids via this pathway, IMI herbicides generally exhibit very little toxicity to
animals, birds, fish or insects (NYS DEC, 2003). Nevertheless, plants demonstrate a
wide range in sensitivity to IMI herbicides with over a 10 000-fold difference in
46
observed toxicity levels for some compounds. IMI herbicides are applied either pre- or
post-emergence to crops commonly at 1/50th or less of the rate of other herbicides
(Battaglin et al., 2000).
Many different herbicides have been tested for genotoxicity through different
test systems such as induction of DNA damage in Rana catesbeiana tadpoles using
the alkaline single-cell gel DNA electrophoresis (Clements et al., 1997); micronuclei in
mice and fish (Grisolia, 2002); chromosomal damage and sister chromatid exchange
in cultured mammalian cells (Sinha et al., 1998) chromosome breaks in Allium cepa
(Bolle et al., 2004; Mastrangelo et al., 2006).
Graf et al. (1984) developed a test system (Somatic Mutation And
Recombination Test - SMART), based on two wing cell markers: multiple wing hairs
(mwh) and flare (flr), for the detection of mutagenic and recombinagenic activity of
chemicals in Drosophila melanogaster. Larvae trans-heterozygous for the mutations
mwh and flr are exposed to the test compounds and induced mutations are detected
as single mosaic spot on the wing blade of surviving adults, while induced
recombination leads to mwh and flr twin spots and mwh single spots. Two different
crosses are currently used in the SMART: the standard (ST) cross (flr
3
/ TM3, Bd
S
females mated with mwh/mwh males) (Graf et al., 1989) and High Bioactivation (HB)
cross (ORR; flr
3
/ TM3, Bd
S
females mated with mwh males) (Graf and van Schaik,
1992). The latter cross is characterized by a high sensitivity to promutagens and
procarcinogens, since the ORR; flr
3
/TM3, Bd
S
strain carries chromosomes 1 and 2
from a DDT-resistant Oregon R(R) line (Dapkus and Merrell, 1977), which is
characterized by an increased level of CYP450 (Hällström et al., 1984; Saner et al.,
1996).
47
The SMART of D. melanogaster has been successfully employed in a number
of studies for detection of genotoxicity of different pesticides (Torres et al., 1992;
Kaya et al., 1999; 2000a; 2000b; 2004), and in comparative studies on genotoxic
potency of analogue compounds (Cunha et al., 2002a; b; Osaba et al., 2002;
Rahden-Staron, 2002; Tiburi et al., 2002; Lehmann et al., 2003; Munerato et al.,
2005).
The aim of the present study was to evaluate comparatively the genotoxic
potential of five analogue IMI herbicides, employing the ST and HB crosses of D.
melanogaster.
48
2. Material and methods
2.1. Herbicides
The IMI herbicides Imazapyr (BASF Corporation, Hannibal Plant Route 168 &
J.J. Spur, South River, Palmyra, Missouri - 63461, USA), Imazapic, Imazethapyr,
Imazamox and Imazaquin (BASF S.A., Rodovia Presidente Dutra km 300.5,
Resende, RJ, Brazil) were provided by the Escola Agrotécnica Federal de
Uberlândia, Uberlândia, MG, Brazil. Ethyl carbamate (urethane) (CAS Nº 51-79-6)
was obtained from Fluka AG (Buchs, Switzerland). These substances were
diluted/dissolved in ultra pure water (18.2 M) obtained from a MilliQ system
(Millipore, Vimodrone, Milan, Italy) just before use.
The common and trade names; the chemical names and structures; the United
States Environmental Protection Agency (USEPA) Pesticide Chemical (PC) Code and
the Chemical Abstract Service (CAS) Registry Number of the five IMI herbicides
tested in the present study are shown in Table I. The differences observed between
chemical structure of these IMIs are: Imazapyr (R = H); Imazapic (R = –CH
3
);
Imazethapyr (R = –CH
2
CH
3
); Imazamox (R = –CH
2
OCH
3
); while Imazaquin presents
a quinolinic ring.
2.2. Somatic Mutation and Recombination Test (SMART)
2.2.1. Drosophila Strains and Crosses
49
For evaluation of genotoxic activitie of these five IMI herbicides, two different
crosses were employed: the ST-cross (flr
3
/In(3LR)TM3, ri p
p
sep l(3)89Aa bx
34e
e Bd
S
females mated with mwh/mwh males) (Graf et al., 1989) and HB-cross (ORR;
flr
3
/In(3LR)TM3, ri p
p
sep l(3)89Aa bx
34e
e Bd
S
females mated with mwh males) (Graf
and van Schaik, 1992). From both crosses, two types of progeny are phenotypically
distinguished by the Bd
S
marker: (i) marker-heterozygous (MH) flies (mwh +/+ flr
3
),
with phenotypically wild-type wings; and (ii) balancer-heterozygous (BH) flies
(mwh/TM3, Bd
S
), with phenotypically serrate wings.
2.2.2. Larval Feeding
Third instar larvae were collected from both crosses and transferred to glass
vials containing 1 g mashed potato flakes (Yoki; Yoki Alimentos S. A., São Bernardo
do Campo, SP, Brazil) hydrated with 5 ml of different concentration (2.5, 5.0, 10.0 and
20.0 mM) of each IMI herbicide (Imazapyr, Imazapic, Imazethapyr, Imazamox and
Imazaquin) as described by Graf et al. (1989), Graf and van Schaik (1992) and Spanó
et al. (2001). Negative (ultra pure water) and positive (10.0 mM urethane) controls
were included in the two experiments. Larvae were allowed to feed on the medium for
the remainder of their larval life (~ 48 h). The experiments were carried out at 25+
1°C
and 60-70% relative humidity.
The hatched adult flies were collected and stored in 70% ethanol. The wings of
MH flies were mounted on slides in Faure’s solution (30.0 g gum arabic, 20.0 ml
glycerol, 50.0 g chloral hydrate, 50.0 ml water) and analyzed under a compound
microscope at 400X magnification.
50
In MH individuals, small (1-2 cells) single spots and large (> 2 cells) single
spots (mwh or flr
3
) can result from point mutations, chromosomal aberration (CA) or
recombination. Twin spots (mwh and flr
3
) appear by mitotic recombination between
the proximal marker flr
3
and the centromere of chromosome 3. On the wings of BH
flies, only mwh single spots can be recovered. These spots are all due to mutational
events because recombinational events are suppressed in inversion-heterozygous
cells with the multiply-inverted TM3 balancer chromosome (Graf et al., 1984;
Guzmán-Rincón and Graf, 1995). So, as a rule, the frequencies of mwh clones
observed on the wings of BH flies are always lower than those observed on the wings
of MH flies (Graf et al., 1984; Frei and Würgler, 1995). For this reason, the wings of
BH flies are mounted and analyzed only if a previous positive response was obtained
in the MH progeny.
2.2.3. Data Evaluation and Statistical Analysis
The data were evaluated according to the procedure described by Frei and
Würgler (1988). The frequencies of each type of mutant clones per fly were compared
with the concurrent negative control series using the conditional binomial test of
Kastenbaum and Bowman (1970), with significance levels set at α = β = 0.05.
51
3. Results and discussion
The five analogues IMI herbicides (Imazapyr, Imazapic, Imazethapyr,
Imazamox and Imazaquin) investigated here were chosen based on institutional
interest in agronomic practices and its environmental consequences.
To comparatively evaluate the genotoxic potential of these herbicides, two
versions of the Drosophila wing SMART (ST and HB crosses) were used in two
independent experiments. The experimental design and sample size was performed
according to Frei and Würgler (1995). After verify that there were no statistically
significant differences between the results of the independent experiments, the data
were pooled as shown in Tables II and III, respectively, for ST and HB crosses.
For each IMI herbicide, the treated series (four different concentrations) were
always compared with the concurrent negative controls (ultra pure water) to test for
statistical differences in spot frequencies.
