situação, de um abuso em ato né. Mas, assim, muitas situações, assim né, de, de
exposição do menino a, a situações ham..., inadequadas assim, entre os pais né, de
relacionamento sexual entre os pais, de exposição a cenas de filmes, revistas, mas, ham,
uma família com um prejuízo emocional assim, e um comprometimento psíquico assim,
ham, muito evidente, muito grande né, onde entrava então questões religiosas né,
ham..., coisas que Deus falava isso à criança prá, havia também uma confusão muito
grande né, entre as questões de fantasia e de realidade né. Então a criança mostrava
muito nos brinquedos, uma questão de morte muito presente, desenhos né, uma criança
que já estava, que tinha, já podia considerar uma, uma patologia...de fronteira assim,
uma patologia grave. Então, era uma criança exposta aos abusos pela família desde há
muito tempo né, nós até, ham, levantamos a idéia de os outros irmãos mais velhos já
terem passado pela situação de violência, ham..., ele chegou aqui com uma situação de
falta de controle dos esfíncteres, de dificuldade de aprendizagem né, de...escapes assim,
psicóticos na escola, por isso assim mobilizou tanto a escola. E com a mãe sem
nenhuma possibilidade de larga esse menino e sem poder perceber que isso poderiam
ser sintomas de, por que ela também estava envolvida né como protagonista. Então, essa
foi uma situação de um abuso familiar, onde pai, mãe e filhos, estavam envolvidos né,
mas um abuso muito sutil né, às vezes, lembra-me perguntar o que marcou por que faz
parte deste grupo de violência sexual que, talvez nunca chegue a ser acabado, mas que
nem por isso são menos graves, ou trazem menos conseqüências para a criança. Uma
criança sempre invadida por situações incompreensíveis para ela né, da área da
sexualidade infantil e adulta né, e sem a possibilidade de um, de uma figura de proteção
para ela dentro de casa né. Então, uma situação grave né, e, e o que que se fez nessa
situação, até que ficou bastante tempo aqui conosco esse menino, pela gravidade ele
nunca chegou a trazer isso de uma forma bem objetiva né, olha aconteceu isso, aquilo,
aquilo outro. Não se sabe se houve um abuso físico né de ter tido algo como penetração
anal, masturbação, essas coisas mais ham...de contato físico mesmo né. O que ficou
mais é essa a exposição física do menino né. E daí nesse caso aqui o que se fez depois,
nós também pensamos, não!, vamos continuar, então, esse menino precisa, de qualquer
maneira, de um apoio continuado né, e de um espaço onde se em algum momento podia
uma, a possibilidade de ele falar sobre isso, que tenha um espaço prá isso né. Então o
que nós encaminhamos assim, uns dez pontos de sugestão para o judiciário né, de
acompanhamento da família pelo Centro de Referência né, o acompanhamento do
menino pelo Centro de Referência que então executa o sentinela, que faz então esse