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físicos soma-se sua heterogênea e intensa ocupação do solo (FEEMA - Fundação Estadual de
Engenharia do Meio Ambiente, 2004).
O Inventário qualitativo e quantitativo das fontes de poluentes atmosféricos, realizado
na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), abordou as emissões dos poluentes
regulamentados, material particulado, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, óxidos de
nitrogênio e, ainda, hidrocarbonetos provenientes não só de atividades industriais, como
também de veículos automotivos nas principais vias de tráfego. As tipologias industriais que
apresentaram as emissões mais significativas, por tipo de poluente no ano de 2004, são
apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Taxa de Emissão por Tipologia Industrial (x 1000 ton/ano) em 2004 na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ).
Poluentes
Tipo de taxa de Emissão
(ton/ano)x 1000
SO
2
NO
x
CO HC MP
10
Química 0,87 0,98 0,29 2,19 0,50
Petroquímica 28,16 11,49 2,11 23,19 2,12
Metalúrgica 0,29 0,60 0,18 0,03 0,64
Asfalto 0,22 0,19 0,61 0,18 0,12
Diversos 0,13 0,17 0,02 0,01 0,02
Cerâmica 2,66 0,60 2,14 0,03 1,27
Lavanderia 0,15 0,07 0,01 0,00 0,01
Têxtil 0,42 0,17 0,08 0,01 0,04
Alimentícia 1,32 0,78 0,25 0,04 0,17
Farmacêutica 0,34 0,24 0,09 0,01 0,06
Cimenteira 0,18 0,18 0,09 0,01 0,07
Papel 0,29 0,10 0,01 0,00 0,02
Fumo 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00
Vidro 0,34 0,67 0,04 0,02 0,13
Naval 0,02 0,00 0,00 0,00 0,01
Geração de Energia 20,37 14,02 0,47 0,12 5,40
Total Geral 55,76 30,27 6,38 25,85 10,58
MP
10
– Material Particulado, SO
2
– Dióxido de Enxofre, NO
x
– Óxidos de Nitrogênio,
CO – Monóxido de Carbono, HC – Hidrocarbonetos (fonte: FEEMA, 2004).
Segundo a FEEMA (2004), dois setores se destacaram dentre as fontes inventariadas, a
indústria petroquímica e de geração de energia. Verificou-se que, quanto às quantidades de
dióxido de enxofre emitidas pelas fontes fixas, cerca de 87% é proveniente desses dois