In the ST-cross, Imazamox showed positive results only for large single spots
(20.0 mM IMZX) and weak positive results for total spots (10.0 and 20.0 mM IMZX),
while Imazaquin showed positive results only for large single spots (5.0 and 20.0 mM
IMZQ) and a weak positive result for total spots (20.0 mM IMZQ). In the HB-cross,
only Imazamox (5.0 mM IMZX) showed a weak positive result for small single spots,
what suggest the involvement of –CH
2
OCH
3
radical and quinolinic ring in the
genotoxicity, respectively, of Imazamox and Imazaquin herbicides, and the
involvement of CYP450 enzymes in their detoxification.
52
In the scientific literature, informations about IMI herbicides genotoxicity are
scarce. Nevertheless, previous reports in different genetic systems have shown that
Imazamox does not pose mutagenic or genotoxic risk. It was negative in different
assays (bacterial mutagenicity – Ames test; in vitro structural CA (CHO); in vitro
Chinese hamster ovary/hypoxanthine guanine phosphoribosyl transferase
(CHO/HGPRT) point mutation; and in vivo micronucleus aberration assays) (USEPA,
1997; 2002a; 2003a) and Imazaquin was negative for mutagenicity (Ames test),
dominant lethal test (in rats), in vitro cytogenetics (in CHO), unscheduled DNA
synthesis (rat hepatocytes) and CHO/HGPRT point mutation (USEPA, 1986) and did
not induce significant increase of chromosome aberration (CA) in CHO cell lines
CHO-K1 (wild) and CHO xrs-5 (mutant) treated at the three phases of the cell cycle
(G1, S and G2) in vitro, nor micronucleus on Swiss mice (Mus musculus) treated in
vivo, indicating that the metabolism of Imazaquin does not generate any clastogenic
product to the organism (Losi-Guembarovski et al., 2004). The authors concluded that
under these experimental conditions the Imazaquin herbicide does not produce direct
or indirect clastogenic activity in the eukaryotic cells tested.
Imazapyr, Imazapic and Imazethapyr were clearly non-genotoxic with both
crosses at the same millimolar concentrations giving negative results. These results
are in agreement with the data of previous observations that Imazapyr was negative
up to 5,000 [mµ] g/plate for bacterial reverse mutation (Ames Assay), and negative up
to toxic doses (5,000 [mµ] g/ml) with and without activation in in vitro mammalian cell
gene mutation and mammalian CA (CHO) (USEPA, 2003b). Imazapyr did not cause
CA in Allium cepa nor increase the frequency of micronuclei in Swiss mice (Grisolia et
al., 2004). On the contrary, Imazapyr induced statistically significant erythrocyte
53
micronuclei frequencies in fish Tilapia rendalli at the maximum tolerated dose (MTD)
(1,200.0 mg/Kg) tested. Nevertheless, as Imazapyr was clastogenic only at the MTD,
the author considered that the result should not be considered a positive result, once
the changes occurred only under extreme conditions of exposure, which were
sufficiently toxic to produce secondary effects rather than direct genotoxicity (Grisolia,
2002).
Imazapic was non-mutagenic in Salmonella typhimurium strains TA98, TA100,
TA1535 and TA1537 and Escherichia coli strain WP2uvra when tested up to 5,000
µg/plate and at the CHO/HGPRT up to cytotoxic concentrations or limit of solubility,
and did not induce structural CA in CHO cell cultures, in the presence and absence of
activation, and in rat bone marrow cells up to 5,000 mg/kg (USEPA, 2001).
When tested in a battery of in vitro and in vivo genotoxicity assays measuring
several different endpoints of potential genotoxicity, Imazethapyr showed do not pose
mutagenic or genotoxic risk (USEPA, 2003c). It was non-mutagenic, in the presence
or absence metabolic activation, in S. typhimurium strains TA98, TA100, TA1535,
TA1537, and TA 1538; E. coli strain WP2uvra; negative for induction of forward
mutation at the CHO/HGPRT, in the presence or absence of S9-activation; and did
not induce structural CA in Chinese hamster lung (V79) cell cultures in the presence
and absence of activation (USEPA, 2002b). Imazethapyr was non-clastogenic in rat
bone marrow cells in vivo, but increased CA when tested in an in vitro cytogenetics
assay in CHO cells without metabolic activation at dosage levels toxic to cells. On the
contrary, did not increase CA with metabolic activation (USEPA, 1989).
The positive control urethane caused an increase in the number of all types of
spots in both ST- and HB- crosses and demonstrated the high bioactivation effect
54
(1.76 spots with mwh clone per fly in the ST-cross vs. 5.86 spots with mwh clone per
fly in the HB-cross). These results are in agreement with those achieved at in
previous reports showing that urethane has a clear genotoxic potential in Drosophila
inducing spots in a dose-dependent manner and strong dependence on metabolic
activation (Frölich and Würgler, 1990).
In Figure 1, the total frequencies of spots per fly recorded in the ST- and the
HB- crosses are plotted. Because all the treatments were performed simultaneously,
the negative and positive controls are the same for all compounds in both crosses.
Similar studies using IMI herbicides in the wing spot test of D. melanogaster
were not found in the literature, but other different classes of herbicides were
investigated. Exposure to maleic hydrazide resulted in a significant increase in the
frequency of the three categories of spots recorded (small single, large single and
twin spots) in a dose-related fashion. Exposure to alachlor induced significant
increases in both small and total spots at the four concentrations assayed and in the
frequency of twin spots at the highest concentration tested (10.0 mM). Atrazine and
paraquat also induced significant increases in both small and total spots at three of
the four concentrations tested, without indication of a direct dose-effect relationship
(Torres et al., 1992).
The phenoxyacetate 2,4-D, at the highest concentration evaluated (10.0 mM),
induced a weak but significant increase in the frequency of large single and total
spots; in contrast, the phenoxyacetate 4-CPA treatments failed to induce any
significant increase in the frequency of evaluated spots (Kaya et al., 1999).
The triazine herbicides: amitrole clearly increased the frequency of small
single, large single and total spots, while terbutryn, at the concentration of 5.0 mM,
55
induced a slight increase in the frequency of small single and total spots, but this
result could be false positive. Metribuzin, prometryn and diquat dibromide did not
show any genotoxic effect (Kaya et al., 2000a).
The herbicides maleic hydrazide and glyphosate proved to be more genotoxic
in the ST-cross, whereas propanil appeared to be slightly more genotoxic in the HB-
cross. On the other hand, the herbicide 2,4,5-T increased the mutation frequency for
only the small single spots in the ST-cross (Kaya et al., 2000b).
The herbicides bentazone, usually considered as a non-mutagen, gave
positive results in the wing spot test with the high-bioactivation cross. Molinate, about
which information on mutagenic effects is inconclusive, gave positive responses in
both the ST- and the HB- crosses. Thiobencarb gave positive results only in the ST-
cross and at the highest concentration tested (10.0 mM). Trifluralin gave positive
results with both crosses (Kaya et al., 2004).
Conclusions
Based on the results obtained in the present study and those reported by
different authors, related to IMI and other herbicides genotoxicity in different genetic
systems (USEPA, 1989; Kaya et al., 2000a; Grisolia, 2002; Losi-Guembarovski et al.,
2004), we suggested that, under these experimental conditions, the few positive and
weak positive results observed suggest the involvement of –CH
2
OCH
3
radical and
quinolinic ring in the genotoxicity, respectively, of Imazamox and Imazaquin
herbicides. Besides, the results observed in the MH flies from the HB cross suggest
the involvement of CYP450 enzymes in IMI herbicide detoxification. Nevertheless,
56
further research is needed to discern the genotoxic potential of IMI herbicides active
ingredients and their formulations and the involvement of –CH
2
OCH
3
radical and
quinolinic ring in the weak genotoxicity of Imazamox and Imazaquin herbicides.
Acknowledgements
This work was supported by the following Brazilian agencies: Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) and Universidade Federal de
Uberlândia. The authors are grateful to Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia,
Uberlândia, MG, Brazil, for supplying the IMI herbicides.
57
References
Battaglin WA, Furlong ET, Burkhardt MR and Peter CJ (2000) Occurrence of
sulfonylurea, sulfonamide, imidazolinone, and other herbicides in rivers,
reservoirs and ground water in the Midwestern United States, 1998. Sci Total
Environ 248:123-133.
Bolle P, Mastrangelo S, Tucci P and Evandri MG (2004) Clastogenicity of atrazine
assessed with the Allium cepa test. Environ Mol Mutagen 43:137-141.
