Quadro 2 – O DSC dos Clientes
1 – Como você faz a escolha de um escritório?
Expressões-Chave Idéia Central
E1: “Normalmente é... hã... vai por um escritório, um advogado indicado pela classe de trabalhador a qual tu é associado,
por exemplo. Normalmente, quase todos escritórios prestam assistência a uma classe, vamos dizer... dos bancários ou
metalúrgicos ou funcionário público ou... sempre tem um escritório de advocacia que dá assistência a essas... Então,
normalmente, o que tu faz? Tu vai ali porque? Porque, normalmente, aqueles advogados já são mais especializados e
justamente naquela área [...]. Se tu conhece, daí por afinidade, se tu conhece um advogado pessoalmente ou se tu não
conhece, através de um amigo teu que conheça alguém, dificilmente tu vai optar por alguém se tu esta caminhando na rua e
entra no escritório, dificilmente... sempre vai pela indicação, pela classe de trabalhador a qual tu pertence ou por um amigo
ou se tu tem afinidade por algum [...]”
Dificilmente tu vai optar por alguém se tu
esta caminhando na rua e entra no escritório,
sempre vai pela indicação. (A)
Aqueles advogados já são mais
especializados e justamente naquela área. (B)
E2: “Hã... primeira vez foi por indicação, mas não foi o que eu [...] estou trabalhando agora, foi uma outra pessoa. Eu fui no
escritório, falei com ele e, na segunda vez que eu fui novamente no escritório, não era mais ele, era um colega dele, então, daí
eu já fiquei com o colega dele [...] ele se mudou de lá, eu não sei pra onde foi, daí eu contratei ele [...].”
Indicação. (A)
E5: “Olha, quando eu utilizei pela primeira vez advogado foi quando realmente eu saí do [...], daí sim, aí eu fiz minha
reclamatória e aí eu optei pelo advogado que trabalhava para o Sindicato [...], que era o advogado credenciado, vamos dizer
assim, a maioria dos [...] pegava, até por experiência, a atuação dele era bastante, nessas reclamatórias [...], mas sei que tem
outros funcionários que quando saíram, tiveram também reclamatória e foram buscar advogados fora. Mas eu fui pela
indicação, por ele já fazer reclamatórias trabalhistas dos [...], fora isso, depois, claro, tive a necessidade de advogado, até
pela questão de separação, aí prevaleceu
, também, alguém conhecido, no círculo, na indicação, como no meu círculo eu
tenho, optei por ele, numa outra reclamatória [...], também por ser
conhecida e ser da [...] área de atuação. Então, eu acho
que eu sempre que precisar de um advogado eu vou ir por esse caminho, alguém dentro da família até, se for o caso, e
conhecimento, ser conhecido. E se, de repente, mesmo dentro dos conhecidos eu não tiver alguém que seja, então, na área de
atuação dele, vai ser por indicação, vou procurar saber de alguém que me indique, que já tenha utilizado, enfim, seria isso.”
Prevaleceu alguém conhecido, no círculo, na
indicação. (A)
Também por ser da área da atuação. (B)
E7: “[...] Primeiro, causa. Se é trabalhista, se é civil e tal, procuro descobrir no meio, até porque trabalho no [...], lá, a linha
que eu tinha ‘ah, vou perguntar para um cliente ou outro [...] advogado’. Eu usei esse meio a última vez. Descobri o
advogado... dar uma conversada, conversei com um, dois, como cliente, falei minha situação. Aí, como eu tive contato com
dois, três, nessa hora que eu estava atendendo, aí uma que deu uma linha assim que, mais ou menos por aí e tal, e acabei
conversando com ela depois e tomei decisão de entrar com o processo aquele que é o último, contra o [...]. O outro processo
trabalhista foi por indicação
, na verdade aconteceu o seguinte: eu fui convidado pra ser testemunha e daí nesse momento que
eu fui pra ser testemunha, conheci o advogado e o advogado disse ‘bah, tu não entrou? Vamos entrar também, tu tá deixando
de entrar’. E daí eu peguei e disse ‘sabe de uma coisa, eu vou entrar mesmo’. [...] eu vejo a relação do cliente, ou das pessoas
com o advogado [...], vou procurar um conhecido, um amigo, no caso
, sabe, já aconteceu, agora me lembrei do caso da [...],
que era familiar [...], o pai dela indicou um, disse o nome lá, fala com o fulano lá que era não sei o que [...]. Outro é o pai da
[...], que é advogado, conheço também, teve um processo trabalhista contra nós da empregada lá. ‘Ah, foi o pai da [...]’.
Assim, ele [...] o trabalho e... ah, então, vamos falar com ele lá. [...] muito mais o relacionamento assim, alguma coisa, mas
não tinha nada [...] de procurar em jornal, revista, algum meio assim [...]. Esse advogado eu já não confio, um cara que bota
Primeiro, causa. Se é trabalhista, se é civil e
tal. (B)
Indicação. Procuro descobrir no meio. Vou
procurar um conhecido, um amigo, no caso,
mas não tinha nada de procurar em jornal,
revista, algum meio assim. Esse advogado eu
já não confio, um cara que bota anúncio no
jornal, eu acho que ele é um cara que não tá
sendo bem sucedido. (A)