Bolognesi C (2003) Genotoxicity of pesticides: a review of human biomonitoring
studies. Mutat Res 543:251-272.
Clements C, Ralph S and Petras M (1997) Genotoxicity of select herbicides in Rana
catesbeiana tadpoles using the alkaline single-cell gel DNA electrophoresis
(comet) assay. Environ Mol Mutagen 29:277-288.
Cunha KS, Reguly ML, Graf U and Andrade HHR (2002a) Somatic recombination: a
major genotoxic effect of two pyrimidine antimetabolitic chemotherapeutic drugs
in Drosophila melanogaster. Mutat Res 514:95-103.
Cunha KS, Reguly ML, Graf U and Andrade HHR (2002b) Comparison of
camptothecin derivatives presently in clinical trials: genotoxic potency and mitotic
recombination. Mutagenesis 17:141-147.
Dapkus D and Merrell DJ (1977) Chromosomal analysis of DDT-resistance in a long-
term selected population of Drosophila melanogaster. Genetics 87:685-697.
58
Elisˇáková V, Pátek M, Holátko J Nesˇvera J, Leyval D, Goergen J-L and Delaunay S
(2005) Feedback-resistant acetohydroxy acid synthase increases valine
production in Corynebacterium glutamicum. Appl Environ Microbiol 71:207–213.
Frei H and Würgler FE (1988) Statistical methods to decide whether mutagenicity test
data from Drosophila assays indicate a positive, negative or inconclusive result.
Mutat Res 203:297-308.
Frei H and Würgler FE (1995) Optimal experimental design and sample size for the
statistical evaluation of data from somatic mutation and recombination tests
(SMART) in Drosophila. Mutat Res 334:247-258.
Frölich A and Würgler FE (1990) Genotoxicity of ethyl carbamate in the Drosophila
wing spot test: dependence on genotype-controlled metabolic capacity. Mutat
Res 244:201-208.
Gaston S, Zabalza A, Gonzalez EM, Arrese-Igor C, Aparicio-Tejo PM and Royuela M
(2002) Imazethapyr, an inhibitor of the branched-chain amino acid biosynthesis,
induces aerobic fermentation in pea plants. Physiol Plant 114:524-532.
Graf U, Würgler FE, Katz AJ, Frei H, Juon H, Hall CB and Kale PG (1984) Somatic
mutation and recombination test in Drosophila melanogaster. Environ Mutagen 6:
153-188.
Graf U, Frei H, Kägi A, Katz AJ and Würgler FE (1989). Thirty compounds tested in
the Drosophila wing spot test. Mutat Res 222: 359-373.
59
Graf U and van Schaik N (1992) Improved high bioactivation cross for the wing
somatic mutation and recombination test in Drosophila melanogaster. Mutat Res
271:59-67.
Grisolia CK (2002) A comparison between mouse and fish micronucleus test using
cyclophosphamide, mitomycin C and various pesticides. Mutat Res 518:145-150.
Grisolia CK, Bilich MR and Formigli LM (2004) A comparative toxicologic and
genotoxic study of the herbicide arsenal, its active ingredient Imazapyr, and the
surfactant nonylphenol ethoxylate. Ecotoxicol Environ Saf 59:123-126.
Guzmán-Rincón J and Graf U (1995) Drosophila melanogaster somatic mutation and
recombination test as a biomonitor. In: Butterworth FM, Corkum LD, Guzmán-
Rincón J (eds). Biomonitors and Biomarkers as Indicators of Environmental
Change. Plenum Press, New York, NY. pp. 169-181.
Hällström I, Blanck A and Atuma S (1984) Genetic variation in citochrome P-450 and
xenobiotic metabolism in Drosophila melanogaster. Biochem Pharmacol 33: 13-
20.
Kastenbaum MA, Bowman KO. 1970. Tables for determining the statistical
significance of mutation frequencies. Mutat Res 9:527-549.
Kaya B, Yanikoglu A, Marcos R (1999) Genotoxicity studies on the phenoxyacetates
2,4-D and 4-CPA in the Drosophila wing spot test. Teratog Carcinog Mutagen
19:305-312.
60
Kaya B, Yanikoglu A, Creus A and Marcos R (2000a) Genotoxicity testing of five
herbicides in the Drosophila wing spot test. Mutat Res 465:77-84.
Kaya B, Creus A, Yanikoglu A, Cabré O and Marcos R (2000b) Use of the Drosophila
wing spot test in the genotoxicity testing of different herbicides. Environ Mol
Mutagen 36:40-46.
Kaya B, Marcos R, Yanikoglu A and Creus A (2004) Evaluation of the genotoxicity of
four herbicides in the wing spot test of Drosophila melanogaster using two
different strains. Mutat Res 557:53-62.
Kong MS and Ma TH (1999) Genotoxicity of contaminated soil and shallow well water
detected by plant bioassays. Mutat Res 426:221-228.
Lao W and Gan J (2006) High-performance liquid chromatographic separation of
imidazolinone herbicide enantiomers and their methyl derivatives on
polysaccharide-coated chiral stationary phases. J Chromatogr A, 1117:184–193.
Lehmann M, Franco A, Vilar KSP, Reguly ML and Andrade HHR (2003) Doxorubicin
and two of its analogues are preferential inducers of homologous recombination
compared with mutational events in somatic cells of Drosophila melanogaster.
Mutat Res 539: 167–175.
Losi-Guembarovski R, Santos FV, Dias FL, Frederico RG and Colus IMS (2004)
Assessment of the ability of Imazaquin herbicide to induce chromosomal
aberrations in vitro in cultured chinese hamster ovary cells and micronuclei in vivo
in mice. Food Chem Toxicol 42:1245-1249.
61
Mastrangelo S, Tomassetti M, Carratu MR, Evandri MG and Bolle P (2006) Quercetin
reduces chromosome aberrations induced by atrazine in the Allium cepa test.
Environ Mol Mutagen 47:254-259.
McCourt JA, Pang SS, King-Scott J, Guddat LW and Duggleby RG (2006) Herbicide-
binding sites revealed in the structure of plant acetohydroxyacid synthase. Proc
Natl Acad Sci USA 103:569-573.
Munerato MC, Sinigaglia M, Reguly ML and Andrade HHR (2005) Genotoxic effects
of eugenol, isoeugenol and safrole in the wing spot test of Drosophila
melanogaster. Mutat Res 582:87–94.
NYS DEC (2003) Imazamox (Raptor) NYS DEC Letter - Active Ingredient Registration
3/03. New York State Department of Environmental Conservation. March 13,
2003. New York. <http://pmep.cce.cornell.edu/profiles/herb-growthreg/fatty-alcohol-
monuron/imazamox/imazamox_reg_303.html> accessed in August 03, 2006.
Osaba L, Rey MJ, Aguirre A, Alonso A and Graf U (2002) Evaluation of genotoxicity
of captan, maneb and zineb in the wing spot test of Drosophila melanogaster: role
of nitrosation. Mutat Res 518:95-106.
Rahden-Staron I (2002) The inhibitory effect of the fungicides captan and captafol on
eukaryotic topoisomerases in vitro and lack of recombinagenic activity in the wing
spot test of Drosophila melanogaster. Mutat Res 518:205-213.
Saner C, Weibel B, Würgler FE and Sengstag C (1996) Metabolism of promutagens
catalyzed by Drosophila melanogaster CYP6A2 enzyme in Saccharomyces
cerevisiae. Environ Mol Mutagen 27:46-58.
62
Sinha S, Panneerselvam N and Shanmugam G (1998) Fluchloralin is cytotoxic and
genotoxic and induces apoptosis in mammalian cells. Environ Mol Mutagen
31:257-262.
Spanó MA, Frei H, Würgler FE and Graf U (2001) Recombinagenic activity of four
compounds in the standard and high bioactivation crosses of Drosophila
melanogaster in the wing spot test. Mutagenesis. 16:385-394.
Tan S, Evans RR, Dahmer ML, Singh BK and Shaner DL (2005) Imidazolinone-
tolerant crops: history, current status and future. Pest Manag Sci 61:246-257.
Tiburi M, Reguly ML, Schwartsmann G, Cunha KS, Lehmann M and Andrade HHR
(2002) Comparative genotoxic effect of vincristine, vinblastine, and vinorelbine in
somatic cells of Drosophila melanogaster. Mutat Res 519:141-149.
Torres C, Ribas G, Xamena N, Creus A and Marcos R (1992) Genotoxicity of four
herbicides in the Drosophila wing spot test. Mutat Res 280:291-295.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (1986) Imazaquin (Scepter)
Herbicide Profile 3/86. Chemical Fact Sheet for: Imazaquin. Fact Sheet Nº 83.
March 20, 1986. Washington. D.C. <http://pmep.cce.cornell.edu/profiles/herb-
growthreg/fatty-alcohol-monuron/imazaquin/herb-prof-imazaquin.html> accessed
in August 02, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (1989) Imazethapyr Herbicide Profile
3/89. Chemical Fact Sheet for: Imazethapyr. Fact Sheet Nº 196. March 08, 1989.
Washington, D.C. <http://pmep.cce.cornell.edu/profiles/herb-growthreg/fatty-
63
alcohol-monuron/imazethapyr/imazethapyr-epa-fact.html> accessed in August 02,
2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (1997) Fact Sheets on New Active
Ingredients. <http://www.epa.gov/opprd001/factsheets/factsht2.htm> accessed in
August 02, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2001) Pesticide Tolerance for
Imazapic. Federal Register (Vol. 66, Nº 247). Rules and Regulations. December
26. Washington, D.C. <http://www.epa.gov/fedrgstr/EPA-PEST/2001/December/Day-
26/p31493.htm> accessed in July 24, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2002a) Imazamox; Notice of Filing a
Pesticide Petition to Establish a Tolerance for a Certain Pesticide Chemical in or
on Food. Federal Register. December 23, 2002 (Vol. 67, Nº 246). Notices.
Washington, D.C. <http://www.epa.gov/fedrgstr/EPA-PEST/2002/December/Day-
23/p32260.htm> accessed in August 03, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2002b) Imazethapyr; Pesticide
Tolerance. Federal Register. August 29, 2002 (Vol. 67, Nº 168). Rules and
Regulations. Washington, D.C. <http://www.epa.gov/fedrgstr/EPA-
PEST/2002/August/Day-29/p22093.htm> accessed in August 02, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2003a) Imazamox; Exemption from
the Requirement of a Tolerance. Federal Register (Vol. 68, Nº 31). Rules and
Regulations. February 14, Washington, D.C. <http://www.epa.gov/EPA-
PEST/2003/February/Day-14/p3699.htm> accessed in July 24, 2006.
64
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2003b) Imazapyr; Pesticide
Tolerance. Federal Register: September 26, 2003 (Vol. 68, Nº 187). [Rules and
Regulations]. Washington, D.C. <http://www.epa.gov/fedrgstr/EPA-
PEST/2003/September/Day-26/p24123.htm> accessed in July 24, 2006.
USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) (2003c) Imazethapyr; Notice of Filing
a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for a Certain Pesticide Chemical in or
on Food. Federal Register: January 3, 2003 (Vol. 68, Nº 2). Washington, D.C.
<http://www.epa.gov/EPA-PEST/2000/September/Day-27/p24680.htm> accessed
in August 02, 2006.
65
N
N
CH
3
CH
O
CH
3
CH
3
H
N
H
2
C
C
CH
3
O
OH
N
N
CH
3
CH
O
CH
3
CH
3
H
N
C
O
OH
N
N
CH
3
CH
O
CH
3
CH
3
H
N
H
2
C
C
O
O
OH
CH
3
N
N
CH
3
CH
O
CH
3
CH
3
H
N
C
O
OH
N
N
CH
3
CH
O
CH
3
CH
3
H
N
H
3
C
C
O
OH
Table I. Imidazolinone herbicides tested in the ST and HB crosses of D. melanogaster
Common
name
1
Trade
name
1
Chemical name
1
Chemical
structure
1
U.S. EPA
PC Code
2
CAS
number
2
Imazapyr Contain
2-(4-Isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)-
nicotinic acid
128821 81334-34-1
Imazapic Plateau
2-[4,5-dihydro-4-methyl-4- (1-methylethyl)-5-oxo-
1H-imidazol-2-yl]-5-methyl-3-pyridinecarboxylic
acid
129041
104098-48-8,
81334-60-3
Imazethapyr Pivot
(2-[4.5-dihydro-4-methyl-4-(1-methylethyl)-5-oxo-
1H-imidazol-2-yl]-5-ethyl-3-pyridinecarboxylic acid
128922 81335-77-5
Imazamox Sweeper
(2-[4,5-dihydro-4-methyl-4-(1-methylethyl)-5-oxo-
1H-imidazol-2-yl]-5-(methoxymethyl)-3-
pyridinecarboxylic acid
129171 114311-32-9
Imazaquin Scepter
(2-[4,5-dihydro-4-methyl-4-(1-methylethyl)-5-oxo-
1H-imidazol-2-yl]-3-quinolinecarboxylic
128848 81335-37-7
1
Weed Science Society of America (http://www.wssa.net/herb&control/chemframelist.html);
2
Pesticide Action Network
(http://www.pesticideinfo.org/List_Chemicals.jsp?ChemClassList=Imidazolinone&dUseList=y&dDPR_Chem_Code=y&dEP
66
A_PCCode=y&dCAS_No=y&dClassList=y&ChemRegList=&ChemUseList=&dS_BA=y&dEPA_Reg=y) accessed in July 6, 2006.
67
TABLE II. Summary of Results Obtained with the Drosophila Wing Spot Test (SMART) in the Marker-Heterozygous (MH)
Progeny in the Standard (ST) Cross After Chronic Treatment of Larvae with Imidazolinone Herbicides: Imazapyr (IMZR),
Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX) and Imazaquin (IMZQ)
Spots per fly (number of spots) statistical diagnosis*
Treatments and
concentrations
(mM)
Number
of
flies
Small single spots
(1-2 cells)
m=2
Large single spots
(> 2 cells)
m=5
Twin spots
m=5
Total spots
m=2
Spots with
mwh clone
Negative control 120 0.63 (76) 0.09 (11) 0.06 (07) 0.78 (94) 0.75 (90)
Urethane 10.0 120 1.40 (168) + 0.22 (26) + 0.17 (20) + 1.78 (214) + 1.76 (211)
IMZR 2.5 60 0.32 (19) - 0.13 (08) i 0.02 (01) - 0.47 (28) - 0.47 (28)
IMZR 5.0 60 0.37 (22) - 0.13 (08) i 0.03 (02) i 0.53 (32) - 0.53 (32)
IMZR 10.0 60 0.38 (23) - 0.08 (05) i 0.03 (02) i 0.50 (30) - 0.50 (30)
IMZR 20.0 60 0.57 (34) - 0.07 (04) i 0.07 (04) i 0.70 (42) - 0.70 (42)
IMZC 2.5 60 0.65 (39) - 0.08 (05) i 0.00 (00) - 0.73 (44) - 0.73 (44)
IMZC 5.0 60 0.53 (32) - 0.05 (03) - 0.02 (01) - 0.60 (36) - 0.60 (36)
IMZC 10.0 60 0.50 (30) - 0.07 (04) i 0.02 (01) - 0.58 (35) - 0.58 (35)
IMZC 20.0 60 0.47 (28) - 0.07 (04) i 0.03 (02) i 0.57 (34) - 0.57 (34)
IMZT 2.5 60 0.42 (25) - 0.12 (07) i 0.05 (03) i 0.58 (35) - 0.58 (35)
IMZT 5.0 60 0.65 (39) - 0.08 (05) i 0.00 (00) - 0.73 (44) - 0.73 (44)
IMZT 10.0 60 0.55 (33) - 0.05 (03) - 0.03 (02) i 0.63 (38) - 0.60 (36)
IMZT 20.0 60 0.53 (32) - 0.07 (04) i 0.02 (01) - 0.62 (37) - 0.62 (37)
68
TABLE II. Cont.
Spots per fly (number of spots) statistical diagnosis*
Treatments and
concentrations
(mM)
Number
of
flies
Small single spots
(1-2 cells)
m=2
Large single spots
(> 2 cells)
m=5
Twin spots
m=5
Total spots
m=2
Spots with
mwh clone
IMZX 2.5 60 0.47 (28) - 0.17 (10) i 0.03 (02) i 0.67 (40) - 0.65 (39)
IMZX 5.0 60 0.43 (26) - 0.08 (05) i 0.03 (02) i 0.55 (33) - 0.52 (31)
IMZX 10.0 60 0.80 (48) - 0.17 (10) i 0.10 (06) i 1.07 (64) w+ 1.05 (63)
IMZX 20.0 60 0.77 (46) - 0.30 (18) + 0.05 (03) i 1.12 (67) w+ 1.08 (65)
IMZQ 2.5 60 0.43 (26) - 0.12 (07) i 0.00 (00) - 0.55 (33) - 0.55 (33)
IMZQ 5.0 60 0.53 (32) - 0.33 (20) + 0.05 (03) i 0.92 (55) - 0.90 (54)
IMZQ 10.0 60 0.43 (26) - 0.15 (09) i 0.03 (02) i 0.62 (37) - 0.62 (37)
IMZQ 20.0 60 0.68 (41) - 0.33 (20) + 0.08 (05) i 1.10 (66) w+ 1.08 (65)
*Statistical diagnoses according to Frei and Würgler (1988) for comparison with corresponding control: -, negative; i,
inconclusive; +, positive; w+, weak positive (P<0.05); m, minimal risk multiplication factor for the assessment of negative
results.
69
TABLE III. Summary of Results Obtained with the Drosophila Wing Spot Test (SMART) in the Marker-Heterozygous (MH)
Progeny in the High Bioactivation (HB) Cross After Chronic Treatment of Larvae with Imidazolinone Herbicides: Imazapyr
(IMZR), Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZT), Imazamox (IMZX) and Imazaquin (IMZQ)
Spots per fly (number of spots) statistical diagnosis*
Treatments and
concentrations
(mM)
Number
of
flies
Small single spots
(1-2 cells)
m=2
Large single spots
(> 2 cells)
m=5
Twin spots
m=5
Total spots
m=2
Spots with
mwh clone
Negative control 120 0.93 (112) 0.20 (24) 0.03 (04) 1.17 (140) 1.13 (136)
Urethane 10.0 120 4.78 (573) + 0.68 (81) + 0.43 (52) + 5.88 (706) + 5.86 (703)
IMZR 2.5 60 0.43 (26) - 0.10 (06) - 0.03 (02) i 0.57 (34) - 0.57 (34)
IMZR 5.0 60 1.07 (64) - 0.07 (04) - 0.03 (02) i 1.17 (70) - 1.17 (70)
IMZR 10.0 60 0.62 (37) - 0.05 (03) - 0.07 (04) i 0.73 (44) - 0.73 (44)
IMZR 20.0 60 0.55 (33) - 0.07 (04) - 0.03 (02) i 0.65 (39) - 0.65 (39)
IMZC 2.5 60 0.97 (58) - 0.12 (07) - 0.05 (03) i 1.13 (68) - 1.13 (68)
IMZC 5.0 60 0.92 (55) - 0.05 (03) - 0.02 (01) i 0.98 (59) - 0.98 (59)
IMZC 10.0 60 0.65 (39) - 0.07 (04) - 0.05 (03) i 0.77 (46) - 0.77 (46)
IMZC 20.0 60 0.68 (41) - 0.12 (07) - 0.02 (01) i 0.82 (49) - 0.82 (49)
IMZT 2.5 60 1.05 (63) - 0.17 (10) - 0.08 (05) i 1.30 (78) - 1.30 (78)
IMZT 5.0 60 1.15 (69) - 0.18 (11) - 0.05 (03) i 1.38 (83) - 1.33 (80)
IMZT 10.0 60 0.98 (59) - 0.15 (09) - 0.08 (05) i 1.22 (73) - 1.16 (70)
IMZT 20.0 60 1.05 (63) - 0.12 (07) - 0.03 (02) i 1.20 (72) - 1.18 (71)
70
TABLE III. Cont.
Spots per fly (number of spots) statistical diagnosis*
Treatments and
concentrations
(mM)
Number
of
flies
Small single spots
(1-2 cells)
m=2
Large single spots
(> 2 cells)
m=5
Twin spots
m=5
Total spots
m=2
Spots with
mwh clone
IMZX 2.5 60 1.02 (61) - 0.13 (08) - 0.03 (02) i 1.18 (71) - 1.15 (69)
IMZX 5.0 60 1.22 (73) w+ 0.10 (06) - 0.03 (02) i 1.35 (81) - 1.33 (80)
IMZX 10.0 60 0.95 (57) - 0.07 (04) - 0.07 (04) i 1.08 (65) - 1.07 (64)
IMZX 20.0 60 0.83 (50) - 0.17 (10) - 0.07 (04) i 1.07 (64) - 1.07 (64)
IMZQ 2.5 60 0.87 (52) - 0.18 (11) - 0.02 (01) i 1.07 (64) - 1.03 (62)
IMZQ 5.0 60 0.78 (47) - 0.13 (08) - 0.07 (04) i 0.98 (59) - 0.95 (57)
IMZQ 10.0 60 1.02 (61) - 0.13 (08) - 0.08 (05) i 1.23 (74) - 1.20 (72)
IMZQ 20.0 60 1.00 (60) - 0.18 (11) - 0.08 (05) i 1.27 (76) - 1.25 (75)
*Statistical diagnoses according to Frei and Würgler (1988) for comparison with corresponding control: -, negative; i,
inconclusive; +, positive; w +, weak positive (P<0.05); m, minimal risk multiplication factor for the assessment of negative
results.
71
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZR 2,5 IMZR 5,0 IMZR 10,0 IMZR 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZC 2,5 IMZC 5,0 IMZC 10,0 IMZC 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZT 2,5 IMZT 5,0 IMZT 10,0 IMZT 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZX 2,5 IMZX 5,0 IMZX 10,0 IMZX 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZQ 2,5 IMZQ 5,0 IMZQ 10,0 IMZQ 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
Negative control Positive control
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZR 2,5 IMZR 5,0 IMZR 10,0 IMZR 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZC 2,5 IMZC 5,0 IMZC 10,0 IMZC 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZT 2,5 IMZT 5,0 IMZT 10,0 IMZT 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZX 2,5 IMZX 5,0 IMZX 10,0 IMZX 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
IMZQ 2,5 IMZQ 5,0 IMZQ 10,0 IMZQ 20,0
ST
HB
Treatments
0
1
2
3
4
5
6
Frequencies of spots per fly
Negative control Positive control
ST
HB
Treatments
72
Fig. 1. Total frequencies of spots per fly after chronic treatments with different concentrations of imidazolinone herbicides
Imazapyr (IMZR), Imazapic (IMZC), Imazethapyr (IMZR), Imazamox (IMZX), Imazaquin (IMZQ) and respective negative and
positive controls.
73
4. CONCLUSÕES
Com base nos resultados obtidos no presente estudo, concluímos que,
nessas condições experimentais:
1) Os herbicidas imidazolinonas IMZR, IMZC e IMZT, quando
testados isoladamente, não possuem efeitos genotóxicos
diretos ou indiretos em células de asas de Drosophila
melanogaster.
2) O herbicida imidazolinona IMZX, quando testado isoladamente,
possui efeitos genotóxicos diretos e indiretos em células de
asas de Drosophila melanogaster.
3) O herbicida imidazolinona IMZQ quando testado isoladamente,
possui apenas efeitos genotóxicos diretos em células de asas
de Drosophila melanogaster.
4) O radical –CH
2
OCH
3
e anel quinolínico devem atuar,
respectivamente, na genotoxicidade dos herbicidas IMZX e
IMZQ.
5) Os resultados observados em moscas MH do cruzamento HB
sugerem o envolvimento de enzimas citocromo P-450 na
detoxificação de herbicidas imidazolinonas.
74
6) Pesquisas adicionais são necessárias para discernir o potencial
genotóxico do radical –CH
2
OCH
3
e do anel quinolínico na
genotoxicidade do IMZX e IMZQ.
7) Pesquisas adicionais são necessárias para discernir o potencial
genotóxico de ingredientes ativos dos herbicidas
imidazolinonas e suas formulações.
APÊNDICE
75
Tabela 1: Perfil toxicológico do herbicida imazapyr.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade aguda oral
(ratos)
Dose Letal 50% (LD
50
) > 5.000 mg/kg. Categoria Toxicológica IV
1,2
.
Toxicidade aguda dermal
(coelhos)
LD
50
> 2.000 mg/kg. Categoria Toxicológica III
1,2
.
Inalação (ratos) Concentração Letal 50% (LC
50
) > 1,3 mg/L (gravimétrico). Categoria Toxicológica III
1,2
.
Irritação primária dos olhos
(coelhos)
Opacidade da córnea; conjuntivite; vermelhidão; quemoses; vascularização da córnea; corrosão;
danos irreversíveis ao olho. Categoria Toxicológica I
1,2
.
Irritação primária da pele
(coelhos)
Não irritante para fracamente irritante; eritema e edema. Categoria Toxicológica IV
1,2
.
Sensibilização da derme (preás) Negativo
1,2
.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(ratos)
No-observed-adverse-effect-level (NOAEL) Dermal e sistêmico = 1.695 mg/kg/dia para machos
e 1.784 mg/kg/dia para fêmeas na highest dose tested (HDT). Este foi na HDT; por isso, não há
o lowest-observed-adverse-effect-level (LOAEL)
2
.
Toxicidade sub-crônica 21/28
dias na derme (coelhos)
NOAEL Dermal e sistêmico = 400 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (ratos)
NOAEL Maternal = 300 mg/kg/dia. LOAEL = 1.000 mg/kg/dia, baseado na salivação. NOAEL no
desenvolvimento = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (coelhos)
NOAEL Maternal = 400 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. NOAEL no
desenvolvimento = 400 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
76
Tabela 1. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Efeitos na reprodução e
fertilidade (ratos)
NOAEL Parental, sistêmico, reprodutivo e descendência = 10.000 ppm (738 mg/kg/dia em
machos e 933,3 mg/kg/dia em fêmeas). Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Toxicidade crônica (ratos) NOEL = 10.000 ppm (~ 500 mg/kg/dia em machos e ~ 640 mg/kg/dia em fêmeas), para 24
meses. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Toxicidade crônica (cães) NOAEL = 10.000 ppm (250 mg/kg/dia), para 1 ano. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Carcinogenicidade (ratos) Não avaliado
2
.
Carcinogenicidade
(camundongos)
NOAEL = 10.000 ppm (1.301 mg/kg/dia em machos e 1.639 mg/kg/dia em fêmeas). Este foi na
HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Combinado
Crônico/carcinogenicidade (ratos)
Aumento nos astrocitomas do cérebro em ratos machos, os quais tiveram uma tendência
estatisticamente significante para positivo, mas não foi estatisticamente significante em
comparação pareada com os controles. A dose considerada adequada foi baseada na HDT de
10.000 ppm, o qual, excede a dose limite de 7.000 ppm para camundongo
2
.
Mutação reversa em bactérias
(Teste de Ames)
Negativo até 5.000 µg/placa
1,2
.
Mutação de gene de células de
mamíferos in vitro (CHO/HGPRT)
Negativo até dose tóxica (5.000 µg/ml) com ou sem ativação
1,2
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vitro
(CHO)
Negativo até dose tóxica (5.000 µg/ml) com ou sem ativação
1,2
.
77
Tabela 1. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Letal dominante em rodentia
(RDL)
Reportado como negativo (no entanto, não aceitável)
2
.
Síntese de DNA desprogramado
(UDS)
Reportado como negativo (no entanto, não aceitável)
2
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vivo
(medula óssea) (ratos)
-
Metabolismo e farmacocinética
(ratos)
Nenhuma diferença relacionada ao sexo foi aparente. Dentro das 48 horas de tratamento, >90%
da dose administrada foi recuperada na urina, sugerindo que a eliminação do material marcado
no teste foi rápida. Nada específico nos tecidos ou órgãos foi identificado. Sete dias depois do
tratamento, todo o material do teste foi eliminado. Ratos que receberam material de teste por
injeção intravenosa, excretaram 87-95% da dose administrada na urina e aproximadamente 6%
nas fezes. Dois metabólitos pequenos CL 252.974 e CL 60.032 foram detectados na urina ou
nas fezes dos ratos tratados; no entanto, sua contribuição combinada foi <0,5% da dose
administrada. Baseado nos resultados, o estudo sugere que ocorreu um metabolismo limitado
do CL 243.997. Por meio de hidrólise forma o 2-carbonil derivados: CL 252.974 e CL 60.032
2
.
Penetração na derme Não avaliado
2
.
Fonte:
1
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1996
a
. Pesticide Tolerance Petition Filing. Federal Register. Vol.61, No. 244.
Notice of filing. December 18, Washington, D.C.
2
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2003
b
. Pesticide Tolerance for Imazapyr. Federal Register. Vol. 68, No. 187. Rules
and Regulations. September 26, Washington, D.C.
78
Tabela 2: Perfil toxicológico do herbicida imazapic.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade aguda oral
(ratos)
Dose Letal 50% (LD
50
) > 5.000 mg/kg (ratos machos e fêmeas). Categoria Toxicológica IV
1
.
Toxicidade aguda dermal
(coelhos)
LD
50
> 2.000 mg/kg (machos e fêmeas). Categoria Toxicológica III
1
.
Inalação (ratos) LC
50
> 5,52 mg/L (machos e fêmeas)
1
.
Irritação primária dos olhos
(coelhos)
-
Irritação primária da pele
(coelhos)
-
Sensibilização da derme (preás) -
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(ratos)
NOAEL Dermal e sistêmico = 1.552 mg/kg/dia em machos e 1.728 mg/kg/dia para fêmeas na
highest dose tested (HDT). Este foi na HDT; por isso, não há o lowest-observed-adverse-effect-
level (LOAEL)
2
.
Toxicidade sub-crônica
21 dias na derme
(coelhos)
NOAEL Dermal e sistêmico = 1.000 mg/kg/dia, em machos e fêmeas. Este foi na HDT; por isso,
não há LOAEL
2
.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (ratos)
NOAEL Maternal = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
NOAEL no desenvolvimento = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
79
Tabela 2. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (coelhos)
NOAEL Maternal = 350 mg/kg/dia. LOAEL = 500 mg/kg/dia, baseado na diminuição do peso
corporal obtido e consumo de alimento. No 700 mg/kg/dia (HDT), houve excessiva mortalidade
resultando um total de somente 7 sobreviventes
2
.
NOAEL no desenvolvimento = 500 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. No 700
mg/kg/dia (HDT), houve excessiva mortalidade e somente 47 fetos foram avaliados. Isto impediu
de se fazer uma avaliação significativa no desenvolvimento nesta dose
2
.
Efeitos na reprodução e
fertilidade (ratos)
NOAEL Parental e sistêmico = 1.205 mg/kg/dia em machos e 1.484 mg/kg/dia em fêmeas. Este
foi na HDT; por isso, não há LOAEL. NOAEL reprodutivo = 1.205 mg/kg/dia em machos e 1.484
mg/kg/dia em fêmeas. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. NOAEL na descendência =
1.205 mg/kg/dia em machos e 1.484 mg/kg/dia em fêmeas. Este foi na HDT; por isso, não há
LOAEL
2
.
Toxicidade crônica (ratos) -
Toxicidade crônica (cães) NOAEL = não estabelecido. LOAEL = 137 mg/kg/dia em machos e 180 mg/kg/dia em fêmeas,
baseado na incidência de degeneração mínima e/ ou necrose e linfócitos e/ ou macrófago e
infiltração no músculo esquelético em ambos os sexos e pequena diminuição dos níveis de
creatinina no sangue em fêmeas na low dose tested (LDT)
2
.
Carcinogenicidade (ratos) -
Carcinogenicidade
(camundongos)
NOAEL = 1.134 mg/kg/dia em machos e 1.422 mg/kg/dia em fêmeas. Este foi na HDT; por isso,
não há LOAEL. Sem evidência de carcinogenicidade
2
.
Combinado
Crônico/carcinogenicidade (ratos)
NOAEL = 1.029 mg/kg/dia em machos e 1.237 mg/kg/dia em fêmeas. Este foi na HDT; por isso,
não há LOAEL. Sem evidência de carcinogenicidade
2
.
Mutação reversa em bactérias
(Teste de Ames)
Negativo até 5.000 µg/placa na presença ou ausência de ativação, em Salmonella typhimurium
linhagem TA98, TA100, TA1535 e TA1537 e Escherichia coli linhagem WP2uvra
2
.
80
Tabela 2. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Mutação de gene de células de
mamíferos in vitro (CHO/HGPRT)
Não mutagênico no locus HGPRT em células de ovário de hamster chinês (CHO) testado até a
concentração citotóxica ou limite de solubilidade, na presença ou ausência de ativação
2
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vitro
(CHO)
Não induziu aberração cromossômica estrutural em células de cultura CHO na presença ou
ausência de ativação
2
.
Letal dominante em rodentia
(RDL)
-
Síntese de DNA desprogramado
(UDS)
-
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vivo
(medula óssea) (ratos)
Não mutagênico no teste de aberração cromossômica em medula óssea de rato até 5.000
mg/kg
2
.
Metabolismo e farmacocinética
(ratos)
A principal via de eliminação do produto ativo não alterado, é a excreção urinária. Não há
evidência de bioacumulação nos tecidos; é eliminado em 7 dias. Não há diferença entre a
relação dose e sexo por administração oral ou intravenosa
2
.
Penetração na derme Taxa de absorção dermal = 50%
2
.
Fonte:
1
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1996
b
. Pesticide Tolerance for Imazapic (Cadre). Final Rule. March 20,
Washington, D.C.
2
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2001
a
. Pesticide Tolerance for Imazapic. Federal Register. Vol. 66, No. 247. Rules
and Regulations. December 26, Washington, D.C.
81
Tabela 3: Perfil toxicológico do herbicida imazethapyr.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade aguda oral
(ratos)
Dose Letal 50% (LD
50
) > 5.000 mg/kg (macho e fêmea). Categoria toxicológica IV
1
.
Toxicidade aguda dermal
(coelhos)
LD
50
> 2.000 mg/kg (macho e fêmea). Categoria toxicológica III
1
.
Inalação (ratos) Concentração Letal 50% (LC
50
) > 3,27 mg/L (macho e fêmea). Categoria toxicológica III
1
.
Irritação primária dos olhos
(coelhos)
Fracamente irritante até 24 horas. Categoria toxicológica III
2
.
Irritação primária da pele
(coelhos)
Não irritante. Categoria toxicológica IV
2
.
Sensibilização da derme (preás) Negativo
2
.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(ratos)
No-observed-adverse-effect-level (NOAEL) = 500 mg/kg/dia na highest dose tested (HDT). Este
foi na HDT; por isso, não há o lowest-observed-adverse-effect-level (LOAEL)
1
.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(cães)
NOAEL = 250 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Toxicidade sub-crônica
21 dias na derme (coelhos)
NOAEL = 1.096 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (ratos)
NOAEL Maternal = 375 mg/kg/dia. LOAEL = 1.125 mg/kg/dia, baseado no aumento de
incidência de sinais clínicos durante a gestação
1
.
NOAEL no desenvolvimento = 1.125 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
82
Tabela 3. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (coelhos)
NOAEL Maternal = 300 mg/kg/dia. LOAEL = 1.000 mg/kg/dia, baseado no aumento de
incidência de sinais clínicos durante a gestação, ulcerações nas camadas das células do
estômago e bexiga uirnária, aumento de abortos e mortes maternas
1
.
NOAEL no desenvolvimento = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Efeitos na reprodução e
fertilidade (ratos)
NOAEL Parental e sistêmico = 500 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. NOAEL
na descendência = 500 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Toxicidade crônica (cães) NOAEL = 250 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Carcinogenicidade (ratos) Negativo
2
.
Carcinogenicidade
(camundongos)
NOAEL = 750 mg/kg/dia. LOAEL = 1.500 mg/kg/dia. Baseado na diminuição do peso corporal
obtido. Sem evidência de carcinogenicidade até a dose testada
1
.
Combinado
Crônico/carcinogenicidade (ratos)
NOAEL = 500 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. Sem evidência de
carcinogenicidade
1
.
Mutação reversa em bactérias
(Teste de Ames)
Negativo até 5.000 µg/placa na presença e ausência de ativação metabólica, em Salmonella
typhimuriun linhagens TA98, TA100, TA1535, TA1537 e TA1538 e Escherichia coli linhagem
WP2uvra
1
.
Mutação de gene de células de
mamíferos in vitro (CHO/HGPRT)
Negativo, na presença ou ausência da ativação do citocromo S9, até a dose no limite da
solubilidade 3.333 µg/ml e além de 4.000 µg/ml
1
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vitro
(CHL)
Negativo em cultura de células de pulmão (V79) de hamster chinês na presença ou ausência de
ativação até na concentração citotóxica
1
.
83
Tabela 3. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Letal dominante em rodentia
(RDL)
Negativo (danos no cromossomo) na dose até 2.000 mg/kg
1
.
Síntese de DNA desprogramado
(UDS)
Sem evidência
1
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vivo
(medula óssea) (rato)
-
Metabolismo e farmacocinética
(ratos)
Dentro das 96 horas de tratamento, 89-95% da dose administrada foi recuperada na urina e 6-
11% nas fezes. Nas primeiras 31 horas, 95% da dose oral foi excretada. Aproximadamente 2%
da dose oral foi metabolizada e excretada como CL 288.511 (1-hidroxi etil derivado do
imazethapyr (AC 263.499). Uma alta porcentagem do material administrado foi excretada na
urina como composto original não modificado (>97%) e em pouca quantidade o CL288.511. No
grupo de alta dose, o composto original não modificado foi excretado como o maior componente
nas fezes em ambos os sexos, particularmente em 12 horas ou menos. O CL 288.511 foi o
maior metabólito. Um metabólito não conhecido também foi encontrado em quantidade
significante. No grupo de baixa dose, seis componentes foram encontrados nas fezes: o
composto original , o CL 288.511, o não conhecido previamente citado e vários outros menores
não conhecidos
1
.
Penetração na Derme -
Fonte:
1
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2002
a
. Pesticide Tolerance for Imazethapyr. Federal Register. Vol. 67, No. 168.
Rules and Regulations. August 29, Washington, D.C.
2
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2002
b
. Imazethapyr; Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance
for a Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Vol. 67, No. 235. Notices. December 6, Washington, D.C.
84
Tabela 4: Perfil toxicológico do herbicida imazamox.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade aguda oral (ratos) Dose Letal 50% (LD
50
) > 5.000 mg/kg (dose limite). Categoria toxicológica IV
3
.
Toxicidade aguda dermal
(coelhos)
LD
50
> 4.000 mg/kg (duas vezes a dose limite). Categoria toxicológica III
3
.
Inalação (ratos) Concentração Letal 50% (LC
50
) > 6,3 mg/L (macho e fêmea). Categoria toxicológica IV
3
.
Irritação primária dos olhos (ratos
e cães)
Moderadamente irritante. Categoria toxicológica III
1,2
.
Irritação primária da pele
(coelhos)
Não irritante. Categoria toxicológica IV
3
.
Sensibilização da derme (preás) Negativo
3
.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(ratos)
No-observed-adverse-effect-level (NOAEL) = 1.661 mg/kg/dia na highest dose tested (HDT).
Este foi no HDT; por isso, não há o lowest-observed-adverse-effect-level (LOAEL)
2
.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(cães)
NOEL = 1.3 mg/kg/dia para machos e 1.4 mg/kg/dia para fêmeas. Este foi na HDT; por isso, não
há LOEL
1
.
Toxicidade sub-crônica
21/28 dias na derme (coelhos)
NOAEL = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
1
.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (ratos)
NOAEL Maternal e desenvolvimento = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há
LOAEL
3
.
85
Tabela 4. Cont:
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (coelhos)
NOAEL Maternal e desenvolvimento = 900 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há
LOAEL
3
.
Efeitos na reprodução e
fertilidade (ratos)
NOAEL Parental, sistêmico, reprodução e descendência = 1.469 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por
isso, não há LOAEL
3
.
Toxicidade crônica (cães) NOAEL = 1.165 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL
2
.
Carcinogenicidade (ratos) Ausência de carcinogenicidade macro e microscópica
3
.
Carcinogenicidade
(camundongos)
NOAEL = 1.053 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. Sem evidência de
carcinogenicidade
2
.
Combinado
Crônico/carcinogenicidade (ratos)
NOAEL = 1.068 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOAEL. Sem evidência de
carcinogenicidade
2,3
.
Mutação reversa em bactérias
(Teste de Ames)
Negativo
1;3
.
Mutação de gene de células de
mamíferos in vitro (CHO/HGPRT)
Negativo
1;3
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vitro
(CHO)
Negativo
1;3
.
Letal dominante em rodentia
(RDL)
Negativo
1
.
86
Tabela 4. Cont:
Tipo de Estudo Resultados
Síntese de DNA desprogramado
(UDS)
Negativo
1
.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vivo
(medula óssea) (ratos)
Negativo
3
.
Metabolismo e farmacocinética
(ratos)
Na administração intravenosa, o imazamox é excretado rapidamente e primariamente na urina,
e na administração oral é excretado pela urina e pelas fezes, principalmente como produto não
modificado
2
.
Penetração na Derme -
Fonte:
1
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1997
b
. Pesticide Tolerance for Imazamox. Federal Register. Vol. 62, No. 105.
Rules and Regulations. June 2, Washington, D.C.
2
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2001
b
. Pesticide Tolerance for Imazamox. Federal Register. Vol. 66, No. 248. Final
Rule. December 27, Washington, D.C.
3
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 2002
d
. Imazamox; Notice of Filing a Pesticide Petition to Establish a Tolerance for
a Certain Pesticide Chemical in or on Food. Federal Register. Vol. 67, No. 246. Notices. December 23, Washington, D.C.
87
Tabela 5: Perfil toxicológico do herbicida imazaquin.
Tipo de Estudo Resultados
Toxicidade aguda oral (ratos) Dose Letal 50% (LD
50
) > 5.000 mg/kg (macho e fêmea). Categoria toxicológica IV.
Toxicidade aguda dermal
(coelhos)
LD
50
> 2.000 mg/kg (macho e fêmea). Categoria toxicológica III.
Inalação (ratos) Concentração Letal 50% (LC
50
) > 5,7 mg/L (macho e fêmea). Categoria toxicológica III.
Irritação primária dos olhos
(coelhos)
Não irritante. Categoria toxicológica IV.
Irritação primária da pele
(coelhos)
Suavemente irritante. Categoria toxicológica IV.
Sensibilização da derme (preás) Negativo.
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(ratos)
No-observed-effect-level (NOEL) = 10.000 ppm ou 800 mg/kg/dia na highest dose tested (HDT).
Este foi na HDT; por isso, não há o lowest-observed-effect-level (LOEL).
Toxicidade sub-crônica
90 dias de alimentação oral
(cães)
-
Toxicidade sub-crônica
21 dias na derme (coelhos)
NOEL = 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOEL.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (ratos)
NOEL Teratogênico > 2.000 mg/kg/dia. NOEL Fetotóxico = 500 mg/kg/dia, LOEL = 2.000
mg/kg/dia. NOEL Toxicidade Maternal = 500 mg/kg/dia, LOEL = 2.000 mg/kg/dia.
Toxicidade no desenvolvimento
pré-natal (coelhos)
NOEL Teratogênico = 500 mg/kg/dia. NOEL Embriotóxico = 500 mg/kg/dia. NOEL Maternal =
250 mg/kg/dia. Low-effect-level (LEL) Maternal = 500 mg/kg/dia.
88
Tabela 5. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Efeitos na reprodução e
fertilidade (ratos)
NOEL 3 gerações = 10.000 ppm ou 1.000 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por isso, não há LOEL.
Toxicidade crônica (cães) Estudo toxicológico na dieta por 1 ano: NOEL = 1.000 ppm e LOEL = 5.000 ppm.
Carcinogenicidade (ratos) 2 anos de avaliação na dieta oral: NOEL = 10.000 ppm ou 500 mg/kg/dia. Este foi na HDT; por
isso, não há LOEL.
Carcinogenicidade
(camundongos)
18 meses de avaliação: NOEL = 1.000 ppm ou 150 mg/kg/dia. LEL = 4.000 ppm.
Combinado
Crônico/carcinogenicidade (ratos)
-
Mutação reversa em bactérias
(Teste de Ames)
Negativo.
Mutação de gene de células de
mamíferos in vitro (CHO/HGPRT)
Negativo.
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vitro
(CHO)
Negativo.
Letal dominante em rodentia
(RDL)
Negativo.
Síntese de DNA desprogramado
(UDS)
Negativo.
89
Tabela 5. Cont.
Tipo de Estudo Resultados
Aberração cromossômica em
células de mamíferos in vivo
(medula óssea) (ratos)
-
Metabolismo e farmacocinética
(ratos)
Estudo do metabolismo em dose única baixa: Imazaquin foi excretado em 48 horas, sendo 94%
na urina e 4% nas fezes.
Penetração na Derme Juntamente com a via de inalação, representam a maior rota de exposição.
Fonte:
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1986. Chemical Fact Sheet For: Imazaquin. No. 83. Herbicide Profile. March 20,
Washington, D.C.
90
Tabela 6: Características físicas e químicas de cinco herbicidas análogos da classe das Imidazolinonas: imazapyr,
imazapic, imazethapyr, imazamox e imazaquin.
Características Imazapyr
1
Imazapic
2
Imazethapyr
3
Imazamox
4
Imazaquin
5
Estado físico Granulado Líquido Granulado Granulado Granulado
Cor Branco para branco livre Amarelo pálido para Verde Branco livre para
crestado
Branco livre;
Munsell 5 Y
(9/1)
Crestado
claro
Odor Levemente ácido acético Não determinado Ácido; pungente Sem odor Sem odor
Ponto de Fusão 169,0 – 173,0°C Não definido Não analisado 166,0 – 166,7°C 219,0 –
224,0°C
Solubilidade em
água
11.272 ppm ou 1,0 a
1,5% em 25,0°C
2.200 mg/L em 25,0°C 0,14 g/ 100 mL do
solvente
4.413 ppm em
20,0°C
60 ppm em
25,0°C
Constante de
Dissociação
.pk1 = 1,9
.pk2 = 3,6
.pK1 = 2,0
.pK2 = 3,6
.pK3 = 11,1
pKa = 3,9 .pK1 = 2,3
.pK2 = 3,3
.pK3 = 10,8
pH 3 – 3,5; 1% susp aq (p:v)
em 25,0ºC
6,4 – 7 2,85 em 25.0ºC 2,35; 1% susp
aq (p:v) em
24,5ºC
3,8 em
25,0ºC
91
Continuação da Tabela 6:
Características Imazapyr
1
Imazapic
2
Imazethapyr
3
Imazamox
4
Imazaquin
5
Estabilidade 3 – 3,5; 1% suspensão
aquosa (p:v) em 25ºC por no
mínimo 18 meses
Estável. Não armazenar
abaixo de -7ºC.
– 2,35; 1%
suspensão
aquosa (p:v) em
24,5ºC
Fonte:
1
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1985. Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances – Pesticide Fact
Sheet – Imazapyr – September 5, Washington, D.C.
2
BASF Corporation. 2001. Material Safety Data Sheet – Product No.: 579651 – Imazapic – December 4.
3
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1989. Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances – Pesticide Fact
Sheet – Imazethapyr – March 8, Washington, D.C.
4
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1997
a
. Office of Prevention, Pesticides and Toxic Su bstances – Pesticide Fact
Sheet – Imazamox – May 22, Washington, D.C.
5
USEPA. (U.S. Environmental Protection Agency). 1986. Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances – Pesticide Fact
Sheet – Imazaquin – March 20, Washington, D.C.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo